centro universitÁrio para o … · 3.12 notas de referÊncia ... 3.13 notas explicativas ... cap 2...

CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ – UNIDAVI

Célio Simão MartignagoReitor

Alcir TexeiraVice-Reitor

Pró-Reitor de Administração

Charles Roberto HassePró-Reitor de Ensino

Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

Sônia Regina da SilvaCoordenação Editora

Ilson Paulo Ramos Blogoslawski Naiara Gracia Tibola

Vaniele Weinrich Autores

© reservados a UNIDAVI, 2016

Sumário

Apresentação �� 7

Cap� 1 Orientações para elaboração de trabalhos acadêmicos

1 ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 101.1 OBJETIVOS ..........................................................................................................101.2 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO TRABALHO DE GRADUAÇÃO ....101.3 ESTRUTURA PARA ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS ..........................111.4 CAPA..................................................................................................................... 131.5 LOMBADA ........................................................................................................... 141.6 FOLHA DE ROSTO ........................................................................................... 141.7 FOLHA DE APROVAÇÃO .................................................................................. 161.8 DEDICATÓRIA .................................................................................................. 161.9 AGRADECIMENTOS ........................................................................................ 161.10 RESUMOS ........................................................................................................ 161�10�1 Resumo na Língua Vernácula �� 161�10�2 Normas para elaboração dos Resumos Indicativos �� 181�10�3 Resumo em Língua Estrangeira �� 191.11 OUTRAS FORMAS DE RESUMOS ................................................................. 191.12 LISTA DE ILUSTRAÇÕES ................................................................................ 211.12.1 Elementos de apoio das ilustrações - Tabelas, Quadros, Gráficos e Figuras �� 211.13 SUMÁRIO ......................................................................................................... 262 CONSTRUÇÃO E ORGANIZAÇAO DO TRABALHO ��282.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 292.2 DESENVOLVIMENTO OU CORPO DO TRABALHO ...............................302.3 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 312.4 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 322.5 GLOSSÁRIO ...................................................................................................... 332.6 APÊNDICE(S) .................................................................................................... 332.7 ANEXOS .............................................................................................................. 333 CITAÇÕES EM DOCUMENTOS ��343.1 CITAÇÃO CURTA DIRETA .............................................................................. 363.2 CITAÇÃO INDIRETA ou LIVRE (paráfrase) ................................................. 363.3 CITAÇÃO DIRETA ou TEXTUAL - DIRETA E CURTA ................................373.4 CITAÇÃO LONGA (COM MAIS DE TRÊS LINHAS) ....................................373.5 OMISSÕES EM CITAÇÃO ............................................................................... 383.6 EXEMPLO DE OMISSÃO NO INÍCIO DA CITAÇÃO (ABRE E FECHA

ASPAS) ....................................................................................................................... 383.7 EXEMPLO DE OMISSÃO NO MEIO DA CITAÇÃO (dispensa aspas) .... 393.8 EXEMPLO DE OMISSÃO NO INÍCIO E NO FINAL DA CITAÇÃO (abre e fecha aspas) .............................................................................................................. 393.9 EXEMPLO DE CITAÇÃO (citação com três autores) .............................. 403.10 NOTAS DE RODAPÉ ...................................................................................... 403.11 NO RODAPÉ DA PÁGINA .............................................................................. 403.12 NOTAS DE REFERÊNCIA ................................................................................ 413.13 NOTAS EXPLICATIVAS ................................................................................... 413.14 OUTRAS FORMAS DE CITAÇÃO - CITAÇÃO DE CITAÇÃO .................. 423.15 CITAÇÃO DE INFORMAÇÃO OBTIDA POR MEIO DE CANAIS INFORMAIS .............................................................................................................. 453.16 CITAÇÃO DE INFORMAÇÃO EXTRAÍDA DA INTERNET ....................... 464 REFERÊNCIAS �� 474.1 ELEMENTOS ESSENCIAIS ..............................................................................474.2 ELEMENTOS COMPLEMENTARES ............................................................ 484.3 PONTUAÇÃO ..................................................................................................... 484.4 TRANSCRIÇÕES DAS ELEMENTOS ........................................................... 494.5 TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS (congressos, seminários, fóruns...) .................................................................................................................... 564.6 DOCUMENTOS CONSIDERADOS EM PARTE ..........................................574.7 LIVROS CONSIDERADOS NO TODO .......................................................... 584.8 RELATÓRIOS .................................................................................................... 584.9 PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS - consideradas no todo ......................... 594.10 DOCUMENTOS DE ARQUIVOS .................................................................. 644.11 DOCUMENTOS LEGISLATIVOS ................................................................. 684.12 FONTES DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS ..........................................73

Cap� 2Estrutura para o Projeto de Pesquisa

1 PROJETO DE PESQUISA ��781.1 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO PROJETO ...........................................78

Cap� 3Relatório técnico-científico

1 ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO ....................... 961.1 ESTRUTURA DO RELATÓRIO ........................................................................971�1�1 Partes que compõem a Estrutura do Relatório ��971.2 ELEMENTOS TEXTUAIS DO RELATÓRIO DE PESQUISA ..................... 981�2�1 Introdução �� 981�2�2 Desenvolvimento �� 981.2.2.1 Fundamentação Teórica ........................................................................... 991.2.2.2 Metodologia - Procedimentos Metodológicos ou Materiais e Métodos .................................................................................................................... 99

1.2.2.3 Resultados ............................................................................................... 1001�2�3 Conclusões �� 1001.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS DO RELATÓRIO DE PESQUISA .......... 1011�3�1 Referências �� 1011�3�2 Glossário �� 1011�3�3 Apêndice ��1021�3�4 Anexos ��1021�3�5 Índice ��102

Cap� 4Como organizar trabalhos científicos

1 NOÇÕES PARA PRODUÇÕES CIENTÍFICAS �� 1041.1 ARTIGO CIENTÍFICO ......................................................................................1041�1�1 Estrutura do Artigo ��1051.1.1.1 Os elementos pré-textuais são constituídos de: .................................1051.1.1.2 Elementos textuais .....................................................................................1051.1.1.3 Os Elementos pós-textuais .................................................................... 1061.1.1.4 Informações Gerais para o Artigo .......................................................... 1071.1.1.5 A Estrutura do Artigo ................................................................................ 1071.1.1.6 Quanto ao Título do Trabalho ................................................................. 1071.1.1.7 Quanto aos Autores .................................................................................... 1071.1.1.8 O Texto do Resumo no Artigo ................................................................ 1081.2 RESENHA ......................................................................................................... 1091�2�1 Elementos Constitutivos de uma resenha �� 1111�2�2 Roteiro para organização da resenha ��1121.3 ONDE ENCONTRAR ARTIGOS CIENTÍFICOS .........................................112

Referências da obra �� 115Sobre os autores��121

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Apresentação

Esta organização é uma elaboração que pode ser utilizada nas disciplinas de Metodologias do trabalho Acadêmico do Centro

Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI), como forma de contribuir no estilo e na forma das produções acadêmicas em sala de aula. Possibilita ao aluno ter de forma resumida, os elementos essências e os subsídios das principais normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Sendo a ABNT, um órgão conhecido como único Foro Nacional de Normalização, o qual serve de base para a padronização de trabalhos acadêmicos nas instituições de ensino superior brasileiro.

Assim esta produção vem a ser mais uma das produções didáticas, constituída como um caderno metodológico básico de orientação para construção das referências bibliográficas, projetos, relatórios e artigos científicos.

Visando acompanhar as atualizações das normatizações determinadas de âmbito nacional, sua forma de apresentação gráfica para os trabalhos acadêmicos, pensou em organizar uma produção na forma de caderno, para contribuir organização dos resultados de trabalhos de cunho científico elaborados nos estudos, nas pesquisas, nas produções e saberes produzido em sala de aula.

O objetivo é contribuir e auxiliar na produção acadêmica, visando facilitar à consulta e o acesso as orientações mínimas para ajudar na organização dos trabalhos de conclusão, relatórios dos estágios supervisionados e, auxiliar nas produções científicas destinadas aos Congressos, Seminários, Fóruns, Formações docentes e discentes.

Desta forma, colocamos à disposição esta elaboração didática, para todos no meio acadêmico.

Portanto, reforçamos que esta produção resumida das Normas visa contemplar em um só caderno os principais elementos atualizados dos documentos e informações mais recentes da ABNT.

Esta iniciativa tem como objetivo contribuir na organização didática dos professores em suas áreas de atuação e coloca à disposição, esta elaboração, pautada na promoção da qualidade das produções acadêmicas por meio do Ensino, da Pesquisa e da Extensão.

Cap. 1

Orientações para elaboração de trabalhos

acadêmicos

Ilson Paulo Ramos Blogoslawski

“Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias.

Essa máquina é a da escola pública.”(ANÍSIO TEIXEIRA)

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CADERNO METODOLÓGICOORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

1 ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

1.1 OBJETIVOS Estabelecer orientações gerais para elaboração e apresentação de

trabalhos acadêmicos, científicos e similares (Trabalho de Conclusão de Curso, Trabalho de Graduação Interdisciplinar, Trabalho de Conclusão de curso de Especialização e/ou Aperfeiçoamento e outros) seguindo os critérios técnicos de sua aplicação na UNIDAVI.

1.2 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO TRABALHO DE GRADUAÇÃO

A estrutura de um trabalho acadêmico compreende: - elementos pré-textuais;- elementos textuais;- elementos pós-textuais.

Orientações para digitação e elaboração dos trabalhos:Papel: Utiliza-se papel branco e de qualidade, formato A-4 (21,0cm x 29,7cm).

Margens: Superior: 3cm Inferior: 2cmEsquerda: 3cm Direita: 2cm

Paginação: Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.1Portanto, nas páginas anteriores à Introdução, não aparecem os números, nem mesmo romanos. A contagem de páginas inicia na folha de rosto.

Tipos de fontes mais indicados:

Times New Roman ou Arial.

Tamanho de fonte:

Fonte 12 pontos para o texto.Fonte 12 pontos para título na capa e na folha de rosto.Fonte 10 pontos para citações longas, notas de rodapé, paginação, nas legendas de tabelas, quadros e gráficos e paginação.

Espaçamento entre linhas:

Espaço 1,5 para o texto.Espaço simples para citações longas, notas de rodapé e referências, legenda das ilustrações e das tabelas.

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PARTE 1 - ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS ILSON PAULO RAMOS BLOGOSLAWSKI

Espaçamento do título:

Dois espaços (1,5 cm) para separação do texto que o precede.Um espaço para o texto que o sucede.

Parágrafos: O parágrafo inicia a 2cm da margem esquerda. Todo o texto deve ser digitado ou datilografado, com espaço 1,5 cm entre linhas.

Títulos sem indicativo numérico:

Errata, agradecimento(s), resumos, listas de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, sumário, referências, apêndice, anexo(s), glossário, devem ser centralizados e em negrito.

Títulos das partes essenciais e de capítulos:

São impressos em letras maiúsculas, negrito, fonte 12 e centralizados.

Elementos sem título e sem indicativo numérico:

Folha da aprovação, dedicatória e epígrafe.

Referências Entre linhas simples, alinhado a esquerda, separada entre si por um espaço e organizadas em ordem alfabética pelo sobrenome do autor.

Citações longas: Recuo de 4 cm. Entre linhas simples, fonte 10.

Notas de rodapé e notas explicativas:

Texto constituído no rodapé do trabalho onde se apresenta, explicações e ou comentários.

Todo texto deve ser1 digitado com espaçamento 1,5 entre as linhas, excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido e área de concentração), que devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco.2

1.3 ESTRUTURA PARA ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS

Esquema 1 – Estrutura do trabalho acadêmico

Parte externa Capa (obrigatório) Lombada (opcional)

Elementos pré-textuais

1 NBR 14.724 (ABNT, 2011, p. 10).2 NBR 14.724 (ABNT, 2011, p. 10).

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Folha de rosto (obrigatório) Errata (opcional)Folha de aprovação (obrigatório) Dedicatória (opcional) Agradecimentos (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo na língua vernácula (obrigatório) Resumo em língua estrangeira (obrigatório) Lista de ilustrações (opcional)Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de símbolos (opcional)Sumário (obrigatório)

Elementos textuaisIntrodução Desenvolvimento Conclusão

Elementos pós-textuais Referências (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndice (opcional) Anexo (opcional) Índice (opcional)

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1.4 CAPA

Capa é elemento obrigatório é a cobertura que reveste o trabalho. Na capa de um trabalho acadêmico, deve constar: o nome da Instituição, Autor, Título e subtítulo do trabalho, local - cidade e a data (ano). Observe-se:

a) Instituição - fonte 12, centralizado, em negrito e maiúsculas; inicia-se a digitação a 3 cm da borda superior;

b) Autor - centralizado, em negrito e maiúsculas, ‘tamanho de fonte

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12’;c) Título e subtítulo da capa e da folha de rosto - tamanho fonte

12, centralizado, em negrito e maiúsculas; com o espaçamento de 1,5 entrelinhas;

d) O título: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação;

e) O subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a sua subordinação ao título;

f) Local - cidade da instituição onde deve ser apresentado; fonte 12 em maiúsculas, negrito, centralizado.

No caso de cidades homônimas recomenda-se o acréscimo da sigla da unidade da federação.

a) Ano de entrega - fonte 12, negrito e centralizado.

1.5 LOMBADA

Na impressão e na encadernação final do trabalho: nome do autor e o título do trabalho impressos longitudinalmente, e a sigla da instituição horizontalmente. Especificações somente para exigência de encadernação em capa dura. Elemento opcional. Elaborada conforme a ABNT NBR 12225.

1.6 FOLHA DE ROSTO 3

Elemento obrigatório. Apresenta as informações na seguinte ordem:

a) nome(s) do(s) autor(es);b) título;c) subtítulo, se houver;d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada

folha de rosto a especificação do respectivo volume;e) tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que deve ser

3 NBR 14.724 (ABNT, 2011, p. 6)

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submetido;f) nome do orientador, coorientador ou coordenador, se houver;g) local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado;h) ano de depósito (da entrega).

Nota – deixe três espaços de 1,5 entre linhas logo após o título do trabalho. Indicando a natureza acadêmica do trabalho, o nome da disciplina, além da unidade de ensino e instituição em que é apresentado. O tamanho da fonte 12, recuando até o centro da página para a direita, justificado e somente as iniciais maiúsculas, com espaçamento entre linhas é de 1,5.

Exemplo - Modelo 1:Projeto de pesquisa a ser apresentado ao curso de _________________ da Área de ________________ (fazer a substituição da área de acordo com o seu Curso), do Centro Universitário Para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí, como requisito parcial para a obtenção do grau de ___________________ .

Orientador: Título acadêmico e nome completo.

Exemplo - Modelo 2:Relatório de estágio a ser apresentado ao curso de ________________ da Área de ________________ (fazer a substituição da área de acordo com o seu Curso), do Centro Universitário Para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí, como requisito parcial para a obtenção do grau de ___________________ .

Orientador: Título acadêmico e nome completo.

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1.7 FOLHA DE APROVAÇÃO

Para os trabalhos a folha de rosto é um elemento obrigatório e de acordo com a NBR 14.724:

Deve ser inserida após a folha de rosto, constituída pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração) data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. A data de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca examinadora devem ser colocadas após a aprovação do trabalho�4

1.8 DEDICATÓRIA

É uma menção que o autor do trabalho realiza prestando uma homenagem a alguém. Deve ser construída numa folha distinta, após o termo de aprovação.

1.9 AGRADECIMENTOS

São menções do autor no trabalho para pessoas ou instituições de quem recebeu apoio para o desenvolvimento do trabalho. Deve aparecer em folha distinta. Cada agradecimento inicia com um parágrafo novo.

1.10 RESUMOS

1�10�1 Resumo na Língua Vernácula

Elemento obrigatório que consiste na apresentação concisa dos

4 NBR 14.724 (ABNT, 2011, p. 7).

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pontos relevantes de um texto. O resumo deve dar uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho; constitui-se em uma sequência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, com espaçamento simples, seguido, logo abaixo, das palavras-chave e/ou descritores.

Sendo que o resumo deve-se incluir obrigatoriamente um resumo em português no caso de trabalhos em língua estrangeira e redigir em um único parágrafo. 5

Quanto a sua extensão os resumos devem ter:

a) De 150 a 500 palavras: os trabalhos acadêmicos (teses, dissertações...) e relatórios técnico-científicos.

b) De 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos; c) De 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.d) Redigir com frases completas e não com sequência de títulos;e) Empregar termos científicos geralmente aceitos e não apenas os

de uso particular;f) Expressar na primeira frase do resumo o assunto tratado,

situando-o no tempo e no espaço, caso o título do trabalho não seja suficientemente explícito;

g) Dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular;h) Evitar o uso de citações bibliográficas;i) Tem que ressaltar no texto: o tema, os objetivos, os métodos, os

resultados obtidos e as conclusões do trabalho;j) Indicar, se for o caso, as novas diretrizes de teorias, processos,

técnicas e aparelhos, bem como o nome de todos os novos elementos, minérios e compostos.

Deve-se evitar:Símbolos e contrações como: fórmulas, equações, que não sejam

absolutamente necessários; quando seu uso for indispensável, defini-los na primeira vez que aparecerem.

Exceção: Os resumos críticos por suas características especiais, não estão sujeitos a limite de palavras.

5 NBR 6028 (ABNT, 2003, p. 2)

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1�10�2 Normas para elaboração dos Resumos Indicativos

A composição do texto deverá seguir as seguintes orientações gerais:

Quanto ao título do trabalho:Nos relatórios: O título do resumo deverá ser “RESUMO” fonte 12,

maiúsculo, negrito e centralizado. Nos Artigos científicos deve constar o título: centralizado, negrito,

maiúsculo e em fonte 12, com número elevado chamando (nota de rodapé) ‘1’, a qual se associa a natureza do trabalho, por exemplo: Projeto de Iniciação Científica ou Pesquisa desenvolvida na disciplina de Metodologia do Trabalho Científico.

Quanto ao(s) nome(s) dos envolvidos no trabalho:Escritos dois espaços abaixo do título do trabalho, fonte 12.

Requerem novas chamadas de número elevado (notas de rodapé), ordenadas, identificando o nome do orientador e nome do acadêmico(s). Pode ser acrescentado o endereço de e-mail. Utilize-se o mesmo tipo de letra do texto.

Reproduz apenas as informações mais significativas, como: INTRODUÇÃO (tema, delimitação, justificativas e objetivos); DESENVOLVIMENTO (Fundamentação teórica, Metodologia, Resultados obtidos); CONCLUSÃO; REFERÊNCIAS; ANEXOS

Quanto às palavras-chave:Palavra representativa do conteúdo do documento, escolhida,

preferentemente, em vocabulário controlado.6 Escritas a dois espaços abaixo do texto (resumo); serão, obrigatoriamente, no mínimo três e no máximo cinco palavras-chave. Separadas entre si por ponto e finalizadas por ponto.

6 NBR 6028 (ABNT, 2003, p. 1)

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1�10�3 Resumo em Língua Estrangeira

O resumo é elemento obrigatório, que consiste em uma versão do resumo em idioma de divulgação internacional.

