cfs bft fotografia digital i vol unico
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COMANDO DA AERONUTICAESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONUTICA
FOTOGRAFIA DIGITAL IVOLUME NICO
BFT
CFS
2012IMPRESSO NA SUBSEO GRFICA DA EEAR
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MINISTRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONUTICA
ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONUTICA
FOTOGRAFIA DIGITAL I
Apostila da disciplina Fotografia Digital I da especialidade BFT do Curso de Formao de Sargento.
Elaborador: Rafael de Almeida Silva 3S BFT
Julio Cesar Ribeiro Cerqueira 3S BFT
GUARATINGUET, SP2012
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DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA EEARTodos os Direitos Reservados
Nos termos da legislao sobre direitos autorais, proibida a reproduo total ou parcial deste documento, utilizando-se de qualquer forma ou meio eletrnico ou mecnico, inclusive processos xerogrficos de fotocpias e de gravao, sem a permisso, expressa e por escrito, da Escola de Especialistas de Aeronutica - Guaratinguet - SP.
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SUMRIO
Introduo........................................................................................................................01
1 A CMERA FOTOGRFICA....................................................................................03
1.1 Cmera Fotogrfica........................................................................................03
1.2 Tipos de Cmeras...........................................................................................07
1.3 Obturadores e Diafragmas.............................................................................11
1.4 Objetivas........................................................................................................18
2 FOCAGEM, EXPOSIO FOTOGRFICA E ENQUADRAMENTO....................27
2.1 Foco...............................................................................................................27
2.2 Exposio.......................................................................................................28
2.3 Enquadramento..............................................................................................31
2.4 Resumo..........................................................................................................31
2.5 Exerccios.......................................................................................................31
3 FILTROS......................................................................................................................33
3.1 Finalidade.......................................................................................................33
3.2 Composio dos Filtros.................................................................................35
3.3 Utilizao.......................................................................................................35
3.4 Exerccios.......................................................................................................36
4 ILUMINAO COM FLASH.....................................................................................37
4.1 Definio........................................................................................................37
4.2 Controle de Iluminao..................................................................................39
4.3 Concluso.......................................................................................................40
4.4 Exerccios.......................................................................................................40
5 ARMAZENAMENTO, VISUALIZAO E IMPRESSO DE IMAGENS.............41
5.1 Armazenamento.............................................................................................41
5.2 Visualizao...................................................................................................42
5.3 Impresso de Imagens....................................................................................42
5.4 Resumo..........................................................................................................44
5.5 Exerccios.......................................................................................................44
6 NOES BSICAS DE VDEO E MANUTENO PREVENTIVA DAS
CMERAS......................................................................................................................45
6.1 Noes de Vdeo............................................................................................45
6.2 Manuteno de Cmeras Digitais..................................................................51
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6.3 Resumo..........................................................................................................54
6.4 Exerccios.......................................................................................................54
7 FOTOGRAFIA PARA IDENTIDADE MILITAR......................................................57
7.1Normas para Fotografia de Identidade Militar...............................................57
7.2Itens que No So Permitidos.........................................................................58
7.3Exerccios........................................................................................................58
Concluso........................................................................................................................60
Referncias......................................................................................................................61
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INTRODUO
Voc j imaginou o mundo sem a fotografia? Livros, revistas, jornais, propagandas
tornam-se menos compreensveis pela ausncia da fotografia. Portanto, ela desempenha um
papel importantssimo em nossas vidas: o de esclarecer.
Fotografar escrever com a luz. Como o datilgrafo se utiliza da mquina de escrever
para obter textos impressos, o fotgrafo se utiliza da cmera fotogrfica para originar a
fotografia.
Para isso, caro leitor, ns iremos conhecer este instrumento poderoso, objeto de arte,
como um pincel de um pintor.
Neste volume, conheceremos a evoluo da fotografia, as partes essenciais de uma
cmera fotogrfica, os tipos de cmeras e seus componentes, os principais acessrios das
mquinas fotogrficas (trip, parassol, flash, filtros e outros), o processo de obteno da imagem
digital inclusive a partir de vdeos, identificaremos noes de vdeos e por fim conheceremos a
manuteno das cmeras.
Entretanto, encontraremos, na referncia, livros em que o assunto tratado com maior
profundidade.
Nesta atividade, voc vai ler textos e resolver exerccios que vo permitir atingir o
seguinte objetivo:
Descrever a evoluo da arte fotogrfica (Cn);
Identificar as partes essenciais de uma cmera fotogrfica (Cn);
Identificar acessrios e equipamentos de apoio (Cn);
Conhecer conceitos, processos e produtos de registro de imagens (Cn).
Estude com ateno e boa sorte!
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1 A CMERA FOTOGRFICA
A cmera um instrumento construdo com a finalidade de capturar imagens, a fim de
perpetu- las preservando acontecimentos e enriquecendo a histria.
Dando incio ao estudo da fotografia, veremos o histrico (fatos e personalidades) e
generalidades sobre o mecanismo de obteno de uma imagem.
1.1 Cmera Fotogrfica
1.1.1 Histrico da Fotografia
Deixando parte os documentos que nos falam da fotografia em pocas anteriores ao
sculo XV, passemos aos principais fatos que marcaram a histria da arte de registrar a luz a
partir de ento.
A histria da fotografia tomou impulso com a descoberta da Cmara Escura, por
Leonardo da Vinci. Essa cmara era constituda por uma caixa de madeira com um pequeno
orifcio na frente e um vidro despolido na parte oposta, a fim de se observar a imagem formada
pelo lado de fora.
Maravilhado pela descoberta, Daniel Brbaro, fidalgo veneziano, buscou aperfeioar a tal
inveno. Daniel percebeu que, colocando a lente de seus culos no orifcio da cmara, podia
melhorar a iluminao e o tamanho da imagem sem prejuzo da sua nitidez.
Tempos depois, o holands Carl Wilhelm Scheele, com base nos estudos de ngelo Sala
e Johann Henrich Schulze sobre materiais sensveis luz, descobre o cloreto de prata. Essa
descoberta impulsionou Thomas Wedgwood, que depois de vrias tentativas conseguiu a
obteno de silhuetas sobre papel. Porm, no era sabido como interromper o processo de
escurecimento do material sensvel e a luz continuava a enegrecer as imagens.
Buscando maneiras para interromper o processo de escurecimento do papel, Joseph
Nicphore Nipce, conseguiu fixar uma imagem utilizando betume da Judia.
Tempos depois, Niepce associa-se a Louis Jacques Mand Daguerre. Suas pesquisas
levaram a descoberta da sensibilidade luz do iodeto de prata, o que levou substituio do
vidro fosco da cmara escura pela placa iodada.
Interessado pelas descobertas Daguerre, o professor Petzval, da Universidade de Viena,
procurando por melhorias na obteno de fotografias, calculou um sistema de lentes, formando
uma poderosa objetiva que foi construda por Frederico Veigtlander.
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Seguindo as descobertas, William Henry Fox Talbol desenvolve copiagem por meio de
papis impregnados com substncia sensvel luz, processo que foi aperfeioado por Richard
Leach Maddox, resultando nas primeiras placas secas de revelao.
O major ingls Russel foi responsvel pela descoberta dos reveladores alcalinos, dando
incio era da fotografia analgica.
Apesar das maravilhas da fotografia analgica, com o passar dos anos, surgiram diversos
problemas como a falta de matria prima e a agresso ao meio ambiente. Isso fez da fotografia
convencional um tanto quanto dispendiosa, abrindo caminho para a era digital.
A fotografia digital teve impulso com a necessidade da NASA em transmitir as imagens
capturadas no espao.
Frente a essa necessidade, Williard Boyle e George Smith projetaram o primeiro sensor
de imagens. Tal inveno conhecida como Charge Coupled Device, ou CCD, usado at os dias
de hoje.
A partir dessa inveno, a Fairchild, em 1973 produziu o primeiro CCD comercial com
resoluo de 100 x 100 pixels. Utilizando esse sensor, uma equipe da Universidade de Calgary
construiu aquela que pode ser considerada a primeira cmera digital da histria que ficou
conhecida como Fairchild All-Sky Camera.
Aps tantas descobertas, em 1990, todas as cmeras digitais passaram a transformar as
imagens em sinais digitais, inaugurando assim a era digital.
Depois desta pequena introduo sobre a evoluo da arte da fotografia, agora podemos
comear a falar da cmera fotogrfica.
Para facilitar a sua compreenso, voc precisa conhecer os elementos de uma cmera
fotogrfica.
1.1.2 Partes Essenciais
So elas que, quando unidas, formam a cmera fotogrfica. Ao todo so 5 as partes
essenciais: cmara escura, visor, objetiva, diafragma e obturador.
1.1.2.1 Cmara Escura
Trata-se de uma caixa totalmente vedada luz, apresentando em uma de suas faces
internas, um componente eletrnico sensvel energia luminosa conhecido como sensor.
Constitui a maior pea da cmera.
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Figura 01
1.1.2.2 Visor
Dispositivo que permite observar os limites do assunto a ser fotografado.
