cirurgia segura

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Graduação em Enfermagem ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Betim 2015

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Slides sobre o manual da cirurgia segura

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Apresentao do PowerPoint

PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DE MINAS GERAISGraduao em EnfermagemASSISTNCIA DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRRGICOBetim20151CIRURGIA SEGURA

2OMS (Organizao Mundial da Sade) com o apoio da ANVISA criou um manual Cirurgia segura Salva Vidas com o objetivo de criar padres de seguranas que melhore a assistncia cirrgica em todo o mundo e cenrios, reduzindo o nmero de morte, trazendo um conjunto de procedimentos e condutas a fim de minimizar ou extinguir complicaes cirrgicas .

A Cirurgia Segura trata-se de um Protocolo com o objetivo de tornar as intervenes cirrgicas mais seguras para pacientes .

Introduo3

Os rgos: OMS (Organizao Mundial de Sade) Ministrio da Sade, ANVISA (Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria), apresentam diferentes conceitos com relao cirurgia segura, mas que se complementam e tem como objetivo principal a segurana do paciente. Para estabelecer este conjunto de regras que so adotadas mundialmente, ocorreram algumas Assembleias de sade:

2002 Foi adotada uma resoluo impulsionando os pases a fortalecer a segurana da assistncia sade e dos sistemas de monitoramento e a OMS assumiu a liderana no estabelecimento de normas globais e padronizaes e que desse suporte aos esforos dos pases na preparao de polticas pblicas e prticas de segurana do paciente.

Surgimento:52004, na 57 Assembleia Mundial da Sade criou-se uma aliana internacional para melhorar a segurana do paciente globalmente com o objetivo de favorecer as normas e prticas de segurana do paciente e as aes so organizadas sob a forma de campanhas de segurana denominadas Desafios Globais para a Segurana do Paciente. Desafio Global para a Segurana do Paciente foi estabelecido em 20052006, e teve como foco a infeco relacionada assistncia sade.Desafio, estabelecido em 20072008, refere-se a segurana da assistncia cirrgica tendo como objetivo principal aumentar os padres de qualidade na assistncia cirrgica em todo o mundo.

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Promover a cirurgia segura mostra-se de extrema importncia: 7 milhes de pacientes cirrgicos sofrem complicaes significativas a cada ano, 1 milho dos quais chega ao bito durante ou imediatamente aps a cirurgia.

Nos casos em que o processo cirrgico levou a leses, pelo menos metade delas era evitvel.

Estudos sugerem que complicaes ps-operatrias resultam em deficincia ou internao prolongada em 3% a 25% dos pacientes internados, dependendo da complexidade do procedimento cirrgico e do tipo de hospital.

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Criao da campanha Cirurgia Segura Salva Vidas. Possuindo alguns objetivos que devem nortear a prtica cirrgica exercida por todos os profissionais desta rea: A equipe ir operar o local correto do paciente;A equipe ir utilizar mtodos conhecidos para evitar danos pela administrao de agentes anestsicos, ao mesmo tempo em que garante analgesia ao paciente; A equipe ir reconhecer e se prepara efetivamente para o risco de perda da via area ou funo respiratria; A equipe ir consistentemente usar mtodos conhecidos para minimizar os riscos de infeco do stio cirrgico;

105. A equipe ir impedir a reteno inadvertida de instrumentos ou compressas em feridas cirrgicas; 6. A equipe ir garantir a identificao precisa de todos os espcimes cirrgicos; 7. A equipe ir de comunicar efetivamente e trocar informaes crticas sobre o paciente para garantir uma conduo segura da cirurgia; 8. Hospitais e sistemas de sade pblica estabelecero uma rotina de vigilncia quanto capacidade cirrgica, volume cirrgico e os resultados cirrgicos.

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16 Esta campanha visa diminuir falhas em procedimentos cirrgicos e consequentemente diminuir a taxa de morbi-mortalidade.

Para alcanar estes objetivos a OMS sugere aes simples que podem ser realizadas em qualquer lugar do mundo o caso da lista de verificao (Checklists). Diante da resolutividade deste Checklist, o Ministrio da Sade juntamente com a ANVISA e Fiocruz desenvolveu em julho de 2013 o Protocolo Para Cirurgia Segura, que um conjunto de aes que so comprovadamente capazes de propiciar uma cirurgia segura com o intuito diminuir a incidncia de mortalidade.