O resumo é denominado abstract em inglês, resumen em espanhol, résumé em francês, riassunto em italiano e Zusammenfassung em alemão. Não deve ser confundido com o sumário, que é a lista dos capítulos, seções ou partes. No sumário, o conteúdo é descrito por títulos e subtítulos, enquanto no resumo, que é uma síntese, o conteúdo é apresentado em forma de texto reduzido.

Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, na língua.

1.11 OUTRAS FORMAS DE RESUMOS

Outras formas de trabalhar com a organização de resumos em sala de aula com os alunos podem ser através dos resumos informativos, indicativos, críticos.

Segundo Gonsalves (2001, p. 40), “O resumo é um pequeno texto que destaca as idéias essenciais do texto-base, procurando guardar uma fidelidade ao texto original.”

Na abordagem sobre o tema resumo, podemos ainda destacar que existem três tipos de resumos a serem utilizados no desenvolvimento das atividades acadêmicas para construção da iniciação cientifica.

Segundo Silva (2003, p. 93) o resumo:

RESUMO CRÍTICO

Resumo redigido por especialistas com análise crítica de um documento. Também chamado de resenha. Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se recensão.7

Este texto “[...]consiste na condensação do texto original a 1/3 ou ¼ de sua extensão, mantendo as idéias fundamentais do texto original”,

7 NBR 6028 (ABNT, 2003, p. 1)

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é uma construção que permite apresentar as opiniões e comentários do autor da resenha.

RESUMO INDICATIVO

Indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao original.8

Este resumo é realizado pela descrição dos principais tópicos do texto original.

RESUMO INFORMATIVO

Informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.

Nesta construção o aluno tem que reduzir o texto em 1/3 ou ¼ do original, e não pode colocar gráficos, citações, respeitar e manter as ideias principais do autor, não pode emitir opiniões pessoais de senso comum.

PASSOS PARA UM BOM RESUMO

Segundo Chemin (2012, p. 23), “é importante analisar pensar alguns sobre alguns passos para realizar a construção de um bom Resumo�”

1) Ler todo o texto, para ter a ideia do conjunto e ser capaz de compreender do que ele trata; 2) Reler o texto, sempre que necessário, esclarecendo dúvidas e conexões das palavras e parágrafos; 3) Segmentar o texto em blocos de ideias que tenham unidade de sentido, sublinhando, assinalando as ideias principais; 4) Resumir a ideia central de cada segmento/bloco de ideias utilizando palavras abstratas e mais abrangentes e deixando fora os exemplos e as explicações; 5) Elaborar a redação final do resumo com palavras próprias, procurando encadear os segmentos resumidos na progressão em que sucedem no texto.

8 NBR 6028 (ABNT, 2003, p. 1)

Quando for solicitado a você tarefa de fazer um trabalho de aula, deve perguntar ao professor sobre qual tipo de resumo a ser constituido.

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1.12 LISTA DE ILUSTRAÇÕES A Lista de Ilustrações é opcional e deve ser elaborada de acordo com

a ordem apresentada no texto, tendo que cada item deve ser designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página.

Mediante a organização da pesquisa, se o autor decidir por utilizar ilustrações tem que organizar uma lista para cada tipo de ilustração.

Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, travessão, título e respectivo número da folha ou página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outras). (ABNT NBR 14724: 2011, p.7).

O título inicia-se a 3 cm da borda superior, em negrito, centralizado, fonte 12.

Exemplo:

Quadro 1 –Elementos de apoio das ilustrações ...….......................………………6

1�12�1 Elementos de apoio das ilustrações - Tabelas, Quadros, Gráficos e Figuras

Sobre as Ilustrações:Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece

na parte superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro,

é uma construção que permite apresentar as opiniões e comentários do autor da resenha.

RESUMO INDICATIVO

Indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a consulta ao original.8

Este resumo é realizado pela descrição dos principais tópicos do texto original.

RESUMO INFORMATIVO

Informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.

Nesta construção o aluno tem que reduzir o texto em 1/3 ou ¼ do original, e não pode colocar gráficos, citações, respeitar e manter as ideias principais do autor, não pode emitir opiniões pessoais de senso comum.

PASSOS PARA UM BOM RESUMO

Segundo Chemin (2012, p. 23), “é importante analisar pensar alguns sobre alguns passos para realizar a construção de um bom Resumo�”

1) Ler todo o texto, para ter a ideia do conjunto e ser capaz de compreender do que ele trata; 2) Reler o texto, sempre que necessário, esclarecendo dúvidas e conexões das palavras e parágrafos; 3) Segmentar o texto em blocos de ideias que tenham unidade de sentido, sublinhando, assinalando as ideias principais; 4) Resumir a ideia central de cada segmento/bloco de ideias utilizando palavras abstratas e mais abrangentes e deixando fora os exemplos e as explicações; 5) Elaborar a redação final do resumo com palavras próprias, procurando encadear os segmentos resumidos na progressão em que sucedem no texto.

8 NBR 6028 (ABNT, 2003, p. 1)

Quando for solicitado a você tarefa de fazer um trabalho de aula, deve perguntar ao professor sobre qual tipo de resumo a ser constituido.

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retrato, figura, imagem e outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título.

Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere. 9

Sobre Tabelas:De acordo com as normas de apresentação tabular do Instituto

Brasileiro de Geografia e IBGE10 (2003)11 as tabelas e quadros devem ser numeradas consecutivamente com algarismos arábicos que seguem a palavra tabela, escrita em letras maiúsculas e minúsculas.

Deve apresentar os dados de modo resumido oferecendo uma visão geral do comportamento do fenômeno.

Uma tabela é constituída dos seguintes elementos:1 - Título2 – Cabeçalho3 – Corpo da tabela4 – Fonte.O título é precedido de hífen em letras maiúsculas e minúsculas,

escrito em fonte 10 e negrito, compreende a palavra designativa da ilustração (Figura, Gráfico, Quadro, etc...), seguida de seu número em algarismos arábicos e separada do título correspondente por um travessão.

Quando uma tabela ocupar mais de uma página, deve-se incluir no final a palavra ‘continua’ e, na página seguinte, deve aparecer a expressão ‘continuação’ e, no final, “conclusão”.

É a indicação que precede a tabela e contém a identificação de três fatores do fenômeno.

1) A época à qual se refere;2) O local onde ocorreu o evento;

9 NBR 15287 (ABNT, 2011, p. 5) 10 Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Normas de Apresentação Tabular.11 IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: 1993.

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3) O fenômeno que é descrito. 12

Exemplo:

Tabela 7 - População residente por tipo de deficiência – Brasil, Censos de 2000 e 2010�

Tipo de deficiência População residente 2000 Pop. total: 169.799.170

População residente 2010 Pop. total: 190.732.694

Total de pessoas com deficiência

24,6 milhões (14,5%) 45,6 milhões (23,91%)

Visual 16.644.842 35.774.392

Auditiva 5.735.099 9.717.318

Motora* 9.355 .844 13.265.599

Mental/intelectual 2.844.937 2.611.536

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000/2010.Obs: Alguns declararam possuir mais de um tipo de deficiência; somadas as ocorrências, o número total ultrapassará o nº total das pessoas com deficiência.*Somaram-se os valores encontrados para deficiência física e motora.

A indicação da fonte é na parte inferior, a expressão ‘Fonte’ deve aparecer em letras maiúsculas e minúsculas, seguida de dois pontos. Os demais dados, em letras minúsculas não negritadas.

Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da folha ou página.

Exemplo:

Tabela 1 – Perfil socioeconômico da população entrevistada, de fevereiro de 2016 ...................................................................................................................... 10

Quadro é o arranjo de palavras e ou número dispostos em colunas e linhas. Inclui a colocação de traços verticais nas laterais dos quadros. Na parte superior do quadro, deve aparecer o título ‘Quadro’ alinhado à lateral esquerda, sucedido do número em arábico que o indica.

12 Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Normas de Apresentação Tabular.

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O título deverá ser em letras maiúsculas e minúsculas e precedido por hífen.

Exemplo:

Quadro 3 – Comparação de Intenção de Curso nos Últimos Três Anos�

Posição 2014 2015 2016

1º ADMINISTRAÇÃO DIREITO DIREITO

2º DIREITO MEDICINA ADMINISTRAÇÃO

3º ENGENHARIA CIVIL ENGENHARIA CIVIL MEDICINA

4º ARQUITETURA ADMINISTRAÇÃO ENGENHARIA CIVIL

5º MEDICINA ARQUITETURA ARQUITETURA

Fonte: Decomm (Departamento de Eventos Comunicação e Marketing), 2016.

Figuras - Ilustração que explicita ou complementa um texto, como: desenhos, diagramas, estampas, esquemas, fluxogramas, fotografias, lâminas, plantas. Os títulos e indicação logo acima da imagem, com a fonte 10 com a descrição abaixo da mesma.

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Figura 05 – Abaporu, ícone do Modernismo brasileiro� Óleo sobre tela, 1928�

Fonte: AMARAL, 1928.

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Fonte: Decomm (Departamento de Eventos Comunicação e Marketing), 2016.

As tabelas, quadros, figuras devem ser, preferencialmente, alinhadas às margens laterais do texto e, quando pequenas, centralizadas na página.

Observação: Todos os elementos das tabelas, quadros, gráficos e imagens deve ser editados utilizando a fonte 10�

1.13 SUMÁRIO É a parte do trabalho onde é realizada a indicação dos conteúdos,

dos assuntos abordados e da forma como estes aparecem na organização e produção, seguindo a ordem de abordagem da obra.

A palavra SUMÁRIO deverá ser centralizada e grafada com o mesmo tipo de fonte utilizada para as seções primárias.

Estrutura:a) Deverão ser listados no sumário os elementos textuais e os pós-

textuais; b) Os itens listados no sumário deverão obedecer a mesma

apresentação tipográfica utilizada nas seções primárias;

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c) Os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver, devem ser alinhados à esquerda, conforme a ABNT 6024;

d) Os títulos e os subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das seções. Recomenda-se que sejam alinhados pela margem do título do indicativo mais extenso, inclusive os elementos pós-textuais.13

e) A paginação deverá estar alinhada à margem direita.

De acordo com a norma ABNT 14, O sumário deve ser apresentado:Em publicações periódicas:a) Deve estar localizado na mesma posição em todos os fascículos,

em todos os volumes;b) Pode estar no anverso da folha de rosto, concluído no verso, se

necessário;c) Pode estar na primeira capa, concluído, se necessário, na quarta

capa.

Exemplo: Número da primeira página

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 62 ARQUIVOS DE SISTEMA3 TESTES DE PERFONANCE E OCUPAÇÃO DE DISCO 103.1 PRIMEIRO TESTE: OCUPAÇÃO INICIAL DE DISCO 123.2 SEGUNDO TESTE: ESCRITA EM DISCO 123.3 TERCEIRO TESTE: OCUPAÇÃO FINAL DE DISCO 133�3�1 Tempo de arquivo em disco 153.3.1.1 Tempo de deleção em disco 164 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 185 CONCLUSÃO 24REFERÊNCIAS 26APÊNDICE A – FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS 27 ANEXO A – MANUAL DO PROGRAMA LINUX 28

13 NBR 6027 (ABNT, 2012, p. 3).14 NBR 6024 (ABNT, 2012, p. 2).

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Exemplo: Número do intervalo de páginas

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 6-9 2 PROCESSOS MOTIVACIONAIS 10-11 2.1 O QUE É MOTIVAÇÃO 12-17 2.2 MOTIVAÇÃO, FRUSTRAÇÃO E MECANISMOS DE DEFESA 18-23 2.3 AS FORÇAS ENERGÉTICAS 24-27 3 LIDERANÇA REQUERIDA 28-29 3.1 O QUE É LIDERANÇA 29-32 3.2 TEORIAS SOBRE LIDERANÇA 33-40 4 CONCLUSÃO 41-435 CONCLUSÃO 44-45 REFERÊNCIAS 45-47APÊNDICE A – FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS 48-49 ANEXO A – MANUAL DO PROGRAMA LINUX 50-52

2 CONSTRUÇÃO E ORGANIZAÇAO DO TRABALHO

Por ser uma exigência lógica, todo escrito científico apresenta, necessariamente, três partes essenciais:

• INTRODUÇÃO;• DESENVOLVIMENTO;• CONCLUSÃO;• REFÊRENCIAS;• GLOSSÁRO;• APÊNDICES;• ANEXOS.

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2.1 INTRODUÇÃO O título inicia-se a 3 cm da borda superior da folha, em letras

maiúsculas e em negrito, centralizado, fonte 12. A introdução, como o próprio nome diz, consiste em apresentar o

trabalho ao público que irá utilizá-lo, é a ação que serve de preparação a um estudo.

Segundo Silveira (2004, p. 96), uma “introdução de uma pesquisa científica, deve ser apresentada o problema de pesquisa, as hipóteses ou questões e pressupostos de pesquisa que norteiam, os objetivos gerais e específicos, bem como a justificativa quanto á relevância do estudo do tema e a estrutura ou organização do trabalho científico. ”

Id., orienta que a Introdução “[...] via de regra, constitui-se no primeiro capítulo do trabalho, onde é contextualizado o tema de estudo. O tema é o assunto que se deseja revisar, investigar, comprovar [...].”

De maneira geral, podemos desenvolver e organizar em seções e subseções, ou também se pode organizar uma divisão formal das partes dos capítulos.

Devemos organizar a introdução nos documentos científicos, na forma de um único texto.

Os tópicos principais que devem constar na introdução são os seguintes:

Anunciar - de forma clara e precisa o assunto do trabalho acadêmico e de que forma surgiu a idéia de abordar este tema - objeto-problema. Nesta etapa, deve-se sintetizar o tema principal da pesquisa, mencionando o público alvo se este for o caso.

Justificativas – apresentar as várias razões ou motivos que induziram a preferir este tema em detrimento de outros. Evidenciar a importância do assunto a ser tratado.

Esclarecer – o assunto trabalhado de forma sucinta, destacando as limitações.

Delimitar – refere-se à extensão e profundidade do assunto e de que forma se pretende desenvolvê-lo.

Idéia mestra – sintetizar o tema principal da pesquisa, mencionando o público alvo se este for o caso.

Objetivos – apontar as intenções concretas do trabalho e o fim a

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que se propõe.Relevância – evidenciar a importância do assunto a ser tratado, sem

necessidade de evidenciar os subtítulos, destacando as dificuldades.Metodologia – anunciar o tipo de pesquisa em ação, com a indicação

do método e das técnicas de operacionalização.

2.2 DESENVOLVIMENTO OU CORPO DO TRABALHO

O principal objetivo do desenvolvimento é o de comunicar os resultados da pesquisa, mediante a exposição e a fundamentação lógica do tema. Os verbos que mais objetivam o corpo do trabalho são: expor, provar, explicar, discutir, demonstrar, fundamentar etc. O trabalho escrito tem também por objetivo persuadir por si mesmo, sem o emprego de artifícios. A característica fundamental do desenvolvimento está ligada à lógica: lógica na estruturação do plano e na sequencia das ideias; tudo deve ligar-se entre si, dando a impressão de uma estrutura arquitetônica indestrutível.

1) Revisão da Literatura ou fundamentação teórica ou ainda, referencial teórico, onde são apresentados os argumentos mais convincentes por parte dos autores e obras mais renomadas;

2) Materiais e Métodos - ou metodologia ou procedimentos, onde são apresentados e analisados os métodos, as técnicas e os materiais (recursos) utilizados ao longo da pesquisa, como também os dados estatísticos inferidos;

3) Análise dos dados e/ou resultados alcançados com a pesquisa, relatando os experimentos e os resultados obtidos mediante a configuração dos quadros, tabelas, gráficos etc.;

4) Discussão - em que se justifica a escolha do tema (objeto-problema) suas causas e consequências; esclarecer aplicações e limitações amarrando com as teorias, princípios e leis.

A extensão do trabalho de graduação, embora não sendo determinada oficialmente, deve obedecer a uma “proporção de ouro”. Se o trabalho tiver dez páginas, uma pode ser empregada para a introdução, oito para o desenvolvimento e uma para a conclusão.

Essas demarcações não devem ser levadas ao extremo rigor

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matemático. O importante é que haja uma proporcionalidade ideal que não gravite muito longe de 1/10, 8/10, 1/10 ou 2/10, 6/10, 2/10.

As qualidades que marcam o desenvolvimento são:a) Clareza e simplicidade: evitem-se demasiadas subdivisões, que

podem trazer mais confusões do que vantagens;b) Economia: evitem-se as repetições;c) Método: respeite-se a evolução natural do raciocínio.Em trabalhos extensos, é comum a divisão em títulos e subtítulos

como forma de ordenar o conteúdo. Recomenda-se a simplificação das divisões, evitando o exagero, pois podem prejudicar a unicidade do tema e o entendimento por parte do leitor.

Distribuição de títulos e subtítulos:Aspecto importante é a utilização de tamanhos e formatos das

letras. Todo trabalho acadêmico exige tinta preta (a não ser as tabelas e gráficos).

O estilo de letra normalmente é Times New Roman, podendo ser utilizada a fonte estilo Arial em tamanho de fonte 12.

Para os títulos de capítulos, centralizados, usar fonte de 12, maiúscula e em negrito. Para as divisões e/ou títulos das seções, primeira partição, alinhado à esquerda e não negritado, utilizar fonte 12, maiúscula.

• 1 CAIXA ALTA/NEGRITO• 1.1 CAIXA ALTA/NÃO NEGRITO• 1.1.1 Caixa baixa/Negrito• 1.1.1.1 Caixa baixa/Não negrito

2.3 CONCLUSÃO

O termo deve ser digitado a 3 cm da borda superior da folha em letras maiúsculas, em negrito e centralizado.

É o capítulo final do trabalho, devendo explicitar as contribuições que ele alcançou. A conclusão, portanto, não deve tratar de coisas novas; deve limitar-se a um resumo sintetizado da argumentação desenvolvida no

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corpo do trabalho. A conclusão deve estar fundamentada nos resultados obtidos na pesquisa.

A conclusão de um trabalho de graduação pode ser definida como um resumo dos argumentos disseminados no corpo do trabalho, ou uma síntese pessoal e interpretada das conclusões parciais efetivadas no decorrer do texto, ou, ainda, o ponto de chegada das deduções e inferências lógicas apresentadas no desenvolvimento.

É o resumo sucinto dos argumentos empregados no corpo do trabalho; síntese pessoal e interpretação das conclusões parciais efetuadas no decorrer do texto. É uma resposta rápida do problema discutido ou a solução do problema apresentado. Uma síntese comentada das ideias apontadas durante o desenvolvimento do trabalho, indicando os resultados obtidos no decorrer da pesquisa.

Deve vir revestida das seguintes qualidades:Personalidade - Trata-se aqui da definição do ponto de vista

pessoal do autor e não de um posicionamento subjetivo. Personalidade significa, portanto, que a conclusão deverá apontar um fato original, novo, descoberto pelo autor do trabalho. Caso isso não tenha sido possível, o título deverá ser Considerações finais.

Essencialidade - A conclusão deverá apresentar de modo sucinto o cerne do problema desenvolvido ao ser elaborado o trabalho.

Brevidade e Proporcionalidade - A conclusão, tanto quanto a introdução e o desenvolvimento, pertencem a um conjunto harmônico, que é o trabalho científico.

2.4 REFERÊNCIAS

Para relatórios com citações este elemento é obrigatório e deve ser elaborados conforme a ABNT NBR 6023. São referências os documentos consultados e ou obras consultadas de onde foram retiradas as citações feitas na revisão da literatura e materiais consultados durante a pesquisa bibliográfica.

