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DIREITO ADUANEIRO DA UNIÃO ANOTADO E REMISSIVO Edição atualizada até setembro de 2019 Princípios Fiscais e de Procedimento Código Aduaneiro da União Impostos sobre o Consumo Índice alfabético das mercadorias e Código Pautal Joaquim Ricardo 2019 3ª Edição

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Page 1: Sobre o autor PARTE I – PRINCÍPIOS E Joaquim Ricardo ... · PARTE III - IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO CIVA – Código do Imposto Sobre o Valor ... A primeira edição do “DIREITO

DIREITOADUANEIRODA UNIÃOANOTADO E REMISSIVO

Edição atualizada até setembro de 2019

• Princípios Fiscais e de Procedimento• Código Aduaneiro da União• Impostos sobre o Consumo• Índice alfabético das mercadorias e Código Pautal

Joaquim Ricardo20193ª Edição

PARTE I – PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTO

LGT - Lei Geral Tributária

CPPT - Código de Procedimento e do Processo Tributário

RGIT - Regime Geral das Infrações Tributárias

RCPITA - Regime Complementar de Procedimento da Inspeção Tributária e Aduaneira

PARTE II – LEGISLAÇÃO ADUANEIRA

CAU – Código Aduaneiro da União

AD – Ato Delegado do Código Aduaneiro da União

ADMT – Ato Delegado: Medidas transitórias do Código Aduaneiro da União

AE – Ato de Execução do Código Aduaneiro da União

PARTE III - IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO

CIVA – Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado

RITI – Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias

CIEC – Código dos Impostos Especiais de Consumo

CISV – Código do Imposto sobre Veículos

PARTE IV – AJUDA A CONSULTA: ÍNDICES GERAIS

Índice alfabético das mercadorias e Código Pautal

Mestrando em Auditoria no ISCAP

Licenciado em Contabilidade e Administração pelo ISCAP

Técnico Verificador da AT

Licenciado em Contabilidade e Gestão de Empresas

Pós-Graduado em Prospetiva e Estratégia das Organizações

Gestor de empresas

Ex-dirigente da Administração Tributária e Aduaneira

Obras publicadas

• Agenda do Técnico Oficial de Contas (4ª edição – 2002, Ordem dos Técnicos Oficias de Contas)

• Reforma Fiscal e Orçamento de Estado para 2001 - Comentada e Anotada

(2001)

• Direito Tributário (22ª edição - 2019, Vida Económica)

• Códigos Fiscais (1ª edição – 2012, Vida Económica)

• Manual do Autarca:Volume I - O poder local e os seus eleitoresVolume II - Gestão Autárquica

Sobre o autorJoaquim Ricardo

Colaboração e revisãoAdérito Silva

Visite-nos emlivraria.vidaeconomica.pt

www.vidaeconomica.pt

(…) O processo de integração europeia, da CEE – Comunidade Económica Euro-peia até à UE – União Europeia, levou a que o direito aduaneiro de cada um dos Estados Membros também acompanhasse essa evolução.

(…) O livro que tem em mãos, “Direito Aduaneiro da União”, representa, nesse sentido, uma contribuição importante como precioso instrumento de trabalho. O modo como se encontra estruturado permite aos leitores, menos familiarizados com esta temática, uma consulta rápida e assertiva. Com recurso a anotações e remissões esclarecedoras, simplifica o entendimento do leitor, ao transformar um assunto reservado a especialistas, num manual acessível e entendível por todos os interessados.

(…) Com as alterações decorrentes do BREXIT, advinha-se como uma ferramenta fundamental para quem no seu trabalho diário tenha de enquadrar os novos proce-dimentos determinados pela UE no que respeita ao integral cumprimento do Direito Aduaneiro da União. (…)

Dr. António Manuel Santos(Reverificador da Carreira de Técnico Superior Aduaneiro)

(…) Considero a coleção “DIREITO ADUANEIRO DA UNIÃO” muito importante, pois, desde logo tem como característica importante, a de ser a primeira a tratar esta legislação - Existia uma grande lacuna nesta área. (…)

(…) O “DIREITO ADUANEIRO DA UNIÃO”, aborda a questão Aduaneira, algo de inevitável em operações de Comércio Internacional: Saber o enquadramento espe-cífico desta matéria; os regimes existentes e as suas implicações e possibilidades, é algo de muito importante, e que permite uma verdadeira execução da competiti-vidade das empresas e maximização fiscal, eliminando riscos. (…)

(…) No meu entendimento, sendo esta a minha área há 22 anos, julgo ser uma Obra muito importante e imprescindível!

Prof. Ricardo Oliveira(Docente universitário em Comércio Internacional)

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3ª Edição - 2019

ISBN: 978-989-768-590-3

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COMENTÁRIO DA 3ª EDIÇÃO

A primeira edição do “DIREITO ADUANEIRO DA UNIÃO”, teve lugar em 2017 e desde então tem feito o seu percurso no mundo livreiro das obras técnicas. E foram já muitos os adquirentes desta coletânea e o retorno de informação recolhida faz-me crer que valeu a pena partilhar esta ideia.

Esta edição, coincide com uma época conturbada da União Europeia, provocada com o BREXIT e, por isso, mais do que nunca esta obra será uma ferramenta fundamental para quem no seu trabalho diário tenha de enquadrar os novos procedimentos determinados pela UE no que respeita ao integral cumprimento do Direito Aduaneiro da União.

Esta edição apresenta algumas alterações face as edições que a precederam. Com efeito, o volume da coletânea dos anos anteriores era algo que mereceu alguns reparos por parte dos adquirentes. Assim e após aturada refl exão e conselhos recolhidos, resolvi retirar alguma informação que, não sendo de menosprezar, se apresentava dispensável: Foi retirado o texto da Constituição da República Portuguesa, na parte fi scal, a Legislação Complementar e o Índice Alfabético Geral, num total de, aproximadamen-te, trezentas páginas. Com esta alteração a presente edição comporta cerca de mil e duzentas páginas, tornando, deste modo, o manuseamento da coleção mais prático e o seu transporte mais facilitado.

Estou certo que nem todos partilharão desta opção – é um fenómeno próprio da mudança. Mas com o tempo, estou certo, reconhecerão o mérito desta decisão. Mas, se assim não acontecer, estou sempre disponível para dar a mão à palmatória e voltar, se for caso disso, à primeira opção.

Por último e em jeito de conclusão, espero que continuem a gostar deste meu trabalho e desafi o os clientes a apresentarem mais sugestões de melhoria o que antecipadamente, desde já, agradeço.

Porto, 19 de março de 2019

O autor

Joaquim Ricardo

E-mail: [email protected]

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COMENTÁRIO À 1ª EDIÇÃOO regime aduaneiro em vigor na União Europeia (UE) tem, a partir do dia 1 de maio de 2016, um

novo enquadramento jurídico que advém da publicação do Código Aduaneiro da União, aprovado pelo Regulamento nº 952/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de outubro de 2013, publicado no Jornal Ofi cial (JO) nº L 269, de 19/10/2013, posteriormente retifi cado no JO nº L 287, de 29/10/2013, e nº 267, de 30/09/2016, e com última alteração introduzida pelo Regulamento (EU) 2016/2339 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de dezembro, publicado no JO nº L 354, de 23.12.2016. Este código vem substituir o Código Aduaneiro Comunitário (CAC), criado pelo Regulamento (CEE) nº 2913/92 do Parlamento Europeu, de 12 de outubro.

Com este importante instrumento de trabalho, foram também publicados mais três regulamentos que servirão de apoio à implementação daquele código no nosso território, a saber: Ato Delegado das Medidas Transitórias do Código Aduaneiro da União, constante do Regulamento Delegado (UE) nº 2016/341, da Comissão; Ato Delegado, constante do Regulamento Delegado (UE), nº 2015/2446, da Comissão, e Ato de Execução, constante do Regulamento de Execução (UE), nº 2015/2447, da Comissão.

A fusão das três direções-gerais (DGAIEC, DGCI e DGITA) na Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) veio criar, no universo da tributação em Portugal, uma superestrutura administrativa com as responsabilidades específi cas de cada uma e que se divide, no que toca especifi camente à tributação, em Serviços Tributários e Serviços Aduaneiros.

Assim e com a legislação aduaneira, que é comum em todo o espaço europeu, inserida na Parte II - Código Aduaneiro da União (CAU); Ato Delegado - Medidas Transitórias (AD-MT); Ato Delegado (AD); Ato de Execução (AE), este livro contém ainda abundante legislação nacional arrumada em partes distintas: Partes I – Princípios fi scais, Contencioso e Procedimento Tributário - Constituição da República Portuguesa – parte fi scal (CRP); Lei Geral Tributária (LGT); Código do Processo e do Procedimento Tributário (CPPT); Regime Geral das Infrações Tributárias (RGIT) e Regime Complementar de Procedimento da Inspeção Tributária e Aduaneira (RCPITA)); Parte III – Tributação do Consumo – Código dos Impostos Especiais sobre o Consumo (CIEC); Código do Imposto sobre Veículos (CISV); Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA) e Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias (RITI); Parte IV – Legislação Complementar – onde que se destacam o Regime do Ilícito de Mera Ordenação Social; o Regime de Bens em Circulação e ainda outros diplomas não menos importantes. E a última parte, a Parte V - Contém dois importantes documentos de ajuda à consulta: Código Pautal e Índice alfabético das mercadorias, e o Índice geral alfabético de todo o conteúdo da obra, que muito irá contribuir para melhor procurar o assunto contido nas cerca de mil e trezentas páginas que contém este livro.

Por último e não menos importante, salienta-se que todos os diplomas que compõem este livro contêm abundantes remissões que funcionarão como caminhos a seguir na análise jurídica e ainda

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anotações com esclarecimentos administrativos relacionados com a matéria que está a ser objeto de análise.

Pelo exposto, o livro que agora se apresenta – “Direito Aduaneiro da União” – pretende vir a ocupar, na área aduaneira, o vazio existente no campo editorial e, assim, adocicar o enorme esforço de todos os profi ssionais da área aduaneira e dos operadores económicos (importadores e exportadores, despachantes ofi ciais, transitários, agentes de navegação, etc.) que diariamente labutam neste labirinto de legislação que se encontrava dispersa. A atuação das Alfândegas nas fronteiras externas da União contribui para a segurança e proteção de todos os cidadãos que vivem neste Território.

Porto, 25 de janeiro de 2017

O autor

Joaquim Ricardo

E-mail: [email protected]

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ESTRUTURA

PARTE I – Princípios fi scais e procedimentos

LGT - Lei Geral Tributária ................................................................................................... 17

CPPT - Código de Procedimento e de Processo Tributário ............................................ 93

RGIT - Regime Geral das Infrações Tributárias ................................................................ 231

RCPITA - Regime Complementar de Procedimento da Inspeção Tributária e Aduaneira .......................................................................................................... 281

PARTE II – Legislação Aduaneira da União

CAU - Código Aduaneiro da União

- Regulamento (EU) nº 952/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho ................ 313

AD-MT - Ato Delegado - Medidas Transitórias do Código Aduaneiro da União

- Regulamento Delegado (EU) nº 2016/341 da Comissão ............................................ 443

AD - Ato Delegado do Código Aduaneiro da União

- Regulamento Delegado (EU) nº 2015/2446 da Comissão .......................................... 479

AE - Ato de Execução do Código Aduaneiro da União

- Regulamento de Execução (EU) nº 2015/2447 da Comissão ..................................... 607

PARTE III – Impostos sobre o Consumo

IVA - Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado .................................................... 779

RITI - Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias ............................................... 917

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CIEC - Código dos Impostos Especiais de Consumo ....................................................... 937

CISV - Código do Imposto sobre Veículos ........................................................................ 1011

PARTE IV – Ajuda a consulta: Índices Gerais

- Índice Alfabético das Mercadorias e Código Pautal .................................................. 1057

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ESTRUTURA

PARTE I

PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS

Lei Geral Tributária

Regime Geral das Infrações Tributárias

LGT

CPPT

RGIT

Código de Procedimento e de Processo Tributário

Regime Complementar de Procedimento da Inspeção Tributária e Aduaneira

PARTE IILEGISLAÇÃOADUANEIRA

AD - MT – Ato Delegado: Medidas transitórias do Código Aduaneiro da União

CAU – Código Aduaneiro da União CAU

AD - MT

AD – Ato Delegado do Código Aduaneiro da União

PARTE III

IMPOSTOS SOBRE

O CONSUMO

CIVA – Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado

AE – Ato de Execução do Código Aduaneiro da União AE

CIVA

CIEC - Código dos Impostos Especiais de Consumo

RITI – Regime do IVA nas Transações Intracomuni-tárias

RITI

CIEC

CISVCISV - Código do Imposto sobre Veículos

Índice Mercadorias Índice Alfabético das Mercadorias e Código Pautal

PARTE IVÍNDICE

MERCADORIAS

RCPITA

AD

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PRINCIPAIS SIGLAS UTILIZADAS

AEO – Operador Económico Autorizado

AEOS – Estatuto de Operador Económico Autorizado

AES – Sistema Automatizado de Exportação

AUPS – Autorizações Unicas para Procedimentos Simplifi cados

CAU – Código Aduaneiro da União

CEE – Comunidade Económica Europeia

CRP – Constituição da República Portuguesa (Decreto de 10 de abril de 1976)

DATS – Documento de Acompanhamento de Transito/Segurança

DLRR – Dedução por lucros Retidos e Reinvestidos (Decreto-Lei nº 162/2014, de 31.10)

EEE – Espaço Económico Europeu

EORI – Registo e Identifi cação dos Operadores Económicos

GATT – Acordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comércio

IAS – Indexante dos Apoios Sociais

INF – Intercâmbio de Informações Normalizado

IPV – Informações Pautais Vinculativas

IVO – Informações Vincilativas em Matéria de Origem

JO – Jornal Ofi cial da União Europeia

LATS – Lista de Adições – Transito/Segurança

LGT – Lei Geral Tributária (DL n.º 398/98, de 17.12)

NATO – Organização do Tratado do Atlântico Norte

NCRF – Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro

NRP – Número de Referência Europeia

NSTI – Novo Sistema de Trânsito Informatizado

OMC – Organização Mundial do Comércio

RAD – Regulamento do Ato Delegado

RAD-MT – Regulamento do Ato Delegado – Medidas Transitórias

RAE – Regulamento do Ato de Execução

RCP – Regulamento das Custas Processuais (DL n.º 34/2008, de 26.2)

RCPITA – Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária e Aduaneira (DL n.º 413/98 de 31.12)

REX – Sistema de Exportador Autorizado

RFAI – Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (Decreto-Lei nº 162/2014, de 31.10)

RGIT – Regime Geral das Infrações Tributárias (Lei n.º 15/2001, de 5.6)

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RITI – Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias (DL n.º 290/92, de 28.12)