Figura 02
1.1.2.3 Objetiva
Formada por um conjunto de lentes diferentes que so dispostas em grupos, sendo que
um dos grupos mvel para que a focalizao do tema possa ser realizada. A objetiva projeta,
sobre o sensor da cmera, os raios luminosos provenientes do tema, formando a imagem.
Figura 03
1.1.2.4 Obturador
Trata-se do componente responsvel por determinar o tempo durante o qual a energia
luminosa ir impressionar corretamente o sensor.
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Figura 04
1.1.2.5 Diafragma
Regula a quantidade de luz que chega ao sensor da cmera fotogrfica e nos d o
controle da profundidade de campo.
Figura 05
Ateno: Desde as mais simples cmeras de bolso at as mais sofisticadas cmeras fotogrficas,
o mecanismo bsico de funcionamento o mesmo, ou seja, cmara escura, visor, objetiva,
obturador e diafragma.
1.1.3 Resumo
Podemos citar as cinco partes principais de uma cmara fotogrfica: cmara escura, visor,
objetiva, obturador e diafragma.
1.1.4 Exerccios
1 - Qual a parte da cmera fotogrfica controla a quantidade de luz que atravessa a objetiva?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
2 - Qual a finalidade do visor em uma cmera fotogrfica?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
3 - Trata-se de uma caixa totalmente vedada a luz. Esta a definio de:
a) objetiva.
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b) visor.
c) cmara escura.
d) diafragma.
4 Qual dispositivo controla o tempo em que o sensor fica exposto luz?
a) diafragma.
b) obturador.
c) visor.
d) objetiva.
5 - Marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso.
a)( ) A objetiva possui um sistema de focalizao que permite uma melhor nitidez na imagem
gerada sobre o sensor.b)( ) So as partes essenciais de uma cmera fotogrfica: visor, diafragma, objetiva, flash e
cmara escura.
c)( ) O mecanismo bsico de funcionamento de uma cmera fotogrfica profissional o mesmo
de uma cmera amadora.
1.2 Tipos de Cmeras
Independente do tipo, qualquer cmera fotogrfica proporciona boas fotos, desde que
sejam utilizadas de maneira correta. Aquelas feitas para uso geral, amadoras, so deficientes para
determinados fins. Antes de tudo, devemos verificar as caractersticas, vantagens e desvantagens
de cada tipo para que possamos selecionar aquela que satisfaa as nossas necessidades.
Veremos os tipos de cmeras, suas caractersticas, finalidades e componentes.
1.2.1 Automticas Simples
Indicadas para fotgrafos amadores ou iniciantes, elas fazem parte das cmeras mais
simples. So cmeras de pequeno porte com os controles de foco e exposio automticos. Elas
no apresentam a chamada objetiva zoom, o que nos permite dizer que so cmeras de zoom
digital. Apesar de serem bem simples, a qualidade das imagens est relacionada com o tipo de
objetiva e com o sistema de captao das mesmas.
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Esse tipo de cmera muito popular em virtude do baixo preo, e atende muito bem as
necessidades de seus usurios, permitindo-os montar lbuns digitais ou convencionais em cpia
de papel.
Figura 06
1.2.2 Automticas Avanadas
Ao contrrio das automticas simples, as avanadas permitem alguns ajustes e controles
como: balano de branco e modos de exposio. Outra diferena a presena de uma objetiva
zoom no intercambivel, mas que proporciona tanto o zoom digital quanto o chamado zoom
ptico, permitindo uma melhor aproximao dos objetivos. Ela permite tambm, a gravao de
pequenos vdeos e assim como as automticas simples, so compactas proporcionam imagens de
qualidade, permitindo aos usurios montar lbuns digitais ou convencionais em cpia de papel.
Figura 07
1.2.3 Compactas
Este tipo de cmera atende desde o amador avanado ao profissional, dependendo da
aplicao das fotos. Elas so mais robustas e resistentes que as automticas, possuem a
caracterstica de proporcionar, ao usurio, maior autonomia, uma vez que possuem controles
automticos e manuais. Dispem de uma objetiva de alta qualidade no intercambivel e, assim
como as automticas avanadas, possuem tanto o zoom digital quanto o zoom ptico.
Apresentam um imenso menu de configuraes, formatos de arquivos e balano de branco.
Figura 08
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1.2.4 DSLR (Digital Single Lens Reflex)
Este o topo de linha das cmeras digitais. Possuem tudo que um profissional deseja:
controles manuais, objetivas intercambiveis, sapata para flash externo, visor atravs da objetiva,
velocidade de captao e gravao. Pelo fato de possurem o sistema de objetivas
intercambiveis, ela permite que o usurio trabalhe conforme suas necessidades, uma vez que
existem objetivas de vrias distncias focais visando uma melhor adequao ao tipo de trabalho.
As nicas desvantagens que este modelo apresenta so seu custo elevado e o tamanho.
Figura 09
Observaes: As cmeras DSLR so equipamentos mais elaborados, ou seja, possuem uma
construo mais sofisticada. A DSLR apresenta dois caminhos percorridos pela luz incidente que
so:
O primeiro caminho quando visualizamos um tema atravs do visor da DSLR. A luz
refletida pelo tema entra pela objetiva formando uma imagem invertida. Em seguida a
imagem atinge o espelho de 45 que realiza a correo da mesma deixando-a normal.
Aps a correo do espelho de 45, a imagem chega ao pentaprisma que corrige o erro
de esquerda direita e ento chega ao visor proporcionando ao fotgrafo uma viso
mais prxima da real.
O segundo caminho quando fotografamos. A luz refletida pelo tema, ao passar pela
objetiva, atravessa o obturador chegando ao sensor, que vai gerar o arquivo do tema.
As correes da imagem, nesse evento, so realizadas pelos componentes eletrnicos
da cmera.
Figura 10
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Agora vamos conhecer os componentes das cmeras DSLR, que so:
Conjunto de lentes, espelho de 45, obturador, sensor, tela de LCD, visor e pentaprisma.
Conjunto de lentes: principal parte da objetiva.
Espelho de 45: corrige a imagem invertida.
Obturador: controla tempo de exposio.
Sensor: captao da imagem.
Tela LCD: visualizao do menu e das imagens.
Visor: visualizar o tema antes de ser fotografado.
Pentaprisma: corrige o erro de esquerda direita.
Figura 11
1.2.5 Resumo
Encerrando o nosso estudo das cmeras fotogrficas, apresentamos, a seguir, os 4 tipos
de cmeras fotogrficas estudadas:
Automticas Simples, Automticas Avanadas, Compactas e DSLR (Digital Single
Lens Reflex).
1.2.6 Exerccios
6 Quantos e quais so os tipos de cmeras digitais existem?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
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7 Qual o tipo de cmera digital possui lentes intercambiveis?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
8 Qual cmera permite ao usurio obter imagens de alta qualidade?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
9 Quais as desvantagens das DSLR?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
1.3 Obturadores e Diafragmas
Neste captulo, voc vai ler textos e resolver exerccios que vo lhe permitir atingir o
seguinte objetivo:
Identificar obturadores e diafragmas;
Identificar os tipos de obturadores, diafragmas e aberturas.
Para que possamos regular a quantidade de luz que entra pela objetiva da cmera
fotogrfica a fim de impressionar seu sensor, dispomos de dois sistemas conjugados: o
diafragma e o obturador.
Para isso, caro amigo, vamos estudar estes componentes separadamente.
1.3.1 Diafragma
1.3.1.1 Conceito
Responsvel por controlar o dimetro do feixe de luz captado pela objetiva. Ele
composto por um conjunto de lminas finas e justapostas, que se abrem e fecham para controlar
a quantidade de luz, permitindo que o fotgrafo realize trabalhos em diversos ambientes.
Figura 12
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1.3.1.2 Tipos
1.3.1.2.1 ris
Diafragma moderno, constitudo de pequenas lminas metlicas que podem recobrir,
mais ou menos, umas as outras. Localiza-se na objetiva.
1.3.1.3 Abertura
A abertura do diafragma um fator importantssimo. Cada abertura representada por
nmeros f (f/1.4, f/1.8, f/2, f/2.8, f/4, f/5.6, f/6.3, f/8, f/11....), que varivel entre os diversos
modelos de cmeras. As aberturas f possuem natureza inversa, ou seja, quanto menor o
nmero f maior ser a abertura do diafragma, possibilitando maior incidncia de luz, e vice-
versa.
Nas objetivas zoom, voc ver dois nmeros f indicados, como por exemplo, na
objetiva 18 55mm que temos a indicao 1 : 3.5 5.6, onde 3.5 corresponde maior
abertura possvel quando a objetiva estiver com 18mm, enquanto 5.6 corresponde maior
abertura quando a objetiva estiver com 55mm, havendo outras aberturas mximas nas distncias
focais entre 18 e 55mm.
A abertura do diafragma interfere diretamente na profundidade de campo, que pode ser
definido como sendo a rea de uma imagem que est em foco.
