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CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO

DE COIMBRA, E.P.E.

RELATÓRIO ANUAL

SOBRE O

ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE

ANO 2013

Elaborado em Abril de 2014

RELATÓRIO SOBRE O ACESSO

CENTRO HOSPITALAR E UNIVERISITÁRIO DE COIMBRA, E.P.E. - Ano 2013

2

ÍNDICE

1. ENQUADRAMENTO ............................................................................................................ 4

2. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE ......................................................................................... 5

2.1. CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL ............................................................................... 5

2.2. CARACTERIZAÇÃO GERAL ............................................................................................ 8

3. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ............................................................................................ 11

4. OUTROS ASPECTOS DE REGULAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E CONTROLO

INTERNO COM REFLEXO NO ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE ................................... 14

5. IMPLEMENTAÇÃO DA CARTA DOS DIREITOS DE ACESSO ........................................... 15

6. ANÁLISE GLOBAL DE TEMPOS MÁXIMOS DE RESPOSTA

GARANTIDOS NO CENTRO HOSPITALAR ......................................................................... 18

7. ANÁLISE ESPECÍFICA DO CENTRO HOSPITALAR .......................................................... 21

ANEXOS:

Anexo 1: Objetivos do Contrato-Programa 2013. ......................................................... 27

Anexo 2: Exposições entradas no Gabinete do Utente relativamente à

Acessibilidade no ano 2013. ........................................................................... 28



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SIGLAS UTILIZADAS

CTH – Consulta a Tempo e Horas

CHUC – Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

HUC – Hospitais da Universidade de Coimbra

HG – Hospital Geral

HP – Hospital Pediátrico

HSC – Hospital Sobral Cid

LEC – Lista de Espera para Consulta

LIC – Lista de Inscritos para Cirurgia

MBB – Maternidade Bissaya Barreto

MDM – Maternidade Daniel de Matos

SIGLIC – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia

TMRG – Tempo Máximo de Resposta Garantido

TRG – Tempo de Resposta Garantido



4

1.ENQUADRAMENTO

A Lei n.º 41/2007, de 24 de Agosto, definiu os termos a que deverão obedecer a

redação e a publicação da Carta dos Direitos de Acesso aos Cuidados de Saúde, cujos

principais objetivos passam por garantir no Serviço Nacional de Saúde a prestação dos

cuidados em tempo considerado clinicamente aceitável, atentas as condições de saúde

de cada utente, e assegurar o direito dos utentes à informação sobre o tempo de

acesso.

Com a publicação da Portaria n.º 1529/2008, de 26 de Dezembro, foram definidos os

Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG) e foi divulgada a “Carta dos Direitos

de Acesso aos Cuidados de Saúde pelos Utentes do SNS”.

Conforme o disposto na alínea f) do artigo 4.º da Lei n.º 41/2007, de 24 de Agosto, as

entidades prestadoras de cuidados de saúde devem publicar e divulgar, até 31 de

Março de cada ano, um relatório circunstanciado sobre o acesso aos cuidados que

prestam, o qual será auditado, aleatória e anualmente, pela Inspeção-geral das

Atividades em Saúde.

Neste âmbito, o presente Relatório será disponibilizado no imediato no Portal Interno e

no website deste Centro Hospitalar, será ainda enviado à ACSS, bem como à ARS do

Centro.

RELATÓRIO ANUAL

SOBRE O

ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE



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2.IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

Designação

Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE

Localização da sede:

Telefone:

e-mail:

Fax:

Site:

Praceta Prof. Mota Pinto

3000 -075 Coimbra

239 400 400

[email protected]

239 823 907

http://www.chuc.min-saude.pt

2.1. CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL

O Decreto-Lei n.º 30/2011, de 2 de Março criou, entre outros, o Centro Hospitalar e

Universitário de Coimbra, E.P.E. (adiante designado por CHUC), em resultado da fusão e

concomitante extinção dos Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E., do Centro Hospitalar

de Coimbra, E.P.E. e do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra, tendo estabelecido que o

novo centro hospitalar criado, sucede às unidades de saúde que lhe deram origem, em todos

os direitos e obrigações.

O CHUC tem como missão a prestação de cuidados de saúde de elevada qualidade e

diferenciação, num contexto de formação, ensino, investigação, conhecimento científico e

inovação, constituindo-se como uma referência nacional e internacional em áreas consideradas

como polos de excelência.

Ocupa lugar de topo na estrutura hospitalar portuguesa, dando cobertura à população da

Região Centro do País constituindo referência nacional e internacional nalgumas

especialidades e técnicas, nomeadamente, na área dos Transplantes, Cirurgia Cardiotorácica,

Queimados, Banco de Ossos, Oftalmologia, Medicina da Reprodução, Genética Médica, entre

outras.

O CHUC assume-se como prestador exclusivo na Região Centro para as valências de Cirurgia

Cardíaca, Cirurgia Plástica e Queimados, Cirurgia Maxilo-Facial, Transplantação e Pediatria.

Para algumas patologias, as relações de complementaridade e de apoio técnico entre as

instituições hospitalares encontram-se regulamentadas por Redes de Referenciação Hospitalar



6

específicas, de forma a garantir o acesso dos doentes aos cuidados de saúde de que

necessitem. Em todas elas o CHUC apresenta-se como um hospital de “fim de linha”.

O CHUC serve, preferencialmente, a população da área de influência que lhe está atribuída

pelas redes de referenciação hospitalar, sem prejuízo do princípio da liberdade de escolha no

acesso à rede nacional de prestação de cuidados de saúde, consagrado na Lei de Bases da

Saúde. Sem embargo do que vier a ser definido por via legislativa em matéria de delimitação

geográfica da área de influência do CHUC, considera-se a atual, resultante da soma das áreas

das instituições agora fundidas.

De acordo com o Artigo 91.º do Regulamento Interno do CHUC, a atividade dos serviços de

ação médica, de apoio à prestação de cuidados e de apoio à gestão e logística, poderá ser

desenvolvida em instalações físicas distintas, designadas por polos ou extensões hospitalares.

Neste âmbito o CHUC é composto pelos seguintes polos: Pólo Hospitais da Universidade de

Coimbra (HUC-CHUC), Pólo Hospital Geral (HG-CHUC), Pólo Hospital Pediátrico (HP-CHUC),

Pólo Maternidade Bissaya Barreto (MBB-CHUC), Pólo Maternidade Daniel de Matos (MDD-

CHUC) e Pólo Hospital Sobral Cid (HSC-CHUC).

