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Caracterização do IVA

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Economy & Finance


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Page 1: Civa

Caracterização do IVA

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2

Imposto Geral Sobre o Consumo

Incidindo sobre as transmissões de bens, prestações de serviços, importações e aquisições intracomunitárias.

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3

Imposto Plurifásico Não Cumulativo

Pagamento fraccionado em todas as fases do circuito económico, através do método do crédito do imposto.

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4

Fundamentado na 6ª Directiva/C.E.

Datada de 1977 mas com alterações posteriores, continua a “harmonizar” a U.E. em matéria de IVA

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5

Principio de Tributação no País de Destino

Tributam-se as importações e A.I.B Enquanto as saídas (exportações) e T.I.B. beneficiam de isenção completa.

AIB (Aquisições Intracomunitárias de Bens) D.L. 290/92, de 28/12

TIB (Transmissões Intracomunitárias de Bens)

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6

Baseado em Três Regimes de Tributação

UM Regime NormalDois Regimes Especiais:

De IsençãoDos Pequenos Retalhistas

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7

Três Taxas DistintasActualmente existem três taxas no CIVA:

Reduzida – 5%

Intermédia – 12% D.L. 347/85, de 23/08 – Taxa em vigor nas regiões autónomas

Normal – 21%

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8

Mecânica do IVA Tipo - Consumo

Fases Compra VendaIVA

Liquidado 21%

IVA entregue ao Estado

Fornecedor ou

importador

1210(1000+210

IVA)

210 210

Produtor 1210(1000+210)

1452(1200+252)

252 42(252-210)

Grossista 1452(1200+252)

1573(1300+273IVA)

273 21(273- 252)

Retalhista 1573(1300+273)

1694(1400+294IVA)

294 21(294-273)

C. Final 1694 (1400+294 IVA) Total do IVA 294

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9

A este método de calcular o imposto chama-se:

DEDUÇÃO IMPOSTO DO IMPOSTO;CRÉDITO DO IMPOSTO

MÉTODO DA FACTURA OU MÉTODO INDIRECTO

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Incidência Real

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11

Operações Sujeitas a Imposto (artº1º)

Transmissões de bens

Prestações de serviços

Importações de bens

Aquisições intracomunitárias

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12

Transmissões de bens

Conceito (art. 3º)

Transferência onerosa do direito de propriedade de bens corpóreos;

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13

Operações assimiladas (artº3ºnº3)Entregas materiais ( Contratos)

Locação – vendaCompra – VendaDe Comissão

Não devolução Mercadorias Consignadas (180 dias)

Auto consumos (Externos)

Transmissões a Título gratuito

Algumas transferências internas

Entrega de bens móveis produzidos ou montados sob encomenda (quando a totalidade dos materiais é fornecida pelo sujeito passivo que os produziu ou montou)

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14

Prestação de Serviços

Conceito (artº4º, nº1)

Operações a titulo oneroso, não definidas como transmissões, AIB ou importações de bens.

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15

Operações assimiladas (artº4º nº2)

Auto consumo Externo

Prestação de serviços gratuitos

Entrega de bens móveis produzidos ou montados sob encomenda (quando os materiais são fornecidos pelo dono da obra ou em parte pelo empreiteiro)

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16

Importações de Bens

Conceito (art.5º)

entrada de bens em Território Nacional com origem em países e territórios terceiros

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17

Aquisições intracomunitárias

Conceito (RITI)

Entrada de bens em território nacional com origem nos países comunitários

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Incidência Pessoal

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19

Sujeitos Passivos (art............. 2º)Pessoas Singulares ou colectivas que exercem uma actividade económica de forma independente com carácter de habitualidade

Pessoas que do mesmo modo independente, realizem uma só operação tributável – acto isolado

As pessoas que efectuam operações intracomunitárias

Importadores

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20

Sujeitos passivos (art. 2º)Sujeitos que liquidem indevidamente imposto

Adquirentes de certos serviços prestados por não residentes nºs 11, 13, 16, 17, alínea b) 2 19 do art. 6.º

Estado e outras pessoas colectivas de direito público quando realizam de forma significativa operações não integradas nos poderes de autoridade

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21

Prestação de serviços - LocalizaçãoLocalização Artº6º

Regra geral – nº4

Regras especificas

São tributadas no local da sede do prestador

Materiais – nºs 5 e 6 Intracomunitários nºs 11 a 23

Imateriais – nºs 8,9 e 10

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Localizadas/Tributadas em Território Nacional

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23

Localizadas/Tributadas em Território NacionalMateriais – art. 6, nº6

Prestador estabelecido fora Território Nacional

Adquirente Sujeito passivo no Território Nacional

Prestador Sujeito Passivo no Território Nacional

Adquirente estabelecido fora do Território Nacional

Serviços relacionados com Imóveis sitos em território nacional

Trabalhos sem bens móveis corpóreos realizados em território nacional

Espectáculos artísticos, culturais, desportivos etc.., realizados em território nacional

Transportes internos

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Localizadas/tributadas em Território Nacional

Imateriais – art.6, nºs 8 e 10

Prestador estabelecido fora do Território Nacional

Adquirentes Sujeito Passivo no Território Nacional

Royalties, licenças e direitos;

Publicidade;

Telecomunicações;

Consultores, advogados, contabilistas.;

Cedência de pessoal;

Fornecimento de informações

Locação de bens móveis corpóreos

etc..…

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25

Localizadas/Tributadas em Território NacionalIntracomunitários artº6 nºs 11, 13, 16, 17, a) e 19

Prestador estabelecido fora do Território Nacional

Adquirente Sujeito Passivo no Território Nacional que Fornece o NIF

Transportes intracomunitários de bens;

Serviços Acessórios dos Transportes Intracomunitários de bens,

Prestações de serviços s/ Bens Móveis corpóreos, realizadas fora do Território Nacional

Comissões/Intermediação

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NOTA:

SUBSTITUIÇÃO FISCAL – compete ao adquirente liquidar o respectivo imposto – artº29º, nº3.

REVERSE-CHARGE – o adquirente está obrigado a liquidar o respectivo imposto – artº2º, nº1, a) e e). A dedução depende do regime de enquadramento – (Artº19, nº1 c) e d))

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Não Localizadas/Não Tributadas em Território Nacional

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Não localizadas/Não tributadas em Território Nacional

Materiais – art. 6, nº5

Prestador Sujeito Passivo no Território Nacional

Adquirente estabelecido no Território Nacional ou fora do Território Nacional

Serviços relacionados com imóveis sitos fora do território nacional;

Trabalhos S/bens móveis corpóreos, realizados fora do território nacional;

Espectáculos artísticos, culturais, desportivos, etc.., realizados fora do território nacional;

Transportes efectuados fora do território nacional

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Não localizadas/Não tributadas em Território Nacional

Imateriais – art.6, nº9

Prestador Sujeito Passivo no Território Nacional

Adquirentes Sujeito Passivo em outro Estado Membro ou em País Terceiro

Royalties, licenças e direitos;

Publicidade;

Telecomunicações;

Consultores, advogados, contabilistas.;

Cedência de pessoal;

Fornecimento de informações

Locação de bens móveis corpóreos

etc..…

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Localizadas/Não Tributadas em Território Nacional

Intracomunitários artº6 nºs 12, 14, 17, b) e 20

Prestador estabelecido no Território Nacional

Adquirente Sujeito Passivo em outro Estado Membro que Fornece o NIF

Transportes intracomunitários de bens;

Serviços Acessórios dos Transportes Intracomunitários de bens,

Prestações de serviços s/ Bens Móveis corpóreos, realizadas fora do Território Nacional

Comissões/Intermediação

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NOTA:Conceito e transporte intracomunitário de bens – é o transporte de bens cujos lugares de partida e de chegada se situarem em Estados membros diferentes (al.e), nº1, artº1º)

Regra geral da localização dos transportes intracomunitários de bens – as prestações de serviços de transporte intracomunitário de bens tributáveis sempre que o lugar de partida se situe o território nacional (nº7, artº6º). No entanto esta regra será afastada, aplicando-se as regras especificas (nºs 11 e 12 do artº6º), tendo em conta a qualidade do adquirente dos serviços (seja sujeito passivo do imposto e forneça o NIF.)

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Transportes Intracomunitários de bens

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Identificação IVA

Sim Não

Estado Membro Partida

Outro Estado membro

Estado Membropartida

Outro Estado Membro(o da identificação)

Não

Adquirente do Serviço

sim

Transportador

|

Estado Membro partida

Não

Representante Fiscal do Transportador

Adquirente do serviço

Identificação

Onde

Estado membro de tributação

O Estabelecimento a partir do qual se efectua o transporte, situa-se no E M da Tributação?

Devedor do Imposto

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Esquematizando

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A – transportador estabelecido em território nacional

1 – adquirente – sujeito passivo estabelecido em território nacional

Facturação: com IVA

Responsável: o transportador

Quando a operação estiver relacionada com a saída de bens do território nacional para outro estado membro, aproveita-lhe a a isenção da alínea q) do nº1 do art............. 14º do CIVA

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A – transportador estabelecido em território nacional

2 – adquirente – sujeito passivo identificado noutro estado membro que não Portugal

Facturação: sem IVAResponsável: o adquirente do

serviço (reverse-Charge) no respectivo Estado Membro

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B – transportador não estabelecido em território nacional

1 – adquirente – sujeito passivo estabelecido em território nacional

Facturação: com IVA portuguêsResponsável: o adquirente do serviço (reverse – charge)

Quando a operação estiver relacionada com a saída de bens do território nacional para outro estado membro, aproveita-lhe a a isenção da alínea q) do nº1 do art................. 14º do CIVA

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39

B – transportador não estabelecido em território nacional

2 – adquirente – sujeito passivo identificado noutro estado membro que não Portugal

Facturação: com IVA do Estado membro do adquirente do serviço

Responsável: o transportador, no caso de ambos estarem estabelecidos no mesmo Estado-membro; o adquirente, se estiver estabelecido num estado membro diferente do transportador

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Exemplos 1 – Transporte, para Portugal, de um bem adquirido

na Alemanha:

Inicio do transporte na Alemanha; o Adquirente é um sujeito passivo português que fornece ao transportador o seu número de identificação IVA.

Esta prestação de Serviços é localizada em Portugal, e portanto é aqui tributada, apesar do inicio do transporte ocorrer na Alemanha

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Exemplos 2 – Transporte, para a Dinamarca, de um bem adquirido em

Portugal:

Inicio do transporte em Portugal; o Adquirente do serviço é um sujeito passivo dinamarquês que fornece ao transportador o seu número de identificação IVA.

