cÂmara municipal da moita · - acta nº25, de 05 de dezembro de 2011, tendo sido aprovada por...

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA 11.04.12 1 Aos onze dias do mês de Abril do ano dois mil e doze, nesta Vila da Moita, na Sala de Reuniões do Edifício Sede do Município, pelas quinze horas, reuniu a Câmara Municipal da Moita sob a Presidência do Sr. Presidente João Manuel de Jesus Lobo e com a presença dos Srs. Vereadores António José Gonçalves Duro, Rui Manuel Marques Garcia (Vice-Presidente), Vivina Maria Semedo Nunes, Vítor Manuel Rodrigues Cabral, Joaquim Inácio Raminhos Cabaça, Carlos Alberto Picanço dos Santos, Miguel Francisco Amoêdo Canudo e Maria João Aleixo Carvalho. Declarada aberta a reunião pelo Sr. Presidente, foram discutidos os pontos infra indicados de acordo com a Ordem do Dia, previamente distribuída por todos os membros. Propostas: 1. RECEPÇÃO PROVISÓRIA PARCIAL DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº2/10 REQUER.: FLOJORUL SOCIEDADE DE CONSTRUÇOES, LDA. LOCAL: RUA 1º DE DEZEMBRO CHÃO DURO MOITA …………………………………………………………….….… 6 2. PROPOSTA DE VALOR DE INSCRIÇÃO PARA PARTICIPAÇÃO NO PROJECTO FÉRIAS JOVENS ………….…….…… 7 3. RELATÓRIO E CONTAS DE 2011 ………………………………………………………………………...………………......…. 8 4. FUNDOS DE MANEIO ALTERAÇÃO DE TITULAR ………………………………………………...………………...…… 12 5. 1ª REVISÃO AO ORÇAMENTO E GOP ………………………………………………………….….………......………..……. 12 6. PROJECTO DE REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA E DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS URBANAS DO MUNICIPIO DA MOITA ……….………………………………………………...... 12 7. PROJECTO DE REGULAMENTO DO SERVIÇO DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS DO MUNICÍPIO DA MOITA .14 8. CONSTRUÇÃO DO JARDIM DE INFÂNCIA DA ESCOLA EB1/JI Nº1 DA MOITA SUBSTITUIÇÃO DE RETENÇÕES POR GARANTIA BANCÁRIA ADJ.: ANTÓNIO MENDES HENRIQUES, LDA. …………………………………………………………………….……….… 17 9. ATRIBUIÇÃO DE ESPAÇO Nº 182 COM A ACTIVIDADE PRODUTOS ALIMENTARES MERCADO MENSAL …..18 10. XIX FECI FEIRA COMERCIAL E INDUSTRIAL ALUGUER DE MÓDULOS …………………………………….…… 18 REUNIÃO ORDINÁRIA X MANDATO Acta N.º8 de 11/04/12

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Page 1: CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA · - Acta nº25, de 05 de Dezembro de 2011, tendo sido aprovada por unanimidade; - Acta nº26, de 07 de Dezembro de 2011, tendo sido aprovada por maioria

CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA

11.04.12 1

Aos onze dias do mês de Abril do ano dois mil e doze, nesta Vila da Moita, na Sala de Reuniões do

Edifício Sede do Município, pelas quinze horas, reuniu a Câmara Municipal da Moita sob a Presidência

do Sr. Presidente João Manuel de Jesus Lobo e com a presença dos Srs. Vereadores António José

Gonçalves Duro, Rui Manuel Marques Garcia (Vice-Presidente), Vivina Maria Semedo Nunes, Vítor

Manuel Rodrigues Cabral, Joaquim Inácio Raminhos Cabaça, Carlos Alberto Picanço dos Santos, Miguel

Francisco Amoêdo Canudo e Maria João Aleixo Carvalho.

Declarada aberta a reunião pelo Sr. Presidente, foram discutidos os pontos infra indicados de acordo com

a Ordem do Dia, previamente distribuída por todos os membros.

Propostas:

1. RECEPÇÃO PROVISÓRIA PARCIAL DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO – ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº2/10 REQUER.: FLOJORUL – SOCIEDADE DE CONSTRUÇOES, LDA.

LOCAL: RUA 1º DE DEZEMBRO – CHÃO DURO – MOITA …………………………………………………………….….… 6

2. PROPOSTA DE VALOR DE INSCRIÇÃO PARA PARTICIPAÇÃO NO PROJECTO FÉRIAS JOVENS ………….…….…… 7 3. RELATÓRIO E CONTAS DE 2011 ………………………………………………………………………...………………......…. 8

4. FUNDOS DE MANEIO – ALTERAÇÃO DE TITULAR ………………………………………………...………………...…… 12

5. 1ª REVISÃO AO ORÇAMENTO E GOP ………………………………………………………….….………......………..……. 12 6. PROJECTO DE REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA E DE SANEAMENTO

DE ÁGUAS RESIDUAIS URBANAS DO MUNICIPIO DA MOITA ……….………………………………………………...... 12

7. PROJECTO DE REGULAMENTO DO SERVIÇO DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS DO MUNICÍPIO DA MOITA .14 8. CONSTRUÇÃO DO JARDIM DE INFÂNCIA DA ESCOLA EB1/JI Nº1 DA MOITA

SUBSTITUIÇÃO DE RETENÇÕES POR GARANTIA BANCÁRIA

ADJ.: ANTÓNIO MENDES HENRIQUES, LDA. …………………………………………………………………….……….… 17 9. ATRIBUIÇÃO DE ESPAÇO Nº 182 COM A ACTIVIDADE PRODUTOS ALIMENTARES – MERCADO MENSAL …..… 18

10. XIX FECI – FEIRA COMERCIAL E INDUSTRIAL – ALUGUER DE MÓDULOS …………………………………….…… 18

R

REUNIÃO ORDINÁRIA

I

X MANDATO

Acta N.º8 de 11/04/12

Page 2: CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA · - Acta nº25, de 05 de Dezembro de 2011, tendo sido aprovada por unanimidade; - Acta nº26, de 07 de Dezembro de 2011, tendo sido aprovada por maioria

CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA

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11. DESISTÊNCIA DAS BANCAS NºS 16 E 18 COM A ACTIVIDADE DE FRUTAS E HORTALIÇAS, SITAS NO MERCADO FIXO DA MOITA …………………………………………………………………………………………...…………….……… 19

12. DESISTÊNCIA DO ESPAÇO DE VENDA Nº 12 COM A ACTIVIDADE DE FRUTAS E HORTALIÇAS NO MERCADO DE

VENDA AMBULANTE ……………………………………………..….…………………………………...…………………… 19 13. PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA CONCESSIONAR A EXPLORAÇÃO DE ESTABELECIMENTO DE RESTAURA-

ÇÃO E BEBIDAS COM ESPLANADA NO MOINHO DO PARQUE DA MOITA, POR CONCURSO PÚBLICO, FIXANDO AS RESPECTIVAS CONDIÇÕES GERAIS ………………………………...……………………………...……………….…… 19

14. RECTIFICAÇÃO DA ALTERAÇÃO DE TRÂNSITO NO BAIRRO DAS MORÇOAS, FREGUESIA DE ALHOS

VEDROS ………………………………………………………………………………………………………...………………… 26

PERÍODO ANTERIOR À ORDEM DO DIA

O Senhor Presidente apresentou para conhecimento:

- A relação dos actos praticados no uso da delegação e subdelegação de competências, no período

compreendido entre 26 de Março e 06 de Abril em curso;

- Os Serviços Sociais dos Trabalhadores das Autarquias do Município da Moita remeteram acta do

apuramento final da eleição dos Corpos Gerentes dos Serviços Sociais;

- A Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros informou que a Unidade de Cuidados Continuados

Integrados “Francisco Marques Estaca Júnior” iniciará a sua actividade a partir do próximo dia 16 de

Abril de 2012;

- A posição actual do Orçamento da Receita do presente ano, o resumo da posição do Orçamento da

Despesa, assim como o Resumo Diário da Tesouraria, da Câmara Municipal.

Foram submetidas a votação as seguintes actas:

- Acta nº25, de 05 de Dezembro de 2011, tendo sido aprovada por unanimidade;

- Acta nº26, de 07 de Dezembro de 2011, tendo sido aprovada por maioria com abstenção do Sr. Vice-

Presidente por não ter estado presente na reunião.

Foi solicitado pelo Sr. Vereador Miguel Canudo a inclusão de uma nova proposta designada por

“Rectificação da alteração de trânsito no Bairro das Morçoas na Freguesia de Alhos Vedros”, tendo a

inclusão da mesma sido aceite, por unanimidade, e passando a constar da Ordem do Dia como ponto 14.

De seguida o Sr. Presidente deu a palavra aos Srs. Vereadores que manifestaram intenção de intervir no

período antes da ordem do dia.

Sr Vereador Carlos Santos – Em relação ao assunto que um munícipe (Sr. Arantes) costuma trazer às

reuniões públicas sobre a insonoridade da sua habitação disse querer fazer um resumo curto e sucinto

sobre a reunião que teve com o munícipe, dizendo que estiveram presentes técnicos da Câmara,

especificando quais, assim como o Eng.º da Empresa que foi contratada pelo Talho “Carnes Loução”, a

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convite efectuado por si, estando também presente o munícipe com a esposa e mais uma pessoa que

desconhece quem é. Mais informou que das medições que foram efectuadas, este estabelecimento era o

que ultrapassava os limites legais do ruído, o que não acontecia com o café “Paris”, logo o assunto da

reunião passou a ser o talho uma vez que era este que estava em causa relativamente às recomendações

para que fosse efectuado um conjunto de obras. Relativamente ao café disse existir uma medição que foi

feita há pouco tempo, durante o período nocturno, quanto ao talho essa mesma medição não se conseguiu

fazer porque o munícipe já não autorizou, logo o processo esteve pendente até ser autorizada essa mesma

medição, e a essa mesma hora, porque durante o dia não havia problema. Após vários protestos do

munícipe sobre o que se tem vindo a passar, chegou-se à situação actual e foi-lhe dito que foram feitas

duas intervenções, conforme recomendação da empresa, e dessas situações foram feitos relatórios e

entregues ao talho, tendo a Câmara ficado com cópia, mas após a continuada contestação do munícipe e

consequentemente a falta de diálogo optou-se internamente, e na intenção da decisão, a Câmara suportar

uma medição de ruído, estando já contratada a empresa que vai fazer a medição do ruído relativamente ao

talho “Carnes Loução” e ao período nocturno do Café “Paris”, explicando como serão as mesmas feitas.

O munícipe insistiu ainda em falar, no ar condicionado da Delegação Municipal, mas o que deu a

entender é que não gosta da localização do mesmo, porque este não ultrapassa quaisquer decibéis e além

disso tem um funcionamento automático que o faz ligar e desligar automaticamente durante o período que

os serviços estão a funcionar.

