clipping 23/10/2012
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Clipping do dia 23 de outubro de 2012. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas - SECTITRANSCRIPT
DATA: 23/10/2012
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA - CIÊNCIA EM PAUTA / SECTI-AM
CLIPPING 23 de Outubro de 2012
.Cozinhar comida ajudou cérebro a se desenvolver, afirma estudo
. Baleias brancas podem imitar voz humana, diz estudo
. Recife inaugura 1º museu oceanográfico do Norte e Nordeste
. Programa Ciência sem Fronteiras é tema de palestra na UEA
. CGEE recebe secretária argentina para palestra e assinatura de acordo
.Inpa outorga Menção Honrosa para personalidades de destaque na área científica
. Inpa recebe mais de 100 mil visitantes durante Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
. SNCT incentiva prática esportista nesta terça-feira (23), na Pedalada da Ciência
. Samsung e Boeing se unem para desenvolver tecnologias de aviação
. Semana Nacional de C&T é sucesso de mobilização em todo o País
. Chamada pública incentiva publicação de periódicos científicos
. Estados mostram força da semana da ciência no país
. Brasil participa da construção de superobservatório astronômico
. Brasil ganha novo navio de pesquisa de ponta
. Navio impulsionará conhecimento da “Amazônia Azul”, diz Raupp
. Pesquisador do IPT assume direção do Cemaden para dar apoio ao plano nacional de prevenção a desastres naturais
. Ciência climática: Limites catastróficos não ajudam negociações
. Flexibilização da lei trabalhista pode impulsionar a inovação
. SNCT registra aumento de 43,7% nas atividades
Cozinhar comida ajudou cérebro a se desenvolver, afirma estudo
Um artigo publicado hoje na revista científica "PNAS" dá apoio à tese de que cozinhar comida foi determinante para o
desenvolvimento do cérebro humano.
Duas pesquisadoras da UFRJ, Suzana Herculano-Houzel, colunista da Folha, e Karolina Fonseca-Azevedo, mostraram que
uma dieta baseada em comida crua impôs limitações energéticas aos grandes primatas, criando um "dilema" para o corpo entre
o crescimento da massa corporal e o do cérebro.
Isso explicaria o fato de que grandes primatas possuem corpos desproporcionalmente grandes em relação aos seus cérebros.
"Outros grupos já haviam indicado que o cérebro custa caro em termos de energia e sugerido que esse custo teria influenciado
nossa história evolutiva, mas ninguém havia ainda determinado se esse custo era de fato relevante e limitante em termos
fisiológicos", disse Suzana à Folha.
Ela explica que nossas habilidades mais sofisticadas não são o resultado de o "cérebro ser maior do que deveria, dado o
tamanho do nosso corpo", e sim do número absoluto de neurônios --86 bilhões no cérebro humano.
Suzana já havia mostrado, em artigo científico publicado no ano passado, que acrescentar neurônios ao cérebro, aumentando o
tamanho do órgão, custa ainda mais caro do que se imaginava em termos de energia.
No estudo publicado agora, as pesquisadoras desenvolveram um modelo que relaciona o número de calorias ingeridas numa
dieta de comida crua à quantidade de energia necessária para o crescimento da massa corporal e do correspondente número de
neurônios.
Elas conseguiram, dessa forma, estipular o número de horas que grandes primatas teriam precisado para desenvolver um corpo
avantajado e um número grande de neurônios no cérebro.
Mostraram, assim, que teria sido insustentável para gorilas e orangotangos, entre outros, com as horas de alimentação de que
dispõem, adquirir calorias em número suficiente para tal tarefa.
DATA: 23/10/2012
VEÍCULO: Folha de São Paulo
EDITORIA: Ciência
"Humanos e grandes primatas são o resultado atual de duas linhagens diferentes, com duas estratégias diferentes de
investimento energético: ou um corpo enorme, às custas de abrir mão de um número maior de neurônios, ou um número grande
de neurônios às custas de um corpo menor", diz ela.
"As duas estratégias são visíveis na linhagem que levou aos grandes primatas e aos primeiros exemplares do gênero Homo [o
do homem]."
MUDANÇA ALIMENTAR
As conclusões do artigo fortalecem a tese do primatologista britânico Richard Wrangham, que defende que um dos momentos
mais importantes da evolução humana foi a invenção da comida cozida, mais fácil de mastigar, de digerir e de ter suas calorias
absorvidas.
"Sugerimos que foi por causa de uma mudança qualitativa na alimentação que a limitação energética da nossa linhagem --que já
vinha investindo em mais neurônios e menos corpo-- foi contornada", acrescenta Suzana.
"Além de aumentar a capacidade calórica e tornar as limitações metabólicas prévias irrelevantes, cozinhar também teria
aumentado nosso tempo disponível para atividades sociais e que demandassem maior poder cognitivo", escrevem as
pesquisadoras no artigo.
Baleias brancas podem imitar voz humana, diz estudo
Pesquisadores descobriram que misteriosos sons, parecidos com os de uma conversa entre duas pessoas, eram originários de
uma baleia que estava no tanque do centro de pesquisa
Pela primeira vez, pesquisadores puderam mostrar com análises acústicas que baleias, ou melhor, uma baleia branca em
especial, pode imitar a voz humana. Pesquisadores da Fundação Nacional de Mamíferos Marítimos em San Diego descobriram
que sons identificanos em gravações como humanos eram na verdade da baleia Noc.
Tudo começou em 1984 quando o cientista Sam Ridgway e seus colegas notaram sons pouco comuns próximos do tanque dos
golfinhos e das baleias, similares a uma conversa distante entre duas pessoas, mas que não era possível compreender.
Dias depois, os pesquisadores ficaram sem reação quando uma mergulhadora emergiu do tanque das baleias e perguntou a seus
colegas quem tinha dado a ordem para que saísse.
Uma análise acústica determinou que os sons vinham de uma fonte surpreendente: uma baleia branca macho chamada Noc.
"Nossas observações sugerem que a baleia teve que modificar sua mecânica vocal para fazer sons parecidos com a fala",
afirmou Ridgway, que atribuiu os esforços do mamífero à necessidade de estabelecer contato com os humanos.
Noc tinha vivido com golfinhos e outras baleias brancas e tinha sido visto frequentemente com seres humanos.
