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CMS Conselho Municipal de Saúde Telefone: 3311-9669 ou 93245790 Rua José Florêncio Godrin, Anexo ao Centro de Saúde, Centro. CEP: 78300-000 - Tangará da Serra/MT. Resolução nº 15 /2015/CMS Tangará da Serra MT. Dispõe sobre apreciação do Plano Municipal de Contingência da Dengue 2016 da Secretaria Municipal de Saúde de Tangará da Serra MT. Considerando solicitação emergencial da Coordenação de Vigilância Ambiental para apreciação do referido plano Considerando a necessidade de garantir assistência a saúde aos nossos munícipes, devido ausência da média e alta complexidade instalada em nosso município. Considerando a Resolução 453 de 10 de maio de 2012 do Conselho Nacional de Saúde que orienta a instituição, reformulação, reestruturação e funcionamento dos Conselhos de Saúde e que em sua quinta diretriz descreve as competências do Conselho de Saúde, incluindo no tópico “IX – deliberar sobre os programas de saúde e aprovar projetos”. Considerando a reunião plenário do Conselho Municipal de Saúde Tangará da Serra/ MT, realizada no dia 23 de outubro de 2015. Resolve: Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de 2016. Art. 2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação e será fixada no local de costume. Tangará da Serra/MT, 23 de outubro de 2015. Rômulo Cezar Ribeiro da Silva Itamar Martins Bonfim Presidente Interino CMS Secretária Municipal de Saúde

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Page 1: CMS Conselho Municipal de Saúde - Prefeitura Municipal de ...Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de 2016. Art. 2º - Esta resolução entra em

CMS

Conselho Municipal de Saúde Telefone: 3311-9669 ou 93245790

Rua José Florêncio Godrin, Anexo ao Centro de Saúde, Centro. CEP: 78300-000 - Tangará da Serra/MT.

Resolução nº 15 /2015/CMS – Tangará da Serra – MT.

Dispõe sobre apreciação do Plano Municipal de

Contingência da Dengue 2016 da Secretaria

Municipal de Saúde de Tangará da Serra – MT.

Considerando solicitação emergencial da Coordenação de Vigilância Ambiental

para apreciação do referido plano

Considerando a necessidade de garantir assistência a saúde aos nossos

munícipes, devido ausência da média e alta complexidade instalada em nosso

município.

Considerando a Resolução 453 de 10 de maio de 2012 do Conselho Nacional de

Saúde que orienta a instituição, reformulação, reestruturação e funcionamento dos

Conselhos de Saúde e que em sua quinta diretriz descreve as competências do Conselho

de Saúde, incluindo no tópico “IX – deliberar sobre os programas de saúde e aprovar

projetos”.

Considerando a reunião plenário do Conselho Municipal de Saúde – Tangará da

Serra/ MT, realizada no dia 23 de outubro de 2015.

Resolve:

Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de

2016.

Art. 2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação e será fixada

no local de costume.

Tangará da Serra/MT, 23 de outubro de 2015.

Rômulo Cezar Ribeiro da Silva Itamar Martins Bonfim

Presidente Interino CMS Secretária Municipal de Saúde

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CMS

Conselho Municipal de Saúde Telefone: 3311-9669 ou 93245790

Rua José Florêncio Godrin, Anexo ao Centro de Saúde, Centro. CEP: 78300-000 - Tangará da Serra/MT.

ANEXO ÚNICO

PLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA DA

DENGUE

ANO – 2016

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Estado de Mato Grosso

Prefeitura Municipal de Tangará da Serra

Prefeito Municipal

Fábio Martins Junqueira

Secretário Municipal de Saúde

Itamar Martins Bonfim

Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental

Lucas Leal de Andrade

Coordenação de Vigilância Epidemiológica

Juliana Herrero da Silva

Colaboradores

Maria Aparecida da Silva

Maria do Carmo de Lima

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Sumário INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 6

OBJETIVOS ................................................................................................................................ 7

OBJETIVO GERAL .................................................................................................... 7

OBJETIVOS ESPECIFICOS .................................................................................... 7

CARACTERISTICAS DO MUNICÍPIO .................................................................................... 9

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS ........................................................................................ 10

AÇÕES E ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E PARA CONTROLE DA DENGUE EM

SITUAÇÃO EPIDÊMICA ......................................................................................................... 16

ASSITÊNCIA ............................................................................................................ 16

Atenção Primária .............................................................................................................. 17

Atenção Secundária ......................................................................................................... 19

Atenção terciaria ............................................................................................................... 21

VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA .......................................................................... 23

CONTROLE VETORIAL ......................................................................................... 25

Atividades de Controle a Situação Vetorial .................................................................. 27

Atribuições dos Agentes de Combate as Endemias ................................................... 27

Operacionalização do Controle Vetorial no Município ................................................ 28

Ações Inter setoriais ......................................................................................................... 29

Dificuldades enfrentadas pela vigilância ambiental .................................................... 30

Atribuições e funções da equipe da vigilância ambiental ........................................... 31

VIGILÂNCIA SANITÁRIA ....................................................................................... 35

COMUNICAÇÃO, PUBLICIDADE E MOBILIZAÇÃO ......................................... 36

PUBLICIDADE ......................................................................................................... 37

MOBILIZAÇÃO SOCIAL ................................................................................................ 38

GESTÃO E FINANCIAMENTO ............................................................................. 39

Gestão ................................................................................................................................ 39

Financiamento ................................................................................................................. 39

VIGILÂNCIA LABORATORIAL .............................................................................. 41

NIVEIS DE ATIVAÇÃO – RESPOSTAS ............................................................................... 42

NIVEL 0 ..................................................................................................................... 42

AÇÕES DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ............................................................. 42

AÇÕES DO CONTROLE VETORIAL ............................................................................ 44

AÇÕES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA ............................................................................... 45

AÇÕES DA ATENÇÃO SECUNDÁRIA......................................................................... 51

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AÇÕES DO LABORATÓRIO MUNICIPAL ................................................................... 55

AÇÕES DO HOSPITAL MUNICIPAL ............................................................................ 56

AÇÕES DA ASSISTÊNCIA FARMACEUTICA ............................................................ 60

NIVEL 1 ..................................................................................................................... 61

AÇÕES DA VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA ............................................................. 61

AÇÕES DO CONTROLE VETORIAL ............................................................................ 64

AÇÕES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA ............................................................................... 66

AÇÕES DA ATENÇÃO SECUNDÁRIA......................................................................... 73

AÇÕES DO LABORATÓRIO MUNICIPAL ................................................................... 78

AÇÕES DO HOSPITAL MUNICIPAL ............................................................................ 79

AÇÕES DA ASSISTÊNCIA FARMACEUTICA ............................................................ 83

NIVEL 2 ..................................................................................................................... 84

AÇÕES DA VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA ............................................................. 84

AÇÕES DO CONTROLE VETORIAL ............................................................................ 86

AÇÕES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA ............................................................................... 88

AÇÕES DA ATENÇÃO SECUNDÁRIA......................................................................... 93

AÇÕES DO LABORATÓRIO MUNICIPAL ................................................................... 97

AÇÕES DO HOSPITAL MUNICIPAL ............................................................................ 98

ACÕES DO COMPLEXO REGULADOR .................................................................... 102

AÇÕES DA ASSISTÊNCIA FARMACEUTICA .......................................................... 103

NIVEL 3 ................................................................................................................... 104

AÇÕES DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ........................................................... 104

AÇÕES DO CONTROLE VETORIAL .......................................................................... 106

AÇÕES DA ATENÇÃO AO PACIENTE ...................................................................... 107

GESTÃO DO PLANO ............................................................................................................ 107

FINANCIAMENTO DO PLANO ............................................................................................ 108

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PLANO E DAS AÇÕES E ESTRATÉGIAS

PREVISTAS NO MESMO ..................................................................................................... 119

ANEXOS .................................................................................................................................. 123

ANEXO 1 – FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO ........................................... 123

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INTRODUÇÃO

A Dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é uma doença

viral que se espalha rapidamente no mundo. Nos últimos 50 anos, a incidência

aumentou 30 vezes, com ampliação da expansão geográfica para novos países

e, na presente década, para pequenas cidades e áreas rurais. É estimado que

50 milhões de infecções por dengue ocorressem anualmente e que

aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas morem em países onde a dengue é

endêmica (Brasil, 2014).

A dengue é hoje a mais importante das arboviroses que acometem os

seres humanos na área urbana, constituindo sério problema de saúde pública,

em virtude da urbanização acelerada, deficiência da limpeza urbana, uso

intenso de material descartável e mudanças climáticas. Essas condições

favorecem a rápida dispersão do principal vetor da doença, o mosquito da

espécie Aedes aegypti. A dengue tem como agente um arbovírus do gênero,

Flavivirus da família Flaviviridae, do qual existem quatro sorotipos: DEN-1,

DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

Mediante ao grande número de ocorrências de dengue clássica no

Estado de Mato Grosso e também do grau de letalidade dos casos de Febre

Hemorrágica do Dengue (FHD) e da possibilidade de uma epidemia a partir do

período chuvoso, cresce a preocupação da Administração Municipal, uma vez

que grande parte dos fatores contributivos para ocorrência desse agravo é

produzida pelo homem no ambiente urbano.

As ações de controle mais eficazes estão concentradas na eliminação

dos criadouros do mosquito, visando reduzir sua densidade, o que nem sempre

garante nível baixo de infestação do vetor ou a ausência da doença.

Esses fatos apontam para a necessidade da intensificação das ações de

Vigilância em Saúde referenciada em informações para a tomada de decisões

em tempo hábil, de forma coordenada e articulada com outros setores, e da

sociedade civil organizada. Em todo o Estado do Mato Grosso existem os

sorotipos DEN-1, DEN-2 e DEN-3. Como DEN-4 foi detectado no Estado de

Roraima em 1981 e hoje circula em países que fazem fronteira com Brasil,

aumenta a possibilidade da entrada desse novo sorotipo, a qualquer momento

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em nosso Estado. A cada sorotipo circulante em determinada região aumenta

os riscos para as formas graves da dengue.

O presente Plano de Contingência para o enfrentamento da dengue em

Tangará da Serra, tem como pressuposto o registro de 10.199 casos

notificados de dengue em 2014 e 22759 casos notificados de dengue em 2015

no estado do Mato Grosso, com ocorrência de óbitos, sendo 6 confirmados (1

Cuiabá, 1 Juína, 1 Rondonópolis, 1 Sapezal, 1 Sorriso e 1 Matupá), segundo

Boletim Epidemiológico da Dengue no estado do MT Semana 40/2015 nº 32.

Este plano não se direciona apenas aos aspectos organizativos assistenciais,

mas também a questão ambiental/vetorial. As estratégias a serem adotadas no

município contemplarão os aspectos clínicos, laboratoriais, entomológicos,

ações integradas de educação em saúde, comunicação, mobilização social,

saneamento e suporte legal para as ações (Brasil, 2014).

Diante do exposto são necessárias medidas preventivas que devem ser

elaboradas de forma conjunta para orientação e controle de situações de risco

e da ocorrência de casos de dengue no município de Tangará da Serra – MT.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Definir conjunto de ações integradas para a prevenção e controle da

dengue, para permitir a identificação e controle do vetor Aedes aegypti, dos

casos suspeitos e confirmados de dengue, assim como evitar óbitos pela

doença.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

Aprimorar as Vigilâncias, garantindo notificação, investigação dos casos

e monitoramento dos sorotipos virais, sempre de forma oportuna;

Delimitar e eliminar com tratamento específico focos de larva e/ou

mosquito transmissor da dengue, para evitar a dispersão e infestação do

mosquito.

Definir estratégia para redução da força de transmissão da Doença, por

meio de controle do vetor e de seus criadouros;

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Monitorar continuadamente a rede de armadilhas e pontos estratégicos.

Organizar as ações de prevenção e controle da Dengue;

Desenvolver o Levantamento Rápido do Índice - LIRAa de infestação do

Aedes aegypti.

Garantir o número de agentes de combate à dengue;

Apoiar a capacitação dos profissionais de saúde e gestores;

Padronizar os insumos estratégicos necessários;

Integrar o desenvolvimento de ações de vigilância ambiental e vigilância

epidemiológica com atenção básica, secretarias regionais, outras

secretarias e comunidade;

Desenvolver uma política de capacitação de recursos humanos em

saúde na identificação de casos sugestivos de dengue, diagnóstico e

tratamento dos sintomas;

Promover assistência adequada ao paciente garantindo acesso,

diagnóstico e manejo clinico adequado para profissionais de saúde

habilitado;

Organizar a rede de saúde, pública e privada, para a detecção,

diagnóstico e tratamento de casos de dengue de acordo com critérios de

risco;

Organizar a rotina de atendimento dos casos de dengue na rede pública

para os dois cenários epidemiológicos;

Adotar a classificação de risco do paciente com suspeita de dengue nos

serviços de saúde;

Reduzir a taxa de letalidade por dengue a menor que 1%;

Evitar a letalidade por Febre Hemorrágica da Dengue (FHD);

Sistematizar as atividades de mobilização e comunicação;

Desenvolver estratégias e estruturas para suportar um momento

epidêmico.

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CARACTERISTICAS DO MUNICÍPIO

O município está localizado Região Sudoeste do Estado de Mato Grosso

conhecida como Médio Norte, Localizada a 240 quilômetros da capital de

Cuiabá, Latitude 14º 04' 38'' S- Longitude 57º 03' 45'' W. Faz limites com os

municípios de Campo Novo do Parecis, Pontes e Lacerda, Barra do Bugres,

Nova Olímpia, Santo Afonso, Nova Marilândia, Sapezal, Campos de Júlio,

Denise, Diamantino, Reserva do Cabaçal e Conquista d’ Oeste.

A população estimada de Tangará da Serra é de 94.289 mil habitantes

(IBGE, 2015), possui uma área 11.323,649 km², com 92 loteamentos divididos

em 07 Macros Setores (Lei Municipal 2.359/05), está dividida em 111 bairros,

destes 100% recebem água tratada, 100% dos bairros possui coleta de lixo,

100 % dos bairros possuem a coleta seletiva e 60% possui rede de esgoto

urbano.

O clima do município é o tropical chuvoso quente e úmido, com dois

períodos bem definidos: chuvas entre setembro e abril, e estiagem entre maio e

agosto. (A precipitação anual varia entre 1.300 e 2.000 mm, com temperatura

variável entre 16 e 36ºC. Umidade relativa média de 80%). A hidrografia de

Tangará da Serra é muito rica, sendo o Sepotuba o principal rio. Afluente do rio

Paraguai, o Sepotuba é um importante rio do complexo do Pantanal, com

águas límpidas em tom esverdeado e muito piscoso. Outros rios importantes

são o Formoso e o Juba, que se unem ao Sepotuba. Também há rios menores,

como o rio do Sapo e Russo, além dos córregos Ararão Estaca, Tarumã, Água

Limpa, Queima Pé, Bezerro Vermelho, entre outros. Outros rios são o Jauru, o

Sangue, o Papagaio e o Verde, estes três últimos já integrando a bacia do

Amazonas. Os solos do município são representados pela classe dos latos

solos vermelhos e vermelho amarelo em sua maioria, ocorrendo também latos

solos escuros, terra roxa estruturada e arenosa. São solos de fácil

mecanização, boa e ótima fertilidade, viáveis para agricultura e pecuária.

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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS

A dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução

benigna na forma clássica, e grave quando se apresenta na forma

hemorrágica. A dengue é, hoje, a mais importante arbovirose (doença

transmitida por artrópodes) que afeta o homem e constitui-se em sério

problema de saúde pública no mundo, especialmente nos países tropicais,

onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a

proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor (Brasil, 2012).

Na região das Américas, a doença tem se disseminado com surtos

cíclicos ocorrendo a cada 3/5 anos. No Brasil, a transmissão vem ocorrendo de

forma continuada desde 1986, intercalando-se com a ocorrência de epidemias,

geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos em áreas

anteriormente indenes ou alteração do sorotipo predominante. O maior surto no

Brasil ocorreu em 2013, com aproximadamente 2 milhões de casos notificados.

Atualmente, circulam no país os quatro sorotipos da doença (Brasil, 2014).

Em 2009, no Município de Tangará da Serra – MT ocorreu a maior

epidemia ao longo dos 5 anos e surge os primeiros casos de FHD – Febre

Hemorrágica da Dengue. A partir de então a doença passa a ocorrer de forma

endêmica e epidêmica.

Gráfico 01: Incidência de casos de Dengue no município de Tangará da Serra

– MT, nos últimos 05 anos.

Fonte: SINAN/SMS Tangará da Serra – MT.

558

118

1136

1289

47

419

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Casos de Dengue

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Nos últimos 05 anos, Tangará da Serra apresentou epidemias

sucessivas de dengue sendo que, entre 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014

alternaram anos de epidemias expressivas com acréscimos de números de

casos, mas com decréscimo nos casos em comparação ao ano de 2009.

Gráfico 02: Distribuição dos casos de Dengue por semana epidemiológica 01 a

38 em 2015 no município de Tangará da Serra – MT.

Fonte: SINAN/SMS Tangará da Serra – MT.

Em 2015, até o momento (Semana 38) foram registradas 421

notificações de dengue no município de Tangará da Serra – MT, com

incidência de maior número nas semanas 14, 15, 16 e 20.

