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Cidades 6 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2014 Vila Velha Vitória a a V V elh ha a PEDÁGIO PEDÁGIO AV. CARIOCA ALÇA RUA INÁCIO HIGINO MOBILIDADE URBANA Projeto para ampliar a 3ª Ponte Para acabar com engarrafamentos, a Rodosol propõe a construção de uma pista a mais em cada sentido da ponte LEONE IGLESIAS - 31/01/2014 FLUXO INTENSO DE CARROS NA ENTRADA DA TERCEIRA PONTE: proposta feita pela Rodosol seria executada em 30 meses, sem necessidade de fechar a passagem de veículos durante a obra Daniel Figueredo A mpliar a Terceira Ponte com mais uma pista em cada sen- tido é uma obra necessária para conseguir dar um serviço adequado aos usuários e reduzir os engarrafamentos diários, afir- mou o diretor-presidente da Ro- dosol, Geraldo Dadalto. Segundo Dadalto, o projeto foi feito a pedido do próprio governo do Estado e já foi entregue. Mas, ele disse que desconhece a razão de, até então, não ter sido executado. A concessionária solicitou o pro- jeto à empresa alemã LAP – espe- cialista em construção de estrutu- ras metálicas em pontes – e entre- gou à Agência Reguladora de Sa- neamento e Infraestrutura Viária (Arsi), em 2011. O projeto prevê uma ampliação de quatro metros na ponte, além da retirada do canteiro central e a substituição por um removível. “A obra duraria 30 meses e, quan- do solicitamos o projeto, pedimos que fosse feito sem necessidade de interromper uma das faixas. O nos- so projeto funciona dessa forma: enquanto as obras estiverem sendo realizadas, a ponte continuaria com duas faixas por sentido.” Dadalto afirmou que o comple- mento da obra seria a mudança da configuração das praças de pedá- gio. Duas novas praças seriam construídas em Vila Velha e a exis- tente em Vitória seria mantida. “Isso daria mais capacidade e melhoraria os problemas nos aces- sos de Vitória, pois uma barreira de entrada seria retirada e o fluxo de carros melhoraria.” Outro ponto apontado como uma vantagem do projeto apre- sentado é o fato de o canteiro cen- tral ser removível, o que possibili- taria que as faixas fossem adequa- das ao fluxo. “Durante o pico da manhã, se- riam quatro faixas para Vitória, três para carros e uma para o BRT (corredor exclusivo de ônibus). Durante a noite, seria o inverso. Is- so ajudaria também a dar mais fluidez no trânsito.” Outro ponto explicado por Da- dalto foi o custo da obra e quem se- ria responsável pela realização da mesma. “Na licitação, a ponte não teve obrigação de passar por me- lhorias, pois o pedágio ficaria caro. Isso está no contrato. Existe uma forma de ampliar a ponte: o gover- no do Estado paga, ou amplia o tempo de contrato de concessão ou aumenta o pedágio.” Questionada sobre a ampliação da Terceira Ponte, a Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop) afirmou que aguarda o término da auditoria do contrato da Rodosol para se posi- cionar sobre o assunto. PRAÇA DE PEDÁGIO Duas novas praças de pedágio seriam criadas em Vila Velha, uma para quem vai para a rua Inácio Higino e outra para quem segue para a alça da ponte e pela avenida Carioca. A cabine de Vitória seria mantida para quem segue de Vila Velha. A ideia da Rodosol Cada sentido teria 3 faixas COMO SERIA Tamanho da ponte A Terceira Ponte hoje possui duas faixas por sentido e, no total, tem 17,5 metros de largura. Ela seria ampliada para 21,5 metros. BRT 3 FAIXAS 3 FAIXAS PROPOSTAS DE AMPLIAÇÃO Cinco faixas > DURANTE UMA ENTREVISTA em de- zembro, o secretário de Estado dos Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno, afirmou que dois proje- tos estavam sendo analisados pelo governo do Estado. > UM DELES seria a instalação de mais uma faixa na ponte, usando a mesma estrutura existente hoje, totalizando cinco faixas. OBRA > A CRIAÇÃO da quinta pista se daria pela retirada do canteiro central e a instalação de uma faixa reversível. Também seria reduzido o tamanho das faixas para a criação dessa quin- ta pista. > DURANTE os horários de pico, fica- riam três faixas para o sentido de maior fluxo e duas no sentido oposto. > POR EXEMPLO, durante a manhã, se- riam três faixas para Vitória e duas para Vila Velha. ESPAÇO > DE ACORDO com a Rodosol, um dos problemas do projeto é que as faixas ficariam estreitas, o que impediria, por exemplo, a remoção de veículos quebrados e prejudicaria a operação. Guarda-corpo de metal > UMA PROPOSTA para a ampliação da capacidade da Terceira Ponte feita pelo engenheiro da Metron Luiz Car- los Menezes é a retirada do guarda- corpo das laterais da ponte e do can- teiro central, ampliando a capacida- de para seis faixas. OBRA > SERIAM TRÊS faixas por sentido, sendo duas exclusi- vas para o BRT. As faixas de carros teriam 2,90m e as dos ônibus teriam 3,40m. > A OBRA seria feita com um ano e, se- gundo o engenheiro, custaria cerca de R$ 20 milhões. TEMPO DE VIDA > DE ACORDO com a Rodosol, a obra seria executada de forma rápida, mas teria um tempo de vida entre quatro e cinco anos, quando haveria uma no- va sobrecarga na capacidade da Ter- ceira Ponte. Porém, como haveria faixa exclusiva, os serviços de guincho e ambulância pode- riam ser mantidos de forma adequada. Custo da obra R$ 192 MILHÕES Este foi o valor foi estimado em 2011. O prazo previsto para a obra seria de 30 meses 2 3 3 1 RESULTADO A obra duraria 30 meses e seriam construídas três faixas por sentido, com 3,40 metros cada. Duas delas seriam de corredores exclusivos de ônibus. O canteiro central seria reversível. No momento de maior fluxo em um dos sentidos, ele ficaria com quatro faixas e o outro com duas faixas. 2 Fonte: Rodosol. CANTEIRO CENTRAL A OBRA O canteiro central será retirado, o que abriria dois metros de espaço. Com isso, seriam reposicionadas as faixas da via. Seriam mantidas as quatro faixas durante a obra na pista, que teria menos congestionamentos. 1

