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INDICADORES INSTITUCIONAIS CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO

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Page 1: CLARETIANO...plantação de Sistema Integrado de Gestão (RM-TOTVS) e do projeto de retenção de alunos; ampliação da oferta de cursos de formação continuada para docentes e administrativos,

INDICADORES INSTITUCIONAIS

CLARETIANOCENTRO UNIVERSITÁRIO

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INDICADORES INSTITUCIONAIS

2017

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Coordenação:Pe. Luiz Claudemir BotteonLuis Claudio de Almeida

Organização: Gelza Lauria Mantovani

Colaboração/Autoria:Altino Teixeira da Rocha NetoAna Maria TassinariCarlos Francisco MouraCesar Augusto ZanellaCristina de Cássia Bueno MendesDanilo da SilvaEdson Barros Alves JúniorElza Silva Cardoso SoffiattiEugênio DanielEvandro Luis RibeiroGuilherme da Silva PizaJ. Alves

Lea Mara Dal Pícolo BiaginiLuiz Claudemir BotteonLuis Claudio de AlmeidaMarcos Henrique Barbosa RamosMarcio MachiniPricila BertanhaRafael Menari ArchanjoRodolfo GreccoRodrigo Ferreira DaverniSelma BellusciValdinei Aparecido de OliveiraThiago Francisco Malaguthi

INFORMAÇÕES GERAISTítulo: Indicadores Institucionais Formato: 210x297 mmPáginas: 159 páginas

© Ação Educacional Claretiana, 2017 – Batatais (SP)Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação Educacional Claretiana.

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SUMÁRIO

Eixo 1 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL1.1 – EVOLUÇÃO INSTITUCIONAL A PARTIR DOS PROCESSOS DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................91.2 – PROJETO/PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................................121.3 – AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA .........................................................151.4 – AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E AVALIAÇÕES EXTERNAS: ANÁLISE E DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS ..................171.5 – ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO .............................................................................................................19

Eixo 2 – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL2.1 – MISSÃO INSTITUCIONAL, METAS E OBJETIVOS DO PDI .......................................................................................................232.2 – COERÊNCIA ENTRE O PDI E AS ATIVIDADES DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO .................................242.3 – COERÊNCIA ENTRE O PDI E AS PRÁTICAS DE EXTENSÃO .....................................................................................................272.4 – COERÊNCIA ENTRE O PDI E AS ATIVIDADES DE PESQUISA/INICIAÇÃO CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA, ARTÍSTICA E

CULTURAL .................................................................................................................................................................................292.5 – COERÊNCIA ENTRE O PDI E AS AÇÕES INSTITUCIONAIS NO QUE SE REFERE À DIVERSIDADE, AO MEIO

AMBIENTE, À MEMÓRIA CULTURAL, À PRODUÇÃO ARTÍSTICA E AO PATRIMÔNIO CULTURAL .......................................332.6 – COERÊNCIA ENTRE O PDI E AS AÇÕES INSTITUCIONAIS VOLTADAS PARA O DESENVOLVIMENTO

ECONÔMICO E SOCIAL ............................................................................................................................................................372.7 – COERÊNCIA ENTRE O PDI E AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL: INCLUSÃO SOCIAL .................................................392.8 – COERÊNCIA ENTRE O PDI E AÇÕES AFIRMATIVAS DE DEFESA E PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

E IGUALDADE ÉTNICO-RACIAL ................................................................................................................................................452.9 – INTERNACIONALIZAÇÃO: COERÊNCIA ENTRE O PDI E AS AÇÕES INSTITUCIONAIS...........................................................48

Eixo 3 – POLÍTICAS ACADÊMICAS3.1 – POLÍTICAS DE ENSINO E AÇÕES ACADÊMICO-ADMINISTRATIVAS PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO ...........................533.2 – POLÍTICAS DE ENSINO E AÇÕES ACADÊMICO-ADMINISTRATIVAS PARA OS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO

SENSU ....................................................................................................................................................................................... 553.3 – POLÍTICAS DE ENSINO E AÇÕES ACADÊMICO-ADMINISTRATIVAS PARA OS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

LATO SENSU ..............................................................................................................................................................................563.4 – POLÍTICAS INSTITUCIONAIS E AÇÕES ACADÊMICO-ADMINISTRATIVAS PARA A PESQUISA OU INICIAÇÃO

CIENTÍFICA, TECNOLÓGICA, ARTÍSTICA E CULTURAL ...........................................................................................................593.5 – POLÍTICAS INSTITUCIONAIS E AÇÕES ACADÊMICO-ADMINISTRATIVAS PARA A EXTENSÃO ............................................623.6 – POLÍTICAS INSTITUCIONAIS E AÇÕES DE ESTÍMULO RELACIONADAS À DIFUSÃO DAS PRODUÇÕES ACADÊMICAS:

CIENTÍFICA, DIDÁTICO-PEDAGÓGICA, TECNOLÓGICA, ARTÍSTICA E CULTURAL ................................................................653.7 – COMUNICAÇÃO DA IES COM A COMUNIDADE EXTERNA ....................................................................................................683.8 – COMUNICAÇÃO DA IES COM A COMUNIDADE INTERNA .....................................................................................................723.9 – PROGRAMAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES ............................................................................................................743.10 – PROGRAMAS DE APOIO À REALIZAÇÃO DE EVENTOS INTERNOS, EXTERNOS E À PRODUÇÃO DISCENTE ....................773.11 – POLÍTICA E AÇÕES DE ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS ............................................................................................793.12 – ATUAÇÃO DOS EGRESSOS DA IES NO AMBIENTE SOCIOECONÔMICO .............................................................................823.13 – INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PROPRIEDADE INTELECTUAL: COERÊNCIA ENTRE O PDI E AS AÇÕES

INSTITUCIONAIS .....................................................................................................................................................................84

Eixo 4 – POLÍTICAS DE GESTÃO4.1 – POLÍTICA DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOCENTE ..........................................................................................................894.2 – POLÍTICA DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO .........................................................914.3 – GESTÃO INSTITUCIONAL ....................................................................................................................................................... 944.4 – SISTEMA DE REGISTRO ACADÊMICO ..................................................................................................................................... 974.5 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ........................................................................................................................................... 1004.6 – RELAÇÃO ENTRE O PLANEJAMENTO FINANCEIRO (ORÇAMENTO) E A GESTÃO INSTITUCIONAL ....................................1024.7 – COERÊNCIA ENTRE PLANO DE CARREIRA E A GESTÃO DO CORPO DOCENTE ....................................................................1034.8 – COERÊNCIA ENTRE O PLANO DE CARREIRA E A GESTÃO DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ..................................106

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Eixo 5 – INFRAESTRUTURA FÍSICA5.1 – INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS ........................................................................................................................................... 1095.2 – SALAS DE AULA ........................................................................................................................................................................ 1115.3 – AUDITÓRIO(S) ........................................................................................................................................................................... 1115.4 – SALA(S) DE PROFESSORES ....................................................................................................................................................... 1125.5 – ESPAÇOS PARA ATENDIMENTO AOS ALUNOS .......................................................................................................................1125.6 – INFRAESTRUTURA PARA CPA .................................................................................................................................................. 1135.7 – GABINETES/ESTAÇÕES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL – TI .................................................1135.8 – INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ...................................................................................................................................................... 1135.9 – BIBLIOTECA: INFRAESTRUTURA FÍSICA ................................................................................................................................ 1145.10 – BIBLIOTECA: SERVIÇOS E INFORMATIZAÇÃO ......................................................................................................................1165.11 – BIBLIOTECA: PLANO DE ATUALIZAÇÃO DO ACERVO ...........................................................................................................1195.12 – SALA(S) DE APOIO DE INFORMÁTICA OU INFRAESTRUTURA EQUIVALENTE ...................................................................1215.13 – RECURSOS DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO .................................................................................1245.14 – LABORATÓRIOS, AMBIENTES E CENÁRIOS PARA PRÁTICAS DIDÁTICAS: INFRAESTRUTURA FÍSICA ..............................1275.15 – LABORATÓRIOS, AMBIENTES E CENÁRIOS PARA PRÁTICAS DIDÁTICAS: SERVIÇOS .........................................................1305.16 – ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA E DE ALIMENTAÇÃO ................................................................................................................132

Eixo 6 – REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS6.1 – ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO ............................................................................................................................................... 1376.2 – AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS (AVCB) .......................................................................................................1376.3 – MANUTENÇÃO E GUARDA DO ACERVO ACADÊMICO ..........................................................................................................1376.4 – CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE FÍSICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA,

TRANSTORNOS DE CONDUTA E ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO .............................................................................1396.5 – CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PEDAGÓGICA, ATITUDINAL E DAS COMUNICAÇÕES PARA PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA, TRANSTORNOS DE CONDUTA E ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO .....1426.6 – PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA .......................................................1456.7 – PLANO DE CARGOS E CARREIRA DOCENTE ...........................................................................................................................1476.8 – PLANO DE CARGOS E CARREIRA DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS .................................................................................1476.9 – TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE .......................................................................................................................................... 1486.10 – REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE PARA CENTROS UNIVERSITÁRIOS ...........................................................1496.11 – FORMA LEGAL DE CONTRATAÇÃO DOS PROFESSORES ......................................................................................................1496.12 – COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA .........................................................................................................................1506.13 – COMISSÃO LOCAL DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL – COLAPS ..................................................................1526.14 – NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA CREDENCIAMENTO E RECREDENCIAMENTO DE CENTROS UNIVERSITÁRIOS .....1536.15 – NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA CREDENCIAMENTO E RECREDENCIAMENTO DE UNIVERSIDADES .......................1546.16 – DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA ....................................................................................1546.17 – POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................................................................ 1556.18 – DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL .................................................................................................................1576.19 – DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ............................................................................158

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EIXO 1PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

1.1 – EVoLUÇÃo iNSTiTUCioNAL A PARTiR DoS PRoCESSoS DE PLANEJAMEN-TO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

O RELATO INSTITUCIONAL – RI estrutura-se a partir dos “[...] resultados do conjunto de avaliações (externas e internas) e suas atividades acadêmico-administrativas, de forma a de-monstrar as ações implementadas e as melhorias da IES”, ou ainda “[...] como as avaliações influenciaram ou modificaram o processo de gestão da IES e seus planos de melhoria” (NOTA TÉCNICA INEP/DAES/CONAES N. 062, 2014).

Nesse sentido, embasada em sua MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO, CARTA DE PRINCÍ-PIOS e PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – PAI, a concepção de Avaliação na IES contempla, entre outros aspectos, a participação dos diversos atores envolvidos em seu cotidiano e tem “[...] como finalidade primordial, pensar a missão, seus objetivos e sua fun-ção social, criando um contínuo processo de autoconhecimento, de autonomia, de adesão e de comprometimento entre as pessoas envolvidas no processo de educação” (REGIMENTO GERAL, 2013, Art. 390, p. 132), e de “[...] aperfeiçoamento do desempenho acadêmico, de planejamento da gestão da IES e de prestação de contas a comunidade acadêmica e a socie-dade” (REGIMENTO GERAL, 2013, Art. 391, §2º, p. 132).

O RI traz a concepção do PAI, enaltece impactos e influências que ele impõe a IES, de modo que sejam evidenciados e associados a sua Gestão como elementos essenciais as tomadas de decisão, que são empregadas como estratégias de melhoria contínua gerando importante cadeia de valor, interpretada como evolução institucional.

O RI foi elaborado a partir da NOTA TÉCNICA INEP/DAES/CONAES N. 62/2014, con-templando Indicadores que compõem uma visão macro dos seus elementos, a partir das autoavaliações, tendo como fulcro o plano de melhorias gerado a partir dos processos ava-liativos e das avaliações externas.

Nas autoavaliações, a estrutura do Plano de Melhorias apresenta-se dividida nos eixos: • PLANEJAMENTO e AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: abrange toda a fundamentação e

estruturação do processo de avaliação, incluindo as ações da CPA junto as áreas de interesse.

• DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL: compreende as iniciativas geradas a partir dos resultados extraídos do processo de avaliação que, somados aos objetivos e metas do PDI e as premissas institucionais, resultam no status evolutivo da IES.

• POLÍTICA ACADÊMICA: o processo de avaliação abrange os aspectos que permeiam o ambiente acadêmico. Os resultados das avaliações são aplicados em melhorias nos processos acadêmicos de impacto direto nos Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos.

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EIXO 1

• POLÍTICAS DE GESTÃO: são implementadas a partir dos indicadores de planejamento e avaliação.

• INFRAESTRUTURA FÍSICA: são motivadas pelos processos de avaliação e pelos obje-tivos e metas do PDI.

Nas AVALIAÇÕES EXTERNAS, os resultados são avaliados pela CPA e pela Direção em processo contínuo, cujo propósito é a consolidação do cenário qualitativo das potencialida-des e fragilidades da IES, conforme apresentado de modo detalhado no RI.

O contexto que envolve o PAI gera indicadores que alimentam os processos de gestão, dentre os quais destacamos o “PROJETO DE ESTRUTURAÇÃO DO CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO”, que culminou na unificação e profissionalização da gestão, dando origem ao setor de planejamento e desenvolvimento (Escritório de projetos), com o papel de “Criar um modelo de gestão, alinhado com o Projeto Educativo, seus Valores e Missão, baseado na gestão por processos” (ESCRITÓRIO DE PROJETOS, 2013, p. 13). O setor atua com a CPA e a Direção na elaboração das estratégias.

Organograma de Avaliação Institucional

As principais iniciativas que corroboram com a percepção da IES quanto a evolução ocorrida nos últimos anos são indicadas a seguir:

• Planejamento e Avaliação Institucional: adequação do sistema de coleta de dados e emissão de relatórios detalhados das avaliações; efetiva participação da CPA em reuniões estratégicas; implementação da ferramenta de pesquisas em ambiente vir-tual; integração Ouvidoria/CPA no gerenciamento das informações.

• Desenvolvimento Institucional: constituição do Claretiano – Rede de Educação; im-plantação do Sistema Integrado de Gestão (RM-TOTVs); expansão de Polos, abran-gendo todo o país; melhorias no sistema de bolsas de estudos; criação da Carta de Princípios; revisões contínuas no PDI; discussão no CONSEPE/CONSUP para implan-tação de novos projetos; novas parcerias e convênios de estágios e projetos sociais; expansão dos cursos de extensão universitária e pós-graduação; internacionalização da Educação Superior; desenvolvimento e aquisição de tecnologias de gestão e de aprendizagem.

• Política Acadêmica: reestruturação do Núcleo de Acessibilidade e do Programa de Formação Continuada; implantação do Núcleo de Gestão do ENADE; unificação dos PPPCs, permitindo a flexibilidade de os alunos transitarem pelas modalidades

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EIXO 1

presencial e a distância, bem como a integralização do corpo docente; projeção do programa de mestrado; ampliação das Revistas Científicas, Projetos e Grupos de Ex-tensão e Pesquisa, Bolsas de I.C. e das Ações Comunitárias e Pastorais; parcerias científicas com outras IESs; melhorias nos Congressos de Pesquisa e I.C.; implanta-ção de projetos para a acolhida dos alunos e acompanhamento de egressos; pesqui-sa com egressos; implantação de nova versão da Sala de Aula Virtual (SAV); criação/Implementação do Projeto de Mudanças Acadêmicas; aquisição de novas bibliotecas virtuais e digitais e ampliação do acervo; aprimoramento do sistema de avaliação e dos processos da supervisão de tutoria, com a contratação, qualificação e acompa-nhamento dos tutores; unificação do Sistema de Avaliação da Aprendizagem; novas ferramentas para a SAV.

• Políticas de Gestão: constituição de áreas temáticas de Educação e Ação Pastoral, Administrativo e Financeiro, Tecnologia da Informação, Material Didático, Gestão Estratégica de Pessoas, Registro e Controle Acadêmico, Comunicação e Marketing e Responsabilidade Social e Filantropia, com responsabilidade de desenvolver polí-ticas institucionais, base regulamentar, estrutura e padronização de processos; im-plantação de Sistema Integrado de Gestão (RM-TOTVS) e do projeto de retenção de alunos; ampliação da oferta de cursos de formação continuada para docentes e administrativos, dos processos de distribuição dos produtos didático-pedagógicos e da Biblioteca Digital; participação anual de lideranças em curso de MBA em Gestão Acadêmica e Universitária; centralização do Departamento de RH e da Secretaria Geral; implantação da Supervisão Regional de Polos; aprimoramento dos processos de registro e controle acadêmico.

• Infraestrutura Física: adequação as normas de segurança e acessibilidade; internet e projetores em todas as salas de aula; criação/ampliação/reestruturação de labo-ratórios na Sede e polos; ampliação do acervo das bibliotecas de polos e sede e aquisição de novas bibliotecas virtuais; implantação de gerador de energia na Sede; construção de rampas e piso tátil; implantação de sistemas de voz e braile nos eleva-dores; adaptação de bebedouros e balcões de atendimento dos setores; ampliação no número de sanitários adaptados; placas de sinalização em braile; ampliação dos estacionamentos internos, dos Estúdios de Gravação e do alcance da rede Wi-Fi; melhorias no serviço de redes, com instalação de cabos de fibra óptica; ampliação/atualização dos Laboratórios de Informática e da Clínica Domus Claret, com espaço de estágio na área da saúde; implantação do sistema de telefonia VOIP; reestrutu-ração do Data Center; criação do Claretiano Memorial; implantação do serviço de coleta seletiva de resíduos.

A partir dos valores que fundamentam nosso sustentáculo e inspirados no carisma que anima nossas ações, comprometemo-nos com o lavor contínuo de reflexão sobre o exequível de nossa missão, na busca sempre inacabada da “construção”, questionando “[...] a IES que somos, aquela que pretendemos ser, e como chegar lá” (PAI, [s.d.], p. 3), a fim de cumprir nosso projeto “[...] centrado no amor e no serviço ao ser humano a partir da educação” (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012, p. 12).

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EIXO 1

1.2 – PRoJETo/PRoCESSo DE AUToAVALiAÇÃo iNSTiTUCioNAL

O Projeto de Autoavaliação Institucional – PAI do Claretiano – Centro Universitário foi implantado no ano de 2004, em conformidade com a Lei 10.861/2004, com objetivo de bus-car a “[...] melhoria da qualidade da educação superior”, o “[...] aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social” e, “especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais” (BRASIL/SINAES, 2004, Art. 1, § 1º), dentre outros aspectos observados.

Atendendo as premissas supracitadas, o PAI perpassa, ainda, as concepções de Pessoa Humana, sociedade, cultura e educação, tônicas de sua Missão e Projeto Educativo (2012), bem como de sua Carta de Princípios (2014), tendo como “[...] finalidade primordial pensar a missão institucional, seus objetivos e sua função social, criando um contínuo processo de autoconhecimento, de autonomia, de adesão e de comprometimento entre as pessoas en-volvidas no processo de educação” (REGIMENTO GERAL, 2013, Art. 390, p. 132). Além disso, “[...] constitui-se em processo de contínuo aperfeiçoamento do desempenho acadêmico, de planejamento da gestão institucional e de prestação de contas a sociedade” (REGIMENTO GERAL, 2013, Art. 391, p. 132), sendo regimentalmente estruturado em uma Comissão Pró-pria de Avaliação – CPA, nomeada pelo Reitor, “[...] incluindo membros do corpo docente, representantes discentes e funcionários tecnico-administrativos”, com atividades “[...] defi-nidas por regulamento próprio da Instituição e segundo critérios do SINAES” (REGIMENTO GERAL, 2013, Art. 390, § 2º e § 3º, p. 132).

A CPA tem metas estratégicas previstas em seu Regimento que elucidam o compro-misso institucional em promover ações de melhorias a partir da autoavaliação. A avaliação sinaliza avanços, identifica conquistas e dificuldades e reorienta a prática. Dessa forma, a avaliação institucional pode garantir sua condição processual, dinâmica, participativa e pro-blematizadora, tendo como principais objetivos:

a) redimensionar e expandir a capacidade de ação do ponto de vista da qualidade; b) dinamizar a inter-relação entre os diversos setores do Claretiano; c) instituir um processo regular de autoavaliação e autocrítica; d) conduzir o processo contínuo de discussão na comunidade acadêmica, visando a

formulação de novas propostas; e) disponibilizar os subsídios sobre as ações desenvolvidas; f) analisar e propor indicadores de mudanças nas áreas pedagógica, científico-tecno-

lógica, de extensão e administrativa.

A cada quinquênio, o PAI é revisto e alinhado ao PDI, o que o aproxima dos interesses institucionais, considerando os objetivos e metas do período de vigência do documento. O PAI contempla a participação de toda a comunidade acadêmica interna (alunos, egressos, professores, colaboradores) e externa (sociedade), sendo articulado com os PPPCs e estru-turado a partir dos seguintes parâmetros:

a) indissociabilidade do processo ensino, pesquisa e extensão;b) a articulação teoria/prática;c) a interdisciplinaridade e transversalidade;d) a formação humanista;e) premissas do Projeto Educativo e da Carta de Princípios.

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EIXO 1

Organograma Geral das Avaliações aplicadas pela CPA

O PAI prevê a CPA como um órgão vinculado a Reitoria, tanto na sua composição como em sua ação, trabalhando de forma autônoma em relação aos Conselhos e demais órgãos Colegiados. As atribuições da CPA consideram iniciativas que abrangem desde a implemen-tação dos procedimentos de avaliação do SINAES, passando pela condução dos processos de avaliação interna, da análise dos relatórios das avaliações, perpassando a comunicação dos resultados as instâncias competentes, chegando até a formulação de planos de ação que respondam ao diagnóstico obtido com as avaliações.

Para alcançar os objetivos propostos no PAI, são utilizados quatro tipos de avaliação: ava-liação aberta, avaliação fechada, avaliação semestral interdisciplinar – ASI e meta-avaliação.

As avaliações abertas coletam, semestralmente, informações junto ao corpo discente, que avaliam a postura universitária dos colegas de turma e curso, a infraestrutura e os servi-ços prestados pela IES, a dimensão pedagógica do curso, a relação entre o ensino, a pesquisa e a extensão (projetos, revistas, congressos, semanas acadêmicas de curso, cursos de ex-tensão etc.), os agentes educativos (coordenador e corpo docente), além de outros tópicos, como comodidade, limpeza, manutenção, conservação, iluminação, serviços de comunica-ção, informações, telefonia, internet etc.

As avaliações fechadas consistem em uma abordagem com o propósito de aferir o grau de satisfação dos diversos agentes do processo acadêmico-administrativo da IES quanto às dimensões contempladas, sendo aplicadas a todos os Setores do Claretiano e a Comunidade. A avaliação fechada é formada pelos seguintes instrumentos:

• Avaliação Semestral: aplicada semestralmente na graduação e pós-graduação, nas modalidades presencial e a distância. Por meio dela, os estudantes avaliam 7 di-

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EIXO 1

mensões: desenvolvimento acadêmico pessoal; gestão e organização institucional; infraestrutura física; recursos humanos; educação a distância; recursos didáticos de aprendizagem e índice de satisfação.

• Avaliação de Docentes e Tutores: aplicada semestralmente na graduação e na pós--graduação, nas modalidades presencial e a distância, para avaliar o desempenho de professores e tutores, em sua atuação no processo político-pedagógico.

• Avaliação Técnico-administrativa: aplicada anualmente a Colaboradores da Sede e polos, com objetivo de reunir informações para propor ações de melhoria para as condições laborais e para as relações no ambiente organizacional acadêmico-empre-sarial, buscando uma percepção que caminha em via contrária, ou seja, dos polos para a Sede.

• Avaliação dos Egressos: aplicada anualmente, apura índices de satisfação com rela-ção ao curso, a Instituição e ao mercado de trabalho, mensurando níveis de inserção social e empregabilidade (ver Indicador 3.12). Dentre as perguntas, há a solicitação do contato do empregador, utilizado pela CPA para levantamento da visão do “mer-cado” em relação ao Egresso do Claretiano.

• Avaliação da Comunidade: avaliação anual que reúne informações da percepção da sociedade sobre a Instituição e sua importância como órgão de fomento de educa-ção e cultura, ambiental e socialmente responsável, sustentável e comprometida com o desenvolvimento regional.

A ASI é um dos tipos de avaliação institucional interna e também compõe o sistema de avaliação da aprendizagem da IES, fazendo parte da Avaliação Somativa, que avalia os conhe-cimentos, habilidades e competências dos alunos referentes aos objetivos propostos para os perfis de formação projetados para cada etapa de acordo com os PPPCs.

Por último, a meta-avaliação certifica a qualidade referente ao rigor, a percepção e a aplicação das avaliações, ou seja, visa avaliar em pormenores todo o processo avaliativo institucional, permitindo que os setores/departamentos/cursos/comunidade validem não apenas os resultados obtidos, como também todo processo avaliativo.

Na IES, o processo de avaliação é contínuo, geral/específico, gerando resultados qua-litativos e quantitativos que oferecem subsídios para a articulação de planos de ação que garantem a melhoria contínua no atendimento ao discente, egresso, professores, colabora-dores e sociedade. Na dimensão da IES, as avaliações constituem um processo democrático, integrando a participação de toda comunidade acadêmica interna e externa, sendo realiza-das de forma transparente e ética, com relação a apuração e a comunicação dos resultados.

Por meio dos instrumentos supracitados, o PAI atende as dimensões propostas: Missão e PDI (2015-2019), políticas para ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão, responsabi-lidade social da IES, comunicação com a sociedade, políticas de pessoal, carreiras do corpo docente e corpo tecnico-administrativo, organização de gestão, infraestrutura física, plane-jamento de avaliação, políticas de atendimento aos estudantes, sustentabilidade financeira, dentre outros.

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EIXO 1

1.3 – AUToAVALiAÇÃo iNSTiTUCioNAL: PARTiCiPAÇÃo DA CoMUNiDADE ACADÊMICA

O Projeto de Autoavaliação Institucional – PAI do Claretiano – Centro Universitário con-templa a participação dos diversos agentes envolvidos nos serviços prestados pela Institui-ção, tendo “[...] como finalidade primordial pensar a missão institucional, seus objetivos e sua função social, criando um contínuo processo de autoconhecimento, de autonomia, de adesão e de comprometimento entre as pessoas envolvidas no processo de educação” (RE-GIMENTO GERAL, 2013, Art. 390, p. 132). Dessa forma, “[...] constitui-se em processo de con-tínuo aperfeiçoamento do desempenho acadêmico, de planejamento da gestão institucional e de prestação de contas a sociedade” (REGIMENTO GERAL, 2013, Art. 391, § 2º, p. 132). Concebida na IES como processo dialógico e democrático, a Autoavaliação Institucional, para alcançar uma “[...] avaliação global e integrada das dimensões” (BRASIL/SINAES, 2004, Art. 2, Inciso 1, [n.p.]), está alicerçada na participação de “[...] todos os segmentos da Instituição de Ensino, quais sejam a direção, o corpo diretivo e as coordenações, o corpo docente, o corpo discente, os funcionários tecnico-administrativos” e da “comunidade” (sociedade) (PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, [s.d.], p. 1), com a compreensão de que “[...] cada um deve responder com empenho pelo bem de todos” (CARTA DE PRINCÍPIOS, 2014, p. 6).

Organograma da avaliação aplicada à acomunidade

A Comissão Própria de Avaliação – CPA, dentro de suas competências, conduz os pro-cedimentos e processos de autoavaliação interna da IES, procurando garantir “[...] o envolvi-mento da comunidade acadêmica e da sociedade” (PDI, 2015-2019, p. 115), em consonância com os propósitos do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES, cujo obje-tivo e “[...] identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais [...]” (SINAES, 2004, Art. 3, § 1º, [n.p.]). Para tanto, utiliza diferentes canais de comunicação, com o propósito de tornar explícita a avaliação e conscientizar a Comunidade Educativa in-terna e externa sobre a importância do processo como mecanismo propulsor para o alcance

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de melhorias, credibilidade, legitimação política e técnica, além da transparência e perma-nência dos processos, garantindo a continuidade e comparabilidade dos dados coletados.

Nesse contexto, o principal desafio é garantir a plena participação da comunidade aca-dêmica nas avaliações, de modo que o universo pesquisado seja representativo e os dados obtidos traduzam, de modo real, o elemento pesquisado. Conforme contextualizado no In-dicador 1.2, para atender todas as dimensões protagonizadas pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES, 2014) e pelo SINAES (2004), são diversos os ins-trumentos de avaliação que compõem o PAI. Cabe, portanto, descrever como a comunidade acadêmica é acionada e estimulada a participar ativamente da iniciativa.

A primeira estratégia empregada para garantir a participação dos estudantes é o tra-balho realizado pela CPA juntamente com coordenadores, membros dos Colegiados (pro-fessores e tutores) e corpo tecnico-administrativo. Os professores abordam a importância e o contexto da avaliação durante suas aulas. Os tutores abordam o tema nos encontros pre-senciais e realizam intervenções virtuais por meio das ferramentas que integram o Sistema Gerenciador da Aprendizagem (SGA-SAV) (Correio, Portfólio, Lista etc.). Já o corpo tecnico--administrativo, responsável diretamente pela prestação de serviços, a exemplo do atendi-mento aos discentes, desempenha o papel da oferta da possibilidade do preenchimento da avaliação impressa durante o atendimento. Em outra frente de ações, a CPA também realiza divulgação impressa por meio dos murais em sala de aula e, de modo virtual, por intermédio de comunicados em janelas pop-up, publicados na Sala de Aula Virtual. O mesmo recurso também é utilizado para a avaliação de professores e tutores, que são notificados pelo SGA--SAV e pelo e-mail institucional. O emprego das tecnologias como estrategia de comunicação tem se mostrado eficaz e está cada vez mais presente nas iniciativas institucionais. O aplicati-vo do Ambiente Virtual de Aprendizagem é um exemplo de ferramenta síncrona e dinâmica de publicação de mensagens e alertas, sendo, também, um aliado das ações da CPA.

Somadas as ações físicas (presenciais) e virtuais, o Claretiano constituiu, ao longo do seu histórico de avaliação, um importante rol de estratégias que buscam cercar o público por diferentes frentes, o que tem gerado um aumento considerável na participação, conforme observado nos relatórios das avaliações.

Tidos como um desafio para o processo de avaliação institucional, os egressos e comu-nidade externa são públicos que requerem a adoção de estratégias diversificadas de moti-vação para a participação ativa no processo. Nesse sentido, destacam-se duas importantes iniciativas que têm apresentado resultados significativos. Aos egressos, a Instituição optou, entre outras ações, pela abordagem dos seus ex-alunos na entrega do diploma, que ocorre, em média, em 90 dias após o ato de colação de grau. No tocante a sociedade, são distribuí-dos formulários no comércio local e regional da Sede e dos polos e, posteriormente, recolhi-dos. Para essa finalidade, são também utilizadas algumas estratégias virtuais de disparo dos formulários para a rede de relacionamento do Claretiano. Em casos específicos, são aciona-dos o corpo tecnico-administrativo e o Departamento de Comunicação e Marketing, com o propósito de entrevistar pessoas em locais estratégicos.

Compreende-se, tambem, que, com relação à comunidade acadêmica, o Claretiano, pelo substrato humanista que permeia todos os seus projetos e ações, contribui para que os agentes envolvidos nos processos de ensino-aprendizagem se sintam valorizados primeira-mente enquanto Pessoas “únicas” e irrepetíveis” (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012,

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p. 15). Alem disso, “cada pessoa merece atenção, respeito e valorização na comunidade educativa” (CARTA DE PRINCÍPIOS, 2014, p. 2), por conseguinte, são importantes para a IES, partes integrantes de um corpo único perpassado pela etica da alteridade advinda da “cos-movisão cristã” (PDI, 2015-2019, p. 8). O próprio caráter confessional e missionário da IES, marcado pelas ações que envolvem, também, a comunidade externa, tendo em vista a trans-formação social que beneficie a coletividade, colaborando para a correção de desequilíbrios humanos e sociais (ver algumas das ações da IES nos Indicadores 2.3, 2.4, 2.5, 2.8, 2.9, 3.4, 3.5, entre outros), também colabora para o estreitamento entre o Claretiano e a sociedade. Conclui-se, portanto, que a identidade da Instituição estimula a construção de uma relação de pertencimento com os processos e de uma supressão do que se entende como “fron-teiras”, construindo um diálogo aberto e inacabado, que se materializa em participação (“A comunidade educativa está aberta ao diálogo e deseja servir as pessoas, a sociedade e ao mundo”) (CARTA DE PRINCÍPIOS, 2014, p. 3).

O índice de participação do processo de avaliação institucional, disponível nos relató-rios da CPA, apesar de representar um universo não totalitário, é o fulcro para as tomadas de decisão acerca dos rumos do planejamento institucional (PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INS-TITUCIONAL, [s.d.], p. 3). Para tanto, alem dos insumos quantitativos e qualitativos, levam-se em consideração os objetivos e metas do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI em vigência (2015-2019), à luz da Missão e Projeto Educativo Claretiano (2012) e da Carta de Princípios (2014).

1.4 – AUToAVALiAÇÃo iNSTiTUCioNAL E AVALiAÇÕES ExTERNAS: ANÁLiSE E DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

Os dados coletados nos diversos instrumentos de avaliação empregados pela Comis-são Própria de Avaliação – CPA, no cumprimento do Projeto de Autoavaliação Institucional, têm sido materia-prima para consciência dos pontos sólidos e frágeis da atuação da Institui-ção e permitido a formulação de planos de ação que respondam as necessidades de cada dimensão.

De acordo com o Art. 395 do Regimento Institucional (2013, p. 133), “Os dados colhi-dos pela CPA são repassados à Reitoria e Órgãos Deliberativos Superiores, para fins de ins-truir os processos internos de desenvolvimento organizacional e para possibilitar a tomada de decisões tecnico-administrativas de gestão”. Dessa forma, a IES tem, na comunicação dia-lógico-democrática, uma de suas principais vias de atuação, garantindo que as comunidades acadêmicas interna e externa tenham “[...] conhecimento desse processo, bem como dos objetivos, princípios, recursos metodológicos e resultados obtidos, estabelecendo uma dis-cussão continuada acerca do tema” (PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, 2014, p. 10).

A apuração e análise dos dados é realizada pela CPA. Os dados obtidos nos instrumen-tos de avaliação fechada (ver Indicador 1.2) são tratados como amostras para análises gerais e específicas, observadas nos aspectos quantitativo e qualitativo, de acordo com o objetivo traçado para cada eixo ou dimensão avaliada.

Primeiramente, os dados são tabulados em planilhas e, posteriormente, trabalhados em gráficos e estatísticas, de acordo com segmento, eixo, dimensão e finalidade. Dessa for-ma, empreende-se o isolamento de categorias, possibilitando o alcance de resultados espe-

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cíficos no âmbito do curso, nível de ensino, polo, região, área e dimensão. Na apuração da avaliação aberta, trabalha-se tambem com planilhas, porem procedendo com agrupamento de temas e/ou itens.

Para chegar a uma avaliação sistêmica e global, agrega-se à análise dos instrumentos de avaliação fechada e aberta os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estu-dantes – ENADE, os Conceitos Preliminares de Cursos – CPC e o Índice Geral de Cursos – IGC. A CPA, juntamente com o Núcleo de Gestão do ENADE, encarrega-se de coletar todos os dados, produzindo relatórios sobre as fragilidades constatadas. Também são observados relatórios de reconhecimento e renovação de reconhecimento de curso e os resultados das avaliações de Recredenciamento Institucional.

Tão logo ocorre a apuração dos dados e são concluídas as análises realizadas pela CPA, os resultados são compartilhados com o Corpo Diretivo da IES, por meio do envio de relató-rios aos seus membros e de apresentação dos dados realizada pela Coordenação da CPA nas reuniões da Reitoria. A Ação Educacional Claretiana, mantenedora da IES, também recebe os relatórios periódicos por e-mail.

Atendendo os princípios supracitados e procedendo conforme contextualizado, a Ins-tituição torna público o resultado das avaliações por meio de um trabalho conjunto entre a CPA, as Coordenações de Curso, os Colegiados, os Núcleos Docentes Estruturantes, o Depar-tamento de Comunicação e Marketing, as Lideranças Acadêmicas e Tecnico-Administrativas de Departamentos e os Supervisores de Polo. Posteriormente, a CPA reúne representantes das instâncias citadas para compartilhamento, orientações práticas e coletas de sugestões. Tais instâncias atuam como reais multiplicadores do Processo de Autoavaliação Institucional, socializando-o a todos os sujeitos envolvidos por meio de diversas estrategias mediadas por tecnologias, das quais trataremos a seguir.

Na interlocução com os egressos, a IES conta com publicações específicas nos blogs “Mais Claretiano” e “Sempre Claretiano”, de responsabilidade do Departamento de Comu-nicação e Marketing. A Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária tambem comunica os resultados das avaliações por meio dos Encontros de Ex-alunos e da ferramenta E-mail Ma-rketing, que tem sido muito empregada recentemente para a divulgação das análises e para coletas de dados para pesquisas institucionais quanto a inserção do egresso no ambiente socioeconômico. Essa comunicação tem potencializado, inclusive, o retorno do egresso a IES para nova graduação, pós-graduação e extensão.

No trabalho de divulgação na comunidade externa, a CPA e o Departamento de Comu-nicação e Marketing utilizam-se do site da IES e das redes sociais. Os resultados são divulga-dos de maneira pública e transparente, por meio da publicação do Relatório de Autoavalia-ção. No site, a CPA conta com um espaço específico para realizar essa e outras publicações (https://claretiano.edu.br/batatais/institucional/cpa). Textos sobre certas temáticas aborda-das nas avaliações são elaborados a partir da análise dos resultados e publicados periodica-mente na página própria da CPA, tendo a Comunidade Externa acesso livre e direto a todos os relatórios das avaliações, bem como aos objetivos, descrições dos instrumentos e meto-dologia, entre outros dados.

A divulgação dos resultados ao corpo tecnico-administrativo e realizada por meio de informes encaminhados aos e-mails institucionais. Os colaboradores tambem têm acesso

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aos dados, por meio de comunicados postados no Portal do Colaborador e no Sistema Ge-renciador de Aprendizagem (SGA). As lideranças setoriais também recebem, além dos rela-tórios das avaliações, orientações para abordagem do tema com os colaboradores sob sua responsabilidade. A abordagem dos resultados ainda é realizada nos Programas de Forma-ção Continuada para Colaboradores Tecnico-Administrativos e em reuniões extraordinárias presididas pela Reitoria, realizadas na Capela da IES com grupos de até 400 colaboradores.

Os docentes e tutores recebem os resultados das avaliações por intermédio de várias ferramentas. Informes são exibidos em pop-ups no Portal do Colaborador e no Sistema Ge-renciador de Aprendizagem (SGA) e enviados aos e-mails institucionais. Os coordenadores de curso ainda abordam os relatórios nas Reuniões de Colegiado. Outra estratégia emprega-da para esse segmento é a explanação dos resultados no Programa de Formação Continuada para Professores e Tutores, articulado pela Coordenação Pedagógica e Reitoria. Os Núcleos Docentes Estruturantes também trabalham os dados junto ao corpo docente.

Os discentes têm acesso aos resultados por meio da atuação de vários segmentos e ações. Os docentes e tutores apresentam e discutem os resultados com eles em sala de aula e em encontros presenciais. Outra estratégia da IES para comunicação dos resultados aos discentes é o envio de mensagens SMS contendo lembretes sobre a importância de tomar conhecimento da devolutiva da Instituição. As mensagens são encaminhadas pela empresa ZENVIA, que presta serviços ao Claretiano. Na interlocução com os discentes, a CPA ainda faz uso do SGA-SAV. Mensagens em pop-ups sobre o acesso aos relatórios são exibidas a cada acesso ao SGA-SAV e às disciplinas do curso. Resultados mais pontuais tambem são divulgados nos murais das salas de aula. Uma recente tecnologia desenvolvida pelo Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento do Sistema Gerenciador de Aprendizagem – SGA-SAV para comunicação virtual com o aluno é o aplicativo para celulares mobile, por meio do qual o aluno tem acesso a todas as ferramentas do SGA-SAV e recebe notificações quando novos comunicados são postados. Discentes representantes de sala também são convocados para reuniões com a CPA e a Direção para tratar dos temas citados nas Avaliações Abertas.

Posteriormente a realização dos processos citados, a CPA ainda se reúne com os repre-sentantes de todas as instâncias para aferir se a comunicação foi efetiva e abrangeu todos os segmentos, mantendo-se como canal aberto para sugestões de toda a comunidade educa-tiva interna e externa, de modo a reunir o maior número de percepções para “[...] sustentar tomadas de decisão, em um modelo de gestão que contemple a imbatível sequência ‘plane-jamento-ação-avaliação’” (PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, 2014, p. 3).

1.5 – ELABoRAÇÃo Do RELATÓRio DE AUToAVALiAÇÃo

No Claretiano – Centro Universitário, os Relatórios de Autoavaliação Institucional são elaborados de acordo com as determinações da Lei nº 10.861/2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Os parâmetros contemplados na le-gislação em vigor dão forma aos eixos e dimensões avaliados nos instrumentos de avaliação, que, por sua vez, trazem luz as categorias amparadas no modelo de relatório adotado pela Comissão Própria de Avaliação – CPA.

O Relatório de Autoavaliação Institucional, que, no Claretiano, tem periodicidade anu-al, estrutura-se em observação à Nota Tecnica INEP/DAES/CONAES nº 065 (BRASIL, 2014),

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em diálogo com todos os departamentos/dimensões abarcados pelo processo de gestão ins-titucional e, principalmente, perpassando o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, na compreensão de que a “[...] autoavaliação [...] deve ser vista como um processo de auto-conhecimento conduzido pela Comissão Própria de Avaliação (CPA)”, mas que conta com a contribuição de “[...] todos os atores que atuam na instituição” (BRASIL/CONAES, 2014, p. 2), com “[...] envolvimento da comunidade acadêmica e da sociedade, dentro dos preceitos da Regulação do Ministerio da Educação” (PDI, 2015-2019, p. 115), e que deve ser empregada para “[...] sustentar tomadas de decisão” (PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, [s.d.], p. 3). Dessa forma, a atuação da CPA na Autoavaliação Institucional tem sido autô-noma e, ao mesmo tempo, dialógica, asseverando que esta seja um mecanismo eficaz na reformulação constante de processos e linhas de ação (BRASIL/SINAES, Art. 3º, Inciso VIII), de modo a garantir nível de excelência no atendimento as necessidades da comunidade interna e externa. A perspectiva dialógica e democrática que fundamenta os princípios da autoavaliação assegura a revisão contínua do próprio método de avaliação e respectivos instrumentos, possibilitando o “Aperfeiçoamento dos sistemas e processos de Autoavaliação Institucional, preservando o envolvimento da comunidade acadêmica e da sociedade, den-tro dos preceitos da Regulação do MEC” (PDI, 2015-2019, p. 115). O trabalho da CPA e regido por uma metodologia que envolve análise previa de objetivos e metas do PDI (2015-2019), estruturação para coleta de dados, análise-interpretação dos resultados e produção de co-nhecimento (por meio de relatórios) que deve ser aplicado à própria IES (PDI, 2015-2019, p. 114).

Desde 2016, o Relatório de Autoavaliação Institucional da IES divide-se nas seções “I. Introdução”, “II. Metodologia”, “III. Desenvolvimento”, “IV. Ações com Base nas Análises dos Dados” e “V. Conclusão” (BRASIL/CONAES, 2014). Na “Introdução”, são contemplados os dados da IES, bem como a composição da CPA, o “plano estrategico de autoavaliação”, o ano de referência do relato e se o documento e “parcial” ou “integral”.

Na seção “Metodologia”, são identificados os metodos e tecnicas empregados para coleta, organização, análise e interpretação dos dados. São também apresentados os instru-mentos de avaliação, as abordagens e questões que os estruturam, sua finalidade, o modo e parâmetro temporal de aplicação e o contexto de aplicação (PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, [s.d]). Os dados são analisados quantitativa e qualitativamente, sendo orga-nizados em tabelas e gráficos, gerando estatísticas.

A seção “Desenvolvimento” apresenta os dados e as informações pertinentes a cada eixo/dimensão, de acordo com o PDI. No ano de 2016, foram trabalhados, com base no ano de 2015, conforme instituído pela nota tecnica, os seguintes eixos: “Eixo 1: Planejamento e Avaliação Institucional”; “Eixo 2: Desenvolvimento Institucional”; “Eixo 3: Políticas Acadêmi-cas”. Já no ano de 2017, com base no ano de 2016, foram trabalhados: “Eixo 4: Políticas de Gestão”; “Eixo 5: Infraestrutura Física”.

A seção “Análise dos Dados” e construída considerando os atores da IES envolvidos em cada processo, concebendo-se diagnóstico que norteie os avanços e desafios a serem en-frentados, bem como as conquistas com relação ao estabelecido no PDI. Todas as avaliações realizadas pela CPA apresentam fluxogramas e relatórios finais, que são encaminhados aos responsáveis dos departamentos envolvidos, a Reitoria e a Mantenedora. Estes, por sua vez, devem retorná-lo, registrando parecer sobre o resultado.

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As “Ações com Base nas Análises dos Dados” estão fundamentadas nas proposições do PDI, assim como nas situações e propostas identificadas no diagnóstico obtido com as avaliações apuradas pela CPA. Antes das tomadas de decisões, a articulação dos Planos de Ação que as engendram passa, ainda, por reflexões que perpassam a identidade da IES, sua Missão e Projeto Educativo, seu Projeto Político-Pedagógico, seu Regimento, sua Carta de Princípios, tendo em vista o perfil da dimensão e respectivos atores, bem como a melhoria das atividades acadêmicas e de gestão da IES. Após o refinamento das discussões, as pautas são levadas ao Conselho Superior – CONSUP e ao Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE.

Consciente de sua responsabilidade, a IES tem adotado os mesmos parâmetros que ar-ticulam o “relatório parcial” e “relatório final” orientados pela Nota Tecnica INEP/DAES/CO-NAES nº 65 (BRASIL, 2014). Recentemente, os resultados, análises, reflexões e proposições decorrentes do processo de autoavaliação geraram ações que possibilitaram o cumprimento dos objetivos e metas de seu PDI (2015-2019, p. 10-13) e têm promovido a “Consolidação da Avaliação Institucional como ferramenta de gestão e processo de melhoria contínua”, pela qual se promove a “[...] melhoria da qualidade da educação superior, [...] a expansão da sua oferta, o aumento permanente da eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais [...] por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores demo-cráticos, do respeito a diferença e a diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional” (BRASIL/SINAES, Art. 1, § 1, 2004, [n.p.]).

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DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

2.1 – MiSSÃo iNSTiTUCioNAL, METAS E oBJETiVoS Do PDi

O planejamento institucional tem como ponto de partida a MISSÃO do Claretiano – Rede de Educação, que consiste em “capacitar a pessoa humana para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante a sua formação integral; missão essa que se caracteriza pela investigação da verdade, pelo ensino e pela difusão da cultura, inspirada nos valores éti-cos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado a vida humana” (PEC, 2012, p. 17).

Da MISSÃO e do PROJETO EDUCATIVO, emergem sete PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS do Claretiano – Rede de Educação: Princípio da Singularidade; Princípio da Abertura; Princípio da Integralidade; Princípio da Transcendência; Princípio da Autonomia; Princípio da Criativi-dade; e Princípio da Sustentabilidade (CARTA DE PRINCÍPIOS, 2014, p. 1).

Com base na Missão e nos Princípios Institucionais, foram elaboradas nove POLÍTICAS EDUCACIONAIS do Claretiano – Rede de Educação, que se estendem a todas as unidades educacionais, visando assegurar: a criação e a manutenção dos cursos de forma unificada e sustentável; a sistematização de indicadores para gestão e avaliação acadêmico-adminis-trativa por meio de sistemas integrados de gestão da informação e comunicação; o plane-jamento unificado de todas as unidades educacionais; o acompanhamento do egresso; as ações de apoio e incentivo a pesquisa, iniciação científica e publicações; as estratégias de oferta de cursos de extensão; os projetos de extensão e ação comunitária; a concretização da pastoral na perspectiva do carisma claretiano; e a qualidade do atendimento aos alunos e condições de trabalho aos agentes colaboradores (PDI, p. 6-7).

Assim, a luz da Missão, dos Princípios e das Políticas Institucionais do Claretiano – Rede de Educação, foi elaborado o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI do Claretiano – Centro Universitário (2015-2019), para responder aos propósitos institucionais e aos anseios da sociedade, tendo como foco os objetivos gerais e específicos que constam nas páginas de 8 a 10 do PDI.

Nesta linha, para atender aos objetivos do PDI (2015-2019), são propostas grandes metas, distribuídas em 16 áreas estratégicas preestabelecidas e aprovadas pelo Claretiano – Rede de Educação e pelo Conselho Superior do Claretiano – Centro Universitário, a saber: I – Infraestrutura; II – Gestão Administrativa; III – Gestão da Tecnologia da Informação; IV – Acessibilidade, Inclusão e Diversidade; V – Responsabilidade Social; VI – Registro e Controle Acadêmico; VII – Marketing e Comunicação; VIII – Corpo Docente, Tecnico-Administrativo e Tutores; IX – Graduação; X – Pós-graduação; XI – Pesquisa e Iniciação Científica; XII – Exten-são e Ação Comunitária; XIII – Atendimento ao Discente e Acompanhamento ao Egresso;

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XIV – Educação a Distância; XV – Recursos Didáticos (Bibliotecas, Material Didático, SGA e Laboratórios); e XVI – Avaliação Institucional (PDI, p. 10-13).

