ciência antiga e medieval

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Na antiguidade, era o filósofo naturalque se debruçava sobre questões científicas, porque faltava à ciência grega um método próprio que a distingui-se da filosofia.

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Page 1: Ciência antiga e medieval

Na antiguidade, era o “filósofo natural”

que se debruçava sobre questões

científicas, porque faltava à ciência grega

um método próprio que a distingui-se da

filosofia.

Page 2: Ciência antiga e medieval

No Egito, os funcionários do Faraóredividiam as terras após as cheiasdo Rio Nilo;

Na China, os hindus distinguiamdiversas propriedades geométricas,mas sempre visando a aplicaçãoprática.

Page 3: Ciência antiga e medieval

Tales de Mileto (VII e VI a.C),

matemático e astrônomo, é

considerado o mais antigo

filósofo.

Page 4: Ciência antiga e medieval

Pitágoras de Samos (VI a.C),

para quem o número é o princípio

de todas as coisas.

Page 5: Ciência antiga e medieval

Ainda hoje Hipócrates é

lembrado no tradicional

“juramento hipocrático”, o

comprometimento ético dos

profissionais de saúde.

Page 6: Ciência antiga e medieval

A razão tem dificuldades em

atingir o puro e verdadeiro

conhecimento por causa da

deformação que os sentidos

inevitavelmente provocam.

Page 7: Ciência antiga e medieval

Cabe à razão depurar nossos

enganos, para que o espírito

possa atingir a verdadeira

contemplação das ideias.

Page 8: Ciência antiga e medieval

Elevar o conhecimento dasimples opinião até a ciência queé o conhecimento verdadeiro.Para isso seria necessário oestudo da matemática.

Page 9: Ciência antiga e medieval

No pórtico da Academia de

Platão existia os seguintes

dizeres: “Não entre aqui quem

não souber geometria”!

Page 10: Ciência antiga e medieval
Page 11: Ciência antiga e medieval

Discípulo de Platão, foi

suficientemente crítico para ir além do

mestre. Recusou o mundo separado

das ideias platônicas, voltando-se para

a realidade concreta.

Page 12: Ciência antiga e medieval

Não de continuidade à

valorização da matemática como

instrumento indispensável para

alcançar a ciência.

Page 13: Ciência antiga e medieval

Recorre à observação, habilidade

que desenvolveu em seus estudos

de física, astronomia e biologia e a

um método criado por ele: a Lógica.

Page 14: Ciência antiga e medieval

“Física”, significa

propriamente “filosofia da

natureza”, abrange todos

os seres da natureza em

movimento.

Page 15: Ciência antiga e medieval

Segundo Aristóteles,

o movimento é a

transição do corpo que

busca o estado do

repouso, no seu lugar

natural.

Page 16: Ciência antiga e medieval

Os corpos pesados,

como a terra e a água,

tendem para baixo,

pois esse é o seu lugar

natural;

Page 17: Ciência antiga e medieval

Os corpos leves

como ar, fogo, tendem

para cima, pois esse é

o seu lugar natural;

Page 18: Ciência antiga e medieval

Um dos grandes

estudiosos da filosofia

grega, o escocês

William D. Ross, diz

que Aristóteles estava

muito adiantado para a

sua época.

Page 19: Ciência antiga e medieval

Aristóteles

classificou cerca de

540 espécies de

animais e estabeleceu

relações entre eles.

Page 20: Ciência antiga e medieval

o interesse especial

de Aristóteles é descobrir

a causa das coisas, por

meio do conhecimento

demonstrativo e auxiliado

pela lógica.

Page 21: Ciência antiga e medieval

Quando a Grécia foi

conquistada pelos

macedônios, teve início

o período conhecido

como Helenismo.338 a.C

Page 22: Ciência antiga e medieval

Alexandre Magno

levou a cultura para

pontos distantes, e

abriu caminho para as

influências orientais no

ocidente.

338 a.C

Page 23: Ciência antiga e medieval

Na escola de

Alexandria, destacou-

se a contribuição de

Euclides que fundou e

dirigiu a escola de

matemática. 320 a 260 a.C

Page 24: Ciência antiga e medieval

Organizou os

princípios da

geometria. Os

conceitos primitivos

são: o ponto, a reta e

o plano.320 a 260 a.C

Page 25: Ciência antiga e medieval

A mecânica de

desenvolveu no

centro cultural de

Alexandria. Inclusive

para criar armas de

guerra.287-212 a.C

Page 26: Ciência antiga e medieval

Para defender

Siracusa, Arquimedes

teria construído

engenhos mecânicos

(catapultas) para lançar

pedras.287-212 a.C

Page 27: Ciência antiga e medieval

Formulou a lei de

equilíbrio das

alavancas e fez estudos

sobre o centro de

gravidade dos corpos.287-212 a.C

Page 28: Ciência antiga e medieval

Galileu viu em

Arquimedes o único

cientista verdadeiro da

Grécia, ao revelar

aspectos fundamentais

da experimentação

moderna.

