churrasqueira de papelao fire box -...

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Alessandro Mayoshi Nakashima Churrasqueira de Papelao Fire Box TG - Trabalho de Gradua~ao apresentado ao Curso de Design de Produto, habilitac;:ao em Design de Produto, como requisito parcial para a obtenc;:ao do grau de Designer de Produto da UTP Universidade Tuiuti do Parana, orientada pela Professora Eunice Lopez Valente Jakubiu. Curitiba UTP 2002

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Alessandro Mayoshi Nakashima

Churrasqueira de PapelaoFire Box

TG - Trabalho de Gradua~ao apresentadoao Curso de Design de Produto, habilitac;:ao em

Design de Produto, comorequisito parcial para a obtenc;:ao do

grau de Designer de Produto daUTP Universidade Tuiuti do Parana,

orientada pela ProfessoraEunice Lopez Valente Jakubiu.

CuritibaUTP2002

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Alessandro Mayoshi Nakashima

Churrasqueira de Papelao

Fire BoxTG - Trabalho de Graduayao apresentado

ao Curso de Design de Produto, habilitac;ao emDesign de Produto, como

requisito parcial para a obtenc;ao dograu de Designer de Produto da

UTP Universidade Tuiuti do Parana,orientada pela Professora

Eunice Lopez Valente Jakubiu.

CuritibaUTP2002

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Jl;JUniversidade Tuiuti do Parana

Termo de Aprovactao

Trabalho de Gradua9aoaprovado como requisito parcial obngatorio para a obten9ao do titulo de

Bacharel em Design. Habilita930 em Produto

Curso de DesignFaCET - Faculdade de Ciencias Exatas e de Tecnologia

UTP - Universidade Tuiuti do Parana

pela Banca (mica Permanentefarmada pelos seguintes professores

Celio Teodonco dos santoss-:~~~~:=::::~~~;:~-

Christiane Ogg -.,...,,~~~!r9~-=--Daniella Michelena Munhoz ---!;.':~F¥-"T---

Edu Olavo Junil""-~=-::;;X~;Z::::::::"":"' _

Joaquin Fernandez Presas --r"",~-..--:,4L;~f<;.

Marcelo Catto Gallina --¥e>cq:;;..Li'IHI,t-.L-=:'-.Marcio Correia Brasil --crn-v.r--i!i-!!L..,,::--

Maria Bernadete Brandao --=~~~;t::.~~---

Curitiba, 15 de Junho de 2002

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PARECER DA BANCA UNICA PERMANENTE

Churrasqueira de Papeiao Fire BoxAlessandro Mayoshi Nakashima

o trabalho desenvolvido, atende muito bem as condicionantes e fundamentos deurn projeto de Design.

A Banca isenta-se de qualquer responsabilidade referente a transcri¢es, copias,regras ortograficas, bibliognflficas au a nao observimcia de algum item doregulamento UTP 2001, mas que na~ prejudicam sua aprovac;ao.

Curitiba, 15 de Junho de 2002.

Banca Unica Permanente.

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PARECER DA BANCA UNICA PERMANENTE

Churrasqueira de Papelao Fire BoxAlessandro Mayoshi Nakashima

o lrabalho desenvolvido, atende rnuijo bern as condicionantes e fundarnentos deurn proj€to de Design.

A 8anca isenta-se de qualquer responsabilidade referente a lranscriy6es, copias,regras ortograficas, bibliograficas au a nao observancia de aJgum item doregularnento UTP 2001, mas que nao prejudicarn sua aprova,ao.

Cumiba, 15 de Junho de 2002.

Banca Unica Permanente.

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Sumario

Usta de Figuras ..Resumo.AbstractIntrodu9aoRevisao Bibliografica

Origem do churrascoInven9ao do PapelProcesso da Industrializa9ao do papel

Dados sobre a fabrica9ao do papelControle de ProcessosInsumos utilizados no processo produtivDInterferemcia no processo e seus custos

Hist6rico das EmbalagensHistorico do Papel anduladoComposi9ao do Papel andulado

Como se faz urn Papel anduladoPapel andulado (Testes fisicos) .

ChurrasqueirasTiposTamanhoCaracteristica e Op.y{>8SPre90

ErgonomiaAlturas de trabalhos para atividades em pe

Materiais antichamasMateriais e Metodos de Pesquisa

Pesquisa de habitosPesquisa para saber como seria sua churrasqueiraPesquisa sobre a churrasqueira de papelaoModelos existentes no mercadoMateriais utilizados no desenvolvimento da churrasqueira

VermiculitaPapelChapas de Papel andulado - Simples e DuplaChapa de alta gramatura para a fabrica9ao da bandejaMaquinasFormas

Geratyao de AlternativasResultado

Perspectiva ExplodidaPerspectiva IsometricaPlanifica9ao do Produto

DiscussaoConclusaoReferemcia BibliograficaAnexa

vivii01030305060709101013151517212727282930313233363636373741414242424242444851525458596061

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Lisla de Figuras

Fig. 01 Primeira Maquina OnduladeiraFig. 02 Composi<;ao do Papel OnduladoFig. 03 Papel Ondulado Face SimplesFig. 04 Papel Ondulado Parede SimplesFig. 05 Papel Ondulado Parede DuplaFig. 06 OnduladeiraFig. 07 Constru<;ao esquematica do Papel OnduladoFig. 08 Tipo e Propriedade das ondasFig. 09 Demonstrativo das partes da caixaFig. 10 Demonstrativo das medidas da caixaFig. 11 Tabela de aceita<;ao e rejei<;aoFig. 12 Enrijecedor CarbolaneFig. 13 Flocos de Fibra de CeramicaFig. 14 CalokoteFig. 15 Papel Kaowool 700EFig. 16 Cease-Fire 1100Fig. 17 Pesquisa de HabitosFig. 18 Pesquisa para saber como seria sua churrasqueiraFig. 19 Pesquisa sobre a Churrasqueira de PapelaoFig. 20 Churrasqueira Eistrica DeLonghiFig. 21 Churrasqueira Eistrica DeLonghiFig. 22 Churrasqueira Eistrica DeLonghiFig. 23 Churrasqueira Eistrica DeLonghiFig. 24 Churrasqueira JomarFig. 25 Churrasqueira JamarFig. 26 Churrasqueira Grill 10Fig. 27 Churrasqueira Eletrica Layrayr DietFig. 28 Churrasqueira Eistrica MORFig. 29 Churrasqueira Praiana MORFig. 30 Churrasqueira Braseiro MORFig. 31 Churrasqueira Montana MORFig. 32 Churrasqueira Cordilheira MORFig. 33 Forma Corte e Vinca na maquinaFig. 34 Tabela de testes pratico

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Resumo

Este trabalho de gradu8980 foi elaborado para a conclusao do curso de Design deProduto da Universidade Tuiuti do Parana.

Tambem para satisfazer as necessidades de muitos usuarios que gostam de fazerchurrascos nos finais de semanas, dias de jog os de futebol, datas comemorativasetc.e que naD tenham lugar para guardar uma churrasqueira au naD gostam delimpar a churrasqueira ap6s seu usa.

Entao foi desenvolvida uma churrasqueira de baixo custo, portatil e descartavel feitade papal ondulado e com alguns acess6rios como: espeto, grelha, carvae, pastilhasde aleDO] solido au pastilhas de cera negra e f6sforos tudo issa em urn kit que e apr6pria churrasqueira.

Para 0 desenvolvimento da churrasqueira de papel ondulado toi utilizado todo aconhecimento tecnico, tanto dos materiais como dos processos de produC;ao.

Utilizando materiais que nao agredissem a saude do usuario e tambem materia is debaixo custo com a papel ondulado, mais que utiliza~ao do menor numero demaquinas para a produ~ao, isso resultaria no baixo custo da churrasqueira.

Ap6s todos as dados colhidos e examinados cuidadosamente, a primeiro passo paraa desenvolvimento da churrasqueira foi a analise como iria ficar estruturalmente(dimensional) a churrasqueira. Como iria ficar as dimensoes, a quantidade de pec;:asque usa ria para formar a churrasqueira

A churrasqueira de papel ondulado pode ser utilizada como urn brinde promocionalern feiras agropecuaria, campeonatos de futebol, pescarias, corridas, comicios etc.pais tem uma area grande para ser impressos dizeres ou ser colados adesivos parapropaganda.

Enfim uma grande sacada, pais, une 0 uti I ao agradavel. Utilizam materiais de baixocusto, facil manuseio e urn excelente meio de comunicac;:ao.

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Abstract

This work of graduation was elaborated for the conclusion of the course of Design deProduto of the Tuiuti University of the Parana.

Also to satisfy the necessities of many users who like to make barbecues in the endsof weeks, days of soccer games, commemorative dates etc.e that they do not haveplace to keep a churrasqueira or do not like to clean the churrasqueira after its use.

Then a churrasqueira of low cost, portable and dismissable was developed made ofwavy paper and with some accessories as: solid alcohol skewer, grate, coal, tabletsor black wax tablets and matches everything this in a kit that is the properchurrasqueira.

For the developmenl of the churrasqueira of wavy paper the knowledge was used alltechnician, as much of the materials as of the production processes.

Using material that Ihey did not attack the also material health of the user and of lowcost with the wavy paper, more than use of the lesser number of you scheme for theproduction, this would result in the low cost of the churrasqueira. After all the carefullyharvested and examined data, the first step for the development of the churrasqueirawere the analysis as it would go to be structurally (dimensional) the churrasqueira. Asit would go to be the dimensions, the amount of parts that would use to form thechurrasqueira.

The churrasqueira of wavy paper can be used as a promocional toast in fairsfarming, championships of soccer, you would fish, races, assemblies etc. thereforehave a great area to be printed matters to say or be glue adhesive for propaganda.

At last a great one drawn, therefore, joins the useful one to the pleasant one. It usesmaterials of low cost, easy manuscript and an excellent one media.

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Introdu~ao

Os materiais reciclaveis estao sendo cada vez mais usados, principalmente com 0

avan90 tecnologico, pois 0 meio ambiente e urn dos principais motivos de estudossabre as materiais reciclaveis que naD prejudicam a natureza.

Com i550 muitos materiais alternativos estao sendo utilizados aos mais variadosobjetos desde m6veis ate mesmos aparelhos eletro-eletronicos, brinquedos aobjetos de lazer, pe98s automotivas e industriais. Tudo que S8 possa imaginar e feitode materiais alternativQs, muitas vezes sem que ninguem note alguma diferen9a, aocontrario de quem fez 0 produto que necessariamente pen sou na parte ambiental ena parte de lazer e de funcionalidade ao usuiuio.

o papel e um exemplo de material que pode ser reutilizado sem prejudicar 0 meioambiente, ao contra rio do que pensam 0 papel e de extrema facilidade para 0

pracesso de reciclagem e de acordo com as variac;6es de composic;:ao podem ser dealta resistencia e durabilidade.

A exemplo disso podemos citar alguns produtos que podem e ja loram leitos empapel ondulado, como veiculos de conduc;:ao terrestre (carras) e maritima (barcos),paredes internas de casas, objetos domesticos (abajures, pratos), e m6veis(armarios, mesas, cadeiras). Em vista disso seria possivel a oP9ao de um objeto delazer feito em papel ondulado, nesse caso urn kit contendo churrasqueira, grelha,espetos, carvao e fesforo e a opc;ao desejada.

Pensando em um publico alvo, "brasileira por naturezan, que gosta de urn bornchurrasco, pescarias, futebol, corridas, shows e eventos promocionais (podendo atemesmo ser um veiculo de propaganda impressa), urn objeto pratico, de facilutilizac;ao e montagem seria 0 ideal para tais acontecimentos. Descartavel e portatil,de transporte facilitado, embalagem como pec;a do kit, montagem por encaixes, efeitos de papel ondulado, sao uns dos pontos principais pensados a um produtoinovador e pratico, dentro do mercado de reciclaveis e descartaveis tao competitiv~mas que estao sempre abertos a produtos de muita praticidade e funcionalidadepara os usuarios.

E uma churrasqueira em papel ondulado, montado por encaixes, que suporte umdeterminado tempo de umidade, peso, compactac;ao das pec;as para transporte eprincipalmente uma bandeja feita de papel que suporte fogo. Que seja utilizado emambientes internos e principalmente externos para eventos dos mais variadospossiveis. Direcionado a pessoas nao tenham espac;o para guarda-Ia e que gostamde divertimento, de certa forma nao tenham comprometimento com limpeza amateriais domesticos, como exemplo uma churrasqueira portatn que apes 0 usoterao que limpa-Ia. Com esta churrasqueira 0 usuario podera levar e usa-I a sempreocupac;6es de limpeza e transporte, pois 0 mesmo sera descartavel.

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Justificativa

o projeto dessa churrasqueira vern a favorecer 0 usuario e 0 meio ambiente, tendoem vista que 0 usuario nao pagan~ muito pelo kit, nao precisara de limpa-lo, pois 0

kit e descartavel e principalmente sera feito todo em materiais reciclaveis.

