cerimonial e protocolo - escola de gestão...
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Cerimonial e Protocolo
Dia 12 - das 9h às 12h
Escrita e Tratamento Oficial
Dia 12 - das 13h às 17h30
Organização e Protocolo de Reuniões e Cerimoniais (parte 1)
Dia 13 - das 9h às 12h
Organização e Protocolo de Reuniões e Cerimoniais (parte 2)
A Unipública
Conceituada Escola de Gestão Municipal do sul do país, especializada em capacitação e treinamento de agentes
públicos atuantes em áreas técnicas e administrativas de prefeituras, câmaras e órgãos da administração indireta, como fundos,
consórcios, institutos, fundações e empresas estatais nos municípios.
Os Cursos
Com diversos formatos de cursos técnicos presenciais e à distância (e-learning/online), a escola investe na qualidade
e seriedade, garantindo aos alunos:
- Temas e assuntos relevantes e atualizados ao poder público
- Professores especializados e atuantes na área (Prática)
- Certificados de Participação digitalizado
- Material complementar de apoio (leis, jurisprudências, etc)
- Tira-dúvidas durante realização do curso
- Controle biométrico de presença (impressão digital)
- Atendimento personalizado e simpático
- Rigor no cumprimento de horários e programações
- Fotografias individuais digitalizadas
- Apostilas e material de apoio
- Coffee Breaks em todos os períodos
-Acesso ao AVA (Ambiente Virtual do Aluno)para impressão de certificado, grade do curso, currículo completo dos
professores, apostila digitalizada, material complementar de apoio de acordo com os temas propostos nos cursos, chat
entre alunos e contato com a escola.
Público Alvo
- Servidores e agentes públicos (secretários, diretores, contadores, advogados, controladores internos, assessores,
atuantes na área de licitação, recursos humanos, tributação, saúde, assistência social e demais departamentos) .
- Autoridades Públicas, Vereança e Prefeitos (a)
Localização
Nossa sede está localizada em local privilegiado da capital do Paraná, próximo ao Calçadão da XV, na Rua Des.
Clotário Portugal nº 39, com estrutura própria apropriada para realização de vários cursos simultaneamente.
Feedback
Todos os cursos passam por uma avaliação criteriosa pelos próprios alunos, alcançando índice médio de satisfação
9,3 no ano de 2014, graças ao respeito e responsabilidade empregada ao trabalho.
Transparência
Embora não possua natureza jurídica pública, a Unipública aplica o princípio da transparência de seus atos mantendo
em sua página eletrônica um espaço específico para esse fim, onde disponibiliza além de fotos, depoimentos, notas de
avaliação dos alunos e todas as certidões de caráter fiscal, técnica e jurídica.
Qualidade
Tendo como principal objetivo contribuir com o aperfeiçoamento e avanço dos serviços públicos, a Unipública
investe no preparo de sua equipe de colaboradores e com rigoroso critério, define seu corpo docente.
Missão
Preparar os servidores e agentes, repassando-lhes informações e ensinamentos gerais e específicos sobre suas
respectivas áreas de atuação e contribuir com:
a) a promoção da eficiência e eficácia dos serviços públicos
b) o combate às irregularidades técnicas, evitando prejuízos e responsabilizações tanto para a população quanto para
os agentes públicos
c) o progresso da gestão pública enfatizando o respeito ao cidadão
Visão
Ser a melhor referência do segmento, sempre atuando com credibilidade e seriedade proporcionando satisfação aos
seus alunos, cidadãos e entidades públicas.
Valores
Reputação ilibada
Seriedade na atuação
Respeito aos alunos e à equipe de trabalho
Qualidade de seus produtos
Modernização tecnológica de metodologia de ensino
Garantia de aprendizagem
Ética profissional
SEJA BEM VINDO, BOM CURSO!
Telefone (41) 3323-3131 / Whats (41) 8852-8898
www.unipublicabrasil.com.br
Programação:
Dia 12 - das 9h às 12h
Escrita e Tratamento Oficial
1 A comunicação institucional/tratamento da informação.
2 Formalidade e padronização da redação oficial.
3 O estilo:
a) adequação
b) clareza
c) concisão
d) objetividade
e) coesão
f) coerência
g) polidez
4 Pronomes de tratamento
5 Introduções
6 Fechos
7 Identificação do signatário/destinatário.
Dia 12 - das 13h às 17h30
Organização e Protocolo de Reuniões e Cerimoniais (parte 1)
1 Reuniões:
1.1 Principais tipos:
a) Informativa ( que dá informações ou recebe informações)
b) Deliberativa ( que toma decisões)
c) Avaliativa (que acompanha, que implementa, que avalia)
1.2 Reuniões podem ser:
a) Periódicas: (Semanal, quinzenal)
b) Regulares: (Diária)
c) Emergenciais: (Extraordinária)
1.3 Reuniões devem ser planejadas:
a) quem comandará a reunião?
b) como será controlado o tempo da reunião?
c) Como resolver os conflitos?
d) E o registro da reunião?
e) Como e porque aferir o resultado da reunião?
2 Eventos na área pública:
2.1 Principais Tipos:
a) Seminário
b) Congresso
c) Fórum
d) Simpósio
e) Debate
f) Mesa redonda
g) Workshop
h) Convenção
i) Conferência
j) Painel
k) Colóquio
l) Palestra
m) Inauguração
n) Assinaturas
o) Homenagem
Dia 13 - das 9h às 12h
Organização e Protocolo de Reuniões e Cerimoniais (parte 2)
1 Cerimônias públicas oficiais:
1.1 Definição
1.2 Origem
1.3 Finalidade
1.4 Princípio norteador
1.5 O Planejamento da cerimônia
1.6 O Roteiro (checklist)
1.7 Montagem de Mesa (arranjos do móvel)
1.8 Apresentações
1.9 Vestimenta
1.10 Envio de convites
1.11 A escolha do Mestre de Cerimônias
1.12 Símbolos Nacionais (Uso e disciplina)
1.13 A recepção de autoridades
1.14 Composição de mesa
1.15 Ordem de Precedência na solenidade:
a) Precedência Federal, Estadual e Municipal
b) Estudo da Ordem Geral de Precedência
1.16 Citações (uso dos pronomes de tratamento)
1.17 O controle do tempo
1.18 Fila de cumprimentos
2 Estudos de casos
3 Dinâmicas práticas
Professores:
Nara Berté: Consultora em Comunicação Escrita Oficial, ministra cursos para servidores públicos por intermédio do
Instituto Municipal de Administração Pública - IMAP. Elaborou o Manual de Comunicação Escrita Oficial da Prefeitura
de Curitiba, ao lado da professora Beatriz de Castro da Cruz, coordenadora do Serviço de Telegramática. Formada em
Economia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, especializou-se em Ciências Políticas, Gestão Pública e
Redação Oficial – com foco na formação de servidores, dentro de um conceito que agrega princípios constitucionais;
acesso à informação; comunicação como meio de interação; democratização de processos; e formação da imagem das
instituições públicas. Há 20 anos, atua como redatora oficial na Prefeitura de Curitiba.
Lucymara de Andrade Correia: Graduação: Tec. em Eventos - Instituto Federal do Paraná Pedagogia - Universidade
Federal do Paraná Licenciatura Plena. Especialização em Supervisão Escolar UFPR Pós Graduação: Gestão de Pessoas -
Faculdade SPEI Qualidade do Serviço Público - Faculdade SPEI Cursos: Humanização ao Atendimento Público A Arte
de Falar Em Público Como Administrar Conflitos Saúde do Adolescente Saúde Vocal Técnica vocal Experiencias:
Profissional de Saúde e Educação http://www.saude.curitiba.pr.gov.br/index.php/programas/saude-do-
adolescente/adolescente-saudavel Coordenadora de Projetos - Secretaria Municipal de Abastecimento Cerimonialista -
Gabinete do Prefeito de Curitiba Relações Internacionais - Prefeitura Municipal de Curitiba Docente - Centro formador
de Recursos Humanos Caetano Munhoz da Rocha Mestre de Cerimonias.
