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Christian Looff Sanhueza
Habermas propõe uma Nova Teoria da Modernidade que recupere
as promessas do Iluminismo e, ao mesmo tempo, suprima suas
patologias. É um projeto que busca a reconstrução de uma
racionalidade que seja o fundamento de um neoconsensualismo;
A Teoria da Ação Comunicativa faz uma revisão das regras
universais capazes de possibilitar um novo reconhecimento
intersubjetivo e, sobretudo, possam desenvolver um consenso
social sem deformações ou alienações.
MULTICULTURALISMO CRÍTICO-DELIBERATIVO
01/12
Christian Looff Sanhueza
Há uma perspectiva de chegar a uma reconstrução dos
pressupostos universais da razão, porém da razão comunicativa;
isto é, da razão que comunica e como tal é intersubjetiva. Que
restitua o significa iluminista e mostre os extravios de um modelo
que se apresenta na forma de patologias sociais;
Habermas salta do paradigma da consciência subjetiva ao da
linguagem e deste ao da comunicação, porém com uma intenção
evidente reaver e recuperar as dimensões criativas e
emancipatórias de um mundo-da-vida fundado sobre um consenso
de ética universal.
MULTICULTURALISMO CRÍTICO-DELIBERATIVO
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Habermas busca um novo projeto de modernidade e de existência
coletiva; ou seja, propõe uma retomada do conceito de razão como o
único caminho na defesa de interesses generalizáveis com sentido
de universalidade e cuja consequência histórica deverá ser um
mundo-da-vida emancipado das imposições da dominação e da
exploração.
MULTICULTURALISMO CRÍTICO-DELIBERATIVO
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A prática social proposta por Habermas está centrada na
participação dos cidadãos nas esferas públicas, renovando a
prática social e sua institucionalização. Tal processo envolve a
perspectiva de participação política como um processo de
aprendizagem para a troca de papel do cidadão: de espectador para
ator.
MULTICULTURALISMO CRÍTICO-DELIBERATIVO
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A comunidade sociopolítica não se deduz historicamente da
participação econômica e social, e nem é um simples efeito da
economia. Esta constatação levou os teóricos da cidadania pós-
nacional a manterem o conceito de cidadania no interior de uma
concepção de política vinculada aos direitos humanos.
MULTICULTURALISMO CRÍTICO-DELIBERATIVO
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Entre as formas encontradas para projetar esta concepção, destaca-
se a proposta de um contrato de cidadania segundo o qual os
direitos de cidadania seriam concedidos a estrageiros que,
guardariam sua própria cultura mas se comprometeriam em
aderir aos valores democráticos e às legislações nacionais de
proteção aos direitos humanos.
MULTICULTURALISMO CRÍTICO-DELIBERATIVO
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A concepção de patriotismo constitucional formulada por habermas
se insurge contra a forma convencional de identidade nacional, que
une nacionalidade e cidadania. Neste caso seria necessário
dissociar a nação (lugar da efetividade), do Estado (lugar da lei).
MULTICULTURALISMO CRÍTICO-DELIBERATIVO
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A idéia é separar a identidade nacional, com sua dimensão
étnico-cultural, da participação cívica e política, fundada na
razão e nos direitos humanos. O patriotismo não estaria mais
ligado à nação enquanto dimensão cultural e histórica particular, mas
ao Estado de Direito e aos princípios políticos da cidadania.
MULTICULTURALISMO CRÍTICO-DELIBERATIVO
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Existe um déficit democrático nos Estados nacionais e na esfera
global, decorrentes, num primeiro momento, de uma crise de
legitimidade da democracia representativa e, no plano material, da
ausência de uma cidadania e, consequentemente, de uma
democracia substantiva que integre todos os direitos humanos, que
por natureza são indivisíveis.
MULTICULTURALISMO CRÍTICO-DELIBERATIVO
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Razão para a criação de um novo nível de direitos e deveres
ligados a uma cidadania transnacional:
As condições atuais de complexa interdependência, que
impossibilita aos cidadãos o controle de suas vidas individuais e
coletivas confiando apenas nos dispositivos democráticos
nacionais;
MULTICULTURALISMO CRÍTICO-DELIBERATIVO
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R
As organizações internacionais, criadas para administrar um
mundo mais interdependente apresentarem um déficit
democrático pois suas decisões não requerem aprovação popular.
Para a teoria da democracia cosmopolita só o desenvolvimento de
uma cidadania transnacional pode assegurar o controle popular das
organizações internacionais.
MULTICULTURALISMO CRÍTICO-DELIBERATIVO
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Razão
O Estado soberano não pode mais reividicar ser a única
comunidade moral relevante, quando a incidência de fenômenos
transnacionais nocivos continua a intensificar-se juntamente com a
crescente interdependência.
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