Sr. Vereador António Duro – Disse querer falar sobre um assunto que não diz respeito directamente à

Câmara Municipal, mas como temos um vereador que pertence aos órgãos sociais da Santa Casa da

Misericórdia, chamou a atenção para um blog que diz coisas muito graves que se passarão na Santa Casa

e só pecam por ser anónimas, que falam desde graves atentados aos direitos dos trabalhadores até aos

idosos que se encontram no Lar, falando também da corrupção nomeadamente com entrada de idosos

“com luvas” à frente dos que se encontram nas listas de espera, tendo ficado preocupado com o assunto e

pensando que a Câmara deveria procurar saber o que se passa na realidade e tentar apurar a verdade.

Falou sobre um mail que recebeu, e que tem a ver com um trabalhador do Fórum José Manuel Figueiredo

que diz que trabalhava há cerca de sete anos no local, a recibos verdes, e que por denunciar publicamente

essa mesma situação a Câmara não lhe terá renovado o contrato, perguntando o que se passa com este

assunto.

Disse que um munícipe lhe fez chegar o folheto da quinzena da juventude, e pensa que sendo esta uma

publicação da Câmara Municipal para o público esta não deveria misturar pensamentos de ideologia

política, ou seja este folheto, que tem o logotipo e que é da Câmara Municipal, publicita a quinzena da

juventude e depois tem uma quantidade de considerandos, que apesar de concordar com muitas coisas que

lá se encontram, a Câmara nas suas publicações deveria ter mais algum cuidado.

Sr. Vereador Joaquim Raminhos – Disse que na sequência da intervenção anterior e relativamente à

questão da Santa Casa da Misericórdia disse que como o que consta no blog é anónimo deixa-o sempre

um pouco apreensivo mas no entanto fica o reparo que foi feito e se fosse possível averiguar alguma coisa

sobre esse assunto seria bom.

Quanto à questão do Fórum José Manuel Figueiredo, também lhe chegou através de mail a situação do

trabalhador, e na sequência do mesmo mail disse ser portador de um requerimento, que gostaria de

entregar à Câmara, onde solicita o esclarecimento do assunto uma vez que se trata de uma situação

laboral que envolve a mesma.

Voltou a chamar a atenção para a parede, em Alhos Vedros, que fica frente à farmácia e junto ao café S.

Lourenço, que continua a apresentar risco de cair, tornando-se um perigo para quem lá passa e devendo-

se urgentemente sinalizar o local.

Disse querer fazer uma pergunta para ver se o assunto se resolve de vez, ou seja em relação à Maré Cheia

se qualquer um dos vereadores da oposição quiser emitir uma opinião ou escrever um artigo para publicar

tem possibilidade de o fazer ou não?

Sr. Vereador Miguel Canudo – Sobre a Santa Casa da Misericórdia, disse que apesar de pertencer aos

órgãos sociais, não conhece rigorosamente nada do que foi dito atrás mas quer garantir, salvaguardando

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todos os interesses pessoais que possa ter na instituição, que a Santa Casa da Misericórdia tem mais de

quinhentos anos e tem idoneidade, e as pessoas que lá se encontram são idóneas e a Câmara enquanto

Instituição não se deve pronunciar sobre os assuntos da mesma ficando no entanto com o registo para

constatar da veracidade do que é dito no blog.

Sr. Vice-Presidente – Sobre a questão colocada acerca do trabalhador do Fórum José Manuel Figueiredo

disse que para se perceber era necessário contar tudo desde o princípio, ou seja quando da abertura do

Fórum José Manuel Figueiredo no início de 2005 a Câmara viu-se confrontada com a necessidade de

contratar trabalhadores com algum grau de especialização naquela matéria porque a Câmara não tinha,

uma vez que era a primeira vez que se iria ter trabalhadores especializados para o funcionamento de uma

sala de espectáculos, nomeadamente técnicos de som e de luminotecnia, e a questão que se colocou na

altura, e que ainda hoje se coloca, é que no elenco de carreiras da administração pública não existem

carreiras adequadas àqueles trabalhadores, logo o elenco possível, no enquadramento das carreiras da

administração pública, seria como operários, electricistas ou auxiliares de som, o que não era atractivo

para se conseguirem contratar trabalhadores com alguma qualificação, que era o que a Câmara pretendia,

por outro lado também existem especificidades nestes trabalhos que não se adequam aquilo que é o

normal e aplicável a um funcionário público, ou seja, não é um trabalho que se faça cinco dias por semana

e sete horas por dia, bem pelo contrário o trabalho que se precisa dos técnicos de palco é um trabalho

pontual, muitas semanas apenas à sexta-feira e ao sábado, e ocasionalmente um pouco para além disso

mais duas ou três horas à noite para a passagem de um filme, ou seja não tem um carácter regular de

prestação diária, nem em termos de horários como é apanágio e necessário para um posto de trabalho fixo

como funcionário público na administração pública, mais acrescentou que é ilegal trabalhar na

administração pública mais do que nove horas por dia, ou seja sete horas de trabalho normal e duas horas

de trabalho extraordinário, logo complicaria toda a situação porque por vezes a montagem de um

espectáculo começa num dia às oito ou nove da manhã e até ao fim do espectáculo, e que o último técnico

acabe o seu serviço são duas ou três da manhã, portanto ultrapassaria em muito as nove horas de trabalho

e consequentemente não haveria cumprimento de lei, e portanto o que foi feito, na altura, e a opção

seguida foi a contratação de técnicos em regime da chamada vulgarmente avença (uma prestação de

serviços) e assim já permitia à Câmara responder às suas necessidades e também permitia às pessoas

poder desenvolver outro tipo de actividades, porque este trabalho não os ocupa a tempo inteiro. Esta

situação foi assim desde o início, ou seja sendo técnicos com um grau maior de especialização era justo

pagar-lhes uma remuneração acima daquilo que as tabelas indicavam se entrassem como operários nas

carreiras de operários da administração pública, portanto a situação foi clara, para todos, desde o inicio e

é esta alternativa que se mantem até aos dias de hoje. É evidente que, e sobretudo, nos últimos anos a

partir do momento em que as situações económicas começaram a agravar, em que os impostos e as

contribuições para a Segurança Social começaram a aumentar, também para os trabalhadores

independentes, a Câmara congelou o aumento das actualizações das avenças, porque é impensável

actualizar-se avenças quando os salários dos funcionários da administração estão congelados, tudo isso

fez com que a situação financeira daquelas pessoas, e a situação laboral seja menos boa do que era em

2005, para já não se falar de uma redução da actividade, portanto entende-se que haja algum receio, mas a

situação da Câmara e as razões que levaram à contratação de pessoas naquelas condições são exactamente

iguais hoje ao que era em 2005, aliás nem são exactamente iguais são reforçadas porque a actividade do

Fórum tem vindo a diminuir ao longo dos anos e a Câmara está, como todos conhecemos, confrontada

com dificuldades financeiras tremendas que tem levado a uma diminuição de pessoal em todas as áreas,

portanto a realidade que os números mostram é que desde, exactamente, aquela data há uma diminuição

constante do número de trabalhadores em todas as formas de ligação laboral à Câmara, incluindo a nível

de prestadores de serviços, e é uma tendência que infelizmente a Câmara é forçada a continuar sendo

nessa perspectiva que surge esta cessação de prestação de serviços com este trabalhador, portanto é

fundada e fundamentada em motivos de caracter económico, temos que reduzir e cortar e não se consegue

ter alternativa, acrescendo o facto de a actividade que se prevê que irá existir no Fórum ser mais reduzida

neste e nos próximos anos, daí a opção de não renovação dos contratos.

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Srª Vereadora Vivina Nunes – Sobre a quinzena da juventude disse que esta sempre foi construída no

Concelho da Moita, com os jovens e para os jovens, decorrendo de uma série de projectos existentes e os

textos que aparecem nos folhetos da quinzena são da sua responsabilidade, porque tem o pelouro, e da

responsabilidade do gabinete da juventude. Quanto ao título que aparece no folheto é o reflexo de tudo o

que lhes é transmitido todos os dias e a toda a hora pelos jovens do Concelho, sendo reflexo do que se

passa exactamente no País. Mais informou que a quinzena da juventude é efectuada em Março porque

assinala duas datas importantes o dia 24 e o dia 28 que foram dias de luta dos estudantes e da juventude

que no passado reivindicaram os seus direitos e que hoje mais que nunca o continuam a fazer.

Sr. Vereador António Duro – Em relação ao atrás explicado sobre o folheto da quinzena da juventude

disse ser essa a posição da Srª Vereadora, mas acha inadmissível que se defenda as coisas dessa forma,

porque uma Instituição tem que se comportar como tal e não se pode comportar como fazem, por

exemplo, alguns blogs que existem anónimos, acrescentando que um órgão institucional tem que ter

cuidado e respeito por todos os órgãos, gostemos ou não deles, e pela população, e entende que este é um

comunicado sem qualquer nível que não dignifica a Câmara nem dignifica a vereadora que diz ser

responsável pelo sector.

Sr. Presidente – Afirmou que a Vereadora é responsável pelo pelouro, e que cada vez mais, nestas alturas,

se tem que marcar os posicionamentos políticos nesse contexto. Quanto às instituições, são instituições

mas são governadas pelas pessoas e essas tem as suas posturas políticas, acrescentando que gostou muito

do título do folheto, justificando.

Em relação aos blogs, que se foi falando no decorrer dos assuntos, quer em relação à Santa Casa da

Misericórdia, quer em relação ao “tarefeiro” da Câmara, informou que já há alguns anos deixou de “ir aos

blogs” e considera não ter muito valor os que não são identificados.

Sobre a Agenda, e até do Boletim disse existir uma filosofia que já referiu e continua a referir de

funcionamento em relação às publicações municipais, ou seja as que são efectuadas com regularidade são

o Boletim Municipal que é trimestral, e a Agenda Maré Cheia que, após redução dos seus conteúdos, é

mensal, exceptuando o mês de Agosto, explicando em relação a esta publicação que é uma informação

sobre eventos e realizações envolvendo várias vertentes para dar conhecimento daquilo que são as nossas

realidades a nível da gastronomia, movimento associativo e de cidadãos e instituições com alguma

referência. Mais acrescentou que esta publicação tem sempre, em função do momento em que é editada,

um editorial que tem a ver com a actividade e com a perspectiva naquele momento de funcionamento das

actividades que o Município desenvolve, logo tendo a ver com as actividades que são desenvolvidas o

editorial de abertura é sempre escrito pelos “actores políticos” mais dirigidos a essas actividades, sendo

por isso que o mesmo é feito pelo Presidente da Câmara e os Vereadores que têm pelouros.

Sr. Vereador Vítor Cabral – Quis salientar duas situações que o Sr. Presidente referiu e que discorda

completamente, ou seja relativamente à questão dos contratos de avença disse perceber perfeitamente o

que atrás se falou do “tarefeiro” que trabalha no Fórum e que com o nível das funções que exercia fosse

contratado com uma avença, mas não percebe e discorda completamente porque, na listagem que foi

fornecida aos vereadores no ano transacto, existem muitas pessoas com avenças há muitos anos não

percebendo porque é que as pessoas as mantêm, exemplificando e questionando alguns casos que pensa

que deveriam ter um vínculo à Câmara Municipal.