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Ci d a d e s

6 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2014

Vila Velha

Vitória

aa VVelhhaa

PEDÁGIO

PEDÁGIO

AV. CARIOCA

ALÇA

RUA INÁCIO HIGINO

MOBILIDADE URBANA

Projeto para ampliar a 3ª PontePara acabar come n ga r ra f a m e n t o s ,a Rodosol propõe aconstrução de umapista a mais em cadasentido da ponte

LEONE IGLESIAS - 31/01/2014

F LU XOINTENSO DECARROS NAENTRADA DATERCEIRAPONTE:p ro p o s tafeita pelaRodosol seriaexecutada em30 meses, semn e c e ss i d a d ede fechar ap a ss a g e mde veículosdurante a obra

Daniel Figueredo

Ampliar a Terceira Ponte commais uma pista em cada sen-tido é uma obra necessária

para conseguir dar um serviçoadequado aos usuários e reduziros engarrafamentos diários, afir-mou o diretor-presidente da Ro-dosol, Geraldo Dadalto.

Segundo Dadalto, o projeto foifeito a pedido do próprio governodo Estado e já foi entregue. Mas, eledisse que desconhece a razão de,até então, não ter sido executado.

A concessionária solicitou o pro-jeto à empresa alemã LAP – espe -cialista em construção de estrutu-ras metálicas em pontes – e entre-gou à Agência Reguladora de Sa-neamento e Infraestrutura Viária(Arsi), em 2011.

O projeto prevê uma ampliaçãode quatro metros na ponte, alémda retirada do canteiro central e asubstituição por um removível.

“A obra duraria 30 meses e, quan-do solicitamos o projeto, pedimosque fosse feito sem necessidade deinterromper uma das faixas. O nos-so projeto funciona dessa forma:enquanto as obras estiverem sendorealizadas, a ponte continuariacom duas faixas por sentido.”

Dadalto afirmou que o comple-mento da obra seria a mudança daconfiguração das praças de pedá-gio. Duas novas praças seriamconstruídas em Vila Velha e a exis-tente em Vitória seria mantida.

