clínicas conveniadas do sus terão que informar gratuidade do serviço
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Clínicas conveniadas do SUS terão que informargratuidade do serviçoQui, 12 de Maio de 2011 19:48 Administrador
As clínicas particulares conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) poderãoser obrigadas a afixar em seu interior placa ou cartaz informando aos usuáriossobre o direito ao atendimento gratuito. A proposta faz parte de projeto de leiapresentado na terça-feira, dia 10, pela deputada Janira Rocha na AssembleiaLegislativa (Alerj). A intenção é evitar que as clínicas conveniadas cobrematendimento de pacientes encaminhados pelo SUS. A placa ou cartaz deverá ser confeccionada no formato A3 (297mm de largura e420mm de altura), com os seguintes dizeres: “Esta clínica é conveniada aoSUS: usuários encaminhados pela rede pública têm o direito a consultas eatendimentos gratuitos". A clínica que não cumprir a determinação poderá ser
multada em 15 mil UFIR-RJ. As unidades de saúde terão prazo de 60(sessenta) dias para se ajustarem a Lei.
"Tenho conhecimento de que várias clínicas particulares conveniadas ao SUS,valendo-se de má-fé, da ausência de conhecimento e da vulnerabilidade dospacientes que para lá são encaminhados por hospitais da rede pública, nãoesclarecem sobre o direito ao atendimento gratuito e acabam por cobrar pelosprocedimentos realizados", afirma Janira na justificativa do projeto.
http://www.janirarocha.com.br/index.php/noticias/99-clinicas-conveniadas-do-sus-terao-que-informar-gratuidade-do-servico-.html
Hospitais conveniados
10/12/2009 15:55 - Portal Brasil
Um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, o Sistema Único de Saúde(SUS) possui convênio com quase toda a rede hospitalar brasileira. Fazem parte do SUShospitais públicos, privados e universitários, que garantem ao cidadão o direitoconstitucional de acesso à saúde.
Existem 6.500 hospitais no país integrados ao SUS, sendo 48% deles particulares. Essasinstituições podem oferecer desde o simples atendimento ambulatorial até transplantesde órgãos.
Entre as unidades da rede pública que atendem pelo SUS estão 69 hospitais federais,618 estaduais e 2.278 municipais, espalhados por todos os estados brasileiros. Todos oshospitais universitários atendem pelo sistema de saúde público.
http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/atendimento/hospitais-conveniados
Ministério da Saúde
Gabinete do Ministro
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PORTARIA Nº 1.034, DE 5 DE MAIO DE 2010 (*)
Dispõe sobre a participação complementar das instituições privadas com ou sem finslucrativos de assistência à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem osincisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e
Considerando que, segundo o art. 30, inciso VII, da Constituição, e os arts. 18, inciso I,e 17, inciso III da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, compete ao Município e,
supletivamente, ao Estado, gerir e executar serviços públicos de atendimento à saúde dapopulação, podendo ambos recorrer, de maneira complementar, aos serviços ofertadospela iniciativa privada, quando os serviços de saúde da rede pública forem insuficientes
para garantir a cobertura assistencial necessária;
Considerando o contido no art. 16, inciso XIV, da Lei nº 8.080, de 1990, segundo o qualcompete à direção nacional "elaborar normas para regular as relações entre o SistemaÚnico de Saúde - SUS e os serviços privados contratados de assistência à saúde";
Considerando a aplicabilidade aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal dasnormas gerais da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e da legislação complementar,especialmente o que estabelecem os arts. 17, inciso X, 24 a 26 e 43 da Lei nº 8.080, de
1990;
Considerando a Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009, que dispõe sobre acertificação das entidades beneficentes de assistência social;
Considerando a Portaria nº 399/GM/MS, de 22 de fevereiro de 2006, que aprova asdiretrizes operacionais do Pacto pela Saúde, e a Portaria nº 699/GM/MS, de 30 de
março de 2006, que regulamenta as diretrizes operacionais dos Pactos pela Vida e deGestão;
Considerando a necessidade de implementar a contratação de serviços de assistência àsaúde pelos gestores públicos, baseada em critérios uniformes; e
Considerando a Resolução nº 71, de 2 de setembro de 1993, do Conselho Nacional deSaúde (CNS), que aponta a necessidade do disciplinamento da contratação de
instituições prestadoras de serviços complementares de saúde, resolve:
Art. 1º Dispor sobre a participação de forma complementar das instituições privadascom ou sem fins lucrativos de assistência à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde
- SUS.
