cerest dvst centro de vigilÂncia sanitÁria noÇÕes bÁsicas dos riscos e agravos relacionados ao...
TRANSCRIPT
CERESTDVST
CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
NOÇÕES BÁSICAS NOÇÕES BÁSICAS DOS RISCOS E DOS RISCOS E AGRAVOS AGRAVOS RELACIONADOS AO RELACIONADOS AO TRABALHO NA ÁREA TRABALHO NA ÁREA DA SAÚDEDA SAÚDE
CAPACITAÇÃO EM NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES DE TRABALHO NOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE - SP
São Paulo, 06 de agosto de 2013
TRIPALIUMou
TREPALIUM
Um instrumento romano de tortura: espécie de tripé formado por três estacas cravadasno chão, onde eram supliciados os escravos.
Gênesis 3
17 E ao homem disse: ... maldita é a terra
por tua causa; emfadiga comerásdela todos os
dias da tua vida.
Gênesis 3
16 E à mulher disse: multiplicarei grande-mente a dor da tuaconceição; em dordarás à luz filhos ...TRABALHO
DEPARTO
O trabalhoO trabalhodignificadignificao homem!o homem!
Guerreiro Menino “Um homem se humilha/ Se
castram seu sonho/ Seu sonho é sua vida/ E a vida é o trabalho/ Sem o seu trabalho/ Um homem não tem honra/ Sem a sua honra/ Se morre, se mata/ Não dá pra ser feliz.”
Trabalhar faz bem para a saúde?
METAS
POUCAFLEXIBILIDADE
PRESSÃOPOR
PRODUTIVIDADE
CONDIÇÕES PRECÁRIAS
PRESSÃODAS
CHEFIAS
REPETITIVIDADE
BAIXOSSALÁRIOS
Da morte dos cortadores de cana por exaustão e
doenças infecciosas às Lesões por
Esforços Repetitivos e problemas
psíquicos.
Os registros do INSS
Restritos aos trabalhadores do mercado formal, com registro em carteira e com direito ao seguro acidente de trabalho.
Estimativa da OMS: subnotificação de doenças ocupacionais de mais de 90% na América Latina.
Resultados das condições de trabalho (média séc. XI)
CAT: única fonte em nível nacional
3 mil óbitos por ano
3 mortes a cada2 horas detrabalho
345 mil acidentestípicos por ano
3 acidentesa cada minuto
de trabalho
INSS
SAÚDE
•A definição de saúde possui implicações legais,
sociais e econômicas dos estados de saúde e
doença.
•A definição mais difundida é a encontrada no
preâmbulo da Constituição da Organização
Mundial da Saúde.
•Saúde é um estado de
completo bem-estar
físico, mental e social, e
não apenas a ausência de
doenças.
•Estudada desde o Antigo Egito
e no mundo greco-romano.
•Ganha maior ênfase com o
impacto da Revolução
Industrial ocorrida no século
XVIII.
•MEDICINA DO TRABALHO
•SAÚDE OCUPACIONAL
•SAÚDE DO TRABALHADOR
MEDICINA DO TRABALHO
Inglaterra – Revolução Industrial
Primeira metade do século XIX
Robert Dernham (empresário do ramo têxtil) ao
Dr. Robert Baker:
– “O que faço nesta situação”?
Mendes e Costa Dias. Da medicina do trabalho à saúdedo trabalhador. Revista Saúde Pública, 1991- 25(5) – 341-9
“Coloque no interior de sua fábrica o seu
próprio médico, que servirá de intermediário
entre você, os seus trabalhadores e o
público. Deixe-o visitar a fábrica, sala por
sala, sempre que existam pessoas
trabalhando, de maneira que ele possa
verificar o efeito do trabalho sobre as
pessoas. E se ele verificar que qualquer dos
trabalhadores está sofrendo a influência de
causas que possam ser prevenidas, a ele
competirá fazer tal prevenção.
…
Dessa forma você poderá dizer: meu
médico é a minha defesa, pois a ele dei
toda a minha autoridade no que respeito à
proteção da saúde e das condições físicas
dos meus operários; se algum deles vier a
sofrer qualquer alteração da saúde, o
médico unicamente é que deve ser
responsabilizado.”
MEDICINA DO TRABALHO
Recomendação 112 da OIT – 1959
Atribuições:
- Assegurar a proteção e a saúde aos
trabalhadores.
