ceocronologla rb-sr e k-ar, evoluçÃo isotÓpica

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Page 1: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOINSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

E tMpLtcAçoES TECTÔNICAS DOS ENXAMES DE DIOUES

MAFTCOS DE UAUA E VALE DO RIO CURAçÁ, tsAHlA,

Luiz Rogério Bastos Leal

Orientador: Prof. Dr. Wilson Teixeira

DISSERTAçÃO DE MESTRADO

Presidente:

Examinadores:

COM ISSÃO EXAMINADORA

nome 488.

Dr. w.Teixein. /^l'l*

Dr. V. A. V. G irard i

Dn. I . N4cReath

SÃO PAULO1992 fc¿6

Page 2: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

ÍNDICE

ÍNDIDEÍNDICE DE FIGURAS, TABELAS E ANEXOS .. . ..iiiRESUHO . ViABSTRACT ..viirAGRADECI|4ENTOS . x

CAP Í TULO Introdução... ....øL- Apresentacão e proposta de trabalho. . . . .ØL

CAPÍTULO II Métodos de trabalho ...Ø6II.1 AtividadeE de campo ......ø6II.a Atividades de laboratórÍo .....ØB

II.A.1 Análises petroeráficas. .......ø8II.e.e Análises geocronológicas. .....ØA

II .2.?.L - AnáliEes Potássio-Arsônio... ..tøII .2.?.e Análises RubÍdio-Estrôncio. . . . . ..

: .1f

IL2 .? .3 Proced iment o Rb-5r ut i I i zado noe

diques máficos de Uauá e Curaçá.... .....1e

CAPÍTULO III - Geologia regional ....18III.l Contexto geotectônico.. ......18III.e - 0uadro geológico-evolutivo. ......?ø

CAPÍTULO IV Aspectos geológicos e gpocronolósicos do Complexo

Metamórfico Uauá e Complexo CaraíUa.. r..,.35IV.l O Complexo Hetamórfico Uauá . . .35

IV.e O Complexo CaraiUa.. .....45IV.3 Diagrama de evolução de Sr.. .....,.54

T5,t6 - e .¿

I-r.1

Page 3: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

CAPiTL,LO V - O magmat jsmo bás¡co fisçural 5ó

ó3V.e O enxame de diques máficos do alc-,do rio CuraçáV.3 - Anál ises geocronológicas em digues máficos:

problemáticas e sugestões quanto ao procedimento. . . . 65

V.4 - Geocronolosia. ..73V,4.L Análises Rb-Sr .....73v.4.? - Análises Sm-Nd ......9øU.4.3 Anál ises K-Ar . .9?

CAPÍTUL0 VI - Considerações finais e conclusões 97

CAPÍTUL-0 VII Referências bibliosráficas . ...1Ø3

ANEXOS

V. t - O enxame de diques máficos de Uauá

Page 4: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

I. r. ¡.

INDICE DE FIBURAS, TABELAS E ANEXOE

F IBURAS

1- Mapa de localizacão e acesso . .. ..øt?- Arcabouco geológico do Craton do São Francisco. . . .tg3- Esboco geológio do estado da Bahia. .....e14- Mapa geológico simpl ificado da porcão centro-norte doest ado da Bahia. . . .?45- Padrão geocronológico Rb-Sr, U-Pb e Sm-Nd da porçãocentro-norte do estado da Bahia.â- Padrão geocronotósico K-Ar da porção centro-norte doestado da Bahia. .......3e

7- Mapa geolósico da região de uauá 368- Diagrama isocrônico Rb-Sr para as rochas doComplexo Metamórfico Uauá (CMU).... .....4ø

9- Diagrama isocrônico Rb-Sr para as rochas do CMU. .....4øLø- Diasrama isocrônico Rb-Sr para as rochas do CMU.. ...4L11- Diagrama isocrônico Rb-Sr para as.r.ochas do CHU. ....4tt?- Diagrama isocrônico Rb-Sr para as rochas do C¡,|U. ....4913- Espectro de idade acArlãeAr para biotita do CHU. ....43L4- Esboço geolósico da região do Vale do rio Curaçá.... . ...4615- Diasrama isocrônico Rb-Sr para as rochas do ComplexoCaraÍba (CC). ..49

L6- Diagrama iEocrônico Rb-Sr para as rochas do CC... ...4gL7- Diagrama isocrônico Rb-Sr para as rochas do CC.. ....S118- Diasrama isocrônico Rb-Sr para as rochas do CC... ...51L9- Diagrama isocrônico Rb-Sr de referência para as roÇhasdo CC... ...Se?ø- Diagrama concordia para zircões tonalitos Ge e granitosG3 do CC... .. ..53?t- Diagrama de evolução de Sr para as rochas do Cf4U e CC....S3??- Diasrama isocrônico Rb-Sr para os diques máficos daprimeira geração de Uauá ......2é

e3- Diagrama isocrônico Rb-Sr pare os diques máficos daprimeira geracão de Uauá .......26

29

Page 5: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

?4- Diagrama 6rzSr /titesr versus Idadedrgues máficos de Uauá e Vale do rioa5- Dragrama isocrôn ico Rb-Sr de

diques máficos da segunda geração de

?6- Diagrama isocrônico Rb-Sr para

(G.a.) para oe

Curaçá. . . .

referênc ia para os

Uauá

os dtques máficos da

.78

.78

segunda geracão de Uauá

27- Diagrama isocrônico Rb-Sr para os diques máficos dasegunda geracão de Uauá .. .BØ

e8- Diagrama isocrônico Rb-Sr para os diques máficoE dasegunda geracão de Uauá . . . Be

?9- Diasrama isocrônico Rb-Sr para os diques máfrcos dasegunda geração de Uauá . . . Be

3ø- Diagrama de evolucão de Sr, mostrando e evoluçãoisotópica do cHU, cc e as razões ñzsrlñtsr dos diques máficosde Uauá e Curacá.... ......g431- Diasrama isocrônico Rb-sr para oE diques máficos do valedo rio Curaçá3?- Diasrama isocrônico Rb-Sr para os diques máficos do Val e

do rio Curaçá.... ....A733- 14'nNd/r'''{Nd versus Idade (G. a. ) pera os diques máf icoEde Uauá e Curaçá... .......?L34- Quadro evol ut ivo eEquemát ico e mét odosgeocronológicos utitizados. .LØ?

B7

Page 6: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

TABELAE

t- Amost ras anal isadas e parâmet ros ut i I izados na separaçaodos concentrados minerais... ....15?- Dados geocronol ógicos Rb-Sr, U-Pb, Sm-Nd e Pb-Pb daporcão centro-norte do estado da Bahia. . . . . .333- Dados geocronológicos K-Ar para a porção centro-nortedo estado da Bahia. .....344- Principais caracterÍst icas petrográficas e de campo

dos diques máficos de Uauá ......595- PrincipaiE caracterÍEt icas petrográficas e de campo

dos diques máficos do vale do rio Curaçá... ...646- Dados anal Ít icos Rb-Sr dos concent rados minerais e

rocha total dos diques máficos de Uauá ...757- Dados anal ít icos Rb-Sr dos concent rados minerais e

rocha total dos diques máficos do vale do rio Curaçá.........8óB- Dados analíticoE Sm-Nd dos diques máficos de Uauá e valedo rio Curacá... .....9ø9- Dados analíticos K-Ar dos diques máficos de Uauá e valedo rio Curacá... ., .....94

ANEXOS

L- Dados geocronolósicos Rb-Sr do(CMU) e Complexo Caraíba (CC).

2- Dados geocronológicos U-Pb dosComplexo Caraiba (CC).

Comp I exo Met amórfico Uaua

t errenos de alto grau do

Page 7: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

RESUT'10

Este trabalho visou aval iar e propor alternat ivas deinvest igacão geocronolósicas nas rochas básicas pré-cambrianas,part icularmente em enxames de diques máficos. Como apl icaçãoforam efetuadas anál ises isotópicas K-Ar, Rb-Sr e Sm-Nd nosd i ques máficos de Uauá e Ual e do r io Curaç á, s it uados na reg i ãonorte do estado da Bahia. Complementarmente, são apresentadostambém novos dados geocronológicos K-Ar e Rb-sr para as rochasgnarss¡ cas da res ião de Uauá Al ém de proceder-Ee a

reinterPretaGão dos dados geocronotógicos das diversas unidadesI itotógicas da porção centro norte do estado da Bahia,fundamentando assim, a modelagem tectônica.

As rochas gnaíssicas da região de Uauá possuem

composicão tonal ít ica a granodiorít ica, apresentam idade deformação entre 3,L-3,ø 6.a., tendo sido deformadas e

metamorfisadas há ?,7 G.a. atráE e durante o cicloTransamazônico (e,e-1 ,8 G.a.).

De acordo com os dados geocronolósicos, as rochas que

compõem o Complexo Caraíba, aflorantes na região do Vale do rioCuraçá, tiveram a sua evolução crustal (formacão, metamorfismo e

deformacão) especialmente centrada no Proterozóico Inferior,entre e,3-e,15 G.a.

0 enxame de diques máficos de Uauá é caracterizadopor duas geracões, a primeira com idade de e,38 G.a. e a segundacom idade de aproximadamente ?,Ø G.a.. Estes diques foramvariavelmente deformados e met amorfisados pel a orogeniaTransamazônica entre e,ø-L,9 G.a. atrás, €specialmente nosset ores marg ina is ao enxame .

Com base nos dados isot óp ico de Sr, os d i ques da

Primeira geração derivaram de uma fonte mantél ica empobrecida narazão Rb/Sr, enquanto que parã agueleE da segunda geração, osdados içotópicos de Sr e Nd revelaram uma gênese a partir de uma

font e mant él ica I evement e enri quec ida em Rb X Sr e Nd X Sm.

Possivelmente, este diques foram diferentemente contaminados por

Page 8: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

v:t t

matèriais crust aig mais ant iqos durante sua colocaGão na crost a

cont inental .

0s d i ques máficos da primeira geraGão se formaram num

re9 ime tectônico precoce ( anorogên ico ) no Proterozóico fnferiorassoc iados ao desenvol viment o de frat uras ext enc i ona i s, ao passoque os da segunda geração se formaram durante a evolucão do

ciclo geotectônico Transamazônico.os diques máficos do Vale do rio Curaçá intrudiram a

crosta continental há aproximadamente 63Ø-7ØØ H.a. atrás, tendosido derivados de uma fonte mantél ica enriquecida em Rb X Sr e

Nd X Sm. Este.s díques não aÞresentam indícios de metamorfÍsmo e

deformacão e represent am um magmat ismo int racont inent al ,

interpretado aqui como reflexo da evolucão do Sistema de

Dobrament os Serg ip ano, marginaldurant e o ciclo Brasil iano.

ao Craton do São Francisco,

Page 9: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

vtl:i.

ABSTRACT

This research deals u,,it h the evaluat ion ofalternative geochronologícal techniques applied +or Precãmbrianmafic dgkes. Rb-Sr, Sm-Nd and K-Ar methods uere performed on$¡

mafic dykes belonging to the swarms of Uauá and Curaçá riverValley, both located in the north of the state of Bahia.Besides, integration of radiometric data lor the basement rocksis presented in order to establ ish the maÍn tectonic events ofthe invest igated area, as wel l as their relat ionships with theemp I acement of the st ud ied mafic dyk e swarms.

The gneissic basement rocks of Uauá region (Uauá

metamorphic complex), tonalitic to granodioritic in composition,gielded ãn ã9e between 3, f-3, Ø G.e. for their format ion. Later,theg Nere deformed and metamorphosed at ?,7 G.a. ago ãndeventuall: during the Transamazonico cycle <?,?-1,8 G.a. ). On

the other hand the format ion and metamorphism o+ the basementrocks belonging to the CaraÍba Complex are mainly associated tothe Lower Proterozoic (?,3 to e,15 6.4.).

The ma+ic dyke surarm of Uauá t¡hich cuts the Uauá

metamorphic Complex reveals two dist inct generat ions of d9kÈs,ãs supported bj the geochronological datã: the first one uithRb-Sr isochron age of 2,38 G.a. and the second with Rb-Srisochron age of c. 2,ø G.a.. Both generations of dykes were

variable deformed and metamorphosed during the Transamazonicocjrogen9, but in special along the marginal sector of the Uauá

dgk e swarm.

The first generat ion Uauá dykes may be originatedfrom a mantle source depleted in Rb X Sr, as suggested by Srisotopic evidences. For the second generation of dgkes Sr and Nd

isotopic evidences point to a sl ight ly enriched mant le sourcefor its origin. Nevertheless theEe !ounger dgkes ma9 be

partiallj contaminated by crustal material because of theirextreme high ¡i?Srl¡rúsr initial ratios.

Page 10: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

lhe first senerat ion dykes are rnterpreted as

anorogenic, associated wrth extension factures of the crust,which developed during the besinnrng of the Lower Proterozoic.ïhe second generat ion dykes are clearly related to the evolut iono{ the Transamazonico cycìe, on the basiE of freld evidences and

geochronol o95 .

The Curaçá river Val 1 ey dyk e swarm int ruded t heCaraiba Complex at about ø,65-Ø,7ø G.a. ã9o, as supported by theRb-Sr isochron ages. These dykes eppear to be derived from an

enr-iched mant le source according to the Sr and Nd isotopicevidences. TectonicalS, this dyke swarm is interpreted as a

reflex intracratonic magmat ism associated to the evolut ion ofthe Sergipano folded belt which took place marginally to theSFC, during the Brasil iano cacle.

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AGRADEC I I'IENIOS

Por mais que eu {izesse, este trabalho não seriaconcluido, Eem o incent ivo e coìaboracão dos vários amigos eueme acompanharam durante estes t rês últi,mos anos que residi em

sao Hau I o

Primeirament e, gost aria de agradecer ao orient ador,Pro{essor Dr. t^li I son Teixeira, Diretor do Centro de PesquisasGeocronoló9icas-CPGeO, do Int ituto de Geociências-IGc daUniversidade de São Paulo, por sua amizade e incansável est ímulono desenvolvimento do t raba I ho, est ando em todos os momentospresente, sugerindo, quest ionando e ajudando para que o trabalhot ivesse êxit o.

AgradeËo também ao professor L.C. Correa 6omes e aosProfessores Drs . H. Conceição e tl .4. F , Tanner de Ol iveira, porterem me iniciado na pesquise cient í{ica, ainda durante o cursode graduacão em geologia na Bahia.

Gost ar i a ainda de ag radec er aos professores Drs . B.B.Brito Neves, I. llcReath, K. Kawashita, O. Siga Jr., M,C,H,Figueiredo, C, C. G. Tassinari e l'4. A. S. Basei, peì a col aboracãonas diferentes fases da pesquisa, especiaìmente nos estudosgeocronol óg icos .

Aos colegag e amigos, E. Sàntos, E. 0liveira, t4.

D'Agrella e A, Pedreira, agradeco peìos constantes debates e

sugestões no decorrer do trabalho, Estes agradecimentos säoext ens ivos ao Dr. E. Piccirillo.

Desejo re9 i st rar meus agradecimentos, pel a ajuda e

amizade do corpo técnico do CPGeO, Ivone e Helen Sonok i, VaniRibeiro, José Elmano 6ouveia, Key Sato, Artur Onoe, tjalterSproesser, Paulo Filho, Hercedes Vergara, Hargarida Mart ins,Décio RoEas e Cláudio Comerlatt i. AgradeGo eEpecialmente a

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L,iI iane Petroniìho pela sua ajuda paciente e competente na

execucão da parte química das anál ises Rb-Sr.

Agradeço ao Dr. Enzo Piccirilìo pelo àcesso àsanál ises isot óp icas de Nd e seoquÍmicas, reaì izadas no Inst itutode Geocronología e 6eoquímica em Prsa, Itál ia.

Agradeco t ambém ao

ísotópica "uAr/'ívAr. rea I izadaEst ados Unidos da América.

Tullis Onst ot t pel a anál iseun ivers idade de Princet on nos

Dr

na

êsradeGo ao Inst ituto Astronômico e Geofísico-IAG dã

Un j.versidade de São Paulo e ã Secretaria de Hinas e Energia doestado da Eahia pelo apoio logíst ico nas etapas de campo.

Gostaria de agràdeEer também aos técnicos da 9ráficado IGc pel a confecção das cäpãs e montagem doE exemp I ares, bem

como ao f otcisrafo Jaime pela preparacão de slides.

Agradeço também à Fundacão de Amparo à Pesquisa do

Estado de São Paulo, pela ajuda financeira para realizacão dostrabalhos de campo e experimentais, através do processo g9/L845-3.

Asradeço à tÕdos Õs meus colegas do curso de pós-graduacão do IGc-USP, em especial a Edilton Santos, JefersonPiranço, Maurício Carneiro e Cleuber Horaes, pelos momentos deãIegrie.

Por lim agradeço a minha namorada Angela Menezes, porseu carÍnho e apoio constantes no desenvolvimento destetrabalho.

Page 13: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

CAPITULO I NTRODUOãO

I.t - APREgENTAÇãO E PROPOETA DE TRâBALHO

O presente trabalho faz parte do programa de estudodos enxames de digues máficos pré-cambrianos do Brasil ¡ 9ue veûtsendo realizado de modo integrado desde i9BS, O progrãma estáassoc iado ao Proj et o de Correl ação Geol óg ica Internacional-eSZUNESCO/IUGS "Precambrian Hafic Dgke Swarms", concluido em 199i,e cuja temática envolve várias modalidadeE das ciênciasgeológicas (ex: petrologia, geoquÍmica, geocronologia,Påleomagnetismo, aeromagnetismo, mecaniEmos de "empIacement",et c . ) ,

0 autor dest e trabaìho, iniciou seus estudos de pós-sràduecão no Instituto de Geociências da Universidade de SãoPaulo em marco de 1989, logo após ter concluido seu curso degraduação em geologia na Universidade Federal da Bahia.Inicialmente, eçte autor dedicou-se a reciclagem com cursos depós-graduação e trabalhos de campo¡ seguindo-os oÈ estudoslaboratoriais e finalmente interpretação dos resultados obt idose confecção dest e documento.

A ímportância do tema no estudo dos processnsgeodinâmicos e tectônicos tem sido destacada por vários autores(e g. Halls, 1982; lrtindley, 1984; Collerson I Sheraton, l9gó;Hal ls E Fahrig , 1987'r, mostrendo qu€ os enxames de diques sãoind icadores import ant es da nat ureza e evol ucão das font esmantél icas no tempo geotógico, Índicadores de esforcos erït

reg iões comp I exament e deformadas, est imadoresFrcEãgr mËnitÉFFE dp delormacäo associadoci.salhamento, indutoreE de çubsidência em tareaE ËFnt inÊntaiå¡podendo ainda rellet ir a configuração de placas tectônicas(paìeo stress). Adicionalmente os diques má{icos podem fornecerinformações sobre a natureza do magmatismo em rifts, cujosprodutos vulcânlcog tenham sido cobertos, ou mesmo, destruídospor conseqüentes colisões de pìaqãs

de

a

nÍveis de

zoñes de

Page 14: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

T:

O desenvolvimento dos enxames de diques máficos noint erior das massas cont inent ais t em sido at ribuído a esforGostracionais atuantes na crosta, envolvendo um braço abortado("Feiledarm") em associacão à abertura de um oceanoj a eventosde rifteamento inicial ou incipiente numa tentat iva de rupturado cont inente ou à presenGa de pontos quentes no mantosubcontinental ("hot spots") (e.g. Halls & Fahrig, 7987; Fahris,1?87 ¡ Heaman & Tarney, f989). Neste ãspecto¡ o campo de stressregionäl e local part icipãm como principaì elemento controlãdordo p.rocesso magmático fissural ¡ onde áreas submetidas a regimetectônico extensional tem revelado ínt ima assoc iècão com estetipo de magmatismo. Por outro lado, regiões onde a componente destrpss principal é compressionaì e/ou cisalhante, o

desenvolvimento de enxames de diques pode eçtar associado a

regimes de stress local, nos setores onde a componpnteext ensional do moviment o é predominant e.

No Craton do São Francisco há diversas ocorrências de

enxames de diques e sills máficos de idade pr'é-cambriana, dentreeles, aqueleE situados nas regiões de Uauá, Vale do rio Curaçá,Aroêira, Saìvador, IlhÉus-Olivenca, Itabuna-Itajú do Colônia,Camacã, Espinhaço-Chapada Diamantina, Fará de Hinas e Lavras(e,g. Oliveira & Montes, t984¡ Sial et al . L9B7r.

A semelhanca com outros continentes, na América do

Sul e particularmente no Brasil os enxames de diques máficos têmrecebido maior atenção por parte dos geocientistas, nos últimoscinco anos¡ principalmente pelo reconhecimento da suaimportåncia no entendimento do quadro evolutivo terrestre.Especialmente no caso da geocronologia, tem havido notávelavanco nos anos recentes no que diz respeito à investisaqão doE

sist emas máf icos.A maioria dos enxames de diques máficos pré-

cambrianos do mundo, não é muito bem conhecida do ponto de vistaseocronoló9ico e, perticularmente no caso do Brasil, a

cronologia destas rochas, tem sido fundamentada especialmente em

relações de campo e, em alguns casos, por dados geocronológicospelo método K-Ar (em rocha total ou plagioclásio), Como se sabe,este siEtema isotópico é facilmente rejuvenescido parcial outotalmente por eventos termotectônicos mais jovens ou por

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::t

sistema rocha totalsistema rocha total

processos de alteração, Entretanto, o rumo que as determinaçõesgeocronol ó9icas processadas nest as rochas vem t omando nosúlt imos anos, inclusive no Brasil, tem proporr-ionado melhordefinicão crcrnoló9ica, através da aplicação de metodologiasalternat ivas. É cl caso dos métodos, .tAr-ttAr- (em mineraisretent ivos das rochas encaixantes tomados nos contatos com osdiques), Rb-Sr (em concentrados minerais e ,€rn alguns casos, ño

, U-Pb (em zircão e badeleiita), Pb-Pb (ncr

e Sm-Nd (em mi nerai s separados e rochat of al ) . A ap I icação dest as met odol og ias em assoc iacão a dadosgeol ós icos e geoquimi cos, t em t ornado o t ema um dos ma isimportantes no estudo dos processos tectono-ma9mát icos, no

interior das ma5sas cont inentais em tempos pré-cambrianos.0 est ado da Bah ia é hoje um dos mais conhec idos do

ponto de vista geolósico do Brasil. No gue tange ao aspectogeocronológico, a geologia prei-cambriana do estado conta com um

grande número de determinações por diverEos métodos (K-Ar, t*Ar-t'"Ar, Rb-Sr, U-Pb, Pb*Pb e Sm-Nd ) , fato que permit iu a

individual ização daE PrlnclPalS Provrncta9geotectônícas/geocronotósicas ali expostas (e.g. Brito Neves etãl , L98ø; Sato, 1986; Hascarenhas & Garcia, 1989). Contudo, em

termos do magmatismo básico fissural, havia uma lacuna em termosde sua cronologia e significado tectônico frente a evolucãocrust al do pré-cambri ano.

Em vista do exposto acima, ãs f inal j.dades principaisdeste trabalho foram: 1* Aval iar e aprimorar as técnicaE de

determinações geocronológicas nas rochas básicas¿ dentro da

disponibilidade analítica do CPGeo/IGc da USP, definindocritérios para apl icaGão e interpretação de cada metodologiaassoc iada e est as rochas e- Efetuar determinaGõesgeocronológicas nos enxames de diques máficos de Uauá e Vale do

rio Curacá, situados na região NNE do estado da Bahia; 3-Aval iar os dados geocronolósicos pré-existentes, na região de

ocorrência dos enxames de diques estudados (embasamento,

supracrustais e intrusivas), procedendo a sua interpretaçãointegrada, €ll busca do entendimento do quadro evolut ivo destesetor do Craton do São Francisco.

)

)

Page 16: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

4

Finalmente, vale citar ainda que, uma disserta6ão demest rado e uma t ese de dout orament o, versando respec t ivament e

sobre aspectos seoquimicos e paleomagnét icos do enxame de diquesmáficos de Uauá, estão em {ase de conclusão, respectj.vamente, noDepartamento de Hineralogia e Petrologia do IGc da USp e noDepart amento de Geofísica do IAG da USP, Os resultadosprel iminares destes trabalhos serão sempre que possívelcomentados, afim de auxiliar o entendimento do tema aquiabordado.

Em termos de ìocal ização 9e09ráfica, às regiõesestudirdas s i t uam-se no nordest e do est ado da Bah ia (Figura-i ),nÕ município de Uauá e a leste de Jaguararí, estando I imitadasaproximadamente pelos paralelos ?o ?6' e leþ l3' de latitude sule os meridiänos 39., øø' e 39ô SZ' de Iongitude oeste deGreenwich (Uauá) e oç paralelos 9ô 15'e 10ô ØØ' de latitude sule oE meridianos 3?d'45'e 4eô ØØ'de lonsitude oeste (Curacá).

O acesso principal às áreas, saindo de Salvador, é

iniciado pela BR-3?4 até o entrocamento com e BR-4O7, onde estaútt ima É ut il izada até o municÍpio de Jaguarari. A part ir destaìocal idade existe uma estrada, em parte com pavimenta6ãoasfált ica, a quãl nos leva ao distrito de CaraÍba e à c i dade deUauá.

A área em estudo situa-se no PolÍgono das Secas doNordeste Brasileiro, a oeste de uma das regiões mais secas destepolÍgono: O Raso da Catarina. âpresenta cliña quente¡ semi-árido, com seis meses do ano (abril a novembro) de estiocompleto, alternado com estacão chuvosa que pode ser muitovaríável . AprÊsenta precipitacões torrenciais, por um lado, e

est ios prolongados por outro. As regiões estudadas são.drenadaspel os rios Curaçá, Vaea Barris e seus åfluentes.