Deste modo, o Polo HUC-CHUC articula-se, em termos de referenciação, com os Cuidados de

Saúde Primários - os Centros de Saúde e as Unidades de Saúde Familiares - que integram a

Unidade de Saúde de Coimbra-Norte. Abrange as freguesias do Concelho de Coimbra, assim

como os concelhos de Anadia e Mealhada do Distrito de Aveiro e o de Mortágua pertencente

ao Distrito de Viseu. Estende a sua zona de influência direta a outras áreas da Região Centro,

de acordo com as redes de referenciação de determinadas especialidades e na ausência de

valência nos respetivos hospitais, ou à generalidade dos doentes que a ele recorram, quando

não houver prejuízo para os da sua zona de influência, bem como com as entidades da Rede

Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

A área de influência do Polo HG-CHUC corresponde à zona da Unidade de Saúde de Coimbra-

Sul (compreendendo as freguesias de S. Martinho do Bispo e de Santa Clara, em Coimbra, e

os concelhos de Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pêra, Condeixa-a-Nova, Figueiró dos

Vinhos, Montemor-o-Velho, Soure, Pedrógão Grande e Penela). O Polo HG-CHUC constitui

também referência para os doentes encaminhados pelos Hospitais da Figueira da Foz, Leiria e

Pombal.

Os Polos MBB-CHUC e MDD-CHUC integram a Rede de Referenciação Materno-Infantil

constituindo, simultaneamente, hospitais de apoio perinatal para os Centros de Saúde da área

geográfica correspondente, e hospitais de apoio perinatal diferenciado.



7

A área de influência do Polo HP-CHUC abrange toda a região centro do país assumindo-

se como hospital de referência para os hospitais distritais da região centro e para os

centros de saúde do distrito de Coimbra, constituindo ainda uma referência nacional para

patologias específicas.

A área de influência do Polo HSC-CHUC abrange os concelhos inscritos na Rede de

Referenciação de Psiquiatria e Saúde Mental. O atual paradigma de administração de

cuidados em Saúde Mental elege o cidadão doente como elemento central e razão de ser

da existência de hospitais especializados em Psiquiatria, inseridos no processo de

reestruturação da Saúde Mental em curso no País.

O CHUC presta igualmente assistência a doentes provindos dos Países Africanos de

Língua Oficial Portuguesa, no âmbito de protocolos e acordos firmados para o efeito, bem

como de outros países, designadamente europeus.



8

2.2. CARACTERIZAÇÃO GERAL (Órgãos de Administração, Direcção, Consulta e Apoio)

Órgãos de Administração, de Direção, de Apoio Técnico e de Consulta

Órgãos

Constituição / Nomeação

Ref.ª e/ou

Observações

Direção /

Administração

Presidente: Dr. José Martins Nunes

Vogal Executivo: Dr. António Pedro Araújo

Lopes

Vogal Executivo: Dr. Pedro José Duarte Roldão

Diretor Clínico: Prof. Dr. José Pedro Figueiredo

Enfermeiro Diretor: Enf.º António Manuel

Marques

Fiscal Único

Efetivo:

Manuel Domingues e Associados, SROC,

representada pelo Dr. Manuel Duarte

Domingues, ROC

Suplente:

Pinto Castanheira, Sociedade, SRC,

Unipessoal, Lda, SROC, representada pelo Dr.

António Pinto Castanheira, ROC

Participação/Consulta Conselho Consultivo

Apoio Técnico no

domínio do acesso aos

cuidados de saúde

Unidade Hospitalar de Gestão de Inscritos

para Cirurgia (UHGIC);

Unidade Hospitalar de Gestão do Acesso à

Primeira Consulta (UHGAPC);

Equipa de Gestão de Altas (EGA)



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Órgãos de Administração, de Direcção, de Apoio Técnico e de Consulta

Órgãos Constituição / Nomeação Ref.ª e/ou

Observações

Outras Comissões (apoio à

gestão) no ano 2013

Comissão de Controlo da Infeção Hospitalar

Comissão de Ética

Comissão de Farmácia e Terapêutica

Comissão de Qualidade e Segurança do Doente

Comissão de Catástrofe e Planeamento Hospitalar

de Emergência

Comissão de Coordenação Oncológica

Comissão Médica

Comissão de Enfermagem

Comissão de Informática

Comissão de Normalização de Materiais e

Equipamentos Clínicos

Comissão de Proteção Radiológica

Comissão Técnica de Certificação de Condição para

a Interrupção de Gravidez

Comissão Hospitalar de Transfusão

Conselho de Transplantação de Órgãos e Tecidos

Direção do Internato Médico

Equipa Intra-hospitalar de Cuidados Paliativos

Gestor do Risco Clínico

Gestor do Risco Não Clínico

Grupo Coordenador do Plano de Diabetes

Gabinete do Cidadão

Nos termos do Art.º 2.º do Despacho n.º 8958/2013, de

9 de Julho do Ministério da Saúde, “os gabinetes do

utente que funcionam nos hospitais, centros

hospitalares e unidades locais de saúde, passam a

designar-se por gabinetes do cidadão e assumem as

competências consignadas, para estas unidades

funcionais, no Regulamento do Sistema SIM-Cidadão”.

Gabinete do Cidadão no Pólo HUC - CHUC

Telefone: 239400568

E-mail: [email protected]

Fax: 239402108

Gabinete do Cidadão no Pólo HG

Telefone: 239800100 – Extensão: 33403




10

Gabinete do Cidadão

(continuação)

Gabinete do Cidadão no Pólo HP – CHUC



Gabinete do Cidadão no Pólo MBB - CHUC

Telefone: 239480475


Gabinete do Cidadão no Pólo MDM - CHUC



Gabinete do Cidadão no Pólo HSC - CHUC

Pavilhão 5





11

3. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

3.1. Aplicações informáticas em uso no(s) sector(es) que envolvem o acesso a cuidados e

fornecidas pelo Ministério da Saúde/Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. no âmbito de

contratos celebrados pelos Serviços Centrais (Assinalar com ):

1. SONHO - Sistema de Informação dos Hospitais

2. SINUS - Sistema de Informação Nacional de Utentes da Saúde -

3. SAM - Sistema de Apoio ao Médico

4. SAPE - Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem

5. SICTH – Sistema de Informação da Consulta a Tempo e Horas (“Alert

p1”)

6. SIGLIC – Sistema de Informação de Gestão da Lista de Inscritos para

Cirurgia

7. SIES - Sistema de Informação dos Equipamentos de Saúde

8. SICA - Sistema de Informação para a Contratualização e

Acompanhamento

9. WebGDH

3.2. Outras aplicações informáticas utilizadas no(s) Sector(es) que envolvem o acesso a

cuidados de saúde:

1. ALERT na Urgência Geral (Polivalente)

2. GH - Gestão Hospitalar

3. SGICM - Sistema de Gestão Integrada do Circuito do Medicamento

4. HS-ANAPAT - Gestão de Laboratório

5. CLINIDATA XXI - Gestão de Laboratório

6. SIBAS - Sistema Integrado de Bancos de Sangue

7. IWM - Imaging Workflow Management

8. PACS - Picture Archive and Communication System

9. Telemedicina

10. GHAF – Gestão Hospitalar de Armazém e Farmácia

11. Siima - Gestão de Serviços Clínicos

12. Picis (Siemens)

13. Deio (Iberdata)

14. Cardiobase (Infotucano)



12

3.3. Métodos e parâmetros de segurança e salvaguarda da confidencialidade da informação respeitante

aos utentes, nos termos da legislação em vigor:

No CHUC têm sido adotados diversos métodos com vista à salvaguarda da confidencialidade da

informação respeitante aos utentes, nos termos da legislação vigente.