Esta prestação de Serviços não é localizada em Portugal, e isto é, não é aqui tributada, mas sim na Dinamarca, apesar do inicio do transporte ocorrer em Portugal

Em qualquer destas situações, caberá ao adquirente dos respectivos serviços a liquidação do correspondente imposto (reverse-Charge)

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Exemplos 3 – Transporte de um bem de Portugal para

França:

Inicio do transporte em Portugal; o adquirente do serviço é um particular ou uma entidade residente num país terceiro.

Esta operação de serviços é tributada em Portugal (lugar de ordem de partida)

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44

Exemplos 4 – Transporte de um bem de Espanha para

Portugal:

Inicio do transporte em Espanha; o adquirente do serviço é um particular ou uma entidade residente num país terceiro.

Esta operação de serviços é tributada em Espanha (lugar de ordem de partida)

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Exemplos 5 – Um gabinete de economistas, sediado

em Londres, elaborou um estudo económico para um seu cliente em Lisboa.

Esta prestação de serviços é tributada em Portugal

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Exemplos 6 – uma empresa de leasing com sede em

Lisboa, dá em regime de locação financeira um computador a uma empresa espanhola.

esta operação não será tributada no território nacional desde que, a empresa espanhola faça prova de que é sujeito passivo no seu país.

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5) – São também tributadas no território nacional:

A locação dos meios de transporte, ainda que o locador se situe fora do território da Comunidade, desde que esses meios de transporte sejam efectivamente utilizados ou explorados em território nacional.

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48

Exemplos

7 – Uma empresa de rent-a-car, sediada nos EUA aluga uma viatura a uma empresa com sede em Faro, para ser utilizada no território nacional.

Porque a utilização do veiculo se verifica em território nacional, será aqui tributada.

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Nota:

Os serviços de telecomunicações, ainda que o prestador dos serviços se situe fora do território da Comunidade e o adquirente seja uma pessoa singular ou colectiva, com sede, estabelecimento estável ou domicilio no território nacional, que não seja sujeito passivo de imposto (inclui particulares)

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Localização das prestações de serviços

acessórios ao transporte intracomunitário

Regra geral estes serviços são tributados no Estado Membro da sua execução material

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Excepções

Regra geral da localização destas operações é afastada quando o adquirente dos serviços for um sujeito passivo devidamente identificado para efeitos de IVA e fornecer o seu número de identificação fiscal

Nestas condições, as referidas prestações de serviços serão localizadas no Estado Membro de identificação do adquirente dos serviços.

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Exemplos1- Transporte de um bem da Bélgica para Portugal;

prestações acessórias (v.g., carga, manutenção etc...) executadas quer na Bélgica quer em Espanha (estado membro de passagem);

O adquirente dos serviços acessórios é um sujeito passivo português que fornece aos prestadores o seu número de identificação IVA.estas operações são tributadas em Portugal, apesar das mesmas serem materialmente executadas em outros Estados membros (Bélgica e Espanha).

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53

Exemplos

1- Transporte de um bem de Portugal para Inglaterra; serviços acessórios executados em Portugal; o adquirente dos serviços é um sujeito passivo francês que fornece o seu numero de identificação de IVA. A operação é tributada em França, apesar de os serviços serem executados em Portugal.

Também por estas operações, caberá ao adquirente dos serviços a responsabilidade da liquidação do respectivo imposto (reverse-charge)

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Localização das prestações de serviço de intermediários agindo em nome e por conta de outrem em transportes

intracomunitários e operações acessórias destes

A localização destas operações segue as regras de localização quer do transporte intracomunitário, quer dos serviços acessórios ao transporte, isto é, são localizadas no Estado Membro onde se inicia o transporte ou onde se

materializam os serviços acessórios

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Excepções

Os serviços de intermediação serão localizados, isto é serão tributados no estado membro do adquirente dos serviços, desde que este se identifique como sujeito passivo e forneça ao intermediário o seu número de identificação IVA.

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Exemplos 1 – Intermediação em nome e por conta de outrem,

num transporte de um bem de Portugal para Itália e/ou nos respectivos serviços acessórios:

a) Inicio do transporte em Portugal – e o adquirente da intermediação é um particular ou uma entidade residente num país terceiro – a intermediação é tributada em Portugal.

b) Inicio do transporte em Portugal – e o adquirente fornece o número de identificação IVA da Itália – a intermediação é tributada em Itália

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Exemplos 2 – Intermediação em nome e por conta de outrem, em

serviços acessórios de um transporte de um bem da Grécia para Portugal

a) As prestações acessórias do transporte são executadas na Grécia; o adquirente da intermediação fornece o seu número de identificação IVA de Portugal – a intermediação é tributada em Portugal

a) As prestações acessórias do transporte são executadas em Portugal; o adquirente da intermediação fornece o seu número de identificação IVA Espanha – a intermediação é tributada em Espanha

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Localização das prestações de serviços de intermediários agindo em nome e por conta de

outrem em operações de aquisição e transmissão intracomunitária

Regra geral, estes serviços de intermediação têm, em principio a mesma localização a que se

refere a operação principal

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Excepções

Os serviços de intermediação serão localizados isto é, serão tributados no Estado membro da identificação do adquirente da intermediação se este for um sujeito passivo de IVA e fornecer ao intermediário o seu número de identificação.

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Exemplos Uma aquisição intracomunitária situada em Portugal; o intermediário está estabelecido em França; o adquirente da intermediação:

a) Não fornece o numero de identificação IVA porque, ou é um particular ou uma entidade residente num país terceiro a intermediação é tributada em Portugal. Neste caso, como o intermediário está estabelecido em França, terá de nomear um representante em Portugal para efectuar o pagamento do imposto.

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61

b) Fornece o número de identificação IVA português a intermediação é tributada em Portugal. Estando o intermediário estabelecido em França, caberá ao adquirente da intermediação a liquidação do respectivo imposto.

c) Fornece o número de identificação IVA francês a intermediação é tributada em França. Se o intermediário estiver estabelecido em Portugal, caberá ao adquirente da intermediação liquidar o imposto em França

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Trabalhos efectuados sobre bens móveis corpóreos e as peritagens a eles referentes

Sede do prestador

Local onde são efectuadas Tributado em T.N

normativo

Portugal

Portugal sujeitos passivos nacionais ou particulares

Sim Artº6ºnº4

Portugal sujeito passivo em outros estados membros e tenha utilizado o seu NIF

Não Artº6nº4

Em qualquer outro estado membro/adquirente é o sujeito passivo nacional e utiliza o seu NIF

Sim Artº6ºnº19

Em qualquer outro estado membro/adquirente não é o sujeito passivo

Não Artº6nº5c)

Fora da U.E Não Artº6nº5c)

Fora de Portugal

Portugal/adquirente não é um sujeito passivo registado noutro estado membro que tenha utilizado o seu NIF

Sim Artº6nº6c)

Em qualquer outro estado membro/adquirente é sujeito passivo nacional e utiliza o seu NIF

Sim Artº6ºnº19

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63

Tributação dos serviços elencados no nº8 do artº6º do CIVA (com excepção dos serviços de telecomunicações e locações

de meios de transporte)

Sede do prestador

Adquirente Trib. TN Normativo

Portugal

Sujeito passivo nacional ou um particular

Sim Artº6ºnº4

Sujeito passivo de outro estado membro da união europeia, que promove

essa qualidade

Não Artº6nº9

al.a)

Domiciliado fora da União Europeia

Nãoart........... 6

nº 9 al.b)

Fora do TN Sujeito Passivo Nacional Simart...........

6º nº8

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Serviços de telecomunicaçõesLocal do prestador

de serviços

Local/ natureza do adquirente dos serviços

Tributação em

Portugal

Norma do IVA Aplicável

Portugal Portugal Sim Artº6nº4

Portugal Outro estado membro da união europeia não sujeito passivo

Sim Artº6 nº4

Portugal Outros estado membro da união europeia sujeito passivo

Não art........... 6 nº9, al a)

Portugal Fora da união europeia Não art........... 6º nº9 al.b)

Fora de Portugal

Portugal sujeito passivo Sim art........... 6ºnº8 alj)

Fora da UE Portugal não sujeito passivo Sim art........... 6 nº10 al.b)

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65

Definição de serviços de telecomunicações

Consideram-se serviços de telecomunicações o que tenham por objecto:

A transmissão, emissão e recepção de sinais, texto, imagens e sons de informação de todo o tipo, efectuadas por fio, rádio, meios ópticos e outros meios electromagnéticos.

Neste conceito inclui-se:

A cessão e a concessão do direito de utilização dos meios para efectuar tais transmissões, emissões ou recepçõesOs serviços de acesso à Internet (assinatura). Excluem-se os serviços complementares prestados através da rede

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Facto gerador e exigibilidade

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67

TransmissãoDe bens

Prestação deserviços

Importações

O

Imposto

É

Devido

E

Exigível

(artº7ºnº1

Bens postos à disposição do adquirente

Momento da

realização

Momento definido nas disposições aduaneiras

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68

EXIGIBILIDADE

Casos especiais

(artº7º e 8º)

Bens com instalação ou montagem

Transmissão / serviços continuados

Auto consumos

Emissão de factura ou doc.equivalente

Facto gerador ≠ exigibilidade

Conclusão dos trabalhos

Termo do Prazo

Para com Pagamento

Momento da afectação

Diferimento Data da emissão da factura (artº35nº1

Pagamentos AntecipadosNa data do recebimento

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69

Exigibilidade

Casos Particulares

Empreitadas de obras Públicas

(D.L. 204/97, de 9/08

Entregas às Cooperativas

Agrícolas(artº32º da

Lei nº 87-B/98De 31/12)

Na data do respectivo pagamento

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70

Facto gerador e exigibilidade (artºs7º e 8º)

1 – determinada empresa remete, em 25 de Junho de 2001, mercadorias a um cliente; processa a respectiva factura a 1 de Julho.

JUNHO 2001 JULHO 2001S T Q Q S S D S25 26 27 28 29 30 1 2

Facto Exigibilidade Gerador

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71

Nota:

O facto de a exigibilidade se reportar a 2 de Julho não significa que a empresa tenha que entregar nesse dia o imposto que liquidou (ver artº40º - prazo para a entrega do imposto).

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72

Factor gerado e exigibilidade (artºs7º e 8º)2 – mantém-se os dados anteriores com excepção da data da emissão da factura que é de 5 de Julho.