- Contribuir para a adaptação física e mental
dos trabalhadores, particularmente no tocante
a posto/ atividade/ aptidão.
Características
- onipotência médica- seleção de trabalhadores- saúde / controle / disciplina- trabalhador saudável para aumento da produtividade e saúde da empresa
Características
- seleção de pessoal: menos
geradores de problemas futuros, como
absenteísmo.
- controle do absenteísmo: análise de
casos de doenças, faltas, licenças.-Oliveira e Teixeira – In: Previdência Social : 60 anos de história da
previdência no Brasil. Petrópolis, Vozes, 1986 apud Mendes e Costa Dias.
Da medicina do trabalho à saúde do trabalhador. Revista Saúde Pública,
1991- 25(5) – 341-9
SAÚDE OCUPACIONAL
- Pós- II Guerra Mundial – 1939 –1945
- Avanço da tecnologia
- Rearranjo da divisão internacional do trabalho
- Intensificação do trabalho
- Interesses das companhias de seguro em controlar a situação
- Insatisfação dos trabalhadores
- Conjuntura política internacional – movimento sindical
SAÚDE OCUPACIONAL
• Atuação multiprofissional.• Intervenção nos ambientes de trabalho e
controle de riscos.
SAÚDE OCUPACIONAL
• Conceito de limites de tolerância e de níveis seguros.
Trabalhador suporta mais substâncias químicas que o não trabalhador?
SAÚDE OCUPACIONAL
• Equipamentos de proteção individual• Trabalhador continua sendo objeto da
intervenção
Maeno e Carmo. Saúde do Trabalhador no SUS. Aprender com o passado, trabalhar o presente, construir o futuro. Editora Hucitec. 2005. 23-58.
DA MEDICINA DO TRABALHO À SAÚDE OCUPACIONAL- Faculdade de Saúde Pública da USP – mestrados e doutorados. Criação da área de Saúde Ocupacional no Departamento de Saúde Ambiental.- Repercussões nas legislações trabalhista (Capítulo V da CLT de 01/05/43 – atualizações) e previdenciária do Brasil.- Instituições de pesquisas em Saúde Ocupacional em vários países. Fundacentro no Brasil – 1966.
SAÚDE OCUPACIONAL
•- O modelo mantinha o referencial da medicina
do trabalho – mecanicismo.
•- Não se obteve a multidisciplinaridade e
tampouco a interdisciplinaridade.
•- Capacitação de recursos humanos não
acompanhou o ritmo de transformação dos
processos de trabalho.
SAÚDE OCUPACIONAL
•- O modelo continuava abordando o trabalhador
como objeto.
•- O modelo mantinha a saúde ocupacional no
âmbito do trabalho, sem articulação com a
saúde.
Mendes e Costa Dias. Da medicina do trabalho à saúde do trabalhador.
Revista Saúde Pública, 1991- 25(5) – 341-9
SAÚDE
DO
TRABALHADOR
•Década 1960: mudanças no mundo, questionamentos sobre
valores da vida, liberdades, uso do corpo, efervescência político-
cultural.
•Década 1970: mudanças no processo de trabalho.
Transnacionalização. Transferência das indústrias e da poluição
ambiental ou risco para a saúde para o terceiro mundo.
•Décadas 1970/1980: Automação/ informatização/ eficiência /
taylorismo-fordismo travestido/ controle do trabalho.
•Fortalecimento dos movimentos sociais e sindical.
SAÚDE DO TRABALHADOR
•“Não delegação”
•Não monetização dos riscos
•Validação do saber dos trabalhadores
•Melhoria das condições e dos ambientes de trabalho
•Direito à informação
•Direito à recusa ao trabalho em condições de risco grave
•Direito à discussão de mudanças tecnológicas pelos
trabalhadores
•Mecanismos de participação dos trabalhadores nas empresas
e nos órgãos do Estado
Itália: Estatuto dos Trabalhadores – 20/05/1970 – Lei 300
•Saúde é direito de TODOS e dever do ESTADO. •Políticas sociais, econômicas e ambientais que visem o bem estar físico, mental e social do indivíduo e da coletividade e a redução do risco de doenças e outros agravos.•Acesso universal e igualitário às ações e ao serviço de saúde.•Direito à informação.•Atendimento integral do indivíduo: promoção, prevenção de danos e recuperação da saúde.
...
III - executar as ações de vigilância sanitária e
epidemiológica, bem como as de saúde do
trabalhador.
...