Poden!) ser tambem urn meio de comunicac;ao, propaganda e de ensino, poispoderao ser impresses (marcas, frases educativas, propagandas, simbolos de timese prepagandas peliticas etc.), nas partes da churrasqueira.

Objetivos Gerais

• COLABORAR com 0 meio ambiente possibilitando 0 processo de recicJagem.• POSSIBILITAR aos usuarios urn produto de descartavel e transporte para 0

lazer.• MINIMIZAR custos do produto direcionando ao publico em geral.• AJUDAR ao consumidor a nao se preocupar com a limpeza, com

equipamentos tradicionais (churrasqueiras, grelhas, espetos), pOis saofabricados de materiais descartaveis e de baixo custo.

• MOSTRAR ao usuario a preocupaC;ao com 0 meio ambiente, que produtosreciclaveis podem ser utilizados aos mais variados objetos.

Foi consultados livros especificos sobre materiais refratarios, anti-chama, papel(ABPO, FEFCO), reciclagem e laboratorios de testes quimicos e fisicos. A pesquisafoi direcionada a assuntos ligados a produtos feitos em papel ondulado, como sao epara que servem tais produtos.

Tambem por meio de consulta foram realizadas entrevistas com profissionais deempresas ligados a materiais anti-chamas e a profissionais (projetistas deembalagens) de produ,ao de papel, confec9ao de papel ondulado, confec9ao deformas e clicherias.

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Revisao Bibliografica

A Origem do Churrasco

A descoberta do churrasco e atribuida aos Arawak, as primeiras americanosencontrados par Cristovao Colombo, que habitavam a costa das tres Americas.Foram esses nativos que ensinaram aos marinheiros europeus a tecnica e 0 Ritualdo churrasco.Tudo muito simples, mas uma grande oportunidade de reuniaosocial.O cardapia consistia em carnes assadas ao ar livre, na fogueira, sobre pedrase com 0 auxilio de uma grelha de madeira chamada barbacoa.

Para os pavos de lingua espanhola na America Central a palavra significa a grelhade madeira verde utilizada pelos indios para grelhar a carne. No ingles, setransformou em barbecue, que tanto pode significar a grelha au 0 proprio ato deassarou grelhar.

o churrasco ganhou muita fon;a no Brasil, principalmente na regiao Sui, ande asgauchos dominam esta arte com extrema e natural habilidade.

No Rio Grande do Sui surgiu no seculo XVII, nas imensid6es dos pampas, quandoessa parte do Brasil, disputadas por castelhanos e paulistas, era ocupada pormilhares de cabec;:as de gado selvagem, oriundas de Buenos Aires e de outras areasda Argentina. A principio, 0 churrasco _ na forma pela qual 0 conhecemos _ erararissimo, pois, naquela epoca, nao havia a preocupac;:ao com 0 comercio da carnebovina, mas sim com a obtenc;:ao de couro e de sebo. Para iSso, realizavam-se asvacarias _ as matanc;:as de gado _, que podiam ser oficiais, se autorizadas pelogoverno espanhol, ou c1andestinas, quando realizadas por soldados desertores, queacabaram por dar origem aos gauchos.

Durante as famosas vacarias, os vaqueiros, depois de correrem, cercarem ematarem os bois, cortavam 0 pedac;:o mais facil de partir e 0 assavam inteiros numburaco abertos no chao, temperando-o com a propria cinza do braseiro, 0 que podeser considerado a origem mais remota do churrasco. as restos dos bois, como naohavia como conservar tanta carne, eram abandonados, apodreciam ou eramconsumidos por aves de rapina ou outros animais. No final do seculo XVII, 0churrasco tornou-se uma pratica mais difundida, criando-se, assim, novas tecnicaspara 0 seu prepar~.

Em vez de usar-se a cinza, passou-se a temperar a carne com a carona, nome dadopelos gauchos as duas abas de couro que se colocam embaixo da sela do cavalo. Acaron a, como estava impregnada do suor do animal, ajudava a salgar a carne.

Com a doac;:ao de terras para colonos portugueses e 0 estabelecimento de novasestancias, 0 churrasco tornou-se, definitivamente, urn habito e foi sendoaperfeic;:oado. Surgiram os cortes especiais da carne: a costela, a pal eta e 0

matambre este ultimo nome proveniente do espanhol matambre (mata tome) pelotato de ser urn pedayo de carne duro e de cozimento demorado, em geral 0 primeiroa ser comido pelo gaucho. A carne bovina, abundante na regiao, transformou-se no

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alimento bilsico do gaucho, que a comia em grande quantidade (quase dois quilospar dia). Os efeitos dessas "verdadeiras orgias proteicas" _ as intoxicac;6es _ erarnevitadas pelo tambem largo consumo do chimarrao.

Mudanga de Estilo

A generaliza9ao do hilbito de comer churrasco acabou gerando dilerentes estilos deconsuma. Os colonizadores italianos e alemaes, par exemplo, realizavam churrascosde grandes propon;oes, em que havia de tudo. Iniciava-se com uma terrina de sop alumegante, logo seguida de pratos como salad as, leijao, arroz, ensopado, Irango,macarrao e, ate, polenta. Mas a carne era servida homeopaticamente, em espetos.

Esse estilo naD agradava aos gauchos, que 0 consideravam uma verdadeiraheresia. No Parana, inventaram 0 espeto carrido, uma churrascada semelhante aanterior, 56 que com maior quantidade de carne. Esses dais estilos popularizaram-seentre as caminhoneiros que freqOentam as restaurantes a beira das estradas.

Levado para as cidades, 0 churrasco chegou a mesa dos paulistas, que aosdoming os se reunem ao redor de uma churrasqueira para aprecia-Io. Os paulistastambem preparam 0 churrasco em espetos, ja que esta maneira al8m de rapida,evita desperdicios e permite que a carne seja servida em uma boa temperatura.

Como ja foi dito, muitas foram as mudanC;:8s no modo de consumir 0 churrasco. Umaem especial, 0 churrasco de pao com bife - cuja inven<;:ao aos paulistas foi atribuida,os gauchos nao suportam e ainda dizem que de todos os estilos, esse e 0 que elesmen os toleram.

Churrasco, a Eterna Comernorac;ao

Na pre-hist6ria, 0 homem era essencialmente ca<;:ador. Quando descobriu 0 fogo,passou a utilizar-se da COC<;:80ou cozimento, uma das mais antigas formas depreparo de alimentos. Hoje, diante das diferentes formas de cozimento - por via seca(0 assado e 0 grelhado) e por via amido (0 cozido, 0 abalado e a Iritura) - 0 homemtern uma variedade de escolhas a mao.

Urn pouco de Ciencia

o homem descobriu e aperteic;oou todos esses mod os de cozimento, e criou outrosrecursos hoje conhecidos no ambito da gastronomia, aliando a ci€mcia ao prazer.

Agora, ele sabe que a gordura torna a carne impermeilvel ao logo, protegendo-a,para que 0 calor nao carbonize a albumina nela contida. A medida queimpermeabiliza a carne, impede a exsudac;:ao da hemoglobina, dos ac;:ucares e dossais minerais. Ao mesmo tempo, a gordura que nao coagula, destila-se e carboniza-se ligeiramente, enquanto a glicose se carameliza para que tudo resulte numatextura e num sabor perteito.

o fogo nao pode ser excessivo. Se isso ocorrer, a albumina S8 carbonizara e agordura, decompondo-se, sera transformada em acroleina, substancia prejudicial a

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saude e a arte da gastronomia. Apesar de todas as suas deseobertas, 0 homemnunea abandonou a simplicidade dos grelhados, talvez pela proximidade misticacom a fogo. Apenas no seculo passado comec;ou-se a seccionar a boi do modocomo se faz hoje, com uma au outra diferenc;a regional, mas sempre com uma unica6tica: do boi nada se perde, tudo e aproveitavel.

Inven9ao do Papel

Desde os primordios da existencia do homem, ja existia a necessidade de seregistrar os latos ocorridos. No inicio dos tempos 0 homem primitivo gravava napropria caverna, atraves de entalhes e pinturas, as relatos das suas aventuras, dassuas cac;adas e do meio onde viviam.

Antes da criac;ao do papel, pedras, madeiras, placas de barro, cascas de alVares,canhamo, capim, palha e trapos vel has foram materiais usados pela humanidade,durante seculos, para a escrita. Em alguns paises e/ou grupos humanos existirammaneiras curios as do homem expressar-se atraves da escrita. Na india usavam asfolhas de palmeiras, as esquimos utilizavam ossos de baleia e dentes de foca, naChina as livros eram feitos com conchas e cascos de tartaruga e posteriormente embambu e seda. Estes dais ultimos antecederam a descoberta do papel. As materias-primas mais famosas e pr6ximas do papel atual foram 0 papiro e a pergaminho.

o papiro foi inventado pelos egipcios a 2.400 a.C. e empregava a medula de urnvegetal de mesmo nome. Apesar de sua fragilidade, milhares de documentos empapiro esta.o presentes entre nos ate as dias atuais. 0 pergaminho era muito maisresistente, pais se tratava de pele de animal, geralmente carneiro, bezerro au cabrae tinham urn custo muito elevado.

Os maias e os asteeas guardavam seus livros de matematiea, astronomia emedicina em cascas de alVares, chamadas de "tonalamatl". Entretanto faram aschineses as primeiros a fabricarem a papel como a atual. Par volta do seculo VI a.C.as chineses eomec;aram a produzir urn papel de seda branco proprio para pintura eescrita. 0 papel produzido apos a proclamac;ao da invem;:ao, diferenciava-se desse,unicamente pela materia-prima utilizada.

A maiaria dos histariadares concarda em atribuir a T'sai Lun, urn oficial da CorteImperial Chinesa (150 d.C.) a primazia de ter leito papel por meio de polpa,ao deredes de pesca e de trapos e mais tarde usando vegetais. Esta tecnica foi mantidaem segredo pelos chineses durante quase 600 anos. 0 usa do papel estendeu-seate as eonfins do Imperio Chines.

Da China, as tecnicas de fabricac;ao do papel passaram rapidamente a Careia, AsiaCentral e Tibet e posteriorrnente a india. Os arabes na sua expansao para a Orientetomaram cantata com a produc;ao deste novo "material suporte" para escrita naregiao de Samarcanda e posteriarmente instalou fabricas de papel em Bagda,Damaseo, Cairo e mais tarde em Marrocos, na Espanha e na Sicilia.

So mente em mead as do seculo XIX a madeira passou a ser a principal rnateria-prima para fabricac;ao do papel. As primeiras especies de aIVares usadas na

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fabrica~ao de papel, em escala industrial, foram 0 pinheiro e 0 abeto das fiorestas deconiferas encontradas nas zonas temperadas e frias do norte da Europa e Americado Norte. Qutras especies: 0 vidoeiro, a faia, 0 chou po preto e 0 bordo nos EstadosUnidos e na Europa central e oCidental, e 0 pinheiro do Chile e Nova Zelandia.

A partir dos anos 60, 0 eucalipto no Brasil, Espanha, Portugal, Chile e Africa do Suitornaram amplamente utilizados como a principal fonte de fibra para fabrica~ao dopapel. 0 fato que deu 0 grande impulso a fabrica~ao do papel fOi, sem duvida, ainvenc;aoda imprensa com 0 grande ressurgimento intelectual que S8 desenvolveuem todo 0 periodo do Renascimento. A este fator seguiu-se a maquina de fabricarpapel continuo.

No Brasil, a primeira fabrica de papel surge com a vinda da familia real portuguesa.Localizada no Andarai Pequeno (RJ) foi fundada entre 1808 e 1810 por HenriqueNunes Cardoso e Joaquim Jose da Silva. Em 1837 surge a industria de Andre Gaillare em 1841 a industria de Zeferino Ferrez.

A tecnica mais antiga e ainda hoje utilizada para fazer papel em algumas regi6es doHimalaia e do Sudeste Asiatica, consiste em:

Urn cQzimento de fibras do "tiber" (casca interior) de certas arvor8s e arbustos eestendido por martelagem, com martelos de madeira (mac;os), ate que S8 forme umacamada delgada de fibras que posteriormente e misturada com agua, numa celha,ate formar pasta. Numa outra celha grande com agua e colocado um caixilho demadeira (forma), com um fundo de pano, que fica submerso pouco abaixo dasuperficie da agua. 0 "papeleiro" despeja na forma a quantidade de pastanecessaria para fazer uma folha de pape, espalhando com a mao, ate formar umacamada del gada e uniforme sabre a fundo de pano da forma, a qual e retirada daagua come9ando a escorrer atraves do pano, ficando sabre este a nova folha depapel, send a a conjunto colocado ao sol au ao lume para secar. Quando seca, afolha separa-se facilmente do tecido da forma e alem de um alisamento, naonecessita de mais tratamentos ate ser utilizada para escrita au desenho.

o processo de industriaiizagao do papei

As madeiras de crescimento lento sao mais compactas, com peso especifico maior,dureza, diferentes tipos de fibras e propriedades. As madeiras de crescimento rapidosao menDs compactas, peso especifico menor (mais leves), dureza menor; as tiposde fibras sendo menos variaveis. Em contra partida, sua comercializayao seprocessa em menos tempo (periodo). As resinosas, como 0 Pinus, sao mais durasna parte extema. As foleosas, como a canela preta, sao mais duras na parte interna.Todas as madeiras apresentam no seu corte transversal, as seguintescaracteristicas:

Casca - camada protetora e de alimentayao.Albura - camada superficial do corte de colorayao branca e muito pouco resistente(brancal). Ex.: escoras, formas, etc.Duramem - ceme ou medula

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A madeira e outros materia is ligno-celul6sicos sao formados, em cerca de 90 a 95%por substancias macromoleculares como a celulose, polioses e lignina. as restantessao substancias de baixo peso motecular, organicas, como compostos fen6ticos ealcoois, ou inorganicas. A cetulose, polimero linear formado por B-d-glicose, a 0

componente mais importante, constituindo cerca de 50% da massa. As polioses,hexoses e pentoses, sao amorfos e formam cadeias de peso molecular inferior ao dacelulose. A lignina, outro dos componentes da madeira, tem estrutura bem diferentedos polissacarideos, sendo constituida de urn sistema aromatico (anel benzenico)tridimensional.