JUNHO 2001 JULHO 2001

25 26 27 28 29 30 1 2 3 4 5

Facto Exigibilidade Gerador

Como se verifica, a factura foi emitida fora do prazo estabelecido no art. 35, no entanto a exigibilidade do imposto ocorre no último dia útil para a sua emissão.

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73

Factor gerado e exigibilidade (artºs7º e 8º)3 – no dia do envio das mercadorias ao cliente é emitida a respectiva factura

JULHO 2001

26 27 28 29 30 31

Facto Gerador e Exigibilidade

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74

4 – O cliente tinha enviado a 25 de Maio um adiantamento de 25% por conta do fornecimento a efectuar. As mercadorias são enviadas a 18 de Junho e a factura é processada a 22 de Junho.

Maio 2001 Junho 200124 25 26 27 28 29 30 31 ……18 19 20 21 22

1ª exigibilidade Facto 2ª exigibilidade(adiantamento) Gerador

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Isenções

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76

Sem direito à dedução Simples Incompletas Parciais

Operações internas (artº9º)SaúdeAssistência socialEnsino e formação profissionalArte, cultura e desportoOperações bancárias e segurosActividade imobiliáriaActividade agrícolaAssociaçãoetc...…

Operações internas (artº13º)Bens cuja transmissão no TN seja isenta de impostoAcordos internacionaisAutomóveis para deficientesEtc.

Page 77: Civa

77

Com direito à dedução Completas

Exportações (artº14º)Bens transmitidos para fora da CETransportes internacionaisTransportes de, e para as regiões AutónomasEtc.

outras (artº15º)Bens colocados em áreas isentas

EntrepostosZonas FrancasEtc.

Page 78: Civa

Valor Tributável

Page 79: Civa

79

Valor tributável - operações internas (artº16)Valor da contraprestação se não for no todo ou em parte em

dinheiro valor normal (art. 16º nºs 3 e 4)

+ -

Impostos taxas e outras imposiçõesDespesas acessórias debitadas ao clienteSubvenções (subsídios) directamente conexas com o preço, fixadas previamente

Juros por pagamentos diferidosDescontos, abatimentos e bónusPagamentos em nome e por conta de terceirosValor das embalagens não transaccionadas

Page 80: Civa

80

Valor tributável – importação de bens (artº17)Valor aduaneiro

+ -

Impostos, direitos aduaneiros, taxas e outros encargos;Despesas acessórias (comissões, embalagens, transporte, seguros) até ao 1º destino;Outras operações relacionadas (cargas, descargas, etc.)

Descontos para pagamentos antecipado

Outros descontos que figurem separadamente na factura

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Taxas do imposto

Page 82: Civa

82

Taxas art. 18º continente

5% reduzida lista I12% intermédia lista II21% normal

regiões autónomas(DL 347/85, de 23/08)

4% reduzida lista I8% intermédia lista II15% normal

bens constituídos por agrupamento de várias mercadorias

Se as mercadorias não sofrem alterações e não perderem a sua individualidade

Se as mercadorias sofrem alterações ou perderem a sua individualidade

Taxa que lhe corresponde

Taxa aplicável ao conjunto final

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83

Contractos de locação financeira

A taxa correspondente à transmissão do bem dado em locação

Entrega de bens móveis montados sob encomenda

( com materiais fornecidos pelo dono da obra)

Taxa aplicável às transmissões de bens após a execução da empreitada

Page 84: Civa

Sujeitos passivos mistos

São sujeitos passivos que realizam operações tributáveis que conferem direito à dedução simultaneamente com operações isentas sem direito à dedução.

Page 85: Civa

85

Sujeitos passivos mistos art. 23º

Direito à dedução

O direito à dedução é incompleto. Apenas podem deduzir o IVA suportado para a realização das operações tributadas, sujeitas ou isentas com direito à deduçãoart. 20º do CIVA

Page 86: Civa

86

Sujeitos passivos mistos art. 23º

Determinação do direito à dedução

Método da percentagem ou pró rata de deduçãoMétodo de afectação realAplicação simultânea dos dois métodos.

Page 87: Civa

87

Sujeitos passivos mistos art. 23º

Método de afectação real

Por opção do sujeito passivo. Não é necessária prévia comunicação, mas deve constar da declaração de inicio ou de alterações.

Por imposição da administração fiscal

Page 88: Civa

IVA apuramentoDedutível Liquidado

Liquidado > dedutível Imposto a pagar

Liquidado < dedutível Imposto a recuperar

Page 89: Civa

89

IVA Apuramento – Imposto a recuperar

Facultativamente:

Quando o crédito for superior a 7500€,

Quando superior a 3750€ nos casos de:

nos primeiros seis meses após o inicio de actividade

em situações de investimento com recurso ao crédito, devidamente comprovado

se passados 12 meses relativos ao período em que se iniciou o excesso, persistir crédito a favor do S.P. superior a 250€

R

E

P

O

R

T

Reembolso

Por inscrição do valor no campo 95 da DP.

O pedido de reembolso impede a utilização daquele valor como crédito a favor do SP

Obrigatoriamente:

Sempre que o valor a recuperar seja igual ou inferior a 7500€, excepto:

1 –nos primeiros seis meses de actividade

2 – em situações de investimento com recurso ao crédito, devidamente comprovado

Que ultrapassando metade daquele valor, é possível solicitar o reembolso.

Por inclusão no campo 96 da DP e campo 61 da DP seguinte

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90

Direito à dedução (artº19 a 24 ) regime normal

Total

Condições formais (nº2 art19º/nº5 artº35)Natureza das operações (artº20º)Condições temporais (art. 21º)

Imputação (nº1)Reporte (nº4)Reembolso (nº5 a 13) D.N. nº 342/93 de 30/30

D.N. nº 470/94 de 6/07

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91

Direito à dedução (artº19 a 24 ) regime normal

Parcial

Principio Base – (artº23 nº1)Determinada percentagem – (artº23 nºs 4 e 5)Alternativa afectação real dos bens e serviços – (artº23 nºs 2 e 3)Regularização das deduções:

Geral (artº23 nº6)Bens do imobilizado (artºs 24º e 25º)

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92

Direito à dedução (artº19 a 24 ) regime normal

Excluído

Sujeitos Passivos “ISENTOS” (artº9º) (artº20º)

Não sujeitos passivos – entidades que realizem operações fora do campo de incidência do imposto.

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Formalidades a cumprir pelos sujeitos passivos

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94

ASPECTOS FORMAIS REEMBOLSO

Enviar a declaração por Internet dentro do prazo legal;

Enviar relação com a identificação dos clientes e, respectivo valor, com referência ao período declarativo, a quem foram feitas: Referidas na al. b) do n.º 1 do art.º 20.º do CIVA,

previstas em legislação especial, sem liquidação de Iva e com direito a dedução.

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95

ASPECTOS FORMAIS REEMBOLSO

Enviar relação, com identificação por campo da declaração periódica, dos fornecedores de bens ou serviços e das importações em que, com referência ao período declarativo tenha havido liquidação de imposto.

Enviar relação, quando for caso disso, com a identificação dos sujeitos passivos a que respeitam as regularizações mencionadas no campo 40 do quadro 06 da declaração periódica relativa ao período declarativo.

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96

HAVENDO CREDITO DE IMPOSTO REPORTADO DE PERÍODO ANTERIOR

SE:Crédito de imposto reportado do período anterior> 25% do reembolso pedido;

EImposto dedutível do período <reembolso pedido

EntãoQuando ainda não apresentadas, deverão ser submetidas as relações referidas no n.º 1 do Despacho Normativo (Clientes isentos, Fornecedores e Regularizações) relativas aos períodos que estão a influenciar o reembolso, no máximo de três (N-1, N-2 e N-3).

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97

PAGAMENTO DO REEMBOLSO:SE:

Valor do reembolso superior a 10.000.00 €;+

Solicitado por sujeito passivo que pratica operações isentas ou não sujeitas, mas que conferem direito a dedução;

+As operações isentas ou não sujeitas representam pelo

menos 75 % das transmissões de bens e prestações de serviços no período;

+ Não seja o primeiro reembolso.

EntãoPAGAMENTO NO PRAZO DE 30 DIAS A CONTAR DA DATA

DA RECEPÇÃO DO RESPECTIVO PEDIDO

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98

PAGAMENTO DO REEMBOLSO:

Nos restantes casos o reembolso é pago até ao final do 3.º mês seguinte ao da apresentação do pedido. N.º 8 do

artigo 22.º do CIVA

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99

REQUISITOS COMULATIVOS PARA A CONCESSÃO DE QUALQUER REEMBOLSO

Inexistência de qualquer divergência entre os valores dos campos da declaração periódica e o correspondente ao somatório das respectivas parcelas dos anexos referidos no n.º 1 do Despacho Normativo, nomeadamente o anexo recapitulativo das transmissões intracomunitárias.

Não se encontrar o contribuinte em situação de incumprimento declarativo quer em termos de IVA, IRC ou IRS, com referência a períodos declarativos anteriores.

Inexistência de conta bancária de que o sujeito passivo seja titular, confirmada pela respectiva Instituição Bancária.

Prestação de garantia bancária (Pese embora o disposto no n.º 7 do artigo 22.º do CIVA) quando o reembolso exceda 1.000.00 € e se trate de:

Primeiro pedido de reembolso; ou, Pedido de reembolso na sequência de cessação da actividade.

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100

REQUISITOS DA GARANTIA BANCÁRIA A QUE SE REFERE A AL. d) DO N.º 6 DO DESPACHO

NORMATIVO

1. Ser constituída a favor da DGCI, Direcção de Serviços de Reembolsos, mediante fiança bancária, Seguro-Caução ou Depósito Bancário, devendo, neste último caso o depósito ser feito em qualquer instituição legalmente autorizada, à ordem do Director de Serviços de Reembolsos do IVA.

2. Conter a identificação do autor do pedido de reembolso e a cláusula através da qual o fiador se obriga como principal pagador e renuncia ao benefício da excussão;

3. Ser remetida à Direcção de Serviços de Reembolsos, apartado 8220, Avenida de João XXI, 76, 1802-001 Lisboa.

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101

FACTOS QUE DETERMINAM A SUSPENSÃO DOS PRAZOS DE CONCESSÃO DO REEMBOLSO E DE

CONTAGEM DE JUROS

1. Divergências entre a declaração e os anexos;

2. Incumprimento declarativo em IVA, IRC ou IRS;

3. Inexistência de conta bancária;4. Falta de prestação da garantia. 5. O sujeito passivo não coloque à disposição

dos Serviços competentes os elementos por estes solicitados que permitam averiguar da sua legitimidade ou correcto apuramento do imposto.

