#cidadania | está (quase) tudo errado! | pág. 6 #palavras ... file2 | #gazetanit edição de 9 a...

8
#gazetanit 1 | Edição de 9 a 15 de dezembro de 2017 [email protected] | Whatsapp (21) 9 9590-5340 #CIDADANIA | Está (quase) tudo errado! | Pág. 6 #PALAVRAS | Barata, nosso maior inimigo! | Pág. 7

Upload: truongdiep

Post on 02-Dec-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

#gaz

etan

it

1 |Edição de 9 a 15 de dezembro de [email protected] | Whatsapp (21) 9 9590-5340

#CIDADANIA | Está (quase) tudo errado! | Pág. 6 #PALAVRAS | Barata, nosso maior inimigo! | Pág. 7

#gaz

etan

it

2 | Edição de 9 a 15 de dezembro de 2017Anuncie (21) 99590-5340 | Acesse anuncie.gazetanit.com.brPolítica

[email protected]

____________________________

João Direnna é jornalista epsicólogo. Responsávelpelo Blog do Direnna

Artigo

Fronteirasbrasileiras: umagrande peneiraSEM TRÉGUA

Quando se pensa na cor-rupção endêmica que, há mui-tos anos (na verdade desde odesembarque de Dom Joãoquando recebeu 'de presente'de um traficante de escravos amelhor casa da cidade), vemdestruindo o país, logo surgea ideia de que o fim está muitodistante, haja vista seu grandepoder entranhado, principal-mente, em todas as instituiçõespúblicas, privadas e na culturade todos que, desde o princí-pio, corrompem ou são corrom-pidos, não importa o tamanhoda ilicitude - a cervejinha proguarda - e da decomposição. Ofamoso 'todo mundo faz'... Entretanto, muitos conti-nuam cumprindo a obrigação deser honestos e, no caso das ins-tituições, fazendo o que tem deser feito para cumprir a lei e pu-nir aqueles que, de alguma for-ma, participam da engrenagemcorrupta. Como, por exemplo,boa parte da Justiça, da Impren-sa, as redes sociais sérias, al-guns poucos políticos e outrosque se preocupam com o próxi-mo e com o futuro do País.

TODOS JUNTOSConfirmando a tese de quenem tudo está perdido e esta-mos, literalmente, em guerra - aqual não podemos perder - nes-ta semana participamos do ato"Educação, sim! Corrupção, não!na UERJ, promovido pela pró-pria universidade, o MinistérioPúblico Federal e outras institui-ções públicas e da sociedade ci-vil também preocupadas comtudo que aconteceu - e continuaacontecendo - no Brasil nos úl-timos anos. O evento fez parteda celebração do Dia Internaci-onal de Combate à Corrupção(09/12) e marcou o lançamentocarioca da campanha #To-dosJuntosContraCorrupcao,para prevenir a corrupção comações de educação e cultura. Entre os temas mais rele-vantes estavam apresentaçõesde boas práticas educativas eculturais para valorizar o orgu-lho de ser honesto desde a in-fância e ações que devem sermultiplicáveis em escolas e ou-tros espaços com vistas a cons-truir uma sociedade menos sus-cetível à corrupção. A tarefa éárdua, sim, mas se cada um denós fizer sua parte, primeira-mente, sendo 100 % honesto e,claro, parecendo honesto, di-vulgando os bons exemplos edenunciando os maus, o resul-tado será um País mais justopara todos e um inferno para osque insistirem na ganância, noegoísmo, em querer levar van-tagem em tudo. E roubar.

____________________________Milton Rangel éDeputado Estadualpelo DEM-RJ

A redução de R$ 2 mi-lhões no orçamento do Exér-cito agravou o controle dedrogas e armas em nossasfronteiras, tornando-o pra-ticamente inexistente. Entre2016 e 2017, o efetivo dasForças Armadas responsá-vel pelo patrulhamento da re-gião foi reduzido à metade,deixando totalmente des-guarnecidas as fronteirasbrasileiras com três dos mai-ores produtores de cocaínado mundo: Bolívia, Peru eColômbia. A facilidade comque drogas e armamentoentram no país tornam im-possível o combate ao tráfi-co nos estados. Atualmen-te, cerca de 70% dos homi-cídios são resultado do cri-me organizado nos grandescentros urbanos, como oRio de Janeiro.

O reflexo da redução derecursos é sentido no balan-ço das operações das For-ças de Segurança. Até outu-bro deste ano, o Exércitoapreendeu somente seis ar-mas nas fronteiras, contra168 no ano anterior. O mes-mo aconteceu com a entra-da de drogas: foram 11 to-neladas de maconha em2016, contra somente 15,5quilos esse ano. Isso refletediretamente no aumento dosíndices de criminalidade nascapitais do nosso país. A es-tratégia mais acertada, nasatuais condições, seria in-vestir na área de inteligênciapara sufocar financeiramen-

te as organizações ligadas aotráfico de drogas e de ar-mas, sem descartar a repres-são ostensiva e a vigilânciadas fronteiras.

Não há solução fácil paraesse problema. É um desa-fio que precisa ser enfrenta-do de forma integrada e comresponsabilidade por todos osentes da Federação, União,estados e municípios.

Devemos evitar o pro-blema, não só combatê-lo,caso contrário, seguiremosenxugando gelo e pagandocom a vida dos nossos poli-ciais que morrem todos osdias - só este ano 124 poli-ciais foram assassinados noestado -, tentando protegera população e sem as devi-das condições de trabalho.