Nesta conformidade, e, no âmbito do acesso a dados pessoais e/ou dados clínicos constantes de

aplicações e/ou de sistemas informáticos existentes neste Centro Hospitalar, foram implementados

vários parâmetros de proteção de confidencialidade.

Segurança dos dados:

Os dados estão localizados em servidores no Datacenter do Centro Hospitalar, obedecendo às

seguintes regras:

I) Segurança física:

Instalações:

- UPS redundante

- Ar condicionado redundante

- Sistema de alarme (temperatura / incêndio)

- Cofre de segurança para suportes amovíveis

- Acessos restritos a pessoas

Equipamentos:

- Backups diários e semanais para tape:

Das bases de dados Oracle

Do software aplicacional

Do software de sistema

- Alta disponibilidade:

Raid

Cluster

- Rede:

Firewall

Antivírus

II) Segurança lógica por níveis:

Acessos:

- Aos servidores (Unix e Windows), onde estão alojadas as Bases de Dados:

Password de administrador e utilizadores informáticos hierarquizados por

competência técnica dos técnicos de Informática, com regras de

implementação de tamanho mínimo e expiração temporária.

- Acesso à rede informática do CHUC:

Password de utilizador, atribuição de um login e password por parte do

Serviço de Informática para validação no domínio e acesso às aplicações.

Substituição periódica obrigatória do detentor da password.



13

- Acesso às aplicações:

Password de entrada nas aplicações. Geridas pelo software aplicacional,

que valida o utilizador no acesso e nos seus privilégios sobre os dados

(leitura, escrita e alteração).

Os dados respeitantes aos utentes estão apenas disponíveis aos profissionais credenciados para o

efeito, que possuem as suas próprias contas de acesso unipessoais (sob a forma de um identificador

de utilizador e chave de acesso), que lhe dão acesso diferenciado à informação necessária à

persecução do seu trabalho.

Cabe referir, que todos os profissionais que em virtude do exercício das suas funções têm acesso a

dados clínicos encontram-se devidamente informados de que estão vinculados ao dever de sigilo

profissional relativamente a todos os factos referentes aos utentes de que tenham conhecimento no

exercício das suas funções.



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4. OUTROS ASPECTOS DE REGULAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E CONTROLO INTERNO COM

REFLEXO NO ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE

DOCUMENTOS DE ORIENTAÇÃO S N Refª e/ou Observações

1.1. O Regulamento Interno (global) da instituição

identifica as estruturas responsáveis pelo acesso

a cuidados de saúde?

Até à homologação do Regulamento Interno

do CHUC vigoraram os Regulamentos

Internos das Instituições que lhe deram

origem.

1.2. Os Planos e Relatórios de Atividades incluem

pontos relacionados com a matéria do acesso?

1.3. Os Planos e Relatórios apresentam avaliação

da capacidade instalada/rentabilização dos

recursos materiais e humanos disponíveis,

designadamente ao nível das consultas e outras

áreas de cuidados dos centros de saúde,

consultas externas, MCDT, Bloco Operatório (qd.

aplicável)?

1.4. Enumeração de Regulamentos/Manuais de Procedimentos de Sectores/Serviços fundamentais e/ou com

afinidade temática com o acesso:

1. Na área cirúrgica o Centro Hospitalar segue o Regulamento do SIGIC constante na Portaria n.º

45/2008, de 15 de Janeiro;

2. Na área da Consulta Externa, nomeadamente no que respeita à Consulta a Tempo e Horas, o Centro

Hospitalar obedece à Portaria n.º 95/2013, de 4 de Março;

3. O Gabinete do Cidadão está localizado nos vários Pólos do Centro Hospitalar, nomeadamente nos

HUC-CHUC, no HG-CHUC, no HP-CHUC, na MBB-CHUC, na MDD-CHUC e no HSC-CHUC,

conforme atrás apresentado. Este Gabinete faculta sempre os dados com os seus contactos a todos

os doentes que os contactam.

Existe ainda o “Livro de Reclamações” em todos os edifícios estando sempre disponível.

O Gabinete do Cidadão dispõe de panfletos próprios com a sua caracterização que distribui com

regularidade aos utentes e divulga, de forma generalizada, através de panfletos os Direitos e

Deveres dos Doentes;

4. A Unidade de Tratamento Cirúrgico da Obesidade possui Regulamento próprio;

5. Existem procedimentos de Contratualização Interna entre o Conselho de Administração e as Direções

de Departamentos, dos Centros de Responsabilidade Integrados e das Direções de Unidades de

Gestão Integrada e por sua vez, entre estas e as Direções dos Serviços, onde são contratualizados

indicadores relacionados com o acesso.

6. É de salientar que durante todo o ano 2013 (com início no final do ano 2011) se manteve o

procedimento de alerta, por sms próximo da data da Consulta Externa (já conhecida dos utentes) no

sentido de os lembrar da mesma, o que fez reduzir em cerca de 3% as faltas dos utentes.



15

5. IMPLEMENTAÇÃO DA CARTA DOS DIREITOS DE ACESSO

Medidas implementadas Sim Não Refª e/ou Observações

1.1 Existe estrutura multidisciplinar interna

tendo em vista a implementação da carta dos

direitos de acesso?

Indicar os Serviços envolvidos e constituição

X

É promovida a sua divulgação através do Serviço

de Gestão de Doentes e Gabinete do Utente e está

presente nos sites dos hospitais que deram origem

ao CHUC, bem como no Portal Interno do CHUC.

1.2 No caso afirmativo, existe suporte de

regulação de procedimentos para o efeito? -- -- --

1.3 Estão definidos pela própria instituição, ou

de acordo com a(s) instância(s) de

contratualização, indicadores de resultados na

componente do acesso e de produção?

Apresentar em anexo os indicadores definidos

Existem indicadores relativos à Consulta Externa e

ao Acesso Atempado ao Tratamento Cirúrgico que

foram definidos em sede de Contratualização com a

ARS Centro/ACSS.

Ver no anexo 1 - Objetivos do Contrato-Programa

para 2013.

1.4. Em caso afirmativo, os indicadores têm

em conta os Tempos de Resposta Garantidos

fixados pela instituição e integrados nos seus

planos de atividades e de desempenho?