RMMG – Retribuição Mínima Mensal Garantida

SCI – Sistema de Controlo das Importações

SPG – Sistema de Preferências Generalizadas

SPG – Sistema de Preferências Generalizadas da União

TFUE – Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia

TI – Tecnologias de Informação

TIR – Transporte Internacional de Mercadorias

TUE – Tratado da União Europeia

UC – Unidade de Conta

UE – União Europeia

UEM – União Económica e Monetária

UGC – Unidade dos Grandes Contribuintes

VAT – Value Added Tax (em português: IVA)

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Princípios Fiscais e Procedimentos

• Lei Geral Tributária (LGT)

• Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT)

• Regime Geral das Infrações Tributárias (RGIT)

• Regime Complementar de Procedimento da Inspecção Tributária e Aduaneira (RCPITA)

LGT

CPPT

RCPITA

CAU

AD - MT

AD

AE

CIVA

RITI

CIEC

CISV

Índice Mercadorias

PARTE I

RGIT

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Lei Geral Tributária (LGT)

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PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS (Parte I)18

ÍNDICE SISTEMATICO

LEI GERAL TRIBUTÁRIA

Decreto-Lei n.º 398/98, de 12 de dezembro Artigo 1º - Aprovação da lei geral tributária .................................................................................... 24 Artigo 2º - Revisão de normas do Código de Processo Tributário ................................................ 24 Artigo 3º - Revisão da matéria tributável .......................................................................................... 24 Artigo 4º - Competências ..................................................................................................................... 24 Artigo 5º - Prazos de prescrição e caducidade ................................................................................. 24 Artigo 6º - Entrada em vigor ............................................................................................................... 24

LEI GERAL TRIBUTÁRIA

TÍTULO I - Da ordem tributária

CAPÍTULO I - Princípios gerais Artigo 1º - Âmbito de aplicação ...................................................................................................... 25 Artigo 2º - Legislação complementar ............................................................................................. 25 Artigo 3º - Classifi cação dos tributos .............................................................................................. 25 Artigo 4º - Pressupostos dos tributos ............................................................................................. 26 Artigo 5º - Fins da tributação ........................................................................................................... 26 Artigo 6º - Características da tributação e situação familiar ....................................................... 26 Artigo 7º - Objectivos e limites da tributação ................................................................................ 26 Artigo 8º - Princípio da legalidade tributária ................................................................................ 27 Artigo 9º - Acesso à justiça tributária ............................................................................................. 27 Artigo 10º - Tributação de rendimentos ou actos ilícitos ............................................................. 27

CAPÍTULO II - Normas tributárias Artigo 11º - Interpretação ................................................................................................................. 28 Artigo 12º - Aplicação da lei tributária no tempo ......................................................................... 28 Artigo 13º - Aplicação da lei tributária no espaço ........................................................................ 28 Artigo 14º - Benefícios fi scais e outras vantagens de natureza social ........................................ 29

TÍTULO II - Da relação jurídica tributária

CAPÍTULO I - Sujeitos da relação jurídica tributária Artigo 15º - Personalidade tributária .............................................................................................. 29 Artigo 16º - Capacidade tributária .................................................................................................. 29 Artigo 17º - Gestão de negócios ....................................................................................................... 30 Artigo 18º - Sujeitos ........................................................................................................................... 30 Artigo 19º - Domicílio fi scal ............................................................................................................. 30 Artigo 20.º - Substituição tributária ............................................................................................... 33 Artigo 21º - Solidariedade passiva .................................................................................................. 33 Artigo 22º - Responsabilidade tributária........................................................................................ 33 Artigo 23º - Responsabilidade tributária subsidiária ................................................................... 34 Artigo 24º - Responsabilidade dos membros de corpos sociais e responsáveis técnicos ........ 36 Artigo 25º - Responsabilidade do titular de estabelecimento individual de responsabilidade limitada .......................................................................................................................... 38 Artigo 26º - Responsabilidade dos liquidatários das sociedades ............................................... 38

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LEI GERAL TRIBUTÁRIA 23

LGT

CPPT

RGIT

RCPITA

CAU

AD - MT

AD

AE

CIVA

RITI

CIEC

CISV

ÍNDICE MERCA-DORIAS

Decreto-Lei nº 398/98, de 17 de Dezembro

A reforma fi scal da tributação directa de 1989 não foi precedida da instituição de uma lei geral tribu-tária que clarifi casse os princípios fundamentais do sistema fi scal, as garantias dos contribuintes e os poderes da administração tributária. O Código de Processo Tributário, na esteira do Código de Processo das Contribuições e Impostos, viria a dispor genericamente, no título I, sobre as relações tributárias, especialmente as principais garantias dos contribuintes, mas continua a fazer-se sentir a ausência dessa peça fundamental do sistema fi scal português. A concentração, clarifi cação e síntese em único diploma das regras fundamentais do sistema fi scal que só uma lei geral tributária é susceptível de empreender poderão, na verdade, contribuir poderosamente para uma maior segurança das relações entre a administração tributária e os contribuintes, a uniformi-zação dos critérios de aplicação do direito tributário, de que depende a aplicação efectiva do princípio da igualdade, e a estabilidade e coerência do sistema tributário. A imagem de um sistema tributário disperso e contraditório prejudica fortemente a aceitação social das suas normas e, consequentemente, a efi cácia do combate à fraude e evasão fi scal. É tempo de suprir essa lacuna e dotar o sistema tributário português de um meio que o fará aproximar decididamente do sistema tributário das sociedades democráticas mais avançadas. É o que se pretende com a presente lei, cuja aprovação constitui, sem dúvida, um momento fundamental da acção reformadora do Governo, coroando um processo desencadeado a partir de 1996 com o acordo de concertação estratégica e a aprovação do Orçamento do Estado de 1997, onde já vinha prevista a realização de estudos tendentes à aprovação de uma lei geral tributária que clarifi casse e sistematizasse os direitos e garantias dos contribuintes e os poderes da administração fi scal, e prosseguido pela Resolução do Conselho de Ministros nº 119/97, de 14 de Julho, onde, no ponto 8º, nº 3, alínea b), se assinala o papel determinante da referida lei na reforma fi scal que o Governo vem empreendendo. Esse objectivo insere-se, de resto, nos objectivos gerais, enunciados na mesma resolução para a reforma fi scal de transição para o século XXI: estabilidade do sistema; redução das desigualdades na sociedade portuguesa através da redistribuição da carga fi scal; simplifi cação, modernização e desburocratização da administração fi scal e aduaneira; prossecução, com mais efi cácia, da luta contra a evasão e fraude fi scais e aduaneiras; promoção e desenvolvimento sócio-económico sustentável, em particular pela criação de condições favoráveis ao reforço da competitividade, ao crescimento económico e ao emprego e à consolidação e criação de empresas viáveis. No título I, procede a presente lei, em conformidade com esses objectivos, à defi nição dos princípios fundamentais da ordem tributária, acolhendo as normas da Constituição fi scal e clarifi cando as regras de aplicação das leis tributárias no tempo e no espaço. No título II é regulada a relação jurídica tributária, do nascimento à extinção. No título III é regulado o procedimento tributário em ordem à sua adequação ao Código do Procedimento Administrativo e à 4ª revisão da Constituição, que desenvolveu e apro-fundou as garantias dos cidadãos. No título IV são defi nidos os princípios fundamentais, também em harmonia com a 4ª revisão do processo judicial tributário. Finalmente, o título V enuncia os princípios fundamentais do sistema sancionatório tributário. A presente lei não se limita à sistematização e aperfeiçoamento de normas já existentes, o que já seria relevante tendo em conta a incoerência ou dispersão que ainda caracterizam o actual sistema tribu-tário, mas modifi ca aspectos fundamentais da relação Fisco-contribuinte, sem prejuízo do reforço de garantias dos contribuintes em termos de sigilo e confi dencialidade e sem perversão dos normativos legais em vigor. São paradigmáticos destes desígnios os seguintes princípios: a consagração da regra geral da tran-sitoriedade dos benefícios fi scais, sujeitando-os a uma avaliação periódica visando impedir a sua transformação em verdadeiros privilégios fi scais; a sujeição a uma regulamentação clara e equilibrada do instituto da responsabilidade subsidiária, incluindo dos administradores ou gerentes, limitando os pressupostos da reversão e libertando, assim, os tribunais tributários de múltiplos casos susceptíveis de resolução meramente administrativa; o encurtamento pontual ou genérico dos prazos de caduci-dade do direito de liquidação e de prescrição das obrigações tributárias; criação de uma circunstância excepcional de encurtamento do prazo de caducidade do direito de liquidação em caso de fi scalização por iniciativa do sujeito passivo, que será relevante para a vida económica e reestruturação empresarial; a sujeição da possibilidade de adopção de providências cautelares a favor da administração tributária ao princípio da proporciona lidade e à condição de não causarem dano irreparável ao sujeito passivo; a possibilidade de o executado ser isento da prestação de garantia e indemnizado pela prestação de garantia indevida na execução fi scal; o alargamento muito substancial dos deveres de colaboração

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Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT)

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94 PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS (Parte I)

ÍNDICE SISTEMATICO

CÓDIGO DE PROCEDIMENTO E DE PROCESSO TRIBUTÁRIO

Decreto-Lei nº 433/99, de 26 de outubro Artigo 1º - Aprovação........................................................................................................................... 106 Artigo 2º - Revogação........................................................................................................................... 106 Artigo 3º - Continuação em vigor ...................................................................................................... 106 Artigo 4º - Entrada em vigor ............................................................................................................... 106 Artigo 5º - Unidade de conta .............................................................................................................. 106 Artigo 6º - Disposições especiais ........................................................................................................ 107 Artigo 7º - Tributos administrados por autarquias locais .............................................................. 108 Artigo 8º - Constituição de fundo ...................................................................................................... 109 Artigo 9º - Processos aduaneiros ........................................................................................................ 109 Artigo 10º - Remissões ......................................................................................................................... 109

CÓDIGO DE PROCEDIMENTO E DE PROCESSO TRIBUTÁRIO

TÍTULO I - Disposições gerais CAPÍTULO I - Âmbito e direito subsidiário Artigo 1º - Âmbito ............................................................................................................................. 110 Artigo 2º - Direito subsidiário.......................................................................................................... 110

CAPÍTULO II - Dos sujeitos procedimentais e processuais SECÇÃO I - Da personalidade e da capacidade tributárias Artigo 3º - Personalidade e capacidade tributárias ...................................................................... 110 Artigo 4º - Intervenção das sucursais ............................................................................................. 111 Artigo 5º - Mandato tributário ......................................................................................................... 111 Artigo 6º - Patrocínio judiciário e representação em juízo .......................................................... 111 Artigo 7º - Curador especial ou provisório .................................................................................... 112 Artigo 8º - Representação das entidades desprovidas de personalidade jurídica, mas que dispõem de personalidade tributária e das sociedades ou pessoas colectivas sem representante conhecido ....................................................................................... 112 SECÇÃO II - Da legitimidade Artigo 9º - Legitimidade ................................................................................................................... 112 SECÇÃO III - Da competência Artigo 10º - Competências da administração tributária .............................................................. 113 Artigo 11º - Confl itos de competência ............................................................................................ 114 Artigo 12º - Competência dos tribunais tributários...................................................................... 114 Artigo 13º - Poderes do juiz ............................................................................................................. 115 Artigo 14º - Competência do Ministério Público .......................................................................... 115 Artigo 15º - Competência do representante da Fazenda Pública ............................................... 115 Artigo 16º - Incompetência absoluta em processo judicial .......................................................... 115 Artigo 17º - Incompetência territorial em processo judicial ........................................................ 116 Artigo 18º - Efeitos da declaração judicial de incompetência ..................................................... 116 Artigo 19º - Defi ciências ou irregularidades processuais ............................................................ 117

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CÓDIGO DE PROCEDIMENTO E DE PROCESSO TRIBUTÁRIO 105

LGT

CPPT

RGIT

RCPITA

CAU

AD - MT

AD

AE

CIVA

RITI

CIEC

CISV

ÍNDICE MERCA-DORIAS

De cre to -Lei nº 433/99,de 26 de Outubro

1. A lei geral tributária, aprovada pelo artigo 1º do Decreto-Lei nº 398/98, de 17 de Dezembro, exige uma extensa e profunda adaptação às suas disposições dos vários códigos e leis tributárias, designadamente do Código de Processo Tributário, aprovado pelo artigo 1º do Decreto-Lei nº 154/91, de 23 de Abril. Na verdade, aquela lei chamou a si a regulamentação directa de aspectos essenciais da relação jurídico--tributária e do próprio procedimento tributário, que constavam até então do Código de Processo Tri-butário e de outras leis tributárias. Impõe-se agora a modifi cação da sistematização e disciplina deste Código, que fi cará essencialmente a ser um código de processo judicial tributário e das execuções fi scais, sem prejuízo de complementar a regulamentação do procedimento tributário efectuada pela lei geral tributária, o que é feito no título II. 2. A reforma do Código de Processo Civil efectuada pelos Decretos-Leis nºs 329-A/95, de 12 de Dezem-bro, e 180/96, de 25 de Setembro, impõe também a harmonização com as suas disposições do Código de Processo Tributário. O processo tributário é processo especial, mas a evolução do processo civil não podia deixar de refl ectir--se na evolução do processo tributário, que não é qualquer realidade estática nem enclave autónomo do direito processual comum. 3. As modifi cações agora introduzidas no Código de Processo Tributário (agora defi nido, de acordo com a nova terminologia da lei geral tributária, como sendo também código do procedimento tributário) visam também objectivos gerais de simplicidade e efi cácia. Simplicidade e efi cácia não são, no entanto, incompatíveis com os direitos e garantias dos contribuin-tes. Pelo contrário, sem efi cácia e simplicidade do procedimento e processo, esses direitos e garantias não passarão de proclamações retóricas, sem conteúdo efectivo. Pretende-se que a regulamentação do procedimento e processo tributários assegure não só a certeza, como a celeridade na declaração e realização dos direitos tributários, que é condição essencial de uma melhor justiça fi scal. O presente Código de Procedimento e de Processo Tributário não se aplica apenas aos impostos administra-dos tradicionalmente pela Direcção-Geral dos Impostos (DGCI). Fica também claro que se aplica ao exercício dos direitos tributários em geral, quer pela DGCI, quer por outras entidades públicas, designadamente a Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC), quer inclusiva-mente por administrações tributárias não dependentes do Ministério das Finanças. Foram eliminadas todas as referências ao Código de Processo Tributário que inviabilizavam ou difi cultavam a sua aplicação por parte das referidas entidades, sem prejuízo de se salvaguardar o disposto no direito comunitário ou em lei especial que pontualmente aponte para soluções diferentes das consagradas no presente Código. Paralelamente, introduziram-se no Regulamento das Custas dos Processos Tributários, aprovado pelo artigo 1º do Decreto-Lei nº 29/98, de 11 de Fevereiro, as adaptações destinadas a viabilizar a sua efectiva aplicação aos processos aduaneiros. 4. A opção por novas sistematização e ordenação das disposições que integravam o Código de Proces-so Tributário resulta da amplitude das modifi cações exigidas pela lei geral tributária e pela reforma do Código de Processo Civil. É o resultado, no entanto, de meras opções de técnica legislativa, não representando qualquer alteração substancial do actual quadro das relações Fisco-contribuinte, que é considerado equilibrado, e mantendo-se rigorosamente no âmbito da autorização legislativa con-cedida pelo nº 1 do artigo 51º da Lei nº 87-B/98, de 31 de Dezembro. 5. O título I do presente Código mantém, na medida do possível, a estrutura do título I do Código de Processo Tributário, expurgada das matérias substantivas, incluindo as normas sobre responsabilidade tributária, que passaram entretanto a constar da lei geral tributária. Assinalam-se em especial nesse título a adaptação das normas sobre a personalidade e capacidade tributárias, prazos e notifi cações às alterações do Código de Processo Civil e à lei geral tributária e a defi nição de um quadro claro de resolução de confl itos de competências, incluindo entre administrações tributárias diferentes. 6. No título II registam-se a adaptação das normas de procedimento tributário que não foram incluídas na lei geral tributária aos princípios e disposições desta, a consagração do princípio do duplo grau de decisão no procedimento tributário, que é uma garantia da sua celeridade e efi cácia, a possibilidade de, em caso de erro na forma de procedimento, este ser convolado na forma adequada, o desenvolvimento dos deveres de informação dos contribuintes previstos na lei geral tributária, a regulamentação de subprocedimentos de especial importância, como os da declaração de abuso de direito ou de elisão de

