cineantropometria - (profºamarildocésar)
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CINEANTROPOMETRIA
Disciplina de Medidas e Avaliação em Educação Física
Prof. Amarildo César
NENHUM TESTE OU MEDIDA É PERFEITO
DEVE SEMPRE HAVER O RETESTE PARA QUE POSSAMOS AVALIAR
O DESEMPENHO
KINEIN: O sufixo significa “movimento” e reflete o estudo do movimento, das trocas que ocorrem no homem. É o símbolo da vida, da evolução e do desenvolvimento do ser humano.
ANTHROPOS: O tema central cujo significado é “homem” o qual vamos medir, o objeto principal do nosso estudo.
METREIN: O sufixo que tem um significado de fácil compreensão, “medida”.
CINEANTROPOMETRIA
CINEANTROPOMETRIA
Palavra de origem grega que significa:
“MEDIR O HOMEM EM MOVIMENTO”
HISTÓRICO
Sem sombra de dúvida, o fenômeno que mais tem captado a atenção do ser humano através da sua história, tem sido o próprio homem, e tão complexo é analisar sua totalidade que se faz necessário dividi-lo, e uma destas divisões, é a cineantropometria.
HISTÓRICO
• 400 a.C. Hipócrates faz as primeiras
referências ao conceito de estrutura
humana, foi um dos primeiros a
classificar os indivíduos segundo sua
morfologia em tísicos ou delgados e
apopléticos ou musculosos.
• Século XVII Elsholtz emprega pela 1ª vez o termo “antropometria” em uma série de estudos morfológicos realizados na Universidade de Pádua.
Hipócrates (460-377 a.C.)
J. S. Elsholtz (1623-1688)
HISTÓRICO
• 1930 desenvolve-se um “compasso”,
similar a uma pinça que permite medir a
gordura em determinadas partes do
corpo.
• 1972 pela primeira vez usa-se o termo “cineantropometria” num artigo de Willian Ross na revista científica belga Kinanthropologie.
HISTÓRICO
1976 no Congresso Científico Olímpico
(Montreal 1976). A cineantropometria foi
apresentada pela primeira vez como uma
especialidade emergente e de grande
aplicabilidade na área da atividade física,
nutrição e alto rendimento.
1978 acontece o 1o Congresso Mundial de
Cineantropometria. Até 1990 haveriam outros
três. A cineantropometria é reconhecida
como ciência.
HISTÓRICO
No final dos anos 70 início dos 80
desenvolvem-se os principais métodos de
mensuração e avaliação da composição
corporal: Ultra-som, Tomografia computado-
rizada, Bio-Impedância, etc. Mais a frente em
1987 surge o DEXA.
1939 BRASIL. É introduzido o ensino da
Biometria nas Escolas de Educação Física.
Em 1984 é lançado o primeiro livro que
iniciou o estudo da Cineantropometria
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MEDIDA
É uma determinação de grandeza e se constitui no 1o instrumento para se obter informação sobre algum dado pesquisado, geralmente expressam um resultado em forma numérica.
Ex. X kilogramas / Y segundos / Z metros.
Fonte: FARINATTI & MONTEIRO, 2000; FERNANDES FILHO, 2003; PITANGA, 2004.
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Para perfeita aplicação da medida, deve-se conhecer a
resposta para três questões básicas:
• O que medir? Ex. % gordura;
• Porque medir? Ex. Prescrição de programa de
emagrecimento;
• Como medir? Ex. Dobras cutâneas.
MEDIDA
Fonte: FARINATTI & MONTEIRO, 2000; FERNANDES FILHO, 2003; PITANGA, 2004.
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É um instrumento, uma ferramenta utilizada
para se obter as medidas, determinando-lhes um valor numérico.
Obs: Para que haja um teste, há necessidade de questionamentos:
Qual é a estatura? / Qual é o peso? / etc.
TESTE
Fonte: FARINATTI & MONTEIRO, 2000; FERNANDES FILHO, 2003; PITANGA, 2004.
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•Processo continuo realizado através do julgamento,
interpretação e classificação de medidas previamente
obtidas;
• Determina a importância ou o valor da informação
coletada, classifica os testados, reflete o progresso,
indica se os objetivos estão ou não sendo atingidos,
indica se o sistema de ensino esta sendo satisfatório
entre outros;
AVALIAÇÃO
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• Deve refletir a filosofia, as metas e os objetivos do
profissional;
• Faz comparação com algum padrão;
• Analisa as atividades ou os meios necessários para
guiar, documentar ou julgar os esforços despendidos
na realização dos planos de trabalho.
AVALIAÇÃO
Fonte: FARINATTI & MONTEIRO, 2000; FERNANDES FILHO, 2003; PITANGA, 2004.
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AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA: Usada antes de se
começar qualquer trabalho, meta, treinamento, período
letivo, etc.