Ver no Anexo 1 - Objetivos do Contrato-Programa

para 2013.

1.5 Os indicadores de resultados direcionados

ao acesso são utilizados a todos os níveis da

instituição (verticais e horizontais)? Especificar

São considerados na Contratualização Interna

(Conselho de administração /UGI /CRI/

Departamento) e posteriormente divulgados aos

vários profissionais de cada Serviço.

1.6 A instituição utiliza estes indicadores para

efetuar relatórios periódicos de situação (para

além do relatório anual previsto na Lei n.º 41/2007,

de 24 de Agosto?

Nos documentos de suporte às reuniões de

acompanhamento mensal efetuado para o

Conselho de Administração.

1.7 Existem planos especiais de monitorização

e correção de desvios e/ou incumprimento de

objetivos?

Estão inseridos na Contratualização Interna em

geral e para as Listas de Espera para Primeira

Consulta e para Cirurgia, em particular.

1.8 Verificam-se, com regularidade, processos

de revisão crítica da relevância e atualidade

dos indicadores utilizados e respetiva

comunicação às entidades e organismos

competentes?

No processo de Contratualização Externa e no

processo de Contratualização Interna e outros

documentos no âmbito da CTH.



16


1.9 Estão definidos procedimentos de controlo

para minimizar o risco de erros, insuficiência,

inadequação e eventual desvirtuação de

informação (que constitui fonte ou está

associada aos indicadores de resultados)?

1.10 Foram fixados, nos termos da lei, os

Tempos de Resposta Garantidos?

1.11 Quais os Tempos de Resposta Garantidos

que foram estabelecidos nas diferentes áreas de

prestação de cuidados? (apresentar em mapa

anexo)

Ver Anexo 1 - Objetivos do Contrato-programa

para 2013.

1.12 Os Tempos de Resposta Garantidos

fixados constam dos Planos e Relatórios de

Atividades?

1.13 Os Tempos de Resposta Garantidos foram

integrados no Contratos-Programa/ Plano de

Desempenho?

Ver anexo 1 - Objetivos do Contrato-programa

para 2013.

1.14 Está afixada, em locais de fácil acesso e

consulta, informação atualizada relativa ao

Tempos de Resposta Garantidos para os

diversos tipos de prestações e por patologia ou

grupos de patologias? Especificar.

X A implementar em 2014.

1.15 Está disponível, no sítio da internet,

informação atualizada das áreas de

atividade/serviços disponíveis e a capacidade

instalada e, mais concretamente, os respetivos

Tempos de Resposta Garantidos, nas diversas

modalidades de prestação de cuidados de

Saúde?

Está disponível, nos sítios da internet dos

Hospitais que deram origem ao CHUC

informação atualizada das áreas de

atividade/serviços disponíveis e a capacidade

instalada, apenas.

1.16 Existe comprovativo, mediante registo ou

impresso próprio, da prestação de informação

aos utentes no ato de pedido ou marcação de

consulta, tratamento ou exame, sobre os

Tempos de Resposta Garantidos para prestação

dos cuidados de que necessita? Indicar.

X



17


1.17. Em caso de referenciação para outra

unidade de saúde, estão definidos

procedimentos para informar os utentes sobre o

tempo máximo de resposta garantido para lhe

serem prestados os respetivos cuidados no

estabelecimento de referência? Indicar.

Aplica-se no caso dos Doentes Inscritos para

Cirurgia.

Não se aplica à Consulta a Tempo e Horas nos

termos legais.

1.18. O relatório anual sobre o acesso foi

divulgado e publicado em suporte autónomo ou

consta do Relatório de Atividades e/ou do Plano

de Desempenho?

1.19. As reclamações e/ou sugestões relativas

ao acesso são objeto de tratamento próprio,

independentemente da sua génese/proveniência

(Gabinete do Utente, Entidade Reguladora da

Saúde, etc.)?

Apresentar quadro-resumo discriminando tipo

de reclamação, origem, objeto, consequências

(anexo)

São tratadas pelo Gabinete do Utente e são

inseridas no sistema informático do projeto

“SIM-Cidadão”.

Ver Anexo 2.

1.20. As sugestões e reclamações ou outras

formas de participação dos utentes/cidadãos na

melhoria do acesso são integradas na avaliação

e medidas de correção?

1.21. A Entidade Reguladora da Saúde

promoveu diligências, intervenções ou outras

medidas junto da instituição, em resultado de

reclamações relativas ao acesso a cuidados de

saúde?

1.22. Foram constituídos/abertos processos

sancionatórios em resultado de reclamação e/ou

mero incumprimento da Lei? Quantificar e

caracterizar.

X

1.23. O Relatório sobre o Acesso foi objeto de

auditoria pela Inspeção-geral das Atividades em

Saúde?

X

1.24. As reclamações, sugestões e comentários

foram comunicados à Direcção Geral da Saúde,

no âmbito do projeto “SIM Cidadão”? (anexar

um mapa com resumo do tratamento das

reclamações)

Ver anexo 2.



18

6.ANÁLISE GLOBAL DE TEMPOS MÁXIMOS DE

RESPOSTA GARANTIDOS NO SNS

CUIDADOS HOSPITALARES

Centro Hospitalar

e

Universitário de Coimbra, EPE



19

6.1. Tempos máximos de resposta garantidos (TMRG), Tempos de resposta

garantidos (TRG) da entidade e tempos de resposta (TR) da entidade em 2013

(Lei nº 41/2007 de 28 de Agosto e Portaria nº1529/2008, de 26 de Dezembro)

Os resultados apresentados devem ser vistos num contexto de fusão das três instituições hospitalares

com culturas organizacionais distintas, o que implicou, entre outros aspetos, a normalização de

procedimentos de triagem e a reorganização do agendamento de alguma atividade programada.

Não foi ainda possível a integração total das listas de espera, quer para consulta, quer para cirurgia,

pelo que alguns dos dados terão que ser apresentados em separado.

HOSPITAIS DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

Primeira consulta de especialidade hospitalar referenciada pelos centros de saúde

Nível de acesso

e tipo de cuidados TMRG

TRG da

Entidade

TR Médio da

Entidade

Ano 2013

De realização “muito prioritária”

de acordo com a avaliação em

triagem hospitalar

30 (trinta) dias a partir do registo do

pedido da consulta no sistema

informático CTH pelo médico

assistente do centro de saúde

30 dias 37,5 dias

De realização “prioritária” de

acordo com a avaliação em

triagem hospitalar

60 (sessenta) dias a partir do registo

do pedido da consulta no sistema

informático CTH pelo médico


60 dias

51,5 dias

De realização com prioridade

“normal” de acordo com a

avaliação em triagem hospitalar

150 (cento e cinquenta) dias a partir

do registo do pedido da consulta no

sistema informático CTH pelo médico


150 dias 112,1 dias

Fonte de dados: Serviço de Gestão de Doentes em Abril de 2014.

