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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 2

XII CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE ARROZ PARA AMÉRICA LATINA E CARIBE

ANAIS

Horizontes para a competitividade Porto alegre, RS, Brasil. 23 a 26 de fevereiro de 2015

Realização:

Promoção:

Apoio:

Patrocinadores:

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 3

SERÁ OFERECIDO APENAS COPIA DIGITAL DESTE EVENTO, QUE PODERÁ SER SOLICITADAS AO: INSTITUTO RIO GRANDENSE DO ARROZ ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DO ARROZ AV. BONIFÁCIO CARVALHO BERNARDES, 1494 94930-030 CACHOEIRINHA - :RS, BRASIL Fone: 051 – 3470-0600 e-mail: [email protected] Editoração eletrônica: Claudio Ogoshi Roberto Luis Weiler Sérgio Iraçu Gindri Lopes Revisão: Liane Terezinha Dornelles

Dados Internacionais de Catalogação na Fonte

C748a Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe (12. : 2015 : Porto alegre, Brasil). Anais : horizontes para a competitividade. / XII Conferência Internacional

de Arroz para América Latina e Caribe, Porto Alegre, 23 a 26 de fevereiro de 2015 (Brasil). – Porto Alegre : IRGA, 2015.

232 f. Documento em formato digital. 1. Arroz. 2. Conferência. 3. Brasil. I. Título . CDU 633.18:061.3

Ficha catalográfica: Tânia Maria Dias Nahra – CRB-10/918

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 4

Apresentação

O arroz é o alimento básico na dieta dos povos latino-americanos e uma importante fonte de renda para milhares de agricultores neste continente. Desde o ano de 1976 é realizado esse encontro para discutir o desenvolvimento tecnológico e identificar novos desafios e oportunidades. É também uma oportunidade para compartilhar conhecimento e experiência em torno do cultivo do arroz.

A XII Conferência Internacional de Arroz para a América Latina e Caribe (XII CIAALC) foi realizada em Porto Alegre de 23 a 26 de fevereiro de 2015. Este evento foi promovido e organizado pela Fundação de Apoio e Desenvolvimento ee Tecnologia ao Irga - Fundação IRGA (Brasil), Instituto Rio Grandense do Arroz - IRGA (Brasil), Fundo Latino-Americano de Arroz Irrigado – FLAR (Colômbia) e Centro Internacional de Agricultura Tropical - CIAT (Colômbia). Foram apoiadores da Conferência as seguintes Instituições: Aliança Global para a Pesquisa do Arroz (GRISP na sigla em inglês), com sede no Instituto Internacional de Pesquisa de Arroz (IRRI na sigla em inglês, Filipinas), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) eo Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (INIA, Uruguai).

Os objetivos da CIAALC foram discutir a evolução dos conhecimentos científicos e tecnológicos da cultura de arroz irrigado no continente americano e caribe, proporem novas alternativas de produção e comercialização de arroz, divulgar trabalhos de pesquisa científica, promover o intercambio entre produtores e técnicos envolvidos com a cultura do arroz e sistemas integrados de produção em terras baixas e incentivar o consumo de arroz e derivados.

As empresas BASF, BAYER, Sementes Walter, Dow AgroScienes, IHARA, RiceTec e KF Implementos Agrícolas foram os patrocinadores da Conferência Internacional do Arroz e do Dia de Campo Internacional realizado na Estação Experimental do Arroz do Instituto Rio Grandense do Arroz, localizada em Cachoeirinha, RS, Brasil. A Comissão Organizadora agradece a importante parceria na realização do evento e reconhece a contribuição do setor privado no desenvolvimento da cadeia do arroz no continente americano.

O programa técnico-científico da Conferência contou com colaboração de 31 Palestrantes e/ou Moderadores, que são especialistas renomados de vários Centros Nacionais e Internacionais de Pesquisa com Arroz, notadamente IRRI, CIAT, FLAR, IRGA, INIA, Embrapa, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, RiceTec, Universidades Americanas e Brasileiras, entre outras. O tema central foi "Horizontes para a Competitividade" e nesse contexto foi abordado o conhecimento atual e a contribuição da pesquisa em melhoramento genético, manejo da cultura e mudanças climáticas. Também foram discutidas as oportunidades de mercado e as parcerias para a competitividade da cadeia do arroz na América Latina.

O público presente foi de cerca de 500 participantes oriundos de praticamente todos os países sul-americanos e caribenhos e outros países como Estados Unidos, Mali, Nepal, entre outros.

No dia 24 de fevereiro de 2015 foi comemorado o vigésimo aniversário do Fundo Latino-Americano de Arroz de Irrigado - FLAR, que é uma parceria de vários países latino-

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americanos e tem promovido a pesquisa, o desenvolvimento e a cooperação internacional no cultivo do arroz. O evento foi realizado no Clube Jangadeiros situado na Rua Ernesto Paiva, 139, Bairro Tristeza, Porto Alegre. Participaram do evento cerca de 300 congressistas e foram homenageados os seguintes colaboradores na fundação do FLAR: Adriano Piegas, Carlos Mas, Danilo Braccini Alvarez, Edward Pulver, Eloi Flores da Silva, Gonzalo Zorrilla, James Gibbons, Luis Eduardo Berrío, Luis Roberto Sanint, Marco Antonio Barnetch de Oliveira, Miguel Saldivia, Néstor Gutiérrez, Rafael Hernández e Rogério Ortiz Porto.

As atividades da Conferência foram concluídas no dia 26 de fevereiro de 2015 com uma visita a Estação Experimental do Arroz do IRGA, em Cachoeirinha, RS, para um dia de campo onde foram apresentados tecnologias e produtos relacionados ao cultivo do arroz irrigado e rotação de culturas, bem como novas cultivares e linhagens de arroz e soja, sistemas de irrigação e nivelamento do solo, tecnologias de colheita e secagem de arroz.

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 6

XII CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE ARROZ PARA AMÉRICA LATINA E CARIBE

Data: 23 a 26 de Fevereiro de 2015

Local: Porto Alegre, RS, Brasil. Pontifícia Universidade Católica do RS (PUCRS). Av. Ipiranga, 668, Bairro Parthenon, Teatro do Prédio 40 - Porto Alegre - RS

Realização: Fundação de Apoio e Desenvolvimento de Tecnologia ao IRGA

Promoção: o Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA) o Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) o Fundo Latino-Americano de Arroz Irrigado (FLAR)

Apoio: o Global Rice Science Partnership - GRISP o Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) o Instituto de Investigación Agropecuária (INIA)

Patrocinadores: o BASF, BAYER, Sementes Walter, DOW AGROSCIENCES, IHARA, RiceTec, Trator

Farm e KF Implementos Agrícolas Ltda.

Comitê Organizador Internacional

o Clenio Pillon, Chefe Geral da Embrapa Clima Temperado o Edgar Torres, Chefe do Programa Arroz, CIAT, Colômbia o Eduardo Graterol, Diretor Executivo do FLAR, Colômbia o Eduardo Rojas, SENUMISA, Costa Rica o Flavio Breseghello, Chefe Geral da Embrapa Arroz e Feijão, Brasil o Gonzalo Zorrilla, Diretor do INIA Treinta y Tres, Uruguai o Joe Thome, Chefe Geral do CIAT, Colômbia o Manoel Leonardo, GENARROZ e Presidente do FLAR, República Dominicana o Sérgio I. Gindri Lopes, Divisão de Pesquisa do IRGA, Brasil

Comitê de Organização Local:

o Sergio I. Gindri Lopes - IRGA (Presidente) o Ernani Rossi – Fundação Irga o Luciano Carmona – FLAR o Ximena Escobar - FLAR o Mara C. Barbosa Lopes – IRGA o Roberto Luis Weiler - IRGA o Felipe Gutheil Ferreira - IRGA o Elio Marcolin - IRGA o Rodrigo Schoenfeld - IRGA o Carlos Alberto Alves Fagundes – IRGA

Comitê Editorial e Anais do evento: o Maribel Cruz - FLAR o Mara C. Barbosa Lopes – IRGA o Roberto Luis Weiler – IRGA o Claudio Ogoshi – IRGA o Alencar Zanon – IRGA o Filipe Selau Carlos – IRGA o Francisco Alexandre de Morais - IRGA

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Comitê de Finanças e Contabilidade o Sérgio Iraçu Gindri Lopes o Ernani Rossi o Vera Kauer o Cristina Alves Pinheiro

Comitê de Relações Públicas e Sociais o Mara Cristina Barbosa Lopes o Roberto Luis Weiler o Daniel Arthur Gaklik Waldow o Liane Terezinha Dorneles

Comitê de Logística e Apoio Geral o Felipe Gutheil Ferreira o Piero Sassi Neto o Athos Dias de Castro Gadea o Flávia Miyuki Tomita o Fernando Fumagalli Miranda o Oneides Antonio Avozani

Comitê Facilitador do Dia-de-Campo Internacional o Rodrigo Shoenfeld o Gustavo Campos Soares o Pablo Badinelli o Darcy Uhry o Rafael Nunes dos Santos

Comitê de Recepção e Acompanhamento de Palestrantes Internacionais o Sérgio Iraçu Gindri Lopes o Mara Cristina Barbosa Lopes o Antonio Folgiarini de Rosso o Roberto Luis Weiler o Felipe Gutheil Ferreira o Alencar Zanon o Claudio Ogoshi

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Comissões Técnicas e Revisores Científicos

Área do

Conhecimento

Revisor E-mail Instituição

Melhoramento

de plantas e

biotecnologia

Antonio Folgiarini de Rosso [email protected] IRGA

Mara Cristina Barbosa Lopes [email protected] IRGA

Daniel Gaklik Waldow [email protected] IRGA

Oneides Antonio Avozani [email protected] IRGA

Roberto Luis Weiler [email protected] IRGA

Sérgio Iraçu Gindri Lopes [email protected] IRGA

Liane Terezinha Dorneles [email protected] IRGA

Edgar Corredor [email protected] FLAR

Luis Eduardo Berrío [email protected] FLAR

Edgar Torres [email protected] CIAT

Cecile Grenier [email protected] CIAT

Mathias Lorieux [email protected] CIAT

Pedro Blanco [email protected] INIA

Victoria Bonecarrere [email protected] INIA

Fisiologia e

mudanças

climáticas

Alencar Junior Zanon [email protected] IRGA

Paulo Regis Ferreira da Silva [email protected] IRGA

Maria Camila Rebolledo [email protected] CIAT

Manejo do

cultivo

Elio Marcolin [email protected] IRGA

Paulo Regis Ferreira da Silva [email protected] IRGA

Pablo Gerzson Badinelli [email protected] IRGA

Rodrigo Schoenfeld [email protected] IRGA

Luciano Carmona [email protected] FLAR

Santiago Jaramillo [email protected] FLAR

Jesús Castillo [email protected] INIA

Gonzalo Carracelas [email protected] INIA

Ramón Méndez [email protected] INIA

Plantas

daninhas

Francisco Alexandre de Morais [email protected] IRGA

Néstor Saldain [email protected] INIA

Claudia Marchesi [email protected] INIA

Fitopatologia

Claudio Ogoshi [email protected] IRGA

Gloria Mosquera [email protected] CIAT

Sebastián Martínez [email protected] INIA

Entomologia Maribel Cruz [email protected] FLAR

Diversificação

de culturas

Rodrigo Schoenfeld [email protected] IRGA

Paulo Regis Ferreira da Silva [email protected] IRGA

Elio Marcolin [email protected] IRGA

Filipe Selau Carlos [email protected] IRGA

Luciano Carmona [email protected] FLAR

José Terra [email protected] INIA

Claudia Marchesi [email protected] INIA

Gonzalo Zorrilla [email protected] INIA

Pós-colheita e

Processamento

de arroz

Carlos Alberto Alves Fagundes [email protected] IRGA

Katherine Loaiza [email protected] FLAR

Tecnologia de

sementes

Athos Dias de Castro Gadea [email protected] IRGA

Felipe Gutheil Ferreira [email protected] IRGA

Ana Laura Pereira [email protected] INIA

Economia e

sociologia

Álvaro Escher [email protected] IRGA

Michel Okchstein Kelbert [email protected] IRGA

Victor Hugo Kaiser [email protected] IRGA

Ricardo Labarta [email protected] CIAT

Bruno Lanfranco [email protected] INIA

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 9

Programa científico:

Dia 1: 23 de Fevereiro de 2015 (segunda-feira)

Hora Atividade Local / Palestrante

08:00 Inscrições e retirada do material do evento Secretaria do evento no Auditório da PUC / RS

09:30 Solenidade Oficial de Abertura Autoridades do Governo do Estado, IRGA, CIAT e FLAR

10:30 Conferência Magistral: Visão Global para a pesquisa de arroz em 2035

Dr. Robert Zeigler, Diretor Geral do IRRI – Filipinas

12:00 Intervalo para almoço

13:00 Sessão de Pôsteres

14:00 Painel 1: Visão de futuro na genética e melhoramento de arroz para maior competitividade - Moderador: Joseph Tohme, CIAT - Colômbia

14:05 Conferência de Abertura: Contribuições do melhoramento de plantas para competitividade na agricultura (45 min.)

Edgar Alonso Torres, CIAT – Colômbia

14:50 Uso da diversidade genética em arroz para acelerar os ganhos genéticos (40 min.)

Susan McCouch, Universidade de Cornell - EUA

15:30 Como acelerar os ganhos genéticos e características chave para aumentar a competitividade em arroz (30 min.)

Flavio Breseghello e Sergio I. Gindri Lopes, Embrapa e IRGA - Brasil

16:00 Intervalo – Coffee Break

16:30 O futuro do setor público no melhoramento de arroz (30 min.)

Eero Nissila, IRRI - Filipinas

17:00 O futuro do setor privado no melhoramento de arroz (30 min.)

Federico Cuevas – República Dominicana

17:30 Painel de discussão Moderador e Palestrantes

18:00 Encerramento do dia

Dia 2: 24 de Fevereiro de 2015 (terça-feira)

Hora Atividade Local / Palestrante

08:10 Painel 2 – Manejo da cultura e desenvolvimento tecnológico para a competitividade - Moderador: Sérgio I. Gindri Lopes, IRGA - Brasil

08:15 Conferência de Abertura: Fatores críticos para o sucesso da produçãosustentável de arroz (45 min.)

Achim Dobermann, Estação Experimental de Rothamstead – Inglaterra

09:00 Redução das lacunas de produtividade de arroz na América Latina e Caribe (30 min.)

Luciano Carmona, FLAR – Brasil

09:30 Inovações tecnológicas na produção de sementes de arroz (30 min.)

Felipe Gutheil Ferreira, IRGA - Brasil

10:00 Intervalo – Coffee Break

10:30 Desafios para o manejo de doenças em arroz (30 min.)

Fernando Correa-Victoria, Rice Tec. – EUA

11:00 Manejo de pragas em arroz no cenário de mudanças climáticas (30 min.)

Michael (Mo) Way, Texas A&M – EUA

11:30 Painel de discussão Moderador e Palestrantes

12:00 Intervalo para almoço

13:00 Sessão de Pôsteres

14:00 Painel 3 – Desafios das mudanças climáticas para a competitividade do setor arrozeiro - Moderador: Silvio Steinmetz, Embrapa - Brasil

14:05 Conferência de Abertura: Monitoramento do clima para a melhoria da competitividade da agricultura (45 min.)

Ainda não confirmado.

14:50 O papel do sensoriamento remoto e modelagem da cultura para aumentar a produtividade do arroz (30 min.)

Tri D. Setiyono, IRRI - Filipinas

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15:20 Análises de grande série de dados e a agricultura climaticamente inteligente (30 min.)

Daniel Jimenez, CIAT – Colômbia

16:00 Intervalo – Coffee Break

16:30 O tipo ideal de planta de arroz no contexto das mudanças climáticas (30 min.)

Camila Rebolledo, CIAT - Colômbia

17:00 Impacto das mudanças climáticas sobre o arroz irrigado: estratégias de adaptação (30 min.)

Santiago Cuadra, Embrapa - Brasil

17:30 Painel de discussão Moderador e Palestrantes

18:00 Encerramento do dia

20:00 Jantar de Confraternização e celebração dos 20 anos do FLAR (por adesão)

Convites na Secretaria

Dia 3: 25 de Fevereiro de 2015 (quarta-feira)

Hora Atividade Local / Palestrante

08:10 Painel 4 – Valor agregado e novas oportunidades de mercado - Moderador: Raúl Uraga, Saman - Uruguai

08:15 Conferência de Abertura: Novas oportunidades de mercado para o arroz (45 min.)

Ming-Hsuan Chen, Departamento de Agricultura (USDA) – EUA

09:00 As oportunidades de mercado para o arroz mais saudável (30 min.)

Nese Sreenivasulu, IRRI - Filipinas

09:30 Valor agregado e oportunidades de mercado para o arroz na América Latina (30 min.)

Edna Amante, UFSC – Brasil

10:00 Intervalo – Coffee Break

10:30 Avanços tecnológicos em pós-colheita e processamento de arroz (30 min.)

Gonzalo Rovira, COOPAR – Uruguai

11:00 O futuro do mercado global de arroz e as oportunidades para a América Latina e Caribe (30 min.)

Álvaro Durant, Universidade de Arkansas – EUA

11:30 Painel de discussão Moderador e Palestrantes

12:00 Intervalo para almoço

13:00 Sessão de Pôsteres

14:00 Painel 5 – Parcerias para melhorar o impacto e a competitividade do setor do arroz - Moderador: Gonzalo Zorrilla, INIA - Uruguai

14:05 Conferência de Abertura: Contribuição do setor agrícola no desenvolvimento da América Latina (45 min.)

Juan Camilo Restrepo, Ex-Ministro da Agricultura - Colômbia

14:50 Aliança Global para Ciência do Arroz (GRiSP): Um modelo de parceria para a pesquisa em arroz (30 min.)

Bas Bouman, IRRI – Filipinas

15:20 FLAR: Vinte anos de pesquisa e desenvolvimento na América Latina e Caribe (30 min.)

Eduardo Graterol, FLAR – Colômbia

16:00 Intervalo – Coffee Break

16:30 O papel das instituições públicas no desenvolvimento de tecnologia para a competitividade (30 min.)

Luís Bueno Torio - México

17:00 O papel da organização de agricultores no aumento da competitividade do setor do arroz (30 min.)

Henrique Dornelles, FEDERARROZ - Brasil

17:30 Painel de discussão Moderador e Palestrantes

18:00 Encerramento Oficial da Conferência Autoridades do IRGA, CIAT e FLAR

Dia 4: 26 de Fevereiro de 2015 (quinta-feira)

Dia de campo internacional conforme anexo II.

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SUMÁRIO

RESUMOS DAS PALESTRAS / SPEAKERS SUMMARY / RESUMENES DE LOS PALESTRANTES ...................................................................................................................................19

CONTRIBUCIONES DEL MEJORAMIENTO GENÉTICO A LA COMPETITIVIDAD DEL ARROZ: LOGROS Y PERSPECTIVAS .................................................................................................20

ACELERAÇÃO DO GANHO GENÉTICO PARA PRODUTIVIDADE E OUTRAS CARACTERÍSTICAS CHAVES PARA A COMPETITIVIDADE DA CULTURA DE ARROZ IRRIGADO ..............................................................................................................................................23

CRITICAL SUCCESS FACTORS FOR THE SUSTAINABLE INTENSIFICATION OF RICE PRODUCTION SYSTEMS .....................................................................................................................28

REDUÇÃO DAS LACUNAS DE PRODUTIVIDADE DE ARROZ NA AMÉRICA LATINA E CARIBE ..................................................................................................................................................29

INNOVATIONS IN SEED TECHNOLOGY FOR RICE ...........................................................................32

DESAFÍOS EN EL MANEJO DE ENFERMEDADES DEL ARROZ .......................................................33

PEST MANAGEMENT IN RICE UNDER A CLIMATE CHANGE SCENARIO .......................................39

USING BIG DATA TO SUPPORT FARMERS ON HOW TO MAKE MORE INFORMED DECISIONS IN RICE SYSTEMS IN LATIN AMERICA ..........................................................................40

PLANT IDEOTYPES FOR CLIMATE CHANGE.....................................................................................42

IMPACT OF CLIMATE CHANGE AND ASSOCIATED ABIOTIC STRESSES ON RICE YIELD .......45

NEW MARKET OPPORTUNITIES FOR RICE GRAIN ..........................................................................46

PRODUTOS DE ALTO VALOR AGREGADO E OPORTUNIDADES DE MERCADO PARA O ARROZ NA AMÉRICA LATINA ..............................................................................................................47

THE FUTURE OF RICE GLOBAL TRADE: CONSIDERATIONS FOR LATIN AMERICA AND THE CARIBBEAN ...................................................................................................................................49

THE GLOBAL RICE SCIENCE PARTNERSHIP (GRISP) – CONNECTING LATIN AMERICA – ASIA – AFRICA ......................................................................................................................................51

EFECTOS DE LA APERTURA COMERCIAL DE MÉXICO EN LA PRODUCCIÓN DE ARROZ ..........53

RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY:MELHORAMENTO DE PLANTAS E BIOTECNOLOGIA / PLANT BREEDING AND BIOTECHNOLOGY / FITOMEJORAMIENTO Y BIOTECNOLOGÍA .....................................................55

CULTIVAR IRGA 430: PRECOCIDADE, QUALIDADE DOS GRÃOS E ALTA PRODUTIVIDADE ......56

IRGA 424 RI: ALTERNATIVA TECNOLÓGICA PARA O CONTROLE DO ARROZ VERMELHO E PARA ALTA PRODUTIVIDADE ..........................................................................................................57

AVALIAÇÃO DA REAÇÃO A TOXIDEZ POR EXCESSO FERRO NO SOLO EM GENÓTIPOS DE ARROZ IRRIGADO ..........................................................................................................................58

CULTIVAR IRGA 429: MAIS UMA OPÇÃO PARA O SISTEMA DE CULTIVO DE ARROZ PRÉ-GERMINADO NO RIO GRANDE DO SUL .............................................................................................59

MAPEO ASOCIATIVO PARA LA IDENTIFICACIÓN DE MARCADORES ASOCIADOS A RENDIMIENTO, CALIDAD Y RESISTENCIA A ENFERMEDADES DEL TALLO EN LA POBLACIÓN DE MEJORAMIENTO DE ARROZ DE INIA .....................................................................60

ESTIMACIÓN DE BRECHA Y RESERVA TECNOLOGICA EN ARROZ DE URUGUAY .....................61

EVALUACION AVANZADA DE CULTIVARES ÍNDICA DE ORIGEN FLAR EN URUGUAY ................62

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 12

MEJORAMIENTO GENETICO DEL ARROZ PARA LA ZONA TEMPLADA LATINOAMERICANA .............................................................................................................................63

ARROZ BIOFORTIFICADO PARA AMERICA LATINA .........................................................................64

INTERACCIÓN GENOTIPO AMBIENTE EN UNA COLECCIÓN DE ARROCES DE SECANO; EVALUACIÓN DE ADAPTABILIDAD, ESTABILIDAD Y RESILIENCIA A CAMBIO CLIMATICO. ........65

ACCURACY OF GENOMIC SELECTION IN A RICE SYNTHETIC POPULATION DEVELOPED FOR RECURRENT SELECTION BREEDING. ......................................................................................66

UN ARREGLO DE SNPS PARA ESTUDIOS DE HUELLA GENETICA Y MEJORAMIENTO MOLECULAR DE ARROZ LATINOAMERICANO: SELECCION Y USO ..............................................67

ANALYSIS OF WHOLE GENOME SEQUENCING DATA TO IDENTIFY GENETIC MARKERS INTO THE PI9 CLUSTER IN RICE LATIN AMERICAN GERMPLASM .................................................68

EVOLUCIÓN DEL POTENCIAL DE RENDIMIENTO DE CULTIVARES DE ARROZ DESARROLLADOS POR INIA-URUGUAY ...........................................................................................69

SCS121 CL - NOVA CULTIVAR DE ARROZ IRRIGADO DA EPAGRI PARA O SISTEMA CLEARFIELD .........................................................................................................................................70

MEJORAMIENTO GENÉTICO DEL ARROZ EN EL FLAR PARA LA ZONA TROPICAL VARIEDADES FLAR PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE 2003-2014 ..........................................71

IDENTIFICACIÓNDE FUENTES DE RESISTENCIA A LA ENFERMEDAD DE LA HOJA BLANCA DEL ARROZ EN MATERIALES CON AMPLIA DIVERSIDAD GENÉTICA: DETECCIÓN DE REGIONES GENÉTICAS ..........................................................................................72

CALIDAD MOLINERA DE GENOTIPOS DEL PROGRAMA DE MEJORAMIENTO DEL FLAR PARA LA ZONA TEMPLADA LATINOAMERICANA .............................................................................73

APPLYING GENOMIC SELECTION TO IRRI'S IRRIGATED RICE BREEDING PROGRAM ..............74

DESENVOLVIMENTO DE UMA COLEÇÃO NUCLEAR TEMÁTICA DE ARROZ PARA RESISTÊNCIA À BRUSONE .................................................................................................................75

GENETIC PROGRESS OF THE CNA6 POPULACION AFTER FOUR CYCLES OF RECURRENT SELECTION....................................................................................................................76

PERFORMANCE OF EMBRAPA'S ELITE POPULATIONS OF SUBTROPICAL LOWLAND RICE IN THE 2013/14 CROP YEAR ......................................................................................................77

DEVELOPMENT OF TRANSGENIC LINES OF RICE (ORYZA SATIVA (L.) EXPRESSING CAHB12 GENE FOR DROUGHT TOLERANCE ...................................................................................78

TRANSCRIPTOME PROFILING OF TWONEAR-ISOGENIC RICE LINES INFECTED BY MAGNAPORTHE ORYZAE USING RNA-SEQ......................................................................................79

ARROZ HÍBRIDO, PROGRESSO NO PROGRAMA DO INSTITUTO RIO GRANDENSE DO ARROZ ...................................................................................................................................................80

DESENVOLVIMENTO DE POPULAÇÕES DE ARROZ IRRIGADO PELO MÉTODO DE SELEÇÃO RECORRENTE ....................................................................................................................81

BIOINFORMATIC ANALYSIS OF GENOTYPE BY SEQUENCING (GBS) DATA WITH NGSEP ........82

EVALUACIÓN DE 12 LÍNEAS PROMISORIAS COMPARADAS CON 3 TESTIGOS EN ENSAYO REGIONAL DE RENDIMIENTO EN LA REGIÓN CHOROTEGA, GUANACASTE, COSTA RICA, DURANTE LA ESTACÓN SECA DEL 2014 ................................................................83

HP101-PLAZAS NUEVA VARIEDAD DE ARROZ PARA LA COSTA Y EL NOR-ORIENTE PERUANO ..............................................................................................................................................84

VALIDAÇÃO DO QTL PUP1 PARA TOLERÂNCIA À DEFICIÊNCIA DE FÓSFORO EM ARROZ DE TERRAS ALTAS ...............................................................................................................................85

DESARROLLO INICIAL DE LÍNEAS DE ARROZ DE GRANO DELGADO EN MÉXICO ....................86

TRANSGENIC TECHNOLOGY: A STRATEGIC TOOL FOR REDUCING N2O EMISSIONS FROM RICE ECOSYSTEMS .................................................................................................................87

HÍBRIDOS DE ARROZ PARA AMÉRICA LATINA ................................................................................88

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 13

RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY: FISIOLOGIA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS / PHYSIOLOGY AND CLIMATE CHANGE / FISIOLOGÍA Y CAMBIO CLIMÁTICO ....................................................................................................89

ENVIRONMENT CLASSIFICATION FOR UPLAND RICE PRODUCTION REGION IN BRAZIL .........90

FEASIBILITY OF USING PHYSIOLOGICAL PARAMETERS TO SELECT UPLAND RICE GENOTYPES WITH TOLERANCE TO WATER DEFICIT .....................................................................91

DROUGHT TOLERANCE IN UPLAND RICE: SELECTION OF GENOTYPES AND AGRONOMIC CHARACTERISTICS ......................................................................................................92

POTENCIAL BIOLÓGICO DE RENDIMIENTO DE ARROZ EN EL ESTE DE URUGUAY ...................93

EFECTOS DE BAJA RADIACIÓN SOLAR EN CULTIVARES DE ARROZ ...........................................94

INCIDENCIA DE FACTORES CLIMÁTICOS EN LA PRODUCTIVIDAD EXPERIMENTAL DE CULTIVARES EN EL ESTE DE URUGUAY. .........................................................................................95

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE ARROZ PRODUZIDAS SOB ESTRESSE SALINO...................................................................................................................................................96

EFECTO DE LA FERTILIZACION DIFERENCIAL DE NITROGENO SOBRE LAS EMISIONES DE METANO Y EL RENDIMIENTO DE ARROZ (ORYZA SATIVA L.)..................................................97

IDENTIFICATION OF MORPHOLOGICAL TRAITS RELATED TO RICE YIELD STABILITY IN COLOMBIA .............................................................................................................................................98

PREVISÃO DE SAFRA DE ARROZ NO RIO GRANDE DO SUL POR MODELAGEM NUMÉRICA: ESTUDO DE CASO ..........................................................................................................99

ACÚMULO DE MATÉRIA SECA OBSERVADA E SIMULADA PELO SIMULARROZ PARA DOIS HÍBRIDOS E UMA CULTIVAR DE ARROZ ...............................................................................100

FLUXOS DE ÓXIDO NITROSO EM ARROZ IRRIGADO EM VÁRZEA TROPICAL ...........................101

RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY:FITOPATOLOGIA / PHYTOPATHOLOGY / FITOPATOLOGÍA .......................................102

CARACTERIZACIÓN DE LA POBLACION DE MAGNAPORTHE ORYZAE EN COLOMBIA E IDENTIFICACION DE FUENTES DE RESISTENCIA A LA ENFERMEDAD ......................................103

CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA APLICADA A DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINAS EM ARROZ .................................................................................................................104

GENETIC VARIABILITY OF RICE HOJABLANCA VIRUS (GENUS TENUIVIRUS) AND INCIDENCE OF ITS ASSOCIATED DISEASE IN COLOMBIA ...........................................................105

RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY: DIVERSIFICAÇÃO DOS CULTIVOS / CROP DIVERSIFICATION / DIVERSIFICACIÓN DE LOS CULTIVOS ............................................................................................................................................106

DESENVOLVIMENTO DE CULTIVARES DE SOJA EM TERRAS ALTAS E TERRAS BAIXAS NO RIO GRANDE DO SUL ..................................................................................................................107

POTENCIAL DA SERRADELA NATIVA EM SUPRIR NITROGÊNIO PARA O ARROZ IRRIGADO EM SUCESSÃO ................................................................................................................108

EFICIÊNCIA DE USO DA ÁGUA E RENDIMENTO DE GRÃOS DE MILHO IRRIGADO EM ÁREA DE ARROZ IRRIGADO .............................................................................................................109

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE ARROZ DE TIPO ESPECIAL VERMELHO NO VALE DO APODI-RN ............................................................................................................................................110

RESPOSTA DE DUAS CULTIVARES DE SOJA A PERÍODOS DE INUNDAÇÃO EM UM GLEISSOLO .........................................................................................................................................111

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE MILHO EM ÁREAS DE ARROZ IRRIGADO .............................112

RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY: MANEJO DO CULTIVO / CROP MANAGEMENT / MANEJO DEL CULTIVO ....................................113

RESPOSTA DO MILHO À ADUBAÇÃO NITROGENADA EM COBERTURA EM ÁREA DE ARROZ IRRIGADO ..............................................................................................................................114

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PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA DE USO DE ÁGUA EM FUNÇÃO DE SISTEMAS DE MANEJO DA IRRIGAÇÃO EM ARROZ IRRIGADO ............................................................................115

MANEJO DEL RIEGO-SISTEMATIZACIÓN Y PRODUCTIVIDAD DEL AGUA EN LA ZONA NORTE DE URUGUAY ........................................................................................................................116

PRODUCTIVIDAD DEL AGUA EN DISTINTOS MANEJOS DE RIEGO Y SISTEMATIZACIONES EN LA ZONA CENTRO DE URUGUAY .......................................................117

UPLAND RICE DEVELOPMENT UNDER NO-TILLAGE AS AFFECTED BY ROW SPACING AND NITROGEN FERTILIZATION ......................................................................................................118

GYPSUM APPLICATION ON THE SOIL SURFACE AS AFFECTING UPLAND RICE DEVELOPMENT UNDER NO-TILLAGE SYSTEM ..............................................................................119

UPLAND RICE UNDER TILLAGE AS AFFECTED BY EARLY FERTILIZATION OF NITROGEN .....120

UPLAND RICE DEVELOPMENT UNDER A NO-TILLAGE SYSTEM AS A FUNCTION OF GYPSUM AND PHOSPHORUS ...........................................................................................................121

ALTERAÇÕES ELETROQUÍMICAS E DINÂMICA DE NUTRIENTES NA SOLUÇÃO DE SOLO CULTIVADO COM ARROZ E IRRIGADO COM LIXIVIADO INDUSTRIAL TRATADO.......................122

TECNOLOGIA PARA PRODUÇÃO DE ARROZ DE TIPO ESPECIAL VERMELHO NO VALE DO APODI-RN ......................................................................................................................................123

EFICIENCIA DE USO DEL N Y RESPUESTA A LA FERTILIZACIÓN N EN EL CULTIVO DE ARROZ UTILIZANDO TÉCNICAS ISOTÓPICAS

15N Y NO ISOTÓPICAS ........................................124

INDICADORES OBJETIVOS PARA LA RECOMENDACIÓN DE FERTILIZACIÓN N EN ARROZ ....125

EFICIENCIA AGRONOMICA DE LA UREA DE LIBERACIÓN CONTROLADA EN EL CULTIVO DE ARROZ ...........................................................................................................................................126

MOMENTOS OPTIMOS DE APLICACIÓN DE UN BIOESTIMULANTE SOBRE EL RENDIMIENTO DEL CULTIVO DE ARROZ ........................................................................................127

A SIMPLE RICE CROP AND SOIL MANAGEMENT QUALITY INDEX TO IDENTIFY SUSTAINABLE PRACTICES ...............................................................................................................128

EN LA BÚSQUEDA DE ALTERNATIVAS DE MANEJOS DE RIEGO QUE MANTENGAN LA PRODUCTIVIDAD DEL CULTIVO DE ARROZ EN URUGUAY Y CONSUMAN MENOS AGUA. ......129

NO-TILLAGE IRRIGATED RICE RESPONSES TO NITROGEN ON CONTRASTING COVER CROPS .................................................................................................................................................130

RESISTENCIA FRENTE PYRICULARIA Y AUMENTO DEL RENDIMIENTO EN EL CULTIVO DEL ARROZ CON UNA NUEVA FUENTE DE SILICIO BIODISPONIBLE .........................................131

EFEITOS DA ADUBAÇÃO COM CINZA DE CASCA DE ARROZ EM PARÂMETROS PRODUTIVOS DE ARROZ IRRIGADO ...............................................................................................132

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE CULTIVARES DE ARROZ SUBMETIDAS AO ESTRESSE SALINO EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO ...............................133

WATER QUALITY IMPACT ON RICE PRODUCTION. CASE STUDY: BLUE CREEK, BELIZE. ......134

DISPONIBILIDADE DO POTÁSSIO TROCÁVEL PARA A PLANTA DE ARROZ EM FUNÇÃO DA CTC DO SOLO ...............................................................................................................................135

ADUBAÇÃO NITROGENADA EM ARROZ IRRIGADO CULTIVADO NO SISTEMA PRÉ GERMINADO EM REGIÃO DE ALTITUDE .........................................................................................136

ADSORÇÃO DO FÓSFORO EM DOIS SOLOS DE VÁRZEA DRENADOS APÓS UM PERÍODO DE ALAGAMENTO .............................................................................................................137

PRODUTIVIDADE DO ARROZ APÓS DESCOMPACTAÇÃO MECÂNICA E BIOLÓGICA DO SOLO NA REGIÃO DE CERRADO .....................................................................................................138

FORMAS DE NITROGÊNIO NA SOLUÇÃO DE SOLO CULTIVADO COM ARROZ IRRIGADO: INFLUÊNCIA DA FONTE NITROGENADA .........................................................................................139

COMPORTAMIENTO DE LAS VARIEDADES DE ARROZ FRENTE A LA APLICACIÓN DE CLOMAZONE EN PREEMERGENCIA EN LA ZONA ESTE DEL URUGUAY .................................140

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PRODUTIVIDADE DO ARROZ DE TERRAS ALTAS EM FUNÇÃO DE FONTES E DOSES DE N EM CERRADO DE BAIXA ALTITUDE .............................................................................................141

GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS PROPRIEDADES ORIZÍCOLAS DE DOM PEDRITO/RS ..............................................................................................................................142

EFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DE NITROGÊNIO PELAS CULTIVARES DE ARROZ IRGA 417 E IRGA 424 ..........................................................................................................................................143

EFECTO DEL DIETHOLATE EN LA PROTECCIÓN DE LAS VARIEDADES DE ARROZ DEL CLOMAZONE APLICADO PREEMERGENTE EN LA ZONA ESTE DEL URUGUAY ........................144

EMISSÕES DE METANO E ÓXIDO NITROSO NO PERÍODO DE CULTIVO DO ARROZ IRRIGADO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO ..............................................145

EVALUACIÓN DE VARIEDADES Y LÍNEAS AVANZADAS EN PARCELASCONNIVELES DE FERTILIZACIÓN NITROGENADAEN LA REGIÓN CHOROTEGA, GUANACASTE, COSTA RICA ENCONDICIONES DE ANIEGO DURANTE LA ESTACIÓN SECA DEL 2014 .........................146

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DA SOLUÇÃO DE UM SOLO SUBMETIDO A MANEJOS DE ÁGUA NO CULTIVO DE ARROZ NO PERÍODO SECO, HUMAITÁ-AM ............................................147

TRANSFORMATION OF UPLAND TO IRRIGATED AGRICULTURE THROUGHT USE OF WATER HARVESTING IN COSTA RICA, MEXICO AND NICARAGUA .............................................148

EXPERIENCIAS EN ROTACIÓN DE CULTIVOS EN CAMPOS DE PRODUCCIÓN DE ARROZ, COMO ALTERNATIVA DE MANEJO DE “ARROZ MALEZA” EN VENEZUELA ................................149

FERTILIZACIÓN CON NITRÓGENO, FOSFORO Y POTASIO DEL CULTIVO DE ARROZDE ACUERDO ALAMBIENTE ....................................................................................................................150

SISTEMA DE FERTILIZACION EN EL CULTIVO DE ARROZ (SIFA): PLATAFORMA WEB AL SERVICIO DEL AGRICULTOR COLOMBIANO ..................................................................................151

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE ARROZ IRRIGADO EM SUCESSÃO A COBERTURAS DE SOLO ..............................................................................................................................................152

RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY: PLANTAS DANINHAS / WEEDS / MALEZAS .....................................................................................153

CONTROLE QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS EM ARROZ IRRIGADO POR SISTEMA DE ASPERSÃO EM TERRAS BAIXAS ......................................................................................................154

RESISTENCIA METABÓLICA EN CAPIN (ECHINOCHLOA CRUS-GALLI) RESISTENTE AL QUINCLORAC O AL IMAZAPIR + IMAZAPIC EN EL ESTE DEL URUGUAY ....................................155

RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY: ENTOMOLOGIA / ENTOMOLOGY / ENTOMOLOGÍA ........................................................................156

SONNE – ARMADILHA LUMINOSA COM LEDS E ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA .................157

STENEOTARSONEMUS SPINKISMILEY 1967 UN NUEVO PROBLEMA FITOSANITARIO DEL CULTIVO DE ARROZ (ORYZA SATIVA L.) EN LA REGIÓN TUMBES-PERÚ ..................................158

RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY: TECNOLOGIA DE SEMENTES / SEEDS TECHNOLOGY / TECNOLOGÍA DE SEMILLAS ..............159

AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DE SEMENTES DE ARROZ PELO TESTE DE TETRAZÓLIO ........160

EFECTO DE PROMOTORES DE CRECIMIENTO SOBRE LA GERMINACIÓN Y VIGOR DE SEMILLAS DE ARROZ ........................................................................................................................161

EEFEITO DA APLICAÇÃO FOLIAR DE SILÍCIO NA QUALIDADE SANITÁRIA E ENZIMÁTICA DE SEMENTES DE ARROZ ................................................................................................................162

ADUBAÇÃO FOLIAR COM SILÍCIO NA CULTURA DO ARROZ ........................................................163

EFEITO DO SILÍCIO NOS COMPONENTES DE RENDIMENTO E QUALIDADE DE SEMENTES DE ARROZ ......................................................................................................................164

SILÍCIO NA EXPRESSÃO DA ISOENZIMA ESTERASE EM SEMENTES E PLÂNTULAS DE ARROZ .................................................................................................................................................165

SILÍCIO NA EXPRESSÃO DA ISOENZIMAGLUTAMATO OXALACETATO TRANSAMINASEEM SEMENTES E PLÂNTULAS DE ARROZ ..........................................................166

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TESTE DE SANIDADE EM SEMENTES DE ARROZ RECOBERTAS COM SILÍCIO ........................167

PERFORMANCE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE ARROZ RECOBERTAS COM AMINOÁCIDOS SOB ESTRESSE SALINO .........................................................................................168

TESTE RÁPIDO PARA IDENTIFICAÇÃO DE SEMENTES DE ARROZ VERMELHO RESISISTTENTE .................................................................................................................................169

TRATAMENTO DE SEMENTES ARROZ IRRIGADO COM TIAMETOXAM + LAMBDA-CYHALOTHRIN ....................................................................................................................................170

PADRÃO ISOENZIMÁTICO EM PLÂNTULAS DE ARROZ EM FUNÇÃO DO TRATAMENTO DE SEMENTES E DO ESTRESSE TÉRMICO ....................................................................................171

TRATAMENTO DE SEMENTES DE ARROZ IRRIGADO COM POSTERIOR ARMAZENAMENTO .............................................................................................................................172

INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO DE SEMENTES DE ARROZ COMBIOATIVADOR APÓS ARMAZENAMENTO .............................................................................................................................173

ANÁLISES DE SEMENTES DE ARROZ REALIZADAS NO LABORATÓRIO ANÁLISE DE SEMENTES OFICIAL DE CACHOEIRINHA – RS ...............................................................................174

OFERTA DE SEMENTES CERTIFICADAS DE ARROZ NO RS ........................................................175

EFEITO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES NOS COMPONENTES DO RENDIMENTO DE ARROZ HÍBRIDO ..................................................................................................176

TRATAMENTO DE SEMENTES DE ARROZ HÍBRIDO TIAMETOXAM + LAMBDACYHALOTRIN ........................................................................................................................177

RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY: PÓS-COLHEITA E PROCESSAMENTO DE ARROZ / POST-HARVEST AND PROCESSING OF RICE / POST-COSECHA Y PROCESAMIENTO DE ARROZ .............................................................178

CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS E SENSORIAIS DE CONSUMO DAS CULTIVARES DE ARROZ IRGA 426, IRGA427 E IRGA 428 ...........................................................................................179

PROPRIEDADES MORFOLÓGICAS E TÉRMICAS DE AMIDO ISOLADO DE GRÃOS DE ARROZ BENEFICIADO POLIDO COM DEFEITOS ............................................................................180

CONSUMO DE ENERGIA NA SECAGEM DE ARROZ PELOS MÉTODOS INTERMITENTE, ESTACIONÁRIO E COMBINADO ........................................................................................................181

PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS E SENSORIAIS DE ARROZ PARBOILIZADO COMERCIALIZADO EM PELOTAS .....................................................................................................182

EFEITO DO ENCHARCAMENTO COM ACIDO TARTÁRICO SOBRE OS PARÂMENTOS BRANQUIMÉTRICOS E TEXTUROMÉTRICOSDE GRÃOS DE ARROZ PARBOILIZADO ...............183

COMPOSTOS FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM GRÃOS DE ARROZ (ZIZÂNIA AQUATICA E ORYZA SATIVA) SUBMETIDOS A COCÇÃO ..............................................................184

EFEITO DA TECNOLOGIA DE ARMAZENAMENTO NA INCIDÊNCIA DE DEFEITOS EM GRÃOS DE ARROZ .............................................................................................................................185

EFEITOS DO POLIMENTO E DA PARBOILIZAÇÃO SOBRE PROPRIEDADES NUTRICIONAIS DE ARROZ PIGMENTADO .......................................................................................186

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E DA UMIDADE DE ARMAZENAMENTO DE ARROZ SOBRE PARÂMETROS FÍSICOS .......................................................................................................187

PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS E DE CRISTALINIDADE DO AMIDO ISOLADO DE GRÃOS DE ARROZ BENEFICIADO POLIDO COM DEFEITOS ........................................................188

UTILIZAÇÃO DE ACIDO LÁTICO NO ENCHARCAMENTOSOBRE OS PARÂMENTOS BRANQUIMÉTRICO, COLORIMÉTRICOS E TEXTUROMÉTRICO DE GRÃOS DE ARROZ PARBOILIZADOPOLIDO .....................................................................................................................189

EFEITOS DA PARBOILIZAÇÃO SOBRE PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DE ARROZ PIGMENTADO .....................................................................................................................................190

PROPRIEDADES DE TEXTURA DO ARROZ ARMAZENADO EM AMBIENTES COM DIFERENTES TEMPERATURAS ........................................................................................................191

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UTILIZAÇÃO DE ÁCIDO CÍTRICO COMO INIBIDOR DO ESCURECIMENTO NA PARBOILIZAÇÃO DO ARROZ ............................................................................................................192

QUALIDADE DE GRÃOS DE ARROZ DE TERRAS ALTAS POR MÉTODOS SIMPLES E REFINADOS .........................................................................................................................................193

PARÂMETROS COLORIMÉTRICOS E DE COCÇÃO DE GRÃOS DE ARROZ ACONDICIONADOS EM DIFERENTES TEMPERATURAS ANTES DA PARBOILIZAÇÃO ..............194

EFEITO DO RESFRIAMENTO DO ARROZ SOBRE AS PROPRIEDADES DE COCÇÃO ................195

ENTRENAMIENTO DE UN PANEL SENSORIAL EN EL LABORATORIO DE CALIDAD DE ARROZ FLAR. ......................................................................................................................................196

EFEITOS DAS CONDIÇÕES DE EXTRUSÃO SOBRE A COMPOSIÇÃO PROXIMAL E O TEOR DE TIAMINA DE EXTRUSADOS EXPANDIDOS À BASE DE ARROZ ...................................197

ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS NO AMIDO DE ARROZ DE BAIXO, MÉDIO E ALTO TEOR DE AMILOSE EM FUNÇÃO DO PROCESSO DE EXTRUSÃO ................................................................198

EFEITO DA TECNOLOGIA DE ARMAZENAMENTO NA INCIDÊNCIA DE DEFEITOS EM GRÃOS DE ARROZ .............................................................................................................................199

CONSUMO DE ENERGIA PRARA AERAÇÃO, BRANCURA E UMIDADE DE GRÃOS DE ARROZ ARMAZENADOS EM SILOS METÁLICOS DOTADOS DE EXAUSTORES EÓLICOS ........200

EFEITOS DA EXAUSTÃO EÓLICA SOBRE PARAMETROS QUALITATIVOS DE ARROZ ARMAZENADO EM SILOS METÁLICOS ............................................................................................201

EFEITOS DO USO DE EXAUSTÃO EM PARAMETROS DE COCÇÃO DE ARROZ ARMAZENADO EM SILOS METÁLICOS ............................................................................................202

FIRMEZA E PROPRIEDADES TÉRMICAS DE GRÃOS DE ARROZ ARMAZENADO EM SILOS METÁLICOS EQUIPADOS COM EXAUSTORES EÓLICOS ..............................................................203

MODELOS ESTATÍSTICOS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE CULINÁRIA DE ARROZ: TEXTURA E PROPRIEDADES VISCOAMILOGRÁFICAS ..................................................................204

QUALIDADE TECNOLÓGICA DE ARROZ PARA O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS DERIVADOS ........................................................................................................................................205

SECAGEM E ARMAZENAMENTOE O TEOR DE AFLATOXINAS EM ARROZ .................................206

INFLUENCIA DA AMILOSE NO TEMPO DE COCÇÃO E RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO DO ARROZ .................................................................................................................................................207

EFEITO DO ARMAZENAMENTO DE GRÃOS DE ARROZ SUBMETIDOS A DIFERENTES INTENSIDADES DE POLIMENTO .......................................................................................................208

COMPOSTOS FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE GRÃOS DE ARROZ DE PERICARPO VERMELHO E DE PERICARPO PRETO ......................................................................209

AVALIAÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS EM ARROZ GERMINADO INTEGRAL ......................210

AJUSTE METODOLÓGICO PARA DETERMINAÇÃO DE UMIDADE EM SEMENTES DE ARROZ .................................................................................................................................................211

CARACTERIZAÇÃO DO TEOR DE AMILOSE DE CINCO CULTIVARES DE ARROZ .....................212

EFEITOS DA ADIÇÃO DE ÁCIDOS ORGÂNICOS NA ÁGUA DE ENCHARCAMENTO SOBRE O TEMPO DE COCÇÃO DE ARROZ PARBOILIZADO POLIDO ........................................................213

RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY: ECONOMIA E SOCIOLOGIA / ECONOMICS AND SOCIOLOGY / ECONOMÍA Y SOCIOLOGÍA ....214

RICE SEED MARKET CONCENTRATION IN BRAZIL .......................................................................215

PRIORIZACION DE OPCIONES DE INVESTIGACION PARA EL ARROZ EN AMERICA LATINA Y EL CARIBE. .........................................................................................................................216

CARACTERIZAZÃO PARCIAL DO ORIZICULTOR DA REGIÃO DE PELOTAS ...............................217

REDE BRASIL ARROZ: TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA INTEGRANDO AS REGIÕES PRODUTORAS ....................................................................................................................................218

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COMPETITIVENESS OF THE MILLED RICE SUPPLY CHAIN IN RIO GRANDE DO SUL AND URUGUAY ............................................................................................................................................219

VARIEDADES MEJORADAS MODERNAS DE ARROZ: UN ESTUDIO DESDE EL MARCO DE ADOPCIÓN DE TECNOLOGÍAS PARA BOLIVIA. ..............................................................................220

EL ARROZ URUGUAYO Y SU COMPETITIVIDAD.............................................................................221

PANORAMA DO CULTIVO DA SOJA EM ÁREAS DE VÁRZEAS NO MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL (RS) COM O USO DA ROTAÇÃO COM ARROZ ...............................................................222

CARACTERIZAÇÃO DA EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE ARROZ ..................................................223

ARROZ NATURAL URUGUAYO.INOCUIDAD, SOSTENIBILIDAD Y ESTRATEGIA EMPRESARIAL RESPONSABLE COMO CONDICIONES PARA LA COMPETITIVIDAD. ................224

ADOPCION MASIVA DE TECNOLOGIA (AMTEC), PROGRAMA HACIA LA COMPETITIVIDAD DEL SECTOR ARROCERO COLOMBIANO .......................................................................................225

PRODUÇÃO DE ARROZ DE TERRAS ALTAS EM FUNÇÃO DE FONTES E DOSES DE N NO CERRADO: ANÁLISE ECONÔMICA ...................................................................................................226

ANEXO I - NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RESUMO ................................................................227

ANEXO II – PROGRAMA DO DIA-DE-CAMPO INTERNACIONAL ....................................................228

1.1 ESTAÇÕES OBRIGATÓRIAS DE CAMPO: ..................................................................................228

ESTAÇÃO 1 : MILHO EM ROTAÇÃO COM ARROZ IRRIGADO. .......................................................228

ESTAÇÃO 2: CULTIVARES DAS INSTITUIÇÕES PARCEIRAS: FLAR, CIAT, EMBRAPA E EPAGRI ................................................................................................................................................228

ESTAÇÃO 3: SOJA EM ROTAÇÃO COM ARROZ IRRIGADO. ..........................................................229

ESTAÇÃO 4: VITRINE DE CULTIVARES IRGA..................................................................................229

ESTAÇÃO 5. PRODUÇÃO E USO DE SEMENTES DE ARROZ IRRIGADO. ....................................229

ESTAÇÃO 6: MANEJO INTEGRADO DE ARROZ IRRIGADO: A EVOLUÇÃO DA LAVOURA DE ARROZ E O PAPEL DA EXTENSÃO RURAL DO IRGA NA ORIZICULTURA DO RS. ...............230

1.2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ..............................................................................................232

ESTAÇÃO A: SECAGEM E ARMAZENAMENTO DE ARROZ NA PROPRIEDADE RURAL – SILOS MODULADOS DO IRGA. .........................................................................................................232

ESTAÇÃO B: VITRINE TECNOLÓGICA PARA PARCEIROS DA CADEIA PRODUTIVA DO ARROZ IRRIGADO. .............................................................................................................................232

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RESUMOS DAS PALESTRAS / SPEAKERS SUMMARY / RESUMENES DE LOS PALESTRANTES

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CONTRIBUCIONES DEL MEJORAMIENTO GENÉTICO A LA COMPETITIVIDAD DEL ARROZ: LOGROS Y PERSPECTIVAS

1TORRES, E. T.

El mejoramiento del arroz en América Latina ha contribuido de manera significativa al incremento de la competitividad del cultivo en la región. El mejoramiento genético o proceso activo de escoger o entrecruzar plantas por características particulares se ha utilizado desde muchos años atrás. Algunos ejemplos de domesticación de plantas en América Latina incluyen al fríjol (Phaseolusvulgaris L) y al ají (Capsicum annuum L). El caso más impactante del mejoramiento genético tal vez sea el del maíz (Zeamays L). Este fue convertido, por los indígenas, en una súper planta de alta productividad y alta calidad a partir de una planta silvestre que no tenía uso inmediato en la agricultura comercial. El mejoramiento entonces, actúa sobre los genes para producir mejores individuos en beneficio de la humanidad. En el caso del arroz, un cultivo originado en Asia e introducido en la región por los conquistadores españoles y portugueses, los beneficios han sido notorios. Por ejemplo, la disminución del área necesaria para producir la misma cantidad de arroz. En Uruguay, Rio Grande do Sul (Brasil) y Perú donde se requería alrededor de 0,29 hectáreas en 1970, en 2013 se necesitaron solamente 0,13. Para la región tropical, aunque en menor proporción, la tendencia es similar. Colombia pasó de 0,31 a 0,22 hectáreas y República Dominicana, de 0,40 a la mitad. Esta reducción implica una mayor eficiencia en el uso de la tierra y del agua, entre otros recursos. Eficiencia que se refleja en el incremento anual de la producción (2,35 %) y del rendimiento (2,38 %) desde el año 1963 al 2013. Evidentemente, los números son diferentes entre regiones y países. Este crecimiento en el rendimiento en campo, es el resultado de mejoras del potencial genético así como del manejo del cultivo. Un estudio realizado en Palmira Colombia donde evaluaron las variedades y líneas élite locales desarrolladas desde 1950 a 2010, indicó que la contribución del mejoramiento al rendimiento potencial fue de 3,4 t.ha-1 en promedio, cuando compararon la variedad Cica 8 (liberada en 1978) con la línea CT21375 (desarrollada en 2010). La ganancia genética para rendimiento fue desigual y dependió de la oferta ambiental. En el semestre con mejores condiciones climáticas (siembras en el mes de mayo), la tasa de crecimiento anual fue de 1,07 % o 73,24 kg.ha-1; mientras que en el semestre de menor oferta ambiental (siembras en octubre) fue de 0,7 % o 43,6 kg.ha-1. El aumento en el rendimiento se atribuye a un incremento significativo en la producción de biomasa y mejoras en el índice de cosecha. Otros beneficios obtenidos por los científicos se relacionan con los avances en la resistencia a las enfermedades como Piricularia (Pyricularia oryzae) y Hoja Blanca. También han desarrollado un germoplasma diverso adaptado a la siembra directa y que acumula características únicas. De igual importancia ha sido la creación de una red de evaluación de germoplasma que facilita probar genotipos en más de 130 localidades desde México hasta Chile. Estos resultados permiten sostener avances importantes en el mejoramiento para condiciones de riego, en el caso de los programas del Fondo Latinoamericano de Arroz de Riego - FLAR; para condiciones de secano y suelos ácidos en el caso del programa CIAT-CIRAD y para los híbridos, del Consorcio de Híbridos de Arroz para América Latina - HIAAL.

De cara al futuro, el mejoramiento genético del arroz cuenta con herramientas poderosas para enfrentar los retos venideros. Este cultivo tiene una vasta diversidad genética pues solo en el banco del Instituto Internacional de Investigaciones en Arroz – IRRI (por sus siglas en Inglés) están almacenadas más de 124.000 accesiones de arroz (Oryza sativa L)y especies relacionadas. Además, se han desarrollado técnicas como el sistema CRISPR (Shan et al, 2014) para producir cambios en sitios específicos del genoma o mutaciones dirigidas. Otro avance fundamental es la capacidad de secuenciar genomas, recientemente fue publicada la información de 3000 genomas secuenciados por el IRRI y el

1Programa de Arroz. Centro Internacional de Agricultura Tropical – CIAT, Cali, Colombia AA 6713. E-mail: [email protected],

@edgartorres74

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Instituto de Genómica de Beijing (Li, Z. et al, 2014). En el CIAT, en conjunto con varios socios fueron secuenciados más de 150 genotipos (Duitama, 2014 no publicado). Así mismo, existe información acerca de genes clonados en arroz en la base de datos OGRO (Yamamoto et al, 2012) que permite ubicar información precisa acerca de genes valiosos en el arroz. Otro avance es la técnica de Genotipado por Secuencias (GBS en Inglés) que ha reducido de manera significativa los costos de secuenciación y permite tener miles de marcadores tipo variación de un nucleótido simple, con múltiples aplicaciones en la selección genotípica. Una de ellas es el estudio de asociación del genoma completo o GWAS en Inglés que establece, como su nombre lo indica, asociaciones estadísticas entre regiones del genoma y marcadores moleculares en paneles de diversidad. Es una herramienta poderosa en el descubrimiento de genes. Con las nuevas técnicas de genotipado de mediana capacidad como Fluidigm, los fitomejoradores pueden hacer realidad la selección asistida por marcadores; tal es el caso de la técnica de Retrocruzamientos Asistidos (MABC en Inglés) para introgresar caracteres valiosos, en corto tiempo. La posibilidad de conocer la secuencia de nucleótidos en todo el genoma permite, entre otros, aplicar técnicas de selección indirecta como la selección genómica. Esta técnica, mediante un modelo estadístico creado a partir de una población de entrenamiento, en una población mejorada, promete revolucionar la forma como se desarrollan genotipos superiores. Finalmente, las máquinas modernas que permiten sembrar o cosechar con precisión un gran número de genotipos y las herramientas para la toma y manejo de la información así como los procesos de avance generacional rápido, permiten aumentar el tamaño de la población sometida a selección y reducir el intervalo entre generaciones lo cual incide directamente en la ganancia genética por año.

A pesar de los avances logrados, muchos retos como la mejora de la calidad del grano, aún persisten. En una encuesta realizada a los fitomejoradores de las instituciones miembros del FLAR, para diseñar el plan estratégico 2015-2020 de la misma institución, se encontró que la región desea más esfuerzos en fitomejoramiento dirigidos hacia: Aumento del potencial de rendimiento mediante una estrategia que incluya la incorporación de caracteres valiosos en genotipos ya mejorados y enfocado a condiciones específicas. Así mismo, consideran fundamental el mejoramiento para resistencia a Piricularia, Hoja Blanca y otras enfermedades como bacteriosis de la panícula o Helminthosporium. También opinan que el fitomejoramiento debe considerar los estreses abióticos como la eficiencia del uso del agua y el nitrógeno, la tolerancia a bajas temperaturas en las fases de germinación, plántula y reproductiva; la tolerancia a la toxicidad de hierro, suelos ácidos, salinidad, altas temperaturas nocturnas, sequía y baja luminosidad. En el caso de la calidad de grano, la región es unánime en el sentido de aumentar el porcentaje de grano entero. Con relación a la calidad de cocción requerida, esta es muy diferente porque las variedades consideradas como estándares son distintas. La conjunción de todas estas características en nuevos genotipos es fundamental para desarrollar nuevos cultivares que contribuyan a la mejora de la competitividad del cultivo del arroz en América Latina.

Para tener variedades que contribuya a tener un cultivo más competitivo, resiliente frente al cambio climático y ambientalmente sostenible; se requieren acciones conjuntas de los actores involucrados. Por ejemplo, en el área de descubrimiento o ciencia básica que proporciona nuevos genes, técnicas, donantes de resistencia, etc. es fundamental el trabajo del CIAT junto con los socios del GRiSP (IRRI, CIRAD, IRD, JIRCAS, AfricaRice) y otras instituciones de avanzada como universidades. En el siguiente escenario y para lograr productos adaptados a las condiciones específicas de cada país, la labor del FLAR, EMBRAPA, los INIA, IRGA, INTA, FEDEARROZ y entidades cuarentenarias, es imprescindible. Son estas mismas instituciones y sus socios los encargados de hacer la evaluación de estos productos en múltiples ambientes, liberar nuevos cultivares, diseminarlos mediante sistemas eficientes de producción de semillas y ágil coordinación de los proceso de importación y exportación de la materia prima del fitomejoramiento.

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Por lo tanto, el mejoramiento genético del futuro debería considerar la acción conjunta de disciplinas del conocimiento e instituciones para: Definir los ambientes objetivos, descubrir nuevos genes y marcadores asociados, mejorar el germoplasma y las líneas elites y, hacer uso de la red multiambiental.

Para ello se requiere:

- Una visión conjunta entre los actores involucrados

- Objetivos y metas claramente definidos

- Un papel específico para cada actor

- Mejoramiento continuo del sistema (mayor eficiencia)

- Manejo de la información (mayor efectividad en la selección)

- Un sistema que produce fondos estables según los resultados y que permite la inversión de largo plazo en mejoramiento genético.

De esta forma todos ganarían pues habríamejores variedades para el agricultor; mejor producto para la industria; alimento a menor precio, sano y ambientalmente sostenible para el consumidor; mayor impacto para los donantes, retorno de la inversión para los socios e impacto científico para los investigadores.

En conclusión, el mejoramiento del arroz ha producido contribuciones significativas para la sociedad en América Latina y está preparado con nuevas herramientas para hacer frente a los desafíos del futuro. El éxito depende del trabajo conjunto entre diversos actores para desarrollar un cultivo de arroz competitivo, resiliente frente al cambio climático y ambientalmente sostenible.

Referencias

Duitama J. 2014. Whole genome sequencing of elite rice cultivars as a comprehensive information resource for marker assisted selection (Sin publicar)

Li, Z. et al. 2014. The 3000 rice genomes project. GigaScience, 2014 (3):7.

Shan et al., 2014. Genome editing in rice and wheat using the CRISPR/Cas system. Nature protocols

Yamamoto E. et al. 2012 Rice OGRO: The Overview of functionally characterized Genes in Rice online database. Rice 5:26 doi;10.1186/1939-8433-5-26

Para ampliación de los conceptos mencionados en el texto se recomienda consultar a:

Bernardo, R. and Yu, J. 2007. Prospects for genome wide selection of quantitative traits in Maize. Crop Science 47:2 doi: 10.2135/cropsci2006.11.0690.

Martínez, C.P. et al. 2014. Rice Breeding in Latin America. Plant Breeding Reviews. Vol 38: 192-266.

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ACELERAÇÃO DO GANHO GENÉTICO PARA PRODUTIVIDADE E OUTRAS CARACTERÍSTICAS CHAVES PARA A COMPETITIVIDADE DA

CULTURA DE ARROZ IRRIGADO

1LOPES, S.I.G. E BRESEGHELLO

2, F.

Os programas de melhoramento genético de arroz buscam o contínuo aumento do potencial produtivo das novas cultivares, através do processo iterativo de cruzamento e seleção de materiais de alto rendimento. O aumento da produtividade via melhoramento genético depende do desenvolvimento de populações segregantes com alta variabilidade genética e sua avaliação em ensaios com baixo erro experimental. Em se tratando de um alimento para consumo humano, a qualidade de grãos é caráter decisivo para a adoção de novas cultivares.

Com a contínua seleção de plantas mais produtivas e adaptadas a sistemas intensivos de cultivo, ao longo dos últimos 50 anos, muitas características morfológicas e agronômicas foram modificadas, para tornar as cultivares de arroz mais robustas, resistentes ao acamamento e competitivas com as plantas daninhas. De modo geral, destacam-se as modificações no biótipo de planta, com a redução da estatura, tipo e ângulo de inclinação das folhas, aumento na produção de massa seca total na parte aérea, no índice de colheita, na capacidade de perfilhamento e na tolerância aos estresses bióticos e abióticos (Lopes et al., 2005).

A seguir, serão discutidas as características chaves visadas pelo melhoramento genético para uma maior competitividade agronômica e comercial do arroz:

1. Produtividade:

A produtividade é um caráter complexo, portanto o seu aumento depende da integração de várias técnicas de melhoramento e pós-melhoramento.

a. Aceleração do ganho genético em populações elite: A teoria da genética quantitativa demonstra que o ganho genético depende da herdabilidade dos fenótipos avaliados e do diferencial de seleção, ou seja, a diferença entre a média das progênies selecionadas e avaliadas. Para maximizar a herdabilidade, é importante garantir uma boa variabilidade genética aditiva na população sob melhoramento e primar pela qualidade experimental dos ensaios de avaliação fenotípica. O uso de métodos modernos de estatística experimental e a avaliação de múltiplas repetições permitem reduzir o erro experimental e ampliar a herdabilidade. A mecanização dos processos rotineiros de experimentação a campo e a automação da manipulação de amostras em laboratório permitem aumentar o número de progênies avaliadas e, consequentemente, o diferencial de seleção aplicado. Combinadas, estas medidas podem acelerar a taxa de ganho genético nas populações elite exploradas pelos programas de melhoramento de arroz.

b. Aumento da eficiência no processo de lançamento de cultivares: O aumento da produtividade das populações sob melhoramento são a base para a obtenção de variedades mais produtivas. No entanto, para que estas variedades sejam adotadas e expressem sua superioridade genética nas lavouras comerciais, é essencial que o programa de melhoramento esteja focado no ambiente alvo das cultivares e avalie suas populações em ambientes que sejam representativos das áreas de produção, quanto ao solo, clima e variáveis de manejo da cultura. O tempo decorrido entre a escolha da linhagem a ser lançada e o plantio das sementes da nova cultivar pelos

1 Eng. Agr., Dr., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes, 1494, Cachoeirinha, RS, C. P. 29

CEP: 94930-030. E-mail: [email protected]. 2 Eng. Agr., Dr. Embrapa Arroz e Feijão. Rod. GO-462, km 12, Santo Antônio de Goiás, GO, CEP 75375-000. E-mail:

[email protected]

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agricultores soma-se ao tempo de melhoramento em si, porém sem produzir nenhum ganho genético, uma vez que o material já se encontra fixado. Por isso, para que o melhoramento gere impacto no ambiente alvo com eficiência, este tempo deve ser minimizado.

c. Aplicação de novas tecnologias para ganhos de eficiência de seleção: avanços tecnológicos recentes, aliando avaliação fenotípica e genotípica, podem aumentar a taxa de ganho genético para produtividade. Plataformas de fenotipagem modernas combinam ferramental de informática, robótica, mecatrônica, óptica e uma variedade de sensores para coletar dados ao nível de plantas individuais ou de dossel, em tempo real, em condições controladas ou a campo. A avaliação genotípica das progênies e linhagens com marcadores SNP, distribuídos por todo o genoma ou concentrados em genes de efeito maior, permite a seleção indireta de materiais promissores, antes da condução de onerosos ensaios de campo em múltiplos locais. Ensaios que analisam vários genes de alto valor em um só procedimento (multiplex) permitem traçar o perfil molecular das linhagens para planejamento de cruzamentos, seleção de progênies e controle de qualidade de sementes.

d. Monitoramento dos ganhos de produtividade em populações de melhoramento: Programas de melhoramento genético devem monitorar o ganho para produtividade através do tempo, para identificar uma eventual necessidade de redirecionamento. Estes ganhos podem ser estimados utilizando os dados da rede de avaliação de linhagens, sem a necessidade de ensaios adicionais (Breseghello et al., 2011). Ganhos de produtividade na faixa de 1% a 2% ao ano podem ser considerados satisfatórios em arroz. Alcançar este nível de ganho sem comprometer a qualidade de grãos, a resistência ao acamamento e a resistência às principais doenças do arroz exige a cuidadosa composição de populações de alto potencial genético.

2. Alta capacidade de perfilhamento:

Essa característica está associada a dois aspectos muito importantes na definição do potencial produtivo de uma lavoura de arroz. O primeiro é que o número de panículas por unidade de área é um dos componentes do rendimento de grãos, de forma que um maior número de perfilhos contribui diretamente para o aumento do número de colmos férteis. O segundo ponto é a maior plasticidade frente às falhas na implantação da lavoura, seja por baixo poder germinativo ou baixo vigor das sementes ou ainda por adversidades ambientais, tais como excesso de chuvas e alagamento da superfície do solo, ataque de aves aquáticas, pássaros pretos ou pombas, fungos de solo, broco do colmo ou deficiência hídrica severa nos sistemas de semeadura em solo seco.

Poderia a baixa capacidade de perfilhamento de uma determinada cultivar ser compensada com maior densidade de semeadura? Talvez em algumas situações essa alternativa de manejo tenha resultados positivos, mas há muitas contraindicações para o uso de densidades altas (> 120 kg ha-1) devido à competição intraespecífica, maior suscetibilidade às doenças de colmo e ao acamamento das plantas.

Por outro lado, cultivares com alta capacidade de perfilhamento, quando cultivadas em baixa densidade, tendem a aumentar a ordem de criação de perfilhos na planta e isso pode ter consequências negativas para a qualidade do grão de arroz. Os perfilhos de ordem mais elevada (terciários, quaternários,...) apresentam ciclo de maturação mais tardio e no momento da colheita muito grãos podem estar imaturos, com maior índice de gessamento, centro-branco ou barriga-branca.

3. Resistência ao acamamento das plantas:

Esse caráter está diretamente associado ao aumento do potencial produtivo, na medida em que maior peso de grãos exige uma estrutura de plantas mais robusta e equilibrada. O Programa de Melhoramento do IRGA tem conduzido a seleção no sentido de buscar plantas com colmos mais fortes, estatura mais baixa e menor exserção das

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panículas, com nó ciliar da panícula até 30 mm acima do colar da folha bandeira. As cultivares mais antigas como BR-IRGA 409, BR-IRGA 410 e IRGA 417 são mais suscetíveis ao acamamento em níveis de manejo mais avançados, comumente utilizados na última década. O tipo de plantas com colmos mais desorganizados e com ângulo de abertura mais elevado contribuem para o acamamento sob adubação nitrogenada superior a 100 kg.ha-1. Por outro lado, as cultivares IRGA 424, IRGA 424 RI, IRGA 425, IRGA 429 e IRGA 430 tem estrutura de planta mais resistente ao acamamento devido à menor estatura, colmos mais fortes e resposta mais equilibrada à melhoria no manejo, não produzindo excesso de palha ou crescimento exagerado na estatura das plantas.

4. Resistência à toxidez por excesso de ferro no solo:

A toxidez por excesso de ferro solúvel no solo, ocasionado pela redução eletroquímica do ambiente do solo com a inundação, foi um problema que se manifestou de forma drástica com a introdução das cultivares do tipo agronômico moderno, tais como BR-IRGA 409, BR-IRGA 410, BR-IRGA 412 e IRGA 417. Com a evolução dos programas de melhoramento e a introdução e seleção de genótipos resistentes, associado a uma eficiente metodologia de avaliação no campo, esse estresse foi superado integralmente. As últimas cultivares liberadas pelo IRGA e pela Embrapa são tolerantes à toxidez por excesso de ferro.

5. Tolerância à herbicidas para controle de arroz veremelho e adaptação ao sistema de cultivo de arroz pré-germinado

Essas características continuam sendo as duas ferramentas mais importantes do ponto de vista o melhoramento genético para o manejo do arroz vermelho, que é a planta daninha mais prejudicial e difundida nas lavouras de arroz irrigado no sul do Brasil países do MERCOLUL. Diversas cultivares já foram liberadas com resistência aos herbicidas do grupo químico das Imidazolinonas, tanto convencionais quanto híbridas (IRGA 422CL, IRGA 428, IRGA 424RI, BRS Sinulelo, Prime CL, QM 1010 CL, Avaxi CL, Inov CL, Puitá INTA CL e Guri CL).

O melhoramento de cultivares adaptadas ao sistema de cultivo pré-germinado é liderado pela Epagri, com inúmeras cultivares liberadas para cultivo no Brasil e diversos países sul-americanos, com destaque para as mais recentes: EPAGRI 108, EPAGRI 109, SCS 112, SCSBRS Tio Taka, SCS 114Andosan, SCS116Satoru, SCS117 CL, SCS118 Marques e SCS121 CL. No IRGA foram liberadas duas cultivares IRGA 425 (2010) e IRGA 429 (2013), ambas com genitores Epagri.

6. Resistência à brusone:

A doença causada pelo fungo Magnaporthe oryzae B. Couch (forma imperfeita Pyricularia grisea (Cooke) Sacc.) tem aumentado os prejuízos na lavoura de arroz no sul do Brasil, principalmente pelo aumento da área de cultivares muito suscetíveis como Puitá INTA-CL e Guri INTA-CL. A propagação das raças do fungo que atacam essas cultivares e o consequente aumento da fonte de inóculo, somado a invernos amenos e calor intenso e alta umidade do ar durante a estação estival, os danos têm sido mais significativos, exigindo um controle químico sistemático e intenso nessas lavouras.

Dentre as alternativas de manejo da brusone, a resistência varietal deve ser sempre priorizada, por ser mais econômica e amigável ao meio-ambiente. Nesse sentido, os programas de melhoramento genético da Embrapa, IRGA, Epagri, CIAT e FLAR tem investido esforços no sentido de identificar fontes de resistência genética durável, no planejamento de cruzamentos, na seleção fenotípica e genotípica de populações e linhagens resistentes, no mapeamento da variabilidade genética do fungo, na piramidização de genes, entre outras linhas de pesquisa. Como resultado desse trabalho, muitas variedades resistentes ou moderadamente resistentes foram liberadas no mercado do sul do Brasil, como BRS Taim, BRS Pampa, SCS 121 CL, IRGA 423, IRGA 424, Tranquilo FL INTA, entre outras.

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7. Tolerância aos estresses de temperatura baixa nas fases de germinação, emergência e vegetativa e vigor inicial de plântulas

Dentre os fatores que mais contribuíram para ao aumento da produtividade média de arroz irrigado no RS na última década, passando de 5,0 t ha-1 no início dos anos 2000 para 7,5 t ha-1 nas safras 2010/11 a 2013/14, foi a ênfase para as semeaduras nas épocas preferenciais. Por exemplo, cultivares de ciclo longo e médio proporcionam as maiores produtividades nas semeaduras em setembro e outubro, respectivamente. Nesse sentido, a tolerância ou adaptação aos ambientes mais frios nos estádios iniciais de emergência e desenvolvimento das plantas tem sido uma característica importante para as regiões mais frias do Rio Grande do Sul e as regiões leste do Uruguai e sul da Argentina. Os programas de melhoramento tem alcançado grandes avanços nessa característica com a introdução e seleção de germoplasma mais adaptado e tolerante às temperaturas mais baixas nas fases iniciais da cultura, como o que é observado nas cultivares INIA Olimar, IRGA 424, IRGA 426, IRGA 430, BRS Firmeza e BRS Querência.

8. Tolerância aos estresses de temperatura alta na fase reprodutiva

As mudanças climáticas já estão afetando negativamente a produção de arroz no RS. No período entre 27 de janeiro e 12 de fevereiro de 2014, registrou-se um bloqueio atmosférico, que causou uma das ondas de calor mais intensas e duradoras do século (Freitas e Lopes, 2014), afetando drasticamente a produção de todas as culturas, incluindo o arroz irrigado, cuja produtividade foi reduzida da estimativa de 7,70 para 7,24 t ha-1.

O bloqueio atmosférico formou uma grande massa de ar seco e quente sobre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, impedindo que as frentes frias, que trazem chuva, avançassem no sentido norte. Na maioria das vezes, essa massa de ar seco e quente fica bloqueada sobre o território do Uruguai, por um período em torno de sete dias. Nesse ano, esse bloqueio perdurou por 17 dias, impedindo que ocorressem chuvas significativas, provocando temperaturas elevadas e ventos fracos.

A onda de calor coincidiu com o início do período reprodutivo do arroz e o enchimento de grãos, aumentando a esterilidade de espiguetas e reduzindo o peso dos grãos, causando uma redução de 7,0 % na produtividade média, o que representou uma perda de mais de 500 mil toneladas de arroz em casca e cerca 340 milhões de reais de perda de receita.

Esse caráter ainda não foi adequadamente estudado pelos órgãos de pesquisa no Brasil, até porque trata-se de um problema contemporâneo e de difícil controle em condições de experimentos de campo. Novas linhas de pesquisa em câmaras de crescimento com ambiente controlado, com o objetivo de identificar fontes de tolerância às temperaturas altas na fase reprodutiva do arroz devem ser iniciadas imediatamente para fazer frente a esse estresse que está associado às mudanças climáticas globais.

9. Qualidade de grãos

O termo “qualidade do grão de arroz” é bastante amplo e inclui diversos atributos ou parâmetros industriais, tamanho e forma, aparência física, cocção, aspectos sensoriais, nutricionais e aceitação do consumidor.

No Brasil, os programas de melhoramento de arroz dão ênfase aos principais atributos considerados decisivos para a valorização no mercado e a aceitação pelo consumidor brasileiro, que são o rendimento de grãos inteiros, a aparência vítrea do grão branco polido (sem centro e/ou barriga branca), cozimento solto e macio e a adaptação ao tratamento por parboilização. Nos quesitos de qualidade de grãos de arroz para os mercados nacional e internacional, os países do MERCOSUL têm-se destacado na geração e uso de cultivares com excelente qualidade e produtividade, como INIA Tacuary, INIA Olimar, BR-IRGA 409, IRGA 417, IRGA 423, BRS Pampa, entre outras.

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Bibliografia citada:

Freitas, G. e Lopes, S.I.G. (2014) Bloqueio atmosférico. Lavoura arrozeira, 462:41-43.

LOPES, S. I. G., LOPES, M.C.B., LIMA, A. L., SANTOS, A. S., FREITAS, P. R., CREMONESI, J., COSTA, M. S. da, LEAL, C.E.B. Avaliação do ganho genético do programa de melhoramento do IRGA no período de 1961 a 2004 In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ARROZ IRRIGADO, 4, 2005, Santa Maria. Santa Maria: Orium, 2005. v.1. p.67 – 69.

BRESEGHELLO, F., et al. Results of 25 years of upland rice breeding in Brazil. Crop Science 51.3 (2011): 914-923.

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CRITICAL SUCCESS FACTORS FOR THE SUSTAINABLE INTENSIFICATION OF RICE PRODUCTION SYSTEMS

1DOBERMANN, A.

The sustainable intensification of agricultural systems will play a prominent role in the global post-2015 sustainable development agenda. Among the most critical issue is to increase production on existing crop land by closing yield and efficiency gaps and, where possible, diversifying and increasing the number of crops grown per year. The big unknown is how to do that and whether it is indeed possible to achieve all of these multiple goals without too many trade-offs.

On the positive side, technology nowadays changes much faster than ever before. If accessible and applied properly – new technologies should allow engineering transformative changes along the whole food chain. On the other hand, political, economic and social drivers and constraints often seem to go against enabling faster development and wider adoption of new technologies.

Like any other farmers in the world, rice farmers probably have three major concerns: (i) how to achieve higher yields and capture more value, (ii) how to lower production costs, and (iii) how to ensure that their farms are sustainable. Most scientists, on the other hand, only work on specific components of any of those priorities, and they tend to add many other targets of direct or less direct relevance to farmers and other stakeholders along the value chain. I propose six technology-oriented success factors for realizing any currently underutilized potential in rice production systems worldwide:

National technology roadmaps that spell out pathways for sustainable intensification

Precision breeding in support of better agronomy

Real precision farming solutions to close yield and efficiency gaps and lower production costs

Bioeconomy thinking and technologies to capture more value

Informatics solutions across the whole chain, including a whole new level of monitoring

Field-oriented R&D pipelines with strategic partnerships and more open innovation

I believe that through those and other measures we can indeed achieve a sustainable intensification that allows us to reach ambitious, multiple targets. Many scientists will need to think beyond the narrow boundaries of their discipline and also spend more time in the field, working with producers and agribusinesses on finding the right, tailored solutions to complex problems. Unfortunately, the current short-term thinking, institutional structures, funding mechanisms and measures of scientific performance do not favour this approach.

1 Director & Chief Executive, Rothamsted Research, Harpenden, Herts, AL5 2JQ, UK, [email protected]

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REDUÇÃO DAS LACUNAS DE PRODUTIVIDADE DE ARROZ NA AMÉRICA LATINA E CARIBE

1CARMONA, L.

A existencia de lacunas de produtividade em arroz irrigado na América Latina e Caribe (ALC) tem sido amplamente documentada. Em estudos realizados em 12 países da região pelo FLAR com apoio da FAO em 1999, se concluiu que neste momento se poderiam aumentar em 30% os rendimentos utilizando-se as práticas agronômicas de manejo para altas produtividades (PULVER, 2001). O estudo atribuiu que grande parte da lacuna de produtividade existente a ineficácia das instituições e sistemas de transferência de tecnologia para identificar oportunidades para o uso da tecnologia existente e melhorar a capacidade dos produtores em utiliza-la.