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102

INDEFERIMENTO DO REEMBOLSO

Se passados seis meses não for cumprida a obrigação de por à disposição dos Serviços competentes os elementos por estes solicitados que permitam averiguar da sua legitimidade ou correcto apuramento do imposto, a suspensão converte-se, automaticamente, no indeferimento do reembolso nos termos do n.º 11 do artigo 22.º do CIVA, após notificação ao sujeito passivo.

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103

Imposto liquidado pelo sujeito passivo

Liquidado aos clientesVendas + serviços prestadosRecebimentos adiantados

Liquidado P/S Passivo(nos termos do artº6 e nº3 artº29)

Liquidado /não Recuperável

Auto consumo externoAfectação a sector isentoOperações gratuitas

Aquisições de bens e serviços

ExistênciasImobilizadoOutros bens e serviços

Liquidado P/ S.Passivo(nos termos do artº6º e nº3 artº29)

Adiantamento a Fornecedores

Importações

Imposto suportado pelo SP e dedutível

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104

De imposto liquidadoErros e omissõesDevoluções e descontosAnulação de recebimentos antecipadosCréditos incobráveis

De imposto deduzidoDevoluções, descontos, etc...Pagamentos antecipados

Correcção do pró-rata

Ou

Regularizações de imposto

art. 71º

art. 23º, nº6

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105

Imposto

Apurado

Imposto a pagar> 0

< 0

Crédito a reportar(período seguinte)

Reembolso

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106

Método de percentagem de dedução ou “pró rata”

Conceito – caracteriza-se pelo facto do direito á dedução ser proporcional ao valor das operações tributáveis e isentas com direito à dedução relativamente ao volume total de negócios.

Calculo da proporção – é dado por uma fracção em que no numerador deve constar o valor anual, liquidado de IVA, das operações que dão direito á dedução e no denominador deve figurar o valor anual, também liquidado de IVA, de todas as operações, ou sejam, as que constam do denominador mais as isentas sem direito à dedução e as fora do campo do IVA com excepção dos subsídios de equipamento.

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107

Percentagem de dedução ou “Pro-Rata”Pró Rata provisório

Quando o sujeito passivo inicia a actividade de comunicar, na declaração de inicio, o “pró rata” estimado que irá utilizar

Pró rata definitivo

No final do ano deve calcular o “pró rata” definitivo, com base nas operações realizadas e proceder às regularizações que sejam devidas

O “pró rata” definitivo do ano n será aplicado como “pró rata” provisório no ano n+1

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108

Exemplo O sujeito passivo A vai iniciar uma actividade mista

tendo indicado como “pró rata” provisório 60%. No mês n efectuou as seguintes operações:

Aquisições Valor líquido IVA suportadoMercadorias 100 000 17 000Um computador 2 000 340Uma viatura de Turismo (artº21ºDo CIVA) 5 000 850Outros bens e Serviços 1 000 170

TOTAL 18 360

Qual o IVA que o sujeito passivo pode deduzir?

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109

60% x [17 000 + 340 + 170] = 10 506

* este montante é excluído do direito à dedução – despesa referida na alínea a) do nº1 do art......... 21 do CIVA.

No final do ano n o que deve fazer?

Deve calcular, em função das vendas e dos serviços realizados, o “pró rata” definitivo e proceder as respectivas regularizações:

*se o “pró rata” definitivo ao “ pró rata” provisório, faz uma regularização a seu favor;

* se o “pró rata” definitivo for inferior ao “pró rata” provisório, faz uma regularização a favor do Estado;

* as regularizações devem constar dos campos 40 ou 41 da declaração do mês de Dezembro do ano n.

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110

Método de percentagem de dedução ou pró rataReg

ula

riza

ções

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ró R

ata

Reg

ula

riza

ção

ger

al

art.

....

.. 2

3º,

nº6

Reg

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riza

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dos

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o

imobili

zado

art.

....

.. 2

4 (

1)

Na declaração do último período

do ano

Pró – rata provisório

>

Pró rata definitivo

Regularização a favor do

Estado

Regularização a favor do sujeito

passivo

Na declaração do último período do

respectivo ano

Bens móveis corpóreos

Imóveis

A efectuar durante 4 anos

A efectuar durante 9 (19

anos) (2)

Pró – rata provisório

<

Pró rata definitivo

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111

(1) Esta regularização é efectuada tendo em conta o imposto efectivamente deduzido no ano da aquisição dos bens (ou ocupação) se ter verificado no ano em consideração, de acordo com o pró rata definitivo desse mesmo ano

Para os imóveis adquiridos ou concluídos após a entrada em vigor do D.L: 31/2001, de 08/02, a regularização será efectuada durante 19 anos.

As referencias regularizações serão de inscrever nos campos 40 ou 41, consoante os casos, na declaração periódica do imposto.

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Método de afectação real Conceito – consiste na possibilidade de deduzir a

totalidade do IVA suportado nas aquisições dos bens ou serviços destinados à actividade com direito à dedução

(sector sujeito), mas impede a dedução do IVA suportado para a realização de operações que não

conferem o direito à dedução (sector isento). Para os gastos comuns aos dois sectores deve ser usada a

percentagem de dedução / “pró rata”

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113

Exemplo

Aquisições Valor liquido IVA suportado

Sector sujeito:MercadoriasComputadorServiços

6 0005 000 600

1 020 850 102

TOTAL 1972

Sector isento:Viatura com mais de 9 lugaresOutros bens e serviços

6 0004 300

1 020 731

TOTAL 1 751

O sujeito passivo B vai iniciar uma actividade mista. Indicou, na declaração de inicio que vai proceder ao calculo da dedução a que tem direito de acordo com método de afectação real.

No mês n realizou as seguintes operações: Qual o valor do IVA que o sujeito passivo pode deduzir?

Pode deduzir o IVA no valor de 1 972. relativamente ao IVA suportado para o sector isento no valor de 1 751, o mesmo não pode ser deduzido pelo que deverá ser levado a custo das respectivas rubricas.

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Obrigações dos S.P. no Regime Normal

Síntese

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115

Obrigações

Declarativas

De pagamento

De escrituração

De facturação

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116

1 – de pagamento

Regra geral – em simultâneo com a declaração periódica artº26,nº1

Imposto indevidamente liquidado – prazo de 15 dias na Tesouraria de Finanças art. 26, nº2

Imposto liquidado P/ aquisição dos serviços – referidos no art. 6º (nºs 8 e 10, al.a), e nos termos do nº3 do art. 29 – até ao dia 20 do 2º mês seguinte na Tesouraria de Finanças art. 26, nºs 3 e 4

Para sujeitos passivos que não estejam obrigados à entrega de declaração periódica nos termos do artº 40º

Actos isolados – até ao fim do mês seguinte na tesouraria de Finanças artº26, nº2

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117

Importações – no acto do desembaraço alfandegário, nos Serviços Aduaneiros competentes art. 27º, nºs 4 e 5

Arrematações/vendas Judiciais – no acto de pagamento, mediante guias art. 23, nºs 4 e 5

Liquidação pelos ServiçosLiquidação oficiosa

Até 90 dias a contar da notificação na Tesouraria de Finanças (art. 83º)

Liquidação adicional ou liquidação por falta de pagamentoPrazo não inferior a 30 dias na Tesouraria de Finanças. ( art.27, nºs 1 e 2)

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118

2º - Declarativas

De manifestação única (28º, nº1 a))

Declaração de inicio de actividade (30º)

Declaração de alterações(31º)

Declaração de cessação(32º e 33º)

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119

De manifestação periódica 28º,nº1 c)

Declaração mensal – até ao dia 10 do segundo mês seguinte (40º, nº1 a))

Declaração trimestral –até ao dia 15 do segundo mês seguinte ao trimestre (40º, nº1 b))

Declaração Ocasional – acto isolado até ao fim do mês seguinte (42º)

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120

De manifestação anual

Anexos L,M e N (28º, nº1 d))

Anexos O e P (28, nº1 e) e f))

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121

3- de FacturaçãoObrigatoriedade de emissão por cada operação Tributável (25º, nº1 b))

Facturação Global (28º, nº6)

Prazos e Formalismos na Emissão de facturas (35º)

Mercadorias à Consignação (37º)

Obrigatoriedade de Repercussão do Imposto (36º)

Emissão c/ Imposto Incluído no Preço (38º)

Dispensa da obrigação de Facturar (substituição p/ Talão de venda) (39º)

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122

4 – de EscrituraçãoPrincipio Básico

Dispor de Contabilidade Adequada ao Apuramento e Fiscalização do Imposto (28º nº1 g))

Contribuintes com Contabilidade Organizada

Revelação de Outputs e Imputs (44º)Prazos para os registos (45º e 48º)Fichas dos Bens de Investimento (51º)

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123

Contribuintes sem contabilidade organizada

Livros de registo (50º nº1 e 2)

Contribuintes dispensados da emissão de Facturas (ver artº 39º)

Registo das operações diáriasPrazo (1º dia útil seguinte) 46º nº1 e 2ºApoio (talões de venda/fitas máq registadora)Escrituração (prazo previsto no artº 45) (46º nº3)Registo Autónomo das Facturas (46º nº4)

Page 124: Civa

124

Facturação c/ imposto incluído / conversão art. 49º

Conservação de livros, registos e documentos (art. 52)

Contribuintes c/ actividade em Vários estabelecimentos

Centralização da escrita (69ºnº1 e 3)

Registo dos movimentos de cada estabelecimento incluindo os efectuados entre si (69º nº2)

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Regime de Isenção – R.E.I

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126

Condições de integração no regime Artº 53º, nºs 1 e 2

Não possuir contabilidade organizada

Não efectuar importações e/ou exportações

O.V.N do ano anterior não ultrapassar os 10 000€

Retalhistas com V.N > 10 000€ <12 500€

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127

Renuncia à isenção – artº 55º

Opção pelo regime normal

Entrega da declaração de inicio ou se for o caso declaração de alterações

Obrigações de permanecer pelo menos 5 anos no regime normal

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128

Exclusão do direito à dedução

O imposto suportado nas aquisições não é dedutivel (art.54, nº3)

Obrigações

Declarar o inicio e a cessação de actividade nos termos dos artigos 30º e 32º (58º, nº1)

Inscrever nas facturas – “IVA – Regime de Isenção” (57º)

Dispensados das demais obrigações do código (59º)

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Regime dos pequenos retalhistas

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130

São enquadráveis os contribuintes que simultaneamente: (art. 60º nº1 e nº8)

Não possuam contabilidade organizada, nem estejam obrigados a tal

O valor de compras do ano anterior seja > 50 000€

Não realizem importações, exportações, actividades conexas ou operações intracomunitárias

Não realizem prestações de serviços n/ isentas de valor anual > a 50 000€

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131

Apuramento do Imposto (art. 60º)

Apuram o imposto devido ao estado através da aplicação da percentagem de 25% ao valor do imposto suporto nas compras para revenda

Direito à dedução

Podem deduzir o imposto suportado nas aquisições de bens de investimento e de outros bens.