2 2 3 4 5 6

3

17

7

16

13

16

19

28

33

28

19

11 11

31

11

12

17

9

12

10 11

12

9 8

6 6

9

3 3

4 3

2

0

5

10

15

20

25

30

35

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

Semana Epidemiológica

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Gráfico 03: Casos notificados de Dengue por mês no município de Tangará da

Serra – MT em 2015.

Fonte: SINAN/SMS Tangará da Serra – MT.

No Gráfico 3 observa-se que o mês que mais registrou casos de dengue

foi em Abril/2015 pelo motivo do aumento das chuvas e incidências larvárias

nas residências.

Gráfico 04: Distribuição dos casos de Dengue por faixa etária no município de

Tangará da Serra – MT em 2015.

Fonte: SINAN/SMS Tangará da Serra – MT.

16

33

64

119

65

52 45

20

5 0

20

40

60

80

100

120

140

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET

Casos de Dengue

7 21 27

33 39

125

105

51

11 2

< 1 ano 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 34 35 a 49 50 a 64 65 a 79 80 e +

Faixa Etária

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Na distribuição dos casos notificados de Dengue por faixa etária, de

acordo com o gráfico 04 no ano de 2015, até a semana 38, a faixa etária mais

acometida para dengue foi 20 a 34, um total de 125 casos notificados, seguido

da faixa etária de 35 a 49, com 105 casos notificados.

Gráfico 05: Distribuição dos casos positivos e negativos de Dengue por gênero

no município de Tangará da Serra – MT em 2015.

Fonte: SINAN/SMS Tangará da Serra – MT.

Observa-se maior frequência de casos notificados no sexo feminino com

total de 224 casos notificados, sendo que 117 foram positivos. Para o sexo

masculino, foram notificados 121 casos, onde 56 casos foram positivos.

56 65

117 107

0

20

40

60

80

100

120

140

POSITIVO NEGATIVO

Gênero

MASCULINO FEMENINO

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Gráfico 06: Percentual dos Depósitos encontrados no município de Tangará da

Serra – MT em 2015.

Fonte: SISFAD/SMS Tangará da Serra – MT.

Verifica-se que no município de Tangará da Serra – MT, o lixo, sucatas,

entulhos e construção representaram mais da metade, ou seja, 50,35% dos

criadouros do Aedes aegypti nas residências, confirmando que a sazonalidade

vetorial apresenta variação com relação à frequência do lixo a céu aberto nos

quintais.

Gráfico 07: Índice de Infestação Predial (IPP) por ciclo no município de

Tangará da Serra – MT em 2015.

Fonte: SISFAD/SMS Tangará da Serra – MT.

0,26

22,70

10,41

6,53

9,41

50,35

0,33

Depósitos

A1 A2 B C D1 D2 E

0

1

2

3

4

5

6

7

CICLO 01 CICLO 02 CICLO 03 CICLO 04 CICLO 05

6,7

5,75

2,55

0,76

1,64

IPP%

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15

O Período mais alto foi no 1º e 2º ciclo, referente aos meses de janeiro,

fevereiro, março e abril/2015, onde as chuvas foram intensas, com as

intensificações das ações e a conscientização por parte da população os

índices de infestação foram diminuindo.

Gráfico 08: Índice de Infestação Predial (IPP) do LIRAa – Levantamento de

índice rápido nos meses de Janeiro e Setembro no município de Tangará da

Serra - MT em 2015.

Fonte: LIRAa - SMS/ Tangará da Serra – MT.

Conforme gráfico de infestação predial das amostras dos Estratos 1, 2, 3

e 4 do LIRAa realizado no mês de janeiro (período de chuvas) e no mês de

setembro (período de estiagem), considera a escala 1: significa que 1 a 3% dos

imóveis pesquisados estão infestados (IIP).

De acordo com o gráfico acima, no mês de Janeiro/2015 encontrou-se

índice de infestação predial acima do permitido pelo Ministério da Saúde que é

1%, considerando o município em situação de Médio Risco, devido ao período

de chuva que aumenta a incidência larvária.

Porém, no mês de Setembro/2015 verificou-se que o índice de

infestação predial está abaixo do permitido pelo Ministério da Saúde, sendo

assim o município está em uma situação de baixo risco, devido ao período de

2,4

2,8

8,6

1,4

0 0

,3

0,5

0,3

E S T R A T O 0 1 E S T R A T O 0 2 E S T R A T O 0 3 E S T R A T O 0 4

IPP%

Janeiro Setembro

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16

estiagem que diminui o acumulo de agua nos depósitos e assim diminui a

incidência larvária.

AÇÕES E ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E PARA CONTROLE DA DENGUE EM SITUAÇÃO EPIDÊMICA

ASSITÊNCIA

A assistência do paciente suspeito de dengue está inserida em um

conjunto de medidas organizativas e de capacitação, que deve ser aplicado em

cada unidade de saúde e se resume nas seguintes ações estratégicas:

Capacitar, de forma continuada, todos os profissionais envolvidos no

atendimento das pessoas com dengue;

Criar um grupo de apoio formado por médicos habilitados para emitir

orientações metodológicas, avaliando e discutindo as formas graves,

funcionando como referência, assegurando dessa maneira, a qualidade

da assistência medica e evitando os óbitos;

Treinar profissionais de saúde (médico e/ou enfermeiro) para atuar em

cada unidade de serviço, com a finalidade de identificar precocemente

sinais de alarmes nos pacientes que se encontram nas filas, acolhimento

e sala de espera. Estes profissionais devem ser orientados a tomar

medidas para viabilizar o imediato atendimento deste paciente;

Todas as formas graves (Dengue com sinais de alarme e Dengue grave

devem ser notificadas imediatamente;

Ampliar o número de leitos nas unidades de saúde ou outros locais que

comportem leitos de observação por 24 horas, de acordo com as

necessidades;

Mobilizar nas ações previstas no plano os representantes das categorias

profissionais/entidades de classe;

Nos serviços que atuam como campo de estagio acadêmico, qualificar

os estagiários para as ações de controle de dengue, especialmente a

identificação dos sinais precoces de agravamento nos pacientes;

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Adotar protocolo único de manejo clinico para ser utilizado em todas as

unidades de saúde (primaria, secundaria e terciaria) com base no

manual Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adultos e criança;

disponível na página eletrônica da Secretaria de Vigilância em Saúde

(www.saude.gov.br/svs), no link para publicações ou no item Dengue do

Glossário de Doenças.

Atenção Primária

Garantir atendimento oportuno dos pacientes com suspeita de dengue do

grupo B e do Grupo Especial, por profissionais capacitados para o diagnóstico

clinico e assistência ao paciente com Dengue.

Utilizar os critérios de classificação de risco, para que, de forma

dinâmica e qualificada, o paciente com o potencial de risco, tipo de

agravo à saúde ou grau de sofrimento possa receber atendimento

imediato.

Garantir a coleta oportuna de exames específicos e inespecíficos,

conforme descrito nas orientações básicas para o atendimento do caso

suspeito de dengue.

Garantir a agilidade na execução e liberação do resultado do

hemograma completo, de acordo com prazo estabelecido no protocolo

de conduta do paciente com suspeita de dengue, pois esse exame

orienta o diagnóstico e o manejo clinico do paciente.

Prover a unidade de saúde de equipamentos básicos, em condições de

uso e aferidos periodicamente (bebedouros, esfigmomanometros adulto

e infantil, estetoscópio, termômetro, balança, suporte para hidratação

venosa, leito ou poltrona para hidratação).

Prover a unidade de saúde de jelco adulto e infantil, agulhas de vários

calibres, seringas, algodão, álcool, fita hipoalérgica, luvas, máscaras,

toucas, suporte para hidratação, maca e outros materiais adequados ao

elenco de ações propostas para funcionamento da unidade, de forma a

garantir a qualidade do atendimento e resolutividade da Atenção

Primaria.

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Prover as unidades de saúde de medicamentos básicos para

atendimento do paciente com suspeita de dengue, tais como: sais para

reidratarão oral, dipirona, paracetamol, soro fisiológico a 0,9% e Ringer

Lactato.

Adquirir medicamentos e materiais de consumo de acordo com a

demanda e garantir reserva estratégica para atendimento de situações

inusitadas.

Implantar e/ou programar Protocolo de Diagnóstico, Manejo Clínico e

Assistência ao Paciente Dengue com sinais de alarme e Dengue grave

de acordo com orientação do Ministério da Saúde (publicação disponível

no endereço eletrônico

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manejo_clinico_dengue_3e

d.pdf).

Estabelecer o fluxo de encaminhamento do paciente na rede municipal e

estadual de saúde, garantindo, junto à rede leitos de observação,

internação, semi-intensivos e de terapia intensiva.

Disponibilizar roteiro para classificação de risco do paciente com

suspeita de dengue.

Disponibilizar Cartão de Acompanhamento do Paciente com Suspeita de

Dengue e prestar orientações sobre a doença, seu tratamento e sinais

de alarme, para o paciente e seus familiares.

Promover capacitação dos profissionais de saúde para classificação de

risco de diagnostico, manejo clinico e assistência ao paciente com

dengue, assim como para os agentes comunitários de saúde, para a

realização de ações de prevenção e controle junto à comunidade.

Implantar ou programar na unidade o serviço de notificações de casos

suspeitos de dengue e estabelecer fluxo de informação diária para a

vigilância epidemiológica, lembrando que as formas graves são de

notificação imediata.

Aperfeiçoar os recursos disponíveis, garantindo o atendimento nas

unidades de saúde e reduzindo a demanda para as unidades

hospitalares.

Priorizar a visita domiciliar aos pacientes:

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a) Do grupo A que estejam em tratamento domiciliar, orientando os

familiares sobre os sinais de alarme (dor abdominal, vômitos, tontura

etc.) e/ou presença de sangramentos;

b) Do grupo B, orientando para a presença de sinais de alarme (dor

abdominal, vômitos, tontura etc.) e/ou reaparecimento de

sangramentos;

c) Dos grupos C e D, que já tiveram alta hospitalar, para verificar o

cumprimento das recomendações para a fase de convalescência.

Atenção Secundária

Atendimento oportuno do paciente do Grupo B e do Grupo Especial, por

profissionais generalistas especialistas capacitados para o Diagnóstico, Manejo

Clínico e Assistência ao Paciente com Dengue.

A Unidade de Atenção Secundaria deve estar provida de recursos humanos

com qualidade e quantidade suficiente para atendimento da demanda.

De acordo com os critérios de classificação de risco, priorizar

atendimento médico e manter em observação os pacientes classificados

no Grupo B e no Grupo Especial.

Dispor de laboratório para realização de exames inespecíficos e garantir

a coleta e envio do material biológico para realização dos exames

específicos (sorologia e isolamento viral), observando os critérios

técnicos necessários, conforme orientações descritas nas orientações

básicas para o atendimento do paciente suspeito de dengue.

Garantir a agilidade na execução e liberação do resultado do

hemograma completo e da dosagem de albumina, em tempo hábil para

avaliação e manejo clinico adequado.

Na impossibilidade de realizar o hemograma na unidade de saúde, as

amostras coletadas nessas unidades devem ser enviadas para unidade

que disponha desse serviço, com prioridade de realização do exame ou

estratégia que garanta sua realização e retorno dos resultados para a

unidade de origem no mesmo dia.

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Garantir a realização de exames de ultrassom e Raios-X na unidade

hospitalar, para pesquisa de derrames cavitários, atentando para as

limitações de alguns pacientes do Grupo Especial.

Prover a unidade de saúde de equipamentos básicos, em condições de

uso e aferidos periodicamente (esfigmomanometros adulto e infantil,

estetoscópio, termômetro, balança, entre outros), de acordo com a

complexidade de serviços estabelecidos na Unidade de Atenção

Secundaria em Saúde.

A Unidade de Atenção Secundaria em Saúde deve estar provida de jelco

adulto e infantil, agulhas de vários calibres, seringas, algodão, álcool, fita

hipoalérgica, luvas, máscaras, toucas, suporte para hidratação, maca e

outros materiais adequados ao elenco e complexidade das ações

propostas para funcionamento da unidade, de forma a garantir a

qualidade do atendimento e resolutividade na Atenção Secundaria em

Saúde.

A Unidade de Atenção Secundaria em Saúde deve estar provida, no

mínimo, dos medicamentos básicos para atendimento do paciente com

suspeita de dengue, tais como sais para reidratarão oral, dipirona,

paracetamol, soro fisiológico a 0,9%, Ringer Lactato e soro glicosado a

5% (de acordo com o guia Dengue – Diagnóstico e Manejo Clínico –

Adulto e Criança, do Ministério da Saúde).

Adquirir medicamentos e materiais de consumo de acordo com a

demanda e garantir reserva estratégica para atendimento de situações

inusitadas.

Implantar e/ou programar Protocolo de Diagnóstico, Manejo Clínico e de

Assistência ao Paciente com Dengue, de acordo com orientação do

Ministério da Saúde.

Atender as demandas do fluxo de encaminhamento do paciente na rede

de saúde e garantir, junto à rede hospitalar, leitos de internação, semi-

intensivos e de terapia intensiva, garantindo que após alta retorne a

Unidade de Atenção Primaria em Saúde de sua referência, para

acompanhamento.

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Disponibilizar aos profissionais de saúde roteiro para classificação de

risco.

Disponibilizar Cartão de Acompanhamento do Paciente com Suspeita de

Dengue e prestar orientações sobre o tratamento e sinais de alarme

para o paciente e seus familiares.

Implantar ou programar na unidade de saúde, serviço de notificações de

casos suspeitos de dengue e estabelecer fluxo de informação diária para

a vigilância epidemiológica, lembrando que as formas graves são de

notificação imediata.

Promover capacitação dos profissionais de saúde para o diagnóstico,

manejo clinico e assistência ao paciente com dengue.

Garantir a resolutividade do atendimento do paciente do Grupo B e do

Grupo Especial, de modo a reduzir a demanda para as unidades

hospitalares com leito de internação, referenciando para essas unidades

apenas os pacientes que necessitem deste tipo de atendimento (Grupos

C e D).

A rede de atenção secundária à saúde do SUS do Município de Tangará da

Serra dispõe de 01 Hospital Municipal Arlete Daisy Cichetti de Brito, cujo

atendimento acontece em período integral 24 horas por dia; nos feriados e

finais de semana em forma de plantão. Onde existe uma sala semi-intensiva

para atender se caso o paciente necessitar.

Possui: 42 Leitos no total, sendo 26 leitos para Clinica Geral; 16 leitos para

Pediatria Clínica; 02 salas com 03 leitos Semi Intensiva, 01 Unidades de

Isolamento e 01 Salas de Raio X.

Atenção terciaria

Garantir a resolutividade do Atendimento aos pacientes dos Grupos C e D

de modo a promover o pronto atendimento restabelecimento dos mesmos,

contribuindo para a redução da taxa de letalidade por dengue.

Prover a Unidade de Atenção Terciária em Saúde de profissionais em

número suficiente para atendimento da demanda.

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Priorizar atendimento imediato em sala de emergência e leito de

internação, de acordo com a classificação de risco.

Dispor de laboratório para realização de exames inespecíficos e garantir

a coleta e envio do material biológico para realização dos exames

específicos (sorologia e isolamento viral), observando os critérios

técnicos necessários, conforme as orientações básicas para o

atendimento do paciente suspeito de dengue.

Garantir a agilidade na execução e liberação dos exames, em especial

do hemograma completo, em tempo hábil para avaliação e manejo

clinico adequado.

Garantir a realização de exames de ultrassonografia e Raios-X nas

Unidades de Saúde Secundarias ou Terciários para pesquisa de

derrames cavitarios.

Prover a unidade hospitalar de equipamentos básicos e especializados,

em condições de uso e aferidos periodicamente.

Prover a unidade hospitalar de materiais básicos e outros, para

realização de procedimentos especializados, adequados ao elenco de

ações propostas para o funcionamento da unidade, de forma a garantir a

qualidade do atendimento e resolutividade da atenção terciária.

Prover a unidade hospitalar de medicamentos básicos para atendimento

do paciente com suspeita de dengue, tais como sais para reidratarão

oral, dipirona, paracetamol, soro fisiológico a 0,9%, Ringer Lactato e

outros específicos, de acordo com o procedimento realizado e com o

quadro clinico apresentado pelo paciente.

Adquirir medicamentos e materiais de consumo de acordo com a

demanda e garantir reserva estratégica para atendimento de situações

inusitadas.

Implantar e/ou programar Protocolo de Assistência ao Paciente com

Dengue , de acordo com orientação do Ministério da Saúde.

Garantir o fluxo de encaminhamento do paciente, com reserva de leitos

de internação, semi-intensivo e de terapia intensiva.

Disponibilizar aos profissionais de saúde roteiro para classificação de

risco.

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Disponibilizar Cartão de Acompanhamento do Paciente com Suspeita de

Dengue e prestar orientações sobre o tratamento e sinais de alarme ao

paciente e a seus familiares.

•Implantar ou programar, na unidade de saúde, o serviço de notificações

de casos suspeitos de dengue e estabelecer fluxo de informação diária

para a vigilância epidemiológica, lembrando que as formas graves são

de notificação imediata.