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Regime Geral das Infrações Tributárias (RGIT)

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240 PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS (Parte I)

ÍNDICE SISTEMATICO

REGIME GERAL DAS INFRACÇÕES TRIBUTÁRIAS

PARTE I - Princípios gerais CAPÍTULO I - Disposições comuns Artigo 1º - Âmbito de aplicação ...................................................................................................... 247 Artigo 2º - Conceito e espécies de infracções tributárias ............................................................. 247 Artigo 3º - Direito subsidiário.......................................................................................................... 247 Artigo 4º - Aplicação no espaço ....................................................................................................... 247 Artigo 5º - Lugar e momento da prática da infracção tributária ................................................ 247 Artigo 6º - Actuação em nome de outrem...................................................................................... 248 Artigo 7º - Responsabilidade das pessoas colectivas e equiparadas .......................................... 248 Artigo 8º - Responsabilidade civil pelas multas e coimas ........................................................... 248 Artigo 9º - Subsistência da prestação tributária ............................................................................ 249 Artigo 10º - Especialidade das normas tributárias e concurso de infracções ........................... 249 Artigo 11º - Defi nições ...................................................................................................................... 249

CAPÍTULO II - Disposições aplicáveis aos crimes tributários Artigo 12º - Penas aplicáveis aos crimes tributários ..................................................................... 250 Artigo 13º - Determinação da medida da pena ............................................................................. 250 Artigo 14º - Suspensão da execução da pena de prisão ............................................................... 250 Artigo 15º - Pena de multa ............................................................................................................... 250 Artigo 16º - Penas acessórias aplicáveis aos crimes tributários .................................................. 250 Artigo 17º - Pressupostos de aplicação das penas acessórias ..................................................... 251 Artigo 18º - Perda de mercadorias objecto do crime .................................................................... 251 Artigo 19º - Perda dos meios de transporte ................................................................................... 252 Artigo 20º - Perda de armas e outros instrumentos...................................................................... 252 Artigo 21º - Prescrição, interrupção e suspensão do procedimento criminal ........................... 252 Artigo 22º - Dispensa e atenuação especial da pena .................................................................... 253

CAPÍTULO III - Disposições aplicáveis às contra-ordenações Artigo 23º - Classifi cação das contra-ordenações ......................................................................... 253 Artigo 24º - Punibilidade da negligência ....................................................................................... 253 Artigo 25º - Concurso de contra-ordenações ................................................................................. 253 Artigo 26º - Montante das coimas ................................................................................................... 253 Artigo 27º - Determinação da medida da coima ........................................................................... 254 Artigo 28º - Sanções acessórias ........................................................................................................ 254 Artigo 29º - Direito à redução das coimas ..................................................................................... 255 Artigo 30º - Requisitos do direito à redução da coima ................................................................ 255 Artigo 31º - Coima dependente de prestação tributária em falta ou a liquidar e correcção das coimas pagas .......................................................................................................... 256 Artigo 32º - Dispensa e atenuação especial das coimas ............................................................... 256 Artigo 33º - Prescrição do procedimento ....................................................................................... 256 Artigo 34º - Prescrição das sanções contra-ordenacionais ........................................................... 257

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245REGIME GERAL DAS INFRAÇÕES TRIBUTÁRIAS

LGT

CPPT

RGIT

RCPITA

CAU

AD - MT

AD

AE

CIVA

RITI

CIEC

CISV

ÍNDICE MERCA-DORIAS

Lei nº 15/2001, de 5 de Junho

CAPÍTULO I - DAS INFRACÇÕES TRIBUTÁRIAS

Artigo 1.º - Regime Geral das Infracções Tributárias - 1. É aprovado o Regime Geral das Infracções Tributárias anexo à presente lei e que dela faz parte integrante.

2. O regime das contra-ordenações contra a segurança social consta de legislação especial.

Artigo 2.º - Norma revogatória - São revogados:a) O Regime Jurídico das Infracções Fiscais Aduaneiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 376-A/89,

de 25 de Outubro, excepto as normas do seu capítulo IV, que se mantém em vigor enquanto não for publicada legislação especial sobre a matéria;

b) O Regime Jurídico das Infracções Fiscais não Aduaneiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 20-A/90, de 15 de Janeiro, excepto o seu artigo 58.º, que se mantém em vigor enquanto não for publicada legislação especial sobre a matéria;

c) O capítulo VIII do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, aprovado pelo Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro;

d) O artigo 13º do Decreto-Lei n.º 45/89, de 11 de Fevereiro;e) Os artigos 13º, 14º e 16º do Decreto-Lei n.º 463/79, de 30 de Novembro;f) Os artigos 25º a 30º, 35º, 36º, 49º, nºs 1 e 2, e 180º a 232º do Código de Processo Tributário,

aprovado pelo Decreto-Lei nº 154/91, de 23 de Abril, mantidos em vigor pelo diploma de aprovação do Código de Procedimento e de Processo Tributário;

g) O título V da lei geral tributária, aprovada pelo Decreto-Lei nº 398/98, de 17 de Dezembro.

CAPÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA TRIBUTÁRIA

Artigo 3.º - Tribunais tributários - 1. A organização administrativa dos tribunais tributários de 1ª ins-tância depende do Ministério da Justiça.

2. O expediente e a movimentação dos processos dos tribunais tributários de 1ª instância são assegu-rados por secretarias judiciais.

3. Os quadros das secretarias dos tribunais tributários de 1ª instância são integrados por funcionários de justiça, subordinados ao regime jurídico do Estatuto dos Funcionários de Justiça, aprovado pelo Decreto-Lei nº 343/99, de 26 de Agosto, sendo fi xados em diploma complementar.

Artigo 4.º - Juízos dos Tribunais Tributários de 1.ª Instância de Lisboa e do Porto - 1. É revogado o nº 3 do artigo 59º do Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei nº 129/84, de 27 de Abril.

2. O artigo 26º do Decreto-Lei nº 374/84, de 29 de Novembro, passa a ter a seguinte redacção:

(Alterações introduzidas nos locais próprios)

Artigo 5.º - Alteração da Lei das Finanças Locais - O artigo 30º da Lei nº 42/98, de 6 de Agosto (lei das fi nanças locais), passa a ter a seguinte redacção:

(Alterações introduzidas nos locais próprios)

Artigo 6.º - Regimes de transição - 1. O Governo regulará, por decreto-lei, até ao fi m do ano de 2001, os termos em que se processam as alterações previstas no artigo 3º, continuando a vigorar até à entrada em vigor daquele diploma as disposições legais que actualmente regem aquelas matérias.

2. Até à defi nição do novo regime, continuam afectos às secretarias dos tribunais tributários de 1ª ins-tância os funcionários que aí actualmente prestam serviço, os quais só poderão ser desafectados por despacho do director-geral dos Impostos.

3. O disposto nos artigos 4º e 5º entra em vigor 90 dias após a publicação da presente lei.

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Regime Complementar de Procedimento

da Inspeção Tributária e Aduaneira (RCPITA)

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290 PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS (Parte I)

ÍNDICE SISTEMÁTICO

REGIME COMPLEMENTAR DO PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA

PARTE I - Procedimento de Inspecção TributáriaTÍTULO I - Princípios e Disposições Gerais CAPÍTULO I - Objecto e âmbito Artigo 1º - Objecto ............................................................................................................................. 294 Artigo 2º - Âmbito ............................................................................................................................. 294 Artigo 3 º - Contratação de outras entidades ................................................................................ 295 Artigo 4º - Direito subsidiário.......................................................................................................... 295

CAPÍTULO II - Princípios do procedimento de inspecção tributária Artigo 5º - Princípios ......................................................................................................................... 296 Artigo 6º - Princípio da verdade material ...................................................................................... 296 Artigo 7 º - Princípio da proporcionalidade .................................................................................. 296 Artigo 8 º - Princípio do contraditório ............................................................................................ 296 Artigo 9 º - Princípio da cooperação ............................................................................................... 296 Artigo 10 º - Falta de cooperação ..................................................................................................... 296 Artigo 11 º - Impugnabilidade dos actos ........................................................................................ 296

CAPÍTULO III - Classifi cações do procedimento de inspecção tributária Artigo 12 º - Fins do procedimento ................................................................................................. 296 Artigo 13 º - Lugar do procedimento de inspecção ...................................................................... 297 Artigo 14 º - Âmbito e extensão ....................................................................................................... 297 Artigo 15 º - Alteração dos fi ns, âmbito e extensão do procedimento ....................................... 298

TÍTULO II - Competência e garantias de imparcialidade CAPÍTULO I - Competência Artigo 16º - Competência material e territorial ............................................................................. 298 Artigo 17 º - Extensão da competência ........................................................................................... 299 Artigo 18 º - Uniformidade procedimental .................................................................................... 299 Artigo 19 º - Funções no âmbito do procedimento de inspecção ............................................... 299

CAPÍTULO II - Garantias de imparcialidade Artigo 20 º - Incompatibilidades específi cas .................................................................................. 300 Artigo 21 º - Deveres acessórios ...................................................................................................... 300 Artigo 22º - Dever de sigilo .............................................................................................................. 300

TÍTULO III - Planeamento e selecção CAPÍTULO I - Planeamento Artigo 23 º - Plano Nacional de Atividades da Inspeção Tributária e Aduaneira .................... 300 Artigo 24 º - Relatório anual ............................................................................................................. 301 Artigo 25 º - Planos regionais ........................................................................................................... 301 Artigo 26 º - Divulgação de critérios ............................................................................................... 301

CAPÍTULO II - Selecção Artigo 27 º - Selecção ......................................................................................................................... 301

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293REGIME COMPLEMENTAR DE PROCEDIMENTO DA INSPEÇÃO TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA

LGT

CPPT

RGIT

RCPITA

CAU

AD - MT

AD

AE

CIVA

RITI

CIEC

CISV

ÍNDICE MERCA-DORIAS

Decreto-Lei nº 413/98,de 31 de Dezembro

É reconhecido o carácter fundamental do procedimento da inspecção tributária para a evolução e re-forma do sistema fi scal português, nomeadamente no que respeita à luta contra a fraude fi scal com a consequente correcção das injustiças fi scais. Actualmente a inspecção tributária, se bem que dotada de uma nova fi losofi a de acção e de algumas prerrogativas de actuação, vê a sua actividade dispersa por um conjunto de diplomas legislativos, o que não facilita a organização concreta das acções, o seu decurso e as suas conclusões. Por outro lado, na perspectiva dos sujeitos passivos, a dispersão difi culta a compreensão do procedimento e o conhe-cimento das suas garantias. Naturalmente que, tendo em conta a natureza da actividade inspectiva, a Administração não poderá estar subordinada a uma sucessão imperativa e rígida de actos. Porém, esta circunstância não prejudica a consagração de regras gerais de actuação visando essencialmente a organização do sistema e, con-sequentemente, a garantia da proporcionalidade aos fi ns a atingir, da segurança dos sujeitos passivos e demais obrigados tributários e a própria participação destes na formação das decisões, evitando a proliferação de litígios inúteis. No respeito por estes princípios, a Lei Geral Tributária acolheu uma concepção da inspecção tributária harmónica com o moderno procedimento administrativo e as garantias dos cidadãos. Assim, a natureza do presente diploma é essencialmente regulamentadora, não se pretendendo alterar os actuais poderes e faculdades da inspecção tributária nem os deveres dos sujeitos passivos e demais obrigados tributários que se mantêm integralmente em vigor. No entanto, a melhor sistematização da acção fi scalizadora incrementará a sua efi ciência e efi cácia, bem como a segurança do procedimento de inspecção, tendo sido diminuída a margem de discricio-nariedade. Nos termos da alínea a) do nº 1 do artigo 198º e do nº 5 do artigo 112º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1º - Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária e Aduaneira

REDAÇÃO Lei nº 75-A/2014, de 30.9.A epigrafe anterior era a seguinte: “Regime Complementar do Procedimento de Inspecção Tributária”

É aprovado o Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária e Aduaneira, em anexo ao presente diploma, do qual faz parte integrante.

REDAÇÃO Lei nº 75-A/2014, de 30.9.A redação anterior era a seguinte: “É aprovado o Regime Complementar do Procedimento de Ins-pecção Tributária, em anexo ao presente diploma, do qual faz parte integrante.”

Artigo 2º - Revogado.

REDAÇÃO Lei nº 75-A/2014, de 30.9.A redação anterior era a seguinte: “Artigo 2º - Serviços regionais - Até à reorganização da Direcção-Geral dos Impostos, consideram-se serviços regionais, para efeitos do presente diploma, as direcções de fi nanças e, nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira, as direcções de fi nanças, e serviços locais as repartições de fi nanças.”

Artigo 3º - Revogado.

REDAÇÃO Lei nº 75-A/2014, de 30.9.A redação anterior era a seguinte: “Artigo 3º - Aplicação à DGAIEC - O presente Regime Complementar aplica-se supletivamente à Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo no que não for incompatível com a natureza dos procedimentos de inspecção de que está legalmente incumbida.”

Artigo 4º - Entrada em vigor - O presente decreto-lei entra em vigor em 1 de Janeiro de 1999.

