cinco pilares das relacoes interpessoais

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  • verdenovo ESTUDOS

    RELAES INTERPESSOAIS

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    VERDENOVO ESTUDOS

    www.verdenovoestudos.com.br Av. Araucria 1428 - Maravilha CNPJ: 19.663.717/0001-41

    CINCO PILARES DO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO

    Entre os relacionamentos que temos na vida, os de trabalho so

    diferenciados por dois motivos: um que no escolhemos nossos colegas,

    chefes, clientes ou parceiros; o outro que, independentemente do grau de

    afinidade que temos com as pessoas do ambiente corporativo, precisamos

    funcionar bem com elas para realizar algo juntos.

    Esses ingredientes da convivncia no trabalho nos obrigam a lidar com

    diferenas de opinio, de viso, de formao, de cultura, de comportamento

    Fazer isso pode no ser fcil, mas possvel se basearmos nossos

    relacionamentos interpessoais em cinco pilares: autoconhecimento, empatia,

    assertividade, cordialidade e tica.

    AUTOCONHECIMENTO

    A auto-estima oscila de acordo com as situaes e principalmente em

    como nos sentimos em relao a cada um delas. Mas o que faz com que

    algumas pessoas sejam mais seguras de si, mais estveis emocionalmente

    enquanto outras se perdem, se desesperam quando algo acontece?

    O diferencial que faz com que cada um consiga ter controle sob suas emoes

    o autoconhecimento.

    O quanto voc se conhece? Muito? Pouco? A maior parte das pessoas

    acredita que se conhece, mas na verdade se conhece muito pouco. Voc ama

    algum, confia em algum que pouco conhece? Geralmente amamos e

    confiamos apenas em quem conhecemos muito! E se voc no se conhece

    como quer acreditar mais em sua prpria capacidade? Como quer ir em busca

    de seus sonhos se no acredita ser capaz? E por que no acredita ser capaz?

    Porque no sabe quem voc .

    Por isso, o autoconhecimento fundamental para desenvolver o amor

    por si mesma e fortalecer a auto-estima. muito difcil algum se conhecer

    interiormente quando a busca est sempre no externo. Buscam cuidar da pele,

    mudar o corte do cabelo, comprar roupas, carros, eliminar alguns quilinhos,

    mas quase sempre esquecem que o caminho deve ser o contrrio, de dentro

    para fora.

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    Quando uma pessoa est bem com ela mesma voc percebe isso no

    pela roupa que est usando, ou o carro que est dirigindo, mas pelo brilho em

    seu olhar, o sorriso em seu rosto, a paz em seu esprito. Como algum que

    dorme mal toda noite pode sentir paz? Como algum que est constantemente

    se criticando, se culpando, se achando errada, pode se amar? Amar-se

    condio bsica para elevar a auto-estima. importante identificar os fatores

    que esto te impedindo de elevar sua auto-estima.

    Podemos perceber que a auto-estima est baixa quando desenvolvemos

    algumas caractersticas como: insegurana, inadequao, perfeccionismo,

    dvidas constantes, incerteza do que se , sentimento vago de no ser capaz,

    de no conseguir realizar nada, no se permitindo errar e com muita

    necessidade de agradar, ser aprovada, reconhecida pelo que faz e nem

    sempre pelo que .

    Se voc identificou algumas dessas caractersticas, pode ser que esteja

    precisando aumentar seu autoconhecimento para assim elevar sua auto-

    estima.

    Se quiser, poder fazer o seguinte exerccio:

    oisas que voc gosta em si mesmo (a).

    o (a) ou que

    gostaria de mudar.

    A maioria das pessoas sente mais facilidade em identificar as coisas

    negativas. Aprendemos que dizer aquilo que gostamos em ns mesmos poder

    ser rotulado de presuno, esnobismo, egocentrismo. Nada disso! Para

    aumentar o autoconhecimento preciso ter conscincia de quem se de

    verdade, avaliando os pontos positivos tanto quanto os negativos, pois s

    assim ser capaz de mudar aquilo que te incomoda ou te faz sofrer e valorizar

    o que tem de bom e que geralmente mergulhada em tantas crticas e

    cobranas, acaba por esquecer.

    Continue o exerccio:

    dependam apenas de voc reconhec-las. E um "e" nas caractersticas

    externas, que dependam da opinio de outras pessoas.

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    um equilbrio entre eles ou

    voc tende mais para um lado?

    Se voc tem mais caractersticas externas ficar mais vulnervel

    opinio dos outros e assim, mais facilmente manipulvel. Depender cada vez

    mais de aprovao, mas infelizmente nunca da sua prpria. Isso quer dizer que

    toda vez que algo que dependa no mundo externo ou de outras pessoas no

    correspondam a sua expectativa, voc se sentir frustrada e sua auto-estima

    tender a baixar.