Page 17: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

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Fígura l- Localização da área dos enxames de drques estudados

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Page 18: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

CâPfTULO II I'IJTODOS DE TRABALHO

II.1 ATIVIDADES DE CAI.IPO

Os t rabal hos de cãmpo foram desenvol vidos em duasetaPas e tiveram por objetivo: a) o reconhecimento das unidadesI itoestrat igráficas cartografadas e referenciadas na t iteratura;b ) reconhecimento, descricão e amostragem dos enxames de diguesmáficos da região de Uaud e Vale do rio Curaçá; c) descricão e

amostragem dos principais afloramentos do Complexo Met amórficoUauá e do Comp 1 exo Caraíba . Para aE et apas de campo, foramut il izados maPas geológicos em diversas escalas, elaborados porent idades governamentais, dentre elas especialmente os daCampanhia de Pesquisa e Recursos Hinerais-CPRll, Secret aria daEMinas e Energia do Estado da Bahia-SHE./BA, Superintendência de

Desenvolvimento do Nordeste-SUDENE e Universidade Federal do RioGrande do Norte-UFRN.

Os mapas ut i I izados foram:- Carta Geológica de Uauá e Senhor do Bomfim

Folhas sc. e4-v*D e sc. e4-Y-8. l:?5Ø.ØØØ Projeto MapasHet al ogenét icos e de Previsão de Recursos Minerais-CPRM,/DNP}4(Seixas, 1985; Archanjo & Dalton de Souza, lgBS).

- Mapa Geeolósico do Estado da Bahia- CPM,/SME*Ba ( Inda & Barbosa, tgTA> .

l: L .ØØØ .ØØØ

rio Curaçá1975'

- Mapa 6eolósico do Distrito Cuprifero do Vale do1:LØØ.øøø CPRM,/DNPiI (Delsado & Dalton de Souza,

Mapa Geológico da região CuraGá-Uauá(t:75Ø.øøøl e uauá-Bendegó (1:LØØ.øøør. Missão Geológica Alemãno Brasi I -Superint endênc ia de Desenvol viment o do Nordest e(SUDENE) (Andrit zke, 797I) .

Page 19: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

- Hapas Geolósicos das áreas d€ Riacho de pedrase Algodões-Bahia, l:?5.ØØØ (Souza, f9A4; Fonseca, ßA6',.

Os mapeamentos real izados a nível regional, t iverampor base fort e interpretacão de fot ogra fi as aéreàs e imagens deradar, sendo que aqueles executados em detalhe estão restritos apeguenas áreas. Deste modo, com base nas informaçõesdisponíveis, os mapas dos enxames de diques de Uauá e Vale dorio Curacá serão apresentados em escala regional, com a inclusãodas observações relevante€ produzidas nos mapeamentos dedetalhe.

Nas etapas de reconhecimento de campo, foramvisitados afloramentos principalmente nas drenagens e em

pedreiras, uma vez que naË regiões estudadaE os a{loramentoscont ínuos são raros

Devido ao al to grau de al teraGão das unidadesgeoló9icas, a amostragem {oi dificuttada em muitos locais. Foramamostrados 49 afloramentos, tanto dos diques máficos como dasencaixantes (9nãisses, migmatitos e granulitos), perfazendo um

total de 143 amostras, sendo g? da região de Uauá e Sl da regiãode Curacá.

Para real izar os trabalhos de campo e experimentosgeocronológicos, contou-se com o apoio financeiro da Fundação deAmparo e Pesquisa do Estado de São Paulo ( FApESp-pr oc es soE9/1A45-3), atravéË de concessão de diárias de campo e pãssasensaéreas. Durante a fase de càmpo¡ contou-se ainda com äpoio dÕ

Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São paulo,da Secret ar ia das Hinas e Energ ia do Estado da Bah ia, at raveis daconcessão de veículos, A Hineracão Caraiba também participou dosestudos através da colocação de um geólogo a disposicão e

subsidiando a hospedagem em sua Vila residenciaì naE imediaçõesda mina de cobre de Caraíba.

Page 20: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

II,E - âTIVIDADES DE LABORATóRIO

II,E,1 - âNdLISES PETROBRÄFICAS

Os estudos pet rográficos foram desenvolvidos em

conjunto com a seóloga Angela Beatriz de llenezes, eós-graduandado IGc,/USPr p cuja dissertaçã.o abordará os aspectosPetrográficos e geoquímicos do enxame de diques máficos de Uauá.

Para este trabalho foram estudadas 6Z lâminasdel gadas, sendo a maioria (4ø I âminas ) con fecc ionadas no set orde lâminacão do IGc-usP, e as demais no Eetor de laminação doInst ituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia. Do

total de lâminas eEtudadaE, 43 são dos diques máficos de Uauá,LL dos diques do Vale do rio Curaçá e 13 de afloramentos dosgnaÍsses da região de Uauá.

Os estudc¡s petrográficoE t iveram por objet ivos, alémda caract erização pet rográfica dos d iversos t ipos de di ques

amost radosr â seleção de amostras para anál ises geocronolósicas,neste segundo caso, foram selecionadas as amostras com feicõesoriginais (mineralogia e textura) mais preservadas.

II , E. A ANALISES GEOCRONOLóOICAS

Para a real ização das anál ises geocronológicas, foramescol h idas amost ras de gnaisses do Comp 1 exo Met amórfico Uauá edos enxames de diques máficos de uauá e vale do rio curaçá,baEeando-se na caracterização de campo e petrográfica de cadat ipo I itológico amostrado.

Foram emp regados os mét odos K -Ar e /ò.tAr-rneAr ( em

anfiból ios e biot itas) e Rb-Sr (rocha total ) nas amostras doComPlexo Hetamórfico Uauá Já nos diques máficos de Uauá foram

Page 21: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

emPregadas

?

as met odo I og i as K -Ar (em anfibólios e plagioclásios)e Rb-Sr (em concentrados mÍnerais e rocha total ) além do métodoSm-Nd (em rocha total ) , Para os diques do Vale do. rio Curaçáfc¡ram empregadaE as metodologias K-Ar (em plagioclásio), Rb-Sr(em concentrados minerais e rocha total ) e Sm'Nd (em rc¡chat ot al ) .

As aná)ÍseE pelo método 4óAr-rùeAr foram precesEadaspelo Dr, T.C. Onstott no Departamento de Ciências Geológicas e

Geofísicas da Universidade de Princeton (EUA), enquanto 9ue¡ ãS

anál iseE Sm-Nd foram real izadas pelo Dr. R. Petrini no Inst itutode Geocronologia e GeoquÍmica em Pisa ( Itáì ia) . Estas anál isesforam efetuadas em cooperacão cient Ífica at ravés dos esforGos dogrupo de t rabal ho braEi l eiro junto ao PICG-e57,

A preparaGão das amostras¡ para análises K-Ar e Rb-Srfoi real Ízada no CPGeU/IGc-USP. Seguiu-se o procedimento derot ina deste Centro, envolvendo brÍtagem, euarteação e

pul verização em mÕinho de bol a tipo Mixer/lli ll-Bøøø, no caso dosistema rocha total . A separacão dos concentrados miner.ais foifeita com auxílio de peneiras e posterior utitizacão doseparador maqnét ico Frantz.

No presente trabaiho, não proceEsamos anál isesgeocronológicas nas rochãs granulíticas da região do Vale do RioCuraçá, uma vez que, várias íscícronas Rb-Sr de afloramentos jáhaviam sido obtidas para esta região, através do convênio entrea Secretaria das Hinas e Energia do Estado de Bahia e o

CPGeO/USP, entre os anos de L978 e 198ó, e publicadas na sínteEede Hascarenhas & Garcia (1989) O acervo aqui avaliado incluiainda algumas determinaËões U-Pb em zircão em tonal itos e

granitos também da região de Curacá (Gaal et al ., L9BZ) e

determinacõeE Sm-Nd e Pb-Pb em basaltos e andesitos clo

greenstone belt do Rio Itapicurú (Silve, L9B7).

Page 22: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

1C)

II.E.E.I DETERHINACõES POTdSSIO-ARO6NIO

As determinações executadas pelo metodo K*Ar foramefetuadas segundo as técnicas descrrtas por Amaral et aì. (1966,com al gumas mod i ficacões .

A det erminação dos t eores de pot ássio dos mineraisspparados foi feita a aprt ir do atague químico em dupl icata e

leitura por fotometria de chama¡ pÍr aparelho Micronal B-?6?, com

padrão interno de t ít ioA ext racão de argôn io das amost ras , foi execut ada em

sistema de ultra'-vácuo, em pressões finais geralmente inferioresa 6 X 1ø'-(¡ mmHg . Aos gasps I iberados na f usão é mist urado uma

guant idade conlrec ida do t raçador Arrlri¡ ( SPIKE ) , sendo a amost raem seguida puri ficada em lornoç de Cu-.CuO e t itânio, e apóscol et ada e t ransferida para o eEpect ômet ro de {ont e gasosaNuc I ide t ipo Reynol ds l''1S-1 . A I eit ura dos espect ogramas f oifeita de forma disital em micro-computador on-l ine.

As const ant es ut i I izadas nos cál cul os de idadesseguiram as normas propostas por Seiger & Jager (Lg77l:

ÀKt'= 4 .96? X tO'- r..â anos""r

l(,:," = Ø 58l X 1ø-'ro anos"'*

Ar4"/Ay''t'd' atm = ä95.5

k'ô= ø.øLL67'Å kr,.,t

Page 23: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

II, P, E, E DETERHTNA6õ88 RUBfDIO-EETRSNCIO

Todas as amostras pulverizadas foram inicialmentesubmetidas a uma dosagem prévia dos elementos Rb e Sr através defluoreEcência de raios X (andlise semi-guantitativa) Em funçãodos valores obtidos, foram então selecionadas as amostras maisfavoráve i s , levando-se em conta a razão Rb,zSr tot al e a

distribuicão dos pontos anal ít icos nos diagramas lsocrônicos.obedecendo a rotina para análises Rb-sr do cpGe0, åF

dosagens guantitativas de Rbt,"t e SFr,,"r, são efetuadas porfluorescência de raios-X para as amostras com teores desteselementos entre 5ø e 5øø ppm. Ao passo eup, amostras com teoresfora deste intervalo, têm suas concentraGões determinadas pclrdil uicão isotópica, ut il izando-se traçadores enriguecidos deRb..'' e Sr¡¡', de acordo com oE

Kawashita <I97?.>.

As rochas gnaíssicas,teores de Rb e 5r compatíveis com

procedimentos descritos em

do

a

present e est udo, most raramre6olução da fluorescência

de raios X, sendo port ant o dosadas quant i t at ivament e por eEt emdtodo. Os diques máficoç, por outro lado, necessitaram serquant i ficados por d i t uicão isot óp ica para a det erminação prec isados conteúdos de Rb e Sr. A separação do estrôncio foi feita em

col unas de t roca iôn ica, da mesma forma gue o r.ub íd io dasamostraE com teores muito baixos deste elemento.

As medidas da composi ção isot óp ica de est rônc io foramfeitas em espectrômetro de massa VG-3S4, dotado de coletormúlt iplo oPcional (5 coletores) com ampl ificador Daly e sistemaaut omát ico.

A reprodut ividade anal ít ica Para o mét odogeocronológico Rb-Sr no CPGeO-USP, é controlada pela repet icãode anál ises do padrão internacional NBS-gBZ (carbonato deestrôncio), tendo sido obrido um valor mddio de ø.7røe6 +./-ø.øøØø3 no perÍodo de análise das amostras aqui estudadas.

0s valores das razõeE ¡¡7Srl{¡r.Sr foram normalizadosPara o valor de '¡¡6qr/r¡'ìSr igual a ø.L194, tendo sido utilizadas

Page 24: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

nos cálculosa saber,

as conEt ant es propostas

1i!

por Steiger & Jaser (f977)

lRb = f .4e x 1ø -.r.í anos-iItaSr/rn.r.sr = 0,?só5F41¡$Rb /¡Þ' Rb = ?. sgpóS

I¡.e.e.3- PROCEDIHENÌ0 Rb-SrUAUA E CURACd,

UT¡LIZADO NOS DIQUES HdFICOS DE

Ao iniciar esta pesquisa, planejava-se fazer umacombinação das metodologias .r.tAr-:nt,Ar e Rb-Sr para determinar aidade dos enxames da diques máficos de Uauá e Vale rJo rioCuracá, uma vee que determinações pelo método K-Ar para diqupsmáficos precambrianos da parte sul do Craton do São Francisco,estudados em detalhe por Teixeira et al., (i9BB) e Teixeira(7?89), àpresentaram a corriqueira variação das idadesaparentes, sugerindo a ocorrência de fenômenös de excesso e,/ouPerda de argônio radiogênico. Entretanto, como os trabalhos decampo e petrográficos mostraram que oE diques da resião doCuraçá apresentam-se fortemente intemperizados e que aqueles daregião de Uaud acham-se metamórfisados em intensidades variadas,cÕncentrou-se esforGos, no desenvolvimento da técnica de datacãode diques máficos pelo mdtodo Rb-Sr. por outro lado, através decooperaGão cient Ífica com a universidade de princeton, foiobt ida uma anál ise 4útAr-,nÞâr de controle no embasamento, sendoque algumas outras dataçöes nos diques de Uauá, encdntram-seainda em andamento, sem prazo de conclusão. Em função disso,foram proc€didaE algumas análiEes K-Ar no próprio CpGeo parateste comparat ivo com os resultados Rb-Sr.

0 método Rb-Sr äqui apresentado consistiu de set apas, descrit as a geguir:

Page 25: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

PRII,IEIRA ETAPA - â}4OSTRAOEI,I EI6TEI.IATICA

NeEta etapa, os enxames foräm amostradossist emat icament e, afim rJe que variações composi c ionais e

t ext ura is pudessem ser r econhec idaç . Foram col et adas amost rascom cerca de ?-3Kg de peso, preferencialmente nas porções comgranulometria variando de média a grosseira, afim de perrnitirumä boa indÍvidual izacão dos 9rãos minerais, na etapa deprepãraËão dos concenträdos minerais Nos diques que

apresentavam fenocrÍstais de plagioclásio não pode ser empregadaeste técnica, uma vez gue estes feldspatos poderiam apresentarPossivelmente compoÊ;icões química e isotópica diferentes damãtriz.

SEGUNDA ETAPA - PËTROGRAFIA

Nesta etapa, inicialmente, foram eìaboradas lâminasdelgadas de todas as amost ras coletadas, a+im de se invest isar a

atuãGão eventual de fenômenos pós-colocação dos diques, taiscomo metamorfismo, metassomatismo, intemperismo ou mesmo,possÍvei.s modi{icações deutéricas que tenhåm ocorrido durante a

formação da rocha. Através da ànáliEe das lâminas delgadas, a

composição mineralógica e o aEpecto textural da rocha pode serdeterminado.

TERCEIRA ËTAPA - SELEçÃO E PREPARAÇÃO DAS AHOSTRAS

Após cr it er iosa anál ise pet rográfica e in formaGões de

cãmpo, foram selecionadas as amostraE para a geocronologia. A

preparacão da amostra se inicia c.om a britagem, seéuida depeneiramento numa fracão granulométrica que seja assegur.ada boaindividualizacão dos 9rãos minerais. Para amo€tras comgranul äção méclia a grosseira aconEelha-se que a amostra sejareduzida à fracão Eø +/- 2Ø mesh, ou seja, fracão óØ-8Ø mesh ouAø-1øø mesh. A5 åmostras anal isadas neste projeto, forãmreduzidas à fracão 8Ø-1OO mesh. Após esta etapa, a amostra foiIavada com água corrente, para eliminacão do pó, com posteriorsec agem .

Page 26: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

14

Nesta etaPa, após a britagem e anteç rJo ppn€,iramento,a amost ra foj guarteada e uma pequena lração recolhida pararePresentar a composicão total da rocha (a ser também anl isada)

OUARTA ETAFA SEPARAËAO DOg CONCENTRADO3 HINERAIS

Apcis a I avagem e sec.ä9em da amost ra, é ent ão inic iadaa et aPa de separaGão dos concent rados minerais . A Tabet a-l com

t odas as amost ras, most ra os concent rados que foram separadospara eçte trabalho, e respectivos teores de Rb e Sr.

Um j mã de mão f oi ut j I izadr: para separar o primeiroconcentrado t o qual mostrou-se composto essencialrnente cJe

minerais magnét icos, em geral magnet ita e t itano-magnet ita, alémde al guns 9rãos de out ros minerais que est ão agregados aosminerais magnét icos ou gue possuem minerais magnét icosexolvidos, como é o caso obser.vado em alguns grãos de piroxêniodos diques máficos cle Uauá. Geralmente este primeiro concentradorevelou, em termos de composição, cerca de gø% de magnetita

Os outros concentrados minerais foram separados comajuda de um separador mã9nét ico Frantz. Em média, quatroconcent radc¡s foram obt idos nest a et apa, sendo os mesmos obt idosa part ir de variações sucessivas nos val ores dei amperagem doseparador magnei't ico, mantendo-se constante as incl inaçõesfrontal e lateral, como ilustra ã Tabela-1. Apesar de todas asämost ras ana I isadas , t erem E ido Eeparadas corn inc I inação front a I

de ?ø graus e a lateral de 15 graus, isto não significa que todae gua I quer amost ra deva ser t rat ada dest a forma, pois comodestacado inicialmente, a granulação da rocha interferedec isivament e nest as inc I inações, uma vez que nas rochas comgranulação muito fina são os concentrados mais di+íceis deseparar, requerendo assim, incl inações maiores.

Os percentuais dos minerais.em cada concentrado é

var iável de amoEt ra para amost ra . 0 segundo concent rado mineral ,

denominado de concentrado má+ico-1 (Tabela-l ), mostrou-secornposto predominantemente por minerais ricoE em ferro e

magnésio, atingindo de 73-9Ø% de mineraiE como piroxênios,anfiból ios, ol ivinas eventualmente micas e outros, dependendo da

Page 27: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

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Page 28: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

compÕsiGão dà rocha. Já o concentrado máfico-?, apresentou um

percentual destes minerais variando de 53-75% nas amostrasOs csncent rados fél sicos'1 e lel sicos-? apresent ar¡¡m

maior concentração de plagioclásio e outros minerais pobres em

ferro e magnésio (ex: apatita, qr¡artzo, rutilo, etc). O primeiroconcentrado É formado por percentuaÍs variando entre 65-Eø%dest es minerais, en quan t o que o concent rado fél sico-P ap re sen t ouconcen t rações var iando de 8Ø-9Øit dest es minerais. Ent ret ant o, em

alguns cãsos não foi possível a separacão do concentradoféìsico-? em vista da pureza alc¿nçada já no . concent radofélsico-1 (vide TaÞela-1, amostras LR-1óB e LR-7ØØ8)

OUINTA ETAPA

RAZAO ozsr/ñ¿SrDETERMINâCÃ0 Dos lE0REs DE Rb, Sr E

Esta etapa é, sem dúvida, uma das mais trabalhosas e

demoradaE da metodoìogia apreEentada, pois para que osresuìtados sejam confiáveis, requer além dos cuidados especiaiEno manuseio das amosträs¡ reagentes quimicos puros e calibrados.Al ém disso, no ataque químico há necessidade de um repouso daàmost ra (por aproximadamente lØ dias) para homogeneização doataque por diluição isotópica, mesmo assim foram necesEáriasal gumas repet ições de resu I t acjos jul gados duvidosos.

0s teores de Rb e 5r dos concentrados minerais foramdetermínados pelo método de diluicão isotópica, sendo que todasas amostres {oram inicialmente submetidas a análise semi-quant itat ivas de Rb e Sr por fluorescência de raios X (FR-X),pãra uma seìecão prévia e para auxiliar o processo de adicão despike de Rb e Sr. Aquelas amostras cujos teores de Rb e 5r(anal isados por diluicão isotópica) àpresentaram valoresanômalos ou duvidosos, comparat ivamente rom os teores do raio X,foram submetidas a um novo ataque químico e nova 6pÍkagem, agoratendo por base o teor obtido na diluição isotcipica, afim deobterem-se resultados mais precisos e verdadeiramenteconfiáveis. Juì9amos este procedimento fundamental, uma vez que

qualquer pequena variação nas razões ,t"Rb/,"*Sr das amostrasanal isada.s influencia decisivamente no traGado da isócrona.

Page 29: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

t/

A demonstracão do potenciäl do procedimento Fode sey

observado na Tabela-f, onde os concentrados minerais anal isados,produziram variações significativas nos teores de Rb e Sr,possibil j.t ando assim uma su{iciente variacão das razões Rb/Sr no

diagrama isocrônico. é interessante compar'ar, que osconcentrados nragnéticos e/ou máficos apresentam os maioy'esvalores da razãr: Rb/Sr, pois apresentam ãltos vaìores dr: Rb e

baixos de Sr (Tabela-1). Por outro lado, os concentradosfélsicos-1 e ?, aFreEentam os menores valores da razão Rb/Sr,fato expl icado pelos altos teoreE de estrôncio nestesconcentrados (Tabela-1) . Os valores para aE rochas totais seaproximam daqueles dos concentrados félsicos, uma vez 9ue, a

composiGão minerãlógica da rocha é dominada por plagioclásio.

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CâPfTULO III GEOLOOIA REOIONAL

¡I¡ . CONTEXTO OEOTËCTôNICO

A região objeto de estudo situa-se na porção nordestedo Craton do São Francisco (CSF) (Almpida, !977 ) e en9ìoba doissegmentos prÉ-cambrianos, cujag evolucões geocronológicas datamdo Arqueano e Prot erozóico Inferior.

0 CSF (Figura-e) é uma ent idade geotectônica cujaevolução precedeu o ciclo Brasil iãno, sendo os ciclos Jequié e

Transamazônico os mais representativoÉ de sua evolução (e.g.Cordani I Brito Neves, 1?A?; Mascarenhas I Garcia, 1989;Teixeira & Figueiredo, f991, A orogenia brasi l iana part icipoudo desenvolvimentÕ das {aixas de dobramentos marginais: faixaBrasíl ia (a oeste), Araxá-CanaÉtra (a sudoeste), Ribeira (a sul-sudeste), Riaclro do Pontal e Rio Preto (a noroeste) e Sergipana(a nordeste) . OE efeitÕs metamdrfico e da deformacão brasiì ianaat insem diîerentes compart imentos geot ec t ôn i cos , desenvol vendodobramentos suaves além de rejuvenescimento isotópico dealgumas unidades do embasamento (Brito Neves et al., 198Ø).

Como já re{erenciado por Cordani & Brito Neves ( 198?)e Teixeira ( 1985b ), o embasamento de idade ãrqueana e cloprot erozóico in ferior do Crat on eÉt á bem expost o em duas reg iõesprincipais: na porcão central do estado da Bahia, e na porçãomais a suì da unídade cratônicà, a S t^J da cidede de BeloHorizonte, no estado de Minas Gerais (Figura-?).

No Prot erozóico t1éd io desenvol veram-se o SupergrupoEspinhaco e suà contraparte plataformal, o Grupo ChapadaDiamant ina, gue reFou6am em discordância sobre as unidades doembasamento do Craton. São caracterizados pela ocorråncia deeEpessas seqüências clást icas grosseiras (conglomerados), médias(arenitos), finas (folhelhos, siltitos e margãs) e quÍmicas(calcários, formações ferríferas e chert s ) , derivadas dosprocesEos erosivos ocorridos no final do Prot erozóico In ferÍor,

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Figura 2- O Craton do São Francisco. l= Àrqueano3 (a) creenstonebelts e sequências supracrustais; (b) terrenos granlto_gnafssi_co-migmatíLicos (em parte do proteroz6ico fnferior); (c) Fragmeltos cratônicos envolvidos por cinturões do proterozóÍco fnfe_rior. 2= Proterozóico fnferior! (a) Terrenos de alto grau, (b)Terrenos granito-gnaÍssÍco-migmatftlcos; (c) Sequências supra_crustais. 3= proterozóico Médlo: sistema de dobramentos Espinha_ço e coberturas sedlmentares associadas. 4= proterozólco Supe_rior: (a) Supracrustais (M) Macaúbas; (b) Coberturas ÞIatafor_mais (B) Bambuf; (U) Una, (Rp) Rj.o pardo; (CV) canudos-Vaza Bar_ris. 5= Fanerozóico. 6= Llmites aproximados do Craton definÍdosno Proterozõico Superlor. Adaptado de Telxeira & Ffgueiredo(199r).

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il.QJ

após a estabiì izacão cratônica, pós*orogenia TranEamazônica( Hasc arenhaË , I99øl .

Tant o na Bah ia, como em Hinas Gerais, as sequênc iasEspinhaço e Chapada Diamantina iniciam-.se por um vulcanisÍroácido å intermedjário, incluinrjo fácíes subvulcânicas eintrusivaË, o qual é segujdo por erosão e sedi.mentaçãopredominantemente cont inent al, subçidência e a I argament o dabacia (Schobbenhaus et al., I9E4). Os estásios finaie daevol ução do sist ema Eçp inhaco são marcadoE pel a int rusão dedigues e sills de composicão básica, datados pelo método K-Arcom idade apareñte de aproximadamente 1.1 G.a. (Jardim de Sá,1981 ) .

0 Protey ozóico Superior no CSF é c arac t er i zado peladefinição dos limites da uhidade cratônica, representarjo pelaevoluç.ão das faixas de dobramentos marginais e pelã Eedimentaçäode extensas coberturas plataformaig como do Supergrupc¡ SãoFranc i sco (Bambuí, Una, Hiaba, Vaza Barris e Rio pardo ) ( F igura-e).

