circular nº 11/2010 rio de janeiro, 05 de março de 2010 ref

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Page 1: CIRCULAR Nº 11/2010 Rio de Janeiro, 05 de março de 2010 Ref

CIRCULAR Nº 11/2010 Rio de Janeiro, 05 de março de 2010 Ref.: Produtos BNDES Finame, BNDES Finame Leasing e BNDES Finame Agrícola

(Circulares nº 195/2006, de 28.07.2006; nº 196/2006, de 04.08.2006; e nº 197/2006, de 18.08.2006, respectivamente), e Cartão BNDES

Ass.: Alterações das normas relativas ao Porte das Beneficiárias O Superintendente da Área de Operações Indiretas, consoante Resolução da Diretoria do BNDES e no uso de suas atribuições, COMUNICA aos AGENTES FINANCEIROS/EMISSORES as seguintes alterações nos critérios de classificação quanto ao porte das Beneficiárias, no âmbito dos Produtos BNDES Finame e BNDES Finame Agrícola, dos Programas que seguem a Sistemática Operacional desses Produtos, bem como do Produto Cartão BNDES, no que for cabível: (i) a modificação nas faixas das categorias de porte de Beneficiárias a serem observadas para seu enquadramento nas condições de financiamentos; (ii) a inclusão da categoria Médias-Grandes Empresas, considerando-se as Beneficiárias com Receita Operacional Bruta anual ou anualizada superior a R$ 90.000.000,00 e inferior ou igual a R$ 300.000.000,00; (iii) a classificação das Pessoas Físicas quanto ao porte conforme sua renda anual para efeito de enquadramento nas condições de financiamento.

Outrossim, comunica às ARRENDADORAS que as condições acima listadas também passam a ser aplicadas, no que for cabível, considerando-se as Arrendatárias, ao Produto BNDES Finame Leasing e aos Programas que seguem sua Sistemática Operacional.

A seguir são definidos os critérios de enquadramento das Beneficiárias relativos à classificação quanto ao porte a serem observados nos financiamentos no âmbito dos referidos Produtos e Programas.

1. Para efeito de enquadramento nas condições de financiamento dos Produtos e Programas em comento, as Beneficiárias de qualquer setor de atividade, exceto as Entidades da Administração Pública Direta (Estados, Municípios e Distrito Federal), serão classificadas, quanto ao porte, nas seguintes categorias:

1.1. Microempresas: Receita Operacional Bruta anual ou anualizada de até R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais);

1.2. Pequenas Empresas: Receita Operacional Bruta anual ou anualizada superior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais) e inferior ou igual a R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais);

1.3. Médias Empresas: Receita Operacional Bruta anual ou anualizada superior a R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais) e inferior ou igual a R$ 90.000.000,00 (noventa milhões de reais);

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1.4. Médias-Grandes Empresas: Receita Operacional Bruta anual ou anualizada superior a R$ 90.000.000,00 (noventa milhões de reais) e inferior ou igual a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais);

1.5. Grandes Empresas: Receita Operacional Bruta anual ou anualizada superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais).

2. Para a aferição da Receita Operacional Bruta anual (ROB) da Beneficiária, deverão ser observadas as orientações a seguir:

2.1. Considera-se receita operacional bruta anual (ROB), a receita auferida no ano-calendário com o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

2.2. Na hipótese de empresas que não tenham operado os 12 (doze) meses do ano-calendário de referência, os limites de que tratam o item 1 serão proporcionais ao número de meses em que a empresa houver exercido atividade, desconsideradas as frações de meses.

2.3. Nos casos de empresas em implantação, será considerada a projeção anual de receita utilizada no empreendimento, levando-se em conta a capacidade total instalada.

2.4. Quando a empresa for controlada por outra empresa ou pertencer a um grupo econômico, a classificação do porte se dará em função da receita operacional bruta consolidada do grupo.

2.5. Considera-se grupo econômico, o grupo de empresas privadas que estejam, direta ou indiretamente, sob o mesmo controle acionário; ou o grupo de empresas e entidades estatais, de âmbito estadual ou municipal, que estejam, respectivamente, vinculadas, direta ou indiretamente, a um mesmo Estado ou a um mesmo Município; ou o grupo de empresas estatais de âmbito federal que esteja, direta ou indiretamente, sob o controle de uma mesma empresa estatal federal.

3. Para efeito de enquadramento nas condições de financiamento, deverão ser observadas ainda as seguintes instruções:

3.1. As Pessoas Físicas não empresárias são equiparadas, quanto ao porte, conforme sua renda anual, às categorias previstas no item 1 acima.

3.2. Ressalvadas as disposições em contrário, as Beneficiárias classificadas como Médias-Grandes Empresas submeter-se-ão às mesmas condições aplicáveis às Grandes Empresas.

Desta forma, fica alterado o item 3 das Circulares nº 195/2006, de 28.07.2006, e nº 197/2006, de 18.08.2006, bem como o item 4 da Circular nº 196/2009, de 04.08.2006, para contemplar as condições da presente.

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Ficam mantidos os demais critérios, condições e procedimentos operacionais fixados nas citadas Circulares e seus Anexos, os quais encontram-se disponíveis, na íntegra, devidamente atualizados, no endereço eletrônico do BNDES: http://www.bndes.gov.br.

Os novos critérios de enquadramento deverão ser aplicados aos pedidos de financiamento encaminhados na Sistemática Operacional Convencional protocolados no BNDES, para homologação, a partir de 22.03.2010; e para as operações encaminhadas na Sistemática Operacional Simplificada contratadas a partir de 22.03.2010, exceto nos Programas Agropecuários do Governo Federal e do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF para os quais a aplicação dos novos critérios será oportunamente divulgada em Circulares desses Programas.

No âmbito do Produto Cartão BNDES, os novos critérios de que trata a presente deverão ser aplicados a partir de 22.03.2010, quando poderão ser emitidos Cartões BNDES em favor das Beneficiária cujas Receitas Operacionais Brutas obedeçam aos limites estabelecidos nos itens 1.1, 1.2 e 1.3.

Esta Circular entra em vigor na presente data.

Claudio Bernardo Guimarães de Moraes Superintendente

Área de Operações Indiretas BNDES