Sumário
ESCRITA E TRATAMENTO OFICIAL ................................................................................................. 1
ORGANIZAÇÃO E PROTOCOLO DE REUNIÕES E CERIMONIAIS (PARTE 1) ...................... 13
ORGANIZAÇÃO E PROTOCOLO DE REUNIÕES E CERIMONIAIS (PARTE 2) ...................... 19
1
Curso: Cerimonial e Protocolo – 12 e 13 de Novembro de 2015 /Curitiba-PR
ESCRITA E TRATAMENTO OFICIAL
Nara Berté
A Comunicação nos tempos atuais
Twitter, Email, Facebook, WhatsApp, enfim, a internet nos obriga a escrever mais, e aquilo que escrevemos
pode circular rapidamente e atingir um número incalculável de pessoas.
A comunicação é muito mais comprometedora que antigamente. Isso exige cuidados especiais com o que
vamos falar, especialmente se representamos uma instituição, nesse caso, temos a responsabilidade de zelar, também,
pela sua imagem.
Escrever Bem
A habilidade de escrever é resultado da habilidade de pensar – pensar de forma ordenada, lógica e prática.
Três requisitos são fundamentais:
LER – CONHECER – REFLETIR
LER é importante para:
- Desenvolver melhor a escrita
- Incorporar bons modelos de estruturação de ideias
- Ampliar o vocabulário
- Ampliar o repertório de conhecimentos
CONHECER
Quanto mais conhecermos a respeito do assunto sobre o qual vamos discorrer, mais argumentos teremos para
compor um texto informativo e bem estruturado.
É impossível escrever sobre algo que não conhecemos.
REFLETIR
Toda mensagem tem um objetivo.
A comunicação é muito mais clara e efetiva quando fazemos uso inteligente da linguagem.
Adaptar a linguagem entre os interlocutores é fundamental para uma boa comunicação.
CONCEBER e ORGANIZAR
Conceber o texto faz parte do processo criativo. Organizar faz parte do processo lógico. Ao conceber o texto, o redator deve se preocupar em colocar a palavra certa no lugar certo. Escolher verbos
adequados, pois são eles que dão vigor às frases.
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Curso: Cerimonial e Protocolo – 12 e 13 de Novembro de 2015 /Curitiba-PR
Exemplos:
1. Este trabalho visa analisar as causas da evasão escolar.
Este trabalho apontará as causas da evasão escolar.
2. Esta tese busca conhecer a realidade dos moradores de rua.
Esta tese revela a realidade dos moradores de rua.
3. O vereador pretende anunciar sua candidatura em duas semanas.
O vereador anunciará sua candidatura em duas semanas.
Evitar redundâncias:
- Amigo pessoal, comparecer pessoalmente, consenso geral, criar novo, pequenos detalhes, empréstimo temporário,
erário público, encarar de frente, gritar bem alto, manter a mesma, minha opinião pessoal, multidão de pessoas,
panorama geral, surpresa inesperada, vereador da cidade.
- A decisão de toda a equipe foi unânime.
- É terminantemente proibido invadir a área delimitada.
Evitar gerundismo:
- O diretor vai estar analisando...
- Vou estar te encaminhando...
- A senhora pode estar acompanhando...
- Vou estar transferindo sua ligação..
Organizar o texto consiste em:
- Fazer a triagem (separar o essencial e o supérfluo).
- Classificar as ideias principais e secundárias.
- Ordenar as ideias.
Na triagem, elimina-se o desnecessário; na classificação, separam-se as ideias afins; na ordenação, verifica-se a sequência, dando origem ao um roteiro para a escrita, organizado em princípio, meio e fim.
A comunicação escrita oficial
É a maneira como se redigem as correspondências e os atos administrativos no serviço público.
Se caracteriza pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e
uniformidade.
Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição Federal, que dispõe:
A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...
Constituição Federal, Art. 37.
Instrumentos de Consulta
1) Manual de Comunicação Escrita Oficial da Prefeitura de Curitiba.
2) Livro Correspondência e redação técnica. (Normélio Zanotto)
Características do Texto Oficial
Adequação
O texto, como unidade comunicativa, é interpretado a partir de uma série de elementos extralinguísticos:
interlocutores, espaço e tempo do que é dito, intenção e finalidade, conhecimento de mundo compartilhado entre os
interlocutores, papel e lugar social de quem escreve e de quem lê.
Clareza
O texto claro é aquele que não abre espaço para dúvidas. Quem escreve deve pensar para quem está escrevendo
e antecipar-se às possibilidades de interpretação do interlocutor.
Para tanto, é fundamental:
Preferir períodos curtos e médios, de ordem direta, em vez de períodos longos e intercalações excessivas.
- O diretor recebeu a intimação naquela manhã.
- Naquela manhã, o diretor recebeu a intimação.
- O diretor, naquela manhã, recebeu a intimação.
- O diretor recebeu, naquela manhã, a intimação.
- Definir a hierarquia das ideias existentes no texto (ideias fundamentais e secundárias)
- Escolher vocabulário acessível ao receptor.
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Curso: Cerimonial e Protocolo – 12 e 13 de Novembro de 2015 /Curitiba-PR
- Evitar exibicionismo verbal, chavões e gírias.
- Utilizar termos técnicos somente quando forem indispensáveis e, nesse caso, é necessário explicá-los.
“Todo mundo que escreve deve deixar
para o leitor o esforço de pensar sobre
o que leu, e não o sacrifício de adivinhar o que se queria ter dito – este é o ponto.”
Gustavo Bernardo
Concisão
- Significa transmitir o máximo de mensagem num mínimo de texto.
- Enxugar o texto, eliminando o supérfluo.
- Evitar repetições ou emprego de palavras da mesma família.
- Preferir períodos curtos, coordenados.
Exemplo de não concisão
Tenho a enorme satisfação de, através deste, convidar Vossa Senhoria para participar da belíssima solenidade de
inauguração da nova Unidade de Saúde do bairro Pinheirinho.
Tenho a satisfação de convidar Vossa Excelência para a solenidade de inauguração da Unidade de Saúde do bairro
Pinheirinho.
O profundo conhecimento dos hábitos e específicas necessidades dos potenciais grupos de usuários de um
espaço habitável será de inestimável valor para que, ao se elaborar o projeto, se atinja o objetivo de conferir ao usuário o
domínio sobre o uso do produto adquirido – sua moradia – para que esse lhe seja de fato prazeroso, seguro e responsável
por um verdadeiro progresso na qualidade de vida de seus usuários, ou seja, o conforto doméstico.
O conhecimento dos hábitos e necessidades dos moradores é fundamental para a elaboração de um projeto
arquitetônico de uma moradia confortável.
Impessoalidade
As comunicações oficiais se caracterizam pelo tratamento impessoal, ou seja, pela ausência de impressões
individuais, porque é sempre em nome do serviço público que são feitas.
O destinatário sempre será outro órgão público ou o público. Os assuntos que constam das comunicações
oficiais dizem respeito às atribuições do órgão que emite a comunicação.
Objetividade
As informações devem ser as mais objetivas possíveis, incluindo, se necessário, dados quantificados.
O texto deve ser direto, evitando-se rodeios, termos supérfluos, excesso de adjetivos, ideias e vocábulos
repetidos. Não se admite ambiguidade, trechos confusos, escolha inadequada de palavras, termos desconexos, falta de
ligação entre sentenças e parágrafos, ou incoerência na exposição de ideias.
Coesão – “costura” formal
Uso adequado de conectores que traduzem as ideias de adição, alternativa, oposição, causa, consequência, etc.
(pois, mas, que, porém, todavia, entretanto, talvez, provavelmente, apesar de, mesmo que, etc).
a. Observar criteriosamente o arranjo formal, a disposição de termos, orações, períodos e parágrafos do texto.
b. Manter a sequência, a ordenação e a articulação.
c. Respeitar os elementos de transição, retomada e articulação.
d. Evitar frases soltas, incompletas ou fragmentadas.
Coerência – “costura” de ideias”
A coerência diz respeito à funcionalidade do que é dito, do como e para quem é dito.
O texto precisa fazer sentido.
Um conjunto qualquer de frases não constitui um texto. É preciso haver ligação entre situações, acontecimentos
ou ideias.
Conexão, nexo, lógica.
1. Qual a finalidade do texto? Para que ele serve?
2. Qual o assunto? Sobre o que vou escrever?
3. Quem vai ler o meu texto?
4. Qual tipo de texto vou fazer?
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Curso: Cerimonial e Protocolo – 12 e 13 de Novembro de 2015 /Curitiba-PR
Exemplos de textos incoerentes
De início, manifestamos nossa satisfação em entrar em contato com Vossa Senhoria mais uma vez. O motivo
deste é informá-lo de que seu pedido de férias para o período de 4.1.2014 a 4.2.2014 foi negado.
