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Cidadania ambiental


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caro(a) trabalhador(a),

Seja bem-vindo ao módulo sobre meio ambiente. Aqui falaremos sobre a importância da preservação dos recursos naturais e, a partir de questões do dia a dia, veremos como o tema está presente em nossas vidas.

Nesse processo de descoberta, perceberemos que o ambiente compõe tudo o que está à nossa volta e também que nós somos parte dele. Saberemos mais sobre uma série de questões das quais ouvimos falar em rádios, jornais e TVs e veremos exemplos de atitudes que, além de simples, podem fazer a diferença.

Esse é um dos assuntos mais relevantes da atualidade, pois envolve algumas de nos-sas necessidades mais básicas, como ar limpo, água para beber e tomar banho. Além disso, conhecê-lo pode contribuir para a sua qualificação profissional. Afinal, muitas empresas têm políticas e práticas ligadas ao meio ambiente. Portanto, o fato de você ter essa preocupação pode ser um diferencial quando for se candidatar a um emprego.

E mais: se prestar atenção no assunto, você vai economizar recursos (financeiros e da natureza) em sua casa, na escola e no trabalho.

Redescubra o ambiente conosco!

Programa de Qualificação Profissional • Via Rápida Emprego • Conteúdos Gerais

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Unidade 1 meio ambiente, nosso ambienteEstava logo ali e eu nunca percebi... Imagine as primeiras atividades de um dia comum. Você acorda, acende a luz, escova os dentes, troca de roupa, belisca alguma coisa e vem para o curso. Nesse caminho, você percorre ruas do seu bairro e da sua cidade, observa as moradias, as pessoas, o trânsito e os jardins. Então você chega à sala de aula, cumprimenta seus colegas e já precisa refletir sobre as seguintes perguntas: o que é meio ambiente? Como ele está presente em sua vida? Vamos pensar a respeito?

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Você acha fácil responder a essas questões? Mas também deve estar com “a pulga atrás da orelha” querendo saber o que isso tem a ver com sua vida e sua colocação no mercado de trabalho, certo? Muito bem, nós o convidamos a descobrir.

atividade 1 – O que pensamos sobre o tema meio ambiente?

Reúna-se num grupo com mais quatro colegas. Vocês vão:

a) observar as fotos a seguir, olhando com atenção os detalhes de cada uma delas;

b) discutir que imagens melhor representam o significado de meio ambiente para vocês;

c) indicar as figuras selecionadas e registrar, nas linhas a seguir, os motivos que levaram o grupo a escolhê-las.

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Há muitas possibilidades quando imaginamos o que é meio ambiente

Muita gente acha que meio ambiente se resume a fauna (os animais), flora (as plantas), ar e água. Mas ele inclui as pessoas e tudo o que as cerca, até mesmo os locais onde elas moram, trabalham, passeiam...

Portanto, para definir meio ambiente com base nas fotos das páginas anteriores e nas frases acima, basta somar as ideias contidas nelas.

Agora vamos imaginar um novo começo para o seu dia: você acorda antes do nascer do sol e tenta acender a luz. No entanto, o quarto continua escuro, pois está ocorrendo um “apagão”. Por que isso? Porque não tem chovido na região, e as hidroelétricas (usi-nas que extraem energia do movimento das águas, transformando-a em eletricidade) não conseguem gerar energia para abastecer sua cidade.

No meio ambiente há casas,

prédios e carros.

O meio ambiente inclui as pessoas.

Meio ambiente tem a ver com animais,

plantas e água.

Monumentos naturais, históricos e artísticos

fazem parte do meio ambiente.

O meio ambiente é composto de florestas e outras áreas naturais,

como mares, rios e lagos.


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Então você vai escovar os dentes e se lembra, mais uma vez, da falta de chuvas (estia-gem): não tem água na sua casa! Para piorar, na hora de se trocar, você nota que a roupa limpa está acabando e que não dá para lavar a roupa suja.

De mau humor, você sai sem tomar café! Enquanto segue pelas ruas de sua cidade, em vez de reparar nas casas e nos jardins, você enxerga lixo, ratos e baratas por toda parte. Então chega ao curso e não vê a hora de encontrar alguém para perguntar: o que está acontecendo?

Apesar da situação mencionada acima ser imaginária, muitas comunidades enfren-tam problemas parecidos e convivem diariamente com a falta d’água, a ausência de rede de esgoto (ou de tratamento desse esgoto) e de coleta de lixo.

Quando o ambiente em que vivemos é alterado, as transformações ocorridas geram consequências, e tudo ao redor dele se transforma. Isso porque compomos uma espé-cie de rede de vida, na qual cada ser vivo, incluindo você, e cada elemento da natureza cumprem uma função, garantindo o equilíbrio desse conjunto.

Achou complicado? Não é tanto assim...

Vamos ver isso no nosso dia a dia.


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Tudo está interligado!

A poluição não tem fronteiras

fotografias tiradas por satélites mostram uma espécie de nuvem de monóxido de carbono (um tipo de gás que sai dos escapamentos de carros, motos, caminhões e outros motores e caldeiras das indústrias) na grande São Paulo. essa nuvem pode “viajar” por cerca de 600 km, levada pelo vento, e atingir cidades do interior, inclusive as que têm mais áreas rurais. alguns especialistas dizem que a grande São Paulo “exporta” poluição para outras regiões.

Você sabia que a inalação contínua desse gás pode causar falta de sono, dor de cabeça, cansaço, tonturas, vômitos e até distúrbios visu-ais? Você já sentiu algum desses sintomas? Sabia que a causa pode ser a poluição do ar?

Tamanduá-bandeira.

Superpopulação de formigasO tamanduá-bandeira está ameaçado de extinção. Em outras palavras, esse animal poderá desaparecer em breve, pois as queimadas vêm destruindo o cerrado, local onde ele vive – isto é, seu habitat natural. O tamanduá-bandeira pode comer até 30 mil formigas por dia! Isso ajuda a manter o equilíbrio da população desse inseto no am-biente, evitando o excesso deles nas lavouras, excesso que causa prejuízos à agricultura.

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Um país que pode afundar?!O derretimento das geleiras polares ocorre por causa do aquecimento global, nosso assunto da próxima unidade. Com isso, o nível do mar poderá subir mais de um metro até o ano 2100. As Maldivas são um conjunto de mais de mil ilhas que ficam perto da Índia. Em nenhuma dessas ilhas existe sequer um pedaço de terra com mais de dois metros e meio de altitude. O que vai acontecer com elas se o mar subir mais de um metro? Há um grande risco de que o país afunde.

O risco é tão grande que seu presidente, Mohamed Nashe-ed, tenta comprar terras em outros países a fim de recome-çar a história de sua nação. E sabe qual a contribuição das Maldivas para o aquecimento do planeta? Quase nenhu-ma! Lá existem poucos carros e nenhuma grande indústria. Você sabia que a poluição do seu país e da sua cidade podem contribuir para agravar esse problema? Pense nisso!

Urubus podem derrubar aviõesAlguns municípios brasileiros sofrem com a presença de urubus em depósitos de lixo nas proximidades dos aero-portos. Esses pássaros – que se alimentam do lixo orgâ-nico, como restos de comida – causam acidentes aéreos quando são sugados pelas turbinas de aviões a jato. Os lixões atraem os urubus principalmente no verão, quando o calor faz o lixo apodrecer mais rapidamente.

Altitude é a distância ver tical entre o nível do mar e o solo.

Uma das Ilhas Maldivas, que correm o risco de serem cobertas pelo mar.

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Você acaba de conhecer alguns exemplos de como o ambiente interfere em nossa vida e como nós interferimos no ambiente.

atividade 2 – Danos à natureza

Vamos trabalhar em grupo: você e mais quatro colegas devem citar mais dois exemplos que, na opinião de todos, prejudicam (desequilibram) o ambiente e trazem graves consequências para a natureza e/ou para os seres humanos.

Explique a escolha da equipe e registre em seu caderno.

Exemplo 1 – explicação:

Exemplo 2 – explicação:

Ampliando nosso olhar

Agora vamos colocar uma lente de aumento nisso tudo que estamos vendo. Para começar, pense na cidade onde você mora. Há municípios que são conhecidos por sua produ-ção agrícola. É o caso, por exemplo, de Ribeirão Preto, onde se planta cana-de-açúcar.

Outros municípios ganharam fama por causa de alguma característica cultural – como Salvador, cujos habitantes comandam todo ano o mais famoso carnaval de rua do país.


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atividade 3 – Um retrato de sua cidade

Mais uma vez, pense no município em que você vive. Se quisesse tirar uma foto que represente as principais características desse lugar, como ela seria?

Retrato da minha cidadeDesenhe no porta-retrato abaixo a cena que você imaginou da sua cidade, com pessoas, locais e características que você acha importantes.