Em 2003 o IRGA e o FLAR com apoio do Common Fund for Commodities (CFC), iniciaram um programa para fortalecer a transferência de tecnologia, com a finalidade de reduzir as lacunas de produtividade em arroz irrigado no Rio Grande do Sul, Brasil e em Portuguesa e Guarico na Venezuela, via sistemas mais eficientes de transferência de tecnologia. Os resultados do programa demonstraram que com o uso de práticas de manejo de forma integrada aliado ao sistema de transferência de tecnologia “produtor a produtor” foi possível incrementar os rendimentos em mais de 50% mantendo-se ou reduzindo-se os custos de produção.

No quadro abaixo se apresenta um resumo com algumas informações importantes para o entendimento das lacunas de produtividade na ALC como: áreas cultivadas, rendimento médio áreas irrigadas (irri); potencial de rendimento em nível de pesquisa; potencial de rendimento real, lacuna real de produtividade LRP (diferença entre rendimento potencial real e o rendimento médio nacional), intensidade com que estas áreas são cultivadas (Inten –1 cultivo anual, 2 cultivos anuais); intensidade de uso de agroquímicos IUA; e uma análise qualitativa das fortalezas institucionais locais em produção de sementes, pesquisa e extensão onde: (1-inexistente, 2-fraca, 3- razoável, 4- média e 5- amplamente atuante).

No contexto da ALC, o maior entrave para o aumento dos rendimentos sem sombra de dúvidas é a completa inexistência de programas de transferência de tecnologia enfocados nos reais problemas dos produtores, hoje em dia este espaço é amplamente ocupado pelas empresas que vendem agroquímicos, que possuem pessoal especializado e programas de financiamento de seus produtos. Na região Tropical e no Caribe é comum a utilização de mais de vinte produtos diferentes ao cultivo (herbicidas, inseticidas, acaricidas, bactericidas, fungicidas, adubos foliares, etc...) aplicados por calendário e com critérios técnicos duvidosos, somando-se a isto, em muitos casos os programas de pesquisa e produção de sementes sofrem com escassez de recursos humanos e financeiros e em muitos casos foram extintos ou nunca existiram.

Como estratégias exitosas para aumentar rendimentos a nível nacional e baixar custos unitários de produção o programa de agronomia do FLAR considera:

Agronomia de Precisão: Se pode observar lacunas de produtividade na ordem de 3 ton.ha-

1 em todos países da ALC, ou seja, não existe um limitante genético e sim um limitante de manejo, neste contexto, nos últimos 15 anos identificamos pontos chave no manejo que quando utilizados de forma conjunta e com precisão invariavelmente subimos significativamente os rendimentos, estes pontos são:

- Preparo antecipado: Considerando que o período de plantio ideal para altos rendimentos varia entre 15 e 45 dias em todas zonas arrozeiras da ALC e invariavelmente coincidem com

1 Rice Production Specialist - Fondo Latinoamericano para Arroz de Riego – FLAR. Tel: + 57 (2) 4450052/93 Cali, Colombia |

Email: [email protected] | Skype: l.carmona | www.flar.org - CIAT – Centro Internacional de Agricultura Tropical.

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períodos de média a altos níveis de precipitação pluviométrica é fundamental que os produtores tenham as áreas prontas para o plantio no período que antecede as épocas recomendadas para o mesmo.

Tabela 1 - Quadro resumo das principais características dos Países produtores da ALC.

País

Área (ha)

Rend (t.ha

-1)

Poten Rend Exp

(t.ha-1

)

Poten Rend

1

(t.ha-1

)

L.R.P (t.ha

-1)

Características Fortalezas

Institucionais

Irri In-ten

IUA Stes. Pesqui

-sa Exten-

são

Brasil (RS) 1,1 x106 7.5 12.5 9,7 2.2 100 1 3 4 5 4

Uruguai 172.000 7.8 12.3 10.2 2.4 100 1 3 5 5 2

Argentina 234.000 6.6 11.5 9.2 2.6 100 1 1 4 4 3

Chile 25.500 5.5 10.5 8.6 3.1 100 1 1 3 2 1

Bolívia 178.000 5.5 10.2 8.2 2.7 10 1 3 1 2 1

Perú 278.000 8.2 15.5 11.2 3.0 95 1 4 3 2 1

Equador 345.000 5.0 10.5 8.2 3.2 70 1/2 5 2 2 1

Venezuela 210.000 5.5 11.0 8.8 3.3 100 2 4 3 3 3

Guiana 280.000 4.0 10.5 7.5 3.5 100 2 2 2 3 3

Panamá 90.000 5.0 10.5 8.2 3.2 20 1 5 2 2 1

C. Rica 60.000 5.0 11.0 8.1 3.1 30 1/2 5 4 2 2

Nicaragua 86.000 5.5 11.5 8.2 2.7 60 2 5 2 1 2

Honduras 12.000 4.5 11.4 8.3 3.8 50 1 4 1 1 1

Dominicana 270.000 5.5 12.0 9.0 3.5 100 2 5 2 2 2

México 32.000 6.6 11.5 9.5 2.9 80 1 3 2 2 3

1 Potencial de rendimento real é as médias dos rendimentos das parcelas demonstrativas do programa de agronomia e transferência de tecnologia do FLAR executado em colaboração com seus sócios.

- Época de plantio: Consiste em implementar o cultivo em uma época onde o período reprodutivo coincida com a maior oferta de luminosidade de cada ambiente em particular.

- Densidade de Semeadura: Como estratégia para o manejo de pragas, doenças e acamamento, recomendamos população inicial entre 150-200 plantas/m2, que são obtidas com densidades entre 60-100kg.ha-1 de sementes.

- Tratamento de sementes: Prática muito importante que visa controlar exclusivamente insetos que atacam o cultivo nas fases iniciais com eficiência e baixo impacto ambiental.

- Adubação balanceada: Baseada no potencial de rendimento da variedade e oferta ambiental (fertilidade natural e oferta de luz conforme época de plantio) com especial cuidado no manejo do nitrogênio que deve ser aplicado 80% antes do estagio V4 ( 4 folhas) em condições de solo seco e incorporado imediatamente com água (máximo 3 dias).

- Manejo de plantas daninhas: Manejo integrado que inclui preparo antecipado e uso de ferramentas como dessecações, uso de herbicidas pré emergentes e aplicações de pós emergentes antes da adubação nitrogenada com posterior inundação permanente.

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- Manejo irrigação: Manejo de lâminas baixas sempre antes do estagio V4, complementando o controle de plantas daninhas, incorporando o nitrogênio (ureia) que foi aplicado em solo seco e auxiliando no controle de insetos praga.

Rotação de Culturas: Prática fundamental para a manutenção de altas produtividades, por todas as vantagens conhecidas, mas principalmente para o manejo do arroz vermelho e como alternativa de segundo cultivo nas regiões onde se cultivam arroz irrigado em mono cultivo intensificado. Existem enormes desafios para que esta prática possa ser recomendada e utilizada de forma massiva por arrozeiros na ALC, mas já temos bons exemplos como a utilização da soja no Rio Grande do Sul e do milho na Venezuela como alternativas viáveis para programas de rotação com arroz irrigado.

Institutos de pesquisa como o IRGA, no Rio Grande do Sul, INIA, no Uruguai e FLAR já estão direcionando esforços para gerar conhecimento e transferir conhecimentos nesta área, além disso, existe uma demanda por parte dos produtores arrozeiros que entendem que a possibilidade de rotação de cultivos pode ser a forma de viabilizar economicamente seus sistemas de produção.

Fortalecimento dos programas de pesquisa, sementes e transferência de tecnologia: Com base na informação do quadro resumo, podemos ver que existe uma grande variação nas fortalezas institucionais de cada País, porém podemos agrupa-los em dois Grupos:

1- Paises do Cone Sul: Apresentam instituições com programas ativos de pesquisa, produção de sementes e esforços em extensão, já experimentaram importantes incrementos em rendimento a nível nacional na ultima década por terem implementado melhores praticas agronômicas mediante a programas específicos de transferência de tecnologia. Porém ainda encontramos uma lacuna de produtividade real na ordem de 2.3 ton.ha-1, em nossa visão esta lacuna pode ser diminuída consideravelmente a medida que se identifiquem formas mais eficientes para transferir as técnicas da “agronomia de precisão” a cerca de 40% dos produtores que ainda não utilizam estas praticas na região, além do refinamento do manejo por parte dos produtores que já utilizam a tecnologia de forma mais eficiente.

2- Países da Zona Tropical: Em geral apresentam programas de pesquisa com poucos recursos ou inexistentes, problemas em seus sistemas de produção de sementes e quase completa inexistência de programas específicos de transferência de tecnologia. Neste contexto, todo este espaço é ocupado por técnicos vendedores de insumos que aliados a programas de financiamento próprio aproveitam a desinformação dos agricultores para vender quantidades absurdas de agroquímicos. Nesta região observamos duas lacunas: uma de produtividade na ordem de 3.2 ton.ha-1 e outra de custos de produção, na ordem de 500 dolares.ha-1, ambas podem ser diminuídas consideravelmente com o uso de práticas agronômicas mais precisas.

Em resumo, temos um grande espaço para melhorar a competitividade dos arrozeiros da ALC, via incremento dos rendimentos e redução dos custos de produção, mediante ao uso de técnicas de manejo melhorado. Para que isto ocorra é fundamental que entendamos os reais problemas dos agricultores e que esforços sejam somados em pesquisa, sementes, mas, sobretudo temos que fortalecer os programas locais de transferência de tecnologia para que o conhecimento chegue de forma eficiente e eficaz aos produtores da região.

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INNOVATIONS IN SEED TECHNOLOGY FOR RICE

1FERREIRA, F. G.

The technologies to produce rice seeds have been improving over the years. Attention with genetic purity, physical purity and physiological quality have resulted in many benefits to famers. For example, in Rio Grande do Sul (RS) state the seeding rate in the 90’s was from 150 kg/ha to 250 kg/ha, or more. Nowadays, a lot of farmers are using 100 kg/ha or less. Some rice farmers are using 80 kg/ha. Some seed producers, that sell seeds with high quality suggest some clients to use 70 kg/ha. These results are explained because nowadays there are good agricultural practices in the rice fields, good varieties, and, of course, good quality of the seeds.

Although there are many tools to help in the quality seed, the old rule is still very important: good seeds are made in the good fields. There aren´t secrets. It is necessary fields without weeds, or at least, that these weeds have control. During the tillage there are some very important principles, like: the sowing date, the harvest date and the other practices that ensure the total control about diseases, weeds and pests. The post-harvest technologies are very important too, but they serve to protect the seed quality harvested and offer other services to the users. In this case, there are some good examples that have been changing the value of the seed.

The new technologies, for instance, the industrial seed treatment has brought advantages to the farmers, because it is possible to buy protected seeds with agrochemicals, nutrients and other products. The farmer does not need to get involved with the treatment, just sowing the material.

Another innovation that is changing the scenerio of the seeds market refers to some services that seeds producers are offering to the clients. For example, in some cases there is technical support to the clients about the good management of the variety and other information about the origin of the seed. In this case some seeds producers are getting started with the digital traceability where it is possible to know all information about the process of seed production.

In fact the innovations in seed technology have used, in most of the time, for certified seed. Certainly the quality of this kind of seed must be better than saved seed or common seed. The innovation in the seed production is used in the certified seed and this product is accepted by the farmer. In RS state, for example, the offer of certified seed, no hybrid varieties, has been increasing. In the season 2007/2008 had an offer of 28% of the certified seed to the total area sowed with rice. However in the season 2014/2015, had an offer around 60%. For this reason seeds with high quality are accepted in the different markets.

There are minimum quality standards which are required by law to produce official seeds. The new technologies offer tools to seed producers produce seeds with high quality. The combination of different technologies provide the increase of use of certified seed and decrease the use of save or common seed.

Seed is technology, new varieties are released by private and public companies with a portfolio of products in the seed. It is necessary to protect these technologies with the correct production practices and correct use of seeds.

1 M.Sc. Research at Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Seeds Division. Email: [email protected].

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DESAFÍOS EN EL MANEJO DE ENFERMEDADES DEL ARROZ

1FERNANDO CORREA VICTORIA

La producción de arroz debe aumentar no solo por el incremento en la población mundial que significa una mayor demanda para su consumo si no también como un mecanismo para mejorar los ingresos del agricultor y mantener bajos precios al consumidor. Por lo tanto, cualquier factor que afecte la producción de arroz, afecta los otros factores. Las enfermedades del arroz son una de las principales causas y barreras para el mantenimiento de alta productividad y sostenibilidad del cultivo. En promedio las enfermedades del arroz causan hasta 15% de pérdidas en la producción bajo los manejos actuales del cultivo y de las enfermedades. En el manejo de las enfermedades hoy en día, un gran reto que enfrentamos es el poder diseñar sistemas de producción en los cuales la sanidad de los cultivos no comprometa la sostenibilidad de la agricultura. El desarrollo de resistencia a los patógenos es tal vez el componente más importante que nos permite ofrecer dicha sostenibilidad en la agricultura, sin embargo, es necesario también que podamos desarrollar tecnologías que permitan mantener un bajo riesgo de epifitias para aquellos patógenos que no existe resistencia. Ya estamos enfrentando otros retos debido a incrementos en la globalización y el cambio climático los cuales afectan la importancia de las enfermedades ejerciendo cambios en la incidencia y severidad, inclusive de enfermedades que una vez fueron consideradas secundarias o en el desarrollo de nuevas enfermedades. Entre las enfermedades del arroz más importantes mundialmente se consideran el añublo del arroz (Pyricularia oryzae), el añublo bacterial (Xanthomonas oryzae pv oryzae), el añublo de la vaina (Rhizoctonia solani), el virus del tungro en Asia y el virus de la hoja blanca en algunos países de América Latina, y más recientemente el añublo bacterial de la panícula causado por la bacteria Burkholderia glumae la cual ha aumentado en incidencia, severidad e importancia económica en muchos países de América Latina y Estados Unidos.

En general, se considera que cada una de las enfermedades conocidas como el añublo del arroz o el añublo de la vaina, causan pérdidas del 5% en promedio. Estudios conducidos por el IRRI en el Asia indican que para enfermedades como el añublo del arroz y el añublo bacterial para las cuales se han realizado extensos estudios de la interacción planta-patógeno, mejoramiento de la resistencia, y liberación de variedades resistentes, las perdidas llegan tan solo al 0.1% con una eficiencia entre 95-100%. Por otra parte, para el resto de las otras enfermedades del arroz, las medidas actuales de manejo son muy ineficientes, siendo la eficiencia en el caso del añublo de la vaina de tan solo un 45-60%. Esta enfermedad del arroz es un ejemplo de una enfermedad que surgió y aumento su importancia debido a la intensificación del cultivo y a cambios en los métodos de producción, incluyendo el uso de variedades de alto rendimiento, altas densidades de siembra, y mayor aplicación de fertilizantes, especialmente nitrógeno; además, el patógeno tiene un amplio rango de hospederos. Desafortunadamente, no se conocen fuentes de gran resistencia para el control del añublo de la vaina. El uso de resistencia transgénica con genes de chitinasa y proteínas de defensa no dio resultados consistentes en estudios de invernadero. Hoy en día se han desarrollado métodos de evaluación de la reacción en campo permitiendo detectar líneas y variedades que expresan tolerancia al patógeno y que eventualmente están pudiendo ser utilizadas como fuentes de resistencia en algunos programas de mejoramiento de variedades. Otros estudios indican que posiblemente el uso de genes candidatos de resistencia pueden controlar múltiples patógenos incluyendo Rhizoctonia. Avances en estudios de genómica y el entendimiento de genes candidatos de defensa parecen poder ofrecer una alternativa para el manejo de patógenos emergentes o con resistencia no disponible en un futuro.

Son muchas las investigaciones que se han desarrollado por el IRRI en los últimos años para prevenir exitosamente las perdidas en rendimiento causadas por las 1 RiceTec, Inc. USA. Email: [email protected]

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enfermedades añublo del arroz y el añublo bacterial. En resumen, dichos estudios han incluido:

Identificación de fuentes de resistencia

Herencia de la resistencia e identificación de los genes

Desarrollo de líneas isogenicas con dichos genes de resistencia

Identificación de marcadores moleculares asociados a los genes de resistencia

Análisis de la población del patógeno

Entendimiento de la virulencia/agresividad del patógeno

Desarrollo de metodologías de mejoramiento y liberación de variedades resistentes

Modelos de simulación demuestran que estas investigaciones condujeron a aumentos en los rendimientos del arroz en Asia entre 5-15% y que el impacto práctico final es realmente parte inherente de los avances científicos. La experiencia demuestra que ante los retos y desafíos en la agricultura, es de gran importancia entonces que se revitalicen programas de entrenamiento para fitomejoradores, fitopatologos, y agronomía en general. El IRRI ha indicado la necesidad e importancia actual que tiene el desarrollo del capital humano y el compartir el conocimiento como herramientas poderosas para el diseño racional de programas de investigación con un fuerte impacto práctico, incluyendo el manejo y control de las enfermedades.

Desafortunadamente, a pesar de grandes avances que se han desarrollado en el control de enfermedades mediante la resistencia genética, las variedades de arroz más importantes que aún se cultivan en grandes extensiones de tierra son susceptibles o la resistencia puede ser quebrada en un corto plazo. Un caso muy común lo observamos en América Latina, donde aún se cultivan grandes extensiones con variedades altamente susceptibles al añublo del arroz. El manejo exitoso de las enfermedades en el arroz empieza con el desarrollo de variedades resistentes como base, ya que es la manera más fácil y económica para que los agricultores las manejen. En general, una vez una enfermedad empieza en un campo, su manejo se torna más difícil. Debido a la importancia fundamental que la resistencia juega en el manejo de las enfermedades del arroz, diferentes técnicas moleculares incluyendo la selección asistida por marcadores cumplen un papel muy importante en dicho manejo acelerando el desarrollo y liberación de las variedades resistentes con ejemplos específicos en Asia para el añublo del arroz, el virus del tungro, y el añublo bacterial. En general los agricultores sienten más confianza cuando utilizan la resistencia varietal en el manejo de las enfermedades que cuando utilizan otro medio de control. Para aquellas enfermedades con resistencia no disponible, el uso de fungicidas combinado con el manejo adecuado de diferentes practicas agronómicas, pueden ofrecer opciones relativamente eficientes.

Igualmente, para aquellos patógenos que son transmitidos por la semilla, la producción de semilla de alta calidad fitosanitaria libre de patógenos es clave fundamental en el manejo y control de dichas enfermedades. Pocos estudios están dirigidos al entendimiento de cómo el manejo de la sanidad de la semilla produce semilla de alta calidad y como esta puede ser utilizada para mejorar la producción de los cultivos y el manejo de las enfermedades. La producción sostenible de un cultivo no puede ser alcanzada si el estado de sanidad de la semilla se reduce gradualmente. La sanidad de la semilla es por lo tanto un componente vital en la producción y el manejo de las enfermedades. Se ha demostrado que semilla de poca calidad reduce el potencial genético de la variedad. La diferencia en rendimiento utilizando semilla de buena calidad y semilla guardada directamente del campo del agricultor puede estar entre 5 a 20%. El uso de semilla de buena calidad también permite al agricultor la siembra de menor densidad. En la semilla de buena calidad se debe entonces considerar todo el aspecto fitosanitario de la semilla y no tan solo la presencia o ausencia de un solo patógeno a no ser de que se haya demostrado la importancia de la transmisión por semilla de dicho organismo y su importancia como fuente de inoculo. Estudios demuestran que el agente causal del añublo bacterial de la panícula (B. glumae)

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puede infectar 100% de la semilla de arroz, indicando que el control del patógeno en la semilla puede ser un método eficiente en el manejo de la enfermedad.

En el control de las enfermedades mediante el uso de la resistencia, el manejo de la diversidad genética es de gran importancia. Por ejemplo, más de 50 genes de resistencia para el añublo del arroz y 25 genes al añublo bacterial han sido identificados. Sin embargo, no muchos de estos genes están presentes en las variedades comerciales actuales aunque si han sido utilizados para el desarrollo de variedades diferenciales en líneas isogenicas las cuales son de mucha utilidad para el estudio de poblaciones del patógeno, identificación de genes de resistencia relevantes a una localidad, y aun el clonamiento molecular de los genes. El desarrollo de líneas isogenicas y de marcadores moleculares han sido herramientas muy útiles para el entendimiento de la diversidad de los patógenos, formando la base para el desarrollo y liberación de variedades resistentes. Las líneas isogenicas que llevan genes individuales de resistencia permiten detectar cambios en los genes de avirulencia del patógeno correspondientes a genes específicos de resistencia. Para el caso del añublo del arroz, el uso de marcadores específicos ha sido también utilizado para agrupar poblaciones del patógeno en linajes o grupos genéticos que luego son estudiados en detalle mediante el uso de líneas isogenicas. Estos estudios permitieron el desarrollo de la estrategia de mejoramiento conocida como “exclusión de linajes” donde genes de resistencia dominantes efectivos contra todos los patotipos de un linaje son combinados con los genes de resistencia efectivos contra los patotipos de otros linajes confiriendo así una resistencia más efectiva y durable. Estudios sobre la evolución de los patógenos han permitido concluir que patógenos causales del añublo del arroz y el añublo bacterial pueden ser controlados al piramidar genes de resistencia porque es muy improbable que una secuencia de mutaciones múltiples de los genes de avirulencia en dichos patógenos ocurra en un mismo linaje o familia genética. Con el uso de marcadores moleculares, dicha acumulación de genes en un mismo genotipo se hace posible. Algunos ejemplos de piramidacion de genes de resistencia al añublo del arroz y añublo bacterial existen en América Latina y Asia. Para poder desarrollar una resistencia durable, es necesario entender los procesos de evolución de los patógenos y los genes de resistencia. Tenemos el gran reto de poder demostrar la utilidad y relevancia de nuestras investigaciones. Hoy más que nunca, es necesario incorporar las nuevas técnicas biotecnológicas para investigaciones fundamentales que ayuden a resolver los problemas prácticos en la producción de arroz.

Las enfermedades del arroz siempre han tenido un impacto significativo en la producción y disponibilidad del grano. Por mucho tiempo el control de enfermedades y plagas ha dependido fundamentalmente en el uso de variedades resistentes y el uso de plaguicidas. En muchos casos, la resistencia no ha sido duradera por los cambios que ocurren en las poblaciones de los patógenos como respuesta a la presión de selección ejercida por las variedades resistentes lo que ha hecho que el agricultor dependa aún más del uso de plaguicidas. El gran reto para el manejo de las enfermedades hoy en día es como poder desarrollar e implementar estrategias que tengan en cuenta la sostenibilidad, una producción eficiente, y que protejan el medio ambiente, teniendo en cuenta que enfrentamos una menor disponibilidad de tierra, agua para el riego, biodiversidad reducida de variedades y especies, y un número reducido de enemigos naturales que ayuden al control de patógenos e insectos. Definitivamente dicha estrategia debe tener que involucrar los mejores avances científicos de muchas disciplinas que permitan desarrollar tecnologías que puedan ser adoptadas por los agricultores. Debemos preguntarnos, han sido entonces nuestras tecnologías del pasado para el manejo de enfermedades apropiadas? Debemos entonces analizar que hemos aprendido de los éxitos y fracasos del pasado para poder desarrollar e implementar las tecnologías más efectivas para el manejo de las enfermedades.

El desarrollo y adopción de variedades resistentes a las enfermedades ha aumentado significativamente los rendimientos en los sistemas de producción agrícola

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modernos. Sin embargo la introducción de variedades resistentes ha conducido a una disminución gradual de la diversidad de variedades y muchas variedades tradicionales de bajo rendimiento han desaparecido. La resistencia a enfermedades ha sido sin embargo una tecnología fundamental para el manejo de estas en los trópicos. Es el método más efectivo y deseado de control en términos económicos y de protección del medio ambiente. El problema es cómo lograr una resistencia durable a las enfermedades más importantes de tal manera que un número limitado de genes pueda ser utilizado efectivamente? En este sentido, las investigaciones relacionadas con el estudio de poblaciones de patógenos para entender su estructura genética, evolución y cambios en respuesta a los genes liberados han sido de vital importancia para poder identificar los genes de resistencia o combinaciones de ellos más efectivos. Nuestro reto está en continuar identificando nuevos genes adicionales de resistencia. Estudios demuestran que el entendimiento de la función de los genes de resistencia al añublo del arroz y añublo bacterial puede ser muy importante para predecir la durabilidad y efectividad de los genes. Comparado con el añublo bacterial , el uso de resistencia genética al añublo del arroz ha tenido una historia de éxitos y fracasos debido a la gran capacidad del patógeno de cambiar su virulencia y adaptarse a las variedades resistentes para romper dicha resistencia que dependen de uno o muy pocos genes. El principal reto en el manejo de la Pyricularia con resistencia es entonces entender primero como poder manejar el cambio rápido que ocurre en las poblaciones del patógeno, y segundo como poder proveer un adecuado nivel de resistencia contra los múltiples patotipos o razas del hongo.

El estudio de la estructura genética de poblaciones del patógeno, utilizando marcadores moleculares y variedades diferenciales es un paso crítico e importante no solo para entender el patógeno sino para poder predecir el comportamiento fenotípico de una variedad. El desarrollo de variedades resistentes debe enfocarse sobre la base del estudio del espectro de virulencia del patógeno de un área/región/país en cuestión y por lo tanto el monitoreo constante de la población del patógeno es un componente necesario en una estrategia de manejo de la enfermedad basada en genes de resistencia. Dicha información será útil para poder contestar a las preguntas, primero, de cómo podemos desarrollar resistencia efectiva y durable para ser liberada, y segundo, como podemos predecir la efectividad de dichos genes?

Van der Plank así como otros investigadores en estudios recientes, han indicado con base en estudios de diferentes enfermedades, que la aptitud o capacidad de adaptación de un patógeno está altamente relacionada a los genes de resistencia en la planta. Varios estudios han demostrado que la inactivación de ciertos genes de avirulencia en X.o. pv oryzae reduce la agresividad del patógeno. De esta forma se pudo concluir que la resistencia otorgada por aquellos genes de resistencia en que el patógeno pierde agresividad cuando el gen correspondiente de avirulencia se inactiva o pierde su función, es un gen de resistencia más durable. Estos aislamientos también presentaron menor agresividad contra otras variedades susceptibles que no presentan algún gen de resistencia. En estudios de campo también se encontró que dichos aislamientos que perdieron la función de sus genes de avirulencia y que perdieron agresividad, también perdieron la capacidad de persistencia en el campo, eventualmente desapareciendo, siendo esto una evidencia de que dicha mutación en el gen de avirulencia impuso un costo afectando la aptitud y capacidad de sobrevivir en la naturaleza. Estudios a largo plazo demostraron que el gen de resistencia liberado que imponía dicho costo al patógeno, era más durable que un gen de resistencia que no imponía costo alguno al patógeno. Por lo tanto, la efectividad de un gen de resistencia puede ser inferida mediante la evaluación del efecto causado en la aptitud y capacidad del patógeno al perder el gen correspondiente de avirulencia.

Para enfermedades como el añublo del arroz, el estudio de las poblaciones del patógeno y su interacción con los genes de resistencia, pueden permitirnos desarrollar una estrategia más eficiente y sostenible para la liberación de variedades de arroz con diferentes genes de resistencia. La genómica o el conocimiento de la función del genoma en su

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totalidad y la aplicación de la información sobre sus secuencias completas permitirán un mejor entendimiento de la interacción y función de los genes. A través de la red de biotecnología de arroz en el Asia, el análisis de poblaciones de patógenos mediante el uso de marcadores moleculares y resistencia de la planta, ha sido conducido por varios programas nacionales resultando en la producción de líneas elite o comerciales con genes de resistencia a múltiple enfermedades. Ha sido muy importante que dicha red haya mantenido esfuerzos para adoptar y diseminar los nuevos hallazgos de las investigaciones en la interacción planta-patógeno y aplicarlas en el mejoramiento de la resistencia. Esta red como medio ha sido esencial para compartir recursos y proveer un entrenamiento continuo en la adopción de herramientas y conocimiento genético en cada programa de fitopatología y mejoramiento. En Asia, las expectativas de lograr un control sostenible de las enfermedades son muy buenas, siempre y cuando los programas locales de mejoramiento estén en la capacidad de adoptar y aplicar todas las herramientas disponibles para resolver los problemas locales.

Un avance significativo en el entendimiento de la resistencia a enfermedades viene de los estudios extensivos del análisis de poblaciones naturales de Pyricularia oryzae y X.o. pv oryzae. El análisis de dichas poblaciones ha sido ayudado por el uso de líneas casi-isogenicas (NILs), útiles para el diagnóstico de la virulencia del patógeno. El entendimiento de la virulencia del patógeno y como este evoluciona en relación a los genes de resistencia de la planta han ayudado a identificar genes de resistencia que tienen una alta probabilidad de ser duraderos. Las NILs también sirven como fuente de los genes de resistencia. Adicionalmente el genoma de Pyricularia oryzae ha sido secuenciado, lo cual ofrece grandes oportunidades para monitorear en un futuro los cambios genómicos y evolución de factores específicos de virulencia en el patógeno.

El manejo de la biodiversidad también debe ser fundamental en el manejo de las enfermedades. En ejemplos del pasado hemos aprendido que la uniformidad genética es la base a la vulnerabilidad hacia el ataque de patógenos. La mayoría de los cultivos, incluyendo el arroz, son impresionantemente uniformes genéticamente y por lo tanto altamente vulnerables al desarrollo de epifitias. Tenemos una necesidad urgente de identificar la manera de poder utilizar los recursos genéticos limitados más eficientemente. Necesitamos seguir identificando nuevas fuentes de resistencia y liberando más variedades resistentes, o continuar dependiendo solo de los plaguicidas, o encontrar mejores opciones para el manejo de las enfermedades. Genes de resistencia efectivos para el manejo del añublo bacterial del arroz en Asia y que son la base del manejo de la enfermedad en varios países fueron derivados de especies silvestres del genero Oryza. Igualmente, las especies silvestres del arroz pueden ser la fuente de genes de resistencia al añublo bacterial de la panícula (B. glumae) enfermedad para la cual no existen variedades resistentes conocidas, control químico, o alternativas de manejo eficientes. Parece entonces, que una producción sostenible del arroz es todavía un objetivo bastante lejano desde el punto de vista del manejo de las enfermedades. Tenemos un gran reto entonces en cómo mantener la productividad alta de las variedades modernas, normalmente usadas en monocultivos, y al mismo tiempo mantener la diversidad de los diferentes cultivares sembrados.

Para cualquier programa de fitopatología y mejoramiento, es de interés primario poder trasladar los avances tecnológicos a un uso práctico a nivel de agricultor. Esta necesidad ha sido reconocida y en el pasado hubo inversión por la Fundación Rockefeller desarrollando su programa Internacional de Biotecnología en Arroz y formación del recurso humano en países en vía de desarrollo. En Asia, la estrategia para la adopción por parte de los Programas Nacionales de Investigación de las herramientas y conocimiento desarrolladas en estudios del patógeno mediante el uso de marcadores moleculares y mejoramiento de la resistencia, fue a través de la implementación y formación de la Red de Biotecnología en Arroz en Asia (ARBN) con el apoyo del Banco para el Desarrollo del Asia. Uno de los principales objetivos de la red era conducir investigaciones colaborativas que pudieran resultar en variedades de arroz con una mejor resistencia a las enfermedades e

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insectos. Fueron organizados equipos de investigación en seis países (China, India, Indonesia, Filipinas, Tailandia, y Vietnam) para aplicar tecnologías con marcadores de ADN para primero entender la variabilidad genética y estructura del patógeno y poblaciones de insectos como la base fundamental para identificar genes de resistencia útiles y potencialmente durables. Los genes de resistencia luego fueron evaluados e incorporados en variedades locales de alto rendimiento. Finalmente las variedades con genes nuevos fueron liberadas estratégicamente para asegurar un uso continuo y sostenible del germoplasma resistente agregando así un valor a dichas variedades como solución a las necesidades locales. Ganancias significativas en rendimiento fueron obtenidas por los agricultores con las siembras de estas variedades, con rendimientos superiores sobre la+s variedades convencionales de 11.4-31.4%.

La naturaleza variable de los patógenos en las plantas requiere de una inversión sostenible para mantener las enfermedades bajo control. Los agricultores en general prefieren un rendimiento estable y seguro de variedades resistentes que un rendimiento alto pero esporádico de variedades que en algún momento pueden sucumbir por la presión de una enfermedad. Entonces la estrategia a seguir a corto plazo podría estar encaminada a incorporar genes de resistencia estable en variedades populares altamente reconocidas por su amplia adaptación y producción estable a través de diferentes medios ambientes. Debido a que la acumulación o piramidacion de genes de resistencia es a menudo complicada por el efecto de enmascaramiento de genes mayores de resistencia, el uso de marcadores moleculares en el mejoramiento de la resistencia es una necesidad para poder acumular los diferentes mecanismos de defensa contra los diferentes patotipos o razas del patógeno o de patógenos múltiples.

Debemos preguntarnos, cuáles son las instituciones y programas de investigación en fitopatología y mejoramiento en América Latina que tienen la capacidad de implementar los avances tecnológicos incluyendo el llamado mejoramiento asistido por marcadores y de poder generar el conocimiento para identificar cuáles son las combinaciones de genes que puedan conferir una resistencia efectiva y durable? Los estudios actuales sobre análisis del genoma y la caracterización completa de materiales genéticos proveerán una alternativa muy poderosa para identificar y usar los genes de resistencia en el futuro. Sin embargo, debemos utilizar las herramientas disponibles en el momento mientras que las nuevas tecnologías demuestran su capacidad. Tal vez nuestro mayor reto en el manejo de las enfermedades del arroz en América Latina continua siendo el poder desarrollar y mantener mecanismos de colaboración en investigación y capacitación que sean efectivos (como la red de biotecnología en el Asia) para tener acceso y poder aplicar e implementar las tecnologías disponibles para el desarrollo de variedades resistentes y poder ejercer un control sostenible de las enfermedades en el cultivo del arroz.

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PEST MANAGEMENT IN RICE UNDER A CLIMATE CHANGE SCENARIO

1WAY, M. O.

I am not a climate scientist, but I am a rice entomologist with the Texas A&M AgriLife

Research and Extension Center at Beaumont where I have developed and implemented research and extension Integrated Pest Management (IPM) programs for arthropods attacking rice, soybeans, sugarcane and grain sorghum. My efforts primarily serve the clientele of Southeast Texas, but I hope my work also benefits stakeholders in other rice-producing regions, states and countries.

We all know rice (excluding upland) is a water-intensive crop. Whether you believe in climate change or not is immaterial, but if precipitation patterns change, drought can result. In addition, population growth and higher standards of living inevitably lead to increased demands on water supplies. For instance, Texas’ population is predicted to increase from 27 million in 2014 to 46 million in 2060 (82% increase) leading to a predicted water shortage of 2.7 trillion gallons. Urban/suburban dwellers, industry and agriculture compete for water in Texas. Unfortunately for our rice farmers, agriculture is last on the priority list for water allocation. For the past 3 years (and also likely this year), rice farmers largely have been denied water from the Lower Colorado River because upstream reservoir water levels have not been great enough to allow allocations for rice farming. Thus, Texas’ rice acreage is now about 22% less than 4 years ago. In response, our farmers have drilled and are drilling water wells which are expensive and contribute to the depletion of the Gulf Coast Aquifer. Some are growing less water-intensive crops, such as corn, soybeans and grain sorghum.

So, I do not know how fewer rice acres will affect insect pest management. For the past 3 years, I have not observed general increases or decreases in insect populations/damage. However, if temperatures increase, I may expect the following to occur (relative to Texas)::

1. Decrease in overwintering mortality of pest insects 2. Increase in no. of generations per season 3. Increase rate of consumption of pest insects 4. Increase likelihood of pest resistance developing 5. Extension of seasonal damage potential 6. Increase distribution/range of tropical/subtropical pests 7. Increase chances of invasive occurrences 8. Increase use of pesticides

If climate change is associated with more erratic weather patterns, I may expect more frequent and severe tropical storms/hurricanes which could increase the likelihood of introduction of exotic pest(s).

To meet these potential challenges, scientists must:

1. Adapt and change research/extension directions 2. Work closely with stakeholders to identify new problems in a timely manner 3. Work closely with federal and state research entities, private industry and regulatory

agencies to help solve new problems 4. Work closely with colleagues within and outside entomology to develop effective,

affordable and safe solutions 5. Strengthen working relationships with colleagues from other countries---we are

linked by mutual concerns and goals!!!

1 Rice entomologist, Texas A&M AgriLife Research and Extension Center at Beaumont. E-mail: [email protected].

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USING BIG DATA TO SUPPORT FARMERS ON HOW TO MAKE MORE INFORMED DECISIONS IN RICE SYSTEMS IN LATIN AMERICA

1JIMENEZ, D.

Cukier and Mayer-Schönberger (2013) stated “As the telescope enabled us to

comprehend the universe and the microscope allowed us to understand germs, the new techniques for collecting and analyzing information will help us to make sense of our world in ways we are just starting to appreciate”. We subscribe to this view and nowadays in agriculture we have the capacity to capture, analyze, store and share agricultural information in ways which 10 years ago was considered science fiction. The amount and variety of agricultural data generated by multiple individuals and organizations using a huge range of techniques and technologies is growing exponentially. We believe that the next agricultural (r)evolution will come from the development of innovation systems that harness agricultural data from multiple sources, to generate new knowledge that will increase agricultural productivity moving beyond blanket technological solutions towards a system of dynamic site-specific management, which are sensitive and responsive to climate, soil and local socio-economic conditions.

In this study, researchers demonstrated how several databases that have been collected for different purposes and shared by the national rice growers association (FEDEARROZ), have been used to analyze commercial harvest monitoring data from rice through machine learning techniques. The methods identified the main climatic limiting factor in several rice producing areas, and allow characterizing the response to climate of different rice varieties. The analyses nail down the relationship between crop and climate, and identify the best agricultural practices a farmer might employ, namely what and when to plant

Our findings on the predictive ability of big data revealed the importance of climate as a parameter (up to 50% in some regions) in determining yield outcomes for rice in Colombia, the recommendations could boost yields by 1 to 3 tons per hectare. The results are highly site-specific. In the town of Saldaña, for example, the analysis showed that rice yields were limited mainly by solar radiation during the grain-ripening stage. In another case study in Espinal, limiting factors differed by rice variety. This suggests that farmers in Saldaña can boost yields by lining up their sowing dates with sunnier seasons, whereas those in Espinal may need to choose a variety more suited the local climate.

Researchers’ findings have prompted the Colombian government and FEDEARROZ to incorporate climate information to provide site-specific recommendations to farmers.

In addition, for even more predictive power, the scientists tried pairing the historical records with state-of-the-art seasonal forecasts generated by a separate CIAT team in Colombia. They searched for weather patterns in previous years that resembled the forecast, and checked which varieties did best in those years. In this way, researchers can learn from the past to anticipate what is coming. Farmers can be advised months in advance about tried-and-true rice varieties and planting dates. The methodology proved its capacity to generate relevant insights using commercial data too. The results are not only useful to farmers or growers associations but also rice breeders have shown interest in the results to better understand the response of crop varieties to climate under commercial conditions and therefore release more resilient germplasm.

The potential of these techniques has been recognized internationally , the study won the UN Global Pulse’s Big Data Climate Challenge last year.

Further research will incorporate data on soils and other factors into the new tools to increase their explanatory power. CIAT researchers will also work with the Fund for Irrigated 1 Centro Internacional de Agricultura Tropical – CIAT, Cali, Colombia. E-mail: [email protected]

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Rice in Latin America (FLAR) to scale up the approach with rice growers associations in other countries, starting with Nicaragua, Peru, Argentina and Uruguay supported by CCAFS and World Bank.

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PLANT IDEOTYPES FOR CLIMATE CHANGE

1REBOLLEDO, M.C .

Global climate is changing and rice production will have to adapt to ensure sustainability and survival. Climate change will lead to increased C02 and ozone concentrations; more and severe frequent droughts, higher temperatures (mainly night temperatures), and reduced solar radiation.

In the near future, climate change might hinder the increase of rice production rates that are needed to meet the demand of rice in 2050 (Ray et al. 2013) and may result in large gaps between rice supply and demand in some regions. Climate change, not only challenges rice yields but also grain quality, since high temperatures might increase grain chalkiness and affect proteins and starch concentrations in grains (Sreenivasulu et al. 2015). This talk will present a framework for ideotypes design showing the importance of the study of climate variability and genotypic characterization in order to suggest candidate traits to design plant ideotypes for climate change.

The impacts of climate changing conditions on rice production have already been observed year to year. Climate variability explains around 33% of rice yield variability globally. In south America 25% to 38% of yield variability in rice crops was mainly explained by precipitation and temperature variation and/or its interaction (Ray et al. 2015). Using empirical modeling, Jimenez et al, demonstrated that in Colombia from 15 to 40% of yield variability can be explained by climate factors variability depending on the region and the cropping system. In China (Liu et al. 2012) used mechanistic and empirical model to study the impact of climate trends on rice production, and found that past warming led to a reduction in the length of the rice growing season and grain yield. Both studies showed either differential responses of varieties to climate variability(Jimenez, personal communication ) or the favorable impact on yield trends of the adoption of new varieties better adapted to changing climatic conditions (Liu et al,2012).

Plant breeding is a large component of yield growth in cereals (Fischer & Edmeades 2010). Adapting agriculture to actual global climate variability with emphasis on rice crop improvement could potentially contribute to mitigate the effect of climate change on rice yields. Under abiotic constrains yield has low heritability. Thus, the inclusion of fast assessment and low cost secondary traits (affecting the yield forming process), with higher heritability and genetic variance, can accelerate breeding for new “climate smart” varieties. Besides, new techniques as genotyping by sequencing and complete genome sequence (3K RGP 2014) are now available for rice and can be used for the genetic dissection of traits.

In spite of the improved knowledge on traits conferring adaptation to abiotic stress, there is little evidence on the inclusion of secondary traits in breeding programs. This could be explained by the lack of knowledge on : (i) the compensation among traits, (ii) the genotypic variability and predominant genetic control and (iii) the behavior of traits in different environments.

Under a general physiological framework, yield is the result of resource capture, conversion and partitioning to different organs and final grains. Partitioning between source and sink organs is often regarded in a static way by analyzing harvest index, however partitioning is a dynamic process and is a result of the source-sink relationships in the different growth phases of the crop. All processes (resource acquisition, conversion and partition) are under genetic control and will interact with the environment determining the final

1 Rice Crop Physiologist, CIAT - Centro Internacional de Agricultura Tropical – CIAT, Cali, Colombia. E-mail:

[email protected]

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plant type or Ideotype. (Donald 1968) defined an ideotype as a biological model expected to perform or behave in a predictable manner within a defined environment, emphasizing on the importance of understanding both the genotype performance and the environments to define the relevance of a specific combination of traits. Recently, (Martre et al. 2015)extended this definition suggesting that the ideotype is a combination of different types of traits (morphological , physiological) or its genetic basis that confer enhanced performance for a particular (i) biophysical environment, (ii) specific cropping system and (iii) end use of the crop.

An ideotype for climate change can be defined as the combination of traits (genes) that confers the crop a satisfying adaptation to climate variability and extreme climate events in specific environments and under specific cropping systems. First we will illustrate this concept showing the contribution of physiological secondary traits to understand drought tolerance during the vegetative stage (Rebolledo et al. 2013). Secondly, the importance of environment characterization and secondary traits will be illustrated with an example in a rice productive region in Colombia, where secondary traits were measured in multi- environmental trials. Finally, in order to design ideotypes adapted to Latin America cropping systems, modifications in plant partitioning should be considered to reach a satisfying performance under high density stands.

Our studies of genotype performance under climate variability showed that a single trait will not improve plant performance in all climatic scenarios and also that a single genotype will not cope with all the existing climatic variability. Therefore, the impacts of changing climate on rice will depend not only on spatial and temporal patterns of climate change but also on cultivar characteristics under specific environments and for high dense cropping systems. We suggest a framework to design ideotypes for climate change adapted to site specific condition. This includes, (i) the definition of past, present and future environments scenarios and the response of the local material using empirical or mechanistic modelling, (ii) multi environmental trials to dissect and validate candidate traits and finally (iii) the genotypic dissection of traits in rice varieties in order to validate the breeding value of the proposed ideotypes.

3K RGP, 2014. The 3,000 rice genomes project. GigaScience, 3, p.7. Available at: http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=4035669&tool=pmcentrez&rendertype=abstract [Accessed January 30, 2015].

Donald, C.., 1968. The breeding of crop ideotypes - Springer.pdf. Euphitica, 17(3), pp.385–403.

Fischer, R. a. & Edmeades, G.O., 2010. Breeding and Cereal Yield Progress. Crop Science, 50(Supplement 1), p.S–85–S–98. Available at: http://crop.scijournals.org/cgi/doi/10.2135/cropsci2009.10.0564 [Accessed December 9, 2014].

Liu, L. et al., 2012. Contrasting effects of warming and autonomous breeding on single-rice productivity in China. Agriculture, Ecosystems & Environment, 149, pp.20–29. Available at: http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0167880911004348 [Accessed February 18, 2015].

Martre, P. et al., 2015. Model-assisted phenotyping and ieotype design. In Crop Physiology. pp. 349–373.

Ray, D.K. et al., 2015. Climate variation explains a third of global crop yield variability. Nature Communications, 6, p.5989. Available at: http://www.nature.com/doifinder/10.1038/ncomms6989 [Accessed January 22, 2015].

Ray, D.K. et al., 2013. Yield Trends Are Insufficient to Double Global Crop Production by 2050. PloS one, 8(6), p.e66428. Available at:

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http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=3686737&tool=pmcentrez&rendertype=abstract [Accessed July 18, 2014].

Rebolledo, M.C. et al., 2013. Can early vigour occur in combination with drought tolerance and efficient water use in rice genotypes ? Functional Plant Biology, 40(6), pp.582–594. Available at: http://dx.doi.org/10.1071/FP123121.

Sreenivasulu, N. et al., 2015. Designing climate-resilient rice with ideal grain quality suited for high-temperature stress. Journal of experimental botany, pp.1–12. Available at: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25662847 [Accessed February 18, 2015].

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IMPACT OF CLIMATE CHANGE AND ASSOCIATED ABIOTIC STRESSES ON RICE YIELD

1CUADRA, S. V.

Rice is one of the main Brazilian crops, having a stable production over the past two decades - from 10 to 13 million tons per year. In Brazil, the main crop yield variations are associated with climatic oscillations, therefore the application of crop growth models to understanding and predicting the impacts of climate variability on crop yield is one of the most important strategies to achieve a positive performance of the sector, in particular, in face of climate change.

In my presentation, the preliminary results of the application of crop growth models, ORYZA2000 and CERES-Rice models, in assessing the impacts of abiotic stresses associated with climate fluctuations in rice (Oryza sativa L.) are presented; as well as evaluating the impacts of climate change on rice yield in the Rio Grande do Sul state, Brazil's major producing state.

1 National Temperate Agriculture Research Centre, Pelotas, RS 96010-971, Brazil. E-mail: [email protected]

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NEW MARKET OPPORTUNITIES FOR RICE GRAIN

1MING-HSUAN (MING) CHEN

Breeding efforts for rice have been focusing on increasing yield and improving quality (milling yield and grain quality), while maintaining cooked rice sensory properties to meet consumer preferences. These breeding efforts will no doubt continue as the main foci for the rice industry. However, the demand for specialty rice, especially the aromatic rice, has been increasing in recent years. In addition, partnerships with the food industry have created opportunities to develop rice cultivars with unique functional properties, which, with the industry’s innovative processing methods, result in new convenience food products on the market.

Recently the growing interest shown by consumers when choosing food for health products has resulted in increasing numbers of functional foods and dietary supplements on the market. Milled rice is generally considered as a food providing energy, and is high in glycemic index. Increasing evidence through research has shown that resistant starch, the starch fraction that escapes digestion in the small intestine of healthy humans and passes to the colon to be fermented by microbiota, has health benefits in lowering postprandial glucose level, increasing mineral uptake and laxation, reducing pathogen levels and inflammatory bowel diseases; and has potential in preventing colon cancer. Thus milled rice with higher resistant starch might attract consumers and components of the food industry interested in consumption and utilization of healthier rice. The presentation will cover the types of resistant starch, the level of resistant starch in typical milled rice, and the development of higher resistant starch mutant rice (non-GMO).

Whole grain rice, with the bran layer intact, provides more nutrients than milled rice with respect to dietary fiber, minerals, vitamins, essential fatty acids, and bioactive compounds, including lipophilic antioxidants (vitamin E family and gamma-oryzanol). These lipophilic antioxidants have shown various health-beneficial effects including prevention of cancer and cardiovascular diseases, which in part might be attributed to their antioxidant activity. The typical whole grain rice cultivars on the market are light brown color. Recently, pigmented rice has gained a lot of attention because of the higher content of phenolic compounds that have antioxidant activity, and also because of containing specific flavonoids, anthocyanins and proanthocyanidins. These pigmented flavonoids, commonly present in fruits, have many health beneficial potentials in addition to their antioxidant property. The talk will cover the biodiversity of these phytochemical contents in rice and in comparison with other foods, their potential health benefits, and currently developed pigmented rice cultivars on the markets. In addition, the biodiversity of zinc and iron contents in the whole grain rice from a world-wide collection of 1763 accessions will be presented.

In conclusion, the new market opportunities for rice grain include considerable focus on the development of specialty rices from a health food market perspective. With the current trend in industry and consumer interests in healthier diets and food products to go with a healthier life style, nutrient-dense rice should find its market and new uses by the food industry and consumers.

1 U.S. Department of Agriculture, Agricultural Research Service. Dale Bumpers National Rice Research Center, Stuttgart, AR.,

USA. E-mail: [email protected]

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PRODUTOS DE ALTO VALOR AGREGADO E OPORTUNIDADES DE MERCADO PARA O ARROZ NA AMÉRICA LATINA

1AMANTE, E. R.

A valorização do potencial de matérias primas é um importante caminho para aumentar tanto a disponibilidade de alimentos, quanto a renda na agricultura. O balanço entre a produção do arroz e as suas aplicações está restrito à utilização desta matéria prima na indústria de alimentos. Mas ela pode ser importante em outros setores tais como o químico, cerâmico, farmacêutico e muitos outros. O grande desafio para vários produtos do arroz está baseado na transferência de conhecimento da academia para as indústrias, ou na tentativa de repetir exemplos bem sucedidos de outras indústrias.

A composição química do grão de arroz que tem interessado a aplicações como alimento está predominantemente centrada no amido, proteínas, lipídeos, minerais e vitaminas. Recentemente, vários constituintes do arroz considerados como antinutricionais vêm surgindo como valiosos compostos funcionais. Em um caminho contrário, a produção de arroz polido, parbolizado e integral na América Latina resultam em subprodutos de baixo valor comercial, com ampla aplicação para alimentação animal, adubo orgânico e outros fins.

Sob os conceitos das tecnologias limpas e química verde, a aplicação integral das matérias primas significa minimização de resíduos, renda e novos produtos. Com este olhar, a indústria do arroz deixou de usar lenha para queimar cascas nas fornalhas para a produção de energia o que significou uma importante evolução. Hoje o uso das cinzas do arroz na agricultura é considerado uma valiosa aplicação, enquanto a forma cristalográfica dos minerais das cinzas representa importante propriedade para a lavoura, o caminho do desenvolvimento leva a sua utilização em cerâmica fina, com alto valor agregado.

A produção de óleo de farelo de arroz também pode ser analisada. De acordo com o tipo de agricultura praticada na América Latina, o que pode ser esperado da produção de óleo e da valorização dos subprodutos da produção? Exportar a cera do arroz para outros países realizarem a exploração dos compostos com alto valor agregado? Será correta a utilização do farelo com todos os seus nutrientes como fonte de óleo, seria a extração do óleo a primeira etapa do processo?

Por que não são encontradas indústrias processadoras de cera, proteína e sílica do arroz, por exemplo, na nossa América Latina? A quantidade de grãos e derivados sustentaria a elaboração destes produtos. O desafio é a falta de exemplos de sucesso em nosso território. Porque a geração de produtos de inovação significa risco duplo, investimento em novos negócios, incomuns ao setor do arroz e ainda não experimentados.

Enquanto é esta a realidade da América Latina, Estados Unidos e outros países desenvolvidos e até em desenvolvimento, têm novos produtos do arroz, com aplicações em diferentes setores industriais.

Oinvestimento em inovaçãovai além de importar novas tecnologias,se baseia noestabelecimento deum plano de desenvolvimento, cujo pilar principal é oconhecimento. O arroz tem um bom potencial para novos produtos, mesmo para o uso dos grãos desclassificados para processos biotecnológicos, desde etanol até a produção de aromas e pigmentos por processos fermentativos. Comparativamente ao milho, o amido de arroz pode ser transformado em xarope de glicose e em xarope com alto teor de frutose, como exemplo.

1Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos,

Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. E-mail: [email protected].

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Explorar o arroz como matéria prima para produtos de alto valor agregado não requer reduzir a disponibilidade de arroz como alimento, inclusive o novo produto pode ser uma nova opção como alimento. Resíduos e derivados de baixo valor comercial devem ser valorizados. Mas é obrigatório considerar que tanto a forma de cultivo quanto os cuidados em todas as etapas do processo devem ser levados em conta. A produção convencional pode ser um fator impeditivo para esta valorização. Diversos processos industriais podem concentrar agrotóxicos e metais pesados utilizados na produção agrícola convencional. Problemas do campo podem interferir na qualidade dos novos produtos. Por outro lado, na produção orgânica, há o alerta para o risco de micotoxinas.

Os conceitos avançados da Ciência e Tecnologia de Alimentos e a visão futura da cadeia produtiva do arroz, com planejamento em todas as etapas do processo, desde o campo até a aplicação mais refinada, podem significar o sucesso para qualquer matéria prima e isto não é diferente para o arroz.

O cenário do mercado para novos produtos do arroz para consumidores celíacos, intolerantes à lactose, com restrições a proteínas de origem animal e outras necessidades dietéticas é positivo.

A química verde e as tecnologias limpas (produção mais limpa) são possíveis, desde que baseadas na realidade de cada região, específica de acordo com as características da área produtiva, cultura, economia e características tecnológicas. A inovação tecnológica pode ser construída com respeito aos costumes regionais e hábitos culturais, com o desenvolvimento da indústria do arroz para cada região da América Latina segundo a sua realidade, baseada em características regionais. Assim, será possível atender a uma grande fatia do mercado tanto de alimentos quanto de outros setores industriais, restritos às matérias primas e produtos tradicionais. Em um tempo em que novos materiais devem ser explorados, por questões ambientais ou para ampliar alternativas, o arroz é uma importante opção.

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THE FUTURE OF RICE GLOBAL TRADE: CONSIDERATIONS FOR LATIN AMERICA AND THE CARIBBEAN

1DURANT, A.

Forecasts point to a slightly larger annual increase in production relative to consumption and the consequent buildup of stocks over the next decade. The latest FAPRI baseline (January 2015) estimates global rice production and consumption to grow at around 4.6 and 4.4 million tons a year over the next decade. On a regional basis, consumption is expected to outpace supply in Africa and Europe, with all other regions maintaining their status as net rice exporters.

Global trade in the coming decade is estimated to increase significantly by 19% reaching record levels close to 45 million tons by 2024. The importance of Africa as a rice importer is strengthen, showing an increase in global import share from 36% in 2014 to 43% in 2024.

The overall tone of the rice market in the short term is bearish, with international prices for long grain expected to remain flat as Thailand releases its massive rice stocks and production in key Asian countries remain strong. Modest strengthening of international prices are expected in the medium term.

To better understand the potential challenges and opportunities for the LAC rice sector in general, we have to understand the current situation and how the key market drivers are expected to behave. Of course the LAC rice market is highly heterogeneous in term of factor endowments, technological level, demand preferences, and sectoral policies, thus the conclusions drawn will differ by country and even regions by country. The goal of this presentation is to highlight the most relevant trends expected to affect the LAC rice market in the coming years, and in doing so, help stakeholders better understand the challenges and opportunities that lie ahead and facilitate their decision-making.

For the last several years, Iraq has been the star for the MERCOSUR rice industry. Since 2011, 29% and 23% of Uruguay’s and Argentina’s rice exports went to this Asian market at premium prices of around US$ 590/ton FOB. There are great concerns about the prospects of the Iraqi market given the rising competitiveness of Thailand (which has bids as low as US$ 160 below Western Hemisphere origins), the inclusion of Vietnam in the tenders, and the increasing pressure of the U.S. rice industry to get more business going with Iraq. Traders from Uruguay and Argentina must invest more effort into developing new markets, primarily niche markets in LAC, Europe, and Africa. A good example is the increase market share of Uruguay milled rice into Mexico.

The market balance achieved in Brazil over the last several years is expected to continue, which means that the pull of imports into Brazil will depend greatly on the ability of Brazilian rice industry to sustain or increase exports. Brazil remains competitive in several Western African countries except Nigeria. Once its main export destination (Nigeria accounted for a third of Brazilian exports in 2011-12), Brazil lost the Nigerian parboil market to India and Thailand, and the prospects of regaining a share of this market are not good given the market situation in these competing Asian markets.

Another threat to the MERCOSUR rice industry is the prospect of normalization of commercial relations between Cuba and the U.S. Cuba represented 21% of the Brazilian rice exports in 2013-14, and a substitution for more competitive U.S. milled rice could put extra downward pressure on prices in the region.

1Research Scholar in the Department of Agricultural Economics and Agribusiness at the University of Arkansas. E-mail:

[email protected]

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Regional trade integration is generating differential preferences that benefit mostly non-LAC rice exporters. The U.S.-Peru Trade Promotion Agreement (TPA), U.S.-Colombia TPA, and DR-CAFTA result in significant preferential treatment granted to the U.S. rice industry. This is even more relevant given the high level of protection granted in these LAC markets (for instance, Colombia maintains an 80% import tariff on milled rice, Peru currently charges a US$ 124 import fee on milled rice under its Price Band System, and Costa Rica just recently increased its import tariff on milled rice to 62%). Agreements currently under negotiation (e.g., Trans-Pacific Partnership) have the potential of making some LAC markets more permeable to imports from outside the region. On the other side of the equation, trade integration can generate great benefits to consumers in the countries involved.

Rice imports from non-LAC partners have increased over the last several years and are expected to continue in the near future amid the price competitiveness of rice from several Asian sources. Government-to-government sales continue to dominate trade between Asia and LAC, primarily imports of milled rice by Cuba and Haiti. However, private imports of Asian rice have been growing; for instance, Thailand was the third supplier into Brazil and Peru in 2014, accounting for around 13% and 5% of total imports, respectively, and Vietnam the third supplier into Chile, accounting for around 20% of total imports since 2012.

There is no doubt that the market prospects described above will put pressure on the rice supply chain in all LAC countries, more so on those exposed through trade to the movements in the international market. It is also important to notice the negative impact that macroeconomic policies in some countries, notoriously Argentina and Venezuela, are having on the competitiveness of the rice sector. Rising costs of production are also alarming in Uruguay, a country that exports over 90% of its rice crop. Rice quality has been the great offsetting factor to downward prices and rising costs, but the million dollar question is how big a price differential quality can buy.

Technology adoption is definitely a way to go in many countries in the region. The great example of Proyecto 10 in Rio Grande do Sul is being emulated in other regions and can generate significant benefits to producers and the environment. Water-saving techniques proven to generate significant reduction in irrigation costs must be disseminated, primarily but not exclusively in areas depending on ground water and diesel fuel.

Rice quality must remain a central goal to differentiate our rice from low-cost Asian origins. Rice is not a homogeneous good as shown by the high price premiums paid for MERCOSUR rice over the last several years. Identity preservation, while costly for the supply chain, has shown to generate high returns in some markets that demand not rice but specific varieties.

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THE GLOBAL RICE SCIENCE PARTNERSHIP (GRISP) – CONNECTING LATIN AMERICA – ASIA – AFRICA

1BOUMAN, B.

In 2015, the Global Rice Science Partnership (GRiSP) enters its 5th year, and is

gearing up to the development of a phase II proposal for 2017 and beyond. Thus, this is a good time to take stock of accomplishments so far and discuss where we want to go next. To recall, GRiSP is a CGIAR Research Program led by International Rice Research Institute (IRRI), and coordinated by six research-for-development organizations: IRRI, Africa Rice Center (AfricaRice), International Center for Tropical Agriculture (CIAT),Centre de Cooperation lnternationale en Recherche Agronomique pour le Développement (Cirad), L'lnstitut de Recherche pour le Développement (IRD), and the Japan International Research Center for Agricultural Sciences (JIRCAS). These six organizations have fully aligned their rice R&D activities and share the same vision, mission, objectives, and R&D structure. Under the umbrella of GRiSP, they bring together over 900 partners from the academic, public, private, and civil society with a stake in the rice development sector. Their joint mission is to reduce poverty and hunger, improve human health and nutrition, reduce the environmental footprint, and enhance ecosystem resilience of rice production systems.

To gauge the achievements and success of GRiSP so far, we really need to ask the questions “What did the collective of research organizations achieve that they would not have achieved without GRiSP?” and “What has been the added value of the partnership approach”? And the truth is–when traveling across the globe–I’ve seen the successes of the GRiSP partnership blossom up everywhere it is active! The collaboration among institutes and staff across the continents is unprecedented, leading to enormous exchanges of ideas, information, knowledge and technologies, and to new collaborative efforts and mechanisms.

In the field of variety development, for example, breeders are combining forces to modernize their programs so they are more efficient, more effective, and they can deliver improved varieties faster than ever before. Under the banner of accelerating genetic gain, AfricaRice, CIAT, and IRRI are designing novel breeding strategies that reap the fruits of the rapid advances in genomics. They share rice germplasm across the continents and pick the best genes and varieties for testing in their respective environments. While I was in Peru, a national seed company showed me an experimental field with promising hybrid parental lines that were developed in Asia and made available through GRiSP. Back in the Philippines, IRRI has tested hybrid parental lines from Latin America and germplasm from Africa, broadening the genetic base for improvement. Moreover, a global network of phenotyping platforms–in Africa, Asia, Australia, Europe, and North and Latin America–characterizes novel germplasm under a wide range of environmental conditions, using standardized protocols and sharing data for genome wide analyses.

Also in other fields, such as agronomy and natural resources management, ideas, tools and technologies are shared and co-developed. In Latin America, our partners in CIAT in Colombia and the National Institute of Agricultural Research (INIA) in Uruguay are applying crop growth simulation models, which have been developed at IRRI and by Wageningen University to explore the impacts of weather conditions and climate change on rice production. GRiSP facilitated this through exchange visits and organizing training courses. In Africa and Asia, GRiSP scientists from AfricaRice, IRRI, and the national systems are developing rice management advisory tools delivered through mobile phones and internet applications. GRiSP-sponsored workshops and exchange visits catalyzed

1Director of Global Rice Science Partnership - GRISP.E-mail: [email protected]

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collaboration across continents on topics such as agronomy, innovation platforms, postharvest, value adding, grain quality, and rice supply and demand analyses. Specialized expertise on rice diseases at Cirad and IRD is being tapped to help solve rice disease problems in Africa, while JIRCAS strengthens GRiSP with new discoveries of genetic traits such as those governing phosphorus uptake and high-yielding ability.

So, when looking ahead to GRiSP phase II, we will keep catalyzing cross-institutional and cross-continental collaboration. We will explore mechanisms to expand the global partnership concept by drawing in more allies and providing more opportunities for collaboration. We will develop partnerships on equal footing, whereby we subscribe to common goals and objectives; commit to joint research and development outcomes; and assume joint accountabilities for our ultimate goals of poverty alleviation, food and nutritional security, and a sustained and healthy resource base!

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EFECTOS DE LA APERTURA COMERCIAL DE MÉXICO EN LA PRODUCCIÓN DE ARROZ

1TORIO, L. B.

Efectos de la apertura comercial de méxico en la producción de arroz

México es uno de los países con la mayor apertura comercial y económica en el mundo que sin duda alguna ha traído dividendos para la economía del país en su conjunto, especialmente con la entrada en el GAT y la firma del TLCAN. Sin embargo, este escenario no ha sido el mismo para el sector agropecuario, donde se ha observado que es el sector que resultó perdedor de esta apertura comercial, registrando un balance negativo desde la apertura comercial, llegando en 2008 a registrar el mayor nivel con un déficit de 6 mil millones de dólares.

El sector agropecuario no estaba preparado para esta apertura y, en el caso particular de los granos básicos, de frutas de clima templado y algunos pecuarios y cárnicos, la balanza ha sido completamente negativa.

Con la firma del TPP el escenario es aún más complicado, donde Vietnam es sin duda la principal amenaza para el arroz con riesgos de enviar grandes volúmenes que vuelvan a romper la inercia de trabajos que se ha hecho en México para lograr la recuperación e la producción de arroz.

El arroz en México llegó a su mínimo nivel de producción cuando produjo el 15% de su consumo nacional aparente en 2013, el cual se estima en 750 mil toneladas de arroz blanco, con un consumo percápita de 6.2 kg.

Acciones realizadas para incrementar la producción

Para revertir la tendencia negativa de la producción, se tomaron acciones inmediatas en 2005 para buscar la recuperación de la producción sustentando en esquemas de competitividad y productividad, así como de variedades de arroz que el mercado demandara y que tuvieran potencial productivo elevado.

Por ello, México a través del Consejo Mexicano del Arroz, se adhirió al FLAR para aprovechar los trabajos de recuperación del arroz que se habían presentado, los cuales se orientaron en las siguientes vertientes:

1. Disponibilidad de materiales vegetativos de alta pureza genética que podrán ser probados en las diferentes zonas del país para seleccionar los mejores y liberar variedades de arroz de grano largo. Para 2014 se liberaron 2 variedades y se tienen proyectadas liberar 2 más en 2015. También se creo CINDEARROZ como empresa para producción especializada de semillas.

2. Adopción de un sistema de alta productividad de arroz que permitiera reconvertir los modelos de producción ineficientes que se tenían en México por unos altamente productivos. Para 2014, se han adoptado muchas innovaciones en los paquetes tecnológicos de arroz, reduciendo costos de producción y aumentando rendimientos. Además cada año se tienen 2 visitas de capacitación a productores y técnicos mexicanos.

3. Adquisición de equipos especializados para la aplicación del sistema de alta productividad de arroz. Hasta 2014 se han adquirido equipos especializados como land plane, borderos, compactador de bordos, sembradoras de precisión, etc.

1Consejo Mexicano del Arroz - México. E-mail: [email protected]

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Proyecciones de la producción de arroz en México

Con los elementos que se cuentan para ser más productiva y competitiva la producción de arroz, así como por el reciente reestablecimiento de los aranceles de arroz a países sin acuerdo comercial, se tiene proyectado un incremento en la producción de arroz señalado anualmente en el siguiente cuadro. Este incremento funcionará en la medida que se fortalezcan los esquemas de agroasociaciones entre productores e industriales para el desarrollo de programas de proveedores, donde se garantice el recurso para producir, y la seguridad de la compra a precios de mercado.

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RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY:MELHORAMENTO DE PLANTAS E

BIOTECNOLOGIA / PLANT BREEDING AND BIOTECHNOLOGY / FITOMEJORAMIENTO Y BIOTECNOLOGÍA

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CULTIVAR IRGA 430: PRECOCIDADE, QUALIDADE DOS GRÃOS E ALTA PRODUTIVIDADE

17

LOPES, M. C. B, 2LOPES, S. I. G.,

2CARMONA P. S.,

2FUNCK, G. D.,AVOZANI, O. A.

Palavras chave: arroz irrigado, melhoramento, adaptação O programa de melhoramento Genético do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA)

apresenta como principal objetivo o desenvolvimento de cultivares de arroz irrigado adaptadas ao cultivo no Rio Grande do Sul (RS). A seleção é feita buscando-se características para alta produtividade, qualidade dos grãos, resistência aos principais estresses bióticos e abióticos. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de uma cultivar adaptada a orizicultura do RS para o manejo de alta produtividade. A cultivar IRGA 430 foi desenvolvida na Estação Experimental do Arroz (EEA), em Cachoeirinha, RS, Brasil. Os ensaios de avaliação do rendimento de grãos e características fenotípicas e agronômicas foram feitos em todas as regiões orizícolas do estado do RS. A cultivar IRGA 430 é originária da linhagem IRGA 3476-7-1-MP-4, resultante de seleção genealógica realizada em progênie derivada do cruzamento simples entre os genitores CT 10816-2-CA-12-M e GT 368094, realizado na EEA, na safra agrícola de 2000/2001. A geração F1 foi cultivada no sistema de transplante de mudas e as gerações F2, F3 e F4, F5 e F6 foram cultivadas no sistema convencional em linhas, e foi realizada a seleção de plantas individuais segundo o método genealógico, considerando-se características fenotípicas como estatura das plantas, ciclo vegetativo e reprodutivo, tamanho e forma das panículas e dos grãos, ângulo de inclinação das folhas, entre outras. Na safra agrícola de 2006/07 foi conduzido o ensaio preliminar de rendimento, no município de Cachoeirinha. Na safra 2007/08 foi realizado o ensaio avançado nos municípios de Cachoeirinha, Cachoeira do Sul, Uruguaiana e Dom Pedrito. Nas safras 2008/09, 2009/10, 2010/11 2011/12 e 2012/13 foram realizados os ensaios de avaliação do Valor de Cultivo e Uso (VCU) em vários locais representativos das diferentes regiões orizícolas do RS. Nas safras 2010/11, 2011/12 e 2012/13 foram conduzidas unidades de observação nas Estações regionais do IRGA e em lavouras comerciais de arroz.As avaliações das reações às doenças e à toxidez por excesso de ferro no solo foram feitas nos viveiros especiais de Torres e Camaquã, respectivamente, bem como as avaliações de rendimento industrial e das características de cocção dos grãos no Laboratório de Qualidade da EEA. A IRGA 430 pode ser cultivada nos sistemas de preparo de solo convencional, cultivo mínimo e plantio direto, comadaptação a todasregiões orizícolas do Rio Grande do Sul, apresentando bom desempenho de produtividade dos grãos, com média de 10.243 kg ha-1. Essa cultivar éde ciclo precoce, moderadamente resistente à brusone na folha e moderadamente suscetível à brusone da panícula e resistente à toxidez por excesso de ferro no solo. Caracteriza-se por apresentar uma boa qualidade industrial e culinária dos grãos.

17

Eng. Agr., M Sc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS, C. P.29 CEP: 94930-030. E-mail: [email protected]

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IRGA 424 RI: ALTERNATIVA TECNOLÓGICA PARA O CONTROLE DO ARROZ VERMELHO E PARA ALTA PRODUTIVIDADE

1LOPES, M. C. B,

2LOPES, S. I. G.,

2WEILER, R. L.,

2FUNCK, G. D.

Palavras chave: arroz irrigado, Imidazolinonas, cultivar resistente

A ocorrência de arroz vermelho é um dos principais problemas nas regiões produtoras de arroz irrigado no Brasil. O programa de melhoramento genético do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA) atua no projeto para o desenvolvimento de cultivares resistentes a herbicidas não seletivos a cultura, como ferramenta para o controle desta planta daninha. O objetivo deste trabalho foi converter a cultivar IRGA 424 com a inserção do gene que confere resistência à herbicida. Dessa forma, a nova cultivar IRGA 424 RI é essencialmente derivada da IRGA 424 (recorrente), e a seleção foi através do método de retrocruzamento, onde a linhagem PCW16 foi doadora do gene que confere tolerância ao herbicida. Foram realizadas seis gerações de retrocruzamentos conduzidos na Estação Experimental do Arroz (EEA), em Cahoeirinha, Rio Grande do Sul (RS), sendo que o cruzamento inicial foi no ano de 2008. Após, foram realizadas duas autofecundações e o teste de progênie para seleção das linhagens homozigotas para o gene que confere tolerância ao herbicida. Em cada geração, a seleção para tolerância ao herbicida foi

realizada através da pulverização das plantas com o herbicida Kifix, na dose de 150 g.p.c. ha

-1 e o adjuvante Dash na dose de 500 ml/100l. A seleção das plantas com maior

semelhança ao genótipo recorrente foi através de avaliações fenotípicas utilizando-se os critérios de tipo de planta, caracteres agronômicos, qualidade dos grãos (avaliação realizada no Laboratório de Qualidade da EEA), além das reações as doenças e a toxidez por excesso de ferro no solo, efetuada nos viveiros conduzidos, respectivamente, nos municípios de Torres e Camaquã. Na sequência foi feita a multiplicação de sementes para condução dos ensaios do Valor de Cultivo e Uso (VCU) e de Distinguibilidade, Homogeneidade e Estabilidade (DHE), para fins de registro e proteção junto ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Esses ensaios foram conduzidos nos municípios de Cachoeirinha, Cachoeira do Sul, Uruguaiana e Santa Vitória do Palmar. A linhagem IRGA 424RI-2706-1, que deu origem a cultivar IRGA 424 RI, foi a que apresentou no conjunto das características fenotípicas avaliadas, maior semelhança as da cultivar recorrente IRGA 424,

além da ausência de toxicidade nas plantas à ação do herbicida Kifix. Os resultados obtidos nos ensaios de VCU mostraram excelente potencial de rendimento de grãos, cuja média geral dos ensaios foi de 10.500 kg ha-1. A IRGA 424 RI é de ciclo médio, possui alto potencial de produtividade dos grãos e adaptação a todas as regiões orizícolas do RS. Ainda, essa cultivar é resistente à brusone na folha e na panícula, aos herbicidas do grupo químico das Imdazollinonas e à toxidez por excesso de ferro no solo, contribuindo geneticamente para o uso em áreas com histórico de incidência de arroz vermelho, toxidez de ferro e brusone, evitando-se o uso de outros métodos de controle para essa doença, reduzindo as aplicações de agrotóxicos.

1 Eng. Agr., M Sc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS, C.

P.29 CEP: 94930-030. E-mail: [email protected]

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AVALIAÇÃO DA REAÇÃO A TOXIDEZ POR EXCESSO FERRO NO SOLO EM GENÓTIPOS DE ARROZ IRRIGADO

1WEILER, R.L.,

2LOPES, S.I.G.,

2SOARES, G.C.,

2LOPES, M.C.B.

Palavras-chave: Oryza sativa, melhoramento vegetal, estresse abiótico

A toxidez por excesso de ferro no solo na cultura de arroz irrigado é um distúrbio abiótico causado pelo aumento na solubilização dos óxidos de ferro com a redução do solo, causada pela inundação permanente. Os sintomas de toxidez por ferro podem apresentar-se de duas formas: direta e indireta. A toxidez direta, que está relacionada com a absorção excessiva de Fe2+ e sua translocação para as folhas, gera sintomas como o bronzeamento, amarelecimento e necrose foliar. A toxidez indireta é resultado da limitação à absorção pelas plantas de diversos nutrientes, como cálcio, magnésio, potássio, fósforo e do próprio ferro, devido a sua precipitação sobre as raízes de arroz, sendo esta a predominante nas condições brasileiras. O objetivo deste trabalho foi a seleção de linhagens de arroz irrigado com tolerância a toxidez por excesso de ferro solúvel no solo. As avaliações de campo foram realizadas no Campo Experimental da Associação dos Usuários do Perímetro Irrigado do Arroio Duro (AUD), em Camaquã - Rio Grande do Sul - Brasil, onde os genótipos foram semeados em linhas de 1,0 m de comprimento, espaçadas de 0,30 m, dispostas em canteiros de 140 sulcos. Entre os canteiros no sentido transversal foram semeadas alternadamente linhas das cultivares testemunhas BR-IRGA 409 (suscetível) e IRGA 420 (tolerante), que serviram de referência para as leituras das reações dos genótipos testados. Foram testadas as linhagens do Ensaio de Valor de Cultivo e Uso – VCU, Ensaio Avançado, Ensaio Preliminar, Parcelas de Observação, “Frio” (Programa de Santa Vitória do Palmar),

Segregante RI e Híbridos. A leitura dos sintomas nas folhas foi realizada aproximadamente 50 dias após a emergência das plântulas, quando os sintomas nas plantas da cultivar BR-IRGA 409 estavam bem visíveis. No ano agrícola 2013/2014 foram avaliados 3.999 genótipos, dos quais 794 com duas repetições e 161 testemunhas, totalizando 4.954 linhas avaliadas. A média ponderada de genótipos suscetíveis foi de 4,3 %. Dentre as linhagens inseridas nos ensaios de avaliação de rendimento do programa geral de melhoramento do IRGA, apenas uma linhagem do Ensaio Avançado e dez do Ensaio Preliminar foram suscetíveis à toxidez por excesso de ferro no solo. No grupo Parcelas de Observação também constatou-se uma proporção muito baixa de linhagens suscetíveis (14 de 470 avaliadas). A maior proporção de genótipos suscetíveis foi observada no grupo “Frio” e Segregante RI, com 40 linhagens suscetíveis num total de 353 e 18 linhagens suscetíveis num total de 192, respectivamente. Do material genético do FLAR foram avaliadas 214 genótipos, sendo que apenas três foram suscetíveis. Do grupo de Híbridos dos 716 genótipos 26 se mostraram suscetíveis e para o grupo Seleção Recorrente dos 383 genótipos 14 foram suscetíveis. A avaliação da reação ao excesso de ferro no solo para genótipos de arroz irrigado tem sido uma etapa importante do programa de melhoramento do IRGA e foi decisivo para o lançamento de mais de uma dezena de cultivares e híbridos tolerantes nos últimos 15 anos, incluindo IRGA 419, IRGA 420 e todas a partir da IRGA 423 até a IRGA 430.

1 Eng. Agr., DSc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS, C. P.29

CEP: 94930-030. E-mail: [email protected] 2 Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA

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CULTIVAR IRGA 429: MAIS UMA OPÇÃO PARA O SISTEMA DE CULTIVO DE ARROZ PRÉ-GERMINADO NO RIO GRANDE DO SUL

1LOPES, S.I.G.,

2LOPES, M.C.B.,

2ROSSO, A. F. DE,

2CARMONA P. S.,

2FUNCK, G. R.

D., 2AVOZANI, O. A.

Palavras chave: arroz irrigado, melhoramento, resistência ao acamamento.

O sistema de cultivo de arroz pré-germinado ocupa cerca de 10 % da área de 1,1 milhões de hectares no estado do Rio Grande do Sul (RS), Brasil, com o principal objetivo de facilitar o controle do arroz daninho. O programa de melhoramento genético de Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA) está disponibilizando no mercado a segunda cultivar com adaptação específica a esse sistema, a primeira foi a IRGA 425, lançada no ano de 2011. A cultivar IRGA 429 é originária da linhagem IRGA 3217-3-4Pg-2Pg-7, resultante de seleção genealógica realizada em progênie derivada do cruzamento triplo entre os genitores IRGA 1598-3-2F-1-4-1, EPAGRI 108 e IRGA 440-49-2-2-5, realizados na Estação Experimental do Arroz (EEA), IRGA, Cachoeirinha, RS, Brasil, nas safras agrícolas 1998/99 (cruzamento simples) e 1999/2000 (cruzamento triplo). As gerações segregantes F1 a F6 foram cultivadas no período correspondente as safras 2000/01 a 2004/05, em Cachoeirinha, exceto a F5 que foi em Penedo (AL), no inverno de 2004. As seleções de plantas ou populações foi realizada seguindo o método genealógico, considerando prioritariamente a arquitetura e a resistência ao acamamento das plantas. Os ensaios de rendimento preliminar (Cachoeirinha, safra 2005/06) e avançado (Cachoeirinha, Cachoeira do Sul e Uruguaiana, safras 2006/07 a 2010/11) foram realizados nos dois sistemas de cultivo: semeadura em solo seco e pré-germinado. Nas safras 2009/10, 2010/11, 2011/12 e 2012/13 foram realizados 25 ensaios de avaliação do valor de cultivo e uso (VCU) em vários locais representativos das diferentes regiões orizícolas do RS. Também foram feitas as avaliações das reações às doenças e à toxidez por excesso de ferro no solo nos viveiros especiais de Torres (RS) e Camaquã (RS), respectivamente, ao longo de todo o período compreendido entre os anos de 2005 e 2013, bem como as avaliações de rendimento industrial e das características de cocção dos grãos no Laboratório de Qualidade da EEA. As principais características da cultivarIRGA 429 são: plantas com colmos fortes e boa arquitetura, folhas eretas, tolerância à toxidez por excesso de ferro no solo, alto potencial produtivo e moderadamente suscetível a brusone. Os grãos são longo-finos e com boa qualidade industrial e culinária. A média de produtividade foi de 10,32 t ha-1 e de rendimento industrial de grãos inteiros de 61,0 % nos 25 ensaios de VCU. A cultivar IRGA 429 foi registrada no ano de 2013 no Ministério da Agricultura (RNC Nº 31.631) e é mais uma alternativa para os usuários do sistema de cultivo de arroz pré-germinado no RS, com destaque para produtividade e resistência ao acamamento das plantas.

1 Eng. Agr., Dr., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes, 1494, Cachoeirinha, RS, C. P. 29

CEP: 94930-030. E-mail: [email protected] 2 Instituto Rio Grandense do Arroz

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MAPEO ASOCIATIVO PARA LA IDENTIFICACIÓN DE MARCADORES ASOCIADOS A RENDIMIENTO, CALIDAD Y RESISTENCIA A

ENFERMEDADES DEL TALLO EN LA POBLACIÓN DE MEJORAMIENTO DE ARROZ DE INIA

1BONNECARRÈRE, V.;

*4QUERO, G.;

*2ROSAS, J.;

*3FERNÁNDEZ, S.;

*1GARAYCOCHEA, S.;

*2MARTÍNEZ S.;

*2PEREZ DE VIDA, F.;

*2BLANCO, P.;

*4BERBERIAN, N.;

*4GUTIÉRREZ, L.

Palabras claves: QTL, SNP, yesado del grano.