Promover capacitação para o diagnóstico, manejo clinico e assistência

ao paciente com dengue para as equipes de profissionais do

estabelecimento de saúde.

Garantir a resolutividade do atendimento dos pacientes dos Grupos C e

D, de modo a promover o pronto restabelecimento dos mesmos,

contribuindo para a redução da taxa de letalidade por Dengue.

A rede de Atenção Terciária a Saúde, possui 03 hospitais particulares que

realizam atendimento de emergência e de internação 24 horas por dia, tendo

sua área de abrangência a própria cidade onde se localiza.

A rede está organizada e estão dotados de capacidade para atendimento

de dengue, com suporte laboratorial para exames inespecíficos, exames de

imagens, inclusive com tomografia computadorizada instalada em uma

particular Clínica Doyon que fornece os exames através de regulação estadual.

O atendimento na rede hospitalar dá-se por demanda espontânea ou por

encaminhamento da atenção primária.

VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA

Tem por objetivo acompanhar a curva epidêmica, identificar áreas de maior

ocorrência de casos e grupos mais acometidos, visando, dessa forma,

instrumentalizar a vigilância entomológica no combate ao vetor, à assistência

para identificar precoce dos casos e a publicação de informações sobre a

epidemia para a consequente mobilização social.

Receber das unidades notificadoras as FIN (Ficha Individual de

Notificação) de todos os casos suspeitos, incluindo-as imediatamente no

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Sinannet. Em casos de Dengue grave e Óbitos, devem ser investigado

imediatamente preenchendo a ficha de notificação imediata e enviar a

Vigilancia Estadual (ERSTS)

gestantes, menores de 15 anos e casos com manifestação clinica não

usual. Especial atenção deve ser dada para os campos referentes aos

exames laboratoriais e conclusão dos casos. Consultar o prontuário dos

casos e o médico assistente para completar as informações sobre

exames inespecíficos realizados (principalmente plaquetas e sinais de

extravasamento plasmático). Verificar e anotar se foi realizada a prova

do laço e qual foi o resultado. A investigação deve ser feita

imediatamente após a notificação, preferencialmente ainda durante a

internação.

Investigar imediatamente os óbitos suspeitos utilizando o protocolo de

investigação para a identificação e correção dos fatores determinantes.

Realizar busca ativa de casos graves nos serviços de saúde, não

devendo aguardar a notificação passiva de novos casos.

Repassar, da forma mais ágil possível, os casos estratificados por local

de residência ou de infecção para subsidiar o direcionamento das

atividades de controle de vetor nas áreas de maior ocorrência de casos.

Reorganizar o fluxo de informação, para garantir o acompanhamento da

curva epidêmica; analisar a distribuição espacial dos casos para orientar

as medidas de controle; acompanhar os indicadores epidemiológicos

(incidência, índices de mortalidade e letalidade) para conhecer a

magnitude da epidemia e a qualidade da assistência medica.

Encerrar TODOS os casos de Dengue grave por critério laboratorial

(exame específico), preenchendo também os critérios clínicos

laboratoriais estabelecidos na definição de caso de FHD.

Encerrar o caso oportunamente (até 60 dias após a data de notificação).

Realizar sorologia:

a) Colher 100% de amostras nos períodos não epidêmico;

b) Suspeita de dengue – recomenda-se coleta de forma amostral

(um a cada 10 pacientes, em caso de epidemia).

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c) Casos graves (Dengue com sinais de Alarme e Dengue grave ) –

coleta obrigatória em 100% dos casos.

Manter a rotina de monitoramento viral estabelecida pela vigilância

epidemiológica estadual/Lacen, não há necessidade de aumentar o

número de amostras coletadas em períodos epidêmicos.

Atuar de forma integrada com outras áreas da SMS, antecipando

informações para a adoção de medidas oportunas (preparação da rede

pelas equipes de assistência, elaboração de materiais de comunicação e

mobilização pelas assessorias de comunicação social, controle de

vetores etc.).

Avaliar a consistência dos casos de Dengue com sinais de alarme e

dengue grave registrados no Sinan quanto aos critérios de classificação

final e encerramento.

Confeccionar informe epidemiológico municipal semanalmente, nos

casos de epidemia.

A equipe é composta por 01 Enfermeira; 01 digitadores e 02 técnicos de

enfermagem.

CONTROLE VETORIAL

O objetivo é controlar a dispersão da doença e do vetor.

No período epidêmico, caracterizado por alta transmissão de dengue, as

ações de campo devem ser otimizadas, com o objetivo de reduzir a população

do mosquito transmissor da doença. Nesse período, devem ser

implementadas, imediatamente, alterações nas atividades de rotina que visem

a redução do índice de infestação predial. Dentre as ações que devem ser

implementadas, destacam-se:

Analise das notificações dos casos de dengue, detalhando as

informações pela menor unidade geográfica possível (região

administrativa, distrito, bairro, área de abrangência de unidades de

saúde, estratos etc.), para identificação precisa dos locais em situação

epidêmica.

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Caso o município não possua indicadores entomológicos atualizados,

fornecidos pelo último ciclo de trabalho, deve realizar o LIRAa, com o

objetivo de nortear as ações de controle. Com a informação

entomológica atualizada, suspender o levantamento de índice (LI) de

rotina e intensificar a visita domiciliar em 100% dos imóveis do

município, com manejo dos criadouros possíveis de remoção e

tratamento focal dos depósitos permanentes.

Realizar a aplicação de UBV, em articulação com a SES, utilizando

equipamentos costais ou pesados, com cobertura de 100% da área de

transmissão. Deve-se priorizar as áreas com registros de maior número

de notificações por local de infecção, estratos em situação de risco de

surto (IIP >3,9%) e de alerta (IIP >1 e <3,9%) e locais com grande

concentração/circulação de pessoas (tendas de hidratação, terminais

rodoviários, hospitais etc.).

Priorizar o uso de equipamentos de UBV portáteis em localidades com

baixa transmissão.

Planejar cinco a sete ciclos, com intervalos de três a cinco dias entre as

aplicações, de acordo com a quantidade de equipamentos disponíveis. É

importante ressaltar que essas aplicações têm caráter transitório,

devendo ser suspensas quando a transmissão for interrompida. Para

melhor entendimento.

Intensificar a visita nos pontos estratégicos, com a aplicação mensal de

inseticida residual.

Publicar ato institucional convocando todos os profissionais de saúde

envolvidos para intensificar as ações de controle (vigilância

epidemiológica, vigilância sanitária, controle de vetores, atenção básica,

assistência e administração). Se necessário esse ato deve indicar

medidas, tais como a suspensão de férias e folgas, entre outras.

Com base nos dados dos indicadores entomológicos, executar ações

direcionadas, priorizando as áreas onde o LIRA a apontou estratos em

situação de risco de surto (IIP > 3,9%) e de alerta (IIP>1 e <3,9%),

visando ao manejo e/ou eliminação dos depósitos com ações

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especificas, tais como mutirões de limpeza, instalação de capas de

caixas d’água e recolhimento de pneumáticos.

Atividades de Controle a Situação Vetorial

Pesquisa larvária amostral, bimestral ou quatro vezes levantamentos

rápidos de índices entomológicos (LIRAa) ao ano.

Visita domiciliar bimestral em 100% dos imóveis.

Pesquisa larvária nos pontos estratégicos, em ciclos quinzenais, com

tratamento focal e/ou residual, com periodicidade mensal para o

tratamento residual.

Atividades de educação e comunicação, com vistas a prevenção e

controle da dengue pela população.

Articulação com órgãos municipais de limpeza urbana, tendo em vista a

melhoria da coleta e a destinação adequada de resíduos sólidos.

Articulação com outros órgãos municipais governamentais e entidades

não governamentais, tendo em vista a atuação Inter setorial.

Realização do bloqueio da transmissão, quando necessário.

Atribuições dos Agentes de Combate as Endemias

No trabalho de controle vetorial, o ACE e o profissional responsável pela

execução das atividades de combate ao vetor realizado nos imóveis, em média

800 aos 1000 imóveis, devendo:

Atualizar o cadastro de imóveis, por intermédio do reconhecimento

geográfico, e o cadastro de pontos estratégicos (PE);

Realizar a pesquisa larvária em imóveis, para levantamento de índices e

descobrimento de focos, bem como em armadilhas e em PE, conforme

orientação técnica;

Identificar criadouros contendo formas imaturas do mosquito;

Orientar moradores e responsáveis para a eliminação e/ou proteção de

possíveis criadouros;

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Executar a aplicação focal e residual, quando indicado, como medida

complementar ao controle mecânico, aplicando os larvicidas indicados,

conforme orientação técnica;

Registrar nos formulários específicos, de forma correta e completa, as

informações referentes as atividades executadas;

Vistoriar e tratar os imóveis cadastrados e informados pelo ACS que

necessitem do uso de larvicida, bem como vistoriar depósitos de difícil

acesso informado pelo ACS;

Encaminhar os casos suspeitos de dengue a unidade de Atenção

Primaria em Saúde, de acordo com as orientações da Secretaria

Municipal de Saúde;

Atuar junto aos domicílios, informando os seus moradores sobre a

doença, seus sintomas e riscos, o agente transmissor e medidas de

prevenção;

Promover reuniões com a comunidade com o objetivo de mobiliza-la

para as ações de prevenção e controle da dengue, sempre que possível

em conjunto com a equipe de APS da sua área;

Reunir-se sistematicamente com a equipe de Atenção Primaria em

Saúde, para trocar informações sobre febris suspeitos de dengue, a

evolução dos índices de infestação por Aedes aegypti da área de

abrangência, os índices de pendências e as medidas que estão sendo,

ou deverão ser, adotadas para melhorar a situação;

Comunicar ao supervisor os obstáculos para a execução de sua rotina

de trabalho, durante as visitas domiciliares;

Registrar, sistematicamente, as ações realizadas nos formulários

apropriados, conforme já referido, com o objetivo de alimentar o sistema

de informações vetoriais.

Operacionalização do Controle Vetorial no Município

A condução das ações do controle vetorial no município pode ser efetuada

pelo coordenador ou responsável técnico vinculado a área de vigilância em

saúde.

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Alguns aspectos operacionais devem ser considerados para o alcance de

melhores resultados.

Assegurar estrutura física adequada as atividades administrativas com

um mínimo de equipamentos.

Também e necessário garantir estrutura física adequada para as atividades

de campo (pontos de apoio).

Assegurar a manutenção dos veículos e equipamentos existentes,

adotando procedimentos de controle administrativo para seu uso.

Adotar, preferencialmente, o regime de zoneamento para a atividade do

ACE, que consiste em mantê-lo atuando dentro de uma mesma área de

trabalho, se possível próximo ao seu próprio local de residência,

buscando ainda uma territorialização compatível com a da Atenção

Primaria.

Procurar adotar procedimentos de contratação da equipe técnica e de

campo, com vinculo não precário e de acordo com a legislação vigente.

Gerenciar a escala de férias da forca de trabalho, de modo a evitar a

descontinuidade das atividades de controle do vetor nos períodos

críticos.

Promover o planejamento conjunto de atividades entre as equipes de

controle de vetores e de saúde da família.

Estabelecer rotina de reuniões sistemáticas entre equipe de

supervisores de área e de saúde da família, para intercâmbio de

informações epidemiológicas e entomológicas de sua área territorial.

A estrutura vai depender do porte do município e de seu grau de

organização.

Ações Inter setoriais

As secretarias, entidades e órgãos relacionados colaboram de alguma

forma na execução das atividades de controle da dengue:

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SINFRA: Secretaria Municipal de Infra Estrutura, colabora nos mutirões

de limpeza com caminhões caçamba e pá carregadeira para retirada dos

lixos.

SECITEC: Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do Estado de

Mato Grosso, Apoio com salas ou auditório para reuniões.

SEMEC: Secretaria de Educação e Cultura, contribui com auditório para

apresentações de trabalho nas capacitações, liberação das salas de

aulas para Educação em Saúde e trabalho com as Escolas Municipais e

Estaduais.

SEMA: Secretaria de Meio Ambiente: Contribui com atendimento a

denúncias, e em mutirões na limpeza do córrego que cortam os bairros.

SAMAE: Secretaria de Serviço Autônomo de Água e Esgoto: colaboram

recursos humanos e caminhão para coleta de materiais recicláveis e

apoio com a coleta dos pneus no eco ponto.

GUARDA DE TRANSITO: Apoio no transito, nas passeatas, pit stop e

carreata.

ESCRITORIO REGIONAL DE SAUDE: Planejamento e orientações em

ações a serem desenvolvidas.

Dificuldades enfrentadas pela vigilância ambiental

1. Não cumprimento do morador com as recomendações feitas pelos

agentes;

2. Alto índice de pendência, devido a residências fechadas;

3. Subnotificações de casos de dengue em hospitais particulares, clínicas e

laboratórios que não são notificados e não repassados para o setor para

realizar ações de bloqueios;

4. Veículos e Motos sem manutenção, necessitando de conserto com

rapidez para continuidade e desenvolvimentos das ações;

5. Em dar continuidade nas atividades através do Comitê Inter setorial de

combate à Dengue;

6. Em adquirir equipamento permanente para estruturação do laboratório

de Entomologia;

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7. Adquirir aquisição para compra de veículos, materiais de EPI e

impressos.

8. Em conseguir cumprir as metas estipuladas pelo Ministério da Saúde,

por falta de veículos.

Atribuições e funções da equipe da vigilância ambiental

Atribuição do Coordenador

Realizar análise periódica dos indicadores epidemiológicos e

entomológicos;

Planejar junto com os supervisores e os demais Departamentos da

SMS, as ações de controle vetorial;

Manter quantitativo adequado de insumos, materiais de campo e

equipamentos;

Acompanhar a implantação e implementação do PNCD no município;

Acompanhar o desempenho dos supervisores no exercício de suas

atribuições;

Apoiar e participar da integração Inter setorial no município.

As Atribuições dos Supervisores de Campo

Conhecer os aspectos técnicos e operacionais do controle da dengue;

Estar informado sobre a situação da dengue em sua área de trabalho,

orientando o pessoal sob sua responsabilidade, em especial quanto a

presença de casos suspeitos e quanto ao encaminhamento para a

unidade de saúde ou serviço de referência;

Participar do planejamento das ações de campo na área sob sua

responsabilidade, definindo, caso necessário, estratégias especificas, de

acordo com a realidade local;

Participar da avaliação dos resultados e do impacto das ações;

Garantir o fluxo da informação quanto aos resultados da supervisão;

Organizar e distribuir o pessoal sob sua responsabilidade, controlando

sua frequência;

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Prever, distribuir e controlar os insumos e materiais utilizados no

trabalho de campo;

Atuar como facilitador, oferecendo os esclarecimentos sobre cada ação

que envolva o controle vetorial;

Atuar como elo entre o pessoal de campo e a gerencia técnica;

Melhorar a qualificação dos trabalhadores sob sua responsabilidade;

Estimular o bom desempenho da equipe sob sua responsabilidade;

Acompanhar sistematicamente o desenvolvimento das atividades de

campo, por intermédio de supervisões direta e indireta;

Manter organizado e estruturado o posto de apoio e abastecimento;

Garantir, junto ao pessoal sob sua responsabilidade, o registro correto e

completo das atividades;

Realizar a consolidação e o encaminhamento a gerencia técnica das

informações relativas ao trabalho desenvolvido em sua área;

Consolidar os dados do trabalho de campo relativo ao pessoal sob sua

responsabilidade; e

Fornecer as equipes de Atenção Primaria especialmente da estratégia

de Saúde da Família, as informações entomológicas da área.

Atribuições dos Agentes de Combate as Endemias

Preconizado: 800 A 1000 Imóveis/Agente em visitas bimestrais;

No trabalho de controle vetorial, o ACE e o profissional responsável pela

execução das atividades de combate ao vetor realizado nos imóveis, devendo:

Atualizar o cadastro de imóveis, por intermédio do reconhecimento

geográfico, e o cadastro de pontos estratégicos (PE);

Realizar a pesquisa larvária em imóveis, para levantamento de índices e

descobrimento de focos, bem como em armadilhas e em PE, conforme

orientação técnica;

Identificar criadouros contendo formas imaturas do mosquito;

Orientar moradores e responsáveis para a eliminação e/ou proteção de

possíveis criadouros;

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Executar a aplicação focal e residual, quando indicado, como medida

complementar ao controle mecânico, aplicando os larvicidas indicados,

conforme orientação técnica;

Registrar nos formulários específicos, de forma correta e completa, as

informações referentes às atividades executadas;

Vistoriar e tratar os imóveis cadastrados e informados pelo ACS que

necessitem do uso de larvicida, bem como vistoriar depósitos de difícil

acesso informado pelo ACS;

Encaminhar os casos suspeitos de dengue a unidade de Atenção

Primaria em Saúde, de acordo com as orientações da Secretaria

Municipal de Saúde;

Atuar junto aos domicílios, informando os seus moradores sobre a

doença, seus sintomas e riscos, o agente transmissor e medidas de

prevenção;

Promover reuniões com a comunidade com o objetivo de mobiliza-la

para as ações de prevenção e controle da dengue, sempre que possível

em conjunto com a equipe de APS da sua área;

Reunir-se sistematicamente com a equipe de Atenção Primaria em

Saúde, para trocar informações sobre febris suspeitos de dengue, a

evolução dos índices de infestação por Aedes aegypti da área de

abrangência, os índices de pendências e as medidas que estão sendo,

ou deverão ser, adotadas para melhorar a situação;

Comunicar ao supervisor os obstáculos para a execução de sua rotina

de trabalho, durante as visitas domiciliares;

Registrar, sistematicamente, as ações realizadas nos formulários

apropriados, conforme já referido, com o objetivo de alimentar o sistema

de informações vetoriais.