Pense: a cidade em que vivemos é como se fosse a nossa casa, porém maior.

Ela inclui muitos elementos que fazem parte do dia a dia de seus habitantes: feiras livres, comércio, praças, rios e córregos, parques, postos de saúde, escolas, transportes etc.

Faça de conta que há uma feira livre bem perto da sua casa, o que facilita sua vida. De repente, a prefeitura muda essa feira para um lugar mais distante de onde você mora. Isso complica as coisas para você, certo? Afinal, após fazer as compras, você precisará pegar um ônibus com sacola pesada...


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Esse exemplo mostra como uma pequena mudança na cidade pode afetar a vida de seus moradores. Mas muita gente esquece que nós também podemos interferir no dia a dia da cidade e participar das mudanças que ocorrem nela.

Vamos olhar para o meio ambiente. Você conhece a expressão cidade saudável? Não? Então, vamos examinar esse assunto mais de perto.

Numa visão bem rápida, cidade saudável é aquela cujos habitantes estão em harmonia com o meio ambiente e têm acesso aos recursos de que necessitam para viver com quali-dade. A natureza é preservada e os espaços e serviços são adequados para a comunidade.

Só que, para isso acontecer, uma série de pessoas e organizações precisa contribuir, pois cada qual tem sua parcela de responsabilidade: os governos (federal, estaduais e municipais), as empresas, as universidades, as organizações da sociedade civil e os moradores do local.

Já imaginou se não existissem políticas, leis e tecnologias para controlar e prevenir a poluição? Se não houvesse órgãos responsáveis pela qualidade ambiental? E de que adiantaria haver leis se ninguém as respeitasse? Ou se existissem graves problemas sociais e ambientais nas cidades e nenhuma organização tivesse responsabilidade em relação a eles? E se todo mundo jogasse o lixo nas ruas, nos rios e córregos? O ambiente urbano seria uma grande confusão, não acha?

E quanto a você? Qual é seu papel na cidade? Como você pode interferir nesse ambiente?

Pense em como você participa da vida de sua cidade e do seu bairro. Você anda de ôni-bus, de metrô, de trem? Ou anda a pé? Você vai ao parque no fim de semana? Leva o cachorro junto? Joga seu lixo na lixeira? Separa o lixo que pode ser reciclado para ser en-viado a uma cooperativa de catadores? Você compra ou planta suas verduras e legumes?

As respostas a essas perguntas ajudam a refletir sobre o quanto você tem atuado em sua cidade de forma saudável.


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atividade 4 – Sua influência no ambiente urbano

Lembre-se de uma ou duas atividades que você gosta muito de fazer em sua cidade ou seu bairro e registre abaixo. Agora, pense nas consequências que essas ações têm sobre o ambiente.

Quando faz essas atividades, você se relaciona, interage, com a natureza e o meio ambiente? De que forma?

Se continuarmos a usar a nossa lente de aumento, veremos que a saúde e o equilíbrio ambiental do país, do continente e do planeta dependem de uma rede de pessoas e de organizações que precisam exercer seus papéis. E isso inclui todos nós!

Com essa conversa, chegamos ao fim da unidade que trata do reconhecimento do am-biente. Você viu como o meio ambiente faz parte de seu dia a dia e pôde perceber que, assim como os governos, as empresas, as universidades e as organizações não governa-mentais (ONGs), você é parte integrante dele. É responsável por ele. E depende dele.

Nós também discutimos como suas atitudes interferem na “fotografia” de sua cidade e seu bairro e, consequentemente, na vida de todos os seres que comparti-lham esse mesmo ambiente. Nas próximas unidades deste módulo, vamos abordar os principais problemas ambientais e como eles têm sido enfrentados, reduzidos ou prevenidos. E você saberá, ainda, como pode participar desse movimento em busca de soluções.


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Lembre-se: você também é responsavel pelo ambiente.

A seguir você verá alguns dos principais problemas ambientais da atualidade...


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Unidade 2 enfrentando os desafios

A ciência ensina que homens e mulheres são animais. Mas somos diferentes dos bichos, já que algumas características importantes nos destacam, por exemplo: uma parte do cérebro – o chamado córtex cerebral – é mais evoluída nos humanos do que em qualquer outra espécie animal. Além disso, temos polegares que permitem às mãos funcionar como pinças, capazes de criar e manusear objetos. Quer mais? Também conseguimos falar e escrever. Essas particularidades possibilitaram inúmeras descobertas, além da criação e a reprodução dos mais variados inventos ao longo do tempo.

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Diante de todas essas criações, é até difícil imaginar que nossos antepassados viviam em cavernas, tinham de caçar, colher frutos e raízes para comer e precisaram aprender a usar e controlar o fogo para cozinhar e se defender.

E mais: como eles eram nômades (não moravam num lugar fixo), andavam enormes distâncias em busca de locais protegidos e com mais alimentos. Imagine como era complicado ficar doente ou ser mordido por uma cobra naquela época!

Isso já dá uma ideia de como a evolução de nossa espécie possibilitou a melhoria da vida das pessoas, gerando comodidade, bem-estar e acesso a saúde, cultura, educação e lazer.

Por outro lado, a TV, o rádio e os jornais nos mostram que, apesar dos confortos da vida moderna, há muita desigualdade social e destruição do ambiente. Com frequência cada vez maior, há notícias de pobreza, miséria e violência. E também de enchentes, secas e poluição das águas atingindo as mais diversas áreas do globo terrestre.


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Você se lembra do retrato que fez de sua cidade no início deste cader-no? agora imagine como seria um retrato da terra, com seus mais de 6 bilhões de habitantes. Difícil, não é? então, vamos fazer de conta que o planeta é uma vila e tem hoje 100 moradores. Veja a seguir um perfil dessa população.

Por idade, a distribuição das pessoas na “Vila terra” é:

menos de 5 anos – 10 pessoas;

entre 5 e 9 anos – 10 pessoas;







entre 70 e 79 anos – 3 pessoas; e

mais de 79 anos – 1 pessoa.

Baseado no livro Se o mundo fosse uma vila, de David J. Smith. São Paulo, Melhoramentos, 2004.


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• existe comida para todos, mas ela é mal distribuída: 50 pes-soas estão sempre ou quase sempre com fome e 20 são extre-mamente malnutridas. Somente 30 pessoas têm o suficiente para comer.

• Há 60 pessoas vivendo em casas com coleta e tratamento de es-goto. as outras 40 não têm acesso a esse serviço.

• 75 pessoas vivem perto de uma fonte de água limpa. as outras 25 são obrigadas a andar grandes distâncias a fim de obter essa água.

• 68 pessoas respiram ar puro, enquanto as outras 32 têm somente ar poluído à disposição.

• 76 pessoas têm acesso à eletricidade e 24 não têm como ligar nenhum aparelho elétrico.

• Se dividíssemos igualmente todo o dinheiro do planeta entre to-dos os seus habitantes, cada um receberia o bastante para sa-tisfazer suas necessidades básicas (comida, alimentação, saúde etc.). Mas, na realidade, as 20 pessoas mais ricas da “Vila terra” ficam com a maior parte da riqueza, enquanto as 20 pessoas mais pobres ganham menos de r$ 70,00 por mês.

atividade 1 – Oh-oh... problemas!

Forme um grupo com mais quatro colegas. Vocês devem debater as seguintes questões: que problemas o perfil da “Vila Terra” traz para a população? E para o meio ambiente?

Registre aqui as opiniões do grupo.


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Agora pensem numa apresentação criativa sobre o tema, considerando o que foi dis-cutido pelo grupo, para seus colegas de classe. Pode ser uma peça de teatro, um cartaz, uma canção... Soltem a imaginação!

Modelo de desenvolvimento e sociedade de consumoA forma como uma sociedade se organiza, produz bens e se desenvolve é resultado de escolhas feitas por seus membros no decorrer da história. Muitas dessas escolhas têm resultados positivos: de modo geral, a população se beneficia de várias invenções e descobertas e tem o seu grau de conforto aumentado, entre outras coisas. Mas há, também, vários aspectos negativos.

A preocupação ambiental foi surgindo aos poucos nas sociedades modernas, mais indus-trializadas, quando os problemas ligados a esse assunto tornaram-se mais visíveis e seus efeitos passaram a ser bastante nocivos. Em alguns casos, isso aconteceu apenas quando os problemas já eram sérios demais e não tinham solução, ou seja, eram irreversíveis.

E isso porque muitas sociedades priorizam o sucesso financeiro pessoal e o consumismo, isto é, a compra exagerada de bens e mercadorias, muito além de suas reais necessidades, e, de certa forma, esquecem o valor do meio ambiente para a própria sobrevivência.

Em contrapartida, o acesso à água potável, à educação e à saúde não é realidade para toda a população e, como você viu na “foto da Terra”, a renda mínima para a satisfação das necessidades básicas também não está garantida.

