ciência das fibras viscose

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Ciência das fibras Ciência das fibras VISCOSE VISCOSE

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Ciência das fibras VISCOSE. TÓPICOS. 1 - O QUE É A VISCOSE ? 2 - BREVE HISTÓRICO DA FIBRA 3 - PROPRIEDADES 4 - TINGIBILIDADE 5 - APLICAÇÕES 6 - PROCESSO DE PRODUÇÃO. 1 - O QUE É A VISCOSE ?. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Ciência das fibras VISCOSE

Ciência das fibrasCiência das fibras

VISCOSEVISCOSE

Page 2: Ciência das fibras VISCOSE

TÓPICOSTÓPICOS

1 - O QUE É A 1 - O QUE É A VISCOSEVISCOSE??

2 - BREVE HISTÓRICO DA FIBRA2 - BREVE HISTÓRICO DA FIBRA

3 - PROPRIEDADES3 - PROPRIEDADES

4 - TINGIBILIDADE4 - TINGIBILIDADE

5 - APLICAÇÕES5 - APLICAÇÕES

6 - PROCESSO DE PRODUÇÃO6 - PROCESSO DE PRODUÇÃO

Page 3: Ciência das fibras VISCOSE

1 - O QUE É A 1 - O QUE É A VISCOSEVISCOSE??

• A fibra de A fibra de viscoseviscose é produzida a partir de é produzida a partir de um elemento natural, o linter de algodão. um elemento natural, o linter de algodão. Trata-se de uma fibra regenerada obtida Trata-se de uma fibra regenerada obtida através da dissolução das fibras de material através da dissolução das fibras de material celulósico (algodão) formando-se uma pasta celulósico (algodão) formando-se uma pasta celulósica que por extrusão (fieiras) e em celulósica que por extrusão (fieiras) e em contato com outra solução volta a contato com outra solução volta a precipitar-se regenerando o material fibroso, precipitar-se regenerando o material fibroso, produzindo-se assim a fibra artificial de produzindo-se assim a fibra artificial de viscoseviscose..

Page 4: Ciência das fibras VISCOSE

2 -BREVE HISTÓRICO DA 2 -BREVE HISTÓRICO DA FIBRAFIBRA• EM 1855, GEORGE AUDEAMRS, DESCOBRE COMO EM 1855, GEORGE AUDEAMRS, DESCOBRE COMO

TRANSFORMAR A NITROCELULOSE EM RAYON.TRANSFORMAR A NITROCELULOSE EM RAYON.• EM 1884, CONDE HILAIRE CHARDONNET PRODUZIU EM 1884, CONDE HILAIRE CHARDONNET PRODUZIU

A PRIMEIRA FIBRA TÊXTIL DE NITROCELULOSE, A PRIMEIRA FIBRA TÊXTIL DE NITROCELULOSE, FICANDO CONHECIDO COMO O PAI DO RAYON.FICANDO CONHECIDO COMO O PAI DO RAYON.

• EM 1891, C.F. CROSS, E.J. BEVAN E BEADLE, EM 1891, C.F. CROSS, E.J. BEVAN E BEADLE, DESCOBREM O PROCESSO DE POLIMERIZAÇÃO DA DESCOBREM O PROCESSO DE POLIMERIZAÇÃO DA VISCOSEVISCOSE..

• EM 1892 FOI PATENTEADA.EM 1892 FOI PATENTEADA.• EM 1905 FOI INICIADA A PRODUÇÃO, EM 1905 FOI INICIADA A PRODUÇÃO,

CONSTITUINDO-SE NA PRIMEIRA FIBRA TÊXTIL CONSTITUINDO-SE NA PRIMEIRA FIBRA TÊXTIL ARTIFICIAL.ARTIFICIAL.

Page 5: Ciência das fibras VISCOSE

3 - PROPRIEDADES FÍSICO 3 - PROPRIEDADES FÍSICO QUÍMICASQUÍMICAS CARACTERÍSTICACARACTERÍSTICA VALORESVALORES

BASE QUÍMICABASE QUÍMICA CELULOSE REGENERADACELULOSE REGENERADA

PESO ESPECÍFICOPESO ESPECÍFICO 1,5 - 1,52g/cm1,5 - 1,52g/cm33

TENACIDADETENACIDADE 1,5 - 1,9cN/dtex1,5 - 1,9cN/dtex

ALONGAMENTOALONGAMENTO 16 - 24%16 - 24%

ENCOLHIMENTO EM ÁGUAENCOLHIMENTO EM ÁGUA 7 - 9% (FCT); 3 - 5% (CENTRÍFUGO)7 - 9% (FCT); 3 - 5% (CENTRÍFUGO)

ABSORÇÃO DE UMIDADE ABSORÇÃO DE UMIDADE (REGAIN)(REGAIN) 13%13%

COMPORTAMENTO À CHAMACOMPORTAMENTO À CHAMAQUEIMA RAPIDAMENTE COM ODOR DE QUEIMA RAPIDAMENTE COM ODOR DE PAPEL QUEIMADOPAPEL QUEIMADO

PONTO DE FUSÃOPONTO DE FUSÃONÃO FUNDE, SE DECOMPÕE ENTRE NÃO FUNDE, SE DECOMPÕE ENTRE 180 - 205ºC180 - 205ºC

Page 6: Ciência das fibras VISCOSE

3 - PROPRIEDADES FÍSICO 3 - PROPRIEDADES FÍSICO QUÍMICASQUÍMICAS

CARACTERÍSTICACARACTERÍSTICA VALORESVALORES

RESISTÊNCIA AO MOFORESISTÊNCIA AO MOFO RESISTENTERESISTENTE

RESISTÊNCIA À TRAÇARESISTÊNCIA À TRAÇA É ATACADAÉ ATACADA

RESISTÊNCIA AOS ÁLCALISRESISTÊNCIA AOS ÁLCALIS  

FORTE: PERDE ELASTICIDADE, RESISTÊNCIA E FORTE: PERDE ELASTICIDADE, RESISTÊNCIA E DEGRADA-SE À CONCENTRAÇÕES DE NaOH DEGRADA-SE À CONCENTRAÇÕES DE NaOH SUPERIORES À 4,5%SUPERIORES À 4,5%FRACO: RESISTE A FRIOFRACO: RESISTE A FRIO

AÇÃO DO SUORAÇÃO DO SUOR NENHUM EFEITO SOBRE A RESISTÊNCIANENHUM EFEITO SOBRE A RESISTÊNCIA

AÇÃO DOS ÁCIDOSAÇÃO DOS ÁCIDOS DEGRADA-SE OU DISSOLVE-SE EM ÁCIDOS A FRIODEGRADA-SE OU DISSOLVE-SE EM ÁCIDOS A FRIO

AÇÃO DOS SOLVENTES AÇÃO DOS SOLVENTES ORGÂNICOSORGÂNICOS INDIFERENTEINDIFERENTE

AÇÃO DOS OXIDANTES E AÇÃO DOS OXIDANTES E REDUTORESREDUTORES      

OXIDANTES: AMARELA SOBRE CONCENTRAÇÃO OXIDANTES: AMARELA SOBRE CONCENTRAÇÃO MODERADA.MODERADA.DEGRADA SOB FORTE CONCENTRAÇÃO. CUIDADO AO DEGRADA SOB FORTE CONCENTRAÇÃO. CUIDADO AO USAR HUSAR H22OO22

