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Cáritas Diocesana faz campanha para ajudar vítimas de enchente Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XI - nº 121 - Outubro de 2011 - Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br pág. 12 Diocese de Blumenau Jornal da O mundo é a nossa missão Destinados ao anúncio do Evangelho são todos os povos. O Evangelho é um dom a ser dividido, confiado a todos os batizados Bento XVI

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Page 1: CNBB Regional Sul 4 O mundo é a nossa missãogrande festa, no Ginásio de Esportes Galegão. A menos de um mês do Congresso, a ocorrência da enchente, que atingiu a marca de 12,6

Cáritas Diocesana faz campanha para ajudar vítimas de enchente

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XI - nº 121 - Outubro de 2011 - Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

pág. 12

Diocese de BlumenauJornal da

O mundo é a nossa missão

Destinados ao anúncio do Evangelho são todos os povos. O Evangelho é um dom a ser dividido, confi ado a todos os batizados

Bento XVI

“ “

Page 2: CNBB Regional Sul 4 O mundo é a nossa missãogrande festa, no Ginásio de Esportes Galegão. A menos de um mês do Congresso, a ocorrência da enchente, que atingiu a marca de 12,6

www.dioceseblumenau.org.br Outubro de 2011 . Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião “Como o Pai me enviou, também eu vos envio” (Jo 20,21)

2

Chegamos à decisão de realizar um Congresso Eucarístico Diocesa-no, depois de dois anos de caminha-da. Quem nos ajudou a chegar até aqui foram os discípulos de Emaús que, em nosso plano pastoral, vis-lumbraram para nós a pedagogia de Jesus, que, depois da ressurreição, colocou-se ao lado deles para orien-tá-los no caminho do anúncio da vida cristã. No ano passado, Jesus nos ensinou a viver e a pôr em prática a sua Palavra. Neste ano, nos ajudou a viver melhor a liturgia, sentando co-nosco à mesa e partindo o pão.

O que é um Congresso Eucarís-tico? A palavra “congresso” nos leva a entender um convergir de pessoas,

experiência do povo, que se reúne, faz um percurso junto, se reencontra.

Na palavra “eucarístico” encon-tramos o motivo do “encontrar-nos”. É o elemento que nos atrai, o sujeito que nos chama. O fato de nos con-gregarmos nasce de um chamado. A Eucaristia é o Cristo presente no San-tíssimo Sacramento, que nos chama e convoca.

O termo “diocesano” sublinha a dimensão eclesial comunitária do evento. Na Diocese, as 38 paróquias em 13 municípios têm a mesma fé em Cristo, vivem a mesma missão e se sentem empenhadas em viver o caminho da caridade e da santidade.

O tema do Congresso nasceu do

Eucarístico é sua dimensão eclesial, de fazer da Igreja o que dizia João Paulo II: “casa e escola de comu-nhão”. Isso será possível se a Igreja se deixar plasmar a partir da Eucaris-tia. A comunhão nasce da experiên-cia com Cristo, único pão repartido e doado.

O Congresso Eucarístico é uma oportunidade para reavivar a cari-dade, motivar a esperança, em um mundo que nos desafia, querendo ofuscar a presença de Deus. Lanço para todos uma frase, que podemos repetir um ao outro: “Eu vou ao Con-gresso Eucarístico, porque sou Igreja e quero encontrar Jesus nos meus irmãos e irmãs”.

Por que um Congresso Eucarístico Diocesano?

Arti

go

É tempo de alegria no Vale A misericórdia de Deus é para todo ser vivo “Necessitamos todos, inclusive em momentos de lazer e diversão,

manter vivo nosso relacionamento com Deus”Na parábola dos trabalhadores

da vinha, no Evangelho de Mateus, à pergunta do patrão - “Porque estais aí, desocupados?” - surpreende a resposta daqueles homens: “Porque ninguém nos contratou”.

O s p a d r e s d a I g r e j a , especialmente São Gregório Magno, diz que esses que ninguém contratou são os que não conhecem Jesus. Pois todos os que O conhecem verdadeiramente descobrem também seus dons e sua missão.

N o v a m e n t e e s t a m o s vivenciando o Mês Missionário. Sob o tema “Missão na Ecologia” e o lema “A misericórdia de Deus é para todo ser vivo” (Eclo 18,12b), em todas as comunidades católicas/cristãs soa o apelo ao compromisso missionário.

O Jornal da Diocese, atento ao chamado do Senhor, quer fazer-

se porta-voz deste urgente apelo missionário. Urgente, sim, porque enquanto um cristão titubeia em sua resposta, com certeza, muitos irmãos e irmãs morrem de fome e sede da Palavra de Deus. E num tempo de catástrofes climáticas, violência, miséria e desconsideração do ser humano, essas dramáticas afi rmações não são apenas metáforas.

Por outro lado, não são realidades distantes de nós. Nos morros e periferias das nossas cidades, no trânsito das nossas ruas, nas casas das nossas famílias, a vida corre perigo. Precisa ser protegida, cuidada, cultivada, em todas as suas manifestações.

Deus o ilumine, caro leitor, para que na generosidade do seu “sim” ao chamado descubra também a alegria e o sentido da sua vida e até mesmo da sua dor e difi culdades.

Edito

rial

Dom

Jos

é

“O Congresso Eucarístico é uma oportunidade, um remédio para reavivar a caridade, motivar a esperança, num mundo que nos desafia, querendo ofuscar a presença de Deus”

trecho de Lucas, sobre os discípulos de Emaús: “Seus olhos se abriram e eles o reconheceram”. E por que celebrar um Congresso Eucarístico? Precisamos colocar novamente no centro a fé e a vida de fé em Jesus Cristo. Ele nos assegurou: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fi m dos tempos” (Mt 28,20).

Celebrar um Congresso Eucarís-tico é contar, anunciar ao mundo que Cristo na Eucaristia está mais pró-ximo de nós do que pensamos. Se acreditamos, devemos mostrar que experimentamos a presença do Res-suscitado. Nós não testemunhamos um morto, mas um vivente.

Outro significado do Congresso

O mês de outubro, para Blumenau e Vale do Itajaí, transformou-se num tempo de festas. Capitaneadas pela Oktoberfest, várias cidades da região têm programadas as suas festas de tradição.

Esse clima alegra-nos por dois motivos. O potencial turístico da região é evidenciado e prestigiado pelos inúmeros visitantes, inclusive do exterior. Sabemos como, em relação ao desenvolvimento integral de uma região, vai adquirindo cada vez mais destaque o setor turístico. Não há dúvida de que a região e Santa Catarina podem valer-se dessa vocação turística.

A diversão é característica de um povo feliz. Nem é necessário muito poder aquisitivo para partilhar alegria. As culturas presentes em nossa região adquirem visibilidade nas tradições que são revividas e celebradas. Além disso, alegria é saúde, celebração de vida e comunhão entre pessoas, grupos, povos.

Por outro lado, não há como esconder a preocupação com os exageros e prejuízos conseqüentes de comportamentos e costumes alheios aos nossos valores. Em

lugares de exploração turística observa-se a exacerbação de certos males, como a agressão à natureza, a drogadição (especialmente o alcoolismo), a prostituição infantil e a violência, principalmente no trânsito, uma vez que aumenta consideravelmente o movimento de veículos em nossas estradas.

Cabe a todos nós uma vigilância de preservação dos nossos valores, principalmente a família, a natureza, o relacionamento humano sadio e construtivo. A Igreja, nesse sentido, em muitos lugares, marca presença com a Pastoral do Turismo. São capacitados agentes pastorais para exercer autêntico apostolado entre os turistas, proporcionando-lhes acolhida cristã, orientação quanto a celebrações e atendimento pastoral. Pois necessitamos todos, inclusive em momentos de lazer e diversão, manter vivo nosso relacionamento com Deus. Diz o apóstolo Paulo: “ Nele vivemos, nos movemos e somos” (At 17,28).

Padre Raul Kestring

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Bispo Emérito de Blumenau

DioceseOutubro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as escrituras?”

(Lc 24,32)

3

Neste Ano da Liturgia, a Diocese de Blumenau, ajoelhada, diante de Jesus, Pão vivo descido do céu, na realização do Congresso Eucarístico, proclama, em ato de fé, esperança e amor: “meu Senhor e meu Deus!”.

O Concílio Vaticano II, na constituição sobre a Sagrada Liturgia, nos ensina que “a Liturgia é o cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, é a fonte donde emana toda a sua força. Da Liturgia, p o r t a n t o , m a s da Eucarist ia, principalmente, c o m o d e uma fonte, se deriva a graça para nós e com a maior eficácia é obtida aquela santifi cação das pessoas em Cristo e a glorificação de Deus, para a qual, como a seu fi m, tendem todas as demais obras da Igreja”. (SC.10).

Ao vivermos com entusiasmo o Congresso Eucarístico estamos implorando ao Senhor que nos faça, como Diocese, Povo de Deus em profunda comunhão com a Trindade Santa e com todos os irmãos.

Lavar os pés

O encont ro com Jesus Ressuscitado no partir do pão

nos envia, com renovado ardor e vigor, à missão (Lc 24,32-33), em evangélica opção preferencial pelos pobres e excluídos. Jamais nos esqueçamos de que a autêntica vivência da Eucaristia está comprometida com o serviço ao próximo, com o “lavar os pés”.

Porque Jesus, na Ceia Eucarística, assim o fez e nos mandou fazermos o mesmo! (Jo13,1-17). A Eucaristia vivida no templo, no Santo Sacrifício

da Missa, nos empurra para o compromisso

evangelizador, ao encontro com Jesus - hóstia viva - nos irmãos atirados às drogas, ao s e x o p e l o

s e x o , a o s excluídos pelas

m a i s d i v e r s a s discriminações.

São urgentes, neste contexto, as palavras de São João Crisóstomo, bispo e doutor da Igreja, exigindo coerência entre o culto e a vida: “Queres honrar o Corpo de Cristo? Não comeces por desprezá-lo quando ele estiver nu. Não o honres com vestes de seda, para o desprezar quando sofre o frio ou a nudez. Porque, aquele que disse ‘Isto é o meu Corpo’ é o mesmo que disse ‘Viste-me com fome e não me destes de comer’. Que vantagem haverá em que a mesa do Cristo esteja carregada

CONGRESSO

Eucaristia, comunhão e compromissoO encontro com Jesus Ressuscitado no partir do pão nos envia, com renovado ardor e vigor, à missão

Programação do Congresso Eucarístico é alterada

A programação do I Congresso Eucarístico Diocesano de Blumenau, marcado para acontecer na semana de 25 de setembro a 2 de outubro, sofreu alterações. O evento vinha envolvendo muitas pessoas, recursos e encaminhamentos, sem falar no público de 5 mil congressistas, esperados para a grande festa, no Ginásio de Esportes Galegão.

A menos de um mês do Congresso, a ocorrência da enchente, que atingiu a marca de 12,6 metros, trouxe novamente sofrimento e dor à nossa região, que ainda tenta se recuperar da lama e dos prejuízos. O bispo Dom José e os padres da Diocese entenderam que não é possível manter uma programação tão complexa nestas circunstâncias, diante das privações e difi culdades vividas por muitas famílias.

Uma nova agenda foi criada para celebrar o Congresso Eucarístico, com a realização de duas celebrações na Catedral São Paulo Apóstolo e para as quais toda a comunidade diocesana está convocada.