    Seu valor estar sempre na dependncia do que diro sobre voc, no

    importando muito sua prpria opinio. Por exemplo, quando voc perde o

    emprego, quando recebe uma crtica, quando algum se distancia de voc.

    Tudo isso pode baixar sua auto-estima e se sentir incapaz de continuar e

    desistir no meio do caminho. Abandona assim seus sonhos, seus objetivos.

    Para aumentar o autoconhecimento preciso ter conscincia de quem

    se de verdade, avaliando os pontos positivos tanto quanto os negativos.

    Isso acontece quando a principal fonte de auto-estima est naquilo que

    faz pelo externo, sempre querendo fazer algo para as pessoas em busca de

    aprovao e reconhecimento. E esse o caminho mais curto para se

    machucar. Coloca assim todo seu valor nas opinies ou respostas no mundo

    externo e, como quase sempre nada disso corresponde ao que espera, e nem

    ao que voc realmente, se permite depender cada vez mais de como te

    avaliam, gerando um crculo vicioso.

    O importante desenvolver a capacidade e ter a conscincia de saber

    que o que faz o reflexo de quem voc . Ao reconhecer seus pontos

    negativos, poder mudar um por um. E reconhecendo seus pontos positivos se

    sentir mais confiante em sua capacidade de conseguir o que quer que deseje,

    independente das crticas ou opinies que tero sobre voc, pois acredita ser

    capaz de conseguir tudo o que deseja! E ainda que ningum te aprove, voc

    ter autoconhecimento suficiente para voc mesmo se aprovar e

    principalmente se amar!

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    EMPATIA

    O termo empatia foi utilizado pela primeira vez por E.B. Titchener,

    psiclogo, e origina-se da palavra grega emptheia, que significa "entrar no

    sentimento". Para alcanarmos este estgio necessrio deixar de lado

    nossos prprios pontos de vista e valores para poder entrar no mundo do outro

    sem julgamentos. E como isso difcil de fazer!

    Geralmente, nem acabamos de falar e j estamos sendo julgados. Isso,

    quando no tentam nos interromper com opinies, ainda que nem tenhamos

    pedido, s queramos falar, desabafar. Sabemos que isso nem sempre fcil

    de encontrarmos nas relaes, mas o que esperamos quando contamos algo

    para algum: sermos ouvidos em todos os sentidos e mais importante, sentir

    que o outro est nos compreendendo, seja com um gesto ou um simples olhar,

    mas que demonstra de alguma forma sentir nossa dor.

    preciso deixar claro que empatia no tem nada a ver com necessidade

    compulsiva de realizar desejo alheios, de ajudar e de servir. E tambm muito

    diferente da simpatia, que algo que sentimos pelo que o outro est

    vivenciando, sem entretanto, sentir o que ele est sentindo. E muito menos tem

    haver com alexitimia, que se refere a pessoas que no conseguem identificar e

    nem descrever seus sentimentos.

    A empatia tambm a primeira condio para a prtica da psicoterapia.

    preciso ter uma percepo do mundo do outro como se fosse o seu prprio, o

    que leva a pessoa a desenvolver sua autoestima, pois sente que importante e

    que seus sentimentos so considerados. A empatia muitas vezes tudo que

    uma pessoa precisa, pois geralmente no encontra isso dentro da prpria

    famlia. E a falta dessa compreenso que faz com que muitos

    relacionamentos terminem.

    Como desenvolver a empatia

    Mas como algum pode saber o que sentimos? Entrando em sintonia

    com nossa dor fsica ou emocional. reconhecer as emoes ou necessidades

    do outro. E para desenvolver essa capacidade preciso que a pessoa saiba

    antes de tudo ouvir e respeitar as prprias necessidades e dores. Tratar-se

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    com empatia, ser compreensivo consigo mesmo como gostaria que fossem

    com voc caracterstica bsica para o autoconhecimento.

    Empatia comea com a capacidade de estar bem consigo mesmo, de

    perceber as coisas que no gosta dentro de voc e as coisas desagradveis da

    sua personalidade. Pessoas com dificuldade de entender o outro muitas vezes

    demonstram que possivelmente no receberam compreenso em suas

    necessidade e sentimentos durante sua vida. Se suas prprias necessidades

    no foram supridas como poder entender as necessidades de algum?