[Art. 1º]

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• CAU – Código Aduaneiro da União

• AD - MT – Ato Delegado – Medidas Transitórias do Código Aduaneiro da União

• AD – Ato Delegado do Código Aduaneiro da União

• AE – Ato de Execução do Código Aduaneiro da União

Legislação AduaneiraPARTE II

LGT

CPPT

RCPITA

CIVA

RITI

CIEC

CISV

Índice Mercadorias

RGIT

CAU

AD - MT

AD

AE

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Código Aduaneiro da União

Regulamento (UE) n.º 952/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho

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322 LEGISLAÇÃO ADUANEIRA (Parte II)

ÍNDICE REMISSIVO

CÓDIGO ADUANEIRO DA UNIÃO

REGULAMENTO (UE) N.º 952/2013 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

TÍTULO I - Disposições Gerais CAPÍTULO 1 - Âmbito de aplicação da legislação aduaneira, missão das alfândegas e defi nições Artigo 1.º - Objeto e âmbito de aplicação ...................................................................................... 340 Artigo 2.º - Delegação de poderes .................................................................................................. 340 Artigo 3.º - Missão das autoridades aduaneiras .......................................................................... 340 Artigo 4.º - Território aduaneiro ..................................................................................................... 340 Artigo 5.º - Defi nições ...................................................................................................................... 342

CAPÍTULO 2 - Direitos e deveres das pessoas em virtude da legislação aduaneira SECÇÃO 1 - Fornecimento de informações Artigo 6.º - Meios para o intercâmbio e armazenamento de informações e requisitos comuns em matéria de dados ..................................................................................... 345 Artigo 7.º - Delegação de poderes .................................................................................................. 347 Artigo 8.º - Atribuição de competências de execução .................................................................. 347 Artigo 9.º - Registo ........................................................................................................................... 347 Artigo 10.º - Delegação de poderes ................................................................................................ 348 Artigo 11.º - Atribuição de competências de execução ............................................................... 348 Artigo 12.º - Comunicação de informações e proteção de dados .............................................. 348 Artigo 13.º - Intercâmbio de informações adicionais entre as autoridades aduaneiras e os operadores económicos ..................................................................................... 349 Artigo 14.º - Prestação de informações pelas autoridades aduaneiras ..................................... 349 Artigo 15.º - Prestação de informações às autoridades aduaneiras .......................................... 349 Artigo 16.º - Sistemas eletrónicos ................................................................................................... 349 Artigo 17.º - Atribuição de competências de execução ............................................................... 350 SECÇÃO 2 - Representação aduaneira Artigo 18.º - Representante aduaneiro .......................................................................................... 350 Artigo 19.º - Habilitação .................................................................................................................. 350 Artigo 20.º - Delegação de poderes ................................................................................................ 351 Artigo 21.º - Atribuição de competências de execução ............................................................... 351 SECÇÃO 3 - Decisões relativas à aplicação da legislação aduaneira Artigo 22.º - Decisões adotadas mediante pedido ....................................................................... 351 Artigo 23.º - Gestão das decisões adotadas mediante pedido ................................................... 353 Artigo 24.º - Delegação de poderes ................................................................................................ 353 Artigo 25.º - Atribuição de competências de execução ............................................................... 354 Artigo 26.º - Validade das decisões a nível da União ................................................................... 354 Artigo 27.º - Anulação de decisões favoráveis ............................................................................. 354 Artigo 28.º - Revogação e alteração de decisões favoráveis ....................................................... 354 Artigo 29.º - Decisões tomadas sem pedido prévio ..................................................................... 355 Artigo 30.º - Limitações aplicáveis às decisões sobre mercadorias sujeitas a um regime aduaneiro ou em depósito temporário ................................................................... 355 Artigo 31.º - Delegação de poderes ................................................................................................ 355

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331CÓDIGO ADUANEIRO DA UNIÃO

LGT

CPPT

RGIT

RCPITA

CAU

AD - MT

AD

AE

CIVA

RITI

CIEC

CISV

ÍNDICE MERCA-DORIAS

REGULAMENTO (UE) N.º 952/2013 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

de 9 de outubro de 2013 que estabelece o Código Aduaneiro da União (reformulação)

O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente os artigos 33.º, 114.º e 207.º,

Tendo em conta a proposta da Comissão Europeia,

Após transmissão do projeto de ato legislativo aos parlamentos nacionais,

Tendo em conta o parecer do Comité Económico e Social Europeu 1,

Deliberando de acordo com o processo legislativo ordinário 2,

Considerando o seguinte:

(1) O Regulamento (CE) n.º 450/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de abril de 2008, que estabelece o Código Aduaneiro Comunitário (Código Aduaneiro Modernizado), deve ser substan-cialmente alterado 3. A bem da clareza, o referido regulamento deverá ser reformulado.

(2) É conveniente que o Regulamento (CE) n.º 450/2008 seja coerente com o Tratado sobre o Funciona-mento da União Europeia (TFUE), em especial com os artigos 290.º e 291.º . É igualmente conve-niente que o regulamento tenha em conta a evolução do direito da União e que algumas das suas disposições sejam adaptadas para facilitar a respetiva aplicação.

(3) A fi m de completar ou alterar certos elementos não essenciais do presente regulamento, o poder de adotar atos delegados nos termos do artigo 290.º do TFUE deverá ser delegado na Comissão. É particularmente importante que a Comissão proceda às consultas adequadas durante os trabalhos preparatórios, inclusive ao nível de peritos. A Comissã o, quando preparar e redigir atos delegados, deverá assegurar a transmissão simultânea, atempada e adequada dos documentos relevantes ao Parlamento Europeu e ao Conselho.

(4) Em particular, quando preparar e redigir atos delegados, a Comissão deverá assegurar a consulta transparente, com muita antecedência, dos peritos dos Estados-Membros e da comunidade em-presarial.

(5) A fi m de assegurar condições uniformes para a execução do presente regulamento, deverão ser atribuídas competências de execução à Comissão a fi m de: especifi car o modelo e código dos requi-sitos comuns em matéria de dados para efeitos de intercâmbio e armazenamento de informações entre as autoridades aduaneiras assim como entre os operadores económicos e as autoridades aduaneiras, e as regras processuais sobre o intercâmbio e armazenamento de informações, que podem efetuar-se por outros meios para além de técnicas de processamento eletrónico de dados; adotar decisões que permitam a um ou mais Estados-Membros utilizar outros meios para o inter-câmbio e armazenamento de informações para além das técnicas de processamento eletrónico de dados; determinar a autoridade aduaneira responsável pelo registo dos operadores económicos e de outras pessoas; especifi car as modalidades técnicas para desenvolver, manter e utilizar de siste-mas eletrónicos; especifi car as regras processuais sobre a concessão e prova da autorização, por parte de um representante aduaneiro, da prestação de serviços num Estado-Membro distinto da-quele onde está estabelecido; as regras processuais sobre a entrega e aceitação de um pedido de decisão respeitante à aplicação da legislação aduaneira, e relativas à adoção e monitorização da referida decisão; as regras processuais sobre a anulação, a revogação e a alteração de decisões fa-

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Ato Delegado das Medidas Transitórias do Código Aduaneiro da União

Regulamento Delegado (UE) n.º 2016/341 da Comissão

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452 LEGISLAÇÃO ADUANEIRA (Parte II)

ÍNDICE REMISSIVO

ATO DELEGADO DAS MEDIDAS TRANSITÓRIAS DO CÓDIGO ADUANEIRO DA UNIÃO

REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º 2016/341 DA COMISSÃO

CAPÍTULO 1 - Disposições Gerais Artigo 1.º - Objeto ................................................................................................................................. 459 SECÇÃO 1 - Decisões relativas à aplicação da legislação aduaneira Artigo 2.º - Pedidos e decisões ........................................................................................................... 459 Artigo 3.º - Meios de intercâmbio e armazenamento de informações ......................................... 459 SECÇÃO 2 - Decisões relativas a IPV Artigo 4.º - Formulário para os pedidos e as decisões IPV ............................................................ 459 SECÇÃO 3 - Pedido do estatuto de AEO Artigo 5.º - Formulários para os pedidos e as autorizações .......................................................... 460

CAPÍTULO 2 - Valor Aduaneiro das Mercadorias Artigo 6.º - Declaração dos elementos relativos ao valor aduaneiro ............................................ 460

CAPÍTULO 3 - Garantia referente a uma dívida aduaneira potencial ou existente Artigo 7.º - Meios de intercâmbio e armazenamento de informações .......................................... 461 Artigo 8.º - Monitorização do montante de referência pelas autoridades aduaneiras .............. 461

CAPÍTULO 4 - Chegada de mercadorias e depósito temporário Artigo 9.º - Notifi cação de chegada de uma embarcação marítima ou de uma aeronave ......... 461 Artigo 10.º - Apresentação das mercadorias à alfândega .............................................................. 461 Artigo 11.º - Declaração de depósito temporário ............................................................................ 462

CAPÍTULO 5 - Estatuto Aduaneiro e sujeição das mercadorias a um Regime Aduaneiro SECÇÃO 1 - Estatuto aduaneiro das mercadorias Artigo 12.º - Prova do estatuto aduaneiro de mercadorias UE para as mercadorias cobertas por um regime de trânsito simplifi cado da União ................................................... 462 Artigo 13.º - Meios de prova do estatuto aduaneiro de mercadorias UE .................................... 462 SECÇÃO 2 -Sujeição das mercadorias a um regime aduaneiro Artigo 14.º - Meios para o intercâmbio de dados ............................................................................ 463 Artigo 15.º - Formulários de declarações aduaneiras ..................................................................... 463 Artigo 16.º - Formulários de declarações aduaneiras simplifi cadas ............................................ 463 Artigo 17.º - Entrega de uma declaração aduaneira antes da apresentação das mercadorias ..... 463 Artigo 18.º - Meios para o intercâmbio de informações para o desalfandegamento centralizado ... 463 Artigo 19.º - Armazenamento de informações ................................................................................ 463 Artigo 20.º - Indeferimento de um pedido de desalfandegamento centralizado ....................... 464 Artigo 21.º - Inscrição nos registos do declarante ............................................................................ 464

CAPÍTULO 6 - Regimes Especiais SECÇÃO 1 - Disposições gerais aplicáveis aos regimes especiais diferentes do regime de trânsito Artigo 22.º - Formulários para pedidos e autorizações relativas a regimes especiais ............... 464 Artigo 23.º - Meios a utilizar para o intercâmbio de informações normalizado ......................... 464

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456 LEGISLAÇÃO ADUANEIRA (Parte II)

REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2016/341 DA COMISSÃO de 17 de dezembro de 2015

que completa o Regulamento (UE) n.º 952/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, no que diz respeito a regras transitórias para certas disposições

do Código Aduaneiro da União nos casos em que os sistemas eletrónicos pertinentes não estejam ainda operacionais e que altera o Regulamento

Delegado (UE) 2015/2446

A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Regulamento (UE) n.º 952/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de ou-tubro de 2013, que estabelece o Código Aduaneiro da União («o Código»)1, nomeadamente, os artigos 6.º, 7.º, 131.º, 153.º, 156.º e 279.º,

Considerando o seguinte:

(1) Em conformidade com o artigo 290.º do Tratado, o Código delega à Comissão o poder de completar certos elementos não essenciais.

(2) O Código incentiva o recurso às tecnologias da informação e da comunicação, tal como estabeleci-do na Decisão n.º 70/2008/CE do Parlamento Europeu e do Conselho2, que as reconhece como um elemento-chave para permitir a facilitação do comércio e, simultaneamente, a efi cácia dos controlos aduaneiros. Mais especifi camente, segundo o artigo 6.º, n.º 1, do Código, todos os intercâmbios de informações entre as autoridades aduaneiras e entre estas e os operadores económicos, bem como o armazenamento dessas informações, devem ser efetuados utilizando técnicas de processamento eletrónico de dados. Regra geral, os sistemas de informação e de comunicação devem oferecer as mesmas facilidades aos operadores económicos em todos os Estados-Membros.

(3 )Com base no documento de planeamento existente sobre todos os projetos aduaneiros relativos às TI, elaborado em conformidade com a Decisão 70/2008/CE, a Decisão de Execução 2014/255/UE da Comissão3 («programa de trabalho») inclui uma lista dos sistemas eletrónicos que devem ser desenvolvidos pelos Estados-Membros e, quando aplicável, em estreita cooperação entre os Estados--Membros e a Comissão, para que o Código seja aplicável na prática.

(4) A este respeito, o artigo 278.º do Código prevê que, até 31 de dezembro de 2020 o mais tardar, possam ser utilizados a título transitório meios para intercâmbio e armazenamento de informações para além das técnicas de processamento eletrónico de dados, caso ainda não estejam operacionais os sistemas eletrónicos necessários à aplicação das disposições do Código.

(5) Embora, em princípio, as medidas transitórias previstas no presente regulamento deverão ser apli-cáveis até 31 de dezembro de 2020, o mais tardar, atendendo às considerações de ordem prática e de gestão de projetos do programa de trabalho, em que a data de aplicação de um sistema eletrónico se situe antes do prazo previsto no Código para aplicação das disposições transitórias, a utilização dos meios pertinentes para o intercâmbio e armazenamento de informações para além de técnicas de processamento eletrónico de dados previstas no presente regulamento deve, no interesse da proteção da segurança jurídica dos operadores, ser aceite como alternativa ao sistema eletrónico pertinente, quando implementado, e, posteriormente, ser suspensa.

1 JO L 269 de 10.10.2013, p. 12 Decisão nº 70/2008/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de janeiro de 2008, relativa a um ambiente sem papel para as alfândegas e o comércio, JO L 23 de 26.1.2008, p. 21.3 Decisão de Execução 2014/255/UE da Comissão, de 29 de abril de 2014, que institui o Programa de Trabalho do Código Aduaneiro da União (JO L 134 de 7.5.2014, p. 46).