Você já ouviu falar em sociedade de consumo? Ela se baseia numa compreensão do mundo segundo a qual as pessoas pensam cada vez mais em acumular dinheiro e com-prar mais e mais coisas. Um dos pilares que servem de alicerce a essa visão de mundo é a publicidade, que tenta nos convencer de que sempre precisamos de algo novo, diferente, e que, para sermos felizes e bem-sucedidos, temos de adquirir os produtos anunciados.

Estudos comprovam que incentivar o consumo desenfreado gera uma constante in-satisfação nas pessoas, porque é impossível ter tudo o que a gente deseja e, em geral, os produtos comprados logo perdem seu valor.

O consumo em larga escala leva a uma série de efeitos nocivos, prejudiciais ao meio ambiente. Afinal, além dos recursos necessários para produzir, embalar, transportar e


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vender cada mercadoria, a forma de produção, muitas ve-zes, causa poluição e vários recursos naturais são retirados da natureza e não têm reposição.

E ainda há o lixo gerado pelas embalagens e pelos produtos que descartamos quando não precisamos mais deles. Esse material terá como destino os aterros sanitários, os lixões, a reciclagem... o que envolve o uso de mais recursos da na-tureza, tudo por causa do consumo desmedido de todos.

Adaptação, questão de sobrevivênciaAntes de tratarmos dos desafios atuais, é bom lembrarmos que, nos últimos milhões de anos, a Terra passou por vá-rias transformações – climáticas e geológicas, entre outras. As espécies que não se adaptaram às mudanças desapare-ceram. Nesse momento, novas alterações vêm ocorrendo muito rapidamente em consequência das ações humanas. Se não nos preocuparmos em cuidar do meio ambiente agora, corremos o risco de deixar para as próximas ge-rações um local em que os seres humanos não consigam mais viver, ou seja, um planeta inabitável.

Viu como a situação é grave? Então, vamos aos desafios!

A águaVocê sabia que os seres humanos, os animais e as plantas não sobrevivem sem essa substância? Portanto, para existir vida, deve existir água.

Mas, afinal, o que é água? A água é uma substância incolor, insípida e inodora (isto é, sem cor, sem sabor e sem cheiro, respectivamente), também conhecida como solvente universal, pois é capaz de diluir muitas outras substâncias.

Você tem ideia de quanto (em que medida) a água faz par-te de sua vida? Ela representa 70% do seu corpo e 75% da constituição do planeta! Reflita a esse respeito com base nas imagens a seguir.

Você sabia?Segundo o Ibope – um instituto de pesquisa –, as crianças e os adoles-centes brasileiros de até 17 anos de idade assistem em média a 3 e ½ horas de TV por dia, ficando expostos a aproximada-mente 40 mil propagan-das em um ano.

Para saber mais...As consequênciasde nossos hábitos deconsumo e descartepara as comunidadesde diversos paísessão apresentadasno documentário Históriadas coisas, de AnnieLeonard. Nele é possívelver como destruímosrecursos limitadose entender a urgênciade criarmos um mundomais equilibrado e justo.

Em outras palavras: uma pessoa que pesa 70 kg tem dentro dela 49 kg de água! Que tal calcular quantos quilos de água há em você?


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Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), 110 litros de água são sufi-cientes para suprir as necessidades diárias de cada indivíduo, ou seja, para uma pessoa se alimentar, beber e fazer sua higiene pessoal. Mas não se pode usar qual-quer tipo de água. Ela deve ser potável, isto é, doce, bem limpa e livre de orga-nismos nocivos (que provocam ou podem provocar doenças, de forma direta ou indireta).

Água doce

Apesar do nosso planeta conter muita água, quase toda ela é salgada. A água doce representa uma parcela mínima do total (apenas 2,7%) e, dessa pequena quantidade, a maior parte está congelada nos polos Sul e Norte.

A água doce disponível está nos rios, lagos e represas e representa 0,3% dos 2,7% mencionados acima. Mas nem toda ela é potável, adequada ao consumo do ser humano.

Ficou confuso? Então, vamos fazer de conta que toda a água do planeta cabe numa garrafa de dois litros. Desse volume, a água doce representa um copo médio, de 200 mL. A água doce de fácil acesso cabe num copo pequeno, de 100 mL. E a água potável ocupa apenas a tampinha dessa garrafa.

Distribuição de água no planeta Terra

Toda a água doce + a água salgada

Somente água doce

Água doce mais acessível

Água potável


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Você já deve ter ouvido que a água pode ser encontrada em três formas diferentes, isto é, em três estados físicos: líquido, como nos rios e mares; sólido, como nos cubos de gelo e nas geleiras (icebergs); e gasoso, como nas nuvens ou no vapor formado quando tomamos banho muito quente.

A água circula pelo planeta de maneira contínua, sem parar, e muda de estado muitas vezes ao longo desse processo. Imagine que ela faça um passeio de São Paulo até a praia mais próxima. No caminho, resolve “trocar de roupa” em uma cidade que fica nas montanhas porque está fazendo muito frio e troca de novo no litoral por causa do calor.

O que significa esse passeio?

Nós o chamamos de ciclo da água. Quando está muito calor, ou seja, quando a tempe-ratura ambiente está alta, elevada, o sol esquenta a água dos rios, lagos, mares, oceanos e até do solo; essa água, então, se evapora e sobe para a atmosfera, o ar.

Ao encontrar as camadas de ar mais frio, esse vapor forma as nuvens. A água, então, volta à superfície da Terra em forma de chuva ou de pedras de gelo, o chamado granizo.

Por causa desse ciclo, dizemos que a água é um recurso renovável.

Ciclo da água

O Brasil abriga 12% da água doce do planeta, e a maior parte desse volume está na Bacia Amazônica. Muitos países não dispõem de água em quantidade suficiente e já sofrem com a sua falta: não há água para matar a sede das pessoas e para usar na agri-cultura, na pecuária e nas indústrias.

Formação de nuvens

Evaporação

Mares, rios e lagos

Chuva e granizo


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Atenção!

Há muitas formas de “maltratar” nossa água! Ela pode ser contaminada...

• ... pelos esgotos e pelo lixo doméstico (os chamados dejetos humanos), quando descartados sem trata-mento adequado;

• ... pelos poluentes industriais que sobram dos pro-cessos de produção;

• ... por fertilizantes e inseticidas, agentes tóxicos usa-dos na agricultura; e

• ... pelo líquido que escorre dos lixões para os lençóis de água subterrâneos e que é chamado de chorume.

Além do mais, quando destruímos as matas ciliares (aque-las que protegem as margens dos rios), a renovação da água fica mais difícil. Por que isso acontece? Um dos pro-blemas é o assoreamento.

Mas o que é assoreamento?

Quando não há matas nas encostas de um rio, a terra ou a areia dessas áreas vai caindo dentro da água. Com isso, o rio fica mais e mais raso e, com o passar do tempo, chega a desaparecer.

Chorume é o líquido resultante da decompo-sição do lixo. Malchei-roso e tóxico, o choru-me se infiltra no solo e pode contaminá-lo.

Você sabia?Para fabricar 1 litro de cer-veja são utilizados 5 litros de água.

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Outra consequência desastrosa é o carreamento, que se dá quando o lixo e outros resíduos são arrastados para os rios, córregos e lagos. Com isso, as populações que depen-dem dessas águas ficam sujeitas a doenças graves.

Cerca de 80% do esgoto do Brasil não recebe tra-tamento e é despejado nos nossos rios e mares. No estado de São Paulo, 60% do esgoto não é tra-tado. Há outras regiões do país, como Norte e Nordeste, onde a situa-ção é ainda pior.

Mananciais são fontes de água encontradas na natureza (em cima ou embaixo da terra) e usa-das para nosso abasteci-mento e subsistência.Lençóis freáticos (ou aquíferos) são como uma caixa-d’água natural, que fica no subsolo (embaixo da terra). Boa parte da maior reserva de água doce do mundo fica no Brasil: trata-se do Aquí-fero Guarani.

Dados do Ministério da Saúde (2004) apontam que as doen ças transmitidas pela água são responsáveis por 80% a 90% das internações hospitalares no Brasil. Entre essas doenças, a mais comum é a gastrenterite, cujos sintomas são: enjoo, diarreia, vômitos, dores de estômago e febre. Há também outras doenças sérias transmitidas pela água: cóle-ra, hepatite A, febre tifoide e poliomielite, entre outras.

E não é só isso... a água parada serve de moradia para o mos-quito da dengue e outros insetos que transmitem doenças.

Fique ligado!

Embora a água seja renovável, sua distribuição irregular, bem como o crescimento das cidades, a concentração da população em áreas urbanas, a industrialização e a agricul-tura – processos que poluem as nascentes – fazem com que o ciclo de renovação desse recurso não se complete como deveria. Por isso é necessário economizar água.