Em contrapartida, nos-sa brava Polícia Militar apre-endeu recentemente duas to-neladas de drogas em umaúnica operação na comuni-dade da Maré, com a atua-ção do Batalhão de Ação comCães (BAC). Que sirva deresposta para o ministro daJustiça Torquato Jardim quequestionou a competência ea honestidade da instituição.

Mais uma vez, parabéns àPolícia Militar do Rio de Ja-neiro. Vocês são a nossa linhade resistência contra o crimeorganizado em nosso estado.

CONGRESSO:SERVE PRA QUÊ?Mais uma vez, pesquisa doDatafolha acaba de revelar aomundo, entre outras coisas (da-quela coisa chamada política epolíticos nacionais), o que o mun-do todo já sabe: que 60 % dosentrevistados consideram o Con-gresso Nacional ruim e péssimo eapenas 5% da população acredi-tam em deputados e senadores.Ou seja, que é necessário se fazeruma grande reforma política, acomeçar pelas eleições do anoque vem, reformando tudo, quemsabe, deixando de fora algo emtorno de 513 deputados (entremortos e feridos, pouquíssimosdeveriam ser salvos) e a grandemaioria dos 81 senadores que tam-bém não serve pra nada?Quem sabe, acabando com ogrande ralo existente, onde a mai-oria dos projetos não tem por ob-jetivo atender as principais reivin-dicações e vai para aquele lugar ecom o esgoto para onde deveriamir todos os ratos (se bem que atéos mamíferos têm importância nacadeia) Cadeia, xiiiii!?

ZORRA TOTALO Estado do Rio de Janeiroestá mesmo entregue às moscas,à própria sorte e tem dado o piordos exemplos que se pode dar aquem o tinha como o lugar maisbonito para se viver e para in-vestir, apesar dos índices de cri-minalidade. E isto foi provocadopelos últimos governos, bastaolhar para os presídios, peniten-ciárias e cadeias - e até para asprisões domiciliares e para oscalcanhares - e contabilizar o nú-mero de autoridades que, por ora,perderam o direito à liberdade.A começar pelos ex-governa-dores Sérgio Cabral, AnthonyGarotinho e Rosinha Matheus,os deputados Jorge Picciani ePaulo Mello, presidente e ex daAlerj e Edson Albertassi, além deministros do TCE, empresários etantos outros que expropriaramusurparam, defraudaram, enfim,roubaram tudo que puderam dapopulação fluminense e hoje dei-xaram o estado desmoralizado eem situação de penúria total. Sem dinheiro para cumprircom seus muitos compromissose à mercê de uma Justiça que sedesdobra para manter os bandi-dos e canalhas presos. Sendoassim, com uma quase total faltade controle e de mando, de umlado, bandidos, ainda soltos e dooutro, agentes públicos de segu-rança ocupando as primeiras pá-ginas dos jornais fazendo selfiescom traficantes presos, numaclara demonstração de que o Rioé uma zorra total.

PÉS E MÃOS GRANDES E por falar em maus exem-plos, o criminoso preso - até queo 'colega' Gilmar Mendes o liber-te também - Sérgio Cabral, acabade sair (não da cadeia, felizmente)com mais uma grande tirada bemao seu estilo debochado e irreve-rente demais pro meu gosto. Eleacaba de declarar que 'sempre foium grande realizador e que não éculpado pelo caos no Rio de Ja-neiro' (faltou dizer que era hones-to e que a culpa é da Adriana gas-tadeira, sua mulher). E mais: 'que a culpa é dogovernador Pezão'! Tirando a mi-tomania e os demais delírios pró-prios de quem, desesperado, sabeque tá sentado num nabo daque-les, até que Cabral acertou quan-do disse que Pezão é um dos gran-des responsáveis pela banda-lheira e roubalheira instaladas noRio pois, afinal de contas, ele, nosgovernos Cabral, Garotinho e Ro-sinha - seus padrinhos políticos- foi secretário, supersecretário evice-governador. Portanto, im-possível não saber ou participardos principais 'esquemas' quemtem tantas habilidades.

VALE TUDO O Tribunal Superior Elei-toral (TSE), instado a se pro-nunciar sobre as candidaturas(ou pré, como se diz na gíria dequem tem tem medo) de Bolso-naro e Lula, ou Lula e Bolsona-ro - dependendo da importân-cia, idade e comprometimentocom a Justiça - disse que nãopode puní-los, sequer multá-los, pois o que os dois vêm fa-zendo nas reuniões, nos comí-cios, ops, nos atos políticos enas redes sociais não caracte-rizam pedido de votos. Estão apenas expondoseus pontos de vista e anteci-pando possíveis candidaturascaso se consolidem depois dasconvenções partidárias. Comoestamos num país do absurdo,do jeitinho, da corrupção, nãosomos sérios mesmo e o TSE épresidido por Gilmar Mendes,campeão de imbecilidades eatos não muito ortodoxos ecompreensíveis à luz da ética,até que a justificativa tem am-paro "legal". Oxalá, durante aseleições de 2018, isto tudo nãose transforme numa terra deninguém e valha tudo. Atédançar mulher com mulher e ho-mem com homem.

PERGUNTA DA SEMANA:

Será que a defesa deRogério 157 já entrou emcontato com o ministro doSTF, Gilmar Mendes, prapedir o habeas corpus epropor uma selfie?