DATA: 23/10/2012
VEÍCULO: iG/Último Segundo
EDITORIA: Ciência
Recife inaugura 1º museu oceanográfico do Norte e Nordeste
Pesquisas do museu financiado pela Petrobrás avaliam impacto nas áreas de exploração de petróleo
A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) inaugura nesta terça-feira (23), no Recife, o primeiro museu oceanográfico das
Regiões Norte e Nordeste do País, com 34 mil amostras recolhidas nas últimas seis décadas. As pesquisas na região têm sido
impulsionadas pela recente exploração de áreas oceânicas mais profundas, que permitiram a descoberta de 40 novas espécies de
crustáceos e moluscos nos últimos três anos.
A nova fase é resultado de um trabalho de avaliação de impacto nas áreas de exploração de petróleo no local. Financiado pela
Petrobrás, o museu obteve ajuda técnica para analisar ecossistemas a até 900 metros.
"Até 2009, nosso alcance era de, no máximo, 200 metros. Com este trabalho, estamos descobrindo novas espécies que só
existem nesta localidade", afirma a pesquisadora Sigrid Leitão, que coordena o projeto.
O processo de identificação dos animais, explica ela, tem sido facilitado com a introdução de dois aparelhos de escâner que
mapeiam o material recolhido - o zooscan para as espécies maiores (em geral, medem 0,5 a 1 milímetro) e o flowcan para as
mais microscópicas.
Preservação
O museu é apenas o quarto do gênero no País - os outros estão em São Paulo, no Rio e no Rio Grande do Sul. "Nosso acervo
reúne material recolhido por várias expedições que passaram por aqui. Temos até mesmo espécies que vieram da Argentina",
afirma Sigrid.
Segundo ela, o local vai possibilitar melhores condições de preservação das amostras. "Esse material vinha sendo mal
armazenado, ficava em lugares úmidos e estragava com frequência. Agora, ficarão protegidos em armários condicionados", diz
a pesquisadora.
DATA: 23/10/2012
VEÍCULO: iG/Último Segundo
EDITORIA: Ciência
Programa Ciência sem Fronteiras é tema de palestra na UEA
A Escola Superior de Tecnologia (EST) recebe o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), para a palestra de
divulgação das oportunidades na Alemanha dentro do programa Ciência sem Fronteiras, no dia 25 de outubro no auditório da
EST, às 19h.
O evento contará com a presença da representante da Universidade Técnica de Munique e da Aliança de Universidades da
Região do Ruhr (UAMR) e da membro do DAAD , Rafaela Giordano.
Serão objeto de apresentação temas como:
-Graduação e doutorado sanduíche na Alemanha
-Doutorado pleno na Alemanha
-Atração de pesquisadores da Alemanha para o Brasil
A EST está situada na Avenida Darcy Vargas, nº 1200.
DATA: 23/10/2012
VEÍCULO: UEA
EDITORIA: Notícias
CGEE recebe secretária argentina para palestra e assinatura de acordo
O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) receberá, na quinta-feira (25), a secretária de Planejamento e Políticas de
Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva (MinCyT) da Argentina,
Ruth Ladenheim. Das 14h30 às 16h30, ela falará sobre a política de ciência e tecnologia argentina. A palestra, em Brasília, é
aberta ao público em geral e a jornalistas.
Após a conferência, será assinado um acordo de cooperação técnica em atividades de prospecção tecnológica entre o CGEE e o
MinCyT. O objetivo do acordo é unir esforços para coordenar e compartilhar conhecimentos e experiências entre Brasil e
Argentina na capacitação de recursos humanos e projetos em comum.
Pelo lado argentino, o MinCyT é a entidade governamental competente para realizar estudos de prospecção de tecnologia como
uma ferramenta para definir os desafios e oportunidades que serão apresentados para o país no curto, médio e longo prazo, e,
assim, apoiar a formulação de políticas, planejamento e desenvolvimento de tecnologia. Pelo lado brasileiro, o CGEE, como
organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), apoia instituições públicas e
privadas na definição de estratégias, principalmente no que diz respeito às atividades de ciência, tecnologia e inovação, por
meio de estudos prospectivos e planejamento estratégico.
A agenda de Ruth Ladenheim inclui visitas ao MCTI, à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI) e ao Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), as duas últimas no Rio de Janeiro.
Sobre a secretária
Doutora em química pela Universidad de Buenos Aires, com mestrado em economia e finanças no Institut D´Etudes Politiques
de Paris, Ruth Ladenhiem trabalhou como pesquisadora tanto na Argentina como na França nas áreas de biotecnologia e
biologia molecular. De 2003 a 2007 coordenou a unidade de promoção institucional da Agência Nacional de Promoção
Científica y Tecnológica da Argentina. No MinCyT, é responsável pela impulsão das políticas definidas pela pasta.
DATA: 22/10/2012
VEÍCULO: Inpa
EDITORIA: Notícias
Inpa outorga Menção Honrosa para personalidades de destaque na área científica
Agraciados recebem medalha e certificado, autenticando a premiação
Na última sexta-feira (19) o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) concedeu a Menção Honrosa Rio Negro
em homenagem à três profissionais: Lúcia Kiyoko Ozaki Yuyama, José Jorge da Silva Rebello e Warwick Estevam Kerr, como
forma de reconhecimento pelo trabalho e dedicação à ciência e desenvolvimento do Amazonas.
Segundo o diretor do Inpa, Adalberto Val, a Menção é significativa na carreira de um pesquisador. “Uma das coisas que
acredito ser importante é o reconhecimento para com o trabalho que a ciência vem produzindo. A ciência de uma maneira geral
tem uma penetração na sociedade de forma difusa. O alimento que comemos todo dia, o remédio que a gente toma, o carro, a
televisão, o computador, tudo isso é produzido por um vasto conjunto de trabalhadores anônimos, então reconhecer essas
atividades pela sociedade eu entendo ser especial”, afirmou.
Dos três homenageados da noite, somente um pode estar presente, José Jorge da Silva Rebello, pesquisador bolsista do Inpa
desde 1994, que desenvolveu técnicas de formulações curtentes, procurando criar e estabelecer tecnologia para as peles de
diversos peixes.
A também homenageada Lucia Kiyoko Ozaki Yuyama, pesquisadora do Grupo Alimentos e Nutrição na Amazônia do Inpa,
possui vasto currículo com trabalhos e pesquisas sobre o potencial das frutas amazônicas. Representada por seu marido Kaoru
DATA: 22/10/2012
VEÍCULO: Inpa
EDITORIA: Notícias
Yuyama, também pesquisador do Instituto, Lucia Kiyoko enviou mensagem de agradecimento pela Menção e pelo apoio de
todos na realização de suas pesquisas.