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2.5 GLOSSÁRIO

Elemento opcional. Elaborado em ordem alfabética.

2.6 APÊNDICE(S)

Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto.

Exemplo:

APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias

2.7 ANEXOS

Elemento opcional:Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras

maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto.

Elemento opcional:O(s) anexo(s) é identificado por letras maiúsculas consecutivas, com

travessão e pelos respectivos títulos. São documentos, que não foram constituídos pelo autor, são utilizados para fundamentar, comprovar ou ilustrar algo que foi “dito”.

Exemplo:

ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas em regeneração - Grupo de controle I

(Temperatura...).

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3 CITAÇÕES EM DOCUMENTOS

Citação é uma menção de uma informação extraída de outra fonte. Existem vários tipos de citações bibliográficas: as mais usadas são as diretas e indiretas, citação de citação, notas de referências, notas de rodapé e notas explicativas.

Citação é quando trazemos para o texto uma informação, palavras ou ideias que pertencem a outro autor.

Usa-se citação para dar credibilidade ao trabalho científico, fornecer informações a respeito dos trabalhos desenvolvidos na área de ensino, pesquisa e extensão, fornecer exemplos de pontos de vista semelhantes ou divergentes sobre o assunto objeto de sua pesquisa.

Temos que atribuir crédito à fonte consultada, quando usamos ideias extraídas de livros, revistas, relatórios, programas de TV, filmes, cartas, páginas web, e-mail, listas de discussão e outros.

São mencionadas na produção de textos acadêmicos com a finalidade de esclarecer e complementar ideias do autor, como sustentação da produção. No entanto, qualquer que seja a fonte documental utilizada tem que ser obrigatoriamente citada.

As citações podem ser: • As citações são diretas (transcrição literal de um texto ou parte da

obra do autor consultado).• As citações indiretas (redigidas pelo autor do trabalho com base

em ideias de outros autores). Texto baseado na obra do autor consultado.

Em Regra geral: Nas citações do sistema numérico ou autor-data as entradas pelo

sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença; devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiver entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.

A indicação das fontes citadas pode ser feita pelo sistema autor-data ou pelo sistema numérico.15

O sistema alfabético dispensa o número da página, mas inclui o ano

15 NBR 10.520 (ABNT, 2002).

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da publicação.

• Neste sistema, a indicação da fonte é feita:a) pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade

responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separado por vírgula e entre parênteses:

Exemplos:

No texto:A chamada “[...] pandectísta havia sido a forma particular pela qual

o direito romano fora integrado no século XIX na Alemanha em particular.” (LOPES, 2000, p. 225).”

Na lista de referências:

No texto:Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade nos lebra, ao comentar

esta situação, que os “juristas medievais justificaram formalmente a validade do direito romano ponderando que este era o direito do Império Romano que tinha sido reconstituído por Carlos Magno com o nome de Sacro Império Romano.”


A indicação do número da(s) página(s) do documento que contém a citação pode ser feita da seguinte forma:

a) Quando forem citadas páginas consecutivas, os números das páginas inicial e final são separados por hífen: p. 260-261;

b) Quando as páginas não forem consecutivas, os números são separados por vírgula: p. 5, 7, 90;

LOPES, José Reinaldo de Lima. O direito na História. São Paulo: Max Limonad, 2000.

BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de Filosofia do Direito. São Paulo, Ícone, 1995.

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Quando existir dentro do texto citado aspas, estas devem ser transformadas em aspas simples ( ´ ), denominada de apóstrofo.

3.1 CITAÇÃO CURTA DIRETA

Em transcrições de até três linhas, denominamos de citação curta; esta menção deve ser escrita entre aspas duplas e no mesmo tipo e tamanho da letra do texto.

O texto deve ser reproduzido exatamente como consta do original, entre aspas (“...”), ou destacado tipograficamente, acompanhado de informações sobre a fonte. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.

Exemplo de uma citação curta com omissão no início do sistema auto-data:

A soberania dos Estados-Nação está em estágio terminal, desacreditado e fora dos estatutos do direito internacional o que para Bauman (2001, p. 221) “[...] não segue que volume total da violência, inclusive a violência com consequências genocidas, diminuirá; ela pode ser apenas ‘desregulada’, descendo do nível do Estado para o da comunidade’ (neotribal).”

3.2 CITAÇÃO INDIRETA ou LIVRE (paráfrase)

A Citação indireta ou livre é aquela citação que usamos para expressar o pensamento do autor usando as nossas próprias palavras.

NÃO ESQUECER :O nome do autor dever ser escrito

em letra minúsculas, quando apresentado no próprio texto; e com letras maiúsculas, quando apresentado dentro dos parênteses.

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Para Santos (2000), as citações livres são ‘as ideias e informações do documento consultado, servem apenas como embasamento para o autor do trabalho e não são citadas literalmente na transcrição do texto. A indicação da página é opcional.

Devemos indicar o nome do autor, em letras minúsculas, se estiver no corpo do texto, ou com letras maiúsculas, se estiver dentro do parêntese, com a indicação do ano de publicação da obra.

É indispensável mencionar os dados necessários à identificação da fonte da citação. Estes dados podem aparecer no texto, em nota de rodapé ou em lista no fim do texto, sendo que a primeira citação de uma obra deve ter sua referência bibliográfica completa.

3.3 CITAÇÃO DIRETA OU TEXTUAL - DIRETA E CURTA

Se não basta “falar”, “dizer” ou “enunciar”, é importante que o aluno possa trazer para os textos escritos o “seu” discurso, mesmo estando atravessado por tantos outros, não devendo ele (o aluno) viver na escola um apropriar-se de discursos dos professores e da sociedade.

Exemplo de citação textual curta:Entretanto, Harvey (2015, p. 25) faz as seguintes colocações sobre

os dois fatores da mercadoria “A mercadoria é o ponto de partida a priori de Marx. Riqueza das sociedades nas quais reina o modo de produção capitalista, diz ele, aparece como uma ‘enorme coleção de mercadorias’, e a mercadoria individual, como sua forma elementar.”

3.4 CITAÇÃO LONGA (COM MAIS DE TRÊS LINHAS)

As citações longas (com mais de três linhas ou mais de quarenta palavras) devem:

a) Constituir um parágrafo independente; b) Destacado do texto por dois espaços de 1,5 entre linhas;c) Recuando o texto 4,0 cm da margem esquerda; d) Sem aspas;

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e) Espaço simples; fonte 10;f) é obrigatória a indicação da(s) página(s).

Exemplo:

Os cientistas italianos, entretanto, são valorosos e realizam, com poucos meios, sacrifícios inauditos e obtém resultados admiráveis. O perigo maior, ao que parece, é representado pelo grupo neo-escolástico, que ameaça absorver muito da atividade científica, esterilizando-a, como reação ao idealismo gentileano. (Deve-se investigar a atividade organizadora do Conselho Nacional de Pesquisas e a eficácia que teve no sentido de desenvolver a atividade científica e tecnológica, bem como a das seções científicas da Academia da Itália. (GRAMSCI, 1982, p. 57)

3.5 OMISSÕES EM CITAÇÃO

Omissões em citação são permitidas quando não alteram o sentido do texto. São indicadas pelo uso de reticências entre colchetes no início, no meio ou final da citação [��]�

As reticências, num texto, indicam interrupção do pensamento ou omissão intencional de algo que se devia ou podia dizer e que apenas se sugere, por estar facilmente subentendido.

Organizamos alguns exemplos de citação:

3.6 EXEMPLO DE OMISSÃO NO INÍCIO DA CITAÇÃO (ABRE E FECHA ASPAS)

A omissão pode ser apresentada no desenvolvimento do próprio parágrafo.

“[...] à teoria social marxista alimenta-se de alguns chavões e um dos mais constantes talvez seja associar a Marx uma concepção teleológica da história. Em verdade, é necessário que se diga prontamente que uma teleologia da história é possível de se encontrar em Weber e não em Marx.” (CARLI, 2013, p. 119)

Observação: Em havendo supressão de trechos na parte inicial ou

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final do texto a ser citado, deve-se fazer a indicação com reticências e entre colchetes.

3.7 EXEMPLO DE OMISSÃO NO MEIO DA CITAÇÃO (dispensa aspas)

Quando Durkheim adentra no pequeno mundo dos sociólogos, ela não pode ignorar a atividade que se mantém ou que renova nesta área [...] inicialmente, do fato que ele se confronta com o frágil lugar que a instituição universitária dispensa à sociologia, quando é no interior desta instituição que ele, ao contrário de Le Play, de Worms ou Tarde, desenvolve todo seu esforço; Durkheim (1985. In: !975, I: 90-91) menciona, contudo, os trabalhos de Alfred Espinas, de Alfred Fouillée e, mais recentes, os de Gaston Richard. (STEINER, 2016, p. 33)

3.8 EXEMPLO DE OMISSÃO NO INÍCIO E NO FINAL DA CITAÇÃO (abre e fecha aspas)

Por sua vez, para Bourdieu,

“O habitus deve ser encarado como, um sistema de disposições duráveis e transferíveis que, integrando todas as experiências passadas, funciona a cada momento como uma matriz de percepções, apreciações e ações, e torna possível a realização de tarefas infinitamente diferenciadas, graças às transferências analógicas de esquemas que permitem resolver os problemas da mesma forma e graças às correções incessantes dos resultados obtidos, dialeticamente produzidas [...]”. (BOURDIEU, 2011, p. XLI)

Por sua vez, Fanon diz,

“[...]abram este livro, entrem nele. Depois de alguns passos na noite, verão estrangeiros reunidos em volta de uma fogueira, aproximen-se, escutem. Eles disutem o destino que reservam às agências européias, aos mercenários que as defendem. Eles os verão talvez, mas continuarão a falar entre si, sem mesmo baixar a voz. Essa indiferença fere no coração: os pais, criaturas da sombra, criaturas de vocês, eram almas mortas, vocês lhe davam a luz, eles só se dirigiam a vocês, e vocês não se davam ao trabalho de responder a esses zumbis.” (FANON, 2005, p. 29)

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3.9 EXEMPLO DE CITAÇÃO (citação com três autores)

A preocupação com a população esparsa e basicamente rural, predominante no estado adquire relevo num momento em que o sistema educacional fundamental começava a se estruturar predominantemente em grupos escolares, em detrimento das escolas isoladas (NUNES). No capítulo II – O ensino fundamental comum em suas condições iniciais, Moreira justifica a predominância, na época, década de 1950, das escolas isoladas em todo o estado, período no qual a população urbana não passava de 270.000, de um total de 1.560.000 habitantes. Enfatiza, no entanto, que muito já havia sido feito para diminuir o problema da educação rural. Em relação às outras regiões do Brasil, Santa Catarina contava então com 17% da população com Curso Primário, enquanto no país, o índice era de somente 10%. Lembrava também, que esses resultados eram recentes e vinculados ao período republicano. (SCHEIBE; DAROS; DANIEL, 2006, p. 81)

3.10 NOTAS DE RODAPÉ

A citação em rodapé, indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da mancha gráfica.

Para editoração da nota de rodapé, deve ser utilizado o tamanho para a fonte 10 e o espaçamento entre as linhas simples e justificado. No final da folha, na parte interna da margem).

A fonte documental é a seguinte:

1 “O capitalismo se nos apresenta em forma diferente nos diversos perío-dos da história, porém a satisfação das necessidades cotidianas, baseada em técnicas capitalistas, só é peculiar no Ocidente [...] O que registramos em séculos anteriores, numa espécie de antecipação, são simples pródro-mos.” (WEBER, 1968, p. 250; grifos originais).

2 Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976).

3.11 NO RODAPÉ DA PÁGINA

Apesar das desgraças da guerra perdida e da revolução proletária,

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nascer alemão permanecia sendo uma dádiva com que os céus o presentearam. O proletário não poderia gerir o Estado por um motivo muito simples, segundo Weber: esta classe não possuía a nietzschiana vontade de potência; de acordo com as suas palavras na referida conferência de Freiburg, os operários são muito mais “inofensivos” do que parecem. 16

3.12 NOTAS DE REFERÊNCIA

Conforme a NBR 10520 (ABNT, 2002, p. 6) indica que “A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.”

Exemplo:

No texto: Foi Weber, e não Marx, quem viu o mundo através do prisma da concepção unilinear, teleológica e eurocêntrica da história, que Marx, mais que qualquer outro pensador ocidental, tentou erradicar.8

8 CARLI, Ranieri. Gyorgy Lukács e as raízes históricas da sociologia de Max Weber� Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2013.

3.13 NOTAS EXPLICATIVAS

Na construção dos trabalhos acadêmicos pode se utilizar notas explicativas ou notas de referências. São espaços organizados logo abaixo na página do trabalho onde se deve descrever suas explicações.

16 CARLI, Ranieri. Gyorgy Lukács e as raízes históricas da sociologia de Max Weber� Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2013. p. 63.

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3.14 OUTRAS FORMAS DE CITAÇÃO - CITAÇÃO DE CITAÇÃO

Quando não existe possibilidade de consultar os originais de documentos citados em outras fontes e importantes para o trabalho, reproduz-se a informação coletada.

Na construção do texto, citado por, conforme, apud ou segundo, citar o sobrenome do autor, seguido da data e página.

Citações da mesma obra podem ser referendadas de forma abreviada, desde que não haja referências intercaladas de outras obras do mesmo autor, quando o procedimento de citação em rodapé.

A expressão apud – citado por, conforme segundo – pode, também ser usada no texto.

Observação: quanto ao uso do apud, deve ser utilizado somente em casos de ‘extrema necessidade’, principalmente quando o aluno pesquisador não tem como ter o acesso as obras originais.

Exemplo no texto:

Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...]

“[...] o viés organicista da burocracia estatal e antiliberalismo da cultura política de 1937, preservado de modo encapuçado na Carta de 1946.” (VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p. 214-215).

No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve um processamento serial que começa com uma fixação ocular sobre o texto, prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear.

Segundo Silveira (2004, p. 165), “[...]ênfases ou destaques são usados para exprimir admiração, espanto ou perplexidade. Devem aparecer realçados com a expressão, “grifo do autor” ou “grifo nosso”, após a idealização da citação.”

Acordo com Furasté (2005, p. 122-123), “Se algum destaque (grifo, negrito, itálico ou sublinhado) for dado, deve-se indicá-lo como a expressão grifo nosso, entre [ ].”

A verdadeira felicidade é encontrada nos pequenos detalhes que vão se somando dia após dia de convivência com o ser amado (GUERRERO,

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2000, p. 12) [grifo do autor].No que se refere às expressões (sic!), Furasté (2005, p. 122), afirma

que é usado “Quando, no texto citado, houver algum tipo de erro, ou algo inusitado, para que fique bem claro que esse erro foi cometido pelo autor do trecho e não por quem fez o trabalho, coloca-se, logo após o erro, a palavra latina “sic”, entre parênteses, que significa “isso mesmo”, ‘assim mesmo”. Isso vale para qualquer tipo de erro, seja de forma, seja de conteúdo do trecho.

Yin (1993) identificou alguns tipos específicos de estudos de caso: exploratório, explanatório e descritivo. Stake (1995) incluiu três outros: intrínseco, quando o pesquisador tem um interesse no caso; instrumental - quando o caso é usado para entender mais do que aquilo que é óbvio para o observador, coletivo. Quando um grupo de casos é estudado. (TELLIS, 1997, p. 1, tradução nossa)17

Ver as formas de Abreviaturas e expressões que podemos utilizar:

• Apud, citado por, conforme, segundo;

Exemplo: Marx apud Habermas.

• Ibid. (ibdem: na mesma obra, mesmo autor, mesmo documento; porém, as páginas são diferentes). Utiliza-se o termo Ibid.

Exemplo: ibid., p. 200.• Id� (Idem: do mesmo autor, mesmo documento e a mesma página).

17 Yin (1993) has identified some specific types of cases studies: Exploratory, Explanatory, and Descriptive. Stake (1995) included three others: Intrinsic. When the researcher has an interest in the case; Instrumental. When the case is used to understand more than what is obvious to the observer; Collective. When a group of cases is studied. (TELLIS, 1997, p. 1).

Quando a citação for um trecho traduzido pelo autor do trabalho, após a chamada da citação deve-se incluir a expressão. Tradução livre, entre

parênteses:

- 44 -


Utiliza-se o termo id. sem indicar a página.

Exemplo: id�

Weber avisa: “[...]a burocracia estatal reinaria absoluta se o capitalismo fosse eliminado. As burocracias privada e pública, que agora funcionam lado a lado, e potencialmente uma contra a outra, assim restringem-se mutuamente até certo ponto, fundir-se-iam numa única hierarquia” (idem, p. 31).

• loc. cit. (loco citado), na obra citada. Quando o autor vai se reportar a um documento já citado na página anterior.

Exemplo: GRAMSCI, loc� cit�, p� 49�

• op. cit. (Opus citatum), documento já citado, mas há outro intercalado.

Exemplo: GRAMSCI, op� cit�, p� 51�

• Sequentia ou seq. seguinte ou que se segue;

• In: em.

Citação com o uso do Id e ou Ibid:Marx afirma que, ao compreender a sociedade capitalista como

sociedade produtora de mercadorias, a primeira grande questão que defrontamos é a de saber qual é o padrão, qual é a medida da troca. Na formulação clássica de Adam Smiht (1723-1790), trata-se de “[...] examinar quais são as normas que naturalmente as pessoas observam ao trocar suas mercadorias por dinheiro ou por outras mercadorias. Essas regras determinam o que pode denominar valor relativo ou valor de troca dos bens[...].” (SMITH, 1984, p. 61).18

E a resposta ao problema levantado vem logo no início do capítulo

18 O grifo de “naturalmente” é nosso. Adiante, farei um comentário breve sobre isso.

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seguinte (ibid., p. 63):19 “Não foi por ouro e prata, mas pelo trabalho, que foi originalmente comprada toda riqueza do mundo; e o valor dessa riqueza, para aqueles que a possuem e desejam trocá-la por novos produtos, é exatamente igual à quantidade de trabalho que essa riqueza lhes dá condições de comprar ou comandar[...].”

E a resposta ao problema levantado vem logo no início do capítulo seguinte (id.):20 “Não foi por ouro e prata, mas pelo trabalho, que foi originalmente comprada toda riqueza do mundo; e o valor dessa riqueza, para aqueles que a possuem e desejam trocá-la por novos produtos, é exatamente igual à quantidade de trabalho que essa riqueza lhes dá condições de comprar ou comandar[...].”

Como afirma Harvey (2015, p. 154):

Para produzir uma mercadoria, não só se tem de criar um artigo que satisfaça a uma necessidade social qualquer, como também o trabalho nele incorporado deverá representar uma parte integrante da soma global de trabalho invertido pela sociedade. Tem de estar subordinado à divisão do trabalho dentro da sociedade.

3.15 CITAÇÃO DE INFORMAÇÃO OBTIDA POR MEIO DE CANAIS INFORMAIS

Informação obtida por meio de canais informais é aquela originária de palestras, debates, conferências, entrevistas ou, ainda, através de correspondências pessoais, anotações de aula, entre outras. Citações dessa natureza devem ser usadas quando for possível comprová-las, isto é, quando for possível retornar o depoimento e demonstrar que é fidedigno.

