centro estadual de educaÇÃo profissional … · 5.10 regime de progressão parcial … ... 12.8...

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAO PROFISSIONALCENTRO ESTADUAL DE EDUCAO PROFISSIONAL AGRCOLA MOHAMAD ALI HAMZ AGRCOLA MOHAMAD ALI HAMZ

Autorizao de Funcionamento: Resoluo 4299/91 D.O.E. 28/01/92 E-mail: [email protected] Telefone: (43) 9652-3570

BR 369, Km 14 gua do Bugre Caixa Postal 156 CEP 86390-000 Cambar-PRCIDADO RESPONSVEL PROFISSIONAL COMPETENTE

1. SUMRIO 2. APRESENTAO.................................................................................... 73. IDENTIFICAO DO ESTABELECIMENTO........................................... 94. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLTICO PEDAGGICO ...... 115. MARCO SITUACIONAL........................................................................... 135.1 Organizao da Entidade Escolar........................................................ 135.1.1 Modalidade de Ensino........................................................................ 135.1.2 Nmero de turmas ............................................................................. 135.1.3 Turno de Funcionamento................................................................... 145.1.4 Ambientes Pedaggicos ................................................................... 145.2 Histrico da Realidade ......................................................................... 175.3 Dados Histricos da Instituio .......................................................... 205.4 Caracterizao da Comunidade Escolar ............................................ 225.5 Porte da Escola...................................................................................... 225.6 Regime Escolar ..................................................................................... 225.7 Classificao.......................................................................................... 235.8 Promoo ............................................................................................... 245.9 Dependncia........................................................................................... 255.10 Regime de Progresso Parcial .......................................................... 255.11 Quantidade de profissionais em cada setor ..................................... 255.12 Formao dos profissionais em educao ...................................... 265.13 Problemas Existentes no Colgio...................................................... 275.14 ndice de Aproveitamento Escolar..................................................... 295.15 Contradio e Conflitos Presentes na Prtica Docente................... 355.16 Formao Inicial e Continuada........................................................... 365.17 Organizao do Tempo e do Espao .................................................... 365.18 Equipamentos Fsicos e Pedaggicos ............................................. 375.19 Relaes Humanas de trabalho na escola............................................ 385.20 Organizao da Hora Atividade.......................................................... 395.21 Incluso ................................................................................................ 395.22 Gesto Democrtica................................................................................ 395.22.1 Conselho de Classe.......................................................................... 415.22.2 Conselho Escolar.............................................................................. 41

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5.22.3 Grmio Estudantil............................................................................. 425.22.4 APMF.................................................................................................. 425.22.5 Participao dos pais....................................................................... 445.22.6 Critrios de organizao e distribuio de turmas ....................... 445.22.7 Desafios Educacionais Contemporneos e Diversidade.................. 446. MARCO CONCEITUAL............................................................................. 476.1 Concepes norteadas pela LDB Nacional/Fundamentao Terica do CEEPA/Filosofia do CEEPA/Princpios Norteadores da Educao....... 476.1.1 Objetivos da Escola/CEEPA Para hoje e futuro............................ 566.1.2 Fins Educativos (identidade e misso da escola) .......................... 576.1.3 Concepo de Gesto Democrtica e Administrao Colegiada .. 576.1.4 Formao Continuada, Organizao da Hora Atividade, Reunio Pedaggica e Conselho de Classe............................................................. 616.2 Organizao do Tempo Escolar ........................................................... 646.3 Organizao Curricular ......................................................................... 666.4 Matriz Curricular .................................................................................... 716.5 Resoluo CP n 1 Lei Complementar n 11.645/08 ........................ 746.6 Lei n 13.381/2011 Histria do Paran .............................................. 766.7 Lei n 11.788/2008 .................................................................................. 766.8 Ensino de Filosofia e Sociologia.......................................................... 1376.9 Concepo das aes Didtico-Pedaggicas..................................... 1386.10 Concepo de Complementao Curricular .................................... 1386.11 Concepo de Desafios Educacionais Contemporneos................ 1406.12 Concepo de Diversidade................................................................. 1446.13 Concepo Curricular ......................................................................... 1486.14 Concepo de Avaliao..................................................................... 1527. MARCO OPERACIONAL.......................................................................... 1577.1 Plano de Ao 2011 ............................................................................... 1577.1.1 Metas, aes administrativas, financeiras e poltico-pedaggica 1577.1.2 Organizao da Hora Atividade......................................................... 2077.1.3 Reunio Pedaggica........................................................................... 2077.1.4 Procedimentos de Recuperao de Estudos................................... 2077.1.5 Plano de Trabalho Docente................................................................ 208

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7.1.6 Qualificao dos Equipamentos Pedaggicos................................ 2117.1.7 Aes envolvendo outras instituies ............................................ 2117.1.8 Recursos Financeiros ........................................................................ 2117.1.9 Organizao Interna do CEEPA......................................................... 2127.1.10 Relaes entre aspectos administrativos e pedaggicos............ 2277.1.11 Estratgias do CEEPA para articulao e participao da famlia e comunidade............................................................................................... 2277.2 Redimensionamento da Gesto Democrtica..................................... 2287.2.1 Grmio Estudantil............................................................................... 2287.2.2 APMF.................................................................................................... 2297.2.3 Conselho Escolar................................................................................ 2317.2.4 Conselho de Classe............................................................................ 2347.2.5 COOCAM Cooperativa-Escola............................................................ 2357.3 Formao Continuada........................................................................... 2367.4 Aes Didtico Pedaggicas............................................................. 2387.5 Desafios Educacionais Contemporneos .......................................... 2397.6 Diversidade............................................................................................. 2407.7 Metas para os programas de complementao curricular ............... 2407.8 SAREH Atendimento Domiciliar Lei n 1044/69, Gestante Lei n 6202/75........................................................................................................... 2417.8.1 SAREH .................................................................................................. 2417.8.2 Aluna Gestante Lei n 6202/75 ........................................................... 2428. Avaliao do Projeto Poltico Pedaggico............................................ 2429.Referncias ............................................................................................... 24410. ANEXOS.................................................................................................. 24710.1 Ata de Aprovao do Projeto Poltico Pedaggico.............................. 24710.2 Ata da Comisso de Elaborao do Projeto Poltico Pedaggico..... 24911. PROPOSTAS PEDAGGICAS CURRICULARES................................. 25012. PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE ADMINISTRAO E EXTENSO RURAL CURSO TCNICO EM AGROPECURIA INTEGRADO AO ENSINO MDIO REESTRUTURADO.......................... 25112.1 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE AGROINDSTRIA.. 255