O terceiro homenageado da noite foi o ex-diretor do Inpa Warwick Estevam Kerr, que por muitos anos esteve à frente do
Instituto, coordenando e criando diversas oportunidades para a pesquisa cientifica na região amazônica.
Em seu discurso, Val afirmou: “Neste momento estamos reconhecendo essas três pessoas que deram uma contribuição muito
importante para a sociedade não só do Estado do Amazonas, mas para o mundo todo, pois a ciência não tem fronteiras”.
A união da ciência e da arte marcou o encerramento do evento, que contou com a apresentação de grupos de balé e
instrumentistas que finalizaram a cerimônia apresentando músicas conhecidas, como canção "Ne me quitte pas", composta pelo
cantor e compositor belga Jacques Brel, publicada em 1959 pela Warner-Chappell, famosa na voz da cantora francesa Edith
Piaf.
A premiação
Criado em 15 de agosto de 2008, a Menção Honrosa Rio Negro e é a mais alta homenagem conferida pelo Inpa à
personalidades que contribuem significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico tanto do Estado quanto
nacionalmente. Já foram premiadas nove autoridades dentro do Instituto e no Amazonas.
A definição dos nomes a serem condecorados com a Menção Honrosa Rio Negro é feita por indicação dos membros do
conselho diretor do Inpa, formado por coordenadores gerais assessoria jurídica e de comunicação do Instituto.
“Essas homenagens servem de estímulo, principalmente para os jovens cientistas, a continuarem utilizando o máximo do
potencial que tem para a produção de novas informações para uma sociedade melhor”, explicou o diretor do Instituto.
A solenidade de entrega contou ainda a participação da comunidade científica e de representantes de outras instituições de
ensino e pesquisa, que prestigiaram a cerimônia realizada no Auditório da Ciência do Bosque da Ciência, Campus I do
Instituto.
“Todos os que estudam novas tecnologias para superar os desafios da Amazônia devem ser prestigiados, devem ser premiados.
Tenho certeza que os premiados fizeram muito pela região amazônica e que cada prêmio que recebemos aumenta a
responsabilidade”, destacou o Major Eron Pacheco da Silva, que representou o Comandante Militar da Amazônia, Eduardo
Villas Bôas.
Inpa recebe mais de 100 mil visitantes durante Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
Joseph Kaik Alves de Souza foi primeiro lugar no concurso de redação na categoria educação infantil
Uma semana intensa de atividades dedicadas à transmissão do conhecimento científico: essa foi a nona edição da Semana
Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). A iniciativa criada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) traz
a cada ano atividades diversas voltadas para toda a sociedade.
Na tarde de sexta-feira (19), durante o encerramento da SNCT, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI)
premiou as melhores redações, com o tema “Porque preservar a floresta Amazônica”, de 10 estudantes de educação infantil,
fundamental e médio das escolas de Manaus (AM), promovido pela Editora do Inpa e o Programa Ciência na Escola (PCE).
Os estudantes presentes na cerimônia de encerramento puderam assistir a uma apresentação teatral promovida pelo projeto
“Insetos Aquáticos” do Inpa, cujo intuito era de ensinar a importância dessas espécies para o ecossistema da região bem como a
necessidade de manter os rios limpos.
A SNCT busca levar às crianças e jovens, conhecimentos fundamentais sobre o desenvolvimento científico e incentivá-los a
buscar mais informações para trabalhar com consciência ambiental. O “Inpa de Portas Abertas” possibilitou à sociedade
conhecer o processo científico, além de estender atividades em alguns municípios do Amazonas e em Brasília (DF). “Mais de
DATA: 22/10/2012
VEÍCULO: Inpa
EDITORIA: Notícias
cem mil pessoas ouviram falar do Inpa, do Amazonas, insetos aquáticos, tartarugas-da-Amazônia, por meio de oficinas,
palestras e exposições”, ressaltou o coordenador de extensões do Inpa, Carlos Bueno.
No Amazonas, a SNCT é coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (Secti-Am) com apoio
da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
Edição especial do Circuito da Ciência
No próximo sábado (27), ainda como parte das atividades da SNCT, e início das comemorações dos 60 anos de existência do
Inpa, acontece a oitava edição do Projeto Circuito da Ciência, às 8h, nas dependências do Bosque da Ciência.
Quatro escolas públicas do Amazonas participarão das atividades: escolas estaduais Antônio Matias Fernandes (Bairro da
união), Manoel Rodrigues De Souza (Bairro Armando Mendes) e Profª. Roxana Pereira; escola municipal Nestor José Soeiro
Do Nascimento (Comunidade São Pedro).
O Circuito da Ciência é uma realização do Inpa com patrocínio das empresas Petrobras e Moto Honda da Amazônia e Magistral
e com apoio do Governo do Estado do Amazonas (Seduc), Prefeitura de Manaus (Semed, Semsa, Semulsp), Museu da
Amazônia (Musa), Associação Amigos do Peixe-Boi (Ampa), Projeto Tartarugas da Amazônia, Associação dos Servidores do
Inpa(Assinpa), Lapsea/Inpa, Sesc, Sesi, Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas
(UEA), Faculdade Metropolitana de Manaus (Fametro), Universidade Nilton Lins (UniNiltonLins), Faculdade Literatus
(UNICEL), Centro Universitário do Norte (Uninorte/Laureate), Vara Especializada do Meio Ambiente e de Questões Agrárias
(VEMAQA), Instituto Irmanar e BROTHERS.
Exposições são realizadas para os jovens visitantes com o intuito de conhecerem na prática um pouco mais da Amazônia.
Dentre as exposições, estão: Malária e Dengue, Leishmaniose, Invertebrados Terrestres Vivos, Insetos Aquáticos, Tartarugas da
Amazônia, Saúde Bucal (UEA-Ufam), Clube de Ciências da Ufam, Com Posição Certa da UniNiltonLins, Com Postura da
Fametro, Projeto Despertando a Consciência da Uninorte, Sala de Ciências (SESC), Resíduos Sólidos/Semmas, Fitoterápicos-
Óleos Amazônicos da UNICEL, Gestão de Resíduos da Moto Honda, Exposição Nipo-brasileira: atividades ambientais no
Amazonas, Distribuição de Revistas (SESI), Pirogravuras em Papel Reciclado, Grupo de Escoteiro Amazonas e PCE/Projeto
“Caracterização da temperatura relativa do ar na Zona Leste de Manaus, Amazonas” (do Centro Municipal de Educação de
Jovens e Adultos Professor Samuel Isaac Benchimol - Cemeja).
