circea 100-67 voo de aeronaves sem transponder no brasil

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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA TRÁFEGO AÉREO CIRCEA 100-67 VOO DE AERONAVES SEM TRANSPONDER NO BRASIL 2014

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  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    TRFEGO AREO

    CIRCEA 100-67

    VOO DE AERONAVES SEM TRANSPONDER NO BRASIL

    2014

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    TRFEGO AREO

    CIRCEA 100-67

    VOO DE AERONAVES SEM TRANSPONDER NO BRASIL

    2014

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    PORTARIA DECEA No 103/SDOP, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2014.

    Aprova a edio da Circular de Controle do Espao Areo que dispe sobre Voo de Aeronaves sem Transponder no Brasil.

    O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAES DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO, no uso das atribuies que lhe confere o art. 1o, inciso III, alnea f, da Portaria DECEA no 1-T/DGCEA, de 2 de janeiro de 2014, resolve:

    Art. 1o Aprovar a edio da CIRCEA 100-67 "Voo de Aeronaves sem Transponder no Brasil", que com esta baixa.

    Art. 2o Esta Circular entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 3o Revoga-se a Portaria DECEA no 35/SDOP, de 8 de junho de 2008, publicada no Boletim Interno do DECEA no 137, de 8 de julho de 2008, relacionada a aprovao da CIRTRAF 100-23.

    Brig Ar GUSTAVO ADOLFO CAMARGO DE OLIVEIRA Chefe do SDOP

    (Publicado no Boletim Interno n 216, de 10 de novembro de 2014)

  • CIRCEA 100-67/2014

    SUMRIO

    1 DISPOSIES PRELIMINARES ......................................................................................7

    1.1 FINALIDADE......................................................................................................................7 1.2 MBITO ..............................................................................................................................7 1.3 DEFINIES.......................................................................................................................7 1.4 ABREVIATURAS ...............................................................................................................7

    2 USO DO EQUIPAMENTO TRANSPONDER NO BRASIL ............................................8

    2.1 OBRIGATORIEDADE DO EQUIPAMENTO TRANSPONDER......................................8 2.2 DISPENSA DO EQUIPAMENTO TRANSPONDER.........................................................8

    3 AUTORIZAO ESPECIAL PARA VOO DE AERONAVE SEM TRANSPONDER OU COM FALHA NESSE EQUIPAMENTO ...................................................................9

    3.1 AUTORIZAO PRVIA PARA VOO DE AERONAVE SEM TRANSPONDER OU COM FALHAS NESSE EQUIPAMENTO ..........................................................................9

    3.2 AUTORIZAO PARA A CONTINUAO DE VOO DE AERONAVE QUE INFORMAR FALHAS NO EQUIPAMENTO TRANSPONDER.......................................9

    4 ROTAS ESPECIAIS DE AERONAVES SEM TRANSPONDER (REAST) ................11

    5 PROCESSO DE PRODUO E DIVULGAO DAS CARTAS REAST..................12

    6 DISPOSIES FINAIS......................................................................................................13

    Anexo A - Modelo de Caractersticas das REAST............................................................14

  • CIRCEA 100-67/2014

    1 DISPOSIES PRELIMINARES

    1.1 FINALIDADE

    Esta Circular tem por objetivo padronizar os procedimentos relativos ao voo de aeronaves sem transponder ou com falhas nesse equipamento no espao areo brasileiro.

    1.2 MBITO

    Os procedimentos descritos nesta Circular so de observncia obrigatria e aplicam-se aos rgos ATS e AIS do SISCEAB e aos usurios do espao areo sob jurisdio do Brasil.

    1.3 DEFINIES

    As definies constantes desta Circular de Controle do Espao Areo constam nas publicaes do DECEA.

    1.4 ABREVIATURAS

    AIC - Circular de Informao Aeronutica

    AIS - Servios de Informao Aeronutica

    ANAC - Agncia Nacional da Aviao Civil

    ATC - Controle de Trfego Areo

    ATS - Servios de Trfego Areo

    CENDOC - Centro de Documentao da Aeronutica

    CINDACTA - Centro Integrado de Defesa Area e Controle de Trfego Areo

    CIRCEA - Circular de Controle do Espao Areo

    CTR - Zona de Controle

    DECEA - Departamento de Controle do Trfego Areo

    FCA - Frequncia de Coordenao entre Aeronaves

    FIR - Regio de Informao de Voo

    FL - Nvel de Voo

    REAST - Rota Especial de Aeronaves Sem Transponder

    SDOP - Subdepartamento de Operaes do DECEA

    SISCEAB - Sistema de Controle do Espao Areo Brasileiro

    SRPV-SP - Servio Regional de Proteo ao Voo de So Paulo

    TMA - rea de Controle Terminal

    VFR - Regras de Voo Visual

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    2 USO DO EQUIPAMENTO TRANSPONDER NO BRASIL

    2.1 OBRIGATORIEDADE DO EQUIPAMENTO TRANSPONDER

    Somente podero voar nos espaos areos designados a seguir as aeronaves que possurem a bordo e em funcionamento o equipamento transponder Modos A/C ou Modo S com capacidade de reportar a altitude de presso:

    a) todo voo realizado em espao areo classe A, B, C, D ou E; e

    b) todo voo realizado em espao areo classe G acima do FL 100, excluindo a poro desse espao areo abaixo de 2.500 ps (inclusive) acima da superfcie.

    2.2 DISPENSA DO EQUIPAMENTO TRANSPONDER

    Excepcionalmente, no ser exigido o equipamento transponder, citado em 2.1, nos seguintes espaos areos:

    a) nas Rotas Especiais de Aeronaves sem Transponder; e

    b) nos espaos areos especficos estabelecidos para possibilitar o voo regular de ultraleves, planadores, bales, dirigveis, aeronaves experimentais ou de treinamento.

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    3 AUTORIZAO ESPECIAL PARA VOO DE AERONAVE SEM TRANSPONDER OU COM FALHA NESSE EQUIPAMENTO

    3.1 AUTORIZAO PRVIA

    3.1.1 Mesmo nos espaos areos descritos em 2.1, o voo de aeronave sem transponder ou com falhas no mesmo poder ocorrer por meio de solicitao prvia Organizao Regional do DECEA (CINDACTA ou SRPV) pertinente. Dessa forma, a Organizao Regional do DECEA poder conceder tal autorizao prvia nos seguintes casos:

    a) no atendimento s operaes eventuais de ultraleves, planadores, bales, dirigveis, aeronaves experimentais ou de treinamento com limitaes tcnicas e/ou fsicas que impeam a instalao adequada do equipamento transponder nos mesmos;

    b) para voos eventuais, realizados segundo as VFR, abaixo do FL 100 e desde que, nos espaos areos utilizados, no seja prestado o servio de vigilncia ATS.

    NOTA: Consideram-se operaes eventuais aquelas realizadas, em determinado espao areo, dentro de um perodo de at seis meses. Assim, o perodo de seis meses dever ser considerado como o limite mximo e no prorrogvel da validade referente a uma autorizao que dispensa o uso do transponder para determinada aeronave, obedecido o disposto em 3.1.1.

    3.1.2 A Organizao Regional do DECEA dever solicitar que, antes de ser emitida a autorizao citada em 3.1.1, o piloto obtenha tambm a aprovao do setor apropriado da Agncia Nacional da Aviao Civil (ANAC), referente realizao dessa operao pela aeronave em questo.

    3.1.3 A emisso da autorizao citada em 3.1.1 estar tambm condicionada segurana das demais operaes areas. Assim, tal autorizao poder ser negada ou, caso concedida, dever especificar o horrio, a rota e a altitude a serem cumpridos pela aeronave em questo, de forma a no por em risco as demais operaes areas locais.

    3.1.4 As Organizaes Regionais do DECEA devero repassar, antecipadamente, aos rgos ATS/AIS os dados pertinentes do voo autorizado conforme 3.1.1.

    3.2 AUTORIZAO PARA A CONTINUAO DE VOO DE AERONAVE QUE INFORMAR FALHAS NO EQUIPAMENTO TRANSPONDER

    3.2.1 O rgo ATC poder emitir autorizao para o voo de aeronave que informar falhas no equipamento transponder de bordo somente nas seguintes situaes:

    a) para permitir a operao de uma aeronave com transponder operante, mas com equipamento de informao automtica de altitude, Modo C, temporariamente inoperante;

    b) quando, no solo ou em voo, o ATC for informado sobre a falha do equipamento transponder da aeronave e desde que essa autorizao vise possibilitar a continuidade do voo at o aerdromo de destino final, incluindo possveis escalas previstas; ou

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    c) quando o voo em questo objetivar o deslocamento da aeronave com problemas no transponder de bordo at um aerdromo onde o reparo do mesmo ser realizado.

    NOTA 1: Tendo a aeronave atingido o destino final do voo, conforme a situao descrita em (b), o rgo ATC correspondente somente poder autorizar a partida dessa aeronave no caso previsto em (c).

    NOTA 2: Voando no espao areo RVSM, adicionalmente aos procedimentos previstos, o piloto dever notificar o rgo de Controle de Trfego Areo, usando a fraseologia: NEGATIVO RVSM.

    3.2.2 A autorizao descrita em 3.2.1, quando emitida, dever ser relatada pelo respectivo rgo ATC Seo de Investigao e Preveno de Acidentes/Incidentes do Controle do Espao Areo, para permitir uma melhor verificao e acompanhamento dessas ocorrncias, a fim de ser definido se houve infrao s normas de trfego areo em vigor e, caso necessrio, serem tomadas as medidas administrativas pertinentes.

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    4 ROTAS ESPECIAIS DE AERONAVES SEM TRANSPONDER

    4.1 As Rotas Especiais de Aeronaves sem Transponder so rotas VFR estabelecidas para possibilitar o atendimento demanda de aeronaves com limitaes tcnicas e/ou fsicas que impeam a instalao adequada do equipamento transponder nas mesmas. Essas rotas visam permitir o deslocamento de tais aeronaves:

    a) do aerdromo de partida, situado em um espao areo em que a equipagem do transponder seja obrigatria, at um espao areo ou uma rea especfica, onde j no haja tal obrigatoriedade; ou

    b) para o aerdromo de destino situado em um espao areo em que a equipagem do transponder seja obrigatria.

    NOTA: Podero ser firmados Acordos Operacionais provisrios entre os exploradores das aeronaves citadas em 4.1 e as Organizaes Regionais do DECEA, enquanto no for publicada a correspondente REAST da localidade em questo.

    4.2 Quando, em um aerdromo controlado, houver demanda regular das aeronaves citadas em 4.1, as Organizaes Regionais do DECEA devero elaborar e remeter as propostas de REAST para o Subdepartamento de Operaes do DECEA, observado o disposto a seguir:

    a) incluir o nome da FIR e TMA/CTR na qual est contida a rota;

    b) incluir a denominao da rota, preferencialmente relacionada com acidentes geogrficos ou edificaes significativas;

    c) descrever a rota contendo referncias visuais, altura mxima de voo, rumos magnticos e nome do(s) aerdromo(s) abrangido(s) pela rota;

    d) descrever os limites longitudinais e verticais, ou o eixo da rota com suas margens de segurana;

    e) descrever as restries/limitaes de cada rota, caso existam;

    f) inserir procedimentos especficos de cada rota, caso existam;

    g) inserir as frequncias VHF de comunicaes utilizadas ao longo da rota;

    h) inserir a classificao do espao areo referente rota;

    i) desenhar croqui da rota, no tamanho A4, com base na descrio citada em c) e utilizando-se a base cartogrfica de uma carta de voo visual;

    j) incluir no croqui da rota a representao esquemtica das reas ATS, ou espaos areos condicionados, se houver;

    k) estabelecer os portes necessrios, por meio de coordenadas geogrficas, para facilitar as coordenaes pertinentes entre o rgo ATC e as aeronaves ingressando, saindo ou evoluindo nessas rotas; e

    l) opcionalmente, incluir no final do tutorial que definir a REAST um esboo da rota de acordo com o anexo A (Caractersticas das REAST).

    NOTA: Caso a descrio da rota, as referncias visuais, os pontos de notificaes/inflexes sejam determinados com coordenadas geogrficas, estas devero empregar o sistema geodsico WGS84 para definir o posicionamento deste ponto.

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    5 PROCESSO DE PRODUO E DIVULGAO DAS CARTAS REAST

    5.1 As REAST sero divulgadas atravs de Circular de Informao Aeronutica, contendo o descritivo das rotas na parte textual e a(s) Carta(s) REAST Anexa(s).

    5.2 A minuta de AIC e o(s) respectivo(s) Anexo(s) devem ser elaborados pela Organizao Regional interessada e, posteriormente, encaminhado(s) ao Subdepartamento de Operaes do DECEA para anlise, aprovao e as providncias de divulgao.

    5.3 A Diviso de Planejamento (DGNA) do Subdepartamento de Operaes do DECEA efetuar anlise da minuta de AIC e, caso tenha alguma sugesto, coordenar com a Diviso de Operaes da Organizao Regional pertinente, visando as alteraes que se fizerem necessrias.

    5.4 A DGNA providenciar a formatao e a correo ortogrfica da minuta final e, posteriormente, encaminhar o projeto ao Instituto de Cartografia Aeronutica (ICA) para a produo da(s) Carta(s) REAST, Anexa(s) AIC.

    NOTA: Durante a elaborao dos originais por parte do ICA, a DGNA coordenar, no momento adequado, com a Seo de Padronizao de Normas do Gabinete do DECEA, a obteno do nmero da AIC para incluso nos originais.

    5.5 A DGNA, aps recebimento das cartas REAST do ICA, adotar as providncias necessrias para a aprovao do projeto junto ao SDOP, publicao, impresso e distribuio e disponibilizao na WEB do DECEA.

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    6 DISPOSIES FINAIS

    6.1 As sugestes para o contnuo aperfeioamento desta publicao devero ser enviadas por intermdio dos endereos eletrnicos http://publicacoes.decea.intraer ou http://publicacoes.decea.gov.br, acessando o link especfico da publicao.

    6.2 Os casos no previstos nesta Circular sero submetidos ao Exmo. Sr. Chefe do Subdepartamento de Operaes do Departamento de Controle do Espao Areo.

  • CIRCEA 100-67/2014

    Anexo A - Modelo de caractersticas das REAST

    1. REAST ALFA 274 297 3700 FT 5000 FT ANHANGUERA ITAPEVI SO ROQUE 23 29 59S/ 046 45 19W 23 32 57S/ 046 56 14W 23 31 43S/ 047 08 11W APP-SP FCA Norte 129,50MHz 135,675 MHz 1. REAST BRAVO 156 336 197 007 5000 FT 5000 FT SO ROQUE EMBUGUA ITANHAM 23 31 43S/ 047 08 11W 23 49 53S/ 046 48 57W 24 11 42S/ 046 47 31W FCA Sul FCA Sul 126,65MHz 126,65 MHz

    CIR

    CE

    A 100-67/ 2014

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