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24 DE ABRIL DE 2014 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO AMAZONAS PODER JUDUCIÁRIO CLIPAGEM IMPRENSA Jornais impressos

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24 DE ABRIL DE 2014

TRIBUNAL DE JUSTIÇADO ESTADO AMAZONAS

PODER JUDUCIÁRIO

CLIPAGEM IMPRENSA

Jornais impressos

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±POLÍTICA

Manaus, 24 de abril de 2014A6

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±BEM VIVER

Manaus, 24 de abril de 2014BV2

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±POLÍTICA

Manaus, 24 de abril de 20145

CONTINUA

Quinta-feira, 24 de abril de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com 05Polí t icaFALE COM OS EDITORES [email protected], [email protected] | SIGA-NOS t w i t te r.com /po r t alD 24am facebook .com / D 24am

Protelação da defesa e inércia jurídica‘frearam’ ações contra Adail em Coari

Conclusãoédocorregedor-geraldoMP-AM que realizou correiçãonomunicípioapedidodoCNJ

TRAMITAÇÃOCorreição foi realizada de 26de fevereiro a 8 de abril e seteprocessos foram analisados

O corregedor-geral do MP-AM, José Roque Nunes, analisou o andamentode sete processos contra Adail que tramitam na Comarca de Coari

FRASE

José Roque Nunes.Corregedor doMP-AMIdentificamosdificuldadesoperacionais nascomarcas deCoarieproblemas legislativosqueatrapalhamatramitaçãodas ações”

TEXTO CamilaCarvalhoFOTO ThiagoCorrea14/02/13

MANAUS

Ocorregedor-geraldo Ministério Pú-blico do Amazonas(MP-AM), procura-

dor José Roque Nunes Mar-ques, afirmou que a demora natramitação de sete processosreferentes à improbidade ad-ministrativa envolvendo o pre-feitoafastadodeCoari,AdailPi-nheiro (PRP), nas duas promo-torias do município se deu porcontadainérciajurídica,deme-didas protelatórias da defesa edo acúmulo de funções pelo en-tão promotor Luiz Lobão Filho.

As contastações foram feitasapós a realização de uma correi-ção extraordinária do MP-AMnas duas promotorias em Coari,após a Corregedoria do Conse-lho Nacional de Justiça (CNJ)identificar,emjaneirodesteano,umademoraexcessivana trami-tação dos processos nas duaspromotorias. Acorreiçãoiniciouno dia 26 de fevereiro e finalizouem8deabrildesteano. Orelató-riofoiencaminhadoparaanálisedos Conselhos Superior do Mi-nistério Público Magistratura(CSMP) e Nacional do Ministé-rio Público (CNMP) para queadotemas providências cabíveis.

O corregedor identificouque o Judidiário tinha dificul-dades em notificar o prefeito eseus advogados e que a defesa,por inúmeras vezes, prejudicouo andamento dos processos. “Adefesado réu praticou condutasprejudiciais aobomandamentodofeito,citando-secomoexem-plo os casos em que os advoga-dos realizavam carga dos autose os devolviam com atraso deaté três meses sem praticarqualquer ato, o que conduz àideia de que tal conduta mais seassemelhava a uma manobrapara prejudicar o andamentodo processo”, disse no relatório.

Segundo Roque, não háqualquer manifestação judicialou do promotor da comarca nosentidodeadvertir os advogadospelas condutas. O DIÁRIO ten-tou contato com o responsável

CONTAS REPROVADAS

TCU negarecurso dep refei to

OTribunaldeContas daUnião(TCU)negou provimentoa umrecursoespecial ingressadopeloprefeitoafastadodeCoari,AdailPinheiro(PRP).Adail tentava reverter adecisãodatomadadecontas especialna qualo tribunal julgou irregular aaplicaçãodos recursos públicosfederais repassados aCoariem2005e 2006 por meiodoProgramadeEducaçãodeJovens eAdultos (Peja). Naépoca,oTCUcondenou Adail adevolver R$ 658,7mildoprogramaaplicadosirregularmente,atualizadosmonetariamentedesde 2005,alémdemultano valor deR$ 200 mil.Entreas irregularidadesencontradas naépoca,estavamaausênciadedocumentoscomprobatórios dedespesas,ausênciadecomprovantes detransferênciaededébitosrealizados,elaboraçãodedocumentos emdesacordocomasnormas doFundoNacionaldeDesenvolvimentodaEducação(FNDE),alémdemovimentaçõesdedébitoefetuadas naconta-correnteespecíficadoprograma, sendo umadeR$122mil, e quenão tinham relaçãocomos objetivos doPejae indícios defraudeem quatroprocessoslicitatórios nos quais o tribunalidentificou oconluioentreasempresas vencedoras eacomissãode licitaçãodomunicípio.No recurso,Adail argumentou queduranteo julgamentoda tomadadecontas teveocerceamentodedefesaporqueoprefeitoàépoca,ArnaldoMitouso(PRP),nãoforneceu os documentoscomprobatórios dos gastos.SegundoAdail,os documentosforamapreendidos em 20 demaiode 2008,duranteoperaçãodaPolíciaFederal.AdailPinheiropediu aoTCUotrancamentodas contas ealegou aotribunal queacondenaçãoéiliquidável.

pelo escritório jurídico que res-ponde pela defesa de Adail Pi-nheiro, advogado Alberto Simo-netti Neto, na tarde ontem, masnãoobteve sucesso.EletambéméopresidentedaOrdemdos Ad-vogados do Brasil, seccionalAmazonas (OAB-AM).

Na correição, foi constatadoainda que as promotorias deCoari enfrentaram problemasrelacionados às ausências pro-longadas de promotores deJustiça titulares. O promotorLuiz do Rego Lobão Filho ficouresponsável pela comarca deCoari no período de março de2011 a junho de 2012. Neste pe-ríodo ele respondeu, por trêsvezes, cumulativamente pelasduas promotorias e ainda atua-va como promotor eleitoral.

