civil 2 questões

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825. (CESPE – Delegado – PC-RN/2009) A obrigação de dar coisa cert não abrange os acessórios, ainda que resulte do título ou das circunstâncias do caso. RESP.; Errado. Segundo o art. 233 do Código Civil, a obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. 826. (CESPE – Procurador – AGU/2008) De acordo com o direito das obrigações, em regra, a obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dessa coisa, ainda que não mencionados. RESP.; Correto. De acordo com o art. 233 do Código Civil, a obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. 827. (CESPE – Advogado – SERPRO/2008) Na obrigação de dar coisa certa, o objeto da prestação é a prática de um ato por parte do de com proveito patrimonial para o credor ou terceiro. RESP.; Errado. Isso seria uma obrigação de fazer. A obrigação de dar coisa certa, o devedor tem a obrigação de dar uma coisa especí ca, como um carro. 828. (CESPE – Delegado – PC-RN/2009) Se determinada coisa se perder por culpa do devedor, este responderá pelo equivalente, mai perdas e danos. RESP.; Correto. É exatamente isso que dispõe o art. 234 do Código Civil. Se for sem culpa do devedor, antes da tradição ou pendente a condição suspensiva, resolve-se a obrigação para ambas as partes. 829. (CESPE – Promotor – MPE-RN/2009) Na obrigação de dar coisa certa, se a coisa se perder sem culpa do devedor antes da tradição ca obrigado a ressarcir ao credor as perdas e os danos, sem preju da eventual restituição do preço recebido. RESP.; Errado. Pelo disposto no art. 234 do Código Civil, se a coi se perder sem culpa do devedor, antes da tradição, ca resolvida a obrigação para ambas as partes. Assim, não há que se falar em perdas e danos nem restituição do preço recebido.

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825. (CESPE Delegado PC-RN/2009) A obrigao de dar coisa certano abrange os acessrios, ainda que resulte do ttulo ou dascircunstncias do caso.

RESP.; Errado. Segundo o art. 233 do Cdigo Civil, a obrigao dedar coisa certa abrange os acessrios dela embora nomencionados, salvo se o contrrio resultar do ttulo ou dascircunstncias do caso.

826. (CESPE Procurador AGU/2008) De acordo com o direito dasobrigaes, em regra, a obrigao de dar coisa certa abrange osacessrios dessa coisa, ainda que no mencionados.

RESP.; Correto. De acordo com o art. 233 do Cdigo Civil, aobrigao de dar coisa certa abrange os acessrios dela emborano mencionados, salvo se o contrrio resultar do ttulo ou dascircunstncias do caso.

827. (CESPE Advogado SERPRO/2008) Na obrigao de dar coisacerta, o objeto da prestao a prtica de um ato por parte do devedorcom proveito patrimonial para o credor ou terceiro.RESP.; Errado. Isso seria uma obrigao de fazer. A obrigao dedar coisa certa, o devedor tem a obrigao de dar uma coisaespecfica, como um carro.828. (CESPE Delegado PC-RN/2009) Se determinada coisa seperder por culpa do devedor, este responder pelo equivalente, maisperdas e danos.

RESP.; Correto. exatamente isso que dispe o art. 234 do CdigoCivil. Se for sem culpa do devedor, antes da tradio ou pendentea condio suspensiva, resolve-se a obrigao para ambas aspartes.

829. (CESPE Promotor MPE-RN/2009) Na obrigao de dar coisacerta, se a coisa se perder sem culpa do devedor antes da tradio, estefica obrigado a ressarcir ao credor as perdas e os danos, sem prejuzoda eventual restituio do preo recebido.

RESP.; Errado. Pelo disposto no art. 234 do Cdigo Civil, se a coisase perder sem culpa do devedor, antes da tradio, fica resolvidaa obrigao para ambas as partes. Assim, no h que se falar emperdas e danos nem restituio do preo recebido.

830. (CESPE Delegado PC-RN/2009) Se determinada coisarestituvel se deteriorar, o credor ter direito a indenizao, mesmo sema culpa do devedor.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 235 do CC, deteriorada acoisa, no sendo o devedor culpado, poder o credor resolver aobrigao, ou aceitar a coisa, abatido de seu preo o valor queperdeu.

831. (CESPE Delegado PC-RN/2009) Enquanto no ocorrer atradio, a coisa pertencer ao devedor, mas os melhoramentos eacrescidos pertencero ao credor.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 237 do Cdigo Civil, at atradio a coisa pertence ao devedor, incluindo osmelhoramentos e acrescidos.

832. (CESPE Analista do seguro social INSS/2008) At a tradio, acoisa certa bem como os seus melhoramentos e acrscimos, inclusiveos frutos, salvo os pendentes pertence ao devedor.

RESP.; Correto. De acordo com o art. 237 do Cdigo Civil, at atradio pertence ao devedor a coisa, com seus melhoramentos eacrescidos. No caso dos frutos, os percebidos so do devedor,enquanto os pendentes cabem ao credor.

833. (CESPE EXAME DE ORDEM 135 OAB-SP/2008) Constituiobrigao de fazer materialmente infungvel aquela que recaia sobreprestao de coisa certa.

RESP.; Errado. Obrigao de fazer infungvel, tambm chamada deobrigao intuitu personae, aquela que s pode ser realizadapelo prprio devedor. A questo se refere obrigao de dar coisacerta.

834. (CESPE- Analista Judicirio TRE-GO/2008) Se a obrigao forde restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes datradio, sofrer o credor a perda.

RESP.; Correto. De acordo com o art. 238 do Cdigo Civil, se aobrigao for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa dodevedor, se perder antes da tradio, sofrer o credor a perda, e aobrigao se resolver, ressalvados os seus direitos at o dia daperda.