PODENDO OCORRER DEGRADAÇÃO CATALÍTICA NA PODENDO OCORRER DEGRADAÇÃO CATALÍTICA NA PRESENÇA DE FePRESENÇA DE FeREDUTORES: INDIFERENTEREDUTORES: INDIFERENTE

Page 7: Ciência das fibras VISCOSE

3 - PROPRIEDADES FÍSICO 3 - PROPRIEDADES FÍSICO QUÍMICAS – CORTE QUÍMICAS – CORTE TRANSVERSALTRANSVERSAL

Page 8: Ciência das fibras VISCOSE

4 - TINGIBILIDADE4 - TINGIBILIDADETIPOTIPO SOLIDEZSOLIDEZDIRETODIRETO MÉDIAMÉDIA

ENXOFREENXOFRE BOABOA

CUBACUBA EXCELENTEEXCELENTE

NAFTÓISNAFTÓIS BOABOA

MASSAMASSA EXCELENTEEXCELENTE

REATIVOREATIVO BOABOA

NÃO REQUER ALTA TEMPERATURA EM NENHUM NÃO REQUER ALTA TEMPERATURA EM NENHUM DOS CASOS, PODENDO SER TINTA EM MÁQUINAS DOS CASOS, PODENDO SER TINTA EM MÁQUINAS ABERTAS.ABERTAS.

Page 9: Ciência das fibras VISCOSE

5 - APLICAÇÕES5 - APLICAÇÕES

• TECIDOS PLANOS, DE MALHA E NÃO TECIDOSTECIDOS PLANOS, DE MALHA E NÃO TECIDOS

• VESTUÁRIOVESTUÁRIO

• CAMA, MESA E BANHOCAMA, MESA E BANHO

• FELTROSFELTROS

• CORREIASCORREIAS

• FIOS PARA PNEUSFIOS PARA PNEUS

• PRODUTOS CIRÚRGICOS E HIGIÊNICOSPRODUTOS CIRÚRGICOS E HIGIÊNICOS

• FIOS PARA BORDAR E PASSAMANARIASFIOS PARA BORDAR E PASSAMANARIAS

Page 10: Ciência das fibras VISCOSE

6 – PROCESSO DE 6 – PROCESSO DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO1 – IMPREGNAÇÃO – NaOH 17 a 20% - 18 a 1 – IMPREGNAÇÃO – NaOH 17 a 20% - 18 a

25ºC 25ºC FORMAÇÃO DA ÁLCALI CELULOSE.FORMAÇÃO DA ÁLCALI CELULOSE.(C(C66HH1010OO55)n + nNaOH (C)n + nNaOH (C66HH99OO44ONa) + nHONa) + nH22OO

2 – ESPREMEDURA / PRENSA – REMOÇÃO DO 2 – ESPREMEDURA / PRENSA – REMOÇÃO DO EXCESSO DE LÍQUIDO.EXCESSO DE LÍQUIDO.

3 – TRITURAÇÃO – AUMENTO DA ÁREA DA 3 – TRITURAÇÃO – AUMENTO DA ÁREA DA SUPERFÍCIE PARA REAÇÕES NOS SUPERFÍCIE PARA REAÇÕES NOS PROCESSOS SEGUINTES.PROCESSOS SEGUINTES.

Page 11: Ciência das fibras VISCOSE

6 – PROCESSO DE 6 – PROCESSO DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO4 – MATURAÇÃO – DESPOLIMERIZAÇÃO. REDUÇÃO DO4 – MATURAÇÃO – DESPOLIMERIZAÇÃO. REDUÇÃO DOPESO MOLECULAR PARA CORRETA VISCOSIDADE E PESO MOLECULAR PARA CORRETA VISCOSIDADE E CONCENTRAÇÃO DE CELULOSE.CONCENTRAÇÃO DE CELULOSE.

5 – SULFURIZAÇÃO – OBTENÇÃO DO XANTATO DE 5 – SULFURIZAÇÃO – OBTENÇÃO DO XANTATO DE CELULOSE.CELULOSE.(C(C66HH99OO44Na)n + nCSNa)n + nCS22 (C (C66HH99OO44-SC-SNa)n-SC-SNa)n

O ENXOFRE É O RESPONSÁVEL PELA COLORAÇÃO O ENXOFRE É O RESPONSÁVEL PELA COLORAÇÃO AMARELADA.AMARELADA.

Page 12: Ciência das fibras VISCOSE

6 – PROCESSO DE 6 – PROCESSO DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO

6 – DISSOLUÇÃO:6 – DISSOLUÇÃO:

* O XANTATO DE CELULOSE É * O XANTATO DE CELULOSE É DISSOLVIDO NUMA SOLUÇÃO DE DISSOLVIDO NUMA SOLUÇÃO DE NaOH.NaOH.

* SOLUBILIZAÇÃO DA CELULOSE * SOLUBILIZAÇÃO DA CELULOSE MEDIANTE QUEBRA DAS CADEIAS.MEDIANTE QUEBRA DAS CADEIAS.

* NOME DA FIBRA DERIVA DA ALTA * NOME DA FIBRA DERIVA DA ALTA VISCOSIDADE DESTA MISTURA.VISCOSIDADE DESTA MISTURA.

Page 13: Ciência das fibras VISCOSE

6 – PROCESSO DE 6 – PROCESSO DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO7 – MATURAÇÃO (CANTINA)7 – MATURAÇÃO (CANTINA)* RE-DISTRIBUIÇÃO OU PERDA DE GRUPOS * RE-DISTRIBUIÇÃO OU PERDA DE GRUPOS

XANTATO.XANTATO.* REVERSIBILIDADE DA REAÇÃO PERMITE * REVERSIBILIDADE DA REAÇÃO PERMITE

QUE ALGUNS GRUPOS VOLTEM A SER QUE ALGUNS GRUPOS VOLTEM A SER ÁLCALI CELULOSE, LIVRES DE CSÁLCALI CELULOSE, LIVRES DE CS22..

* O CS* O CS22 LIVRE PODE REAGIR COM OUTROS LIVRE PODE REAGIR COM OUTROS GRUPOS, DIMINUINDO PONTOS GRUPOS, DIMINUINDO PONTOS CRISTALINOS (INSOLÚVEIS)CRISTALINOS (INSOLÚVEIS)

Page 14: Ciência das fibras VISCOSE

6 – PROCESSO DE 6 – PROCESSO DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO

8 – FILTRAGEM: REMOÇÃO DE GRUPOS 8 – FILTRAGEM: REMOÇÃO DE GRUPOS INSOLÚVEIS QUE PODERIAM CAUSAR INSOLÚVEIS QUE PODERIAM CAUSAR RUPTURAS NA FIAÇÃO.RUPTURAS NA FIAÇÃO.

9 – DESAERAÇÃO: REMOÇÃO DE 9 – DESAERAÇÃO: REMOÇÃO DE BOLHAS DE AR QUE PODEM CAUSAR BOLHAS DE AR QUE PODEM CAUSAR PONTOS FRACOS NO FILAMENTO.PONTOS FRACOS NO FILAMENTO.