SNCT incentiva prática esportista nesta terça-feira (23), na Pedalada da Ciência
Foto: Reprodução
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) do Amazonas segue com programações para os amantes da pedalada.
Nesta terça-feira (23), às 19h, acontece a “Pedalada da Ciência” promovida em parceria com o grupo “Pedala Manaus”, para
quem gosta de praticar esportes.
Além das ações voltadas à pesquisa, exposições tecnológicas, oficinas, palestras e concursos, o evento é uma novidade da
programação da Semana com o objetivo de incentivar à prática esportiva.
A “Pedalada da Ciência” terá um percurso viário que sairá do Parque dos Bilhares, localizado na Avenida Constantino Nery,
Chapada com destino ao Largo São Sebastião, Centro, e retorno ao Parque dos Bilhares.
As inscrições já podem ser feitas por meio do site do grupo (www.pedalamanaus.org). De acordo com a organização, o tempo
médio de percurso é de aproximadamente 2 horas.
O tema da SNCT 2012 é “Economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza” e foi escolhido em função de serem estes
os assuntos principais da Conferência Rio + 20. Este ano, o Estado espera ultrapassar os resultados de 2011, ou seja, mais de
duas mil atividades.
SERVIÇO
Data: 23 de outubro, às 19h
Local: concentração e saída no Parque dos Bilhares com chegada no Largo São Sebastião
DATA: 23/10/2012
VEÍCULO: Fapeam
EDITORIA: Notícias
Samsung e Boeing se unem para desenvolver tecnologias de aviação
A Samsung anunciou hoje um acordo de cooperação com a Boeing para desenvolver novas tecnologias voltadas ao segmento
de aviação.
Segundo comunicado divulgado pela companhia sul-coreana, o foco inicial do projeto será o desenvolvimento de tecnologias
relacionadas ao entretenimento oferecido a passageiros durante o voo. Nesse campo, estão no radar tecnologias de exibição
avançada e de redes sociais.
Em outra frente, as duas empresas vão investir em tecnologias que permitam aprimorar a comunicação entre as aeronaves em
voo e o solo e a produtividade das fábricas da Boeing.
Além dessas vertentes, as duas companhias vão explorar oportunidades de colaboração em projetos envolvendo produtividade
de funcionários e mobilidade empresarial, com base em aparelhos da Samsung.
DATA: 22/10/2012
VEÍCULO: Consecti
EDITORIA: Notícias
Semana Nacional de C&T é sucesso de mobilização em todo o País
O evento mobilizou mais de 600 municípios, que realizaram cerca de 23 mil atividades ligadas à ciência e tecnologia. Só no
DF, 40 mil estudantes visitaram o espaço.
A grande mobilização de escolas e instituições de pesquisa em todo o País marcou a realização da nona edição da Semana
Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que terminou neste domingo (21). Mais de 23 mil atividades foram cadastradas no
site oficial do evento coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Em 2011, foram realizadas 16
mil ações. O recorde, neste ano, consolida a tendência de crescimento desde a primeira edição, em 2004, quando foram
promovidas 1.800 iniciativas.
Na avaliação do secretário de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social (Secis/MCTI), Eliezer Pacheco, o evento superou
todas as expectativas, com a mobilização de mais de 800 instituições e 600 municípios em todos os estados da federação e no
Distrito Federal.
O titular da Secis atribuiu o resultado positivo ao esforço dos expositores envolvidos. “Nós tivemos uma adesão muito grande.
São milhares de expositores em todo o País, entre instituições científicas e educacionais. Na verdade, são eles que fazem a
semana. Sem essa participação, nós não teríamos a capacidade de realizar uma semana com a expressividade que tivemos neste
ano”, avaliou.
Eliezer Pacheco destacou a importância também da participação dos estudantes nos eventos da SNCT, inclusive no sábado e no
domingo, como foi verificado em Brasília, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade (ExpoBrasília). “Isso demonstra o
interesse, especialmente da juventude brasileira, pela pesquisa, pela tecnologia e pela ciência de forma geral”.
Para Pacheco, a mobilização em torno do evento reflete, de forma significativa, o momento que o Brasil está vivendo, na busca
pelo desenvolvimento democrático, soberano e inclusivo. “O brasileiro é otimista e acredita no futuro. Temos a convicção de
que a ciência e a tecnologia podem, e devem, nos ajudar a tornar este país, cada vez mais, uma potência diferenciada em relação
às demais nações do mundo. Uma potência preocupada com a inclusão, com a sustentabilidade, com a erradicação da miséria e
com a solidariedade entre os povos”, disse.
Grande parte das atividades concentrou-se entre os dias 15 e 21 de outubro. No entanto, alguns estados antecederam ou irão,
ainda, realizar eventos relacionados à semana até o final do ano, como é o caso de Santa Catarina (SC) e Amapá (AP). As
DATA: 22/10/2012
VEÍCULO: Consecti
EDITORIA: Notícias
regiões Norte e Sudeste do País se destacaram no número de atividades programadas para esta edição, em especial os estados
de Rondônia (4.372), Amazonas (3.891), Minas Gerais (3.323) e Rio de Janeiro (2.505).
“Ainda somos um dos países mais desiguais do planeta. Só podemos superar esta situação através da divulgação da ciência a
favor de todos. Mais produção de alimentos, mais tecnologia limpa e que não destrua o ambiente natural. A ciência é aliada de
um país que quer o desenvolvimento democrático”, explica.
A Semana
Decreto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de 9 de junho de 2004, estabeleceu a Semana Nacional de Ciência e
Tecnologia, a ser comemorada, anualmente, no mês de outubro. Popularizar a ciência, mostrar sua importância ao
desenvolvimento do país, além de incentivar a população a valorizar a criatividade, a atitude científica e a inovação, são os
principais objetivos do evento, que é realizado, em todo o País, sob a coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI) e com a colaboração de entidades e instituições de ensino e pesquisa.
Como ocorre a cada ano, as ações são promovidas em torno de uma temática de importância social. O tema “Economia verde,
sustentabilidade e erradicação da pobreza” foi escolhido para 2012, em sintonia com as discussões da Conferência das Nações
Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), promovida pela ONU em junho deste ano, no Brasil. A Assembleia-
Geral das Nações Unidas também declarou 2012 o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos.