III.E - OUADRO 6EOtóßICO.EVOLUTIVO

No estado da Bahia, o CSF caracteriza-se porapresentar vasta exposiGão de unidades I itoestrat igráficasevoluídas no Arqueano e Proterozóico Inferior (Figura-3). Estasseqüências podem ser definidas como assocíaGões pré-Espinhaço,ou seja, unidades I itoestrat i9ráficas anteriores ao início doProterozóico Hédlo, quando as Éeqüências de rifts e baciasi n t r a c- r a t ôn i c a E correlativas dos Supe.rgrupo Espinhaço epÕsteriormente o Supergrupo São Francisco, no pr.oteroaóicoSuperior, foram estabelecidas. Genericamente, neste contexto,são reconhecidoE três tÍpos de terrenos (Figuras-.8 e 3):

l- Terrenos de alto grau metamórfico, formandonúcleos individual isadoç, como o Complexo Jequié no sudoeste do

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Figura 3- Esboço georógico do estado da Bahia. l- co-berturas faneroz6icas. 2= MetassedÍmentos do protero-z6íco Superior: Supergrupo São Francisco (Miaba, Va_za Barris, Una, Rio pardo, BambuÍ e Macaúbas); 3= Me_tassedimentos do proterozóico Médio: supergrupo Espi-nhaço i 4= supracrustais do proterozóico rnferior eArqueano (greenstone belts e sequências vurcano-sedi-mentares); 5= cinturão móver do proterozóÍco rnferi_or(granulitos, charnoquitos, migmatitos e gnaisses); 6_Complexos granulíticos argueanos: (a) Jequié_Mutuipe;(b) Santa Isabet; Z= Complexos granito-gnaÍssico_mÍg_matÍticos indiferenciados. Adaptado de Mascarenhas(1e90).

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estado da Bahia, e em áreas restritas em mei.o àos terrenosgnaissicos, na reg j.ão de Brumado-rb i t iara e Guanambi e a lestedo 6rupo Capim, na região nordeste. Destacam-.se também osterrenos de alto grau da parte leste da Bahia, o Cint urão HóvelCosteiro Atlântico (Hãscarenhas, I9T3; !97?a), também denominadoCinturão Móvel Salvador-Jua?eiro (Cordani & Brito Npves, l?g?),e cujos dados K-Ar e Rb-Sr têm apresentado valorespredominantemente no Proterozóico Inferior ( e.g. Sato, lggó).

¿- Terrenos-granito-gnaissicos e migmat ít icos demédio grau metamórfico, contendo por uma infinidade de t ipost itológicos, e cuja natureza reflete a part icipacão decomponentes vulcânicos, plutônicos e sedimentares, sob veriadasformas e e,xtensões. Estas rochäs compõem, em sua grande maioria,o embasamento e,/ou in{raestrutura das seqüências supracrustaisdo Proterozóico Inferior Ocorrem principalmente na regiäocent ral do est ado da Bah ia, const it uindo por exemp I o o Bl ocoGavião, e ao longo da região do médio rio Itapicurú na regiãonordeste do estado. São compostos predominantemente porortognaisses fé I s icos, migmat itos, paragnaisses, inc I uindoãnfibolitos, intrusivas plutônicas, ãléñ de unidadesreconhecida¡¡ente de natureza vulcano-.sedimentar. As rochasplutônicas¡ gerã I ment e, ap resent am composições t rondhjemÍt ic as-tonal ít icas-granodiorít icas e formam maciços como os de Lagoe dol''lorro, Sete Voltas, Boa Vjsta e Rio Capim, alguns dos quais,spgundo Cordani et al . (1985), representam as rochag mãisant igas da América do Sul.

3- Seqiiências supracrustais do fácies xisto verde aanfibol ito, 9er'ãlmente associadas aos terrenos 9rànito-9naíssicos e migmat ít icos (Fígura-3), O t raba I ho pioneiro noestado da Bahia desenvolvÍrJo por ¡,laçcärenhas <7g7gb ), reconheceue car.acterizou oito seqiiências vulcano-Eedimentares, sugerindoque as mesmas seriäm prpváveiç "greenstone-.beltç.,. Estasseqüências, segundo t"lascarenhas (1gT?b ) apresentam uma série desemelhanGaç, tais como, ocorrem es6encialmente associadas àsseqüências granito-9naíssicas e migmat it icas, apresentamvulcanÍsmo bimodal, estruturacão e orientação N-S, intrusão degranitóides, paclrão estrutural ctobrado, falhado, comcisalhamentos e milonitizações locais àçsociadas e metamorfismo

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no fácie xistr¡ verde, com metamorfismo de mais alto grau naspr-oximídadps das int rusões 9r en it dides .

Os trâs tipos de terrenos acima descritos, foramintrudidos por' Ëorpos granitóides de composiGão variada, deidade do Proterozcjico Inferior le,l-I,9 G.a), asEociados à

evolução Transamazônica (e.g. Brito Neves et al. , LgAø; Sabatéet al. , 1?9øb).

As se.ìüências de cobertura do proter-ozóico Médio eSuperior dos Supergrupos Espinhaço e São Francisco (Bambuí, Llna,Hiaba, Vaza Barris e Rio Pardo) ¡ ocorrem na porção centr.al enordest e do est ado, com a I gumas ocorrênc ias a çudoest e .

O mapa apresentado na Figura-4¡ mostra as unidadesmaiores da par.te centro*nor.te do CSF, no estado da Bahia, sendodestacadoÉ os enxàmes de diques máficos objeto de eÉtudos. Nestesetor, são reconhecirlas as seguintes unidades Iito-est rat igrá{ic as : ( A ) Terrenos g ran ít i cos-9naíssic os-migmat Ít icos(Complexo Hetamórfico Uauá e Cinturäo GnaÍssico Senhor doBonfim); (B) terrenos granulíticos (Complexo Caraiba); (C)seqiiências vulcano-sedimentares metamorfisadas no fácies xisto-verde/anfibol ito (6reenstone Itapicuru e Grupo Capim); (D)seqijências met a-sed imerit åres (Grupo Jacobina); (E) complexosmáfico-uttamáficos; (F) granitóides diversos (sienito de It iúba,GranitoE de Campo Formoso, Cansanção, Jaguararí, Flamenso,Carnaíba, etc ); (G) enxames de diques máficos (enxames de Uauá evale do rio Curacá); além de sequências de cobertura (Canudos,Caatinga e Recôncavo). É notável ainda, ña região a ocorrênciade importantes jazidas de ouro, croño,cobre, e pedras preciosàse semi-prec iosas.

Os dados geocronológicos para este setor cratônico,em sua maioriã K-Ar e Rb-Sr, têm revelado valorespredominantemente do Proterozóico Inferior e Arqupano em regiõeslocal izadas, denotando deste modo, a forte atuação do cicìogeotectôníco Transamazônico na regíão, onde fenômenos deacresGão de material juvenil à crosta e/ou retrabalhamentocrustal

A porção ori ent al da região em estudo é composta porterrenos 9 r a n i t o -,g n a í s s i c o s e migmatíticos co¡rsolidados noArqueano e retrabalhados diferencialmente no proterozóico

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Figura 4- Mapa geológico simplificado da região centro-norte do

estado da Bahia. 1= Arqueano: (a) Terrenos grani to-gnaÍ s si co-migmatíticos (parcialmente retrabalhados no Proterozóico Inferior) ;

(b) Complexo Metamórfico Uauá; (c) Supracrustais do Grupo capim.2= Proterozóico Inferior: (a) Terrenos de alto grau metamórfico(Cinturão móvel Salvador-Juazeíro ) ; (b) Metassedimentos do Grupo

Jacobínar (c) cinturão gnaÍssico Senhor do Bonfim; (d) Greensto-ne beft do Rio Itapicurur (e) Intrusões graníticas; (f) Enxame

de diques máficos de Uauá; (g) Sienito de ltiúba. 3= Proterozói-co Médio-Superior: l"letas sedimentos dos Grupos chapada Diamantinae Una. 4= (a) Enxame de diques máficos do VaIe do rio Curaçá;(b) Metassedimentos dos Grupos Canudos e Vaza Barris. Adaptadode Fígüeiredo (1989) e Mascarenhas (l-990).

3-

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inferior ( Figtrra-4 ), t endo s ido jenominada de Bì oco Serrinhã porBrito Nevee et al . (198øl. Este substrato arqueano sofreuextensiva at i vidade magmát ica de c arát er granÍtico, durant e oProterozóico Inferior, além de servir de embasamento para odesenvolvimento de seqüências supracrustais¡ como a seqüência doGrupo Capim e o "grpenst one belt" do Rio Itapicuru.

Como parte deste subEtrato arqueàno, destacà-se asrochas que ocorrem em torno da cidade de Uauá (Figurã-4) queàqui serão denominarJas de Complexo Hetamórfico Uauá, visandoEimpl i ficar a caracterização das principais unidades geoló9icasda região. Tal denominação atende por outro lado, a sugestão doCódigo Brasileiro de Nomenclatura Estratigráfica (petri et al.,L?A?.>, para enquadrar conjuntos de rochas de nãturezapredominantemente metamdrfica, não mapeáveis indivi.dualmente. Asfeicões I itológicaç, est ruturais e geocronológicas desteComplexo serão comentadas no capítulo IV. O enxame de diquesmálicos de tJauá é intrusivr¡ no Comp I exo Met amórfico de Llauá.

A seqijência E,upracrustal do Rio Cap im (Figura-4) f oiorisinalmente reconhecida por Andritzky (i9ó8, lp69), Eendoposteriormente, denominada de Complexo Capim por Hascarenhas,<1979b ) e ßrupo Capim (tlinge & Danni, LpBØ i Winge, i9B4á).denominação aqui adotada, É caracterizada por um padrãoestrat i9r'áf ico complexo, tendo em vista a heterogeneidadeoriginal de seus litofácies (caráter recorrente de ciclosvulcånicos e intercaìações sedimentares), al iada a uma complexaevoluçäo t ec t on omet amórf i c a que mascara, em grande parte, osaspectos originais dos I itot ipos (Souza , L?AA; Fonseca, lggó) .

De acordo com tlinge (1?84a, b), esta sequência inicia-se por um vulcanismo máfico toleítico, com sedimentaçãopel ít ica e química ( formação ferrífera) asçociada, e prosseguecom um vulcanismo intermediário a ácido cálcio-alcalino, decaráter piroclást ico, entremeados por depósitos sedimentares quevariãm desde conglomerados epiclásticos até sedimentosvulcanoquímicos. Na unidade ocorrem ainda ortoanfibol itos médiosa gr-osseiros derivàdos de intrusões sabróidès especialmenteabundantes na parte leEte e norte da seqüência. Efeitos desuperposiGão de eventos tectono--metamórficos imprimem, nasunidades, condiGões de metamorfiEmo progressivo e retró9rado com

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fácies metamórfico variando tJesde phrenita-pum¡reliita atigranuì ít ico, assoc j ado ås c inco fases deformat ivas r econhec idas(Jardim tle Sá et al , 1984)

CorFos granitóides de nãtureza ortognaíssicatonalítica a gt-anodiorÍt ica, inclu j.ndo fácies ,.augen"

ebandados, portando xenóì i t os de anfibol itos e metavulcånicasfélsicas, cortam o Grupo Capim (Jardim de Sá et al., op. cit. )

Estes ortognaísse poEsuem idade arqueana, ( isócrona Rb/Sr emrocha total de afloramento) e foram interpretados porMascarenhas & Sá ( 1?B?) conro parte do embasamento da seqúênciado Grupo Capim, numa tentativa de cor.relacioná_la com ogr"eenstone bel t do Rio Itãprcuru. Uma isócrona (Rb-Sr) obtidanas metavulcânicas {élsicas do Grupo Capim forneceu idade doProterozóico Inferior, aparentemente reflet indo, apesar do pobreãl inhàmento dos pontos, a idade provável do metamorfismosuperimpost o nest a seqüênc ia.

Na porcão centrãl da re9 i ão em discussão, (Figura-4 ),segundo uma faixa de exposicão N-S, ocorrem as rochas quecompõem o ramo oeste do Cinturão Móvel Salvador Juazeiro(Cordani I Brito Neves, IgA?), composto predominaht€mente porrochas de al t o grau met amórfico e com idades dÕ prot erozóicoInferior o qrral em 6uä porcão norte foi particularmenteclenominado de Complexo Caraíba (Figuei.redo, lgBtj tggA).

O enxame de diques máficos do Vale do rio Curacácortam aE rochas do Complexo CaraÍba, e representam a últimaãtividade magmátÍ¡a desta regiäo. O Complexo Caraíba seráabordado det al hadament e no capítulo-IV, ao passo que o enxame dediques máficos nele íntrusivo¡ será comentado no capítulo V.

Tambdm exposto na região, o Grupo Jacobina com idadedo Proterozóico Inferior, corresponde a uma seqüênciametassedimentar de origem clástica com estruturas sedimentãrespreservadas, composta por metaconglomerados e ortoquartzito=.

São reconhec idos dj ques e sills de composicão báEicae ultrabásica, em geral, xistificados e serpentinizadosencaixados no Grupo Jacobina. A seqüência contém aindaimportantes mj.neralizações de ouro e urânio, principalmenteassociadas àos níveis conglomerát Ícos. Mascarenhas (Lg7gb)incluiu o 6rupcl Jacobina entre os prováveis "greenstonB-belts,'

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il?

do leste da Balria. Ent ret arnt o, Figueiredo (198g), sugev-iu que ore{erido Grupo ter-se-ia depositado em um bacia intracratônica,provavelmente associada a eventos abortados de riftamento dacr-ost a cont inent al

A idade mínima obtida pare a deposicão destaseqüência metassedimentar, através de determinações Rb-.Sr dogranito intruEivo de' Campo For.moso, tendo as isócronas lornecidoidades do Proterozóico fnferior (Torquato et al. , IgZg; Sat¡atéet al . , 1?9ø) . Exist e ainda uma isócrona Rb-Sr prel iminar paraoE metassedimpntos, com idade de apr.oximadamente e.3 G.ã. (BritoNeves et al., l?8Ø).

O Cintur'ão 9naíssico Senhor do llonf im (Figueiredo7?Al , 1?89 ) (Figura-4) , dist ribui-se ao longc¡ da por.ção ìeste daserra de Jacobina, tendo seu I imite ìeste em contato com asrochas de alto grau metamórfico do Vale do Rio Curacá (ComplexoCaraiba). É c omp ost o por migmàt it os e gñaisses com hornb I enda e

biot ita, ocorrendo subordinadamente finas camadas quartzit icas eníveis conglomer'átícoE. Figueiredo (op.cit,), baseado em dadosde Êampo e geoquímicos¡ sugere que este complexo foi formado porprocesso de gnaissi fic acão e mismat ização de rochas comcomposições equivalentes ås porGões superior€s dà següênciametac,sedimentar do Grupo Jacobina, uma vez que composicõessimi l ãres a granitos t ipo-S têm sido det ect adas .

0 "greenstone beìt " do Rio Itapicuru tem sido alvo deçucessivas invest igacões geolósicãs (Kishida & Riccio, I?BØ ¡

Silva, 1984¡ Teixeira, 1985a), principalmente devido àimportantes mineral izações de ouro que enc erra .

Segundo Silva ( t99Øa,b) , este "greenstone belt " écomposto na base por basaltos toleÍticos, com caracteristicasquÍmicas rJominantes simirares às de basaltos tipo H0RB, ocorremsuÞordinadamente toleitos tipo rllr, com sedimentos químicos eformacão ferrífera bandada asEociada, sobrepoEtos por lavas epirocìáEticaE andesíticaE e dacÍticas de filiacão cáicio-al cal ina com característ icas químicas de ambientes do t ipomargem continental et j.va. AEsociãdas ao vulcanismo, ocorremãinda camadas turbidíticas com conglomerados, arenitos, siltitose folherlhoE. Esta seqüência supracrustal mostra ainda, modelo dedeformação comp I exa, relacionada a quat ro fases de deformações

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super impost ãs (Teixeira, 1985a). 0 metãmorfismo at ingiu o îac i esxisto verde, ocorrendo o facies anfibol ito nas vizinhanGas degranitóides sintectônicos. 0 model amrrnto geotectônico- geroqu:imic:oapreËent adLr por Si I va (!9?Øa ) sugere que ã seqüånc ia do RioItapicuru corresponderia a rJe uma unidade supracruçtal, formadapm uma bacia do tipo "back-arc" do Protet'ozóico Inferior,deçenvoì vida s,obre uma margem cont inent a I argueana at r.ãvés c!e

procpsso de subducção de crosta oceânica. A sucessãoestrat i9ráfica e rronologia de event oç é f und¿lment ada por rlarJosgeocronológicos prel iminares apresentados por Silva .<L?87 I ,

através de um diagrama Sm-Nd frara oç basa'ì tos com idade deaproximãdamente e,5 b.a e isócrona Pl¡-Pb em rocha total para osandesitos com idarJe de aproximadamente 2.1ó b.a,, A Figura-Sapresenta umà sintese da dÍstribuição geográfica/geocronoló9icada área em foco.

0 domínio geológico aFresent ado na Figura-4, foi alvode exp resE i va at ividade granitoçênica no Prot erozóico Inferior,destacando-Ée os granitos de Campo Formoso, Jaguararí, Fìamen9o,Cansanção, Tanqtrinho, Santa t_uz, além do sieníto intrusivo daSerra de Itiúba (McReath & Sabatd, LSAZl. Estes corposgranít icos podem ser subdividídos em doi s grupos princrpais,formados por aqueìes situados a leste clo cinturão metamórfico dealto grau (Complexo CaraÍba) e aqueles situadoç ã opste destecintttrão. 0s granitos do leste são reconhecidoç como corposcin-tectônicoE e corpos tard j. a pós-.tectônicos (McReatlr et al .,19BB), e apresentam composicões em geral monzonít ica egranodiorít icas, Os dados geocronológicos Rb-Sr e K-Ar,dispc¡níveis para estes corpos, têm revelado idades compat ¡lveiscom a evolução do ciclc¡ Transamazônico. Uma isócrona dereferência envolvendo amostras de alguns desses corpos( Cansancão, Santa Luz e Tanquinho), ap resen t ada por Gava et' al .

(1983), forneceu idade de ?!øø H.a., com razão inicial de riPSr-

'noSr RI= ø.7ø4ø (Figura-S). Segundo SabaLté et al, (i?9ø), umaisócrona de alì oramento para o granito de Cansancão produziuidade de EØ?5 +/- 47 [f .a. e Rf =ø.7Ø3Ø (Figura-S), enquanto que,dados iEotópico-.' Sm-Nd, asçociados à dadoE químicos, indicaramquP este corFo granÍt ico teria se formado ã part ir rje uma

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Figura 5- Distribuição das

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existente.

itq

manl.o e de nrateriaì crustal çr¡.çi-

Os granitos do oeste, al inham.-se ao Iongo daseqüência mptassedimentar dr.r GrupÕ Jacollina e são formados, em

sua maioria, por granitos a duã9 micas, provavelmentecorrespondendo a granitos do tipo-.s. Llrna içócrona de r.efer^ênciaaPresentada por Brito Neves et al. (!?Aø> para alguns destescorpos (campo Formoso, 'JaguararÍ, Flamerngo e caraíba) forneceuumà idade de 196ø 14.a. e RI= ø.7øaø (Figura-S), Assim como paraos granitos situados a leçte rJo cintur'ão metamórficos de altograu, esta isiócrona possui razoável aceitabil idade, pois umaisdcrona de af lora¡lento para o 9r'anito de Campo Formoso, obt j-dapor Torquato et al <19781 lorneceu idade de I?LL +/- IA M.a.com RI= Ø.7Ø7Ø. Em trabalho isotópico mais recente¡ pãrð osg'anitos clas regiões da serra de Jacobina e contendas Mirantes,Sabatd et al . (7?gøb ) apresentam idades isocrônicas para osgr-anitos de Campo Formoso de Ig69 +/- ?? t1 .a. e de CarnaÍba 1Bg3+/- E7 ì1 .a. (Figura-S), mostrando ainda que pstes granitosperaluminosos foram formados a part ir do retrabalhamento dosterrenos gnaissicos-migmàt lt icos e granitóides arqueànos quecompõem o Bloco Gavião, a partir de um evento de cotisão dep I acas cont inentais em t empÕs t ransamazôn icos ( ver FÍguras-3 e4)

O sienito cIe It iúba está encaixado no CinturãoSalvador*JuazÊiro e cclmpõe um con,junto de serras al inhàdas queapresentam si'itemas de fraturamentos e cisalhamentos lateraisdesenvolvidos cltrrante os últ imos estágios rJe sua colociìGão( Conre ic ão et al ., 1?89a, b ) . As det erminações geocronoló9icasprocessadas nestB corpo apresentam idades do proterclzóicoInferior, embora, os diagramas isocrônÍcos produzidos nãoaPrespntem boa qu;¡lidacJe. Conceição <f?9ø) otrteve uma idade Rb-.Sr (7 pontos) neste sienito, cujo valor é de ?IjZ +/- 6g m.a. eRI= Ø.7ø?9ø +/- ø.øØø77 (Fisura-S) . Este autor (op. cit . ),suqeriu ainda que a origem mantélica para este sien j.to éconfirmada não Eó pela baixa razão inicial de estrôncio, mast ambém pelo padrão de distribuicão dos e'l ement os t erras raras.

Conforme já antecipado as Figuras- S e ó sintet izam oçdados geocr,enolósicos pelos métodos K-Ar. Rb-Sr, U-pb, pb-pb e

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SrT¡*Nd disponíveiE atd o momento para as roc:has do domÍnio ora em

d i çcussão do CSF. Os dados anaì ít icos comp I et os est ão reun i dosnas Tabel as-? e iJ.

Na Figura-5 porte-se ob.jervar que os val ores de idatJesreferentes ao Argueano ocorrem na região de lJauá, na região aoeste da Serra de Jacobinä, na resião de Santa Luz e noembasamento rJo "9r.r:enstone belt" do rio Itapicuru. Estes dados{oram obt idos, em sua grande maioria, em rochas 9naísslcas, à

exceção de uma isócrona Sm-Nd, já referidä, com idar.te de ?,SG.a., obtida no greenstone belt do rio Itapicurú. Já oPrcrterozóico fnferior é muito bem definido em torJa a r.egião, comos dados isotóprcos sugerindo acreções de materiaiE juvenis àcrosta cont inL"ntãì no periodo, retrabalhamento de materialcrust al ¡ sendo também representado pel o desenvolvimento dese qüênc i as gup rac rust ai I nof adamen t e duran t e à at uação do cicloTransamazônico. É nr¡tável, ãinda, uma tendência daÉ razõesiniciais ¡tF'qr./'ñr'rSt- aurÍerìt aì-en de leste para oeste, nas roshascom jdades do Prclterozóico Inferior, principalmente os corposgranít icos intrusivos (Figura-S), fato que sugere uma maiorpart icipacão de acresções mantél icas no leste, enquanto que nosetor oeste houve um predomínio de retrabalhamento crust alEsses dados vem corroborar com aç inferências propostas porSabaté et al . (199Ø\ , com base ños isótopos de Sr e Nd

disponÍvei.s parã os gr'änitos dessa região.Na Figura-ó estão compiladas as determinações

geocronológir-as K-Ar pàra a região em àpreGo, visual izando-.se opadrão do resfriamento regionaì o¿orr.ido no proterozcíicoInferior. A excecão É dadä pelo plãgioclásio de um granulito daresião de Caraíba com iclade do ProterozóÍco l'1édio, mås este dadoreflete seguramente perda de ar9ônio do nrineiral

Ainda ne99a Figura, pode-se observar, fora dosìimites .do craton, já no SÍstema de Dobramentos Serg i p ano, asidades aparentes K-Ar que vari.am de S?ø-6Lø m.a. ¡ carãcterizandoa evolucão do Proterozóicr: Su¡,erior marginal äo CSF.

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Figura 6- Padrão geocronofógico K-Ar para a regiãocentro-norte do est.ado da Bahía.

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FOCHA IIATERIALeñ=gno¡.!. rls rocho ror€ttr: ¡fo¡ulilo D: òiot¡t.11. íìi!r¡olilo rì: rñu.covrtor¡v: ñêio vulc. t! Þtooroctd¡ro9.:g.on¡to û: onlibdlto

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Page 46: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

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TfütLA 3- Dadts geocronoìdgicos K-flI'para as rochas Ja porqão cenlro-rror'te Årt esl.aào da Bahia'|- llasrarenhas & tarcia (,1989)

2- Esie lrabalho

Page 47: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

CAPITULO IV - ASPECTOS GEOLóGICOS E OEOCRONOLdOICOS

CO}IPLEXO I,IETAI4óRF¡CO UAUA E DO COI,IPLEXO CARAÍBA

Neste capítulo será discutÍdo de forma particular, a

evolucão seológica e geocronoló9ica do Complexo l'1etamórf ico uauá(CHU) e do Complexo Caraiba (CC), utilizändo-se para taì, dadosda literatura e observacões de c ampo real i zadas pelo aut or , Est edestaque objetiva, visualiear de modo integrado o quadroevolut ivL] destes Complexos, ufia vez que, os enxames de diqueE detJauá e Curaçá intrudem, as unidades ìitolcisicas que com¡,õem oCMU e CC respec t ivament e . Os dados geoc ronol óg icoE Rb-SrapresentadoE neste capítulo estão I istados no Anexo-1.

IV.f - O COHPLEXO META¡1óRFICO UAUÄ

A Figura-Z apresentã o mapa geoló9ico simplificado daregião de Uauá, onde são destarados o embasamento (granito-gnaisses e migmat itos), a seqüênc ia 6up rac rust a I do Grupo Capim,o enxame de diques rnáf icoE de Uauá, a porcão norte do sienito deIt iúba e parte dos terrenos de alto grau metamór{ico da regiãodo Vale do rio Cur-açá (Complexo CaraíÞa). os timites do Complexot4etamórf ico de Uauá (CMU) Eão acui definidos pelas falhas deempurrão do Sistemã de Dobramentos Sergipano a leste e pela zonade cisalhamento de direcão NN[¡|-SSE situada a oeste da cidade detlauá.

