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Estudo sobre o grau de incorporação nacional: calçado e marroquinaria Pág. 1 Guia 1 Estudo sobre o grau de incorporação nacional: calçado e artigos de pele Cliente: IAPMEI/AEP S. João da Madeira, Setembro de 2014 Equipa técnica do CTCP: Cristina Marques Luisa Correia Joaquim Melo

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Estudo sobre o grau de incorporação nacional: calçado e marroquinaria Pág. 1

Guia 1

Estudo sobre o grau de incorporação nacional:calçado e artigos de pele

Cliente: IAPMEI/AEP

S. João da Madeira, Setembro de 2014

Equipa técnica do CTCP:

Cristina Marques

Luisa Correia

Joaquim Melo

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Estudo sobre o grau de incorporação nacional: calçado e marroquinaria Pág. 2

Conteúdo

1. Objetivo e âmbito..............................................................................................................................3

2. Metodologia ......................................................................................................................................3

3. Matriz de custos da produção de calçado e artigos de pele.............................................................6

4. Taxa média de incorporação nacional em calçado e artigos de pele..............................................14

5. Valor de incorporação nacional segundo a norma SNPTS004508 em produtos acabados decalçado e artigos de pele................................................................................................................19

6. Exemplos de aplicação da norma SNPTS004508 a calçado e artigos de pele.................................27

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1. Objetivo e âmbito

O presente estudo teve como objetivo determinar o grau de incorporação nacional em artigos deconsumo da família do calçado e marroquinaria (artigos de pele).

O trabalho desenvolvido é apresentado sob a forma de um relatório correspondente a doisresultados principais:

Resultado 1: Guia para a aferição do grau de incorporação nacional nos artigos de calçado emarroquinaria;

Resultado 2: Guia para aferição do grau de incorporação nacional de matérias-primas ecomponentes incluídos nos artigos de calçado e marroquinaria.

2. Metodologia

O CTCP utilizou a seguinte metodologia na realização do Estudo:

Fase 1: identificação de requisitos técnicos, normativos e legais; Fase 2: elaboração da matriz de custos industriais (à saída de fábrica) das grandes famílias

de produtos do calçado (calçado de couro, calçado de borracha/plástico) e dos artigos depele (malas, carteiras, cintos) recorrendo à análise estatística de dados de empresas e àrecolha de dados reais em empresas representativas;

Fase 3: elaboração dos índices de incorporação nacional de produtos de consumo dasfamílias de calçado e artigos de pele e validação dos resultados com painéis de empresasprodutoras;

Fase 4: Elaboração do documento final.

Fase 1 -Identificação de requisitos técnicos, normativos e legais

O programa PORTUGAL SOU EU (PtSouEu), uma iniciativa do Governo Português aprovado pelaResolução do Conselho de Ministros nº 56/2011, tem como objetivo incentivar os consumidoresfinais, e as entidades que adquirem bens intermédios, a reconhecerem a origem e a qualidade dosprodutos, e desta forma valorizarem a oferta nacional.

O presente estudo cobre a caracterização da incorporação nacional dos produtos de consumo dosetor de calçado e artigos de pele, e também das principais matérias-primas e produtos intermédios(componentes) incorporados nos primeiros.

Os produtos candidatos à atribuição do selo PORTUGAL SOU EU devem observar as seguintescondições:

a) Serem produzidos em estabelecimentos/unidades produtivas localizados em territórionacional;b) Devem apresentar uma percentagem de incorporação nacional relativa aos seus custosde produção, resultado da aplicação da matriz de cálculo referenciada na Especificação

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Técnica DNPTS4508:2012 publicada pelo IPQ, igual ou superior a 50%, quando adicionadosos Critérios Adicionais.

No âmbito da atribuição do selo Portugal Sou Eu, são considerados Critérios Adicionais nosseguintes casos:

1. Se a empresa apresenta uma % de Emprego em Portugal, face ao total de Emprego daempresa igual ou superior a 50%, são atribuídos 10 pontos percentuais. Esta percentagem éa relação entre o número de empregados da empresa em Portugal e o número total deempregados que a empresa tem, no ano anterior ao ano da candidatura.

2. A empresa tenha o produto protegido por direitos de propriedade industrial vigentes emPortugal (marca, patente, modelo de utilidade, desenho ou modelo industrial), sãoatribuídos pontos percentuais. Este critério abrange registos de propriedade industrialfeitos exclusivamente a nível nacional, a nível comunitário ou a nível internacional desdeque a proteção inclua o território português.

3. A empresa apresente uma relação VAB /VN igual ou superior a 20%, são atribuídos 5pontos percentuais. O Valor Acrescentado Bruto (VAB) e o Volume de Negócios (VN) são osreferentes ao exercício anterior ao ano da candidatura.

O portfólio de produtos qualificados à data apresenta o seguinte perfil em relação ao TIN-Total deIncorporação Nacional:

TIN= % de Incorporação nacional do produto + pontos percentuais dos critérios adicionais.

Fase 2 – elaboração da matriz de custos industriais

Para calcular a matriz de custos industriais dos principais produtos de calçado e artigos de pele, foramanalisados 63 declarações IES:

36 declarações IES de empresas de calçado casual de Homem e Senhora; 10 declarações IES de empresas de calçado de criança; 8 declarações IES de empresas de calçado de segurança; 3 declarações IES de empresas de calçado de borracha; 6 declarações IES de empresas de marroquinaria (artigos de pele);

Para cálculo dos indicadores apresentados nas tabelas seguintes foram eliminados os dados de 7declarações cujos resultados se desviavam de forma clara da média das restantes.

Foram igualmente consideradas e analisadas as fichas de custeio de modelos de calçado de empresasrepresentativas.

Fase 3 – Elaboração dos índices de incorporação nacional de produtos de calçado e artigos de pele

A partir dos dados obtidos das declarações IES foi possível determinar a matriz de custos dosprodutos de calçado e artigos de pele e das principais matérias-primas e componentes nelesincorporados.

Neste estudo são considerados os seguintes termos e definições:

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Refª Termo DefiniçãoCalçado Artigo acabado destinado ao consumidor para proteção do pé:

pode ser comercializado sob diversas formas: sapato, sapatilha,sandália, botim, bota, chinelo,

Matéria-prima Material utilizado nos artigos de consumo de calçado oumarroquinaria após transformação (ex. peles, placas deborracha, placas de cartão, tecidos, napas, etc.)

Componente Produto intermédio fabricado a partir de matérias-primas, emunidades industriais a montante das empresas de calçado oumarroquinaria, e utilizado por estas sem qualquertransformação (ex. solas, testeiras, contrafortes, ilhós,enfustes, palmilhas, fechos de correr, fivelas, saltos, capas,botões, rivetes, cordões,

Matéria subsidiária Matéria utilizada durante as operações fabris (ex. colas,solventes de limpeza, lixas e abrasivos, linhas, fios, etc.)

Custos com Pessoal Totalidade dos custos com pessoal suportado pela entidadepatronal incluindo: remunerações (salário base, subsídios dechefia ou desempenho, subsídios de férias e de natal, prémios,gratificações e outras remunerações); encargos sobreremunerações de acordo com a legislação (ex. taxa socialúnica); outros gastos (seguros de acidentes de trabalho, gastoscom formação profissional, fardamento e EPI – equipamentosde proteção individual

Vendas e Prestaçãode serviços

Valor das vendas de materiais e produtos e da prestação deserviços

Produção Vendas + Prestação de Serviços + Variação da ProduçãoCMVMC Valor das matérias-primas, componentes e matérias

subsidiárias vendidas e consumidasSubcontratação Valor dos trabalhos prestados por entidades terceiras

relacionados com o mesmo processo/mesma atividade daempresa. É utilizada para suprir necessidades permanentes daempresa em certas áreas da fabricação (como o corte de peles,a costura, os gravados a laser, etc.), ou para suprir necessidadespontuais de acabados (resultantes de excesso de encomendas,de produtos que a empresa não pode fabricar, etc.)

Energia e fluidos Gastos com eletricidade, combustíveis e águaServiçosespecializados

Serviços prestados por outras entidades, de domíniodiferenciado da atividade da empresa, mas necessários àfabricação dos produtos

Fase 4 – Elaboração dos documentos finais

Elaboração do relatório final sobre a incorporação nacional em calçado e artigos de pele.

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3. Matriz de custos da produção de calçado e artigos de pele

A fabricação de calçado e artigos de pele engloba diversos subsetores de entre os quais se podemdestacar com maior preponderância em Portugal:

Calçado de moda casual (homem e senhora); Calçado de criança; Calçado de segurança/proteção (EPI – equipamentos de proteção Individual); Calçado todo em plástico/borracha: Malas, carteiras e cintos;

3.1 Calçado de moda (casual)

A análise dos dados das declarações IES de empresas produtoras de calçado de moda permite asseguintes conclusões:

Os gastos com pessoal representam cerca de 19,4% da produção. Uma parte significativa dasempresas de calçado procede à subcontratação de cortes e nalguns casos à subcontrataçãode calçado acabado, não surpreendendo o valor de 13,0% da subcontratação. Os gastos comPessoal e com a Subcontratação de partes de calçado representam cerca de 32,4% daprodução.

Os gastos com FSE (Fornecimentos e Serviços Externos) representam 21,6% da produção. Asrubricas Subcontratação, Serviços Especializados e Energia e Fluidos representam 83,0% dosFSE e 17,9% da produção. Cerca de 97,2% dos FSE são adquiridos no mercado interno.