Para o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, o tripé temático abordado na 9ª SNCT representa o
grande desafio da ciência brasileira hoje. Contemplados os três pontos, afirmou, “vamos nos conduzir inevitavelmente para os
horizontes do desenvolvimento sustentável”.
Visite o site da SNCT 2012: http://semanact.mct.gov.br/
Chamada pública incentiva publicação de periódicos científicos
Foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 22, a Chamada MCTI/CNPq/MEC/CAPES Nº 09/2012 que visa
apoiar e incentivar a editoração e a publicação de periódicos científicos brasileiros em todas as áreas de conhecimento.
A chamada é fruto de parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com o Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Terá prioridade o apoio às revistas divulgadas por meio
eletrônico, na internet, em modo de acesso aberto, ou de forma impressa/eletrônica simultaneamente.
As propostas aprovadas serão financiadas com recursos no valor global estimado de R$ 6 milhões. O prazo final para
submissão de propostas é o dia 3 de dezembro. As propostas devem ser acompanhadas de arquivo contendo o projeto e
encaminhadas ao CNPq exclusivamente via Internet, por intermédio do Formulário de Propostas Online, disponível na
Plataforma Carlos Chagas.
Acesse a chamada.
DATA: 22/10/2012
VEÍCULO: Consecti
EDITORIA: Notícias
Estados mostram força da semana da ciência no país
Desafio Verde foi o ponto alto das ações realizadas em Minas Gerais, estado com maior número de cidades participantes
(132), além de terceiro em número de eventos realizados (3.323), com 259 instituições parceiras
A nona edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2012) reafirmou a vocação do brasileiro para a
experimentação, pesquisa científica e inovação tecnológica. O número de atividades cadastradas superou a expectativa dos
organizadores, passando de 16 mil em 2011 para 23 mil, este ano, o equivale a um aumento de mais de 40%. A quantidade de
instituições parceiras subiu de 833 para 867. Os dados, ainda em caráter parcial, foram extraídos do site da semana, que tem a
coordenação nacional do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Com 4.372 eventos cadastrados em 25 cidades, Rondônia foi um dos destaques da SNCT 2012. Para esse resultado, contribuiu
muito a participação de Porto Velho, que respondeu pelo cadastramento de 3.892 atividades (89% do total). No estado, foram
realizadas mostras de trabalhos científicos, feiras, ciclos de debates, visitas a laboratórios de instituições estaduais de pesquisa,
reuniões, festivais, mesas redondas, seminários, exibição de vídeos e filmes temáticos, workshops, palestras, oficinas,
espetáculos teatrais e musicais, além de performances temáticas ligadas ao desenvolvimento sustentável. Treze instituições
participaram como parceiras.
A maior parte das ações foi promovida de forma simultânea, além da capital, nas cidades de Ariquemes, Buritis, Cabixi,
Espigão do Oeste, Guajará-Mirim, Nova Mamoré e Novo Horizonte. No 2º Encontro de Iniciação à Pesquisa, promovido pela
Embrapa Rondônia e com entrada gratuita, bolsistas e estagiários da empresa apresentaram 45 trabalhos de diversos temas.
Eco Fusca
Mascote, Fusca elétrico e múltiplas atividades do Espaço Ciência foram algumas das atrações do Amazonas, segundo estado
em eventos cadastrados: 3.891, em 61 cidades e com 22 instituições parceiras.
Dr. Fito foi o nome vencedor do concurso para escolha da mascote do evento no estado, criado pela aluna Daiana Vieira, da
Escola Estadual Tereza de Jesus Azevedo de Vasconcelos Dias. No quesito redação, do mesmo concurso, o texto escolhido foi
escrito pelo estudante Donaldo Barreto Barreiros, do Centro Educacional em Tempo Integral Dra. Zilda Arns Neumann. Ele
escreveu sobre o tema “Natureza, homem e desenvolvimento”.
A semana amazonense foi a oportunidade para o lançamento, no Espaço Ciência, de uma inovação: o Eco Fusca, ou Fusca
elétrico, veículo que não emite gases poluentes nem poluição sonora, com autonomia de até 250 quilômetros e acionado por 45
DATA: 22/10/2012
VEÍCULO: Confap
EDITORIA: Notícias
baterias de lítio, em lugar do motor, na parte traseira. Desenvolvido pelo mecânico Alex Soares, o modelo adaptado tem, ainda,
um preço salgado (cerca de R$ 50 mil), mas economiza combustível e tem menor desgaste de peças. A próxima etapa é tornar o
protótipo movido a controle remoto.
Desafio Verde foi o ponto alto das ações realizadas em Minas Gerais, estado com maior número de cidades participantes (132),
além de terceiro em número de eventos realizados (3.323), com 259 instituições parceiras. O concurso premiou a escola com
maior número de atividades (Escola Top Popciência MG), fazendo jus a passagens de ida e volta e duas diárias para três alunos
e três professores conhecerem o Instituto Inhotim – centro de arte ao ar livre, localizado em Brumadinho, a 60 de quilômetros
de Belo Horizonte, considerado um dos mais importantes da América Latina – e o Circuito Cultural Praça da Liberdade, projeto
do governo em parceria com a iniciativa privada que transforma prédios públicos em espaços interativos.
Em Teófilo Otoni, no nordeste de Minas, o terceiro município com maior número de eventos cadastrados no estado, as
atividades envolveram 1.500 universitários, estudantes da rede pública e professores.
Houve também participação ativa dos centros vocacionais tecnológicos (CVTs), que distribuíram cerca de mil experimentos de
medição da qualidade da água a todos os centros, além da ministração de palestras por videoconferência.
Institutos do MCTI
Com 2.505 eventos cadastrados, 41 cidades e 103 instituições parceiras, o Rio de Janeiro ofereceu uma programação distribuída
em quatro polos: Planetário, Jardim Botânico, Quinta da Boa Vista e centro Miécimo da Silva, em Campo Grande (zona oeste).
Na Feira de Ciências, no jardim do Planetário, os visitantes conheceram de perto a miniestação de tratamento de água da
Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), além de brincar com o personagem do Professor Mundinho e seu mundo
mágico da meteorologia. Aprender a confeccionar brinquedos de material reciclado com a Comlurb e admirar os experimentos
de robótica da PUC-Rio foram outras atividades oferecidas aos visitantes.