As grandes metas propostas para essas áreas consideradas estratégicas se desdobram em metas específicas, com estratégias apropriadas e planos de ação para o seu atendimen-to. Os planos de ação também são concebidos como projetos, programas, ações isoladas e atribuições setoriais. Por fim, os planos de ação são organizados de modo sistêmico, em um cronograma de implantação (vide Anexo I do PDI – Planos de Ação e Cronogramas de Implantação).

Neste contexto, cabe ressaltar que os cronogramas de implantação de cursos de gradu-ação, pós-graduação e extensão (presenciais e a distância) constam no PDI (p. 19-31), assim como os cronogramas de expansão de Polos de Apoio Presencial para EaD (PDI, p. 141-145) e os cronogramas de expansão do corpo docente, tutores e pessoal tecnico-administrativo (PDI, p. 77-79; 87-88).

Toda essa conjuntura do PDI, que culmina em ações acadêmico-administrativas mate-rializando a Missão, o Projeto Educativo, os Princípios e as Políticas Institucionais, objetivos e metas, é avaliada e revisada constantemente, tendo como referência o Projeto de Avaliação Institucional (Anexo VIII do PDI), referendado pela Lei do SINAES (Lei nº 10.8612004) e leva-do adiante pela Comissão Própria de Avaliação – CPA. Desse modo, é possível acompanhar o Planejamento Institucional, revisando constantemente os seus cronogramas de ações pela ação conjunta da CPA e lideranças internas.

Assim, as etapas da autoavaliação institucional são projetadas e implementadas con-forme cronogramas próprios e também tendo como referência as atividades acadêmico--administrativas inerentes às metas que constam no cronograma de ações do PDI (Anexo I). Desse modo, a autoavaliação institucional envolve todos os departamentos e segmentos institucionais. Os instrumentos de avaliação são aplicados via sistemas informacionais com funcionalidades para tal. Os dados são coletados e analisados pela CPA, e os resultados das avaliações são levados as lideranças das diversas áreas, servindo como apoio as decisões para reordenamento das ações planejadas, implantação de projetos ou ações de melhoria (vide Relatórios de Autoavaliação e Relato Institucional).

Cabe ressaltar que todos os projetos e ações acadêmico-administrativas que constam no PDI (Anexo I), antes de serem implementados ou serem modificados como ações de me-lhoria contínua, são documentados e passam pelo Departamento de Projetos e pela Con-troladoria do Claretiano – Rede de Educação, para estudos de viabilidade, mapeamento e desenho de processos para eventuais adequações e customizações de sistemas.

2.2 – CoERÊNCiA ENTRE o PDi E AS ATiViDADES DE ENSiNo DE GRADUAÇÃo E DE PÓS-GRADUAÇÃo

As atividades de ensino de graduação e pós-graduação do Claretiano – Centro Universi-tário têm como embasamento o Projeto Educativo Institucional, seus Princípios, as prerroga-tivas do Ministério da Educação, e estão coerentes com o Plano de Desenvolvimento Institu-cional (PDI, 2015-2019), no que diz respeito à manutenção dos cursos de forma unificada e sustentável, promovendo o processo de ensino e aprendizagem com todas as condições pe-dagógicas e administrativas e assegurando a qualidade em todas as atividades educacionais.

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Todas as atividades de ensino da graduação e pós-graduação, das áreas da Educação, Teologia, Saúde, Engenharias, Administração, Tecnologia e Social, articuladas com as ativi-dades de pesquisa e extensão, são colocadas em prática a partir de uma infraestrutura sus-tentável, sistemas de informação integrados com tecnologias inovadoras que apoiam os pro-cessos de ensinar e aprender e práticas inclusivas acessíveis que permitem o atendimento pedagógico a diversidade, combatendo qualquer manifestação de preconceito, garantindo os direitos humanos, subsidiados pelo Plano de Desenvolvimento Humano e Profissional do Claretiano – Rede de Educação/ Programa de Formação Continuada.

Para o desenvolvimento das atividades de ensino, considerando a graduação e a pós--graduação, articuladas com o PDI, a Instituição tem o apoio das modalidades a distância e presencial (promovidas pela melhoria contínua),

Na pós-graduação, todos os cursos são ofertados a distância, com ao menos dois en-contros obrigatórios, atendendo a realização das avaliações e a apresentação de trabalho de conclusão de curso.

Na graduação a distância, a presencialidade acontece de acordo com o Projeto Político--Pedagógico do curso e com as necessidades do aluno:

• Modelo Online: encontros presenciais ao final do semestre, das 8h as 12h e das 13h30 as 17h30, para a realização das Provas Específicas, Avaliações de Atividades Presenciais e Avaliação Semestral Interdisciplinar – ASI.

• Modelo de Três Encontros Presenciais no Semestre: Aula Inaugural (início do semes-tre), Avaliações de Atividades Presenciais (meio do semestre) e Prova Específica e ASI (final do semestre).

• Modelo com Encontros Presenciais Mensais: ofertado aos cursos que necessitam de aulas presenciais e atividades práticas. Os instrumentos avaliativos são realizados durante o semestre.

• Modelo Semipresencial: os cursos são ofertados em período noturno, com aulas de segunda a sexta-feira, tendo às quartas-feiras oportunidade de cumprir outros com-ponentes curriculares a partir de diversificação de atividades.

Na graduação presencial, as aulas ocorrem de segunda a sexta-feira, das 19h20 às 22h40. A partir das turmas ingressantes em 2017 (apenas 1º ano), o currículo passou a con-tar com a oferta de uma disciplina na modalidade a distância a cada semestre.

Considerando que uma das disciplinas do curso é ofertada a distância, foram reserva-dos às quartas-feiras espaços obrigatórios para atividades institucionais (eventos culturais e científicos) e encontros presenciais das disciplinas a distância. As disciplinas ofertadas a dis-tância são orientadas a partir do Plano de Ensino/Guia de Estudos, com acompanhamento do tutor a distância.

A partir de 2015, todos os cursos de graduação do Claretiano são ofertados com Proje-tos Político-Pedagógicos e (PPPC) matrizes curriculares unificados e articulados, originados da criação do Claretiano – Rede de Educação, em 2012. Todas as matrizes curriculares fo-ram concebidas com quatro disciplinas por semestre, sendo duas disciplinas de 60 horas e duas de 90 horas, considerando tempo de integralização e carga horária mínimos; disciplinas institucionais, centro de formação de professores, optativas de formação, das áreas de ges-tão, saúde, informática e engenharias; ementas; quantidade de disciplinas ofertadas e carga horária por semestre; e tempo mínimo de horas dos demais componentes curriculares. Atu-

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almente, todos os novos cursos da Instituição são concebidos, organizados e implementa-dos considerando esta política presente no PDI (2015-2019). Na pós-graduação, as matrizes contemplam 7 disciplinas – duas institucionais e cinco específicas – e o projeto de unificação está em andamento.

Decorrentes dos PPPCs e Matrizes alinhadas e articuladas, as disciplinas são concebi-das para serem desenvolvidas em 20 semanas de estudo, mantendo a unidade entre suas ementas, objetivos, conteúdos e sistema avaliativo, articulando-se com os estágios, ativida-des complementares ou acadêmico-científico-culturais, práticas, extensão, atividades inves-tigativas, vivências e trabalhos de conclusão de curso, que fortalecem a realização de um currículo interdisciplinar.

Para serem colocadas em prática, na garantia do desenvolvimento e promoção dos perfis inicial, intermediário e final propostos em cada curso, a partir do suporte de cada uma das modalidades, dos recursos didáticos: como laboratórios, Sistema Gerenciador de Apren-dizagem – SGA, material didático, bibliotecas, as disciplinas são planejadas e formalizadas pelo professor, na graduação presencial, a partir do Plano de Ensino e das aulas presenciais e pelo Professor Responsável, na graduação a distância, a partir do Plano de Ensino/Guia de Estudos, com o apoio da tutoria, realizada pelos tutores a distância e presenciais, sendo que o mesmo ocorre na pós-graduação.

Na graduação, considerando as duas modalidades, as atividades de ensino são coloca-das em prática a partir das seguintes ações:

a) No trabalho com o conteúdo didático, por meio de aula expositiva dialogada, semi-nário, debate, discussão, estudo de texto dirigido, de caso, do meio, dramatização e simulação, oficina, ensino com pesquisa, trabalho em grupo, situações-problema, análises e avaliações de simulações da profissão.

b) Nas interações, em momentos de tutoria, nos fóruns de discussões, portfólios, cor-reios, questões on-line e chats, da mesma forma ocorre na pós-graduação.

c) Na Avaliação Semestral Interdisciplinar, em que o aluno responde as questões arti-culadas entre as disciplinas do semestre.

d) No cumprimento, pelo aluno, das atividades de Estágio e do Trabalho de Conclusão de Curso (quando obrigatório, de acordo com as Diretrizes Curriculares de cada curso).

e) Na realização dos diversos componentes curriculares, articulando teoria e prática. f) Nos encontros de iniciação científica (ENIC e ENCIC) e de estudos de cada curso. g) Nas atividades de quarta-feira.

No que se refere especificamente à pós-graduação, a coerência do PDI com as ativida-des de ensino se dá tendo principalmente com foco nas seguintes ações:

a) revisão permanente dos PPCs da pós-graduação.b) proposta dos núcleos de disciplinas institucionais, formação básica e específica.c) projeto de cursos intensivos de pós-graduação.d) projeto de melhoria contínua para a pós-graduação.e) reformulação da disciplina “Metodologia da Pesquisa Científica” e da orientação

dos projetos de TCC.

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f) plano de Desenvolvimento Humano e Profissional do Claretiano – Rede de Educa-ção/ Programa de Formação Continuada (ações para a pós-graduação).

g) plano de melhoria do Sistema de Avaliação da Aprendizagem dos cursos de pós-graduação.

h) adequação do material didático dos cursos de pós-graduação a distância às novas políticas de material didático do Claretiano – Rede de Educação.

Conforme o cronograma, todas as ações aqui propostas para a pós-graduação foram im-plementadas até 2017. Algumas, representadas por planos ou projetos, ainda estão sendo levadas adiante, por ser concluídas, ou pela necessidade de serem realizadas até o ano de 2019.

A coerência entre as atividades de ensino de graduação e pós-graduação, previstas e implementadas, podem ser confirmadas no Projeto Político- Pedagógico Institucional, no PDI, nas ações pedagógicas e acadêmicas diárias e nos demais documentos comprobatórios.

2.3 – CoERÊNCiA ENTRE o PDi E AS PRÁTiCAS DE ExTENSÃo

No Claretiano – Centro Universitário, as ações extensionistas, alicerçadas no Regimen-to Geral (2013, Art. 204-208, Incisos I-III, p. 82-83), no Projeto Político-Pedagógico Institu-cional, nas Políticas de Pesquisa (2009, p. 7, 9-11), no Programa de Iniciação Científica (PIC, 2015, Art. 3, Incisos I e II, Art. 4, Inciso IV, Art. 5, Inciso V, Art. 30, Art. 31, Inciso VI), na Missão e Projeto Educativo (2012), na Carta de Princípios (2014), atendem a Comunidade Educativa interna (alunos, egressos, docentes, corpo tecnico-administrativo), à Comunidade Externa local, regional, nacional e internacional (alunos e pesquisadores de outras IES, voluntários, alunos e professores da educação básica de escolas públicas e particulares, comunidades indígenas e quilombolas, grupos de pessoas que vivem em contextos de alta vulnerabilidade social, ONGs, Projetos Sociais, iniciativa privada, artistas locais, dioceses, pastorais etc.), pro-movendo a educação continuada, a inclusão pedagógica e social, a preservação da memória, a valorização da diversidade, o que tem propiciado o alcance das metas do PDI (2015-2019, p. 8, 10-13, 115).

Capas das revistas científicas do Claretiano – Centro Universitário

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Na proposta para a Extensão do Claretiano, pode-se destacar as políticas: “Fazer da Instituição, enquanto espaço de geração e disseminação do conhecimento científico, tec-nológico e humanístico, de fatores de mudança junto aos segmentos sociais e culturais, ob-jeto de construção de uma cidadania reconhecida como patrimônio coletivo da sociedade, priorizando projetos de superação da estrutura de exclusão social” e “[...] criar programas de atualização e qualificação profissional [...] consolidando a educação continuada” (PDI, 2015-2019, p. 27), como propostas integrantes do Plano de Desenvolvimento Institucional, das Políticas Institucionais para a Extensão e Ação Comunitária e a exigência crescente por profissionais qualificados. A seguir, de maneira sintética, são apresentadas as ações exten-sionistas vigentes na IES. A descrição pormenorizada de cada uma delas encontra-se nos Indicadores relacionados:

• Oferta de Cursos de Extensão (atualmente, 108 cursos presenciais e a distância);• Criação e fomento a Projetos e Grupos de Extensão e Pesquisa (ver 2.4, 3.4, 3.5,

3.13);• Atuação do Programa de Iniciação Científica (PIC) (ver 2.4, 3.4, 3.5, 3.13);• Programa de Capacitação Acadêmica, Técnica E Profissional e de Expansão Cultural

e Esportiva (ver 2.4, 3.4, 3.5, 3.13);• Atribuição de Bolsas de Iniciação Científica (ver 3.4, 3.5, 3.6, 3.10);• Atribuição de carga horária para Pesquisa (ver 3.4, 3.5, 3.6, 3.10);• Realização do Encontro de Iniciação Científica (ENIC) (ver 2.4, 3.4, 3.5, 3.6, 3.10);• Execução do Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Científica (ENCIC) (ver 2.4,

3.4, 3.5, 3.6, 3.10);• Realização do Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos (CONCLAR) (ver 2.4,

3.4, 3.5, 3.6, 3.10);• Realização do Congresso Interamericano de Educadores Claretianos (ver 2.4, 3.4,

3.5, 3.6, 3.10);• Publicação da Revista Educação (ver 2.4, 3.5, 3.6, 3.10);• Publicação da REVISTA SAÚDE (ver 2.4, 3.5, 3.6, 3.10); • Publicação da REVISTA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (ver 3.6, 3.10);• Publicação da REVISTA LINGUAGEM ACADÊMICA (ver 3.6, 3.10);• Publicação da REVISTA ENIC (ver 2.4, 3.6, 3.10);• Publicação da REVISTA ENCIC (ver 2.4, 3.6, 3.10);• Publicação da REVISTA CONCLAR (ver 2.4, 3.6, 3.10);• Publicação da REVISTA ENSAIOS E DIÁLOGOS (ver 2.4, 3.6, 3.10);• Publicação da REVISTA STUDIUM (ver 3.4, 3.6, 3.10);• Publicação da REVISTA JURÍDICA (ver 3.4, 3.6, 3.10);• Realização das SEMANAS ACADÊMICAS DE CURSOS (ver 3.6, 3.10);• Promoção das ATIVIDADES EXTENSIONISTAS DAS QUARTAS-FEIRAS (ver 3.5, 3.6,

3.10);• PALESTRAS, SIMPÓSIOS, WORKSHOPS, OFICINAS, MINICURSOS, COLÓQUIOS, DEBA-

TES – realizados sazonalmente (fora das ações já citadas) (ver 3.5, 3.6, 3.10); • EXPOSIÇÕES E MOSTRAS CULTURAIS nos Congressos de Pesquisa (ENIC, ENCIC, CON-

CLAR/INTERAMERICANO) (ver 2.5, 3.5, 3.6, 3.10);

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• Projeto MEMORIAL JOSÉ OLYMPIO (ver 2.5);• Projeto CLARETIANO MEMORIAL (ver 2.5);• Manutenção da herança arquitetônica (Capela e Prédio Histórico) (ver 2.5);• Atividades Culturais nas Semanas Acadêmicas de Cursos e nas Atividades de Quarta-

-feira (ver 2.5, 3.5);• Projeto Espaço Cultural biblioteca pe. Elias leite (ver 2.5);• Projeto de Restauração dos Livros Históricos da Biblioteca da Província (ver 2.5); • Projeto “Biomas brasileiros e defesa da vida” (ver 2.5);• Projeto de Recomposição Florestal – Parque Universitário do Centro (ver 2.5);• Projeto de Recomposição Florestal de Área de Preservação Permanente (ver 2.5);• Projeto de Recuperação da bacia hidrográfica do Sapucaí Mirim/Grande (ver 2.5);• Projeto de Uso e Reuso de Água (ver 2.5);• Promoção e Participação em Festas da Cultura Local (ver 2.5);• Convênios Nacionais e Internacionais (ver 2.9);• Parcerias Científicas Nacionais e Internacionais (ver 2.4, 2.9, 3.4, 3.5).

Com os olhares voltados para a Missão do Claretiano, a Pastoral Universitária destaca--se como mais uma ação extensionista. A Pastoral caracteriza-se pelo empenho da Igreja em permear a IES com o espírito do Evangelho. É a evangelização da IES, enquanto centro de produção e transmissão do saber científico e como importante instrumento a serviço da humanidade. É uma pastoral de fronteira, âmbito privilegiado do diálogo da Igreja com a cul-tura e a tecnologia, com o mundo acadêmico e com as perguntas existenciais de estudantes, professores e funcionários.

Vale ressaltar que os indicadores estabelecidos nas Políticas de Extensão do Claretiano estão fundamentados nos pilares sugeridos pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES, constituídos pelos pressupostos de qualidade organizacionais (susten-tabilidade, solidez da proposta e funcionamento), extensionistas e sociais, pedagógicos e de produção científica. Segundo o SINAES, a extensão deve pautar-se em valores educati-vos, primando por sua integração com o ensino e a pesquisa, reforçando a necessidade da transferência do conhecimento produzido nas universidades e avaliando os impactos das atividades científicas, técnicas e culturais para o desenvolvimento local, regional e nacional. Considerando as ações apresentadas, a Extensão do Claretiano atende ao que é proposto no Plano Nacional de Extensão Universitária, elaborado pelo Fórum Nacional de Pró-reitores de Extensão das Universidades Públicas e pela Secretaria de Educação Superior do MEC (2000-2001, [n.p.]), que estabelece como objetivo a importância de se “[...] reafirmar a extensão universitária como processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade, indispensável na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâm-bio com a sociedade”, e cumpre as grandes metas que foram propostas no PDI (2015-2019).

2.4 – CoERÊNCiA ENTRE o PDi E AS ATiViDADES DE PESQUiSA/iNiCiAÇÃo CiEN-TÍFiCA, TECNoLÓGiCA, ARTÍSTiCA E CULTURAL

As Políticas de Pesquisa (Resolução CONSUP nº 06/2009) implantadas na Instituição cumprem o Art. 207 da Constituição Federal (1988), que determina as IES a observação do “[...] princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão” (BRASIL, 1988, [n.p.]),

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premissa que tambem tem fulcro no Plano de Desenvolvimento Institucional (2015-2019). Compreende-se que e tarefa do Educador Claretiano formar “[...] para a liberdade respon-sável, para os valores cristãos e para o exercício da cidadania”, alem de “Capacitar para o exercício profissional e para o serviço ao próximo” (PDI, 2015-2019, p. 8).

Tais assertivas pressupõem que as bases sólidas do PDI (2015-2019) – que, por sua vez, retomam as principais metas do Projeto Educativo Claretiano (PEC) e de sua Missão huma-nista e responsiva aos anseios da sociedade, no exercício de formar novos cientistas com um olhar marcado pela etica da alteridade (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012, p. 24-25; MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO, 2007), com o estímulo à criatividade – em consonância com os princípios da Autonomia e da Criatividade (PDI, 2015-2019, p. 6; CARTA DE PRINCÍPIOS, 2014), e com a produção e socialização de conhecimento, são premissas adotadas pelo Cla-retiano, no intuito de contribuir com a responsabilidade social (REGIMENTO GERAL, 2013, p. 81-82; PDI, 2015-2019, p. 148-149), alem de colaborar para a ampliação e reformulação intermitente da esfera do ensino.

Comissão de Educadores Claretianos do Brasil – CECLAB

A partir dos objetivos e metas do PDI (2015-2019, p. 8-13), a Instituição realizou nos últimos anos a implantação do Programa de Iniciação Científica (PIC) (Resolução CONSUP n. 08/2015), do Programa de Capacitação Acadêmica, Técnica e Profissional e de Expan-são Cultural e Esportiva, do estabelecimento de vínculo com o CNPq por meio do cadastro no Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP) (2015), com a criação de novos 11 periódicos científicos (R. EDUCAÇÃO, R. SAÚDE, R. LINGUAGEM ACADÊMICA, R. ENSAIOS E DIÁLOGOS, R. JURÍDICA, R. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, R. ENIC, R. ENCIC e R. CONCLAR/INTERAMERICA-NO), realizando a expansão de 04 Congressos de Pesquisa e Iniciação Científica (ENIC, ENCIC, CONCLAR e Congresso Interamericano), destinando fomento a criação de projetos e grupos de pesquisa de alcance municipal, regional e internacional, e apoiando e realizando ações de promoção e difusão da arte e da cultura, e preservação da memória social, com a criação do Museu Claretiano de Curitiba (2012), do Espaço Cultural Biblioteca Padre Elias Leite (2015), do Claretiano Memorial (2016) e com a realização contínua de apresentações, mostras cul-turais itinerantes extraordinárias e sazonais (PDI, 2015-2019, p. 8 e 10), como elementos marcantes das atividades complementares realizadas às quartas-feiras e nos 04 Congressos de Pesquisa e Iniciação Científica, o que configura o alcance de suas metas.

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Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos - CONCLAR 2015

Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Científica - ENCIC

Dentre os anos de 2012 a 2016, a Instituição criou e legitimou 32 Projetos e Grupos de Extensão e Pesquisa, de caráter específico, interdisciplinar e multidisciplinar, concedendo 92 Bolsas de Iniciação Científica a discentes da graduação, promovendo também a partici-pação de Egressos da graduação e pós-graduação. Nesse mesmo período, foram atribuídas 805 horas-pesquisa semanais a 60 professores vinculados às grandes áreas de Educação, Saúde, Gestão e Tecnologias, envolvendo-se mais de 400 participantes, havendo tambem ampliação dos recursos laboratoriais e a aquisição de novos equipamentos utilizados nas dimensões do ensino e da pesquisa.

Os resultados obtidos nos Projetos e Grupos de Pesquisa propiciaram a produção de mais de 782 trabalhos – a maioria deles publicados em periódicos nacionais e internacionais, além dos consideráveis impactos sociais no atendimento de 239.174 pessoas entre crian-ças, adultos e idosos, bem como de populações indígenas e quilombolas, na construção de materiais didáticos e na formação discente. Os projetos foram realizados em 40 cidades dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima, Rondônia, Goiás (D. Federal) e Tocantins, e no Distrito de Gile, em Moçambique (África) (ver RELATÓRIO GERAL – PROJETOS & GRUPOS DE PESQUISA, 2012-2017, p. 08-12; 154-158). A partir da contribuição das Políticas Institucio-

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nais para a Pesquisa, muitos alunos ingressaram em Programas de Stricto-Sensu em Univer-sidades Públicas e Particulares, havendo avanço concomitante de Professores no ingresso e conclusão do Mestrado e Doutorado.

As Políticas de Pesquisa (2009), em diálogo com as Políticas de Material Didático (MD), também possibilitaram a publicação de 666 obras (livros), e a produção de 682 videoaulas, quase unanimidade de autoria de docentes claretianos vinculados aos cursos de graduação e de pós-graduação.

Das ações de ensino, pesquisa e extensão nasceram parcerias interinstitucionais e in-ternacionais, como a relação entre o Claretiano, o Núcleo para o Desenvolvimento em Tec-nologias e Ambientes Educacionais da – NPT-USP, e a Associação Brasileira de Tecnologia Educacional – ABT, na organização do Congresso Internacional de Tecnologia Educacional, e no Workshop NBT EAD, com a participação de pesquisadores nacionais e internacionais; da Revista Educação com o Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP; na área de Educação Especial, por meio da parceria entre o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Especial e Inclusão – GEPEEI com o Programa de Pós-Graduação em Educação Especial, da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar; no trabalho de pesquisa em currículos indígenas, realizado pelo Núcleo de Pesquisa em Educação Indígena de Roraima – NUPEIRR, e na participação de pesquisa-dores do mesmo Grupo no Projeto “Estudo e Valorização dos Territórios e Línguas Macuxi e Wapichana: Educação e Gestão”, aprovado pelo CNPq e coordenado pela Universidade Federal de Roraima – UFRR; na parceria entre o Grupo de Estudos em Ensino de Cinema e Filosofia – GECEF e o Departamento de História da Universidade Federal do Paraná – UFPR, a Universidade de Sevilha (Espanha) e o Centro de Estudos em Filosofia (Portugal); do Grupo de Pesquisa em Saúde, Educação e Qualidade de Vida (Claretiano) com o Grupo de Estudo e Pesquisa em Cineantropometria e Fisiologia do Esforço, da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG.

Com relação à dimensão da tecnologia, destacou-se a atuação do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento do Sistema Gerenciador de Aprendizagem – SGA-SAV, e o Grupo de Pesquisa TOTVS-RM, que promoveram benefícios salutares a toda comunidade educativa, dentre eles o desenvolvimento de novas ferramentas de aprendizagem nas línguas portu-guesa, inglesa, espanhola e italiana, a aplicabilidade do Sistema em todas as modalidades de ensino, da educação básica à pós-graduação, o desenvolvimento de aplicativos móveis para uso de alunos, a integração de dados de todos os setores e unidades e Polos de Apoio presencial.

O Claretiano, reconhecido pelo CNPq como Instituição vocacionada a pesquisa, dirigin-do suas ações para a “[...] investigação da verdade” e “[...] difusão da cultura” (PEC, 2012, p. 17), tem atualmente 20 Grupos de Pesquisa (ver Indicador 3.4); a maioria deles registrada no Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP), com previsão de criação de novos grupos e projetos no escopo do Projeto Político-Pedagógico dos Cursos – PPPCs (PDI, 2015-2019), 20 Bolsas de Iniciação Científica, tendo em vista ainda a implantação de um Programa de Stricto-Sensu em Educação (PDI, 2015-2019); Resolução CONSUP nº 07/2017), alem da oferta, ainda em 2017, do Programa de Doutorado em Saúde Pública, na África, em parceria com a Universi-dade Católica de Moçambique – UCM.

Um levantamento quantitativo sobre o resultado das ações de pesquisa, em relação com o ensino e a extensão, contemplando ainda as dimensões da cultura, do meio ambiente e da inclusão social, está registrado nos Indicadores 2.5, 3.4, 3.5, 3.6, 3.10 e 3.13.

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2.5 – CoERÊNCiA ENTRE o PDi E AS AÇÕES iNSTiTUCioNAiS No QUE SE REFERE À DiVERSiDADE, Ao MEio AMBiENTE, À MEMÓRiA CULTURAL, À PRoDUÇÃo ARTÍSTICA E AO PATRIMÔNIO CULTURAL

Em suas Políticas, o Claretiano – Centro Universitário tem como uma de suas tônicas a responsabilidade de “[...] estimular a criação cultural” (PDI, 2015-2019, p. 8; REGIMENTO GERAL, 2013, p. 78) e a “[...] difusão da cultura” (PDI, 2015-2019, p. 6; MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012, p. 17), promovendo a “[...] arte [...] e o resgate da memória social” (PDI, 2015-2019, p. 10), cuidando da “Manutenção do patrimônio físico, cultural e histórico e adequações à legislação vigente” (PDI, 2015-2019, p. 10), valorizando a diversi-dade e o “[...] diálogo intercultural” (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012, p. 20), rea-firmando a importância das matrizes africana e indígena, com o intuito de construir relações etnico-sociais positivas para construção de uma nação democrática (BRASIL, Art. 2º, Res. n. 1/2004), além de uma relação responsável no cuidado com o meio ambiente, o que indica o cumprimento progressivo das metas do PDI.

Espaço Cultural Biblioteca Pe. Elias Leite

A crescente demanda por recursos naturais e a progressiva degradação dos ecossis-temas têm despertado a necessidade de ações que promovam o inventário, uso, controle, proteção e conservação dos recursos naturais de seu entorno. Consciente de sua responsa-

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bilidade, o Claretiano dirige atividades de Gestão e Planejamento Ambiental desde 2002, com a recomposição florestal de Área de Preservação Permanente (APP) e do trabalho junto a bacia hidrográfica do Sapucaí Mirim/Grande, em Batatais (SP), a partir de um acordo com o Ministério Público, considerando ainda um termo de compromisso e responsabilidade mú-tuo entre o DAEE e o Claretiano.

A obra tem 2,9ha, com área de espelho d’água igual a 2.029,24m2, e está situada na Chácara das Nascentes, dentro do perímetro urbano de Batatais. A APP corresponde a uma área de 0,47ha, tendo toda sua mata ciliar recomposta pelo Programa de Recuperação de Es-pécimes Nativos. A recuperação florestal foi realizada com espécimes do grupo de sucessão ecológica pioneiras, secundárias e climácicas, recomendadas por um estudo agronômico, com uma densidade de 1.666 mudas/ha. Dentre elas, exemplares de ingá, jequitibá branco, jenipapo, copaíba, peroba rosa, jatobá, ipês, angicos, embaúba etc. Atualmente, no mesmo local, o Claretiano ainda realiza a exposição “Biomas Brasileiros e Defesa da Vida”, que ate o momento recebeu a visita de 5.000 pessoas, a maioria delas de escolas das cidades do en-torno, o que, portanto, contribui para a educação ambiental.

Na mesma área, a Instituição ainda realizou obras para construção de barragem, capta-ção de água superficial e de água subterrânea para abastecimento, instalando, também, um sistema de uso e reuso de água. Ademais, todo parque da IES foi reflorestado com espécimes nativos, compondo um espaço plenamente preservado em pleno ambiente urbano.

A IES tem parte de suas instalações no Edifício Histórico, palco do início das atividades de ensino da Entidade nos primeiros anos do seculo XX. Suas características arquitetônicas vêm sendo preservadas, dado seu valor histórico e arquitetônico, que constitui um marco do patrimônio cultural do município e da região. O Claretiano, que abriga o Claretiano – Colégio São José, merece destaque devido a sua relevância histórica para a constituição da socieda-de local e regional, bem como em relação a memória educacional, de valores e do patrimô-nio histórico da cidade, uma vez que é uma referência regional, por ser um dos colégios mais antigos da Região da Alta Mogiana. Com base nessa importância, foi construído o Claretiano Memorial.

O Memorial é formado por peças originais de uso dos antigos alunos, como uniformes, carteiras, cadernos e livros, desde o início do seculo XX, alem de equipamentos escolares e dos primeiros laboratórios de física e química, como um planetário alemão do seculo XIX. Conta, ainda, com as primeiras máquinas de escrever, rádios e projetores de filmes antigos, e um rico acervo numismático com a exposição de moedas e notas dos seis continentes. O espaço é o único da região a abrigar um acervo tão raro em objetos escolares, resgatando a história da educação paulista do seculo XX.

Claretiano Memorial

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Claretiano Memorial

Novas tecnologias também integram o Memorial, deixando o espaço atraente e inte-rativo, com controle de umidade e temperatura para o acervo e internet sem fio para visi-tantes. Seis televisores de 48 polegadas foram instalados em locais estratégicos, expondo o acervo de imagens históricas do Colégio e depoimentos de alunos egressos. Há ainda uma linha do tempo com mais de 20 metros de extensão, que conta a história do Claretiano – Co-légio São José e do Claretiano – Rede de Educação, uma sala climatizada de projeção para até 30 pessoas e mais duas animações que integram o universo interativo: uma registrando a presença do Claretiano no Brasil e todas as cidades que contam com egressos do Colégio São José, e um filme projetado diretamente no chão, convidando o público a interagir com as imagens. O Memorial conta com um espaço de 8.600m², e, em meio a tecnologia, preserva os aspectos artísticos e arquitetônicos do Prédio.

Outra ação relevante para a preservação da memória e difusão da cultura foi a criação do Espaço Cultural Biblioteca Padre Elias Leite. De caráter permanente, desde sua criação em 2015, o local foi palco de 09 Exposições, recebendo cerca de 15.000 visitas de alunos do Ensino Básico de escolas do município, e de outros interessados da comunidade interna e ex-terna, como pessoas de 06 cidades do entorno, além de Rio Claro (SP), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR). As Semanas se Curso, bem como o Encontro de Iniciação Científica (ENIC), o Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Científica (ENCIC), as atividades de quarta-feira e os Congressos Brasileiro/Interamericano de Educadores Claretianos reservam parte de sua programação para exposições, apresentações musicais, teatrais, dentre outras, capitaneadas por alunos, egressos, docentes, grupos locais e regionais.

Exposição no Espaço Cultural Pe. Elias Leite

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Ainda no prédio da Biblioteca, há o espaço destinado a memória do editor José Olym-pio (1902-1990), com número expressivo de seu acervo pessoal, formado por obras raras autografadas por autores representativos da Literatura Brasileira, como Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, João Guimarães Rosa, dentre outros, que tiveram em José Olympio seu principal editor. Este fundou a Livraria José Olympio Editora, que, nas décadas de 1930 a 1960, foi a maior do país. O editor foi homenageado pelo Clare-tiano na criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras José Olympio, que integra o complexo educacional da IES. As obras, bem como fotos e outros registros históricos estão a disposição da comunidade interna e externa da região, para visitação no Memorial José Olympio. Cita-se, ainda, a existência do Grupo de Estudos Interdisciplinares em Patrimônio Histórico E Cultural, dedicado a pesquisa de patrimônio material e imaterial e sua atuação no projeto de restauração da Biblioteca Histórica da Província Claretiana, que tem recuperado um acervo de mais de três séculos.

Fotos das obras raras do acervo da Biblioteca do Claretiano – Centro Universitário

Ressalta-se igualmente a importância do Projeto Claretiano Solidário, realizado em Mato Grosso, Roraima, Rondônia e Moçambique, que tem oportunizado o contato entre alunos, egressos e docentes com a cultura local, especialmente a indígena e a quilombola, e o Projeto Moçambique Solidário, que tem registrado significativas contribuições para a valo-rização da matriz africana nos Ensinos Básico e Superior. Destaca-se, tambem, a atuação do Núcleo de Pesquisa em Educação Indígena de Roraima – NUPEIRR, que desenvolve estudos sobre a Educação Indígena, bem como detem-se à articulação de cursos sobre estrategias de

Projetos sociais - Moçambique e Mato Grosso

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alfabetização e letramento na língua materna para professores que atuam na Educação Bá-sica, dentro das Comunidades, contribuindo para a preservação da diversidade das línguas indígenas e para a capacitação de monitores locais, propiciando ainda sua interação com as novas tecnologias. Até o momento, o projeto já beneficiou cerca de 13.000 indígenas.

2.6 – CoERÊNCiA ENTRE o PDi E AS AÇÕES iNSTiTUCioNAiS VoLTADAS PARA o DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

A Responsabilidade Social na Gestão do Ensino Superior faz parte da filosofia e das ações do Claretiano, cuja preocupação é a formação do aluno enquanto cidadão e a geração do Bem Social.

A IES, visando ao atendimento ao aluno de baixa renda, possui um programa próprio e regulamentado de bolsas de estudo, que faz parte de suas atividades sociais e tem como objetivo conceder bolsas de estudo a alunos dos cursos de graduação com comprovada di-ficuldade financeira, ajudando-os a custear seus estudos. Ampliando a oferta de bolsas, no ano de 2009, a IES aderiu ao Programa Universidade para Todos, do Governo Federal, atraves da Lei nº 11.096/2005.

Além dessas ações, a celebração de convênios e parcerias com os setores da sociedade e o setor público possibilita tanto a permanência do aluno nos cursos, com mensalidades mais baixas, quanto o aperfeiçoamento profissional dos alunos para a atuação na comunida-de local e regional, visando ao seu desenvolvimento.

São inúmeras ações mantidas que atingem muitas pessoas todos os anos com eventos e atividades socioeducativas e culturais, contribuindo para a promoção da melhoria da qua-lidade de vida, como, por exemplo, a realização do Dia da Responsabilidade Social do Ensino Superior, evento promovido pela Associação de Mantenedoras do Ensino Superior. A partici-pação da IES ocorre mediante um projeto de extensão com atendimentos como aferição de pressão arterial, orientação nutricional, oficinas terapêuticas, atividades de lazer e esporte, teatro, entre outros.

Outro exemplo de inserção na comunidade é o projeto Rua de Lazer, que desde 1995 possibilita momentos de lazer e de recreação as pessoas, que redescobrem o sentido do companheirismo, da solidariedade e da descontração. Além disso, promove a união familiar, como preconiza a LOAS, pois proporciona, por meio do lazer compartilhado, a vivência de momentos de intimidade familiar, cada vez mais escassos pelas longas jornadas de trabalho dos pais, pelo acúmulo do trabalho doméstico e, também, pela falta de fator externo que estimule esse contato. Este projeto de integração é realizado em escolas e espaços públicos e a monitoria das atividades é feita por alunos e professores da graduação, que também aproveitam a atividade como uma forma de estágio social e curricular.

Para viabilizar o evento, a IES disponibiliza: livros infantis, brinquedos reciclados, brin-quedos pedagógicos, jogos matemáticos, cama elástica, tobogã, mesas de pingue-pongue, pula-pula, carrinho de rolimã, escorregas, perna de pau, patinete, futebol de botão e jogos diversos.

A IES também oferece, através do Núcleo de Psicopedagogia e Brinquedoteca, atendi-mento a crianças e adolescentes de 7 a 17 anos e 11 meses que apresentam dificuldades na adaptação escolar, bem como a suas famílias quando necessitam de orientação psicopeda-

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gógica. O atendimento psicopedagógico do Claretiano de Batatais é voltado para 12 escolas: E.M.E.F. Prof.ª Alzira Acra de Almeida; E.F.E.F. Prof.ª Célia Bueno de Albuquerque; E.M.E.I.E.F. do CAIC: Prof. Gilberto Dalla Vecchia; E.M.E.F. José Braga Morato e E.M.E.F. Prof.ª Anna Bo-nagura, E.E. Monsenhor Joaquim Alves Ferreira e Professor Geraldo Tristão de Lima, Centro Educacional SESI, Colégio São José, Associação Batataense de Ensino; Crescer e Pró Ativa.

Os atendimentos na área da saúde desenvolvidos pela IES beneficiam a população ca-rente, reabilitando-a para as atividades da vida diária. Para tanto, a IES conta com a Clínica Multidisciplinar, com atendimentos gratuitos nas áreas de Enfermagem, Nutrição, Fisiote-rapia, Terapia Ocupacional e Estética, os quais, pela qualidade e prontidão, são referências em toda a região. Além disso, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Bata-tais, inaugura nas dependências de sua Clínica Multidisciplinar uma Unidade Básica de Saú-de. Os atendimentos do Centro de Saúde Escola “Dr. Ângelo Marcolini” iniciaram-se no dia 30/07/2007, quando a população passou a ter a disposição atendimentos em Ginecologia, Pediatria, Clínica-geral, Cardiologia e Farmácia.

Clínica Multidisciplinar

No tocante ao atendimento da população idosa, o Claretiano desenvolve o projeto CASI – Centro de Atenção Social ao Idoso, com o objetivo atender 224 idosos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 60 anos. Este projeto visa a promoção do envelhecimento saudável e a manutenção da máxima capacidade funcional do indivíduo que envelhece, pelo maior tempo possível, ou seja, prioriza a valorização da autonomia ou autodeterminação e a preservação da independência física e mental do idoso. O projeto oferece serviços gratuitos a população nas áreas de: Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Terapia Ocupacional, além de desenvolver atividades estimulando a prática de atividades fí-sicas, inclusão social, desenvolvimento individual e social, inserção comunitária, atendimen-to psicossocial, orientações gerais (alimentação, hipertensão e diabetes) e terapia cognitiva.

Nos últimos anos, o Claretiano reorganizou-se para responder às especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais. Em 2013, instituiu o Núcleo de Acessibili-dade, que concebe e implementa com qualidade as políticas educacionais nacionais e inter-

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nacionais de Educação Especial e para a inclusão, para que os alunos público-alvo da Educa-ção Especial encontrem a acessibilidade que atenda a sua condição diferenciada.

Concomitante a atuação deste Núcleo de Acessibilidade, ao reconhecer o direito de todos a educação na igualdade de oportunidades de acesso, permanência e o sucesso no ensino superior, a IES, na elaboração do seu PDI (2015-2019), orienta que seus cursos con-templem medidas de flexibilização curricular que garantam a acessibilidade, tais como: agru-pamento de alunos; organização didática da aula; organização dos períodos para realização das atividades; seleção, priorização e sequenciamento das unidades do programa; seleção, inclusão e priorização dos objetivos; eliminação, acréscimo ou substituição de conteúdos; adaptação da avaliação: variação de critérios, procedimentos, técnicas e instrumentos, crité-rios de promoção e tempo para a realização; adaptações dos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino aprendizagem: atividades complementares ou alternativas, recursos de apoio, seleção de materiais; adaptações na temporalidade: tempo previsto para realiza-ção das atividades, período para alcançar determinados conteúdos; adaptações de acesso ao currículo: mobiliário adequado, equipamentos específicos, recursos materiais adaptados, formas alternativas e ampliadas de comunicação, como, por exemplo, a presença da língua de sinais na sala de aula e nas atividades acadêmicas como apoio a participação de alunos surdos nas atividades escolares, formação continuada dos docentes e tutores acerca das ne-cessidades educacionais especiais, das adaptações curriculares, do direito a acessibilidade e da política de inclusão.

O Claretiano mantém uma relação de estreita proximidade e parceria com a comunida-de local e disponibiliza a ela suas dependências gratuitamente: o laboratório de informática para o Sindicato Rural; a biblioteca é aberta a toda a comunidade para a retirada de livros; o Claretiano Memorial recebe visitas de escolas e ONGs; o ginásio de esportes é cedido para a tradicional Exposição de Orquídeas, entre outros. Tendo em vista a parceria bem-sucedida com a APAE de Batatais, a IES recebe, desde 2005, o Selo Empresa Amiga da APAE.

As ações da IES não se limitam a região onde ela está situada, fato que estimulou a elaboração de projetos que levaram o conhecimento produzido no Claretiano para outras regiões do país, tais como: o Projeto Claretiano Solidário realizado no Estado de MT, de características solidária, voluntária e evangelizadora, que abarca três áreas: educação, saú-de e formação religiosa. Em 2010, a IES, em parceria com os Missionários no continente africano, inicia mais uma extensão do projeto visando a promoção de ações solidárias em Moçambique.

2.7 – CoERÊNCiA ENTRE o PDi E AÇÕES DE RESPoNSABiLiDADE SoCiAL: iNCLU-SÃO SOCIAL

BoLSA SoCiAL – CEBAS

A concessão de Bolsas CEBAS tem como objetivo conce-der bolsas de estudo a alunos dos cursos de Graduação, pre-sencial e a distância. As Bolsas CEBAS são distribuídas em Bolsa Integral (100%) e Bolsa Parcial (50%) e concedidas de acordo com a renda per capita do grupo familiar. Para se enquadrar na Bolsa Integral, o candidato deve comprovar renda per capita

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de 1 e ½ salário mínimo, enquanto para a Bolsa Parcial terá que comprovar renda per capita de até 3 salários.

A concessão das Bolsas CEBAS é vinculada aos critérios da Lei nº 12.101/2009 e re-alizada por intermédio de formulário eletrônico disponibilizado em sistema específico na internet. Neste site, ainda estão disponíveis o Regulamento de Concessão de Bolsas de Estudo do Claretiano, bem como o edital de concessão/renovação das Bolsas Sociais. No último ano (2016), aproximadamente 2.129 alunos regularmente matriculados foram beneficiados por esse programa, dos quais 1.981 possuem bolsas integrais.

BoLSA PRoUNi

O Claretiano, certificado como entidade beneficente de as-sistência social, desde 2009, tambem participa do Programa Uni-versidade para Todos – PROUNI, Lei nº 11.096/2005, concedendo Bolsas Integrais aos alunos que se enquadram no perfil determi-nado pelo programa. A concessão dessas bolsas também é opera-cionalizada pelo Setor Social e segue o cronograma e diretrizes do programa utilizando da documentação comprobatória encaminha-da pelo candidato.

Desde que a IES aderiu ao programa, em 2009, ofertou, aproximadamente, 8.500 bol-sas de estudo integrais a alunos de baixa renda tanto na graduação presencial como na a distância.

A IES também mantém as Comissões Locais de Acompanhamento e Controle Social do Prouni – COLAP, com a função de acompanhamento, averiguação e fiscalização da im-plementação local do Programa na IES, devendo promover também a articulação entre a CONAP e a comunidade acadêmica, objetivando seu constante aperfeiçoamento.

BoLSA ESCoLA DA FAMÍLiA

O Programa Escola da Família do Governo do Estado de SP, em parceria com as instituições privadas de educação superior, tem como objetivo proporcionar diversas atividades aos finais de se-mana dentro de 4 eixos norteadores: esportes, cultura, trabalho e saúde nas comunidades de dentro e fora dos entornos das escolas públicas.

O programa contribui na formação de universitários através de uma bolsa de estudo nos cursos de graduação presencial. Os estudantes trabalham aos finais de semana e, em contrapartida, frequentam gratuitamente a universidade: 50% do valor da mensalidade é custeado pela própria IES na forma de bolsa e os outros 50% são reembolsados pelo Governo a instituição conveniada.

Além das Bolsas descritas, a Instituição concede outras de caráter assistencial/social aos alunos que necessitam de ajuda e não se enquadram nos critérios das bolsas citadas

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PARCERiAS CoM iNSTiTUiÇÕES PÚBLiCAS E PRiVADAS

O Claretiano mantém convênios com várias instituições, tanto do setor público como do privado, mediante condições acordadas em instrumentos apropriados e regularizados, que visam ao desen-volvimento de atividades sociais, concessões de descontos, bolsas de estudo e estágios curriculares. Listamos a seguir algumas dessas parcerias:

• Governo Federal: Programas Prouni e FIES;• Governo Estadual: Programa Escola da Família;• Prefeituras Municipais: Convênios;• Associações de Estudantes: Convênios;• Empresas: Convênios;• Dioceses: 17 convênios firmados em 2016;• Universidade Católica de Moçambique.

Dentre as parcerias estabelecidas, destacamos o convênio com a Organização dos Pro-fessores Indígenas de Roraima – OPIRR, em Boa Vista/RR, que oferece aos professores in-dígenas, vinculados a esta organização, a possibilidade de realizar o curso de graduação, através da oferta de bolsas integrais.

ATENDiMENTo AoS ALUNoS iNDÍGENAS DE BoA ViSTA/RR

O Claretiano concede, através de seu programa de oferta de bolsas CEBAS, bolsas de estudo integrais na graduação em Pedagogia EaD no Polo de Boa Vista para 475 indígenas de cinco etnias: Macuxi, Wapichana, Taurepang Sapará e Wai wai, moradores de treze regiões diferentes dentro do estado de Roraima, distribuídos em aproximadamente oitenta comuni-dades indígenas.

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Atendimentos às Comunidades Indígenas

Do total de alunos, 150 cursam o 5º semestre do curso de Licenciatura em Pedago-gia, 125 cursam o 3º semestre do mesmo curso e 200 alunos estão no 1º semestre dividi-dos entre 5 cursos diferentes: Administração, Ciências Contábeis, Secretariado, Nutrição e Enfermagem.

No Polo de Boa Vista, há também um grupo de pesquisa, credenciado na CAPES, o Núcleo de Pesquisa em Educação Indígena de Roraima – NUPEIRR, criado pela necessidade de pensar um novo currículo, inicialmente um currículo adaptado e posteriormente um es-pecífico e diferenciado para o curso de Pedagogia, que possa corresponder a Constituição de 1988 quanto aos direitos dos povos indígenas em relação a uma Educação Diferenciada e Específica, a Legislação Indigenista Brasileira e a pluralidade cultural, étnica e linguística.

CLARETiANo SoLiDÁRio/MiSSÃo MoÇAMBiQUE

O Projeto Claretiano Solidário foi criado em 2003, originalmente com o objetivo de colaborar com a missão Claretiana no Estado de MT, de características solidária, voluntária e evangelizadora, trabalhando em três áreas: educação, saúde e formação religiosa. Em 2017, nos dias 16, 17 e 18 de junho, o projeto foi estendido para o atendimento a comunidade ca-rente do Bairro Quintino Facci em Ribeirão Preto/SP, levando cursos nas áreas da Nutrição, Estética e Informática, prestação de diversos serviços na área da prevenção de doenças, além de atividades recreativas como a Rua de Lazer.

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Em 2010, a IES, em parceria com os Missionários Claretianos no continente africano, iniciou mais uma extensão do projeto visando a promoção de ações solidárias nas províncias de Gilé, Moneia, Muiane e Mupa em Moçambique. O projeto conta com a ajuda de profes-sores e universitários voluntários da IES, que doam parte de suas férias na realização das atividades, e tem como objetivo geral elaborar, articular e executar atividades nas áreas de Saúde e de Educação, que ajudem na superação dos problemas locais visando a construção de uma sociedade mais justa e fraterna. Dentre os projetos existentes, estão: reforço escolar, projeto saúde da família, projeto bibliotecas, laboratórios de informática e a oferta de cursos de graduação e de pós-graduação.