[email protected]

Por Milton Rangel

#gaz

etan

it

3 |Edição de 9 a 15 de dezembro de [email protected] | Whatsapp (21) 9 9590-5340

Participe!(21) 9 9590-5340

EXPEDIENTE | Jornal Gazeta NiteroienseFundador e Diretor Responsável: Nilson Ricardo.

E-mail: [email protected]. Tel: (21) 99590-5340Na Internet em www.gazetanit.com.br. No Twitter @gazetanit.No Facebook www.facebook.com/gazetaniteroiense.Colaboradores: Os artigos, crônicas e colunas assinadas são de totalresponsabilidade de seus autores e não traduzem a opinião do jornal.

A Gazeta Niteroiense é uma publicação da Editora X Niteroiense Ltda. ME. | Distribuição gratuita.

[email protected]

COMERCIAL (21) [email protected]

O jornal GAZETA NITEROIENSE conta com distribuição gratuita e ênfase de circulaçãonos locais mais frequentados de Niterói em mais 200 pontos de distribuição na cidade.Possuímos mala direta online com mais de 15 mil e-mails cadastrados ativos,estimando-se que, em média, o periódico venha atingir até 50 mil leitores por edição. ANUNCIE: [email protected] ou ligue (21) 9 9590-5340

Local

Fundação Leão XIII será debatidaem audiência pública na Câmara

Vereadores aprovam em primeiradiscussão Orçamento para 2018

Plenária realizada na terça-fei-ra (5) pela Câmara de Vereadoresaprovou, em primeira discussão esem prejuízo das emendas queainda serão apresentadas, a LeiOrçamentária Anual (LOA) parao exercício financeiro de 2018. Atéàs 18 horas desta terça, 385 emen-das já haviam sido apresentadaspelos vereadores. A perspectivaé que passe de 390 até amanhã. Amatéria foi aprovada com 16 vo-tos favoráveis e uma abstençãoentre os presentes. A Mesa Dire-tora da Casa vai realizar duas ses-sões extraordinárias nos dias 12 e14 de dezembro, ambas às 13 ho-ras, para análise e votação finalda LOA, antes do recesso de fimdo ano. As sessões ainda vãovotar em definitivo o Plano Pluri-anual (PPA), já aprovado em pri-meira discussão, que recebeu 172emendas dos vereadores.

A LOA 2018 foi encaminhadapelo prefeito Rodrigo Neves (PV)através da Mensagem-executiva17/2017 e tramita como Projeto deLei 161/2017. O total de recursosestimados é de R$ 2,6 bilhões. Oorçamento fiscal é estimado emR$1,9 bilhão e o de seguridade so-cial de R$ 641 milhões.

Todo o texto e suas emendaspodem ser consultadas, na íntegra,acessando o site oficial da Câmara(www.camaraniteroi.rj.gov.br).

O destino da Fundação LeãoXIII, no Engenho do Mato, serádiscutido em audiência públicano próximo dia 13 (quarta-feira),a partir das 11 horas, na CâmaraMunicipal. A iniciativa é do ve-reador Bruno Lessa (PSDB) e dodeputado estadual, Marcio Pa-checo (PSC).

Foram convidados o promo-tor João Carlos Brasil de Barros,da Promotoria de Justiça de Pro-teção ao Idoso e à Pessoa comDeficiência do Núcleo Niterói;os secretários municipais dasSecretarias de Assistência So-cial e a do Idoso, órgãos do Es-tado, entre outros.

Nos últimos anos, a FundaçãoLeão XIII, que cuida de pessoas

em situação de rua e é ligada aoGoverno do Estado, vive um ce-nário de incertezas. Em agosto doano passado, a Prefeitura de Ni-terói anunciou que assumiria ainstituição. O acordo foi fechadopelo próprio prefeito e pela presi-dente da Fundação. A propostada prefeitura era criar no terreno,com cerca de 15 mil metros qua-drados, um grande parque públi-co. Funcionários e usuários fica-ram sem saber o que seria feitocom eles. No mês seguinte, aFundação voltou a ser o centrodas discussões da cidade quan-do foi cogitada a instalação de umDepartamento Geral de AçõesSocioeducativas do Estado (De-gase), em seu prédio no Engenhodo Mato. A novidade não foi bemrecebida pelos moradores, vizi-nhos do terreno e, principalmen-te, pelos usuários e funcionáriosque ficaram mais uma vez sem sa-ber para onde iriam.

Diante disso, o vereador Bru-no Lessa fez uma indicação à pre-feitura solicitando que a unidadenão fosse instalada no bairro. Pelaimprensa, foi divulgado que aPrefeitura não havia autorizado aconstrução do Degase.

Carnês do IPTU 2018 começam a ser enviados

Comte é reeleitopresidenteregional do PPS

Com um apelo dos pre-feitos eleitos e lideranças dointerior para que se mante-nha na Alerj, o deputado es-tadual Comte Bittencourt foireeleito para a presidênciado Diretório estadual do PPS,durante o 19º Congresso dopartido realizado no dia 2, noauditório da UERJ, no Rio.

Mais um totempara reparosde bicicleta éinstalado

Mais um totem para re-paro de bicicletas foi instala-do em Niterói. Desta vez, noCaminho Niemeyer, no Cen-tro. O primeiro equipamentofoi instalado no BicicletárioArariboia, também no Centro.O calçadão da Praia de Icaraí(ao lado da base integradaentre a PM e a Guarda Muni-cipal), o Skatepark de SãoFrancisco e o CCO do túnelCharitas-Cafubá serão ospróximos locais que recebe-rão o totem. As instalaçõesdevem ser concluídas naspróximas semanas.