Até o Brasil, que tem água doce em grande quantidade, pode sofrer com sua falta no futuro, pois as reservas naturais de onde a tiramos (represas, mananciais e lençóis freáticos) têm ficado comprometidas, podendo deixar de existir.

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Fique de olho no desperdício! Você sabe quanta água gasta na sua casa com as ativida-des cotidianas? Veja alguns exemplos:

• dar descarga no banheiro gasta de 6 a 10 litros de água;• lavar as mãos consome de 3 a 5 litros;• um banho de 10 minutos usa 150 litros; e• lavar a calçada com o esguicho gasta em média 280 litros. Se você trocar a man-

gueira por uma vassoura, não gastará nada!

atividade 2 – O que fazer?

Agora vamos formar grupos de cinco pessoas e conversar sobre situações cotidianas que indicam desperdício de água. Vocês também devem propor soluções para cada caso.

Situação de desperdício O que pode ser feito?

Para saber mais...Consulte as dicas de Água na Medida Certa, CEA/SMA, 2008. Disponível em http: //www.ambiente.sp.gov.br

Veja algumas dicas para você economizar água e incenti-var sua família e seus amigos a fazerem igual:

• fechar a torneira ao escovar os dentes;• tomar banhos rápidos, economizando água e ener-

gia elétrica;• não deixar torneiras abertas ou pingando;• não jogar lixo no vaso sanitário;• não dar descargas sem necessidade; e• usar regador, e não mangueira, para regar as plantas.


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Mares e oceanos Você já sabe que a água doce é fundamental à vida humana. Mas não podemos esquecer que o mar também sustenta mui-ta gente. Aproximadamente 42 milhões de pessoas no Brasil (25% da população do país) vivem na zona costeira, isto é, em áreas próximas da praia. Esse ecossistema complexo engloba cerca de 400 municípios de 17 estados (Fonte: Almanaque Brasil Socioambiental, 2008). A zona costeira é considerada um ecossistema complexo porque apresenta características muito diversas e abriga uma enorme quantidade de espécies: além de todos os peixes, moluscos, mamíferos, crustáceos, aves e insetos que vivem no litoral, inclui praias, restingas, mangues, estuários, a mata atlântica etc. Essa zona se estende por mais de 8.500 km e abrange 17 estados, distribuídos desde o Norte equatorial até o Sul temperado do país.

Devido à sua importância, a zona costeira é considerada pela nossa Constituição um Patrimônio Ambiental Brasi-leiro. Você já teve oportunidade de visitar alguma região da zona costeira? Que tal fazer um passeio virtual pela internet durante uma aula de informática? Peça ajuda ao professor.

Ecossistema é um con-junto natural e aberto que inclui todos os seres vivos de certa área. Esses seres interagem entre si e com o ambiente no qual vivem.

Restingas são terrenos arenosos e salinos localizados próximos ao mar e cobertos de plantas rasteiras típicas.

Compreendendo um pouco mais sobre a zona costeira

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Mangues são terrenos alagados por águas salobras (mistura de água doce, de origem fluvial, e salgada, de origem marítima). Eles apresentam vegetação composta de ar-bustos e árvores mais altas, cujas raízes ficam expostas. Os mangues são locais férteis onde muitas espécies costeiras se reproduzem.Estuário é a parte do rio que se encontra com o mar. Sua água é salobra, como a dos mangues.

Esse riquíssimo ecossistema, a zona costeira, também está ameaçado. As razões são várias: a grande concentração populacional, os acidentes químicos (vazamentos de óleo, por exemplo) e o aquecimento estão entre as principais. Além do mais, a pesca e a agricultura praticadas de forma inadequada também podem afetar, degradar a zona costeira.

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Isso acontece pelos seguintes motivos:

1. adensamento populacional – uma concentração cada vez maior de pessoas na zona costeira prejudica seus ecossistemas (restingas, mangues, estuário, praias etc.), porque as matas são destruídas, cortadas para a construção de moradias e o avanço do comércio. Um agravante é que tudo isso ainda acontece muito rapidamente sem que a infraestrutura (saneamento, tratamento de esgoto etc.) acompanhe essa velocidade;

2. criação de camarões – é uma das principais atividades geradoras de renda entre as pessoas que moram nas regiões de mangue, mas que oferece muitos riscos ao ambiente: para fazer a criação, o mangue é desmatado e os produtos químicos utilizados no processo são jogados na natureza, poluindo a água.

3. acidentes com produtos químicos – a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Sa-neamento Ambiental do estado de São Paulo) identifica que um dos principais acidentes desse tipo é o vazamento de óleo nos mares.

4. aquecimento global – o aumento da temperatura da atmosfera faz subir a tem-peratura da água, levando à extinção de espécies que não se adaptam a essa mudança, o que desequilibra o ecossistema. Veja um exemplo: as microalgas marinhas servem de alimento para alguns pequenos crustáceos (camarões, siris, lagostas...), que por sua vez alimentam animais maiores, como as baleias. Essas algas crescem no gelo. Se a temperatura da água aumenta e o gelo derrete, elas morrem, deixando os crustáceos e as baleias sem comida.

Mais uma vez você pode constatar a importância do equilíbrio da teia da vida.

Além de todos esses problemas, a pesca e a agricultura praticadas de forma inadequada podem ocasionar a degradação desse ambiente.

Conforme você pode perceber, são muitas as ameaças à zona costeira, que garante a sobrevivência e o sustento de tantas famílias!

O ar Ainda que o ar seja essencial à nossa sobrevivência, a humanidade vem poluindo a atmosfera – camada de ar que envolve o planeta – desde a Revolução Industrial. Esse processo tem sido acelerado desde o início do século passado.

Você sabia que as plantas verdes têm papel fundamental na qualidade do nosso ar? Elas agem como filtros: retêm a poluição e lançam no ar (na atmosfera) o oxigênio de que tanto precisamos para respirar.


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Quando respiramos, nós retiramos oxigênio do ar e devolvemos gás carbônico. As plantas fazem exatamente o contrário, num processo chamado fotossíntese: elas retiram o gás carbônico do ar e devolvem oxigênio. Por isso são essenciais à nossa sobrevivência.

Mas também é importante saber que a maior parte do oxigênio que respiramos vem dos mares, gerado por algas azuis conhecidas como cianofíceas.

A poluição do ar, causada principalmente por processos industriais e gases dos escapa-mentos dos carros, traz muitos problemas à nossa saúde: doenças respiratórias como a asma podem ser causadas pela sujeira que fica no ar (poeira em suspensão). E não é só: os gases lançados na atmosfera superaquecem a Terra, como veremos logo adiante.

Os problemas não param por aí. Há também o buraco na camada de ozônio!

Vamos por partes. O ozônio é um gás localizado nas camadas mais altas da atmosfera, a mais de 10 km da superfície da Terra. Ele impede a passagem dos raios solares que são prejudiciais aos seres vivos, os raios ultravioleta – ou simplesmente UV.

Para fabricar certos produtos – como os sprays dos desodorantes e os aparelhos de ar condicionado –, as indústrias criaram um composto de gases chamado CFC (com-binação de cloro, flúor e carbono). Mais tarde, descobriu-se que essa combinação destrói a camada de ozônio.

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Sem a proteção do ozônio, os raios UV chegam até nós, podendo causar doenças como a catarata, que ataca a visão, e o câncer de pele. Além disso, esses raios provocam mudanças no clima.

Apesar dos esforços feitos pelo mundo todo a fim de eliminar esses gases de geladeiras, freezers, condicionadores de ar, desodorantes, recipientes de espuma de barbear, pro-cessos de fabricação de espumas e “bombinhas” para asma, o problema permanece.

Você imaginava que uma questão associada ao ar poderia trazer tantas consequências à Terra? É mais uma prova de que o ambiente está totalmente integrado à nossa rea-lidade e à nossa saúde. Por isso, toda a sociedade deve estar atenta às escolhas que faz na hora de produzir, de comprar, de pensar novas tecnologias e formas de trabalhar, de modo que ela mesma não sofra com os resultados.

além de cuidar do ar que respiramos, lembre-se também de se proteger do sol!

Aquecimento globalMuita gente anda dizendo que o clima do planeta está cada vez mais instável (para não dizer maluco!). Excesso de chuvas num lugar, seca prolongada noutro, calor no inverno e frio no verão. É difícil até mesmo decidir que roupa usar diante de tanta incerteza.

O clima de todo o planeta depende da atmosfera. É nela que as nuvens se movem, levando o calor e o frio para diferentes regiões, mudando temperaturas, trazendo e levando as chuvas que alimentam rios e lagos e regam nossas plantações...