Materiais de Campo Disponibilizados

São cedidos uma vez por ano todos os materiais necessários, para

desenvolvimento das ações de combate ao vetor como: Bolsa, EPI- Mascaras

facial, semi facial, luvas, protetor solar, óculos de proteção, uniformes, calçados

e todos os materiais de expediente e consumo e outros.

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Bombas Costais Motorizadas Existentes:

DESCRIÇÃO MODELOS TOTAL ESTADO CONSERVAÇÃO

Bomba Costal

Motorizadas

Sthil 05 Regular

Bomba Costal

Motorizadas

Guarani 04 Regular

Bomba Costal

Motorizada

Kawashima 01 Bom

Bomba Motorizada FOG 01 Bom

Veículos Existentes na Vigilância Ambiental:

VEÍCULOS PLACA ESTADO DE

CONSERVAÇÃO

L200 TRITON QBJ 4355 Bom

KOMBI JKH 8791 Péssimo

FIAT UNO KAD 8408 Ruim

S - 10 KZK 2825 Ruim

MOTO FAN KAA 5942 Péssimo

MOTO TITAN KAU 8050 Regular

MOTO TITAN KAU 8030 Péssimo

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VIGILÂNCIA SANITÁRIA

A integralidade, incluindo as ações de vigilância sanitária no escopo de

instrumentos para o controle de vetores, e importante para complementar estas

responsabilidades.

Podemos identificar basicamente duas grandes áreas de atuação da

vigilância sanitária no controle da dengue:

a) Fiscalização sanitária.

b) Manejo ambiental.

A Fiscalização Sanitária: É uma das atribuições da Visa junto ao setor

regulado, por intermédio da inspeção sanitária, com a qual e possível:

Identificar situações propicia ao criadouro de Aedes aegypti;

Adotar medidas educativas e/ou legais, a partir das irregularidades

constatadas;

Comunicar as situações de risco a coordenação estadual e municipal de

controle da dengue;

Apoiar as ações do controle de dengue que necessitem de medidas

legais;

Notificar os proprietários de terrenos baldios que encontram com

criadouros do mosquito e com mato alto.

Notificar moradores que se recusam a atender as recomendações dos

agentes da Vigilância de Saúde Ambiental.

O Manejo Ambiental: É um conjunto de medidas e intervenções nos fatores

de risco ambientais que impeçam ou minimizem a propagação do vetor,

evitando ou destruindo os criadouros potenciais de Aedes aegypti, por meio de:

Boas práticas na gestão dos resíduos sólidos;

Instalação de eco pontos (Resolução Conama no 307/2003); e

Regulação de indústrias, comércios, escolas, hospitais, igrejas, dentre

outros, no sentido de eliminar os riscos de criadouros.

88 A equipe é composta de 01 (um) coordenador, 01 (um) médico veterinário e

07 (sete) técnicos de vigilância sanitária.

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COMUNICAÇÃO, PUBLICIDADE E MOBILIZAÇÃO

É a adesão das pessoas e da sociedade organizada, de maneira

consciente e voluntária, para enfrentamento de determinado problema.

Atribuições de Comunicação e Mobilização

Divulgação dos sinais e sintomas da complicação da doença;

Alerta sobre os perigos da automedicação;

Orientação a população para procurar atendimento médico na unidade

de saúde mais próxima ou informação sobre as unidades de referência

indicadas pelos gestores, para que o cidadão tenha atendimento médico

logo nos primeiros sintomas;

Esclarecimentos sobre medidas de auto cuidado, especialmente sobre a

hidratação oral; e• Reforço as ações realizadas no período não

epidêmico, especialmente quanto à remoção de depósitos, com a

participação Inter setorial e da sociedade.

Atribuições Assessoria de Imprensa

Definir, em conjunto com o gestor e com a participação da área técnica,

o porta-voz que será responsável pela interlocução com os veículos de

comunicação.

Acompanhar o porta-voz nas entrevistas concedidas a imprensa.

Divulgar periodicamente resultados do levantamento dos índices de

infestação do mosquito e de casos registrados, com base em

informações repassadas pelos estados e municípios.

Realizar coletiva de imprensa para anunciar ações do governo que

objetivem controlar a epidemia.

Orientar/subsidiar o porta-voz sobre os pontos de interesse da imprensa.

Atender as demandas da imprensa de forma oportuna e coordenada.

Participar das reuniões técnicas da vigilância, onde houver, ou grupo de

monitoramento, para manter a articulação com as demais áreas técnicas

e, assim, obter melhor desempenho. Essa integração possibilita a

divulgação de respostas oportunas e de qualidade junto a mídia e a

população.

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Divulgar sinais de alerta e sintomas da doença, a fim de evitar óbitos,

bem como a organização dos serviços de referência para atendimento

dos casos de dengue.

Realizar a divulgação periódica da situação da doença no estado, em

articulação com os municípios. Recomenda-se observar uma

periodicidade semanal.

Realizar a divulgação periódica da situação da doença nos bairros e no

município. Recomenda-se observar uma periodicidade semanal.

PUBLICIDADE

Executar as campanhas publicitárias de utilidade pública sobre dengue:

Informar a sociedade sobre a doença, por meio de materiais

publicitários;

Alertar a sociedade sobre as principais atitudes que devem ser tomadas

e Alertar a partir dos boletins epidemiológicos, para a mudança de

cenário da doença.

Atribuições de Publicidade

Elaborar campanha publicitária, conforme perfil do público alvo e

peculiaridades regionais.

Preparar material informativo para instrumentalizar ouvidorias e

profissionais de saúde.

Monitorar todas as etapas de elaboração e implementação da campanha

publicitária, de modo a identificar a necessidade de

ajustes/aprimoramento.

Elaborar, em conjunto com a comunicação Inter setorial e a mobilização

social, estratégia de comunicação a ser utilizada na parceria com as

secretarias estaduais e municipais de Educação, tais como programas

educativos pela internet, cartilhas interativas, entre outras ações.

Buscar parcerias com empresas públicas e privadas, com o objetivo de

conferir maior abrangência/reforço a comunicação.

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O Ministério da Saúde deve avaliar, por meio de pesquisa qualitativa e

quantitativa, o impacto das ações de comunicação.

MOBILIZAÇÃO SOCIAL

Atribuições de Atuação do Comitê

Intensificar por meio do comitê de comunicação as ações para promover

o controle da doença a fim de evitar óbitos.

Promover a comunicação na localidade a respeito da infestação do

mosquito no bairro, utilizando diversos recursos comunicacionais, tais

como teatro, fantoches, etc.;

Informar sobre as medidas de controle em mensagens de assimilação

fácil, por meio da distribuição de panfletos, botons, cartazes etc.;

Disseminar informações sobre sinais e sintomas da doença;

Produzir mapas sobre a localização das unidades de saúde e distribuí-

los nas comunidades;

Realizar oficinas para multiplicadores e novos voluntários aderentes a

mobilização;

Organizar atividades como oficinas de trabalho, mutirões de limpeza

etc., distribuídos pelo território de acordo com índices de infestação,

localização de casos ou prevalência de criadouros;

Monitorar e avaliar o processo de mobilização, considerando frequências

das reuniões dos comitês, número de localidades com atividades de

mobilização e educação para controle da dengue, setores envolvidos

nas atividades, quantidade e tipo de atividades desenvolvidas, de forma

a verificar a efetividade das ações e a necessidade de reorientação

destas;

Nesse período também se deve adequar a situação epidêmica as

informações das ouvidorias a serem disponibilizadas a população e capacitar

os atendentes do disque saúde local para que atualizem as informações,

incluindo as relacionadas a localização dos serviços de saúde de referência

para a dengue; e intensificar as ações de mobilização junto as secretarias

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municipais e estaduais de Educação, para produzir e divulgar informações

sobre os sinais de alerta da doença, sobre hidratação oral e também sobre

como acessar os serviços de saúde, além de organizar e capacitar

multiplicadores nas escolas, nas comunidades, nos grupos e coletivos sociais.

GESTÃO E FINANCIAMENTO

Gestão

E necessário compreender que o sucesso no controle da dengue se dará

apenas quando a gestão assumir o pleno comando da integração das ações

setoriais e Inter setoriais. No caso da dengue, os eixos prioritários da gestão

são:

Organização da assistência;

Vigilâncias epidemiológicas e sanitárias e controle de vetores;

Apoio administrativo e logístico;

Constituição de comitê técnico e de comitê de mobilização;

Capacitação e educação permanente;

Gestão de pessoas;

Comunicação;

Planejamento estratégico, programação e monitoramento.

Cada um destes eixos descritos nas diretrizes nacionais para prevenção e

controle de epidemias de dengue facilita ao gestor compreender e planejar

estas ações no seu espaço de atuação.

Cabe ainda observar que o planejamento estratégico destas ações será

potencializado com a participação de todos os protagonistas dos diversos

setores de governo e a sociedade organizada.

Financiamento

O financiamento das ações para enfrentamento e redução do impacto da

dengue sobre a saúde da população e realizado por diferentes fontes de

recursos, de forma solidaria entre as três esferas de gestão do Sistema Único

de Saúde e mesmo de forma Inter setorial.

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Os valores referentes ao Teto Financeiro de Vigilância em Saúde do

Ministério da Saúde é depositado através de competência no bloco da

Vigilância em Saúde destinado as Vigilâncias Epidemiológica, Ambiental e

Sanitária, além dos recursos do teto, existe recursos específicos relacionados,

aos quais se somam também recursos de origem estadual e municipal, e

necessário reconhecer a diversidade de fontes de financiamento que subsidiam

o enfrentamento de um conjunto de problemas de saúde pública, onde se

insere a dengue.

Isso significa reconhecer, por exemplo, que as ações executadas na

Atenção Primaria em Saúde financiadas pelos recursos fixos e variáveis do

Piso de Atenção Básica, relacionam-se diretamente com a prevenção e o

controle da dengue; que as ações de vigilância ambiental, de vigilância

epidemiológica e de controle vetorial, financiadas pelos recursos do TFVS,

contribuem para a prevenção e o controle do problema; que as ações

assistenciais e de apoio ao diagnostico, financiadas pelos recursos do

Finlacen, da média e alta complexidade, custeiam as ações de atendimento as

pessoas acometidas pela doença; que as ações de mobilização social e as de

comunicação, seja por meio de campanhas nacionais ou mídias locais,

contribuem significativamente na prevenção da doença; que as ações de

capacitação e educação permanente qualificam os profissionais de saúde para

o adequado manejo do problema. A todos esses componentes federais, soma-

se a importante contrapartida financeira de estados e municípios, que

viabilizam especialmente a presença da forca de trabalho responsável pelo

desenvolvimento das ações de prevenção, controle e assistência.

As ações a serem implementadas a partir destas diretrizes nacionais

devem, portanto, ser financiadas com recursos federais, estaduais e municipais

de diferentes fontes orçamentárias, que se aplicam a uma abordagem integral

de enfrentamento do problema, abrangendo ações de prevenção, controle,

diagnóstico e tratamento.

Teto Financeiro de Vigilância em Saúde. O teto, somado as

contrapartidas estaduais e municipais é insuficiente perante o conjunto de

demandas da vigilância, sejam as de proteção individual ou de proteção

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coletiva. Assim, os gestores, na oportunidade de pactuarão dessas diretrizes,

manifestam o compromisso com o aperfeiçoamento e ampliação das ações,

visando a mais e melhores resultados, bem como a necessidade de ampliar os

esforços para rever os mecanismos e elevar os valores de financiamento da

vigilância em saúde.

VIGILÂNCIA LABORATORIAL

Todas as Unidades Básica de Saúde realizam as coletas de exames e são

encaminhadas para processamento no Laboratório Municipal e posteriormente

encaminhado para MT Laboratório que dão o retorno dos resultados em tempo

hábil através do sistema GAL- Gerenciador de Ambiente Laboratorial.

O laboratório municipal funciona aos finais de semana em regime de

plantão.

Os laboratórios Biomed, Cedlab, Vitalab e Bioclinica, conveniado com o

SUS, realiza o teste rápido para dengue, isto é, conforme autorização do

Laboratório Municipal.

Assistência

Laboratorial

Hospital Municipal

Laboratório Municipal

Laboratório

Conveniado

Biomed

Cedlab

Vitalab

Bioclinica

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NIVEIS DE ATIVAÇÃO – RESPOSTAS

NIVEL 0

AÇÕES DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Elaborar o

Boletim

Epidemiológico

Monitoramento dos casos:

Notificados, Casos Graves e

Óbitos, e Casos por Bairro;

Tabulação e elaboração dos

casos conforme classificação

epidemiológica;

Vigilância

Epidemiológica e

Ambiental

Semanal

2- Emitir alertas

Emitir alertas para as UBS e

regional de saúde quinzenal;

Emitir alerta para os

coordenadores da UBS e

diretor do hospital municipal;

Vigilância

Epidemiológica e

Ambiental

Quinzenal

3- Análises de

dados Análise pelo Sinan.

Vigilância

Epidemiológica e

Ambiental

Mensal

4- Intensificar

confirmação

laboratorial

Orientar, monitorar as

Unidades de saúde da rede

pública e privada para a

coleta de material para

sorologia de todos os casos

suspeitos;

Orientar, monitorar as

Unidades de saúde da rede

pública e privada para a

coleta de material para

isolamento viral conforme

Vigilância

Epidemiológica

Diária

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43

protocolo;

Acompanhar a positividade

através do GAL;

5- Elaborar e

atualizar o

diagrama de

Controle

Semanalmente atualizar os

dados (Sinan online);

Analisar o diagrama de

controle;

Vigilância

Epidemiológica

Vigilância

Ambiental

Semanal

6- Busca ativa

Buscar parcerias e

intensificar com as

unidades de saúde

(primaria e secundária) a

busca de casos de

síndrome febril e notificar

via planilha semanalmente

os números de casos.

Vigilância

Epidemiológica e

Unidade Básica de

saúde

Semanal

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AÇÕES DO CONTROLE VETORIAL

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Avaliar os

indicadores

operacionais e

epidemiológicos

na área

Obter junto à VE quais são

as localidades com

aumento de incidência;

Analisar os dados do

LIRAa das áreas;

Analisar a cobertura,

pendência e visitas em PE

nas áreas prioritárias;

Potencializar as atividades

de controle de acordo com

os criadouros

predominantes;

Delimitar os quarteirões a

serem trabalhados;

Direcionar as visitas

domiciliares, mutirões e

outras ações Inter setoriais

(mobilização) para as

áreas prioritárias.

Coordenador da

Vigilância

Ambiental

Bimensal

2- Intensificar o

trabalho em

conjunto com os

ACS

Contatar os responsáveis

pelas equipes de Agente

Comunitário de Saúde;

Definir em conjunto as

atividades e locais a serem

trabalhados;

Coordenador da

Vigilância

Ambiental e

Coordenador da

Atenção Básica

Semanal

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3- Promover

ações integradas

conforme

situação

epidemiológica

Avaliar a situação entomo-

epidemiológica das áreas

limítrofes;

Realizar visitas domiciliares,

mutirões e outras ações Inter

setoriais de forma integrada e

simultânea nessas áreas.

Vigilância

Ambiental e

Atenção Básica

Semanal

AÇÕES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Organizar os

serviços oferecidos

pelas UBS/USF

Garantir o atendimento ao

paciente suspeito de dengue e

referenciar quando necessário;

Implantar e programar os

protocolos para manejo clínico

ao paciente com Dengue;

Manter o protocolo de

enfermagem para manejo clínico

ao paciente com dengue;

Implantar e programar o

acolhimento e a classificação de

risco em todas as UBS/USF;

Fomentar as ações de vigilância

epidemiológica (notificação,

investigação, busca de caso,

coleta de material);

Garantir o abastecimento de

medicamentos orais, exames

laboratoriais complementares;

Disponibilizar nas UBS/USF o

Vigilância em

Saúde

Janeiro a

dezembro

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46

fluxo de referência e contra

referência;

Capacitar os profissionais para

enfrentamento da Dengue;

Classificar as UBS/USF por nível

de complexidade na oferta de

atendimento para dengue;

Adequar à estrutura física das

UBS/USF, e adquirir insumos,

equipamentos e recursos

humanos para atendimento dos

pacientes com suspeita de

dengue;

Adequar o fluxo de coleta

resultado dos exames

laboratoriais ao paciente

suspeito de dengue;

Equipar e implantar sistema rede

lógica de informática para

garantir os resultados de

exames conduta médica;

Adquirir bebedouros industriais

para garanti-la a oferta de

hidratação oral na sala de

espera.

2- Garantir o acesso

do paciente aos

serviços de saúde

Garantir e monitorar as

UBS/USF na realização das

atividades de Acolhimento e

Classificação de Risco;

Acompanhar as UBS/USF na

realização dos atendimentos

Vigilância em

Saúde e

Atenção Básica

Janeiro a

dezembro

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47

aos casos de demanda

espontânea de suspeitos

dengue;

Monitorar as UBS/USF na

realização do atendimento

integral e disponibilização de

medicamentos e exames.