As cmeras mais simples, geralmente, possuem uma abertura fixa, j os equipamentos
mais sofisticados permitem que a abertura seja controlada.
1.3.1.4 Clculo do Nmero f
Antigamente, a abertura do diafragma era medida diretamente em termos do seu
dimetro. Como consequncia, cada diafragma possua uma escala de abertura.
Atualmente, a escala de abertura padronizada e se refere ao nmero que se obtm
dividindo a distncia focal da objetiva pelo seu dimetro.
Onde: F = distncia focal da objetiva;
d = dimetro da objetiva.
O f tambm pode ser representado por n, ento:
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Observe, prezado leitor, que duas objetivas diferentes com dimetros diferentes podem
fornecer a mesma abertura (exposio de luz):
No primeiro caso, temos um dimetro de 25mm para uma objetiva de 100mm, e no
segundo caso um dimetro de 50mm para uma objetiva de 200mm, porm a exposio a
mesma, n = 4.
importante verificar, caro amigo, que o f e o d na frmula so inversamente
proporcionais, ou seja, quando o dimetro aumenta, o f diminui, ou vice-versa.
Exemplos:
Tabela 01
1.3.1.5 Tipos de aberturas
1.3.1.5.1 til
Indica a relao existente entre a distncia focal e o dimetro de maior abertura do
diafragma.
Exemplo: Uma objetiva possui uma distncia focal (F) igual a 50mm e seu diafragma apresenta
35,7mm como dimetro de maior abertura (d). Qual a abertura til?
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1.3.1.5.2 tima
Representa dois pontos fechados em relao abertura til. Devido s caractersticas
fsicas dos sistemas pticos das objetivas, os dimetros da abertura do diafragma afetam a
qualidade da imagem produzida. Grandes aberturas provocam perda de definio nas bordas do
quadro, porm aberturas muito pequenas provocam pequena determinao da nitidez causada
pela difrao dos raios luminosos no momento em que atravessam o diafragma.
Exemplo:
Tabela 02
1.3.1.5.3 Relativa
Representa valores acima da abertura tima.
Exemplo: f/5.6, f/l6, f/22.
Na prtica, os valores de f esto localizados no anel do diagrama encontrado na
objetiva, permitindo a regulagem de exposio da luz.
Figura 13
At aqui, prezado colega, estudamos o diafragma, mas este dispositivo no suficiente
para controlarmos a luz. Dispomos ainda de um segundo componente chamado obturador, o qual
permitir um controle mais rigoroso sobre a luz.
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1.3.2 Obturadores
1.3.2.1 Conceito
Dispositivo mecnico acionado pelo disparador, responsvel por regular o intervalo de
tempo em que o sensor ficar exposto luz. Esse intervalo, chamado de velocidade de
obturao, uma pequena frao de segundo que d ao fotgrafo a possibilidade de criar
diferentes efeitos ou at mesmo congelar da imagem.
Figura 14
1.3.2.2 Tipos
1.3.2.2.2 Plano focal ou cortina
constitudo por cortinas que se movem, uma aps outra, separadas por um espao
regulvel (velocidade de obturao). Encontra-se posicionado na frente do sensor.
Figura 15
As cmeras mais complexas apresentam escala de velocidade com uma gama de
variaes. Um exemplo dessas variaes aparece na cmera CANON EOS XS que varia de
1/4000 do segundo at 30, passando por valores intermedirios, cada um deles correspondendo
ao dobro do tempo anterior.
, 1/2000, 1/l000, l/500, 1/250, 1/125, 1/60, l/30, l/l5, 1/8, 1/4, l/2, 1, 2, ...
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Observaes: Existem cmeras que apresentam um recurso para o obturador que independe das
fraes de tempo. Este recurso, conhecido como BULB, permite que o fotgrafo mantenha, o
tempo que achar necessrio, o obturador aberto possibilitando-o criar diferentes efeitos.
Caro amigo, j conhecemos os diafragmas e os obturadores, porm resta-nos combinar ou
associar dois elementos importantes: a abertura e a velocidade do obturador para obtermos uma
exposio perfeita sobre o sensor.
1.3.2.3 Combinao dos fatores de exposio
A quantidade de luz que alcana o sensor depende da abertura e da velocidade obturao;
tais fatores, porm, produzem efeitos diferentes. O dimetro de abertura reflete-se diretamente
na profundidade de campo, ao passo que a velocidade permite a nitidez dos objetos em
movimento.
Assim, no caso de uma criana pulando corda, vrias combinaes abertura/velocidade
dariam exposio correta: f/2.8 - 1/500; f/4 - 1/250; f/22 - 1/8, etc... Cada uma resulta numa foto
diferente, pois variam a profundidade de campo e a nitidez do objeto.
Podemos resumir da seguinte forma:
abertura: influi na profundidade de campo (espao aqum e alm do objeto a ser
fotografado, onde obtemos foco, nitidez);
velocidade: determina a nitidez dos objetos em movimento.
Exemplos prticos:
aberturas pequenas nos do grande profundidade de campo: f/16, f/11, f/22.
velocidades grandes (tempos menores) nos proporcionam nitidez perfeita de objetos
em movimento:
1/125 - 1/250 evitam imagem tremida.
1/250 - 1/500 evitam imagem borrada de objetos em movimento.
1/1000 - 1/2000 provocam o congelamento da imagem.
Ainda falando de obturador e diafragma, existe um recurso chamado COMPENSAO
DE EXPOSIO. Essa compensao se d da seguinte forma:
Foi usada a seguinte combinao: f/11 1/15
Dados do equipamento:
Aberturas f/1.4, f/1.8, f/2, f/2.8, f/4, f/5.6, f/6.3, f/8, f/11, ...
Velocidade de obturao l/500, 1/250, 1/125, 1/60, l/30, l/l5, 1/8, 1/4, ...
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Se abrirmos o diafragma em trs pontos e diminuirmos o tempo de obturao tambm em
trs pontos, chegaremos aos seguintes valores de exposio: f/5.6 1/125. Quando o ajuste
ocorre de maneira proporcional, podemos dizer que as exposies so iguais.
Exemplos:
f/11 - 1/30 e f/8 - 1/60 so exposies iguais.
f/4 - 1/250 e f/5.6 - 1/500 so exposies iguais.
Observao: Para que a compensao d certo, o fotgrafo deve verificar as caractersticas do
obturador e do diafragma do equipamento que estiver usando.
1.3.3 Resumo
Como podemos observar os obturadores e os diafragmas so sistemas conjugados,
utilizados para regular a quantidade de luz que entra pela objetiva da cmera fotogrfica, a fim
de impressionar o sensor.
Prezado leitor, tudo o que voc viu at aqui importante e til dentro do estudo da
cmera fotogrfica. Ento bom voc verificar se entendeu tudo direitinho!
1.3.4 Exerccios
10 - Qual a distncia focal, aproximadamente, de uma objetiva com abertura f = 5.6 e dimetro
de 35,7 mm?
a) F = 150 mm
b) F = 50 mm
c) F = 100 mm
d) F = 200 mm
11 - Uma objetiva possui uma distncia focal igual a 20 cm e seu diafragma apresenta 50 mm
como dimetro de maior abertura. Qual a abertura desta objetiva?
a) f = 5.6
b) f = 11
c) f = 4
d) f = 2.8
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12 - A abertura do diafragma interfere diretamente na ____________ , que pode ser definida
com sendo a rea de uma imagem que est em ___________ .
a) Imagem Nitidez.
b) Profundidade de campo Foco.
c) Nitidez Foco.
d) Luminosidade Conformidade.
13 - O ______________ formado por um conjunto de lminas finas e justapostas, controlando
a intensidade de luz, permitindo realizar trabalhos em diversos ambientes.
a) Pentaprisma.
b) Diafragma.
c) Visor.
d) Obturador.
14 - Uma objetiva possui uma distncia focal igual a 100 mm e seu diafragma apresenta 0,454
cm como dimetro de maior abertura. Qual a abertura desta objetiva?
a) f = 22
b) f = 5.6
c) f = 11
d) f = 2.4
15 - Uma objetiva possui uma distncia focal igual a 15 cm e seu diafragma apresenta 23,8 mm
como dimetro de maior abertura. Qual a abertura desta objetiva?
a) f = 11
b) f = 5.6
c) f = 6.3
d) f = 2.4
1.4 Objetivas
1.4.1 Conceito
Conjunto de lentes responsveis pela projeo dos raios luminosos sobre os sensores das
cmeras. Quando voc utiliza o foco ou o zoom de sua cmera, a objetiva que realiza esse
trabalho. As objetivas so diferenciadas por suas distncias focais.
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1.4.2 Caractersticas
1.4.2.1 Distancia Focal
o espao compreendido entre o sensor da cmera fotogrfica e a objetiva da mesma.
Figura 16
1.4.2.2 Hiperfocal
Quando o fotgrafo est focalizando objetos distantes (considerados no infinito), as
imagens correspondentes se formam no foco.
1.4.2.3 Encaixe
Para as objetivas intercambiveis, o encaixe ou fixao ao corpo da cmera conhecido
por baioneta.