A segunda situação tem a ver com a Maré Cheia, e mais uma vez discorda dos critérios que regem a

inclusão de matérias nesta publicação, percebendo que se queira manter o editorial na posse dos

vereadores com pelouro não percebendo no entanto porque é que não existe uma página em que os

vereadores da oposição possam intervir, mencionando e questionando porque é que, por exemplo, numa

anterior edição veio uma página com o presidente da Junta do Gaio-Rosário e não pode haver espaço para

os vereadores da oposição, dando até alguns exemplos que poderiam ter acontecido, pensando que a

situação deveria ser revista e aligeirada.

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Sr. Vereador Joaquim Raminhos – Sobre a questão do trabalhador e das avenças disse pensar que

nalgumas situações tem que se recorrer a avenças, mas são casos que têm que ser sempre considerados

pontuais porque se se prolongam por vários anos então já passam a ser um excesso e daí acaba-se por dar

cobertura aquilo que se está contra nas situações laborais, e a Câmara deve dar o exemplo.

Quanto à questão da agenda disse também não estar de acordo com os argumentos que foram

apresentados, nomeadamente com o enaltecimento de pessoas, porque os vereadores da oposição não

necessitam de todas as atenções mas são vereadores de pleno direito nesta Câmara enquanto eleitos e por

isso têm que ter algum espaço, não querendo com isto dizer que estejam a entrar nas áreas dos vereadores

que tem pelouro, mas nas publicações, o editorial nem sempre tem a ver com os pelouros existentes, por

vezes são temáticos e numa óptica de condição de diversidade e de liberdade de expressão pensa que

todos os vereadores deveriam ter direito a esses temas e a outros.

Sr. Vice-Presidente – Voltando à questão das avenças disse que neste momento, para além de alguns

casos muito concretos e com razões muito específicas, as outras só existem porque todas as “regras do

jogo”, designadamente no que se refere à contratação pública se alteraram a partir de 2009 e tornou

objectivamente impossível resolver algumas das situações.

Não havendo mais intervenções passou-se de seguida ao período da ordem do dia.

PERÍODO DA ORDEM DO DIA

A proposta abaixo transcrita foi apresentada pelo Sr. Presidente.

1. RECEPÇÃO PROVISÓRIA PARCIAL DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO – ALVARÁ DE LO-

TEAMENTO Nº2/10

REQUER.: FLOJORUL – SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA.

LOCAL: RUA 1º DE DEZEMBRO – CHÃO DURO - MOITA

“Através do requerimento autuado sob o nº1474, de 18 de Janeiro de 2012, a requerente veio solicitar a

recepção provisória das obras de urbanização tituladas pelo alvará 2/2010 com consequente redução da

caução prestada sob a forma de garantia bancária. Na sequência do presente pedido, foi realizada vistoria

pela comissão de vistorias nomeada para o efeito, em 29 de Fevereiro último, tendo concluído estarem

reunidas as condições para a recepção provisória parcial das obras, uma vez que se encontram ainda por

executar um painel de azulejos previsto no projecto de arranjos exteriores e uns canteiros em relva.

Face ao atrás exposto, proponho que a Câmara Municipal delibere, nos termos do nº1 do artigo 87º do

Decreto-Lei nº555/99, de 16 de Dezembro, homologar o presente auto de vistoria anexo à presente

proposta, aceitando a recepção provisória parcial das obras de urbanização, ficando o lote 2 hipotecado a

favor desta Câmara, de forma a garantir a correcção de algumas deficiências que venham a ocorrer até à

recepção definitiva dos trabalhos.”

Após a apresentação da proposta foi a mesma colocada à discussão e não havendo intervenções foi

submetida a votação tendo sido aprovada por unanimidade, com nove votos a favor.

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A proposta abaixo transcrita foi apresentada pelo Sr. Vice-Presidente.

2. PROPOSTA DE VALOR DE INSCRIÇÃO PARA PARTICIPAÇÃO NO PROJECTO FÉRIAS

JOVENS

“O projecto Férias Jovens é um programa de ocupação dos tempos livres, que se realiza no período do

verão, e é dirigido a crianças e jovens dos 8 aos 14 anos. Desenvolve um serviço de grande utilidade às

famílias, indo ao encontro da necessidade de ocupação dos tempos livres durante as férias estivais, e

permite a crianças e jovens a participação num programa diversificado de actividades como idas à praia,

ao campo, à piscina, visitas a equipamentos culturais, ateliês de artes, desporto, entre outras. O contacto

com a arte e com a cultura é um dos pressupostos do projecto, quer ao nível da concepção/experimenta-

ção, quer ao nível da fruição, pois esta é uma área menos explorada nos contextos educativos formais

(escola, formação profissional), não descurando o desporto, o ambiente e a ciência, áreas habitualmente

presentes nos programas desenvolvidos. Em suma, o projecto Férias Jovens tem como finalidade

proporcionar o desenvolvimento das competências pessoais e sociais dos participantes através da

educação pela arte e pela cultura, integrando as componentes ambientais e desportivas, e assume como

objectivos gerais:

Promover a cooperação, a entreajuda e o espírito de equipa, recorrendo ao sentido de justiça,

reciprocidade e solidariedade entre os participantes, e destes com toda a equipa, numa lógica

humanista;

Fomentar a autonomia, a iniciativa e a criatividade das crianças e jovens, apelando à participação

activa nas diferentes actividades;

Promover o sentido crítico e de responsabilidade social das crianças e jovens;

Proporcionar momentos de lazer e divertimento;

Estimular o gosto, a propensão e a aptidão dos participantes para as actividades culturais,

artísticas, ambientais e desportivas.

Posto isto, e considerando que os participantes usufruem, durante duas semanas, de refeições (lanche

manhã, almoço e lanche tarde), transporte para a escola e para as actividades (autocarros municipais e

alugados), fruição de um conjunto variado de actividades lúdico-pedagógicas (cultura, desporto,

ambiente, ciências, etc.) – que implica a aquisição de materiais diversos -, são abrangidos por um seguro

de acidentes pessoais, e têm afectos, ao grupo em que estão integrados, monitores qualificados – recursos

humanos internos e contratação ao exterior -, e que a estes aspectos estão associados custos, propõe-se a

definição de um valor de inscrição.

Tendo em conta o papel social desempenhado pelo projecto, e de forma a garantir o acesso às famílias

com menores recursos socioeconómicos, propõe-se a definição de descontos a partir de dois critérios:

escalão do abono de família e irmãos inscritos no projecto. Deste modo, fica salvaguardada a participação

de todas as famílias, mesmo as de crianças e jovens que tenham irmãos com idade para participar no

projecto.

Numa perspectiva de custo-benefício que tem em linha de conta os encargos decorrentes do projecto, e a

dimensão e a complexidade logística das Férias Jovens, ao abranger cerca de 300 crianças e jovens dos 8

aos 14 anos, durante um período de seis semanas, considera-se que os valores da inscrição abaixo

propostos são vantajosos para qualquer participante, e garantem, através da política de descontos, a

acessibilidade do projecto a toda a comunidade.

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CÂMARA MUNICIPAL DA MOITA

11.04.12 8

Face ao exposto, e atendendo aos encargos descritos, propõe-se que a Câmara Municipal, ao abrigo e nos

termos do artigo 64º, nº1, alínea j), da Lei nº169/99, de 18 de Setembro, republicada pela Lei nº5-A/2002,

de 11 de Janeiro, delibere fixar os seguintes valores de inscrição nas Férias Jovens:

Valor da inscrição: € 50 (cinquenta euros).

Alunos abrangidos pelo escalão 1 de Abono de Família (mediante entrega obrigatória de

documento comprovativo actualizado da Segurança Social): € 12,50 (doze euros e meio).

Alunos abrangidos pelo escalão 2 de Abono de Família (mediante entrega obrigatória de

documento comprovativo actualizado da Segurança Social): € 25 (vinte e cinco euros).

15% de desconto na inscrição de irmãos, aplicável na inscrição de € 50, e nas inscrições

abrangidas pelos escalões 1 e 2 de Abono de Família (Segurança Social).”

Após a apresentação da proposta foi a mesma colocada à discussão e não havendo intervenções foi

submetida a votação tendo sido aprovada por unanimidade, com nove votos a favor.

A proposta abaixo transcrita foi apresentada, e explicada detalhadamente, pelo Sr. Presidente.

3. RELATÓRIO E CONTAS DE 2011

“Em conformidade com o estabelecido na alínea e) do nº2 do artigo 64º da Lei nº 169/99, de 18 de

Setembro, foram elaborados o Relatório de Gestão e os Documentos de Prestação de Contas relativos ao

ano de 2011, pelo que se submete os mesmos a apreciação e votação da Câmara Municipal, para posterior

aprovação pela Assembleia Municipal.”

Após a explicação dada pelo Sr. Presidente foi a proposta colocada à discussão com as seguintes

intervenções.

Sr. Vereador António Duro – Disse que este documento foi lido com toda a atenção, e só nestas alturas do

ano quando são apresentadas as Grandes Opções do Plano e Orçamento e depois o Relatório, que mais se

vincam as diferenças das posições políticas entre os vereadores da oposição e a maioria do executivo,

acrescentando que como candidato à Câmara Municipal e cabeça de lista candidatou-se com um projecto

bem diferente, não contestando a vitória folgada da CDU e na sequência disso o direito que têm de

exercer essa mesma política, mas os eleitos do PS não podem estar de acordo com ela e como

representam uma fatia importante da população com três eleitos neste executivo temos o direito muito

forte à opinião, logo entendemos que “isto é mais do mesmo”, são umas Grandes Opções do Plano e

Orçamento para 2012 muito fraquinhas, muito de uma Câmara que está maniatada por uma política não

de agora, mas de muitos anos onde, noutros tempos, não foram criadas condições de efectivo

desenvolvimento económico no Concelho, e como é obvio em altura de crise ainda mais se faz acentuar

num Concelho essencialmente dormitório e que viveu durante muitos anos das receitas do urbanismo e da

construção, mas mesmo assim o documento agora apresentado reflecte mais uma vez o mau

desenvolvimento, cumprindo apenas naquilo a que os munícipes não podem deixar de pagar, uma elevada

despesa corrente com os seus recursos internos, ou seja ao lerem este documento nem sequer se

conseguem abster dele porque o mesmo tem contradições, em seguida enumerou e comentou alguns dos

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pontos do Relatório com os quais não concorda, fundamentando. Mais acrescentou que irão fazer um voto

político de censura ao trabalho da maioria deste Executivo fazendo jus à liberdade que a posição de

oposição a esta Câmara lhe confere e dizerem que entendem que este Orçamento não tem um presente

digno de registo e compromete seriamente o futuro.