O CHU se insere nos terrenos granito-gnaissicos emismat ít icos da porção nordeste do CSF, É const ituÍdo porgnaisEes bandados de composicão quartzo-feldspáticas,ortognaisses intermedidrioç a félsicoç, migmatitoE, anfibolitos,rochas ultram¡if icas, se qüênf, i as supracrustais, con forme est udosde diversos autores (e.g. Barbosa, !?66; Andritzky, 1gó9, Lg6?,;Beurlen , 197ø; l.eube, .Lg7?¡ Gava et al . , 1p83; l^linge , !984a;

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Page 48: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

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Figura 7- Mapa geotógico da região de Uauá. I) Arqueano: l-- Terrenosgrani to-gnaí ss ico-mi gmatÍti cos com ultramáficas (a) , meta-básicas(b) e quartzitos (c) associados (Complexo Metamórfico Uauá); 2- Se-

quência Supracr.ustal (Grupo Capim). II) Proterozóico rnferior: L-Cinturão móvel Salvador Juazeiro¡ 2- Enxame de diques máficos de Ua-

uá¡ 3- Sienito de Itiúba. III) Proterozóico Superior: Sistema de do-bramentos Sergipano. rV) Falhas de empurrão. V) Fal-has transcorren-tes. Vl) zonas de cisalhamento. (LR-7027) Locatízação das amostrasanalisadas. Adaptado de Souza (1984)i Seixas (1985) ; Arcanjo & Daltode Souza (1985); Fonseca (f986).

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Page 49: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

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.Jardim de Sá et al. , f9A4; Oliverra, !989 ¡ D'Agrella Filhcr IPacca, 1991).

No mapeãmento geoló9jco na escala L:lØØ.ØeØ realizaóopela Hissão Geotóqica Alemã nÐ Brasil en convênio com ã

Super int endênc i a de Desenvol vimento do Nordpst e-SIJDENE ( Fol halJauá-Bendensró), foram caracterizados os principais tir¡oslitológicos que compõem o Cl4U e definida uma seqüênciãI itoestrat igráfica pãra as ì itologias. AE rochas 9 ran i t di des, osgnaisses e os migmat ítos, juntamente com as rochas de alto graumetamórfico da região do Vale do rio Curaçá, foram enquadradosnc, ent ão denomi n ado Grupo Caraíba, sobrepost os por uma seqüênc iade quartzitos, quartzitos ferruginosos e paragnaisses, que

comporiam a 5érie Minas. Esta seqüência seria sotoposta pplasrochas anfibolíticas e ultramáficas, e por sua vez intrudidapel o sienito de Itiúl¡a, os diques máficos e encerrando-se a

evolução da área com a Série Capim (Grupo Capim de Win9e,1984a) A eEtratigrafia da região foi modificada e melhorcäràcterizada, em 1985, pela Compänhia cJe Pesquisa de RerursosHinera i s (CPRM), O mapa geol óg ico apresentado na Figura-7, temcomo base princi¡ral este ült imo mapeamento, uma vez que ogestudos em detalhe na região, efetuados por outros autores e

instituições, foram restritos às unidades do Grupo Capim.De acordo com os trabalhoE acima referidos e com base

nas observações de campo do autor, aparenteñ€nte¡ na área deoc-orrência do enxame de diques máficos de Uauá, o embasamento é

constituido predominantemente de gnàiss€s quartzo-.feldspáticos,os quais exibem por vezes, níveis cent imétricos p até métricosde t ipos maiç xi st osos, formando biotita gnaisses e anfibóliognaisses, Freqüentemente também são encontrados gnãÍsses com

compos i G ão tonal ít ica ou sranod iórí t ic a, aÞresent ando granul acãomédia a grosseira com níveis micáceos, anfibol ít icos eultramáficos subordinados. 0s pstudos petrográficoE real izados,indicaram uma compos i ç ão de quar t zo, fe I dspat os (plagioclásio ea/-Kfeldspato), biotita, hornblenda, apatita, opacos, zircão,titanita, cìorita e sericita, apresentando texturaporfiroclástica, nas porGöes mãis quartzo-feldspáticas, e

nematoblást icas¡ ñãs porções anfibot ít icas. O metamorfismo é do{ác i es anf ibol ito

Page 50: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

Beurlen <797ø, ide'ntificou na resião a oeste dacidade de Uauá, três {ases de deformações em seqüênciasmigmat Ít icas, gugerindo a presenGa de eixos de compressão cc¡m

direções E-t^r, N-S NW-SE, da mais antiga para a mais jovem, Poroutro lado, os trabalhos real izados por pesquisadores daUniversidade Federal do Rio Grande do Norte rra região do GrupoCapim (Fonseca, 198ó; Souza, 1984) r'evel aram a Euperposicão rIecinco eventos tectonometamórficos, além da {ase mais antigaFn/l'ln que gerou a fol iacão Sñ nas rochas gnaíssicas do

'','mbasament o. Dentro deste arranjo poìiciclico, merecem destaqueas estruturas desenvolvidas durante ã quarta fãse de deformação<F4>, rnaterial izadas pclr extensas zonaÉ de cisalhamento (Fisura-7), que interceptam às principais unidades I itoestratigr.áficaEda reg i ão (embasamento¡ supracrust ais e d i ques máficos ). SegundoSouza ( 198ó), na região do Grupo Capim, eEtas zonas decisalhamentos aFresentam direções principais NNtl-SSE e N-S e

espessuras variáveis ao longo de sua ext en são, podendo atinsiraté 5ØØm (zona de cisallramento Galo de Ouro). Os dadosreferenciadoE por este autor (op. cit. ), bem como a paragênesemineral, associade aos diques máficos truncados por estetectonismo (tremolita-actinol ita + plagioclásio + quartzo),indica que o efeito metamórfico associ.ado àscialhamento at ingiu o facies xisto verde.

zonaS de

Como jd observado por l¡lin9e (1984b), o caráter maisantigo da foliacão Sn é demonstrado pelo truncamento desta{ol iacão por d i ques met amorfisados no fác í es anfibol ito. Est esd i ques represent ari am, pr-ovavelmente, um ,, pri.meiro event o defraturamento da crosta continental, demonstrando as condiçõesrígidaE deste setor cratônico, já em tempos pré-Transamazônicos.

Dos dados geocr-onoló9icos diEponÍveis pelo método Rb-Sr para o Cl4U, apenas uma isócrona de afìoramento foi produzidapara presente trabalho, sendo os demais compilados deMascarenhas & Garcia, (198?) e recalculados no CpGeo (Figura-S).Vaìe ácrescentar que a excessão do diagrama isocrônicoapresentado na Figura-.8, todos os demais diãgramas isocrônicosproduzidos ã part ir dos dados obt idos e compilados no presentetrabalho, foram tracados utilizando-se o rrorlel o de resressão'I inear de klil I iamson (1968)

.

Page 51: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

1l r,)

A integração dos dados geocronoìó9icos Fubl rcado:! porMascarenhas I Garr:ia (1989), sugeriu a existência de rochäsgnarssicas ãT'queanas na região de Uatrá, r-eferindo-se a um

ort ognaísse tonalítico situado a sul da cidade de Uauá ( pT-Oi -Figura 7), con idade de aproximadamente 3,0 G.a. e razão inicialde ¡itqr'-¡nr¡qr (Rl) igual a Ø.TØ16 (Figura-B) Entretanto odiagrama conta com apenas quatro pontos, não muitr: bem aì inhadose com erros anal ít icos eì evados, quãndo comparados com osvalores das amostras processãdås para este trabalho, afora asrazões (ìtRb/r?Á5F baixas, o que limita o valor interpretativo doresultado. Adicionalmente, Sato (198ó) aflresentou um diagramaisocrônico de melhor qualidade com amostrãÊ de gnaissetonalitico-granodiorítico de três af 'l orameñtos, amostrados äolongo da estrada que liga Uauá ao povoado de Poço de Fora (pT*ø?- Fisura-7) , lorneceu idadp de 3øL3 +/- 1ø9 M. a. e uma RI=ø.7øØ? (Figura-9). Esta isócrona, apesàr de conter amostras detrês afloramentos, apr-esenta um bom al inhamento dos pontos, con¡MStID igual a ?,7, revel ando assim que a acrescão desta rochas à

crosta continental se deu no Arqueäno.No tocänte ao tonalito Rio Capim, a partir dos dados

Publicados por Has(árenhas e Sá (198e), foi reconstruido nestetrabalho uma isócrona, (PT-ø3 - Figura-7), que produziu uma

idacJe de 3Ø81 +/- Lø4 H. a. e Rl= ø. 7ø34 (Fís.tt-a-1ø) . A isócronaapresent a uma boa distribuição dos pont os e um bom al inhamento,além de l{ShlD igual ã ?,ó. Em sÍntese, pelo exposto, pode-sesugerir que a região teve um pico de formação de rochas decomposicão tonalitica a sranodiorítica entre 3,1-.3,Ø G.a. atrás.

IrJades arqupãnas mais jovens achàm-se tambémrepresentadas no CHU. é o caso de um afloramento de ortognaissetÕnaì Ít ico homogêneo slt uado a nort e da c i dade de Uauá (pT-Ø4 -Figura-Z), por n.js amostrado, tendo sido, para este trabalho,selerionadas cinco amostras para estudo isotópico Rb-Sr em rochatotal . Na construção do diagrama isocr-ônico, foram ut iì izadasa j.nda três datações pre.-existentes deste mesmo afloramento,referenciadaç por Mascarenhas & Garcia ( 1gg9) . A ísrjcrona{orneceu idade de ?7ø6 +/- 179 ¡1 a. para umã RI= ø.TøJ? (Figura-11). U HglrD da ordc.m de 7.Ø é compativel com uma añostragemcogenética. Nota-se que a isócrona não aprqsenta grande

Page 52: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

0.712

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li(t)

g\o.zoalrlJ)

0.704

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0.0s 0.25¡6alg, 86

Figura 8- Diagrama isocrônico Rb/Sr para as rochasgnaíssicas do Complexo MetamórfÍco Uauá (CMU). Re-calculada de Mascarenhas & carcia (1989).

Idade= 3 01I +/-RI= 0.70160 +/-Coef Corr= 0.97N=4

rdade= 3OI3 +/-RI= 0.70088 +/-MSWD= 2 r7Coef Corr= 0 r 99

N=5

741 (If ,a.)0.17730

109 (M. a. )

0.00172

isocrônico Rb,/Sr para as rochas' Recafculada de Sato (1986).

Figura 9- Diagramagnaissícas do cMU.

p58z7g ¡86

Page 53: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

(o@

l.{Øg\o.z5olra

0.775

0.i 25

0.724

Idade= 3082 +/-RI= 0,70339 +/-MSWD= 2.6Coef Corr= 0.99N=5

I04 (M. a, )

0.00f 02

Figura l0- Diagrama isocrônicoRio Capim (CMU) . Recalculada de( re89) .

r.2 r.5p58/g¡86

Rb/Sr para o ÈonalitoMascarenhas & Garcia

0.'r1 0 ;22

Figura ll- Diagramagnaíssicas do CMU.

179 (M.a. )

0.00102

gp8z7g ¡86

ísocrônico Rb/Sr para as rochas

Idade= 2706

RI= 0.70317MSWD= 1.0coef Corr=N=8

0.99

@aolrIt

È\0 . 716trU)

Page 54: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

4í?

espalhamento dos póntos, re{letindo umil homosleneidade nas razõe5iEotópicas trzEr/$^Sr e r¡zRblQ¿Br das amostras analisadas. Estaidade de ?,7 G.a. é aqui jnterpretada como representante daidade do metamorfismo destes tonalitos, logo após sua intrusãona crosta continental. Todavia, o último evento metamcir.f ico ¡tofácies anfibolito na região possui idade do proterozóicoInferior, como demonstrado pelos dados K-Ar no Cl4U, apresentadosna Figura-.ó. Assim o evento metamórfico arqueano datadorepresentaria, provavelmente, a é¡roca de desenvolvimento rJa

fol iacão Sn dos gnaisses, a qual foi dobrãda no proterozóicoInferior sob o efeito do ciclo Transamazônico. Val e comentarajnda que idades da ordem de ?.,7 G.a. têm sido frequentementeidentificadãs nÕ CSF, em roctras metamórficas, aexemplo doCompìexo Jequjé (Hascarenhas & Garcia, 1989) e na extremrdadeEul do CSF no est ado de Hinas Gpra i s (Teixeira, 198Sb).

Ainda no CMU, uma isócrona de referência foi obt idapor Mascarenträs & Garc j.a , <19F)?) , em mi$mãt itoE e qranit ¡jides,amost rados do seu çet or leste, nas proximidades de Eendengó ( pT-ø5 - Figura 7). 0 diaqranta isocrônico com -.eis pontos, produziuidade de ?I37 1/- 53 H.a. e RI= ø.7ø3øf (Fisura-l?). Estediagrama isocrônico, apresenta pontos àlinhados e bem

dist ribuídc¡s ao I ongo da ret a, dando credibil idade aos va I oresda idàde e razão inicial obt irJos. l]este modo, com base na t.,àixaraaão inicial encontrada, d viável propor que teria ocorridofornração subordinädã de rochas derivadas do manto noProt erozdi co In fer ior, embora 5e reconheça as l imit acões quant oà potencial ídade dr: método Rb-Sr nest e t ipo de interpretacão.Este F I ut on ismo proterozóico, Fode estar representado peloçortognaisses de composicão gtranít ica-granodíorÍt ica m¡rpeados porSouza (1984) a oeste de Bentlengó (FÍsura-Z), associando-se àgranitogênese proterozóica da resião centro norte do estado daBahia, coment ado anteriormente.

0s dados geocronoló9icos K-Ar do CHU, estãorepresentados na Figurã.-ó e Tabela-3, Podemos notar que osanfibóìios apresentaram iclades mais arrtigas que as biÕtitas,crrmo é o caso da amogtra l-R-7 A?7 do ortognaisse tclnalíticosi t uado a norte da cidacle de Uauá (FT-ø4 - Figura-Z). A anál iEe4øAr-rù.)Aì- em hiotita dest e mesmo af ì or ament o forneceu uma i.dade

Page 55: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

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0. 100

0.800

Tdade= 2I34 +/-RI= 0.7030I +/-MSWD= 2,2Coef Corr= 0.99N=5

53 (M.a.)0.00r57

Tdade PLatô ( "steps" 5-8)2147 +/- 5 (M.a.)

6.4 8.0

Figura 12- Diagrama isocrônico Rbr/Sr para as rochasgnaÍssicas do CMU. Segundo Mascarenhas & Garcia (1989)

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ol 1200d"$ roooH

800

6000.2 0.4 0.6 0.8 1.0Fração de 4oÀr l-iberado

FÍgura 13- Espectro de idade .4¡4076¡39 para uma amosttade biotita do CMU.

Rb87S186

Page 56: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

44

platô de 2747 ./- 5 14. ä., como pode ser observado na Figtrra-13,conside"rando-se os "steps' de 5 a 8j pcrr outro lado, a anál iseK-Ar em biotita cleste mesmo a{loramento lorneceu idade d¡: ?Ø14+/- 48 t4.a. (Figura-ó). Esta diferença de idades entre osmét orJos 4oAr-nuAr e K-Ar, provavelmente está refletindo a

pcrtencial idade de c.ada método, que no cäso do K-Ar produz urna

idade méd i a, pois a {uç,ão da amostrã para extração do argônioradiogênico é total . fsso i¡rpossibi l ita o monitoramento clð

l iheracão do ar9ôn io radiogênico a diferentes t emperat uras, c omo

é o caso do métoclo 4¿'Ar-rirqAr-. É notável, tambÉm, que a biotitado ortognaisse granodiorítico LR-e1 (Figrrra-7), apreEenta a

idade meis jovem obtida no K-Ar (FÍ9ura-ó; Tabela-3),representando assirn os estágios terminaiE de resfriamento rJas

rc,chä5 9naíssicas clo Comp'lexo. Fica claro portanto que, durãnteo cicìo Transamazônico, aE roÊlìas 9naíssicas formadãs no

Ar quÉ'eno do Complexo Hetamórfico ljauá tiveram seu çistemaiEotóp ico K-Ar totaìmente rejuvenescido

Vários autores (e.g. rìndritzkg, 1968¡ l,linse & Banni,798Ø; Winse, !984a; Jardim de 5á et al., 1984) propuserãm que as

rochas 9naíssicas da região rle Uauá representariam o embasamento

do Grupo Capim, enquanto que I'lascarenhas & 5á (198e) e

Figueiredo ( t?89) i numa t ent at iva de correl ac ionar o Grupo Cap im

com o greenstone do Itapicuru, consideraram que oE ortoqnaissetonalíticos que ocorrem a oest e do Grupo Cap i m, represent ariamum dc¡mo manteado A interpretaçäo dada pelos primeiros àutoresnös parece ser a mais acert ada, pois encont ra suporte em dadosde campo, uma vez que são reconhecidos xenó1itos dos gñaisseÉquartzo-feldspáticos e de metavulcånicas máficaÉ e félsicas do

Grupo Capim nesses ortognaisses (Jardinr de 5á et al. , f9B4),denot ando ass i m, seu carát er mais i ovem .

Por out ro I ado, anáì iEes geocronol d9 icas e isotríp icascomp I ement äres ser i am de suma import ânc ia para o en t end imen t o doquadro evolut ivo dn Complexo Hetanórfico lJauá, principalmentecLrm a aplicação de outras metodologias, como U-Pb, Pb-Pb e Sm-

Nd. Entretanto , não podemos deixar de reconhecer a necesEidadede mapeamentüs em escala de det al he ou semi-det al he das rochasdest a região.

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IV. E- COI,IPLEXO CARAf EA

A re9 i ão do Val e do rio Curaçá (Figura-i4 ), tem sidoãlvo de suceçsivas invest igaGões geoló9icas, principalmentedevido a sue importância econômica, uma vez que encerra corposmáfico.-ultramáficos portarJores de sul fetos de cobre.

Os F rincipàis t raba l hos desenvolvidos nos últimosanos (Delgado I llalton de Souzä, 7975i [_indenmayer', lgBl;Fisueiredo, f?Al , 19A?, 1989, Jardim de Sá et al ., 198e¡ Hasuiet al., 198I.; Silva, 1985; O'l iveira, L99Ø ¡ 1991 ) r'econheceram as

Principais un i dades litoestratigráficas da área e mont aram a

história tectono-metamórfica fràrà estas rochas.0 Cc.¡mp I exo Caraíba (CC) (Figueiredo, 1981; l?B?) d

constituído por uma assembtéia de rochaE de médio a alto sraumet amór f ico (îacies anfibolito a granul ito), com gnaissesféìsicoc a intermediários (por exemplo¡ com composiGõesdioríticas até monzogranít icas ), migmatitos, rochas máficas e

ultramáficas, c a l c o - s i l i c á t i c a s , além de diopsiditos, formacãoterríferas bancJaclas e grafita gnalsse subordinados. Estasun idad€s incorForam feicões que denot am um carát er pol i 1ásico,com c inco fases de de{ormação e met amorfismo assoc iado ( Jardimde Sá et al ., 1?8?; Sí1va,.J.985). AE trÊs f¿rses de deformacãoprincipais (Ft-F3), são acompanhadas por intrusão de qranitdidese fenômenos de migmat izacão. A primeira fase (Fl) é

caracterlzada por dobras isoclÍnais com eíxos N-S, intrusöes dosortognaisses tonalíticos (G1), migmatizacão e metamc¡rfismo em

coódições de fácies anfiboìito. A segunda fase (Fe) é

considerada como responsável pelo desenvolvimento de dobramentosisoclinais com eixo E-t^l , migmatizaGão e intrução de ortognaissescom compoEicão tonal ít rca a granodior'ít ica (Ge), tendo o

metamorfismo atinsido o fácies granulito. A terceira fase dedeformacão (F3), corresponde a dobras fechadas e levementeähertas cc,m eixos de direção N-S, {orte foljação penetrati.va e

desenvolvinrento de zonas de cisalhämpñto N-.S. Esta fase é

Page 58: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

LE GENDÀ

PROTEROZÓICO SUPERIOR

zGrupo Canudos

Enxame de diques máficos

PROTEROZÓICO INFERIOR

I X I sienito de rtiúba

l-- I r"rr.nos gnaÍssicos dett alto grau metâmorÍ 1co(complexo caraíba)

/y' zona de ci sal-hamento

4CpOO' 39.45,

Figura 14- Esboço geológico da região do VaIe do rio Curaçá.Ãdaptado de Delgado & Souza (1975) e Lindemeyer (198I) .

o pr-ù r EPT-t

Page 59: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

4',1

acomPanhãda por intrusão de granito(j slntectônicos, terrdo o

metamorfiÉmo regional atingido condições do fácies anfibolito,As duas últ imas faseE de delornração <F4 e FS), provocaramondulação d09 eixos das dobras das fases anteriores e oestabelecimento cje sistemas de fraturàç dp direcão NE*SW äolc¡n9o das quais çe colocc,u o enxame de diqups máficos do Vale dorio Curaç:i, otl.jeto de investiqaCão neste trabalho.

No modelo geotectônico apresentado por Figueiredo( 1989), para evolução geoló9ica da Forcão noy-deste do CSF, o CC

corresponderi.a a uma sequência supracrustal arqueana, intrudidapor granitóides dei composiGão tonat Ít ir:a a granodior.it ica,tambdm de idade arqueana, sendo poster.iormente afetada pormetaftorfismo de alto greru e por episódir: granitogênico noProt erozói ro fn fer i or

Segundo l- indemayer ( 1981 ) , as rochas dp composiGãomáfica-ultramáfica do Vale do Curaçá apreserntam car.dterintrusivo e foram derivadas por um processo de cristal j.zaçãofracionada de um 1íquido toleit ico rico em t itånio e previiåmented i ferenc iado, suger i ndo ainda que a sequência h iperst en j t o-norit o-9abro-änortosi to pÕderia represent ar a eEt rat igrafiaoriginal Por outro lado, 0liveira <Lg?ø), baseado em estudoÊpetrolcí9icoË e geoquímicos, sugere que as ro(:has máfico-ultamáficãs mineralizadas a cobre do vàl e clo rio curaçá serlamformadas por injeções mr.iltiplas em forma de clrque e/orr veios deum magma nor-ítico-hiperstenítico que, ènteriormente, já estavasofrendo criEtaì ização f r.acionada. Tais injecões estariamrelacionadas a primeira fase de de{ormacão e metamorfismo daregião, muito provavelmente associada a dois ou mais eventosdi st ens i vos

Dcl ponto de vista geocronológico, o CC Ëe insere noDomÍnio da costa AtIåntica (Domínio VI) definido por Mãscarenhaç& Garcia (1989) no Hapa Geocronológico do Estado da Bahia, sendotectonicamente representat ivo do Cinturão Móvel Salvador-Juazeiro. 0 c int urão possui idades predominantes do proterozóicoIn feri or, tendo núcleos com idades arqueànas parcialmente outotalmente preservadoE em Eeu interior. Várias determinaçõesacham-se disponÍveis para as rochaE co CC, atr¿rvés dos métocloçK-Ar, Rb-Sr e U-Pb.

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4 r.J

LinderÍa9pr (1981) apresenta um d i ag rama isocrônicoparã as rochas 9r'anul ít icas da re9i.ão da mina de Caraiba, comidade de ?85Ø +/- ?q)ø H. a. Este diagrama frossui apenas trêspontcJs, todos mrrito prtiximos clo eixo rlas ãbcissas, coloqando a

validader deçta idade em julgamento A tendência de encorrtr.arvalor-es içoc rôn ic os Rb-Sr ay (tu{?anos naG rochas 9r'anuì ít icas doCC foi também comentada por Brito Neves et al . , (LgAør, quedestacàr'am também o fato de ocorrerem resultados mais jovenssugerindo ¿r efeito da atuação do ciclo Tranzamazônico,promovendo re*homogenização isotópica dos I itot ipos nestaregião Tal constatação foi bem analisada por MaEcaren¡ras g

Garcia (1989), t endo est es aut ores dest acado que várias foram astentat ivas de se estabelecerem isócronas Rb-Sr Farã rochas t idaçcomo arqueanãs nest a re9 i ão, t endo os resul t ados apresent adosistematicamente valores do Proterozóico Inferior. Contudo,algumas amostras exibiram uma tendência de situarem em

al ihamentos que fornecer j.am idãdes arqueãnas, dpmonstrandoaEsim, a poÊÉivel presenGä de uma crostä remanescentepãrcialmente rejuvenecida nesta ¡ç.9ião durante o ProterozóicoInferior.

At ravés do convênio da Sec ret ar i a de Hi nas e Energ i ado Estado da Bahía e o CPGeO-USP (SHE-Ba/CPGe0-USp), forampr-oduzidas duas isócronas (Rb-Sr ) de afìoramento para as rochasgranul íticas desta região, como tentativa de estabelecer idadesisocrônicas de maior valor interpretativo e significadogeoldgico. 0s diagramas isocr'ônicos revelaram valor.es doFroterozdico fn{erior, com idades variando entre ?1?Ø e ??ØØ

ll .ã. e razõeE iniciais de Glrr$r./¡r¡¡isr de ø.ZSâZ e ø.Tø&4respectivamente (Figuraç-15 e 76; PÌ-Ø7 e p'l-,Ø? -. Fisura-14).Estas isócronas¡ äp€sàr de possuirem um número reduz j.do depon t os, epresent am bom al inhamento e boa d i st rÍbu ic ão dos pontosno diagràma iEocr'ôni.co, assegurando assim, os valores da razãoinicial e dãs idades obt idas. Os val oreg rel at ivament e altoE tJas

ra.zões iniciais sugerem que estäs rochas foram .[ormadas a partirdo ret rabaì hamento de materiais crustais p recursores com i d adespr'é-t ransãmazôn icas, represent ad os poss i ve I ment e POrsupracrustais arque¿.nàs na conce¡pção de Figueir.edo (198e, 1?89).A oeste do povoado de P¿)GÕ de Fora, foi obt ida uma isócrc¡na en

Page 61: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

@@l](,¡-\ 0. 840@tl(/)

0.910

0.770

1.030

0.810

Idade= 2192 +/- 28 (M.a.)RI= 0.70668 +/- 0.00046MSWD= 4 - 6

Coef Corr= 0.99N=9

1) 2.4 3.6 4.8 6.0¡¡8279¡86

Figura 15- Diagrama isocrônico Rb/Sr Þara as rochasgranutÍticas do Complexo Caralba. Segundo ¡{ascare_nhas & Garcia (1999).

