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Campo Grande 2017 FERNANDA DO ESPÍRITO SANTO COSTA CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: INCIDÊNCIA EM MULHERES DE 30 A 60 ANOS NO BRASIL

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Campo Grande 2017

FERNANDA DO ESPÍRITO SANTO COSTA

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: INCIDÊNCIA EM

MULHERES DE 30 A 60 ANOS NO BRASIL

Page 2: CÂNCER DE COLO DE ÚTERO INCIDÊNCIA EM ......TABELA 2-Taxas de mortalidade por câncer de COLO DO UTERO, brutas e ajustadas por idade, pelas populações mundial e brasileira de

Campo Grande 2017

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: INCIDÊNCIA EM MULHERES DE 30 A 60 ANOS NO BRASIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Instituição Anhanguera de Campo Grande, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem.

Orientadora: Erica Dias

FERNANDA DO ESPÍRITO SANTO COSTA

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FERNANDA DO ESPÍRITO SANTO COSTA

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: INCIDÊNCIA EM MULHERES DE 30 A 60 ANOS NO BRASIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Instituição Anhanguera Campo Grande, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem.

BANCA EXAMINADORA

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Campo Grande, 08 de Agosto de 2017.

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Dedico este trabalho...

Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por me dar sabedoria, calmaria

em todos momentos que senti angustia, aos meus pais, e ao Douglas.

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AGRADECIMENTOS

A orientadora Erica dias pela sua orientação ao desenvolver esse trabalho,

seu grande desprendimento em ajudar de forma clara e objetiva.

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COSTA, Fernanda do Espirito Santo. CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: INCIDÊNCIA EM MULHERES DE 30 A 60 ANOS NO BRASIL 2017 27fls. Trabalho de Conclusão de Curso Enfermagem – Anhanguera Campo Grande Unidade II Campo Grande 2017.

RESUMO

O Câncer do Colo do Útero é um tipo de acometimento com mortalidade elevada, sendo classificado atualmente como o terceiro tipo mais incidente na população feminina brasileira e que, mesmo com as campanhas e programas governamentais de prevenção, ainda continua sendo um problema de Saúde Pública no Brasil, embora já apresente conhecimentos técnicos de prevenção suficientes para fornecer um dos mais altos potenciais de cura. O controle do câncer do colo do útero representa, atualmente, um dos grandes desafios para as políticas públicas de saúde no Brasil. Isto tem implicado no desenho de estratégia direcionada, que culminam na disponibilidade de método diagnóstico precoce, terapêutica específica e acompanhamento multidisciplinar ao paciente. Esta pesquisa teve como objetivo demonstrar a relevância das ações desenvolvidas pelo enfermeiro em sua atuação nas equipes da ESF (Estratégia de Saúde da Família) no exercício da prevenção do câncer de colo de útero e na promoção da saúde. Tratou-se de um estudo de revisão bibliográfica, com o uso de artigos científicos e manuais do Ministério da Saúde entre os anos de 2000 a 2017 que se encaixasse no escopo da pesquisa. Conclui-se que o enfermeiro atuante na Estratégia de Saúde da Família (ESF) é fundamental na coleta, no rastreamento, no encaminhamento correto e na educação e sensibilização de mulheres em idade propicia para o desenvolvimento do câncer de colo de útero. Palavras – chave: colo de útero; câncer; enfermeiro; diagnóstico precoce.

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COSTA, Fernanda do Espirito Santo. CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: INCIDÊNCIA EM MULHERES DE 30 A 60 ANOS NO BRASIL 2017 27fls. Trabalho de Conclusão de Curso Enfermagem – Anhanguera Campo Grande Unidade II Campo Grande 2017.