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Ato Delegado

Regulamento Delegado (UE) 2015/2446 da Comissão

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488 LEGISLAÇÃO ADUANEIRA (Parte II)

ÍNDICE REMISSIVO

REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2015/2446 DA COMISSÃO, de 28 de julho de 2015

TÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO 1 - Âmbito de aplicação da legislação aduaneira, missão das alfândegas e defi nições Artigo 1.º - Defi nições ....................................................................................................................... 508

CAPÍTULO 2 - Direitos e deveres das pessoas em virtude da legislação aduaneira Secção 1 - Fornecimento de informações Subsecção 1 - Requisitos comuns em matéria de dados para intercâmbio e armazena- mento de dados Artigo 2.º - Requisitos comuns em matéria de dados .................................................................. 512 Subsecção 2 - Registo de pessoas junto das autoridades aduaneiras Artigo 3.º - Conteúdo dos dados de registo EORI ........................................................................ 514 Artigo 4.º - Apresentação de elementos para registo no sistema EORI ..................................... 515 Artigo 5.º - Operadores económicos não estabelecido no território aduaneiro da União ...... 515 Artigo 6.º - Pessoas que não sejam operadores económicos ....................................................... 516 Artigo 7.º - Anulação de um número EORI ................................................................................... 516 Secção 2 - Decisões relativas à aplicação da legislação aduaneira Subsecção 0 - Meios para a troca de informações utilizados para os pedidos e as decisões em relação aos quais os requisitos aplicáveis em matéria de dados não constam do anexo A Artigo 7.º-A - Pedidos e decisões apresentados por meios que não sejam técnicas de processamento eletrónico de dados ................................................................ 516 Subsecção 1 - Direito a ser ouvido Artigo 8.º - Prazo para exercer o direito a ser ouvido .................................................................. 517 Artigo 9.º - Meios para a comunicação das razões ....................................................................... 517 Artigo 10.º - Exceções ao direito a ser ouvido ............................................................................... 517 Subsecção 2 - Regras gerais sobre as decisões adotadas mediante pedido Artigo 11.º - Condições de aceitação de um pedido ..................................................................... 517 Artigo 12.º - Autoridade aduaneira competente para tomar a decisão ..................................... 518 Artigo 13.º - Prorrogação do prazo para a tomada de decisão ................................................... 518 Artigo 14.º - Data da produção de efeitos ...................................................................................... 518 Artigo 15.º - Reavaliação de uma decisão ...................................................................................... 518 Artigo 16.º - Suspensão de uma decisão ........................................................................................ 519 Artigo 17.º - Período de suspensão de uma decisão ..................................................................... 519 Artigo 18.º - Termo da suspensão ................................................................................................... 520 Subsecção 3 - Decisões relativas a informações vinculativas Artigo 19.º - Pedido de decisão relativa a informações vinculativas ......................................... 520 Artigo 20.º - Prazos ............................................................................................................................ 520 Artigo 21.º - Notifi cação de decisões IVO ...................................................................................... 521 Artigo 22.º - Limitação da aplicação das regras em matéria de reavaliação e suspensão ....... 521

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501REGULAMENTO DELEGADO (UE) 2015/2446 DA COMISSÃO, DE 28 DE JULHO DE 2015

CPPT

RGIT

RCPITA

CAU

AD - MT

AD

AE

CIVA

RITI

CIEC

CISV

ÍNDICE MERCA-DORIAS

LGTREGULAMENTO DELEGADO (UE) 2015/2446 DA COMISSÃO

de 28 de julho de 2015

que completa o Regulamento (UE) n.º 952/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, com regras pormenorizadas relativamente a determinadas

disposições do Código Aduaneiro da União

A COMISSÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 290.º,

Tendo em conta o Regulamento (UE) n.º 952/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de outubro de 2013, que estabelece o Código Aduaneiro da União nomeadamente1, os artigos 2.º, 7.º, 10.º, 24.º, 31.º, 36.º, 40.º, 62.º, 65.º, 75.º, 88.º, 99.º, 106.º, 115.º, 122.º, 126.º, 131.º, 142.º, 151.º, 156.º, 160.º, 164.º, 168.º, 175.º, 180.º, 183.º, 186.º, 196.º, 206.º, 212.º, 216.º, 221.º, 224.º, 231.º, 235.º, 253.º e 265.º, Considerando o seguinte:

(1) O Regulamento (UE) n.º 952/2013 (Código), em consonância com o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE), delega à Comissão o poder de completar certos elementos não essenciais do Código, em conformidade com o artigo 290.º do TFUE. A Comissão é, por conseguinte, convidada a exercer novas competências no contexto posterior ao Tratado de Lisboa, a fi m de permitir uma clara e correta aplicação do Código.

(2) Durante os seus trabalhos preparatórios, a Comissão procedeu às consultas adequadas, nomeada-mente ao nível dos peritos e das partes interessadas, que contribuíram ativamente para a redação do presente regulamento.

(3) O Código incentiva o recurso às tecnologias da informação e da comunicação, tal como estabelecido na Decisão n.º 70/2008/CE do Parlamento Europeu e do Conselho2, que constitui um elementochave para permitir a facilitação do comércio e, simultaneamente, a efi cácia dos controlos aduaneiros, reduzindo deste modo os custos para as empresas e os riscos para a sociedade. Assim, qualquer in-tercâmbio de informações entre as autoridades aduaneiras e entre estas e os operadores económicos, bem como o armazenamento dessas informações através de técnicas de processamento eletrónico de dados, exige especifi cações sobre os sistemas de informação dedicados ao armazenamento e ao tratamento de informações aduaneiras, sendo também necessário prever o âmbito de aplicação e a fi nalidade dos sistemas eletrónicos que devem ser ativados em acordo com a Comissão e os Estados--Membros. Devem igualmente preverse informações mais detalhadas sobre os sistemas específi cos relativos às formalidades ou aos regimes aduaneiros ou, no caso de sistemas em que a interface harmonizada da UE seja defi nida como um componente do sistema que oferece um acesso direto e harmonizado a nível da UE para o comércio, sob a forma de um serviço integrado no sistema aduaneiro eletrónico.

(4) Os regimes baseados em sistemas eletrónicos previstos no Regulamento (CEE) n.º 2454/93 da Co-missão3 e já aplicados nos domínios da importação, da exportação e do trânsito já demonstraram a sua efi cácia. Deve, por conseguinte, ser garantida a continuidade na aplicação dessas regras.

(5) A fi m de facilitar o recurso a técnicas de processamento eletrónico de dados e de harmonizar a sua utilização, devem ser estabelecidos requisitos comuns em matéria de dados para cada uma

1 JO L 269 de 10.10.2013, p. 12 Decisão nº 70/2008/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de janeiro de 2008, relativa a um ambiente sem papel para as alfândegas e o comércio (JO L 23 de 26.1.2008, p. 21)3 Regulamento (CEE) nº 2454/93 da Comissão, de 2 de julho de 1993, que fi xa determinadas disposições de apli-cação do Regulamento (CEE) nº 2913/92 do Conselho que estabelece o Código Aduaneiro Comuni-tário (JO L 253 de 11.10.1993, p. 1).

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Ato de Execução

Regulamento de Execução (UE) 2015/2447 da Comissão

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618 LEGISLAÇÃO ADUANEIRA (Parte II)

ÍNDICE REMISSIVO

ATO DE EXECUÇÃO

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2015/2447 DA COMISSÃO

TÍTULO I - Disposições gerais

CAPÍTULO 1 - Âmbito de aplicação da legislação aduaneira, missão das alfândegas e defi nições Artigo 1.º - Defi nições ....................................................................................................................... 642

CAPÍTULO 2 - Direitos e deveres das pessoas em virtude da legislação aduaneira Secção 1 - Fornecimento de informações Subsecção 1 - Formatos e códigos dos requis itos comuns em matéria de dados, do intercâmbio e do armazenamento de dados Artigo 2.º - Formatos e códigos dos requisitos comuns em matéria de dados ......................... 643 Artigo 3.º - Segurança dos sistemas eletrónicos ............................................................................ 645 Artigo 4.º - Armazenamento de dados ........................................................................................... 645 Artigo 5.º - Disponibilidade dos sistemas eletrónicos .................................................................. 645 Subsecção 2 - Registo de pessoas Artigo 6.º - Autoridade aduaneira competente ............................................................................. 646 Artigo 7.º - Sistema eletrónico relativo ao número EORI (Registo e Identifi cação dos Operadores Económicos) ...................................................................................... 646 Secção 2 - Decisões relativas à aplicação da legislação aduaneira Subsecção 1 - Decisões tomadas pelas autoridades aduaneiras Artigo 8.º - Procedimento geral para o direito a ser ouvido ....................................................... 646 Artigo 9.º - Procedimento específi co para o direito a ser ouvido ............................................... 647 Subsecção 2 - Decisões adotadas mediante pedido Artigo 10.º - Sistemas eletrónicos relativos a decisões ................................................................. 647 Artigo 11.º - Autoridade aduaneira designada para a receção dos pedidos ............................. 647 Artigo 12.º - Aceitação do pedido ................................................................................................... 648 Artigo 13.º - Armazenamento de informações relativas às decisões .......................................... 648 Artigo 14.º - Consulta entre as autoridades aduaneiras .............................................................. 648 Artigo 15.º - Revogação de uma decisão favorável ...................................................................... 648 Subsecção 3 - Decisões relativas a informações vinculativas Artigo 16.º - Pedido de decisão relativa a informações vinculativas ......................................... 649 Artigo 17.º - Coerência com as decisões IPV existentes ............................................................... 649 Artigo 18.º - Notifi cação de decisões IVO ...................................................................................... 649 Artigo 19.º - Intercâmbio de dados relativos a decisões IVO ...................................................... 649 Artigo 20.º - Monitorização das decisões IPV ............................................................................... 650 Artigo 21.º - Sistemas eletrónicos relativos a informações pautais vinculativas (IPV) ........... 650 Artigo 22.º - Utilização prolongada das decisões relativas a informações vinculativas ......... 651 Artigo 23.º - Ações destinadas a garantir a correta e uniforme classifi cação pautal ou a determinação de origem .................................................................................... 651 Secção 3 - Operador Económico Autorizado Artigo 24.º - Cumprimento .............................................................................................................. 651 Artigo 25.º - Sistema satisfatório de gestão dos registos comerciais e de transporte .............. 652

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635REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2015/2447 DA COMISSÃO, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2015

LGT

CPPT

RGIT

RCPITA

CAU

AD - MT

AD

AE

CIVA

RITI

CIEC

CISV

ÍNDICE MERCA-DORIAS

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2015/2447 DA COMISSÃO de 24 de novembro de 2015

que estabelece as regras de execução de determinadas disposições do Regulamento (UE) n.º 952/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho

que estabelece o Código Aduaneiro da União

A COMISSÃO EUROPEIA, Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nomeadamente o artigo 291.º,

Tendo em conta o Regulamento (UE) n.º 952/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de ou-tubro de 2013, que estabelece o Código Aduaneiro da União¹, nomeadamente os artigos 8.º, 11.º, 17.º, 25.º, 32.º, 37.º, 41.º, 50.º, 54.º, 58.º, 63.º, 66.º, 76.º, 100.º, 107.º, 123.º, 132.º, 138.º, 143.º, 152.º, 157.º, 161.º, 165.º, 169.º, 176.º, 178.º, 181.º, 184.º, 187.º, 193.º, 200.º, 207.º, 209.º, 213.º, 217.º, 222.º, 225.º, 232.º, 236.º, 266.º, 268.º, 273.º e 276.º,

Considerando o seguinte:

(1) O Regulamento (UE) n.º 952/2013 (Código), em harmonia com o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE), confere à Comissão poderes de execução para especifi car as regras processuais para alguns dos seus elementos, por motivos de clareza, precisão e previsibilidade.

(2) O recurso às tecnologias da informação e da comunicação, tal como estabelecido na Decisão n.º 70/2008/CE do Parlamento Europeu e do Conselho ², constitui um elemento-chave para assegurar a facilitação do comércio e, simultaneamente, a efi cácia dos controlos aduaneiros, reduzindo deste modo os custos para as empresas e os riscos para a sociedade. Por conseguinte, o intercâmbio de informações entre as autoridades aduaneiras, por um lado, e entre os operadores económicos e as autoridades aduaneiras, por outro, bem como o armazenamento dessas informações utilizando técnicas de processamento eletrónico de dados requerem regras específi cas sobre os sistemas de informação utilizados. O armazenamento e o tratamento de informações aduaneiras e uma inter-face harmonizada com os operadores económicos têm de ser estabelecidos como componentes de sistemas capazes de oferecer um acesso direto e harmonizado ao comércio a nível da UE, quando necessário. O armazenamento e o tratamento de dados pessoais ao abrigo do presente regulamento estão em plena conformidade com as disposições nacionais e da União em vigor em matéria de proteção de dados.

(3) O tratamento de dados pessoais ao abrigo do presente regulamento está em plena conformidade com as disposições nacionais e da União em vigor em matéria de proteção de dados.

(4) Nos casos em que autoridades ou pessoas de países terceiros utilizem sistemas eletrónicos, o seu acesso fi cará limitado à funcionalidade requerida e far-se-á em conformidade com as disposições legais da União.

(5) A fi m de garantir que existe apenas um registo de operadores económicos e um único número de identifi cação para cada operador económico (número EORI), é necessário dispor de regras claras e transparentes que identifi quem a autoridade aduaneira competente para atribuir esse número.

(6) A fi m de facilitar o desenvolvimento e a manutenção adequados do sistema eletrónico relativo à informação pautal vinculativa e a utilização efi ciente das informações carregadas no mesmo, há que determinar regras tanto para a criação desse sistema como para o seu funcionamento.

1 JO L 269 de 10.10.2013, p. 1. 2 Decisão n.º 70/2008/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de janeiro de 2008, relativa a um ambiente sem papel para as alfândegas e o comércio (JO L 23 de 26.1.2008, p. 21).

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Impostos sobre o Consumo

• Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA)

• Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias (RITI)

• Código dos Impostos Especiais de Consumo (CIEC)

• Código do Imposto sobre Veículos (CISV)

PARTE III

LGT

CPPT

RCPITA

CAU

AD - MT

AD

AE

Índice Mercadorias

RGIT

CIVA

RITI

CIEC

CISV

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Código do Impostosobre o Valor Acrescentado (CIVA)

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790 IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO (Parte III)

ÍNDICE SISTEMATICO

CÓDIGO DO IVA

Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro Artigo 1º - (Aprovação do Código) ................................................................................................... 795 Artigo 2º - (Revogação e abolição de outros impostos) .................................................................. 795 Artigo 3º - (Medidas de transição) .................................................................................................... 795 Artigo 4º - (Bens e serviços com preços fi xados pelas autoridades públicas).............................. 795 Artigo 5º - (Agências de viagens) ...................................................................................................... 795 Artigo 6º - (Regulamentação da cobrança e dos reembolsos) ....................................................... 795 Artigo 7º - (Isenções de imposto de transacções previstos em acordos internacionais) ........... 795 Artigo 8º - (Modelos de livros e impressos) ..................................................................................... 796 Artigo 9º - (Infracções praticadas em 1986) ..................................................................................... 796 Artigo 10º - (Entrada em vigor do Código) ..................................................................................... 796

CÓDIGO DO IVA CAPÍTULO I - Incidência Artigo 1º - Incidência objetiva.......................................................................................................... 805 Artigo 2º - Incidência subjetiva. ....................................................................................................... 807 Artigo 3º - Conceito de transmissão de bens. ................................................................................ 810 Artigo 4º - Conceito de prestação de serviços. .............................................................................. 814 Artigo 5º - Conceito de importação de bens. ................................................................................. 817 Artigo 6º - Localização das operações. ........................................................................................... 817 Artigo 6.º-A - Derrogação à regra de localização no Estado-Membro do adquirente............. 828 Artigo 7º - Facto gerador e exigibilidade do imposto. ................................................................. 829 Artigo 8º - Exigibilidade do imposto em caso de obrigação de emitir factura. ........................ 831

CAPÍTULO II - Isenções SECÇÃO I - Isenções nas Operações Internas Artigo 9º - Isenções nas operações internas. .................................................................................. 832 Artigo 10º - Conceito de organismos sem fi nalidade lucrativa. ................................................. 841 Artigo 11º - Sujeição a imposto em caso de distorções da concorrência. .................................. 841 Artigo 12º - Renúncia à isenção. ..................................................................................................... 841 SECÇÃO II - Isenções na Importação Artigo 13º - Isenções nas importações. .......................................................................................... 842 SECÇÃO III - Isenções na exportação, operações assimiladas a exportações e transportes internacionais Artigo 14º - Isenções nas exportações, operações assimiladas e transportes internacionais. 844 SECÇÃO IV - Outras Isenções Artigo 15º - Isenções nas operações relacionadas com regimes suspensivos. ......................... 847

CAPÍTULO III - Valor Tributável SECÇÃO I - Valor Tributável nas Transações Internas Artigo 16º - Valor tributável nas operações internas. .................................................................. 849

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795CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO

LGT

CPPT

RGIT

RCPITA

CAU

AD - MT

AD

AE

CIVA

RITI

CIEC

CISV

ÍNDICE MERCA-DORIAS

Decreto-Lei nº 394-B/84,de 26 de Dezembro

(Aprova o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado)

No uso da autorização legislativa conferida pelo artigo 22º da Lei nº 42/83, de 31 de Dezembro, o Go-verno decreta, nos termos da alínea b) do nº 1 do artigo 201º da Constituição, o seguinte:

Artigo 1º - (Aprovação do Código) - É aprovado o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, que faz parte do presente decreto-lei.