A deslignificaC;ao das matarias celul6sicas fornece a polpa. as processos deobtenc;c3oda polpa, au polpaC;ao, sao mecanicos, quimicos ou semiquimicos.Entende-se por papel genuino 0 obtido pela suspensao de fibras em agua, que,quando drenada por uma tela, forma uma folha de fibras finamente entrelac;adas.

Dados sobre a fabricaQao do papel

o processo completo de prepara do papel consiste em:

Preparal'ao da Pasta

E a parte do processo em que a polpa recebe tratamento quimico au mecanico. 0pracesso de polpac;ao consiste em cozimento, lavagem e/ou extrac;ao. 0 batimentoou refinac;ao tern como objetivos misturar os diferentes materiais e dar ao papel aspropriedades desejadas. Nos polpadores, as fibras sao suspensas em agua antesde se sujeitarem a outros processos. Assim as fibras sao abertas e separadas.

Os processos chamados Organosolv utilizam solventes organicos sob catalise aeidaou basiea, e sao os mais promissores entre as alternativos. Em 1986 estudos feitosna Alemanha, mostraram que utilizando acido aeatieo sob refluxo, pressao normal etemperatura entre 110 e 1150C, obtem-se uma polpa de qualidade comparavel aoproeesso Kraft e facilmente branqueavel, usando Pinus.

o tempo de cozimento no processo Acetsolv loi estudado entre 1 a 5 horas. 0numera Kappa (Iignina residual) foi estabilizado a partir de 2 horas de eozimento. Foiestudado, ainda, 0 eleito da quantidade de acido cloridrico, HCI, usado comocatalisador. 0 aumento da porcentagem de Hel melhora a grau de deslignificac;ao.

As polpas obtidas atraves da madeira sao menos homogeneas que as do bagal'o deeana. Estudos rnostraram que a diminui9ao de tamanho dos cavacos de madeiraaumentou a deslignifieaC;ao. A reeuperac;ao do aeido acetico no processo e de 90-95%, (Gerber, 1991).

Cargas e Pigmentos:

Materiais inorganicos usados para melhorar a qualidade dos papsis, tern maior pesoespecifieo, au seja, sao rnais densos, servindo, portanto, para tapar as falhas entreas fibras. As eargas melhoram a textura e a qualidade, porem tarnam as folhas rnaisftexiveis e, se nao houver boa aderencia, 0 papel pode desprender po.

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Colora,80 do papel:

o processo usado depende do lipo de pape!. Pode-se lingir a polpa anles ou depoisda formavao da folha. Os eorantes podem ser acid OS, basicos au diretos (estesgeralmente acid os de peso molecular mais alto). Pode-s8 usar pigmentos organicosau inorganicos sinteticos.

Aditivos Especiais:

Podem ser adicionados a pasta antes au depois da prensagem. Entre eles S8

encontram amid OS, gomas vegetais, latex e outros polimeros, resinas e produtospara controle de espuma. Pod em tambem ser considerados aditivos: os pigmentos,as cargas, eorantes e aditivos para controle de microorganismos. Aqui vai seradicionado 0 aditivo que ajuda 0 papsl mais resistente ao fogo.

Maquina Fourdrinier de Papel:

Todas as maquinas de papsl S8 derivam de dais sistemas basicos: 0 sistemaFourdrinier e 0 de cilindros. No sistema Fourdrinier: se«ao umida e sistema de pasta:as fibras e aditivos sao armazenados num tanque antes da entrada na maquina,onde sao agitados.

Uma bomba leva a pasta ao regulador de consistemcia e depois ao refinador. Oepoisa pasta e diluida em agua recirculada, sendo depurada sob pressao; indo para umacaixa onde a esterilizada, entao passando por uma tela onde a prensada e a folharesultante, depositada sobre feltre para secagem.

Se,80 Umida da Maquina de Cilindros:

Consiste em um molde cilindrico coberto com uma tela metalica fina, numasuspens80 de fibras. A agua e drenada alraves da lela, ficando a folha de fibrasaderida a superficie, sendo entao retirada da agua passando por outre cilindro.Prensagem:

Oepois de formada, a folha passa para uma se«ao de prensas e secadores. Com aprensagem se pode tirar ate 50% da agua.

Secagem e ventila<;:ao:

o papel saido da se<;:ao de prensas passa por cilindros aquecidos a vapor ata atingirum teor de 6% de umidade. A ventila<;:ao a feita com ar aquecido.

Calandrias, supercalandrias e maquinas golfradoras:

A fun<;:ao basica das calandrias a reorientar as fibras da superficie da folha,melhorando a textura. As maquinas golfradoras, em geral, se localizam antes dase<;:8o de secagem.

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Tratamento Superficial do Papel:

Eo entendido como a aplica9ao de adesivos, pigmentos e produtos funcionais sobre afolha.

Provas na polpa e papel:

Muitas das propriedades a medir numa industria de polpa e papel nao temresultados muito confiaveis. Para determinar a confiabilidade dos processos deprova e preciso conhecer a legibilidade, sensibilidade, exatidao e precisao dometoda. As matarias primas S8 testam para determinar S8 as entregas sao daqualidade e quantidade pedidas. No processo S8 testam licores da madeira, numerade permanganato, numero de Kappa (tear de lignina), grau de colimento da polpa equantidade de agentes de branqueamento, alem do tamanho das fibras, DBO doafluente, resistencia, umidade, etc.

Controle de Processo

Dentro do processo de fabric8c;8.0 de papal, existem pontcs que podem e devem sercontrolados para que a qualidade do produto final esteja em conformidade com asexigencias dos clientes, tais como:

No recebimento da materia prima e realizada inspe~5esvisuais das cargas e coletade amostras na chegada a fabrica, que posteriormente serao usados paradetermina9ao da umidade e testes de forma9ao de folha (indica a qualidade dasfibras de cada carga recebida e a sua classificac;c1o). Este controle permite verificara conformidade de cada fornecedor bern como a rastreabilidade do processo.

Na prepara9ao de massa existe controle da situa9ao na qual esta sendo operado 0

processo e suas variaveis - pH, shopper riegler, consistencia, depura9ao (Iimpeza)da massa - que faz com que a fibra de papel atinja padrees de qualidade maisapurados, uma maior qualidade do produto final. Ainda na prepara9ao de massa saocontrol adas as dosagens dos aditivos quimicos que auxiliam na busca da referidaqualidade.

Na mesa plana, prensas e secadores sao aplicados controles para dar uniformidadea folha de papel - orienta9ao de fibras, perfil de gramatura e umidade - bem comosao realizadas corre90es no nivel de qualidade dos testes fisicos. Na rebobinaderiae feitos a verifica9ao do produto acabado, 0 controle da quantidade produzida e aidentifica9ao das bobinas atraves de numero sequencial.

No laboratario sao realizados os testes fisicos do papel - CMT, RCT, MULLEN,GRAMATURA, COBB, entre outros, para verifica9ao da eficacia do processo emrela9aO aos para metros da qualidade solicitada, bern como a libera9ao do produtoconforme e a segrega9ao do produto nao-conforme.

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Insumos utilizados no processo produtivo

Existem algumas necessidades no processo produtivo do papel reciclado para que amesmo se mantenha estavel, proporcionando uniformidade na qualidade do produtofinal e consequentemente 0 atendimento das necessidades dos nossos clientes.

Sendo assim, precisamos adicionar ao processo alguns aditivos para melhorar a suaperformance.

Adicionamos a massa de papel amide modificado para que possamos aumentar aresistencia da folha. Tambem adicionamos esse aditivo na agua branca do processopara melhorar a reten~ao das fibras na folha de papel, dificultando sua remo~aodurante 0 processo de drenagem na mesa plana e consequentemente melhorando atratamento dos efiuentes industriais, que recebe a agua excedente ja utilizada noprocesso produtivo e faz 0 seu tratamento antes de devolve-I a ao rio.

Tambem para atingir os padr6es de retenc;ao aceitaveis, adicionamos na massa e naagua do processo polimeros de alto e baixo peso, que tambem prendem as fibras afolha de papel, tornando a agua mais limpa e facilitando 0 seu tratamento.

Para a controle do pH apropriado as caracteristicas do papel usam sulfato dealuminio e soda caustica. a pH control ado se faz necessario em relac;ao ascaracteristicas do tratamento de efiuente, onde bacterias que se alimentam dematerial organico dependem de um meio apropriado para a sua sobrevivencia.

Para determinados tipos de papeis 0 uso da cola de breu e importante, pOis dificultaa passagem de agua atraves do mesmo, tornando-o mais impermeavel.

o uso de corante (anilina) para determinados tipos de pap"is capas se fazemnecessarios, para que os mesmos fiquem com tonalidade mais proxima do papelKraft.

Antiespumante e usado na agua branca para evitarmos a presenc;a de espuma namesa plana, a qual provoca a formac;ao de bolhas de ar, danificando a folha depapel e consequentemente sua qualidade.

Interferencia no processo e seus custos

A cada mudanc;a nas especificac;6es dos papeis ja usual mente fabricados, semprese faz necessarias alterac;6es no processo, quer nas condic;6es de maquina,materia-prima, insumos, mao-de-obra, equipamentos, entre outros, que podem vir aafetar os custos finais do prod uta acabado.

Um papel que exija teste de Cobb menor necessita de um con sumo maior deaditivos (cola, sulfato e antiespumante) 0 que tornara a custo do papel maiselevado.

a aumento do teste fisico de CMT requer gasto maior de energia em virtude danecessidade de trabalho com 0 refinador mais apertado, com isso aumentando a

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nivel da amperagem do motor, ou mesmo a n~essidade de ligar mais urn refinador,que alem do aumento do consumo de energia, implica no uso de urn novoequipamento. Tambem requer usa de soda caustica para elevar 0 pH da massa e ahidrata,ao das fibras. Isso tudo faz com que a umidade do papel seja maior,implicando na redu~ao da velocidade da maquina e consequentemente a redu~ao daquantidade de papel produzido.

A necessidade de se produzir papel com corantes tambem onera 0 custo, paisnecessitamos aplicar anilina a massa. As redu~6es de gramatura e da largura uteisda folha de papel ate certo ponto, implicam na redu\Oiio da quantidade de papelproduzido, interferindo no custo do papel.

A cada mudan~a na maquina existe a adapta~ao do processo, 0 qual pode levar aproduzir papel nao conforme, que muitas vezes sao refugados, tendo que retornarpara 0 processo como aparas e tambem varias horas de perda de produ~ao para 0

acerto das condi~6es desejaveis.

Antes de serem feitas mudan~as nas caracteristicas de urn determinado tipo depapel, faz-se necessaria uma analise apurada. Com isso, estaremos garantindo aqualidade do produto final e estabelecendo parametres de custo/beneficioaceitaveis.

Realiza,ao do estudo e resultados obtidos:

As materias primas utilizadas para a fabrica~ao de papel, podem ser provenientes deduas fontes distintas: Materiais a serem reciclados e celulose natural. Os materiais aserem reciclados se constituem em jornais, revistas, papeis utilizados em escrit6rio,residemcias, lojas, entre outros. Esses materiais dao origem ao papel chamado dereciclado. A celulose natural vern, predominantemente, do pinus e do eucaliptos,plantados em areas de reflorestamento.

Descri~ao do processo:

A celulose e encontrada em diversos tipos de madeira como, por exemplo, 0 pinus eo eucalipto. A celulose da origem ao papel chamado Kraft, amplamente utilizado naindustria de papeis ondulados e sacos.

o processo de obten~ao da celulose se inicia com 0 plantio de pinus ou eucaliptos(areas de reftorestamento) que, apcs atingirem 0 estagio adulto, sao cortados emtoras e transportados para 0 patio de madeira da fabrica de celulose. Na etapaseguinte essas taras, depois de descascadas, passam por um picador que astransformam em cavacos com dois a tres centimetres de comprimento. Essescavacos sofrem urn processo de sele~ao atraves de peneiras e sao, posteriorrnente,armazenados no sltio de cavacos da industria.