    A base e a prtica da empatia

    A empatia se baseia na capacidade de se colocar no lugar do outro; na

    percepo daquilo que as pessoas esto sentindo ou passando e na habilidade

    de ouvir com carinho e ateno aquilo que esto nos comunicando e isso deve

    ser feito no s atravs de palavras, mas tambm nos gestos, o tom de voz, e

    especialmente, nas expresses faciais.

    preciso colocar o sentimento frente das palavras. Conseguindo se

    colocar no lugar do outro, voc se sensibiliza com as dificuldades e o

    sofrimento, e isso que nos torna mais humanos e nos possibilita realmente

    ajudar algum. Entrar em contato com os prprios sentimentos a base para

    desenvolver a empatia. Como algum que despreza as prprias necessidades

    e sentimentos poder compreender as necessidades do outro?

    Para desenvolver a empatia procure ouvir com a inteno de entender e

    no de argumentar, como faz a maioria das pessoas, sempre atentas para

    saberem onde podem discordar. Deixe as pedras de lado se deseja ter uma

    comunicao verdadeira com algum. A essncia de escutar com empatia no

    concordar, mas entender profundamente o que o outro quer dizer e

    principalmente, o que est sentindo.

    Como reconfortante ter algum que nos compreenda e a sensibilidade

    a principal caracterstica para essa sintonia. Sensibilidade no s com o

    outro, mas para consigo mesmo. As pessoas que tm empatia aprenderam

    desde cedo que os sentimentos devem ser respeitados, comeando pelos

    prprios. E se no receberam isso na infncia, sempre tempo de aprender.

    Um bom exerccio para isso aprender a escutar a si mesmo, respeitando

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    acima de tudo, os prprios sentimentos. Afinal, s conseguimos dar ao outro

    aquilo que temos por ns mesmos!

    ASSERTIVIDADE

    O que assertividade

    Segundo o dicionrio, assertivo aquele que declara algo, positivo ou

    negativo, afirmao que feita com muita segurana, em cujo teor acredita

    profundamente. Assertividade vem de "asserto" que significa afirmao

    categrica.

    Mas, veja bem, afirmar no acertar! A pessoa assertiva no aquela

    que acerta o tempo todo, aquela que sabe se firmar.

    saber dizer sim quando quer dizer sim e, principalmente dizer no,

    quando quer dizer no.

    J percebeu quanto a assertividade est fazendo falta hoje?

    Na verdade existem 4 tipos de comportamentos: o passivo, o agressivo,

    o passivo/agressivo e o assertivo.

    Passivo

    Passivo aquele que engole desaforo. Ele no quer desagradar o outro

    ento foge de conflitos. Se algum entrar frente dele na fila, fica torcendo

    para que a pessoa saia por si s, sem precisar pedir. Deixa que se aproveitem

    dele. Tem um colega no trabalho que tem o mesmo nvel hierrquico, mas o tal

    colega teima em dar ordens e o cara que passivo obedece. Ele costuma usar

    as frases: No quero incomodar. No vou tomar seu tempo. Tem a postura

    encolhida. Culpa a si prprio por tudo, precisa de aprovao, cede facilmente.

    At simptico, mas, c pra ns, uma simpatia que causa muita angustia

    interna.

    Agressivo

    O segundo tipo de comportamento o agressivo. Esse todo mundo

    conhece. Ele no pensa duas vezes pra levantar o dedo na cara do outro, pois

    tem necessidade de dominar. Ele menospreza e deprecia o outro. Furou a fila

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    na frente dele, ele d um grito que parece que mataram algum. Se o colega

    pede pra ele fazer alguma coisa, ele j manda o colega para aquele lugar.

    autoritrio, intolerante, dono da verdade.

    Passivo / Agressivo

    Agora, o tipo mais curioso. Esse aquele que consegue ser agressivo

    na maciota. Ele usa a ironia. Ele te agride contado uma piadinha. Ele te irrita,

    mas diz s estou brincando. Esse aquele que vira para voc e fala assim:

    Nossa, t vendo que suas frias foram mesmo muito boas, s que a geladeira

    no tirou frias. Esse o jeitinho simptico e passivo/agressivo de te chamar

    de gordo na sua cara. o tipo de pessoa que no olha muito pra voc, vira os

    olhos, lacnico, d indiretas, sarcstico. E nem percebe que manipulador.

    Faz chantagem emocional, distorce as palavras do outro.

    Assertivo

    Por fim, o comportamento mais adequado o assertivo. Esse aquele

    que quando lhe furam a fila consegue se posicionar e falar com a pessoa com

    toda tranqilidade e elegncia. aquele que sabe negociar. transparente pra

    falar e sabe ouvir. Sabe ouvir criticas sem partir para o ataque pessoal. Tem a

    postura segura e comedida. Trata as pessoas com respeito. Aceita acordos.