Artigo 2º - (Revogação e abolição de outros impostos) - 1. São revogados, a partir da data da entrada em vigor do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, o Código do Imposto de Transacções, o Decreto-Lei nº 374-D/79, de 10 de Setembro, e respectiva legislação complementar.

2. São abolidos, a partir da data da entrada em vigor do mesmo Código:a) O imposto ferroviário, criado pelo Decreto-Lei nº 38 245, de 5 de Maio de 1951;b) O imposto de turismo, regulamentado pelo Decreto-Lei nº 134/83, de 19 de Março;c) As percentagens cobradas a favor do Fundo de Socorro Social, nos termos dos nºs 3 e 4 do

artigo 2º do Decreto-Lei nº 47 500, de 18 de Janeiro de 1967;d) Os seguintes artigos da Tabela Geral do Imposto do Selo: 5, 12, nº 2, 27, 29 (excepto no que

se refere ao imposto incidente sobre bilhetes de passagens aéreas internacionais e sobre o preço do aluguer ou fretamento de aviões ), 49-A, 50, nº 1, alínea a), 55, 106, 114-A, 140 e 141 (desde que nestes dois últimos casos os documentos aí referidos comprovem o pagamento de operações sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado, ainda que dele isentas);

e) O imposto do selo sobre especialidades farmacêuticas, regulamentado pelo Decreto-Lei nº 147/81, de 4 de Junho.

3. A revogação prevista nos nºs 1 e 2 não prejudica a punição das infracções cometidas até à data da entrada em vigor do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, continuando a aplicar-se as normas relativas a penalidades contidas nos diplomas reguladores dos impostos abolidos.

Artigo 3º - (Medidas de transição) - O Governo determinará, mediante legislação especial, as medidas que se revelem necessárias à compensação, em futuras entregas do imposto sobre o valor acrescentado, do montante de imposto de transacções.

Artigo 4º - (Bens e serviços com preços fi xados pelas autoridades públicas) - O Governo publicará legislação especial para a aplicação do imposto às transmissões de bens e prestações de serviços cujos preços sejam fi xados pelas autoridades públicas, designadamente os tabacos e os derivados do petróleo.

Artigo 5º - (Agências de viagens) - O Governo publicará legislação especial para a aplicação do imposto às prestações de serviços das agências de viagens.

VER DL nº 221/85, de 3.07 - agências de viagens e organizadores de circuítos turísticos

Artigo 6º - (Regulamentação da cobrança e dos reembolsos) - O Governo publicará a legislação ne-cessária à regulamentação da cobrança e dos reembolsos do imposto sobre o valor acrescentado, tendo em conta, respectivamente, o disposto nos artigos 26º e 27º e no artigo 22º do Código aprovado pelo presente diploma.

VER DL nº 229/95, de 11.09 - regulamenta a cobrança e os reembolsos do IVA

Artigo 7º - (Isenções de imposto de transacções previstos em acordos internacionais) - 1. As isenções do imposto de transacções previstas em acordos internacionais aplicar-se-ão ao imposto sobre o valor acrescentado.

2. As isenções do imposto sobre a venda de veículos automóveis (IVVA) previstas em acordos inter-nacionais aplicar-se-ão ao imposto sobre o valor acrescentado que incidir sobre os mesmos veículos.

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Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias (RITI)

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928 IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO (Parte III)

ÍNDICE SISTEMATICO

REGIME DO IVA NAS TRANSAÇÕES INTRACOMUNITÁRIAS

Artigo 1º - Incidência objetiva. ............................................................................................................... 931Artigo 2º - Incidência subjetiva. ............................................................................................................. 931Artigo 3º - Conceito de aquisição intracomunitária de bens. ............................................................ 932Artigo 4º - Operações assimiladas a aquisições intracomunitárias de bens. ................................... 932Artigo 5º - Regime de derrogação. ......................................................................................................... 933Artigo 6º - Conceito de impostos especiais de consumo e de meios de transporte. ...................... 933Artigo 7º - Operações assimiladas a transmissão de bens a título oneroso. ................................... 934Artigo 8º - Localização das aquisições intracomunitárias de bens. .................................................. 935Artigo 9º - Localização das transmissões de bens com instalação ou montagem. ......................... 935Artigo 10º - Vendas à distância localizadas fora do território nacional. ......................................... 936Artigo 11º - Vendas à distância localizadas no território nacional. ................................................. 936Artigo 12º - Facto gerador. ...................................................................................................................... 937Artigo 13º - Exigibilidade. ....................................................................................................................... 937Artigo 14º - Isenções nas transmissões. ................................................................................................. 937Artigo 15º - Isenções nas aquisições intracomunitárias de bens ....................................................... 938Artigo 16º - Isenções nas importações. .................................................................................................. 938Artigo 17º - Determinação do valor tributável. .................................................................................... 939Artigo 18º - Taxas. ................................................................................................................................... 939Artigo 19º - Direito à dedução. .............................................................................................................. 939Artigo 20º - Exercício do direito à dedução. ........................................................................................ 939Artigo 21º - Reembolso. .......................................................................................................................... 940Artigo 22º - Pagamento............................................................................................................................ 940Artigo 23º - Obrigações gerais. ............................................................................................................... 941Artigo 24º - Representante fi scal. ........................................................................................................... 941Artigo 25º - Entrega de declarações no regime de derrogação. ......................................................... 941Artigo 26º - Entrega de declarações por sujeitos passivos que efetuem vendas à distância. ....... 942Artigo 27º - Obrigação de facturação. ................................................................................................... 942Artigo 28º - Faturação de meios de transporte novos. ........................................................................ 943Artigo 29º - Entrega da declaração periódica no regime de derrogação.......................................... 943Artigo 30º - Declaração recapitulativa. ................................................................................................ 944Artigo 31º - Obrigações de registo contabilístico. ................................................................................ 944Artigo 32º - Comprovação do pagamento do imposto de meios de transporte novos. ................. 945Artigo 33º - Legislação subsidiária. ....................................................................................................... 945

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929REGIME DO IVA NAS TRANSAÇÕES INTRACOMUNITÁRIAS

LGT

CPPT

RGIT

RCPITA

CAU

AD - MT

AD

AE

CIVA

RITI

CIEC

CISV

ÍNDICE MERCA-DORIAS

Decreto-Lei n.º 102/2008,de 20 de Junho

O Código do IVA tem sido, por diversas vezes, objecto de alterações substanciais ao longo dos mais de 20 anos da sua vigência, consubstanciadas em mais de 60 leis e decretos-leis. Este acervo legislativo teve as mais variadas proveniências, o que originou, desde logo, que a redacção dos preceitos fosse perdendo identidade, fruto das evoluções linguísticas. Acresce que ao longo dos tempos se foram introduzindo alterações a nível orgânico, quer da estrutura do governo quer da própria administração tributária, bem como novas práticas e procedimentos administrativos, nem sempre devidamente refl ectidos no corpo da lei. Embora em menor escala, também o regime do IVA nas transacções comunitárias tem sofrido ajus-tamentos, o que requer igual atenção no que concerne à revisão e adaptação dos respectivos preceitos.

Por outro lado, desde a republicação operada pelo Decreto-Lei n.º 166/94, de 9 de Junho, que os diplomas a serem revistos e republicados não haviam sofrido qualquer tipo de harmonização nem actualização linguística, tendo em vista a sua coerência interna.

Neste contexto, a autorização legislativa constante do artigo 91.º da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezem-bro (Orçamento do Estado para 2008), previu a revisão e republicação do Código do IVA e do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias, de modo que fi quem integradas todas as alterações que lhe tenham sido introduzidas e que, sem alteração do sentido substancial dos preceitos vigentes, sejam efectuados os ajustamentos necessários a estes diplomas legais, em termos de coerência sistemática, remissiva e terminológica.

É neste enquadramento, assumindo que a republicação e consolidação de normativos legais constitui uma medida de simplifi cação indispensável à prossecução do objectivo estratégico deste Governo de «Legislar melhor», que se procede agora a revisões pontuais ao Código do IVA e do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias, disponibilizando-se as respectivas versões consolidadas e actualizadas.

Por fi m e visando o aprofundamento da qualidade dos actos normativos, aproveita-se o presente decre-to-lei para atribuir epígrafes a cada um dos artigos que integram o Código do IVA e o Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias, explicitando, de forma sintética, o respectivo conteúdo normativo. A introdução de epígrafes permitirá ainda uma melhor compreensão sistemática do regime disposto no Código do IVA e no Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias. Pelas mesmas razões invo-cadas, são renumeradas todas as disposições. Consequentemente, são ainda eliminadas as disposições já revogadas por força de anteriores alterações introduzidas ao Código do IVA e ao Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias. De igual modo se garante que todas as remissões para preceitos do Código do IVA e do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias na redacção anterior à da revisão a que ora se procede consideram-se efectuadas para as disposições correspondentes resultantes da nova redacção.

Assim:

No uso da autorização legislativa concedida pelas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 91.º da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro, e nos termos das alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.º - Objecto - O presente decreto-lei introduz alterações ao Código do IVA, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro, e ao Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro, procedendo à respectiva republicação.

Artigo 2.º - Alteração ao Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado

(alterações colocadas no lugar próprio)

Artigo 3.º - Alteração ao Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias

(alterações colocadas no lugar próprio)

Artigo 4.º - Norma revogatória - São revogados o artigo 34.º-A do Código do IVA, aprovado pelo De-creto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro, o artigo 27.º e os nºs 2 e 4 do artigo 31.º do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro.

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Código dos Impostos Especiais de Consumo (CIEC)

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948 IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO (PARTE III)

ÍNDICE SISTEMATICO

CÓDIGO DOS IMPOSTOS ESPECIAIS DE CONSUMO

PARTE I - Parte geral CAPÍTULO I - Princípios e regras gerais Artigo 1º - Objecto ............................................................................................................................ 957 Artigo 2º - Princípio da equivalência .............................................................................................. 957 Artigo 3º - Âmbito de aplicação territorial ................................................................................... 957 Artigo 4º - Incidência subjectiva ..................................................................................................... 958 Artigo 5º - Incidência objectiva ....................................................................................................... 959 Artigo 6º - Isenções comuns ............................................................................................................ 959 Artigo 6.º-A - Lojas francas .............................................................................................................. 960 Artigo 7º - Facto gerador ................................................................................................................. 961 Artigo 8º - Exigibilidade .................................................................................................................. 961 Artigo 9º - Introdução no consumo ............................................................................................... 961 Artigo 10º - Formalização da introdução no consumo ............................................................... 962 Artigo 10.º-A - Introduções no consumo globalizadas ................................................................ 963

CAPÍTULO II - Liquidação, pagamento e reembolso do imposto Artigo 11º - Liquidação do imposto ............................................................................................... 963 Artigo 12º - Pagamento e facto extintivo da dívida ..................................................................... 964 Artigo 13º - Atraso no pagamento .................................................................................................. 964 Artigo 14º - Pagamento em prestações .......................................................................................... 965 Artigo 15º - Regras gerais do reembolso ....................................................................................... 965 Artigo 16º - Reembolso por erro ..................................................................................................... 965 Artigo 17º - Reembolso na expedição ............................................................................................ 965 Artigo 18º - Reembolso na exportação .......................................................................................... 966 Artigo 19º - Reembolso por retirada do mercado ........................................................................ 966 Artigo 20º - Outros casos de reembolso ........................................................................................ 966

CAPÍTULO III - Produção, transformação e armazenagem em regime de suspensão Artigo 21º - Produção, transformação e detenção em regime de suspensão ........................... 966 Artigo 22º - Estatuto de depositário autorizado .......................................................................... 967 Artigo 23º - Aquisição e manutenção do estatuto de depositário autorizado ......................... 967 Artigo 24º - Autorização e constituição do entreposto fi scal ...................................................... 967 Artigo 25º - Regras de funcionamento do entreposto fi scal ....................................................... 968 Artigo 26º - Entreposto fi scal de produção ................................................................................... 968 Artigo 27º - Entreposto fi scal de armazenagem ........................................................................... 968 Artigo 28º - Estatuto do destinatário registado ............................................................................ 969 Artigo 29º - Aquisição do estatuto de destinatário registado ..................................................... 969 Artigo 30º - Destinatário registado temporário ............................................................................ 969 Artigo 31º - Estatuto do expedidor registado ............................................................................... 970 Artigo 32º - Aquisição do estatuto de expedidor registado ....................................................... 970

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953CÓDIGO DOS IMPOSTOS ESPECIAIS DE CONSUMO

LGT

CPPT

RGIT

RCPITA

CAU

AD - MT

AD

AE

CIVA

RITI

CIEC

CISV

ÍNDICE MERCA-DORIAS

Decreto-Lei nº 73/2010, de 21 de Junho

Aprovação

A simplifi cação e a desburocratização constituem um dos objectivos a prosseguir pelo Governo em todas as áreas das políticas públicas.

O Programa do XVIII Governo considera que o cumprimento das obrigações fi scais se deve pautar por princípios de economia de custos, acessibilidade, simplicidade e celeridade de resposta.

Por isso também no domínio fi scal se aposta na utilização das novas tecnologias como meio para des-burocratizar e simplifi car, substituindo-se as vistorias e condicionamentos prévios para a constituição dos entrepostos fi scais por acções sistemáticas de fi scalização a posteriori e mecanismos de responsa-bilização efectiva dos operadores.

No seguimento destas orientações, o novo Código dos Impostos Especiais de Consumo (CIEC) clarifi ca as regras de tributação e procede à simplifi cação das normas e procedimentos relativos ao acompa-nhamento da circulação dos produtos sujeitos a imposto, bem como da autorização dos entrepostos fi scais previstos no CIEC.