No domingo, 25 de setembro, foi celebrada a Missa de Abertura do Congresso Eucarístico Diocesano. Simbolizando a unidade da nossa Igreja Particular (Diocesana), foi trasladada para cada igreja matriz, uma hóstia consagrada nessa missa. Recepcionada em cada paróquia, a Sagrada Eucaristia ali permanecerá durante toda a Semana Eucarística, para que as comunidades promovam adorações, vigílias, caminhadas e encontros de formação sobre a Eucaristia.

No domingo seguinte, 2 de outubro, às 15 horas, o povo é convidado novamente para a solene Celebração Eucarística de encerramento do Congresso. Nessa ocasião serão feitas preces pelos atingidos da enchente, que segundo avaliações, chegam a mil famílias. A coleta da celebração será destinada à campanha da Cáritas Diocesana de Blumenau, para ser encaminhada aos mais atingidos.

Nessa situação, toca-nos o ensinamento da Igreja. O Papa Paulo VI, certa ocasião, falando às educadoras dedicadas ao cuidado de crianças doentes, disse: “Elas são destinadas a uma espécie de adoração perpétua, que não é a do Senhor, sob as aparências eucarísticas, na sua presença real, mas aquela que Bossuet chamava ‘a presença humana de Cristo Jesus nos sofredores’” (In Insegnamenti di Paolo VI, II, Poliglota Vaticana, 1966, p. 1178).

com vasos de ouro, enquanto Ele morre de fome? Começa por saciar o faminto e, com aquilo que te sobrar, honra o seu altar. Fazes um cálice de ouro e não Lhe das um copo de água fresca? E, para que serve revestir o altar de Cristo com véus de ouro, se não dás a roupa de que Ele precisa? Por isso, quando tu ornamentas a igreja, não esqueças de teu irmão em sofrimento, porque este templo tem mais valor do que o outro”.

Com estes sentimentos, vamos avante, de esperança em esperança, como Diocese discípula, missionária, profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia! Brilhe sobre esta amada Diocese o “sol da justiça e reine a paz sobre nós!” (cf.Is 58,10).

Dom Angélico Sândalo Bernardino

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“Como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos, também vós, em todo o vosso proceder”

(1 Pd 1,15)

4 www.dioceseblumenau.org.br Outubro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Santa Terezinha do Menino Jesus

SANTO DO MÊS

O dia 1º de ou-tubro é consagra-do à padroeira dos missionários, Santa Teresinha do Menino Jesus. Sua biografia não registra prega-ção de missões em países distantes, mas uma alma missioná-ria. Quando criança, expressara o desejo de ser missionária para anunciar Jesus, pronta até a morrer pela fé. Teve um grande amor às mis-sões e aos missionários, com quem se correspon-dia e por eles rezava.

Ao iniciar, então, o mês missionário lembrando esta santa, somos impelidos também nós, no lugar em que moramos e trabalhamos, a ser missioná-rios de Jesus. Pois Santa Teresinha foi missionária dentro do seu convento.

Teresinha nasceu em Alençon, França, em 1873. Sua família era modesta e temente a Deus. Os pais, Luís e Zélia, tiveram oito fi lhos, além de Teresa. Quatro morreram com pouca idade. Aos 15 anos, Teresinha entrou no Mosteiro das Car-melitas de Lisieux, com autorização do Papa Leão XIII. Sua vida se passou na humildade, simplicida-de e confi ança plena em Deus.

Todos os sacrifícios oferecia a Deus, pela salvação das pessoas e na intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança nos braços do Pai, li-vre como um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus. Tomada pelo amor, aprendeu e ensinou um lindo e possível caminho de santidade: a in-fância espiritual.

Morreu de tuberculose aos 24 anos, em 30 de outubro de 1897, dizendo suas últimas palavras: “Oh!.... amo-O. Deus meu, amo-Vos!”

Após sua morte, foram publicados seus escri-tos. A chuva de rosas, de milagres e graças que ela prometera quando chegasse ao paraíso, co-meçaram a ser realidade em todo o mundo. Foi beatifi cada em 1923, canonizada em 1925 e de-clarada padroeira universal das missões em 1927, pelo Papa Pio XI. Em 1997 o Papa João Paulo II proclamou Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face doutora da Igreja.

IgrejaEXEMPLO

Escreve São Pedro Apóstolo: “Como é san-to aquele que vos chamou, tornai-vos também santos em todo o vosso comportamento, por-que está escrito, sede santos, porque eu sou santo” (1Pd 1,15-16). Santo Agostinho de Hipo-na, na homilia para a festa de todos os santos, declarou: “Se eles e elas chegaram a ser san-tos, porque não posso eu também?”.

Santa Teresinha do Menino Jesus, desde menina, sonhava em ser santa “e uma grande santa”. E o foi. Realmente, Santa Teresinha é, de verdade, uma grande santa, conhecida no mundo inteiro. Querida e sábia doutora da Igre-ja, padroeira das missões, dos floristas e dos aviadores. Deixou-nos o seu testamento espi-ritual no livro autobiográfico “História de uma alma”, um dos mais lidos depois da Bíblia Sa-grada. Ela disse: “Quero passar meu céu fazen-do o bem sobre a terra”.

A primeira santa da Índia - Alfonsa da Imaculada Conceição - dizia desde criança: “Quero ser santa como Santa Teresinha do Menino Jesus”. Foi canonizada no dia 12 de outubro de 2008 pelo Papa Bento XVI, na Praça de São Pedro, no Vaticano. Seu lema, “Consumir-se como uma vela para ilu-minar os outros”.

Inspiração

Mas, afinal o que é ser santo? A res-posta está nas Escrituras. No Evangelho de Mateus vemos: “É aquele que ama a Deus, a si mesmo e ao próximo” (Mt 22,37-39). Ou ainda, “É aquele que guarda os mandamentos do bom Deus” (Mt 19,17). Na carta de São Paulo aos Corintios está decreta-do: “É aquele que tem a alma la-vada no sangue de Jesus Cristo” (2Cor 7,1; 1Jo 1,7.9). E também em Lucas e nas cartas de João há defi nições de santidade: “É aquele que vive separado das coisas mundanas e vive unido pela graça para o serviço do Reino de Deus” (Lc 9,57-62 e 1Jo 2,15-17).

O que é ser santo?Preparando a celebração do Dia de Todos os Santos, uma refl exão sobre o que inspirou estes escolhidos

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A santidade está na dimensão do amor. Deus é amor. Os grandes compa-nheiros da santidade são o amor, a fé, a esperança, a verdade, o perdão e a gra-ça. No amor, tudo é dinâmico na novida-de do Espírito Santo e tudo é novo para o progresso da santidade. As coisas velhas, as trevas e o passado de morte fi caram apagados para sempre.

Caminhamos na luz de Cristo para a cidade da luz eterna (Ap 22,5). Des-de o nosso batismo brilha a nossa ves-te branca, a nossa vela e a nossa vida. Pelo batismo e em Cristo somos santifi -cados (Rm 6,1-4 e 1Cor 1,2).

São Maximiliano Kolbe disse: “O san-to vai sempre para frente, sem ligar para o próprio estado de saúde ou a idade.

Pelo contrário, as doenças e as aflições se tornam para ele uma escada para uma maior perfeição. No seu fogo ele

se purifi ca como o ouro”.

Força

Ser santo é viver a fortale-za do corpo, da alma e do espírito no alimento do Pão Eucarístico. É

amar o Cristo, a Igreja, o céu, o pecador e o diferente. Não pode haver maior desejo no coração do cristão do que o de ser santo.

O método mais efi caz para evangelização e a resposta ra-dical para o mundo em franca decadência é a nossa santifi ca-ção. A santidade é a maior pre-gação e o maior testemunho da vida cristã. Não existe refutação

para essas duas práticas.Ser santo é ser feliz. A meta

do santo é contemplar para sem-pre a face do bom Deus. Sa-bemos que o século 21 será o século abissal dos eremitas, dos místicos e dos santos.

Padre Inácio do Vae, professor de História da Igreja

na Faculdade de Teologia de Volta

Redonda (RJ)

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Catequese“Ide por todo o mundo, proclamai o

Evangelho a toda a criatura”(Mt 16,15)

5Outubro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

REFLEXÃO

A catequese, em estilo catecume-nal, é um itinerário especial e decisivo para o cumprimento do mandato mis-sionário de Jesus. O catequista partici-pa desta missão que a Igreja recebeu de Jesus: fazer da catequese um cami-nho de formação de discípulos missio-nários.

“Ser discípulo é dom destinado a crescer” (DAp 288). O seguimento é a melhor forma de explicitar a identidade cristã, responder ao chamado de Jesus e colocar-se a caminho, entrando na dinâmica processual do discipulado.

Daí a necessidade de propostas claras e defi nidas para a formação de catequistas. Insistimos afi rmando que a catequese na Igreja deve ser prio-ridade e por esta razão deseja-mos cuidar bem da formação dos educadores da fé nos diferentes níveis de atuação, deixando marcos no caminho: “Levan-ta marcos para ti, coloca indicadores de caminho, presta atenção ao per-curso, no caminho onde caminhaste” (Jr 31,21).

A partir desta intro-dução, apresentaremos um relato das concentrações de catequistas realizadas, uma no mês de abril e três no mês de agosto, em quatro comar-cas: Timbó, Blumenau Norte,

A importância das concentrações catequéticas“Recebereis uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas... até os confi ns da terra”(At 1,8)

Como foram as concentrações

“Encontramos o Senhor! Vem e vê”! (Jo 1,4b.46c)

[+] Objetivos

✗ Reunir catequistas para reflexão e estudo de tema em destaque na Diocese, de forma mais aprofundada, com enfoque na formação continuada.

✗ Criar laços de unidade entre catequistas das diversas paróquias e comarcas.

✗ Fortalecer o sentido da vida e a convivência comunitária.

✗ Oportunizar a partilha de experiências vividas na catequese, o bem-querer, a criatividade, a confraternização, a festa.

✗ Valorizar a missão e fazer discípulos seguidores de Jesus, “ pelos quais a comunidade cristã é, em si mesma uma catequese viva, por aquilo que é, anuncia e celebra, opera e permanece sempre o lugar vital, indispensável e

primário da catequese” (DGC 141b).

Irmã Anna Gonçalves - Coordenadora Diocesana de Catequese

Comarca Blumenau Norte: reali-zada em 7 de agosto, na Paróquia São Francisco de Assis, contou com a parti-cipação de 400 catequistas de seis pa-róquias. Foi um momento de refl exão e alegria com apresentações criativas sobre o tema, com assessoria do Frei Pascoal Fusinato.

Comarca Blumenau Sul: no dia 28 de agosto, Dia do Catequista, 160 pes-soas participaram da concentração na Paróquia da Catedral. Foi um momento forte e de efetiva participação, asses-sorado pelo Padre Marcelo Martendal. Dom José esteve presente, saudou e agradeceu a cada catequista, ressaltan-do a importância de sua missão.

Comarca de Navegantes: ocor-reu no dia 4 de setembro, na Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Piçarras. Foi uma concentração celebrativa, com a participação de 250 catequistas entu-siasmados, vibrantes e criativos. Dom José esteve presente para a celebra-ção Eucarística, agradecendo a cada catequista, o serviço prestado à Igreja,

Um agradecimento especial da Coordenação Diocesana de Cateque-se a Dom José, pela presença alegre. Nosso obrigado igualmente aos cate-quistas e aos padres das respectivas paróquias, que se fizeram presentes, apoiando e acompanhando os partici-pantes na festa e na alegria.

Uma comarca não realizou con-centração este ano. Quatro paróquias e seus catequistas não participaram. Estes encontros são momentos fortes e oportunizam a ajuda e o incentivo de caminhar junto com a Diocese, valori-zando tantos homens e mulheres que dedicam sua vida à catequese, dando seu tempo e vida e fazendo ecoar a Palavra de Deus no coração de crian-ças, adolescentes, jovens e adultos.