“Isso daria mais capacidade emelhoraria os problemas nos aces-sos de Vitória, pois uma barreirade entrada seria retirada e o fluxode carros melhoraria.”

Outro ponto apontado comouma vantagem do projeto apre-sentado é o fato de o canteiro cen-tral ser removível, o que possibili-taria que as faixas fossem adequa-das ao fluxo.

“Durante o pico da manhã, se-riam quatro faixas para Vitória,três para carros e uma para o BRT(corredor exclusivo de ônibus).Durante a noite, seria o inverso. Is-so ajudaria também a dar maisfluidez no trânsito.”

Outro ponto explicado por Da-dalto foi o custo da obra e quem se-ria responsável pela realização damesma. “Na licitação, a ponte nãoteve obrigação de passar por me-lhorias, pois o pedágio ficaria caro.Isso está no contrato. Existe umaforma de ampliar a ponte: o gover-no do Estado paga, ou amplia otempo de contrato de concessãoou aumenta o pedágio.”

Questionada sobre a ampliaçãoda Terceira Ponte, a Secretaria deEstado dos Transportes e ObrasPúblicas (Setop) afirmou queaguarda o término da auditoria docontrato da Rodosol para se posi-cionar sobre o assunto.

PRAÇA DEPEDÁGIO

Duas novas praçasde pedágio seriamcriadas em Vila Velha,uma para quem vaipara a rua InácioHigino e outra paraquem segue para aalça da ponte e pelaavenida Carioca. Acabine de Vitória seriamantida para quemsegue de Vila Velha.

A ideia da Rodosol Cada sentido teria 3 faixas

COMO SERIA

Tamanho da ponteA Terceira Ponte hojepossui duas faixas porsentido e, no total,tem 17,5 metros delargura. Ela seriaampliada para21,5 metros.

B RT 3 FAIXAS3 FAIXAS

PROPOSTAS DE AMPLIAÇÃOCinco faixas> DURANTE UMA ENTREVISTA em de-

zembro, o secretário de Estado dosTransportes e Obras Públicas, FábioDamasceno, afirmou que dois proje-tos estavam sendo analisados pelogoverno do Estado.

> UM DELES seria a instalação de maisuma faixa na ponte, usando a mesmaestrutura existente hoje, totalizandocinco faixas.

OBRA> A CRIAÇÃO da quinta pista se daria

pela retirada do canteiro central e ainstalação de uma faixa reversível.

Também seria reduzido o tamanhodas faixas para a criação dessa quin-ta pista.

> DURANTE os horários de pico, fica-riam três faixas para o sentido demaior fluxo e duas no sentido oposto.

> POR EXEMPLO, durante a manhã, se-riam três faixas para Vitória e duaspara Vila Velha.

ES PAÇ O> DE ACORDO com a Rodosol, um dos

problemas do projeto é que as faixasficariam estreitas, o que impediria,por exemplo, a remoção de veículosquebrados e prejudicaria a operação.

Guarda-corpo de metal> UMA PROPOSTA para a ampliação da

capacidade da Terceira Ponte feitapelo engenheiro da Metron Luiz Car-los Menezes é a retirada do guarda-corpo das laterais da ponte e do can-teiro central, ampliando a capacida-de para seis faixas.

OBRA> SERIAM TRÊS faixas por sentido,

sendo duas exclusi-vas para o BRT.As fa ixas decarros teriam2,90m e as

dos ônibus teriam 3,40m.> A OBRA seria feita com um ano e, se-

gundo o engenheiro, custaria cercade R$ 20 milhões.

TEMPO DE VIDA> DE ACORDO com a Rodosol, a obra

seria executada de forma rápida, masteria um tempo de vida entre quatro ecinco anos, quando haveria uma no-va sobrecarga na capacidade da Ter-ceira Ponte. Porém, como haveria

faixa exclusiva, os serviços deguincho e ambulância pode-

riam ser mantidos de formaadequada.

Custo da obra

R$ 192M I L H Õ ESEste foi o valor foi

estimado em 2011.O prazo previsto para

a obra seria de30 meses

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R E S U LTA D OA obra duraria 30 meses e seriam construídas

três faixas por sentido, com 3,40 metros cada. Duasdelas seriam de corredores exclusivos de ônibus.O canteiro central seria reversível. No momento demaior fluxo em um dos sentidos, ele ficaria comquatro faixas e o outro com duas faixas.