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12.2 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE ARTE ...................... 26112.3 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA .............. 27612.4 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE EDUCAO FSICA . 28812.5 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA ............ 29712.6 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE FSICA .................... 30912.7 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE FUNDAMENTOS DE AGROECOLOGIA......................................................................................... 31712.8 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA .......... 32512.9 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE HISTRIA .............. 33412.10 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE HORTICULTURA . 34512.11 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE INFRAESTRUTURA RURAL........................................................................................................... 35012.12 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE LNGUA ESTRANGEIRAMODERNA/INGLS ........................................................... 35512.13 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE LNGUA PORTUGUESA.............................................................................................. 36712.14 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE MATEMTICA ...... 38112.15 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE PRODUO ANIMAL......................................................................................................... 41012.16 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE PRODUO VEGETAL....................................................................................................... 42012.17 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE QUMICA ............... 42512.18 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA ....... 43912.19 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE SOLOS .................. 45413. PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE ADMINISTRAO E EXTENSO RURAL CURSO TCNICO EM AGROPECURIA SUBSEQUENTE AO ENSINO MDIO.......................................................... 45913.1 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE AGROINDSTRIA .. 46313.2 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE FUNDAMENTOS DE AGROECOLOGIA......................................................................................... 46913.3 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE FUNDAMENTOS DO TRABALHO................................................................................................... 477

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13.4 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE HORTICULTURA..... 48013.5 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE INFRAESTRUTURA RURAL........................................................................................................... 48513.6 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE PRODUO ANIMAL. 49013.7 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE PRODUO VEGETAL...................................................................................................... 50013. 8 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE SOLOS ................... 50614. PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE ANLISE, CONTROLE E QUMICA AMBIENTAL CURSO TCNICO EM MEIO AMBIENTE SUBSEQUENTE AO ENSINO MDIO ......................................................... 51114.1 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE EDUCAO AMBIENTAL.................................................................................................. 51614.2 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE ESTATSTICA APLICADA..................................................................................................... 52014.3 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE FUNDAMENTOS DO TRABALHO................................................................................................... 52314.4 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA AMBIENTAL.................................................................................................. 52714.5 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE GESTO DE RECURSOS NATURAIS .............................................................................. 53214.6 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE GESTO DE RESDUOS ................................................................................................... 537

14.7 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE INFORMTICA APLICADA.................................................................................................... 54114.8 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE LEGISLAO E SEGURANA AMBIENTAL ......................................................................... 54414.9 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE METODOLOGIA CIENTFICA E COMUNICAO................................................................... 54814.10 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL.................................................................................. 55115. PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE ANLISE DE

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ALIMENTOS CURSO TCNICO EM ALIMENTOS SUBSEQUENTE AO ENSINO MDIO............................................................................................. 55515.1 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE BIOQUMICA DE ALIMENTOS.................................................................................................. 55915.2 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE FUNDAMENTOS DO TRABALHO................................................................................................... 56315.3 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE INFORMTICA........ 56615.4 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS..................................................................................................

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15.5 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE NUTRIO E DIETTICA.................................................................................................... 57715.6 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE PRTICA DE HIGIENE E LEGISLAO DOS ALIMENTOS ............................................. 58115.7 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE PRTICA DISCURSIVA E LINGUSTICA...................................................................... 58615.8 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE QUMICA GERAL.... 58915.9 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE SEGURANA DO TRABALHO E CONTROLE AMBIENTAL.................................................... 59515.10 PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR DE TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS.................................................................................................. 59816. PROPOSTA PEDAGGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO Hora Treinamento......................... 60517. PROPOSTA PEDAGGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO Segundo Tempo ........................... 608

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2. APRESENTAO

A Constituio Federal de 1988, no artigo 277, estabeleceu como dever da

famlia, da sociedade e do Estado assegurar criana e ao adolescente com

absoluta prioridade, dentre outros direitos, a educao. Para facilitar a compreenso

da referida norma e torn-la executvel, o Estatuto da Criana e do Adolescente

ECA tratou do direito educao estabelecendo seus objetivos, os direitos dos

educandos, as obrigaes do Estado, dos pais e dos dirigentes dos

estabelecimentos de ensino fundamental.

O artigo 205 da Constituio Federal, o artigo 2 da Lei de Diretrizes e Bases

da Educao e o artigo 53 do Estatuto da Criana e do Adolescente tem como

princpio relevante a educao que visa o preparo para o exerccio da cidadania.

Cidadania no pode mais ser concebida de forma restrita como a

possibilidade de participao poltica por meio de voto, que pressupunha a

alfabetizao ao eleitor, uma vez que, a partir da atual Constituio, o voto para o

analfabeto facultativo.

Atualmente, cidadania requer um cidado que conhea e lute por seus

direitos, mas que tambm tenha cincia de suas obrigaes e de seus deveres.

Este projeto constitui uma reflexo acerca da concepo da educao e sua

relao com a sociedade e a escola, o que no dispensa uma reflexo sobre o

homem a ser formado, a cidadania e a conscincia crtica, pois o grande desafio da

escola est em garantir um padro de qualidade tcnica e poltica para todos, e que

no respeite apenas a diversidade local, social e cultural, mas entenda que o aluno

o sujeito concreto, real, histrico, social e tico do processo educativo, consolidando

um processo de ao-reflexo-ao que exige o esforo conjunto e a vontade

poltica do coletivo escolar.

Fundamentar este projeto numa concepo emancipadora, significa trilhar

vrios caminhos com coragem, conscincia e muita esperana de uma escola

melhor para todos.

Tendo em vista uma educao que prepare o aluno para exercer sua

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cidadania, bem como, prepar-lo para o mercado de trabalho e para o ensino

superior, e baseado nos artigos 12, 13 e 14 da LDB Lei de Diretrizes e Bases da

Educao, os diretores do Centro juntamente com o corpo docente, pedagogos,

pais, representante dos alunos, funcionrios e representante da comunidade,

atravs de estudos e discusses elaboraram o presente Projeto Poltico Pedaggico,

que aps anlise e apreciao foi aprovado pelo Conselho Escolar e pela APMF

Associao de Pais, Mestres e Funcionrios.

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3. IDENTIFICAO DO ESTABELECIMENTO

3.1. CENTRO ESTADUAL DE EDUCAO PROFISSIONAL AGRCOLA MOHAMAD ALI HAMZ

CDIGO n 00562

3.2. ENDEREO:

Rodovia BR 369, Km 14 Bairro gua do Bugre.

