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CLIPPING DEPUTADOS 06/06/2017
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Isenções biliardárias
Na análise das contas do governo de 2016, o TCE-SC anotou que foi concedida no ano
passado a fortuna de R$ 5,45 bilhões de isenções fiscais, valor que corresponde a
22,53% das despesas realizadas, de R$ 24,18 bilhões. Caso que será objeto de auditoria,
diz o próprio TCE-SC. Hum…
Pavor
Lido, alhures, o que pode acontecer se o Tribunal Superior Eleitoral cassar, hoje, a
chapa Dilma-Temer, levando a novas eleições para a Presidência da República: há um
grupo trabalhando na Câmara Federal unindo os notórios corruptos Orlando Silva, do
PCdoB, ministro de Lula; Andrés Sanchez, do PT, ex-presidente do Corinthians; e
Vicente Cândido, do PT (que dispensa qualquer comentário), negociando com Rodrigo
Maia, presidente da Câmara (DEM), com o objetivo de alçá-lo ao Palácio do Planalto
Com Aldo Rebelo (PCdoB), outro ex-ministro de Lula, como vice. Socorro!
Esquecido?
Consta que Raimundo Colombo e seu vice, Eduardo Pinho Moreira, afora algumas
diferenças pontuais, estão se entendendo para as eleições de 2018, mas como agora
fosse um clube do Bolinha. Aquele passarinho veio dizer que a “República de
Joinville”, sob liderança espiritual do falecido senador Luiz Henrique da Silveira,
estaria magoada com a exclusão, por ora, em tais tratativas, do nome do prefeito, Udo
Dohler, como postulante a candidatura de primeira linha.
Em baixa 1
Conforme “O Globo”, os donos dos cinco clubes de praia no badalado balneário Jurerê
Internacional, em Florianópolis, estimam em 40% a queda na venda de pacotes para o
próximo Réveillon. Mas até lá, a festa pode ser passado. É que está na pauta do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região (Porto Alegre) pedido do Ministério Público Federal para
demolição das construções.
Em baixa 2
Apesar da série de melhorias que os “beach clubs” pretendiam conceder para firmar um
acordo que beneficiaria toda a área de Jurerê Internacional e a sociedade, a associação
de moradores, MPF e AGU “deram preferência à destruição, ao desemprego e à
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insensatez”, afirma Estanislau Bresolin, presidente da Federação de Hotéis,
Restaurantes, Bares e Similares do Estado de SC (Fhoresc), que espera da Justiça
Federal o “reconhecimento dos esforços para restaurar a paz e afaste esse atraso
desconexo com a realidade social, que precisa de emprego e geração de renda”.
Mal acostumados
Os deputados estaduais estão divulgando nas suas bases o advento do Fundam 2, o
Fundo de Apoio aos Municípios, com R$ 700 milhões para os 295 municípios. E já
alertando prefeitos que primeiro de tudo é preciso estar com as negativas de débito em
dia e ter projetos prontos. Pois ainda há gestores municipais crendo que não precisa
projeto nenhum e como os recursos são a fundo perdido, tudo é possível.
Pouco caso
A propósito da decisão UFSC de fazer apenas quatro perguntas de Filosofia e
Sociologia em seu próximo vestibular, candidatos ao exame remetem a este espaço sua
revolta com as pegadinhas nas valorizadas provas de Língua e Literatura Brasileira e
Portuguesa. Perguntam o que querem aferir os nobeis de literatura das nossas
universidades, que impõem a leitura de diversos livros de autores catarinenses e, na
prova fazem indagações do tipo se tal verbo, tirado de uma frase de um dos livros
indicados para leitura, está no tempo presente do indicativo, futuro do pretérito ou se
trata de verto transitivo direto, indireto, perfeito, mais-que-perfeito e por aí afora. E
nada sobre o personagem principal do livro lido ou do seu autor, por exemplo. O
resultado, além da indignação, é mais um desestímulo à leitura, que já não está entre os
maiores gostos dos jovens candidatos à universidade.
Desprezo
Apesar da propaganda a favor, o governo estadual desprezou a pesquisa científica e
tecnológica em 2016. Os recursos orçamentários previstos eram de R$ 366,45 milhões,
equivalentes a 1,60% das receitas correntes apuradas no período. Mas ficou R$ 91,69
milhões abaixo do mínimo a ser aplicado.
Intromissão
Se essa moda pega… Foi derrubado por unanimidade na Assembleia Legislativa projeto
declarando integrante do patrimônio histórico, artístico e cultural de SC a ponte pênsil
Padre Mathias Michelizza, na divisa entre Capinzal e Ouro, no Oeste. O Executivo agiu
certo no veto: não cabe a político nenhum fazer tal proposta, mas sim a Fundação
Catarinense de Cultura. Os deputados, mesmo pedindo a declaração como patrimônio,
não deveriam ter esta liberdade.
DETALHES
Tira a paciência ler e ouvir que presos em SC comandam facções que ordenam crimes
por celular de dentro das cadeias. Há quantos anos se ouve da necessidade de instalação
de bloqueadores? E nada se fez até agora!
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O blogueiro paulista Carlos Brickmann resume tudo: “Um político que está no poder há
muito tempo sabe das coisas. E foi o senador Romero Jucá (PMDB-RO) que deu o
nome à festa: suruba. É suruba, mas também pode chamar de troca-troca. Todos com
todos, todos amigos. Afinal, as turmas de Dilma e Temer são as mesmas”.
Juiz recoloca "trem no trilho" e encaminha fim da greve
O juiz Pedro Aujor Furtado Junior prestou mais um bom serviço à cidade. Aproveitou
que Prefeitura e sindicato dos servidores estavam à sua frente e administrou a
negociação de um acordo que deve sacramentar hoje o fim da greve.
O juiz foi acionado apenas para tratar do pedido da Prefeitura de garantia de acesso dos
servidores e contribuintes às repartições públicas, com previsão de multa em caso de
impedimento. Na técnica jurídica, o interdito proibitório.
Ele poderia julgar o pedido. Concedendo, ou não. E só. Teria cumprido o seu papel.
Mas ele foi além.
Chamou todos à responsabilidade. Cobrou um acordo.
E, depois de mais de cinco horas de negociação, estava sendo assinado um documento
de acordo, que será levado a voto na assembleia dos servidores, às 8h.
A rigor, o acordo não traz nada de novo, que não tenha sido tratado antes. A diferença é
que desta vez teve à mesa um negociador competente, neutro, respeitado, com
autoridade e que fez prevalecer o bom senso.
A greve, que se previa longa, seria caótica para a cidade.
Pelas vias públicas, todas já esburacadas ao excesso, que ficariam ainda em pior estado
com mais uma semana de chuva, e sem a possibilidade de uma mínima operação tapa-
buracos.
E sem os postos de saúde, as creches, as escolas, os setores de Administração e
Fiscalização da Administração Municipal.
Ademais, a cidade precisa mais que nunca de boas notícias.
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Chega de notícia ruim!
Os servidores têm razão em brigar por direitos adquirimos ao longo do tempo,
negociados junto com reajustes salariais em dissídios passados.
O governo faz sua parte ao tentar reduzir custos, ajustar receita com despesa e buscar o
reequilibro das contas.
Mas as duas partes teriam que ter percebido antes o momento de apertar e soltar,
avançar e recuar. Sem medo de capitular.
Vereador cassado
O TRE cassou o mandato do vereador Alexandre Pereira, de Araranguá, por compra de
votos na eleição de 2016. Ele é filiado ao PPS.
Decisão foi por unanimidade dos membros.
Tribunal confirmou decisão de primeira instância. O vereador deve ser afastado do
cargo assim que a Câmara receber a notificação. Neste caso, assumirá o suplente Jorge
Luiz Pereira, o Jorginho, PMDB.
Ele poderá recorrer ao TSE. Mas, em princípio, fora da Câmara.
O relator da matéria no TRE foi o desembargador Cesar Ruiz Mimoso de Abreu, que
fez longo relatório sobre a troca de combustível por voto, citando nomes dos envolvidos
e concluindo pela cassação de mandato.
Resposta da PMT
Em resposta à denúncia protocolada pelo vereador Douglas Antunes (PMDB) no
Ministério Público, o controlador-geral do município, Carlos Portão, afirmou pelas
redes sociais que nenhuma das irregularidades apontadas pelo edil são procedentes.
Quanto aos investimentos mínimos em saúde e educação, Portão esclareceu que esta
avaliação só pode ser realizada no fim do exercício. De acordo com ele, o não
atendimento dos gastos mínimos com educação e saúde neste quadrimestre se deu pelo
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fato de que em janeiro e fevereiro os atendimentos nestas duas redes são reduzidos, o
que faz com que os gastos também sejam.