As vendas de bens do activo imobilizado que tenham sido utilizados no exercício da actividade ficam sujeitas a IVA pelo regime geral, sendo de adicionar ao valor apurado pelo R.E.P.R (60º, nº9)

Page 132: Civa

132

Renuncia ao regime art. 63º

Opção pelo regime normal

Entrega da Data de inicio ou se for o caso a declaração de Alterações

Obrigação de permanecer pelo menos 5 anos no regime normal

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133

Obrigações atr.67º, nº1

Declarar o inicio, alteração ou cessação da sua actividade

Entregar guia de pagamento para cada trimestre / para Abril, Julho, Outubro e Janeiro do ano seguinte

Entregar a Declaração Anual (S.F. Comp.) – até Março do ano seguinte

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134

Obrigações artº65º

Possuir os livros de escrita apropriados

Efectuar os registos dos documentos no prazo de 30 dias

Conservar livros e registos de acordo com o Artº48 nº2

Inscrever nas facturas“IVA – Não Confere Direito à Dedução” (artº62)

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Declarações Periódicas

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136

Apresentadas dentro do prazo (artº40º)

Modelos A ou B

Apresentadas fora do prazo. Em substituição de DP anteriormente apresentada **

Artº8º,n.2 Modelo C

Sem meio de pagamento ou este se mostre insuficiente face ao apuramento feito pelo S.P. (Artº5º)

DSCIVA

Extrai certidão de divida e remete à R.F competente

** as declarações mod.C apresentadas em substituição de outra DP anteriormente apresentada terão de dar entrada na DSCIVA no prazo de um ano contado da data da apresentação da declaração a substituir (n.5º artº 8º)

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137

Quando o meio de pagamento for superior ao do imposto apurando pela DSCIVA, com base nos valores indicados a declaração periódica (artº6º)

Comunica ao S.P. o valor da diferença, quando superior a 25€ para efeitos de compensação nos períodos de imposto seguintes

DSCIVA

A efectuar no prazo de umAno (n.º6 art. 71.º) mas Condicionada ao efectivo

Recebimento da comunicação

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138

Erros materiais praticados nas declarações, sem que o sujeito passivo tenha procedido à sua regularização

Comunica à R.F. respectiva, os elementos necessários para cumprimento do nº1 do artº82º

DSCIVA

Considera como não efectuadas regularizações

posteriores, sendo a diferença entre o meio de pagamento enviado e a do

imposto apurado pela DSCIVA, tratada consoante o

seu valor seja negativo ou positivo

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139

Os excessos a reportar, bem como as regularizações a crédito, transportados de períodos anteriores, só serão tomadas em conta quando incluídos em declarações periódicas apresentadas dentro do prazo legal. O crédito em DP apresentada para além do prazo, será comunicado pela DSCIVA, nos termos e para efeitos do art.º6º.

O crédito de DP de substituição apresentada para além do prazo legal, com crédito superior ou débito inferior relativamente à anteriormente apresentada, será comunicado pela DSCIVA, para efeitos do art.º6º.

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Os sujeitos passivos podem:

Deduzir o imposto

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141

Respeitante a créditos considerados incobráveis (1)

Condição

Em processo de execução de execução, processo ou medida especial de recuperação de empresas ou a créditos falidos ou insolventes, quando for decretada a falência ou insolvência.

1) E 2) será comunicada ao adquirente, sujeito passivo do imposto a anulação total ou parcial, do imposto, para efeitos de rectificação da dedução inicialmente efectuada

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142

Outros créditosNão sejam > 350€, IVA incluído, esteja em mora para além de 6 meses

O devedor seja particular ou SP isento sem direito à dedução.

Sejam > 350€ e < 500€ com IVA, tenha havido aposição de fórmula executória em processos de injunção ou reconhecimento em acção de condenação

O devedor seja particular ou SP isento sem direito à dedução.

Sejam < 500€, com IVA, e tenham sido reconhecidos ou reclamados em processo de execução e o devedor tenha sido citado editalmente (2)

O devedor seja sujeito passivo com direito à dedução

Page 143: Civa

143

Certificados por R.O.C

Valor global dos créditos;

valor global do imposto a deduzir;

realização das diligências de cobrança por parte do credor e o insucesso total ou parcial, de tais diligencias

O qual deve ser entregue juntamente com a fotocópia da DP e no mesmo período em que foi feita a regularização, na DF respectiva

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144

As correcções dos erros materiais ou de cálculo no registo a que se referem os art.ºs 44º a 51.º e 65.º, nas DP (art.º40) e nas guias ou declarações (artº 67.º)

facultativaobrigatória

Quando resultar imposto a favor do S.P Quando resultar

imposto a favor do S.P

Até ao final do período seguinte

No prazo de 1 ano, que, no caso do exercício do direito à dedução, será contado a partir do nascimento do respectivo direito nos termos do nº 1 do artº22º.

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145

Em casos devidamente justificados, a correcção dos erros de que tenha resultado

Imposto entregue a mais pode ainda ser autorizada nos quatro anos civis

seguintes ao período a que se reporta o erro, mediante requerimento dirigido ao

Director - geral dos impostos

Page 146: Civa

146

art. 71Após registo:

Anulação da operação;Redução do valor;

Invalidade, resolução;Rescisão ou redução do

contracto;Devolução;

Concessão de descontos ou abatimentos:

Fornecedor ou

prestador de serviços

Poderá efectuar a dedução do correspondente imposto

Até final do período de imposto seguinte

Após registo Facturas inexadas

Regularização obrigatória

facultativa

Quando houver imposto liquidado a menos

Quando houver imposto

liquidado a maisAté final do periodo de

imposto seguinte aquele que respeita a factura a

rectificar

No prazo de 1 ano

O adquirente do bem ou destinatário do serviço que seja um sujeito passivo se já tiver efectuado o registo corrigirá a dedução efectuada Até final do período de

imposto seguinte ao da recepção do documento

Quando houver rectificações para menos, a regularização a favor do

sujeito passivo só poderá ser efectuada quando este tiver na sua posse a prova de que o adquirente tomou conhecimento da rectificação

ou de que foi reembolsado do imposto, sem o que se considera

indevidamente a respectiva dedução

Page 147: Civa

Regime de IVA nas transacções intracomunitárias - RITI

adaptado do regime Jurídico do IVA à Directiva do conselho nº91/680/CEE, de 16 de Dezembro …(D.L. nº 290/92, de 28/12)

este Dec. Lei foi actualizado pelos seguintes diplomas:

-D.L. nº 82/94, de 14/03-D.L. nº 166/94, de 09/06

- Lei nº 39-B/94 (OE/95)- D.L nº 100/95, de 19/05

- Lei nº10-B/96, 23/03- D.L. nº 206/96, de 26/10

-D.L. nº204/97, de 09/08- Lei nº 87-B/98, de 31/12

- D.L. nº 31/2001 de 08/02

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148

Regimes adoptados

Regime geral(entre S.P.

Registados em IVA)

Regimes particulares

Aquisição Intracomunitária

De bensParticulares

Meios de Transporte

novos

Estado/ P. C.

Direito PúblicoS.P. Isentos

Impostos Especiais s/

Consumo – I.E.C.

Vendas à distancia

Page 149: Civa

149

Regime geral – incidência realOperações sujeitasA imposto no T.N

(artº1)

Aquisições intracomunitárias

de bens

Aquisições deMeios de

Transporte novos

Aquisições de Bens sujeitos a impostos especiais de

consumo

Transmissões de meios de

Transportes novos

Efectuadas porUm sujeito passivo

no Território nacional

Operações Assimiladas

A A.I.B(artº4º)

Efectuadas porUm sujeito passivo

Ou por umparticular

Efectuadas pelo Estado, pessoas

Colectivas de direitoPúblico e sujeitosPassivos isentosSem direito à

dedução

Efectuadas por um particular

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150

Regime geral – incidência pessoalSujeitos passivos do imposto (artº2º)

Sujeitos passivos enquadrados no regime normal de IVA

Sujeitos passivos isentos sem direito à dedução(artºs 9 e 53 do CIVA)

Estado e demais pessoas colectivas deDireito público

Particulares que efectuem aquisições deMeios de transporte novos

Pessoas singulares ou colectivas que ocasionalmenteEfectuem transmissões de meios de transporte novos

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Regime geral – A.I.B.

Page 152: Civa

152

Conceito art.º3º

Aquisições de bens móveis corpóreos a título oneroso

Transferência do direito de propriedade

Transporte de bens de uma E.M. para o T.N

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153

Pressupostos art.º1º

O comprador e o vendedor estejam registados em IVA nos respectivos E.M.s.

O vendedor não efectue a instalação ou montagem dos bens

Os bens transmitidos não estejam sujeitos ao regime das vendas à distancia

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154

Operações assimiladas a A.I.B.Art.º4º, nºs 1 e 2

Transferências de bens de um estabelecimento do sujeito passivo sediado noutro E.M para um estabelecimento do mesmo sujeito passivo sediado no T.N.

Transferência para o T.N. de bens que tenham sido importados pelo sujeito passivo noutro E.M.

Transferência de bens efectuada por um sujeito passivo noutro E.M. para serem comercializados noutro T.N.

Aquisição de bens expedidos ou transportados a partir de um país terceiro e importados noutro E.M., efectuadas pelo Estado e demais pessoas colectivas de direito público.

Operações que se efectuadas por um sujeito passivo no T.N. seriam consideradas transmissões nos termos do artº3º do CIVA

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155

Operações não consideradas A.I.B.art.º4º, nº3 e Artº7, nº3

Transferência de bens para serem instaladas ou montadas pelo fornecedor no T.N.

Transferências de bens sujeitos ao regime das vendas à distancia

Transferências de bens para serem exportados a partir do T.N

Transferências de bens para serem objecto de quaisquer trabalhos que consistam em prestações de serviços a efectuar ao sujeito passivo

Transferências de bens para serem temporariamente utilizados em prestações de serviços a efectuar pelo sujeito passivo no T.N.