Atraves de esteiras rolantes esses cavacos sao introduzidos em urn equipamentochamado de cozinhador ou digestor, que funciona de modo semelhante a umapanela de pressao. Nesses digestores sao depositadas, aproximadamente, 30

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toneladas de cava cos a 17000 litros de solu9ao contendo sulfeto de s6dio e sodacaustic8.

Os cozinhadores sao fechados e pressurizados e, sob 89<3.0da temperatura deaproximadamente 1750 C, as cavacos fiearn cozinhando par urn periodo de mais aumenDS 03 haras. Esse processo e necessaria para a separaC;:8o da celulose dosQutros componentes da madeira.

A polpa cozida e descarregada no Blow Tank, onde, devido a uma mudang8 bruscade pressao, ocorre a destruigao dos cavacos e a liberac;:ao da celulose em forma defibras. A seguir, essas fibras, par urn processo de lavagem em urn conjunto de filtrosretativQs, sao armazenadas para utiliz8g80 na fabric8C;2Io do papel, encerrando-seassim 0 processo de fabric8gao da celulose liberando, como residuQs, lieor negro, eQutros. A partir desse estagio inicia-se 0 processo de fabrieaC;:8o do papelpropriamente dito.

Os tecnicos salientaram que 0 processo para a fabrieaC;:8a de papel reciclado, queutiliza como materia-prima, refugos de papel, e 0 mesma que 0 utilizado parafabricaC;8o do papel Kraft. Para 0 reciciado, 0 inieio do processo se da com 0 preparoda mass a num equipamento chamado de Hydrapulper, 0 qual funciona de formasemelhante a urn liquidificador. Este equipamento tern como funC;:8o desagregar amassa e, com adiC;:8o de agua, formar uma mistura de fibras de celulose e agua.

A massa, sa indo do Hydrapulper, passa atraves de varias peneiras que separam asimpurezas leves e volumosas, sendo eonduzidas aos refinadores que tem comofunC;80 fazer um tratamento meeanieo nas fibras, para aumentar sua superficie decontato, melhorando assim 0 seu entrelac;amento na formaC;:8o do papel.

Saindo dos refinadores, a massa passa por equipamentos chamados de PulpCleaners que, atraves de urn movimento centrifugo de massa, separam asimpurezas pesadas como, par exemplo: areia, pequenos pedac;os de metal, plastico,entre outras.

Ap6s esse estagio a massa sofre urn ace rio de eonsisteneia, ficando com 99% deagua e 1% de fibras, sendo canalizada para a caixa da maquina de papel. Amaquina de papel e urn equipamento bastante robusto, com aproximadamente 100m de comprimento e que opera a uma velocidade de ate 150 mlmin.

A massa, composta de fibras de celulose e agua, fica armazenada na caixa deentrada da maquina de papel. Esta tern uma aberiura na parte inferior de mais oumenos 2,5 em, por onde a massa e despejada uniformemente na mesa plana.

Na mesa plana esta a tela formadora que tern uma malha bem fina por onde se iniciaa processo de drenagem da agua da massa e, conseqOentemente, a formaC;8o dafolha de papel. Na parte final da mesa est8a as caixas de vacuo que tambem temcomo funC;8o drenar a agua da massa. Esta chega a caixa de vacuo com 87% deconsistencia e sai com 80%.

Ap6s a passagem na caixa de vacuo a massa esta transformada em folha de pape!.

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Prensas lisas dao continuidade ao processo de secagem dando uniformidade asfolhas. 0 papel sai das prensas com 60% de umidade. Neste estagio, ja nao a maispossivel retirar a agua atraves de processos mecanicos. 0 papel entra entao noprocesso de secagem onde se da a remoc;ao da agua por evaporac;ao, com aaplica<;ao de calor pelo contato com os cilindros secadores.

Com a passagem da folha de papel sobre os cilindros secadores, aquecidos a vaporem temperaturas de 105° C, ocorre a evaporac;ao do excesso de agua presente nopapel, que chega ao final da fase de secagem com 7 a 8% de umidade, que e a suaumidade padrao.

Apos seca, a folha de papel a conduzida a enroladeira e, a seguir, a rebobinadora,onde a dado a formato final de bobina com largura e diametro definidos, e retirado 0

refile lateral. Apos estes processos, a papel esta pronto para a comercializa<;ao auutilizac;ao nas fabricas de papel ondulado e de sacos.

Generalizando:

Como vimos, podemos obter 0 papel a partir das fibras naturais ou a partir de papelrecuperado. No primeiro caso temos a madeira como mataria-prima de base e, nosegundo caso, as aparas provenientes da recupera<;8.o do lixo. No caso da madeira,geralmente se trabalha com areas de reflorestamento, utilizando-se 0 pinus e 0

eucalipto, devendo-se considerar:

- Plantio e Cultivo- Derrubada, desgalhamento e tra9amento.- Enceramento- Extra9ao- Carga e transporte

Em outras palavras, para estabelecermos uma conclusao a respeito das vantagens edesvantagens do uso de um ou outro insumo, temos que comparar:- Custo da materia-prima natural contra custo da materia-prima recuperada- Diferen<;a de prec;o entre os processos de fabrica<;ao associ ados- Valor de Mercado dos diferentes produtos obtidos.

Historico das Embalagens

As primeiras "embalagens" surgiram ha mais de 10.000 anos e serviam comosimples recipientes para beber au estocar. Esses primeiros recipientes, como cascasde coco ou conchas do mar, usados em estado natural, sem qualquerbeneficiamento, passaram, com 0 tempo, a ser obtidos a partir da habilidade manualdo homem. Tigelas de madeira, cestas de fibras naturais, bolsas de peles de animaise potes de barro, entre outros ancestrais dos modernos involucros e continentes,fizeram parte de uma segunda gerac;ao de formas e tecnicas de embalagem.

A primeira materia-prima usada em maior escala para a produc;ao de embalagens foia vidro. Por volta do primeiro seculo depois de Cristo, os artesaos siries descobriramque a vidro fundido poderia ser seprado para produzir utensilios de diversos

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formatos, tamanhos e espessuras. Essa tecnica permitia a prodw;:ao em mass a derecipientes de varios formatos e tamanhos. Embora a usa de metais como cobre,ferro e estanho tenham surgido na mesma epoca que a ceramica de barro, foisomente nos tempos modernos que eles comeyaram a ter urn papel importante paraa produ,ao de embalagem.

No inicio do Saculo XIX, a Marinha Inglesa utilizava as latas de estanho e osenlatados de alimentos comeyaram a aparecer nas lojas inglesas par volta de 1830.As latas de estanho e ayo difundiram-se durante a 2a Guerra Mundial. 0 crescimentoda demanda elevou 0 pre,o da folha-de-fiandres, impondo aos produtores de latas abusca de uma materia-prima substituta, a aluminio. Em 1959, a Adolph CoorsCompany comeyou a vender cerveja em latas de aluminio. Ap6s a Segunda GuerraMundial, a vida urbana conheceu novas elementos.

Em resposta, surgiram inumeras inovayoes na produ<;ao de embalagens. As novasembalagens deveriam permitir que as produtos alimentares fossem transportadosdos locais de produgao para as centros consumidores, mantendo-se estaveis parlongos periodos de estocagem. As embalagens de papel e papelao atenderam aesses requisitos. Elas podiam canter quantidades previamente pesadas de variostipos de produtos, eram faceis de estocar, transportar e empilhar, alem de higiemicas.

E tambem do imediato p6s-guerra a aparecimento de um novo material paraembalagens, 0 plastico. As embalagens de plastico eram mais leves, mais baratas efaceis de produzir do que as embalagens de papel ou de metal. As resinas plasticas- como polietileno, poliester, etc ... , Ampliaram a usa dos inv61ucros transparentes,iniciado na decada de 20 com a celofane, permitindo a oferta de embalagens numainfinidade de formatos e tamanhos.

Alem da busca constante de materiais, a industria de embalagem passou a combinarmaterias-primas. As embalagens compostas reuniam caracteristicas e propriedadesencontradas em cad a materia-prima. E a caso das caixas de papelao que, aoreceberem uma camada de resina plastica, tornam-se impermeavel e podem serutilizadas para embalar liquidos (sucos, leite, etc ... ). No Brasil, ate 1945, poucosprodutos eram comercializados pre-acondicionados. Na industria de alimentos, osprincipais eram 0 cafe torrado e moido, 0 ayucar refinado, 0 extrato de tomate, a leiteem garrafa, 0 61eo de semente de algodao e 0 vinagre.

Quase tad as as produtos de primeira necessidade eram vendidos a granel, pesadosno balcao e embrulhados em papel tipo manilha ou embalados em sacos de papel.Alem de alimentos, alguns outros produtos eram vendidos ja embalados, como 0

cigarro, a cerveja, a cera para assoalho, a criolina, os inseticidas liquidos e produtosde toucador, perfumaria e dentifricios. Oepois da Segunda Guerra Mundial, 0

processo de industrializayao via substituiyao de importayoes impulsionou a demand apar embalagens, tanto ao consumidor como de transporte.

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Hist6rico do Papel Ondulado

1856 os Ingleses Haeley e Allen obtiveram a primeira patente para uso de papelcorrugado.Este era confeccionado em uma simples maquina composta par 02cilindros ondulados.O resultado obtido era uma folha de papel corrugada.

Cilindrosondulados

Folha de PapelCorrugado

Fig. 01

Composiyao do Papel Ondulado

o papelao ondulado e uma estrutura formada por urn ou rna is elementos ondulados(miolos) fixados par dois ou mais elementos pianos (capas) per meio de adesivo notopa das ondas.

.Rr~81j i:)U PomO!OJ(j~c:rIlH!;Il!m /:'

/ ...,I /

./ .'

Fig. 02

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Principais Caracteristicas:

Facilidade de manuseio. Medidas ajustaveis aos produtos.• Inteiramente recicliwel. Custo competitivo.• Suporta impressao de boa qualidade.• Proporciona boa prote9ao ao produto. Agrupa unidades individuais.

Papelao ondulado face simples: Estrutura formada por um elemento ondulado(miolo) colado a um elemenlo plano (capa).

Papelaa Ondulado Parede Simples: Estrutura farmada par um elemento andulado(miolo)col ados a dois elementos pianos (capas).

Papelao Ondulado Parede Dupla: Estrutura formada por dois elementos ondulados(miolos)colados a tres elementos pianos intercalados (capas).

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Como sa faz urn Papel Ondulado

PaDel caDa Ondulado face simDtes PaDel miolo

Cilindro mensa Cilindros corrugadores

Fig. 06Cilindro aDlicador de colaPre condicionadar

Construl'ao esquematica do papelao ondulado

Ondulado face simples Folha Plana Cola

Fig. 07

Ondulado ParedeSimples

A chapa de papelao ondulado e composta de:

Capa

Papel fabricado com grande participal'ao de fibras virgens, atendendo asespecificayoes de resistencia mecanica requeridas para canstituir a capa interna auexterna das caixas de papelao ondulado, conhecido como papel kraft liner.

Forro

Papel semelhante ao "Capa", porem com propriedades mecanicas inferiores,conseqi..ientes da utilizaC;8o de materias primas recicladas em alta proporc;ao,tambem conhecido como papel test line.

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Miolo

Papel fabricado com pasta semiquimica e/au mecanica e/au aparas. Usado para serondulado na fabricagao de papelao ondulado.

Tipo e Propriedades das OndasTipo Especifica,ao Observa,oes

Boa resistencia aoesmagamento no plano

Onda B altura 2,7mm devido ao numero de canaispar metro linear, mas poucarigidez devido a poucaespessuraConcebida para dar melhorrelac;ao prec;o/consumo de

Onda C altura 3,7mmpapel/resistencia, alem depossuir boa resistemcia deesmagamento no plano ecompressao vertical(Parede Dupla) Altaresist€mcia de

Onda BC altura 6,3mmesmagamento. Utilizada emprodutos pesados erequeiram maior grau deprotec;ao

Fig. 08

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Classificayao de defeitos

Na comercializa9ao de produtos de papelao ondulado, tormavam-se necessarioestabelecer certos criterios que viessem a formar uma base de confiabilidade para aqualidade fornecida. Limites de toler€mcias para defeitos precisavam ser definidos,para que 0 fabricante e 0 consumidor da embalagem pudessem utilizar iguais deanalise; 0 primeiro durante 0 processo de fabricayao e 0 segundo em sua avaliay<3ono recebimento.

Diante de tudo isso a Associa9ao Brasileira do Papelao Ondulado, atraves de um deseus grupos de trabalho e a participa9ao de consumidores lan90u 0 Manual de

Controle de Qualidade que vem preencher essa necessidade de ambos, fabricante eusuario da embalagem de papelao ondulado.

Os defeitos, podem classifica-Ios em cinco grupos:- defeitos de impress80;- defeitos de vincagem;- defeitos de entalhes;- defeitos nas juntas de fechamento;- defeitos gerais;

Os pr6prios criterios de classificay80 toleravel, grave e critico, seguem a definiyao danorma NBR 5426 - Pianos de amostragem e procedimentos na inspe9ao poratributos, adaptado para a industria de papelao ondulado.