Page 15: Ciência das fibras VISCOSE

6 – PROCESSO DE 6 – PROCESSO DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO10 – FIAÇÃO A ÚMIDO:10 – FIAÇÃO A ÚMIDO:

• SOLUÇÃO DE XANTATO DE CELULOSE É BOMBEADA SOLUÇÃO DE XANTATO DE CELULOSE É BOMBEADA ATRAVÉS DE UMA FIEIRA EM UM BANHO CONTENDO ATRAVÉS DE UMA FIEIRA EM UM BANHO CONTENDO HH22SOSO44, Na, Na22SOSO44 E ZnSO E ZnSO44, ONDE OCORRE A , ONDE OCORRE A ACIDIFICAÇÃO E NEUTRALIZAÇÃO.ACIDIFICAÇÃO E NEUTRALIZAÇÃO.

• COM UMA RÁPIDA COAGULAÇÃO DOS FILAMENTOS COM UMA RÁPIDA COAGULAÇÃO DOS FILAMENTOS DE RAYON, OCORREM SIMULTANEAMENTE A DE RAYON, OCORREM SIMULTANEAMENTE A EXPANSÃO E DECOMPOSIÇÃO DO XANTATO DE EXPANSÃO E DECOMPOSIÇÃO DO XANTATO DE CELULOSE, CORRENDO ASSIM A REGENERAÇÃO DA CELULOSE, CORRENDO ASSIM A REGENERAÇÃO DA CELULOSE.CELULOSE.

Page 16: Ciência das fibras VISCOSE

6 – PROCESSO DE 6 – PROCESSO DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO10 – FIAÇÃO À ÚMIDO:10 – FIAÇÃO À ÚMIDO:

A EXPANSÃO E DECOMPOSIÇÃO SÃO VITAIS PARA A A EXPANSÃO E DECOMPOSIÇÃO SÃO VITAIS PARA A OBTENÇÃO DAS PROPRIEDADES DESEJADAS DA OBTENÇÃO DAS PROPRIEDADES DESEJADAS DA VISCOSE, SOBRETUDO A TENACIDADE.VISCOSE, SOBRETUDO A TENACIDADE.

• O ALONGAMENTO À RUPTURA DIMINUIU COM O O ALONGAMENTO À RUPTURA DIMINUIU COM O AUMENTO DO GRAU DE CRISTALIZAÇÃO E AUMENTO DO GRAU DE CRISTALIZAÇÃO E ORIENTAÇÃO DO RAYON.ORIENTAÇÃO DO RAYON.

• (C(C66HH99OO44-SC-Sna)n + (n/2)H-SC-Sna)n + (n/2)H22SOSO44 (C (C66HH1010OO55)n + )n + n(CSn(CS22) + (n/2)Na) + (n/2)Na22SOSO44

Page 17: Ciência das fibras VISCOSE

6 – PROCESSO DE 6 – PROCESSO DE PRODUÇÃOPRODUÇÃOPROCESSO CONTÍNUO – ENCOLHIMENTO PROCESSO CONTÍNUO – ENCOLHIMENTO LINEARLINEAR

NEUTRALIZAÇÃO – 4 LAVAGENSNEUTRALIZAÇÃO – 4 LAVAGENS

ENGOMAGEM / ÓLEO DE ENCIMAGEMENGOMAGEM / ÓLEO DE ENCIMAGEM

SECADOR E ENROLAMENTO (BOBINAS)SECADOR E ENROLAMENTO (BOBINAS)

Page 18: Ciência das fibras VISCOSE

6 – PROCESSO DE 6 – PROCESSO DE PRODUÇÃOPRODUÇÃO

TORTA – CENTRÍFUGOTORTA – CENTRÍFUGO FIBRA CORTADA FIBRA CORTADA

CÂMARA ÁCIDACÂMARA ÁCIDA DESSULFURIZADORDESSULFURIZADORALVEJAMENTO E LUBRIFICAÇÃOALVEJAMENTO E LUBRIFICAÇÃO CORTADEIRACORTADEIRA

SECADORSECADOR ALVEJAMENTOALVEJAMENTO

CÂMARA ÚMIDACÂMARA ÚMIDA SECADORSECADOR

CONICALEIRASCONICALEIRAS ABRIDOR/ABRIDOR/MISTURADORMISTURADOR

SELEÇÃOSELEÇÃO PRENSASPRENSAS

PESAGEM/EMBALAGEMPESAGEM/EMBALAGEM BALANÇA (UMIDADE)BALANÇA (UMIDADE)

ESTOQUE/EXPEDIÇÃOESTOQUE/EXPEDIÇÃO ESTOQUE/EXPEDIÇÃOESTOQUE/EXPEDIÇÃO

Page 19: Ciência das fibras VISCOSE

VISCOSEVISCOSE

Ciência das FibrasCiência das Fibras

Page 20: Ciência das fibras VISCOSE

VISCOSEVISCOSE

oFoi descoberta em 1.891 por C. F Foi descoberta em 1.891 por C. F Cross,E.J Bevan e Beatle, após Cross,E.J Bevan e Beatle, após um longo estudo sobre a um longo estudo sobre a celulose;celulose;

oConstitui –se na primeira fibra Constitui –se na primeira fibra artificial;artificial;

Page 21: Ciência das fibras VISCOSE

CELULOSE

Page 22: Ciência das fibras VISCOSE

CELULOSECELULOSE

oPrincipal componente das Principal componente das paredes celulares das plantas paredes celulares das plantas mais evoluídas;mais evoluídas;

oÉ obtida através da casca da É obtida através da casca da madeira;madeira;

oTratada com uma solução de Tratada com uma solução de NAOH formando Álcalicelulose;NAOH formando Álcalicelulose;

oÉ feito a foulardagem e moagem;É feito a foulardagem e moagem;

Page 23: Ciência das fibras VISCOSE

CELULOSECELULOSE

oA reação entre álcalicelulose e bissulfeto A reação entre álcalicelulose e bissulfeto de carbono forma o XANTATO SÓDICO de carbono forma o XANTATO SÓDICO DE CELULOSE:DE CELULOSE:

Xantato sodico diluido Xantato sodico diluido forma um liquido bem viscoso. O forma um liquido bem viscoso. O liquido É transferido para um liquido É transferido para um misturador, sofrera cerca de 2 misturador, sofrera cerca de 2 filtragensfiltragens

Page 24: Ciência das fibras VISCOSE

MATURAÇÃOMATURAÇÃO

o O Xantato é estocado por 4 ou 5 dias O Xantato é estocado por 4 ou 5 dias em uma temperatura de 10 a 18 ºCem uma temperatura de 10 a 18 ºC

o 2 testes são realizados para verificar 2 testes são realizados para verificar se a solução está apta para fiação:se a solução está apta para fiação:

o TESTE ACIDO ACETICOTESTE ACIDO ACETICO

o TESTE DE HOTTENROTHTESTE DE HOTTENROTH

Page 25: Ciência das fibras VISCOSE

MANUFATURAMANUFATURA

oSolução enviada para máquinas Solução enviada para máquinas de fiação;de fiação;

oA viscose madura é passada por A viscose madura é passada por um filtro final e forçada através um filtro final e forçada através de fieiras.de fieiras.

o A pressão é exercida até que se A pressão é exercida até que se alcance a bomba de medição;alcance a bomba de medição;

Page 26: Ciência das fibras VISCOSE

MANUFATURAMANUFATURA

oA viscose emerge do banho A viscose emerge do banho coagulante; coagulante;

o Durante o banho, o fio passa por Durante o banho, o fio passa por alguns guias; alguns guias;

o O fio que sai do banho é recolhido O fio que sai do banho é recolhido por godets que dão a velocidade de por godets que dão a velocidade de fiaçãofiação

Page 27: Ciência das fibras VISCOSE

PROCESSO VISCOSEPROCESSO VISCOSE

oO fio é recolhido, em baldes O fio é recolhido, em baldes centrífugos. centrífugos.

oA atmosfera da fiação da viscose A atmosfera da fiação da viscose é bastante tóxica.é bastante tóxica.

oAs máquinas de fiação tem As máquinas de fiação tem potentes exaustores que levam potentes exaustores que levam os gases para plantas de os gases para plantas de tratamento.tratamento.