ABSTRACT

Cervical cancer is a type of involvement with high mortality, and is currently classified as the third most frequent type in the Brazilian female population and, even with government campaigns and prevention programs, is still a public health problem in Brazil. Brazil, although it already has sufficient technical know-how to provide one of the highest healing potentials. The control of cervical cancer represents, today, one of the great challenges for public health policies in Brazil. This has implied in the design of directed strategy, which culminate in the availability of early diagnosis method, specific therapeutics and multidisciplinary follow up to the patient. This research aimed to demonstrate the relevance of the actions developed by nurses in their work in the ESF (Family Health Strategy) teams in the prevention of cervical cancer and health promotion. It was a study of bibliographic review, using scientific articles and manuals of the Ministry of Health between the years 2001 to 2017 that fit the scope of the research. It is concluded that nurses working in the Family Health Strategy (FHS) are fundamental in the collection, tracking, correct referral and education and sensitization of women of a suitable age for the development of cervical cancer. Keywords: cervix; cancer; nurse; precocious diagnosis.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Rastreio do Câncer do Colo do Útero ..................................................... 11

Figura 2 - Diferença entre colo saudável e colo com câncer....................................12

Figura 03 - Objetivo do Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher –

PAISM........................................................................................................................19

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LISTA DE TABELA

TABELA 1 – Estimativas para o ano de 2016 de número de casos novos de câncer,

por região....................................................................................................................14

TABELA 2 - Taxas de mortalidade por câncer de COLO DO UTERO, brutas e

ajustadas por idade, pelas populações mundial e brasileira de 2010, por 100.000

homens e mulheres, Brasil, no ano de 2014..............................................................15

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 7

2 FERRAMENTA DE RASTREAMENTO E ESTRATÉGIA DE DETECÇÃO DO

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO –CAPITULO 1 ...................................................... 10

2.1 IMPORTÂNCIA DO RASTREAMENTO – NIVEL 2 ............................................. 12

2.1.1 INTERVALO PARA ESSE RASTREAMENTO – NIVEL 3 ................................ 13

3 A INCIDÊNCIA DA DOENÇA: INDICADOR E ESTATÍSTICA DO CÂNCER DE

COLO DE ÚTERO NO BRASIL ENTRE 2009 E 2015 E ESTIMATIVA PARA

BIÊNIO 2016-2017 CAPITULO

2.................................................................................................................................14

3.1 INCIDÊNCIA – NIVEL 2.......................................................................................14

3.1.1 MORTALIDADE – NIVEL 3...............................................................................14

4 A AÇÃO DE POLÍTICA PÚBLICA DESENVOLVIDA E O PROGRAMA DE CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL – CAPITULO 3 ...................................................................................................................................17

4.1 ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE – NIVEL 2.......................................................18

4.1.1 PROGRAMAS DE SAÚDE PARA A MULHER- NIVEL 3.................................19

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................20

REFERÊNCIAS.........................................................................................................21

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1 INTRODUÇÃO

O câncer do colo do útero é o terceiro mais incidente na população feminina

brasileira, a política pública nessa área vem sendo desenvolvida no Brasil desde dos

anos 80 e foi impulsionada pelo Programa Viva Mulher do ano 1996. O controle do

câncer do colo do útero é hoje uma prioridade da agenda de saúde.

Através do conceito e magnitude deste estudo, permitirá o profissional de

saúde que se interessar pelo tema, planejar e avaliar a ação de controle do câncer

de colo de útero, bem como do tratamento e do seguimento da paciente, no contexto

da atenção integral à saúde da mulher, pois a ação de controle de promoção da

saúde permite que a doença quando diagnosticada precocemente apresente alto

potencial de cura e prevenção.

Por que mesmo desenvolvendo políticas públicas e impulsionando programas

de controle, o câncer de colo de útero ainda é o terceiro mais incidente na população

feminina brasileira e por que a incidência deste câncer aumenta na mulher entre 30

e 60 anos de vida?

O controle do câncer do colo do útero representa, atualmente, um dos

grandes desafios para as políticas públicas de saúde no Brasil. Isto tem implicado no

desenho de estratégia direcionada, que culminam na disponibilidade de método

diagnóstico precoce, terapêutica específica e acompanhamento multidisciplinar ao

paciente.

Neste contexto, o conhecimento do método diagnóstico tem contribuído de

forma decisória na conduta terapêutica, através da utilização na rotina clínica do

método da PAFF, o qual tem sido considerado como uma ferramenta indispensável

no diagnóstico precoce do carcinoma colo do útero, com isso pode-se concluir que é

um meio de reduzir a incidência de óbito de mulher acometida por esta patologia,

tendo em vista que a sobrevida é maior quando diagnosticado no estágio inicial.

O atraso está relacionado ao tempo que a paciente demora a procurar o

serviço de saúde, seja por baixo nível educacional, falta de conhecimento sobre a

gravidade do sintoma e seu fator de risco, desconhecimento do benefício potencial

da detecção precoce do câncer e existência de perspectiva fatal sobre a doença,

como também por fator genético, dentre outros.