Trata-se, em grande medida, de dar continuidade ao esforço de simplifi cação também desenvolvido ao nível da União Europeia, no que, em particular, respeita a impostos harmonizados pelo Direito Comunitário, no caso, aos impostos especiais de consumo incidentes sobre o álcool e bebidas alcoóli-cas, os produtos petrolíferos e energéticos e os tabacos manufacturados. Esta harmonização jurídica, inicialmente decorrente da Directiva n.º 92/12/CEE, do Conselho, de 25 de Fevereiro, surge agora fun-dada na Directiva n.º 2008/118/CE, de 16 de Dezembro, relativa ao regime geral dos impostos especiais de consumo, que revoga a Directiva n.º 92/12/CEE, e cuja transposição para o ordenamento jurídico nacional importa promover.

A perspectiva central das alterações ora promovidas foi, sobretudo, a de uma maior simplifi cação e desburocratização dos procedimentos aplicáveis, dispensando os operadores económicos de interven-ções evitáveis ou não imprescindíveis.

Aproveitou-se também para contemplar no texto normativo, enquanto princípio legitimador destes impostos, o princípio da equivalência, distinto do da capacidade contributiva, e que dita a respectiva adequação ao custo provocado pelos contribuintes nos domínios da saúde pública ou do ambiente.

Quanto às inovações em concreto, o CIEC, mantendo inalterada a estrutura dos impostos especiais de consumo, introduz novos conceitos, defi ne novos sujeitos passivos do imposto, o destinatário regis-tado, o destinatário registado temporário e o expedidor registado, e clarifi ca, entre outros aspectos, as condições de exigibilidade do imposto e o momento da introdução no consumo.

Das novas regras consagradas, assume particular relevância a adopção do sistema informatizado dos movimentos e dos controlos dos produtos sujeitos a impostos especiais de consumo (EMCS), que habilita os operadores nacionais na área dos impostos especiais de consumo a proceder quer à expedição quer à recepção de produtos originários ou destinados a outro Estado membro da União Europeia, tendo por base um relacionamento com as autoridades aduaneiras integralmente desmaterializado.

Com efeito, o novo sistema, por oposição ao sistema em suporte de papel, desmaterializa, simplifi ca e abrevia as formalidades necessárias ao controlo do imposto, facilitando o acompanhamento da circu-lação daqueles produtos em regime de suspensão do imposto.

Implementa-se, assim, o enquadramento legal de suporte que legitima os procedimentos inerentes a uma ligação permanente com todos os outros Estados membros, num único sistema electrónico para os movimentos de produtos sujeitos a impostos especiais de consumo célere e efi caz, abrindo novas oportunidades aos operadores nacionais, que passam a utilizar um sistema inovador, proporcionando transacções seguras, rápidas e de fácil utilização.

Na sistematização do CIEC mantém-se a divisão entre uma parte geral, compreendendo disposições aplicáveis a todos os impostos especiais de consumo, e uma parte especial, dividida em capítulos res-peitantes a cada um deles.

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Código do Imposto sobre Veículos(CISV)

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1022 IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO (PARTE III)

ÍNDICE SISTEMATICO

CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE VEÍCULOS

CAPÍTULO I - Princípios e regras gerais Artigo 1º - Princípio da equivalência .............................................................................................. 1025 Artigo 2º - Incidência objectiva ........................................................................................................ 1025 Artigo 3º - Incidência subjectiva ...................................................................................................... 1025 Artigo 4º - Base tributável ................................................................................................................ 1026 Artigo 5º - Facto gerador .................................................................................................................. 1026 Artigo 6º - Exigibilidade ................................................................................................................... 1027 Artigo 7º - Taxas normais - automóveis ......................................................................................... 1027 Artigo 8º - Taxas intermédias - automóveis ................................................................................... 1030 Artigo 9º - Taxa reduzida - automóveis .......................................................................................... 1031 Artigo 10º - Taxas - motociclos, triciclos e quadriciclos ............................................................... 1031 Artigo 11º - Taxas - veículos usados ............................................................................................... 1032CAPÍTULO II - Estatuto dos sujeitos passivos Artigo 12º - Estatuto do operador registado .................................................................................. 1034 Artigo 13º - Autorização ................................................................................................................... 1034 Artigo 14º - Revogação da autorização .......................................................................................... 1035 Artigo 15º - Estatuto do operador reconhecido ............................................................................ 1035 Artigo 16º - Particulares .................................................................................................................... 1035CAPÍTULO III - Introdução no consumo Artigo 17º - Tipos de declaração ...................................................................................................... 1035 Artigo 18º - Introdução no consumo por operadores registados ............................................... 1036 Artigo 19º - Introdução no consumo por operadores reconhecidos .......................................... 1036 Artigo 20º - Introdução no consumo por particulares ................................................................. 1037 Artigo 21º - Registo e anulação das declarações ........................................................................... 1037 Artigo 22º - Circulação ...................................................................................................................... 1038 Artigo 23º - Abandono e venda ....................................................................................................... 1039 Artigo 24º - Veículos não destinados a matrícula ......................................................................... 1039CAPÍTULO IV - Liquidação, pagamento e reembolso Artigo 25º - Forma e prazo da liquidação ...................................................................................... 1040 Artigo 26º - Liquidação ofi ciosa ...................................................................................................... 1041 Artigo 27º - Pagamento ..................................................................................................................... 1041 Artigo 28º - Reembolso por erro e duplicação da colecta ............................................................ 1041 Artigo 29º - Reembolso por expedição ou exportação ................................................................. 1041CAPÍTULO V - Regimes suspensivos SECÇÃO I - Admissão e importação temporária SUBSECÇÃO I - Regras gerais Artigo 30º - Requisitos e prazo de validade .................................................................................. 1042 Artigo 31º - Matrícula provisória .................................................................................................... 1043

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1025CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE VEÍCULOS

CPPT

RGIT

RCPITA

CAU

AD - MT

AD

AE

CIVA

RITI

CIEC

CISV

ÍNDICE MERCA-DORIAS

[Art. 1º]

LGTCÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE VEÍCULOS

(APROVADO PELA LEI N.º 22-A/2007, DE 29 DE JUNHO)

CAPÍTULO I - PRINCÍPIOS E REGRAS GERAIS

Artigo 1.º - Princípio da equivalência - O imposto sobre veículos obedece ao princípio da equivalên-cia, procurando onerar os contribuintes na medida dos custos que estes provocam nos domínios do ambiente, infra-estruturas viárias e sinistralidade rodoviária, em concretização de uma regra geral de igualdade tributária.

Artigo 2.º - Incidência objectiva - 1 - Estão sujeitos ao imposto os seguintes veículos:a) Automóveis ligeiros de passageiros, considerando-se como tais os automóveis com peso bruto

até 3500 kg e com lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor, que se des-tinem ao transporte de pessoas;

b) Automóveis ligeiros de utilização mista, considerando-se como tais os automóveis com peso bruto até 3500 kg e com lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor, que se destinem ao transporte, alternado ou simultâneo, de pessoas e carga;

c) Automóveis ligeiros de mercadorias, considerando-se como tais os automóveis com peso bruto até 3500 kg e com lotação não superior a nove lugares, que se destinem ao transporte de carga, de caixa aberta, fechada ou sem caixa;

d) Automóveis de passageiros com mais de 3500 kg e com lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor;

e) Autocaravanas, considerando-se como tais os automóveis construídos de modo a incluir um espaço residencial que contenha, pelo menos, bancos e mesa, espaço para dormir, que possa ser convertido a partir dos bancos, equipamento de cozinha e instalações para acondiciona-mento de víveres;

f) Motociclos, triciclos e quadriciclos, tal como estes veículos são defi nidos pelo Código da Estrada.

2 - Estão excluídos da incidência do imposto os seguintes veículos:a) Veículos não motorizados, bem como os veículos exclusivamente eléctricos ou movidos a

energias renováveis não combustíveis;b) Ambulâncias, considerando-se como tais os automóveis destinados ao transporte de pessoas

doentes ou feridas dotados de equipamentos especiais para tal fi m, bem como os veículos dedicados ao transporte de doentes, nos termos regulamentados;

REDAÇÃO Lei n.º 7-A/2016, de 30.03A redação anterior era a seguinte: “b) Ambulâncias, considerando-se como tais os automóveis desti-nados ao transporte de pessoas doentes ou feridas dotados de equipamentos especiais para tal fi m;”

c) Automóveis ligeiros de mercadorias, de caixa aberta, sem caixa ou de caixa fechada que não apresentem cabina integrada na carroçaria, com peso bruto de 3500 kg, sem tração às quatro rodas;

REDAÇÃO Lei nº 66-B/2012, de 31.12A redação anterior era a seguinte: “c) Automóveis ligeiros de mercadorias, de caixa aberta ou sem caixa, com peso bruto de 3500 kg, sem tracção às quatro rodas;”

d) Revogada

Artigo 3.º - Incidência subjectiva - 1 - São sujeitos passivos do imposto os operadores registados, os operadores reconhecidos e os particulares, tal como defi nidos pelo presente código, que procedam à introdução no consumo dos veículos tributáveis, considerando-se como tais as pessoas em nome de quem seja emitida a declaração aduaneira de veículos ou a declaração complementar de veículos.

2 - São ainda sujeitos passivos do imposto as pessoas que, de modo irregular, introduzam no consumo os veículos tributáveis.

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Ajuda a consulta: Índices GeraisPARTE IV

• Indice Alfabético de Mercadorias e Código Pautal

LGT

CPPT

RCPITA

CAU

AD - MT

AD

AE

CIVA

RITI

CIEC

CISV

RGIT

Índice Mercadorias

Page 50: Sobre o autor PARTE I – PRINCÍPIOS E Joaquim Ricardo ... · PARTE III - IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO CIVA – Código do Imposto Sobre o Valor ... A primeira edição do “DIREITO

Indice Alfabético de Mercadorias

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1069INDICE ALFABÉTICO DE MERCADORIAS E CÓDIGO PAUTAL

LGT

CPPT

RGIT

RCPITA

CAU

AD - MT

AD

AE

CIVA

RITI

CIEC

CISV

ÍNDICE MERCA-DORIAS

DES

IGN

ÃO

C

ÓD

IGO

P

AU

TAL

Aba

cá (

fibra

s tê

xtei

s –

Cân

ham

o-de

-Man

ila)

5305

Aba

cate

s fr

esco

s ou

sec

os

0804

Aba

caxi

s fr

esco

s ou

sec

os

0804

Aba

caxi

s pr

epar

ados

ou

cons

erva

dos

2008

Ába

co d

e br

inqu

edo

9503

Aba

fado

res

de c

6307

Aba

fado

res

para

pia

nos,

etc

. 92

09Aba

ixad

ores

de

língu

a 90

18Aba

jure

s94

05Aba

s pa

ra m

óvei

s de

máq

uina

s de

cos

tura

84

52Abe

cedá

rios

ilus

trad

os p

ara

cria

nças

49

03Abe

lhas

0106

Abó

bora

s fr

esca

s ou

ref

rige

rada

s 07

09Abo

brin

has

fres

cas

ou r

efrige

rada

s 07

09Abr

asím

etro

s90

24Abr

asiv

os n

atur

ais

ou a

rtifi

ciai

s 68

05Abr

asiv

os n

atur

ais,

mes

mo

trat

ados

tec

nica

men

te

2513

Abr

e-bo

cas

para

odo

ntol

ogia

90

18Abr

e-ca

rtas

8214

Abr

e-la

tas

e ga

rraf

as

8205

Abr

idor

es d

e al

godã

o 84

45Abr

idor

es d

e po

rtas

de

gara

gens

por

tel

ecom

ando

(pa

rte

mec

ânic

a)

8479

Abr

unho

s fr

esco

s 08

09Abs

into

1211

Aça

fate

s de

fer

ro f

undi

do,

ferr

o ou

aço

73

23Aça

frão

(em

pó)

09

10Aça

frão

(em

veg

etaç

ão)

0601

Aça

imes

par

a qu

aisq

uer

anim

ais

4201

Aca

ntite

26

16Aca

rici

das

3808

Aci

onad

ores

hid

rául

icos

e p

neum

átic

os

8412

Ace

lera

dore

s de

fix

ação

de

mat

éria

s co

rant

es

3809

Ace

lera

dore

s de

par

tícul

as

8543

Ace

lera

dore

s de

rea

ção,

não

esp

ecifi

cado

s ne

m c

ompr

eend

idos

em

out

ras

posi

ções

38

15Ace

lera

dore

s de

tin

gim

ento

de

mat

éria

s co

rant

es

3809

Ace

lera

dore

s de

vul

cani

zaçã

o 38

12Ace

lera

dore

s lin

eare

s 85

43Ace

leró

met

ros

9014

Ace

naft

eno

2902

Ace

naft

enoq

uino

na29

14Ace

ndal

has

3606

Ace

nded

ores

96

13Ace

rdès

e (m

anga

nite

) 26

02Ace

ssór

ios

(bic

icle

ta,

cade

ira

de r

odas

e c

iclo

mot

ores

) 87

14Ace

ssór

ios

(exc

eto

esto

jos,

cap

as e

sem

elha

ntes

), p

ara

máq

uina

s e

apar

elho

s da

s po

siçõ

es

8469

a 8

472

8473

Ace

ssór

ios

(jun

tas,

cot

ovel

os,

anéi

s de

liga

ção,

etc

.) d

e pl

ástic

o, r

ígid

os o

u fle

xíve

is,

refo

rçad

os

ou c

ombi

nado

s de

out

ro m

odo

com

out

ras

mat

éria

s 39

17

Ace

ssór

ios

de a

pare

lhos

par

a fo

togr

afia

96

06Ace

ssór

ios

de c

âmar

as c

inem

atog

ráfic

as

9007

Ace

ssór

ios

de c

arro

çarias

87

08Ace

ssór

ios

de d

ifrac

tógr

afos

e m

icro

scóp

ios

90

12Ace

ssór

ios

de d

ispo

sitiv

os d

e cr

ista

is lí

quid

os

9013

pq

Ace

ssór

ios

de p

lást

ico

(par

a lig

ação

de

tubo

s)