Obs: O Tempo de resposta da entidade no Ano 2013 corresponde ao tempo médio de resposta.

Meios complementares de diagnóstico e terapêutica em doenças cardiovasculares

Nível de acesso


TRG da

Entidade

TR Médio da

Entidade

Ano 2013

Cateterismo cardíaco 30 (trinta) dias após a indicação

clínica 30 30

Pacemaker cardíaco 30 (trinta) dias após a indicação

clínica 10 10

Fonte de dados: Cardiologia A (Pólo HUC-CHUC ) e Cardiologia B (Pólo HG-CHUC) em Março de 2014.



20

Fonte de dados: Unidade Hospitalar de Gestão de Inscritos para Cirurgia.

Cirurgia programada

Nível de acesso


TRG da

Entidade

TR Médio da

Entidade

Ano 2013

Prioridade “de nível 4” de acordo

com a avaliação da

especialidade hospitalar

72 (setenta e duas) horas

após a indicação clínica

72 (setenta e

duas) horas após

a indicação clínica

29,2 (horas)




15 (quinze) dias após a

indicação clínica

15 (quinze) dias

após a indicação

clínica

4,8 (dias)




60 (sessenta) dias após a

indicação clínica

60 (sessenta) dias

após a indicação

clínica

41,7 (dias)




270 (duzentos e setenta) dias

após a indicação clínica

270 (duzentos e

setenta) dias após

a indicação clínica

103,8 (dias)



21

7. ANÁLISE ESPECÍFICA

Centro Hospitalar

e

Universitário de Coimbra, EPE



22

7.1. CONSULTA EXTERNA

Comparação entre os anos 2013 e 2012 (Fonte de dados: SICA e RMA CHUC)

Consultas Externas Médicas

Primeiras

Consultas

Ano 2013

Primeiras

Consultas

Ano 2012

Variação (%)

2013/2012

Total Consultas

Ano 2013

Total Consultas

Ano 2012

Variação (%)

2013/2012

Anestesiologia 4.642 4.047 14,7% 7.117 5.189 37,2%

Anestesiologia - Dor 741 572 29,5% 4.796 4.574 4,9%

Angiologia e Cirurgia Vascular 2.463 2.549 -3,4% 7.356 7.279 1,1%

Cardiologia 6.563 6.850 -4,2% 31.863 32.390 -1,6%

Cardiologia Pediátrica 4.405 4.107 7,3% 11.862 10.816 9,7%

Centro de Medicina do Sono 1.582 1.666 -5,0% 5.803 5.733 1,2%

Cirurgia Cardiotorácica 1.487 1.377 8,0% 4.822 4.553 5,9%

Cirurgia Geral 8.593 9.342 -8,0% 31.811 32.444 -2,0%

Cirurgia Maxilo-Facial 2.240 2.105 6,4% 8.188 7.859 4,2%

Cirurgia Pediátrica 3.257 2.981 9,3% 7.958 7.432 7,1%

Cirurgia Plástica e Queimados 1.933 1.717 12,6% 8.723 8.041 8,5%

Dermatologia 8.811 8.494 3,7% 24.145 23.631 2,2%

Doenças Infecciosas 2.865 3.054 -6,2% 12.387 12.811 -3,3%

Endocrinologia e Nutrição 4.896 5.367 -8,8% 22.603 21.950 3,0%

Estomatologia 8.967 9.510 -5,7% 43.632 44.995 -3,0%

Gastroenterologia 3.413 4.172 -18,2% 11.180 12.597 -11,2%

Genética Médica 3.009 2.824 6,6% 7.311 6.892 6,1%

Ginecologia 10.680 11.315 -5,6% 43.230 46.826 -7,7%

Hematologia Clínica 3.154 3.340 -5,6% 30.359 31.716 -4,3%

Imuno-alergologia 2.244 1.903 17,9% 11.646 10.850 7,3%

Imunohemoterapia 2.562 4.395 -41,7% 22.107 22.419 -1,4%

Medicina da Reprodução 1.448 1.693 -14,5% 8.436 8.093 4,2%

Medicina do Trabalho 721 643 12,1% 4.724 4.281 10,3%

Medicina Física e Reabilitação 2.881 2.741 5,1% 12.794 13.346 -4,1%

Medicina Interna 7.127 6.779 5,1% 31.421 31.914 -1,5%

Nefrologia 1.615 1.687 -4,3% 13.262 12.819 3,5%

Neonatologia 1.388 1.677 -17,2% 3.801 3.983 -4,6%

Neurologia Pediátrica 2.023 2.076 -2,6% 12.269 12.122 1,2%

Neurocirurgia 5.141 3.930 30,8% 13.448 13.685 -1,7%

Neurologia 8.935 9.524 -6,2% 35.853 36.019 -0,5%

Obstetrícia 10.113 10.245 -1,3% 36.827 36.821 0,0%

Oftalmologia 25.935 26.687 -2,8% 85.932 84.297 1,9%

Oncologia Médica 1.485 1.235 20,2% 24.292 21.875 11,0%

Ortopedia 11.294 10.922 3,4% 44.257 44.176 0,2%

Otorrinolaringologia 9.073 9.745 -6,9% 36.990 39.252 -5,8%

Pediatria 5.234 5.002 4,6% 22.012 20.402 7,9%

Pneumologia 4.674 4.878 -4,2% 21.255 21.450 -0,9%

Psiquiatria 6.814 6.154 10,7% 46.495 43.565 6,7%

Psiquiatria da Infância e Adolescência 1.252 911 37,4% 7.365 5.241 40,5%

Radioterapia 1.329 1.191 11,6% 11.196 9.460 18,4%

Reumatologia 1.378 1.230 12,0% 10.744 10.203 5,3%

Urologia 6.115 5.824 5,0% 37.817 39.418 -4,1%

Outras 26 160 -83,8% 38 192 -80,2%

Total Consultas Médicas 204.508 206.621 -1,0% 880.127 873.611 0,7%

Relatório Tipo sobre o Acesso 2 / 6



23

7.2. PRIMEIRAS CONSULTAS DE ESPECIALIDADE - SISTEMA CTH

Os dados apresentados nos quadros que se seguem dizem respeito unicamente aos dados disponíveis

no ADW-CTH. Pedidos para Consulta Externa via Consulta a Tempo e Horas (CTH).