1.4.3 Profundidade de campo
A profundidade de campo o deslocamento que o objeto pode sofrer sem que sua
imagem deixe de ser ntida.
Para se obter o controle da profundidade de campo, devemos considerar trs pontos:
O dimetro da abertura do diafragma quanto menor for a abertura, maior ser a
profundidade de campo e vice-versa;DIVISO DE ENSINO SSDMD
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EEAR 20
A distncia entre a cmera e o objetivo medida que o fotgrafo se afasta do
objetivo, maior ser a profundidade de campo e caso se aproxime, menor ser a
profundidade de campo.
A distncia focal da objetiva utilizar uma objetiva grande-angular ou afastar o tema
utilizando o zoom, aumenta profundidade de campo e utilizar uma objetiva longa ou
aproximar o tema com o zoom, diminui a profundidade de campo.
1.4.4 Tipos de objetivas
1.4.4.1 Normal/Padro
assim chamada porque a imagem que produz aproxima-se da viso de um olho
humano, isso se ignorarmos a viso perifrica. Para uma cmera de 35mm considera-se uma
objetiva de 50mm.
proporciona uma imagem mais natural do objetivo;
sua distncia focal aproximadamente igual a diagonal da rea da imagem;
seu campo de viso de 42 a 47 graus; e
as aberraes na imagem so mnimas.
Figura 17
1.4.4.2 Grande-angular
Objetiva de distncia focal curta; usada para cobrir uma rea de viso maior que as
objetivas normais. Ela mais apropriada para fotografias de paisagens ou ocasies em que se
tem pouca distncia para fotografar, como por exemplo uma sala de aula.
aumento do campo de viso;
maior profundidade de campo; e
distoro dos primeiros planos aos ltimos planos. (objetos dos primeiros planos
apresentam-se maiores em relao aos objetos dos ltimos planos).
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EEAR 21
Figura 18
1.4.4.3 Teleobjetiva
So objetivas de grande distncia focal, apropriadas para fotografar a longa distncia.
Elas tm o poder de ampliar o cenrio que temos a nossa frente e inclui no enquadramento uma
pequena parte dele.
Diminuio do campo de viso; e
Menor profundidade de campo.
As teleobjetivas ainda proporcionam dois tipos de efeitos:
O de comprimir multides, com pequena variao de escala; e
O de preencher o quadro, quando no podemos nos aproximar do tema.
Figura 19
1.4.4.4 Catadiptricas ou de Espelhos
Objetivas com distncia focal extremamente longa, que substituem as grandes
teleobjetivas de mesma distncia focal. So menores do que as teleobjetivas em tamanho e peso,
pois a luz refletida e o seu percurso dobrado no interior da objetiva.
Figura 20
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O esquema de construo no permite fechar o diafragma, causando uma grande perda
de profundidade de campo. A abertura do diafragma oscila entre f/5.6 ou f/8;
semelhante s teleobjetivas; e
Qualquer luz fora de foco no espalhada, o que acaba formando um anel de luz. Por
no ser possvel regular o diafragma, no podemos contornar esta aberrao.
1.4.4.5 Zoom
Objetiva que nos fornece variaes ntidas de distncias focais. Com esta vantagem
temos uma objetiva que nos fornece trs campos de viso: de uma normal, de uma grande
angular e de uma teleobjetiva.
A objetiva zoom permite trs tcnicas de efeitos especiais:
zoom parada;
zoom panormica; e
zoom intermitente.
Figura 21
1.4.4.6 Olho-de-peixe
Esta uma lente especial com caractersticas de uma grande-angular s que mais
poderosa, capaz de abranger um ngulo de viso de at 180. Existem dois tipos de objetivas
olho-de-peixe que so: as circulares e full-frame. As circulares possuem um ngulo de viso
de 180 criando uma imagem redonda utilizando apenas a rea central do sensor. J as full-
frame possuem tambm um ngulo de viso de 180, mas preenchem toda a rea da imagem.
Atravs das objetivas olho-de-peixe as linhas retas so representadas em linhas curvas e a
imagem tem um aspecto de olho-de-peixe.
Com a olho de peixe obtemos imagens circulares e retangulares;
Sua distncia focal geralmente de 6mm a l6mm, para cmara 35mm; e
Provoca grande distoro na imagem.
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Figura 22
1.4.4.7 Macro
Objetivas especiais usadas para tirar fotos de objetos muito prximos ou pequenos. Muito
empregada em macro-fotografia, onde obtemos closes (reprodues) e fotos com imagem maior
do que o tamanho normal.
Figura 23
Existem tambm outros adaptadores que transformam as objetivas, provocando o mesmo
efeito. O principal exemplo o tubo de extenso.
tubo de extenso ou anis de aproximao: para closes e ampliaes maiores que a
real.
Figura 24
1.4.4.8 Foco longo
Teleobjetiva avanada. Maior distncia focal e menor campo de viso que as
teleobjetivas comuns. Usa-se f/4.5 ou f/5.6 para que a profundidade de campo seja maior.DIVISO DE ENSINO SSDMD
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Campo de viso em mdia 110;
Distncias focais em mdia 1000 a 2000mm; e
Velocidades altas no manuseio a mo: 1/500 a 1/1000 s.
Figura 25
1.4.4.9 Acessrios e parassol
Para criao de efeitos especiais ou facilitar o trabalho, podemos utilizar vrias
ferramentas que so fixadas nas cmeras. Vejamos alguns exemplos:
conversores: transformam uma objetiva em outra;
objetiva mvel: desloca o campo de viso;
acessrios anamrficos: comprimem o campo de viso;
conversores olho-de-peixe: efeitos de distoro circular na imagem;
meia lente: situaes de difcil obteno da profundidade de campo de objetos do
primeiro plano e do ltimo plano ao mesmo tempo;
difusores: utilizado para que a luz no incida diretamente no centro do tema;
trip: apoio para a cmera que facilita certos trabalhos; e
grip: adaptador para bateria extra, comandos auxiliares de exposio e disparador.
O parassol protege a lente contra o excesso de luz. Luzes excessivas podem causar
distores nas imagens.
Figura 26
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EEAR 25
1.4.5 Resumo
Caro amigo, podemos concluir que as objetivas so elementos fsicos que permitem
projetar a imagem sobre o sensor com nitidez e possuem caractersticas prprias como: distncia
focal, princpios pticos (lentes), construo definida cuidadosamente, tipos de encaixe,
profundidade de campo. Tambm vimos os tipos de objetivas como: normal, grande angular,
teleobjetiva, zoom, macro, de espelhos, foco longo, olho-de-peixe e acessrios.
1.4.6 Exerccios
16) Cite trs caractersticas de cada objetiva apresentada.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
17) Proporciona aumento do campo de viso, maior profundidade de campo e causa distoro
dos primeiros aos ltimos planos. A frase acima se refere a qual objetiva?
a) Zoom.
b) Grande angular.
c) Macro.
d) Normal.
18) Qual objetiva provoca distoro nos objetos da imagem, deixando os primeiros planos
maiores em relao aos objetos dos ltimos planos?
a) Zoom.
b) Teleobjetiva.
c) Macro.
d) Grande angular.
19) As _____________possuem grande distncia focal o que as toram apropriadas para
fotografar a longa distncia. Elas tm o poder de ampliar o cenrio que temos nossa frente e
inclui no enquadramento uma pequena parte dele.
a) Teleobjetiva.
b) Zoom.
c) Grande angular.
d) Catadiptricas.
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EEAR 27
2 FOCAGEM, EXPOSIO FOTOGRFICA E ENQUADRAMENTO
2.1 Foco
Para que uma foto (imagem) represente bem o tema em questo necessrio que a
mesma esteja em foco, a final uma imagem desfocada por completo no serve para nada.
Atualmente, as cmeras digitais com objetivas intercambiveis nos do a opo de
trabalhar com a focalizao de maneira automtica ou manual. A focagem de maneira manual
depende inteiramente da habilidade do fotgrafo, ao passo que para o modo automtico o
fotgrafo precisa apenas pressionar o disparador at a metade para que a cmera faa todo o
trabalho de focalizao.
2.1.1 Tipos de Foco
2.1.1.1 Autofoco
o ajuste automtico de foco, realizado por componentes eletrnicos da cmera. Este
sistema ajusta o foco para a rea central do visor ou para a rea foco ativada. O autofoco
apresenta dificuldade para objetivos pequenos, uma vez que ele pode ajustar-se para o fundo do
tema e no para o objeto.
2.1.1.2 Foco Manual
Realizado pela ao do fotgrafo utilizando o anel da objetiva, o foco manual pode ser
encontrado nas DSLR ou at mesmo nas cmeras com objetiva fixa mais avanadas. Este tipo de
focalizao d muita liberdade ao fotgrafo, mas torna o trabalho menos prtico e mais
demorado.
2.1.1.3 Foco Fixo
Tipo mais simples de foco. Existem vrias definies para esse tipo de foco e as mais
comuns so infinito, retrato e grupo. Essas definies so bastantes teis e por no
necessitarem do trabalho de focagem elas tornam o ato de fotografar mais simples.