Projeto Claretiano Solidário - Moçambique

ATENDIMENTOS NA ÁREA DA SAÚDE

Referência em atendimento local, a Clínica Multidisciplinar do Claretiano tem como objetivo principal a reabilitação e a habilitação da pessoa, bem como a promoção de sua integração a vida comunitária. Para tanto, mantém, com recursos próprios e em parceria com a Prefeitura Municipal, diversos atendimentos na área da saúde destinados as pessoas carentes Os trabalhos visam a prestação de serviços integralmente gratuitos ligados as áreas de Fisioterapia, Nutrição, Terapia Ocupacional, Enfermagem e Estética.

Atendimentos na Clínica em 2016:• Fisioterapia: 15.330• Nutrição: 1.117• Estética: 1.658• Terapia Ocupacional: 4.540

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Projetos nas áreas da Saúde

CASI

O Centro de Atenção Social ao Idoso – CASI é um projeto do Claretiano em parceria com a Prefeitura Municipal que visa a promoção do envelhecimento saudável e a manutenção da máxima capacidade funcional do indivíduo que envelhece, pelo maior tempo possível, signi-ficando a valorização da autonomia ou autodeterminação e a preservação da independência física e mental do idoso. Para tanto, o CASI oferece serviços gratuitos a população nas áreas de Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Terapia Ocupacional.

ESCOLAS DE ESPORTE

Este projeto surgiu junto ao do curso de Educação Física, tendo em vista trabalhar com algumas modalidades esportivas no atendimento a comunidade, com preços mais acessí-veis, estimulando a prática esportiva como busca por uma melhor qualidade de vida. As atividades acontecem nas piscinas, quadras poliesportivas, campo de futebol, salas de ginás-tica, sala de dança e academia.

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Projeto voltado às modalidades esportivas infantis.

2.8 – CoERÊNCiA ENTRE o PDi E AÇÕES AFiRMATiVAS DE DEFESA E PRoMoÇÃo DoS DiREiToS HUMANoS E iGUALDADE ÉTNiCo-RACiAL

Atendendo as Políticas Nacionais Educacionais para a Educação das Relações Étnico--Raciais e para o ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira (BRASIL, Res. n. 1/2004; Parecer CNE/CP 3/2004; 10.639/2003 e 11.645/2008) e responder a questão dos Direitos Humanos (BRASIL, Res. CNE/CP n. 1/2012, Art. 6º e 7º, Incisos I a III, 2012, p. 2), articuladas com sua Missão e Projeto Educativo (2012), e as metas de seu PDI (2015-2019, p. 8, 10, 32, 39, 41-45), o Claretiano vem realizando ações para “[...] promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluritécnica do Brasil, buscando relações etnico-sociais positivas, rumo à construção de uma nação democrática” (BRASIL, Art. 2º, Res. n. 1/2004), assumindo uma postura aberta, dinâmica e sensível, para responder as necessidades e expectativas do contexto externo em que está inserido, especificamente às Políticas das Relações Étnico-Raciais e ao seu Projeto Educativo. Por conseguinte, desde 2004, a IES vem desenvolvendo as seguintes ações:

1. Quanto ao Art. 2º, § 2º – “[...] valorização da identidade, história e cultura dos afro--brasileiros, [...] igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias, asiáticas”:

• Projeto Claretiano Solidário (desde 2004 – Mato Grosso, Rondônia e Roraima), atu-ando especificamente na luta pela manutenção da identidade indígena, quilombola e direitos de suas propriedades (ver Indicador 3.5);

• Projeto Moçambique Solidário (África, desde 2009) – ações e pesquisas em Saúde e Educação; divulgação da cultura afro desde o Ensino Básico até o Superior (ver Indicador 3.5).

2. Quanto ao Art. 3º, § 2º, Res. n. 1/2004 – “[...] o aprofundamento de estudos, [...] abrangendo os diferentes componentes curriculares”:

• Cursos de Extensão: Antropologia: Novo Olhar sobre a Gestão de Pessoas; Antropo-logia, Educação e Ética.

• Programa de Formação Continuada dos professores e tutores, no qual o tema é pau-ta recorrente nas reuniões do Núcleo Docente Estruturante e Colegiados.

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• Publicação da obra “História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena II” (ISBN 978-85-8377-129-6).

3. Quanto ao Art. 3º, § 3º, Res. 1/2004 – “[...] componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil”:

• Componente curricular “História da África”, no curso de História – Licenciatura (a distância), desde 2008;

• Componente curricular “Folclore”, no curso de Artes – Licenciatura (a distância), des-de 2008;

• Componentes curriculares “História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena I e História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena II”, no curso de Artes – Licen-ciatura, a partir de 2008;

• Exposições e Mostras Culturais (ESPAÇO CULTURAL BIBLIOTECA PE. ELIAS LEITE, ENIC, ENCIC, CONCLAR/INTERAMERICANO etc.) (ver Indicadores 2.5, 3.5, 3.10).

4. Quanto ao Art. 3º, § 4º, Res. n. 1/2004 – “[...] pesquisas sobre processos educativos [...], conhecimentos afro-brasileiros, ao lado de pesquisas de mesma natureza junto aos po-vos indígenas [...]”, e Art. 3º, § 5º, Res. n. 1/2004 – “[...] garantir o direito de alunos afrodes-cendentes de frequentarem estabelecimentos de ensino de qualidade [...] sendo capazes de corrigir posturas, atitudes, palavras que impliquem desrespeito e discriminação”:

• Projeto Educação Superior Indígena: Programa Integral de Bolsa de Graduação em Pedagogia (a distância), em Boa Vista, beneficiando diretamente 480 indígenas de cinco etnias. Indiretamente, o benefício estende-se a todas as comunidades indí-genas destes alunos (cerca de 13.000 indígenas). Para 2018, a IES planeja ações en-volvendo as comunidades dos povos da Floresta (Yanomamis). Considera-se que, assim, o número de beneficiados crescerá consideravelmente, pois os Yanomamis constituem a maior população indígena do estado.

• Núcleo de Pesquisa em Educação Indígena de Roraima – NUPEIRR, que contribui para a organização de currículos para a Educação Básica Indígena, em parceria com Professores das etnias Macuxi e Wapichana. O Núcleo detem-se tambem à articu-lação de cursos sobre estratégias de alfabetização e letramento na língua materna para professores que atuam na Educação Básica, dentro das Comunidades, contri-buindo para a preservação da diversidade das línguas indígenas e para a capacitação de monitores locais, propiciando ainda sua inte-ração com as novas tecnologias.

• Publicações nos Periódicos Científicos institucionais;

• Trabalhos apresentados no ENCIC, ENIC, CONCLAR/INTERAMERICANO e Congressos externos;

• Elaboração de TCCs (graduação e pós-graduação);

• Presença de alunos afrodescendentes e públi-co-alvo da Educação Especial nos cursos de gra-duação e pós-graduação;

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• Projetos de Extensão e Pesquisa do Claretiano, que atendem toda a comunidade, garantindo “[...] o reconhecimento e igualdade na valorização e consolidação da de-mocracia brasileira” (Art. 2º, § 1º e 2º, Res. n. 1/2004) (ver Indicadores 2.3, 2.4, 3.4, 3.5, 3.6 e 3.10).

6. Especificamente, no âmbito da graduação, as ações que envolvem as Políticas para a questões etnico-raciais e promoção dos direitos humanos ocorrem, especialmente, na ofer-ta das disciplinas História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena I e Direitos Humanos (Optativas de Formação); Antropologia, Ética e Cultura (obrigatória/institucional), bem como na articulação com a grande maioria das disciplinas específicas (o que pode ser constatado nas ementas).

Uma das ações afirmativas para a defesa e promoção dos Direitos Humanos foi a im-plantação, em 2009, do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos – CEP/CLARE-TIANO, o qual segue orientações da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP. Seu trabalho contínuo de regulação e educação da pesquisa tem como objetivo primário a de-fesa dos interesses da Pessoa Humana, sua integridade e dignidade, assegurando o desen-volvimento de pesquisas a partir dos padrões éticos imprescindíveis (Normas e Diretrizes Regulamentadoras da Pesquisa Envolvendo Seres Humanos – Res. CNS 512/2016; Norma Operacional nº 001/2013 e Regulamento CEP/CLARETIANO, 2011, p. 1-10). Em consonân-cia com as orientações reguladoras vigentes, em diálogo com a Missão e Projeto Educativo (2012) da Instituição, bem como de suas Políticas de Pesquisa (2009), a atuação do CEP/CLARETIANO, além de avaliar protocolos de pesquisa antes de sua realização, acompanhar pesquisas após sua aprovação e cumprir outras funções já supracitadas, prepara possíveis novos cientistas para um olhar pesquisador em consonância com o valor da Pessoa Huma-na, a partir dos princípios da alteridade contemplados na proposta humanista do Claretiano (MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012; PDI, 2015-2019), em diálogo com a ob-servação das normas éticas nacionais, reguladas pela Comissão Nacional de Ética em Pesqui-sa, e internacionais (CÓDIGO DE NUREMBERG, 1947; DECLARAÇÃO DE HELSINQUE, 1964; DI-RETRIZES INTERNACIONAIS PARA PESQUISAS BIOMÉDICAS ENVOLVENDO SERES HUMANOS, 1982), reconhecendo que “[...] todo o progresso e seu avanço devem, sempre, respeitar a dignidade, a liberdade e a autonomia do ser humano” (MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO CLA-RETIANO, 2012, p. 11, 17-19, BRASIL, 2013, p. 01; Res. CNS nº 512/2016; Norma Operacional nº 001/2013; Regulamento, CEP/CLARETIANO, 2011, p. 1-10).

O CEP/CLARETIANO está devidamente regularizado junto a CONEP (Carta Circular 230/2015), realizando, entre o primeiro semestre de 2011 até o segundo semestre de 2016, 285 avaliações/intervenções, em 181 protocolos de pesquisa (RELATÓRIO – CEP/CLARETIA-NO, 2011-2016).

As ações abordadas, além de atender as Políticas Nacionais quanto as questões Étnico--Raciais e de Direitos Humanos, vão ao encontro da concepção de pessoa humana que orien-ta o Projeto Educativo Claretiano (2012, p. 18):

• pessoa como um ser único e singular;• pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de governar-se tendo em

vista sua liberdade;• homem como uma totalidade e uma exigência de abertura e contato com os outros.

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EIXO 2

2.9 – iNTERNACioNALiZAÇÃo: CoERÊNCiA ENTRE o PDi E AS AÇÕES INSTITUCIONAIS

O Claretiano – Centro Universitário, a partir de seu PDI (2015-2019), consolidou estra-tégias de internacionalização das suas atividades educacionais. O projeto emergiu a partir do compromisso institucional presente em sua missão e contribuiu para ampliar sua rede de relacionamento com organismos mundo afora, possibilitando maior “[...] expansão da abrangência geográfica”, alem da “[...] ampliação da oferta de cursos” (PDI, 2015-2919, p. 9), por intermedio do estabelecimento de “[...] convênios e parcerias interinstitucionais” e “internacionais” (PDI, 2015-2919, p. 11), com a dinâmica de “[...] atender e articular-se ao contexto social em que se encontra” (PDI, 2015-2919, p. 31), promovendo – por extensão – o “diálogo intercultural” (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012, p. 21), a promoção social, a “investigação da verdade” (MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO, 2012, p. 11), e a difusão do saber.

As ações de internacionalização estão presentes nas METAS das ÁREAS ESTRATÉGICAS de: Pós-graduação – META X; Extensão e Ação Comunitária – META XII; Educação a Distância – META XIV e Recursos Didáticos – META XV (PDI, 2015-2019, p. 11-13) e desdobram-se em objetivos que corroboram com as premissas institucionais, a saber:

Ampliar as parcerias, os convênios e os acordos de cooperação local, regional, nacional e inter-nacional com entidades e instituições que se alinham com os ideais do Claretiano para a oferta de cursos e projetos de formação nas diversas modalidades e níveis, presencial e a distância. (PDI, 2015-2019, p. 9)

Promover a melhoria contínua no modelo de Educação a Distância, levando-se em conta seus agentes educacionais, a expansão da abrangência geográfica, a ampliação da oferta de cursos e a internacionalização. (PDI, 2015-2019, p. 9)

Historicamente, as iniciativas de internacionalização emergiram em 2006 a partir de um convênio celebrado com o Centro de Estudos Filosóficos e Teológicos de Córdoba, na Argentina, no qual o Claretiano cedeu o direito de uso do seu Sistema Gerenciador de Apren-dizagem (SGA-SAV) para os cursos daquela instituição, assim como o processo editorial dos materiais didáticos por ela utilizados. Da mesma forma, o Claretiano, a partir desta experi-ência, expandiu suas parcerias internacionais com iniciativas similares. Com a Universidade Claretiana da Colômbia, em 2007, foi tambem cedido o direito de uso do SGA-SAV pelos docentes e discentes da universidade, além do desenvolvimento de cursos de educação vol-tados as comunidades quilombolas, recuperação de dependentes químicos, entre outros.

Em nível congregacional, o Claretiano foi responsável pela construção de cursos nas áreas de gestão e contábil para oferta aos representantes dos diferentes países onde a con-gregação atua. Possui, também, parceria com a Conferência Americana Claretiana ofertando cursos na área de teologia e bíblia, através do curso de Teologia – Bacharelado.

O Projeto Missão Moçambique, existente desde 2008 no Distrito de Gilé em parce-ria com os Missionários Claretianos daquele país, atendeu um número estimado de 40.000 pessoas de diferentes faixas etárias, nas áreas de Saúde e Educação, contribuindo, inclusive, para a redução da mortalidade infantil e do analfabetismo na região.

Fruto dessa iniciativa, o convênio entre o Claretiano e a Universidade Católica de Mo-çambique – UCM, celebrado em 2016, possibilitou a realização de um trabalho de Assessoria

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EIXO 2

Pedagógica e Tecnológica, para a revisão e construção de políticas e unificação dos Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos de graduação.

As ações em Saúde e Educação em Moçambique nortearam a concepção e articulação de dois Grupos de Pesquisa: Grupo de Estudos e Pesquisas em Promoção de Saúde e Pre-venção de Doenças (2016) e Grupo de Estudos em Aspectos Educacionais do Reforço Escolar (2010).

Outra ação relevante na esfera do intercâmbio internacional, ainda no escopo da par-ceria estabelecida entre o Claretiano e a UCM, e a criação, oferta e coordenação de um Pro-grama de Doutorado em Saúde Pública (2017) a ser ministrado e gerenciado por docentes vinculados às duas instituições (UCM e CLARETIANO), balizado no Programa das Nações Uni-das para o Desenvolvimento (2010), que aponta Moçambique em uma posição desfavorável, se considerado o se Índice de Desenvolvimento Humano – IDH.

Treinamento dos colaboradores da Universidade Católica de Moçambique - UCM

As ações já em andamento dos referidos grupos de pesquisa, bem como as ações a serem realizadas a partir do Programa de Doutorado, além de possibilitar a constante pro-dução e a divulgação do conhecimento científico, e motivar a consolidação da saúde públi-ca como uma ferramenta social para a promoção de saúde e da educação e, em interface, para o desenvolvimento humano do país, e contribuir para a diminuição do analfabetismo, propicia o intercâmbio entre alunos e pesquisadores, estimulando ainda o estreitamento da relação Ensino-Pesquisa-Extensão e o alcance dos objetivos e metas do Plano de Desenvol-vimento Institucional – PDI, ao promover por meio das ações supracitadas, “[...] o ensino, a pesquisa, a extensão e a ação comunitária” (PDI, 2015-2019, p. 8), em uma relação indis-sociável (BRASIL, 1988), por meio da “[...] criação, cultivo e desenvolvimento do saber, bem como a sua aplicação a serviço do progresso da comunidade e da pessoa humana” (PDI, 2015-2019, p. 8).

Ainda quanto a produção científica, cabe destacar as recentes publicações da Revis-ta Educação a Distância, de responsabilidade do Claretiano, que apresentam trabalhos de pesquisadores africanos e brasileiros, principalmente daqueles vinculados ao Claretiano e a UCM.

No âmbito da expansão institucional internacional versada a partir das iniciativas da educação a distância, o Claretiano consolidou a abertura de Polos de Apoio Presencial em diferentes países e continentes. A escolha estratégica das futuras sedes dos polos partiu de uma minuciosa análise de mercado com um viés congregacional priorizando aqueles países

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EIXO 2

em que a Congregação Claretiana atua. O projeto atenderá as regiões de Nagoya e Osaka (Japão), Lisboa (Portugal), Roma (Itália), Madrid (Espanha), Dubai (Emirados Árabes), Gile e Beira (Moçambique), Córdoba (Argentina) e Miami (Estados Unidos). Estima-se para 2018 o início das atividades educativas nos polos internacionais.

O projeto pôde ser viabilizado a partir da experimentação da oferta de bolsas de cur-sos de graduação e pós-graduação nos precedentes da legislação brasileira, a grupos de es-tudantes moçambicanos. De 2015 até 2017, foram oferecidos os cursos de graduação em Tecnólogo em Gestão Pública e Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, além de pós--graduação lato sensu em Ensino de Matemática. Outra iniciativa salutar para a aspiração e consolidação do projeto de internacionalização da Instituição foi a criação e a realização do I Congresso Interamericano de Educadores Claretianos, realizado no Brasil, em 2015, com a participação de mais de 600 Educadores Claretianos do ensino básico à pós-graduação, oriundos dos mais diversos países da América Central e América do Sul. Ainda com relação ao intercâmbio internacional, cita-se a parceria entre o Grupo de Estudos de Cinema em En-sino de Filosofia, com pesquisadores da Universidade de Sevilha (Espanha), e do Centro de Estudos em Filosofia (Portugal).

LEGENDA

SEDE BATATAISBatatais headquarterssede de Batatais

POLOS DEEDUCAÇÃO A DISTÂNCIAEAD - Distance Education PolesEAD - polos de Educación a Distancia

PARCEIROSINTERNACIONAISParceiros InternacionaisSocios Internacionais

COLÉGIOS PRÓPRIOS E POLOSDE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIAProper colleges and pole EADColegios propios y polo EAD

Presença do Claretiano - Rede de Educação no Brasil e no mundo

Com o intuito de gerir todas as ações de internacionalização, foi recentemente consti-tuído um núcleo ligado a Coordenadoria Geral de EaD responsável pela gestão documental e pelas políticas de relacionamento com os parceiros internacionais.

Ao ampliar seus horizontes com as ações de internacionalização, o Claretiano busca, dentre outros aspectos, consolidar o compromisso de levar adiante seu projeto educativo missionário, na perspectiva do ensino, da pesquisa, da extensão e da promoção social, em-basado em sua Carta de Princípios (2014), na sua Missão, em seu Projeto Educativo (2012)

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e no PDI (2015-2019), com uma estrutura robusta e consolidada, fruto de uma trajetória cinquentenária.

Instituições internacionais parceiras do Claretiano – Centro Universitário

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Eixo 3 POLÍTICAS ACADÊMICAS

3.1 – PoLÍTiCAS DE ENSiNo E AÇÕES ACADÊMiCo-ADMiNiSTRATiVAS PARA oS CURSOS DE GRADUAÇÃO

Desde 2001, com seu primeiro credenciamento, o Claretiano – Centro Universitário vem organizando suas atividades de ensino com a proposição das políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de graduação.

As políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de graduação do Claretiano (das modalidades presencial e a distância) são subsidiadas pelo Projeto Edu-cativo, seus princípios, pelas políticas da área temática Educação e Pastoral do Claretiano – Rede de Educação (2014), Plano de Desenvolvimento Institucional (2015-2019), Projeto Político-Pedagógico Institucional e orientadas pelas políticas e normatizações do Ministerio da Educação, tendo como premissa a vivência de uma pedagogia e didática fundamentadas na educação humanista (essência da proposta da Ação Educacional Claretiana – Mantenedo-ra), que incidem no desenvolvimento da personalidade, na autorrealização e da autonomia de ser e de aprender do aluno e na formação do espírito de cooperação e de solidariedade (PEC, 2012, p. 17).

As políticas de ensino (presencial e a distância) e ações acadêmico-administrativas do Claretiano, presentes no Projeto Político-Pedagógico Institucional (2015), têm como obje-tivos analisar, projetar, implementar e avaliar as ações de atividades referentes ao ensinar e aprender (PLANOS DE AÇÃO E CRONOGRAMAS DE IMPLANTAÇÃO, 2015, p. 23-23; 39), atendendo as necessidades regionais e nacionais, e, com o apoio da Educação a Distância, vêm contribuindo para a democratização e o acesso dos alunos que não podem cursar uma graduação presencialmente.

A implementação das políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas no âmbito dos cursos de graduação ocorre desde a concepção de seus Projetos Político-Pedagógicos (PPPCs – com proposta de trabalho para a implementação quadrienal), indo além da forma-ção do egresso, buscando garantir ao aluno uma formação integral para o exercício profissio-nal e para o compromisso com a vida [...] (PEC, 2012, p. 17).

Os PPPCs apresentam-se como um compromisso coletivo institucional, norteando a organização do trabalho pedagógico do Claretiano e do curso, com o objetivo de concretizar as políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para a graduação (2015-2019):

• Política de elaboração, atualização e reestruturação do Projeto Político-Pedagógico de Curso: nesta política, ressalta-se o Projeto de Unificação dos PPPCs do Claretiano, com suas matrizes curriculares unificadas e articuladas. No ano de 2012, foi criado o Claretiano – Rede de Educação e iniciado o processo de estruturação do modelo de gestão para o aprimoramento e unificação de todas as unidades educacionais da Rede. A unificação e o alinhamento do PPPCs (2014) foram se efetivando a partir dos aspectos: tempo, integralização e carga horária mínimos; disciplinas institucionais,

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EIXO 3

centro de formação de professores (políticas do Centro de Formação de Professores, a partir da melhoria da oferta das disciplinas pedagógicas nos cursos de licenciatu-ras), optativas de formação, disciplinas das áreas de gestão, saúde, informática e engenharias; ementas; quantidade de disciplinas ofertadas e carga horária por se-mestre; e tempo mínimo de horas dos demais componentes curriculares.

• Melhoria dos processos de ensinar e aprender: inovações quanto aos recursos (re-novação da sala virtual, com a versão 3.0), metodologias (implementação dos 20% a distância no currículo das turmas de 2017 (apenas 1º ano), com a oferta de uma disciplina na modalidade a distância a cada semestre, sendo reservados, as quar-tas-feiras, espaços obrigatórios para atividades institucionais (eventos culturais e científicos) e encontros presenciais das disciplinas a distância); interação alunos e professores (tutorias); flexibilização curricular (aprimoramento das optativas de for-mação, oferta de atividades referentes a diversidade, direitos humanos, questões étnico raciais e educação ambiental).

• Formação Continuada de Docentes, Tutores e Coordenadores – qualificação peda-gógica permanente, presencial e a distância, considerando a expansão dos Polos Claretianos (2015-2019).

• Aprimoramento de políticas para o ensino e aprendizagem do aluno público-alvo da Educação Especial: adaptações curriculares, acessibilidade e manutenção da disci-plina de Língua Brasileira de Sinais (obrigatória ou optativa, dependendo das diretri-zes curriculares dos cursos de graduação).

• Estudo permanente e aprimoramento do Sistema de Avaliação do Processo Ensino Aprendizagem, valorizando as avaliações do tipo formativo e somativo, qualidade dos instrumentos, banco de questões e devolutivas.

• Autoavaliação do Projeto Político-Pedagógico a partir do atendimento ao aluno, colegiado e núcleo docente estruturante, avaliação do corpo docente e de tutores (política de aperfeiçoamento da avaliação do corpo docente e de tutores); acompa-nhamento das salas de aula virtuais.

• Melhoria da implementação e avaliação de regimentos e orientações para os diver-sos componentes curriculares dos cursos.

• Apoio a promoção de eventos internos, fortalecendo a extensão, e externos: ENIC – ENCIC, congressos, palestras, cursos, seminários.

• Mecanismos de nivelamento: projetos aos alunos ingressantes, aprimoramento das disciplinas institucionais: Comunicação e Linguagem, Metodologia da Pesquisa Cien-tífica, Antropologia Ética e Cultura.

• Sensibilização dos alunos, tutores e professores quanto a importância do Enade (di-ferença de desempenho, média dos conceitos de todas as participações, planeja-mento e execução de ações em função dos resultados, divulgação e implementação do Núcleo de Gestão do ENADE).

• Incentivo a mobilização do Comitê de Ética no contexto das necessidades de pesqui-sa dos diversos cursos de graduação.

• Acompanhamento de Egressos (Indicador 3.11).• Manutenção dos canais de comunicação: divulgação de cursos; estimulação e im-

plementação de convênios e parcerias com entidades locais e regionais, articulada com os setores de Marketing e Processo Seletivo com a divulgação das atividades dos diversos cursos.

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EIXO 3

• Manutenção e aprimoramento das ações de Monitoria. • Orientação, organização, implementação e avaliação semestral do plano de ensino

de cada disciplina (presencial) e dos Planos de Ensino/Guia de Estudos (EaD) como dinamização do Projeto Político-Pedagógico de Curso.

• Manutenção e melhoria do programa de dependências e adaptações.• Aprimoramento do Sistema de Registro Acadêmico (RM – TOTVS): registro e divul-

gação de notas e faltas; registro das matrizes curriculares; matrícula, rematrícula, emissão de documentos acadêmicos, apoiando, também, a política de registro das disciplinas na Sala de Aula Virtual: conteúdo, estratégia, recurso e avaliação.

As diversas políticas da graduação são operacionalizadas por uma metodologia susten-tada pelo Projeto Educativo Claretiano e seus Princípios, com o intuito de se diferenciar de outras instituições de ensino, não pelos métodos, técnicas, meios audiovisuais, laboratórios, que sempre devem ser os melhores “à altura dos destinatários da atividade educativa, mas, sobretudo, pelo fim do seu processo educativo” (PIVA, 2008).

Atualmente, o Claretiano – Centro Universitário, por meio da sua avaliação institucio-nal interna, da autoavaliação dos Projetos Político-Pedagógicos dos cursos de graduação e dos resultados das avaliações externas (Ciclo SINAES), vem buscando subsídios para a imple-mentação e continuidade das políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de graduação.

Ao trabalhar de forma dinâmica, coerente com o Projeto Educativo – PEC, seus princí-pios, PPPI e PDI, os cursos procuram garantir a qualidade do ensino e a sua democratização, contribuindo para o atendimento das demandas do mundo contemporâneo, as quais con-templam os aspectos culturais, éticos, políticos e tecnológicos.

3.2 – PoLÍTiCAS DE ENSiNo E AÇÕES ACADÊMiCo-ADMiNiSTRATiVAS PARA oS CURSoS DE PÓS-GRADUAÇÃo STRiCTo SENSU

(Este indicador não se aplica)

No entanto, o Claretiano – Centro Universitário apresenta a seguinte observação:

Considerando o Projeto Educativo Institucional e seus Princípios, o Plano de Desenvol-vimento Institucional (2015-2019), que tem como uma das metas da Área Estrategica Pós--Graduação: a implantação de programa de mestrado na área de Educação (Área Básica, de acordo com a Tabela de Áreas do Conhecimento, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES), o Claretiano iniciou, em 2017, o trabalho de planeja-mento, construção das políticas e formalização do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu a Distância em Educação (Mestrado), com as Linhas de Pesquisa (PDI, 2015-2019, p. 27):

• Educação, Cultura e Sociedade;• Metodologias da Educação.

Como indicado nos documentos – Plano de Desenvolvimento Institucional e Planos de Ação e Cronogramas de Implantação (PDI, 2015-2019) – o Programa de Pós-Graduação Stric-to Sensu a Distância em Educação (Mestrado) tem previsão de abertura para o ano de 2019.

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EIXO 3

Dessa forma, o Claretiano – Centro Universitário submeterá, na Plataforma Sucupira, para a Avaliação de Propostas de Cursos Novos (APCN – CAPES, 2017), entre 20 de setembro a 31 de outubro de 2017, sua proposta de Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu a Dis-tância em Educação (Mestrado).

O Claretiano – Centro Universitário, com a proposição do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu a Distância em Educação (Mestrado), tem como objetivos:

1) Fortalecer a implementação do Projeto Educativo do Claretiano – Centro Universi-tário quanto ao compromisso com a formação humana e profissional, concretiza-da na qualificação do professor universitário brasileiro e do Claretiano – Rede de Educação.

2) Fortalecer a política nacional e institucional de formação pedagógica do professor universitário.

3) Contribuir para a melhoria da Educação Superior brasileira em consequência da qualificação pedagógica do professor universitário (comunidade interna e externa).

Todos esses objetivos buscam atender as prerrogativas e políticas brasileiras quanto a formação do professor do Ensino Superior quanto:

• à Lei 9394/96, (BRASIL, 1996, s/p), que coloca a pós-graduação stricto sensu como lócus da formação do professor do Ensino Superior.

• ao VI Plano Nacional de Pós-Graduação (2011-2020), que enfatiza a missão da pós--graduação stricto sensu como etapa de formação de professores e pesquisadores (BRASIL, 2010, p. 125).

3.3 – PoLÍTiCAS DE ENSiNo E AÇÕES ACADÊMiCo-ADMiNiSTRATiVAS PARA oS CURSoS DE PÓS-GRADUAÇÃo LATo SENSU

O PDI 2015/2019 traz um cronograma de implantação de cursos de pós-graduação lato sensu (p. 21). No ano que antecede a implantação, os cursos e as propostas acadêmico-admi-nistrativas passam por aprovação do CONSUP. As deliberações geram atas e resoluções que são publicadas internamente, no site da Instituição, e registradas no sistema e-MEC. Confor-me o PDI, todos os cursos de pós-graduação são oferecidos na modalidade a distância, sendo alguns semipresenciais. A oferta segue as Políticas Institucionais de Educação a Distância, adotando ambiente virtual de aprendizagem, material didático mediacional, tutorias e políti-cas de expansão de polos. Os cursos são oferecidos semestralmente, com entradas de alunos em agosto e março de cada ano. A cada oferta, passam por reavaliação do projeto, demanda e inserção regional, incorporando as políticas de campanha publicitária da Instituição, e, se necessário, os cursos também são reformulados ou extintos. O PDI também propõe um cro-nograma no Anexo I (área estrategica X) com ações acadêmico-administrativas alinhadas às políticas de ensino para os cursos de pós-graduação lato sensu, como se segue:

a) Plano de expansão de polos para oferta de cursos de pós-graduação a distância: ação vinculada ao Departamento de Gerenciamento de polos e a Coordenação Ge-ral de EaD, com políticas próprias de parcerias e gestão de recursos.

b) Grupo de estudos “Cenários e Desafios para a Pós-graduação”: atraves da Coorde-nadoria Geral de Pós-graduação, são mantidos grupos de estudos formados por

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representantes dos coordenadores de curso, que avaliam e elaboram os projetos com o apoio da Assessoria de Projetos da Instituição.

c) Plano de revisão da Missão e do Projeto Educativo: em constante revisão pela Co-missão de Educadores Claretianos do Brasil – CECLAB. As deliberações estendem-se à pós-graduação.

d) Revisão permanente dos PPPCs de pós-graduação: todos os PPPCs obedecem às políticas institucionais quanto a orientação e revisão dos projetos.

e) Projeto de unificação dos PPPCs: o alinhamento dos PPPCs de pós-graduação exis-tentes já foi concluído, conforme PDI. A partir de então, somente os novos cursos passarão por esse processo, obedecendo a mesma linha de construção.

f) Núcleos de disciplinas institucionais, formação básica e específica: conforme con-vencionado pelos coordenadores dos cursos e aprovado pelo CONSUP, as discipli-nas “Metodologia de Pesquisa Científica” e “Didática do Ensino Superior” são con-sideradas disciplinas institucionais e constam no currículo de todos os cursos. O alinhamento das disciplinas de formação básica e específica está em andamento.

g) PPPCs com matrizes curriculares unificadas e articuladas: após o alinhamento das disciplinas de formação básica e específica de cada curso, as matrizes curriculares poderão contar com disciplinas em ofertas unificadas (ainda em estudo).

h) Projeto de cursos intensivos de pós-graduação: desde 2015, a Instituição oferece cursos intensivos de pós-graduação. A oferta cresce a cada ano quanto ao número de cursos. A opção de fazer o curso em tempo reduzido (intensivo) é do próprio aluno, no ato da sua inscrição.

i) Projeto de melhoria contínua para a pós-graduação: conduzido pela Coordenação Geral de Pós-graduação com a participação de um núcleo de coordenadores de

Administrativo eFinanceiro

Administrativo y financiero

Financial and administrative

Educação e Ação Pastoral

Educación y acción pastoral

Education and pastoral action

Comunicação eMarketing

comunicación y marketing

communication and marketing

Responsabilidade Social e Filantropia

Responsabilidad social y filantropía

Social Responsibility and Philanthropy

Tecnologia daInformação

Tecnología de la información

Information Technology

Composição dos Grupos das Áreas Temáticas

Gestão Estratégicade Pessoas

gestión estratégica de las personas

strategic people management

MaterialDidático

Materialdidáctico

Didacticmaterial

Registro e Controle Acadêmico

Registro y control académico

Academic registration and control

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cursos, adotando-se o metodo PDCA, com deliberações registradas em relatórios anexos ao projeto.

j) Reformulação da disciplina “Metodologia da Pesquisa Científica” e da orientação dos projetos de TCC: a disciplina “Metodologia da Pesquisa Científica” para os cur-sos de pós-graduação foi reformulada em 2016, tendo seu material didático mo-dificado e passando a conceber a orientação dos TCCs, e os tutores e professores passaram por uma formação continuada específica.

k) Plano corporativo de ofertas de cursos de pós-graduação lato sensu: a oferta cor-porativa e com parcerias tem fluxo contínuo, até então, com instituições como a UNICAMP (Campinas-SP), Centro Paula Souza (São Paulo-SP), Instituto Viktor Frankl (Ribeirão Preto-SP), Missão Claretiana em Moçambique (África), alem de institui-ções religiosas (dioceses no Brasil), prefeituras municipais, associações de estudan-tes etc.

l) Plano de capacitação e treinamento de coordenadores, docentes e tutores (ações para a pós-graduação): o Claretiano conta com Programa de Formação Continuada de Coordenadores, Docentes e Tutores oferecido de modo contínuo, renovado a cada semestre, com etapas voltadas a implantação de novos projetos e/ou mudan-ças acadêmico-administrativas, incluindo-se as atividades de pós-graduação.

m) Aperfeiçoamento do Plano de Avaliação, Seleção e Contratação: a seleção e contra-tação de docentes e tutores para os cursos de pós-graduação ocorre de acordo com as Políticas de Gerenciamento de Pessoal Docente, ou seja, com avaliação da ne-cessidade de contratações, publicação de editais e processo de avaliação e seleção.

n) Aperfeiçoamento do Plano de Carreira Docente (pós-graduação): a Instituição pos-sui um Plano de Cargos e Salários para Docentes estendido a graduação e pós--graduação, com melhorias contínuas.

o) Plano de Carreira de Tutores (pós-graduação): o Plano está em fase de estudos e elaboração.

p) CONCLAR – Congresso de Educadores Claretianos e q) CECLAB – Comissão de Edu-cadores Claretianos do Brasil: o CONCLAR ocorre bienalmente, e o CECLAB ocorre semestralmente. São eventos propostos pelo Claretiano – Rede de Educação, en-volvendo as lideranças e educadores das unidades educacionais, em encontros que discutem melhorias contínuas e trocas de experiências positivas.

q) Plano de melhoria da avaliação da aprendizagem (pós-graduação): desde 2015, os cursos de pós-graduação aderem gradativamente aos novos formatos de Planos de Ensino/Guias de Estudo (PE/GEs), com Banco de Questões On-line, fortalecendo o processo de avaliação da aprendizagem. As provas são gerenciadas pelo Núcleo de Avaliação, com instrumentos digitalizados, facilitando a logística para os polos e proporcionando mais agilidade a apuração e publicação das notas. Para isso, os professores e tutores passam por programas de formação continuamente.

r) Adequação as políticas de material didático do Claretiano – Rede de Educação: os cursos de pós-graduação enquadram-se nas Políticas Institucionais de Material Di-dático e nos avanços implementados. Os Cadernos de Referência de Conteúdo vêm ganhando formato de livros, com registro no sistema ISBN. Os Guias de Estudos in-corporaram ciclos de aprendizagem, com videoaulas e Banco de Questões On-line, com adequação das Políticas de Contratação de Direitos Autorais.

s) Plano de Carreira Administrativo: o Plano vem sendo implantado com a adesão de toda a Instituição, atendendo, assim, tambem, à gestão da pós-graduação.

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EIXO 3

t) NGDDT – Núcleo de Gerenciamento e Desenvolvimento de Docentes e Tutores e v) Políticas de atribuição para a pós-graduação: o NGDDT foi instituído em 2015, com políticas definidas para atribuição de aulas, tutorias e outras atividades aca-dêmicas, unificadas em todos os níveis e modalidades de ensino (graduação e pós--graduação). O NGDDT tambem gerencia o recrutamento, seleção, contratação, jor-nada de trabalho, titulação e documentação.

u) Plano de ação para autoavaliação institucional da pós-graduação: atraves da CPA, todos os cursos são avaliados (disciplinas, professores, tutores, atendimento etc.), como parte integrante das políticas institucionais de autoavaliação.

Conforme relatado no Item 2.2 deste formulário, todas as ações propostas no PDI fo-ram implementadas até 2017. Algumas ações ainda estão sendo concluídas (a, b, d, i, l, m, q) e apenas duas ações foram ajustadas no cronograma e ainda serão implantadas, necessitan-do de mais estudos prévios (f – proposta dos núcleos de disciplinas institucionais, formação básica e específica e o – Plano de Carreira de Tutores da pós-graduação).

3.4 – PoLÍTiCAS iNSTiTUCioNAiS E AÇÕES ACADÊMiCo-ADMiNiSTRATiVAS PARA A PESQUiSA oU iNiCiAÇÃo CiENTÍFiCA, TECNoLÓGiCA, ARTÍSTiCA E CULTURAL

A partir da aprovação das Políticas de Pesquisa (Resolução CONSUP nº 06/2009), o Cla-retiano – Centro Universitário vem adotando “[...] ações de apoio e incentivo à pesquisa e iniciação científica” (PDI, 2015-2019, p. 7), em consonância com o “[...] ensino, a pesquisa, a extensão e a ação comunitária” (PDI, 2015-2019, p. 8), atendendo às exigências do Art. 207 da Constituição de 1988 (BRASIL, 1988, p. 130), colaborando para a “[...] criação, cultivo e desenvolvimento do saber, bem como a sua aplicação a serviço do progresso da comunida-de e da pessoa humana” (PDI, 2015-2019, p. 8; POLÍTICAS DE PESQUISA, 2009, p. 21). Por conseguinte, alunos, egressos, professores e sociedade passaram a ser beneficiados pelas práticas adotadas gradativamente pela Instituição, tendo em vista suas metas e objetivos.

As Políticas de Pesquisa possibilitaram a abertura periódica de editais para submissão de Projetos de Pesquisa, tendo sua primeira experiência em 2012, em que houve a criação de 16 projetos e grupos de pesquisa. Com a aprovação do novo Regimento Geral (Resolução CONSUP nº 03/2013), essa iniciativa tomou corpo e arregimentou “[...] a distribuição de Bolsas de Estudo e de auxílios as pesquisas” (REGIMENTO GERAL, 2013, p. 15). As bases po-líticas adotadas promoveram a criação do Programa de Iniciação Científica – PIC (Resolução CONSUP nº 08/2015) e o cadastro da Instituição no Diretório de Grupos de Pesquisa – DGP do CNPq, o que impulsionou o alcance das metas estabelecidas no PDI (2015-2019, p. 8-13), em sinergia com os Art. 43, 53 e 84 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (BRASIL, 1996, p. 20-24, 84), principalmente no que tange ao incentivo “[...] à produção intelectual e cultural dos professores, tutores e alunos”, bem como ao aumento e afirmação dos “meios de publicação” (PDI, 2015-2019, p. 9), alem da “[...] divulgação/comunicação das atividades de ensino, pesquisa e extensão” (PDI, 2015-2019, p. 11).

O Regulamento do Programa de Iniciação Científica (PIC, 2015), em interlocução com as Políticas de Pesquisa (2009) e o credenciamento no CNPq (2015), disciplinou a gestão da pesquisa no âmbito do Claretiano, integrando as esferas acadêmica e administrativa (PIC, 2015, p. 5), orientando a concepção de linhas de pesquisa constituídas por estudos voltados as grandes áreas contempladas nos cursos oferecidos (PIC, 2015, p. 8) e determinando os Indicadores de Avaliação das propostas submetidas a Câmara Superior de Ensino, Pesquisa

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e Extensão (PIC, 2015, p. 22-23), estabelecidos em interface com as orientações do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES.

As políticas adotadas possibilitaram, entre os anos de 2012 e 2016, a criação e legitima-ção de 32 projetos e grupos de pesquisa, de caráter específico, interdisciplinar e/ou multi-disciplinar, realizando a concessão, para discentes, de 92 bolsas de iniciação científica, além da abertura à participação de egressos da graduação e pós-graduação. Ademais, houve real ampliação dos recursos laboratoriais e a aquisição de novos equipamentos utilizados nas dimensões do ensino e da pesquisa. Nesse mesmo período, foram atribuídas 805 horas-pes-quisa semanais a 60 professores vinculados as grandes áreas de Educação, Saúde, Gestão e Tecnologias (ver Relatório Geral – Projetos e Grupos de Pesquisa, 2012-2017) e registradas 386 ocorrências de concessões/fomento financeiro a docentes quanto a participação em congressos de pesquisa e eventos técnicos e culturais pelo Programa de Capacitação Acadê-mica, Técnica e Profissional e de Expansão Cultural e Esportiva.

Os projetos foram e são realizados prioritariamente na cidade de Batatais-SP e região, mas também em outros estados da federação, como Minas Gerais, Rondônia, Roraima, To-cantins e Paraná, alem das ações no Distrito de Gile, em Moçambique (África), beneficiando 239.174 pessoas em 42 municípios, estando dentre as populações muitos grupos indígenas e quilombolas.

Ações Educativas no Distrito de Gilé - Moçambique

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Atualmente, o Claretiano tem em vigência 19 projetos e grupos de pesquisa. Dentre eles, há projetos e grupos de escopo específico, interdisciplinar e multidisciplinar, a saber:

• NUPEIRR – Núcleo de Pesquisa em Educação Indígena de Roraima (CNPq 6758088906674169);

• Grupo de Pesquisa em Inserção Mercadológica do Egresso;• Grupo de Pesquisa em Saúde, Educação e Qualidade de Vida;• Grupo de Estudos em Concepção e Desenvolvimento de Material Didático; • Projeto Interdisciplinar e Multidisciplinar de Extensão e Pesquisa “Claretiano

Solidário”;• GEPEEI – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Especial e Inclusão (CNPq

1646709556319897);• Grupo de Estudos Interdisciplinares em Patrimônio Histórico e Cultural (CNPq

4400062516342269);• Projeto de Pesquisa em Memória: Memorial Claretiano (CNPq 2967779602499153);• GECEF – Grupo de Estudos em Cinema e Ensino de Filosofia;• Grupo de Estudos em Educação, Política e Sociedade;• Grupo de Estudos em Música, Educação e Interdisciplinaridade (CNPq

8926609206213426);• GEIED – Grupo de Estudos Interdisciplinares sobre Educação a Distância;• Grupo de Pesquisa em Alimentos, Alimentação e Nutrição (CNPq 7597902599243618);• Grupo de Pesquisa em Musculação e Treinamento de Força (CNPq 2990966760025760);• Grupo de Pesquisa em Processos de Avaliação Funcional nas Disfunções Respirató-

rias e Cardiovasculares Crônicas (CNPq 7333659862405184);• Grupo de Estudos em Aspectos Educacionais do Reforço Escolar (Moçambique/

África);• Grupo de Estudos em Promoção de Saúde e Prevenção de Doenças (Moçambique/

África);• Grupo de Pesquisa em Tópicos do Mundo Literário Cristão Mediterrâneo dos Séculos

I-III (CNPq 1866767773928720);• NEPCCFH – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Cultura Corporal e Formação Humana.

Os projetos e grupos de pesquisa também contam com a colaboração de pesquisadores vinculados a programas de pós-graduação de instituições estaduais e federais e com a participação de alunos da graduação presencial e a distância e pós-graduação, egressos, professores e tutores do Claretiano. As metodologias síncronas (reuniões presenciais, chat/bate-papo) e assíncronas (fóruns e por-tfólios), possibilitadas pela expertise da Coordenadoria de Tecnologias da Infor-mação e Comunicação – CTIC do próprio Material didático do Claretiano

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EIXO 3

Claretiano, por meio da criação e implementação de melhorias nas ferramentas disponíveis na Sala de Aula Virtual, permitem a interação interinstitucional (Claretiano e outras institui-ções), intermodalidade (presencial e a distância) e internível (graduação e pós-graduação).

Dentre as parcerias interinstitucionais, destaca-se a relação dos projetos e grupos com a Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, Universidade de São Paulo – USP, Universi-dade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, Universidade Federal do Paraná – UFPR, Universidade Federal de Roraima – UFRR, Universidade Católica de Moçambique – UCM, Universidade de Sevilha (Espanha) e Centro de Estudos em Filosofia (Portugal), alem do convênio com 13 dioceses de todo o território nacional.

Com a manutenção e refinamento das ações supracitadas e com a expansão das ações em pesquisa prevista para os próximos anos, dentre elas, a estruturação e oferta de um Programa Stricto Sensu em Docência no Ensino Superior e do Programa de Doutorado em Saúde Pública em Moçambique, o Claretiano enseja “[...] apoiar a publicação das pesquisas realizadas em interface com os projetos de extensão/iniciação científica” (POLÍTICAS DE PES-QUISA, 2009, p. 7) e contribuir para “[...] formar recursos humanos para a pesquisa” (POLÍ-TICAS DE PESQUISA, 2009, p. 8), reafirmando seu compromisso com a “[...] investigação da verdade [e a] difusão da cultura” (MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO, 2012, p. 11), na integra-ção Instituição-professor-tutor-aluno-egresso-sociedade-cultura-meio ambiente, na relação indissociável entre ensino, pesquisa e extensão.

3.5 – PoLÍTiCAS iNSTiTUCioNAiS E AÇÕES ACADÊMiCo-ADMiNiSTRATiVAS PARA A EXTENSÃO

O Claretiano – Centro Universitário, por sua origem confessional e vocação missionária fundamentada na cosmovisão cristã (MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012), tem a construção de sua identidade indissociada do trabalho social. Por conseguinte, todas as suas linhas de ação são indistintamente associadas ao trabalho dirigido a Pessoa Humana, nos mais diversos contextos, dentro e fora da Instituição, no sentido de que “Cada pessoa merece atenção, respeito e valorização na comunidade educativa” (CARTA DE PRINCÍPIOS, 2014, p. 2). Nesse fulcro, a perspectiva da extensão no contexto da IES, sempre associada ao ensino e a pesquisa, tem suas Políticas direcionadas para o trabalho a serviço do Outro, no atendimento as necessidades da comunidade educativa e da sociedade, tendo em vista sua contínua transformação (PDI, 2015-2019, p. 11-12). Dessa forma, tem se consolidado como “[...] espaço de geração e disseminação do conhecimento científico, tecnológico e huma-nístico, de fatores de mudança junto aos segmentos sociais e culturais”, colaborando para a construção de uma cidadania reconhecida como patrimônio coletivo da sociedade, priori-zando projetos de superação da estrutura de exclusão social (PDI, 2015-2019).

Dos 32 Projetos e Grupos de Extensão e Pesquisa que estiveram presentes na interlo-cução entre a IES e a comunidade interna e externa, dentre 2012 e 2017, atendendo a so-ciedade com a prestação de trabalhos especializados em saúde, educação, gestão e tecnolo-gias, principalmente em regiões do país com acentuada vulnerabilidade social, destacamos alguns a seguir (cabe ressaltar que a IES conta, atualmente, com 19 Projetos/Grupos – ver Indicador 3.4).

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O Projeto Claretiano Solidário, desenvolvido no Mato Grosso (Paranatinga), Rondônia (Seringueiras, S. Miguel do Guaporé, S. Francisco do Guaporé, Porto Velho, Três Corações, Alto Alegre), Roraima (Mucajaí, Cantá e Boa Vista), Distrito Federal (Taguatinga e Brazlândia) e São Paulo (Ribeirão Preto), é responsável por possibilitar o contato de alunos, egressos, professores e colaboradores tecnico-administrativos com a cultura regional local, incluindo a indígena e quilombola. O projeto desenvolve atividades de formação e atendimento em saúde, educação, gestão e tecnologias, em regiões onde há carência de oportunidades para o desenvolvimento integral da Pessoa. Entre os anos de 2012 e 2017, participaram do pro-jeto 207 alunos, 23 docentes e 24 colaboradores tecnico-administrativos, no atendimento a 41.830 pessoas. Dentre os alunos, 10 foram bolsistas de iniciação científica.