835. (CESPE - Procurador Municpio de Boa Vista-RR/2010) Romerocomprometeu-se a restituir coisa certa a Mateus, em data previamentedefinida, mas, antes de efetivada a tradio, a coisa se perdeu, semculpa do Romero. Nessa situao, Romero deve assumir integralmente onus da perda, devendo restituir a Mateus um objeto com as mesmascaractersticas ou pagar-lhe, a ttulo de perdas e danos, valorequivalente.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 238 do CC, se a obrigao forde restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perderantes da tradio, sofrer o credor a perda, e a obrigao seresolver, ressalvados os seus direitos at o dia da perda.

835. (CESPE - Procurador Municpio de Boa Vista-RR/2010) Romerocomprometeu-se a restituir coisa certa a Mateus, em data previamentedefinida, mas, antes de efetivada a tradio, a coisa se perdeu, semculpa do Romero. Nessa situao, Romero deve assumir integralmente onus da perda, devendo restituir a Mateus um objeto com as mesmascaractersticas ou pagar-lhe, a ttulo de perdas e danos, valorequivalente.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 238 do CC, se a obrigao forde restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perderantes da tradio, sofrer o credor a perda, e a obrigao seresolver, ressalvados os seus direitos at o dia da perda.

836. (CESPE Procurador do estado PGE-ES/2008) No caso deobrigao de restituir coisa certa, vindo esta a se perder, sem culpa dodevedor, antes da tradio, a obrigao resolve-se automaticamente,sem qualquer direito ao credor de receber indenizao ou de exigir a restituio da coisa.RESP.; Correto. De acordo com o art. 238 do Cdigo Civil, se aobrigao for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor,se perder antes da tradio, sofrer o credor a perda, e aobrigao se resolver, ressalvados os seus direitos at o dia daperda.

837. (CESPE rea Jurdica MEC/2003) Na obrigao de restituircoisa certa, a perda da coisa antes da tradio resolve completamente aobrigao, com prejuzo do credor, mesmo se houver culpa do devedorno perecimento.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 238 do CC, se a obrigao forde restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perderantes da tradio, sofrer o credor a perda, e a obrigao seresolver, ressalvados os seus direitos at o dia da perda. J se acoisa se perder por culpa do devedor, responder este peloequivalente, mais perdas e danos (art. 239 do CC).

838. (CESPE - Juiz de direito - TJ-AL/2008) Na obrigao de restituir,caso a coisa se deteriore, por culpa ou no do depositrio, tornandoimpossvel o cumprimento da obrigao, esta ser considerada resolvidae o proprietrio da coisa dever receb-la tal qual se ache, sem direito aindenizao.

RESP.; Errado. O Cdigo Civil diferencia as consequncias quandoh ou no culpa do devedor. Se a coisa se deteriorar sem culpa dodevedor, o proprietrio (credor) deve receb-la, tal qual se ache,sem direito a indenizao (art. 240 do CC). Porm, se houverculpa do devedor, este responde pelo equivalente, mais perdas edanos (art. 239 do CC).

839. (CESPE - Juiz - TJPB/2010) Se, na obrigao de restituir coisacerta, sobrevierem melhoramentos ou acrscimos coisa restituvel poracesso natural, o credor dever pag-los ao devedor.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 241 do Cdigo Civil, se aobrigao for de restituir coisa certa e sobrevier melhoramento ouacrscimo coisa, sem despesa ou trabalho do devedor (acessonatural, por exemplo), o credor lucrar, ficando desobrigado deindenizao.

840. (CESPE Oficial - ABIN/2010) A obrigao de dar coisa incertaapresenta um estado de indeterminao transitrio.

RESP.; Correto. Na coisa incerta, o objeto indeterminado, masessa indeterminao relativa, devendo ser suprida no futuro. Oart. 243 do Cdigo Civil estabelece que a coisa incerta serindicada, ao menos, pelo gnero e pela quantidade. Assim, se aobrigao entregar 5 porcos, eu j determinei o gnero (porcos) ea quantidade (5), mas no sei quais sero esses porcos. Essaindeterminao transitria, porque terei que individualizar osporcos (escolher os 5 dentre vrios) no futuro.

841. (CESPE EXAME DE ORDEM 135 OAB-SP/2008) Constituiobrigao de fazer materialmente infungvel aquela que seja referente acoisas ainda no individualizadas, porque designadas apenas pelognero a que pertencem e sua qualidade, peso ou medida.

RESP.; Errado. Obrigao de fazer infungvel, tambm chamada deobrigao intuitu personae, aquela que s pode ser realizadapelo prprio devedor. A questo se refere obrigao de dar coisa incerta.

842. (CESPE Delegado PC-RN/2009) Nas obrigaes de dar coisaincerta, determinada pelo gnero e pela qualidade, a escolha pertenceao credor.

RESP.; Errado. Segundo o art. 244 do CC, em regra, a escolhapertence ao devedor, se o contrrio no resultar do ttulo daobrigao.

843. (CESPE Promotor MPE-RN/2009) Tratando-se de coisasdeterminadas pelo gnero e quantidade, antes de cientificado daconcentrao, no poder o devedor alegar perda ou deteriorao dacoisa, ainda que por fora maior ou caso fortuito, salvo se o objeto dadvida for limitado.

RESP.; Correto. Tratando-se de coisa incerta, a concentraorepresenta a individualizao dessa coisa, exatamente o ato deescolha. Segundo o art. 244 do Cdigo Civil, nas coisasdeterminadas pelo gnero e pela quantidade, a escolha pertenceao devedor. J de acordo com o art. 246, antes da escolha, nopoder o devedor alegar perda ou deteriorao da coisa, ainda quepor fora maior ou caso fortuito.

844. (CESPE EXAME DE ORDEM 135 OAB-SP/2008) Constituiobrigao de fazer materialmente infungvel aquela que no admitasubstituio da pessoa do devedor por outrem, em decorrncia danatureza da obrigao, do contrato ou das circunstncias da situaoconcreta.

RESP.; Correto. Obrigao de fazer infungvel, tambm chamada deobrigao intuitu personae, aquela que s pode ser realizadapelo prprio devedor.