2.1.1.4 Modos de Cena
Este foco aparece em cmeras de apontar-e-disparar ou at mesmo em algumas reflex.
Quando ativado, esse modo ajusta o foco para a distncia hiperfocal deixando tudo est em foco.
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2.2 Exposio
2.2.1 Definio
Quantidade de luz necessria para que uma imagem seja registrada. A exposio
controlada atravs da combinao de dois componentes: a abertura e a velocidade do obturador.
Todas as cmeras, semi profissionais e profissionais, possuem recursos de compensao
de exposio. Nas cmeras digitais, aparece um quadrado dividido na diagonal que apresenta os
sinais de positivo e negativo. No painel externo, representado pela sigla EV e com este recurso
fica mais simples a correo de algumas situaes.
2.2.2 Modos de Exposio
As cmeras digitais apresentam diversos modos de exposio, permitindo que o fotgrafo
obtenha os melhores resultados nas fotografias.
2.2.2.1 Modo Totalmente Automtico
A configurao da abertura e da velocidade independem da ao do fotgrafo, deixando-
o livre para se concentrar apenas na composio e na focagem. Neste modo no possvel alterar
muitas das definies da cmera.
2.2.2.2 Modo de Cena
Possui diversas designaes que se ajustam automaticamente para condies especficas
como: paisagens, retrato, retrato noturno, desporto, entre outros.
2.2.2.3 Modo Programa AE (auto exposio)
Semelhante ao modo totalmente automtico, que define a abertura e velocidade, este
modo Permite que o fotgrafo altere muitos parmetros da cmera.
2.2.2.4 Modo de Prioridade ao Obturador AE
Permite que o fotgrafo escolha a velocidade do obturador, enquanto a cmera seleciona
a abertura mais adequada para uma boa exposio. Este modo mais adequado para objetivos
em movimento, onde o congelamento do tema necessrio.
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EEAR 29
2.2.2.5 Modo de Prioridade Abertura AE
Permite que o fotgrafo selecione a abertura, enquanto a cmera seleciona a velocidade
do obturador mais adequada para uma exposio correta. Este modo indicado para trabalhos
onde a profundidade de campo essencial, a fim de que toda a imagem fique ntida.
2.2.2.6 Modo Manual
Normalmente usado quando nenhum dos outros modos proporcionam o resultado
desejado, o modo manual permite que o fotgrafo selecione tanto a velocidade quanto a abertura.
2.2.2.7 Modo Personalizado
Comum nas cmeras mais avanadas, este modo permite que o fotgrafo salve suas
preferncias, facilitando seu trabalho. Ideal quando se usa constantemente as mesmas definies.
2.2.3 ISO (International Organization For Standardization)
Indica a sensibilidade do sensor luz. Quanto maior o ISO, menor a quantidade de luz
necessria para produzir uma foto e quanto menor o ISO maior a quantidade de luz necessria
para se obter o mesmo resultado. A maioria das cmeras digitais so equipadas com modo
automtico que regula o valor do ISO, conforme a quantidade de luz da cena. Em ambientes bem
iluminados, os valores devem ser os menores possveis, enquanto para altos valores de ISO
ajudam a fotografar em ambientes mais escuros sem uso de flash.
2.2.4 Balano de Branco (White Balance) ou Balano de Cores
Refere-se aos ajustes que so efetuados pelo fotgrafo ou pela cmera para se obter
imagens com fidelidade de cores prximas quelas que os objetos apresentam sob iluminao
ideal. A percepo da viso humana faz com que enxerguemos um papel branco em sua cor
natural sob diferentes condies de iluminao. A maioria das cmeras fotogrficas digitais
tambm realizam isso automaticamente, embora nem sempre satisfatoriamente.
Este recurso no est disponvel em todas as cmeras, mas essencial. Com ele
possvel corrigir a iluminao de uma cena. Os ajustes do balano de branco so:
Auto a cmera escolhe o melhor ajuste;
Luz do dia quando estiver em cenas externas, luz natural;
Tungstnio corrige o amarelado da luz de tungstnio;
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Fluorescente corrige o esverdeado da luz fluorescente; e
Nublado ajuda a deixar a cena menos escura em dias de pouco sol.
2.2.5 Sensores
O sensor a parte da cmera digital responsvel pela captura e formao das imagens.
Ele composto por inmeras clulas sensveis luz, ou fotodiodos, sobre um pedao de silcio.
Este dispositivo, ao contrrio do filme, no pode ser retirado da cmera, uma vez que est
incorporado a ela.
Atualmente, existem quatro tipos de sensores. Veremos agora quais so.
2.2.5.1 Charge Coupled Device (CCD)
Neste sensor, os dados armazenados em cada fotoclula so lidos de forma serial, um a
um. um processo lento, porm muito eficaz.
Devido ao modo de processo de captura, o clique seguinte s ficar disponvel aps a
leitura e reconstruo da imagem.
2.2.5.2 Complementary Metal-Oxide Semiconductor (CMOS)
No CMOS, cada elemento do sensor pode ser lido individualmente, permitindo que os
dados sejam transmitidos j digitalizados, tornando-o mais rpido e eficaz que o CCD.
2.2.5.3 Triple-well Sensors Foveon X3 (Foveon)
No Foveon, cada unidade fotossensora capta todas as cores RGB e a quantidade de luz
que compem a imagem numa s operao. Aqui, todas as cores so puras, os pixels so mais
sensveis e contribuem para a velocidade de captura. o primeiro sensor que captura os dados da
imagem nas altas e baixas luzes.
2.2.5.4 Super CCD (Fujifilm)
Com base num conceito de design estrutural, o Super CCD, em substituio aos
fotossensores retangulares, integra fotossensores octogonais num ngulo de 45 e combina
elevada sensibilidade, maior alcance dinmico, melhor relao sinal/rudo e boa resoluo de
imagem, o que resulta numa alta qualidade para as fotos.
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2.3 Enquadramento
O enquadramento parte essencial para uma boa fotografia. necessrio que o fotgrafo
d ateno a esse detalhe, procurando colocar, da melhor forma possvel, o tema principal da
foto em evidncia. Para isso existe uma regra que auxilia o fotgrafo, conhecida como a Regra
dos Teros (Rule Of Thirds).
Esta regra funciona da seguinte maneira:
Imagine duas linhas horizontais cortadas por duas linhas na vertical. Isto cria uma
frmula simples alinhar a linha do horizonte com qualquer uma das linhas horizontais, e
alinhar o assunto com uma das linhas verticais, preferencialmente onde as linhas se encontram.
Assim o fotgrafo conseguir um enquadramento perfeito.
Figura 27
2.4 Resumo
Caro aluno, aprendemos nesta unidade a configurao das cmeras quanto exposio.
Vimos que para se obter boas fotos, a exposio e o enquadramento so de grande importncia e
essenciais para um bom trabalho.
2.5 Exerccios
20) Quais so os modos de exposio?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
21 )O que significa ISO?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
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22) Defina exposio?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
23) Para que serve o balano de branco?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
24) Cite uma caracterstica de cada tipo de sensor.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
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3 FILTROS
3.1 Finalidade
O uso dos filtros muitas vezes consegue fazer com que uma situao desinteressante
ganhe vida, fazem com que certos elementos da cena se tornem mais proeminentes, enquanto
minimiza a influncia de outros.
Teoricamente, um filtro deixa passar apenas as radiaes de sua prpria cor, isto ,
somente uma das radiaes que constituem a luz branca, absorvendo as radiaes diferentes de
sua prpria cor. O filtro torna mais claras as cores semelhantes a sua.
Dando continuidade ao assunto sobre filtros, partiremos para as principais caractersticas
dos mesmos.
3.1.1 Tipos de Filtros
Para se adquirir um filtro preciso, primeiramente, saber o dimetro de sua objetiva.
Essa informao est presente na prpria objetiva e simbolizada por um nmero e uma
circunferncia cortada pr um trao (sinal de dimetro).
O conhecimento e aplicao das propriedades dos filtros em fotografia, da maior
importncia devido, fundamentalmente, aos controles de contraste e compensao que eles nos
permitem. O filtro absorve a luz de certos comprimentos de onda e pode ser usado tanto para se
obter uma imagem mais prxima daquela que seria observada pelo olho humano, quanto para
produzir efeitos especiais que podem aumentar o interesse de uma foto.
Os filtros coloridos na fotografia, clareiam sua prpria cor, escurecendo as cores opostas.
Esta regra ou conceito, nos coloca claramente base das leis da teoria da cor-luz em relao
direta com as cores.
Devido estrutura do olho humano, todas as cores so percebidas como combinaes das
chamadas cores primrias: vermelho, verde e azul (em ingls, red, green e blue, ou comumente
conhecidos como canal ou sistema RGB). Assim quando falamos em sistema RGB, estamos
fazendo referncia ao sistema de cores primrias.
a partir da mistura destas trs cores primrias que todas as outras so formadas. O
branco criado a partir da mistura em partes iguais de R, G e B. O preto a ausncia de cor, ou
de luz.