Este proyecto tuvo como objetivo identificar marcadores moleculares, SNP (del inglés, Single Nucleotide Polymorphism) para ser utilizados en selección asistida por el programa de mejoramiento, de manera de mejorar más rápidamente para características de calidad (yesado, grano entero y blancura de grano) y resistencia a enfermedades del tallo (Rhizoctonia oryzae-sativae y Sclerotium oryzae). La población de mapeo consistió en 665 líneas del programa de mejoramiento, de las spp indica y japonica, que se genotiparon usando la técnica de GBS (del inglés, genotyping by Sequencing). Se obtuvo un hapmap de SNP mediante la implementación de la pipeline descrita en TASSEL. Las líneas se fenotiparon durante dos años para: altura de la planta, días a floración, yesado del grano, grano entero, porcentaje de blanco, respuesta a enfermedades del tallo y rendimiento. A partir de datos genotípicos se realizó un PCA para la determinación de la estructura de la población. Para los análisis de asociación se utilizó un modelo lineal mixto que corrige por estructura de la población utilizando los coeficientes obtenidos por análisis de componentes. El modelo utilizado fue el siguiente: y = Xβ+Qv+εdonde:Y= vector fenotípico, X= matriz de marcadores moleculares, β=vector de efectos alélicos, Q = estructura de la población representada por los scores de los ejes relevantes del PCA, v= vector del efecto poblacional y ε= errores residuales. Estos estudios se realizaron en la población completa y en japonica e indica por separado. A partir de la información de QTLs encontradas y considerando umbrales de p valores superiores a 1 x 10-4 se seleccionaron los SNPs. Utilizando las coordenadas de localización de éstos SNPs, se localizaron en el genoma de arroz reportado en RAP (Rice Annotation Project) de modo de vincularlos a genes cuya función puede ser asociada al carácter de interés. El genotipado permitió identificar 57400 SNPs demostrando la utilidad de la técnica de GBS como método de genotipado a gran escala. El PCA mostró una clara estructura correspondiente a los tipos indica y japónica tropical presentes en la población. Los dos componentes principales explicaron más del 60% de la varianza genotípica. El germoplasma indica presentó una mayor diversidad respecto al de Japonica. Se encontraron QTLs asociados a todas las características evaluadas. Para fecha a floración se destaca un QTL en el cromosoma 3; para altura de la planta en los cromosomas 1, 3, 5, 6, 8, 10, 11 y 12; para grano entero en cromosomas 3, 4 y 6; para yesado en cromosomas 1,2,3,6,7,8,10; y para blancura del grano en los cromosomas 1, 4, 6 y 12.

1 Unidad de Biotecnología, INIA Las Brujas, *2 Programa de Arroz, INIA Treinta y Tres, *3 Unidad de Tecnologías de la

Información, INIA Dirección Nacional, , *4 Departamento de Biometría, Estadística y Cómputos, Facultad de Agronomía, UdelaR. *1 Estación Experimental Wilson Ferreira Aldunate, INIA. Ruta 48 Km 10, Rincón del Colorado, Canelones. Correo electrónico: [email protected]

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ESTIMACIÓN DE BRECHA Y RESERVA TECNOLOGICA EN ARROZ DE URUGUAY

1PEREZ DE VIDA, F.B., MACEDO, I.

Key words: brecha tecnológica, reserva tecnologica, potencial de rendimiento.

La productividad del cultivo de arroz se ha incrementado en los últimos 15 años de modo significativo, a una tasa de aprox 130 kg/ha/año (Pérez de Vida 2010, 2011). En el período se ha consolidado el uso de cultivares de alto potencial (por ej El Paso 144, INIA Olimar), y la adopción de prácticas de manejo mejoradas (por ej. fechas de siembra e inicio del riego más temprano, Blanco et al 2011), en un contexto de alta adopción de otras tecnologías de protección y nutrición del cultivo. La universalización de estas practicas culturales a permitido la capitalización de condiciones climáticas favorables (mayor radiación y menor incidencia de bajas temperaturas en estadios reproductivo) que han afectado positivamente la expresión del rendimiento en los últimos años de la serie. Sin embargo, la identificación de parámetros climáticos como las variables significativamente asociadas a las variaciones en rendimiento (Pérez de Vida 2011), supone un relativo agotamiento del paquete tecnológico que podría impactar en las tasas de ganancias en el futuro cercano. El presente trabajo explora el potencial productivo a través de rendimientos experimentales y a nivel comercial y su relación (brecha tecnológica), así como su evolución (reserva tecnológica), con el objetivo de identificar oportunidades y desafíos productivos en el sector arrocero del Este del País.La brecha tecnológica media en el periodo 1995-2012 en arroz se estima en 21% con una evolución decreciente, lo cual reduce la reserva tecnológica disponible para dar soporte a futuros incrementos en la productividad. Se dispone de escasa información tecnológica de experimentos de exploración del potencial (Pérez de Vida y Molina 2011) que permitan estimar la brecha de productividad “interna” en el ámbito experimental; dicho enfoque experimental resulta de relevancia para el análisis y evaluación de alternativas tecnológicas que superen el actual techo productivo

1Ing Agr., M Sc., PhD. Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria INIA Uruguay.Ruta 8 km 281, Villa Sara, Treinta yTres,

Uruguay. C. P.33000. E-mail: [email protected].

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EVALUACION AVANZADA DE CULTIVARES ÍNDICA DE ORIGEN FLAR EN URUGUAY

1PEREZ DE VIDA, F.B.

Palabras Clave: Análisis plurianual, rendimiento, calidad molinera.

La evaluación de líneas experimentales (LEs) por parte del Programa de Mejoramiento Genético de Arroz (PMGA) de INIA se realiza en la Unidad Experimental de Paso de la Laguna (UEPL) en las generaciones F7, F8 y F9. Este se conduce mediante ensayos de campo con 2 o 3 repeticiones durante al menos 3 años. Los cultivares de este grupo, evaluados por tercer año (generación F9), son de origen FLAR ingresados al país en la zafra 2007/08 en generación F3, siendo sometidos a selección hasta generación F6 (zafra 2010/11). En UEPL se realizaron 4 ensayos contiguos y contemporáneos con 3 repeticiones en diseño de bloques completos al azar. En cada ensayo se incluyeron 30 cultivares y dos testigos comunes, los cultivares El Paso 144 e INIA Olimar. Las parcelas utilizadas fueron de 6 surcos a 0.20m y de 3.5 m de largo. La siembra se realizó con una sembradora experimental Hege 90. El área de cosecha, fue de 2.4m2. En 2013/14 resultan valores de productividad ponderada por calidad molinera (“Sano, seco y limpio”, SSL) hasta +/-25% de diferencia respecto a INIA Olimar. En el grupo de cultivares más productivos, se destacan 7 cultivares con rendimiento (+11.6 t/ha), significativamente superior a Olimar, aunque dos de ellos con alto % de granos yesados. Un total de 24 cultivares superan estadísticamente a El Paso 144, incluyendo materiales de ciclos más cortos y en todos los casos con resistencia a Pyricularia (reacción HR) y relaciones de granos Largo : Ancho superiores. El aspecto de granos, es inferior en algunas de las LEs con valores de yeso elevado (por ej más de 9%). Este grupo de cultivares FLAR ingresó en evaluación parcelaria en generación F7 en el año agrícola 2011/12. El grupo original lo constituían 463 LEs; en su tercer año (2013/14) se evalúan 118, un 25%. En los tres años el rendimiento del conjunto de cultivares fue estable, sin diferencias significativas entre años aun con fechas de siembra dispares (15 nov 2011, 6 nov 2012, 17 oct 2013). La productividad media del grupo en el período fue de 9.10 t/ha. Sin embargo, el efecto año es significativo en el rendimiento SSL, influenciado por efectos ambientales que afectaron la calidad molinera (% de granos enteros y yesados). La población de 118 LEs presentó en general valores altos de yeso y porcentajes de grano entero inferiores a la base de comercialización. Los testigos comunes en todos los ensayos, INIA Olimar y El Paso 144 presentaron valores adecuados (63-60% de entero y 3.0-4.6% de granos yesados). Estos se ubican en las posiciones 15 (9.85 t/ha) y 95 (8.50 t/ha) respectivamente, en el ranking de rendimiento SSL del grupo. Luego de 3 años de evaluación parcelaria, se destacan líneas experimentales (por ej. SLF11-046, SLF11-047, SLF11-101, SLF11-072) con alto rendimiento, adecuada calidad molinera, ciclos medios (96 a 100 días, similar a INIA Olimar) o largos (+101 a 104 días, similar a El Paso 144) y excelente resistencia a Pyricularia (reacción HR).

1 Ing Agr., M Sc., PhD. Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria INIA Uruguay.Ruta 8 km 281, Villa Sara, Treinta yTres,

Uruguay. C. P.33000. E-mail: [email protected].

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MEJORAMIENTO GENETICO DEL ARROZ PARA LA ZONA TEMPLADA LATINOAMERICANA

1SOLANO, E. C.

Palabras Clave: FLAR, frío, rendimiento

El Fondo Latinoamericano para Arroz de Riego (FLAR), tiene por mandato generar

germoplasma de arroz para los países miembros y que en la zona templada de Latinoamérica son: Argentina, Brasil (Rio Grande do Sul), Chile y Uruguay. El método de selección predominante ha sido el genealógico y en menor escala selección asistida por marcadores moleculares (tolerancia al frío) y selección recurrente. En 18 años del proceso han participado 1205 progenitores que han sido combinados en 6053 cruzamientos. Se han evaluado al frío en estado de plántula y en condiciones controladas (Cruz, 2010) un promedio anual de 1200 familias F3 y enviado cinco viveros de observación FLAR (VF) por zafra a partir del 2005, denominados: Templado (F3), Progenitores, Frío (F5), Subtrópico (F5), Trópico (F6), Resistencia Durable a Piricularia (F8-F12). Tranquilo FL INTA, variedad liberada por el Instituto de Tecnología Agropecuaria (INTA-Corrientes), es el resultado de una primera etapa del trabajo del FLAR para la Zona Templada 1996 – 2000, periodo en el que se realizaron 638 cruzamientos con la participación de 118 progenitores. La variedad tiene como progenitores a: CT8285, CT10588 e IRGA 417 planificados para aportar en su orden: resistencia a piricularia, tolerancia al frío y calidad del grano. Estas características están presentes en la variedad que tiene un rango de rendimiento de 8,0 a 11,0 t/ha, con el 56% de grano entero, comportamiento similar a la variedad TAIM, pero con un tipo de planta compacto que requiere de un buen manejo y adecuada densidad de siembra para aprovechar su potencial y facilitar el control de arvenses. Actualmente, el INTA tiene líneas derivadas de los cruzamientos FL07627 y FL09236; estos cruzamientos corresponden al periodo 2005 – 2010 en el que se utilizaron 507 progenitores para generar 2172 cruzamientos. En la programación se incluyeron líneas FLAR (FL) que se destacaron en los ensayos de los países miembros por ciclo del cultivo rendimiento, resistencia a piricularia, germoplasma tolerante al frío en plántula y germoplasma de Europa y Rusia. Las líneas avanzadas de los cruzamientos mencionados presentan con rendimientos de 11,9 y 10,3 t/ha respectivamente sin diferencias estadísticas con el testigo TAIM. Este grupo de cruzamientos se ha caracterizado por presentar líneas con ciclo, rendimiento y calidad similar a las variedades de la región con tolerancia al frío en condiciones controladas y plantas con estructura y vigor más competitivo con las arvenses. El FLAR desarrolla y suministra germoplasma en forma continua para el fortalecimiento de los programas de mejoramiento de sus socios y en ese proceso se han identificado progenitores que permiten consolidar el avance en características como ciclo, calidad y rendimiento. Cruz, Maribel. Tolerancia del arroz a la temperatura baja. En: Producción Eco Eficiente del Arroz en América Latina / editado por Víctor Degiovanni, Cesar Martínez y Francisco Motta. Cali, Colombia. Centro Internacional de Agricultura Tropical CIAT, 2010.Tomo I. Cápitulo10.P.180-190.

1Ing. Agr. MSc. Fondo Latinoamericano para Arroz de Riego FLAR, [email protected]

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ARROZ BIOFORTIFICADO PARA AMERICA LATINA

1BORRERO, J.,

1SANCHEZ, A.,

2CAMARGO, I.,

3VIRUEZ, J.,

4CUADRA, S.A.

5GRENIER, C.

Palabras Claves: Mejoramiento, Arroz, Zinc. Pese a las mejoras nutricionales en América Latina y el Caribe (ALC) en las últimas décadas, aún existen problemas nutricionales en la región. Dos de los mayores problemas son la anemia y la desnutrición crónica. Desde el 2005, el Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) ha trabajado junto con HarvestPlus y los programas nacionales de investigación de América Latina, con el objetivo de mejorar el valor nutricional de los granos de arroz; concentrándose específicamente en aumentar el contenido de zinc en el grano pulido. Durante el 2013, cerca de 2000 líneas mejoradas de cruces convencionales, interespecificos y de mejoramiento poblacional, tanto de riego como de secano favorecido, fueron evaluadas mediante la metodología de fluorescencia de rayos X (XRF) a su contenido de zinc en el grano pulido. Con base en los datos obtenidos, 86 líneas con contenidos superiores a 19 ppm, fueron evaluadas durante el 2014 en dos localidades de cuatro países; Bolivia, Colombia, Nicaragua y Panamá, en un ensayo con un diseño alfa Lattice 10x10, con tres repeticiones por sitio y un testigo repetido (IR64) distribuido en cada uno de los 10 filas y en cada una de las 10 columnas para estimar la variabilidad espacial. Las 86 líneas fueron evaluadas con cuatro testigos, tres materiales de alto contenido de zinc (Azucena, PCT-4\SA\1\1Bo\3\1 y IR68144) y un testigo comercial utilizado en la zona de siembra. Análisis de suelo para pH, materia orgánica, hierro, manganeso, carbonatos, sulfatos, fosforo y zinc, se realizaron para todas las localidades de siembra para evaluar efecto de química de suelo y su posible interacción en la concentración de micronutriente en el grano. Algunos ensayos han sido cosechados y otros están en la etapa de maduración, se presentan los resultados de los sitios cosechados; CIAT-Palmira bajo condiciones de riego y la estación Santa-Rosa bajo condiciones de secano favorecido y siembra directa. Los resultados indican que el contenido de zinc en el grano en CIAT-Palmira vario desde 14 a 28 ppm. Mientras que en la estación Santa-Rosa vario desde 17 a 35 ppm de zinc en el grano. Combinando las dos localidades los contenidos de zinc de los 86 materiales variaron de (15,6 a 29,2 ppm). El promedio de rendimiento para 28 líneas (19 de secano y 9 de riego) mostró valores superiores o iguales a 23 ppm y rendimientos alrededor de 5 t/ha. Los testigos mantuvieron los valores esperados, con excepción de variedad Azucena que tuvo un valor bajo de 18 ppm en Santa-Rosa. El testigo repetido IR64 presentó un promedio general de 20 ppm de zinc en el grano, presentando diferencias significativas entre las localidades 16 ppm y 22 ppm para CIAT-Palmira y Santa-Rosa respectivamente, y no presentó diferencia significativa en zinc dentro de las localidades. Los materiales seleccionados serán entregados a los programas nacionales de mejoramiento, para identificar líneas de rápida aceptación y liberación comercial y/o como progenitores para cruzamiento, formación de poblaciones mejoradas a través de selección recurrente y contribuir al mejoramiento de la seguridad alimentaria, mejoramiento de la nutrición y de la salud de los países con mayor prevalencia de desnutrición en ALC.

1 Asociado de Investigación, Centro Internacional de Agricultura Tropical, A.A. 6713, Cali-Colombia, Tel (57-2) 445000,

[email protected]. 2 Instituto de Investigación Agropecuaria de Panamá – IDIAP.

3 Centro de Investigación Agrícola Tropical –

CIAT. 4 Instituto Nicaragüense de Tecnología Agropecuaria – INTA.

5Centre de Coopération Internationale en Recherche

Agronomique pour le Développement – Cirad.

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INTERACCIÓN GENOTIPO AMBIENTE EN UNA COLECCIÓN DE ARROCES DE SECANO; EVALUACIÓN DE ADAPTABILIDAD,

ESTABILIDAD Y RESILIENCIA A CAMBIO CLIMATICO.

1OSPINA, Y.

1, CHATEL, M.

1, CABRERA, J. L.

1, CUASQUER, J.

1, GRENIER, C.

1,2

Key words: arroz de secano, interacción genotipo ambiente, adaptabilidad

Frente a las potenciales repercusiones del cambio climático global en las zonas arroceras, y considerando la competitividad en término de producción por unidad de insumo, el arroz de secano tiene un potencial significante para varios ambientes donde se desarrolla el cultivo. El programa del mejoramiento de arroz Cirad-CIAT ha ido mejorando el cultivo de arroz de secano por vía de mejoramiento poblacional y selección genealógica. Varias poblaciones fueron mejoradas por selección recurrente para adaptación a suelos ácidos y tolerancia a toxicidad de aluminio, factores claves para los ecosistemas de Savanas. Varias líneas desarrolladas mostraron excelente adaptación a las condiciones de suelos prevalentes en mucha parte del planeta, como también en otros ambientes del cultivo bajo condiciones de secano más favorables. Se evaluó un grupo de 54 líneas avanzadas en cinco sitios de la región de la Altillanura Colombiana en la cual el arroz de secano ha representado y sigue representado una gran importancia. Los sitios de evaluación se agruparon en dos mega ambientes correspondiente a suelos pobres y ácidos (pH <5.0), y suelos mejorados (pH > 5.5). Mientras unos genotipos manifestaron rendimientos estables en los ambientes, otros (18%)mostraron preferencia por alguno de los dos mega ambientes. Una selección para alto rendimiento en los mega-ambientes, calidad de grano y resistencia a enfermedades, especialmente piricularia, sobresalió en ocho líneas promisorias para la región. Las ocho líneas fueron evaluadas durante dos años consecutivos para su estabilidad en rendimiento, uso agronómico de nitrógeno, tolerancia a sequia y adaptabilidad a varias condiciones ambientales (radiación solar y temperatura). Unas líneas presentaron alto rendimiento (6,6 t/ha), excelente comportamiento de sanidad (NBl = 1), uso agronómico de nitrógeno (6,3 t/ha con 40 kg/ ha de N, y 6,9 t/ha con 80 kg/ha), potencial de rendimiento alto en condiciones de radiación alta que prevalece durante la contra-estación (6,6 t/ha), tolerancia a sequia (4,5 t / ha) y una y calidad de grano satisfaciendo varios tipos de uso (AMY < 25, CHLKY ≥ 2, para uso industrial, AMY ≥ 25, CHLKY < 2 para consumo directo). El arroz de secano del programa Cirad/CIAT ha mostrado una buena adaptabilidad a los factores que son potencial limitantes de la productividad (temperaturas altas, sequia) y características para asegurar la competitividad (bajo uso de fertilizantes y de fungicidas) del cultivo. Dos líneas resaltaron de estas evaluaciones que sobrepasan de 8 a 16% el testigo comercial local y estarán propuestas como potencial de nuevas variedades para la región. Otras líneas se seleccionaron para mejoramiento genético a través de cruzamientos para combinar las características individuales que tienen y así ofrecer un arroz eco-eficiente, con alto rendimiento, resistencia a pyricularia y excelente calidad de grano.

1Fitomejoradora, M Sc., Centro International de Agricultura Tropical – CIAT, A.A. 6713, Cali, Colombia. E-mail:

[email protected] 1: Centro International de Agricultura Tropical – CIAT 2: Centre international en recherche agronomique pour le développement, Cirad, UMR AGAP

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ACCURACY OF GENOMIC SELECTION IN A RICE SYNTHETIC POPULATION DEVELOPED FOR RECURRENT SELECTION BREEDING.

12

GRENIER, C., 2CAO, T.-V.,

1OSPINA, Y.,

1TOHME, T,

2COURTOIS, B.,

2AHMADI, N.

Key words: genomic selection, synthetic population, genetic gain

Genomic selection (GS) is a promising strategy for increasing genetic gain in breeding programs, both by accelerating the breeding cycles, and for the opportunity of increasing the selection intensity. We investigated the accuracy of genomic estimate breeding values (GEBV) through cross-validation in a training population (TP) of broad genetic diversity. The TP was made from four upland-rice synthetic populations (SP) developed for Latin America through recurrent selection (RS). Three hundred and forty three S2:4 lines extracted from the four SP that underwent several RS cycles were phenotyped for flowering time (FLW), plant height (PLTHGT), grain yield (GRNYLD) and panicle weight (PANWT), and genotyped with an average density of one marker per 44.8 kb, using genotyping by sequencing. Cross-validation (CV) was performed hundred times, for three ratios (k-fold) of training and validation population sizes (TP/VP), where a fraction ((k-1)/k)th of the population served to train the model (i.e. the TP) while (1/k)th of the population served as validation set (i.e. the VP). Three different sampling strategies were followed to constitute the VP, either a random selection of genotypes among the four SP (str_rand), an equilibrated sampling from each SP with 2/3 for TP an 1/3 VP (str_bal) or an unbalanced sampling where one population was left out of the TP to constitute the whole VP (str_unbal). Various incidence matrices were tested, developed from makers chosen according to the minimum allele frequency (MAF) and linkage disequilibrium (LD expressed as the r2 value). Four regression models were used; the genomic best linear unbiased prediction (G-BLUP), random regression best linear unbiased prediction (RR-BLUP), Bayesian least absolute shrinkage and selection operator (B-LASSO) and Bayesian ridge regression (B-RR). Accuracy (acc) was estimated as the correlation between GEBV and the observed phenotypic BLUP values. Linkage disequilibrium was high (average r²=0.59 at 25 kb and r²=0.20 at 900-1500 kb distance) and population structure was relatively minor among the SP, from FST=0.025 to FST=0.058. Accuracy of GEBV increased with the size of the TP, regardless of the model used and the traits considered; from average acc=0.295±0.068 for k=3, to acc=0.314±0.139 for k=9. Applying RR-BLUP, k-fold=3, and for the specific incidence matrices where highest accuracy was achieved for a given trait, stronger accuracy was found when the VP was constituted from a random (acc.str_randFLW=0.181±0.078, acc.str_randGRNYLD=0.251±0.062, acc.str_randPLTHGT=0.488±0.056, acc.str_randPANWT=0.302±0.068) or a balanced sampling (acc.str_balFLW=0.176±0.084, acc.str_balGRNYLD=0.258±0.060, cc.str_balPLTHGT=0.493±0.055, acc.str_ balPANWT=0.300±0.069). For FLW, considering all models and for all k-folds, fewer but well selected makers (MAF ≥ 10 and r2 ≤ 0.75) gave the best accuracies acc.FLW=0.234±0.019. In this study, effect of MAF was tested as our SP was characterized with very unequal allelic frequencies at the 6874 loci and did not result as a factor with strong impact on the accuracies. Some key considerations revealed in this first study on the applicability of genomic selection in rice synthetic population was the importance of markers selection for traits that, in our TP was of oligogenic type. Better accuracy could also be obtained when the kinship between individuals drawn from TP and VP is high.

1 Rice geneticist and breeder, PhD, Centre de Coopération Internationale en Recherche Agronomique pour le Développement –

Cirad, F-34398 Montpellier, France; CIAT, A.A. 6713, Cali, Colombia, Email: [email protected] 1: Centro de Investigación Agrícola Tropical – CIAT 2: Centre de Coopération Internationale en Recherche Agronomique pour le Développement – Cirad

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UN ARREGLO DE SNPS PARA ESTUDIOS DE HUELLA GENETICA Y MEJORAMIENTO MOLECULAR DE ARROZ LATINOAMERICANO:

SELECCION Y USO

1QUINTERO, C,

2TORRES, E.A;

2,3LORIEUX, M.,

2CARABALI, J.,

2CUASQUER, J.B.,

2SILVA, A.,

2MARTINEZ, M.,

2TOHME, J.

Key words: SNP, genetic diversity, PIC

Dada la gran cantidad de polimorfismos de un nucleótido (SNPs) identificados en el genoma del arroz (aproximadamente 18 millones), se hace necesario determinar subconjuntos de ellos que puedan tener múltiples aplicaciones en los programas de investigación. El objetivo de este trabajo fue identificar un grupo de 94 SNPs distribuidos en los 12 cromosomas del arroz con poder discriminatorio alto dentro germoplasma de tipo indica latinoamericano. Para ello, 76 genotipos fueron analizados con un arreglo de 384 SNPs (VC0013033-OPA) desarrollado por Thomson et.al. (2012). De los 384 SNPs, 22 fueron monomórficos y entre los polimórficos, se observaron variaciones en el alelo de menor frecuencia (MAF) entre 0.5 y 0.01, y en contenido de información polimórfica (PIC) entre 0.012 y 0.375. Para confirmar el arreglo final de 94 SNPs, se tuvo en cuenta que la mayoría tuviera un PIC>0.3 y MAF>0.25, además de estar bien distribuidos en los 12 cromosomas del arroz. Hasta la fecha se han genotipado en la plataforma Fluidigm, alrededor de 900 plantas y se han establecido los perfiles genéticos de algunas líneas usadas por los programas de mejoramiento de arroz del CIAT. El estudio de la diversidad genética de los progenitores del programa de híbridos permitió la determinación de grupos heteróticos y evidenció la concentración de líneas restauradoras en dos grupos específicos. Por otro lado, se estableció un esquema de retrocruzamiento asistido por marcadores para genes de rendimiento, en el cual se han utilizado los SNPs polimórficos para la selección y avance de progenies con mayor fondo genético de progenitores recurrentes. De igual forma, este mismo conjunto de SNPs ha servido para confirmar la pureza de los progenitores recurrentes en cada generación de cruzamiento y está siendo utilizado para determinar la huella genética de variedades de arroz de origen Colombiano.

1Research Associate.MsC in Plant Genetic Resources.International Center for Tropical Agriculture, CIAT. Km17 autopista Cali-

Palmira, Palmira, Colombia. A.A. 6713.Email. [email protected] 2 International Center for Tropical Agriculture, CIAT 3 Institut de recherche pour le développement, IRD.

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ANALYSIS OF WHOLE GENOME SEQUENCING DATA TO IDENTIFY GENETIC MARKERS INTO THE PI9 CLUSTER IN RICE LATIN

AMERICAN GERMPLASM

1SILVA A.,

2DUITAMA J.,

2QUINTERO C.,

2MOSQUERA G.,

2TORRES E.,

2TOHME J.

Keywords: Blast resistance genes, Magnaporthe oryzae, whole genome resequencing

Blast is one of the major causes of economical losses for Latin American farmers. Rice blast resistance genes play an important role in the plant defense responses. To date more than 20 blast resistance genes have been cloned and characterized, among them the Pi9 gene. This geneis a member of a cluster that encodes nucleotide-binding site and leucine-rich repeat (NBS-LRR) proteins, which confer wide-spectrum resistance to blast. Pi9 has been introgressed into the Oryza sativaindicarice line 75-1-127 from an accession belonging to the wildrelativeOryza minuta, conferring resistance to about 80% of the Colombian blast fungus Magnaporthe oryzae isolates. As part of a previous study, we performed whole genome resequencing (WGS) of 18 elite cultivars from Latin America, including 10 indica and 8 japonica varieties, as well as75-1-127. We evaluated the genetic variation alongthe Pi9 cluster, located at 10.38 Mbp of chromosome six in the Nipponbare reference genome (IRGSP-1.0), to detect genetic markers useful to track the Pi9 allele present in 75-1-127. Within this cluster, we aligned the sequences inferred from the WGS data and the sequence present in Nipponbare and in 75-1-127. We identified 3,417 single nucleotide polymorphisms (SNPs) and 330 small insertions and deletions (INDELs). From these variants, 109 SNPs and 6 INDELS allowed to discriminate to 75-1-127 from other indica varieties. Likewise, 159 SNPs and 3 INDELs discriminate the 75-1-127 from other japonica varieties. The haplotype constructions of the Pi9 cluster of each variety will allow understanding the effect of the genetic variants on the gene structure. For future works, pathogenicity assays could be performed to find the useful variants to discriminate resistant and susceptible plants. We expect that a large percentage of the variants identified within the Pi9 cluster will become useful markers to develop high yielding resistant varieties through molecular marker assisted selection.

1Research Assistant, International Center for Tropical Agriculture (CIAT).Km 17, Recta Cali-Palmira. Palmira, Colombia. E-mail:

[email protected] 2 International Center for Tropical Agriculture (CIAT)

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EVOLUCIÓN DEL POTENCIAL DE RENDIMIENTO DE CULTIVARES DE ARROZ DESARROLLADOS POR INIA-URUGUAY

1BLANCO, P.; DE VIDA, F.P.; MOLINA, F.

Key words: rendimiento, cultivares, mejoramiento

El propósito de este trabajo fue estudiar la evolución del potencial de rendimiento de cultivares de arroz de los ecotipos japónica tropical e indica, desarrollados por el programa de mejoramiento genético de arroz de INIA. Para esto se utilizó información de los ensayos internos de evaluación de cultivares, preliminares a avanzados, localizados en el campo experimental de Paso de la Laguna, Treinta y Tres. En el caso de los cultivares japónica tropical, para cada estación de cultivo, entre 1997/98 y 2012/13, se determinó el rendimiento promedio de los 5 y 10 cultivares de máximo rendimiento, así como el rendimiento promedio de la variedad testigo para este ecotipo (INIA Tacuarí) en los mismos experimentos. Estimamos ecuaciones de regresión lineal para rendimiento de grano (kg ha-1) sobre estación de cultivo, así como para rendimiento relativo a la variedad testigo (%). El mismo procedimiento fue seguido para los cultivares indica, pero en este caso la variedad testigo fue El Paso 144 y el periodo considerado fue de 2005/06 a 2012/13. Para el germoplasma japónica tropical, el rendimiento promedio de los 5 cultivares de mayor rendimiento tuvo un incremento significativo en el periodo, a una tasa de 237 kg ha-1 por año, con un máximo promedio de 13413 kg ha-1 alcanzado en 2011. La variedad testigo INIA Tacuarí mostró una tendencia no significativa a incrementar su rendimiento en el mismo periodo. El rendimiento relativo promedio de los 5 cultivares más productivos también tuvo un incremento significativo en el periodo estudiado, a una tasa de 1,24% por año. Para el germoplasma indica, el rendimiento promedio de los 5 cultivares más productivos también mostró un incremento significativo en el periodo considerado, a una tasa de 425 kg ha-1, con un máximo de 13957 kg ha-1 en 2011. En este caso, la variedad testigo El Paso 144 también tuvo un incremento significativo de rendimiento (218 kg ha-1), el cual puede explicarse por las condiciones climáticas favorables de los últimas zafras, especialmente en lo referente a ausencia de bajas temperaturas, y a mejores prácticas culturales. Como resultado, el rendimiento relativo promedio de los 5 cultivares indica más productivos mostró una tendencia de incremento no significativa en el periodo (1,67% por año). El mejoramiento genético incrementó el potencial de rendimiento en ambos ecotipos y las líneas experimentales de mayor rendimiento, evaluadas en las tres últimas zafras, promediaron una ventaja de 17 a 36% sobre las variedades más populares de cada ecotipo. Algunas de estas líneas están actualmente en fase de multiplicación de semillas, pero nuevos esfuerzos deben realizarse para combinar el máximo potencial de rendimiento con resistencia a Brusone (Pyricularia oryzae) en los cultivares indica, y con baja incidencia de granos yesados en los cultivares japónica tropical.

1Ing Agr., M Sc., PhD. Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria INIA Uruguay.Ruta 8 km 281, Villa Sara, Treinta yTres,

Uruguay. C. P.33000. E-mail: [email protected].

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SCS121 CL - NOVA CULTIVAR DE ARROZ IRRIGADO DA EPAGRI PARA O SISTEMA CLEARFIELD

1SCHIOCCHET, M.A.,

2MARSCHALEK, R.,

2ANDRADE, A. DE,

2WICKERT,

E.,2EBERHARDT, D.S., ²NOLDIN, J.A., ²SCHEUERMANN, K.K., ² HICKEL, E.R.,

²KNOBLAUCH, R., ²MARTINS, G.N., ² AGOSTINI, I.

Palavras-chave: Arroz-daninho, cultivar tolerante, imidazolinonas, , controle de plantas daninhas.

O arroz-daninho ainda é a principal planta daninha infestante da cultura do arroz irrigado em Santa Catarina. A redução na produtividade de grãos é expressiva, inviabilizando o cultivo em muitas áreas. O desenvolvimento de cultivares de arroz tolerantes a herbicidas do grupo químico das imidazolinonas, herbicida que controla, entre outras plantas infestantes, o arroz-daninho, tem possibilitado o cultivo de arroz em áreas infestadas, além de reduzir o custo de produção, pela diminuição do uso de agroquímicos. A nova cultivar de arroz, SCS121 CL foi desenvolvida com genes, denominados de segunda geração, mais tolerantes a imidazolinonas, possibilitando maior eficiência no controle de arroz-daninho e outras plantas infestantes. A obtenção da cultivar SCS121 CL foi realizada com a incorporação do gene de tolerância oriundo da linhagem PCW16, desenvolvida pela LSU e disponibilizada para uso no Brasil para a BASF. Em 2001, foi realizado o primeiro cruzamento de Epagri 108 com PCW16 seguido de retrocruzaentos:Epagri 108 /// Epagri 108 // PCW16 / Epagri 108. Seguiram-se os trabalhos de seleção de linhagens tolerantes e adaptadas ao cultivo em Santa Catarina, culminando com a seleção de várias linhagens promissoras. No ano de 2010, iniciaram-se os trabalhos de avaliação destas linhagens nas regiões produtoras de arroz irrigado deste Estado. A SC 742 foi a que reuniu as melhores características de desempenho agronômico,sendo denominada de SCS121 CL. Em 2013, foi iniciado o trabalho de produção de semente genética para posterior produção de semente commercial. No ano de 2014 foi realizado o registro e a proteção desta nova cultivar junto ao Ministério da Agricultura. Com a realização de VCU para o estado do Rio Grande do Sul, está sendo solicitada a extensão de uso para cultivo no RS para a 2015/2016. Esta nova cultivar apresenta como principais características: a) elevada tolerância ao herbicida kifix; b)ciclo vegetativo tardio; c) elevado potencial de produtividade; d) tolerância ao acamamento; e) adaptação ao sistema de cultivo pré-germinado e cultivo convencional (semeadura em solo seco e irrigação aos 25 – 30 dias); f) alto rendimento industrial; e, g) boa qualidade culinária. As características de comportamento industrial desta cultivar, no processo de parboilização predominante em Santa Catarina, são similares às das demais cultivares da Epagri, podendo ser processada em mistura com as demais cultivares da Epagri.

1 Eng.Agr. Dr.., Epagri –Estação Experimental de Itajaí. Rod. Antonio Heil, nº 6.800, Itaipava, Itajaí, SC, CEP:88318-112. E-

mail: [email protected] 2Epagri –Estação Experimental de Itajaí.

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MEJORAMIENTO GENÉTICO DEL ARROZ EN EL FLAR PARA LA ZONA TROPICAL VARIEDADES FLAR PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE

2003-2014

1OROZCO, L. E. B.

Palabras claves: Germoplasma, viveros, selección, resistencia, variedades

El programa de mejoramiento de arroz ha sido prioridad desde la creación del FLAR en el año de 1995. Dicho programa opera para la zona tropical y templada de Suramérica. Para el caso del mejoramiento genético para los países miembros del trópico, el FLAR desarrolla germoplasma de arroz teniendo en cuenta los siguientes objetivos: alto potencial de rendimiento, resistencia a Pyiricularia y otras enfermedades fungosas, resistencia al virus de la hoja blanca y a su insecto vector (Togasodes), resistencia al vuelco, alta calidad molinera y culinaria y tolerancia al retraso en la cosecha. Anualmente el FLAR produce líneas elites F6 (VIOFLAR) las cuales entrega a sus socios, quienes son responsables de su evaluación, selección, lanzamiento como variedad y multiplicación de la semilla que utilizara el agricultor (Flujo). Durante el periodo 1999 – 2013 (15 años), el FLAR ha distribuido a sus socios de esta zona tropical un total de 337 viveros conteniendo 3116 líneas mejoradas F6. Esto equivale a un promedio por año de 22.4 juegos de viveros y de 207.7 líneas F6 por cada año. Este programa de mejoramiento cooperativo tropical involucra a Bolivia, Colombia, Costa Rica, Ecuador, Guatemala, Guyana, Honduras, México, Nicaragua, Panamá, Perú, República Dominicana, Venezuela y al CIAT. Dentro de sus actividades, el programa cooperativo de mejoramiento para el trópico organiza un Comité Técnico anual en Colombia, donde representantes de cada país presentan los resultados obtenidos en el germoplasma que recibe. Es la oportunidad para discutir y recomendar nuevas acciones en pro del mejoramiento del cultivo. Junto con esta reunión, se realiza el Taller de selección de germoplasma. Por recomendación de dicho Comité, y desde el año 2009 se vienen realizando cada año y en diferente país los Talleres Regionales para condiciones de alta luz. Como un resultado de esta red de mejoramiento cooperativo se han liberado durante el periodo 2003 a 2014 un total de 51 variedades en 12 países tropicales. Dichas variedades están representadas por 37 cruzamientos triples, donde se han involucrado un total de 76 progenitores (32 FL desarrollados por el FLAR, 28 son de origen CIAT, 13 de programas regionales y 3 del IRRI). El verdadero impacto se medirá a medida de que dichas variedades comiencen a cubrir áreas importantes en los diferentes países. Estas variedades aportan un mayor rendimiento, mejor calidad y tolerancia a enfermedades, produciendo un impacto benéfico tanto en lo económico, como en lo social y ambiental. Variedades liberadas en Bolivia, Costa Rica, Colombia, Guyana, Panamá, Venezuela, República Dominicana y Ecuador, ya están expandidas de manera importante a campos de agricultores.

1 Ingeniero Agrónomo, MSc., Fondo Latinoamericano para Arroz de Riego- FLAR-FLAR. Km 17 Recta Cali-Palmira, Colombia.

E-mail: [email protected]

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IDENTIFICACIÓNDE FUENTES DE RESISTENCIA A LA ENFERMEDAD DE LA HOJA BLANCA DEL ARROZ EN MATERIALES CON AMPLIA DIVERSIDAD GENÉTICA: DETECCIÓN DE REGIONES GENÉTICAS

1CRUZ, M.,

2STUART, J.,

3REBOLLEDO, C.,

3CUASQUER, J.,

3CRUZ, D., 3PENA, A.,

3SILVA, A.,

3QUINTERO, C.,

3JOJOA, S.,

3CÓRDOBA, E.,

3MORÁN, R.,

3ALVAREZ, M.,

3LORIEUX, M.Y

3TORRES, E. A.

Palabras clave: Rice hoja blanca virus, fenotipado, GWAS

Encontrar nuevas fuentes de resistencia al Virus de la Hoja Blanca del Arroz para el uso inmediato en los programas de fitomejoramiento de la región, es uno de los objetivos del proyecto. ‘Lucha contra la transmisión del virus de la hoja blanca en América Latina’. Relacionar esas fuentes de resistencia con la presencia de regiones genéticas clave permitirá avanzar más rápido en el diseño de marcadores moleculares. La reacción de las plantas a esta enfermedad se evalúa utilizando al insecto Tagosodes orizicolus como vector del patógeno; éstos se liberan sobre plantas de 18 días de edad (estado V3 aproximadamente), se dejan durante tres días y 40 días después se realiza la evaluación de síntomas expresándola en porcentaje de plantas con virus. Los testigos son ‘Fedearroz 2000’ (Resistente), ‘Colombia 1’ (Intermedio) y ‘Bluebonnet 50’ (Susceptible). Hay tres métodos de evaluación según el grado de precisión requerido: 1. Masal en campo, para descartar materiales susceptibles, 2. Masal en invernadero para seleccionar genotipos potencialmente resistentes y 3. Plantas individuales con alimentación forzada para confirmar la reacción de resistencia. En el proceso de identificación de fuentes, seevaluaron 115 genotipos del FLAR y Fedearroz entre los cuales FA366-4-2-A1-1A-3-M, FL06733-16P-4-2P-2P-M, FL08613-9P-1P-1P-2P-M, FL09407-4P-1P-2P-2P-M, FLL00905-ML-1L-1 y cuatro líneas derivadas de la variedad Fedearroz 174 tuvieron igual comportamiento que el testigo resistente. Probablemente estos materiales posean la misma fuente de resistencia ya usada por dichas instituciones pero la ventaja adicional es que son materiales con características deseables en el trópico. En otro grupo, ocho genotipos resultaron potencialmente resistentes; la importancia de éstos radica en que pertenecen a un panel de 300 variedades que representan la diversidad en la subespecie indica. Al realizar un estudio genético en este panel se ubicaron nuevas regiones potencialmente asociadas a la respuesta al virus, en los cromosomas 2, 3, 4 y 6.En el cromosoma 4 se encontraron 17 marcadores significativos y 37 genes putativos, uno de ellos ya clonado: LOC_Os04g23550 y relacionado con enanismo y sensibilidad al ácido jasmónico durante la etapa de plántula. Un tercer grupo, en proceso de evaluación, se compone de 365 genotipos del IRRI cuyo genoma completo se conoce; la mayoría de estos materiales fue susceptible y sólo siete pasaron a pruebas más específicas para confirmar su reacción. Las nuevas fuentes de resistencia serán usadas por el CIAT y el FLAR como progenitores en los programas de fitomejoramiento.

1 Fitomejoradora Ph. D, FLAR/CIAT. Recta Cali-Palmira Km 17. Colombia. [email protected].

2 Purdue University, U.S.A.

3

Centro Internacional de Agricultura Tropical, CIAT

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CALIDAD MOLINERA DE GENOTIPOS DEL PROGRAMA DE MEJORAMIENTO DEL FLAR PARA LA ZONA TEMPLADA

LATINOAMERICANA

1 SOLANO, E. C.

Palabras clave: FLAR, índice de pilada, calidad de arroz

Una de las características que debe estar presente en el germoplasma de arroz es la calidad molinera del grano. Con el objetivo de evaluar el índice de pilada (IP) de 1,264 muestras de diversos orígenes se realizaron pruebas en el laboratorio de molinería del Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) en Palmira – Colombia (3º30´09¨N y 76º21´18¨W). Con semilla cosechada en el CIAT, se efectuó el acondicionamiento de las muestras para realizar el proceso de molinería un mes después de la cosecha. Al iniciar las pruebas, las muestras de 100 gr tenían el 12% de humedad. En el proceso se utilizaron: Un descascarador Satake tipo THU de 1900RPM, un pulidor Grainman modelo 60-115-60-2 y un separador Satake tipo TRG de 24RPM con cilindro No. 5.2. El grupo de materiales se constituyó con germoplasma de Argentina, Brasil, Chile, Estados Unidos, Uruguay, materiales del Fondo Latinoamericano para Arroz de Riego (FLAR) y otros. Se incluyeron testigos y el grupo FLAR estuvo conformado por germoplasma en diferentes generaciones de selección (F4 a F7).El índice de pilada de los testigos fue: El Paso L 144, 58%; IRGA 417, 62%;IRGA 424, 60%;e IRGA 426 e INIA OLIMAR, 64%. Se destacan materiales comoL6811 y L6445 (Uruguay) con 73% de IP; PAC 73 (Argentina) y Quila 132703 (Chile) con IP de 72%, FL07757 (FLAR) y CT6743 (CIAT) con 71%. El grupo de materiales de Estados Unidos presentó IP del 70%.En el grupo FLAR, representado por 977 materiales, se encontraron 11 con IP mayor o igual al 70%. En el rango de IP menor del 70 y mayor o igual a 65% se clasificaron 424 materiales, donde participan 23 líneas derivadas de cruzamientos realizados antes del 2005 y las restantes corresponden a cruces posteriores a 2005. En un rango de IP menor al 65 y mayor o igual al 60% se ubicaron 413 muestras y 397 provienen de cruces del 2005 a 2013;en el rango de IP menor al 60 y mayor o igual a 55%, se ubicaron 91 muestras y con IP menor de 55%, se encontraron 37 muestras. El programa de mejoramiento de Uruguay ha involucrado en mayor proporción fuentes norteamericanas y los resultados muestran el avance en el IP. En el grupo de materiales del FLAR se observó un porcentaje importante de líneas con comportamiento superior al de las variedades testigo que debe ratificarse en la Zona Templada (ZT) para evidenciar el avance para esta característica. Hay materiales en este grupo que combinan IP igual o superior a los testigos con alto rendimiento y tolerancia al frío. Asimismo, se identificaron candidatos para corroborar su respuesta e incorporarlos como progenitores en el programa de mejoramiento. Los resultados de estas evaluaciones permitirán conformar ensayos regionales en la ZT con los objetivos de validar los resultados obtenidos y caracterizar ambientes que permitan seleccionar el germoplasma del FLAR por esta característica.

1 Ing. Agr. MSc. Fondo Latinoamericano para Arroz de Riego FLAR, [email protected]

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APPLYING GENOMIC SELECTION TO IRRI'S IRRIGATED RICE BREEDING PROGRAM

1SPINDEL, J.;

2BEGUM, H.;

3AKDEMIR, D.;

4VIRK, P.;

5COLLARD, B.;

6REDOÑA, E.;

7ATLIN, G.;

8JANNINK J.;

9MCCOUCH, S.

Key words: Genomic selection, applied breeding, genotyping-by-sequencing

Genomic Selection (GS) is a new breeding method in which genome-wide markers are used to predict the breeding value of individuals in a breeding population. GS has been shown to improve breeding efficiency in dairy cattle and several crop plant species, and here we show the results of research efforts over the last two years to evaluate its efficacy for breeding inbred lines of rice. We performed five-fold GS cross-validation on a population of 363 elite breeding lines from the International Rice Research Institute's (IRRI) irrigated rice breeding program. The population was genotyped with 73,147 markers using genotyping-by-sequencing. The training population, statistical method used to build the GS model, number of markers, and trait were varied to determine their effect on prediction accuracy. Traits tested included flowering time, plant height, and grain yield. For all three traits, genomic prediction models outperformed prediction based on pedigree records alone. Prediction accuracies ranged from 0.31 and 0.34 for grain yield and plant height to 0.63 for flowering time. Analyses using subsets of the full marker set suggest that using one marker every 0.2 cM is sufficient for genomic selection in this collection of rice breeding materials. GWAS was performed using the same phenotype and genotype datasets lend further improve interpretation of GS results. RR-BLUP was the best performing statistical method for grain yield where no large effect QTL were detected by GWAS, while for flowering time, where a single very large effect QTL was detected, the non-GS multiple linear regression method outperformed GS models. For plant height, in which four mid-sized QTL were identified by GWAS, random forest produced the most consistently accurate GS models. Our results suggest that GS, informed by GWAS interpretations of genetic architecture and population structure, could become an effective tool for increasing the efficiency of rice breeding as the costs of genotyping continue to decline.

1 PhD candidate, Cornell University, Ithaca, NY, contact: [email protected]

2 International Rice Research Institute

3 Cornell University

4 International Center for Tropical Agriculture

5 International Rice Research Institute

6 Delta Research and Extension Center

7 Bill & Melinda Gates Foundation

8 Cornell University, U.S. Department of Agriculture – Agricultural Research Service (USDA-ARS)

9 Cornell University

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DESENVOLVIMENTO DE UMA COLEÇÃO NUCLEAR TEMÁTICA DE ARROZ PARA RESISTÊNCIA À BRUSONE

1CRISPIM, B. C. F.,

2MELLO, R. N.,

2ABREU, A. G.,

2RANGEL, P. H. N.

Palavras-chave: Banco Ativo de Germoplasma, SNP, Magnaporthe oryzae

A brusone é o principal fator limitante da produtividade em lavouras de arroz irrigado e de sequeiro no Brasil. O controle desta doença por meio de fungicidas não é efetivo. Os programas de melhoramento tem desenvolvido diversas cultivares resistentes. Entretanto, devido à elevada capacidade do fungo em desenvolver novos patótipos ou raças, a vida útil das cultivares em plantios comerciais tem sido curta. Assim, a busca por novas fontes é essencial para auxiliar no desenvolvimento varietal, minimizando o risco de epidemias e de perdas de produtividade devido à brusone.O desenvolvimento de coleções temáticas responde a uma demanda dos programas de melhoramento genético de espécies cujos bancos de germoplasma possuem milhares de acessos, concentrando o esforço na obtenção de coleções compactadas com alta diversidade genética para característica ou tema de interesse. Este trabalho tem por objetivo desenvolver uma Coleção Nuclear Temática de Arroz para Resistência à brusone com alta diversidade para resistência às raças do patógeno mais comuns em lavouras comerciais do Brasil. Após genotipagem, utilizando um chip de DNA, composto por 4300 SNPs distribuídos pelos 12 cromossomos da espécie, foi possível selecionar 301 acessos com maior diversidade genética. Dos 301 acessos selecionados 78 são variedades tradicionais, 67 fontes conhecidas para resistência a brusone, 32 fazem parte da coleção nuclear para tolerância a seca, 81 fazem parte dos programas de melhoramento, divididos em subtropical (23), tropical (11) e terras altas (47), 28 pertencem a Coleção Americana de arroz, oito pertencem à população octaparental (fontes para extração de linhagens para tolerância à seca, qualidade de grãos e resistência a brusone), cinco são acessos resistentes a herbicida e dois acessos do grupo aromático. As sementes dos 301 acessos selecionados foram avaliadas em condições controladas. Para isso foram plantadas em bandejas plásticas, contendo 36 acessos por bandejas, no delineamento experimental de blocos ao acaso com três repetições. Como testemunhas foram utilizadas a série de diferenciadoras internacionais de raças de Magnaporthe oryzae e a cultivar BRS Primavera, suscetível. As plantas foram inoculadas em Câmara de Inoculação com isolados monospóricos do patógeno. Foram utilizadas seis raças prevalentes de M. oryzae obtidas em lavouras comerciais de arroz irrigado e de sequeiro (IA-33, IA-4, IA-65, IB-33, IB-17, IB-49) quinze dias após o plantio. As condições de temperatura (22oC) e umidade (92%) são as adequadas para germinação e desenvolvimento do patógeno. As avaliações de severidade nas folhas foram feitas sete dias após inoculação, por meio de analise visual do fenótipo, com base nas reações dos genótipos, utilizando escala de notas de 0 a 9, sendo 0,1,3 considerado resistente e 5,7,9, suscetível. Dentre os acessos tradicionais, BGA 013667 (Carioca/Rabo de carneiro) apresentou resistência a cinco das seis raças de M. oryzae avaliadas, enquanto BGA 012581 (Cana Roxa Vermelho) e BGA 006606 (Três Marias) apresentaram resistência a quatro raças. A reação das diferenciadoras internacionais de raça de M. oryzae se mostraram variáveis em relação aos isolados testados. A cultivar BRS Primavera foi resistente a apenas uma raça (IB-33), confirmando a alta suscetibilidade desta cultivar ao fungo.

1 Eng. Agr. M Sc., Embrapa Arroz eFeijão. Rodovia GO-462, km 12 - Zona Rural, Santo Antônio de Goiás - GO, 75375-000. E-

mail: [email protected] 2 Embrapa Arroz e Feijão.

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GENETIC PROGRESS OF THE CNA6 POPULACION AFTER FOUR CYCLES OF RECURRENT SELECTION

1COLOMBARI FILHO, J.M.,

2MORAIS JR., O.P.,

2MELO, P.G.S.,

1MORAIS, O.P.,

1CASTRO, A.P.,

3UTUMI, M.M.,

4PEREIRA, J.A.,

1WRUCK, F.J.

Key words: Oryza sativa L., mixed model, population breeding

An important parameter to measure the success of breeding programs is the monitoring of their efficiency over time by estimating achieved genetic progress and identifying the factors that contributed to it. The objectives of this study were to estimate genetic progress in grain yield (GY) achieved in the CNA6 population of upland rice after four cycles of recurrent selection by the Brazilian Agricultural Research Corporation; and evaluate the genetic potential of this population to generate superior inbred lines after each cycle. This population was synthesized in the 1993/94 crop year by incorporating the alleles from 27 parents into the CNA-IRAT 5/2/1 population. The CNA-IRAT 5 population was a product of the partnership between Brazilian Agricultural Research Corporation (Embrapa) and the French Center for International Cooperation in Development-oriented Agricultural Research (CIRAD). This population was synthesized in 1984 by intercrossing 26 lines of the subspecies japonica and one line of indica originated from the mutation of IR6. This mutant possesses the recessive gene that affects genetic male sterility, which makes possible the recombination of progenies. The data set was unbalanced because in each cycle, the trials were composed of S0:2 progenies from the respective cycle with at least three checks. As check cultivars (commercial) change over the time, some checks were substituted across the cycles; however, at least two common check cultivars were maintained between cycles. The Federer’s augmented block design with one replication within the location was used. Plots consisted of four 5-m-long rows, spaced 0.30 m. The statistical analyses were performed using mixed model. The locations and cycles effects were treated as environments, because only two cycles with two locations were common to all periods; and there was no intention to analyze the effect of the interactions between genotype and environment partitioned into locations and cycles. Results revealed genetic progress for GY with total genetic gains of 375.87 kg ha-1 during the four cycles. The annual relative gain observed for GY was 1.54%. The genetic potential of the population was analysed by the expected proportion of superior inbred lines. The standard adopted as the limit for obtaining superior inbred lines was the average of checks. The genetic potential for GY increased during the study period, because the average of S0:2 progenies increased and the genetic variance among S0:2 progeny was maintained to allow the improvement by selection and recombination in subsequent cycles.

1Embrapa Rice and Beans - Rodovia GO-462, km 12, BP 179 - 75375-000 - Santo Antonio de Goias, GO - Brazil.

Corresponding author: [email protected] 2 Federal University of Goias - Dept. of Genetics and Plant Breeding and Food Engineering - Campus Samambaia - Rodovia

GO-462, km 0, BP 131 - 74001-970 - Goiania, GO - Brazil 3Embrapa Rondonia - Rodovia BR-364, km 5.5, BP 127 - 76815-800 - Porto Velho, RO - Brazil.

4Embrapa Mid-North - Avenida Duque de Caxias, 5650, BP 001 - 64006-220 - Teresina, PI - Brazil.

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PERFORMANCE OF EMBRAPA'S ELITE POPULATIONS OF SUBTROPICAL LOWLAND RICE IN THE 2013/14 CROP YEAR

1MORAIS, O. P.,

2MAGALHÃES JR., A. M. M.,

3COLOMBARI FILHO, J. M.,

2FAGUNDES, P. R. R.,

3NEVES, P. C. F.,

4MARSCHALECK, R.

Key words: cultivar development, recurrent selection, population breeding

Obtaining genotypes with high grain yield (GY) is the main goal of the rice breeding program of Embrapa and its partners. The program has been using recurrent selection in two levels: base populations (BP) and elite populations (EP), where BP are the main source of parents for crossings, focusing on increasing average performance and genetic variability of the EP; and EP are a recurring source of lines for cultivar development. In addition to GY, other important traits are analyzed to select the best parents in the next cycle. One four-year selection cycle is used to improve EP, ending with F2:4 families yield trials (FY) carried out in target environments. This study aimed to estimate GY genetic progress expected in the FY from the 2013/14 crop year. The trials were carried out in Goianira and Alegrete, respectively in the Center and Southwest of Brazil. They were composed of 97 F2:4 families from 58 crossings and three elite cultivars as checks. The observed absence of significant family-location interaction means that selection made in either location can be effective for both. The estimate of genetic variance among F2:4 family was significant (p<0.0001) by F test, and the adjusted means for GY ranged from 6,182 to 10,967 kg ha-1, while the checks mean was 8,637 kg ha-1. No significant difference was observed between averages of families and checks, showing that EP families have the same GY potential as the cultivars. In addition, there was still heterozygosity within F2:4 families. The estimate of heritability was 52.9%. The response to selection for GY was 9.07% with selection of 17 best families, representing an annual gain of 2.26% for GY. This value was 42% higher than the average annual gain observed between 2002/03 and 2010/11 crop years from previous study.

1Eng. Agr., Dr., Embrapa Rice and Beans, BP 179, 75375-000, Santo Antonio de Goias, GO, Brazil. E-mail:

[email protected] 2Embrapa Rice and Beans, BP 179, 75375-000, Santo Antonio de Goias, GO, Brazil.

3Embrapa Temperate Climate, BP 403, 96001-970, Pelotas, RS, Brazil.

4EPAGRI/Experimental Station of Itajai, BP 277, 88301-970, Itajaí, SC, Brazil.

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DEVELOPMENT OF TRANSGENIC LINES OF RICE (ORYZA SATIVA (L.) EXPRESSING CAHB12 GENE FOR DROUGHT TOLERANCE

1BEVITORI,R.,

2GUIMARÃES, L. S. M.,

1COELHO, G. R. C.,

3LAU, E. Y,

4ROMANO, E.

Key words: abiotic stress, rice genetically modified

Drought stress, which can negatively affect plant growth and productivity, has become an increasingly severe problem worldwide. It is, therefore, a major constraint on rice production in water-

limited environments. The development of rice varieties with increased tolerance to drought, by both conventional and molecular breeding methods and by genetic engineering, is an important strategy to meet global rice demands with less water. In this study, we developed transgenic rice lines harboring the gene CAHB12 from Coffeearabica. Agrobacterium

tumefaciens strain EH105 carrying the pUCE plasmid was used. To control the expression of CAHB12 the soybean uceS8.3 and maize ubiquitin promoters were used.Three T0 transgenic plants were confirmed for the gene integration by PCR. Quantitative Real-Time analysis revealed differential

gene expression between transgenic lines. Twelve transgenic plants are be grown in the biosafety greenhouse for further drought characterization in an automated phenotyping plataform – SITIS

(Integrated System for Drought Induced Treatment) at Embrapa Rice and Beans.

1Eng. Agron., Ph. D, Embrapa Arroz e Feijão, Rod. GO 462, km 12, CEP 75375-000, Santo Antônio de Goiás, GO, e-mail:

[email protected] 2 Uni-Anhanguera 3 Embrapa Trigo 4 Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

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TRANSCRIPTOME PROFILING OF TWONEAR-ISOGENIC RICE LINES INFECTED BY Magnaporthe oryzae USING RNA-SEQ

1BEVITORI, R.,

2TOGAWA, R. C.,

2COSTA, M. M.,

2GRYNBERG, P.,

3GUIMARÃES, L.

S. M., 1ABREU, A. G. DE,

1MELLO, R.,

2GROSSI DE AS, M. F.

Rice blast caused by the fungus Magnaporthe oryzae is a major constraint in production worldwide and causes losses of up to 100% of the yield depending on cultivar susceptibility, environmental conditions and management system. The molecular basis of the defense response to rice blast remains poorly characterized. A thorough understanding of the molecular response mechanisms against rice blast will aid in the design of novel strategies to engineer rice cultivars with durable resistance. The research described here focused on early signaling events involved in the expression of rice genes in plants infected with M. oryzae using RNA-Seq technique for differential gene expression we analyzed the rice transcriptome in infected leaves at 24 hours post-inoculation. Gene expression analysis was performed and the results demonstrated that there are many complex modifications at transcript level when leaves of two near-isogenic rice lines were infected with this fungus. The sensitivity and high dynamic range of RNA-Seq allowed the identification of genes critically involved in conferring resistance during the early steps of defense perception-signaling. Quantitative RT-PCR was performed to confirm these observations. The putative role of specific plant genes identified in this study is discussed.

1Eng. Agron., Ph. D, Embrapa Arroz e Feijão, Rod. GO 462, km 12, CEP 75375-000, Santo Antônio de Goiás, GO, e-mail:

[email protected]. 2 Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.

3 Uni-Anhanguera. Support: Embrapa, CNPq,

Capes, FAPDF.

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ARROZ HÍBRIDO, PROGRESSO NO PROGRAMA DO INSTITUTO RIO GRANDENSE DO ARROZ

1WALDOW, D. A. G.,

2ROSSO, A. F.

Palavras-chave: heterose padrão, potencial produtivo, vigor híbrido

O Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA) iniciou seu Programa de Melhoramento de Arroz Híbrido na safra 2002/03 através de um convênio com a Fazenda Ana Paula e o Instituto de Hunan, que colaborou com a disponibilidade de pesquisadores e permitiu a introdução de genótipos com fonte de macho-esterilidade e genes de restauração. Com a divisão do germoplasma na safra 2010/11, o IRGA passou a conduzir de forma independente o programa de arroz híbrido. O objetivo deste trabalho é descrever as principais atividades realizadas no Programa de Melhoramento de Arroz Híbrido do IRGA, avanços alcançados ao longo dos anos e perspectivas futuras. O programa busca desenvolver híbridos adaptados a região sul do Brasil com elevado rendimento de grãos, resistência ao acamamento, tolerância á toxidez por ferro, resistência estável para as principais doenças e qualidade de grãos. Utiliza-se a fonte de macho-esterilidade citoplasmática, conhecida como o sistema de três linhas, que envolve a linhagem A (macho-estéril), a linha B (mantenedora) e a linha R (restauradora). A primeira etapa do programa consiste na identificação de linhagens mantenedoras e restauradoras (test cross). Após a caracterização, são realizados cruzamentos entre linhagens BxB e linhagens RxR para formação de populações segregantes e condução pelo método de seleção genealógico. As linhagens B são retrocruzadas com linhagens A para desenvolvimento de genótipos macho-estéreis e as linhagens R podem ser utilizadas diretamente na produção dos híbridos se estes apresentarem boas características. Genótipos restauradores e macho-estéreis considerados homogêneos são cruzados para a obtenção de híbridos, observando a capacidade combinatória dos mesmos. Além disso, o programa realiza a produção de sementes híbridas em pequena escala para ensaios de rendimento de grãos. Os ensaios são divididos em Preliminar, Avançado e VCU, e instalados em diferentes locais do Estado do Rio Grande do Sul, sendo avaliadas as principais características agronômicas. Como resultados obtidos no programa, destacam-se o desenvolvimento de novas linhagens macho-estéreis e restauradoras com características adequadas ao sistema de três linhas e produção de híbridos promissores. Ao longo dos anos, os híbridos desenvolvidos e avaliados em ensaios apresentaram rendimento de grãos de 14 a 29% acima das melhores cultivares. As heteroses padrões obtidas confirmam nossa expectativa para esta tecnologia, no entanto, a qualidade dos grãos ainda é um limitante, principalmente centro branco e aspecto visual dos grãos. Até o momento, o programa lançou conjuntamente com a Fazenda Ana Paula dois híbridos comerciais, sendo Prime CL, de ciclo curto com boa qualidade de grãos, e QM1010 CL, de ciclo médio com elevado potencial produtivo. Como perspectivas futuras, o Programa de Melhoramento de Híbridos de Arroz do IRGA se concentrará na obtenção de linhagens macho-estéreis e genótipos restauradores com maior qualidade de grãos e alta capacidade geral de combinação, procurando desenvolver híbridos com elevado potencial produtivo.

1 Eng. Agr. , M Sc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS, C.

P.29 CEP: 94930-030. E-mail: [email protected] 2 Eng. Agr., Dr., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA.

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DESENVOLVIMENTO DE POPULAÇÕES DE ARROZ IRRIGADO PELO MÉTODO DE SELEÇÃO RECORRENTE

1AVOZANI, O.A., 2COLOMBARI FILHO, J.M., 3MORAIS, O.P., 4FAGUNDES, P.R.R.

Key words: Oryza sativa L., caracteres quantitativos, melhoramento populacional

O desenvolvimento de cultivares de arroz com maior potencial produtivo, resistentes aos estresses bióticos e tolerantes aos estresses abióticos são os principais desafios perseguidos pelos programas de melhoramento para a região Sul do Brasil. Tendo em vista a natureza poligênica desses caracteres, a seleção recorrente é o método que permite concentrar alelos favoráveis em indivíduos transgressivos, sendo o maior benefício desse método a disponibilização de genitores para sintetizar novas populações de ampla base genética, as quais possibilitam o desenvolvimento de novos cultivares. O objetivo deste trabalho foi desenvolver populações de base genética ampla, para potencial produtivo, tolerância à baixa temperatura e resistência à brusone. A síntese dessas populações, denominadas PIrga1 e PIrga2, iniciou-se em 2001/02, utilizando a população PQUI 1/0/0/0 como fonte do gene de macho esterilidade genética (msms). Esta, por sua vez, foi sintetizada pelo INIA-Quilamapú, Chile, a partir da incorporação na população GPIRAT-10, de alelos provenientes de 5 genitores do subgrupo japonica (Qui. 67108, Diamante, Buli, CINIA 609 e CINIA 606) anteriormente caracterizados como tolerantes ao frio. Assim, para a síntese das duas primeiras populações PIrga, plantas macho estéreis da população PQUI 1/0/0/0 foram utilizadas como parental feminino em cruzamentos com 14 cultivares e linhagens do Programa de Melhoramento Genético do IRGA. Após o primeiro ciclo de recombinação, derivaram-se a PIrga1 e PIrga2, para que com a primeira, fosse praticada pressão de seleção para aumento do potencial produtivo e, com a segunda, aumento da tolerância ao frio. Para isso, as progênies da PIrga1 têm sido avaliadas na Fronteira Oeste, na Estação Regional de Pesquisa do IRGA de Uruguaiana-RS; e as da PIrga2, na Zona Sul, na Estação Regional de Pesquisa do IRGA de Santa Vitória do Palmar-RS. A partir de 2008/2009, com o convênio firmado entre o IRGA e EMBRAPA, algumas gerações são conduzidas na Estação Experimental da EMBRAPA em Palmital-Goias. Em 2014/15, essas duas populações estão no quarto ciclo de seleção recorrente. Em 2008/09, iniciou-se a sintetize da terceira população PIrga, sendo que para isso, plantas macho estéreis das populações PIrga1 e PIrga2 foram utilizadas como genitores femininos em cruzamentos com 29 cultivares e linhagens do Programa de Melhoramento Genético do IRGA, das quais oito são linhagens desenvolvidas pelo CIAT como fontes de resistência durável à brusone. A população PIrga3, completou o primeiro ciclo de recombinação e as suas progênies S0:1 e S0:2 serão avaliadas para resistência à brusone no Viveiro da Subestação para Avaliação de Doenças do IRGA, em Torres-RS, local este considerado um hotspot para essa doença. Atualmente, há várias linhagens oriundas das populações PIrga1 e PIrga2, avançadas pelo método genealógico, que poderão ser utilizadas como genitores para o programa de melhoramento ou até mesmo serem lançadas como novos cultivares. Em 2013/14, foram avaliadas 14 linhagens em ensaio preliminar de rendimento, sendo que cinco destas foram selecionadas para continuarem no processo de desenvolvimento de cultivares.

1 Eng. Agr., M Sc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS, C.

P.29 CEP: 94930-030. E-mail: [email protected] 2 Eng, Agr., Ph.D., Embrapa Arroz e Feijão

3 Eng, Agr., Ph.D., Embrapa Arroz e Feijão

4 Eng. Agr., Ph.D. Embrapa Clima Temperado

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BIOINFORMATIC ANALYSIS OF GENOTYPE BY SEQUENCING (GBS) DATA WITH NGSEP

1PEREA C.

1DE-LA-HOZ J. F.,

1QUINTERO J. C.,

1CRUZ, D. F.,

1DUITAMA J.

Key words: bioinformatics, sequencing, genotyping

The recent development and availability of different genotype by sequencing (GBS) protocols provided a cost-effective platform to perform high-resolution genomic analysis of entire populations in different species. The central component of all these protocols is the digestion of the initial DNA with known restriction enzymes, obtaining sequencing fragments in predictable sites. This allows to genotype thousands of genetic markers on populations with hundreds of individuals. Because GBS protocols achieve parallel genotyping through high throughput sequencing (HTS), every GBS protocol must include a bioinformatics pipeline for analysis of HTS data. Our bioinformatics group recently developed the Next Generation Sequencing Eclipse Plugin (NGSEP) for accurate, efficient, and user-friendly analysis of HTS data. Here we present the latest functionalities implemented in NGSEP in the context of the analysis of GBS data. Following parallel processing, merging and functional annotation of genotype calls from different samples, we added different filters for variants, samples and genotype calls as well as calculation of summary statistics overall and per sample, and diversity statistics per site. NGSEP includes a module to translate genotype calls to some of the most widely used input formats for integration with several tools to perform downstream analyses such as understanding the population structure, construction of genetic maps, and discovery of genes related to traits either by classical QTL analysis or by genome-wide association studies (GWAS). Results with different populations of rice, cassava, beans and potato show that NGSEP is a powerful tool to facilitate the use of GBS protocols for population genomics.

1Agrobiodiversity research area, International Center for Tropical Agriculture (CIAT), Cali, Colombia.E-mail: [email protected]

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EVALUACIÓN DE 12 LÍNEAS PROMISORIAS COMPARADAS CON 3 TESTIGOS EN ENSAYO REGIONAL DE RENDIMIENTO EN LA REGIÓN CHOROTEGA, GUANACASTE, COSTA RICA, DURANTE LA ESTACÓN

SECA DEL 2014

1OVIEDO,N.;

2CAMACHO, N.;

2MEJÍA, E.;

2UMAÑA, N.;

2GOMEZ, R.

Palabras clave: mejoramiento genético, rendimiento de campo, calidad de grano. Desde el año 2002 Semillas del Nuevo Milenio S.A (SENUMISA) es la representante

del Fondo Latinoamericano de Arroz de Riego (FLAR) en Costa Rica. A partir de ese momento SENUMISA implementa los procesos de investigación y desarrollo de variedades para el sector arrocero, con el objetivo brindarle las herramientas para competir eficientemente, mejorar su rentabilidad y cumplir con los requerimientos del productor para los sistemas de riego y secano, la industria y el consumidor nacional. Fue así como en el 2006 SENUMISA libero al sector arrocero la variedad Palmar 18, la cual ocupa desde ese año el primer lugar en la preferencia de productores e industriales. SENUMISA establece ensayos de mejoramiento genético en las cinco zonas arroceras del país, lo cual permite que los materiales expresen su potencial genético, su adaptabilidad y/o estabilidad a las condiciones de cada zona arrocera. El presente estudio se realizó en una zona de riego en la época de mejor oferta de radiación solar y consistió en valorar el potencial de rendimiento de campo y la calidad de grano de12 líneas promisorias de origen FLAR y 3 testigos comerciales, en un Ensayo Regional de Rendimiento. La siembra se realizó el 3 de enero de 2014, se estableció un diseño de bloques completos al azar, con 3 repeticiones y 15 materiales: 12 líneas promisorias y 3 variedades locales como testigos: Sierpe FL-250, CR-4477 y Bu Cup FL. Para todos se utilizó una densidad de 92 kg ha-1, la siembra se realizó en forma manual en surcos. Los datos de rendimiento de campo se expresan en toneladas por hectárea (t ha) de arroz seco y limpio y el parámetro de grano excelso o porcentaje de Rendimiento de Entero (%RE), se analizaron estadísticamente con el programa Anawin, con una Diferencia de Media Significativa (DMS) al 5%.El análisis de varianza no arrojó diferencias significativas en rendimiento de campo entre el mejor testigo Sierpe FL-250 (9,63 t ha-1) y las líneas promisorias Sen-71 y Sen-172 con datos de medias de 9,27 y 9,43 t ha-1

respectivamente. Para rendimiento de campo también se destacaron las líneas: Sen-47, Sen-77, Sen-155 y Sen-257 con valores superiores a 8 t ha-1igualando estadísticamente a los testigos comerciales CR-4477 (6,77 t ha-1) y Bu Cup FL (7,73 t ha-1).En cuanto al %RE, las líneas Sen-48, Sen-68, Sen-71 y Sen-172 obtuvieron los mejores datos con 59,75%; 59,63%; 54,7% y 51,9% respectivamente, sin presentar diferencias estadísticas con el testigo Sierpe FL-250 que obtuvo 49,8%. Las líneasSen-48, Sen-68, Sen-71 y Sen-172 se perfilan como futuras variedades, al ratificar durante dos ciclos de evaluación oficial, su buen potencial de rendimiento en campo y calidad de grano (%RE).

1 Ing. Agr., Lic., Semillas del Nuevo Milenio S.A. -SENUMISA. Alajuela, Costa Rica. E-mail: [email protected]

2 Semillas del Nuevo Milenio S.A. -SENUMISA

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HP101-PLAZAS NUEVA VARIEDAD DE ARROZ PARA LA COSTA Y EL NOR-ORIENTE PERUANO

1BRUZZONE C., C.,

2ESTELA LL., W.,

2VÁSQUEZ Y., A.,

2ZURITA T., K.

Key words: desarrollo de cultivares, potencial de rendimiento, calidad molinera

En el Perú existe una constante presión por la liberación de nuevas variedades, de mayor productividad y de mayor nivel de resistencia o tolerancia tanto a factores biológicos como no biológicos. En el nor-oriente peruano, la variedad predominante es INIA 509 – La Esperanza, de alto potencial de rendimiento, con niveles todavía bajos pero crecientes de infección por Pyricularia oryzae, y particularmente sensible a las bajas temperaturas a la floración que ocurren en la segunda mitad del año en importantes valles arroceros. Otras variedades como IDAL 186 – Fortaleza, también de alto potencial de rendimiento, presentan la misma limitación, aparte de mostrar mayor susceptibilidad al complejo Tagosodes orizicolus - virus de la hoja blanca. Situación similar se presenta en la costa peruana, donde predomina la variedad IR 43. En ese contexto, el Centro de Investigación de Hacienda El Potrero SAC, se trazó como objetivo desarrollar nuevas variedades mejor adaptadas a las cambiantes condiciones de los valles arroceros peruanos y que cumplan además con las exigencias del mercado nacional. Con este objetivo, se introdujeron al Perú 397 líneas avanzadas de arroz, seleccionadas en el Taller de Selección de Materiales del Programa de Arroz del Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT, Colombia), en setiembre de 2010. Después de la introducción, cuarentena y multiplicación de este material en el año 2011, estas líneas fueron sometidas a un proceso de evaluación y selección de líneas superiores, durante tres campañas agrícolas, a partir del año 2012, en campos experimentales de Hacienda El Potrero SAC ubicados en la costa (Región Lambayeque), ceja de selva (Regiones Amazonas y Cajamarca) y selva alta (Región San Martín). Se seleccionaron plantas superiores dentro de las líneas seleccionadas y se identificó a la línea CT19558-2-17-4P-3-1-1-M-HPEV3, por su alto potencial de rendimiento, buena calidad molinera y buena apariencia de grano, denominándola HP101-Plazas. A partir de la segunda campaña del 2013, se realizaron doce ensayos de adaptabilidad en los principales valles arroceros peruanos, en comparación con las variedades comerciales de mayor importancia, con miras a su inscripción en el Registro Nacional de Cultivares Comerciales. Estos ensayos fueron dispuestos en bloques completos al azar, con tres repeticiones, en donde se evaluó el potencial productivo de esta línea, su reacción frente a plagas y enfermedades, y su calidad molinera, bajo condiciones de campo, sin la aplicación de plaguicidas. HP101-Plazas mostró un alto potencial de rendimiento, equivalente al de las variedades IR 43, La Esperanza e IDAL 186, en localidades con buena oferta ambiental y baja presión de enfermedades fungosas (Lambayeque, Cajamarca y Amazonas). Por otro lado, presentó una respuesta superior que estas variedades al ataque de Pyricularia oryzae y al efecto de bajas temperaturas a la floración, en localidades de menor oferta ambiental (La Conquista, en la región San Martín).

1Ing. Agr., M Sc., Ph.D. Hacienda El Potrero SAC. Av. Mesones Muro 1835, Jaén, Cajamarca, Perú. Correo-e:

[email protected] 2 Hacienda El Potrero SAC

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VALIDAÇÃO DO QTL PUP1 PARA TOLERÂNCIA À DEFICIÊNCIA DE FÓSFORO EM ARROZ DE TERRAS ALTAS

1VIDOTTI, M. S.,

2BORBA,T. C. O.,

2MELLO, R. N.,

2ABREU, A. G.,

2COLOMBARI

FILHO, J. M.

Palavras-chave: Deficiência de fósforo, Marcadores moleculares, Seleção recorrente

O arroz de terras altas possui um elevado potencial de expansão na região de cerrado brasileiro, onde os solos possuem baixa disponibilidade de fósforo (P). Assim, o desenvolvimento de cultivares que possuam adaptação a essa condição é considerado estratégico para promover sustentabilidade de produção à cultura. O objetivo deste estudo é validar em progênies S0:2 da população CNA9/3/1 (de seleção recorrente) a presença do QTL Phosphorus uptake 1 (Pup1). Nesse sentido, foram avaliados sete marcadores moleculares codominantes e nove dominantes, específicos para esse QTL. Houve a amplificação de fragmentos correspondentes ao tamanho esperado do controle positivo, assim como ausência de fragmentos no controle negativo. Porém, além das amplificações inespecíficas descritas por Chin et al. (2011), foram identificados novos fragmentos inespecíficos, em diferentes marcadores, nas progênies analisadas. A presença desses tipos de fragmentos será avaliada com maior critério, pois afeta diretamente a viabilidade de utilização destes marcadores para a seleção assistida por marcadores moleculares (SAM). Em outra via, tal fato pode ser indício de presença de diferentes alelos do QTL Pup1 ainda não descritos na literatura. Supõem-se, a partir destes resultados, que novos marcadores específicos poderiam ser desenvolvidos para o background genético da população, com o intuito de aprimorar a SAM para o caráter tolerância à deficiência de P.

1Mestranda em Genética e Melhoramento de Plantas, bolsista CNPq, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO, E-mail:

[email protected] 2Embrapa Arroz e Feijão - CNPAF

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DESARROLLO INICIAL DE LÍNEAS DE ARROZ DE GRANO DELGADO EN MÉXICO

1SANTIAGO, L. H.,

2*GÓMEZ, E. J. B.

Palabras clave: vigor, desarrollo.

En México se cultivan tres tipos de arroz, en orden de importancia por su superficie son el Tipo Milagro Filipino, Tipo Morelos y el Tipo Sinaloa; de éste último, se importan alrededor de 1 millón de toneladas de arroz palay anualmente. Con la intención de aumentar la superficie se buscan nuevas opciones de variedades de ciclo más corto, buena calidad de grano y tolerantes a enfermedades.Elpresente trabajo tuvo como objetivo evaluar el crecimiento inicial de líneas avanzadas de arroz delgado tipo Sinaloa provenientes del Fondo Latinoamericano de Arroz de Riego (FLAR). Se utilizaron cuatro materiales de arroz tipo SinaloaL1(FLO4621-2P-1-3P-3P-M), L3 (FLO5392-3P-12-2P-2P-M), L5 (FLO7562-7P-3-3P-2P-M)y L12 (FLO8224-3P-2-1P-3P-M) ydos variedades comerciales Morelos A-2010 (Tipo Morelos) y El Silverio (Tipo Milagro Filipino). La fase experimental se realizó en el Campo Experimental Zacatepec del INIFAP, Morelos. En febrero de 2014 se efectuó la siembra de los materiales en macetas, depositando 3 semillas, para posteriormente dejar solamente dos distribuidas equidistantemente en cada contenedor. Lo anterior se realizó bajo una cubierta plástica. Las variables medidas para vigor fueron: Altura de planta (AP), número de hojas (NH), macollos desarrollados (MD), peso seco (PS) y área foliar (AF). Las evaluaciones se realizaron a los 30, 40, 50 y 60 días después de la siembra (dds). Se empleó un diseño experimental de bloques al azar para el análisis de los datos, para el análisis de varianza se usó el paquete estadístico SAS 9.0 (2002), usando la prueba de Tukey (p≤0.05) para la comparación de medias. A los 30 dds, las líneas L5 y L12 fueron las mejores estadísticamente para las variables AP, NH, PS Y AF, aunque comparadas con los testigos fueron inferiores; a los 40 dds las líneas L1 y L5 fueron estadísticamente superiores a las demás para las mismas variables y superaron a los testigos; a los 50 dds las líneas L3 y L5 sobresalieron estadísticamente para las variables AP, NM, NH, PS y AF pero no superaron los testigos; finalmente a 60 dds las líneas L1 y L3 fueron las mejores sin embargo todas las líneas fueron estadísticamente iguales incluyendo a los testigos. De acuerdo a lo anterior la línea L5 fue la mejor en comparación con las demás líneas FLAR, debido a que en todas las evaluaciones fue estadísticamente superior, sin embargo no logró superar a las variedades comerciales de grano grueso. Durante la última evaluación, todos los genotipos fueron estadísticamente iguales, por lo que se concluye que las líneas FLAR tienen menor vigoren plántula que las variedades comerciales y solamente hasta la etapa vegetativa estas se asemejan en vigor.

1UACh, Departamento de Fitotecnia.

2 Instituto Nacional de Investigaciones Forestales, Agrícolas y Pecuarias (INIFAP), Campo

Experimental Zacatepec. Km 0.5 Carr. Zacatepec- Galeana, Zacatepec, C.P. 62780 Morelos, México. Tel. 01 (734) 343 0230 ext. 121. Correo-e: [email protected]

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TRANSGENIC TECHNOLOGY: A STRATEGIC TOOL FOR REDUCING N2O EMISSIONS FROM RICE ECOSYSTEMS

1CHIRINDA, N.;

1ARENAS, L.;

1VALENCIA, M. O.;

1LOAIZA, S. P.;

1CHAPARRO, P. A.;

1TRUJILLO, C.;

1ISHITANI, M.;

2ASANTE, M.;

2DARTEY, K.;

3LAMO, J.;

4ADDAE, P.;

4SANNI, K.;

1SELVARAJ, M.