845. (CESPE Oficial - ABIN/2010) Denomina-se concentrao dodbito a operao que converte a obrigao genrica em determinada.RESP.; Correto. O termo concentrao no est previsto noCdigo Civil, mas significa exatamente o que disse a questo, ouseja, a individualizao do bem.

846. (CESPE- Analista Judicirio TRE-GO/2008) Se a obrigao forde dar coisa incerta, antes da concentrao, no caso de fora maior oucaso fortuito, ser lcito ao devedor alegar perda ou deteriorao dacoisa como forma de se exonerar do cumprimento da obrigao.

RESP.; Errado. O Cdigo Civil incisivo ao dispor que, antes daescolha, no poder o devedor alegar perda ou deteriorao dacoisa, ainda que por fora maior ou caso fortuito (art. 246).

847. (CESPE EXAME DE ORDEM 135 OAB-SP/2008) Constituiobrigao de fazer materialmente infungvel aquela que possa serprestada por terceira pessoa.

RESP.; Errado. Obrigao de fazer infungvel, tambm chamada deobrigao intuitu personae, aquela que s pode ser realizadapelo prprio devedor.

848. (CESPE- Analista Judicirio TRE-GO/2008) A contratao deadvogado sem permitir o substabelecimento do mandato constituiexemplo de obrigao de fazer fungvel.

RESP.; Errado. Quando no h substabelecimento, significa queapenas aquele advogado contratado que pode executar o servio,no podendo haver substituio. Isso configura a infungibilidade,ou seja, exemplo de obrigao de fazer infungvel.

849. (CESPE Analista Judicirio TRE-TO/2005) Nas obrigaes defazer e no fazer pode o credor, quando verificada a urgncia, mandarexecutar o fato ou desfazer aquilo que o devedor era obrigado a nofazer, s suas expensas, desde que autorizado judicialmente.

RESP.; Errado. Tanto na obrigao de fazer (art. 249, pargrafonico do CC), quanto na obrigao de no fazer (art. 250,pargrafo nico do CC), o credor, em caso de urgncia, podemandar executar o fato ou desfazer o que o devedor era obrigadoa no fazer, s suas expensas, independentemente deautorizao judicial.

850. (CESPE Exame de Ordem OAB-Nordeste/1.2006) A obrigaode no fazer aquela em que o devedor assume o compromisso de seabster de algum fato que poderia praticar livremente se no se tivesseobrigado, para atender interesse jurdico do credor ou de terceiro.Entretanto, se essa obrigao se impossibilitar, sem culpa do devedor,que no poder abster-se do ato, em razo de fora maior ou de casofortuito, o devedor ser exonerado do cumprimento desta,considerando-a resolvida.

RESP.; Correto. Obrigao de no fazer como o nome diz, aobrigao de no fazer alguma coisa. De acordo com o art. 250 doCC, extingue-se a obrigao de no fazer, desde que, sem culpado devedor, se lhe torne impossvel abster-se do ato, que seobrigou a no praticar.

851. (CESPE Analista Judicirio TRE-TO/2005) Havendoobrigaes alternativas com pluralidade de optantes, no existindounanimidade entre eles, bem como no caso de caber a escolha a umterceiro que no possa ou que se recuse a optar, cabe ao credor aescolha da prestao.

RESP.; Errado. No havendo unanimidade (art. 252, 3 do CC) oucabendo a escolha a terceiro e este no quiser ou no puderexerc-la (art. 252, 4 do CC), caber ao juiz a deciso.

852. (CESPE - Analista judiciria - TJDFT/2007) Nas obrigaesalternativas, a escolha cabe ao credor, se outra coisa no se estipulou.

RESP.; Errado. O art. 252 do CC dispe que nas obrigaesalternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa no seestipulou.

853. (CESPE Oficial - ABIN/2010) Doutrinariamente, possvelestabelecer distino entre obrigaes genricas e alternativas.

RESP.; Correto. Obrigaes genricas so aquelas determinadas apenas pelo gnero, ocorrendo a concentrao (individualizao)quando do cumprimento da obrigao. J as obrigaesalternativas so aquelas que tm por objeto prestaesexcludentes, ou seja, cumprida qualquer uma das prestaes, aobrigao est adimplida.

854. (CESPE servidor nvel IV Direito MC/2008) Suponha que emuma obrigao alternativa, por culpa do devedor, tornou-se impossvelcumprir com qualquer das prestaes e, conforme estabelecido entre as partes, o direito de escolha do devedor. Nesse caso, o devedor ficarobrigado a pagar o valor do bem que por ltimo se impossibilitou, maisas perdas e danos que o caso determinar.

RESP.; Correto. De acordo com o art. 254 do Cdigo Civil, se, porculpa do devedor, no se puder cumprir nenhuma das prestaes,no competindo ao credor a escolha, ficar aquele obrigado apagar o valor da que por ltimo se impossibilitou, mais as perdase danos que o caso determinar.

855. (CESPE Analista Judicirio TRT-MA/2005) Considere que, emuma obrigao alternativa, no ficou estipulado a quem pertence odireito de escolha, e todas as prestaes se tornaram inexeqveis porculpa do devedor. Nessa situao, conforme determina o direito dasobrigaes, o devedor ter de pagar o valor do bem que por ltimo seimpossibilitou, e mais as perdas e os danos que o caso determinar.

RESP.; Correto. De acordo com o art. 254 do CC, se, por culpa dodevedor, no se puder cumprir nenhuma das prestaes, nocompetindo ao credor a escolha, ficar aquele obrigado a pagar ovalor da que por ltimo se impossibilitou, mais as perdas e danosque o caso determinar.

856. (CESPE - Juiz Federal - TRF - 1 Regio/2009) Nas obrigaesalternativas, se todas as prestaes se tornarem impossveis em razode fora maior, ainda assim subsistir a obrigao pactuadaoriginariamente.

RESP.; Errado. O art. 256 do CC dispe que se todas as prestaesse tornarem impossveis sem culpa do devedor, extinguir-se- aobrigao. A questo fala que foi por fora maior, ou seja, semculpa do devedor.