Sr. Vereador Joaquim Raminhos – Em relação ao Relatório e Contas de 2011 disse ter ainda presente o

Plano sobre o qual se debruçaram no início de 2011, considerando que a situação é preocupante, dizendo

que o que veio no Relatório não é nada entusiasmante e quando o Sr. Presidente diz que não estamos em

desequilíbrio financeiro estrutural nem em ruptura financeira, mas sem dúvida quando se olha para este

documento vê-se que a situação financeira da Câmara Municipal se agrava apesar das várias justificações

que são feitas no decurso do Relatório, descrevendo algumas, nomeadamente a venda dos terrenos e

acrescentando que não é uma grande novidade dizer-se, agora, que não houve receitas porque isso já era

esperado quando a venda destes foi contemplado em Orçamento. Disse ainda que também o preocupa o

facto de neste Relatório não se vislumbrar um grande desenvolvimento para o Concelho uma vez que isso

irá reflectir-se na qualidade de vida da população, preocupa-o ainda, uma vez que nunca tinha acontecido

desde que é vereador, a dívida ao movimento associativo, interrogando-se quando daqui para o futuro

quando houver propostas de apoio a determinadas actividades que as associações desenvolvem como é

que vai ser a posição da Câmara. Logo de uma forma geral o Relatório e Contas é o que é, foi a gestão

que o Executivo camarário fez e não cumpriu algumas grandes linhas que foram apresentadas, apesar de a

conjuntura estar difícil e da falta de verbas, transferência e o cumprimento em termos centrais para com

as autarquias é uma realidade, mas não há dúvida que daqui se tira uma lição é que quando se vai fazer

um Plano e Orçamento não se pode “embandeirar em arco” e fazer contas com receitas que, à partida, se

sabe que dentro desta conjuntura não se irão realizar, daí o desvirtuamento entre o que se apresenta no

Plano com o que, agora, se apresenta no Relatório e Contas.

Sr. Vice-Presidente – Disse que se a população, em geral, se mantiver atenta às notícias diárias e ao

estado do País percebe que a situação se está a agravar cada vez mais, e a diversos níveis, e era bom que o

único problema da Câmara Municipal fosse só a redução de transferências do Orçamento de Estado, mas

esse problema é económico, mas também é político, ou seja é consequência das opções políticas cada vez

mais centralizadoras e cada vez mais afastadas das necessidades das populações, sendo um problema

grave do ponto de vista financeiro não deixa de estar ao mesmo nível de diversos outros que são

perfeitamente visíveis nos principais agregados de receita, ou seja, praticamente todas as receitas estão a

diminuir, e aquelas que não diminuem têm acréscimos ínfimos, tudo isto acompanhado, por outro lado, de

um não menos importante aumento de despesas, acrescentando que não se deve olhar só para os

resultados finais, deve-se olhar para tudo, e a Câmara tem um nível de despesa que é muito semelhante

aos últimos dois ou três anos, mas cada vez mais a Câmara é obrigada a gastar o que tem e o que não tem

para manter a prestação de serviços básicos, logo sobra cada vez menos para tudo o resto, nomeadamente

para as actividades sociais e para a cultura, ou seja, paga-se cada vez mais pelos combustíveis, em

pagamentos à EDP, e outros, ou seja todas as coisas básicas para o funcionamento dos serviços, e isto em

resultado dos aumentos dos custos, do IVA e de impostos encapotados que têm vindo a ser aplicados às

autarquias, como por exemplo incorporado na taxa dos valores que se pagam à Amarsul estão quatro

euros por tonelada de um imposto escondido criado há cinco ou seis anos atrás para as despesas de

funcionamento deste instituto público, e como estes existem outros como os aumentos para a Segurança

Social da entidade patronal, entre outros.

Disse ser esta uma realidade que é preocupante e que a todos deve preocupar, acrescentando que o

desempenho do Município é muito bom, roçando o extraordinário, porque se olharmos para as receitas e

as relativizámos, ou seja veja-se a relação receita/habitante chega-se à conclusão que somos o segundo

município da Área Metropolitana com menos dinheiro, só estando Alcochete abaixo, portanto temos

menos dinheiro que as câmaras à volta e no entanto ao nível da prestação de serviços essa diferença não é

visível, de facto a Câmara tem atravessado grandes dificuldades, foi até ultrapassada uma situação

bastante difícil, em que, com coragem política assumiu-se que havia um grande problema e avançou-se

para um projecto de saneamento financeiro tendo-se conseguido fazê-lo aprovar, ao contrário de outros

que também o tentaram mas não o conseguiram e a Câmara Municipal para além de consegui-lo,

ultrapassou a sua situação e tem mantido este nível de desempenho.

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Outra questão é olhar para 2011, e para o Município da Moita em 2011, e fazer de conta que não se

percebe de nada, nem se sabe nada do que se passa, e isso é no mínimo uma enorme desfaçatez, fazendo

de conta que tudo o que está a acontecer não é a consequência do que se passa no País nem dos sucessivos

governos que nos desmantelaram e desmantelaram o nosso sector produtivo, ao longo de décadas, como

por exemplo, a desindustrialização e a pobreza a que nos levaram com as reformas de miséria que não

alteraram, pelo contrário aprofundaram ao longo de trinta anos de governos e os salários de miséria,

portanto isto é atirar poeira para os olhos, é encapotar, é um travestismo que aliás é habitual, é um filme

que já vimos repetido cada vez que altera o turno no Governo eles travestem-se de oposição para daí a uns

anos voltarem para ser iguais ao que já foram, portanto é neste pé que estamos e perante esta situação e os

problemas que defrontamos e que temos sabido afrontar, este desempenho fica muito aquém do que

desejávamos, fica muito aquém do que era necessário, e esse aquém é responsabilidade quase inteira de

quem nos governa, de quem não proporciona ao poder local meios, como a Lei obrigava e como as

populações necessitavam para responder às necessidades de desenvolvimento das nossas terras.

Sr. Vereador Carlos Santos – Disse querer fazer alguns apontamentos, nomeadamente pensa que a análise

que é feita da situação financeira do Município nunca pode, nem deve, ser vista apenas com as contas do

ano de 2011 porque, e o primeiro apontamento básico é, a análise do programa eleitoral e do desempenho

político porque como é evidente se os programas são diferentes a diferença esbate-se aí, logo optar-se por

uma ou outra obra é essa a diferença e aí é analise do desempenho político porque se se aprovou o Plano

de Actividades o mesmo executa-se em termos financeiros, e relativamente à execução financeira existem

duas questões que vêm sempre ao de cima, ou seja não se pode continuar a dizer que a avaliação é feita

pela variação das despesas de capital, ou seja é perfeitamente uma avaliação tecnocrata e materialista

dizer que temos menos despesa de capital, logo é um Concelho que não teve programa e é

subdesenvolvido, isto é um erro. Mais acrescentou, que outra questão é também a da percentagem de

despesas com pessoal, dizendo que são poucos os municípios que têm como o nosso 57% das receitas

correntes, porque o rácio tem que ter uma leitura correcta em termos de sustentabilidade, são gastas com

pessoal, questionando se é muito tendo em conta as atribuições e competências dos municípios, como por

exemplo as despesas com o pessoal das águas e esgotos, lixos, da educação e da cultura, e era bom que se

investisse 80% porque aí estar-se-ia a investir na qualidade das pessoas, dos comportamentos e na

dinamização cultural, e a isto chama-se despesas correntes porque o município “faz-se” com pessoas, e

estas não trabalham de borla.

Disse ainda que a outra questão tem a ver com o facto de estarmos “numa curva apertada” que é duma

mutação daquilo que vai ser o financiamento das autarquias, e esse financiamento vai mexer com uma

coisa, e aí de facto é a nossa diferença daquilo que são as atribuições e competências e daquilo que é o

financiamento das autarquias, porque quando avaliamos os números que têm a ver com toda a “artilharia”

legislativa que está a haver aos mais diversos níveis para o poder local, leva-nos a uma coisa que se

chama a privatização daquilo que nós defendemos, que é dos serviços públicos das águas, dos esgotos e

dos resíduos, porque qualquer tecnocrata que analise as questões meramente financeiras, que não tenha

uma componente política profunda, ideológica de diferença, que essa é que vale, vê estes números e diz

que tudo necessita ser privatizado porque as águas e os esgotos até dão prejuízo, e teria que se aumentar

as tarifas, mas como é óbvio não podemos aumentar as tarifas sobre a população, até porque já não

conseguem pagar, e para isso basta consultar o quanto aumentou as dívidas das águas, mas ninguém se

preocupou com isso. Mais informou, e isto deve ser pesado, que este Município teve condições para fazer

candidaturas a fundos comunitários, e tanta crítica que se faz que não se aproveita, mas como é que isso

faz com que seja mais barato se não temos receitas próprias para além da água, disse ainda que como se

falou há pouco tempo, e até se está a mediatizar na comunicação social, que a taxa de gestão dos resíduos,

e que é aqueles milhões todos, que vai para financiar uma coisa que é a Agência Portuguesa do Ambiente

que engloba todos os organismos do ambiente. Acrescentou, ainda que quem financia a APA não é o

Orçamento do Estado, é aquilo que os municípios pagam, logo o poder local é que está a financiar os

organismos da administração central, portanto os três grandes problemas que as autarquias vão ter nos

próximos meses, tem a ver com aquilo que é a grande diferença do que nós temos que defender ou não, de

um lado ou de outro, que são não sermos apenas meros produtores, daquilo que às vezes as juntas de

freguesia falam, de requerimentos e licençazinhas porque aquilo que mexe com a população que é as

águas, os esgotos e os resíduos isso aí encaminha-se, se nós não tivermos cuidado, para uma coisa

chamada privatização e isto porque apenas fazemos meras avaliações de aritmética financeira.

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Após a discussão da proposta foi a mesma submetida a votação tendo sido aprovada por maioria, com três

votos contra dos Srs. Vereadores António Duro, Vítor Cabral e Maria João Carvalho e uma abstenção do

Sr. Vereador Joaquim Raminhos, tendo os vereadores do PS apresentado declaração de voto.

A mesma proposta irá ser submetida à Assembleia Municipal.

Mais, foi verificado que os documentos de prestação de contas elencados no anexo I da Resolução

nº4/2001 – 2ª Secção do Tribunal de Contas, se encontram integralmente elaborados, ficando os mesmos

apensos à acta de arquivo e disponíveis para consulta quando solicitados.

Declaração de voto

“Os vereadores do Partido Socialista na Câmara Municipal da Moita, no momento da votação das

Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2011, afirmaram que aqueles documentos estavam em linha

com o modelo de desenvolvimento assumido pela CDU para o Concelho da Moita desde há mais de três

décadas. Um modelo assente na ausência de uma verdadeira estratégia de efectivo e eficaz

desenvolvimento, que continuava a acentuar as assimetrias do Concelho, baseado nas evidentes

desigualdades da distribuição dos investimentos e nos claros contrastes no quotidiano das oportunidades.