Os CMVMC (Custos com Materiais Vendidos e Materiais Consumidos) representam cerca de51,6% da produção. Cerca de 77,3% dos CMVMC são adquiridos no mercado interno.

As amortizações representam 3,1% da produção. Aproximadamente 97,7% dosinvestimentos em ativo fixo tangível são adquiridos no mercado interno.

Considerando uma incorporação nacional constituída pelas rubricas gastos com Pessoal, despesascom FSE adquiridos no mercado interno e gastos em CMVMC adquiridos no mercado interno obtém-se um valor de 80,5%. Mesmo uma estimativa mais prudente de considerar na taxa de incorporaçãonacional apenas 70% dos FSE e 70% dos CMVMC adquiridos no mercado interno, obter-se-ia umataxa de incorporação nacional de 62,1%. Incluindo as amortizações correspondentes a aquisições nomercado interno e os impostos, a taxa de incorporação nacional seria superior.

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Estes resultados estão alinhados com a ficha de custeio de modelos padrão de calçado de senhorade media qualidade e de calçado de homem de alta qualidade apresentados mais abaixo.

Na ficha de custeio uma empresa de calçado de senhora, com preço médio de venda à saída dafábrica de cerca de 30 euros, o custo de produção de um modelo de sapato de senhora era de23,14€, conforme consta da tabela seguinte.

O custo das matérias-primas e componentes representa 52,8% do custo de produção do modelo,sendo 18,6% referentes a peles exteriores, 5,8% a tecido usado no corte, 6,9% a forros em pele,6,3% referentes à sola, 4,2% relativos a gastos na costura, 3,4% referentes a pré-fabricados(palmilha, testeira e contraforte), 7,6% referentes a materiais de acabamento, embalagem etransporte (etiqueta, cordões, caixa, cartão, papel sulfito). Os gastos com pessoal representam36,7% dos custos de produção. Os gastos gerais representam 10,4% dos custos de produção.

Pessoal/

Produção

Subcontrat./

Produção

Pessoal+ Subc./Produçã

o

Serv.Especializados/Produçã

o

Energiae

fluidos/Produç

ão

Amortizações/Produç

ão

Impost/Produçã

o

% doActIvo

FixoTang.Merc.

Int.

GastosFinanc./Produçã

o

OutrosGastos ePerdas/Produçã

o

CMVMC/

Produção

CMVMC(merc.

interno)/

CMVMC(total)

FSE/Produçã

o

FSE(merc.

interno)/FSE

(total)

Pessoal+FSE +

CMVMC/

Produção

Pessoal+FSE

(M.Int.) +CMVMC(M.Int.)/Produção

Pessoal+70% FSE

(M.Int.) +70%

CMVMC(M.Int.))/Produção

20,8% 12,5% 33,4% 3,5% 0,92% 3,4% 0,06% 100,0% 0,0% 0,1% 47,7% 61,0% 19,5% 96,0% 88,1% 68,7% 54,3%

24,6% 11,8% 36,4% 3,9% 1,12% 2,9% 0,06% 100,0% 0,1% 0,4% 50,8% 54,2% 19,4% 100,0% 94,8% 71,5% 57,4%

23,7% 12,8% 36,5% 4,3% 1,35% 3,4% 0,06% 100,0% 0,0% 0,7% 47,5% 74,8% 21,2% 97,4% 92,5% 79,9% 63,1%

19,4% 10,3% 29,7% 6,5% 0,62% 3,8% 0,19% 100,0% 0,3% 1,5% 54,9% 65,4% 21,2% 100,0% 95,5% 76,5% 59,4%

15,3% 12,7% 27,9% 4,9% 0,54% 1,9% 0,23% 100,0% 0,2% 1,4% 53,0% 59,1% 24,3% 100,0% 92,6% 70,9% 54,2%

22,3% 11,3% 33,6% 7,3% 0,79% 4,5% 0,14% 100,0% 0,1% 1,2% 52,8% 64,4% 25,9% 100,0% 101,0% 82,2% 64,2%

17,1% 20,2% 37,3% 5,6% 0,64% 1,1% 0,08% 100,0% 0,1% 0,8% 49,7% 67,1% 29,9% 98,7% 96,7% 80,0% 61,1%

18,2% 16,3% 34,5% 5,5% 0,60% 1,3% 0,47% 100,0% 0,4% 1,4% 49,9% 70,5% 25,7% 97,8% 93,8% 78,5% 60,4%

21,3% 16,8% 38,1% 2,7% 0,93% 3,8% 0,14% 99,6% 0,7% 0,4% 47,0% 65,7% 25,7% 100,0% 94,0% 77,9% 60,9%

23,6% 15,3% 38,9% 2,8% 1,12% 2,5% 0,00% 98,4% 1,0% 0,4% 52,7% 63,1% 25,7% 96,8% 102,0% 81,7% 64,3%

24,0% 17,0% 41,0% 2,6% 0,58% 3,0% 0,16% 100,0% 0,3% 1,1% 47,9% 82,4% 21,5% 100,0% 93,5% 85,1% 66,8%

19,8% 18,9% 38,6% 1,8% 0,44% 2,4% 0,09% 100,0% 0,5% 0,9% 50,7% 100,0% 22,3% 100,0% 92,8% 92,8% 70,9%

16,7% 14,1% 30,9% 9,9% 0,83% 2,7% 0,24% 99,6% 1,0% 0,9% 47,6% 94,0% 30,5% 83,3% 94,8% 86,9% 65,8%

14,6% 14,1% 28,7% 3,7% 0,91% 2,1% 0,61% 99,4% 1,1% 1,7% 52,8% 82,6% 24,9% 98,7% 92,2% 82,7% 62,3%

14,5% 13,5% 28,0% 4,0% 0,83% 2,9% 0,06% 100,0% 1,3% 1,5% 58,0% 83,4% 20,6% 100,0% 93,1% 83,5% 62,8%

18,9% 14,2% 33,2% 2,4% 0,92% 3,9% 0,16% 100,0% 2,0% 1,5% 62,1% 88,0% 19,7% 99,8% 100,7% 93,3% 71,0%

18,6% 12,5% 31,0% 2,4% 1,01% 3,5% 0,17% 100,0% 2,5% 1,3% 54,5% 82,1% 17,8% 98,7% 90,8% 80,8% 62,2%

15,3% 16,3% 31,6% 2,6% 1,10% 2,4% 0,17% 100,0% 0,2% 0,2% 58,8% 74,7% 22,8% 91,6% 96,9% 80,1% 60,7%

14,5% 16,9% 31,4% 3,6% 1,10% 4,7% 0,07% 100,0% 0,4% 0,8% 47,8% 62,6% 27,9% 95,8% 90,3% 71,2% 54,2%

21,5% 12,6% 34,1% 4,7% 1,51% 6,5% 0,10% 100,0% 0,4% 2,8% 44,0% 81,3% 24,7% 94,1% 90,2% 80,5% 62,8%

10,6% 13,8% 24,4% 3,0% 0,57% 1,4% 0,02% 100,0% 0,0% 1,0% 52,9% 97,8% 19,8% 100,0% 83,4% 82,2% 60,7%

18,5% 9,3% 27,8% 3,4% 1,12% 2,1% 0,05% 100,0% 0,0% 1,2% 48,0% 97,8% 17,3% 99,2% 83,8% 82,6% 63,4%

19,4% 15,3% 34,7% 5,6% 0,60% 2,1% 0,05% 100,0% 0,4% 2,1% 51,1% 100,0% 25,0% 100,0% 95,5% 95,5% 72,6%

20,9% 16,2% 37,1% 5,0% 0,65% 2,5% 0,04% 100,0% 1,2% 1,5% 47,4% 68,7% 26,4% 100,0% 94,7% 79,9% 62,2%

18,8% 13,3% 32,1% 1,3% 0,44% 3,0% 0,05% 99,2% 0,1% 2,6% 45,2% 64,1% 17,2% 99,9% 81,2% 65,0% 51,1%

18,0% 14,1% 32,1% 1,4% 0,76% 2,8% 0,03% 43,5% 0,1% 2,6% 45,2% 58,5% 18,5% 99,9% 81,7% 62,9% 49,4%

23,1% 12,9% 35,9% 4,6% 0,99% 1,8% 0,16% 100,0% 0,9% 1,8% 46,6% 98,9% 22,4% 90,3% 92,1% 89,4% 69,5%

19,7% 9,7% 29,3% 3,9% 1,01% 1,8% 0,17% 100,0% 0,8% 1,1% 58,2% 71,7% 18,0% 94,1% 95,9% 78,4% 60,8%

22,1% 5,4% 27,5% 0,6% 0,70% 2,9% 0,12% 100,0% 0,7% 2,0% 56,6% 84,5% 12,5% 94,1% 91,1% 81,6% 63,8%

22,6% 5,6% 28,2% 5,2% 0,73% 2,3% 0,02% 100,0% 0,7% 2,2% 58,2% 80,9% 14,9% 94,5% 95,7% 83,7% 65,4%

22,8% 5,3% 28,1% 2,7% 1,00% 8,3% 0,10% 100,0% 1,5% 0,6% 59,2% 80,8% 10,3% 93,3% 92,3% 80,2% 63,0%

20,6% 5,5% 26,1% 8,4% 1,14% 6,0% 0,11% 87,2% 1,2% 1,5% 53,8% 94,5% 17,8% 96,4% 92,2% 88,6% 68,2%