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Localização das A.I.B.

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157

Tributação no destino artº8º

Regra geral artº8nº1No território nacional se o lugar de chegada aqui se situar

Cláusulas de Segurança artº8, nº2No território nacional ainda que o lugar de chegada dos bens verifique noutro E.M

Aplica-se nas operações triangulares

Regra especifica artº9ºBens sujeitos a instalação ou montagem no território nacional

Consideram-se transmitidos no território nacional

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Operações triangularesOperações triangulares são operações em que o circuito documental não corresponde ao circuito físico dos bens

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159

EM 1

(A)

EM 2

(B)

EM 3

(C)

factura

facturabens

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160

Situação no EM 1

Venda intracomunitária isenta

( a inscrever na declaração de A no equivalente ao campo7 do quadro 06)

Anexo Recapitulativo: Código 1

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161

Situação no EM 2AICB embora se trate de uma aquisição não tributada no EM2

A Aquisição é localizada no EM3 e aí beneficia de uma isenção

Obrigação de mencionar na factura:

O devedor do imposto é CBens provenientes do EM1 para o EM3

Anexo recapitulativo código 4(não é uma verdadeira transmissão intracomunitária)

Operação não sujeita no EM2(venda declarada na declaração periódica no equivalente ao campo 8 do quadro 06)

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162

Situação no EM3

Aquisição intracomunitária efectuadada por B no EM3 beneficiando ai de uma isenção

O c liquida e deduz

C inscreve a aquisição na sua declaração periódica (no equivalente ao campo 10 das aquisições intracomunitárias)

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163

Importações que dão lugar à importação ou exportação:a) A, estabelecido em país terceiro, envia mercadorias a C,

estabelecido num Estado membro, mas debita B, estabelecido noutro estado membro.

C faz a importação dos bens. O débito de B a C está fora de campo do imposto.

b) A, estabelecido num Estado membro, exporta para C, estabelecido em país terceiro, mas debita B, estabelecido noutro Estado membro.

o débito de A a B é isento de imposto, mas a exportação de A deve ser feita em nome e por conta de B, indicando o valor da venda deste

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164

EM 1

(A)(p.ter)

EM 2

(B)

EM 3

(C)Faz

importação

factura

facturabens

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165

Transmissões efectuadas a cliente estabelecido fora da Comunidade sendo os bens entregues noutro Estado membro da CE

(A)

Portugal

(B)

País terceiro

(C)Outro estado

membro

factura

facturabens

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166

Transmissões efectuadas a cliente estabelecido noutro estado membro com os bens a serem entregues num país não pertencente à Comunidade

(A)

Portugal

(B)Outro

Estado

membro

(C)País

Terceiro

factura

facturabens

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167

Transmissões efectuadas a cliente estabelecido noutro estado membro mas entregue em território nacional

(A)

Portugal

(B)Outro

Estado

membro

(C)Portugal

factura

facturabens

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168

Transmissões efectuadas a cliente estabelecido no território nacional sendo os bens destinados a outro estado membro da União Europeia

(A)

Portugal

(B)

Portugal

(C)Outro Estado

membro

factura

facturabens

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169

Vendedor AA é sujeito passivo com direito à dedução total

ou parcial do IVA

Adquirente BB é sujeito passivo com

dedução total ou parcial do IVA e comunicou ou seu numero de identificação

fiscal ao vendedor

Bens expedidos ou

Transportados de A para B

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170

Caracterização desta transacção

No adquirente B

No vendedor A

1. É uma TRANSMISSÃO DE BENS (CIVA Artº3º)

2. Localização da operação (CIVA Artº6º)

3. È uma operação ISENTA (tributação no destino) RITI Artº14º

4. Confere direito à dedução (é uma taxa zero) RITI Artº19ºnº2

5. Facturação (RITI Artº28º,nºs2 a 5)

6. Declaração Periódica (campo7 quadro 6) (CIVA Artºs 28, nº1, c) e 31º)

7. Anexo recapitulativo (RITI Artºs 23º, c) e 31º)

8. Contabilização (RITI Artº 32, nº2, a))

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171

Quadro resumo do regime das vendas à distanciaDescrição das

operaçõesRegime de tributação Facturação /

registoRITI /6º D

1. Venda a partir de Portugal para outro Estado Membro

a. Localização/tributação da operação em Portugal se as vendas à distancia para o EM de chegada não ultrapassarem o limiar fixado por esse Estado (35 000€ ou 100 000 €) e se o vendedor não adoptou pela tributação nesse E.M.

b. Localização/tributação da operação no EM de chegada se o limiar foi ultrapassado ou se o fornecedor optou pela tributação ainda que não tenha ultrapassado o limiar

Com IVA português

Com IVA do EM de chegada dos bens Obrigação de registo ou nomeação de representante nesse EM

Artº,10º, nºs 1 e 3

Artº28ºB. B2

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172

Quadro resumo do regime das vendas à distanciaDescrição das

operaçõesRegime de tributação Facturação /

registoRITI /6º D

2.Vendas a partir de outro Estado membro para Portugal

a. Localização/tributação da operação em Portugal se as vendas à distancia para Portugal excederem 31 500 € ou, ainda que sejam inferiores, se o vendedor do outro EM optou pela tributação em Portugal

b. Localização/tributação da operação no EM de partida se o limiar de 31 500 € ainda não foi atingido e se o fornecedor não optou pela tributação em Portugal

Com IVA português

Obrigação de registo ou nomeação de representante em Portugal

Com IVA do EM de partida dos bens

Artº 11º, nºs1 e 2

Artº28 B.B.2

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173

Venda a um particular de bens sujeitos a impostos especiais de consumo

Descrição das operações

Regime de tributação

Facturação/registo

RITI/6ªD

1. Venda a partir de Portugal

Localização / tributação da operação no EM de chegada

Com IVA do EM de chegada

Artº10º, nº2

2. Venda a partir de outro Estado membro

Localização/ tributação da operação em Portugal

Com IVA português

Artº 11º, nº2, a)

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Operações triangulares, em que intervém um operador

situado em pais terceiro

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175

Operações totalmente efectuadas no interior da Comunidade

A estabelecido num estado membro, envia mercadorias a C, também estabelecido na EU mas debita B, estabelecido em país terceiro.

A operação não é isenta de IVA B tem de se estabelecer num Estado membro

(A)

vendedor

(B)

adquirente

(C)destinatário

factura

facturabens

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176

Factor gerador de exigibilidade das A.I.B art. 12º e 13º

Factor Gerador Artº 12º

Exigibilidade Artº 13º : regra geral – na data da emissão da factura do fornecedor

regra especifica – no dia 15 do mês seguinte àquele em que o imposto é devido

Adiantamentos – não há lugar à exigibilidade

do imposto

Momento em que os bens são postos à disposição do adquirente

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177

Exemplos:1. Os bens são colocados à disposição do adquirente em

2001.09.25, a factura tem data de emissão de 2001.09.28 e foi recepcionada em 2001.10.04. A exigibilidade ocorre em 2001.09.28

2. Os bens são colocados à disposição do adquirente em 2001.09.25, a factura tem data de emissão de 2001.09.11 e foi recepcionada em 2001.09.21. A exigibilidade do imposto ocorre em 2001.09.14.

3. Os bens são colocados À disposição do adquirente em 2001.09.05, a factura tem data de emissão de 2001.09.14 e foi recepcionada em 2001.10.20. A exigibilidade do imposto ocorre em 2001.09.14.

4. Os bens são colocados à disposição do adquirente em 2001.09.25, a factura tem data de emissão de 2001.10.23 e foi recepcionada em 2001.11.02. A exigibilidade do imposto ocorre em 2001.10.15

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178

Regime geral A.I.B. - Isenções

Isenções Artº15º

A.I.B cuja a transmissão no território nacional seja isenta

A.I.B cuja a importação esteja isenta Artº13º CIVA

A.I.B. efectuada por um sujeito passivo que se encontre em condições de beneficiar do reembolso do imposto nos termos do D.L. 408/87, de 01/12.

A.I.B cujo lugar de chegada se situe no T.N., resultante de operações triangulares (medidas de simplificação)

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179

Isenções nas importações Artº16º

as importações de bens efectuadas pelo sujeito passivo, quando os bens se destinam a uma transmissão intracomunitária, isenta ao abrigo do Artº14º.

desde que:

- o sujeito passivo comprove que se destinam a outro sujeito passivo noutro EM.

- A expedição ou transporte para outro E.M. seja imediatamente subsequente à importação

- seja prestada garantia junto da DGAIEC

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Regime Geral – A.I.BValor Tributável

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181

Artº17º do RITIArtº16 do CIVA

Determinado nos termos do artº16º do CIVA, em idênticas condições – valor da contraprestação paga ou a pagar ao fornecedor dos bens

Não fazem parte do valor tributável os transportes intracomunitários, uma vez que são tributados autonomamente nos termos do artº6º, nºs11 e 12 do CIVA

Operações assimiladas, o valor tributável será constituído pelo preço de aquisição dos bens ou, na sua falta o preço de custo, acrescido dos elementos previstos no nº5 do art. 16º do CIVA – art. 17º, nº2 do RITI

Bens sujeitos a IEC ou IA o valor tributável será determinado com a inclusão destes impostos, ainda que não liquidados simultaneamente

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Regime Geral – A.I.BObrigações

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183

Obrigações do AdquirenteSujeito passivo c/NIF (PT)

De liquidação/ dedução

Fornecimento prévio do seu NIF ao vendedor Artº28ºRITI

Obtenção da factura respectiva (valor Tributável) Artº17º a Artº18ºRITI

Liquidação do imposto Artº 23º e Artº28º RITI

Utilização do direito à dedução Artº19º e Artº20º RITI

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184

Obrigações do AdquirenteSujeito passivo c/NIF (PT)

Declarativas

Relevar na declaração periódica (D.P.) o valor tributável das AIB e o IVA Liquidado / Dedutivel artº28 e 40º do CIVA

Seu envio ao SIVA no prazo legal

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185

Obrigações do AdquirenteSujeito passivo c/NIF (PT)

De pagamento

Envio do meio de pagamento respectivo, simultaneamente com a D.P. onde foi apurado o imposto. Artº 22º RITI

ContabilísticaRegisto de todas as AIB realizadas Artº44º, (CIVA), 32º (RITI), e directriz Contabilística nº11

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Regime geral das transmissões intracomunitárias

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187

Conceito Artº7º, nº2

Todas as transmissões efectuadas a titulo oneroso previstas no artº3 do CIVA

As transferências de bens móveis corpóreos expedidos ou transportados pelo sujeito passivo, com destino a outro EM, para as necessidades da sua empresa

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188

Não são transmissões intracomunitárias Artº7º, nº3

As transferências de bens para serem objecto de instalação ou montagem noutro E.M.