O documento agora apresentado, reflecte uma vez mais, um mau desenvolvimento, cumprindo apenas

naquilo a que os munícipes não podem deixar de pagar; uma elevada despesa corrente com os seus

recursos internos, que quase consomem as receitas correntes, sem que disso resultem mais valias

evidentes para a população do concelho. Em resumo, limita-se, e pouco mais, ao cumprimento dos

“serviços mínimos” que uma câmara tem de prestar aos seus munícipes, na continuidade da inexistência

de verdadeiras medidas estruturantes que levem ao relançamento da economia local e da implementação

da tão proclamada dinâmica e competitividade do Concelho, bem como na melhoria em geral, dentro das

suas competências e obrigações, das condições de vida da população. É, e foi, mais um ano de mais do

mesmo.

Mas tem contradições importantes e inverdades, como por exemplo na página 25 onde refere que foi

elaborado o Programa Municipal de Hortas Urbanas, que se desconhece neste executivo, sendo esta

afirmação tanto mais grave quanto sentimos o que sobre este tema se está a passar neste concelho, em

particular no Vale da Amoreira.

Apesar de a maioria relatar no relatório que as transferências de capital provenientes do Orçamento do

Estado registaram um acréscimo de mais de meio milhão de euros e tendo ainda arrecadado mais de 1

milhão e 280 mil euros de transferências do QREN, as Despesas de Capital registaram apenas 63% do

orçamentado.

Vemos também com elevada preocupação o agravamento ano após ano do Passivo Financeiro, que em

2011 se situou nos mais de 2 milhões de euros que representou um aumento de perto de 27%.

Igualmente que a dívida a fornecedores no final de 2011 se situou em cerva de 6,5 milhões de uros, o que

também deve constituir preocupação relevante.

O nosso voto não pode ser o resultado de uma mera análise de deve e haver, sobre o Relatório e Contas

do exercício de 2011 desta Câmara de maioria e exclusiva responsabilidade da CDU. O nosso voto é um

voto político, de quem não concorda com as opções seguidas e não quer ser cúmplice de políticas erradas

que mantêm este concelho na cauda da qualidade de vida e do desenvolvimento da Área Metropolitana de

Lisboa, sobretudo quando comparado com os concelhos limítrofes, alguns deles até sob gestão da mesma

força política. Estas Contas agora apresentadas são más no presente e comprometem ainda mais o futuro

deste nosso Concelho.

Por tudo o exposto, para os vereadores do Partido Socialista nesta Câmara Municipal, o seu Voto não

pode ser outro senão Contra este Relatório e Contas de 2011 e contra a ineficácia e esta política que

sem presente digno compromete o futuro.”

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As propostas abaixo transcritas foram apresentadas pela Srª Vereadora Vivina Nunes.

4. FUNDOS DE MANEIO – ALTERAÇÃO DE TITULAR

“A Câmara Municipal aprovou em reunião realizada no passado dia 4 de Janeiro de 2012 a constituição

de fundos de maneio nos termos do nº1 do artigo 3º do Regulamento de Fundos de Maneio do Município

da Moita, tendo sido designados vários trabalhadores pela sua movimentação.

Agora, atendendo ao facto da comissão de serviço da Dr.ª Isabel Maria Azevedo Oliveira, responsável

pelo fundo de maneio do Departamento de Recursos Humanos, ter cessado no passado dia 30 de Março,

proponho que a responsabilidade pelo referido fundo de maneio passe para a Dr.ª Rosária Maria Soares

Murça, ou, nas suas faltas e impedimentos para a Dr.ª Inácia Maria Isidro Esteves Patinha.”

Após a apresentação da proposta foi a mesma colocada à discussão e não havendo intervenções foi

submetida a votação tendo sido aprovada por unanimidade, com nove votos a favor.

5. 1ª REVISÃO AO ORÇAMENTO E GOP

“Aprovadas as contas de 2011, importa incorporar no Orçamento de 2012 o saldo orçamental transitado

da gerência anterior na importância de € 248.279,63.

Assim, de forma a reforçar as dotações orçamentais e adequar as mesmas, quer aos compromissos

transitados, quer aos compromissos a assumir no presente ano económico, propõe-se a revisão ao

orçamento na importância correspondente ao saldo da gerência anterior conforme mapas que se anexam, e

posterior envio para a Assembleia Municipal para aprovação.”

Após a apresentação da proposta foi a mesma colocada à discussão e não havendo intervenções foi

submetida a votação tendo sido aprovada por maioria, com três abstenções dos Srs. Vereadores António

Duro, Vítor Cabral e Maria João Carvalho. A proposta será presente à Assembleia Municipal para

decisão.

As propostas abaixo transcritas foram apresentadas, e explicadas, pelo Sr. Vereador Carlos Santos

6. PROJECTO DE REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA

E DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS URBANAS DO MUNICÍPIO DA MOITA

“As atividades de abastecimento público de água e de saneamento de águas residuais urbanas constituem

serviços públicos, de carácter estrutural, essenciais ao bem-estar dos cidadãos, à saúde pública e à

segurança coletiva das populações, às atividades económicas e à proteção do ambiente.

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A Lei n.º 23/96, de 26 de julho vem criar no ordenamento jurídico alguns mecanismos destinados a

proteger o utente de serviços públicos essenciais, dispondo que a prestação destes serviços aos cidadãos

deve ser universal, contínua e obedecer a elevados padrões de qualidade.

Por outro lado, a Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro, que aprovou a Lei da Água, estabelece as bases e o

quadro institucional para a gestão sustentável das águas e institui um conjunto de medidas para a

sistemática proteção e valorização dos recursos hídricos que têm por objetivo a conservação e

reabilitação, a proteção dos recursos hídricos nas captações, a regularização de caudais e a sistematização

fluvial e a prevenção e proteção contra riscos de cheias e inundações, de secas, de acidentes graves de

poluição e de rotura de infraestruturas hidráulicas.

Às autarquias locais incumbe assegurar a provisão dos serviços municipais de abastecimento de água e de

saneamento de águas residuais urbanas, dispondo os municípios, nos termos da Lei n.º 159/99 de 14 de

setembro que estabelece o quadro de transferências de atribuições e competências para as autarquias

locais, de atribuições no domínio do ambiente e saneamento básico, sendo da competência dos órgãos

municipais o planeamento, a gestão de equipamentos e a realização de investimentos nos sistemas

municipais de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais urbanas.

Face à crescente complexidade dos problemas enfrentados por estes sectores da atividade económica e à

sua importância para a população, foi entendido proceder-se a uma revisão do regime jurídico destes

serviços municipais.

Deste modo, o Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto, vem estabelecer o regime jurídico dos serviços

municipais de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais urbanas e de gestão de

resíduos urbanos.

Este diploma define um regime comum, uniforme e harmonizado aplicável a todos os serviços

municipais, independentemente do modelo de gestão adotado e, de crucial importância, regula as relações

da entidade gestora com os utilizadores.

O referido Decreto-Lei visa assegurar uma correta proteção e informação do utilizador destes serviços,

elencando os princípios básicos pelos quais se devem reger estas atividades, nomeadamente, os princípios

da universalidade e igualdade no acesso, da qualidade, da transparência, da eficiência, a proteção da saúde

pública e do ambiente e a promoção da solidariedade económico e social, do ordenamento do território e

do desenvolvimento regional.

Define as entidades intervenientes, distinguindo entre a entidade titular dos serviços e a entidade gestora,

explicita os modelos de gestão existentes e as regras aplicáveis a cada um deles e dispõe que a entidade

reguladora dos serviços é a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, I.P. (ERSAR).

E, estabelece, nos seu artigo 62.º, que as regras de prestação do serviço aos utilizadores finais constam de

um regulamento de serviço, a aprovar pelas entidades titulares e que deve conter, no mínimo, os

elementos constantes da Portaria n.º 34/2011, de 13 de janeiro, devendo a ERSAR emitir parecer sobre a

proposta de regulamento.

Assim, adotando a proposta emanada pela ERSAR e dando cumprimento ao supradito imperativo legal,

decidiu a Câmara Municipal da Moita elaborar o presente Projeto de Regulamento dos Serviços de

Abastecimento Público de Água e de Saneamento de Águas Residuais Urbanas para vigorar na

circunscrição territorial do Município.

O referido projeto de regulamento vem substituir o Regulamento do Serviço de Abastecimento de Água

do Município da Moita, aprovado pela Assembleia Municipal em sessão ordinária realizada no dia 30 de

junho de 2000 e o Regulamento de Drenagem de Águas Residuais do Município da Moita, aprovado pela

Assembleia Municipal em sessão ordinária realizada no dia 30 de junho de 2000, promovendo-se a sua

revisão e atualização.

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O presente projeto de regulamento conforma-se com as disposições de todos os invocados diplomas

legais assegurando o respeito pelos mencionados princípios gerais que serão prosseguidos pelo Município

da Moita de forma eficaz.

Nestes termos, propõe-se que a Câmara Municipal da Moita delibere ao abrigo do disposto na alínea d),

do n.º 7, do artigo 64.º, da Lei 169/99, de 18 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-

A/2002, de 11 de janeiro:

a) Submeter a apreciação pública, para recolha de sugestões, o Projeto de Regulamento dos Serviços de

Abastecimento Público de Água e de Saneamento de Águas Residuais Urbanas do Município da

Moita, em anexo à presente proposta e que dela faz parte integrante para todos os efeitos legais, pelo

prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data da sua publicação no Diário da República, nos termos

conjugados e para os efeitos do n.º 3, do artigo 62.º, do Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto,

alterado pelo Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho e do artigo 118.º, do Código do Procedimento

Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de novembro, com as alterações

introduzidas pelas Declarações de Retificação n.os 265/91, de 31 de dezembro e 22-A/92, de 29 de

fevereiro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de janeiro e Acórdão TC n.º

118/97, de 24 de abril e alterado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008 de 29 de janeiro e pela Lei n.º

30/2008, de 10 de julho, antes da sua aprovação pela Assembleia Municipal da Moita.

b) Enviar o Projeto de Regulamento dos Serviços de Abastecimento Público de Água e de Saneamen-

to de Águas Residuais Urbanas do Município da Moita à entidade reguladora, ERSAR, para efeitos

de parecer em cumprimento do n.º 4, do artigo 62.º, do Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto,

alterado pelo Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho.”

Após a apresentação da proposta foi a mesma colocada à discussão e não havendo intervenções foi

submetida a votação tendo sido aprovada por unanimidade, com nove votos a favor, a submissão do

projecto a apreciação pública.

7. PROJECTO DE REGULAMENTO DO SERVIÇO DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS DO

MUNICÍPIO DA MOITA

“O serviço de gestão de resíduos urbanos constitui um serviço público de carácter estrutural, essencial à

qualidade de vida dos cidadãos, ao bem-estar geral, à saúde pública e à proteção do meio ambiente,

atribuído por lei aos municípios.

A Lei n.º 159/99, de 14 de setembro, que estabelece o quadro de transferência de atribuições e

competências para as autarquias locais, estatui que os municípios dispõem de atribuições no domínio do

ambiente, conferindo aos respetivos órgãos um conjunto de poderes funcionais com vista ao planeamento,

gestão de equipamentos e realização de investimentos dos sistemas municipais de limpeza pública, de

recolha, transporte e tratamento de resíduos sólidos urbanos.