Na Quinta da Boa Vista, o público participou de atividades de instituições integrantes do MCTI, como o Museu de Astronomia
e Ciências afins (Mast), o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e o Instituto
Nacional de Tecnologia (INT).
Cidade sustentável foi o conceito desenvolvido pelo Distrito Federal na SNCT deste ano. Com 1.194 eventos cadastrados em
quatro regiões administrativas, e 49 instituições parceiras, a capital federal realizou palestras e debates sobre como levar os
centros urbanos a essa condição. Escolas, universidades, empresas públicas e privadas e ONGs apresentaram pesquisas e
experimentos sobre o tema.
Destaque da participação do Rio Grande do Sul na semana, a distribuição de cartilha educativa Experimentando Ciência foi
feita, quinta-feira (17), na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre, pelo secretário da Ciência, Inovação e Desenvolvimento
Tecnológico, Cleber Prodanov. Ela contém experiências e curiosidades cientificas, direcionadas a estudantes de nível
fundamental e médio. Simultaneamente, ocorreu a premiação dos trabalhos selecionados na 6º Feira de Ciência e Tecnologia da
Educação (Fecitep).
Brasil participa da construção de superobservatório astronômico
O plano final do CTA é ter dois centros em operação: um em cada hemisfério. A instalação da parte sul do conjunto é a
prioridade
O Brasil e outros 26 países se uniram para construir um superobservatório de raios gama -a radiação mais poderosa já
conhecida. Ela está intimamente ligada a alguns dos mais misteriosos e violentos eventos do Universo e, por isso, seu estudo é
considerado estratégico.
Batizado de CTA (Cherenkov Telescope Array), o futuro observatório tem o objetivo pouco modesto de investigar as
engrenagens de fenômenos como a matéria escura e os buracos negros.
Os temas a serem estudados, considerados "quentes" na astronomia e na astrofísica, têm potencial para turbinar a participação
brasileira em artigos internacionais.
O plano final do CTA é ter dois centros em operação: um em cada hemisfério. A instalação da parte sul do conjunto é a
prioridade.
Em vez de um grande e único telescópio, o observatório terá por volta de cem dispositivos menores, espalhados em uma área de
quase 10 km².
"Esse arranjo dá muita flexibilidade para as observações. É possível voltar todos os telescópios para um único ponto e obter
informações detalhadas ou, simplesmente, conseguir uma espécie de panorama do céu", diz Vitor de Souza Filho, astrônomo do
Instituto de Física da USP de São Carlos e chefe da participação brasileira.
Ao colidirem com as camadas mais altas da atmosfera, os raios gama provocam uma espécie de "chuva" que pode ser captada
pelos telescópios.
A partir do estudo dessas partículas, os cientistas conseguirão fazer o caminho inverso e descobrir informações sobre a luz
original.
DATA: 22/10/2012
VEÍCULO: Confap
EDITORIA: Notícias
"Não estamos buscando um resultado específico. O objetivo é fazer ciência básica, abrir uma nova porta de investigações. A
curiosidade humana nunca decepcionou", diz Souza Filho.
Ao contrário de outros centros, em que os dados coletados ficam restritos ao pesquisador que os solicitou, no CTA as
verificações estarão abertas a todos os membros.
"Mais grupos de pesquisa vão ter acesso a isso, e mais material vai ser produzido. A coisa vai ser bem 'colaborativa' ", diz o
astrônomo.
O local de construção ainda não foi definido. Dois países estão na briga: Argentina e Namíbia. As duas nações têm regiões com
clima seco que facilita a observação. A escolha será feita no ano que vem. O início das operações está previsto para 2015.
Se os "hermanos" forem escolhidos, o Brasil será a opção natural para o fornecimento de equipamentos. Segundo a equipe
brasileira, empresas nacionais já conseguem viabilizar a maioria dos componentes envolvidos.
O financiamento no país é feito em conjunto pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e pelo
CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
Colaborações
Com limitações financeiras e climáticas para ter centros astronômicos só seus, o Brasil investe em colaborações nos grandes
projetos internacionais.
O país assinou acordo para se tornar o primeiro membro não europeu do ESO (Observatório Europeu do Sul), que tem os
maiores telescópios ópticos de solo do mundo.
Outro grande projeto é o DES (Dark Energy Survey), que desenvolveu a câmera digital mais poderosa do mundo para estudar a
energia escura.
O país também tem uma colaboração com a Espanha, o Observatório Astronômico de Javalambre, em obras, para investigar a
matéria escura.
Brasil ganha novo navio de pesquisa de ponta
A Finep será a responsável pelo repasse dos recursos do MCTI, de R$ 27 milhões
O Brasil está prestes a ganhar um novo navio oceanográfico que estará entre as cinco melhores plataformas de pesquisa do
mundo. Isso será possível por meio de um acordo de cooperação assinado entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI), o Ministério da Defesa/Marinha do Brasil, a Petrobras e a Vale, no valor total de R$ 162 milhões.
O anúncio será feito nesta segunda-feira (22) na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI), no Rio de Janeiro, com a
presença do ministro Marco Antonio Raupp e de representantes das outras instituições envolvidas.
A Finep será a responsável pelo repasse dos recursos do MCTI, de R$ 27 milhões. Essa é a mesma quantia a ser aportada pela
Marinha, enquanto a Vale entrará com R$ 38 milhões, e a Petrobras, com R$ 70 milhões.
O novo navio de pesquisa hidroceanográfico será equipado com o que há de mais avançado em tecnologia de experimentação
marinha. O objetivo é ampliar a infraestrutura embarcada existente no país, a geração de conhecimento e a formação de
recursos humanos sobre o ambiente marinho na região do Atlântico Sul e Tropical. Serão promovidos avanços das pesquisas
nas áreas de química, geologia, biologia e física marinha. A ênfase será nos trabalhos de levantamento de recursos minerais e
bioprospecção em águas sob jurisdição brasileira.
A previsão é que a embarcação seja entregue em 2013.
DATA: 22/10/2012
VEÍCULO: Confap
EDITORIA: Notícias
Navio impulsionará conhecimento da “Amazônia Azul”, diz Raupp
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, participou nesta segunda-feira (22), no Rio de Janeiro,
da assinatura do acordo de cooperação para aquisição de um novo navio de pesquisa hidroceanográfico no valor de R$ 162
milhões. Ele afirmou que esse reforço permitirá ao Brasil avançar no conhecimento de seu ambiente marinho.