Roque afirmou que a demo-ra na tramitação dos processosnão se deu por omissão dosmembros do MP-AM, mas, emtrecho do relatório de correi-ção admitiu a responsabilidadedos promotores quanto a tra-mitação dos processos. “Fize-mos uma avaliação comporta-

mental do MP-AM de 2001 a2014 e identificamos dificulda-des operacionais nas comarcasde Coari e problemas legislati-vos que atrapalham a tramita-ção das ações. Ele (Adail) assu-me a prefeitura e os processos‘sobem’ para o Tribunal de Jus-

tiça do Amazonas (TJAM) porconta do foro privilegiado. Elesai do cargo e os processos re-tornam à comarca e aí fica nes-se vai e vem das ações”, disse.

Durante a correição, o cor-regedor do MP identificouquatro processos parados porquase um ano e meio na varade Coari por “falta de impulsojudicial”. Ele disse desconhe-cer a razão da falta de tramita-ção das ações. “Reconhece-seque houve responsabilidadeinstitucional do Ministério Pú-blico no que se refere ao anda-mento do feito, isto porque,muito embora não se aponteindividualmente a quem deve-ria recair a incumbência de so-licitar ao juízo o prossegui-mento da instrução processual,é dever de todos aqueles queparticipam do processo o zelopor seu regular andamento”,disse o corregedor no relatório.

O relatório final da correi-ção foi encaminhado ao procu-rador-geral de Justiça, Francis-co Cruz, para a tomada de pro-vidências cabíveis.

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Protelação da defesa e inércia jurídica‘frearam’ ações contra Adail em Coari

Conclusãoédocorregedor-geraldoMP-AM que realizou correiçãonomunicípioapedidodoCNJ

TRAMITAÇÃOCorreição foi realizada de 26de fevereiro a 8 de abril e seteprocessos foram analisados

O corregedor-geral do MP-AM, José Roque Nunes, analisou o andamentode sete processos contra Adail que tramitam na Comarca de Coari

FRASE

José Roque Nunes.Corregedor doMP-AMIdentificamosdificuldadesoperacionais nascomarcas deCoarieproblemas legislativosqueatrapalhamatramitaçãodas ações”

TEXTO CamilaCarvalhoFOTO ThiagoCorrea14/02/13

MANAUS

Ocorregedor-geraldo Ministério Pú-blico do Amazonas(MP-AM), procura-

dor José Roque Nunes Mar-ques, afirmou que a demora natramitação de sete processosreferentes à improbidade ad-ministrativa envolvendo o pre-feitoafastadodeCoari,AdailPi-nheiro (PRP), nas duas promo-torias do município se deu porcontadainérciajurídica,deme-didas protelatórias da defesa edo acúmulo de funções pelo en-tão promotor Luiz Lobão Filho.

As contastações foram feitasapós a realização de uma correi-ção extraordinária do MP-AMnas duas promotorias em Coari,após a Corregedoria do Conse-lho Nacional de Justiça (CNJ)identificar,emjaneirodesteano,umademoraexcessivana trami-tação dos processos nas duaspromotorias. Acorreiçãoiniciouno dia 26 de fevereiro e finalizouem8deabrildesteano. Orelató-riofoiencaminhadoparaanálisedos Conselhos Superior do Mi-nistério Público Magistratura(CSMP) e Nacional do Ministé-rio Público (CNMP) para queadotemas providências cabíveis.

O corregedor identificouque o Judidiário tinha dificul-dades em notificar o prefeito eseus advogados e que a defesa,por inúmeras vezes, prejudicouo andamento dos processos. “Adefesado réu praticou condutasprejudiciais aobomandamentodofeito,citando-secomoexem-plo os casos em que os advoga-dos realizavam carga dos autose os devolviam com atraso deaté três meses sem praticarqualquer ato, o que conduz àideia de que tal conduta mais seassemelhava a uma manobrapara prejudicar o andamentodo processo”, disse no relatório.

Segundo Roque, não háqualquer manifestação judicialou do promotor da comarca nosentidodeadvertir os advogadospelas condutas. O DIÁRIO ten-tou contato com o responsável

CONTAS REPROVADAS

TCU negarecurso dep refei to

OTribunaldeContas daUnião(TCU)negou provimentoa umrecursoespecial ingressadopeloprefeitoafastadodeCoari,AdailPinheiro(PRP).Adail tentava reverter adecisãodatomadadecontas especialna qualo tribunal julgou irregular aaplicaçãodos recursos públicosfederais repassados aCoariem2005e 2006 por meiodoProgramadeEducaçãodeJovens eAdultos (Peja). Naépoca,oTCUcondenou Adail adevolver R$ 658,7mildoprogramaaplicadosirregularmente,atualizadosmonetariamentedesde 2005,alémdemultano valor deR$ 200 mil.Entreas irregularidadesencontradas naépoca,estavamaausênciadedocumentoscomprobatórios dedespesas,ausênciadecomprovantes detransferênciaededébitosrealizados,elaboraçãodedocumentos emdesacordocomasnormas doFundoNacionaldeDesenvolvimentodaEducação(FNDE),alémdemovimentaçõesdedébitoefetuadas naconta-correnteespecíficadoprograma, sendo umadeR$122mil, e quenão tinham relaçãocomos objetivos doPejae indícios defraudeem quatroprocessoslicitatórios nos quais o tribunalidentificou oconluioentreasempresas vencedoras eacomissãode licitaçãodomunicípio.No recurso,Adail argumentou queduranteo julgamentoda tomadadecontas teveocerceamentodedefesaporqueoprefeitoàépoca,ArnaldoMitouso(PRP),nãoforneceu os documentoscomprobatórios dos gastos.SegundoAdail,os documentosforamapreendidos em 20 demaiode 2008,duranteoperaçãodaPolíciaFederal.AdailPinheiropediu aoTCUotrancamentodas contas ealegou aotribunal queacondenaçãoéiliquidável.

pelo escritório jurídico que res-ponde pela defesa de Adail Pi-nheiro, advogado Alberto Simo-netti Neto, na tarde ontem, masnãoobteve sucesso.EletambéméopresidentedaOrdemdos Ad-vogados do Brasil, seccionalAmazonas (OAB-AM).