17 O Protocolo para Cirurgia Segura desenvolvido pelo Ministrio da Sade em 2013 conta com o seguinte Checklist:

1. Antes da induo anestsica Confirmao sobre o paciente - Identificao do paciente - Local da cirurgia a ser feita - Procedimento a ser realizado - Consentimento Informado realizado Stio cirrgico do lado correto (ou no se aplica) Checagem do equipamento anestsico

18 Oxmetro de pulso instalado e funcionando O Paciente Tem Alguma Alergia? H risco de via area difcil e/ou broncoaspirao? - No - Sim e h equipamento disponvel H risco de perda sangunea > 500mL (7mL/Kg em crianas)? - No - Sim e h acesso venoso e planejamento para reposio

192. Antes de iniciar a cirurgia Todos os profissionais da equipe confirmam nomes e profisses Cirurgio, anestesista e enfermagem confirmam verbalmente - Identificao do paciente - Local da cirurgia a ser feita - Procedimento a ser realizadoAntecipao de eventos crticos - Reviso do cirurgio: H passos crticos na cirurgia? Qual sua durao estimada? H possveis perdas sanguneas?

20 - Reviso do anestesista: H alguma preocupao em relao ao paciente? - Reviso da enfermagem Houve correta esterilizao do instrumental cirrgico? H alguma preocupao em relao aos equipamentos? O antibitico profiltico foi administrado nos ltimos sessenta Minutos? - Sim - No se aplica Exames de imagem esto disponveis? - Sim - No se aplica

21 3. Antes do paciente sair da sala de cirurgia Enfermagem confirma verbalmente com a equipe - Nome do procedimento realizado - Se a contagem de compressas, instrumentos e agulhas est correta (ou no se aplica) - Bipsias esto identificadas e com nome do paciente - Se houve algum problema com equipamentos que deve ser resolvido - Cirurgio, anestesista e enfermagem analisam os pontos mais importantes na recuperao ps-anestsica e ps-operatria do paciente.

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23Dificuldades na Implementao: Falta de reconhecimento da segurana cirrgica como uma preocupao significativa em sade pblica. Falta de infraestrutura e equipamentos adequados para promover a segurana do paciente, e a segurana de alguns medicamentos ainda duvidosa. H falhas no controle de infeco e os Recursos Humanos no so treinados de forma eficiente para lidar com tal situao.

24 Complicaes anestsicas ainda so uma importante causa de morte durante as cirurgias no mundo. Contudo o ponto mais crtico deste cenrio a interao dos membros da prpria equipe cirrgica, os cirurgies, os anestesiologistas e os enfermeiros, pois possuem dificuldade de exercer um trabalho em equipe alm de receberem pouca orientao para minimizar os riscos e promover uma cirurgia segura.

25Concluso: Para promover um trabalho em equipe efetivo e assim minimizar os riscos, promovendo uma cirurgia segura necessrio que as equipes cirrgicas recebam orientaes e estrutura, a fim de desenvolver uma tcnica eficiente de segurana atravs da monitorizao e cuidados com o procedimento. A avaliao sobre o sucesso, as falhas e o progresso na prestao e sobre a segurana da assistncia cirrgica depende da informao sobre o estado assistencial, ou seja, depende da vigilncia a oferta da cirurgia cirrgica como forma de salvar vidas.

26RefernciasBRASIL. Ministrio da sade. Anexo 03:Protocolo para cirurgia segura. Braslia: MS; 2013. Disponvel em: http://pa.corens.portalcofen.gov.br/wp-content/uploads/sites/17/2014/05/PROTOCOLO-CIRURGIA-SEGURA.pdf .Acesso em: 18 abril 2015. HOSPITAL ANCHIETA. Protocolo. Distrito Federal. 2012. Disponvel em: http://www.cirurgiasegura.com.br/protocolo.php. Acesso em: 18 abril 2015. Organizao Mundial da Sade. Segundo desafio global para a segurana do paciente: Cirurgias seguras salvam vidas manual (orientaes para cirurgia segura da OMS) / Organizao Mundial da Sade; traduo de Marcela Snchez Nilo e Irma Anglica Durn Rio de Janeiro: Organizao Pan-Americana da Sade; Ministrio da Sade; Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, 2009. Disponvel em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_cirurgia_salva_manual.pdf. Acesso em: 18 abril 2015.

27Papel do Enfermeiro

Obrigado !!!