“Tenho dois grandes desafios para vencer, os de gerar ciência tanto na Amazônia Verde como na Amazônia Azul”, disse, numa
imagem que estabelece um paralelo entre as riquezas dos biomas amazônico e marinho. “E, com essa ampliação da
infraestrutura embarcada para pesquisas, estou começando a alcançar um desses objetivos. É fundamental e estratégico termos
o domínio territorial e a soberania nacional. Mas também é imprescindível termos conhecimento sobre nosso território, e este
acordo de cooperação é mais um passo que damos para avançar no conhecimento do nosso território marítimo.”
O acordo para a compra foi firmado com o Ministério da Defesa e a Marinha, a Petrobras e a Vale S.A. A cerimônia foi
realizada no Centro Cultural Finep, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI). A agência será a responsável pelo
repasse dos recursos do MCTI, de R$ 27 milhões. É a mesma quantia a ser aportada pela Marinha, enquanto a Vale entrará com
R$ 38 milhões, e a Petrobras, com R$ 70 milhões.
Com a ampliação de infraestrutura, o MCTI planeja obter avanços significativos no conhecimento científico sobre os oceanos
para melhor aproveitamento das riquezas potenciais contidas no Atlântico Sul e Tropical, bem como em águas internacionais
contíguas, transformando assim o setor em um componente estratégico do desenvolvimento econômico e social do Brasil.
“Este é um esforço que envolve dinheiro público e privado, e que demonstra a importância desse casamento para o
desenvolvimento do sistema de C,T&I [ciência, tecnologia e inovação]”, disse Raupp.
Características
A coordenadora-geral de Mar e Antártica do MCTI, Janice Trotte, afirmou que a embarcação será equipada com o que há de
mais avançado em tecnologia de experimentação marinha. Ela apresentou as funcionalidades do equipamento, como
capacidade para 146 pessoas, camarotes individuais e autonomia (período que pode passar sem reabastecimento) de 60 dias. “A
ideia é que até setembro do ano que vem já esteja entrando aqui na baía de Guanabara”, acrescentou.
DATA: 22/10/2012
VEÍCULO: MCTI
EDITORIA: Notícias
Segundo Janice, a nova estrutura vai intensificar a geração de conhecimento e a formação de recursos
humanos sobre o ambiente marinho, promovendo avanços nas pesquisas das áreas de química, geologia,
biologia e física. "A ênfase será nos trabalhos de levantamento de recursos minerais e bioprospecção em
águas sob jurisdição brasileira", completou.
Durante a solenidade, Marco Antonio Raupp destacou a importância do acordo, saudando a Marinha, a
Petrobras e a Vale: “Vocês são parceiros de longa data, qualificados e virtuosos, que estão sempre
empenhados em colaborar com o avanço da pesquisa científica”.
Também participaram da cerimônia o comandante da Marinha em exercício, almirante Fernando Eduardo Sturdart Wiemer; o
presidente da Vale, Murilo Ferreira; o diretor de Inovação da Finep, João Denegri; o gerente executivo do Centro de Pesquisas
e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras, Marcos Assayag; e o presidente da Academia
Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis.
Pesquisador do IPT assume direção do Cemaden para dar apoio ao plano nacional de prevenção a desastres naturais
O pesquisador e geólogo licenciado do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) Agostinho Tadashi Ogura foi nomeado diretor
do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) pelo ministro da Ciência, Tecnologia e
Inovação, Marco Antonio Raupp, no início de outubro.
O Centro integra o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado pelo governo federal neste
ano para reduzir as vítimas e prejuízos materiais dessas ocorrências em épocas de chuvas. “Minha missão é manter e aprimorar
a qualidade dos alertas de risco”, afirma Ogura.
O monitoramento e alerta é uma das quatro frentes estratégicas do plano do
governo, que inclui ainda obras estruturais de caráter preventivo; mapeamento de
áreas de risco; e capacidade de resposta frente a ocorrências, incluindo socorro,
assistência e reconstrução. No total, os investimentos do plano até 2014 devem
chegar perto de R$ 19 bilhões.
Ogura afirma que atualmente existem 210 cidades monitoradas. “Devemos chegar
a 800 municípios monitorados com a consolidação do nosso trabalho”, diz.
Segundo o pesquisador, o maior desafio é proporcionar uma visão clara do que
pode acontecer nesses cenários em termos de chuvas.
Com base em tais análises, que consideram informações meteorológicas e
geotécnicas, o Cemaden emite três tipos de alerta: moderado, alto e muito alto. Os
alertas são enviados para o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), que representa a defesa civil
nacional e tem a missão de canalizar as informações para os municípios.
Ogura: ‘Devemos chegar a 800
municípios monitorados com a
consolidação do nosso trabalho’
DATA: 23/10/2012
VEÍCULO: IPT
EDITORIA: Notícias
Ogura também afirma que para esta próxima estação de chuvas já há uma comunicação mais eficiente entre o Cemaden e o
Cenad, além de parcerias locais para tornar as ações de prevenção mais ágeis. “Há um amadurecimento em relação ao trabalho
das equipes ao longo deste ano”, diz.
Para cumprir as metas propostas pelo plano nacional, será necessária a aquisição e operação de um contingente maior de
pluviômetros e radares meteorológicos, além de outros sensores de natureza hidrológica e geotécnica. Alguns municípios
mantêm esses equipamentos por meio de instituições nacionais ou estaduais, mas eles ainda são em número insuficiente. “Nós
temos a necessidade de adquirir milhares de pluviômetros, mas tudo isso vem sendo resolvido em parceria com estados e
municípios, ampliando a rede observacional no País”, afirma o diretor do Cemaden.
Na parte de recursos humanos, o Cemaden conta atualmente com uma equipe de cerca de 100 pessoas em sua sede em
Cachoeira Paulista (SP). “Tenho também uma missão de caráter administrativo, que consiste em estruturar as condições de
trabalho do Cemaden e por isso vamos promover um concurso para efetivação do quadro permanente do Centro”, afirma
Ogura, destacando também que as parcerias com universidades e instituições técnicas são igualmente estratégicas para o
sucesso do projeto.
Ciência climática: Limites catastróficos não ajudam negociações
Negociações climáticas baseadas em limites "ameaçadores" para evitar catástrofes no futuro não terão sucesso, afirmam um
estudo recém-publicado na revista científica Pnas.