3.3. TELEFONE/FAX:(43) 9652-3570

3.4. MUNICPIO: CAMBARCDIGO n 0360

3.5. DEPENDNCIA ADMINISTRATIVA: ESTADUAL CDIGO n 02

3.6. NRE: JACAREZINHOCDIGO n 017

3.7. ENTIDADE MANTENEDORA:Governo do Estado do Paran

3.8. ATO DE AUTORIZAO DO ESTABELECIMENTORESOLUO N 4299/91- DOE 28/01/1992

3.9. ATO DE RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO:RESOLUO N 2178/97- DOE 25/07/1997

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3.10. ATOS DE RENOVAO DE RECONHECIMENTO DE CURSOS

RESOLUO N 02/10 DOE 01/03/10 Tcnico em Agropecuria

Integrado ao Ens. Mdio.

RESOLUO N 34/2010 DOE 01/03/2010 Tcnico em Agropecuria

Subsequente.

RESOLUO N 62/2010 DOE 01/03/2010 Tcnico em Meio Ambiente

Subsequente.

3.11. ATO ADMINISTRATIVO DE APROVAO DO REGIMENTO ESCOLAR

ATO ADMINISTRATIVO N 054/08

3.12. DISTNCIA DA INSTITUIO DO NRE: 35 KM

3.13. LOCALIZAO: ZONA RURAL

3.14. SITE:www.cbrcolagricola.seed.pr.gov.br

www.agricola.br30.com

3.15. E-MAIL:[email protected]

[email protected]

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mailto:[email protected]:[email protected]://www.agricola.br30.com/http://www.cbrcolagricola.seed.pr.gov.br/




4. OBJETIVOS GERAIS

O objetivo do Projeto Poltico Pedaggico imprimir na escola, dinmica

curricular significativa, mobilizando a comunidade escolar para o conhecimento e

socializao dos processos de construo desse conhecimento, garantindo a todos

a participao na sua construo e expresso.

Dessa forma, a escola cumpre sua funo social de democratizadora do

saber fundamentada nos seguintes objetivos:

Proporcionar ao aluno contedos necessrios para exercer sua cidadania,

prepar-lo para a vida, o mundo de trabalho e/ou para o ensino superior;

Promover atravs da interdisciplinaridade a articulao entre teoria e prtica;

Criar condies para os deficientes, bem como, valorizar as peculiaridades de

cada aluno e incorporar a diversidade, sem nenhum tipo de distino;

Aprofundar as tcnicas e tecnologias agropecurias mediante a aplicao de

sistemas produtivos que permitam o desenvolvimento de pequenos e mdios

produtores, proporcionando melhores condies de vida e de trabalho s

comunidades, sem agredir o meio ambiente;

Formar Tcnicos em Agropecuria para atuar nas atividades voltadas para a

produo vegetal, animal e agroindustrial, com competncia para realizar o

desenvolvimento de prticas agropecurias economicamente viveis e com

menor impacto ambiental;

Preparar Tcnicos em Meio Ambiente com competncia para adequar a forma

de produo legislao ambiental vigente;

Formar Tcnicos em Alimentos para atuar nas atividades voltadas a produo

de alimentos, com competncia para adequar a forma de produo

legislao vigente.

Tornar-se um centro de informaes tcnicas na rea agropecuria, ambiental

e alimentcia a alunos, bem como comunidade e regio.

Ser um instrumento de transformao da realidade;

Ser um canal de participao efetiva, superar as prticas autoritrias

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individualistas, ou disputas de vontades individuais, na medida em que h um

referencial construdo e assumido coletivamente;

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5. MARCO SITUACIONAL

DIAGNSTICO

PONTO DE PARTIDA: A PRTICA SOCIAL

5.1. ORGANIZAO DA ENTIDADE ESCOLAR

5.1.1. MODALIDADE DE ENSINO: Educao Profissional

TCNICO EM AGROPECURIA INTEGRADO........ 04 turmas

- SUBSEQUENTE... 02 turmas

TCNICO EM MEIO AMBIENTE SUBSEQUENTE.... 02 turmas

TCNICO EM ALIMENTOS - SUBSEQUENTE.... 03 turmas

TOTAL GERAL.............. 11 turmas

5.1.2. NMERO

NMERO DE TURMAS: 10

NMERO DE ALUNOS: 297

NMERO DE PROFESSORES: 39

NMERO DE PEDAGOGOS: 02

NMERO DE FUNCIONRIOS: 35

NMERO DE DIRETOR : 01

NMERO DE DIRETORES-AUXILIARES: 02

NMERO DE SALA DE AULAS: 08

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5.1.3. TURNO DE FUNCIONAMENTO:

- PERODO INTEGRAL

- PERODO NOTURNO

5.1.4. AMBIENTES PEDAGGICOS:

UNIDADE I: ADMINISTRATIVA E PEDAGGICA

08 SALAS DE AULA

N DE SALAS DE AULA UTILIZADAS POR TURNO: MANH: 06

TARDE: 06

NOITE: 05

SALA DE SECRETARIA

SALA PARA ARQUIVO MORTO

ALMOXARIFADO DA SECRETARIA

POSTO DE VENDAS

SALA DE DIREO: Com 01(um) computador com acesso a Internet

SALA DA DIREO AUXILIAR PEDAGGICA: Com 01 computador com acesso a

Internet

SALA DA DIREO AUXILIAR DA UNIDADE DIDTICO PRODUTIVA: Com 01

computador com acesso a Internet

SALA DA EQUIPE PEDAGGICA com 01 computador com acesso a Internet

02 SALAS DA ORIENTAO PEDAGGICA DO INTERNATO

SALA DOS COORDENADORES DE CURSO/ESTGIO: com 04 computadores com

acesso a Internet (PARAN DIGITAL)

SALA DOS PROFESSORES: com 08 computadores com acesso a Internet e TV

(PARAN DIGITAL)

SALA DO DEPARTAMENTO FINANCEIRO com 01 computador com acesso a

Internet

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SALA VERDE (MINISTRIO DO MEIO AMBIENTE):

TELECENTRO: COM 10 (DEZ) COMPUTADORES (MINISTRIO DAS

TELECOMUNICAES)

BIBLIOTECA: Acervo bibliogrfico e 02 (dois) computadores com acesso a Internet,

TV 29', videocassete e DVD Player

SETORES DE AGROINDSTRIA 01 sala para Cooperativa Escola e escritrio

das Agroindstrias, 01 Agroindstria de ovos, 01 Agroindstria de Acar Mascavo,

01 Agroindstria de Leite, 01 Agroindstria de Vegetais e 01 Agroindstria de

Carnes.

01 REA PARA CALDEIRA

ANFITEATRO com espao para coxias, banheiros masculino e feminino para os

atores e banheiros masculino e feminino para a plateia.