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É de importância clínica, observar o intervalo de tempo do exame preventivo

para que possa ter o diagnóstico precoce carcinoma colo do útero, essa abordagem

vem se destacando positivamente na determinação da conduta terapêutica aplicada

em casos específicos de câncer no colo do útero, otimizando assim a qualidade de

vida da paciente acometida por essa patologia.

Demonstrar para a população que o exame de Preventivo pode ser realizado

em posto ou unidade de saúde da rede pública e sua realização periódica permite

diminuir a mortalidade pela doença. Ele simples e rápido, é indolor.

Entender a problemática que envolve a incidência do câncer de colo de útero

no Brasil na mulher entre 30 e 60 anos e porque atinge o pico de incidência entre o

50 e 60 anos mesmo diante do programa de controle e intervenção da política

pública.

Compreender a ferramenta de rastreamento e estratégia de detecção do

câncer de colo de útero. Apontar a incidência da doença: indicador e estatística do

câncer de colo de útero no Brasil entre 2009 e 2015 e estimativa para biênio 2016-

2017. Descrever a ação de política pública desenvolvida e o programa de controle

do câncer de colo de útero no Brasil.

Este trabalho está organizado em três capítulos. No primeiro capítulo é

entender a ferramenta de rastreamento e estratégia de detecção do câncer de colo

de útero.

No segundo capítulo a incidência da doença: indicador e estatística do câncer

de colo de útero no Brasil entre 2009 e 2015 e estimativa para biênio 2016-2017.

No terceiro capítulo retrata sobre a ação de política pública desenvolvida e o

programa de controle do câncer de colo de útero no Brasil.

A presente pesquisa bibliográfica, baseada em revisão de literatura e busca

de resultados de pesquisas e estimativas desenvolvida com base em materiais já

elaborados, retirados de livros, artigos e sites científicos (Scielo, Lilacs) e materiais

eletrônicos (Google Scholar) com publicações registradas a partir de 1993, ou seja,

aborda-se aqui, um período de 24 anos de progressão nas condutas adotadas pelos

órgãos competentes em relação à temática utilizada, tem como objetivo promover ao

leitor um conhecimento prévio sobre a incidência do câncer de colo de útero e o

papel do enfermeiro no processo de prevenção, diagnóstico e cuidado. Por isto, o

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método para compor as informações mais relevantes do assunto, compreende em

reunir informações disponíveis pelo Instituto Nacional de Câncer.

O instrumento de pesquisa foi adequado de forma a se tornar abrangente e

claro, uma vez que se encontram disponíveis também alguns artigos específicos

voltados para a assistência do enfermeiro. Embora seja uma pesquisa de elevada

importância e com bastante dados disponíveis e de fácil acesso, ela tem também

suas limitações, uma vez que os dados são atualizados frequentemente. As palavras

utilizadas durante a pesquisa foram: colo de útero; câncer; enfermeiro; diagnóstico

precoce.

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2 FERRAMENTA DE RASTREAMENTO E ESTRATÉGIA DE DETECÇÃO DO

CÂNCER DO COLO DE ÚTERO – CAPITULO 1

O útero é um órgão do aparelho reprodutor feminino, fibromuscular, ímpar, oco,

em forma de pera invertida, localizado no plano sagital mediano da cavidade pélvica.

Sua principal função é receber o óvulo fertilizado e lhe dar todas as condições para

seu desenvolvimento. O óvulo fertilizado se dirige ao útero ainda como um embrião,

dentro deste órgão, ele se torna um feto que se desenvolverá no decorrer da

gestação (FERNANDES, 2007).

Conforme com a Organização Mundial da Saúde (2007), a estratégia para a

detecção precoce é o diagnóstico precoce e o rastreamento. A diretriz brasileira faz

o rastreamento de câncer do colo de útero (INCA/ Ministério da Saúde, 2011)

determina que o rastreamento represente um processo complexo em múltiplas

etapas: aplicação do exame, identificação do caso positivo (suspeitos de lesão

precursora ou câncer), confirmação diagnóstica e tratamento. Por isto, o

rastreamento deve ser seguro, possuir custo-efetividade satisfatório, fácil aceitação

popular e ter especificidade e sensibilidade comprovada.