Existem alguns gases, como o gás carbônico (aquele que nós “jogamos fora” quando respiramos e que as plantas absorvem, lembra?), que não se dissolvem e têm a pro-priedade de reter o calor na atmosfera. O desenvolvimento da vida na Terra se deu, em grande parte, graças a esses gases, pois há bilhões de anos o planeta era muito frio e, portanto, impróprio à vida.

Porém, com o aumento das atividades industriais, do número de carros, motos e aviões, das queimadas e do desmatamento, o nível desses gases na atmosfera aumentou muito, aquecendo ainda mais o planeta.

Daí surgiu a expressão “efeito estufa”, pois, devido a esses gases, a Terra acaba retendo (guardando) o calor como em uma estufa de plantas.


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É bom lembrar que o efeito estufa em si não é o problema. Pelo contrário. Mas seu aumento descontrolado, sim: caso o efeito estufa não existisse, a Terra não reteria nenhum calor e pouquíssimas criaturas seriam capazes de aguentar temperaturas tão baixas.

Infelizmente, como vimos na Unidade 1 deste módulo, a poluição não tem frontei-ras! Muitos locais, mesmo os que emitem poucos gases, sofrem as consequências, por causa do descaso de outros países.

Existem vários estudos científicos que tratam das consequências do aquecimento global. Conheça algumas delas.

• Interferência no ciclo de vida de muitas plantas e animais, adaptados a certas temperaturas: se o calor aumentar muito, eles correm o risco de se extinguir.

• Elevação do nível do mar: com o calor, as calotas polares e as geleiras derretem.• Mudanças no volume de chuvas e na época em que elas ocorrem, o que desequi-

libra o clima e, entre outras coisas, prejudica a agricultura.• Aumento da quantidade de desastres naturais – furacões, tornados, tsunamis,

incêndios florestais etc.

Efeito estufa

Atmosfera poluídaCalor do sol


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O solo O solo não é apenas o local em que pisamos, construímos nossa casa ou onde passa a rua. Nele:

• cereais, verduras, legumes e frutas são plantados, garantindo uma boa parte dos alimentos que consumimos; e

• flores, arbustos, gramíneas e árvores encontram sustentação e boa parte da nu-trição de que precisam para manterem-se vivos.

atividade 3 – A carta do chefe indígena 1 Leia abaixo um trecho da carta enviada por um chefe indígena ao presidente dos

Estados Unidos, que queria comprar a terra dos nativos... em 1855!O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O gran-de chefe assegurou-nos também da sua amizade e benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não necessita da nossa amizade. Nós vamos pensar em sua oferta, pois sabemos que se não o fizermos, o homem branco virá com armas e tomará a nossa terra. O grande chefe de Washington pode acreditar no que o chefe Seattle diz com a mesma certeza com que nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem.

Como pode-se comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal ideia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como pode então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre as coisas do nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença do meu povo.

Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exauri-la ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.

2 Agora faça uma redação que explique como o chefe indígena vê e trata a terra onde vive e como você compreende a sua relação com a terra em que você vive.


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Para escrever seu texto deixe-se inspirar pela canção Cio da Terra, de Milton Nasci-mento e Chico Buarque, dedicada à fertilidade do solo.

Assista ao videoclipe dessa música nas vozes da dupla sertaneja Tonico e Tinoco.

Nutrientes em risco

A camada mais superficial do solo, a que nós vemos e na qual pisamos, é sua parte mais nutritiva, a que alimenta as plantas. Ela também é muito sensível. Quando ocorrem desmatamento e queimadas (feitas para limpar o pasto ou para o corte da cana, por exemplo), perdem-se nutrientes muito importantes ao cultivo. E, dependendo da in-tensidade desse processo, o solo pode perder para sempre sua capacidade de produzir alimentos e vegetação.


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Tal como acontece com a água, o solo pode ser poluído pelo lixo, por resíduos industriais e pela agricultura.

Existe ainda outro tipo, pouco falado, de contaminação do solo: o vazamento de combustíveis dos postos de gaso-lina. Quando essas construções estão malconservadas, po-dem apresentar rachaduras em seus tanques subterrâneos, causando a contaminação do solo e dos lençóis freáticos.

A seguir você vai ler e refletir sobre o lixo.

Quando resíduos e dejetos são colocados em local inade-quado, poluem o solo, as águas e as florestas.

Veja, esse assunto também está ligado aos temas que você explorou no início desta unidade.

• O modelo de desenvolvimento adotado pela maior parte dos países.

• A grande importância/valor ao que temos, deixan-do de lado o que somos.

• A publicidade e o consumismo.

atividade 4 – O essencial e o descartável

Reúna-se em grupo com mais quatro colegas. Vocês de-vem debater:

atenção!Em fevereiro de 2009, o Ministério da Saúde divulgou um estudo se-gundo o qual o estado de São Paulo apresenta os maiores índices de polui-ção do solo e da água de todo o país.

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a) o que a imagem abaixo transmite?

b) de forma geral, como as pessoas (a sociedade) se comportam em relação ao consumo?

c) como cada um de vocês age em relação ao consumo? Seu consumo é exagerado?


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O lixoDar um destino adequado ao lixo é um dos principais desafios vividos nas cidades. É preciso coletar, transportar e tratar esse lixo e definir onde colocar uma quantidade cada vez maior de restos e dejetos.

O lixo tornou-se um curioso indicador do nível de desen-volvimento dos povos, já que os países mais desenvolvidos são os que mais produzem lixo seco. Não é mera coinci-dência o fato de os Estados Unidos serem os maiores pro-dutores de lixo do mundo. Pesquisadores ambientais tam-bém se preocupam com o rápido crescimento econômico (e sem grandes cuidados do ponto de vista ecológico) que está acontecendo na China.

MaterialTempo médio de decomposição

Chiclete 5 anos

Lata de aço 10 anos

Filtro do cigarro até 2 anos

Plástico até 50 anos

Lata de alumínio mais de 1.000 anos (estimativa)

Vidro milênios (estimativa)

O lixo pode ter vários destinos (veja alguns a seguir). Os efei-tos dessa destinação para o meio ambiente dependem do lo-cal onde os dejetos são depositados e do uso que é feito deles.

Você sabia?Nos grandes centros ur-banos, uma só pessoa gera em média 1 kg de lixo por dia!

Lixo seco é aquele for-mado por material inor-gânico, ou seja, aquele que pode levar séculos ou até milênios para se decompor na natureza. É o caso dos materiais lista-dos ao lado


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Lixão: depósito a céu aberto, geralmente ilegal.

Em geral, os lixões são feitos sem nenhum critério ou cuidado. Com o processo de apodre-cimento (decomposição) do lixo são produzidos gases e chorume, o que é muito perigoso e polui muito o ambiente. Infelizmente os lixões recebem 60% do lixo gerado no país.

Aterro sanitário: o solo é protegido por uma manta de resina (uma espécie de plástico) bem resistente e o lixo é depositado em camadas intercaladas com terra. Quando esse lixo se decompõe, os gases e líquidos resultantes são recolhidos para não poluírem o ambiente.

Manta de resina

Você sabia?O vidro é o único material 100% reciclável e pode ser transformado infinitas vezes. Por isso, sempre que você puder escolher, prefira o vidro em vez do plástico ou do papel.


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Reciclagem: transformação de determinados tipos de lixo em outros produtos.As garrafas PET viram roupas, edredons e até material de construção; o vidro volta a ser vidro; o papel volta a ser papel; o plástico torna-se papel sintético e tecidos; e os pneus viram parte do asfalto. Para que isso aconteça é necessária a coleta seletiva do lixo, etapa em que os materiais descartados são separados corretamente em recicláveis e não recicláveis. Infelizmente, apenas 2% do lixo no Brasil é reciclado atualmente.

Biodigestor: equipamento no qual o lixo orgânico (restos de alimentos e plantas) é dige-rido por bactérias. O resultado desse processo é a produção de um gás que pode ser usado como combustível. O biodigestor também produz um líquido que serve como adubo.


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Compostagem: processo natural em que o lixo orgânico é decomposto por micror-ganismos do solo, transformando-se num composto usado como adubo.

Incineração: consiste na queima do lixo. Incomum no Brasil, é um processo bastan-te útil no caso de materiais que podem contaminar pessoas e animais com doenças, caso do lixo hospitalar. Quando esse lixo é queimado, o calor produzido pode ser aproveitado na geração de energia, porém é preciso tratar a fumaça resultante dessa queima e considerar também que ela, além de tóxica, polui o meio ambiente e agrava o problema do aquecimento global.


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atividade 5 – Reflexão sobre os caminhos do lixo 1 Identifique, em grupo de cinco pessoas, quais destinos finais do lixo mostram

maior preocupação com o meio ambiente e por quê. Em seguida, vocês deverão fazer um levantamento da destinação que o lixo existente em sua cidade recebe, para depois registrarem suas conclusões.

2 Agora pense, individualmente, no lixo da sua casa, seu lixo doméstico. Que tipo de dejeto você e sua família produzem? Em que quantidade?