Garantir nas UBS/USF a

referência e contra referência

nos casos de dengue;

3- Garantir o

acompanhamento do

paciente na Rede de

Atenção Básica

Confeccionar e disponibilizar

aos profissionais de saúde o

“Guia de Dengue –

Diagnóstico e Manejo Clínico”

e, "Dengue Manual de

Enfermagem”;

Capacitar os profissionais de

saúde em assistência ao

paciente com dengue;

Disponibilizar os sais de

reidratação oral nas unidades

de saúde com profissional de

referência para monitorar a

hidratação e distribuição para

o domicílio;

Realizar busca ativa a

pacientes suspeitos de

dengue;

Garantir transporte sanitário

quando necessário para a

Vigilância em

Saúde e

Atenção Básica

Janeiro e

Dezembro

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48

referência;

Programar o fluxo entre os

níveis de atenção para

assegurar a continuidade da

assistência básica de saúde;

4-Garantir

capacitação

permanente e

sensibilizar os

profissionais de

saúde

Identificar profissionais da

rede municipal

(coordenadores da UBS/USF)

como monitores de

capacitação;

Implantar e programar ações

de educação em saúde –

Dengue na sala de espera das

UBS/USF;

Disponibilizar informes sobre a

situação da dengue no

município, sinais e sintomas

da doença nas UBS/USF;

Propor e acompanhar

atividades de mobilização a

comunidade para prevenção e

combate à dengue

incentivando a população

quanto a importância da

limpeza das casas e

recolhimento de lixo, cuidado

com a caixa d’água, vasos de

plantas e objetos que podem

acumular água;

Propor e acompanhar as

Vigilância em

Saúde

Janeiro a

dezembro

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49

UBS/USF na realização de

palestras educativas nas

escolas dentro da área de

abrangência.

5- Intensificar as

ações de rotina dos

Agentes

Comunitários de

Saúde

Propor, acompanhar e orientar

os ACS nas visitas

domiciliares quanto à

observação de presença de

criadouros da dengue e

informar quanto a importância

da eliminação do mesmo.

Esclarecer a população a

respeito dos sinais e sintomas

e as unidades de atendimento

mais próximas;

Distribuir informativos da

dengue, contendo ações de

prevenção controle, sinais e

sintomas;

Fomentar junto às lideranças

de bairro e população da

necessidade de realização de

mutirão de limpeza na área

de abrangência;

Participar das ações de

mobilização social

programada área de

abrangência;

Buscar parcerias entre os

ACS com os ACE, para ações

de prevenção e controle de

Coordenador da

Ambiental e

Atenção Básica

Janeiro a

Dezembro

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50

vetor, facilitando e ampliando

o acesso nas residências de

sua área de abrangência a

serem visitadas e

monitoradas;

6- Programar ações

de Vigilância

Epidemiológica

Intensificar busca ativa de

pacientes em monitoramento

nas US para coleta de exames

específicos conforme

orientação da VE;

Monitorar e acompanhar as

notificações/investigações de

100% dos casos suspeitos em

tempo oportuno, com coleta

de material em todos os casos

suspeitos e informando a

Vigilância Epidemiológica.

Abastecer as UBS/USF com

formulários para a realização

da notificação e investigação

da dengue e solicitação de

sorologia e isolamento;

Implantar, programar e

monitorar a descentralizar da

notificação online da dengue

nas UBS/USF;

Orientar e implantar busca

ativa de síndromes febris para

diagnóstico diferencial de

dengue, nas salas de espera

das UBS/USF e nas visitas

Vigilância

epidemiológica

e Atenção

Básica

Janeiro a

Dezembro

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51

AÇÕES DA ATENÇÃO SECUNDÁRIA

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Organizar os

serviços oferecidos

pelo Hospital

Municipal

Adequar à estrutura física

(distribuir fluxograma e afixar

nas unidades, adquirir

insumos e equipamentos);

Avaliar a necessidade de

ampliação de recursos

humanos para atendimento

aos pacientes com suspeita

de dengue e, se necessário,

solicitar contratação de

profissionais de enfermagem

e médicos;

Secretario

municipal de

Saúde e

Coordenador da

Vigilância em

Saúde

Janeiro a

dezembro

domiciliares realizadas pelos

ACS e equipe de saúde e

informar a Vigilância

Epidemiológica;

7- Monitoramento e

avaliação

Designar representante para

participar da Sala de Situação;

Acompanhar a execução das

ações do plano e emitir

relatórios de resultados;

Designar grupo de

supervisores para monitorar,

avaliar e dar suporte as

UBS/USF durante a epidemia

da dengue.

Vigilância em

Saúde

Abril

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52

Manter com a Central de

Regulação os pontos de

atenção ao paciente,

estabelecendo estratégias de

articulação;

2- Garantir o acesso

do paciente aos

serviços de saúde

Manter o acolhimento da

demanda espontânea com

classificação de risco na

unidade de atenção

secundária;

Coordenador de

Enfermagem

Janeiro a

Dezembro

3- Garantir o

acompanhamento do

paciente na rede

Aplicar os protocolos

preconizados pelo MS “Guia

de Dengue - diagnóstico e

manejo clínico e “Dengue

Manual de Enfermagem”,

referente à assistência do

paciente com suspeita de

dengue;

Disponibilizar o Cartão de

Acompanhamento do

paciente com suspeita de

dengue;

Disponibilizar os Sais de

Reidratação Oral nas

unidades de saúde com

profissional de referência para

monitorar a hidratação e

distribuição para o domicílio;

Contra referenciar pacientes

para unidades de menor

complexidade para

Coordenador de

Enfermagem

Vigilância em

Saúde

Gestor

municipal

Janeiro a

Dezembro

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53

continuidade do tratamento

de dengue, identificando no

cartão de acompanhamento a

unidade de saúde de

referência;

Realizar a regulação dos

pacientes através da

Regulação local, com

atualização dos relatórios

médicos;

Manter o tratamento do

paciente na unidade conforme

classificação de risco, até a

remoção pelo transporte

sanitário;

4- Intensificar a

sensibilização dos

profissionais de

saúde.

Realizar atualização "in loco"

obedecendo aos protocolos

de atendimento dos pacientes

com suspeita de dengue;

Realizar divulgação site do

Ministério da Saúde, no qual

há atualização de diagnostico,

manejo clínico, tratamento e

notificação, em pacientes com

suspeita de dengue;

Vigilância em

Saúde

Janeiro a

dezembro

5- Participar das

ações de Vigilância

Epidemiológica

Participar do processo de

investigação dos óbitos

suspeitos por dengue;

Intensificar a busca ativa de

síndromes febris para

Vigilância

Epidemiológica

e Atenção

Básica

Janeiro a

dezembro

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54

diagnóstico diferencial de

dengue;

Realizar a notificação

oportuna de 100% dos casos

suspeitos de dengue com

repasse diário de informação

para o serviço de vigilância

epidemiológica;

Realizar os exames clínicos

complementares e os

específicos de todos os casos

suspeitos de dengue;

6- Garantir ofertas de

exames para apoio

diagnóstico

Avaliar as unidades de

urgência com capacidade de

ampliar a oferta de exames

para reorientar o fluxo do

paciente na rede de atenção;

Realizar exames

complementares,

(radiológicos e ultrassom),

conforme preconizado no

protocolo do Ministério da

Saúde;

Gestor

municipal

Janeiro a

Dezembro

7- Acompanhamento

e avaliação

Designar representante para

participar da Sala de

Situação;

Acompanhar a execução das

ações do plano e emitir

relatórios de resultados;

Designar grupo de

Vigilância em

Saúde

Abril

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55

supervisores para monitorar,

avaliar e dar suporte as

UBS/USF durante a epidemia

da dengue;

AÇÕES DO LABORATÓRIO MUNICIPAL

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Capacitar

profissionais

Realizar treinamento de

coleta, acondicionamento e

transporte de material

biológico para profissionais

da rede básica;

Técnico do

laboratório

Janeiro a

dezembro

2- Garantir a

realização de

exames

complementares

(hemograma)

Avaliar a necessidade de

ampliação de recursos

humanos, equipamentos e

insumos, conforme situação

epidemiológica;

Realizar e encaminhar as

USB/USF os resultados dos

exames em tempo hábil;

Gestor

municipal e

Vigilância em

Saúde

Janeiro a

dezembro

3- Garantir o

encaminhamento

do material

biológico para

sorologia e

isolamento

Recolher, processar material

biológico e encaminhar ao

MT Laboratório;

Monitorar a qualidade da

coleta, acondicionamento e

transporte do material

biológico;

Técnico do

Laboratório e

vigilância

epidemiológica

Janeiro a

dezembro

4- Monitoramento

e avaliação

Designar representante para

participar da Sala de

Vigilância em

Saúde

Mensal

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56

Situação;

Acompanhar a execução das

ações do plano e emitir

relatórios de resultados;

Designar grupo de

supervisores para monitorar,

avaliar e dar suporte aos

UBS/USF durante a

epidemia da dengue;

AÇÕES DO HOSPITAL MUNICIPAL

Ações Atividades Responsável Prazo

1 - Organizar os

serviços oferecidos

pelo Hospital

Municipal

Adequar à estrutura física

para atender demanda em

casos de epidemia

(distribuir fluxograma e

afixar nas unidades, adquirir

insumos e equipamentos);

Avaliar a necessidade de

ampliação de recursos

humanos para atendimento

aos pacientes com suspeita

de dengue e, se necessário,

solicitar contratação de

profissionais de enfermagem

e médicos;

Gestor

municipal

Janeiro a

Dezembro

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57

2 - Garantir o

acesso do paciente

aos serviços de

saúde

Realizar acolhimento, com

classificação de risco aos

pacientes

regulados/demanda

espontânea conforme

protocolo MS;

Médicos e

Enfermeiros

Janeiro a

Dezembro

3- Garantir o

acompanhamento

do paciente na Rede

de Urgência e

Emergência

Aplicar os protocolos

preconizados pelo MS “Guia

de Dengue diagnóstico e

manejo clínico” e “Manual

Assistência de

Enfermagem”;

Integrar à rede assistencial,

enquanto unidade de saúde

de referência para casos

graves da doença de acordo

com o fluxo de atendimento

aos pacientes;

Capacitação "in loco"

obedecendo aos protocolos

de atendimento dos

pacientes com suspeita de

dengue;

Disponibilizar transporte

sanitário do paciente

conforme classificação de

risco, mantendo o

tratamento do paciente na

unidade até a remoção;

Contra referenciar pacientes

para unidades de menor

Vigilância em

Saúde / diretor

clínico e

Enfermagem

Janeiro a

dezembro

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58

complexidade para dar

continuidade do tratamento;

Assegurar a regulação dos

pacientes através da

Regulação local, com

atualização dos relatórios

médicos;

4 – Sensibilizar os

profissionais de

saúde na atenção

ao paciente.

Realizar atualização "in loco"

obedecendo aos protocolos

de atendimento dos

pacientes com suspeita de

dengue;

Realizar divulgação site do

Ministério da Saúde, no qual

há atualização de

diagnostico, manejo clínico,

tratamento e notificação, em

pacientes com suspeita de

dengue.

Vigilância em

Saúde

Janeiro a

Dezembro

5 – Programar as

ações de vigilância

epidemiológica

Garantir a coleta de exames

específicos conforme

orientações da VE.

Informar a Vigilância

Epidemiológica os casos

de Síndrome febril; para

investigação

Realizar a busca ativa das

síndromes febris para

realização de diagnóstico

Vigilância

epidemiológica

Janeiro a

Dezembro

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59

diferencial de dengue

Realizar a notificação

oportuna de 100% dos

casos suspeitos de dengue

com repasse diário de

informação para o serviço de

vigilância epidemiológica

Realizar junto a Vigilância a

investigação dos óbitos

suspeitos por dengue.

6 - Ampliar oferta de

exames para apoio

diagnóstico

Garantir com a Central de

Regulação a realização de

exames complementares,

como radiográficos e

ultrassom, conforme

preconizado no protocolo do

Ministério da Saúde.

Avaliar na rede de urgência

e emergência a capacidade

de ampliar a oferta de

exames.

Vigilância em

Saúde

Janeiro a

Dezembro

7 - Monitoramento e

avaliação

Sensibilizar a importância de

um representante para

participar da Sala de

Situação;

Acompanhar a execução

das ações do plano e emitir

relatórios de resultados;

Vigilância em

Saúde

Janeiro a

Dezembro

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60

AÇÕES DA ASSISTÊNCIA FARMACEUTICA

Ações Atividades Responsável Prazo

1 - Assegurar o

quantitativo e

materiais e insumos

para o atendimento

dos usuários com

dengue em todas as

unidades de saúde

(UBS/USF)

Realizar o

levantamento dos

insumos em estoque

no Almoxarifado

Central;

Programar aquisição

dos insumos de

acordo com o

levantamento no

Almoxarifado Central;

Abastecer as

Unidades de Saúde

com os insumos e

medicamentos de

acordo com o

cronograma pré-

determinado;

Acompanhar e avaliar

a distribuição de

insumos e

medicamentos nas

Unidades de Saúde;

Técnico da

Responsável pela

farmácia e gestor

municipal

Janeiro a

Dezembro

2 - Monitoramento e

avaliação

Designar

representante para

participar da Sala de

Situação;

Vigilância em Saúde Janeiro a

Dezembro

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61

NIVEL 1

AÇÕES DA VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Boletim

Epidemiológico

Tabulação e elaboração

de boletim

epidemiológico

informando os casos

conforme classificação

epidemiológica; para

divulgação em todas

Unidades Básicas de

Saúde

Incluir no BE IIP

Vigilância

Epidemiológica

Conforme

situação

epidemiológica

2- Intensificar

Emissão de

Alertas

Emitir alertas para as

UBS e regional de

saúde quinzenal;

Emitir alerta para os

coordenadores da

UBS e diretor do

hospital municipal;

ERSTS

Vigilância em Saúde

Conforme

situação

epidemiológica

3- Elaborar e

atualizar o

diagrama de

Controle

Semanalmente atualizar

os dados (Sinan on-line)

Analisar o diagrama de

controle e divulgar.

Vigilância em Saúde

Conforme

situação

epidemiológica

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62

4- Intensificar

confirmação

laboratorial

Orientar as Unidades

básicas e

secundárias

solicitarem a coleta

para exames

sorológicos;

Orientar as Unidades

sentinelas a

solicitarem coleta

para isolamento viral;

Realizar triagem das

notificações dos

casos sem coleta e

solicitar às unidades

que busquem o

paciente para coleta

de sorologia;

Vigilância em Saúde

Conforme

situação

epidemiológica

5- Implantar

sala de situação

Definir os responsáveis

de cada área para

participar da sala de

situação

Definir periodicidade das

reuniões;

Definir os indicadores a

serem monitorados;

Estabelecer o produto

final (boletim, com

situação e

encaminhamentos);

Encaminhar o produto

Coordenador Vigilância

em saúde

De acordo com

a situação

epidemiológica

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63

final ao gestor local;

6- Fortalecer a

notificação em

24h dos óbitos

suspeitos e ou

confirmados e

investigar

conforme

protocolo

Notificar em 24 h os

óbitos as instâncias

superiores.

Durante a semana

comunicar via telefone

e/ou e-mail, obedecendo

ao fluxo SMS-Regional-

SES.

Aos finais de semana e

feriados o fluxo é

realizado da SMS para o

CIEVS-MT que recebe a

notificação por telefone.

Realizar a investigação

em todos os níveis no

tempo oportuno.

Retro alimentar as

fontes notificadoras dos

óbitos ocorridos.

Vigilância

Epidemiológica

Janeiro a

Dezembro

7- Programar a

vigilância ativa

de casos

graves

Realizar diariamente

busca ativa nos públicos

e Hospitais Privados

Acompanhar e registrar

a evolução clinica dos

pacientes internados.

Vigilância

Epidemiológica

Janeiro a

Dezembro

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64

8- Implantar

Unidades

Sentinelas para

fornecer dados

diários de

atendimentos

de casos

suspeitos de

dengue

Definir as Unidades de

Saúde para fornecer os

dados diários;

Estabelecer fluxo dos

dados entre as unidades

de saúde e a vigilância

diariamente;

Vigilância em Saúde

Até Abril

9- Análises de

dados (pessoa,

tempo lugar)

Analisar os dados do

Sinan

Vigilância

Epidemiológica

Janeiro a

Dezembro

AÇÕES DO CONTROLE VETORIAL

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Avaliar os

indicadores

operacionais na

área, delimitar

os quarteirões a

serem

trabalhados e

potencializar as

atividades de

controle de

acordo com os

criadouros

predominantes.

Obter junto à VE quais

são as localidades com

aumento de incidência

Analisar a cobertura,

pendência e visitas em

PE nas áreas prioritárias.

Analisar os dados do

LIRAa das áreas

Direcionar as visitas

domiciliares, mutirões e

outras ações Inter

setoriais para as áreas

prioritárias.

