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Cláudio Monteiro nº4 Luís Martins nº13 Ricardo Dias nº18 Tiago Guerreiro Escola Secundária de São João da Talha

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Page 1: Cláudio Monteiro nº4 Luís Martins nº13 Ricardo Dias nº18 Tiago Guerreiro nº25 Tiago Oliveira nº26 Escola Secundária de São João da Talha

Cláudio Monteiro nº4Luís Martins nº13Ricardo Dias nº18Tiago Guerreiro nº25Tiago Oliveira nº26

Escola Secundária de São João da Talha

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Na aula de Biologia e Geologia de 8 de Fevereiro de 2011, o nosso grupo fez uma saída de campo, no espaço exterior da escola. Nesta saída de campo procurámos seres vivos que nos possibilitassem a realização de um estudo sobre a biodiversidade na escola.

Tirámos fotografias, investigámos e eis o resultado do nosso esforço.

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A Biosfera é um sistema terrestre que inclui toda a vida na Terra, o ambiente onde essa vida se desenrola e as relações que se estabelecem entre todos os seus elementos. Normalmente, é definida como a camada superficial terrestre capaz de suportar vida.

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A unidade fundamental da vida é a célula. Estas existem na Natureza de forma isolada – seres unicelulares – e associadas entre si – seres multicelulares.

Os sistemas biológicos estão hierarquicamente organizados. Nos seres multicelulares, as células idênticas e com funções semelhantes formam tecidos. Estes, normalmente, associam-se formando órgãos. Os órgãos podem formar sistemas de órgãos. Diferentes sistemas de órgãos que cooperam entre si formam organismos.Os organismos idênticos capazes de originar descendência

fértil são pertencentes à mesma espécie. A vários seres vivos pertencentes à mesma espécie e que habitam uma determinada área num determinado momento dá-se o nome de população. Várias espécies diferentes que habitam numa mesma área e estabelecem relações entre si formam uma comunidade biótica.O conjunto formado pela comunidade biótica, o ambiente físico e químico (factores abióticos) e as relações que estabelecem entre si (factores bióticos) tem o nome de ecossistema.

Figura 1 – Esquema da organização biológica

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Dinâmica dos ecossistemasOs seres vivos de um ecossistema estabelecem relações alimentares que envolvem transferências de matéria e energia. Estas relações constituem as cadeias alimentares. Assim, as cadeias alimentares são sequências de seres vivos que se relacionam a nível alimentar.

Nas redes tróficas, pode considerar-se a existência de três categorias de seres vivos de acordo com as estratégias na obtenção de alimento:

•Produtores – produzem matéria orgânica a partir de matéria inorgânica (seres autotróficos).

•Consumidores – alimentam-se directa ou indirectamente da matéria elaborada pelos produtores porque são incapazes de produzir compostos orgânicos (seres heterotróficos).

• Decompositores – obtêm a matéria orgânica a partir de outros seres vivos, decompondo cadáveres e excrementos.

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Actualmente, estima-se que existam na Terra cerca de 30 milhões de espécies de organismos. Alguns são formados por uma só célula, sem núcleo organizado – seres procariontes (formados por células procarióticas). Outros apresentam células mais complexas, com núcleo organizado e delimitado por um invólucro – seres eucariontes (formados por células eucarióticas). Estes seres vivos podem ser unicelulares ou multicelulares.Para facilitar a compreensão da evolução da vida na Terra e da diversidade de seres vivos, Whittaker propôs um dos sistemas de classificação mais utilizados, actualmente.

Figura 2 – Sistema de classificação de Whittaker

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Whittaker dividiu os seres vivos em 5 reinos:

Reino Monera – Os organismos pertencentes a este reino são unicelulares e procariontes.

Reino Protista – Formado por organismos eucariontes, sendo a maioria deles unicelular, havendo uma escassa minoria multicelular.

Reino Fungi – Seres unicelulares e pluricelulares, todos eucariontes, constituem este reino. Estes absorvem as substâncias alimentares do meio, depois de as digerirem no exterior das suas células. Muitos dos seres deste reino são decompositores, sendo outros parasitas. Um pequeno número vive em simbiose.

Reino Plantae – É formado por seres pluricelulares, eucariontes, capazes de produzir compostos orgânicos a partir de compostos inorgânicos.Reino Animalia – Inclui seres pluricelulares, eucariontes, que

não conseguem produzir compostos orgânicos como os do reino plantae, ingerindo assim os alimentos e procedendo à sua digestão.

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Desde o surgimento de vida na Terra até agora, ocorreram fenómenos de evolução, que permitiram que seres unicelulares se desenvolvessem e criassem uma enorme diversidade de organismos com diferentes graus de complexidade.Este processo terá sido “brusco” e não linear. Certas espécies terão surgido e mais tarde sido extintas, enquanto outras se conservaram.Estima-se que mais de 99% das espécies que alguma vez existiram estejam extintas. Mas se as extinções ocorrem naturalmente, qual a razão da existência de uma preocupação crescente relativamente a este fenómeno?A resposta está no facto de o Homem estar directa ou indirectamente relacionado com este fenómeno, acelerando este processo através da sua acção.

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A existência de certas espécies pode estar ameaçada devido a diversas causas, como a sobreexploração, a introdução de predadores ou doenças nos ecossistemas, a interrupção de relações de simbiose, as alterações climáticas e a destruição de habitats.A extinção de espécies é um assunto preocupante. Não nos é possível prever que espécies poderão vir a ser úteis como fonte de alimento e medicamentos, facto que nos torna dependentes dessas espécies.A criação de Áreas Protegidas é uma medida importante para preservar as espécies em vias de extinção. Deste modo, podemos conservar um património natural, não só para a geração actual mas também para as gerações futuras.

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Os espaços investigados estão rodeados de vários factores bióticos e abióticos que proporcionam aos seres vivos as condições necessárias para a sua sobrevivência, fazendo com que exista uma grande biodiversidade nestes ecossistemas.

Entre os seres vivos existentes nestes locais, pudemos identificar seres vivos de dois dos cinco reinos definidos por Whittaker: o reino Plantae e o reino Animalia.

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JoaninhaReino: AnimaliaClasse: InsectoOrganização celular: PluricelularInteracção no ecossistema: MacroconsumidorMedidas: Entre 1 a 10mmTempo de vida: Até 180 diasAlimentação: Pulgões, moscas-da-fruta

PardalReino: AnimaliaClasse: InsectoOrganização celular: PluricelularInteracção no ecossistema: MacroconsumidorMedidas: Entre 14 e 15cmAlimentação: Migalhas, insectos e minhocas

Figura 3 - Joaninha

Figura 4 - Pardal

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FormigaReino: AnimaliaClasse: InsectoOrganização celular: PluricelularInteracção no ecossistema: MacroconsumidorMedidas: Menos de 1cmTempo de vida: Algumas espécies podem viver até 3 anos no máximo Alimentação: Sementes e restos vegetais, entre outros

AranhaReino: AnimaliaClasse: AracnídeoOrganização celular: PluricelularInteracção no ecossistema: MacroconsumidorMedidas: Menos de 1mm até 20cm (dependendo da espécie)Tempo de vida:Alimentação: Insectos

Figura 5 - Formiga

Figura 6 - Aranha

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PalmeiraReino: PlantaeClasse: LiliopsidaOrganização celular: MulticelularNutrição: AutotróficoInteracção no ecossistema: Microconsumidor

Figura 7 - Palmeira