Na citação de dados obtidos por informação oral em que não foi possível nenhum tipo de registro (anotação de aula, por exemplo), pode-se indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal, ou fazer uma chamada para nota de rodapé, porém, essa referência não deve ser incluída na lista de referências.

Só no texto:

19 O grifo em “originalmente” é nosso e tem o mesmo sentido do grifo anterior.20 O grifo em “originalmente” é nosso e tem o mesmo sentido do grifo anterior.

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“Flavio Suplicy de LACERDA, em discurso proferido em 25 de agosto de 1967, por ocasião do encerramento das comemorações do Dia do Soldado, no Auditório da Reitoria, alertava que a Universidade devia saber que a plenitude da vida se alcança com o desejo de um futuro e não com a estabilidade, permanente e definitiva, que é o império da melancolia’’ (Informação verbal).

3.16 CITAÇÃO DE INFORMAÇÃO EXTRAÍDA DA INTERNET

As citações de informação de textos da Internet “[...]devem ser utilizadas com cautela, dada a sua temporalidade. É necessário analisar cuidadosamente as informações obtidas, avaliando sua fidedignidade.” Caso seja imprescindível mencioná-la no texto, deve-se indicar os dados que possibilitem a indicação da autoria, e incluí-la na lista de referências

No texto, uma citação curta:Assim, Maurício Silva (2015, p. 103), ao representar o mundo em sua

unidade concreta e terrena, a arte revela sua missão desfetichizadora, característica que leva Lukács a constatar que “[...] as obras de criação estética podem obter resultados mais intensos do que a filosofia na captação das determinações de um certo período histórico.”

Exemplo no texto:“O Centro Universitário Para o Desenvolvimento do Alto Vale do

Itajaí (UNIDAVI) [...], vem contribuindo para a qualificação de docentes e pesquisadores assim como para a ampliação do conhecimento na área da educação pelo Bolsa Programa de qualificação Docente.” (PRODOC, Publicações legais, 2016).


PROPPEX - Edital nº 6 - O Centro Universitário Para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI), através da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão - Bolsa Programa de qualificação Docente. PRODOC/UNIDAVI. Disponível em: <http://www.unidavi.edu.br/publicacoesLegais>. Acesso em: 23 fev. 2016.

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CARLI, Ranieri. A estética de György Lukács e o triunfo do realismo na literatura. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2012, 207 p. Disponível em: <file:///C:/Users/ilson/Downloads/18436-49883-2-PB%20(4).pdf.> Acesso em: 15 de jun. 2015.

4 REFERÊNCIAS

A Referência é constituída a partir de uma série de elementos padronizados que permitem a identificação de documentos impressos e registrados em qualquer suporte físico, tais como livros, periódicos e material audiovisual (NBR 6023 ago. de 2002).

Por Referência entende-se o conjunto de obras listadas ao final de uma produção científica, incluindo-se todas as fontes efetivamente utilizadas para a elaboração do trabalho.

Documento é qualquer suporte que contenha informação registrada nos meios de comunicação, seja este gráfico, visual, sonoro, digital, ou outro. São exemplos de documentos: Livros, publicações periódicas, normas técnicas, materiais cartográficos, gravações, monografia no todo em meio eletrônico e impresso, eventos como um todo, trabalho apresentado em evento, patente, documento jurídico, arquivos magnéticos e digitais e outros.

Outros documentos consultados podem ser arrolados em lista adicional denominada BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA, DOCUMENTOS CONSULTADOS OU OBRAS CONSULTADAS.21

4.1 ELEMENTOS ESSENCIAIS

São aqueles obrigatórios à identificação de documentos, como autor, título, edição, local, editor ou produtor, ano de publicação e ou produção.

21 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistemas de Bibliotecas. Referências� Curitiba: Ed. da UFPR, 2007.

- 48 -


4.2 ELEMENTOS COMPLEMENTARES

São opcionais que, acrescentados aos essenciais, permitem uma melhor caracterização do documento referenciado, como subtítulo, número de páginas e/ ou volumes completos, título e número da série, indicação de tipo de fascículo, tipo de suporte e notas, podendo ainda constar a descrição física, ilustrações, dimensões, séries e edições.

Organizada pela expressão REFERÊNCIAS, deve ser centralizado, negrito, fonte 12. Essa lista deve obedecer a ordem alfabética única de sobrenome de autor e título para todo tipo de material consultado.

- Indica(m)-se o(s) autor(es) físico(s), entrando com o sobrenome em maiúsculas, seguido pelo prenome em minúsculo e separado por vírgula; depois, o título grafado em negrito, somente a primeira letra ou os nomes próprios em maiúsculo, seguido de ponto.

Evita-se abreviar o prenome(s) dos autores�

- Quando a obra tiver subtítulo, indicá-lo após o título sem destaque, precedido por dois pontos e não negritado.

- A edição aparece após o título, assim: 2. ed. ou 5. ed;- O local de publicação deve ser por extenso seguido de dois pontos;- O nome do editor é após o local suprimindo palavras como Editora,

Companhia, Livraria;- A data da publicação em algarismos arábicos. Ex.: 2009 ou 2015.

4.3 PONTUAÇÃO

(;) após o nome do autor/autores; (:) antes do subtítulo, antes da editora e depois do termo In; (,) após o sobrenome dos autores, após a editora, entre o volume,

número do fascículo e páginas da revista e, após o título do periódico; (-) entre páginas (Ex.: 10-15) e, entre datas de fascículos sequenciais

(Ex.: 1998-1999);(/) Entre números e datas de fascículos não sequenciais Ex.: 7/9,

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1979/1981; ([ ]) Indicar os elementos de referência que não aparecem na obra

referenciada, referenciada, mas são conhecidos. Ex.: [1991]; (( )) grau (monografias, teses e dissertações) e para título indicando

função e/ou responsabilidade, de forma abreviada (Coord., Org., Comp.).

Ex�: BOSI, Alfredo (Org.) (...) indicar supressão de títulos.

4.4 TRANSCRIÇÕES DAS ELEMENTOS Um autor:Autores na língua portuguesa: transcrever pelo Sobrenome em

letras maiúsculas, seguido do(s) prenome(s).O Título e subtítulo devem ser separados por dois-pontos�

HARVEY, David. Para entender O capital� Tradução de Rubens Enderle. São Paulo, SP: Boitempo, 2013.

POSTONE, Moishe. Tempo, trabalho e dominação social: uma reinterpretação da teoria crítica de Marx. Tradução de Amilton Reis, Paulo Cézar Castanheira. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2014.

Autoria composta por dois autores:

VALLE, Ione Ribeiro; VALLE, Nilton.

Autoria composta por três autores�:

ARENDT, Hannah; BOURDIEU, Pierre; WEBER, Max.

Se há mais de três autores, menciona-se o primeiro, seguido da expressão derivada do latim et al., que significa e outros(as).

WALTER, Benjamin et al.

NOBRE, Marcos et al. Curso livre de Teoria Crítica� Campinas: Papirus, 2008.

- 50 -


Autores com títulos de ordens religiosas: tem que se iniciar pela entrada pela primeira parte do nome, seguido do título religioso.

Exemplo:

No documento na referência

Irmão Eusébio EUSÉBIO, Irmão.Irmã Dulce DULCE, Irmã.Papa Pio XII PIO X, Papa.

Referências bibliográficas de mesmo autor:

Além do nome do autor, o título de várias edições de um documento referenciado sucessivamente, na mesma página, também pode ser substituído por um traço sublinear nas referências seguintes à primeira.

Exemplo:

Substitui nome do autor por traço sublinear (seis espaços )

Exemplo:

CUNHA, J. M. Cultura da pupunha.

______ . Cultura do Açai� São Paulo: Atlas, 1996. 198 p.

FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p.

______ . ______ . 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1938. 410 p.

Referência na forma de parentesco:

Quando nos nomes dos autores contêm forma de parentesco serão considerados como partes integrantes do sobrenome, tais como: JÚNIOR, SOBRINHO, FILHO, NETO etc.

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LOURENÇO FILHO, Manoel Bergstrom. Introdução ao estudo da Escola Nova. 13. ed. Melhoramentos: São Paulo, 1978.

CRETELLA JUNIOR, José. 1.000 Perguntas e respostas sobre o estatuto da OAB e o código de Ética e disciplina. 7. Ed. São Paulo: Editora Forense, 2010.

Quando o nome do autor é ligado por hífen:

SCHERER-WARREN, Ilse.

Quando o nome do autor for em espanhol:

VARGAS LIOSA, Mario.

Quando for autores hispano-americanos:

GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. Cem anos de solidão� Tradução de: Eric Nepomuceno. 92. ed. Rio de Janeiro: Record, 2015.

Autores ingleses e americanos com origens de outras nacionalidades, se deve entrar pelo prefixo:22

VAN BUREN, Andrey. The American schools. Los Angeles: Papers, 2005.

Nomes árabes com prefixos. Entra-se pelo prefixo artigo ligados por hífen:

ABOU-SAID, Noarl.

ABDUL-NOUR, Soraya Dib.

22 LIMA, Josué da Silva. MANUAL DE NORMALIZAÇÃO: Apresentação de trabalhos científicos. Belém: FATEBE, 2015, 125p.

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Nomes de autores franceses. Entra-se pelo prefixo, se este consistir de um artigo ou contração do artigo com a proposição:23

Exemplos:

DES GRANCES, Charles. França linda e bela. Tradução de: Antônio Joaquim. São Paulo: CULTURA FRANCESA, 2000.

DU MAURIER, Daphne. Le’ monde� Paris: Dolph, 2004.

Autores brasileiros de sobrenomes compostos:

CASTELO BRANCO, Humberto de Alencar. Biografia.

FREIRE-MAIA, Norberto. Cambalacho na Bahia. São Salvador: Axé, 2001.

Quando tiver tradutor, revisor, ilustrador entre outros:

Para as produções que apresentam “[...]outros tipos de responsabilidade (Tradutor, revisor, ilustrador, entre outros) tal denominação deve ser acrescentado após o título.”

AUTORIA DO DOCUMENTO ORIGINAL. Título. Tradução de/por: Nome do Tradutor. Edição. Local: Editora, Ano.

WEBER, Max. Escritos políticos. Tradução de: Regis Barbosa, Karen Elsabe Barbosa. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2014.

As indicações de emendas e acréscimos às edições:

CASELA, Paulo Borba (Coord.) Arbitragem: lei brasileira e praxe internacional. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: LTr, 1999.

MONTANER, Josep Maria. A modernidade superada: ensaios sobre arquitetura contemporânea. Tradução de: Alicia Penna. 2. ed. ver. e ampl. São Paulo: Editora G. Gilli, 2012.

23 LIMA, Josué da Silva. MANUAL DE NORMALIZAÇÃO: Apresentação de trabalhos científicos. Belém: FATEBE, 2015, 125p.

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GOETHE, J. W. Os anos de aprendizado de Wilhelm Meister� Tradução de Nicolino Simone Neto; apresentação de Marcus Vinicius Mazzari; posfácio de Georg Lucáks. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2009.

Quando o autor é a entidade (órgãos governamentais, empresas,

associações, congressos, seminários):

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724. Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistemas de Bibliotecas. Referências� Curitiba: Editora UFPR, 2007.

Coletâneas:

Quando utilizar coletâneas, onde há um editor, diretor, compilador, coordenador ou organizador responsável, deve ser transcrito de acordo com o exemplo a seguir.

NOBRE, Marcos (Ed.). Curso livre de Teoria Crítica� Campinas: Papirus, 2008.

BIANCHETTI, Lucídio (Dir.). A Bússola do escrever: desafios e estratégias na orientação de teses e dissertações. Florianópolis: Editora da UFSC; São Paulo: Cortez, 2002.

CASELA, Paulo Borba (Coord.) Arbitragem: lei brasileira e praxe internacional. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: LTr, 1999.

AFONSO DE ANDRÉ, Marli Eliza Dalmozo; NETO SALES, Maria Rita. (Orgs.). Alternativas no ensino de didática� 12. Ed. Campinas, SP: Papirus, 2013.

Quando forem entidades coletivas:

Órgãos da administração governamental direta (ministérios, secretarias e outros) têm entrado pelo nome geográfico que indica a esfera de subordinação (país, estado ou município).

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BRASIL. Ministério de Educação. Secretaria de Educação Superior.RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Estado de Educação.SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Cultura.SÃO PAULO (Município). Prefeitura Municipal.RIO DO SUL-SC. Prefeitura Municipal.

Sociedades, organizações, instituições, entidades de natureza científica, artística ou cultural têm entrada pelo seu próprio nome. Em caso de duplicidade de nomes, deve-se acrescentar no final a unidade geográfica que identifica a jurisdição, entre parênteses.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil) Relatório da Diretoria-Geral: 1984. Rio de Janeiro, 1985. 40 p.

BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal) O 24 de julho de 1833 e a guerra civil de 1829-1834� Lisboa, 1983. 95 p.

Autoria desconhecida:

Quando a autoria for desconhecida (exemplo: artigos de jornal sem autoria, editoriais). A organização deve ser iniciada pelo título. A palavra ou ‘autor desconhecido’ não deve ser usada.

PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Almeida da. O maior executivo que já existiu: uma abordagem filosófica. 5. ed. Minas Gerais: Record, 2006. p. 180-185.

A Pesquisa de Ingressantes da Graduação UNIDAVI. Rio do Sul: Editora UNIDAVI, 2016.

Quando não puder identificar no documento o local ou o editor. Deve se organizar os elementos que faltam representados entre colchetes. Sine loco, sine nomine, [S�l� : s�n�]�

Quando não é possível identificar o local, deve ser usado a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes� Sine loco, sine nomine,

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[S�l� : s�n�]�

Exemplo:

WEBER, Max. Escritos políticos. [S. l.]: Editora WMF Martins Fontes, 2014.

Quando a editora não aparece no documento, deve ser usado a expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes. Sine loco, sine nomine, [S.l. : s.n.].

ORTIZ, Renato (Org). A sociologia de Pierre Bourdieu� São Paulo: [s.n.], 2003.

Quando as obras não apresentam o nome da instituição publicadora, mas é possível identificar, deve ser mencionado o nome entre colchetes.

WEBER, Max. Escritos políticos. São Paulo: [Nova Letra], 2015.

Quando não existir título, pode ser atribuída uma palavra ou frase que identifique o conteúdo do documento, entre colchetes.

BLOGOSLAWSKI, Ilson Paulo Ramos. [Resenhas de educação no curso de Pedagogia]� Rio do Sul: Editora UNIDAVI, 2015.

Se nenhuma data de publicação, distribuição, copirraite, impressão etc. puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme indicado:24

Exemplos:

[1971 ou 1972] um ano ou outro [1969?] data provável [1973] data certa, não indicada no item [entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos[ca. 1960] data aproximada

24 NBR 6023 (ABNT, 2002, p. 17).

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[197-] década certa [197-?] década provável [18--] século certo [18--?] século provável

FLORENZANO, Everton. Dicionário de ideias semelhantes. Rio de Janeiro: Ediouro, [1993]. 383 p

4.5 TRABALHOS APRESENTADOS EM EVENTOS (congressos, seminários, fóruns...)

Elementos chave essenciais para referenciar a fonte: autor(s), título do trabalho apresentado, seguido da expressão In:, NOME DO EVENTO, numeração do evento, ano e local (cidade) de realização, título do documento (anais, atas, tópico temático, etc.), local, editora, data de ou publicação e página inicial e final da parte referenciada.

Partes de publicações mencionam-se os números das folhas ou páginas inicial e final, precedidos da abreviatura f. ou p., ou pode ser indicado o número do volume, ou outra forma de individualizar a parte referenciada.25

Elementos:

NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano, local (cidade) de realização. Título�� do documento (anais, atas, proceedings, etc.) Local de publicação: editora, data da publicação.

Exemplos:

CONGRESSO INTERNO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – UNIDAVI, Rio do Sul. Resumos�� Rio do Sul: Editora UNIDAVI, 2016.

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais�� Recife: UFPe, 1996.

25 NBR 6023 (ABNT, 2002, p. 18).

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IV FÓRUM INTEGRADO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DA ACAFE, Chapecó : Anais�� Chapecó: Argos, 2013.

III CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA REGIONAL. 2015. Passo Fundo. Anais eletrônicos. Passo Fundo: UFP, 2015. <http://www.upf.br/historiaregional/images/pdf/caderno-resumos-III.pdf> . Acesso em : 15 de fev. 2016.

4.6 DOCUMENTOS CONSIDERADOS EM PARTE

Capítulo, ou parte de livros, separatas, teses, monografias, dissertações�

Parte sem indicação do autor�Autor da obra onde está a parte, ponto, Título, ponto, Edição (a

partir da segunda edição), ponto, Local, dois pontos, Editora, vírgula, Ano, ponto, Localização da parte referenciada: paginação, volume, tomo, parte, capítulo e título.

Parte com indicação do autor�Autor da parte, ponto, Título da parte, ponto, referência da

publicação antecedida da expressão In:

BLOGOSLAWSKI, Ilson Paulo Ramos. A escola alemã no Alto Vale do Itajaí. In: ______. História da Educação� 5. ed. Rio do Sul: Nova Era, 2002. cap. 2, p. 54-103.

REGO, L. L. B. O desenvolvimento cognitivo e a prontidão para a alfabetização. In: CARRARO, T. N. (Org.). Aprender pensando. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1991. p. 31-40.

TURANO, J. C.; TURANO, L. M. Fatores determinantes da oclusão em prótese total. In: ______. Fundamentos de prótese total. 4. ed. São Paulo: Quintessence, 1998. cap. 13.

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4.7 LIVROS CONSIDERADOS NO TODO

AUTORIA. Título� Edição. Local: Editora, ano.

HABERMAS, Jurgen. Teoria do agir comunicativo� São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012.

BECK, Ulrich, Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. São Paulo: 34, 2010.

Enciclopédias e Dicionários

ENCICLOPÉDIA prática de economia. São Paulo: Nova Cultural, 1988. 4 v. SANDRONI, P. (Coord.). Novíssimo dicionário de economia. São Paulo: Best Seller, 1999.

4.8 RELATÓRIOS

Oficiais:

CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ. Relatório de atividades 2016� Rio do Sul, 2016.

Institucional:

BM&FBOVESPA. Relatório anual 2008. São Paulo, 2008.

Governamental:

BRASIL. Presidente (1995-2002 - Fernando Henrique Cardoso). 3 anos de Real: construindo um Brasil melhor. Brasília: Presidência da República, 1997.

BLOGOSLAWSKI, Ilson Paulo Ramos. Relatório de atividades� Rio do Sul: PROPPEX - Pró-reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, 2016. 65 p. Relatório de atividades mensal.

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Apostilas:

BLOGOSLAWSKI, Ilson Paulo Ramos. Desenho Técnico� Rio do Sul: SENAI, 2016. 75 p. Apostila.

Teses, dissertações e monografias:

CALEFFI, Olma. Uma experiência em construção: do fazer-se escola pública à práxis político-pedagógica na perspectiva da educação libertadora. Florianópolis, 1994. 190 f. Monografia (Especialização em Educação) Universidade Federal de Santa Catarina.

SOARES, César Nogueira. A Venezuela revolucionária e bolivariana de Hugo Chávez: entre a herança caudilhista e a ascensão de um novo bloco histórico. Belo Horizonte, 2012. 139 f. Dissertação (Mestrado) Universidade Católica de Minas Gerais.