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3 Você separa seu lixo? Por quê? O que você faz com o lixo que pode ser reciclado?

4 Com seus colegas, proponha alternativas para enfrentar o desafio do lixo de sua casa. Registre as sugestões aqui.

Para saber mais...Existem várias cooperativas de catadores de lixoreciclável em todoo país, principalmentenas metrópoles. Na cidade deSão Paulo, por exemplo,20 catadores seorganizaram em meadosda década de 1980 a fim de fazer esse trabalhode forma coletiva.Em 1989, a prefeituraajudou esse grupocedendo espaço paraseus membros atuarem, reconhecendo essaatividade profissionale oferecendo cursosde capacitação para quetodos se aprimorassem.Assim, surgiua Coopamare (CooperativaCatadores Autônomos dePapel, Aparas e MateriaisReaproveitáveis),uma entidade sem finslucrativos que hoje reúnemais de 80 cooperadose associados. Leia mais a respeitodessa forma de trabalhono Caderno 4, no móduloTrabalhar por contaprópria, e conheçamelhor as atividadesda cooperativa no sitehttp://www.coopamare.org.br.


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Unidade 3 a biodiversidadeVocê já reparou na quantidade de animais e plantas diferentes que existem em sua cidade, em seu estado e no país? Já parou para pensar na riqueza da fauna (os animais) e da flora (as plantas) do mundo inteiro?

Pois é, todas essas formas de vida compõem a biodiversidade.

Bio = vida

Diversidade = variedade e convivência

A biodiversidade reúne elementos importantes, fundamentais para as populações humanas, tanto para quem vive na cidade quanto no campo, assim como para comunidades locais e populações indígenas que dependem diretamente dela para sua sobrevivência (Convenção da Diversidade Biológica).


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No Brasil, a biodiversidade é gigantesca. Isso porque o país possui um extenso território, com climas diferentes e grandes áreas cobertas por vegetação nativa, como o cerrado, a Mata Atlântica, o Pantanal Matogrossense, a Amazônia... Além de cumprir um papel de destaque no desenvolvimento econômico, toda essa biodiversidade é muito importante para a sobrevivência do planeta: cada bicho e cada planta desempenham uma função na manutenção do equilíbrio ecológico. E o planeta depende disso para viver em harmonia.Muitas espécies vegetais e animais já foram extintas, ou seja, deixaram de existir, antes mesmo de serem conhecidas pelos seres humanos. Além disso, muitas outras estão ameaçadas de desaparecimento.

DicaAssista no canal Futura ao pro-grama Um pé de quê?, apresen-tado por Regina Casé, que conta a história de diversas árvores da flora brasileira, sua relação com as pessoas e suas lendas, usando cada árvore como personagem.

Ecologia é o estudo das relações entre os seres vi-vos e o meio em que eles vivem. Essa relação en-volve um equilíbrio deli-cado, pois a manutenção de uma espécie depende da sobrevivência de ou-tras. Por exemplo: se a ação do homem leva cer-to tipo de planta à extin-ção, as espécies animais que se alimentam dela ficam ameaçadas.

Mas atenção! Conforme você já viu, proteger a biodiversidade é essen-cial ao planeta. E, apesar de o Brasil ser rico em biodiver-sidade, enfrenta uma situação alarmante. Sabe por quê?

crescimento das cidades e da produção agrícola

+

Poluição

+

retirada irregular dos recursos naturais da terra (minérios, água etc.)

+

Desconhecimento da importância da biodiversidade

=

Destruição da natureza e extinção de espécies de plantas e animais.


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O desmatamento ameaça praticamente todos os conjuntos de ecossistemas brasilei-ros. Veja alguns exemplos.

• Hoje restam aproximadamente 7% da vegetação original da Mata Atlântica, um tipo de vegetação encontrada na zona costeira, beirando o litoral. Ela é a segunda floresta mais ameaçada de extinção do mundo.

• A mata original do cerrado, vegetação predominante na região central do Brasil, também já foi bastante desmatada. Atualmente restam apenas 20% da mata original. Diferentemente da Mata Atlântica, que é desmatada pratica-mente desde 1500 (com a chegada dos colonizadores), o cerrado foi devastado nos últimos 40 anos.

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• Na Amazônia, localizada na região Norte do país, o desmatamento já acabou com 17% da floresta, o que é igual a duas vezes a área do estado de São Paulo! Em 2006, uma pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Meio Am-biente previa que, só naquele ano, por causa do desmatamento, 26 espécies de plantas e animais amazônicos desapareceriam para sempre. Isso mostra que as consequên cias do desmatamento muitas vezes são irreversíveis.

atividade 1 – Desafios ambientais do seu bairro

1 Você se lembra do retrato da sua cidade, criado na Unidade 1? Pense, agora, no trajeto da sua casa até o curso e escreva abaixo os principais desafios ou problemas ambientais enfrentados na região.

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2 Agora selecione dois desses desafios e procure identificar suas causas.

Desafios Causas

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3 Identifique, entre as alternativas listadas abaixo, quem contribui ou já contribuiu para o surgimento ou agravamento do problema e também para a sua solução.

Atores sociais

Contribui para o surgimento ou agravamento do problema

Contribui para a solução do problema

Governo (municipal, estadual ou federal)

Empresas

ONGs

Comunidade (incluindo você)


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nas Unidades 2 e 3 você conheceu alguns dos recursos naturais que possibilitam a sua existência na terra. Viu que a humanidade evoluiu, desenvolveu-se, criou, construiu, descobriu, avançou. isso tudo permi-tiu que você estivesse aqui, numa sala de aula, iluminada por lâmpa-das elétricas, mobiliada com cadeiras, lendo um material impresso em papel. Mas essas conquistas tiveram um custo ambiental e social que impõe inúmeros desafios e afeta direta ou indiretamente a sua vida.

agora que você conhece os desafios, veremos de que modo essa rea -lidade vem mobilizando pessoas e organizações com o objetivo de preservar o planeta e como você pode participar dessa rede de boas ideias em seu dia a dia.


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Unidade 4 Fazendo parte da soluçãoA unidade anterior mostrou que a deterioração ambiental é uma das marcas da humanidade, apesar dos avanços tecnológicos que obtivemos com o passar do tempo. Você aprendeu que o desenvolvimento das sociedades não se deu de forma igual ao redor do mundo e que, por isso, nem todas as pessoas têm condições dignas de vida.

Compreender os principais desafios ambientais ficou mais fácil. Mas como fazer parte da solução? É o que vamos descobrir agora.

Para isso, apresentaremos uma parte do que os governos, as empresas, as organizações não governamentais (ONGs) e as pessoas como você têm feito pela preservação e exploração racional dos recursos naturais. Você está convidado a se juntar a essa causa!

Um novo modeloO que não está bom precisa ser mudado, melhorado. Mas como fazer isso? Se algo no retrato que você fez do seu bairro ou cidade está inadequado, é importante refletir sobre como as coisas são em outros lugares e ir atrás de outros exemplos e referências para construir o mundo em que queremos viver e que vamos deixar para nossos filhos, netos, bisnetos...

Dos esforços para repensar o modo de vida das pessoas, comunidades e organizações surgiu a ideia do desenvolvimento sustentável.

Mas o que é desenvolvimento sustentável?É uma forma de desenvolvimento que busca somar três aspectos:


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Desenvolvimento econômico

+

Justiça social

+

Preocupação ambiental

=

Desenvolvimento sustentável.

Ou seja, desenvolvimento sustentável é uma tentativa de equilibrar a “balança” que costuma pesar mais para o lado econômico e esquecer o desenvolvimento de outras áreas importantes.

Uma vida saudável depende de uma relação equilibrada entre as pessoas, seus ganhos materiais e a natureza, certo? Pois é... essas ideias já estão na cabeça de muita gente, mas pensar assim não é automático, porque é necessário mudar o modo como vemos o mundo, como vivemos e agimos. Para atingir esse equilíbrio não há uma “receita”, e ainda temos um longo caminho a percorrer.

Escolhemos alguns exemplos do que está sendo feito nesse sentido.


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Parque do povoLocalizado na zona Sul da capital paulista, esse parque foi construído numa área anteriormente ocupada por construções irregulares. Em regime de parceria entre a prefeitura e particulares, houve uma recuperação do local, transformado num espaço de cultura, lazer e preocupação ambiental: o piso das quadras é permeável e permite que a água da chuva entre no solo, em vez de formar poças; o acesso para pessoas com deficiência ou com dificuldade de locomoção é total; a vegetação nativa foi recupe-rada; foram plantadas árvores e plantas diferentes, pouco conhecidas, que absorvem muita água da chuva – essa água é “guardada” (armazenada) para hidratar a área, já que as construções irregulares que existiam antes deixaram o solo impermeável.

