ciência antiga e medieval
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Na antiguidade, era o “filósofo natural”
que se debruçava sobre questões
científicas, porque faltava à ciência grega
um método próprio que a distingui-se da
filosofia.
No Egito, os funcionários do Faraóredividiam as terras após as cheiasdo Rio Nilo;
Na China, os hindus distinguiamdiversas propriedades geométricas,mas sempre visando a aplicaçãoprática.
Tales de Mileto (VII e VI a.C),
matemático e astrônomo, é
considerado o mais antigo
filósofo.
Pitágoras de Samos (VI a.C),
para quem o número é o princípio
de todas as coisas.
Ainda hoje Hipócrates é
lembrado no tradicional
“juramento hipocrático”, o
comprometimento ético dos
profissionais de saúde.
A razão tem dificuldades em
atingir o puro e verdadeiro
conhecimento por causa da
deformação que os sentidos
inevitavelmente provocam.
Cabe à razão depurar nossos
enganos, para que o espírito
possa atingir a verdadeira
contemplação das ideias.
Elevar o conhecimento dasimples opinião até a ciência queé o conhecimento verdadeiro.Para isso seria necessário oestudo da matemática.
No pórtico da Academia de
Platão existia os seguintes
dizeres: “Não entre aqui quem
não souber geometria”!
Discípulo de Platão, foi
suficientemente crítico para ir além do
mestre. Recusou o mundo separado
das ideias platônicas, voltando-se para
a realidade concreta.
Não de continuidade à
valorização da matemática como
instrumento indispensável para
alcançar a ciência.
Recorre à observação, habilidade
que desenvolveu em seus estudos
de física, astronomia e biologia e a
um método criado por ele: a Lógica.
“Física”, significa
propriamente “filosofia da
natureza”, abrange todos
os seres da natureza em
movimento.
Segundo Aristóteles,
o movimento é a
transição do corpo que
busca o estado do
repouso, no seu lugar
natural.
Os corpos pesados,
como a terra e a água,
tendem para baixo,
pois esse é o seu lugar
natural;
Os corpos leves
como ar, fogo, tendem
para cima, pois esse é
o seu lugar natural;
Um dos grandes
estudiosos da filosofia
grega, o escocês
William D. Ross, diz
que Aristóteles estava
muito adiantado para a
sua época.
Aristóteles
classificou cerca de
540 espécies de
animais e estabeleceu
relações entre eles.
o interesse especial
de Aristóteles é descobrir
a causa das coisas, por
meio do conhecimento
demonstrativo e auxiliado
pela lógica.
Quando a Grécia foi
conquistada pelos
macedônios, teve início
o período conhecido
como Helenismo.338 a.C
Alexandre Magno
levou a cultura para
pontos distantes, e
abriu caminho para as
influências orientais no
ocidente.
338 a.C
Na escola de
Alexandria, destacou-
se a contribuição de
Euclides que fundou e
dirigiu a escola de
matemática. 320 a 260 a.C
Organizou os
princípios da
geometria. Os
conceitos primitivos
são: o ponto, a reta e
o plano.320 a 260 a.C
A mecânica de
desenvolveu no
centro cultural de
Alexandria. Inclusive
para criar armas de
guerra.287-212 a.C
Para defender
Siracusa, Arquimedes
teria construído
engenhos mecânicos
(catapultas) para lançar
pedras.287-212 a.C
Formulou a lei de
equilíbrio das
alavancas e fez estudos
sobre o centro de
gravidade dos corpos.287-212 a.C
Galileu viu em
Arquimedes o único
cientista verdadeiro da
Grécia, ao revelar
aspectos fundamentais
da experimentação
moderna.
287-212 a.C
Matemático e
Astrônomo. Representa
o mais importante
referencial da
astronomia geocêntrica
da antiguidade.Século II d.C
Sua obra Almagesto
exerceria influência
durante toda a Idade
Média até ser
contestada por
Copérnico e Galileu.Século II d.C
Com a queda do
Império Romano do
Ocidente a religião
cristã impôs-se como
elemento agregador de
inúmeros reinos
bárbaros.
Século V d.C
Seus chefes pouco a
pouco converteram-se
ao cristianismo e a
Igreja tornou-se
soberana da vida
espiritual do mundo
ocidental.
Século V d.C
Os monges, os
únicos letrados em um
mundo onde a maioria
não sabia ler, guardaram
nos mosteiros essa
herança cultural.Século V d.C
Em vários momentos,
houve manifestações
culturais importantes e
expressões diversas de
produção intelectualSéculo V d.C
Algumas expressões
mostram que a Idade
Média foi muito mais
que um período de
trevas:Século V a XV d.C
A expansão árabe
teve início com o
movimento religioso
islâmico iniciado com
Maomé.Século VII
• A CONTRIBUIÇÃO ÁRABE
Se expandiu por
diversas regiões do
Oriente Médio e depois
por todo o norte da
África, alcançado
Portugal e Espanha.
Século VII
• A CONTRIBUIÇÃO ÁRABE
Do século XI a XV, os
reis cristãos do norte da
península hispânica
pressionaram pouco a
pouco os invasores até
expulsá-los em 1492.
Século VII
• A CONTRIBUIÇÃO
ÁRABE
A conciliação entre
Razão e Fé. A máxima
predominante é “crer
para compreender e
compreender para crer”.Século V a
XV d.C
• A CIÊNCIA NO OCIDENTE CRISTÃO
A ciência continuou
desvinculada da técnica e
da pesquisa e voltada
para a discussão
racional.
• A HERANÇA GREGA
Os instrumentos
disponíveis eram
rudimentares, não havia
dispositivos rigorosos
para medir o tempo.
• A HERANÇA GREGA
Houve relutância ou
impossibilidade em
incorporar a
experimentação e
matematização das
ciências da natureza.
• A HERANÇA GREGA
A alquimia foi
responsável pela
descoberta de novas
substâncias químicas, a
extração de mercúrio e
das fórmulas para o vidro
e o esmalte.
• EXCEÇÕES À TRADIÇÃO
As técnicas
descobertas eram
guardadas em segredo e
os documentos de difícil
leitura estavam envoltos
em uma aura mística.
• OS ALQUIMISTAS
Acreditavam na
transmutação, a
transferência do espírito
de um metal nobre para a
matéria de metais
comuns.
• OS ALQUIMISTAS
Surgiu a busca da
“pedra filosofal”, que
permitiria transformar
qualquer substância em
ouro.
• OS ALQUIMISTAS
Procuravam o “elixir da
longa vida”. Para a Igreja
essas práticas tinham um
caráter herético e foram
proibidas.
• OS ALQUIMISTAS
• OS ALQUIMISTAS
A inquisição perseguia
os infratores com rigor e
muitas vezes condenava-
os com à fogueira sob
acusação de bruxaria.
Ocorreram diversos
esforços para a
instauração de uma
ciência mais experimental
e desvinculada da
filosofia.
Essa estrutura rígida
seria rompida com o
crescimento do poder
econômico e político da
burguesia junto com o
desenvolvimento do
capitalismo comercial.