Em Roraima, a IES criou, em 2015, o Núcleo de Pesquisa em Educação Indígena de Roraima – NUPEIRR, que tem se debruçado sobre a Educação Indígena, com ênfase na or-ganização de currículos para a Educação Básica, em parceria com professores das etnias Macuxi e Wapichana. O Núcleo detem-se, tambem, à articulação de cursos sobre estrategias de alfabetização e letramento na língua materna para professores que atuam na Educação Básica dentro das comunidades, contribuindo para a preservação da diversidade das línguas indígenas e para a capacitação de monitores locais, propiciando, ainda, sua interação com as novas tecnologias. Paralelamente às ações do NUPEIRR, o Claretiano concedeu 480 bolsas de graduação a indígenas de cinco etnias. O projeto é realizado em parceria com a Organiza-ção dos Professores Indígenas de Roraima – OPIRR e o Conselho Indígena de Roraima – CIR e já beneficiou cerca de 13.000 indígenas.

Boa Vista/RR

A IES promove tambem o Projeto “Resgatando Raízes para Viver a Arte Popular – Rua de Lazer”, com o objetivo de fomentar a prática de atividades esportivas, recreativas e artís-ticas por meio do lazer e resgatar a cultura popular. Entre 2012 e 2017, o projeto beneficiou, diretamente, 71.736 pessoas, principalmente crianças, adolescentes e jovens de cidades do

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interior de São Paulo (Batatais, Sales Oliveira, Cajuru, Orlândia, Buritizal, Cássia dos Coquei-ros, Claraval, Ituverava, Jardinópolis, Patrocínio Paulista, Nuporanga, Pedregulho, S. Antônio da Alegria, Terra Roxa, Cordeirópolis, Nuporanga, S. Simão, Ribeirão Preto, Ipuã, Rio Claro, Brodowski, Franca) e Minas Gerais (S. Sebastião do Paraíso, Jacuí, Passos). Participaram do projeto 200 alunos, 10 egressos, 8 docentes e 4 colaboradores tecnico-administrativos. Dos alunos participantes, 6 participaram como bolsistas de iniciação científica.

No contexto de promoção da saúde, foi criado o Centro de Atenção a Saúde do Idoso, com o objetivo de desenvolver estudos e ações para contribuir para a melhora e/ou ma-nutenção da capacidade funcional de idosos portadores ou não de doenças crônicas. As atividades têm caráter multidisciplinar e contam com a participação de discentes, egressos e docentes dos cursos Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição e Terapia Ocupa-cional, além da equipe de Psicologia da IES. Entre 2012 e 2017, o projeto registrou o atendi-mento de 1200 idosos e a participação de 60 alunos (sendo 10 bolsistas), 12 docentes e 10 colaboradores tecnico-administrativos.

Ainda na esfera de promoção de saúde, destaca-se o Projeto de Extensão e Pesqui-sa em Saúde, Educação e Qualidade de Vida, que conta atualmente com 11 bolsistas de iniciação científica e a participação de egressos e voluntários e que se atem ao bem-estar de populações adultas e idosas, contribuindo para a manutenção e melhora da capacidade funcional, avaliando e intervindo na melhora da qualidade de vida relacionada a saúde. Nos últimos três anos, o projeto contou com 5 docentes e 12 bolsistas de iniciação científica, atendendo 2315 pessoas.

Laboratório de Ensino de Ciências e Biologia - LECIB

Ressalta-se, tambem, o Projeto Moçambique Solidário (http://www.claretianosnaa-frica.com.br), o qual atendeu, no período de 2008 a 2016, o número estimado de 40.000 pessoas, das mais diversas faixas etárias, do Distrito de Gile (Gile, Karamaju, Muiane, Mupa, Uape, Moneie e Alta Ligonha), em Moçambique (África), nas áreas de saúde e educação, contribuindo, inclusive, para a redução da mortalidade infantil e do analfabetismo na região. As ações em saúde e educação em Moçambique nortearam a concepção e articulação do Grupo de Estudos e Pesquisas em Promoção de Saúde e Prevenção de Doenças e do Grupo de Estudos em Aspectos Educacionais do Reforço Escolar. No momento, a IES projeta, em parceria com a Universidade Católica de Moçambique – UCM, a coordenação científica de um Programa de Doutorado em Saúde Pública, a ser ministrado e gerenciado por docentes vinculados às duas Instituições, balizado no Programa das Nações Unidas para o Desenvol-

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vimento (2010), que aponta Moçambique em uma posição desfavorável, considerando o Índice de Desenvolvimento Humano.

Destaca-se, ainda, o Projeto de Extensão e Pesquisa em Memória: Claretiano Memo-rial, que, entre 2016 e 2017, recebeu cerca de 5.900 pessoas, de 26 instituições, entre esco-las públicas, associações e ONGs, das cidades de Batatais-SP, Altinópolis-SP e Morro Agudo--SP, e o Espaço Cultural da Biblioteca “Padre Elias Leite”, de caráter permanente, palco de 9 exposições desde a sua criação, em 2015, recebendo 15.000 alunos de escolas públicas e privadas, colaborando para a memória coletiva, para a difusão da cultura e para a consciên-cia ambiental.

A IES ainda realiza o “Dia da Responsabilidade Social”, que, nos últimos anos, bene-ficiou diretamente 3.300 pessoas, nas áreas de saúde e educação, com participação de 60 alunos e 20 docentes.

Complementam as ações desenvolvidas na tríade ensino-pesquisa-extensão as pesqui-sas e atendimentos dos projetos de extensão e pesquisa citados nos Indicadores 2.4, 2.5, 2.8, 3.4, 3.5, 3.6 e 3.10.

A IES conta, ainda, com 11 periódicos científicos, a realização de 4 Congressos de Pes-quisa e Iniciação Científica, as Semanas Acadêmicas de Cursos, as atividades extensionistas de quarta-feira e outras sazonais e o Programa de Capacitação Acadêmica, Tecnica e Profis-sional e de Expansão Cultural e Esportiva (ver Indicador 3.10), além de convênios e parcerias com outras instituições (ver Indicador 2.4).

3.6 – PoLÍTiCAS iNSTiTUCioNAiS E AÇÕES DE ESTÍMULo RELACioNADAS À Di-FUSÃo DAS PRoDUÇÕES ACADÊMiCAS: CiENTÍFiCA, DiDÁTiCo-PEDAGÓGiCA, TECNoLÓGiCA, ARTÍSTiCA E CULTURAL

O Claretiano, comprometido com a produção e difusão do conhecimento (MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012; Regulamento do PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIEN-TÍFICA/PIC, 2015; POLÍTICAS DE PESQUISA, 2009; PDI, 2015-2019), conta com diversos canais para a publicação e difusão de trabalhos inéditos sobre temas que gravitam em torno das áreas concernentes aos cursos oferecidos pela IES, tendo como objetivo principal promover a autoria de discentes, egressos e docentes e a extensão do conhecimento científico as co-munidades interna e externa.

A partir das Políticas de Pesquisa (2009), e, posteriormente, com a criação do Progra-ma de Iniciação Científica – PIC (Res. CONSUP nº 08/2015), entre os anos de 2012 e 2016, a IES criou 32 Projetos e Grupos de Extensão e Pesquisa, de caráter específico, interdisciplinar e multidisciplinar, realizando a concessão de 92 bolsas de iniciação científica para alunos da graduação, alem da abertura à participação de egressos da graduação e pós-graduação. Ademais, houve ampliação dos recursos laboratoriais e a aquisição de novos equipamentos para as dimensões do ensino e da pesquisa. No mesmo período, foram atribuídas 805 horas--pesquisa semanais a 60 docentes das grandes áreas de Educação, Saúde, Gestão e Tecno-logias. Os resultados obtidos propiciaram a produção de 782 trabalhos – a maioria deles apresentados e publicados em congressos nacionais e internacionais, simpósios, anais de congressos e periódicos nacionais e internacionais. Atualmente, conta-se com 19 Projetos e Grupos em vigência, e 20 Bolsas de Iniciação Científica.

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As ações dos projetos e grupos de extensão e pesquisa tiveram impacto social signifi-cativo, gerando benefícios de alcance municipal, regional, nacional e internacional – apro-ximadamente 239.174 pessoas atendidas, de diversas faixas etárias, em 42 municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Roraima, Rondônia e Mato Grosso, somando-se a Moçambique (África); entre elas, muitas comunidades indígenas e quilombolas. As ativida-des contaram com a participação de 400 alunos, além de egressos e docentes, e contribuí-ram, também, para a elaboração de materiais didáticos e na formação discente (ver Relató-rio Geral – Projetos & Grupos de Pesquisa, 2012-2017, p. 8-12; 154-158).

Dentre as ações de incentivo à produção e difusão do conhecimento, cita-se o expres-sivo número de obras de autoria de docentes da Instituição, publicadas pela IES. De 2013 a 2017, registra-se a produção e publicação de 666 obras (livros), a maioria delas já disponível no catálogo institucional. No mesmo período, foram produzidas 682 videoaulas e realizados 108 cursos de extensão, entre presenciais e a distância. Ressalta-se o desenvolvimento de recursos didático-pedagógicos relacionados à tecnologia (ver Indicador 3.13) e que um alto número de capacitações e atividades acadêmicas ainda são transmitidas para os Polos de Apoio Presencial, permitindo maior abrangência.

Destacam-se, tambem, as ações do Programa de Capacitação Acadêmica, Tecnica e Profissional e de Expansão Cultural e Esportiva, que, de 2012 a 2017, registrou 386 ocorrên-cias de concessões/fomento financeiro quanto a participação em congressos de pesquisa, eventos técnicos e culturais, simpósios, visitas e participações em feiras de profissões, visi-tas tecnicas a instituições e empresas e a criação das “Atividades de quarta-feira”, que têm apresentado uma programação que envolve o ensino, a pesquisa e a extensão e a produção artística e cultural.

A IES também conta com 11 periódicos científicos. Sua concepção e articulação estão estruturadas tendo em vista as áreas do conhecimento abarcadas pelos cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pelo Claretiano:

• A Revista Educação (ISSN 2237 6011) debate temas educacionais e os paradigmas concernentes a educação na sociedade contemporânea, tendo como áreas de in-teresse a história da educação, movimentos culturais, arte, literatura e filosofia, a relação entre educação e tecnologia, a educação em saúde etc.

• A Revista Educação a Distância (ISSN 2237 2334) veicula resultados de investigação relacionados a modalidade Educação a Distância, aos processos de ensino e apren-dizagem mediados por tecnologias, a gestão de programas e cursos a distância, aos processos educativos síncronos e assíncronos, ao trabalho de tutoria etc.

• A Revista Linguagem Acadêmica (ISSN 2237 2318) publica estudos das mais diversas áreas do conhecimento, com destaque para Administração, Gestão, Engenharias, Tecnologias, Ciências Humanas e Ciências da Saúde.

• A Revista Saúde (ISSN 2237 6003) destina-se à pesquisas e projetos de extensão ou iniciação científica nas áreas de Fisioterapia, Nutrição, Enfermagem, Biologia, Biome-dicina, Medicina, Terapia Ocupacional e Educação Física, estimulando o debate sobre temas no âmbito da saúde, com aprofundamento nas questões interdisciplinares.

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• A Revista Ensaios e Diálogos (ISSN 1983 6341), também de escopo inter e multi-disciplinar, sem restrição temática, publica trabalhos das mais diversas áreas do conhecimento.

• A Revista Studium (ISSN 1981-3155) e destinada a trabalhos no campo da Teologia.• A Revista do Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos – CONCLAR e Congresso

Interamericano de Educadores Claretianos (ISSN 2526-1401) veiculam resultados de pesquisas e experiências de Educadores Claretianos no contexto de suas práticas pedagógicas, com os objetivos de divulgar, discutir, compartilhar e avaliar as experi-ências educacionais das IES claretianas nos Ensinos Básico e Superior, nos contextos nacional e internacional.

• A Revista Jurídica (ISSN 1679-625X) tem seu escopo voltado a trabalhos que apre-sentem temas relacionados a área do Direito.

• A Revista do Encontro de Iniciação Científica – ENIC – Anais (ISSN 2526-1479) e a Revista do Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Científica – ENCIC – Anais (ISSN 2526-1460), sem restrição temática, publicam trabalhos ineditos das mais diversas áreas do conhecimento, de alunos, egressos e pesquisadores do Claretiano e de ou-tras Instituições.

A IES ainda realiza encontros de pesquisa e iniciação científica de alcance local e re-gional (Encontro de Iniciação Científica – ENIC) e alcance nacional (Encontro Nacional Clare-tiano de Iniciação Científica – ENCIC), ambos de periodicidade anual, tendo como objetivo a formação do sujeito protagonista e criativo, capaz de iniciativas de pesquisa e produção acadêmica, além de promover debates sobre inovações tecnológicas, temas interdisciplina-res, resultados de estudos e do papel da iniciação científica na formação do aluno da gradu-ação. Os alunos, egressos e docentes da IES, bem como pesquisadores externos, participam dos congressos apresentando trabalhos nos formatos de comunicação oral e pôster. Ainda é ofertada a comunidade educativa do Claretiano e a sociedade uma programação de pa-lestras, mesas redondas, workshops, oficinas, seminários e outras atividades acadêmicas de caráter extensionista.

O IES conta, ainda, com o Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos e o Congresso Interamericano de Educadores Claretianos. Tratam-se de congressos institucionais, de perio-dicidade bienal, de níveis nacional e internacional, voltados para a formação continuada de professores, tutores, coordenadores e membros do corpo tecnico-administrativo, nos âmbi-tos da Educação Básica e do Ensino Superior, contribuindo para a articulação com o Projeto Educativo Claretiano – PEC e para a reflexão permanente sobre os Projetos Político-Pedagó-gicos de Cursos – PPPCs, trazendo luz a ações que fortalecem a Missão Educativa, além da afirmação da identidade do Educador Claretiano. Em ambos, são apresentados resultados parciais e finais de pesquisas oriundas de experiências pedagógicas vivenciadas pelos Educa-dores Claretianos em suas práticas docentes. Nesses congressos, os discentes apresentam/publicam trabalhos em coautoria com docentes (REVISTA DO CONGRESSO INTERAMERICA-NO DE EDUCADORES CLARETIANOS). Outros números estão registrados no Indicador 3.10.

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EIXO 3

Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos

3.7 – CoMUNiCAÇÃo DA iES CoM A CoMUNiDADE ExTERNA

A comunicação com a comunidade externa no Claretiano – Centro Universitário nasce dos objetivos da própria Congregação dos Missionários Claretianos, em anunciar, por todos os meios possíveis, no Serviço Missionário da Palavra, o Evangelho de Jesus Cristo “[...] no serviço missionário e na educação, [...] em missões, nos Meios de Comunicação Social (edi-toras, revistas e periódicos, rádio, televisão e internet) e realização de obras sociais e promo-cionais” (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012, p. 37).

Atualmente, no Claretiano – Centro Universitário, o Marketing e Comunicação e uma área estrategica, trazendo como meta-objetivos “promover a divulgação/comunicação das atividades de ensino, pesquisa e extensão” e “fortalecer e difundir a imagem institucional” (PDI, p. 11). Assim, para melhor cumprir com suas finalidades, o Departamento de Marke-ting e Comunicação utiliza todos os meios de comunicação escritos e falados disponíveis na região, podendo firmar parcerias com agências especializadas para a divulgação das infor-mações (PDI, 2015-2019).

Neste contexto, todas as ações de comunicação alinham-se aos princípios e ao planeja-mento institucional, pautadas na ética e na transparência, através de canais eficientes e de fácil acesso, conforme os propósitos institucionais.

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EIXO 3

Claretiano nas redes sociais

A seguir, são descritas as ações implantadas para a comunidade externa (comunidade em geral, candidatos e egressos):

Divulgação dos Resultados das Avaliações Externas Recentes: para a divulgação dos resultados das avaliações realizadas pelo MEC, no que se refere a conceitos de cursos e institucionais, referentes aos processos de Reconhecimento de Cursos, Recredenciamento Institucional e Credenciamento de polos, bem como aos resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE, Conceitos Preliminares de Curso – CPC e Índice Geral de Cursos – IGC, o Claretiano – Centro Universitário possui uma campanha padrão, que co-meça com a divulgação para comunidade interna (ver detalhes no Item 3.8) e se estende a comunidade externa, como se segue:

• clipagem e arquivamento das Portarias publicadas no Diário Oficial e disponibiliza-ção no site institucional, com o descritivo da situação legal do curso;

• publicação de texto noticioso no site institucional;• postagem no Facebook, com link para o texto do site institucional;• envio de release para a imprensa (online, rádio, TVs, jornais);• publicação nos murais da Instituição;• publicação das Portarias de regulamentação dos

cursos no Edital do Vestibular;• atualização semestral do Catálogo Institucional.

Divulgação dos Cursos: para a divulgação externa da oferta de cursos de graduação, pós-graduação ou ex-tensão, utilizam-se os seguintes canais, ferramentas e procedimentos:

• Publicação, em link fixo e específico, dos Editais do Vestibular, constando o curso oferecido e seu ato autorizativo, a duração, as vagas e o período de re-alização das aulas.

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EIXO 3

• Informações sobre o curso no site institucional, com página específica quanto a área de atuação, matriz curricular, projeto pedagógico, polos de oferta, nome do coorde-nador, valor da mensalidade, link para a inscrição e outras informações. Destaca-se o vídeo explicativo, com linguagem simples e objetiva, abordando a profissão e as perspectivas do mercado de trabalho.

• Divulgação de notícias das principais atividades dos cursos e ações dos alunos no website e nas redes sociais.

• Manutenção de três blogs para a geração de conteúdos relevantes (comuns a co-munidade externa e interna): o blog “Sempre Claretiano” (sempreclaretiano.com.br), que valoriza e destaca histórias e conquistas de alunos e ex-alunos, o blog “Mais Claretiano” (maisclaretiano.edu.br), que apresenta conteúdos relevantes a carreira e curiosidades, e o blog “Na Ponta da Língua” (napontadalingua.claretiano.edu.br), que trabalha dúvidas de português comuns ao cotidiano.

• Publicações no Facebook (fb.com/claretianofaculdade) e Twitter (twitter.com/clare-tiano) dos links das matérias, conteúdos dos blogs e fotos das atividades acadêmi-cas e de materiais relevantes a comunidade e posts de divulgação dos cursos e da Instituição.

• Desenvolvimento de trabalho de estrutura e posicionamento da Instituição no Insta-gram, com fotos e imagens. No LinkedIn, o foco é o conteúdo produzido nos blogs, com destaque para as pautas relevantes ao âmbito profissional.

• Envio de release/sugestão de pauta para imprensa local e regional (online, rádio, televisão e jornais).

• Disponibilização de link específico para os cursos de extensão, com informações e formulário de inscrição, seguindo a divulgação padrão, com matérias no site, divul-gação nas redes sociais, via e-mail marketing e outras ações pontuais, como panfle-tagem, divulgação no rádio e televisão etc.

• Divulgação dos cursos por meio dos canais de atendimento: Central de Atendimen-to, Secretaria do polo, Call Center Ativo e Passivo interno e dois Call Centers tercei-rizados, Chat, Fale Conosco (e-mail), Facebook e link “Dúvidas? Nós ligamos para você!” do site institucional.

• Realização de eventos e recepções de visitas na Instituição. Nesses casos, o Claretia-no participa de feiras de profissões e realiza, na sua sede, visitas monitoradas.

Divulgação dos cursos de graduação

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Divulgação dos cursos de pós-graduação

Divulgação da Extensão e Pesquisa: por meio dos canais disponíveis na Instituição, destacando-se o site institucional, o uso dinâmico das redes sociais (Facebook), a atuação da Rádio Claretiana FM, entrevistas e inserções na TV local, mídia impressa e digital, além dos ofícios-convites encaminhados às entidades representativas do município e da região, ressaltam-se as ações e resultados dos grupos e projetos de extensão e pesquisa, as revistas científicas, os cursos de extensão presenciais e a distância (gratuitos e pagos), a programa-ção das Semanas Acadêmicas de Cursos, dos congressos de pesquisa e iniciação científica (ENIC, ENCIC, CONCLAR/INTERAMERICANO) e outras atividades, como palestras, minicursos, workshops, oficinas, simpósios, mesas redondas, as do Claretiano Memorial e do Espaço Cultural Biblioteca “Pe. Elias Leite”.

Transparência Institucional: o principal instrumento de divulgação da transparência institucional é o Balanço Patrimonial, divulgado anualmente em jornal regional. Nele, além do Balanço Patrimonial, constam dados como: demonstração das origens e aplicações dos recursos, demonstração das mutações do patrimônio líquido, demonstração do fluxo de cai-xa, entre outros dados a serem visualizados por qualquer público. O site institucional tam-bém funciona como demonstrativo de transparência.

Relacionamento/Comunicação com a Ouvidoria: a Ouvidoria do Claretiano – Centro Universitário foi implementada em 2009. As solicitações (elogios, sugestões ou reclamações) são recebidas por meio de sua página própria de contato no site institucional, e-mails, tele-fone e pessoalmente, além de sites externos de reclamação, como o Reclame Aqui, Recla-mão, Defesa do Consumidor da Globo e PROCON. Toda solicitação gera um protocolo para acompanhamento do “solicitante” e para registro. O ouvidor, representando o “solicitante”, consulta os envolvidos para emitir o parecer/solução no menor tempo possível, ao mesmo tempo em que adverte a parte reclamada, quando necessário.

Prestação de Serviço de Utilidade/Interesse Público: o Claretiano tem realizado vi-sitas a veículos de comunicação de Batatais e região e a entidades, colocando a disposição da mídia seu corpo docente como fonte de informações, além de promover nos meios de comunicação a divulgação de serviços oferecidos a comunidade.

Desse modo, o Claretiano possui um abrangente plano de marketing, apoiado por cam-panhas publicitárias semestrais, com alcance em todo o território nacional (cidades, polos e suas regiões), graças a uma estrutura composta por: Departamento de Marketing Institu-cional, AGÊNCIA MÃE (em São Paulo) e diversas AGÊNCIAS BRAÇO, que e o nome dado às

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agências que trabalham com foco em cada polo. Cada polo possui um plano de comunicação próprio, que e aprovado pelo Departamento de Marketing e alimentado pela AGÊNCIA MÃE.

3.8 – CoMUNiCAÇÃo DA iES CoM A CoMUNiDADE iNTERNA

Os meios de comunicação com a comunidade interna, no Claretiano – Centro Universi-tário, são concebidos como facilitadores e indutores da melhoria na qualidade dos serviços, tendo como núcleo a ação educativa. Dentro dos preceitos institucionais,

educar significa criar uma comunidade educativa, na qual se incluem alunos, professores, pais, a comunidade religiosa, o setor administrativo, de serviço e a comunidade social [...] na qual todos se integram e dela participam, de acordo com sua função, nunca perdendo de vista a preocupa-ção com a qualificação, a humanização e a evangelização, na sua dimensão missionária, aberta aos problemas e desafios da sociedade em geral (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, p. 21-22).

Conforme já relatado no indicador anterior (3.7 – Comunicação Externa), as ações de comunicação interna também se dão em consonância com o planejamento institucional e buscam “[...] a divulgação/comunicação das atividades de ensino, pesquisa e extensão”, além de promover o fortalecimento e a difusão da sua imagem institucional (PDI, p. 11). Acrescenta-se, aqui, a meta específica de “amparar os colaboradores [...] alinhados com os valores e as atividades desenvolvidas” (PDI – PLANOS DE AÇÃO E CRONOGRAMAS DE IM-PLANTAÇÃO, ANEXO I).

Partindo das premissas acima citadas, os canais de comunicação interna estão implan-tados, permitindo a comunidade educativa o acesso as informações acerca dos resultados das avaliações recentes, da divulgação dos cursos, da extensão e pesquisa, da existência de mecanismos de transparência institucional, da Ouvidoria, como seguem:

Divulgação dos resultados das avaliações externas

Internamente, a divulgação dos resultados das avaliações externas realizadas pelo MEC, junto aos cursos e a Instituição, como um todo, se dá por um conjunto de ações, sendo: para os alunos, por meio da inserção de comunicados impressos, pelo Portal Claretiano e no Sistema Gerenciador da Aprendizagem (SGA – SALA VIRTUAL), pessoalmente, por meio dos coordenadores, professores e tutores em sala de aula e, tambem, por e-mail marketing; para os coordenadores, professores e tutores, a divulgação também é feita por meio do SGA (Sala Virtual) e, ainda, em reuniões pedagógicas e com fixação de cartazes nos murais das salas de aulas e do registro de ponto; para os Supervisores de Polo, a comunicação ocorre via video-conferências, webconferência e por skype; assim como para o corpo tecnico-administrativo.

Cabe ressaltar também que, por meio do catálogo institucional, todos os segmentos internos tomam conhecimento das informações sobre os cursos, bem como dos resultados das avaliações externas.

Divulgação dos cursos

Para a divulgação dos cursos a comunidade interna, a Instituição adota as seguintes estratégias: aos colaboradores, com inserção de comunicados no Portal Claretiano, exposi-ção de cartazes nos murais de registro de ponto, entrega de material impresso e visitas nos setores, reuniões presenciais e por videoconferência, envio de e-mail e wallpaper temático/

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informativo em todos os computadores; aos alunos, repetem-se as estrategias supracitadas no item anterior (recados no Portal e SAV, envio de e-mail, cartazes), incluindo-se como ca-nais de comunicação os eventos e o call center passivo.

Divulgação da extensão e pesquisa

Os canais de comunicação internos utilizados para a divulgação das atividades de ex-tensão e pesquisa, com alcance aos coordenadores, professores, tutores, alunos, egressos, tutores e membros do corpo tecnico-administrativo, são: ferramenta E-Mail Marketing, re-des sociais (Facebook), Rádio Claretiana FM, entrevistas e inserções em canal de televisão lo-cal, mídia impressa e digital, mailing para e-mails setoriais, comunicados publicados na Sala Virtual. Neste particular, ressaltam-se, tambem, os editais, as ações e resultados dos pró-prios Grupos e Projetos de Extensão e Pesquisa, publicados em revistas científicas, os cursos de extensão presenciais e a distância (gratuitos e pagos) e eventos científicos e de extensão, a exemplo de Semanas de Cursos, Congressos de Pesquisa e Iniciação Científica (ENIC, ENCIC, CONCLAR/INTERAMERICANO), Ciclos de Palestras, Minicursos, Workshops, Oficinas, Simpó-sios, Mesas Redondas, Exposições e Mostras Culturais, com destaque as mostras e exposi-ções do Claretiano Memorial e do Espaço de Exposição Biblioteca Pe. Elias Leite. Registra-se que grande parte dos eventos aqui relacionados também são transmitidos aos alunos de toda a rede educacional (unidades e polos), por sistema de webconferência.

Comunicação interna e transparência institucional

A transparência institucional, no mundo corporativo, conceitualmente, envolve ética, moralidade, prestação de contas, legalidade e confiança, dentre outros princípios. O Clare-tiano prioriza os valores educacionais; portanto, ao considerar o educando o centro da vida do processo educacional “[...] enfatiza valores como a responsabilidade, a sinceridade, o diálogo, a confiança, a autoestima, a criatividade, a amizade, o respeito, a justiça, a coope-ração e a partilha” (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, p. 31). Esses valores emergem sete princípios institucionais, ou seja, Singularidade, Abertura, Integridade, Singularidade, Trans-cendência, Autonomia, Criatividade e Sustentabilidade (CARTA DE PRINCÍPIOS, 2014, p. 1), que expressam a transparência institucional e devem ser cultivados por toda a comunidade educativa. Assim, para que isso ocorra, a Instituição utiliza-se de todos os meios possíveis de comunicação interna, com ações pessoais que vão desde reuniões esporádicas a momentos de capacitação e formação continuada dos agentes educacionais, gestores e colaboradores. Nas mídias utilizadas internamente, esses valores necessariamente devem estar presentes de modo explícito ou implícito nos meios eletrônicos de comunicação (sala virtual, intranet, skype, e-mails, mídias sociais e outros), nos impressos educacionais e de publicidade interna (Material Didático – MD, cartazes, banners, revistas etc.) e nos eventos (congressos, pales-tras e eventos culturais).

Relacionamento interno da Ouvidoria

No que diz respeito ao relacionamento da Ouvidoria com toda a Comunidade Educati-va (gestores, professores, colaboradores, alunos e familiares), é importante ressaltar que o ouvidor, após receber comunicações externas (com geração de registro e protocolo), cons-titui-se em um interlocutor representante do “reclamante” ou “solicitante”, seja nas solici-

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tações, reclamações ou, até mesmo, nas sugestões ou elogios, encaminhados por meio dos canais apropriados (página própria no site institucional, e-mails, telefone e pessoalmente) ou, então, de canais como Reclame Aqui, Defesa do Consumidor da Globo e Procon, além de outros. Assim, o ouvidor estabelece interlocução com os envolvidos internamente, para emitir parecer, propor soluções ou prover informações, valendo-se de canais de comunica-ção como: e-mail, skype, intranet, telefonia interna e Voip e, ate mesmo, pessoalmente, em contato com os setores envolvidos e/ou em REUNIÕES pedagógicas ou administrativas.

Comunicação interna e outros serviços

Para garantir a qualidade dos serviços internos, a Instituição utiliza (e incentiva sua utilização) vários canais de comunicação, tais como: radiocomunicadores para os serviços de segurança; skype para facilitar a troca de informação (colaboradores em geral); whatsapp para comunicação com alguns polos de EaD (alunos e colaboradores); ferramenta guia de atendimento para atendimentos por telefone, chat ou e-mail, facilitando a atualização e pa-dronização das informações (colaboradores e alunos) nos diferentes tipos de atendimento; blog da CIPA, divulgando suas ações para os colaboradores; sala virtual, com ferramentas disponíveis para a comunicação aluno-tutor, aluno-professor e aluno-secretaria, facilitan-do a comunicação entre esse público e a Instituição; e o APP CLARETIANO, um aplicativo que pode ser instalado no celular e possibilita aos alunos o acesso as diversas informações institucionais.

3.9 – PRoGRAMAS DE ATENDiMENTo AoS ESTUDANTES

O Claretiano – Centro Universitário adota a Política de Atendimento ao Discente como um conjunto ordenado de ações direcionadas a proporcionar aos alunos condições favorá-veis ao desenvolvimento da vida acadêmica em suas várias vertentes, a fortalecer sua forma-ção e a apoiar o exercício de suas atividades.

Essa Política é direcionada ao atendimento dos alunos e aplicada em auxílio as ativi-dades de ensino, iniciação a pesquisa, extensão e ação comunitária e produção acadêmica, que são partes integrantes e indispensáveis a vida acadêmica e a consecução de um padrão mínimo de qualidade, ela aprofunda o papel social da Instituição, incentiva as atividades de extensão e contribui para a formação cidadã do aluno, além de fomentar a produção de co-nhecimento por meio do estímulo a iniciação da pesquisa. Todas essas ações têm apoio na Sala de Aula Virtual – SAV.

Os trabalhos direcionados para o atendimento ao discente fazem a Missão se concre-tizar pedagogicamente. A IES assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder as necessidades e expectativas dos contextos externos (socioeconômico e cultu-ral) nos quais está inserida e internos (da própria IES). No mesmo documento institucional, notam-se o claro conceito e a acentuada disposição de que o discente exerce um papel de relevância na constituição da comunidade formativa. Essa Política tem como objetivo incen-tivar os alunos a participarem ativamente na comunidade educativa da IES, exercendo seu papel de coparticipantes em todo o processo de educação e representação discente.

A Política de Atendimento ao Discente também visa a implantação de ações para garan-tir o acesso, a permanência e a conclusão de curso dos alunos, na perspectiva da melhoria

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do desempenho acadêmico, da inclusão social, da formação profissional e da produção de conhecimento. Essas políticas garantem assistência, atendimento personalizado, acompa-nhamento e oportunidades tanto aos alunos em atividade quanto aos egressos, no tocante a aprendizagem, a atividade profissional, as condições de trabalho e saúde, a integridade e a atuação social. Os alunos recebem especial atenção por meio de programas específicos ou ações de atendimento que procuram oferecer facilidades e oportunidades para o seu crescimento.

Diante da realidade da IES, surge o Programa de Apoio ao Discente – PRADI, caracte-rizado por sua ação multiprofissional e concebido para o desenvolvimento de serviços de atendimento, aconselhamento e intervenção nas áreas psicopedagógica e psicológica, vi-sando contribuir para a modificação de comportamentos e atitudes, oferecendo condições para assumir, com maior segurança, os compromissos da vida acadêmica. O PRADI oferece:

• apoio pedagógico, trabalhando com metodologias alternativas para as diferentes áreas do currículo, intervindo pedagogicamente no desenvolvimento de diferentes linguagens e promovendo encontros de estudos e elaboração de materiais didáti-cos, divulgação e publicação de resultados;

• apoio espiritual, por entender a Pessoa como um ser aberto ao transcendente e que necessita evoluir espiritualmente;

• apoio social e outros encaminhamentos nessa área, além de orientação e encami-nhamento para atender as diferentes necessidades do aluno, incluindo documenta-ção pessoal, convênio com empresas para concessão de descontos na mensalidade escolar, atendimento familiar e triagem social para atendimento na Clínica Multidis-ciplinar da IES; e

• apoio vocacional, visando orientar não só os calouros, mas também os alunos que estão nos últimos anos, quanto a sua inserção no mercado de trabalho.

Para a realização dessas atividades, o PRADI conta com o apoio de coordenadores de curso, tutores, supervisores de polo e profissionais específicos.

O Setor Social da IES, dentro das Políticas, atua na área educacional com a concessão de bolsas de estudos, assegurando condições de estudo as pessoas em situação de vulnera-bilidade social, possibilitando a aquisição de competências para a inserção no mercado de trabalho e o alcance da plena cidadania. Estabelece convênios e parcerias com diferentes segmentos da sociedade para melhor atender os seus alunos, otimizando recursos que pro-porcionem sua permanência na IES com valores mais reduzidos na semestralidade escolar. Também desenvolve trabalhos de orientação concernentes a fase peculiar de cada discente, no tocante as suas angústias, dúvidas e expectativas sobre a vida futura, que podem afetar o rendimento e aproveitamento escolar. Verificada a necessidade, o aluno é encaminhado para diferentes atendimentos na cidade.

A IES possui um programa próprio e regulamentado de bol-sas de estudo que tem como objetivo conceder bolsas integrais e parciais aos alunos dos cursos de graduação (presencial e a distân-cia) com comprovada dificuldade financeira, ajudando-os a custe-ar seus estudos.

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Em 2009, a IES tambem aderiu ao PROUNI, com a finalidade de concessão de bolsas de estudos integrais para alunos de baixa renda. Os alunos do PROUNI têm suporte de atendi-mento específico em relação as suas dúvidas, dificuldades e organização dos estudos, com o intuito de evitar reprovações nas disciplinas que estão cursando, descartando, assim, a possibilidade de perderem suas bolsas. O estudante bolsista, para se manter no Programa, deverá ser aprovado, no mínimo, em 75% das disciplinas cursadas em cada período letivo. Para isso, são empreendidas as ações de: orientação aos alunos ingressantes e veteranos; acompanhamento de notas, frequências e participação dos alunos nas disciplinas durante o semestre; análise dos casos individuais de alunos que não estão apresentando um bom ren-dimento escolar; e assistência aos alunos com baixo rendimento atraves de e-mail ou conta-to telefônico, auxiliando-os quanto à organização dos seus estudos e buscando estrategias para que consigam recuperar suas notas, evitando, assim, a reprovação.

A IES também está conveniada ao Programa Escola da Família, que contribui para a formação de estudantes universitários no Estado de São Paulo através de bolsas de estudo. Os alunos trabalham aos finais de semana nas escolas públicas e, em contrapartida, frequen-tam gratuitamente a universidade, sendo que parte da mensalidade é custeada pela própria universidade, e a outra parte, pelo Estado.

A IES ainda oferece vagas pelo FIES, que financia cursos superiores presenciais não gra-tuitos e com avaliação positiva no SINAES, possibilitando uma inclusão social e garantindo a formação superior.

Considerando a Política de atendimento ao aluno público-alvo da Educação Especial e com o intuito de implementar, avaliar e divulgar as políticas, leis e decretos, bem como de criar projetos para conscientizar todos os colaboradores de suas unidades educativas quanto aos temas de Educação Especial, Acessibilidade, Inclusão e Diversidade, o Núcleo de Acessi-bilidade da IES foi criado pela Portaria n° 70, de 22/11/2013.

Recursos tecnológicos aplicados às políticas de acessibilidade

A partir dos Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior e da avaliação in loco do SINAES, são requeridas das IESs (públicas e privadas) a organização e a implementação de núcleos de acessibilidade: “[...] a organização e implementação de núcleos de acessibilidade para estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilida-des/superdotação [...].” (BRASIL, 2013b, p. 13).

Nos últimos anos, a IES tem se reorganizado e implementado estratégias que garantem o acesso, a permanência, a aprendizagem e o sucesso desses alunos na Educação Superior,

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assim como tem buscado conscientizar a comunidade educativa, envolvida com o público--alvo da Educação Especial, a reconhecer a igualdade de direitos implicados em diferentes tratamentos, a fim de assegurar as necessidades educativas dos seus alunos.

A IES conta com uma Central de Atendimento, que concentra os principais setores da IES e torna os serviços mais rápidos e eficazes, permitindo que o aluno encaminhe todas as suas questões acadêmicas nesse espaço. Além disso, o aluno pode fazer suas solicitações pelo Portal na SAV.

3.10 – PRoGRAMAS DE APoio À REALiZAÇÃo DE EVENToS iNTERNoS, ExTER-NOS E À PRODUÇÃO DISCENTE

Tendo em vista sua responsabilidade para com o estímulo a pesquisa, sua integração as dimensões do ensino e da extensão, sua contribuição para o despertar da vocação científica e para a qualificação dos estudantes, possibilitada pela afirmação do exercício heurístico que tenha em vista as inquietações e problemas da realidade contemporânea, estimulando e possibilitando a busca de intervenções e o encontro de soluções efetivas para a comunidade humana, a formação do aluno e sua qualificação para o possível ingresso em programas de stricto sensu, os Projetos Político-Pedagógicos de Cursos (PPPCs), em extensão às Políticas de Pesquisa (Resolução CONSUP nº 06/2009), ao Regulamento do Programa de Iniciação Cientí-fica (PIC, Resolução CONSUP nº 08/2015) e ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI, 2015-2019), regulam a criação de projetos e grupos de pesquisa, a concessão ao docente de horas para dedicação a pesquisa, bem como bolsas de iniciação científica parciais e/ou totais a alunos da graduação, além da realização de congressos de pesquisa e iniciação científica, revistas científicas, Semanas Acadêmicas de Cursos, o Programa de Capacitação Acadêmica, Técnica e Profissional e de Expansão Cultural e Esportiva, entre outras atividades.

A participação ativa em programas e eventos de iniciação científica e em atividades de extensão extracurriculares e interdisciplinares, o acesso a arte e a cultura, a interação com novas tecnologias e o intercâmbio com outras IES, de âmbitos nacional e internacional, são fundamentais para a formação integral dos estudantes da graduação, dos seus egressos, bem como de seu corpo docente e colaboradores tecnico-administrativos. Tais dimensões são abarcadas pelas Políticas do Claretiano – Centro Universitário, desde seu Regimento Geral (Resolução CONSUP nº 03/2013), suas Políticas de Pesquisa (Resolução CONSUP nº 06/2009), sua Missão e Projeto Educativo (2007), nos Projetos Político-Pedagógicos de Cur-sos – PPPCs, chegando ate seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (2015-2019).

O Programa de Iniciação Científica – PIC (Resolução CONSUP nº 08/2015) regulou e possibilitou a concessão de bolsas parciais e/ou integrais de iniciação científica em projetos de pesquisa coordenados por docentes da IES. Em sintonia com o PIC, oferta-se e estimula--se a participação no Encontro de Iniciação Científica – ENIC, no Encontro Nacional Claretia-no de Iniciação Científica – ENCIC, no Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos – CON-CLAR, no Congresso Interamericano de Educadores Claretianos e nas Semanas Acadêmicas de Cursos.

Em todos os eventos contextualizados, os discentes, egressos, docentes, membros do corpo tecnico-administrativo, pesquisadores de outras instituições e interessados da co-munidade externa têm a oportunidade de participar de palestras, oficinas, mesas redon-

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das, workshops, minicursos, exposições, mostras culturais, apresentações artísticas, entre outros, articulados a partir dos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos (PPPCs), alem da orientação da Missão e Projeto Educativo (2007) e do Regimento Geral (2013). Ademais, os alunos, egressos e docentes da Instituição, além de alunos e pesquisadores de outras IES, participam dos eventos com a autoria de trabalhos, apresentados nos formatos de pôster e comunicação oral, e com a publicação de trabalhos científicos em gêneros acadêmicos clássicos (resumo acadêmico, resumo expandido, relato de experiência, artigo científico de revisão, estudo de caso etc.).

Além da possibilidade de publicação dos resultados de suas pesquisas nos Anais dos quatro congressos de pesquisa e iniciação científica (ENIC, ENCIC, CONCLAR e Congresso In-teramericano), a comunidade acadêmica interna e externa tem a oportunidade de publicar resultados de suas pesquisas nos periódicos científicos institucionais, que atendem as mais diversas áreas do conhecimento, nas perspectivas específica, interdisciplinar e multidiscipli-nar (Revista Educação, Revista Saúde, Revista Linguagem Acadêmica, Revista Ensaios e Diá-logos, Revista Jurídica, Revista Educação a Distância, Revista ENIC, Revista Studium, Revista Medicina, Revista ENCIC e Revista CONCLAR).

Encontros de iniciação científica promovidos pelo Claretiano – Centro Universitário

A Instituição conta, ainda, com a prática de concessão de fomento para a participação de discentes, docentes e colaboradores tecnico-administrativos em eventos externos (locais, regionais, nacionais e internacionais), sendo estes acadêmicos, técnicos, culturais e/ou es-portivos, com a articulação e participação em eventos internos da mesma natureza e com a concessão de bolsas para cursos internos e externos, mediados pelo Programa de Capacita-ção Acadêmica, Técnica e Profissional e de Expansão Cultural e Esportiva.

Promovendo mais uma ação de sintonia entre as esferas do ensino, da pesquisa e da extensão, no ano de 2017, a IES dinamizou a programação do ano letivo, com a instauração das “Atividades Extensionistas de Quarta-feira”. Essa articulação possibilitou a oferta ainda maior de atividades extensionistas (palestras, projetos, oficinas, mesas redondas etc.), de

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pesquisa (apresentação de trabalhos nos eventos de I.C.) e acesso a arte e a cultura (reali-zação de mostras culturais e atividades de promoção da memória de festas ligadas a cultura local e/ou nacional), contando, ainda, com o apoio do Espaço Cultural Biblioteca “Pe. Elias Leite” (2015) e do Claretiano Memorial (2016), valendo-se da participação ativa de alunos dos cursos de Licenciatura em Artes e Licenciatura em Música na organização e realização de exposições e espetáculos compartilhados com a comunidade educativa interna e externa.

Os congressos de pesquisa e iniciação científica, as revistas científicas, as mostras cul-turais sazonais e/ou permanentes, as atividades extensionistas, como as Semanas Acadêmi-cas de Cursos e outras realizadas extraordinariamente, são abertos a comunidade externa e ao egresso, sendo divulgados por meio do trabalho integrado com o Setor de Marketing, utilizando-se do site institucional, de mídia impressa, das redes sociais, da Rádio Claretiana FM, da TV local, da Sala de Aula Virtual e da ferramenta de E-Mail Marketing. Desse modo, a IES estende seu diálogo a alunos, egressos e professores, bem como a comunidade externa, acadêmica ou não.

Como amostra quantitativa das ações descritas, tendo como parâmetro o quinquênio 2012-2016, cita-se a realização de 12 edições de congressos de pesquisa e iniciação cien-tífica, com apresentação de 6.351 trabalhos, nos formatos de pôster e comunicação oral (ENIC – 1.559; ENCIC – 4.463; CONCLAR/INTERAMERICANO – 329), realização de 2.140 pa-lestras (ENIC – 142; ENCIC – 1.986; CONCLAR/INTERAMERICANO – 12), 107 mesas redondas (ENIC – 6; ENCIC – 92; CONCLAR/INTERAMERICANO – 4), 68 oficinas (ENIC – 6; ENCIC – 58; CONCLAR/INTERAMERICANO – 4), 7 workshops (ENIC – 4; ENCIC – 3), atingindo um total de participantes interno e externos equivalente a 54.828.

No mesmo período, estiveram vigentes 32 grupos/projetos de pesquisa, sendo conce-didas 92 bolsas de iniciação científica e publicadas 78 edições dos periódicos científicos e 666 obras (livros) de docentes.

Por meio do Programa de Capacitação Acadêmica, Técnica e Profissional e de Expansão Cultural e Esportiva, foram registradas 386 ocorrências de concessões/fomento financeiro quanto a participação em congressos de pesquisa, eventos técnicos e culturais, além da atri-buição de bolsas em cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu.

Ainda no mesmo parâmetro temporal, ocorreram 50 Semanas Acadêmicas de Cursos (com 75 palestras, 51 minicursos, 15 oficinas e 8 workshops), como também foram realiza-dos 108 cursos de extensão e muitas apresentações culturais.

Atualmente, a IES disponibiliza 20 bolsas de iniciação científica a alunos das mais di-versas áreas do conhecimento, contando, também, com 45 docentes ligados a projetos e grupos de pesquisa, com participação de egressos, pesquisadores de outras IES e membros do corpo tecnico-administrativo (Indicadores 2.4, 2.5, 3.4, 3.5 e 3.6).

3.11 – PoLÍTiCA E AÇÕES DE ACoMPANHAMENTo DoS EGRESSoS

No Claretiano – Centro Universitário, o acompanhamento contínuo do egresso da gra-duação e da pós-graduação e uma das tônicas das Políticas Acadêmicas, previstas desde o Regimento Geral (Resolução CONSUP nº 03/2013, Art. 36, 76, 182, 235, 236, 283), passando pela Missão e Projeto Educativo Claretiano (2012, p. 17), as Políticas de Pesquisa (2009, p. 7-17), o Programa de Iniciação Científica (PIC, 2015, Art. 8, Inciso II, p. 8; Art. 19, Inciso III, p.

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12; Art. 22, p. 13), ate o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI, 2015-2019, p. 6-7, 10-11, 31-32). As ações oriundas das Políticas têm garantido o cumprimento das metas quanto ao acompanhamento do egresso, propiciando contínuas “[...] oportunidades curriculares e extracurriculares de inserção no mercado de trabalho” (PDI, 2015-2019, p. 12), por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão, estimulando, tambem, o seu “compromisso social” (PDI, 2015-2019, p. 7), característica peculiar do perfil humanista da Missão e Projeto Educativo Claretiano (2012).

Nessa perspectiva, o Claretiano articulou o Projeto de Extensão e Pesquisa em Inser-ção Mercadológica do Egresso Claretiano e a Avaliação de Egressos, para acompanhamento contínuo de seus ex-alunos, analisando sua inserção mercadológica na área de formação ou áreas afins, sua situação no ambiente socioeconômico, entre outros aspectos observados (dados contextualizados no Indicador 3.12).

Outra ação empreendida para acompanhar a trajetória profissional dos egressos foi a criação do Blog “Sempre Claretiano” (sempreclaretiano.com.br), cujo conteúdo e composto por depoimentos e histórias de ex-alunos. O Blog nasceu em 2015, a partir dos depoimen-tos colhidos para as edições do Informativo Institucional. Do Informativo, os depoimentos tornaram-se histórias que ilustravam a coluna de notícias do site institucional, de onde, de-vido a seu destaque, migraram para um canal exclusivo. No Blog, os egressos têm espaço para contar suas experiências profissionais, suas lembranças e vivências no Claretiano e suas expectativas e projetos futuros. A interlocução com os ex-alunos e realizada pelos coorde-nadores e professores dos cursos e também pelo contato direto com o egresso, via telefone ou e-mail. O próprio egresso tem a possibilidade de entrar em contato com o Claretiano, por meio do Blog ou do Departamento de Comunicação e Marketing, e manifestar a vontade de ter sua história publicada. Os depoimentos do Blog “Sempre Claretiano” são replicados no facebook, dando maior visibilidade as narrativas contadas pelos egressos sobre suas traje-tórias de sucesso. Agregam às ações citadas o Blog “Mais Claretiano”, responsável por apre-sentar conteúdos relevantes sobre carreiras e atuação profissional, e o Blog “Na Ponta da Língua”, que trabalha dúvidas cotidianas sobre Língua Portuguesa.

Há, ainda, iniciativas como as realizadas pelos coordenadores de curso, que fazem a acolhida dos calouros, momento em que, além da apresentação do curso realizada pelo respectivo coordenador, são exibidas histórias de egressos que estão inseridos no mercado de trabalho. Outrossim, os cursos disponibilizam periodicamente, em murais, a divulgação da trajetória de egressos já inseridos no mercado de trabalho, o que motiva a participação efetiva dos novos alunos no processo ensino-aprendizagem, a fim de uma projeção para o mercado de trabalho.