Oefeito toleravel

Oefeito que nao produz danos ao produto embalado e nao reduz 0 funcionamento ouo desempenho de uma fun9ao importante da embalagem.

Oefeito grave

Oefeito que venha reduzir 0 funcionamento ou 0 desempenho de uma funyc30importante da embalagem. E, tambem, aquele que pode comprometer 0desempenho de uma funyc30 secundaria. E a embalagem usavel com restriyoes.

Defeito critico

Oefeito que pode produzir dana efetivo ao produto embalado, durante 0 manuseio ouestocagem e impede 0 funcionamento ou desempenho de uma fun9c30 importante daembalagem.

Nivel de qualidade aceitavel ( NQA ).

o NQA e conceituado como 0 maximo numero de pe9as defeituosas encontradasem 100 unidades, que permitem a aceita9ao do lote.

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Em um controle de atributos e tacil a concentrayc3.o de defeitos, a ausencia de defeitoeo atributo especificado.NQA - defeito eritieo = 1,5 ( • )NQA - defeito grave = 4,0 ( • )Criterio definido no Manual de Contrale de Qualidade - Embalagem de PapelaoOndulado da Assoeia,ao Brasileira do Papelao Ondulado.

,- -, 0'"

Tabela de aceitayao e rejeiYc3.o.

Tamanho do -~uantidade de lritieo- frilleo- I:rave- Grave-ilote amostras Aceita Rejeita Aeeita Rejeita

51 a 90 113 [0 11 11 2

:91 a 150 [20 [0 ,11 [2 3

,151 a280 [32 11 12 [3 4

:281 a 500 150 12 13 [s 6[501 a 1.200 [80 [3 [4 17 8

11.201 a 3.200 [125 [s [6 [10 11i3.201 a 10.000 [200 -~ 18 [14 15

110.001 a1315

110 [11 121 2235.000

135.001 a

1500 114

115 121 221150.000

'150.001 a

1800 121 122 121 22'SOO.OOO

IAcima dej1250 121 1~2 _~22Isooo~o

"''''''0·'·7"0;;:''::;"

Dimensionamento geometrico da embalagem - Compensac;aoFig. 11

Compensa,ao

Eo acrescimo dado as medidas da caixa para que, quando for montada, as medidasinternas sejam exatas. Na pratica, esses valores acrescidos, variam conforme aespessura da chapa de papelao ondulado.

Numa embalagem de transporte de papelao ondulado, a ordem das dimensoessao:Comprimento x Largura x Altura ( C X L X A).

Portanto, quando dimensionamos uma embalagem de papelao ondulado, temos quelevar em considerac;ao a onda que a chapa toi fabricada, para podermos compensa-la de maneira adequada.

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Papel Ondulado (Testes fisicos)

1- Conceitos basicos.

Podemos classificar as papsis utilizados para fabrica~aodo papelao ondulado daseguinte maneira:

1.1 Capa

Papel fabricado com grande participal'ao de fibras virgens, atendendo asespecifica~6esde resistencia mecanica requeridas para constituir a capa interna auexterna das caixas de papelao ondulado, conhecido como papel kraft liner.

1.2 Forro

Papel semelhante ao "Capa", porem com propriedades mecimicas inferiores,consequentes da utiliza<;ao de materias primas recicladas em alta proporgao,tambern conhecido como papel test line.

1.3 Miolo

Papel fabricado com pasta semiquimica e/ou mecanica e/ou aparas. Usado para serondulado na fabricayao de papelao ondulado.

2- Determina<;ao da resislencia fi5ica do papsl

2.1 Objetivo.

Fornecer informac;ao confiavel sabre as propriedades do papel ensaiado. A analisedo prod uta acabada e essencial para determinar se as especificatyoes foramalcan9adas e esta analise do prod uta deve ser confiavel para satisfazer asinteresses tanto do fabricante quanta do consumidor.

2.2 Normas Tecnicas

As normas tecnicas descrevem um procedimento para determinar a qualidade doprod uta e a padrao a ser usado e funtyao das partes envolvidas.

No Brasil, a ABNT - Associat;ao Brasileira de Normas Tecnicas e a responsavel pelaemissao e venda das normas nacionais. Se precisarmos de normas internacionais aISO -International Organization for Standardization ou a TAPPI- TechnicalAssociation of the Pulp and Paper Industry poden; ser encomendado atraves daABNT.

2.3 Amostragem para ensaios

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3 - Condicionamento para ensaios

NBR 6740:1994 - Papel, carlao e Celulose - Atmosfera normalizada paracondicionamento e ensaio - Procedimento de controle da atmosfera econdicionamento das amostras, ISO 187:1990 - Paper, board and pulps - Standardatmosphere for conditioning and testing - Procedure for monitoring the atmosphereand conditioning of sample - Procedure.

3.1 Ensaio de Gramatura

NBR 5981:1992 - Papel e Carlao - Determina~ao da massa por unidade de area,ISO 536:1995 - Paper and board - Determination of gramage.

Defini9ao: Gramatura e um termo usado para expressar a rela98.0 massa parunidade de area.

Eo 0 peso de um metro quadrado de papelao ondulado (capas, papel-miolo e cola).

Conversoes40 cm x 25 cm

Unidades de medidaSistema internacional = g/m2Sistema britanico = Ib/1.000 II

Conversao1 Ib/1.000 112= 4,881 g/m'

3.1.1 Leitura da gramatura

Se a balan9a usada nao for do tipo especial com leitura direta em g/m2, devera serusada a seguinte formula:

G= (g x 10.000)/A

Onde:

G= gramatura, em g/m';g= massa do corpo de prova, em gramas;A= area do corpo de prova, em cm2.

3.1.2 Equipamento e acessorios para realiza9ao do ensaio:

a)balan~a de precisao: modelo PQU - modelo Eletr6nicab)guilhotina ou gabarito;c)estilete.

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3.2 Ensaio de Arrebentamento

NBR 7150:1993 - Papel- Determina,ao da resistencia ao arrebentamento,ISO 2558:1883 - Paper - Determination of bursting strength.

OefiniC;80: Resistencia ao arrebentamento e definida como a pressao hidriwlica emkPa, kgflcm' ou Ibf/pol', necessaria para produzir a ruptura do papel quandoaumentamos a pressao a uma taxa con stante, atrav8S de urn diafragma de borrachacom uma area circular de 30,5 mm de diametro. A area a ser testada estainicialmente plana e rigorosamente presa pelos anais opressores, mas livre paradistender-se durante 0 ensaio.

Unidades de medidaSistema internacional ; kPaUsuais = Ibf/pol' e kgf/cm

Conversoes:

1 kPa = 0,14504 Ibflpol'1 kPa = 0,010197 kgf/cm'1 kgf/cm' = 98,067 kPa1 kgf/cm' = 14,22 Ibf/pol'1 Ibflpol' = 0,07030661 Ibf/pol' = 0,0703066

3.2.1 Equipamento e acess6rios para realiz89ao do ensaio:

a)aparelho de mullen-Modelo MTA - 1000Pb)guilhotina ou gabarito;c)estilete.

3.3 Ensaio de Ring Crush

Projeto 0:01.7-014 - Papel- Determina,ao da resistencia ao esmagamento do anelde papel.

ISOIDIS 12192 - Paper and board - Compressive strength - Ring crush method

DefiniC;80: E a forc;anecessaria para determinar a resistencia ao esmagamento deborda do anel de papel.

Unidades de medidaUsuais = Ibf, kgf e Sistema internacional = kN/m

Conversoes11bf = 0,45359 kg1kgf= 2,20463411bf1kgf = 9,80665 N1kN/m = N x 0,00656

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1kN/m = kgf x 0,06441kN/m = Ibf x 0,0292

Observac;ao: 0 ensaio de col una do papelao ondulado e urn elemento fundamentalna determinac;ao da compressao dinamica da caixa de papelao ondulado.

Necessariamente a coluna pode ser estimada pela somatoria dos rings crushies dascapas e dos miolos, portanto este ensaio tern uma importancia muito significativa aofabricante de caixas de papelao ondulado. E fundamental 0 paralelismo entre ascortes da amostra, e 0 ring crush e extremamente sensivel a umidade do papelsendo ensaiado.

3.3.1 Equipamento e acess6rios para realizac;ao do ensaio:

a)prensa crush tester;b)quinhotina de dois cortes;c)suporte para 0 corpo de prova(formato circular)Modelo CT - RA

3.4 Ensaio de Concora

NBR 9159:1985 - Papel- Determina9iio da resistencia a compressiio quandoondulado em aparelho concora, ISO 7263:1994 - Corrugating medium-Determination of the flat crush resistance after laboratory fluting

Defini9iio: Eo a for9a necessaria para esmagar 10 ondula90es padriio de papel miolo.

Unidades de medida

Usuais = Ibt, kgf e Sistema internacional = kN/m

Conversoes:

1kgf = 2,2046341 Ibf11bf = 0,45359 kg1kgf = 9,80665 N1kN/m = N x 0,006561kN/m = kgf x 0,06441kN/m = Ibf x 0,0292

Observa.yao: No controle da qualidade, durante a fabricayao do papel miolo, 0 corpode prova e submetido ao ensaio de concora, imediatamente apos ter sido ondulado.

Neste caso, os resultados sao diferenles daqueles obtidos com 0 condicionamentodepois de ondulado.

Para permitir uma imediata identificagao dos resultados e conveniente expressar osresultados da seguinte maneira:

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CMT(O)- ensaio realizado imediatamente depois de ondulado;

CMT(30)- ensaio realizado ap6s 30 minutos de condicionamento;

CMT(60)- ensaio realizado apes 60 minutos de condicionamento.

3.4.1 Equipamentos e acess6rios para realiza9ao do ensaio:

a)prensa crush tester;b)aparelho ondulador "Concara ";c)cremalheira suporte;d)pente;e)quinhotina de dois cortes;f)fita adesiva;g)estilete.

3.5 Ensaio de Cobb

NBR 7153:1982 - Papel e cartao nao absorventes - Determina9ao da absor9ao deagua, ISO 535:1991 - Paper and board - Determination of water absorptiveness-Cobb method

Definir;ao: E a determinac;:ao da capacidade do papel em absorver agua durante urndeterminado tempo sob condic;:6es padronizadas.

Unidade de medidaSistema internacional = g/m2

3.5.1 Equipamento e acess6rios para realizac;:ao do ensaio:

a)balan9a de precisao:modelo PQU - modelo Eletronica;b)Cobb Tester;c)gabarito;d)cronometro;e)agua destilada;f)papel absorvente;g)rolete compressor;h)frasco graduado;i)estilele.

3.6 Ensaio de Umidade

NBR 6039:1992 - Papel, cartao e papelao - Determina9ao da umidade par secagemem estufa, ISO 287:1985 - Paper and board - Determination of moisture content-Oven-drying method.

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Definigao: E a porcentagem de agua contido em uma amostra de papel.

Corpos de prova400 mm x 250 mm

Unidade de medidaSistema internacional = %

3.6.1 Execu,ao do ensaio:

A temperatura da estufa deve estar entre ( 105 +1- 2 )%;Para papel com gramatura ate 224 g/m2, tempo minima de 30 minutos;Para papel com gramatura maior que 224 g/m2, tempo minima de 60 minutos.

3.6.2 Calculo da umidade

Podemos calcular a umidade da seguinte maneira:Umidade: peso inicial - peso ap6s estufa/peso incial x 100

Exemplo 1.Peso inicial = 140,3Peso ap6s estufa = 130,1Umidade = 140,3 - 130,1/140,3 x 100Umidade = 10,2/140,3 x 100Umidade = 7,3%

3.6.3 Equipamentos e acess6rios para realizagao do ensaio:

a)Estufa - Balanl'a;b)despertador;c)gabarito;d)estilete.

3.7 Ensaio de porosidade

NBR 7152:1982 - Papel, cartao e papelao - Determina,ao da porosidade, ISO 5636-5:1986 - Paper and board - Determination of air permeance( medium range) - Parte5: Gurley method.

Definigao: E a propriedade do papel possuir conectados poros por onde os fluidos(ar) podem passar. 0 resultado depende do numero de poros e sua distribuigao emtamanho, forma e orienta gao. A porosidade do papel e usualmente avaliada pelamedigao de sua permeabilidade ao ar.Unidade de medidaSistema internacional = s/100 cm3

3.7.1 Equipamentos e acess6rios para realizagao do ensaio:

a)decimetro de gurley;

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b)disco apropriado para ensaio de porosidade;c)cronometro;d)gabarito;e)estilete.

Esses testes verificam a qualidade do papel ondulado a fim de qualificar para cad atipo de situ8«ao que 0 papal ondulado vai exercer.