HOELLER, Solange Aparecida de Oliveira. As conferências educacionais: projetos para a nação e modernidade pedagógica nos anos de 1920 – Brasil. Florianópolis, 2014. 480 f. Tese (Doutorado em Educação) Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129545>. Acesso em: 15 de fev. 2016.

4.9 PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS - consideradas no todo

TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, ano do primeiro e último volume. Periodicidade. ISSN (quando houver).

Política & Sociedade: Revista de Sociologia Política. Florianópolis : Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. Editora UFSC, 2011. ISSN: 1677-414.

Fascículos:

TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): editora, volume, número, mês e ano.

EXAME. São Paulo: Editora Abril, edição 1090, ano 49, n. 10, maio. 2015.

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Fascículos com o título próprio:

TÍTULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo. Local de publicação (cidade): editora, volume, número, mês e ano. Notas.

EXAME. São Paulo: Editora Abril, edição 1116, ano 50, n. 12. jun. 2016.

Artigos de revista:

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, (abreviado ou não) Local de Publicação, Número do Volume, Número do Fascículo, Páginas inicial-final do artigo, mês e ano.

SCHERER-WARREN, Ilse; LUCHMANN, Lígia H. H. Movimentos sociais e participação institucional: introduzindo o debate. Política & Sociedade, Florianópolis, v. 10, n. 18, p. 09-49, abr. 2010.

Resenha ou recensão:

SINGH, S. O livro dos códigos: a ciência do sigilo: do antigo Egito à criptografia quântica. Traduzido por Jorge Calife. Rio de Janeiro: Record, 2001. 450 p. Resenhado por Vinicius Gadis Ribeiro. La Salle: revista de educação, ciência ecultura, Canoas, RS, v. 7, n. 2, p. 15-16, 2002.

Artigo de jornais:

AUTORIA DO ARTIGO. Título do Artigo. Título do jornal, Local de publicação, dia, mês, ano. Número ou Título do Caderno, seção ou suplemento e, página(s) inicial e final do artigo.

LOBEL, Fabrício. São Paulo tem disparada de casos confirmados de dengue. Folha de São Paulo, São Paulo, 11 fev . 2016. n. 31.725. Cotidiano, p. B1.

LOPES, Reinaldo José. Estudo vê elo entre fé em Deus e caráter. Folha de São Paulo, 11 fev. 2016.

Jornal como um todo:

FOLHA DE SÃO PAULO� São Paulo, 12 de fevereiro de 2016.

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Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico: 26

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de jornal, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).

Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme:

Exemplos:

SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998.

KELLY, R. Electronic publishing at APS: its not just online journalism. APS News Online, Los Angeles, Nov. 1996. Disponível em: <http://www.aps.org/apsnews/1196/11965.html>. Acesso em: 25 nov. 1998.

ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em:

Entrevista publicada:

AUTORIA (entrevistado). Título da entrevista. Título e dados da fonte onde foi publicado a entrevista. Referência da publicação. Nota de entrevista.

BAUMAN, Zygmunt. O Sociólogo afirma que é preciso acreditar no potencial humano para que outro mundo seja possível� Revista Cult, São Paulo, Edição 138, 2010. Editora Bregantin. Entrevista concedida Dennis de Oliveira.

BAUMAN, Zygmunt. O sociólogo afirma que é preciso acreditar no potencial humano para que outro mundo seja possível. Revista Cult, São Paulo, Edição 138, 2010. Editora Bregantin. Entrevista concedida a Dennis de Oliveira. Disponível em: < http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/entrevis-zygmunt-bauman/> Acesso em: 15 de fev. 2016.

26 NBR 6023 (ABNT, 2002. p. 6).

- 62 -


Projetos de pesquisa:

AUTORIA (Coordenador). Título� Local: Unidade executora, data de início, paginação. (Sigla da instituição mantenedora. Nome e número do programa. Código do projeto). Nota de status (anteprojeto, projeto em andamento e ou projeto concluído).

Notas de aula :

SOBRENOME, PRENOME. / Título: subtítulo./ Data./ Local./ Total de páginas./ Notas.

Patentes e Marcas Na referência de patentes ou de marcas são considerados elementos

essenciais: a entidade responsável e/ou autor, o título, o número da patente e as datas (do período de registro).

Registro de Patente

EMBRAPA. Unidade de apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multisensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

Patente em formato eletrônico:

Formato:

ENTIDADE RESPONSÁVEL./ Autor./ Título./ Número da patente, / datas de registro (dia mês abreviado ano). Disponível em: <endereço>./ Acesso em: dia /mês abreviado / ano.

Base de dados:

PROQUEST. c2010. Disponível em:<http://proquest.umi.com/pqdweb?RQT=306&TS=1266609913&clientId=80382>. Acesso em: 19 fev. 2010.

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Homepage institucional:

FUNDAÇÃO ESCOLA DE COMÉRCIO ÁLVARES PENTEADO (FECAP). c1998-2012. Disponível em: < http://www.fecap.br/novoportal/index.php>. Acesso em: 09 ago. 2013.

Aulas em Power Point:

BIBLIOTECA PAULO ERNESTO TOLLE (Org.). Levantamento bibliográfico: uma introdução às fontes de informação acadêmico-científicas. São Paulo: FECAP, 2013.

BRUNI, Adriano Leal. Custos e preços: os custos e a contabilidade financeira. [2008]. Disponível em: < http://pt.slideshare.net/albruni/aulas-de-custoscontabilidade-financeira?from_search=5>. Acesso em: 21 jan. 2014.

Blog:

BLOG DO PLANALTO. Dilma indica ministros para STJ, STM e TST� Brasília, 13 fev. 2014. Disponível em: < http://blog.planalto.gov.br/dilma-indica-ministros-para-stjstm-e-tst/>. Acesso em: 20 fev. 2014.

Facebook:

BIBLIOTECA FECAP. Palácio do Comércio� São Paulo, 9 out. 2012. Disponível em: <https://www.facebook.com/photo.php?fbid=181818628621306&set=a.181817865288049.46585.176491682487334&type=1&theater>. Acesso em: 21 fev. 2014

Ata de reunião:

AUTORIA (instituição, associação, organização). Local. Título e data� Livro número, número da página inicial e final.

CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ. Rio do Sul. Grupo Estrutural: Reunião com os professores dos Cursos Das Licenciaturas, Pedagogia, Educação Especial, Ciências Biológicas e Sociologia. Ata n� 05� Ata da Reunião realizada no dia 23 de jul. de 2015. p. 02 verso.

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Transparências:

BLOGOSLAWSKI, Ilson Paulo Ramos. Émile Durkheim - Origem da Teoria Estrutural-Funcionalista� Rio do Sul: 2016. 21 transparências color.

Bíblia

BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Tradução do Centro Bíblico Católico. 34. ed. rev. São Paulo: Ave Maria, 1982.

BÍBLIA. Português. A Bíblia sagrada: antigo e novo testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Brasília: Sociedade Bíblica do Brasil, 1969.

Quando se tratar de partes da Bíblia deve-se incluir o título da parte antes da indicação de idioma e mencionar a localização da parte no final.

BÍBLIA. N. T. João. Português. Bíblia Sagrada. Reed. Versão de Antônio Pereira de Figueiredo. São Paulo: Américas, 1950. v. 12, p. 367-466.

Bulas de remédio:

Formato:

NOME COMERCIAL./ Responsável técnico./ Local: Fabricante, / ano./ Nota indicativa de bula.

Exemplos:

TYLENOL. Responsável Técnico Nilton Azevedo. São José dos Campos: CILAG Farmacêutico, 1998. Bula de remédio.

LORALERG: comprimidos. Farmacêutico responsável: J. G. Rocha. São Paulo: Farmasa, [s.d.]. Bula de remédio.

4.10 DOCUMENTOS DE ARQUIVOS

FIGUEIREDO, Luiz Pinto de. Notícia do Continente de Moçambique e abreviada a relação do seu comércio� Lisboa, 1 dez. 1773. Arquivo

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Nacional da Torre do Tombo, março, 2004.

Imagem em movimento:

Para a indicação de filmes, videocassetes, DVD, entre outros. Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte em unidades físicas.

Exemplo:

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete.

Documentos Iconográficos:27

Constituídos por pinturas, gravuras, as ilustrações, as fotografias, os desenhos técnicos, os diapositivos, os diafilmes, os materiais estereográficos, as transparências, os cartazes e outros.

Os elementos essenciais são:

Autor, título (se não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação sem título, entre colchetes, data e especificação do suporte).

Exemplo:

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia. Preto e branco, 16 cm x 56 cm.

Elementos complementares:

Se necessário, são apresentados ou acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

27 NBR 6023 (ABNT, 2002. p. 10).

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Exemplo:

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia, color., 16 cm x 56 cm.

Documento iconográfico em meio eletrônico:

As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento iconográfico, de acordo com 7.11.1 e 7.11.2, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).

Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 7.2.2.

Exemplos:

VASO. TIFF. 1999. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300 dpi. 32 BIT CMYK. 3.5 Mb. Formato TIFF bitmap. Compactado. Disponível em: <C:\Carol\VASO.TIFF>. Acesso em: 28 out. 1999.

GEDDES, Anne. Geddes135�jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51 Kb. Formato JPEG. 1 disquete, 5 ¼ pol.

Documento cartográfico:

Inclui atlas, mapa, globo, fotografia aérea entre outros. As referências devem obedecer aos padrões indicados para outros tipos de documentos, quando necessário.

Os elementos essenciais são: autor(es), título, local, editora, data de publicação, designação específica e escala.

Exemplos:

ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1 atlas. Escalas variam.

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de governo do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000.

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BRASIL e parte da América.

BRASIL e parte da América do Sul. São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 cm x 95 cm Escala 1:6000.000.

Documento cartográfico em meio eletrônico:

Exemplos:

DUGUAY-TROUIN, René, 1673 – 1736. Plan de la baye de la ville de Rio Janeiro prise par lªescadre commandée par Mr. Duguay Trouin, et armée par les particuliers de St. Malo en 1711. - Escala [ca 1:100000], deux lieües de France [25 ao grau] = [8,50 cm]. - [S.l. : s.n., post. 1711]. - 1 plano de batalha: gravura, p&b ; 19,8x26,4 cm, em folha de 25,2x34,8 cm. Disponível em: < http://purl.pt/889 >. Acesso em: 01 ago. 2015.

S. SALVADOR. [Amsterdam: s.n., 1624]. 1 mapa. 23 x 32 cm. Disponível em: <http://consorcio.bn.br/cartografiahistorica/mapas/cart550198.sid>. Acesso em: 17 mar. 2006.

Filme cinematográfico:

TÍTULO. Autor e indicação de responsabilidade relevantes (diretor, produtor, realizador, roteirista e outros). Coordenação (se houver). Local: Produtora e distribuidora, data. Descrição física com detalhes de número de unidades, duração em minutos, sonoro ou mudo, legendas ou de gravação. Série, se houver. Notas especiais.

A FUGA. Direção: Roger Donaldson. Produção: David Foster, Lawrence Turman e John Alan Simon. Intérpretes: Kim Basinger; Alec Baldwin; Michel Madsen; James Woods; Jennifer Tilly; David Morse. Roteiro: Walter Hill e Amy Jones. Música: Mark Isham. Estados Unidos: Turman & Foster; MACT Productions, 1994. 1 bobina cinematográfica (115 min), son., color., 35 mm.

Documento sonoro no todo:

Inclui disco, CD (compact disc), cassete, rolo, entre outros.

Os elementos essenciais são:

Compositor(es) ou intérprete(s), título, local, gravadora (ou

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equivalente), data e especificação do suporte.

Exemplos:

ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA Victor, p 1988. 1 disco sonoro.

MPB especial. [Rio de Janeiro]: Globo: Movieplay, c1995. 1 CD.

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplos:

ALCIONE. Ouro e cobre. Direção artística: Miguel Propschi. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro (45 min), 33 1/3 rpm, estéreo., 12 pol.

SIMONE. Face a face. [S.l.]: Emi-Odeon Brasil, p1977. 1 CD (ca. 40 min). Remasterizado em digital.

No Caso de periódicos com título genérico, insere-se o nome da autoria ou da editora.

BOLETIM ESTATÍSTICO [da] Rede Ferroviária Federal. Santa Catarina, 1968 - . Trimestral.

Partitura em meio eletrônico:Exemplos:

JOBIM, Antônio Carlos. Olha Maria. Piano transcription by Luiz Roberto Oliveira. 1 partitura (4 p.). Disponível em: <http://www.jobim.com.br/partituras/olhamaria/ptolhamar.html>. Acesso em: 02 ago. 2016.

JOBIM, Tom. Águas de março. 1972. 1 partitura. Disponível em:<http://www.cifras.com.br/cifra/tom-jobim/aguas-de-marco/> Acesso em: 03 ago. 2016.

4.11 DOCUMENTOS LEGISLATIVOS

Para os documentos da área jurídica, inclui legislação, jurisprudência

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(decisões judiciais) e doutrina (interpretação dos textos legais).Legislação28 Compreende a Constituição, as emendas constitucionais

e os textos legais infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em todas as suas formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas das entidades públicas e privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre outros).

Para organizar as referências de documentos legislativos, é necessário seguir as sequências chave abaixo.

Constituições:

PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Constituição (data de promulgação). Título. Local : Editor, Ano de publicação. Número de páginas ou volumes. Notas.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com colaboração de Luiz Roberto Curia, Livia Céspedes e Juliana Nicoletti. 51. ed. Atual. E ampl. São Paulo: Saraiva, 2015. (Coleção Saraiva de Legislação).

______ . Constituição (1988). Emenda Constitucional n. 38, de 12 de junho de 2002. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13 de jun. 2002. Seção 1, p. 2.

______ . Código civil e Constituição Federal e legislação complementar: miniobra coletiva de autoria da Editora Saraiva com colaboração de Luiz Roberto Curia, Livia Céspedes e Juliana Nicoletti. 21. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

Leis e Decretos

PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto , n. , data (dia, mês e ano). Ementa. Dados da publicação que publicou a lei ou decreto.

BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos e procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo,

28 NBR 6023 (ABNT, 2002. p. 8).

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v. 48, p.3-4, jan./mar.,1. trim. 1984. Legislação Federal e marginalia.

______. Lei n. 9273, de 3 de maio de 1996. Torna obrigatório a inclusão de dispositivo de segurança que impeça a reutilização das seringas descartáveis. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 60, p.1260, maio/jun., 3. trim.1996. Legislação Federal e Marginalia.

SÃO PAULO (Estado). Decreto no 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.

BRASIL. Medida provisória no 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.

Acórdãos, Decisões e Sentenças das Cortes ou Tribunais:

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 144 — DF. Relator: O Sr. Ministro Celso de Mello. Arguente: Associação dos Magistrados Brasileiros – AMB — Arguido: Tribunal Superior Eleitoral — Interessados: Associação Nacional dos Membros do Ministério Público – CONAMP, Associação Nacional dos Procuradores da República – ANPR, Partido Progressista – PP e Associação dos Juízes Federais do Brasil – AJUFE. Revista Trimestral de Jurisprudência / Supremo Tribunal Federal. – V. 215, n. 1 (jan./mar. 2011) - . – Brasília : STF, 1957- . < http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/publicacaoRTJ/anexo/215_1.pdf > . Acesso em: 21 de jul. 2016.

BRASIL� Lei nº 8�212, de 24 de julho de 1991� Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8212cons.htm>. Acesso em: 20 de jul. 2016.

______� Lei nº 5�672, de 17 denovembro de 1992� Dispõe sobre o Regimento de Custas Judiciais e Emolumentos Extra-Judiciais, e dá outras providência� Disponível em: < https://www.google.com.br/#q=BRASIL.+Lei+n%C2%BA+5672%2C+pdf>. Acesso em: 21 de jul. 2016.

Pareceres, resoluções e indicações:

BRASIL. Consultoria Geral da República. Parecer n. H 837 de 27 de maio de 1969. Competência para expedição de atos de provimento de vacância em estabelecimentos de ensino superior. Lei n. 5.539 de 1968 (art. 15).

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Consultor: Adroaldo Mesquita da Costa. In: CARVALHO, Guido Ivan de. Ensino superior: legislação e jurisprudência. São Paulo: Ed. Revista dos tribunais, 1975. v. 4, p. 372-374, 1975.

Segundo a norma ABNT: NBR - 6023, compreende-se por documentos de Jurisprudência: súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças etc., e têm como elementos essenciais: jurisdição e órgão judiciário competente, título e número, partes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados de publicação.

Exemplos:

AUTOR (entidade coletiva responsável pelo documento). Nome da Corte ou Tribunal. Ementa (quando houver). Tipo e número do recurso (apelação, embargo, habeas-corpus, mandado de segurança etc.). Partes litigantes. Nome do relator precedido da palavra “Relator”. Data, precedida da palavra (acórdão ou decisão ou sentença). Dados da publicação que o publicou� Voto vencedor e vencido, quando houver.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Habeas-corpus nº 16294 RJ, da 5 Turma do Superior Tribunal de Justiça, Brasília, DF, 11 de dezembro de 2001. Relator Ministro Jorge Scartezzini. Revista Jurídica, São Paulo, v. 50, n. 300, p. 142, out. 2002.

______. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Apelação Civil nº 106.855-5/2-00. Apelante: Fazenda do Estado de São Paulo. Apelado: Benedito Graciano de Brito. Relator: Desembargador Toledo Silva. São Paulo, 19 de dezembro de 2001. Revista Tributária e de Finanças Públicas, São Paulo, v.10, n. 46, p. 358, set/out. 2002.

Habeas-corpus: 29

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Processual Penal. Habeas-corpus. Constrangimento ilegal. Habeas-corpus n. 191.686-2, da 5ª. Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina; Brasília, DF, 12 de dezembro de 1999. Lex: Jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo: v. 15, n. 120, p. 236-238, maio 2000.

29 Id.

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Súmula:30

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula n.18. Não é admissível por ato administrativo restringir, e razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. In: ______. Súmulas. São Paulo: Associação de Advogados do Brasil, 1998. p. 18.

Doutrina:

Inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais. Inclui monografias, artigos de periódicos, papers etc., e são referenciados de acordo com o tipo de publicação. 31

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, (abreviado ou não) Local de publicação, Número do volume, Número do fascículo, páginas inicial-final, mês e ano.

SILVA, Cláudio Santos da. Negociação coletiva no serviço público: um debate atualíssimo. Síntese Trabalhista, Porto Alegre, v. 14, n. 160, p. 5-10, out. 2002.

BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72, ago. 1995.

SANTOS, Maria Angélica dos. Realidade fiscal e distributividade de riquezas à luz da teoria rawlsiana. Revista Tributária e de Finanças Públicas, São Paulo, v.10, n. 46, p. 9-20, set/out. 2002.

Mandado de segurança:

BRASIL. Supremo Tribunal Federal� Recurso em mandado de segurança n. 30.777/ BA, Primeira turma, Relator Ministro Luiz Fux, unânime, julgamento e 16.11.2010.

Recurso Extraordinário:

BRASIL. Supremo Tribunal Federal� Recurso Extraordinário segurança n.

30 Ibid., p. 20.31 NBR 6023. (ABNT, 2002, p. 9)

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550769. Em fase de julgamento. Relator Ministro Joaquim Barbosa.