@@trrtr-\I 0. e20at

rdade= 2200 +/-RI= 0.7064L +/-MSWD= 1.1Coef Corr= I.0N=4

40 (M. a. )

0.00I03

2.0 4.0 6.0 8.0 10. o

p58z7g¡86

Figura 16- Diagrama isocrônico Rb/Sr para as rochasgranulÍticas do Complexo Caralba (CC¡ . g.nl]r.,do Mas_carenhas & Garcia (.I999).

Page 62: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

";Q,

äfloramento de ortognaisse-charnoquítico IPI-Ø3¡ Figurä-14) coÍridade de 215? . /- E4 H. a e RI= ø.7ø4ø (Figura-12) . A razãoinicial ã.pesar de meis baixa que aquelas dos granulitos(Figuras-15 e 1ó), constitui ainda um val or reìativamente altopara materiais derivados diretamente do mänto nesta época,sugerinclo, assim, que hoLrve part icipacão de materiais crustaisna îorrnacão destes ortc.rgnaisses, ou mesmo, que eles tenham sirloforrnados a part rr de {usão parcial de materiai.s com baixas oumoderadas razões Rb/Sr, corno sugerido por Sato (198ó). Aindanest a reg i ão, uma i sóc rona de afloramento ( PT-ø4; Figura-14), em

ortognaisse cle composição tonalítica-gr.anodioritica .lorneceuidade de ee95 +/- 58 H.a. e RI= 0.7Q16 (Figura-tB). Neste ca6o,a baixa razão inicial parece apontar para um fenômeno de acreçãomantél ica à crosta cont inental durante o Proterozóico Inferior.

Indep enden t ement e do expost o ac ima, a fort e at uaçãodo cicìo Transamazôn ico pode ser demost rada reg iona l ment e t ambdm

at raveis de uma i sóc rona de reler'ência apresent ada (Figrrra- 19),em que estão representados os dados analiticos de ã? amostras derochãs dãtadas, tendo o diagrama isocrônico produzido uma idatJemédia de 2??.3 +/- ?? |1 .a..

Por' outro lado, o registro do ciclo TranEamazônicotambém é marcado na rpgião, através das determinações U-pb em

zircões nos ortognaisses tonal ít icc¡: Ge, (segundo e

classificacão de Jardim de Sá et al . , LgA¿r, com interceptosuperior no diagråma indicando idade de ??Øø 11 . a. _ Já nosgran i t os G3 foi obt ida uma indicacão de i nt erc ept o superíor dad i scórd ia em 215Ø 14.a. (Fisura-êØ) (Gadt et al., 1987 ) .

Há at¡enas duas determinações K-Ar (amoÊtras R-ea-RS e

OB-V/cb1; tabeìa.-3 e Fisura-ó) para o CC, uma em biotita e outraem irlasioclásio rJe granulitos. A análise da biotita revelouidade de aproximadamente t,7 G.a. compatível com as idades doresfriamento regional do ciclo Transamazônico, tendo por outr.olado, o plagioclásio reveìado idade do Proterozóico médio( aproximadament e 7,? G. a. ). Hst a últ ima ref ì et er ià perda parc ia'lde ar9ônio radiogênico¡ provavelmente devido ä baixaretentividade do retÍculo cristalinÕ do mineraì ou mr:smo aoefeito do aquecimento da r.egião na época de intrusão do enxame

Page 63: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

tpol.rU)

5--o.zrotrØ

0.71 Idade= 2160 +/- 84 (M.a.)RI= 0.70405+/-O.OO02MSWD= 0.5N=4

0.1 0,2 0.4 0.5Rb87Sr86

Fígura J.7- Diagrama isocrônico Rb,/Sr para as rochasgnaÍssicas do CC. Segundo Mascarenhas & carcia (19g9)

0.705

0. 910

0.770

(o@¡rtî).\bò 0.840lrØ

Idade= 2295 +/-RI= 0.70164 +/-MSWD= 4.2Coef Corr= 0.98N=5

58 (M.a. )

0.00133

r.2 2.4 3 .6 4.8

Figura 18- Diagrama isocrônico Rb/SrgnaÍssicas do CC. Segundo Mascarenhas

6.0Rb87Sr86

Dara as rochas& Garcia (1989)

Page 64: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

1.020

0.940

Idade= 2223 +/-RI= 0.70387 +,/-MSWD= 5.1Coef corr= 0.99N= 22

22 (M.a.)0.00023

to@lrtt

f-\aogtl)

2.O 4.0 6.0 8.0Rb87Sr8ô

Figura 19- Diagrama isocrônico de referência Þara as

rochas do CC. Segundo Mascarenhas & Garcia (1989).

Page 65: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

fcocî(\

_oo_(ooN

Q 2.O 2o7pb f zts¿Figura 20- Diagrama concordia para os(AP-I e ÀP-11) e graniLos c3 (cT-I) doDados inéditos de Gaãl et at. (]987)

+ Â P-I. AP-II¿, G l-I

LO

zircões dos tonatitos c2complexo caraíba (CC).

IOA0E (G.o.)

Figura 2l- Diagrama de evolução de est¡ôncio pâra asrochas do Complexo Metamórfico Uauá (CMU) e ComplexoCaraÍba (CC) .

Page 66: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

de diques máfrcos do Vale do r io Curaçá, como veremos em

seguida.Em síntese, o CC demcrstra uma evolução

predomrnantemente transamazônica, com base na geoç: ronologiä Rb-Sr, U-Pb e K-Ar. Entretanto, às razões iniciais .rzsrl.rù,ßqr

dis¡r¡¡iysi= sugey em um iml)ortante carat er de retrabalhamentocv-ustal, c on forme Eer"á visto no ítem abaixo.

Iv.3 EVoLUCA0 ISoTóPIcA DE Sr

No tocante a evolução isotdpica do Sr, na Figura p1,

est á repreçentado o d i ãgrama de evol ução isotópica de Sr para asrochas da região de LJauá (CMU) e Vale cJo rio Curacá (CC). O

d'iagrama apreçentado foi r:onstrr¡Ído com base nos dadosisotópicos dos d iagramas isocrônicos ant eriorment e discut idos,I i st ados no An€:xo-1

' O diagrama mostra que os ortognaisses tonalÍticos doCMU forrÍãram-se nc, Arqueàno, a partir do manto superior,possivelmente de protol itos com idade mjnima de 3,1 G.a, (linhasA, B e C) . É notával ainda, que a l inha de evolução Ísotópicados ort ognaisses t onal ít icos sit uadoE a nort e da c i dade de Uauá(linha D), inicia-.se Ái; ?,7 o.a, sobre a linha de evoluGão dosortognaisEes situados a suì da mesma cídade ( linha C),sugerindor portanto, que o pr imeiro evoluiu isotopicamente a

partir do retrabalhamento de materiais com evolução isotópica deSr similar aos mat eria i s da I inha C.

O Proterozriico Inferior no CHU é reF resen t ado pel asrochas .de composição sranítico-granodior.íticas (linha E), a5quais apresentam evolução isotópica compat ível com materiaisoriginados no manto suÞerior durante a atuação do cicloTr ansamazôn iro. Ent ret ant o, est as rochaE apresent am va l ores darazão inic j"al dp ¡nzSrl(nr,Sr acima da curva de evolução do mantonaquela época, índicando ass im,crust ai.s na sua formaç ão

a pårt ic ipação de m¿lteriais

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Para aE ror--hàs tlo CC. diagrama de evolução deestrôncio mostrou-se interessante, tenclo as rochas granulÍticas( I inhas F, G e H) apr-esentado I rnhas de evolução que se iniciamsobre as curvas de evo l ucão dos ort ognaisses t onal Ít icos daregião do CMU, srrgerindo que estas rochas foram formadaE e,/oumet amor f isadag no P.ot e'ozói co In ferior a part ir de matertaiscom r:omposições semelhantes aos c.)r.tognaísEeç do CMU. por outrolado, acreGões juvenís a crosta cont inental no proterozóicoestarialn também repr-esentadas pela ìinha de evolução-I¡ come9sas amost.as indÍcando uma razão ínir.ial coerente com aeivol ução do manto sut-rpr ior

Em Eíntese, aparentemente r: CHU teve como épocaÞrinci.pal de formação de rochas de composição tonalítica agranodior'ítica entre 3,1-3,0 G,a., as quais foram de{ormadas emptamor'{isaÍJaq há e,Z G a. por outro l ado, durante ä orogentaT'an'iamazônica as rochas que compõem o cHr.J f or,am novamentesubmetirJas a deformação e metamorfismo, em associação à geraçãode rochas de composição 9rànodiorit ica, com posteriorrejuvenescitnento do sistema isotóp ico K-Ar.

No tocante às rochas que compõem o CC, fica claro aimportância da evoìuGão no proter.ozóicct InferiÕr,, notãdamenteclurante o cic'l o Transamazônico, com a participação de processosde acrecões de mate.iais mantél icos e .etrabalhament' c.usteracompanhados por deformação e metamorfismo de alto grau.

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CAPiTULO V - O HAOIIATISHO BÄSICO FISSURâL

Neste capítulo at:¡r'esentaremog aç pr incipais feicõesgeológicas, geocrono'l ógicas, petrográficas, geoquímicas e

paleoma.gnét icas dos enxames máficos de Uauá e Vale do rioCur ac á Evidentemente, será dado ênfase à discussãogeoc ronoì óg i c a, já que est e é o t ema principal dest e t raba l ho. A

d i scuEsão geocrohol ó9rca será pr eced ida por uma abordagem sobrea F)r'oblemática rJe dat ação de d i queç máflcos.

Vale cr.rment ar que a metodoìo9ia geocronoló9icaadotada para rJeterminação das idades de intrtrsão dos diquesmáficos pesquisados t em sido ut i I izada por poucos eesquisadoresa nivel mundial. Entretanto, conEidera*se aqui que o método Rb-Sr ut i I izado é uma al ternat iva interessante e confiável , em que

pes€r a necessidade de dadog isotópicoç cc¡mfr I e'ment ares por outrasmetodologias (e.g. U-Pb e Sm-Nd). Esper-a-se enfim que o presentetrabalho sirva de incent ivÕ pãra estudos semelhãntes, como

t ambém para o aprimoramento das técnicas aqu i ut il izadas.

V,T- O ENXAHE NE DIOUEE MdFTCOS DE UAUA

O enxamp de diques máficos de uauá aflora eft torno de

ci clade de mesmo nome e dist ribui-se por uma área de

aproximadamente ?.5Øø Kmr;, aFreçentando {orma ìenticular,siqmoidal, tendo seus limites leste e oeste definidos porci.salhamentos regionais de direção NNt^l-SSE e N-S (Figura-7). 0s

diques são intrusivos nas rochas arqueanas do Complexol'let amórf ico Uauá, estendendo-se para oeste até as proximidadesdo Comçrls¡e Caraíba e a teste até a borda oeste dã seqiiânciasupracrustal dÕ Grupo Capim. ïrata-se de um dos enxames de

diques mais exf¡ressivos e nrais bem preservados do CSF e

const itui-se o màÍor enxame de rl iques precambriano da Bahia.

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Possivelmente, configrrra uma das maiores at ividades magmát icasintrap'ì ac a, de carát er básico do Precambriano da América do Sul.

0s trabalhos pioneiros executados neste enxame ded i ques devem-se a d i versos aut ores, dest ac ando-se os est udos deBarbosa <7966), que sugeriu rdade mesozóica pàrã estemagmatismo; Andritzk:i (1968; !969i197 I1 reconhecendo duasgerações de drques na região; Rao (1góE) apresentando algunsclados petroquÍmicos destes di ques e Beurlen <fg7ø) definindotrês fases de de{ormaçãr: Fara as rochas 9naíssicas da região,r-elacionando-as .:om a jntr.usão dos rJiqtres. 0s trabalhos maisrecentes desenvc¡l vidoE por tlinge ( 1984a ) ; Jard j.m de Sá et al .

( 1984); 0líveira e Montes ( 1?84); tlirth et al . <L?qø); BastosLeal & Me¡rezes <1?9ø); D'AgrelIa Filho I Päcrà (1.991'r; BelIieniet al . ( 1991) e Menezes & Bastos Leal ( L??I) , caracterizaram ediscutiram alguns aspectoE geolcigicos, pëtro9r'áficos,geoquímicos, pãler:magnéticÕ6 e geocronológicos deste magmat ismobás i co fissural

Em roncordânc ia com os t rabalhos pioneÍros deAndritzky (t968; L969); Beurlen (!97ø, e .Jardim de Sá et al .

(1984), duas geraçõeÉ de diques máficos são atualmentereconhecidas nã região, aE quais loram subdivididos por MenezesE Bastos Leal (1991) em cinco grupos distintoE em funcão dosaspectos de campo, da compoçi.Gão químicã, da intensidade dometamorfismo e da mineralogia e texturas associadaE.

Os diques são cortados por extensas zonas rlecisalhamento de direcão N-S e NNU-SSE. Este6 cisalhamentosocorrem principalmente margeando o enxame de diques, de modo que

a(luel es d i queE que occlrrem nas margenË do enxame est ãointensamente deformados e metarnorfisados.

Cabe ainda acr-escent ar que di.ques de cómpt¡sicãonorítica loram irlentificadoE por Oliveira (1989) e representam,possivelmente, o último evento magmático da r.e9ião dada a

inexistência de metatnorfismo e deformação nestas rochãsEnt ret an t o, est es d i ques não çerão anal isados nest e trabalho,uma vez que, sua ocorrência parece ser muito limitada e como talnão foram observados nas etapa de r:ampo rea]izadas,

Os diques que comÞõem a primeira 9prãcão, (Henezes IFastos Leaì, 1??L,, for-am anostrados å sul do povoado de

Page 70: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

t;{jt

Caratacá, na estrada que I i9a este povoado à cidade de ljauá e

nas proximidades desta cidade, Trata-se de cor.pos de coloraçãocinza, quase preta, granula6ão fina a média, as vezes comfol iacão penet rat iva bem desenvol vida, em alguns caços dobrada,com espessuras que geralmente não ultrapassam dois metros. Na

Tabel a -4, Éão apresen t adas resumi dament e as princ ipais feiçõesde campo e petrográfrcas dest e conj unt o de diqueÊ,

" Petrograficamente, os diques da primeira geraçãoforam individual izadoç em e conjuhtos: 0 primeiro conjunto(anfibol ito-1), são anfibol itos coñst ituídos eEsenc ia l ment e porplasioclásio (andesina), hornblenda e) em menores prof,or.ções,por opacog, apatita, quartzo e egfeno e como mineraissecundários observa-se calcita, muscovita e clorita, Apresentamtexturas granobláEticaE e nematoblásticas, sendo o anfibóìioresponsável pela orientação da rocha. Este conjunto estafortemente afetado pelaE zÕnas de cisalhamentos, imprimindonestas rochas forte foliacão. Desse diques foram Eeparadas trêsamostràs para anáì iEes isotópicas pelo método K-Ar.

O segundo conjunto de diques (Tabela-4) é

represent ado por rochas p arc i a I men t e met âmor f i sad a5(met abásiÊoE-1), ãpresÞntando como mineralogia principal:plagiocldsio (labradoritã), piroxênios (augita diopsídica e

hiperstênio), hornblenda, opacos e apat ita. possui texturab I a s t o - s u b o f í t i c a , onde as ripas de plagioclásio sãopreservadas, a1ém de cristais de piroxênios que são envolvidospor crist ais menores de p i roxên ios e plagioclásio parcialmenterecristal izados.

Quimicamente, são toleítos cont inentais e o efeito dometamorfismo, aparentemente, não promoveu grandes modificacõesem sua composiçäo quimica original, visto quer apresentamcompÕrtamento qeoquímico muito semelhänte àqueles da segundageração de diques (ll.enezes, comunicação verbal ).

Os d i ques met abás icos*1 ap resent am not ável semelhancanos teores de alguns elementos incompat íveis (Ti , 7r, Ce, y e

P), quando compãrados com aqueles da segunda geração. por outrolado, apresentam diferentes valores das razões Rb/Sr, K/Zr e

IilNb (valores menores), quando comparados com os diques dasegunda geraGãÕ (Menezes, comunicacão verbal). Como as feicões

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Page 72: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

4¡Ø

texturais e mineralógtcas destes diques estão relat ivàmente bempÌeservãdas, bem como, devido as diferenç.as quimicas com aquelegda segundã 9er àÊão / for:rm sep aradas duas amost ras para anál isesisotópicas (LR-33 e L.R-34) pelo nrétodo Rb-Sr (em concpntradosminerais e rocha totà1) e K-Ar (em plasioclásios) par-a

f omParacão.

Eçt udos pal eomagnét icos desenvol vidos por D'AgrellaFilho & Pacca (!991), mostraram que a maioria destes diquesap resent a baixa int ensidade da magnet ização remanescent e nat ura Ie comportamento instável duräñtÊ o tratamento paleomagnéticoEntretanto, algumas amostras apresentaram comportamento estávelda magnetizacão, apontando umà direcão norte-nordeste com

inc I i na6 ões posit ivas.

A segunda geraGão dë diques é mals exP ress l vageograficamente ( frerf azendo cerca de B5Z dos corpos amost rados )

e ocorre preenchendo fraturas extencionais e/ou de cisalhamento,estando orientados preferencialmente nas direcões NE-SIJ e N-S, e

sub ord inadament e d i rec ão NW-SE (Fisura-Z) Af I oramcrincipalmente sob a forma de grandes cristas alongadas, que sesobressaem na eaisagem pìana da região, ocorrendo também sobre aforma de grandes blocos rolados e al inhados segundo suasdireções, nos leitos dos riachos e nos cortes de estrada.Possuem formas ret i I íneas, são I evement e curvos, sinuosos e, em

al.guns cãsos, rÕmpidos "en Échelon". Suas espessuras variam depoucos centimetros atÉ vinte metros, predominando corFos cÕm

espessuras de 1-3 metros, apresentam extensões desdedecimétricas até quilométricas, nestes úìtimos casos, quando

observados em fot ografias aéreas.Macrclscopicamente, são diabásios de coloracão preta,

maciços, predominantemente isotrópicos, mag por vezesapreEentando fraca fol iacão, quanclo afetados pelas zonas decisalhamento desenvcllvidas na fase (F4) conforme definida por(Jardim de Sá et al ., 1984).

Com base nas obËervacões de campo e estudospetrogr'áficos, além de dados geoquímicos e geocronoìógicoç,esta segundã geracão de diqueç foi subdivi.dida em trêscon juntos(l"lenezes E Bastos Leal, L??l), reconhecidos,

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é,1

princiPalmente pelas suas caracteristicas estruturars,petrogr'á{icas e geoquÍmicas ent re eleE. A Tabel a-4 apÌ.esentã a9principai.s feicões de i:amt:'Õ e petrográf icari destes diques.

0 primeiro conjunto de diques, denominado dean{ibol itos-2, é representado pelas rochäs mais evoluidas tJoponto de vista metamórfico da segunda geraGão, tendo sidoamostrado principalmente a sul-sucjeEte rJo Þovoado de Caratacá.Observã-se em aìguns destes corpos, {rãËa fol iacão metamórficadefinida pel a ori en t äc ão dp crist ais de an fiból io. Nest e casr:,há umà recristal izacão quase que completa das ripas deplagioclásio (andesina?) e às ['ornt lendas apresentam-secompactas e bem formadas, embora sejam reconher:idos cristais depiroxêníos reìiquiares. A textura é granonematoblástica, emborao aspecto textural primário possa ser ainda reconhecido em

a l gumas seGões del gadas.O segundo conjunto de diques (metabásicos-?), foi

amostrado na ForGão lpste do enxame e aI¡resenta distribtricãocondicionada pelas zonas de cisaìhamento, que ocorrem nestesetor' (Figura*7). Repr.esentam uma progressão do metamorfÍsmosuperimposto aos diques do terceiro conjunto, mostrando asslm,modif i.cacão da mineralogi.a orisinal, porém preservando asfeiçöes texturais primár j.as: as ripas de plasioclásio( I abradorit a- andesina ) apresent am- se saussuri t izadas e/ousericit i.zadas e mostram um núcleo "clouded" com bordas maisclaras; os pircJXênios säo pseudomorfisacJos pãrä agregatlos dequartzo-1.ìornbìenda, formando um único grão, com inclusões dequartzo em forma de got ículas, pmbora em alguns grãos, ospiroxånios sejãm reronf¡€cirJos, devido ao seu relevo mais {orte e

cor de interferência mais elevadä que o an fiból io. OcorremEubordinãdãmente, quartzo, biot ita, opãcos e ep i dot o, al ém decarbonato, muscovita, sericita e clorità como mineraissecundár'ios. Destäs rochas metabasicas, foram selecionadas trêsamostras pàra análise isotópicas pelo método K-Ar (em

an{ibólios), com objetivo de se est j.mar a idade das zonas decisalhamento que os interceptam, comforfte já ad iänt ado .

0 tercei ro conjunto ( met abásicos-3), apresent ä ampladistribuicão gpográfica no enxame de uauá (Figura-Z) ¡ ocorrendonotadamente na sua porcão mais a oeste. Trata-se das rochas

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(17.

menos afet adas peìo metamorfismo, com a mineraì09ia e t ext urasprimár'ias são preservadas, e apresentanclo, em alguns casos,recristalizacão inc-il¡iente. são constituídos essencialmentei prlrplagiocìásio (bitonrta a labraclorita) e piroxênios (augita,piseonita e hiperstênio) e, em menores proporcões¡ porhornblenda (borclejantlo os piroxênios), além de rara biotita,opacos¡ ãpat ita e quartzo, ocorrendo calcita, €,¡ricl6to, muscovit ae argilo minerais (sericita) como produtos de alteracão.Predominam nestas rochas as texturas ofít ica à subofít ica ei nt ergy-anul ar .

Est e terceiro conjunto de d Í ques da segunda geraçi6,por representar os corpos menos transformados textural emineralogicanente de todo o enxame estudado, iuntamente rom osmet abás icos-1 (Tabela-3), foram sel ec ionados parä as análisesisotópicas Rtr-Sr, seguindo a metodologia anteriormenteap resen t ãda no ítem ILe.e.3..

0trimicamente, oE di qtres da segunda geração apresentama fin id ade toleÍt icã e baixo t eores de elementos inc.mpat Íveis.PequenaE d j.f erença quÍmicas são observadas entre os trêsconjuntÕsde di¡tues, pr.incipalmente no tocante aos elementog demaior mobilidade (nos diques metabásicos-?), sugerindo a

FaÈt ic ipãcão de fluidos assoc iadoç ao desenvol viment o das zonasde cisalhamento (Menezes & BastoE Leal , fggL). Entretanto, assimcomo para os diqueE da primeira geracão, ñão são observadasgrandes modificações quÍmicas, pelã atuação do metàmorfismonegtas roclìas, Frincipalmente quando é anal isada a compoEiGãodos elementos incompatÍveis (Ti, y, Zr, Nb, Rb, p e Ce)(Henezes, comun icacão verbal ) .

Os estudos paleomagnéticos (D'Agrella Filho & pacca,L99t>, mostraram que os dÍques da segund¿1 geração ãpresentam a

mesma dir"ecão de magnetização daqueles da primeira geracão, fatoque levou os autores (op. cit. ) a considerar esta direcão demagnet ização como secundária e y-elacionada ão crcloTransamazônico, com base nã geocr.onologia disponível para estescorPos.

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V,e- 0 ENXAME DE DIO|",ES HI{FICOS D0 VALE D0 RIO CURrCçd

0 enxame de rJr que-, málicos do Vale do rio Cur-acá,alìora ao longo da reqião do vale do rio de mesmo nome, e sãobal izados a oeste pel c.r rJctmínio das roctras que compõem o ConlP l exoGnaissico Senhor clo Sonfim É a lestp pe)o sienito da Serra de

It iúbã (FiStura*14) . 0s cJiques são i.ntrusivo., nos metamor{itoE rjealto grau que compõem o CC, cuja evoluGão crustal ocorreunotarJamente nÕ Proter'ozóico In ferior.

Os f,rimeir-os tratìalhos geoìógicos real izados rìaregião cJeram pouca importârrcia a esta atrvidade mastmát ica liásica{j ssural , tendo sua abordagem ìimitada a breves citações naliteratura. Neste sentido, destacam-se o:; trabalhos de Ileìgado g

Souza (1975), que mapearam e descreveram as principais {eicðesde campo e petrográficas destes diques. Gava et al . (1983) e

Serxas et al . (1985) sugerir-am a contemporanerdade entre osenxame de diqueE de Curaqá e tlauá, tendo denominado estemagnrat ismo de Vulcanismo Caratacá, õom base em dadospet rográficos e de ca.m¡ro, além de int erp ret acões fotogeolósi.caE.Os diques apresentam direção NE-Stl e foy.mas retilineas, Ëeguindoo padrão de fraturamento re9ional. PosEuem cor preta, sãomaci(los e ãpresentarÍ espessuràs variando de poucos cent imetrosaté alguns metros, tendo espessuras mé(ria5 em torno de 4 metrose extensões que podem alcançar alguns qui lômetros. Apresentam-semuito {ratLlrados e elterados intemperir:amente, mr¡strandoexfol iacão esferoida l , podendo-se observar eventualmente,xenólitoE das ror--has encaixantes. É notávpl ainda, variaçãogr.anulomdtrica de lina a mdcl i.a cJas bordas Þara o centro.

Petrografj.camente são comtxÕstos por olivina,p'l agioclás jo e c-l inop j.roxênio (titano-augite) como mineralogi.aprinc ipal , t endo como acessórioE, rnagneti.ta, ilmenita, àpàtita e

ocasionalmpnte anfibdl io (tremolita) e bÍotita. Como mineraissecundários são observaclos sericitã, epidoto e menosfrequentemente carbonatc) como produto de alteração (Tabela-5).