Onde o objetivo será conhecer as condições
iniciais do avaliado, para a partir daí serem traçados os
objetivos iniciais, intermediários e finais do cliente,
aluno ou atleta (MARINS & GIANNICHI, 2003;
PITANGA, 2004).
TIPOS DE AVALIAÇÃO
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TIPOS DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO FORMATIVA: Usada durante o período
de aulas ou treinamento, através do qual é possível
verificar o andamento do seu trabalho, ou como esta o
desempenho do aluno, enquanto houver tempo de
fazer modificações (MARINS & GIANNICHI, 2003;
PITANGA, 2004).
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TIPOS DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO SOMATIVA: Determina a aprovação ou reprovação do aluno através de notas ou conceitos, em função de um padrão mínimo de rendimento, normalmente feita ao final do ano letivo ou do período de treinamento(MARINS & GIANNICHI, 2003; KISS, 2003; PITANGA, 2004).
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OBJETIVOS GERAIS DA MEDIDAS E AVALIAÇÃO
Obter informações quanto ao estado de saúde do avaliado;
Diagnosticar potenciais deficiências referentes às valências físicas relevantes para pratica do treinamento;
Orientar o trabalho individualizado.
Servir como feedback durante o processo de treinamento;
Servir como processo educacional, para o aluno compreender melhor seu corpo, o treinamento e ao desempenho;
Motivar o aluno.
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CRITÉRIOS PARA VALIDAÇÃO DE TESTES DE APTIDÃO FÍSICA EM
MEDIDAS E AVALIAÇÃO
Conceitos básicos fundamentais para que as avaliações de aptidão física sejam feitas com o
mínimo de erro possível.
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É a habilidade do teste para mensurar
precisamente, com o mínimo de erros, o componente
de aptidão física ESPECÍFICO que o mesmo pretende
medir.
Ex. Testes de medidas diretas oferecem critérios
referenciais para validação dos protocolos indiretos. Fonte: FERNANDES FILHO, 2003; PITANGA, 2004.
VALIDADE
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CONFIANÇA OU
FIDEDIGNIDADE
É a habilidade do teste em produzir medidas
semelhante, tomadas pelo mesmo avaliador, em
diferentes ocasiões. Fonte: FERNANDES FILHO, 2003; PITANGA, 2004.
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É a habilidade do teste em produzir escores
similares para dado individuo, quando o mesmo teste é
administrado por diferentes avaliadores. Fonte: FERNANDES FILHO, 2003; PITANGA, 2004.
OBJETIVIDADE
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NORMA
Padrão ao qual um resultado obtido em
determinado teste pode ser comparado, ou seja refere-
se ao desempenho médio ou às médias de um grupo
em relação aos escores obtidos em determinado teste. Fonte: PITANGA, 2004.
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PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA ADMINISTRAÇÃO DOS TESTES
• Roupas e tênis confortáveis e apropriados ao exercício;
• Não fumar, tomar café ou ingerir alimentos pesados três horas antes do teste;
• Não ingerir bebida alcoólica no dia anterior ao teste;
• Não realizar exercícios vigorosos no dia do teste.
• Dormir de 6 a 8 horas no dia anterior ao teste;
• Considerar provável ansiedade do cliente ao se realizar os testes;
• Proporcionar um ambiente confortável e relaxante ao avalido durante a aplicação dos testes.
Fonte: PITANGA, 2004.
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ETAPAS BÁSICAS DA
AVALIAÇÃO
• Formação dos objetivos e definição de atributos, ou seja: O QUE MEDIR?
• Seleção de procedimentos ou técnicas de medidas usadas em função da situação, ou seja: COMO MEDIR?
• Interpretação dos resultados individuais ou do grupo, de acordo com o tipo de avaliação, ou seja: COMO COMPARAR COM O REFERENCIAL ESCOLHIDO?
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ETAPAS BÁSICAS DA
AVALIAÇÃO
• Objetivos: O que será treinado, considerando idade, sexo, modalidade, período ou etapa do treinamento;
•Procedimentos: Escolha dos tipos de técnicas e instrumentos, que devem ser feitas em função dos objetivos e do grau de precisão que se deseja;
• Interpretação dos resultados: Etapa após a coleta de dados, depende de critérios ou referenciais escolhidos.
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ORGANIZAÇÃO DA
BATERIA DE TESTES APTIDÃO FÍSICA PARA O ALTO
RENDIMENTO
• Anamnese;
• Antropometria;
• Coordenação, Equilíbrio e Flexibilidade;
• Anaeróbios: ATP-CP e Glicolítico;
• Velocidade, Tempo de reação, Agilidade e Potência;
• Força muscular e resistência anaeróbia;
• Resistência aeróbia.
APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE
• Anamnese;
• Medidas de PA e FC em repouso;
• Composição corporal;
• Capacidade aeróbia;
• Força e resistência muscular;
• Flexibilidade.
Fonte: PITANGA, 2004.
THE END