Intelectualdo Ano

O professor Maximi-ano de Carvalho e Silvarecebeu o título de Inte-lectual do Ano das mãosda presidente do Cená-culo Fluminense de His-tória e Letras MatildeConti, em solenidade naAcademia Fluminense deLetras. Foto de DeborahEltz (Proex-UFF)

Cerca de 190.000 carnês doIPTU 2018 começarão a ser dis-tribuídos nesta semana, viaCorreios, aos contribuintes deNiterói, que podem optar pelopagamento em cota única ou emonze parcelas iguais. Quem qui-ser antecipar o pagamento doimposto já pode gerar o boletono site da Secretaria da Fazen-da de Niterói (fazenda.niteroi.rj.gov.br) ou emitir cópia docarnê impresso no site www.seuiptu.com.br. Aqueles quedecidirem por pagar o tributode uma única vez garantem8% de desconto no valor to-tal do imposto.

“Os juros compensatóriosnas cotas mensais foram retira-dos do IPTU do próximo ano.Para o exercício de 2018 também

não haverá aumento do impos-to, apenas a correção com baseno Índice Nacional de Preços aoConsumidor (IPCA), conformeprevisto em lei, que foi de 2,54%.A atualização monetária é refe-rente ao período de outubro de2016 a setembro de 2017”, expli-ca o secretário municipal de Fa-zenda, Pablo Villarim.

Ele também alerta que o con-tribuinte que optar pelo paga-mento parcelado deve ficar aten-to ao vencimento da primeiracota no dia 12 janeiro.

Niterói conta com 217.887imóveis tributáveis, sendo que32.726 são terrenos e 185.161são edificações. Não foram ge-rados carnês para terrenos quenão possuem endereço de cor-respondência cadastrado, de-

vendo o contribuinte obtê-los di-retamente no site da SecretariaMunicipal de Fazenda.

Para quaisquer esclarecimentossobre o IPTU, o contribuinte pode-rá procurar a Central de Atendimen-to ao Contribuinte, na sede da SMF(Rua da Conceição, no 100), enviarsua mensagem para o [email protected] ou li-gar para (21) 2621-2400.

Barbara Toledo recebe medalha Zilda ArnsFundadora da ong de ado-

ção Quintal da Casa de Ana,que estimula e incentiva a con-vivência familiar para todas ascrianças, a advogada BárbaraToledo recebe nesta segunda-feira, dia 11, às 18 horas a Me-dalha Zilda Arns.

A solenidade, que tem inici-ativa do presidente da Câmarade Vereadores de Niterói, PauloBagueira será no Plenário Brígi-do Tinoco e acontece logo apóso lançamento do livro Adoçãoe o Direito de Viver em Família,organizado por Barbara, comtextos de diversos colaborado-res do Quintal da Casa de Ana.

Além de fundar e presidiruma das mais importantes or-ganizações não governamentaisdo país voltada ao estímulo equebra de preconceitos quantoà adoção de crianças e o direito

ao convívio familiar delas, Bar-bara Toledo também foi secretá-ria de Assistência Social do mu-nicípio de Niterói. A MedalhaZilda Arns é uma honraria daCâmara de Niterói voltada a per-sonalidades que se destacam nocenário dos direitos humanos eda assistência social.

#gaz

etan

it

4 | Edição de 9 a 15 de dezembro de 2017Anuncie (21) 99590-5340 | Acesse anuncie.gazetanit.com.brMundo

NUTELLAS... A quantidade depoliciais mortos (125 até ofechamento desta edição) nãoimpediu que os colegas vivosque participaram da prisão dotraficante Rogério 157resolvessem tirar selfies como meliante, que até sorriu emalgumas fotos. Segundo ospoliciais, o delegado quecomandou a operação tinhaautorizado. O delegado disseque os policiais não deveriamter tirado as fotos. O própriodelegado fez uma, mas disseque foi sem querer.

SOU FORTE/SOU POR ACASO/MINHA METRALHADORA CHEIADE MÁGOAS/EU SOU O CARA/

CANSADO DE CORRER NADIREÇÃO CONTRÁRIA...

O discurso do deputadofederal Tiririca deu o quefalar: uti l izando a tribuna daCâmara, segundo ele parafazer o "primeiro e últimodiscurso", fez um discursoemocionado e emocionanteà primeira vista. Contudo,cheio de contradições:

"Estou abandonando avida pública"; nãoestá. "Estou saindotriste para caramba";

com o quê? "Estousaindo chateado";

com o quê? "Oque eu vi nossete anos aqui,eu saiototalmente comvergonha";ainda ass im

ficou "sofrendo"esses sete anos.

"Não vou falartudo o que vi";

deveria falar, né!

VENENO NÃO ME BEIJE/QUE EU TENHO

VENENO/É MEU PREÇOQUE GANHA MENOS...

Slobodan Praljaktomou uma atitude

que deveria seraproveitada nos

tribunais do Brasil:mais do que atitude,

ele tomou venenoapós ouvir a

condenação de 20anos por crimes contracivis. O hábito aqui é

tomar uma cachacinha,mas não custaria nada

se incluíssem umcopo de veneno.