Page 28: Ciência das fibras VISCOSE

PROCESSO VISCOSEPROCESSO VISCOSE

o Depois de neutralizadas, branqueadas Depois de neutralizadas, branqueadas e lavadas, as “tortas” vão para e lavadas, as “tortas” vão para secagem em fornos especiais.secagem em fornos especiais.

o A quantidade de água na viscose tem A quantidade de água na viscose tem grande importância econômica;grande importância econômica;

o O fio de viscose deve ser enrolado em O fio de viscose deve ser enrolado em conicais, ou enrolada na forma de conicais, ou enrolada na forma de meadas ou retorcido e depois enrolado.meadas ou retorcido e depois enrolado.

Page 29: Ciência das fibras VISCOSE

VISCOSE DE ALTAVISCOSE DE ALTA TENACIDADETENACIDADE

o Foi desenvolvido, em 1935, um novo Foi desenvolvido, em 1935, um novo processo da viscose;processo da viscose;

o Substituiu durante a Substituiu durante a IIII Guerra Mundial o Guerra Mundial o algodão.algodão.

o Sofreu concorrência das poliamidas; Sofreu concorrência das poliamidas;

o Isto levou os fabricantes de viscose a Isto levou os fabricantes de viscose a descobertas de novas técnicas de descobertas de novas técnicas de coagulação, regeneração e estiragem; coagulação, regeneração e estiragem;

Page 30: Ciência das fibras VISCOSE

VISCOSE DE ALTA TENACIDADEVISCOSE DE ALTA TENACIDADE

oFoi criado um novo tipo de fibra;Foi criado um novo tipo de fibra;

oRecebeu o nome de “super”, Recebeu o nome de “super”, mas a utilização da viscose em mas a utilização da viscose em pneus foi decrescendo;pneus foi decrescendo;

oPodemos observar o fluxograma Podemos observar o fluxograma de obtenção da solução de fiação de obtenção da solução de fiação da viscoseda viscose

Page 31: Ciência das fibras VISCOSE

FILAMENTOS DE RAIOMFILAMENTOS DE RAIOM VISCOSEVISCOSE O Brasil produziu 13.000 t de O Brasil produziu 13.000 t de

filamentos de viscose para usos têxteis filamentos de viscose para usos têxteis em 1993. Os principais produtores em 1993. Os principais produtores nacionais são a Nitroquímica - 75% e a nacionais são a Nitroquímica - 75% e a Fibra (Grupo Vicunha) - 25% da Fibra (Grupo Vicunha) - 25% da produção.As importações têm sido produção.As importações têm sido muito pequenas.O consumo dessa muito pequenas.O consumo dessa fibra não é muito grande, e a produção fibra não é muito grande, e a produção supera ademanda interna.supera ademanda interna.

Page 32: Ciência das fibras VISCOSE

FIBRAS DE VISCOSEFIBRAS DE VISCOSE

Em 1993 foram fabricadas no Brasil Em 1993 foram fabricadas no Brasil cerca de 43.000 t de fibras cortadas cerca de 43.000 t de fibras cortadas de viscose, sendo os únicos de viscose, sendo os únicos produtores, a Fibra (75% da produtores, a Fibra (75% da produção) e a Rhodia-Ster (25%). produção) e a Rhodia-Ster (25%).

O Brasil tem sido exportador líquido O Brasil tem sido exportador líquido destetipo de fibra.destetipo de fibra.

  

Page 33: Ciência das fibras VISCOSE

DesvantagensDesvantagens

•Baixa resistência quando molhadaBaixa resistência quando molhada•Encolhe e amarrota com facilidade; Encolhe e amarrota com facilidade; •Sensível ao ácido acético e ao Sensível ao ácido acético e ao

vinagre; vinagre; •Amarelece e desbota com a Amarelece e desbota com a

transpiração, transpiração, •Queima com facilidadeQueima com facilidade..

Page 34: Ciência das fibras VISCOSE

BENEFÍCIOSBENEFÍCIOS

• Maior conforto, especialmente em climas Maior conforto, especialmente em climas quentes, transmite uma agradável quentes, transmite uma agradável sensação de suavidade e frescor.sensação de suavidade e frescor.

• Absorção de água elevada, importante em Absorção de água elevada, importante em aplicações como toalhas de banho, artigos aplicações como toalhas de banho, artigos de limpeza, absorventes higiênicos, etc.de limpeza, absorventes higiênicos, etc.

• Elevada transferência de calor, mais uma Elevada transferência de calor, mais uma característica que torna a viscose característica que torna a viscose adequada ao clima quente.adequada ao clima quente.

Page 35: Ciência das fibras VISCOSE

BENEFICÍOSBENEFICÍOS

• Boa solidez das cores, por isto Boa solidez das cores, por isto não desbota.não desbota.

•Toque suave e macio, permitindo Toque suave e macio, permitindo a fabricação de tecidos e malhas a fabricação de tecidos e malhas mais confortáveis.mais confortáveis.

• Bom caimento e pode ser Bom caimento e pode ser misturado com outros tipos de misturado com outros tipos de fibras.fibras.

Page 36: Ciência das fibras VISCOSE
Page 37: Ciência das fibras VISCOSE
Page 38: Ciência das fibras VISCOSE
Page 39: Ciência das fibras VISCOSE

Histórico e OrigemHistórico e Origem

• Cross e Bevan foram os primeiros a Cross e Bevan foram os primeiros a estudar a possibilidade de levar à estudar a possibilidade de levar à solução o xantogenato de potássio solução o xantogenato de potássio em 1892, fizeram a primeira solução em 1892, fizeram a primeira solução de celulose, que chamaram “ de celulose, que chamaram “ viscose” viscose”

Page 40: Ciência das fibras VISCOSE

Histórico e OrigemHistórico e Origem

• Koppe ( pesquisador alemão) Koppe ( pesquisador alemão) introduziu algo revolucinário no introduziu algo revolucinário no processo de fabricação, ao colocar o processo de fabricação, ao colocar o sulfato de sódio e o sulfato de zinco sulfato de sódio e o sulfato de zinco no banho regenerativo da celulose, no banho regenerativo da celulose, esse método tornou a regeneração esse método tornou a regeneração da celulose mais lenta, tornando-a da celulose mais lenta, tornando-a mais regular.mais regular.

Page 41: Ciência das fibras VISCOSE

ObjetivoObjetivo

• A viscose que foi desenvolvida e A viscose que foi desenvolvida e produzida para substituir a seda pura, produzida para substituir a seda pura, sendo assim nomeada “a seda artificial” sendo assim nomeada “a seda artificial” foi a primeiramente fabricada pelo foi a primeiramente fabricada pelo processo de filamento contínuo ( por processo de filamento contínuo ( por meio de extrusão), sendo depois meio de extrusão), sendo depois desenvolvida pelo processo de “ viscose desenvolvida pelo processo de “ viscose fiocco” que apresenta-se em forma de fiocco” que apresenta-se em forma de fibra cortada.fibra cortada.