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Ì IPfl! 11 IIITRALOG IÊEijËEtic lÉL

11 lritRAL0'i lÊSttll.ltl0riR 1Â

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ItAItlÌAl0S; C[-lqtnËfiÎf I[rrñPr-I tuût0s

ÌÊBELÊ i- Pr'inciF¡ig rtracle¡istic:¡ peirogrÈfirås e ¿? cafipr) drt er¡*a¡¡e dË ,Jrqueg

nÄfirúE d.r våle do r.ia Çur¡¡;É-

Os estudos geoquímicos desenvolvidos por Ol iveira(198?) e [Jl iveira I Tarneg (i9gi)¡ revelaram que os diques doVale do rio Curaçá possuem tendência alcalina exibindo variaçãoquímica interna, caracterizada por enriquecimento em elementostracos e incompat ívei.s no centro em relacão às margens¡mostrando ainda um fnator fracionamento em terras rares ,ìasbÕrdas em relaqão ao centro. seguncr, oliveira (igg9) e oliveira& ïarney (1?91), a distriLruicão geoquímica dos elementosincclmpatíveis e terräs raras sugere c{ue estes diques foramformados a part ir da fusão de uma fonte mantéì ica enriquecida emgranada e ä variacão quÍmica inter,-dique poderia ser explicadapor sucessivas injecões magmátiras a partir de uma câmaramasnrát ica zonada, além de paclrão geoqurlmico semelhante àqueleÕbservado nos basaìtos de Ílhas oÊeânicas.

DatJos pàl eomagrìét icos prel iminares apreEentadosD'Agrella Filho & Pacca (L99Lr, revelaram direcõesmagnet izacão diferentes daquelas encontradas para os rliquestjauá, sugerindo destã forma, que a colocação dos diquesCuraçá não é contemç¡orânea a do enxame de diques de Uauá.

Em termos de estudos geocronológicos do presentetraballro, foram selecionadas duas amostras, para anáìise pelométodo Rb-Sr (em concentrados minerais e rocha total ).Adicionalmente, foi e fet uada uma dat acão K-Ar (em plà9ioclásic¡)com o intuitcr de demostrar as dÍferenças potenciais destemét odo, em relacão ao Rb -Sr .

PcJr

de

de

de

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u.3- ANdLtSE6 6E0CR0N0LdBICA6 EllSU6E5TSE8 OUANIO AO PROCEDIMENTO

1:ii

DI0UES HdF¡C08: PR0BLEI.IATICA E

Numa aval j ação detalhada da problemát icageocronológica envolvicJa na (ratãGão cle diques básicos, vêrlficã-se que historicamente apegar dos di.ques máficos precambrianospro[,c,rcionarem bons resultacJos paleomagnéticos (schwarz et al.,1987 ¡ D'Agrella Filho et al. , 1989, lf9Ø; Halls & palmer, lggl;Heaman, 79?L), o pLltencial rJessas interç,retacões têm sido Ltm

tanto Iimitado, com prejuizo no qLladro de reconstruçäo cla curvade deriva polar ãtiat-€nte para o Precambriano, face asdeficÍências das metotloìo9ias geocronoìógicas tradicionaisut i I izadas em tais t ipos de rochas.

De umã mane t ra geraì, pesquisadores de todo o mundot êrn feito uso da metodologia K-Ar para a determinacão das idadesdos d i ques máficos, ap I icando-se {requen t ement e o sistema rochatotãl (devÍdo ã granulometria fina däs rochas) esubordinadamente os si stemas mi nera i s ( quando est es permit em esua concentraGão). Entretanto, a Ílrática tem demonstrado, queesta metodologia não proporc j.ona resultados confiáveis nadet erminaçäo da idade de int rusão destes corpos, principalmentequando se trata de rochas Frecambrianas. Via de regra sãoobtidos resultacjos rjúbios¡ eue pcldem ser decorrentes deprocessos de assimilação parcial de argônio racl iogênico,I iberado por degaseificacão daE ror:has encaixantes durante ainty'usão, ou mesmo, perdas de argônio radiogênico por processode difusão desse gás {levido a atuação de eventos postericrr€sP/r)Ll secundários, c omo met amor f i smo, rntemperismo,transformações hidrotermais, deutéricas e processos afins. Ilomesmo modo, porje haver caEos em que os teores de potássio, darocha e/os minerais, são modificados pèle atuação cJe

tra.nsformacões pós-intrusão dos diques, configurando a aberturado sistema K-Ar.

Ad j.cionalmente, segundo ôrmst y.ong & Ramaekers (i9gS),as rochas múficas conr granulação rnrrito {ina nãcl são convenientesparä datacão K-Ar, Forq{te algumas espécimes minerais e cristais

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1¡6

resid{.tais Þo(f em ser pc,rlc(:l tetentlvos e/ou instáveisgui.micamente, fãto que pode levar a Ferdas f,arc jais de ar9ôn1orãdiogênico Estes mesmos autores, chìlmilram aindã à atencão parao {ato de que as idades K-Ar em diques máf ic-os podem sermascaradas por prÕ(:essos dÈ ganho ou perda de f,otássio comotambém de Ar radíogênicc), desde que estes se.jam afetados poraquec j.mento rpsul tànte de atuaGão de um evento í9neo, soIucõe9hidrotermais e./ou met amor.F i smo de baixo 9 r.au .

IJalrymple et al. <lpTS) ret)clrt aram que localmente,excesso de ar9ônio pode ser apri.sionadû no dique ao intrudirrochàs maiç ant igas degaseificando-as, levanrJo assim a umãconsideraível dispersão das idades K-Ar em rcrcha total ou mesmominerais separados, e até em amcrstras de um único dique. Talcomportamento foí observado, por exemplo, nos diques da Li.béria

Nr¡ entarìto, àparentemente pãra amostras de diques.tovens (e.9. Heso¿ríícas ), a meto(lologiã K-Ar tem f clrnecido bonsresul t ãdos como pöde spr c on çt at ado nos enxames do Ceará_Hirim(RiÕ Grande do Norte), Arco de ponta Grossa (paraná), Escurjolndíano, etc. (Martins, f99f; pinese, 19Bg; Hurthy, lpgTL

Como alternativa na determinação das idades deintrusão dos diques máfjcos pre-cambri.anos, pode-setentat ivamente ut i. I izar o métcliro K-Ar em minerais de rochasencaixantes, tomacJas na zona de contato com os diques máticos,conforme reportado por Faure (t9gó) entre outros. Contudo¡ pãFãreal izar este pröcedirnento são necessários alguns requisitos,tais cÕmor .s diques devem te. umä espesstrra mínima de modo aproduzir o aquecimento cje al gunÉ cent ímetros das encäixantes(metamorfísmo de contato), as y-clchas encaixantes devem contermineraìogia lavorável para a aplicacão dÕ método, óu seja,minerais cr:m alto Foder de retenção de arqônio radiogênico (comoé o caso das micas e/ou anfiból ios) e que os contatos rochãencaixante/dÍques este.jam preservados, o que muitas vezes nãoocorre.

Como alternat j.va promissora ao método K-Ar nestasrochas, tem sido utilizada nos últimos anos a metodologia aøAr_tnoAr. Neste método, ã amostra é irr.adiada, juntamente com umaamostra padrão, f¡or trma fonte de neutronç que conVerte ,¡ÞK em

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'neAr sendo em segu j.da a amostra lundicla no vácuo e a razao^oAr/'ìçAr ent ão med ida. Hoclernament e, t em 9p ut i I izado o I aserpàra extração de argônio das anrostras, fato que tem permit rdo aand'l j.Ee até mesmo de cristais individuais Freservados,garantindo assim a obtenção de dacJos mais c'nfiáveis, aìrim deamp I i ar a sua ap I icação mesmo em r.ochas ront endo Fequenasquantidades do mineral e ser anaìisado. Segundo llanes et al.(1985) B HarìeE (lgAZ'r, esta metodologia permite deteminacões deidarles com erro rle apro><imadamente l-?,1 en amcrstras de rt:chasmáf j.cas e ul t ramáfiLas ¡ mesmo ,je f,onsiderando que os t eores de K

neste materiais sãcl ext remament r., bàixosSegurament e a maior vant agem cJest a t écn ica sobre o

métoclo K-Ar', está no fato cle (tue os teores de aáAr e r¡ÞAr sãodeterminadoç em uma mesma ãmostra ou 9rão, além de permitir ar:tltenção de suceEsivas idades a partir do aquecimento escaronadoda amostra durante o experi.mento até a fusão totaì. 0 cálcr¡ro tJa

idade final é obtido conçider-ando-se apenãs as idades matssignificativas do eçpectro ("plateàu aqe,.) obtido

de eventuais

potencial da

poräquecimentc) escalonaclo da amostra até a fusão final . Esteprocedimento permite aclicionalmente, através da anál ise (loespectro idade versus 1rr/At.- Iiberado em ca.da etapã, inferirpossíveis perdas ou ganho de argônio radiogêníco na amostraanalisada, além de elimj.nar-se a possibilidadeheterogeneidades das amclst ras .

Diverços estudog têm moEtrado o

met odol og i a 4r''Ar'lrnç'At. quando apl iracla aos d i ques máficoË ( Haneset al . (1985); llanes (!9BZ',; Renne et al. (t99Ø); Bertrand Étal . , (1991); Feraud et aì . , (L991)) . Nestes estudos tem seut iI izado o Eistema r'cha total p as fases mi.nerais i.divi.cJuaisdos diques, otr mesmo, em alguns casos¡ amost r-as coletadas noscontatos recristãl iztrdos daE rochas encaixantes. Ouando aplicadoao sistema y-ocha total, os resultados têm sugerido pequenasporcentag¡ens de perdas ou ganhÕ de ar9ônio radiosênico. A

técnica de extração ou aque,cimento por etapa permitediagnost icar tais fatos, possibiì itando ä clbtenGão de idades r:omelevãdo grau de confiabiliclade, a pxemplo do reportado para osenxam€s de di ques no Escudo Canadense (Hanes , LggT) . Ja nc,ss j.stemas minerais, tanto dos diques como nos contatos com as

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(¡i l

rochas encaixantes¿ resultados de excelente qualidade, tem s.idoobt i.clos em biotítas e anfibólios clas encai.xanteE e/ou mesmo em

fases mineraís produ¿ldas For alteração deutér-ica durante ecristalizacão magmática (anfibóìios e/ou plagioclásiosseric it i zãdos ) .

TenrJo em vÍsta os protrìemas inerentes àscletermi.naç:õr:s gr,:ocronoIó9icaç K-Ar parà as roc.has de corrpos j.çõesbásica e ultrahásjca pré-cambrjànas, como vimoE aci.ma, bem comoas restricões de tlis[ronibiì irlade de t:entros de peEquisa paraefetuar determinacões eôAr.-rnqAÍ., vários pesquisadores temtentat ivamente¡ e em al9uns cåsos com sucesso, otrt ido iclarJes cleintrusão dos d!rlues máficos através ¿Jo método Rb-Sy..

Em trma reaval ração das icJades dos enxameE de diquegmáficos prd-cambriarros no Escudo Canadense, Gates & Hurley<I973) dÊmoñstray-am que iEcjcrona.- Rb-Sr mineral e rocha totalproduzem 9el-almente idades mais velhas e mais confiáveis que asidades aparentes K-Ar nos mesmos corpoç . Ent ret an t o, ho caso daEidades dö sÍstema rocha total, påra os diques máficoscont inentais, tem-se verificado a ocor rânc iã de resultãdosimpreciços ou mesmo anômalc¡s (Uan Schmus¡ lgis; patchett g

Bsland, L977 ) Armstrr:rng I Ramackers, lgBS).A restriGão maior para a ut il izacão da metodologia

Rtr-Sr, nos enxämeE de diques máficos, reside no f atcl de queestas rochäs apreÉentam conteúdos hr:mogôneos de Rb e Sr, alémdas baixas r:oncentrcöes destes el ementos (princ ipal mente Rl¡),di ficul t ando dest a fo'ma a obt encão de i sócronas Rb/sr em r.ochatotal de boa quàlidade. por outro lado, as baixàs concentraçõesde Rb tornam estas rochas muito sensíveís a processos decontaminação através da interacão cotn als encaÍxantes, sendo queapãrentemente o grau tJe contaminacão aumenta à m€dida que arocha encai.xante trLrna-se mais ácicJa, conforme qugerdo por Gàtes& Hurìey (1973) e Hanes (L?BZr. Tem sido também reportado que aocorrênria de metamorf j.smo de baixo grau superimposto pprocessÕE deuterít j.c_os imprimem nãs roct,as máficas mobil idade deRb e,/ou sr, produzindo assim modificacões nos teores origrnarsdestes elementos e consequentemente alterando o sistemaiscrtópico (Zindler et al., 1?81; Harres, l?AZ).

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(.tt

Além dos f ator.es acimã mencionados, deve-seconEiderar qup os y esul t ados obt idos pel a met odol og ra9eÕcronoló9icã Rb-Sr pcldpm ser influenciados pelãs possiversheterogeneidades da fonte mèntél iLa em assclciãção acJE fenômenosde contami.na6ão crustal, pois tem-se reconlìecido exemplos fJe

enxames cle diques evoluídc¡s através dp pulsos magmáticossucessivos, cuj as ass in at ur aE geoqul:micas revelam estágiosdj.ferenciados do processo de crjstal iza6ão magmát ica, impl icandoem compclsições isotrípicas di.stintas entre amr¡st: ras de lrm mesmoenxame, Ievando neEtes casos a definicão de isócronas Rb/SrfictíciaE

Como alternativa ao método Rb-Sr em rr¡cha total,isócronas minera j.s j.nternas tem sido usadas (patchet t & Bsluncr,1977; Patchett et al ., 1978; Patchett et al ., 7929; Armstrong etal., 1?8?; Armstrong l& Ramackers, 1.985; Armstr-ong et al.,t98S). O procedimento r:onsiste nã análise de várias {raçõesminerais e também da rocha t: otal cle uma rTtesma amostra de um

dique. As amclst ras devem ser {rescas e preferencialmente asporcões de granulação mértia a grossà dos fitões devem seramostradas, afi m de permit,ir uma melhor individual ização dos9rãos minerais, tornando o mÉtodo cle separacão dos t:oncentrildosmãis efetivo. A amostra deve ser britada e reduzida à

granulometriã de BØ+./-âØmesh, uma vez que fràções mãiE finastornam o método mais trabalhoso, embora ã textura cla rocha sejao principal fator controlatlor deste processo cJe moagem. A fracãomaghética (princi.palmente magnetita) é separada com a ajuda deum imã de mão, enquànto que um separador magnÉtico (Frantz) é

utilizado para. separar quatro ou mais concentrãdos minerais, nosquais predominem plasioclásio ou piroxÊnio. para determinacãodas idades dos dlques de Uauá e Curaçá, foi utilizado oprocedimento acima, como {oi visto nc, rltem ILe.e.3..

Os trabalhos pionei,ros que ut j. lizaram f raç:õesminera i s cara dat aç ão Rb/Sr de d i ques máf lcos fÕram ap resen t ad¿lspor Patchett & Bg l unrl (f977't e Patchett et al . , (79ZBr

,

most rando que fraçðes cJe fe l dsp ãt os de d i ferent es densidades e

concehtrados de cl inopiroxênios e apat i.ta além da rocha totalproduz€m excelentes i Eoc rcln aE i.nter-nas. Diluind¿r sucessivamentt e

tetra Bromoetano com acetona, estes autores obt iveram uma série

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"7

t¿t

de r:on(entrados de feìrJspato rJe cliferentec densidades¡ os quars{oràm chamados de Fl (mãrs densos e mais rrcÕs em Ca) até F10(menos densos e mais potrres em Ca), obtendo variaçõnssignificativas naE razões Rb,/Sr totais¡ parð os diferentesconcentra(ros. por outro ledo, os cr:ncentrados de piroxênios eapati.ta além da rocha total tambdm forneceram pontos analiticosque c.:airam :;obre ã mG?sma isrícrona dos concent rädos defelrJsp¿rtos, garant j.ndo assim, a confiabiliclade dos resultados,NOs casos ref)ort¿rdog, os ccLncent rados de apàt it a apresent aram osvaloreE mais baixos rras razões Rb/sr e atingincro sempre väloresmais prrjximos da razão inicial no cliagrama isocrônico.

Armåtrong et . al . (198?) datando os diques e sil lE doProterclzóico Superior nas Hontanhas Hackenzie, produziu duasisócronas i nt ernas ( concent rados ßtineral.s ) dÞ boa quat idade .

Adicionalmente, moEtraram que as frações magnéticas(p'i.cipalmente magneti.ta) conti.nham teores significativos deRb, de mcldo que poderi.am ser r¡t i l izarf os no aumento deespalhamento clas razões RblSr melhorando aEsim a qual idade dod i ag rama isocrôn ico.

De outy.a parte, patchett et al . (1979), eËtudändo ocomportamento isotóp ico e est ado eEtrutural dos felrJEpätos dedi.ques prclterszóicos da Suécia, most rou que a ãlteraGãodeutdrica Fode càusar cJisttirbios isotópicos por arlicão deestrôncro radiogênico das rochas encaixantes durante os estágiosfinaís da cristali_zação magmática dos diques máficos. Os f tuirJoEaquosos subsolvus causariam extensivo reequilÍbrio estruturalnos feldspatos alcalinos intersticiais dos plagioclásios ma j.stardíos (r'elat ivamente com altos valores da razãc, Rb/Sr)enquãrìto que os plagi.ciásios cri.star izàdos inici.armente (baixasrazões Rb/Sr) sey j.am poupados tleste efeitc;. Ev:ìdehtementeocÒrrer i.a F,roblpm:rs quanto ao gr.ií f i.co isor:rôni.co que refleteriauma idade anôm¿la à intrusão.

Recent es àvàncos na geocrono,l ogia U_pb, emcombinaçãÖ com a desr:oberta de que m[rítas rochas máficasplutônicas contdm quant j.dådes significativas de minerai_s ricosem urânio (especialmente bacleleiltas (Z.r\r".l e/ou zircão(ZrSiOa), tem propiciado a c.rbt enção de idades destes rochas comPrec isão da ordem de 1 a A H. a. (Krogh et al , (L?A7 l; l{eaman &

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'lI

Ta.npy (1?89). As tradeleritas são part icularmente melhores, poiscontém altos teores rle urânto <U>?øø ppm), aliado a umaquant idade insj.gni{icante de chumÞo comum) e raramenteaFre,sentando-se cÕmo x€Jnocristàis. Além cl isso, ao contrárro doszircães as badeleitas, não s9frem pe¡das strb.,tanciais de chumt)o(Heaman, L991, .

0s estudos têm mostr;ìdo que quant j.dades maiores debadeleiita e zrrcão nos diques máficos são encontradoE, q'endoum maior es forc o no c ampo é feito para localizar as eorçfrss ¡ai=grosseLras, ou se,j ã porGões mais di{er.enriadäÊ, formadas pelos"l Íquidos residueis" do processo cle cristal izaçäo dos d I ques(Krogh et al. (19A7>; Vaas,joki & Sakko, i.9BB; lleaman g Tarneil ,

L?B? t Lecheminant & lleaman, 1?89). Estes autores têm mostradoaindã que quant i.dades de ?^ø-.iø Kg de amost ras cJevem sercoletacJas, alim de se obter quantidades significativas rJe zircãoe/ou badeleií.tas ¡r3¡¿ fins geocronolcigicos, apesar de granÍlesquant i.rJades de bacJeleíitãs terem sido conc,enty.adas a part ir deapenas 1-â K9 de -dmust ras coletadas conforme sugerido por Heãman& Tärnej ( 1989 ) .

Por outro lado, a metodoloeia pb-pb (em rocha totaì )

tem sido mtrito pouco aplicada, nä determinação da idade dediques máficos. Entretanto, os estudos deEenvolvidos porKalsbeek I Taylor (1985; 198ó), nos digues proterozóicos dãGroelåndia, mostram que esta metodologia apresentaPotenciäl idade não só f,ara determinacão da idade de intrusão dosdiques¡ nìèe tamb¿im {ornecem através de anál ises isotópicascon.juntas com outros isótopos (ex; Sr e Nd), informacões sclbre anat ureza da font e mantél ica e/ou event os de contaminacão crust ale metaEsomat ismo cJo manto. Est e ser i a, sem dúvi dà, o màior valorint erpret at ivo do mét odo pb-pb nas rochas básicas

No tocante ao método Sm-Nd, as rochas de composiçãomáfica e ultramáfica pc,ssupm razõeE Sm/Nd mais altas que aquelasde composicões intermediárias e félsicas, apresentändo tambémenri quec: imento em Sm relativo ao Nd cluyante o Frocpsso decristal izacão fracinnada (Faure , fg96 ) . Estes fatores, tornam ométodo geocronoló9i.co Sm- Nd maiE àpropriado para datacão dasrochas básicas que o métotJo Rb-Sr, por exernplo. por outro latlo,o Sm e o Nd são elementos terras raraE e são menos sensiveis que

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o Rb e Sr a mob i. I ¡. zac ão rJuran t emetamorfismo.

:7 í:

os prclc essog de al teração e

Assim como a grande maioria das rochas de composiçãomálica e ultr.amdf i.ca I os enxðmes rte diques geralmenteaP resen t ãm, Flequena var i aç ão nas razões Sm/Nd entre amost ras dprocha total, o que resultã, assim cc,mo par.a o método Rb_Sr, emrdades içclt.r'ônicas imprec isas, ou BeJ a, com erroE e I evados . Comoalternativa, os geiocronóloqos tem se utilrzardo de isócrclnasmineraiç ou internas. No caso das idades modelo, os resultãdostem r-evelado

'ma série de pr-otrlemas, vi.curados de uma mànei.ra9e,ral a heterogeneidarJes mantél jcaË e processos de contaminaiãot:rustal Por outrcl lado, cl Poten(:ial das isócronas mineraiE temsido frequentemente .JemonËtrãdo (Depaolo & lrlasserberg, lg79¡Zindìer et aì., 198li Faure, 198ó; (awashita et al ., I?9Ø).

Pelo exposto, a deter.minação de idadeE de intrusãodos <1 rques máficos pelo métr:rjo Sm-Nrl em conr:entraclos minerars,assim conto o realizado pelo método Rb-Sr neste trabalho,ronst itui tamtrém numa alternat iva Þromisgore, para rJef iniçãocrcrnológica rJos enxamt:s de diques do Brasil. Vate comentar, queos iscítclpos de NcJ, neEtes casos, têm aincJa umã importânciacomplementar na invest j.gacão da composição isotópica das fontesmantél icas e discr ì.nrinação ou não rJe eventos de contaminaçãocrustal.

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v. 4- GE0CR0Not.oGIA

Os dados geocronoìó9icos são aquj apresentadost:tredecencJo à umil or dem, segundo as met odol o9 iàs ut i I i zadas e comtiase na caracterizaGão das cl j.ferentes 9erãGões de diques,con{orme sugerem os dadc¡s de c:ampo, netrográficog e geoquÍmlcogAo tinal de cada item é {eito um sumári.o dos resultadosapresentados, c¡b jet rvanrJo una vi.são j.nte_qrada da evolução esignif lcado tectônico desee magmat ismo f issural.

V.4 , 1- ANALI$ES Rb-Br

Pära determinação da icJãde de diques máficos pelométodo Rb-Sr, geralmente, tem se r.lt il izado o sistema rochätotaì - [ntretanto, com ràr.as exceGões (Kalsbeek & Ta5lor, 19F'6;Bossi et al. ,L9?L), o,5 resultados não têm sído sat iEfattír.ioscomo Êoi at¡ordado no ¡.nic jo tlo càpítulo-V. Sendo assim, ãsanálises isotóp j.cas no enxafles cJe diques de Uauá e Curaçá foramreal izarJas em concentrados mlnerais p na rocha total,obede(endcJ-se as cinco etapàs do procedimento rJe prepàraGão, .jáapresent adas no capitulo-IL

Cabe aqui novamente destacaF, que os reçultadosobticJos poEsuem caráter p¡ioneiro e prelimiñar, uma vez que,ftrtr.rv-os ajusteg na met ocJo'l osie utiìizada, poderão proporcrÕnarresultados mais prec j.sos, ccJmcJ por exemplD, a análise clpconcentrados de apatita para nrel hor. definir a razão n'"Er/,.Âr,Brinicial das isócronas por otrtro lado, deteÉminacõesgeocronológicas por out ras lnetocjologias como Srn.-Nd, pb-pb e U_pbsão rmr)rescindíveis afim de definir i.nequivocamente à cronorogiadest es d i ques, bem como detalhar sua pet ro9ênese.

Para os estutJos geocronológlcoç {oram selecionadoscuidadosãmente àpenas os diques que apresentam ascaracteríEt icas t ext ura iE e mineral óg icas mais preservadãs doefeito do metamorfismo e/o intempe,rismo, em ambas as geracões doenxäme rJe [lauá e do Ênxame dp cJiques de Ctrraçá, com esFectativa

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74

de que assim o sistema Rb-Sr não tivesse sitlo perturbäd(lAcl icionalmente, consideramos neste tr.abalho como errócronas,todos os al i.nh¿rmentos f,roduzidos a partir das análises Rb-Sr,cujos val r:rres de MSttD est ivessem acima rJ c¡ nível de corte,seguindo sugest ão de Kawashita et al . (199ø).

Os dacios ana) ¡lt icos produziclos pelo método Rb-Sr parao enx;rme de d i. ques, má{' j.t.:os de tJauá são apr-esentadc,s na Tatrel a_Cr

Referem-se respect ivamente aüs diques metabásicos-i da pr.imeirageraGão e metabásicos-3 r!a segunda 9eràGão (ver também Tatrela-4) .