Sob o tema “Mistagogia, novo cami-nho formativo de catequistas, ocorreu o Sulão, com o objetivo de ajudar os catequistas a aprofundarem a refl exão bíblico-catequética para sua formação, tendo em vista a Iniciação à Vida Cris-tã. Saber as exigências necessárias, despertando o aspecto mistagógico,

apontando caminhos para o discipu-lado missionário. Participaram deste evento, Joana (Comarca Sul), Raquel (Navegantes), Rosemary (Comarca Norte), Padre Alexandre (Timbó) e Irmã Anna (da equipe de Coordenação do Sulão). Foram 37 participantes das 10 dioceses do Regional Sul IV.

Blumenau Sul e Navegan-tes. As concentrações não

acontecem por acaso, têm seus objetivos defi nidos.

Padre Marcelo Martendal assessorou a Concentração Catequética da Comarca Sul, no Salão Nossa Senhora Aparecida, anexo à Catedral, da qual participaram 160 catequistas

Emanuel, também conhecido como Pipoca, com seu

violão, animou a concentração da Comarca de Navegantes, na Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Piçarras

Quatrocentos catequistas participaram da Concentração da Comarca Norte, na Paróquia São Francisco de Assis, em Blumenau, assessorada pelo Frei Pascoal Fusinato

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Momentos marcantes

6 www.dioceseblumenau.org.br Outubro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

Ecumenismo “Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim”

(Gl 4,20)

SULÃO

Mutirão Ecumênico manifesta a vitalidade do empenho pela unidade

Quem imagina que, no Brasil o movimento ecumênico vive tempos de inverno, surpreende-se ao perce-ber o oposto, uma realidade viva e em plena expansão. Foi o que saltou aos olhos no VI Sulão Ecumênico, nos dias 26, 27 e 28 de agosto, em São Leopoldo (RS).

Cristãos de diferentes credos, nas diferentes formas de cristianismo (Ca-tólica Romana, Luterana, Anglicana, Presbiteriana, Batista e Metodista) vi-veram a unidade na diversidade. Mo-mentos de oração, canções, estudos, coreografi as, exibições culturais, troca de experiências demonstravam o calor,

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Bispo de Chapecó fala de ecumenismo em Timbó

De Santa Catarina, 30 pessoas participaram e têm agora a missão de solidificar os compromissos do evento

Integrantes da equipe de ecumenismo da cidade de Timbó convidaram Dom Ma-noel João Francisco, bispo de Chapecó e presidente do CONIC (Conselho Nacio-nal de Igrejas Cristãs do Brasil), para um bate-papo sobre ecumenismo. O encontro ocorreu no dia 20 de setembro, no Auditó-rio da Paróquia Santa Teresinha.

Houve envolvente troca de informa-

ções, o que demonstrou o vivo relaciona-mento ecumênico naquela região. Dom Manoel destacou duas comemorações com fortes marcas ecumênicas: o 500º Aniversário da Reforma, que está sendo preparado para celebrar no ano de 2017 e o 5º aniversário do Concílio Ecumênico Vaticano II, que será comemorado em 2012.

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A Carta do Mutirão Ecumênico destaca os momentos marcantes do encontro:

1. Aprofundamento da história do movimento ecumênico mundial, dos desafios e perspectivas da eco-logia, do compromisso com as ques-tões ecológicas e as implicações deri-vadas de uma ética social ecumênica.

2. Aproximamo-nos e co-nhecemos experiências concretas partilhadas e construídas em parce-ria e mutirão: o Movimento Indígena, a Agroecologia, os Quilombolas, o Movimento dos Focolores, a Rede Ecumênica da Juventude (REJU), a Federação Universal dos Movimentos Estudantis Cristãos (FUMEC), Pasto-ral da Ecologia, a ONG Trilha Cidadã, a Fundação Luterana de Diaconia (FLD), o Movimento de Catadores, o Centro Ecumênico de Estudos Bíbli-cos (CEBI).

3. A REJU e a FUMEC pro-moveram reuniões com a juventude presente, traçando metas de mobiliza-ção e articulação.

Das reflexões e ponderações fei-tas pelos palestrantes e pelas inter-venções do plenário, a conclusão foi de que muitas ações são necessárias para se criar um mundo com novas relações, com posturas éticas e com-prometidas com a justiça social, sus-tentabilidade e defesa da vida.

[+] Compromissos do Sulão

✗ Construir espaços locais e regionais de encontro ecumênico, com o objetivo de formar e envolver novos agentes ecumênicos;

✗ Fortalecer ações comuns, através da convivência e da celebração, incentivando a participação da juventude;

✗ Aprofundar temas como saúde, meio ambiente e alternativas ecológicas, provocando um maior envolvimento das Igrejas no âmbito social de projetos e ações;

✗ Ampliar a articulação da REJU Sul, divulgando as mobilizações e se articulando para a Rio +20 (Conferência da ONU) e a Conferência dos Povos, que ocorrerá no Rio de Janeiro, em junho de 2012, com ações e espaços de encontro e de estudo;

✗ Inserir-se nos movimentos de mobilização, articulação e reivindicação social frente às questões ecológicas, sociais e econômicas, sendo uma voz profética na defesa da vida.

✗ Realizar um novo encontro no ano de 2013, tendo sido escolhido o Paraná como indicativo de local.

alegria e entusiasmo de um grupo que, como uma verdadeira família, buscava mais caminhos, pontes, ideais comuns, mesmo nas suas diferenças.

Às diferenças religiosas soma-vam-se as cores culturais. Os partici-pantes vieram de todos os cantos do nosso continente (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Per-nambuco, Uruguai, Argentina, Cuba e Colômbia) e também de terras mais distantes (Moçambique, na África). Ao todo, 210 agentes ecumênicos fo-ram acolhidos com alegria em terras

sul-riograndenses.De Santa Catarina, um grupo de 30

pessoas envolvidas diretamente com o trabalho ecumênico esteve presente ao Sulão, trazendo a missão de trabalhar para solidifi car as organizações que as-sumem esse sonho entre nós.

“Buscamos respostas proféticas e ousadas, pois sentimos que a criação espera com impaciência a manifesta-ção dos fi lhos de Deus”, afi rmou o Pa-dre Elias Wolf, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, da CNBB.

Participantes vieram de vários países, para consolidar o movimento do ecumenismo

Encontro com Dom Manoel foi uma oportunidade de aprendizado e integração para a comunidade de Timbó

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Enfoque Pastoral7Outubro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Ninguém te menospreze por seres jovem. De tua parte, procura ser para os que creem um exemplo, pela palavra,

conduta, pelo amor, pela fé, pela castidade”(1Tm 4,12)

JUVENTUDE

O versículo bíblico “Enraizados e edifi cados em Cristo, fi rmes na fé” (Cl 2,7) foi o norte dos participantes da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada em Madri, na Espanha. O aprendizado e as experiências na ca-minhada pela fé foram vivenciados por uma delegação oficial da Confe-rência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na qual se inseriram os jo-vens do nosso Regional Sul IV. Estes embarcaram em Florianópolis, no dia 9 de agosto, e retornaram no dia 25 agosto.

A Diocese Blumenau esteve repre-sentada por quatro integrantes: Edu-ardo Vicente (Comarca Navegantes), Andréia Rodrigues (Comarca Timbó), Jaime Tavares (Comarca Blumenau) e o Padre Roberto Carlos Cattoni (coordenador do Setor Juventude da Diocese). A CNBB enviou 500 jovens para a Jornada, que recebeu 16 mil brasileiros e milhares de jovens de 170 países.

Antes mesmo do início da progra-mação da JMJ, milhares de jovens tiveram a oportunidade de vivenciar a pré-jornada em algumas dioceses de

A experiência dos representantes diocesanos na Jornada Mundial, em Madri

Aprendizados em meio à fé

Prevenção é o lema na Pastoral da Saúde

Nomeação

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A Pastoral da Saúde da Diocese de Blumenau atua na prevenção de doenças e promove cursos de for-mação, estimulando as pessoas a uma vida mais saudável. O quarto encontro deste ano foi realizado em setembro, na Paróquia Santa Inês, em Indaial.

Avaliar o ano, revelar o amigo secreto, confraternizar e vivenciar uma palestra sobre “Prevenção de doenças dos tempos modernos” com o médico Ademar Schonfelder foram os objetivos. Para 2012 – ano em que a Campanha da Fraternida-de terá o tema “Fraternidade e Saú-de Pública, a Pastoral prevê a reali-zação de quatro cursos diocesanos

e 14 cursos nas paróquias.O coordenador diocesano da

Pastoral da Saúde, Padre Ailton Ro-cha, diz que o movimento não cuida de doentes ou de doenças. “Não vi-sitamos hospitais, nem casas. Nos-so trabalho é de orientação às pes-soas, para que preservem a saúde mental, espiritual e corporal”. O tra-balho envolve hábitos alimentares, qualidade de vida e espiritualidade.

A Pastoral atua nas paróquia Santo Antonio e Nossa Senhora da Glória (Blumenau), Imaculada Con-ceição (Rio dos Cedros), Santa Lu-zia e Santuário Nossa Senhora de Navegantes (Navegantes) e Santa Inês (Indaial).

O Papa Bento XVI no-meou hoje, 28, como Arce-bispo de Florianópolis o atual Bispo de Tubarão, Dom Wil-son Tadeu Jönck. Diocesanas e diocesanos de Blumenau, com nosso bispo Dom José Negri, manifestamos nossa alegria por esta notícia e de-sejamos a Dom Wilson as boas vindas ao novo encargo em nosso Estado de Santa Catarina, como também um apostolado fecundo em Flo-rianópolis e entre nós.

Foco é a orientação para a qualidade de vida

Madri. Os integrantes da nossa dio-cese participaram da programação em Sevilla, acolhidos pelas Irmãs da Oscus (Obra Social Cultural Sopeña). Missas, orações, catequeses, ativida-des culturais e visitas religiosas inte-graram a agenda pré-jornada.

O Padre Cattoni destaca as expe-riências e vivências oportunizadas no contato com famílias e institutos da Espanha. “Também foi possível ter um contato maior com a cultura e as tradi-ções locais, além de conhecer pontos turísticos do país”, diz.

A caminhada

A Jornada foi marcada pela che-gada do Papa Bento XVI a Madri, na Praça de Cibeles, onde ocorreu uma celebração. Os jovens ainda acompa-nharam o Sumo Pontífi ce em uma Via Sacra. “Jovens do mundo todo foram chegando, sob o sol forte, para a gran-de vigília com o Papa, no Aeródromo de Quatro Ventos”, relata o Padre Cat-toni, destacando as palavras do Santo Padre: “Parabéns, jovens, por estarem aqui. Obrigado por seguirem fi rmes na

fé”. Os jovens aclamaram o Papa com palmas e saudações de ‘Bento, Ben-to!’ e ‘Esta é a juventude, papa!”.

De volta para casa, o desafio é envolver mais pessoas com a causa jovem. “Voltamos motivados e trou-xemos o compromisso de mobilizar o maior número de pessoas para fazer da JMJ no Brasil, no Rio de Janeiro, em 2013, um sucesso. Voltamos com a certeza de que o jovem também é Igreja”, ressaltou o Padre Cattoni.

Ele afi rma que os jovens expressa-ram sua fé, mostraram que são capa-zes de se mobilizar e fazer acontecer. “Trazemos o ardor de uma juventude que ama a Igreja e que precisa de es-paço e oportunidades”.