19,4% 13,0% 32,4% 4,1% 0,86% 3,1% 0,13% 97,7% 0,6% 1,3% 51,6% 77,3% 21,6% 97,2% 92,7% 80,5% 62,1%

Calçado de moda (casual)

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Estudo sobre o grau de incorporação nacional: calçado e marroquinaria Pág. 8

Numa empresa de calçado de gama alta, a ficha de custeio do sapato de homem de qualidadesuperior com preço de venda à saída da fábrica de cerca de 77 euros, os custos de produçãoatingem o valor de 67,96€. Deste valor, o custo das matérias-primas representa 70,2%, sendo20,8% referentes a peles exteriores, 6,1% a forros em pele,14,7% referentes à sola de couro, 10,7%relativos a pré-fabricados (palmilha, testeira e contraforte, vira, salto e capa) e 7,0% referentes a

### #REF! Designação de MateriaisCusto

Produção% Custo

Produção

Pele 1 Batex cinza 9138-80 3,70 € 16,0%

Pele 2 Tecido xadrez 9122-225 1,35 € 5,8%

Pele 3 Camurça cinza cinza 9142-14 0,21 € 0,9%

Pele 4 Soft bordô 8801-53 0,40 € 1,7%

Entretela 0,0%

Forro Anilina porco preta 1,40 € 6,1%

Forro 1 Crute porco preto 0,18 € 0,8%

Palm. Acab. 0,0%

### 0 Subtotal: 7,24 € 31,3%

Elástico Latex 8 mm + 2 mm 0,10 € 0,4%

Fivelas Ilhós nº 9 planos estanho preto escovado 0,07 € 0,3%

Aplicações Refª 8660 epe 0,26 € 1,1%

Fechos 0,0%

Fita e linha 0,10 € 0,4%

Cola 0,15 € 0,6%

Forrar Palm. 0,0%

Cosido à mão 0,30 € 1,3%

### 0 Subtotal: 0,98 € 4,2%

Palmilha 0,35 € 1,5%

Testeiras 0,15 € 0,6%

Contraforte 0,30 € 1,3%

Sola 5685 Gola preta Pimpão 1,45 € 6,3%

0 0,0%

### 0 Subtotal: 2,25 € 9,7%

Etiqueta 0,05 € 0,2%

Cordões Fita algodão 0,30 € 1,3%

Tintas 0,10 € 0,4%

Caixa 0,55 € 2,4%

P.sulf.+cartão 0,10 € 0,4%

### Embal./Transp. 0,65 € 2,8%

### #REF! Subtotal: 1,75 € 7,6%

### #REF! Custo total de Matéria Prima 12,22 € 52,8%

### #REF! Mão de Obra 8,50 € 36,7%

### #REF! Custo Industrial 20,72 € 89,6%

### #REF! Encargos Gerais 2,42 € 10,4%

### #REF! Custo de Produção 23,14 € 100,0%

CO

RTE

CO

STU

RA

MO

NTA

GEM

AC

AB

AM

ENTO

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Estudo sobre o grau de incorporação nacional: calçado e marroquinaria Pág. 9

materiais de acabamento, embalagem e transporte (etiquetas, plantares, cordões, caixa, cartão,papel sulfito). Os gastos com pessoal representam 28,7% dos custos de produção.

### #REF!

Designação de MateriaisCustos deProdução

Custos deProdução

%

Pele 1 1/2 Vit. Pal new 440 col. Nero (m2) 14,15 € 20,8%

Forro Anilina A-06 Terra (pés) 3,44 € 5,1%

Forro 1 Anilina A-06 Terra (pés) 0,69 € 1,0%

### 0 Subtotal 18,28 € 26,9%

Elástico 0,0%

Fivelas Ilhós nº 9 planos estanho preto escovado 0,09 € 0,1%

Fita e linha f io costura nº 20 preto 0,25 € 0,4%

### 0 Subtotal 0,34 € 0,5%

Palmilha Palmilha ref 101G 1,75 € 2,6%

Testeiras Testeira H S nieuw hol 0,26 € 0,4%

Contraforte Contraforte 37111 GY 0,51 € 0,8%

Sola Sola couro inj. Laser 10,00 € 14,7%

Salto Salto aglom prot 1,87 € 2,8%

Capa Capas Centen Preto/Verde 0,75 € 1,1%

Vira Vira Goodyear Lisa 15 mm Preta 2,01 € 3,0%

### 0 Subtotal 17,15 € 25,2%

Etiqueta 0,0%

Cordões Fita algodão 0,19 € 0,3%

Plantar 0,07 € 0,1%

Timbre 0,10 € 0,1%

Diversos Diversos materiais goodyear 2,50 € 3,7%

Caixa 1,90 € 2,8%

### 0 Subtotal 4,76 € 7,0%

### #REF! Custo total de Matéria Prima 40,53 € 59,6%

Margem Mat. Primas 7,15 € 10,5%

TOTAL MAT PRIMA 47,68 € 70,2%

Maão de obra Corte 3,75 € 5,5%

Pré-costura 2,50 € 3,7%

Costura 5,70 € 8,4%

Montagem 4,54 € 6,7%

Acabamento 2,45 € 3,6%

#REF! Mão de Obra Direta 18,94 € 27,9%

Margem Mão de obra 0,59 € 0,9%

TOTAL MÂO DE OBRA 19,53 € 28,7%

### #REF! Encargos Gerais de Fabrico 0,75 € 1,1%

Custo de Produção Industrial (semmargem comercial) 67,96 € 100,0%

O D

E O

BR

AC

OR

TEC

OST

UR

AM

ON

TAG

EMA

CA

BA

MEN

TO

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3.2 Calçado de criança

A análise dos dados das declarações IES de empresas produtoras de calçado de criança permite asseguintes conclusões:

Os gastos com pessoal representam cerca de 23,5% da produção. Uma parte significativa dasempresas de calçado procede à subcontratação de cortes e em alguns casos àsubcontratação de calçado acabado, não surpreendendo o valor de 16,5% dasubcontratação. Os gastos com Pessoal e com a Subcontratação de partes de calçadorepresentam cerca de 40% da produção.

Os gastos com FSE representam 25,0% da produção. As rubricas Subcontratação, ServiçosEspecializados e Energia e Fluidos representam 84,8% dos FSE e 21,2% da produção. Cercade 98,5% dos FSE são adquiridos no mercado interno.

Os CMVMC (Custos com Materiais Vendidos e Materiais Consumidos) representam cerca de45,7% da produção. Relativamente ao calçado para adultos é natural o menor gasto emmateriais tendo em consideração a menor dimensão do pé infantil e juvenil. Cerca de 78,6%dos CMVMC são adquiridos no mercado interno.

As amortizações representam 3,2% da produção. Aproximadamente 99,7% dosinvestimentos em ativo fixo tangível são adquiridos no mercado interno.

Considerando uma incorporação nacional constituída pelas rubricas gastos com Pessoal, despesascom FSE adquiridos no mercado interno e gastos em CMVMC adquiridos no mercado interno obtém-se um valor de 84,0%. Mesmo uma estimativa mais prudente de considerar na taxa de incorporaçãonacional apenas 70% dos FSE e 70% dos CMVMC adquiridos no mercado interno, obter-se-ia umataxa de incorporação nacional de 65,9%. Incluindo as amortizações correspondentes a aquisições nomercado interno e os impostos, a taxa de incorporação nacional seria superior.

3.3 Calçado de segurança

A fabricação de calçado de segurança e proteção está menos dependente das tendências da moda,sendo mais importante o cumprimento dos requisitos e normativos de proteção exigidos pelalegislação comunitária em vigor. É por isso possível a adoção de sistemas de organização e deespecialização no fabrico da totalidade do calçado ou apenas de parte da produção.

Pessoal/Produção

Subcontrat./

Produção

Pessoal+Subc./

Produção

Serv.Especiali

zados/Produção

Energia efluidos/

Produção

Amortizações/

Produção

Impost/Produção

% doActIvo

FixoTang.Merc.

Int.

Juros egastossimil.