As transferências de bens sujeitas ao regime das vendas à distancia – nº1 a 3 do artº10.

As transferências de bens para serem vendidos a bordo de um navio, de um avião ou de um comboio, durante um transporte em que o lugar de partida e de chegada se situem na Comunidade

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189

Não são transmissões intracomunitárias Artº7º, nº3

As transferências de bens para outro EM para ai serem exportadas

As transferências de bens para serem objecto de quaisquer trabalhos que consistam em prestações de serviços a efectuar ao sujeito passivo noutro EM, e após a execução os bens retornem ao território nacional

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190

Não são transmissões intracomunitárias Artº7º, nº3

As transferências de bens para serem temporariamente utilizados em prestações de serviços a efectuar pelo sujeito passivo no E.M. para onde os expediu.

As transferências de bens para serem temporariamente utilizados até um período que não exceda 24 meses

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191

Isenções completas Artº14 e 19º

As transmissões intracomunitárias de bens efectuadas pelo sujeito passivo, desde que:

O adquirente seja um sujeito passivo registado noutro E.M.

Tenha utilizado o respectivo NIF

Esteja abrangido por um regime de tributação das AIB nesse EM

Os bens saiam fisicamente do T.N.

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192

Isenções completas Artº14 e 19º

As transmissões intra comunitárias de meios de transporte novos, seja qual for a qualidade do vendedor ou do adquirente (inclui os particulares)

As transmissões de bens que conquistam na transferência de bens efectuada pelo sujeito passivo para as necessidades da sua empresa noutro E.M.

As transmissões de bens sujeitos a IEC efectuadas pelo sujeito passivo, quando o adquirente seja um sujeito passivo isento ou não sujeito passivo noutro EM

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193

Obrigações do fornecedor sujeito passivo c/ NIF (PT)

De facturação

Solicitação de NIF válido ao ClienteArtº 35 nº5 CIVA

Emissão de documento na forma legal até ao 15º dia do mês seguinte ao facto gerador

Artº 28º (RITI)

Referencia à isenção de impostoArtº 14º (RITI)

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194

Obrigações do fornecedor sujeito passivo c/ NIF (PT)

Declarativas

Revelar na D.P. as transmissões intracomunitárias;

Preenchimento do anexo recapitulativo;Artº 23º (RITI)

Envio do A.R. conjutamente com a D.P. desse periodo.

Artº 31º(RITI)

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195

Obrigações do fornecedor sujeito passivo c/ NIF (PT)

Contabilísticas

Relevar contabilisticamente todas as Vendas Intracomunitárias;

art. 44 do CIVAart. 32 do RITIDirectriz Contabilística nº11

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Regimes particulares

Meios de transporte novosOutros regimes particulares

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197

Principio de tributação no país de destino

Aquisições de meios de transporte novos

Efectuadas por:Sujeitos passivos do regime normal do IVA,

Sujeitos passivos abrangidos pela derrogação do artº5º do RITI, ou seja sujeito passivo isento ao abrigo dos artºs 9º e 53º do CIVA

Particulares

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198

Principio de tributação no país de destino

Conceito de meios de transporte novos artº6º, nº1 al.b)

As embarcações com comprimento > 7,5 metros

As eronaves com peso na descolagem > 1550kg

Os veiculos terestres com Cilindrada > 48 cm3

Potencia > 7,2 Kw

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199

Principio de tributação no país de destino

Meios de transporte não novos artº6º nº2

Veículos terrestresAdquiridos há mais de 6 meses e percorrido mais de 6000km

AeronavesAdquiridos há mais de 3 meses e voado mais de 40 horas

Embarcações Adquiridos há mais de 3 meses e navegando mais de 100 horas

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200

Principio de tributação no país de destino

Nota:Considera-se data da 1ª utilização aquela que

constar do titulo de registo de propriedade ou documento equivalente, ou na sua falta, a da factura ou documento equivalente emitidos quando da aquisição pelo primeiro proprietário

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201

Obrigações de pagamento artº22

Aquisições efectuadas por S.P do regime normal com estatuto de operador registado nos termos do D.L. 40/93, de 18/02

AIB sujeita a IVA pelo regime geral das AIB

Aquisições efectuadas por S.P do regime normal que não possui estatuto de operador registado

Pagamento do IVA na Alfadega juntamente com o IA (nº4 do artº22)

Para aquisições efectuadas a partir de um de Julho de 2001(D.L. 31/2001, de 08/02)

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202

Obrigações de pagamento artº22

Aquisições efectuadas por particulares

ViaturasPagamento do IVA na Alfândega juntamente com o IA (nº4 do artº22)

Embarcações e aeronaves

Pagamento do IVA na T.F. antes do registo ou licença (nº3 do art. 22º)

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203

Obrigações de pagamento artº22

Aquisições efectuadas pelo Estado, pessoas colectivas de direito público

Aquisições efectuadas por S.P. isento ao abrigo do artº9º e 53º do CIVA

Pagamento do IVA na TF antes do registo, licença ou matricula (artº22º, nº3)

Não funciona para estas aquisições a derrogação do artº5 do RITI, porquanto exclui do limite ali referido os meios de transporte novos.

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204

Outros regimes particulares Particulares

Principio base de tributação na Origem país vendedor ( não sujeito a T.N.)Excepção dos M.T novos país Destino (artº2º, nº2)

Estado, Pessoas colectivas de direito público, Sujeitos Passivos Isentos

Tributação no destino PortugalValor aquisições /ano > 9000€ não incluir MTN ou bens sujeitos a IECFizer opção

Registo/cadastro especial (artº22, nºs3 a 5)Pagamento do imposto (artº30)

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Outros regimes particularesImpostos especiais sobre o consumo –IEC

Incidência(álcool/bebidas alcoólicas/tabaco/produtos petrolíferos) – artº6º nº1 a)

Tributação no destinoRegulamentada em legislação especifica) – D.L nº 566/99 alterado por D.L. 58/2001, de 19/02

Vendas à distânciaTributação no destino Portugal

Se vendas realizadas a partir de outro EM > 31500€ não incluir MTN e bens sujeitos IEC – artº11Adquirentes = a consumidores finais – artº 11

Direito Opção/obrigação declarativas – artº11º, nº2, 26ºLiquidação em Portugal vendedor/representante – artº 24º nº3

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Regime de IVA transacções intracomunitárias

Exemplo e preenchimento da DP

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207

Exercício

A empresa “A SILVA LDA”, com o número de identificação fiscal 500 000 001, registada em IVA no regime normal com periodicidade mensal, realizou no mês de Março de 1999 as seguintes operações:

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1. Compra de matérias – primas a uma empresa em França, com o número FR200 000 000 02, as quais se enquadram na Lista I do CIVA (taxa de 5%) por 20 000 000$

Campo 10

valor das aquisições intracomunitárias …….20 000 000$

Campo 11 Valor do IVA devido ……………………………………..1 000 000$

Campo 21Valor do Iva dedutivel ………………………………….1 000 000$

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209

2 . Compra na Alemanha a um fornecedor, com o número de sujeito passivo DE300 000 003, uma máquina industrial no valor de 100 000 000$

Campo 10valor das aquisições intracomunitárias 100 000 000$

Campo 11 valor do IVA devido 17 000 000$

Campo 20valor do IVA dedutivel 17 000 000$

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210

3. Vendas de bens a clientes de outros Estados membros

cliente em Espanha ES A40 000 004 …. 10 000 000$cliente em França FR200 000 000 05 …. 20 000 000$

Campo 7 Valor das transmissões intracomunitárias …. 30 000 000$

O preenchimento do campo 7 implica a obrigação de enviar com a DP o Anexo Recapitulativo (artº31 do RITI)

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4. Desconto financeiro, nota de crédito, de 99.03.06, obtido do fornecedor FR200 000 000 02, relativo a compra de matérias – primas efectuada no mês de Janeiro de 1999

não há necessidade de proceder a registos ou correcções na DP, sem prejuízo da relevância do facto para efeitos do registo contabilístico.

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212

5. devolução, em 99.03.23, ao fornecedor FR200 000 000 02, de matérias primas, com defeito, adquiridas e, Janeiro de 1999, as quais se enquadram na Lista I do CIVA, no valor de 1000 000$

Campo 40valor da regularização do IVA liquidado …. 50 000$

Campo 41valor da regularização do IVA deduzido …. 50 000 000$

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6. Devolução, em 99.03.23, do seu cliente ES A40 000 004, de bens não correspondentes com a nota de encomenda, os quais foram facturados em Janeiro de 1999 …. 2 000 000$

Enviar uma modelo de substituição modelo C, para o período de Janeiro, de 1999, devendo constar no campo7, um valor igual ao campo7 da declaração Periódica substituída diminuído de 2 000 000$

Enviar conjuntamente com Modelo C o Anexo recapitulativo, corrigido para menos 2 000 000$ o valor das transmissões intracomunitárias efectuadas com aquele cliente espanhol. O valor do campo 19 do Anexo Recapitulativo deve ser igual ao valor do campo7 da declaração de substituição modelo C

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7. Foi detectado pelo TOC, em 99.03.30, que no mês de Janeiro de 1999, a empresa “A.SILVA, LDA.” comprou ao seu fornecedor FR200 000 000 02 matérias primas (à taxa de 5%), as quais não foram registadas na contabilidade. Nem constaram da DP de Janeiro de 1999, no valor de 1000 000$.

Enviar a declaração de substituição modelo C, para o período de Janeiro de 1999, procedendo-se à correcção dos campos 10,11 e 21 da declaração periódica substituída, nos termos das números 15 e 16 do artº 71º do CIVA, aditados pela Lei nº87-B/98, de 31 de Dezembro – Lei do OE/99 –

A mesma lei prevê, no nº2 do seu artº52º, a aplicação, para estes casos de uma coima variável entre a décima parte e metade do imposto, no mínimo de 2 000$, quando haja negligência e entre o dobro e o quádruplo do imposto, nos casos de dolo.

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215

Notas:

Os valores foram convertidos em escudos de acordo com os números 9 e 10 doa artº16º do CIVA

Os números de identificação fiscal são ficticios, mas para efeitos do exemplo são considerados válidos e constantes do Sistema VIES.