NITROGLICERINA PURA... Pareceque Donald Trump resolveuachar pouco os problemasque têm. Procurou mais um:transferiu a embaixadaamericana de Tel Aviv paraJerusalém, reconhecendo acidade como capital de Israel.Jogou gasolina no incêndio.Muito mal comparando,seria como se Michel (fora)Temer decretasse que oestádio do Maracanã agoraera do Flamengo.

NARCISO ACHA FEIO O QUE NÃO ÉESPELHO... O prefeito de Petrópolis,Bernardo Rossi, sancionou medidaque criava o concurso do Dia doServidor Público BonitoEsteticamente. Logicamente deu omaior merdelê e o prefeito bonitãorevogou a medida. Mas, após oprefeito do Rio, Marcelo Crivella,declarar que falta conforto noshospitais do Rio, poderia ser criado oconcurso Dia do Político Cara de Pau.

EU BEBO SIM/ESTOU VIVENDO...Se contar ninguém acredita:alguém invadiu uma loja debebidas na Flórida e tomoutodas. Crime de alcoólatra?Nada disso, o meliantepinguço era um gambá.

BANANA EM PÓ... A políciaespanhola apreendeu quaseseis toneladas de cocaínapura na maior apreensão dosúltimos 18 anos na Espanha.O valor está estimado em 750milhões de euros. Oinusitado da história é que acocaína estava malocada emcaixas de bananas.

#gaz

etan

it

5 |Edição de 9 a 15 de dezembro de [email protected] | Whatsapp (21) 9 9590-5340 Esporte

Sul-americano de Badmintonterá 5 titulares niteroienses

Nem só de Vela vive o es-porte de Niterói. A cidade tam-bém é celeiro de talentos vitori-osos no Badminton. Mais espe-cificamente na zona norte. Trei-nados pelo educador físico Ga-briel Alcântara, cinco niteroien-ses com títulos expressivos sãotitulares da seleção brasileira noCampeonato Sul-americano queacontece até dia 14 na ArenaOlímpica da Barra da Tijuca estasemana. Beth Ferreira (campeãsul-americana e bronze nocampeonato europeu), FelipeRibeiro (vice-campeão pana-mericano e vice-campeão sul-americano), Welton Menezes(vice-campeão sul-americano evice-campeão brasileiro) - ostrês na categoria Sub-19, re-presentantes brasileiros noCampeonato Europeu na Áus-tria deste ano - e o caçula LuizChen, de dez anos, ouro sul-americano e ouro brasileiro nacategoria Sub-11, além da atle-ta militar Paula Beatriz (top 33mundial) na categoria adulta.

Ex-jogador da seleção brasi-leira de Badminton, o técnico vo-luntário Gabriel Alcântara é res-ponsável também pela prepara-ção de outras estrelas do mes-

mo esporte reveladas ainda ado-lescentes, como o campeão es-tadual Raphael Pires, o bronzeestadual Lucas Silva, o bronzenacional Victor Pimentel e a atletamilitar Fabiana da Silva (?ex-?top 55 mundial? categoria adul-ta?). Ele hospeda em sua casa,no Cubango, 17 atletas perua-nos (também oriundos de pro-jetos sociais em seu país de ori-gem) que participam da mesmacompetição, após seis dias de vi-agem de ônibus.

Todos são alunos do proje-to social "É O Bad", criado porocasião da tragédia do Morrodo Bumba, e treinam no Cen-tro Pró-Cubango e no ColégioSalesianos. Felipe tem o patro-cínio do Instituto Trevo. Porseus feitos, ele e Raphael ?sãobolsistas da Universidade Sal-gado de Oliveira.

Welton Menezes, Maria Elizabethe Felipe Ribeiro

Remadores se preparam para expediçãode canoa entre Niterói e Santos na virada

Seis atletas de Niterói, Santos e Ubatuba jáestão unidos e em pleno planejamento e prepa-ração para baterem o recorde nacional de na-vegação de canoa havaiana e polinésia no Bra-sil saindo de Niterói e fechando em Santos navirada do ano. A expedição tem previsão desaída no dia 27 da praia de Icaraí, com previ-são de chegada em Santos no dia 8 de janeiro.A travessia será a maior em distância e em nú-mero de dias na modalidade, com mais de 430quilômetros percorridos em 12 dias.

Os remadores cruzarão o litoral do Rio deJaneiro, sul Fluminense, Norte Paulista e da Bai-xada em uma canoa polinésia modelo V6 paraseis lugares e não utilizarão barco de apoio, leva-rão a própria subsistência como água, barra decereais, suplementos alimentares entre outros.

Para essa façanha, nomes como o santistaJosé Paulo, que lidera o clube Caiçara de San-tos, Douglas Moura, fundador do Icarahy Ca-noa Clube, em Niterói, e Lucas Miom, líder doUbatuba Hoe, e Zé Paulo, fundador do ClubeCaiçara, se juntam os remadores amigos Chi-co Viniegra, Ubajara Iakowsky e Caio Guerra,todos com grande experiência em provas delongas distâncias e travessias.

O niteroiense Douglas Moura realizou emsetembro a maior expedição de canoa havaia-na individual em número de dias até então per-correndo Conceição de Jacareí até Ubatuba.Ao término desta saga, Douglas iniciou o pla-nejamento com Lucas Mion para a realizaçãodeste desafio para a baixada santista.