    Vai direto ao ponto sem ser spero.

    No digo que as pessoas tenham s um tipo de comportamento. Muitas

    vezes voc foi agressivo com o colega de trabalho, mas acabou sendo passivo

    em casa. Mas essa flexibilidade s indica que possvel mudar um

    comportamento que no est valendo a pena. Ou seja, podemos desenvolver

    assertividade.

    No desenvolver assertividade acaba provocando o pior: voc no

    consegue se sair bem em situaes importantes, isso joga sua auto-estima l

    para baixo. A baixa auto-estima gera outro comportamento inadequado, que

    gera reao negativa nas outras pessoas, que gera uma auto depreciao e

    novamente o comportamento inadequado. Ou seja, no acaba nunca! O

    comportamento no assertivo uma bola de neve que se retroalimenta.

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    Porque desejvel ser assertivo?

    Quanto mais assertivo voc for, melhor vai lidar com os confrontos, ter

    menos estresse, mais confiana em voc mesmo, saber agir com mais tato,

    melhorar sua credibilidade, saber lidar com as tentativas de manipulao,

    chantagem emocional, bajulao etc. Enfim, vai se sentir melhor e contribuir

    para que os outros tambm se sintam melhor.

    Como aprender assertividade?

    Uma dica importante mudar o DILOGO INTERIOR, de negativo para

    positivo. Aprender a monitorar sua conversa interna.

    A outra dica desenvolver a AUTOESTIMA. Descobrir que voc merece

    respeito, descobrir seu valor como ser humano.

    Voc percebe a falta de assertividade em frases como No posso reagir

    mal quando algum faz uma brincadeira comigo, porque vou perder o amigo.

    Outros consideram que no tem o direito de tomar o tempo valioso do outro. O

    tempo do outro sempre mais valioso que o seu, ento fala at mais rpido para

    que o outro no perca tempo. Cede sua vez, mesmo quando tem direito. Tudo

    isso falta de assertividade.

    Como tambm a pessoa que acha que no deve incomodar os outros

    pedindo alguma coisa. A pessoa que acha que no se deve nunca entrar em

    conflito com os outros, mesmo quando tm razo. Tudo isso falta de

    assertividade, porque muitas vezes, se voc no se coloca, o outro ocupa um

    espao maior do que lhe devido, ou seja, as pessoas montam mesmo.

    Voc assertivo?

    Pense em voc, em quantas vezes no engoliu sapos porque no disse

    o que deveria ter dito. Quantas vezes voc fez coisas que te prejudicaram

    porque no conseguiu dizer no.

    O mais importante pensar agora sobre esse assunto e finalmente

    aprender a ser assertivo para ter mais da famosa inteligncia emocional, mas

    principalmente para conseguir ter relacionamentos mais autnticos, tanto na

    vida pessoal como na profissional. E a nica forma de ser feliz voc

    conseguindo ser voc mesmo.

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    Um ponto extremamente importante,dentro do processo de aprender a

    ser mais assertivo a empatia, ou seja, aceitar o outro. Voc s vai conseguir

    ser assertivo se aceitar a assertividade do outro. Se voc ficar melindrado e

    achar que o outro grosso toda vez que ele for assertivo voc vai limitar seu

    crescimento. Voc s vai expressar a sua prpria incompetncia. Pense bem

    nisso!

    Comunicao assertiva

    A comunicao assertiva transparente, honesta, objetiva e de mo

    dupla. Ou seja, o assertivo tambm aceita quando o outro assertivo com ele,

    quando dizem as coisas de forma clara e objetiva.

    No gostaram do seu trabalho, no se sinta melindrado se falam sobre

    isso contigo, aceite. Mesmo porque no saudvel ter a pretenso de ser

    perfeito, voc sabe que a vida um eterno aprendizado, ento agradea a

    critica e corra para no errar mais. Ou, se a critica no proceder, saiba como

    no ouvir. Isso mesmo! Porque a gente precisa ouvir todo mundo? Os outros

    tambm erram.

    Um exemplo do que ser assertivo: Voc chega ao seu prdio e

    encontra um carro estacionado na frente de sua vaga. O que voc faz? Fica l

    esperando at algum aparecer? Se fizer isso voc foi passivo. Ou voc tira o

    zelador da cama e arma o maior barraco? Se fizer isso voc foi agressivo.

    Ento como ser assertivo? E chamar o proprietrio do carro e dizer: Imagino

    que voc deva ter alguma razo para colocar seu carro justamente na frente do

    meu. Mas no considero justo voc impedir minha sada. Por gentileza,

    gostaria que voc manobrasse seu carro para que eu possa sair.