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Fo n t e : R odosol.

CANTEIRO CENTRALA OBRAO canteiro

central seráretirado, oque abririadois metrosde espaço. Comisso, seriamreposicionadasas faixas da via.Seriam mantidasas quatro faixasdurante a obrana pista, queteria menoscongestionamentos.

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Ci d a d e s

VITÓRIA, ES, SEXTA-FEIRA, 21 DE MARÇO DE 2014 ATRIBUNA 7

O projeto de ampliação daTerceira Ponte e constru-ção da praça do pedágio em

Vila Velha foi apresentado pelo di-retor-presidente da Rodosol, Ge-raldo Dadalto. Ele considera queesta é a solução mais definitiva pa-ra os engarrafamentos.

Segundo Dadalto, a intenção éauxiliar no debate sobre mobilida-de urbana no Estado.

“São 80 mil veículos que passamna ponte por dia. Por minhas esti-mativas, são pelo menos 160 milpassageiros doTranscol todosos dias. É preci-so melhorar aTerceira Pontepara melhorar amobilidade naregião metropo-l i t a n a .”

A TRIBUNA –É necessáriauma ampliaçãon a Te r c e i r aPo n t e ?

GERALDO DADALTO – É neces-sária e há algum tempo. A pontefoi projetada na década de 1970, e aprojeção feita naquela época pre-via que ela atingisse a capacidademáxima de 70 mil veículos. Já che-gamos nisso, com mais ou menos35 anos depois de o projeto ter sidof e i t o.

> E quem faria essa obra?O contrato já passou por quatro

auditorias e nenhuma constatouirregularidades. A questão é que,na licitação, a Terceira Ponte foiexcluída da necessidade de garan-tir ao usuário um serviço adequa-do, com níveis baixos de conges-tionamento, para que o valor da ta-rifa não subisse. Está no contrato.

Qualquer obra que tenha de serfeita de ampliação precisaria deuma adequação no equilíbrio docontrato, pois isto não estava pre-v i st o.

> Qual projeto foi apresenta-do ao governodo Estado?

Fizemos umestudo de tráfe-go, que mostrouos principaisproblemas nosacessos à Ter-ceira Ponte, emcima dela e nassaídas. Esse es-tudo foi feito enos apontou al-

gumas soluções para os congestio-n a m e n t o s.

A solução apontada foi a amplia-ção da capacidade da ponte e amudança da praça de pedágio,com a instalação de uma delas emVila Velha.

> Como seria feita a obra naTerceira Ponte?

A obra duraria 30 meses e, quan-do solicitamos o projeto, pedimosque fosse feito sem necessidade de

O QUE ELES DIZEM

“É preciso fazermelhorias nos

acessos à Terceira Ponte,pois eles são os maioresproblemas ”Fábio Romero, engenheiro de tráfego

“Se jogar o BRT notráfego da ponte,

pode comprometer avelocidade e ele perderiaa vantagem”Gesiane Pereira, engenheira de tráfego

MOBILIDADE URBANA

“É a soluçãomais definitiva”

interromper uma das faixas. O nos-so projeto funciona dessa forma:enquanto as obras estiverem sendorealizadas, a ponte continuariacom quatro faixas por sentido.

Essa foi uma das exigências quefizemos aos projetistas. Ou seja,enquanto houver a ampliação, nãovai ter uma piora no trânsito.

A obra se daria em quatro partesda ponte, simultaneamente. Reti-raríamos o canteiro central, daría-mos dois metros para a empreitei-ra trabalhar e manteríamos quatrofaixas funcionando, como é hoje.Terminado um lado, iríamos parao outro.

LEONE IGLESIAS - 24/06/2013

GERALDO DADALTO, diretor-presidente da Rodosol, disse que o número de cabines também seria ampliado

Auditoria concluída em abrilA auditoria do contrato de con-

cessão da Rodosol realizado peloTribunal de Contas do EspíritoSanto (TC-ES) será concluída nodia 24 de abril.