Para os di.ques metabásicos-i., foram anãlisädosconcentrarlos míner-aiE e a rocha total daç amostras l_R-34 e LR-33. Para a amostra LR-34 {oi obtida uma excelente Ísócrona, comidade tle â3U4 +/- L74 M.¡r. com RI= Ø.7øøB? +./- ø.øøø17 e I4SUD=

Ø,8? (Figura-??). IleEtäcamos treste caso, que parà as amostrasdeste diagranra for.am exer:ularJaç rluas rJiìuiçõeç isot¿ip j.cas, afimde se otrt Êr um reÉultado vercJaderramente confiável ¡ porsinicialmÉ'nte exist iam dtivitlas quanto a representat rvirlade dc)É

resuìtados dã py" j.meire rJi'l uicão/ emborã analiticamente tivessemboa quàl idede. ArJicir:nalmente, com objet ivo de caracterizar comcerteza a idade de colocação destes diques, foram anal isados osconcentrados ftinerais e a rocha total da amostra L.R-33, .já qtreesta apresenta caracteristicas petrográficas e geoquímicasEemelhanteç às rJa amostra l._R-34. O diagrama apresentado naFigrrra-23, com i.dade de ??6j +/- 48 H . a . , RI= ø .7ø?e4 +/-ø.øøøt 1 e MSt¡lD= ?_6,6, cctYresponde ao resultãdÕ da análise Rb-Srda am'stra t-R-33. o aìto valor do HSUD deste último àlinhamentoestá virìculadcJ F¡ossivelmente, à posicão cJos pontos em torno cra

reta, com pre,iuízo na definicão da verdadeira idade de colocaçãodestes diques. Nest€? caso apenas uma rjegsas amosträs foi re_anal isada, tendo indicado valor diferente do primeiro ataquequim:.co em termos rlo conteúdo cJe Rb. Deste modo é possível quecom a re-análise das outras frações do dique LR-33, sejaencontrãdo um valor' ísocrônico mais ¡r¡ssiso, Assim, no momento,consi.dera--se que o res(rltado apresentado serve apenas a títulode compara6ão.

Em t ermos compãrãt ivos, a i sóc ron a produzrda a pãrtirda amostra L.R-34 (Fiqt.rr.a-zp) apresentotr um bom al inlìamento do$

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C.?$83 r/- 1 | ----- l g,?0,t¡4 ,rrì

1.439 o/- 25 | g.'ìs239 tt- 6

'êBELA É- 0È15e ènålítjros RbÆr JoE cîftpntrèJôs ninÉråis e roth¡ iolàì dD +ñrène.lè djq*r nå{.i.ßs ¿Þ Uåû¡(rl Añilr=ee pfr Srtuirãrr isotdÞi.å

(l) Rà?ão frlÉLllåJ¿ p3rà l:2.39 C.å.({lì P¿zgo cè1(uìå¿å pårà l: ¿,t c.å1- l{Ês{p t..tbålho

2- ll¿scårenhåE I Gårciâ 119891

3- P?lriñi t Pic¡:rrillo (iñÈ¿ilo)

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@@trv)

".\ 0.706lr(t

0,709

0.703

Idade= 2384

RI= 0.70082MSWD= 0.8Coef Corr= lN=4

+/- It4 (M. a. )

+/- 0.00164

.0

0.04 0.08 0.12 0. t6 0.20Rb87S186

Figura 22- Diagrama isocrônico Rb/Sr para osdiques máficos de Uauá da primeira geração.(amostra LR-34) (RT= rocha totalt CM= conientrado magnéticot CFf= concentrado féIsico-l;CF2= concentrado félsi co-2) .

(o€fl

Lr)

F\@Íl(¡

0.715

0.710

0.705

Idade= 2263 +/-RI= 0.70224 +/-MSWD= 26.6Coef Corr= 0.98N=4

wt ¿

48 (M. a. )

0.00011

0.08 0.16 0.24 0.32 0.40Rb877s¡ao

Figura 23- Diagrama isocrôníco Rb,/Sr para osdiques máficos de Uauá da primeira geração.(amostra LR-33) (RT= rocha total; cM= concentrado magnético¡ CM2=concentrado máfico-2 ;

CF2= concentrado fêlsico-z) .

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't'7

l)ontoE¡ äpesar tJa merìor varração nas r azõeç rr¡2Rb/¡¿óSr

relativamente às da anro.,t ra 1...R-:13, con{orme verifi(aclö pelobaix() valor de l'1gjWll (ø,8e) . Consrdera--se asslm, que o valor daidade (2,38 G.a. ) e ra¡r.ão inicial obt idas no dique L,R-34 rneì hr.lrrepresentãm a épocã, de colocacão (pré-Transamazônico) cla

Primeirä geraçãc, cle d i. qr.res máfi cos rje tJauá.Na F i..lurã-;14 eåtá representada a razão in j.ciaì da

análise em roclra total rJa at¡ost ra t..R-34, calt:ulãda ¡r¿¡¿ a idademédi.a de ?,38 0.a. Í.Jbserva-se que o pohto se si.tua abaixo dacurva de evolucão "trulk earth", sr.rger inrlo ass im, que os cJi qtresda pr imeira geracão {oram orrginirdos e part ir de umã font e

mantélica empotrrE( ida na raz.:ão Rb/Sr relativamente ão ,.brrlk

earth", apesar de 9e dispor apenas {:om um ponto analÍtico. 0re-"u l t ado obt ído pãr ã a amost ra LR-33 não foi represent ado nest e

di.agrama, tendo em vista à necessidade de uma nova anáì iseisotcipica para clef rnicão precisa dos teores de Rb, Sr e rJasr a zõeE ftt'q r. / rn¿Sr

0s diques da segunda geração, foram analisadosatravés dos concentrados miner.àis e rochà tcltal do conjuntometabásicos-3, já qrre, estes são os rJiques que também preEervamsuas feicões textttrais e mineralrígicas originais, o queteori.camente favÕrereria ã uma resposta mais efet iva do métodoRtllSr. Estas :rn¡ii ises isotópicas estão apr-esentãdas na TabeIa.-ó.Nesta Tabela também estão apre.,entarJas anál ises Rb-Sr (em rochatotal ) para ëstÊs diques da segunda geração, comp j. ladas cjeMascarenhag & Gay'ci.a (1989) e dados inéditoe ( Dr. E,Picc iri 1ì o/R. Petrini; Pisa, Itália).

0s resultedÕs isotópicos Rb-Sr obtidos pàra todås asrochas totãis nestes diqueç¡ podem ser, anal iEados do ponto devist a integraclo ¿t ravés da const rução t ent at iva de um diagramais¿rcrônico, em que pesem as I imitacões cle tal interpretação. 0

diagrama isocr'ônico prelimrnar, com Z pontos (Físura-?5)apresenta um al Ínhafltento com idade de flØ33 +/- 64 H.a., s¡1¡¡ ftl=ø.7ø?.øø +/- ø.øøøL4. O alto vator do tlStJD ( =4.3), acima donível cJe cort e, est aria vincul ädo ã distribuicão dos pontos aoIongo da erydcrona, além de possivelmente estar refletindohetero!teneidades da {onte e/ou ¿:ontaminaç:ão crtrçtaì dif erernc: iaclapara cada dic¡ue clurante a sua coloca(ão na crosta. Deste mo.Jo, o

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tDA0É (6.0.,

Figura 24- 87s.7 eoar versus Idade (G.a.) paraos diques náficos da pÌl¡¡eira (C) e segunda {t)gerações de Uauá e dos diques rnáficos do Vatedo rio Curaçá (a). Valores lsot,óplcos calcula-dos para as ldades de 2,38 c.a. (lq geração deUauá), 2,0 G.a. (29 ger:ação de Uauã) e 0,65 c.a. (curaçã).

(oaotrU)r-\co! 0.706(/)

0.709

0,703

ïdade= 2033 +/-RI= 0.70200 +/-MSWD= 4.3Coef Corr= 0.98N=7

64 (M. a. )

0.00014

RT+

Rb87Sï86

Figura 2 5- Diagrama isocrônico Rb/Sr de referênciaem rocha total pâra os diques mãficos de Uauá dasegunda geração. (RT= rocha totaf) .

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,71ì

re{iultaclo 9ec)cron()l rjlJ, co aparn-;nteflente rptrata àF,ena5 ã

ex j.stênc j.a de djques (segunda geragão) com I rjaclestransamazônir:as na região de l-lauá.

Íl di.agrama isoc:rônico da Fí9t.rra-pó, foj construiclocom base em aná ì içes Rb--Sr clos ccìn(_Êntracloç mi.ner-ais e da rochatc.¡t al dcr dique LR-1ó8, amostrado para este trabalho (ver Tabela-.ó) . Nest: e r:aso, a errdr:r-onä ;ìt,res€?ntr¡rr i.tlade de 3133 .r/- ?4 H.ae RI= ø.7ø6?9 +/- ø.øØø1.ø. Nota-se que esta er.rócrona(HSWD-2,Ø5), ão contrário do diagÌ'ãma tlb-Sr em ror:ha total acimareferitlC}, at¡r'esent a uma boa d j.str jbr.rlção daE razões ,.zRbl, rSrcom val ore..; varianrlo de Ø,1 a 4,Ø. Este fato por si só vemdemonstrar a potencial idade da metodologia empregada para a

análise dos riiferentes concentrados minerais além da r.or:ha totalde um mesmo drque, Neste caso o valor elevado do MSIJD, é

fortpmente inlluenciado Í'elcls err-os analíticoE na determinaGãoda r'azão (rzp¡.¡7r't'a5t-

d r.¡ roncentrado magnético (CH) e máflco-1( cHl )

Numa análpont0s anal Íticoscoñsider-armos aF en as

detaìhacla sobre o comportamento dosdique LR-1ó8, verifica-se que seaná l ises referent es èos concent rados

I Se

do

ãsftaÉnét ico e f élsict¡-1 e a rcrclìa tcJtal (Figrlra-?7), obtem-se uma

isócrona com idade de ?2Ø5 +,/-38 t4. a. , com RI= ø.2ø6A3 +/-ø.Øøø11. 0 llst,D é aFroximadamente Ø,? e o coeficiente decorrelação é iguaì a L,Ø. De outra part e, o alto valor da razãoi.nicial ¡¡rSr/ñ¡'Sì-, nhtida nos dcris di.a9rãmaç (Fi9urès,-Aé e ez)pãrece ser representðtivcJ ufla vez queJ o cclncent r.acJo félsi.co-1(CF1) e â rclcha total (RT) estão rel at ivamente próximos dãorigem dr'rs cJiagramas, o que da boa preci-são aos valores dasrazões iniciaiE obt i das. Acreditamos que est e valor elpva.Joesteia reFresentancJo {enômenos de contaminacão crustàl dur.ante a

ascenção magmát j.ca. Est ã inteT.pretação é corroborada t ambém pelapetrogr'af ia desgâ ilmost r'ä, uma vez que estã é uma das ¡roucasdeFte conjunto dÈ diques <¡ue apresentam biotita como mineraltraço, como t¿rmbém pelos datlos geor¡uímicos, pois elevados teor-esde elenrentos que sãc¡ enriguecidos na cr.osta como K, Rb e Ba sãoobservados (Menezes, in{ormação verbal ).

AcJi.c j.onal mentÉ2, atim de rertificar-5e sobre a

verdadeira iclarJei deEta sf.tgunda geracão rJe cJ j. queE e tan¡bém

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0.820@@lrU)È\.Dr10.790th

o.7 40

0.760

*t0.8 4.0

¡58f9¡86

!'Ígura 2 6- Díagrama isocrôníco Rb/Sr para os diques

máficos de Uauá da segunda geração. (amostra LR-168)

(RT= rocha totalt CM= concentrado magnétíco; CMI=

concentrado náfico-Lt CFI= concentrado fêtsico-I) .

Idade= 2133 +/-RI= 0.10699 +/-MSWD= 7.0Coef corr= I.0N=4

rdade= 2205 +/-RI= 0.70685 +,/-MSLD= 0.2Coef Corr= 1.0N=3

24 (M.a. )

0.000r0

33 (M.a.)0.00011

¡D@tru)r-\@uo.74ott)

*5Bz7g186

Figura 27- Diagrama Ísocrônico Rb/Sr para os diquesmáficos de Uauá da segunda geração. (a¡rrostra LR-l68)(n1= rocha total; CM= concèntrado magnético; cFl=concentrado félsico-1) .

Page 93: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

ãval iar o efeito dã contitminitcão crust a l no f,rclcesso ma9 mát i co,foram selecionadas para os estudos geocronoló9icos duas amostrasde outros a{lt:rramento destes diques metabásicoE-3 (t_R-1óA e l_R-

38), para anál ises Rb-Sr em concentrados minerais e rocha totãt .

O diagrama isocrônico (Ficura*?8, ver tambdm Tatlela-ó),construido com base nas uná l ises da amostra LR1ó4, revela uma

idade cle ?Ø67 +/- 58 M.a. r:.om RI- Ø.7Qt3Ø6 +/- ø.øøA35. Ncrta.-_.;ertue apeEar do,s pc)ntos analíti.coE mostrarem-se com boarlistr il-rr.ríCão ao longo dc) cl j.açir'àma cl valor rlo MSt^ll] é mais altoque o nível de corte, fato que poderia ser atr j.bu j.do äo pequenontimero de pont¿rs cJ() di.ägr'ãma (apenas 4) e aos erroç elevatlcls dafração amostral concent rado máfico-2 (CMe) (Tabela-ó). Nestecaso ¡r razão inirial rl m+-'nor qr,re aquela otltidä par.a ã ãmclstr a

l..R-r.óB. Entretanto, €i superior àquelas obtidas para os diquesmáficoç da pr j.mÊira geracão, revelando possivel mente f clntesm:¡ntcíl icas diferentes do ponto cle vista isr:tóÞico para as duasgerações de diques.

Para a àmog.t ra LR-38, obteve-se uma boa isócrona a

partir da análise de quatro cclncentrados minerais (CH, Ctll, CMa

e CFe) e dã rocha total (Figura-?9). Neçte caso obteve-se uma

idade de 1983 + /- 3I H. a, e RI= 0.7øL97 t /- ø ,øøØØ7. É notávetboa distribuiCão e col inearidade rJos pont os ao l ongo do diagramaisocriìníco, produzindo clesta forma um haixo valor do HSt¡,0

(=?.ó), assegurancJo assim os valores da idade e razão inicial{i'zSr'l'Ë¡{qr obt idas. Dest e modo, c ons i dera-se nest e trabalho, que

a idãde obt ida a pärt ir da ari{ost rã l-R-38 seria à maisrepresentat iva da época de intrusão destes diques na crostacont inent al

Vaìe ac resc ent ar que est ãs amost rãs ( LR- 1óA e LR-38),ñäo apresenta as flpsmas característicaç enr-iquecidas efit K, Rb e

Ba, ct:mo a amost ra LR- 1óB ,

Em síntese, os daclos geof,ronoló9icos Rb-Sr acimaapresentados mostram que há uma variacão nos valores das idadesobt j.r'as pãra os d i ques da Eegunda geracão de d i ques,aproximadamente entre 1,98 e ?,¿ [ì.a. Contudo, os eçt udc.ls

ge'clquímicos desenvolvtrJos Fàralelamente a eEta inveBt i gacãoiçotópica, pel a pds-gradrranda A. Heneees (DMP-IGc-LISP), tensugerido, com base principaìmente nos elementoE incompatíveis,

Page 94: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

0.70306@ao

t,rlt)

r-\61.., o ,(./l

0;736

724

0.712

0.712

0.710

0.705

¡5827g¡8ôFigura 28- Diagrama ísocrônico Rb/Sr para os diquesmãficos de Uauá da segunda geração. (amostra LR-16A)(RT= rocha total.; CMl= concentrado máfico-l; CM2=concentrado máfico-2; , CFI= concentrado félsÍco_l).

(oaotrat)

l-\aotlU)

Ìdade= 1983 +/-RI= 0.7OI97 +/-MS\¡ùD= 2 . 6

Coef Corr= 1.0N=5

31 (M. a. )

0.00007

Rb87'/Sr86Figura 29- Diagrama isocrônico Rb/Sr para osdiques máficos de Uauá da segunda geração.(amostra LR-38) (RT= rocha total; CM= concen-trado magnéticot CMI= concentrado náfico-l;CM2= concentrado máfíco-2; CF2= concentradofélsico-2).

Page 95: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

fì lil

que alguns diques (exi amcJst ras LR-1óB, 6ø?ø e 6ø?? ) sof rer-am

dj ferentes graus de c.ontaminação crustal dur-ante sua colocação.lleste mcldo, ãcreditamos que a idade (?,? G a. ) e a r-azão inicial<RI=ø.7ø8 ) obt idas a part ir da anál ise do di.que LR-1óB estariasut {ìrest imarJas, tendo em vista qr.re îenômenos cIe contamrnaçãoc.rustal em diques básicos f¡odem prorJuzir não só enriquecimentode elementos inr:ompativeis (ex K, Rb, Ba, L.a), maç tàmbém doozqr radiogêníco, alter"ando assim oÉ valores da idade e razãoinicial da rr:cha (e.9. Duptry I Dostal, 1984; HHers et al., 1984¡Mohr, 1987; llanes, 1987; Menzies, t9?øl .

Af i.m de ter'-se umà idéia mais clara do fenômeno tiecontaminação crustal nestes diques da segunda geração, foicon fecc ionado o d i ag rama de evol ucão isotópicã de Sr apresent adotìa Figura-3Ø, onde estão r-epresentados a curva de evolução domantr:, o campo de evolucão isottípica para as rochas gnaissicasdo Domplexo lletamórf j.co Llauá (CMU), representado pela I inhatrace.jada e às razões injciais de razer./tir¿5ì- paFã os diqueçmáficoE cJa primeira e segunda gerações tJe tJauá (calculadas parirê,38 G.a. e 2,ø G.a. yesptrÊtivamente), alÉm dà evoluçãoiEotópica Sr para aE rochas do CC (CC), repy"esentado pelasI inhas cheias. Os di ques máf icc.rs de Curaçá também representadÕe,serão comentados no final rieste ítem. Analisando o diagrama,nota-se que c:6 diques máficos de Uauá da primeira geracão nãoforam contaminados pelàs rochas do Ctll-J, ao passo que, para osdiques máficos da segunda gerãção, as amost yas 6øeø, óøee e LR-t6B, apresentam di"stribuicão çuqestiva de que forãm contaminadasde forma cl ilerenciada pelas rochas do CHIJ, sendo que â amostreLR*1óB é a qut: melhc,r' demonstra esta cäracteri,st ica¿ pois estaÉituada denty'o do c.ampo de evÕlução isotópica das roclìasgnaissicas dr: CMu.

Adiciona'lmente, para expl j.ca.r as dif erenGas nasrazões iniciaiE, além cJo efeito de cr:ntaminacão, não poclemÕs

descartar cJef in j.t ivamente a possib j. l ida.de de pãrte destes (l iqueEterem sidÕ orisinadcJs de um manto sr-rbcont inental heterogêneo na

razão Rb/Sr, em que pese a necessidade de um maior número deanál ises isotcipícas. Um exemplo de diques com meEma idade,caracterist j.cas gL.oquímicas semelhantes e razões isotrjpicas{izqr'/'/r¡'{5r' diferentes, .foi recerìtementÉ document ado por Bel I ienni

Page 96: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

LF-È oEx^rs ¡¡osri^s

2.O t.o

I0 ADE (G o.I

Figura 30- Diagrama de evolução de Sr, mostrando a evoluçãoisotópica do Complexo Meta¡nórfico Uauá ts-) e Complexo Ca-raÍba (*) e as razões iniciais 3¡87¡5y86 dos diques máf icosde Uauá e do VaIe do rio Curaçá. Símbolos e valores isotó-picos como os da figura-24.

4,O

=- -- -a,l'o-

Page 97: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

lrl l.;

(1?97, f)arà os enxàmps rJe Saìvador e 0ì ivencã, t aml_rém noet ä I

CSF.

Segurndo o mesmo procedimetìto aclotado para os dlquesda primeira qeracão, lnram calruladas as razõec inrc:ai.:;tttS./t"'tUr- para as amostraç ( ì-och¿rç totais) dos diqueE da segundageraqãr:, admi.tineJo-se aqui uma i.dacle mérJ i.a cje colocaGão de ?-,øG a. (Fi.gura-?4, Tabela-ó). Os rc,sultados, indtcam que alqumasámost ras tr oEsuem valclres de RI menores e ôutras mairtres que a

evoìucão rla "Bulk earth" nesta época, Éugprindc) ãssim, queestas y-Lrclras foram for-nradas por fusão de uma f()nte mantélicalevemente enriquecida ou empcrbrecida, seguicla de fenômenos decontaminacão crustal difererrciada rJrrrante suä coìocação,conforme já aventado e será visto pot. ocasião da discussão dasanál iseg de Nd

0 enxame de dl.ques máf iccrs do vale do r.io Curacá, foitambém anáì isado pelcr método Rb-Sr atrarrés de concentraclclsmi.nerais e a rocha t ot al das amost ras LR-7øøA e LR-ZØlØ .

Adicionalmente, foram utilizadas trås anál j.seE em rocha totaldas amostrès L-R-7øø8, LR-7øfø e LR-7Ø77, anälisadas peìo Dr. R.Petrini, ãmbétn no Instituto de Geocronologia e Geoquí¡¡ica cle

Pisa-Itál ia (dados inéditos, comunicaçäo escrita do Dr. E.PiccÍrillo) A Tabela-Z apresenta os daclos anal it icos destasamost raç .

A boa isócrona obt ida a part i.r de anál Íses dãsamostras do dique LR-7Øø8, produziu idade de 63Ø +/- 95 H.a. eRï= ø.7A668 4./- ø.øØøf (, e MStrtD= 1,53 (Fisura-31). AssÍm comopärà a amostra l*R-34 dos diques dà primeira geracão de Uauá,estas amostras foram todas elas reana'l isadas poy. diluicãoisotópit:a, .já t¡ue os rest.rìtädos do rlrimeir() ataque químicoaprËÊÊntarãm vãl r.lres dút¡ios ncr tocante às quant ificacões de Rb.Após a repetiGão obteve-se um resultado analiticamente fiatsconfiável, cc,m base unicamente nos valor-es de dilurcãoisotcip ica, dando assim credibitÌdade å idade e razão inicial dai sóc rona äc ima obt ida.

Para maior representat ividacle geocronolc5gica, foitambém selecionada a amostrã LR-7Ø1Ø para anál ise isotópica,apesar desta amostra apresentar feicões que ¡á denotam a

ocorrência de fenômenos de alteraGãn intemperica F,ós-colocaGão.

Page 98: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

ItrÉ3 i tr-?ffi i

t1t6¡t i tr-?$fiît1365 i rr-?8ffi

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2,1

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?ffi +/- 5{, i

Page 99: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

@co

lr(t¡r\o

Lr(.rl

0.709

0.706

0.703

Idade: 650 +/- 94 (M.a.)RI= 0.7 0668 +/- 0. 00016MSWD= f .5Coef Corr= 0.95N=5

56 (M. a. )

0 .00022

@@tiúlr-\@tr

(./)

0.715

0 .710

0.705

0.04 0.08 o,I2 0.16 0.20Rb8?s ¡8o

Figura 3f- Diagrama isocrônico Rb/Sr para os diquesmáficos do Vale do rio Curaçá. (amostra LR-7009)(RT= rocha total; CM= concentrado magnético; CMI=concentrado máfico-l; CM2= concentrado máfico-2;

CFI= concentrado félsico-l)

cMlrIdade= 705 +/-Rr= 0.71058 +/-MSWD= 1.2Coef Corr= 0.98N=6

cFl

0.20 0.30 0.40 0.50 0.60Rb87S 186

Figura 32- Diagrama isocrônico Rb/Sr para os diguesmáficos do VaIe do rio Curaçá. (amostra LR-70I0)(RT= rocha total; CM= concentrado magnético; CMl=concentrado máfico-l , CM2= Concentrado máfico-2;CFI= concentrado féfsico-Iì Cy2= concentrado fé1sico-2).

Page 100: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

0 (ladoÊ ànàlíti.coçi dr,?ssas análise.i e,itão t amb ém ãt)y-espntados naTabel a-7. 0 dragrama Ísocrônico (Figura-3î) re fere- se à amost raLR-'/ø7Ø, com idade de 7Ø5 1/- 56 H.a. p RI= Ø.ZIø1F +/- ø øøø?ee HShID= 1,18. 0 alto valnr da razão jnicial, neste caso, pareceester ligado ar: efeito da alter.açãn intempérica, a qual seguncJoArmrtrons et al (198e) produz, principalmente rìos concentradosricos em feldsftatos, 9ù¡ho clÊ estrôncio radiogênico, promclvendorehomogeneização isotópi.ca parcial ou total do "-,istema i.sotópicoRb-Sr após a formacão da rocha. l_evando*se em conta que estaidade é coerente (om a idade de óSø H.a. (LR-Zøøï), dentro doeryo anal ítico, é possivel teclr j.camente qLlc.r o t)àdrãoradiométr j.co repr-esente u.ma idade mínima frara a rntrusão dosd j.ques mdficoE do Vale do riÕ Curaç á .

Tendo em vist a o acima exposto, foram cal cuì àdas asrazões iniciais para todas as amostras de rocha totaiganaì i sadas, admit inclo-se p ara os cál cul oÊ uma idade de col ocacãode 65Ø ¡1 . a (Tabela-7 l, e represent adà.j 1o diagr'ama da Figura-?4. Todos os valores apresentàm-.6e tnaíores que a razão (ùtSr/rir.(q¡

correspondente a evolução da "Bulk earth" no tempo 65Ø ll .a.E.;se comportamento¡ Eugere que estes diques se origlnaram apartir de uma fonte mantélica enriquecida na razão Rb/Srrelativa acl "bulk eãrth", sendo eEta hipótpse compatível com osrJados geoqulmir:os apresent adoE por 0l iveir.a ( lgBg ) e Oì iveira &

ïarneg (1?91). Por out ro I ado, ao cont rário dos d j,ques máf icosde Llauá da sequnda geração, os diques do Vale do r.io Curacáaparentemente não .Êoram contaminadog pelas rochaE crustais maisant i9as, nest e cãso os granul itos do CC, como pode ser observadona Fisura-3Ø, peìa posicão dos pontos LR-Zøøg, l-R,Zøf ø e LR-7ØL7fora rlo camfro evoì ut ivo do CC .

Acrs.ent a-se ainda que as anál j ses Rb-Sr pãra osdÍques cle Curaçá, realizacJas no CPGeo/IGc-tJSp e em pisa-Itália,para as amostras LR-7øøA e LR-7Ø1Ø, apresentam valoresânal ít icos coinc identes ( F i qura-ê4 e 3Ø).