Dia Nacional da Juventude

A Diocese de Blumenau celebra no dia 30 de outubro, o Dia Nacional da Juventude. O Setor Juventude convi-da a todos os grupos de jovens que venham participar e mostrar sua força e fé, num grande encontro que será promovido na Paróquia Santa Teresi-nha, em Timbó.

Representantes da Diocese participaram ativamente da agenda da Jornada Mundial da Juventude, na Espanha

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9Especial8

“IDE”

Esta é a graça e a vocação da Igreja, a sua identidade profunda. Existe para evangelizar

A missão renova a Mensagem do PapaJoão Paulo II, no início do milênio,

reiterou a necessidade de renovar o empenho de levar a todos o anúncio do Evangelho “com o mesmo ímpeto dos cristãos dos primeiros tempos”. É o serviço mais precioso que a Igreja pode render à humanidade e a cada pessoa que busca razões profundas para viver em plenitude a própria existência. Por isso, o convite ressoa, a cada ano, no Dia Mundial das Missões.

O incessante anúncio do Evange-lho aviva a Igreja, seu fervor e espírito apostólico, renova seus métodos pas-torais para que seja sempre mais apro-priado às novas situações: “A missão renova a Igreja, revigora a fé e a iden-tidade cristã, dá novo entusiasmo e no-vas motivações. A fé reforça doando-a! A nova evangelização dos povos cris-tãos encontrará inspiração e sustento no empenho para a missão universal” (João Paulo II, Enc. Redemptoris Mis-sio, 2).

Vai e anuncia

Este objetivo é reavivado na cele-bração da liturgia, especialmente da Eucaristia, ecoando o mandamento de Jesus aos Apóstolos: “Ide...” (Mt 28,19). A liturgia é um chamado e um envio para testemunhar o que se ex-perimentou: a potência santifi cadora da Palavra de Deus, do Mistério Pascal de Cristo.

Os que encontraram o Senhor Res-suscitado sentiram a necessidade de anunciar, como fizeram os discípulos de Emaús, após reconhecer o Senhor ao partir do pão. “Levantaram-se e vol-taram a Jerusalém. Aí acharam reuni-dos os onze e todos diziam: o Senhor ressuscitou verdadeiramente e apa-receu a Simão’” (Lc 24,33-34). João Paulo II exorta a sermos “vigilantes e prontos a reconhecer Seu rosto e correr para os nossos irmãos levando o gran-de anúncio: ‘Vimos o Senhor!’” (Carta Ap. Novo Millenio Ineunte, 59).

A todos

Destinados ao anúncio do Evange-lho são todos os povos. A Igreja, “por natureza é missionária, porque deriva

da missão do Filho e do Espírito Santo, segundo o designo de Deus Pai” (CONC. ECUM. VAT. II, Decr. Ad gentes, 2). Esta é “a graça e a vocação da Igreja, a sua identidade profunda. Exis-te para evangelizar” (Paulo VI, Exort. Ap. Evangelii Nuntiandi, 14).

Por consequência, não pode fechar-se em si mesma. Está enraizada em determinados lugares para andar em outros. A sua ação, em adesão à Pala-vra de Cristo e sobre a efusão da sua graça e caridade, se faz plena e pre-sente a todos os homens e aos povos, para conduzi-los à fé em Cristo (cfr Ad Gentes, 5).

Este dever não perdeu sua urgên-cia. “A missão de Cristo, confiada à Igreja, ainda está longe de ser cumpri-da e devemos nos empenhar ao seu serviço” (João Paulo II, Enc. Redempto-ris Missio, 1). Não podemos permane-cer tranquilos ao pensamento que, de-pois de 2000 anos, existem povos que não conhecem Cristo e não escutaram sua mensagem de salvação. Ou, tendo recebido o anúncio do Evangelho, o es-queceram e o abandonaram e não se reconhecem mais na Igreja.

Corresponsabilidade de todos

A missão universal envolve a todos, acima de tudo e sempre. O Evangelho não é um bem exclusivo dos que o re-ceberam, mas um dom a ser dividido, uma notícia a comunicar. E este dom-empenho é confi ado a todos os batiza-dos, “povo eleito, nação santa, povo de Deus conquistado” (1Pd 2,9), para que proclame suas obras maravilhosas.

É importante que estejam, cada ba-tizado e as comunidades eclesiais, in-teressados de modo constante, como forma de vida cristã. O Dia das Missões não é um momento isolado, mas uma ocasião para refl etir se e como respon-demos à vocação missionária, uma res-posta essencial para a vida da Igreja.

Evangelização global

A evangelização é um processo complexo e compreende vários ele-

mentos. Entre eles, uma atenção parti-cular da parte da animação missionária, checando se sempre foi dada à solida-riedade. Este é um dos objetivos do Dia Mundial das Missões, que, por meio das Pontifícias Obras Missionárias, so-licita ajuda para o desenvolvimento da evangelização nos territórios de missão.

Se trata de sustentar instituições ne-cessárias para a estabilização e conso-lidação da Igreja mediante catequistas, seminaristas e sacerdotes e também de dar a contribuição ao melhoramento das condições de vida das pessoas nos países onde há pobreza, desnutrição, doenças, carência de serviços sanitá-rios e educação. Também isso entra na missão da Igreja.

Anunciando o Evangelho, cuida da vida humana num sentido pleno. Não é aceitável, dizia Paulo VI, que na evan-gelização deixem de ser considerados os temas que envolvem a promoção humana, a justiça, a liberdade, no res-peito à autonomia política.

Ignorar os problemas temporais da humanidade significaria “esquecer a lição que vem do Evangelho sobre o amor ao próximo” (Exort. Ap. Evangelii Nuntiandi, 31.34). Não estaria em sin-tonia com o comportamento de Jesus que “percorria as cidades e aldeias, ensinava nas sinagogas, pregando o Evangelho e curando o mal e a enfer-midade” (Mt 9,35).

Por meio da participação corres-ponsável para com a missão da Igreja, o cristão torna-se construtor da comu-nhão, da paz, da solidariedade que Cristo nos doou e colabora com a rea-lização do plano de salvação de Deus para toda a humanidade.

O Dia das Missões revive o dese-jo e a alegria de andar ao encontro da humanidade, levando a todos o Cris-to. No Seu nome, vos concedo minha Bênção Apostólica, em particular àque-les que lutam e sofrem por causa do Evangelho.

Neste mês de outubro, realiza-se a Campanha Missionária, em consonância com a Campanha da Fraternidade 2011. O tema, “Missão e Ecologia”, é mais um sinal da preocupação com a preservação do meio ambiente. A campanha alarga os horizontes para o mundo, dando ênfa-se à dimensão missionária, objetivo prin-cipal das Pontifícias Obras Missionárias, responsável pela sua organização.

Entre em contato com sua paróquia e veja como adquirir e utilizar os materiais da campanha na comunidade, nos gru-pos de refl exão, na catequese, nos mo-vimentos e pastorais. Acesse, também, os sites missionários para ver como o mundo digital está sendo contagiado pela mensagem do Evangelho. Veja o traba-lho missionário, a animação, o caráter social, a rede ecumênica e outros exem-plos de missão.

E você?

Quanta evangelização está aconte-cendo?... E você? Como pode ser um missionário? Esse não é um privilégio de determinadas pessoas, mas a es-sência do cristão. “Anunciar o Evangelho é necessidade que se me impõe” (1Cor 9,16). É um compromisso de toda a co-munidade que vive e transmite sua fé.

Ser missionário não é só percorrer distâncias, ir a outros continentes, mas a difícil viagem de sair de si, ir ao encontro do outro, do diferente, do marginalizado. A evangelização “com renovado ardor missionário” exige que a pregação do

E-mail:[email protected] - www.onedamoveis.com.br

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Alameda Duque de Caxias (Rua das Palmeiras), 210 - Centro - Blumenau / SC

Fone/ Fax: (47) 3322 6867 / 3322 1688

Evangelho responda aos novos anseios do povo.

Exige de todos uma abertura cons-tante, pessoal e comunitária para responder aos desafios de hoje. É a missão de fidelidade ao envio de Je-sus: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20,21). Sem entusiasmo e convicção, arriscaremos perder a alegria do anúncio da boa-nova libertadora.

Novas missões

Como consequência, nasce um novo estilo de missões. Não levar, mas des-cobrir. Não só dar, mas receber. Não conquistar, mas partilhar. Não ser mes-tre, mas aprendiz da verdade. A missão nos permite criar novos laços, um novo jeito de olhar a vida, de ser Igreja.

Fica o desafi o: como posso ser mis-sionário em minha casa, no trabalho e na comunidade em que vivo? Assumo o compromisso de cristão, vivendo e transmitindo a boa-nova da paz, da jus-tiça, do amor, do perdão, da fraternida-de, da acolhida? Ser missionário é fazer uma decisão radical de entrega ao reino de Deus pela promoção humana. Que neste mês missionário, em família, nos grupos ou na comunidade, crianças, jo-vens, adultos ou idosos, possamos tra-balhar em conjunto. “Ai de mim se não evangelizar”.

Padre Alcimir José Pillotto

Igreja

Para navegar:www.mundomissão.org.brwww.pimeibi.com.brwww.revistamissoes.org.brwww.missionologia.or.brwww.cnbb.org.brwww.cimi.org.brwww.pom.org.brwww.alemfronteiras.org.br

[+] Como usar o materiais da Campanha Missionária

✗ Novena Missionária: livreto de 64 páginas com orações, partilhas, canções. Contém informações sobre preservação do meio ambiente, além de indicar sites e vídeos para a melhor vivência do missionário. Pode ser utilizado pelos grupos de reflexão, comunidades, escolas ou em casa.

✗ DVD: apoio para dinamizar as discussões e reflexões. Para

cada dia de novena é oferecido um documentário, com uma realidade da missão ligada à ecologia. Pode ser utilizado nas homilias, reuniões pastorais, conselhos paroquiais e comunitários e nos grupos.

✗ Cartaz: representa a retirada de tudo que não corresponde à preservação do meio ambiente. Seus

personagens são missionários que têm consciência da sua

responsabilidade para fazer do planeta a verdadeira morada para

todos. Deve ser fixado nos murais ou lugares que facilitem a visualização.

✗ Envelope: tem por objetivo arrecadar, nos dias 22 e 23 de outubro, coletas em favor das missões universais. Devem ser distribuídos nas comunidades, paróquias e instituições católicas e depois recolhidos com as ofertas.

✗ Folhetos dominicais: suporte para a prece da comunidade nas missas, cultos, reuniões das pastorais, de grupos e movimentos.

Localizado na Rua Sete de Setembro, 1315 - sala 2 - Blumenau/SC - (Ao lado do Shopping Neumarkt)Fone/Fax (47) 3340 5044

2ª Via de Certidões

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Reabilitação de Crédito [email protected]

Solicite seus documentos de qualquer lugar do Brasil.

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9Especial8

“IDE”

Esta é a graça e a vocação da Igreja, a sua identidade profunda. Existe para evangelizar

A missão renova a Mensagem do PapaJoão Paulo II, no início do milênio,

reiterou a necessidade de renovar o empenho de levar a todos o anúncio do Evangelho “com o mesmo ímpeto dos cristãos dos primeiros tempos”. É o serviço mais precioso que a Igreja pode render à humanidade e a cada pessoa que busca razões profundas para viver em plenitude a própria existência. Por isso, o convite ressoa, a cada ano, no Dia Mundial das Missões.