“Quando decidimos, no início não passava

de um sonho, que foi se materializando com oconvite a nossos grandes irmãos e feras Chico,Ubajara e Caio. Nosso planejamento inicial erair até Ubatuba, mas nos perguntamos porquenão até Santos. Então abrangeríamos nossastrês bases com remadores experientes de cadauma delas e desde então, Santos passou a sernosso destino”, diz Douglas contando mais de-talhes sobre o motivo da busca pelo recorde.

A canoa polinésia é similar à canoa havaianaapenas com uma diferenciação no formato noestilo cockpit, mais arredondado. Ambas datamde três mil anos para deslocamento dos povoslocais pelas ilhas polinésias e hoje são utilizadastanto para expedições como competições.

#gaz

etan

it

6 | Edição de 9 a 15 de dezembro de 2017Anuncie (21) 99590-5340 | Acesse anuncie.gazetanit.com.brGeral

Está (quase) tudo [email protected]

E de repente, um parlamen-tar, de pouco mais de cincoanos de Casa Legislativa, in-surge-se contra as mordomi-as do Parlamento e desabafano microfone do plenário con-tra aqueles absurdos. Mas,que fique registrado que, nãoé a estrutura das Casas Legis-lativas que estabelece, por sisó, as situações que caracte-rizam gastos desnecessáriose regalias. O sistema, enraiza-do no Brasil, possui a maiorresponsabilidade nisso. É deconhecimento geral que, em1808, a família Real portugue-sa, liderada por D. João VI,veio firmar acampamento emterras brasileiras. Contudo, oque muitos não sabem é queD. João VI foi ‘expulso’ dePortugal para o Brasil e, comele, diversas personas nongratas do povo portuguêstambém foram chegando emportos brasileiros. Assim, co-meçou a formação de umanova casta política que estru-turou um novo sistema.

De início, é bom destacaruma máxima: o sistema é feitopara ajudar o sistema! Todogovernante, que pretende per-manecer no poder pelo máxi-mo de tempo desejado, esta-belece regras que o favoreçam.E assim o sistema brasileiro foiconstruído, com traços de pri-vilégio para alguns poucos ecom o enfraquecimento de po-der da maioria. No Brasil, osConselheiros do Tribunal deContas – seja da União, dosestados ou dos Municípios deSão Paulo e do Rio de Janeiro(que são os únicos municípi-os que possuem Tribunal deContas do Município) – sãoindicados pelos respectivosChefes do Poder Executivo

(Presidente, Governador e Prefei-to). Tal possibilidade caracterizauma afronta à moralidade, por-quanto os Conselheiros dos Tri-bunais de Contas irão analisar ejulgar as prestações de contas da-queles próprios governantes. Ora,o Conselheiro, indicado pelo go-vernante, é quem irá julgar a pres-tação de contas daquele gover-nante? Sim, exatamente! Você es-colhe quem vai julgar a sua ges-tão, essa é a regra. Nesse sistema“modelo Dom João VI”, torna-sequase evidente que, há a possib-lidade de garantia ao governantede que o Conselheiro vá julgar deacordo com a vontade do Gover-no, apesar de, (acredite!) existiremConselheiros que realizam as suasfunções com plena probidade. En-tretanto outros, já visitaram ascelas de nossas prisões...

Contudo, o sistema ainda pos-sui muitos outros absurdos, como,por exemplo, a indicação feita peloPresidente da República para ocargo de Ministro do Supremo Tri-bunal Federal (STF). No mesmosentido disposto para os Tribunaisde Contas, temos o STF julgandoas causas mais relevantes do país,bem como julgando o próprio Pre-sidente da República. Ora, entãonão seria mais adequado que a as-censão às cadeiras de Ministro doSTF fosse feita por magistrados decarreira e sem indicação, mas pormerecimento (a meritocracia queanda tão em falta)? Por que o sis-tema estabelece que o Presidenteda República irá indicar o Minis-tro daquela Corte? Ali, ao menos,por se tratar de uma Casa jurídica,espera-se mais moralidade e pro-bidade na integralidade de seusatos, mas, ainda assim, o adequa-do é que não fosse composta porpessoas indicadas pelo Presiden-te da República, e sim, por magis-trados de carreira.

Noutro giro, os represen-tantes do povo (Deputadosfederais) e os que representamos estados (Senadores) têm di-reito ao foro privilegiado, quese constitui na impossibilida-de de serem julgados na pri-meira instância por juízes. As-sim, aqueles parlamentares sãojulgados por seus crimes dire-tamente pelos Tribunais. Ra-zão não há para essa medida,por mais que tentem conven-cer a população com argumen-tos filosóficos ou de qualqueroutro quilate, pois o represen-tante do povo tem que passarpelo mesmo processo de jul-gamento, e na mesma instân-cia, a que qualquer outro indi-víduo esteja sujeito. Logo, oprivilégio de foro deve ser re-chaçado, porquanto legitimauma garantia desproporcio-nal àqueles que foram esco-lhidos pelo povo e traíram asua confiança, como ocorreucom alguns parlamentaresque já se encontram em pre-sídios de nosso país.