No domínio do ambiente realce para a Lei de Bases do Ambiente, Lei n.º 11/87, de 7 de abril, que

enquadrada pelos grandes princípios constitucionais sobre a proteção do ambiente e qualidade de vida,

prevê a necessidade de estabelecimento e desenvolvimento de sistemas que visem o incentivo à menor

produção de resíduos, à implementação de processos tecnológicos que visem a eliminação dos tóxicos,

estabelecendo ainda o princípio da reutilização dos resíduos sólidos, sempre que tal se afigure possível,

por forma a não constituir perigo ou causar prejuízo para saúde humana e ou para o ambiente.

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Por outro lado, o Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, que estabelece um novo regime jurídico

para a gestão de resíduos, em consonância com o Direito Comunitário, adaptou às novas realidades o

sistema de gestão de resíduos. Consagra um conjunto de princípios gerais de grande importância em

matéria de gestão de resíduos, nomeadamente o princípio da autossuficiência, da prevenção, da

prevalência da valorização de resíduos sobre a eliminação e, no âmbito daquela, ao estabelecimento de

uma preferência tendencial pela reutilização sobre a reciclagem, e de uma preferência tendencial da

reciclagem sobre a recuperação energética.

A necessidade de reduzir a produção de resíduos e de garantir a sua gestão sustentável transformou-se

numa questão de cidadania. Hoje em dia existe uma consciência cada vez mais clara de que a

responsabilidade pela gestão dos resíduos deve ser partilhada por toda a sociedade, do produtor de um

bem ao cidadão consumidor, do produtor do resíduo ao detentor, dos operadores de gestão às autoridades

administrativas reguladoras.

O desenvolvimento tecnológico, a implementação das várias atividades económicas, a evolução dos

hábitos de vida e o aumento do consumo e consequentemente da produção de resíduos urbanos, obrigam à

promoção de uma correta, adequada e eficiente gestão dos resíduos urbanos sob pena de se colocarem em

causa os valores fundamentais que se consubstanciam na proteção, valorização do ambiente, saúde e

qualidade de vida.

São cada vez mais exigentes as normas comunitárias vigentes e têm obrigado a mudanças nas políticas de

gestão de resíduos ao nível das tecnologias.

Em 2009, o Governo aprova o Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto, que estabelece o regime

jurídico dos serviços municipais de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais

urbanas e de gestão de resíduos urbanos. Neste diploma são clarificadas as regras aplicáveis,

designadamente, pela sistematização dos modelos de gestão e pela uniformização das regras aplicáveis às

entidades gestoras no que respeita à gestão técnica dos serviços e ao relacionamento com os utilizadores.

O serviço municipal de gestão de resíduos urbanos compreende a gestão dos sistemas municipais de

recolha, transporte, armazenagem, triagem, tratamento, valorização e eliminação de resíduos urbanos,

bem como as operações de descontaminação de solos e a monitorização dos locais de deposição após o

encerramento das respetivas instalações. Este serviço inclui a limpeza urbana. A gestão de resíduos está

condicionada por múltiplos aspetos de ordem técnica, económica e social.

Essas atividades devem ser prestadas com observância dos princípios da promoção tendencial da sua

universalidade e a garantia de igualdade de acesso, da garantia da qualidade do serviço e da proteção dos

interesses dos utilizadores, do desenvolvimento da transparência na prestação dos serviços, da proteção da

saúde pública e do ambiente, da garantia da eficiência e melhoria contínua na utilização dos recursos

afetos, respondendo à evolução das exigências técnicas ambientais disponíveis e da promoção da

solidariedade económica e social, do correto ordenamento do território e do desenvolvimento regional.

Estes princípios devem ser prosseguidos de forma a oferecer elevados níveis de qualidade de serviço.

A exploração e gestão dos sistemas municipais consubstanciam serviços de interesse geral e visam a

prossecução do interesse público. Os cidadãos têm direito ao acesso universal e à continuidade e

qualidade desses serviços, num quadro de eficiência e equidade dos tarifários.

Para a prestação do serviço municipal de gestão de resíduos urbanos são definidos os modelos de gestão

possíveis, designadamente, de gestão direta quando o serviço é prestado diretamente através de serviços

municipais, de serviços intermunicipais, de serviços municipalizados ou de serviços intermunicipalizados,

de delegação em empresa constituída em pareceria com o Estado, de gestão delegada quando a prestação

do serviço é delegada em empresa do sector empresarial local e de gestão concessionada.

Constitui objetivo do Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto, assegurar uma correta proteção e

informação do utilizador do serviço de gestão de resíduos por forma a evitar possíveis abusos derivados

dos direitos de exclusivos, designadamente quanto à garantia e ao controlo da qualidade dos serviços

públicos prestados.

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Com impacte no serviço de gestão de resíduos, naturalmente no sentido de uma maior defesa do utilizador

final identifica-se a Lei n.º 23/96, de 26 de julho, usualmente designada Lei dos Serviços Públicos

Essenciais, que cria no ordenamento jurídico alguns mecanismos destinados a proteger o utente de

serviços públicos essenciais.

O serviço de gestão de resíduos, assegurado pelo Município da Moita, obedece às regras de prestação de

serviços públicos essenciais em ordem à proteção dos utilizadores finais consagradas na legislação em

vigor.

O Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto, determina que as regras de prestação do serviço aos

utilizadores finais constam de um regulamento de serviço, a aprovar pelas entidades titulares e que deve

conter, no mínimo, os elementos constantes da Portaria n.º 34/2011, de 13 de janeiro.

Assim, em cumprimento do sobredito imperativo legal, acolhendo o modelo emanado da Entidade

Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, I.P. (ERSAR) e considerando as atribuições e

competências municipais no que concerne à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, da saúde pública

e do meio ambiente geral, decidiu a Câmara Municipal da Moita elaborar o presente Projeto de

Regulamento do Serviço de Gestão de Resíduos Urbanos do Município da Moita para vigorar na sua

circunscrição territorial.

Este projeto de regulamento vem substituir o anterior Regulamento de Resíduos Sólidos Urbanos e

Higiene Pública do Município da Moita aprovado pela Assembleia Municipal em sessão extraordinária

realizada no dia 5 de dezembro de 2003, promovendo-se a sua revisão e atualização.

O presente projeto de regulamento conforma-se com as disposições de todos os invocados diplomas

legais assegurando o respeito pelos mencionados princípios que serão prosseguidos pelo Município da

Moita de forma eficaz, para oferecer elevados níveis de qualidade de serviço.

Nestes termos, propõe-se que a Câmara Municipal da Moita delibere ao abrigo do disposto na alínea d),

do n.º 7, do artigo 64.º, da Lei 169/99, de 18 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-

A/2002, de 11 de janeiro:

a) Submeter a apreciação pública, para recolha de sugestões, o Projeto de Regulamento do Serviço de

Gestão de Resíduos Urbanos do Município da Moita, em anexo à presente proposta e que dela faz

parte integrante para todos os efeitos legais, pelo prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data da sua

publicação no Diário da República, nos termos conjugados e para os efeitos do n.º 3, do artigo 62.º, do

Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho e do

artigo 118.º, do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442/91, de 15

de novembro, com as alterações introduzidas pelas Declarações de Retificação n.os 265/91, de 31 de

dezembro e 22-A/92, de 29 de fevereiro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de

janeiro e Acórdão TC n.º 118/97, de 24 de abril e alterado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de

janeiro e pela Lei n.º 30/2008, de 10 de julho, antes da sua aprovação pela Assembleia Municipal da

Moita.

b) Enviar o Projeto de Regulamento do Serviço de Gestão de Resíduos Urbanos do Município da Moita à

entidade reguladora, ERSAR, para efeitos de parecer em cumprimento do n.º 4, do artigo 62.º, do

Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho.”

Após a apresentação da proposta foi a mesma colocada à discussão e não havendo intervenções foi

submetida a votação tendo sido aprovada por unanimidade, com nove votos a favor, a submissão do

projecto a apreciação pública.

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As propostas abaixo transcritas foram apresentadas pelo Sr. Vereador Miguel Canudo.

8. CONSTRUÇÃO DO JARDIM DE INFÂNCIA DA ESCOLA EB1/JI Nº1 DA MOITA

- SUBSTITUIÇÃO DE RETENÇÕES POR GARANTIA BANCÁRIA

- ADJ.: ANTÓNIO MENDES HENRIQUES, LDA

“Na empreitada referida em título, realizada pela Empresa “António Mendes Henriques, Lda“, foi retido

5% do valor da faturação contratual e 10% do valor da faturação de trabalhos a mais e revisão de preços

apresentada:

Faturação Contratual - retenção 5%

Fatura n.º 7/2010 de 26/02/2010 – retenção de € 830,15

Fatura n.º 9/2010 de 31/03/2010 – retenção de € 2.395,17

Fatura n.º 12/2010 de 30/04/2010 – retenção de € 2.019,75

Fatura n.º 14/2010 de 31/05/2010 – retenção de € 993,40

Fatura n.º 16/2010 de 30/06/2010 – retenção de € 935,51

Fatura n.º 19/2010 de 30/07/2010 – retenção de € 3.845,76

Fatura n.º 24/2010 de 31/08/2010 – retenção de € 2.467,81

Fatura n.º 28/2010 de 30/09/2010 – retenção de € 4.485,74

Fatura n.º 35/2010 de 29/10/2010 – retenção de € 11.763,65

Fatura n.º 7/2011 de 14/03/2011 – retenção de € 352,08

Faturação Trabalhos a mais – retenção de 10%

Fatura n.º 34/2010 de 29/10/2010 – retenção de € 275,92

Fatura n.º 38/2010 de 14/12/2010 – retenção de € 1.904,78

Faturação Revisão de Preços – retenção de 10%

Fatura nº 36/2010 de 29/10/2010 – retenção de € 1.906,03

Fatura n.º 2/2011 de 31/01/2011 – retenção de € 413,79

Total retenções: € 34.589,55

Vem agora a empresa adjudicatária apresentar Garantia Bancária n.º 0157.004328.893 de 16/02/2012 da

“Caixa Geral de Depósitos, SA”, no valor de € 34.589,55 (trinta e quatro mil, quinhentos e oitenta e nove

euros e cinquenta e cinco cêntimos), que corresponde ao Reforço da Garantia bancária em mais 5% dos

trabalhos contratuais e 10% dos trabalhos a mais e revisão de preços, com o pedido de substituição da

garantia bancária pelas retenções.

Assim e pelo atrás exposto sou a propor:

- A aceitação da Garantia Bancária n.º 0157.004328.893 de 16/02/2012 da “Caixa Geral de Depósitos,

SA”, no valor de € 34.589,55 (trinta e quatro mil, quinhentos e oitenta e nove euros e cinquenta e cinco

cêntimos), que corresponde ao reforço de 5% e 10%, em substituição dos valores retidos;

- As respetivas restituições (€ 34.589,55) à empresa.”

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Após a apresentação da proposta foi a mesma colocada à discussão e não havendo intervenções foi

submetida a votação tendo sido aprovada por unanimidade, com nove votos a favor.