01 ALOJAMENTO MASCULINO

01 ALOJAMENTO FEMININO

COZINHA

COPA

REA DE SERVIO (02 SALAS)

ALMOXARIFADO DE ALIMENTOS com 01 sala para freezers.

ALMOXARIFADO DE MATERIAL DE LIMPEZA

DEPSITO PARA UTENSLIOS E PANELAS

01 banheiro para as cozinheiras REFEITRIO

SALA DE CONVIVNCIA para o ecomunato

02 ALOJAMENTO MASCULINO (capacidade para 240 internos)

01 ALOJAMENTO FEMININO(capacidade para 40 internas)

LABORATRIO DE FSICA, COM 01 COMPUTADOR E TV 42

LABORATRIO DE QUMICA COM 01 COMPUTADOR E TV 42

LABORATRIO DE BIOLOGIA E COM 01 COMPUTADOR E TV 42

LABORATRIO DE MATEMTICA COM 01 COMPUTADOR E TV 42

LABORATRIO DE INFORMTICA COM 31 (TRINTA) COMPUTADORES E TV 42

LABORATRIO DE INFORMTICA (VITAE): com 22 (vinte e dois) computadores

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com acesso a Internet

LABORATRIO DE INFORMTICA (PROINFO): com 10 (dez) computadores com

acesso a Internet.

QUADRA POLIESPORTIVA COBERTA

LAVANDERIA 01 MQUINA PARA LAVAR ROUPAS (50 QUILOS)

01 CENTRFUGA E 01 SECADORA DE ROUPAS

ROUPARIA

BANHEIRO FEMININO PARA FUNCIONRIAS

BANHEIRO FEMININO NA SECRETARIA

BANHEIRO MASCULINO NA SECRETARIA

BANHEIRO MASCULINO NA SALA DOS PROFESSORES

BANHEIRO FEMININO NA SALA DOS PROFESSORES

BANHEIRO MASCULINO PARA ALUNOS

BANHEIRO FEMININO PARA ALUNAS

BANHEIRO MASCULINO PARA VISITANTES

BANHEIRO FEMININO PARA VISITANTES

VESTIRIO FEMININO

VESTIRIO MASCULINO

UNIDADE II: UNIDADE DIDTICO-PRODUTIVA

OFICINA/MARCENARIA

GARAGEM

ESCRITRIO

REA PARA LANCHE

CASA DE RAO

DEPSITO DE RAO

DEPSITO DA HORTA

SUINOCULTURA

COTORNICULTURA DE BAMBU

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CAPRINOCULTURA

CUNICULTURA DE BAMBU

MINHOCULTURA

02 AVIRIOS DE POSTURA

AVIRIO DE CORTE

SILO TRINCHEIRA

BOVINOCULTURA - CURRAL DE MANEJO E CURRAL DE ORDENHA

COM SALA

VIVEIRO DE MUDAS NATIVAS

DEPSITO DE VIVEIRO DE MUDAS

02 ESTUFAS

COMPOSTEIRA

02 CASAS DE FUNCIONRIOS

CASA DE RAO PARA PISCICULTURA

CASA DA BOMBA PARA IRRIGAO (PROGRAMA IRRIGAO NOTURNA)

5.2. HISTRICO DA REALIDADE BRASILEIRA

A educao uma preocupao mundial no sentido de garantir a todos

aprendizagens indispensveis vida contempornea.

Educao para todos a promessa feita em Dacar, Senegal, por mais de 180 naes, com os seguintes objetivos:

Expandir e melhorar a educao e cuidados com a infncia;

Assegurar at 2015, educao gratuita, compulsria e de qualidade;

Assegurar que as necessidades bsicas de aprendizagem de jovens sejam

satisfeitas de modo equitativo, por meio de acesso a programas de

aprendizagem apropriados;

Atingir at 2015, 50% de melhoria nos nveis de alfabetizao de adultos;

Eliminar, at 2015, disparidades de gnero na educao primria e

secundria e alcanar igualdade de gnero at 2015, com foco no acesso de

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meninas a educao bsica de qualidade;

Melhorar a qualidade da educao.

O IDEB ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica um ndice criado

pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas) para orientar as aes

voltadas Educao Bsica em todo o Pas. composto por indicadores: taxa de

aprovao, pelos dados do Censo Escolar da Educao.

A Prova Brasil e o Sistema de Avaliao da Educao Bsica (SAEB) so

avaliaes para diagnstico, em larga escala, desenvolvidas pelo INEP/MEC. Tem o

objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional

brasileiro a partir de testes padronizados e questionrios socioeconmicos.

Nos testes aplicados na quarta e oitava sries (quinto e nono ano) do ensino

fundamental e na terceira srie do ensino mdio, os estudantes respondem itens

(questes) de lngua portuguesa, com foco em leitura, e matemtica, com foco na

resoluo de problemas. No questionrio socioeconmico, os estudantes fornecem

informaes sobre fatores de contexto que podem estar associados ao

desempenho.

Segundo os dados do Censo Escolar/2005 h atualmente no Brasil

55.471.755 alunos matriculados nas 207.214 escolas do Ensino Bsico. A Educao

Infantil aumentou 4,35%. No Ensino Fundamental, a diminuio foi de 1,4% com

leve acrscimo na rede municipal e uma pequena diminuio na rede estadual. J o

Ensino Mdio teve pouca variao nos ltimos trs anos. No total, o nmero de

matrculas em todo o Brasil diminui aproximadamente 1,3%. A Educao

Profissional, no entanto, teve um crescimento de 16,48% nos ltimos dois anos. A

Educao de Jovens e Adultos tambm est num crescente constante.

DO ESTADOA Secretaria de Estado da Educao do Paran SEED possui os seguintes

princpios:

Educao com o direito do cidado;

Universalizao do ensino;

Escola pblica, gratuita e de qualidade;

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Combate ao analfabetismo;

Apoio diversidade cultural;

Organizao coletiva do trabalho;

Gesto democrtica.

A cultura escolar deve permitir que os educandos tenham um transcurso

contnuo e progressivo no estabelecimento de ensino, apresentando resultados

efetivos de aprendizagem.

Para motivar e enriquecer o currculo escolar desenvolve os seguintes

programas:

Ao Jovem Cidadania;

Cultura escolar: novos tempos e espaos;

Educao Profissional;

Escola democrtica;

Escola para todos;

Formao em Ao (formao continuada)

Inovaes tecnolgicas;

Para Ler Programas de bibliotecas escolares;

Paran Alfabetizado;

Paran: planejamento e memria;

Todo aluno aprendendo;

Programa Casa do Zelador;

Programa resistncia s drogas;

Leite das Crianas;

Caravana da Alfabetizao;

Educao Indgena e do Campo;

EJA;

Mais Educao

Jogos Colegiais;

Irrigao Noturna;

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DO MUNICPIO

O municpio situa-se em uma regio agrcola, tendo como principal atividade

a agropecuria e o agronegcio. O setor industrial que se sobressai o alimentcio,

acar e lcool, carnes (suno e frango), leite e derivados, e, cereais (soja, milho e

trigo).

