Informativo Nº22 | Ano 2013 | Edição finalizada em 01/03/2013.

Clientes Metadados agora contam com EAD

A Metadados inicia o ano com um projeto que pretende beneficiar seus mais de 900 clientes: o Projeto do Ambiente Virtual de Aprendizagem. São treinamentos que terão como característica principal o ensino à distância (EAD), isto é, as aulas e seus respectivos conteúdos serão disponibilizados em ambiente de estudo na internet, para a maximização do conhecimento nas operações e nos recursos disponibilizados pelos aplicativos da empresa. O projeto é coordenado pelo Núcleo de Formação Metadados (saiba mais no box). “Atualmente, a Metadados presta serviços de treinamento nas modalidades presencial e in company. Iremos disponibilizar inicialmente os treinamentos online para os produtos de Folha de Pagamento, Benefícios e Frequência”, explica a gerente de Educação Corporativa, Andreia da Silva. Esta modalidade de capacitação terá como objetivo qualificar os usuários que estão iniciando a sua trajetória no uso de aplicativos Metadados ou ainda que necessitem de atualização, indicando os caminhos que podem ser trilhados na busca do conhecimento relevante para a sua atuação profissional. De acordo com Andreia, a utilização dos métodos tradicionais de ensino, exclusivamente presenciais, dadas as restrições de custo, tempo, distância e disponibilidade, já não atendem plenamente aos desafios de capacitação dos tempos atuais tendo em vista o número expressivo de usuários em diversas regiões do país. Desta forma o e-learning viabiliza o acesso à

informação, elimina barreiras de distância e flexibiliza o ritmo da aprendizagem. “A diversificação do serviço para os cursos online é um salto qualitativo em termos de investimento na capacitação do usuário nos aplicativos Metadados. A utilização de novas tecnologias aplicadas à educação propicia a disseminação do conhecimento para contingentes cada vez maiores. Além disso, há uma redução de custos, na medida em que

cresce o número de participantes no aprendizado, justificando plenamente o investimento inicial com softwares, equipamentos, redes de comunicação e desenvolvimento de conteúdos”, complementa o Gerente de TI, Cesar Blumm.

Informações podem ser obtidas através do e-mail: treinamento@metadados.com.br ou pelo telefone: (54) 3026.9900 - Núcleo de Formação Metadados.

O Núcleo de Formação disponibilizará inicialmente os treinamentos online para Folha de Pagamento, Benefícios e Frequência. Os cursos estarão disponíveis ainda no primeiro semestre de 2013.

O Núcleo de Formação Metadados é uma unidade facilitadora nas atividades de gestão da produção e disseminação do conhecimento relacionada aos produtos e serviços Metadados para o desenvolvimento profissional de seus funcionários, clientes e parceiros. É essencialmente voltado para o ensino andragógico, com foco na formação de profissionais para área de recursos humanos, através das soluções Metadados como instrumentos de orientação e busca por conhecimento e saber.

Novo ano, novas metas, novos compromissos. Uma coisa é certa, nunca estacionaremos. Temos que fazer valer nosso nome, nosso lema: “Seja Meta, vá além”.

Em 2013 continuaremos investindo fortemente na qualificação de todos os nossos colaboradores, especialmente dos setores que se relacionam diariamente com nossos clientes: Suporte e Consultoria. Com a consolidação das novas ferramentas implantadas em 2012 e com a efetiva participação de nossos clientes, certamente colheremos bons frutos.

Para ampliarmos o leque destas melhorias, estamos implantando a partir deste ano o Programa de Ensino a Distância (EAD). O aproveitamento dos recursos oferecidos por esta ferramenta amplia nossos horizontes, derrubando as barreiras do tempo e da distância. Estamos certos da sua importância, principalmente para nossos clientes mais distantes.

O trabalho mais complexo e que demanda maior tempo e investimento continua sendo o desenvolvimento de uma nova versão do Sistema Integrado de Recursos Humanos. Não custa esperar.

Vejam também nesta edição a entrevista com Emir Redaelli tratando de interessantes assuntos de sua especialização: Educação Corporativa e Gestão do Conhecimento. Bom proveito e contem sempre conosco.

Palavra do Superintendente

José Valdocir CasarottoDiretor Superintendente

A Promob Software Solutions é líder brasileira no desenvolvimento de softwares para ambientação virtual e referência por desenvolver programas específicos para o setor moveleiro que integra diversas áreas, desde a fabricação até a gestão das vendas. A empresa tem sede em Caxias do Sul e filiais em Curitiba, São Paulo, Florianópolis, Belo Horizonte e Salvador, além de revendas autorizadas que atendem todo o restante do país. Ainda conta com unidades no México, Argentina, Estados Unidos, Colômbia e revendas autorizadas na Espanha, Paraguai e Portugal.