Resposta 2
Quanto à ultrapassagem do limite prudencial de gastos com pessoal, o controlador
lembrou que a atual gestão assumiu com índice em 53,7% e reduziu para em torno de
52%. “Cortamos secretarias e cargos e reduzimos o percentual de gastos com folha”,
disse.
Joares
Em entrevistas a rádios locais o prefeito Joares também questionou a denúncia de
Douglas. “Ou ele é muito despreparado ou muito mal-intencionado. Deus me livre ele
ser professor de Matemática do meu filho”, disparou o progressista.
Décimo terceiro
A Câmara de Tubarão já pagou a primeira parte do décimo terceiro de seus servidores, o
que demonstra que a implementação de diversas medidas de economia por parte do
presidente Pepê Collaço (PP) já está fazendo efeito na saúde financeira da Casa. A atual
gestão está dando resposta aos anseios da população quanto ao bom uso do dinheiro
público.
Reajuste
Embora alguns mal-informados estejam disseminando nas redes sociais o boato de que
a PMT não poderá conceder reposição salarial aos servidores, porque ultrapassou o
limite prudencial, isso não procede, já que os entes públicos podem conceder reposição
da inflação mesmo ultrapassando índice prudencial.
Capivari
A novela Casa da Mãe Joana promete capítulos importantes nos próximos dias.
Enquanto a Justiça não decide sobre novo pedido de afastamento, os quatro vereadores
reeleitos podem voltar aos seus cargos ainda esta semana, se a Câmara aceitar a
justificativa apresentada por eles para a não tomada de posse no prazo legal.
Capivari 2
O mais interessante é que, se a Justiça não barrar o retorno deles e a Câmara acatar a
justificativa, os quatro podem ter seus mandatos suspensos pela própria mesa da
Câmara, já que respondem a processo interno de cassação de mandato. Esta
possibilidade de suspensão foi aprovada recentemente.
Calçada
Está chegando ao fim um dos grandes martírios dos pedestres que transitam pela av.
Marcolino Martins Cabral, no trecho onde está o polêmico muro dos Correios. A
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empreiteira Lixateco iniciou as obras de ampliação da calçada, obra em que a prefeitura
vai investir pouco mais de R$ 24 mil e que deve ficar pronta até o fim do mês.
DIZEM MAS EU NÃO AFIRMO
Que os protagonistas vão ficar sem cadeiras...
Reunião proveitosa
A quinta reunião deste ano do Conselho Político da Federação Catarinense de
Municípios (Fecam) foi marcada ontem em Florianópolis pela visita de líderes chineses
interessados em investimentos e parcerias no Estado. O secretário de Desenvolvimento
Econômico de Tubarão, o vereador e advogado Alexandre Moraes, representando o
prefeito Joares Ponticelli, participou do encontro e teve a oportunidade de trocar cartões
e apresentar com todos os detalhes o potencial do município para o secretário-geral da
Associação das Cidades Irmãs da China, Quing Boming, para a diretora internacional da
entidade, Wang Qi, e para a gerente de projetos, Liu Yan. Alexandre revelou que os
chineses ficaram entusiasmados com o que viram e se mostraram interessados em nossa
região devido à proximidade com o porto de Imbituba e com o aeroporto de Jaguaruna.
Entrelinhas
O vereador João Gonçalves Fernandes, do PSDB de Tubarão, apresentou na Câmara o
Projeto de Lei nº 124/2017, que denomina de Walmira Elias Pedroso uma via pública
localizada no bairro Oficinas. João tem se notabilizado no Legislativo ao indicar nomes
para várias ruas da Cidade Azul.
Depois de muitos anos trabalhando na empresa Transgeraldo, o dinâmico e competente
Edvar Savi acabou se aposentando. Em seu lugar assumiu Reginaldo Geremias, que já
dirige a empresa São Marcos, em Forquilhinha. Edvar vai deixar saudades, pois atendia
a todos com a mesma distinção e era grande amigo da comunidade.
O presidente da Câmara de Vereadores de Jaguaruna, Geraldo José Garcia, atendendo a
uma solicitação do vereador José Gonçalves Guimarães, promoverá amanhã às 19h no
plenário do Legislativo uma palestra com o tema “O impacto do saneamento no meio
ambiente”, em comemoração ainda ao Dia Mundial do Meio Ambiente, que foi ontem.
Começa hoje na Assembleia Legislativa a 1ª Conferência Estadual sobre Licenciamento
Ambiental e Segurança Jurídica. O ex-deputado Aldo Rebelo, relator do Código
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Florestal, a ex-ministra Izabela Teixeira e o advogado Wilson Pimentel, da Samarco,
estarão proferindo palestras na oportunidade.
O vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski, e o gestor de projetos e convênios do
município, Michel Guedes, viajam hoje para Brasília para tratar de vários assuntos
pendentes na Caixa Econômica Federal. Já o prefeito Ponticelli adiou para amanhã sua
ida para a capital federal em função das chuvas que castigam nossa região.
Para falar sobre a criação de novas tecnologias o curso de Jornalismo da Unisul campus
de Tubarão convidou a professora Christina Mussi, da Universidade Federal de Juiz de
Fora, Minas Gerais, para um diálogo amanhã às 14h no auditório do Cettal. A palestra é
gratuita e aberta ao público.
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GANHARAM, MAS AINDA NÃO LEVARAM
O prefeito de Gaspar Kleber Edson Wan Dall, PMDB e o vice Luiz Carlos Spengler
Filho, PP, venceram a corrida para a prefeitura de Gaspar no ano passado com a folga
esperada, mas ainda não a levaram de fato. Estão perdidos. E os problemas vão se
avolumando. E isso não é bom nem para eles, nem para Gaspar, nem para os
gasparenses. Aquele “plano de governo” que apresentaram à Justiça Eleitoral e era o
pano de fundo das promessas (muitas delas antigas para os dias de hoje e para jovens
como Kleber e Luiz Carlos, algumas sem fundamento e outras até, inexequíveis) é a
minha bússola de cobranças. E deveria ser de todos daqui. Mas, a administração e
Kleber e Luiz Carlos fica emburrada quando faço essas cobranças. Envia recados.
Deveria me desmentir. Ou quer que eu jogue aquele documento no lixo? Farei isso, se
publicamente pedir o prefeito, o vice e os que mandam neles, mas acompanhada da
respectiva desculpas aos eleitores de Gaspar. O Brasil está mudando, aos trancos é
verdade. Gaspar precisa acordar.
Para assistir o vídeo acesse
http://www.cruzeirodovale.com.br/colunas/olhando-a-mare/
INDEFESA CIVIL I
Na semana passada, o clima pôs em prontidão a nova Defesa Civil de Gaspar. Nova?
Por enquanto só a contração polêmica da chefia que levou semanas para a Câmara
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aprovar. E o prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB, aproveitou, para gravar um vídeo
de alerta. Fez par com o novo responsável da Defesa Civil. Quem mesmo orienta a
comunicação na prefeitura? Quem quis saber de alguma coisa, teve que acessar o
Alertablu, o Ceops da Furb, o Sistema Ciram, a Defesa Civil Estadual ou ouvir os
mesmos de sempre: Ronaldo Coutinho ou Leandro Puchalski. A administração petista
de Pedro Celso Zuchi durante oito anos deu às costas a este assunto sério. Kleber
sinalizou que iria mudar. Mas, na primeira oportunidade, repetiu o ato. Defesa Civil é
algo necessário, de sobrevivência e coordenação. É preciso montar esta teia de ações e
solidariedade. E com as mudanças climáticas, tudo tende a piorar. Acorda, Gaspar!
INDEFESA CIVIL II
Sobre cotas, ruas interditadas nada no site da prefeitura que se limitou a escassos e
genéricos “press releases”. Nada coordenado. Nada estratégico. Nada útil. E olha que
ficamos do lado de um município que é exemplo nesse assunto no mundo: Blumenau,
mas em comunicação os sites de Rio do Sul e Brusque centralizam e ensinam muito
também. Na quinta-feira, por exemplo, quem quis acessar a Rua Olímpio Venturini
(foto) da BR 470 para a Margem Esquerda, ou ao contrário, pela Lagoa, encontrou-a
com até um metro de água em alguns trechos, impossível até para caminhões. E não
foram poucos os que que tentaram esse acesso e se surpreenderam. Nenhuma
sinalização física (e antecipada) de interdição nos dois sentidos, nenhuma informação
sobre o assunto nos meios oficiais de comunicação do município. Isto é isolado? Pode
ser, mas é sinalizador. Aliás, se os mapas e os meteorologistas estiverem certos, vamos
ter mais um perrengue nesta semana. Ou seja, mais um treinamento para a nova Defesa
Civil de Gaspar dizer a que veio. Espera-se que seja mais dinâmica, mais transparente e
que faça desses dois eventos, a estruturação da sua rotina de ação e prevenção em favor
da cidade e dos cidadãos.