    Assertividade um direito

    claro que assertividade um direito, no uma obrigao. um direito

    que te d uma srie de vantagens. Mas voc tem tambm o direito de no ser

    assertivo. Vamos dizer que voc sabe que o vizinho deixou o carro dele na

    frente do seu porque ele foi demitido e chegou em casa arrasado e nem sabia

    mais o que estava fazendo. Por mais que ele esteja errado, talvez seja mais

    interessante voc no criar mais problemas na vida dessa pessoa e a voc

    pode decidir, conscientemente, deixar essa pra l. Assim, tudo bem, porque foi

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    uma opo sua. Voc pensou e decidiu no entrar na briga, fez com

    conscincia. Est timo. Prejudicial quando voc no assertivo por medo.

    Assertividade est diretamente relacionada ao medo. Medo de no ser aceito,

    medo do outro. Medo de ser atacado. Medo de se expor. Medo de passar

    ridculo.

    CORDIALIDADE

    Relacionamento humano no tem frmula ideal. Cada pessoa tem uma

    reao totalmente diferente com relao aos mais diversos assuntos. Mas,

    preciso chegar a um ponto comum: manter uma boa convivncia. Afinal, na

    maioria dos casos, passamos em mdia um tero de nossa vida diria no

    trabalho.

    Ideal seria que todos se considerassem como parte de um time. Nada de

    chefes, nada de subordinados, nada de arrogncia. Mas, na verdade, preciso

    hierarquia e necessrio e importantssimo o relacionamento humano na

    empresa.

    A vo algumas dicas que podem ajudar muito na Sua Carreira.

    1. Normas de Boas Maneiras (a famosa educao)

    Procure cumprimentar todas as pessoas que encontrar, na chegada e na

    sada.

    Parece que no, mas fica sempre muito bem dizer: Por favor, Com

    licena, Obrigado(a) e Desculpe-me.

    Seja atencioso, cordial e gentil. Evite, no trato habitual, expresses ou

    modismos como: gordo, careca, mano, idiota, meu bem, querida, meu

    amor, minha flor, nego, gata ou gato. Melhor perguntar s pessoas como

    elas querem ser tratadas: senhor, senhora, senhorita ou, simplesmente:

    voc.

    Fale sempre bem de seus colegas de trabalho, da empresa e de seus

    superiores.

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    No fale de problemas pessoais ou profissionais especialmente na

    presena de pessoas estranhas.

    Mantenha a limpeza em seu local de trabalho, na sua mesa, sua sala,

    seus equipamentos, nas instalaes da empresas.

    Seja organizado com seus pertences e com seu material de trabalho.

    Apresente-se decentemente vestido para o trabalho. Ex. Penteie o

    cabelo; escove os dentes.

    2. Regras para uma boa convivncia com os colegas

    Esteja sempre disponvel. Existem tarefas para cada colaborador de

    uma empresa. No se negue a fazer qualquer coisa para a qual for designado,

    mesmo que ela parea que no esteja sua altura e competncia.

    Seja positivo. Todas as coisas parecem impossveis de serem realizadas e de

    ter um resultado real. Mas, ajude desde o incio com novas idias. Nunca diga

    no!

    Se for um iniciante, estagirio ou trainee, esteja aberto a novas idias,

    tecnologias. No se feche em seu mundo. Pelo contrrio, esteja aberto o

    mximo possvel para aprender novas coisas.

    Seja pontual em seus compromissos. Pontualidade sinnimo de

    responsabilidade e respeito aos demais. Pontual nos encontros, nas reunies,

    na chegada empresa, na execuo de uma tarefa.

    Saber ouvir um dom que nem todos possuem. Oua mais e fale

    menos.

    Faa parte do time. Envolva-se no trabalho, nas atividades dirias. Se

    for possvel, invista um pouco do seu tempo em pesquisa ou novas idias para

    o grupo.

    Seja colaborador. No desperdice seu tempo com atividades que no

    tm muito a ver com seu trabalho: lendo jornais, ou livros, fazendo trabalho da

    faculdade durante o expediente, jogos e chat na internet, namoro no telefone.

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    TICA

    Muitos autores definem a tica profissional como sendo um conjunto de

    normas de conduta que devero ser postas em prtica no exerccio de

    qualquer profisso. Seria a ao "reguladora" da tica agindo no desempenho

    das profisses, fazendo com que o profissional respeite seu semelhante

    quando no exerccio da sua profisso.

    A tica profissional estudaria e regularia o relacionamento do profissional

    com sua clientela, visando a dignidade humana e a construo do bem-estar

    no contexto scio-cultural onde exerce sua profisso.