Buscando a viabilizao do acesso ao saber, bem como, proporcionar

alternativas de cursos, o municpio conta com nove escolas estaduais que ofertam

Educao Infantil, Ensino Fundamental, Mdio e Profissional; trs escolas

particulares que ofertam Educao Infantil, Ensino Fundamental e Mdio Regular e a

Distncia, bem como Profissional, e treze escolas municipais e uma escola de fins

filantrpicos, sendo uma delas profissionalizante.

5.3. DADOS HISTRICOS DA INSTITUIO

O Centro Estadual de Educao Profissional Agrcola Mohamad Ali Hamz,

existe como resultado da mobilizao da comunidade regional do norte pioneiro do

Paran. Est em plena atividade, j formou mais de mil profissionais oriundos de

200 municpios de 15 estados brasileiros.

Foi criado em 1990 ofertando o Curso Tcnico em Agropecuria - 2 Grau

em trs sries, para os alunos concluintes do Ensino Fundamental.

Em 1998 mediante reestruturao da organizao curricular o curso ofertado

passou a ser o Tcnico em Produo Agrcola (Tcnico em Agricultura com nfase

em Gesto de Negcios Rurais), no mais em sries, mas em oito mdulos. As

disciplinas do Ncleo Comum foram excludas do Quadro Curricular do curso

tcnico, separando-se o Ensino Mdio do Profissional. Somente os alunos que

possuam Ensino Mdio poderiam curs-lo, foi chamado de Ps-Mdio.

Em 2000 foi implantado o Ensino Mdio de forma gradativa, no perodo da

manh, em 2001 atravs de nova reorganizao curricular o Curso Tcnico em

Agropecuria foi desmembrado em dois cursos: Tcnico em Agricultura e Tcnico

em Pecuria, ofertado em mdulos. Ambos possuam em comum trs mdulos:

20




Planejamento e Projeto; Gesto; e, Produo Agroindustrial. Diferenciavam-se no IV

mdulo, no Tcnico em Agricultura era Produo Vegetal e no Tcnico em Pecuria

Produo Animal. O aluno fazia o Curso Tcnico Concomitante ao Ensino Mdio, a

partir da 2 srie.

Em 2004, mediante nova organizao curricular, os cursos, Tcnico em

Agricultura e Tcnico em Pecuria foram substitudos pelo Curso Tcnico em

Agropecuria Integrado ao Ensino Mdio e o Subsequente. O Integrado ofertado

aos concluintes do Ensino Fundamental, em trs sries, e, o Subsequente aos

concluintes do Ensino Mdio, em trs semestres. Ambas as modalidades so em

perodo integral. O Centro, por ofertar alojamento aos alunos da regio e sendo de

difcil acesso para o transporte, funciona em regime de internato e semi-internato

para alunos que passam o dia na instituio

Em 22/03/2006, atravs da Resoluo n 977/06, o Centro obteve

autorizao para o funcionamento do Curso Tcnico em Meio Ambiente na

modalidade subsequente ao Ensino Mdio, no perodo noturno. Ainda em 2009, no

incio do ano letivo ocorreu a reformulao curricular dos Cursos, Tcnico em

Agropecuria Integrado e Subsequente e Curso Tcnico em Meio Ambiente.

Em 19/08/2009 atravs da resoluo n 1686/09 foi alterado o nome de

Colgio Agrcola Estadual de Cambar para Centro Estadual de Educao

Profissional de Cambar.

Em 2009, ocorreu mais uma reformulao curricular aps inmeros

encontros com professores das diversas reas tcnicas, teve um enxugamento da

carga horria e agrupamento de algumas disciplinas. Essa implantao gradativa

deu-se a partir do ano letivo de 2010.

Ainda em 2009 iniciou a construo das instalaes administrativas,

pedaggicas: salas de aulas, laboratrios - fsica, qumica e biologia; matemtica, e

informtica, biblioteca, quadra poliesportiva coberta, salo nobre e instalaes da

agroindstria - leite, vegetais, ovos, carnes e acar mascavo, na zona rural com

previso de entrega para o segundo semestre de 2010.

Em 2010, o Centro obteve autorizao para o funcionamento do Curso

Tcnico em Alimentos na modalidade subsequente ao Ensino Mdio, no perodo

21




noturno, iniciando sua primeira turma.

Em 16 de dezembro de 2010 foi inaugurada s obras do Centro Estadual de

Educao Profissional Agrcola Mohamad Ali Hamz. Em 2011, o Centro muda-se

definitivamente para suas instalaes rurais na Br 369, Km 14 prximo ao IAPAR,

com as instalaes administrativas, pedaggicas e de ecomunato.

Em 2011, o Centro obteve autorizao para ofertar os cursos, Tcnico em

Acar e lcool e Tcnico em Agroindstria nas modalidades, Integrado e

Subsequente ao Ensino Mdio com implantao gradativa prevista para o ano de

2012.

5.4. CARACTERIZAO DA COMUNIDADE ESCOLAR

A comunidade escolar composta de alunos provenientes de camadas

sociais diferentes, desde a classe mdia baixa at a menos favorecida, inclusive

filhos de pequenos produtores. Os alunos so oriundos do municpio e de outros

municpios da regio.

5.5 . PORTE DA ESCOLA

A partir da leitura e observao da Resoluo n 4534/2011 e seus anexos

que se define o Porte da Escola.

5.6. REGIME ESCOLAR

O regime da oferta da Educao Bsica de forma presencial, com a

seguinte organizao:

I. por srie, no Ensino Mdio, para os cursos tcnicos de nvel Mdio

integrado da Educao Profissional;

II. por semestre, para os cursos tcnicos de nvel Mdio subseqente da

Educao Profissional.

22




5.7. CLASSIFICAO

A classificao no Ensino Fundamental e Mdio o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudo

compatvel com a idade, experincia e desenvolvimento adquiridos por meios,

formais ou informais, podendo ser realizada:

- por promoo, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a srie ou

fase anterior, na prpria escola;

- por transferncia, para os alunos procedentes de outras escolas, do pas

ou do exterior, considerando a classificao da escola de origem;

- independentemente da escolarizao anterior, mediante avaliao para

posicionar o aluno na srie, ciclo, disciplina ou etapa compatvel ao seu grau de

desenvolvimento e experincia, adquiridos por meios, formais ou informais.