Os últimos ataques de Israel renderam 200 palestinos mortos.
Em virtude da catástrofe climática ocorrida na última semana, cidades do litoral decretaram estado de calamidade
pública.
Manifestamos plena concordância com as informações prestadas por Vossa Senhoria, mas observamos que a
afirmação contida no item 5 deixa dúvidas quanto ao valor a ser restituído.
Estamos certos que a proposta para a instalação de uma academia ao ar livre nesse bairro vem de encontro aos
anseios da população.
A nova unidade de saúde atende uma reivindicação antiga dos moradores. Essa obra é mais uma demonstração da
presteza da Prefeitura no atendimento aos cidadãos.
A mobilidade urbana sempre foi prioridade para esta administração. Importantes projetos estão sendo
desenvolvidos nessa área, mas não podemos esquecer que em primeiro lugar precisamos cuidar da saúde da população.
Polidez
Polidez é sinônimo de respeito, educação e gentileza, pressupostos fundamentais da comunicação oficial.
Mesmo quando o texto trata de assuntos desagradáveis, a linguagem deve ser cortês, evitando termos desrespeitosos. É
possível ser firme sem agredir o leitor. Por isso, é necessário eliminar expressões vulgares, irreverentes, gírias,
banalidades, ironias e leviandades
No que diz respeito à utilização das formas de tratamento e endereçamento, deve-se considerar a área de
atuação da autoridade (universitária, judiciária, religiosa, etc.) e a posição hierárquica do cargo que ocupa.
Consultar quadro Formas de Tratamento (anexo)
Correção
O texto correto deve respeitar as normas de linguagem, as regras gramaticais e ortográficas da norma padrão e,
na redação oficial, deve atender às características de cada gênero e situação. Deve-se evitar o uso de expressões
estrangeiras, gírias, jargões, palavras antiquadas ou não dicionarizadas.
Revisão
A versão definitiva de um texto se obtém após uma leitura minuciosa, adequando a forma ao conteúdo e
respeitando criteriosamente a estética, o estilo (clareza e precisão), a estrutura (sequência, ordenação, coesão e
coerência) e a gramática (ortografia, acentuação, concordância, regência e pontuação).
A linguagem está adequada ao interlocutor?
A mensagem que se deseja transmitir está clara e de fácil entendimento?
O texto foi redigido com precisão vocabular?
A norma padrão e as expressões estão adequadas ao tipo de texto?
A ortografia e a pontuação estão corretas?
O texto está harmonioso?
Os nomes próprios estão corretos. Os pronomes de tratamento foram adequadamente aplicados?
A apresentação geral está perfeita. A distribuição do texto na folha. A impressão está boa?
Organização das comunicações oficiais
INTRODUÇÕES
A correspondência deve ser iniciada sempre sem artificialismos, de maneira concisa, clara, objetiva e direta.
Exemplos de introduções inadequadas e adequadas
Inadequada: Vimos por meio desta informar que...
Adequada: Informamos que...
Inadequada: Valemo-nos deste meio para fazer chegar às mãos de Vossa Senhoria...
Adequada: Enviamos a Vossa Senhoria...
Inadequada: Tem a presente a finalidade de acusar o recebimento...
Adequada: Recebemos....
Inadequada: Vimos por intermédio desta solicitar...
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Curso: Cerimonial e Protocolo – 12 e 13 de Novembro de 2015 /Curitiba-PR
Adequada: Solicitamos...
Inadequada: Procedemos à escolha de...
Adequada: Escolhemos...
Inadequada: Dirigimo-nos ao caro colega a fim de efetuar nosso pedido de desculpas.
Adequada: Pedimos desculpas....
Inadequada: Desejo levar ao seu conhecimento que...
Adequada: Informo-lhe que... Comunico-lhe que...
Inadequada: Formulamos a presente para solicitar...
Adequada: Solicitamos...
Fechos
As correspondências devem ser finalizadas sempre com objetividade, evitando-se frases-feitas, expressões
vazias e arcaicas. É possível criar e personalizar uma despedida, desde que se harmonize ao contexto da
correspondência.
Na redação oficial, a saudação final deve se ater a duas expressões:
Atenciosamente
Para autoridades de hierarquia igual ou inferior e para particulares.
Respeitosamente
Para autoridades de hierarquia superior.
Devido à formalidade dos documentos oficiais, é aconselhável não abreviar o atenciosamente.
Em e-mails e similares é possível empregar a forma Atte., registrada no Vocabulário da Língua Portuguesa, da
Academia Brasileira de Letras.
Exemplos de fechos inadequados
• Sendo o que tínhamos para o momento...
• Nada mais tendo a acrescentar...
• Valemo-nos da presente para externar nossos votos de estima e consideração.
• Com elevada estima, subscrevemo-nos mui atenciosamente.
• Limitados ao exposto...
• Aproveitamos a oportunidade para reiterar nossos votos e elevado apreço.
• Colhemos o ensejo para expressar...
• Sem outro particular, subscrevemo-nos muito atenciosamente.
Gênero
Os textos oficiais devem seguir a flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa, conforme Leis
n.º 2.749, de 2 de abril de 1956, e n.º 12.605, de 3 de abril de 2012.
Os símbolos de qualquer unidade de medida são escritos:
Com letra minúscula. Ex.: h, l, m, km, cm
Sem ponto.
Sempre no singular. Por exemplo, m serve tanto para metro quanto para metros.
Imediatamente após o número a que se referem. Ex.: 12h – 20km – 10cm.
Siglas
Se referem ao conjunto das iniciais dos nomes próprios, principalmente de locuções substantivas próprias,
como, por exemplo, Fundação de Ação Social – FAS.
Não são acompanhadas de ponto. São escritas com letras maiúsculas quando:
- Tiverem até três letras: RG, ONU, CEF, MEC, ICS, PMC.
- Todas as letras forem pronunciadas: UFPR, BNDES, FGTS, INSS, IPTU.
Se a redução tiver caráter de palavra ou vocábulo, só a inicial é maiúscula: Aids, Mercosul, Copel, Detran,
Unicef, Petrobras.
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Curso: Cerimonial e Protocolo – 12 e 13 de Novembro de 2015 /Curitiba-PR
TERMINOLOGIA ADOTADA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
A Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência - SEDPcD, de Curitiba, em sua página na
internet, destaca a importância do uso correto da terminologia em relação às pessoas com deficiência. Esse cuidado deve
ser ainda maior por parte do Poder Público, que tem a responsabilidade de conhecer o vocabulário correto e jamais
utilizar expressões que denotam preconceito e desrespeito às pessoas.
A terminologia pessoas com deficiência, estabelecida na Convenção Internacional sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência, da ONU, foi ratificada e incorporada na Constituição Brasileira.
Para evitar que o termo “pessoas com deficiência” seja empregado de forma repetitiva em textos ou em
discursos, a SEDPcD sugere substituí-lo por “cidadãos com deficiência” ou “usuários com deficiência. Não se deve
utilizar a sigla PcD, referindo-se a pessoas com deficiência, pois ela tende a homogeneizar um grupo que é bastante
diverso e heterogêneo.
É recomendado também empregar o termo usuário de cadeira de rodas no lugar de “cadeirante”, pois não
devemos nos referir às pessoas pelo instrumento que elas utilizam para se locomover.
A seguir, transcrevemos alguns exemplos da terminologia correta e recomendamos a coleção de manuais
“Mídia Legal”, disponível no site da ONG Escola de Gente – www.escoladegente.org.br, para mais informações sobre o
tema.