Em síntese, os dados Rb-Sr sugerem pelo menos duasgeraGões de diques na r"eg ião de tJauá. A prime j.ra ger-acão secolot.ou na rrosta cont j.nental há cerca de e,38 G.a. atrás,evoluídos ã partir de uma fonte mantélica empobrecida na razãoRb/Sr, enquanto que a segunda se formou hd aproximadamente ?,Ø

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G.a. atrás, em clecorrênr:ia de fuEão de uma lonte nrantélica'levemente enriquectda e foram dj.fefentemente contaminados pormateriais crustaiE mai-s antigos do tiÞo CHtJ Neste aspec:to, valecf estacar que com os daclos até o mÕmerìt c¡ rJispclnÍveis não hápossibilitlade de rJef inir [rrecisàmente se os ditìues da segundageracão f or-am origì.nados tle uma lonte mãntél ica empc¡brec j.da cr¡m

t-clntaminaç:ão cru.,,tal di.îeirenciada ou de Llma fonte leven¡enteenriquecidãì e contaminaclos pr-tr matprÍais crustais durante suåintrusão. No pntänt.o, para procecJer tal carar:teri¿açãr:, spr j.a

netessário um rnaior númerr¡ de anál i.-.es isr:tópicas, e

eçpeciãlmente (:o tar coflr os métc¡rf os Sm-Nd e Ptr-ftlt, altjm rlc¡ apojode análiseç de elementoç terras raräs, comr: recentementeaEÉinalado ¡ror Condie ( 1989) e Henzies <L99ø) .

Já os diques máf icr¡s do Vale do rio Curacá secolocaram na crogtã contrnpntal há cerca de 65Ø-7ØØ 11 .a. atrás,tendo sido origrnador a partir de uma fonte mantélicaenriquecí¿J.i na raeürL Rb,/Sr .

Page 102: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

V . 4 , A- ANAL ISES Sm-Nd

Duas det ermi nações f¡el o mdt orio Sm-Nd fJara os d i ques

máficos da segunda geração (metahásicos-3) da região de LJauá(ãmr)stras 6Ø?Ø e ¿,ø?.91 e duas para os djques do vale do ric¡Curacá (arnostras LR-7øøB e LR-7Ø!ø, foram real izadas rìoInst ituto de Gec,cronolog j.a e Geoquínrica da Universidade de Piza-Itália, at ravÉs cle um p¡¡¡gtr¡ama de corrperäGão científica ( Tabe I a-.

8). A part j.r destes dados e admr.tlndo-se as idädes de colocaçãodos drqueE má{i¿:oE com base nos estudos Rll,/Sr aqui empreendidos,for poEsível ca. lcular o t¡ar'âmet rc¡ I ru¿ e as razões Íniciai.Er'4l!Nd / r'4'rNd corresFondentes (Tabela-B).

ïtl¡l '{ 6ß28 i 2. es 4, ?s \ Â.28?8 s.5r¿3? ?.1? I 0, i09?0

Ê 6øzi | ,, rn É.?a I n. rrtuf

e.5129¿ -?.63 I ß.5ß993

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rr-?os8 I 3.48 tl.99 ì 0,1?3s 0, 5l ¿0? -9.23 I

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0"51t33

In-?ût0l 6. ¡I0 23.4S I 0.1664 0.5teg?I-S,61 ì 8.5tl3t

TÈEELrf ii- 0¡dag a¡,;lí1r/:c'i lft-t{,1 Fárå c'i 'Jr qr.Les n¡-f i¡65 ,Js !-l¿r.rã e tiale ¿t;'t I.t,tt tsçi lPelrini ,L P-.,:r'ìtII'lr,

ìr,e,Ji t,-r ) -

tll Fei:lcr-rl¡,Jç, l:¡r¡ 1: ã.tt ri-¡. ILi.:r-riI r t: É.t:,5 í;.4- (íJtrÉlâr-

Os valores das razões iniciais de r'¡rnNd/,r.¡.4Nd dosdiques metabásicos-3 do enxãme de Uauá (amostras 6Ø?Ø e 6øeq),consi derando umâ idade média de col ocaGäo de aproximadament e 2,06. a. , r€presentãdos no diagramà de evotução isotópica do Nd

(Figura-33), situam-se um pouco àbãixo da curva de evolucãomantélica do tipo "t¡ulk earth", sugerindo que estes diquesderivaram de uma fonte relat ivamente enriquecida em Nd X Sm.

Este característ ica enriquecida da fonte destes diques é tambémdenunciado pelos valores do €,Nl= -2,77 e -?,ó3 calculados paraas amostras óø2ø e 6ø?9 respect ivamente para a idadp de 2,ø

ill,j 1 4::,/fl,-{i 44' i

Page 103: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

tt-$

\-t

6-t

o.5 t2

o.5il

oSro

o.509

o.5 08

o.507

F-?O10oR-7oo8 a

60296020

l.o 2.o 3.o 4.o

IDAOE (c.o.l

Figura 33- 143Nd/144Nd versus rdade (G,a.) paraos dioues máficos da segunda geração de Uauáe dos diques máficos do Vale do rio Curaçá.SÍmbolos como da fígura-2|.

Page 104: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

<) í::

G.a O Nd da amostra 6ø?ø é maior (aproximadamente o crobrc))que o da amostra óØ??, sugerindo eue ocorreu maior grau de

contamÍnacão crustal nesse caso. Esta hipótese é corroboracJaquando peìos valores da razão in j.ciat tr/c ¡n¿'g, destaç amostras(calculada parä e,ø G,a.), com a amostra 6ø¿.ø mantendo o padrãomai.s enriquecido com rnaior valor de RI, conforme já romentado( F is(rra"?4 e 3Ø).

No tocante aos diques máticos do Vaìe do rio CuraGá,as duas razões iniciais r'iÍ¡Nd/r''rJrNd clas amostras, calculadaspara lr5Ø H.a., foram igualmt¡nte representadas no diagrama daFigura-33. Oç dois F,ontos estão local izados abaixo da curvà deevo l uc ão para a "bul k earth"r sugeri.ndo novament e, a exemp l o dosdados Rb-Sr, uma lonte matélica enriquecida para a formaGãodest es d i ques . Ass im como parâ os d i ques de ljauá, est p

comportamento enriguecido da fonte também pode ser obEervadopeìos valores do E Nd= -9,23 e -8,ó1 para as amostrãs LR-ZøøBe LR-7ØtØ, r pspect ivament e.

V.4.3- ANÄLISES K-Ar

De modo geraì, a expectativa de que aE idades K-Ar,em diques máficos com fletamorfismo incipiente, pudessem aincJaÉugerir a época de intrusão após o resfriamento do magma básicona crosta, não é confirmada ãtravds cJos expertmentos aquiapresentados, e tendo em vÍsta o padrão geocronoló9ico obt ido nométodo Rb-Sr. Como se sabe, estes corpos, com raras excecões,hão apresentam mineralogia favorável à retencão de argôniorad j-ogênico, favorecendo assim, a ocorrência de fenômenos deperdas e./ou ganho deste 9ás. Por outro lado, o problema daapl icação da metodologia 5e agrava, em diques metabásicos e

ãnfibolíticos, onde deve-se levar em conta fenômenos derejuveneçcimento isotóplco parcial e/ou total, causado peloefeito do metamorfismo, como é o caso presentemente estudado.

Para os enxames de diques de Uauá e Curacá, acham-sed i spon íve is onze det ermi nacães 9 eoc rcLno I óg i cas pelo mét odo K-Ar,sendo dez em ãmostras dos diques de Uauá e uma no do Vale do rio

Page 105: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

(/ il

Curaçá ( Iabel a-9 ) . Dez dessaE Oat acões loram real izada¡ paraest e t rabalho.

Na região de lJauá, conforme anteriormente dì.scut ido,ocorrem duas gerações dp d i ques máficos j a primeira subdivididaem dois conjuntos (anfibol itos-1 e met abásicos-l ) e a segundasubdividida em t rês conjuntos (anfibol itos-?, met abásicos-? e

metaÞásicos-3), dist inguidos em função dos ãspectos texturais,minera I óg icos, quimicos, geoc rono I óg icos, além de est ruturais(TabeIa-3).

Foram anãl isãdos pelo mét odo K-Ar t rês anfibdl ios dosdiques an+ibolíticos da primeira geraçäo (anfibolitos-l) que

revelaram idades aparentes entre ?14Ø e L93Ø 14.a. (amostrãs LR-øe, 6Ø37 e 7ø?41 , vinculando assim, o metamorfismo destas rochasao ciclo TranEamazônico. Tambdm neste contexto, vale acrescentarqr¡e as idades obt idas pelos métodos K-Ar e 4oAr-r ÞAr em biot itase anfibólios dos 9naÍssps enca i xant es, produziram va I ores ent re1.4?ø e ê18Ø 11 .a. (Tabela-3). Isto vem demosty.ar que durante a

orogenia transamazônica o sistema Ísotópico K-Ar des rochas daregião de Uauá (diques e CMU) foi totalmente rejuvenescido.

Ainda nos diques da primeira geracão, foramanalisados duas amoètras de plagioclásioE dos diquesmetabásicos-1, cujos resultados produziràm idades de !56ø .r/-19 e 1255 +/-54 m.a. (amostras LR-34E e LR-33E - labela-9). Ag

idades relativamente jovens obtidas nestes plagioclásios, devem-se a fenômenos de perda de argônio por difusão dos sistemãs,face à baixa retentividade de argônio radiogênico tJosplagiÕcldsÍos, Fel a at uaç ão do met amorfismo pós-int rusãÕ. Est asugestäo é apoiada pelos dados petrogrdficos, pois como vÍmosanteriormente, eEtes plagioclásios encontram-5e parcíalmenterecristal izados. Por outro lado, em vista das idades obtidaspelo método Rb-Sr neste conjunto de diques (aproximadamente Z,38G.a.), fica claro que a utilizacão de plagioclásios paradeterminacões da idade de intrusão de diques máficos deve serevitada.

Com objetivo de se estimar a idade minima das zonasde c i sa I hament os que ocorrem na região e que afetam os diques,foram selecionadas três amostras (amostras LR-14, LR-15 e 6øø9 -Tabel a-4 ) dos diques met ab ás icos-? , afl orant es nas proximidedes

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destes cisalhamentos. De maneira 9eral, todaE ãs amostragapresentaram as idades K-Ar (anfiból ios) mais jovens que outrosanfiból ios rJatados nos diques metamórficos da primeira geracão e

no embasamento, com valores varranclo entre 1?75 e ?Øe3 H a. ,

sugerindo que o desenvolvimènto das zonas de cisalhamentoscorresponderi.a a uma das et apas fi nais da evol ucãot r an s ama zôn ica .

0s anfiból ios da amostra LR- l5 anal isada nas {raG ões6ø-Løø e 35-6Ø mash, ãpresentaram idades apãrentes diferentesenty-e si e com valores menores.que aeuelas das amostras LR-14 e

6Øø9 acimã citadas. Este comportamento pode ser atribuido a

rmpur-eza das amostras anaìisádas, uma vez que, os9rãos minerais mostråvam-se agregados nas fracões 6ø-7øø, føØ-L5ø ou mesmo 15O-?ØØ mesh, impossibil itando asEim å perfeitai.ncJividual ização dos änfibólios. Por este motivo, optou-se poranaliÉar a fraçäo 35*óô mesh, com anfibdlios catados 9rão-a-grãotom ajuda de uma lupa binocular. Entretanto o resultaclo não semostrou sat isfatório, tendo indicado uma idade apãrente maisjovem (t?95 H.a. - Tabela-9). Neste caso, julgamos que estaidade esteja reflet indo perda parcial de argônio radiogênicodevido a imperfeicöes no ret íÈulo crÍstal inÕ deste anf j.ból ioNeste contexto, a datacão 4+tAr-inlÞAr desses anfibólios (amostrasLR-..l4 e 6øø9) , bem como da biot ita observados nestas amostras(uma amostra encontra-se em anál ise nos EUA), por certode{iniriam melhor ã idâde destas zonas de cisalhamento. Em

síntEçe, admit imûÈ que os cisalhamentos se desenvolveram em

t orno de e,ø-1 ,9 G. a . .

Nos diques da segunda seraGão que apresentammetamorfismo incipiente (metabásicos-3), foi anal isado oplagi.oclásio da amostra LR-1óA (Tabela-9), tendo o resultadofornecirjo, idade de 7L?Ø +/- 54 H.a,. O valor pode estirrrevelando {enômenos de ganho de argônio radiogênico durante ouapós a formação dest es d i ques, produzindo assim uma idade maiselevãdä que a real, esta consi-derada neste trabalho, em torno dee,O G. a., conforme a isócrona obtida pelo mÉtodo Rb-Sr.

Para os diques máficos do Vale do rio Curaçá, de um

totaì de onze lâminas delgadas estudadas apenes a amÕstra LR-7øøE e 7Ø1Ø, apy'esentam as feicões mineralcígicas e texturaÍs

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91.'

mais preservadas dr.r intemperismo, embora a amost ra LR-7ø7øesteja relativamente majs alterada que a LR-7øOB. Sendo assrm¡foi separado um concentrado de plagiocìásio deçtã àmostra (tue

{c¡i anal isado pelo método K-Ar, tendo produziu idade aparentede 996 +/- 1? H.a. (Talrela-ó). Esta idade, não teria qualquersignificado geológÍco, pois re{l et eria, novamente, ganho de

argônio radiogênio, já rtue, como vimos anterrormente, estesdiques possuem idade minima Rb-Sr de aproximadamente 65ø-7øøH,a.

Em resumo, o padrão geocronoló9ico apresentado pelasdatacões K-Ar revela que o ciclo Transamazônico foi responsávelpel o metamorfismo em diferentes graus dos diques máficos de

ljauá, da primeira geraGão, bem como daqueìes cla segunda geraçäo.Este ciclo geotectônico também foi responsável pelodesenvolvimento das zonas de cisalhamento que ocorremprinr.: ipalmente margeando o enxame de diques, aqui datados em

aproximadamente ?, ø-L,9 G. a. com bage no mÉtodo K-Ar.No que diz respeito ão enxame de diques do Uale do

rio Curacá, a idade aparente K*Ar em plagiÕclásio é mais ãntiqaque aquela obtida pelÕ métodcl Rb-Sr, revelando agsim a

ineficiÊncia dos plagioclásio como sistemä geocronológicogeo I o9 ic ament e significat ivo Fara obt encão de idade de d i ques

básicos.

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Il7

CAPíTULO VI- CONSIDERAÇõES FINAI6 E CONCLUSõES

Do ponto dr virt¡ rxF.rfmantrl:

Como vimos no capítul o V, a determinacão de idadesprEcisas de diques máficos, requer uma sdrie de requisitos paraque se utilize est a ou aque I a met odol o9 i a, principaìmente quandose trata de magmatismo de idade precamÞriana. Deste modo,acreditamos que a metodologÍa isotópica Rb-Sr, aqui ut i lizadapara se determinar as idades de intrusão dos enxames de diquesde Uauá e Vale do ri.o Curaçá, apresenta-se como uma alternativapot enc ia I , especialmente no caso brasi leiro, t endo em vist a a

disponibil tdade labclratorial Ê o grande número de enxämes dedi ques que ocorretlr nos escudos pré-cambrianos.

No que diz respeito ao método K-Ar, t endo em vista ascaracterÍsticas apresentãdes no ítem V.4.3 e os resultãdogãpresentados neste trabalho, conclui-se que o sistema K-Ar não é

ind i cado para o est udo de d i quÞE máficos pré-cambrianos.

Do ponto dr vf¡tr lrológlco;

O Complexo Hetamórfico Uauá pode ser caracterizadocomo de evoìução policiclicã, tendo seu pico principal deformacão de rÕchas gnaissicas no Arqueano, com idade mínima de3,1-3,Ø G,a. Rochas de composição tonalítica a granodioríticado Complexo so{reram posteriormente, metamor{ismo no {áciesanf ibo'l ito datado em e,7 E.a. .. Adicionalmente, os efeitoE dociclo Transamazônico (?,e-1,8 G.a. ) na região do Cl'1U, são tambémregistrados através dã formação dè rochas, metamor{ismo e

deformacäo associada. O soerg i ment o regional dec orrent e dessãevoltrcão foi acompanhãdo por rejuvenescimento completo dosist ema isotópico K-Ar. Esse padrão de resfriament o, é ademaisobservado em toda a região centro-.norte do estado da Bahia

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9t)

No ComFlexo Caraiba (CC), os rJados geocronoló9rcosdemonstram cìue a pr^incrpal fase de {ormação e metamorfismo dprochas, deu-se no Proterozóico Inferior (entre ?,3-e,15 G.a.),envol vendo not adament e ret raba I hament Õ crustal e migmãt izacõesde rochas com composição Ísotópica semelhante aos gnaissesàrqueanos do CÌ4U. Part icu I arment e, o ciclo Transamazônico {oiresponsável também pela intrusão de corpos sranitóides decomposição variada, em toda porção centro-norte do estado daBah i a, dat ados em cerca de e,1-e,Ø G.a..

A caracterizãGão do ambiente geotectônico para a

{ormacão dos enxames de d i ques máf icos pre-cambriãnos tem srdoum grande desafio para os geocientistas de todo o mundo, uma vez9ue, rnvariavelmente, a geodinâmica terrestre¡ cöm rarasexceGões, levou a superposicão de eventos tectono-metamórficos eprocessos de alteracão à est a at ividade ígnea

Como se sabe, no finat do Arqueano e inÍcio doProterozóico Inferior, o planeta ferra pàssou por grandestransformações na sua evoìução do ponto de vista doÉ regimestectono-maqmát icos, após a formação das extensas massas rísidas(tlindley, 1984). Esta mudanGa nos regimes tectônicos é marcadaPrÍncipalmente pela deposiCão de espessas sequênciassupracrustais e formacão de extensos Eistemas dÉ fraturamentos,numa tentat iva inicial de quebramento das massaS cont inentaisprimi t ivas. Estes lraturamentos precoces deram origem a enxamesde diques máficos em todos os cont inentes (e. g . Hal ls, 19ge;Halls & Fahis, LgBz ). Neste cenário evolutivo, possívelmente seformou a primeira qeracão de diques máficos da região de Uauá,com idade Rb./Sr de 2,38 G.a., a partir de fusão de uma fohtemantél ica empobrecida isotopicamente na razão Rb/Sr, conformesugerem os dadÕs isotópicos de Sr, além dos dados geoquímicos.

Os diques máficos da segunda geração do enxame dediques máficos de Uauá, formafam-se há cerca de 2,Ø G.a. at rás,em associacão com a orogênese Transamazônica, a qual foiresponsável pela evoluGão no CSF do cinturão móvel Salvador-Juazeiro. Os dados isotópicos de Sr e Nd revelaram apossÍbil idade destes diques serem derivados de uma fontemantélica levemente enriquecida Entretanto, ãdmite-se aqui guea h ipót ese de contaminação crustal, em int ens idades var i adas,

Page 111: cEocRoNoLoGlA Rb-sr E K-Ar, EVOLUçÃO ISOTÓPICA

tenha sido também um fator controìador das variacões nos valot-esdas idades e razões iniciais obt idas.

Diversos exempìos têm demongtradÕ o desenvolvimentode {y-at urament os int racont inent ais acompanharJos por int rusão de

enxames de diques máfÍcos associados a eventos orogenét icos,cuj a nat ur ezã dó st ress princi.pal é c omp ress i ona I (e.9. Renalli8 Ernest, 1986¡ Feraud et al ., 7987; llancock I Bevan, 19A7,.Neste contexto, considerando-se que ã intrusão dos diquesmáficos da segunda geracão de Uauá está relacionada ao cicloTranEamazônico, são apresentadas aqui duas propostas para o

mecanismo de fraturamento da crosta continental e intrusãodest es d i ques máficos:

1) Os diques ter-se-iam colocado em fraturas de

extensão desenvolvidas a part ir de um par conjusado de falhaEt ranscorrent es, assoc iadas a um modelo de c i sa I hament o simplescom movimentacãÕ dextrãl (Bastos Leal, 1991; Correà Gomes etaì , , 1991) . Neste modelo o par de cisalhamentos principatsI imitariam o enxame de díques a legt€ e Õeste, ãs fraturasextensionais seriam abertas na direcão NE e um par conjugado de

falhã9 transcorrentes se desenvolveria associadas a componentecompressional do cisalhamento, A partir da observacão da

configuração ätuaì dos diques expostos na Figura-7 e dascaracteríst icas dos diques máficos da segunda geracão, note-seque o modelo poderia ser sustentado peìa geometria das zonas de

ci.salhamento combinäda com as direcões principais dos diquesmáficos. Entretanto, este modelo não explica a abertura de

fraturas de dlrecão Ntl e N também preenchidas pelo magma, como

também a ocorrência de diques deformados e metamorfisados peloEcisalhamentos, principalmente nas áreas marsinais do enxame (exìmetabásicos-? e anfÍbol itos-2), est a segundä deficiência do

modelo seria el iminada, Easo os cisalhamentos t Ívessem sidoreativados epós a formação dos diques.

2) Como proposta alternat iva, propõe-se que os diquester-se-iam coìocado em pares conjugados de fraturas de

cisalhãmento extensi.onais, desenvolvidas no início do

Transamazônico, as quais teriam um ångulo de aproximadamente 45grauE entre Ei, Com a progressão da deformacão transamazônica,acompanhado por îenômenos de espessamento crustal e colisäo

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1ØQ

(e g Figueiredo, 1989; Sabaté et al ., !99ør, formar-se-ram àszonas de cisalhamentos lateralmente ao enxame, acompanhadas demetamorfismo em intensidades variadas. Este cisalhamento e

fenômenos de colisão, produziriam deformaqão parcial nageometria originaì do enxame, cujo produto pode ser visto naFi gura-7 . Est e mode I o, nos parece, no momento, mais coerent e,uma vez que exp I rcaria o

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desenvol v iment o de fraturas comdirecões NE e Nt^l , as zonas de cisalhamento cortando os diques €

a variacão metamórfica observada nas rochas do enxame. Dentrodeste esquema, seria possível que os fraturamentos que deramlugar a intrusão dos diques da segunda geração, ter-se-iamlormado cont emporaneament e com a abertura de uma bacia do tipo"back-ãrc" mais a sudeste, parã extrusão dos basaltos do"greenst one belt" do rio It ap icuru.

De outra pär'te, o desenvoìvirÍento de enxames dediques em associaGão a fenômenos de coì ição cont inental , temsido documentado (e.9. Renal t i & Ernst, 198ó; Hancock & Bevan,7?87 ¡ Ernst et dl ., 1?A7; Feraud et al., f987 ), onde sistemas defraturamentos perpendiculares ao "front'' colisional sãodesenvol vidos, dando I ugar å percol ação do magmà .

O Sistema de Dobramentos Sergipano, marginal ao CSF

tem sido interpretado como o resuìtado de um encurtamentocrustal na direção NE-Sl¡l a NNE-.SS[.I entre o crãton e o llacicoPernambuco-Ala9oas, durante o ciclo Brãsiliano, (e.9. Santos &

Brito Neves, 1984; Davison , t9B9; Chaves , L?9! ), com importantegranitogênese associada (sin a tardi-tectônica) entre 65ø-6øøM.à. (e.9. DavisÕn, LqB9 j Chaves, 1991).

Como vimos anteriormente¡ o enxame de diques máficosdo Vale do riÕ Curacá, está cortando as rochas de alto grau que

compõem o Complexo Caraíba, e apresentam leições t ext ure is e

mineralógicas preservadas tJo efeito metamcjr{ico e da deformaçãogue atingiu este Complexo. EÉtes fatos po. si só demonstram que

os diques se colocarãm na crosta após a cratonização do CC,

ocorrida entre ?,3-e, tS G.a. . Vimos no capítulo da geocronoìo9ia(V), que oE diques do Vale do rio Curaçá forneceramcoerentemente idades Rb-Sr de aproximadamente 65Ø-7ØØ H,a. .

A idade brasiliana obtida para este magmatismo,sugere que este enxame de diques se formou como reflexo da

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Iatl

col isão cont i.nente-cont inente entre o CSF e o l,lac iço Pernambuco-Aì agoas durant e o Bresi I iano.

Com base em dados de campo e geoquimicos Ol ivei ra(1989) e Oliveira I Tarneg <199t) sugerem que os diques cJo

Curaçá estari.àm relacionados ao desenvolvimento de um aulacó9enoproterozó1co, o qual representaria a caì ha de deposição dagrochas que compõem o Sist ema Esp lnhaço, ãdmi t indo-se nest e casoque os d Í ques representariam o magmatismo inicial da àberturadest e aul acó9eno. Ainda Êegundo est e aut or, o magmä seria geradoa partir de fenômenos de descompressão litosférrca e

soergurmento do manto astenosférico ou através d'e anomaìiat ermal induz i dã por uma pluma do manto. Adicionalmente, Oliveira<L?9L) ¡ aventou a possibiiidade dos diques de Curacá Eeremlormados por um "hot spot '' do Proterozóico Hédio na porGãoñordeste do CSF, tendo por base inferências geoquímicas.

As sugestões apresentadas por Ol iveira (op.cit. ) sãoperfeì.tamente viáveiE quanto ao mecanismo parã geração dosdiques málicos de Curacá. Entretanto, em vist a da idade Rb-Sraqui encontrada de 63ø-7øø M.a., consideramos pouco prováveì que

este magmat ismo esteja relacionado ao rift Escinhaço, cujàevolução ocorreu entre L,79-f ,? G.a. conforme registra a

geocronologia disponÍveì. Contudo, é importante ressaltar que

det erminações U-Pb e/ou Sm-Nd nest às rochãs seriamindispensáveis parã precisar definitivamente a idade destemagmat ismo f issural .

Fi.nalizando, a Figura-34 ilustra resumidamente oquadro evolutivo idealizado para as áreas pesquisadãs.

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ÀcrèçãeDrfe!€rct.ção ile to¡åIltos e s!àhodlo-!!Èo! (Rb-s! - ¡ættà tôÈãl).

Flgurå 34- Quaalro evolutivo esquê¡ûátlco dlas áreas estuda¿las e p¡inclpalsrnétoilos geocronológlcos utilf zados.

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Ailtxo 2

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