SAMAE INUNDADO I
Um dos arranjos políticos de Kleber e Luiz Carlos, foi o de dar o Samae, hoje a
autarquia joia da coroa, geradora de caixa, para o vereador mais longevo de Gaspar,
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José Hilário Melato, PP. Abriu-se assim uma vaga na Câmara para o PSC, do amigo, o
de afinidade religiosa, assessor de sempre de Kleber, Ernesto Hostin. Ele foi
contemplado com a secretaria de Assistência Social. Autointitulado de executivo – que
nunca foi -, Melato sem entender nada de água. E nem precisava, pois por lá já passou
gente que também não entendia do riscado, como o próprio pai de Luiz Carlos, além de
entre outros, Mauri Francisco Tomsom, Jorge Luiz de Souza, Élcio Carlos de Souza,
Célio Jerônimo Bornhausen, Lovídio Carlos Bertoldi, Dário Deschamps e que deram
exemplarmente conta do recado. O Samae na mão de Melato, até agora, sem sido um
problema para a administração de Kleber e Luiz Carlos.
SAMAE INUNDADO II
E a razão disso? Melato não foi, não é, e provavelmente, não será um “executivo”,
como diz que foi ou é. É um político, negociante e vingativo. Como político sempre
apontou dificuldades para ser ele próprio o elo da solução, tanto que no governo do PT,
Melato na Câmara trabalhou contra o seu partido e foi o hábil facilitador do minoritário
PT na Câmara. Favoreceu com isso, as principais manobras petistas. Não discuto: é do
jogo, jogado e é público. Hoje, a administração de Kleber e Luiz Carlos paga um preço
alto por causa disso e cito entre muitas a tal Reforma Administrativa. Tudo o que se vê
nos bastidores do parlamento de Brasília, para aprovar, desaprovar, amarrar ou desatar e
que se revela nos sucessivos escândalos, Gaspar experimentou em outra escala. Melato
bancou o aumento do número de vereadores (permitido pela legislação), bancou o
surgimento de assessores comissionados para os vereadores, facilitou na mudança do
regimento interno passar de duas sessões a noite para uma a tarde, tramou para não
construir o prédio da Câmara, impediu que Andreia Symone Zimmermann Nagel,
PSDB, como ele próprio combinou... A lista é longa.
SAMAE INUNDADO III
Melato, como político, fez do Samae o seu novo reduto de mando, como se estivesse na
Câmara de vereadores, onde ele conhece cada fresta de tanto tempo que estava lá.
Errou. E feio. O Samae hoje possui como base um viés técnico para um produto de
primeira necessidade, sensível, algo que não pode faltar e com uma demanda crescente.
Mas, Melato desprezou essas premissas. Resultado? Do “nada” começou a faltar água
tratada em várias regiões de Gaspar. E eu registrei. Melato retrucou na imprensa amiga
que sustentou quando presidente da Câmara e agora como “dono” do Samae, de que se
tratava de inveja deste escriba. Entretanto, a falta de água continuou reiterada e em
regiões nas quais tais fatos nem se tinham registro até então, o que por si só, desmentiu
o argumento de Melato contra este colunista. Sempre registrei que a falta de água se
dava por falhas técnicas, com equipes técnicas desmemoriadas, sem conhecimento da
cidade, sem uma liderança técnica no comando das equipes. Melato preferiu um
próximo. E em decorrência disso, tem notória dificuldades de relacionamentos com as
equipes. Na coluna de sexta-feira, feita especialmente para a edição impressa do jornal
Cruzeiro do Vale, registrei mais uma vez a falta de água em quatro bairros, em plena
semana de quase diluvio. Foi a gota d’água. Tudo aquilo que escrevi desde janeiro se
confirmou. Fiquei de alma lavada, mais uma vez. Os políticos não aprendem!
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SAMAE INUNDADO IV
Quem veio à área de comentários da coluna na internet e no seu próprio facebook em
defesa das pessoas sem água e dizer que eu tinha razão? Marcelo Poffo, funcionário do
Samae, técnico, mas ligado à antiga administração petista. Escreveu ele: “Isso vai custar
muito caro pra mim pode ter certeza. Vários problemas vêm ocorrendo no Samae em
2017, motivo pelo qual não posso ficar quieto. Nesta quinta-feira, indignado com a
situação do Gasparinho e Gaspar Grande, fui até a sala do nosso engenheiro Ricardo,
explicar que a situação da falta de água era problema do booster (bomba). Falava isso
desde segunda-feira, mas ninguém me dava atenção, só porque trabalhei como diretor
na época de Celso Zuchi. Depois de muita teimosia concordaram em abrir a bomba. E
estava lá o problema, com a população sofrendo há uma semana. [Tudo] por falta de
conhecimento técnico, gastos com servidores e maquinários para encontrar o
vazamento. Esse é só um dos problemas que o Samae passa”, desabafou Marcelo. E foi
mais longe no relato-desafio: “Senhor prefeito: o Samae é lugar de técnicos e não de
cabide de empregos, gente que não entende nada da coisa. Isso é só o começo. Se o
senhor não tomar providências, muitas coisas virão ainda. O povo pagará. Acredito que
o senhor ganhou [a eleição] para querer o melhor para a população. Servidor efetivo há
20 anos no Samae, nunca fui tão humilhado e isso não é só comigo”.
SAMAE INUNDADO V
Entenderam a razão da credibilidade desta coluna? Entenderam a razão pela qual ela é
líder de leitura e acessos? Entenderam a razão sobre silêncio dos demais meios de
comunicação sobre esses problemas que se repete há cinco meses, apesar da população
estar reclamando a rodo? O Samae de Gaspar foi inundado de arrogância, antes do
empreguismo politiqueiro, da incompetência técnica da liderança e da incapacidade
executiva de promover soluções num ambiente político-partidário em transição. É fácil?
Não é! O que faltou de verdade? O tal executivo, que deveria antes com humildade
conhecer o terreno frágil ou minado que estava pisando. Prevaleceu os modos do velho
cacique (manda quem pode, obedece quem tem juízo), com a velha caciquia à sua volta,
achando-se dona da cidade, dos cidadãos e da opinião. O resultado está aí: gente sem
água por incidentes técnicos. E sobre a repercussão dos comentários de Marcelo? Muito
grande. Uns aplaudiram a coragem dele. Outros, o desqualificaram. É do jogo. O certo,
e já mostrei aqui relatórios do próprio Samae, é que estes tipos de incidentes estão bem
acima da média histórica. É preciso corrigi-lo. E não será com proteção e desavenças.
Quem paga a fatura, cara, é o povo que não recebe a água. Acorda, Gaspar!
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ILHOTA EM CHAMAS I
O presidente da Câmara de Ilhota, Francisco Domingos, PMDB, conhecido como Chico
Caroço, é funcionário público municipal. Ele é motorista da secretaria de Saúde. Um
dossiê de fotos e vídeos, mostra o funcionário se deslocando particularmente para a
Câmara com o carro do município. Um morador das redondezas, afirma: “na terça-feira,
quase que de todas as semanas no horário das 11 me deparo com o carro da Saúde
estacionado em frente da Câmara sendo que deveria estar na secretaria de Saúde! E não
ali!”. Ai, ai, ai. E Chico Caroço ainda faz o seguinte: estaciona no outro lado da rua e
não na garagem da Câmara, para não chamar a atenção e não deixar provas. É isso que
mostram as duas fotos. Quem controla isso? O carro particular do vereador Chico,
normalmente é usado pela esposa. Dai...