Sendo as únicas operações realizadas no mês de Março de 1999 pela empresa “A. SILVA, LDA.” a respectiva DP seria a que a seguir se apresenta

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Decalração periodica modelo B (1)

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217

Decalração periodica modelo B (2)

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218

Decalração periodica modelo C (1)

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Localização Serviços Realizados com Operadores não Residentes

Exemplos e preenchimento da DP

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220

Exercício

A empresa “R. Campos, SA”, com o número de identificação fiscal 500 000 002, registada em IVA no regime normal com periodicidade mensal, realizou no mês de Maio de 1999 as seguintes operações.

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221

1. Prestação de uma empreitada de construção civil sobre um imóvel sito em Espanha, pelo preço de 30 000 000$

Operação não tributável – alínea a) do nº5 do artº6 do CIVA

Campo 8 ---- 30 000 000$

2. Peritagem realizada, no território nacional, sobre uma máquina de sujeito passivo identificado em IVA em França, a que foi enviada para Espanha, por conta do cliente 1 000 000$

Operação não tributável no território nacional – nº20 do artº6º do CIVA

campo 8 – Valor Tributável ----- 1 000 000$

Page 222: Civa

222

3. Reparação de uma grua do activo da empresa “R. Campos S.A.”, realizada em Espanha por 500 000$

Operação tributável em Portugal – nº19 do artº6º do CIVA

campo 3valor tributável …. 500 000$

campo 4IVA liquidado pelo adquirente …. 85 000$

campo 24 IVA dedutível …. 85 000$

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223

4. Aquisição de um serviço de transporte intracomunitário, de uma grua, efectuando entre Salamanca e Lisboa, por um transportador sujeito passivo em Espanha, s/ estabelecimento em Portugal, pelo preço de 2 000 000$

operação tributável em Portugal – nº11 do artº6º do CIVA

Campo 3valor tributável …. 2 000 000$

Campo 4 IVA liquidado pelo adquirente …. 340 000$

Campo 24IVA dedutível ….. 340 000$

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224

5. intermediação, em nome e por conta de uma empresa portuguesa, numa operação sobre um móvel sito em Angola, tendo recebido de comissão 3 000 000$

operação isenta de IVA – alinea S) do nº1 do artº14º do CIVA

Campo 8Valor tributável ….. 3 000 000$

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225

6. Aquisição de um programa informático “especifico” a um sujeito passivo identificado em IVA na Holanda por 5 000 000$

Operação tributável em Portugal – alínea s) do nº8 do art. 6º do CIVA

Campo 3valor tributável …. 5 000 000$

Campo 4 IVA liquidado pelo adquirente …. 850 000$

Campo 24IVA dedutível ….. 850 000$

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IVA nas operações intracomunitárias de viaturas usadas

Exemplos

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Exercício

O revendedor nacional “E.Pimenta, Lda”, com a actividade de venda de viaturas usadas, no mês de Março de 1999, comprou na Alemanha os seguintes veículos automóveis, com mais de 6 meses e com mais de 6 000km. As viaturas foram vendidas no território nacional no mesmo mês.

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1. A um revendedor que aplicou o regime de margem

preço de compra ---------------- 1 000 000$valor do IA pago ----------------- 200 000$preço de venda s/IVA incluído --- 1500 000$

valor tributável = 1 500 000$ - 1 000 000$ = 500 000$IVA devido =17% x 500 000$ = 85 000$preços de venda c/IVA incluído 1 585 000$

Na factura deve constar “IVA – Bens em Segunda mão”

Campo 3 da DP ------- 500 000$Campo 4 da DP --------- 85 000$

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2. A um vendedor alemão é um particular, um sujeito passivo abrangido por um regime de isenção equivalente ao artº9º ou ao artº53 do Código do IVA

preço de compra ---------------- 1 000 000$valor do IA pago ----------------- 200 000$preço de venda s/IVA incluído --- 1585 000$

valor tributável = 1 585 000$ - 1 000 000$ = 585 000$IVA devido =17% x 585 000$ = (117=85 000$)

Na factura deve constar “IVA – Bens em Segunda mão”

Campo 3 da DP ------- 500 000$Campo 4 da DP --------- 85 000$

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3. O vendedor alemão é sujeito passivo, revendedor de bens em segunda mão ou não, mas aplicou na venda o regime normal. A empresa “E. Pimenta, LDA”, indicou o nº de identificação fiscal.

preço de compra ---------------- 1 000 000$valor do IA pago ----------------- 200 000$preço de venda s/IVA incluído --- 1500 000$

Neste caso a empresa “E. Pimenta, Lda.” efectua uma aquisição intracomunitária.

Campo 10 da DP – Valor tributável da aquisição intracomunitária, nos termos do nº3 do artº17 do RITI – 1 200 000$

Campo 11 da DP – IVA devido pela aquisição intracomunitária = 1 200 000$ x 17% = 204 000$

Campo 21 da DP – IVA dedutível ------- 204 000$

A venda está sujeita ao Regime normalCampo 3 da DP – Preço de venda s/IVA ------ 1 500 000$Campo 4 da DP – IVA devido na venda -------- 255 000$

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Nota:

Neste exemplo, tratando-se de viatura que, nos termos do nº1 do artº21º do CIVA, não seja considerada como de turismo, ou sendo-o, é objecto da actividade do cliente, este poderá deduzir o IVA suportado na compra, ou seja os 255 000$

Directiva 94/95 15.02

Ver artº4º - valor tributável artº16ºCIVA

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Regime especial de exigibilidade do IVA nas entregas às cooperativas Agrícolas, pelos seus

associados, dos bens provenientes das respectivas explorações agrícolas.

Decreto – lei nº 418/99 de 21 de Outubro

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Abrange: As entregas realizadas pelos respectivos membros (artº1º) que sejam S.P. do Regime Normal

De produtos da sua própria exploração

agrícola

As cooperativas

agrícolas

O imposto relativo a estas transmissões de bens

É exigível no momento do

recebimento total ou parcial do preço,

pelo montante recebido

É ainda exigível quando recebimento total ou parcial do preço preceda o momento da realização das operações tributáveis

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As facturas relativas a estas operações

Devem ter uma série especial e conter a menção

IVA exigível e dedutível no pagamento

PAGAMENTO È obrigatória a emissão de recibo pelos montantes

recebidos, devendo constar do mesmo a taxa de IVA aplicável e a referencia à factura a que respeita o pagamento quando for caso disso (nº2 artº5º)

Serão numerados seguidamente em

uma ou mais séries especiais,

convenientemente referenciadas

O imposto considera-se incluído no recibo, para efeitos da sua exigência à cooperativa

A data da emissão do recibo coincidirá sempre com a do pagamento, devendo ser processado em duplicado, sendo o

original para cooperativa e a própria ao arquivo do transmitente dos bens

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As cooperativas agrícolas só terão direito à dedução

Do imposto liquidado pelos agricultores Quando

Assim, a dedução do imposto pelas cooperativas deverá ser efectuada na declaração do período em que se tiver verificado a recepção dos recibos de pagamento

Efectuarem ao agricultor o

pagamento do preço

E se encontrarem na

posse do respectivo

reciboAs facturas e os recibos devem ser emitidos com observância do disposto no artº5º do D.L.

nº 198/90 de 16/10

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Contabilização Transmissões de bens deverão ser registadas de modo

permitir

O cálculo do imposto devido em cada período, respeitante aos montantes recebidos

Para o que deverá evidenciar em cada momento

O valor das transmissões de bens, liquido de imposto

O valor do imposto respeitante aquelas transmissões, com relevação distinta do montante ainda não exigívelOs SP abrangidos pelo reeivaebca,

deverão adaptar o plano de contas de acordo com as suas necessidades, criando, para o efeito, sub contas de IVA, quer do liquidado quer do dedutível, de forma a evidenciar o IVA liquidado, mas cuja a

exigibilidade ocorre apenas no momento do recebimento do preço dos produtos

Também as cooperativas deverão evidenciar o IVA dedutível, o qual

só poderá ser deduzido no período de imposto em que

ocorrer o respectivo pagamento

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O regime especial é de aplicação obrigatória No entanto

Os S.P. podem optar pela aplicação das regras de exigibilidade do imposto previstas o artº8º

Relativamente à totalidade das operações abrangidas

Pelo R.E. ExigibilidadeUm requerimento na sua R.F., o qual uma vez deferido pelo DF, produzirá efeitos a partir do mês seguinte da data do deferimento Consideram-se

tacticamente diferidos se a decisão não for notificada no prazo de 30 dias após a sua entrega na RF

À Opção.

Que fazer?

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Devolução de cheques: (artº11º)

Por falta de provisão (nº1)

Por falta de algum dos

requisitos formais que impossibilite o seu pagamento

(nº2)

A DSCIVA expedirá,

Sob registo,ComunicaçãoDesse facto

Ao S.P.(nºs 1 e 2)

A DSCIVA emitirá certidão de divida correspondente ao imposto em falta, para efeitos do nº5 do artº 26º (nº3)

Não será extraída a certidão de dívida se o sujeito passivo tiver entretanto regularizado a divida

(nº5)

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Alegado extravio de declarações ou de meios de pagamento (artº16)

O S.P. poderá justificar através de exposição

Devidamente fundamentada

Que cumpriu tal obrigação

Juntando sempre

Talão comprovativo daEntrega da DP nos

Correios ou, fotocópia Completa do cheque

Que mostre o endossoFeito pela DSCIVA (nº1)

A exposição deverá dar entrada na RF no prazo de 90 dias a contar da data em que teve conhecimento do extravio e deve ser

acompanhada da DP e do meio de pagamento que, eventualmente estejam em

falta (nº2)

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Pagamento

Nas TFP, nos casos acima expressamente

exceptuados, bem como em todos

aqueles em que não haja autoliquidação de

imposto

DSCIVA, em todos os casos de

autoliquidação, exceptuando os do

REPR e das situações previstas no nº 2 doo

artº26 CIVA

Cada meio de pagamento deverá

respeitar a uma única declaração periódica

Cheque sobre instituição de Crédito localizada no território nacional

Cruzado, devendo identificar no verso o

NIF do respectivo SP e data de emissão

coincidir com a da sua remessa à DSCIVA

Transferência conta a conta em instituições de crédito autorizadas

Entidades colaboradoras mediante acordo com a Direcção Geral do tesouro

Imposto apurado em modelo C, apresentada depois de terminado o

prazo previsto no nº2 do artº 83ºpoderá o S.P levar em conta o montante da

liquidação oficiosa, emitido pela diferença o meio de pagamento que

acompanhará a declaração