A auditoria analisa, dentre ou-tros pontos, a legalidade do con-trato assinado em 1998 com a con-cessionária. Ela foi aberta a pedidodo governo do Estado, após umasérie de manifestações e protestoscontra a cobrança de pedágio, emjunho e julho do ano passado.

Durante o período, foi determi-nado pela Justiça Estadual que ovalor do pedágio da Terceira Pontefosse reduzido ao valor estabeleci-do apenas para a manutenção daponte – de R$ 1,90 para R$ 0,80.

O TC-ES está analisando maisde 32 mil páginas de documentos,além de contratos, dados de fluxode veículos, condicionantes am-bientais e outros dados. A audito-ria do contrato de concessão teveseu prazo adiado por duas vezes. Oúltimo adiamento aconteceu emf eve re i ro.

Um dos fatores questionadospelo governo do Estado e Ministé-rio Público do Espírito Santo (MP-ES) inclui a responsabilidade deampliação da Terceira Ponte.Além disso, existe o questiona-mento se a ponte já estaria paga ese deveria ser mantida ou não a co-brança do pedágio na via.

No entendimento da concessio-nária, o contrato é claro em relação

JULIA TERAYAMA - 12/08/2013

VISTA da Terceira Ponte: Tribunal de Contas analisa contrato de concessão

> A praça de pedágio em VilaVelha resolveria o problema dose n g a r ra f a m e n t o s ?

Melhoraria o fluxo em Vitória,pois tiraria uma barreira física.Mas, ao contrário do que se pensa,não jogaria o engarrafamento para

dentro da ponte. O número de ca-bines seria construído de acordocom o número de faixas.

> Essa obra resolveria o pro-blema por quanto tempo?

Bem, a solução que apresenta-mos é um dos melhores projetos eo que tem a capacidade de entre-gar ao usuário da ponte a qualida-de de serviço necessária por mais15 anos, a contar de hoje. Mas, osproblemas de mobilidade são par-te de uma corrente. Se resolveraqui, tem de resolver outros pro-blemas. O Estado ficou muito tem-po sem fazer grandes obras de mo-bilidade urbana.

a isso. “O contrato exclui a Tercei-ra Ponte da necessidade de am-pliação por parte da concessioná-ria”, afirmou o diretor-presidente

da Rodosol, Geraldo Dadalto.Questionado sobre a auditoria, o

diretor-presidente da concessio-nária disse estar tranquilo. “Já pas-samos por outras auditorias e umaComissão Parlamentar de Inqué-rito. Não foi encontrada nenhumairregularidade no contrato. Se ti-véssemos de fazer algo, já teríamosf e i t o.”

Segundo ele, o fluxo de carros naTerceira Ponte está um pouco aci-ma do planejado. “São 7% acimado que estimamos quando fizemoso contrato de concessão, mas te-mos um déficit de 48% no que es-timávamos para Guarapari. São osriscos do negócio.”

Sugestão de mudar acessoA obra de ampliação na Terceira

Ponte é necessária, afirmam espe-cialistas. Mas, de acordo com eles,é necessário também haver maisempenho nas melhorias dos aces-sos da ponte.

“Melhoraria o tráfego dos ôni-bus na ponte, já que uma faixa éexclusiva para o BRT. E, por con-sequência, pode até reduzir o nú-mero de veículos em até 20%, porconta da qualidade do transporte”,disse o mestre em Logística e

Transportes Manoel Rodrigues.O engenheiro de tráfego Fábio

Romero afirmou que a obra é boapara o BRT, mas é preciso ter cui-dado nos acessos. “O trânsito éuma cadeia e é necessário verificarse não vão ser jogados para osacessos esses engarrafamentos.”

A engenheira de tráfego GesianePereira afirmou que a mudança dapraça para Vila Velha, por exemplo,ajudaria, mas é necessário ver ou-tros pontos de congestionamento.

32 milpáginas estão em análise naauditoria

8 mesesserá o tempo total da auditoria,se ela terminar em 24 de abril

OS NÚMEROS

“A projeção feitana década de 1970

previa que a ponteatingisse a capacidademáxima de 70 milveículos. Já chegamosa 83 mil”

“Também é precisomelhorar os

acessos. O Estado ficoumuito tempo sem fazergrandes obras demobilidade urbana”