Outra ação de destaque e o envio de mensagens, por e-mail e SMS, sobre a oferta de cursos de graduação, pós-graduação e extensão e de outras programações com relação ao ensino, pesquisa e extensão, como os congressos de pesquisa e iniciação científica (ENIC, EN-CIC, CONCLAR, Congresso Interamericano) e as Semanas Acadêmicas de Cursos, bem como sobre a realização de exposições, feiras, palestras, mesas redondas, oficinas, simpósios, se-minários, entre outras atividades. Parte dos egressos participam como ministrantes dessas atividades, o que proporciona a troca de percepções profissionais com os atuais alunos. Dessa forma, o Claretiano vem garantindo a “[...] oferta de cursos de extensão que atendam às necessidades de egressos, alunos, organizações e comunidade” (PDI, 2015-2019, p. 7).

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EIXO 3

Os egressos tambem recebem e-mails-convites relacionados às revistas científicas da IES, tendo a oportunidade de publicar os resultados de suas pesquisas nos mais diversos gêneros acadêmicos.

Constata-se, tambem, a atuação dos egressos em projetos de extensão e pesquisa, como, por exemplo, no Projeto Claretiano Solidário, realizado nos estados de Rondônia, Ro-raima, Mato Grosso e Moçambique (África), e no Projeto “Resgatando Raízes para Viver a Arte Popular – Rua de Lazer”, realizado em cidades do interior dos estados de São Paulo (Batatais, Sales Oliveira, Cajuru, Orlândia, Buritizal, Cássia dos Coqueiros, Claraval, Ituverava, Jardinópolis, Patrocínio Paulista, Nuporanga, Pedregulho, S. Antônio da Alegria, Terra Roxa, Cordeirópolis, Cascalho, Nuporanga, S. Simão, Ribeirão Preto, Ipuã, Rio Claro, Brodowski, Franca) e Minas Gerais (S. Sebastião do Paraíso, Jacuí, Passos), e no Projeto de Pesquisa em Saúde, Educação e Qualidade de Vida, o que possibilita sua participação cidadã.

Projeto Rua de lazer

Egressos ainda participam como voluntários colaboradores de outros projetos de ex-tensão e pesquisa (PIC, 2015, Art. 8, Inciso II, p. 8; Art. 19, Inciso III, p. 12; Art. 22, p. 13), bus-cando aperfeiçoar seu conhecimento tecnico-científico e profissional, seu amadurecimento como cientista, ampliando sua produção acadêmica para o possível ingresso em programas de stricto sensu.

Entre as estrategias empregadas para o acompanhamento de egressos, destaca-se, ain-da, a realização dos Encontros de Ex-alunos, capitaneados por lideranças advindas dentre os próprios egressos, com auxílio da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária. Os encon-tros fortalecem os elos do Claretiano com seus egressos, oportunizando o diálogo e o com-partilhamento de experiências profissionais e pessoais, além de formar banco de dados com informações cadastrais e profissionais dos egressos para favorecer o intercâmbio e colabo-rações recíprocas, possibilitando, ainda, “[...] a continuidade de sua formação” e o “contato com a comunidade acadêmica” (REGIMENTO GERAL, 2013, Art. 76, p. 42).

Nos anos de 2012 a 2017, foram realizados encontros de egressos em 19/03/2012, 19/03/2013, 22/03/2014, 21/03/2015, 09/04/2016 e 18/03/2017, com o próximo encontro já agendado para 09/03/2018. Ademais, ocorreram encontros específicos, como o Encontro de Ex-alunos da Turma de Fisioterapia de 1997, realizado em 01/11/2012; o Encontro de 10 Anos do Projeto Claretiano Solidário, realizado em 13/10/2013; o Encontro de Ex-seminaris-tas, ocorrido entre 1º e 4/12/2016; e a Solenidade de 36 Anos da Turma de Educação Física de 1981, do curso de Educação Física, realizado em 21/07/2017.

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EIXO 3

Aos egressos do Claretiano, tambem são concedidos benefícios financeiros, “[...] pro-porcionando [...] o acesso e/ou continuidade nos estudos” (REGIMENTO GERAL, 2013, Art. 182, p. 77) após a conclusão da graduação, tais como facilitação no ingresso em um novo curso, com a isenção de taxa de aproveitamento de estudos e facilitação na entrega de docu-mentação, alem de programa de desconto nas mensalidades de pós-graduação (concessão estabelecida de 10%, com possibilidade de chegar até 100%, de acordo com perfil social).

Há, ainda, a comunicação direta com Conselhos Regionais das áreas de formação dos egressos, realizada pela Reitoria, Coordenações de Curso, Departamento Jurídico e Secreta-ria, assegurando o atendimento no que tange a orientações e documentações, bem como em relação a garantia de seus direitos.

A Ouvidoria tambem acompanha os egressos, assistindo-os em diversas áreas, desde orientações sobre a conclusão do curso até o auxílio no ingresso em novo curso da Institui-ção ou em outras instituições, e, ainda, na comunicação com outros setores, na resolução de questões referentes a Conselhos Regionais e concursos, assegurando seu devido acompa-nhamento (PDI, 2015-2019, p. 12).

3.12 – ATUAÇÃo DoS EGRESSoS DA iES No AMBiENTE SoCioECoNÔMiCo

No Claretiano, os egressos constituem a produção final da aplicação de todo o proces-so de métodos e técnicas pedagógicas. Diante dessa premissa, realizar continuamente seu acompanhamento constitui uma avaliação dos objetivos e metas traçados pela Instituição. Por conseguinte, conhecer a evolução e inserção profissional do egresso contribui para o aprimoramento dos objetivos dos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos (PPPCs), no que compete aos “[...] conteúdos das disciplinas curriculares de cada curso”, tendo em vista a “[...] a dinâmica das demandas do mercado real e da conjuntura atual” (REGIMENTO GERAL, 2013, Art. 183, p. 101) e o delineamento de seu perfil (REGIMENTO GERAL, 2013, Art. 235, § 4º, p. 17).

A Comissão Própria de Avaliação – CPA aplica, anualmente, duas avaliações para egres-sos, nos formatos on-line e impresso. As avaliações têm por foco a participação de egressos formados no período de 1 ano a 1 ano e meio, apurando índices de satisfação com relação ao curso, a Instituição, ao mercado de trabalho, apurando níveis de inserção social e empre-gabilidade. Os resultados dessas avaliações constituem materia-prima para revisão ou rea-firmação de processos de ensino, pesquisa e extensão, gestão administrativa e pedagógica e atuação do corpo tecnico-administrativo, com o intuito de oportunizar aos alunos nível de excelência, qualidade de ensino e de atendimento as suas necessidades e anseios, tendo em vista a realidade contemporânea. O formulário da pesquisa dá ênfase a atuação profissional e empregabilidade; no entanto, apresenta um espaço livre para a manifestação do egresso.

A forma mais efetiva de aplicação é por meio do contato virtual, realizado pela fer-ramenta E-Mail Marketing. Os resultados da última pesquisa aplicada em 2017, do ques-tionário entregue a 8.917 egressos (2014-2016) das mais diversas áreas do conhecimento, apontam que:

• 94% consideram que a Instituição contribuiu para a sua formação ética e o desenvol-vimento do senso de responsabilidade social;

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EIXO 3

• 91% indicaram que a formação em nível superior ofereceu condições de desenvolver a capacidade de resolução de problemas no âmbito de sua área de atuação;

• 90% considera que sua formação no Claretiano proporcionou condições de desenvol-ver um perfil profissional com capacidade de trabalho em equipes interdisciplinares;

• 89% afirmaram que optariam novamente pelo Claretiano – Centro Universitário para realizar sua graduação;

• 88% registraram que a formação no Claretiano os preparou para utilizar metodo-logias, conhecimentos científicos ou tecnologias necessárias para a prática de sua profissão;

• 76% apontaram que houve real melhora em sua vida profissional em decorrência de sua graduação;

• 74% indicaram que o título obtido na Instituição foi importante para sua inserção no mercado de trabalho;

• 50% estão atualmente ampliando sua formação por meio de cursos de pós-graduação.

No instrumento, ainda há um espaço destinado a indicação de contato da empresa em que o egresso está trabalhando. Por meio dessa indicação, a CPA contata a empresa, solici-tando a sua avaliação do egresso do Claretiano, com o objetivo de realizar um levantamento da visão do “mercado” (empregador) em relação a esses egressos. A relação entre a CPA e o Blog “Sempre Claretiano” tambem colabora para a obtenção e análise dos dados.

Em extensão as ações da CPA quanto ao acompanhamento do egresso, a IES, por meio das Políticas de Pesquisa (2009) e do Programa de Iniciação Científica (PIC, 2015), criou o Projeto de Extensão e Pesquisa em Inserção Mercadológica do Egresso Claretiano. O pro-jeto corrobora com a avaliação e monitoramento do egresso coordenado pela CPA, estru-turando-se a partir do objetivo de analisar a inserção mercadológica do ex-aluno na área de formação ou áreas afins, avaliando sua facilidade/dificuldade para ingressar no mercado de trabalho. Atem-se, ainda, aos aspectos socioeconômicos, aferindo a remuneração dos profissionais na área de formação e fora da área de formação, identificando qual o nível de melhoria na qualidade de vida, além de mensurar a relação entre a formação, atividade pro-fissional e desenvolvimento social do egresso licenciado.

A pesquisa valeu-se de um instrumento constituído de questões de múltipla escolha, estruturado no Google Drive. O questionário abrangeu os eixos “Desempregado”, “Empre-gado em área diferente de sua graduação” e “Empregado na área de sua graduação”. Sua aplicação foi realizada no período de jan./mar. de 2016 a 20.000 egressos do Claretiano das cinco regiões do território brasileiro, por meio da ferramenta E-Mail Marketing. O projeto continua em andamento e debruça-se sobre as áreas de Saúde, Gestão e Tecnologias.

Os dados coletados comprovam alta inserção dos egressos claretianos no mercado de trabalho, predominantemente na área de formação, somando um total de 90% de emprega-bilidade independentemente da área. De acordo com a amostra, ainda com relação a atua-ção no ambiente socioeconômico, os resultados obtidos foram os seguintes:

• 90,7% apontaram melhora da qualidade de vida após a conclusão do curso;• 89,5% registraram que a inserção no mercado por meio da conclusão do curso de

Ensino Superior trouxe melhorias na renda mensal;

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EIXO 3

• 82,9% indicaram que sua inserção no mercado de trabalho após a conclusão do cur-so ocorreu de maneira “fácil” ou “relativamente fácil”;

• 70,1% indicaram que o nível de exigência de sua atividade profissional é compatível com o nível de exigência vivenciado no curso de formação;

• 63% indicaram que a formação foi importante, tendo em vista que a aquisição de co-nhecimentos, habilidades e competências durante o curso auxiliou em sua atuação profissional atual;

• Com relação a área de formação, 47,6% registraram renda mensal equivalente a 1 a 3 salários mínimos; 35,5%, de 4 a 6 salários mínimos; 9,7%, de 7 a 10 salários mí-nimos; 1,6%, de 11 a 20 salários mínimos; 1% acima de 20 salários mínimos; e 4,5% optaram por não informar;

• 72,2% que atuam fora da área de formação registraram melhoria em sua qualidade de vida após a conclusão do curso;

• 40,3% dos que atuam fora da área de formação indicaram que a graduação foi rele-vante, pois, por meio dela, conseguiram melhorar a carreira que já exerciam;

• 27,3% dos que estão empregados fora da área de formação registraram que não procuraram inserção mercadológica na área;

• Apenas 8,8% indicaram que houve pouca importância. Destes, 53,2% indicaram que a formação em nível superior conferiu melhora na renda mensal, ainda que atuando em área diferente de sua formação.

Estabelecendo um paralelo sobre as duas pesquisas, observa-se que houve altos ín-dices de inserção mercadológica na área, melhora salarial e da qualidade de vida atuando dentro/fora da área de formação; fácil/relativamente fácil inserção mercadológica na área; alto índice de desenvolvimento de competências que permitem a resolução de problemas na área; ótimo índice com relação a formação ética e o desenvolvimento do senso de res-ponsabilidade social; bom nível de atendimento no que tange a relação formação do curso/atendimento das competências necessárias a atuação no mercado; alto índice no que se relaciona as habilidades no trabalho em equipes interdisciplinares; preparação para utilizar metodologias, conhecimentos científicos ou tecnologias necessárias para a prática de sua profissão; e alto índice de satisfação com relação a Instituição, ao afirmar que fariam nova-mente a opção pelo Claretiano.

A própria IES, por meio de suas Políticas de Contratação, tem dado atenção especial e valorizado a formação de seus egressos. Atualmente, entre cargos de gestão (coordenação de setores, coordenação de cursos, coordenação de polos), tecnico-administrativos (auxilia-res, assistentes de coordenação), docentes (Ensino Básico, graduação e pós-graduação), o Claretiano tem, em seu quadro de funcionários, 278 egressos da graduação.

3.13 – iNoVAÇÃo TECNoLÓGiCA E PRoPRiEDADE iNTELECTUAL: CoERÊNCiA ENTRE O PDI E AS AÇÕES INSTITUCIONAIS

A inovação tecnológica tem sido uma exigência contínua, principalmente após o Proje-to de Estruturação do Claretiano – Rede de Educação, em que todos os sistemas e sites fo-ram unificados, procurando atender as necessidades dos usuários da comunidade educativa.

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EIXO 3

• 82,9% indicaram que sua inserção no mercado de trabalho após a conclusão do cur-so ocorreu de maneira “fácil” ou “relativamente fácil”;

• 70,1% indicaram que o nível de exigência de sua atividade profissional é compatível com o nível de exigência vivenciado no curso de formação;

• 63% indicaram que a formação foi importante, tendo em vista que a aquisição de co-nhecimentos, habilidades e competências durante o curso auxiliou em sua atuação profissional atual;

• Com relação a área de formação, 47,6% registraram renda mensal equivalente a 1 a 3 salários mínimos; 35,5%, de 4 a 6 salários mínimos; 9,7%, de 7 a 10 salários mí-nimos; 1,6%, de 11 a 20 salários mínimos; 1% acima de 20 salários mínimos; e 4,5% optaram por não informar;

• 72,2% que atuam fora da área de formação registraram melhoria em sua qualidade de vida após a conclusão do curso;

• 40,3% dos que atuam fora da área de formação indicaram que a graduação foi rele-vante, pois, por meio dela, conseguiram melhorar a carreira que já exerciam;

• 27,3% dos que estão empregados fora da área de formação registraram que não procuraram inserção mercadológica na área;

• Apenas 8,8% indicaram que houve pouca importância. Destes, 53,2% indicaram que a formação em nível superior conferiu melhora na renda mensal, ainda que atuando em área diferente de sua formação.

Estabelecendo um paralelo sobre as duas pesquisas, observa-se que houve altos ín-dices de inserção mercadológica na área, melhora salarial e da qualidade de vida atuando dentro/fora da área de formação; fácil/relativamente fácil inserção mercadológica na área; alto índice de desenvolvimento de competências que permitem a resolução de problemas na área; ótimo índice com relação a formação ética e o desenvolvimento do senso de res-ponsabilidade social; bom nível de atendimento no que tange a relação formação do curso/atendimento das competências necessárias a atuação no mercado; alto índice no que se relaciona as habilidades no trabalho em equipes interdisciplinares; preparação para utilizar metodologias, conhecimentos científicos ou tecnologias necessárias para a prática de sua profissão; e alto índice de satisfação com relação a Instituição, ao afirmar que fariam nova-mente a opção pelo Claretiano.

A própria IES, por meio de suas Políticas de Contratação, tem dado atenção especial e valorizado a formação de seus egressos. Atualmente, entre cargos de gestão (coordenação de setores, coordenação de cursos, coordenação de polos), tecnico-administrativos (auxilia-res, assistentes de coordenação), docentes (Ensino Básico, graduação e pós-graduação), o Claretiano tem, em seu quadro de funcionários, 278 egressos da graduação.

3.13 – iNoVAÇÃo TECNoLÓGiCA E PRoPRiEDADE iNTELECTUAL: CoERÊNCiA ENTRE O PDI E AS AÇÕES INSTITUCIONAIS

A inovação tecnológica tem sido uma exigência contínua, principalmente após o Proje-to de Estruturação do Claretiano – Rede de Educação, em que todos os sistemas e sites fo-ram unificados, procurando atender as necessidades dos usuários da comunidade educativa.

As ações são delineadas e direcionadas com base nas Políticas Institucionais e nas propostas descritas no PDI (2015-2019).

A IES possui como eixo integrador o Escritório de Projetos, responsável por propor me-lhorias a partir da revisão dos processos relacionados a gestão acadêmica e administrativa.

Dentre as metas, muitas já foram cumpridas, sen-do elas: atualização e implantação do ERP de gestão – o TOTVS-RM – englobando os módulos: Educacional, Gestão Financeira, Compras, Contrato, Patrimônio, Fiscal, Contábil e de Pessoas; implantação do Portal de Acesso Claretiano, com login e senha únicos para todos os sistemas; implantação do Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual 3.0, com novas ferramentas de aprendizagem, novo layout e internacionalização, com traduções para outras línguas; criação do aplicativo do Sistema Gerenciador de Aprendizagem para dispositivos móveis; implantação da Certifica-ção Digital referente ao registro acadêmico, garantindo a autenticidade na assinatura digital; implantação da Gestão Eletrônica de Documentos, permitindo a digitalização do acervo e tramitação de documentos; implantação da Secretaria Digital, que possibilitou a tramitação de documentos em formato digital; capacitação e ampliação do uso de Business Intelligen-ce, utilizando a ferramenta QlikView; implantação do sistema próprio de mensageria para comunicação entre os sistemas; concepção do Sistema de Gerenciamento Editorial – SGE, gerenciando a produção dos materiais didáticos; implantação do Claretiano – Loja Virtual, disponibilizando os materiais didáticos de forma impressa para compra; implantação do Cla-retiano – Biblioteca Digital, disponibilizando os materiais acadêmicos didático-pedagógicos e tecnico-científicos em formato digital; melhoria no módulo de Processo Seletivo; gestão de mídias sociais e monitoramento da marca nas principais redes sociais, como Facebook, Twit-ter, Instagram e LinkedIn; criação e gerenciamento da intranet e dos portais institucionais; melhoria no Sistema de Gestão de Avaliações; implantação de sistema para chamados téc-nicos de suporte; implantação da telefonia VOIP (voz sobre IP); confecção de um ambiente de infraestrutura híbrida (executada parte em data centers próprio e outra parte na nuvem); implantação de controlador de domínio e normas nos parque computacional; implantação do Guia de Atendimento, para apoiar o atendimento aos alunos; implantação do software TeamViewer para monitoramento e suporte remoto; desenvolvimento de módulo de inven-tário do parque computacional e gestão de legalização de software; renovação e ampliação do parque computacional dos laboratórios e do administrativo; reestruturação e certifica-ção de toda a infraestrutura lógica da Instituição; migração do parque computacional para o ambiente Microsoft Windows e Office; implantação de tecnologias de videoconferência com aparelhos de ponta e webconferência pelo YouTube; utilização do pacote Google for Education, como o G Suíte e o Gmail; implantação de software para gestão das impressões, visando a sustentabilidade.

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EIXO 3

Sistemas de Gestão Educacional e Financeira do Claretiano - Rede de Educação

Outras metas estão em desenvolvimento, sendo elas: criação do Projeto Customer Re-lationship Management – CRM; automação de workflows; implantação do Skype for Busi-ness; monitoramento contínuo do tempo de vida útil dos servidores e da ocupação dos links de internet e com a rede privativa; além da constante capacitação das equipes.

No que compete ao Material Didático – MD, também ocorreram mudanças significa-tivas. Inicialmente (2004-2010) ofertado no formato de apostilas e/ou de CD-Roms, evoluiu (2010-2014) para o livro-texto (Caderno de Referência de Conteúdo – CRC, Caderno de Ati-vidade e Interatividade – CAI) e, posteriormente (2013...), para o Conteúdo Básico de Re-ferência/Conteúdo Digital Integrador – CBR/CDI, Plano de Ensino/Guia de Estudo – PE/GE, prognosticando, gradativamente, a convergência de mídias (texto, imagem, som e movimen-to) numa estrutura informacional hipertextual. De modo gradativo, o MD, articulado com as TICs, tem sido aprimorado, procurando atender aos alunos nos contextos educacionais diversos. Em 2014, a IES formulou a Carta de Princípios, que inspirou a formulação e a homo-logação das Políticas de Material Didático, que passaram a entender o MD como produtos pedagógicos/educativos a serem utilizados no âmbito do Claretiano – Rede de Educação. As Políticas de Material Didático constituem um marco referencial salutar, pois norteiam as tomadas de decisões, as metas e as ações relacionadas ao projeto de melhoria contínua dos recursos e produtos mediacionais propostas no PDI (2015-2019).

No que diz respeito ao cumprimento das metas, muitas delas já foram alcançadas: a criação do Claretiano – Biblioteca Digital – CBD, do Grupo de Estudos em Concepção e De-senvolvimento de Material Didático, a consolidação do modelo CBR/CDI, a implementação do modelo de material alternativo on-line, a consolidação do modelo de vídeos, o Curso de Acolhida, o Curso “Como ler bem e escrever melhor”, o atendimento do aluno em diferentes contextos e condições de acessibilidade, a implantação da Loja Virtual (material impres-so), a obtenção do registro de ISBN para as obras do acervo Claretiano (publicações do cor-po docente) e o aprimoramento do Sistema de Gerenciamento Editorial e a unificação dos

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EIXO 3

modelos de MD na pós-graduação. Algumas metas, contudo, estão em andamento, como: o aprimoramento da qualidade da comunicação, a criação do Canal de Comunicação para feedback do MD, a implementação do e-book e consolidação do modelo de e-learning e a produção acadêmico-científica do CBD.

A IES tem investido substancialmente em inovações tecnológicas aplicadas ao contexto da educação, bem como no tratamento, criação e difusão da propriedade intelectual, a partir das orientações da Lei nº 9.610, de 19/02/1998, e da Organização Mundial da Propriedade Intelectual – OMPI. A partir das Políticas de Pesquisa (Resolução CONSUP nº 06/2009), que promoveram a abertura para concepção e implantação do Programa de Iniciação Científica – PIC (Resolução CONSUP nº 08/2015), a IES ampliou consideravelmente os canais destinados à produção científica. Os três periódicos existentes (1995-2010) foram substituídos por 11 novos (2012-2013), com especificidades diferentes e com a formação de conselhos editoriais interinstitucionais, com docentes de universidades públicas e particulares de todo Brasil e de universidades internacionais. As edições, impressas e anuais, tornaram-se semestrais e digi-tais. Docentes da IES publicaram 666 obras (livros) e produziram 682 videoaulas. Os grupos de pesquisa, bem como colegiados de cursos da Instituição, em parcerias institucionais, ini-ciaram a produção de dossiês temáticos e suplementos especiais, apresentando resultados de pesquisas nas mais diversas áreas do conhecimento, como os recentes trabalhos nas áre-as de Políticas Públicas em Educação (UNESP), em Educação Especial (UFSCar), em Educação a Distância (Universidade Católica de Moçambique) e em Educação Física (UEMG).

Nesse contexto, a IES foi reconhecida pelo CNPq (2015) como vocacionada a pesquisa, obtendo aprovação no Diretório de Grupos de Pesquisa, onde, atualmente, possui 14 gru-pos de pesquisa legitimados, o que aponta o cumprimento das metas do PDI (2015-2019). Entre as ações a serem empreendidas entre 2018-2019, há a legitimação de outros 7 grupos – já em andamento – bem como a criação de outros, o aumento qualitativo e quantitativo da produção científica docente, discente e do egresso, também já em crescimento grada-tivo nos últimos 5 anos, e o aprofundamento da promoção do acesso ao conhecimento, por meio do compartilhamento de descobertas com a sociedade, a fim de cumprir com sua transformação.

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Eixo 4 POLÍTICAS DE GESTÃO

4.1 – PoLÍTiCA DE FoRMAÇÃo E CAPACiTAÇÃo DoCENTE

As políticas de qualificação do corpo docente do Claretiano – Centro Universitário es-tão expressas, em detalhes, em um documento anexo ao PDI (2015-2019) (Anexo III – Polí-ticas e Programa de Formação Continuada de Docentes, Tutores, Coordenadores de Curso e de Polo – Graduação e Pós-Graduação: Presencial e a Distância).

O trabalho de formação pedagógica de docentes teve início no Claretiano na década de 1990 e, desde 2006, configura-se como Programa de Formação Continuada de Docentes e Coordenadores das modalidades presencial e a distância, baseado na proposta do Projeto Educativo do Claretiano e integrante do Plano de Desenvolvimento Humano e Profissional do Claretiano – Rede de Educação.

Dentro das Políticas de Ensino, o Programa de Formação Continuada de Docentes, Tu-tores e Coordenadores ocupa um lugar de destaque, pois é necessário atualizarmos nossos conhecimentos, especialmente para analisarmos as mudanças que ocorrem e ocorrerão em nossa prática, bem como para atribuirmos direções esperadas a essas mudanças, com o ob-jetivo de dinamizar e de fazer acontecer o projeto/missão institucional e de cada curso de graduação.

Sabemos que a profissionalização docente se constitui com base no entrelaçamento de diferentes saberes: saberes da experiência, saberes do conhecimento e saberes pedagógi-cos. Reconhecendo, portanto, essa complexidade, o Claretiano visa, com esse Programa, en-volver o coletivo docente em uma formação acerca dos diferentes aspectos que permeiam a docência na Educação Superior: pedagógico, humano, político, histórico, metodológico,

Curso de Formação Continuada de Docentes

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EIXO 4

didático, psicológico e tecnológico. Especificamente, pretende, ainda, contribuir de forma continuada para a profissionalização do docente, do tutor e do coordenador de curso, con-templando a sua formação pessoal e profissional, para que a atuação pedagógica e o pro-cesso de ensino aconteçam eficaz e efetivamente na Sede, localizada em Batatais, nos atuais 103 polos a distância e nos 69 previstos para a abertura até 2019, totalizando 172.

Para tanto, apresenta um programa organizado (Anexo III – Políticas e Programa de Formação Continuada de Docentes, Tutores, Coordenadores de Curso e de Polo – Graduação e Pós-Graduação: Presencial e a Distância) a respeito do universo da docência na Educação Superior (a distância e presencial) e cria as condições para que os professores, tutores e coordenadores aprofundem seus conhecimentos e suas práticas pedagógicas a fim de que consequentemente exerçam sua tarefa de forma unificada, em Batatais e em todos os polos de Educação a Distância.

Uma das formas da concretização da dimensão pedagógica do Claretiano acontece a partir do Programa de Formação Continuada de Docentes, Tutores e Coordenadores, que busca estimular a competência desses profissionais para responder as necessidades do con-texto universitário atual e contribuir para a realização do ideal de educação para todos e, consequentemente, com a democratização da Educação Superior no país, atendendo a Mis-são Institucional Claretiana no que se refere a formação da pessoa humana e suas dimen-sões antropológicas como destinatária do processo educativo, que se concretiza a partir das seguintes ações:

• Curso de Pós-graduação lato sensu em Docência na Educação Superior, que tem como objetivo proporcionar aos docentes do Curso de Graduação o estudo e a vi-vência de uma pedagogia e de uma didática que incidam no desenvolvimento da personalidade, na autorrealização e na autonomia de ser e de aprender do aluno, bem como na formação do espírito de cooperação e de solidariedade. Especialmen-te centrado na docência, esse curso propõe favorecer a constituição e o fortaleci-mento da identidade do professor da Educação Superior.

• Curso de Pós-graduação lato sensu em Educação a Distância: Planejamento, Implan-tação e Gestão, que visa formar os docentes médicos para atuação qualificada em Educação a Distância, com base nos referenciais metodológicos, técnicos e peda-gógicos da docência e do planejamento e gestão da modalidade. Proporcionará o aprofundamento de estudos e a especialização para atuar na Educação a Distância, com conhecimentos e habilidades específicos exigidos pela área para planejamento e gestão da EaD, ao mesmo tempo que possibilitará intervenções pedagógicas me-diadas por tecnologia através da docência, de tutorias e demais ações facilitadoras do processo de ensino-aprendizagem a distância, que, por sua vez, exigirão o trato com objetos de aprendizagem, com o Material Didático – MD, com mídias aplicadas a EaD e com os modelos avaliativos específicos da EaD.

• Reuniões de Colegiado e Núcleo Docente Estruturante (NDE), que visam garantir a participação dos docentes e discentes na elaboração, implementação, execução e avaliação do Projeto de Curso. Nas Reuniões de Colegiado e NDE, são analisadas as diferentes questões relacionadas ao curso e, de maneira coletiva, identificadas as possíveis soluções e encaminhamentos mais adequados, possibilitando uma gestão democrático-participativa do curso. O objetivo e que as reuniões de colegiado con-tem com participação da totalidade dos docentes e de alguns discentes.

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• Curso de Metodologias Ativas na Docência da Educação Superior, que tem como objetivo favorecer o exercício da docência no seculo XXI, permitindo ao professor o conhecimento de técnicas e estratégias de metodologias ativas de aprendizagem que poderão ser utilizadas para elaborar um currículo/módulo/disciplina/atividade, tendo como premissa potencializar o aprendizado de seus alunos, a partir de 2018.

• Semanas de Planejamento (duas vezes ao ano, no início de cada semestre), em con-sonância com as políticas do Plano de Desenvolvimento Humano do Claretiano – Rede de Educação.

• Organização, Implementação e avaliação do plano de ensino (presencial) e plano de ensino/guia de estudo de cada disciplina (presencial).

• Orientações para concepção, elaboração e produção de Material Didático Mediacio-nal para professores conteudistas.

• Formação inicial e continuada de professores e tutores da Educação a Distância: seleção de professores e tutores para a educação a distância, formação inicial de professores e tutores para a EaD, formação continuada de coordenadores, profes-sores e tutores da educação a distância, curso on-line do programa de formação continuada.

• Congresso Brasileiro e Interamericano de Educadores Claretianos. • Reunião de Câmara com os coordenadores de Curso.• Reestruturação, acompanhamento, implementação e avaliação dos Projetos Políti-

co-Pedagógicos de Curso, seguindo as prerrogativas da Gestão Unificada dos PPPCs.• Congressos Brasileiro e Interamericano de Educadores Claretianos (Versões 2008;

2010; 2012; 2015). • Formação Continuada proposta pelo Núcleo de Acessibilidade. • Realização e socialização de pesquisas quanto as práticas de docência e tutoria no

Claretiano.• Aprimoramento da utilização dos dados da CPA para a melhoria das ações pedagógi-

cas e acadêmicas dos professores e tutores. • Incentivo institucional financeiro ou licença para coordenadores, docentes e tutores

cursarem a pós-graduação, considerando a especialização, mestrado e doutorado, além de congressos e eventos, para o aprimoramento profissional.

4.2 – PoLÍTiCA DE FoRMAÇÃo E CAPACiTAÇÃo Do CoRPo TÉCNiCo-ADMiNiSTRATiVo

O Projeto Educativo Claretiano visa construir uma sociedade mais justa e humana. “Os funcionários participam do processo educativo por meio de suas atividades tecnico-profis-sionais, em uma estrutura essencial e articulada” (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, p. 22). Contextualizado aos princípios institucionais,

[...] a criatividade Claretiana, na constituição organizacional e gerencial, e um desdobramento da autonomia e da transcendência [...] fonte da inovação, da geração de novos conhecimentos, da busca por soluções, da melhoria contínua, da avaliação dos diversos processos, da proposição de novas tecnologias e de seus modos de operacionalização, bem como da qualidade da educação, produtos e serviços institucionais, que impactam [...]na vida plena dos alunos e dos colaborado-res. O princípio da transcendência mencionado [...] deve comprometer cada colaborador com a

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EIXO 4

excelência dos serviços prestados, com a responsabilidade social, com a sustentabilidade, com a qualidade da informação e comunicação, com eficácia dos recursos tecnológicos e atendimento pleno às necessidades humanas, formativas e profissionais (CARTA DE PRINCÍPIOS, CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO).

Partindo desses pressupostos, a educação é entendida como processo de aperfeiçoa-mento intencional das dimensões especificamente humanas e cristãs. Assim, a Instituição conta com o Plano de Capacitação dos Colaboradores, com objetivos formativos no campo operacional e comportamental, visando a prestação dos serviços com qualidade, atrelados a formação humana e cidadã.

Para o melhor direcionamento da equipe, a Instituição realiza avaliações de desempe-nho, nas quais acompanha e qualifica o desempenho de cada empregado, seguindo critérios previamente definidos, no exercício de sua função e de seu potencial de desenvolvimento futuro. Por intermédio da comparação do resultado alcançado com o resultado esperado, o Claretiano – Centro Universitário subsidia decisões quanto aos treinamentos, formações e capacitações, permitindo uma administração estratégica de seus recursos humanos, sempre alinhada ao alcance de seus objetivos.

Para contribuir com a formação pretendida, a Instituição conta com um programa de concessão de bolsas de estudos direcionado aos funcionários e seus dependentes, guiado por cada Convenção Coletiva do Trabalho, de cada unidade mantida, e pelo Regulamento de Concessão de Bolsas de Estudo, o qual possibilita e auxilia o profissional e dependentes no ingresso ou continuidade nos estudos. Nos últimos cinco anos, de 2012 a 2017, foram con-cedidas cerca de 1.400 bolsas de estudos na Instituição (colaboradores e seus dependentes) por intermedio deste programa, nos cursos de graduação, pós-graduação e extensão.

Para capacitação profissional, além das bolsas de estudos na Instituição, há o incentivo para participação em eventos, como palestras, congressos na área de atuação do colabora-dor, e ate mesmo para realizar cursos de graduação, extensão e pós-graduação e treinamen-tos oferecidos por outras instituições, conforme citados abaixo.

Treinamento de integração: visa transmitir informações acerca da Instituição, tais como sua missão, metas, objetivos, políticas, benefícios, direitos e deveres, serviços e normas in-ternas, socializando e integrando o novo funcionário ao seu novo ambiente de trabalho.

Formação dos gestores/lideranças: destinados a profissionais estratégicos visando o alinhamento das competências técnicas e comportamentais para obtenção de melhores re-sultados para Instituição, bem como direcionem suas equipes, em produtividade e qualidade:

• MBA em Administração Acadêmica e Universitária: curso oferecido pela CONSAE – Consultoria em Assuntos Educacionais (conveniada). Nos últimos anos foram for-mados 15 gestores e intenção é que todos os demais gestores realizem o curso com custeio total da Instituição.

• Curso de Especialização em Gestão e Liderança Universitária: curso oferecido pelo IGLU – Brasi, Instituto de Gestão e Liderança Universitária (seis colaboradores já fo-ram formados com custeio total da Instituição).

• Encontro da Comissão de Educadores Claretianos Do Brasil – CECLAB: envolve, se-mestralmente, lideranças e colaboradores para estudar, articular e avaliar a Propos-

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ta Educativa Claretiana, revendo diretrizes e executando ações relativas ao Projeto Educativo.

• Encontro Nacional de Supervisores de Polos: reúne anualmente todos os Superviso-res dos Polos de EaD, juntamente com as lideranças de cada departamento da sede, para capacitação quanto a estrutura administrativa e acadêmica da Rede e serviços dentro da dinâmica do Modelo de EaD da Instituição que envolve planejamento, processos, legislações e políticas institucionais.

• Capacitação para aperfeiçoamento técnico em setores específicos: de acordo com o surgimento de novas ferramentas de trabalho, obrigações legais, gerenciamento do clima interno e responsividade as demandas de mercado, a Instituição oferece ou faz parcerias com outras instituições, subsidiando custos para cursos de aperfeiçoa-mentos e capacitações.

Reunião com colaboradores na capela do Claretiano – Centro Universitário

Seguem abaixo números relativos aos últimos cinco anos:• PARTICIPAÇÕES EM FÓRUNS, PALESTRAS, ENCONTROS E CURSOS DE CURTA DURA-

ÇÃO, ENCONTROS, com incentivos, e/ou abono de horas, e/ou custeio de gastos: 270 colaboradores.

• PROGRAMAS DE MESTRADO, com incentivos, e/ou abono de horas, e/ou custeio de gastos: 9 colaboradores.

• MBA E ESPECIALIZAÇÕES (PÓS-GRADUAÇÃO), com incentivos, e/ou abono de horas, e/ou custeio de gastos: 20 colaboradores.

• CURSOS DE EXTENSÃO E APERFEIÇOAMENTO com incentivos, e/ou abono de horas, e/ou custeio de gastos: 67 colaboradores.

• ENCONTROS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (ENIC, ENCIC): eventos internos, abertos a todos e realizada constante comunicação e divulgação para envolvimento dos colaboradores.

• CAPACITAÇÃO PARA A FERRAMENTA ERP – RM TOTVS de Gestão Educacional, Folha de Pagamento, Automação de Ponto, Gestão de Pessoas, Segurança e Medicina Ocu-pacional, Gestão Contábil, Gestão Fiscal, Gestão Patrimonial, Backoffice (Estoque, Compras e Faturamento): cerca de 370 colaboradores do Claretiano.

• CAPACITAÇÃO PARA INCLUSÃO SOCIAL: atendendo à Missão Institucional e deter-minações da Constituição Federal, pelo Decreto Federal nº 5.296/2004 e Decreto Federal nº 7611/2011, o Claretiano atesta seu compromisso com a acessibilidade,

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oferecendo aos seus funcionários o aprendizado de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. O já contou de 58 colaboradores participantes de toda rede, de todo, sendo 36 destes registrados pelo Claretiano – Centro Universitário.

• CAPACITAÇÃO PARA ATUAÇÃO QUALIFICADA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: com base nos referenciais metodológicos e da gestão da educação a distância, o Claretiano oferece aos seus colaboradores a Pós-Graduação em Educação a distância: planeja-mento, implantação e gestão na perspectiva de favorecer o desenvolvimento profis-sional e pessoal destes. No período de 2015-2017, cerca de 80 colaboradores con-cluíram o curso e 50 já estão matriculados na turma de 2017.

• PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE: o programa de ginástica laboral, bem como palestras e, anualmente, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Tra-balho – SIPAT, direcionada a disseminação de práticas que ajudem na manutenção do bem-estar de seus colaboradores e de suas atividades laborais e que, no ano de 2017, contou com 1.072 participações em todas suas palestras e ações, apresentan-do o tema “O sentido do trabalho”.

Apresentação da Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho - Sipat 2017

O Claretiano, valendo-se da estrutura física de seu campus, tambem oferece descontos especiais para os colaboradores e seus dependentes na academia de ginástica, nas escoli-nhas esportivas e nos programas de atividade física e saúde, em aulas de natação, hidrogi-nástica, aulas de treinamento funcional, judô, ginástica artística, patinação, futebol, bem como condições e preços especiais. O mesmo ocorre no espaço da beleza – local dedicado aos cuidados com a saúde e estética do corpo, que presta serviços de estética facial, corporal e capilar.

4.3 – GESTÃo iNSTiTUCioNAL

A gestão institucional do Claretiano – Centro Universitário materializa-se na sua es-trutura organizacional, de modo sistêmico, com órgãos classificados de acordo com as ins-tâncias de decisão estabelecidas em regimento próprio. Assim, o sistema organizacional da Instituição é composto por órgãos deliberativos e/ou executivos básicos, intermediários e superiores. Este sistema está integrado a um plano superior de gestão, ou seja, a um macros-sistema concebido como Claretiano – Rede de Educação, com políticas institucionais e ações gerenciais que se estendem a um conjunto de unidades educacionais.

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No âmbito do Claretiano, todos os atos autorizativos, tais como aprovação de projetos de cursos superiores, projetos de extensão, projetos de pesquisa e planos de gestão, bem como os atos normativos, regimentares e estatutários, passam pela aprovação dos órgãos deliberativos. Os órgãos deliberativos básicos atuam em primeira instância (colegiados de cursos e núcleos estruturantes), na alçada dos cursos de graduação e pós-graduação (pre-senciais e a distância). Os órgãos deliberativos intermediários são tidos como câmaras, com conjunturas representativas de níveis e/ou modalidades educacionais distintas (graduação presencial, graduação na modalidade a distância e pós-graduação). Os órgãos deliberativos superiores atuam como últimas instâncias, deliberando em nível decisório, acima dos de-mais órgãos, em causas de alto nível de importância e complexidade.

De modo sistêmico e integrado, os órgãos executivos também são classificados na es-trutura organizacional da Instituição em níveis superior, intermediário e básico, de acordo com as instâncias de decisão. Os órgãos executivos superiores compreendem a Reitoria, o conjunto de órgãos executivos intermediários compreende as coordenadorias gerais acadê-micas e administrativas, e os executivos básicos são considerados os órgãos de apoio acadê-mico e administrativo.

Órgãos Deliberativos• Órgãos deliberativos superiores: Conselho Superior – CONSUP e Conselho Superior

de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE;• Órgãos deliberativos intermediários: Câmara Superior de Graduação Presencial, Câ-

mara Superior de Graduação a Distância e Câmara Superior de Pós-graduação;• Órgãos deliberativos básicos: Colegiados de Cursos e Núcleos Docentes Estruturantes.• Órgãos Executivos• Órgãos executivos superiores: Reitoria; Vice-Reitoria; Pró-Reitoria Acadêmica; Pró-

-Reitoria Administrativa e Pró-Reitoria Comunitária;• Órgãos executivos intermediários: Coordenadoria Geral de Ensino; Coordenadoria

Geral de Pós-graduação; Coordenadoria Geral de Educação a Distância; Coordena-doria Geral de Pesquisa e Iniciação Científica; Coordenadoria Geral de Administra-ção; Coordenadoria Geral de Recursos Humanos; Coordenadoria Geral Financeira; Coordenadoria Geral de Tecnologia da Informação e da Comunicação (TICs); Coor-denadoria Geral de Publicidade e Propaganda; Coordenadoria Geral de Extensão; Coordenadoria Geral de Ação Comunitária;

• Órgãos executivos básicos: Órgãos básicos de gestão acadêmica; Órgãos básicos de gestão administrativa e Órgãos básicos de gestão comunitária.

Os órgãos deliberativos superiores (CONSUP e CONSEPE) são presididos pelo Reitor e compostos por representantes de todos os segmentos institucionais, ou seja, Mantenedora, Reitoria, Coordenadorias Gerais, Coordenadorias de Cursos, corpo docente, corpo discente e tecnico-administrativo. Os representantes dos diversos segmentos são eleitos pelos seus pares com mandatos de dois anos (exceto Mantenedora e Reitoria). O CONSUP e o CONSEPE reúnem-se ordinariamente uma vez por semestre e contam com autonomias expressas em regimento. As reuniões são precedidas de editais com pautas preestabelecidas e as suas deliberações constam em ata e transformam-se em resoluções ou atos normativos internos.

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As Câmaras Superiores são compostas por representantes das coordenadorias gerais e das coordenadorias de curso. Reúnem-se com frequência semanal ou ao menos mensal para deliberações, com autonomia, em nível intermediário e básico, normalmente receben-do decisões dos colegiados de curso. Suas deliberações, de acordo com o nível decisório, são encaminhadas ao CONSEPE ou ao CONSUP.

Os Colegiados de Curso são compostos por todos os docentes do curso e por represen-tantes do corpo discente. O Núcleo Docente Estruturante é composto por cinco docentes de cada curso, os quais são indicados pelo coordenador e nomeados por ato do Reitor. Os dois colegiados aqui referidos são presididos pelo coordenador pedagógico e possuem autono-mia na esfera de cada curso.

Os órgãos executivos superiores e intermediários do Claretiano atuam de modo sistê-mico, integrados entre si e também integrados ao Claretiano – Rede de Educação. No campo acadêmico, os órgãos executivos superiores integram as gerências da Educação Superior, Educação a Distância, polos de EaD e Material Didático. Já no campo administrativo, os ór-gãos executivos superiores e intermediários integram as gerências do Claretiano – Rede de Educação nas seguintes áreas: Controladoria, Recursos Humanos, Finanças, Tecnologia de Informação e Comunicação, Marketing e Publicidade, Registro Acadêmico e Serviço Social, Material Didático e Polos de Educação a Distância.

Assim, a Instituição configura-se com planejamento, processos e banco de dados inte-grados de modo sistêmico, atraves do ERP TOTVS-RM, estabelecendo interfaces com outros diversos sistemas gerenciadores que possibilitam a automação e o armazenamento de todas as informações necessárias as tomadas de decisão.

Toda estrutura sistêmica de gestão da Instituição está representada no Organograma Institucional, ao passo que as composições, atribuições, autonomias e mandatos de cada órgão estão explicitados com maiores detalhes no Estatuto/Regimento Geral.

4.4 – SiSTEMA DE REGiSTRo ACADÊMiCo

No Claretiano – Centro Universitário, o “Controle e Registro Acadêmico” e centraliza-do na Secretaria Geral, que e um órgão executivo de apoio acadêmico-administrativo, di-retamente vinculado a Reitoria, respondendo pela integridade e exatidão dos documentos expedidos e pelo arquivo de toda documentação acadêmica dos alunos e professores da Instituição. Tem como objetivo supervisionar, planejar, organizar, controlar, manter, fiscalizar e executar todo trabalho realizado internamente. É responsável por todos procedimentos acadêmicos relacionados ao candidato/aluno, desde o momento em que faz a inscrição no Processo Seletivo, matrícula até a saída da Instituição. Compete também ao setor realizar o controle e registro acadêmico das matrículas e rematrículas, transferências internas e exter-nas, formação do aluno, trancamentos, desistências, aproveitamento de estudos, controle de notas, faltas e conteúdo, estágio, trabalho de conclusão, registros de diplomas, expedição de documentos, tais como: atestados, certidões, certificados, declarações, editais, históricos escolares etc. A Secretaria Geral é responsável também por atender a toda legislação esco-lar, zelar pelo cumprimento do Regimento Interno da Instituição e realizar apoio aos docen-tes, bem como a manutenção e a guarda do acervo acadêmico da IES, conforme disposto na Portaria N° 1.224, de 18/12/2013.

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A IES adota o ERP da TOTVS desde 2005, sendo que, de 2014 a 2016, realizou um up-grade para o sistema TOTVS-RM como sistema principal de registro e controle acadêmico, passando a padronizar todas as operações de controle e registro acadêmico em seus polos, contando, ainda, com outros sistemas para apoiar de forma integrada nos processos da Ins-tituição, como o Sistema Gerenciador de Aprendizagem – SGA e Sistema de Gestão Organi-zacional – SGO. Em 2016, iniciou-se o projeto “Secretaria Acadêmica Digital”, objetivando a circulação de documentos acadêmicos de forma digital e a virtualização do acervo acadê-mico, resguardando as provas documentais de maneira a garantir os aspectos de natureza acadêmica, jurídica e histórica da Instituição, seguindo as portarias do Arquivo Nacional do Brasil. Os documentos digitais são assinados por um Certificado Digital dando aspecto legal, conforme previsto na MP 2.200-2. O projeto de “Secretaria Acadêmica Digital” propõe ainda que todas as documentações emitidas pela IES sejam de forma digital, já estando implantada a Declaração de Matrícula, Declaração de Passe Escolar, Declaração de Vaga e Declaração de Transferência. Neste processo, o aluno solicita a declaração pelo Portal Claretiano e recebe o documento assinado digitalmente em seu e-mail de forma rápida, pois os documentos são gerados automaticamente pelo sistema SGO e encaminhados para a Secretária Geral reali-zar a assinatura digital. Esse processo evita a tramitação de papel dentro da Instituição e o tempo de entrega ao aluno, agilizando, assim, qualquer solicitação do discente. A proposta é que, até no final de 2017, todas as solicitações sejam tramitadas de forma eletrônica.

Ambientes Virtuais do Claretiano (visão do aluno)

Os registros e controles acadêmicos iniciam no Processo Seletivo, que é realizado de forma unificada pelo Claretiano e gerenciado pelo SGO. Nele o candidato deve realizar atra-vés do Portal claretiano.edu.br a sua inscrição, escolhendo curso, modalidade e polo que deseja se inscrever. Na data estipulada no edital, o aluno deverá comparecer no local para realizar a prova do Processo Seletivo. Devido a distância dos polos, a IES possui um processo de Digitalização das Provas, por meio do quais elas são encaminhadas para seus corretores de forma automática, garantindo, assim, agilidade na divulgação do resultado.

O Claretiano possui ainda um processo de ingresso por Análise Curricular para os can-didatos que procuram uma graduação. Nesses casos, o candidato deverá postar todos os do-cumentos necessários de forma digital no portal claretiano.edu.br. Esta inscrição será dire-cionada para o Núcleo de Análise Curricular, que validará as documentações e disponibilizará um extrato com as disciplinas a cursar e as dispensadas, conforme análise técnica.