O suposto limiar crítico das mudanças climáticas, que afirma que o aumento da temperatura global deve ficar abaixo de 2 graus
Celsius, parece não ter ajudado as negociações climáticas até agora.
E o estudo sobre o tema mostra que as negociações com base em limites desse tipo vão falhar porque o seu valor é determinado
pela natureza, sendo inerentemente incerto.
Assim, os negociadores dos acordos sobre o clima precisam se concentrar em outras estratégias coletivas.
Incerteza irredutível
Astrid Dannenberg (Universidade de Gotemburgo - Alemanha) e Scott Barrett (Universidade de Colúmbia - EUA) explicam o
paradoxo de porque os países concordam com um objetivo coletivo visando reduzir o risco de uma catástrofe climática, mas
agem como se fossem cegos para este risco.
Se o limiar crítico para uma catástrofe climática pudesse ser identificado com "certeza científica", a pesquisa sugere que os
países muito provavelmente iriam propor uma meta coletiva precisa para evitar a catástrofe, comprometer-se-iam a contribuir
com a sua quota-parte para o esforço global, e agiriam de modo a cumprir suas promessas.
No entanto, se há "incerteza científica" sobre o limite das mudanças climáticas, os países são muito mais propensos a fazer
menos coletivamente do que é necessário para evitar uma catástrofe.
Dannenberg e Barrett, que fornecem indícios experimentais baseados em um novo quadro analítico, mostram que o fracasso das
negociações é praticamente certa, porque o limite do clima é determinado pela natureza, e a incerteza sobre o seu valor é
essencialmente irredutível.
Restrições de comércio ou de tecnologia
"Negociações climáticas são mais complexas que o jogo jogado pelos participantes em nosso experimento. O problema básico
do incentivo, no entanto, é o mesmo, e nossa pesquisa mostra que a 'incerteza científica' sobre o limite perigoso [das mudanças
climáticas] muda dramaticamente o comportamento," diz Dannenberg.
DATA: 23/10/2012
VEÍCULO: IPT
EDITORIA: Notícias
A pesquisa pode explicar porque as negociações climáticas da ONU têm sido focadas em torno de esforços para a limitação da
elevação da temperatura média global a 2 graus Celsius, e porque os negociadores queriam que o limite fosse determinado pela
ciência, e não pela política, porque só a primeira seria crível.
No entanto, as reduções de emissões que os países se comprometeram a fazer em Copenhague, em 2009, praticamente
garantem que essa meta não será atingida.
"Nós não saberemos até 2020 se as promessas do Acordo de Copenhague serão cumpridas, mas se nossos resultados são um
guia confiável, os países podem acabar emitindo até mais do que se comprometeram - com consequências potencialmente
profundas e possivelmente irreversíveis. Nossa pesquisa sugere que os negociadores devem centrar sua atenção em estratégias
alternativas para a ação coletiva, tais como restrições de comércio ou padrões de tecnologia," disse Barrett.
Flexibilização da lei trabalhista pode impulsionar a inovação
A flexibilização da legislação trabalhista é um passo fundamental para unir as pontas da produção científica desenvolvida pelas
empresas. A opinião é do diretor de relações interinstitucionais da ABIPTI, Félix Andrade da Silva.
A sugestão foi feita durante a palestra “A promoção da inovação no Brasil: o papel da ABIPTI e das entidades de pesquisa,
desenvolvimento e inovação (EPDIs)”, neste sábado (20), na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília.
“Para que um pesquisador possa conciliar o trabalho em uma instituição científica ou universidade com a atuação em uma
empresa voltada à inovação é necessário alterar o marco legal trabalhista brasileiro”.
De acordo com o diretor da ABIPTI, a Lei do Bem poderia se tornar uma alternativa para que os pesquisadores possam receber
parte do salário pela empresa, mesmo que por tempo determinado. “Nos países desenvolvidos, a legislação trabalhista é mais
evoluída e simplifica todo o processo”, acrescentou.
Silva lembrou que 94% das empresas brasileiras são de micro e pequeno porte e não possuem estrutura para resistir à crescente
concorrência externa no mercado nacional. “As empresas não se mantêm no mercado, porque não possuem recursos humanos
qualificados, não fazem planejamento estratégico. Isso sem contar a falta de informação.”
Quanto ao valor da inovação para o desenvolvimento sustentável, Silva afirmou que, mais importante do que a quantidade de
patentes depositadas por um país, é o número de licenciamento concedido. De acordo com o executivo, os países asiáticos têm
uma estratégia defensiva, de patentear tudo o que pode gerar um processo novo e passível de comercialização.
“Essa orientação implica investimento muito alto sem retorno certo. As universidades americanas gastam muito dinheiro para
proteger suas patentes e estão começando a perceber que uma parte delas não é apropriada pela sociedade. Por este motivo, elas
agora querem estabelecer um funil para definir o que pode ser efetivamente comercializado”, concluiu.
DATA: 23/10/2012
VEÍCULO: Agência CT&I
EDITORIA: Notícias
SNCT registra aumento de 43,7% nas atividades
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) de 2012 registrou um dos maiores aumentos das atividades realizadas em
todo o Brasil. O número superou a expectativa dos organizadores, passando de 16 mil em 2011 para 23 mil neste ano, o
equivalente a um aumento de mais de 43,7%.
A quantidade de instituições parceiras subiu de 833 para 867. Os dados fazem parte de um balanço parcial da SNCT 2012,
extraídos do site da semana, que tem a coordenação nacional do MCTI.
Rondônia foi um dos destaques desta edição: teve 4.372 eventos realizados em 25 cidades. No Estado, foram apresentadas
mostras de trabalhos científicos, feiras, ciclos de debates e visitas a laboratórios de instituições estaduais de pesquisa.
Com 2.505 eventos cadastrados, 41 cidades e 103 instituições parceiras, o Rio de Janeiro ofereceu uma ampla programação
distribuída em quatro polos. Em um deles, o público participou de atividades de instituições integrantes do MCTI, como o
Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), o Centro Brasileiro de Pesquisas
Físicas (CBPF) e o Instituto Nacional de Tecnologia (INT).
No Distrito Federal, foi montada uma das maiores estruturas da SNCT 2012. Em um único pavilhão, ministérios, agências
governamentais, institutos de pesquisa, universidades e escolas se reuniram nos sete dias para mostrar como a ciência está
presente no dia a dia.
DATA: 23/10/2012
VEÍCULO: Agência CT&I
EDITORIA: Notícias