857. (CESPE Exame de Ordem OAB-Nordeste/3.2006) A obrigaoalternativa ou facultativa tem natureza complexa porque possuiprestaes e objetos mltiplos, exigveis cumulativamente, em que odevedor se libera prestando integralmente todas as prestaespactuadas, salvo em razo do perecimento de uma ou de algumas dasprestaes em razo de caso fortuito ou por fora maior.

RESP.; Errado. Nas obrigaes alternativas, o devedor se libera seprestar qualquer uma das obrigaes.

858. (CESPE Promotor previdencirio IPC-Cariacica-ES/2008) Naobrigao alternativa, h unidade de vnculo e pluralidade deprestaes, permitindo-se ao devedor liberar-se da obrigaosatisfazendo apenas uma delas.

RESP.; Correto. As obrigaes alternativas so aquelas que tm porobjeto prestaes excludentes, ou seja, cumprida qualquer umadas prestaes, a obrigao est adimplida. Assim, existe umnico vinculo obrigacional e mais de uma prestao.

859. (CESPE Procurador do estado PGE-ES/2008) Na obrigaoalternativa, ocorre a estipulao de vrias prestaes. Essamultiplicidade de prestaes, no entanto, manifesta-se de maneiradisjuntiva, pois o devedor se libera da obrigao satisfazendo apenasuma delas.

RESP.; Correto. isso mesmo, nas obrigaes alternativas, regrageral, a escolha cabe ao devedor, e ele se desobriga cumprindoapenas uma das obrigaes.

860. (CESPE Advogado SEAMA-ES/2008) Na obrigao alternativa, que contm duas ou mais prestaes com objetos distintos, o devedorse libera ao cumprir uma delas, mediante escolha sua ou do credor oumesmo de um terceiro. No entanto, a obrigao ser extinta, se todas asprestaes no puderem ser cumpridas, desde que no haja culpa dodevedor.

RESP.; Correto. Regra geral a escolha cabe ao devedor, mas podeser estipulado que ao credor cabe a escolha (art. 252 do CC). Setodas as prestaes se tornarem impossveis sem culpa dodevedor, extinguir-se- a obrigao (art. 256 do CC).

861. (CESPE - Juiz de direito - TJ-AL/2008) solidria a obrigaoquando houver mais de um devedor em obrigao indivisvel que sebaseie em uma mesma causa ou fundamento jurdico, sendo nicos a natureza e o objeto da prestao, bem como a condio e o prazo paratodos os devedores. Assim, o cumprimento da prestao deve ser feito,de forma integral e necessariamente, por todos os devedoresconjuntamente, sob pena de extino da solidariedade e da unidade daprestao.

RESP.; Errado. Mesmo nas obrigaes indivisveis cada um serobrigado pela dvida toda (art. 259 do CC). O devedor, que paga advida, sub-roga-se no direito do credor em relao aos outroscoobrigados.

862. (CESPE Delegado SSP-PB/2009) Na obrigao indivisvel,subsiste a indivisibilidade ainda que a obrigao se converta em perdase danos.

RESP.; Errado. Pelo disposto no art. 263 do Cdigo Civil, aobrigao que se resolver em perdas e danos perde a qualidadede indivisvel.

863. (CESPE Promotor MPE-SE/2010) Se um dos devedoressolidrios falecer deixando herdeiros, cada um destes ser obrigado apagar a dvida que corresponder ao devedor solidrio falecido, se aobrigao for divisvel.

RESP.; Errado. O art. 276 do Cdigo Civil dispe que se um dosdevedores solidrios falecer deixando herdeiros, nenhum destesser obrigado a pagar seno a quota que corresponder ao seuquinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel. Assim, sea obrigao for divisvel, cada um pagar apenas a quota de seuquinho.

864. (CESPE Promotor MPE-RN/2009) No inadimplemento deobrigao indivisvel, se for de um s devedor a culpa, ficaro os demaiscodevedores exonerados do cumprimento das suas quotas na dvida,ressalvadas as perdas e os danos.

RESP.; Correto. O art. 263, 2 do Cdigo Civil estabelece que, nocaso de obrigao indivisvel, se for de um s a culpa, ficaroexonerados os outros, respondendo s esse pelas perdas e danos.

865. (CESPE- Analista Judicirio TRE-GO/2008) No perde aqualidade de indivisvel a obrigao que se resolve em perdas e danos.

RESP.; Errado. O art. 263 do CC dispe expressamente que perde aqualidade de indivisvel a obrigao que se resolver em perdas edanos.

866. (CESPE Analista do seguro social INSS/2008) Perde aqualidade de indivisvel a obrigao que se resolve em perdas e danos.

RESP.; Correto. o que dispe expressamente o art. 263 doCdigo Civil.

867. (CESPE Promotor MPE-ES/2010) Carlos, Pedro e Gustavo,irmos, maiores de idade, casados e com filhos, contrataram os serviosde uma empresa para o fornecimento das bebidas a serem servidas nafesta de aniversrio de seu pai. Pagaram metade do valor combinado noato da contratao, ficando acertado que o restante seria pago aps aprestao do servio, convencionando-se a solidariedade dos devedores.Com base na situao hipottica acima apresentada, a morte de um dosirmos ter o poder de romper a solidariedade.

RESP.; Errado. No rompe a solidariedade, pois, segundo o art. 275do Cdigo Civil, se um dos devedores solidrios falecer deixandoherdeiros, nenhum destes ser obrigado a pagar seno a quotaque corresponder ao seu quinho hereditrio, salvo se a obrigaofor indivisvel.

868. (CESPE Analista do seguro social INSS/2008) Se a prestaose converte em perdas e danos, extingue-se a solidariedade.

RESP.; Errado. Se a prestao se converte em perdas e danos, oque se extingue a indivisibilidade (art. 263 do CC).