O incessante anúncio do Evange-lho aviva a Igreja, seu fervor e espírito apostólico, renova seus métodos pas-torais para que seja sempre mais apro-priado às novas situações: “A missão renova a Igreja, revigora a fé e a iden-tidade cristã, dá novo entusiasmo e no-vas motivações. A fé reforça doando-a! A nova evangelização dos povos cris-tãos encontrará inspiração e sustento no empenho para a missão universal” (João Paulo II, Enc. Redemptoris Mis-sio, 2).

Vai e anuncia

Este objetivo é reavivado na cele-bração da liturgia, especialmente da Eucaristia, ecoando o mandamento de Jesus aos Apóstolos: “Ide...” (Mt 28,19). A liturgia é um chamado e um envio para testemunhar o que se ex-perimentou: a potência santifi cadora da Palavra de Deus, do Mistério Pascal de Cristo.

Os que encontraram o Senhor Res-suscitado sentiram a necessidade de anunciar, como fizeram os discípulos de Emaús, após reconhecer o Senhor ao partir do pão. “Levantaram-se e vol-taram a Jerusalém. Aí acharam reuni-dos os onze e todos diziam: o Senhor ressuscitou verdadeiramente e apa-receu a Simão’” (Lc 24,33-34). João Paulo II exorta a sermos “vigilantes e prontos a reconhecer Seu rosto e correr para os nossos irmãos levando o gran-de anúncio: ‘Vimos o Senhor!’” (Carta Ap. Novo Millenio Ineunte, 59).

A todos

Destinados ao anúncio do Evange-lho são todos os povos. A Igreja, “por natureza é missionária, porque deriva

da missão do Filho e do Espírito Santo, segundo o designo de Deus Pai” (CONC. ECUM. VAT. II, Decr. Ad gentes, 2). Esta é “a graça e a vocação da Igreja, a sua identidade profunda. Exis-te para evangelizar” (Paulo VI, Exort. Ap. Evangelii Nuntiandi, 14).

Por consequência, não pode fechar-se em si mesma. Está enraizada em determinados lugares para andar em outros. A sua ação, em adesão à Pala-vra de Cristo e sobre a efusão da sua graça e caridade, se faz plena e pre-sente a todos os homens e aos povos, para conduzi-los à fé em Cristo (cfr Ad Gentes, 5).

Este dever não perdeu sua urgên-cia. “A missão de Cristo, confiada à Igreja, ainda está longe de ser cumpri-da e devemos nos empenhar ao seu serviço” (João Paulo II, Enc. Redempto-ris Missio, 1). Não podemos permane-cer tranquilos ao pensamento que, de-pois de 2000 anos, existem povos que não conhecem Cristo e não escutaram sua mensagem de salvação. Ou, tendo recebido o anúncio do Evangelho, o es-queceram e o abandonaram e não se reconhecem mais na Igreja.

Corresponsabilidade de todos

A missão universal envolve a todos, acima de tudo e sempre. O Evangelho não é um bem exclusivo dos que o re-ceberam, mas um dom a ser dividido, uma notícia a comunicar. E este dom-empenho é confi ado a todos os batiza-dos, “povo eleito, nação santa, povo de Deus conquistado” (1Pd 2,9), para que proclame suas obras maravilhosas.

É importante que estejam, cada ba-tizado e as comunidades eclesiais, in-teressados de modo constante, como forma de vida cristã. O Dia das Missões não é um momento isolado, mas uma ocasião para refl etir se e como respon-demos à vocação missionária, uma res-posta essencial para a vida da Igreja.

Evangelização global

A evangelização é um processo complexo e compreende vários ele-

mentos. Entre eles, uma atenção parti-cular da parte da animação missionária, checando se sempre foi dada à solida-riedade. Este é um dos objetivos do Dia Mundial das Missões, que, por meio das Pontifícias Obras Missionárias, so-licita ajuda para o desenvolvimento da evangelização nos territórios de missão.

Se trata de sustentar instituições ne-cessárias para a estabilização e conso-lidação da Igreja mediante catequistas, seminaristas e sacerdotes e também de dar a contribuição ao melhoramento das condições de vida das pessoas nos países onde há pobreza, desnutrição, doenças, carência de serviços sanitá-rios e educação. Também isso entra na missão da Igreja.

Anunciando o Evangelho, cuida da vida humana num sentido pleno. Não é aceitável, dizia Paulo VI, que na evan-gelização deixem de ser considerados os temas que envolvem a promoção humana, a justiça, a liberdade, no res-peito à autonomia política.

Ignorar os problemas temporais da humanidade significaria “esquecer a lição que vem do Evangelho sobre o amor ao próximo” (Exort. Ap. Evangelii Nuntiandi, 31.34). Não estaria em sin-tonia com o comportamento de Jesus que “percorria as cidades e aldeias, ensinava nas sinagogas, pregando o Evangelho e curando o mal e a enfer-midade” (Mt 9,35).

Por meio da participação corres-ponsável para com a missão da Igreja, o cristão torna-se construtor da comu-nhão, da paz, da solidariedade que Cristo nos doou e colabora com a rea-lização do plano de salvação de Deus para toda a humanidade.

O Dia das Missões revive o dese-jo e a alegria de andar ao encontro da humanidade, levando a todos o Cris-to. No Seu nome, vos concedo minha Bênção Apostólica, em particular àque-les que lutam e sofrem por causa do Evangelho.

Neste mês de outubro, realiza-se a Campanha Missionária, em consonância com a Campanha da Fraternidade 2011. O tema, “Missão e Ecologia”, é mais um sinal da preocupação com a preservação do meio ambiente. A campanha alarga os horizontes para o mundo, dando ênfa-se à dimensão missionária, objetivo prin-cipal das Pontifícias Obras Missionárias, responsável pela sua organização.

Entre em contato com sua paróquia e veja como adquirir e utilizar os materiais da campanha na comunidade, nos gru-pos de refl exão, na catequese, nos mo-vimentos e pastorais. Acesse, também, os sites missionários para ver como o mundo digital está sendo contagiado pela mensagem do Evangelho. Veja o traba-lho missionário, a animação, o caráter social, a rede ecumênica e outros exem-plos de missão.

E você?

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Ser missionário não é só percorrer distâncias, ir a outros continentes, mas a difícil viagem de sair de si, ir ao encontro do outro, do diferente, do marginalizado. A evangelização “com renovado ardor missionário” exige que a pregação do

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Evangelho responda aos novos anseios do povo.

Exige de todos uma abertura cons-tante, pessoal e comunitária para responder aos desafios de hoje. É a missão de fidelidade ao envio de Je-sus: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo 20,21). Sem entusiasmo e convicção, arriscaremos perder a alegria do anúncio da boa-nova libertadora.

Novas missões

Como consequência, nasce um novo estilo de missões. Não levar, mas des-cobrir. Não só dar, mas receber. Não conquistar, mas partilhar. Não ser mes-tre, mas aprendiz da verdade. A missão nos permite criar novos laços, um novo jeito de olhar a vida, de ser Igreja.

Fica o desafi o: como posso ser mis-sionário em minha casa, no trabalho e na comunidade em que vivo? Assumo o compromisso de cristão, vivendo e transmitindo a boa-nova da paz, da jus-tiça, do amor, do perdão, da fraternida-de, da acolhida? Ser missionário é fazer uma decisão radical de entrega ao reino de Deus pela promoção humana. Que neste mês missionário, em família, nos grupos ou na comunidade, crianças, jo-vens, adultos ou idosos, possamos tra-balhar em conjunto. “Ai de mim se não evangelizar”.

Padre Alcimir José Pillotto

Igreja

Para navegar:www.mundomissão.org.brwww.pimeibi.com.brwww.revistamissoes.org.brwww.missionologia.or.brwww.cnbb.org.brwww.cimi.org.brwww.pom.org.brwww.alemfronteiras.org.br

[+] Como usar o materiais da Campanha Missionária

✗ Novena Missionária: livreto de 64 páginas com orações, partilhas, canções. Contém informações sobre preservação do meio ambiente, além de indicar sites e vídeos para a melhor vivência do missionário. Pode ser utilizado pelos grupos de reflexão, comunidades, escolas ou em casa.

✗ DVD: apoio para dinamizar as discussões e reflexões. Para

cada dia de novena é oferecido um documentário, com uma realidade da missão ligada à ecologia. Pode ser utilizado nas homilias, reuniões pastorais, conselhos paroquiais e comunitários e nos grupos.

✗ Cartaz: representa a retirada de tudo que não corresponde à preservação do meio ambiente. Seus

personagens são missionários que têm consciência da sua

responsabilidade para fazer do planeta a verdadeira morada para

todos. Deve ser fixado nos murais ou lugares que facilitem a visualização.

✗ Envelope: tem por objetivo arrecadar, nos dias 22 e 23 de outubro, coletas em favor das missões universais. Devem ser distribuídos nas comunidades, paróquias e instituições católicas e depois recolhidos com as ofertas.

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Variedades10

CONTOCONTOO primeiro companheiro de São Francisco (parte II)

PENSE

“Quem me oferece o sacrifício de louvor, me honra, e a quem caminha retamente farei experimentar a salvação de Deus”

(Sl 50/49,23)

DESAFIO BÍBLICO RESPOSTAS DO TESTE ANTERIOR

1. A Bíblia registra os sonhos de uma única mulher. Quem?

a) Ruteb) A mulher de Pi-

latosc) Bate-Sebad) Ester

2. Quais são as únicas mulheres que têm sua idade men-cionada na Bíblia?

a) Sara e Ana

b) Sara e Bate-Seba

c) Sara e Ruted) Sara e Ester

3. O livro do Gêne-sis foi escrito por:

a) Adãob) Moisésc) Caimd) Josué

4. A Bíblia católi-ca contém quantos

livros? a) 73 b) 72c) 64d) 66

5. Qual dos discí-pulos negou Jesus três vezes antes do galo cantar?

a) Bartolomeub) Mateusc) Andréd) Pedro

O desafio bíblico que sugerimos mensal-mente nesta página é uma oportunidade para quem deseja aprofundar seus conhecimentos sobre a Sagrada Escritura. Encare as novas

questões desta edição e concorra a uma bí-blia. Mande suas respostas até o dia 20 de outubro para o e-mail [email protected] ou pelo Correio para a Cúria

Diocesana de Blumenau, aos cuidados do Pa-dre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP 89010-003). Informe seu nome completo, telefone e endereço.

Parabéns a João Benjamim Booz, da Paróquia Santa Isabel, no Bairro Progresso, em Blumenau. Ele foi o ganha-dor da bíblia no teste do mês passado, acertando todas as questões. Confi ra as respostas corretas.

Conhecendo a BíbliaProcure as respostas do teste abaixo nos livros da Sagrada Escritura

RECORDANDO

Catequese é ministério da PalavraNesta coluna Recordando, des-

tacamos matéria publicada há 10 anos no Jornal da Diocese, na edi-ção nº 22, em setembro de 2002. Como refere-se ao Mês da Bíblia, a página catequética (talvez a página mais substanciosa e fi el do Jornal, desde o seu início), ocupou-se do tema Bíblia na Catequese. Aliás, esta é a manchete de capa da edi-ção, ilustrada por duas imagens do livro sagrado, uma delas apresen-tando uma criança folheando suas páginas.

Ainda na capa são enume-radas as páginas 2, 8 e 9, que apresentam matérias sobre o mesmo tema. Na página 2, des-taca-se a ímpar figura eclesial/catequética de São Jerônimo, padroeiro dos estudiosos da Bí-blia, com a manchete: “No mês da Bíblia, Jerônimo nos ensina o amor à Palavra de Deus”.