FORMA CORRETA FORMA INCORRETA
Pessoas com deficiência
Pessoas deficientes/Deficiente
Portador de deficiência
Pessoas especiais
Pessoas portadoras de deficiência
Pessoa com deficiência visual Deficiente visual
Pessoa com deficiência física Deficiente físico
Pessoa com deficiência auditiva Deficiente auditivo
Pessoa com deficiência intelectual
Deficiente intelectual
Deficiente mental
Pessoa com tetraplegia Tetraplégico/Paralítico
Pessoa com paraplegia Paraplégico
Pessoa com paralisia cerebral Paralisado cerebral
Pessoa com síndrome de Down,
criança com Down Mongoloide ou mongol
Pessoa com lesão medular Lesado medular
Pessoas surdas Surdo-mudo
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Curso: Cerimonial e Protocolo – 12 e 13 de Novembro de 2015 /Curitiba-PR
Formas de Tratamento
AUTORIDADES VOCATIVO TEXTO ENDEREÇAMENTO
(correspondência e
envelope)
Presidenta ou Presidente
da República
(para mulher)
Excelentíssima
Senhora
Presidenta (ou
Presidente) da
República
Vossa
Excelência
A Sua Excelência a
Senhora
(nome)
Presidenta (ou
Presidente) da República
Federativa do Brasil
Palácio do Planalto, 3º
andar
70150-900 – Brasília – DF
Presidente da República
(para homem)
Excelentíssimo
Senhor
Presidente da
República
Vossa
Excelência
A Sua Excelência o
Senhor
(nome)
Presidente da República
Federativa do Brasil
Presidente do Supremo
Tribunal Federal
Excelentíssimo
Senhor
(Senhora)
Presidente
Vossa
Excelência
Idem
Presidente do Congresso
Nacional
Excelentíssimo
(Senhora)
Presidente
Vossa
Excelência
Idem
Deputado/Deputada
Estadual
Deputado/Deputada
Federal
Desembargador/Desembar
gadora
Embaixador/Embaixadora
Senhor/Senho-
ra(cargo)
Vossa
Excelência
A Sua Excelência o
Senhor/a Senhora
Usuário de cadeira de rodas Cadeirante
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Curso: Cerimonial e Protocolo – 12 e 13 de Novembro de 2015 /Curitiba-PR
Governador/Governadora
Vice-
Governador/Governadora
Juiz/Juíza
Ministro/Ministra de
Estado
Prefeito/Prefeita
Vice-Prefeito/Vice-
Prefeita
Presidente dos Tribunais
Procurador-
Geral/Procuradora-Geral
(Estado, Justiça e
República)
Promotor
Público/Promotora
Pública
Secretário/Secretária de
Estado
Senador/Senadora
Vereador/Vereadora
(nome)
(cargo)
(endereço)
CEP – Cidade – UF
Reitor/Reitora de
Universidade
Magnífico
Senhor Reitor
ou
Excelentíssi-
mo Senhor
Reitor
Magnífica
Senhora
Reitora ou
Excelentíssi-
ma Senhora
Reitora
Vossa
Magnificência
A Sua Excelência o
Senhor (a Senhora)
(nome)
Magnífico (Magnífica)
Reitor (Reitora) da
Universidade...
(endereço)
CEP – Cidade – UF
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Curso: Cerimonial e Protocolo – 12 e 13 de Novembro de 2015 /Curitiba-PR
AUTORIDADES
ECLESIÁSTICAS
VOCATIVO TEXTO ENDEREÇAMENTO
(correspondência e
envelope)
Arcebispo
Bispo
Excelentíssimo e
Reverendíssimo
Senhor
Arcebispo/Bispo
Vossa Excelência
Reverendíssima
(no primeiro
tratamento; nos
seguintes, Vossa
Reverendíssima)
A Sua Excelência
Reverendíssima o Senhor
Dom (nome)
Arcebispo
Metropolitano (esta
última palavra só é
empregada se a cidade
for sede de província
eclesiástica) de (nome da
cidade sede)
Endereço
CEP – Cidade – UF
A Sua Excelência
Reverendíssima o Senhor
Bispo Diocesano de (nome da cidade-sede da
diocese)
Dom (nome)
Cardeal Eminentíssimo e
Reverendíssimo
Senhor Cardeal
Vossa Eminência
Reverendíssima
(no primeiro
tratamento; nos
seguintes, Vossa
Eminência)
A Sua Eminência
Reverendíssima o Senhor
Cardeal (nome)
(idem exemplo acima)
Papa Santíssimo Padre
ou
Beatíssimo Padre
Vossa Santidade A Sua Santidade o Papa
(nome assumido pelo
Papa)
Prefeitura da Casa
Pontifícia
00120 Cidade do
Vaticano
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Curso: Cerimonial e Protocolo – 12 e 13 de Novembro de 2015 /Curitiba-PR
Estado do Vaticano
Padre
Pároco
Pastor
Frade
Cônego
Monsenhor
Freira
Irmã
Madre
Reverendíssimo/
Reverendíssima
(título)
Vossa
Reverendíssima
Ao Reverendíssimo
Senhor
(título e nome)
À Reverendíssima
Senhora
(título e nome)
AUTORIDADES
MILITARES
VOCATIVO TEXTO ENDEREÇAMENTO
(correspondência e
envelope)
Almirante (a)
Brigadeiro (a)
Comandante (a)
Contra-Almirante (a)
Coronel (a)
Delegado (a)
General (a)
Major-Brigadeiro (a)
Marechal
Sargento (a)
Tenente-Brigadeiro (a)
Tenente
Tenente-Coronel (a)
Vice-Almirante (a)
(ver obs.)
Senhor (cargo)
Senhora (cargo)
Vossa
Excelência
A Sua Excelência o Senhor (a
Senhora)
(nome)
(cargo)
(endereço)
CEP – Cidade – UF
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Curso: Cerimonial e Protocolo – 12 e 13 de Novembro de 2015 /Curitiba-PR
OUTRAS
AUTORIDADES
VOCATIVO TEXTO ENDEREÇAMENTO
(correspondência e
envelope)
Chefe de Gabinete
Diretor (a)
Presidente ou Presidenta
(Associação/Conselho/Fundação)
Secretário/Secretária Municipal
Superintendente
Senhor (cargo)
Senhora (cargo)
Vossa
Senhoria
Ao Senhor/À Senhora
(nome)
(cargo)
(endereço)
CEP – Cidade – UF
Obs.: A forma feminina para alguns casos de autoridades militares é registrada por gramáticos, como
Antônio Houaiss, Aldo Canazio e Zelio dos Santos Jota. Percebe-se, no entanto, que as corporações
militares instituem seu próprio padrão,com predomínio da forma masculina.
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Curso: Cerimonial e Protocolo – 12 e 13 de Novembro de 2015 /Curitiba-PR
ORGANIZAÇÃO E PROTOCOLO DE REUNIÕES E
CERIMONIAIS (PARTE 1)
Lucymara Correia
A Preparação de Reuniões e Cerimoniais
O que é reunião?
Reunião é o encontro de duas ou mais pessoas com propósito de discutir algum tema ou realizar alguma
atividade, planejar, confraternizar, informar, negociar, apresentar.....
Nas organizações as reuniões são importantes eventos para contato pessoal e comunicação entre pessoas com
alguma afinidade pessoal, ideológica, religiosa, profissional ou interesse em determinado argumento. Conforme as
diferenças de conotações e prioridades, metodologias, temas e objetivos, poderemos encontrar as nomenclaturas
especificas. O propósito, formato e tipo de público estabelecem a natureza da reunião.
As reuniões também podem ser feitas presenciais ou não.
Há formas de tirar o melhor partido das reuniões.
Um dos segredos é levar os participantes a darem o seu contributo e participarem ativamente no cumprimento
dos objetivos do encontro. Isto porque quando as reuniões não correm bem, os participantes consideram que o gestor
não é um bom moderador e podem pôr em causa as suas qualidades como chefe de equipe. É o líder que deve
estabelecer a ordem do dia e dá-la a conhecer antecipadamente e fazer com que os participantes não cheguem de mãos a
abanar, sem se terem preparado previamente. (briefing, realese, press release, pesquisa de conteúdo)...
Uma reunião pode ter diversos motivos para acontecer, o importante é que os propósitos sejam esclarecidos
com antecedência, somente assim o encontro será bem sucedido.(contrato)
Não importa em que posição você se encontre, se presidindo ou participando, considere suas metas pessoais
com os objetivos do encontro, poderá haver itens do seu interesse, e por isso torna-se necessário considerar os resultados
aceitáveis em relação a eles.
Depois de definidos os objetivos da reunião, será possível cuidar dos demais detalhes. Como por exemplo: o
tempo para definir os assuntos, que deverá levar em conta todas as tarefas, um possível intervalo e o resumo final.