ILHOTA EM CHAMAS II
O decreto 52, do prefeito Érico de Oliveira, PMDB, é um atestado insofismável da falta
de planejamento e responsabilidade, muito comum no setor público. Ele “dispensa, em
caráter emergencial, licitação para compra de água potável". E o que o prefeito alegou
para isso? “Que se verificou que os tanques de armazenamento de água tratada do
Município estavam extremamente sujos, necessitando limpeza urgente; que a
Administração tem como princípio basilar a continuidade do serviço público e uma
eventual paralisação no fornecimento de água potável à população do Município
fatalmente acarretará na violação de dispositivos constitucionais”. Meu Deus! Ninguém
fez uma programação para limpá-los? Eles ficaram sujos, tão sujos, de uma hora para a
outra? Pior: a população estava bebendo água de qualidade duvidosa? E mesmo assim,
Ilhota tomou os equipamentos e serviços da Casan, para fazê-los de forma própria, se
não consegue sequer controlar e programar a limpeza dos reservatórios de água potável
para a cidade? Inicialmente isto custou R$25 mil, de um fornecedor: Esgotou Limpeza e
Desentupidora.
ILHOTA EM CHAMAS III
Esta imagem é da enchente da semana passada. A pergunta que não quer calar: onde foi
parar o rebocador que tracionava a “aposentada” entre o Centro e a Margem Esquerda
(Baús)?
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O DINHEIRO DO FIA
Sabe aquele Projeto de Lei 7/2017, que o prefeito Kleber Edson Wan Dall, PMDB,
mandou no início do ano para a Câmara para rapar os R$5 milhões que estava no Fundo
da Infância e Adolescência, e se desobrigar de repassar para ele, 1% das receitas anuais?
Primeiro caiu a urgência. E o que apareceu agora, na Câmara e vai ser votado hoje?
Uma emenda substitutiva geral. Foi encontrada uma saída salomônica. O município não
tem obrigação de repassar esses 1% da receita, desde que haja no Fundo, saldo
equivalente. Segundo a justificativa apresentada para tal mudança e pedindo a
aprovação é que “quando o saldo disponível no Fundo Municipal de Atendimento da
Criança e Adolescente for superior a 1% da receita efetivamente arrecadada nos últimos
12 meses, o município fique dispensado de repassar os recursos de que trata o inciso II
do caput do art. 15 da Lei Municipal nº 1.432/1993.Dessa forma, os recursos públicos
não utilizados pelo FIA podem ser aplicados em outras áreas, como na saúde e
educação”. É um avanço para quem queria passar a mão no dinheiro rubricado. Se
aprovado esta emenda, o Projeto que está na pauta fica prejudicado. Vale a emenda. A
promotora que hoje está na terceira vara, mas veio da primeira onde lidava com os
assuntos de Família, Infância e Adolescência, Débora Pereira Nicolazzi, um dia disse-
me: “fico impressionada com as sucessivas alegações dos políticos sobre a falta de
dinheiro para a aplicação em projetos sociais obrigatórios”.
O CULPADO É O MINISTÉRIO PÚBLICO I
Não faltava mais nada em Gaspar. Sabem quem é o culpado pelo GTG Coração do Vale
– que tem sua sede social lá, como já mostrei – estar ameaçado de não mais realizar o
tradicional Rodeio Crioulo lá na Arena Multiuso? O Ministério Público. Justo aquele
que cuida da Moralidade Pública. Vergonhoso. Impressionante. A administração de
Kleber Edson Wan Dall, PMDB, e Luiz Carlos Spenlger Filho, PP, orientada pelo
advogado e prefeito de fato, Carlos Roberto Pereira, é a segunda vez que “lava as mãos”
perante à população e os adversários, e coloca o problema de gestão unicamente
municipal no colo do Ministério Público. Se é para ser assim, melhor seria entregar a
prefeitura logo para o MP, pelo menos ele tem sido transparente. Isso não vai acabar
bem nem para a antiga como para a atual administração. Numa sobrava a vivaldice.
Nesta, falta um estadista capaz do mínimo: esclarecer e enfrentar os dias difíceis.
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O CULPADO É O MINISTÉRIO PÚBLICO II
A primeira vez que a administração de Kleber e Luiz Carlos usou o Ministério Público
como escape, foi no caso da interdição da Ponte do Vale, “inaugurada” no dia 23 de
dezembro de 2016, e interditada no dia 11 de janeiro. Era para ser reaberta em 15 dias e
está até hoje enrolada. Um erro de cálculo sem tamanho da administração de Kleber e
Luiz Carlos. A ponte foi fechada, segundo a prefeitura à imprensa, a mando do
Ministério Público. Não foi! O MP fez uma recomendação diante das denúncias e fatos
que recebeu, inclusive, vejam bem, da própria prefeitura de Kleber e Luiz Carlos que
queria se resguardar de responsabilidades. Quem falhou ao se permitir alguma coisa ser
inaugurada sem estar pronta e insegura para as pessoas? Primeiro, a própria sociedade
por suas instituições fiscais ou de proteção. Ora, todos sabiam, pois pelo menos aqui, as
condições atípicas da ponte, foram informadas. Era público e notório. Quem se omitiu?
Os candidatos Kleber Edson Wan Dall e Luiz Carlos Spenlger Filho. Se apresentavam
como da paz e amor. Fecharam os olhos para o que acontecia. Depois de eleitos,
omitiram-se mais uma vez, pois permitiram a “inauguração” dela, sabedores de que os
problemas deixados pelo ex-prefeito Pedro Celso Zuchi e a empreiteira Artepa Martins
trariam problemas aos cidadãos, mas a eles próprios. Resumindo: tudo isso prova
também de que não houve uma transição responsável de governo.
O CULPADO É O MINISTÉRIO PÚBLICO III
E qual é falsa culpa da vez que a prefeitura e outros alimentam na imprensa amiga? A
de que o Ministério Público está impedindo um grande evento de Gaspar, o Rodeio
Crioulo. E por que? Porque ele quer tudo esclarecido sobre a tal Arena Multiuso e como
está sendo usado o dinheiro dos pesados impostos dos gasparenses. Primeiro, gostaria
de deixar bem claro, que defendo a Arena Multiuso para os gasparenses. Já fiz um longo
artigo sobre isso na terça-feira seguinte ao Stammtisch, quando conversei lá com
alguns, sobre esse meu ponto de vista. Penso, que Gaspar não possui área e
oportunidades ímpares. Segundo, escrito e reformçado isso, devo dizer que o Ministério
Público está certo em pedir esclarecimentos, pois quem não deve não teme. E as
administrações de Zucki e Kleber, bem como o CTG Coração do Vale estão errados na
transferência de culpados daquilo que são parte do erro. E se Kleber e seu homem da
Fazenda, Carlos Roberto Pereira, advogado, não possuem condições para a solução, que
digam isso claramente à sociedade, à imprensa e ao pessoal que organiza o Rodeio, e
que faz tempo não é eleitor desse pessoal que está no poder em Gaspar.
O CULPADO É O MINISTÉRIO PÚBLICO IV
Quem fez uma desapropriação desastrosa, com fel e vingança, não olhando a cidade e a
capacidade de solvência dela e do negócio? O PT e Pedro Celso Zuchi. Aliás, na área de
comentários, no Fla-Flu sobre esse assunto, isso ficou outra vez claro: foi uma ação
contra um empresário que faliu, desempregou e não teria honrado às obrigações
trabalhistas e sociais, mas preservado o patrimônio em outras empresas suas. Ao invés
de se resolver em meios e fóruns próprios, o PT – como é o seu costume - resolveu
promover à sua própria Justiça e punição. Quem arbitrou um preço para o imóvel, bem
abaixo do mercado, só para provocar a discussão judicial? A administração petista de
Pedro Celso Zuchi. Quem prometeu área ao CTG lá para realizar o Rodeio, numa
manobra eleitoral? A administração petista de Pedro Celso Zuchi. Quem prometeu um
motódromo lá na Arena para dar amparo familiar? A Administração petista de Pedro
Celso Zuchi. Quem investiu lá, segundo, informam agora, quase R$1,5 milhão dos
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pesados impostos dos gasparenses? A administração petista de Pedro Celso Zuchi,
sabedor que tinha apenas uma emissão posse, ou seja, um título precário; ou seja,
assumiu assim, o risco do investimento, que poderá ter que devolver do seu bolso para o
município. Quem se omitiu durante todo esse tempo, para se passar de bonzinho e não
perder votos? O PMDB, PP, Kleber Edson Wan Dall, Luiz Carlos Spengler Filho.
Quem não possui dinheiro para pagar o sonho e a vingança da administração do PT?
Gaspar. Simples assim! Antes é preciso cuidar da Saúde (que vai mal), creches (que
ainda não se aumentou), das obras prioritárias... Aquele deve custar uns R$40 milhões
com boa negociação. E precisará outro tanto para se tornar uma área complexa de
multiuso, fomentadora de eventos, negócios e lazer, competidora, inclusive com
Blumenau.