Keywords: Climate change mitigation, nitrous oxide, nitrogen use efficiency, transgenic rice

Efficient use of applied nitrogen (N) by a growing rice crop leads to increase in productivity and decrease in N loss and its associated negative environmental impacts. The development of rice varieties with nitrogen use efficient (NUE) trait, may contribute towards reducing the negative environmental impacts associated with rice production. The current study, reports results from field measurements of nitrous oxide (N2O) emissions from soils under transgenic NERICA4 (New Rice for Africa) rice lines expressing barley alanine amino transferase (OsAnt1:HvAlaAT). Previous evaluations of the selected transgenic lines, under different N application rates, during three growing seasons in Colombia, grain yields of NUE lines were significantly higher than those from the NERICA wild type (WT). For the current study our hypothesis was that transgenic rice lines that efficiently use nitrogen also reduce soil N2O emissions. Two promising lines (NUE2 and NUE6) along with WT were evaluated under flooded conditions, with intermittent drainage as well as a low (30 kg N ha-1) and medium (90 kg N ha-1) levels of Urea-N fertilization. Soil N2O emissions were estimated using the static chamber method. The results showed that rice lines significantly affected N2O emissions (P=0.03). When either 30 or 90 kg N ha-1 was applied, cumulative N2O emissions followed the order WT>NUE2>NUE6. Specifically, over a period of 34 days after transplanting, cumulative soil N2O emissions from soils under WT, NUE2 and NUE6 were correspondingly 37, 16 and -0.4 mg N2O m-2 at the application rate of 30 kg N ha-1 and 28, -0.4 and -4.9 mg N2O m-2, when 90 kg N ha-1 was applied. Over the short monitoring period (34 days after transplanting), the lower cumulative N2O emissions at the higher fertilization rate may be attributed to better root growth having led to improved nutrient uptake and thus lower soil N availability than at the lower N application rate. Therefore, these preliminary results provide evidence that transgenic technology may contribute towards climate change mitigation by reducing N2O emissions from rice ecosystems and the quantity of nitrogen fertilizer needed for rice production.

1 CIAT, Cali, Colombia, [email protected]

2 CSIR-CRI, Kumasi, Ghana,

3 NARO-NaCRRI, Kampala, Uganda,

4 AATF, Nairobi, Kenya

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HÍBRIDOS DE ARROZ PARA AMÉRICA LATINA

1CARABALI, S.J

.,

1TORRES,E.A.,

2BERRÍO L.E.

Palabras Claves: Mejoramiento, Arroz, Hibrido.

El arroz es uno de los cereales de mayor producción en el mundo. Según estudios de Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO) se estima que para el 2025 se requieren unas 190 millones de toneladas adicionales de arroz para cubrir la demanda. Siendo consiente de este panorama instituciones de investigación buscan alternativas para aumentar los rendimientos en el cultivo y una de estas alternativas es la producción de híbridos en arroz, los cuales pueden producir de 15 a 20% más que las variedades comerciales. El objetivo principal de este trabajo es el desarrollo de nuevos cultivares a través de la explotación de la heterosis en arroz. Estos híbridos se dirigen a Latino América y el Caribe (LAC). Lo cual implica una adaptación de estos a la siembra directa, buena calidad molinera y culinaria, resistencia al virus de la hoja blanca (VHB), resistencia a Pyricularia grisea y tolerancia a la temperatura baja principalmente en las etapas iniciales del cultivo. Para la formación de estos híbridos, las líneas macho estériles se cruzan con líneas élites y/o las variedades comerciales de LAC. Estos híbridos son probados inicialmente en Colombia en seis localidades en colaboración con la Federación Nacional de Arroceros (FEDEARROZ). Después de eso, los híbridos con buen desempeño en las pruebas locales se distribuyen a los socios en LAC utilizando un vivero anual llamado VIOHIAAL. En cada país, los híbridos son probados en ensayos de rendimiento de acuerdo con las MET's locales. Una vez que el híbrido es considerado como un cultivo potencial se registra en las pruebas oficiales para la liberación. Después de 5 años de investigación, dos híbridos élites han sido inscritos en las pruebas oficiales del Perú. Híbridos procedentes del VIOHIAAL 2012 y 2013 están siendo probados en 13 países de LAC y en el International Rice Research Institute (IRRI). La diversidad del germoplasma ALC ha permitido el desarrollo de híbridos elites adaptadas a la región con ventaja adecuada en el rendimiento, buenos niveles de producción de semillas y una excelente calidad de grano. Esta tecnología es una opción adicional para mejorar la competitividad del sector del arroz en LAC. Para el apoyo de la investigación, se creó un consorcio entre el Centro Internacional de Agricultura tropical (CIAT), Fondo Latino Americano para Arroz de Riego (FLAR) y 13 países de LAC.

1 Centro Internacional de Agricultura Tropical – CIAT Cali, Colombia AA 6713. E-mail: [email protected]

2 Fondo Latinoamericano para Arroz de Riego – FLAR, Cali, Colombia AA 6713

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RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY: FISIOLOGIA E MUDANÇAS

CLIMÁTICAS / PHYSIOLOGY AND CLIMATE CHANGE / FISIOLOGÍA Y CAMBIO CLIMÁTICO

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ENVIRONMENT CLASSIFICATION FOR UPLAND RICE PRODUCTION REGION IN BRAZIL

1HEINEMANN, A. B.

Key words: breeding; modeling; target population environment; Oryza sativa

The upland rice (UR) cropped area in Brazil has decreased in the last decade. A portion of this can be attributed to the UR breeding program strategy adopted since the 1980s, according to which direct grain selection is targeted primarily to the most suitable areas. New strategies for an improved breeding under non-optimal conditions for UR require detailed characterization of spatial, inter-annual and sub-seasonal climate variability, particularly in relation to types, intensity and timing of drought events during the cropping cycle. This paper used a process-based crop model to support the Brazilian UR breeding program in efforts to adopt a new strategy that accounts for the varying range of environments where UR is currently cultivated. Crop simulations based on more than 30 years of historical climate data were conducted for representative locations within the UR Target Population of Environments (TPE, Central Brazil, Savannah region) for a commonly grown cultivar, BRS Primavera. Results suggests that the UR TPE can be divided in three environments: highly favorable environment (HFE), favorable environment (FE) and less favorable environment (LFE). Two drought stress patterns were found in the HFE, whereas three patterns were found for the other two. A dominant stress pattern was found for two (HFE, LFE) of the three environments, whereas for the other environment (FE) two out of the three stress patterns were found almost equally likely. For the best and worst environment, specific adaptation should be applied focus on the representative stress and for FE wide adaptation to drought is suggested.

1 Eng. Agr., Dr., Embrapa Arroz e Feijão – CNPAF. Rodovia GO-462, Km 12, Fazenda Capivara, Zona Rural Caixa Postal: 179

CEP: 75375-000 - Santo Antônio de Goiás - GO. E-mail: [email protected]

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FEASIBILITY OF USING PHYSIOLOGICAL PARAMETERS TO SELECT UPLAND RICE GENOTYPES WITH TOLERANCE TO WATER DEFICIT

1GUIMARÃES, C. M.,

2STONE, L. F.,

2CASTRO, A. P. DE,

3MORAIS JUNIOR, O. P. DE

Key words: leaf water potential, leaf diffusive resistance, leaf temperature

Rice, a basic food for over one half of the world population, is widely cultivated in conditions subject to drought stress, in Asia as in Brazilian upland systems. More than 45% of the total cultivated rice area does not receive irrigation and the productivity is severely affected by drought stress. To reduce the risk for the culture, beyond the most appropriate agronomic practices that enable plants to better use soil water, it is recommended new cultivars with greater capacity to adapt to the irregular distribution of rainfall. This study aimed to evaluate the feasibility of using physiological parameters of water deficit tolerance as an auxiliary method in selecting upland rice genotypes for regions with irregular rainfall distribution. Two experiments were conducted in Porangatu, GO, one without and another with water deficit (half of irrigation applied to the well-watered), using four genotypes with different tolerance to this stress. The genotypes UPLRI 7, B6144F-MR-6-0-0, and IR80312-6-B-3-2-B showed the highest grain yields under drought stress and presented lower drought susceptibility index. The BRS Soberana (susceptible control) was totally unproductive at the level of water deficit applied. The most productive genotypes under water stress showed lower stomatal diffusive resistance and leaf temperature, and higher leaf water potentials throughout the day than the control. The leaf temperatures varied linearly with leaf water potentials. Infrared thermometry, if properly conducted, constitutes an important secondary component in the evaluation of lines for regions with irregular rainfall distribution, since readings are quick, nondestructive and correlated with plant water status.

1 Eng. Agr., Dr., Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO 462 km 12, Santo Antônio de Goiás, GO, C. P. 179 CEP: 75375-000. E-

mail: [email protected] 2 Embrapa Arroz e Feijão

3 Universidade Estadual de Goiás

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DROUGHT TOLERANCE IN UPLAND RICE: SELECTION OF GENOTYPES AND AGRONOMIC CHARACTERISTICS

1GUIMARÃES, C. M.,

2CASTRO, A. P. de,

2STONE, L. F.,

2OLIVEIRA, J. P. de

Key words: grain yield, yield components, earliness

Most rice produced in the upland system occurs in the Brazilian Cerrado Region, where soils are characterized by having low water storage capacity. This region presents mostly irregular rainfall distribution, with the occurrence of dry spells, which are periods without rainfall during the rainy season. This situation should worsen with global warming. Increasing temperature andworsening distributionof rainfall is a great possibility, thusfurther restrictingthe areas withpotentialfor planting, if measures are not takento moderateits effects. The challenge forbreedersis to combinehighyield potentialof moderncultivarswithstrongdrought tolerance. This study aimed to identify the drought tolerance of cultivars and elites lines of upland rice and the agronomic traits associated with this tolerance. Forty-one genotypes were evaluated in a randomized block design with three replications in experiments with and without water deficit at the Experimental Station of Emater in Porangatu-GO, in 2011 and 2012. The firstwas well irrigated throughoutplant developmentand the other onlyup to40 days afteremergence,whenwater stress wasapplied. Irrigationswere performedin the first experimentand duringthe phasewithout water deficitin the secondexperiment tokeep thesoil waterpotentialat 0.15m depthabove-0.025MPa.During thewater deficit,irrigationswere appliedwhen thesoil waterpotentialreached-0.06MPa. Multivariate analysis using the Ward’s method was applied and the genotypes were classified in six and seven clusters, considering the average yield in the two years of experimentation, with and without drought stress, respectively. The most productive cluster under drought was composed of the genotypes AB062041, Douradão, Guarani, BRS Aimoré, and Tangará. The first four genotypes of this cluster were also ranked in the second most productive cluster under well-irrigated conditions. Under drought stress, the number of days to flowering presented negative correlation with grain yield. Additionally, it was observed thatthe precocityof the mostproductive genotypesunderdrought stress wasassociated with lowerspikelet sterility and that the genotypes with fewer grains per panicle were the earliest. It was also foundthat the grain yieldwassignificantlycorrelated with the 100-grain weight, suggesting that the increase ingrain weightoffset the reductionin the number ofgrains per paniclein effecting rice grain yieldunderdrought stress. In the selection for drought stress conditions should be prioritized genotypes that evaluated under this conditions show precocity and less dense panicles, but with low sterility and greater 100-grain weight.

1 Eng. Agr., Dr., Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO 462 km 12, Santo Antônio de Goiás, GO, C. P. 179 CEP: 75375-000. E-

mail: [email protected] 2 Embrapa Arroz e Feijão

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POTENCIAL BIOLÓGICO DE RENDIMIENTO DE ARROZ EN EL ESTE DE URUGUAY

1PEREZ DE VIDA, F.B.

Key words: rendimiento potencial, radiación, fecha de siembra.

El rendimiento comercial en el cultivo de arroz en Uruguay se ha incrementado a una tasa de 1.88% anual en los primeros 15 años del período 1994-2014 (Pérez de Vida 2010); alcanzándose en las ultimas zafras un plateau de rendimientos en el orden de las 8 t/ha (2008-2014). Esta evolución pone en cuestión la posibilidad de continuar el crecimiento de la productividad e impulsa a estudiar los factores ambientales que actuarían limitando el rendimiento/ha. Analizando los recursos climáticos disponibles se concluye que la radiación incidente promedio en la estación de cultivo es inferior a otras regiones arroceras de "clima templado" (por ej. California, Australia) que presentan altos potenciales productivos (15 t/ha) (Mitchell, Sheeshy, Woodward, 1998), estimándose para nuestras condiciones un rendimiento potencial de 11-12 t/ha (Pérez de Vida, 2011). Mediante el ajuste de la oferta ambiental y requerimientos del cultivo se estima la posibilidad de cosechar hasta un 10% más de radiación disponible. Esto sería posible ubicando los máximos requerimientos del cultivo (50% de floración +/- 20 días) en inicios del mes de enero ( Pérez de Vida 2013). En el presente trabajo se cuantifica el impacto en la productividad de los cultivares El Paso 144 e INIA Olimar de la cosecha de radiación en diferentes fechas de siembra acorde al ajuste de sus fenologías en función de datos climáticos históricos (serie 1972-2014) y de la zafra 2013/14.

1 Ing Agr., M Sc., PhD. Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria INIA Uruguay.Ruta 8 km 281, Villa Sara, Treinta yTres,

Uruguay. C. P.33000. E-mail: [email protected].

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EFECTOS DE BAJA RADIACIÓN SOLAR EN CULTIVARES DE ARROZ

1PEREZ DE VIDA, F.B.

Key words: estres por baja radiación, cultivares adaptados, potencial de rendimiento.

La radiación incidente en una región es determinante de la productividad potencial (Mitchell et al 1998), en particular para el desarrollo de un cultivo estival sin déficit hídrico como el arroz de riego (Deambrosi et al 1997). En las condiciones del Este de Uruguay se cuantificó su importancia como factor limitante de la expresión del rendimiento entre años y fechas de siembra (Pérez de Vida 2010, 2011). En un contexto de radiación histórica moderada (9.1 MJ/m2/d), el cultivar ElPaso144 ha presentado altos rendimientos y estabilidad ocupando aprox. 65% del área de siembra en los últimos 15 años. El presente estudio explora el comportamiento de ElPaso144 e INIA Olimar, principales variedades en cultivo en el país, en relación a la incidencia de niveles reducidos de radiación en su productividad, con el objetivo de identificar mecanismos de crecimiento o fisiológicos que se asocien a diferencias varietales en tolerancia a baja radiación.El estudio se realizó en las zafras 2011/12 y 2012/13 con fechas de siembra de 4/11 y 20/10, respectivamente, en la Unidad Experimental Paso de la Laguna, Treinta y Tres. Se realizaron tratamientos de sombreado de la canopia en periodos: prefloración ("embuche", tratamiento (t) 1:10 días y t2: 20 días de duración), pos-floración ("llenado de granos", t3: 10 días y t4: 20 días de duración) y pre+pos-floración (t5: total 20 días de duración) mediante mallas de sombra que proveían un 45% de reducción en la radiación incidente. Estas se colocaron por encima de la canopia a 1 m de altura del suelo. Se mantuvo un tratamiento testigo (t6) que transcurrió la totalidad del ciclo en cielo abierto (CA). Se utilizaron los cultivares comerciales ElPaso144 e INIA Olimar. El diseño experimental es de bloques completos al azar con 4 repeticiones.La menor disponibilidad de radiación debido a los tratamientos t1 a t5 afectó la productividad, siendo el tratamiento CA el de mayor rendimiento en los cultivares (EP144: 9.2 t/ha, Olimar 9.9 t/ha) y años. La duración del estrés se relacionó a la perdida de rendimiento, aunque las diferencias entre 10 y 20 días de sombreado (500-700 kg/ha) fueron no significativas. En ElPaso144 el estrés en cualquier estadio (embuche o llenado de granos) presenta similar reducción en rendimiento. En cambio, en Olimar la reducción es mayor cuando el estrés ocurre en posfloración -en particular con una duración de 20 días-. De todas maneras, la reducción apreciada en este cultivar resultó de menor orden -600 a 900 kg de grano por cada 10 días de estrés-, respecto a ElPaso144 -1000 a 1100 kg/ha/10 días de baja luminosidad-. La reducción en radiación limitó el rendimiento en los cultivares estudiados, en relación directa con la duración del período de restricción. En general, EP144 tuvo mayores pérdidas que Olimar en los 2 años; sin embargo en casos de reducida radiación en llenado de granos (hasta 20 días posfloración), Olimar fue más afectado. La contribución de las reservas prefloración en EP144 para el llenado de granos permitieron atenuar la caída en productividad debido a la menor radiación disponible.

1 Ing Agr., M Sc., PhD. Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria INIA Uruguay.Ruta 8 km 281, Villa Sara, Treinta yTres,

Uruguay. C. P.33000. E-mail: [email protected].

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INCIDENCIA DE FACTORES CLIMÁTICOS EN LA PRODUCTIVIDAD EXPERIMENTAL DE CULTIVARES EN EL ESTE DE URUGUAY.

1PEREZ DE VIDA, F.B., MACEDO, I.

Key words: estres por baja radiación, bajas temperaturas, rendimiento experimental.

En el Este de Uruguay se ha registrado un incremento en la productividad comercial de aprox 130 kg/ha/año en los últimos 15 años, asociado al uso de cultivares de alto rendimiento, practicas culturales mejoradas y condiciones ambientales favorables, obteniéndose rendimientos entorno a 8 t/ha (Pérez de Vida, 2011). En igual período y bajo un manejo estándar, la productividad de los cultivares comerciales a nivel experimental se ha incrementado en 109 kg/ha/año. El presente trabajo estudia el comportamiento productivo en estas condiciones de las principales variedades en cultivo en el país, en relación a la ocurrencia de factores climáticos con el objetivo de entender la interacción de genotipos y el ambiente. Se analizó información de cultivares comerciales del programa de mejoramiento genético (PMGA) de INIA en ensayos de Evaluación Final, en la Unidad Experimental Paso de la Laguna (UEPL). El período de análisis comprende los años 1996/97 a 2010/11. Los ensayos se instalan en diferentes épocas de siembra que abarcan todo el período potencial de siembra en nuestras condiciones (octubre a diciembre), con la finalidad de comparar el comportamiento de los cultivares en dichos ambientes contrastantes. La siembra y manejo de estos experimentos del PMGA, ha sido descripto por Pérez de Vida (2010, 2011).Datos climáticos. La información climática fue obtenida de la estación agro meteorológica convencional en UEPL. Se recopilaron datos diarios de: temperatura máxima, mínima y media, número de días con temp. mínima inferior a 15°C, radiación (cal/cm2/día) y heliofanía (horas de sol reales), de los meses de octubre a abril inclusive, desde la zafra de 1996/97 hasta la zafra de 2010/11. Integración de la información.Se tomó como referencia la fecha de 50% de floración en parcelas individuales, a partir de la cual se determinaron cinco periodos para relacionar la incidencia climática sobre el rendimiento y sus componentes. Se ajustaron regresiones múltiples con selección de variables mediante stepwise (opción forward). En el período de estudio, el rendimiento experimental del conjunto de cultivares mencionados varió entre 6.3 t/ha (2004/05) a 9.4 t/ha (2008/09) ajustándose una regresión rendimiento vs zafra con b=109 kg/ha/año. Los rendimientos de los cultivares EP144 (8.4 t/ha), Olimar (8.6 t/ha) y Parao (8.7 t/ha) no defieren estadísticamente entre ellos, superando a Tacuarí (7.5 t/ha).La mayor productividad se registró en fechas tempranas e intermedias, en las cuales no se diferencian estadísticamente el subtipo Indica y Japónica tropical. Así mismo la fecha de siembra resultó una variable significativa solo en el subtipo Indicas INCIDENCIA DE FACTORES CLIMATICOS. En la serie de 15 años analizados, para el conjunto de cultivares y fechas de siembra, la radiación disponible en llenado temprano de granos fue la variable climática con mayor efecto directo (p=0.413) en el rendimiento. La ocurrencia de bajas temperaturas (<15°C) en torno a floración resultó el segundo determinante de los rendimientos en estos 27 experimentos; de modo similar se destaca la ocurrencia de temperaturas altas en estadio de embuche. El subtipo Japónica tropical resulta similar a Indicas en fechas de siembra óptimas; en siembras tardías la ocurrencia de temperaturas no extremas (mínimas y máximas) durante embuche y llenado inciden de modo positivo en el rendimiento; la variable climática que mayor impactopresenta en la productividad es la radiación en llenado de granos (p=0.87**). Esta es relevante durante un periodo de mayor duración asociado al staygreen en estos cultivares.El rendimiento de variedades Indica y Japónica tropical se asoció positivamente a la ocurrencia de condiciones cálidas en embuche (media 28.7°C) en siembras en fechas óptimas, mientras que en siembras tardías la obtención de mayor productividad se relacionó a la alta disponibilidad de radiación en llenado de granos (manteniendo bajos % de granos chuzos e incrementando el peso de 100 granos) y menor ocurrencia de bajas temperaturas en etapa reproductiva (con bajo impacto en la fertilidad del polen y fecundación de flores).

1 Ing Agr., M Sc., PhD. Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria INIA Uruguay.Ruta 8 km 281, Villa Sara, Treinta yTres,

Uruguay. C. P.33000. E-mail: [email protected].

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QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE ARROZ PRODUZIDAS SOB ESTRESSE SALINO

1HARTER F.,

2CARVALHO I. L.,

3MENEGHELLO G. E.,

4HARTER L. S.H.

Key words: Oryza Sativa L., salinity, cultivars

A salinidade do solo pode afetar negativamente a germinação, o estande de plantas, o desenvolvimento vegetativo das culturas, a produtividade e, nos casos mais graves, pode causar a morte das plântulas poucos dias após iniciar o processo germinativo. Os problemas causados pela salinidade podem ser mais expressivos na produção de sementes, uma vez que deve-se preocupar não somente com a quantidade produzida, mas também com a qualidade fisiológica da mesma. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência na qualidade fisiológica de quatro cultivares de sementes de arroz produzidas em condições de estresse salino. O trabalho foi conduzido em área experimental e no Laboratório Didático de Análise de Sementes Flávio Farias Rocha, pertencentes à UFPel. Foram utilizadas quatro cultivares de arroz: IRGA 417, Epagri 109, BRS Querência e IAS 12-9 (Formosa) cultivadas sob estresse salino fornecido pela água de irrigação nas seguintes condições: (0,0g de NaCl L-1), 4 mM (0,234g de NaCl L-1), 8 mM (0,468 de NaCl L-1), 12 mM (0,702g de NaCl L-1) e 16 mM(0,936g de NaCl L-1). As sementes de todas as cultivares apresentavam germinação acima de 90% quando da semeadura. A qualidade fisiológica das sementes colhidas foi avaliada pelas variáveis: Teste de Germinação, Primeira Contagem de Germinação e Teste de Frio. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Nas condições em que o experimento foi conduzido pode-se concluir que a qualidade fisiológica de sementes de arroz, produzidas sob estresse salino de até 16 mM, não é afetada.

1 Engº Agrônomo, Dr. Em Ciência e Tecnologia de Sementes, Autônomo

2Aluna de doutorado, Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas, Caixa Postal 354 – Pelotas, RS, Brasil. E-

mail: [email protected]. 3Engº Agrônomo, , Pesquisador, Dr.; Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas

4 Engº Agrônomo, Dr. Em Ciência e Tecnologia de Sementes, Setrem – Faculdade Três de Maio

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EFECTO DE LA FERTILIZACION DIFERENCIAL DE NITROGENO SOBRE LAS EMISIONES DE METANO Y EL RENDIMIENTO DE ARROZ (Oryza

sativa L.)

MACIEL, S.N.1, HERBER, L. G.

I, MARIN, A. R.

I MAIOCCHI, M. G.

2, POSSE, G.

3

Palabras claves: fertilización, metano, arroz

La Provincia de Corrientes es la principal productora de arroz de Argentina con 102.000 has sembradas (Campaña 2013-14), siendo el rendimiento promedio de unos 6.700 kg/ha.En Corrientes el arroz es cultivado bajo una lámina de agua de unos 5 a 10 cm en forma permanente, durante un período aproximado de 100 días. La descomposición anaeróbica de la materia orgánica en los arrozales anegados produce escapes de metano (CH4) por la acción cooperativa de un grupo de bacterias. Los procesos microbianos determinantes de la metanogénesis se ven afectados por diversos factores físicos, químicos y biológicos tales como la temperatura, el pH, el potencial redox del suelo y su contenido de nitrógeno y carbono orgánico. El objetivo del trabajo fue evaluar las emisiones de CH4 y el rendimiento del cultivo con dos dosis de nitrógeno, 130 kg urea ha-1(D1) y 230 kg urea ha-1 (D2). Se trabajó sobre parcelas experimentales de 1,8m x 4,5 m, sobre un suelo del tipo Argiudol ácuico, franco fino, mixto, correspondiente a la serie Treviño. Las líneas utilizadas fueron CR1138 y CR697 correspondientes al programa de mejoramiento de la EEA INTA Concepción del Uruguay.La fertilización de base consistió en 250 kg ha-1 de un formulado 4-18-40 aplicado al voleo a la siembra. La urea se aplicó sobre suelo seco con un arroz de 4 hojas y fue inundado al día siguiente. No se realizó desecamiento. Se utilizo la técnica de cámaras cerradas con ventilación, para la toma de muestras y la cuantificación de gas emitido. A través de la determinación de los cambios en la concentración del metano dentro de las cámaras en tiempo, se estimaron las tasas de emisión. Los muestreos se llevaron a cabo una vez por semana, durante todo el ciclo del cultivo. Las parcelas tratadas con la dosis D1 emitieron un valor medio de 1,24 kg CH4 ha-1dia-1y con la D2, 1,80 kg CH4 ha-1dia-1. Los rendimientos obtenidos para la dosis de130 kg urea ha-1fueron de 8218 kg ha-1 y 7877 kg ha-1 para las líneas 1138 y 697 respectivamente. Mientras que para la dosis de 230kg urea ha-1, se obtuvieron rendimientos de 9045 kg ha-1 y 9089 kg ha-1 respectivamente. Cada 1000 kg de arroz que se produce con la dosis D1 se emiten en promedio 0.15 kg CH4 ha-

1dia-1, mientras que al utilizar una dosis mayor de nitrógeno D2 la emisión es de 0.20 kg CH4

ha-1dia-1. En base a nuestro análisis no resultaría conveniente aumentar la dosis de fertilizante nitrogenado ya que produce un aumento considerable de emisión de metano en la superficie total sembrada en nuestra región.

1Estación Experimental Agropecuaria. INTA. Corrientes. Argentina. C.C: 57. CP: 3400. [email protected]

2Facultad de Ciencias Exactas. Universidad Nacional del Nordeste. Corrientes. Argentina

3 Instituto de Clima y Agua. INTA. Castelar. Buenos Aires. Argentina.

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IDENTIFICATION OF MORPHOLOGICAL TRAITS RELATED TO RICE YIELD STABILITY IN COLOMBIA

1PETRO, E.;

1CUASQUER, J.;

2GARCÉS, G.;

1REBOLLEDO, M. C.

Key words:Yield, Plasticity, Morphology

Yieldis the result of the interaction of many factors either physiological, genetic, climaticand agronomic practices. Identifyingplant traits, that confer increased adaptation to specific growing conditions, can help breeders to set up high yielding plant types. Thus, the objective of this study was to understandthe plasticityof genotypesandthe mechanisms involved yield in a specific site and for a specific agronomic practice. This study, targeted morphological and metabolic traits in order to understand the adaptation of 5 cultivars in 3 regions in Colombia (2 lowland and 1 upland) under direct seeding. Five genotypes were grown under 2 seasons in a randomized complete block designwith three replications. Theagronomic managementwas thesame for bothsowing dates,allowing the varieties to express their potentialin each zone. Between zones the management differed mainly in the amount of nitrogen and water applied. Biomass of each plant organ (leaves, tillers, panicles, grains), leaf area index, the number and size of organs, were measured every week in order to characterize growth dynamics of each genotype in each region. Plant phenology and yield components were also measured. Moreover, the amount of nitrogen in leaves and stems and the concentration of nonstructuralcarbohydrates in the main stem at flowering and harvest were measured. In each trial climate was monitored daily with a weather station recording temperature, relative humidity, radiation andprecipitation. Adjusted means were done with PROCMIXEDofSASv9.3 forLinuxtaking into account, repetition and plant density effects.Stepwise analysis was done using PROCREGto identify the key developmental phase in the crop. For each zone, both sowing dates were significantly different in terms of climate, and yields. Results show that for each zone and planting date there was a key developmental phase. In each phase growth was affected either by low precipitation, high night and day temperatures depending on the studied site. Interestingly plant traits conferring the adaptation to each site were different but some genotypes still were able to adapt and yield better under both conditions, sowing high stability. This reveals traits that should be targeted by breeders of each zone in order to increase yield stability. This study revealed key traits for each zone, and presents an strategy of experiments that can help breeding to find out the ideal plant type.

1Centro Internacional de Agricultura Tropical - CIAT. [email protected]

2Fondo Nacional del Arroz – FEDEARROZ.

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PREVISÃO DE SAFRA DE ARROZ NO RIO GRANDE DO SUL POR MODELAGEM NUMÉRICA: ESTUDO DE CASO

1STRECK, N. A.,

2FERRAZ, S. E. T.,

3SILVA, M. R. DA

Palavras Chave: Modelos agricolas, arroz, produção.

O Brasil é o maior produtor de arroz fora da Ásia e o Rio Grande do Sul (RS) produz em torno de 60% da produção nacional. O acompanhamento e a previsão de safra das culturas agrícolas no Brasil ainda é feita de forma empírica, geralmente através de entrevista a agricultores e com base na experiência acumulada por técnicos e engenheiros agrônomos. Uma alternativa para melhorar a metodologia é através de modelos numéricos de clima e de culturas agrícolas. O objetivo neste trabalho foi testar o acompanhamento e a previsão de safra de arroz no estado do Rio Grande do Sul por modelagem numérica. O modelo de arroz usado foi o SimulArroz (www.ufsm.br/simularroz), um modelo baseado em processos e calibrado para as condições do RS. Para o acompanhamento da safra 2013/2014, os dados meteorológicos necessários para rodar o SimulArroz foram obtidos das Estações Meteorológicas automáticas do INMET. Uma tentativa de previsão de safra está sendo realizada rodando-se o SimulArroz com os dados diários oriundos de um modelo regional de Clima. O modelo regional utilizado foi o RegCM versão 4 (Giorgi e Anyah, 2012). O modelo roda numa grade de 45km de resolução lat/lon e utiliza as as previsões climáticas sazonais elaboradas pelo NCEP coupled forecast system model version 2 (CFSv2) como condição de fronteira, através da técnica de downscaling. São realizadas 9 rodadas (ou membros) do modelo regional, por semana, com diferentes parametrizações de nuvens. Todas estas rodadas climáticas forçaram o modelo SimulArroz. Os resultados iniciais indicam que uma das parametrizações de nuvens (membro 34) produziu excelentes resultados, indicando que o acompanhamento e a previsão numérica de safra de arroz é possível no RS. No entanto, mais estudos necessitam ser realizados até que a previsão de safra possa ser operacional.

1Professor do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria, ([email protected]),

2Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Física

3Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-graduação em Agronomia

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ACÚMULO DE MATÉRIA SECA OBSERVADA E SIMULADA PELO SIMULARROZ PARA DOIS HÍBRIDOS E UMA CULTIVAR DE ARROZ

1RIBAS, G. G.,

2STRECK, N. A.,

2NASCIMENTO, M. F. DO,

2DUARTE JUNIOR, A.

J.,2COSTA, M. F. DA.

Palavra-chave: Oryza sativa, cultivares, simularroz

O arroz (Oryza sativa L.) é um dos cereais mais cultivados no mundo, constituindo a alimentação básica de mais da metade da população mundial. Atualmente, cultivares híbridas de arroz estão ganhando mercado devido a busca por altos padrões de qualidade e de produtividade como, por exemplo, alto vigor do grão, que proporciona a planta maior taxa de crescimento e maior capacidade de aproveitamento dos recursos. O objetivo deste trabalho foi comparar o acúmulo de matéria seca nos diferentes órgãos da planta (Folha, Colmo e Panícula) de dois híbridos (INOV CL e QM 1010) e de uma cultivar convencional (IRGA 424), para realizar a calibração do modelo SimulArroz (www.ufsm.br/simularroz) para híbridos de arroz.Foi realizado um experimento em campo em uma área experimental privada distante aproximadamente 18 km do campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) no município de Santa Maria, RS, durante o ano agrícola 2013/2014. Foram avaliados dois híbridos de arroz, o INOV CL (ciclo precoce) e o QM 1010 (ciclo médio) e uma cultivar convencional de ciclo médio (IRGA 424). Foram avaliadas semanalmente as seguintes variáveis: emissão de folhas (Haun Stage - HS), através da contagem do número de folhas visíveis no colmo principal e do comprimento da última e penúltima folha (cm) (HAUN, 1973), o número de perfilhos por planta e a ocorrência dos estágios R1, R4, R8 e R9 segundo a escala de COUNCE et al. (2000). Para determinação do acúmulo de biomassa nos compartimentos da parte aérea (folhas, colmo e panículas), área foliar verde e senescente, foram realizadas coletas com quatro amostras de 0.51 m² por parcela sendo este material seco em estufa a 60°C até massa constante; elas foram pesadas em balança analítica onde obteve-se a variável massa seca da parte aérea. Nos dados observados foi constatada maior acúmulo de folhas na cultivar em relação aos híbridos. Essa diferença deve-se principalmente à densidade de plantas utilizada na semeadura da cultivar IRGA 424 em relação aos híbridos (o dobro). Entre os híbridos a evolução da curva simulada e observada foi semelhante e satisfatória. Observou-se que na última simulação, aos 112 DAE para o QM 1010 e aos 105 DAE para o INOV CL, ocorreu um forte decréscimo na MS de colmos, não observado em campo. Em campo, os colmos compõem aproximadamente 40% da MS da planta. O incremento de MS de panículas nos dados observados iniciou a partir do R2, em híbridos e cultivares. O modelo SimulArroz simula de forma satisfatória o acúmulo de matéria seca da cultivar IRGA 424. O maior vigor híbrido do QM 1010 e do INOV CL mostram que o modelo SimulArroz precisa de calibração para híbridos.

1 Eng. Agr., Mestranda, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Av.Roraima, 1000, Santa Maria, RS, CEP: 97105-900.

E-mail: [email protected] 2 Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

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FLUXOS DE ÓXIDO NITROSO EM ARROZ IRRIGADO EM VÁRZEA TROPICAL

1CARVALHO, G.D;

2MADARI, B.E;

2DOS SANTOS, A.B;

2DA SILVA, M.A.S;

3DA

COSTA, A.R; 4CORRÊA, R.S

Palavras-chave: fertilização nitrogenada, clorofilômetro.

As atividades antrópicas têm contribuído para um aumento nas concentrações de óxido nitroso (N2O) na atmosfera, sendo o uso de fertilizantes nitrogenados o principal responsável pelas emissões de NO e N2O em solos agrícolas. O nitrogênio (N) é o nutriente que se destaca para a cultura do arroz irrigado, porém a eficiência de recuperação do N por essa cultura é relativamente baixa, devido às diversas perdas, sendo uma destas a perda por N2O. O objetivo deste estudo foi estimar a perda de N, na forma de N2O e determinar os teores de N mineral na solução do solo em cultivo de arroz irrigado em várzea tropical. O experimento foi realizado na Embrapa Arroz e Feijão, safra 2012/2013. A cultivar utilizada foi a BRS Tropical e os tratamentos consistiram em T0: testemunha, sem N; T1: tratamento recomendado correspondendo a 20 kg de N ha-1 na base + 90 kg de N ha-1 em duas coberturas; T2: aplicação baseada no uso do clorofilômetro, sendo 20 kg de N ha-1 na base + 75 kg de N ha-1 em três coberturas. O delineamento foi de blocos ao acaso com quatro repetições. Foram instaladas 16 câmaras para coleta de N2O e as amostragens realizadas nos tempos 0, 10 e 20 minutos após o fechamento das câmaras. A concentração de N2O foi analisada por cromatografia gasosa. No cálculo dos fluxos, sempre que possível foi utilizada a função de Hutchinson & Mosier. Quando esta função não era aplicável foi utilizada uma função linear simples. O fluxo calculado através da função linear era considerado quando o R2 era maior ou igual a 0,60.Picos iniciais foram observados entre primeiros dias após o plantio, sob condições aeróbicas, sendo observados influxos após inundação. Os fluxos de N2O alternaram em positivos (emissão) e negativos (influxos), variando entre -160,68 e 257,06 µg N-N2O m-2 h-1 para a testemunha; -132,14 e 994,84 µg N-N2O m-2 h-1 para T1 e entre -95,48 e 1070,83 µg N-N2O m-2 h-1 para T2. A absorção pode ocorrer em ambientes anaeróbicos devido a baixa concentração de NO3

- induzir as bactérias desnitrificadoras a utilizarem o N2O, reduzindo-o a N2.

1 Doutoranda em Agronomia, Programa de Pós-Graduação em Agronomia UFG/Embrapa Arroz e Feijão/SEMARH-GO, e-mail:

[email protected];2Pesquisador- Doutor, Embrapa Arroz e Feijão, bolsista PQ do CNPq;

3Doutoranda UnB/Embrapa Arroz e Feijão/Docente UEG;

4Doutoranda em Agronomia,Programa de Pós-Graduação em

Agronomia UFG.

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RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY:FITOPATOLOGIA / PHYTOPATHOLOGY

/ FITOPATOLOGÍA

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CARACTERIZACIÓN DE LA POBLACION DE Magnaporthe oryzae EN COLOMBIA E IDENTIFICACION DE FUENTES DE RESISTENCIA A LA

ENFERMEDAD

1C. VALLEJOS,

2G. PRADO,

2J. CUASQUER,

2C. GRENIER,

2Y. OSPINA,

2G.

MOSQUERA

Palabras clave: Pyricularia, Diversidad, Resistencia

Entre las principales limitantes del cultivo de arroz en Colombia, Latinoamérica y el Caribe LAC se destacan las pérdidas ocasionadas por la enfermedad llamada Pyricularia cuyo agente causal es Magnaporthe oryzae, considerando su alta variabilidad patotipica como uno de los principales factores que ocasionan la perdida de resistencia en el germoplasma liberado. Se estudió una población de 201 aislamientos de Pyricularia obtenidos de diferentes regiones de Colombia, con el fin de conocer la diversidad de virulencia de este patogeno en las principales zonas arroceras del país, y de esta manera poder identificar cuáles serían los mejores genes de resistencia que deberían ser utilizados para controlar la enfermedad. Adicionalmente este estudio permitió evaluar el espectro de resistencia presente en algunas de las variedades más resistentes a Pyricularia que existen actualmente al igual que en líneas elite del programa de mejoramiento del CIAT. El estudio permitió la identificación de 97 razas de M. oryzae con diferentes espectros de virulencia, para los cuales los genes Pi9 y Pi 40 mostraron el mayor grado de resistencia, a 92 y 68% de las razas respectivamente. En cuanto al espectro de resistencia de variedades y líneas elite se observó que las líneas elite de secano 48, 7, y 31, presentaron niveles de resistencia de 94, 88 y 84%, las variedades como Fedearroz 50 e IR 64, presentaron similares porcentajes de resistencia 85 y 87% seguidas de Oryzica llanos 5 y Fedearroz 174 con 78 y 77%. De los resultados de nuestra investigación se puede concluir que Colombia sigue siendo un país en el que se encuentra alta diversidad patogénica de Pyricularia, aunque hay sitios con mayor diversidad que otros. Como consecuencia el nivel de resistencia aportada por los genes de resistencia ampliamente conocidos es muy reducido exceptuando Pi9 y Pi 40, lo cual implica que los programas de mejoramiento deberían renovar las fuentes de resistencia para el desarrollo de las futuras variedades. Por último, a pesar de que el programa de mejoramiento realiza selección en un solo sitio, las variedades y la mayoría de líneas elite probadas mostraron un alto nivel de resistencia a toda la población del patógeno evaluada lo cual radica en que en estos sitios de selección están presentes las razas más virulentas de toda la población estudiada.

1 Agr. Centro Internacional de Agricultura Tropical- CIAT. Km 17, Recta Cali–Palmira Apartado Aéreo 6713. Cali,

Colombia TELÉFONO: +57 2 4450000, ext: 3338 – 3606. . E-mail: [email protected] 2 Centro Internacional de Agricultura Tropical- CIAT.

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CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA APLICADA A DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINAS EM ARROZ

1PRIETTO, L.,

2MORAES, P. S.,

2KRAUS, R. B.,

2FETTER, C.,

3FURLONG, E. B.

Palavras chave: indicativos de mérito, cromatografia, arroz.

A técnica por cromatografia em camada delgada é considerada semi-quantitativa em vista das dificuldades que oferece para a avaliação dos sinais dos compostos em estudo. No entanto, por ser rápida e acessível,pode ser muito interessante para rotinas de triagem, em especial de compostos fluorescentes, cuja visualização é facilitada pela especificidade do fenômeno e a possibilidade de associar a sua medida ao programa ImageJ, permite sua aplicação em laboratórios simples para gerar resultados rápidos e confiáveis. Neste contexto estão as aflatoxinas (AFLAs) uma família de compostos tóxicos, onde se destacam as AFLAB1, AFLAB2, AFLAG1 e AFLAG2, e que por sua toxicidade possuem limites legais para sua presença em cereais e seus produtos.Neste trabalho foi adaptado um método de determinação simultânea de AFLAs em arroz, separando-se casca, farelo e endosperma e empregando cromatografia em camada delgada (TLC) associada ao programa ImageJ. A adaptação realizada buscou diminuir o emprego de solventes, gerar menor quantidade de resíduos para descarte e menor exposição do analista. Foi adaptado o método extração descrito por Soares e Rodrigues-Amaya (1989) diminuindo a relação amostra/solvente. As micotoxinas foram separadas em TLC, empregando cromatofolhas de sílica gel de alta resolução (0,25mm de espessura), eluídas com tolueno, acetato de etila e ácido fórmico na proporção 3:2:1. Os sinais de fluorescência foram quantificados através do programa ImageJ. Foram determinados os indicativos: limite de detecção e quantificação, percentual de recuperação e repetibilidade. Nestas condições os Rfs obtidos foram 0,42; 0,38; 0,34 e 0,27, respectivamente para AFLAB1, AFLAB2, AFLAG1 e AFLAG2. As curvas analíticas apresentaram coeficientes de correlação acima de 0,99. Os limites de quantificação foram, 2 µg/kg; 0,6 µg/kg; 1,4 µg/kg e 1 µg/kg, para a AFLAB1, AFLAB2, AFLAG1, AFLAG2, respectivamente. O percentual de recuperações ficou entre 51% para AFLAB1 na casca e 96% para AFLAB2 no endosperma. Além disso, ficou demostrado que o método é preciso, por apresentar dispersão dos resultados menor que 7 (CV).O método de extração por Soares e Rodrigues-Amaya (1989) para quantificação por HPTLC reduzindo a quantidade de solvente, mostrou-se precisa e com indicativos de qualidade analítica para determinação de aflatoxinas em arroz e suas frações.

1Eng. Alim.,Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Campus Carreiros – Avenida Itália, km 08 – Caixa Postal 474 Rio

Grande – RS – Brasil. CEP: 96.201-900. E-mail: [email protected] 2Iniciante Científico Laboratório de Micotoxinas e Ciência de Alimentos. Universidade Federal do Rio Grande - FURG.

3Prof. Dra. em Eng. eCiên. deAlim.Universidade Federal do Rio Grande - FURG.

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GENETIC VARIABILITY OF RICE HOJABLANCA VIRUS (GENUS Tenuivirus) AND INCIDENCE OF ITS ASSOCIATED DISEASE IN

COLOMBIA

L. E. ROMERO1, A. M. LEIVA

1, M. CARVAJAL

1, A. CUEVAS

2, N. ESPINOSA

2, P.

GUZMAN2; W. J. CUELLAR

1

Key words:RHBV, rice, DeepSequencing.

Rice hojablanca virus (RHBV; genus Tenuivirus) consists of four negative single stranded RNA strands. The nucleocapsid protein of RHBV has a size of 34kDa and is encoded by RNA-3. The RNA-1 is generally of negative polarity, whereas the RNAs 2-4 have an ambisense translation strategy. The RNA-4 encodes a major non-structural protein (NCP) of 17,5kDa, which accumulates in RHBV-infected rice plants. These plants show stunting, chlorotic striping and mottling of leaves, premature wilting and necrosis. RHBV is transmitted by its insect vector Tagosodeso rizicolus(Muir) (Homoptera: Delphacidae) and it has been reported in Latin America, Caribbean and the southern United States. The virus is important because it can cause severe cyclic epidemics with significant (25-50%) crop losses. In Colombia, monitoring disease incidence and viruliferous insect vectors since 2011 show a significant increase of RHBV outbreaks in some regions of the country. This allowed the identification of several disease hotspots, especially the department of Norte de Santander. To get a better understanding of the disease dynamics we analyze the sequence diversity of RHBV in these regions. RT-PCR products obtained using specific primers for RNA segments 3 and 4 were cloned into plasmid vectors and sequenced (Macrogen).The construction of phylogenetic trees was made by the Neighbor-Joining method using the MEGA5 program. In addition, to obtain genome for RHBV, we prepared libraries from small interfering RNAs (siRNAs) isolated from symptomatic plants and performed DeepSequencing (DS) using Illumina. DS analysis was done by using VELVET and MAQ. Interestingly phylogenetic analysis of 48 RHBV sequences revealed a higher diversity of RHBV in samples collected from Norte de Santander where the disease incidence was higher, as compared to other regions in Colombia including Valle, Sucre, Magdalena, Tolima and Huila regions.These results suggest a variant of RNA-4,that can be associated with high disease incidence and severity in this region. From the contigs assembled by VELVET, 78% showed similarity to viral sequences of RHBV. Comparison with RHVB sequences available in GenBank indicated that we obtained a 98.3% - 99% of the available RHBV genome covered by reads. This is the first report on diversity of RHBV and disease incidence at country level. Furthermore, the information obtained will allow us to better understand the epidemiology of ‘Hoja Blanca’ disease, support rice breeding programs, and facilitate the identification and selection of resistant genotypes in addition to Fedearroz 2000, the only available resistant genotype to this disease in Colombia that has been characterized so far.

1Virology Unit, Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), A.A. 6713, Cali, Colombia

2Federación Nacional de Arroceros de Colombia (FEDEARROZ), Colombia

Corresponding autor: VirologyUnit, CIAT, A.A. 6713, Cali, Colombia. E-mail:[email protected]

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RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY: DIVERSIFICAÇÃO DOS CULTIVOS /

CROP DIVERSIFICATION / DIVERSIFICACIÓN DE LOS CULTIVOS

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DESENVOLVIMENTO DE CULTIVARES DE SOJA EM TERRAS ALTAS E TERRAS BAIXAS NO RIO GRANDE DO SUL

1ZANON, A.J.,

2STRECK, N. A.,

2WINCK, J. E. M.,

2ROCHA, T. S. M. DA,

2RICHTER,G.

L., 2CERA, J. C.,

2SILVA, M. R.,

2SOUZA, A. T.,

2LAGO, I.,

3SANTOS, P. M. DOS,

MACIEL, L. R.,3SILVA, D. C. DA,

3FARIAS, C. P.,

3MACIEJEWSKE, P.,

4KRAULICH, B.

Palavras-chave: Glycine max, fenologia.

Esforços científicos com o objetivo de conhecer os estágios fenológicos mais críticos para a determinação dos componentes de rendimento, sob diferentes condições ambientais tem sido tema de vários pesquisadores. Assim, estudos que descrevem de forma detalhada o desenvolvimento das novas cultivares de soja em resposta às diferentes disponibilidades edafoclimáticas necessitam ser realizados constantemente no RS e no Brasil. Objetivo deste trabalho foi caracterizar o desenvolvimento de cultivares de soja com diferentes grupos de maturação (GM) e tipos de crescimento em terras altas e terras baixas no Rio Grande do Sul. Experimentos de campo foram conduzidos em Santa Maria/RS (ambiente de terras altas) e em Capão do Leão/RS (ambiente de terras baixas) durante os anos agrícolas 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013. Foram conduzidas nove épocas de semeadura em Santa Maria e uma em Capão do Leão. Os experimentos foram conduzidos no delineamento em blocos ao acaso, sendo os tratamentos 11 cultivares de soja (CD 219 RR, BRAGG, BRS 246 RR, FEPAGRO 36 RR, BMX Potência RR, NA 5909 RR, NS 4823 RR, BMX Energia RR, BMX Turbo RR, IAS 5 e Igra RA 518 RR). Foi quantificada a duração em ºC dia dos estágios fenológicos das cultivares (SE-EM, EM-R1, R1-R3, R3-R5, R5-R7, R7-R8) para todas as épocas de semeadura e a duração em dias do período entre a data que ocorreu o número final de nós e o R1 para as épocas de semeadura de novembro e dezembro (período recomendado para semeadura no RS). Ocorreu uma redução da duração do ciclo de desenvolvimento em função da redução do GM, sendo que as cultivares com GM altos apresentam maior variação na duração do ciclo total. Nas semeaduras de novembro e dezembro, as cultivares determinadas apresentam maior participação da fase vegetativa, enquanto que cultivares indeterminadas apresentam maior participação da fase reprodutiva no ciclo total. As semeaduras de setembro, janeiro e fevereiro no RS promovem uma redução da fase vegetativa na maioria das cultivares quando comparadas com a época recomendada. Verificou-se similaridade na duração das fases de desenvolvimento e na sobreposição da fase vegetativa e reprodutiva das cultivares de soja em Santa Maria (terras altas) e em Capão do Leão (terras baixas) indicando que o ambiente edáfico de cultivo não afeta o padrão de fenologia em soja. Esta informação é importante no Rio Grande do Sul onde a área de cultivo de soja em terras baixas aumentou de 64000 ha no ano agrícola 2010/2011 para 302000 ha no ano agrícola 2013/2014 e pode continuar aumentando nos próximos anos em rotação com o arroz irrigado. Estes resultados indicam aos produtores e à assistência técnica que as práticas de manejo associadas ao desenvolvimento da soja em terras altas podem ser realizadas de forma muito similar em terras baixas, em virtude de praticamente não haver diferença na duração das fases e do ciclo total de desenvolvimento da soja. O desenvolvimento da soja é similar quando cultivada em terras altas e terras baixas.

1 Eng. Agr., M Sc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS, C.

P.29 CEP: 94930-030. E-mail: [email protected] 2 Universidade Federal de Santa Maria

3 Universidade Federal de Pelotas

4In memoriam

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POTENCIAL DA SERRADELA NATIVA EM SUPRIR NITROGÊNIO PARA O ARROZ IRRIGADO EM SUCESSÃO

1SILVA, P.R.F. DA,

2ANGHINONI, I.,

3BOENI, M.;

2ZSCHORNACK, T.,

2HEGELE, L. Z.,

4ALVES, J.A.C.S.

Palavras-chave: Oryza sativa, Ornithopus micranthus, sucessão de culturas. A introdução de espécies de cobertura da família das leguminosas durante

ooutono/inverno, como a serradela nativa (Ornithopus micranthus), pode contribuir para reduzir a dose de fertilizante nitrogenado a ser aplicado no arroz irrigado cultivado em sucessão, devido à fixação simbiótica do nitrogênio atmosférico, principalmente em solos com baixo teor de matéria orgânica. O objetivo desse trabalho foi avaliar a contribuição da serradela nativa em reduzir a dose de nitrogênio (N) a ser aplicado no arroz irrigado em sucessão. O experimento foi conduzido a campo durante três anos consecutivos (2011/12 a 2013/14), nas mesmas unidades experimentais, no município de Cachoeirinha, região arrozeira da Depressão Central, do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os tratamentos consistiram de dois tipos de cobertura de solo no inverno (serradela nativa e pousio) e da aplicação de seis doses de N em cobertura (0, 30, 60, 90, 120 e 150 kg ha-1 de N) no arroz em sucessão. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, dispostos em parcelas divididas, com três repetições. O rendimento de massa seca da parte aérea da serradela foi alto, sendo de 3,46, 3,68 e 3,00 Mg ha-1 , respectivamente no primeiro, segundo e terceiro anos de realização do experimento. Para rendimento de grãos do arroz em sucessão, nos dois primeiros anos não houve resposta diferencial em função da cobertura de solo. Já no terceiro ano, houve interação de tipo de cobertura do solo e doses de aplicação de N em cobertura no arroz. Independentemente da cobertura de solo no inverno, o rendimento de grãos aumentou de forma quadrática com o incremento da dose de N aplicada no arroz. Por reduzir a dose de N a ser aplicada no arroz (em 38 kg ha-1) em sucessão e aumentar seu rendimento de grãos no tratamento sem aplicação de N em cobertura em relação ao pousio (em 2,19 Mg ha-1), o cultivo de serradela como cobertura de solo no outono/inverno pode ser uma estratégia eficiente para a sustentabilidade da atividade orizícola no estado do RS.

1Professor; Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Consultor Técnico do IRGA; Porto Alegre RS: [email protected];

2Universidade Federal do Rio Grande do Sul;

3Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária;

4Universidade Luterana do Brasil.

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EFICIÊNCIA DE USO DA ÁGUA E RENDIMENTO DE GRÃOS DE MILHO IRRIGADO EM ÁREA DE ARROZ IRRIGADO

1RODRIGUES, J,R;

2SCHOENFELD, R;

3CASTRO, N.R DOS;

3LOUZADA, J.A;

4 SILVA,

P.R.F DA4.

Palavras-chave: Zea maysL.; irrigação e drenagem; microcamalhão.

A introdução da cultura do milho em áreas cultivadas com arroz irrigado no RS pode ser uma alternativa no sistema de rotação e sucessão de culturas, porresultar em vantagens técnicas e econômicas. Além disto, pode constituir-se em alternativa eficiente para controle de plantas daninhas na cultura do arroz. Porém, um dos pré-requisitos para introdução do milho em áreas de cultivo de arroz irrigado é a necessidade de se ter um eficiente sistema de irrigação e drenagem. O objetivo deste trabalho foi avaliar, em Gleissolo Háplico Distrófico Típico,a produtividade e a eficiência de uso de água (EUA)de milho em função de sistemas de irrigação e drenagem e a uniformidade de irrigação ao longo das linhas de milho em relação ao local de entrada da água, em solo sistematizado em desnível (0,08%). O experimento foi conduzido no ano agrícola 2013/2014, em Cachoeirinha, estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram avaliados três sistemas de semeadura do milho: em microcamalhão com 30 cm de altura; em microcamalhão com 15 cm de altura e sem microcamalhão, com irrigação sempre que necessária. Dentro de cada sistema, foram avaliadas três distâncias na linha em relação ao local de entrada de água (início: 0 a 25 m, meio: 26 a 50 m e fim: 51 a 79 m). O delineamento experimental foi de blocos casualizados, dispostos em parcelas divididas, com três repetições. Foi utilizado o híbrido simplesDekalb 250 PRO2 RR. As irrigações foram efetuadas de maneira complementar à precipitação pluvial, irrigando-se sempre que a umidade volumétrica do solo atingiu o valor de 20%. Houve interação significativa dos dois fatores testados para produtividade e EUA. Na semeadura do milho em microcamalhões, independentemente de altura, estas duas características avaliadas não variaram em função da distância na linha em relação ao local de entrada da água. Já na ausência de microcamalhão, a produtividade e a EUA foram menores no terço mais distante da entrada da água. Com microcamalhão, a produtividade média obtida com as duas alturas foi de 10,56 Mg ha-1. Já sem microcamalhão, a produtividade foi cerca de 50% menor (4,97 Mg ha-1) no terço mais distante da entrada da água, em relação ao início e ao meio do comprimento da linha.Resposta similar à da produtividade foi obtida para a EUA. Com microcamalhão, independentemente de altura, a EUA não variou em função da distância, sendo, em média, 1,33 kg m-3. Já na ausência de microcamalhão, houve redução de 52% na EUA (0,64 kg m-3) no terço final do comprimento da linha em relação ao início e ao meio. Esta resposta diferencial destas duas características em relação à distância do comprimento da linha deve-se ao fato de que o sulco formado pelo microcamalhão ter favorecido o escoamento da água ao longo de todo o comprimento da linha, o que não ocorreu na ausência de microcamalhão. Os resultados obtidos evidenciam a maior eficiência do sistema com microcamalhão em levar a água de irrigação a maiores distâncias na linha.

1

Estudante de pós-graduação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Porto Alegre, Rio Grande do Sul; [email protected];

2 Pesquisador do Instituto Rio Grandense do Arroz; Cachoeirinha;

3 Professora; Universidade

Federal do Rio Grande do Sul; 4 Professor; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Consultor Técnico do IRGA.

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 110

AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE ARROZ DE TIPO ESPECIAL VERMELHO NO VALE DO APODI-RN

1PAMPLOMA, J. P.;

2PEREIRA, J. A.;

1LIMA, J. P. M.;

2MIRANDA, N. O.;

1LIRA, J. F. B.

Palavras-chave: Oryza sativa L., arroz vermelho, ensaio de variedades.

O arroz vermelho cultivado pertence à espécie Oryza sativa L. e é componente tradicional da dieta no nordeste brasileiro. Ele tem importância econômica e social para pequenos agricultores do Vale do Apodi, RN, que utilizam variedades tradicionais e obtém remuneração diferenciada. O trabalho, vinculado ao Programa de Melhoramento de Arroz Vermelho da EMBRAPA, avaliou 12 materiais em 2010 e 2012 e, em 2011, foram avaliados 15 materiais de arroz vermelho irrigado por inundação. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições. Foram avaliados: dias até floração; altura; produtividade; massa de cem grãos; número de grãos cheios e grãos vazios e número de panículas por área. Os dados foram submetidos à análise de variância com comparação de médias pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Em 2010 e 2011 ervas daninhas e insetos foram controlados manualmente e com produtos químicos. Em 2010 aplicou-se parceladamente 200 kg ha-1 de ureia em cobertura; em 2011 aplicou-se 30 kg ha-1 de N, 60 de P e 70 de K na semeadura e 30 kg ha-1 de N em cobertura, duas vezes. Em 2012, após adubação verde, aplicou-se 800 kg ha-1 de esterco de curral na semeadura e 8 t ha-1 em cobertura. Em 2010, foram mais produtivas MNA PB 0413 (3521,30 kg ha-1), MNA 0801(2854,29 kg ha-1), MNA RN 0802 (2557,07 kg ha-1) e MNA 0906 (2484,88 kg ha-1), tendo ciclo mais curto, menor altura e menor acamamento que Vermelho Tradicional. Em 2011, foi mais produtiva a MNA PB 0405, mais tardia que Vermelho Tradicional; sua produtividade (4474 kg ha-1) não diferiu da MNA RN 0803. Essas cultivares apresentaram os maiores valores de grãos cheios por panícula, menores de grãos vazios e alto número de panículas por área. A MNA 1105, apesar da maior massa de 100 grãos, foi uma das menos produtivas, sem diferir da MNA 1109. A SC 608 apresentou menor massa de 100 grãos e menor altura (65 cm), enquanto Vermelho Tradicional e MNA 1102 apresentaram tendência ao acamamento. O menor tempo até florescimento foi de MNA 1108 e MNA 1105, cujas produtividades ficaram entre as menores observadas. Em 2012, a Vermelho Tradicional foi a mais produtiva (7515 kg ha-1), entretanto possui deficiências como grande altura e tendência ao acamamento. Ela não diferiu de variedades com melhores características, como MNA PB 0405 (6808 kg ha-1), MNA PB 0728 (6411 kg ha-1), MNA 0902 (6371 kg ha-1) e MNA RN 0802 (6252 kg ha-1). As variedades MNA 901 e MNA 902, precoces e de porte baixo estão em fase adiantada de testes. Em 2012, a MNA 902 destacou-se com 6370 kg ha-1, enquanto MNA 901 obteve 5750 kg ha-1 e apresentou-se mais tardia e de maior altura. Nos três ensaios, os materiais mais destacados foram MNA PB 405, com média de 4.520 kg ha-1, MNA RN 802 (4.400 kg ha-1) e MNA 902 (3.560 kg ha-1). Observou-se também produtividade satisfatória para a região das variedades locais MNA RN 802 e 803.

1 Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA. Av. Francisco Mota, 572, Mossoró RN. CEP: 59.625-900.

[email protected] 2EMBRAPA – Centro de Pesquisa Agropecuária do Meio Norte – CPAMN. Teresina-PI.

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RESPOSTA DE DUAS CULTIVARES DE SOJA A PERÍODOS DE INUNDAÇÃO EM UM GLEISSOLO

1GIORDANO, C.;

2BREDEMEIER, C.;

2ALMEIDA, D.;

2VIAN, A. L.;

2TURRA, M. A.;

2JESUS, M. H.;

2SILVA, J. A.

Palavras-chave: terras baixas, soja, rotação de culturas.

O estado do Rio Grande do Sul (RS) possui cerca de 5,5 milhões de hectares de áreas de terras baixas (PINTO et al., 1999). Deste total, estima-se que 3 milhões de hectares possuam estrutura para irrigação e drenagem para o cultivo de arroz irrigado, sendo cultivados anualmente cerca de 1,1 milhão de hectares com esta cultura. Assim, existe potencial para uso mais intensivo destas áreas com outros cultivos em rotação, sem interferir na área anualmente cultivada com arroz irrigado (MARCHESAN et al., 2013). O cultivo de soja em rotação com arroz irrigado vem crescendo significativamente no Rio Grande do Sul. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta ao excesso hídrico de duas cultivares de soja em solo de terras baixas, bem como a influência desse estresse sobre o desenvolvimento das plantas e o rendimento de grãos. O experimento a campo foi realizado na safra 2012/2013, na EEA/IRGA (Cachoeirinha, RS), em solo classificado como Gleissolo háplico distrófico típico. Os tratamentos constaram de duas cultivares de soja (NA5909 e BMX Apolo, consideradas sensível e tolerante ao excesso hídrico, respectivamente) e quatro períodos de duração da inundação do solo (sem inundação e 2, 4 e 6 dias de inundação). Foram avaliados os seguintes parâmetros: rendimento de massa seca (MS), quantidade de nitrogênio (N) acumulada na parte aérea, sobrevivência de plantas e rendimento de grãos. Em relação ao rendimento de MS da parte aérea, não foi observada diferença significativa entre as cultivares utilizadas. Por outro lado, a duração do período de inundação afetou significativamente o rendimento de MS. As plantas não submetidas à inundação (testemunha) apresentaram maior produção de MS, enquanto que no tratamento com seis dias de inundação foi observado menor acúmulo de MS, em comparação aos demais tratamentos. A redução observada no rendimento de MS pode ser explicada pelo desequilíbrio no balanço energético das plantas em condições de hipóxia no ambiente radicular (BAILEY-SERRES& VOESENEK, 2008). A condição de hipóxia gerada pela inundação é caracterizada pela diminuição na concentração de O2, promovendo modificações no metabolismo primário da planta. Em relação à quantidade de N acumulada na parte aérea, as plantas não inundadas apresentaram maior acúmulo de N na parte aérea, em comparação aos demais tratamentos. Já a sobrevivência de plantas foi afetada pela interação entre os fatores cultivar e duração do período de inundação. Os tratamentos sem inundação e dois dias de inundação não diferiram entre si. Quando a inundação foi realizada por quatro dias, foi observada diferença significativa entre as cultivares, sendo que a cultivar Apolo, considerada mais tolerante à inundação do solo, apresentou maior sobrevivência de plantas, quando comparada à cultivar NA5909, considerada sensível ao alagamento. Os tratamentos testemunha e dois dias de inundação apresentaram rendimentos de grãos superiores aos demais tratamentos. Períodos mais longos de inundação (quatro e seis dias) afetam negativamente o rendimento de grãos, produção de MS, quantidade de N acumulada na parte aérea e sobrevivência de plantas.

1 Doutoranda do Departamento de Plantas de Lavoura, FA/UFRGS, Av. Bento Gonçalves, 7712,

Porto Alegre, RS, CEP 91560-000. E-mail: [email protected]; 2Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil.

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DESEMPENHO AGRONÔMICO DE MILHO EM ÁREAS DE ARROZ IRRIGADO

1MAASS, M. B.;

2DA SILVA, P. R. F.;

3SCHOENFELD, R.,

4ALVES, J. A. S. C.

Palavras-chaves: Zea mays L., práticas de manejo, rendimento de grãos.

No estado do Rio Grande do Sul existem áreas de cultivo de arroz irrigado em pousio, onde culturas de sequeiro como o milho poderiam ser cultivadas como alternativa de rotação com o arroz, porém ainda existe uma enorme carência de informações para cultivo nessa situação. Dentro deste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade agronômica da cultura do milho nestas áreas. O experimento foi conduzido em Cachoeirinha-RS, no ano agrícola 2013/14. Os tratamentos consistiram de dois métodos de irrigação (aspersão e por sulco) e uma testemunha sem irrigação e de quatro híbridos de milho (Dekalb 240 PRO RR2, de ciclo superprecoce, Dow 30A37 PW, de ciclo precoce, Pioneer 30F53 YHR, de ciclo precoce e Syngenta Status TL TG, de ciclo precoce). O experimento foi conduzido no sistema de microcamalhões com 15 cm de altura e a irrigação foi realizada sempre que necessária monitorada pela umidade do solo, através do equipamento hidrofarm. A quantidade final de água utilizada nos dois sistemas de irrigação foi a mesma e sempre aplicada uma lâmina de água de 30 mm. Foram avaliados características de desenvolvimento da planta, produtividade, componentes do rendimento e eficiência de uso da água. Para rendimento de grãos não houve interação de métodos de irrigação e híbridos de milho. Independentemente do híbrido, o rendimento de grãos foi 18,4% superior com o método de irrigação por sulco em relação à aspersão. Essa maior eficiência verificada no método de irrigação por sulco pode ser devida a dois aspectos. Em primeiro lugar, as perdas de água por evaporação são maiores no método por aspersão e, em segundo lugar, no método por sulco usa-se a mesma quantidade de água numa área menor. A irrigação pelos métodos por sulco e por aspersão aumentou o rendimento de grãos de milho em 75 e 57 %, respectivamente, em relação ao tratamento não irrigado. Na média de sistemas de irrigação, não houve diferença entre híbridos quanto ao rendimento de grãos. Para o componente do rendimento número de espigas por metro quadrado houve efeito simples de método de irrigação. A irrigação por sulco e por aspersão aumentou essa característica em 22 e 27% em relação à testemunha sem irrigação. Já para o componente número de grãos por espiga houve interação de métodos de irrigação e híbridos. Na comparação entre métodos de irrigação, o número de grãos por espiga no híbrido Dow 30A37PW foi 53,8% superior no método por sulco em relação à aspersão que, por sua vez, foi 45,5% superior à testemunha. Para esse mesmo híbrido esse componente do rendimento foi menor que nos demais híbridos em ambos métodos de irrigação. Já o peso do grão não foi afetado pelo método de irrigação. Em relação às características relacionadas ao desenvolvimento da planta, a estatura de planta foi superior nos métodos por sulco e por aspersão 20 e 16,7%, respectivamente em relação ao tratamento não irrigado. O diâmetro de colmo e a eficiência do uso da água não foram afetados pelo método de irrigação.

1 Estudante do programa de pós-graduação; Bolsista Cnpq; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Porto Alegre; Rio

Grande do Sul; [email protected] Universidade Federal do Rio Grande do Sul

3IRGA

4Universidade Luterana do

Brasil.

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RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY: MANEJO DO CULTIVO / CROP

MANAGEMENT / MANEJO DEL CULTIVO

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RESPOSTA DO MILHO À ADUBAÇÃO NITROGENADA EM COBERTURA EM ÁREA DE ARROZ IRRIGADO

HEGELE, L.Z(1)

; SILVA, P.R.F DA(2)

; SCHOENFELD, R(3)

; MATHEUS BARRETO MAASS, M.B

(4 ); RODRIGUES, J.F

(5).

Palavras-chave: Zea mays L; práticas de manejo; rendimento de grãos e componentes.

O cultivo do milho em áreas de arroz irrigado pode ser uma alternativa no sistema de rotação e sucessão de culturas. Apresenta vantagens nos aspectos técnico e econômico do sistema de produção, podendo ser uma importante ferramenta no controle de plantas daninhas resistentes na cultura do arroz. O nitrogênio é o elemento exigido em maior quantidade pelo milho e possui uma dinâmica complexa no solo. Sua deficiência pode reduzir o rendimento de grãos, enquanto o excesso nem sempre corresponde ao aumento esperado. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a resposta do milho irrigado à adubação nitrogenada em cobertura, em área de arroz irrigado. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2013/2014, em Gleissolo Háplico Distrófico típico, em Cachoeirinha, estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os valores dos atributos físicos e químicos do solo, em amostras coletadas em abril de 2013, foram os seguintes: Argila:14 %; pH em água: 5,0; P: 9,0 mg dm-3; K: 39 mg dm-3; MO: 1,2 % (m/v) e CTC: 5,8 cmolc L-1. Os tratamentos constaram da aplicação fracionada de cinco doses de N em cobertura (0, 100, 300, 400 e 500 kg ha-1), sendo arranjados em delineamento blocos casualizados, com três repetições. As doses foram fracionadas de acordo com a quantidade total de N em diferentes estádios do desenvolvimento da cultura. Foi utilizado o híbrido simples DKB 240 PRO RR2, cultivado no sistema de microcamalhão e irrigado por sulco sempre que necessário. O rendimento de grãos de milho variou de 9,16 Mg ha-1, no tratamento testemunha sem aplicação de N em cobertura, a 12,64 Mg ha-1 no tratamento com aplicação de 300 kg ha-1 de N. A dose de máxima eficiência técnica foi de 317 kg ha-1 de N, em que foi obtido o rendimento de grãos de 12,21 Mg ha-1. Os três componentes do rendimento foram influenciados pela dose de N aplicada. Enquanto o número de espigas por metro quadrado e o número de grãos por espiga aumentaram de forma quadrática, o peso do grão aumentou linearmente com o incremento da dose de N aplicada. Embora as restrições verificadas nos atributos físicos e químicos na análise de solo, conclui-se que o cultivo de milho é tecnicamente viável em área de arroz irrigado, desde que se disponha de um eficiente sistema de drenagem e irrigação, e pode contribuir para sustentabilidade da atividade orizícola.

1Estudante de pós-graduação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Porto Alegre, RS: [email protected]; (2) Professor; Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Consultor Técnico do IRGA; (3) Pesquisador do Instituto Rio Grandense do Arroz; Cachoeirinha, RS (4) Estudante de pós-graduação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Porto Alegre, RS (5) Estudante de pós-graduação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Porto Alegre, RS.

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PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA DE USO DE ÁGUA EM FUNÇÃO DE SISTEMAS DE MANEJO DA IRRIGAÇÃO EM ARROZ IRRIGADO

1MARCOLIN, E.,

2ÁVILA, C. DE,

2OLIVEIRA A. DE.

Palavras-chave: Oryza sativa L., rendimento de grãos, recursos hídricos.

A lavoura de arroz é a mais estável em produtividade, no Rio Grande do Sul, em razão de ser

100 % irrigada durante todo o ciclo. Essa vantagem faz com que se possa utilizar todos os insumos necessários para obter alta produtividade. No entanto, existe orizicultores preocupados com o volume de água disponível para as áreas de lavoura, principalmente os que dependem da água dos mananciais hídricos públicos, pois em períodos de longas estiagens no verão, há pouca oferta de água que é dividida entre o abastecimento humano, as indústrias e a agricultura. Devido a isto, é necessário buscar alternativas de como se utilizar a água de maneira mais eficiente, principalmente na lavoura de arroz já que, em agricultura, a eficiência de uso de água é a relação entre o rendimento de grãos e o volume de água usado (kg m

-3). Deste modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar o

rendimento de grãos e a eficiência de uso de água em sistemas alternativos de manejo da irrigação. A pesquisa foi realizada na Estação Experimental do Arroz do IRGA, em Cachoeirinha, RS, em um Gleissolo. Os tratamentos foram T1 (testemunha): inundação contínua a partir do estádio V3 – V4 (três a quatro folhas completamente expandidas) T2: Inundação contínua entre os estádios V3 – V4 até V6, supressão da água até V8, retorno da inundação até 15 dias após o florescimento pleno (80 %) (R6), T3: Inundação contínua entre os estádios V3 – V4até V6, supressão da água até V8, reposição da lâmina de água até o estádio V10, e após inundação contínua até 15 dias após o florescimento pleno (80 %) (R6), T4: Inundação contínua entre V3 – V4 até V6, supressão da água e retorno da inundação toda vez que a água no solo atingia o limite inferior de água no solo (ponto de murcha). T5: Inundação contínua entre os estádios V3 – V4até V6, supressão da água (15 dias) até V8, reposição da lâmina de água até R2, supressão da água e, reposição da inundação toda vez que a água no solo atingia o limite inferior de água no solo, T6: Inundação contínua entre os estádios V3 – V4até V6, supressão da água até V8, reposição da lâmina de água e em seguida supressão da água e, reposição da inundação toda vez que a água no solo atingia o limite inferior de água no solo. O rendimento de grãos foi similar nos tratamentos T1, T2, T3, T4 e T5, sendo em média de 10,24 Mg ha

-1. Porém, o rendimento de grãos foi menor no T6 (5,24 Mg ha

-1) em razão do início da supressão

da água logo após o estádio V8 e, com reposição da inundação toda vez que a água no solo atingia o seu limite inferior no solo. A maior eficiência de uso de água (EUA) ocorreu no T5 (1,87) e, a menor (0,75) no T6. O rendimento de grãos é afetado quando as plantas de arroz são submetidas a estresses hídricos severos (limite inferior de água no solo). A eficiência de uso de água é afetada pelos diferentes sistemas alternativos de irrigação.

1Eng. Agr. M. Sc., EEA/IRGA, Av. Bonifácio Carvalho Bernardes, 1494, CEP 94930-030, Cachoeirinha, RS. e-mail: elio-

[email protected]. 2Bolsista do CNPq PIBIC-IRGA.

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MANEJO DEL RIEGO-SISTEMATIZACIÓN Y PRODUCTIVIDAD DEL AGUA EN LA ZONA NORTE DE URUGUAY

CARRACELAS, G.1, MARCHESI, C.

2, LAVECCHIA, A.

3

Palabras Clave: Riego, Sistematización, Productividad del Agua.

Maximizar la productividad del agua es muy importante ya que un ahorro en su gasto permitiría disminuir los costos de riego por bombeo, aumentar el área de arroz sembrada y/o destinar agua para regar otros cultivos en una rotación. El objetivo de los experimentos es determinar manejos de riego y sistematizaciones que permitan aumentar la productividad del agua contemplando la sustentabilidad económica y ambiental del cultivo de arroz en Uruguay. En este trabajo se presentan los resultados del análisis conjunto de las tres últimas zafras (2012-2014) realizados en la Unidad Experimental Paso Farías, Artigas. El diseño experimental fue de parcelas divididas en bloques y se realizo análisis de varianza y test de separación de medias de Fisher al 5% utilizando el programa estadístico InfoStat (www.infostat.com.ar). Los parámetros estudiados fueron: productividad del agua de riego (PR) y riego+lluvia (Pll), (Kg arrozSSL/m3 de agua), gasto de agua en m3/ha a la entrada de la chacra (Ag), Rendimiento sano, seco y limpio (Rend =Kg arrozSSL/ha) y calidad industrial, porcentaje de Blanco (Bla) y Entero (Ent). Los tratamientos incluyen dos tipos de sistematización según intervalo vertical: I.Convencional (IV-8cm) y II.Más Taipas (IV-4cm) y tres manejos de riego: 1.Riego Continuo (R.C), 2.Riego Intermitente a primordio (R.IP) y 3.Riego Intermitente a fin del ciclo (R.I). En R.C, luego de la inundación, se mantuvo una lámina continua de 5-10cm durante todo el ciclo del cultivo. En R.I se estableció la misma lámina de 5-10cm la cual se deja resumir y se vuelve a regar cuando el suelo aún está saturado (barro). En R.IP el riego se maneja igual a R.I hasta primordio y luego se maneja igual que R.C. El riego comenzó 30 días post-emergencia y finalizó en todos los tratamientos 20 días previos a la cosecha (Marzo). La fecha de siembra del cultivar INIA Olimar (160 Kg semilla /ha) fue el 21 de Octubre, sobre un rastrojo de raigrás quemado con glifosato (3.5L/ha). La fertilización base fue 100 Kg/ha con 18-46 y se refertilizó con 100 Kg/ha de urea fraccionados en macollaje y primordio. El tipo de sistematización de chacra no presentó diferencias significativas en ninguno de los parámetros evaluados. Los registros de Ag fueron 14679a, 9967b y 8258c m3aguaRiego/ha en R.C, R.IP y R.I respectivamente. El Rend. fue: R.C=8115a, R.IP=7226b y R.I=7149b kgArrozSSL/ha. Los valores de PR fueron 0.57c, 0.73b y 0.88a y los de Pll 0.38c, 0.42b y 0.46a para R.C, R.IP y R.I respectivamente. Las precipitaciones fueron en promedio de 733 mm. En relación a la calidad Industrial, no hubieron diferencias entre R.C y R.IP en Bla y Ent, con valores promedio de 68.9% y 60.7% respectivamente. El tratamiento R.I determinó los menores registros de Bla y Ent, 68.7% y 58.9% respectivamente (P<0.05). Los resultados demuestran que el riego intermitente determinó un importante ahorro en el gasto de agua (38%), un significativo aumento en la productividad del agua de riego (41%) afectando negativamente la calidad industrial y el rendimiento en grano (11% menos arroz).

1Ing. Agr. Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria, INIA. Uruguay. Ruta 5 km 386 Tacuarembó, Programa Arroz .E-mail

:[email protected] 2 Programa Arroz, Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria INIA. Uruguay.

3 Programa Arroz , Instituto Nacional de Investigación AgropecuariaINIA . Uruguay .(hasta setiembre 2011)

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PRODUCTIVIDAD DEL AGUA EN DISTINTOS MANEJOS DE RIEGO Y SISTEMATIZACIONES EN LA ZONA CENTRO DE URUGUAY

CARRACELAS, G.1, MARCHESI, C.

2, LAVECCHIA, A.

3

Palabras Clave: Productividad del Agua, Riego, Sistematización.

Una alta proporción del riego de arroz se realiza en esta zona con agua almacenada en represas (87%), por lo que aumentos en la productividad del agua permitiría aumentar el área sembrada anualmente, regar otros cultivos en una rotación y reducir el costo del cultivo cuando el riego se realiza por bombeo, mejorando el resultado económico y sustentabilidad del sector. En este trabajo se presentan los resultados del análisis conjunto de tres zafras (2012-2014) realizados en la Unidad Experimental Cinco Sauces, Tacuarembó. El objetivo de los experimentos es determinar manejos de riego y sistematizaciones que permitan aumentar la productividad del agua (kg arroz/m3 de agua) de riego (PR) y riego+lluvia (Pll)así como reducir el gasto de agua en m3/ha (Ag) sin afectar el rendimiento (Rend.) Kg de arroz sano, seco y limpio (kgArrozSSL/ha) y calidad en el cultivo de arroz, porcentaje de Blanco (Bla) y Entero (Ent). Se compararon dos tipos de sistematización según intervalo vertical: I.Convencional (IV=8cm) y II.Más Taipas (IV=4cm.) y tres sistemas de riego: 1.Riego Continuo (R.C) 2.Riego Intermitente hasta primordio (R.IP) y 3.Riego Intermitente hasta fin de ciclo (R.I). La inundación se realizo 30 días post-emergencia con una lámina de 5-10 cm de profundidad. En los tratamientos R.I,y R.IP una vez establecida la lámina se interrumpía el riego y se volvía a regar cuando el suelo aún estaba saturado (barro). A partir de primordio en el tratamiento R.IP se realizó el mismo manejo que R.C. El riego finalizó a los 20 días previos a la cosecha en Marzo. El diseño experimental fue de parcelas divididas en bloques y los resultados fueron evaluados mediante análisis de varianza y test de separación de medias de Fisher al 5% usando modelos del programa estadístico InfoStat (www.infostat.com.ar). La fecha promedio de siembra es 10 de Octubre con el cultivar INIA Olimar, a una densidad de 160 kg semilla/ha. La fertilización basal fue de 160Kg/ha de 19-19-19, y (100Kg/ha) de urea fraccionados a Macollaje y Primordio. El tipo de sistematización de chacra no presentó diferencias significativas en ninguno de los parámetros evaluados. Los registros de Ag fueron para R.C=8015a, R.IP=5974b y R.I= 4461c m3 agua riego/ha en la entrada de la chacra. Las precipitacionesfueron altas con un promedio de 738 mm durante el ciclo del cultivo. Los manejos de riego no determinaron diferencias significativas en rendimiento (promedio = 7713 kgArrozSSL/ha). Los valores de PR fueron: 0.99c, 1.31b y 2.00a y de Pll: 0.52c, 0.57b y 0.68a para R.C, R.IP y R.I respectivamente. En relación a la Calidad Industrial, no existieron diferencias en Bla entre los distintos manejos de riego (promedio=69.2%) pero el RI determinó un menor porcentaje de Ent. (61.9%b) en relación a R.C (62.7a) sin diferencias con R.IP (62.2%ab) (P<0.05). El riego intermitente en esta región permite realizar un importante ahorro en el gasto de agua del 35%, sin disminuir el rendimiento en relación al riego continuo, determinando así un significativo aumento en la productividad del agua.

1Ing. Agr. Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria, INIA. Uruguay. Ruta 5 km 386 Tacuarembó, . Programa Arroz .E-

mail :[email protected] 2 Programa Arroz, Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria INIA. Uruguay.

3 Programa Arroz , Instituto Nacional de Investigación AgropecuariaINIA . Uruguay .(hasta setiembre 2011)

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UPLAND RICE DEVELOPMENT UNDER NO-TILLAGE AS AFFECTED BY ROW SPACING AND NITROGEN FERTILIZATION

NASCENTE, A. S.1, ARF, A., RODRIGUES, R. A. F., LACERDA, M. C.

Key words: Nitrogen, plant population, Cerrado.