Em ambos os casos, os candidatos aprovados para os cursos tornam-se habilitados para realizar a matrícula. O Processo de Matrícula do Claretiano e realizado de forma on-line e com Assinatura digital, previsto na MP 2.200-2, em que o aluno deverá preencher todos os dados pessoais, realizar a assinatura digital no Contrato de Prestação de Serviço e Reque-

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rimento de Matrícula, em seguida, entregar a documentação comprobatória no Polo ou na Sede. A Secretaria Geral irá digitalizar os documentos pessoais do aluno, criando, assim, um prontuário digital e, na sequência, conferir todos os dados informados por ele para realizar o deferimento da matrícula no TOTVS-RM. Apenas alunos matriculados têm acesso à Sala de Aula Presencial ou Virtual. Durante o curso, as movimentações como desistência e tranca-mento devem partir diretamente do aluno que, após solicitá-las via Portal Claretiano, serão direcionadas para a Secretaria Geral realizar os devidos registros e arquivar no prontuário digital do aluno.

Durante o semestre, os professores/tutores realizam suas interações diariamente atra-vés da SGA, no qual postam os materiais de apoio, notas, faltas e o conteúdo de cada aula, através do cronograma de atividades disponível para os alunos na SAV. As provas realizadas no semestre são gerenciadas pelo SGO, no qual o professor deverá publicar as questões da disciplina, conforme orientação da Coordenação Pedagógica, e o sistema irá gerar as provas de forma aleatória para os alunos, para que cada aluno tenha uma prova diferente. Essas provas serão digitalizadas e direcionadas para correção, garantindo a transparência e a agi-lidade das avaliações.

Portal de Acesso do aluno e Sala de aula Virtual

No final do semestre, as notas e faltas são integradas com o TOTVS-RM e a secretaria iniciará o processo de apuração do resultado, momento em que são realizadas duas verifica-ções: a 1ª avalia a disciplina, verificando nota, falta e sua aprovação, podendo o aluno ficar aprovado ou reprovado; a 2ª avalia o semestre, em que alunos reprovados em mais de 4 disciplinas não poderão seguir para o próximo semestre, ficando retido; o aluno ainda tem acesso ao boletim de notas/faltas permanentemente, no qual acompanha seu desempenho. Este processo e pre-configurado no sistema TOTVS-RM, conforme regimento da Instituição.

Alguns cursos possuem Estágio e Trabalho de Conclusão de curso obrigatório, os quais são gerenciados por núcleos dentro da Secretaria Geral. Nestes componentes, abre-se uma SGA para o aluno interagir com Supervisor/Orientador, postando o arquivo final para avalia-ção. O Supervisor/Orientador deverá encaminhar o arquivo e a avaliação para os respectivos núcleos, que irá arquivar no prontuário digital e postar a nota.

Anualmente, alguns cursos são apontados para realizar o Exame Nacional de Desem-penho de Estudantes – ENADE. Nesse processo, os alunos desses cursos são acompanhados pela Secretaria Geral, responsável por verificar os respectivos alunos, qualificá-los no TOTVS--RM e realizar sua inscrição no ENADE.

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EIXO 4

Ao final do curso, a Secretaria Geral realiza o processo de formação, que consiste na verificação do cumprimento de todos os componentes curriculares previstos na matriz, além de providenciar os devidos registros para os alunos concluintes, gerando o Certificado de Conclusão e o Ata de Colação de Grau. Na data da colação, o setor ainda gerencia as assina-turas na ata e a entrega dos documentos. Para os alunos presentes na colação, são gerados os diplomas para registro. Para os alunos que não estiveram presente, é reagendada uma colação de grau especial para os devidos registros.

O Claretiano tem autonomia para registrar seus próprios Diplomas, o que garante agi-lidade no processo de entrega da documentação final ao formando.

4.5 – SUSTENTABiLiDADE FiNANCEiRA

A Sustentabilidade Financeira é imprescindível para a continuidade e a expansão da Instituição, tendo em vista a excelência no ensino. Nessa perspectiva, o Claretiano – Centro Universitário gerou resultados positivos nos últimos três anos, como o projetado no PDI (2015/2019).

A geração de receitas próprias atraves de mensalidades de cursos de graduação, pós- graduação e extensão nas modalidades presencial e a distância, aliada a uma eficiente ges-tão de custos, sempre priorizando a excelência do ensino, proporcionou ao Claretiano um superávit anual durante o período do PDI (2015/2019).

Esta evolução pode ser constatada nos Balanços anexos, que apresentam superávits consecutivos, propiciando uma solidez financeira para suportar a manutenção da estrutura atual e subsidiar os projetos futuros de expansão e melhoria contínua.

Com relação a geração de receita, é importante destacar a constante atenção institu-cional as demandas e necessidades regionais para oferta de cursos com qualidade e valores competitivos.

A inadimplência e a evasão apresentam-se como fatores críticos a serem monitorados constantemente, razão pela qual a IES está sempre em busca de ações para atenuar seu impacto na sustentabilidade financeira. Como uma das ações adotadas, o Claretiano tercei-rizou parte de sua cobrança, o que resultou em mais eficiência nesse processo, diminuiu o percentual de inadimplência e gerou maior volume de caixa para a Instituição. Com relação a evasão, a Instituição tem criado mecanismos de acompanhamento do aluno, buscando sempre a sua fidelização.

Sobre a eficiência na gestão de custos, vale ressaltar a constante revisão de contratos de terceiros e serviços (por exemplo: telefonia, outsourcing de impressoras, serviços ban-cários, correios, sistemas), bem como a utilização de boas práticas de mercado para gerar eficiência nos custos. O processo de unificação das matrizes curriculares, também, propor-cionou maior qualidade e trouxe eficiência financeira, ao viabilizar cursos de qualidade a valores acessíveis.

Para garantir a eficiência na gestão de custos, o Claretiano implantou um Sistema de Centro de Custos, por meio do qual acompanha os gastos de cada curso e Polo de Apoio Presencial, a fim de identificar distorções e corrigi-las, para que não comprometam a susten-tabilidade financeira da Instituição.

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EIXO 4

Ademais, a Mantenedora do Claretiano constituiu uma Rede de Educação, fato que propiciou a redução de custos e ganho de sinergia, tais como: negociações dos contratos e realização de compras em nível de Rede e centralização dos serviços de Back Office, que en-globam: gestão financeira, compras, contrato, patrimônio, fiscal e contábil. Esta sinergia em rede foi apoiada pela unificação dos sistemas através da implantação do ERP (RM) da Totvs, que integra as operações de secretaria, financeiro, recursos humanos com a contabilidade, levando a informações concisas e rápidas para tomada de decisão mais eficiente.

Outra ação importante na otimização de custos foi a revisão dos processos da Institui-ção, que colaborou na identificação dos gargalos na operação e na correção de falhas, o que melhorou a qualidade dos serviços.

Os investimentos em tecnologia também trouxeram retornos de redução de custo, além de melhoria nos serviços, como implantação da telefonia VOIP, aplicativo VOIP no ce-lular, utilização de comunicação via Skype, geração, assinatura e arquivo de documentos digitalmente.

Apesar do momento político econômico não ser favorável, o Claretiano seguiu o pla-nejamento estipulado no PDI (2015/2019), a fim de conseguir os resultados positivos apon-tados no documento (PDI – ANEXO X) e, como já mostram os indícios do fechamento do primeiro semestre de 2017, com resultado positivo.

Todo esse esforço em enfrentar o desafio da sustentabilidade financeira em uma Insti-tuição de ensino colaborou para que fosse mantida uma estrutura física moderna, adequada as legislações vigentes, com laboratórios modernos e atualizados, sempre buscando a me-lhor qualidade para o alunado.

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EIXO 4

Sustentabilidade Financeira - Crescimento da Mantenedoura

4.6 – RELAÇÃo ENTRE o PLANEJAMENTo FiNANCEiRo (oRÇAMENTo) E A GES-TÃO INSTITUCIONAL

A partir do PDI proposto para o período de 2015 a 2019, a Ação Educacional Claretiana, mantenedora do Claretiano – Centro Universitário, com base no seu planejamento estrate-gico, estabeleceu um Planejamento Econômico-Financeiro buscando a sustentabilidade da Instituição, bem como subsidiando a expansão projetada para cada área estratégica, garan-tindo, dessa forma, o seu desenvolvimento sustentável.

O Planejamento Econômico-Financeiro está orientado pelas políticas e ações estabe-lecidas para o ensino, pesquisa e iniciação científica, extensão e ação comunitária, alinhado com as atividades de gerenciamento relativas a infraestrutura, desenvolvimento de capital humano e recursos tecnológicos.

Com a expansão, que ocorre especialmente no campo do desenvolvimento da Edu-cação a Distância, articulada à expansão geográfica dos Polos de Apoio Presencial, fez-se necessário o detalhamento das peças orçamentárias que contemplam a grande diversidade de vertentes e indicadores exigidos para esse crescimento.

Para a elaboração do Planejamento Econômico-Financeiro, foram desenvolvidas pla-nilhas de projeção de entrada de alunos nos atuais cursos da Instituição e nos cursos novos que serão ofertados, tanto na modalidade presencial quanto a distância, bem como a proje-ção de aberturas de Polos de Apoio Presencial até 2019.

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O orçamento de receita parte da projeção de números de alunos dos cursos existentes e dos cursos novos propostos no PDI (2015/2019), obedecendo ao ano de abertura e dura-ção de cada um e considerando a evasão de cada curso de acordo com os dados históricos. Tambem projeta o montante a ser destinado para bolsas (PROUNI e CEBAS) e descontos se-gundo a legislação vigente e política institucional. Observou-se, nessa projeção, que o maior acréscimo de receita está vinculado a modalidade a distância de ensino, tendo em vista a expansão de Polos de Apoio Presencial. Também foi projetada a inadimplência segundo a taxa histórica e o mercado, a fim de verificar o impacto sobre o fluxo de caixa e possíveis momentos de descasamento entre recebimento e pagamentos.

O orçamento de folha de pagamento contempla diretamente a projeção dos custos com recursos humanos do Claretiano – Centro Universitário, tais como professores, tuto-res presenciais, tutores a distância e pessoal tecnico-administrativo, bem como gastos com capacitação, como proposto no PDI (2015/2019), e respeitando as evoluções consideradas.

O orçamento de despesas projeta os gastos considerando as ações e projetos estabele-cidos no PDI (2015/2019), em que é possível constatar custos com o material didático para a Educação a Distância, despesas com manutenção e conservação da Sede e dos Polos de Apoio Presencial, dos cursos existentes e propostos, bem como todos os gastos fixos, sempre buscando otimização e verificando se as receitas suportam tais ações.

O orçamento de investimentos concentra-se na renovação do parque tecnológico, de-senvolvimento de tecnologias educacionais e expansão dos Polos de Apoio Presencial da modalidade a distância.

O acompanhamento constante dos gastos é feito através de um sistema ERP (RM da TOTVS), que integra os dados dos alunos com o Financeiro, RH e Contabilidade e que, junta-mente com o sistema de B.I. (Business Intelligence) Qlikview, possibilita identificar desvios e propor correções rápidas, a fim de evitar comprometimento da sustentabilidade financeira do Claretiano – Centro Universitário.

4.7 – CoERÊNCiA ENTRE PLANo DE CARREiRA E A GESTÃo Do CoRPo DoCENTE

Uma das formas da concretização da dimensão pedagógica do Claretiano – Centro Uni-versitário acontece a partir do Quadro de Carreira Docente, que se completa com o Progra-ma de Formação Continuada dos Docentes, estimulando as competências profissionais, para responder as necessidades do contexto universitário atual e contribuir para a realização do ideal de educação para todos e, consequentemente, com a democratização da Educação Su-perior no país e, ao mesmo tempo, atendendo a Missão Institucional do Claretiano, que con-cebe a formação humana e suas dimensões antropológicas como destinatária do processo educativo, indutor “[...] do perfil pessoal, da inteligência, da afetividade, do temperamento e das aptidões” (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, p. 15).

No Claretiano, o trabalho de formação pedagógica e valorização da carreira dos do-centes teve início na decada de 1990 e, desde 2006, configura-se como Programas Institu-cionalizados, atendendo a educação presencial e a educação a distância, ocupando lugar de destaque, para fins de atualização dos conhecimentos e análise das mudanças que ocorrem

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na prática pedagógica, dentro da dinâmica do Projeto Educativo e da Missão Institucional e em cada curso de graduação e pós-graduação. Com essas premissas, o corpo docente e contemplado no Plano De Desenvolvimento Institucional 2015/2109 a partir do objetivo es-pecífico de “apoiar projetos e planos de ações voltados à capacitação e ao desenvolvimento de pessoal, bem como favorecer o crescimento profissional do Corpo Docente [...]” (PDI, p. 9). O corpo docente também integra uma área estratégica no PDI, com metas voltadas a atualização de políticas de incentivo e aprimoramento dos mecanismos de gerenciamento da qualidade do corpo docente (PDI, p. 11).

Assim, o planejamento institucional tem como ponto de partida a evolução do quadro docente projetada para o quinquênio 2015/2019 “[...] no tocante à formação (titulação) e à jornada de trabalho, de forma que possa dar a melhor qualidade possível aos seus planos de formação, considerando-se, ainda, os aspectos legais e as condições necessárias à susten-tabilidade de seus projetos” (PDI, p. 77). No entanto, a referida evolução é projetada para o quinquênio, focando, prioritariamente, esses dois indicadores (Titulação e Jornada de Tra-balho), em atendimento aos anseios institucionais e as prerrogativas da legislação, ou seja, “[...] mínimo de 20% (vinte por cento) do corpo docente contratado em regime de tempo integral e mínimo de 33% (trinta e três por cento) do corpo docente com titulação acadêmica de mestrado e doutorado [...]” (Resolução MEC/CNE/CES N° 1/2010, art. 3º, Incisos I e II). Vide também o Decreto nº 5.786/2006, que exige um quinto do corpo docente em regime de tempo integral (artigo 1o. § 1o., Inciso I). Assim, titulação e jornada de trabalho dos do-centes são considerados indicadores de capital importância, que orientam a progressão no quadro de carreira.

Com essas premissas, a Instituição, para atender a evolução do quadro docente, a luz do Projeto Educativo Claretiano, tendo em vista o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e os padrões de qualidade pertinentes a atividade docente, e, ainda, no sentido de atender às exigências legais da Educação Superior e trabalhistas, conta com um Quadro de Carreira Docente, com processo homologado pela Portaria nº 31, de 17 de março de 2010, pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo – SRTE/

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MTE-SP. Assim, “o quadro de Carreira do Corpo Docente e instrumento que regula os proce-dimentos operacionais da política de pessoal docente [...]”, nas modalidades presenciais e a distância e nos seus Polos de Apoio Presencial, relativamente instituídos na forma do Artigo 26, do Decreto nº 5.622/2005 (QUADRO DE CARREIRA DOCENTE DA AÇÃO EDUCACIONAL CLARETIANA – EDUCLAR, p. 1).

O Quadro de Carreira tem como finalidades “orientar o ingresso, a promoção, o regime de trabalho e as atividades do corpo docente, contribuir com o aprimoramento pessoal e profissional, de modo a assegurar um quadro docente qualificado [...], estimular o docente para o exercício eficiente e eficaz de suas funções [...] e promover o seu crescimento profis-sional [...]” (QCD, p. 5-6). Para isso, o Quadro está hierarquizado em categorias funcionais, designadas como: professor titular, professor adjunto, professor assistente e professor au-xiliar, e cada categoria funcional compreende quatro níveis de referência: “A”, “B”, “C” e “D” (exceto as de professor auxiliar), tendo como parâmetro a Produção Científica e Intelectual, apresentada anualmente pelo docente. A progressão nas categorias funcionais se dá por decisão institucional a partir da progressão ou contratação (QCD, p. 8-11).

Para melhor atender ao planejamento e as políticas institucionais para o corpo do-cente, o Claretiano conta com um Núcleo de Gerenciamento do Corpo Docente (e Tutores) – NGD, vinculado ao Departamento de Gestão de Pessoas – DGP, com políticas definidas de recrutamento, avaliação, seleção e contratação de professores e tutores, com publicação de editais semestralmente. O referido núcleo, articulado as Coordenações Gerais de Ensino, de Educação a Distância e Pró-Reitoria Acadêmica, tambem planeja e gerencia todas as atribui-ções de aulas, tutorias e demais atividades acadêmicas, com base em uma lista hierarquiza-da de indicadores pre-estabelecidos, a exemplo: disponibilidade, desempenho, titulação, es-pecialidade, experiência profissional, experiência acadêmica, formação continuada e outros.

Cabe citar que a disponibilidade declarada pelos professores e tutores a Instituição abre a lista de indicadores para as atribuições, permitindo, assim, o controle do indicador “jornada de trabalho”. Outro indicador considerado determinante no controle de qualidade da atividade docente é o desempenho, tendo como principal referência os resultados da avaliação docente, que integra o Projeto de Avaliação Institucional.

Dentro de toda essa conjuntura que envolve a gestão do corpo docente e interfaces com planejamento institucional, quadro de carreira docente, legislação da educação supe-rior e legislação trabalhista, é importante mencionar que o Claretiano dispõe de tecnologias imprescindíveis ao bom gerenciamento do corpo docente disponíveis no DGP e no NGD. Por exemplo, todo candidato em potencial ao corpo docente e ou tutores da Instituição, ini-cialmente, inscreve-se e passa a compor um banco de talentos, via site institucional, sendo gerenciado internamente pela Intranet. Normalmente, dentro do processo de seleção, os candidatos são inseridos em um Curso de Formação Inicial de Docentes e Tutores (para os inscritos no processo seletivo), sendo esse curso gerenciado pelo Sistema de Editoração – Wordpress. Após contratação, a alocação dos professores e tutores nas turmas, disciplinas e demais atividades acadêmicas são feitas por meio do sistema TOTVS RM EDUCACIONAL, e sua extensão administra o prontuário dos funcionários, calcula a folha de pagamento, férias, rescisões etc., o sistema TOTVS RM FOLHA DE PAGAMENTO.

As atribuições dos docentes e tutores e a gestão dos horários das atividades, bem como aditamentos contratuais e jornada de trabalho, são gerenciados através do Sistema Geren-

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ciador Organizacional (SGO), que opera na interface com o AHGORA PONTO WEB, sistema eletrônico para gerenciamento do ponto dos professores e tutores.

No contexto da Avaliação Institucional, os docentes e tutores são avaliados quanto ao desempenho de suas atividades por meio do Sistema Gerenciador da Aprendizagem (SGA), com geração automática dos dados estatísticos que representam os resultados das avaliações.

Assim, todos esses sistemas integrados possibilitam que o Claretiano promova um ge-renciamento de excelência do seu corpo docente e tutores, sistemas estes estendidos a toda a rede educacional.

4.8 – CoERÊNCiA ENTRE o PLANo DE CARREiRA E A GESTÃo Do CoRPo TÉCNiCo-ADMiNiSTRATiVo

O Projeto de Estruturação do Claretiano – Rede de Educação estabeleceu um Modelo de Gestão com normas e Princípios que orientam os gestores na escolha das melhores al-ternativas para levar a Instituição a cumprir sua Missão com eficácia, e definiu a estrutura de poder da Instituição, seu organograma, e as funções principais das instâncias diretivas, executivas e operativas, assim como seus papéis e responsabilidades. No Claretiano – Centro Universitário, o Plano de Desenvolvimento Institucional, inicialmente, orienta-se pelas po-líticas institucionais da Rede e, no que se refere ao quadro tecnico-administrativo, uma das políticas visa “[...] assegurar a qualidade do atendimento em todas as atividades educacio-nais e administrativas, bem como as condições de trabalho aos agentes colaboradores” (PDI, p. 7). Daí, emergem as metas para o quadro tecnico-administrativo “[...] manter atualizadas as Políticas de Incentivo e Projeção nos Quadros de Carreira Institucionais” e “aprimorar os mecanismos de gerenciamento da qualidade do [...] corpo tecnico-administrativo” (PDI, p. 11). Assim, o planejamento institucional propõe “[...] definir uma estrutura de cargos e sa-lários capaz de possibilitar equilíbrio e coerência entre os valores efetivamente pagos e os serviços realizados” e “[...] reconhecimento efetivo ao merito profissional por meio de uma progressão funcional com base na Avaliação de Desempenho” (PDI, p. 83).

Tendo como referência as premissas citadas, o corpo tecnico-administrativo insere-se no ciclo de aperfeiçoamento e desenvolvimento, gerido através da Coordenadoria Geral de Gestão Estratégica de Pessoas, responsável por executar as políticas de gestão de pessoas, zelando pelos objetivos institucionais e individuais. Assim, atua em todas as unidades edu-cacionais e nos Polos de Apoio Presencial, com os seguintes núcleos: Núcleo de Administra-ção de Recursos Humanos, responsável pela admissão, controle de frequência, gestão de benefícios e manutenção de prontuário dos colaboradores; Núcleo de Remuneração e En-cargos Sociais, responsável pelo processamento da folha de pagamento e recolhimento dos encargos trabalhistas e previdenciários; Núcleo de Desenvolvimento de Recursos Humanos, responsável pelos processos de recrutamento e seleção, levantamento das necessidades de treinamento, originário das avaliações de desempenho e execução de capacitações; Núcleo de Administração do Plano de Cargos e Salários e Análise e Elaboração de Descrições de Cargos, que zela pela definição das atribuições, deveres e responsabilidades de cada cargo, sistemas de remuneração compatível com os princípios e estratégias da Instituição, tendo em vista a atração, motivação e retenção de colaboradores; Núcleo de Desenvolvimento dos Professores e Tutores, responsável pela administração da evolução da carreira e atribuição

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EIXO 4

das atividades dos tutores e professores; Núcleo de Segurança e Saúde Ocupacional, encar-regado pelos Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT e saúde ocupacional do colaborador.

Para o Claretiano, entende-se como carreira o percurso profissional em direção às pos-sibilidades almejadas de crescimento, trazendo satisfação e realização ao colaborador, tra-duzindo-se em níveis de cargos agrupados de acordo com a remuneração, conhecimentos, complexidades e responsabilidades.

No âmbito da gestão administrativa, especificamente no Quadro de Carreira de Pes-soal Tecnico-Administrativo (protocolado para homologação em 28/03/2014, na Gerência Regional do Trabalho e Emprego – Ribeirão Preto-SP, Processo 46260.002676/2014-81, de 30/05/2014), cada cargo foi classificado em uma categoria correspondente, com a finalidade de estratificar e direcionar as ações salariais, treinamento, desenvolvimento e capacitação dos recursos humanos. Em cada categoria, existem requisitos mínimos de acesso, e o aten-dimento a eles é fundamental, tornando transparente a possibilidade de evolução e cresci-mento do profissional.

Para cada categoria de cargos, utiliza-se um escalonamento do Nível Inicial ao Nível Final e respectivas faixas salariais, as quais, na progressão e ascensão, obedecem a um pro-cesso contínuo de atualização profissional, aumento de complexidade exigida, tempo de permanência no Corpo Tecnico-Administrativo da Instituição e resultados nas Avaliações de Desempenho, importante ferramenta para as decisões quanto a promoções, ajustes sala-riais, treinamentos, remanejamentos e outras ações, pois acompanha e qualifica o desem-penho de cada um, com criterios pre-definidos, no exercício da função e do potencial de desenvolvimento futuro.

Durante o ano de 2016 e no 1º semestre de 2017, 45 colaboradores tiveram ascensão a cargos de níveis superiores ao que ocupavam, 31 foram promovidos de faixa salarial no nível que estão alocados e 15 colaboradores foram remanejados entre setores a cargos de mesmo nível, mediante vacância dos existentes ou aumento de quadro, por processo seletivo inter-no. Também em 2016, o Núcleo de Administração do Plano de Cargos e Salários atualizou o Manual de Cargos da Instituição, que contém o agrupamento dos cargos existentes, ordena-dos por departamento/seção, categoria organizacional e títulos dos cargos que compõem a estrutura organizacional.

Os direitos sociais do Corpo Tecnico-Administrativo estão definidos nas Convenções Coletivas de Trabalho do Ensino Superior ou do Ensino Básico, firmados pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior e pelo Sindicato ou Fe-deração dos Auxiliares de Administração Escolar, bem como na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

Além do que está estabelecido no Plano de Carreira, também são oferecidos benefícios ao pessoal tecnico-administrativo como plano de saúde, vale alimentação e seguro de vida em grupo. A Instituição adequa-se aos padrões de segurança do trabalho e ergonomia, con-tando com equipes próprias nas áreas de preservação e prevenção da saúde do trabalhador, segurança no trabalho, saúde com medico do trabalho local e bem-estar dos colaboradores.

Para o gerenciamento de toda essa conjuntura, a IES conta com os sistemas TOTVS RM Folha de Pagamento e TOTVS Gestão de Pessoas. O TOTVS Gestão de Pessoas é uma ferra-

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EIXO 4

menta que trabalha de forma integrada, permitindo a gestão do recrutamento, seleção de pessoal, admissão, demissão, aplicação e acompanhamento de treinamentos, gerenciamen-to de cargos e salários, controle de benefícios, pesquisas salariais, avaliações de desempe-nho, segurança e medicina do trabalho.

Assim, as contratações nascem pela inscrição das vagas no Portal – Banco de Talentos e passam pelo processo de Triagem, Seleção e Captação, de acordo com os requisitos estabe-lecidos para cada vaga. Selecionados os candidatos, estes passam por entrevistas feitas pelo Núcleo de Desenvolvimento de Recursos Humanos e pelo gestor responsável pela vaga e, posteriormente, são encaminhados para admissão.

Após admitidos, os colaboradores passam por avaliações de desempenho, baseadas no modelo de avaliação por competências: avaliações do conjunto de características per-cebidas quanto a conhecimentos, habilidades e atitudes, expressos em comportamentos observáveis e mensuráveis relativos ao trabalho. Para isso, adotam-se duas avaliações: ava-liação de Desempenho de Período de Experiência (ocorre nas últimas semanas do contrato de experiência – 90 dias) e Avaliação de Desempenho anual, na qual o gestor acompanha o desempenho do colaborador durante os dez primeiros meses do ano e, depois, discute com o empregado o processo avaliativo, com consenso entre as partes e analisando os pontos fortes, as necessidades de melhorias, estabelecendo um plano de desenvolvimento indivi-dual com cada um, registrado na própria avaliação.

Desse modo, a Instituição zela pela gestão estratégica de seus recursos humanos a luz de sua Missão no sentido de ofertar serviços de qualidade, preparando o colaborador para exercício do cargo e motivando-o para seu desenvolvimento pessoal.

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Eixo 5INFRAESTRUTURA FÍSICA

5.1 – iNSTALAÇÕES ADMiNiSTRATiVAS

O Claretiano – Centro Universitário, situado na Rua Dom Bosco, 466, na cidade de Ba-tatais, estado de São Paulo, é mantido pela Ação Educacional Claretiana. Está localizado em imóvel locado, de propriedade da Província Claretiana do Brasil, conforme Contrato de Lo-cação vigente, situado no perímetro urbano do município de Batatais, com área total de 132.726,09 m2.

Claretiano – Centro Universitário em Batatais

O Claretiano está situado em um prédio histórico, de importância fundamental na his-tória de Batatais e toda a região pelo fato de, no passado, ter acolhido jovens das mais distintas cidades dos estados de São Paulo e Minas Gerais que confiavam sua formação a educação promovida pelos Missionários Claretianos. O prédio é tido como um dos principais conceitos arquitetônicos do município.

O prédio, além de toda área construída, possui estacionamentos internos para veículos de colaboradores e alunos com acesso por duas importantes vias do município, Rua Dom Bosco e Avenida Prefeito Washington Luís, há ainda uma terceira via de acesso pela Rua Emílio Bradaschia.

O prédio possui quatro entradas, sendo três delas destinadas aos alunos e uma entrada social exclusiva para visitantes. O sistema de controle de acessos é garantido por meio de catracas eletrônicas, localizadas nas três entradas de alunos, além de uma recepcionista na entrada social. A estrutura física está dividida em grandes prédios, os quais abrigam as insta-lações administrativas, salas de aula, laboratórios, biblioteca, entre outros espaços. Possuem a seguinte denominação e ocupação:

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EIXO 5

• Prédio Histórico: principal espaço administrativo da Instituição abrigando o Clare-tiano – Colégio São José e setores estratégicos como Reitoria, Marketing, CTIC, Con-troladoria, Contabilidade, Recursos Humanos, Sala de Projetos, Administração da Rede, Coordenações Gerais, Núcleo Administrativo, parque tecnológico, laborató-rios, reprografia, museu, entrada principal de alunos, capela, auditório, entre outros espaços;

• Prédio Pe. Elias Leite: espaço que abriga a biblioteca central do Claretiano, de mesmo nome. Em seus andares superiores estão alocados o acervo histórico e salas de estu-do. No segundo andar, localiza-se toda a estrutura de gestão da Educação a Distân-cia, contemplando também as salas de coordenadores e tutores (gabinetes de tem-po integral), núcleo editorial, call center, estúdios de gravação, entre outros espaços;

• Prédio Pe. Jarussi: espaço que abriga salas de aula e salas de coordenação de cursos;• Prédio Pe. Ciro: espaço que, assim como o anterior, abriga salas de aulas, laborató-

rios e salas de coordenadores, além da clínica de estética;• Prédio Pe. Bento: contempla salas de aula e salas de coordenação de curso, entre

outros espaços;• Prédio Compras/Logística: abriga setores administrativos, além da nossa loja virtual

E-commerce do material didático;• Clínica Multidisciplinar: presta atendimento aos cursos das áreas de Enfermagem,

Terapia Ocupacional e Fisioterapia, além de possuir um convênio com a Prefeitura Municipal de Batatais atuando como Centro de Saúde Escola;

• Prédio Piscina e Academia de Ginástica: utilizados pelos alunos e comunidade para atividades esportivas.;

• Área Esportiva: ginásio de esportes coberto e três quadras poliesportivas cobertas com vestiários, sendo utilizado para práticas de esportes, além de dois campos de futebol e uma pista de atletismo.

• Salas de trabalho/gabinetes para professores e coordenadores que atuam em regi-me parcial/integral, estão distribuídas nos prédios Históricos, Biblioteca, Pe. Bento, Pe. Ciro e Pe. Jarussi.

• Salas de reuniões/treinamentos: salas distribuídas nos Prédio Histórico e Prédio Pe. Elias, todas climatizadas, com internet, computadores, data show, sendo uma delas localizada em frente a tesouraria, com equipamento de videoconferência utilizado em reuniões com as unidades e Polos de Apoio Presencial.

As instalações administrativas, em sua maioria, estão localizadas no prédio histórico, perto das portarias social e de alunos, o que garante uma melhor disposição arquitetônica e localização. As salas são equipadas com recursos estruturais e tecnológicos em consonância com o propósito laboral de cada atividade. Os espaços são auditados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, responsável, entre outras atividades, pela elaboração dos mapas de riscos.

As salas de aula e demais dependências de uso coletivo estão dentro dos padrões arquitetônicos de conforto térmico, acústico e iluminação e também seguem um rigoroso processo de auditoria pelo mesmo órgão, sendo que todas estão equipadas com data show, internet livre e, nos prédios onde estão localizadas, com banheiros adaptados a portadores de necessidades especiais.

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EIXO 5

A infraestrutura básica de abastecimento de água, com captação própria, rede de es-goto, energia elétrica, telefonia e internet estão adequadas as necessidades e demandas de consumo da Instituição.

Todas as edificações possuem projetos aprovados nos órgãos competentes, atendendo as normas de segurança e normas de acessibilidade a pessoas com necessidades especiais.

5.2 – SALAS DE AULA

O Claretiano – Centro Universitário possui, em suas dependências, predios multiuso, equipados com salas de aula, laboratórios, salas administrativas, além de áreas esportivas, clínica multidisciplinar, estacionamentos etc. Todos os prédios são nominalmente identifica-dos, homenageando padres que dedicaram sua vida a educação claretiana em Batatais.

No que tange as salas de aula, o Claretiano possui, na sua totalidade, 48 salas de aula, localizadas em seus prédios: Histórico, Pe. Bento, Pe. Ciro e Pe. Jarussi. As salas de aula pos-suem capacidade para atender aproximadamente 3.200 alunos por turno e estão disponíveis em vários tamanhos, com capacidades que variam de 30 a 120 lugares. Todas as salas estão em ótimo estado de conservação, com manutenção e limpeza constantes.

As salas de aula contam com acesso a rede sem fio (internet), para que os alunos e professores possam usar seus próprios equipamentos (BYOD). Suas instalações atendem as normas de segurança e normas de acessibilidade a pessoas com necessidades especiais, sen-do amplas, bem iluminadas, ventiladas, com acústica adequada, equipadas com multimídia e mobiliários apropriados de acordo com padrões ergonômicos e normas do INMETRO, os quais são distribuídos de acordo com a capacidade da sala, em consonância com a composi-ção das turmas, de modo que sejam garantidas as medidas padrão estipuladas pelo SESMT.

A Instituição possui um gerador que é acionado automaticamente quando há o corte de energia da rede principal, aumentando a segurança e proporcionando, assim, maior con-forto a todos os usuários das dependências.

5.3 – AUDiTÓRio(S)

O Claretiano – Centro Universitário possui três auditórios, sendo: Auditório 1 (Salão Nobre), com 316,2m², capacidade para 234 pessoas por turno, localizado no primeiro pa-vimento do Prédio Histórico; Auditório 2 (miniauditório), com 123m², capacidade para 100 pessoas por turno, localizado no primeiro pavimento do Prédio Histórico; e Auditório 3 (Ca-pela), que está localizado no pavimento térreo do Prédio Principal. Sobre a Capela, sua res-tauração tem proporcionado a utilização de seu espaço de forma ampla, contemplando o seu uso tradicional para as celebrações e o uso como auditório, contando com 315 assentos do tipo poltronas estofadas com pranchetas escamoteáveis e nova iluminação, que valoriza seus elementos decorativos e aumenta o conforto nas diversas atividades. A Capela possui uma área total de 418,98m².

Os auditórios são amplos, bem iluminados, climatizados, com acústica adequada, equi-pamentos de multimídia e mobiliários apropriados, sendo mantidos constantemente em perfeito estado de conservação e limpeza. Os locais atendem as normas de segurança e nor-

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mas de acessibilidade a pessoas com necessidades especiais. Para acesso aos auditórios em pavimentos superiores, a Instituição dispõe de elevadores.

5.4 – SALA(S) DE PRoFESSoRES

O Claretiano – Centro Universitário possui duas salas de professores, com área total de 89,27m²: uma sala no pavimento térreo do Prédio Histórico, com 44m², incluindo banheiros feminino e masculino e quatro computadores com acesso a internet para uso dos professo-res, e outra sala no primeiro pavimento do mesmo prédio, com 52,15m², incluindo banheiros feminino e masculino e um computador com acesso a internet para uso dos professores. As instalações atendem as normas de segurança e normas de acessibilidade a pessoas com ne-cessidades especiais, são amplas, bem iluminadas, ventiladas, com mobiliários apropriados, limpas e bem conservadas, atendendo totalmente as necessidades institucionais, levando--se em conta o número de professores e tutores.

5.5 – ESPAÇoS PARA ATENDiMENTo AoS ALUNoS

O Claretiano – Centro Universitário possui uma Central de Atendimento que está loca-lizada no Prédio Histórico, concentrando a maioria dos serviços prestados aos alunos, tais como solicitações de documentos, pedidos de atestados, aproveitamentos de estudo, dis-pensas de disciplinas, entre outros, prestando, também, atendimento financeiro, no que se refere a bolsas e financiamentos, estágios curriculares e cursos de extensão para alunos da graduação presencial e EaD e da pós-graduação.

A Central de Atendimento ao Aluno recebe as solicitações relacionadas a vida acadê-mica dos estudantes do Claretiano, oferecendo informações e orientações sobre rotinas e procedimentos acadêmicos e administrativos, tais como: registro acadêmico – protocolo e matrícula; cancelamentos; troca de curso; solicitação de documentos acadêmicos; retirada de diplomas e certificados; rematrículas; informações sobre pagamento de mensalidades; bolsas e descontos; financiamentos estudantis; PROUNI; estágios curriculares; e estágios e convênios empresariais.

A Central de Atendimento também é responsável por receber e encaminhar as solici-tações de alunos de graduação e pós-graduação para as áreas competentes para providên-cias, emitir documentos referentes a vida acadêmica do aluno, encaminhar a solicitação de passe escolar aos órgãos competentes, autorizar estudantes a fixarem informativos, folders e cartazes acadêmicos nos murais e esclarecer dúvidas relativas a graduação. É um setor que desenvolve um atendimento simplificado e integrado dos serviços de secretaria, tesouraria e protocolo.

Além da Central de Atendimento, os alunos são atendidos em outros setores de forma privada, tais como: Tesouraria, Setor Social, Secretaria Geral, Núcleo de Estágio e Núcleo de Iniciação Científica, Coordenações de Curso, Setor de Reprografia, Biblioteca e nas áreas de convivência.

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Cabe destacar que, para atendimento especializado em apoio psicopedagógico e ne-cessidades especiais, a Instituição também dispõe de espaços privados na sala do Programa de Apoio ao Discente – PRADI e no Núcleo de Acessibilidade.

As instalações atendem as normas de segurança e normas de acessibilidade a pessoas com necessidades especiais, são amplas, bem iluminadas, ventiladas, limpas e bem conser-vadas, contando, ainda, com mobiliários e layout apropriados.

5.6 – iNFRAESTRUTURA PARA CPA

A Comissão Própria de Avaliação – CPA do Claretiano – Centro Universitário tem a atri-buição de conduzir todos os processos de autoavaliação interna da Instituição. A sala desti-nada a CPA do Claretiano está localizada no primeiro pavimento do Prédio Histórico e é com-partilhada com o setor de Ouvidoria. Suas reuniões ocorrem na sala de reuniões localizada no mesmo pavimento. A sala possui 22,92m², atende as normas de segurança e normas de acessibilidade a pessoas com necessidades especiais, possui todos os requisitos necessários a guarda de documentos, mobiliário apropriado, computador e infraestrutura de rede. A instalação é limpa, iluminada, ventilada e conservada.

5.7 – GABiNETES/ESTAÇÕES DE TRABALHo PARA PRoFESSoRES EM TEMPo iN-TEGRAL – Ti

O Claretiano – Centro Universitário conta com 46 (quarenta e seis) docentes contra-tados em regime de tempo integral, sendo que todos possuem gabinetes de trabalho. A Instituição dispõe, portanto, de 46 gabinetes de trabalho individual estruturados para os professores desenvolverem suas atividades acadêmicas relativas a docência, gestão de pro-jetos, coordenação de curso e outras atividades que compõem suas jornadas, inclusive aten-dimento aos estudantes, professores e demais colaboradores.

Os gabinetes estão distribuídos em diversos prédios na IES (Prédio Histórico, Prédio Pe. Bento, Prédio Pe. Ciro, Prédio Pe. Jarussi e Prédio Anexo da Biblioteca), todos eles equipa-dos com infraestrutura de informática com terminais de computadores, internet, telefones, mesas, armários, cadeiras e atendendo as normas de segurança e normas de acessibilidade a pessoas com necessidades especiais. As salas também contam com adequada iluminação, acústica, climatização, segurança, limpeza e conservação.

5.8 – iNSTALAÇÕES SANiTÁRiAS

O Claretiano – Centro Universitário possui 57 sanitários e/ou vestiários que estão loca-lizados em seus prédios Histórico, Pe. Bento, Pe. Ciro, Pe. Jarussi, Clínica, Ginásio, Academia, Piscina, Biblioteca e Centro Saúde Escola. No Ginásio de Esportes e no Setor de Piscinas, as instalações sanitárias também compreendem amplos vestiários totalmente estruturados. Os sanitários foram minuciosamente planejados e distribuídos para atender a quantidade de usuários e as normas de segurança, sendo adaptados seguindo as normas que preveem acessibilidade para pessoas com necessidades especiais e um banheiro familiar. Os sanitá-rios são amplos, bem iluminados, ventilados, limpos e bem conservados.

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5.9 – BiBLioTECA: iNFRAESTRUTURA FÍSiCA

Biblioteca Pe. Elias Leite

A Biblioteca Pe. Elias Leite é responsável não apenas pelo seu espaço e pelo seu acervo, mas também por todas as bibliotecas do Claretiano – Rede de Educação. São mais de oitenta e três bibliotecas com acervos que contemplam as áreas do conhecimento abrangidas na graduação e na pós-graduação. Todos os itens que constituem esses acervos são adquiridos de acordo com as ementas e bibliografias dos cursos ofertados e recebem o processamento técnico em Batatais para, posteriormente, serem enviados aos respectivos polos. As obras são inseridas no software de bibliotecas Pergamum, que permite a integração do acervo de toda a Rede. Por meio dele, é possível efetuar a consulta, a renovação, o envio de livros por malote para as demais bibliotecas do Claretiano e usar o recurso Alto contraste, para usuários com baixa visão, o que reflete a preocupação do Claretiano em ofertar serviços que contemplem a acessibilidade.

Quanto à infraestrutura física, a biblioteca do Claretiano – Centro Universitário conta com uma ampla área dividida em dois pavimentos: térreo e mezanino. As instalações ofere-cem espaço para estudo em grupo e individual, tanto em ambiente aberto, quanto fechado (cabines), além de dispor de computadores para acesso a internet e para digitação de traba-lhos. Conta ainda com um espaço arejado e bem iluminado para estudo e para a preservação do acervo.

O térreo da biblioteca, bem como seu mezanino são equipados com infraestrutura acessível aos seus usuários. Há sete computadores exclusivos para consulta ao acervo da bi-blioteca no balcão de atendimento, através do software de bibliotecas Pergamum, incluindo

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máquina adaptada para portadores de deficiência física e teclado em braile com caracteres ampliados de alto contraste dentro do padrão ABNT.

Para facilitar a locomoção em seu ambiente, a biblioteca possui banheiros adaptados para pessoas com necessidades especiais; portas de entrada e interiores com medidas pa-dronizadas; piso tátil, que viabiliza a circulação de usuários com deficiência visual; Símbolo Internacional de Acesso fixado nos guarda-volumes e disposição do mobiliário que permite maior mobilidade, e elevador, com sinalização em Braille, para acesso ao segundo piso da biblioteca.

Com o objetivo de atender a demanda informacional de todos os seus usuários, a bi-blioteca disponibiliza também uma sala de som e imagem, na qual o usuário pode utilizar uma máquina com software Dosvox instalado, que permite a leitura da tela em voz alta, com a opção de ouvi-la com fone de ouvido. O sistema Dosvox apresenta uma interface especia-lizada que permite, além da leitura, a edição, a formatação e a impressão do texto. A sala de som e imagem contempla ainda o Scanner com voz Aladdin Voice da Cano Scan, que oferece controle de velocidade de leitura, soletração de palavras e repetição do texto ou partes dele

Ainda no piso inferior, há três salas de trabalho equipadas com computadores, impres-sora e scanner, para que o processamento técnico do acervo seja realizado; uma sala de lo-gística, onde são separados os livros que serão enviados para outros polos e um laboratório de informática com quarenta e oito computadores.

Os membros da comunidade acadêmica que desejarem ler ou estudar no térreo encon-tram a sua disposição dez mesas e trinta cadeiras no fundo da biblioteca.

No mezanino, localizado no piso superior da biblioteca, encontram-se nove salas de estudo individuais e duas salas de estudo em grupo, mais mesas para estudo individual ou em grupo são disponibilizadas ao longo do hall. Logo, os professores também podem utilizar as salas para ministrar aulas com consulta ao acervo.

O andar superior dispõe também de uma sala de reserva técnica, onde são acondi-cionados os materiais das exposições, e de duas salas que conservam acervos especiais re-presentantes da memória institucional e do patrimônio bibliográfico do Claretiano – Centro Universitário:

Acervo Histórico José Olympio

A Biblioteca Pe. Elias Leite conta com o acervo histórico José Olympio, composto por livros de sua biblioteca particular que foram doados por ele. José Olympio foi um editor brasileiro nascido em Batatais que reuniu a sua volta vários intelectuais das letras contempo-râneos a ele. Foi pioneiro no mundo editorial e tornou-se um dos maiores editores do país.

Desejando preservar esse bem nacional, a biblioteca realizou um trabalho de higie-nização e conservação das obras, além de catalogar e disponibilizar seus dados no sistema Pergamum para possibilitar o conhecimento de sua existência e de sua importância.

O acervo é de acesso restrito e deve ser manuseado com o uso de luvas. O livro deve permanecer na sala durante as pesquisas e a visita para consulta deve ser previamente agendada.

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Acervo Histórico da Congregação dos Missionários Claretianos

A Biblioteca Pe. Elias Leite salvaguarda um rico acervo de memória da Congregação dos Missionários Claretianos. São cerca de 50 mil itens, entre eles: livros, documentos em geral, fotos, fitas VHS e discos de vinil. Todos os itens foram separados por temas principais e vêm sendo higienizados para serem conservados adequadamente. Os materiais estão passando primeiramente por este processo de higienização para, posteriormente, serem cadastrados no Sistema Pergamum.

Para realizar este trabalho, os funcionários da biblioteca de Batatais e das unidades foram capacitados em um curso realizado em 2015 pela bibliotecária Vera Lúcia Cóscia, da UFSCar.

Outro espaço importante na biblioteca, que visa reforçar sua função lúdica na dinami-zação do ensino, é o Espaço Cultural Elias Leite.

Espaço Cultural

A Biblioteca Pe. Elias Leite abriu um espaço para realização de exposições com a fina-lidade de promover a cultura e o gosto pela arte, além de desenvolver um olhar crítico e sensível em seus usuários.

O Espaço Cultural organiza exposições com diferentes temáticas abertas a comunidade em geral, mas, sobretudo, a escolas de Batatais e região, com o objetivo de disponibilizar um local de cultura e integração; expandir seus serviços e cumprir a sua missão junto ao ideal de formação claretiana. Essas exposições têm atendido a muitas escolas, projetos sociais e a sociedade de modo gratuito, possibilitando um efetivo e pleno acesso a uma pluralidade de manifestações artísticas.

A biblioteca dispõe da colaboração de uma equipe multidisciplinar (composta por bi-bliotecários, professores e outros profissionais) que juntos realizam um trabalho de pesquisa e montagem das exposições.

O balanço daqueles que passaram pelo espaço se aproxima a 2 mil visitantes por exposição.

5.10 – BiBLioTECA: SERViÇoS E iNFoRMATiZAÇÃo

As bibliotecas do Claretiano – Rede de Educação estão totalmente informatizadas e possuem um Sistema Integrado de Bibliotecas, por meio do qual é possível encontrar todo o acervo institucional catalogado e classificado. O Pergamum é o software utilizado, que permite a realização de cadastro de usuários, processamento técnico de livros, periódicos e materiais especiais, além de funcionar como controlador do fluxo de empréstimo. Aos alunos e demais usuários das bibliotecas do Claretiano – Rede de Educação, o Pergamum oferece um rápido acesso aos documentos procurados, que podem ser localizados através de busca simples ou avançada. A reserva disponibilizada pelo Pergamum garante o acesso ao material desejado, já que toda obra que estiver emprestada poderá ser reservada. Quando devolvida, ficará a disposição do usuário solicitante por 24 horas. As renovações são facilita-

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das, pois podem ser feitas através da página do Pergamum no site do Claretiano ou na Sala de Aula Virtual.

Para consulta local ao acervo, a biblioteca possui computadores com acesso a internet, além de contar com a tecnologia access point wireless, que possibilita a conexão de note-books, e com o Pergamum Mobile, serviço que permite pesquisa, reserva e renovação no Pergamum pelo smartphone.

As bibliotecas do Claretiano – Rede de Educação estão a disposição do aluno EaD, que pode acessá-la como os demais alunos, nos encontros presenciais na Instituição, no polo ou em qualquer outro lugar. Caso o aluno necessite, poderá solicitar materiais bibliográficos impressos de outras bibliotecas, que serão enviados ao polo do solicitante sem despesas, ou então recebê-los em casa via correio.

As Bibliotecas do Claretiano – Rede de Educação contam com o quadro de 6 bibliote-cárias graduadas e auxiliares de biblioteca tanto nas unidades quanto nos polos. Todos os funcionários são devidamente treinados e capacitados em sua área de atuação e para dar suporte informacional aos usuários.

No site do Claretiano – Centro Universitário, no ícone Biblioteca, há informações sobre as bibliotecas (sede, unidades e polos), horário de funcionamento, notícias, vídeos, guias para utilização do sistema Pergamum, entre outros esclarecimentos úteis aos seus usuários.

Claretiano – Biblioteca Digital

A biblioteca do Claretiano – Centro Universitário insere toda a produção acadêmica di-dático-pedagógica e tecnico-científica do Claretiano no sistema Pergamum, e a disponibiliza para a comunidade acadêmica da rede e usuários externos através do Claretiano – Biblioteca Digital. Essas produções acadêmicas contam com ISBN e são indicadas nas bibliografias dos cursos oferecidos na Instituição.

Na categoria didático-pedagógica, estão os livros-textos e os conteúdos básicos e com-plementares de referência relativos aos cursos de graduação e pós-graduação ofertados nas modalidades presencial e a distância. Na categoria tecnico-científica, estão as revistas aca-dêmicas e os artigos. Todos esses materiais estão em formato pdf e recebem ISBN e ISSN, e estão disponíveis na íntegra no sistema Pergamum da Biblioteca Digital.