Art. 2º Quando as disponibilidades forem insuficientes para garantir a coberturaassistencial à população de uma determinada área, o gestor estadual ou municipal
poderá complementar a oferta com serviços privados de assistência à saúde, desde que:
I - comprovada a necessidade de complementação dos serviços públicos de saúde e,
II - haja a impossibilidade de ampliação dos serviços públicos de saúde.
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§ 1º A complementação dos serviços deverá observar aos princípios e as diretrizes doSUS, em especial, a regionalização, a pactuação, a programação, os parâmetros de
cobertura assistencial e a universalidade do acesso.
§ 2º Para fins de organização da rede de serviços e justificativa da necessidade de
complementaridade, deverá ser elaborado um Plano Operativo para os serviços públicosde saúde, nos termos do art. 7º da presente Portaria.
§ 3º A necessidade de complementação de serviços deverá ser aprovada pelo Conselhode Saúde e constar no Plano de Saúde respectivo.
Art. 3º A participação complementar das instituições privadas de assistência à saúde noSUS será formalizada mediante contrato ou convênio, celebrado entre o ente público e ainstituição privada, observadas as normas de direito público e o disposto nesta Portaria.
Parágrafo único. Para a complementaridade de serviços de saúde com instituições
privadas com ou sem fins lucrativos serão utilizados os seguintes instrumentos:
I - convênio, firmado entre ente público e a instituição privada sem fins lucrativos,quando houver interesse comum em firmar parceria em prol da prestação de serviços
assistenciais à saúde;
II - contrato administrativo, firmado entre ente público e instituições privadas com ousem fins lucrativos, quando o objeto do contrato for a compra de serviços de saúde.
Art. 4º O Estado ou o Município deverá, ao recorrer às instituições privadas, darpreferência às entidades filantrópicas e às sem fins lucrativos, observado o disposto na
legislação vigente.
Art. 5º As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos deixarão de ter preferência nacontratação com o SUS, e concorrerão em igualdade de condições com as entidades
privadas lucrativas, no respectivo processo de licitação, caso não cumpram os requisitosfixados na legislação vigente.
Parágrafo único. As entidades filantrópicas e sem fins lucrativos deverão satisfazer, paraa celebração de instrumento com a esfera de governo interessada, os requisitos básicoscontidos na Lei nº 8.666, de 1993, e no art. 3º da Lei nº 12.101, independentemente das
condições técnicas, operacionais e outros requisitos ou exigências fixadas pelos gestoresdo SUS.
Art. 6º Após ter sido dada a devida preferência às entidades filantrópicas e sem finslucrativos, e ainda persistindo a necessidade de complementação da rede pública de
saúde, será permitido ao ente público recorrer à iniciativa privada, observado o dispostona Lei nº 8.666, de 1993.
Art. 7º O Plano Operativo é um instrumento que integrará todos os ajustes entre o entepúblico e a instituição privada, devendo conter elementos que demonstrem a utilizaçãoda capacidade instalada necessária ao cumprimento do objeto do contrato, a definição
de oferta, fluxo de serviços e pactuação de metas.
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Art. 8º As instituições privadas de assistência à saúde contratadas ou conveniadas com oSUS devem atender às seguintes condições:
I - manter registro atualizado no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde -CNES;
II - submeter-se a avaliações sistemáticas, de acordo com o Programa Nacional deAvaliação de Serviços de Saúde - PNASS;
III - submeter-se à regulação instituída pelo gestor;
IV - obrigar-se a apresentar, sempre que solicitado, relatórios de atividade quedemonstrem, quantitativa e qualitativamente, o atendimento do objeto;
V - atender às diretrizes da Política Nacional de Humanização - PNH; e
VI - submeter-se ao Controle Nacional de Auditoria - SNA, no âmbito do SUS,apresentando toda documentação necessária, desde que solicitado.
Art. 9º Os contratos e convênios firmados deverão atender aos seguintes requisitos:
I - os serviços contratados e conveniados ficam submetidos às normas do Ministério daSaúde e das Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios;
II - para efeito de remuneração, os serviços contratados deverão utilizar como referênciaa Tabela de Procedimentos SUS;
III - os estabelecimentos deverão ser identificados no contrato pelo código do CNES, deacordo com os dados que constem nesse cadastro.
Art. 10. Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal adotarão instrumentos decontrole e avaliação dos serviços contratados, além daqueles já previstos no âmbito do
SNA, visando garantir o acesso da população a serviços de saúde de qualidade.
Art. 11. Para efeito da contratação dos serviços de assistência à saúde, os Estados, osMunicípios e o Distrito Federal poderão suplementar o objeto desta Portaria, para
atender às necessidades e peculiaridades locais.
Art. 12. Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal adaptarão seus contratos econvênios ao disposto nesta Portaria, no prazo máximo de 1 (um ano), a contar da data
de sua publicação, não mais se admitindo, transcorrido esse prazo, ajustes sem osrespectivos termos de contrato ou convênio.