De fora a parte, ainda háoutros tantos absurdos quesão mantidos pelo atual siste-ma. Portanto, para que aindapossamos acreditar em umamudança para melhor ou napossibilidade de um país jus-to, livre e solidário, será preci-so desconstruir e reconstruir osistema vigente, vez que nãotem sido suficiente para garan-tir a probidade, o decoro, amoral, a ética e o progressoequilibrado e justo para o povode nosso país. Na forma em queestá, o sistema não é do povo,mas contra o povo.Vamosconstruir um novo sistema eviva a cidadania!__________________________________________________________________________

Professor Barragan éempreendedor, advogado,contador, professoruniversitário, Mestre em DireitoEconômico e Desenvolvimento,MBA em Gestão,Empreendedorismo e Marketingpela PUC, colunista de jornais erevistas e autor de livros.Facebook: Professor Barragan.Instagram: @professorbarragan

Pedro Varella abre ainstalação 'De onde não sevê quando se está' no MAC

Pela primeira vez, em 21 anosde existência do MAC Niterói, acobertura do museu será ocupa-da e visitada. O público poderásubir no teto do MAC para teruma visão da paisagem, a partirdo local, sem o museu. Essa é aproposta do artista e arquitetoPedro Varella com a instalação“De onde não se vê quando seestá”, que será aberta neste do-mingo, 10 de dezembro, a partirdas 10h, no Museu de Arte Con-temporânea de Niterói. O projetoconta com a colaboração dogru.a (Grupo de Arquitetos) e foicontemplado pelo III PrêmioReynaldo Roels Jr. – uma parce-ria entre a EAV Parque Lage e oMAC Niterói.

“De onde não se vê quandonão se está” tem como propostatirar o MAC da vista e qual é olocal mais adequado para isso? Acobertura! “A arquitetura doMAC parece querer dominar apaisagem da Baía de Guanabara.Com um único ponto de contatocom o solo, a estrutura apresen-ta-se autônoma, absoluta. O tra-balho apresentado torna possíveldesvelar outras situações, marca-

das por um espaço-tempo atípi-co, possível somente no contex-to de uma fugaz obra instalativa”,explica Varella.

O artista propõe ainda um de-safio: como se desvencilhar daimagem que domina a experiênciade quem visita o MAC? O projetobusca, portanto, adicionar à ex-periência do público a chance desimultaneamente estar neste ob-jeto marcante e perder de vista suaimagem. Para isso, a ideia da ocu-pação da laje de cobertura domuseu, de onde não se pode maisdeterminar seus limites nem reco-nhecer sua forma.

Para a instalação e o acesso àcobertura, serão distribuídas pul-seiras a quem tiver adquirido in-gresso para entrar no museu (equarta-feira será de graça). Aspulseiras serão distribuídas emquatro horários durante o dia(9h30, 11h30, 13h30 e 15h30) ex-clusivamente para o acesso noshorários de visitação subsequen-tes. A distribuição obedecerá a or-dem de chegada à recepção domuseu. Portanto, não haverá pos-sibilidade de compra antecipadaou de reserva. Ingresso: R$ 10

Dona Encrenca no Teatro da UFFBemvindo Sequeira apresen-

ta seu monólogo 'Dona Encrencasó muda o endereço' comemoran-do seus 70 anos de vida e 51 decarreira, em três únicas apresen-tações, 8 a 10 de dezembro, às 20h,no Teatro da UFF. Aplaudido eelogiado por onde já se apresen-tou, Bemvindo Sequeira garante90 minutos de muitas gargalhadasou o dinheiro de volta!

Bemvindo satiriza a relaçãomarido/mulher - as verdadeirasDonas Encrencas do título, brin-ca com a plateia, ironiza a políticae os políticos atuais, e... de leve,vai dando o seu recado! Antena-do com a atualidade, ele tira dodia-a-dia, 'flechadas' que acertamem cheio a plateia... É fácil perce-ber o quanto o espectador é 'to-cado' pelas situações representa-das pelo comediante em cena

aberta. Na verdade, o que Bemvin-do faz no espetáculo é um bate-papo com o público, contandocasos e exemplificando o quanto,realmente, as Donas Encrencas sómudam de endereço.

Ingressos: R$50

Arte & Espetáculo

#gaz

etan

it

7 |Edição de 9 a 15 de dezembro de [email protected] | Whatsapp (21) 9 9590-5340 Opinião

[email protected]

_____________________________

Cristina Lebre é autorados livros Olhos de Lincee Marca d’Água – à vendana Livraria Schöfer, emIcaraí, ou diretamente [email protected]

Barata, nosso maior inimigo!Tenho pavor de baratas.

O que não é nenhuma par-ticularidade minha, antespelo contrário, difícil éachar uma mulher que nãotenha pânico só de pensarem um exemplar daquelepeçonhento inseto.

Sei que atualmente apalavra remete à corrup-ção que assola o país, e aum certo empresário doRio que vive sendo presopela PF e solto por um nãomenos suspeito ministro doSTF. Mas no caso da co-luna de hoje não é sobre ocaos político brasileiro quequero falar. É sobre bara-tas mesmo. Essa persona-gem kafkiana que assom-bra tantos lares inocentes.

Tenho um sonho de irmorar numa casa com umquintal onde eu possa plan-tar o que vou comer. Issono interior, claro, aqui nãodá mais. Porém o grandeproblema é a minha total in-capacidade de lidar com in-setos. Moro só com minhafilha mais nova, igualmen-te desesperada só de pen-sar em lagartixas, baratas,cobras e ratos. Se eu mecasasse de novo talvez ti-vesse um assassino bemvalente dessas pragas den-tro de casa. De todo modoo preço para me ver livre -sã e salva - dos insetos erépteis apavorantes seriaalto demais, rsrsrs.