869. (CESPE Juiz de Direito TJ-PI/2007) A obrigao indivisvel deresponsabilidade de vrios devedores, que no for paga por culpa de umdos devedores, no perde a qualidade de indivisibilidade e todoscontinuaro a responder pelo cumprimento da obrigao e por perdas edanos, pois o objeto dessa obrigao indivisvel e cada devedor est obrigado pela dvida toda.

RESP.; Errado. Segundo o art. 263 do Cdigo Civil, perde aqualidade de indivisvel a obrigao que se resolver em perdas edanos. Se a culpa for de apenas um dos devedores, os outrosficaro exonerados, respondendo s esse pelas perdas e danos(art. 263, 2 do CC).

870. (CESPE Advogado FUNDAC-PB/2008) Se, por culpa dodevedor, no se puder cumprir nenhuma das prestaes alternativas,no competindo ao credor proceder escolha, a obrigao ficar extinta.

RESP.; Errado. Nesse caso, o devedor ficar obrigado a pagar ovalor da que por ltimo se impossibilitou, mais as perdas e danosque o caso determinar (art. 264 do CC).

871. E (CESPE Defensor DPE-PI/2009) Por se entender a obrigaocomo um processo voltado entrega da prestao ao credor com aliberao do devedor, havendo mais de um devedor, presume-se asolidariedade passiva como meio de garantir maior efetividade obrigao.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 265 do CC, a solidariedadeno se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.

872. (CESPE Promotor MPE-RN/2009) A solidariedade no subsistepara os herdeiros do credor solidrio, mas conserva a vinculao emrelao aos demais cocredores, salvo se a obrigao for indivisvel.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 270 do Cdigo Civil, se umdos credores solidrios falecer deixando herdeiros, cada umdestes s ter direito a exigir e receber a quota do crdito quecorresponder ao seu quinho hereditrio, salvo se a obrigao forindivisvel.

873. (CESPE Defensor DPU-ES/2009) Se um dos credoressolidrios falecer deixando herdeiros, cada um destes s ter direito aexigir a quota do crdito correspondente ao seu quinho hereditrio,exceto quando a obrigao for indivisvel.

RESP.; Correto. De acordo com o art. 270 do Cdigo Civil, se umdos credores solidrios falecer deixando herdeiros, cada umdestes s ter direito a exigir e receber a quota do crdito quecorresponder ao seu quinho hereditrio, salvo se a obrigao forindivisvel. Perceba que a questo a cpia literal do art. 270 doCC.

874. (CESPE Delegado SSP-PB/2009) No caso da solidariedadeativa, convertendo-se a prestao em perdas e danos em razo doinadimplemento desta, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.

RESP.; Correto. O art. 271 do Cdigo Civil dispe: convertendo-sea prestao em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, asolidariedade.

875. (CESPE Promotor MPE-ES/2010) Carlos, Pedro e Gustavo,irmos, maiores de idade, casados e com filhos, contrataram os serviosde uma empresa para o fornecimento das bebidas a serem servidas nafesta de aniversrio de seu pai. Pagaram metade do valor combinado noato da contratao, ficando acertado que o restante seria pago aps aprestao do servio, convencionando-se a solidariedade dos devedores.Com base na situao hipottica acima apresentada, se Carlos pagarum tero do restante da dvida, a solidariedade continuar entre osoutros dois irmos.

RESP.; Correto. De acordo com a segunda parte do art. 275 doCdigo Civil, se o pagamento tiver sido parcial, todos os demaisdevedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.

876. (CESPE Delegado PC-PA/2006) Ocorre a solidariedade passivaquando, na mesma obrigao, concorre mais de um devedor, cada umobrigado dvida toda. O credor no tem direito a exigir e receber deum dos devedores, parcialmente, a dvida comum.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 275 do Cdigo Civil, o credortem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores,parcial ou totalmente, a dvida comum.

877. (CESPE Promotor MPE-SE/2010) Se um dos devedoressolidrios falecer deixando herdeiros, cada um destes ser obrigado apagar a totalidade da dvida, se a obrigao for divisvel, com direito de ao regressiva contra os demais devedores.

RESP.; Errado. O art. 276 do Cdigo Civil dispe que se um dosdevedores solidrios falecer deixando herdeiros, nenhum destesser obrigado a pagar seno a quota que corresponder ao seuquinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel. Assim, sea obrigao for divisvel, cada um pagar apenas a quota de seuquinho.

878. (CESPE Analista judicirio STF/2008) Havendo pluralidade dedevedores solidariamente responsveis pelo pagamento da dvida, ocredor pode exigir de qualquer um dos co-devedores o cumprimentointegral da obrigao, mas, ao optar por cobrar a integralidade da dvida,extingue-se a solidariedade, perdendo o credor o direito de exigi-la dosdemais devedores.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 275 do Cdigo Civil, o credortem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores,parcial ou totalmente, a dvida comum. J o pargrafo nicodesse mesmo artigo dispe que no importar renncia dasolidariedade a propositura de ao pelo credor contra um oualguns dos devedores.

879. (CESPE Procurador municipal Aracaju-SE/2007) Na obrigaosolidria passiva, cada um dos devedores est obrigado ao cumprimentointegral da obrigao, que pode ser exigido de todos conjuntamente oude apenas um deles.

RESP.; Correto. Obrigao solidria exatamente isso. De acordocom o art. 275 do CC, o credor tem direito a exigir e receber deum ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dvidacomum.

880. (CESPE Advogado SEAMA-ES/2008) A solidariedade passivaocorre quando, na mesma obrigao, concorre mais de um devedor,cada um obrigado dvida toda. Nesse caso, se o credor renunciar ouexonerar da solidariedade todos os credores, extinguir-se- a obrigao.

RESP.; Errado. Se o credor renunciar ou exonerar da solidariedadetodos os credores, extinguir-se- a solidariedade.