Vigilância Ambiental

Janeiro a

Dezembro

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65

2- Intensificar o

trabalho em

conjunto com

os ACS nas

áreas

delimitadas

pela vigilância

Contatar os responsáveis

pelas equipes de ACS;

Definir em conjunto as

atividades e locais a

serem trabalhados;

Coordenador da

Atenção Básica e

Vigilância em Saúde

Janeiro a

Dezembro

3- Participar da

sala de situação

Definir os indicadores

operacionais e/ou

entomológicos que serão

monitorados;

Dar os encaminhamentos

decorrentes das reuniões

da sala de situação;

Vigilância

Epidemiológica

Conforme

situação

epidemiológica

4- Reforçar

ações nas

Unidades de

Saúde de

referência para

dengue

Mutirão nas Unidades de

Referência e entorno

para bloqueio focal e

borrifação, quando

indicado.

Priorizar as vistorias

técnicas e relatórios

nessas unidades de

referência;

Vigilância Ambiental

Janeiro a

Dezembro

5- Potencializar

as ações

integradas em

áreas

conturbadas

conforme

situação

Avaliar a situação

entomo-epidemiológica

das áreas limítrofes;

Realizar visitas

domiciliares, mutirões e

outras ações Inter

setoriais de forma

Vigilância em Saúde

Janeiro a

Dezembro

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66

epidemiológica integrada e simultânea

nessas áreas.

AÇÕES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Fortalecer os

serviços

oferecidos pelas

UBS/USF

Programar, o

atendimento dos

pacientes

classificados como

Grupo A e B nas UBS,

conforme situação

epidemiológica e

divulgar para toda

rede de atenção;

Monitorar o

atendimento dos

pacientes

classificados nas

unidades básicas;

Divulgar relação das

UBS de atendimentos

referente aos locais,

horários e fluxo de

atendimento do

paciente com suspeita

de dengue;

Intensificar o

acompanhamento do

fluxo dos exames

laboratoriais (logística

Vigilância em

Saúde/Unidades

Básicas de

Saúde

Conforme situação

epidemiológica

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67

e resultados

disponíveis)

realizados pelas

unidades;

Reforçar o

abastecimento das

USF/UBS com

insumos,

equipamentos,

recursos humanos,

monitorando o

estoque e ampliando

a distribuição

conforme situação

epidemiológica.

Intensificar visita

técnica, monitorando

e avaliando o nível

epidemiológico.

Avaliar a necessidade

de ampliar recursos

humanos e horários

especiais de

atendimento nas

unidades de saúde;

Assegurar junto ao

Apoio Farmacêutico

insumos e

medicamentos em

quantidade necessária

para o

contingenciamento.

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68

2- Garantir o

acesso do

paciente aos

serviços de

saúde

Intensificar o

acolhimento da

demanda espontânea

com classificação de

risco em todas as

UBS

Fortalecer a avaliação

dos atendimentos

realizados no nível

zero

Atenção Básica Janeiro a

dezembro

3- Garantir o

acompanhamento

do paciente na

Rede de Atenção

Básica

Intensificar os

atendimentos

segundo protocolo do

Ministério da Saúde;

Realizar capacitação

dos profissionais de

Enfermagem na

condução das ações

preconizadas pelo

manual "Dengue

Manual de

Enfermagem”.

Intensificar a

utilização do Cartão

de Acompanhamento

do paciente com

suspeita de dengue

reforçando a

importância da

utilização dos

mesmos;

Atenção

Basica/vigilancia

Janeiro a

dezembro

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69

4- Intensificar a

sensibilização

dos profissionais

de saúde

Reforçar a

capacitação em

serviço dos

profissionais de

saúde por meio dos

monitores da

estratégia "Dengue

15 minutos”.

Fomentar junto as

UBS realizar estudos

de casos

Vigilância em

Saúde

Janeiro a

dezembro

5- Intensificar as

ações de rotina

dos Agentes

Comunitários de

Saúde

Realizar educação em

saúde nos domicílios

visitados; Observar

sinais de foco dengue

e informar quanto à

importância da

eliminação do mesmo;

Distribuir informativos

da dengue, contendo

orientações sobre:

sinais e sintomas,

UBS que realizam o

atendimento no

município.

Apoiar ACS a

fomentar junto à

população da área de

abrangência na

realização de mutirão

de limpeza

Atenção Básica e

Vigilância

Ambiental

Janeiro a

dezembro

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70

Intensificar a visita

domiciliar dos ACS

nas áreas delimitadas

pela Vigilância;

Realizar reuniões

periódicas para

avaliação das ações

realizadas.

Intensificar busca

ativa de pacientes em

monitoramento nas

UBS (vigilância

laboratorial e retorno);

Realizar ações

integradas de

vigilância junto aos

ACE em áreas de

risco, visando

contribuir nas ações

de prevenção e

eliminação do foco da

dengue.

6- Participar das

ações de

Vigilância

Epidemiológica

Garantir formulários

para a realização da

notificação e

investigação da

dengue;

Reforçar a

notificação oportuna

de 100% dos casos

suspeitos de dengue

com repasse diário

Vigilância em

Saúde/Atenção

Básica

Janeiro a

dezembro

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71

de informação para o

serviço de vigilância

epidemiológica;

Programar as

notificação e

investigação

garantindo as

mesmas serem

realizadas em tempo

oportuno;

Intensificar a visita

domiciliar dos ACS

nas áreas

delimitadas pela

Vigilância e realizar

reuniões periódicas

para avaliação;

Manter as UBS

informadas dos

dados dos Boletins;

Realizar supervisão

e analisar com os

técnicos das UBS

dados dos boletins;

Reforçar as ações de

vigilância nas

unidades de saúde;

Realizar e participar

das discussões da

investigação do óbito

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72

e retroalimentar as

US de atendimento

do óbito;

Monitorar a

notificação de casos

graves através do

serviço de regulação

assistencial.

Intensificar a busca

ativa de pacientes em

monitoramento nas

US para a coleta de

exames específicos,

conforme orientações

da Vigilância

Epidemiológica;

Intensificar a busca

ativa de síndromes

febris para

diagnóstico diferencial

de dengue, durante as

visitas domiciliares

realizadas pelos ACS

e equipe de saúde;

7- Monitoramento

e avaliação

Participar da sala de

situação com as

informações

pertinentes à atenção

ao paciente.

Rever ações

planejadas não

Vigilância em

Saúde

Janeiro a

dezembro

Page 73: CMS Conselho Municipal de Saúde - Prefeitura Municipal de ...Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de 2016. Art. 2º - Esta resolução entra em

73

executadas

AÇÕES DA ATENÇÃO SECUNDÁRIA

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Organizar os

serviços

oferecidos pelas

Unidades Básicas

de Saúde

Manter as UBS

funcionando

disponibilizando

insumos,

equipamentos,

recursos humanos,

monitorando o

estoque e ampliando

a distribuição

conforme situação

epidemiológica;

Gestor municipal e

Vigilância em Saúde

Janeiro a

dezembro

2- Garantir o

acesso do paciente

aos serviços de

saúde

Monitorar e reforçar

junto as US da

atenção secundária o

acolhimento da

demanda espontânea

com realização de

classificação de risco

Vigilância em Saúde

Janeiro a

dezembro

3- Garantir o

acompanhamento

do paciente na

rede.

Avaliar a necessidade

de montagem de

estruturas físicas e

operacionais para

ampliação do

atendimento,

Gestor municipal e

Vigilância em Saúde

Janeiro a

dezembro

Page 74: CMS Conselho Municipal de Saúde - Prefeitura Municipal de ...Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de 2016. Art. 2º - Esta resolução entra em

74

conforme situação

epidemiológica;

Avaliar a necessidade

e/ou implantar

mobiliário adicional e

insumos para

observação de

pacientes, conforme

situação

epidemiológica;

Seguir rigorosamente

o "Guia de Dengue -

diagnóstico e manejo

clínico" e "Dengue

Manual de

Enfermagem" do

Ministério da Saúde

referente à

assistência do

paciente com

suspeita de dengue;

Reforçar a

dispensação

utilização do Cartão

de Acompanhamento

do paciente com

suspeita de dengue;

Reforçar o

abastecimento/dispon

ibilização dos sais de

reidratação oral nas

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75

UBS com profissional

de referência para

monitorar a

hidratação e

distribuição para o

domicílio;

Assegurar

atendimento dos

pacientes através da

Regulação local, com

atualização dos

relatórios médicos;

Manter o transporte

sanitário do paciente

conforme

classificação de risco,

mantendo o

tratamento do

paciente na unidade

até remoção,

conforme protocolo

clínico do Ministério

da Saúde.

4- Intensificar a

sensibilização dos

profissionais de

saúde.

Manter atualização "in

loco" obedecendo aos

protocolos de

atendimento dos

pacientes com

suspeita de dengue;

Continuar a

divulgação do site do

Vigilância em Saúde e

Coordenador das UBS

Janeiro a

dezembro

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76

Ministério da Saúde,

no qual há

atualização de

diagnostico, manejo

clínico, tratamento e

notificação, em

pacientes com

suspeita de dengue.

Fomentar discussão

de Casos Clínicos

junto aos profissionais

das UBS.

5- Participar das

ações de Vigilância

Epidemiológica.

Participar do

processo de

investigação dos

óbitos suspeitos por

dengue;

Intensificar a busca

ativa de síndromes

febris para

diagnóstico diferencial

de dengue,

Garantir a notificação

oportuna de 100%

dos casos suspeitos

de dengue com

repasse diário de

informação para o

serviço de vigilância

epidemiológica dos

distritos sanitários;

Vigilância

Epidemiológica

Janeiro a

dezembro

Page 77: CMS Conselho Municipal de Saúde - Prefeitura Municipal de ...Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de 2016. Art. 2º - Esta resolução entra em

77

Reforçar a

necessidade da

coleta de exames

específicos conforme

orientações da VE.

6- Ampliar ofertas

de exames para

apoio diagnóstico.

Avaliar necessidade

de implantar unidades

para apoio

diagnóstico, com

ampliação do número

de exames, recursos

humanos sem

prejuízo da

oportunidade dos

mesmos;

Garantir a realização

de exames

complementares,

como radiográficos e

ultrassom, conforme

preconizado no

protocolo do

Ministério da Saúde.

Gestor municipal e

Vigilância em Saúde

Janeiro a

dezembro

7-

Acompanhamento

e avaliação.

Garantir participação

do técnico nas

reuniões da Sala de

Situação.

Emitir relatórios de

resultados do plano

Vigilância em Saúde

Janeiro a

dezembro

Page 78: CMS Conselho Municipal de Saúde - Prefeitura Municipal de ...Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de 2016. Art. 2º - Esta resolução entra em

78

AÇÕES DO LABORATÓRIO MUNICIPAL

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Capacitação de

profissionais

Reavaliar necessidade de

treinamento em

coleta/acondicionamento e

transporte de material

biológico aos profissionais,

das UBS.

Vigilância em

Saúde

Janeiro a

dezembro

2- Realizar

exames

inespecíficos

(hemograma)

Reforçar o fluxo e roteiro

de transporte de amostras

das US para o laboratorial

(UBS/Urgência) com

resultado em tempo real,

Avaliar necessidade de

ampliar recursos humanos

e materiais, conforme

situação epidemiológica.

Vigilância em

Saúde

Janeiro a

dezembro

3- Realizar

exames

específicos (NS1 /

sorologia)

Seguir a orientação da

equipe da VE.

Vigilância

epidemiológica

Janeiro a

dezembro

4- Monitoramento

e avaliação

Garantir participação do

designado na Sala de

Situação.

Elaborar e emitir relatório

de resultado do plano

Coordenador

Mensal

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79

AÇÕES DO HOSPITAL MUNICIPAL

Ações Atividades Responsável Prazo

1 - Organizar os

serviços

oferecidos pelo

Hospital

Municipal

Definir com a Central de

Regulação os pontos de

atenção ao paciente,

estabelecendo estratégias

de articulação entre os

mesmos.

Manter o funcionamento e

abastecimentos das

unidades do Hospital

Municipal com insumos,

equipamentos, recursos

humanos;

Monitorar o estoque e

ampliar a distribuição dos

insumos e medicamentos

conforme situação

epidemiológica;

Ampliar recursos humanos

para atendimento aos

pacientes com suspeita de

dengue;

Gestor

municipal

Janeiro a

Dezembro

2 - Garantir o

acesso do

paciente aos

serviços de

saúde

Realizar acolhimento, com

classificação de risco aos

pacientes

regulados/demanda

espontânea conforme

protocolo MS.

Coordenação de

enfermagem

Janeiro a

Dezembro

3- Garantir o Aplicar os protocolos Vigilância em Janeiro a

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80

acompanhament

o do paciente na

Rede de

Urgência e

Emergência

preconizados pelo MS “Guia

de Dengue diagnóstico e

manejo clínico” e “Manual

Assistência de

Enfermagem”,

Integrar à rede assistencial,

enquanto unidade de saúde

de referência para casos

graves da doença de acordo

com o fluxo de atendimento

aos pacientes;

Capacitação "in loco”

obedecendo os protocolos

de atendimento dos

pacientes com suspeita de

dengue.

Disponibilizar transporte

sanitário do paciente

conforme classificação de

risco, mantendo o

tratamento do paciente na

unidade até a remoção;

Contra referenciar pacientes

para unidades de menor

complexidade para dar

continuidade do tratamento;

Avaliar a necessidade de

montagem de estrutura

física e operacionais para

ampliação do atendimento;

Saúde dezembro

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81

Avaliar a necessidade e ou

implantar imobiliário

adicional e insumos para

observação de pacientes,

4 – Sensibilizar

os profissionais

de saúde na

atenção ao

paciente.

Realizar atualização "in

loco" obedecendo aos

protocolos de atendimento

dos pacientes com suspeita

de dengue;

Realizar divulgação site do

Ministério da Saúde, no qual

há atualização de

diagnostico, manejo clínico,

tratamento e notificação, em

pacientes com suspeita de

dengue;

Realizar estudos de caso

com o corpo clínico e de

enfermagem;

Vigilância em

Saúde

Janeiro a

Dezembro

5 – Programar as

ações de

vigilância

epidemiológica

Garantir a coleta de exames

específicos conforme

orientações da VE.

Informar a vigilância

epidemiológica dos casos

de Síndrome febril;

Realizar a busca ativa das

síndromes febris para diagnóstico

diferencial de dengue para o

serviço de vigilância

epidemiológica;

Vigilância

Epidemiológica

Janeiro a

Dezembro

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82

Realizar a notificação

oportuna de 100% dos

casos suspeitos de dengue

com repasse diário de

informação para o serviço

de vigilância epidemiológica

Realizar junto a Vigilância a

investigação dos óbitos

suspeitos por dengue.

6 - Ampliar oferta

de exames para

apoio

diagnóstico

Garantir a realização de

exames complementares,

como radiográficos e

ultrassom, conforme

preconizado no protocolo do

Ministério da Saúde.

Avaliar na rede de urgência

e emergência a capacidade

de ampliar a oferta de

exames.

Implantar unidades para

apoio diagnóstico com

ampliação de número de

exames e recursos

humanos

Vigilância em

Saúde

Janeiro a

Dezembro

7 -

Monitoramento e

avaliação

Designar representante para

participar da Sala de

Situação;

Acompanhar a execução

das ações do plano e emitir

relatórios de resultados;

Vigilância em

Saúde

Janeiro a

Dezembro

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83

AÇÕES DA ASSISTÊNCIA FARMACEUTICA

Designar grupo de

supervisores para monitorar,

avaliar e dar suporte aos US

durante a epidemia da

dengue.

Ações Atividades Responsável Prazo

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84

NIVEL 2

AÇÕES DA VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1 – Garantir o

abastecimento das

US com materiais

e insumos para o

atendimento dos

usuários com

dengue

Acompanhar o

cumprimento das

Ordens de Compras

por parte dos

fornecedores dos quais

foram feitas as

solicitações.

Abastecer as US com

os insumos, materiais e

medicamentos de

acordo com a

necessidade e

cronograma pré-

determinado.

Acompanhar e avaliar a

distribuição de

insumos, materiais e

medicamentos nas

Unidades de Saúde.

Coordenador da

Farmacia e gestor

municipal

Janeiro a

dezembro

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85

1- Garantir o

monitoramento viral

para identificação do

vírus circulante

Identificar áreas/bairros onde

o vírus circulante já foi

identificado e orientar a

realizar coleta seletiva para

isolamento dos casos

suspeitos;

Reforçar a necessidade de

coleta para isolamento viral

dos casos suspeitos

oriundos de áreas sem

identificação do vírus, nas

unidades sentinelas;

Articular com laboratórios

particulares para coleta/

enviar a VE alíquotas para

isolamento viral dos

resultados positivos para

NS1.

Vigilância

Epidemiológica

Janeiro a

dezembro

2- Avaliar critérios

para investigar/fechar

casos notificados

Analisar situação

epidemiológica e definir

percentual de casos a serem

investigados;

Avaliar o percentual de

casos confirmados por

critério laboratorial até o

momento para definir o

parâmetro de fechamento

dos casos;

Vigilância

Epidemiológica

Janeiro a

dezembro

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86

3- Garantir

Confirmação

laboratorial dos casos

graves e óbitos

Realizar investigação/coleta

de material para

isolamento/sorologia de

todos os casos

graves/óbitos;

Encaminhar ao SVO os

casos em óbitos não

diagnosticados e solicitar as

amostras para sorologia

e/ou isolamento viral;

Vigilância

Epidemiológica

Janeiro a

dezembro

4- Implantar/manter a

vigilância ativa dos

casos graves

Programar a vigilância ativa

nos Núcleos de Vigilância

Hospitalar;

Reforçar as buscas ativas

nos hospitais privados;

Vigilância

Epidemiológica

Janeiro a

dezembro

5- Garantir RH para a

Vigilância

Epidemiológica

Solicitar contratação de

digitador exclusivamente

para inserir as notificações

no Dengue online;

Solicitar contratação de

motoqueiros para apoio

logístico no recolhimento

das

notificações/investigações.