Padre Adriano Cemin, sa-lesiano que trabalhava na Pa-róquia de Rio dos Cedros, ma-nifestava verdadeiro carinho e

competência pela catequese. Por isso, a matéria sobre o assunto principal daquele jornal, publicada

VOCÊ SABE?

1. Em que livro se encon-tra a oração: “Cria em mim um coração puro, ó Deus”?

c) Salmos

2. Em que livro se encon-tra a Oração do Senhor?

a) Mateus

3. Em que livro se encon-tra a frase “no princípio era o

Verbo”? c) João

4. Qual dos seguintes é o fi lho de Isabel e Zacarias?

e) João Batista 5. Qual o dia santo, em

cuja proximidade Jesus foi crucifi cado?

a) Páscoa

Iluminado pelo espírito da profecia, prevendo as grandes coisas que Deus ia realizar por seu intermédio e de sua Ordem e, considerando a sua insufi ciência e pouca virtude, Francisco clamava e suplicava a Deus que, com a sua piedade e onipotência, sem a qual nada pode a humana fragilidade, suprisse, ajudasse e cumprisse o que por si não podia.

Vendo monsenhor Bernardo, à luz da lâmpada, os devotíssimos atos de Francisco e, considerando as palavras que ele dizia, foi tocado e inspirado pelo Espírito Santo a mudar de vida. Pelo que, ao amanhecer, chamou-o e disse: “Irmão Francisco, estou inteiramente disposto, no meu coração, a abandonar o mundo e a seguir-te no que mandares”.

Ouvindo isto, Francisco alegrou-se e falou: “Monsenhor Bernardo, isto que disseste é coisa tão grande e maravilhosa, que é preciso pedirmos conselho a Nosso Senhor Jesus Cristo e rogar-lhe que nos mostre a sua vontade e nos ensine o modo de executá-la. Vamos ao bispado, onde há um bom padre. Pediremos que celebre a missa, depois fi caremos rezando até terça, pedindo a Deus que, abrindo o missal três vezes, nos mostre o caminho que lhe agrada seguirmos”.

Respondeu Bernardo que isso era muito de seu agrado. Puseram-se a caminho e foram ao bispado. Depois de ouvirem a missa e estarem em oração até terça, o padre, a pedido de Francisco, tomou o missal e, feito o sinal da cruz, o abriu por três vezes em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Na primeira vez apareceu a palavra de Cristo no Evangelho ao jovem que lhe perguntou pelo caminho da perfeição: “Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens e dá aos pobres e segue-me”. Na segunda, apareceu o que Cristo disse aos apóstolos, quando os mandou pregar: “Nada leveis para a jornada. Nem bordão, nem alforje, nem sandálias, nem dinheiro”. Querendo, com isto, ensinar-lhes que deviam pôr em Deus toda a esperança na vida e dar toda a atenção à pregação do Evangelho. Na terceira abertura do missal apareceu a palavra em que Cristo disse: “Quem quiser vir após mim, abandone a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”.

(Continua na próxima edição)

nas páginas centrais, é de sua autoria. Lendo-a novamente, percebe-se sua importância e utilidade ainda hoje.

Em breve, todas as edições do jornal estarão disponibiliza-das no site da Diocese (www.diocesedeblumenau.org.br) e, então, nossos leitores poderão ter o privilégio de ler os conteú-dos de matérias como esta.

O Padre Cemin conclui sua reflexão dizendo: “Deus quer formar um povo, por isso a cate-quese deve ajudar este povo na sua vivência comunitária, onde exista a participação ativa na história, isto é, a luta pela justiça e pela libertação da pessoa. Ca-tequese é ministério da Palavra”.

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11Outubro 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

Direção Geral:Dom José Negri PIME

Diretor Geral:Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:Pe Almir Negherbon

Textos e edição:New Age Comunicação

(47) 3340-8208

Jornalista Responsável:Marli Rudnik (DRT 484)

[email protected]

Fotografi as:Acervo da Diocese de Blumenau,

e Divulgação

Revisão:Pe Raul KestringRaquel ResendeAlfredo Scottini

Impressão:Jornal de Santa Catarina

Tiragem:20 mil

Periodicidade:Mensal

Distribuição gratuitaCorrespondência

Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro, 955 -

Centro(47) 3322-4435Caixa Postal 222CEP: 89010-003

Blumenau/SC

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Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail

[email protected] até o dia 12 de cada mês.

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

“Se a riqueza é um bem desejável na vida, que há de mais rico do que a sabedoria, que realiza todas as coisas?”

(Sb 8,5)

Dom Gregório Warmeling, bispo de Joinville, criou a Paróquia de Tim-bó, no dia 3 de abril de 1963. Estabe-leceu seus limites:

1) com o município de Rio dos Ce-dros, começando na nascente do Rio São Bernardo, seguindo por uma linha seca que atravessa o Rio dos Cedros, até a cabeceira do Ribeirão Pomera-no, continuando por outra linha seca ao ponto mais alto do Morro Azul.

2) com o município de Pomerode, a partir do ponto mais alto do Morro Azul, seguindo pelo divisor das águas até encontrar a nascente do Ribeirão Kellermann.

3) com o município de Indaial, começando na nascente do Ribeirão Kellermann, seguindo por uma linha seca até a foz do Rio Arapongas Grande no Rio Benedito, subindo pelo primeiro até a foz do Rio Khloehn, por este acima, até a sua nascente, daí, continuando por uma linha seca até a nascente do Rio Belo.

4) com o município de Rodeio, a partir da nascente do Rio Belo, seguin-do por uma linha seca até a nascente do Ribeirão Albrecht, por este acima até a foz do Ribeirão Dona Clara, subindo por este até a sua nascente, continuando pelo divisor das águas dos rios Benedito e Cedros, até en-contrar a nascente do Ribeirão Santa Rosa.

5) com o município de Benedito Novo, a partir da nascente do Ribei-rão Santa Rosa, seguindo pelo divisor das águas até a nascente do Rio São Bernardo.

TIMBÓ

Instituição ocorreu em 1963, mas a comunidade existe desde a década de 1930

Paróquia em louvor a Santa Terezinha

Em junho de 1935 foi celebrada a primeira missa, pelo Frei Romano, na residência de José Lueken, que serviu de capela provisória até 1939. Cinco famílias católicas, residentes em Tim-bó, foram fundadores da comunidade: professor José Lueken, Arthur Scoz, Theodósio Correia, José Kienen e João Silva.

No dia 3 de outubro de 1937 ocor-reu uma reunião para a instituição da capela e a indicação do título “Santa Terezinha do Menino Jesus”. A ofi ciali-zação, pelo bispo Dom Pio de Freitas, deu-se em 1938.

Deu-se início à campanha para an-gariar recursos para a aquisição de um imóvel e a construção da capela. No decorrer da campanha, Oscar Bremer doou um lote urbano na Rua Germano Brandes Senior, o que possibilitou a aquisição de mais um lote, onde foi edi-fi cada a capela, no mesmo local onde se encontra atualmente a Igreja Matriz.

No ano de 1963, Dom Gregório Warmeling criou a Paróquia e, a seu convite, a Sociedade do Verbo Divino aceitou designar um pároco àquela comunidade. O Padre Martinho Stein assumiu essa incumbência a partir do dia 3 de abril de 1963.

Em frente à Matriz havia um ter-reno baldio adquirido com auxílio da Alemanha, para que servisse às obras paroquiais. Hoje este espaço é conhe-cido como Praça Padre Martinho Stein. No mesmo ano de 1965, também com recursos do “Adveniat” (Alemanha), foi adquirida a Casa Paroquial. No ano seguinte, Dom Gregório indicou a fi rma “Marna”, para fazer o projeto de cons-trução da Igreja Matriz.

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A história

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Primeira capela, construída na década de 1930, em terreno doado por um morador

A Igreja Matriz atual foi projetada na década de 1960, após ser criada a Paróquia Santa Terezinha

[+] Participe!

✗ Se você quer publicar o histórico de sua paróquia, capela ou comunidade nesta página do Jornal da Diocese envie textos e fotos para nós. Estamos selecionando artigos para futuras edições. Os textos devem ser digitados, com no máximo 3.000 caracteres (incluindo espaços), na versão Word 2003. O artigo deve vir acompanhado de pelo menos uma foto, dando-se preferência a imagens antigas (da primeira construção da igreja), em formato jpg. Os materiais devem ser enviados por e-mail para o endereço [email protected].

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12 www.dioceseblumenau.org.br Outubro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

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“Quem é o meu próximo?”(Lc 10,29)

SOLIDARIEDADE

Movimentos

Ação, coração e oração. Baseada nesse tripé, a Cáritas Diocesana lan-çou uma campanha de arrecadação de donativos e recursos financeiros para ajudar as famílias vitimadas pelas inun-dações e deslizamentos.

A exemplo do que ocorreu em no-vembro de 2008, quando promoveu uma ação benefi cente de socorro aos atingidos pela tragédia climática, a Cá-ritas se mobiliza e pede a solidariedade de todos na Diocese. Alimentos não

Cáritas mobilizada para ajudar vítimas das cheias

FRANCISCANISMOSanta Clara é uma personalidade

ímpar na história da Ordem Francis-cana. Era de família nobre. Motivada por Francisco, largou tudo e enfrentou a fúria da família, a qual deseja vê-la casada e celebrando alianças políti-cas. Desde criança, se destacou pela piedade e devoção. Era-lhe hábito enviar comida e dinheiro para os ne-cessitados, fazia jejuns e penitências.

A voz de Francisco lhe chegou como uma mensagem de ouro. Logo se interessou pelos ideais do jovem revolucionário. Almejava mudar de vida, dedicar-se aos outros, rezar e fazer penitência, imitando a Jesus e seguir os conselhos do Evangelho.

Fugiu de casa, iniciando a Segun-da Ordem Franciscana, das Claris-sas. Tudo que pregava, confirmava com atos e posturas. Seguia com rigor o ideal da pobreza, fazia jejuns prolongados, usava cilícios sob as vestes, para reprimir os anseios de prazer e gula. Por vezes, ficava do-ente de tantos jejuns e São Francisco era intimado a exortá-la a diminuir a intensidade dos mesmos. Ela obede-cia, mas, aos poucos, voltava ao rigor.

Podemos ver nela um exemplo de vida, de franciscanismo e devo-ção aos ensinamentos evangélicos. Obedecia às normas, jejuava, rezava, ajudava a todos, sobretudo às irmãs de convento. Possuía o hábito de la-var os pés das irmãs, principalmente, das mais humildes. Após, os beijava e enxugava. Mesmo no convento, algu-mas irmãs da nobreza nutriam discri-minação contra as de origem plebeia. Santa Clara combateu essa atitude e a exterminou dos seus conventos.

São Francisco, quando assalta-do por alguma dúvida, mandava Frei Leão ouvir a opinião de Clara. Seguia os conselhos com perfeição. A vida de Santa Clara é um exemplo para todos que queremos caminhar na luz do franciscanismo e observar a palavra evangélica. Seremos, assim, semeadores da Paz e plantadores do Bem entre as pessoas.

Alfredo Scottini

Depois de a Campanha da Fra-ternidade ter despertado um sinal de alerta em relação às ameaças do planeta, acabamos por ser víti-mas dessas mudanças climáticas. As enchentes e deslizamentos nes-tes últimos dias prostraram mais uma vez o nosso povo, que se es-tava reerguendo após as tragédias de 2008.

Homens e mulheres continuam gemendo e sofrendo, juntamente com toda a criação. Famílias assis-tem à destruição, em segundos, de algo construído com suor e fadiga, por longos anos. São obrigadas a deixar as próprias casas para se

refugiarem em abrigos, à espera de socorro, de água potável e comida.