Suport. /Produção

OutrosGastos ePerdas/

Produção

CMVMC/Produção

CMVMC(merc.

interno)/CMVMC(total)

FSE/Produção

FSE(merc.

interno)/FSE(total

)

Pessoal+FSE +

CMVMC/

Produção

Pessoal+FSE

(M.Int.) +CMVMC(M.Int.)/Produção

Pessoal+70% FSE

(M.Int.) +70%

CMVMC(M.Int.))/Produção

17,9% 29,5% 47,4% 8,6% 0,69% 6,4% 0,08% 100,0% 0,2% 2,1% 33,4% 81,5% 42,5% 100,0% 93,8% 87,7% 66,7%35,5% 5,1% 40,6% 4,0% 1,90% 2,5% 0,14% 100,0% 1,0% 1,4% 43,6% 87,7% 15,1% 95,4% 94,1% 88,1% 72,3%32,1% 5,0% 37,1% 2,7% 1,74% 2,7% 0,18% 100,0% 0,9% 0,2% 47,7% 84,2% 13,6% 100,0% 93,4% 85,9% 69,7%23,9% 14,5% 38,3% 1,8% 1,17% 2,4% 0,04% 100,0% 0,0% 1,7% 45,9% 62,5% 22,4% 97,8% 92,2% 74,5% 59,3%22,7% 13,3% 36,0% 2,0% 1,06% 2,4% 0,04% 100,0% 0,0% 2,3% 45,3% 66,1% 20,6% 99,1% 88,6% 73,1% 58,0%15,3% 27,7% 42,9% 2,6% 0,84% 3,1% 0,17% 99,6% 0,6% 0,2% 50,4% 96,4% 34,1% 99,4% 99,8% 97,8% 73,0%17,2% 20,4% 37,6% 2,7% 0,86% 2,8% 0,16% 98,4% 0,3% 1,4% 53,5% 71,7% 26,3% 97,6% 97,1% 81,3% 62,1%

23,5% 16,5% 40,0% 3,5% 1,2% 3,2% 0,1% 99,7% 0,4% 1,3% 45,7% 78,6% 25,0% 98,5% 94,2% 84,0% 65,9%

Calçado de criança

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A análise dos dados das declarações IES de empresas produtoras de calçado de segurança permite asseguintes conclusões:

Algumas empresas fabricam a totalidade ou parte significativa do corte, costura e montageminternamente, apresentando indicadores de custos com pessoal, com FSE e com CMVMCsimilares ao das empresas produtoras de calçado de moda. Outras subcontratam uma partesignificativa das operações de costura e apresentam por isso valores de subcontrataçãoelevados. Outras ainda adquirem cortes (gáspeas) completos contabilizados comocomponentes, procedendo apenas às operações de montagem e acabamento, eapresentando por isso indicadores mais elevados de CMVMC compensados por gastos maisreduzidos em pessoal e em subcontratação.

Independentemente do tipo de organização na cadeia da produção, os custos globais comPessoal, FSE e CMVMC é muito similar e ronda os 94,7% da produção.

Não é por isso adequado por não ser consistente efetuar médias destas empresas sem terem consideração o que foi referido no primeiro ponto.

Os gastos com pessoal podem representar cerca de 28% da produção nas empresas queefetuam a totalidade das operações fabris internamente. Esta percentagem vai baixando àmedida que cresce a subcontratação. As empresas que apenas se dedicam a montagem eacabamento de cortes têm valores de custos com pessoal de cerca de 7% da produção.

Os gastos com FSE aproximam-se do valor de 15% para empresas que integram a totalidadedas operações, reduzem-se para as empresas que apenas procedem internamente àmontagem de cortes e aumentam para s empresas que subcontratam partes das operaçõesde costura.

Os CMVMC (Custos com Materiais Vendidos e Materiais Consumidos) representam cerca de55% da produção para as empresas que têm internamente todas as operações de corte,costura e montagem/acabamento. Para as empresas que adquirem gáspeas, contabilizadascomo um componente, e efetuam apenas a montagem e acabamento os custos com CMVMCsão bastante superiores podendo atingir 74% da produção.

As amortizações representam 2,1% da produção. Aproximadamente 94,2% dosinvestimentos em ativo fixo tangível são adquiridos no mercado interno.

Para as empresas que atuam em toda a cadeia da produção, a incorporação nacional constituídapelas rubricas gastos com Pessoal, despesas com FSE adquiridos no mercado interno e gastos emCMVMC adquiridos no mercado interno é sempre superior a70%. Mesmo numa estimativa maisprudente de considerar na taxa de incorporação nacional apenas 70% dos FSE e 70% dos CMVMCadquiridos no mercado interno, obtém-se um valor superior a 50%. Incluindo as amortizaçõescorrespondentes a aquisições no mercado interno e os impostos, a taxa de incorporação nacionalseria superior.

Nas empresas que se dedicam apenas à montagem e acabamento de gáspeas completas (e dosmateriais nelas incorporados), a taxa de incorporação nacional pode ser inferior a 50% se aquelasforem importadas de mercados externos.

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3.4 Calçado de borracha/plástico

A produção de calçado em borracha ou plástico não é frequente em Portugal.

A análise dos dados das declarações IES de empresas produtoras de calçado de borracha e plásticopermite as seguintes conclusões:

Os gastos com pessoal representam cerca de 15,4% da produção. A subcontrataçãocorresponde a cerca de 9,5% da produção.

Os gastos com FSE representam 18,7% da produção. As rubricas Subcontratação, ServiçosEspecializados e Energia e Fluidos representam 82,0% dos FSE e 15,2% da produção. Cercade 80,5% dos FSE são adquiridos no mercado interno.

Os CMVMC (Custos com Materiais Vendidos e Materiais Consumidos) representam cerca de66,0% da produção. Cerca de 82,2% dos CMVMC são adquiridos no mercado interno.

As amortizações representam 2,1% da produção. As aquisições em ativo fixo tangível sãoefetuadas no mercado interno.

Considerando uma incorporação nacional constituída pelas rubricas gastos com Pessoal, despesascom FSE adquiridos no mercado interno e gastos em CMVMC adquiridos no mercado interno obtém-se um valor de 84,6%.

Mesmo uma estimativa mais prudente de considerar na taxa de incorporação nacional apenas 70%dos FSE e 70% dos CMVMC adquiridos no mercado interno, obter-se-ia uma taxa de incorporaçãonacional de 63,9%. Incluindo as amortizações correspondentes a aquisições no mercado interno e osimpostos, a taxa de incorporação nacional seria superior.

Pessoal/Produção

Subcontrat./

Produção

Pessoal+Subc./

Produção

Serv.Especiali

zados/Produção

Energia efluidos/

Produção

Amortizações/

Produção

Impost/Produção

% doActIvo

FixoTang.Merc.

Int.

Juros egastossimil.

Suport. /Produção

OutrosGastos ePerdas/

Produção

CMVMC/Produção

CMVMC(merc.

interno)/CMVMC(total)

FSE/Produção

FSE(merc.

interno)/FSE(total

)

Pessoal+FSE +

CMVMC/

Produção

Pessoal+FSE

(M.Int.) +CMVMC(M.Int.)/Produção

Pessoal+70% FSE

(M.Int.) +70%

CMVMC(M.Int.))/Produção

20,8% 7,3% 28,2% 5,2% 0,91% 1,4% 0,01% 100,0% 0,6% 1,0% 56,4% 98,6% 18,5% 100,0% 95,8% 95,0% 72,7%23,5% 7,8% 31,3% 5,8% 0,93% 1,1% 0,05% 100,0% 0,9% 0,7% 54,0% 33,0% 19,8% 81,7% 97,3% 57,5% 47,3%

7,7% 4,2% 11,9% 6,0% 0,34% 1,4% 0,11% 100,0% 0,7% 3,0% 70,4% 38,6% 14,1% 100,0% 92,2% 49,0% 36,6%6,7% 3,2% 9,9% 4,0% 0,26% 1,3% 0,03% 100,0% 0,2% 3,6% 74,3% 35,5% 10,4% 96,4% 91,5% 43,2% 32,3%

11,1% 16,0% 27,1% 3,1% 0,67% 3,2% 0,09% 100,0% 0,0% 2,5% 58,7% 97,8% 24,3% 100,0% 94,1% 92,7% 68,3%9,1% 15,5% 24,6% 3,3% 0,68% 2,5% 0,07% 100,0% 0,1% 3,6% 59,2% 86,3% 24,0% 100,0% 92,3% 84,2% 61,6%

27,9% 1,7% 29,5% 2,8% 1,26% 2,9% 0,13% 100,0% 0,3% 0,5% 51,6% 48,8% 15,4% 91,1% 94,9% 67,1% 55,4%28,7% 2,4% 31,1% 3,7% 1,52% 2,9% 0,13% 100,0% 0,3% -1,2% 56,3% 55,9% 14,8% 91,3% 99,9% 73,7% 60,2%

16,9% 7,3% 24,2% 4,2% 0,8% 2,1% 0,1% 100,0% 0,4% 1,7% 60,1% 61,8% 17,7% 95,1% 94,7% 70,3% 54,3%

Calçado de segurança

Pessoal/Produçã

o

Subcontrat./

Produção

Pessoal+Subc./

Produção

Serv.Especializ

ados/Produção

Energiae

fluidos/Produçã

o

Amortizações/

Produção

Impost/Produção

% doActIvo

Fixo Tang.Merc. Int.

GastosFinanc./

Produção

GastosExtraord./Produção

CMVMC/Produção

CMVMC(merc.

interno)/CMVMC(total)

FSE/Produção

FSE(merc.

interno)/FSE

(total)

Pessoal+FSE +

CMVMC/

Produção

Pessoal+FSE

(M.Int.) +CMVMC(M.Int.)/Produção

Pessoal+70% FSE

(M.Int.) +70%

CMVMC(M.Int.))/Produção

15,5% 10,2% 25,7% 4,0% 2,09% 2,6% 0,01% 100,0% 0,0% 0,0% 63,5% 82,8% 19,8% 80,6% 98,8% 84,0% 63,5%

15,1% 8,6% 23,7% 3,6% 2,07% 2,0% 0,01% 100,0% 0,0% 0,0% 70,5% 82,5% 17,8% 82,7% 103,4% 88,0% 66,1%

15,5% 9,6% 25,2% 3,2% 2,15% 1,6% 0,01% 100,0% 0,0% 0,0% 64,0% 81,1% 18,5% 78,4% 98,0% 81,9% 62,0%

15,4% 9,5% 24,9% 3,6% 2,1% 2,1% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 66,0% 82,2% 18,7% 80,5% 100,0% 84,6% 63,9%

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3.5 Artigos de pele (marroquinaria)

A produção de artigos de pele (marroquinaria) engloba a produção de malas, bolsas, sacos de viagem,carteiras, marroquinaria miúda, cintos, entre outros produtos. As empresas fabricam de umamaneira geral vários destes produtos.

