climatério

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Climatério Bianca Ruffo Dario Hart Felipe Sampaio Maria Marta Sabra Pedro Castro

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Health & Medicine


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Aula de 2011

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Page 1: Climatério

Climatério

Bianca RuffoDario HartFelipe SampaioMaria Marta SabraPedro Castro

Page 2: Climatério

Climatério

Climatério :• da atividade Gonadal• Term. na senectude (senilidade) – 65a

Perimenopausa

Menopausa

Pós-menopausa

Page 3: Climatério

Climatério

Climatério

Perimenopausa :• Primeiros sinais de FO diagnóstico da

menopausa

Menopausa

Pós-menopausa

Page 4: Climatério

ClimatérioClimatério

Perimenopausa

Menopausa :• Última menstruação (FO)• 51 anos ( 40/55)

Pós-menopausa

Page 5: Climatério

Climatério

Climatério

Perimenopausa

Menopausa

Pós-menopausa:• Menopausa Senilidade (65a)

Page 6: Climatério

Ciclo Menstrual

Hipotalamo Hipofise

LH

FSHOvario

Page 7: Climatério

Ciclo Menstrual

Hipotalamo Hipofise

LH

FSHOvario

FSH RECRUTAMENTO

And E2

Receptores

LH

LHForm. Corpo

Luteo

androgenio

Page 8: Climatério

Ciclo Menstrual

Hipotalamo Hipófise

LH

FSHOvário

E2

Progesterona FSH

Inibina A/B

Page 9: Climatério

Perimenopausa

Foliculos Inibina FSH ResistenciaCiclos

longos/anovulatorios

Aceleração da Perda folicular

E2 N/

Irregularidade

Progesteron

a

Page 10: Climatério

PerimenopausaCiclo irregular• Ciclos anovulatórios • Resistência folicular

Sangramento Uterino Anormal• E2 N x Prog

Depressão, ansiedade, irritabilidade• Aceitação da velhice

Page 11: Climatério

MenopausaFalência ovariana

Função ovariana x ovulação

Alt. nível, produção e função hormonal

Diagnóstico após 1 ano*

* Atualmente: amenorreia + FHS + inibinaConfimação: teste da Progesterona ø e E2/P ✔

Page 12: Climatério

MenopausaEstrogênio

Andrógenos• foliculo estroma ovariano• Estímulo gonadotrofico • Produção de testosterona e androstenediona

Progesterona

Gonadotrofinas

Page 13: Climatério

MenopausaEstrogênio• Adrenais e estroma ovariano• androgenios Estrona • Musculo, figado, tec. Adiposo• Princ. responsavel pelas morbidades

Andrógenos

Progesterona

Gonadotrofinas

Page 14: Climatério

Menopausa

Estrogênio

Andrógenos

Progesterona• Sem feedback : FSH e LH

Gonadotrofinas

Page 15: Climatério

Menopausa

Estrogênio

Andrógenos

Progesterona

Gonadotrofinas• FSH e LH

Page 16: Climatério

Pós-Menopausa Alt. vasomotoras: (“fogachos”)

• Alt. hipotalamica por ø E2• Episodios de 1min até 30x/dia; noite• Rubor: face, tórax• Calor, palpitação, sudorese• Tax: 1-1.7°C

Distúrbios do sono

Libido e alt. do humor

Alt.atróficas

Dç Cardiovascular e óssea

Page 17: Climatério

Pós-Menopausa

Alt. vasomotoras: (“fogachos”)

Distúrbios do sono

Libido e alt. do humor

Alt.atróficas

Dç cardiovascular e Óssea

Page 18: Climatério

Pós-Menopausa Alt. vasomotoras: (“fogachos”)

Distúrbios do sono

Libido e alt. do humor

Alt.atróficas• Espessura vagina• Elasticidade/estreitamento

• Enrugamento• Secreções vaginais

• Aumento do pH >5 • * Alt. Urinárias

Dç cardiovascular e Óssea

Page 19: Climatério

Doença Cardiovascular e

Osteoporose

Page 20: Climatério

Doença Cardiovascular Principal causa de morte em mulheres no período pós-menopáusico

Estrogênio desenvolve papel protetor contra a formação de placas ateromatosas

Suposto efeito protetor cardiovascular da TRH (terapia de reposição hormonal)

Após a realização de diversos estudos sobre os efeitos da terapia de TRH, obtendo resultados negativos, não existe indicação para a prescrição de TRH com objetivo de prevenção primária ou secundária de DCV.