    Ela atinge todas as profisses e quando falamos de tica profissional

    estamos nos referindo ao carter normativo e at jurdico que regulamenta

    determinada profisso a partir de estatutos e cdigos especficos.

    Sendo a tica inerente vida humana, sua importncia bastante

    evidenciada na vida profissional, porque cada profissional tem

    responsabilidades individuais e responsabilidades sociais, pois envolvem

    pessoas que dela se beneficiam.

    A tica ainda indispensvel ao profissional, porque na ao humana "o

    fazer" e "o agir" esto interligados. O fazer diz respeito competncia,

    eficincia que todo profissional deve possuir para exercer bem a sua profisso.

    O agir se refere conduta do profissional, ao conjunto de atitudes que deve

    assumir no desempenho de sua profisso.

    A tica baseia-se em uma filosofia de valores compatveis com a

    natureza e o fim de todo ser humano, por isso, "o agir" da pessoa humana est

    condicionado a duas premissas consideradas bsicas pela tica: "o que " o

    homem e "para que vive", logo toda capacitao cientfica ou tcnica precisa

    estar em conexo com os princpios essenciais da tica. (MOTTA, 1984, p. 69)

    Constata-se ento o forte contedo tico presente no exerccio

    profissional e sua importncia na formao de recursos humanos.

    Individualismo e tica profissional

    Parece ser uma tendncia do ser humano, como tem sido objeto de

    referncias de muitos estudiosos, a de defender, em primeiro lugar, seus

    interesses prprios e, quando esses interesses so de natureza pouco

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    recomendvel, ocorrem serssimos problemas.

    O valor tico do esforo humano varivel em funo de seu alcance

    em face da comunidade. Se o trabalho executado s para auferir renda, em

    geral, tem seu valor restrito. Por outro lado, nos servios realizados com amor,

    visando ao benefcio de terceiros, dentro de vasto raio de ao, com

    conscincia do bem comum, passa a existir a expresso social do mesmo.

    Aquele que s se preocupa com os lucros, geralmente, tende a ter

    menor conscincia de grupo. Fascinado pela preocupao monetria, a ele

    pouco importa o que ocorre com a sua comunidade e muito menos com a

    sociedade.

    Para ilustrar essa questo, citaremos um caso, muito conhecido, porm

    de autor annimo.

    Dizem que um sbio procurava encontrar um ser integral, em relao a

    seu trabalho. Entrou, ento, em uma obra e comeou a indagar. Ao primeiro

    operrio perguntou o que fazia e este respondeu que procurava ganhar seu

    salrio; ao segundo repetiu a pergunta e obteve a resposta de que ele

    preenchia seu tempo; finalmente, sempre repetindo a pergunta, encontrou um

    que lhe disse: "Estou construindo uma catedral para a minha cidade".

    A este ltimo, o sbio teria atribudo a qualidade de ser integral em face

    do trabalho, como instrumento do bem comum.

    Como o nmero dos que trabalham, todavia, visando primordialmente ao

    rendimento, grande, as classes procuram defender-se contra a dilapidao

    de seus conceitos, tutelando o trabalho e zelando para que uma luta

    encarniada no ocorra na disputa dos servios. Isto porque ficam vulnerveis

    ao individualismo.

    A conscincia de grupo tem surgido, ento, quase sempre, mais por

    interesse de defesa do que por altrusmo.

    Isto porque, garantida a liberdade de trabalho, se no se regular e tutelar

    a conduta, o individualismo pode transformar a vida dos profissionais em

    reciprocidade de agresso.

    Tal luta quase sempre se processa atravs de aviltamento de preos,

    propaganda enganosa, calnias, difamaes, tramas, tudo na nsia de ganhar

    mercado e subtrair clientela e oportunidades do colega, reduzindo a

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    concorrncia. Igualmente, para maiores lucros, pode estar o indivduo tentado a

    prticas viciosas, mas rentveis.

    Em nome dessas ambies, podem ser praticadas quebras de sigilo,

    ameaas de revelao de segredos dos negcios, simulao de pagamentos

    de impostos no recolhidos, etc.

    Para dar espao a ambies de poder, podem ser armadas tramas

    contra instituies de classe, com denncias falsas pela imprensa para ganhar

    eleies, ataque a nomes de lderes impolutos para ganhar prestgio, etc.

    Os traidores e ambiciosos, quando deixados livres completamente livres,

    podem cometer muitos desatinos, pois muitas so as variveis que existem no

    caminho do prejuzo a terceiros.

    A tutela do trabalho, pois, processa-se pelo caminho da exigncia de

    uma tica, imposta atravs dos conselhos profissionais e de agremiaes

    classistas. As normas devem ser condizentes com as diversas formas de

    prestar o servio de organizar o profissional para esse fim.