A classificao tem carter pedaggico centrado na aprendizagem, e exige

as seguintes aes para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

organizar comisso formada por docentes, pedagogos e direo da escola

para efetivar o processo;

proceder avaliao diagnstica, documentada pelo professor ou equipe

pedaggica;

comunicar o aluno e/ou responsvel a respeito do processo a ser iniciado,

para obter o respectivo consentimento;

arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

registrar os resultados no Histrico Escolar do aluno.

No Curso de Educao Profissional, nvel mdio, a classificao ser

efetuada por promoo e por transferncia para a mesma habilitao.

vedada a classificao, independentemente da escolarizao anterior,

para srie, etapas, perodos posteriores, considerando a necessidade do domnio de

contedos para a formao em Educao Profissional.

23




5.8. PROMOO

A promoo, o resultado da avaliao do aproveitamento escolar do aluno,

aliada apurao da sua frequncia.

Os alunos dos anos finais do Ensino Mdio integrado, que apresentarem

frequncia mnima de 75% do total de horas letivas e mdia anual igual ou superior

a 6,0 (seis, vrgula zero) em cada disciplina, sero considerados aprovados ao final

do ano letivo.

Os alunos dos anos finais da Educao Profissional sero considerados

retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

frequncia inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

frequncia superior a 75% do total de horas letivas e mdia inferior a 6,0

(seis, vrgula zero) em cada disciplina;

Ser aprovado o aluno que apresentar frequncia igual ou superior a 75%

(setenta e cinco por cento) do total da carga horria do perodo letivo e mdia

igual ou superior a 6,0 (seis, vrgula zero), resultante da mdia aritmtica nas

respectivas disciplinas, seguindo a seguinte frmula:

Ensino Profissional Integrado:

M.A. = 1 B + 2 B +3 B + 4 B = 6,0

4

Ensino Profissional Subsequente:

M.S. = 1 TRIM. + 2 TRIM. = 6,0

2

24




Ser considerado reprovado, o aluno que apresentar frequncia inferior a

75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horria do perodo letivo com

qualquer mdia anual.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo sero

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedio

de documentao escolar.

5.9. DEPENDNCIA

vedada a dependncia de disciplinas aos alunos dos cursos de Educao

Profissional Tcnica de nvel mdio com organizao curricular integrada e

subsequente ao Ensino Mdio.

5.10. REGIME DE PROGRESSO PARCIAL

A matrcula com Progresso Parcial aquela por meio da qual o aluno, no

obtendo aprovao final em at trs disciplinas em regime seriado, poder curs-las

subsequente e concomitantemente s sries seguintes.

vedada a matrcula de alunos em regime de Progresso Parcial nos

cursos de Educao Profissional Tcnica de nvel mdio com organizao curricular

integrada e subsequente ao Ensino Mdio.

5.11. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR

DIREO: 01

DIREO AUXILIAR PEDAGGICA: 01

DIREO DA UDP: 01

COORDENAO: 02

ORIENTAO: 03

PEDAGOGOS: 04 - SENDO 01 PEDAGOGA ORIENTADORA DO

25




INTERNATO

PROFESSORES: 40

FUNCIONRIOS ADMINISTRATIVOS: 07

FUNCIONARIOS ADMINISTRATIVO DE INTERNATO: 02

FUNCIONRIOS DE SERVIOS GERAIS: 23

MOTORISTA: 02

5.12. FORMAO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAO

Os diretores, a equipe pedaggica, coordenadores, orientadores e todos os

professores, tem formao superior. A maioria dos professores tcnicos efetivos tm

especializao e Formao Pedaggica que foi promovida pela SEED.

Os funcionrios administrativos, Agente Educacional II, em sua maioria tem

formao superior e especializao.

Os funcionrios de servios gerais, Agente Educacional I, em sua maioria

tem Ensino Mdio e a minoria tem somente o Ensino Fundamental completo.

Os motoristas, um tem curso superior com especializao e o outro tem

Ensino Mdio completo, alm do curso especfico para transporte de alunos.

O PROFUNCIONRIO, formao continuada para os Agentes Educacionais

I e II, promovido pela SEED a partir de agosto de 2008.

A Secretaria de Estado da Educao, em parceria com a Secretaria de

Estado da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior, institui o Programa de

Desenvolvimento Educacional PDE, como uma poltica educacional inovadora de

Formao Continuada das professoras e professores da rede pblica estadual. O

PDE prope um conjunto de atividades organicamente articuladas, definidas a partir

das necessidades da Educao Bsica, e que busca no Ensino Superior a

contribuio solidria, e compatvel com o nvel de qualidade desejado para a

educao pblica no Estado do Paran. O Programa, que prev avanos na carreira

e tempo livre para estudos, demonstra a justa preocupao com a formao

permanente das educadoras e dos educadores e com o real aprendizado de nossos

26




estudantes. Este programa de estudos ter durao de dois anos: no primeiro ano, o

professor PDE ser afastado de suas atividades em 100% e, no segundo ano, em

25%.

Esse novo modelo de Formao Continuada visa proporcionar ao professor

PDE o retorno s atividades acadmicas de sua rea de formao inicial. Este ser

realizado, de forma presencial, nas Universidades pblicas do Estado do Paran, e,

de forma semi-presencial, em permanente contato do professor PDE com os demais

professores da rede pblica estadual de ensino, apoiados com os suportes

tecnolgicos necessrios ao desenvolvimento da atividade colaborativa, atravs de

grupos de trabalho em rede.

5.13. PROBLEMAS EXISTENTES NO COLGIO.PROBLEMAS EXISTENTES NO CENTRO LEVANTADOS COM A COMUNIDADE

ESCOLAR DURANTE A SEMANA PEDAGGICA DE JULHO DE 2011

PROBLEMAS SOLUESFalta de reagentes qumicos nos laboratrios;

Falta de treinamento para utilizao dos laboratrios;

Atrasos relacionados a entrada em sala de aula no perodo noturno no primeiro horrio;

Evaso das turmas iniciais;

Reorganizao da Biblioteca e da Sala Verde com a chegada do novo acervo;

Professor especfico para Orientao do Estgio no Curso Tcnico em Alimentos;

Aquisio desses reagentes pela escola;

Treinamento para os professores pela SEED Solicitar pontualidade ao transporte escolar e transferir o horrio do jantar para o intervalo;

Incentivo relacionado ao encaminhamento profissional por meio de estgios remunerados atravs da inscrio dos currculos dos discentes na Plataforma CNPQ ou CIEE;

Aquisio de prateleiras;

Retorno de Professor PDE em agosto/11

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Melhor organizao nos alojamentos;