Rice yield is the result of the interaction between the environment and cultivar. Among the factors that influence this productivity is the arrangement of plants in the field and nitrogen fertilizer. The objective of the study was to determine the effect of row spacing and nitrogen fertilization on plant height and lodging, yield components, grain yield and quality of upland rice crop grown in a no-tillage system. The experiment was conducted during the growing season 2010/11 under field conditions in Selvíria, MS. The experimental design was a randomized complete block design in a factorial 2 x 4 with five replications. The treatments consisted of the combination of row spacing (0.35 and 0.50 m) with the N rates applied at sowing (0, 40, 80 and 120 kg ha-1). The lower row spacing provided less height of rice plants, higher number of panicles m-2 and spikelet fertility and consequently higher grain yield of rice. The increased rates of N in the sowing provided greater height and lodging of rice plants leading to reduced crop productivity and hectoliter mass of grains. Row spacing and nitrogen do not affect grain quality of rice.

1Eng. Agr., Doutor. Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, Zona Rural, Caixa Postal 179, 75375-000, Santo Antônio

de Goiás, Goiás, Brasil. Email: [email protected]. 2Universidade Estadual Paulista, Ilha Solteira.

3Embrapa Arroz e Feijão.

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GYPSUM APPLICATION ON THE SOIL SURFACE AS AFFECTING UPLAND RICE DEVELOPMENT UNDER NO-TILLAGE SYSTEM

NASCENTE, A. S.1, ARF, A., RODRIGUES, R. A. F., LACERDA, M. C.

Key words: Oryza sativa L., Mineral nutrition, plant population.

The use of gypsum in the no-tillage system (NTS) may be a viable alternative for the cultivation of upland rice, once it provides the carrying of nutrients to the deeper layers and stimulates root growth. The objective of the study was to determine the effect of the application of gypsum on the soil surface without tillage on plant height and lodging, yield components, yield and grain quality of upland rice. The study was conducted during three growing seasons under field conditions in Selvíria, MS. The experimental design was a randomized complete block design in 4 x 2 factorial design with five replication. The treatments consisted of doses of gypsum (0, 1000, 2000 and 3000 kg ha-1) with the growing season (2010/11, 2011/12 and 2012/13). The gypsum application does not affect plant height, lodging, yield components, grain yield and grain quality of upland rice in NTS when sown in soil with low aluminum saturation and high levels of calcium in the layer 20-40 cm.

1Eng. Agr., Doutor. Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, Zona Rural, Caixa Postal 179, 75375-000, Santo Antônio

de Goiás, Goiás, Brasil. Email: [email protected]. 2Universidade Estadual Paulista, Ilha Solteira.

3Embrapa Arroz e Feijão.

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UPLAND RICE UNDER TILLAGE AS AFFECTED BY EARLY FERTILIZATION OF NITROGEN

NASCENTE, A. S.1, ARF, A., RODRIGUES, R. A. F., LACERDA, M. C.

Key words: Oryza sativa L., mineral nutrition, Cerrado

At the no-tillage system (NTS) due the presence of straw on the soil surface, especially grasses, it can cause greater immobilization of nitrogen (N) that may be unavailable to the rice plants. Thus, there may be need to apply greater amount of N at sowing or until the entire N fertilizer should be applied only at sowing. The objective was to determine the effect of timing of nitrogen application on plant height and lodging, yield components, grain yield and industrial quality of rice grains. The experiment was conducted for three growing seasons under field conditions in Selvíria, MS, Brazil. The experimental design was a randomized complete block with six treatments and four replications in three growing seasons. The treatments consisted of the nitrogen management (1. Control, without N; 2. 100 kg ha-1 of the N applied at sowing; 3. 75 kg ha-1 of the N at sowing and 25 kg ha-1 at topdressing; 4.50 kg ha-1 of the N at sowing and 50 kg ha-1 at topdressing; 5.25 kg ha-1 of the N at sowing and 75 kg ha-1 at topdressing; and 6. 100 kg ha-1 of the N applied at topdressing). It was concluded that plant height, yield components and industrial quality of rice grains are little affected by the nitrogen management. A later application of N provides higher plants lodging. Applying all amount of N at sowing or 75 kg of N at sowing and 25 kg at topdressing provides the highest grain yield of rice upland.

1Eng. Agr., Doutor. Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, Zona Rural, Caixa Postal 179, 75375-000, Santo Antônio

de Goiás, Goiás, Brasil. Email: [email protected]. 2Universidade Estadual Paulista, Ilha Solteira.

3Embrapa Arroz e Feijão.

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UPLAND RICE DEVELOPMENT UNDER A NO-TILLAGE SYSTEM AS A FUNCTION OF GYPSUM AND PHOSPHORUS

NASCENTE, A. S.1, LACERDA, M. C.

2, CARVALHO, M. C. S.

2, MONDO, V. H. V.

2

Key words: Oryza sativa L., fertilization, Cerrado

Rice is a food that is part of the diet of half the world's population, and most of this grain is grown in Asia using a controlled-flooding irrigation system. However, the reduced availability of water resources for irrigation of crops due to increasing industrial and human consumption has generated a demand for alternatives in the form of water-saving rice cultivation systems. As alternatives, rice could be cultivated in upland ecosystems, which can be sprinkler irrigated or not irrigated, depending on rainfall. As a component of these alternative cultivation methods, the no-tillage system (NTS), due to its characteristic of maintaining a covering of straw over the soil, could bring advancements to rice production as a result of greater retention of water in the soil. The use of gypsum in a no-tillage system may be a viable alternative for cultivating upland rice, due to its capacity to carry nutrients to deeper layers of soil and stimulate root growth. Additionally, phosphorus is one of the nutrients that most limits crop production in the Brazilian Cerrado. For upland rice, data on the combined application of gypsum and P are still scarce and almost non-existent with regard to soil management carried out in an NTS. Thus, the objective of this work was to determine the effect of the combination of gypsum applied to the soil surface without tillage and P applied in the sowing furrow on soil attributes and the plant height, number of panicles m-1 and grain yield of upland rice cultivated in an NTS. The experiment was conducted using a complete randomized block experimental design with four replicates in a factorial scheme of gypsum doses (0, 1000, 2000 and 3000 kg ha-1), phosphorus doses in the furrow (0, 50, 100 and 150 kg ha-1) and growing seasons (2011/12 and 2012/13). For statistical analysis, SAS Statistical Software was used. Data were subjected to analysis of variance and, when necessary, compared by a Tukey test at p<0.05. For quantitative data (rates of gypsum and P), in case of significance, results were submitted to regression analysis at p< 0.05. Gypsum application provides increments in the calcium amount in the soil and increases potassium levels in the deeper soil layers, but it does not affect the plant height, yield components or grain yield of upland rice cultivated under a no-tillage system. Increasing doses of phosphorus applied at sowing result in a significant increase in the plant height, number of panicles m-1 and grain yield of upland rice cultivated under a no-tillage system.

1Eng. Agr., Doutor. Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12, Zona Rural, Caixa Postal 179, 75375-000, Santo Antônio

de Goiás, Goiás, Brasil. Email: [email protected]. 2Embrapa Arroz e Feijão.

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ALTERAÇÕES ELETROQUÍMICAS E DINÂMICA DE NUTRIENTES NA SOLUÇÃO DE SOLO CULTIVADO COM ARROZ E IRRIGADO COM

LIXIVIADO INDUSTRIAL TRATADO

(1)

CARLOS, F. S.; ( I I )

MARAFON, A. J.; ( I I I )

ANDREAZZA, R.; ( I I )

TEDESCO, M. J.; ( I I )

CAMARGO, F. A. O.

Palavras-chave: águas residuárias, Oriza sativa, nitrogênio. A utilização de efluentes industriais tratados na irrigação do arroz por alagamento

pode provocar alterações eletroquímicas e aumentar o teor de nutrientes na solução do solo. Para testar esta hipótese, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a dinâmica dos atributos químicos e eletroquímicos da solução do solo sob cultivo de arroz irrigado com lixiviado industrial tratado, contendo 820 mg L-1 de Na. O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, utilizando-se como unidades experimentais vasos preenchidos com 20 kg de solo, em delineamento experimental em blocos casualizados, com três repetições. Os tratamentos foram: controle (irrigação com água destilada) e quatro proporções do lixiviado (25%, 50%, 75% e 100%). As coletas de solução do solo foram feitas semanalmente a partir do quarto dia após o início do alagamento (DAA) até 84 DAA. A solução do solo foi amostrada na profundidade de 10 cm e analisada para os principais nutrientes e o sódio, bem como para a demanda bioquímica de oxigênio (DBO), relação de absorção de sódio (RAS), condutividade elétrica (CE) e potencial redox (EH). A irrigação com o lixiviado aumentou os teores de potássio, cálcio, magnésio, enxofre, fósforo, amônio, nitrato e o Na, assim como os valores da RAS e o valor da condutividade elétrica, para níveis considerados prejudiciais para as plantas. Foi observada diminuição do potencial redox na solução do solo pela irrigação com lixiviado industrial tratado. Os teores de DBO5 e o amônio diminuíram com o tempo de alagamento. Em proporções menores que 25%, o lixiviado industrial tratado pode aumentar os teores de nutrientes em solução sem causar interferência do sódio para as plantas.

1Pesquisador do Instituto Riograndense do Arroz (IRGA). Av. Bonifácio C. Bernardes, 1494, CEP 94930-000, Cachoeirinha-RS. Email: [email protected].

(II)Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

(III) Universidade Federal de Pelotas.

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TECNOLOGIA PARA PRODUÇÃO DE ARROZ DE TIPO ESPECIAL VERMELHO NO VALE DO APODI-RN

1DE LIMA, J. P. M.;

1PAMPLONA, J. P.;

2MIRANDA, N. O.;

1LIRA, J. F. B.

Palavras-chave: Oryza sativa L., arroz vermelho, unidade demonstrativa.

O arroz vermelho é tradicionalmente cultivado no vale do Rio Apodi, em Apodi-RN, ao longo de gerações de agricultores familiares. Foram instaladas unidades demonstrativas (UD) para difundir a produção de arroz vermelho com técnicas agroecológicas.A variedade é tradicional da região (MNA 0802), conforme Programa de Melhoramento do Arroz vermelho da EMBRAPA. A lâmina d’água variou entre 10 e 15 cm. Em 2011 a UD da comunidade Santa Rosa foi conduzida por mudas, sem insumos químicos, em áreade 1530 m

2. A adubação constou de biofertilizante e 60 kg de esterco

bovino. A produtividade média foi de 6116kg ha-1

, havendo área com 9500 kg ha-1

. Na mesma UDverificou-seque três mudas por cova promoveu maior produtividade (8800 kg ha

-1) em relação a

cinco mudas (4350 kg ha-1

), reduzindo custo com sementes e sementeira ereduzindo tempo de transplante.A UDda comunidade Baixa Fechada, com área 2100 m

2, foi adubada inicialmente com

composto, recebeu adubação liquida após transplante e12000 kg ha-1

de esterco bovino parcelados aos 50 e 70 dias. A produtividade média foi de 7900 kg ha

-1, havendo áreas com mais de 10000 kg

ha-1

. A UD dacomunidade Reforma utilizou tecnologia convencional: semeadura a lanço,adubação com ureia em três aplicações de 30 kg ha

-1,uso de inseticidas e herbicidas. A produtividade média

(6000 kg ha-1

) foi inferior a das unidades que utilizaram técnicas agroecológicas e capina manual, havendo locais onde a produtividade alcançou 7800 kg ha

-1.No ano de 2012 as unidades

demonstrativasforam implantadas nos mesmos locais das comunidades Santa Rosa e Baixa Fechada, seguindo técnicas agroecológicas. Em Santa Rosa, a área foi adubada dois meses antes, com esterco de curral e composto. A adubação constou da uma aplicação de 1100 litros de esterco e outra de 2.200 litros, correspondendo a 2,6 t ha

-1. AUD rendeu produtividade média de 6500 kg ha

-1

com valor máximo de 9000 kg ha-1

.Em Baixa Fechada, antes da implantação da UD foi plantada Crotalaria juncea, que foi incorporada ao solo por grade aradora. Parte da Unidade foi transplantada e parte semeada a lanço. A sementeira recebeu60 litros de esterco de curral em 40 m². A adubação foi realizada usando-se 840 litros de esterco em área transplantada equivalente a 600 m². A adubação da área correspondeu a sete t ha

-1. A área transplantada produziu média de 5160 kg ha

-1, com valor

máximo de até 8900 kg ha-1

.A área semeada a lanço recebeu 420 litros de esterco em 360 m ². Essa adubação correspondeu a 5,8 toneladas/hectare. Na área transplantada a produtividade média foi de 4750 kg ha

-1, havendo locais com 7620 kg ha

-1. As UD cumpriram a meta de produtividade, todas com

média acima de 6000 kg ha-1

. As metas de redução de insumos químicos foram totalmente superadas, não sendo utilizado nenhum desses insumos nas quatro unidades demonstrativas com técnicas agroecológicas.Os resultadossão importantes para demonstrar a viabilidade da cultura do arroz vermelho, das variedades utilizadas e do uso de práticas agroecológicas de produção.

1 Estudante da UFERSA. Av. Francisco Mota, 572, Mossoró RN. CEP: 59.625-900. [email protected]

2Professor da UFERSA. Mossoró-RN

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EFICIENCIA DE USO DEL N Y RESPUESTA A LA FERTILIZACIÓN N EN EL CULTIVO DE ARROZ UTILIZANDO TÉCNICAS ISOTÓPICAS 15N Y

NO ISOTÓPICAS

1CASTILLO, J.,

2TERRA, J.A.,

3PERDOMO, C.H.,

3MORI, C.

Palabras clave: Fertilización N, EUN, 15N En Uruguay se utiliza aproximadamente 1 kg N/100 kg grano cosechado, aspecto

que al menos duplica a lo reportado en otros sistemas productores del mundo. Si bien este factor de productividad parcial es alto, poco se conoce de los parámetros que determinan la eficiencia de uso del fertilizante N, así como la dinámica del N en el sistema suelo planta. El objetivo fue cuantificar la contribución del N proveniente del fertilizante en términos productivos y de eficiencia, así como conocer el destino del N agregado. Durante dos zafras, se instalaron seis ensayos/año en tres localidades con diferentes unidades de suelo. En cada localidad se instaló un experimento sobre antecesor de pastura de leguminosas (APL) y otro sobre antecesor sin leguminosas (AP), evaluándose 2 tratamientos de fertilización N (0 kg ha-1 y 68 kg ha-1). Se cuantificaron las respuestas a la fertilización N (grano o planta) (RGrFN%= Y68N/Y0N*100), la eficiencia agronómica (EA= Δ kg grano kg -1 N agregado) y la eficiencia de recuperación aparente del N (ERA= Δ kg N planta kg -1 N agregado). El segundo año, en los 2 sitios más contrastantes en términos de fertilidad natural y en cada antecesor, fueron instalados ensayos con 15N para cuantificar la eficiencia de uso del N marcado (EU15N), así como el destino de éste en el sistema suelo planta. La primera zafra (climáticamente favorable) fue 24% superior en rendimiento, 40% mayor en absorción total de N a fin de ciclo, acumulando un 22 % más de materia seca en rastrojo en comparación con la segunda zafra (climáticamente desfavorable). La siembra sobre APL alcanzó productividades 13% superiores al AP y una absorción de N 10% superior. En promedio, la RGrFN, la EA y ERA fueron en la primera zafra 11%, 15 kg grano kg-1 N y 43% respectivamente siendo superiores en la segunda zafra: 17%, 17 kg grano kg-1 N y 54%. Los ensayos con 15N mostraron en promedio una EU15N del 46%, observándose un reciclaje a cosecha (suelo + rastrojo) del 51% respecto al 15N agregado. Un 16% del 15N agregado no fue encontrado en el sistema suelo planta, asumiéndose como perdida de N del sistema. Si bien la ERA y la EU15N así como el reciclaje de N observado fueron altos, el balance de N del cultivo fue negativo con pérdidas de N que fluctuaron entre 8 kg ha-1 y 72 kg ha-1. Sin embargo, este desbalance sería minimizado en los sistemas que rotan con pasturas debido a la entrada adicional de N por la fijación biológica de N, pero serían aún más negativos en los nuevos escenarios en Uruguay de arroz en rotación con soja o sorgo.

1 Ing. Agr., Instituto nacional de investigación Agropecuaria- INIA. Ruta 8 km 282, Treinta y Tres. Uruguay. E-mail:

[email protected] 2 INIA Treinta y Tres

3 Departamento de Suelos, Laboratorio CATNAS. Facultad de Agronomía. UDELAR. Garzón 780, Montevideo Uruguay

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INDICADORES OBJETIVOS PARA LA RECOMENDACIÓN DE FERTILIZACIÓN N EN ARROZ

1CASTILLO, J.,

2TERRA, J.A.,

2MÉNDEZ, R.

Palabras clave: PMN, Absorción N, niveles críticos La recomendación de fertilización N en Uruguay fue desarrollada en base a ensayos

de respuesta conducidos en varios ambientes y años. En ese momento la rotación tipo era de 1 o 2 años de arroz seguidos por 5 o 6 años de pasturas con leguminosas o pasturas nativas regeneradas. En los últimos años la rotación arrocera se ha tornado más intensa, y con nuevos cultivos que la integran. En este escenario comienzan a surgir situaciones donde las cantidades de N agregadas parecen no ser suficientes para conseguir los rendimientos alcanzados anteriormente con similares dosis de N. El objetivo del trabajo fue identificar parámetros que permitan predecir la respuesta a la fertilización N a V4-5 y R0, establecer niveles críticos (NC) del/los parámetros seleccionados, así como definir un equivalente fertilizante (EF) para el cálculo de dosis N a agregar. Durante 3 zafras, fueron instalados 50 experimentos sobre distintas situaciones las que combinaron variedad, antecesor, fecha de siembra y rotación, evaluándose 4 tratamientos de fertilización N (0 kg ha-1 25 kg ha -1, 50 kg ha-1 y 100 kg N ha-1) a V4-5 y los mismos tratamientos de N a R0. A V4-5, previo a la aplicación de los tratamientos de N y entrada del agua, fueron tomadas muestras de suelo y planta: carbono orgánico (CO), %N suelo, NO3, NH4, potencial de mineralización de nitrógeno (PMN), materia seca de arroz (M.S), %N planta y absorción de N (AN) a ser utilizados como parámetros asociados a la respuesta en rendimiento. Por otro lado, previo a la segunda cobertura N fueron tomadas muestras de NH4 en suelo inundado, N total, SPAD, leaf color chart (LCC), M.S, %N planta y AN con el mismo propósito mencionado anteriormente. Los parámetros que lograron una mejor relación con el rendimiento en grano fueron el PMN a V4-5 y la AN a R0 los cuales permitieron ajustar modelos lineal-plateau para ambos situaciones. El coeficiente de determinación para el indicador PMN fue R2=0,62 siendo el modelo en la fase lineal y = 0,803 + 0,0037x; x ≤ NC y el NC calculado igual a 53,6 ppm NH4. En este caso, el 88% de las situaciones encontradas estuvo situado en la zona de respuesta mientras que el 12% restante (no respuesta) fueron situaciones de campos muy fértiles con antecesores de leguminosas en 5 de 6 casos. El EF calculado fue de 2 kg N ha-1 por unidad de PMN a subir hasta el NC. Por otro lado, a R0, el ajuste logrado con el indicador AN fue más débil (R2=0,47) y la ecuación en la fase lineal y=0,517 + 0,008x; x≤ NC. El NC calculado fue de 51,3 kg N absorbido ha-1 y el EF= 6 kg N ha-1. A R0, el 75% de las situaciones estuvo en la zona de no respuesta, aspecto opuesto a lo observado a V4-5. La información generada fue eficiente en identificar situaciones con diferente grado de probabilidad de respuesta lo que permitiría manejar la fertilización N en forma más precisa y sitio específica.

1 Ing. Agr., Instituto nacional de investigación Agropecuaria- INIA. Ruta 8 km 282, Treinta y Tres. Uruguay. E-mail:

[email protected] 2 INIA Treinta y Tres

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EFICIENCIA AGRONOMICA DE LA UREA DE LIBERACIÓN CONTROLADA EN EL CULTIVO DE ARROZ

1HERBER, L. G.,

2COLLANTES, A. O.

Palabras clave: Oryza sativa, urea de liberación controlada, nitrógeno

La urea es el fertilizante nitrogenado empleado por excelencia; ya que es una fuente económica y eficiente si se utiliza adecuadamente. Una vez aplicada al suelo se hidroliza rápidamente y se torna susceptible a diferentes pérdidas que contribuyen a disminuir su eficiencia como fertilizante. Con el objetivo de disminuir este potencial de pérdidas, la urea se recubre con una resina de polímero lo que le otorga liberación controlada en el tiempo. El objetivo del trabajo fue medir el rendimiento del cultivo y la eficiencia de uso de nitrógeno de la urea de liberación controlada en comparación con la urea tradicional. El trabajo se llevó a cabo en el campo experimental INTA ubicado en La Leonesa, provincia de Chaco, Argentina durante la campaña 2013/14. Los tratamientos estudiados fueron T0 – Testigo sin N, T1 – 150 kg/ha urea (46-0-0) aplicados en inicio de riego con un arroz de cuatro hojas y T2 – 90 kg/ha de urea liberación controlada (42-0-0) incorporada junto con la semilla a la siembra. El material utilizado fue EMBRAPA 7 Taim a una densidad de 90 kg/ha. La fertilización de base fue de 150 kg/ha 4-18-40 aplicada al voleo. Para el cálculo de la EUN no se tuvo en cuenta el aporte de nitrógeno del suelo. El diseño estadístico fue completo al azar con ocho repeticiones por tratamiento. Se realizó un ANOVA y luego separación de medias por el test de Tukey (p<0,05). El mayor rendimiento fue de 8100 kg/ha y se obtuvo con el tratamiento T2 presentando diferencias significativas de 700 kg/ha con la urea convencional (p<= 0,05). Este tratamiento a su vez logró mayor N° de panojas/m2 y 3 macollos fértiles/planta mientras que el tratamiento T1 logró solo 2 macollos fértiles/planta. No hubo diferencias significativas para las variables número de plantas/m2, numero granos llenos/panoja, peso de 1000 granos, y porcentaje de vano. Para las condiciones de este ensayo, la eficiencia agronómica del N en el T1 fue de 3 kg de granos/ kg de N aplicados mientras que el T2 logró 20 kg de granos/ kg de N aplicado. La urea de liberación controlada mostro diferencias importantes a nivel de tecnología de la fertilización, resultando ser más eficiente como fertilizante y permitiendo obtener el mayor rendimiento del cultivo.

1Ing. Agr., M Sc., Grupo agricultura extensiva, Estación Experimental INTA Corrientes. Ruta N°12 km 1008, Corrientes capital,

Argentina. CP 3400. E-mail: [email protected] 2Grupo agricultura extensiva Estación Experimental INTA Corrientes.

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MOMENTOS OPTIMOS DE APLICACIÓN DE UN BIOESTIMULANTE SOBRE EL RENDIMIENTO DEL CULTIVO DE ARROZ

1HERBER, L. G.,

2COLLANTES, A. O.,

3CASCO, J.

Palabras clave: Arroz, bioestimulantes, hormonas vegetales

El avance de la agricultura y la investigación en diversas áreas de la fisiología vegetal ha permitido desarrollar productos formulados a base de reguladores de crecimiento u hormonas vegetales denominados bioestimulantes. Hay evidencias que indican que su aplicación exógena ayuda a mejorar la productividad del cultivo de arroz, con lo cual el objetivo del trabajo fue determinar el momento óptimo de aplicación del producto a través del rendimiento del cultivo y sus componentes. El trabajo se llevó a cabo sobre un lote de arroz localizado en La Cruz provincia de Corrientes, Argentina durante la campaña 2013/14. Se aplicó un Bioestimulante formulado a base de Citoquininas (0,009%), Ácido giberélico (0,005%) y Ácido 3 Indol Butírico (0,005%). Los momentos de aplicación fueron SEMILLA (400cc/100kg de semilla), MACOLLAJE (300cc/ha), DPF (300cc/ha), SEMILLA+MACOLLAJE, SEMILLA+DPF y TESTIGO (sin aplicación). El material utilizado fue IRGA 424 a una densidad de 90 kg/ha, la fertilización de base fue de 170 kg/ha 12-25-25 + 80 kg/ha KCl en pre riego y 150 kg/ha de urea fraccionado entre inicio de riego y DPF. El diseño fue en bloques completos al azar, se realizó un ANOVA y luego separación de medias por el test de Tuckey (p<0,05). Los valores de rendimiento alcanzados se encontraron entre 8953 y 9144 kg/ha, y se obtuvieron con la aplicaciones en SEMILLA, DPF o aplicación conjunta de ambos sin diferencias significativas entre tratamientos. Los mayores rendimientos estuvieron explicados por un mayor número de panojas/m2 y menor porcentaje de vano. No hubo diferencias significativas en lo que respecta a número de plantas/m2, granos llenos/panoja, altura de planta y peso de 1000 granos. Los resultados obtenidos evidencian respuesta del cultivo a la implementación de bioestimulantes, siendo los momentos óptimos de aplicación en semilla, foliar en DPF o la combinación de ambos momentos.

1Ing. Agr., M Sc., Grupo agricultura extensiva, Estación Experimental INTA Corrientes. Ruta N°12 km 1008, Corrientes capital,

Argentina. CP 3400. E-mail: [email protected] 2Grupo agricultura extensiva Estación Experimental INTA Corrientes.

3Agencia Extensión Rural INTA, Santo Tome Corrientes.

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 128

A SIMPLE RICE CROP AND SOIL MANAGEMENT QUALITY INDEX TO IDENTIFY SUSTAINABLE PRACTICES

1ROLOFF, G .,

2MELLO, I.,

3LUTZ, R.A.T.

Key words: tillage, crop rotation, greenhouse gases

While maximum economical yields is the short term main farmer´s goal, long term sustainability requires that this is achieved while also attaining minimal environmental impacts. A cropping system is complex and highly variable at spatial and temporal scales, thus making forecasting of long term effects not a trivial undertaking. Mathematical crop models attempt to account for these variabilities while forecasting future crop and system behavior, but they are still essentially a research tool, out of reach of farmers and crop consultants. In order to implement a simpler tool that can assess long term rice production system sustainability on a field basis, we propose the Rice Cropping Quality Index (RCQI) that incorporates the main system components affecting yield and environmental aspects, yet it is simple enough to be used by the farmer or his crop consultant, not requiring any sampling. RCQI aims at being a management tool to assure high long term yields with minimal water consumption, erosion, agrochemical usage and greenhouse gases emissions. In this work we introduce the theoretical concept of the RCQI, which is formed by indicators that express the distance a given parameter is from a regional benchmark value, established by experimental results or an expert panel. Here we use the southwestern rice growing region of Rio Grande do Sul State, Brazil, as a source of benchmark values. Individual indicators are weighed to emphasize some indicators over others and to allow for regional differences, with weights again set through expert knowledge. Indicators are made up of one or more parameters and simple functions are used to express them as numbers and to result in SCMQI values ranging from 0 (worst) to 10 (best). To guide management actions, individual indicator values can be separated into classes of ideal (not requiring intervention), warning (requiring close monitoring) and critical (requiring intervention). At this stage, SCMQI includes indicators for yield, water consumption, tillage and stubble management, rotation, erosion, nutrient management and agrochemical usage, all assessed over a three crop year span. Rice yield is used to reflect economical sustainability and soil carbon input through roots and stubble, using 10 t ha-1 as benchmark. Water consumption is simply the ratio of water effectively used over the benchmark value of 1 m3 kg-1 of rice produced. Tillage and stubble management practices are valued in comparison to the benchmark of no tillage and all stubble in the surface to minimize CH4 emissions. Rotations are valued by comparison to the ideal number of one rice crop in the three-year rotation. Presence of erosion, for sloping fields, is valued by contrast to the benchmark of no erosion. Nutrient management is valued by comparison with the ideal strategy of nutrient balancing and site specific nutrient evaluation. Pesticide and herbicide usage is compared to the adequate crop rotations to minimize weed and pest pressure, associated with pest management. Next phase in this study is to submit the proposed functions and weight values to an expert panel and then field validate RCQI through trials with regional consultants.

1 Eng. Agr., Ph D, Professor Associado 4, Universidade Federal de Integração Latino-Americana – UNILA, Foz do

Iguaçu, PR. E-mail: [email protected] 2 Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA.

3 VETAGRO Consultoria Agronômica

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EN LA BÚSQUEDA DE ALTERNATIVAS DE MANEJOS DE RIEGO QUE MANTENGAN LA PRODUCTIVIDAD DEL CULTIVO DE ARROZ EN

URUGUAY Y CONSUMAN MENOS AGUA.

1RICCETTO, S.;

2CAPURRO, M.C.;

3CANTOUG.;

4ROEL, A.

Palabras clave: Inundación continua, lámina variable, riego restringido.

El agua es un factor limitante para la expansión del cultivo de arroz en Uruguay, lo que determina la creciente importancia de hacer un uso más eficiente del recurso. Durante las zafras 2010-2011, 2011-2012 y 2012-2013 se evaluaron diferentes alternativas de manejo del riego durante la etapa vegetativa del cultivo de arroz y el efecto de estas prácticas sobre el rendimiento, el consumo y la productividad del agua del cultivo. Se evaluaron 3 alternativas de riego con inundación continua, diferenciadas por el momento en que se establece la inundación: a los 15, 30 (testigo) y 45 días después de la emergencia (IC15, IC30 e IC45); y 2 alternativas de riego con déficit controlado: lámina variable (LV) y riego restringido (RR). Los tratamientos con déficit controlado tienen por objetivo reducir el consumo de agua del cultivo durante la fase vegetativa, alternando períodos de suelo seco y húmedo (RR), o manteniendo la lámina de agua a una profundidad más baja (5 cm) que el manejo tradicional de 10 cm, realizando los riegos una vez que la lámina se reduce por completo (LV). Los mayores rendimientos se registraron en los tratamientos IC15, IC30 y el tratamiento LV (10592, 10454 y 10189 kg/ha, respectivamente) mientras que los tratamientos IC45 y RR lograron un menor rendimiento (9653 y 9287 kg/ha, respectivamente). La productividad del agua de riego promedio obtenida durante las tres zafras fue de 1,31 kg arroz seco/m3 agua, y 0,89 kg/m3 considerando el agua proveniente de las precipitaciones (productividad del agua total). El consumo de agua de riego promedio fue de 8044 m3/ha y el consumo de agua total de 11508 m3/ha. Tanto el año como la interacción año*tratamiento tuvieron efectos significativos en la productividad y el consumo de agua del cultivo. La menor productividad del agua total y del agua de riego se registró en el tratamiento IC45 (1,18 y 0,81 kg/m3, respectivamente), ya que esta práctica no redujo el consumo de agua por la mayor necesidad de realizar baños durante la etapa de secano, afectando además el rendimiento. El tratamiento RR en cambio, reduce el consumo de agua de riego y por lo tanto el consumo de agua total (23% y 16% inferior al testigo, respectivamente), alcanzando una productividad del agua de riego de 1,46 kg/m3. Sin embargo este menor consumo de agua es acompañado por una reducción del rendimiento(11% inferior al testigo). Este trabajo permite generar información respecto a estrategias de manejo del riego para racionalizar el uso del agua. Las alternativas de riego con déficit controlado fueron efectivas en mantener altas productividades del agua en el cultivo, sin embargo resulta de gran importancia seguir estudiando estrategias que sean eficientes en reducir el consumo de agua sin que se afecte el rendimiento.

1Ing. Agr. INIA Uruguay. [email protected]

2 INIA Uruguay

3 INIA Uruguay

4 INIA Uruguay

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NO-TILLAGE IRRIGATED RICE RESPONSES TO NITROGEN ON CONTRASTING COVER CROPS

1TERRA, J.A.,

1MENDEZ, R.

Keywords: rice-pasture rotations, N use efficiency. In Uruguay rice rotate with perennial pastures that are terminated 7-9 month prior to

crop seeding. This allows tillage, plane and land systematization in summer, but expose the soil to nitrogen loses during fall-winter. Cover crops between the summer tillage and the rice seeding may contribute to trap N and maintain it in the system for rice. We evaluated no-tillage rice grain responses to nitrogen on five winter covers during two years. Covers were implemented immediately after anticipated tillage (February) and consisted in red clover (RC: Trifolium pratense), annual ryegrass (AR: Lolium multiflorum), sweet sorghum (SS: sorghum bicolor), spontaneous vegetation (SV) and bare soil (BS) that were terminated 3 weeks before rice seeding (Oct. 10th). Nitrogen was applied to no-tillage rice at rates of 0, 62, 82 and 102 kg N ha-1 split at planting, tillering and panicle initiation. In the first year, no cover x N interaction was observed in productivity. The highest mean yield was observed in RC and BS (11.06 Mg ha-1) and the lowest in AR (10.09 Mg ha-1). Unexpected, the highest productivity without N was obtained in BS (10.37 Mg ha-1) that had the lowest response to fertilizer (12%). The highest response to N was observed in SV (28.5 kggrain kg-1 N). In the second year, rice N responses interacted with covers. The greatest rice yield without N was obtained in RC (9.21 Mg ha-1) and the lowest in AR and SV (6.95 and 6.63 Mg ha-1, respectively). However, rice in RC and BS adjusted quadratic models and reached maximum yield at 94 and 71 kg N ha-1, respectively (10.55 Mg ha-1 and 9.60 Mg ha-1); other covers adjusted lineal models with similar slope but with higher productivity in SS (10.42 Mg ha-1) than AR ( 9.67 Mg ha-1 ) and SV ( 9.59 Mg ha-1). The aggregate of data suggests for rice-pasture systems, AR and SV commonly used by farmers may not be the best option for no-tillage rice.

1Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria. INIA Treinta y Tres. Ruta 8 Km. 281, Treinta y Tres – Uruguay.

[email protected]

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RESISTENCIA FRENTE PYRICULARIA Y AUMENTO DEL RENDIMIENTO EN EL CULTIVO DEL ARROZ CON UNA NUEVA FUENTE DE SILICIO

BIODISPONIBLE 1BEITIA, D.;

2RODRIGUES, F. Á.;

1BROSSA, R.;

1CERDÀ, J. M.;

1BOTTA, A.

Palabras clave: silicio asimilable, Pyricularia oryzae, rendimiento productivo. El arroz (Oryza sativa) es una planta típicamente acumuladora de Silicio (Si), en

cuyos programas de fertilización es común la aplicación de dicho elemento por su acción beneficiosa. La elevada acumulación de Si en los brotes del arroz aumenta la resistencia frente múltiples estreses, tanto bióticos como abióticos. El silicio es el segundo elemento en abundancia en el suelo, sin embargo, es muy poco soluble con lo que existe la creciente necesidad de emplear fuentes exógenas de silicio asimilable, que potencien su absorción y maximicen sus efectos. En este estudio el objetivo fue evaluar el producto Armúrox® como fuente de Silicio y su efecto en la resistencia frente Pyricularia oryzae en arroz, una de las enfermedades más preocupantes que afectan a este cultivo a nivel mundial. Para ello se compara el producto Armurox® que contiene una base orgánica con otra fuente de Silicio mineral líquido. Los resultados muestran una absorción y deposición de Si mayor con la aplicación de Armurox® respecto a la fuente de silicato potásico, siendo la diferencia significativa especialmente en la aplicación foliar. En relación al aumento de la resistencia frente enfermedad fúngica inducida por inoculación de P.oryzae, todas las fuentes de silicio muestran una disminución significativa de la intensidad de la infección en comparación al control no tratado. La aplicación radicular de Armurox® presenta una reducción de la enfermedad similar al tratamiento con fungicida. El empleo de Armurox® es cada vez más frecuente en arroz especialmente en países de centro y Sudamérica, con aumentos de rendimiento productivo y económico, gracias al aumento del potencial del cultivo, mejora de la calidad molinera y del estado sanitario.

1 División Fisiología Vegetal, BIOIBERICA, S.A., Barcelona, España [email protected]

2Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitopatologia, Laboratório da Interação Planta-Patógeno, Viçosa (MG),

Brasil

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EFEITOS DA ADUBAÇÃO COM CINZA DE CASCA DE ARROZ EM PARÂMETROS PRODUTIVOS DE ARROZ IRRIGADO

1ADOLPHO, D. O.,SILVA,

2M. F. M. M. DA,

3JORGE, R. R.,

4MACHADO, R.

F.,5NEUMANN, S. A.,

6CAZABONET, L. R.,

7PYDD, E. B.

Palavras-chave: produtividade, massa seca, PuitáInta CL.

As agroindústrias de beneficiamento de grãos fazem uso da casca de arroz como

biomassa para geração de energia produzindo um resíduo denominado cinza de casca de

arroz (CCA), o qual têm sido descarto em mananciais, estradas, campos e lavouras e cujos

efeitos no ambiente ainda não foram devidamente mensurados. Além disso, pode-se estar

desperdiçando um adubo e corretivo de solos em potencial, já que essa cinza possui em sua

composição compostos orgânicos e inorgânicos que podem ter efeitos favoráveis tanto para

as culturas quanto para o solo, atuando como corretiva e condicionadora do solo,

contribuindo para a redução da densidade, incremento do espaço poroso e da fertilidade do

solo. A CCA possui pH próximo a 7, cátions como K, Ca e Mg, 5% de carbono orgânico e

relação C/N de 112/1 e também pode ser fonte de silício para solos pouco intemperizados,

já que possui alto teor de sílica amorfa. Assim, a presente pesquisa avaliou os efeitos da

adição da cinza da casca de arroz na produção de grão e de massa seca do arroz irrigado.

O experimento utilizou um delineamento inteiramente casualizados (DIC), em casa de

vegetação, em vasos de PVC (0,8 m de altura, 0,3 m de diâmetro, preenchidos com 0,2 m

de brita 2 e 0,5 m de solo passado na peneira 4 mm). O solo utilizado foi trazido de uma

lavoura próxima a uma área de arenização no município de Alegrete, RS e que tem um

histórico de infestação por arroz vermelho. A CCA foi incorporada manualmente na

profundidade de 0 a 0,20 m, em doses correspondentes a 0, 4, 8, 16, 32 e 64 t CCA ha-1

sendo cada tratamento com 4 repetições. A semeadura foi em outubro de 2012 utilizando 90

kg ha-1 e a colheita foi em março de 2013 com 13% de umidade. A parte aérea (folhas e

colmos) foi seca em estufa para determinação da umidade das panículas e foi realizada a

contagem de grãos cheios/panícula e peso de mil grãos. A produção foi calculada por área

de vaso e a produtividade relativa em relação à produtividade máxima alcançada no

tratamento com a maior dosagem de CCA. As variáveis foram submetidas à análise de

regressão e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os

resultados mostraram que a incorporação de CCA provocou um aumento significativo da

produtividade da variedade PuitáInta CL, com uma resposta linear positiva (R2 = 0,9748)

para a produção de grãos com o aumento das doses de CCA, sendo o CV de 16,56%. A

produtividade dobrou nas dosagens de 8 para 16 e de 32 para 64 t CCA ha-1 e manteve-se

inalterada com o acréscimo de 4 t CCA ha-1. Os teores de massa seca da parte aérea

(folhas e colmo) da variedade analisada apresentaram um CV de 14,4% e não diferiram

estatisticamente entre os tratamentos.

1Acadêmico do Curso de Engenharia Agrícola (Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA Campus Alegrete e Instituto

Federal Farroupilha – Campus Alegrete. Av. Tiarajú, 810 - Bairro: Ibirapuitã - Alegrete - RS - CEP: 97546-550. [email protected] 2Universidade Federal de Pelotas –UFPel/Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água

3Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA Campus Alegrete

4Instituto Federal Farroupilha – IFF Campus Alegrete

5Cooperativa Agroindustrial Alegrete Ltda – CAAL

6,7Acadêmico do Curso de Engenharia Agrícola (Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA Campus Alegrete e Instituto

Federal Farroupilha – Campus Alegrete.

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CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE CULTIVARES DE ARROZ SUBMETIDAS AO ESTRESSE SALINO EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE

DESENVOLVIMENTO

1NEVES, E. H.,

2LEMES, E. S.,

2RITTER, R.,

2OLIVEIRA, S.,

2MENDONÇA, A.

O.,3MENEGHELLO, G. E.

Palavras chave: Oryza sativa, estresse abiótico, salinidade.

Condições de elevada salinidade podem ser causadas por diversos fatores, como práticas inadequadas de irrigação e inundação do solo por água cujo manancial tenha recebido contribuição direta ou indireta de água do mar, situação relativamente comum em regiões costeiras. O aumento da concentração salina, além de afetar o metabolismo celular das plantas, prejudica o crescimento e o desenvolvimento das plantas de arroz. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da salinidade em diferentes fases do desenvolvimento da cultura sobre as características agronômicas e componentes do rendimento de cultivares de arroz irrigado. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação e no Laboratório Didático de Análise de Sementes (LDAS), ambos pertencentes a FAEM/UFPel. O delineamento experimental foi em parcelas subdivididas, sendo a parcela constituída de cultivares de arroz [IRGA 417 e BRS Bojurú] e a subparcela constituída dos estádios de desenvolvimento com estresse [Sem estresse (controle); Estresse em todo ciclo da cultura; Estresse salino na fase vegetativa; Estresse salino na primeira metade da fase vegetativa; Estresse salino na segunda metade da fase vegetativa e Estresse na fase reprodutiva] com quatro repetições. O estresse salino foi obtido pela irrigação com solução de cloreto de sódio (NaCl) na concentração de 16 mM. Para as características agronômicas foram avaliados número de panículas por planta (NPANPL), número de sementes por planta (NSPL), peso de sementes por planta (PSPL), peso total de sementes (PTS), peso de 1000 sementes número total de glumas estéreis (NTGE) e número de glumas estéreis por planta (NGEPL). Os resultados obtidos mostram que para as características agronômicas as cultivares respondem de forma diferente quanto ao estresse salino em diferentes estádios de desenvolvimento. Em relação ao estádio de desenvolvimento, o estresse causado em todo o ciclo da cultura, na fase vegetativa e na segunda metade da fase vegetativa reduzem o NPANPL, NSPL, PSPL e PTS. No que se refere ao peso de 1000 sementes, o estresse causado em todo ciclo e na segunda metade da fase vegetativa causa redução nesse parâmetro. Já o estresse causado no florescimento, aumenta o NTGE e NGEPL. Portanto, conclui-se que as cultivares respondem de forma diferente ao estresse salino e que o estresse causado em todo ciclo, na fase vegetativa e na segunda metade do vegetativo prejudica as principais características agronômicas da cultura.

1Graduando do curso de Agronomia da Universidade Federal de Pelotas- UFPel /FAEM. Campus Universitário – Caixa Postal

354 – CEP 96001-970. E-mail: [email protected] 2Programa de Pós-graduação Ciência e Tecnologia de sementes, Universidade Federal de Pelotas-UFPel /FAEM.

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WATER QUALITY IMPACT ON RICE PRODUCTION. CASE STUDY: BLUE CREEK, BELIZE.

CAWICH, F.C

1, SALAZAR, H.C

2, JACKSON ROEHRIG, J

3, DE LA TORRE, C.A

4

Key words: Rice, Water quality, AquaCrop

The rice industry in Belize has seen many changes since its establishment. Currently, the nation is self-sufficient in rice production by the implementation of mechanized, irrigated and high-input farm systems; of which a large portion is performed in northern Belize. Such production systems may directly or indirectly have effects on the environment in the longer run. Hence, the objectives of this research was to analyze the water quality impacts on rice production, be it on the soil structure like on plant‘s growth and development. At the same time, simulate the rice production under current conditions via AquaCrop – crop modeling program, to determine its reliability for future experiments. The experiment was conducted in Blue Creek Village in northern Belize, comprising of 50 hectares, divided in 3 replicates according to farm design. Water quality data was collected at entrance and exit of lots during each irrigation; soil analysis was performed before planting and after harvest. Additional data was collected during the crop’s cycle for the crop modelling program calibration.As a result, the water implemented for irrigation is classified as C4-S1, high saline content with low sodium levels: which is considered inadequate for agriculture use, unless specific conditions are met, such as well drained soils, excess water availability for leaching, saline tolerant crops, etc. Soils were determined as calcareous and clayey with high levels of calcium and magnesium; additionally, it has an electrical conductivity of 2.62 dS/m, classifying it as a very slightly saline soil. Under specific agronomic practices, current water and soil quality, yield observed was of 6.67 tons/ha, a reduction of 10% from previous year. The simulated yield was of 6.14 tons/ha, an 8% difference from observed data. The use of AquaCrop seems reliable for simulating rice yields under the production conditions of the study area. In order to improve rice production in Blue Creek, Belize, it is necessary to implement water treatments via blending or alternating water sources available during plant phases that suffer less salinity stress; soil amendments through the incorporation of organic matter before planting for improvement of soil structure; moreover, implement further use of crop modelling programs.

1MSc. Environmental Science and Natural Resources Management; P.O. Box 2, Orange Walk Town, Belize, C.A.;

[email protected] 2,4

Universidad Autónoma de San Luis Potosi, Mexico 3Cologne University of Applied Sciences, Germany

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DISPONIBILIDADE DO POTÁSSIO TROCÁVEL PARA A PLANTA DE ARROZ EM FUNÇÃO DA CTC DO SOLO

1ROSADO, J.,

2VAHL, L.C.,

3SILVA, J.B.

Palavras chave: solo alagado, nível crítico

A disponibilidade de potássio para as plantas no solo tem sido avaliada pelo teor de K trocável (Kt), extraído pelo método Mehlich, na maioria dos laboratórios do Brasil. Nos laboratórios dos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, a capacidade de troca de cátions (CTC) passou a ser utilizada como variável auxiliar na interpretação das análises de K no solo a partir de 2004, baseado em resultados experimentais. Como uma primeira aproximação, foram estabelecidas três faixas de CTC: <5; 5 a 15; e > 15 cmolcdm-3. Estas faixas têm sido utilizadas para todas as culturas, inclusive o arroz irrigado por alagamento. Embora a utilização destas faixas tenha melhorado a interpretação e a recomendação de adubação potássica para as culturas, elas são muito amplas. Com o objetivo de refinar esta interpretação, foi desenvolvido um experimento de laboratório com 30 amostras de solos de várzea que foram alagados por 50 dias em tubos de PVC de 10 cm de diâmetro e 40 cm de altura. Após este período foram determinadas as concentrações de K trocável e na solução do solo. Foram determinados também os teores de outros cátions trocáveis e da acidez titulável utilizados para o cálculo da CTC a pH 7,0. Não houve correlação entre os teores de Kt e as concentrações de K na solução do solo (Ks), mas a correlação entre a porcentagem de saturação da CTC com K (PSK) e Ks foi alta e consistente (R2=0,93), ajustando-se o modelo linear PSK=7,60 Ks, no qual o PSK é expresso em porcentagem da CTC e o Ks em mmol/L. Usando esta equação e um teor umidade volumétrica (θ) de 50%, igual para todos os solos, foi estabelecida a relação entre o poder tampão de potássio (bK) e a CTC do solo como sendo: bK = 0,152.CTC. Com esta relação, o efeito da CTC na absorção de K pelo arroz foi simulado através do modelo de Cusshmann & Barber. Rodando o modelo partindo de teores variados de Kt em solos com CTCs diferentes, os resultados assim obtidos mostram de forma clara que o nível crítico de Kt no solo aumenta de forma quadrática com a CTC de acordo com a equação: Ktcrít = 0,570 + 0,0062 CTC - 2*10-6 CTC2 (R2=0,998), na qual o Kt e a CTC são expressos em mmolc/kg. De acordo com este modelo a CTC pode ser usada para estimar o nível crítico de Kt. Por exemplo, para um solo com CTC de 5 cmolcdm-

3 (limite inferior da classe de CTC intermediária usada na interpretação atual pelos laboratórios) o nível crítico de Kt seria de 35 mg/dm3; no limite superior desta mesma classe (15 cmolc dm-3) seria 60 mg/dm3; e numa CTC de 50 cmolc dm-3, seria 124 mg/dm3. Embora os valores dos níveis críticos de K possam não ser exatamente estes, a estimativa do nível crítico de Kt como uma função da CTC, como mostrado pelo modelo utilizado, é mais racional do que o uso de classes tão amplas como as atualmente utilizadas.

1Estudante de Pós-Graduação do programa de Manejo e Conservação do Solo e Água; Universidade Federal de

Pelotas.Campus Universitário s/n, CEP 96010-900, Capão do Leão, RS-Brasil. [email protected] 2Professor Dr. do programa de Manejo e Conservação do Solo e Água; Universidade Federal de Pelotas

3Pós -Doutoranda do programa de Manejo e Conservação do Solo e Água; Universidade Federal de Pelotas.

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ADUBAÇÃO NITROGENADA EM ARROZ IRRIGADO CULTIVADO NO SISTEMA PRÉ GERMINADO EM REGIÃO DE ALTITUDE

1KNOBLAUCH, R.,

2SCHMIDT, F.;

3SCHWARZ, D.

Palavras-chave: frio, nitrogênio, produtividade Na região do Alto Vale do Itajaí em Santa Catarina, existem áreas de arroz irrigado com altitude superior a 500m. Tal altitude predispõe estas regiões à ocorrência eventual de baixas temperaturas durante o desenvolvimento da cultura, especialmente no período reprodutivo, o que reduz a produtividade de grãos. O frio provoca a redução da fotossíntese, menor crescimento, menor consumo e translocação de carboidratos e maior degradação das proteínas. A ocorrência de baixas temperaturas e de baixa disponibilidade de radiação solar durante a fase reprodutiva do arroz são fatores que estão muito relacionados com quedas de produtividade e a baixa resposta à adubação nitrogenada. São recorrentes as dúvidas dos agricultores e técnicos sobre o manejo da adubação nitrogenada do arroz nas regiões de elevada altitude. Nesse sentido, buscou-se avaliar algumas indicações agronômicas no que se refere as doses e parcelamento da aplicação de N para estas regiões.Os experimentos foram conduzidos no município de Rio do Campo, SC, Brasil, nas safras 2012/13 e 2013/14. Os tratamentos consistiram de doses de N: (testemunha - sem N; 60, 90 e 120 kg ha-1) e parcelamento da adubação (em 1, 2 ou 3 aplicações em cobertura, na lama – aos 30, 60 e 85 dias após a semeadura). O experimento foi conduzido em delineamento blocos ao acaso, com três repetições. A cultivar de arroz utilizada foi Epagri 109. Na safra 2012/13 ocorreram temperaturas abaixo da faixa crítica para o arroz (15 a 17ºC) durante a fase da pré-floração e floração. Enquanto, na safra 2013/14 as temperaturas foram superiores a 17ºC durante todo o estádio reprodutivo. Na safra 2012/13, com a incidência de dias frios na fase reprodutiva, a produtividade média do arroz foi de 5.032 kg ha-1. E na safra 2013/14, caracterizada pela ocorrência de temperaturas superiores à 17ºC, portanto, mais favoráveis, a produtividade média foi de 7.869 kg ha-1. Em ambas as safras a maior eficiência do N ocorreu com a aplicação de 90 Kg N ha-1, aplicados em duas coberturas – aos 30 e 60 dias após a semeadura. Na safra 2012/13 foram produzidos 15 kg arroz/kg N aplicado e na safra 2013/14 foram produzidos 22 Kg arroz/kg N aplicado. Os resultados obtidos mostram a baixa eficiência da utilização do N pelo arroz em condições adversas de frio na fase reprodutiva.

1Eng. Agr., Dr., Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI. Rodovia Antonio Heil,

6800, Bairro Itaipava, Itajaí, SC, CEP: 88318112. E-mail:[email protected] 2Eng. Agrª., Drª., Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI. Rodovia Antonio Heil,

6800, Bairro Itaipava, Itajaí, SC, CEP: 88318112. E-mail:[email protected] 3Tec. Agr., Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI. Escritório do município de

Mirim Doce. E-mail: [email protected]

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ADSORÇÃO DO FÓSFORO EM DOIS SOLOS DE VÁRZEA DRENADOS APÓS UM PERÍODO DE ALAGAMENTO

1SILVA, J. B.

2SOUSA, R.O.

3VALE M.L.C

Palavras chave: Drenagem, Oxirredução, Isoterma, Arroz Irrigado

A redução biológica do ferro durante o período de alagamento, seguida por sua reoxidação durante o período de secagem, resulta no aumento da reatividade da fração de óxidos do solo, levando ao aumento da capacidade de adsorção de fósforo. Uma das maneiras de estudar o fenômeno de adsorção do P é a partir do uso de isotermas de adsorção, as quais descrevem quantitativamente a adsorção de solutos à superfície de sólidos, sob condições constantes de temperatura e pressão, mostrando a quantidade de adsorvato sorvido em função de uma concentração de equilíbrio.O experimento foi conduzido em casa de vegetação. Para confecção das unidades experimentais, foramcoletadas amostras da camada superficial (0-20 cm) de dois solos com diferentes CMAP nos municípios de Pelotas e Alegrete classificados de acordo com Embrapa (2006) como PlanossoloHáplicoeutróficosolódicoe ChernossoloEbânicocarbonáticovertissólico, os quais foram colocados em vasos plásticos de 2 litros conduzidos de forma alagado e não-alagado onde foram realizadas coletas da solução do solo semanalmente. Após a drenagem do solo foram feitas coletas de solo em cada unidade experimental para determinação da capacidade máxima de adsorção de dolo (CMAP),sendo a primeira na ocasião da drenagem e outras quatro coletas aos 36, 66, 96 e 184 dias após a drenagem.O teor de ferro na solução, para os dois solos, apresentou comportamento característico observado em solos alagados, aumentando os valores logo nas primeiras semanas de alagamento, devido ao processo de redução dos óxidos férricos (Fe3+) a óxidos ferrosos (Fe2+), com consequente aumento da solubilidade do ferro. Opico da concentração de ferro na solução no Planossolo ocorreu aos 15 dias de alagamento com 150 mg L-1 enquanto que noChernossolo ocorreu com um período maior de alagamento, atingindo concentração de 93 mg L-1 aos 30 dias. Os teores de P na solução do Chernossolo não apresentaram comportamento definido, variando entre valores baixos, que não ultrapassaram 0,10mg L-1. O Planossolo apresentou altos teores de P na primeira semana de alagamento, com valores de 0,74 mg L-1, que decresceram na segunda semana até 0,32 mg L-1, oscilando entre valores de de 0,28 e 0,41 mg L-1 até o fim do período de alagamento. Houve um aumento da CMAP após a drenagem do solo alagado, passando de 379 mg Kg-1 e 581 mg Kg-1 nas condições sem alagamento, para 678 mg Kg-1 e 742 mg Kg-1 após a drenagem subsequente ao alagamento, respectivamente para Planossolo e Chernossolo.O tempo necessário após a drenagem, para diminuir a CMAP a metade do seu valor inicial para o Chernossolo foi aproximadamente cinco vezes maior do que o necessário para as amostras do Planossolo, indicando que diferentes mecanismos estão controlando os processos nas classes de solo. Os resultados mostraram que a CMAP aumenta em solos alagados imediatamente após a drenagem, sendo que este efeito pendura por pelo menos 96 dias após a drenagem.

1Pós-Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e Água; UFPel [email protected].

2Professor Dr. do Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e Água, UFPele bolsista de produtividade

do CNPq. 3Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia;UFPel.

Trabalho financiado com recursos do CNPq e FAPERGS.

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PRODUTIVIDADE DO ARROZ APÓS DESCOMPACTAÇÃO MECÂNICA E BIOLÓGICA DO SOLO NA REGIÃO DE CERRADO

1NASCIMENTO, V, 2ARF, O., 2ALVES, M. C., 2SOUZA, E. J., 2SILVA, P. R. T., 2KANEKO, F. H., 2FERREIRA, J. P.

Palavras-chave: Oryza sativa L., irrigação por aspersão, plantas de cobertura

A compactação na camada superficial em sistema plantio direto implantado é um grave problema que altera de forma significativa a estrutura e agregação do solo, pois modifica os fluxos de água e ar e a dinâmica de nutrientes do solo, promovendo a redução da produtividade das culturas agrícolas. O cultivo de plantas de cobertura e descompactação mecânica do solo são opções para minimizar a compactação da camada superficial do solo no sistema plantio direto implantado. Diante disso, este trabalho teve como objetivo investigar o efeito da descompactação mecânica esporádica do solo e cultivos sucessivos de plantas de cobertura na primavera, no desenvolvimento e produtividade do arroz de terras altas em sistema plantio direto compactado e implantado sob irrigação por aspersão em cerrado de baixa altitude. O projeto foi desenvolvido em 2013/14 em Selvíria, MS, em um Latossolo Vermelho distrófico de cerrado Sul Matogrossense de textura argilosa, com delineamento em blocos casualizados disposto em esquema fatorial 5x2, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de cinco plantas de cobertura (pousio, Cajanus cajan, Crotalaria juncea, Urochloa ruziziensis e Pennisetum glaucum) com e sem escarificação mecânica do solo.Nos pousios com e sem escarificação mecânica do solo, permitiu-se o desenvolvimento da vegetação espontânea de plantas daninhas. Cada parcela foi constituída de 12 m de comprimento por 7 m de largura. O cultivar utilizado foi o IAC 202. A semeadura mecânica foi realizada em 21/12/2013, com espaçamento de 0,35 m entrelinhas, sendo conduzido de dezembro a abril, sob irrigação por aspersão, usando adubação de base de 280 kg ha-1 da formula 04-14-08 e adubação de cobertura de 60 kg ha-1 de nitrogênio usando como fonte o sulfato de amônio, sendo realizada aos 30 dias após a emergência das plantas (DAE). A colheita foi realizada em 10/04/2014. Foram realizadas as seguintes avaliações: emergência das plântulas, floração, maturação, altura de plantas, acamamento, número de panículas por metro quadrado, número total de grãos por panícula, número de grãos granados e chochos por panícula, massa de 100 grãos, produtividade de grãos, massa hectolítrica e rendimento de engenho. A emergência das plantas de arroz ocorreu uniformemente no sexto dia após a semeadura. O florescimento pleno ocorreu aos 82 DAE e a colheita foi realizada aos 106 DAE. Durante o período de cultivo não houve problema com acamamento de plantas.A escarificação mecânica do solo e o cultivo anterior de plantas de cobertura não influenciaram na produtividade de grãos e no rendimento de engenho do arroz;o guandú com e sem escarificação influenciou na altura de plantas, número de panículas m-2, grãos totais, granados e chochos panícula-1 e promoveu incremento na massa de 100 grãos do arroz; o milheto, crotalária e Urochloa com e sem escarificaração promoveram melhorias em algumas característiscas agrônomicas e produtivas do arroz.

1Eng. Agr., M Sc. e Doutorando, Faculdade de Engenharia – Campus de Ilha Solteira - UNESP. Av. Brasil, 56, centro, Ilha

Solteira, SP, CEP: 15385-000. E-mail: [email protected] 2Faculdade de Engenharia - Campus de Ilha Solteira – UNESP

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FORMAS DE NITROGÊNIO NA SOLUÇÃO DE SOLO CULTIVADO COM ARROZ IRRIGADO: INFLUÊNCIA DA FONTE NITROGENADA

1VEÇOZZI, T. A.,

1SOUSA, R. O.,

2SCIVITTARO, W. B.,

1GOMES, J. P. S.,

1RODRIGUES, M.

Palavras-chave: ureia, fertilizante de liberação controlada, amônio, nitrato.

A suplementação do fornecimento de nitrogênio (N) para o arroz irrigado, via adubação mineral, é de grande relevância para segurança da produtividade agrícola. No entanto, a eficiência no uso de fertilizantes nitrogenados da cultura é baixa, como reflexo da dinâmica complexa e da susceptibilidade do nutriente a perdas do sistema solo-planta. A utilização de fertilizantes de liberação controlada, como a ureia revestida por polímeros (URP), é uma prática adotada visando o aumento do aproveitamento de N pelas plantas, uma vez que o revestimento de uma fonte solúvel de N com material de baixa solubilidade em água reduz a velocidade de dissolução e aumenta do tempo de liberação do nutriente, permitindo uma única aplicação ao longo do ciclo da cultura. Realizou-se um trabalho para avaliar as concentrações de amônio (N-NH4

+) e nitrato (N-NO3-) na solução de solo cultivado

com arroz irrigado sob manejos diferenciados da adubação nitrogenada. O experimento foi realizado em casa-de-vegetação da UFPel, em Capão do Leão-RS. Os tratamentos compreenderam: M1- testemunha com omissão da adubação nitrogenada; M2- dose recomendada de N (DRN - 120 kg/ha de N) para o arroz irrigado, como ureia, parcelada em duas aplicações nos estádios de quatro folhas e iniciação da panícula (controle); M3- DRN como ureia, aplicada e incorporada ao solo em pré-semeadura; M4- DRN como URP 1 (fertilizante com liberação de 30% do N em até 15 dias e 70% em 60 dias), aplicada e incorporada ao solo em pré-semeadura; M5- DRN como URP 2 (fertilizante com liberação de 20% do N em até 15 dias, 60% em 60 dias e 20% em 90 dias), aplicada e incorporada ao solo em pré-semeadura. A solução do solo foi coletada semanalmente na profundidade de 10 cm no solo, determinando-se os teores de N-NH4

+ e N-NO3-. Os resultados mostram

redução do N-NO3- a partir das primeiras semanas de alagamento. A concentração de N-

NH4+ permaneceu em valores maiores por período de tempo maior, pois é um composto

estável em condições de solo reduzido. Porém, também a concentração de N-NH4+ declinou

ao longo do período de alagamento, em razão da absorção pelas plantas de arroz e de possíveis perdas associadas aos processos de nitrificação e desnitrificação. Até 9 dias após o início do alagamento, a concentração de N-NO3

- nos tratamentos com aplicação de dose integral de N em pré-semeadura (ureia, URP1 e URP2) foram equivalentes, mas aos 15 dias, mesmo com valores bem baixos, somente o solo com toda a dose de ureia incorporada apresentou maior concentração desse composto. A concentração de N-NH4

+ no tratamento com aplicação integral de ureia em pré-semeadura foi maior até 15 dias de alagamento, equiparando-se a de URP 1 aos 23 dias. A partir de 30 dias de alagamento, os teores de N-NH4

+ estabilizaram em concentrações baixas em todos os tratamentos, ou seja, as URPs não mantiveram maior teor de N mineral em solução por período superior ao da ureia. Os fertilizantes de liberação controlada liberam N ao solo mais rapidamente do que previsto no cultivo de arroz irrigado por inundação.

1 Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do solo e da água. Universidade Federal de Pelotas; Campus

Universitário S/N, Caixa Postal 354, 96160-000 – Capão do Leão – RS E-mail: [email protected] 2 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Clima Temperado.

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COMPORTAMIENTO DE LAS VARIEDADES DE ARROZ FRENTE A LA APLICACIÓN DE CLOMAZONE EN PREEMERGENCIA EN LA ZONA

ESTE DEL URUGUAY

1SALDAIN, N. E.,

2SOSA, B.

Palabras claves: tipo índica, tipo japónica tropical, tipo japónica templada

En los últimos años una proporción importante del arroz se sembró en épocas tempranas para hacer coincidir la mayor disponibilidad de radiación y temperatura con los máximos requerimientos del cultivo. Esto ha llevado a la necesidad de controlar las malezas tempranamente usando clomazone sólo o mezclado en el tanque con glifosato aplicados en preemergencia del arroz. El objetivo del presente trabajo fue determinar el comportamiento productivo de distintas variedades de arroz expuestas a dosis de clomazone asperjadas en preemergencia. Las variedades estudiadas fueron INIA Olimar y El Paso 144 (dos años) del tipo índica, INIA Tacuarí y Parao (3 años) del tipo japónica tropical, EEA 404 (2 años), Perla (3 años) y Hayate (2 años) del tipo japónica templada más la línea C289 (2 años) derivada de un cruzamiento entre materiales japónica tropical x japónica templada. Las dosis de clomazone fueron 0; 0,48 y 0,96 kg ha-1 siendo aplicadas en preemergencia en los cinco días siguientes a la siembra. Se realizó un baño a la semana de la aspersión de los tratamientos en ausencia de precipitaciones. Los tratamientos se arreglaron factorialmente y se dispusieron en bloques al azar con tres repeticiones. Se determinaron el rendimiento de arroz sano, seco y limpio, y sus componentes para cada parcela. Los datos fueron analizados usando el Proc Mixed del SAS y se utilizó la prueba de Tukey al 5% para separar las medias. En las variedades del tipo índica el rendimiento de arroz se redujo con el aumento en la dosis de clomazone en ambas años. En 2009-10, El Paso 144 rindió significativamente 2180 y 3280 kg ha-1 menos comparando la dosis de 0,96 kg ha-1 con el testigo sin aplicación y la dosis intermedia; respectivamente, sin embargo, en INIA Olimar no se observó significativamente este efecto. Esta reducción en el rendimiento de arroz estuvo asociada a la menor población de plantas obtenida con la dosis más elevada de clomazone en 2009-10. En el caso de las variedades del tipo japónica tropical, no se observó un efecto adverso en el rendimiento de arroz de INIA Tacuarí ni tampoco de Parao debido a las dosis de clomazone. Con respecto a las variedades del tipo japónica templada, EEA 404 y Hayate tampoco mostraron reducción del rendimiento de arroz, mientras que en Perla éste disminuyó 983 y 1221 kg ha-1 comparando la dosis de 0,96 kg ha-1 de clomazone con el testigo y la dosis intermedia respectivamente. La población de plantas, el inicio de la floración, los granos chusos panoja-1 y el peso de los 1000 granos explicaron la reducción observada. C289 rindió significativamente 2417 y 1853 kg ha-1 de arroz menos con 0,96 kg ha-1 de clomazone frente a los otros tratamientos. Las plantas logradas estuvieron asociadas al comportamiento observado. Las variedades del tipo índica así como las variedades del tipo japónica templada mostraron comportamientos susceptibles y tolerantes, mientras que aquellas del tipo japónica tropical se comportaron como tolerantes.

1 Ing. Agr., M Sc., Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria – INIA. Ruta 8 km 281, Treinta y Tres, URUGUAY C. P.

33000. Correo electrónico: [email protected] 2 Téc. Agrop., Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria

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PRODUTIVIDADE DO ARROZ DE TERRAS ALTAS EM FUNÇÃO DE FONTES E DOSES DE N EM CERRADO DE BAIXA ALTITUDE

1NASCIMENTO, V,

2ARF, O.,

2SOUZA, E. J.,

2SILVA, P. R. T.,

2PAVANI, D.,

2SCROCIATO, J. P.,

2PERUCHII, C. R.,

2FERREIRA, J. P.,

3KANEKO, F. H.

Palavras-chave: Oryza sativa L., sistema plantio direto, ureia revestida

A adubação nitrogenada em sistema de plantio direto (SPD), e principalmente na cultura do arroz vem passando por modificações em função do uso de tecnologias tais como o revestimento dos fertilizantes com polímeros, além disso, o nitrogênio (N) é o nutriente mais absorvido pelas plantas de arroz e sua dinâmica no sistema solo-planta é complexa, sendo necessárias pesquisas consistentes em SPD no cerrado. Este trabalho teve como objetivo investigar o uso de fontes e doses de nitrogênio (N) em cobertura, no desenvolvimento e produtividade de grãos do arroz de terras altas cultivado no SPD estabelecido há 13 anos, sob irrigação por aspersão em cerrado de baixa altitude. O projeto foi desenvolvido em 2013/14 em Selvíria, MS, em um Latossolo Vermelho distrófico de cerrado Sul Matogrossense de textura argilosa, com delineamento em blocos casualizados disposto em esquema fatorial 5x2, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de cinco doses de N em cobertura (0, 30, 60, 90 e 120 kg ha-

1) e ureia (convencional e revestida com Policote®). As culturas antecessoras ao cultivo do arroz foram o milheto na primavera (setembro-novembro) de 2012 e 2013 e sucessão arroz e feijão, em 2012/13. Cada parcela foi constituída de 6 linhas de 5 m de comprimento. O cultivar utilizado foi o IAC 202. A semeadura mecânica foi realizada em 21/12/2013, usando espaçamento de 0,35 m entrelinhas, sendo conduzido de dezembro a abril, sob irrigação por aspersão, usando adubação de base de 280 kg ha-1 da formula 04-14-08. A adubação de cobertura foi realizada manualmente aos 28 dias após a emergência (DAE) das plantas, em 24/01/2014, utilizando como fonte a ureia convencional (46% de N) e revestida por polímeros (43% de N), com uso de cinco doses de N supracitadas em cobertura para ambas as fontes. A colheita foi realizada aos 106 DAE das plantas. Foram realizadas as seguintes avaliações: emergência das plântulas, floração, maturação, altura de plantas, acamamento, número de panículas por metro quadrado, número total de grãos por panícula, número de grãos granados e chochos por panícula, massa de 100 grãos, produtividade de grãos, massa hectolítrica e rendimento de engenho. A emergência das plantas de arroz ocorreu uniformemente no sexto dia após a semeadura. O florescimento pleno ocorreu aos 82 DAE e a colheita foi realizada aos 106 DAE das plantas. Durante o período de cultivo não houve problema com acamamento de plantas.O uso de fontes e doses de N em cobertura interferiu em algumas características agronômicas, na produtividade de grãos e nos componentes de rendimento de engenho do arroz;as aplicações de 30 e 90 kg ha-1 de N em cobertura, com ureia revestida com Policote®, promoveram maior incremento de produtividade de grãos; as aplicações de 60 e 120 kg ha-1 de N em cobertura, com ureia convencional, promoveram produtividade de grãos inferior e semelhante à testemunha sem N em cobertura, respectivamente.

1Eng. Agr., M Sc. e Doutorando, Faculdade de Engenharia – Campus de Ilha Solteira - UNESP. Av. Brasil, 56, centro, Ilha

Solteira, SP, CEP: 15385-000. E-mail: [email protected] 2Faculdade de Engenharia - Campus de Ilha Solteira – UNESP

3Instituto Federal do Mato Grosso do Sul – Campus de Nova Andradina - IFMS

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GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS PROPRIEDADES ORIZÍCOLAS DE DOM PEDRITO/RS

1RODRIGUES, D.B.,

1TORRES, B.D.,

2PERLEBERG, C.S.

Palavras-Chaves: Recursos Hídricos, Gestão, Orizicultura.

A orizicultura irrigada tem papel de grande importância social, ambiental e econômica para o nosso país, o estado do Rio Grande do Sul e o município de Dom Pedrito. Considerada atividade de alta e estável produtividade, onde os recursos hídricos estão diretamente ligados à produção, sua gestão tem importante papel na racionalização dos recursos e potencialização da produção. O objetivo do trabalho foi identificar a gestão dos recursos hídricos, nas propriedades orizícolas do município de Dom Pedrito/RS, a partir da perspectiva dos produtores. Para subsidiar a elaboração do instrumento de análise, buscando identificar os aspectos aplicados na gestão de recursos hídricos, foram realizadas seis entrevistas, três produtores que possuem sistemas de gestão dos recursos implantados em suas propriedades e três produtores que não possuem sistema de gestão. Após, buscou-se em um universo de treze orizicultores escolhidos aleatoriamente, identificar de uma maneira geral, quais são os fatores que contribuem ou não na gestão dos recursos hídricos. Foram questionados sobre o conhecimento e aplicação de ferramentas próprias desta gestão. Na análise dos dados verificou-se que produtores que utilizam ferramentas de gestão possuem grande participação nas entidades que representam a categoria, buscam atualização permanente, troca de informações e tecnologias de redução do uso da água, e da importância deste recurso natural para a sociedade como um todo. Já os produtores que não possuem a prática da gestão dos recursos hídricos apresentam resistência e pouca aceitabilidade a métodos e técnicas que visam à eficiência dos mesmos, fatores que influenciam nas decisões destes e explicam a ineficiência na gestão do uso dos recursos hídricos; acreditam executar uma boa gestão dos mesmos, porém não sabem mensurar os custos deste fator e tampouco apontar técnicas e ferramentas que visem aumentar a eficiência do processo. Sendo assim, 46% empregam boas práticas agrícolas, 23% fazem parte do Projeto MARCA, 23% empregam o sistema pré-germinado e 8% não conhecem ferramentas de gestão hídrica. Quando questionados sobre sua percepção acerca do nível de gerenciamento hídrico de suas propriedades, 8% consideraram muito bom, 69% bom e 23% razoável. Percebe-se que o orizicultor, de uma maneira geral, conhece as técnicas de redução do uso de água na lavoura, o que demonstra que a informação chega a eles, porém, não são implementadas de forma efetiva. O manejo dos recursos hídricos melhorou nos últimos anos, possibilitando um aumento da produtividade paralela a redução do uso de água, porém parte dos orizicultores tem dificuldades de atingir este grau de eficiência. A atuação das entidades do setor como preconizadoras da gestão dos recursos hídricos é de fundamental importância visto que a adesão dos produtores resulta em ganhos ambientais e econômicos.

1Acadêmico CST em Agronegócio – UNIPAMPA, Dom Pedrito/RS. Rua Heloísa Sarmento Louzada, 251, Dom Pedrito, RS,

CEP: 96450-000. E-mail: [email protected]. 2 Prof. Dr. CST em Agronegócio – UNIPAMPA, Dom Pedrito/RS.

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EFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DE NITROGÊNIO PELAS CULTIVARES DE ARROZ IRGA 417 E IRGA 424

1MARQUES NETO, G. C.,

2VAHL, L. C.

Palavras-chave: Adubação nitrogenada, eficiência de utilização do nitrogênio, exigência nutricional.

A resposta à adubação nitrogenada é influenciada por diversos fatores, o que torna sua investigação complexa. Para um estudo mais detalhado da resposta, uma alternativa é investigar o crescimento e a absorção de nitrogênio em diferentes níveis de disponibilidade. A hipótese do presente trabalho é de que para atender uma maior exigência de Nitrogênio (N) pela planta devido ao maior rendimento potencial não é necessário aplicar maior dose de adubo nitrogenado. O objetivo do estudo foi analisar o efeito do potencial de produtividade de cultivares de arroz na resposta ao Nitrogênio. Foi instalado um experimento a campo no município Manoel Viana-RS, sendo que os fatores de tratamento avaliados foram Cultivar, com os níveis IRGA 424 e IRGA 417, e Doses de Nitrogênio, com níveis zero (0) e quinze (15 g m-2) gramas de N por metro quadrado. Foram realizadas coletas da parte aérea a cada 15 dias, totalizando 10 coletas na cultivar IRGA 424 e 8 na IRGA 417, a partir das quais foi determinada massa da matéria seca, o teor de N e o índice de área foliar. Também foi realizada uma coleta de raiz no período de floração, e no fim do ciclo foi avaliada a produtividade. Foram analisadas as curvas de crescimento, marcha de absorção, teor de N e índice de área foliar ao longo do tempo, área de raiz e produtividade. A cultivar IRGA 424 apresentou maior produtividade que a IRGA 417 em ambos os tratamentos, com e sem a aplicação de N. Porém a resposta à adubação nitrogenada, em produtividade foi maior na cultivar IRGA 417, assim esta cultivar apresentou maior Eficiência Agronômica de Utilização de N. Os demais resultados mostraram que a IRGA 424 tem um maior potencial de explorar o ambiente quando comparada a IRGA 417, tanto por maior área foliar e maior área de raiz por área de cultivo, quanto pelo maior tempo de exploração do ambiente devido ao maior ciclo. Em virtude destas características a cultivar IRGA 424 tem maior capacidade de absorver o nitrogêniodisponibilizadoatravés da adubação. Além da IRGA 424 ter absorvido uma quantidade maior de N no tratamento com adubação nitrogenada, também apresentou menor Teor de N, maior Recuperação Aparente de N, maior Eficiência de Utilização e maior Eficiência de Utilização Fisiológica.Pela maior capacidade de exploração do meio e pela maior eficiência na utilização do Nitrogênio pode-se concluir, que a cultivar IRGA 424 não necessita de uma maior quantidade de adubação nitrogenada para atingirseu potencial produtivo quando comparada a IRGA 417, mesmo tendo uma maior exigência quantitativa de Nitrogênio devido a maior produtividade.

1

Eng. Agr., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. XV de Novembro 568, Itaqui, RS. CEP: 97650-000. E-mail: [email protected] 2Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Solos.

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EFECTO DEL DIETHOLATE EN LA PROTECCIÓN DE LAS VARIEDADES DE ARROZ DEL CLOMAZONE APLICADO

PREEMERGENTE EN LA ZONA ESTE DEL URUGUAY

1SALDAIN, N. E.,

2SOSA, B.

Palabras claves: antídoto del clomazone, tipos de arroz, toxicidad

El aumento de las siembras tempranas con la consiguiente aspersión de clomazone sólo o mezclado en el tanque con glifosato en preemergencia del arroz provoca pérdida de plántulas y mayor persistencia de los síntomas de albinismo en las mismas deteniendo el crecimiento. El objetivo del presente trabajo fue determinar el comportamiento productivo de distintas variedades de arroz tratadas con dietholate y expuestas a dosis de clomazone asperjadas en preemergencia. Las variedades estudiadas fueron INIA Olimar, El Paso 144 y la línea L5903 del tipo índica, INIA Tacuarí y Parao del tipo japónica tropical, EEA 404, Perla y Hayate del tipo japónica templada más la línea C289 derivada de un cruzamiento entre materiales japónica templada x japónica tropical. Cada material se sembró sin y con dietholate (640 g 100 kg-1 de semilla) aplicado a razón de 2,2 L de solución total en esa cantidad. La misma se trató una semana antes de la siembra. Las dosis de clomazone fueron 0; 0,48 y 0,96 kg ha-1 siendo aplicadas en preemergencia. En ausencia de precipitaciones, se realizó un baño a la semana de la aspersión de los tratamientos. Los tratamientos se arreglaron factorialmente y se dispusieron en bloques al azar con tres repeticiones. Se determinaron el rendimiento de arroz sano, seco y limpio, y sus componentes para cada parcela. Los datos fueron analizados usando el Proc Mixed del SAS y se utilizó la prueba de Tukey al 5% para separar las medias. En 2012-13 en el primer ensayo, no se detectó efecto del clomazone ni de la interacción con el antídoto en el rendimiento de arroz de INIA Olimar y El Paso 144. El dietholate redujo significativamente la población de plantas (296 vs 260 plantas m-2) sin afectar la productividad (10416 vs 10797 kg ha-1) en promedio de ambas variedades. En el segundo, el uso del antídoto en INIA Tacuarí no agregó ningún beneficio, atrasando 2 días el inicio de la floración; mientras que aunque C289 mostró una reducción significativa de las plantas m-2 (242 vs 188), produjo significativamente más arroz (8011 vs 9600 kg ha-1). En el tercer ensayo, el uso del antídoto en EEA 404, Perla y Hayate aumentó significativamente el rendimiento de arroz (6308 vs 6775 kg ha-1) sin disminuir las plantas m-2 (355 vs 351). En 2013-14, el dietholate protegió significativamente a L5903 obteniendo más densidad de plantas (129 vs 213 plantas m-2) y un rendimiento de arroz superior (5864 vs 6837 kg ha-1). Parao se evaluó en ambos años, logrando significativamente menos plantas m-2 debido al antídoto (293 vs 207) en 2012-13, sin embargo no sucedió lo mismo (303 vs 281) en 2013-14. En Parao se apreció que la emergencia demoró 2 a 3 días más con el uso del antídoto. Los hechos observados no se tradujeron en diferencias significativas en el rendimiento de arroz. El uso del dietholate tiene un rol a cumplir atento al escenario considerado y las variedades que se sembrarán.

1 Ing. Agr., M Sc., Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria – INIA. Ruta 8 km 281, Treinta y Tres, URUGUAY C. P.

33000. Correo electrónico: [email protected] 2 Téc. Agrop., Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria

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EMISSÕES DE METANO E ÓXIDO NITROSO NO PERÍODO DE CULTIVO DO ARROZ IRRIGADO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE PREPARO DO

SOLO

1SILVA, J. T. DA,

2SOUSA, R. O.,

3SCIVITTARO, W. B.,

4BUSS, G. L.,

4VEÇOZI, T. A.,

5FARIAS, M.

Palavras-chave: gases de efeito estufa, manejo do solo, manejo da palha

O óxido nitroso (N2O) e o metano (CH4) são considerados, juntamente com o dióxido de carbono (CO2), os principais gases promotores do efeito estufa. Em nível mundial, a agropecuária e a mudança de uso da terra são fontes potenciais desses gases, dentro destes dois setores, a pecuária e o cultivo do arroz irrigado são responsáveis pela quase totalidade da produção de CH4. Já, as emissões de N2O derivam especialmente da produção de animais em pastagens, da aplicação de fertilizantes e da incorporação no solo dos resíduos agrícolas. Vários são os fatores que podem influenciar a produção e emissão desses gases. As práticas de manejo do solo e da cobertura vegetal/palha são fatores determinantes da produção de arroz e podem influenciar diretamente os processos de produção de CH4 e N2O do solo e, consequentemente, suas taxas de emissão. Algumas dessas práticas são os sistemas de preparo do solo, os quais podem ter implicações distintas na emissão de gases de efeito estufa (GEE), como o N2O e o CH4. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência de sistemas de preparo do solo no cultivo do arroz irrigado por inundação nas emissões de N2O e o CH4, a fim de estabelecer sistemas com potencial mitigador de emissões desses gases. Avaliaram-se os seguintes tratamentos: preparo convencional (PC) – pousio no outono/inverno e preparo do solo na primavera, imediatamente antes da semeadura do arroz; rolo-faca (RF) – manejo da palha com rolo-faca, imediatamente após a colheita do arroz e semeadura na primavera em sistema plantio direto; e preparo antecipado (PA) - preparo do solo no outono, dessecação e gradagem superficial do solo na primavera, antecedendo a semeadura do arroz. O delineamento experimental utilizado foi em faixas, sendo que em cada faixa, foram distribuídos três sistemas coletores de gases de efeito estufa, constituindo três repetições por tratamento. As coletas dos gases foram realizadas semanalmente, pelo método da câmara estática fechada. Os fluxos de N2O e CH4 apresentam dinâmica semelhante na maioria do período avaliado nos três tratamentos, porém diferenciaram-se quanto à amplitude. Quanto às emissões totais de N2O estas foram maiores no solo sob o sistema de preparo com rolo-faca. Essa maior emissão está associada a eventos de precipitação elevada e a maiores quantidades de material vegetal em superfície e/ou parcialmente incorporado, antes da entrada da água na lavoura. As emissões totais de CH4 foram maiores no sistema de preparo antecipado, seguida do sistema de preparo com rolo-faca e convencional. A maior emissão associada ao preparo antecipado provavelmente esteja relacionada à maior quantidade de resíduos vegetais presentes por ocasião do cultivo do arroz. Embora os sistemas de manejo de solo e da cobertura vegetal apresentem potenciais distintos de emissão, vários fatores associados ao ambiente e às práticas de manejo regulam a produção e emissão de CH4 e N2O, sendo que estes fatores devem ser considerados caso a caso, na estimativa do potencial emissor e mitigador desses gases de efeito estufa.