Medida cautelar:

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Medida Cautelar na Ação n. 1.657/ RJ. 27.06.2007. Maioria. Relator Ministro Joaquim Barbosa.

4.12 FONTES DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

De acordo com a NBR 6.023 as informações consultadas online, devem ser representadas entre os sinais < > , precedidas da expressão “Disponível em: além da data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:, podendo opcionalmente ser incluído de dados referentes a hora, minutos e segundos.

AUTOR. Título. Local (cidade): editora, data. Disponível em: <endereço >. Acesso em: data.

REIS, Alcenir Soares dos; FROTA, Maria Guiomar da Cunha. Guia básico para a elaboração do projeto de pesquisa� Disponível em: < https://www.ufmg.br/proex/cpinfo/educacao/docs/06a.pdf >. Acesso em: 22 fev. 2016.

Documentos de acesso em meio eletrônico:

AUTOR(es) se for o caso. Título (do serviço ou produto). Versão (se houver). Descrição física do meio eletrônico.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Central. Normas�doc� Florianópolis, 2016.

Monografia em parte em meio eletrônico:

CARIDÁ, Ana Carolina Bordini Brabo. ENSINO DE SOCIOLOGIA NO NÍVEL MÉDIO: Estudo exploratório baseado em concepções de professores e estudantes da Grande Florianópolis. Disponível em: <http://lastro.ufsc.br/files/2010/11/arquivo-tcc-pdf.pdf > Acesso em: 15 fev. 2016.

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Artigo de Periódico on-line:

SANTOS, Carlos Alberto dos. OS SEGREDOS DO SUCESSO FEMININO NOS NEGÓCIOS. Revista Sebrae, Brasília, fev. 2014. Disponível em: <http://www.mulherdenegocios.sebrae.com.br/files/conhecer_premio_mulher.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2016.

Artigo de Periódico em CD-ROM:

HAMEL, Gary. A era da revolução. HSM Management, Barueri, v. 4, n. 24, jan./fev. 2001. 1 CD-ROM.

Artigos de jornal on-line:

SWEENEY, John. Colômbia: um país em pânico por causa do zika. Folha de São Paulo, São Paulo, 14 fev. 2016. Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/02/1739531-colombia-um-pais-em-panico-por-causa-do-zika.shtml>. Acesso em: 22 fev. 2016.

Documento jurídico em meio eletrônico:

BRASIL. Altera a Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil). Para disciplinar o processo e o julgamento do recurso extraordinário e do recurso especial, e dá outras providências, Brasília, DF, 4 fev. 2016. Disponível em: <http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-1/leis-ordinarias/2016-leis-ordinarias#content. > Acesso em: 15 fev. 2016.

______ . Supremo Tribunal Federal. Súmula n� 701. No mandado de segurança impetrado pelo Ministério Público contra decisão proferida em processo penal, é obrigatória a citação do réu como litisconsorte passivo. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=701.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas >. Acesso em ; 22 fev. 2016.

Documento de evento no todo em CD-ROM:

ENCONTRO NACIONAL DA ANGRAD, 10., 1999, Foz do Iguaçu. Anais�� Foz do Iguaçu: ANGRAD, 1999. 1 CD-ROM.

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Comunicação pessoal através de e-mail:

Como organizar uma referência com informação obtida através de uma comunicação pessoal através de e-mail. Uma informação veiculada em um fórum ou lista de discussão��

Autor da mensagem – Título (informações contidas na linha de assunto do e-mail) – Fonte (nome e endereço eletrônico da lista ou fórum) – Data em que a mensagem foi acessada.

Fulano de Tal. BIOCONTROL-L: Lista de discussão sobre controle biológico. Mantida pela Base de Dados Tropical, BDT, Brasil. Disponível em: [email protected]. Acesso em: 08 out. 2001.

E-mail (Comunicação Pessoal):

Elementos:

AUTORIA DA MENSAGEM. Assunto da mensagem (quando houver) ou Título atribuído. [tipo de mensagem]. Mensagem recebida por <e-mail do destinatário>. Em dia, mês, ano.

Exemplos:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Secretária da Pós-Graduação da Educação. Aprovação no edital do Doutorado, [declaração]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 30 jun. 2016.

DAROS, Maria das Dores. Textos para o Doutorado� [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 03 fev. 2016.

No que se refere as mensagens que circulam por intermédio do correio eletrônico devem ser referenciadas somente quando você não dispõe da obra ou fonte para citar o assunto ou a discussão.

Exemplo:

ABORÍGENES. In: Novo Aurélio: dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. Disponível em: <www.dicionáriodalinguaportuguesa.com.br > . Acesso em: 14 jun. 2016.

Cap. 2

Estrutura para o Projeto de Pesquisa

Naiara Gracia Tibola

“Nada é mais adequado que o exame para inspirar o reconhecimento dos vereditos escolares e das hierarquias sociais que eles legitimam”.

(PIERRE BOURDIEU)

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1 PROJETO DE PESQUISA

O projeto de pesquisa é uma construção que tem por finalidade sistematizar, construir, planejar as etapas de fundamentação de ordem teórica e prática.

Segundo as orientações do documento constituído sob Normas para apresentação de documentos científicos, o texto de um projeto é estruturado de maneira a, “facilitar a elaboração do projeto, o pesquisador deverá responder a perguntas específicas para cada etapa de sua pesquisa.”32 Isso significa que é necessário designar um problema de pesquisa, além de possuir uma direção, hipótese ou objetivo que conduzam a investigação (GRESSLER, 2007)

Elementos textuais

O texto deve ser constituído de uma parte introdutória, na qual devem ser expostos o tema do projeto, o problema a ser abordado, a(s) hipótese(s), quando couber(em), bem como o(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) e a(s) justificativa(s). É necessário que sejam indicados o referenciais teóricos que o embasa, a metodologia a ser utilizada, assim como os recursos e o cronograma necessários à sua consecução.33

1.1 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO PROJETO

Para elaboração de um projeto de pesquisa não há um conjunto de regras rígidas, possibilitando desta forma, uma maior flexibilidade na sua construção. O projeto de pesquisa aponta, define e delimita o que se pretende estudar, além de possuir o tema, problema, hipóteses, objetivos e as suas justificativas, uma cuidadosa revisão de literatura, acompanhada de metodologia, de um cronograma para a execução e das referências utilizadas na revisão de literatura.

32 Universidade Federal d Paraná. Sistema de Bibliotecas Projetos. 33 NBR 15.287 (ABNT, 2011, p. 5).

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PARTE 2 - ESTRUTURA PARA O PROJETO DE PESQUISANAIARA GRACIA TIBOLA

1 TEMA

É a essência do que se pretende pesquisar. Esta é a parte onde o pesquisador propõe de forma genérica o que a pesquisa vai proporcionar para a sociedade. Para localizar o objeto de pesquisa, basta retirar os elementos secundários do título do projeto (adjetivos, pronomes e preposições) para identificá-lo.

Segundo Barros e Lehfeld (2002, p. 45), “O tema deve responder ao interesse do pesquisador, bem como preocupar-se com a possibilidade de manejo das fontes de consulta bibliográfica.”

Os temas estão presentes e ressoam na sociedade. Surgem e se manifestam de diferentes formas, mediante a observação da vida, do cotidiano profissional, dos fenômenos, dos fatos, das coisas, dos grupos de pesquisa organizados, das produções científicas, enfim, das esferas intelectual, econômica, política, social, religiosa, da arte e outras.

Assim, algumas questões, precisam ser organizadas na forma de perguntas específicas: O que è? (Tema); Por quê? (Problema); Qual a relevância? (Justificativa); Para quê (Objetivos); Qual o fundamento (Revisão de Literatura); Como será efetuada? (Metodologia); Como será as etapas (Cronograma); são as partes a ser pensada do projeto.

Em se tratando de recomendações sobre o enunciado do título, devemos abranger: o fenômeno ou objeto estudado, o local e as circunstâncias em que foi desenvolvido o estudo, e se possível, a época (GRESSLER, 2007)

2 JUSTIFICATIVAS

Após apresentar o tema ao leitor, procure justificar a escolha do tema, mostrando sua importância. Diga a quem ele serve e por que serve. Procure mostrar o valor e o significado da sua pesquisa. Procure convencer o leitor de que seu tema é pertinente, é coerente e consistente. Ressalte o tema do ponto de vista histórico, pessoal, profissional, pedagógico, sociológico, psicológico. Qual a razão científica que o convenceu de optar por este tema em detrimento de outros.

Para o Gil (2002, p. 162) na fase inicial de um projeto de pesquisa, podemos incluir e apresentar os seguintes argumentos:

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Fatores que determinaram a escolha do tema, sua relação com a experiência profissional ou acadêmica do autor, assim como sua vinculação à área temática e a uma das linhas de pesquisa do curso de pós-graduação; argumentos relativos à importância da pesquisa, do ponto de vista teórico ou empírico; referência a sua possível contribuição para o conhecimento de alguma questão teórica ou prática ainda não solucionada.

2.1 JUSTIFICATIVA - Por quê?

Deverá constar uma narração sucinta dos aspectos teóricos e práticos que fazem necessários para a realização da pesquisa.

a) É dizer o por quê? b) É clarificar os motivos que justificam a pesquisa: - Motivos de ordem teórica. - Motivos de ordem prática.Em síntese, a justificativa deve responder o porquê de executar

um projeto. Não pode ser para apenas satisfazer curiosidades dos pesquisadores. Tem que justificar a importância deste estudo para a esfera científica, acadêmica, profissional, social e explicar a viabilidade da proposta.

3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

A conceituação adequada de problema de pesquisa não constitui tarefa fácil, em virtude das diferentes acepções que envolvem este termo.

Como nem todo problema é passível de tratamento científico, é necessário que logo de início se verifique se o problema cogitado se enquadra na categoria de científico ou não.

A formulação do problema é resultado de muita leitura, de persistente reflexão e de discussão com autoridades que tiveram e tem vivência e experiência do problema.

3.1 ABORDAGEM GERAL DO PROBLEMA

Nesta parte você deverá descrever de forma ampla a situação atual

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do problema, que mereça uma pesquisa sob a situação problematizada. Deve fazer uma análise crítica sobre a problemática dentro da qual seu tema está inserido. A questão é: o que o incomoda, o que o questiona, o que o te desafia e o que o estimula a buscar respostas e ou soluções para às questões e/ou problemas.

Problemas não são coisas boas, são situações na realidade social que incomodam que perturbam, portanto, devemos procurar entender, compreender e procurar construir explicações para justificar possiblidades de transformar situações dadas.

3.2 PROBLEMATIZAÇÃO

Por problematização entende-se pelo fato o autor transformar o tema em problema, fazendo indagações, perguntas ao tema, ao objeto de investigação. Ressalta-se que a ou as questões aqui formuladas indicam o objeto a ser investigado; portanto a caminhada a ser implantada. O que você perguntar aqui, sua pesquisa irá mais tarde responder ou apresentar as soluções.

A facilidade ou dificuldade em fazer perguntas está na ordem direta em que o autor domina ou não o assunto a ser pesquisado. É preciso entender bem para ter facilidade de ser claro e objetivo ao fazer as indagações.

De acordo com Gil, (2002, p. 26) “A experiência acumulada dos pesquisadores possibilita ainda o desenvolvimento de certas regras práticas para a formulação de problemas científicos, tais como:

a) o problema deve ser formulado como pergunta; b) o problema deve ser claro e preciso; c) o problema deve ser empírico; d) o problema dever ser suscetível de solução; e) o problema deve ser delimitado a uma dimensão viável.

3.3 PRESSUPOSTOS E / OU HIPÓTESES

Tanto pressupostos quanto hipóteses constituem a ideia da tese. Pressuposto é uma proposição preliminar qualitativa que se faz na

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tentativa de verificar a validade da(s) resposta(s) existente(s) para um problema levantado.

Hipótese é uma proposição preliminar quantitativa que se faz na tentativa de verificar a realidade da(s) solução(s) existente(s) para um problema levantado. Segundo Gressler (2008, p. 133) “Uma hipótese é uma explicação antecipada da relação entre duas ou mais variáveis.”

Na maioria das vezes, estas pesquisas são qualitativas, embasadas em pressupostos e em fatores qualitativos de análise e não em hipóteses e variáveis. As hipóteses compreendem as variáveis. Os pressupostos compreendem fatores qualitativos de análise.

Os fatores qualitativos de análise são aqueles aspectos que serão tratados, na pesquisa, de forma qualitativa, dentro de um todo e não pela limitação entre causa e efeito.

Fica claro então que os pressupostos correspondem a respostas prévias, que o investigador apresenta para dar início a sua pesquisa propriamente dita, que são apresentadas na tentativa de imaginar preliminarmente, em base a estudos exploratórios e aquilo que é do conhecimento atual do pesquisador.

É conveniente antecipar que tudo isso é colocado na imaginação do investigador que, através da pesquisa bibliográfica e de outra modalidade de pesquisa por ele sistematizada, conseguirá ou não confirmar suas respostas ou pressupostos.

3.4 FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES

São suposições antecipadas e colocadas como respostas plausíveis para o problema de pesquisa. As hipóteses são provisórias ao problema, pois são passíveis de confirmação ou refutação a partir da coleta e análise dos dados.

A(s) hipótese (s) irá (ão) orientar o planejamento dos procedimentos metodológicos necessários à execução da pesquisa. O processo de pesquisa está voltado para as evidências que comprovem, sustentem ou refutem as hipóteses do pesquisador. A hipótese é uma afirmação, uma resposta possível ao problema proposto e caracteriza-se por ser a direção do processo investigativo.

Para que a pesquisa apresente os resultados esperados com um nível

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de qualidade esperado, as hipóteses devem ser organizadas e definidas de maneira simples, clara e compreensiva, sendo passíveis de verificação e comprovação.34

3.5 CARACTERÍSTICAS DAS HIPÓTESES

Vários autores determinaram as características ou requisitos das hipóteses necessárias para a validade das hipóteses.

Segundo Piccoli (2004, p. 106), “Hipótese é uma suposição que se faz na tentativa de se explicar o que se desconhece.” Esta suposição é provisória, pois deverá ser testada para que seja verificada a sua validade. As hipóteses devem atender alguns requisitos na visão de Piccoli (2004, p. 106-107),

“[...]ser clara e compreensível – ser constituída por temos que auxiliem a compreender o que se pretende afirmar e indiquem, de forma denotativa, os fenômenos a que se referem; ter base empírica – possível de ser observada.; ser plausível – indicar uma situação possível de ser admitida, aceita; ser consistente - indicar que o enunciado não esta em contradição com a teoria, com o conhecimento científico mais amplo e nem mesmo dentro de seu próprio enunciado.; ser específica – hipóteses muito amplas necessitam de sub hipóteses; ser verificáveis; ser redigida de forma simples – incluir os termos que estejam diretamente relacionados para sua compreensão.; servir de explicação para o problema que foi enunciado.”

4 OBJETIVOS - PARA QUÊ?

É um fim que o trabalho se propõe atingir. É tentar dar resposta ao problema. É o resultado final, é uma meta ou metas que a pesquisa promete atingir. São ações que tem como finalidade responder ao objeto de estudo escolhido pelo pesquisador, não esquecendo, segundo Gressler (2007) que o objetivo é a diretriz, o elemento que dá a direção do trabalho.

34 Universidade Federal d Paraná. Sistema de Bibliotecas - Projetos.

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4.1 OBJETIVO GERAL

Definir, de modo geral, o que se pretende alcançar com a execução da pesquisa (visão global e abrangente). Apresenta de modo sucinto o que se deseja fazer, e o que se pretende alcançar. Enuncia de forma genérica um propósito mais amplo e que somente será alcançado com o término da pesquisa.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

É o detalhamento do objetivo geral da pesquisa podendo ser obtido a médio ou curto prazo. Visa à operacionalização de um objeto mais abrangente ao longo da pesquisa.

Segundo Santos (2002), apresentamos como contribuição uma relação de verbos. São verbos que contribuem para o entendimento e compreensão dos estágios cognitivos.

Id., podemos utilizar os seguintes verbos:

Estágio de conhecimento – Expressa-se em verbos como apontar, citar, classificar, conhecer, definir, descrever, identificar, reconhecer, relatar. Estágio de compreensão – Em verbos como compreender, concluir, deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, interpretar, localizar, reafirmar. Estágio de aplicação – Em verbos como aplicar, desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar.Estágio de análise – Em verbos como analisar, comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, examinar, investigar, provar. Estágio de síntese – Em verbos como compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, produzir, propor, reunir, sintetizar. Estágio de avaliação – Em verbos como argumentar, avaliar, contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar. (SANTOS, 2002, p. 66).

5 REVISÃO DE LITERATURA

O que foi escrito sobre o tema? É o levantamento de literatura existente acerca da temática escolhida acompanhada de uma análise

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comentada com ênfase nos pontos convergentes e divergentes entre os autores de um mesmo objeto de estudo.

Nesta etapa da descrição mediante argumentos teóricos publicados por outros pesquisadores, o aluno deverá dividir seu tema em títulos e subtítulos (partes/subseções) e construir seus argumentos tendo como base as ideias de três ou mais autores estudados.

É momento para demonstrar todo conhecimento adquirido ou construído ao longo dos estudos na graduação, pertencentes a sua área de conhecimento.

6 METODOLOGIA - Como? Onde? Com quê?

Em qualquer tipo de trabalho científico faz parte inicialmente a pesquisa bibliográfica, por que viabiliza a fundamentação teórica do trabalho.

A expressão Metodologia poderia ser substituída por Procedimentos Metodológicos ou Materiais e Métodos.

De acordo com Gressler (2007) existem diversas concepções filosóficas e epistemológicas, neste caso será delimitado duas grandes abordagens: quantitativa e qualitativa. A abordagem quantitativa formula-se hipóteses, define-se variáveis, quantifica-se nas modalidades de coletas de dados. A abordagem qualitativa não emprega instrumentos estatísticos.

Essa abordagem é utilizada quando se busca descrever a complexidade de um problema, delineando assim a pesquisa.

7 MODALIDADE DE PESQUISA

Segundo posicionamento de Gil (2002), qualquer classificação segue algum critério. De maneira geral, as pesquisas usualmente se classificam de acordo com os seus objetivos gerais. Quanto aos objetivos, podemos classificar as pesquisas em: exploratórias, descritivas e explicativas�

Para Dencker (2002, p. 124), a característica da pesquisa exploratória é “[...]possuir um planejamento flexível envolvendo em geral o levantamento bibliográfico, entrevistas[...].”

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“[...]têm objetivo de proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. [...] na maioria dos casos, essas pesquisas envolvem: a) levantamento bibliográfico; b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado c) análise de exemplos que ‘estimulem a compreensão’.” (SELLTIZ et al., 1967, p. 63 apud GIL, 2002, p. 41)

As pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre as variáveis. “[...]uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática.” (GIL, 2002, p. 42)

Na pesquisa explicativa a relevância é a “[...]preocupação principal identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Este tipo de pesquisa é a que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. ” (GIL, 2002, p. 42)

Para analisar os fatos com mais profundidade e do ponto de vista empírico, para confrontar a visão teórica com os dados da realidade, torna-se necessário traçar um modelo conceitual e operativo da pesquisa.

Toda modalidade de pesquisa não pode dispensar a pesquisa bibliográfica, que pode ser uma modalidade de pesquisa por si própria.