Manuteno nos alojamentos;

Falta de limpeza nos alojamentos;

Impunidade para alunos alojados;

Alunos alojados aos sbados e domingos reclamam de comer com marmita;

Reclamao geral de professores e alunos sobre enlatados;

Abertura e fechamento dos alojamentos;

Alunos estagirios na UDP chegam atrasados em aulas e no refeitrio;

Necessidade de armrios na cozinha;

Manuteno na cozinha;

Estabelecimento com necessidade de segurana;

Reunio da Direo com todos os administradores de internato para que todos tenham a mesma fala;

Semanalmente ter um funcionrio para realizar essa manuteno;

Aplicao do Regimento Interno dos Alojamentos;

Rever o Regimento Interno dos Alojamentos, solicitar ajuda jurdica para tal;

Aquisio de micro-ondas para a Sala do Inspetor nos alojamentos;

Preenchimento da pesquisa sobre a satisfao da merenda escolar;

Estipular um responsvel para tal;

Lista de controle de horrios desses alunos em estgio;

Aquisio e montagem de armrios;

Disponibilizar um funcionrio para tal;

Aquisio de cmeras de segurana e portes eletrnicos; Terceirizao da equipe de segurana pela SEED;

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5.14. NDICE DE APROVEITAMENTO ESCOLAR

CURSO TCNICO EM AGROPECURIA INTEGRADO

CURSO: TCNICO EM AGROPECURIA TURNO: INTEGRALTURMA: 1 AANO ANUAL MATRCULAS DES. TRANSF. REP. AP2008 1 40 0 7 4 29OBSERVAO

CURSO: TCNICO EM AGROPECURIA TURNO: INTEGRALTURMA: 2 AANO ANUAL MATRCULAS DES. TRANSF. REP. AP2009 2 31 - 3 1 27OBSERVAO


29





CURSO: TCNICO EM AGROPECURIA TURNO: INTEGRALTURMA: 2 AANO ANUAL MATRCULAS DES. TRANSF. REP. AP2010 2 29 - - 2 27OBSERVAO

CURSO: TCNICO EM AGROPECURIA TURNO: INTEGRALTURMA: 1 A e BANO ANUAL MATRCULAS DES. TRANSF. REP. AP2010 1 60 - 15 10 35OBSERVAO

30




CURSO TCNICO EM AGROPECURIA SUBSEQUENTE

CURSO: TCNICO EM AGROPECURIA (SUBSEQUENTE) TURNO: INTEGRALTURMA: SUBSEQUENTEANO PERODO SEMESTRE MATRCULAS DES. TRANS REP. AP2008 fevereiro/julho 1 38 6 - 2 302008 julho/dezembro 2 29 - - 3 262009 fevereiro/julho 3 26 - - - 26OBSERVAO

CURSO: TCNICO EM AGROPECURIA (SUBSEQUENTE) TURNO: INTEGRALTURMA: SUBSEQUENTEANO PERODO SEMESTRE MATRCULAS DES. TRANS REP. AP2009 fevereiro/julho 1 37 - - 2 352009 julho/dezembro 2 35 - - 1 342010 fevereiro/julho 3 35 - - 1 34OBSERVAO

CURSO: TCNICO EM AGROPECURIA (SUBSEQUENTE) TURNO: INTEGRALTURMA: SUBSEQUENTEANO PERODO SEMESTRE MATRCULAS DES. TRANS REP. AP2009 julho/dezembro 1 30 - - 12 182010 fevereiro/julho 2 18 - - 4 142010 julho/dezembro 3 14 - - - 14OBSERVAO

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CURSO: TCNICO EM AGROPECURIA (SUBSEQUENTE) TURNO: INTEGRALTURMA: SUBSEQUENTEANO PERODO SEMESTRE MATRCULAS DES. TRANS REP. AP2010 julho/dezembro 1 29 - - 16 13

CURSO TCNICO EM MEIO AMBIENTE

CURSO: TCNICO EM MEIO AMBIENTE (SUBSEQUENTE) TURNO: NOTURNOTURMA: SUBSEQUENTE ANO PERODO SEMESTRE MATRCULAS DES. TRANS REP. AP2008 fevereiro/julho 1 40 - - 9 312008 julho/dezembro 2 30 - - - 302009 fevereiro/julho 3 32 - - 5 27OBSERVAO

CURSO: TCNICO EM MEIO AMBIENTE (SUBSEQUENTE) TURNO: NOTURNOTURMA: SUBSEQUENTE ANO PERODO SEMESTRE MATRCULAS DES. TRANS REP. AP2008 julho/dezembro 1 43 - - 12 312009 fevereiro/julho 2 31 - - 5 262009 julho/dezembro 3 80 - - 2 78OBSERVAO Dos 78 alunos concluintes no 3 semestre 54 alunos foram

matriculados para concluso de estgio.

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CURSO: TCNICO EM MEIO AMBIENTE (SUBSEQUENTE) TURNO: NOTURNOTURMA: SUBSEQUENTE ANO PERODO SEMESTRE MATRCULAS DES. TRANS REP. AP2009 fevereiro/julho 1 40 - - 7 332009 julho/dezembro 2 33 - - 4 292010 fevereiro/julho 3 28 - - 5 23OBSERVAO Dos 23 alunos concluintes no 3 semestre 10 alunos no

concluram o estgio at o trmino do semestre, devendo retornar posteriormente para concluso.

CURSO: TCNICO EM MEIO AMBIENTE (SUBSEQUENTE) TURNO: NOTURNOTURMA: SUBSEQUENTE ANO PERODO SEMESTRE MATRCULAS DES. TRANS REP. AP2009 julho/dezembro 1 35 3 - 6 262010 fevereiro/julho 2 22 - - 3 192010 julho/dezembro 3 19 - - 1 18OBSERVAO

CURSO: TCNICO EM MEIO AMBIENTE (SUBSEQUENTE) TURNO: NOTURNOTURMA: SUBSEQUENTE ANO PERODO SEMESTRE MATRCULAS DES. TRANS REP. AP2010 fevereiro/julho 1 38 - - 8 302010 julho/dezembro 2 30 5 - - 25OBSERVAO

33




CURSO: TCNICO EM MEIO AMBIENTE (SUBSEQUENTE) TURNO: NOTURNOTURMA: SUBSEQUENTE ANO PERODO SEMESTRE MATRCULAS DES. TRANS REP. AP2010 julho/dezembro 1 31 6 - 3 22OBSERVAO