Dada a heterogeneidade da produção existe uma maior dispersão dos indicadores obtidos. A análisedos dados das declarações IES de empresas permite as seguintes conclusões:

Os gastos com pessoal variam entre os 15% e os 27% da produção com um valor médio emtorno de 20,3%.

A subcontratação não é significativa: 3,0% da produção. Os gastos com FSE representam 15,9% da produção. As rubricas Subcontratação, Serviços

Especializados e Energia e Fluidos representam 61,5% dos FSE e 9,0% da produção. Cerca de99,5% dos FSE são adquiridos no mercado interno.

Os CMVMC (Custos com Materiais Vendidos e Materiais Consumidos) representam cerca de53,5% da produção. Cerca de 81,2% dos CMVMC são adquiridos no mercado interno.

As amortizações representam 2,0% da produção. As aquisições em ativo fixo tangível sãoefetuadas em 99,9% no mercado interno.

Considerando uma incorporação nacional constituída pelas rubricas gastos com Pessoal, despesascom FSE adquiridos no mercado interno e gastos em CMVMC adquiridos no mercado interno obtém-se um valor de 83,3%.

Mesmo uma estimativa mais prudente de considerar na taxa de incorporação nacional apenas 70%dos FSE e 70% dos CMVMC adquiridos no mercado interno, obter-se-ia uma taxa de incorporaçãonacional de 62,3%. Incluindo as amortizações correspondentes a aquisições no mercado interno e osimpostos, a taxa de incorporação nacional seria superior.

Pessoal/Produção

Subcontratação/

Produção

Pessoal+Subc./

Produção

Serv.Especializ

ados/Produção

Energia efluidos/

Produção

Amortizações/

Produção

Impost/Produção

% doActIvo

Fixo Tang.Merc. Int.

GastosFinanc./

Produção

GastosExtraord./Produção

CMVMC/Produção

CMVMC(merc.

interno)/CMVMC(total)

FSE/Produção

FSE (merc.interno)/FSE (total)

Pessoal+FSE +

CMVMC/

Produção

Pessoal+FSE

(M.Int.) +CMVMC(M.Int.)/Produção

Pessoal+70% FSE

(M.Int.) +70%

CMVMC(M.Int.))/Produção

15,4% 0,0% 15,4% 6,1% 0,70% 1,8% 0,55% 100,0% 2,9% 0,0% 67,2% 97,3% 13,2% 100,0% 95,9% 94,1% 70,5%

26,6% 4,8% 31,4% 3,3% 1,39% 4,5% 0,52% 100,0% 0,8% 0,0% 43,3% 50,1% 18,4% 99,9% 88,3% 66,7% 54,6%

17,6% 8,6% 26,2% 7,5% 0,89% 1,2% 0,01% 100,0% 0,9% 0,5% 56,7% 59,9% 22,4% 98,6% 96,7% 73,7% 56,9%

18,4% 0,5% 18,8% 5,2% 0,84% 1,5% 0,02% 100,0% 0,2% 1,2% 43,9% 99,9% 13,0% 98,8% 75,3% 75,1% 58,1%

23,6% 1,2% 24,8% 3,3% 0,84% 1,3% 0,04% 99,6% 0,1% 0,2% 56,5% 98,9% 12,6% 100,0% 92,7% 92,1% 71,5%

20,3% 3,0% 23,3% 5,1% 0,9% 2,0% 0,2% 99,9% 1,0% 0,4% 53,5% 81,2% 15,9% 99,5% 89,8% 80,3% 62,3%

Artigos de pele (marroquinaria)

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4. Taxa média de incorporação nacional em calçado e artigos de pele

Conforme se depreende da matriz de custos apresentada no capítulo anterior, os diferentes tipos decalçado e artigos de pele, bem como os principais materiais e componentes neles integrados, tendema ter uma incorporação nacional elevada.

Por um lado, pertencendo a setores classificados de mão-de-obra intensiva, têm um grande valorincorporado de custos com pessoal. Por outro lado, uma parte significativa das aquisições dasempresas em FSE e matérias-primas e componentes são processadas e transformadas em Portugal.A percentagem dos custos com pessoal acrescido das aquisições efetuadas em Portugal em FSE emateriais e componentes representa cerca de 80% dos custos de produção. Mesmo considerandopor hipótese que estas aquisições efetuadas em Portugal tenham incorporadas cerca de 50% deimportações do exterior, ainda assim se obteria uma taxa de incorporação nacional que ronda os50%. Tendo em consideração uma taxa de incorporação mais consensual de 70% para as aquisiçõesefetuados em Portugal a taxa de incorporação nacional sobe para cerca de 62% como se podeobservar na tabela seguinte.

Pode questionar-se se uma taxa de 50% ou mesmo 70% de incorporação nacional nos materiais ecomponentes adquiridos pelas empresas de calçado e artigos de pele (marroquinaria) é adequada efacilmente justificável. E a realidade face aos indicadores obtidos com os dados reais das empresasprodutoras de materiais e componentes, em que os custos com pessoal acrescidos dos custos comas aquisições efetuadas em Portugal em FSE e matérias-primas atinge o valor de cerca de 75%,confirma que aquela estimativa é perfeitamente razoável, como se intuí da tabela seguinte.

Nas tabelas seguintes apresenta-se a taxa média de incorporação nacional de produtos acabadosdos subsetores de calçado de moda, calçado de criança, calçado de segurança, calçado de

Tipo de ProdutoPessoal/Produção

Subcontratação/ Produção

Serv.Especializados

/ Produção

Energia efluidos/

Produção

FSE (merc.interno)/Produção

CMVMC(mercadointerno)/Produção

(Pessoal+ FSE(mercadointerno) +CMVMC

(mercadointerno)) /Produção

Pessoal+ 50% FSE(M.Int.) + 50%

CMVMC (M.Int.))/Produção

Pessoal+ 70% FSE(M.Int.) + 70%

CMVMC (M.Int.))/Produção

Calçado de Moda 19,4% 13,0% 4,1% 0,9% 21,0% 58,2% 98,6% 59,0% 74,8%Calçado de Criança 23,5% 16,5% 3,5% 1,2% 24,6% 35,9% 84,0% 53,7% 65,8%Calçado de Segurança 16,9% 7,3% 4,2% 0,8% 16,8% 37,2% 70,9% 43,9% 54,7%Calçado de Borracha/Plástico 15,4% 9,5% 3,6% 2,1% 15,1% 54,2% 84,6% 50,0% 63,9%Marroquinaria 20,3% 3,0% 5,1% 0,9% 15,9% 43,5% 79,7% 50,0% 61,9%

Incorporação Nacional em Calçado e Marroquinaria

Pessoal/Produção

Subcontratação /

Produção

Serv.Especializa

dos/Produção

Energia efluidos/

Produção

FSE (merc.interno)/Produção

CMVMC(mercadointerno)/Produção

Pessoal +Compras

(Merc.Interno)/Produção

TaxaIncorporação

(Pessoal+Compras

Merc. Int.:50%FSE + 50%

CMVMC)

TaxaIncorporação

(Pessoal+Compras Merc.Int.: 70%FSE +70% CMVMC)

Peles 23,2% 3,7% 4,0% 3,49% 17,5% 36,8% 77,5% 50,3% 61,2%Solas injetadas 20,6% 3,3% 4,9% 3,49% 15,5% 39,6% 75,6% 48,1% 59,1%Componentes pré-fabricados 35,3% 0,7% 3,1% 3,02% 13,5% 30,4% 79,1% 57,2% 66,0%Palmilhas 25,0% 1,7% 3,5% 2,07% 10,7% 33,7% 69,3% 47,1% 56,0%

Média 26,0% 2,4% 3,9% 3,02% 14,3% 35,1% 75,4% 50,7% 60,6%

Incorporação nacional em materiais e componentes incorporados em calçado e artigos de pele

Produto de consumo

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Estudo sobre o grau de incorporação nacional: calçado e marroquinaria Pág. 15

borracha/plástico e de marroquinaria (artigos de pele). Os valores apresentados correspondem àspercentagens das diversas rubricas de gastos sobre os valores totais da produção.

Os valores apresentados não correspondem a dados individuais de uma empresa: correspondem àmédia das empresas da amostra selecionada da família de produtos.