Por essas e outras é quepermaneço num aparta-

mento, tentando manter minhahortinha na varanda, e onde,mesmo assim, corro o risco deser assaltada de repente poruma dessas loucas e asquero-sas criaturas.

Como no último sábado.Estava eu preparando minhatapioca de tomate seco, rúcu-la e queijo quando, ao me diri-gir à área de serviço, deparei-me com uma gigantesca ca-minhando, antenas em riste,tranquila em direção à minhadispensa. Argh! Sozinha emcasa dei alguns passos paratrás, pedi ajuda a Deus etummmm: fechei a porta docômodo deixando ela lá den-tro. Peguei um pano de chãoe vedei o vão entre a porta e opiso. Abri o armário em cimado tanque, agarrei meuBaygon e não desgrudei maisdele até sair da cozinha comminha tapioca, minha taça devinho e uma garrafa d’água.Fechei a porta da cozinha enão mais voltei até o domingode manhã quando, sem esque-cer o inseticida milagroso, ca-

minhei em direção à dis-pensa tomando coragempara abri-la. Depois demuita oração adentrei o cô-modo, Baygon em ristecomo se fosse meu 38. Adesgraçada havia sumido.Procurei atrás da porta, nadireção do banheirinho, enada. Passei o resto do do-mingo com o inseticida namão. Na segunda pedi àminha diarista que tirassetodo o entulho das depen-dências até achar a peço-nhenta. Beth aproveitoupra fazer uma faxina ali, edescobrirmos muita coisavelha para jogar fora.

A barata desapareceu.E eu fiquei pensando nosmedos que nos paralisam.Se tiver de passar um diainteiro como voluntária emhospitais podem me cha-mar. Se precisar apresen-tar um evento para 300pessoas é comigo mesma.Mas não me peça pra en-frentar insetos. Chego apensar que esses animaisnão são de Deus, mas cri-ação de Satanás.

São as idiossincrasiasque nos acompanham, àsvezes durante toda a vida.

Se houver terapia praperder medo de barata meavisem. Vou até perguntarà minha psicóloga, visto queeste é, literalmente, ummedo que me paralisa. Res-pondo aqui assim que sou-ber. Até lá Baygon - e dis-tância - delas.

Painel sobre acervo fotográficoencerra ciclo de debates na SFF

A experiência de três fotó-grafos na dinamização de seusacervos e arquivos pessoais éo tema do painel de debatesque encerrará no próximo dia14, às 19 horas, a programa-ção de eventos realizados esseano pela Sociedade Fluminen-se de Fotografia (Rua DoutorCelestino, 115 – Centro).

Estarão na mesa, os fotógra-fos Guina Araújo Ramos, AndréMelo e Berg Silva, que atuam emdiferentes áreas da fotografia eque têm trabalhos publicados emlivros, galerias de exposições ede forma documental. O encon-tro tem entrada franca.

“O painel mostrará ao pú-blico a melhor forma de usar

o seu acervo fotográfico paracriar e elaborar trabalhos ar-tísticos e culturais. O painel vaidar ao público dicas e infor-mações valiosas de como usaro seu trabalho na produção li-terária, na preparação de fo-tos para exposições artísticase culturais e para fins de pro-jeção e discussão de temas”,explica Antonio Machado, pre-sidente da SFF.

‘Elvis & Madona’ no Cine Popular

O Cine Popular exibe o fil-me brasileiro “Elvis & Mado-na”, escrito e dirigido por Mar-celo Laffitte, no dia 14 de de-zembro, quinta-feira, às 20h.

O longa, vencedor do Prê-mio de ‘Melhor Roteiro’, noFestival do Rio, e ‘Melhor Fil-me’ (Júri Popular), no 12º Fes-tival de Cinema Brasileiro emParis, conta a história de umcasal inusitado: uma lésbica(Elvis) e um travesti (Mado-

na), interpretados por SimoneSpoladore e Igor Cotrim. Par-ticipam ainda da trama atorescomo Buza Ferraz, Maitê Pro-ença, José Wilker, entre outros.

O romance prende a aten-ção do público do início ao fime é o primeiro trabalho Latti-ffe como realizador. Antes odiretor trabalhou como produ-tor assistente de filmes comoBete Balanço (1984), de LaelRodrigues, e O Xangô deBaker Street (2001), de MiguelFaria Jr., além de ter dirigidovários curtas.

O Cine Popular é resulta-do de uma parceria entre a Se-cretária Municipal de Cultura,por meio do Teatro Popular, eo Núcleo de Produção DigitalNiterói (NPD).

Concerto de Natal comOrquestra Sinfônica Aprendiz

A Orquestra SinfônicaAprendiz (OSA) se apre-senta na Sala de CulturaLeila Diniz, na ImprensaOficial, dia 13 de dezembro,quarta-feira, às 12h30h. Oconcerto faz parte das co-memorações de natal. Soba regência do MaestroEvandro Rodriguese, aOSA vai mostrar um amploe diversificado repertório,que passeia da produção barroca aos compositores contemporâne-os, sempre com foco na música brasileira.

Formada por 40 jovens instrumentistas do Programa Aprendiz |Música na Escola, com idades entre 14 e 24 anos, a OSA conta comgrupos de cordas e sopros, violinos, viola, violoncelo, flauta transver-sa, trombone, trompa, clarineta e fagote.

[email protected]

#gaz

etan

it

8 | Edição de 9 a 15 de dezembro de 2017Anuncie (21) 99590-5340 | Acesse anuncie.gazetanit.com.brOpinião