O CULPADO É O MINISTÉRIO PÚBLICO V
Gaspar não tem esse dinheiro. Isso está na cara. Raros são os municípios brasileiros,
proporcionalmente ao que arrecadam e orçamento, que teriam hoje tal montante para a
regularização daquela área, numa negociação com o legítimo proprietário, e do
investimento deste tipo. Só projeto, incluindo o de retorno ambiental e social, e um
plano de negócios para se encaixarem em verbas federais e estaduais, também escassas.
E isso depende da atual administração que a princípio não priorizou nada. Está
patinando no essencial como a Saúde, Assistência, Educação e Obras. E como a
administração está perdida, prefere arrumar desculpas e culpados, entre eles, o
Ministério Público, só para tentar tirar o macaquinho do seu próprio ombro e ficar de
bem com que vive do improviso e relacionamentos que rendem votos. O Ministério
Público está no papel dele. Quem não está vestido no seu próprio papel é a
administração de Kleber, Luiz Carlos, PMDB e PP. Isso não vai terminar bem.
O CULPADO É O MINISTÉRIO PÚBLICO VI
Se a Bunge não fosse uma empresa multinacional com cuidados jurídicos e financeiros,
aquela sede nacional da Bunge Alimentos no Poço Grande, que o PT e a administração
de Pedro Celso Zuchi queriam compra-la, também seria hoje um grande problema.
Assim foi com a ponte do Vale, que Zuchi assinou um termo dizendo que tinha R$21
milhões e não tinha. Esta é uma das causas dela não estar pronta no prazo, atrasada mais
de três anos no cronograma inicial, e fechada depois de inaugurada por não estar
finalizada. É assim com o loteamento das Casinhas de Plástico, cujo dono é o mesmo do
terreno da Arena Multiuso. Por causa de R$500 mil, a Justiça somente concedeu a
emissão de posse ao município. O que era um residencial modelo, virou um
assentamento precário. E há quase uma década, os moradores de lá, estão sem drenagem
e escoamento pluvial, esgotos, iluminação, calçadas, calçamento, identificação de ruas,
numeração oficial nas casas e escrituras. E por que? Justamente pela precariedade da
documentação e que não permitia acesso às verbas ou financiamentos federais para tal.
Como se vê é coisa de maluco, inclusive essa, a de colocar a culpa no Ministério
Público para as coisas enroladas feitas pelos políticos e gestores públicos. Estão
acostumados a falarem com analfabetos, ignorantes e desinformados. Acorda, Gaspar!
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TRAPICHE
Samae Inundado VI - Como a falta ou a descontinuidade de uma rotina técnica e
preventiva poderá ameaçar o abastecimento de água fornecedida pelo Samae de Gaspar
no bairro Bela Vista. Se o Rio Itajaí Açú subir mais um metro naquela região, a
captação para a estação de tratamento. O mangote está sem boias e flutuantes.
A população que fica abaixo da barragem de Ibirama e que soma em torno de 1 milhão
de pessoas, está refém, nas enchentes da bacia do Itajaí, das poucas dezenas de índios
Xoclengs e Kaingangs da Reserva Duque de Caxias, em José Boiteux e que a tomou
como sinal e segurança das trocas.
Eles têm as suas reinvindicações, que são feitas por brancos, ideológicos, bem
orientados e pagos da Funai. E devem ser atendidas, sim! Mas, não serem eternamente
estendidas, expandidas, ou usadas como chantagens.
O pessoal técnico da Funai, pagos com os nossos pesados impostos, já percebeu a
vulnerabilidade e principalmente, a desorganização e a tolerância dos brancos ou da
sociedade como um todo, sei lá. A entrevista de um deles à NSC TV de Blumenau,
mostrou bem isso.
O secretário estadual da Defesa Civil, Rodrigo Moratello, diante da cobrança da
imprensa, a que defende os indefesos índios, pautada pela Funai e ideologias, citou que
havia um acordo de compensação para a construção de 18 casas.
Feitas as casas, essa exigência compensatória subiu para 35 (só 28 estão prontas e falta
infraestrutura para uma parte delas que foi prometida pela Funasa, órgão Federal que
cuida da saúde dos indíginas) e agora, diante da facilidade ou da insaciável barganha,
está se falando em 100 casas.
E tem mais: um estudo (que nem começou e ai que nasce a barganha) que vai dizer
quanto cada índio deve receber de indenização permanente para que a barragem seja
usada na plenitude para proteger cidadãos e o patrimônio dos que moram no Médio
Vale e Foz do Rio Itajaí bem como os banhados pelo Rio Hercílio, durante as enchentes.
O cacique da reserva disse que nada foi tomado, mas quando os técnicos da Defesa
Civil estadual puderam entrar nas instalações, constataram que desapareceu a cara
aparelhagem de controle da barragem, bem como os motores que acionam as comportas.
A eventual (e já exercida nesta segunda-feira) emergência para se fechar ou abrir as
comportadas da barragem terá que ser lenta, no braço e com riscos.
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Disse o cacique que ninguém estava proibido de acessar o patrimônio público, mas o
acesso dos técnicos só foi possível com a presença da Polícia Federal, de forma
precária, depois de quase três horas de negociação e duros discursos das lideranças
indíginas contra os políticos, os brancos e a Justiça. Estavam indignados com a presença
das autoridades, obrigando-os ao franqueamento da rápida vistoria.
O que ficou claro? Que os índios têm os seus direitos compensatórios; que existe gente
esclarecida por detrás disso tudo organizando os índios; que há e é preciso de limites
claros nas negociações; que a Justiça é lenta; que somos uns bananas-moles; que os
nossos políticos são omissos na nossa representação política Federal, onde a coisa se
enrola, como Rogério Peninha Mendonça (PMDB), Décio Neri de Lima (PT), João
Paulo Kleinubing (PSD) e Esperidião Amim Helou Filho (PP). Deviam pedir votos aos
índios e não aos afetados pelas enchentes. Talvez teriam melhor sorte nas eleições.
Mas, a bancada estadual não fica atrás. Desaparecido, o deputado Jean Jackson
Kuhlmann (PSD) foi lá ouvir os queixumes dos índios, intermediou a entrada dos
técnicos. Fez isso, depois que seus eleitores de Blumenau, a mais afetada, engrossaram
a voz contra ele em duas eleições para prefeito. Um sinal, de podem lhe faltar na
reeleição do ano que vem. E ele já entendeu!
Mas onde estavam Aldo Schneider (PMDB), Ana Paula Lima (PT), Ismael dos Santos
(PSD) e Milton Hobbus (PSD) que sobrevivem do mesmo eleitorado exposto às
enchentes com o sequestro da Barragem de Ibirama pelos índios de lá? E o governador
Raimundo Colombo, PSD? Isto confirma de que o Voto Distrital colocaria os
parlamentares mais perto dos eleitores, cidadãos, problemas, responsabilidade e
soluções compartilhadas.
Então fica assim. Quem os índios, orientados, sequestraram para chantagear vantagens
nos sistemas de compensações ou ter os seus direitos atendidos? A barragem? Não! A
sociedade pagadora de pesados impostos. Ela ficou refém de seus representantes e da
lentidão da Justiça Federal, feita e paga para arbitrar esta questão para todos, inclusive
os índios.
Mais burocracia. É triste o setor público. O prefeito de Gaspar, Kleber Edson Wan Dall,
PMDB, acaba de criar o Grupo Especial de Trabalho para Modernização da
Administração Tributária Municipal – GEMAT. E o que ele vai fazer, afinal?
Segundo o decreto, o grupo vai coordenar todas as ações relacionadas ao
desenvolvimento de medidas voltadas ao aperfeiçoamento das capacidades normativa,
organizacional, operacional e tecnológica da Administração Tributária Municipal. Sobre
prazos e metas? Nada!
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Há pouco, foi na Câmara com os 11 frigobares das excelências que o presidente Ciro
André Quintino, PMDB, mandou comprar para dar água gelada nos gabinetes ao povo.
Primeiro, os frigobares não foram entregues; depois, vieram com a voltagem errada: 110
ao invés de 220. Agora foi a vez da prefeitura: comprou móveis e não os recebeu do
fornecedor de Rio Negro, no Paraná.
Ilhota em chamas V- A Artefatos de Cimento Santa Terezinha é quem vai fornecer o
material para pavimentação com lajotas sextavadas, drenagem pluvial e sinalização
viária 278,40m da Rua Severo Silveira Ramos, no Bairro Minas. Isto vai custar R$
218.979,19 e o dinheiro virá do Ministério das Cidades.