Churrasqueiras

Voce decide comprar uma churrasqueira ou substituir sua churrasqueira velha peruma nova. Tem-s8 experiencia com grelhados, e provavel que jil tenha sua propriaopiniao sabre qual 0 melhor tipo de churrasqueira - com certeza aquela que vernusanda mais recentemente. No entanto, de uma olhada nos model as novas e nasopt;(oes disponiveis. Pode ser que encontre algo que Ihe de mais prazer do que ja.teve ate hoje preparando churrasco para sua familia.

Tipos

Carvao

Essas sao as churrasqueiras originais, as mais tradicionais. A maiaria del as requerpelo menes 30 minutos de preparo para as carvoes acenderem e ficarem prontospara grelhar sua comida. Ah3m disto, nao e facil controlar a temperatura, e suacomida leva um born tempo para ficar pronta. No entanto, muitas pessoas juram queessas sao sem duvida as melhores, e acreditam que 0 sabor de uma comidagrelhada sobre carvoes e inigualavel. Mas se voce quer alga mais pratico, e nao seimporta de pagar um pouquinho mais, compre urn modelo com ignic.;:ao a gas. Aousar uma churrasqueira a carvao, e preciso certificar-se sempre de que tem carvaosuficiente par perto, para nao prec;sar sa;r correndo no meio do churrasco paracomprar mais.

Gas

Esta e a churrasqueira mais popular. Elas sao acesas com 0 girar de urn botao oucom um acendedor manual a pilha (ou com urn f6sforo, se voce estiver em apuros).

Este e 0 tipo de churrasqueira cujo controle de temperatura e mais fac;1 e, alemdisso, se voce sente falta do velho sabor de carvao, voce pode colocar lascas demadeira umida numa caixa defumadora (que pode ja fazer parte de suachurrasqueira ou ser adquirida separadamente), obtendo urn resultado bastantesemelhante. Para acender sua churrasqueira e preciso saber se ha gas disponivelem sua area, natural ou engarrafado, e tambem ter certeza de que ha gas disponivelo suficiente para durar ate 0 fim do churrasco (caso voce esteja usando urn bujao degas).

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Eltotrica

Essas churrasqueiras sao as mais ecol6gicas, uma vez que produzem muito poucafumar;a, 0 que pode ser importante em areas muito poluidas. Elas funcionam como aparte superior de urn f09ao eletrico, com grelhas eletricas limpas, e apesar delaspermitirem urn born controle de temperatura, naD nos oferece urn controle taopreciso quanta a das churrasqueiras a gas. Para usa-las, voce precisa ter, ainda,uma instala<;:ao eletrica na area em que vai colocar a churrasqueira, embora naDprecise S8 preocupar S8 a gas OU 0 carvao vai aeabar antes do tim do churrasco. Domesmo modo que com as churrasqueiras a gas, naD e necessinio lidar com cinzasquando aeabar de cozinhar.

Tamanho

Hi! tres qU8st6es a serem consideradas ao decidir qual 0 tamanho da churrasqueiraque ira comprar. Uma e 0 lugar onde vai cozinhar, outra e 0 tipo de comida que vocenormalmente cozinha e, finalmente, 0 numero de pessoas para quem voce vaicozinhar.

No que diz respeito ao lugar procure imaginar onde ira colocar sua grelha e secertificar de que ela cabe fisicamente naquele espac;:o. Uma boa ideia e dar umaolhada numa churrasqueira ja montada quando tiver escolhido qual delas iracomprar (elas vem, em geral, numa caixa com instruc;:5es de como monta-Ias), eentao tirar as medidas do aparelho inteiro.

Para ter certeza, volte em casa antes de compra-Ia e, de novo, mec;:a a area na quala churrasqueira sera instalada. Preste atenc;:ao se voce tera espac;:o suficiente paralidar com a churrasqueira, e se 0 local e conveniente em relac;:ao a seus m6veis dejardim ou a jacuzzi. Verifique tambem S8 voce tem par perto tomada (para umachurrasqueira eletrica), ou luzes para fazer um churrasco a noite, se pretende reunirpessoas depois do entardecer.

o tipo de comida que ira cozinhar e a quantidade de pessoas que planeja reunirdeterminarao 0 tamanho da area de cozimento de sua grelha. Se voce tem umafamilia de qualro pessoas ou menos e cozinha apenas acasionalmente na grelha,um aparelho simples seria a melhor escolha. Mas se voce usa a churrasqueira comfrequencia e cozinha para muitas pessoas, deveria procurar uma com a area degrelha bem maior, bem como com areas disponiveis para preparar e guardar osalimentos.

Portatil au nao

A maiaria das churrasqueiras vern com rodinhas e sao, portanto portateis, a quepade ser bastante conveniente se, ap6s experimentar um determinado lugar, vocedecidir mudar sua churrasqueira para um lugar diferente na sua area ou no quintal.

As rodinhas podem tambem ser praticas se voce guarda a churrasqueira num lugardiferente do que usa para cozinhar. Pensa-se em mud a-I a de lugar por esses ououtros motivos, certifique-se de que ira escolher um modelo com radinhas.

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Outra possibilidade e a churrasqueira embutida, que pode acabar dando maistrabalho do que voce pensa. Escolhido 0 lugar, voce pode determinar que tipo dematerial ira usar, quanta eletricidade ira precisar em termos de tamadas e outrasconex6es (para uma churrasqueira eletrica, para iluminagao em geral e outrasluzes), que tipo e tamanho de area voce ira construir. lsto, sem duvida, da muitotrabalho, mas pode trazer conforto para sua area de churrasco e pode tambemvalorizar sua casa.

Caracteristica e op~oes

-Queimadores. A maiaria das grelhas a gas vem com dois queimadares de ago oucom urn unico queimador dividido ao meio. Controles separados para cadaqueimador sao a melhor escolha, porque isto torna possivel separar as temperaturasde cozimento para cada queimador, de acordo com a comida que estiver preparandoem cada um deles. Alguns model os disp6em de um queimador lateral, ideal paramanter a comida quente, para ir cozinhando ou fervendo outros alimentos. Observeque os modelos com mais queimadores sao mais caros.

-Componentes de Aquecimento. A fonte do aquecimento nas churrasqueiraseletricas que em geral vem com urn unico componente de aquecimento.

-Controles de Temperatura. as model os a gas au eletricos sao equipados comcontroles de temperatura que Ihe permitem cozinhar simultaneamente diferentesalimentas que requerem diferentes temperaturas, como carne, vegetais e galinhasou perus inteiros. as controles das churrasqueiras a gas oferecem uma amplavariedade de ajustes de temperatura, enquanto os madelos eletricos vern comapenas tres: Baixo-Medio-Alto. Os modelos mais simples vern com uma temperaturaapenas.

-Grelhas. Elas constituem a superficie de cozimento. 0 tipo antiaderente e 0 maispratico, e os de ago, au os revestidos de parcelana nao enferrujam, mas amboselevam bastante 0 prego da churrasqueira.

-Bandeja de cinza/Base removivel. Se voce escolher uma churrasqueira a carvao,tenha certeza de que ela tern uma bandeja para recalher as cinzas (que desliza porbaixo da caixa onde fica a fogo) au uma base removiveL Ambas favoreceraoenormemente a limpeza da churrasqueira.

-Tampa. Uma cobertura para a area da grelha reduz 0 tempo de cozimento emantem a fumaga circulando perto da comida, realgando seu sabor. Planeja-segrelhar algo grande como um peru certifique-se de que 0 tampo da churrasqueiratem tamanho suficiente para isto.

-Term6metro. A maioria das churrasqueiras vern com urn term6metro para medir atemperatura debaixo da tampa.

-Algas isolantes. Elas protegem suas maos quando e necessaria levantar a tampasem usar urn peg ad or de panelas.

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·Visor Uma janelinha na tampa da grelha the permite conferir S8 0 alimento estasendo cozido sem abrir a tampa e perder calor.

-Botijao de gas. Alguns modelos a gas vern com urn botijao recarregavel, enquantopara outros e preciso cornprar 0 botijao separadamente. Em muitos lugares elespodem ser facilmente recarregados, e em algumas lojas 0 que se faz e trocar 0

bujao vazio pelo cheio.-Medidor de gas. Alguns modelos a gas vern com um medidor que permite umaleitura rapida de quanto combustivel ainda Ihe resta.

-Caixa defumadora. Uma caixa de metal com aberturas preen chid as com lascas demadeira umida adicionam um sab~r "defumado" a comida preparada numa gretha agas.

-Igni<;:ao. Uma igni<;:aoa gas numa churrasqueira a carvao ira reduzir muito 0 tempoque voce gasta acendendo 0 carvao. Ja que ela dispensa fluidos acendedores ouf6sforos, a igni<;:aoa gas tambem contribui para sua seguran<;:a. Evidentemente, voceprecisara pagar urn pouco mais por este dispositiv~.

-Cor. As churrasqueiras sao disponiveis em diferentes cores, e sua escolhadependera de seu gosto pessoal e da decora,ao de sua area. Elas pod em virtambem em ayo inoxidavel, que e uma prote9ao a mais contra ferrugem, sendo, noentanto, urn pouco mais caras.

Prego

Ha uma grande diversidade de pre90s de churrasqueiras. Os model os mais simplesa carvao custam muito pouco, algo em torno de R$ 36,00, mas os pre,os dos maissofisticados, a gas ou eletricos, podem chegar a quatro digitos. Dependendo dotamanho, do modelo e das caracteristicas, 0 prec;o medio de uma churrasqueira ficaentre R$ 85,00 e R$ 450,00

Como qualquer produto que voce for comprar para sua casa, 0 tempo investidoobtendo informayoes sobre as churrasqueiras ira se reverter numa compra methor emais de acordo com 0 seu or<;:amento. Planeje com anteced€mcia - nao corra paracomprar uma churrasqueira nova numa sexta-feira a noite quando suas visitasestiverem chegando em sua casa para urn churrasco no sabado de tarde. Sejatambem paciente em sua pesquisa; navegue pel a Internet, confira os anuncios dosvendedores, telefone para as lojas para ver 0 que elas tern no estoque, va as lojasque tern 0 que voce precisa e confira tudo pessoalmente. S6 entaD tome umadecisao e compre 0 que for adequado a seu espac;o, algo que voce tiver gostado econvier ao seu orc;amento. Depois de monta-Ia, facta uma breve estreia com suafamilia antes de apresentar sua churrasqueira nova para seus amigos do time defutebol dos doming os de manha ou do clube de jardinagem. Quando voce ja estiverfamiliarizado com os truques de sua churrasqueira, suas visitas ficarao maravilhadascom sua habilidade de fazer hamburgueres encantadoramente suculentos, cozidoscom perfei,ao. Bom apetite!

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Ergonomia

A ergonomia e definida como a adaptag:ao do trabalho ao homem. Para a realiz8g:80dos seus objetivos, a ergonomia estuda uma diversidade de falares relacionadoscom 0 homem, a rnaquina, 0 ambiente, a informac;ao, a organizac;ao, e asconsequEmcias do trabalho na saude do trabalhador. Uma caracteristica daergonomia e a sua interdisciplinaridade, pois, diversas areas do conhecimento IhedaD sustentagao, entre estas a antropometria, ciemcia que trata das medidas fisicasdo corpo humane tern uma importanci8 especial, pois devido ao surgimento dossistemas complexos de trabalho 0 conhecimento das dimens6es fisicas do homemcom exatidao, e muito importante. Uma das aplica90es das medidas antropometricasna ergonomia e no dimensionamento do espag:D de trabalho e no desenvolvimentode produtos industrializados como mobilia, autom6veis, ferramentas, etc. Com 0

avanc;o da tecnologia havera um aumento na precisao e automatizaC;ao das tecnicasde medida para uma melhor definic;ao do tamanho humane e da medinica doespac;o de trabalho, roupas e equipamentos. Com 0 estabelecimento das relac;oesespaciais em coordenadas tridimensionais associando a engenharia, a biomec€micae a antropometria, uma nova variedade de fen6menos pode vir a ser investigadoscomo procedimentos diagn6sticos, a constrw;ao de proteses ou a simples confecC;aode uma roupa.

A ergonomia e definida como a adaptac;ao do trabalho ao homem. Segundo aErgonomics Research SOCiety, "Ergonomia e 0 estudo do relacionamento entre 0

homem e seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicac;ao dosconhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na soluc;ao dos problemassurgidos desse relacionamento".

(!IDA, 1990). "Ergonomia e urn conjunto de ciencias e tecnologias que procura a"adaptac;ao confortavel e produtiva entre 0 ser humane e seu trabalho, basicamenteprocurando adaptar as condic;oes de trabalho as caracteristicas do ser humano"".

(COUTO, 1995). Engenharia dos fatores humanos como e denominada nos EstadosUnidos, (Human Factors) a ergonomia nao e uma simples disciplina cientifica se naouma sintese que integra as ciemcias biologicas, (psicologia, antropologia, fisiologia,medicina, etc).