No âmbito da detecção precoce, a perspectiva atual do programa é consolidar

o monitoramento das ações nos três níveis de gestão, ampliar a cobertura da

população-alvo até o patamar mínimo de 80%, aprimorar a qualidade da ação na

atenção básica e na atenção secundária à saúde e assegurar o adequado

seguimento da mulher, com o tratamento efetivo da lesão precursor. No plano da

atenção terciária, a perspectiva é dar continuidade à ação de expansão do acesso

ao tratamento do câncer com qualidade, conforme o objetivo da Política Nacional de

Atenção Oncológica (INCA, 2010).

O rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil, recomendado pelo

Ministério da Saúde, é o exame citopatológico feito em mulher de 25 a 64 anos e

essa rotina é feito com a repetição do exame a cada três anos, após dois exames

normal consecutivo realizado com um intervalo de um ano. O câncer do colo do

útero é o terceiro mais incidente na população feminina do Brasil, sempre

relacionado com a região menos desenvolvida, pode ter sua taxa de incidência e

mortalidade reduzida com programa organizado de rastreamento (OMS, 2007).

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), com uma cobertura da

população alvo de no mínimo 80% e a garantia de diagnóstico e tratamento

adequado do caso alterado, é possível reduzir em média 60% a 90% da incidência

de câncer invasivo de cérvix na população (WHO, 2002). A experiência de país

desenvolvido mostra que a incidência de câncer do colo do útero diminuiu em torno

de 80% onde o rastreamento citológico foi inserido com qualidade (WHO, 2008).

A incidência e a mortalidade pelo câncer do colo do útero é possível ser

reduzida por meio de programa organizado de rastreamento. A redução expressiva

observada na morbimortalidade em países desenvolvidos é atribuída ao programa

de rastreamento de base populacional implantado, a partir de 1950 e 1960 (WHO,

2008).

Figura 1 - Rastreio do Câncer do Colo do Útero

Fonte:http://www.primeiranoticia.ufms.br/upload/ckeditor/images/Rastreio%20C%C3%A2ncer%20de

%20Colo%20de%20%C3%9Atero%20-20correto.jpg

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2.1 IMPORTÂNCIA DO RASTREAMENTO

Na área oncológica, o diagnóstico precoce é uma estratégia que possibilita

terapia mais simples e efetiva, ao contribuir para a redução do estágio de

apresentação do câncer. Por essa razão, o conceito de diagnóstico precoce é por

vezes nomeado de down-staging (WHO, 2007). É importante que a população em

geral e o profissional de saúde reconheça o sinal de alerta do câncer mais comum

passível de melhor prognóstico se descoberto no início. O câncer do colo do útero

está em segundo lugar como o mais incidente na população feminina brasileira,

excetuando-se o câncer de pele não melanoma (INCA, 2009).

O câncer de colo do útero é motivado pela infecção genital persistente pelo

Papilomavírus Humano (HPV), transmitido em relação sexual sem proteção. A

infecção pelo HPV não causa câncer, em alguns casos, no entanto, pode ocorrer

alteração celular que acaba desencadeando a doença (INCA, 2010).

Segundo PINHO (2013), há tempos, o câncer de colo do útero vem ocupando

um lugar de destaque nas taxas de morbimortalidade entre a população feminina,

especialmente nos países em desenvolvimento, a estratégia de prevenção

secundária ao câncer de colo do útero consiste no diagnóstico precoce da lesão de

colo uterino antes de se tornar invasiva.

Figura 2 – Diferença entre colo saudável e colo com câncer

Fonte:http://www.gineco.com.br/wp-content/uploads/2013/06/o-que-e-cancer-de-colo-do-utero.jpg

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2.1.1 INTERVALO PARA ESSE RASTREAMENTO

A particularidade na rotina do rastreamento refere-se àquela portadora do

vírus HIV ou imunodeprimida. Esta deve realizar o exame anualmente, pois

apresenta defesa imunológica reduzida e, em consequência, maior suscetível para a

lesão precursora de câncer do colo do útero. Não deve ser incluída no rastreamento

a mulher histerectomizada por outra razão que não o câncer do colo do útero (INCA,

2003).