Ilhota em chamas VI- Sob a pressão do Ministério Público, um decreto "cria a Comissão
Técnica para selecionar empresa de consultoria, acompanhar e coordenar o processo de
elaboração do Plano de Manejo do Parque Natural Municipal Morro do Baú". Então não
vai ser do jeito como o prefeito Érico de Oliveira, disse que faria. Vai ter que seguir os
protocolos da lei ambiental.
Ilhota em chamas VII- Os devedores até 31 de dezembro de 2016 ganharam um Plano
de Recuperação Fiscal irrestrito. Quem quiser, terá 150 dias para pensar ser entra ou não
nele.
Ilhota em chamas VIII – Vem rolo e dos grandes. Mudaram traçados de ruas em Ilhota
sem que houvesse oficialização disso. Tudo no fio do bigode, no ajeitômetro. É possível
acreditar nisso?
POLÍTICA
Alesc promoverá audiência para debater futuro do
Orçamento Regionalizado
Com 20 anos de existência, o Orçamento Regionalizado promovido pela Alesc, será
tema de uma Audiência Pública, no próximo dia 21 de junho, na Assembleia
Legislativa.
Proposta pelo deputado estadual Marcos Vieira e aprovada por unanimidade na quarta-
feira (31/05/2017), na Comissão de Finanças e Tributação, a audiência também debaterá
a importância do Projeto de Lei Complementar nº 004.0/2016, chamado de Orçamento
Impositivo.
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Para o deputado Marcos Vieira, o debate em torno das reuniões do orçamento é
fundamental para ouvir a sociedade. “Caso o orçamento não se torne impositivo, as
reuniões do Orçamento Regionalizado vão cair no descrédito novamente, pois as
lideranças vão continuar esperando anos e anos para que as obras definidas nos
encontros sejam tiradas do papel”, diz o deputado Marcos Vieira.
Atualmente as obras e ações escolhidas nas reuniões do Orçamento Regionalizado
entram no Plano Plurianual (PPA) e na Lei Orçamentária (LOA), mas não se tornam
obrigação do Governo do Estado.
Pela proposta do Orçamento Impositivo, 3% do Orçamento Anual do Estado serão
direcionadas para a execução das obras definidas pelo Orçamento Regionalizado. “Não
ficará nas mãos de poucas pessoas decidir quais obras são vitais para cada uma das 36
regiões do Estado. Com o novo formato, o IDH de uma região, bem como o debate
intenso com a comunidade, além dos representantes regionais, vão decidir o que é
prioridade, e isso também não aumenta a despesa do Estado, pois o recurso já existe,
apenas será carimbado para tal fim, seja em ações para a construção de escola, posto de
saúde, estradas, pontes, ou o que a comunidade e os técnicos entenderem que
necessitam”, explica Marcos Vieira.
HISTÓRICO DO ORÇAMENTO REGIONALIZADO.
1996 - O Orçamento Regionalizado surgiu em 1996.
Projeto de Lei Nº 0071.0/1997 – ora convertido na lei complementar nº 157 – que
regulamentaria o parágrafo 2º do artigo 47, parágrafo 5º, 6º e 7º, do artigo 120 da
Constituição do Estadual. As emendas inseriram na legislação estadual a
obrigatoriedade da realização de audiências para subsidiar o processo de elaboração de
matérias orçamentárias e determinaram que caberia ao Parlamento Estadual priorizar as
decisões regionais na forma de emendas ao projeto do PPA.
2000 a 2007 – Em descrédito, as reuniões do Orçamento Regionalizado não levam mais
tanto público aos encontros. Poucos deputados participam das reuniões nas regiões do
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Estado. A maioria alega que os encaminhamentos não são atendidos pelo Governo do
Estado e as ações não saem do papel, gerando apenas uma expectativa na comunidade.
2007 – Uma Proposta de Emenda à Constituição é apresentada e sugere acrescentar os
artigos 120-A e 120-B à Constituição do Estado, definindo que as prioridades elencadas
nas audiências do Orçamento Regionalizado que não fossem contempladas pelo Plano
Plurianual e da Lei Orçamentária Anual fossem incluídas como emendas pela Comissão
Permanente Competente da Alesc.
2013 - A Comissão de Finanças e Tributação, por meio do seu então presidente,
deputado Gilmar Knaesel resgatou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que
torna impositiva a execução do orçamento estadual. Em tramitação desde 2007, a
proposta da bancada do PP voltou a ser debatida, agora na forma de um substitutivo
global apresentado por Knaesel e com o apoio da maioria dos deputados.
2014 – Com uma emenda do deputado Marcos Vieira, a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 01/2007 foi aprovada em Plenário. Com a decisão, se torna
obrigatória a execução das prioridades elencadas durante as audiências públicas do
Orçamento Regionalizado, realizadas anualmente pelo Parlamento, o chamado
orçamento impositivo. A emenda de Marcos Vieira define o caráter impositivo para às
ações estabelecidas durante as consultas regionais promovidas pela Assembleia
Legislativa.
27/04/2016 – A Comissão de Finanças e Tributação, presidida pelo deputado Marcos
Vieira, apresenta uma minuta para regulamentar os artigos 120-A e 120-B da
Constituição Estadual que tornam obrigatórias as execuções, pelo governo, das
demandas elencadas nas audiências públicas do Orçamento Regionalizado.
31/05/2016 – A Comissão de Constituição e Justiça aprova o PLC 4/2016 que
regulamenta o artigo 120-B da Constituição do Estado de Santa Catarina.
13/06/2016 – A Comissão de Finanças aprova o PLC 4/2016 que regulamenta o artigo
120-B da Constituição do Estado de Santa Catarina.
31/05/2017 – Aprovada a realização da Audiência Pública, na Assembleia Legislativa,
para debater o Orçamento Regionalizado Impositivo e a continuidade ou não das
reuniões.
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Grande parte dos nomes que querem suceder Michel Temer, caso ele seja cassado
pelo TSE, são mais sujos que pau de galinheiro.
Tirar Temer não fará diferença
Começa hoje, no Tribunal Superior Eleitoral, o julgamento de processo que objetiva a
cassação da chapa Dilma-Temer, no que diz respeito a eleição presidencial de 2014. O
processo é patrocinado pelo PSDB, do ex-candidato à presidência, Aécio Neves, sob o
argumento de abuso do poder econômico.
Diante dos desdobramentos corridos depois de 2014, pode-se afirmar que esta história
está mais para samba do crioulo doido, do que para o enaltecimento da ética, da moral e
dos bons costumes na política. Primeiro, porquê, como se tem visto, Aécio Neves não
tem moral nenhuma para pedir a cassação de quem quer que seja por abuso de poder
econômico. O cidadão está atolado até o pescoço nas investigações da Lava Jato, sem
falar nos últimos acontecimentos, o ligando a JBS, que colocaram uma pá de cal em
suas pretensões políticas em nível nacional.
Afora isto, as pesquisas têm mostrado que o presidente da Câmara Federal, Rodrigo
Maia (DEM/RJ), é o preferido dos congressistas para assumir a Presidência da
República em caso de cassação de Temer. Rodrigo é outro que está até o pescoço na
Lava Jato, a exemplo do presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira, líder que
poderia se credenciar a presidência num arranjo interno no Congresso Nacional.
Diga-se de passagem que Temer também não é flor que se cheire. Basta ver que, na hora
do aperto, ele articulou com o então presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha
(PMDB/RJ), a queda da então presidenta Dilma Rousseff (PT). Ao que tudo indica,
Cunha só não jogou pena no ventilador, ainda, porque esta, supostamente, recebendo R$
500 mil por semana a mando do Planalto. E como diz o próprio Temer: “É, tem que
manter isso ai, viu?”.
Salvo grande engano, é muito difícil que Temer seja cassado pelo TSE. O mais provável
é que algum ministro peça vistas no processo, arrastando a decisão do julgamento por
mais alguns meses. Seguindo a tradição politica do Brasil, a cassação só ocorreria se
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houvesse um terreno amplamente preparado para a posse de um novo presidente, o que
não é o caso.
Nosso Congresso Nacional, que é meramente uma ressonância da sociedade, é uma
colcha de retalhos. Não temos uma liderança parlamentar forte que possa conduzir o
processo de sucessão no parlamento nacional. Não fosse tão despreparado, Aécio Neves
poderia ser este nome. Emanaria das trevas como o salvador, se credenciando, ainda,
para uma eleição presidencial de forma totalmente natural ano que vem. Todavia, o líder
tucano preferiu trilhar o caminho das flores, ao invés do caminho dos espinhos, o que
em política quase nunca da certo, como não deu.