1 Doutoranda do PPG em Manejo e Conservação do Solo e da Água; UFPel; Email: [email protected].

2Professor Dr. do PPG em Manejo e Conservação do Solo e da Água; UFPel: Bolsista de produtividade do

CNPq.3Pesquisadora Dra. na Embrapa Clima Temperado; Pelotas.

4Alunos do PPG em Agronomia e do PPG em Manejo e Conservação do Solo e da Água; UFPel.

5Pós-doutoranda na Embrapa Clima Temperado.

Trabalho realizado com apoio financeiro da FAPERGS.

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EVALUACIÓN DE VARIEDADES Y LÍNEAS AVANZADAS EN PARCELASCONNIVELES DE FERTILIZACIÓN NITROGENADAEN LA

REGIÓN CHOROTEGA, GUANACASTE, COSTA RICA ENCONDICIONES DE ANIEGO DURANTE LA ESTACIÓN SECA DEL 2014

1OVIEDO, N.;

2GOMEZ, R.;

3MEJÍA, E.;

4UMAÑA, N.,

5CAMACHO, N.

Palabras clave:manejo agronómico, nitrógeno, rendimiento de campo.

En Costa Rica antes de implementar y validar programas de manejo mejorado en el cultivo de arroz, se le daba poca importancia a diversos factores propuestos por el proyecto CFC-FLAR-SENUMISA; los rendimientos de campo promediaban las 4 t ha-1 con altos costos de producción, lo cual, no les permitía ser competitivos.Una vez que SENUMISA y FLARvalidan la tecnología de manejo mejorado, se logró aumentar los rendimientos entre 1,5 y 3,4 t ha-1.La fertilización, principalmente el manejo del nitrógeno pueden incrementar significativamente los rendimientos del arroz, la eficiencia de este elemento varía según el sistema (ambiente)y condiciones de abonamiento, dosis y momentos de aplicación y la variedad.Lasvariedades del programa SENUMISA-FLAR, se consideran muy productivas pero sobre todo muy exigentes en cuanto a nutrición, principalmente al elemento nitrógeno.El objetivo de este ensayo fue evaluar el rendimiento de campo de cuatro variedades comerciales: Palmar-18, Curime FL-14, Sierpe FL-250 y Bu Cup FL y cuatro líneas avanzadas: Sen-47, Sen-115, Sen-248 y Sen-249 antecinco niveles de fertilización nitrogenada.El ensayo se llevó a cabo en una finca de riego,en la época de verano. La siembra se realizó con sembradora y a una densidad de 90 kg ha-1 para todos los materiales.El nitrógeno fue el elemento variable y constantes las dosis de Fosforo (60 kg P2O5ha-1) y Potasio (120 Kg K2O ha-1). Los tratamientos de nitrógeno fueron:T1 (omisión), T2 (100 kg N ha-1),T3(150 kg N ha-1),T4 (180 kg N ha-1) yT5 (210 kg N ha-1); fraccionados de la siguiente manera: 80% del nitrógeno total de cada tratamiento en V3 y el 20% restante en R01.La mayoría de los materiales evaluados mostraron en general incrementos significativos del rendimiento de campo al aumentar los niveles de nitrógeno, principalmente entre los tratamientos T2 y T3.Las variedades Palmar-18 y Curime FL-14, alcanzaron los mayores rendimientos de campo en los tratamientos T3 (Pamar-18 = 6,4 t ha-1 y Curime FL-14 = 7,7 t ha-1) y T4 (Pamar-18 = 6,0 t ha-1 y Curime FL-14 = 7,4 t ha-1). Por su parte, las líneas avanzadas Sen-47, Sen-115, Sen-248 y Sen-257 mostraron mejor rendimiento de campo en los niveles T4 y T5 (datos entre 7 y 8,5 t ha-1), con valores más altos en el T5.Sierpe FL-250 presentó el mayor rendimiento en el T4 con 8,8 t ha-1, mientras que Bu Cup FL lo obtuvo en el T5 (7,0 t ha-1).Cabe mencionar que la línea Sen-248 mostró un buen rendimiento de campo en el tratamiento de omisión de aplicación de fertilización (T1) con una producción de 5,4 t ha-1, lo cual hace pensar que es material con cierta rusticidad y que puede responder ante condiciones adversas.Se considera conveniente realizar ensayos similares, en otras zonas y épocas de siembran que permitanconfirmar los resultados obtenidos en esta investigación.

1 Lic. Investigador. SENUMISA. Semillas del Nuevo Milenio S.A. Alajuela, Costa Rica. [email protected]

2 Investigador. SENUMISA. Semillas del Nuevo Milenio S.A.

3 Investigador. SENUMISA. Semillas del Nuevo Milenio S.A.

4 Investigador. SENUMISA. Semillas del Nuevo Milenio S.A.

5 Investigador. SENUMISA. Semillas del Nuevo Milenio S.A.

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CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DA SOLUÇÃO DE UM SOLO SUBMETIDO A MANEJOS DE ÁGUA NO CULTIVO DE ARROZ NO PERÍODO SECO,

HUMAITÁ-AM

1RADMANN, V,

2SOUSA, R. O,

2VAHL, L. C,

2NEVES, A. P. R,

2WEINERT, C,

3JORDÃO, H. W. C,

3LEONARDI, T. B,

3RAMOS, R. J. L,

3SILVA, J. C. M,

3FREITAS, R.

M.

Palavras-chave: Amazônia, solo saturado, redox.

As propriedades dos solos em áreas de campos naturais podem favorecer o cultivo de arroz irrigado sob diferentes manejos de água da irrigação no período seco. Em solos sob alagamento contínuo ou de saturação por água ocorrem modificações nos atributos físicos, químicos, eletroquímicas e biológicas. Espera-se que tais modificações sejam maiores quanto mais intensas forem às condições de anaerobiose do solo. O objetivo do trabalho foi avaliar o potencial redox (Eh), pH e atributos químicos da solução do solo, em função do manejo da água no cultivo de arroz no período seco. O experimento foi conduzido no município de Humaitá-AM, em Cambissolo Háplico Alítico plíntico textura franco argilo-siltosa. A partir de um estudo mais amplo de avaliação dos fatores Manejo de Água (níveis alagado, saturado e na capacidade de campo); e Cultivar (níveis BRS Tropical, Irga 417, Roraima e BRS Ouro Minas) foram selecionados os tratamentos alagado, saturado e a cultivar BRS Tropical, com quatro repetições. As variáveis analisadas ao longo de dez semanas foram: Eh, pH, cálcio (Ca), magnésio (Mg), fósforo (P), potássio (K), ferro (Fe), manganês (Mn), zinco (Zn) e cobre(Cu). O estado de maior redução do solo foi observado no manejo alagado. No solo alagado, à medida que os compostos oxidados do solo são utilizados pelos microorganismos anaeróbios, estes são reduzidos, conferindo ao solo a propriedade de redução. No solo saturado, o estado de menor redução, se dá devido à alternância das condições de anaerobiose e aerobiose, dada a dificuldade de manter o solo saturado a campo. Nas reações de redução do solo ocorre o consumo de íons H+, que proporcionou um aumento do pH da solução do solo, superior no tratamento alagado comparado ao saturado até a sexta semana, posteriormente mantiveram-se semelhantes. Os teores de Mn2+ e Fe2+ foram maiores no solo alagado do que no solo saturado, como efeito das condições mais reduzidas observadas no solo alagado que favorecem a redução do Mn4+ para Mn2+ e Fe3+ para Fe2+, aumentando seus teores na solução do solo. O teor de Ca2+ apresentou aumentos gradativos ao longo das avaliações e manteve-se superior no solo alagado após há quinta semana. O teor de Mg2+ foi diferente entre os manejos nas duas primeiras avaliações, posteriormente semelhante com aumentos gradativos. O teor de P e K foi superior no solo saturado ao longo das avaliações, possivelmente pelas menores perdas por lixiviação. O teor de Zn2+ diminuiu até a terceira semana de avaliação, após foi semelhante com pequeno incremento em ambos os manejos. O teor de Cu2+ se manteve constante e semelhante em ambos os manejos. A saturação do solo não é suficiente para promover o estado de maior redução, aumento do pH, aumento no teor de Fe2+ e Mn2+ na solução do solo normalmente observados em solo alagado. O teor de P e K é superior em solo saturado. O teor de Zn2+ e Cu2+ tem comportamento semelhante em ambos os manejos.

1Eng. Agr., M Sc., Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água-PPG-

MACSA/FAEM, Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitário Capão do Leão, s/n, Capão do Leão-RS, caixa postal354, CEP: 96010-900. E-mail: [email protected] 2Universidade Federal de Pelotas – UFPel,

3Universidade Federal do Amazonas – UFAM.

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TRANSFORMATION OF UPLAND TO IRRIGATED AGRICULTURE THROUGHT USE OF WATER HARVESTING IN COSTA RICA, MEXICO

AND NICARAGUA

1JARAMILLO, S.,

2PULVER, E. L. A.,

2MOREIRA.

Key words: cultivars development, harvest timing, milling quality

Latin American upland growers dependent upon rainfall are the most vulnerable to market liberalization due to low yields and lack of market access. Unreliable rainfall and yield-limiting climatic factors, reduces farmer’s income increasing the uncertainty of food production as their source of economic stability. Additionally, the lack of irrigation inhibits growers to plant at the appropriate time to obtain competitive yields and periodic drought stress further reduces yields. To front this production bottleneck, among 2008-2012, FLAR/CIAT conducted the CFC-funded four year pilot project "Transformation of upland to irrigated agriculture through use of water harvesting in Costa Rica, México, and Nicaragua". The project successfully completed the main objective of demonstrating the feasibility of water harvesting for capturing run-off water for irrigation. The project established reservoirs at 12 sites in Nicaragua and four in Mexico. The availability of irrigation combined with high productive agronomic practices resulted in large increases in production of various crops and milk, stimulating farmers’ income by 5 to 10-fold. Farmers in Nicaragua and Mexico have continued managing water and the improved agricultural practices by their own, even after the end of the project. Transformation of rain-fed production to irrigated system in an environmentally manner combined with high-yield genotypes and crop management during the dry season with high solar radiation will lead to improved yields, lower production costs per unit output, higher on-farm incomes and a more diversified production system.The project provided a modus operandi in three Central American countries for promoting renewable irrigation to small growers using low-tech and low-cost technologies that can be easily managed by farmers.

1Eng. Agr., Fondo Latinoamericano de Arroz de Riego – FLAR. Km 17. Recta Cali- Palmira. CIAT. E-mail: [email protected]

2CIAT– International Center for Tropical Agriculture

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EXPERIENCIAS EN ROTACIÓN DE CULTIVOS EN CAMPOS DE PRODUCCIÓN DE ARROZ, COMO ALTERNATIVA DE MANEJO DE

“ARROZ MALEZA” EN VENEZUELA

1BRITO, H. D. A,

2CORDERO, C. P. L,

2GIL, T. D. E,

3CARMONA, C. L

Palabras claves: Rotación, Arroz, Arroz rojo. El arroz maleza/rojo en Venezuela es la tercera maleza en importancia económica

después de Ischaemum rugosum Salisb. yEchinochloa colona (L.) Link. Esta maleza se encuentra coexistiendo simpátricamente con el cultivo de arroz, tanto en la producción de paddy como de semilla, reduciendo el rendimiento y la calidad genética/física de la semilla certificada. Entre las diferentes alternativas de manejo integrado para el control del arroz rojo, algunos agricultores realizan rotación de cultivos con Maíz como estrategia de control y disminución del banco de semillas de arroz rojo en el suelo. En este trabajo, se realizó una investigación de campo no experimental con el objetivo de conocer el manejo que realizan los agricultores que han tenido la experiencia de rotación y que pertenecen al programa de transferencia de tecnología Fundarroz-FLAR. La investigación se realizó en dos de las principales zonas productoras de arroz del país: en el sistema de riego las Majaguas y en la zona de Payaradel estado Portuguesa y en el sistema de riego del Río Guárico, estado Guárico. Las variables en estudio fueron: número de regiones con parcelas en rotación, número de productores y área (ha) de parcelas en rotación; fecha de siembra, fertilización básica y nitrogenada, densidad de siembra, control de malezas y rendimiento en tonelada/ha en maíz y arroz. Entre los resultados obtenidos se destaca que algunos agricultores han realizado rotación con maíz desde 2009. Hasta la fecha, más de 10 agricultores rotan con maíz, los cuales representan un 30 % de los agricultores del programa de Fundarroz. La fecha de siembra óptima para el maíz es entre los meses de mayo y junio y la de arroz entre noviembre y diciembre (mayor oferta ambiental). También se destaca el área de maíz en rotación que es de 2.000 ha aproximadamente por año entre los agricultores del programa de Fundarroz. En el control de malezas en maíz, la mayoría utiliza dos aplicaciones de atrazina para un mejor control del arroz rojo. En maíz, el rendimiento promedio es de 5 ton/ha, mientras que en arroz, en campos donde antes de la rotación se promediaban de 2 a 4 ton/ha; luego de varios ciclos alternado con maíz los rendimientos rondan las 7 ton/ha. Para la rotación, hay que realizar modificaciones en los lotes, tales como: mejorar los drenajes dentro y fuera de la finca, además de darle pendiente a los lotes que como mínimo debe estar entre 0,1 y 0,2 % de desnivel, Los herbicidas usados en maíz como la Atrazina e Isoxaflutole pueden ayudar a controlar el arroz rojo y malezas. Es importante ajustar las fechas de siembra del arroz en el ciclo de verano (Nov. y Dic.) para poder sembrar el maíz a inicios de las lluvias (Mayo-Junio). En conclusión, existen experiencias exitosas de rotación del arroz con maíz en Venezuela y hay potencial para incrementar el área en rotación con otros cultivos.

1Ing. Agro. Fundacional Nacional del Arroz. Av. Eduardo Chollet, Araure, Portuguesa. E-mail: [email protected]

2 Fundación Nacional del Arroz- Fundarroz

3 Fondo Latinoamericano de Arroz de Riego-FLAR

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FERTILIZACIÓN CON NITRÓGENO, FOSFORO Y POTASIO DEL CULTIVO DE ARROZDE ACUERDO ALAMBIENTE

LOZANO, L.A.C1, GARCÍA, M.P.G

2

Palabras claves: fertilización, nutrición, clima El monitoreo del clima durante el ciclo del cultivo del arroz permite hacer más

eficiente la conversión de la energía a producción lo cual depende de factores como el suministro del CO2, la intensidad y la intercepción de la luz, el nivel de fertilidad del suelo, disponibilidad de agua, temperaturas y factores genéticos. El uso eficiente de la radiación está representado por el área espacial ocupada del cultivo con la habilidad de convertir la intercepción de la energía solar en biomasa seca. La nutrición y el manejo de la fertilización son clave, se hace con base en los requerimientos nutricionales del cultivo en interacción con el clima. Con el entendimiento del clima se puede hacer un manejo agronómico oportuno y eficiente. Las altas temperaturas incrementan la respiración y decrece la fotosíntesis presentándose alteraciones dando como resultado desordenes fisiológicos. Bajo condiciones de altas temperaturas se describe una aceleración de sus fases de crecimiento afectando los rendimientos. Por lo tanto evaluar la importancia del balance nutricional de acuerdo a las condiciones ambientales, determinar el efecto de la fertilización edáfica con Nitrógeno (N), Fosforo (P) y Potasio (K) sobre los componentes de rendimiento de la planta de arroz fueron objetivos de este proyecto. Se realizaron experimentos en campo y en invernadero en dos épocas de siembra invierno y verano que coincidieron con alta(AOA) y baja oferta ambiental (BOA). Los experimentos correspondieron a la evaluación de diferentes dosis de N), P y K en campo y en invernadero bajo condiciones de alta y baja temperatura y radiación solar.El monitoreo fisiológico a la planta de arroz se correlaciono con la información climática. El diseño experimental fuecompletos al azaren arreglo factorial con 3 repeticiones para los ensayos de invernadero y de bloques completos al azaren campo ycomparación de medias por Tukey (p>0.05). El efecto del N de acuerdo al ambiente,se vio en incremento en rendimiento por N entre AOA y BOA del 21% y disminución del 20% en rendimiento en condiciones de alta temperatura. Se encontró respuesta al Nitrógeno en alta oferta ambiental, en las dosis más altas y en baja oferta la respuesta fue a las dosis más baja.A mayor nitrógeno más espiguillas llenas, pero también se presenta mayor espiguillas vanas, sin embargo el vaneamiento en AOA fue menor.Se encontró respuesta al fosforo en alta y baja oferta ambiental, siendo más significativo en épocas de baja radiación solar donde se obtuvo mejor resultado al doble de la aplicación de fosforo de acuerdo al análisis del suelo.Se determinó incremento por la aplicación de P entre AOA y BOA del 19%. En K seincrementó el rendimiento 3% de acuerdo al ambiente siendo más importante en condiciones de alta temperatura. La aplicación de N, P y K dependen de la relación genotipo, ambiente y suelo.

[email protected] Ph.D. Suelos y Nutrición de Plantas. Profesional Federación Nacional de Arroceros.

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SISTEMA DE FERTILIZACION EN EL CULTIVO DE ARROZ (SIFA): PLATAFORMA WEB AL SERVICIO DEL AGRICULTOR COLOMBIANO

1LOZANO, L. A. C.;

2 GARCÍA, M. P. G.

Palabras claves: Fertilización, Nutrición, Internet El aprovechamiento genético de las plantas cultivadas reflejado en la productividad

está alrededor del 60% (Doberman y Fairhurst, 2000), donde la nutrición juega un papel importante en que las plantas tengan una mayor expresión del potencial productivo. El Sistema de Fertilización en el cultivo de Arroz(SIFA), es una herramienta para logar optimizar los rendimientos en el cultivo del arroz donde se tienen en cuenta el potencial de producción de cada variedad de acuerdo al ambiente, los requerimientos nutricionales por producción y la disponibilidad de los nutrientes en la solución del suelo. Esta herramienta clasifica el país arrocero de acuerdo al ambiente, teniendo en cuenta que el comportamiento de las variedades y su potencial dependen de cada ambiente. Esta se encuentra disponible en la página web de la Federación Nacional de Arroceros de Colombia - FEDEARROZ(www.fedearroz.com.co). El manejo de los suelos debe ser integral, obedecer a los requerimientos de los cultivos dentro de una condición climática y optimizar las relaciones físicas, químicas y biológicas del suelo. En el manejo y la disponibilidad de los nutrientes dentro del SIFA es importantede acuerdo al fundamento técnico en la interpretación del análisis del suelo para originar recomendaciones guías que le permiten al técnico ajustar el plan de fertilización y lograr el objetivo de tener plantas bien nutridas y productivas. En el SIFA una disponibilidad baja esta entre 0 y 40, media 40 y 70 y alta mayor de 70%.En el manejo físico del suelo, es importante la labranza apropiada, el almacenamiento del agua, el intercambio gaseoso y el desarrollo radical. La densidad aparente es el factor que el SIFA tiene en cuenta donde valores mayores a 1.5 g.cc-1 o t.m-3 limitan la absorción y disponibilidad de los nutrientes. La textura es importante donde las arenosas presentan valores bajos en disponibilidad. En el manejo químico del suelo la utilización de las enmiendas y planes de fertilización adecuados garantizan una buena nutrición de la planta. En suelos alcalinos las enmiendas indicadas son el azufre y la materia orgánica, en suelos ácidos la cal, donde el PRNT (Poder Relativo de Neutralización Total) es importante, el cual debe ser mínimo de 75%. Otros factores son el pH y Materia Orgánica (MO), donde de acuerdo a sus valores es la disponibilidad de los nutrientes. La saturación de bases debe estar entre 60 y 80%, y la saturación de aluminio debe ser menor de 25%. En el manejo biológico-orgánico, es importante la velocidad de descomposición de la materia orgánica y la necesidad de aplicación y/o incorporación de ella. Con la utilización del SIFA se mejora la relación costo beneficio del cultivo de arroz aplicando los nutrientes que se requieren de acuerdo a la interacción genotipo, ambiente, suelo.

[email protected] Ph.D. Suelos y Nutrición de Plantas. Profesional Federación Nacional de Arroceros.

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DESEMPENHO AGRONÔMICO DE ARROZ IRRIGADO EM SUCESSÃO A COBERTURAS DE SOLO

1CORREIA, S. L.,

2SILVA, P. R. F. DA,

3BOENI, M.,

2ANGHINONI, I.,

4MIOZZO, L. C.,

4MAASS, M. B.,

5CARMONA, G. I.

Palavras-Chave: rendimento de grãos, resposta à adubação.

O uso de plantas de cobertura em períodos ociosos é essencial para proteger a superfície do solo e para absorverem e acumularem nutrientes que, de outra forma, seriam perdidos. No entanto, o manejo inadequada de resíduos vegetais pode atrasar a data de semeadura e reduzir a emergência e o desenvolvimento inicial de plantas de arroz irrigado e o rendimento de grãos. Portanto, os objetivos deste estudo foram avaliar o efeito de resíduos vegetais de quatro tipos de plantas de cobertura de solo na emergência, no desenvolvimento e no desempenho agronômico do arroz irrigado cultivado em sucessão, sob três níveis de adubação. O experimento foi conduzido à campo por três anos consecutivos (2010/11, 2011/12 e 2012/13), nas mesmas unidades experimentais, em Cachoeirinha, estado do Rio Grande do Sul - Brasil. Os tratamentos constaram de quatro tipos de cobertura de solo no inverno (serradela nativa (Ornithopus micranthus), azevém (Lolium multiflorum Lam.), consórcio serradela- azevém e pousio) e de três níveis de adubação na cultura do arroz irrigado cultivado em sucessão, de acordo com a análise de solo (sem adubação (controle) e para expectativas de resposta Média e Muito Alta à adubação). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em parcelas subdivididas, com quatro repetições. A presença de resíduos vegetais na superfície do solo, com rendimentos considerados médios ou altos, pode ser benéfica ou prejudicial à emergência de plantas de arroz em relação à sucessão ao pousio, dependendo principalmente do regime de precipitação pluvial vigente durante o subperíodo semeadura-emergência do arroz. O cultivo contínuo de arroz irrigado em sucessão ao azevém reduz o rendimento de grãos de arroz em relação ao obtido em sucessão à serradela nativa. Considerando três anos de cultivo contínuo de arroz irrigado, o rendimento de grãos aumenta até à expectativa de resposta Muito Alta.

1Doutoranda do Departamento de Plantas de Lavoura, FA/UFRGS, bolsista do CNPq, Av. Bento Gonçalves, 7712, Porto

Alegre-RS, CEP 91560-000, E-mail: [email protected]; 2Docente na FA/UFRGS e Pesquisador do CNPq;

3Dra. em Ciência do Solo, Pesquisadora da FEPAGRO;

4Alunos de mestrado do Departamento de Plantas de Lavoura, FA/UFRGS;

5Estudante do Curso de Agronomia/UFRGS, bolsistas de Iniciação Científica;

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RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES /

POSTERS SUMMARY: PLANTAS DANINHAS / WEEDS / MALEZAS

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CONTROLE QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS EM ARROZ IRRIGADO POR SISTEMA DE ASPERSÃO EM TERRAS BAIXAS

1XAVIER, F.M.,

2MARTINS, A.B.N.,

2 VERA, M.J.G.,

2MENEGHELLO, G.E.,

2RADKE,

A.K.

Palavras chave: Oryza sativa, irrigação, herbicidas.

O arroz (Oryza sativa) é uma das culturas de maior importância no mundo, atingindo posição de destaque do ponto de vista alimentar e socioeconômico. A orizicultura gaúcha enfrenta dificuldades devido ao alto custo de produção, na qual se inclui o uso e manejo de água nas lavouras. A irrigação por aspersão é uma opção interessante, além de oferecer produtividade e qualidade do arroz compatível aos obtidos com a irrigação por submersão, poderá ainda ser utilizado em outras culturas e na produção de pastagens, propiciando maior rentabilidade à propriedade. O objetivo deste trabalho foi encontrar alternativas de controle químico, dentre os produtos tradicionalmente utilizados em arroz irrigado por inundação, que se utilizando das doses normais de registro sejam efetivos no controle de plantas daninhas gramíneas [papuã (Brachiaria plantaginea) e capim arroz (Echinochloa spp.)] ocorrentes em elevada população, em uma área cultivada com arroz irrigado por aspersão. Utilizou-se o cultivar BRS Sinuelo CL, semeado em linhas espaçadas em 17 cm na densidade de 100 kg ha-1 de sementes, os tratamentos avaliados foram constituídos de herbicidas pré-emergentes, herbicidas pós-emergentes e testemunha sem controle químico de plantas daninhas. Os herbicidas pré-emergentes foram aplicados aos dois dias após a semeadura do arroz, e os pós-emergentes na fase V3-V4 da cultura, com pulverizador propelido a CO2 de precisão com barra de 3 m, com bicos 110.02 na pressão de 23 kPae volume de calda de 140 L ha-1. As plantas daninhas dicotiledôneas foram controladas manualmente. O experimento foi conduzido no delineamento de blocos casualizados com oito repetições por tratamento, aplicados em parcelas de 2,8 m x 5,0 m. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey. No cultivo de arroz irrigado por aspersão, os tratamentos contendo imazapic + imazethapyr foram os mais efetivos no controle das plantas daninhas gramíneas capim arroz (E. spp.) e papuã (B. plantaginea). A utilização do herbicida composto por imazapic + imazethapyr na dose de (1,5 L/ha p.c.) em pré emergência, e a divisão dessa dose em ½ pré e ½ pós-emergência causaram fitotoxicidade ao arroz próximo a 20%, observada na cultura até a fase de florescimento. Os tratamentos com maior nível de controle das plantas daninhas no estádio V6 da cultura se destacaram em proporcionar maior produtividade de grãos do arroz. Em termos absolutos, o tratamento com maior produtividade constou da aplicação parcelada do herbicida composto por imazapic + imazethapyr.

1 Eng. Agr.,Universidade Federal de Pelotas– UFPel/FAEM. Av. Eliseu Maciel, Capão do Leão, RS,CEP: 96160-000. E-mail:

[email protected] 2 Universidade Federal de Pelotas

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RESISTENCIA METABÓLICA EN CAPIN (ECHINOCHLOA CRUS-GALLI) RESISTENTE AL QUINCLORAC O AL IMAZAPIR + IMAZAPIC EN EL

ESTE DEL URUGUAY

1SALDAIN, N. E.,

2SOSA, B.

Palabras claves: resistencia metabólica, resistencia sitio activa, otros mecanismos

Varios biotipos de capín colectados en 1994-1995 y 2007-2008 fueron detectados resistentes al quinclorac y uno a la mezcla de imazapir + imazapic en la zona arrocera del este de Uruguay. El objetivo del presente trabajo fue valorar si la resistencia metabólica juega un rol en la expresión de la resistencia observada en algunos de los biotipos seleccionados. Se condujeron ensayos de dosis–respuesta en plantas de capín con 0; 11,7; 23,4; 46,9; 375; 3000; 6000 y 12000 g ha-1 de quinclorac y con 0; 3; 6, 12; 98; 784; 1568 y 3136 g ha-1 de imazapir + imazapic. Los biotipos resistentes al quinclorac usados fueron CASRB282, E7 y Zapata1, más A33P2 como biotipo susceptible; mientras que el biotipo resistente a la mezcla imazapir + imazapic fue E3CL y el susceptible E0CL. La semilla empleada proviene de plantas resistentes que fueron multiplicadas de manera aislada por dos generaciones. Se colocó la semilla del capín a germinar, trasplantándose cinco plántulas a la semana y cuando el capín tenía entre 2 y 3 hojas se realizó la aplicación de los tratamientos herbicidas. Se usó como inhibidor de la enzima P450 el malatión a razón de 1000 g ha-1, mezclándolo en el tanque con los herbicidas previo a la aspersión. El malatión no fue aplicado previamente a los herbicidas. Los tratamientos herbicidas se dispusieron en bloques al azar con cuatro repeticiones y cada experimento fue corrido dos veces de manera independiente para cada biotipo. A las tres semanas de la aspersión, se determinó el peso fresco por maceta y se ajustaron los datos con modelos log-logísticos de tres y cuatro parámetros. Cuando no se usó malatión en el quinclorac, los factores de resistencia (FRs) encontrados fueron 2515 ± 1041 (p=0,0173) y 414 ± 162 (p=0,0123) para los biotipos CASRB282 y Zapata1, respectivamente; mientras que el E7 presentó un FR muy elevado dado que su GR50 superó largamente el límite superior del rango considerado. A33P2 presentó un GR50 de 9,1 ± 3,1 g ha-1. Con el agregado de malatión al quinclorac, el biotipo Zapata1 fue el único que obtuvo una reducción significativa del 56,6% de su GR50 pasando de 3748 ± 714 a 1627 ± 337 g ha-1 (p=0,0464), alcanzando un FR de 250 ± 138 (p=0,0735) lo que representó una reducción del 40%. En el caso del imazapir + imazapic sin el agregado de malatión, E3CL mostró un FR de 41,2 ± 10,9 (p=0,0003) teniendo E0CL un GR50 de 10,6 ± 0,7 g ha-1 (p=0,0000). E3CL redujo su GR50 de 427,2 ± 74,6 a 199 ± 46,7 g ha-1 (53,4%) ante la presencia de malatión, sin embargo, el FR aumentó a 78 ± 17 (p=0.0000) porque la reducción porcentual fue mayor en el E0CL. Si bien no se revirtió la resistencia con el agregado de malatión, se observó que en Zapata1 y E3CL habría contribuido a reducir el herbicida disponible. En CASRB282 y E7 otros mecanismos de resistencia estarían involucrados.

1 Ing. Agr., M Sc., Instituto Nacional de InvestigaciónAgropecuaria – INIA.Ruta 8 km 281, Treinta y Tres, URUGUAY C. P.

33000. Correo electrónico: [email protected] 2 Téc. Agrop., Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria

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RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY: ENTOMOLOGIA / ENTOMOLOGY /

ENTOMOLOGÍA

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SONNE – ARMADILHA LUMINOSA COM LEDS E ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

1KNABBEN, G. C.,

2NOVAES, Y. R.,

3HICKEL, E.R.,

2OLIVEIRA, S. V. G.,

3HINZ, R. H.,

2LEAL, A. B.,

3MILANEZ, J. M.

Palavras-chave: eletrônica de potência, controle supervisório, monitoramento, manejo integrado de pragas

O monitoramento e manejo integrado de pragas nas lavouras de arroz irrigado poderiam ser mais bem implementados, caso se dispusesse de aparatos atrativos aos insetos nocivos. A armadilha luminosa é uma opção de aparato atrativo e pode ser empregada para a bicheira-da-raiz (Oryzophagus oryzae), o percevejo-do-grão (Oebalus spp.), a lagarta-boiadeira (Nymphula spp.), a noiva-do-arroz (Rupella albinela) e o cascudo-preto (Euetheola spp.). Contudo, as possibilidades de instalação desta armadilha estão restritas aos locais supridos por rede de distribuição de energia elétrica, o que limita drasticamente seu uso em áreas de lavoura. Assim, o objetivo deste trabalho foi projetar e montar uma armadilha luminosa autônoma, para uso em áreas não cobertas pela rede de distribuição de energia. O modelo foi planejado com o emprego de diodos emissores de luz (LEDs), como fonte luminosa de baixo consumo de energia. Conforme testes prévios de atratividade em laboratório, a “lâmpada” foi montada com LEDs ultravioleta (UV - 365nm), azuis (460nm) e brancos (sem comprimento de onda específico), na proporção de 3:2:1. Para que esta lâmpada mais se assimilasse à lâmpada fluorescente UV normalmente usada, optou-se por manter o formado tubular e posicionar os componentes em discos empilhados, de modo que os LEDs emitissem luz radial ao longo da face cilíndrica da lâmpada. Ainda constou do projeto um conversor C.C.-C.C.; baterias de tamanho pequeno e um módulo fotovoltaico para conversão da energia solar em energia elétrica, gerenciada pelo método de rastreamento de máxima potência. Para controle geral do sistema elétrico, recorreu-se à teoria de Controle Supervisório de Sistemas a Eventos Discretos. O protótipo de armadilha luminosa produzido - Sonne - foi então instalado em área de lavoura de arroz irrigado e operado durante o mês de setembro de 2014, em comparação com uma armadilha luminosa padrão, modelo “Luiz de Queiroz”. A armadilha luminosa Sonne mostrou-se igualmente eficaz em atrair todos os grupos de insetos normalmente capturados por armadilhas luminosas, como estafilinídeos, carabídeos, escarabeídeos e hidrofilídeos; além de lepidópteros, hemípteros e dípteros culicídeos. No monitoramento de adultos da bicheira-da-raiz (O. oryzae), ambos os modelos promoveram capturas equivalentes de indivíduos, nos mesmos intervalos de tempo (t=0,127; p=0,90). Desta forma, a Sonne constitui-se numa armadilha luminosa diferenciada, que utiliza energia solar fotovoltaica para alimentar o sistema elétrico e diodos emissores de luz (LEDs) como fonte luminosa, num desenho compacto e autônomo, de vida útil prolongada e suprido por energia limpa e renovável.

1Eng. Eletr., Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Joinville, SC, Brasil, CEP: 89219-710. E-mail:

[email protected] 2Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

3Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – Epagri

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Steneotarsonemus spinkiSMILEY 1967 UN NUEVO PROBLEMA FITOSANITARIO DEL CULTIVO DE ARROZ (ORYZA SATIVA L.) EN LA

REGIÓN TUMBES-PERÚ

CASTILLO – CARRILLO, P(1)

; ALVAREZ, J. S(2 )

Palabras Clave: Steneotarsonemus spinki, ácaro del vaneamiento de arroz, Oryza sativa. El arroz (Oryza sativa L.) es uno de los principales cultivos tradicionales dela región

de Tumbes-Perú, anualmente se instalan 16365 ha y además es fuente de trabajo para un gran sector de la población económicamente activa de ésta parte de nuestro país. Durante la campaña 2013-I (enero-junio), se detectó en varios campos de este cultivo,una nueva especie de ácaro. Este ácaro se ubica en el interior de las vainas de las hojas del arroz en poblaciones elevadas. Esto provoca la presencia de bandas oscuras y necróticas, las cuales pueden observarse a lo largo de las vainas de las hojas por la superficie exterior. Se colectaron plantas al azar de los diferentes campos detectados con la presencia del nuevo acaro, las que fueron depositadas en bolsas plásticas y llevadas al laboratorio para su observación en estereoscopio, para luego hacer las preparaciones microscópicas. De las observaciones microscópicas realizadas por los suscritos y corroborados por el organismo oficial de Sanidad Agraria del Perú (SENASA) nos indica que se trata de la especie Steneotarsonemus spinki Smiley, 1967; la misma que se encontraba en cuarentena para el Perú y el cual es conocido comúnmente como el “ácaro de la vaina” o “ácaro del vaneamiento del arroz”. Los huevos de S. spinki son blancos translúcidos, ovoides y alargados. La hembra por lo general es más larga y menos ancha que el macho. La característica distintiva de la especie consiste en los machos de la presencia de un par de setas en forma de cuchillo sobre el fémur y la gena IV (Ramos y Rodríguez, 2001 y Ulate, s.f.). Los daños causados por S. spinki pueden ser directos, debido a la alimentación del ácaro en el interior de la vaina de la hoja y en las espigas en formación e indirectos por la inyección de toxinas y la diseminación de microorganismos especialmente hongos (Santos et al., 2004).

1Ing. Agr. M.Sc. Profesor Principal de la Facultad de Ciencias Agrarias de la Universidad Nacional de Tumbes-Perú. Av.

Prolongación Tarapacá –Mz.A-L7-Apartado Postal -108-Tumbes-Perú: E-mail: [email protected] 2 Universidad Nacional de Tumbes

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RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY: TECNOLOGIA DE SEMENTES / SEEDS

TECHNOLOGY / TECNOLOGÍA DE SEMILLAS

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AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DE SEMENTES DE ARROZ PELO TESTE DE TETRAZÓLIO

1CARVALHO, I. L.,

2MENEGHELLO, G.E.,

3ECKER, S.,

4COSTA, C. J.,

5TUNES, L. M.

DE

Key words: Oryza sativa L., physiollogical quality, germination

A avaliação do teste de germinação em sementes de arroz demora 14 dias, sem

considerar a dormência geralmente presente em sementes recém-colhidas. A utilização do teste de tetrazólio, em programas de controle de qualidade, torna-se uma ferramenta importante para tomada de decisão quanto à avaliação do potencial fisiológico de um lote de semente, pois permite a obtenção dos resultados mais rapidamente. O trabalho objetivou propor procedimento prático e eficiente para avaliação da viabilidade de sementes de arroz pelo teste de tetrazólio. Utilizou-se seis cultivares de sementes de arroz, e dois lote de cada cultivar. As sementes foram submetidas ao teste de tetrazólio com e sem remoção de pálea e lema. Para remoção da pálea, cerca de 200 sementes foram descascadas em descascador para arroz. As sementes foram embebidas diretamente em água durante 18h a 25°C, após esse período, 50 sementes de cada lote foram separadas e realizado corte longitudinal no centro do eixo embrionário, com auxílio de uma lâmina de barbear, sendo utilizada 1/2 da semente, que foram colocadas em solução 0,1% de cloreto 2, 3, 5 trifeniltetrazólio por duas horas, no escuro, a 35°C. Para avaliação da viabilidade, as sementes foram analisadas com o auxílio de microscópio estereoscópico com aumento de 6x. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. A eficiência do método foi realizada mediante análise de correlação com os testes de germinação e emergência de plântulas, utilizando-se o programa estatístico Winstat 1.0. Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que o teste de tetrazólio com remoção da pálea e lema é eficiente para a avaliação rápida da viabilidade de sementes de arroz, permitindo obter resultado em 24 horas.

1*

Aluna de doutorado, Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas, Caixa Postal 354 – Pelotas, RS, Brasil.

E-mail: [email protected]. 2 Engº Agrônomo, Pesquisador, Dr., Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas

3Engº Agrônomo, , Pesquisador, Dr.; EMBRAPA

4Aluno de graduação em Agronomia, Universidade Federal Fronteira Sul

5Engº Agrônomo, Professor Dr., Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas

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EFECTO DE PROMOTORES DE CRECIMIENTO SOBRE LA GERMINACIÓN Y VIGOR DE SEMILLAS DE ARROZ

1PEREIRA AMATO, A. L. .,

2OXLEY, M,

2CASTILLO, J.

Palabras claves: Oryza sativa, calidad fisiológica, sustancias vigorizantes

El objetivo del presente trabajo fue evaluar en laboratorio la eficiencia de diferentes promotores de crecimiento en la germinación y vigor inicial del cultivar de arroz Parao. El experimento se realizó en el laboratorio de semillas del Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria (INIA) en el departamento de Treinta y Tres, Uruguay en el año 2012. Fueron evaluados 14 tratamientos con los siguientes productos y dosis cada 100 kg de semilla: 1- Seed Rice (100 ml), 2- CaCl (500 l solución), 3-Fertigard (200 ml) , 4-Fertiacyl SD 200 ml), 5- Starter+Stimulate (200 ml Starter + 250 ml de Stimulate), 6- Radifan (150 ml), 7- Basfoliar seed (250 ml), 8- Triciclazol+Tm+Za (200 ml), 9- TS Arroz (130 ml), 10- Byozime (312 ml), 11- Waxual Terios (1250 ml), 12- Foliar blend (800 ml), 13- testigo y 14- testigo embebido (500 l de agua). El efecto de los distintos tratamientos de semilla sobre el desempeño de las plántulas fue evaluado a través de la germinación y test de vigor. El experimento fue realizado con tres repeticiones estadísticas para cada test. El test de germinación se realizó con 200 semillas según las reglas ISTA. Los test de vigor utilizados fueron: primer conteo de germinación, largo de plántula, índice de velocidad de germinación y test de frío, realizados según Krzyzanowski, 1999. El diseño experimental fue completamente al azar siendo las medias comparadas a través del test de Tukey con un 5% de probabilidad. El testigo obtuvo un 93% de germinación diferenciándose únicamente de los tratamientos 2 y 14 que presentaron resultados de 79,8% y 85% respectivamente. En el primer conteo del test de germinación el porcentaje de plántulas normales a los cinco días fue de 86% en el testigo, diferenciándose apenas de los tratamientos 2 y 8 que presentaron respectivamente 66,5 y 76,8 % de germinación. En el test de frío, el testigo con una germinación de 86% fue superior a los tratamientos 2 y 14, no diferenciándose de los demás. En el largo total de plántula el testigo presentó 117 mm superado únicamente por el testigo embebido con 134 mm. El tratamiento 11 presentó menor largo de plántula que el testigo con 108 mm y que el tratamiento 1. El tratamiento de la semilla embebida en agua no tuvo diferencias con los tratamientos 1, 2, 5 y 6, pero fue superior a todos los demás. En cuanto a la velocidad de germinación dado por el IVG, ningún tratamiento fue superior al testigo, siendo que los tratamientos 2, 8, 10, 11 y 14 presentaron menor velocidad de germinación que el mismo. Ninguno de los promotores de crecimiento aplicados superó la germinación de las semillas ni el vigor inicial de las plántulas del testigo. El embebido previo de la semilla aumentó el largo de plántula.

1Ing. Agr., Dra., Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria - INIA. Ruta 8 km 282, Treinta y Tres, Uruguay. Correo

electrónico: [email protected] 2Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria (INIA)

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EEFEITO DA APLICAÇÃO FOLIAR DE SILÍCIO NA QUALIDADE SANITÁRIA E ENZIMÁTICA DE SEMENTES DE ARROZ

1ACOSTA, G.,

2KONZEN, L. H.,

2CORRÊA, O. O.,

2TESSMAN, M.,

2VIEIRA, J. F.

2BARROS, A.C.S.A

Palavras chave: Oriza sativa, qualidade fisiológica, eletroforese.

A aplicação de silício (Si) na cultura do arroz pode reduzir o uso de agrotóxicos, proporcionando menor impacto ambiental no sistema de produção. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação de Si na qualidade sanitária e expressão enzimática de sementes de arroz. Os tratamentos foram constituídos por testemunha, aplicação via foliar de Si na fonte caulim na dosagem de 50kg/ha e três épocas de aplicação (perfilhamento, emborrachamento e floração). A avaliação da qualidade sanitária das sementes de arroz foi realizada pelo método do papel filtro. As sementes da cultivar Irga 424 foram colocadas para germinar e as plântulas, aos sete dias, foram usadas para a extração. A interpretação dos resultados das isoenzimas foi baseada na análise visual dos géis de eletroforese, levando-se em consideração a presença/ausência, bem como a intensidade de cada uma das bandas eletroforéticas do sistema isoenzimático avaliado. O delineamento experimental foi inteiramente casualizados, com quatro repetições.As análises estatísticas foram realizadas utilizando o programa Winstat 1.0 e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro. O fornecimento de Si via foliar foi eficiente na redução de incidência de fungos nas sementes de arroz, sendo que as aplicações no emborrachamento e na floração, mostraram-se mais eficientes na redução dos fungos nas sementes. O padrão eletroforético da enzima glutamato oxalacetato transaminase (GOT), não mostrou diferença entre os tratamentos avaliados, independente da época de aplicação de silício.

1Graduando em Agronomia da Universidade Federal de Pelotas – Bolsista PIBIC, PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes.

Av. Eliseu Maciel, S/N, FAEM. Campus Capão do Leão, Capão do Leão - RS, CEP: 96160-000. E-mail: [email protected] 2Universidade Federal de Pelotas – UFPel

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ADUBAÇÃO FOLIAR COM SILÍCIO NA CULTURA DO ARROZ

1DUARTE, G. B.,

2KONZEN, L. H.,

2CHAGAS, H. L.,

2RODRIGUES, G. F.,

2VIEIRA, J.

F., 2BARROS, A.C.S.A.

Palavras chave: Oryza sativa L., germinação, componentes de rendimento.

A aplicação de silício (Si) via foliar é uma alternativa que vem sendo sugerida por pesquisadores para a suplementação deste nutriente, de maneira a melhorar aspectos da produção de sementes de arroz irrigado. O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação de Si via foliar, nos componentes de rendimento e na qualidade de sementes de arroz. Para tanto, foi conduzido um experimento em casa de vegetação e em laboratório em delineamento experimental inteiramente casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por: testemunha, aplicação de duas fontes de Si (caulim e sifol) e três épocas de aplicação foliar (perfilhamento, emborrachamento e floração). Os componentes de produção avaliados foram: rendimento de sementes por planta, número de panículas por planta e número de sementes por planta.Para a avaliação da qualidade fisiológica, as sementes foram submetidas ao teste de germinação.A aplicação de silício via foliar não afetou o rendimento de sementes por planta e nem o número de panículas por planta. não foram observadas diferenças significativas da aplicação de silício via foliar na germinação das sementes produzidas, nas duas cultivares testadas. A aplicação de silício via foliar aumentou o número de sementes por planta.

1Graduando em Agronomia da Universidade Federal de Pelotas – Bolsista PIBIC, PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes.

Av. Eliseu Maciel, S/N, FAEM. Campus Capão do Leão, Capão do Leão - RS, CEP: 96160-000. E-mail: [email protected] 2Universidade Federal de Pelotas – UFPel

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EFEITO DO SILÍCIO NOS COMPONENTES DE RENDIMENTO E QUALIDADE DE SEMENTES DE ARROZ

1VIEIRA, J. F.,

2 BORTOLOTTI, M.B.,

2DUARTE, G. B.,

2 MATTOS, F. P.,

2BRAGA, D.

B., 2BARROS, A.C.S.A.

Palavras chave: Oryza sativa L., silicatos, produtividade

Os possíveis benefícios da aplicação do silício em cultivos agrícolas despertam o interesse dos pesquisadores, agricultores e técnicos. A utilização deste produto de baixo risco ambiental possibilita uma produção mais limpa e sem aplicação de grandes quantidades de agrotóxicos. O trabalho teve como objetivo avaliar os componentes de rendimento e a qualidade fisiológica de sementes produzidas de arroz, oriundas de sementes recobertas com casca de arroz carbonizada e caulim®. Os tratamentos consistiram do recobrimento das sementes de arroz com duas fontes de silício (silicato de alumínio– 70% de SiO2(Caulim®) e casca de arroz carbonizada– 95% de SiO2), nas doses de 0; 30; 60; 90 e 120g.100 kg-1 de sementes, com quatro repetições. Os componentes de produção avaliados foram: rendimento de sementes por planta, número de panículas por planta e número de sementes por planta.Para a avaliação da qualidade fisiológica e sanitária, as sementes foram submetidas aos testes de germinação e primeira contagem de germinação. O recobrimento de sementes não proporcionou aumento no rendimento de sementes por planta e número de panículas por planta. Entretanto, houve incremento no número de sementes produzidas para as fontes testadas na cultivar IRGA 424. Para a cultivar Puitá Inta CL o incremento observado foi no número de panículas por planta.

1Bolsista PNPD CAPES, PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes– Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de

Pelotas. Av. Eliseu Maciel, S/N, FAEM. Campus Capão do Leão, Capão do Leão - RS, CEP: 96160-000. E-mail: [email protected] 2Universidade Federal de Pelotas – UFPel

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SILÍCIO NA EXPRESSÃO DA ISOENZIMA ESTERASE EM SEMENTES E PLÂNTULAS DE ARROZ

1NADAL, M. C.,

2TESSMANN, M.,

2SUÑÉ, A. S.,

2RUFINO, C. A.,

2VIEIRA, J. F.,

2ALMEIDA, A. S.

Palavras chave: Oryza sativa L., tratamento de sementes; silicatos.

A utilização da técnica de eletroforese de isoenzimas traz grandes contribuições para evidenciar o vigor de sementes, por ser uma técnica versátil e de grande poder informativo. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a expressão da isoenzima EST em sementes e plântulas de arroz tratado com diferentes doses e fontes de silício. O experimento foi desenvolvido no Laboratórios Didático de Bio-Sementes da FAEM/UFPEL. Utilizou-se a cultivar de arroz IRGA 424. Foi conduzido em esquema fatorial 2x7 (fonte de silício caulim e cinza de casca de arroz, e seis doses 0, 30, 60, 90, 120, 150 g.ha-1, com quatro repetições. Para eletroforese, foram coletadas amostras de sementes, contendo 10 sementes cada, e as plântulas foram retiradas do teste de germinação. As amostras foram maceradas e colocadas em tubo Eppendorf acrescidos de solução extratora (lithium borate, tris-citrato e mercaptoetanol). A eletroforese foi realizada em géis de poliacrilamida 7%, utilizando 20μl de cada amostra. Os géis foram revelados e fixados em solução de glicerol 10%. A interpretação dos resultados foi baseada na análise visual, levando em consideração a presença ou ausência, bem como a intensidade de cada uma das bandas eletroforéticas. Analisando os géis foram observadas mudanças na expressão e na intensidade de bandas nas sementes, os mesmos parâmetros variaram nas plântulas, esta variação apresentou diferenças em função das diferentes fontes e doses aplicadas, sendo que tanto nas sementes quando nas plântulas a fonte CAC apresentou bandas mais intensas nas menores concentrações. Essa variação pode ser decorrente de um metabolismo mais acelerado. Assim, não se pode atribuir apenas ao tratamento com diferentes fontes e doses de Si a alteração na intensidade das bandas.

1 Graduanda em Agronomia da Universidade Federal de Pelotas – Bolsista PIBIC, PPG em Ciência e Tecnologia de

Sementes. Av. Eliseu Marciel, S/N, FAEM. Campus Capão do Leão, Capão do Leão - RS, CEP: 96160-000. E-mail: [email protected] 2 Universidade Federal de Pelotas – UFPel

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SILÍCIO NA EXPRESSÃO DA ISOENZIMAGLUTAMATO OXALACETATO TRANSAMINASEEM SEMENTES E PLÂNTULAS DE ARROZ

1NADAL, M. C.,

2BORTOLOTTI, M.B.,

2ACOSTA, G.,

2RODRIGUES, R.R,

2VIEIRA, J. F.

Palavras chave: Oryza sativa L., qualidade fisiológica, silicatos

A aplicação de silício nas plantas ocasiona benefícios na melhoria da qualidade fisiológica da semente, onde a cultura do arroz irrigado (Oryza sativa L.) está entre as culturas que apresentam uma resposta maior ao fornecimento deste nutriente. O objetivo desse trabalho foi avaliar a expressão do sistema GOT em sementes e plântulas de arroz tratado com diferentes doses e fontes de silício. O experimento foi desenvolvido no Laboratório Didático de Bio-Sementes da FAEM/UFPEL. Utilizou-se a cultivar de arroz Puitá Inta CL. Foi conduzido em esquema fatorial 2x7 (fonte de silício caulim e cinza de casca de arroz, e seis doses de silício 0, 30, 60, 90, 120, 150 g.ha-1 e sementes tratadas com polímero), com quatro repetições. Para eletroforese, foram coletadas 10 sementes e as plântulas foram retiradas do teste de germinação. As amostras foram maceradas e colocadas em tubo Eppendorf acrescidos de solução extratora (lithium borate, tris-citrato e mercaptoetanol). A eletroforese foi realizada em géis de poliacrilamida 7%, utilizando 20μl de cada amostra. Os géis foram revelados e fixados em solução de glicerol 10%. A interpretação dos resultados foi baseada na análise visual, levando em consideração a presença ou ausência, bem como a intensidade de cada uma das bandas eletroforéticas. Analisando os géis do sistema GOT, não foram observadas mudanças na expressão e na intensidade de bandas nas sementes e nas plântulas. Conclui-se, portanto, que as diferentes fontes e doses de Si utilizada neste trabalho não alteraram o comportamento da enzima GOT.

1Graduanda em Agronomia da Universidade Federal de Pelotas – Bolsista PIBIC, PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes.

Av. Eliseu Marciel, S/N, FAEM. Campus Capão do Leão, Capão do Leão - RS, CEP: 96160-000. E-mail: [email protected]

2Universidade Federal de Pelotas – UFPel

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TESTE DE SANIDADE EM SEMENTES DE ARROZ RECOBERTAS COM SILÍCIO

1TUNES, L. V. M.,

2GEWEHR, E.,

2SUÑÉ, A. S.,

2RODRIGUES, R. R.,

2NADAL, M.C.,

2ALMEIDA, A. S.

Palavras-chave: Oryza sativa L., caulim, casca de arroz carbonizada Entre os fatores que se apresentam limitantes para o cultivo de arroz irrigado no Brasil, estão sem dúvidas às doenças. Uma semente de elevada qualidade sanitária é extremamente importante para o estabelecimento e desenvolvimento da cultura no campo. A análise de sementes, voltada à qualidade sanitária de uma amostra, representa uma ferramenta de grande importância em certificação de sementes, melhoramento e na diagnose de rotina em laboratórios de análises O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do recobrimento de sementes de arroz com duas fontes de silício, na qualidade sanitária de sementes. O recobrimento das sementes consistiu da utilização de cultivares Irga 424 e Puitá Inta CL e de duas fontes de silício: silicato de alumínio e casca de arroz carbonizada, consistindo das doses de 0; 30; 60; 90 e 120 g.100 kg-1 de sementes mais polímero e água, totalizando um volume de calda de 1L.100 kg-1de sementes. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com quatro repetições. A avaliação da qualidade sanitária das sementes foi realizada através do método do papel filtro ou “Blotter Test”. Na presente pesquisa conclui-se que a cultivar Puitá CL, para o fungo Epicocum sp. não foi verificado controle pela ação das doses de silício aplicado as sementes, tanto na fonte caulim como casca de arroz carbonizada. Para a cultivar Irga 424 a fonte casca de arroz carbonizada não foi eficiente no controle dos fungos, classificados como de campo. A fonte caulim obteve resultados expressivos no controle de Epicocumsp., Alternaria sp. ePhoma e Rizoctonia.

1 Eng. Agr., Dr(a). Professora da Universidade Federal de Pelotas – PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes. Av. Eliseu

Marciel, S/N, FAEM. Campus Capão do Leão, Capão do Leão - RS, CEP: 96160-000. E-mail: [email protected] 2 Universidade Federal de Pelotas – UFPel

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PERFORMANCE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE ARROZ RECOBERTAS COM AMINOÁCIDOS SOB ESTRESSE SALINO

1NEVES, E. H.,

2LEMES, E. S.,

1RITTER, R.,

2MENDONÇA, A. O.,

2OLIVEIRA, S.,

2DIAS, L. W.;

2GEHLING, V.;

2MENEGHELLO, G. E.

Palavras chave: Oryza sativa, salinidade, qualidade de sementes.

Alguns fatores ambientais podem causar estresses às plantas e podem limitar a produtividade agrícola. O estresse salino, em plantas de arroz pode afetar o crescimento, o desenvolvimento e a produtividade. Frente a isso, tem-se a necessidade da utilização de tecnologias, como o tratamento de sementes, que visem diminuir os efeitos deletérios causados pelos estresses abióticos. A aplicação de aminoácidos em cultivos agrícolas não tem o objetivo de suprir as necessidades das plantas quanto à síntese proteica, mas agir como ativador do metabolismo fisiológico. Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da aplicação de aminoácidos, via tratamento de sementes, no desempenho fisiológico de sementes de arroz submetidos ao estresse salino. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial AxBxC (Fator A- Lote 1 e Lote 2; Fator B- Com aminoácido e sem aminoácido; Fator C- concentrações salinas: 0, 25, 50, 75 e 100 mM) com quatro repetições. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, primeira contagem da germinação, comprimento da parte aérea e raiz e massa seca da parte aérea e raiz. Os resultados encontrados para primeira contagem da germinação, germinação, comprimento de plântula (parte aérea e raiz) e massa seca de plântula (parte aérea e raiz) mostraram que, em geral, as sementes de arroz tratadas com aminoácidos e submetidas a concentrações salinas apresentaram melhores respostas em comparação ao tratamento sem aminoácido. Além disso, os lotes utilizados apresentaram comportamentos distintos em função do tratamento com aminoácidos e da salinidade. Portanto, conclui-se que o tratamento de sementes com aminoácidos proporciona melhor desempenho fisiológico de sementes de arroz quando submetidas a estresse salino. A salinidade afeta negativamente a qualidade de sementes de arroz.

1 Graduando do curso de Agronomia da Universidade Federal de Pelotas- UFPel /FAEM. Campus Universitário – Caixa Postal

354 – CEP 96001-970. E-mail: [email protected] 2 Programa de Pós-graduação Ciência e Tecnologia de sementes, Universidade Federal de Pelotas-UFPel /FAEM.

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TESTE RÁPIDO PARA IDENTIFICAÇÃO DE SEMENTES DE ARROZ VERMELHO RESISISTTENTE

1NEVES, E. H.,

2MENDONÇA, A. O.,

1RITTER, R.,

2OLIVEIRA, S.,

2LEMES, E. S.,

2GEHLING, V. M.,

3AGOSTINETTO, D.,

4MENEGHELLO, G. E.

Palavras-chave: Oryza sativa, planta daninha, análise de sementes, ALS

A orizicultura tem grande importância econômica no cenário mundial, tendo como destaque o continente Asiático por ser o responsável pela maior produção e consumo global. No Brasil o arroz tem relevante papel socioeconômico, pois além de fazer parte da dieta da população brasileira, especialmente da população de renda mais baixa, contém alto valor nutritivo, principalmente em vitaminas, proteínas e carboidratos. O Estado do Rio Grande do Sul (RS) produz aproximadamente 66% do arroz do país, no entanto, um dos fatores que mais se destaca como limitante para o aumento do potencial produtivo é o controle insatisfatório de plantas daninhas, especialmente do arroz-vermelho resistente aos herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS). O objetivo do trabalho foi avaliar um método rápido para identificação de sementes de arroz-vermelho resistente a mistura formulada dos herbicidas imazapir + imazapic. O estudo conduzido no laboratório didático de análise de sementes/FAEM/UFPel, utilizando-se 25 sementes em caixas gerbox, arranjadas em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições.As sementes foram mantidas a temperatura constante de 25ºC, sendo os tratamentos arranjados em esquema fatorial onde o fator A foi composto por biótipos de arroz-vermelho (resistente e suscetível); o fator B por substratos (papel mata-borrão e areia esterilizada com granulometria de 0,5 – 0,8mm); e, o fator C pelas doses 0, 15, 30, 45 e 60% da dose comercial (140 g ha-1) do herbicida imazapir + imazapic (Kifix®), adicionando-se óleo mineral Dash® a 0,5% v/v. As sementes de arroz-vermelho resistente foram coletadas em lavoura comercial do município de General Câmara/RS, enquanto as sementes de arroz-vermelho suscetível foram oriundas da Estação Experimental do Arroz (EEA) do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), no município de Cachoeirinha/RS.Para a execução dos testes com o papel mata-borrão, duas folhas em cada gerbox, foi umedecido a 2,5 vezes o peso seco do papel, enquanto a areia, utilizaram-se 350g umedecidas a 50% de sua capacidade de retenção, onde primeiramente 250g foram distribuídas em cada gerbox adicionando-se em seguida 3/4 da solução herbicida. Posteriormente a semeadura, o restante da areia umedecida e da solução foi utilizada para cobrir as sementes. Foram avaliadas a primeira contagem de germinação, germinação e índice de velocidade de germinação. Concluiu-se que o método rápido é eficiente na identificação de sementes de arroz-vermelho resistente, utilizando substrato papel mata-borrão, com solução herbicida a 60% da dose comercial.

1 Graduando em Agronomia, Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (UFPel/FAEM) –

[email protected]. 2 Pós-Graduando Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes – UFPel/FAEM.

3 Professor, Dr., Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade – UFPel/FAEM.

4Eng. Agro., Dr., Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes – UFPel/FAEM.

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TRATAMENTO DE SEMENTES ARROZ IRRIGADO COM TIAMETOXAM + LAMBDA-CYHALOTHRIN

1ALMEIDA, A.S.,

2JAUER,A.,

1MENEGHELLO,G.E..,

1ONGARATTO, T.,

1ZIMMER, D.

P.,TUNES, L.M.

PALAVRAS-CHAVE: Oryza sativa L.; bioativador; vigor

Cada vez mais os agricultores têm exigido sementes de alta qualidade que possibilitem emergência rápida e estande uniforme no campo. Os inseticidas podem conferir além do efeito protetor, certos tipos de efeitos fisiológicos, auxiliando tanto no crescimento inicial quanto no desenvolvimento das plantas. Produtos a base de tiametoxam + lambda-cyhalothrin tem sido muito utilizado no controle de pragas, no entanto com poucas informações sobre seu efeito no tratamento de sementes, e sobre a manutenção do efeito bioativador. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do tiametoxam + lambda-cyhalothrinna qualidade na fisiológica de sementes de arroz. O trabalho foi realizado no Laboratório Didático de Análise de Sementes (LDAS) da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas-RS. Foram utilizadas sementes de arroz das cultivares IRGA 424, IRGA 428 e Puita INTA CL, submetidas a sete tratamentos com produtos contendo Fludioxonil, Metalaxyl, Tiametoxam, Lambdacyhalotrin e Fipronile A qualidade das sementes tratadas foi avaliada através dos testes de germinação, teste de frio, envelhecimento acelerado e emergência a campo. Conclui-se que o inseticida tiametoxam + lambda-cyhalothrin não prejudica o desempenho fisiológico de sementes de arroz das cultivares IRGA 424, IRGA 428 e Puita INTA CL. O tratamento das sementes de arroz, tiametoxam + lambda-cyhalothrin e 300 e 400 mL por 100 kg-1 mostraram-se mais eficiente em melhorar a expressão da qualidade fisiológica.

1PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil *Email:

[email protected] 2 Syngenta CropProtection, Brasil

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PADRÃO ISOENZIMÁTICO EM PLÂNTULAS DE ARROZ EM FUNÇÃO DO TRATAMENTO DE SEMENTES E DO ESTRESSE TÉRMICO

1ALMEIDA, A.S.,

2 JAUER,A.,

1MENEGHELLO,G.E.,

1SILVA, A .,

1ZIMMER, D. P.,

VILLELA, F.A.

Palavras-chave: Oryza sativa L., Eletroforese, Fosfatase Ácida

As isoenzimas são produtos da expressão gênica altamente influenciadas pelo ambiente, pois os genes que controlam sua expressão manifestam-se em determinados estádios do desenvolvimento e em órgãos e tecidos específicos, ou ainda, sob ação de determinado estímulo. O presente trabalho objetivou avaliar a expressão de isoenzimas em plântulas de arroz, provenientes de sementes tratadas. Foram utilizadas sementes de arroz, cultivares IRGA 424, IRGA 428 e Puita INTA CL, submetidas a sete tratamentos com produtos contendo Fludioxonil, Metalaxyl, Tiametoxam, Lambdacyhalotrin e Fipronile as temperaturas de 10º, 13º,16º, 18º, 20º e 25ºC. As isoenzimas foram extraídas de plântulas coletadas cinco dias após a semeadura nas temperaturas de 20º e 25ºC e aos 10 dias nas outras temperaturas. Avaliou-se a expressão das isoenzimas: Esterase (EST), Glutamato Oxalacetato Transaminase (GOT), Fosfatase Ácida (FAC) e Peroxidase (PO). A interpretação dos resultados foi baseada na análise visual dos géis de eletroforese, levando em consideração a presença/ausência, e a intensidade de cada banda eletroforética. Os produtos não afetaram negativamente a expressão dos sistemas enzimáticos estudados. Os efeitos benéficos do produto provavelmente afetem outros processos metabólicos não envolvidos diretamente com as enzimas ou fases estudadas.

1PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil *Email:

[email protected] 2 Syngenta CropProtection, Brasil

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 172

TRATAMENTO DE SEMENTES DE ARROZ IRRIGADO COM POSTERIOR ARMAZENAMENTO

1ALMEIDA, A.S.,

2JAUER, A.,

1MENEGHELLO, G.E.,

1DEUNER, C.,

1TUNES, L.V.M.,

Palavras chave: tiametoxam, Lambdacyhalotrin, qualidade fisiológica.

O arroz é um dos alimentos mais consumidos pela população humana e sua produção depende, principalmente, da utilização de sementes de alta qualidade. Porém, um dos motivos que interfere na qualidade das sementes é o ataque de diversas pragas e patógenos cujos danos podem prejudicar a produtividade e a qualidade dos grãos e sementes. O tratamento de sementes constitui uma medida valiosa pela sua simplicidade de execução, baixo custo e eficácia. Dentre os produtos utilizados, destacam-se alguns inseticidas que, além de proporcionar efeito protetor, também apresentam efeitos fisiológicos benéficos, auxiliando tanto no crescimento inicial quanto no desenvolvimento das plantas. No entanto, aplicar um produto sob a semente e armazená-la, necessita de cuidados, principalmente para não causar danos à própria semente. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de arroz submetidas ao tratamento de sementes com fungicida e inseticida e posterior armazenamento. A pesquisa foi conduzida no Laboratório Didático de Análise de Sementes e em Casa de Vegetação, do Departamento de Fitotecnia da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, na Universidade Federal de Pelotas. Foram utilizadas sementes das cultivares IRGA 424, IRGA 428 e Puita INTA CL, submetidas a sete tratamentos com produtos contendo Fludioxonil, Metalaxyl, Tiametoxam, Lambdacyhalotrin e Fipronilee quatro períodos de armazenamento, sendo 0, 2, 4 e 6 meses. No momento do tratamento as sementes de todas as cultivares apresentavam germinação acima de 90 %. Para avaliação da qualidade fisiológica, as sementes foram submetidas aos testes de germinação, teste de frio e emergência a campo. Os dados foram analisados comparando-se médias para o fator cultivares e realizando-se regressões polinomiais para o fator período de armazenamento, realizando-se os respectivos desdobramentos quando necessário. Os resultados permitiram concluir que o tratamento de sementes de arroz com tiametoxam e lambdacyhalotrin, durante armazenamento, não causou prejuízos na qualidade das mesmas em todas as cultivares testadas. No entanto, sementes tratadas apenas com fungicida apresentaram resultados inferiores aos demais, quando submetidas ao armazenamento.

1PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil *Email:

[email protected] 2 Syngenta CropProtection, Brasil

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 173

INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO DE SEMENTES DE ARROZ COMBIOATIVADOR APÓS ARMAZENAMENTO

1ALMEIDA, A.S.,

2JAUER,A.,

1MENEGHELLO,G.E.,

1ONGARATTO, T.,

1ZIMMER, D. P.

PALAVRA-CHAVE: germinação, Oryza sativa L, tratamento de sementes, vigor

No Brasil, o arroz (Oryza sativa L.) éuma cultura de alto valor econômico devido ao grande uso de agrotóxicos, mão de obra e área plantada, além de ser uma fonte de alimento base da população. O cultivo do arroz concentra-se na região Sul do Brasil, embora seja cultivado em outras regiões como nosestados do Tocantins, Maranhão e Mato Grosso do Sul. Devido a importância da cultura do arroz, os produtores têm investido em novas tecnologia como tratamento de sementes, essatécnica, além de promover o controle de patógenos e pragas pode favorecer a emergência e o desenvolvimento de plântulas. Esse estímulo de desenvolvimento é devido substâncias bioativadoras encontradas em produtos fitossanitários como o inseticida contendo tiametoxam. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do tiametoxam na qualidade fisiológica de sementes de arroz após o armazenamento. Para a execução do trabalho foram utilizadas sementes da cultivar IRGA 424 tratadas com produto comercial contendo 350 gramas de ingrediente ativo de tiametoxam, nas doses de 0, 100, 200, 300 e 400 g em 100 quilosde sementes e, submetidas a armazenamento nos períodos de 0, 3, 6, 9 e 12 meses. Os testes realizados para qualidade fisiológica foram germinação, teste de frio e emergência em casa de vegetação. Concluiu-se que as doses de 100 e 200 g de tiametoxam por 100 quilosde sementes da cultivar IRGA 424, durante o armazenamento, proporcionam melhor expressão da germinação e do vigor de sementes.

1PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil *Email:

[email protected] 2 Syngenta CropProtection, Brasil

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 174

ANÁLISES DE SEMENTES DE ARROZ REALIZADAS NO LABORATÓRIO ANÁLISE DE SEMENTES OFICIAL DE CACHOEIRINHA – RS

1TOMITA, F.M, ²FERREIRA, F.G, ²GADEA, A.D.C.

Palavras chave: Arroz vermelho, sementes certificadas

A análise de sementes consiste em procedimentos técnicos utilizados para avaliar a identidade e a qualidade da amostra representativa de um lote de sementes, entendendo-se como qualidade, os aspectos genético, físico, fisiológico e sanitário das sementes. O Laboratório de Análise de Sementes Oficial - LASO realiza análise de sementes de arroz de acordo com as Regras de Análise de Sementes (RAS 2009), que apresentam instruções para realização dos testes e determinações que estabelecem a qualidade das sementes, são eles: pureza física, germinação e determinação de outras sementes por número. Também com base no sistema de qualidade respaldado nos requisitos da Norma NBR ISO/IEC 17025 e demais padrões e legislações aplicáveis. Este trabalho teve por objetivo determinar a qualidade das sementes utilizadas no estado, referente ao potencial germinativo e presença de arroz vermelho e preto das amostras analisadas para fins de certificação. Para atender este objetivo foi realizado o levantamento das amostras analisadas no LASO IRGA de Cachoeirinha – RS. Neste levantamento serão apresentados resultados de germinação, presença de arroz vermelho e preto e percentual de lotes aprovados nas classes certificadas (C1 e C2). A Determinação do número de sementes de arroz vermelho foi realizada na análise de pureza com a amostra de trabalho de 70g onde se determina a composição percentual por peso e a identidade das diferentes espécies de sementes e do material inerte da amostra e por inferência a do lote de sementes. E também através do teste de determinação de outras sementes por número em que se determina o número de sementes de outras espécies presentes na amostra de trabalho de 700g com o arroz com casca e posteriormente com as sementes descascadas. O teste de germinação foi conduzido com quatro repetições de 100 sementes de cada lote, semeada em papel germitest, embebido em água e prensado numa prensa de ferro e mantido no germinador com temperatura de 25°C a 30°C no período de 10 a 14 dias. A contagem foi realizada considerando as plântulas normais segundos critérios da RAS, 2009. Os critérios para aprovação ou reprovação dos lotes foram baseados na instrução normativa n° 45 de 17 de setembro de 2013, que determina os padrões para produção e comercialização de sementes. No ano de 2014, o LASO – IRGA Cachoeirinha, analisou 2120 amostras, destas 1800 com a finalidade de certificação, 170 amostras de pesquisas, 101 amostras de prévias,36 amostras de S1 e S2 e 13 amostras de sementes comum. Das amostras para certificação 1340 foram certificadas e 460 reprovadas, as reprovações se deram principalmente pela presença de arroz vermelho e preto (381 amostras) e por baixo percentual germinativo (56 amostras). Areprovação dos lotes para certificação foi de 25,56%, indicando a necessidade de melhorias nas áreas de produção de sementes.

1Eng. Agr., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS,

C.P.29 CEP: 94930-030. E-mail: [email protected] 2 Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 175

OFERTA DE SEMENTES CERTIFICADAS DE ARROZ NO RS

1FERREIRA, F. G.;

2GADEA, A. D. C.;

2TOMITA, F. M.

Palavras chave: Oryza sativa; semente certificada; produção de sementes.

Ao longo dos últimos anos muitos avanços ocorreram na lavoura arrozeira do Rio Grande do Sul (RS). Dentre eles podem-se citar as melhorias nas práticas de manejo da cultura, como, por exemplo, o correto uso da adubação, época de semeadura no período preferencial, controle precoce de plantas invasoras, início da irrigação nos estádios V4 e V5, além do maior uso de sementes de qualidade. Como resultado, a média de produtividade da lavoura gaúcha passou de 5.500 kg/ha no final da década de 90, para aproximadamente 7.500 kg/ha nas últimas safras. A melhor resposta das cultivares de arroz à melhoria das práticas de manejo tem feito com que os produtores de arroz busquem sementes de alta qualidade para suas lavouras. Diante do exposto tem-se observado o aumento da produção de sementes certificadas de arroz no RS e consequentemente o aumento do seu uso. Sendo assim, este trabalho tem o objetivo de analisar a evolução da oferta de sementes certificadas de arroz, cultivares não híbridas, no RS, em função da área semeada com arroz irrigado no estado. Para isso, utilizou-se das informações do Programa de Certificação de Sementes do IRGA, que contém os dados de produção de sementes certificadas no RS, no período entre a safra 2007/08 até a safra 2013/14. Foi analisado o total, em toneladas, de semente certificada produzida nas categorias C1 e C2 neste período. Analisou-se também, a oferta potencial de sementes certificadas para o estado do RS. Entende-se neste trabalho como oferta potencial a utilização de toda a semente certificada produzida em uma safra em função da área total semeada na safra seguinte, considerando-se a densidade de 100 kg/ha de sementes. Observa-se ao longo dos anos o aumento da produção deste tipo de sementes, visto que na safra 2007/08 houve a certificação de 30.884 toneladas (uma oferta equivalente a 28% da área total semeada com arroz no RS na safra 2008/09). Na safra 2013/14 uma produção de aproximadamente 68.000 toneladas (oferta de sementes para 60% da área semeada na safra 2014/15). Ao longo do período analisado houve o crescimento da oferta de sementes ao redor de 120%. No entanto nem toda a produção certificada de sementes é utilizada nas lavouras gaúchas. Parte da produção é comercializada para fora do estado. Corrobora com isso o fato de aproximadamente 30% da produção de sementes da safra 2012/13, cultivares IRGA, terem sido comercializadas para outros estados do país. Percebe-se também estar havendo o aumento da oferta de sementes ajustado ao aumento de sua demanda, seja para uso no RS ou em outros estados da federação. Por fim, a produção de sementes certificadas no RS tem aumentado ao longo dos anos, o que é resultado da maior demanda por este produto, havendo, no entanto, potencial para maior crescimento deste mercado.

1 Pesquisador da Seção de Produção de Sementes do Instituto Rio Grandense do Arroz. [email protected]

2 Instituto Rio Grandense do Arroz

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EFEITO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES NOS COMPONENTES DO RENDIMENTO DE ARROZ HÍBRIDO

1ALMEIDA, T. L.,

2CORRÊA, M. F.,

2SCHUCH, L.O.B.,

2NAVROSKI, R.

Palavras chave:Oryza sativa L., vigor, sementes híbridas

A qualidade fisiológica das sementes tem sido caracterizada pela germinação e pelo vigor. Vigor de sementes é a soma de atributos que confere a semente o potencial para germinar, emergir e resultar rapidamente em plântulas normais sob ampla diversidade de condições ambientais.O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de diferentes níveis de vigor de sementes de arroz sobre os componentes do rendimento da cultura, na ausência de competição intra-específica. O experimento foi conduzido na safra 2011/2012, na área experimental e no Laboratório Didático de Análise de Sementes na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas.Foram testados dois níveis de vigor de sementes de arroz do híbridoInov da Empresa RiceTec®. O lote de baixo vigor foi obtido por envelhecimento artificial de sementes originadas do lote de alto vigor. Os lotes de alto e de baixo vigor apresentaram respectivamente índices de 83% e 64% no teste de frio. A semeadura foi realizada em 01/11/2011em canteiro com 12 linhas com 50 sementes do lote de alto vigor e 12 linhas com 50 sementes do lote de baixo, para a produção das mudas. Em 25/11/2011, quando as plântulas estavam no estádio V3 foi realizado o transplante para local definitivo, utilizando delineamento experimental de blocos ao acaso com 20 repetições. O espaçamento na linha e na entrelinha foi de 40 cm. A lâmina de água mantida depois do transplante foi em média 5 cm e o controle das plantas daninhas foi realizado manualmente. Foram determinados o número total de perfilhos por planta, número de perfilhos férteis por planta, número de panículas por planta, número de grão por panícula e número de grãos por planta. Através da pesagem da massa de grãos de cada planta corrigido para 13% de umidade, foi determinadaa produtividade de grãos por planta.Os dados experimentais foram submetidos a análise de variância, sendo as médias dos tratamentos comparadas entre si pelo teste de Tukeyà 5% de probabilidade. As plantas originadas de sementes de alta qualidade fisiológica foram superiores em todas as avaliações realizadas, sendo que, o número total de perfilhos por planta e número de perfilhos férteis superaram em 8,72% e 8,56%, respectivamente, às de baixa qualidade. A produtividade das plantas originadas de sementes de alta qualidade fisiológica foi 8,32% superior em relação às originadasde sementes de baixa qualidade. As plantas oriundas de sementes de alto vigor apresentaram número de panículas por planta, número de grão por panícula e o número de grãos por planta superior às plantas originadas de sementes de baixo vigor.

1Graduando em Agronomia, bolsista no Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes, Depto. de

Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas, FAEM/UFPEL, Caixa Postal 354, CEP: 96010-900 – Pelotas, RS,E-mail:[email protected] 2 Depto. de Fitotecnia, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas

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TRATAMENTO DE SEMENTES DE ARROZ HÍBRIDO TIAMETOXAM + LAMBDACYHALOTRIN

1CAMARGO, T.O., SILVA, A.M.,

1ALMEIDA, A.S.,

2JAUER, A.,

1ZIMMER, P. D.

Palavras chave: Oryza sativa L.; tratamento de sementes; germinação.

Devido a importância da cultura do arroz, os produtores têm investido em novas tecnologias como tratamento de sementes. Essa técnica, além de promover o controle de patógenos e pragas pode favorecer a emergência e o desenvolvimento de plântulas. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do tiametoxamna qualidade fisiológica de sementes de arroz híbrido. O trabalho foi realizado no Laboratório Didático de Análise de Sementes (LDAS) da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas-RS. Foram utilizadas sementes de arroz hibrido, cultivar Inov cl,submetidas a sete tratamentos:1. sementes sem tratamento, 2. Tiametoxam + Lambdacyhalotrin (400 mL por 100 kg de sementes), 3. Tiametoxam + Lambdacyhalotrin (500 mL por 100 kg de sementes), 4. Fipronil (120 mL por 100 kg de sementes), 5. Tiametoxam + Lambdacyhalotrin (400 mLdose por há), 6. Tiametoxam + Lambdacyhalotrin (500 mL dose por há), 7. Fipronil (120 mL dose por há). A qualidade das sementes tratadas foram avaliadas através dos testes de germinação, teste de frio, envelhecimento acelerado e emergência a campo. Conclui-se que o inseticida tiametoxam + lambda-cyhalothrin não prejudica o desempenho fisiológico de sementes de arroz híbrido. O tratamento das sementes de arroz com tiametoxam + lambda-cyhalothrin nas doses 400 e 500 mL por 100 kg

-1de sementes e por hectare mostraram-se mais

eficientes em melhorar a expressão da qualidade fisiológica quando comparado ao tratamento com fipronil.

1PPG em Ciência e Tecnologia de Sementes, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil *Email:

[email protected] 2 Syngenta CropProtection, Brasil

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RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY: PÓS-COLHEITA E PROCESSAMENTO DE ARROZ / POST-HARVEST AND PROCESSING OF RICE /

POST-COSECHA Y PROCESAMIENTO DE ARROZ

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CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS E SENSORIAIS DE CONSUMO DAS CULTIVARES DE ARROZ IRGA 426, IRGA427 E IRGA 428

1FAGUNDES, C. A. A.,

2LOPES, M. C. B.,

2LOPES, S. I. G.,

2MIRANDA, F. F.,

3GULARTE, M. A.,

3ELIAS, M. C.

Palavras-chave: arroz cocção, valor nutricional, constituição química.

A composição química e as propriedades nutricionais e sensoriais de consumo do arroz são afetadas pelas condições edafoclimáticas e pelo manejo de cultivo bem como pelos fenômenos da pós-colheita, além da herança genética. Conhecer esses parâmetros de cada genótipo é importante para avaliar seu valor nutritivo e interpretar seu comportamento na cocção. O trabalho foi realizado pela parceria IRGA-UFPEL e faz parte de um amplo programa interinstitucional que visa oferecer aos orizicultores, industriais e consumidores informações diretamente relacionadas com a qualidade das cultivares recomendadas pela pesquisa oficial para cultivo irrigado no sul do Brasil. As cultivares, IRGA 426, IRGA 427 e IRGA 428 foram produzidas por cultivo irrigado na Estação Experimental do IRGA, em Cachoeirinha, colhidos com umidade próxima a 22% e secados até 13% em sistema intermitente. Os testes analíticos de Proteínas, Gorduras, Cinzas/Sais Minerais, Fibras e Carboidratos,os das características de consumo (rendimento gravimétrico, rendimento volumétrico, tempo e consumo de água na cocção) e os das propriedades sensoriais (cor, brilho, soltabilidade, maciez, sabor, odor e aceitação do arroz natural integral, natural polido e parboilizado polido) foram realizados no Laboratório de Grãos da Faculdade de Agronomia “Eliseu Maciel”, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).Os genótipos mostram uma variação na composição química:proteínas 7,1 a 7,8%, gorduras 0,2 a 2,3%,cinzas/sais minerais 0,2 a 1,2%, fibras 0,9 a 2,4% e carboidratos 75,7 a 79,4%. Esses resultados corroboram com a literatura e demonstram serarrozes de bom valor nutricional. A avaliação das características de consumorendimentos gravimétrico na cocção mostrou uma variação entre 2,89 a 3,04,do volumétrico entre 2,65 a 3,08 vezes,o tempo de cocção de 15 a 20 minutos e o consumo de água para a cocção uma relação 2:1(água:arroz).Considerando os resultados da composição química conclui-se que na forma “Natural Integral” é quando podemos obter o melhor valor nutricional do arroz.Este estudo, em função dos resultados da concentração de carboidratos dos grãos na forma “Natural Branco Polido”, demonstra ser a que possivelmente apresenta maior valor calórico e a possibilidade de maior propriedade para gerar massa de gorduras ao consumidor com hábitos sedentários. As cultivares estudadas apresentam características sensoriais adequadas às preferências dos consumidores brasileiros o que também remete a terem boa aceitação.