Na correição, foi constatadoainda que as promotorias deCoari enfrentaram problemasrelacionados às ausências pro-longadas de promotores deJustiça titulares. O promotorLuiz do Rego Lobão Filho ficouresponsável pela comarca deCoari no período de março de2011 a junho de 2012. Neste pe-ríodo ele respondeu, por trêsvezes, cumulativamente pelasduas promotorias e ainda atua-va como promotor eleitoral.

Roque afirmou que a demo-ra na tramitação dos processosnão se deu por omissão dosmembros do MP-AM, mas, emtrecho do relatório de correi-ção admitiu a responsabilidadedos promotores quanto a tra-mitação dos processos. “Fize-mos uma avaliação comporta-

mental do MP-AM de 2001 a2014 e identificamos dificulda-des operacionais nas comarcasde Coari e problemas legislati-vos que atrapalham a tramita-ção das ações. Ele (Adail) assu-me a prefeitura e os processos‘sobem’ para o Tribunal de Jus-

tiça do Amazonas (TJAM) porconta do foro privilegiado. Elesai do cargo e os processos re-tornam à comarca e aí fica nes-se vai e vem das ações”, disse.

Durante a correição, o cor-regedor do MP identificouquatro processos parados porquase um ano e meio na varade Coari por “falta de impulsojudicial”. Ele disse desconhe-cer a razão da falta de tramita-ção das ações. “Reconhece-seque houve responsabilidadeinstitucional do Ministério Pú-blico no que se refere ao anda-mento do feito, isto porque,muito embora não se aponteindividualmente a quem deve-ria recair a incumbência de so-licitar ao juízo o prossegui-mento da instrução processual,é dever de todos aqueles queparticipam do processo o zelopor seu regular andamento”,disse o corregedor no relatório.

O relatório final da correi-ção foi encaminhado ao procu-rador-geral de Justiça, Francis-co Cruz, para a tomada de pro-vidências cabíveis.

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Protelação da defesa e inércia jurídica‘frearam’ ações contra Adail em Coari

Conclusãoédocorregedor-geraldoMP-AM que realizou correiçãonomunicípioapedidodoCNJ

TRAMITAÇÃOCorreição foi realizada de 26de fevereiro a 8 de abril e seteprocessos foram analisados

O corregedor-geral do MP-AM, José Roque Nunes, analisou o andamentode sete processos contra Adail que tramitam na Comarca de Coari

FRASE

José Roque Nunes.Corregedor doMP-AMIdentificamosdificuldadesoperacionais nascomarcas deCoarieproblemas legislativosqueatrapalhamatramitaçãodas ações”

TEXTO CamilaCarvalhoFOTO ThiagoCorrea14/02/13

MANAUS

Ocorregedor-geraldo Ministério Pú-blico do Amazonas(MP-AM), procura-

dor José Roque Nunes Mar-ques, afirmou que a demora natramitação de sete processosreferentes à improbidade ad-ministrativa envolvendo o pre-feitoafastadodeCoari,AdailPi-nheiro (PRP), nas duas promo-torias do município se deu porcontadainérciajurídica,deme-didas protelatórias da defesa edo acúmulo de funções pelo en-tão promotor Luiz Lobão Filho.

As contastações foram feitasapós a realização de uma correi-ção extraordinária do MP-AMnas duas promotorias em Coari,após a Corregedoria do Conse-lho Nacional de Justiça (CNJ)identificar,emjaneirodesteano,umademoraexcessivana trami-tação dos processos nas duaspromotorias. Acorreiçãoiniciouno dia 26 de fevereiro e finalizouem8deabrildesteano. Orelató-riofoiencaminhadoparaanálisedos Conselhos Superior do Mi-nistério Público Magistratura(CSMP) e Nacional do Ministé-rio Público (CNMP) para queadotemas providências cabíveis.

O corregedor identificouque o Judidiário tinha dificul-dades em notificar o prefeito eseus advogados e que a defesa,por inúmeras vezes, prejudicouo andamento dos processos. “Adefesado réu praticou condutasprejudiciais aobomandamentodofeito,citando-secomoexem-plo os casos em que os advoga-dos realizavam carga dos autose os devolviam com atraso deaté três meses sem praticarqualquer ato, o que conduz àideia de que tal conduta mais seassemelhava a uma manobrapara prejudicar o andamentodo processo”, disse no relatório.

Segundo Roque, não háqualquer manifestação judicialou do promotor da comarca nosentidodeadvertir os advogadospelas condutas. O DIÁRIO ten-tou contato com o responsável

CONTAS REPROVADAS

TCU negarecurso dep refei to

OTribunaldeContas daUnião(TCU)negou provimentoa umrecursoespecial ingressadopeloprefeitoafastadodeCoari,AdailPinheiro(PRP).Adail tentava reverter adecisãodatomadadecontas especialna qualo tribunal julgou irregular aaplicaçãodos recursos públicosfederais repassados aCoariem2005e 2006 por meiodoProgramadeEducaçãodeJovens eAdultos (Peja). Naépoca,oTCUcondenou Adail adevolver R$ 658,7mildoprogramaaplicadosirregularmente,atualizadosmonetariamentedesde 2005,alémdemultano valor deR$ 200 mil.Entreas irregularidadesencontradas naépoca,estavamaausênciadedocumentoscomprobatórios dedespesas,ausênciadecomprovantes detransferênciaededébitosrealizados,elaboraçãodedocumentos emdesacordocomasnormas doFundoNacionaldeDesenvolvimentodaEducação(FNDE),alémdemovimentaçõesdedébitoefetuadas naconta-correnteespecíficadoprograma, sendo umadeR$122mil, e quenão tinham relaçãocomos objetivos doPejae indícios defraudeem quatroprocessoslicitatórios nos quais o tribunalidentificou oconluioentreasempresas vencedoras eacomissãode licitaçãodomunicípio.No recurso,Adail argumentou queduranteo julgamentoda tomadadecontas teveocerceamentodedefesaporqueoprefeitoàépoca,ArnaldoMitouso(PRP),nãoforneceu os documentoscomprobatórios dos gastos.SegundoAdail,os documentosforamapreendidos em 20 demaiode 2008,duranteoperaçãodaPolíciaFederal.AdailPinheiropediu aoTCUotrancamentodas contas ealegou aotribunal queacondenaçãoéiliquidável.