Os produtos da linha Promob estão presentes nas principais grifes brasileiras de móveis modulados e planejados. São utilizados por mais de 12 mil profissionais de arquitetura, design e marcenaria, totalizando 63 mil licenças distribuídas em mais de 30 países. Confira o que diz a Coordenadora de RH, Claudete Witt Pivoto sobre o sistema de serviços Metadados instalado recentemente na empresa.

1- A Promob implementou há poucos meses as soluções Metadados. Já é possível fazer uma breve análise se essas ferramentas deram resultado? O grande diferencial encontrado na Metadados foi a integração de todos os subsistemas de RH, permitindo a visão do todo. Na correria do dia a dia, a possibilidade de realizar consultas rápidas aliadas à facilidade de encontrar estas informações integradas faz toda a diferença na tomada de decisão. Os módulos Folha de Pagamento, Frequência e Benefícios estão sendo utilizados plenamente estando dentro da expectativa e do prometido quando o sistema foi vendido para a empresa. Estamos ainda na fase de ajustes, então, sempre que precisamos ligamos para a Central de Atendimento Metadados e somos muito bem atendidos.

2- O suporte e a assistência foram feitos de acordo com o esperado pela Promob?Podemos afirmar que o processo de implantação do sistema atingiu todas as expectativas da empresa. A partir do encerramento do projeto de implantação passamos a ser atendidos pelo suporte, e estamos em fase de adaptação a esta mudança. Toda vez que temos um problema a ser resolvido, abrimos um “chamado” na Central de Atendimento Metadados e aguardamos o retorno do atendente. Na maioria das vezes, nossa solicitação é resolvida.

3- Prazos e custos foram cumpridos? Quanto aos prazos para a implantação dos módulos acredito que sim, dentro do esperado e muitas vezes o próprio consultor que nos atendia nos chamava atenção para esta questão.

Cliente em foco

Sustentabilidade MetadadosEm janeiro, a Metadados lançou a Campanha de Sustentabilidade Metadados com o intuito de propagar uma maior conscientização para a boa utilização dos recursos que interferem diretamente na natureza, incentivando melhores práticas no dia a dia das organizações. As ações sugerem economia e uso consciente de energia elétrica, separação de lixo orgânico e seletivo e incentivo ao uso de garrafas e canecas próprias no consumo de água, evitando o uso de copinhos plásticos descartáveis.

“Acreditamos que pequenos gestos diários podem fazer uma grande diferença, mas

para que isso aconteça é necessário, primeiramente, que tenhamos acesso à informação. Por isso, o objetivo inicial desta campanha é disseminar informação”, explica o diretor administrativo e comercial da Metadados, Robledo Luza.

Na edição em que anunciamos o Programa de Ensino e Aprendizagem Online, contamos com a entrevista de Emir José Redaelli, diretor adjunto da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC) - Unidade Serra Gaúcha. Emir tem formação em Engenharia e em Direito, com MBA em Marketing e Geopolítica, Mestrado em Engenharia e Doutorado em Administração. É professor de Administração Estratégica e de Inteligência Estratégica e Competitiva. Atua como assessor para empresários e como mentor em projetos nos seguintes focos: modelagem estratégica de negócios, business plan, mapas estratégicos, gestão competitiva e planejamento comercial com o desenvolvimento de equipes de vendas e de redes de distribuidores. É consultor da Intellectum Inteligência Estratégica e Mentoring, com diversos artigos publicados em revistas científicas sobre os temas de gestão estratégica e do conhecimento. Coordena diversos projetos de educação corporativa e atua como palestrante na área de inteligência estratégica. Desenvolve a Academia Mental para formação de lideranças através da transferência de conhecimentos em administração e negócios. Confira o que ele diz sobre Gestão do Conhecimento e Educação Corporativa.

Metadados Entrevista

Qual é a essência da Gestão do Conhecimento? O que ela abrange exatamente?A Gestão do Conhecimento (GC) trata basicamente de como o conhecimento é criado, como é compartilhado e como é utilizado nas organizações. Com isso ela abrange toda e qualquer área das empresas, relacionando o conhecimento com a geração de valor, dada a crescente participação da criatividade humana na geração de produtos e serviços intensivos em conhecimento. Quando existente e sistematizada, a GC habilita a empresa a desempenhar as suas atividades de maneira melhor que seus concorrentes, suportando a vantagem competitiva. Os atores envolvidos podem se apropriar de maneira mais simples, rápida e ágil dos conhecimentos e com isso geram rendas organizacionais. Como o conhecimento não é uma fonte facilmente substituível no contexto competitivo, quando se trata do conhecimento específico das empresas, esse recurso então gera a heterogeneidade entre as empresas competidoras, base da diferenciação preconizada por Porter. Como e por que investir em gestão do conhecimento?A ação organizacional tem suas bases na percepção do ambiente de inserção (interno e externo), em busca de informações relevantes para a compreensão do negócio, dos clientes e demais públicos de relacionamento com a empresa. Investir em GC é decorrência de que a gestão da empresa tem a crença de que o ambiente é analisável e que pode sofrer intrusão organizacional. O conhecimento disponível na firma está imbricado nas competências dos indivíduos e nos princípios do trabalho organizado que se constituem nas bases do know how disponível. Dessa forma, a organização do conhecimento da firma é que estabelece o discurso empresarial e a coordenação dos agentes da organização,