1Eng. Agr., M Sc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS, C.

P.29 CEP: 94930-030. E-mail: [email protected] 2Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA

3Universidade Federal de Pelotas - UFPel

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PROPRIEDADES MORFOLÓGICAS E TÉRMICAS DE AMIDO ISOLADO DE GRÃOS DE ARROZ BENEFICIADO POLIDO COM DEFEITOS

1PETER, M.,

2PARAGINSKI, R. T.,

3ZIEGLER, V.,

4SANTOS, L.,

3ELIAS, M. C

Palavras-Chave: amido, arroz, defeitos

O arroz é importante para a segurança alimentar de grande parte da população do mundo. Nos grãos de arroz, o endosperma forma a maior parte do grão (89-94%) e consiste de células ricas em grânulos de amido e alguns corpos proteicos. O amido é formado por cadeias de amilose e amilopectina, os quais são polímeros de glicose que são encontrados em forma de grânulos, nas formas lineares e ramificadas, respectivamente. Durante o armazenamento, os grãos podem sofrer alterações, que reduzem a sua qualidade e aceitabilidade pelos consumidores, sendo desta forma, removidos no momento do empacotamento do produto, tornando-se um produto de baixa qualidade. Assim, o objetivo deste trabalho foi de avaliar as propriedades morfológicas e térmicas de amido isolado de grãos de arroz com defeitos. Foram utilizados grãos de arroz beneficiado polido e destes foram selecionados os grãos com defeito conforme Padrão Codex da FAO para o consumo de arroz, e de acordo com a IN MAPA No06 de 2009, que determina os padrões de comercialização de arroz no país, e os defeitos foram classificados em ardidos, amarelos, manchados e picados, rajados, verdes e gessados. Após a separação dos grãos estes foram moídos em Moinho Perten 3110 para redução das partículas até70 mesh. Realizou-se a extração do amido e em seguida analisou-se as propriedades térmicas e a morfologia dos grânulos. O amido isolado a partir de grãos vermelhos apresentou uma temperatura inicial de pico de 63,27ºC, temperatura de pico de 71,45ºC, temperatura final de pico de 78,53ºC e entalpia de gelatinização de 10,48J/g, já em amido extraido de grãos sem defeito atemperatura inicial de pico de 58,54ºC, temperatura de pico de 64,64ºC, temperatura final de pico de 70,66ºC e entalpia de gelatinização de 8,31/g. Essas diferenças sugerem que a heterogeneidade dos cristais no interior dos grânulos de amido seja diferente. Os amidos isolados de grãos de arroz amarelos, verdes e gessados apresentaram uma menor entalpia de gelatinização, o que indica uma menor energia necessária para que ocorra a gelatinização. A morfologia dos grânulos de amido não foi alterada pelos diferentes defeitos dos grãos de arroz. Os resultados de MEV (morfologia) confirmam que as maiores alterações observadas nas propriedades de pasta não refletem nas propriedades do amido, indicando que alterações provocadas pelas interações entre os compostos presentes nos grãos, são mais significativas que apenas no amido isolado. Dessa forma, o amido extraído de grãos de arroz com defeitos apresentam diferentes propriedades térmicas, sendo que as caracteristicas morfológicas não foram alteradas. Portanto, o amido extraido de grãos de arroz com defeitos pode ser utilizado em indústrias alimentares, como alternativa para elaboração de novos produtos, desde que com o devido controle de qualidade. Preferencialmente, esse amido pode ser utilizado em indústrias não alimentares, como textil, petrolífera e cosmética.

1Acadêmico do curso de Agronômica, Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos, Universidade

Federal de Pelotas, Endereço: Estrada Br 116, km 489, corrientes - Turuçu – RS, e-mail: [email protected] 2Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha – Campus Alegrete

3Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL

4Acadêmico de Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Pampa-Alegrete-RS

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CONSUMO DE ENERGIA NA SECAGEM DE ARROZ PELOS MÉTODOS INTERMITENTE, ESTACIONÁRIO E COMBINADO

1MIRANDA, F. F.,

2 FAGUNDES, C. A. A.,

3 MENEGHETTI, V. L.

Palavras-chave: arroz, secagem, consumo de energia.

O arroz produzido no Rio Grande do Sul monta uma quantidade de cerca oito milhões de toneladas do produto com casca. Quando da colheita a umidade dos grãos estão com um grau de umidade variando entre 24 a 18% de água em sua composição. A água em teores superior a 13-12% nos grãos propiciam condições favoráveis ao metabolismo respiratório ativo dos mesmos em elevada intensidade que por sua vez condicionam geração de CO2, calor e água nos ambientes armazenadores favorecendo deteriorações de origem metabólica,perdas de matéria seca, desvalorização do produto e prejuízos de ordem quantitativa e qualitativa. Por isto toda esta produção tem de ser secada para teores de água a 13% (base úmida) ou inferior, para um armazenamento seguro e sem perdas consideráveis. Conhecer a energia necessária para secar grãos agrícolas é um interesse de grande relevância para opção do método de secagem a ser adotado. O trabalho foi realizado na Estação Experimental do IRGA na Unidade de Secagem Experimental da parceria IRGA - LIQUIGÁS, Divisão de Pesquisa em Cachoeirinha usando arroz colhido com umidade próxima a 22% e secado até 12%pelos métodos intermitente, estacionário e pelo combinado (intermitente mais estacionário). O consumo de energia em Kcal.kg-1(quilo caloria por quilo de produto secado) nas operações de secagem foi avaliado a partir da medida das potências em quilo wats (KW) e o tempo de funcionamento dos motores de acionamento dos sistemas de transporte e movimentação dos grãos e dos ventiladores das infra-estruturas, para cada método, convertido em Kcal.Os combustíveis para aquecer o ar (energia térmica) a fim de condicioná-lo para secagem foram o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e Lenha de Eucalipto em toras adequadas onde suas equivalências energéticas de consumo foram dimensionadas também em Kcalatravés da massa consumida e o seu Poder Calorífico Inferior (PCI). O rendimento industrial que inclui quantidade de grãos inteiros no beneficio foi avaliado em amostras de branco polido natural. O método de secagem intermitente consumiu 271 Kcal para secar 1kg (um quilo) de arroz do experimento enquanto que o estacionário consumiu 88 Kcal e o combinado 208 Kcal. A avaliação do rendimento industrial mostrou diferença significativa entre os métodos intermitente 58% quando comparado com o estacionário 62% e combinado 61%, já entre o estacionário e o combinado não houve diferença. Considerando os resultados do experimento podemos dizer que o método de secagem estacionário de arroz é o que consome menos energia e o que mantêm o melhor rendimento industrial, mas outros fatores e atributos da qualidade necessitam ser estudados e considerados para afirmarmos qual é o melhor método para a secagem do arroz.

1Eng. Agr., M Sc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA. Av. Bonifácio Carvalho Bernardes 1494, Cachoeirinha, RS, C. P.29

CEP: 94930-030. E-mail: [email protected] 2 Eng. Agr., M Sc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA

3 Eng. Agric., M Sc., FundaçãoIRGA

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PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS E SENSORIAIS DE ARROZ PARBOILIZADO COMERCIALIZADO EM PELOTAS

1SILVA, J. DA, ¹SCHWARTZ, J. Á., ¹SOUZA, N. L.,

1ARNS, B.B.,

1PAIVA, F. F,

1GULARTE, M.

Palavras Chaves: arroz parboilizado, propriedades tecnológicas, análise sensorial.

O arroz (Oryza sativa L.) é um dos cereais mais produzidos e consumidos do mundo,

sendo responsável por aproximadamente 80% da ingestão diária de calorias de cerca de 3

bilhões de pessoas no mundo. A parboilização de arroz é realizada visando ampliar o

conteúdo mineral, a digestibilidade e a qualidade tecnológica dos grãos. As características

sensoriais do arroz parboilizado variam em função das condições de parboilização.

Objetivou-se, com este trabalho, avaliar propriedades tecnológicas e sensoriais dearroz

parboilizado proveniente de três marcas diferentescomercializadas no município de Pelotas.

Para realização das análises foram utilizadas 3 amostras comerciais de arroz parboilizado

(“N”, “L” e “Z”) adquiridas no comércio local de Pelotas-RS-Brasil. Foram determinados o

tempo de cocção e os rendimentos gravimétrico e volumétrico.Para realização das demais

análises, as amostras foram submetidas à cocção de acordo com a descrição contida no

rótulo. O perfil colorimétrico foi determinado em Colorímetro Minolta. A avaliação da

preferência sensorial foi realizada através do teste de ordenação, por 50 avaliadores não

treinados. As amostras das marcas “N”, “L” e “Z” apresentaram tempo de cocção de 18, 23 e

24 minutos, respectivamente. O rendimento gravimétrico das marcas “N”, “L” e “Z” foi,

respectivamente, de 352,45%, 338,52% e de 324,32%. Já o rendimento volumétrico das

amostras “N”, “L” e “Z” foi de 313,52%, 342,61% e 330,23%, respectivamente. A amostra “N”

apresentou menor tempo de cocção (p<0,05) do que as amostras “L” e “Z”, mas seu

rendimento volumétrico não diferiu das demais amostras. A amostra “L” apresentou o maior

(p<0,05) valor de luminosidade na análise colorimétrica, de 75,00, indicando coloração mais

clara, comparada às demais amostras. O teste de ordenação mostrou que para o atributo de

cor a amostra preferida foi a “N”, com luminosidade intermediária de 62,09. Quando os

avaliadores foram questionados a respeito dos atributos aroma e sabor, a amostra “Z” foi a

mais preferida. Quanto à dureza, também a amostra “Z” foi a mais preferida, porém não

houve diferença significativa em relação a amostra “L”. A amostra Z obteve a preferência

sensorial do consumidor para os atributos aroma, sabor e dureza, apresentou também

menor adesividade. Independentemente das condições de parboilização adotadas pelas

indústrias das marcas “N”, “L” e “Z”, as quaisnão são informadas nos pacotes, através dos

resultados obtidos neste estudo foi possívelobservar que os consumidores perceberam

asdiferenças nas características tecnológicas e sensoriais do arroz parboilizado, apontando

a marca “Z” como a preferida.

1Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos, Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial,

Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Campus Universitário Capão do Leão, Pelotas, Rio Grande do Sul, CEP: 96.010-900, Caixa Postal 354, Fone: (0xx53) 3275-7358, Email: [email protected]

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EFEITO DO ENCHARCAMENTO COM ACIDO TARTÁRICO SOBRE OS PARÂMENTOS BRANQUIMÉTRICOS E TEXTUROMÉTRICOSDE GRÃOS

DE ARROZ PARBOILIZADO

1BORGES, F. C.,

2GOEBEL, J. T.,

3PARAGISNKI, R. T.,

2ZIEGLER, V.,

2ELIAS, M.C.

Palavras chaves: arroz parboilizado, encharcamento, ácido

O arroz é um dos cereais mais consumidos no mundo, sendo o Brasil o 9º maior produtor mundial do cereal com 11,5 milhões de toneladas produzidas na safra 2012/2013, e do total consumido no país, aproximadamente 22% é arroz parboilizado. Dentre os problemas que ocorrem nos grãos durante o processo de parboilização, o amarelecimento é um dos principais, decorrente principalmente da reação de Maillard, que ocorre entre os aminoácidos e açúcares redutores, formando as melanoidinas, que apresentam pigmentação escura, necessitando melhorias no processo para elevar a qualidade dos grãos, principalmente na etapa de encharcamento, que acredita-se ser a etapa onde ocorrem as maiores alterações. Sendo assim, oobjetivo desse estudo foi avaliar o efeito da adição de ácido tartárico na água de encharcamento sobre o perfil branquimétrico e texturométrico de grãos de arroz parboilizado polido.Realizou-se o encharcamento dos grãos, colocando-os em sacos de filó, contendo 500g em cada, sendo mergulhados em 1 litro da solução nas concentrações 0,00% (controle), 0,20%, 0,40%, 0,60%, 0,80% e 1,00% de ácido tartárico, por 5 horas à temperatura de 60°C, autoclavados por 10 minutos a pressão 0,5 Kgf.cm-1 e secadosem estufa na temperatura de 35°C, até a umidade de 13%. Após a parboilização os grãos foram armazenados por 7 dias, e posteriormente realizou-se o descascamento e polimento em Engenho de Provas Zaccaria. Analisou-se o perfil branquimétrico em branquímetro Zaccaria, determinando os parâmetros de brancura (BR), transparência (TR) e polimento (POL) dos grãos. O perfil texturométrico dos grãos de arroz cozidos foi analisado em texturométo. No perfil branquimétrico, verificou-se um aumento dos perfis branquimétricos na concentração de 1,00% do ácido tartárico (BR (21,43), TR (2,07) e POL (8,4)) quando comparado ao tratamento controle (BR (19,51), TR (1,81) e POL (0,3)). Esses resultados mostram que a utilização de ácido tartárico na água de encharcamento auxilia na inibição da formação de compostos escuros (melanoidinas). Houve redução da firmeza dos grãos quando encharcados com ácido tartárico em todas as concentrações, sendo que o menor valor 47,75 N foi identificado na concentração de 0,80%. Ocorreu aumento da adesividade nas concentrações de 0,80 e 1,00% que foi de -2,56 mm e -3,19 mm respectivamente, comparado com o controle que foi -9,70 mm e na coesividade não se obteve diferença entre os tratamentos, sendo que esse comportamento pode ser explicado por uma pequena desestruturação intragranular causado pela adição do ácido, facilitando a absorção de água durante a cocção, o que faz diminuir a firmeza dos grãos. Dessa forma, a adição de ácido tratárico na água de encharcamento proporciona grãos parboilizados mais brancos e macios, mostrando que a adição desse ácido pode ser uma alternativa para a inibição do amarelecimento dos grãos durante a parboilização, porém novos estudos precisar ser realizados para determinar as condições ótimas de realização do processo.

1 Acadêmico do curso de Engenharia Agrícola, Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos,

Universidade Federal de Pelotas. Campos universitário, Capão do Leão, RS, CEP: 96010-610. E-mail: [email protected] 2Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL

3 Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha – Campus Alegrete

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 184

COMPOSTOS FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM GRÃOS DE ARROZ (ZIZÂNIA AQUATICA E ORYZA SATIVA) SUBMETIDOS A

COCÇÃO

1SILVA, J.,

2ALVES, G. H.,

2VIVIAN, P. G.,

2BUBOLZ, V. K.,

2SANTOS, R. F.,

2SILVA,

,

W. S. V., 2OLIVEIRA, M.

Palavras-chave: arroz, antioxidante, cocção

O arroz é um dos cereais mais produzidos e consumidos no mundo. Os grãos com pericarpo colorido, tem sido bastante valorizado, principalmente devido aos benefícios à saúde, os quais são atribuídos aos compostos fenólicos que desempenham atividade antioxidante. O presente estudo objetivou quantificar o teor de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante em grãos de arroz com pericarpo preto, vermelho e arroz selvagem, crus e cozidos. As amostras utilizadas nesse trabalho foram adquiridas no comércio de Pelotas/RS. O método de extração de compostos fenólicos livres e ligados foi realizado conforme metodologia adaptada com algumas modificações utilizando metanol P.A. e hidrólise alcalina com hidróxido de sódio 4M, e a determinação de compostos fenólicos livres e ligados através do método de Folin-Ciocalteu. A avalição da atividade antioxidante foi determinada pelo método de ABTS (2,2’-azino-bis(3-etilbenzotiazolin) 6-ácido sulfônico)). A concentração total de flavonóides e antocianinas foram analisadas conforme método descrito na literatura. Os resultados para as amostras de arroz analisadas demonstraram que o teor de compostos fenólicos livres e ligados em grãos crus são superiores e apresentam valores que variam de 23 a 5mg equivalentes de ácido gálico por gde amostra, quando comparado aos respectivos submetidos a cocção, com reduções entre 38 e 87%, sendo que para o arroz vermelho as alterações foram mais atenuadas enquanto para o arroz selvagem menos, isso ocorre devido a decomposição dos compostos fenólicos quando expostos a altas temperaturas. Com relação ao teor de flavonóides e antocianinas, os grãos de arroz com pericarpo preto apresentaram valores de 4,22 mg.g-1 catequina e 48 mg equivalentes de cianidina 3-glicosídeo.Kg-1.d-1.m-1, respectivamente,tanto para os grãos crus como cozidos foram os teores foram maiores, enquanto que os grãos de arroz selvagem apresentaram as menores concentrações, sendo elas 1,30 mg.g-1 de catequina e 7,83 mg equivalentes de cianidina 3-glicosídeo.Kg-1.d-1.m-1. Ao ser analisada a atividade antioxidante frente ao radical ABTS foi possível constatar que todas as amostras de arroz cru foram mais eficientes, variando de 1,13 a 3,06 mg de trolox.g-1, sendo o menor valor para arroz selvagem e o maior para o arroz preto, quando comparados aos submetidas ao processo de cozimento, sendo que essa redução de compostos antioxidantes em arroz pigmentado pode ser de aproximadamente 40% ao ser comparado com a atividade em amostras cruas. O processo de cocção reduz os teores de flavonoides totais, compostos fenólicos livres e ligados e atividade antioxidante de grãos de arroz com pericarpo preto, vermelho e selvagem.

1 Graduanda do Curso de Química Industrial da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Campus Universitário - UFPEL, s/n,

Pelotas, RS, C. P. 354, CEP 96010-900. E-mail: [email protected] 2 Universidade Federal de Pelotas - UFPEL.

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EFEITO DA TECNOLOGIA DE ARMAZENAMENTO NA INCIDÊNCIA DE DEFEITOS EM GRÃOS DE ARROZ

1SCHIAVON, R. A.,

2ZIEGLER, V.,

2SILVEIRA, M. M.,

2SANTOS, R. F.,

2ELIAS, M.C.

Palavras-Chaves: defeitos metabólicos, resfriamento, umidade.

O hábito alimentar dos brasileiros vem cada vez mais exigindo uma melhoria na qualidade dos grãos e, por sua vez, nos processos de secagem, de armazenamento e de industrialização do arroz. Devido a sua produção sazonal no Brasil, o arroz deve ser armazenado por longos períodos e para manutenção de sua qualidade devem ser empregadas técnicas para que isto ocorra, uma das principais fontes de deterioração é o aquecimento espontâneo da massa de grãos, e para solucionar este fato e para redução do metabolismo dos grãos o resfriamento vem sendo empregado. Com o objetivo de avaliar a incidência de defeitos nos grãos armazenados este estudo foi realizado. No presente estudo os grãos foram armazenados por doze meses, com duas umidades (15 e 12%) e há quatro temperaturas (24, 20, 16, 12°C), sendo avaliados a cada quatro meses quanto à incidência de defeitos, sendo que para esta análise foi utilizado à metodologia de acordo com os termos, conceitos e caracterizações constantes na Instrução Normativa 6/2009, do Ministério da Agricultura (BRASIL, 2009). Nos resultados obtidos foi possível observar que a incidência de defeitos totais é influenciada somente pela variação dos defeitos metabólicos dos grãos, pois os defeitos totais são a soma dos defeitos metabólicos com os não metabólicos, estes últimos não sofreram alteração durante o armazenamento e não são também influenciados pela temperatura e pela umidade de armazenamento neles empregadas,por serem decorrentes das características varietais, de clima e do manejo utilizado na lavoura.Os resultados obtidos para os grãos armazenados com 15% de umidade demonstraram que no decorrer do armazenamento a incidência de defeitos metabólicos sofre incrementos em todas as temperaturas de armazenamento, mas quando armazenados em temperaturas mais baixas esta incidência tem um incremento menor de defeitos metabólicos. Nos grãos armazenados com 12% de umidade, evidencia-se que mesmo o armazenamento sendo feito com umidade dos grãos mais baixa ocorre incremento na incidência de defeitos metabólico, porém, temperaturas mais baixas de armazenamento proporcionam a menor incidência de defeitos metabólicos em todos os períodos de armazenamento. O resfriamento e a umidade de armazenamento influenciam na incidência de defeitos metabólicos no decorrer do armazenamento. Este comportamento pode ser explicado pelo menor metabolismo dos grãos e de todos os agentes envolvidos na incidência de defeitos, o que é observado quando armazenados os grãos sob refrigeração. Com os resultados obtidos no estudo é possível concluir que temperaturas de 16°C ou abaixo,durante o armazenamento, reduzem significativamente a incidência de defeitos metabólicos.

1Eng. Agr., Dr., Pós Doutorando DCTA-FAEM-UFPel-Campus Capão do Leão, Capão do Leão, RS, CEP: 96010-900. E-

mail:[email protected]

2Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL.

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EFEITOS DO POLIMENTO E DA PARBOILIZAÇÃO SOBRE PROPRIEDADES NUTRICIONAIS DE ARROZ PIGMENTADO

1ROCKENBACH, B. A.,

2ZIEGLER, V.,

2PAIVA, F. F.,

2VANIER, N. L.,

2ELIAS, M. C.

Palavras-chaves: arroz preto, arroz vermelho, compostos fenólicos.

O arroz (Oryza sativa L.) destaca-se por ser alimento básico de grande parte da população do planeta. Parte do arroz produzido passa pelo processo de parboilização que é empregado com o objetivo de minimizar perdas durante o beneficiamento, gerar um produto com melhores condições de conservação e evitar a remoção excessiva de importantes compostos do ponto de vista nutricional. Estudos recentes apontam para benefícios a saúde proporcionada pelo consumo de grãos de arroz de pericarpo preto (PP) e pericarpo vermelho (PV) devido à presença de compostos bioativos nas camadas periféricas da cariopse desses grãos. O objetivo no trabalho foi verificar efeitos da intensidade de polimento (0, 4, 7, 10, 12 e 15%) e da parboilização sobre o teor de compostos fenólicos, amido resistente e atividade antioxidante dos grãos de arroz PP e PV. A extração de compostos fenólicos solúveis (livres) e insolúveis (complexados) foi realizada de acordo com o método descrito por Qiu, Liu e Beta (2010), com modificações. A capacidade antioxidante foi determinada pelos métodos DPPH e ABTS. O teor de amido resistente foi quantificado de acordo com os métodos da AOAC (2002). No estudo, verificou-se que os compostos fenólicos nos grãos de arroz pigmentados diminuíram com o aumento da intensidade de polimento, confirmando que estes estão localizados predominantemente na camada periférica do grão de arroz. O processo de parboilização provocou redução no conteúdo de compostos fenólicos totais dos grãos de arroz PP e PV, em comparação com o arroz que não passou por esse processo na forma integral. No entanto, o processo de parboilização promoveu incremento no teor de compostos fenólicos totais nas amostras com polimento a partir de 7%. O teor de amido resistente aumentou 69% e 54% no arroz PV e PP, respectivamente, quando estes sofreram o processo de parboilização. O polimento (12%) do arroz PP e PV, tanto parboilizado quanto não parboilizado, reduziu o teor de amido resistente, quando comparada com suas respectivas amostras sem polimento. O aumento da intensidade de polimento causou perdas da capacidade antioxidante. Nos grãos de arroz parboilizados foi observada redução na capacidade antioxidante das amostras com 0 e 4% de polimento e incremento na capacidade antioxidante das amostras com polimento a partir de 7%. Assim, os resultados mostraram que a parboilização aumenta o teor de amido resistente dos grãos de arroz preto e vermelho e reduz o teor de compostos fenólicos totais e suas capacidades antioxidantes em grãos de arroz preto e vermelho integrais (PP e PV). Porém, a parboilização aumenta o teor de compostos fenólicos nos grãos de arroz pigmentado polidos com intensidades de polimento de 7 a 15%.

1 Acadêmico do curso de Agronomia, Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitário, s/n, Capão do Leão,

RS, CEP: 96010-610. E-mail: [email protected] 2Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL.

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INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA E DA UMIDADE DE ARMAZENAMENTO DE ARROZ SOBRE PARÂMETROS FÍSICOS

1SCHIAVON, R. A.,

2ZIEGLER, V.,

2PERES, W. B.,

2ROCKEMBACH, B. A.,

2ELIAS, M.C.

Palavras-Chaves: peso de mil grãos, resfriamento, massa especifica.

O Brasil, cuja média da produção de arroz das duas últimas safras ultrapassa doze milhões de toneladas por safra, é um dos dez maiores produtores mundiais e o maior da América do Sul, sendo que, na região Sul concentra-se mais de 70% da produção nacional (IBGE, 2012). A fim de evitar grandes degradações e por sua vez redução na massa dos grãos, bem como sua qualidade, nos últimos anos, o armazenamento vem ganhando novas perspectivas de inovações, como o acondicionamento dos grãos em locais onde possa haver controle de temperatura, ou uso de resfriamento, por insuflação de ar frio, nos silos e armazéns graneleiros, através de equipamentos que possibilitam o controle não somente da temperatura do ar, mas também da umidade do mesmo. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a influência da temperatura e da umidade de armazenamento de arroz sobre parâmetros físicos. No estudo a que se refere este trabalho os grãos foram armazenados, com duas umidades (15 e 12%) e há quatro temperaturas (24, 20, 16, 12°C), por um período de doze meses sendo avaliados o peso de mil grãos e a massa especifica, a cada quatro meses, segundo a metodologia descrita por Regras de Análises de Sementes (BRASIL, 2009). Na observação dos resultados obtidos foi possível verificar que não houve diferenças significativas na massa específica até o oitavo mês de armazenamento entre nenhuma das temperaturas testadas. A partir do oitavo mês houve redução da massa específica, sendo mais evidente nos grãos armazenados com umidade de armazenamento de 15%, este fato pode ser explicado pela redução do metabolismo e com isto menor degradação dos carboidratos e por sua vez menor redução na massa especifica destes grãos. Pode-se verificar o mesmo comportamento para o peso de mil grãos, sendo evidenciados efeitos positivos do resfriamento a partir do oitavo mês de armazenamento. Em grãos armazenados com umidade inicial de 15%, a temperatura de resfriamento influência na perda de massa dos grãos, um comportamento que não foi evidenciado nos grãos armazenados com 12% de umidade. Em temperatura superior a 16°C, os grãos tiveram perdas significativas de massa a partir do oitavo mês. É possível concluir que ambos os parâmetros, peso de mil grãos e massa especifica, são influenciados pelo metabolismo e esse sofre ações da temperatura e da umidade, fazendo com que os grãos de arroz diminuam suas massas devido a sua degradação.

1Eng. Agr., Dr., Pós Doutorando DCTA-FAEM-UFPel. Campus Capão do Leão, Capão do Leão, RS, CEP: 96010-900. E-mail:

[email protected] 2 Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL

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PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS E DE CRISTALINIDADE DO AMIDO ISOLADO DE GRÃOS DE ARROZ BENEFICIADO POLIDO COM

DEFEITOS

1SILVA, J. G.,

2PARAGINSKI, R. T.,

3ZIEGLER, V.,

4BOCK, R.,

3ELIAS, M. C.

Palavras-Chave: arroz, defeitos, amido.

O arroz beneficiado polido é a forma normalmente consumida na maioria das regiões brasileiras, sendo esteobtido a partir do polimento do grão integral. Dentre os cereais, o arroz é o que mais se destaca, por ser um alimento básico da maioria dos povos, porém grãos de baixa qualidade, geralmente quando apresentam defeitos (ardidos, amarelos, picados, manchados, rajados, verdes e gessados), não são destinadas para a alimentação, sendo considerados um produto de baixo valor de mercado. Objetivou-se com o estudo avaliar as propriedades tecnológicas e de cristalinidade do amido isolado de grãos de arroz beneficiado com defeitos. Para realizar as análises foram utilizados grãos de arroz polido, adquiridos na indústria Tordilho Alimentos, de Pelotas-RS, Brasil. Os grãos de arroz com defeitos foram separados a partir da amostra original de acordo com o Padrão Codex da FAO e a IN MAPA 06/2009, onde foram separados os grãos ardidos, amarelos, picados e manchados, rajados, verdes e gessados. Após a separação dos defeitos, os grãos foram moídos (70 mesh) e posteriormente realizou-se a extração do amido, e foram avaliados o poder de inchamento, a solubilidadee a cristalinidade relativa. Os resultados de poder de inchamento indicaram que na temperatura de 60ºC os grãos rajados apresentaram um poder de inchamento menor, e na temperatura de 90ºC o maior poder de inchamento foi observado nos grãos sem defeitos. Os resultados de solubilidade indicaram uma solubilidade maior na temperatura de 60ºC para os grãos amarelos, na temperatura de 70ºC para os grãos rajados, na temperatura de 80ºC para os grãos rajados e sem defeitos, e na temperatura de 90ºC os maiores valores foram observados para os grãos rajados e ardidos, e os menores para os grãos sem defeitos. A cristalinidade relativa do amido variou de 18,8% para os grãos verdes e gessados a 26,0% para os grãos amarelos. A menor cristalinidade relativa no amido dos grãos verdes e gessados pode ser resultado de uma menor quantidade de cadeias longas de amilopectina, que são responsáveis pela cristalinidade, devido a incompleta formação dos grânulos durante a fase final de enchimento dos grãos. No amido dos grãos rajados e ardidos, a estabilidade das cadeias de amido é menor, sendo a amilose mais facilmente lixiviada, causando o aumento da solubilidade e da cristalinidade quando comparado aos grãos sem defeito.Portanto, verifica-se que o amido extraído de grãos de arroz com defeitos, possuem diferentes características de poder de inchamento, solubilidade e cristalinidade relativa.

1Acadêmico do curso de Agronômica, Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos, Universidade

Federal de Pelotas.Rua Lobo da Costa nº1492, Pelotas, RS, CEP: 96010-150. E-mail: [email protected] 2Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha – Campus Alegrete

3Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL

4Acadêmico de Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Pampa-Alegrete-RS

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UTILIZAÇÃO DE ACIDO LÁTICO NO ENCHARCAMENTOSOBRE OS PARÂMENTOS BRANQUIMÉTRICO, COLORIMÉTRICOS E

TEXTUROMÉTRICO DE GRÃOS DE ARROZ PARBOILIZADOPOLIDO

1GOEBEL, J.T.S.,

2BONILHA,J.Z.,

2HENRIQUES,M.,

3PARAGISNKI, R. T.,

2ELIAS, M.C.

Palavras chaves: arroz parboilizado, encharcamento, reação de Maillard

O arroz é um dos cereais mais produzidos e consumidos no mundo, o Brasil ocupa atualmente a9º posição em produção, com 11,5 milhões de toneladas. No Brasil,cerca de 22% do arroz consumido se dá na forma de arroz parboilizado, que apresenta maior valor nutricional em comparação ao arroz polido. No entanto, um dos principais problemas decorrentes do processo de parboilização é o amarelecimento dos grãos, decorrentes principalmente da reação de Maillard, que ocorre entre aminoácidos e açúcares redutores, formando as melanoidinas, os quais apresentam coloração escura ou amarelada. Objetivou-se avaliar o efeito da adição de ácido lático na água de encharcamento sobre o perfil branquimétrico, colorimétrico e texturométrico de grãos de arroz parboilizado polido.Os grãos (500 gramas) foram colocados em saco filó e em seguida submetidos ao processo de encharcamento em 1 litro da solução de ácido lático nas concentrações 0,00%(controle), 0,20%, 0,40%, 0,60%, 0,80% e 1,00%, durante 5 horas à temperatura de 60°C, autoclavados (10 minutos a pressão 0,5 Kgf.cm-1) e secados em estufa na temperatura de 35°C, até a umidade de 13%. Os grãos de arroz parboilizados foram descascados e polidos em Engenho de provas Zaccaria (PAZ-1-DTA). Foram analizadoso perfil branquimétrico, determinando os parâmetros de brancura (BR), transparência (TR) e grau polimento (POL) dos grãos, utilizando um branquímetroZaccaria (modelo MBZ-1). Perfil colorimétrico, parâmetros L*(onde preto (0) ao branco (100)), a*(valores positivos vermelho e negativos verde) e b* (valores positivos amarelo e negativos azul), utilizou um colorímetroMinolta(CR-300). Perfil texturométricodos grãos de arroz cozidos foi analisado em texturométro (TA-XT2). Perfil branquimétrico, verificou-se que o menor valor encontradode BR*17,32 e TR*1,43 foi na concentração de 0,60% e o maior valor POL*(11,20) na concentração de 1,00%, quando comparados ao controle. Perfil colorimétrico apresentou um aumento do valor de a*-0,84para 0,79e b* 19,35 para 24,09, na concentração de 0,80%, enquanto o valor de L* não sofreu alteração. Esses resultados mostram que a utilização de ácido láticono encharcamento promove a inibição parcial da formação de compostos escuros (melanoidinas), devido ao seu elevado poder redutor. Ocorreu uma redução da firmeza dos grãos quando estes foram encharcados com ácido lático, sendo que os menores valores encontrados nas concentrações superiores a 0,60%. Foram verificados aumentos da adesividade e redução na coesividadede 0,39 para 0,35nas concentrações de 0,60 e 0,80%. Sendoexplicado por uma pequena desestruturação intragranular e relaxamento da matriz proteico causado pela adição do ácido, a qual facilitaa absorção de água durante a cocção, proporcionando a diminuição da firmeza dos grãos e aumento da adesividade.Adição de ácido láticona água de encharcamento proporciona grãos de arrozmais brancos e macios, mostrando que a adição desse ácido pode ser uma alternativa para a redução do amarelecimento dos grãos durante o processo de parboilização.

1 Mestrando no Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos, Universidade Federal de Pelotas. Rua

Lobo da Costa nº1492, Pelotas, RS, CEP: 96010-150. E-mail: [email protected] ²Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL 3 Instituto Federal de Farroupilha Campus Alegrete

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EFEITOS DA PARBOILIZAÇÃO SOBRE PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DE ARROZ PIGMENTADO

1CANIZARES, L. DA C. C., ¹FERREIRA, C. D., ¹VANIER, N. L.,¹PAIVA, F. F., ¹

OLIVEIRA, M. DE, ¹ELIAS, M. C.

Palavras-chave: arroz preto, arroz vermelho, tempo de cocção, dureza.

O arroz (Oryza sativa L.) é um dos principais cereais consumidos no mundo, estando presente na dieta de mais de 2/3 da população mundial. O arroz mais consumido é o branco polido, porém o grão de arroz pigmentado tem recebido atenção dos consumidores, por possuir efeitos benéficos atribuídos a presença de compostos fenólicos. No processo de parboilização do arroz ocorre a migração de alguns constituintes para o interior dos grãos, aumentando seu valor nutritivo. Porém, o efeito desse processo em arroz pigmentado pouco se conhece, sendo assim a parboilização aparece como alternativa para incremento do valor nutritivo e da vida útil dos grãos de arroz pigmentado. Assim objetivou-se verificar efeitos da parboilização sobre o tempo de cocção e a dureza dos grãos de arroz de pericarpo preto e de pericarpo vermelho. Foram utilizadas duas amostras de grãos de arroz, sendo um com pericarpo preto (23% de amilose) e outro com pericarpo vermelho (32% de amilose). As amostras foram submetidas ao processo convencional para obtenção de arroz integral: descascamento e separação dos quebrados; e ao processo de parboilização: encharcamento, autoclavagem, secagem, descascamento e separação dos quebrados. Após a obtenção das amostras, foi realizada a moagem e o acondicionamento em frascos de vidro, mantidos a 15 ºC até a realização de cada análise. O tempo de cocção foi determinado pelo teste Ranghino. A dureza dos grãos foi avalizada em texturômetro, utilizando método com dois ciclos de compressão, sendo que as analises foram repetidas dez vezes por amostra. Os resultados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey (p<0,05). Em relação ao tempo de cocção, o arroz de pericarpo preto não parboilizado apresentou 27±0,6 minutos, sendo superior (p<0,05) ao arroz preto parboilizado, que apresentou valores de 19±0,05 minutos. Uma das causas da redução do tempo de cocção na amostra parboilizada pode ser a redução do conteúdo lipídico. Já no que se refere ao arroz pigmentado vermelho, observou-se que a amostra não parboilizada apresentou tempo de cocção inferior (31±1,5 minutos), quando comparado ao arroz vermelho parboilizado (42±1,0 minutos). O maior tempo de cocção apresentado pelo arroz vermelho parboilizado está relacionado com a maior desorganização estrutural na sua fração amido que provavelmente ocorreu após o processo hidrotérmico. Os grãos de arroz preto e de arroz vermelho obtidos pelo processo convencional apresentaram dureza de 58,8±6,6 e 40,8±4,6 N, respectivamente. O arroz de pericarpo preto parboilizado apresentou dureza cerca de 40% maior do que o arroz que não passou pelo processo de parboilização, valores muito semelhantes ao observado no arroz de pericarpo vermelho, no qual o parboilizado obteve um incremento de 48% de dureza em relação a amostra não parboilizada. O processo de parboilização promoveu um aumento expressivo na dureza dos grãos pigmentados e uma oscilação alta no tempo de cocção, quando comparado as amostras não parboilizadas.

1 Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitario s/n, Capão do Leão, RS, CEP: 96010-610. E-mail:

[email protected]

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 191

PROPRIEDADES DE TEXTURA DO ARROZ ARMAZENADO EM AMBIENTES COM DIFERENTES TEMPERATURAS

1SCHIAVON, R. A.,

1FERREIRA, C. D., ,

1ARNS, B.,

1KRÖNING, D. P.,

1ELIAS, M. C..

Palavras Chaves: firmeza, adesividade, resfriamento

O arroz é um cereal de suma importância no mundo, sendo consumido por mais de 90% da população Brasileira. É cereal básico da dieta humana, por ser uma boa fonte de carboidratos. O consumo per capita de arroz beneficiado no Brasil teve uma redução de aproximadamente 14% nos últimos 20 anos, o que corresponde a 5,7 Kg.hab.ano-1, valor este considerado relativamente alto quando comparado ao consumo per capita dos países desenvolvidos. Atualmente, além de parâmetros físicos, vêm sendo adotadas outras características no momento da comercialização, como, o desempenho culinário, o teor de amilose, a temperatura de gelatinização, as propriedades nutricionais, as características sensoriais (odor, sabor, maciez) e os parâmetros texturométricos. Para manutenção da qualidade e não alteração dos parâmetros tecnológicos dos grãos pode ser utilizado, o resfriamento artificial dos grãos durante o armazenamento, pois sabe-se que a temperatura do ambiente de armazenamento afeta as propriedades de textura e sensoriais de arroz cozido. Com isso objetivou-se avaliar as propriedades de textura (firmeza, adesividade e coesividade) dos grãos de arroz armazenados em temperaturas diferentes durante doze meses. Os grãos de arroz da classe longo fino, foram armazenados durante doze meses, em cinco temperaturas distintas (8, 12, 16, 20 e 24°C), sendo as avaliações realizadas no tempo 0, 4, 8 e 12 meses. Antes de serem analisados, os grãos foram descascados e polidos em engenho de provas Zaccaria® (modelo PAZ-1-DTA). O perfil texturométrico dos grãos de arroz cozidos foi analisado em texturometro (TA-XT2). Com a intensificação do tempo e da temperatura de armazenamento foram verificados aumentos na firmeza e a redução na adesividade dos grãos de arroz, enquanto que o atributo de coesividade não apresentou alteração relacionada com a temperatura, somente quando este foi avaliado em relação ao tempo de armazenamento, onde pode ser verificado um incremento nos valores de coesividade. O incremento na firmeza e a redução da adesividade estão principalmente associados com a redução da hidratação e, por consequência a menor gelatinização dos grânulos de amido, enquanto o aumento da coesividade está relacionado com o incremento na resistência hidrotérmica à ruptura dos grânulos de amido, principalmente afetado pelas interações amido/proteína e amilose/amilopectina, a qual promove o aumento do conteúdo de grânulos insolúveis. O aumento do tempo de armazenamento provoca aumentos na firmeza e na coesividade, com reduções na adesividade. O armazenamento refrigerado em baixas temperaturas (8, 12 e 16°C) permite a manutenção da qualidade dos grãos de arroz por doze meses de armazenamento.

1 Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitario s/n, Capão do Leão, RS, CEP: 96010-610. E-mail:

[email protected]

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 192

UTILIZAÇÃO DE ÁCIDO CÍTRICO COMO INIBIDOR DO ESCURECIMENTO NA PARBOILIZAÇÃO DO ARROZ

1GÖEBEL, J. T.,

1FERREIRA, C. D.,

2PARAGINSKI, R. T.,

1OLIVEIRA, M.,

1ELIAS, M.

C.

Palavras-chaves: arroz, encharcamento, escurecimento

O arroz (Oryza sativa L.) é cultivado e consumido em todo mundo, sendo o Brasil produtor de aproximadamente 11 milhões de toneladas (1,5% da produção mundial). Majoritariamente este grão é consumido na forma arroz branco polido, porém o arroz parboilizado vem ganhando importância maior no agronegócio brasileiro, com média de exportação superior a 50% e também passando a representar 25% do consumo interno brasileiro. A parbolização é uma técnica que além de aumentar o rendimento de engenho dos grãos também proporciona ganhos em termos nutricionais, porém ao final do processo os grãos podem se tornar muito amarelados, diminuindo assim a sua aceitação e valor econômico. Objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos da adição de ácido cítrico na água de encharcamento como inibidor do escurecimento durante o processo de parboilização. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-FAEM-UFPEL. Foram utilizados grãos de arroz da classe longo fino. Os grãos foram submetidos a etapa de encharcamento por 6 horas em temperatura 65°C, com adição de seis concentrações de ácido cítrico 0% (controle), 0,20%, 0,40%, 0,60%, 0,80% e 1,00%, sendo posteriormente submetidos ao processo de autoclavagem por 10 minutos, a 121°C e pressão de 0,5 Kgf. Cm-2.Após os grãos foram descascados e polidos em engenho de provas Zaccaria®. Na água de encharcamento foram realizadas as análises de turbidez e parâmetros de cor, onde se mediu o valor L*, que mede do preto ao branco e valor a*, que mede de verde ao vermelho. Enquanto que nos grãos parboilizados polidos foi avaliado o perfil branquimétrico, avaliando-se os parâmetros de transparência (TR), brancura (BR) e polimento (POL). A turbidez da água de encharcamento apresentou inicialmente 55,73 UNT, sendo este valor reduzido em todas as concentrações de ácido cítrico utilizados, com a maior redução observada na concentração de 0,40% de ácido cítrico com 18,83 UNT. Foram tambémverificados aumentos no valor de L* e reduções no valor de a* na água de encharcamento, quando comparados com o tratamento controle. Nos grãos parboilizados os parâmetros do perfil branquimétrico apresentaram aumentos quando comparados ao arroz sem adição de ácido cítrico. O valor de brancura passou de 19,39 para 23,99, a transparência passou de 1,78 para 2,33 e polimento 0,60 para 21,10, respectivamente nas amostras sem adição e com 0,80% de ácido cítrico. Estes resultados indicam que a utilização de ácido cítrico inibi a formação de compostos de coloração escura, pois o ácido se comporta como um agente redutor, nesta etapa ele reverte a formação da quinona, um intermediário na reação de escurecimento, evitando assim a formação de melanoidinas, e como consequência o arroz obtido com este processo apresenta coloração mais clara. A adição de ácido cítrico na água de enharcamento, apresenta um grande potencial na inibição do escurecimento durante o processo de parboilização, proporcionando grãos de arroz mais claros.

1Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitario s/n, Capão do Leão, RS, CEP: 96010-610. E-mail:

[email protected] 2Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha – Campus Alegrete

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QUALIDADE DE GRÃOS DE ARROZ DE TERRAS ALTAS POR MÉTODOS SIMPLES E REFINADOS

1BASSINELLO, P. Z. ;

2FONSECA, R. C.;

1KOAKUZU, S.N.;

3ALMEIDA, A. J. B.

4COSTA, M. S.;

4FRANCO, C. M. L.

Palavras-chaves: Oryza sativa, amido e qualidade culinária.

O arroz (Oryza sativa L.) destaca-se como um dos cereais mais consumidos em todo o mundo e está inserido na dieta de grande parte da população mundial, atuando como importante fonte de carboidratos, principalmente em países em desenvolvimento, como o Brasil. A qualidade culinária do arroz é influenciada principalmente pela estrutura e propriedades do amido que o compõe. Assim, vários métodos de avaliação da qualidade de grãos são baseados no estudo do amido, especialmente da fração amilose. Para atender a grande demanda de avaliações dos programas de melhoramento genético do arroz, são adotados métodos mais simples e rápidos para a caracterização da qualidade, porém esses nem sempre são precisos como os métodos mais refinados. Neste trabalho, foram caracterizados onze genótipos de arroz de terras altas (safra 2013, Santo Antonio de Goiás) quanto à: Temperatura de Gelatinização (TG) por: dispersão alcalina (ASV) e por calorímetro de varredura diferencial (DSC); Teor de Amilose (TA) por: colorimetria (Sistema de Análise por Injeção em Fluxo - FIA) e por cromatografia de exclusão de tamanho (SEC); Comportamento culinário (dureza e pegajosidade) dos grãos cozidos pelo teste de panela seguido de avaliação sensorial e por análise instrumental (texturômetro).As análises foram realizadas no Laboratório de Grãos e Subprodutos da Embrapa Arroz e Feijão (GO) e análise de DSC na UNESP- Campus São José do Rio Preto/SP. Pode-se afirmar que, apesar das metodologias mais simples gerarem dados estimados, estes foram compatíveis àqueles obtidos por técnicas mais precisas. Os genótipos foram agrupados em três classes de teor de Amilose, por ambas as metodologias em: ceroso, baixo e intermediário. A análise da temperatura de gelatinização feita pelo teste ASV categorizou os genótipos em faixas de temperatura que, por sua vez, incluem as temperaturas obtidas com exatidão no DSC (TG alta, intermediária e baixa). Em relação ao teste culinário, foi possível observar uma relação positiva entre os valores de textura obtidos instrumentalmente com as notas obtidas com o painel sensorial para os mesmos atributos. Ou seja, à medida que a dureza e a pegajosidade eram julgadas pouco adequadas para o padrão desejado em arroz de mesa, maiores eram os valores absolutos obtidos em texturômetro. Conclui-se que os programas de melhoramento podem continuar avaliando a qualidade de grãos de arroz pelos métodos simples sem perder a informação necessária e que o texturômetro poderá ser usado para aferir a qualidade culinária do arroz, após definição de escalas de dureza e pegajosidade, especialmente nos casos em que o painel sensorial não existe, e garantindo menor influência da subjetividade inerente à classificação por provadores, mesmo que treinados.

1Engenheira Agrônoma, Dra. em Ciência dos Alimentos, pesquisadora da Embrapa Arroz e Feijão, Rodovia GO-462, Km 12,

Fazenda Capivara, Zona Rural Caixa Postal: 179 CEP: 75375-000 - Santo Antônio de Goiás, [email protected] 2 Universidade Federal de Goiás (UFG)

3 Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

4Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)

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PARÂMETROS COLORIMÉTRICOS E DE COCÇÃO DE GRÃOS DE ARROZ ACONDICIONADOS EM DIFERENTES TEMPERATURAS ANTES

DA PARBOILIZAÇÃO

1BUBOLZ, V. K.,

2SILVA, J.,

2PARAGINSKI, R. T.,

2ZIEGLER, V.,

2OLIVEIRA, M.

Palavras-chave: arroz, acondicionamento, qualidade

O arroz (OryzasativaL.) é importante na segurança alimentar de grande parte da população mundial, sendofonte de carboidratos, proteínas, lipídeos,vitaminas e minerais. O arrozpode ser consumido na forma integral, branco polido, parboilizado integral ou parboilizado polido.Durante o armazenamento, a temperatura é um dos principais fatores que provoca alterações nas propriedades físico-químicas e nutricionais.Os benefícios da utilização da refrigeração na conservação dos grãos já são evidenciados, porém pouco se sabe sobreos efeitos da não estabilização térmicaou redução do gradiente térmico, entre os grãos e a água de encharcamento e as alterações proporcionadas ao arroz parboilizado. Com isso,objetivou-se avaliar os efeitos de diferentes temperaturas de acondicionamento nas propriedades tecnológicas e de cocção dos grãos de arroz submetidos ao processo de parboilização, sem redução do gradiente térmico dos grãos antes da imersão na água de encharcamento. Os grãos foram armazenadosem sacos de polietilenode baixa densidade com 10 µ (micras) de espessura, nas temperaturas de 5, 15, 25 e 35°C durante 7 dias. Os grãos passaram pelo processo de parboilizaçãoa 116±1°C e pressão 0,6±0,05 kgf cm-2

durante 10 minutos, em autoclave vertical.Posteriormente analisou-se operfil colorimétrico e branquimétrico,tempo de cocção,rendimentos gravimétricoe volumétrico, dos grãos antes e após a cocção e também parâmetros texturométricos.Foi observado que aparboilização intensifica a coloração amarelada dos grãos, quando comparados aos grãos não parboilizados. Houve redução nos valores de L* (branco (0) ao preto(100)) e aumento do valor b* (azul (-) ao amarelo(+)), assim como reduções nos valores de brancura, transparência e polimento nos grãos submetidos a parboilização. O aumento da coloração amarela é ocasionado pela migração de pigmentos da casca e do farelo para o interior do grão, e do escurecimento não enzimático (Maillard) pela formação de pigmentos escuros (melanoidinas) devido elevadastemperaturas utilizadas durante a parboilização.Após a parboilizaçãoocorreram aumentos no tempo de cocção (de 18ʹ 30ʺ para 21ʹ 0ʺ) e os rendimentos gravimétricos (de 249,74 para 311,11) e volumétricos (de228,69 para 271,80). Esses resultados são ocasionados pela lenta absorção de água dos grãos de arroz parboilizado, devido a gelatinização do amido, que dificulta o processo de hidratação. Houve aumento da dureza, da elasticidade, da gomosidade e da mastigabilidade, com redução daadesividade dos grãos submetidos aparboilização, quando comparados aos grãos não parboilizado, sem interferência da temperatura de acondicionamento. O aumento da dureza no arroz parboilizado polido é resultado da gelatinização do amido, pois, quanto mais intenso for o processo de parboilização maior é a dureza. O acondicionamento dos grãos de arroz nas temperaturas de 5, 15, 25 e 35°C, durante 7 dias antes e até o momento da parboilização, não afetaram os parâmetros avaliados nesse estudo, sendo que apenas o processo de parboilização proporciona características diferenciadas aos grãos quando comparadas aos grãos não parboilizado.

1Acadêmica de Nutrição. Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos, Universidade Federal de

Pelotas, Endereço: Rua Barão de Santa Tecla, 220, apto. 403, Centro, Pelotas – CEP: 96010-140.e-mai: [email protected] 2Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL

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EFEITO DO RESFRIAMENTO DO ARROZ SOBRE AS PROPRIEDADES DE COCÇÃO

1SCHIAVON, R. A.,

1FERREIRA, C. D.,

1TALHAMENTO, A.,

1SANTOS, R. F.,

1ELIAS,

M. C..

Palavras Chaves: rendimento, resfriamento, tempo de cocção

O arroz é um alimento de extrema importância para a segurança alimentar da população mundial e, em função disso, aspectos relacionados à sua produção e ao seu consumo devem ser continuamente monitorados e avaliados em profundidade. Para a manutenção desta qualidade é necessário o aprimoramentodos processos agroindustriais. A qualidade do alimento que chega a mesa do consumidor começa na preparação dos grãos antes do beneficiamento, as quais apresentam ligação direta no comportamento tecnológico do alimento. A maioria das alterações verificadas em grãos de arroz se devem as altas temperaturas e umidades com que estes são armazenados. Entretanto quando são utilizadas temperaturas mais baixas durante o armazenamento pode ser verificado a redução do metabolismo do grão. Objetivou-se com este estudo avaliar a influência do armazenamento em diferentes temperaturas sobre os parâmetros de cocção. Foram utilizados grãos de arroz longo fino, produzidos na região sul do Rio Grande do Sul. As amostras foram secadas em secador estacionário até a umidade de 12%, em seguida os grãos foram colocados em câmaras de resfriamento a 8, 12, 16, 20 e 24°C, sendo avaliadas no tempo 0, 4, 8 e 12 meses. Foram avaliados os parâmetros de cocção (tempo de cocção, rendimento gravimétrico e volumétrico). O tempo de armazenamento teve maior influência sobre o tempo de cocção quando os grãos foram armazenados na temperatura de 24°C, onde são verificados incrementos entre o tempo 0, 4 e 8 meses de armazenamento. Nas demais temperaturas somente foram verificadas diferençasaos 8 e 12 meses, não apresentando diferenças entre si. Os rendimentos gravimétricos e volumétricos dos grãos de arroz cozidos sofreram reduções, sendo influenciados principalmente pelo tempoe as temperaturas de armazenamento, sendo que as temperaturas de armazenamento menores (8, 12 e 16°C)preservam os rendimentos gravimétricos e volumétricos.A observação conjunta dos resultados permite verificar que o aumento do tempo de armazenamento tende a provocar aumentos nos tempos de cocção e diminuições dos rendimentos gravimétricos e volumétricos eo resfriamento dos grãos reduzem a amplitude dessas variações.

1Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitario s/n, Capão do Leão, RS, CEP: 96010-610. E-mail:

[email protected]

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ENTRENAMIENTO DE UN PANEL SENSORIAL EN EL LABORATORIO DE CALIDAD DE ARROZ FLAR.

LOAIZA, J.K1; AVILA, M

2; BOSCO, J

3.

Palabras Claves: arroz cocido, panel sensorial, perfil sensorial.

Las características sensoriales del arroz son un aspecto importante en la aceptación por parte del consumidor, en la medida que las mismas se ajusten a los patrones de consumo de cada región (Champagne et al., 2004). Este trabajo presenta los resultados obtenidos del entrenamiento de un panel sensorial para evaluar las características del arroz cocido (brillo, adhesividad visual, adhesividad manual y adhesividad del grano) en el laboratorio de calidad de arroz del FLAR. Se entrenó a cuatro jueces sensoriales, utilizando tres muestras de referencias con un valor de amilosa promedio de 28.0%, 30,0 % y 31.5% respectivamente. Se determinó el coeficiente de variación (CV) de los promedios obtenido en entre las primeras y las últimas tres sesiones de cada perfil sensorial para cada evaluador. De la misma forma se realizó una prueba de ANOVA que permite detectar el nivel de ajuste de los evaluadores bajo la interacción de las muestras y los diferentes días de evaluación. Los valores máximo obtenidos por el CV de las primeras tres sesiones fueron 76 en el perfil sensorial brillo, 60 en adhesividad visual, 125 y 100 para adhesividad manual y adhesividad del grano respectivamente. En las últimas tres sesiones los CV máximo disminuyeron a: 36 en brillo, 16 en adhesividad visual, 55 adhesividad manual y 100 para adhesividad del grano. Para el ANOVA, en las últimas tres sesiones se observó que los jueces logran evaluar y diferenciar las tres muestras en los diferentes perfiles sensoriales de acuerdo a lo esperado; sin embargo, se presenta diferencias significativas entre los días de evaluación, para los perfiles sensoriales brillo y adhesividad del grano, contrario a lo que se observó en adhesividad visual y adhesividad manual. Teniendo en cuenta los resultados obtenidos estadísticamente y que las tres muestras de referencias por su contenido de amilosa tienen características similares de cocción, se puede concluir; que los panelistas después de seis sesiones están entrenados para evaluar las diferentes muestras en cada perfil sensorial independiente de la similitud de la muestras por su contenido de amilosa. Además, los jueces pueden evaluar muestras diferentes a las de referencia. Se recomienda que adicionalmente se continúe con el proceso de entrenamiento para mejorar los CV y que el brillo y la adhesividad del grano no se vean afectados por los diferentes días de evaluación.

1Estudiante de Maestría Ingeniería Agroindustrial Universidad Nacional de Colombia, Asistente de Investigación Laboratorio de

Calidad- FLAR. [email protected] 2 Investigador Laboratorio de Calidad de Semillas y Granos, Fundación DANAC, Venezuela. [email protected]

3Ingeniero en Sistemas, Estadístico Programador- CIAT. [email protected]

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EFEITOS DAS CONDIÇÕES DE EXTRUSÃO SOBRE A COMPOSIÇÃO PROXIMAL E O TEOR DE TIAMINA DE EXTRUSADOS EXPANDIDOS À

BASE DE ARROZ

1VANIER, N. L. ¹ZIEGLER, V.,

2MONKS, J. L. F.,

3BERRIOS, J. DE J., ¹OLIVEIRA, M.

DE, ¹ELIAS, M. C.

Palavras-chaves: Oryza sativa L., composição proximal, tiamina.

A extrusão é uma operação que transforma matérias-primas agrícolas em produtos cozidos, estáveis no armazenamento, prontos para consumo, através da utilização de elevada temperatura e pressão em pouco tempo. A composição e as características físicas do produto final extrusado dependem de uma série de variáveis do processo de extrusão, que incluem as características da farinha utilizada, a temperatura, a pressão, a velocidade da rosca, o grau de umidade da farinha e a taxa de alimentação da extrusora. Objetivou-se, com o estudo, avaliar efeitos da umidade da formulação (18% e 22%) e da temperatura de extrusão (100°C e 140°C) sobre a composição proximal e o teor de tiamina de extrusados expandidos preparados majoritariamente com arroz. A formulação foi preparada pela mistura de arroz branco polido (61,6%), feijão preto (26,4%), farelo de trigo (2,5%), resíduo sólido de indústria de suco de maçã (2,5%), sal (2,0%) e açúcar (5,0%). A cultivar de arroz usada no estudo foi a cultivar Calamylow-201, que apresenta grãos da classe curto com 6,1% de amilose. Os tratamentos foram preparados em extrusora dupla-rosca de 18 mm com 6 zonas de aquecimento-arrefecimento, com taxa de alimentação de 50 g.min-1, velocidade de rosca de 500 rpm e orifício de saída na zona de expansão com 3,0 mm de diâmetro. Os teores de proteína bruta, cinzas e lipídeos foram determinados de acordo com o método descrito pela Association of Oficial Analytical Chemists (AOAC, 2006). O teor de carboidratos totais foi determinado por diferença dos demais constituintes. O teor de tiamina foi determinado de acordo com os métodos 942.23, 953.17 e 957.17, da Association of Oficial Analytical Chemists (AOAC, 2005). Os teores de proteína bruta, cinzas, lipídeos e carboidratos da formulação foram, respectivamente, 10,41±0,09%, 3,56±0,04%, 2,35±0,08% e 83,68%, em base seca. Não houve diferença (p≤0,05) nos teores de proteína bruta e cinzas dos extrusados expandidos em função das condições de extrusão estudadas, comparados a formulação não extrusada. O teor de lipídeos reduziu em função do processo de extrusão, comparado a formulação não extrusada, variando de 1,15 a 1,47% nos extrusados. Alguns lipídeos podem ser perdidos no momento de expansão do extrusado, na forma de óleo livre, e outros podem se complexar com amilose, formando complexos que dificultam sua extração. Provavelmente estes sejam os fatores responsáveis pelo menor teor de lipídeos no extrusados, comparados a formulação não extrusada. O teor de tiamina da formulação não extrusada foi de 0,14±0,00 mg.100 g-1. O teor de tiamina dos extrusados obtidos nas condições de umidade da formulação e temperatura de extrusão testadas no presente estudo não diferiu (p≤0,05) do teor de tiamina apresentado pela formulação não extrusada.

1 Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitario s/n, Capão do Leão, CEP: 96160-000, RS, Brasil. E-mails:

[email protected] - [email protected][email protected][email protected] 2Instituto Federal Sul-rio-grandense – IFSUL. Campus Pelotas, Praça Vinte de Setembro, 455, Pelotas, CEP 96015-360, RS,

Brasil. Email: [email protected] 3Healthy Processed Research Unit, Western Regional Research Center (WRRC-ARS), United States Department of Agriculture

(USDA), 800 Buchanan Street, Albany, CA, 94710, Estados Unidos. Email: [email protected]

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ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS NO AMIDO DE ARROZ DE BAIXO, MÉDIO E ALTO TEOR DE AMILOSE EM FUNÇÃO DO PROCESSO DE

EXTRUSÃO

1VANIER, N. L., ¹PETER, M., ¹SCHWARTZ, J. A., ¹DOS SANTOS, R. F.,

2BERRIOS, J.

DE J., ¹ELIAS, M. C.

Palavras-chaves: Cromatografia de permeação em gel, microscopia ótica, cristalinidade.

A extrusão é uma operação rápida, versátil, moderna, que utiliza altas temperaturas para converter matérias-primas agrícolas em produtos cozidos, com baixa umidade e estáveis ao armazenamento. A proporção de amilose e amilopectina no amido tem efeito significativo sobre a viscosidade do material gelatinizado durante a extrusão, influenciando, logo, o índice de expansão do extrusado. Objetivou-se, com o estudo, avaliar alterações nas propriedades estruturais do amido de arroz com diferentes teores de amilose submetidos ao processo de extrusão. O amido foi isolado dos grãos de arroz das cultivares Moti (8% de amilose), IRGA 406 (20% de amilose) e IRGA 417 (32% de amilose) e submetido à extrusão em extrusora dupla-rosca de 18 mm com 6 zonas de aquecimento-arrefecimento, taxa de alimentação de 50 g.min-1, 22% de umidade, velocidade da rosca de 500 rpm e orifício de saída na zona de expansão com 3,0 mm de diâmetro. A seguinte programação para as zonas, considerando o início como a zona de alimentação e o término como a zona de expansão, foi adotada: 60, 80, 90, 90, 100, e 100°C. A distribuição de tamanho de cadeias de amilose e amilopectina foi avaliada por cromatografia de permeação em gel, utilizando géis de Sepharose CL-2B e Sepharose CL-6B para as frações íntegras e desramificadas, respectivamente. A estrutura granular e o arranjo semicristalino dos amidos foram avaliados por microscopia ótica e difração de raio-x, respectivamente. A avaliação dos amidos de arroz por cromatografia de permeação em gel revelou que a extrusão promove a redução do tamanho das cadeias de amilopectina, promovendo, principalmente, a quebra das ligações α-1,6. A estrutura granular dos amidos de arroz Moti e IRGA 406, com 8% e 20% de amilose, respectivamente, permaneceu semelhante após a extrusão, comparada aos respectivos amidos nativos. Por outro lado, a estrutura granular do amido de arroz IRGA 417, com 32% de amilose, foi mais influenciada pelo processo de extrusão. A maior deformação dos grânulos extrusados de arroz da cultivar IRGA 417 é resultado da maior lixiviação de amilose. A gelatinização dos amidos de arroz durante o processo de extrusão foi confirmada pelos difratogramas de raio-x. Os amidos de arroz IRGA 406 e IRGA 417 apresentaram picos de difração após extrusados, nos ângulos de difração 2θ 13 e 20°, com baixa intensidade. Isto indica a formação de cristais de amilopectina e a formação de complexos amilose-lipídeos após a extrusão.

1 Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitario s/n, Capão do Leão, CEP: 96160-000, RS, Brasil. E-mail:

[email protected][email protected][email protected][email protected] 2Healthy Processed Research Unit, Western Regional Research Center (WRRC-ARS), United States Department of Agriculture

(USDA), 800 Buchanan Street, Albany, CA, 94710, Estados Unidos. Email: [email protected]

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EFEITO DA TECNOLOGIA DE ARMAZENAMENTO NA INCIDÊNCIA DE DEFEITOS EM GRÃOS DE ARROZ

1SCHIAVON, R. A.,

2ZIEGLER, V.,

2SILVEIRA, M. M.,

2SANTOS, R. F.,

2ELIAS, M.C.

Palavras-Chaves: defeitos metabólicos, resfriamento, umidade.

O hábito alimentar dos brasileiros vem cada vez mais exigindo uma melhoria na qualidade dos grãos e, por sua vez, nos processos de secagem, de armazenamento e de industrialização do arroz. Devido a sua produção sazonal no Brasil, o arroz deve ser armazenado por longos períodos e para manutenção de sua qualidade devem ser empregadas técnicas para que isto ocorra, uma das principais fontes de deterioração é o aquecimento espontâneo da massa de grãos, e para solucionar este fato e para redução do metabolismo dos grãos o resfriamento vem sendo empregado. Com o objetivo de avaliar a incidência de defeitos nos grãos armazenados este estudo foi realizado. No presente estudo os grãos foram armazenados por doze meses, com duas umidades (15 e 12%) e há quatro temperaturas (24, 20, 16, 12°C), sendo avaliados a cada quatro meses quanto à incidência de defeitos, sendo que para esta análise foi utilizado à metodologia de acordo com os termos, conceitos e caracterizações constantes na Instrução Normativa 6/2009, do Ministério da Agricultura (BRASIL, 2009). Nos resultados obtidos foi possível observar que a incidência de defeitos totais é influenciada somente pela variação dos defeitos metabólicos dos grãos, pois os defeitos totais são a soma dos defeitos metabólicos com os não metabólicos, estes últimos não sofreram alteração durante o armazenamento e não são também influenciados pela temperatura e pela umidade de armazenamento neles empregadas,por serem decorrentes das características varietais, de clima e do manejo utilizado na lavoura.Os resultados obtidos para os grãos armazenados com 15% de umidade demonstraram que no decorrer do armazenamento a incidência de defeitos metabólicos sofre incrementos em todas as temperaturas de armazenamento, mas quando armazenados em temperaturas mais baixas esta incidência tem um incremento menor de defeitos metabólicos. Nos grãos armazenados com 12% de umidade, evidencia-se que mesmo o armazenamento sendo feito com umidade dos grãos mais baixa ocorre incremento na incidência de defeitos metabólico, porém, temperaturas mais baixas de armazenamento proporcionam a menor incidência de defeitos metabólicos em todos os períodos de armazenamento.O resfriamento e a umidade de armazenamento influenciam na incidência de defeitos metabólicos no decorrer do armazenamento. Este comportamento pode ser explicado pelo menor metabolismo dos grãos e de todos os agentes envolvidos na incidência de defeitos, o que é observado quando armazenados os grãos sob refrigeração. Com os resultados obtidos no estudo é possível concluir que temperaturas de 16°C ou abaixo,durante o armazenamento, reduzem significativamente a incidência de defeitos metabólicos.

1Eng. Agr., Dr., Pós Doutorando DCTA-FAEM-UFPel-Campus Capão do Leão, Capão do Leão, RS, CEP: 96010-900. E-

mail:[email protected]

2Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL.

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 200

CONSUMO DE ENERGIA PRARA AERAÇÃO, BRANCURA E UMIDADE DE GRÃOS DE ARROZ ARMAZENADOS EM SILOS METÁLICOS

DOTADOS DE EXAUSTORES EÓLICOS

1SILVA, W. S. V. DA,

2VIVIAN, P. G.,

2FERNANDES, R.,

3ELIAS, M. C.,

3OLIVEIRA, M.

DE.

Palavras chave: aquecimento, consumo de energia, qualidade

O arroz é um dos alimentos mais consumidos e produzidos no mundo, e é consumido pela maior parte da população mundial na forma de grãos polidos. Dentre os parâmetros mais importantes durante o polimento há destaques especiais para o rendimento de inteiros e a brancura dos grãos utilizados para definir a qualidade do arroz durante as transações.Por se tratar de um produto sazonal e para suprir a demanda deste produto durante todo o ano, os grãos precisam ser armazenados, e por isso estarão sujeitos aos processos de envelhecimento que resultam em mudanças na cor do arroz. O sistema de aeração intensificada por exaustão contribui para a manutenção das temperaturas dentro dos armazéns, controla o aquecimento da massa de grãos, contribui para a manutenção da qualidade do produto, ajuda na redução da temperatura, e consequentemente, nos gastos com energia elétrica, podendo desta forma reduzir os custos e perdas do produto final.Objetivou-se, neste trabalho, avaliar efeitos do uso de sistema de exaustão eólica sobre a umidade e brancura dos grãos, bem como sobre o consumo de energia na aeração durante o armazenamento de arroz em silos metálicos. Grãos de arroz foram armazenados durante 9 meses em silos metálicos dotados ou não com exaustores eólicos, coletas foram feitas a cada 90 dias. O consumo de energia foi determinado pela leitura de horímetros instalados junto aos ventiladores que eram acionados sempre que a temperatura da massa de grãos era 5 °C maior que a exterior no momento de cada coleta, a umidade foi determinada em estufa a 105 °C por 24 h através da diferença de peso da amostra e a brancura foi determinada através do equipamento colorímetro Minolta sendo analisado o parâmetro *L. O consumo total de energia durante 9 meses de armazenagem foi de 25.824,89 kW nos silos que possuíam exaustores eólicos contra 29.236,79 kW nos silos que não possuíam o equipamento, mostrando a eficiência do equipamento em manter a temperatura mais baixa e uniforme. A umidade dos grãos não sofreu alterações nos grãos armazenados com exaustores enquanto nos grãos armazenados sem exaustores esta sofreu variações, reduzindo, aumentando e reduzindo novamente, mostrando estar mais suscetível aos fenômenos de sorção e dessorção. Os silos equipados com exaustores foram mais eficientes em manter a brancura dos grãos de arroz ajudando na manutenção dessa característica por manter o produto por menos tempo em alta temperatura. Os exaustores eólicos mostram ser eficazes no auxílio da manutenção da temperatura interna do silo economizando assim energia elétrica para aeração, reduzindo as chances de insuflar ar úmido e o metabolismo dos grãos e organismos associados mantendo assim a umidade inicial e a brancura dos mesmos.

1 Eng. Agr., M Sc., Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento

De Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos. Campus Universitário – Caixa Postal 354 – CEP 96.010-900, Pelotas, RS, Brasil. Contato: [email protected], home page: www.labgraos.com.br 2Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

3 Eng. Agr., Dr., Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento De

Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos.

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EFEITOS DA EXAUSTÃO EÓLICA SOBRE PARAMETROS QUALITATIVOS DE ARROZ ARMAZENADO EM SILOS METÁLICOS

1SILVA, W. S. V. DA,

2PETER, M.,

2ELIAS, M. C.,

2OLIVEIRA, M. DE.

Palavras chave: aquecimento, armazenagem, qualidade

O Brasil é o maior produtor ocidental de arroz, e têm sua maior produção concentrada nos estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Na avaliação da qualidade do arroz há grande influência do rendimento de grãos inteiros. O manejo e as condições do armazenamento de arroz em casca pode afetar o rendimento de arroz polido, peso volumétrico e defeitos metabólicos. A operação de aeração é a principal prática de conservação de grãos, visando resfriar e acondicionar os grãos. O sucesso do resfriamento e do condicionamento dos grãos depende diretamente da distribuição uniforme da pressão estática e da vazão de ar. O sistema de exaustão também está associado ao arrefecimento dos grãos, auxiliando na remoção de calor. Objetivou-se, com o trabalho, avaliar efeitos do dispositivo de exaustão eólica sobre propriedades peso volumétrico, rendimento de grãos inteiros e incidência de grãos manchados e amarelos em grãos de arroz armazenados em silo-secador metálico. Grãos de arroz foram armazenados durante 9 meses em silos metálicos dotados ou não com exaustores eólicos, coletas foram feitas a cada 90 dias. Foram utilizados grãos de arroz branco da classe longo fino nos quais foram realizadas as operações de descascamento, polimento, separação de quebrados pelo uso de trieur alveolado e paquímetro digital, a separação de defeitos foi efetua manualmente por distinção visual, conforme a IN 06/2009 do Ministério da Agricultura brasileiro, o peso volumétrico foi determinado utilizando-se balança de peso hectolitro Dalle Molle com capacidade de 250 mL, pesada em balança com precisão de 0,01 g e convertido para kg.m³. O peso volumétrico reduziu durante o tempo de armazenamento sendo, ao final, essa redução mais intensa nos grãos armazenados sem sistema de exaustão complementar (574,68 kg.m³) frente aos armazenados com o sistema (577,50 kg.m³), este resultado se deve provavelmente devido ao metabolismo menos ativo na temperatura inferior e uniforme atingida nos silos equipados com os exaustores eólicos. O rendimento de grãos inteiros aumentou durante o período de armazenamento inicial para ambos tratamentos com subsequente redução, a qual foi maior (56,91 %) nos grãos que foram armazenados sem exaustores eólicos complementares, ainda assim o rendimento grãos de inteiros armazenados com exaustores foi maior (59,35 %) contra os armazenados sem, isso se deve a uma degradação na parede celular que torna o grão menos resistente ao beneficiamento. A incidência de grãos manchados foi 3,38 % nos grãos armazenados com exaustores complementares contra 3,89 % nos grãos armazenados sem, assim como a incidência de grãos amarelos foi menor (2,07 %) com exaustores contra 2,29 % nos grãos armazenados sem exaustores, a atmosfera mais quente no interior dos silos que não foram equipados com exaustores eólicos complementares intensificou a incidência de grãos manchados e amarelos. O uso de exaustores eólicos complementares auxilia na manutenção redução do rendimento de inteiros, peso volumétrico e na redução da incidência de defeitos metabólicos.

1 Eng. Agr., M Sc., Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento

De Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos. Campus Universitário – Caixa Postal 354 – CEP 96.010-900, Pelotas, RS, Brasil. Contato: [email protected], home page: www.labgraos.com.br 2 Eng. Agr., Dr., Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento De

Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos.

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EFEITOS DO USO DE EXAUSTÃO EM PARAMETROS DE COCÇÃO DE ARROZ ARMAZENADO EM SILOS METÁLICOS

1SILVA, W. S. V. DA,

2VANIER, N. L.,

2SCHWARTZ, J. A.,

2FERNANDES, R.,

3ELIAS, M.

C., 3OLIVEIRA, M. DE.

Palavras chave: aquecimento, armazenagem, qualidade

O arroz é uma das principais fontes de energia para cerca de dois terços da população mundial, considerado, também, um importante veículo de vitaminas e minerais para as populações de países em desenvolvimento, que têm no arroz a base da dieta alimentar. Sua forma de consumo está, na maior parte, na forma de arroz branco polido. O histórico do armazenamento de arroz em casca mostra que parâmetros de cocção podem ser afetados pelo armazenamento inadequado. A operação de aeração é a mais utilizada dentre as práticas de manutenção e conservação de grãos. O sistema de exaustão auxilia na remoção de calor durante a aeração ajudando a resfriar e reduzir o metabolismo dos grãos.Objetivou-se, neste trabalho, avaliar efeitos do da exaustão eólica sobre as propriedades de cocção em grãos de arroz armazenados em silos metálicos.Grãos de arroz foram armazenados durante 9 meses em silos metálicos dotados ou não com exaustores eólicos, coletas foram feitas a cada 90 dias. Foram utilizados grãos de arroz branco polidos da classe longo fino classificados como Tipo 1. O tempo de cocção foi determinado colocando-se uma colher de sopa rasa de arroz em um Becker tampado com 150 mL de água destilada a 80 °Ca cocção dos grãos foi verificada a cada minutos amassando-os em placas de vidro, quando 90 % dos grãos não apresentassem mais o hilo branco no centro do grão a amostra foi considerada cozida.Para rendimento gravimétrico e volumétrico, as amostras, cozidas simultaneamente em chapa de ferro aquecida por energia elétrica, em panelas apropriadamente desenvolvidas para o Laboratório de Pós Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos. O rendimento volumétrico foi obtido através da divisão do volume final, sem compressão dos grãos cozidos, pelo volume inicial do arroz cru e o rendimento gravimétrico de cocção, que corresponde à absorção de água pelos grãos durante o cozimento, foi calculado pela diferença percentual entre os pesos do arroz cozido e da amostra crua segundo descrito pela metodologia. O tempo de cocção dos grãos armazenados em silos com sistema de exaustão complementar aumentou de 18,00 minutos para 19,50 e 19,00 minutos não havendo diferença entre os tratamentos com e sem exaustores respectivamente. O tempo de cocção é afetado pela disposição das partículas de amido e as suas interações com os outros constituintes do grão durante o armazenamento, o que pode reforçar ou afrouxar a estrutura da matriz de proteica. O rendimento gravimétrico reduziu com o tempo de armazenagem, porém não diferenciou entre os tratamentos sendo ao final 287,50 e 281,72 % com e sem exaustores respetivamente. O rendimento volumétrico não se alterou durante todo o tempo de armazenamento e também não diferiu entre os tratamentos. O uso de exaustores eólicos não influenciou os parâmetros de cocção do arroz armazenado em casa em silos metálicos.

1 Eng. Agr., M Sc., Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento

De Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos. Campus Universitário – Caixa Postal 354 – CEP 96.010-900, Pelotas, RS, Brasil. Contato: [email protected], home page: www.labgraos.com.br 2Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

3 Eng. Agr., Dr., Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento De

Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos.

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FIRMEZA E PROPRIEDADES TÉRMICAS DE GRÃOS DE ARROZ ARMAZENADO EM SILOS METÁLICOS EQUIPADOS COM

EXAUSTORES EÓLICOS

1SILVA, W. S. V. DA,

2VANIER, N. L.,

2GOEBEL, J. T. S.,

2ELIAS, M. C.,

2OLIVEIRA, M.

DE.

Palavras chave: aquecimento, armazenagem, propriedades térmicas

O arroz é a principal fonte de energia para aproximadamente 2/3 da população mundial, sendo também, importante veículo de vitaminas e minerais para as populações de países em desenvolvimento. No Brasil, o maior consumo, quase 70%, é na forma de arroz branco, seguido pelo arroz parboilizado, que corresponde a um pouco mais de 25%. Estudos mostram que durante o armazenamento dos grãos de arroz ocorre aumento na dureza do grão. A calorimetria diferencial de varredura (DSC) gera dados importantes sobre fenômenos como mudança de suspensão para sólido, transição de sólido para gel, e estrutura da matriz proteica. A gelatinização da farinha de arroz é afetada pela temperatura e tempo de armazenamento. O sistema de exaustão auxilia na remoção de calor ajudando a resfriar e acondicionar os grãos.Objetivou-se, neste trabalho, avaliar efeitos do da exaustão eólica sobre a firmeza e as propriedades térmicas de grãos de arroz armazenados em silos metálicos.Grãos de arroz foram armazenados durante 9 meses em silos metálicos dotados ou não com exaustores eólicos, feitas coletas a cada 90 dias. Para as avaliações utilizou-se grãos de arroz branco polidos da classe longo fino classificados como Tipo 1. Para análises térmicas os grãos polidos foram moídos e sua granulometria padronizada em peneira de malha 100 mesh. A firmeza foi analisada em aparelho texturômetro TA-XT2 Plus em compressão de 90% com ciclo duplo. As propriedades térmicas foram analisadas em equipamento DSC TA 60WS Shimadzu e RVA 3D+. A firmeza aumentou durante o tempo de armazenamento, porém esse aumento foi menor nos grãos armazenados em silos equipados com exaustores, 40,51 N, contra 42,10 N sem exaustores. O aumento na firmeza de grão pode ser atribuído ao maior aquecimento alcançado de acordo com as condições de armazenamento, sem exaustores eólicos. A maior entalpia de gelatinizaçãoao final do armazenamento foi encontrada nos grãos armazenados em silos não equipados com exaustores eólicos complementares (11,05 J.g-1) em comparação aos grãos armazenados com exaustores (7,85 J.g-1). O que está de acordo com o aumento da firmeza está ligado ao aumento da extensão de ligações dissulfídicas entre as moléculas de proteína. A temperatura de pasta aumentou de 66,63 °C, mantendo-se inalterada até o final do armazenamento (78,35 °C) devido à estrutura do arroz poder tornar-se mais organizada durante a armazenagem, criando uma barreira que impede a hidratação do amido. O pico de viscosidade diminuiu com o aumento do período de armazenamento não diferindo ao final do período 310,92 e 312,96 RVU para armazenagem com e sem exaustores respectivamente. A quebra de viscosidade em ambos os silos equipados ou não com exaustores eólicos complementares reduziu, porém não diferiu dos tratamentos sendo 92,71 e 89,42 RVU respectivamente. O uso de exaustores eólicos reduz o aumento da firmeza e entalpia de gelatinização e preserva as propriedades viscoamilográficas.

1 Eng. Agr., M Sc., Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento

De Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos. Campus Universitário – Caixa Postal 354 – CEP 96.010-900, Pelotas, RS, Brasil. Contato: [email protected], home page: www.labgraos.com.br 2 Eng. Agr., Dr., Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento De

Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos.

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MODELOS ESTATÍSTICOS PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE CULINÁRIA DE ARROZ: TEXTURA E PROPRIEDADES

VISCOAMILOGRÁFICAS

1VON BORRIES, G.,

2BASSINELLO, P.Z.,

3RIOS, E.S,

3LOPES, S.I.G.,

2KOAKUZU,

S.N.,2CARVALHO, R.N.,

2CHAVES, M.O.

Palavras chave: qualidade de arroz, viscosidade, regressão logística.