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele
compreendido o do trabalho.
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
. 6º § 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins
desta lei, um conjunto de atividades que se destina,
através das ações de vigilância epidemiológica e
vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde
dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos
riscos e agravos advindos das condições de trabalho,
abrangendo:
Art. 6º § 3º
I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de
trabalho ou portador de doença profissional e do
trabalho;
II - participação, no âmbito de competência do Sistema
Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas,
avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à
saúde existentes no processo de trabalho;
III - participação, no âmbito de competência do Sistema
Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e
controle das condições de produção, extração,
armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de
substâncias, de produtos, de máquinas e de
equipamentos que apresentam riscos à saúde do
trabalhador;
IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam
à saúde;
Art. 6º § 3º
V - informação ao trabalhador e à sua respectiva
entidade sindical e às empresas sobre os riscos de
acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho,
bem como os resultados de fiscalizações, avaliações
ambientais e exames de saúde, de admissão,
periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da
ética profissional;
VI - participação na normatização, fiscalização e
controle dos serviços de saúde do trabalhador nas
instituições e empresas públicas e privadas;
Art. 6º § 3º
VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças
originadas no processo de trabalho, tendo na sua
elaboração a colaboração das entidades sindicais; e
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de
requerer ao órgão competente a interdição de máquina,
de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho,
quando houver exposição a risco iminente para a vida
ou saúde dos trabalhadores.
LazerSaúde
Planejamento
econômico
Educação
Transporte
Trânsito
AgriculturaMeio AmbienteAssistência
social
Trabalho
Previdência
Social
Cultura
Segurança
Saúde do
trabalhador Proteção à infância e à
terceira idade
Proteção à mulher
Proteção ao
trabalhador
Comunicação
Reforma agrária
Controle
agrotóxicos
Controle de
produtos químicos
Recursos
energéticos
SAÚDE TRABALHO P R E V ID Ê N C IA S O C IA L
S A Ú D E D O T R A B A L H A D O R
SAÚDEPROJETOS PIONEIROS
ZONA NORTE
PROGRAMA DE COOPERAÇÃO TÉCNICA BRASIL-ITÁLIA
BRASIL-BRASIL RENAST PORTARIA 777 (2004) PACTUAÇÃO CAPACITAÇÃO PARTICIPAÇÃO SOCIAL
PREVIDÊNCIA SOCIAL
PARADIGMA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL
NOTIFICAÇÃO DOS AGRAVOS SISTEMAS FECHADOS SUBREGISTRO E SUBDIAGNÓSTICO NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO
PERÍCIA MÉDICA
TRABALHO
INSPEÇÃO DO TRABALHO – AUDITORIA FISCAL DO TRABALHO
DESVALORIZAÇÃO DA ÁREA DE SAÚDE E SEGURANÇA
REDUÇÃO DO CORPO TÉCNICO IMPORTÂNCIA DA FISCALIZAÇÃO
DIREITO TRABALHISTA “EXCLUSIVISMO”
TRIPARTISMO
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
AGRAVOS RELACIONADOS AO TRABALHO ACIDENTE TIPO (TÍPICO) ACIDENTES DE TRAJETO DOENÇAS OCUPACIONAIS
Classificação das Doenças Segundo sua Relação com o Trabalho (Adaptado de Schilling, 1984)
CATEGORIA EXEMPLOS
I – Trabalho como causa necessária
• Intoxicação por chumbo• Silicose• “Doenças profissionais” legalmente prescritas• Tecnopatias
II – Trabalho como fator de risco contributivo ou adicional, mas não necessário
• Doença coronariana• Doença do aparelho locomotor• Câncer• Varizes dos membros inferiores• Mesopatias
III – Trabalho como provocador de um distúrbio latente, ou agravador de doença já estabelecida
• Bronquite crônica• Dermatite de contato alérgica• Asma• Doenças mentais
CONCEITOS
INERÊNCIA (RISCO INERENTE) IMPREVISIBILIDADE CONCAUSALIDADE ETIOLOGIA ?
EPIDEMIOLOGIA
EPI
DEMO
LOGO
SOBRE
POPULAÇÃO
ESTUDO
RISCO
É a probabilidade de ocorrência de um resultado desfavorável, de um dano ou de um fenômeno indesejado.
Estima-se a o risco ou a probabilidade de que uma doença exista, através dos coeficientes de incidência e prevalência.