pelo escritório jurídico que res-ponde pela defesa de Adail Pi-nheiro, advogado Alberto Simo-netti Neto, na tarde ontem, masnãoobteve sucesso.EletambéméopresidentedaOrdemdos Ad-vogados do Brasil, seccionalAmazonas (OAB-AM).

Na correição, foi constatadoainda que as promotorias deCoari enfrentaram problemasrelacionados às ausências pro-longadas de promotores deJustiça titulares. O promotorLuiz do Rego Lobão Filho ficouresponsável pela comarca deCoari no período de março de2011 a junho de 2012. Neste pe-ríodo ele respondeu, por trêsvezes, cumulativamente pelasduas promotorias e ainda atua-va como promotor eleitoral.

Roque afirmou que a demo-ra na tramitação dos processosnão se deu por omissão dosmembros do MP-AM, mas, emtrecho do relatório de correi-ção admitiu a responsabilidadedos promotores quanto a tra-mitação dos processos. “Fize-mos uma avaliação comporta-

mental do MP-AM de 2001 a2014 e identificamos dificulda-des operacionais nas comarcasde Coari e problemas legislati-vos que atrapalham a tramita-ção das ações. Ele (Adail) assu-me a prefeitura e os processos‘sobem’ para o Tribunal de Jus-

tiça do Amazonas (TJAM) porconta do foro privilegiado. Elesai do cargo e os processos re-tornam à comarca e aí fica nes-se vai e vem das ações”, disse.

Durante a correição, o cor-regedor do MP identificouquatro processos parados porquase um ano e meio na varade Coari por “falta de impulsojudicial”. Ele disse desconhe-cer a razão da falta de tramita-ção das ações. “Reconhece-seque houve responsabilidadeinstitucional do Ministério Pú-blico no que se refere ao anda-mento do feito, isto porque,muito embora não se aponteindividualmente a quem deve-ria recair a incumbência de so-licitar ao juízo o prossegui-mento da instrução processual,é dever de todos aqueles queparticipam do processo o zelopor seu regular andamento”,disse o corregedor no relatório.

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TRAMITAÇÃOCorreição foi realizada de 26de fevereiro a 8 de abril e seteprocessos foram analisados

O corregedor-geral do MP-AM, José Roque Nunes, analisou o andamentode sete processos contra Adail que tramitam na Comarca de Coari

FRASE

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dor José Roque Nunes Mar-ques, afirmou que a demora natramitação de sete processosreferentes à improbidade ad-ministrativa envolvendo o pre-feitoafastadodeCoari,AdailPi-nheiro (PRP), nas duas promo-torias do município se deu porcontadainérciajurídica,deme-didas protelatórias da defesa edo acúmulo de funções pelo en-tão promotor Luiz Lobão Filho.

As contastações foram feitasapós a realização de uma correi-ção extraordinária do MP-AMnas duas promotorias em Coari,após a Corregedoria do Conse-lho Nacional de Justiça (CNJ)identificar,emjaneirodesteano,umademoraexcessivana trami-tação dos processos nas duaspromotorias. Acorreiçãoiniciouno dia 26 de fevereiro e finalizouem8deabrildesteano. Orelató-riofoiencaminhadoparaanálisedos Conselhos Superior do Mi-nistério Público Magistratura(CSMP) e Nacional do Ministé-rio Público (CNMP) para queadotemas providências cabíveis.

O corregedor identificouque o Judidiário tinha dificul-dades em notificar o prefeito eseus advogados e que a defesa,por inúmeras vezes, prejudicouo andamento dos processos. “Adefesado réu praticou condutasprejudiciais aobomandamentodofeito,citando-secomoexem-plo os casos em que os advoga-dos realizavam carga dos autose os devolviam com atraso deaté três meses sem praticarqualquer ato, o que conduz àideia de que tal conduta mais seassemelhava a uma manobrapara prejudicar o andamentodo processo”, disse no relatório.

Segundo Roque, não háqualquer manifestação judicialou do promotor da comarca nosentidodeadvertir os advogadospelas condutas. O DIÁRIO ten-tou contato com o responsável

CONTAS REPROVADAS

TCU negarecurso dep refei to

OTribunaldeContas daUnião(TCU)negou provimentoa umrecursoespecial ingressadopeloprefeitoafastadodeCoari,AdailPinheiro(PRP).Adail tentava reverter adecisãodatomadadecontas especialna qualo tribunal julgou irregular aaplicaçãodos recursos públicosfederais repassados aCoariem2005e 2006 por meiodoProgramadeEducaçãodeJovens eAdultos (Peja). Naépoca,oTCUcondenou Adail adevolver R$ 658,7mildoprogramaaplicadosirregularmente,atualizadosmonetariamentedesde 2005,alémdemultano valor deR$ 200 mil.Entreas irregularidadesencontradas naépoca,estavamaausênciadedocumentoscomprobatórios dedespesas,ausênciadecomprovantes detransferênciaededébitosrealizados,elaboraçãodedocumentos emdesacordocomasnormas doFundoNacionaldeDesenvolvimentodaEducação(FNDE),alémdemovimentaçõesdedébitoefetuadas naconta-correnteespecíficadoprograma, sendo umadeR$122mil, e quenão tinham relaçãocomos objetivos doPejae indícios defraudeem quatroprocessoslicitatórios nos quais o tribunalidentificou oconluioentreasempresas vencedoras eacomissãode licitaçãodomunicípio.No recurso,Adail argumentou queduranteo julgamentoda tomadadecontas teveocerceamentodedefesaporqueoprefeitoàépoca,ArnaldoMitouso(PRP),nãoforneceu os documentoscomprobatórios dos gastos.SegundoAdail,os documentosforamapreendidos em 20 demaiode 2008,duranteoperaçãodaPolíciaFederal.AdailPinheiropediu aoTCUotrancamentodas contas ealegou aotribunal queacondenaçãoéiliquidável.