Além da bibliográfica podemos, de acordo com critérios de objeto-problema e objetivos, acenar para os seguintes tipos, apresentamos alguns conceitos de forma resumida.

7.1 TIPOS DE PESQUISA

Para o desenvolvimento da pesquisa, é absolutamente necessário a determinação do tipo de pesquisa.

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7�1�1 Pesquisa básica

Tem como propósito a geração de novos conhecimentos para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista.

7�1�2 Pesquisa aplicada

Tem como propósito a geração de conhecimentos para aplicações práticas dirigidas á solução de problemas específicos. Tem resultados práticos, especialmente econômicos.

7�1�3 Pesquisa exploratória

Esta fase segundo Minayo (1994, p. 31) “[...] é, sem dúvida um de seus momentos mais importantes. Pode, até mesmo, ser considerada uma pesquisa exploratória.”

A construção deste tipo de pesquisa deve ser constituída pela pesquisa bibliográfica disciplinada, crítica e ampla, pela fase de articulação criativa e pela humildade.

7�1�4 Pesquisa descritiva

Segundo a Gressler (2003, p. 54) “[...]a pesquisa descritiva descreve, sistematicamente, fatos e características presentes em uma determinada população ou área de interesse.”

Segundo Dmitruk (2004, p. 73) este tipo de pesquisa “[...]estuda fatos e fenômenos físicos e humanos sem que o pesquisador interfira, utilizando técnicas de observação, registro, análise e correlação de fatos sem manipulá-los.” É um caminho utilizado principalmente nas ciências humanas e sociais.

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7.1.5 Pesquisa bibliográfica

Segundo Barros e Lehfeld (2000, p. 70), é uma modalidade de pesquisa que “[...] se efetua tentando resolver um problema ou adquirir conhecimentos a partir do emprego predominante de informações advindas de material gráfico, sonoro e informatizado.” Em livros de referência, dicionários, revistas, artigos científicos etc.

A organização e uso deste tipo de pesquisa permitem que o discente obtenha a formação e consiga criar a postura científica, encaminha para o autodidatismo, quando realizada independentemente. Envolve e instiga os discentes a elaborar trabalhos nas disciplinas, constituir projetos e relatórios sistematizados dos conhecimentos já transmitidos.

7�1�6 Pesquisa de estudo de campo

Esse tipo de pesquisa é constituído através da coleta direta de informações no lugar e espaço definido para o estudo dos fenômenos.

Segundo Silva (2003, p. 63), afirma que “[...]não se deve confundir pesquisa de campo com coleta de dados, pois todas as pesquisas necessitam de coleta dos dados, porém, na pesquisa de campo, os dados são coletados In loco; com objetivos pré-estabelecidos [...].”

Este tipo de pesquisa requer a inserção de entrevistas, de questionários formulários ou outros meios.

7�1�7 Pesquisa experimental

Segundo Barros e Lehfeld (2000, p. 76), este tipo de pesquisa “[...]adota o critério de manipulação de uma ou mais variáveis independentes (causa), sob adequado controle, a fim de se observar e interpretar as reações e as modificações ocorridas no objeto de pesquisa (efeito-variável dependente).”

Com esta modalidade de pesquisa, o pesquisador pode interferir na realidade estudada, estabelece ele uma relação direta na manipulação das variáveis de pesquisa. Busca explicar as causas do fenômeno e as formas.

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7�1�8 Pesquisa documental

Para Dmitruk (2004, p. 74), esta modalidade de análise “[...] estuda a realidade atual por meio de documentos, para descrever e comparar diferentes tendências, costumes, práticas etc.”

7�1�9 Pesquisa histórica

A estrutura de descrição para a pesquisa histórica é constituída através de documentos, onde o maior suporte de busca explicações da verdade são os escritos documentais primários, iconográficos bem como a oralidade dos sujeitos de pesquisa.

7�1�10 Pesquisa - ação

Segundo Barros e Lehfeld (2000, p. 77), “Nesse tipo de pesquisa, os pesquisadores desempenham um papel ativo no equacionamento dos problemas, mas procura desencadear ações e avalia-las em conjunto com a população envolvida.”

Os sujeitos participantes da pesquisa estão envolvidos de modo cooperativo e participativo, desempenhando um papel ativo na resolução dos problemas.

7�1�11 Pesquisa participante

Este é um tipo de pesquisa que se constitui quando existe a interação entre o investigador e os sujeitos da investigação. Esta modalidade pode ser utilizada no estudo de grupos minoritários para análise e investigação de valores, comportamentos, etc.

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7�1�12 Pesquisa quantitativa

É tipo de pesquisa que procura quantificar opiniões, dados, nas formas de coleta de informações e no emprego de recursos de técnicas estatísticas. Aplicada na pesquisa de âmbitos sociais, econômicos, de comunicação, mercadológica, de opinião.

7�1�13 Pesquisa qualitativa

É o tipo de pesquisa que descreve a complexidade de uma determinada hipótese ou problema, analisando a interação de certas variáveis, compreendendo e classificando processos dinâmicos experimentados pôr grupos sociais.

7�1�14 Pesquisa estudo de caso

Segundo Dencker (1998, p. 127), este tipo de pesquisa é um “[...]estudo profundo e exaustivo de determinados objetos ou situações. Permite o conhecimento em profundidade dos processo e relações sociais. [...] é recomendável na fase inicial das investigações, para construção de hipóteses ou reformulação do problema.”

Possibilita muita flexibilidade no processo de análise, não permite que o pesquisador construa as generalizações dos dados.

Segundo Cimadom (2004, p. 124) o estudo de caso,

“[...]não se trata propriamente de um método, mas de uma técnica didática, que deve ser alterada com outras técnicas de ensino. [...]é muito empregado em Psicologia Aplicada, em Serviço Social, em Clínica Médica, Em Administração, em direito. [...]favorece a participação ativa, é muito dinâmico e estabelece excelentes correlações com o real, portanto, altamente motivador.”

7.2 TIPOS DE MÉTODOS

O Projeto de Pesquisa ‘clareia’ quando o pesquisador consegue dizer,

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de forma operacional, quais etapas, quais passos, quais procedimentos, quais regras vão ser operacionalizados para desenvolver a pesquisa.

Nas investigações e serem construídas precisamos de um meio para trilhar um caminho e saber qual o rumo a ser seguido. Portanto, o uso do método é necessário. Segundo Cervo e Bervian (1983, p. 23), “[...]o método é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir um fim dado ou resultado desejado. Nas ciências, entende-se por método o conjunto de processos que o espírito humano deve empregar na investigação e demonstração da verdade.”

Os métodos podem ser classificados quanto à abordagem e quanto aos procedimentos.

Os de abordagem podem ser: indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo e dialético, fenomenológico, positivista, estruturalista, hermenêutico.

Os de procedimento podem ser: empírico, histórico, comparativo, monográfico, observação, funcionalista, estatístico.

Descreve minuciosamente as atividades a serem executadas ao longo da pesquisa, ou seja, é o desenho metodológico que se pretende adotar. Esta etapa do projeto sugere a definição do tipo da pesquisa.

7.4 TÉCNICAS DE PESQUISA (COM QUÊ?)

As técnicas mais comuns de pesquisa são:a) Questionários (é um instrumento que dispensa a presença do

pesquisador), pode ser utilizado de forma direta ou indireta;b) Entrevistas (pode ser organizada com perguntas fechadas ou

abertas);c) Levantamento documental;d) Formulários (com a presença do pesquisador).

ONDE? COMO? - campo de observaçãoa) descrever o campo de observação com suas unidades de

observação e variáveis que interessem à pesquisa;b) população com suas características;c) se for utilizar amostra, justificar, dando os motivos, e apresentar

o modo como a amostra será selecionada e suas características;

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d) local;e) unidades de observação relevantes para a pesquisa.

COM QUÊ? - instrumento de pesquisa: descrever o instrumento da pesquisa que vai ser utilizado; que informações se pretende obter com eles; como o instrumento será usado ou aplicado para obter estas informações.

QUANTO? - utilização de provas estatísticas: quais as hipóteses estatísticas enunciadas; como os dados obtidos serão codificados; que tabelas serão feitas e como serão feitas; que provas estatísticas serão utilizadas para verificar as hipóteses; em que nível de significância; previsão sobre interpretação dos dados.

8 CRONOGRAMA - Quando?

Para qualquer ação humana, exige envolvimento, adequação, possibilidades reais, relevância, recursos financeiros e tempo necessário para cada tarefa.

Segundo Gil (2002, p. 155), cronograma da pesquisa “[...] se desenvolve em várias etapas, é necessário fazer a previsão do tempo necessário para se passar de uma fase para outra.” A descrição das etapas pode ser feita em horas, dias, semanas, meses etc., de acordo com a realidade. Id., as etapas do projeto de pesquisa “[...]convém definir um cronograma que indique com clareza o tempo de execução previsto para as diversas fases, bem como os momentos em que estas se interpõem.”

No cronograma deve-se:a) Definir o tempo que será necessário para executar o projeto, isto

é, para realizar a pesquisa, dividindo o processo em etapas e indicando que tempo é necessário para a realização de cada etapa.

b) Apresentar as atividades de cada etapa da pesquisa: (elaboração do projeto, coleta de dados, tabulação e análise e discussão dos dados, elaboração do relatório final), acompanhada do tempo previsto para sua realização;

c) Verificar o tempo disponibilizado para realização da pesquisa; d) Indicar as principais tarefas e respectivo período de realização.

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9 ORÇAMENTO – Quanto vai custar?

Nesta parte deve ser apresentado por meio de um quadro mostrando os materiais de consumo necessários para a pesquisa. Exemplo: despesas de custeio, remuneração de serviços pessoais, materiais de consumo, outros serviços de terceiros e encargos (fotocópias, transporte, alimentação), Material permanente.

O orçamento só é elaborado em projetos que vão pleitear financiamento. Assim sendo, arrole as quantidades e os valores em reais (R$).

REFERÊNCIAS

Para relatórios com citações este elemento é obrigatório e deve ser elaborados conforme a ABNT NBR 6023. São referências os documentos consultados e ou obras consultadas de onde foram retiradas as citações feitas na revisão da literatura e materiais consultados durante a pesquisa bibliográfica.

GLOSSÁRIO

Elemento opcional. Elaborado em ordem alfabética.

APÊNDICE(S)

Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto.

Exemplo:

APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias.

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ANEXOS

Elemento opcional.

Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto.

Elemento opcional. O(s) anexo(s) são identificados por letras maiúsculas consecutivas, com travessão e pelos respectivos títulos. São documentos, que não foram constituídos pelo autor, são utilizados para fundamentar, comprovar ou ilustrar algo que foi “dito”.

Exemplo:

ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas em regeneração - Grupo de controle I (Temperatura...).

Cap. 3

Relatório técnico-científico

Vaniele Weinrich

“Viver em uma multidão de valores, normas e estilos de vida em competição, sem uma garantia firme e confiável de estarmos certos

É perigoso e cobra um alto preço psicológico.” (ZYGMUNT BAUMAN)

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1 ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO A ABNT NBR 10719 entende como sendo relatório técnico-científico

todo documento que relata formalmente os progressos ou resultados obtidos em investigação de pesquisa e desenvolvimento, ou ainda, o que descreve a situação de uma questão técnica ou científica. (ISKANDAR, 2012)

Os projetos de pesquisa que não são sistematicamente planejados, mediante os dados relevantes, observados, analisados, e interpretados de forma correta, não exercem uma alteração acadêmica necessária para o desenvolvimento da pesquisa.

Para tanto, ainda é necessário o devido cuidado dos autores na construção do relato e na apresentação dos resultados obtidos, das considerações finais. É necessário que o trabalho tenha claramente definidos os fundamentos científicos e metodológicos. “O relatório técnico-científico deve apresentar informações suficientes para um leitor qualificado e, ainda, expor conclusões e/ou recomendações.” (ISKANDAR, 2012, p. 91).

Relatório é, então, uma narração, descrição ou exposição de um evento qualquer (algo que ocorreu e foi observado, algo que foi realizado), de uma prática ou de um conjunto de práticas, até mesmo de um objeto.

Assim sendo, mencionamos a importância de elaborar o relato, momento de finalização dos dados obtidos. É importante que o pesquisador tenha presente que, ao término da sua pesquisa, deverá elaborar o Relatório Final.

O relatório final deverá documentar todas as suas ações e registrar um conjunto de informações consideradas importantes. “Os resultados de uma pesquisa terão pouco valor se não forem divulgados.” (GRESSLER, 2007, p. 231)

Antes de iniciar o relatório, você deve refletir sobre alguns aspectos fundamentais do seu trabalho que necessariamente deverão ser levados em conta:

a) o que é que você quer relatar? b) a quem se destina o relatório? c) quando e onde se desenvolveu a sua pesquisa? d) como foi realizada a sua pesquisa? e) que resultados espera com a sua pesquisa?

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PARTE 3 - RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICOVANIELE WEINRICH

1.1 ESTRUTURA DO RELATÓRIO

A estrutura do trabalho quer seja Trabalho de Conclusão de Curso, Estágios, Monografias, apresenta, em linhas gerais, as mesmas normas de apresentação dos trabalhos acadêmicos de caráter científico.

A ideia é apresentar adaptações coerentes, visando facilitar as construções no meio acadêmico dos cursos de graduação e pós-graduação.

Devemos lembrar que é importante organizar um relatório com uma estrutura formal e uniforme, de tal modo que o leitor consiga encontrar de forma rápida as partes específicas que procura. O propósito do relatório técnico-científico é apresentar a pesquisa e não a personalidade do pesquisador, trazendo sempre conteúdo e linguagem impessoal. (GRESSLER, 2007)

1�1�1 Partes que compõem a Estrutura do Relatório

Todo relatório é formado de três partes, as quais exibem a sua introdução, desenvolvimento e conclusão. Esta estrutura é percebida por mais que seus títulos não indiquem claramente esta constituição. (GRESSLER, 2007)

De acordo com a NBR 10719/2015, a estrutura de um relatório compreende a parte externa e a parte interna.

Parte externa:Capa (opcional)Lombada (opcional)

Parte interna:Elementos pré-textuais:Folha de rosto (obrigatório) Errata (opcional) Agradecimentos (opcional) Resumo na língua vernácula (obrigatório) Lista de ilustrações (opcional)Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

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Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatório)

Elementos textuais:Introdução (obrigatório)Desenvolvimento (obrigatório)Considerações finais (obrigatório)

Elementos pós-textuais: Referências (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndice (opcional) Anexo (opcional) Índice (opcional)

1.2 ELEMENTOS TEXTUAIS DO RELATÓRIO DE PESQUISA

1�2�1 Introdução Na introdução, é parte do trabalho onde devemos anunciar e

apresentar o tema de estudo, a delimitação do assunto tratado, os objetivos e a finalidade, justificando e explicando os pontos de vista do assunto alcançados pela pesquisa, podendo até descrever uma breve contextualização histórica do local onde você realizou o estudo. “Cada parte do trabalho possui autonomia e finalidade especifica; por isso, na introdução, é necessário assinalar o sentido da pesquisa, mas, de nenhum modo, antecipar, nem a fundamentação teórica nem a conclusão.” (GRESSLER, 2007, p.245)

1�2�2 Desenvolvimento

Assim, conservando-se a introdução e conclusão, pode-se subdividir o desenvolvimento em capítulos ou seções, compreendendo então as

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seguintes partes: fundamentação, metodologia, resultados e análise.

1.2.2.1 Fundamentação Teórica

É a descrição histórico filosófica técnica social do tema em estudo. Parte da pesquisa bibliográfica, devendo apresentar raciocínio lógico e clareza de ideias. Segundo Macedo (1996, p. 13), “[...] a revisão bibliográfica [...] consiste numa espécie de ‘varredura’ do que existe sobre um assunto [...] a fim de que o estudioso não reinvente a roda.”

Pode constituir-se em vários capítulos ou seções e subseções. Cada capítulo ou seção primária deve ser iniciado com nova página. Seu teor poderá ser enriquecido com ilustrações (tabelas, gráficos, mapas, quadros etc...).

1.2.2.2 Metodologia - Procedimentos Metodológicos ou Materiais e Métodos

Informa, de maneira concisa e objetiva, ‘como’ foi realizada a pesquisa: qual modalidade de pesquisa, qual método praticado e quais as técnicas aplicadas na sistematização dos dados durante o período do estágio.

Vale informar que os métodos de uma mesma pesquisa podem simultaneamente ser qualitativos e quantitativos, assim como os tipos de pesquisa não são mutuamente excludentes.

Na descrição da metodologia, devem-se estabelecer os limites da pesquisa quanto ao assunto e extensão.

É conveniente ressaltar a população (conjunto de elementos que possui as características desejáveis para o estudo) e amostra (representatividade da população).

Recomenda-se cautela com a definição dos termos e as variáveis qualitativas devem ser descritas enquanto as quantitativas podem ser representadas por ilustrações.

Deve-se manter a neutralidade na coleta e análise dos dados. Todo instrumento de coleta (entrevistas, questionários) deve ser previamente

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testado. “A descrição deve ser precisa, de forma a possibilitar a outro investigador a reaplicação do processo empregado.” (GRESSLER, 2007, p. 246).

1.2.2.3 Resultados

Nesta etapa de construção procura se responder aos objetivos específicos propostos. O pesquisador deve apresentar os dados elencados e o tratamento dos mesmos. Pode utilizar e organizar a descrição do texto com tabelas, quadros, gráficos e ilustrações. Descrever e explicar a análise e a discussão dos resultados obtidos. Cada um dos objetivos específicos, pressupostos ou hipóteses devem ser expostos com seus resultados e respectiva análise. São numerados sequencialmente, 4.1; 4.2; 4.3 ... conforme sua sequência de apresentação original.

Os resultados de objetivos específicos; pressupostos ou hipóteses, devem ser correlacionados produzindo novas informações.

Neste contexto o autor deve focar os seguintes pontos:a) Descrição geral das vivências no campo (histórico, descrição

física);b) Descrição das atividades desenvolvidas (informando o total de

horas em cada atividade, detalhamento de cada fase das vivências de campo);

c) Descrição dos processos temáticos ou de outras particularidades técnicas observadas.

1�2�3 Conclusões

Tomando como base a discussão dos resultados, a conclusão deve considerar se os objetivos propostos foram alcançados, fazendo as necessárias críticas sobre o caminho percorrido, com vistas a indicar as prováveis fontes de erros; apresentar sugestões para futuras pesquisas relacionadas com o projeto.

Segundo Gressler (2007), a conclusão é uma análise interpretativa,

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um arremate crítico unificador, que poderá conter:a) a ideia-tema expressa na introdução, que poderá ser apresentada

em forma de problema, hipótese ou objetivo, seguida da solução para o problema, confirmação ou rejeição da hipótese e alcance do objetivo;

b) a síntese integradora das partes que compõem o relatório técnico-científico;

c) a comparação com outras investigações ou com opiniões de autoridade no assunto;

d) a extensão do trabalho, isto é, até onde seus resultados poderão ser extrapolados com validade;

e) as sugestões de possíveis alternativas para equacionar o problema ou sugestões para novos estudos, com outros enfoques, mais amplos, ou sobre assuntos correlatos;

f) as dificuldades encontradas no decorrer do desenvolvimento da investigação que ocasionaram limitações no estudo.