9. ATRIBUIÇÃO DE ESPAÇO Nº 182 COM A ACTIVIDADE PRODUTOS ALIMENTARES – MER-

CADO MENSAL

“O nº1 do art. 20º do Regulamento das Feiras e Mercados Tradicionais e Venda Ambulante do Concelho

da Moita, prevê que quando um lugar colocado em praça não seja arrematado, pode a Câmara Municipal

autorizar a sua utilização até à realização de nova Hasta Pública.

Em 30/03/2012, veio Joias Silvestre, Lda., solicitar a atribuição a título provisório do espaço nº182, com a

actividade de produtos alimentares, no Mercado Mensal.

Assim, proponho:

Enquadrando-se o pedido no Regulamento supracitado, seja atribuído a título provisório o referido espaço

de venda, mediante o pagamento de 443.52€, acrescido do IVA à taxa em vigor.”

Após a apresentação da proposta foi a mesma colocada à discussão e não havendo intervenções foi

submetida a votação tendo sido aprovada por unanimidade, com nove votos a favor.

10. XIX FECI – FEIRA COMERCIAL E INDUSTRIAL – ALUGUER DE MÓDULOS

“Face à realização da XIX FECI – Feira Comercial e Industrial, de 7 a 16 de Setembro de 2012, no

Pavilhão Municipal de Exposições e dando continuidade ao trabalho desenvolvido na preparação do

evento, pelo fato de existir o aluguer de módulos para expositores, importa determinar o valor dos

mesmos.

Assim, proponho:

Que no ano de 2012 o preço de aluguer de módulos de 9m2 sejam os seguintes:

Pav. I – 310€ (Trezentos e dez €uros)

Pav. II – 280€ (Duzentos e oitenta €uros)

Galeria – 225€ (Duzentos e vinte cinco €uros)

Galeria, módulos de 6m2 – 180€ (Cento e oitenta €uros)

Módulos de 18m2 para gastronomia (com esplanada) – 700€ (Setecentos €uros)

Aos preços apresentados acresce IVA à taxa legal em vigor.

Mais proponho, o pagamento de caução no valor de 125€ (cento e vinte e cinco €uros), destinados a

assegurar a participação do expositor, permanecendo até ao final do evento como garantia do

cumprimento das normas e ressarcimento de eventuais danos causados ao Município.”

Após a apresentação da proposta foi a mesma colocada à discussão e não havendo intervenções foi

submetida a votação tendo sido aprovada por unanimidade, com nove votos a favor.

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11. DESISTÊNCIA DAS BANCAS NºS 16 E 18 COM A ACTIVIDADE DE FRUTAS E HORTALI-

ÇAS, SITAS NO MERCADO FIXO DA MOITA

“No dia dezasseis de Março do ano de dois mil e doze, foi recepcionado um requerimento em nome de

Maria do Carmo dos Santos Lourenço, residente na Rua 1º de Maio, lote 11, Bairro Novo – Pinhal da

Areia na Freguesia e Concelho da Moita, adjudicatária das bancas nºs 16 e18, com a actividade de frutas e

hortaliças, sitas no Mercado Municipal Fixo da Moita, no qual solicitava a desistência do direito ao uso

das mesmas.

Assim, proponho:

Que ao abrigo da alínea d) do nº1 do art. 8º do Regulamento Municipal dos Mercados Fixos de Venda a

Retalho, seja aceite a renúncia da titular.”

Após a apresentação da proposta foi a mesma colocada à discussão e não havendo intervenções foi

submetida a votação tendo sido aprovada por unanimidade, com nove votos a favor.

12. DESISTÊNCIA DO ESPAÇO DE VENDA Nº 12 COM A ACTIVIDADE DE FRUTAS E

HORTALIÇAS NO MERCADO DE VENDA AMBULANTE

“No dia vinte e dois de Dezembro do ano de dois mil e onze, foi recepcionado um requerimento em nome

de Ester Eulália Rodrigues, residente na Rua do Povo Unido, Bairro da Bela Vista, Pinhal da Areia –

Moita, adjudicatária do espaço de venda nº12 com a atividade de frutas e hortaliças, do Mercado de

Venda Ambulante, no qual solicitava a desistência do direito ao uso da mesma.

Assim, proponho:

Que ao abrigo da alínea c) do nº4 do art. 22º do Regulamento das Feiras e Mercados Tradicionais e Venda

Ambulante do Concelho da Moita, seja aceite a renúncia da titular.”

Após a apresentação da proposta foi a mesma colocada à discussão e não havendo intervenções foi

submetida a votação tendo sido aprovada por unanimidade, com nove votos a favor.

13. PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA CONCESSIONAR A EXPLORAÇÃO DE ESTABELECI-

MENTO DE RESTAURAÇÃO E BEBIDAS COM ESPLANADA NO MOINHO DO PARQUE DA

MOITA, POR CONCURSO PÚBLICO, FIXANDO AS RESPECTIVAS CONDIÇÕES GERAIS

“O Moinho do Parque da Moita, constituído pelo edifício original, esplanada coberta e uma esplanada

descoberta não está a ser explorado, encontrando-se encerrado.

A sua inoperacionalidade propícia actos de vandalismo e uma degradação continuada.

Pretende-se por isso concessionar aquele espaço a terceiros de modo a preservar e a rentabilizar o

edifício.

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Assim,

Propõe-se que a Câmara Municipal, ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 6 do artigo 64º da Lei

nº.169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro,

posteriormente alterada pela Lei n.º 67/07, de 31 de Dezembro, delibere:

Apresentar à Assembleia Municipal um pedido de autorização para concessionar, por concurso público, a

exploração de estabelecimento de restauração e bebidas com esplanada no Moinho do Parque da Moita,

fixando as respectivas condições gerais.

Condições gerais para a Câmara Municipal concessionar, por concurso público a exploração de estabele-

cimento de restauração e bebidas com esplanada no Moinho do Parque da Moita:

1- Proposta

A proposta do concorrente deverá ser constituída pelos seguintes documentos:

a) Declaração do concorrente de aceitação do conteúdo do caderno de encargos.

b) Documento onde conste o valor da renda mensal que o concorrente se propõe pagar pela

concessão, tendo como valor base 500 € mensais.

c) Proposta detalhada justificando as soluções adoptadas face à envolvente, com os seguintes

elementos:

a. Projecto de exploração e funcionamento do estabelecimento de restauração e de bebidas

com esplanada, explicitando a denominação da actividade a exercer (restaurante,

snack bar, etc) com descrição do tipo de oferta de serviço, mobiliário, decoração,

equipamentos de cozinha e demais informação relevante para a caracterização do

projecto.

b. O projecto de exploração deverá ter em conta o público-alvo, cuja caracterização deve

ser apresentada pelo concorrente.

c. Programa de trabalhos a executar no edifício constantes do Caderno de Encargos,

incluindo os materiais a colocar, o planeamento, meios e métodos previstos.

d. Os concorrentes poderão ainda apresentar quaisquer outros documentos que considerem

indispensáveis para valorizar a sua proposta.

2- Propostas Variantes

Não é admitida a apresentação de propostas variantes

3- Critério de Adjudicação

A adjudicação será feita segundo o critério da proposta economicamente mais vantajosa tendo

em conta os seguintes factores, indicados por ordem decrescente de importância:

a) Qualidade do projecto de exploração: 40 %

Será considerada a adequação do projecto de exploração à zona envolvente (jardim e contexto

urbano) e ao público-alvo, sendo valorizada a fundamentação apresentada, nomeadamente a

descrição pormenorizada dos equipamentos a instalar e das actividades a desenvolver com

adequação ao público-alvo.

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b) Valia técnica e qualidade na execução dos trabalhos a realizar no edifício: 10%

Em que será considerada a qualidade dos materiais e equipamentos utilizados (resistência,

durabilidade, funcionalidade e design), de acordo com a proposta a apresentar pelo concorrente.

c ) Renda proposta: 50%

Intervalo renda Valores

= 500€/mensais 10

600€ =< renda > 500€ 12

700€ =< renda > 600€ 14

800€ =< renda > 700€ 16

900€ =< renda > 800€ 18

1000€ =< renda > 900€ 19

Renda > 1000€ 20

Considerando que 20 valores, corresponde a 100 % do factor de análise, para efeitos do cálculo

global da proposta aplicar-se-á a seguinte fórmula:

Cf = (QP x 0,4)+(Vt x 0,1)+(R x 0,5)

Cf - classificação final

QP-Qualidade Projecto

Vt - Valia Técnica

R – Renda

Caso, após aplicação dos critérios definidos nos pontos anteriores, se obtenha um empate entre um

ou mais concorrentes aplicar-se-á o critério de desempate da maior renda proposta.

4- Visitas ao local

O concorrente poderá visitar o edifício, não se admitindo qualquer tipo de reclamação sobre o

estado do mesmo.

5- Entrega do Estabelecimento

No final da concessão, o estabelecimento bem como o espaço adjacente, deverá ser devolvido,

livre de quaisquer ónus ou encargos, em perfeito estado de conservação, nas condições em que se

encontrava à data do início da exploração, considerando-se para este efeito o estado deste após a

execução das obras da responsabilidade do concessionário e constantes do caderno de encargos,

apenas se admitindo o desgaste resultante de um uso normal.

6- Obras

Quaisquer obras a efectuar, carecem de autorização expressa e prévia da Câmara Municipal da

Moita, sem prejuízo da observância das demais disposições legais e regulamentares aplicáveis, e

serão executadas por conta do concessionário, ficando as mesmas, desde logo, propriedade da

Câmara, não assistindo ao concessionário qualquer direito de retenção.

7- Publicidade

A afixação ou inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial obedece ao disposto na

lei n.º 97/88 de 17 de Agosto, na redacção em vigor, e à legislação que a venha a substituir.

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8- Horário e Período de Funcionamento

O estabelecimento funcionará de acordo com o regulamento dos horários de funcionamento dos

estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços do Município da Moita.