misturando as competências que então replicam o conhecimento existente na forma das operações ou atividades empresariais. A divisão do trabalho demanda maiores níveis de especialização dos indivíduos. Essa dinâmica gera a necessidade de aprendizagem que reforça a especialização, mas traz consigo o problema da coordenação, objeto da ação gerencial. Assim, a GC é um dos pilares que a gestão do negócio pode dispor para minimizar os impactos das dissonâncias de conhecimento potencialmente danosas a estabilidade organizacional. O investimento nesse caso é evoluir de um simples repositório centrado como base de informações para o modo de partilhar conhecimentos voltados para uma transferência de conhecimentos via redes sociais como nas comunidades de aprendizagem. Na sua trajetória profissional, o que você destaca como principal mudança ocorrida na percepção por parte das empresas em relação à área da educação corporativa?Minhas principais experiências são relacionadas à formação e desenvolvimento da força viva da organização ligadas à gestão do negócio, basicamente propiciando oportunidades de aumento da racionalidade para a tomada de decisão. Isso tem sido objeto de crescente interesse e investimentos pelos gestores das organizações que entenderam que o crescimento pode ser lastreado com o aumento da capacidade dos atores organizacionais. Como o conhecimento organizacional é criado através das interações dos indivíduos, pode ser repassado através de um padrão regular de interação entre os indivíduos que se permitem transferir conhecimentos, recombinar, ou até mesmo atuar em conjunto para a criação de novos conhecimentos. Essa é uma das melhores

formas de definição para a educação corporativa, pois sai do eixo conceitual e migra para o eixo do conhecimento tácito que se opera pela integração dos membros do espaço de trocas, ao que Nonaka atribui o conceito de Ba. Esse espaço é o que deveria ser coordenado pela educação corporativa, constituído em parte da transferência de conhecimentos aos atores organizacionais e em parte para a integração de conhecimentos existentes nos atores organizacionais. A Gestão do Conhecimento deve fazer parte da estratégia das organizações?A GC deve fazer parte da formação do projeto estratégico das organizações. Isso quer dizer que os gestores responsáveis pela formação da estratégia deveriam considerar os planos de criação, compartilhamento e utilização como elementos da estratégia corporativa, senão até mesmo em parte das bases competitivas. Algumas empresas tem compreendido essa questão e enfrentado ela com a seriedade merecida, visando a perpetuação dos negócios. Isso quer dizer que a GC tem sido tratada como um objetivo estratégico para as empresas com maior maturidade de gestão e que os gestores tem dedicado tempo e recursos na sua implementação.

Como implantar a GC numa organização? Existe um passo-a-passo? Por onde começar?Alguns modelos conceituais podem ser consultados para a implementação da GC nas organizações. Entretanto, a formação do sentido do conhecimento parece ser o mais adequado caminho para iniciar o processo. Isso quer dizer que a base requer a compreensão do processo primeiro, para depois então ser consideradas as bases da gestão da informação pelo uso das ferramentas de Tecnologia da Informação (TI), com o tratamento adequado da informação, dos registros coerentes com a realidade organizacional e com a formação da memória organizacional. Isso equivale à formação das bases para a criação do conhecimento, tanto o existente quanto o a ser desenvolvido. Depois, e como passo seguinte, a etapa da disseminação do conhecimento, com a formação dos bancos de melhores práticas, compartilhamento das experiências, como apoiadores do processo de tomada de decisão. Para suportar essa disseminação, a criação de um contexto capacitante, como locais de trocas (presenciais ou virtuais) para o compartilhamento, troca e busca de informações e aprendizagem.

Opinião

O gerenciamento do capital humano confronta-se, atualmente, com dois grandes desafios. O primeiro é a reconfiguração das relações de trabalho, na qual alguns elementos tradicionais da gestão de recursos humanos começaram a se diluir, tais como horários e locais de exercício da atividade profissional, relação líder e liderado, critérios de ascensão profissional, níveis acentuados de especialização em múltiplas áreas e o avanço das novas tecnologias.