Parágrafo único. É obrigatório o preenchimento dos campos referentes ao contrato noSistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - SCNES.
Art. 13. O Manual de Orientações para Contratação de Serviços de Saúde no SUS estarádisponível no endereço eletrônico do Ministério da Saúde
(http://www.saude.gov.br/sas).
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Art. 14. A Secretaria de Atenção à Saúde - SAS promoverá a articulação com asSecretarias de Saúde dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, para a
implementação do processo de contratação de serviços de saúde.
Art. 15. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 16. Fica revogada a Portaria nº 3.277/GM, de 22 de dezembro de 2006, publicadano Diário Oficial da União - DOU nº 246, de 26 de dezembro de 2006, seção 1, página
253.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt1034_05_05_2010_rep.html
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Ministério da Saúde atualiza norma para participação de instituições
privadas no SUS
A Portaria do Ministério da Saúde GM/MS nº 1.034, de 5 de maio de 2010, dispõesobre a participação de forma complementar das instituições privadas de assistência àsaúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), autorizando e estabelecendo ascondições sob as quais o/a gestor/a estadual ou municipal poderá complementar a ofertade cobertura assistencial à população com serviços privados de assistência à saúde(DOU de 6/5/10, MS, pág. 58; republicação no DOU de 19/5/10, MS, pág. 34). Aportaria exige que: sejam comprovadas a necessidade de complementação dos serviçospúblicos de saúde e a impossibilidade de ampliação dos serviços públicos de saúde; acomplementação dos serviços observe os princípios e as diretrizes do SUS, em especial,
a regionalização, a pactuação, a programação, os parâmetros de cobertura assistencial ea universalidade do acesso; para fins de organização da rede de serviços e justificativada necessidade de complementaridade, deverá ser elaborado um Plano Operativo paraos serviços públicos de saúde; a necessidade de complementação de serviços deverá seraprovada pelo Conselho de Saúde e deverá constar no Plano de Saúde respectivo. Aparticipação complementar das instituições privadas de assistência à saúde no SUS seráformalizada mediante contrato ou convênio, celebrado entre o ente público e ainstituição privada, observadas as normas de direito público. É revogada a Portaria nº3.277/06.
Postagem atualizada em 20/5/10.
http://resumosemanal.blogspot.com/2010/05/ministerio-da-saude-atualiza-norma-para.html
Igualdade no atendimento do SUS em instituições privadas (19/08/2010 13:39:00)A Procuradoria da República no Rio Grande do Sul quer que pacientes do SUS
tenham igualdade de atendimento em instituições privadasO Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF/RS) emitiu recomendação aoSecretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame, do Ministério da Saúde, para quedetermine via ato normativo medidas no sentido de proibir a adoção de entradas e
recepções diferenciadas em instituições privadas para separar o atendimento a pacientesdo SUS daquele feito a particulares ou usuários de planos de saúde.
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O MPF/RS apurou em vistorias que hospitais privados de Porto Alegre que atendemtanto pelo SUS quanto por planos de saúde ou particulares “que há recepções
diferenciadas para os pacientes SUS e os pacientes privados (em parte dos hospitaisvisitados a entrada para os pacientes privados ocorre pela porta principal doestabelecimento, enquanto os pacientes SUS devem ingressar no local por portas
laterais), com consideráveis diferenças de acomodações e atendimento”.As procuradoras Ana Paula de Medeiros e Suzete Bragagnolo, que assinam arecomendação, ressaltam na mesma que “tal diferenciação demonstra desrespeito aos
princípios e diretrizes do SUS e também ao princípio constitucional da igualdade”.
Ana Paula e Suzete também deixam claro na recomendação à Secretaria de Atenção àSaúde que “à direção nacional do SUS compete elaborar normas para regular as
relações entre o SUS e os serviços privados contratados de assistência à saúde (art. 16,XIV, da Lei nº 8.080/1990)”.
Para o MPF/RS, a Secretaria de Atenção à Saúde deve determinar que gestoresmunicipais e estaduais “estabeleçam nos contratos e convênios celebrados com
instituições privadas para fins de participação complementar no SUS cláusula que
contenha expressa proibição de adoção de entradas/recepções diferenciadas, umadestinada aos pacientes particulares e/ou àqueles que possuem plano de saúde privado, eoutra aos usuários do SUS, com previsão de sanções às instituições privadas para ahipótese de descumprimento de tal obrigação”.
Fonte: Portal Correio
http://www.advsaude.com.br/noticias.php?local=1&nid=5087
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm~
http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/104120-1034