pelo escritório jurídico que res-ponde pela defesa de Adail Pi-nheiro, advogado Alberto Simo-netti Neto, na tarde ontem, masnãoobteve sucesso.EletambéméopresidentedaOrdemdos Ad-vogados do Brasil, seccionalAmazonas (OAB-AM).

Na correição, foi constatadoainda que as promotorias deCoari enfrentaram problemasrelacionados às ausências pro-longadas de promotores deJustiça titulares. O promotorLuiz do Rego Lobão Filho ficouresponsável pela comarca deCoari no período de março de2011 a junho de 2012. Neste pe-ríodo ele respondeu, por trêsvezes, cumulativamente pelasduas promotorias e ainda atua-va como promotor eleitoral.

Roque afirmou que a demo-ra na tramitação dos processosnão se deu por omissão dosmembros do MP-AM, mas, emtrecho do relatório de correi-ção admitiu a responsabilidadedos promotores quanto a tra-mitação dos processos. “Fize-mos uma avaliação comporta-

mental do MP-AM de 2001 a2014 e identificamos dificulda-des operacionais nas comarcasde Coari e problemas legislati-vos que atrapalham a tramita-ção das ações. Ele (Adail) assu-me a prefeitura e os processos‘sobem’ para o Tribunal de Jus-

tiça do Amazonas (TJAM) porconta do foro privilegiado. Elesai do cargo e os processos re-tornam à comarca e aí fica nes-se vai e vem das ações”, disse.

Durante a correição, o cor-regedor do MP identificouquatro processos parados porquase um ano e meio na varade Coari por “falta de impulsojudicial”. Ele disse desconhe-cer a razão da falta de tramita-ção das ações. “Reconhece-seque houve responsabilidadeinstitucional do Ministério Pú-blico no que se refere ao anda-mento do feito, isto porque,muito embora não se aponteindividualmente a quem deve-ria recair a incumbência de so-licitar ao juízo o prossegui-mento da instrução processual,é dever de todos aqueles queparticipam do processo o zelopor seu regular andamento”,disse o corregedor no relatório.

O relatório final da correi-ção foi encaminhado ao procu-rador-geral de Justiça, Francis-co Cruz, para a tomada de pro-vidências cabíveis.

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Manaus, 24 de abril de 20145

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Conclusãoédocorregedor-geraldoMP-AM que realizou correiçãonomunicípioapedidodoCNJ

TRAMITAÇÃOCorreição foi realizada de 26de fevereiro a 8 de abril e seteprocessos foram analisados

O corregedor-geral do MP-AM, José Roque Nunes, analisou o andamentode sete processos contra Adail que tramitam na Comarca de Coari

FRASE

José Roque Nunes.Corregedor doMP-AMIdentificamosdificuldadesoperacionais nascomarcas deCoarieproblemas legislativosqueatrapalhamatramitaçãodas ações”

TEXTO CamilaCarvalhoFOTO ThiagoCorrea14/02/13

MANAUS

Ocorregedor-geraldo Ministério Pú-blico do Amazonas(MP-AM), procura-

dor José Roque Nunes Mar-ques, afirmou que a demora natramitação de sete processosreferentes à improbidade ad-ministrativa envolvendo o pre-feitoafastadodeCoari,AdailPi-nheiro (PRP), nas duas promo-torias do município se deu porcontadainérciajurídica,deme-didas protelatórias da defesa edo acúmulo de funções pelo en-tão promotor Luiz Lobão Filho.

As contastações foram feitasapós a realização de uma correi-ção extraordinária do MP-AMnas duas promotorias em Coari,após a Corregedoria do Conse-lho Nacional de Justiça (CNJ)identificar,emjaneirodesteano,umademoraexcessivana trami-tação dos processos nas duaspromotorias. Acorreiçãoiniciouno dia 26 de fevereiro e finalizouem8deabrildesteano. Orelató-riofoiencaminhadoparaanálisedos Conselhos Superior do Mi-nistério Público Magistratura(CSMP) e Nacional do Ministé-rio Público (CNMP) para queadotemas providências cabíveis.

O corregedor identificouque o Judidiário tinha dificul-dades em notificar o prefeito eseus advogados e que a defesa,por inúmeras vezes, prejudicouo andamento dos processos. “Adefesado réu praticou condutasprejudiciais aobomandamentodofeito,citando-secomoexem-plo os casos em que os advoga-dos realizavam carga dos autose os devolviam com atraso deaté três meses sem praticarqualquer ato, o que conduz àideia de que tal conduta mais seassemelhava a uma manobrapara prejudicar o andamentodo processo”, disse no relatório.