Tempo

médio

Tempo

máximo

(dias) (dias)

Anestes iologia 15 76,9 174,1 84 1 10 69 4 4,8%

Angiologia e Ci rurgia Vascular 94 48,1 213,1 837 0 0 833 4 0,5%

Cardiologia 541 105,2 519,9 1.498 47 135 1.183 133 8,9%

Cardiologia Pediátrica 27 58,4 160,7 192 0 3 187 2 1,0%

Cirurgia Gera l 435 73,8 267,8 3.007 19 39 2.879 70 2,3%

Cirurgia Gera l - Obes idade 4 201,2 385,0 7 0 0 6 1 14,3%

Cirurgia Maxi lo-Facia l 105 70,0 173,5 823 158 234 365 66 8,0%

Cirurgia Pediátrica 72 40,4 96,7 611 1 1 607 2 0,3%

Cirurgia Plástica e Queimados 102 67,4 141,6 720 3 12 694 11 1,5%

Dermatologia 1.096 104,7 350,9 3.750 21 466 2.927 336 9,0%

Doenças Infecciosas 4 25,8 39,2 80 1 1 77 1 1,3%

Endocrinologia 951 209,5 635,9 1.963 0 189 950 824 42,0%

Estomatologia 501 161,2 889,6 2.090 3 32 820 1.235 59,1%

Gastrenterologia 289 109,1 1.031,9 1.211 2 25 981 203 16,8%

Genética Médica 60 46,1 79,2 123 1 16 105 1 0,8%

Ginecologia 416 82,1 415,9 3.179 71 759 1.532 817 25,7%

Ginecologia - Apoio à Ferti l idade 18 174,2 459,6 45 0 0 45 0 0,0%

Hematologia Cl ínica 211 100,9 594,7 810 15 60 703 32 4,0%

Imunoalergologia 180 98,8 1.483,0 750 13 47 634 56 7,5%

Medicina Fís ica e de Reabi l i tação 34 62,8 222,1 280 11 23 240 6 2,1%

Medicina Interna 154 139,7 708,9 972 1 10 911 50 5,1%

Nefrologia 167 142,1 280,9 542 1 21 470 50 9,2%

Neurocirurgia 430 84,1 409,1 2.083 16 152 1.506 409 19,6%

Neurologia 119 41,2 338,0 1.388 1 3 1.374 10 0,7%

Neuropediatria 12 128,5 189,8 46 1 8 19 18 39,1%

Obstetrícia 153 37,1 227,8 1.780 32 769 968 11 0,6%

Ofta lmologia 1.120 211,6 771,8 6.693 2 27 2.030 4.634 69,2%

Ortopedia 1.575 131,8 743,3 4.290 1 50 3.562 677 15,8%

Otorrinolaringologia 384 193,6 617,7 2.429 3 137 576 1.713 70,5%

Pediatria 242 118,1 397,0 1.087 1 5 976 105 9,7%

Pneumologia 359 192,9 723,1 989 7 38 680 264 26,7%

Ps iquiatria - Consulta Gera l 250 85,5 259,8 1.155 0 30 1.097 28 2,4%

Ps iquiatria da Infância e da Adolescência 116 105,1 232,7 333 1 9 285 38 11,4%

Reumatologia 31 355,1 736,9 252 5 2 2 243 96,4%

Urologia 343 74,9 247,1 1.720 0 47 1.645 28 1,6%

Total 10.610 132,2 1.483,0 47.821 439 3.360 31.940 12.082 25,3%

Especialidade

Pedidos a aguardar consulta Consultas realizadas em 2013

Tempo previsto até à data da

consulta em pedidos

agendados

Tempo até à realização da consulta por nível de prioridade

N.º

Pedidos

agendados

N.º

Consultas

realizadas

"Muito

Prioritárias"

realizadas até

30 dias

"Prioritárias"

realizadas

entre 31 e 60

dias

"Normal"

realizadas

entre 60 e 150

dias

Consultas

realizadas

fora

TMRG

%

Consultas

realizadas

fora

TMRG

(Fonte de dados: ADW-CTH -Relatório emitido em 22/04/2014).



24

7.3. ACTIVIDADE CIRÚRGICA

7.3.1. Atividade cirúrgica: No quadro que se segue é apresentada a comparação do

número de doentes operados em cirurgia programada nos anos 2013 e 2012, bem como o

número de entradas em LIC nos anos mencionados e a mediana do tempo de espera

por especialidade.

(Fonte: UHGIC)

Nº Doentes

Operados

Programados

Ano 2013

Nº Doentes

Operados

Programados

Ano 2012

Variação %

2013/2012

Nº entradas em

LIC no

Ano 2013

Nº entradas em

LIC no

Ano 2012

Variação %

2013/2012

Ano

2013

Ano

2012

Variação %

2013/2012

Cirurgia Cardiotorácica 1.682 1.544 8,9% 1.837 1.601 14,7% 3 15 -80,0%

Cirurgia Gera l 4.353 4.248 2,5% 6.284 6.299 -0,2% 192 207 -7,2%

Cirurgia Maxi lo-Facia l 1.187 1.033 14,9% 1.342 1.142 17,5% 39 63 -38,1%

Cirurgia Pediátrica 1.033 1.065 -3,0% 1.182 1.134 4,2% 114 90 26,7%

Cirurgia Plástica e Queimados 1.417 1.441 -1,7% 2.257 2.249 0,4% 111 138 -19,6%

Cirurgia Vascular 835 710 17,6% 1.073 1.185 -9,5% 345 933 -63,0%

Dermatologia 736 711 3,5% 785 860 -8,7% 18 75 -76,0%

Estomatologia 241 233 3,4% 296 268 10,4% 45 126 -64,3%

Ginecologia 4.858 5.210 -6,8% 5.099 5.583 -8,7% 33 69 -52,2%

Neurocirurgia 991 1.066 -7,0% 2.103 2.064 1,9% 159 180 -11,7%

Obstetrícia 496 515 -3,7% 525 599 -12,4% 15 33 -54,5%

Oftalmologia 8.727 8.240 5,9% 11.760 10.247 14,8% 102 81 25,9%

Ortopedia 3.763 3.888 -3,2% 6.130 6.416 -4,5% 207 195 6,2%

Otorrinolaringologia 1.727 1.754 -1,5% 2.879 2.899 -0,7% 117 102 14,7%

Urologia 1.629 1.747 -6,8% 2.511 2.835 -11,4% 159 129 23,3%

Total 33.675 33.405 0,8% 46.063 45.381 1,5% - - -

LIC – Lista de inscritos em cirurgia

TE – Tempo de espera

Especialidade

Doentes Operados em Cirurgia Programada Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC)Mediana do Tempo de Espera

(LIC) - Dias

Notas:

1. De salientar que os dados acima apresentados referentes à coluna “Lista de Inscritos para Cirurgia” são

referentes ao fluxo de doentes no ano 2013 e não ao número de doentes em espera para cirurgia.