O preço e a qualidade do arroz que chega a casa dos consumidores resultam de diversas características intrínsecas desse grão, as quais podem ser determinadas instrumentalmente, como o tamanho, a coloração e a translucidez, ou percebidas sensorialmente, como o aroma e a textura. Em geral, a avaliação sensorial de textura de arroz é demorada e de alto custo, visto que envolve treinamento, aptidão e disponibilidade de pessoas e de tempo. O uso de medidas instrumentais de textura em conjunto com análises físico-químicas, como o teor de amilose e o perfil viscoamilográfico da farinha de arroz, permite minimizar o tempo e o gasto dispendido na avaliação sensorial. Assim, buscou-se verificar a relação existente entre medidas de textura sensorial e instrumental; minimizar a quantidade de medidas de perfil viscoamilográfico (gelatinização, viscosidade e tendência à retrogradação do amido) necessária para explicar as medidas de textura sensorial; comparar e identificar modelos estatísticos que melhor representem a relação entre medidas de textura sensorial e viscoamilográficas, a fim de propor alternativas para a classificação de textura do arroz cozido na seleção de linhagens promissoras em programas de melhoramento genético. Foi obtido um conjunto de dados de qualidade de grãos de várias amostras de arroz irrigado e de terras altas. Os perfis viscoamilográficos foram determinados em RVA. A análise sensorial das variáveis qualitativas, dureza e pegajosidade de grãos cozidos, foi realizada por provadores treinados com base em escala hedônica de sete pontos. As medidas de textura instrumental, representadas pelas mesmas variáveis sensoriais, foram analisadas quantitativamente por meio de forças de compressão em texturômetro. Foram aplicadas técnicas estatísticas de Análise de Componentes Principais (ACP) e regressão logística politômica com modelo logito cumulativo para modelagem da textura instrumental e sensorial. Os diferentes genótipos em cada sistema não foram considerados na modelagem deste estudo. A ACP permitiu a simplificação do modelo através da redução da dimensão do estudo para apenas duas componentes resultantes da combinação linear das medidas viscoamilográficas, as quais foram responsáveis por cerca de 80% da informação contida nas variáveis RVA. Utilizando o modelo logístico foi possível estimar a classificação gerada na análise sensorial de textura conforme os valores específicos das medidas instrumentais e também das componentes principais formadas pelas medidas de RVA. Os resultados mostraram que as medidas de textura instrumental têm relação consistente com as medidas de textura sensorial. De forma análoga, as medidas de RVA parecem permitir a previsão dos resultados de avaliação sensorial de textura. As estimativas indicam ainda que o uso de um número elevado de níveis na escala hedônica paraavaliação sensorial do arroz deve ser reavaliado, pois níveis da escala possuem incerteza muito alta na previsão. É provável que isso esteja relacionado à pequena quantidade de amostras de arroz revelada em alguns níveis. O estudo pretende ainda obter uma medida do grau de eficiência da classificação do arroz utilizando o modelo ajustado.

1Professor, PhD, Departamento de Estatística da Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Brasília/DF -

CEP 70910-900. E-mail: [email protected] 2 Embrapa Arroz e Feijão.

3 Universidade de Brasília.

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QUALIDADE TECNOLÓGICA DE ARROZ PARA O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS DERIVADOS

1PEREIRA, A. M.,

2CAMARGO, C. M.,

2GÖEBEL, J. T. S.,

2GULARTE, M. A.,

3ASSIS, D.

A. DE

Palavras-chaves: Farinha de arroz, amilose, viscoelasticidade.

O arroz constitui um dos cereais básicos da dieta humana, representando aproximadamente 20% da ingestão mundial de energia e 15% do aporte de proteína. A farinha de arroz é o produto obtido através da moagem do grão beneficiado, e esta vem sendo utilizada para atender necessidades especiais da indústria ou do consumidor, sendo amplamente utilizada na fabricação de diversos produtos, entre eles produtos para fins especiais como os para os portadores da doença celíaca, pois estes possuem intolerância à gliadina presente no glúten da farinha trigo e ausente na de arroz. Produtos extrusados são ingredientes que sob a influência de calor, umidade, pressão e cisalhamento são transformados em uma massa viscoelástica que emerge do extrusor. Na elaboração de produtos extrusados, algumas características são de grande importância como teor de amilose e a viscosidade da massa. O objetivo deste trabalho foi determinar o teor de amilose e viscosidade de pasta de três amostras diferentes de arroz. As amostras foram moídas em moinho Perten para a produção das farinhas de arroz. A análise de amilose foi realizada pelo método colorimétrico de iodo de acordo com McGranc et al., 1998, com as modificações sugeridas por Hoover e Ratnavake, 2001. A determinação da viscoelasticidade das pastas foram feitas em reometro de torque Haake, no modo rotatório, em uma faixa de tensão de 0,01 à 1000 s-1 em 300 segundos a uma temperatura de 25ºC, as pastas foram preparadas em uma proporção de 5ml de água destilada para 1 g de amostra. O teor de amilose encontrado nas amostras foram: amostra A: 38,61%, amostra B: 28,62% e amostra C 26,75%. A média dos valores da viscosidade encontrado nas amostras foi a seguinte: amostra A: 2,21 mPa.s-1, amostra B: 2,14mPa.s-1, amostra C: 1,69 mPa.s-1. A viscosidade das 3 amostras são diferentes estatisticamente pelo método Tukey com significância de 5%, enquanto para os teores de amilose pelo mesmo teste, os da amostra b e c não diferenciaram estatisticamente. A reologia é uma eficiente ferramenta para determinar a influência dos ingredientes na extrusão, fornecendo informações para previsão do comportamento viscoelástico dos produtos finais, em função das aplicações que serão submetidos. Também é necessário alto teor de amilose quando o produto necessita ser crocante e resistente. Analisando os resultados pode-se concluir que a amostra que teve maior teor de amilose, teve o maior valor de viscosidade, se mostrando proporcional, quanto maior o teor de amilose, maior a viscosidade da massa. Portanto as três amostras analisadas têm potencial para ser utilizadas na produção de produtos extrusados.

1Mestranda no Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos - Universidade Federal de Pelotas, Campus

Capão do Leão, Campus Universitário, S/N – 96160-000, Capão do Leão, RS – Brasil. E-mail: [email protected] ²Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos – DCTA – FAEM-UFPEL 3Laboratório de Biopolímeros CDTec - UFPEL

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SECAGEM E ARMAZENAMENTOE O TEOR DE AFLATOXINAS EM ARROZ

1PRIETTO, L., ²FELTRIN, A., ³MORAES, P. S.,

4MENEGHETTI, V.,

5FAGUNDES, C. A.,

6FURLONG, E. B.

Palavras chave:micotoxinas, silo de concreto, GLP.

As aflatoxinas (AFLAs) são compostos tóxicos produzidos por fungos do gênero

Aspergillus, que contaminam grãos especialmente durante o armazenamento e que sob condições de estresse, provenientes de variáveis bióticas e abióticas, produzem estas toxinas. No caso do arroz ele não é considerado o grão mais susceptível a contaminaçãopormicotoxinas, mas seu consumo frequente, no hábito de alguns países, o coloca na lista de alimentos de risco. Em vista disto estão estabelecidos limites aceitáveispara a presença de AFLAs e outras micotoxinas em arroz e seus derivados, promovendo uma busca por procedimentos na cadeia produtiva que possam limitar a contaminação do grão pelo fungo e mesmo para a manifestação do seu potencial toxigênico ao longo do armazenamento. A secagem é uma operação que pode contribuir para a proteção de grãos contra o ataque microbiano e propiciar períodos de armazenamento de forma mais segura. Neste trabalho foi avaliado o efeito de diferentes processos de secagem e a ocorrência de aflatoxinas (AFLAs) em arroz e seus produtos ao longo de armazenamento em silos de concreto. Amostras de arroz, da classe longo fino, cultivado conforme recomendações de manejo para o RS, foram colhidas e secas em sistema intermitente, estacionário ou combinado usando gás liquefeito de petróleo. Os grãos foram armazenados em silos de concreto separadamente conforme o sistema adotado no Instituto Riograndense do Arroz, unidade Cachoeirinha. Após 9 meses de armazenamento foram coletadas amostras em 3 pontos dos respectivos silos e beneficiadas em moinho de provas separando as frações endosperma, farelo e casca que foram encaminhadas ao Laboratório de Micotoxinas da FURG onde foram preparadas as amostras analíticas para determinação das AFLAs extraídas pelo método de Soares e Amaya modificado e quantificadas por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a detector de fluorescência. Não foi registrada a ocorrência de AFLAB1nas amostras avaliadas. A maior contaminação foi encontrada na fração do farelo, apresentando 3,5, 12 e 1,7 µg/kg deAFLAB2, AFLAG1 e AFLAG2, respectivamente em amostras que haviam sido secas em sistema estacionário, seguido de 5,2µg/kgde AFLAB2,5,7µg/kgde AFLAG1 e 1,1µg/kg de AFLAG2para amostras provenientes de secagem combinada e 2,0µg/kgde AFLAB2para secagem intermitente. Nas amostras de endosperma polido foi detectado AFLAB2 nas amostras provenientes de secagem estacionária e intermitente, sendo encontrado 0,3 e 0,4µg/kg, respectivamente, e 0,4µg/kg de AFLAG2 para amostras resultantes da secagem combinada. Na fração da casca foram quantificadas apenas AFLAB2, 0,6 µg/kgpara secagem estacionária e 0,2µg/kg para secagem intermitente. Cabe ressaltar que apenas as amostras de farelo, apresentaram quantidades de AFLAs acima do estabelecido pela RDC 7/11. Os dadossugerem que em algum momento ao longo do armazenamento a micota produtora esteve viável, masa secagem intermitente mostrou-se como a mais adequada para minimizar a contaminação ao longo do armazenamento do grão, por apresentar menor teor para o somatório das AFLAs (B1, B2, G1 e G2).

1Me em Eng. e Ciên. Alim., Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Campus Carreiros – Avenida Itália, km 08 – Caixa

Postal 474 Rio Grande – RS – Brasil. CEP: 96.201-900. E-mail: [email protected] ² Me em Quím. Tecn. Amb.Universidade Federal do Rio Grande - FURG. ³ Inic. Cient. Laboratório de Micotoxinas e Ciência de Alimentos. Universidade Federal do Rio Grande - FURG. 4Eng. Agríc., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA.

5Me em Ciên. e Tecn. Agroin., Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA

6 Prof. Dra. em Eng. E Ciên. eAlim. Universidade Federal do Rio Grande - FURG

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INFLUENCIA DA AMILOSE NO TEMPO DE COCÇÃO E RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO DO ARROZ

1PEREIRA, A. M.,

2GÖEBEL, J. T. S.,

2CAMARGO, C. M.,

2GULARTE, M. A.,

2

SANTOS, M. V. H. DOS

Palavras-chaves: Arroz, cocção, amilose

O arroz é considerado como o alimento mais importante para a segurança alimentar do mundo segundo a FAO (2014), é uma das principais fontes de energia para cerca de dois terços da população mundial, sendo considerado, também, um importante veículo de vitaminas e minerais para as populações de países em desenvolvimento, que têm no arroz a base da dieta alimentar. Os consumidores de arroz são exigentes quanto a aspectos como rendimento na cocção, atributos sensoriais e a cor, estas são as principais características relacionadas ao consumo. Estes fatores irão determinar a qualidade do grão. No trabalho objetivou-se avaliar a influencia da amilose presente no arroz na determinação do tempo de cocção e rendimento gravimétrico. A análise de amilose foi realizada pelo método colorimétrico de iodo de acordo com McGranc et al., 1998, com as modificações sugeridas por Hoover e Ratnavake, 2001. O tempo de cocção e o rendimento gravimétrico foram avaliados de acordo com a metodologia proposta por Martinez e Cuevas (1989), com adaptações por Gularte (2005). O rendimento gravimétrico corresponde à absorção de água pelos grãos durante o cozimento e foi calculado pela diferença percentual entre os pesos do arroz cozido e da amostra crua. Foram analisadas duas amostras de arroz, sendo a amostra A com 21,8% de amilose e a amostra B com 20,1% de amilose. O tempo de cocção da amostra A foi de 25,46 minutos e o da amostra B foi de 29,1 minutos. Nas amostras analisadas pode-se constatar que a amilose influenciou inversamente no tempo de cocção, pois a amostra com maior teor de amilose teve um tempo de cocção menor. Para o rendimento gravimétrico foi utilizada a proporção água:amostra de 1,9:1, 2:1 e 2,1:1, apresentando os seguintes resultados, amostra A: 214,28, 250,7 e 256,86; amostra B 269,43, 273,71 e 283,14, respectivamente. As amostras se diferem pelo teste “t” a 5% de significância. O tempo de cocção é afetado pela disposição das partículas de amido e as suas interações com os outros constituintes do grão durante o armazenamento, o que pode reforçar ou afrouxar a estrutura da matriz de proteica. O teor de amilose está relacionado com as propriedades texturais do arroz, como maciez e coesão, e ainda com sua cor, brilho e volume de expansão, fornecendo informações sobre as mudanças que ocorrem durante o processo de cocção. O aspecto dos grãos após o cozimento depende da concentração de amilose presente no amido, apresentando as cultivares com baixa amilose, cozimento aguado, dando-se preferência para aquelas com teores intermediários que apresentam grãos enxutos, soltos e macios, mesmo após o resfriamento. Pode-se concluir que quanto maior o teor de amilose, menor a tempo de cocção e menor o rendimento gravimétrico.

1Mestranda no Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos - Universidade Federal de Pelotas, Campus

Capão do Leão, Campus Universitário, S/N – 96160-000, Capão do Leão, RS – Brasil. E-mail: [email protected] ²Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos – DCTA – FAEM-UFPEL

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EFEITO DO ARMAZENAMENTO DE GRÃOS DE ARROZ SUBMETIDOS A DIFERENTES INTENSIDADES DE POLIMENTO

1VIVIAN, P.G.,

2SILVA, W. S. V. DA,

2ALVES,G.H,

2OLIVEIRA, M. DE.

Palavras chave: polimento, armazenamento, envelhecimento

O arroz é um alimento básico, sendo consumido pela maior parte da população

mundial na forma de grãos polidos. O polimento é um processo importante que tem em sua essência a remoção das camadas mais externa do grão. O envelhecimento durante a armazenagem resulta em mudanças nas propriedades físico químicas do arroz, e algumas mudanças como cor pode ser atribuída a mudanças nas paredes celulares, interações amido-proteína e oxidação lipídica. Objetivou-se avaliar os efeitos da intensidade do polimento sobre a incidência de grãos de arroz amarelados, cor e brancura considerando armazenamento com condições de ambiente controlado e silo secador metálico. Para as avaliações utilizou-se arroz da classe longo fino, armazenado com umidade próxima a 12% durante um ano em diferentes condições, ambiente controlado com 18ºC e escala industrial em silo secador metálico. A umidade foi determinada segundo o método padrão. As amostras de arroz com casca foram submetidas ás operações de limpeza e seleção em protótipos de maquinas de ar e peneiras planas e cilíndricas, após foram realizados os processos de beneficiamento convencional. As diferentes amostras, com intensidades de polimento de 8, 10 e 12%, foram obtidas através de seu polimento sendo a intensidade de polimento relacionada com a quantidade de farelo retirada dos grãos. A identificação e a separação dos grãos com defeitos foram realizadas de acordo com os termos do Ministério da Agricultura. Os testes de cor e brancura foram executados em amostras de grãos polidos em que houve separação prévia daqueles que apresentaram defeitos metabólicos e/ou não metabólicos exceto amarelos. O perfil colorimétrico foi determinado com colorímetroMinolta modelo CR-300. A brancura foi determinada através do aparelho branquímetroZaccaria. Não há diferenças significativas para nenhum dos sistemas de armazenamento pois a intensidade de polimento não possui influencia sobre a incidência de grãos amarelados, no entanto as condições de armazenamento proporcionaram diferenças significativas ocorrendo um incremento na incidência de grãos amarelados no armazenamento em silo metálico sem controle de temperatura. A coloração amarela dos grãos reduziu e diferenciando-se apenas entre as intensidades de polimento, conforme se aumentou o polimento a coloração amarela ficou menos intensa. A condição de armazenamento não alterou a coloração dos grãos não havendo diferenças estatísticas. A brancura não sofreu influência das condições de armazenamento, no entanto a intensidade de polimento possui influência significativa para este parâmetro, sendo mais evidente nos grãos armazenados em ambiente controlado sendo observada diferença entre todas as intensidades, para armazenamento em silo metálico pode-se observar um rápido aumento. Maiores intensidades de polimento melhoram a brancura e reduzem a coloração amarela dos grãos de arroz, sendo mais influente no armazenamento em ambiente controlado.

1Graduanda curso superior de Tecnologia em Alimentos, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia

Eliseu Maciel (FAEM), Departamento De Ciência e Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos. Campus Universitário – Caixa Postal 354 – CEP 96.010-900, Pelotas, RS, Brasil.

Contato: [email protected], home page: www.labgraos.com.br 2Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Departamento De Ciência e

Tecnologia Agroindustrial (DCTA). Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos

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COMPOSTOS FENÓLICOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE GRÃOS DE ARROZ DE PERICARPO VERMELHO E DE PERICARPO PRETO

1LOURENÇO, A. A.,¹ZIEGLER, V.,

1VANIER, N. L.,

2BASSINELLO, P. Z., ¹BOTELHO, F.

T.,¹ELIAS, M. C.

Palavras-chaves: compostos fenólicos livres, compostos fenólicos complexados, ABTS.

Grãos de arroz pigmentado, como o arroz preto e o arroz vermelho, tem recebido atenção dos consumidores que buscam uma alimentação mais saudável. Os efeitos benéficos desses grãos pigmentados são atribuídos a presenças de compostos fenólicos que apresentam atividade antioxidante, anticarcinogênica, antialérgica, anti-inflamatória e hipoglicêmica. Os compostos fenólicos no grão de arroz estão principalmente distribuídos no seu pericarpo, que corresponde de 2 a 3% da cariopse do grão. Esses compostos podem ser encontrados no grão de arroz na forma solúvel (conjugados a glicosídeos) ou na forma insolúvel (complexados aos componentes da parede celular). Objetivou-se, com o presente estudo, avaliar o teor de compostos fenólicos livres e complexados e a atividade antioxidante pelo método ABTS, tanto da fração de fenólicos livres como de fenólicos complexados, de grãos de duas cultivares de arroz de pericarpo preto (IAC 600 e SCS 120) e de duas cultivares de arroz de pericarpo vermelho (BRS 902 e SCS 119).Os grãos de arroz foram colhidos no campo experimental da Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás, Goiás, Brasil. Todas as parcelas foram cultivadas sob mesmas condições de adubação e tratos culturais. O ensaio foi realizado com delineamento em blocos ao acaso, em triplicata. Grãos das cultivares IAC 600, SCS 120, BRS 902 e SCS 119 apresentaram, respectivamente, 263,8, 359,5, 351,2, 324,9 mg de compostos fenólicos livres por 100 gramas de amostra, e 34,2, 41,3, 30,7 e 25,2 mg de compostos fenólicos complexados por 100 gramas de amostra. A atividade antioxidante de ABTS•+ da fração de compostos fenólicos livres das cultivares IAC 600, SCS 120, BRS 902 e SCS 119 foi, respectivamente, de 635,1, 674,1, 794,1 e 701,8 mg equivalentes de trolox por 100 gramas de amostra, enquanto que a fração de compostos fenólicos complexados apresentou atividade antioxidante de 83,1, 97,7, 93,3 e 73,7 mg equivalentes de trolox por 100 gramas de amostra, respectivamente. O teor de compostos fenólicos livres e complexados varia em função do genótipo. Grãos das cultivares SCS 120 e BRS 902 apresentaram o maior teor (p<0,05) de compostos fenólicos livres. Para a fração de compostos fenólicos complexados, o maior teor (p<0,05) foi apresentado pelos grãos da cultivar SCS 120. A maior (p<0,05) atividade antioxidante de ABTS•+ da fração de compostos fenólicos livres foi observada na cultivar BRS 902, seguida na cultivar SCS 119, ambas de pericarpo vermelho. De acordo com relatos da literatura, diferentemente do arroz preto, os grãos de pericarpo vermelho apresentam proantocianidinas, as quais apresentam alta capacidade de eliminar radicais livres ABTS. A fração de compostos fenólicos complexados do arroz de pericarpo preto SCS 120 apresentou a maior (p<0,05) capacidade antioxidante de ABTS•+, comparado aos demais grãos estudados.

1 Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Campus Universitario s/n, Capão do Leão, CEP: 96010-610, RS, Brasil. E-mails:

[email protected] 2Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, CEP 75375-000, GO, Brasil. Email: [email protected]

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AVALIAÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS EM ARROZ GERMINADO INTEGRAL

1COSTA, P. F. P.,

1RIBEIRO, P. F. A.,

2ZIEGLER, V.,

1SILVA, L.H.,

3DIAS, A. R. G.

Palavras-chave: compostos bioativos, malteação, metodologia de superfície de resposta.

É crescente o interesse dos consumidores por produtos funcionais, como aqueles que fornecem compostos que reduzem o risco de doenças, como compostos bioativos, antioxidantes, vitaminas e minerais.O arroz é considerado o principal gênero alimentício para a maioria da população brasileira e também de outros países, sendo uma alternativa viável para incrementar o hábito de consumo de arroz integral como alimento funcional. Estudos apontam o processo de germinação de grãos como uma alternativa para incrementar os compostos bioativos e melhorar suas características tecnológicas. Este trabalho objetivou avaliar a influência das condições de germinação do arroz em casca sobre a concentração de compostos fenólicos no arroz integral germinado. Grãos de arroz em casca da classe longo fino foram germinados sob diferentes condições experimentais, utilizando a metodologia de análise por superfície de resposta, variando o tempo (14h a 82h) e a temperatura de germinação (18 ºC a 32 ºC), após o processo os grãos foram secos a 40ºC até 11,0±1,0% de umidade em secador estacionário de grãos e descascados em engenho de provas para obtenção do arroz integral, sendo avaliada a concentração de compostos fenólicos totais utilizando a técnica espectrofotométricado reagente de Folin-Ciocalteau no extrato. O extrato foi composto por duas extrações de uma amostra de 15 g de arroz germinado integralem 50 mL de acetona 70% sob agitação a 180 rpm durante 1 h. O conteúdo total de fenólicos dos extratos foi mensurado através de curva padrão de ácido gálico, a 760 nm, sendo o valor final expresso em mg AGE (ácido gálico equivalente) por 100 g de arroz germinado integral. Os resultados foram avaliados através de seus coeficientes de regressão e análise de variância (ANOVA) ao nível de significância de 5%. O teor de compostos fenólicos variou de 22,64 a 29,54 mg de AGE/100 g de arroz integral germinado nos diferentes ensaios. As maiores concentrações foram observadas quando o arroz foi germinado a 25 ºC por 48 h. A partir dos resultados obtidos foi possível estabelecer um modelo matemático quadrático (R2=90,0%), onde se verificou que o aumento do teor de compostos fenólicos no arroz germinado é dependente do tempo e da temperatura empregados no processo, bem como da interação entre estes fatores. A germinação do arroz sob condições controladas pode resultar em um aumento de até 18,6% no teor de compostos fenólicos, quando comparado ao arroz integral não germinado.

1Professor da Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA (Campus Itaqui). Rua Luiz Joaquim de Sá Britto, s/n - Bairro:

Promorar - Itaqui - RS - CEP: 97650-000. E-mail: [email protected]. 2Doutorando no Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos-DCTA-FAEM-UFPEL.

3 Professor da Universidade Federal de Pelotas – UFPEL - Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial – Faculdade

de Agronomia Eliseu Maciel. Caixa Postal n° 354, cep96010-900, Pelotas, RS.

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AJUSTE METODOLÓGICO PARA DETERMINAÇÃO DE UMIDADE EM SEMENTES DE ARROZ

1CARVALHO, I. L.,

2SOARES, V. N. ,

1RODRIGUES, H. C. S.,

2MENEGHELLO, G. E

Key words: Oryza sativa L., quality seed, water content A determinação do teor de umidade é largamente utilizada na avaliação da qualidade

de sementes. Os procedimentos para a execução deste teste estão padronizados e descritos nas Regras para Análises de Sementes - RAS, cujo procedimento indica que sejam utilizadas 4,5 ± 0,5g para a determinação do teor de água de sementes expostas à temperatura de 105 ± 2 ºC por 24 horas. No entanto, em algumas situações, pode não se dispor de tal quantidade de semente. O objetivo do estudo foi avaliar a possibilidade de determinar o teor de água de sementes de arroz com amostras menores. A pesquisa foi realizada no laboratório de Análises de Sementes “Flávio Farias Rocha”, Universidade Federal de Pelotas. Foram utilizadas amostras de sementes arroz com teor de umidade variados. Foram pesadas duas subamostras de arroz com 1; 2; 3 e 4,5 g para cada umidade em estudo, as quais foram secas em estufa com circulação de ar forçado a 105 ºC por 24 horas. Os resultados do grau de umidade das sementes foram obtidos pelo cálculo de umidade padrão, seguido de comparação com o limite máximo de tolerância para determinação do grau de umidade de sementes de grandes culturas, ambos estabelecidos nas RAS. As amostras de arroz com 2; 3 e 4,5 gramas de sementes situaram dentro do limite máximo de tolerância para teores de umidade avaliados que foram de 12, 18, 19 e 25%. Conclui-se que a determinação do teor de água de sementes de arroz com umidade variando de 12 a 25% pela metodologia de 105 ± 2 ºC por 24 horas pode ser feita com 2 e 3 gramas, não diferindo do resultado obtido com 4,5 gramas de sementes.

1Aluna de doutorado, Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas, Caixa Postal 354 – Pelotas, RS, Brasil. E-

mail: [email protected]. 2Engº Agrônomo, Pesquisador, Dr., Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas

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CARACTERIZAÇÃO DO TEOR DE AMILOSE DE CINCO CULTIVARES DE ARROZ

1CAMARGO, C. M.,

2PEREIRA, A. M.,

2GÖEBEL, J .T. S.,

2SCHWARTZ, J. A.,

2OLIVEIRA, M. DE

Palavras-chave: qualidade tecnológica, amilose,consumo

O conteúdo de amilose é considerado um dos parâmetros mais importantes para a

qualidade tecnológica e de consumo de grãos de arroz, já que grãos com maior teor de

amilose são preferidos em países como o Brasil por apresentarem textura mais firme após o

cozimento. Objetivou-se com este trabalho caracterizar o teor de amilose e textura de gel de

cinco cultivares de arroz. Foram analisados uma variedade e um híbrido de arroz branco,

arroz de pericarpo vermelho, arroz de pericarpo preto e arroz japônico. As amostras foram

descascadas em Engenho de Provas Zaccaria e moídas em moinho Perten para a obtenção

da farinha de arroz. O teor de amilose foi determinado por meio de técnica colorimétrica,

utilizando como indicador a solução iodo/iodeto de potássio, conforme McGranc et al.

(1998), com as modificações sugeridas por Hoover e Ratnayake (2001). O complexo

formado foi medido por espectrofotômetro no visível a um comprimento de onda de 650nm.

Os resultados foram avaliados através do Teste de Tukey com significância de 5%. Os

valores médios de amilose foram 24,98% (branco variedade), 20,11% (branco híbrido),

13,83% (vermelho), 12,90% (preto) e 20,28% (japônico), sendo que a variedade de arroz

branco diferiu significativamente do arroz vermelho e do arroz preto, enquanto este diferiu

do híbrido e do japônico, não diferindo do vermelho. Pode-se inferir que o arroz de pericarpo

vermelho e o arroz de pericarpo preto possuem teor de amilose baixo enquanto os demais

possuem teor de amilose médio, sendo que estes são influenciados pelo genótipo dos

cultivares e determinam o maior ou menor consumo de determinado cultivar por suas

características tecnológicas e sensoriais.

1Eng. Agr., Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos. Laboratório de Pós-Colheita,

Industrialização e Qualidade de Grãos, Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Campus Universitário Capão do Leão, Pelotas, Rio Grande do Sul, CEP: 96.010-900, Caixa Postal 354, Fone: (0xx53) 3275-7358, E-mail: [email protected] 2Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos – DCTA – FAEM - UFPEL

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EFEITOS DA ADIÇÃO DE ÁCIDOS ORGÂNICOS NA ÁGUA DE ENCHARCAMENTO SOBRE O TEMPO DE COCÇÃO DE ARROZ

PARBOILIZADO POLIDO

1CAMARGO, C.M.,

2GOEBEL, J.T.S.,

2HENRIQUES, M.,

2BUBOLZ.,V.K.,

2PEREIRA,

A.M., 2ELIAS, M.C.

Palavras-chave: tempo de cocção, ácido orgânico, parboilização.

O tempo de cocção é um parâmetro de qualidade tecnológica de arroz importante, pois define sua qualidade culinária, sendo desejável o consumo de um arroz de cocção rápida e uniforme. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da adição de ácido tartárico, cítrico e láctico na água de encharcamento sobre o tempo de cocção de grãos de arroz parboilizados polidos. Foi realizado o encharcamento dos grãos, colocando-os em sacos de filó, contendo 500g em cada, sendo mergulhados em 1 litro da solução nas concentrações 0,00% (controle), 0,20%, 0,40%, 0,60%, 0,80% e 1,00% de ácido tartárico, cítrico e lático, por 5 horas à temperatura de 60°C, autoclavados por 10 minutos a pressão 0,5 Kgf.cm-1 e secados em estufa na temperatura de 35°C, até a umidade de 13%. Após a parboilização os grãos foram armazenados por 7 dias e, posteriormente, descascados e polidos em Engenho de Provas Zaccaria. O tempo de cocção foi determinado em um Becker de 250 ml com 150 ml de água destilada, e adicionando-se 10 g dos grãos parboilizados, sendo que quando a água atingiu a temperatura de 95°C, 9 de 10 grãos deveriam estar cozidos para se determinar o tempo de cocção. Os resultados de tempo de cocção do arroz com adição de ácido tartárico para as concentrações de 0,00%, 0,20%, 0,40% e 0,60%, 0,80% e 1,00%, respectivamente, em minutos, foram de 14,58±0,51; 13,14±0,05; 13,70±0,05; 12,97±0,18; 12,83±0,44; 13,00±0,29. Para as mesmas concentrações de ácido cítrico foram 14,97±0,18; 14,72±0,35; 14,89±0,26; 13,89±0,05; 13,92±0,25; 13,91±0,14. E para o ácido láctico foram 15,83±0,22; 15,00±0,29; 15,03±0,21; 14,78±0,35; 14,67±0,44; 14,11±0,42.A adição de ácido tartárico em todas as concentrações de 0,20% a 1,00% diminuiu significativamente o tempo de cocção do arroz quando comparadas ao tratamento controle (14,58 ± 0,51 min.), sendo que o menor tempo de cocção foi obtido com a concentração de 0,80% (12,83 ± 0,44 min.). O ácido cítrico e o ácido láctico apresentaram comportamento semelhante entre si, sendo que apenas as concentrações de 0,60%, 0,80% e 1,00% diferiram de seus controles (0,00%). O ácido tartárico diferiu significamente dos demais ácidos em todas as concentrações, apresentando os menores tempos de cocção. Sendo assim, a adição de ácido tartárico na água de encharcamento pode contribuir para a diminuição do tempo de cocção do arroz parboilizado polido.

________________________ 1Eng. Agr., Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos. Laboratório de Pós-Colheita,

Industrialização e Qualidade de Grãos, Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Universidade Federal de Pelotas, Campus Universitário Capão do Leão, Pelotas, Rio Grande do Sul, CEP: 96.010-900, Caixa Postal 354, Fone: (0xx53) 3275-7358, E-mail: [email protected] 2Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos – DCTA – FAEM – UFPEL

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RESUMOS DOS PÔSTERES / RESUMENS DE PÓSTERES / POSTERS SUMMARY: ECONOMIA E SOCIOLOGIA /

ECONOMICS AND SOCIOLOGY / ECONOMÍA Y SOCIOLOGÍA

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 215

RICE SEED MARKET CONCENTRATION IN BRAZIL

1WANDER, A.E.,

2ASSUNÇÃO, P.E.V.

Key words: rice production chain, seed industry concentration, market of rice varieties.

This contribution3aims to analyze the structure and concentration of the rice seed market in Brazil. As market segments we considered conventional,hybrid, CL (Clearfield®), and CL hybrid varieties. Therefore, the market share and the Herfindahl-Hirschman Index (HHI) werecalculated for the potential market of registered rice varieties from January 01, 1998 until July 05, 2012 and real market (rice varieties adopted by farmers). There are national and international companies on the Brazilian rice seed market. Among the national companies, there are public and private companies. In total, 254 rice varieties registered in Brazil by July 05, 2012. Considering that some varieties were developed by more than one company, there are 309 company contributions to rice variety generation in Brazil from January 01, 1008 until July 05, 2012. Considering only the 254 rice varieties, 194 (76.38%) belong to public organizations, 55 (21.65%) are of private companies and five (1.97%) were developed by public-private partnerships. In the potential market, there is no concentration for the conventional and hybrid seedsintended for the conventional production system (HHI = 68) and a high concentration in thesegment of CL hybrid seeds (HHI = 2,500). In the real market, there is a high concentration inthe market of upland rice seeds (HHI = 3,608), even though the HHI is linearly shrinking over time. There was no market concentration for rice seedsin the irrigated cropping system (HHI = 331). Since the CL technology is present in this cropping system, there is a higher presence of the private sector.

1 Eng. Agr., D.Sc., Embrapa Rice and Beans. Rodovia GO-462, Km 12, Santo Antônio de Goiás, GO, Caixa postal 179. CEP:

75375-000. E-mail: [email protected] 2 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas de Goiatuba, FESG/FAFICH, Goiatuba, GO, Brasil.

3 This abstract is part of the full paper: WANDER, A.E.; ASSUNÇÃO, P.E.V. Estrutura de mercado do setor de sementes de

arroz no Brasil. Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v.31, n.1, p.145-162, 2014.

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PRIORIZACION DE OPCIONES DE INVESTIGACION PARA EL ARROZ EN AMERICA LATINA Y EL CARIBE.

1GONZALES, C. E.;

2PRAGER, S.

Palabras claves: priorización de investigaciones, seguridad alimentaria, tecnologías. El arroz es un bien estratégico en la seguridad alimentaria de América latina y el

Caribe (ALC), también es importante en el comercio internacional y a nivel intrarregional. Sin embargo, el grano se enfrenta a múltiples restricciones que incluyen enfermedades, plagas, cambio climático, políticas económicas, tratados de libre comercio, entre otras; estas restricciones afectan los productores y consumidores. Frente al gran desafío de la seguridad alimentaria y reducción de la pobreza, ALC ha ganado mayor relevancia como una región que puede aportar en el mejoramiento de la función de bienestar de las poblaciones. Para ello se requiere que el portafolio de investigaciones del arroz combine criterios de maximización de eficiencia económica y equidad distributiva. Respecto a ello, la estrategia del CIAT-CGIAR (2014-2020) esta guiada por una agricultura eco-eficiente fundada en principios y valores ecuánimes. Dirigiendo sus esfuerzos a la reducción de la pobreza, incremento de la seguridad alimentaria, mejoramiento de la salud y la calidad nutricional, así como preservación del medio ambiente y eficiencia en el uso de los recursos naturales. En este contexto, el presente documento utiliza un sistema de análisis jerarquizado como instrumento para determinar cuáles son las opciones de investigación promisorias para el cumplimiento de los objetivos mencionados, específicamente para la región. Este proceso se realizó en el marco del proyecto Global Futures and Strategic Foresight con apoyo del programa de Arroz del Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) y el Fondo Latinoamericano de Arroz de Riego (FLAR). Los datos se obtuvieron mediante la aplicación de una encuesta con 80 opciones de investigación dirigida a 112 expertos de ALC con diferentes niveles de formación en agronomía, genética, económica, entre otros. También, se indagaron sobre las tendencias futuras del arroz y las principales restricciones que este enfrenta en la actualidad. Los resultados de las tecnologías evaluadas e identificadas como prioritarias en la región fueron: 1) El mejoramiento de variedades para obtener altos rendimientos, debido principalmente a una mayor exigencia en el uso eficiente de la tierra y también a una mayor demanda de arroz en los mercados locales y externos 2) el desarrollo de un sistema semillas de calidad, el cual contiene aspectos como la disponibilidad y uso de semillas certificadas, competitividad de las empresas de semillas, variedades de semillas de calidad, entre otras y 3) La gestión del agua en la producción agrícola, dentro de las tecnologías de producción, agronomía y manejo de cultivo. Igualmente, se obtuvo un panorama de las principales restricciones del arroz en ALC, se destaca la preocupación de los expertos frente las estructuras de costos y la disponibilidad de los insumos, como las semillas, fertilizantes, energía, etc. También inquieta, la intervención del gobierno y sus efectos en el sector, especialmente las relacionadas con la calidad de las intervenciones en políticas de precios, aranceles, acuerdos comerciales y en infraestructura competitiva. A nivel del productor, el manejo agronómico y asistencia técnica se presenta como la mayor restricción. Finalmente, esta información será utilizada para evaluar el impacto económico de las tecnologías más promisorias del arroz, ofreciendo insumos que orienten las decisiones frente al portafolio de las opciones de investigación del grano.

1 Asistente de Investigación, Km 17, Recta Cali–Palmira. Cali, Colombia, [email protected]

2 Centro Internacional de Agricultura Tropical.

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CARACTERIZAZÃO PARCIAL DO ORIZICULTOR DA REGIÃO DE PELOTAS

1XAVIER, F. M.,

2JUNIOR, A. C. C.,

2MENEGHELLO, G. E.,

2MARTINS, A. B. N.,

2VERA,

M. J. G.

Palavras chave: Arroz, área, produção

Atualmente, o Brasil ocupa um lugar importante no que diz respeito à produção de arroz, pois, segundo as últimas pesquisas, o país ocupa a 9º posição nesse “ranking”. O estado do Rio Grande do Sul é um dos principais estados produtores de arroz do Brasil com 1.066,6 mil hectares, que representa 44,5% da área nacional, respondendo ainda por 66,5% da produção brasileira (CONAB, 2013) onde as principais regiões produtoras de arroz estão localizadas nas regiões oeste, sul e central. O objetivo do trabalho foi analisar as variáveis que influenciam diretamente e indiretamente a produção de arroz. Foi realizada a coleta dos dados aplicando-se questionários aos agricultores orizícolas selecionados por destaque na sua região, localizada no município de Pelotas no Estado do Rio Grande do Sul, compreendida por uma amostra de 12 produtores rurais e 3 participantes ligados ao setor. Revelou-se que o nível de formação escolar dos entrevistados está fundamentado no ensino médio, onde 50% dos entrevistados possuem esta escolaridade, sucedido por 33,33% que possuem ensino superior completo, dois Engenheiros Agrônomos, um Advogado e um Administrador de Empresas. Já em menor percentual com 8,33% dos agricultores manifestaram-se com o ensino fundamental completo. O cálculo da % das respostas foi realizado aplicando-se o questionário sobre 12 pesquisados diretos na produção de arroz. Os dados foram tabulados e organizados em gráficos para demonstrar a análise de variância entre as respostas. O trabalho revelou que o setor necessita de profissionais qualificados e com estudo para que a cadeia produtiva de arroz possa também estar em constante ascendência como as demais cadeias produtivas do nosso país. Como conclusões do trabalho, e respondendo aos objetivos da pesquisa, verificou-se quanto à caracterização do perfil, que os produtores de arroz em geral têm o ensino médio completo, são classificados como grandes produtores, e a maioria têm mais de 5 anos de dedicação a atividade.

1 Eng. Agr., Universidade Federal de Pelotas– UFPEL/FAEM. Av. Eliseu Maciel, Capão do Leão, RS, CEP: 96160-000 Email:

[email protected]

2 Universidade Federal de Pelotas – UFPEL/FAEM

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REDE BRASIL ARROZ: TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA INTEGRANDO AS REGIÕES PRODUTORAS

1SANTOS, B. M.;

2FERREIRA, C. M.

Palavras chave: rede colaborativa, planejamento participativo, aliança estratégica. O território brasileiro está dividido em 558 microrregiões geográficas das quais, em

2012, apenas 153 não produziram arroz. Este cereal no Brasil possui um duplo perfil de produção, a irrigada e de terras altas (anteriormente denominado arroz de sequeiro). O cultivo irrigado é dividido em arroz irrigado subtropical (Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e Tropical, principalmente no Tocantins, Maranhão e região do Baixo São Francisco (AL e SE). Na safra 2012/13 o arroz irrigado respondeu por 87% da produção nacional, sendo 10% do arroz irrigado tropical produzido no Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Roraima, Goiás, Ceará, Piauí, Maranhão, Sergipe e Alagoas. A produção oriunda dos sistemas irrigado tropical e de terras altas são importantes para complementar a produção do arroz irrigado subtropical e garantir a autossuficiência no abastecimento interno. Neste contexto, o projeto liderado pela Embrapa Arroz e Feijão, denominado Rede Brasil Arroz- RBA, iniciado em 2011, teve como premissa buscar o equilíbrio em termo de qualidade do arroz produzido nas diferentes regiões e sistemas e na transferência de práticas sustentáveis. A RBA realizou alianças estratégicas com instituições públicas e privadas e organizações representativas de segmentos da cadeia produtiva do arroz para consolidar uma rede de transferência de tecnologia para a orizicultura nacional. A estratégia central foi focada no envolvimento de oito elementos principais: i) produtor; ii) o assistente técnico público ou privado; iii) poder público; iv) existência de um ambiente ideal para transferência de tecnologia, v) conhecimentos sistematizados e tecnologias disponíveis para serem transferidos por meio de canais e aparatos pedagógicos adequados; vi) envolvimento institucional local; vii) políticas públicas para incentivar e apoiar a orizicultura; viii) produtores motivados e aptos para adotarem conhecimentos. Os objetivos específicos alcançados foram: a) aumento do empreendedorismo dos orizicultores nas regiões produtoras fora do Rio Grande do Sul e Santa Catarina; b) valorização da qualidade do arroz de terras altas e do arroz irrigado tropical; c) publicações de materiais para transferência de tecnologia; d) consolidação das Comissões Técnicas do Arroz como fórum de debate da cadeia produtiva; e) Incentivo e desenvolvimento de instrumentos para prospecção de demandas; f) mapeamento de novas entidades e consolidação de parcerias; g) promoção da importância social, econômica e nutricional do arroz; h) aumento do índice de adoção de tecnologias visando a sustentabilidade da cadeia produtiva do arroz no Brasil. A estratégia da RBA de atuar com um forte enfoque regional e em sistemas de produção, mostrou-se eficiente na construção da rede de transferência de tecnologia e no fortalecimento de organizações públicas e privadas, que se tornaram mais efetivas e participativas nas instâncias que agregam os atores da cadeia produtiva. Observou-se também que neste processo ocorreu uma legitimidade, recuperação e constituição de relações mais solidas entre a Embrapa Arroz e Feijão e instituições públicas e privadas com atuação direta e indireta e com interesse no desenvolvimento da orizicultura nacional.

1 Analista da Embrapa Arroz e Feijão Rod GO 462- Km 2, Santo Antônio de Goiás, [email protected]

2 Embrapa Arroz e Feijão

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COMPETITIVENESS OF THE MILLED RICE SUPPLY CHAIN IN RIO GRANDE DO SUL AND URUGUAY

1SOUZA, A. R. L,

2RÉVILLION, J. P. P.,

2WAQUIL, P. D.,

3 BELARMINO, L. C;

4LANFRANCO, B. A.

Key words: International trade, comparative advantages, rice cultivation, Brazil, MERCOSUR.

This study has used the Policy Analysis Matrix (PAM) to evaluate competitiveness, comparative advantages and occasional levels of protection and subsidies of milled rice from Rio Grande do Sul (RS), in the south of Brazil, and from Uruguay (UR). PAM has been taken as a methodology that may help analyze and define public policies as well as identify possible market gaps that are likely to have an impact on the economic results of agro-industrial chains, such as the one examined in the present research. The assessment of the rice chain has considered the production, processing and transportation links. The results have confirmed that the rice chain is competitive in both Rio Grande do Sul and Uruguay, but at a higher level in the latter. Despite the incidence of high tax burden, social costs, opportunity and capital cost in both chains (RS and Uruguay), it has been possible to perceive that such incidences in Rio Grande do Sul are higher than in Uruguay. In general, the rice chain transfers a high amount of resources to other economic sectors, in both Rio Grande do Sul and Uruguay.

1 Professora Doutora em Agronegócios. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. UFRGS na FCE - Faculdade de Ciências

Econômicas e CEPAN - Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios. Av. Bento Gonçalves, 7712 - CEP 91540-000 - Porto Alegre - RS - Brasil. E-mails: [email protected] [email protected].

2Professores Doutoresda Universidade Federal do Rio Grande do Sul. UFRGS. Centro de Estudos e Pesquisas em

Agronegócios. Av. Bento Gonçalves, 7712 - CEP 91540-000 - Porto Alegre - RS - Brasil. e-mails: [email protected]; [email protected]. 3

Pesquisador Mestre da Embrapa Clima Temperado. Rodovia BR-392, Km 78, 9º Distrito, Monte Bonito Caixa Postal 403, CEP: 96010-971 - Pelotas, RS - Brasil. e-mail: [email protected].

4 Pesquisador Doutordo Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria (INIA). Las Brujas, Ruta 48 km 10, Rincon del

Colorado, Uruguai . e-mail: [email protected].

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VARIEDADES MEJORADAS MODERNAS DE ARROZ: UN ESTUDIO DESDE EL MARCO DE ADOPCIÓN DE TECNOLOGÍAS PARA BOLIVIA.

MARTÍNEZ. J.M1, LABARTA, R.A

2, LOPERA, D.C

3, GONZÁLEZ, C

4, VIRUEZ, J

5,

TABOADA, R6.

Palabras clave: Variedades mejoradas modernas de arroz, adopción de tecnologías, econometría.

El sector arrocero en Latinoamérica ha experimentado cambios significativos durante los últimos 40 años, mostrando incrementos en los rendimientos que llegan a ser del triple, en promedio. Sin embargo, este no ha sido el caso de Bolivia. Tomando en cuenta la posible brecha tecnológica afrontada por el sector arrocero boliviano, este documento analiza los determinantes en la adopción de variedades mejoradas modernas de arroz (MIVs, por sus siglas en inglés) a través de los productores pequeños y medianos de este país. A través de un procedimiento de muestreo multi-etapa, se toma una encuesta de representatividad nacional a través de 940 hogares productores de arroz, permitiendo estudiar los efectos marginales en la probabilidad de adoptar MIVs a través de modelos econométricos de regresión binaria siguiendo un esquema económico de toma de decisiones. Los principales resultados muestran una mayor probabilidad de adopción en productores con sistemas del tipo secano favorecido, así como en aquellos que hacen uso de fertilizantes. La evidencia también sugiere que los hogares que forman parte de asociaciones de productores tienen mayores probabilidades de adoptar MIVs. Nuestros resultados apoyan la hipótesis de que productores de mayor escala son más propensos a adoptar MIVs pero no soportan la idea de que variables relacionadas con aspectos de género tengan efectos significativos en la probabilidad de adopción. Implicaciones de tipo político se derivan de nuestros resultados tal como la necesidad de mejorar y enfocar el proceso de diseminación de MIVs en agricultores de escasos pocos recursos, y la relevancia de establecer vínculos con las organizaciones de productores que ya existen. Finalmente, con el fin de incrementar la adopción de MIVs y con ello promover el desarrollo del sector arrocero nacional, esfuerzos en servicios de extensión deberían promover la diseminación de tecnologías agrícolas complementarias para los productores.

1Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT): Evaluación de Impacto; Magíster (Candidato) en Economía Aplicada,

Universidad Del Valle. Correo: [email protected]; Dirección de correo: Km. 17 recta Cali-Palmira (Cali, Colombia). 2Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT): Evaluación de Impacto.

3Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) – Harvest Plus.

4Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) e International FoodPolicyResearchInstitute (IFPRI).

5 Centro de Investigación Agrícola Tropical (CIAT-Bolivia)

6Consultorpara el Centro de Investigación Agrícola Tropical (CIAT-Bolivia)

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EL ARROZ URUGUAYO Y SU COMPETITIVIDAD

1SANGUINETTI VEZZOSO, M.N.

Palabras claves: competitividad, calidad, cadena agroindustrial El arroz uruguayo se destaca en el mundo. Desde ya hace un tiempo Uruguay país

pequeño y de zona templada ocupa el séptimo lugar entre los exportadores de arroz del mundo logrando producir y exportar un producto que se destaca por su calidad, uniformidad e inocuidad, así por altos niveles de rendimiento y sistemas de producción con alto nivel tecnológico. Los logros de Uruguay en términos de los mercados mundiales arroceros se han basado en la existencia de una cadena agroindustrial con altos niveles de integración que han permitido la asociación y trabajo mancomunado de distintos actores a nivel nacional con importantes programas de investigación aplicada, estrategias de producción, entre otros instrumentos que han tenido impactos en el desarrollo del sector. En los últimos años a pesar de mantener los altos niveles de rendimientos, liderazgo en algunos mercados y en precios de exportación, la rentabilidad ha tenido una caída importante como consecuencia del fuerte incremento en los costos de producción. El panel propone realizar una presentación de los principales indicadores en términos de competitividad que muestran la realidad actual del sector uruguayo, así como caracterizar los puntos críticos y posibles alternativas para cambiar la tendencia reciente. El trabajo se compone de: (i) presentación de las principales características del sector; (ii) principales indicadores en términos de competitividad a nivel país y del sector; (iii) identificación de principales problemáticas y posibles alternativas a futuro en términos de mejora de la competitividad. El trabajo se basa en un documento realizado por la Asociación Cultivadores de Arroz (ACA).

1Economista, Gerente General Asociación Cultivadores de Arroz, ACA, Uruguay. Email: [email protected]

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PANORAMA DO CULTIVO DA SOJA EM ÁREAS DE VÁRZEAS NO MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL (RS) COM O USO DA ROTAÇÃO COM

ARROZ

1MARIN, R.,

2PENTEADO, E.S.,

2BARATA, A.J.T.S.S.,

3BARATA, T.S.,

2ALVES, R.R.

Palavraschave: Benefícios Ambientais, Gestão Ambiental, Rotação de Culturas

Os sistemas de produção agrícolas, cada vez mais, têm adotado estratégias mais sustentáveis. Sistemas que realizam rotações de culturas, com soja e arroz, oferecem vantagens técnicas, econômicas e ambientais para o produtor rural, pois a soja por ser uma espécie distinta do arroz garante, através de um sistema intercalado de cultivo, a quebra de dominância de plantas daninhas, principalmente, o arroz vermelho. Em função do crescente aumento do cultivo de soja em áreas de várzeas no estado do Rio Grande do Sul, o objetivo deste trabalho foi fazer um diagnóstico do uso da rotação de cultura soja/arroz em áreas de várzeas no município de São Gabriel (RS). Primeiramente fez-se um levantamento bibliográfico sobre arroz, soja e benefícios ambientais da rotação de cultura arroz/soja. Posteriormente, aplicou-se um questionário com os produtores rurais onde buscou-se informações sobre o desenvolvimento das culturas de arroz e soja e seus aspectos positivos e negativos em relação ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável. Entrevistou-se aproximadamente 10% dos produtores cadastrados no IRGA 1º NATE no município de São Gabriel (RS). Na seqüência, os dados foram transcritos e analisados. Os principais resultados encontrados foram: há um avanço significativo da cultura da soja em locais de várzea, já que os produtores estão utilizando 47% das áreas para o cultivo de soja, quase a metade da área disponível para o plantio de arroz, que permanece com 53% das áreas dos produtores investigados; 70% dos produtores entrevistados são arrendatários; o tipo de cultivo mais utilizado ainda é o plantio convencional em razão da utilização da área para pecuária na entressafra (em 70% das propriedades), todavia o sistema de plantio direto tem aumentado nos últimos anos; os levantamentos preliminares da safra para 2015 revelam que poderá haver uma redução da área com soja devido ao grande volume de chuvas no período de plantio o que está inviabilizando o cultivo da soja em muitos locais devido a alagamentos. Por fim, observou-se que a introdução do cultivo da soja em tradicionais áreas de arroz, garante benefícios comerciais aos produtores em razão da possibilidade de poder ter a soja como fonte de renda nos primeiros meses do ano comercial do arroz (março a junho), permitindo a negociação do arroz fora dos meses de entrada de safra, quando normalmente os preços são mais baixos. Concluiu-se que o cultivo de soja em locais de várzeas, possibilita o controle de ervas daninhas, maior renda e ainda reduz os custos de produção. Portanto, representa uma alternativa mais sustentável sob os aspectos econômicos, técnicos e ambientais.

1Gestor Ambiental, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) –Campus São Gabriel. Avenida Antonio Trilha, 1847. São

Gabriel, RS. CEP:97300-000. E-mail:[email protected] 2 Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA).

3 Universidade da Região da Campanha (URCAMP).

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CARACTERIZAÇÃO DA EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE ARROZ

1BARATA, T. S,;

2BARATA, A.J.T.S.S.;

3NEDEFF, D.B.

Palavras chave: comercialização, mercado

Principal produtor e consumidor ocidental de arroz, o Brasil figura discretamente no mercado internacional de arroz como ofertante do cereal. A utilização da exportação como alternativa de escoamento da produção de arroz é recente no Brasil. Até dez anos atrás, o volume de arroz exportado era incipiente, não atingia 100 mil toneladas em um ano. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é caracterizar a exportação brasileira de arroz, no período de 2003 a 2014.Para tanto, fez-se uma revisão bibliográfica sobre mercado doméstico e internacional de arroz e, posteriormente, levantou-se informações no Aliceweb - Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para o período de março de 2003 a dezembro de 2014. Por fim, procedeu-se a tabulação e análise dos dados no software Excel. Com base nos dados coletados, constatou-se que a partir de 2005, quando a safra brasileira apresentou um crescimento de 23% em relação ao ano anterior, com forte desvalorização do cereal no mercado domestico, que a cadeia produtiva passou realmente a concentrar esforços na prospecção de novos mercados e no desenvolvimento de know how. O embarque de arroz quebrado para a África logo se consolidou como o carro-chefe das exportações. Nos anos comerciais 2005/2006 e 2006/2007, o volume de arroz quebrado exportado representou respectivamente 87% e 80% do total escoado. Nos anos seguintes, até o corrente ano comercial, o perfil da exportação brasileira de arroz passou a ter uma maior participação dos embarques de arroz beneficiado (branco e parboilizado), garantindo uma maior diversificação do portfólio explorado e agregação de valor. Hoje o Brasil atende a demanda de 54 destinos, com destaque para Senegal, Venezuela, Cuba, Gâmbia, Serra Leoa, Bolívia, Nicarágua, Suíça, Peru e Iraque. O desempenho observado das exportações nos últimos três anos comerciais, com grande diversificação dos destinos e maior variabilidade dos produtos negociados, permitem concluir que o Brasil tem uma mercado internacional consolidado, fruto do reconhecimento da qualidade do arroz brasileiro.

1 Eng. Agr., M Sc., Professor Universidade Regional da Campanha (URCAMP).Rua General Camara, 983. São Gabriel-RS.

CEP: 97.300-000. E-mail: [email protected] 2 Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Campus São Gabriel.

3 Universidade Regional da Campanha (URCAMP).

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ARROZ NATURAL URUGUAYO.INOCUIDAD, SOSTENIBILIDAD Y ESTRATEGIA EMPRESARIAL RESPONSABLE COMO CONDICIONES

PARA LA COMPETITIVIDAD.

BATTELLO, C.1 ; QUEHEILLE, N..

2; SANGUINETTI, M.N.

3

Palabras claves: buenasprácticas agrícolas, inocuidad, calidad

El Sector Arrocero desde la década de 1940 ha sido un activo contribuyente a las

exportaciones del país. Especialmente en las últimas décadas ha estado normalmente en el 3º lugar de los rubros de exportadores. Algunos elementos que permiten apreciar fortalezas del Sector: (i) El sector se desarrolla en base a la producción de alimentos para exportación y productores e industria trabajan en forma conjunta desde hace más de 30 años; (ii) Sector integrado: productor - industria permite adaptarse rápidamente a las demandas de los consumidores; (iii) Producción de arroz en rotación con ganadería y otros cultivos permite lograr altos rendimientos con muy baja carga de agroinsumos y de una manera muy amigable con los recursos naturales; (iv) Gran diversidad de mercados destinatarios (más de 50 países) y gran cantidad de clientes; (v) A pesar de tener una sola cosecha anual... se participa del mercado de arroz durante los 12 meses del año; (iv) Reconocimiento internacional de la calidad del producto; y (vii) Tercer puesto en ranking mundial de rendimientos/ha y séptimo puesto en el ranking de exportadores de arroz. Otro aspecto que lo distingue es el grado de inocuidad del producto, muy apreciado por los compradores. Se pueden citar como acciones para desarrollar este atributo: (i) Proyecto de investigación sobre Residualidad de agroquímicos que han desarrollado y otros que se encuentran actualmente en desarrollo liderados por la Asociación Cultivadores de Arroz en asociación con un conjunto de instituciones comprometidas a nivel de la cadena arrocera; (ii) Diversos estudios sobre impactos ambientales del cultivo, incorporando a la Universidad de la Republica al trabajo que se realiza desde la cadena; (iii) Elaboración y difusión de la Guía de Buenas Prácticas Agrícolas para el Arroz; (iv) Actualmente se está implementando um nuevo proyecto de investigación que profundiza el monitoreo de los residuos de agroquímicos y refuerza los aspectos de la Guía de BPAs que resultaron menos desarrolladas por los productores arroceros; (v) Los resultados de los trabajos finalizados son todos muy auspiciosos como para poder posicionar al producto como “Arroz natural uruguayo”. El panel tiene como objetivo presentar los elementos que a partir de la investigación y la práctica han posicionado al arroz Uruguayo como natural e inocuo y cuáles son las perspectivas a futuro desde una lógica de producción sostenible y empresarialmente responsable.

1 Ing. Agr. Carlos Battello, Gerente Técnico, Asociación Cultivadores de Arroz Uruguay (ACA), Andes 1409 piso 4 Montevideo –

Uruguay. [email protected] 2Ing. Agr. Natalia Queheille, Asesor, Técnico Asociación Cultivadores de Arroz Uruguay (ACA)

3Ec. María Noel Sanguinetti, Gerente General,Asociación Cultivadores de Arroz Uruguay (ACA

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 225

ADOPCION MASIVA DE TECNOLOGIA (AMTEC), PROGRAMA HACIA LA COMPETITIVIDAD DEL SECTOR ARROCERO COLOMBIANO

GARCÍA, M. P. G. 1

Palabras Clave: Competitividad, Rentabilidad, Transferencia

Debido a los tratados de libre comercio de los países con Colombia y a los diferentes

cambios ocurridos en los factores climáticos que han ocasionado disminución en los rendimientos en todas las zonas arroceras de Colombia en los últimos dos años la rentabilidad y competitividad es cada vez menor, por esto se hace necesario realizar cambios en el modelo de producción en las diferentes regiones arroceras. La Federación Nacional de Arroceros de Colombia – FEDEARROZ, desde el 2011 diseñó una nueva estrategia de transferencia de tecnología encaminada a modernizar y articular todos los procesos productivos que lleven a los arroceros a sobrepasar el techo productivo histórico del país. Esta estrategia se llama “Adopción Masiva de Tecnología - AMTEC”, la cual busca transmitir en forma integral a los diversos actores del proceso productivo las tecnologías existentes para mejorar la rentabilidad y competitividad del sector arrocero con el menor impacto ambiental. EL AMTEC establece la forma organizada de hacer las labores en el momento preciso incorporando la investigación desarrollada por Fedearroz durante 40 años de investigación. Se trata de mejorar e innovar en aspectos tan cruciales como adecuación y preparación del suelo, época de siembra, selección de la variedad más adecuada, manejo de aguas, control fitosanitario, manejo de la fertilidad y nutrición y una oportuna cosecha, todo lo cual se traduce en agricultura de precisión. Para tal efecto el programa empezó a implementarse en campo a partir del 2012 en dos zonas piloto, Norte del Tolima y Pompeya en el Meta. Como resultado se presentaron diferencias en costos por hectárea entre los lotes AMTEC y tradicional, además los rendimientos por hectárea se aumentaron, obteniendo tanto en el Norte del Tolima como en Pompeya producciones de 1.4 Ton/Ha mas que los lotes tradicionales de las zonas. Durante el año 2013 la implementación de lotes dentro del programa AMTEC creció, no solo en el número de lotes en las zonas, sino que además se establecieron lotes en la mayoría de las regiones de las zonas arroceras del país. Durante este año se obtuvieron costos por tonelada en donde la disminución osciló entre un 5 y un 40% comparado con lo que los agricultores hacen tradicionalmente en sus cultivos y los rendimientos obtenidos oscilaron entre ser iguales a los lotes testigos hasta superarlos en 1.5 Ton/Ha. En el 2014-A los resultados mostraron nuevamente que es posible producir de manera rentable y competitiva. Midiendo el grado de adopción de la tecnología nos muestra que hemos logrado un crecimiento de AMTEC en el 6% del área arrocera, en donde el promedio ponderado de los costos por tonelada en el país fue de USD $ 356. Los resultados en lo concerniente a la disminución de los costos de producción y mejoramiento de la productividad son inherente a cada zona, teniendo diferencias entre las zonas arroceras, siendo algunas mucho más competitivas que otras.

[email protected]. M.Sc. Protección de cultivos énfasis fitopatología. Subgerente técnico. Federación

Nacional de Arroceros. FEDEARROZ.

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XII Conferência Internacional de Arroz para América Latina e Caribe – 23 a 26/02/2015 – Porto Alegre, RS, Brasil 226

PRODUÇÃO DE ARROZ DE TERRAS ALTAS EM FUNÇÃO DE FONTES E DOSES DE N NO CERRADO: ANÁLISE ECONÔMICA

1NASCIMENTO, V,

2ARF, O.,

2TARSITANO, M. A. A.,

2SOUZA, E. J.,

2PAVANI, D.,

2SCROCIATO, J. P.,

2PERUCHII, C. R.,

3VENDRUSCOLO, E. P.,

2SILVA, P. R. T.

Palavras-chave: Oryza sativa L.,ureia revestida, custos e lucratividade

O manejo da adubação nitrogenada em sistema de plantio direto (SPD), e principalmente na cultura do arroz vem passando por modificações em função do uso de tecnologias tais como o revestimento dos fertilizantes com polímeros. Além disso, o nitrogênio (N) é o nutriente mais absorvido pelas plantas de arroz e sua dinâmica no sistema solo-planta é complexa, sendo necessárias pesquisas consistentes em SPD no cerrado, para auxiliar na tomada de decisão quanto aos benefícios econômicos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade econômica da aplicação de fontes e doses de nitrogênio (N) em cobertura, na produtividade de grãos do arroz de terras altas cultivado no SPD estabelecido há 13 anos, sob irrigação por aspersão em cerrado de baixa altitude. O projeto foi desenvolvido em 2013/14 em Selvíria, MS, em um Latossolo Vermelho distrófico de cerrado Sul Matogrossense de textura argilosa, com delineamento em blocos casualizados disposto em esquema fatorial 5x2, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de cinco doses de N em cobertura (0, 30, 60, 90 e 120 kg ha-

1) e ureia (convencional e revestida com Policote®). As culturas antecessoras ao cultivo do arroz foram o milheto na primavera (setembro-novembro) de 2012 e 2013 e sucessão arroz e feijão, em 2012/13. Cada parcela foi constituída de 6 linhas de 5 m de comprimento. O cultivar utilizado foi o IAC 202. A semeadura mecânica foi realizada em 21/12/2013, usando espaçamento de 0,35 m entrelinhas, sendo conduzido de dezembro a abril, sob irrigação por aspersão, usando adubação de base de 280 kg ha-1 da formula 04-14-08. A adubação de cobertura foi realizada manualmente aos 28 dias após a emergência (DAE) das plantas, em 24/01/2014, utilizando como fonte a ureia convencional (46% de N) e revestida por polímeros (43% de N), com uso de cinco doses de N supracitadas em cobertura para ambas as fontes. A colheita foi realizada aos 106 DAE das plantas. Foram calculados o custo operacional total, receita bruta, índice de lucratividade, produtividade de equilíbrio e preço de equilíbrio. Conclui-se que o fornecimento de nitrogênio em cobertura, independente da fonte e da dosefoi viável economicamente para o arroz, com exceção das doses de 60 e 120 kg ha-1 de N de ureia revestida; A aplicação da dose de 30 kg ha-1 de N com ureia revestida com Policote® proporcionou maior viabilidade econômica no cultivo do arroz; Todavia as testemunhas (0 kg ha-1 N), independente da fonte,apresentaram maiores lucratividades.

1 Eng. Agr., M Sc. e Doutorando, Faculdade de Engenharia – Campus de Ilha Solteira - UNESP. Av. Brasil, 56, centro, Ilha

Solteira, SP, CEP: 15385-000. E-mail: [email protected] 2 Faculdade de Engenharia - Campus de Ilha Solteira – UNESP

3 Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Campus Chapadão do Sul - UFMS

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ANEXO I - NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO RESUMO

• Antes de enviar o resumo o autor deve fazer a inscrição e pagar a taxa;

• A data limite para enviar os resumos é 30 de novembro de 2014;

• As línguas aceitas são: Português, Espanhol e Inglês;

• Somente enviar resumos pelo sistema web;

• Usar o editor de texto WORD, folha de formato 210 x 297 mm (A4), margens superior e inferior de 2,50 cm e esquerda e direita de 3,0 cm, fonte tipo Arial e tamanho 11 no texto;

• Tamanho máximo do resumo é de 500 palavras, sem figuras gráficas;

• O TÍTULO deverá ser escrito centralizado, em letras maiúsculas, tamanho 14, na cor preta e em negrito. Logo abaixo, alinhado à esquerda, deixando-se um espaço simples e fonte Arial 10, os nomes dos autores deverão ser listados, separados por vírgula. As informações referentes aos autores deverão ser em nota de rodapé, fonte Arial8, em algarismos arábicos, ordem crescente. Informações como cargo, endereço e correio eletrônico somente do primeiro autor. Para os demais, somente a instituição de origem. O nome do apresentador deverá ser sublinhado.

• As palavras-chave (no máximo três) deverão ser escritas logo abaixo dos autores (com espaço simples), fonte Arial 11 e alinhado à esquerda.

• O resumo deverá ser redigido em texto contínuo e deve conter as seguintes partes: introdução, material e métodos, resultados e discussão e conclusão. Não descrever os subtítulos, somente o conteúdo de cada seção;

• Usar o Sistema Internacional de Unidades;

• Os nomes científicos deverão ser grafados em itálico.

• Para enviar o resumo o autor deve escolher uma área do conhecimento:

o Melhoramento de plantas e biotecnologia o Fisiologia e mudanças climáticas o Manejo do cultivo o Plantas daninhas o Fitopatologia o Entomologia o Diversificação dos cultivos o Pós-colheita e processamento de arroz o Tecnologia de sementes o Economia e sociologia

• Os resumos enviados serão avaliados pela Comissão Editorial, a qual definirá a aceitação para publicação nos anais do evento, somente em mídia eletrônica.

• Na Conferência os resumos aprovados serão apresentados somente em pôsteres. Tamanho: 90 cm de largura e 120 cm de altura. A impressão do pôster é de responsabilidade do apresentador.

Comissão Editorial

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ANEXO II – PROGRAMA DO DIA-DE-CAMPO INTERNACIONAL

26/02/2015 – Quinta-feira Estação Experimental do Arroz – EEA

Av. Bonifácio Carvalho Bernardes, 1494 – Cachoeirinha - RS IRGA / CIAT / FLAR

1.1 ESTAÇÕES OBRIGATÓRIAS DE CAMPO:

ESTAÇÃO 1 : MILHO EM ROTAÇÃO COM ARROZ IRRIGADO.

Responsáveis: Paulo Regis Ferreira da Silva e Rodrigo Schoenfeld

Objetivo: Discutir as principais potencialidades e desafios do cultivo do milho em área de arroz irrigado, visando a sustentabilidade da atividade orizícola no RS.

Temática: Apresentação dos principais resultados de pesquisa realizada com a cultura do milho na EEA/IRGA nos últimos três anos. Serão abordadas os principais fatores de definição e de manutenção de altas produtividades de milho, com ênfase em sistemas de drenagem e de irrigação. Será, também, apresentada uma ação de pesquisa direcionada à integração de práticas de manejo para obtenção de diferentes níveis de produtividade de grãos, variando de seis a mais de 12 toneladas de grãos por hectare. Os fatores de produção que variaram entre os níveis, são: disponibilidade ou não de irrigação, dose de adubo aplicado na semeadura, dose de adubo nitrogenado aplicado em cobertura e densidade de plantas. Os demais fatores (híbrido, espaçamento entrelinhas, sistema de drenagem e controle de plantas daninhas, pragas e doenças) foram mantidos uniformes entre os níveis de manejo.

ESTAÇÃO 2: CULTIVARES DAS INSTITUIÇÕES PARCEIRAS: FLAR, CIAT, EMBRAPA E EPAGRI

Responsáveis: Antonio Folgiarine de Rosso, Daniel Waldow, Edegar Corredor, Edegar Torres e Eduardo Graterol

Objetivo: Apresentar o trabalho realizado pelo FLAR e sócios para o desenvolvimento de arroz irrigado no MERCOSUL. Apresentar as cultivares de Instituições parceiras que contribuem para o cultivo de arroz irrigado em lavouras no RS.

Temática: Informar aos participantes o trabalho que o FLAR vem desenvolvendo junto aos sócios, em projetos específicos, visando o desenvolvimento de cultivares adaptados e também com a introdução de germoplasma nos diferentes programas de melhoramento genético. Também serão apresentadas as linhagens promissoras e cultivares lançadas por Instituições parceiras para o cultivo no RS.

Linhagens e híbridos promissores com origem FLAR e CIAT: FL04489, FL04414, CT23034H, CT23057H, CT23144H, SLF 09379, SLF 09381, SLF 10082, SLF 10090, SLF 10415, SFF 10421, SLF 10423, Olimar e l5903.

Cultivares IRGA/EMBRAPA: BR-IRGA 409 e BR-IRGA 410

Cultivares da EMBRAPA: BRS Sinuelo e BRS Pampa

Cultivares da EPAGRI: Epagri 108 e SCS 118 Marques

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ESTAÇÃO 3: SOJA EM ROTAÇÃO COM ARROZ IRRIGADO.

Responsáveis: ElioMarcolin, Alencar Zanon, Darcy Uhry e Pablo Badinelli

Objetivo: Discutir os principais benefícios e desafios paracultivo da soja em áreas de arroz irrigado no estado do RS.

Temática: Apresentação das principais práticas de manejo para cultivo de soja em área de arroz irrigado, com ênfase na utilização do sistema de microcamalhões e da irrigação por tubos janelados. Também será dado destaque para a cultivar de soja desenvolvida pelo IRGA em parceria com a CCGL, a TECIRGA 6070 RR, para as condições de área de arroz irrigado. Além disso, serão apresentados resumidamente os principais Projetos de Pesquisa que o IRGA está desenvolvendo com a cultura da soja na Metade Sul do Rio Grande do Sul.

ESTAÇÃO 4: VITRINE DE CULTIVARES IRGA

Responsáveis: Mara Cristina Barbosa Lopes, Sérgio Iraçu Gindri Lopes e Roberto LuisWeiler

Objetivo: Apresentar aos visitantes as principais características agronômicas e fenotípicas bem como as principais cultivares que contribuíram para o desenvolvimento da lavoura de arroz irrigado no Rio Grande do Sul (RS) nas últimas quatro décadas. Também serão apresentadas as cultivares lançadas recentemente pelo IRGA e que poderão contribuir para a lavoura orizícola do RS.

Temática: a estação será constituída por parcelas demonstrativas com representante de cultivar dos grupos tradicional, americano e moderno, onde será feita uma contextualização dos aspectos mais relevantes da contribuição que estas cultivares tiveram no processo evolutivo da lavoura de arroz irrigado no RS, além das cultivares lançadas pelo IRGA nas últimas quatro décadas. A seguir estão relacionadas às cultivares com as respectivas origens. Introduções americanas: Caloro, Bluebelle; cultivar do IRGA / EMBRAPA: BR-IRGA 409; cultivares do IRGA: EEA 406, IRGA 417, IRGA 422 CL, IRGA 423, IRGA 424, IRGA 425, IRGA 426, IRGA 427, IRGA 428 e os híbridos QM1010 CL e Prime CL.

Serão, também, apresentadas as novas cultivares de arroz irrigado IRGA 429, IRGA 430 e IRGA 424 RI, destacando-se as principais características agronômicas e fenotípicas e as contribuições que poderão trazer para a lavoura orizícola do RS. As cultivares são de origem do programa geral, com boa adaptação às diferentes regiões orizícolas. A cultivar IRGA 429 é de ciclo médio e destaca-se pela resistência ao acamamento sendo recomendada para cultivo no sistema de produção pré-germinado para o manejo no controle do arroz vermelho. A cultivar IRGA 430 é de ciclo precoce, com alto potencial de produtividade e boa qualidade de grãos e é recomendada para semeadura nos sistemas convencional, direto e cultivo mínimo. A cultivar IRGA 424 RI é essencialmente derivada da cultivar IRGA 424 e é tolerante a herbicida do grupo químico das imidazolinonas. Esta cultivar será mais uma alternativa no manejo para controle do arroz vermelho.

ESTAÇÃO 5. PRODUÇÃO E USO DE SEMENTES DE ARROZ IRRIGADO.

Responsáveis: Felipe Gutheil Ferreira, Athos Dias de Castro Gadea e Flávia Miyuki Tomita

Objetivo: Apresentar as vantagens do uso de sementes certificadas de arroz irrigado e destacar sua importância para a orizicultura do estado do RS e do Brasil, em um mercado competitivo e exigente.

Temática: Destaque para a importância do insumo sementes certificadas visando à competitividade da lavoura de arroz irrigado. A reconhecida qualidade industrial de grãos de arroz produzido no estado do RS e comercializados tanto no mercado interno como para diversos países é o resultado, além da qualidade genética das cultivares, também da qualidade de sementes produzidas e ofertadas ao mercado. Também será dada ênfase ao fato de que o estado do RS possui vantagens competitivas para produção de sementes de arroz de alta qualidade física, genética e fisiológica e que comercializa sementes para outros estados do Brasil. A manutenção de exigentes mercados de

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arroz, das novas tecnologias, das altas produtividades de grãos e da sustentabilidade orizícola passa necessariamente pelas boas práticas na produção e no uso de sementes certificadas.

ESTAÇÃO 6: MANEJO INTEGRADO DE ARROZ IRRIGADO: A EVOLUÇÃO DA LAVOURA DE ARROZ E O PAPEL DA EXTENSÃO

RURAL DO IRGA NA ORIZICULTURA DO RS.

Responsável: Rodrigo Schoenfeld

Objetivo: apresentar as principais práticas de manejo e as cultivares utilizadas na lavoura orizícola do estado do RS durante o período de 1960 aos dias atuais.

Temática: Descrição daevolução tecnológica, em termos de práticas de manejo e de cultivares utilizadas, verificada na lavoura de arroz irrigado no estado do RS desde a década de 1960 até os dias de hoje. A evolução será dividida em quatro períodos distintos: anos 1960/1970, 1980/1990, 2000/2010 e safra 2014/2015. Ênfase será dada aos seguintes itens de manejo: infraestrutura da lavoura, operações de preparo de solo, cultivares e tipo de sementes utilizadas, adubação na semeadura, operações de semeadura e de entaipamento, controle de plantas daninhas, pragas e doenças e operações de colheita, secagem e armazenamento.

Também, será dado destaque ao papel da extensão rural do IRGA, de sua interação com a pesquisa e seus impactos na lavoura de arroz irrigado ao longo deste período.

O quadro abaixo descreve a tecnologia utilizada na lavoura de arroz no RS em cada um destes períodos.

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ITENS DE MANEJO Anos 1960/1970 Anos 1980/1990 Anos 2000/2010 Safra 2014/2015

Infraestrutura de Canais Irrigação Canais Irrigação Canais Irrigação Canais Irrigação

Lavoura Drenos Gerais Drenos Gerais e Secundários Drenos Gerais e Secundários Drenos Gerais e Secundários

Drenagem de Superfície Drenagem de Superfície

Estradas e Talhões Estradas e Talhões Estradas e Talhões

Sistematização (Provárzeas) Sistematização Sistematização

Plainas a Laser Plainas a Laser

Preparo de Solo Out/Nov/Dez Out/Nov Ago/Set/Out Abr/Mai e Ago/Set/Out

Arado Aiveca e Disco + Grades Grades Aradora e Niveladoras Grades Aradora e Niveladoras Grades Aradora e Niveladoras

Remaplan Nivelamento Superfície Nivelamento Superfície Nivelamento Superfície

Rolo Compactador Preparo Antecipado Preparo Antecipado

Comum e Fiscalizada Fiscalizada e Comum Fiscalizada e Comum Certificada

Padrão 25 grãos Arroz Verm/500 g Padrão 5 grãos Arroz Verm/500 g Padrão 5 grãos Arroz Verm/500 g Padrão Zero grão Arroz Verm/700g

Tratamento Sementes Tratamento Sementes

Adubação Semeadura 120/160 kg/ha 150 a 200 kg/ha 180 a 250 kg/ha 200 a 400 kg/ha

0-20-20/ 02-30-15 02-25-25/ 05-30-15 05-25-25/ 05-20-30 05-20-30/ 04-17-28

Cultivares EEA 406, EEA 404, Bluebelle Br-Irga 409, Br-IRGA 410 e Irga 417 Irga 422 CL, Irga 417, Puitá Irga 424, Puitá, Irga 428, Guri

Semeadura Nov/Dez Final Out/Nov/Dez Final Out/Nov/Dez Set/Out/Nov

Após entaipamento Após entaipamento Semeadura sobre Taipas/na Água Cultivo de soja em rotação

Lanço/Conv. Linha Lanço/Conv. Linha/Pré -Germ. Lanço/Conv. Linha/Pré -Germ. Cultivo mínimo/Conv. Linha/Pré-Ger.

170/220 kg/ha 150 a 200 kg/ha 100 a 150 kg/ha 70 a 100 kg/ha

Grade Tapadora (de Coração)

"Chupa Cabra" "Chupa Cabra"

Entaipamento Nível ótico/ Régua Nível ótico/ Régua Nívelamento a Laser Nívelamento a Laser

Entaipadora Base Estreita Entaipadora Base Estreita Entaipadora Base Larga Entaipadora Base Larga

Semeadura de Taipas

Controle de Alacloro, Butaclor Propanil, Quinclorac Imazetapir + Imazapique Imazapir + Imazapique

Plantas Daninhas Antranilamidas

Adubação Cobertura 60 a 80 kg/ha 80 a 100 kg/ha 120 a 200 kg/ha 180 a 300 kg/ha

Ureia Ureia Ureia Ureia, Ureia Cloretada

Na água Na água 2/3 antes e 1/3 após a Irrigação 2/3 no seco e 1/3 após a Irrigação

Distribuidor Pendular/Aviação Espalhador Rotativo/Aviação Distribuidor Duplo/Aviação

Irrigação Quadro a Quadro Talhões/Quadro a Quadro Talhões/Quadro a Quadro Talhões/Quadro a Quadro

Bombas Centrífugas Centrífugas/Bombas Submersas Bombas Submersas e Flutuantes Bombas Flutuantes

30/45 DAE 25/40 DAE 20/35 DAE 15/30 DAE

Controle de Carbamatos e Organofosforados Piretróides Neonicotinóides/ Pirazóis Antranilamidas/Pirazóis

Pragas e Doenças Pulverizadores 400 L Pulverizadores 600 L Pulverizadores 2000 L/ GPS Triazóis/Estrubirulinas

Redução do uso/Resistência Autopropelidos /GPS

Aviação Agrícola (Barras) Aviação Agrícola (Barras/Micronair) Aviação Agrícola (Micronair/)

Balizamento/Bandeirinhas GPS GPS

Colheita Corta-Trilha c/ Ensacadora Trilhadoras a Pneus Trilhadoras c/ Esteiras Trilhadoras c/ Esteiras e Rotor

Secagem Secadores 150 a 300 sc Secadores 250 a 400 sc Secadores 300 a 500 sc Secadores 500 a 1000 sc

Armazenamento Pilhas de Sacos 50 kg Pilhas de Sacos 50 kg Piscinas Silos Armazenadores e Secadores

Sacos de junta Piscinas/ Silos Armazenadores Silos Armazenadores e Secadores Big Bag

Sacos juta e polipropileno Sacos de polipropileno

Produtividade (kg/ha)

média das lavouras

no RS

J.A.I.B 2014

3.200 4.900 6.900 7.300* (Estimativa)

Evolução Tecnológica da Lavoura de Arroz no RS - Período de 1960 a 2014

Sementes

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1.2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

ESTAÇÃO A: SECAGEM E ARMAZENAMENTO DE ARROZ NA PROPRIEDADE RURAL – SILOS MODULADOS DO IRGA.

Responsáveis: Carlos Alberto Fagundes e Fernando Fumagalli Miranda

Objetivo: Apresentar o programa e discutir a importância e os benefícios da secagem e do armazenamento de grãos de arroz na propriedade rural.

Temática: Importância da secagem e do armazenamento em nível de propriedade rural para preservação da qualidade, minimização de perdas de grãos e aumento de renda do produtor de arroz. Far-se-á uma demonstração de instalações para secagem e armazenamento de grãos com um silo modulado IRGA, apresentação da estrutura e de seu funcionamento necessário para o condicionamento do ar para secar grãos em silo secador-armazenador.

ESTAÇÃO B: VITRINE TECNOLÓGICA PARA PARCEIROS DA CADEIA PRODUTIVA DO ARROZ IRRIGADO.

Objetivo: Oferecer espaços para as empresas e outras instituições de pesquisa e ensino que tenham interesse em participar do evento, expondo seus produtos e serviços.

Temática: Disponibilização de barracas institucionais e empresariais para exposição de produtos, processos e tecnologias; máquinas, equipamentos e insumos; prestação de serviços técnicos especializados, processamento e comercialização de grãos de arroz para consumo e produção, beneficiamento e comercialização de sementes de arroz e soja.

Empresas participantes:

1. BASF 2. BAYER 3. Cerealista Miraguaia (Sementes Walter) 4. Dow AgroSciences 5. IHARA 6. Trator Farm (Verdes Mares) 7. KF Indústria de Máquinas e Equipamentos Agrícolas