As cores complementares ao R, G e B so o C (ciano ou cyan), que a mistura de G com
B; o M (magenta) que a mistura de R com B e o Y (amarelo, do ingls yellow), que a mistura
de R com G. Assim quando se fala no sistema CMYK est se fazendo referncia ao sistema de
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cores complementares, onde K representa o preto (do ingls black). O preto tem a finalidade de
regular a densidade da mistura das cores complementares. Observe a figura abaixo:
Figura 28
Todo componente luminoso (TV, cmera digital, computador, etc) utiliza o sistema RGB
para produzir as cores, enquanto que todo componente de impresso (impressoras, plotters, etc)
utilizam o sistema de cores CMYK.
Quando se utiliza o sistema RGB para imprimir uma fotografia, acontece um desvio de
cores, ou seja, um obscurecimento na luminosidade, fazendo com que a nitidez das cores caia
para 40%.
Existem diversos tipos de filtros, porm nesta apostila nos atentaremos a duas categorias
que so:
filtros de efeito;
filtros de correo.
3.1.1.1 Filtros de Efeito
Os filtros de efeito enfatizam as diferenas tonais e do a imagem efeitos que valorizam o
tema fotografado.
Figura 29
3.1.1.2 Filtros de Correo
Os filtros de correo restauram o equilbrio tonal, tornando a imagem mais prxima
daquela que percebida pelo olho humano.
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Figura 30
3.2 Composio dos Filtros
Os filtros podem ser feitos de gelatina ou de vidro ptico. Os filtros de vidro vm
montados num anel metlico, enquanto os filtros de gelatina so compostos por uma folha desse
material prensada entre dois discos de vidro. Ambos podem ser usados atarraxados diante das
objetivas por meio dos anis metlicos ou adaptadores universais. Apesar de mais baratos, o que
uma grande vantagem, os filtros de gelatina so menos resistentes que os de vidro e,
dependendo do trabalho, acabam se tornando inviveis.
3.3 Utilizao
A utilizao de filtros depende diretamente do tipo de trabalho a ser realizado.
Acompanhe o quadro abaixo:
FILTROS RESULTA+CLARO RESULTA+ESCURO FINALIDADES
AMARELO amarelo e pouco o verde pouco o azulEscurece o cu e proporciona grama mais clara.
VERDE CLARO amarelo e verde azul Idem acima, s que com maior contraste.
VERDE verde vermelho e azulTemas com grande concentrao de verdes que aparecem muito escuros.
LARANJA amarelo, laranja e pouco o vermelho azul e pouco o verdeCu escuro, reala as nuvens e a textura das pedras e da madeira.
VERMELHO vermelho azul e verdeCu contrastado; resulta em maior contraste a maioria das cenas em geral.
AZUL azul vermelho e pouco o verde Reala as nvoas.
ULTRA-VIOLETA (UV) elimina o Ultra-Violeta -
Penetra na nvoa, permite boa viso a grande distncia.
POLARIZADOR -Reduz os reflexos das superfcies no metlicas, como vidro e gua.
Tabela 03
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3.4 Exerccios
25) Quais so os tipos de filtros?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
26) Quais so as cores primrias?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
27) Qual a composio dos filtros?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
28) De que so feitos os filtros?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
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4 ILUMINAO COM FLASH
4.1 Definio
A iluminao com flash usada, principalmente, em situaes que a luz natural no
suficiente para se obter uma imagem. A luz proveniente desse tipo de iluminao possui
caractersticas que podem fazer diferena na qualidade das imagens.
Independente da potncia do flash, o feixe de luz por ele emitido expande-se e, medida
que o flash se afasta, a intensidade luminosa diminui. Por este motivo, o fotgrafo deve sempre
estar atento quanto ao uso do flash, a fim de que seu trabalho no se perca.
Vejamos agora os tipos de flash.
4.1.1 Tipos de Flashes
O flash uma luz artificial, com alcance limitado, de curta durao e de grande
intensidade. Ele pode aparecer incorporado nas cmeras ou tambm como um componente
acoplvel.
4.1.1.1 Flashes Incorporados
Todas as cmeras possuem um pequeno flash incorporado no corpo do equipamento.
Esse tipo de flash funciona muito bem quando se deseja iluminar primeiros planos, mas so
pouco eficientes quando h a inteno de se iluminar uma rea maior da imagem.
Nas cmeras bsicas, seu alcance no passa dos quatro metros e sempre so oferecidas
as seguintes opes: automtico (a cmera realiza as configuraes), reduo de olhos vermelhos
(o flash emite luminosidade antes do disparo para dilatar as pupilas e ento dispara), flash ligado
(o flash dispara em qualquer situao), sincronismo lento (utilizado para fotos noturnas),
sincronismo com a segunda cortina (o flash dispara uma pequena frao de tempo antes que o
obturador se feche, permitindo que parte do movimento aparea borrado) e desligado (o flash
bloqueado).
No menu da cmera encontram-se todas as informaes sobre o flash incorporado.
Figura 31
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4.1.1.2 Flashes Dedicados
Fortes aliados dos fotgrafos, os dedicados dispensam ajustes. Nem sempre produzidos
pelos fabricantes dos equipamentos, eles se comunicam com a cmera e recebem informaes de
distncia, nmero iso e diafragma a ser utilizado. Assim, produzem sempre a quantidade de luz
correta para cada assunto enquadrado. Alguns flashes dedicados alcanam at 100m.
Figura 32
4.1.1.3 Flashes Portteis
So flashes utilizados apenas em equipamentos mais sofisticados. Existem dois tipos de
unidades portteis de flash: o que fica embutido na cmera e o externo acoplado.
O flash embutido controlado pelo menu da cmera, j o flash acoplado dispe de
controles prprios e/ou controlado pela cmera. O flash externo acoplado por meio de uma
sapata quente, um slot prprio, cabo extensor ou cabo de sincronismo.
Os flashes variam em potncia e propriedades mecnicas. Quando possuem cabea
mvel, permitem inclinaes e rotaes que do ao fotgrafo a opo de desviar a luz emitida
para que esta no incida diretamente no assunto fotografado.
Ao optar pelo modo automtico do flash, a cmera ir disparar quando entender que o
assunto no est bem iluminado, porm pode acontecer de a cmera no realizar a correta leitura
do ambiente, cabendo ao fotgrafo determinar qual a melhor opo para determinada situao.
Figura 33
4.1.2 Nmero Guia
A capacidade de um flash medida pelo chamado nmero guia, ou em ingls guide
number, que o resultado do produto da distncia entre a objetiva e o assunto fotografado e a
abertura necessria para correta exposio com o flash operando em sua potncia plena.
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f - abertura do diafragma;
Nmero guia - fornecido com equipamento (flash);
Distncia - espao entre a lmpada, e no a cmera,e o tema a ser fotografado.
Exemplo: Se um flash em sua potncia total permite fotografar um objeto a 10m com abertura
4.0, teremos: nmero guia = 4.0 10 m = 40 m
4.2 Controle de Iluminao
medida que o fotgrafo ganha confiana no trabalho com a iluminao artificial, o
mesmo pode usar deste recurso para mudar o esprito da imagem, apenas controlando o modo
como a luz incide no tema.
Imagine a luz atingindo apenas um lado de uma pessoa. Este tipo de iluminao, resulta
num aumento do contraste das caracterstica faciais e as sombras da pessoa, tornando a pose
mais dramtica. Outra situao quando aplicamos luz atrs de uma pessoa, o fundo iluminado
enquanto o primeiro plano escurece, alterando o humor da foto. Se quisermos que tudo na
fotografia seja visvel, devemos garantir que a luz, interior ou exterior, atinja frontalmente todos
os objetivos da cena.
Para se trabalhar em estdio, existem diversas tcnicas de controle da iluminao. Essas
tcnicas do ao fotgrafo a possibilidade de obterem trabalhos com caractersticas excepcionais.
As tcnicas mais usadas so a utilizao de mltiplas fontes de luz, rebatedores de flash, orientar
o flash para o teto e difusores de luz. O uso desses recursos permitem que o fotgrafo controle
melhor a iluminao em retratos ou situaes encenadas.
Figura 34
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4.3 Concluso
Caro aluno, aprendemos nesta unidade o princpio de utilizao dos flashes os tipos e
como controlamos a iluminao.
4.4 Exerccios
29) Quais so os tipos de flashes?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
30) O que iluminao controlada?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
31) Para que serve o nmero guia?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
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5 ARMAZENAMENTO, VISUALIZAO E IMPRESSO DE IMAGENS
5.1 Armazenamento
Todo trabalho fotogrfico realizado fica registrado de alguma maneira. Nas cmeras
tradicionais, o filme era usado para gravar e armazenar a imagem. Nas cmeras digitais,
dispositivos separados executam estas duas funes.
A imagem que capturada pelo sensor , automaticamente, armazenada na memria
interna da cmera ou em um dispositivo de armazenamento acoplado a ela (carto de memria).