    Dentro de uma mesma classe, os indivduos podem exercer suas

    atividades como empresrios, autnomos e associados. Podem tambm

    dedicar-se a partes menos ou mais refinadas do conhecimento.

    A conduta profissional, muitas vezes, pode tornar-se agressiva e

    inconveniente e esta uma das fortes razes pelas quais os cdigos de tica

    quase sempre buscam maior abrangncia.

    O egosmo desenfreado de poucos pode atingir um nmero expressivo

    de pessoas e at, atravs delas, influenciar o destino de naes, partindo da

    ausncia de conduta virtuosa de minorias poderosas, preocupadas apenas

    com seus lucros.

    Sabemos que a conduta do ser humano pode tender ao egosmo, mas,

    para os interesses de uma classe, de toda uma sociedade, preciso que se

    acomode s normas, porque estas devem estar apoiadas em princpios de

    virtude.

    Como as atitudes virtuosas podem garantir o bem comum, a tica tem

    sido o caminho justo, adequado, para o benefcio geral.

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    Trabalhar com alegria

    Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos

    outros.

    Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros ces

    com o pouco que sobrava das refeies.

    Todos que viviam ali trabalhavam na roa do senhor Joo, dono de muitas

    terras, que exigia trabalho duro, pagando muito pouco por isso.

    Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Z Alegria. Era um

    jovem agricultor em busca de trabalho.

    Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto

    trabalhasse ali.

    O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova.

    Cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores

    alegres e brilhantes, alm de plantar flores no jardim e nos vasos.

    Aquela casa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a ateno

    de todos que por ali passavam.

    Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido de Z

    Alegria.

    Os outros trabalhadores lhe perguntavam: Como voc consegue trabalhar feliz e

    sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?

    O jovem olhou para os amigos e disse: Bem, este trabalho hoje tudo que eu

    tenho.

    Ao invs de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei

    trabalhar aqui, sabia das condies.

    No justo que, agora que estou aqui, fique reclamando. Farei com capricho e

    amor aquilo que aceitei fazer.

    Os outros, que acreditavam ser vtimas das circunstncias, abandonados pelo

    destino, o olhavam admirados e comentavam entre si: Como ele pode pensar assim?

    O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a ateno do fazendeiro, que

    passou a observ-lo distncia.

    Um dia o sr. Joo pensou: Algum que cuida com tanto carinho da casa que

    emprestei, cuidar com o mesmo capricho da minha fazenda.

    Ele o nico aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de algum que me

    ajude na administrao da fazenda.

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    Num final de tarde, foi at a casa do rapaz e, aps tomar um caf bem

    quentinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda.

    O rapaz aceitou prontamente. Seus amigos agricultores novamente foram lhe

    perguntar:

    O que faz com que algumas pessoas sejam bem sucedidas e outras no?

    A resposta do jovem veio logo: Em minhas andanas, meus amigos, eu aprendi

    muito e o principal que no somos vtimas do destino. Existe em ns a capacidade

    de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um.

    Toda pessoa capaz de efetuar mudanas significativas no mundo que a cerca.

    Mas, o que geralmente ocorre que, ao invs de agir, jogamos a

    responsabilidade da nossa desdita sobre os ombros alheios.

    Sempre encontramos algum a quem culpar pela nossa infelicidade, esquecidos

    de que ela s depende de ns mesmos.

    Para encobrir sua indolncia, muitos jogam a culpa no governo, nos

    empresrios, nos polticos, na sociedade como um todo, esquecidos de que quem

    elege os governantes so as pessoas; de que quem gera empregos so os

    empresrios e que a sociedade composta pelos cidados.

    Assim sendo, cada um tem a sua parcela de responsabilidade na formao da

    situao que nos rodeia.

    E para ser feliz, basta dar ao seu mundo um colorido especial, como o

    personagem desta histria que, mesmo numa situao aparentemente deprimente

    para os demais, soube fazer do seu mundo uma realidade bem diferente.

    E, conforme ele mesmo falou: existe em ns a capacidade de realizar e dar vida

    nova a tudo que nos cerca.

    Pensemos nisso!

    Redao do Momento Esprita, com base em conto do livro Histrias para sua criana interior, de autoria de Eliane de Araujoh, ed. Roca.

    Disponvel no livro Momento Esprita, v. 5, ed.Fep. Em 25.06.2012.