De acordo com INCA, (2003), o intervalo para realização do rastreamento

patológico é quando a mulher realiza o exame de Papanicolau no período de três

anos, após a realização é necessário que dois exames sejam normais, que ocorra

dentro de um ano. Dos 12 milhões de exames realizados por ano, o que

teoricamente cobriria 36 milhões de mulheres (aproximadamente 80% da população-

alvo do programa), mais da metade é repetição desnecessária, ou seja, realizado

ante do intervalo proposto, diminuindo a efetividade do programa.

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3 A INCIDÊNCIA DA DOENÇA: INDICADOR E ESTATÍSTICA DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL ENTRE 2009 E 2015 E ESTIMATIVA PARA BIÊNIO 2016-2017 – CAPITULO 2

O INCA estimou que durante biênio 2016-2017 no Brasil, haja ocorrência de

cerca de 420 mil casos novos de câncer. O perfil epidemiológico observado

assemelha-se ao da América Latina e do Caribe que nas mulheres, o câncer de colo

do útero figurará entre os principais, equivalendo a 7,9% dos cânceres (INCA, 2010).

A Vigilância Epidemiológica é uma ação especializada de grande relevância

para a sociedade, pois tem como objetivos o monitoramento e a análise de possíveis

mudanças no perfil das enfermidades, contribuindo também para a educação e o

planejamento de ações na área da saúde (INCA, 2017).

Através do Programa de Epidemiologia e Vigilância do Câncer e seu fator de

risco o INCA aprimora, com a Secretaria de Saúde, a capacidade local de análise da

informação sobre a incidência e mortalidade por câncer visando ao conhecimento

detalhado do quadro epidemiológico da doença no Brasil e de seu fator de risco

(INCA,2017). Desta forma é possível ter informação sobre a incidência da doença e

poder construir uma estratégia de diminuição do caso.

Conforme INCA, (2017), a estimativa para o biênio 2016-2017, apresentada

continua a tradição iniciada em 1995, e mantêm-se como importante ferramenta na

disponibilidade de informação - oportuna atualizada e sistemática - na área da

saúde, com base em informação válida e confiável, integrando um processo

dinâmico e complexo envolvendo múltiplo componente, com metodologia

aperfeiçoada e atualizada pela equipe da Divisão de Vigilância e Análise de Situação

da Coordenação de Prevenção e Vigilância do INCA, seguindo rigorosamente

critérios científicos para assegurar uma aproximação da real incidência de câncer

em cada estrato populacional contemplado no resultado.

Black et al., (1997), para poder estimar o número de caso novo de câncer é

esperado que toda unidade da federação faça o levantamento biênio 2016- 2017.

Utilizando essa estimativa é possível obter a taxa de incidência de câncer para uma

determinada região, é feito um cálculo da mortalidade na região e entre o valor da

incidência. A informação sobre incidência foi obtida do RCBP e a informação sobre

mortalidade foi obtida do SIM.

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Para cada região geográfica, a estimativa foi calculada, utilizando-se a

mediana da razão da taxa de I/M da localidade correspondente, exceto para a região

Norte, para a qual se considerou a mediana da razão de taxas I/M obtida para o

Brasil. A respectiva razão foi aplicada à taxa de mortalidade estimada por regressão

linear para o ano de 2016 por Unidade da Federação e respectiva capital. Quando o

ajuste ao modelo linear não se mostrou adequado, utilizou-se como alternativa a

taxa média do último cinco anos. Obtiveram-se, assim, a estimativa da taxa de

incidência e o número de caso novo para o biênio 2016-2017 (INCA, 2017).

Para o ano de 2016, no Brasil, é esperado 16.340 casos novo de câncer do

colo do útero, com um risco estimado de 15,85 casos a cada 100 mil mulheres, sem

considerar o tumor de pele não melanoma, o câncer do colo do útero é o primeiro

mais incidente na Região Norte (23,97/100 mil). Na Região Centro-Oeste (20,72/100

mil) e Nordeste (19,49/100 mil), ocupa a segunda posição; na Região Sudeste

(11,30/100 mil), a terceira; e, na Região Sul (15,17 /100 mil), a quarta posição.

(INCA, 2017).

Tabela 1 – Estimativas para o ano de 2016 de número de casos novos de câncer,

por região.