O segundo desafio é a crescente demanda por mão de obra especializada e os gargalos que o Brasil vem apresentando neste aspecto, tornando bastante competitiva a concorrência por talentos. O crescimento da economia verificado no último decênio mostrou a fragilidade do país para prover, através do seu sistema formal de ensino, mão de obra qualificada, em quantidade suficiente para atender a

crescente demanda por profissionais com alto nível de especialização.

Pesquisa realizada pelo HSM e Empreenda Consultoria, em 2009, com 1.061 executivos de todas as regiões do país, aponta dados interessantes: quando questionados sobre quais principais desafios relacionados à execução da estratégia 2010-2015, 48,6% responderam “comprometer todos os colaboradores da empresa com as decisões estratégicas da empresa”, 45,9% responderam “desenvolver as competências necessárias nas equipes para viabilizar a estratégia” e 35,4% responderam “ter pessoas com espírito ‘fazedor’ em quantidade e qualidade necessárias” (Fonte: Cenário 2010 - 2015: Desafios Estratégicos e Prioridades de Gestão – HSM & Empreenda). O que fica evidente com estes números é a preocupação dos executivos brasileiros com a composição,

O RH nas Organizações

www.metadados.com.br Criação: Soul Branding | Jornalista Responsável: Alessandra Muraro (1191JP) imprensa@soulbranding.com.br

Mundo do RH

capacitação e liderança das equipes, aspectos intimamente relacionados com a gestão de pessoas.

Estudo do Instituto Gallup, mostra que as empresas que apresentam melhores indicadores de gestão de pessoas são mais rentáveis e produtivas. Analisando o quartil de maior engajamento, os indicadores de RH apresentados, em relação à média, foram: -37% de absenteísmo, -49% de turnover e -49% de acidentes. Para este mesmo quartil, +18% de produtividade e +16% de lucratividade (Fonte: The State of the Global Workplace 2010 – Gallup Consulting).

Estas informações mostram não somente a importância atual da gestão profissional de recursos humanos, mas acenam para um futuro próximo de crescente e progressiva influência dos profissionais da área para o sucesso das organizações.

Cresce a presença das empresas nas redes sociais

Um estudo feito pela Burson-Marsteller, empresa de relações públicas, mostrou que 88% das maiores companhias brasileiras utilizam, pelo menos, uma das mídias sociais mais populares do momento (Facebook, Twitter, Google+, dentre outras) como plataforma de comunicação, o que representa um aumento de 25 pontos percentuais em relação à pesquisa de 2010. Esse índice superou o da América Latina (65%) e o global (87%). O Twitter se destacou como a plataforma que mais cresceu, sendo utilizado por 53% das empresas analisadas na América Latina. O Facebook aparece na sequência, com 50% de adesão. Além do crescimento no uso das mídias sociais como plataforma de comunicação corporativa, é possível notar, pela pesquisa, que as companhias têm desenvolvido perfis diferentes para suas várias marcas, permitindo que elas dialoguem com públicos específicos em mercados bem definidos.

Robledo Luza Diretor Administrativo e Comercial da Metadados

(Fonte: Você RH)

O peso da inovação para possíveis futuros líderes

A próxima geração de líderes crê que a inovação é um item essencial para o crescimento dos negócios. É o que mostra uma pesquisa feita pela Deloitte com mais de 5 000 jovens profissionais de 18 países, entre eles o Brasil. De acordo com o estudo, 84% dos entrevistados consideram que as inovações dos negócios têm um impacto positivo na sociedade e 65% acreditam que as atividades de suas empresas beneficiam a sociedade de alguma maneira. Quase metade dos entrevistados (45%) considera que as inovações do ambiente corporativo geram mais impactos positivos na sociedade do que as inovações do governo (18%) e das entidades acadêmicas (17%). O problema é que apenas 26% dos jovens acham que seus líderes estão fazendo o suficiente para encorajar práticas que promovam a inovação. “Ou as empresas acompanham as inovações promovendo novas ideias que prosperem ou acabarão perdendo espaço no mercado”, afirma Milton Da Vila, líder da prática de inovação da Deloitte.

Falta de talentos está entre os maiores riscos para empresas

A escassez de bons profissionais é um dos dez maiores riscos que as companhias brasileiras devem enfrentar em 2013, segundo pesquisa global feita pela Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS). O item “falta de pessoas qualificadas” obteve 16,7% dos votos dos brasileiros e aparece no sexto lugar da lista, mas não figura entre as dez maiores preocupações globais. O Brasil se iguala ao resto do mundo no que se refere aos três maiores riscos: paralisação do negócio por falha na cadeia de suprimentos, desastres naturais (como enchentes) e incêndios e explosões.