Page 21: Climatério

Doença Cardiovascular Proteção estrogênica contra

DCV:

- Diminuição do colesterol total e do LDL e aumento do HDL

- Efeitos anti-ateroscleróticos diretos (“remodelamento coronariano”)

- Anti-agregação plaquetária e produção endotelial de substâncias vasoativas

- Ações inotrópicas cardiovasculares

- Redução da resistência insulínica

- Propriedades anti-oxidantes

- Estímulo à fibrinólise

- Inibição do crescimento e migração do músculo liso vascular

- Proteção das células endoteliais

- Inibição da oxidação do colesterol LDL em macrófagos (foam cells)

- Redução dos níveis de renina e ECA

- Secreção de óxido nítrico

Page 22: Climatério

OsteoporoseFisiopatologia:

Metabolismo ósseo normal : equilíbro entre a ação de osteoclastos (reabsorção óssea) e osteoblastos (formação óssea).

Deficiência estrogênica induz a liberação de fatores teciduais, como IL– e IL-6, PGE2 e TNF-alfa, que estimulam uma maior atividade osteclástica, aumentando a reabsorção óssea.

Page 23: Climatério

OsteoporoseRedução da massa óssea

Alteração na microestrutura óssea

Fragilidade óssea (fraturas)

Avaliação da osteoporose na menopausa: Avaliar os fatores de risco de fraturas Determinar a densitometria óssea da coluna e do

fêmur Avaliar as causas secundárias nos casos mais

graves ou imprevistos

Page 24: Climatério

OsteoporoseFatores de Risco para fraturas

osteoporóticas:

- Qualquer fratura na idade adulta

- Fratura familiar de primeiro grau

- Raça branca- Idade avançada (>65

anos)- Mulheres- Demência

IMODIFICÁVEIS

- Tabagismo corrente- Baixo peso (IMC < 19)- Menopausa < 45 anos- Ooforectomia bilateral- Amenorréia > 1 ano na

menacme- Baixa ingestão de cálcio na

vida- Alcoolismo- Limitação visual- Quedas repetidas - Sedentarismo- Saúde afetada /

enfraquecimento

MODIFICÁVEIS

Page 25: Climatério

OsteoporoseIdentificação de mulheres perimenopáusicas

com risco de osteoporose:

Medida da massa óssea por Densitometria Óssea por Raio X duo-energético (DO por DXA)

Utilizar o valor mais baixo da:

Critérios densitométricos:

Coluna lombar L1 a L4 AP

Fêmur proximal

Normal – escore T até -1 Osteopenia – escore T entre -1 e -2,5 Osteoporose – escore T = ou além de

-2,5

Page 26: Climatério

Osteoporose Causas secundárias de

osteoporose: (20% da mulheres pós-menopáusicas)

Hipogonadismos: primário e secundário

Hiperparatireoidismo Hipertireoidismo Síndrome de Cushing Prolactinomas Acromegalia

Dçs inflamatórias intestinais (redução absorção)

Tabagismo Alcoolismo Neoplasias Outras...

Page 27: Climatério
Page 28: Climatério

Terapia de Reposição Hormonal

Page 29: Climatério

Objetivos do TratamentoReestabelecer a qualidade de vida e a saúde

física, emocional e psíquica da paciente em climatério e em decaimento hormonal.

Minimizar riscos à morbidades que reduziriam a qualidade da mesma.

Aliviar os sintomas do climatério

Osteoporose/FraturasDoença Aterosclerótica Coronariana/IAM

Page 30: Climatério

Avaliação Inicial

Colpocitologia

Mamografia

US Transvaginal

Colesterol

Glicemia

Dosagem TSH

Densitometria Óssea(DEXA)

Page 31: Climatério

CONTRA-INDICAÇÕESABSOLUTAS A TH

Câncer de mama ou lesão suspeita ainda sem diagnóstico

Hiperplasia ductal atípica na mama

Doença isquêmica cerebral/cardíaca recente

Doença tromboembólica recente

Hepatopatia grave ou recente

Sangramento vaginal de causa não estabelecida

Page 32: Climatério

CONTRA-INDICAÇÕESRELATIVAS A TRH

Miomatose uterina,

Endometriose,

Hipertensão grave,

Edemas de origem renal ou cardíaco

Pancreatites

Epilepsias,

História de enxaquecas persistentes apesar de tratamento.

Page 33: Climatério

ESQUEMASDE TERAPIA HORMONAL

Esquema A Esquema B Uso ininterrupto do

estrogênio puro.

Efeito Colateral: Hiperplasia Endometrial

Indicação:Pacientes Histerectomizadas.

Inicia-se a reposição com Estrógeno por 21 dias seguido de Prostágeno nos 10-12 últimos dias. Interrupção por 7 dias e retorno do esquema cíclico e sequencial

Ocorre sangramento de privação em 80-90% das pacientes.(Assim como volta dos sintomas da menopausa)

Sangramentos anterior ao 10º dia sugerem reajuste de dose ou hiperplasia endometrial

Indicação:Perimenopausa

Page 34: Climatério

ESQUEMASDE TERAPIA HORMONAL

Esquema C Uso ininterrupto de estrogênio em baixa

dose associado a progestogênio também em baixa dose

40-60% de sangramento nos primeiros seis meses de uso e 20% de escape no primeiro ano.