881. (CESPE Promotor MPE-ES/2010) Carlos, Pedro e Gustavo,irmos, maiores de idade, casados e com filhos, contrataram os serviosde uma empresa para o fornecimento das bebidas a serem servidas nafesta de aniversrio de seu pai. Pagaram metade do valor combinado noato da contratao, ficando acertado que o restante seria pago aps aprestao do servio, convencionando-se a solidariedade dos devedores.Com base na situao hipottica acima apresentada, o credor no podeexigir parte da dvida de cada um dos devedores separadamente, sobpena de configurar renncia solidariedade.

RESP.; Errado. De acordo com a primeira parte do art. 275 doCdigo Civil, o credor tem direito a exigir e receber de um ou dealguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dvida comum.

882. (CESPE Promotor MPE-SE/2010) Se um dos devedoressolidrios falecer deixando herdeiros, cada um destes ser obrigado apagar apenas a cota que corresponder ao seu quinho hereditrio, se aobrigao for divisvel.

RESP.; Correto. O art. 276 do Cdigo Civil dispe que se um dosdevedores solidrios falecer deixando herdeiros, nenhum destesser obrigado a pagar seno a quota que corresponder ao seuquinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel. A questoexige um pouco de raciocnio, uma vez que o fato de os herdeirosno serem obrigados a pagar seno a quota de seu quinho,exceto se a obrigao for indivisvel, equivale a dizer que osherdeiros devem pagar apenas a cota de seu quinho se aobrigao for divisvel.

883. (CESPE advogado BRB/2009) Considere que Lus e Paulosejam devedores solidrios de Mrcio e que Lus venha a falecer. Nessecaso, Mrcio no poder cobrar dos herdeiros a quota devida pelofalecido, pois a eles no pode ser imposta a solidariedade dessa dvida.

RESP.; Errado. Segundo o art. 276 do Cdigo Civil, se um dosdevedores solidrios falecer deixando herdeiros, nenhum destesser obrigado a pagar seno a quota que corresponder ao seuquinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel; mastodos reunidos sero considerados como um devedor solidrio emrelao aos demais devedores.

884. (CESPE Defensor DPE-PI/2009) O falecimento de um doscodevedores solidrios determina que cada um dos seus herdeirosresponda pela dvida conforme a quota hereditria recebida, o queconfigura o encerramento da solidariedade para os demais devedores.RESP.; Errado. Segundo o art. 276 do Cdigo Civil, se um dosdevedores solidrios falecer deixando herdeiros, nenhum destesser obrigado a pagar seno a quota que corresponder ao seuquinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel; mastodos reunidos sero considerados como um devedor solidrio emrelao aos demais devedores.885. (CESPE Promotor MPE-SE/2010) Se um dos devedoressolidrios falecer deixando herdeiros, cada um destes ser desobrigadode qualquer pagamento, pois a responsabilidade pelo pagamento no transmitida aos herdeiros.RESP.; Errado. O art. 276 do Cdigo Civil dispe que se um dos devedoressolidrios falecer deixando herdeiros, nenhum destes serobrigado a pagar seno a quota que corresponder ao seu quinhohereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel.

886. (CESPE Juiz Federal TRF-5 Regio/2005) O devedorbeneficiado pela remisso, no caso de responsabilidade solidriapassiva, fica exonerado em relao ao total do dbito para com o credor,continuando os demais coobrigados insolventes responsveis pelorestante da dvida.

RESP.; Errado. A remisso obtida pelo devedor no aproveita aosoutros devedores, seno at a concorrncia da quantia relevada(art. 277 do CC).

887. (CESPE rea Jurdica MEC/2003) Tratando-se de obrigaosolidria passiva, qualquer alterao que possa agravar a obrigao, oua posio do outro co-devedor na relao obrigacional, s pode ocorrercom a aquiescncia de todos os devedores solidrios.

RESP.; Correto. De acordo com o art. 278 do Cdigo Civil, qualquerclusula, condio ou obrigao adicional, estipulada entre umdos devedores solidrios e o credor, no poder agravar a posiodos outros sem consentimento destes.

888. (CESPE Defensor DPE-PI/2009) A solidariedade passivadetermina que qualquer um dos devedores responde pelas perdas epelos danos decorrentes da impossibilidade do objeto, mesmo que estestenham sido causados por apenas um dos devedores, o que se d emvirtude de o instituto servir proteo do credor.

RESP.; Errado. Nesse caso, subsiste para os outros devedoressolidrios o encargo de pagar o equivalente, porm, s o culpadoresponde pelas perdas e danos (art. 279 do CC).

889. (CESPE - Juiz - TJPB/2010) Tratando-se de solidariedade passivalegal, admite-se a renncia tcita da solidariedade pelo credor emrelao a determinado devedor.

RESP.; Correto. O art. 282 estabelece que o credor pode renunciar solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos osdevedores.

890. (CESPE Promotor MPE-SE/2010) Se um dos devedoressolidrios falecer deixando herdeiros, cada um destes s ser obrigado apagar a totalidade da dvida se os demais herdeiros no tiveremrecursos e a obrigao for divisvel.

RESP.; Errado. Os herdeiros s so obrigados a pagar a quota quecorresponder ao seu quinho hereditrio, a no ser que aobrigao seja indivisvel (art. 276 do CC).

891. (CESPE Defensor DPE-PI/2009) A solidariedade passiva daobrigao determina que, feito o pagamento total da dvida por um dosdevedores, os demais devedores ficam solidariamente obrigados peranteo pagador pela parte da dvida que no lhe couber.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 283 do CC, o devedor quesatisfez a dvida por inteiro tem direito a exigir de cada um dosco-devedores a sua quota.

892. (CESPE Analista Judicirio TRE-TO/2005) Na hiptese deobrigao solidria passiva, o cumprimento total da obrigao porqualquer dos devedores tem efeito liberatrio em relao aos demais.

RESP.; Correto. Nesse caso, os demais devedores esto liberados dadvida perante o credor, mas o devedor que pagou tem direito aexigir de cada um dos co-devedores a sua quota (art. 283 do CC).