Segundo Roque, não háqualquer manifestação judicialou do promotor da comarca nosentidodeadvertir os advogadospelas condutas. O DIÁRIO ten-tou contato com o responsável

CONTAS REPROVADAS

TCU negarecurso dep refei to

OTribunaldeContas daUnião(TCU)negou provimentoa umrecursoespecial ingressadopeloprefeitoafastadodeCoari,AdailPinheiro(PRP).Adail tentava reverter adecisãodatomadadecontas especialna qualo tribunal julgou irregular aaplicaçãodos recursos públicosfederais repassados aCoariem2005e 2006 por meiodoProgramadeEducaçãodeJovens eAdultos (Peja). Naépoca,oTCUcondenou Adail adevolver R$ 658,7mildoprogramaaplicadosirregularmente,atualizadosmonetariamentedesde 2005,alémdemultano valor deR$ 200 mil.Entreas irregularidadesencontradas naépoca,estavamaausênciadedocumentoscomprobatórios dedespesas,ausênciadecomprovantes detransferênciaededébitosrealizados,elaboraçãodedocumentos emdesacordocomasnormas doFundoNacionaldeDesenvolvimentodaEducação(FNDE),alémdemovimentaçõesdedébitoefetuadas naconta-correnteespecíficadoprograma, sendo umadeR$122mil, e quenão tinham relaçãocomos objetivos doPejae indícios defraudeem quatroprocessoslicitatórios nos quais o tribunalidentificou oconluioentreasempresas vencedoras eacomissãode licitaçãodomunicípio.No recurso,Adail argumentou queduranteo julgamentoda tomadadecontas teveocerceamentodedefesaporqueoprefeitoàépoca,ArnaldoMitouso(PRP),nãoforneceu os documentoscomprobatórios dos gastos.SegundoAdail,os documentosforamapreendidos em 20 demaiode 2008,duranteoperaçãodaPolíciaFederal.AdailPinheiropediu aoTCUotrancamentodas contas ealegou aotribunal queacondenaçãoéiliquidável.

pelo escritório jurídico que res-ponde pela defesa de Adail Pi-nheiro, advogado Alberto Simo-netti Neto, na tarde ontem, masnãoobteve sucesso.EletambéméopresidentedaOrdemdos Ad-vogados do Brasil, seccionalAmazonas (OAB-AM).

Na correição, foi constatadoainda que as promotorias deCoari enfrentaram problemasrelacionados às ausências pro-longadas de promotores deJustiça titulares. O promotorLuiz do Rego Lobão Filho ficouresponsável pela comarca deCoari no período de março de2011 a junho de 2012. Neste pe-ríodo ele respondeu, por trêsvezes, cumulativamente pelasduas promotorias e ainda atua-va como promotor eleitoral.

Roque afirmou que a demo-ra na tramitação dos processosnão se deu por omissão dosmembros do MP-AM, mas, emtrecho do relatório de correi-ção admitiu a responsabilidadedos promotores quanto a tra-mitação dos processos. “Fize-mos uma avaliação comporta-

mental do MP-AM de 2001 a2014 e identificamos dificulda-des operacionais nas comarcasde Coari e problemas legislati-vos que atrapalham a tramita-ção das ações. Ele (Adail) assu-me a prefeitura e os processos‘sobem’ para o Tribunal de Jus-

tiça do Amazonas (TJAM) porconta do foro privilegiado. Elesai do cargo e os processos re-tornam à comarca e aí fica nes-se vai e vem das ações”, disse.

Durante a correição, o cor-regedor do MP identificouquatro processos parados porquase um ano e meio na varade Coari por “falta de impulsojudicial”. Ele disse desconhe-cer a razão da falta de tramita-ção das ações. “Reconhece-seque houve responsabilidadeinstitucional do Ministério Pú-blico no que se refere ao anda-mento do feito, isto porque,muito embora não se aponteindividualmente a quem deve-ria recair a incumbência de so-licitar ao juízo o prossegui-mento da instrução processual,é dever de todos aqueles queparticipam do processo o zelopor seu regular andamento”,disse o corregedor no relatório.

O relatório final da correi-ção foi encaminhado ao procu-rador-geral de Justiça, Francis-co Cruz, para a tomada de pro-vidências cabíveis.

Quinta-feira, 24 de abril de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com 05Polí t icaFALE COM OS EDITORES [email protected], [email protected] | SIGA-NOS t w i t te r.com /po r t alD 24am facebook .com / D 24am

Protelação da defesa e inércia jurídica‘frearam’ ações contra Adail em Coari

Conclusãoédocorregedor-geraldoMP-AM que realizou correiçãonomunicípioapedidodoCNJ

TRAMITAÇÃOCorreição foi realizada de 26de fevereiro a 8 de abril e seteprocessos foram analisados

O corregedor-geral do MP-AM, José Roque Nunes, analisou o andamentode sete processos contra Adail que tramitam na Comarca de Coari

FRASE

José Roque Nunes.Corregedor doMP-AMIdentificamosdificuldadesoperacionais nascomarcas deCoarieproblemas legislativosqueatrapalhamatramitaçãodas ações”

TEXTO CamilaCarvalhoFOTO ThiagoCorrea14/02/13

MANAUS

Ocorregedor-geraldo Ministério Pú-blico do Amazonas(MP-AM), procura-

dor José Roque Nunes Mar-ques, afirmou que a demora natramitação de sete processosreferentes à improbidade ad-ministrativa envolvendo o pre-feitoafastadodeCoari,AdailPi-nheiro (PRP), nas duas promo-torias do município se deu porcontadainérciajurídica,deme-didas protelatórias da defesa edo acúmulo de funções pelo en-tão promotor Luiz Lobão Filho.

As contastações foram feitasapós a realização de uma correi-ção extraordinária do MP-AMnas duas promotorias em Coari,após a Corregedoria do Conse-lho Nacional de Justiça (CNJ)identificar,emjaneirodesteano,umademoraexcessivana trami-tação dos processos nas duaspromotorias. Acorreiçãoiniciouno dia 26 de fevereiro e finalizouem8deabrildesteano. Orelató-riofoiencaminhadoparaanálisedos Conselhos Superior do Mi-nistério Público Magistratura(CSMP) e Nacional do Ministé-rio Público (CNMP) para queadotemas providências cabíveis.

O corregedor identificouque o Judidiário tinha dificul-dades em notificar o prefeito eseus advogados e que a defesa,por inúmeras vezes, prejudicouo andamento dos processos. “Adefesado réu praticou condutasprejudiciais aobomandamentodofeito,citando-secomoexem-plo os casos em que os advoga-dos realizavam carga dos autose os devolviam com atraso deaté três meses sem praticarqualquer ato, o que conduz àideia de que tal conduta mais seassemelhava a uma manobrapara prejudicar o andamentodo processo”, disse no relatório.