SectorSubsectorfamíliaSubfamíliaProduto

Código da

ContaRubrica

Gastostotais/Produção

(valores ano)(A)

Gastos Totaisem Portugal

(ano)(B)

Taxa deincorporaçãonacional da

(C) = ((B)*(A))

61 Custo merc vend e mat. Consumidas 51,6% 39,9%matérias primas 51,6% 77,3% 39,9%matérias subsidiáriasembalagensoutros

62 Fornecimentos e serviços externos 21,6% 20,6%Electricidade 0,5% 60,0% 0,3%Combustíveis 0,3% 30,0% 0,1%Água 0,1% 100,0% 0,1%Serviços especializados 4,1% 97,2% 3,9%Subcontratação 13,0% 97,2% 12,7%Outros fornecimentos e Serviços 3,7% 97,2% 3,6%

63 Gastos com pessoal 19,4% 100,0% 19,4%Outros gastos e perdas 7,3% 97,2% 7,1%Custos globais de produção 100,0% 87,1%

Incorporação Nacional no Calçado de Moda (com referência aos Gastos Totais de Produção)

Calçado e MarroquinariaCalçado

Calçado de moda

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SectorSubsectorfamíliaSubfamíliaProduto

Código da

ContaRubrica

Gastostotais/Produção

(valores ano)(A)

Gastos Totaisem Portugal

(ano)(B)

Taxa deincorporaçãonacional da

(C) = ((B)*(A))

61 Custo merc vend e mat. Consumidas 45,7% 35,9%matérias primas 45,7% 78,6% 35,9%matérias subsidiáriasembalagensoutros

62 Fornecimentos e serviços externos 25,0% 24,1%Electricidade 0,7% 60,0% 0,4%Combustíveis 0,4% 30,0% 0,1%Água 0,1% 100,0% 0,1%Serviços especializados 0,0% 98,5% 0,0%Subcontratação 16,5% 98,5% 16,2%Outros fornecimentos e Serviços 7,3% 98,5% 7,2%

63 Gastos com pessoal 23,5% 100,0% 23,5%Outros gastos e perdas 5,8% 98,5% 5,8%Custos globais de produção 100,0% 89,2%

Incorporação Nacional no Calçado de Criança (com referência aos Gastos Totais de Produção)

Calçado e MarroquinariaCalçado

Calçado de Criança

SectorSubsectorfamíliaSubfamíliaProduto

Código da

ContaRubrica

Gastostotais/Produção

(valores ano)(A)

Gastos Totaisem Portugal

(ano)(B)

Taxa deincorporaçãonacional da

(C) = ((B)*(A))

61 Custo merc vend e mat. Consumidas 60,1% 37,2%matérias primas 60,1% 61,8% 37,2%matérias subsidiáriasembalagensoutros

62 Fornecimentos e serviços externos 17,7% 16,5%Electricidade 0,5% 60,0% 0,3%Combustíveis 0,2% 30,0% 0,1%Água 0,1% 100,0% 0,1%Serviços especializados 4,2% 95,1% 4,0%Subcontratação 7,3% 95,1% 6,9%Outros fornecimentos e Serviços 5,4% 95,1% 5,1%

63 Gastos com pessoal 16,9% 100,0% 16,9%Outros gastos e perdas 5,3% 95,1% 5,0%Custos globais de produção 100,0% 75,6%

Incorporação Nacional no Calçado de Segurança (com referência aos Gastos Totais de Produção)

Calçado e MarroquinariaCalçado

Calçado de Segurança

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SectorSubsectorfamíliaSubfamíliaProduto

Código da

ContaRubrica

Gastostotais/Produção

(valores ano)(A)

Gastos Totaisem Portugal

(ano)(B)

Taxa deincorporaçãonacional da

(C) = ((B)*(A))

61 Custo merc vend e mat. Consumidas 66,0% 54,2%matérias primas 66,0% 82,2% 54,2%matérias subsidiáriasembalagensoutros

62 Fornecimentos e serviços externos 18,7% 14,5%Electricidade 1,3% 60,0% 0,8%Combustíveis 0,6% 30,0% 0,2%Água 0,2% 100,0% 0,2%Serviços especializados 3,6% 80,5% 2,9%Subcontratação 9,5% 80,5% 7,6%Outros fornecimentos e Serviços 3,5% 80,5% 2,8%

63 Gastos com pessoal 15,4% 100,0% 15,4%Outros gastos e perdas 0,0% 80,5% 0,0%Custos globais de produção 100,0% 84,1%

Incorporação Nacional no Calçado de Borracha (com referência aos Gastos Totais de Produção)

Calçado e MarroquinariaCalçado

Calçado de Borracha/Plástico

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Estudo sobre o grau de incorporação nacional: calçado e marroquinaria Pág. 18

SectorSubsectorfamíliaSubfamíliaProduto

Código da

ContaRubrica

Gastostotais/Produção

(valores ano)(A)

Gastos Totaisem Portugal

(ano)(B)

Taxa deincorporaçãonacional da

(C) = ((B)*(A))

61 Custo merc vend e mat. Consumidas 53,5% 43,5%matérias primas 53,5% 81,2% 43,5%matérias subsidiáriasembalagensoutros

62 Fornecimentos e serviços externos 15,9% 15,4%Electricidade 0,6% 60,0% 0,3%Combustíveis 0,3% 30,0% 0,1%Água 0,1% 100,0% 0,1%Serviços especializados 5,1% 99,5% 5,0%Subcontratação 3,0% 99,5% 3,0%Outros fornecimentos e Serviços 6,9% 99,5% 6,9%

63 Gastos com pessoal 20,3% 100,0% 20,3%Outros gastos e perdas 10,2% 99,5% 10,2%Custos globais de produção 100,0% 89,4%

Incorporação Nacional em Marroquinaria (com referência aos Gastos Totais de Produção)

Calçado e MarroquinariaMarroquinariaMarroquinaria

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5. Valor de incorporação nacional segundo a norma SNPTS004508 emprodutos acabados de calçado e artigos de pele

Para calcular o valor de incorporação nacional no âmbito do programa Portugal Sou Eu utiliza-se anorma SNPTS004508 de 2012. Esta define as rubricas que entram no cálculo daquele valor, como sepode ver na figura seguinte:

Esta fórmula de cálculo do valor da incorporação nacional não entra em consideração com diversosgastos suportados pelas empresas, e em grande parte realizados em Portugal, nomeadamente:

Gastos com pessoal não produtivo. Fornecimentos e serviços externos, com peso significativo na estrutura de custos, tais como:

o Publicidade e propaganda (conta 6222),o Vigilância e segurança (conta 6223),o Honorários (conta 6224),o Comissões (conta 6225),o Materiais (623),o Deslocações estadas e transportes (625),o Limpeza higiene e conforto (conta 6267).

Nome da entidade :NIF/NIPC:Morada :

CNBS INE 2008 : Período de Referência : ___/___/___ a ___/___/___Unidade Base de Cálculo :

Unidade monetária : Euros

Custos directos de produção % de incorporação nacional Valor de incorporação nacional

(A) (B) ( C ) = (A) * (B)

Código de Conta - 0,0612 e 613 0,0612 0,0612 0,0612 0,0Código de Conta - #DIV/0!6241 65% 0,06242 0,0 #DIV/0! #DIV/0!6243 0,0 100% 0,06221 0,0 0% 0,0621 0,0 0% 0,06226,6263 e 6261 0,0 0% 0,0Código de Conta - 0,0631 e 632 0,0

635 0,0 0% 0,0

636, 637 e 638 0,0 0% 0,0Código de Conta - 0,0

643 0,0

643 0,0 0% 0,0

6264 0,06884 0,0 0% 0,0

0,0 #DIV/0!

obtenção da % de incorporação nacional na rubrica combustíveis

Gasolina * 39% -Gasoleo * 35% -

Gas natural * 25% -GPL * 35% -

Biomassa * 100% -Total - #DIV/0! -

(*) as percentagens de incorporação nacional da Electricidade e dos Combustíveis são definidos pela DGEG - Direcção Geral de Energia e Geologia.Consultar http://www.dgeg.pt

custos combustiveis % de incorporação valor de incorporação

Outros gastosTOTAL DOS GASTOS DIRECTOS DE PRODUÇÃO

Percentagem total de incorporação nacional = (somatório daslinhas da coluna (C) / somatório das linhas da colina (A)) #DIV/0!

Despesas com royalties

Àgua Trabalhos especializados Subcontratação Outros Fornecimentos e Serviços

Gastos com pessoal Remunerações Pessoal Directo

Encargos com Remunerações

Outros gastos com pessoalOutros gastos operacionais

Gastos com amortizações de ativos intangíveis relacionados compropriedade industrial

Gastos com amortizações de activos intangíveis relacionados com projectos de desenvolvimento

Combustíveis * preencher primeiro o quadro inferior

Preencher unicamente as celulas não sombreadas. As celulas sombreadas contemformulas ou valores fixos.

Rúbrica*

Custo merc.vend.e mat. consumidas Matérias- primas Matérias subsidiárias Embalagens Outros

Fornecimentos e serviços externos Electricidade *

NC (Nomenclatura Combinada) - Classificação Pautal:

Para a correcta simulação da determinação da incorporação nacional deverá ser consultada a DNP TS 4508/2012 do IPQ.

Designação Específica Produto:

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Estudo sobre o grau de incorporação nacional: calçado e marroquinaria Pág. 20

Gastos com amortizações de máquinas e equipamentos.

Por isso os Gastos Diretos de Produção calculados de acordo com a norma SNPTS004508 sãoinferiores aos Gastos Totais de Produção apresentados nos quadros dos capítulos 3 e 4.

Considerando apenas os gastos com as rubricas incluídas na norma SNPTS004508, recalcularam-seos indicadores referentes aos dados das empresas de calçado e marroquinaria apresentados nocapítulo 3.