Vigilância

Epidemiológica

Janeiro a

dezembro

AÇÕES DO CONTROLE VETORIAL

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87

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Realizar LIRAa

Manter a realização do

LIRAa nos Quarteirões/

localidades sorteadas pelo

sistema.

Vigilância

Ambiental

Janeiro a

dezembro

2- Avaliar a eficácia

dos Insumos

Avaliar a eficácia do

Insumo Lambdacialotrina

aplicada nas localidades

em volta dos casos de

dengue;

Acompanhar junto aos

depósitos tratados, a

eficácia do insumo

Pyriproxifen;

Acompanhar junto aos

depósitos existentes nos

Pontos Estratégicos, a

eficácia do Insumo

Pyriproxifen e Bendiocarb.

Vigilância

Ambiental

Conforme

situação

epidemiológica

3- Buscar apoio e

intensificar as ações

Inter setoriais

Ativar o Comitê de

Mobilização da Dengue

Definir os parceiros Inter

setoriais (Secretaria de

Infraestrutura, Meio

Ambiente e Educação,

Ministério Público, Clube

de Serviços, Associações

de Moradores, Lideranças

Religiosas, Exército e

Corpo de Bombeiros, etc);

Vigilância

Ambiental

Janeiro a

dezembro

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88

Definir bairros prioritários

para intensificação das

ações Inter setoriais

AÇÕES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Organizar os

serviços oferecidos

pelas UBS/USF

Ampliar o número de

unidades de referência

conforme situação

epidemiológica e divulgar

para toda rede de atenção;

Avaliar junto a Atenção

Secundária a capacidade

instalada da mesma para

dar suporte à demanda dos

pacientes classificados

como Grupo B quando a

Atenção Básica não

comportar tal atendimento;

Publicar à população e toda

a rede de atenção as

unidades de referência para

atendimento ao paciente

com suspeita de dengue.

Manter o funcionamento e

abastecimento das

USF/UBS com insumos,

equipamentos, recursos

humanos, medicamentos

monitorando o estoque e

Vigilância em Saúde Conforme

situação

epidemiológica

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89

ampliando a distribuição

conforme situação

epidemiológica:

Realizar visita técnica,

monitorando e avaliando a

necessidade e o nível que

se encontra a epidemia,

visando assegurar a

continuidade do serviço com

atendimento de qualidade,

situacional;

Avaliar a necessidade de

ampliação de recursos

humanos e horário de

atendimento nas unidades

de saúde;

2- Garantir o

acesso do paciente

aos serviços de

saúde

Garantir o acolhimento da

demanda espontânea com

classificação de risco em

todas as unidades de saúde

Avaliar os atendimentos

realizados no nível um e

programar melhorias no:

acesso, acolhimento,

classificação de risco e

integração dos níveis de

atenção.

Ampliar o acesso do

paciente à rede de saúde

com implantação de centros

de hidratação para dengue;

Vigilância em Saúde

e coordenação de

enfermagem

Conforme

situação

epidemiológica

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90

e publicar.

3- Garantir o

acompanhamento

do paciente na

Rede de Atenção

Básica

Programar e seguir

rigorosamente os Manuais

do Ministério da Saúde

referente à assistência do

paciente com suspeita de

dengue;

Adquirir e disponibilizar os

sais de reidratação oral nas

unidades de saúde com

profissional de referência

para monitorar a hidratação;

Manter a distribuição de

SRO para o domicílio;

Realizar visita técnica

através da equipe da Sala

de Situação para monitorar

e avaliar a oferta de SRO

prestada pelas equipes de

saúde;

Disponibilizar e utilizar o

Cartão de Acompanhamento

do paciente com suspeita de

dengue e reforçar ao

paciente a importância do

mesmo;

Providenciar transporte

sanitário para paciente

conforme classificação de

Vigilância em Saúde Conforme

situação

epidemiológica

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91

risco;

Programar a referência e

contra referência entre os

níveis de atenção para

assegurar a continuidade da

assistência.

4- Intensificar as

ações de rotina dos

Agentes

Comunitários de

Saúde

Programar a educação em

saúde sobre dengue, dando

ênfase as ações de

promoção, prevenção e

atenção ao paciente;

Programar as visitas

domiciliares na área de

cobertura monitorada pela

equipe de Saúde;

Intensificar a busca ativa do

paciente em monitoramento

para dengue na área de

abrangência;

Fortalecer a integração doa

ACS com os ACE;

Participar das ações de

mobilização social.

Coordenador da

Atenção Básica e

Ambiental

Conforme

situação

epidemiológica

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92

5- Participar das

ações de Vigilância

Epidemiológica

Garantir a notificação

oportuna de 100% dos

casos suspeitos de dengue

com repasse diário de

informação para o serviço

de vigilância epidemiológica;

Programar as notificações e

investigações garantindo as

mesmas serem realizadas

em tempo oportuno;

Manter unidades informadas

dos dados dos Boletins;

Intensificar a busca ativa de

pacientes em

monitoramento nas

unidades para a coleta de

exames específicos,

conforme orientações da

Vigilância Epidemiológica;

Vigilância

epidemiológica

Conforme

situação

epidemiológica

6- Monitoramento e

avaliação

Designar representante para

participar da Sala de

Situação;

Participar da sala de

situação com as

informações pertinentes à

atenção ao paciente.

Vigilância em Saúde Conforme

situação

epidemiológica

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93

AÇÕES DA ATENÇÃO SECUNDÁRIA

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Organizar os

serviços

oferecidos pelas

pelas UBS

Manter o funcionamento

e abastecimento das

UBS e Unidade Mista de

Saúde de insumos,

equipamentos, e

distribuição conforme

situação epidemiológica;

Verificar os pontos

frágeis no atendimento

para propor melhorias

Ampliar Recursos

Humanos e materiais,

conforme situação

epidemiológica.

Vigilância em

Saúde

Conforme

situação

epidemiológica

2-Garantir o

acesso do

paciente aos

serviços de

saúde.

Manter o acolhimento da

demanda espontânea

com classificação de

risco em todas as

unidades de atenção

secundária.

Vigilância em

Saúde e

coordenador de

enfermagem

Conforme

situação

epidemiológica

Page 94: CMS Conselho Municipal de Saúde - Prefeitura Municipal de ...Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de 2016. Art. 2º - Esta resolução entra em

94

3- Garantir o

acompanhamento

do paciente na

rede.

Seguir rigorosamente o

"Guia de Dengue -

diagnóstico e manejo

clínico" e "Dengue

Manual de Enfermagem"

do Ministério da Saúde

referente à assistência

do paciente com

suspeita de dengue;

Disponibilizar o Cartão

de Acompanhamento do

paciente com suspeita

de dengue;

Disponibilizar os sais de

reidratação oral nas

unidades de saúde com

profissional de referência

para monitorar a

hidratação e distribuição

para o domicílio;

Contra referenciar

pacientes para unidades

de menor complexidade

para continuidade do

tratamento de dengue,

identificando no cartão

de acompanhamento a

unidade de saúde de

referência;

Manter o transporte

sanitário do paciente

Vigilância e

Saúde e gestor

municipal

Conforme

situação

epidemiológica

Page 95: CMS Conselho Municipal de Saúde - Prefeitura Municipal de ...Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de 2016. Art. 2º - Esta resolução entra em

95

conforme classificação

de risco, mantendo o

tratamento do paciente

na unidade até remoção,

conforme protocolo

clínico do Ministério da

Saúde;

Avaliar a necessidade

e/ou implantar mobiliário

adicional e insumos para

observação de

pacientes, conforme

situação epidemiológica;

Avaliar necessidade de

montagem de estruturas

físicas e operacionais

para ampliação do

atendimento;

Assegurar a regulação

dos pacientes através da

regulação local com

atualização dos

relatórios médicos.

4- Intensificar a

sensibilização

dos profissionais

de saúde.

Manter atualização "in

loco" obedecendo aos

protocolos de

atendimento dos

pacientes com suspeita

de dengue;

Vigilância em

Saúde

Conforme

situação

epidemiológica

Page 96: CMS Conselho Municipal de Saúde - Prefeitura Municipal de ...Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de 2016. Art. 2º - Esta resolução entra em

96

5- Participar das

ações de

Vigilância

Epidemiológica.

Participar do processo

de investigação dos

óbitos suspeitos por

dengue;

Garantir a notificação

oportuna de 100% dos

casos suspeitos de

dengue com repasse

diário de informação

para o serviço de

vigilância epidemiológica

dos distritos sanitários;

Garantir os exames

clínicos complementares

e os específicos

conforme orientações da

VE.

Vigilância

Epidemiológica

Conforme

situação

epidemiológica

6- Ampliar ofertas

de exames para

apoio

diagnóstico.

Ampliar o número de

exames, recursos

humanos sem prejuízo

da oportunidade dos

mesmos;

Garantir a realização de

exames

complementares, como

radiográficos e

ultrassom, conforme

preconizado no protocolo

do Ministério da Saúde.

Gestor

municipal

Conforme

situação

epidemiológica

Page 97: CMS Conselho Municipal de Saúde - Prefeitura Municipal de ...Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de 2016. Art. 2º - Esta resolução entra em

97

AÇÕES DO LABORATÓRIO MUNICIPAL

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Capacitação

de profissionais

Manter e/ou ampliar

equipe capacitada para

coleta de material

biológico e

monitoramento de

pacientes em

hidratação venosa nas

unidades de saúde de

referência.

Vigilância em Saúde

Janeiro a

dezembro

2- Realizar

exames

inespecíficos

(hemograma)

Garantir o fluxo e

roteiro de transporte de

amostras das unidades

referenciadas para

apoio laboratorial

(UBS/Urgência);

Ampliar recursos

humanos e materiais,

Vigilância

Epidemiológica

Conforme

situação

epidemiológica

3- Realizar

exames

específicos (NS1

/ sorologia)

Seguir a orientação da

equipe da VE.

Vigilância

Epidemiológica

Conforme

situação

epidemiológica

4-

Monitoramento e

avaliação

Garantir participação

do designado na Sala

de Situação.

Vigilância

Epidemiológica

Conforme

situação

epidemiológica

Page 98: CMS Conselho Municipal de Saúde - Prefeitura Municipal de ...Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de 2016. Art. 2º - Esta resolução entra em

98

AÇÕES DO HOSPITAL MUNICIPAL

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Organizar os

serviços oferecidos

pelo Hospital

Municipal

Manter o

funcionamento e

abastecimento do

Hospital Municipal com

insumos,

equipamentos,

recursos humanos,

monitorando o estoque

e ampliando a

distribuição conforme

situação

epidemiológica

Ampliar Recursos

Humanos e materiais,

conforme situação

epidemiológica.

Gestor municipal

e Vigilância em

Saúde

Conforme

situação

epidemiológica

2- Garantir o

acesso do paciente

aos serviços de

saúde.

Manter o acolhimento

da demanda

espontânea com

classificação de risco

no Hospital Municipal;

Coordenador de

Enfermagem e

diretor clinico

Janeiro a

dezembro

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99

3- Garantir o

acompanhamento

do paciente no

Hospital Municipal

Seguir rigorosamente

o "Guia de Dengue -

diagnóstico e manejo

clínico" e "Dengue

Manual de

Enfermagem" do

Ministério da Saúde

referente à assistência

do paciente com

suspeita de dengue;

Monitorar, registrar e

disponibilizar quando

necessário o Cartão

de Acompanhamento

do paciente com

suspeita de dengue;

Disponibilizar os sais

de reidratação oral e

venosa no Hospital

Municipal com

profissional de

referência para

monitorar a hidratação;

Contra referenciar

pacientes para

unidades de menor

complexidade para

continuidade do

tratamento de dengue,

identificando no cartão

de acompanhamento a

unidade de saúde de

Vigilância em

Saúde

Conforme

período

epidêmico

Page 100: CMS Conselho Municipal de Saúde - Prefeitura Municipal de ...Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de 2016. Art. 2º - Esta resolução entra em

100

referência;

Manter o transporte

sanitário do paciente

conforme classificação

de risco, mantendo o

tratamento do paciente

na unidade até

remoção, conforme

protocolo clínico do

Ministério da Saúde;

Avaliar a necessidade

e/ou implantar

mobiliário adicional e

insumos para

observação de

pacientes, conforme

situação

epidemiológica;

Avaliar necessidade

de montagem de

estruturas físicas e

operacionais para

ampliação do

atendimento;

Assegurar a regulação

dos pacientes através

da regulação local com

atualização dos

relatórios médicos.

4- Intensificar a

sensibilização dos

Manter atualização "in

loco" obedecendo aos Vigilância em

Janeiro a

Page 101: CMS Conselho Municipal de Saúde - Prefeitura Municipal de ...Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de 2016. Art. 2º - Esta resolução entra em

101

profissionais de

saúde.

protocolos de

atendimento dos

pacientes com

suspeita de dengue;

Saúde Dezembro

5- Participar das

ações de Vigilância

Epidemiológica.

Realizar a

investigação hospitalar

dos óbitos suspeitos

por dengue;

Garantir a notificação

oportuna de 100% dos

casos suspeitos de

dengue com repasse

diário de informação

para o serviço de

vigilância

epidemiológica;

Garantir a coleta dos

exames clínicos

complementares e os

específicos conforme

orientações da VE.

Vigilância

Epidemiológica

Janeiro a

Dezembro

Page 102: CMS Conselho Municipal de Saúde - Prefeitura Municipal de ...Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de 2016. Art. 2º - Esta resolução entra em

102

6- Ampliar ofertas

de exames para

apoio diagnóstico.

Ampliar o número de

exames, recursos

humanos sem prejuízo

da oportunidade dos

mesmos;

Garantir a realização

de exames

complementares,

como radiográficos e

ultrassom, conforme

preconizado no

protocolo do Ministério

da Saúde.

Vigilância em

saúde

Conforme

situação

epidemiológica

7- Monitoramento e

Avaliação

Designar

representante para

participar de sala de

situação

Monitorar as ações do

plano de contingência

e emitir relatório

Vigilância em

Saúde

Conforme

situação

epidemiológica

ACÕES DO COMPLEXO REGULADOR

Ações Atividades Responsável Prazo

1- Garantir o

acompanhamento

do paciente na Rede

de Urgência e

Emergência

Realizar a

contratualização de

leitos de retaguarda

para dengue;

Manter o Sistema

da Central de Leitos

Gestor municipal e

vigilância em Saúde

Conforme

situação

epidemiológica

Page 103: CMS Conselho Municipal de Saúde - Prefeitura Municipal de ...Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de 2016. Art. 2º - Esta resolução entra em

103

AÇÕES DA ASSISTÊNCIA FARMACEUTICA

atualizado em

tempo real para

otimização dos

leitos e melhorar o

fluxo de pacientes

garantindo acesso

ao tratamento

Ações Atividades Responsável Prazo

1 - Assegurar o

quantitativo e

materiais e insumos

para o atendimento

dos usuários com

dengue em todas as

unidades de saúde

(UBS/USF/PA)

Estabelecer o

estoque de alerta

para reposição

imediata das

Unidades de Saúde

com insumos e

medicamentos

necessários ao

atendimento

paciente;

Acompanhar e

avaliar a distribuição

e estoque de

insumos e

medicamentos

Vigilância em saúde e

coordenador da

farmácia

Conforme

situação

epidemiológica

2- Monitoramento e

avaliação

Monitorar/avaliar o

Plano de Ação e

participar da Sala de

Situação

Vigilância

Epidemiológica

Conforme

situação

epidemiológica

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104

NIVEL 3

AÇÕES DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Intensificar a

divulgação das ações

vetoriais e

epidemiológicas

Emitir e divulgar

alerta dos bairros

com IIP acima de

1%, através de nota

técnica, boletim

epidemiológico,

diagrama de

controle, e-mail

eletrônicos e mídia

aos gestores

municipais,

Unidades de Saúde

e sociedade

organizada;

Vigilância em

Saúde

Conforme situação

epidemiológica

2- Monitorar a

situação

epidemiológica

Monitorar e avaliar

os casos segundo a

tendência, perfil

(sexo, faixa etária,

bairro de residência

e regional

administrativa);

Orientar e realizar

coleta específica por

amostragem e 100%

dos casos

graves/óbitos.

Vigilância em

Saúde

Quinzenal

Conforme situação

epidemiológica

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105

3- Intensificar o

monitoramento viral

com definição de

fluxo e logística.

Orientas as US

quanto ao fluxo e

logística da

metodologia da

coleta de amostras

para monitoramento

vira

Vigilância

Epidemiológica

Conforme situação

epidemiológica

4- Monitorar os casos

graves

Programar a

vigilância ativa nos

Núcleos de

Vigilância

Hospitalar;

Reforçar as buscas

ativas nos hospitais

privados;

Orientar a coleta de

material biológico e

exames

complementares de

100% dos casos

graves.