Segundo Roque, não háqualquer manifestação judicialou do promotor da comarca nosentidodeadvertir os advogadospelas condutas. O DIÁRIO ten-tou contato com o responsável

CONTAS REPROVADAS

TCU negarecurso dep refei to

OTribunaldeContas daUnião(TCU)negou provimentoa umrecursoespecial ingressadopeloprefeitoafastadodeCoari,AdailPinheiro(PRP).Adail tentava reverter adecisãodatomadadecontas especialna qualo tribunal julgou irregular aaplicaçãodos recursos públicosfederais repassados aCoariem2005e 2006 por meiodoProgramadeEducaçãodeJovens eAdultos (Peja). Naépoca,oTCUcondenou Adail adevolver R$ 658,7mildoprogramaaplicadosirregularmente,atualizadosmonetariamentedesde 2005,alémdemultano valor deR$ 200 mil.Entreas irregularidadesencontradas naépoca,estavamaausênciadedocumentoscomprobatórios dedespesas,ausênciadecomprovantes detransferênciaededébitosrealizados,elaboraçãodedocumentos emdesacordocomasnormas doFundoNacionaldeDesenvolvimentodaEducação(FNDE),alémdemovimentaçõesdedébitoefetuadas naconta-correnteespecíficadoprograma, sendo umadeR$122mil, e quenão tinham relaçãocomos objetivos doPejae indícios defraudeem quatroprocessoslicitatórios nos quais o tribunalidentificou oconluioentreasempresas vencedoras eacomissãode licitaçãodomunicípio.No recurso,Adail argumentou queduranteo julgamentoda tomadadecontas teveocerceamentodedefesaporqueoprefeitoàépoca,ArnaldoMitouso(PRP),nãoforneceu os documentoscomprobatórios dos gastos.SegundoAdail,os documentosforamapreendidos em 20 demaiode 2008,duranteoperaçãodaPolíciaFederal.AdailPinheiropediu aoTCUotrancamentodas contas ealegou aotribunal queacondenaçãoéiliquidável.

pelo escritório jurídico que res-ponde pela defesa de Adail Pi-nheiro, advogado Alberto Simo-netti Neto, na tarde ontem, masnãoobteve sucesso.EletambéméopresidentedaOrdemdos Ad-vogados do Brasil, seccionalAmazonas (OAB-AM).

Na correição, foi constatadoainda que as promotorias deCoari enfrentaram problemasrelacionados às ausências pro-longadas de promotores deJustiça titulares. O promotorLuiz do Rego Lobão Filho ficouresponsável pela comarca deCoari no período de março de2011 a junho de 2012. Neste pe-ríodo ele respondeu, por trêsvezes, cumulativamente pelasduas promotorias e ainda atua-va como promotor eleitoral.

Roque afirmou que a demo-ra na tramitação dos processosnão se deu por omissão dosmembros do MP-AM, mas, emtrecho do relatório de correi-ção admitiu a responsabilidadedos promotores quanto a tra-mitação dos processos. “Fize-mos uma avaliação comporta-

mental do MP-AM de 2001 a2014 e identificamos dificulda-des operacionais nas comarcasde Coari e problemas legislati-vos que atrapalham a tramita-ção das ações. Ele (Adail) assu-me a prefeitura e os processos‘sobem’ para o Tribunal de Jus-

tiça do Amazonas (TJAM) porconta do foro privilegiado. Elesai do cargo e os processos re-tornam à comarca e aí fica nes-se vai e vem das ações”, disse.

Durante a correição, o cor-regedor do MP identificouquatro processos parados porquase um ano e meio na varade Coari por “falta de impulsojudicial”. Ele disse desconhe-cer a razão da falta de tramita-ção das ações. “Reconhece-seque houve responsabilidadeinstitucional do Ministério Pú-blico no que se refere ao anda-mento do feito, isto porque,muito embora não se aponteindividualmente a quem deve-ria recair a incumbência de so-licitar ao juízo o prossegui-mento da instrução processual,é dever de todos aqueles queparticipam do processo o zelopor seu regular andamento”,disse o corregedor no relatório.

O relatório final da correi-ção foi encaminhado ao procu-rador-geral de Justiça, Francis-co Cruz, para a tomada de pro-vidências cabíveis.

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±POLÍTICA

Manaus, 24 de abril de 20147

Quinta-feira, 24 de abril de 2 014Diário do Amazonas | visite D24am.com 07Polí t ica

CMMaprovanovasregras para utilizaçãodo‘cotão’dos vereadores

Novalei incluinormas paraocontroledegastos

TEXTOSaraMatosFOTOTiagoCorrêa/CMM

MANAUS

ACâmara Municipalde Manaus (CMM)aprovou, na manhãdesta quarta-feira,

as mudanças na Cota para oExercício da Atividade Parla-mentar (Ceap), o ‘cot ão ’, movalor mensal de R$ 14 mil. Otexto da nova Ceap segue agorapara a sanção do prefeito Ar-thur Neto (PSDB).

Uma das mudanças na leique agora passa a ser a 363, de23 de abril de 2014, é a obriga-ção do parlamentar apresentardocumento instruído com pla-nilha na hora de solicitar o res-sarcimento com despesas. An-teriormente, o vereador preci-sava apenas apresentar docu-mento com sua assinatura semseguir planilha e limites de gas-tos com cada atividade previstadentro da verba indenizatória.A Ceap abrange o uso com tele-fonia móvel, assinatura de pu-blicações, fornecimento de ali-mentação do parlamentar,combustíveis e lubrificantes,contratação de empresa paraconsultoria, divulgação da ati-vidade parlamentar, locação deveículos e contratação de em-presa especializada em tecno-logia da informação.