CMVMC (Diretos)(612+613)

(A)/Gastos Diretosde Produção (E)

Electricidade(6241) (B1)/ Gastos

Diretos deProdução (E)

Combustiveis(6242)(B2)/ Gastos

Diretos deProdução (E)

Agua(6243) (B3)/

Gastos Diretos deProdução (E)

TrabalhosEspecializados

(6221) (B4)/Gastos Diretos de

Produção (E)

Subcontratos(621) (B5)/ Gastos

Diretos deProdução (E)

Outros FSE Diretos(6226+6263+6261)

(B6)/ GastosDiretos de

Produção (E)

Gastos Diretos comPessoal

(63) (C) / GastosDiretos de

Produção (E)

Outros GastosOperacionais

Diretos(643+6264+6884)

(D)/ Gastos Diretosde Produção (E)

CMVMC (merc.interno)/

CMVMC (total)

FSE (merc.interno)/ FSE

(total)

56,7% 0,7% 0,4% 0,0% 0,8% 14,9% 2,7% 23,0% 0,8% 61,0% 96,0%55,0% 0,8% 0,4% 0,0% 0,9% 12,8% 2,3% 24,1% 3,6% 54,2% 100,0%51,4% 1,0% 0,5% 0,0% 1,4% 13,8% 2,2% 25,2% 4,6% 74,8% 97,4%63,5% 0,5% 0,2% 0,0% 0,8% 11,9% 2,5% 19,7% 0,9% 65,4% 100,0%64,2% 0,4% 0,2% 0,0% 0,5% 15,4% 2,2% 16,2% 0,8% 59,1% 100,0%60,2% 0,6% 0,3% 0,0% 1,1% 12,8% 2,3% 21,9% 0,7% 64,4% 100,0%54,6% 0,5% 0,2% 0,0% 0,4% 22,2% 2,0% 17,2% 2,9% 67,1% 98,7%57,0% 0,5% 0,2% 0,0% 1,0% 18,7% 1,5% 19,2% 1,9% 70,5% 97,8%54,0% 0,7% 0,4% 0,1% 0,5% 19,3% 2,5% 21,9% 0,7% 65,7% 100,0%56,3% 0,8% 0,4% 0,1% 0,6% 16,4% 2,4% 22,7% 0,4% 63,1% 96,8%55,4% 0,5% 0,2% 0,0% 0,5% 19,7% 1,2% 19,2% 3,3% 82,4% 100,0%53,8% 0,3% 0,2% 0,0% 0,5% 20,0% 0,8% 20,8% 3,5% 100,0% 100,0%53,6% 0,6% 0,3% 0,0% 7,3% 15,9% 3,4% 17,8% 1,1% 94,0% 83,3%59,5% 0,7% 0,3% 0,0% 1,4% 15,9% 4,7% 15,7% 1,7% 82,6% 98,7%64,4% 0,6% 0,3% 0,0% 0,5% 15,0% 2,8% 15,8% 0,6% 83,4% 100,0%63,8% 0,6% 0,3% 0,0% 0,3% 14,6% 1,8% 18,2% 0,2% 88,0% 99,8%61,8% 0,8% 0,4% 0,0% 0,7% 14,1% 1,8% 19,9% 0,5% 82,1% 98,7%63,0% 0,8% 0,4% 0,0% 0,6% 17,4% 1,3% 14,7% 1,9% 74,7% 91,6%55,3% 0,8% 0,4% 0,1% 1,2% 19,6% 2,6% 15,6% 4,4% 62,6% 95,8%52,0% 1,2% 0,6% 0,1% 2,1% 14,9% 2,4% 24,2% 2,5% 81,3% 94,1%58,8% 0,4% 0,2% 0,0% 0,4% 15,3% 1,0% 11,5% 12,4% 97,8% 100,0%53,8% 0,8% 0,4% 0,0% 0,8% 10,4% 1,9% 20,5% 11,4% 97,8% 99,2%58,9% 0,5% 0,2% 0,0% 1,1% 17,6% 1,4% 18,6% 1,8% 100,0% 100,0%55,5% 0,5% 0,3% 0,0% 1,0% 19,0% 1,8% 20,2% 1,8% 68,7% 100,0%53,3% 0,3% 0,2% 0,0% 0,3% 15,7% 1,5% 16,8% 11,9% 64,1% 99,9%52,7% 0,6% 0,3% 0,0% 0,3% 16,4% 1,5% 15,0% 13,2% 58,5% 99,9%55,4% 0,8% 0,4% 0,0% 1,3% 15,3% 2,3% 24,3% 0,1% 98,9% 90,3%65,1% 0,8% 0,4% 0,0% 0,5% 10,8% 1,6% 20,6% 0,3% 71,7% 94,1%62,1% 0,5% 0,3% 0,0% 0,7% 6,0% 2,6% 23,7% 4,1% 84,5% 94,1%62,6% 0,5% 0,3% 0,0% 1,4% 6,1% 2,7% 23,4% 3,1% 80,9% 94,5%66,8% 0,8% 0,4% 0,1% 0,1% 6,0% 1,5% 23,9% 0,5% 80,8% 93,3%66,5% 0,9% 0,5% 0,1% 1,0% 6,8% 3,2% 20,4% 0,7% 94,5% 96,4%

58,3% 0,6% 0,3% 0,0% 1,0% 14,7% 2,1% 19,7% 3,1% 77,3% 97,2%

Gastos Diretos na Fabricação de Calçado de Moda

CMVMC(Diretos)

(612+613)(A)/GastosDiretos de

Produção (E)

Electricidade(6241) (B1)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Combustiveis(6242)(B2)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Agua(6243) (B3)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

TrabalhosEspecializados

(6221) (B4)/Gastos Diretosde Produção

(E)

Subcontratos(621) (B5)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Outros FSEDiretos

(6226+6263+6261) (B6)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Gastos Diretoscom Pessoal

(63) (C) /Gastos Diretosde Produção

(E)

Outros GastosOperacionais

Diretos(643+6264+6884) (D)/ Gastos

Diretos deProdução (E)

CMVMC(merc.

interno)/CMVMC(total)

FSE (merc.interno)/

FSE (total)

39,3% 0,5% 0,3% 0,0% 1,6% 34,7% 1,8% 19,2% 2,5% 81,5% 100,0%50,5% 1,5% 0,7% 0,0% 1,0% 5,9% 4,8% 34,0% 1,7% 87,7% 95,4%53,7% 1,3% 0,7% 0,0% 0,5% 5,6% 4,0% 33,9% 0,3% 84,2% 100,0%52,0% 0,9% 0,4% 0,1% 0,6% 16,4% 3,8% 23,9% 1,9% 62,5% 97,8%53,2% 0,8% 0,4% 0,1% 0,9% 15,6% 3,6% 22,7% 2,7% 66,1% 99,1%52,1% 0,6% 0,3% 0,0% 0,8% 28,6% 2,0% 15,4% 0,2% 96,4% 99,4%55,9% 0,6% 0,3% 0,0% 1,1% 21,3% 1,7% 17,7% 1,5% 71,7% 97,6%

51,0% 0,9% 0,4% 0,0% 0,9% 18,3% 3,1% 23,9% 1,5% 78,6% 98,5%

Gastos Diretos na Fabricação de Calçado de Criança

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Estudo sobre o grau de incorporação nacional: calçado e marroquinaria Pág. 21

No quadro seguinte apresenta-se a média dos indicadores dos quadros anteriores.

CMVMC(Diretos)

(612+613)(A)/GastosDiretos de

Produção (E)

Electricidade(6241) (B1)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Combustiveis(6242)(B2)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Agua(6243) (B3)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

TrabalhosEspecializados

(6221) (B4)/Gastos Diretosde Produção

(E)

Subcontratos(621) (B5)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Outros FSEDiretos

(6226+6263+6261) (B6)/ Gastos

Diretos deProdução (E)

Gastos Diretoscom Pessoal

(63) (C) / GastosDiretos de

Produção (E)

Outros GastosOperacionais

Diretos(643+6264+6884) (D)/ Gastos

Diretos deProdução (E)

CMVMC(merc.

interno)/CMVMC(total)

FSE (merc.interno)/

FSE (total)

63,7% 0,7% 0,3% 0,0% 1,0% 8,3% 1,7% 23,1% 1,2% 98,6% 100,0%60,6% 0,7% 0,3% 0,0% 1,3% 8,8% 1,5% 26,0% 0,8% 33,0% 81,7%78,4% 0,2% 0,1% 0,0% 3,8% 4,7% 1,8% 7,7% 3,3% 38,6% 100,0%82,2% 0,2% 0,1% 0,0% 2,9% 3,5% 0,4% 6,9% 3,9% 35,5% 96,4%65,1% 0,5% 0,2% 0,0% 0,5% 17,7% 2,7% 10,5% 2,8% 97,8% 100,0%66,7% 0,5% 0,3% 0,1% 0,7% 17,5% 2,6% 7,8% 4,0% 86,3% 100,0%60,0% 1,0% 0,5% 0,1% 2,1% 1,9% 1,3% 32,4% 0,6% 48,8% 91,1%61,4% 1,1% 0,6% 0,2% 2,9% 2,6% 1,3% 31,4% -1,3% 55,9% 91,3%

67,3% 0,6% 0,3% 0,1% 1,9% 8,1% 1,6% 18,2% 1,9% 61,8% 95,1%

Gastos Diretos na Fabricação de Calçado de Segurança

CMVMC(Diretos)

(612+613)(A)/GastosDiretos de

Produção (E)

Electricidade(6241) (B1)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Combustiveis(6242)(B2)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Agua(6243) (B3)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

TrabalhosEspecializados

(6221) (B4)/Gastos Diretosde Produção

(E)

Subcontratos(621) (B5)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Outros FSEDiretos

(6226+6263+6261) (B6)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Gastos Diretoscom Pessoal

(63) (C) /Gastos Diretosde Produção

(E)

Outros GastosOperacionais

Diretos(643+6264+6884) (D)/ Gastos

Diretos deProdução (E)

CMVMC(merc.

interno)/CMVMC(total)

FSE(merc.