Page 42: Ciência das fibras VISCOSE

Processo de produçãoProcesso de produção

• O processo de fabricação de viscose O processo de fabricação de viscose parte de uma primeira matéria-parte de uma primeira matéria-prima, a celulose de madeira ou do prima, a celulose de madeira ou do linter do algodão, material de linter do algodão, material de escasso valor e que transformado em escasso valor e que transformado em fibras e fios de uso têxtil de valor fibras e fios de uso têxtil de valor comercial maior.comercial maior.

Page 43: Ciência das fibras VISCOSE

Processo de ProduçãoProcesso de Produção

• Celulose de linter entende-se pela curta Celulose de linter entende-se pela curta pelugem ( fibra de 2 a 9 mm), que pelugem ( fibra de 2 a 9 mm), que recobre as sementes de algodão apos o recobre as sementes de algodão apos o descaroçamento. Esta celulose é mais descaroçamento. Esta celulose é mais pura, de maior grau de polimerização e pura, de maior grau de polimerização e requer tratamentos de purificação menos requer tratamentos de purificação menos acentuados. Faz-se um cozinhamento em acentuados. Faz-se um cozinhamento em autoclaves com solução de soda cáustica autoclaves com solução de soda cáustica à 2,5 -3% durante 2 a 6 horas.à 2,5 -3% durante 2 a 6 horas.

Page 44: Ciência das fibras VISCOSE
Page 45: Ciência das fibras VISCOSE
Page 46: Ciência das fibras VISCOSE

Matéria- PrimaMatéria- Prima

• A matéria - prima conseguida A matéria - prima conseguida através do linter é mais escassa pois através do linter é mais escassa pois depende diretamente do cultivo do depende diretamente do cultivo do algodão, para se ter uma idéia uma algodão, para se ter uma idéia uma tonelada de algodão em caroço tonelada de algodão em caroço fornece em média 70 a 80 kg de fornece em média 70 a 80 kg de linters.linters.

Page 47: Ciência das fibras VISCOSE

Matéria-PrimaMatéria-Prima

• O grau de polimerização da celulose O grau de polimerização da celulose depende diretamente da fonte de depende diretamente da fonte de extração da mesma,bem como dos extração da mesma,bem como dos processos de purificação e processos de purificação e beneficiamento a que será beneficiamento a que será submetida durante todo o submetida durante todo o processamento industrial até o seu processamento industrial até o seu uso final como material têxtil. uso final como material têxtil.

Page 48: Ciência das fibras VISCOSE

Estrutura da celuloseEstrutura da celulose

Page 49: Ciência das fibras VISCOSE

SolubilidadeSolubilidade

• Uma das formas mais fáceis e Uma das formas mais fáceis e tradicionais de se analisar a tradicionais de se analisar a qualidade e/ ou características qualidade e/ ou características principais de uma celulose química principais de uma celulose química através da análise da solubilidade de através da análise da solubilidade de polpá em soda cáustica a 10% e polpá em soda cáustica a 10% e 18%.18%.

Page 50: Ciência das fibras VISCOSE

ViscosidadeViscosidade

• A viscosidade é o parâmetro da celulose A viscosidade é o parâmetro da celulose que indica indiretamente o grau que indica indiretamente o grau polimerização da mesma. Existem vários polimerização da mesma. Existem vários métodos para se determinar a viscisidade métodos para se determinar a viscisidade da celulose, sendo que o conceito geral é da celulose, sendo que o conceito geral é dissolver a celulose em determinado dissolver a celulose em determinado solvente (normalmente solução solvente (normalmente solução cuproaminical ou cuproetilência) medindo-cuproaminical ou cuproetilência) medindo-se em seguida a viscosidade da solução se em seguida a viscosidade da solução obtida através de viscosímetro próprio.obtida através de viscosímetro próprio.

Page 51: Ciência das fibras VISCOSE

Viscosidade intrínsecaViscosidade intrínseca

• A viscosidade intrínseca( expressa A viscosidade intrínseca( expressa em ml/g)) é uma viscosidade em ml/g)) é uma viscosidade calculada desconsiderando-se a calculada desconsiderando-se a viscosidade do solvente utilizado viscosidade do solvente utilizado para dissolver a celulose.para dissolver a celulose.

Page 52: Ciência das fibras VISCOSE

AlvuraAlvura

• Este tratamento pode ser feito com Este tratamento pode ser feito com soluções de hipoclorito de sódio, soluções de hipoclorito de sódio, contendo 0,7 a 1,5 g/cloro ativo por contendo 0,7 a 1,5 g/cloro ativo por litro trabalhando-se à temperatura - litro trabalhando-se à temperatura - ambiente e com um teor de NaOH no ambiente e com um teor de NaOH no banho de 0,1 a 0,15 g/l.banho de 0,1 a 0,15 g/l.

Page 53: Ciência das fibras VISCOSE

Soda cáusticaSoda cáustica

• Existem no mercado dois tipos de Existem no mercado dois tipos de soda cáustica : A comercial e a soda cáustica : A comercial e a Rayon grade. Para produção de Rayon grade. Para produção de viscose é necessária a utilização de viscose é necessária a utilização de soda com o menor número possível soda com o menor número possível de contaminantes ( Carbonatos, de contaminantes ( Carbonatos, Cloretos, Sílica, Sais metálicos, etc.)Cloretos, Sílica, Sais metálicos, etc.)

Page 54: Ciência das fibras VISCOSE

Soda CáusticaSoda Cáustica

• Os sais metálicos alteram a cinética Os sais metálicos alteram a cinética de maturação da álcali enquanto que de maturação da álcali enquanto que os carbonatos e principalmente os os carbonatos e principalmente os cloretos provocam a formação cloretos provocam a formação excessiva de géis na viscose (deve-excessiva de géis na viscose (deve-se a esse fato o teste de coagulação se a esse fato o teste de coagulação da viscose ser realizado com solução da viscose ser realizado com solução de cloreto de sódio).de cloreto de sódio).

Page 55: Ciência das fibras VISCOSE

Soda CáusticaSoda Cáustica

• Uma atenção especial deve ser dada Uma atenção especial deve ser dada a concentração de cloretos da soda a concentração de cloretos da soda uma vez que a mesma é produzida uma vez que a mesma é produzida através de eletrólise de soluções de através de eletrólise de soluções de cloreto de sódio. Também é cloreto de sódio. Também é relativamente normal devido a relativamente normal devido a reação com o gás carbônico do ar.reação com o gás carbônico do ar.

Page 56: Ciência das fibras VISCOSE

ÁguaÁgua

• A melhor opção de água para a A melhor opção de água para a produção de viscose é a utilização de produção de viscose é a utilização de água abradada( isenta de ferro , água abradada( isenta de ferro , cálcio, magnésio), devido ao fato cálcio, magnésio), devido ao fato desses metais quando presentes na desses metais quando presentes na viscose facilitarem a formação de viscose facilitarem a formação de géis.géis.