25

7.3.2. Atividade cirúrgica: Tempo de espera por nível de prioridade

(Fonte: UHGIC)

ESPECIALIDADE

Total Doentes

Operados em

Cirurgia

Programada no

ano 2013

Cirurgias com

prioridade “de

nível 4” realizadas

até 72 horas

Cirurgias com

prioridade “de


até 15 dias

Cirurgias com

prioridade “de


até 60 dias

Cirurgias com

prioridade “de


até 270 dias

Cirurgias

realizadas fora

do TMRG

( >270 dias)

Cirurgia Cardiotorácica 1.682 0 0 0 1.682 0

Cirurgia Geral 4.353 4 464 433 2.988 392

Cirurgia Maxilo-Facial 1.187 9 73 39 1.002 45

Cirurgia Pediátrica 1.033 29 16 167 645 115

Cirurgia Plástica e

Queimados1.417 43 199 242 722 203

Cirurgia Vascular 835 2 22 433 265 54

Dermatologia 736 0 90 386 219 4

Estomatologia 241 1 11 29 104 89

Ginecologia 4.858 31 314 687 3.671 105

Nefrologia 30 0 0 0 30 0

Neurocirurgia 991 23 217 283 330 33

Obstetrícia 496 3 14 9 470 0

Oftalmologia 8.727 9 105 1.157 6.450 818

Ortopedia 3.763 55 994 529 1.614 338

Otorrinolaringologia 1.727 24 35 255 941 289

Urologia 1.629 2 145 580 504 68

Total 33.705 235 2.699 5.229 21.637 2.553

Doentes Operados em Cirurgia Programada no ano 2013

Tempo até à realização da cirurgia após indicação clínica, por nível de prioridade



26

7.4. MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

EM DOENÇAS CARDIOVASCULARES NOS ANOS 2013 e 2012

Nº de exames

realizados no Ano

2013

Nº de exames

realizados no Ano

2012

Variação %

2013/2012

Nº de exames realizados até 30

dias seguidos após indicação

clínica no ano 2013

Cateterismo cardíaco 9.089 8.692 4,56% 9.089

Pacemaker cardíaco 1.360 1.470 -7,48% 1.360

Intervenções realizadas e tempo de respos ta

T ipo de intervenção

Fonte de dados: Cardiologia A - Pólo HUC-CHUC e Cardiologia B Pólo HG-CHUC em Março de 2014.



27

ANEXOS

ANEXO 1 – Objetivos de Qualidade e Eficiência

associados ao Contrato-Programa do CHUC do Ano 2013



28

ANEXO 2 – Exposições entradas no Gabinete do Utente relativamente

à Acessibilidade no ano 2013

Resumo das exposições entradas no Gabinete do Cidadão no ano 2013

Causa Serviço/Especialidade/TipoN.º de Exposições

no ano 2013

Números de Identificação

Interna no mapa resumo

Cirurgia Geral 1 (7)

Cirurgia Geral/Gastrenterologia 1 (12)

Cirurgia Geral/SIGIC 1 (21)

Cirurgia Plástica 3 (4,6,22)

Cirurgia Vascular 1 (5)

Neurocirurgia 5 (9,10,17,19,20)

Neurocirurgia/SIGIC 1 (18)

Oftalmologia 6 (2,3,8,14,15,73)

Ortopedia 5 (1,11,13,16,23)

Cardiologia 2 (29,40)

Cirurgia Geral 1 (24)

Cirurgia Vascular 2 (28,47)

Desenvolvimento 1 (76)

Endocrinologia 1 (26)

Estomatologia 4 (25,27,55)

Gastrenterologia 2 (33,41)

Hematologia 1 (36)

Imunoalergologia 1 (56)

Neurocirurgia 1 (30)

Obstetrícia 1 (57)

Oftalmologia 6 (31,34,39,42,51,52,54)

Ortopedia 9 (35,43,44,45,48,49,50,53,58)

Otorrinolaringologia 2 (46,77)

Psiquiatria 2 (32,85)

Reprodução Humana 1 (38)

Reumatologia 1 (37)

Tempo de Espera para Curso

Preparação NascimentoObstetrícia 2 (81,82)

Cardiologia 1 (70)

Estomatologia 1 (79)

Gastrenterologia 3 (64,65,67)

Serviço de Imagem Médica 9 (61,62,63,68,69,71,72,75,80)

Oftalmologia 1 (78)

Patologia Clínica 1 (66)

Ginecologia 1 (59)

Hospital Dia Oncologia Médica 1 (60)

Fonte: Gabinete do Cidadão do CHUC

Tempo de Espera para

Tratamento

Tempo de Espera para MCDT


Consulta de Especialidade


Cirurgia



29

Detalhe das exposições entradas no Gabinete do Utente no ano 2013

Serviço N.º ID Resumo (de exposições individuais)

Cirurgia Gera l 7 O Doente foi submetido a intervenção ci rúrgica em 28/10/2013.

Cirurgia Gera l/ Gastrenterologia 12 O Serviço de Gastrenterologia a inda não respondeu à audição.

Ci rurgia Gera l/SIGIC 21 A expos ição está com proposta de resposta no Conselho de Adminis tração.

4 O médico entendeu não ser necessário a rea l i zação de nova ci rurgia .

6 A Doente foi submetida a intervenção ci rúrgica em 10/05/2013.

22 A expos ição está com proposta de resposta no Conselho de Adminis tração.

Cirurgia Vascular 5 A expos ição está com proposta de resposta no Conselho de Adminis tração.

9 A expos ição está com proposta de resposta no Conselho de Adminis tração

10 O Doente foi submetido a intervenção ci rúrgica em 11/08/2013.

17 O Doente continua a aguardar intervenção ci rúrgica .

19 A Doente tem intervenção ci rúrgica programada para 11/03/2014.

20 A expos ição está com proposta de resposta no Conselho de Adminis tração

Neurocirurgia/SIGIC 18 A Doente foi submetida a intervenção ci rúrgica em 27/01/2014.




14 A Doente foi submetida a intervenção ci rúrgica em 04/06-/2013.


73

Exponente refere que a sua mãe estava à espera de uma ci rurgia às "cataratas", foi ao Hospita l

fazer anál ises e os exames complementares , tendo s ido transmitido de que só da í a um ano ou

mais é que seria chamada para a intervenção ci rúrgica .



13A expos ição foi arquivada, apesar da resposta do Serviço, uma vez que o exponente nunca

facultou os dados de identi ficação do próprio nem da utente.

16O Doente foi transferido pela Unidade Centra l para outra Insti tuição para ser operado, em

26/12/13.


29Foi agendada Consulta para o dia 05/02/2013 à qual o doente fa l tou. Foi observado

posteriormente em Consulta no dia 12/11/2013.

40 O Doente foi observado em Consulta de Cardiologia no dia 22/06/2013.

Cirurgia Gera l 24Houve disponibi l idade por parte do Serviço para antecipar a Consulta , não tendo s ido

necessário pelo facto da doente ter s ido orientada para um Hospita l de Lisboa.