O Parque do Povo fica entre a Avenida Cidade Jardim, a Avenida Nações Unidas (que é a Marginal do Pinheiros) e a Rua Henrique Chamma, em São Paulo.

Telhado com garrafa PETEm 2002, um mecânico da cidade mineira de Uberaba teve uma ideia brilhante para combater o apagão: pegou uma garrafa PET, colocou água limpa, duas medidas de água sanitária e uma tampinha de em-balagem de filme fotográfico para proteger a tampa da garrafa, fez um buraco no telha-do e encaixou a garrafa lá! Durante o dia, a “lâmpada alternativa” distribui a luz do sol pelo interior da casa, fornecendo uma iluminação equivalente a uma lâmpada de até 60 watts, com custo zero na conta de luz e menor impacto ao meio ambiente.


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Motor movido a óleo de cozinhaVocê se lembra do problema dos dejetos, que muitas ve-zes acabam em lixões e contaminam o solo e a água? Pois alguém pensou no que fazer com as sobras de óleo de co-zinha, um dos mais poluentes resíduos gerados em nos-sas casas: um agricultor gaúcho adaptou o motor de sua caminhonete para rodar com óleo de cozinha no lugar do diesel convencional. O veículo percorre 10 km com um litro de óleo e exala do escapamento um cheirinho de pastel, por causa do óleo usado para alimentar o motor. O óleo é fornecido por 15 restaurantes de Montenegro, cidade próxima a Porto Alegre.

Após 20 dias de processamento, o óleo está pronto para ser colocado no tanque de duas caminhonetes e dois tra-tores, todos adaptados. Desde a sua invenção, em 2007, evitou-se que 9.500 litros de óleo fossem jogados em rios e mares, sem contar a redução do consumo de diesel.

Horta em telhadosUsando uma telha de fibra de cimento como base, um técni-co agrícola de São Paulo, desenvolveu uma horta no telhado da casa dele. Isso mesmo, na laje! Lá ele planta verduras e le-gumes para sua alimentação, garantindo saúde e economia. Será que em cima da sua casa também cabe uma horta?

Doação de alimentos que sobramEm São Paulo, uma ONG trabalha em sacolões, hortifrú-tis e mercados recolhendo e selecionando sobras de ali-mentos (que iriam para o lixo) e distribuindo essa comida para instituições que ajudam pessoas em situação de vul-nerabilidade. Essa ONG também ensina as instituições a usar os alimentos da melhor forma.

Aquecedor solar de baixo custoUma ONG desenvolveu um aquecedor solar de baixo custo, capaz de aquecer de 200 a 1.000 litros de água.

Você sabia?Apenas 1 litro de óleo po-de contaminar até 1 mi-lhão de litros de água!

Você sabia?O Brasil produz 27,5% de alimentos a mais do que a população precisa. E não é só isso: cerca de 35% de toda essa comida vai pa-rar no lixo!

Os primeiros motores a óleo foram desenvol-vidos para funcionar com óleo de amen-doim, em 1870. A partir do crescimento da in-dústria petrolífera, eles foram adaptados para funcionar com óleo diesel, um dos deriva-dos do petróleo.


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Ao substituir o chuveiro pelo aquecedor solar, o valor da conta de luz de uma casa diminui bastante. Esses aquece-dores são instalados pelo próprio morador, com vizinhos e amigos, e podem custar de R$ 15 a R$ 160, dependendo do tamanho da casa.

Produtos feitos do reaproveitamento de materiaisHá várias experiências de confecção de produtos ar-tesanais com materiais que poderiam ser descartados. Algumas organizações até associaram esse trabalho à for-mação de jovens, grupos da terceira idade e pessoas que estão sem emprego a fim de complementar ou gerar renda com a venda dos produtos. A reutilização de materiais como lona, papel, sobras de tecidos, garrafas de vidro ou plásticas, entre outros, gera inúmeras ideias criativas. Veja algumas delas.

Limpeza de carro com menor gasto de águaUma empresa brasileira desenvolveu um sistema de la-vagem de carros a seco, protegendo o meio ambiente e evitando o desperdício de água. Esse é mais um exemplo da criatividade aliada ao meio ambiente.

Você sabia?Um lava-rápido gasta, em média, 17 litros de água para deixar limpo um único carro. Ou seja, se 30 carros por dia forem lavados, serão gastos 500 litros de água que pode-riam ser economizados.

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atividade 1 – Chegou a sua hora de ter ideias!

E você, o que pode fazer pelo meio ambiente em seu dia a dia? E em seu futuro em-prego? Reúna-se com quatro colegas para discutir qual das iniciativas indicadas vocês mais gostaram. Tentem imaginar boas ações para pôr em prática dentro de casa, na rua e em sua comunidade. Registrem suas ideias nas linhas abaixo e depois apresentem todas elas à classe.

Profissões e meio ambienteAgora veja dicas de como aplicar os temas ambientais estudados aqui no local de tra-balho. E não esqueça: você também pode contribuir com ideias sobre como sua futura profissão pode colaborar com o ambiente!

Agente de turismoPara você que vai ser agente de turismo, uma informação impor-tante: o ecoturismo é um dos segmentos que apresenta maior crescimento nesse setor. A procura por locais com belezas na-turais e por esportes ligados à natureza tem aumentado ano a ano. Pode ser um diferencial (algo que o distingue de outros trabalhadores) aprender sobre alguns desses lugares e ensinar as pessoas a protegê-lo.

DicaVocê pode pesquisar na internet os lugares mais procurados por ecoturistas no Brasil.


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Assistente administrativo, assistente de escritório e outrosSe você for trabalhar num escritório, existem atitudes que fazem muita diferença:

• diminuir o uso de papel; • usar a frente e o verso das folhas; • imprimir apenas o que for realmente necessário; • dar preferência, sempre que possível, ao papel reciclado; • separar o lixo que pode ser reciclado e praticar a coleta seletiva ou sugerir que ela

seja feita por todos, caso ainda não haja essa coleta no local; e• doar o material reciclável coletado (e limpo!) a alguma cooperativa de catadores

de materiais recicláveis. Você pode pesquisar se existem cooperativas na sua cidade ou próximas de seu local de trabalho ou moradia.

Jardineiro e paisagistaCaso vá trabalhar com plantas, que tal construir uma composteira? Na Unidade 2, vimos que você pode usar o lixo orgânico da sua casa e obter, a um custo bem baixo, um adubo de excelente qualidade. Pesquise na aula de informática como fazer a com-postagem, ou seja, a reciclagem desse lixo para usá-lo como adubo.

A fim de proteger o ambiente, o uso de produtos químicos no cuidado com as plantas também deve ser reduzido e, sempre que possível, evitado! Nesse caso, os inseticidas feitos com elementos caseiros e da própria natureza são uma boa alternativa.

Veja um exemplo de inseticida natural

extrato de fumo no controle de pulgões – Ponha um pouco de fumo de rolo

picado numa tigela e cubra-o com álcool. Quando o fumo absorver todo o

líquido, adicione um pouco de álcool dissolvido em água e deixe descansar

por dois dias em lugar arejado. Depois, esprema o fumo com a ajuda de um

pano e guarde o líquido numa garrafa em lugar escuro. ao notar a presença

de pulgões nas folhas, borrife todas elas com esse produto.

Além disso, é possível usar plantas características da sua região, que atraiam pássaros e outros seres vivos locais, em vez de montar jardins com plantas de outras regiões do Brasil e do mundo. A Mata Atlântica está presente em todo o estado de São Paulo e possui muitas plantas que embelezam (ornamentam), além de oferecer flores e frutos. É importante verificar de onde vêm as plantas, ou seja, a sua procedência, pois a ex-tração ilegal é crime ambiental!


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Cozinheiro, auxiliar de cozinha e outros profis-sionais da áreaExistem muitas maneiras de proteger o meio ambiente na co-zinha. Reduzir o desperdício, seja de alimentos, seja de água ou energia, é uma das principais iniciativas nesse sentido.

Eliminar vazamentos, economizar água ao lavar alimentos e vasilhames, usar mais a vassoura e menos a mangueira, reaproveitar cascas, talos e folhas são alguns exemplos de ati-tudes para o melhor aproveitamento de recursos naturais e dinheiro. Você pode criar suas próprias receitas tendo isso em mente.

Conhecer os benefícios dos alimentos orgânicos também é proveitoso, já que eles são produzidos sem agrotóxicos.

A Sabesp, companhia responsável pelo sane-amento básico do estado de São Paulo, desen-volveu o Programa de Uso Racional da Água (PURA). Entre outros objetivos, esse programa visa a conscientizar a população sobre os proble-mas ambientais e eliminar vícios de gasto desne-cessário de água.