A progesterogênio controla a hiperplasia endometrial e o sangramento.

Indicação: Pacientes Menopausadas após 2 anos de Amenorréia

Page 35: Climatério

TRH Tópica

Alivio aos sintomas Vulvovaginais: Dispareunia Resssecamento Atrofias( Ex:Vagina

Atrófica)

Atenção à ação sistêmica

Uso diário também leva à Hiperplasia Endometrial

Os cremes vaginais em geral são usados três vezes por semana nos primeiros dois meses

Depois uma ou duas vezes por semana como manutenção

Page 36: Climatério

Desconhecimento dos Benefícios

CancerofobiaSó relacionado com

câncer de Mama quando já há:Predisposição

genética/FamiliarCâncer Mamário PrévioTratamento por mais de

5 anosTumor benigno + TRH

por mais de 10 anos

Situações clínicas especiais

Efeitos ColateraisSangramento VaginalGanho de PesoCefaléiaDesconforto mamário

Adesão ao Tratamento

Page 37: Climatério

TERAPIAS ALTERNATIVAS

Page 38: Climatério

TERAPIASALTERNATIVAS - Fogacho

GABAPENTINA Agonista de GABA. Efeitos colaterais:aumenta a prolactina levando a

galactorréia, sedação e sonolência.

CLONIDINA Agonistas de receptores alfa-adrenérgicos Esta estimulação do Alfa2 causa um "feedback"

inibidor da própria liberação da norepinefrina.  Efeitos colaterais: cefaléia, secura bucal,depressão.

ESCITALOPRAM Inibidor de recaptação de serotonina Efeitos Colaterais: Insônia, Xerostomia, Enjôo.

Page 39: Climatério

TERAPIASALTERNATIVAS -

Obesidade

Exercícios Físicos: A caminhada constitui

excelente exercício, principalmente para os ossos dos membros inferiores e da coluna vertebral.

Deve-se andar no mínimo 45 minutos três vezes por semana, em velocidade maior que a usada para passear, de preferência ao sol, fotossíntese da vitamina D.

Aumenta fração HDL do Colesterol

Controle da Doença Cardiovascular

Nutrição Dietas hipocalóricas

entorno de 1200kcal/dia Substituição de alimentos

ricos em colesterol e carboidratos simples por alimentos ricos carboidratos compostos(derivados de grãos, cereais, vegetais e frutas)

Aumento da Ingestão de Fibras Vegetais(Controle glicêmico, trânsito intestinal...)

Page 40: Climatério

TERAPIASALTERNATIVAS – Massa Óssea

CÁLCIO Deter a perda óssea Administrar com alimentos Carbonatos, lactato e gluconato de cálcio

CALCITONINA Peptídeo sintetizado e excretado pelas células C da

tireóide, Impede a reabsorção óssea a nível de osteoclastos. Indicada para pacientes com alto nível de reabsorção

óssea, Administração subcutânea, intra-muscular e intra-nasal

BIFOSFONATOS Inibidores de reabsorção óssea, Diminuem a frequência de ativação dos osteoclastos, Etidronato e alendronato Sódio – V.O e IM

VITAMINA D Dose recomendada 400 UI/dia, Calcitriol e Calcidiol

Page 41: Climatério

OsteoporoseOutras considerações:

Ingestão de alimentos ricos em cálcio ou, quando necessário, suplementação (1,2 a 1,5g/dia)

Pacientes > 65 anos: suplementação vitamina DPrograma de exercícios físicosPrevenção de fraturas: reposição estrogênica,

bifosfonados, raloxifeno ou calcitonina nasal

Page 42: Climatério

Bibliografia Marinho RM, Fernandes CE, Wehba S, Pinto Neto AM, Baracat EC -

Atenção Primária e Terapia de Reposição Hormonal no Climatério - Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia – Projeto Diretrizes, 16 de Junho de 2010. Acessado em 19/09/2011. Disponível: http://www.febrasgo.org.br/arquivos/diretrizes/034.pdf http://www.itarget.com.br/newclients/sggo.com.br/2008/extra/download/manualCLIMATERIO

DE LORENZI, Dino Roberto Soares; BARACAT, Edmund Chada; SACILOTO, Bruno  and  PADILHA JR., Irineu. Fatores associados à qualidade de vida após menopausa. Rev. Assoc. Med. Bras. [online]. 2006, vol.52, n.5 [cited  2011-09-22], pp. 312-317 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302006000500017&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0104-4230.  http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302006000500017.

 Lynch C. Vaginal estrogen therapy for the treatment of atrophic vaginitis. J.Womens Health (Larchmt). 2009;18(10):1595-606

Rotinas em Ginecologia - 5.ed. Fernando Freitas e cols. – Capítulo 51: Climatério