Para a realizac;ao dos seus objetivos a ergonomia estuda uma diversidade de fatoresque sao: 0 homem e suas caracteristicas fisicas, fisiologicas e psicol6gicas; amaquina que constituem todas as ferramentas, mobiliario, equipamento einstalac;oes; 0 ambiente que contempla a temperatura, ruidos, vibrac;oes, luz, cores,etc.; a informac;ao que se refere ao sistema de transmissao das informac;oes; aorganizac;ao que constitui todos os elementos citados no sistema produtivo Aergonomia esta presente no dia a dia das pessoas, pOis, as suas aplicac;6es estaopresente na industria, na minerac;ao, no setor de servic;os e no proprio lar.

Uma caracteristica da ergonomia e a sua interdisciplinaridade. Existem diversosprofissionais ligados com a questao ergon6mica seja relacionado it saude, ao projetode maquinas e equipamentos ou a organizac;ao do trabalho por si. Nao existe umacategoria profissional capaz de dar uma soluc;ao ergon6mica completa de maneira

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que engenheiros,designer, medicos, professores de educa9ao fisica, arquitetos,psicologos, nutricionistas, etc. podem ser observados trabalhando em projetoscomuns. Os niveis de intervenc;ao de uma equipe ergon6mica podem serclassificados em:

• transforma9ao das condi90es primitivas em postos de trabalho;• melhoramento das condic;oes de conforto relacionadas ao ambientede trabalho;• melhoramento do metodo de trabalho;• melhoramento da organizac;ao do sistema de trabalho.

Embora muitas das aplicac;oes utilizam tecnicas desenvolvidas pelos primeirosantropologistas tem ocorrido muitas mudan9as na formas de obter dados eprincipalmente nos instrumentos desenvolvidos para atender a necessidadesespecificas.

Fica evidente a necessidade do perteito conhecimento das caracteristicas fisicas esocio-culturais dos usuarios de ferramentas e equipamentos, pois considerando asferramentas como extensoes do pr6prio homem para executar 0 seu trabalho com 0

maximo de eficiElncia e conforto, isto s6 sera possivel se na concep9ao destas 0

usuario for analisado e considerado. Por outro lado, os dados antropometricos s6tern senti do para a ergonomia se analisados tambem as atividades que 0trabalhador desenvolve.

Alturas de trabalhos para atividades em pe.

Para a configurac;ao dos locais de trabalho, a escolha da altura correta de trabalho ede capital import~mcia. Se a area de trabalho e muito alta, freqUentemente osombros sao erguidos para compensar, 0 que leva a contrac;6es muscularesdolorosas nas alturas das omoplatas, nucas e costas. Se a area de trabalho e muitobaixa, as costas sao sobrecarregadas pelo excesso de curvatura do tronco, 0 que dafreqUentes margem a queixas de dares nas costas. Por isso, a altura das mesas detrabalho deve estar de acordo com as medidas antropometricas tanto para 0 trabalhode pi> quanto 0 trabalho sentado.

Em trabalhos essencialmente manuais de pe, as alturas recomendadas sao de 5 a10 cm abaixo da altura dos cotovelos. A altura media de cotovelo (distaneia do chaoate 0 lade inferior do cotovelo dobrado em angulo reto, com 0 brac;o na posic;aovertical perfaz no homem 105 em e na mulher 98 em).

Desta informa9ao, pode-se deduzir que a altura media de trabalho e entre 95 a 100cm para os homens, e para as mulheres, de 88 a 93 em.

Alem desta linha mestra baseada nas medidas antropometricas gerais, a naturezado trabalho tambam deve ser levada em conta:

Para um trabalho delicado e desejado 0 apoio dos cotovelos, ja que a museulaturado troneo fieara aliviada desta forma: a altura adequada esta entre 5 a 10 cm abaixoda altura dos eotovelos.

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Em atividades manuais talvez seja necessario um devido espac;o para recipientes,ferramentas e os bens de trabalho: a altura adequada esta entre 10 a 15 cm abaixoda altura dos cotovelos.

Se 0 trabalho em pe enseja 0 emprego de um a relativa forc;a e se utiliza a ajuda dopeso do tronco, entao alturas mais baixas sao adequadas por exemplo, paratrabalhos com madeiras ou trabalhos pesados de montagens: a altura adequadaesta entre 15 a 40 cm abaixo da altura dos cotovelos.

Materiais antichama

Enriiecedor

E um composto liquido inorganico usado como agente de tratamento de superficiespara aumentar a dureza e a resiste!ncia a erosao dos materia is Carbolane. Aresistencia contra chamas aumenta consideravelmente e a permeabilidade aosgases e metais fundidos e reduzida com uma demao de Enrijecedor Carbolane.

Inclui um agente umedecedor para melhor diluil'ao da parte salida.

Fig. 12

Flocos de Fibra Ceramica

Os flocos de Fibra Ceramica sao 0 produto base para aconstituic;ao de toda a familia Carbolane.

Obtidos a partir da fusao de alumina e silica de alta pureza, asfibras Carbolane podem ser utilizadas continuamente em temperaturasate 1260°C ou, por um certo periodo, em temperaturas superiores a esta.CALOKOTE

Fig. 13

Impermeabilizante usado na protec;ao de isolamentos termicos expostos aintemperies. E urn produto a base de emulsao asfaltica e com fibras, isento deamianto, que Ihe conferem 6tima resistencia a corrosao, abrasao, alcalis e acidos.

Sendo auto~extinguivel, nao alimenta nem propaga chama.

De facil aplicac;ao, 0 Calokote, uma vez seco, forma uma pelicula elastica flexivel dealta durabilidade.

Uma vez seca, a espessura fica reduzida aproximadamente a 50% da espessuraaplicada. Esta reduc;ao e necessaria para que a pelicula final seja densa, de boaresistencia, grande elasticidade e totalmente impermeavel.

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o rendimento e de 8kg/m2 para espessura molhada de 6mm. Atende as normasPETROBRAS N-1618b.

Fig. 14

Blaze Shield II

Fabricado pel a Isolatek International, maior empresa mundial na area de prote~aocontra fogo de estruturas metalicas, 0 Blaze Shield lie 0 material internacionalmentemais utilizado para prote~ao de estruturas, devido a sua alta efici€mcia e baixo custo.

Eo aplicado por praje980 na lase inicial de constru98o do edificio, com grandeprodutividade. Possui ainda a vantagem de proteger a estrutura contra a corrosao,eliminando a necessidade de qualquer tipo de primer. E recomendado para todas asvigas e colunas que permane~am ocultas per forros falsos ou acabamentos. Osmaiores edificios do mundo sao protegidos com Blaze Shield II, como 0 World TradeCenter (NY), Sears Towers (Chicago) e as Torres Petranas (Kuala Lumpur)

Conservante Anti-Fogo Para MadeirasPATENTE INGLESA 466,294Formula:Gesso.Cal virgemSal.

.. 8 kg.......................... 8 kg

.4 kgCimento 1 kg

Isolante TermicoPATENTE USA 2,046,142Misturar para formar uma massa:Serragem de madeira 11 kgDolomita calcinada 5,5 kgEscorias de forno 2 kgArgila pulverizada 2 kgDextrina 1 kgAgua q.b.Secar a 80'C-120'C

Isolante TermicoPATENTE U.S.A. 2,050,089Unir e impregnar chapas de amianto com a seguinte massa:Amido 280 gGoma anlbica 310 gAgua (a 50'C) q.b.

Tintas Rosco

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Roscofiamex P50 - Pintura Adititiva contra logo lornecido no Irasco de 12 on,as,misturado com 1 9a1ao da pintura. Requer 2 aplic8c;oes do revestimentos.Frasco de $9,50 112 on,as

Roscoflamex 833 - synthetics premixed e prontos para usaf-se.A cobertura e aproximadamente 100 sq.ft .. Aplique com pulverizador.$38,951 galao

Papel Kaowool 700E

Revestimento fino e f1exivel para altas temperaturas.Facil para cortes e S8 adapta as regi6es mais complexas.Baixa condutividade e energia termica armazenada.Resiste!ncia elevada aos cheques termicos e aos ataquesquimicos.Excelente como "back-up" de refratiuios e juntas deexpansao.

o Papel Kaowool 700 E e produzido a partir de silica e alumina de alto grau depureza. 0 resultado e fibras refratarias totalmente inorganicas, adensadas eagulhadas de forma a garantir boa resislencia mecanica ao manuseio e instalac;ao.

Este produto naD eontsm asbestos (amianto).

Cease-Fire® 1100

Fluido bombeavel para preenchimento de trincas emrevestimentos refratariosAltamente isolanteAplicavel pelo lade externo, na chapa ria doequipamentoAplicavel sem parada do equipamentoSuporta temperaturas de ate 1100°C

o Cease·Fire 1100 e a unica espuma refrataria formada pela rea~aode doiscomponentes inorganicos. Urn dos componentes, em pe, e misturado com agua,formando uma lama semi-viscosa que em presen~ado outro componente (a base deacido fosferico), reage formando uma espuma inorganica altamente isolante. Narea~ao, ha gera,ao moderada de calor, e libera,ao de urn produto gasoso naotaxico, formando-se assim paras celulares em uma rede homog€mea.

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Materiais e Metodos de Pesquisa

Primeiramente com a ajuda de urn questionario, obteve os dados necessaries para 0

andamento do desenvolvimento do projeto.

Pesquisa de ht:lbitos

Pesquisa do habitos

Fig. 17

Quantidadede pessoas

Perguntas da pesquisa de eampo

1. Gosta de fazer churrasco ?2. Faz churrasco habitualmente ?3. Faz churrascos em lugares diferentes ?4. Possui churrasqueira por1atil ?5. Voce acha incornodo limpar a churrasqueira e seus acess6rios ?

Pesquisa para saber como seria sua churrasqueira.

Oescri~ao da churrasqueira

Fig. 18

10 20 30 40 50 60

Quantidade de pessoas

Perguntas sabre a descri9ao como seria uma churrasqueira

1. Desmontavel2. Faeil limpeza3. Portatil4. Com acess6rios5. DescaT1avel

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Pesquisa sobre a churrasqueira de papelao

o que acham da churrasqueira de Papelao

10 15Quanlldade de pessoas

".• 5

0'03 Fig. 19.2

'"20

Foi perguntado 0 que achavam de uma churrasqueira de Papelao ?

1. Nao da certo.2. Gosta se for descartavel.3. Otimo, pois nao precisa Iimpar.4. Engra,ado.5. Born, se for de baixo custo.6. Nao optaram.

Ja com os dados obtidos atraves da pesquisa de campo, foram verificados osmodelos existentes no mercado.

Modelos existentes no mercado

Como nao existem churrasqueiras de papelao no mercado foram pesquisadosmodel os existentes de outros tipos de materiais (a maiorias de ac;:o).

Churrasqueira EIt~trica DeLong hi.

Seu churrasco muito mais saudavel e pratico. Assa e grelha carnes, peixes evegetais. Nao produz fuma,a. Possui grelha dupla, girat6ria para poder virarqualquer preparado e mantE~-lo na mesma posic;:ao. Propicia ainda tabuleiro amovivelpara recolha de agua e gordura. Pratico, compacto e fadl e limpar.

Fig. 20 Fig. 21

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Agora seu churrasco ficou mais pratico, com menos caloria e sem fuma(fa, mas taogostoso como sempre. Com esta churrasqueira eletrica com 1600 Watts de potencia,voce pode fazer churrasco a qualquer hora.

Fig. 22

Churrasqueira Jomar

Motor para 110 ou 220 V (motor bivolt).Espetos de ac;o inox 304.Guia dos espetos na parte frontal de ac;o inox 430.Estruturas de chapas de a(fo carbona com pintura ep6xi.Garantia de um ana para produtos de nossa fabrica(fao.Acompanha um projeto basico para alvenaria.Estrutura compacta de facil montagem.Churrasqueira Cipelli

Churrasqueira portatiLFabricada em chapa de a(fo inox brilhante.Sistema de distribuiC;ao de gas totalmente de latao e cobre2 Queimadores infravermelho.Registro com adaptador para botijao de 2 e 13Kgs.Cinco espetos de inox e embalagem especial de poliesterMedidas: 440x340x140 mm.Consumo: 10 s.em media para botijao de 2Kgs.*Totalmente testada quanto a vazamento de gas berncomo ao funcionamento dos queimadores.

Churrasqueira Grill 10

Fabricada em chapa de a(fo inox brilhanteSistema de distribui(fao de gas totalmente delatao e cobreQueimador infravermelhoRegistro com adaptador para botijao de 2 e 13Kgs.Medidas: 500x200x200 mm.Consumo: 10 Hs.em media para botijao de 2Kgs.*Totalmente testada quanta a vazamento degas bem como ao funcionamento do queimador

Fig. 23

Fig. 24

Fig. 25

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Churrasqueira Eletrica Layrayr Diet

·C6digo do produto: 619 (11 OV) 1620 (220V)·Largura 31 Omm 280mm·Peso: 1,70kg·Potemeia: 1600W (110V) e 2000W (220V)·Tensiio: 110V 1 220V·Corrente: 14,5A 19,1A·Consumo: 1,6 Kwh (11 OV) e 2,Okwh (220V)·Bandeja em material nao aderente Fig. 27-Grelha niquelada nao prejudicial a saude- Dimensionada para utllizag<3a em apartamentos, escrit6rios e outros ambientesonde nao e passive I 0 preparo de churrasco tradicional a base de carvao.-Nao produz fumaga e substitui as frituras no dia a dia de sua cozinha, tornando suaalimentagao muito mais saud ave I.- Ideal para grelhados de carnes e peixes .• Por sua facilidade de limpeza e pratlcidade, mantem sua cozinha limpa durante 0

preparo dos alimentos.