Os conteúdos didáticos fornecidos abrangem várias áreas do conhecimento e, portan-to, os acessos podem ser feitos de acordo com o interesse do usuário.

A página do Claretiano – Centro Universitário conta com uma aba chamada Claretiano – Biblioteca Digital, que filtra, diretamente no sistema Pergamum, apenas as obras digitais elaboradas pelo Claretiano.

Além da Biblioteca Digital do Claretiano, a Instituição possui convênio com bibliotecas virtuais, como, por exemplo, a Biblioteca Virtual Pearson, a EBSCO e a Biblioteca A.Biblioteca Virtual Pearson

O Claretiano disponibiliza acesso a 3.500 títulos completos em diversas áreas através da parceria com a Pearson Education do Brasil, mantenedora da Biblioteca Virtual Univer-

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sitária 3.0. Para facilitar o acesso as obras, a Biblioteca Virtual conta com ferramentas que enriquecem e agilizam a pesquisa e o estudo do aluno, como: pesquisa inteligente; marcado-res de páginas; anotações personalizadas; impressões de páginas avulsas e capítulos avulsos (opcional). A Biblioteca Virtual detém os direitos autorais sobre as obras que disponibiliza, além de possuir recursos para atender o deficiente visual parcial, com a utilização de níveis de zoom, e o deficiente visual total, por ser compatível com softwares específicos, tais como: DOSVOX, JAWS, NVDA, entre outros.

EBSCo

Em 2017, o Claretiano firmou parceria com a EBSCO, mantenedora de bases de dados com conteúdo de texto completo para usuários de nível universitário, instituições médicas, empresas e governo, bibliotecas públicas e escolares. Com uma plataforma de pesquisa pro-prietária e intuitiva, ela fornece aos seus pesquisadores acesso ao melhor texto integral mé-dico, de enfermagem e periódicos de saúde. Além disso, através dessa parceria, a Instituição passou a contar com coleções de e-books em Medicina e em outras áreas do conhecimento, contendo títulos de alta qualidade, garantindo acesso a livros na íntegra. As bases e ferra-mentas adquiridas nessa parceria são: Dynamed Plus; Ebook Clinical Collection; Fonte Aca-dêmica, Medline Complete e Saúde em Português.

Biblioteca A

A Biblioteca A é o portfólio de conteúdo digital do Grupo A Educação. Nela é possível encontrar o melhor conteúdo dos selos editoriais McGraw Hill, Bookman, Artmed, Penso e Artes Médicas. São inúmeras obras a disposição que poderão ser acessadas de forma rápida e de qualquer lugar. Na biblioteca, é possível acessar obras nos formatos: ePDF, que segue o mesmo projeto gráfico da versão impressa e em EPUB, que e focado exclusivamente na adaptação do tamanho do texto à tela. Dentro da biblioteca existe um e-book chamado ABC do usuário, no qual constam explicações mais detalhadas da biblioteca e, principalmente, in-formações sobre como utilizar os recursos do Bookshelf. Recentemente, o Claretiano firmou mais esta parceria.

Bases de Dados

As bibliotecas da Instituição contam com acesso a bases de dados livres, com textos e informações completas, assim como bases referenciais.

Bases de dados com acesso livre: BDTD – Ibict; DOMÍNIO PÚBLICO; IPEADATA – Institu-to de Pesquisa Econômica Aplicada; EUR-Lex; IBGE – Sistema IBGE de recuperação automáti-ca – SIDRA; SABER – O portal do conhecimento – Teses e Dissertações; SCIELO Brazil.

Bases de dados com acesso livre a referências e resumos e com acesso gratuito a al-guns textos integrais, além de artigos completos mediante a cobrança ou assinatura: CAPES; LEYES – Legislação Básica de Saúde da América Latina e Caribe; LILACS – Literatura Latino--americana em Ciências da Saúde; MEDLINE – Medical Literature Analysis and Retrieval Sys-tem Online; MEDCARIB – Literatura do Caribe em Ciências da Saúde; PAHO – Acervo da Biblioteca da Organização Pan-Americana da Saúde; WHOLIS – Sistema de Informação da Biblioteca da OMS.

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A biblioteca oferece ainda diversos serviços, tais como: levantamentos bibliográficos, em que a biblioteca elabora, mediante solicitação do usuário, levantamentos bibliográficos sobre temas específicos por intermédio de base de dados e da internet; apoio na elabora-ção de trabalhos acadêmicos, em que a biblioteca auxilia o usuário com o levantamento bibliográfico e o Núcleo de Iniciação Científica, com as normas tecnicas; COMUT (Comutação Bibliográfica), serviço em que a biblioteca localiza e obtém cópias de artigos de periódicos nacionais ou estrangeiros não existentes em seu acervo; Empréstimos interbibliotecas, mo-dalidade em que a biblioteca localiza e obtém o empréstimo de obras existentes em outras bibliotecas através de convênios com instituições; visita orientada e capacitação de usuário, capacitação que possibilita ao usuário conhecer a biblioteca, seu acervo, seus serviços e a utilizar todos os recursos disponíveis.

5.11 – BiBLioTECA: PLANo DE ATUALiZAÇÃo Do ACERVo

A Política de Formação e Desenvolvimento do Acervo para bibliotecas do Claretiano – Rede de Educação, unidades e polos Claretianos, tem por finalidade a definição de critérios para a atualização, expansão e aquisição do acervo, das matrizes, ementas, bibliografias e material didático, bem como a necessidade da aplicação adequada dos recursos orçamentá-rios estipulados pela Instituição. Para que os objetivos sejam atingidos, é imprescindível que não só a biblioteca esteja envolvida, mas também o corpo docente, que contribuirá através de seus conhecimentos técnicos no processo decisório.

A referida Política foi concebida para abranger os diversos tipos de materiais em dife-rentes suportes, dando subsídio as áreas de interesses das atividades fim que servirão de suporte informacional as atividades de ensino, pesquisa e extensão do Claretiano.

Acervos digitais da biblioteca do Claretiano

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Os seus objetivos são estruturar a formação de coleções em conformidade com a Mis-são da Instituição; formular regras para atualização do acervo e, dessa forma, equilibrar o crescimento racional nas áreas dos cursos presenciais e a distância ministrados na IES; esta-belecer diretrizes para orientar o processo de seleção e aquisição de material; planejar e pre-ver a viabilidade dos recursos orçamentários destinados a aquisição e determinar normas para o descarte de material.

É necessário avaliar periodicamente o acervo para que seja verificado o seu ajustamen-to a contribuição informacional nos trabalhos desenvolvidos pela comunidade acadêmica. Esta avaliação deverá levar em consideração as bibliografias básicas e complementares das disciplinas que constam nas ementas dos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos – PPPCs, bem como obras clássicas de autores (nacionais e estrangeiros) das áreas dos cursos ofereci-dos no Claretiano, e publicações atualizadas, sendo ainda necessário que se tenha também bibliografias em áreas afins, que servirão de complemento ao desenvolvimento das pesqui-sas realizadas.

A seleção dos materiais que vão compor o acervo é baseada na análise quantitativa e qualitativa de obras relativas as áreas dos cursos ministrados no Claretiano e nas áreas temá-ticas da biblioteca; atualidade das edições; solicitações do corpo docente e da comunidade acadêmica que atendam as condições citadas acima. A definição e seleção das bibliografias básicas e complementares são de responsabilidade da coordenação de curso.

Os requisitos a serem atendidos para a seleção do acervo são: qualidade do conteúdo; autoridade do autor e/ou editor; atualidade da obra; carência de material sobre o assunto na coleção; idioma acessível; quantidade de usuários potenciais que utilizarão o material; custo justificável; condições físicas do material; conveniência do formato e compatibilização com equipamentos existentes.

Para os livros serão utilizadas as recomendações do Ministério da Educação para es-tabelecer a seleção quantitativa do acervo para a literatura básica. O acervo referente aos títulos indicados na bibliografia básica deve atender aos programas das disciplinas do curso, e quantidade suficiente, na proporção de vagas ofertadas por curso, sendo calculado 1 livro para cada 4 alunos no caso de bibliografia básica. Quanto à bibliografia complementar, de-vem ser disponibilizados, no mínimo, dois exemplares por título para cada disciplina. Quan-do os títulos estão disponíveis em uma das bibliotecas virtuais conveniadas, seus exemplares não precisarão ser adquiridos fisicamente.

O material didático elaborado por autores do Claretiano, disponível tanto em exem-plares físicos nas bibliotecas quanto na Biblioteca Digital, também pode ser utilizado nas bibliografias básica e complementar.

Quanto aos periódicos impressos e eletrônicos, as assinaturas serão efetuadas de acor-do com a indicação dos docentes. Os periódicos especializados (revistas científicas) devem ser indexados e estar correntes (atualizados em relação aos últimos três anos). Deverá ser efetuada uma avaliação anual pelos coordenadores de cursos para que se proceda a renova-ção dos títulos. Quando não houver demanda significativa, a renovação deverá ser reavalia-da. Em relação aos periódicos eletrônicos, deve-se avaliar a facilidade de acesso simultâneo e a qualidade de cobertura da assinatura. Outra questão que norteia a seleção de periódicos é a Plataforma Sucupira, por meio da qual é possível consultar a classificação do periódico no Qualis Capes.

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Os periódicos da biblioteca do Claretiano – Centro Universitário são sempre cadastra-dos no sistema Pergamum e disponibilizados para consulta no catálogo on-line.

Em relação ao processo de aquisição, a Biblioteca Pe. Elias Leite centraliza todo o fluxo, bem como o processamento técnico de todas as obras que formarão o acervo das bibliotecas da Sede, das unidades e dos polos da rede. As etapas da aquisição são: compra, doação e permuta.

Para o processo de aquisição por compra serão levados em conta os critérios de seleção indicados acima. Os recursos para aquisição são distribuídos pelas áreas de conhecimento dos diversos cursos ministrados no Claretiano. As solicitações de compra deverão ser envia-das por e-mail para a bibliotecária da Rede ([email protected]), que irá analisar a viabilidade da aquisição e responderá a mensagem.

No caso de doações espontâneas, os critérios de seleção aplicados devem ser os mes-mos descritos anteriormente. As doações recebidas podem ser incorporadas ao acervo, ofe-recidas a outras instituições ou descartadas, conforme a adequação ao acervo.

A permuta é viabilizada pela troca de publicações produzidas pelo Claretiano com ou-tras instituições por meio da divulgação (através de correspondência) de nossa produção acadêmica. A seleção de materiais adquiridos por permuta segue os mesmos critérios bási-cos da seleção.

Devido a grande quantidade de cursos e polos do Claretiano, a biblioteca estabeleceu prioridades para a aquisição: cursos de graduação; títulos da bibliografia básica; cursos com maior número de alunos matriculados; títulos que atendam a mais de um curso; aquisição da edição mais recente; títulos ainda inexistentes na biblioteca e implantação de novos cursos.

Descarte é o processo pelo qual se retira do acervo ativo títulos e/ou exemplares, mo-tivado pelos critérios determinados pela Instituição. Deve ser um processo contínuo e sis-temático para manter a qualidade da coleção. O descarte deverá ser feito respeitando as normas a seguir: obras desgastadas (danificadas); títulos duplicados, com baixa demanda; obras obsoletas; obras em idiomas inacessíveis a comunidade; edições ultrapassadas; doa-ções indesejadas ou não solicitadas; obras cujos assuntos não são adequados aos interesses dos usuários; obras com baixa frequência de uso e coleções de periódicos com fascículos esparsos e isolados.

5.12 – SALA(S) DE APoio DE iNFoRMÁTiCA oU iNFRAESTRUTURA EQUiVALENTE

Manter as salas de apoio de informática e a infraestrutura utilizada pela comunidade do Claretiano – Centro Universitário e um trabalho contínuo e importante, por isso, constru-ímos processos, rotinas e políticas que apoiam esta tarefa.

A IES conta com seis laboratório de informática, totalizando 219 computadores, sendo quatro laboratórios de informática destinados para as mais diversas aulas que façam uso de tecnologias e com o seguinte detalhamento:

• Laboratório de informática 1 (90,52m2) – quarenta computadores, Core2Duo, 2gb de memória e 160gb de HD; um equipamento de áudio; um projetor e três equipamen-tos de climatização; um teclado em Braille.

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• Laboratório de informática 2 (57,13m2) – quarenta e um computadores, i5, 4gb de memória, 500gb de HD; um equipamento de áudio; dois projetores e dois equipa-mentos de climatização.

• Laboratório de informática 3 (84,50m2) – quarenta computadores, Core2Quad, 2gb de memória, 500gb de HD; um equipamento de áudio; um projetor e dois equipa-mentos de climatização.

• Laboratório de informática 5 (75,02m2) – trinta computadores, i5, 4gb de memó-ria, 500gb de HD; um equipamento de áudio; um projetor e um equipamento de climatização.

• Laboratório de redes (75,02m2) com vinte computadores, ferramentas e hardwares de uso específico para os cursos de computação e um equipamento de climatização.

• Laboratório de pesquisa (69,93m2) anexo ao prédio da Biblioteca, contando com quarenta e oito computadores, Pentium D, 3gb de memória, 320 de HD e um equi-pamento de climatização. Este laboratório pode ser usado por toda a comunidade acadêmica para a realização de pesquisas e trabalhos extracurriculares. O Claretia-no possui, ainda, dois laboratórios de elétrica destinados ao curso de Engenharia Elétrica ou outras disciplinas da área da computação relacionadas ao tema. Todos os equipamentos dos laboratórios são renovados periodicamente a fim de acompa-nhar a evolução tecnológica e proporcionar aos alunos uma melhor experiência e produtividade durante as aulas e nos processos de pesquisas.

Laboratório de Informática

Todas as salas de aula do Claretiano contam com acesso a rede sem fio e, portanto, a internet, para que os alunos e professores possam usar seus próprios equipamentos (BYOD). Todas as salas de aula de todos os prédios do parque institucional são equipadas com recur-sos multimídia novos e fixados no espaço, estando disponíveis para a utilização nas aulas,

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como: projetor multimídia; computador ou notebook e caixas de som. Além disto, quando necessário, o professor pode solicitar outros recursos multimídia para condução da aula e os técnicos dão total apoio as necessidades. Os laboratórios de informática e demais salas de apoio tecnológico, também, estão equipados com pontos de rede cabeada de alta velo-cidade, além do sinal de rede sem fio. O Claretiano, também, coloca a disposição de toda a comunidade acadêmica uma sala de aula multimídia, equipada com lousa digital, projetor de alta definição, equipamento de climatização, som, internet e software de integração, propor-cionando melhor experiência e interação entre alunos e professores.

Os espaços são auditados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Traba-lho – CIPA, responsável, entre outras atividades, pela elaboração dos Mapas de Risco, super-visionado pela equipe do SESMT, cujo papel é promover as adequações necessárias, a partir das análises realizadas de cada espaço da Instituição.

A fim de manter a integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações e garantir mais segurança para nossos usuários, possuímos políticas de segurança da informa-ção baseadas nas normas da NBR 27002 e aplicadas nos diversos ambientes tecnológicos. Cada laboratório possui placas informativas sobre as normas de utilização desses espaços.

O acesso a internet pode ser realizado facilmente tanto em computadores institucio-nais quanto nos dispositivos do próprio usuário através de um login único de identificação, ou ainda, para os visitantes, através de um rápido cadastrado realizado no Portal Hotspot Claretiano. Em toda a rede de computadores acadêmica e administrativa, o acesso é sub-metido a filtros de conteúdo, sistemas de auditoria que complementam os instrumentos de segurança.

Todos os softwares utilizados nos computadores dos laboratórios de informática e salas de apoio estão devidamente licenciados e são regularmente atualizados através de proces-sos automatizados ou, havendo necessidade, através de intervenção pela equipe de suporte técnico e service desk.

O Claretiano considera a acessibilidade digital de extrema importância para a inclusão social e, neste sentido, possui alguns softwares específicos instalados em seus computado-res, como: NVDA, com recursos de acessibilidade para deficientes visuais, através de um sintetizador de voz; VLibras, utilizado para tradução automática do Português para a Língua Brasileiras de Sinais e as ferramentas de acessibilidade do próprio Sistema Operacional.

Pensando na inclusão social, o laboratório de informática 1 possui espaço adequado, ambiente climatizado e facilidade de acesso físico para pessoas com mobilidade reduzida ou deficientes físicos e, também, para pessoas com deficiência visual, acessibilidade através de elevador e piso tátil, assim como teclados em braille para uso quando necessário. Os alunos, também, podem contar com apoio total do núcleo de acessibilidade sempre que necessário.

A Instituição conta com uma equipe de suporte técnico service desk e multimeios, to-talmente qualificada e que está a disposição durante todo o período de aulas e pesquisas. Os técnicos de suporte têm a função de apoiar alunos, professores, colaboradores e visitantes no que diz respeito ao manuseio dos computadores e equipamentos durante a utilização dos laboratórios. Eles são responsáveis pelo funcionamento dos laboratórios, cabendo-lhes exigir: disciplina, ordem e cumprimento das normas e procedimentos de utilização. O horá-rio de funcionamento é das 7h as 12h, das 13h12min as 17h e das 18h50min as 22h40min

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de segunda a sexta-feira e das 7h às 12h aos sábados, podendo se estender quando neces-sário. A forma de acesso é definida pelo agendamento prévio pelo professor do laboratório necessário, sendo que o laboratório de pesquisa anexado ao prédio da biblioteca pode ser utilizado sempre quando necessário tanto pelos docentes como pelo discentes.

Ainda como apoio tecnológico a comunidade, o Claretiano possui um departamento de fotocópias que coloca a disposição dos alunos, professores e funcionários serviços de repro-grafia, encadernação e gravação de mídias.

O Claretiano conta, também, com um Plano de Atualização e Manutenção dos Equipa-mentos Tecnológicos. Esse plano é composto por processos de manutenção e atualização de hardware e softwares do parque computacional, bem como de equipamentos multimeios e de suporte físico como, por exemplo, recursos de climatização, fornecimento de energia e equipamentos de interconexão de computadores. Todos os computadores institucionais são interligados a servidores de atualização de Software, como, por exemplo, o Microsoft WSUS.

5.13 – RECURSoS DE TECNoLoGiAS DE iNFoRMAÇÃo E CoMUNiCAÇÃo

O Claretiano – Centro Universitário, visando dar apoio e alinhado aos processos ad-ministrativos e de ensino-aprendizagem, promove inovações de melhorias constantes, com uma estrutura tecnológica robusta e abrangente, denominada Coordenadoria de Tecnolo-gias da Informação e da Comunicação, e conta com uma equipe própria de profissionais altamente qualificados de aproximadamente quarenta colaboradores, atuando de forma padronizada a nível de toda Rede de Educação, possuindo equipes na unidade de Batatais e nas demais unidades que atuam nas áreas de desenvolvimento de sistemas e páginas web, analistas de suporte a sistema, administradores de redes e sistemas, técnicos para suporte de helpdesk, multimídia, e eletrônica, além de prestadores de serviço de empresas terceiras.

As ações de TI são alinhadas através de um Escritório de Projetos, responsável pelo de-senvolvimento e implantação de uma metodologia única para toda a Instituição, buscando constantemente novas formas de reduzir custos, prazos, aprimorar processos e métricas, aumentar a produtividade e garantir a qualidade dos serviços.

Sobre os sistemas institucionais, é adotado como sistema de gestão principal o ERP da TOTVS desde 2005, sendo que, de 2014 a 2016, foi realizado um investimento visando o upgrade de versão para o TOTVS-RM, englobando os módulos de Gestão Educacional, Ba-ckOffice e Gestão de Pessoas, o que promoveu benefícios consideráveis a todos os agentes envolvidos, uma vez que padronizou processos, reduziu retrabalho, garantiu a conformidade dos dados e integrou todos os setores da Instituição e das demais unidades e Polos de Apoio Presencial.

Além disso, existem sistemas desenvolvidos internamente que dão apoio aos processos acadêmicos e administrativos e estão totalmente integrados com o ERP TOTVS-RM. Dentre eles, e possível citar o Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala Virtual (SGA-SAV), que recentemente passou por uma reestruturação permitindo a internacionalização em diversos idiomas, como Inglês, Espanhol, Italiano e Francês, além do desenvolvimento de novas fun-cionalidades de ensino e aprendizagem e a criação de um aplicativo para dispositivos mó-veis. Algumas funcionalidades contempladas: Material de Apoio, Correio, Fórum, Bate-Papo, Portfólio, Recados, Vídeos, Plano de Ensino, Registro de Conteúdo, Frequência, entre outros.

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No SGA-SAV, tambem estão contempladas ferramentas de acessibilidade como: ReadSpe-aker, ferramenta para leitura automática de textos, e o WebLibras, entre outros recursos. O aluno pode também, a qualquer momento, solicitar apoio do Núcleo de Acessibilidade.

O Sistema de Gestão Organizacional – SGO, desenvolvido internamente, contempla módulos de apoio as rotinas institucionais, como:

• Processo Seletivo: visa a administração e oferta das campanhas, bem como as ins-crições dos candidatos e fluxo de análise curricular, no qual os candidatos postam todos os documentos de forma digital e o setor de análise faz a verificação dos documentos.

• Gestão das avaliações: inserção de questões e geração de provas. As avaliações im-pressas são digitalizadas com scanners de produção e podem ser do tipo: dissertati-vas, múltipla escolha e questões on-line.

• Secretaria Acadêmica Digital: módulo completo de certificação digital e gestão ele-trônica de documentos.

• Atendimento: módulo que visa a automação dos processos de solicitação e unifica o atendimento da Instituição com o aluno, dando agilidade e comprometimento no atendimento.

• Editoração e E-commerce: módulo de gestão editorial integrado com todas as áre-as do setor de Editoração, sendo: preparação, revisão e diagramação e integrado com uma estrutura de e-commerce, para venda de material didático em formato impresso.

• Atribuição docente e Recursos Humanos: mecanismos de atribuição e agenda de trabalho docente, tutores e rotinas para pagamento.

• Questionário Socioeconômico: fluxo on-line para solicitação e análise de bolsas de estudos.

• CRM: projeto em fase de desenvolvimento para automação e centralização das in-formações e processos para Gestão do Relacionamento com o cliente.

O Claretiano possui dentro do escopo do departamento de Marketing um núcleo de desenvolvimento web responsável pela criação e gerenciamento da intranet e dos portais de

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todo o Claretiano – Rede de Educação e alguns portais pertencentes a província Claretiana no Brasil e no exterior, além do núcleo de gestão de mídias sociais responsável pela produ-ção de conteúdo e monitoramento da marca nas principais redes sociais como Facebook, Twitter, Instagram e LinkedIn.

Possui, também, alguns sistemas de apoio de empresas terceiras como: • Business Intelligence denominado QlikView, para construção de cenários para toma-

da de decisões;• Sistema Aghora, para o registro e controle das batidas de ponto dos professores;• PaperCut, para gestão do parque institucional de impressões visando a

sustentabilidade;• Sistemas de biblioteca e catálogos on-line, como: Pergamum, Claretiano – Biblioteca

Digital, Biblioteca A, EBSCO e Pearson;• Wordpress, plataforma para criação de cursos de formação on-line, alem da transcri-

ção de materiais didáticos em PDF para o formato WEB.

Para o acesso a todos esses sistemas, é disponibilizado um portal de acesso único de-nominado Portal de Acesso Claretiano, em que, através de um único login e senha, é possível acessar qualquer sistema. Além disso, todos os sistemas, seja desenvolvidos internamente, seja adquiridos de terceiros, são integrados com um sistema próprio de mensageria que faz o envio das informações em tempo real e de forma segura.

A fim de apoiar os processos educacionais e de sistemas, a CTIC construiu uma infraes-trutura híbrida, que conta com acesso a internet através de dois links ativos balanceados, um terceiro link de redundância passiva via fibra óptica e um quarto link de redundância passiva via rádio, juntos totalizam 130 Mbits de conexão ativa e 80 Mbits de conexão passiva que são acionados automaticamente em caso de falhas. Este acesso a internet é utilizado entre pro-fessores, alunos e a equipe tecnico-administrativa, alem de interligar um datacenter próprio e um ambiente de cloud pública através de um contrato com a empresa pioneira em Cloud Computing – Amazon Web Service, na qual o Claretiano possui mais 60 servidores virtuais. Com esta infraestrutura, é possível disponibilizar de forma ininterrupta os diversos serviços e sistemas.

Um contrato institucional firmado a nível de rede com a Microsoft permite a instalação legal de sistemas operacionais, office e vários outros softwares. O contrato, ainda, possibilita oferecermos o download do Microsoft Office de forma gratuita para alunos e professores.

Existe também um contrato firmado com o Google for Education, que disponibiliza o uso das diversas ferramentas do Google, tais como o G Suíte e o Gmail, para todos os mem-bros da Instituição.

Todos os anos são realizados investimentos em antivírus, firewalls, treinamentos e ou-tros componentes que ajudam a garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados, além de catracas de identificação, câmeras e alarmes monitorados via rede de computadores.

No campus, estão distribuídos de forma estratégica mais de 60 pontos de acesso a rede sem fio, que proporcionam a toda a comunidade acesso aos diversos sistemas institucionais e a internet, permitindo que todos os usuários façam uso de tecnologias BYOD.

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Semestralmente, são realizados investimentos na renovação do parque tecnológico com a compra de novos computadores e implementação de novas tecnologias. Atualmente, temos todos os setores institucionais integrados com tecnologias de comunicação VoIP (Voz sobre IP), um sistema de videoconferência utilizando equipamentos de ponta e integrado com todas as unidades e webconferência utilizando o youtube, o que permite reuniões ad-ministrativas e acadêmicas.

Possuímos um gerador de energia elétrica gerenciado remotamente, com capacidade suficiente para suprir todas as instalações do campus em eventuais falhas de energia.

Telefonia

Suporte

Chamados

Data Center

Antivírus

Impressão

Infraestrutura em recursos tecnológicos

5.14 – LABoRATÓRioS, AMBiENTES E CENÁRioS PARA PRÁTiCAS DiDÁTiCAS: INFRAESTRUTURA FÍSICA

A metodologia de ensino sustentada pelo Projeto Educativo Claretiano e pelos Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos de graduação da Instituição incide profundamente no de-senvolvimento da personalidade, na autorrealização e na autonomia de ser e de aprender do aluno, como também na formação do espírito de cooperação e de solidariedade.

A partir dessas premissas emergem o valor do ser humano, sua dignidade, sua educa-bilidade. Métodos, técnicas, currículo, ensino etc., são meios para construir o ser – pessoa.

Na proposta dos cursos de graduação do Claretiano – Centro Universitário, os alunos constroem significados e práticas para sua profissão e atuação, a partir de múltiplas e dife-rentes interações, que são essenciais a socialização e a aprendizagem da ética profissional.

Assim, a metodologia de trabalho proposta para os cursos baseia-se na reflexão contí-nua dos conteúdos metodológicos; análise de situações da profissão docente articulada com os componentes curriculares, como o curso acontece, como os conteúdos são colocados em

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prática (aulas presenciais, aplicação de atividades, vivências e práticas laboratoriais e avalia-ções), estratégias, recursos (vídeos).

Laboratórios do curso de Engenharia

Nesse sentido, a Instituição, a luz da sua metodologia, disponibiliza aos seus estudan-tes ambientes diversificados voltados as atividades dos seus cursos, nos quais são inseridos os espaços físicos e virtuais, dentro e fora da IES, a exemplo dos ambientes profissionais, comumente utilizados pelos cursos de graduação na modalidade a distância.

Em sua infraestrutura física, o Claretiano possui espaços diversificados para a realiza-ção de atividades presenciais, virtuais, práticas didáticas e laboratoriais, em consonância com as prerrogativas dos Projetos Político-Pedagógicos dos seus cursos. No que tange aos critérios de dimensão, limpeza, iluminação, ventilação segurança e conservação, os espa-ços são dimensionados e equipados a partir do número de vagas previsto para cada curso, respeitando-se os criterios quantitativos de equipamentos específicos para cada um deles. São auditados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho – CIPA, res-ponsável, entre outras atividades, pela elaboração dos Mapas de Risco, supervisionado pela equipe do SESMT, cujo papel é promover as adequações necessárias, a partir das análises realizadas de cada espaço da Instituição. Ao todo são cerca de 30 espaços divididos em:

• Parque Desportivo: equipado com ginásio de esportes, piscina semiolímpica (cober-ta e aquecida), piscina olímpica, quadras cobertas, academia de ginástica, laborató-

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rio de avaliação física, salas de ginástica rítmica e ginástica artística, lutas e dança, pista de atletismo e campos de futebol, todos destinados as práticas didáticas dos cursos da área do desporto;

• Parque Tecnológico: laboratórios de informática, hardware, salas de aula, entre ou-tros espaços, todos destinados as atividades de todos os cursos que necessitam das tecnologias disponíveis;

• Laboratórios Didáticos: laboratórios diversificados utilizados pelos cursos de acordo com a sua especificidade, e são eles: laboratórios de musicalização, laboratório de anatomia, laboratório de microscopia, laboratórios de engenharia, laboratório mul-tidisciplinar, brinquedoteca, centro de estética, laboratório de enfermagem, entre outros;

• Clínica de Multidisciplinar: espaço utilizado pelos cursos da área da saúde, para atendimento nas áreas de Nutrição, Fisioterapia, Estética e Enfermagem, equipado com salas de atendimento fisioterápico, Enfermagem, Terapia Ocupacional, Nutri-ção, Estética e Enfermagem.

• Clínica e laboratórios de estética: espaços utilizados pelos cursos da área de estéti-ca, para desenvolvimento das práticas acadêmicas dos cursos da área.

No tocante as políticas de preservação e atualização dos espaços, a Instituição, confor-me previsto em seu PDI (Documento Central), prevê o cumprimento de objetivos e metas nos quais refletem os indicadores quantitativos e qualitativos que dão subsídios para a aqui-sição de novos recursos, assim como a adequação dos espaços físicos. Essas atualizações são trabalhadas junto com os coordenadores de cursos e técnicos de laboratórios que indicam e encaminham as demandas para a Reitoria, sendo analisadas e, posteriormente, executadas para aquisição e melhorias.

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Clínica Multidisciplinar, Academia e Quadras Poliesportivas e Piscina

5.15 – LABoRATÓRioS, AMBiENTES E CENÁRioS PARA PRÁTiCAS DiDÁTiCAS: SERVIÇOS

Na proposta dos cursos de graduação do Claretiano, os alunos constroem significados e práticas para sua profissão e atuação a partir de múltiplas e diferentes interações, que são essenciais a socialização e a aprendizagem da ética profissional.

Assim, a metodologia de trabalho proposta para os cursos baseia-se na reflexão contí-nua dos conteúdos metodológicos e na análise de situações da profissão docente articulada com os componentes curriculares, isto é, como o curso acontece, como os conteúdos são colocados em prática (aulas presenciais, aplicação de atividades, vivências e práticas labora-toriais e avaliações), estratégias, recursos (vídeos) etc.

A Instituição, a luz de suas políticas de ensino, disponibiliza aos seus estudantes am-bientes diversificados voltados as atividades dos seus cursos, nos quais são inseridos os es-paços físicos e virtuais, dentro e fora da Instituição, a exemplo dos ambientes profissionais, comumente utilizados pelos cursos de graduação na modalidade a distância. Portanto, para que haja fluidez no processo de ensino e aprendizagem, a partir das premissas institucionais, é necessário que se tenha políticas que orientem as práticas didáticas dos cursos em suas diferentes vertentes.

No âmbito dos laboratórios, ambientes e cenários para as práticas didáticas, o Clare-tiano possui espaços diversificados para a realização de atividades presenciais e virtuais, em consonância com as prerrogativas dos Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos, e são

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destinados preferencialmente para a realização de aulas teórico-práticas ou expositivas, apresentação de vídeos, slides e aplicativos ou qualquer outra atividade didático-pedagógica relacionada ao desenvolvimento das disciplinas dos cursos. Os espaços, conforme previsto em seu PDI, são constantemente atualizados, a medida do surgimento de novos cursos ou demandas pedagógicas.

O uso dos laboratórios está condicionado ao planejamento e/ou agendamento prévio por parte de cada docente, sendo este o responsável pela orientação dos alunos quanto ao uso adequado do espaço, bem como de materiais, reagentes e equipamentos. Os espaços são preparados por técnicos capacitados para tal, de acordo com o Plano de Aula proposto para a ocasião.

Alguns ambientes, além do atendimento aos discentes e docentes, possuem serviços voltados ao atendimento da sociedade, a exemplo da Clínica Multidisciplinar, Clínica de Es-tética, Academia e Laboratório de Dietética. Nos locais, são oferecidos serviços diversos, de acordo com a especificidade de cada um. A Clínica Multidisciplinar, por exemplo, presta atendimento nas áreas de enfermagem, terapia ocupacional e fisioterapia, além de possuir um convênio com a Prefeitura Municipal de Batatais, atuando como Centro de Saúde Escola. A Clínica de Estética e o Laboratório de Dietética são espaços voltados aos cursos de Estética e Nutrição, respectivamente, e estão disponíveis para atendimento e atividades de capa-citação em nível de extensão universitária. Já a Academia recebe a população de Batatais, prestando serviços nas áreas de condicionamento físico e musculação.

Laboratórios e Ambientes utilizados no curso de Estética

Destacam-se, tambem, outros serviços que são oriundos dos diversos ambientes e la-boratórios, a exemplo do Projeto “Esporte para Todos”, que oferece à sociedade atividades de iniciação desportiva nas áreas de futebol, natação, hidroginástica, judô, patinação, dança, entre outros.

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O Projeto “Menor Aprendiz” e outra atividade que usufrui dos serviços prestados pela Instituição em seus espaços. Os participantes do programa são capacitados, por exemplo, em informática, utilizando os laboratórios e profissionais da Instituição, além de outros espaços.

Em todos os ambientes, os serviços prestados aos usuários são geridos por uma equi-pe de técnicos de laboratório, supervisionados pelos professores responsáveis pelas áreas e pelos coordenadores de curso. Os técnicos possuem formação específica na sua área de atuação, o que garante o cumprimento das normas de uso dos laboratórios, assim como os padrões de segurança.

Atualmente, o Claretiano conta com um corpo de técnicos em laboratórios composto pelo seguinte quadro funcional: 1 técnico responsável pelo Laboratório de Anatomia; 1 téc-nico responsável pelo Laboratório Multidisciplinar; 4 técnicos responsáveis pelos Laborató-rios de Informática e TI; 1 técnico responsável pelos Laboratórios de Engenharia; 1 técnico responsável pela Academia; 1 técnico responsável pelas Piscinas; 1 técnico responsável pelo Laboratório de Estética; 1 técnico responsável pelo Laboratório de Dietética; 1 técnico res-ponsável pela Clínica Multidisciplinar, além de outros funcionários que colaboram nas ativi-dades dos respectivos espaços.

Todos os espaços considerados laboratórios citados anteriormente contam com servi-ços permanentes de apoio a infraestrutura física de limpeza, preservação da iluminação e ventilação, segurança e conservação de modo geral. Os espaços são dimensionados e equi-pados a partir do número de vagas previstos para cada curso, respeitando-se os criterios quantitativos de equipamentos específicos para cada um deles. São auditados pela Comis-são Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho – CIPA, responsável, dentre outras ati-vidades, pela elaboração dos Mapas de Risco, supervisionados pela equipe do SESMT, cujo papel é promover as adequações necessárias a partir das análises realizadas de cada espaço da Instituição. Todos os espaços seguem critérios de segurança estabelecidos pelas normas regulamentadoras do Ministerio do Trabalho, NBRs (normas brasileiras) e FISPQ (Ficha de Informação de Segurança dos Produtos Químicos).

No tocante as políticas de preservação e atualização dos espaços, a Instituição, confor-me previsto em seu PDI (2015-2019), prevê o cumprimento de objetivos e metas que refle-tem os indicadores quantitativos e qualitativos que dão subsídios para a aquisição de novos recursos, assim como a adequação dos espaços físicos. Essas atualizações são trabalhadas juntamente com os coordenadores de cursos e técnicos de laboratórios, que indicam e en-caminham as demandas para a Reitoria, onde são analisadas e posteriormente executadas para aquisição e melhorias.

5.16 – ESPAÇoS DE CoNViVÊNCiA E DE ALiMENTAÇÃo

O projeto arquitetônico do Claretiano – Centro Universitário, por si só, já pode ser visto como um ambiente que favorece o convívio social dos seus frequentadores. A construção principal, denominada “Predio Histórico”, arquitetada em formato de claustro, com um pá-tio central, possibilita que todos os caminhos confluam para o local. Sua concepção busca manter a integração visual a arquitetônica de todos os prédios da Instituição. Como forma de homenagear o fundador da Congregação dos Missionários Claretianos, o local conta com um espelho d’água na base do monumento central, com uma estátua, em tamanho real, de

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Santo Antônio Maria Claret, alem de outros quatro espelhos d’água perifericos, todos com jatos d’água. No projeto, estão interligados os Predios Histórico, Pe. Ciro e Pe. Bento, e, ao fundo do pátio principal, há uma alameda, que interliga os espaços a Cantina, Biblioteca, Prédio Pe. Jarussi, área desportiva e outros departamentos.

O local está repleto de recursos naturais e artificiais, distribuídos harmoniosamente em uma área de cerca de 600m², com fontes, espelhos d’água, bancos, palmeiras, jardins, um grande pergolado, rede Wi-Fi, fácil acesso à Cantina restaurante e à Biblioteca “Pe. Elias Leite”.

O Claretiano é também responsável pela manutenção e conservação da Praça Pe. Attí-lio Cosci, localizada em frente à entrada principal do Centro Universitário, que e tambem um importante ambiente de convívio dos estudantes.

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Espaços de convivência do Claretiano – Centro Universitário

No interior das suas dependências, próximo ao Pátio Central, portanto, em local es-tratégico, próximo a Biblioteca e salas de aula, há uma Cantina restaurante, em uma área de, aproximadamente, 660m². O local possui estrutura com capacidade para atendimento de cerca de 400 pessoas em seu restaurante, nas suas três praças de alimentação e dois quiosques.

Sua cozinha segue os princípios básicos de projeto, instalação, operação e manuten-ção de sistemas de ventilação para cozinhas profissionais, com ênfase na segurança contra incêndio e no controle ambiental, conforme previsto na NR-14.518. Segue, tambem, as prer-rogativas do Manual das Cantinas Escolares Saudáveis do Ministério da Educação (2010) e atende a Lei Estadual nº 11.435, que orientam sobre o comércio de alimentos saudáveis nas cantinas escolares.

O Claretiano – Centro Universitário possui uma ampla área esportiva considerada es-paço de convivência, contando com um Ginásio de Esportes (com quadra, salas de ginástica, arquibancadas e amplos vestiários). Possui, também, três quadras poliesportivas cobertas para práticas esportivas e eventos culturais, além de dois campos de futebol, uma pista de atletismo, uma piscina semiolímpica aquecida e uma piscina olímpica. Todos esses espaços são utilizados pelos alunos, funcionários e comunidade.

Tida tambem como um importante ambiente de convívio, a Biblioteca “Pe. Elias Leite” conta com pavimento térreo e mezanino, amplas áreas de estudo e leitura, salas para estudo individual e para grupos e laboratório com 41 computadores para pesquisa.

A Capela do Colégio São José, localizada junto a entrada principal dos estudantes, local de constante frequência da comunidade para atividades religiosas, não religiosas, pastoral universitária e também como um ambiente de reflexão, tem sido amplamente utilizada. É o espaço de maior capacidade da Instituição, comportando até 340 pessoas sentadas.

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Foto Interna da Capela

O Claretiano – Memorial, inaugurado em 2016, é, talvez, um dos mais importantes espaços de resgate e preservação da memória da trajetória da educação claretiana. O espa-ço conta com um acervo material com mais de 2.500 itens catalogados, sendo mais de 150 objetos, 1.400 imagens, mais de duas mil moedas raras de todos os continentes, além de 22 metros lineares de informação, como linha do tempo e doações de peças/materiais de ex-alunos e colaboradores do Claretiano.

Por concentrar toda a memória acadêmica e religiosa, sem contar com a sua arquitetu-ra diferenciada, é o único da região a abrigar um acervo tão rico em objetos escolares e, por isso, ajuda a contar a história da educação paulista no seculo XX.

O Memorial conta, também, com uma seção exclusiva de livros raros autografados por autores ao editor José Olympio, que recebeu o título de Cidadão Emérito de Batatais, em 1968, e deu nome a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras que integra o complexo edu-cacional do Claretiano – Centro Universitário. Esses livros eram parte do acervo da Biblio-teca “Pe. Elias Leite” no Claretiano e, agora, estão à disposição do público, para visitação no Memorial. No âmbito religioso, há um espaço de valorização e memória dos princípios claretianos, e uma imagem em madeira maciça de Santo Antônio Maria Claret também está presente, homenageando o religioso que iniciou o trabalho dos Missionários Claretianos.

Com base na Lei Federal nº 10098/94, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, o Claretiano – Centro Universitário dedicou-se a adaptar seu predio, garantindo o acesso e a mobilidade de pessoas com deficiência por meio de salas de aula, banheiros e elevadores

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adaptados. Também a Biblioteca e o Setor de Reprografia, no Prédio Principal (pavimento térreo), facilitam a utilização de todos os que necessitam de atendimento especial. Todos os conjuntos de salas e instalações pedagógico-administrativas atendem às condições de aces-sibilidade a pessoas com deficiências, por meio de rampas, soleiras rampadas, elevadores adequados a cadeiras de rodas, instalações sanitárias em conformidade com normas técni-cas, piso tátil, guichês específicos para atendimento, estacionamento com vagas especiais, entre outras (guichês, mobiliário, corrimãos, piscinas etc.). Todos os espaços são auditados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho – CIPA, responsável, entre ou-tras atividades, pela elaboração dos Mapas de Risco, supervisionado pela equipe do SESMT, cujo papel é promover as adequações necessárias a partir das análises realizadas de cada espaço da Instituição.

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Eixo 6 REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS

6.1 – ALVARÁ DE FUNCioNAMENTo

O Claretiano – Centro Universitário possui Alvará de Funcionamento n° 337/17, ex-pedido em 6 de março de 2017, no expediente da divisão tributária e licenças – SF de n° 390/17, concedido pela Prefeitura Municipal de Batatais, comprovando que a Instituição está autorizada a exercer suas atividades no endereço informado aos órgãos públicos. Esse Alvará possui vencimento em 06/09/2017, e a Instituição solicitou a sua Renovação, confor-me Comprovante de Protocolo datado de 29/08/2017. Dessa forma, o Claretiano, situado na Rua Dom Bosco, 466, na cidade de Batatais, Estado de São Paulo, é mantido pela Ação Educacional Claretiana, também legalmente apta para o seu funcionamento.

6.2 – AUTo DE ViSToRiA Do CoRPo DE BoMBEiRoS (AVCB)

O Claretiano – Centro Universitário, situado na Rua Dom Bosco, 466, na cidade de Bata-tais, Estado de São Paulo, é mantido pela Ação Educacional Claretiana, sendo que a edifica-ção possui projeto de n° 3169998/3505906/2016 aprovado no órgão competente do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, atendendo as normas de segurança.

Conforme Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB de n° 283940, com venci-mento em 05/01/2022, emitido pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CB PMESP), está certificado que a edificação da Instituição possui as condições de segurança contra incêndio previstas pela legislação. Conforme Decreto n° 56.819, de 10 de março de 2011, Art. 1º, que “dispõe sobre as medidas de segurança contra incêndio nas edi-ficações e áreas de risco, atendendo ao previsto no artigo 144 § 5º da Constituição Federal, ao artigo 142 da Constituição Estadual, ao disposto na Lei Estadual nº 616, de 17 de dezem-bro de 1974, na Lei Estadual nº 684, de 30 de setembro de 1975 e no Decreto Estadual nº 55.660, de 30 de março de 2010”, o Claretiano – Centro Universitário está apto a desenvolver suas atividades conforme a legislação.

6.3 – MANUTENÇÃo E GUARDA Do ACERVo ACADÊMiCo

A manutenção e a guarda do acervo acadêmico do Claretiano – Centro Universitário fica sob a responsabilidade da Secretária Geral, na pessoa da Sra. Léa Mara Lelis Dal Pi-colo Biagini, funcionária desta Instituição, devidamente informada ao MEC pelo Ofício nº 01/2014-Secretaria Acadêmica, conforme Ato de Designação nº 03/2014, da Reitoria do Cla-retiano, em atendimento ao art. 3º da Portaria Ministerial n° 1.224/2013.

Esse processo obedece ao disposto na Portaria n° 1.224, de 18 de dezembro de 2013. Todo acervo será organizado em meio físico e digital seguindo as regras de arquivamento e descarte, conforme previsto nesta portaria, obedecendo aos prazos de guarda, destinações finais e observações previstos na tabela de temporalidades e destinação de documentos de

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EIXO 6

arquivo relativo às atividades-fim das instituições federais de ensino superior que consta no sítio do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo – SIGA, da administração pública federal.

O registro da documentação acadêmica segue os critérios de indexação e padronização para que as informações sejam completas e de fácil acesso aos usuários.

Para este processo, é realizada a implantação de rotinas de digitalização da pasta de documentos dos alunos, não eliminando a necessidade de guarda física dos documentos (observações previstas na tabela de temporalidades). O processo visa sempre a qualidade e eficiência no fluxo de documentos físicos, quando tais documentos forem digitalizados e recuperados em concordância com as exigências legais do MEC.

Os documentos e as informações que compõem o acervo acadêmico do Claretiano, independentemente da fase em que se encontram ou de sua destinação final, serão conver-tidos para o meio digital, de forma que o modo de conversão e preservação dos documentos obedeça aos seguintes princípios:

• Os métodos de digitalização garantirão a confiabilidade, a autenticidade e a integri-dade de todas as informações dos processos e documentos originais; e

• A constituição de um Setor de Digitalização para cuidar e aprovar uma política de segurança da informação relativa ao acervo acadêmico digital, conforme definido em suas normas institucionais.

Além disso, o acervo acadêmico digital, oriundo da digitalização dos documentos e/ou de documentos nato digitais, será controlado pelo Sistema de Gestão Organizacional – SGO, um sistema especializado em gerenciamento de documentos eletrônicos (GED), que consiste em:

• gerenciar base de dados adequada para a preservação do acervo acadêmico digital;• apresentar uma forma de indexação que permita a pronta recuperação do acervo

acadêmico digital;• utilizar o método de reprodução do acervo acadêmico digital que garanta a sua se-

gurança e preservação;• utilizar a Certificação Digital padrão ICP-Brasil, conforme disciplinada em lei, pelo

Depositário do Acervo Acadêmico da IES, para garantir a autenticidade, a integrida-de e a validade jurídica do acervo.

Ao vencer o prazo de guarda da fase corrente, o documento em suporte físico do acer-vo acadêmico em fase intermediária, cuja destinação seja a eliminação, poderá ser substitu-ído por documento devidamente digitalizado.

A Instituição mantém permanentemente organizados e em condições adequadas de conservação, fácil acesso e pronta consulta os documentos na fase corrente do acervo aca-dêmico sob sua guarda. Além disso, o Acervo Acadêmico pode ser consultado a qualquer tempo pela Comissão Própria de Avaliação – CPA.

Em 2016, iniciou-se o projeto “Secretaria Acadêmica Digital”, objetivando a circulação de documentos acadêmicos de forma digital e virtualização do acervo acadêmico, resguar-dando as provas documentais de maneira a garantir os aspectos de natureza acadêmica, ju-rídica e histórica da Instituição, seguindo as portarias do Arquivo Nacional do Brasil (Projeto anexo).

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EIXO 6

6.4 – CoNDiÇÕES DE ACESSiBiLiDADE FÍSiCA PARA PESSoAS CoM DEFiCi-ÊNCiA oU MoBiLiDADE REDUZiDA, TRANSToRNoS DE CoNDUTA E ALTAS HABiLiDADES/SUPERDoTAÇÃo

No intuito de oferecer com excelência condições de acessibilidade e permanência para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o Claretiano – Centro Universitário, com extensão a toda sua rede educacional, instituiu pela Portaria n° 70 de 22/11/13 o Núcleo de Acessibilidade, composto por uma equipe de profissionais especializados na sua coordena-ção e gestão.

O referido núcleo foi criado no sentido de conceber e implementar com qualidade as políticas educacionais nacionais e internacionais de Educação Especial e para a inclusão, já descritas no PDI, para que os alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, quando inseri-dos nos contextos comuns de ensino, encontrem a acessibilidade que atenda a sua condição diferenciada.

Assim, a Instituição encontra-se atualmente muito bem preparada, no âmbito acadê-mico e administrativo para atender também as orientações dos Referenciais de Acessibilida-de na Educação Superior e a Avaliação In Loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BRASIL, 2013, p. 13). Segundo os pressupostos legais e conceituais, uma instituição de educação superior (IES) socialmente responsável é aquela que também promove a acessi-bilidade, em seu sentido pleno, não só aos estudantes com deficiência, mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais, mas aos professores, tutores, colaboradores e a população que frequenta a IES e se beneficia de alguma forma de seus serviços.