Nesta unidade, faremos um breve comentrio a respeito dos dispositivos de
armazenamento e os formatos dos arquivos que atualmente esto sendo usados.
5.1.1 Meios de Armazenamento
Para que o fotgrafo tenha a garantia de que seu trabalho no se perca, existem
dispositivos que preservam os arquivos de gerados. O armazenamento se d por meio de CD-R,
CD-RW, DVD-R, DVD-RW, Pen-Drives, HD's (internos e externos) e cartes de memrias.
5.1.1.1 Formatos de Arquivos
Os arquivos originados a partir de trabalhos fotogrficos so gerados em diversos
formatos. Os principais formatos so: JPEG, TIFF e RAW.
JPEG (Joint Photographic Experts Group:
formato de armazenamento de imagens digitais mais usado;
permite diversos nveis de compactao;
quanto maior for a compactao, menor o tamanho dos arquivos, mas tambm menor
a qualidade das imagens; e
um formato com perdas, pois as imagens perdem alguma qualidade devido
compactao.
TIFF (Tagged-Image File Format):
um formato de armazenamento de imagens digitais;
tem a vantagem de armazenar as imagens sem perda de qualidade; e
a desvantagem que os arquivos TIFF so maiores que os JPEG.
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EEAR 42
RAW:
um formato disponvel apenas em alguns equipamentos;
os dados so armazenados conforme vm do CCD, sem serem processados na cmera,
o que resulta numa maior qualidade de imagem;
os arquivos RAW so transferidos para o computador e s a so convertidos em
imagens TIFF ou JPEG, fazendo-se a edio de luz, contraste e cor; e
permite uma maior flexibilidade no tratamento das imagens, mas ocupam muito mais
espao de armazenamento, superando a TIFF.
5.2 Visualizao
Todo arquivo gerado em um trabalho fotogrfico, aps ser salvo, pode ser visualizado
antes da impresso no papel.
As imagens podem ser visualizadas a partir da tela de LCD da cmera e/ou por
programas de computador. Os programas de computador mais utilizados so: Photoshop, Paint,
Microsoft Photo Editor e o Aplicativo de Visualizao de Imagem. Com exceo do aplicativo
de visualizao, todos os outros programas aqui mencionados permitem, alm da visualizao, a
edio das imagens.
A visualizao permite que o fotgrafo escolha as melhores imagens e identifique
possveis problemas nas mesmas.
5.3 Impresso de Imagens
Diferente da revelao tradicional, a revelao ou impresso de imagens um recurso
muito mais econmico. Para realizar impresses necessrio entender a relao entre a
resoluo da cmera e o tamanho da impresso. Fotografias de tamanho normal podem ser
impressas a partir de imagens de 2 a 3 megapixels, mas para fotografias maiores ser necessrio
uma resoluo mais elevada.
Figura 35
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5.3.1 Impresso Tradicional
Na atualidade, servios de impresso de fotografia digital se tornaram muito comuns e
com baixssimo custo. Ficou to fcil revelar fotos que qualquer pessoa pode realizar este
servio, basta apenas ter um equipamento de impresso e uma fonte de armazenamento com
imagens em sua memria.
Figura 36
5.3.2 Impresso em Casa
Mais econmico que a impresso profissional, a impresso em casa pode produzir
resultados bem prximos de um nvel profissional, mas para isso necessrio que se tenha um
impressora de alta qualidade. Muitas das impressoras que vm surgindo no mercado servem
tanto para uso amador, quanto para um uso profissional.
Para imprimir usando impressoras jato de tinta, necessria a utilizao de papeis
especiais, uma vez que a utilizao de um papel inadequado causar grande impacto na
qualidade da revelao.
Figura 37
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5.4 Resumo
Nesta unidade, vimos as maneiras de armazenamento de arquivos os formatos mais
utilizados e os meios de visualizao e impresso de imagens.
5.5 Exerccios
32) Qual a principal caracterstica do formato de arquivo RAW?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
33) Qual a diferena entre a impresso tradicional e a realizada em casa?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
34) Quais so os meios de armazenamento?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
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6 NOES BSICAS DE VDEO E MANUTENO PREVENTIVA DAS CMERAS
6.1 Noes de Vdeo
Basicamente, criar vdeos segue o mesmo raciocnio da obteno de boas fotos,
aparecendo apenas alguns detalhes que os diferenciam.
Faremos agora observaes sobre a teoria de filmagem que iro auxiliar na obteno de
vdeos.
6.1.1 Teoria de Filmagem
6.1.1.1 Distncia do Objeto
Grande plano geral (GPG): quando a cena inclui uma grande parte da paisagem em que
se encontra o personagem/objeto, com a inteno de mostrar a amplitude do cenrio e no
necessariamente incluir na histria e focar o personagem/objeto.
Figura 38
Plano geral (PG): diferente do GPG, o PG j focaliza os personagens dentro do local da
ao e apresenta uma parte do cenrio ou paisagem, mas sem ser algo especfico.
Figura 39
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Plano mdio (PM): mostra um personagem da cabea aos ps e no da cintura para cima,
como o nome leva a pensar.
Figura 40
Plano americano (PA): mostra o personagem da cintura, do peito ou do joelho para cima,
cortando seus ps.
Figura 41
Plano de conjunto (PC): quando o foco est em mais de um personagem.
Figura 42
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Primeiro plano ou close-up (PP): quando enquadra somente o rosto do personagem.
Figura 43
Plano detalhe ou extreme close-up (PD): exatamente o que o nome indica, mostra
somente algum detalhe do personagem.
Figura 44
6.1.1.2 Durao e corte dos takes:
Toda cena de vdeo tem seu tempo de durao. Para que o vdeo tenha sequncias bem
definidas, a filmagem tem que apresentar cortes nos tempos certos. Existem planos para a
realizao dos cortes ou da sequncia dos takes que so:
Plano relmpago: dura menos de um segundo; quase como um piscar de olhos.
Plano-sequncia: um plano to longo que corresponde a uma sequncia inteira do
filme.
Quando necessita de algum corte, o mesmo extremamente bem continuado para no
aparecer na edio final.
Podem haver planos mais curtos (com durao de poucos segundos) ou mais longos
(durando um ou vrios minutos), porm a percepo de um plano como curto ou longo depende
no apenas de sua durao, mas tambm do que acontece no decorrer dos takes.
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6.1.1.3 Planos de Filmagem
a posio em que um vdeo ser realizado. Para entendermos melhor este assunto,
iremos falar sobre alguns planos bsicos de filmagem e os tipos de movimentos realizados com a
cmera na hora da filmagem.
6.1.1.3.1 Filmagem na vertical
Plong: vem do francs plonge, que quer dizer mergulhado. quando a cmara est
posicionada acima do objeto mostrando-o em um ngulo superior, simplificando: a filmagem
de cima para baixo. No exemplo mais simples, filma-se um personagem colocando a cmera
acima do nvel de seus olhos.
Figura 45
Contra-plong: a cmera colocada num nvel mais baixo fazendo com que o espectador
veja a cena de baixo para cima. Este tipo de filmagem serve para dar um efeito de superioridade.
Figura 46
6.1.1.3.2 Filmagem na horizontal
Frontal: a filmagem do objeto ou personagem de maneira frontal.
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Figura 47
Lateral (ou perfil): o personagem filmado lateralmente.
Figura 48
Traseiro: o personagem filmado de costas.
Figura 49
6.1.1.3.3 Tipos de movimento
So movimentos realizados pelo equipamento com auxlio de um veculo sobre rodas ou
trilhos, quando est sobre um trip girando no prprio eixo ou at mesmo pelo usurio do
equipamento ao caminhar. Esses movimentos servem para dar efeitos na filmagem ou para que
uma maior parte do ambiente seja captada. Os movimentos so:
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Zoom: um movimento aparente de aproximao (zoom in) ou de afastamento (zoom
out) em relao ao que filmado, provocado por uma manipulao das lentes da cmera, sem
que a cmera em si execute qualquer deslocamento ou rotao.
Travelling: o plano em que a cmera se desloca. Esse deslocamento pode ser horizontal
ou verticalmente, aproximando-se, afastando-se ou contornando os personagens/objetos
enquadrados, mas sem um movimento fixo e uniforme como no caso de panormicas, sendo para
isso utilizado algum tipo de veculo sobre rodas ou trilhos (grua ou dolly). Tambm pode ser
feito com a cmera na mo ou com algum tipo de estabilizador, ou seja, com equipamentos que
possibilitem um movimento mais livre e natural do que um trip fixo.
Plano fixo: aquele em que a cmera permanece fixa sobre o trip, steady-cam ou outro
equipamento adequado, ainda que haja movimento interno no plano, de personagens, objetos,
veculos, etc.
Panormica: o plano em que a cmera, sem se deslocar, gira sobre seu prprio eixo,
horizontal ou verticalmente.