Page 57: Ciência das fibras VISCOSE

MercerizaçãoMercerização

• A mercerização é a primeira etapa no A mercerização é a primeira etapa no processo de produção do fio contínuo, processo de produção do fio contínuo, ou cortado de viscose ( rayon e fiocco) ou cortado de viscose ( rayon e fiocco) , nessa etapa ocorre a reação química , nessa etapa ocorre a reação química entre a celulose e a soda cáustica entre a celulose e a soda cáustica dando origem a álcali celulose.dando origem a álcali celulose.

• Rcell OH + NaOH => Rcell OH + NaOH => RcellONa + HRcellONa + H22OO

Page 58: Ciência das fibras VISCOSE

MercerizaçãoMercerização

• A mercerização consiste em colocar A mercerização consiste em colocar em contato a celulose com uma em contato a celulose com uma solução de hidróxido de sódio á uma solução de hidróxido de sódio á uma temperatura ambiente ou pouco temperatura ambiente ou pouco abaixoabaixo

Page 59: Ciência das fibras VISCOSE

MercerizaçãoMercerização

• A celulose não tratada dessa forma A celulose não tratada dessa forma cria sérios problemas de filtragem cria sérios problemas de filtragem posteriormente.posteriormente.

Page 60: Ciência das fibras VISCOSE

Aspectos da MercerizaçãoAspectos da Mercerização

• A mercerização é uma reação A mercerização é uma reação exotérmica por causa das exotérmica por causa das transformações químicas e físicas transformações químicas e físicas que ocorrem durante o processo. que ocorrem durante o processo. Estima-se uma liberação média de Estima-se uma liberação média de calor de 2 Cal/g ( função -tipo de calor de 2 Cal/g ( função -tipo de celulose e concentração de soda celulose e concentração de soda utilizada).utilizada).

Page 61: Ciência das fibras VISCOSE

Aspectos da MercerizaçãoAspectos da Mercerização

Durante o processo de mercerização ocorre Durante o processo de mercerização ocorre uma redução no grau de polimerização da uma redução no grau de polimerização da celulose. Esse fato é atribuidoa oxidação celulose. Esse fato é atribuidoa oxidação degradativa que ocorre devido a reação do degradativa que ocorre devido a reação do oxigênio presente no ar com as carboxilas oxigênio presente no ar com as carboxilas presentes nas moléculas de álcali celulose presentes nas moléculas de álcali celulose ( o mesmo que ocorre durante a maturação ( o mesmo que ocorre durante a maturação da álcali).da álcali).

Page 62: Ciência das fibras VISCOSE

TensoativosTensoativos

• Muitas vezes se adicionam tensoativos Muitas vezes se adicionam tensoativos à celulose, com o objetivo principal de à celulose, com o objetivo principal de facilitar a penetração do sulfureto de facilitar a penetração do sulfureto de carbono sobre a álcali-celulose durante carbono sobre a álcali-celulose durante o prçocesso de sulfuração. Estes o prçocesso de sulfuração. Estes tensoativos podem também ser tensoativos podem também ser aplicados diretamente sobre a álcali no aplicados diretamente sobre a álcali no desintegrador.desintegrador.

Page 63: Ciência das fibras VISCOSE

TensoativosTensoativos

• A existência de tensoativos durante a A existência de tensoativos durante a mercerização facilita a penetração da mercerização facilita a penetração da soda sobre a celulose, produzindo soda sobre a celulose, produzindo uma álcali celulose mais homogênea.uma álcali celulose mais homogênea.

• Quando aplicado na celulose, Quando aplicado na celulose, são utilizadas dosagens de são utilizadas dosagens de aproximadamente 0,1% de aproximadamente 0,1% de tensoativo sobre o peso de celulose.tensoativo sobre o peso de celulose.

Page 64: Ciência das fibras VISCOSE

TensoativosTensoativos

• Muitas vezes é necessário também Muitas vezes é necessário também utilizar tensoativos para compensar utilizar tensoativos para compensar baixos teores de resinas existentes baixos teores de resinas existentes em algumas polpas de celuloseem algumas polpas de celulose

Page 65: Ciência das fibras VISCOSE

DesintegraçãoDesintegração

• Após a mercerização e prensagem a álcali-Após a mercerização e prensagem a álcali-celulose deve ser desintegrada para aumentar a celulose deve ser desintegrada para aumentar a superfície específica das partículas, superfície específica das partículas, assegurando desta forma uma rápida e assegurando desta forma uma rápida e uniforme maturação e sulfuração. É uniforme maturação e sulfuração. É fundamental que ocorra uma boa fibrilação da fundamental que ocorra uma boa fibrilação da álcali produzindo-se um material de aparência álcali produzindo-se um material de aparência “fofa” , pois desta forma estará assegurada a “fofa” , pois desta forma estará assegurada a penetração de ar entre as partículas de álcali penetração de ar entre as partículas de álcali que é fundamental para o processo de que é fundamental para o processo de maturação.maturação.

Page 66: Ciência das fibras VISCOSE

Maturação da álcali-celuloseMaturação da álcali-celulose

• Após a desintegração, a álcali-celulose Após a desintegração, a álcali-celulose deve passar pelo processo de deve passar pelo processo de maturação . A maturação trata-se na maturação . A maturação trata-se na realidade de uma série de reações realidade de uma série de reações químicas onde a álcali em contato com químicas onde a álcali em contato com o oxigênio presente no ar atmosférico o oxigênio presente no ar atmosférico sofre uma sofre uma despolimerização( degradação da despolimerização( degradação da celulose).celulose).

Page 67: Ciência das fibras VISCOSE

SulfuraçãoSulfuração

• A sulfuração da álcali-celulose é a etapa A sulfuração da álcali-celulose é a etapa mais importante do processo de mais importante do processo de produção de viscose, uma vez que é produção de viscose, uma vez que é nesse ponto onde na realidade ocorre a nesse ponto onde na realidade ocorre a conversão da celulose em um derivado conversão da celulose em um derivado solúvel. Por isso, a álcali-celulose , após solúvel. Por isso, a álcali-celulose , após sofrer despolimerização é normalmente sofrer despolimerização é normalmente carregada em reatores especiais carregada em reatores especiais denominados sulfuradores.denominados sulfuradores.

Page 68: Ciência das fibras VISCOSE

SulfuraçãoSulfuração

• Em seguida o dissulfeto de carbono é Em seguida o dissulfeto de carbono é colocado no interior do reator que se colocado no interior do reator que se encontra sob vácuo. A quantidade de encontra sob vácuo. A quantidade de CSCS22 varia caso a caso entre 30 e 40% varia caso a caso entre 30 e 40% de acordo com o processo e tipo de de acordo com o processo e tipo de celulose.celulose.

Page 69: Ciência das fibras VISCOSE

SulfuraçãoSulfuração

• A reação dependendo das condições de A reação dependendo das condições de processo ( principalmente temperatura) processo ( principalmente temperatura) pode durar de 40 minutos à 3 horas , de pode durar de 40 minutos à 3 horas , de acordo com o andamento da reação a álcali-acordo com o andamento da reação a álcali-celulose torna-se amarela e finalmente celulose torna-se amarela e finalmente alaranjada.alaranjada.