Localização Primária Norte Nordeste Centro-Oeste Sul Sudeste

Colo do Útero 1.970 5.630 1.560 2.240 4.940

Fonte: INCA (2017)

3.1 INCIDÊNCIA

Já é o tumor mais frequente entre a mulher, superando o câncer de mama, no

mundo. No Brasil, é o quarto tipo de câncer mais comum no sexo feminino. Para

2016, são esperados 16.340 novos casos da doença (BRASIL, 2016).

3.1.1 MORTALIDADE

Tabela 02 - Taxas de mortalidade por câncer de COLO DO UTERO, brutas e ajustadas por idade, pelas populações mundial e brasileira de 2010, por 100.000 homens e mulheres, Brasil, no ano de 2014.

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Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM MP/Fundação

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE MS/INCA/Conprev/Divisão de Vigilância

De acordo com Sensu (2008), a estatística de mortalidade tem sido utilizada

com frequência em estudo epidemiológico e é indispensável para a construção de

indicador de saúde de uma população, constituindo-se em um importante

instrumento para análise do padrão de evolução da doença.

Para Sensu (2008), existe muito fator que contribui para esse cenário, mas

três aspectos podem ajudar a compreender melhor o problema e merece destaque:

a cobertura do exame Papanicolau, seu desempenho e o estadiamento no qual o

caso é diagnosticado. Em primeiro lugar, há que se destacar que o Brasil foi um do

país precursor na utilização da citologia no diagnóstico do câncer.

Homens Mulheres Todos

Faixa Etária Número de

Obito Taxa

Específica Número de

Obito Taxa

Específica Número de

Obito Taxa

Específica

00 a 04 0 0 0 0 0 0

05 a 09 0 0 0 0 0 0

10 a 14 0 0 0 0 0 0

15 a 19 0 0 5 0,06 5 0,03

20 a 29 0 0 147 0,84 147 0,42

30 a 39 0 0 709 4,6 709 2,35

40 a 49 0 0 1.029 7,89 1.029 4,07

50 a 59 0 0 1.216 12,37 1.216 6,5

60 a 69 0 0 1.078 17,46 1.078 9,36

70 a 79 0 0 746 20,74 746 11,67

80 ou mais 0 0 518 28,35 518 17,41

Idade ignorada 0 0 0 0 0 0

Total 0 - 5.448 - 5.448 -

Taxa Bruta - 0 - 5,5 - 2,81

Tx Padr. Mundial - 0 - 4,88 - 2,61

Tx Padr. Brasil - 0 - 5,25 - 2,81

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4 A AÇÃO DE POLÍTICA PÚBLICA DESENVOLVIDA E O PROGRAMA DE CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL – CAPITULO 3

Segundo o Ministério da Saúde (2004 p.5), a Política Nacional de Atenção

Integral à Saúde da Mulher é responsável por estabelecer diretriz e princípio, em um

enfoque de gênero e de direito humano, promoção da saúde e a integralidade.

No ano 1993 em dezembro, a Portaria nº 170 da Secretaria de Assistência à

Saúde representou o primeiro esforço do Ministério da Saúde para enfrentar, de

modo organizado, a crescente demanda por tratamento de câncer no Brasil

(BRASIL,1993).

Em 1998, a Portaria nº 3.535 da Secretaria de Assistência à Saúde garantiu o

atendimento integral ao paciente com doença neoplásica maligna e estabeleceu

uma rede hierarquizada de Centro de Alta Complexidade em Oncologia (CACON),

também atualizando o critério para o seu cadastramento (BRASIL, 1998).

Brasil, (2006), a Portaria nº 2.439, de 8 de dezembro de 2005, levou um ano

para ser elaborada, e dessa forma trouxe legalidade à proposta de determinar uma

Política Nacional Oncológica, sendo organizada de forma articulada com o Ministério

da Saúde e com a Secretaria de Saúde e suas regiões, desta forma permite

transformar o Plano de Controle de Câncer do Colo do Útero um do elemento

fundamental da Política Nacional de Atenção Oncológica.

Os autores Lingwood et. al. (2008), entende que a evidência cientifica

demonstra que no país que está em desenvolvimento, a cura do câncer pode ser de

um terço se for prevenido, e outro terço evitado, porém no país o câncer é a

segunda patologia que causa morte no Brasil, essa estimativa é 70% diagnosticado

tardiamente, no estágio III e IV, sem possibilidade de cura, isso demonstra um

desafio para o SUS.