Programe a reunião de forma que as pessoas certas, com autoridade apropriada, possam tomar parte, caso isso
não seja possível, as datas podem não estar adequadas e deverão ser remarcadas.
Uma preparação adequada só pode ser iniciada quando fica explícito que tipo de reunião vai ser coordenada ou
se vai participar.
Tipologia:
As reuniões podem ser divididas em:
Reuniões de informação: algumas reuniões são marcadas para anunciar promoções ou explicar decisões
políticas, pode envolver a divulgação de informações e/ou recebimento. Quando se convoca uma reunião para solicitar
informações de outras pessoas, o planejamento do tempo deve incluir o tempo necessário para a preparação do
apresentador.
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Reuniões para solucionar problemas ou para tomada de decisões: solucionar problemas e tomar decisões são
fatores consequentes, afinal, nem um problema é realmente resolvido apenas através de discussões; uma decisão
precisará ser tomada e acompanhada para que a solução possa se concretizar.
Reuniões criativas: permite que se pense alto juntamente com os participantes, combinando ideias parciais
transformando-as em caminhos tangíveis para novas ideias, produtos ou serviços. Nem toda reunião de debate livre
resulta em soluções, muitas vezes pode não resultar em nada. Mas, se diretrizes adequadas forem proporcionadas pelo
dirigente da reunião, poderá trazer bons frutos.
Reuniões para definir diretrizes: são convocadas para solucionar problemas específicos, não através de ações
operacionais, mas através do estabelecimento de novas diretrizes.
Reuniões de treinamento: servem para orientar e treinar periodicamente. Por exemplo, empresas que contratam
mensalmente novos vendedores, precisam assegurar que estes novos membros da equipe tenham um entendimento sobre
o produto que a empresa oferece.
Reuniões periódicas de preparação de tarefas ou esforço grupal: deve ser levada a efeito somente quando sua
validade possa ser comprovada no decorrer do tempo. Trata-se de reuniões semanais entre supervisores e executivos,
para introduzir novas ideias ou aprimorar práticas.
Reunião geral: o propósito de uma reunião geral é levantar assuntos e com sorte solucioná-los. Problemas
comuns de uma reunião geral incluem o tema de participação. Mesmo com uma pauta bem organizada, reuniões gerais
tendem a ser um dos tipos de reuniões menos eficientes.
Periodicidade:
Periodicas
Regulares
Emergenciais
Eventuais
O ambiente físico onde decorre a reunião, bem como o dia e a hora em que a mesma se efetua, tem uma
importância decisiva para o seu funcionamento e eficácia.
Elementos comuns:
Tema da reunião
Objetivos previstos
Objetivos atingidos
Data / Local
Hora de início / Hora de termino
Dirigente
Participantes
Verificar em que medida os participantes estão envolvidos nos assuntos em discussão.
Equilibrar os tempos de discussão com os tempos de reflexão.
Valorizar a importância da confrontação enquanto oportunidade para manifestar as diversidades de pensamentos.
Ter na devida conta a agressividade manifestada por um ou outro elemento do grupo, procurando identificar as suas
causas
Planejamento das reuniões:
Coordenação:
Registros:
Controles.
Reuniões com carateres específicos:
1.Assembléia
Assembléia consiste em "reunir representantes de grupos, com delegação oficial para debaterem assuntos de
importância para seus representados". Nesse sentido, podemos citar as assembléias legislativas, espaço onde os
deputados se reúnem para defender os interesses do povo.
2.Conferência
É um tipo de reunião direcionada para um grupo de pessoas com o mesmo interesse, onde há uma preleção
pública, sendo o conferencista um especialista conhecedor do assunto a ser discutido, uma autoridade em determinado
assunto falando para um grande número de pessoas Ele fará sua apresentação em um tempo estipulado e limitado, em
seguida os participantes lhe farão perguntas pertinentes ao exposto. Exige a presença de um presidente de mesa, ou
mediador para condução dos trabalhos, sendo bem mais formal que uma palestra. As perguntas acontecem somente por
escrito e devidamente identificadas, bem ao final da exposição.
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3.Congresso
É uma reunião destinada a grupos profissionais, onde se apresenta e debate assuntos atuais relacionados a uma
determinada categoria profissional, essa reunião acontece com uma certa periodicidade e pode ser de abrangência
regional, nacional ou internacional.
É restritos a ambientes associativos, visando a debater assuntos de interesse específico de um segmento
profissional. É a reunião de várias sessões de trabalho previamente definidas entre debates, mesas-redonda,
conferências, etc.
4. Convenção
Trata-se de um evento promovido por empresas visando a integração dos participantes sobre algum assunto
exposto, acontece geralmente sobre vendas, mas pode ser apresentado outros assuntos, sendo um para cada convenção.
Normalmente não ultrapassa cinco dias.
Os participantes são pessoas de um mesmo ramo de atividade exatamente para que haja um incentivo, um
estímulo coletivo, é nessa ocasião que se transmite aos participantes otimismos para as ações futuras. Tipos: de vendas,
lançamento de produto/serviço, congraçamento e comemorações...
5.Simpósio
É uma reunião de especialistas, sob a direção de um moderador, para apresentação de tema de interesse e de
caráter científico, a uma audiência selecionada. Os especialistas desenvolvem partes de um mesmo tema, e
posteriormente entre si desenvolvem uma segunda fase de debate. O coordenador do simpósio apresenta os
especialistas, introduz os tópicos de cada assunto e sumaria as exposições feitas. A assistência participa somente no
final, com perguntas escritas e identificadas, sem teor de polêmica.
5. Debate
Quando ouvimos essa palavra automaticamente nos recordamos de ano eleitoral, pois esse tipo de reunião é
comumente utilizada pelos candidatos para defenderem suas propostas.
Logo, podemos compreender por debate como uma reunião onde pessoas defendem seus pontos de vista sobre
um determinado assunto, obedecendo algumas regras apresentadas pelo mediador, sendo ele administrador do debate
tendo poderes para simular situações com o propósito de ativar as discussões e manter a plateia concentrada.
Vale ressaltar que em um debate a plateia não participa realizando perguntas, podendo sim apresentar suas
manifestações com aplausos ou protestos moderados.
6. Exposição e Feira
Colocamos esses dois tipos de reunião porque elas têm o mesmo objetivo, alterando-se apenas sua
nomenclatura..
A exposição como o próprio nome já diz, trata-se de expor algo ou alguma coisa, dependendo do ramo
empresarial.
Feira. Um “mundo” de pessoas visitando vários estandes e passeando por um enorme salão.. Mas qual o
objetivo dessa reunião?
O principal objetivo é canalizar a comercialização entre vários atores do comércio, como: fabricantes,
fornecedores, clientes, entidades de fomento, enfim, tem um motivo expositor, visando lucro futuro.
7. Reunião de trabalho
A reunião é muito presente em empresas privadas para acompanhamento de metas, programas, promoções e etc.
Logo, cada tipo de reunião dependendo do seu público pode ser mais formal ou informal, por exemplo: uma
reunião entre empresários e fornecedores, exige um ambiente mais requintado e formal, e quando falamos de uma
reunião rotineira da empresa com seus colaboradores, utiliza-se um ambiente mais simples e informal.
Entretanto, há reuniões de negócios com características próprias, como: café da manhã, brunch, almoço.
O café da manhã ou breakfast acontece entre 07h30m e 9h; o brunch ocorre entre 10h30m e 12h e o almoço é
marcado para 12h até 13h30.
8. Palestra
Método de discussão mais antigo, pressupõe uma preleção acompanhada de intenso período de perguntas e
debates com a platéia buscando conclusões. Pode ser complementada de uma visita, demonstração ou mesmo exercício
de laboratório.
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9. Seminário
É uma seqüência concentrada de atividades com o fim específico de desenvolver capacidades, conhecimento e
aprendizagem por meio do trabalho de treinadores especializados. A idéia é somar informações e experiências, não
chegar a conclusão ou resultado. Pode ser de um dia até várias semanas.
10. Conferama
Trata-se de uma conferência ilustrada ou com dramatização.
11. Brainstorming
Grupos de pessoas devidamente orientadas põem-se a emitir idéias sobre uma questão, que vão sendo
intercambiadas e aperfeiçoadas sem juízo prévio de valor, com vistas à solução de problemas.