3917

Ace

ssór

ios

de p

roje

tore

s ci

nem

atog

ráfic

os

9007

Ace

ssór

ios

de t

rici

clos

87

14Ace

ssór

ios

de t

ubag

em d

e ce

râm

ica

6906

Ace

ssór

ios

de t

ubos

, de

bor

rach

a en

dure

cida

40

17Ace

ssór

ios

de v

eícu

los

para

invá

lidos

87

14Ace

ssór

ios

de v

estu

ário

de

borr

acha

vul

cani

zada

, nã

o en

dure

cida

40

15Ace

ssór

ios

de v

estu

ário

de

pape

l 48

18Ace

ssór

ios

de v

estu

ário

de

pele

s co

m p

elo

4303

Ace

ssór

ios

de v

estu

ário

de

plás

tico

3926

Ace

ssór

ios

de v

estu

ário

par

a be

bés,

de

mal

ha

6111

Ace

ssór

ios

de v

estu

ário

par

a be

bés,

exc

eto

de m

alha

62

09Ace

ssór

ios

de v

estu

ário

par

a bo

neca

s 95

03Ace

ssór

ios

de v

estu

ário

, co

nfec

iona

dos,

de

mal

ha

6117

Ace

ssór

ios

de v

estu

ário

, co

nfec

iona

dos,

exc

eto

de m

alha

62

17Ace

ssór

ios

de v

estu

ário

, de

am

iant

o 68

12Ace

ssór

ios

de v

estu

ário

, de

cou

ro n

atur

al o

u re

cons

truí

do

4203

Ace

ssór

ios

de v

estu

ário

, us

ados

63

09Ace

ssór

ios

dos

apar

elho

s da

s po

siçõ

es 8

519

a 85

21

8522

Ace

ssór

ios

dos

veíc

ulos

aut

omóv

eis

das

posi

ções

870

1 a

8705

87

08Ace

ssór

ios

dos

veíc

ulos

das

pos

içõe

s 87

11 a

871

3 87

14Ace

ssór

ios

met

álic

os p

ara

escr

itório

8304

Ace

ssór

ios

não

espe

cific

ados

nem

com

pree

ndid

os e

m o

utra

s po

siçõ

es d

o Cap

ítulo

90

9033

Ace

ssór

ios

para

afia

dore

s m

ecân

icos

de

lápi

s 84

73Ace

ssór

ios

para

agu

lhas

de

mar

ear

9014

Ace

ssór

ios

para

ana

lizad

ores

de

espe

ctro

90

30Ace

ssór

ios

para

ana

lizad

ores

de

gaze

s ou

de

fum

os

9027

Ace

ssór

ios

para

apa

relh

os d

as s

ubpo

siçõ

es 8

470

10,

8470

21

ou 8

470

29

8473

Ace

ssór

ios

para

apa

relh

os d

e pr

ojeç

ão f

ixa

e fo

togr

áfic

os

9008

Ace

ssór

ios

para

apa

relh

os d

e ra

diog

rafia

90

22Ace

ssór

ios

para

apa

relh

os d

e te

rapi

a 90

19Ace

ssór

ios

para

apa

relh

os e

art

igos

ort

opéd

icos

e d

e pr

ótes

es

9021

Ace

ssór

ios

para

apa

relh

os p

ara

afer

ição

de

cont

ador

es d

e ga

zes,

de

líqui

dos

e el

etri

cida

de

9028

Ace

ssór

ios

para

apa

relh

os p

ara

dem

onst

raçã

o 90

23Ace

ssór

ios

para

apa

relh

os q

ue u

tiliz

em a

s ra

diaç

ões

alfa

, be

ta o

u ga

ma

9022

Ace

ssór

ios

para

apa

relh

os r

espi

rató

rios

90

20Ace

ssór

ios

para

apa

relh

os u

sado

s no

s la

bora

tórios

fot

ográ

ficos

e c

inem

atog

ráfic

os n

ão

espe

cific

ados

no

Cap

ítulo

90

9010

Ace

ssór

ios

para

are

ómet

ros

9025

Ace

ssór

ios

para

bal

ança

s se

nsív

eis

9016

Ace

ssór

ios

para

bar

ómet

ros

9025

Ace

ssór

ios

para

bús

sola

s 90

14Ace

ssór

ios

para

con

tado

res

9029

Ace

ssór

ios

para

def

lagr

ação

36

03Ace

ssór

ios

para

dis

trib

uido

res

auto

mát

icos

de

pape

l-m

oeda

84

73Ace

ssór

ios

para

dup

licad

ores

84

73Ace

ssór

ios

para

gai

olas

de

páss

aros

, de

cer

âmic

a 69

14Ace

ssór

ios

para

gai

olas

de

páss

aros

, de

vid

ro

7020

Ace

ssór

ios

para

gua

rda-

chuv

as

6603

Ace

ssór

ios

para

har

món

ios

9209

Ace

ssór

ios

para

hig

róm

etro

s 90

25Ace

ssór

ios

para

indi

cado

res

de v

eloc

idad

e 90

29Ace

ssór

ios

para

inst

rum

ento

s de

nav

egaç

ão

9014

Ace

ssór

ios

de in

stru

men

tos

mus

icai

s 92

09Ace

ssór

ios

de m

áqui

nas

auto

mát

icas

par

a pr

oces

sam

ento

de

dado

s

8473

Ace

ssór

ios

de m

áqui

nas

e ap

arel

hos

de e

scritó

rio

84

73Ace

ssór

ios

de m

ater

ial d

e de

senh

o

9017

Ace

ssór

ios

de m

otoc

icle

tas

8714

Ace

ssór

ios

de p

ara-

qued

as

8804

Ace

ssór

ios

para

inst

rum

ento

s e

apar

elho

s pa

ra a

nális

es f

ísic

as o

u qu

ímic

as

9027

Ace

ssór

ios

para

inst

rum

ento

s e

apar

elho

s pa

ra d

eteç

ão d

e ra

diaç

ões

alfa

, be

ta,

gam

a, X

, có

smic

a ou

de

outr

as r

adia

ções

ioni

zant

es

9030

Ace

ssór

ios

para

inst

rum

ento

s e

apar

elho

s pa

ra e

nsai

os d

e vi

scos

idad

e, p

oros

idad

e, d

ilata

ção,

te

nsão

sup

erfic

ial o

u se

mel

hant

e 90

27

Ace

ssór

ios

para

inst

rum

ento

s m

usic

ais

de c

orda

92

09Ace

ssór

ios

para

inst

rum

ento

s pa

ra d

emon

stra

ção

9023

Ace

ssór

ios

para

leito

res

mag

nétic

os

8473

Ace

ssór

ios

para

leito

res

ótic

os

8473

Page 52: Sobre o autor PARTE I – PRINCÍPIOS E Joaquim Ricardo ... · PARTE III - IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO CIVA – Código do Imposto Sobre o Valor ... A primeira edição do “DIREITO

1070 AJUDA A CONSULTA: ÍNDICES GERAIS (Parte V)Ace

ssór

ios

para

inst

rum

ento

s e

apar

elho

s pa

ra a

nális

es f

ísic

as o

u qu

ímic

as

9027

Ace

ssór

ios

para

inst

rum

ento

s e

apar

elho

s pa

ra d

eteç

ão d

e ra

diaç

ões

alfa

, be

ta,

gam

a, X

, có

smic

a ou

de

outr

as r

adia

ções

ioni

zant

es

9030

Ace

ssór

ios

para

inst

rum

ento

s e

apar

elho

s pa

ra e

nsai

os d

e vi

scos

idad

e, p

oros

idad

e, d

ilata

ção,

te

nsão

sup

erfic

ial o

u se

mel

hant

e 90

27

Ace

ssór

ios

para

inst

rum

ento

s m

usic

ais

de c

orda

92

09Ace

ssór

ios

para

inst

rum

ento

s pa

ra d

emon

stra

ção

9023

Ace

ssór

ios

para

leito

res

mag

nétic

os

8473

Ace

ssór

ios

para

leito

res

ótic

os

8473

Ace

ssór

ios

para

liga

ções

de

tubo

s de

alu

mín

io

7609

Ace

ssór

ios

para

liga

ções

de

tubo

s de

chu

mbo

78

06Ace

ssór

ios

para

liga

ções

de

tubo

s de

cob

re

7412

Ace

ssór

ios

para

liga

ções

de

tubo

s de

est

anho

80

07Ace

ssór

ios

para

liga

ções

de

tubo

s de

fer

ro f

undi

do,

ferr

o ou

aço

73

07Ace

ssór

ios

para

liga

ções

de

tubo

s de

níq

uel

7507

Ace

ssór

ios

para

liga

ções

de

tubo

s de

zin

co

7907

Ace

ssór

ios

para

máq

uina

s da

s po

siçõ

es 8

444,

844

5, 8

446,

844

7 ou

844

8 84

48Ace

ssór

ios

para

máq

uina

s da

s po

siçõ

es 8

456

a 84

65

8466

Ace

ssór

ios

para

máq

uina

s de

cal

cula

r 84

73Ace

ssór

ios

para

máq

uina

s de

con

tabi

lidad

e 84

73Ace

ssór

ios

para

máq

uina

s de

esc

reve

r 84

73Ace

ssór

ios

para

máq

uina

s de

tra

tam

ento

de

text

o 84

73Ace

ssór

ios

para

máq

uina

s di

gita

is

8473

Ace

ssór

ios

para

máq

uina

s e

apar

elho

s pa

ra e

nsai

os d

e du

reza

, tr

ação

, co

mpr

essã

o, e

last

icid

ade

e de

out

ras

prop

ried

ades

mec

ânic

as d

e m

ater

iais

90

24

Ace

ssór

ios

para

máq

uina

s e

apar

elho

s pa

ra e

scritó

rio

8473

Ace

ssór

ios

para

máq

uina

s pa

ra im

prim

ir e

nder

eços

84

73Ace

ssór

ios

para

máq

uina

s pa

ra p

roce

ssam

ento

de

dado

s 84

73Ace

ssór

ios

para

más

cara

s co

ntra

gas

es

9020

Ace

ssór

ios

para

mes

as d

e co

man

do r

adio

lógi

cas

9022

Ace

ssór

ios

para

mic

rosc

ópio

s ót

icos

90

11Ace

ssór

ios

para

mic

róto

mos

90

27Ace

ssór

ios

para

mul

etas

90

21Ace

ssór

ios

para

órg

ãos

9209

Ace

ssór

ios

para

os

artig

os d

as p

osiç

ões

9301

a 9

304

9305

Ace

ssór

ios

para

osc

ilosc

ópio

s 90

30Ace

ssór

ios

para

pes

a-líq

uido

s 90

25Ace

ssór

ios

para

pia

nos

9209

Ace

ssór

ios

para

pol

arím

etro

s 90

27Ace

ssór

ios

para

tac

ómet

ros

9027

Ace

ssór

ios

para

tax

ímet

ros

9029

Ace

ssór

ios

para

ter

móm

etro

s 90

25Ace

ssór

ios

para

tub

os d

e ra

ios

X

9022

Ace

ssór

ios,

incl

uind

o os

por

ta-f

erra

men

tas

e po

rta-

peça

s e

outr

os d

ispo

sitiv

os e

spec

iais

par

a m

áqui

nas-

ferr

amen

tas,

des

tinad

os à

s m

áqui

nas

e ap

arel

hos

da p

osiç

ão 8

4.86

84

86

Ace

tais

2911

Ace

tais

pol

ivin

ílico

s 39

05Ace

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Page 53: Sobre o autor PARTE I – PRINCÍPIOS E Joaquim Ricardo ... · PARTE III - IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO CIVA – Código do Imposto Sobre o Valor ... A primeira edição do “DIREITO

DIREITOADUANEIRODA UNIÃOANOTADO E REMISSIVO

Edição atualizada até setembro de 2019

• Princípios Fiscais e de Procedimento• Código Aduaneiro da União• Impostos sobre o Consumo• Índice alfabético das mercadorias e Código Pautal

Joaquim Ricardo20193ª Edição

PARTE I – PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTO

LGT - Lei Geral Tributária

CPPT - Código de Procedimento e do Processo Tributário

RGIT - Regime Geral das Infrações Tributárias

RCPITA - Regime Complementar de Procedimento da Inspeção Tributária e Aduaneira

PARTE II – LEGISLAÇÃO ADUANEIRA

CAU – Código Aduaneiro da União

AD – Ato Delegado do Código Aduaneiro da União

ADMT – Ato Delegado: Medidas transitórias do Código Aduaneiro da União

AE – Ato de Execução do Código Aduaneiro da União

PARTE III - IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO

CIVA – Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado

RITI – Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias

CIEC – Código dos Impostos Especiais de Consumo

CISV – Código do Imposto sobre Veículos

PARTE IV – AJUDA A CONSULTA: ÍNDICES GERAIS

Índice alfabético das mercadorias e Código Pautal

Mestrando em Auditoria no ISCAP

Licenciado em Contabilidade e Administração pelo ISCAP

Técnico Verificador da AT

Licenciado em Contabilidade e Gestão de Empresas

Pós-Graduado em Prospetiva e Estratégia das Organizações

Gestor de empresas

Ex-dirigente da Administração Tributária e Aduaneira

Obras publicadas

• Agenda do Técnico Oficial de Contas (4ª edição – 2002, Ordem dos Técnicos Oficias de Contas)

• Reforma Fiscal e Orçamento de Estado para 2001 - Comentada e Anotada

(2001)

• Direito Tributário (22ª edição - 2019, Vida Económica)

• Códigos Fiscais (1ª edição – 2012, Vida Económica)

• Manual do Autarca:Volume I - O poder local e os seus eleitoresVolume II - Gestão Autárquica

Sobre o autorJoaquim Ricardo

Colaboração e revisãoAdérito Silva

Visite-nos emlivraria.vidaeconomica.pt

www.vidaeconomica.pt

(…) O processo de integração europeia, da CEE – Comunidade Económica Euro-peia até à UE – União Europeia, levou a que o direito aduaneiro de cada um dos Estados Membros também acompanhasse essa evolução.

(…) O livro que tem em mãos, “Direito Aduaneiro da União”, representa, nesse sentido, uma contribuição importante como precioso instrumento de trabalho. O modo como se encontra estruturado permite aos leitores, menos familiarizados com esta temática, uma consulta rápida e assertiva. Com recurso a anotações e remissões esclarecedoras, simplifica o entendimento do leitor, ao transformar um assunto reservado a especialistas, num manual acessível e entendível por todos os interessados.

(…) Com as alterações decorrentes do BREXIT, advinha-se como uma ferramenta fundamental para quem no seu trabalho diário tenha de enquadrar os novos proce-dimentos determinados pela UE no que respeita ao integral cumprimento do Direito Aduaneiro da União. (…)

Dr. António Manuel Santos(Reverificador da Carreira de Técnico Superior Aduaneiro)

(…) Considero a coleção “DIREITO ADUANEIRO DA UNIÃO” muito importante, pois, desde logo tem como característica importante, a de ser a primeira a tratar esta legislação - Existia uma grande lacuna nesta área. (…)

(…) O “DIREITO ADUANEIRO DA UNIÃO”, aborda a questão Aduaneira, algo de inevitável em operações de Comércio Internacional: Saber o enquadramento espe-cífico desta matéria; os regimes existentes e as suas implicações e possibilidades, é algo de muito importante, e que permite uma verdadeira execução da competiti-vidade das empresas e maximização fiscal, eliminando riscos. (…)

(…) No meu entendimento, sendo esta a minha área há 22 anos, julgo ser uma Obra muito importante e imprescindível!

Prof. Ricardo Oliveira(Docente universitário em Comércio Internacional)

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3ª Edição - 2019

ISBN: 978-989-768-590-3

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ISBN 978-989-768-590-3