Churrasqueira Elatriea

Aluminio - 11 0/220V003001 1003002corpo em aluminio, pes eacess6rios cromados.- 2 espetos simples 38 em-1 grelhaC x L x h) 0,410 x 0,280 x 0,140 m05 unidades (ex. papelao)Dimensoes: 0,440 x 0,426 x 0,296 mVolume: 0,055482 m'Peso Bruto: 10,200 Kg7896020630012 - 11OV7896020630029 - 220V

Churrasqueira Praiana

Corpo em chapa de ago, pes em arame,acess6rios cromados e acabamento em pinturaporimersao a base de agua.- 1 grelha- 2 espetos simples 38 em(C x L x h) 0,410 x 0,280 x 0,250 m06 unidades (ex. papelao)Dimensoes: 0,453 x 0,440 x 0,296 mVolume: 0,058999 m'Peso Bruto: 8,600 Kg

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Churrasqueira Braseiro

Corpo em chapa de a,o, pes em arame,acess6rios cromados e acabamento em pinturaporimersao a base de agua.- 1 grelha- 3 espetos simples 38 cm(C x L x h) 0,520 x 0,340 x 0,395 m06 unidades (ex. papelao)Dimens6es: 0,610 x 0,530 x 0,360 mVolume: 0,116388 m'Peso Bruto: 12,500 Kg

Churrasqueira Montana

Carpo em chapa de ac;:o,pesem tubo industrial, acess6rios cromadose acabamento em pintura por imersaoa base de agua.- 1 grelha- 2 espetos simples 48 cm- 1 espeto duplo 48 em(C x L x h)0,540 x 0,350 x 0,640 m06 unidades (ex. papelao)Dimens6es: 0,576 x 0,515 x 0,360 mVolume: 0,106790 m'Peso Bruto: 23,100 Kg

Churrasqueira Cordilheira

corpo em chapa de a,o, pesem tubo industrial, acess6rios cromadose acabamento em pintura par imersaoa base de agua.- 1 grelha inteiric;:a-1 garfo- 1 espalha brasa(C x L x h)0,540 x 0,350 x 0,640 m06 unidades (ex. papelao)Dimens6es: 0,576 x 0,515 x 0,360 mVolume: 0,106790 m'

Fig. 32

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Materiais utilizados no desenvolvimento da churrasqueira

Como tazer uma churrasqueira de papelao sem ela queimar?

Esse foi urn Dutro passo que teve que ser pesquisado a fundo, a fim de solucionaresse problema. Foram pesquisados varios materiais, teve uma grande quantidadede substancias que poderiam ser utilizada junto ao papal para que naD S8 pegassefogo, mas tinha que ser uma substancia que nao agredisse a sauds das pessoasque iriam utilizar a churrasqueira de papelao.

Foram descartadas quase todas as substimcias, porem sobrando urn aditivo a basede agua, uma resina aglomerante e a vermiculita.

Vermiculita

Utilizara a vermiculita como um agente que ajudara 0 papel nao pegar fogo, pois quee urn mineral semelhante a mica, farmada essencialmente par silicatos hidratados dealumfnio e magnesia. Quando submetida a um aqueeimento adequado a aguaeontida entre as suas milhares de laminas se transforma em vapor fazendo com queas particulas explodam e se transformem em tloeos sanfonados.

Cada tloeo expandido aprisiona consigo celulas de ar inerte, 0 que confere aomaterial excepcional capacidade de isola98o.

o produto obtido e inifugo, inodoro, nao irrita a pele e nem os pulm5es, nao conduzeletrieidade, e isolante termieo e absorvente aeustico; nao se decomp5e, deterioraou apodrece; nao atrai cupins ou insetos; e somente ataeado pelo Acido Fluoridricoa quente; pode absorver ate cinco vezes 0 seu peso em agua, e lubrificante e tem ascaracteristicas necessarias aos materiais filtrantes.Nessas propriedades tornam aVermiculita expandida um produto de larga aplica9iio nos seguintes setores:

Na constru9ao Civil:

Isolante termo-acustico para lajes e paredes, agregado leve para concreto estrutural,prote9Bo de impermeabilizag80 em lajes de cobertura, miolo de divis6rias e portas"corta-fogo", camaras a prova de sam, camaras a prova de fogo, forro decorativo eacustieo, a prova de fogo.

Industria:

Tijolos e argamassas isolantes, isolantes termicos e anticorrosivo, isolante termo-acustico para constru9ao naval, embalagens a pro va de choques e fogo e elementofiltrante.

Na Agricultura:

Condieionador de solos, veiculos para nutrientes, inseticidas, herbicidas, fungicidase fumigantes.

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A vermiculita ocorre em viuias partes do rnundo sendo que as maiores jazidas hojeexploradas se encontram na Africa do Sui enos Estados Unidos. A sua pradu9iiomundial em 1977 superau 800 mil toneladas.

A descoberta de grandes reservas no Brasil Central possibilitou ao mercado internode vermiculita, os mais diversos pradutos derivados daquela materia prima.

Papel

Na fabrica9iio do papel deixariio com uma gramatura alta e utilizariio celulose defibras virgens junto Com aditivos, resina e po de vermiculita.

Chapas de Papel Ondulado - Simples e Dupla

Para a fabrica9iio de churrasqueira de Papel Ondulado utilizara chapas de papelondulado, tanto em onda simples como em onda dupla e que sejam de gramaturaalta. Juntos com os aditivos, resinas e a vermiculita darao uma protec;ao contra 0

fogo.

Chapa de alta gramatura para a fabrica930 da bandeja

Para fabricac;ao da bandeja utilizara chapas de papel com fibras virgens, seraoprensadas em camadas alternadas 0 papel com a vermiculita rnais a adic;ao dosaditivos e resinas contra fogo.

Maquinas

Impressoras estilo corte e vi nco, com limites dimensionais para a produyao da chapade papel ondulado que ira formar a planifica9iio total da churrasqueira.

Uma impressora que utiliza formas rotativas, produz em media 10 mil caixas porhora, tern dispositivos para impressao e sao alimentadas automaticamente . Ja asmaquinas que utilizam formas planas nao eontsm 0 dispositivo para impressao e saoalimentadas manualmente, par isso nao produzem tanto e 0 seu eusto s menor.

Formas

As farmas sao constituidas de laminas de cortes, vincos, picotes e borrachas queservem para expulsar os refiles (pedac;os de papel que nao sao utilizados noproduto) e a propria eaixa onde sao fixadas em uma madeira curva ou plana.Existem dois tipos de formas: as rotativas e as planas. As formas rotativas saoutilizadas para oeasioes onde tern que se fazer milhares de caixa e utilizam cores. Jaas planas s6 sao utilizadas em ocasioes ende tern que fazer peueas eaixas e semimpressao.

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Itens de uma forma rotativa

-Madeira Curva-Laminas de Corte-Laminas de Vinco·Sorracha dentro - expulsao da caixa·Sorracha fora - expulsao dos refiles-Borracha vincos - perfis·Borracha de refiles internos - celastro.-Nicks - para uniao das caixas em uma forma quando necessario.

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Gerayao de Alternativas

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Resultado

Com todos os dados colhidos e examinados criteriosamente, foi obtido um resultadomuito satisfatorio. Ap6s muitos testes dimensionais e testes praticos com achurrasqueira e com a bandeja de papal onde ira sar colocado 0 carvao, obteve urngrande sucesso.

Teste da churrasqueira

IOSequencia1 I

Fig. 35

20 40 60 80 100 120

Minutos

A churrasqueira de papal ondulado suportou bern as varios testes com fogo,suportando 130 minutos no ultimo teste, dando tempo suficiente para assar algunsfiles. lingOi9a e espetinhos (xixos).

Custos dos acess6rios e a churrasqueira

Componentes que V30 junto a churrasqueira

• Grelha de a90 - R$ 2,75• Conj. de espetos de madeira - R$ 0,55• Dois bastces de alcool s61ido - R$ 1,00• 1 Kg. de carvao - R$1,10• Uma cartela de f6sforos - R$ 0.35• Churrasqueira com todas as pe98s - R$ 5,90

Total: R$ 11,65 Ua inclusos todos os lucros dos fornecedores).

A forma que as fornecedores cotam seus pre90s:

• Grelha de a90 - por m':• Pacote com 100 unidades;• Pacote com 2 unidades - grama;• OP90es de pacotes de 1kg, 2Kg ate SKg au par quantidades a granel acima

de 300 Kg.• Caixa de 1800 a 2500 cartelas e tambem depende de quantas cores ira

utilizar:• Papel ondulado - por m2, gramatura, insumos, tipo de anda e fluxa de

produ9ao.

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Alternativa escolhida

Perspectiva explodida

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Perspectiva isometrica

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Panifica\(ao do Produto

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Discussao

Esse trabalho de Gradu8«ao foi e e urn desenvolvimento au sad a e inovador,diferenciou entre todos os trabalhos que ja foram apresentados na UniversidadeTuiuti do Parana.

Pontcs Positivos

• Inovador;• Comodidade;• Baixo custo atendendo todas as classes sociais;• Facil transporte;• Facil manuseio;• Oescartavel;• Prod uta reciclavel.

Pontos Negativos

• Cuidados ao manusear;• Atenry80 aos processos de montagem.

Como nao existem produtos para a compara<;c3.o, foi lev ados em conta 0 aspecto deinov89c3o, numero de itens agregados com a churrasqueira, e a comodidade de naoprecisar limpa-Ia ap6s 0 seu uso.

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Conclusao

Quem poderia aehar que urn conjunto de papsl que encaixando uma nas outraspoderia transformar-se em uma churrasqueira, juntando fogo e papel sem quetransformasse em verdadeiro "fogareu", como muitos pensaram.

Mas ap6s muitas pesquisas para 0 desenvolvimento do prod uta proposto, deixouclaro que atraves das pesquisas e orientac;:6es de pessoas que conhecem tudo desuas areas, pode-s8 tirar muito proveito desses conhecimentos, e juntando todosesse conhecimentos poderia criar um produto que, antes impasslvel, tornarrealidade.

A churrasqueira de papelao (papel ondulado) e uma realidade, e que se lorem leilasmais pesquisas aprofundadas de cada material que nela e composta, podera tirar aomaximo de suas propriedades melhorando cad a vez mais.

Urn produto inovador, preyo acessivel a todas as classes sociais, tendo umacomodidade por ser descartavel e ajudando a mae natureza, pais quase tad as ascomponentes sao reciclados, foi a prioridade de seu desenvolvimento.

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Referencias Bibliograficas

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ABPO - ASSOCIA<;AO BRASILEIRAS DE PAPELAO ONDULADO

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COUTO, Hudson de Arauio. Ergonomia aplicada ao trabalho: manual tecnico damaquina humana. Belo Horizonte: ERGO Editora, 1995.

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MANUAL DE PROCESSOS DE PRODU<;AO DE PAPEL (TROMBINIEMBALAGENS LTDA. 2000)

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MANUAL DE TESTES QUiMICO-FisICOS (TROMBINI EMBALAGENS LTDA. 2001)

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SANTOS, Neri dos et. al. Antropotecnologia: a ergonomia dos sistemas de produ9ao.Curitiba Genesis, 1997.

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Anexo

CHURRAS~UEIRA

F/R~",BC7~:firar a tampa e colocar no chao com a boca para cima.'Destacar a parte frontal da churrasqueira.'Encaixar as duas partes do suporte.'Puxar as travas centrais do suporte.'Encaixar as travas, uma no rasgo da parte frontal destacada dachurrasqueira, e outra no fundo da churrasqueira.'Encaixar as linguetas nas aberturas laterais da churrasqueira.'Levantar a lunda da churrasqueira em seguida armar as travas (4)do suporte da bandeja.(formato Triangular)'Colocar a bandeja sabre as suportes.'Despejar todo a contelido granulo (vermiculita) do saco dentro dabandeja:·Colocar as chapas sabre as granulos.·Colocar 0 carvao:'Acender com as bastaes combustiveis.·'Destacar todos as furos da churrasqueira, tanto as do suporte dagrelha como as da ventilayiio ..Encaixar as varetas do suporte da grelha na altura escolhida.·Bom Churrasco.

'IMPORTANTE-Noo se apoiar na churrasqueira, pois, ela foi projetada parasuportar somente os acess6rios e 0 que for assar.-Colocar 0 granulo e a chapa dentro da ban deja.-Noo usar alcool au similar.-Destacar todos as luros, pols ajuda a resfriar a bandeja elormando uma chamin. subindo 0 calor somente para a carne.-Depois do usa jogar 0 que sobrou do granulo e desmontar aehurrasqueira eolocando dentro do saco plastico, pois essematerial. reciclado.

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