Por conta dos fatos, tirar ou deixar Temer não faz a menor diferença nesta altura do
campeonato. A não ser que o Congresso tenha uma grande crise de consciência e
coloque na presidência, pela via indireta, alguém ilibado, como Sérgio Morou ou
Joaquim Barbosa, ainda que pela via do remendo constitucional. Como se sabe, no
entanto, é mais fácil o mundo acabar do que isto acontecer.
Na lida
Deputado estadual Manoel Mota (PMDB) fez uma mini incursão, ontem, por nossa
região. O parlamentar participou de uma reunião, em Jacinto Machado, com o prefeito
João Batista Mezzari, o Gaiola (PMDB), e também almoçou em Sombrio com algumas
lideranças política de seu partido. Mota aproveitou o ensejo para se colocar a disposição
dos peemedebistas dos dois municípios, mas também não deixou de vender seu peixe.
Candidatíssimo à Assembleia Legislativa, o deputado enfatizou nas duas ocasiões que
nunca, em sua trajetória política, havia conseguido tantos apoios na base do PMDB do
Grande Sul Catarinense. “Fiquei sozinho no campinho”, brincou ele, se referindo ao
fato dos também deputados peemedebistas pelo Sul do Estado, Ada de Luca e Luiz
Fernando Vampiro, terem deixado a Assembleia para assumir Secretarias de Estado na
gestão do governador Raimundo Colombo (PSD).
Cassação
Vereador reeleito de Araranguá, Alexandre Pereira (PPS), teve seu mandato cassado
pelo Tribunal Regional Eleitoral ontem, por sete votos a zero. Ele era acusado de abuso
de poder econômico. Basicamente, de acordo com denúncia do Ministério Público
Eleitoral, durante o período eleitoral do ano passado, Alexandre teria distribuído uma
grande quantidade de combustível a eleitores, através de uma conta que mantinha em
um posto de abastecimento. Com a cassação, quem assume a Câmara de Vereadores de
Araranguá no lugar de Alexandre Pereira é o primeiro suplente de sua coligação, Jorge
Luiz Pereira, uma liderança do PMDB bastante ligada à juventude do partido. O
vereador cassado ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral. Este é o segundo
caso de cassação do mandato de um vereador em Araranguá nesta legislatura. Ainda no
ano passado, logo após a eleição, o também vereador reeleito Cabo Loro (PSD) foi
cassado. Em seu lugar assumiu o suplente Adão Vieira dos Santos, o Vidrinho (PR).
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Hora do basta
Cassações dos vereadores Cabo Loro (PSD), e agora Alexandre Pereira (PPS), em
Araranguá, aliados a processos neste sentido que estão em estágio avançado na
Comarca de Sombrio, deixam explícito que a Justiça Eleitoral não está de brincadeira
em nossa região. Tendência é que a compra de votos fique cada vez mais na mira do
judiciário, que, todavia, precisa estar atento, também, aos eleitores corruptos.
Infelizmente muita gente de bem, que poderia estar na política contribuindo para o
desenvolvimento de seus municípios, simplesmente não entra nela por conta de um forte
contingente eleitoral que só vota se for comprado. No fim, comprados e compradores
acabam constituindo uma parcela significativa daqueles que norteiam a política do país,
contribuindo, de forma direta, para que estejamos nesse mar de lama que vivenciamos
no poder público.
Prevenção
Intensidade das chuvas dos últimos dias em nossa região demonstrou, mais uma vez, a
necessidade de termos Defesas Civis estruturadas em todos os municípios do Extremo
Sul, o que, infelizmente, nunca foi uma realidade. Este assunto tem sido trazido à tona,
novamente, pelo Coordenador Regional da Defesa Civil da ADR, 3° Sargento Sebastião
Antônio de Souza, que participou, ontem, de uma reunião com os prefeitos da Amesc,
na sede da entidade, em Araranguá. Diante da discussão do tema, em princípio ficou
decidido que será criado um Colegiado Regional, composto basicamente por
Coordenadores Municipais de Defesa Civil aqui do Extremo Sul, para tratar deste tema
de forma macro. Infelizmente, desde a passagem do furacão Catarina por nossa região,
muito tem se falado, mas pouco tem se feito para que sejam prevenidas as
consequências dos desastres naturais em nossa região. A bem da verdade, quase todo
mundo só se lembrar da Defesa Civil depois que a água já está no joelho, ou que o vento
já levou metade da casa.
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Segue a sangria de Raimundo Colombo, Buligon cumpre
agenda em Brasília entre outros destaques
Destaque do Dia
Mais um capítulo da sangria política vivida pelo governador Raimundo Colombo
(PSD). Ontem ele teve a quebra de seu sigilo telefônico autorizado pelo ministro do
Superior Tribunal de Justiça, Luis Felipe Salomão (foto), atendendo a um pedido do
Ministério Público Federal. A quebra referente as ligações efetuadas e recebidas entre 1º
de junho de 2012, e 28 de fevereiro de 2015, é para identificar se houve comunicação
entre Colombo, possíveis intermediários e executivos da Odebrecht. Vale lembrar que
em delação premiada, os ex-diretores da construtora, Fernando Reis e Paulo Welzel,
relataram supostos repasses de dinheiro para caixa 2 de campanha para Colombo.
Também foram quebrados os sigilos do ex-secretário da Fazenda, Antônio Gavazzoni, e
do ex-secretário de Comunicação Ênio Branco, que foi citado na delações como
intermediário. A decisão se estende aos delatores também. Colombo disse que apoia
totalmente a decisão do magistrado do Superior Tribunal de Justiça. “É uma forma de
esclarecer todos os fatos”, afirmou. A questão é que Colombo não tem escolha, a não
ser aceitar que o MPF vasculhe os seus atos. A questão é o tempo, pois, sendo
inocentado, acreditasse que pouco adiantará se for próximo da eleição, onde ele poderá
aparecer no cenário com a musculatura eleitoral reduzida, fruto da má exposição. Como
se diz nos bastidores, as delações se tornaram para os governistas um “assunto ruim”,
que atrapalha o estado, ao mesmo tempo que arranha politicamente.
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BR-282
No próximo dia 19 o diretor geral do DNIT, Walter Casemiro vem à região a convite do
deputado federal, Celso Maldaner (PMDB). Eles vão percorrer o trecho da BR-282
entre Chapecó e São Miguel do Oeste, da 158 entre Maravilha e a divisa com o Rio
Grande do Sul e, a BR-163 entre São Miguel do Oeste e Dionísio Cerqueira. As 10h
está marcada uma reunião na Amerios em Maravilha e as 16h na Ameosc. Maldaner
cobrará uma definição para a liberação dos R$ 158 milhões para a recuperação da
rodovia.
Contas do Estado
Chegou ontem a Assembleia Legislativa, o processo com a recomendação pela
aprovação com ressalvas e recomendações, das contas do Governo do Estado. Na
semana passada o TCE aprovou por 3X2, não seguindo o relator que recomendou a
rejeição. Agora, acontecerá o julgamento político da Alesc, onde o governador
Raimundo Colombo (PSD) tem ampla maioria. Portanto, as contas serão aprovadas.
Missão
Acompanho a partir de hoje uma missão empresarial a São Paulo. Organizada pelo
Sicom, em parceria com a Nova Turismo. A viagem levará empresários de Chapecó e
região para visitar empresas e a Fecomércio. Destaque para a Natura e a Brasil Kirin.
Também tive a oportunidade de acompanhar a missão do ano passado, a qual
oportunizou grandes aprendizados aos participantes.
Julgamento
Hoje começa o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral da chapa Dilma-Temer. Não
duvido que haverá um pedido de vistas, que protelará a decisão. Pelo menos é o que
deseja a defesa do presidente Michel Temer (PMDB). Vamos aguardar, mas, seja qual
for a decisão o Brasil perderá. Se Temer for cassado, a crise econômica poderá ser
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aprofundada, enquanto que, se forem absolvidos ficará a certeza de que a justiça
eleitoral é conivente com crimes de campanha.
Cafezinho
O prefeito de Chapecó Luciano Buligon (PSB), cumpre agenda hoje em Brasília.
Técnicos da SAC já fizeram o levantamento no aeroporto de Chapecó para a colocação
do equipamento RNAV, equipamento que permite as aeronaves que voem em rotas,
efetuem procedimentos de aproximação e subida dentro de uma determinada precisão.
Buligon acredita que até o fim de setembro deverá estar liberado. Vale dizer que
dependendo da visibilidade o RNAV não é usado, mas reduzirá o fechamento do
aeroporto.