Outra exigência da novaCeap é referente às notas fiscaise recibos apresentados pelos ve-readores, que devem estar comadatadomesmodiadadespesa.

Para a locação de veículosautomotores, as regras tam-bém passaram por mudanças.De acordo com o Artigo 14, quetrata do ressarcimento da cotapara a locação de veículos devia terrestre, será obrigatória“a prévia apresentação do Cer-tificado de Registro e Licencia-mento de Veículo (CRLV) e docontrato de locação registradoem cartório”. Para veículos flu-viais, a obrigação é a “apresen-tação de documentação quecomprove que a embarcaçãoestá cadastrada na autoridademarítima e do contrato de lo-cação registrado em cartório”.

A lei foi dividida em ‘capítu -

A Câmara aprovou as novas regras para o uso do ‘cot ão ’,excluindo o aluguel de imóveis e a cumulatividade

PROPAGANDA ELEITORALO ‘cot ão ’ poderá ser utilizadopelos vereadores candidatos,exceto com divulgação

DIVULGAÇÃO

50%

Relações atualizadasde filiados a partidos jápodem ser acessadas

Já podem ser consultadasno sistema Filiaweb da JustiçaEleitoral as relações atualiza-das de filiados dos partidos po-líticos. Alegislaçãoestipula queos partidos devemencaminharà Justiça Eleitoral listas atuali-zadas de seus filiados semprenos meses deabrileoutubrodecada ano. O prazo para o enviodas relações terminou nodia14de abril. O Brasil tem 32 parti-dos com registro deferido noTribunal Superior Eleitoral(TSE).

A Lei dos Partidos Políticos(Lei nº 9.096/1995) estabeleceque as relações devem conter adata de filiação e o número dostítulos e das seções eleitoraisem que os filiados estivereminscritos. As informações de-vem ser disponibilizadas todosos anos para a Justiça Eleitoralpelos próprios partidos, pormeiodosistemaFiliaweb,apli-cativo que permite a interaçãoon-linecomoSistemadeFilia-çãoPartidária.

A legislação eleitoral deter-mina ainda que, se a relação defiliados não for enviada pelospartidos até o prazo fixado noprovimento da Corregedo-ria-Geral Eleitoral, a filiaçãoconstantena última relação re-metida à Justiça Eleitoral per-manecerá inalterada (parágra-

fo1ºdoartigo19daLeidos Par-tidos Políticos).

Para concorrer a um cargoeletivo em 5 de outubro desteano, o candidato tem de estarfiliadoaopartidopelo qualpre-tendeconcorrer hápelomenosum ano antes do pleito. Essa éumadascondições deelegibili-dadeexigidas pelalegislação.

P r a zoTermina em menos de um

mês oprazoparafazer ainscri-ção eleitoral, pedir a transfe-rência do título de eleitor ouainda solicitar a transferênciapara votar em uma seção elei-toral especial nas Eleições Ge-rais de 2014. O cidadão tem atéo dia 7 de maio para realizarqualquer um desses serviçosjunto à Justiça Eleitoral e, des-sa forma, estar apto a votar nopleitodesteano.

O interessado deve procu-rar um cartório eleitoral ouacessar o site do TSE para fa-zer o pré-atendimento e agili-zar a retirada ou a transferên-ciado título. Aoacessar oTítu-lo Net, basta preencher oscampos de identificação até ofinal e apresentar o protocologeradoon-lineem uma unida-de de atendimento da JustiçaEleitoral, com a documenta-ção exigida.

Justiça suspenderepasse do FundoPartidário para o DEM

O Tribunal Regional Elei-toral do Amazonas (TRE-AM)desaprovou, ontem, as contasdo diretório regional do De-mocratas (DEM) no Amazo-nas, referente ao exercício fi-nanceiro de 2009.

O relator das contas, juizMarcoAntônioPintodaCosta,determinou a suspensão comperda do recebimento de no-vas cotas do Fundo Partidárioaté que o partido esclareça aorigem de recursos utilizadospara pagamentos de despesas.

Segundo ele, entre as irre-gularidades encontradas du-ranteaanálisedas contas,estãoa não apresentação do extratobancário referente ao mês deoutubro, da conciliação bancá-

ria e do demonstrativo de obri-gações a pagar; omissão de ori-gem de fonte de recursos e re-gistrodedespesairregularcomrecursos dofundopartidário.

O diretório regional doDEM com sede no Amazonastambém pagou, irregular-mente, multas eleitorais a tí-tulo de dívida ativa no valor deR$ 2,3 mil, teve uma despesanão comprovada, no valor deR$ 7,7 mil, pagou pela produ-ção de midia de rádio e TV, novalor de R$ 3,8 mil, a uma em-presa que não presta este ser-viço, além de ter comprovadouma despesa irregular de R$20,9 mil e ter registrado umpagamento de R$ 352,42 sema efetiva realização.

é o limite que osvereadores têm para usara Ceap commateriais gráficosimpressos destinados àdivulgaçãodaatividadeparlamentar,ou seja,R$ 7 mildototalda verba indenizatória.

los’, facilitando a consulta. Foidistinguido o capítulo da ‘Con-troladoria Interna’, que dispõesobre a forma que a CMM audi-tará os gastos para ressarcimen-todos vereadores. Ocapítulode-

termina prazos das análisesatravés da Controladoria da Ca-sa,o queantes nãoficavaclaro.

Na lei anterior, os docu-mentos para a comprovaçãodas despesas poderiam ser en-tregues após 30 dias da utiliza-ção do serviço do vereador.Com a nova lei, os parlamenta-res deverão apresentar a docu-mentação no prazo máximo de15 dias úteis após o serviço.

As propostas que permi-tiam a locação de imóveis forada CMM e a cumulatividade daverba de um mês para o outroforam retiradas do texto final.As mudanças na Ceap começa-ram a ser discutidas em feve-reiro deste ano, após o tribunalde Contas (TCE) considerar ir-regular algumas regras da lei.

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