1º - Terminada a produção de ideias, serão avaliadas e selecionadas as que, pela sua originalidade e viabilidade, melhor
respondem aos objetivos pretendidos.
2º - Retomar as ideias selecionadas e, em colaboração com os participantes, desenvolvê-las e aprofundá-las, sem
desvalorizar o seu conteúdo.
3º - Finalmente se for oportuno, fazer uma avaliação dos resultados obtidos e organizar um projeto de trabalho.
Compreendem, então, duas etapas, passando logo depois para uma parte avaliativa. É a fase de criação e depois a de
julgamento.
12. Painel
Reunião essencialmente questionadora, em que é resumido para um grande grupo o teor de apresentações feitas
por pequeno grupo, ficando este disposto de preferência em mesa de semi-círculo com o presidente ao centro .
13. Mesa-redonda
Difere da anterior pelo fato de haver um tempo específico para o questionamento pelos especialistas convidados
das teses apresentadas pelos colegas. Há ampla discussão (e por vezes polêmica) antes mesmo da participação da
audiência.
14. Fórum
Reunião baseada na busca da participação intensa da platéia, preferencialmente numerosa. A idéia é sensibilizar
a opinião pública sobre determinados problemas sociais. Um coordenador levanta o tema de interesse geral e busca a
opinião da coletividade. Ocorre debate livre até que conclusões possam ser retiradas.
15. Colóquio:
É a exposição de um tema em reunião fechada, sob uma coordenação, que tem por objetivo esclarecer dívidas e
levar à tomada de decisões.
16. Jornada:
Reunião de grupos profissionais, de âmbito regional, para discutir, com certa periodicidade, assuntos de
interesse desse grupo,. Costuma ser promovido por entidades de classe, com duração de vários dias. As conclusões
podem servir de diretriz para as atividades relacionadas a esta classe.
17. Mostra:
Geralmente pequena, circulante e com o objetivo somente de divulgar. Trata-se de uma das únicas maneiras de
expor que pode ser vista em diferentes locais, sem passar por alterações na forma e no conteúdo.
18. Oficina:
É semelhante ao workshop., porém é mais utilizada na área educacional e o workshop em business .
19. Vernissage:
Convencionalmente designa abertura de exposições artísticas.
20. Inaugurações:
Cerimônia por meio da qual se entrega ao público uma nova obra.
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21. Assinaturas:
Esse evento precisa atender aos detalhes de todas as entidades envolvidas na assinatura, tais como: mesa
auxiliar, identificação visual da instituição dos parceiros, pronunciamentos das partes.
22. Posse:
É a cerimônia de investidura num cargo público, privado ou honorífico (Academia Brasileira de Letras);
A posse é regulamentada de acordo com a Instituição onde ocorre, podendo ser individual ou coletiva. Nos
poderes Executivo, Legislativo e Judiciário são regidas por cerimoniais próprios.
23. Workshop
O workshop é, basicamente, uma palestra dividida em duas partes: teórica e prática. A primeira caracteriza-se
pela apresentação teórica de um tema e a segunda pela prática, na qual os participantes testam as informações recebidas.
24. Homenagens
Dependendo do tipo de homenagem, pode requerer formação de mesa de honra ou não. Geralmente quando há
mais de um homenageado, forma-se mesa e exposição. Entrega de homenagens e honrarias é precedida pelas palavras
do anfitrião.
Tipologias dos participantes
O Conflituoso
O Tímido
O Intervencionista
O Fala-barato
O Contestatário
O Comico
O Fora de jogo
O que é o conflito?
Pressupostos:
1º - Os conflitos fazem parte da condição humana. Onde existem pessoas, eles aí estão.
2º - Os conflitos são, em parte, consequência natural das mudanças que afetam o quotidiano.
3º - Certos conflitos são previsíveis e, por isso mesmo, podem ser evitados ou minimizados.
4º - Os conflitos podem ser geridos.
As diferenças de valores e interesses, de ideias e opiniões, de maneiras de ser e de estar, podem provocar
divergências,(as vezes, até violentas), entre as pessoas e entre os grupos.
Muitas vezes, consciente ou inconscientemente, essas divergências permanecem ocultas até ao momento em
que determinado fato ou situação as trazem à superfície.
Surge, então, o conflito, que pode terminar em confronto.
Potenciais fontes de conflito nas reuniões:
A conduta individual e relacional dos participantes e do animador quando gerida de forma inadequada.
O funcionamento ineficaz da reunião
Aspectos positivos do conflito:
Possibilitar o contato com diferentes formas de ver, sentir e agir.
Estimular a capacidade de reação.
Permitir a clarificação de ideias, fatos e situações.
Desenvolver as capacidades de decisão e resolução de problemas.
Tornar a comunicação mais espontânea.
Fortalecer e consolidar o relacionamento humano.
Exercitar a capacidade de identificação de causas e consequências.
Aumentar o poder de negociação.
Facilitar o desenvolvimento da personalidade
Aspectos negativos do conflito:
Acentuar as diferenças e divergências.
Dificultar a partilha de experiências.
Alimentar suspeitas e desconfianças.
Enfraquecer a motivação das pessoas e grupos.
Reduzir a interajuda e produtividade
Intensificar a agressividade e intolerância.
Aumentar as atitudes defensivas.
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Deteriorar o relacionamento humano.
Bloquear a criatividade, a iniciativa e a tomada de decisões
Atitudes perante o conflito:
1ª Ignorá-lo:não se colocando, sequer, o problema da sua existência ou não existência.
2ª Negar a sua existência:continuando, contudo, o conflito a manter-se.
3ª Considerá-lo como nocivo: embora o juízo moral sobre o conflito em nada facilite a sua compreensão,
continuando, por isso, este a manter-se.
4ª Admitir a sua existência: relativamente à sua natureza e origem
Vias para a resolução de conflitos:
1ª Pela dominação (eu ganho, tu perdes): analisada a situação razão dada a um dos lados. Só uma parte é beneficiada.
2ª Pelo compromisso (não perdemos): procura de uma solução satisfatória ou chegada a acordo. Ambas as partes
beneficiam.
3ª Pela integração (ganhamos): criatividade, inovação e cooperação para a eliminar a situação de tensão.
Perante uma situação de conflito o dirigente deve:
Definir com clareza o conflito – natureza e origem
Procurar o que há de significativo no conflito
Identificar as convergências e as divergências em relação ao conflito
Determinar com exatidão os pontos de desentendimento para sugerir soluções parciais
Evitar que a sua própria influência pese na decisão a tomar
Dominar-se para não resolver o assunto de uma só vez
Passar para o assunto seguinte assim que o conflito esteja resolvido e se tenha chegado a um acordo.
É importante que numa reunião o acordo (consenso) se estenda tanto aos objetivos como às soluções.
É importante chegar-se a um compromisso, ou seja, a uma solução que recolha o acordo do grupo, ainda que nem todos
os participantes nela se revejam.
Quanto mais simples e realista for a decisão, melhor será compreendida e integrada por todos
Com a aplicação da decisão, inicia-se a fase operacional da reunião, no decorrer da qual se determina quem vai fazer o
quê, como, quando, com que meios e para quê.
A partir de agora, todos os participantes passarão a estar envolvidos nas diversas operações que integram a ação.
Orientados por um objectivo claro, concreto e exequível, os participantes irão:
Estabelecer prioridades
Partilhar responsabilidades
Fixar prazos
Definir meios técnicos e financeiros,
Avaliar resultados
Introduzir reajustes
Uma reunião terá sido benéfica e produtiva se cada participante, ao deixá-la, levar consigo um compromisso concreto.
Uma vez que nenhuma reunião é um acontecimento isolado, mas que está na sequência da anterior, é deste compromisso
que cada participante dará contas na reunião seguinte.
Avaliação
É uma forma de saber até que ponto a reunião foi proveitosa e qual o seu interesse para aqueles que nela
participaram e para a empresa ou organização que a promoveu.
É um processo que, a partir da recolha de alguns dados e sua consequente análise, permite:
- Verificar em que medida foram atingidos os objectivos
- Comprovar a utilidade e oportunidade dos assuntos discutidos
- Certificar a justeza das técnicas e métodos utilizados
- Diagnosticar novos assuntos a desenvolver e aprofundar
- Introduzir reajustes e alterações para evitar a repetição de erros.
Eu sei que tu pensas que compreendeste
O que pensas que eu disse.