Fatoresde riscode proteção
CONCEITO
A vigilância em saúde do trabalhador compõe um conjunto de práticas sanitárias, articuladas supra-setorialmente, compreendendo uma atuação contínua e sistemática ao longo do tempo, no sentido de detectar, identificar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e condicionantes dos agravos à saúde relacionados aos processos e ambientes de trabalho, em seus aspectos tecnológicos, social, organizacional, epidemiológico, com a finalidade de planejar, executar e avaliar intervenções sobre estes aspectos, de forma a eliminá-los ou controlá-los.
INFORMAÇÃODECISÃOAÇÃO
BASE LEGAL
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DIPLOMAS SANITÁRIOS LEGAIS
INFRA-CONSTITUCIONAIS CLT
Artigo 154 UNIVERSALIDADEINTEGRALIDADE
Sistemas de Informações de Saúde – SUS
SINAN
implantado de forma gradual a partir de 93
Agravos de Notificação
Objetivo: coletar, transmitir dados gerados pelo sistema vigilância epidemiológica apoiando processos pela investigação e analise das informações de doenças de notificação compulsória sendo operado a partir das unidades de saúde.
Agravos de notificação
• Documentos básicos:• Ficha individual de notificação preenchida
pela Unidade de Saúde a partir da suspeita clinica da ocorrência de um agravo e,
• Ficha individual de investigação com campos específicos contendo a ser preenchidos pelo investigador sobre o caso.
PORTARIA Nº 777/GM28 de abril de 2004 Dispõe sobre os procedimentos técnicos para a
notificação compulsória de agravos à saúde do trabalhador em rede de serviços sentinela específica, no Sistema Único de Saúde – SUS.
11 ANOS
PORTARIA Nº 777
VIGILÂNCIAEM
SAÚDE
VIGILÂNCIAEPIDEMIOLÓGICA
VIGILÂNCIASANITÁRIA
VIGILÂNCIAAMBIENTAL
Art. 3º - parágrafo único: Os procedimentos técnicos de Vigilância em Saúde do Trabalhador deverão estar articulados com aqueles da vigilância ambiental, sanitária e epidemiológica.
AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
I - Acidente de Trabalho Fatal; II - Acidentes de Trabalho com Mutilações; III - Acidente com Exposição a Material
Biológico; IV - Acidentes do Trabalho em Crianças e
Adolescentes; V - Dermatoses Ocupacionais;
AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
VI - Intoxicações Exógenas (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados);
VII - Lesões por Esforços Repetitivos (LER), Distúrbios Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT);
VIII - Pneumoconioses; IX - Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR; X - Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho; e XI - Câncer Relacionado ao Trabalho.
ACIDENTES DE TRABALHO – AT
Fatais, Graves e com Crianças e Adolescentes
ACIDENTE DE TRABALHO
A DEFINIÇÃO DE CASO TEM SER CLARA E
OBJETIVA PARA QUE SE GARANTA UM PADRÃO
NACIONAL ÚNICO.
•PROTOCOLOS•FICHAS
AGRAVO – DEFINIÇÃO DE CASO
Acidente de trabalho é o evento súbito ocorrido no exercício de atividade laboral, independementemente da situação empregatícia e previdenciária do trabalhador acidentado, e que acarreta dano à saúde, potencial ou imediato, provocando lesão corporal ou perturbação funcional.
ACIDENTE DE TRABALHO FATAL
AT FATAL Aquele que leva a óbito imediatamente
após sua ocorrência ou que venha a ocorrer posteriormente, a qualquer momento, em ambiente hospitalar ou não, desde que a causa básica, intermediária ou imediata da morte seja decorrente de acidente.
Declaração de Óbito Causa Básica da Morte (Causa Mortis):
A causa básica da morte é (1) a doença ou afecção que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram diretamente à morte; ou (2) as circunstâncias do acidente ou violência que produziu a lesão fatal.
Declaração de Óbito Causa Imediata da Morte: A causa
imediata da morte é a doença, lesão ou complicação que ocorreu próximo ao momento da morte (afecção mais recente), geralmente desencadeada pela Causa Básica da Morte (afecção mais antiga).
Declaração de Óbito Causa Intermediária da Morte: A causa
intermediária da morte é a doença, lesão, ou complicação que ocorreu em algum momento entre a causa básica e a causa imediata da morte.
Declaração de Óbito A causa básica da morte, a causa
intermediária da morte, e a causa imediata da morte guardam entre si uma relação de causa e efeito.