Dentro de casaRemovedor natural de manchas O que você acha de trocar os removedores de man-chas mais poluentes e caros, vendidos em supermercados, por um produto natural? Basta usar bicarbonato de sódio! Lave a roupa normalmente, colocando a mesma quantidade

Você sabia?Você sabia que a comida desperdiçada no Brasil equivale a R$ 12 bilhões a cada ano? Esse valor representa quase metade do orçamento do Minis-tério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome!

de bicarbonato de sódio que você usaria de tira-manchas. Sai mais barato e faz bem ao planeta!

O bicarbonato também substitui produtos de limpeza: higienizadores, desengordu-rantes e limpa-vidros. Basta misturá-lo com água até formar uma pasta. Experimente também diluir 1 parte de vinagre (de preferência o branco, que tem cheiro mais sua-ve) em 3 partes de água. O líquido resultante cumpre as mesmas funções da pasta de bicarbonato: ambos deixam a casa limpinha.

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Economia de águaVocê sabe o que fazer para não desperdiçar água? Conheça algumas medidas simples e eficazes.

• Feche a torneira enquanto ensaboa toda a louça usada em cada refeição; em seguida, enxágue tudo, desligando a torneira também entre o enxágue de uma peça e outra.

• Use vassoura, e não mangueira, para limpar o chão na frente da casa; e use balde em vez de mangueira para lavar o carro.

• Feche a torneira enquanto escova os dentes e faz a barba, e se ensaboe com o chuveiro desligado.

• A água na qual você cozinha legumes pode ser reu-tilizada, por exemplo, para preparar arroz – você perde menos nutrientes e ainda dá um gostinho di-ferente ao arroz.

• A água usada na lavadora de roupas serve para lavar o quintal; basta retirar a mangueira do cano na hora em que a máquina estiver soltando água e coletar o líquido num balde ou jogá-lo diretamente no quin-tal, se a mangueira alcançar.

Ingredientes de alguns produtos de limpeza e seus efeitos

Cloro – substância pre-sente em tira-limos e al-vejantes, entre outros. É nocivo aos sistemas re-produtor e respiratório e chegou a ser usado como arma durante a Segunda Guerra Mundial. O ma-nuseio do cloro também agrava o problema do buraco na camada de ozônio.

Fosfato – presente em todos os detergentes, é responsável pela espu-ma e causa o crescimen-to descontrolado de algas em rios e lagos. Em ex-cesso, esses organismos consomem todo o oxi-gênio da água, matando peixes e outras plantas.

Benzeno – pode provo-car câncer e problemas no sistema de defesa do nosso corpo, além de com prometer a fertilida-de (possibilidade de ter filhos). O programa de segurança química da ONU considera o ben-zeno a quinta substância mais perigosa do planeta.


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Evitar o consumo, reduzir o desperdício e praticar a coleta seletivaNa unidade anterior você viu que é importante refletir se você precisa de tudo o que compra. Consumir sem pensar não é bom para o bolso nem para o planeta. Além disso, tentar dar um novo uso aos materiais que seriam descartados também ajuda a poupar a natureza. Veja alguns exemplos.

• Se o queijo ficar ressecado e ainda estiver dentro do prazo de validade, não é preciso jogá-lo fora; rale esse queijo e use-o em diversas receitas.

• Quando cozinhar, deixe as panelas semitampadas. Assim você preserva os nu-trientes e economiza gás.

• Potes de vidro e de margarinas, depois de bem lavados, podem servir como recipientes para guardar outros alimentos.

• O uso de sacolas plásticas deve ser evitado, substituindo-as por sacolas retorná-veis, de pano ou papel, para fazer compras.

Se não der para evitar que algo seja jogado fora, pratique a coleta seletiva.

Veja na tabela abaixo alguns materiais que podem ser reciclados – e os que não podem. Mostre-a aos amigos e familiares!

Recicláveis Não recicláveis

Papéis de escritório Papéis plastificadosJornais Papel-carbonoPapelão Papel higiênicoCaixas de papel GuardanaposEmbalagem longa-vida (caixinhas de leite, por exemplo) Fotografias

CDs e disquetes Embalagens plásticas metalizadas (as de salgadinhos, por exemplo)

Embalagens de produtos de limpeza IsoporGarrafas PET EspelhosCanos e tubos CristaisPlásticos em geral Potes de remédioGarrafas de vidro Cerâmicas e porcelanasCopos ClipesPotes Esponjas de açoLâmpadas PregosLatas de bebida e de comida Tachinhas


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atividade 2 – Criando o compromisso 1 Vamos voltar à Unidade 2 e ler os itens classificados

como problemas ambientais. Você acha que, de algum modo, pode contribuir para a solução de um desses casos? Registre-o no espaço abaixo.

2 Agora, em relação ao problema escolhido, imagine uma lista de atitudes que você pode tomar a fim de combatê-lo. Registre esse problema no espaço abaixo.

Exemplo de problema: não há coleta de lixo seletiva em meu bairro.

O que eu posso fazer?

Como posso fazer?

Quando vou começar?

O que eu espero como resultado da minha ação?

Minha família pode ajudar? De que forma?

Reunir os vizinhos na associação do bairro para discutir o assunto.

Afixar cartazes avisando da reunião nos locais mais frequentados do bairro (bares, igrejas, mercados etc.)

No início da próxima semana.

Ter pelo menos 20 pessoas participando da reunião.

Pode ajudar a fazer e colar os cartazes.

Organizar um abaixo-assinado solicitando à prefeitura a coleta seletiva de lixo no bairro.

Levantar dados e infor-mações sobre o problema e escrever o tex-to do abaixo- -assinado.

Depois da reunião com os moradores na associação.

Coletar pelo menos 300 assinaturas.

AtençãoOs materiais só podem ser enca-minhados para a reciclagem se estiverem limpos!


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Agora é a sua vez!

Problema:


Como posso fazer?




Agora que você já pensou em um problema e viu como contribuir para resolvê-lo, você pode fazer o mesmo exercício em casa, com todos os desafios ambientais trabalhados na Unidade 2. Para cada um deles você pode definir modos de agir em seu dia a dia. Pense na água que usa, no ar que respira, no solo (terra) sobre o qual você vive, no lixo que você gera, na conservação das plantas e cuidados com os animais que existem ou faltam em sua região. Depois coloque seus compromissos na tabela da página 124. Afinal de contas, é preciso fazer alguma coisa se você quer melhorar o “retrato” de seu bairro ou sua cidade!


124

Tema: Pense nos problemas e desafios apresentados (desperdício, poluição etc.) a fim de preencher as demais colunas da tabela.


Como posso fazer?




Liste exem-plos do que fazer no dia a dia no intuito de diminuir as causas e os efeitos dos problemas.

Aponte nesta coluna quais as provi-dências que pode tomar.

Quando você come-çará a contri-buir? O ideal é que seja já!

Escreva aqui o que será melhorado ou mudado com a sua atitude. É fundamen-tal saber o resultado de seu esforço.

Divida al-guns com-promissos com seus familiares para que eles também contribuam na melhoria do ambiente.

Tema – Água


Como posso fazer?





125

Tema – Ar


Como posso fazer?




Tema – Lixo


Como posso fazer?





126

Tema – Conservação das plantas


Como posso fazer?




Tema – Cuidado com os animais


Como posso fazer?





127

Chegamos ao fim do caderno. Mas a questão ambiental ainda vai dar muito o que falar!Ao longo destas quatro unidades você aprendeu como o meio ambiente faz parte de seu cotidiano, influencia sua saúde, seus gastos e até a procura de um emprego. Lembre-se: o que você aprendeu aqui servirá para todas as fases de sua vida! Aproveite para exercer sua cidadania e repassar seus novos conhecimentos a amigos, familiares e colegas.

Para refletir mais sobre o tema, assista ao vídeo A ilha das flores, que tem tudo a ver com o que foi trabalhado neste caderno.

Sugestões de sites para pesquisa

Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo www.ambiente.sp.gov.br

Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental www.cetesb.sp.gov.br

Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo www.sabesp.com.br

Ministério do Meio Ambiente www.mma.gov.br

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis www.ibama.gov.br

Fundo Mundial para a Natureza www.wwf.org.br

Greenpeace www.greenpeace.org/brasil

Ambiente Brasil www.ambientebrasil.com.br

Portal do Meio Ambiente www.portaldomeioambiente.org.br

Sugestões de material para leitura e estudo

Caderno de educação ambiental: ecocidadão; CEA/SMA; 2008;

Caderno ambiental Guarapiranga;

Caderno água na medida certa;


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Coleta seletiva;

Coleta seletiva para prefeituras;

Guia pedagógico do lixo;

Caderno de educação ambiental águas subterrâneas do Estado de São Paulo.

Obs.: Todo esse material foi publicado pela Secretaria do Meio Ambiente e está disponível no seguinte endereço virtual: http://www.ambiente.sp.gov.br

Saúde e segurança no trabalho

Cidadania ambiental

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