9- Obrigações do Adjudicatário

Constituem obrigação do adjudicatário

a) Fornecer e instalar todos os equipamentos e utensílios necessários ao bom funcionamento do

estabelecimento de acordo com o tipo e características do serviço que se propõe prestar;

b) Executar em obra todos os trabalhos de manutenção definidos no presente documento no prazo

máximo de 90 dias após assinatura do contrato;

c) Aquisição e instalação dos elementos de mobiliário urbano (mesas, cadeiras, etc.) a colocar no

estabelecimento;

d) Proceder à limpeza, manutenção e segurança do estabelecimento;

e) Proceder à limpeza da área de esplanada aberta até um afastamento de 10 metros dos limites

exteriores da esplanada, devendo tal limpeza ser contínua durante o período de funcionamento

do estabelecimento e estar diariamente assegurada à hora de abertura do estabelecimento;

f) Manter em permanente bom estado de conservação e higiene o estabelecimento bem como todos

os elementos de mobiliário que compõe a esplanada;

g) Fornecer todos os equipamentos de higiene e todos os consumíveis necessários ao bom

funcionamento das instalações sanitárias;

h) Assegurar que as cargas e descargas destinadas ao estabelecimento não danificam o passeio e o

jardim;

i) Pagar a renda mensal ao Município da Moita, bem como os consumos de água e electricidade e

demais consumos eventualmente decorrentes da exploração do estabelecimento;

j) Assegurar que os contentores do RSU utilizados não estão no exterior do estabelecimento, e que

efectuam a separação dos resíduos na origem, nomeadamente vidro, embalagens e papel;

k) Não proceder a qualquer mudança de ramo de exploração do estabelecimento;

l) Não proceder a qualquer forma de cedência do estabelecimento, salvo prévia e expressa

autorização da Câmara Municipal da Moita, sendo nulos os actos e contratos celebrados pelo

concessionário em infracção ao disposto neste ponto;

m) O concessionário não poderá ceder a sua posição contratual ou qualquer dos direitos e

obrigações decorrentes do contrato sem autorização expressa e prévia da Câmara Municipal da

Moita;

n) Comunicar à Câmara Municipal da Moita qualquer anomalia detectada no estabelecimento;

o) Zelar pelo bom funcionamento e serviço prestado no estabelecimento;

p) Reembolso dos prémios pagos pelo Município resultantes do contrato de seguro celebrado pelo

Município.

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10- Valor Base da Renda

O valor mínimo permitido para a renda proposta é de 500 € mensais, não incluindo o valor do

IVA.

11- Pagamento das Rendas

a) O concessionário deve pagar a renda mensal indicada na sua proposta até ao dia 8 de cada mês.

b) O valor da renda a pagar pelo concessionário é devido no prazo máximo de 90 dias após

assinatura do contrato e terá uma actualização máxima anual igual à taxa de inflação.

c) No primeiro ano de vigência do contrato a renda mensal a pagar será de 50% do valor proposto.

d) A falta de pagamento no prazo designado faz incorrer o concessionário em mora que só cessará

com o pagamento do valor e ainda de juros moratórios à taxa legal em vigor.

e) Em caso de falta de pagamento o Município da Moita reserva o direito de accionar a caução

prestada sem prejuízo do previsto no ponto anterior.

12- Prazo Máximo de Inicio da Exploração

O início da exploração deverá ocorrer no prazo máximo de 120 dias, contados a partir da data de

celebração do contrato de concessão, incluindo o período de obras.

13- Duração da Concessão

a) A concessão é a título precário, pelo prazo de 5 anos e a ocupação dela resultante, não fica, de

algum modo, sujeita às leis reguladoras do contrato de locação.

b) O prazo referido no número anterior contar-se-á a partir da data da celebração do contrato de

concessão.

c) O prazo de duração da concessão, poderá ser prorrogado automaticamente, por períodos de um

ano, até ao limite máximo de 15 anos, incluindo o período inicial.

d) A intenção de não prorrogação do prazo da concessão deverá ser comunicada até 90 dias em

relação ao termo do prazo inicial ou do das suas renovações.

14- Cessão da Posição Contratual e Sub-Concessão

A cessão da posição contratual e a sub-concessão da exploração do estabelecimento que constitui

objecto da presente concessão, carece de autorização prévia e expressa do Município da Moita

15- Extinção da Concessão

a) Constitui causa de caducidade da concessão o decurso do prazo respectivo, a morte do

concessionário, se for empresário em nome individual, ou a dissolução, se for pessoa colectiva,

bem como a falência ou insolvência do explorador.

b) Mediante deliberação fundamentada, a Câmara Municipal, sem prejuízo do disposto na

legislação em vigor, pode resolver o contrato em caso de incumprimento por parte do

concessionário de quaisquer obrigações constantes do caderno de encargos.

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c) O concessionário pode denunciar o contrato desde que tenha decorrido pelo menos 3 anos sobre

a data do contrato de concessão, mediante pré-aviso comunicado por escrito à Câmara

Municipal, com o mínimo de 6 meses de antecedência.

d) Nos casos previstos nos números anteriores, não assiste ao concessionário direito a qualquer

indemnização, designadamente por quaisquer obras que tenha executado.

e) A resolução da concessão pode ainda ser determinada pelo Município da Moita, antes do decurso

do prazo respectivo, por motivos de interesse público, sendo que, neste caso, será devida ao

concessionário a indemnização a que tem direito nos termos legais.

f) Finda a concessão por qualquer motivo, o concessionário deverá imediatamente cessar a

exploração do estabelecimento e mais deverá, no prazo de 10 dias seguidos, proceder à retirada

dos bens móveis que lhe pertençam, deixando todo o espaço livre e desocupado, o qual

devolverá ao Município da Moita, em bom estado de conservação, o mesmo se aplicando ao

restante espaço objecto da exploração, apenas se admitindo o desgaste decorrente de um uso

normal dos mesmos, sob pena de remoção coerciva, a expensas do ocupante.

16- Penalidades

O incumprimento contratual por parte do concessionário, por causa que lhe seja imputável,

poderá implicar a aplicação de penalidades no valor de uma renda mensal por cada um dos

seguintes incumprimentos.

a) Não manter em permanente bom estado de conservação e higiene o estabelecimento bem como

todos os elementos de mobiliário urbano que compõe a esplanada

b) Fazer obras sem autorização expressa e prévia da Câmara Municipal da Moita;

c) Não proceder à limpeza do estabelecimento bem como até um afastamento de 10 metros dos

limites exteriores da esplanada;

d) Não cumprir o horário de funcionamento e encerramento do estabelecimento;

e) Por cada mês de atraso no início da exploração.

17- Caução Para Garantir o Cumprimento das Obrigações

A entidade adjudicante pode considerar perdida a seu favor a caução prestada,

independentemente de decisão judicial, nos casos de não cumprimento das obrigações legais,

contratuais ou pré-contratuais, pelo adjudicatário, designadamente a falta de pagamento da renda

no prazo contratualmente fixado.

18- Seguros

a) Após celebração do contrato o Município da Moita celebra contrato de seguro pelo qual ficam

cobertos riscos por eventos danosos nas instalações concedidas, e bem ainda, por facto da

exploração, no imóvel em que se integra, tendo o Município direito ao reembolso, pelo

concessionário, dos prémios que pagar;

b) O concessionário, após notificação para o efeito, deve satisfazer o pagamento dos mesmos

prémios, no prazo de 10 dias úteis, sob pena de incorrer em mora, computando-se cada período

de 30 dias seguidos em que se cifra o atraso com falta de pagamento oportuno de uma renda

mensal.

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c) Sem prejuízo do disposto nos números anteriores é da responsabilidade do concessionário a

celebração dos demais contratos de seguro exigidos por lei, nomeadamente:

Seguro de acidente de trabalho de todo o pessoal;

Seguro de responsabilidade civil

19- Mapa de Trabalhos de Manutenção a Executar em Obra

As descrições dos trabalhos a seguir indicados, ou outros que considerem imprescindível para

dotar o equipamento por forma a que este esteja em conformidade com a legislação em vigor

para o fim a que se destina a sua utilização, incluem o fornecimento de todos os materiais, mão-

de-obra e equipamentos bem como o transporte dos produtos sobrantes a vazadouro, tudo em

conformidade com as indicações dos técnicos municipais e da fiscalização.

20- Trabalhos a Executar

a) Execução de pintura em tectos e paredes, incluindo reparação de fissuras, preparação das

superfícies e todos os trabalhos necessários.

b) Impregnação de toda a superfície exterior em madeira com resina acrílica de pigmento

transparente de grande estabilidade incluindo, preparação das superfícies e todos os acessórios e

trabalhos necessários.

c) Revisão geral ao sistema de impermeabilização da cobertura do edifício do moinho em telha

cerâmica, uma vez que se registam infiltrações pontuais, prevendo-se a limpeza e remoção de

infestantes, substituição de telhas partidas e lavagem e hidrofugação de toda a cobertura.

d) Reparação e lavagem de cobertura em tela polimérica em toda a envolvente ao edifício do

moinho.

e) Lavagem de todo o pavimento interior em cubos de calçada miúda de modo a promover a

limpeza e restauro de toda a superfície.

f) Afagamento e envernizamento de soalhos em madeira no interior do edifício do moinho.

g) Tendo em consideração que o edifício se encontra desocupado há já algum tempo, será

necessário proceder a uma operação de Revisão Geral de todas as redes existentes, incluindo

restabelecimento de ligações e reparação ou substituição de acessórios ou elementos danificados

na rede de distribuição de água e drenagem de esgotos.

h) Reparação de gradeamento que circunda a esplanada

i) Quanto às instalações eléctricas, telefones e segurança deverão ser apresentados projectos junto

das entidades licenciadoras competentes.

j) Caso pretendam proceder a alguma alteração do espaço, as mesmas deverão requerer aprovação

da Câmara Municipal.”

Após a apresentação da proposta foi a mesma colocada à discussão e não havendo intervenções foi

submetida a votação tendo sido aprovada por unanimidade, com nove votos a favor. Submeter à

Assembleia Municipal.

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14. RECTIFICAÇÃO DA ALTERAÇÃO DE TRÂNSITO NO BAIRRO DAS MORÇOAS, FREGUE-

SIA DE ALHOS VEDROS

“No Bairro das Morçoas na Freguesia de Alhos Vedros, constata-se a necessidade de proceder à

retificação da alteração de trânsito, de sentido único para dois sentidos de trânsito, no troço da Rua Maria

Veleda compreendido entre a Rua Amílcar Cabral e a Rua dos Campinos e ainda num pequeno troço da

Rua Amílcar Cabral confinante com a Rua Maria Veleda frente ao parque de estacionamento.

Esta alteração de trânsito consiste em facilitar a circulação rodoviária melhorando o acesso ao pavilhão

gimnodesportivo das Morçoas.

Face ao exposto proponho:

- A aprovação da retificação da alteração dos sentidos de trânsito nas ruas Maria Veleda e Amílcar

Cabral no Bairro das Morçoas, Freguesia de Alhos Vedros, de acordo com as plantas em anexo.

- A implementação da alteração de trânsito, 5 dias úteis após a sua aprovação.

Junto se anexa plantas, da sinalização existente e proposta da alteração de trânsito.”

Após a apresentação da proposta foi a mesma colocada à discussão e não havendo intervenções foi

submetida a votação tendo sido aprovada por unanimidade, com nove votos a favor.

E nada mais havendo a tratar foi pelo Sr. Presidente encerrada a reunião, sendo a respectiva acta aprovada

em minuta. Eram dezassete horas e quarenta e cinco minutos. E eu, Alda Maria Fernandes Mouzinho,

Coordenadora Técnica nesta Câmara Municipal, redigi a presente acta que assino com o Sr. Presidente da

Câmara.

Todas as intervenções feitas aquando da apresentação das propostas, encontram-se devidamente gravadas

em formato digital (CD), ficando os mesmos a fazer parte integrante desta acta.

O PRESIDENTE DA CÂMARA

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A COORDENADORA TÉCNICA

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