Efeito Hitchcock: tambm chamado de Dolly Zoom (ou Zolly), Vertigo Zoom dentre
outros. realizado com uma lente zoom, com a qual so realizados dois movimentos ao mesmo
tempo: afastamento do corpo e zoom in. Voc vai afastando o corpo do objeto/personagem e,
simultaneamente, vai dando zoom proporcional ao afastamento. Isso faz com que o objeto fique
parado, mas passa a impresso do fundo se mexendo. mais fcil de ser feito com um Dolly,
pois difcil conseguir fazer os trs movimentos ao mesmo tempo: afastamento, zoom in e foco,
principalmente em DSLR em que o foco no automtico para vdeos.
6.1.2 Formatos de vdeo
Os formatos so na verdade os tamanhos do arquivo que implicam na largura do
material magntico, tamanho da caixa e na forma pela qual o sinal gravado e lido. Cada
formato serve para um uso diferente, com caractersticas tcnicas e qualidades especficas. Cada
equipamento possui formatos especficos, bem como aparelhos gravadores e reprodutores de
mesa usados para edio (montagem) e copiagem das imagens gravadas.
Os formatos podem genericamente ser divididos em duas famlias: profissionais e
amadores.DIVISO DE ENSINO SSDMD
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Os formatos profissionais so usados para captao ou masterizao de programas ou
vdeos com fins comerciais e/ou para veiculao com alta qualidade em meios de comunicao
de massa, j os amadores so para captao domstica e veiculao restrita. Eventualmente,
alguns formatos amadores podem ser usados para fins profissionais dependendo, principalmente,
do tipo de equipamento usado na captao das imagens.
Apresentando os vdeos por ordem de qualidade de imagem, eles aparecem da seguinte
forma:
Discos Profissionais: XDCAM, Blue Ray e HDVD;
Discos Amadores: DVD e MiniDVD.
O tamanho dos arquivos est relacionado diretamente com o formato de vdeo(arquivo),
assim como sua resoluo.
6.2 Manuteno de Cmeras Digitais
Para se tirar boas fotos, a criatividade do fotgrafo primordial, assim como seu
conhecimento em operar o equipamento com o qual trabalha. Esses so detalhes que um bom
fotgrafo deve possuir, porm se seu equipamento no estiver com a manuteno em dia, todo
trabalho pode se perder ou ter sua qualidade afetada. O cuidado com o equipamento um item
que deve fazer parte da cartilha de um bom fotgrafo.
A manuteno fundamental para que a excelncia do trabalho do fotgrafo seja mantida
e para que o mesmo no corra o risco de perder seus arquivos.
O cuidado e manuteno das cmeras digitais no dizem respeito apenas a assistncia
tcnica de seus componentes, mas tambm s formas de precaues e aos cuidados que devem
ser tomados pelos usurios do equipamento.
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Figura 50
6.2.1 Cuidados
Antes da manuteno do equipamento, o fotgrafo deve se habituar a algumas regras
bsicas de cuidados com a cmera. A cmera no foi feita para resistir aos extremos da
temperatura. O ideal que ela seja mantida em temperaturas nem muito altas nem muito baixas.
Quando estiver tomando um banho de sol na praia, cubra a cmera com uma toalha de
cor clara e quando estiver em local com temperaturas muito baixas, coloque-a sob o seu casaco.
Em climas frios, importante carregar a cmera junto ao corpo, porque alteraes
abruptas de temperatura podem causar condensao suficiente para danific-la. Caso isso ocorra,
retire as pilhas ou a bateria e deixe aberta a porta do compartimento durante vrias horas.
Chuvas e tempestades no mar podem proporcionar fotos inspiradas. Porm, a exposio
da cmera umidade pode fazer com que ela no funcione adequadamente. Quando estiver na
presena de alta umidade, principalmente a do mar, pegue um saco plstico comum faa um furo
para a lente, cubra o equipamento e prenda o saco plstico com um elstico, assim voc
conseguir proteger seu equipamento sem ter que deixar de us-lo.
Se algum lquido penetrar na cmera, desligue-a imediatamente, retire as pilhas ou a
bateria e o carto de memria. Espere a cmera secar por 24 horas antes de coloc-la em
operao novamente.
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6.2.2 Precaues
Quando for sair com sua cmera guarde tudo em uma bolsa de preferncia acolchoada e
com ala, para facilitar o transporte. A bolsa no s protege a cmera, mas tambm protege as
pilhas, baterias e os cartes de memria.
Use a tampa de proteo da objetiva sempre que no estiver usando a cmera, sem
excees.
Limpe regularmente a cmera e a objetiva com um pano apropriado. Lembre-se que
todos os componentes da cmera so muito sensveis, ento quando for limpar o equipamento
tenha bastante cuidado.
Para operao correta da cmera preciso limpar as janelas de foco automtico,
exposio e viewfinder.
As cmeras digitais possuem componentes que podem ser facilmente danificados.
Sabendo disso, evite qualquer tipo de choque com a mesma.
6.2.3 Limpeza
A limpeza no s preserva a aparncia do equipamento, mas tambm melhora a
qualidade das fotos e aumenta sua vida til.
muito importante manter a objetiva limpa, porque as partculas de poeira podem causar
pontos nas imagens ou at mesmo danificar as lentes.
Para realizar uma limpeza de maneira mais adequada e segura da cmera, siga as
seguintes etapas:
Limpe toda a superfcie da cmera com um pano limpo, seco e macio;
Use um jato de ar (ou simplesmente assopre suavemente) na objetiva da cmera, no
visor e no LCD, para retirar a poeira;
Com auxlio de um pano limpo, macio e sem pelos ou um leno especial para limpeza
de lentes, limpe a objetiva e o visor LCD de maneira bem suave;
Para evitar aranhes, verifique se o leno no tratado quimicamente;
No deixe que nenhum produto qumico, como loo bronzeadora, entre em contato
com a superfcie pintada da cmera;
No utilize solues de limpeza, a menos que sejam especialmente fabricadas para a
limpeza dos componentes da cmera;
No passe na lente da cmera nem no visor de cristal, nenhum papel para lente de
culos com produtos qumicos. Isso pode causar arranhes;
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Nunca utilize produtos de limpeza abrasivos ou fortes, nem solventes orgnicos, na
cmera ou em suas peas.
Existem no mercado kits para limpeza de cmeras que incluem jato de ar, pano macio e
tudo mais que preciso para auxiliar o fotgrafo na limpeza de seu equipamento, mantendo-o
em excelentes condies.
6.3 Resumo
Presado aluno, nesta unidade, tivemos uma breve noo da obteno de vdeos e tambm,
vimos diversas maneiras de preservarmos nosso equipamento fotogrfico.
6.4 Exerccios
35) Existem planos para a realizao dos cortes ou da sequncia dos takes, quais so?
a) Plano retngulo e plano sequncia.
b) Plano corte e plano sequncia.
c) Plano sequncia e plano diagonal.
d) Plano sequncia e plano divergente.
37) Mostra um personagem da cabea aos ps, e no da cintura para cima como o nome leva a
pensar. Este texto se refere a:
a) Plano geral.
b) Plano de conjunto.
c) Plano mdio.
d) Plano americano.
38) So os tipos de filmagem horizontal, exceto?
a) Frontal.
b) Distal.
c) Traseiro.
d) Lateral.
39) A cmera colocada abaixo do objeto, e faz com que o espectador veja a cena de baixo para
cima e utilizado sempre para dar um efeito de superioridade. O texto se refere a:
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a) Contra-frontal.
b) Contra-plong
c) Contra-perfil.
d) Contra-lateral.
40) Cite 5 itens para uma correta limpeza de cmeras digitais.
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7 FOTOGRAFIA PARA IDENTIDADE MILITAR
Existem diversas normas para a realizao de uma fotografia destinada a identificao
militar. Todas essas normas devero ser respeitadas e para isso discriminaremos todas nesta
unidade.
7.1 Normas para Fotografia de Identidade Militar
As fotografias para fins de identificao em unidades militares da Fora Area devero
respeitar as seguintes normas:
A tonalidade do fundo da fotografia dever ser BRANCO e a roupa do identificando
no poder ser de uma cor que se confunda com a cor desse fundo;
A fotografia dever possuir a dimenso 3 x 4 cm; e
Para a fixao da fotografia nos documentos de identidade, a mesma dever respeitar
os limites demarcados nos documentos.
7.1.1 Condies das Pessoas a Serem Fotografadas
As pessoas a serem fotografadas devero manter os ombros o mais horizontal possvel, a
cabea em posio vertical e com o rosto sem inclinao em relao ao eixo da objetiva da
cmera. Alm disso, o fotgrafo deve orientar o identificando para observar certas correes de
detalhes, tais como: cabelos peteados, colarinho e gola da camisa devidamente alinhados e o lao
da gravata no centro do vrtice do colarinho.
7.1.1.1 Militares da Ativa
Os militares da ativa podero trajar o 7 ou 5 uniformes, descobertos;
As insgnias do uniforme devero estar visveis; e
O cabelo, barba e bigode devero estar conforme o previsto em regulamento.
7.1.1.2 Militares da Reserva ou Reformados
Os militares da reserva ou reformados podero trajar o 7 ou 5 uniformes, traje
esporte com manga, mei