• Reação: [ CReação: [ C66HH1010OO55 NaOH ] + CS NaOH ] + CS22 <=> OC <=> OC = C= C66HH99OO44 + + C=S+ C=S+ mHmH22O O Sna Sna

Page 70: Ciência das fibras VISCOSE

Visão de futuroVisão de futuro

• Outro conceito importante relativo a Outro conceito importante relativo a sulfuração é o meio ambiente, pois quanto sulfuração é o meio ambiente, pois quanto maior a quantidade de CSmaior a quantidade de CS22 utilizada , maior utilizada , maior também será a quantidade de gases (CStambém será a quantidade de gases (CS22, , HH22S, etc), liberados no momento da fiação. S, etc), liberados no momento da fiação. Portanto a produção de xantogenatos Portanto a produção de xantogenatos solúveis através da mínima utilização de solúveis através da mínima utilização de CSCS22 tem sido nos últimos anos um grande tem sido nos últimos anos um grande desafio para as indústrias de viscose.desafio para as indústrias de viscose.

Page 71: Ciência das fibras VISCOSE

Dissolução do xantogenatoDissolução do xantogenato

• Após a sulfuração o xantogenato é Após a sulfuração o xantogenato é descarregado em um misturador onde se descarregado em um misturador onde se processa a dissolução do xantogenato. processa a dissolução do xantogenato. Para a dissolução sempre se utiliza uma Para a dissolução sempre se utiliza uma solução diluída de soda, `a uma solução diluída de soda, `a uma temperatura relativamente baixa.temperatura relativamente baixa.

• Após a dissolução completa do Após a dissolução completa do xantogenato obtém-se um líquido viscoso xantogenato obtém-se um líquido viscoso de cor laranja denominado VISCOSE.de cor laranja denominado VISCOSE.

Page 72: Ciência das fibras VISCOSE

Controle da maturaçãoControle da maturação

• Após a sulfuração o xantogenato é Após a sulfuração o xantogenato é descarregado em um misturador onde se descarregado em um misturador onde se processa a dissolução do xantogenato. processa a dissolução do xantogenato. Para a dissolução sempre se utiliza uma Para a dissolução sempre se utiliza uma solução diluída de soda, `a uma solução diluída de soda, `a uma temperatura relativamente baixa.temperatura relativamente baixa.

• Após a dissolução completa do Após a dissolução completa do xantogenato obtém-se um líquido viscoso xantogenato obtém-se um líquido viscoso de cor laranja denominado VISCOSE.de cor laranja denominado VISCOSE.

Page 73: Ciência das fibras VISCOSE

DesaeraçãoDesaeração

• A desaeração é o processo através do A desaeração é o processo através do qual todo o ar existente na viscose é qual todo o ar existente na viscose é retirado através da aplicação de vácuo. retirado através da aplicação de vácuo. O objetivo principal da retirada do ar O objetivo principal da retirada do ar da viscose é evitar que bolhas de ar da viscose é evitar que bolhas de ar ao passarem pelo orifício das fieiras ao passarem pelo orifício das fieiras quebrem os filamentos de viscose quebrem os filamentos de viscose (rayon) no momento da fiação.(rayon) no momento da fiação.

Page 74: Ciência das fibras VISCOSE

FiltraçãoFiltração

• A filtrabilidade de uma viscose é A filtrabilidade de uma viscose é sem dúvida a melhor medida da sua sem dúvida a melhor medida da sua qualidade. O objetivo fundamental da qualidade. O objetivo fundamental da filtração é retirar da viscose todas as filtração é retirar da viscose todas as partículas insolúveis existentes em partículas insolúveis existentes em suspensão de forma a evitar a suspensão de forma a evitar a obstrução das fieiras no momento da obstrução das fieiras no momento da fiação.fiação.

Page 75: Ciência das fibras VISCOSE

FiaçãoFiação

• A viscose chega À máquina num cano A viscose chega À máquina num cano que alimenta diversas fieiras com uma que alimenta diversas fieiras com uma pressão de 2 a 3 atm e atravessa a pressão de 2 a 3 atm e atravessa a bomba de fiação que regula um fluxo bomba de fiação que regula um fluxo uniforme de viscose.uniforme de viscose.

• Estas bombas giram à baixa Estas bombas giram à baixa rotaçãode 10 a 50 rpm e são muito rotaçãode 10 a 50 rpm e são muito precisas, alcançando rendimentos de precisas, alcançando rendimentos de 98%.98%.

Page 76: Ciência das fibras VISCOSE

FiaçãoFiação

• A viscose chega À máquina num cano A viscose chega À máquina num cano que alimenta diversas fieiras com uma que alimenta diversas fieiras com uma pressão de 2 a 3 atm e atravessa a pressão de 2 a 3 atm e atravessa a bomba de fiação que regula um fluxo bomba de fiação que regula um fluxo uniforme de viscose.uniforme de viscose.

• Estas bombas giram à baixa Estas bombas giram à baixa rotaçãode 10 a 50 rpm e são muito rotaçãode 10 a 50 rpm e são muito precisas, alcançando rendimentos de precisas, alcançando rendimentos de 98%.98%.

Page 77: Ciência das fibras VISCOSE

FiaçãoFiação

• O perfil dos furos das fieiras é de O perfil dos furos das fieiras é de forma cônica , onde o ângulo e a forma cônica , onde o ângulo e a relação L/D são bem determinados.relação L/D são bem determinados.

• Os furos das fieiras são de Os furos das fieiras são de 0,1mm de diâmetro , sendo 0,05; 0,1mm de diâmetro , sendo 0,05; 0,06 até 0,09mm diâmetros típicos.0,06 até 0,09mm diâmetros típicos.

Page 78: Ciência das fibras VISCOSE

FiaçãoFiação

• O perfil dos furos das fieiras é de O perfil dos furos das fieiras é de forma cônica , onde o ângulo e a forma cônica , onde o ângulo e a relação L/D são bem determinados.relação L/D são bem determinados.

• Os furos das fieiras são de Os furos das fieiras são de 0,1mm de diâmetro , sendo 0,05; 0,1mm de diâmetro , sendo 0,05; 0,06 até 0,09mm diâmetros típicos.0,06 até 0,09mm diâmetros típicos.

Page 79: Ciência das fibras VISCOSE

Fiação CentrífugaFiação Centrífuga

• Essa fiação acontece em máquinas Essa fiação acontece em máquinas especiais, que possuem GODET, esses especiais, que possuem GODET, esses godets são cilindros que recebem o fio e godets são cilindros que recebem o fio e e já promovem torção no mesmo e já promovem torção no mesmo modificando o caráter do filamento de modificando o caráter do filamento de viscose que fica mais resistente e os viscose que fica mais resistente e os filamentos compactados devido a torção filamentos compactados devido a torção que recebe entre os godets por que recebe entre os godets por diferenças de velocidades e alta rotação.( diferenças de velocidades e alta rotação.( fiocco)fiocco)

Page 80: Ciência das fibras VISCOSE

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

Page 81: Ciência das fibras VISCOSE

1. ORIGEM E CONSTITUIÇÃO1. ORIGEM E CONSTITUIÇÃO

A viscose é uma A viscose é uma fibra artificial, fibra artificial,

produzida`a partir da produzida`a partir da celulose regenerada.celulose regenerada.