Neste triste cenário, há somen-te uma solução: conscientizar-nos de que somos filhos do mesmo Pai, uma só família e Igreja. Ges-tos de solidariedade e fraternidade estão mostrando que, junto com a enchente de água veio uma inun-dação de amor. Se cada um fizer a sua parte, der a sua contribuição de amor concreto, ajudando os ir-mãos fl agelados, com certeza tudo em breve voltará à normalidade.

Quero apresentar o testemunho do que vi, andando pelos abrigos das nossas paróquias: gestos co-

moventes de solidariedade, presta-dos a irmãos que nem pertencem à nossa Igreja. Doações vindas de todos os lugares, pessoas cansa-das, que trabalhavam como volun-tárias. Deus, obrigado por esses gestos de amor!

Como viver, nesse clima, o Congresso Eucarístico Diocesano, marcado para 2 de outubro? Ajoe-lhados diante da Eucaristia, redo-braremos nossas forças para nos ajoelharmos diante dos irmãos atin-gidos que, agora, sofrem as conse-quências de tudo isso.

Convido-os a procurarem Je-sus pobre, flagelado, desabrigado,

nas ruas, nos bairros, nas cidades. Convido-os a socorrerem esse Je-sus que precisa do nosso apoio e solidariedade. No dia 2 de outubro, às 15 horas, na Catedral São Paulo Apóstolo, rezaremos uma missa e da Eucaristia, sacramento da caridade, seremos inspirados para viver con-cretamente o amor para os irmãos.

Através da Cáritas Diocesana estamos organizados para receber e distribuir donativos monetários aos atingidos pela enchente de se-tembro. Contribuições de qualquer parte do País podem ser deposita-das na conta específi ca, menciona-da nesta página.

Dom José Negri, bispo de Blumenau

Campanha de arrecadação de donativos e recursos vai beneficiar famílias da região

perecíveis, roupas, produtos de higiene e colchões são os itens de maior ne-cessidade.

Este é o momento de agirmos em comunidade para amenizar o sofrimen-

to dos que sofrem as consequências do tempo. A Cáritas está disponibilizan-do uma conta bancária para arrecada-ção de fundos que serão usados no amparo dos prejudicados.

“A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22)

[+] COMO AJUDAR

Depósitos Banco do Brasil Agência: 3420-7 Conta corrente: 127.213-6 Cáritas Diocesana de Blumenau

Doações✗ Blumenau: Central de Donativos

da Defesa Civil (Rua Bahia, 4.333 - no portão há uma identificação da Prefeitura)

✗ Timbó: Associação dos Servidores da Prefeitura (Bairro Tiroleses)

✗ Gaspar: Conferência Vicentina, no Salão Cristo Rei

✗ Gaspar: Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, Bela Vista (Ação Social Imaculada Conceição)

Mais informações✗ Consulte a Cáritas Diocesana pelo

fone (47) 3237-0037 (das 8 às 12 horas)

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Medo, desespero, preocupação e tristeza fo-ram sentimentos que tomaram conta dos corações catarinenses durante as chuvas que castigaram o Estado no início de setembro. Mas, em meio a tan-tas difi culdades, a palavra que predominou foi a so-lidariedade. Ajudar ao próximo também foi a missão das paróquias da Diocese de Blumenau.

Quando as águas começaram a subir, no dia 8 de setembro, as portas de algumas igrejas perma-neceram abertas para abrigar famílias afetadas pela enchente, independente de crença ou religião. Além disso, as paróquias arrecadaram donativos e roupas para quem perdeu tudo ou quase tudo, menos a fé. Algumas comunidades também foram atingidas pe-las águas, a exemplo da Paróquia Santa Terezinha, de Timbó.

A cidade, aliás, foi bem castigada. Pelo me-nos 500 das 1,2 mil ruas fi caram alagadas, com o nível máximo do Rio Benedito chegando a 10,01 metros na manhã do dia 9 de setembro. Cerca de mil residências tiveram que ser abandonadas pelos moradores e outras cinco mil foram atingidas pelas águas.

Igrejas

As capelas Nossa Senhora Aparecida, no Bair-ro dos Estados e Santa Rita de Cássia, no Bairro dos Capitais fi caram com as estruturas físicas dos arredores comprometidas. Os pátios e salas de ca-tequese foram tomados pela enchente, que danifi -cou móveis, eletrodomésticos e outros materiais. A

Paróquias13Outubro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Nós nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo. É por ele que, já desde o tempo presente, recebemos a reconciliação”

(Rm 5,11)

Rua Amazonas, 3176 Garcia Blumenau SC Fone: (47) 3324 0013Rua Frederico Jensen, 4500 Itoupavazinha Blumenau SC Fone: ( 47) 3334 2100 Rua 2 de Setembro, 2515 Itoupava Norte Blumenau SC Fone: (47) 3041 1388

e-mail: [email protected]

Trêslojas

para melhor

atender

ENCHENTE

No cenário de destruição causado pelas fortes chuvas, o lema foi ajudar ao próximo

Unidos na reconstrução De mãos dadas na superação

A orientadora pedagógica, auxiliar de catequese e integrante da liturgia da Paróquia de Timbó, Maria Odete Roda, 44 anos, teve sua residência atingida pelas águas das chuvas. A casa loca-lizada à Rua Natal, no Bairro dos Ca-pitais, foi invadida com 1,85 metro de água. Em 2008 o local havia sido afe-tado com 60 centímetros. A família per-deu muitos pertences, como móveis e alimentos.

“Não imaginávamos que a água pudesse alcançar esse nível na nossa casa. Fomos surpreendidos e com mui-ta rapidez. É triste ver o que você lutou para conseguir se perder em segun-dos”, afi rma Maria Odete, que reside no local há 15 anos, com o marido e dois fi lhos. A família fi cou ilhada no segundo piso da casa durante as cheias.

Já de cabeça erguida, Maria Odete enfatiza que houve muita solidarieda-de. “As pessoas perguntavam se pre-cisávamos de ajuda e ofereciam suas doações. Mesmo os atingidos queriam ajudar”. Ela ainda ressalta a ajuda dos padres Alexandre Nogueira e Carlos Humberto de Camargo, que além da presença, deram sua bênção especial no momento de dificuldade. “A Igreja apoiou, não só com palavras de confor-to, mas com ações”.

própria comunidade auxiliou na limpeza, quando a água baixou.

A Paróquia de Timbó foi poupada e por isso se tornou referência como abrigo para duas famílias, além de ter sido procurada pelos moradores atin-gidos, que lá guardaram seus pertences. O pátio serviu para o pouso de dois helicópteros que pre-cisaram fazer o transporte de pacientes em estado grave do pronto-socorro em frente à igreja.

A comunidade católica de Timbó também entrou na corrente solidária que tomou conta da região e está arrecadando mantimentos para auxiliar as víti-mas da enchente. “Ajudamos a todos, indiferente de religião. Todos foram muito solidários”, afi rma Karina Frainer, auxiliar administrativa da Paróquia.

Palavras de conforto soavam nos corações das pessoas durante uma missa celebrada no dia 18 de setembro, pelo Dom José Negri, na Paróquia de Timbó.

Auxílio Em Blumenau, a Paróquia São Francisco de As-

sis abrigou mais de 100 pessoas no fi nal de sema-na da enchente. Assim como na Catedral São Paulo Apóstolo, a paróquia do Bairro Fortaleza recebeu doações e a comunidade ajudou a dar um suporte moral aos atingidos. Solidariedade vivenciada tam-bém em Gaspar, onde a Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição abrigou 32 famílias e agora está distribuindo roupas e alimentos, através do gru-po da Ação Social.

[+] A enchente em Santa Catarina

✗ A Defesa Civil de Santa Catarina divulgou boletim das chuvas no dia 11 de setembro, às 18h30.Indicando que 91 municípios foram impactados.

✗ Destes, 36 decretaram situação de emergência e oito ficaram em estado de calamidade pública.

✗ O Estado contabilizou 159.490 catarinenses desalojados,

✗ 15.020 desabrigados ✗ 935.932 pessoas afetadas.✗ Em Blumenau o nível do Rio Itajaí-Açu chegou aos

12,60 metros no dia 9 de setembro, às 11 horas. ✗ A Secretaria da Assistência Social e a Defesa Civil

chegaram a ativar 27 abrigos para a população. ✗ Foram mais de 100 mil blumenauenses atingidos

e 394 ruas afetadas.

BENEDITO NOVO RIO DOS CEDROS TIMBÓ

FOTOS RICARDO SILVA

Page 14: CNBB Regional Sul 4 O mundo é a nossa missãogrande festa, no Ginásio de Esportes Galegão. A menos de um mês do Congresso, a ocorrência da enchente, que atingiu a marca de 12,6

A missão de ajudar ao próximo

Vida Missionária14 www.dioceseblumenau.org.br Outubro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau

“Eu te louvarei entre os povos, Senhor, a ti cantarei hinos entre as nações, porque tua bondade é grande acima do céu,

e tua fidelidade chega até as nuvens”(Sl 108/107,4)

EXEMPLO

Uma experiência dolorida e ao mesmo tempo gratifi cante. Estas características são elencadas por Aloísio Boeing, 65 anos, que embarcou rumo à cidade de Centro Novo do Maranhão (MA), com a missão de aju-dar ao próximo. Sua jornada pastoral iniciou no dia 15 de janeiro e se estende até 15 de dezembro de 2011, quando retorna à Dio-cese.

Neste projeto, 21 missionários da Pas-toral da Criança de diferentes regiões do Brasil levam aos lares dos menos favore-cidos, orientações e métodos de melhorar as condições de vida. Mais do que isso, levam seu amor. Em 2011, a atuação é nos estados do Ceará, Maranhão e Amazonas. A expectativa do movimento é dobrar o nú-mero de líderes participantes e de crianças atendidas até o fi nal do ano. Nos três esta-dos, já foram capacitados 70 líderes em 15 comunidades. Hoje são atendidas 566 fa-mílias, incluindo gestantes na primeira gra-videz e 718 crianças menores de seis anos.

Percepções

Ao falar sobre a experiência, Aloísio Boeing afirma que muitas situações des-pertaram sentimentos de tristeza e preo-cupação. “Faltam médicos, a educação é precária, a área social inexistente. Isso fez e faz com que as condições de vida de muitas famílias se tornem um verdadeiro desespero diário”. Mas, em compensação, ele acrescenta que os voluntários sempre encontram um povo muito feliz e acolhedor à chegada dos visitantes. “A mudança co-meçou a acontecer”.

O missionário salienta que os esforços são redobrados a cada obstáculo, com a vontade de superar os desafios, vencer e fazer com que as condições de vida das famílias prevaleçam sobre as difi culdades. Boeing reside em Balneário Piçarras e par-ticipa da Pastoral da Criança desde 2002. Em 2004 fez a capacitação para líder e re-alizou o curso para missionário em julho de 2010, na cidade de Bacabal (MA).

Mês MissionárioNo ano litúrgico, a Igreja

nos convida a rezar e refle-tir sobre diversas realidades. Para cada mês, tem algo es-pecífi co. Maio é dedicado a Ma-ria, junho aos santos populares, agosto às vocações e setembro à Bíblia. Outubro é o Mês das Missões. Queremos refletir de forma especial o nosso compro-misso de discípulos missionários. O tema deste ano – “Missão na Ecologia”, sugerido pelas Pontifí-cias Obras Missionárias, propõe quatro encontros (um por sema-na). Celebrações missionárias que ajudam a preparar a Cam-panha Missionária, sendo que os dias 22 e 23 de outubro marcam o auge do Dia Mundial das Mis-sões.