Mas não tenho a certeza
Que tu te dás conta que o que ouviste
Não é o que eu pretendia dizer.
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ORGANIZAÇÃO E PROTOCOLO DE REUNIÕES E
CERIMONIAIS (PARTE 2)
Lucymara de Andrade Correia
Cerimonia:
Atividades formais realizadas em alguma ocasião solene ou importante ”A cerimônia de coroação da nova
rainha realizou-se em grande pompa.” 1.atividade religiosa ou sagrada; rito solene “O casamento civil acontecerá logo
após a cerimônia religiosa.”
observância formal da etiqueta Passemos diretamente ao que interessa, eu não tenho tempo para cerimônias.
- Preparação de uma cerimônia:
O cerimonial valoriza as ações e gestos, cria sensibilidade, implica em honra, dignidade na celebração de cada
ato. Evolui para a elevação social, para o desenvolvimento do indivíduo, do respeito ao próximo e assume o sentido
natural da própria evolução humana.
Hoje em dia, Instituições públicas, privadas, nacionais e estrangeiras não sobrevivem sem um componente
profissional de cerimonial. O profissional cerimonialista moderno não é um simples organizador e executor de
cerimoniais. Ele deverá estar sempre envolvido como os resultados do evento onde deverão ser submetidos a critérios de
eficácia. Deverão ser simples e de impacto, obedecendo a princípios de funcionalidade e beleza singela.
Definição e Objetivo do Cerimonial
Trata-se de um conjunto de normas estabelecidas com a finalidade de ordenar corretamente o desenvolvimento
de qualquer ato solene ou comemoração pública que necessite de formalização, ou seja; procedimentos como disciplina,
hierarquia, ordem, elegância, respeito, bom senso, bom gosto e simplicidade que os profissionais de cerimonial seguem
durante a organização e realização de atos, públicos ou não.
Funções do Cerimonial
Segundo o livro Etiqueta, Protocolo & Cerimonial, estabelece as principais funções desempenhadas pelo
cerimonial. Para ele, a mais importante diz respeito ao disciplinamento das precedências, mas acrescentam outras:
- Função ritual - além das precedências, os gestos e preceitos, honrarias e privilégios, símbolos do poder;
- Função semiológica - linguagem formal, linguagem internacional e diplomática, tratamento e fórmulas de cortesia,
redação e expressão oficial e diplomática;
- Função legislativa - codificação das regras e preceitos em normas de protocolo e cerimonial, nos planos interno e
externo; - Função gratuita - hedonismo, frivolidade, festividade, atividade lúdica que pode chegar à disfunção e descaracterizar e
etiqueta;
- Função pedagógica - ensino de civilização e cultura;
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Chefe do Cerimonial
O Chefe do Cerimonial ou Coordenador de Eventos é responsável pelo planejamento, coordenação e
organização do evento, em todas as suas fases, além do protocolo de implantação com as precedências e tratamentos de
acordo com a legislação específica, planejando o roteiro da solenidade.
Mestre de Cerimônias
O Mestre de Cerimônias é o condutor do evento. A ele compete conduzir, com segurança, o evento, do início ao
fim; anunciar o roteiro que foi traçado pelo Chefe do Cerimonial, em boa postura e com voz firme.A função desse
profissional é ordenar e orientar a cerimônia. Em determinados tipos de solenidades, é comum usar um casal para
conduzir o evento, visto que, assim, a dupla poderá dividir listas de nomes a serem chamados (agraciados, formandos,
etc.), tornando a cerimônia mais atraente. Pode também o mestre de cerimônias elaborar a relação com os nomes das
autoridades presentes, identificar e confeccionar as nominatas com os nomes das autoridades que deverão ser citadas
pelo presidente ou anfitrião da solenidade, conferir o som, orientar as recepcionistas quanto à formação da Mesa,
coordenar os garçons no serviço de água para Mesa e conduzir a cerimônia com bom desempenho.
Recepções e registro de autoridades
Uma boa equipe de recepção é fundamental para todo tipo de evento. Receber bem os convidados e/ou
participantes do evento colabora que estes se sintam bem acolhidos. Além de recepcionar os convidados, os
recepcionistas colaboram na operacionalização do pré, trans e pós-evento.
O recepcionista assumirá a responsabilidade de registrar as autoridades que se fizerem presentes ao evento
escrevendo numa ficha específica o nome, cargo, instituição/empresa, ou até mesmo, na ausência do responsável, quem
está representando para que o Mestre de Cerimônias possa registrar as autoridades presentes durante o evento.
Composição de mesa
Ao organizar uma cerimônia, mais precisamente na hora de elaborar o roteiro, precisamos saber o lugar à mesa
de cada convidado considerando a precedência do cargo. Logo, devemos nos atentar ao Decreto nº 70.274 de 09 de
março de 1972, pois é ele que rege o cerimonial público no Brasil e contém todas as informações pertinentes ao
cerimonial.
Alguns autores que abordam este assunto, aconselham compor a mesa principal com até sete pessoas, pois dessa
forma distingui-se o centro, que no caso é ocupado pelo anfitrião, colocando-se a sua direita o convidado de honra ou
cargo mais importante e a sua esquerda o convidado de cargo inferior aquele.
No caso de número par, traçamos uma linha imaginária na vertical, a sua direita ou ao centro mais próximo dela
ficará o anfitrião e a esquerda da linha o convidado com o cargo mais importante, sempre seguindo esse ordenamento de
direita e esquerda sucessivamente.
Sempre que uma solenidade contar com a presença do presidente da república, ele presidirá a cerimônia, e a
sequência seguirá a lógica hierárquica.
Agora, nos casos omissos, caberá ao Chefe do Cerimonial esclarecer as dúvidas baseada no protocolo.
Com a República nasceram também a Bandeira, o Hino,as Armas e o Selo Nacional que representam os valores
e o espírito cívico do povo brasileiro, devendo ser observados os padrões próprios de cada um, quando de suas
representações. A Lei nº. 5.700 de 01.07.1971, regula a forma e a representação desses símbolos.
Colocação de bandeiras:
A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações do sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter
oficial ou particular.
Nenhuma bandeira de outra nação poderá ser usada sem que a nacional esteja ao seu lado direito e seja de igual
tamanho, salvo nas sedes das embaixadas e consulados. Num dispositivo de bandeiras (mastro ou adriças), as
estrangeiras deverão ficar distribuídas à direita e à esquerda da nacional, em ordem alfabética.
Tratando-se de bandeiras dos estados da união, a ordem é determinada pela constituição histórica, mas também poderão
ser distribuídas em ordem alfabética. Num dispositivo em que, além das bandeiras dos países participem bandeiras de
estados, municípios e entidades, a ordem será a seguinte: país, estado, município e entidade.
Hasteia-se obrigatoriamente, a Bandeira Nacional, nos dias de festa ou de luto nacional em todas as repartições públicas,
nos estabelecimentos de ensino e sindicatos. Nas escolas públicas ou particulares, é obrigatório o hasteamento solene da
Bandeira Nacional, durante o ano letivo, pelo menos uma vez por semana. A Bandeira Nacional pode ser hasteada e
Arriada a qualquer hora do dia ou da noite:
Normalmente faz-se o hasteamento às 8 horas e o arriamento às 18 horas.
No dia 19 de novembro, Dia da Bandeira o hasteamento, é realizado às 12 horas, com solenidades especiais. Durante a noite a Bandeira deve estar devidamente iluminada
Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a Bandeira Nacional é a primeira a atingir o tope e
a última a dele descer. Quando em funeral, a Bandeira fica a meio-mastro ou a meia adriça. Nesse caso no hasteamento
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Curso: Cerimonial e Protocolo – 12 e 13 de Novembro de 2015 /Curitiba-PR
ou arriamento, deve ser levada inicialmente até o tope. Quando conduzida em marcha, indica-se o luto por um laço de
crepe atado junto à lança.