Page 82: Ciência das fibras VISCOSE

1. PROCESSOS DE PRODUÇÃO1. PROCESSOS DE PRODUÇÃO

• Filamento ContínuoFilamento Contínuo

““Rayon Viscose”Rayon Viscose”

• Fibra CortadaFibra Cortada

““Fiocco Viscose”Fiocco Viscose”

Page 83: Ciência das fibras VISCOSE

3. UTILIZAÇÃO3. UTILIZAÇÃO

• VestuáriosVestuários

• Fios industriais (pneus)Fios industriais (pneus)

Page 84: Ciência das fibras VISCOSE

4. AÇÃO DO CALOR4. AÇÃO DO CALOR

• Queima com a formação de cinzasQueima com a formação de cinzas

• Decomposição: 190 ºCDecomposição: 190 ºC

Page 85: Ciência das fibras VISCOSE

5. AÇÃO DOS ÁCIDOS5. AÇÃO DOS ÁCIDOS

• Não resiste à ação dos ácidos Não resiste à ação dos ácidos mineraisminerais

Page 86: Ciência das fibras VISCOSE

6. AÇÃO DOS ÁLCALIS6. AÇÃO DOS ÁLCALIS

• É sensível a ação dos álcalisÉ sensível a ação dos álcalis

Page 87: Ciência das fibras VISCOSE

6. AÇÃO DOS ALVEJANTES E 6. AÇÃO DOS ALVEJANTES E SOLVENTESSOLVENTES

• Resiste à ação dos solventes e Resiste à ação dos solventes e alvejantesalvejantes

Page 88: Ciência das fibras VISCOSE

7. AÇÃO DA LUZ7. AÇÃO DA LUZ

• Perde a resistênciaPerde a resistência

• Perde a solidez da corPerde a solidez da cor

Page 89: Ciência das fibras VISCOSE

TENACIDADE mN / TexTENACIDADE mN / Tex

•CondicionadoCondicionado• Fibra: 220 ~ 270Fibra: 220 ~ 270

• Filamento: 150 ~ 200Filamento: 150 ~ 200

•Úmido Úmido • Fibra: 220 ~ 180Fibra: 220 ~ 180

• Filamento: 71 ~ 110Filamento: 71 ~ 110

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ALONGAMENTO %ALONGAMENTO %

•CondicionadoCondicionado• Fibra : 16 ~ 22Fibra : 16 ~ 22

• Filamento: 18 ~ 24 Filamento: 18 ~ 24

•ÚmidoÚmido • Fibra: 21 ~ 29Fibra: 21 ~ 29

• Filamento: 34 ~ 35Filamento: 34 ~ 35

Page 94: Ciência das fibras VISCOSE

MASSA ESPECÍFICA ( G/CMMASSA ESPECÍFICA ( G/CM33))

• Em torno de 1,5 Em torno de 1,5

Taxa de reabsorção de umidade 21ºC 65 % UR

• Em torno de 12 ~ 14

Page 95: Ciência das fibras VISCOSE

COLORAÇÃO COM COLORAÇÃO COM INDICADORINDICADOR

• 3 MINUTOS À 3 MINUTOS À EBULIÇÃOEBULIÇÃO

• Azul (10/8 ~4/6)Azul (10/8 ~4/6)

• 3 MINUTOS À FRIO3 MINUTOS À FRIO

• Azul claro ( 10/8 Azul claro ( 10/8 ~5/4)~5/4)

Page 96: Ciência das fibras VISCOSE

FATEC- Faculdade de Tecnologia de AmericanaFATEC- Faculdade de Tecnologia de Americana

VISCOSEVISCOSE

Apresentação : Elisângela Ferrante Apresentação : Elisângela Ferrante RA 062013RA 062013

Page 97: Ciência das fibras VISCOSE

VISCOSEVISCOSE

• A viscose é uma fibra artificial A viscose é uma fibra artificial produzida a partir de um elemento produzida a partir de um elemento natural, o linter de algodão. Trata-se natural, o linter de algodão. Trata-se de uma fibra regenerada obtida de uma fibra regenerada obtida através da dissolução das fibras de através da dissolução das fibras de material celulósico (algodão) material celulósico (algodão) formando-se uma pasta celulósica que formando-se uma pasta celulósica que por extrusão (fieiras) e em contato por extrusão (fieiras) e em contato com outra solução volta a precipitar-se com outra solução volta a precipitar-se regenerando os materiais fibrosos.regenerando os materiais fibrosos.

Page 98: Ciência das fibras VISCOSE

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

• Regularidade: finura e Regularidade: finura e comprimento mais regulares que comprimento mais regulares que as fibras naturais; as fibras naturais;

• Brilho: conforme desejado; Brilho: conforme desejado;

Page 99: Ciência das fibras VISCOSE

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

• Tingibilidade:podem ser Tingibilidade:podem ser utilizados todos os corantes utilizados todos os corantes usados no tingimento de algodão usados no tingimento de algodão menos enxofre;menos enxofre;

• Lavabilidade: não precisam de Lavabilidade: não precisam de lavagens muito longas; lavagens muito longas;

Page 100: Ciência das fibras VISCOSE

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

• Elasticidade: é mais alta que as fibras Elasticidade: é mais alta que as fibras naturais, porém é inferior quando naturais, porém é inferior quando comparada ao algodão e seda; comparada ao algodão e seda;

• Higroscopicidade: muito alta; durante Higroscopicidade: muito alta; durante a absorção as fibras incham, a absorção as fibras incham, provocando encurtamento; provocando encurtamento;

Page 101: Ciência das fibras VISCOSE

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

• Amassa facilmente; Amassa facilmente;

• Baixo custo; Baixo custo;

• Semelhante ao algodão, porém Semelhante ao algodão, porém possui melhor toque, caimento, possui melhor toque, caimento, cor mais intensa, melhor cor mais intensa, melhor texturatextura . .

Page 102: Ciência das fibras VISCOSE

CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS

• Boa absorçãoBoa absorção

• Pouco resistente quando Pouco resistente quando molhadamolhada

• Amarela e desbota com a Amarela e desbota com a transpiraçãotranspiração

• Sensível ao ácido acéticoSensível ao ácido acético

• Queima com facilidadeQueima com facilidade

Page 103: Ciência das fibras VISCOSE

UtilizaçãoUtilização

• Tecidos planosTecidos planos

• DecoraçãoDecoração

• MalhasMalhas

• Cama / Mesa / BanhoCama / Mesa / Banho

• Bordados e linhas. Bordados e linhas.

Page 104: Ciência das fibras VISCOSE

VISCOSEVISCOSE

Vista Transversal e LongitudinalVista Transversal e Longitudinal

Page 105: Ciência das fibras VISCOSE
Page 106: Ciência das fibras VISCOSE
Page 107: Ciência das fibras VISCOSE

REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBIBLIOGRÁFICAS• MANUAL TÉCNICO DE RAYON – VICUNHA MANUAL TÉCNICO DE RAYON – VICUNHA

TÊXTILTÊXTIL• MANUAL VIRTUAL FATECMANUAL VIRTUAL FATEC• FIBRACEL – FIBRA CORTADA DE VISCOSE – FIBRACEL – FIBRA CORTADA DE VISCOSE –

MANUAL TÉCNICO PARA FIAÇÕESMANUAL TÉCNICO PARA FIAÇÕES• www.fibersource.com/f-tutor/rayon.htmwww.fibersource.com/f-tutor/rayon.htm, ,

em 02/11/2004.em 02/11/2004.• Making Rayon Fiber 1999 - Making Rayon Fiber 1999 - Authors: Authors:

Praveen Kumar Jangala and Haoming Rong Praveen Kumar Jangala and Haoming Rong (Textile Science, University of TN)(Textile Science, University of TN)