Isso posto, ao reconhecer o direito de todos a educação na igualdade de oportunidades de acesso, permanência e o sucesso no ensino superior, o Claretiano (2015-2019, p. 43), na elaboração do seu PDI, orienta que seus cursos contemplem medidas de flexibilização curri-cular que garantam a acessibilidade, tais como: agrupamento de alunos; organização didá-tica da aula; organização dos períodos para realização das atividades; seleção, priorização e sequenciamento das unidades do programa; seleção, inclusão e priorização dos objetivos; eliminação, acréscimo ou substituição de conteúdos; adaptação da avaliação: variação de

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critérios, procedimentos, técnicas e instrumentos, critérios de promoção e tempo para a realização; adaptações dos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino-aprendiza-gem: atividades complementares ou alternativas, recursos de apoio, seleção de materiais; adaptações na temporalidade: tempo previsto para realização das atividades, período para alcançar determinados conteúdos; adaptações de acesso ao currículo: mobiliário adequado, equipamentos específicos, recursos materiais adaptados, formas alternativas e ampliadas de comunicação, como, por exemplo, a presença da Língua Brasileira de Sinais na sala de aula e nas atividades acadêmicas como apoio a participação de alunos surdos nas atividades es-colares, formação continuada dos docentes e tutores acerca das necessidades educacionais especiais, das adaptações curriculares, do direito a acessibilidade e da política de inclusão.

Neste contexto, o Claretiano atende ao Decreto nº 5.296 de 02/12/04, que regulamenta as Leis nº 10.048, de 08/11/00, que dá prioridade de atendimento as pessoas que especifica, e nº 10.098, de 19/12/00, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, pois realizou as adaptações indicadas no seu prédio, garantindo o acesso e a mobilidade de pessoas com necessidades especiais nas salas de aula, nos banheiros, nos elevadores adaptados, na bi-blioteca, no setor de reprografia e na área de alimentação. Portanto, todos os conjuntos de salas e instalações pedagógico-administrativas atendem às condições de acessibilidade às pessoas com necessidades especiais, por meio de rampas, soleiras rampadas, balcões rebai-xados, elevadores adequados as cadeiras de roda, instalações sanitárias em conformidade com normas técnicas, banheiro familiar, estacionamento com vagas especiais, entre outras (guichês, mobiliário, corrimãos, piscinas etc.).

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Ações de acessibilidade na estrutura nas dependências do Claretiano.

Cabe salientar que o contrato com polos parceiros, para a oferta dos cursos a distância, está atrelado também ao atendimento as legislações acerca da acessibilidade dos referidos alunos. Dessa forma, a Instituição estabeleceu uma Política de Acessibilidade (CLARETIANO, 2014) voltada para a inclusão dos estudantes Público-alvo da Educação Especial – PAEE, se-gundo a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRA-SIL, 2008) e no Decreto nº 7611 (BRASIL, 2011), que dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Tal política contempla a acessibilidade desde os processos de seleção; PDI; planejamento e execução orçamentária; na composição do quadro de profissionais; nos Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos; nas condições arquitetônicas; nos serviços de atendimento ao público; nos ambientes virtu-ais; na disponibilização de materiais pedagógicos e recursos acessíveis.

Em atendimento ao planejamento e as políticas institucionais, algumas ações são orga-nizadas pelo Núcleo de Acessibilidade:

• Acessibilidade atitudinal: palestras informativas (alunos, docentes, discentes, fami-liares e/ou responsáveis); formação continuada para docentes e toda a comunidade institucional; diálogo e orientação a família e/ou responsáveis.

• Acessibilidade arquitetônica: escadas adequadas; elevadores nos prédios; instala-ção de corrimão nas rampas e banheiros; portas de salas e banheiros alargadas; eliminação de degraus nas portas das salas; banheiros adaptados e familiar; referen-ciais visuais; piso tátil; informações em braille; acesso a qualquer ambiente; aquisi-ção de mobiliário específico (quando houver necessidade).

• Acessibilidade metodológica/pedagógica: adaptações de acesso ao computador (computador com teclado em braille, no Laboratório de Informática 1); adaptações da postura sentada; auxílio técnico no processo de inclusão; parceria com profissio-nais de diversas áreas; atuação de intérprete de Libras para alunos surdos; atuação

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de leitor/escriba para alunos com cegueira, deficiência intelectual, transtorno do espectro autista e deficiência física; provas ampliadas para alunos com baixa visão.

• Acessibilidade Programática: informar/esclarecer a família, docentes e equipe aca-dêmica sobre a legislação vigente (direitos de acessibilidade).

• Acessibilidade instrumental. Recursos de alta tecnologia: adaptações de acesso no computador, teclados e mouses adaptados, leitor autônomo, vocalizador, ampliador de textos. Recursos de Baixa Tecnologia: materiais pedagógicos adaptados. Lupa ele-trônica Alladin, disponível na biblioteca da Instituição.

• Acessibilidade nos transportes: orientações quanto aos tipos de transportes exis-tentes oferecidos.

• Acessibilidade nas comunicações: atuação de intérprete de Libras para alunos sur-dos; leitura em voz alta ou via áudio (para alunos com baixa visão e/ou cegueira); comunicação alternativa e ampliada. Telefone para alunos com deficiência auditiva, localizado no andar térreo da Instituição (prédio histórico).

• Acessibilidade digital: utilização da tecnologia assistiva; informática acessível na Sala de Aula Virtual – SAV, estando disponíveis softwares específicos (ReadSpeaker – ferramenta para leitura automática de textos; Weblibras – ferramenta para tradução automática para Libras; VLibras – ferramenta para tradução do material didático; NVDA – ferramenta para leitura de telas); utilização dos recursos da SAV; envio de e-mails e mensagem de texto via celular e acessibilidade habilitada pela Biblioteca Pearson aos alunos com deficiência visual, pelo sistema Dosvox.

O Claretiano, em seus cursos de graduação presencial e EaD, conta, até o primeiro se-mestre de 2017, com 139 alunos declarados PAEE, em vários cursos e polos.

6.5 – CoNDiÇÕES DE ACESSiBiLiDADE PEDAGÓGiCA, ATiTUDiNAL E DAS Co-MUNiCAÇÕES PARA PESSoAS CoM DEFiCiÊNCiA oU MoBiLiDADE REDUZiDA, TRANSToRNoS DE CoNDUTA E ALTAS HABiLiDADES/SUPERDoTAÇÃo

No intuito de oferecer com excelência condições de acessibilidade e permanência para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o Claretiano – Centro Universitário, com extensão a toda sua rede educacional, instituiu pela Portaria n° 70 de 22/11/13 o Núcleo de Acessibilidade, composto por uma equipe de profissionais especializados na sua coordena-ção e gestão.

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O referido núcleo foi criado no sentido de conceber e implementar com qualidade as políticas educacionais nacionais e internacionais de Educação Especial e para a inclusão, já descritas no PDI, para que os alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, quando inseri-dos nos contextos comuns de ensino, encontrem a acessibilidade que atenda a sua condição diferenciada.

Assim, a Instituição encontra-se atualmente muito bem preparada, no âmbito acadê-mico e administrativo para atender também as orientações dos Referenciais de Acessibilida-de na Educação Superior e a Avaliação In Loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BRASIL, 2013, p. 13). Segundo os pressupostos legais e conceituais, uma instituição de educação superior (IES) socialmente responsável é aquela que também promove a acessi-bilidade, em seu sentido pleno, não só aos estudantes com deficiência, mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais, mas aos professores, tutores, colaboradores e a população que frequenta a IES e se beneficia de alguma forma de seus serviços.

Isso posto, ao reconhecer o direito de todos a educação na igualdade de oportunidades de acesso, permanência e o sucesso no ensino superior, o Claretiano (2015-2019, p. 43), na elaboração do seu PDI, orienta que seus cursos contemplem medidas de flexibilização curri-cular que garantam a acessibilidade, tais como: agrupamento de alunos; organização didá-tica da aula; organização dos períodos para realização das atividades; seleção, priorização e sequenciamento das unidades do programa; seleção, inclusão e priorização dos objetivos; eliminação, acréscimo ou substituição de conteúdos; adaptação da avaliação: variação de critérios, procedimentos, técnicas e instrumentos, critérios de promoção e tempo para a realização; adaptações dos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino-aprendiza-gem: atividades complementares ou alternativas, recursos de apoio, seleção de materiais; adaptações na temporalidade: tempo previsto para realização das atividades, período para alcançar determinados conteúdos; adaptações de acesso ao currículo: mobiliário adequado, equipamentos específicos, recursos materiais adaptados, formas alternativas e ampliadas de comunicação, como, por exemplo, a presença da Língua Brasileira de Sinais na sala de aula e nas atividades acadêmicas como apoio a participação de alunos surdos nas atividades es-colares, formação continuada dos docentes e tutores acerca das necessidades educacionais especiais, das adaptações curriculares, do direito a acessibilidade e da política de inclusão.

Neste contexto, o Claretiano atende ao Decreto nº 5.296 de 02/12/04, que regulamenta as Leis nº 10.048, de 08/11/00, que dá prioridade de atendimento as pessoas que especifica, e nº 10.098, de 19/12/00, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, pois realizou as adaptações indicadas no seu prédio, garantindo o acesso e a mobilidade de pessoas com necessidades especiais nas salas de aula, nos banheiros, nos elevadores adaptados, na bi-blioteca, no setor de reprografia e na área de alimentação. Portanto, todos os conjuntos de salas e instalações pedagógico-administrativas atendem às condições de acessibilidade às pessoas com necessidades especiais, por meio de rampas, soleiras rampadas, balcões rebai-xados, elevadores adequados as cadeiras de roda, instalações sanitárias em conformidade com normas técnicas, banheiro familiar, estacionamento com vagas especiais, entre outras (guichês, mobiliário, corrimãos, piscinas etc.).

Cabe salientar que o contrato com polos parceiros, para a oferta dos cursos a distância, está atrelado também ao atendimento as legislações acerca da acessibilidade dos referidos

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alunos. Dessa forma, a Instituição estabeleceu uma Política de Acessibilidade (CLARETIANO, 2014) voltada para a inclusão dos estudantes Público-alvo da Educação Especial – PAEE, se-gundo a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRA-SIL, 2008) e no Decreto nº 7611 (BRASIL, 2011), que dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Tal política contempla a acessibilidade desde os processos de seleção; PDI; planejamento e execução orçamentária; na composição do quadro de profissionais; nos Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos; nas condições arquitetônicas; nos serviços de atendimento ao público; nos ambientes virtu-ais; na disponibilização de materiais pedagógicos e recursos acessíveis.

Em atendimento ao planejamento e as políticas institucionais, algumas ações são orga-nizadas pelo Núcleo de Acessibilidade:

• Acessibilidade atitudinal: palestras informativas (alunos, docentes, discentes, fami-liares e/ou responsáveis); formação continuada para docentes e toda a comunidade institucional; diálogo e orientação a família e/ou responsáveis.

• Acessibilidade arquitetônica: escadas adequadas; elevadores nos prédios; instala-ção de corrimão nas rampas e banheiros; portas de salas e banheiros alargadas; eliminação de degraus nas portas das salas; banheiros adaptados e familiar; referen-ciais visuais; piso tátil; informações em braille; acesso a qualquer ambiente; aquisi-ção de mobiliário específico (quando houver necessidade).

• Acessibilidade metodológica/pedagógica: adaptações de acesso ao computador (computador com teclado em braille, no Laboratório de Informática 1); adaptações da postura sentada; auxílio técnico no processo de inclusão; parceria com profissio-nais de diversas áreas; atuação de intérprete de Libras para alunos surdos; atuação de leitor/escriba para alunos com cegueira, deficiência intelectual, transtorno do espectro autista e deficiência física; provas ampliadas para alunos com baixa visão.

• Acessibilidade Programática: informar/esclarecer a família, docentes e equipe aca-dêmica sobre a legislação vigente (direitos de acessibilidade).

• Acessibilidade instrumental. Recursos de alta tecnologia: adaptações de acesso no computador, teclados e mouses adaptados, leitor autônomo, vocalizador, ampliador de textos. Recursos de Baixa Tecnologia: materiais pedagógicos adaptados. Lupa ele-trônica Alladin, disponível na biblioteca da Instituição.

• Acessibilidade nos transportes: orientações quanto aos tipos de transportes exis-tentes oferecidos.

• Acessibilidade nas comunicações: atuação de intérprete de Libras para alunos sur-dos; leitura em voz alta ou via áudio (para alunos com baixa visão e/ou cegueira); comunicação alternativa e ampliada. Telefone para alunos com deficiência auditiva, localizado no andar térreo da Instituição (prédio histórico).

• Acessibilidade digital: utilização da tecnologia assistiva; informática acessível na Sala de Aula Virtual – SAV, estando disponíveis softwares específicos (ReadSpeaker – ferramenta para leitura automática de textos; Weblibras – ferramenta para tradução automática para Libras; VLibras – ferramenta para tradução do material didático; NVDA – ferramenta para leitura de telas); utilização dos recursos da SAV; envio de e-mails e mensagem de texto via celular e acessibilidade habilitada pela Biblioteca Pearson aos alunos com deficiência visual, pelo sistema Dosvox.

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O Claretiano, em seus cursos de graduação presencial e EaD, conta, até o primeiro se-mestre de 2017, com 139 alunos declarados PAEE, em vários cursos e polos.

6.6 – PRoTEÇÃo DoS DiREiToS DA PESSoA CoM TRANSToRNo Do ESPECTRo AUTISTA

No intuito de oferecer, com excelência, condições de acessibilidade e permanência para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o Claretiano – Centro Universitário, com extensão a toda sua rede educacional, instituiu, pela Portaria n° 70 de 22/11/13, o Nú-cleo de Acessibilidade, composto por uma equipe de profissionais especializados que atua em sua coordenação e gestão.

O referido núcleo foi criado no sentido de conceber e implementar, com qualidade, as políticas educacionais nacionais e internacionais de Educação Especial e para a inclusão, já descritas no PDI, para que os alunos com Transtornos Globais de Desenvolvimento – TGD, quando inseridos nos contextos comuns de ensino, encontrem a acessibilidade que atenda a sua condição diferenciada.

Conforme consta no Decreto nº 7.611, de 17/11/11, “considera-se público-alvo da edu-cação especial as pessoas com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas habilidades ou superdotação”.

De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação In-clusiva (BRASIL, 2008, p. 2), os Transtornos Globais de Desenvolvimento – TGD são definidos por apresentar um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprome-timento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras.

Conforme os Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior (BRASIL, 2013b, p. 49): o autismo é um distúrbio congênito caracterizado por alterações no desenvolvimento infantil que se manifesta nos primeiros meses de vida, caracterizando-se por um comprome-timento das relações interpessoais e diversas alterações de linguagem e dos movimentos.

Já o Censo (BRASIL, 2013c, p. 6) define o autismo como sendo um: transtorno onde há déficit em três domínios: déficit na sociabilidade, empatia e capacidade de compreensão ou percepção de sentimentos do outro; déficit na linguagem comunicativa e imaginação e défi-cit no comportamento e flexibilidade cognitiva. A manifestação dos sintomas aparece antes dos três anos de idade e pode estar associada a deficiência intelectual.

A Lei Federal nº 12.764, de 27/12/12, institui a Política Nacional de Proteção dos Direi-tos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e altera o §3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11/12/90. Esta nova conceituação, adotada e utilizada pelo DSM-V (APA, 2014), na qual a classificação TGD se transforma em Transtorno do Espectro do Autismo – TEA, configura o autismo e todos os que se enquadram nas características do espectro. A APA (2014) configu-ra o diagnóstico como uma díade: (a) déficit na interação social e comunicação e (b) compor-tamentos e interesses restritos e repetitivos. Ainda de acordo com a APA (2014, s/p), “Essa mudança foi implementada para melhorar a sensibilidade e a especificidade dos critérios para o diagnóstico de transtorno do espectro autista e para identificar alvos mais focados de tratamento para os prejuízos específicos observados”.

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Consta nesta Política que a pessoa com TEA é considerada uma pessoa com deficiência (público-alvo da Educação Especial); para todos os efeitos legais, devendo ter todos os seus direitos assegurados em casos de comprovada necessidade.

Atendendo às políticas supracitadas neste texto, especificamente a este público-alvo da Educação Especial, o Claretiano implementa estratégias que garantem o acesso, a perma-nência, a aprendizagem e a busca pelo sucesso desses alunos na Educação Superior e assu-me uma postura aberta, dinâmica e sensível, respondendo as necessidades e expectativas do contexto externo no qual está inserido, especificamente a filosofia da inclusão, e ao seu Projeto Educativo (CLARETIANO, 2014, p. 6).

Partindo do Núcleo de Acessibilidade, em atendimento ao planejamento e as políticas institucionais, para garantir a acessibilidade dos alunos com TGD e/ou TEA, algumas ações são organizadas:

• Acessibilidade atitudinal: palestras informativas (alunos, docentes, familiares e/ou responsáveis); formação continuada para docentes e toda a comunidade institucio-nal; diálogo e orientação a família e/ou responsáveis.

• Acessibilidade arquitetônica: adaptações físicas (quando houver necessidades).• Acessibilidade metodológica/pedagógica: ajudas técnicas no processo de inclu-

são; Parceria com profissionais de diversas áreas, auxílio ledor/escriba (quando necessário).

• Acessibilidade Programática: orientação ao aluno com TGD; orientação a equipe que trabalhará diretamente com esse público; divulgação dos Direitos (o que diz a legislação voltada para esse aluno).

• Acessibilidade instrumental: proporcionar situações de participação e plena inclu-são do aluno.

• Acessibilidade nos transportes: orientações quanto aos tipos de transportes exis-tentes oferecidos.

• Acessibilidade nas comunicações: envio de e-mails e mensagens de texto via celu-lar, utilização da SAV e, se necessário, avaliar cada caso e conhecer o meio de comu-nicação mais adequado.

• Acessibilidade digital: utilização da tecnologia assistiva; informática acessível na Sala de Aula Virtual – SAV; utilização dos recursos da SAV; envio de e-mails e mensa-gem de texto via celular.

O Claretiano, em seus cursos de graduação presencial e EaD, conta, até o primeiro se-mestre de 2017, com 3 alunos declarados com TGD, sendo: 2 alunos do Curso de Graduação em Biblioteconomia – EaD (1 aluno do Polo de Ji-Paraná/Rondônia e o outro aluno do Polo de Pouso Alegre/MG), bem como 1 aluna do Curso de Graduação de Licenciatura em Música – EaD no Polo de São José dos Campos.

Desenvolver um projeto de inclusão para o sucesso acadêmico de nossos alunos com necessidades educacionais especiais, considerados público-alvo da Educação Especial, e de-safio constante do Claretiano (CLARETIANO, 2014, p. 8).

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6.7 – PLANo DE CARGoS E CARREiRA DoCENTE

O Claretiano – Centro Universitário, considerando o Projeto Educativo Institucional e sua Missão, com extensão para os princípios educativos e didáticos, vem aprimorando, a cada ano, o trato com as vertentes que representam a qualidade do corpo de professores e tutores. Para isso, estabeleceu, em seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, uma evolução gradativa quanto a titulação e a ampliação de jornadas de trabalho dos profes-sores, que vem sendo implementada com rigor. Nesse sentido, a composição do corpo de professores é guiada pela busca da formação acadêmica em nível de mestrado e doutorado (considerando o Art. 66 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que trata da titulação do corpo docente), não excluindo, porém, especialistas de reconhecida competência profis-sional relacionada ao campo de estudo do curso, bem como zelando pela evolução da jorna-da de trabalho dos docentes em atendimento ao PDI e as disposições da Resolução CNE/CES N° 1/2010. Não obstante, a IES tem reorganizado e colocado em prática, de forma sistemá-tica, o Plano de Cargos e Carreira Docente, processo homologado pela Portaria nº 31, de 17 de março de 2010, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do estado de São Paulo – SRTE/MTE-SP, como mecanismo de incentivo para evolução no quadro funcional e para a formação, qualificação, produção e publicação e de acordo com as convenções coleti-vas de trabalho do sindicato que representa a categoria dos professores na Sede e nos polos.

6.8 – PLANo DE CARGoS E CARREiRA DoS TÉCNiCoS ADMiNiSTRATiVoS

O Projeto de Estruturação do Claretiano – Rede de Educação e o surgimento da ne-cessidade de que todas as unidades trabalhem unificadamente como rede reforçam que, muito além das ferramentas ou métodos, o que faz de fato um projeto acontecer são as pessoas que fazem parte dele, direta ou indiretamente. Pretendendo atender aos objetivos específicos do Projeto, tais como qualificar e aprimorar a gestão e fortalecer o capital hu-mano, bem como dar continuidade e sentido as mudanças, em sua segunda fase, o Projeto de Estruturação estabeleceu um modelo de gestão, com normas e princípios que devem orientar os gestores na escolha das melhores alternativas para levar a Instituição a cumprir sua Missão com eficácia, e definiu a estrutura de poder da Instituição, seu organograma e as funções principais das instâncias diretivas, executivas e operativas, assim como seus papéis e responsabilidades.

Atualmente, todo o corpo tecnico-administrativo está envolvido no ciclo de aperfeiço-amento e desenvolvimento, gerido a partir da Coordenadoria Geral de Gestão Estratégica de Pessoas, responsável por elaborar e executar as políticas de gestão de pessoas, visando a co-laboração eficaz para o alcance dos objetivos institucionais e individuais do ser pautados nas premissas institucionais (Projeto Educativo Claretiano, Missão e Carta de Princípios). Essa coordenadoria atua e permeia todo o Claretiano – Rede de Educação, sendo representada pelos seguintes núcleos:

a) Núcleo de Administração de Recursos Humanos, responsável pela admissão, controle de frequência, gestão de benefícios e manutenção de prontuário dos colaboradores;

b) Núcleo de Remuneração e Encargos Sociais, responsável pelo processamento da folha de pagamento e recolhimento dos encargos trabalhistas e previdenciários;

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c) Núcleo de Desenvolvimento de Recursos Humanos, responsável pelos processos de recrutamento e seleção, pelo levantamento das necessidades de treinamento, ori-ginário das avaliações de desempenho realizadas pelo gestor imediato, embasado no planejamento estratégico e alinhamento de expectativas e no planejamento e execução de capacitações;

d) Núcleo de Administração do Plano de Cargos e Salários e análise e elaboração de Descrições de Cargos, cujo principal foco é proporcionar, através da definição das atribuições, deveres e responsabilidades de cada cargo, sistemas de remuneração compatíveis com os princípios e estratégias da Instituição, tendo em vista a atração, motivação e retenção de colaboradores;

e) Núcleo de Desenvolvimento dos Professores e Tutores, responsável pela administra-ção da evolução da carreira e atribuição das atividades dos tutores e professores;

f) Núcleo de Segurança e Saúde Ocupacional, encarregado pelos Serviços Especia-lizados em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT e saúde ocupacional do colaborador.

No âmbito da gestão administrativa, especificamente no Quadro de Carreira do Cor-po Tecnico-Administrativo (protocolada a solicitação da homologação em 28 de mar-ço de 2014, na Gerência Regional do Trabalho e Emprego – Ribeirão Preto-SP, Processo 46260.002676/2014-81, de 30/05/2014), são consideradas essenciais, pela Coordenadoria Geral de Gestão Estratégica de Pessoas, as seguintes competências: lidar eficazmente com relações interpessoais, trabalhar em equipe, ter visão sistêmica e participativa, orientar para melhoria contínua e tomada de decisões, sendo estas desdobradas em ações concretas: Curso “Como Ler Bem e Escrever Melhor”, com duração de 60 horas; SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho, organizada pela CIPA – Comissão Interna de Pre-venção de Acidentes; Curso de Inglês Instrumental; Treinamento Operacional; e avaliações rotineiras, em função de seus resultados, na interface direta da área com as diretorias e coordenações acadêmica, administrativa e de extensão e ação comunitária. Nesse contexto, o Claretiano – Centro Universitário mantem o Programa de Concessão de Bolsas de Estudos para colaboradores e seus dependentes, guiado pela Convenção Coletiva do Trabalho e pelo Regulamento de Concessão de Bolsas de Estudo, bem como o incentivo a participação em congressos afeitos a área de atuação do colaborador, cursos de graduação, extensão e pós--graduação oferecidos pelo Claretiano – Centro Universitário e em outras instituições de ensino com ajuda de custo, treinamentos oferecidos por empresas prestadoras de serviços a IES e ascensão a cargos e salários pelo aperfeiçoamento e desempenho profissional (Quadro de Carreira do Corpo Tecnico-Administrativo).

6.9 – TiTULAÇÃo Do CoRPo DoCENTE

O Claretiano – Centro Universitário conta atualmente com o total de 167 docentes. Quanto à Titulação do Corpo Docente, 50 (30%) são doutores, 85 (51%) são mestres e 32 (19%) são especialistas, perfazendo 81% de docentes com pós-graduação stricto sensu, o que atende ao disposto no Art. 52 da Lei N° 9.394/96 e nas Resoluções Nº 1/2010 e Nº 3/2010.

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EIXO 6

6.10 – REGiME DE TRABALHo Do CoRPo DoCENTE PARA CENTRoS UNIVERSITÁRIOS

Segundo a Resolução MEC/CNE/CES N° 1/2010, “a instrução do processo de recreden-ciamento deverá observar as mesmas disposições referentes ao pedido de credenciamento (art. 6º, § 1º), “[...] MÍNIMO DE 20% (VINTE POR CENTO) do corpo docente contratado em REGIME DE TEMPO INTEGRAL” (art. 3º, Inciso I).

O Claretiano – Centro Universitário conta atualmente com o total de 167 docentes, sendo 46 DOCENTES CONTRATADOS EM REGIME DE TEMPO INTEGRAL (28%), 94 (56%) do-centes contratados em Regime Parcial e 27 (16%) Horistas.

6.11 – FoRMA LEGAL DE CoNTRATAÇÃo DoS PRoFESSoRES

Todos os professores e tutores do Claretiano – Centro Universitário são contratados ten-do como referência a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT – Decreto-Lei nº 5.452/1943), ou seja, no regime celetista; a Convenção Coletiva de Trabalho 2017/2019 (número de regis-tro no MTE: SP008023/2017, em 08/08/2017) do Sindicato dos Trabalhadores em Estabele-cimentos de Ensino de Rio Claro e Região – SINTEEE-RC; a exigência de formação acadêmica em nível de mestrado e doutorado (considerando o Art. 66 da Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, que trata da titulação do corpo docente), não excluindo, porém, especialistas de reconhecida competência profissional, e a política salarial estabelecida no Plano de Car-reira Docente, homologado pela Portaria nº 31, de 17 de março de 2010.

As contratações de professores do Claretiano são realizadas bienalmente, conforme necessidade, através de edital e processo de seleção amplamente divulgados nos canais de comunicação da Instituição.

O edital que rege a seleção de professores e executado pelo Claretiano e destina-se ao provimento de vagas que surgirem no decorrer de seu prazo de validade, geralmente 12 meses, prorrogável por igual período, a contar da data de publicação dos resultados dos se-lecionados no site da Instituição. Tem como objetivo a identificação de profissionais aptos ao exercício das atividades, conforme os critérios da Instituição, para composição de um banco de docentes para atuação nos cursos de graduação do Claretiano – Centro Universitário.

Não há número de vagas estipuladas para contratação. Os aprovados são chamados conforme a demanda dos cursos e especificidades das áreas de conhecimento.

O processo de seleção tem validade de um ano, entretanto, caso o número de candi-datos aprovados não atenda as demandas e necessidades do Claretiano, a Instituição reser-va-se no direito de realizar outro processo de seleção a qualquer momento.

Nos termos do Decreto nº 3298/99, nos processos de seleção, está previsto o percen-tual de 5% para candidatos com necessidades especiais. Os candidatos deverão explicitar o interesse em concorrência na vaga na ficha de inscrição e apresentar laudo médico por ocasião da contratação.

As atividades dos professores estão definidas conforme as políticas do Claretiano – Centro Universitário para o exercício da função, conforme descritivo apresentado nos Proje-tos Político-Pedagógicos dos Cursos.

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EIXO 6

É considerado apto a realizar a inscrição o candidato que preencher os requisitos:g) ter diploma de graduação na área específica de atuação;h) serem os diplomas exigidos de cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação

– MEC;i) possuir titulação mínima de especialista da referida área do conhecimento da vaga;j) ter currículo cadastrado na Plataforma Lattes;k) ter disponibilidade para trabalhar aos sábados, nos encontros presenciais;l) não possuir antecedentes criminais;m) ter habilidade para utilizar tecnologias de informação e comunicação (conhecimen-

tos intermediários em Windows, Word, Excel, Power Point e internet);

Os candidatos aprovados nas duas etapas do processo seletivo irão compor o banco de talentos da Instituição, que é divulgado em lista única e em ordem alfabética. Posteriormen-te, são convocados para uma entrevista, conforme a demanda dos cursos. Ressalta-se que não há nenhum tipo de obrigação de contratação dos aprovados.

Por ocasião da contratação, o candidato deverá apresentar lista de documen-tos comprobatórios das informações constantes em seu Currículo Lattes (a efetivação da contratação e o início das atividades profissionais somente ocorrerão mediante a entrega de toda a documentação solicitada).

A constatação de quaisquer irregularidades nas informações apresentadas pelo candi-dato implicará na sua eliminação do processo de seleção, a qualquer tempo, sem prejuízo das medidas legais cabíveis.

O candidato aprovado em todas fases do processo terá seu vínculo empregatício regis-trado pela mantenedora e passará a compor o quadro de docentes do Claretiano – Centro Universitário.

6.12 – CoMiSSÃo PRÓPRiA DE AVALiAÇÃo – CPA

O Claretiano – Centro Universitário possui uma Comissão Própria de Avaliação – CPA, atendendo ao disposto no Art. 11 da Lei N° 10.861/2004, com as atribuições de condução dos processos de avaliação internos da Instituição, de sistematização e de prestação das in-formações solicitadas pelo INEP. A CPA tem sua constituição por ato do Reitor (Ato Adminis-trativo n. 01/2017 – sendo o ato mais recente), conforme previsão no regimento institucio-nal, que também assegura a participação de todos os segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada na sua composição, de modo equilibrado, sem privilégio ou maioria absoluta de quaisquer segmentos. A CPA possui autonomia em relação aos conse-lhos deliberativos e demais órgãos colegiados existentes na Instituição, estando constituída como segue abaixo, sendo presidida pelo seu coordenador:

• Professor Me. Carlos Alberto Marinheiro (Coordenador da CPA)• Altino Teixeira da Rocha Neto (Projeto Totvs)• Carlos Alberto Marinheiro (Representante dos Docentes)• Carmem Luíza Cestari Belga (Representante da Sociedade Civil)• Daiana Aparecida Alves Vieira (Representante dos Egressos)

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• Edson Alves de Barros Júnior (Representante dos Docentes Área da Saúde)• Gelza Lauria Mantovani (Representante Secretaria)• Leonardo Arantes Correa (Representante dos Discentes EaD)• Julio Cesar dos Santos (Representante dos Polos Claretianos)• Lúcia Helena Anhesini Ferreira Silva (Representante da Comunidade)• Marcos Henrique Barbosa Ramos (Representante do Setor Social)• Rodolfo Grecco (Representante Relações Institucionais)• Rodrigo Ferreira Daverni (Representante dos Docentes Área de Humanas)• Ronaldo de Souza Araujo (Representante Área de Tecnologia da Informação)• Thiago Francisco Malagutti (Representante Docentes Área de Exatas)• Youssef Dias Saleh (Representante Discentes Presencial)• Guilherme da Silva Piza (Secretário)

As atribuições da CPA constam, de modo detalhado, no ato administrativo de sua no-meação, como seguem:

• Propiciar um trabalho de conscientização e sensibilização da comunidade aca-dêmica para com o Processo de Avaliação e sua importância no desenvolvimento Institucional.

• Elaboração e aperfeiçoamento do Projeto de Avaliação Institucional, vinculando-o a Missão da Instituição, proporcionando a criação de estratégias de avaliação do desempenho docente que minimizem o impacto da subjetividade e permitam co-nhecer os padrões previamente desenvolvidos e os procedimentos metodológicos.

• Realizar uma série de leituras, estudos (inclusive conhecer, detalhadamente, o Re-gimento Geral da IES, o PDI), reflexões e discussões para a construção de um re-ferencial teórico-epistemológico que norteie e sustente todo o processo avaliativo institucional.

• Elaboração e aplicação de questionários objetivos.• Tabulação dos resultados obtidos por meio de metodos quantitativos: Tabelas, Qua-

dros, Gráficos.• Análise e interpretação dos resultados obtidos.• Referencial histórico das avaliações realizadas anteriormente.• Confecção dos relatórios parciais, por curso e série, a serem discutidos com cada

setor avaliado.• Elaboração de quadros comparativos dos resultados atuais com aqueles dos anos

anteriores, especificando os avanços obtidos.• Proposição de estratégias e táticas para intervenção e solução dos problemas le-

vantados e de aproveitamento dos pontos fortes da Instituição como referencial de desenvolvimento e competitividade.

• Análise da relação da Instituição com o ambiente externo e com a comunidade local.• Elaboração do relatório final, sintetizando todo o trabalho da Avaliação Institucional,

incluindo, tambem, metodos quantitativos: Tabelas, Quadros, Gráficos.• Cumprir as diversas etapas e dimensões estabelecidas no Projeto de Avaliação

Institucional.

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6.13 – CoMiSSÃo LoCAL DE ACoMPANHAMENTo E CoNTRoLE SoCiAL – CoLAPS

Criada pela Portaria Normativa Nº 1.133, de 2 de dezembro de 2009, as COLAPS são as Comissões Locais de Acompanhamento e Controle Social do Programa Universidade para Todos – PROUNI. Essas comissões são órgãos colegiados de na-tureza consultiva e têm como principal finalidade promover a articulação entre a Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social – CONAP e a comunidade acadêmica do Clare-tiano – Centro Universitário, tanto em sua sede como nos po-los de ensino a distância.

No Claretiano, as COLAPS exercem o acompanhamento e fiscalização das atividades realizadas através da adesão ao Programa, bem como a cada processo seletivo, realizado semestralmente, emitindo o relatório de acompanhamento do PROUNI, e posteriormente fornecendo essas informações para a apreciação da CONAP. Essas comissões têm como fi-nalidade o aprimoramento das relações acadêmicas entre a Instituição e os seus bolsistas.

Em cada um de seus locais de oferta (polos de ensino a distância), devidamente cadas-trados no Programa e que possuem bolsistas matriculados, essas comissões são compostas basicamente por um representante do corpo discente, bolsista do PROUNI na IES, um repre-sentante do corpo docente da Instituição, além de um representante da Direção, sendo que para cada membro titular há um suplente. Os representantes são eleitos pelos seus pares, em eleições diretas, realizadas a cada 24 meses; este processo mobiliza todos os docentes e discentes bolsistas do PROUNI em todos os locais de oferta, garantindo a transparência do processo e a eficácia dos trabalhos realizados pela comissão.

Por encontrarem-se instaladas em cada um dos endereços de locais de oferta das bol-sas do PROUNI, as Comissões Locais situam-se mais próximas à realidade acadêmica de cada região alcançada pelo Claretiano e, por isso, podem atender os questionamentos da comu-nidade do PROUNI levantados atraves de reclamações, denúncias, críticas e sugestões ine-rentes ao programa e dirigidas a Comissão.

De acordo com o manual do PROUNI, o estudante, seja bolsista integral ou parcial, para se manter no Programa, deverá ser aprovado em, no mínimo, 75% das disciplinas cursadas em cada período letivo. Logo, o Claretiano realiza um acompanhamento individualizado dos alunos bolsistas do Programa, orientando e dando suporte a eles em relação as suas dúvi-das, dificuldades e organização de seus estudos, com o intuito de evitar a evasão e a per-da da Bolsa PROUNI provocada por reprovações nas disciplinas cursadas. Para realizar esse acompanhamento, a IES mantém um profissional qualificado para o desenvolvimento de tal atividade.

Além disso, são empreendidas algumas ações como:• Orientações tanto aos alunos ingressantes, como aos que já estão cursando as

disciplinas;• Acompanhamento de notas, frequências e participações dos alunos nas disciplinas

durante o semestre;• Análise dos casos individuais de alunos que não estão apresentando um bom rendi-

mento escolar;

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EIXO 6

• Assistência aos alunos com baixo rendimento, atraves de e-mail ou contato telefôni-co, auxiliando-os quanto à organização dos estudos, buscando estrategias para que consigam recuperar suas notas, evitando, assim, a reprovação.

Desde a implementação das COLAPS, a Instituição tem resolvido todas as demandas decorrentes dos processos seletivos desde a emissão dos termos aditivos, o preenchimento das vagas remanescentes até outros problemas que possam surgir no decorrer do período acadêmico.

Atualmente, são os membros da COLAP na Sede em Batatais/SP:

Representantes Discentes:

Jeberson Moreira da Silva, CPF: 131.656.546-70, aluno do curso de Fisioterapia

Gabriela Natalini Zampieri, CPF: 431.790.528-08, aluna de Educação Física

Representantes Docentes:

Carlos Alberto Marinheiro, CPF: 744.290.948-53

Beatriz Consuelo Kuroishi Mello, CPF: 081.535.548-32

6.14 – NoRMAS E PRoCEDiMENToS PARA CREDENCiAMENTo E RECREDENCiA-MENTO DE CENTROS UNIVERSITÁRIOS

O Claretiano – Centro Universitário atende totalmente à Resolução CNE/CES n° 1/2010. Apresenta, atualmente, porcentagem bem acima de 20% (vinte por cento) do corpo docente contratado em regime de tempo integral e com titulação acadêmica de mestrado ou dou-torado em percentuais bem elevados, muito acima de 33% (trinta e três por cento). Conta, também, com Plano de Carreira Docente de longa data e Políticas de Capacitação Docente implantados. Possui 36 cursos de graduação reconhecidos, com oferta atual nos Processos Seletivos e com conceitos satisfatórios obtidos nas avaliações realizadas pelo MEC. A Institui-ção possui Plano de Desenvolvimento Institucional contemplando o quinquênio 2015/2019 e com Estatuto/Regimento compatíveis com a sua constituição de Centro Universitário. Pos-sui vários programas de extensão, institucionalizados nas áreas do conhecimento abrangidas por seus cursos de graduação, e programa de iniciação científica com projeto orientado por professores doutores ou mestres, além de programas de iniciação profissional ou tecnoló-gica e de iniciação a docência. A Biblioteca, com integração efetiva na vida acadêmica da Instituição, atende plenamente as exigências dos cursos em funcionamento, com planos fun-damentados de expansão física e de acervo. A Instituição firmada não passou por nenhum termo de saneamento de deficiências ou protocolo de compromisso com o Ministério da Educação, assim como nenhum de seus cursos, tampouco enfrentou qualquer das penali-dades das quais trata o § 1º do Art. 46 da Lei nº 9.394/1996, regulamentado pelo Art. 52 do Decreto nº 5.773/2006.

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EIXO 6

Assim, a solicitação de recredenciamento de Centro Universitário foi protocolada pela Instituição nos prazos do ciclo avaliativo do SINAES, possuindo conceito anterior 3 (três) de Recredenciamento Institucional; 4 (quatro) de Recredenciamento Institucional de EaD; e IGC 3,0 (três).

6.15 – NoRMAS E PRoCEDiMENToS PARA CREDENCiAMENTo E RECREDENCiA-MENTO DE UNIVERSIDADES

(Não Se Aplica)

6.16 – DiRETRiZES CURRiCULARES NACioNAiS PARA EDUCAÇÃo DAS RELAÇÕES ÉTNiCo-RACiAiS E PARA o ENSiNo DE HiSTÓRiA E CULTURA AFRo-BRASiLEiRA, AFRICANA E INDÍGENA

De acordo com as Políticas Nacionais Educacionais para a Educação das Relações Étni-co-Raciais e para o Ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira (Resolução 1/2004; Parecer CNE/CP 3/2004; 10.639/2003 e 11.645/ 2008), a Educação Superior deve incluir, nos seus conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento das questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004 (§ 1º, Resolução 1/2004).

Para atender às políticas relacionadas acima e à Missão do Claretiano – Centro Univer-sitário, a Instituição vem implementando estrategias que visam “promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações etnico-sociais positivas, rumo à construção de uma nação democrática” (Art. 2º, Resolução 1/2004).

Portanto, o Claretiano – Centro Universitário assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder as necessidades e expectativas do contexto externo no qual está inserido, especificamente às políticas das relações etnico-raciais e ao seu Projeto Edu-cativo (Missão e Projeto Educativo, 2012).

O Claretiano – Centro Universitário, considerando sua Missão, que busca sistematizar sua ação educacional com uma visão de homem como “um ser único, irrepetível, constituído das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual, que é o nú-cleo do ser-pessoa” (Projeto Educativo Claretiano, 2012), vêm se reorganizando, nos últimos anos, para responder “às especificidades do reconhecimento e valorização de identidade, história e cultura afro-brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdades de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiá-ticas” (Art. 2º, § 2º, Resolução 1/2004).

Especificamente nos âmbitos do ensino, pesquisa e extensão, as ações envolvendo as políticas para as questões etnico-raciais ocorrem na oferta da disciplina institucional obriga-tória “Antropologia, Ética e Cultura” e de optativas de formação voltadas para a atualização e aprofundamento da área de formação profissional e relacionada ao perfil do egresso e

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EIXO 6

para a articulação com as políticas de educação ambiental, políticas relacionadas as pes-soas surdas, dos direitos humanos e com políticas relacionadas às questões etnico-raciais (Resoluções CONSUP/CEUCLAR nº 15/2004 e nº 25/2006) e tambem a partir das disciplinas específicas e outros componentes curriculares de cada curso, que podem ser visualizados nos Projetos Político-Pedagógicos. Salienta-se que as políticas para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena são trabalhadas em atividades ofertadas às quartas-feiras, no âmbito dos cursos de graduação (presenciais 20% a distância), como mencionado no item 2.2.

Tais ações e articulações, além de atender as políticas nacionais para as questões étni-co-raciais, vão ao encontro da fundamentação da concepção de Pessoa Humana presente no Projeto Educativo Claretiano (2012, p. 18):

a) respeito a cada pessoa como um ser único e singular;b) respeito a cada pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de gover-

nar-se, tendo em vista sua liberdade;c) respeito ao homem como uma totalidade e uma exigência de abertura e contato

com os outros.

6.17 – PoLÍTiCAS DE EDUCAÇÃo AMBiENTAL

As políticas de Meio Ambiente, propostas no PDI (2015-2019), vão ao encontro da cres-cente demanda de recursos naturais e da discussão permanente contra a progressiva de-gradação dos ecossistemas, requerendo o desenvolvimento de estudos voltados a geração tanto de conhecimento como de subsídios para ações preventivas e corretivas das interfe-rências humanas.

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Como atividades específicas, atendendo a Política Nacional de Meio Ambiente (PDI 2015-2019), a Lei nº 9.795, de 27/04/99, Decreto nº 4.281, de 25/06/02 e Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambien-tal), os cursos de graduação do Claretiano – Centro Universitário são orientados a desen-volverem atividades e reflexões capazes de conscientizar alunos, tutores e professores em relação a discussão do meio ambiente, a partir da contextualização do tema nas disciplinas Antropologia, Ética e Cultura, Educação Ambiental (Optativa de Formação) e específicas do curso, além de articulações nos demais componentes curriculares obrigatórios, ofertados as quartas-feiras, como palestras, atividades de extensão, minicursos ou encontros científicos.

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EIXO 6

Quanto à articulação das Políticas de Educação Ambiental com a iniciação à pesquisa, os alunos têm a possibilidade de participar do Encontro Nacional de Iniciação Científica do Claretiano – Centro Universitário (para os cursos da graduação a distância) e de Encontro de Iniciação Científica (para os cursos da graduação presencial), nos quais têm acesso a pales-tras e a trabalhos de pesquisa próprios e de outros alunos relacionados a esse tema.

Cabe salientar que, alem das proposições de ações propostas em cada Projeto Político- Pedagógico do Curso, outras podem e serão acrescentadas de acordo com as discussões e proposições do Núcleo Docente Estruturante, Colegiado de Curso e aprovação pelos órgãos CONSEPE/CONSUP.

6.18 – DESENVoLViMENTo NACioNAL SUSTENTÁVEL

O Claretiano – Centro Universitário preocupa-se com o desenvolvimento sustentável, englobando a questão financeira, do planeta e das pessoas. Nesse sentido, tem desenvolvi-do ações concretas que geram resultados positivos em relação a sustentabilidade.

A implantação de um software de controle de impressões, por exemplo, colabora para a conscientização dos colaboradores do uso racional de impressões, incentivando a utiliza-ção das mensagens via e-mail. O projeto de digitalização construído com a colaboração de consultoria especializada na área eliminou impressos físicos por digitais, agilizando os pro-cessos e impactando positivamente no meio ambiente.

A parceria com a empresa de outsourcing de impressoras viabilizou a configuração de todas as impressoras para imprimir frente e verso, bem como um parque de impressoras mais eficientes no sentido ambiental.

No tocante a racionalização de energia elétrica, é realizado pelo setor de controladoria um acompanhamento mensal dos gastos, bem como a conscientização dos colaboradores quanto ao bom uso. Ademais, foi adquirido um gerador e realizada a troca das lâmpadas para LED, o que resultou em menor consumo de energia.

A Instituição utiliza o reuso de água e realiza coleta seletiva de lixo, possuindo várias lixeira para este fim e sempre conscientiza o corpo discente, docente e administrativo para a sua utilização correta. Realiza, também, compostagem de detritos orgânicos, limpeza das áreas verdes e constante plantio de árvores de reflorestamento, cuidando da flora e fauna local, sendo que a área do Claretiano possui 20% de reserva de área verde documentada e preservada.

Em parceria com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, o Claretiano proporciona palestras sobre temas diversos sobre meio ambiente, orçamento familiar, ergo-nomia, saúde entre outros.

A Instituição possui o Serviço especializado em Engenharia e Medicina do Trabalho – SESMT, que realiza periodicamente verificação dos ambientes de trabalho com relação a er-gonomia, luminosidade, ruídos, calor, sempre buscando as melhores condições de trabalho para o colaborador.

Foi, também, realizada pelo setor de tecnologia a migração das linhas de telefonia para o sistema VOIP, que passou a ser utilizado até mesmo nos aparelhos móveis.

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EIXO 6

6.19 – DiRETRiZES NACioNAiS PARA A EDUCAÇÃo EM DiREiToS HUMANoS

De acordo com as políticas nacionais de Direitos Humanos estabelecidas pela Re-solução CNE/CP no 1/2012 (Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos), embasadas pelas legislações: Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948; Decla-ração das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011); a Constituição Federal de 1988; a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996); Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos (PME-DH 2005/2014), Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3/Decreto nº 7.037/2009); Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH/2006), o Claretiano – Centro Universitário concebe a Educação em Direitos Humanos inerente ao seu Projeto Educativo (2012, p. 17).

O Claretiano – Centro Universitário, considerando sua Missão, que busca sistematizar sua ação educacional com uma visão de homem como “um ser único, irrepetível, constitu-ído das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual, que é o núcleo do ser-pessoa” (Projeto Educativo Claretiano, 2012, p. 15), busca a todo momento responder a questão dos Direitos Humanos a partir de suas atividades pedagógicas e acadê-micas, tendo em visto atendimento das prerrogativas da Resolução CNE/CP no 1/2012, Art. 6º e Art. 7º, Incisos I a III (2012, p. 2):

• Art. 6º A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, deverá ser conside-rada na construção dos Projetos Político-Pedagógicos (PPP); dos Regimentos Esco-lares; dos Planos de Desenvolvimento Institucionais (PDI); dos Programas Pedagógi-cos de Curso (PPC) das Instituições de Educação Superior; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de avaliação.

• Art. 7º A inserção dos conhecimentos concernentes a Educação em Direitos Huma-nos na organização dos currículos da Educação Básica e da Educação Superior pode-rá ocorrer das seguintes formas:

Page 159: CLARETIANO...plantação de Sistema Integrado de Gestão (RM-TOTVS) e do projeto de retenção de alunos; ampliação da oferta de cursos de formação continuada para docentes e administrativos,

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EIXO 6

1) pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e tra-tados interdisciplinarmente;

2) como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar;

3) de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinaridade.

Os cursos de graduação têm como premissa implementar e integrar ações que contem-plem a transversalidade e a interdisciplinaridade no contexto de seu Projeto Político-Peda-gógico, em disciplinas específicas, na disciplina institucional Antropologia, Ética e Cultura, na disciplina Direitos Humanos (Optativa de Formação); em demais componentes curriculares obrigatórios, na Extensão e Iniciação a Pesquisa. Cabe salientar que, no decorrer do curso, todos os anos, no segundo semestre, são realizados o Encontro Nacional de Iniciação Cien-tífica do Claretiano (para os cursos da graduação a distância) e o Encontro de Iniciação Cien-tífica (para os cursos da graduação presencial), nos quais todos os alunos são convidados a assistirem a palestras e apresentarem trabalhos pertinentes a área do curso e articulados com o tema Direitos Humanos, além de articulações nos demais componentes curriculares obrigatórios, ofertados às quartas-feiras, como palestras, atividades de extensão, minicursos ou encontros científicos.