É no coração da humanida-de que somos chamados a viver missionariamente o nosso batis-mo, pois, dificilmente, encontra-remos outro caminho para viver este sacramento, a não ser pelas estradas missionárias, que nos levam a participar de maneira profunda e explícita da natureza da Igreja. Pois a Igreja é, por na-tureza, missionária.

Desde 1926, com a institui-ção do Dia Mundial das Missões, intensifi cou-se o apelo de renovar e direcionar o ardor e a vida mis-sionária para além das fronteiras, em dimensão universal. A V Con-ferência do CELAM, em Apa-recida, fez um apelo para que a Igreja e os batizados se tornem discípulos missionários de Cristo.

O Papa Bento XVI disse que são muitos os batizados, mas nem todos são evangelizados. É mediante realidades como esta que devemos permitir que cresça a consciência missionária. Dom Pedro Casaldáliga, numa poesia

orante, diz: “se sou batizado, sou missionário. Se não sou missio-nário, não sou cristão”.

A tarefa missionária se abre às comunidades, assim como ocorreu em Pentecostes. Daí a grande importância da nossa par-ticipação na vida da comunidade, na caminhada da paróquia. A V Conferência Geral considerou uma oportunidade para que to-das as paróquias se tornem mis-sionárias, centros de irradiação missionária, lugares de formação permanente e fonte dinâmica do discipulado missionário.

Quando nos deparamos com a pergunta “Por que um mês missionário?” percebemos que muito a Igreja fez, mas ainda tem muito mais para ser constru-ído, pois novos desafi os exigem novas respostas. A vivência da missão vai além de um mês mis-sionário, perpassa toda a vida da Igreja. Nesta ótica, devemos aco-lher com carinho e determinação o Projeto Nacional de Evangeli-zação, aprovado pelo Conselho Permanente, com o título “O Brasil na Missão Continental” e o lema “A alegria de ser discípulo missionário”.

Me aproprio das palavras de Dom Dimas, em entrevista recen-te no Católico News: “a Igreja Ca-tólica em nosso País sempre se caracterizou pela vitalidade e pelo compromisso de tornar o Evan-gelho uma realidade na vida de nosso povo”. Isto é viver nosso compromisso missionário.

Padre Alcimir José Pillotto

Através desse projeto missionário, a Pastoral da Criança se fortalece nos locais mais distantes e necessitados de atenção

Aloísio Boing (em pé, de óculos) vai ficar 11 meses na cidade de Centro Novo do Maranhão, fazendo trabalho voluntário

Como funciona o projeto

Aloísio Boeing realiza trabalho voluntário junto à Pastoral da Criança no Maranhão

Os candidatos a missio-nários são encaminhados pela Pastoral da Criança de suas dioceses e passam por uma formação específica, com duração de 21 dias, ministrada por uma equipe multidisciplinar. Após a ca-pacitação estes voluntários são enviados à missão, que dura 11 meses, em muni-cípios de extrema pobreza. Sua meta é implantar na-quela localidade, a Pastoral da Criança. O trabalho é vo-luntário, mas a Pastoral se responsabiliza por todos os custos da capacitação.

Page 15: CNBB Regional Sul 4 O mundo é a nossa missãogrande festa, no Ginásio de Esportes Galegão. A menos de um mês do Congresso, a ocorrência da enchente, que atingiu a marca de 12,6

“Se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria”

(1Cor 12,2)Espaço da Família15

EVENTO

Diocesanos participam do Congresso Nacional Familiar

Foi na capital mineira, Belo Hori-zonte, que aconteceu o 13º Congresso Nacional Familiar, nos dias 19, 20 e 21 de agosto, sob o tema “Família, pessoa e sociedade”. A Diocese de Blumenau foi representada pelo diácono Carlos e sua esposa Jaira (de Luis Alves), além do coordenador diocesano Hilário Couto (Blumenau), que aproveitaram este mo-mento de formação, refl exão e orarão. O evento teve a presença de sete bispos, além de sacerdotes,diáconos e agentes da Pastoral Familiar de todo o Brasil.

A humanidade vive uma fase nova, de grandes transformações. E a família está cada vez mais ameaçada com tan-tas ideologias e modelos efêmeros. So-mos seis bilhões, cada um único e singu-lar, mas todos à imagem e semelhança de Deus.

O hino do Congresso fala que a famí-lia deve ser alimentada pela Palavra, eu-caristia e oração. Só desta forma enfren-taremos com sabedoria a globalização. As pessoas estão perdendo sua iden-tidade. Precisamos nos fazer e refazer em Deus, todos os dias. Chegamos ao ponto de não saber mais quem somos, em meio a conhecimentos e valores fal-sos. Nesta transformação, nós e nossas famílias estamos vivendo a fase dos “ca-cos”. Os pedaços de tanto individualismo signifi cam uma liquefação da vida, sem saber qual a melhor forma para enfrentar os desafi os dos tempos modernos.

Mas, como Pastoral Familiar, deve-mos semear esperança no meio do im-

Outubro de 2011. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

O primeiro milagre de Jesus aconteceu em Caná, a pedido da sua mãe. Faltava vinho no final da festa. Maria pediu um milagre e Jesus converteu água em vinho, abundante, de qualidade, de gra-ça, vinho de fi nal de festa.

O milagre de Caná foi o primei-ro sinal de Jesus, símbolo de outra infi nidade de milagres que se realizam no dia a dia dos matrimônios humanos. Há muitos casais que, na sua simplicidade, convivem diariamente com o mi-lagre. Não é um verda-deiro milagre o amor de homem e mulher que decidem unir suas vidas para sempre?

O mi lagre que acontece na maior parte dos casamentos não é a transforma-ção da água em vi-nho, mas do egoísmo humano em amor, doação. Em amor conjugal, amor paterno e materno, capaz dos mais incríveis sacrifícios.

Sem os sacrifícios que pais e mães fi zeram desde o início, nos-so mundo seria um planeta triste e frio, sem beleza, sem poesia, sem música, sem sabedoria, sem amor. Nós, cristãos, acreditamos que o matrimônio é um sacramento, sinal de uma força superior capaz de transformar os egoísmos humanos em amor, a dor em sacrifício, a in-constância humana em fi delidade eterna, o ódio em perdão, o fecha-mento em diálogo franco e sincero.

O milagre dos fi lhos

Há, em primeiro lugar, o mi-lagre dos fi lhos, tão maravilhoso quanto o vinho de Caná. Esses

seres incríveis que desabro-cham nos lares e são a obra mais perfeita do planeta.

O milagre de ver nascer, cres-cer e amadurecer esses seres do-tados da faculdade de pensar, agir e amar. Milagre nos matrimônios humanos, do homem e da mulher que se tornam criadores como

o Pai, salvadores como o Filho, mes-tres e guias como o Espírito.

Há, também, o milagre do querer-se e do perdoar-se, o segredo de que não termine o vinho da alegria, mas que se renove, devido à infinita criatividade do amor.

Há, ainda, o milagre do perdão para as peque-nas coisas e as

maiores. O milagre de chegar até o fim, fiel a uma promessa, sem fraquejar. Existem muitos casais celebrando bodas de prata, ouro e diamante, com a presença desse grande milagre.

Certamente eles constatam que, o vinho servido no final da festa é melhor do que o primeiro. O vinho de última hora, feito de sacrifícios, renúncias, alegrias, tris-tezas, lutas, esperanças, sonhos e fracassos, mas abençoado por Deus, que completa o milagre da vida a dois no casamento.

Se porventura o vinho vier a faltar em sua vida a dois, juntem as mãos para suplicar a Maria que interceda ante seu Filho com a mesma súplica: Filho, eles não têm mais vinho.

Diácono João Zimmermann

O vinho do fi m da festa

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Lema foi inspirado em Efésios: “somos cidadãos e membros da família de Deus”

possível e defender que a família é plano de Deus. Somos homens e mulheres criados com amor para vivermos com-prometidos com Cristo, como discípulos que levam o Evangelho, vivem o exem-plo e promovem o diálogo.

A Igreja tem a missão de ajudar a curar as feridas que a sociedade está produzindo nas famílias com suas ide-ologias. Somos nós que devemos ir ao encontro do outro, estar aberto para o diálogo, resgatar os valores éticos e cris-tãos, dar resposta evangélica a esta so-ciedade individualista e indiferente.

Devemos nos questionar. Será que estamos sabendo fazer pastoral? Somos questionadores da realidade das famí-

lias? Família não é passado, é presente. Não nasce pronta, é o que fazemos dela. Lembremos o beato João Paulo II: “fa-mília, torna-te aquilo que és!”. Família é cuidado, proximidade, afeto e amor. Uma relação que se constrói todos os dias.

Que a Pastoral seja luz, iluminando com a verdade e ajudando a afastar as trevas de nossos lares. Fomente a ale-gria e o prazer de ser família no plano de Deus. Que nossa Pastoral Familiar tenha a atitude de Maria diante da cruz, aten-dendo ao pedido de socorro das famílias que pedem o essencial: o diálogo, a es-cuta, o compromisso com o outro. Quem anda sempre no amor não cansa nem se cansa.

Há, ainda, o milagre do perdão para as pequenas coisas e as maiores.

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Page 16: CNBB Regional Sul 4 O mundo é a nossa missãogrande festa, no Ginásio de Esportes Galegão. A menos de um mês do Congresso, a ocorrência da enchente, que atingiu a marca de 12,6

Diocese de Blumenauwww.diocesedeblumenau.org.brDiocese de Blumenau

CNBB Regional Sul 4

pág. 15Diocesanos participam de congresso em Belo Horizonte

IMAGENS

Reuniões, celebrações e encontros estiveram na agenda dos movimentos, nas paróquias e nas coordenações

Eventos marcantes do último mês na Diocese

Quem entra na Capela São Cristóvão, na Rua Bahia, em Blume-nau, pode se encantar com uma novidade, a nova pintura na pare-de do altar, que evidencia a presença de Cristo Ressuscitado. No ano em que a Diocese vivencia a Liturgia, com ênfase na Eucaris-tia, o cuidado e o bom gosto daquela comunidade são elogiáveis.

A Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, recebeu, no dia 9 de setembro, as paróquias da Comarca Sul para a Leitura Orante ministrada por Dom José. Muitas pessoas participaram deste momento de encontro com Jesus, através da Palavra.

O Conselho Pastoral da Comarca de Timbó esteve reunido no dia 15 de setembro, na Paróquia Imaculada Conceição, em Rio dos Cedros. Vinte leigos, sacerdotes e religiosas participaram, debatendo projetos pastorais comuns para a caminhada diocesana e eclesial.

No dia 17 de setembro, a Paróquia São José Operário, em Blumenau, celebrou Missa de Renovação da Profi ssão de Fé Batismal para 200 jovens que receberão a Crisma. Pa-drinhos e madrinhas estavam ao lado de seus afi lhados.

A Diocese de Blumenau comemorou o Dia Estadual da Pastoral da Criança (25 de agosto) com um encontro de líderes, missa e palestra motivacional, no dia 28 de agosto, reunindo 250 partici-pantes. A programação envolveu dinâmicas e palestras e culminou com o Envio Ecumênico, dirigido por Dom José Negri e pelo pastor Dieter Thiel.

No dia 19 de setembro, no Seminário da Mãe de Jesus, em Blumenau, os padres da diocese participaram de um curso de atualização, assessorado por Dom Manoel João Francis-co, bispo da Diocese de Chapecó e presidente do CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil).