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Cinemalogia 4 Da Ideia ao Filme Projecto Conselho Cultural da AAC 6 de Dezembro de 2014 a 31 de Maio de 2015

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Cinemalogia 4 Da Ideia ao Filme

Projecto Conselho Cultural da AAC

6 de Dezembro de 2014 a 31 de Maio de 2015

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Designação do

Projecto

Cinemalogia 4 Da Ideia ao Filme

Resumo

Este projecto detêm essencialmente um carácter prático sem descurar a

introdução de sólidos conhecimentos teóricos sobre a linguagem cinematográfica.

É um projecto de formação em cinema, único na região centro, conseguindo

albergar nos seus conteúdos programáticos as bases de toda a linguagem

cinematográfica com uma rica contextualização histórica até à formulação de

equipas e ao financiamento de projectos cinematográficos, aliando-se

posteriormente ao desenvolvimento prático intensivo de uma curta-metragem por

parte dos formandos e com a orientação especializada dos formadores.

Serão leccionados módulos nas tradicionais áreas de Argumento, Produção,

Realização, Imagem, Som e Montagem sendo agrupados em quatro grandes

blocos, correspondentes, grosso modo, às fases de realização de um filme:

- Pré-produção;

- Rodagem;

- Pós-Produção;

- Distribuição.

Introdução

Mais de um século após a sua invenção, o cinema continua a ser a forma de

é hoje adoptada por toda uma série de meios de comunicação e expressão visual,

influenciando não só os novos media, mas contagiando ou invadindo mesmo,

também outras formas de manifestação artística tradicionais, da literatura à pintura

ou da dança à arquitectura.

De facto, apesar de todos os desenvolvimentos técnicos e artísticos através dos

quais se foi permanentemente (re)inventando, o cinema constitui,

independentemente do suporte em que é gravado ou do formato em que é exibido,

um dos meios de expressão artística mais complexos que nos é dado a apreciar.

Arte-síntese, como já foi descrito, por incorporar técnicas e formas de expressão

das manifestações artística mais expressivas, mas também das mais exigentes do

ponto de vista criativo, precisamente por exigir o domínio de um sem número de

conhecimentos técnicos e artísticos e o desenvolvimento de todo um conjunto de

competências específicas.

Neste curso de iniciação à realização cinematográfica, pretende-se transmitir os

principais conhecimentos e desenvolver as principais competências, quer do

ponto de vista técnico, quer artístico, neces-sários à realização de um projecto

cinematográfico, desde a concepção e desenvolvimento de uma ideia de ficção

original à sua exibição numa sala de cinema, habilitando os formandos a

produzirem uma curta-metragem, usando os conhecimentos de produção de vídeo

digital conseguidos ao longo da formação.

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Entidade Promotora

CEC/AAC Centro de Estudos Cinematográficos/Associação Académica de

Coimbra Rua Padre António Vieira Edifício AAC 1º Piso 3000-315 Coimbra

Fax 239 823 505 Telf. 239 410 408 www.cecine.com [email protected]

NIF 500032173 NIB 003506710000985053094

O CEC Centro de Estudos Cinematográficos

organizando ciclos, programando palestras ou editando cadernos, e divulga

autores e filmografias que, apesar da sua qualidade, são marginais à política das

distribuidoras nacionais. Além de Cineclube Universitário tem também uma

vertente de formação na área dos audiovisuais, bem como uma vertente técnica

que lhe permite fazer a cobertura em vídeo dos eventos mais importantes da

Associação e da vida universitária em geral. Promove ainda a produção e

realização de curtas e médias metragens no formato vídeo. Este cineclube

destaca-se por anualmente organizar o único festival de cinema exclusivamente

dedicado ao Cinema Português com competições profissionais e académicas. O

festival premeia ainda os profissionais envolvidos na produção filmes em concurso.

Fins do Projecto e

Públicos-Alvo

O ensino de cinema e outras técnicas de produção de vídeo digital não tem uma

oferta completa na cidade de Coimbra. Dentro da oferta formativa da Universidade

de Coimbra (UC), temos o curso de Estudos Artísticos (EA) da Faculdade de Letras

(FLUC) aborda um estudo teórico do cinema como um dos seus ramos de

especialização, ao passo que a produção de vídeo digital é abordada nos cursos

Multimédia e Comunicação Social, (ISMT, IPC) oferecem igualmente apenas

formação técnica de produção digital multimédia.

Do levantamento efectuado, dentro dos institutos de ensino superior, não foi

possível encontrar no distrito de Coimbra, uma oferta formativa que aborde a

temática cinematográfica por completo (teoria + prática) que enquadre as suas

práticas actuais, com o desenvolvimento quer da técnica quer das diferentes

correntes artísticas.

O Cinemalogia vai de encontro aos objectivos gerais do Centro de Estudos

Cinematográficos da AAC, da difusão e formação da cultura cinematográfica. O

colocava as suas ofertas formativas destinadas ao público em

geral durante o festival sob a forma de workshops independentes, não seguindo

um programa científico e pedagógico na área do cinema, mas sim mostrando

como produzir e realizar diferentes estágios e técnicas cinematográficas.

Noutra perspectiva, esta acção formativa irá criar técnicos capazes de

acompanhar todo o trabalho de produção cinematográfica, assim como de

desenvolver novas obras. Estes novos quadros permitirão, por parte dos

formandos, aumentar a produção fílmica regional e nacional, dinamizando áreas de

negócio até à data pouco exploradas. Por outro lado, a exploração do campo

multimédia como arte, poderá despoletar novos artistas que explorem os novos

media.

A produção cultural cada vez mais se assume como uma indústria, representando

uma grande proporção do produto interno bruto dos países europeus (2.6%) O

investimento cultural acaba por se afirmar como um estímulo económico, não só da

criação das infra-estruturas, mas também da estabilização da produção cultural e

dos agentes directamente envolvidos, sob pena de colocar em risco uma grande

percentagem da população portuguesa. A cultura é um factor de integração e de

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desenvolvimento social, criando laços de identidade nacional, que não podem ficar

à margem dos orçamentos estatais e das condicionantes políticas do momento.

A finalidade da Cinemalogia é a de promover a cultura e a produção

cinematográfica na região de Coimbra e está integrada com as necessidades

locais de afirmação pela diferença e originalidade, como constituído por este

projecto. A cidade de Coimbra tem uma posição

principal deste projecto.

O projecto deverá reforçar a ligação os laços da comunidade e identidade local

existentes, com o Centro de Estudos Cinematográficos como pólo dinamizador da

cultura cinematográfica na cidade.

Objectivos do

Projecto

O Cinemalogia 4 visa cumprir com a difusão de conhecimentos cinematográficos

de forma pedagógica e científica num conjunto de módulos concatenados onde se

aborda a génese do cinema até aos métodos mais recentes de produção digital.

Cada módulo é dependente do anterior e exige trabalho contínuo até à próxima

etapa formativa, no entanto a participação em todos os módulos não é obrigatória.

Havendo uma participação em 75% dos módulos formativos, o formando completa

o curso da Cinemalogia 4. A participação em módulos isolados é possibilitada e

certificada.

Pretende-se que o trabalho desenvolvido ao longo do curso da Cinemalogia 4

possibilite a produção e distribuição de uma curta-metragem executada em grupo

pelos formandos.

É ainda um dos objectivos deste projecto a angariação de novos sócios e

colaboradores para o CEC/AAC.

Actividades do

Projecto

O Cinemalogia 4 é uma actividade distribuída por 304 horas de formação com

interligação entre os vários módulos do plano curricular. Além das horas de

contacto, alguns módulos exigem trabalho continuado, antecipando o processo de

produção que será o exercício final.

Na produção de uma actividade desta envergadura, existem várias tarefas

necessárias para atingir plenamente os objectivos da organização.

Será necessária a criação de uma identidade visual, que sirva como base a toda a

divulgação da actividade e comunicações oficiais com os parceiros do projecto,

formandos e formadores.

É necessário estabelecer uma parceria com um hotel que albergue os formadores

que se deslocam até à cidade, visto que a maioria da comunidade produtora de

cinema nacional reside nos grandes centros de Porto e Lisboa.

Será necessária uma forte equipa de colaboradores para uma divulgação

assertiva, quer na cidade, quer na região e inclusivamente procurar estabelecer

parcerias com escolas de cinema, audiovisual, teatro e outras que se relacionem

com os conteúdos programáticos do projecto.

Alguns módulos necessitam de material que não está na posse do CEC/AAC e

necessitam de ser alugados ou comprados, para que os formandos possam obter

uma formação condigna e de excelência como se pretende com um tão vasto

projecto.

A cada formando é concedido um certificado do curso, no qual serão

discriminados os módulos de formação frequentados e os respectivos formadores.

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A obtenção do Certificado implica, no entanto, a frequência de 75% das horas de

formação de cada um dos módulos obrigatórios.

Na formulação da curta-metragem, exercício-final e sumário do curso, será sempre

necessário o auxílio por parte do CEC/AAC aos formandos quer na cedência de

equipamento necessário à produção cinematográfica, como na assistência técnica

aos processos de pós-produção.

Planificação e

Calendarização do

Projecto

O Curso terá a duração total de 304 horas de formação decorrendo ao longo de 7

meses e meio, com início previsto para Dezembro de 2014 com pausa durante o

período de exames e férias de Natal.

Os módulos obrigatórios do curso serão dados aos fins-de-semana, de modo a

facilitar a sua frequência pelos formandos, podendo os módulos opcionais ser

dados durante a semana, em horário pós-laboral. Os blocos de formação serão

dados sequencialmente, pela ordem em que são apresentados, podendo dar-se

um intervalo de um ou mais fins-de-semana entre os mesmos. Os módulos de

formação obrigatórios de um mesmo bloco poderão ser dados alternadamente, em

sessões de 4 a 8 horas, sempre que a sua articulação se justifique e a

disponibilidade dos formadores o permita.

Para incentivar a inscrição à totalidade do curso, ir-se-á implementar uma

campanha de angariação de formandos durante o período de 11 de Maio até 31

de Outubro. Os formandos que se inscreverem durante esta fase de inscrições

terão acesso à formação com um custo reduzido em 50% em relação ao preço

global da formação.

Condições de

Inscrição e

Frequência no curso

A frequência no curso é livre, sendo o acesso favorecido a todos os sócios do

CEC/AAC que tenham a sua condição de sócio regularizada.

O acesso ao Cinemalogia 4 tem um custo associado de 700 euros para sócios do

CEC/AAC, 850 euros para estudantes e 999 euros para o público em geral. Este

pagamento poderá ser fraccionado em 3 prestações.

A inscrição em módulos isolados também poderá ocorrer tendo custos de

35/50/60/100 euros para os sócios do CEC/AAC, 45/60/70/120 euros para

estudantes e de 55/70/80/140 euros para o público em geral.

Os formandos desta acção deverão frequentar pelo menos 75% das horas de

formação de modo a obterem aproveitamento. Serão ainda avaliados pelo

formador mediante as suas prestações e desenvolvimento pessoal ao longo da

formação.

Definição do

Projecto

Dado o carácter essencialmente prático e introdutório deste curso, e a

consequente necessidade de concentrar a formação teórico-prática em módulos

de formação intensiva, as tradicionais áreas de Argumento, Produção, Realização,

Imagem, Som e Montagem serão agrupadas em três grandes blocos,

correspondentes, grosso modo, às fases de realização de um filme ou produto

audiovisual Desenvolvimento e Pré-produção, Produção/Rodagem e Pós-

produção.

A designação e os conteúdos específicos a ministrar em cada módulo poderão ser

alterados em função dos formadores.

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Conteúdos

Programáticos

Fase I Pré-Produção

História do Cinema Plano Formativo

Nesta sessão serão abordados alguns dos principais movimentos europeu do

cinema do século XX, desde o chamado "cinema dos primeiros tempos" ao cinema

das "novas vagas" dos anos 60, dando-se particular atenção à afirmação do

cinema como arte, nomeadamente por oposição ao "cinema comercial", e às

diferentes concepções teóricas e estéticas que lhe serviram de suporte.

Cinema dos Primeiros Tempos

O Expressionismo Alemão

As Vanguardas Históricas

O Cinema de Montagem Soviético

O Neo-Realismo Italiano

O Cinema Moderno

As Novas Vagas

Formador

Fausto Cruchinho é licenciado em Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cinema

do Instituto Politécnico de Lisboa em 1982. Mestre em Estudos Cinematográficos e

Audiovisuais em 1995 pela Universidade Paris 8.Docente entre 2002 e 2012 na

Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Doutor em Estudos Artísticos em

2013, pela Universidade de Coimbra. Investigador Integrado do Centro de Estudos

Interdisciplinares do Século XX da UC.

Data: 6 de Dezembro 2014

Duração: 8 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Mini-Auditório Salgado Zenha

Introdução à

linguagem

cinematográfica

Sendo uma forma de expressão audiovisual, a expressão de ideias e sentimentos

pelo cinema recorre à articulação de imagens e sons. Neste módulo serão

apresentados os principais elementos formais da linguagem cinematográfica,

desde o tipo de enquadramento da imagem, ao tipo de movimento de câmara ou

continuidade, bem como as regras que costumam reger a sua utilização,

demonstrando-se como podem ser utilizados para a produção de significados.

Plano de Sessão:

Para compreender uma qualquer língua, natural ou construída, é necessário

começar por conhecer uma série de regras básicas para perceber o seu

funcionamento. Do mesmo modo, tal como sucede com outras formas de

expressão artística e cultural, também para compreender a linguagem

cinematográfica é necessário conhecer alguns detalhes técnicos que o ajudam a

expressar-se na sua plenitude. O objectivo desta sessão será dar a conhecer

esses elementos básicos e reflectir sobre o seu funcionamento na linguagem

cinematográfica, procurando compreender como podem potenciar a expressão.

Enquadramento e Plano

Cena e Sequência

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Movimentos

Exercícios Práticos

Formador

Rita Capucho é doutoranda em Estudos Artísticos, especialização em Estudos

Fílmicos e da Imagem na Universidade de Coimbra. Mestre em Estudos Artísticos

pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. É membro da Comissão

Organizadora da AVANCA | CINEMA Conferência Internacional Cinema Arte,

Tecnologia, Comunicação, da direcção da Debatevolution Associação e

produtora editorial do International Journal of Cinema.

Membro da AIM - Associação de Investigadores da Imagem em Movimento, do

NECS European Network for Cinema and Media Studies e do Grupo Poético de

Aveiro.

Actualmente desempenha funções como produtora no Cineclube de Avanca.

Data: 7 Dezembro 2014

Duração: 8 horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Mini-Auditório Salgado Zenha

Argumento 1

Enquadramento

Teórico

O argumento é a base de qualquer projecto cinematográfico. Sem a palavra

escrita, não há nada para produzir, interpretar ou realizar. O módulo de Argumento

I oferece aos formandos as ferramentas necessárias à escrita de um guião para

curta-metragem, seja através da análise de filmes, de exercícios práticos ou de

exposições teóricas. Pretende-se criar competências na criação de personagens,

escrita de diálogos e estrutura dramática, possibilitando que todos os alunos

consigam, no termo do módulo, ter uma sinopse alargada da sua própria história

que lhes permita evoluir para o processo de escrita do argumento.

Plano se Sessão

A primeira fase do módulo de Argumento tem como objectivo garantir que todos os

formandos adquiram as ferramentas necessárias para a escrita de uma curta-

metragem. Como tal, são aulas essencialmente teóricas, com alguns exercícios

práticos, e serão abordados os seguintes tópicos:

- Introdução à escrita de Argumento

-

- Bases da estrutura dramática (modelo da estrutura dos 3 actos/viagem do herói)

- Criação de um conceito/ideia para curta-metragem

- Como criar uma personagem

- Escrita de diálogos, análise de subtexto.

- Construção de cenas

- Sinopse/tratamento

Este módulo propõem-se a que, concluídas as horas de formação, cada um dos

participantes tenha finalizado uma sinopse para uma curta-metragem e a

correspondente descrição de personagens para os projectos individuais. Será

responsabilidade dos alunos es-crevem o seu argumento entre o final deste

módulo e o início de Argumento 2.

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Formador

Vicente Alves do Ó assinou a sua entrada no mundo do cinema em 2000 com dois

telefilmes da Sic/Animatógrafo 2 Monsanto de Ruy Guerra e Facas e Anjos, de

Eduardo Guedes e a colaboração no projecto de António-Pedro Vasconcelos Os

Imortais. Depois de três curtas-metragens e alguns argumentos para realizadores

portugueses, estreou-se como realizador de longas-metragens em 2011 com

2012 lançou o seu pri -

Dalila Carmo, Ivo Canelas e Albano Jerónimo. Sucesso de bilheteira, vencedor de

vários prémios, actualmente em digressão internacional por vários países e

festivais do mundo.

Neste momento prepara a sua terceira longa-metragem.

Data: 13 2 14 de Dezembro 2014

Duração: 16 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Mini-Auditório Salgado Zenha

Equipas e Cargos

Técnicos e Artísticos

na Realização

Cinematográfica

Numa actividade tão complexa e exigente quanto a realização de um filme, a

divisão de funções é fundamental para que a concretização de um projecto

cinematográfico chegue a bom porto. Desde as equipas de produção, de

realização, de imagem e som, aos diferentes técnicos que trabalham desde a

preparação ou Pré-Produção à Pós-Produção, neste módulo serão apresentadas

as diversas actividades técnicas e criativas e os diferentes profissionais que as

desenvolvem ao longo da feitura de um filme.

Programa

Compreender e desempenhar funções da produção na fase de preparação de

uma ficção.

Plano de Sessão:

Preparar uma rodagem de ficção;

Leitura de um guião;

Analisar um modelo de desgloso (levantamento) feito por um assistente de

realização;

Formação da equipa.

Funções e responsabilidades;

Exercício prático:

Entrega 1 guião de curta-metragem para análise e desgloso (levantamento por

cenas)

Análise o levantamento e mapa de rodagem de uma curta-metragem;

Elaboração de folhas de serviço;

Apresentação e discussão de um mapa de trabalho;

Metodologia:

Interligação de métodos pedagógicos: expositivo, demonstrativo com ênfase no

método activo, utilização de documentos específicos de ficção.

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Formador

Ângela Cerveira começou a trabalhar em cinema em 1986. Em 1989 foi sócia, com

Joaquim Pinto e João Pedro Bénard, da produtora de cinema Invicta Filmes, Lda.

Desde 1990, como Directora de Produção trabalhou com realizadores como João

César Monteiro, Manuel Mozos, José Álvaro Morais, Miguel Gomes, Jeanne Waltz,

Leão Lopes, Flora Gomes, Jorge Silva Melo, João Canijo entre outros, e

recentemente no último filme de Christine Laurent. Produtora executiva da 9ª

edição do Festival Internacional de Cinema Independente de Lisboa Indielisboa.

Directora de produção em projectos como: conteúdos do Pavilhão de Portugal na

Actualmente é directora de produção da primeira longa-metragem do realizador

João Salaviza.

Data: 7 Dezembro 2014

Duração: 8 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Mini-Auditório Salgado Zenha

Financiamento e

aspectos legais

Neste módulo serão abordados o enquadramento legal à produção

cinematográfica e audiovisual, em Portugal e na Europa, muito particularmente os

mecanismos de incentivo e financiamento público, entre outros meios de obtenção

de financiamento ou apoios à produção, e a elaboração de estimativas e de

orçamentos de produção. Serão ainda discutidos os direitos de autor e direitos

conexos e as suas implicações legais para a produção cinematográfica e

audiovisual, assim como outros aspectos legais a ter em conta no Desenvolvimento

e Preparação/Pré-produção de um projecto cinematográfico.

Plano de Sessão:

- Do projecto ao orçamento;

- Do orçamento ao financiamento;

- Produzir ou co-produzir;

- Um dilema: tudo legal ou tudo ilegal?;

- As autorizações e vistos;

- A legislação de produção e de co-produção;

- Os direitos de autor, conexos e outros;

- Para a exibição de um filme - percursos e trâmites legais

Formador

Orlandina Veiros é licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade da

Beira Interior e sócia co-fundadora da Lobby productions onde é responsável pela

Produção e Coordenação de Projectos.

Trabalhou 3 anos em Madrid na HSM Inspiring Ideas organizando em Espanha e

Portugal os Maiores Congressos do Mundo em Marketing e Vendas. Em Angola

ministrou cursos em Relações Publicas para a Diplomatic System

Data:21 de Dezembro 2014

Duração: 8 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Mini-Auditório Salgado Zenha

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Argumento II -

Escrita de Guião

Com base nos argumentos criados pelos alunos durante o módulo de Argumento I,

esta segunda fase irá concentrar-se no fundamental processo de reescrita. Tal

será conseguido através da leitura dos textos, feedback do formador e restantes

formandos e do acompanhamento do trabalho no local. Argumento II é um módulo

prático que pretende finalizar e materializar todos os conhecimentos teóricos

adquiridos pelos alunos, garantindo que cada um seja autor do argumento de uma

curta-metragem.

Plano se Sessão:

Todos os alunos deverão apresentar uma primeira versão do seu guião para uma

curta-metragem (ver Argumento I). Durante estes dois dias, e através de trabalho

prático intenso, deverão reescrever e reestruturar o que for necessário para, no

final, cada um ter o seu próprio argumento finalizado e pronto para filmar. Tal será

conseguido através de:

- Leitura dos guiões nas aulas

-Feedback do formador e dos restantes formandos

- Análise dos guiões

- Reescrita

Formador

Vicente Alves do Ó assinou a sua entrada no mundo do cinema em 2000 com dois

telefilmes da Sic/Animatógrafo 2 Monsanto de Ruy Guerra e Facas e Anjos, de

Eduardo Guedes e a colaboração no projecto de António-Pedro Vasconcelos Os

Imortais. Depois de três curtas-metragens e alguns argumentos para realizadores

portugueses, estreou-se como realizador de longas-metragens em 2011 com

-

Dalila Carmo, Ivo Canelas e Albano Jerónimo. Sucesso de bilheteira, vencedor de

vários prémios, actualmente em digressão internacional por vários países e

festivais do mundo.

Neste momento prepara a sua terceira longa-metragem.

Data: 14 e 15 de Fevereiro de 2015

Duração: 8 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Mini-Auditório Salgado Zenha

Fase 2 Rodagem

Pré-Produção

A partir do Argumento é necessário preparar-se a produção, quer do ponto de

vista criativo, quer do ponto de vista da organização logística e financeira

necessária à rodagem do filme. Serão aqui abordados todos os passos

mento à planificação das filmagens. Passando

pela localização/repéragem de exteriores e/ou interiores, construção e decoração

de décores (naturais ou estúdio), identificação de adereços, guarda-roupa e

maquilhagem, escolha de actores e constituição das equipas de filmagem.

No fim deste bloco de formação, os formandos deverão ter elaborado um

argumento a partir de uma ideia original, um levantamento das necessidades para

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cada uma das cenas previstas neste argumento e uma planificação, ainda que

provisória, das filmagens a realizar.

Plano de Sessão:

- Relação produtor / realizador / escolhas

- A escrita de argumento / argumentistas/ direitos / possibilidades de

financiamento.

- Breves noções de financiamentos nacionais e internacionais.

- A co-produção / contrato / participação técnica e artística do co-produtor.

- Mapa de rodagem e desglosso / orçamento geral e por país.

- Definição de datas de rodagem, Como?, Em função de quem e de quê?

- O casting / definição de personagens do real / director de casting ou 1º assistente

de realização / cena escolhida para casting.

- Locais de rodagem / fotos / reperador ou 1º assistente de realização.

- Autorizações dos locais.

- Material técnico / pós -produção

Formador

António Costa Valente, docente no Departamento de Comunicação e Arte da

Universidade de Aveiro, o seu doutoramento abordou animação, longa-metragem e

novas tecnologias. É co-realizador da primeira longa-metragem da animação

Avanca, ali dirigiu a produção de mais de meia centena de filmes, entre séries,

curtas e longas-metragens, que receberam cerca de centena e meia de distinções

em festivais dos 5 continentes. Na área do cinema, assumiu cargos administrativos

em organizações nacionais e internacionais, é autor e coordenador de vários livros

e comunicações e tem orientado dezenas de dissertações de mestrado.

Director d - Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e

Cinema - Arte, Tecnologia, Comunicação" desde 2010.

Data: 21 e 22 de Fevereiro 2015

Duração: 16 horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Mini-Auditório Salgado Zenha

A Direcção de Arte

O diálogo entre a Realização, Fotografia e Direcção Artística é essencial para criar

uma base de trabalho sólida para os actores. O trabalho conjunto do Director de

Arte e Director de Fotografia na criação de ambientes ajudará o Realizador a

comunicar as suas intenções e a dirigir a sua equipa. Na Direcção Artística, a

escala e geometria dos décores, cores, tipo de adereçagem, entre outras

variantes, são pensadas em função dos conceitos do Realizador e em função das

necessidades técnicas do Director de Fotografia. Os décores têm de ser

Na Direcção de Fotografia, a escolha de objectivas, película, filtros e temperatura

de luz, tipos de plano e movimentos de câmara vem materializar a visão do

Realizador.

Neste módulo de Direcção de Arte pretende-se exemplificar como ocorre este

dialética e os benefícios desta. Para tal serão exibidos alguns exemplos resultantes

desse diálogo e uma demonstração prática como, numa mesma situação,

diferentes escolhas trazem resultados díspares.

Plano de Sessão

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O que é o departamento artístico, suas especificidades, terminologias e o seu

enquadramento na produção de um projeto cinematográfico.

Abordagem e desenvolvimento sobre a análise e estudo de um guião/argumento

e sinopse.

Discussão e trabalho do mesmo com o Realizador e director de Fotografia e

demais departamentos.

Elaboração e desenvolvimento dos conceitos cenográficos gerais e específicos

e estudos orçamentais assim como a elaboração dos mesmos.

Projeção de imagens (filme ou fotografia) de um projeto executado pelo

formador como Dir. Artístico, com explicação passo a passo dos métodos,

processos que foram utilizados assim como contratempos e peripécias que são

elementos indissociáveis de qualquer projeto cinematográfico.

Formador

João C. Torres, desenvolveu actividade artística nos domínios das artes plásticas,

teatro, performance, poesia visual, fotografia e cinema. Dedica a sua actividade

profissional à área da Direcção de Arte em Cinema. Nesse âmbito trabalhou com

empresas de produção de filmes, telefilmes e filmes publicitários de vários países

(Portugal, França, Alemanha, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos da América).

Trabalhou com realizadores como Raoul Ruiz, Riccardo Freda, Bertrand Tavernier,

Jean Louis Bertoucelli, Jean Claude Missien, Serge Moari, Denys Granier-Deferre,

Michaela Watteaux, Serge Korber, Paolo Marinou Blanco, Joaquim Leitão, Ranier

Eurler, Billy August, António Pedro Vasconcelos, Patrick Timsit, Imanol Ari-as, Tom

Carirns, Tom Donnely, Alain Tanner, entre muitos outros. Esporadicamente

colaborou na Direcção Cénica de espectáculos cénico-musicais. Foi convidado

para concretizar o projecto Po.N.T.I. - Porto. Natal. Teatro. Internacional, como

Director Executivo responsável pela área de Produção e Controlo Operacional, (ed.

1997/1999/2001), vindo a assumir o cargo de Subdirector do Teatro Nacional S.

João, de 2000 a 2002. Colabora ainda com diversos colectivos de produção

artística no desenvolvimento de projectos e conceitos de produção. Licenciou-se

em Engenharia Civil na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de

Coimbra. Colaborou esporadicamente em jornais e revistas sobre temas da

actualidade, nomeadamente moda e cinema.

Data: 28 de Fevereiro 2015

Duração: 8 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Mini-Auditório Salgado Zenha

Direcção de Som 1

A utilização expressiva de som em articulação com a imagem é, desde há muito,

justamente considerada uma parte essencial de qualquer produção

cinematográfica ou audiovisual, justificando-se o seu tratamento independente.

Abordar-se-ão aqui os conhecimentos e competências relacionadas com a

utilização de som para fins audiovisuais desde, por exemplo, a acústica e

propagação do som em diferentes tipos de espaço aos diversos equipamentos de

captação e registo sonoro.

Plano de Sessão:

1. Introdução teórica:

- Princípios básicos do som, ouvido e mecanismo da audição, comportamento do

som no espaço;

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2. O som aplicado à linguagem cinematográfica:

- Abordagem ao aparecimento do som síncrono no cinema e de algumas noções

de Michel Chion e outros autores;

3. Analógico Vs. Digital:

- Contextualização temporal e principais diferenças;

4. Da gravação à reprodução:

- A importância de uma planificação pré-rodagem bem executada e principais

factores a ter em conta;

- Diferentes tipos de microfones e padrões polares, cabos, gravadores (digitais e

analógicos), placas de som externas, mesas de som e monitores de áudio;

5. Técnicas de captação:

- Identificação e resolução de problemas acústicos e de captação;

6. Caso prático:

- Audição do comportamento de diferentes tipos de microfones e diferentes

padrões polares, gravação de diálogos com diferentes escalas de plano e

sistemas de captação, execução de técnicas de captação;

Formador

Pedro Adamastor começou a trabalhar como sonoplasta no teatro no final dos anos

90 e em poucos anos era responsável pela captação e pós-produção do som de

produções cinematográficas e televisivas nacionais.Tem uma carreira profissional

abrangente nas áreas do som para cinema, televisão, teatro, vídeo jogos e

multimédia.Do seu currículo cinematográfico como Director de Som, destacam-se

as mais recentes longas-metragens: Balas e Bolinhos 3 (2012) e Vídeo Vigilância

(2013) e o trabalho em várias dezenas de curtas-metragens presentes nos

principais festivais de cinema nacionais e internacionais: 3x3D - Just in Time (2012)

de Peter Greenaway, Land of my Dreams (2012) de Yann Gonzalez, Novo Mundo

de Jorge Neves e António Antunes, Bicicleta (2013 - em produção) escrito por

Valter Hugo Mãe e realizado por Luís Campos. No que respeita a trabalho

televisivo são de realçar os programas Minutos Mágicos (2010-2013|SIC), Tic Tac

Tales (2009-2010|RTP), Red Bull Air Race (2007-2008|FOX), Gato Fedorento

(2006|RTP), e várias telenovelas da SIC e TVI entre 2006 e 2008: Floribella, Doce

Fugitiva, Resistirei, Rebelde Way.Foi Director de Som das séries de ficção

Triangulo Jota (2005-2006|RTP) e Ecoman (2006|RTP) e são de salientar os

documentários: Era uma vez no Iraque (2013), A Arte de Animar Portugal

(2012|RTP), Zeca Afonso - Não me obriguem a vir para a rua gritar (2007|RTP),

Agostinho da Silva - Um Pensamento Vivo (2004|RTP). Pedro Adamastor tem

trabalhado ao longo dos anos com os realizadores: Peter Greenaway, Yann

Gonzalez, Luís Ismael, Luís Campos, Henrique Oliveira, Jorge Neves, Nick Bolger,

Atílio Riccó entre outros.

Data: 1 de Março de 2015

Duração: 8 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Casa das Caldeiras

Direcção de

Fotografia

A forma como as imagens serão captadas durante a rodagem será determinante

para o resultados que se pretendem obter num dado projecto cinematográfico.

Neste módulo serão abordados as competências e os conhecimentos técnicos e

criativos mais directamente relacionados com a captação/registo de imagem,

nomeadamente no que diz respeito aos diferentes tipos de equipamento utilizados

14

(formatos analógico e digital), à direcção de fotografia, iluminação e operação de

câmara.

Plano de Sessão:

Parte 1

-O que é a imagem cinematográfica?

-As suas componentes artísticas e técnicas

-A narrativa cinematográfica e o jogo de luz

-A Câmara também como parte narrativa

-Os enquadramentos

-A estética do uso da câmara.

Parte 2

-Os diversos formatos no mercado

-As câmaras HDSRL

-As câmaras profissionais

-O mundo digital transposto para os dias de hoje.

-O funcionamento da máquina.

-A exposição e os seus parâmetros.

Parte 3

-A iluminação.

-A natureza da luz

-A direcção de luz

-As características dos projetores

Parte 4

-Sessão prática

-Iluminação de um retrato.

-Agora como fazer?

-Os formatos digitais permitem uma vasta escolha e oportunidade.

Formador

Vasco Viana é Director de Fotografia desde 2003 tendo trabalhado, em televisão e

cinema, com realizadores como João Salaviza, Sérgio Graciano e Tiago Guedes.

Da sua carreira constam filmes como Cerro Negro, Rafa, Orquestra Geração, Arena

ou Vigilantes ou a série de televisão Odisseia. Tem igualmente desenvolvido o seu

trabalho em videoclips.

Data: 7, 8 e 14 de Março de 2014

Duração: 24 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Casa das Caldeiras

A Direcção de

Actores

an actor comes to me and wants to discuss his character, I say, 'It's in the

Alfred Hitchcock

A definição da colocação e do movimento dos actores no espaço em função da

iluminação

câmara, constituem, para além da representação propriamente dita, uma das

tarefas funda- mentais da direcção de actores. Neste módulo, ver-se-á como a

colocação e o movimento dos actores podem ser utilizados em conjunto com

15

-en-

sentimentos, os enquadramentos e os movimentos de câmara, para fins artísticos.

Para um realizador, saber trabalhar com actores resulta do equilíbrio de todas as

decisões que ele mesmo toma, a partir do momento em que tem o argumento do

seu filme sob seu inteiro domínio, isto é, a partir do momento em que sabe o que

pretende com o filme que vai fazer e o que pretendem as suas personagens com

as suas vidas. Mais do que moldar um actor ou uma actriz, será importante para o

realizador, sobretudo, saber escolher, saber decidir e saber dirigir.

Partindo destes pressupostos e da análise de filmes clássicos e contemporâneos,

o módulo terá uma componente teórico-prática que incluirá uma sessão de casting,

a fim de garantir os actores para o projecto final.

Plano de Sessão:

Da ideia ao filme

Estrutura narrativa

Componentes de uma história

As personagens

Base de trabalho para o realizador e para o actor

Indexação num corpo, de um outro imaginado

Escolhas, soluções e decisões

O teatro

Fundamentos do trabalho técnico com os actores

Diferentes métodos e escolas

A dramaturgia de uma cena

A câmara

Elemento de desequilíbrio e foco/filtro da atenção

Trabalho de actor/actriz para a câmara

O casting

Atenções especiais

Saber prever capacidades e antever dificuldades

Decidir e atribuir personagens

Equilíbrios entre realização e produção this is the girl

Formador

Manuel Pureza, Coimbra, 2 de Março de 1984.

Licenciado em Realização na Escola Superior de Teatro e Cinema em 2006.

Porém, é em 2004 que se torna assistente de realização em cinema e publicidade,

altura em que começa a realizar e, consequentemente, é premiado diversas vezes

pelo seu trabalho em várias curtas-metragens e videoclips.

Realiza ficção para televisão desde 2009 apesar de nunca ter abandonado o

cinema, a publicidade, e os videoclips.

Vence o MoteLX 2012 com o filme "A Bruxa de Arroios" que vence também o Méliès

d'Argent 2012 para melhor curta internacional de terror.

Está neste momento em rodagem da sua primeira longa-metragem, com estreia

prevista para início de 2014.

Data: 21 e 22 de Março 2015

Duração: 16 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Casa das Caldeiras

16

Realização 1

Planeamento e Meios

de Produção

corresponde à fase de realização de um filme ou produto audiovisual em que são

produzidos os sons e as imagens base que irão compor a obra final. Neste bloco,

os módulos de formação incidirão sobre a Realização e a captação de Imagem e

Som, abarcando conhecimentos e competências técnicas e artísticas desde a

or - ção, passando pelo equipamento de

registo de imagem e de som. A articulação entre os módulos deste bloco permitirá

aos formandos produzirem, a partir da planificação efectuada na Pré-produção, os

materiais que serão depois trabalhados na Pós-produção, dando origem à sua

curta-metragem.

Neste módulo deverão ser abordados temas relacionados com a fase de pré-

produção/produção de um filme, planificação das filmagens (plano de trabalho e

levantamentos), organização e adaptação do orçamento às necessidades reais do

momento, localização de décores, decoração e guarda-roupa, caracterização de

personagens, organização de equipa técnica e artística. Em suma deverão ser

reunidas todas as condições para que as filmagens possam iniciar-se da melhor

forma. Consequentemente deverão abordar-se temas directamente relacionados

com as filmagens, gestão de prioridades e imprevistos (questões meteorológicas,

atrasos, adaptação constante do plano de trabalho às necessidades). Serão

apresentados e analisados casos práticos (excertos de filmes e making-of de

filmagens).

Plano de Sessão

Aspectos gerais sobre a pré-produção.

Relação entre produtor e realizador. As responsabilidades e funções de cada

um.

Escolha de guião para análise e adaptação para o restante trabalho de

produção.

Financiamento e gestão de orçamento de acordo com as necessidades do

projecto (teoria).

Planificação e preparação da produção.

Repérage (selecção dos locais a filmar dentro das limitações de tempo).

Casting.

Recolha de todos os materiais e equipamentos necessários à produção.

Esclarecimento de dúvidas

Formador

Nuno Portugal nasceu em Coimbra em 1982, mas passou a maior parte da sua

vida em Seia onde cresceu. Em 2007 concluiu a sua Licenciatura em Estudos

Artísticos direccionado para a vertente de cinema na Universidade de Coimbra.

Desde então realizou e editou inúmeros filmes e vídeo clipes em colaboração com

a PERSONA NON GRATA PICTURES (PNG). Enquanto na PNG teve a

oportunidade de trabalhar, aprender e ganhar uma inestimável experiência com o

seu mentor (produtor/realizador e fundador da PNG Pictures, António

Ferreira).Como resultado dessa experiência, Nuno cresceu como artista e

desenvolveu a sua própria voz e presença criativa, o que o levou a perseguir e

produzir os seus próprios projectos. Para além do Cinema e do Vídeo, uma das

suas grandes paixões é a fotografia.

17

Dos vários prémios ganhos destaca-se o prémio Melhor Curta-Metragem In Tocha

com o filme "O Voo da Papoila" na XVIII edição do festival Caminhos do Cinema

Português.

Data 28 e 29 de Março de 2015

Duração: 16 Horas

Horário: 9:00-18:00

Local: Casa das Caldeiras

Realização 2

Rodagem

A Realização passa pela coordenação criativa e técnica de toda a equipa de

filmagens (imagem e som), impondo uma unidade estética e uma organização

funcional às contribuições de todos os que colaboram na produção do filme. Neste

módulo tratar-se-ão os conhecimentos e competências necessárias a essa

coordenação, assim como à coerência artística de todos os materiais que

resultarão da rodagem, abrangendo áreas que irão, do ponto de vista organizativo,

desde a planificação das filmagens à organização do dia de rodagem e dos meios

-en-

décores, representação e movimento dos actores) para cada cena.

No cinema é frequente atravessarmos um ponto onde abandonamos o mundo que

nos situa. Percebemos então que a ficção se sobrepôs à realidade, fazendo-nos

questionar, rir ou emocionar sobre uma imagem bidimensional projectada numa

tela branca. Foi sem dúvida a partir de lá que alguém conseguiu codificar uma

mensagem, manipular personagens e fazer confluir intervenções artísticas que

resultam na alienação de um conjunto de sujeitos. É algures neste processo que o

coração dispara e começa, depois, a bater num ritmo estranhamente confortável

até os olhos sentirem um ardor vulgarmente associado à emoção de quem

presenciou Arte. Concluímos então que apreendemos um objecto artístico e que,

muito provavelmente, alguém realizou um filme.

Plano de Sessão

Equipas, Cargos Técnicos e Artísticos: Formação da equipa de rodagem tendo

em conta as capacidades técnicas de cada elemento do grupo.

Introdução ao Equipamento disponível.

Revisão de Direcção de Fotografia.

Revisão de Direcção de Actores.

Rodagem de curta-metragem desenvolvida nos módulos de Argumento do

curso.

Formador

Nuno Portugal nasceu em Coimbra em 1982, mas passou a maior parte da sua

vida em Seia onde cresceu. Em 2007 concluiu a sua Licenciatura em Estudos

Artísticos direccionado para a vertente de cinema na Universidade de Coimbra.

Desde então realizou e editou inúmeros filmes e vídeo clipes em colaboração com

a PERSONA NON GRATA PICTURES (PNG). Enquanto na PNG teve a

oportunidade de trabalhar, aprender e ganhar uma inestimável experiência com o

seu mentor (produtor/realizador e fundador da PNG Pictures, António

Ferreira).Como resultado dessa experiência, Nuno cresceu como artista e

desenvolveu a sua própria voz e presença criativa, o que o levou a perseguir e

produzir os seus próprios projectos. Para além do Cinema e do Vídeo, uma das

suas grandes paixões é a fotografia.

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Dos vários prémios ganhos destaca-se o prémio Melhor Curta-Metragem In Tocha

com o filme "O Voo da Papoila" na XVIII edição do festival Caminhos do Cinema

Português.

Data: 30 de Março a 2 de Abril de 2015

Duração: 40 Horas

Horário: 9:00 18:00

Local: Exteriores na cidade de Coimbra

Montagem

Introdução Teórica

A Pós-produção corresponde à última fase de um filme ou produto audiovisual,

fase em que os materiais obtidos durante a rodagem são trabalhados, através da

edição de imagem e som, e articulados entre si através da montagem, dando-se ao

filme o aspecto final pretendido antes da exibição.

Neste bloco tratar-se-á dos principais conceitos e regras de montagem, assim

como das principais técnicas e ferramentas de edição/tratamento de imagem e

som, recorrendo a programas de edição não-linear como o Adobe Premiere, Final

Cut Pro, entre outros. A montagem é o processo pelo qual, na pós-produção, os

diferentes materiais produzidos durante a rodagem são seleccionados e

articulados entre si, contribuindo para a produção de sentido do filme (ao

manipular-se a sequência narrativa das cenas e a progressão dramática dos

acontecimentos representados) e garantindo a criação de um todo coerente. Neste

módulo serão identificados os tipos e as regras básicas de montagem, ensinando-

se de que modo esta pode ser utilizada para fins expressivos.

Plano de Sessão:

- A montagem, do cinema primitivo ao cinema moderno

- A estrutura narrativa do filme

- Ponto de vista

- Sequências de acção e de tempo

- Raccords e transições

- Utilização da elipse

- Flashbacks

- Ritmo e tempo do filme

- Duração do plano e da cena

- Elementos estéticos, visuais e sonoros

- Elementos de desenvolvimento dramáticos

- Análise e escolha dos materiais filmados

- Organização e workflows nos processos de montagem

- Relações com realizador e produtor e equipas. Contexto profissional Português

Formador

Pedro Filipe Marques

Natural do Porto. 1976.

Licenciado em realização cinematográfica pela Escola Superior de Teatro e

Cinema, mestrado em Ciências da Comunicação - vertente de comunicação e

artes, pela FCSH, Universidade Nova de Lisboa.

No cinema, foi responsável pela montagem de filmes de realizadores como Pedro

Costa, João Botelho, Margarida Cardoso, Sérgio Tréfaut, Manuel Mozos, Inês

Gonçalves, Marta Pessoa, entre outros. Em 2005, obteve o Prémio para a melhor

montagem de uma curta-metragem, pelo filme "Amanhã" de Solveig Nordlund, no

13º Mediterranean Festival of New Filmmakers; em 2007, o Prémio para melhor

19

montagem de um documentário, pelo filme "Lisboetas" de Sérgio Tréfaut e uma

nomeação pela melhor montagem de um filme de ficção pelo filme "Juventude em

marcha" de Pedro Costa, no 3º Festival de Cinema Cineport.

Em 2008 realizou a curta-metragem "Eu luto" (Jumpcut produções) e em 2011 o

documentário de longa-metragem "A Nossa forma de vida" (Melhor Primeira Obra

Nacional - Doclisboa 2011, Menção Especial do Júri do Prémio Joris Ivens -

Cinéma du Réel 2012, Menção Especial do Júri para Documentários de criação -

Documenta Madrid 2012, Prémio Extra Muros - 7º Pravo Ljubski Film Festival em

Sarajevo e obteve o Grande Prémio do festival, Prémio para o Me-lhor Realizador,

Prémio D. Quijote e Grande Prémio do Festival - Cidade de Coimbra - na XIX

edição dos Caminhos do Cinema Português (2012).

Data: 11 De Abril de 2015

Duração: 8 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Departamento de Informática da FCTUC

Edição de Som &

Imagem

A Montagem, sendo nuclear no Cinema, é quase sempre invisível e apenas se

pode ter pistas por vezes da sua presença. Esta qualidade da invisibilidade deve-

se por um lado à relação com a linguagem clássica cinematográfica, de através da

montagem se criar a ilusão de espaço e tempo na acção de um filme e por outro

lado, não estando presente, não sabermos o que aconteceu na sala de montagem.

A montagem é em grande parte escolher, tomar decisões e eliminar. Sem estar

presente neste processo de selecção e decisões permanente, dificilmente

poderemos ter uma noção precisa de como a montagem influenciou

determinantemente um filme. Neste curso vamos ver como devemos tomar essas

decisões e qual o melhor caminho a seguir.

Iremos explorar também qual o papel da Montagem no processo criativo de um

filme e como se interpreta o argumento e como se confrontam as expectativas e os

resultados da rodagem do filme

Plano de Sessão:

Introdução à edição não-linear

Workflows e planeamento do processo de edição

Importação, sincronismo e organização do material

Análise e escolha

Prática de edição

Visionamento e discussão da montagem

Preparação para misturas sonoras

Correcção de cor e finalização

Formador

João Braz, 44 anos, aprendeu montagem na Escola Superior de Teatro e Cinema.

Montou dezenas de longas-metragens, documentários, assim como séries e filmes

publi

Recebeu o prémio de Melhor Monta

Edição do Festival Caminhos do Cinema Português e em três edições do Cineport -

Festival de Cinema dos Países de língua Portuguesa, o prémio de melhor

montagem com os filmes "Noite Escura", "Alice" e "Mal Nascida" Leccionou diversos

20

workshops como "Cinemalogia - Montagem" nos Caminhos do Cinema Português

em Coimbra, "Ver cinema" na Casa das Histórias / Museu Paula Rego em Cascais

ou ainda "Ver o Invisível" para o "Estaleiro- Festival de Vila do Conde". Deu aulas

nos cursos de Mestrado de Cinema na Escola Superior de Teatro e Cinema e na

Universidade Lusófona.

Data: 12, 18 e 19 de Abril de 2015

Duração: 24 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Departamento de Informática da FCTUC

Fase 3 - Pós-Produção

Direcção de

Fotografia 2

Os avanços tecnológicos recentes no campo do audiovisual têm permitido um

cada vez maior controlo sobre a imagem na fase de pós-produção. Este módulo irá

apresentar as principais técnicas utilizadas, hoje em dia, nas áreas da correcção

de cor e efeitos especiais digitais recorrendo a exercícios práticos realizados pelos

alunos.

Plano de Sessão:

Noções básicas e gerais de Color grading (correcção de cor) com Speedgrade e

Colorista

Efeitos visuais

Chroma

Trackings

Inserção 2D

Virtual product placement

Motion Design

Chroma Keys

Animação 3D com After Effects e 3d Studio Max

Exemplos de color grading e pós-produção no filme produzido ao longo do curso.

Formador

Telmo Martins, licenciado em Design Multimédia pela Universidade da Beira

Interior. Na mesma Universidade frequentou algumas disciplinas da Licenciatura

em Cinema. Frequentou ainda a Licenciatura de Engenharia Electromecânica na

Universidade da Beira Interior, completando o terceiro ano desta.

Como realizador e produtor, realizou a longa-

(2010); a curta-metragem Rupofobia (2005) presente em dezenas de festivais de

cinema pelo mundo inteiro conquistou o prémio vencedor de melhor ficção no

Festival Nacional de Vídeo e Cinema OVARVÍDEO 2005, foi seleccionado pela rede

internacional de cinema NISIMASA (França), foi seleccionado entre os filmes de 15

Países e legendado em 5 idiomas, venceu o pré-mio do público no Festival

Filme no International Film Festival of Byala Reka, foi comprada exibida no

do inteiro e selecionado,

repre -

Fnac e distribuído comercialmente em cinema pela Lusomundo.

21

(2010) e Divina Intervenção (2011) ambos finalistas no

Prémio Zon Criativid

realizou ainda dezenas de filmes promocionais e publicitários, a Curta-metragem

rémio vencedor ISTOCK PHOTO no

International Video Contest (Canadá) e o prémio Vencedor FESTROIA no Sapo

Vídeos. Foi Realizador e Produtor da 1ª Curta-metragem Portuguesa de Animação

de

Vídeo de Ovar OVARVÍDEO; a Curta-

Distinção Novidad no Festival Internacional de Cinema Digital da Covilhã Novidad

2003; a Curta-

Ganhou em 2010, na XVII Edição do Caminhos do Cinema Português os prémios

de Melhor Longa-Metragem, Prémio do Júri de Imprensa e o Prémio do Público

Chama Amarela com o filme "Um Funeral à Chuva". As suas obras têm marcado

presença em festivais internacionais pelo mundo inteiro como Festival internacional

de cinema de S. Paulo, Cinemed- Festival Internacional de Cinema de Montpellier,

Fantasporto, Festival Internacional de Cinema de Angola, Tirana International Film,

Festival internacional de Cinema de Vukovar, Festival Internacional de Shanghai,

Foi palestrante nos 1º Encontros de Cinema de Animação em 2002 sobre

Animação 3D; no Evento Amo-te Cascais sobre o impacto das NT no Cinema; na

semana de multimédia no Instituto Superior de Artes de Castelo Branco sobre

Animação 3D e Video composing; formador em Workshop de Cinema 3D,

Animação 3D e Cinema na Universidade da Beira Interior, no IATEC - Rio de

Janeiro, nos Caminhos do Cinema Português e no curso Cinemalogia.

É sócio e co-fundador da Lobby Productions.

Data: 25 e 26 de Abril de 2015

Duração: 16Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Departamento de Informática da FCTUC

Design de Títulos

O cinema é uma disciplina que encontra diferentes contributos de outras

disciplinas, reinventando-se constantemente. O Design Gráfico introduziu-se nos

anos cinquenta na forma como introduz o filme através do genérico. Serão

abordadas as principais referências nos genéricos cinematográficos e um

exercício prático. Pretende-se fomentar o gosto e motivação pela estética do

movimento gráfico. Estimular o conhecimento de aspectos que se relacionam com

a composição de imagem e do seu movimento. Estimular o espírito criativo e

experimental na criação de efeitos de composição visual.

Plano de Sessão:

1. Composição Gráfica

1.1 Elementos Visuais: Linha, Área, Volume, Cor, Textura, Brilho

1.2 Regras de Composição: Unidade, Dominância e Subordinação, Coerência,

Balanceamento, Positivo e negativo, Ritmo, Proporção, Caos, Afinidade e Contraste

2. Movimento Gráfico

2.1 Literacia do Movimento: linguagem, tempo e espaço

Técnicas teóricas: Antecipação, Exacerbação, Real vs. Digital, Tipografia

2.4 Técnicas práticas: keyframing, layer control, transparency, type, sound and

expressions.

3. Realização de mini-projecto em After Effects.

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Formador

Filipe Mesquita, como qualquer criança brincou, esmurrou, pintou, jogou, desenhou

e aprendeu (quase sempre acompanhado do seu irmão gémeo). Hoje faz o

mesmo. Depois do curso em Artes Digitais (UCP), passou por vários ateliers e

agências, destacando-se os projetos premiados de newmedia desenvolvidos na

Agencia BY para o BES, Optimus, Honda, Portucel Soporcel, Fanta, Sagres entre

outros.

Em 2007, juntamente com Pedro Serrão e Pedro Mesquita (irmão) fundou um

estúdio criativo. A This is Pacifica é um dos mais emergentes e premiados estúdios

de design em Portugal. Destacam-se pela forma criativa e única com que abordam

cada projeto.

A comunicação integrada desenvolvida pela This is Pacifica, em projectos

diferenciadores e transversais, tem originado reconhecimento e vários prémios e

distinções em nacionais e internacionais em projetos como FITEI, RAAD, Red Bull

Music Academy, La Bohème e na presença como jurado em festivais de Design

internacinais como ADC*E, Cannes Lions, El Ojo Iberoamericano entre outros.

É também Professor Auxiliar Convidado, Licenciatura em Design e Multimédia na

Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde lecciona

Tipografia em meios digitais, Gestão de projetos e comunicação multimédia, é

também orientador de mestrados. Como qualquer criança, não se leva muito a

sério, nem sabe o que diz a sua bio.

Data: 2 de Maio de 2015

Duração: 8 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Departamento de Informática da FCTUC

Direcção de Som 2

Composição

Musical

Hoje, mais do que nunca, a música desempenha um papel vital em longas-

metragens, documentários e programas de televisão. Algumas destas obras são

quase tão conhecidas pela sua componente musical como pelo seu conteúdo

visual. Pedro Janela orienta através do processo de criação de música original

para acompanhar um meio visual este workshop que começa com enfoque na

estética, terminologia, procedimentos e aspectos técnicos de música para filme.

Plano de Sessão:

1.Drama e Música

- Música absoluta vs Música Funcional.

- Identificar Situações onde a Música fornece suporte dramático.

- Identificar Intenção Dramática.

- Identificar emoções para eventual colocação de Música.

Pensar como um realizador, interrogar.

2. Funções Dramáticas

- Centrando-se no Visual

- Uma relação simbiótica

- Relação entre Imagem e Música de Cena

3. Spotting de Música

- Spotting

- Considerações ao Spotting

- Analisar o processo Spotting com uma cena

- Analisar o Spotting / Pontuação dramática de várias cenas

23

Formador

Pedro Janela é compositor, pianista, autor de vários projectos musicais dos quais

sável pelas bandas sonora

de Jorge Paixão da Costa. É igualmente autor da banda sonora do documentário

- - curta-metragem

de animação de Sérgio Nogueira. Assinou várias obras de música contemporânea

das quais se destaca electroacústica e coro a

-

electroacústica

e compôs a música para o jogo "Strings"

que está disponível nas plataformas iPhone e iPad. É proprietário do estúdio

Mastermix onde desenvolve o seu trabalho como compositor e produtor.

Data: 3 de Maio de 2015

Duração: 8 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Mastermix - Estúdios de Produção Audio

Rua Consul Ferreira Freire

3140-559 Tentúgal Coimbra, Portugal

Direcção de Som 3

Misturas Finais

O módulo de Direcção de Som 3 aborda a última fase de pós produção de som

para cinema, onde as decisões são definitivas e onde o fim do processo significa o

início de vida comercial de uma obra. O plano de trabalho engloba várias fases

deste processo, começando por definições de estrutura de som para cinema,

descrição de processo de trabalho e membros de equipa. Depois, cada etapa do

processo será explicada e analisada do ponto de vista de tarefas e

responsabilidades de cada membro de equipa.

Durante as aulas, vão ser exibidos vários exemplos que explicam o processo e

mostram resultados de cada etapa de finalização.

Plano de Sessão:

1. Estrutura de som para cinema e TV - 1,5h

2. Equipa de pós-produção membros e funções - 1,0h

3. Etapas de pós-produção de som - 1,0h

4. Montagem de som direto - 1,0h

5. Dobragens - 1,0h

6. Montagem de efeitos sonoros - 2,0h

7. Gravações adicionais - 0,5h

8. Ruídos de sala (Foley - 2,0h

9. Tratamento de música - 0,5h

10. Estúdio de mistura 0,5h

11. Processo de mistura de som - 2,0h

12. Normas e padrões de gravação - 1,0h

13. Alteração de velocidade / duração - 0,5h

14. Produtos finais - 0,5h

15. Discussão e esclarecimentos - 1,0h

Durante o trabalho vão ser exibidos vários exemplos do processo de trabalho:

a. Material depois de edição de imagem

b. Material depois de edição de som direto

c. Material depois de edição de efeitos sonoros

24

d. Ruídos de sala

e. Mistura final para cinema

f. Mistura final para TV/DVD

g. Banda internacional (M&E)

Formador

Branco Neskov nasceu na ex-Jugoslávia, onde fez a sua formação. Tirou o curso

de cinema na Universidade de Artes em Belgrado. Acabou o curso em 1981 com

as notas mais altas. Começou a sua carreira no cinema no final dae década de 70

como editor de filmes e trabalhou paralelamente como "session player" nos

estúdios de música em Belgrado. Alguns anos mais tarde, definitivamente

abandonou a edição de filmes, e entrou no mundo da edição de som, ao mesmo

tempo regularmente trabalhando como engenheiro de gravação de música. No

início dos anos 80, finalmente descobriu a sua profissão: Engº de Som de misturas

para Cinema. Desde en-tão, fez mais de 200 filmes nos mais variados países:

Jugoslávia, Sérvia, Croácia, Bósnia, Alemanha, Portugal, Brasil, Itália, França,

Irlanda. Mudou-se para Portugal em 1992, e nos últimos 20 anos construiu vários

estúdios de som de cinema, tentando contribuir pa-ra uma sólida base técnica

para a indústria de cinema Português.

Data: 16 e 17 de Maio de 2015

Duração: 16 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Departamento de Informática da FCTUC

Fase 4 Distribuição

Promoção e

comercialização

Para além de uma actividade artística e tecnicamente exigente, a realização

cinematográfica é também, na medida em que produz objectos que se destinam à

exibição pública, em circuitos de distribuição/exibição sujeitos às leis do mercado,

uma actividade fortemente afectada por questões comerciais. Neste módulo

abordar-se-ão os mecanismos de promoção nacional e europeia de cinema de

qualidade, e as estratégias de promoção e comercialização de cinema português

em diferentes mercados ou circuitos de distribuição/exibição nacional e

internacional.

Plano de Sessão:

Este módulo tem como objectivo dotar os formandos de conhecimentos sobre

estratégias de promoção, comunicação e marketing de obras cinematográficas.

Abordaremos, através do estudo de vários casos práticos, a promoção de filmes

nos circuitos de festivais nacionais e internacionais, as vendas internacionais e os

vários passos na estratégia de estreia de um filme: definição de data de estreia,

escolha e negociação com exibidores para a estreia, orçamentação, definição de

público-alvo, definição do plano de meios e parcerias, criação de materiais

promocionais, entre outros passos essenciais à distribuição de cinema.

Parte 1 Promoção do Filme

1.1 Marketing aplicado ao Cinema

1.2 Elementos e Materiais de promoção

1.3 Como promover com um orçamento reduzido?

25

Parte 2 Distribuição do Filme

2.1 Competências do Distribuidor

2.2 Programação

2.3 Comunicação com os públicos

2.4 A Estreia

2.5 Orçamentação

Parte 3 Estratégias de Distribuição

3.1 A importância de uma distribuição adequada ao filme

3.2 A distribuição comercial e gestão de cópias

3.3 O circuito de festivais

3.4 O circuito de cineclubes e auditórios público-privados

3.5 Análises Semanais de Audiência e manutenção dos filmes em cartaz.

3.5 Orçamentação

3.6 Estudo de Caso: Eclipse em Portugal

Parte 4 Comunicação

4.1 A importância de comunicar o nosso filme

4.2 Consistência na comunicação e o desenvolvimento das marcas

4.3 Critérios na escolha dos materiais de promoção a utilizar

4.4 Importância dos Eletronic Press Kits

4.5 A Construção do Dossier de Imprensa e o processo de Clipping

4.6 Comunicação com os críticos e imprensa

4.7 Estratégias de comunicação e definição dos Planos de Meios

4.8 Parcerias de Imprensa e o Mediatismo

4.8 Marketing de Guerrilha

4.9 Promoção nas Redes Sociais e Internet

4.10 Promoção nos espaços de exibição

Parte 5 Calendário

5.1 A escolha de datas

5.2 Countdown para a estreia e ante-estreia

5.3 Planificação semanal da distribuição

Parte 6 Exportação

6.1 Festivais e Mercados Internacionais

6.2 Distribuidores Internacionais

6.3 As redes de televisão e os pay-per-view.

6.4 Estudo de Caso: Second Life

Formador

Alexandre Cebrian Valente, produtor, nasceu em Lisboa no ano de 1968, conta

com dezenas de filmes e outros projectos ao longo da sua carreira, destacando-se

a estreita relação com o Cinema, onde exerceu a Direcção de Produção de

inúmeros projectos. Foi Director Geral do projecto SIC FILMES e Produtor Executivo

de alguns programas de televisão da RTP (Paraíso Filmes, Contos de Natal) e da

SIC (Programa da Maria). Em 2004 cria a sua própria produtora com sede em

funções de Criativo, Argumentista, Realizador e Produtor, assim como tem vindo a

ser convidado para leccionar diversas conferências, palestras e workshops, na

área de comunicação e marketing.

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Data: 23 De Maio de 2015

Duração: 8 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Colégio São Je´ronimo da UC

A Projecção

Cinematográfica

Embora a maior parte dos produtos audiovisuais possa hoje ser exibida num sem

parte das obras cinematográficas continua a ser

projectada para ser exibida em salas de cinema ou outros espaços públicos de

exibição. Neste módulo ensinar-se-ão as características dos principais sistemas de

projecção analógica e digital, ensinando-se os alunos a projectar em 16 e 35 mm.

Formador

João Silva é projeccionista do TAGV há mais de vinte anos. Com larga experiência,

domina a película em suportes distintos como 8,16 e 35mm.

Data: 24 De Maio de 2015

Duração: 16 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Teatro Académico de Gil Vicente

Complemento à Formação

Cinema

Documental

Abordagens

O documentário, visto como um género cinematográfico que se caracteriza pelo

compromisso com a exploração da realidade, assume nos dias que correm, dias

austeros, um papel ainda mais importante numa sociedade indignada, num país

em mudança.

Não se deve deduzir que ele represente a realidade «tal como ela é». O

documentário, assim como o cinema de ficção é uma representação parcial e

subjectiva da realidade.

Neste contexto, é pertinente olhar para o documentário, como uma ferramenta de

registo dos acontecimentos presentes. Quer isso dizer, que utilizo o documentário

para olhar o presente ao invés de reconstituir o passado. A tecnologia assim o

permite. Vamos olhar para as estórias, os personagens que moldam o mundo

actual ao mesmo tempo que olhamos um novo cinema documental, que utiliza

novos recursos tecnológicos, como as câmaras fotográficas DSLR.

Plano de Sessão:

Breve introdução cinema documental;

Visionamento de documentários de referência;

Exercícios práticos;

Análise crítica aos trabalhos apresentados

Formador

Mário Patrocínio, nascido em Lisboa em 1978, filho de um médico apaixonado por

fotografia e de uma mãe corajosa, aos oito anos já ia com a família a caminho do

Japão. O seu primeiro contacto com o universo documental surgiu precisamente

nesse país, como objeto de estudo, quando o canal de televisão japonês NHK

27

decidiu relatar a experiência de uma criança Ocidental a estudar e a viver no

mundo Oriental.

Já em Portugal, depois de estudar economia, rumou aos EUA onde iniciou os seus

estudos na área do cinema e colaborou em vários filmes de ficção. Nos anos

seguintes estudou e trabalhou com directores de teatro, televisão e cinema em

Lisboa, Paris, São Paulo e Rio de Janeiro.

Mais tarde embarcou na maior aventura da sua vida, dando início a uma extensa

pesquisa dentro de um lugar considerado impenetrável: o Complexo do Alemão,

maior e mais perigoso aglomerado de favelas do Rio de Janeiro. Depois de anos

no terreno, na época de maior tensão de sempre na cidade, filmou a longa-

metragem docu - Universo P

no Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, em 2010.

vários prémios, nomeadamente o de melhor filme internacional na categoria de

direitos humanos no Artivist International Film Festival em Hollywood.

-metragem

documental que retrata o Kuduro enquanto fenómeno urbano que arrasta multidões

de jovens em África, e começa a se espalhar um pouco por todo o mundo.

Neste momento com base em Lisboa, Mário desenvolve os seus próximos filmes e

é juntamente com o seu irmão Pedro sócio fundador da BRO, produtora de cinema.

Mário Patrocínio é um cidadão do mundo, apaixonado pela vida, que continua

Data: 30 de Maio de 2015

Duração: 8 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Colégio de São Jerónimo da UC

Introdução à

Crítica de Cinema

O módulo pretende ajudar todos os estudiosos de cinema a terem as ferramentas

necessárias para uma análise mais aprofundada e honesta das longas-metragens,

traduzindo essas competências para a escrita de um texto crítico jornalístico.

Programa

Introdução à escrita de crítica cinematográfica

Regras do texto jornalístico, contextualizando-o perante os vários géneros de

publicação.

A importância de encontrar uma voz e a busca da honestidade intelectual.

Os vários elementos que devem estar presentes na crítica cinematográfica

realização, argumento, fotografia e banda sonora. A necessidade de entender os

objectivos de um filme e de enquadrar a obra num todo quando necessário.

Visionamento de uma longa-metragem

Escrita de um texto crítico de 2500 caracteres dessa mesma longa-metragem

Leitura e análise do trabalho dos alunos

Formador

Tiago R. Santos nasceu em 1976 e, depois de uma curta carreira como jornalista,

iniciou o seu trabalho de argumentista em 2007 com Call Girl. Escreveu A Bela e o

Paparazzo, trabalhou em séries como Liberdade 21 e Conta-me como Foi e está a

colaborar em Filhos do Rock, um novo projecto para a RTP. Actualmente, é

também crítico de cinema para o suplemento Tentações, da Revista Sábado, autor

de "Os Gatos Não Têm Vertigens", o novo filme de António-Pedro Vasconcelos e

acaba de publicar "A Velocidade dos Objectos Metálicos", o seu primeiro livro.

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Data: 31 de Maio de 2015

Duração: 8 Horas

Horário: 9:00 - 18:00

Local: Colégio de São Jerónimo da UC

Equipamento

disponibilizado pelo

CEC

O CEC/AAC irá colocar à disposição dos formadores e formandos todo o material

necessário aos diferentes módulos formativos. O CEC/AAC dispõe de algum

material semiprofissional que colocará os formandos em contacto com a tecnologia

necessária para adquirirem os conhecimentos.

Equipamentos a

adquirir pelos

formandos

Os formandos deverão possuir conhecimentos informáticos na óptica do utilizador

e possuir computador pessoal. Se os formandos desejarem trabalhar durante o

projecto nos seus computadores pessoais deverão adquirir uma licença do

software Adobe Premiere e Adobe After-Effects. Os restantes softwares

necessários serão de licença gratuita.

Recursos Humanos

Este conjunto de actividades presentes no Cinemalogia 4 irá necessitar de um

vasto conjunto de recursos humanos. Este conjunto de actividades presentes na

formadores especializados em cada um dos módulos do plano de estudos, é

necessário estruturar uma equipa multidisciplinar que permita ocupar-se de

responsabilidades de produção dos materiais de divulgação, coordenação de

equipa, logística e acompanhamento de pessoal.

Podemos estratificar a equipa de produção da seguinte forma:

1 Director de Projecto;

1 Secretariado;

2 Comunicação Imprensa;

2 Designers Gráficos;

1 Informático;

5 Divulgação.

Recursos Infra-

estruturais, Materiais

e Técnicos

Os diferentes módulos de formação têm necessidades específicas pelo que cada

módulo decorrerá em espaços diferentes. O Mini-Auditório Salgado Zenha, a Sala

de Formação da AAC, a sala de ensaios do Orfeon Académico de Coimbra (OAC)

e uma sala de aulas do Departamento de Engenharia Informática (DEI) serão

alguns dos espaços onde decorrerão as acções de formação.

Para levar a cabo esta acção de formação serão necessários além de todos os

materiais necessários à produção digital, papel, caneta, mesas, cadeiras,

claquetes, câmaras vídeo, tripés, computadores, software diverso, chroma key,

entre outros materiais que os formadores achem pertinentes.

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Comunicação e

Marketing

A estratégia de comunicação e marketing para o projecto Cinemalogia 4, passa

por uma linha concertada de acções comunicativas, quer directas, quer indirectas.

Na estratégia de comunicação indirecta partimos para uma aposta na difusão

pelos meios de comunicação social locais e nacionais, ao nível da permuta de

publicidade. Serão igualmente efectuadas campanhas dirigidas à imprensa

especializada.

Ao nível da comunicação indirecta é necessário estabelecer também uma parceria

de divulgação com as rádios locais, como por exemplo, a Mega FM e a Rádio

Universidade de Coimbra, tendo em conta que estas estações de rádio com

públicos-alvo e representatividade diferente, conseguem alcançar a região centro.

Pretendemos também avançar com rádios nacionais, como por exemplo, a TSF, a

RFM, a Antena 1 e a Antena3.

Ainda no que concerne à comunicação indirecta, e mantendo presentes as

dificuldades de compra de espaços publicitários nas diversas televisões

comerciais em Portugal, entendemos apostar também nas televisões locais, como

por exemplo, a UCV, a ESEC TV e a TVAAC.

Pretendemos ainda, apostar numa divulgação pelas companhias de teatro da

cidade de Coimbra, passando por um contacto com realizadores através da

Academia de Artes Cinematográficas e pelo contacto com os cineclubes

nacionais.

No que concerne à comunicação directa, será utilizado o portal http://cec.aac.uc.pt

como forma de divulgar tudo sobre a Cinemalogia 3. Utili

-alvo.

Hoje em dia a comunicação directa é uma forma privilegiada de comunicação

entre os eventos e respectivos públicos-alvo, pois não necessita de um

intermediário e a informação que é disponibilizada surge directamente da

organização sem qualquer interferência ou incorrecção. Entendemos que a página

na internet é um meio privilegiado de chegar mais além, atingindo comunidades

territorialmente afastadas.

Outro instrumento associado ao portal é a possibilidade de subscrever a newsletter

do evento que, de forma periódica, deverá ser enviada a todos os subscritores

com as actualizações da página, informações de workshops e eventuais alterações

de horários e/ou conteúdos programáticos, e as últimas notícias.

Outra forma de comunicação e marketing a empreender, passa pelos

estabelecimentos de ensino, pelos cineclubes e câmaras municipais, com a

distribuição de muppies (176 cmx120 cm), cartazes (70 cmx50 cm) e cartazes A4

(21 cmx29,7 cm) por estas instituições, para afixação nas suas sedes em painéis

informativos, outdoors e equipamentos culturais que têm a seu cargo.

A divulgação do evento passa ainda pela utilização de folhetos, com a divulgação

genérica do evento, datas e descrição do mesmo. Esta informação está

programada para ser enviada para realizadores, escolas, instituições de ensino

superior, cineclubes, associações ligadas ao sector, organismos público e

eventuais apoiantes.

Materiais a Produzir

Serão referidos nesta rubrica apenas os materiais a produzir que sejam do âmbito

geral e comum a todo o projecto, sendo que aqueles que digam respeito a cada

actividade em específico nas diferentes fichas de actividade.

Neste sentido, e para a divulgação genérica do evento serão produzidos 1500

cartazes, 50 muppies e 20000 folhetos. Outros materiais a realizar para a

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divulgação g ra disposição nos principais pontos de

passagem da cidade.

É igualmente necessário ter presente a necessidade de manutenção da página da

internet, que deverá estar adaptada à linha gráfica escolhida para o evento, assim

como, a concepção de todos os materiais a utilizar na comunicação através da

página da internet, por via da Newsletter ou em suporte de papel. Será ainda

concebido um spot rádio e um spot televisivo.

Métodos de avaliação

do Projecto

O Cinemalogia 4 pretende obter cerca de 15 inscrições regulares e algumas

inscrições modulares. Este projecto além da componente formativa pretende ainda

a produção de um documento cinematográfico que possua a qualidade necessária

a ser distribuído no circuito de festivais de cinema nacional e internacional,

integrando a produção do Centro de Estudos Cinematográficos.

Serão efectuados inquéritos aos formandos de modo a avaliar o grau de satisfação

perante a formação, organização e formadores.

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Montagem

Orçamental

Despesas Previstas

1. Despesas de divulgação Receitas Previstas

1.1 - Divulgação Imprensa EUR Inscrições Sócios CEC/AAC

Concepção de Anúncio/Material Publicitário Inscrições Estudante

Outras Despesas Inscrições Não Estudante

Sub-total Inscrições módulos isolados Sócios CEC/AAC

1.2 - Divulgação Rádio Inscrições módulos isolados estudante

Honorários Realização do Spot de Rádio Inscrições módulos isolados não estudante

Produção do Spot de Divulgação Apoio Universidade de Coimbra

Custos de Inserção do Spot Fundos Próprios

Sub-total Outros Apoios Público-Privados

1.3 - Divulgação Televisão Conselho Cultural da AAC 7 500,00

Honorários Realização do Spot de Divulgação TOTAL

Produção do Spot de Divulgação

Sub-total

1.4 - Divulgação Internet

Manutenção do Portal

Alojamento

Outras Despesas

Sub-total

1.5 - Divulgação Geral

Muppies e Cartazes

Pop Ups, Telas e Faixas

Brochuras, Desdobráveis

Fotocópias e Outros Documentos

Aquisição de Publicidade - Imprensa

Sub-total

2.Despesas Gerais

2.1 - Comunicação e Logística

Despesas de Telecomunicações

Despesas de Correio

Sub-total

2.2 - Representação formadores

Alojamento

Alimentação

Outras Despesas

Sub-total

2.3 - Materiais

Aluguer de Equipamento

Compra de equipamento

Guarda-Roupa e Adereços de Cena 750,

Caracterização

Seguros

Sub-total

2.5 - Outras Despesas

Despesas de Logística

Cobertura Fotográfica

Cobertura Vídeo

Sub-total

2.6 - Outras Despesas

Divulgação

Aluguer de Espaços e Segurança

Outras Despesas

Sub-total

3 - Despesas da Formação

Consumíveis e Material de Apoio

Honorários dos Formadores

Sub-total

TOTAL