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    Carta escrita por Leonardo da Vinci em 1480 para conseguir um emprego

    Da Vinci direcionou seus conhecimentos para o que mais agradaria seu futuro

    chefe

    At um gnio da Renascena precisou procurar emprego um dia. Em 1480, um

    jovem Leonardo da Vinci estava fugindo de Florena, na Itlia, lugar que j

    estava cheio daqueles que compartilhavam de sua profisso: artista. Indo para

    Milo, na poca governada por Ludovico Sforza (que buscava aumentar o nvel

    cultural da cidade em comparao com Florena e Veneza), Da Vinci logo

    pensou em trabalhar para ele.

    Sabendo da predileo de Sforza por guerras, Leonardo fez o que qualquer

    pessoa inteligente faria: utilizou o conhecimento que tinha para propor

    invenes blicas, ou seja, adequando seus conhecimentos para a

    necessidade do empregador.

    Meu ilustrssimo senhor

    Tendo agora visto o suficiente e considerado os feitos de todos que se

    consideram mestres da criao de instrumentos blicos, e tendo notado que a

    criao e utilizao de tais instrumentos no possuem diferenas para aqueles

    de uso comum, eu me proponho, sem querer tirar o crdito dos outros, a me

    fazer ser entendido por Vossa Excelncia para poder, assim, revelar meus

    segredos e oferec-los ao seu completo dispor, e, no momento certo, trazer, de

    forma completamente funcional e efetiva, todas as coisas que descrevo

    brevemente aqui a seguir:

    1 - Eu possuo planos para pontes leves, fortes e portteis, que serviriam para

    seguir e, em algumas ocasies, fugir dos inimigos, e outras, resistentes e

    indestrutveis, seja por fogo ou em batalha, fcil e conveniente para levantar e

    mudar de posio. Tambm possuo planos capazes de queimar e destruir as

    pontes inimigas.

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    2 - Eu sei como remover gua de diques e fossos e como produzir um nmero

    infinito de pontes, escudos gigantes, escadas e outros instrumentos

    necessrios para tal empreitada.

    3 - Em caso da impossibilidade de, durante a realizao do sitiamento de um

    terreno, proced-lo com um ataque por causa da inclinao ou das dificuldades

    de posicionamento e locao, eu possuo mtodos de destruir qualquer

    fortaleza ou outra construo, a no ser que tenha sido criada sobre uma

    pedra.

    4 - Eu tambm possuo tipos de canhes mais convenientes e portteis, com os

    quais possvel atirar pequenas pedras como uma chuva de granizo; e a

    fumaa dos canhes instalar grande medo, alm dos graves danos e

    confuso.

    5 - Alm disso, tenho meios de chegar a um lugar designado previamente

    atravs de minas e passagens subterrneas secretas, construdas sem

    nenhum barulho, mesmo que seja necessrio passar por debaixo de diques,

    poos ou rios.

    6 - Tambm farei veculos cobertos, seguros e inatacveis, que iro penetrar as

    foras inimigas e suas artilharias, e no existe nenhum exrcito de homens

    armados que meus veculos no atravessariam. E, atrs deles, a infantaria

    andaria sem nenhum dano ou bloqueio.

    7 - Tambm, em caso de necessidade, eu farei canhes, msseis e morteiros

    com designs bonitos e funcionais, que so bem diferentes do comum.

    8 - Onde o uso de canhes for impossvel, eu criarei catapultas, manganelas e

    outros instrumentos de eficincia sensacional que poucas pessoas usam.

    Resumindo, de acordo com o que as circunstncias pedem, eu farei infinitos

    itens para ataque e defesa.

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    9 - E em caso de batalhas martimas, eu possuo exemplos de diversos

    instrumentos que so perfeitamente utilizveis tanto para ataque ou defesa,

    alm de embarcaes que iro resistir ao fogo dos mais pesados canhes.

    10 - Em tempos de paz, eu acredito que posso realizar um magnfico trabalho

    em qualquer outro campo da arquitetura, como a construo de prdios

    pblicos ou privados e a transio de grandes quantidades de gua de um

    lugar para outro.

    Eu tambm posso executar esculturas em mrmore, bronze e argila. Da

    mesma forma, posso executar qualquer pintura, com capacidade de desenhar

    tudo to bem quanto qualquer outro, seja ele quem for.

    Em meu trabalho, posso me comprometer com cavalos de bronze, que

    serviriam para imortalizar e eternizar a glria e a honra da auspiciosa memria

    de vosso pai, e a ilustre casa de Sforza.

    E caso qualquer um dos pontos acima paream impossveis ou impraticveis,

    eu estou mais do que disposto em demonstr-los em qualquer lugar que

    agrade Vossa Excelncia, para quem eu me recomendo com toda humildade

    possvel.

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    http://wwws.universeg.com.br

    http://www.esoterikha.com

    http://www2.uol.com.br

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