287-212 a.C

Page 29: Ciência antiga e medieval

Matemático e

Astrônomo. Representa

o mais importante

referencial da

astronomia geocêntrica

da antiguidade.Século II d.C

Page 30: Ciência antiga e medieval

Sua obra Almagesto

exerceria influência

durante toda a Idade

Média até ser

contestada por

Copérnico e Galileu.Século II d.C

Page 31: Ciência antiga e medieval

Com a queda do

Império Romano do

Ocidente a religião

cristã impôs-se como

elemento agregador de

inúmeros reinos

bárbaros.

Século V d.C

Page 32: Ciência antiga e medieval

Seus chefes pouco a

pouco converteram-se

ao cristianismo e a

Igreja tornou-se

soberana da vida

espiritual do mundo

ocidental.

Século V d.C

Page 33: Ciência antiga e medieval

Os monges, os

únicos letrados em um

mundo onde a maioria

não sabia ler, guardaram

nos mosteiros essa

herança cultural.Século V d.C

Page 34: Ciência antiga e medieval

Em vários momentos,

houve manifestações

culturais importantes e

expressões diversas de

produção intelectualSéculo V d.C

Page 35: Ciência antiga e medieval

Algumas expressões

mostram que a Idade

Média foi muito mais

que um período de

trevas:Século V a XV d.C

Page 36: Ciência antiga e medieval

A expansão árabe

teve início com o

movimento religioso

islâmico iniciado com

Maomé.Século VII

• A CONTRIBUIÇÃO ÁRABE

Page 37: Ciência antiga e medieval

Se expandiu por

diversas regiões do

Oriente Médio e depois

por todo o norte da

África, alcançado

Portugal e Espanha.

Século VII

• A CONTRIBUIÇÃO ÁRABE

Page 38: Ciência antiga e medieval

Do século XI a XV, os

reis cristãos do norte da

península hispânica

pressionaram pouco a

pouco os invasores até

expulsá-los em 1492.

Século VII

• A CONTRIBUIÇÃO

ÁRABE

Page 39: Ciência antiga e medieval

A conciliação entre

Razão e Fé. A máxima

predominante é “crer

para compreender e

compreender para crer”.Século V a

XV d.C

• A CIÊNCIA NO OCIDENTE CRISTÃO

Page 40: Ciência antiga e medieval

A ciência continuou

desvinculada da técnica e

da pesquisa e voltada

para a discussão

racional.

• A HERANÇA GREGA

Page 41: Ciência antiga e medieval

Os instrumentos

disponíveis eram

rudimentares, não havia

dispositivos rigorosos

para medir o tempo.

• A HERANÇA GREGA

Page 42: Ciência antiga e medieval

Houve relutância ou

impossibilidade em

incorporar a

experimentação e

matematização das

ciências da natureza.

• A HERANÇA GREGA

Page 43: Ciência antiga e medieval

A alquimia foi

responsável pela

descoberta de novas

substâncias químicas, a

extração de mercúrio e

das fórmulas para o vidro

e o esmalte.

• EXCEÇÕES À TRADIÇÃO

Page 44: Ciência antiga e medieval

As técnicas

descobertas eram

guardadas em segredo e

os documentos de difícil

leitura estavam envoltos

em uma aura mística.

• OS ALQUIMISTAS

Page 45: Ciência antiga e medieval

Acreditavam na

transmutação, a

transferência do espírito

de um metal nobre para a

matéria de metais

comuns.

• OS ALQUIMISTAS

Page 46: Ciência antiga e medieval

Surgiu a busca da

“pedra filosofal”, que

permitiria transformar

qualquer substância em

ouro.

• OS ALQUIMISTAS

Page 47: Ciência antiga e medieval

Procuravam o “elixir da

longa vida”. Para a Igreja

essas práticas tinham um

caráter herético e foram

proibidas.

• OS ALQUIMISTAS

Page 48: Ciência antiga e medieval

• OS ALQUIMISTAS

A inquisição perseguia

os infratores com rigor e

muitas vezes condenava-

os com à fogueira sob

acusação de bruxaria.

Page 49: Ciência antiga e medieval

Ocorreram diversos

esforços para a

instauração de uma

ciência mais experimental

e desvinculada da

filosofia.

Page 50: Ciência antiga e medieval

Essa estrutura rígida

seria rompida com o

crescimento do poder

econômico e político da

burguesia junto com o

desenvolvimento do

capitalismo comercial.