1.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS DO RELATÓRIO DE PESQUISA

1�3�1 Referências

Para relatórios com citações este elemento é obrigatório e deve ser elaborados conforme a ABNT NBR 6023.

1�3�2 Glossário

Elemento opcional. Elaborado em ordem alfabética. Segundo Iskandar (2012, p. 93) “O glossário também pode ser usado para relacionar num vocábulo palavras ou expressões pouco usadas ou, ainda, de uso regional. Deve ser posto após as referências.”

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1�3�3 Apêndice

Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. (NBR 10719/2015)

Exemplo:

APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias

1�3�4 Anexos

Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto. (NBR 10719/2011)

São documentos, que não foram constituídos pelo autor, são utilizados para fundamentar, comprovar ou ilustrar algo que foi “dito”.

Exemplo:

ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas em regeneração - Grupo de controle I (Temperatura...).

1�3�5 Índice

Elemento opcional. Elaborado conforme a ABNT NBR 6034. Muitas vezes confundido com o sumário, o índice é a enumeração detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos, com a indicação de sua localização no texto. Aparece no final das obras. (GRESSLER, 2007)

Cap. 4

Como organizar trabalhos científicos

Ilson Paulo Ramos Blogoslawski

“O cronista que narra os acontecimentos, sem distinguir entre os grandes e os pequenos, leva em conta a verdade de que nada

do que um dia aconteceu pode ser considerado perdido para a história.”

(BENJAMIM, 2012, p. 242)

1 NOÇÕES PARA PRODUÇÕES CIENTÍFICAS

Entre os trabalhos científicos mais solicitados pelos docentes são: artigos, resenhas�

Atendendo ao propósito da Série Professor-Autor, este breve trabalho tem o objetivo de apresentar noções gerais e introdutórias sobre a forma e a função de produções acadêmicas, em especial, os artigos científicos e as resenhas. Entende-se assim que se trata de um trabalho indicativo de caráter meramente técnico, que acena para campos de aprofundamento na temática e, sobretudo, que faz indicação à prática da produção textual.

1.1 ARTIGO CIENTÍFICO

Seguindo as orientações sobre artigo em publicação periódica científica impressa, o artigo é um texto com autoria declarada, que apresenta e discussão de idéias, métodos, processos e técnicas, análise e discussão de resultados nas diversas áreas do conhecimento acadêmico.

Segundo Lakatos (2001), “Os artigos científicos são pequenos estudos, porém completos, que tratam de uma questão verdadeiramente científica, mas que não constituem em matéria de um livro.”

Na academia temos três tipos de artigos a serem construídos pelos alunos ou professores. São os artigos originais, teóricos e os de revisão�

O artigo pode ser:a) original (relatos de experiência de pesquisa, estudo de caso etc.); b) de revisão.Para Dmitruk (2004, p. 62), os:Artigos originais: informam os resultados obtidos, descrevem

métodos, técnicas e processos, apresentando novas soluções na área através das pesquisas de campo, d experimentação ou estudos teóricos.

Artigos teóricos: são produções apoiadas na literatura existente. Neste tipo de produção o autor busca examinar determinada teoria, apontar defeitos ou procura demonstrar a superioridade de uma teoria sobre a outra.

Artigos de revisão: constituem-se de avaliações críticas sobre

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PARTE 4 - COMO ORGANIZAR TRABALHOS CIENTÍFICOSILSON PAULO RAMOS BLOGOSLAWSKI

material já publicado. As resenhas críticas pertencem a esta categoria.É comum nos cursos de graduação, o docente solicitar, como

trabalho acadêmico, a redação e organização de um artigo. Por esse motivo, apresentamos a seguir a estrutura de um artigo.

1�1�1 Estrutura do Artigo A estrutura de um artigo é constituída de elementos pré-textuais,

textuais e pós-textuais.

1.1.1.1 Os elementos pré-textuais são constituídos de:

a) título, e subtítulo (se houver); b) nome(s) do(s) autor(es); Em nota de rodapé, indica-se um breve

currículo dos autores (credenciais); apresenta-se um breve resumo, com o espaçamento entre linhas simples e fonte 10;

c) resumo na língua do texto; d) palavras-chave na língua do texto. Nos resumos devem

obrigatoriamente constar às palavras-chave.

1.1.1.2 Elementos textuais

Os elementos textuais constituem-se de:a) Introdução;b) Desenvolvimento;c) Conclusão�

O corpo e estrutura de texto do artigo científico deve ser assim organizado:

Na Introdução – o autor apresenta ao leitor um texto de maneira que o mesmo chame a atenção do leitor o motivo que levaram à pesquisa. Temos que apresentar nesta a delimitação do assunto, a formulação do

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Problema, a justificativa, o objetivo(s) da pesquisa e o método de análise.Na academia chamo a atenção quando esta autora propõe e

deixa a possibilidade de que na introdução dos relatórios de pesquisa, genericamente, pode–se desenvolver o texto organizado em seções e subseções, mas, não é esta a questão única, é apenas uma divisão formal das partes da mesma. Portanto, é o orientador e orientando que decidem como melhor formatar e subdividir o trabalho científico [...].” (SILVEIRA, 2004, p. 97)

No desenvolvimento - é parte do trabalho que poderá conter divisões organizadas em seções e subseções quantas forem necessárias para o melhor detalhamento dos estudos organizados durante a pesquisa.

É a parte onde se devem detalhar os métodos, as teorias, os procedimentos adotados durante as vivências em campo e apresentar a análise e síntese dos resultados obtidos durante as horas estabelecidas no período de estágio.

Na Conclusão – é o momento que nós temos fazer uma síntese completa dos resultados da pesquisa, agora é sua oportunidade de opinar e concluir as principais informações ou argumentos.

1.1.1.3 Os Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais são constituídos de:

a) título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;b) resumo em língua estrangeira;c) palavras-chave em língua estrangeira;d) nota(s) explicativa(s);e) referências;f) glossário;g) apêndice(s);h) anexo(s).

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1.1.1.4 Informações Gerais para o Artigo

Serão aceitos textos em Português, Inglês e Espanhol;Os originais deverão conter, no mínimo 10 páginas e no máximo, 20

páginas, incluindo resumo, tabelas, ilustrações e referências;Qualidade científica é avaliada pela Comissão Editorial, e por

consultores “ad hoc”, omitida a identidade dos autores.

1.1.1.5 A Estrutura do Artigo

Os trabalhos ou resumos deverão utilizar o processador de texto Microsoft Word for Windows. Tamanho do papel: A4 (210 x 297mm) orientação retrato; configuração das margens: superior e esquerda 30 mm, inferior e direita 20 mm.

1.1.1.6 Quanto ao Título do Trabalho

O título deve vir centralizado, em Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho de fonte 12, em negrito e maiúsculo.

1.1.1.7 Quanto aos Autores

O nome dos autores deverá constar após o título do trabalho, alinhado à direita, em fonte tamanho 12. Com uma chamada com número elevado em (nota de rodapé) ‘1’, constando na nota o nome completo do autor, da instituição e credenciais dos autores em fonte tamanho 10 e com espaço simples entrelinhas.

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1.1.1.8 O Texto do Resumo no Artigo

Resumo na língua do texto:O resumo na língua do texto em Português e seguido do resumo

em Língua Estrangeira, contendo no máximo 250 palavras. “Elemento obrigatório, constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 250 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores,[...]”35

O resumo para o artigo cientifico deve vir dois espaços após a indicação do(s) autor(es), O espaçamento simples, fonte 10.

O resumo é a apresentação concisa do texto, destacando seus aspectos de maior relevância.

Reproduz apenas as informações mais significativas, como: introdução (delimitação do assunto, justificativa e objetivos), fundamentação teórica, metodologia, resultados obtidos, conclusões e referências�

Obrigatoriamente devem constar os descritores. Os termos são as palavras-chave, cuja expressão deve aparecer em negrito e fonte 10, com inicial maiúscula, seguido de dois pontos.

Palavras-chave na língua do texto

Elemento obrigatório, as palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.36

As palavras-chave (no mínimo três e no máximo cinco) devem ser minúsculas, não negritadas. Deve ser redigido em parágrafo único. Separados entre si por ponto e finalizados por ponto.

Exemplo:

Palavras-chave: Referências; Documentação; Infromação.

35 Conforme ABNT NBR 6022: 2003, p. 3.36 Conforme ABNT NBR 6022: 2003, p. 4.

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Os textos devem ser constituídos na modalidade de Estudos teóricos, ensaios – análise de problemáticas pautadas por questões fundamentadas teoricamente.

Podem ser textos constituídos através de Relatos de pesquisa que tenham utilizado metodologia quantitativa ou qualitativa e comunicações científicas na forma de resenha, resultados de relatos apresentados em eventos científicos.

O objetivo principal deste trabalho é contribuir com a produção cientifica dos alunos e professores na universidade.

1.2 RESENHA

A resenha é uma modalidade de construção que nos conduz aos caminhos da construção e reconstituição de textos. Ela exige do resenhista uma leitura de analítica e crítica, resultando na organização de textos de forma resumida e objetiva.

A resenha pressupõe : LEITURA, RESUMO E CRÍTICA�Pensar na resenha como um resumo das ideias de uma obra, não

é uma tarefa, de saída, tão simples, como se julga ser: não se trata de um simples resumo de uso particular, pois a resenha se inscreve também em uma modalidade de produção textual acadêmico-científica, destinada à publicação e ao tratar das ideias de uma obra, ou autor, ela deve, antes de ser analítico-crítica, se mostrar fiel à obra/autor resumido.

Assim, as resenhas podem ser produções descritivas (descrevem o texto e analisam sua argumentação teórica), ou críticas (descrevem o texto, analisam sua argumentação teórica e traçam paralelos com outras obras da mesma natureza, ou naturezas diversas, com fins de ressaltar as positividades e negatividades do texto).

Informalmente, é interessante considerar alguns passos para a confecção de uma resenha, que assim podem ser resumidos:

a) Faça uma “leitura profunda” do texto/obra. Leia o texto/obra por completo antes de começar a resenhar – ler trechos e fazer anotações pode levar ao erro de perder o todo do texto, torná-lo esfacelado. É possível fazer essas anotações parciais – mas entenda-se isso como um modo de fichar o texto; para uma resenha, este não é um trabalho acabado. Neste caso, faça a leitura, anote, sublinhe, identifique trechos

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considerados importantes e/ou fundamentais, para em seguida fazer a resenha propriamente dita;

b) Atribua um título que não fuja do conteúdo descrito, ou utilize-se do mesmo título do texto/obra;

c) Escreva um texto único (pode-se fazer subtítulos) que englobe as seguintes questões:

1) No primeiro parágrafo, faça uma pequena introdução, tomando-se como pressuposto que o texto que você está descrevendo é desconhecido para o seu leitor (Qual o nome do texto? Quem é o autor? É um artigo de revista científica, ou um capítulo de livro? Qual é o livro e quando foi publicado?).

2) Essas informações são essenciais, haja vista que a resenha reconstitui um texto/obra lida - neste caso, é preciso sempre identificá-lo - “O trabalho resenhado é um capítulo que compõem o livro...”;

3) Em seguida, comece a desenvolver seu texto, explicitando sobre o que amplamente ele trata (Qual o seu assunto? “O texto trata de...”);

4) A seguir, mais detalhadamente, explicite qual a ideia central do texto (o que, de forma resumida – um parágrafo – o que o autor quer mostrar/provar com o texto? “Trata-se de um trabalho em que o autor defende a idéia de que...”);

5) Mostre também quais são os argumentos teóricos, ou práticos com os quais o autor defende e fundamenta sua ideia central (Ele usa outros autores? Quais? Usa exemplos de trabalhos de pesquisas realizadas por ele/outros? “Partindo de uma pesquisa... ele faz uso do conceito de... do autor... para mostrar que”);

6) Por fim, como parte mais analítica de seu texto, procure apontar para o leitor da sua resenha, quais as contribuições do texto resenhado em termos de ciência, técnica, ou profissão, considerada a natureza da obra.

A resenha poderá incluir opiniões, comentários e comparações de outros autores e ou obras e julgamentos. No então, frise-se, a resenha não é, em si, um texto opinativo. É comum confundir a crítica acadêmica, com a crítica opinativa de colunas jornalísticas. Criticar aqui deve ser entendido como leitura densa, comparação teórico-metodológica. Em outras palavras, fazer uma crítica acadêmica, exige, no mínimo, um profundo conhecimento do objeto criticado, o que se difere substancialmente de uma emissão de opinião.

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Assim, pensar a resenha como uma apreciação crítica sobre determinada obra, demanda aprofundamento e conhecimento dessa obra, ou dos caminhos teóricos-metodológicos onde ela, ou seu autor se inscrevem.

Em termos gerais, a resenha visa incentivar a leitura de determinada obra comentada. Daí de se perceber que em geral são publicadas as resenhas de livros recém lançados, que ainda não se tornaram plenamente conhecidos em determinados meios.

O tamanho ou quantidade de páginas pode variar entre duas (para jornais não especializados) e dez laudas (publicações científicas) - isso dependerá da ordem editorial do espaço onde ela será publicada.

Em termos didáticos, a resenha se mostra como uma ferramenta interessante para aprofundamento e compreensão de textos trabalhados em sala de aula, haja vista seu amplo campo de fecundidade: a exigência de leitura densa, a exigência de cuidado/respeito, ou fidelidade aos conceitos de determinado autor/obra, a exigência do exercício da produção escrita, tão problemática muitas vezes.

Em outros aspectos, como na produção de Trabalhos de Curso, ou mesmo na produção de artigos científicos, as resenhas auxiliam na organização do material lido e na constituição das revisões bibliográficas que estas outras formas de produção exigem.

1�2�1 Elementos Constitutivos de uma resenha

Na sua organização devemos apresentar: a) Primeiramente configurar página (borda superior e esquerda 3,0

cm; borda inferior e direita 2,0 cm).b) O título da resenha deverá ser centralizado, em negrito, letras

maiúsculas e minúsculas, fonte 12, seguido de dois espaços.c) Indica-se o(s) autor(es) e dos resenhistas à direita em fonte 10,

fazendo chamada de rodapé.d) Em nota de rodapé, indica-se um breve currículo dos autores, as

credenciais.De acordo com os autores, Dmitruk (2004, p. 52) e Silva (2003, p.

94-95), apresentamos e propomos alguns detalhes a serem observados na

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construção da resenha.

1�2�2 Roteiro para organização da resenha

a) Referências bibliográfica da obra:b) Dados biográficos do autor: • Quem realizou o estudo? Por quê?c) Credencias do autor: • Informações sobre o autor, nacionalidade, formação, títulos?d) Resumo da obra: • Resumo das principais idéias da obra. • Construir uma síntese dos principais elementos da obra: • em quantas partes esta constituída a obra? • quais são as principais questões - assuntos discutidos na obra? e) Quais são as conclusões: • quais as conclusões a que o autor chegou? f) Metodologia do autor: • Que métodos o autor utilizou? g) Quadro de referência teórica do autor: • Qual a modelo teórico utilizado pelo autor? • Qual o método usado pelo autor?h) Crítica do resenhista: • Julgamento da obra. As idéias são originais? Qual o estilo do

autor: objetivo, simples? • Apresenta a sua apreciação crítica da leitura realizada;i) Indicações do resenhista: • A quem é dirigida a obra? É endereçada a que disciplina? Pode

ser adotada em algum curso?

1.3 ONDE ENCONTRAR ARTIGOS CIENTÍFICOS

Podemos encontrar os artigos científicos nos dias atuais, nas bibliotecas de instituições de Ensino Superior, e nos acervos disponíveis da internet.

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A começar pelo acervo na biblioteca onde você estuda. Verifique na página de seu curso, lá você pode encontra uma relação dos links de acesso aos periódicos indicados para pesquisas no seu curso.

Uma das indicações é o portal da CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

Endereço: www.periódicos.capes.gov.br

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______ . NBR 6022: Informação e documentação - Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

______ . NBR 6024: Informação e documentação - Numeração progressiva das seções de documento – Apresentação. Rio de Janeiro, 2012.

______ . NBR 6027: Informação e documentação – Sumário - Apresentação. Rio de Janeiro, 2012.

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Sobre os autores

Ilson Paulo Ramos Blogoslawski: nasceu no dia 03 de maio de 1959 em Ponte Alta/Curitibanos-SC. Graduou-se em Pedagogia

pela FURB - Universidade Regional de Blumenau e FEDAVI – Fundação Educacional do Alto Vale do Itajaí, em 1996. É Mestre em Educação, na área de Concentração: Educação, História e Política pela Universidade Federal de Santa Catarina -UFSC. Entre 2004 e 2011 foi Pró-reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão na UNIDAVI. Também exerceu a função de Coordenador da Pesquisa e de Extensão, na Pró-reitoria de Pesquisa de 2000 a 2004. Foi organizador das edições impressas da Revista Caminhos de 2002 a 2011 e das edições de Pós-Graduação Lato Sensu, em Inteligência Criminal e Gestão de Segurança Pública. Foi Coordenador de Pós-Graduação Lato Sensu. Coordenou os cursos de Licenciatura em: Geografia, História e Ciências Biológicas - Parfor. Atualmente é coordenador dos cursos de Pedagogia, Educação Especial e Sociologia - Licenciaturas. É professor do Ensino Superior nas áreas de Educação e Sociologia. É doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSC/2016. Área de Concentração: Educação. Linha de Pesquisa: Sociologia e História da Educação. Contato: [email protected].

Naiara Gracia Tibola: nasceu no dia 04 de maio de 1987 na cidade de Taió-SC. Gradou-se em Pedagogia pela UNIDAVI.

É pós-graduada em Psicopedagogia e Educação Inclusiva (Censupeg) e Especialista em Metadisciplinariedade na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Gestão Escolar (Uniasselvi). É Mestre em Educação (FURB). Atualmente é professora da rede pública municipal da cidade de Taió e docente da UNIDAVI desde 2013. É Líder do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas e Fundamentos da Educação Inclusiva – GPFI. Contato: [email protected]

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Vaniele Weinrich: possui graduação em Turismo com Ênfase em Hotelaria (UNIDAVI). É graduanda em

Administração (Uniasselvi), pós-graduada em Marketing e Vendas (ICPG) e Mestre em Administração (FURB). Atualmente é professora de disciplinas na área de Gestão e na disciplina de Metodologia de Trabalhos Acadêmicos (UNIDAVI), na qual é docente desde 2015. É integrante da Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento do FIES (CPSA) e integrante do Colegiado de Turismo da AMAVI (Colturismo). Atua como Diretora do Departamento de Turismo e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Presidente Getúlio. Contato: [email protected]

EDITORA UNIDAVI

Coleções e Revistas

Revista Caminhos

Série Professor-Autor

Série Cadernos UNIDAVI

Coleção Você Sabe

Grasiela Barnabé Schweder

Diagramação

Mauro Tenório Pedrosa

Arte Capa

Andreia Senna de Almeida da Rocha

Catalogação

Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí - UNIDAVI

Pró-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão - PROPPEX

Rua Dr. Guilherme Gemballa, 13

Jardim América - Rio do Sul/SC

CEP 89160-932

www.unidavi.edu.br

[email protected]

(47) 3531-6056

centro universitÁrio para o … · 3.12 notas de referÊncia ... 3.13 notas explicativas ... cap 2...

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