Colditz et al., (1997), reconhece a interdependência entre a evidência

científica e a questão cultural — o contexto político e a mobilização social —, e

conclui pela incapacidade de quaisquer dessa variável produzir resultado efetivo

isoladamente.

Análise de Colditz et al., (1997), buscou compreender que o médico brasileiro

ficou ciente que o câncer não é um problema individual e sim nacional, e com essa

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mudança foi possível o profissional da saúde tratar a doença de forma correta e ser

ingressado na agenda da saúde pública brasileira como prioridade.

4.1 ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

De acordo com Lavras, (2011), mesmo que haja consenso na utilização do

programa APS - Atenção Primária em Saúde, existe ainda uma distinção no

entendimento a respeito do seu efetivo significado e a sua utilização, que é atenção

ambulatorial não especializada ofertada através de Unidade de Saúde de um

sistema ativo.

Para a médica sanitarista Lavras, (2011), é caracterizado pelo

desenvolvimento do conjunto diversificado da atividade clinica que exige baixa

densidade tecnológica, o que é incluindo em muitos países, inclusive o Brasil a

atividade de saúde pública, porém é importante entender que essa unidade é como

espaço onde se dá, ou deveria se dar, o primeiro contato do paciente com o sistema

e onde intuito é resolver a capacidade do problema de saúde por ele apresentado.

4.1.1 PROGRAMAS DE SAÚDE PARA A MULHER

Em 2003 teve início à construção da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Mulher - Princípio e Diretriz, quando a equipe técnica de saúde da mulher

avaliou o avanço e retrocesso alcançado na gestão anterior (BRASIL. 2013).

Inca, (2011) fortalecer a ação de prevenção e qualificação do diagnóstico

precoce e tratamento do câncer do colo de útero; garantir acesso ao exame

preventivo e de rastreamento de qualidade a toda a mulher na faixa etária e

periodicidade preconizada, independentemente de renda, raça/cor, reduzindo

desigualdade; garantir tratamento adequado à mulher com diagnóstico de lesão

precursora.

O Ministério da Saúde preconiza que a mulher deve realizar o exame

periódico, em especial a partir dos 25 e 59 anos, ou seja, inicialmente o exame deve

ser feito anualmente (BRASIL, 2013).

O site Controle do Câncer do Colo do Útero (www.inca.gov.br/útero) oferece

ao interessado no tema, especialmente gestor e profissional de saúde, subsídio para

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compreender, planejar e avaliar a ação de controle desse câncer no contexto da

atenção integral à saúde da mulher (BRASIL, 2013).

Figura 03 - Objetivos do Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher – PAISM.

Fonte:http://slideplayer.com.br/52781/1/images/4/Programa+de+Assist%C3%AAncia+Integral+a+Sa%C3%BAde+da+Mulher+%28PAISM%29.jpg

O objetivo da Saúde da Família é atuar na manutenção da saúde e na

prevenção de doenças, alterando, assim, o modelo de saúde centrado em hospitais.

Criado em 1993, o programa já atende 103 milhões de pessoas (BRASIL, 2013).

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Segundo Fonseca (2013) o câncer do colo do útero é um tipo de

acometimento com mortalidade elevada, sendo classificado, atualmente como o

terceiro tipo mais incidente na população feminina brasileira e que, mesmo com as

campanhas e programas governamentais de prevenção, ainda continua sendo um

problema de Saúde Pública no Brasil, embora já apresente conhecimentos técnicos

de prevenção suficientes para fornecer um dos mais altos potenciais de cura e seu

controle representa, atualmente, um dos grandes desafios para as políticas públicas

de saúde no Brasil.

Tal dimensão de tema tem implicado no desenvolvimento de estratégias

direcionadas, que culminam na disponibilidade de método diagnóstico precoce,

terapêutica específica e acompanhamento multidisciplinar ao paciente.

Conclui-se, portanto, com este estudo, que a atuação do enfermeiro,

principalmente na ESF é essencial para o diagnóstico precoce, acompanhamento e

sensibilização de mulheres em idade para realização do exame de prevenção de

câncer de colo de útero e com isso é necessário que os profissionais tenham

aperfeiçoamento e conhecimento técnico atualizado.

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