893. (CESPE- Analista Judicirio TRE-GO/2008) Na cesso pro solutodo crdito, o cedente no responde pela solvncia do devedor, mas apenas pela existncia do crdito.

RESP.; Correto. Na cesso pro solvendo que o cedente respondepela solvncia do devedor.

894. (CESPE - Analista judicirio - TJ-ES/2011) O crdito um direitoque pode ser cedido pelo seu titular (credor). Entretanto, a cesso decrdito, em regra, depender da anuncia tanto do cessionrio quantodo devedor.

RESP.; Errado. A cesso de crdito independe da anuncia dodevedor (a no ser que haja conveno com o devedor emcontrrio). Porm, a cesso de crdito no tem eficcia perante odevedor se ele no for notificado (art. 290 do CC).

895. (CESPE- Analista DATAPREV/2006) No caso de vrias cessesdo mesmo crdito representado por uma nota promissria, estabeleceseuma obrigao solidria ativa entre os cessionrios, ainda que sem atradio do ttulo cedido, extinguindo-se a relao obrigacional primitivaestabelecida com o devedor/cedido, de forma a estabelecer-se novaobrigao.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 291 do Cdigo Civil, ocorrendovrias cesses do mesmo crdito, prevalece a que se completarcom a tradio do ttulo do crdito cedido.

896. (CESPE - Analista judiciria - TJDFT/2007) Havendo vriascesses do mesmo crdito, prevalece a que se completar com a tradiodo crdito cedido.RESP.; Correto. O art. 291 estabelece exatamente isso: ocorrendovrias cesses do mesmo crdito, prevalece a que se completarcom a tradio do ttulo do crdito cedido.

897. (CESPE - Juiz - TJPB/2010) Se, na transmisso das obrigaes, ocedente, maliciosamente, realizar a cesso do mesmo crdito a diversoscessionrios, a primeira cesso promovida dever prevalecer em relaos demais.

RESP.; Errado. Ocorrendo vrias cesses do mesmo crdito, prevalecea que se completar com a tradio do ttulo do crdito cedido(art. 291 do CC).

898. (CESPE Promotor MPE-RN/2009) Na cesso de crdito, odevedor pode opor contra o cessionrio todas defesas pessoais quedetinha contra o cedente poca da cesso.

RESP.; Correto. Segundo o art. 294 do Cdigo Civil, o devedor podeopor ao cessionrio as excees que lhe competirem, bem como asque, no momento em que veio a ter conhecimento da cesso, tinhacontra o cedente.

899. (CESPE Procurador do estado PGE-PI/2008) Na cesso docrdito onerosa, voluntria ou convencional, o cedente ficarresponsvel pela existncia do crdito transferido no momento dacesso, embora no responda pela solvabilidade do devedor.

RESP.; Correto. O cedente, na cesso onerosa, mesmo que no seresponsabilize, fica responsvel pela existncia do crdito (art. 295 do CC). Alm disso, salvo disposio em contrrio, o cedenteno responde pela solvncia do devedor (art. 296 do CC).

900. (CESPE Delegado SSP-PB/2009) Na cesso de crdito porttulo oneroso, o cedente no se responsabiliza pela solvncia dodevedor, salvo estipulao em contrrio.

RESP.; Correto. O art. 296 estabelece que, salvo estipulao emcontrrio, o cedente no responde pela solvncia do devedor.

901. (CESPE Procurador AGU/2008) Carla cedeu a Slvia crditoque possua com Luza. Na data avenada para pagamento do dbito,Slvia procurou Luza, ocasio em que ficou sabendo da condio deinsolvncia da devedora. Nessa situao, Carla ser obrigada a pagar aSlvia o valor correspondente ao crdito, haja vista a regra geral de queo cedente responde pela solvncia do devedor.RESP.; Errado. De acordo com o art. 296 do Cdigo Civil, salvo estipulaoem contrrio, o cedente (Carla) no responde pela solvnciado devedor (Luza). Deveria ter constado expressamente docontrato de cesso entre Carla e Slvia que a primeira se responsabilizariapela solvncia de Luza.902. (CESPE Promotor MPE-RO/2008) Na cesso de crdito, comoregra, o cedente responde perante o cessionrio pela existncia docrdito ao tempo em que o cedeu e pela solvncia do devedor poca dopagamento do dbito.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 296 do Cdigo Civil, salvoestipulao em contrrio, o cedente no responde pela solvnciado devedor.

903. (CESPE Exame de Ordem 1.2007 OAB/2007) Na cesso decrdito por ttulo oneroso, o cedente sempre responde ao cessionriopela existncia do crdito. Se houver acordo entre as partes, o cedentepoder assumir a responsabilidade tambm pela solvncia do devedor.Nessa hiptese, a responsabilidade do cedente limitada ao valor querecebeu do cessionrio, mais juros.

RESP.; Correto. O cedente por ttulo oneroso responde pela existnciado crdito (art. 295 do CC). Porm, regra geral, no respondepela solvncia do devedor (art. 296 do CC). Caso se responsabilizepela solvncia, no responde por mais do que daquele recebeu,com os respectivos juros (art. 297 do CC).

904. (CESPE Defensor DPU-ES/2009) O credor pode ceder o seucrdito, se a isso no se opuser a natureza da obrigao, a lei, ou aconveno com o devedor. O crdito, mesmo penhorado, pode sertransferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 298 do Cdigo Civil, o crdito,uma vez penhorado, no pode mais ser transferido pelo credorque tiver conhecimento da penhora.

905. (CESPE DEFENSOR DPE-AL/2009) A assuno de dvidatransfere a terceira pessoa os encargos obrigacionais da exata formacomo estabelecidos entre o credor e o devedor original, de modo que osilncio daquele que prestou garantia pessoal ao pagamento do dbitoimportar a manuteno dessa garantia.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 299, pargrafo nico do CC, osilncio importa recusa, e no manuteno da garantia.