ACIDENTE DE TRABALHO GRAVE
AT GRAVE Aquele que acarreta mutilação, física ou
funcional, e o que leva a lesão cuja natureza implique em comprometimento extremamente sério, preocupante; que pode ter conseqüências nefastas ou fatais.
AT GRAVEÉ necessária a existência de
pelo menos um dos critérios objetivos definidos no protocolo.
ACIDENTE DE TRABALHO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
AT COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Aquele que acomete trabalhadores com
menos de 18 anos de idade, na data de sua ocorrência.
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente
•CRIANÇA: 0 A 12 ANOS INCOMPLETOS•ADOLESCENTE: 12 E 18 ANOS INCOMPLETOS
ACIDENTES ESPECÍFICOS
Acidente com Exposição a Material Biológico.
Intoxicações Exógenas (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados).
Resolução SS - 63, de 30-4-2009
Regulamenta o fluxo de notificações de agravos à saúde do trabalhador, no âmbito do Estado de São Paulo.
UNIVERSALIDADE
Os casos confirmados de agravos relacionados ao trabalho, de notificação compulsória, conforme Anexo 1, atendidos em qualquer serviço de saúde, público ou privado, devem ser notificados ao Gestor Municipal de Saúde, em instrumentos de coleta padronizados específicos para cada agravo, ou seja, na ficha de investigação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan.
FLUXO DE ROTINA
A notificação seguirá o fluxo já estabelecido pelo Gestor Municipal de Saúde, atendendo as recomendações do manual de normas e rotinas do Sinan.
DISPONIBILIDADE DAS FICHAS Parágrafo 2º - As fichas de investigação
referidas no parágrafo anterior, devem ser disponibilizadas pelo Gestor Municipal a todos os serviços de saúde, estando seus modelos disponíveis na página da Internet do Centro de Vigilância Epidemiológica - CVE / Secretaria de Estado da Saúde, no endereço eletrônico http://www.cve.saude.sp.gov.br/Sinan.
QUEM NOTIFICA
O preenchimento da ficha de investigação do Sinan, específica para cada agravo relacionado ao trabalho, pode ser efetuado por qualquer profissional de saúde do serviço de atendimento, com acesso ao diagnóstico clínico.
SERVIÇO DE REFERÊNCIA DIANÓSTICA Os casos suspeitos de agravos relacionados ao
trabalho, de notificação compulsória para os quais não foi possível a confirmação do diagnóstico, clínico ou etiológico, devem ter a ficha de investigação do Sinan, específica para aquele agravo, preenchida pelos serviços de saúde, em duas vias, não numeradas, e serem encaminhados para serviço de referência diagnóstica.
REDE SENTINELA
I - Para todos os agravos constantes do Anexo I: Centros de Referência em Saúde do Trabalhador e outros serviços especializados em saúde do trabalhador, medicina do trabalho, saúde ocupacional, ou de denominação equivalente, da rede pública ou privada, inclusive os Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT;
REDE SENTINELA
II - Para os acidentes de trabalho fatais, os graves, os ocorridos em pessoas com menos de 18 anos de idade, as intoxicações exógenas e os acidentes com exposição a material biológico: Hospitais, pronto-socorros e outros serviços de atendimento de urgência e emergência, da rede pública ou privada;
REDE SENTINELA
III - Agravos específicos estabelecidos a critério dos gestores locais e pactuados nos Colegiados de Gestão Regional: Outros serviços de saúde, independentemente de sua complexidade.
REDE SENTINELA
A Rede Sentinela, respeitando-se os princípios de integralidade e universalidade do Sistema Único de Saúde - SUS, deverá garantir que todo trabalhador, de qualquer Município do Estado, com diagnóstico ou suspeita diagnóstica de um ou mais agravos ocupacionais de notificação compulsória, seja atendido no seu próprio Município ou nos recursos de saúde de referência, conforme acordado nos Colegiados Gestores Regionais.
INVESTIGAÇÃO DE AT
VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPALCERESTVIGILÂNCIA ESTADUAL
ARTICULAÇÃO INTER INSTITUCIONALMTE INSSSINDICATOS
COMUNICAÇÃO E CONTROLE SOCIAL
COMUNICAR
A
AÇÃO
NOTIFICAR?
JOSÉ CARLOS DO CARMOJOSÉ CARLOS DO CARMO
CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIACENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
CEREST – DVST