Vigilância em

Saúde

Janeiro a

dezembro

5- Monitorar os óbitos

suspeitos por dengue.

Orientar e monitorar

a investigação dos

óbitos utilizando o

protocolo do MS em

tempo oportuno;

Discutir com a

assistência o

resultado das

investigações.

Vigilância

epidemiológica

Janeiro a

dezembro

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106

6- Manter e ou

implantar a sala de

situação

Definir periodicidade

das reuniões;

Definir os

indicadores a serem

monitorados;

Emitir relatórios e

dar

encaminhamentos.

Vigilância em

Saúde

Conforme situação

epidemiológica

AÇÕES DO CONTROLE VETORIAL

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Intensificar as

ações de prevenção

do combate ao vetor

Auxiliar, orientar as

equipes de ACE,

ACS, no

desenvolvimento das

ações nos bairros

com Índice de

infestação maior ou

igual a 1%.

Reduzir números de

Pendências nas

localidades;

Aumentar a cobertura

em números de

imóveis trabalhados

no município.

Vigilância

Ambiental

Janeiro a

dezembro

2- Participar da sala

de situação

Informar os dados

entomológicos e

ambientais dos

Vigilância em

Saúde

Conforme situação

epidemiológica

Page 107: CMS Conselho Municipal de Saúde - Prefeitura Municipal de ...Art. 1º - Aprova Plano Municipal de Contingência da Dengue para o ano de 2016. Art. 2º - Esta resolução entra em

107

bairros

AÇÕES DA ATENÇÃO AO PACIENTE

Ações Atividades Responsáveis Prazo

1- Monitorar casos

graves

Emitir relatório diário

das internações por

dengue

encaminhando os

dados a VE

Vigilância em

Saúde

Conforme situação

epidemiológica

2-Participar dos

processos de

investigação dos

óbitos;

Realizar análise dos

fatores

determinantes do

óbito por dengue e

notificar, investigar

os óbitos ocorridos

informando a VE.

Vigilância

Epidemiológica

Conforme situação

epidemiológica

GESTÃO DO PLANO

Principais ações de gestão e responsabilidade da esfera municipal:

Elaborar e aprovar o plano municipal no Conselho Municipal de Saúde.

Implantar o grupo executivo da dengue no âmbito da SMS, envolvendo

as áreas de assistência, vigilâncias, comunicação e mobilização, entre

outras julgadas relevantes.

Implantar Grupo Executivo Intersetorial de Gestão do Plano Municipal de

Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, com a participação das

diversas áreas de interesse da administração municipal, tais como

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108

limpeza urbana, defesa civil, educação, saneamento, planejamento

urbano etc.

Acompanhar e monitorar a ocorrência de casos, óbitos por dengue e

indicadores entomológicos do município.

Manter equipes capacitadas para o desenvolvimento das atividades de

assistência aos pacientes, vigilância epidemiológica e combate ao vetor.

Garantir a supervisão das atividades de combate ao vetor e

levantamentos entomológicos de forma regular.

Garantir os insumos básicos para o desenvolvimento das atividades de

assistência aos pacientes, vigilância epidemiológica e combate ao vetor,

conforme regulamentação.

Organizar a rede de atenção à saúde para o atendimento adequado e

oportuno dos pacientes com dengue.

Integrar as ações da atenção primária (especialmente ACS e ESF e

Agentes de Controle de Endemias) com as atividades de vigilância

direcionadas à prevenção e controle da dengue no município.

Mobilizar e instrumentalizar entidades da sociedade organizada, de

âmbito municipal, para atuarem no enfrentamento da dengue.

FINANCIAMENTO DO PLANO

O financiamento das ações para enfrentamento e redução do impacto da

dengue sobre a saúde da população é realizado por diferentes fontes de

recursos, de forma solidária entre as três esferas de gestão do Sistema Único

de Saúde e mesmo de forma intersetorial.

Compreendendo a complexidade que envolve o enfrentamento de um

problema com determinantes intersetoriais e multicausal como a dengue, o

Ministério da Saúde alterou, a partir da competência outubro/2008, os valores

referentes ao Teto Financeiro de Vigilância em Saúde de 642 municípios

considerados prioritários em todas as UF do país, incluindo o DF, com

ratificação das respectivas Comissões Interinstitucionais Bipartites (CIB) acerca

dos municípios contemplados. Além dos recursos do teto, mantém a aquisição

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e distribuição dos inseticidas, kits diagnósticos e determinados equipamentos

utilizados no controle da dengue.

As ações a serem implementadas a partir destas diretrizes nacionais

devem, portanto, ser financiadas com recursos federais, estaduais e municipais

de diferentes fontes orçamentárias, que se aplicam a uma abordagem integral

de enfrentamento do problema, abrangendo ações de prevenção, controle,

diagnóstico e tratamento.

Os recursos abaixo relacionados foram utilizados para pagamento da

folha dos Agentes de Combate as Endemias.

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Tipo: Fundo a Fundo

UF: MT

Município: TANGARA DA SERRA

Bloco: VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Componente: VIGILANCIA EM SAUDE

Ação/Serviço/Estratégia: PISO FIXO DE VIGILANCIA EM SAUDE ( PFVS)

Ano: 2015

Entidade: FUNDO MUNCIPAL DE SAUDE

CPF/CNPJ: 11.381.496/0001-07

IBGE: 510795

Competência/Parcela Nº OB Data OB Banco OB

Agência OB

Conta OB Valor Total Desconto Valor Líquido

Processo Tipo Repasse

01/2015 806646 29/01/2015 104 020869 0066240040 38.588,68 0,00 38.588,68 25000.003389/2015-61 MUNICIPAL

02/2015 810310 02/03/2015 104 020869 0066240040 38.588,68 0,00 38.588,68 25000.017442/2015-19 MUNICIPAL

03/2015 813806 02/04/2015 104 020869 0066240040 38.588,68 0,00 38.588,68 25000.032473/2015-91 MUNICIPAL

04/2015 820541 21/05/2015 104 020869 0066240040 38.588,68 0,00 38.588,68 25000.044829/2015-30 MUNICIPAL

MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA PLANO DE AÇÃO CONTRA DENGUE- 2016

Recursos Humanos

N° Ordem Servidores Descrição Quantidade

01 SMS Coordenador 01

02 SMS Supervisor geral 01

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03 SMS/ERS Supervisores 04

04 SMS/SES/ERS Motoristas 04

05 SMS Mecânico 01

Combustíveis

Ordem

Tipo de Combustível Descrição Quantidade Valor

Unitário

Total

01 Óleo diesel para veiculo 16 L/dia/semana= 96x5

ciclos

2.000 litros R$ 3,38 R$ 6760,00

02 Óleo 40 de Transm. p/ veiculo 4 veículos x 6 litros 24,00 R$16,00 R$ 384,00

03 Álcool para veiculo 60 L/semanax5 ciclos 300 litros R$ 2,12 R$ 636,00

04 Gasolina para veiculo 3 veículos x 60

l/drmsnsx5ciclos

900 litros R$ 3,88 R$ 3492,00

05 Gasolina para Bomba Leco 3 litrosx6bombasx5cilos 90 litros R$ 3,03 R$ 272,70

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06 Álcool p/ lavagem de bombas 4 L x 6 bombas x 5 ciclos 120 litros R$ 2,24 R$ 268,80

07 Óleo 40 p/ bomba com motor

acoplado

3 l x 4 trocas 12 litros R$ 12,00 R$ 144,00

08 Óleo 2 T para bomba Sthill 6 bombas x 1 L x 5 ciclos 30 litros R$14,00 R$ 420,00

09 Óleo mineral 20 latas x 20 litros 400 litros -------- ………..

TOTAL R$ 12.377,50

Equipamento de Proteção Individual (EPI)

N °

Ordem

Material de consumo Descrição Quantidade Unid. Total

01 Calças Tecido grosso 20 R$70,00 R$ 1400,00

02 Luvas Nitrílica P/M/G 600 R$27,48 R$ 4488,00

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03 Luvas Couro 60 R$8,00 R$ 480,00

04 Máscaras Semifacial 500 R$2,50 R$ 1250,00

05 Mascaras Facial 10 R$882,00 R$ 8820,00

06 Protetor auricular Com cordão dystray 120 R$2,20 R$ 264,00

07 Capacetes Com abas 10 R$25,00 R$ 250,00

08 Botinas Borracha 20 R$44,00 R$ 880,00

09 Boné Com aba grande 20 R$20,00 R$ 400,00

10 Óculos de segurança Spectra 2002 20 R$12,00 R$ 240,00

11 Cartuchos respiratórios 3 M 10 R$73,55 R$ 735,50

12 Camisa Manga longa 20 R$45,00 R$ 900,00

Total R$ 20.107,50

Materiais de expedientes

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Ordem

Material de

consumo

Descrição Quantidade Unid. Total

01 Boletins Bloco com 100 folhas 100 R$10,00 R$ 1.000,00

02 Resumo semanal Bloco com 100 folhas 100 R$15,00 R$ 1.500,00

03 Informativos Coloridos 15.000 R$0,25 R$ 3.750,00

04 Caneta Cor azul 50 R$1,20 R$ 60,00

05 Fichas de

notificações

Bloco com 100 folhas 50 R$5,50 R$ 275,00

Total R$ 6.585,00

Insumos (Inseticidas)

N° Material de

consumo

Descrição Quantidade

01 Cipermetri

na L

CE 20% 84.000 Estado Fornece

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02 Lambidocolatrina 2% 89.000 Estado Fornece

Materiais diversos

Ordem

Material de

consumo

Descrição Quantidade Unid. Total

01 Álcool 70% 150 R$3,20 R$ 480,00

02 Flanela Branca 40 R$3,30 R$ 132,00

03 Algodão Rolo 03 R$25,00 R$ 75,00

04 Toalha de rosto Azul e Rosa 10 R$10,00 R$ 100,00

05 Gás de cozinha Botijão 03 R$73,00 R$ 219,00

06 Manut veículos Con x 5 ciclos 4 R$120,00 R$ 480,00

07 Peças para veículos Diversos 10 R$250,00 R$ 2500,00

08 Papel higiênico Fardo 02 R$52,00 R$ 104,00

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09 Manut bombas C x 6 bombas x 5 ciclos 30 R$50,00 R$ 1500,00

Total R$ 5.590,00

Equipamentos permanentes

Ordem

Material Descrição Quantidade Unid. Total

01 Bomba costal

motorizada

Sthil 06 R$1.500,00 R$ 9.000,00

Total R$ 9.000,00

Equipamentos alugados

ORD.

Material Descrição Quantidad

e

Unid. Total

01 Casa Alugada 01 R$ 1.500,00 R$1.500,00

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02 Telefone mês 01 R$ 150,00 R$ 150,00

03 Energia elétrica mês 01 R$ 500,00 R$ 500,00

04 Taxa de Água mês 01 R$ 30,00 R$ 30,00

05 Veículo/ alugado Aberto para apoio 02 R$ 3.500,00 R$ 7.000,00

06 Veículo/ alugado Fechado para apoio 01 R$ 3.500,00 R$ 3.500,00

07 Veiculo Com bomba acoplada 01 Fornecido pelo Estado

TOTAL R$ 12.680,00

Programação orçamentária de combate à dengue em situação de epidemia 2016.

ordem

Elemento despesa 1° Ciclo/

2 meses

2° Ciclo/

2 meses

3° Ciclo/

2 meses

Total

01 Combustível R$12.377,50 R$12.377,50 R$12.377,50 R$ 37.132,50

02 EPI R$20.107,50 - - R$ 20.107,50

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03 Materiais de

expedientes

R$6.585,00 R$6.585,00 R$6.585,00 R$ 19.755,00

04 Materiais diversos R$5.590,00 R$5.590,00 R$5.590,00 R$ 16.770,00

05 Equipamentos

permanentes

R$9.000,00 - - R$ 9.000,00

06 Equipamentos

alugados

R$12.680,00 R$12.680,00 R$12.680,00 R$ 38.040,00

07 Diárias R$500,00 R$500,00 R$500,00 R$ 1.500,00

Total R$ 66.840,00 R$ 37.732,50 R$37.732,50 R$142.305,000

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CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PLANO E DAS AÇÕES E ESTRATÉGIAS PREVISTAS NO MESMO

Diretriz prioritária Estratégia de ação Meta Responsabilidade

Institucional

Recursos

Reduzir o risco de

transmissão epidêmica e

de ocorrência de formas

graves e óbitos por

Dengue

- Trabalhar em conjunto com

as Vig. Sanitária,

Epidemiologia e ambiental;

- Realizar ação conjunta com

PSF, Hospital, Laboratórios,

Clinicas e Pronto Atendimento

para diagnóstico precoce;

- Implantação do Protocolo de

diagnóstico e manejo clinico

de Dengue em todos os PSFs;

- Notificar e investigar 100

% dos casos suspeitos de

Dengue em períodos

epidêmicos.

- Implementar a unidade

sentinela para a vigilância

ativa (busca semanal de

casos suspeitos e coleta

de amostras para

sorologia e/ou isolamento)

S.M.S

S.E.S

E. R.S

Vig. Sanitária

Vig. Epidemiológica

Vig. Ambiental

VS

SES

SMS

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- Fortalecimento das ações de

monitoramento laboratorial

(virológico e sorológico) dos

casos/óbitos e suspeitos de

Dengue.

Eliminar possíveis

criadouros do Aedes

aegypti de acordo com as

normas do Ministério da

Saúde.

- Garantir o número adequado

de agentes de saúde para

execução das operações de

campo;

- Identificação e

monitoramento dos

determinantes da infestação

vetorial;

Garantir Infraestrutura e

condições de trabalho para

toda equipe

- Intensificar o controle em

100 % dos bairros

existentes no município;

- Garantir a visita em 100

% dos imóveis, afim de

reduzir os índices de

infestação predial acima

de 1%;

Vig. Epidemiológica

Vig. Ambiental

ERS

VS

SES

SMS

Acompanhar e avaliar os

Sistemas de Informação

- Realizar alimentação diária

do SISFAD e proceder a

Avaliar os dados nos

sistemas a fim de montar

Vig. Epidemiológica

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(SISFAD; SINAN). análise dos dados de vigilância

e situação entomológica;

- Realizar fechamento de

casos de Dengue junto ao

SINAN.

estratégias para ações a

desenvolver.

Vig. Ambiental

Oferecer a população

informações sobre a

situação do município em

relação as doenças e

notificações.

- Elaborar informes

epidemiológicos com dados da

doença;

- Sensibilizar os profissionais

de saúde sobre a importância

das notificações;

- Implantar referência medica

para acompanhamento e

tratamento dos pacientes, bem

como oferecer apoio

psicológico em relação as

possíveis sequelas.

Registrar, documentar e

divulgar experiências

positivas do controle da

dengue.

Garantir o atendimento

aos pacientes com dengue

em todos os níveis do SUS

municipal.

SMS

SES

ERS

Vig. Sanitária

Vig. Epidemiológica

Vig. Ambiental

VS

SES

SMS

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Capacitar os Agentes de

Saúde Ambiental e os

Agentes Comunitários de

Saúde na prevenção e

controle da Dengue;

Capacitar os profissionais

da saúde (médicos,

enfermeiros, auxiliares e

técnicos) na prevenção e

controle da Dengue.

- Implementação do processo

de capacitação de RH da área

de saúde de educação e

liderança comunitária;

- Aquisição para materiais de

aprendizado ( apostila, data

show, etc);

- Fortalecimento e treinamento

das equipes de Vigilância em

Saúde e assistência ao

paciente.

Treinar ACS e Lideranças

para desenvolvimento de

atividades de educação

em saúde e controle

simplificado do vetor;

Estimular a produção de

materiais educativos e

informativos;

Capacitar equipes de

assistência básica em

diagnostico e manejo

clinico da dengue.

SMS

SES

ERS

Vig. Sanitária

Vig. Epidemiológica

Vig. Ambiental

VS

SES

SMS

Divulgar na mídia as

informações, campanhas

e ações para o controle

da dengue.

Folders e materiais de

orientação.

Orientar toda a população

sobre o que é a dengue, e

formas de prevenção.

Vig. Ambiental SMS

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ANEXOS

ANEXO 1 – FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO

De acordo com a classificação de risco os pacientes são categorizados

em quatro cores:

Grupo A – Azul

Grupo B - Verde

Grupo C – Amarelo

Grupo D – Vermelho

SUSPEITO DE DENGUE

Paciente com febre duração máxima de 7 dias, acompanhada de pelo menos dois

dos seguintes sintomas: cefaleia, dor retro-orbitária, mialgia, artralgia, prostração,

exantema e que tenha estado em áreas de transmissão de dengue ou com

Sem sangramento

Sem sinais de alarme Com sangramento Com sinais de alarme Com sinais de choque

Grupo A

(azul)

Grupo B

(verde)

Grupo C

(amarelo)

Grupo D

(vermelho)

Unidades da

Atenção

Primária de

Saúde

(atenção

básica)

Unidades de

Atenção

Secundária de

Saúde com

suporte de

observação:

(PAS)

Unidades de

Atenção

Terciária de

Saúde com

leitos de

internação

Unidades de

Atenção

Terciária de

Saúde com

leitos de UTI