Diretas Políticas
“O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (PSB), também tem uma agenda na
presidência da Funai. Ele foi acompanhado dos caciques das aldeias, para pedir que seja
emitida a licença para o avanço dos estudos para a construção de uma PCH no Toldo
Chibangue. Os indígenas serão sócios do empreendimento”
“A Grande Loja de Santa Catarina lançou o manifesto “O Brasil pede socorro”. A
ordem pede aos maçons para que se esforcem no repudio, denunciando e agindo da
maneira mais veemente possível contra o grupo de pessoas peçonhentas que despejam
seus venenos para causar uma paralisia geral no país e locupletarem-se indevidamente
do erário público”
“Em novo depoimento à Justiça ontem, o empresário Emílio Odebrecht, afirmou que o
ex-ministro Antônio Palocci era o interlocutor preferencial do ex-presidente Lula para
tratar de doações ao PT”
Novamente os tucanos, sempre eles
Se o PSDB de SC cresce, o de Chapecó definha. Célula partidária de históricos de
grandes conflitos, o partido vive sempre a reboque. Não consegue imprimir um rumo e
vassalo do PSD, engana inclusive o presidente Marcos Vieira.
Até ele sabe disso. Faz anos que os tucanos se restringem aos irmãos Agnoletto que,
com competência, tem surtido resultados ao se elegerem sempre. O partido, ao
contrário, mantém-se magro, desnutrido, amarelo. Perde até mesmo para o PSDB de
Cordilheira Alta, lugar onde o partido é quase nada.
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Enquanto isso, três funcionários de carreira estão elaborando uma lista dos nomes de
parentes dos vereadores que estão na prefeitura ou em cargos dentro da Câmara. Não é
somente do PP, campeão na modalidade, mas de todos os demais. E afirmam que o
Observatório Social enxerga tudo. A lente deve estar embaçada…
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Blog Ivan Exxtra
Bastidores da política em SC
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A agenda do governador Raimundo Colombo estava voltada para o andamento dos
trabalhos para atender as cidades atingidas pela enchente em função da força da chuva
que cai no Estado, tanto que, minutos depois de afirmar que apoiava a decisão do
ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça, que autorizou a quebra
do sigilo telefônico a partir das delações dos ex-executivos da Odecrencht, seguiu para
Blumenau. A tempestade que Colombo enfrentará no Judiciário, a partir das rumorosas
informações do ex-executivos do braço ambiental da empreiteira, Fernando Reis e Paulo
Welzel, que afirmam ter repassado cerca de R$ 17,1 milhões em caixa dois para
campanhas eleitorais entre 2010 e 2014 para o governador, seus adversários nas duas
disputas e a deputados estaduais, determinará o futuro do projeto ao Senado, no ano
que vem. Colombo, que se defendeu desde o início dos vazamentos com a ausência de
contratos com a empreiteira em seu governo, nega a doação ilegal, que teria como pano
de fundo uma suposta venda da Casan, que não se concretizou. O arranhão na biografia
tem repercussões imprevisíveis.
Na tarrafada
A quebra autorizada pelo ministro do STJ atinge ainda um dos principais ex-assessores
de Colombo, Antonio Gavazzoni (PSD), suplente de senador e o dono do cofre na pasta
da Fazenda, depois de uma passagem por Administração e Celesc. Gavazzoni, que na
quebra do sigilo está acompanhado do ex-secretário Ênio Branco (Comunicação), hoje
na diretoria de Geração, Transmissão e Novos Negócios da Celesc, virou alvo e saiu do
governo para fazer a própria defesa, pois foi citado como intermediador e quem pediu
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dinheiro, inclusive para os candidatos a deputado estadual Gelson Merisio e José Nei
Ascari, ambos do PSD. Em trechos de um artigo semanal que assina na Associação dos
Jornais do Interior (Adjori), Gavazzoni pontuou que seus próximos passos, “ainda não
traçados”, o levarão em “direção à verdade” e acrescentou que sua nova missão é
“mostrar àqueles que confiaram em mim que não estavam errados”. E precisa para
manter a imagem de brilhantismo que o acompanhou em 11 anos de serviço público.
E o plus
Determinar a extensão da quebra de sigilo telefônico entre 1º de junho de 2012 e 28 de
fevereiro de 2015 passa a ter o efeito duplicado, pois atingirá ainda o período que faz
parte das delações de Ricardo Saud, ex-lobista e diretor da J&F, controladora da JBS,
outro que denúncia o caixa dois para agilizar, também, a venda da Casan. Neste
momento, a delação patrocinada por Wesley e Joesley Batista, os “Freeboys”, não estará
em discussão, mas o conteúdo da listagem de ligações interessará no futuro, pois o
procurador-geral e Justiça do Estado já pediu a documentação ao STF para ver se há
indícios de crimes praticados por agentes públicos de Santa Catarina, embora Colombo
tenha foro no STJ e Gavazzoni, só para citar exemplos, responderá ao Judiciário
catarinense. Há muitos mais envolvidos.
Temer e o TSE
O início do julgamento que pode levar à cassação a chapa Dilma-Temer, de 2014, terá o
catarinense Admar Gonzaga como um dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral, a
partir das 19h, desta terça. Além do ineditismo de se julgar uma chapa presidencial,
chama a atenção pela demora em analisar a ação proposta há três anos, tão logo
encerrada a eleição. Um país não suporta tamanha lentidão.
CRISTIAMO ANDUJAR/PM
ESTILO DORIA!
Não foi a primeira vez que o prefeito Gean Loureiro (PMDB) fez seus assessores
acordarem bem cedo, antes das 5h da manhã, para traçar planos e ações, muitas elas em
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função da chuva. Com a jaqueta da Defesa Civil, estilo adotado por muitos mandatários,
mas que ganhou espaço com o prefeito João Doria (PSDB), de São Paulo, que já se
vestiu de gari, Gean não parou nesta segunda. Na sequência, assinou a instituição do
Sistema de Inspeção Municipal e o Caminhão do Peixe 100% Manezinho.
O parceiro 1
Um dos partidos que mais cresceram na última eleição às prefeituras, o PSB prepara
para agosto as eleições nos diretórios municipais, base para os voos mais altos no ano
que vem. O presidente estadual da sigla, Ronaldo Freire, afirma que o entusiasmo e
renovação do quadro político serão as marcas desta nova fase da sigla com foco na
cidadania e coerência administrativa e no discurso. A meta é pular de três para cinco
deputados estaduais, e eleger de um a dois federais.
O parceiro 2
O PSB mantém o curso no apoio ao projeto com PSD, PRB, PV e Pros, um espaço que
não está afim de abrir mão, explica Ronaldo Freire. A convenção estadual será em
setembro. Mas Freire faz uma ressalva em relação à pré-candidatura do deputado
Gelson Merisio ao governo: “Não existe candidato certo na majoritária, a coligação é
dos partidos. Quem estiver melhor será o nome e poderá ser até o Paulo Bornhausen!”
ROBERTO AZEVEDO
DEMOCRACIA DIRETA
Em pleno hall da Assembleia, o prefeito Camilo Martins (PSD) conversou com o líder
comunitário Jairo Gesser, o Alemão, e o integrante do Fórum Social das comunidades
Frei Damião-Brejarú, Paulino Amancio de Santana. A cobrança era sobre o projeto de
urbanização de R$ 150 milhões da comunidade, que já figurou no PAC do governo
federal, mas foi descartada pela atual equipe de Michel Temer, mesmo com os projetos
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aprovados, palavra do ministro das Cidades Bruno Araújo, disse Camilo. A conversa
lembrava a democracia direta grega, sem portas de gabinetes ou discussões legislativas,
com espectadores atentos: o deputado estadual Padre Pedro Baldissera (PT), o ex-
deputado Idelvino Furlanetto e o assessor Murilo Silva. O efeito que deixou Camilo
mais iluminado foi ao acaso.
RÁPIDAS
* Presidente estadual do PDSB, o deputado Marcos Vieira entrou na lista de tucanos
graduados perguntados sobre qual o futuro do senador afastado Aécio Neves, ex-
presidente nacional da sigla, depois da sequência de escândalos que se envolveu na
Operação Lava Jato.
* O Congresso na tentativa de evitar a paralisação, Temer preocupado com a provável
delação do ex-assessor Rodrigo Rocha Loures que está preso e a ameaça de nova
investigação que pode ser aberta contra o presidente da República. Os problemas que
afetam a economia do país vão muito além do julgamento no TSE.
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