interno)/FSE

(total)

68,3% 1,5% 0,8% 0,0% 3,3% 11,0% 0,8% 14,4% 0,0% 82,8% 80,6%71,7% 1,4% 0,7% 0,0% 2,9% 8,8% 0,5% 14,0% 0,0% 82,5% 82,7%68,0% 1,5% 0,8% 0,0% 2,7% 10,3% 2,1% 14,6% 0,0% 81,1% 78,4%

69,4% 1,5% 0,7% 0,0% 3,0% 10,0% 1,1% 14,3% 0,0% 82,2% 80,5%

Gastos Diretos na Fabricação de Calçado de Borracha/Pástico

CMVMC(Diretos)

(612+613)(A)/GastosDiretos de

Produção (E)

Electricidade(6241) (B1)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Combustiveis(6242)(B2)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Agua(6243) (B3)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

TrabalhosEspecializados

(6221) (B4)/Gastos Diretosde Produção

(E)

Subcontratos(621) (B5)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Outros FSEDiretos

(6226+6263+6261) (B6)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Gastos Diretoscom Pessoal

(63) (C) /Gastos Diretosde Produção

(E)

Outros GastosOperacionais

Diretos(643+6264+6884) (D)/ Gastos

Diretos deProdução (E)

CMVMC(merc.

interno)/CMVMC(total)

FSE (merc.interno)/

FSE (total)

79,8% 0,6% 0,3% 0,1% 1,4% 0,0% 1,9% 16,0% 0,0% 97,3% 100,0%57,4% 1,2% 0,6% 0,0% 0,6% 6,4% 4,0% 29,7% 0,0% 50,1% 99,9%64,6% 0,7% 0,3% 0,0% 1,1% 9,8% 3,4% 19,2% 0,9% 59,9% 98,6%67,0% 0,9% 0,4% 0,0% 0,8% 0,7% 3,9% 24,5% 1,8% 99,9% 98,8%66,6% 0,7% 0,3% 0,0% 1,6% 1,4% 4,0% 25,2% 0,3% 98,9% 100,0%

67,1% 0,8% 0,4% 0,0% 1,1% 3,7% 3,4% 22,9% 0,6% 81,2% 99,5%

Gastos Diretos na Fabricação de Marroquinaria (artigos de pele)

Tipo de Produto

CMVMC(Diretos)

(612+613)(A)/GastosDiretos de

Produção (E)

Electricidade(6241) (B1)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Combustiveis(6242)(B2)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Agua(6243) (B3)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

TrabalhosEspecializados(6221) (B4)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Subcontratos(621) (B5)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Outros FSEDiretos

(6226+6263+6261) (B6)/

Gastos Diretosde Produção

(E)

Gastos Diretoscom Pessoal

(63) (C) /Gastos Diretos

de Produção(E)

Outros GastosOperacionais

Diretos(643+6264+68

84) (D)/Gastos Diretos

de Produção(E)

Calçado de moda 58,3% 0,6% 0,3% 0,0% 1,0% 14,7% 2,1% 19,7% 3,1%Calçado de criança 51,0% 0,9% 0,4% 0,0% 0,9% 18,3% 3,1% 23,9% 1,5%Calçado de segurança 67,3% 0,6% 0,3% 0,1% 1,9% 8,1% 1,6% 18,2% 1,9%Calçado de borracha 69,4% 1,5% 0,7% 0,0% 3,0% 10,0% 1,1% 14,3% 0,0%Artigos de pele (marroquinaria) 67,1% 0,8% 0,4% 0,0% 1,1% 3,7% 3,4% 22,9% 0,6%

Rácios de Gastos Diretos na Fabricação da Calçado e Marroquinaria sobre Gastos Diretos Totais de Produção

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Estudo sobre o grau de incorporação nacional: calçado e marroquinaria Pág. 22

Os rácios de gastos calculados quer sobre os gastos diretos de produção quer sobre os gastos totaisde produção, estão apresentados na tabela seguinte.

Com estes valores é possível preencher a ficha de aferição do valor de incorporação nacional docalçado e artigos de pele.

Tipo de Produto

% CMVMC/Gastos

Diretos deProdução

% GastosDiretos com

FSE/Gastos

Diretos deProdução

% GastosPessoalDireto/Gastos

Diretos deProdução

% OutrosGastos

OperacionaisDiretos/Gastos

Diretos de

Total

% CMVMC/Gastos

Totais deProdução

% GastosTotais com

FSE/Gastos

Totais deProdução

% GastosTotais com

Pessoal/Gastos

Totais deProdução

% OutrosGastos

Operacionais /

GastosTotais de

OutrasGastos

(amortizações,

Impostos,etc)

Total

Calçado de moda 58,3% 18,8% 19,7% 3,1% 100,0% 51,6% 21,6% 19,4% 1,3% 6,0% 100,0%Calçado de criança 51,0% 23,7% 23,9% 1,5% 100,0% 45,7% 25,0% 23,5% 1,3% 4,5% 100,0%Calçado de segurança 67,3% 12,6% 18,2% 1,9% 100,0% 60,1% 17,7% 16,9% 1,7% 3,5% 100,0%Calçado de borracha 69,4% 16,3% 14,3% 0,0% 100,0% 66,0% 18,7% 15,4% 0,0% 0,0% 100,0%Artigos de pele (marroquinaria) 67,1% 9,4% 22,9% 0,6% 100,0% 53,5% 15,9% 20,3% 0,0% 10,2% 100,0%

Relação entre Rácios de Gastos Diretos sobre Gastos Diretos de Produção e Rácios de Gastos Totais sobre Gastos Totais de Produção

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Estudo sobre o grau de incorporação nacional: calçado e marroquinaria Pág. 24

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Estudo sobre o grau de incorporação nacional: calçado e marroquinaria Pág. 25

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Estudo sobre o grau de incorporação nacional: calçado e marroquinaria Pág. 26

Os valores da incorporação nacional do calçado e marroquinaria calculados de acordo com atotalidade dos Gastos Totais de Produção e o valor da incorporação nacional calculada pela normaSNPTS004508 dão resultados bastante similares conforme se pode concluir da tabela seguinte.

Tipo de Produto

Incorporação Nacional(em % dos Gastos Totais

de Produção)(A)

Valor de IncorporaçãoNacional segundoa a

Norma SNPTS004508 (em% dos Gastos Diretos de

Produção)(B)

Variação(B-A/B)

Calçado de moda 87,1% 85,8% -1,6%Calçado de criança 89,2% 88,1% -1,3%Calçado de segurança 75,6% 73,3% -3,1%Calçado de borracha 84,1% 83,8% -0,3%Artigos de pele (marroquinaria) 89,4% 86,8% -3,0%

Incorporação Nacional em termos de Valor da Produção VS Gastos Diretos de Produção

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Estudo sobre o grau de incorporação nacional: calçado e marroquinaria Pág. 27

6. Exemplos de aplicação da norma SNPTS004508 a calçado e artigosde pele.

Para calcular a taxa de incorporação nacional de calçado e artigos de pele acordo com a NormaSNPTS004508 de 2012, cada empresa deve elaborar a seguinte tabela com os dados anuais obtidosda contabilidade:

Categoria Rubrica Conta (s)Gastos

Diretos deProdução

(A)

GastosDiretos deProdução

nomercado

Interno (B)

% deIncorporaç

ãoNacional

(C)=(B)/(A)

Valor deIncorporaç

ãoNacional

(D)=(A)*(C)

CMVMC

Matérias-primas 612 + 613Matérias subsidiárias 612 + 613Embalagens 612 + 613Outros (materiais) 612 + 613

FSE

Eletricidade 6241Combustíveis 6242Água 6243Trabalhos especializados 6221Subcontratos 621Outros FSE 6226+6261+6263

Gastos comPessoal

Remunerações com pessoal direto 631+632Encargos sobre remunerações 635Outros gastos com pessoal 636+637+638

Outros GastosOperacionais

Gastos com amortização de ativosintangíveis relacionados comPropriedade Industrial

643

Gastos com amortização de ativosintangíveis relacionados com projetosde desenvolvimento

643

Despesas com royalties 6264Outros Gastos 6884

TOTAL dos Gastos Diretos de Produção

Calculados os gastos anuais em materiais, pessoal, FSE e outros gastos operacionais que podem serincorporados na matriz de cálculo da taxa de incorporação nacional de acordo com a normaSNPTS004508 de 2012, (coluna A) e os gastos anuais com estas rubricas efetuados em Portugal(coluna B) é fácil determinar a taxa de incorporação nacional por rubrica de acordo com asaquisições/gastos efetuados no mercado interno (coluna C).

Esta taxa de incorporação nacional corresponde à média de todos os produtos fabricados pelaempresa, pressupondo-se que todos os produtos têm a mesma taxa de incorporação.

Para calcular a taxa de incorporação nacional por cada produto ou família de produtos fabricada énecessário ter em consideração a Ficha de Custeio (custos de produção) de cada produto ou famíliade produtos.

A ficha seguinte pode ser utilizada para cálculo do custo de produção de um artigo, indicando-se ogasto em cada uma das rubricas (coluna A, em euros) e a percentagem de cada rubrica sobre o gastode produção direto por unidade produzida (coluna B, em euros).

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Estudo sobre o grau de incorporação nacional: calçado e marroquinaria Pág. 28

Juntando as duas fichas anteriores obtém-se uma ficha adequada ao cálculo da taxa de incorporaçãonacional por produto ou família de produtos.

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