28

O pedido de consulta foi devolvido por o Doente res idi r na área de influência do hospita l de

Viseu onde exis te um serviço de Cirurgia Vascular. A informação cl ínica constante do pedido não

justi ficava que A consulta fosse rea l i zada no CHUC.

47A Doente res ide na área de influência do Hospita l de Viseu que tem Consulta desta

especia l idade.

Desenvolvimento 76

Médico ass is tente sol ici ta uma consulta urgente de Desenvolvimento a 28/8/2013, por via

informática e um segundo pedido a 12/9/2013, por via fax. O Hospita l não confi rmou a chegada

dos mesmos.

Endocrinologia 26 A Doente foi observada em Consulta de Endocrinologia no dia 16/01/2013.

25 O Doente foi observado em Consulta de Estomatologia no dia 04/01/2013 e 06/03/2013.

27O exponente foi informado que o Serviço aguarda dados cl ínicos do seu médico para correcta

orientação. O Doente continua a aguardar marcação de consulta .

55A s i tuação encontra-se normal izada estando a Doente a frequentar a Consulta de

Estomatologia .



Hematologia 36O Doente ficou com Consulta agendada para o dia 29/05/2013 à qual fa l tou. Foi posteriormente

observado em Consulta no dia 21/06/2013.

Imunoalergologia 56 A expos ição está com proposta de resposta no Conselho de Adminis tração.

Neurocirurgia 30 O Doente foi observado em Consulta de Neurocirurgia no dia 25/02/13.

Obstetrícia 57 A Doente continua a ser seguida em Consultas na Maternidade.

Fonte: Gabinete do Cidadão do CHUC.

Cirurgia Vascular

Tempo de Espera para Cirurgia

Tempo de Espera para Consulta de Especialidade

Cirurgia Plástica

Ortopedia

Cardiologia

Neurocirurgia

Ofta lmologia

Estomatologia

Gastrenterologia



30

Serviço N.º ID Resumo (de exposições individuais)

31 O Doente continua a aguardar a marcação de consulta .

34 O Serviço de Ofta lmologia a inda não respondeu à audição.


42 A Doente foi observada em Consulta de Ofta lmologia no dia 19/12/2013.


52 O Doente foi observado em Consulta de Ofta lmologia no dia 26/11/2013.

54 A Doente continua a aguardar marcação da Consulta de Ofta lmologia .

35 O Doente foi observado em Consulta de Ortopedia no dia 10/09/2013


44 A Doente foi observada em Consulta de Ortopedia no dia 22/10/2013.


48 O Doente tem Consulta de Ortopedia agendada para o dia 01/04/2014.

49 O Doente ficou com Consulta de Ortopedia agendada para o dia 25/03/2014.


53 O Doente foi observado em Consulta de Ortopedia no dia 5/02/2014.

58 O Serviço de Ortopedia a inda não respondeu à audição.

46 O Serviço de Otorrinolaringologia a inda não respondeu à audição.

77

Exponente tinha uma consulta de ORL pedida pela sua médica ass is tente para a sua fi lha a

30/01/2013. Teve de recorrer ao Serviço de Urgência por agravamento da s i tuação, onde lhe foi

comunicado que seria necessário intervenção ci rúrgica . Procurou esclarecimento junto do

secretariado da consulta , tendo s ido informada que demoraria entre seis meses a um ano. A

criança foi observada a 26 de Abri l de 2013.

32 A Doente ficou com Consulta agendada para o dia 13/06/2013 à qual fa l tou.

85Houve anulação da marcação de consulta . O Serviço providenciou a redis tribuição /

regularização da marcação das consultas , agendadas pela médica, extra agenda electrónica.

Reproduçâo Humana 38 O Serviço de Reprodução Humana a inda não respondeu à audição.

Reumatologia 37 A Doente continua a aguardar a marcação da Consulta de Reumatologia .

81Dificuldade no acesso ao Curso de Preparação para o Nascimento. Resolução imediata do

problema, passando a grávida a frequentar o referido Curso.

82

Dificuldade no acesso ao Curso de Preparação para o Nascimento. Dada a inexis tência de vaga,

foi sugerido à grávida em a l ternativa a inscrição no mesmo curso minis trado em outra unidade

de saúde.

Cardiologia 70 O Doente rea l izou Cateterismo no dia 29/10/2013.

Estomatologia 79 Não rea l ização de radiografia , após as 20:00 horas .

64 O Serviço de Gastrenterologia a inda não respondeu à audição.



61A Doente rea l izou Ressonância no dia 21/12/2012 e ficou com TAC agendada para o dia 30/01/13,

que não rea l izou, pelo facto da doente ter s ido orientada para o Hospita l de Lisboa.

62 O Doente rea l izou exame no dia 21/05/13.

63 A Doente rea l izou TAC no dia 02/04/13.

68 O Doente rea l izou ecografia no dia 17/01/14.

69 O Doente rea l izou exame no dia 30/08/2013.

71 A expos ição aguarda informação por parte do Conselho de Adminis tração.

72 O Serviço de Imagiologia a inda não respondeu à audição.

75Exponente refere que tinha uma ecografia renal marcada, tendo s ido desmarcada, por motivo de

fa l ta de médica que esteve a fazer noite. Exponente aguarda nova data de marcação de exame.

80

Exponente tinha uma ressonância magnética craneana e cervica l (para o seu fi lho de 9 meses),

tendo chegado 15 minutos antes da hora marcada, a criança foi observada pelo médico

anestes is ta , ficando a aguardar a chamada para o exame. Instantes depois foi informada de

que não i ria ser rea l i zado o referido exame, devido ao excesso de marcações .

Ofta lmologia 78 Tempo de espera para marcação de estudo electrofis iológico.

Patologia Cl ínica 66Os Utentes foram observados no Hospita l Pediátrico e não nos HUC. Segundo a médica os

exames foram sol ici tados num laboratório no porto, a pedido de um médico de outro Hospita l .

Ginecologia 59A Doente foi observada em Consulta no dia 07/01/2013 e iniciou tratamento em Hospita l Dia no

dia 15/02/2013.

Hospita l Dia Oncologia Médica 60 A doente iniciou tratamento em Hospita l dia no dia 15/01/2014.

Fonte: Gabinete do Cidadão do CHUC.

Tempo de Espera para Tratamento

Serviço de Imagem Médica

Tempo de Espera para Cirurgia

Gastrenterologia

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Tempo de Espera para MCDT

Ofta lmologia

Tempo de Espera para Curso Preparação Nascimento

Ps iquiatria

Obstetrícia

centro hospitalar e universitÁrio de coimbra, e.p.e. · redação e a publicação da carta dos...

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