906. (CESPE- Analista Judicirio TRE-GO/2008) Na assuno dedvida, o novo devedor pode opor ao credor as excees pessoais quecompetiam ao devedor primitivo.

RESP.; Errado. Na assuno de dvida, de acordo com o art. 302 doCdigo Civil, o novo devedor no pode opor ao credor as exceespessoais que competia ao devedor primitivo.

907. (CESPE - Analista judiciria - TJDFT/2007) Pagamento ouquitao ato que compete exclusivamente ao devedor.

RESP.; Errado. Qualquer interessado na extino da dvida podepag-la, (art. 304 do CC), e no apenas o devedor. Alm disso, ato terceiro no interessado tambm pode pagar (art. 305 do CC).

908. (CESPE Oficial de diligncia MPE-RO/2008) O pagamento deobrigao somente pode ser feito pelo prprio devedor, no podendoefetu-lo terceiro interessado em seu prprio nome.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 304 do Cdigo Civil, qualquerinteressado na extino da dvida pode pag-la. Alm disso, o terceirono interessado tambm pode pagar (art. 305 do CC).

909. (CESPE Juiz TJMT/2004) O pagamento de uma obrigao porum terceiro que no tenha interesse na relao original entre credor edevedor, sem consentimento do devedor ou com a sua oposio, noobriga este a ressarcir o terceiro que voluntariamente quitou o seudbito.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 305 do CC, o terceiro no interessado,que paga a dvida em seu prprio nome, tem direito areembolsar-se do que pagar.

910. (CESPE Juiz do trabalho TRT-RJ/2010) O que diferencia opagamento efetuado pelo terceiro interessado do efetuado pelo nointeressado a possibilidade de este promover a consignao.RESP.; Errado. A diferena, previsto no art. 305 do CC, que oterceiro no interessado, que paga a dvida em seu prprio nome,no se sub-roga nos direitos do credor.911. (CESPE Juiz TJ-TO/2007) O terceiro no interessado que pagadvida alheia em seu prprio nome com consentimento expresso dodevedor se sub-roga em todos os direitos do credor, no lhe sendo, noentanto, assegurado o direito a reembolsar-se do que pagou.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 305 do CC, o terceiro no interessadoque paga a dvida em seu prprio nome em o direito areembolsar-se, mas no se sub-roga nos direitos do credor.

912. (CESPE Procurador do estado PGE-AL/2008) O pagamento deboa-f feito ao credor putativo somente ser invlido se, posteriormente,restar provado que no era credor.

RESP.; Errado. Segundo o art. 309 do Cdigo Civil, o pagamentofeito de boa-f ao credor putativo vlido, ainda provado depoisque no era credor.

913. (CESPE Analista do seguro social INSS/2008) Se o devedor agede boa-f e amparado pela escusabilidade do erro, considera-se vlido opagamento feito por ele ao credor putativo.

RESP.; Correto. Segundo o art. 309 do Cdigo Civil, o pagamentofeito de boa-f ao credor putativo vlido, ainda provado depoisque no era credor.

914. (CESPE Analista jurdico FINEP-MCT/2009) nulo opagamento feito ao credor putativo, ainda que tenha sido feito de boa-f,salvo se provar que se reverteu em favor do legtimo credor.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 309 do Cdigo Civil, o pagamentofeito de boa-f ao credor putativo vlido, ainda provadodepois que no era credor.

915. (CESPE Especialista ANAC/2009) O credor no pode se oporao recebimento de prestao diversa da que lhe for devida, se for elamais valiosa.

RESP.; Errado. O art. 313 do CC prev expressamente o contrrio,ao afirmar que o credor no obrigado a receber prestaodiversa da que lhe devida, ainda que mais valiosa.

916. (CESPE Procurador PGRR/2004) As dvidas em dinheirodevem ser pagas em moeda corrente ou cheque, sob pena da legtimapossibilidade de recusa por parte do credor.

RESP.; Errado. Regra geral, as dvidas em dinheiro devem ser pagasem moeda corrente e pelo valor nominal (art. 315 do CC). Ocredor no obrigado a aceitar cheque se assim no se convencionou.

917. (CESPE Procurador do estado PGE-AL/2008) A quitao, almde conter certos requisitos, como valor da dvida, quem pagou, tempo elugar do pagamento e assinatura do credor, dever revestir-se damesma forma do contrato.

RESP.; Errado. Segundo o art. 320 do Cdigo Civil, a quitao deverconter os requisitos citados na questo e sempre poder serdada por instrumento particular.

918. (CESPE Juiz do trabalho TRT-RJ/2010) Se o devedor estobrigado a realizar o pagamento por medida e o contrato nada dispe aesse respeito, entende-se que as partes aceitaram as do lugar decelebrao do contrato.

RESP.; Errado. De acordo com o art. 326 do Cdigo Civil, se o pagamentose houver de fazer por medida, ou peso, entender-se-,no silncio das partes, que aceitaram os do lugar da execuo.

919. (CESPE Analista do seguro social INSS/2008) Se uma dvida caracterizada como quesvel, isso significa que competir ao devedoroferecer o pagamento no domiclio do credor.

RESP.; Errado. Dvida quesvel (qureble) quando deve ser paga nodomiclio do devedor. A dvida portvel (portable) que deve serpaga no domiclio do credor.

920. (CESPE Juiz TJBA/2004) A fixao, no contrato, do lugar dopagamento pode sofrer presumida renncia do credor desde que o 921. (CESPE Juiz do trabalho TRT-RJ/2010) A proibio decomportamento contraditrio no tem o poder de alterar o local dopagamento expressamente estabelecido no contrato.

RESP.; Correto. De acordo com o art. 330 do Cdigo Civil, o pagamentoreiteradamente feito em outro local faz presumir rennciado credor relativamente ao previsto no contrato. Esse fenmeno conhecido como supressio (verwirkung no direito alemo), ou seja,a perda de um direito. H tambm o contrrio, que o surrectio(erwirkung no direito alemo), que representa o surgimento de umdireito pela prtica reiterada.