Hasteia-se a Bandeira Nacional em funeral nas seguintes situações:
1. Em todo o País quando o Presidente da República decretar luto oficial;
2. Nos edifícios-sede dos poderes legislativos federais, estaduais ou municipais, quando determinado pelos respectivos
presidentes, por motivos de falecimento de um de seus membros;
3. No Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores, nos Tribunais Federais de Recursos e nos Tribunais de
Justiça estaduais, quando determinado pelos respectivos presidentes, pelo falecimento de um de seus ministros ou
desembargadores;
4.Nos edifícios-sede dos Governos dos Estados, Territórios, Distrito Federal e Municípios por motivo do falecimento do
Governador ou Prefeito, quando determinado luto oficial para autoridade que o substituir;
5. Nas sedes de Missões Diplomáticas, segundo as normas e usos do país em que estão situadas.
A Bandeira Nacional em todas as apresentações no território nacional, ocupa lugar de honra, compreendido
como uma posição:
1. Central ou a mais próxima do centro e à direita deste, quando com outras bandeiras pavilhões ou estandartes, em linha
de mastros, panóplias, escudos ou peças semelhantes;
2. Destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida em formaturas ou desfiles;
3. À direita de tribunais, tribunas, mesas de reunião ou de trabalho. Considera-se direita de um dispositivo de bandeira a
direita de uma pessoa colocada junto a ele e voltada para a rua, para a platéia ou de modo geral, para o público que
observa o dispositivo. A Bandeira Nacional, quando não estiver em uso, deve ser guardada em local digno. Nas
repartições públicas e organizações militares, quando a Bandeira é hasteada em mastro colocada no solo, sua largura não
deve ser maior que 1/5 (um quinto) nem menor que 1/7 (um sétimo) da altura do respectivo mastro. Quando distendida e
sem mastro, coloca-se a Bandeira de modo que o lado maior fique na horizontal e estrela isolada em cima não podendo
ser ocultada, mesmo parcialmente por pessoas sentadas em suas imediações. A Bandeira Nacional nunca se abate em
continência.
O uso e disposição da Bandeira e outros Símbolos Nacionais são regulamentados pela Lei 5.700/71.
A Bandeira Nacional ocupa lugar de honra, sendo colocada no centroou à direita do ponto central quando
alinhada com outras bandeiras, e à direita de tribunas, mesas de reunião ou de trabalho. O lugar, portanto, que lhe é
destinado, deve ser destacado e de fácil visualização.
• Deve ocupar lugar de honra, que é o centro, em caso de número de bandeiras ímpar; e centro-direita, em caso de
número de bandeiras par – (ver ilustração abaixo) e tem uso obrigatório em cerimônias oficiais.
• Com número ímpar de bandeiras: a Bandeira Nacional ao centro, a do Estado à direita, a do Município, ou da
instituição à esquerda.
A posição direita ou esquerda é sempre vista, posicionando-se no lugar da bandeira e olhando-se para a plateia.
• Com número par de bandeiras: a Bandeira Nacional ao centro direito,a do Estado na posição centro-esquerda, a do
município na extrema direita e a da instituição na extrema esquerda.
• As bandeiras deverão estar situadas à direita da mesa de honra (de quem olha da mesa para o auditório), sem a
presença de obstáculos e com a panóplia na mesma altura do palco.
• Outros usos de bandeiras (estrangeiras, por exemplo) deve-se consultar a legislação já citada.
• No caso de evento em entidade que empreste o espaço, retirar a bandeira da entidade da panóplia.
• Em composição com as bandeiras dos Estados brasileiros, a Bandeira Nacional, é colocada ao centro, seguindo a
ordem de constituição histórica (uma à direita, outra à esquerda sucessivamente)
Quando o número de bandeiras for par, a Bandeira Nacional ocupa o lugar do centro à direita seguindo essa mesma
ordem.
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Postura profissional
A primeira impressão é a que vale, então é melhor estar preparado para mostrar uma postura profissional. E não é só a
roupa que conta, as atitudes e a linguagem corporal também dizem muito sobre você.
Veja nossas 12 dicas para você ter uma postura profissional apropriada.
1. Aparência engloba tudo o que pode ser visto à sua volta
Objetos, mesa, seu escritório etc. Considere também a escolha dos lugares em que você marca um encontro ou
reunião.
2. Inicie bem um encontro com um aperto de mão seguro e confiante
Cuidado para não apertar muito forte ou muito fraco.
3. Mostre-se aberto à conversa
Sorria, descruze os braços e tenha uma postura alinhada.
4. Pronuncie bem as palavras
Fale em tom adequado ao ambiente; não queira ser o centro das atenções.
5. Cuidado para não ser afobado, ouça antes de falar
No discurso do outro estão as dicas dos caminhos a ser seguidos para conduzir uma boa conversa.
6. Demonstre interesse ao guardar o cartão de visitas alheio
Não o jogue de qualquer forma dentro da bolsa ou do bolso.
7. No dia a dia da empresa, seja gentil e educado
A dica vale tanto para os colaboradores de posição mais simples como para os mais importantes da hierarquia
empresarial. “Bom dia”, “por favor”, “com licença” e “obrigado” são palavras bem-vindas.
8. Procure estabelecer relações cordiais e de confiança com seus colegas
É importante que eles saibam que podem contar com a equipe para solucionar problemas mais difíceis.
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9. No escritório ou baia, seja comedido
Limite-se a uma foto pequena de entes queridos e a itens de escritório com um toque pessoal. Deixe bichinhos,
objetos espalhafatosos e ícones de hobbies em casa.
10. Não force intimidade com seus colegas
Lembre-se: a relação é de trabalho, não pessoal.
11. Evite atender a diversas ligações pessoais no trabalho
Isso faz com que todos acompanhem os pormenores de sua vida naquela semana, mês, ano.
12. Dê continuidade aos bons hábitos de postura profissional
Essa conduta é importante para consolidar a impressão positiva ao longo do tempo.Em um mundo empresarial
onde a competição é cada vez mais acirrada, termos como ética e moral são cada vez menos valorizados. Mas os bons
profissionais de qualquer ramo de atividade devem manter uma postura ética para que possam ter sucesso em suas
carreiras. O comportamento ético do bom profissional traz a garantia do respeito e da estabilidade no emprego. A
atuação de acordo com os valores morais da sociedade e da organização valoriza o profissional e o transforma em um
elemento importante dentro da estrutura da empresa.
Porém, o que são a ética e a moral? Como podemos aplicá-las no dia a dia do trabalho? Como pensar em ser
ético em uma sociedade onde a ética é cada vez menos valorizada? A resposta a estas perguntas nos mostrará como é
importante o comportamento ético no ambiente empresarial. Muitas vezes, confundimos ética com moral e, por isso,
vamos definir cada um desses termos, para que possamos compreender a diferença e a relação existente entre eles.
Ética vem do grego ethos, que significa morada, lugar certo. São princípios universalizantes, perenes. Ética é a
parte da filosofia que se preocupa com a reflexão a respeito das noções e princípios que fundamentam a vida moral.
Moral vem do latim mos, moris, que significa o modo de proceder regulado pelo uso ou costume. Moral é o conjunto de
normas livres e conscientemente adotadas que visam organizar as relações das pessoas na sociedade, tendo em vista o
certo e o errado.
A Ética é a teoria e a Moral é a prática. A ética tem a ver com os princípios mais abrangentes e universais,
enquanto a moral se refere à conduta humana. A primeira aparece como um horizonte que inspira, atrai e define o ser
humano, e a segunda seria o caminho que nos possibilita agir com ética. Assim, um termo nasce do outro.
Podemos então afirmar que os princípios éticos são aqueles princípios básicos que definem o comportamento de
todos os seres humanos. Mais abrangentes que as leis, os regulamentos e mesmo os costumes, os princípios da ética
valem para toda a sociedade e devem ser respeitados por todos. Existem atos como o homicídio, o preconceito e a
discriminação que são vistos de forma negativa por toda a sociedade e esta noção do que é certo e do que é errado nos é
transmitida por meio das gerações e se transforma no padrão ético de uma sociedade.
A moral representa a interpretação e consolidação dos princípios éticos para a sua aplicação na sociedade. As
leis de um país ou o regulamento de uma empresa representam o código moral que deve ser seguido por todos e
representam de forma prática os preceitos éticos que são aceitos por todos os membros daquele grupo. Portanto, todos
sabem o que é ou não é ético. Todos sabem distinguir o certo do errado em nossa sociedade. Todos devem conhecer as
regras e normas de conduta que regem os códigos morais de nosso grupo social.
Parabéns por estudar!
Agora você faz parte da classe capacitada, que contribui para o progresso nos
serviços públicos, obrigado por escolher a Unipública!
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