CURSO TCNICO EM ALIMENTOS SUBSEQUENTE

CURSO: TCNICO EM ALIMENTOS (SUBSEQUENTE) TURNO: NOTURNOTURMA: SUBSEQUENTE ANO PERODO SEMESTRE MATRCULAS DES. TRANS REP. AP2010 fevereiro/julho 1 35 - - 11 242010 julho/dezembro 2 23 3 - 1 19OBSERVAO

CURSO: TCNICO EM ALIMENTOS (SUBSEQUENTE) TURNO: NOTURNOTURMA: SUBSEQUENTE ANO PERODO SEMESTRE MATRCULAS DES. TRANS REP. AP2010 julho/dezembro 1 30 10 - 9 11OBSERVAO

O Centro desde o ano de 2003, faz a triagem na seleo dos alunos para

ingresso nos cursos tcnicos, para identificar se o aluno tem perfil para o curso

pretendido, mas mesmo assim ocorreu evaso neste perodo. Diante desse

problema, no ano de 2008, a Pedagoga Orientadora do Internato, Professora Wanda

Marcolin de Medeiros, atravs do PDE (Programa de Desenvolvimento

Educacional), elaborou o Projeto de Interveno Pedaggica na Escola: EVASO

34




ESCOLAR, que teve como objetivo levantar as causas da evaso escolar do Centro.

O resultado da pesquisa da referida professora, publicado em 2010, tem o

seguinte resultado:

A evaso no Tcnico em Agropecuria, Integrado e Subsequente geralmente

se deve necessidade do aluno trabalhar para ajudar na renda familiar, e no

Tcnico em Meio Ambiente oportunidade de trabalho e de cursar a faculdade,

normalmente no perodo noturno.

Apesar da triagem para a seleo dos alunos para ingresso nos cursos

tcnicos, para identificar se o aluno tem perfil para o curso pretendido, embora

identificado o perfil, este no segura o aluno na escola quando ele prioriza o

trabalho. Mesmo com o incentivo dos professores esclarecendo aos cursistas sobre

a importncia do curso para a formao profissional e que esses cursos ofertaro

melhores oportunidades de trabalho. O Curso Tcnico em Alimentos no consta na

pesquisa, pois sua implantao deu-se no ano de 2010.

5.15. CONTRADIO E CONFLITOS PRESENTES NA PRTICA DOCENTE

A maneira mais correta para trabalhar os contedos na escola um

conjunto, sem distino, uma relao contnua e imparcial. Uma linha a ser seguida,

permeada pela constante ateno do professor, que auxilia na compreenso,

organizao, realizao e postura perante os fatos. A aprendizagem mecnica ainda

corri o ensino, os alunos detm os fatos, mas no sabem resolv-los teoria

desacompanhada da prtica e, assim, tomam posicionamentos errneos perante a

realidade. O processo de aprendizagem tem que partir do conhecimento que o aluno

tem em sua vivncia e, desta forma, trabalh-lo.

A integrao promove a articulao entre teoria e prtica, e ocorre atravs

do planejamento coletivo dos contedos, das aulas e das reunies pedaggicas que

acompanham e debatem o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.

A exigncia interdisciplinar impe a cada especialista que transcenda sua

prpria especialidade, tomando conscincia de seus prprios limites para colher as

35




contribuies das outras disciplinas (Gusdorf, 1976:26).

Direo Auxiliar Pedaggica e Pedagogas, esto presentes para auxiliar os

professores nas dificuldades dessa integrao.

5.16. FORMAO INICIAL E CONTINUADA

A Formao Continuada dos profissionais que trabalham na escola,

possibilita a elevao funcional, baseada na titulao, na qualificao e na

competncia dos profissionais e fortalece a relao professor-escola, amparando o

desenvolvimento de projetos inovadores escolares. Ocorrer atravs de cursos,

seminrios, palestras ofertados pela Secretaria de Estado da Educao e pelo

Colgio, bem como, de reunies para reflexo e debate dos problemas e sugestes

de cada setor da escola.

O Centro faz momentos de reflexo sobre temas que so do interesse

comum de todos (Ex. Regimento Escolar, PPP, PPC, PTD, Avaliao e outros) com o

objetivo de sanar as dificuldades encontradas em nosso dia-a-dia de trabalho e

assim melhorar o desempenho de profissionais envolvidos no processo ensino-

aprendizagem.

5.17. ORGANIZAO DO TEMPO E DO ESPAO

O Curso Tcnico em Agropecuria nas duas modalidades: Integrado e

Subsequente ao Ensino Mdio ofertado em perodo integral, de acordo com a

carga horria da matriz curricular, contemplando aulas tericas nas salas de aula,

nos laboratrios de biologia, fsica e qumica, matemtica e informtica e aulas

prticas no setor de agroindstria e na U.D.P. (Unidade Didtico-Produtiva) do

Centro e em visitas tcnicas em propriedades rurais.

O Curso Tcnico em Meio Ambiente ofertado no perodo noturno, de

acordo com a carga horria da matriz curricular, contemplando aulas tericas nas

salas de aula, no laboratrio de informtica, bem como, visitas tcnicas a locais

relacionados ao meio ambiente.

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O curso Tcnico em Alimentos ofertado no perodo noturno, de acordo com

a carga horria da matriz curricular, contemplando aulas tericas nas salas de aula,

no laboratrio de informtica, nos laboratrios de fsica, qumica e biologia e no

setor de agroindstria bem como, visitas tcnicas a locais relacionados a produo

de alimentos.

5.18. EQUIPAMENTOS FSICOS E PEDAGGICOS

Os equipamentos fsicos e pedaggicos so utilizados em sala de aula,

laboratrios, biblioteca, anfiteatro e os especficos do Curso Tcnico em

Agropecuria no campo.

O Centro conta com os seguintes equipamentos fsicos e pedaggicos:

03 Vdeos cassetes

06 Tvs (com utilizao de pendrive)

03 Retroprojetores

02 Datashow

07 Impressoras

02 Scanners

01 Cmera digital

01 Filmadora

03 DVD Player

64 Computadores (distribudos nos ambientes: Laboratrio de Informtica

24, Biblioteca 02, Sala dos Professores 01, Secretaria 09, Direo 01,

Cooperativa-Escola 01, Sala Verde 01, Laboratrio Proinfo 10,

Laboratrio Paran Digital 12)

382 Fitas de vdeo dos contedos das disciplinas do Ncleo Comum e

Tcnicas

150 DVD's dos contedos das disciplinas do Ncleo Comum e Tcnicas

30 Equipamentos e implementos agrcolas utilizados na U.D.P. Unidade

Didtico-Produtiva

37




5.19. RELAES HUMANAS DE TRABALHO NA ESCOLA

Falar em relaes humanas considerar todo tipo de relao social ou

interao entre os indivduos. Esta uma questo abordada por diversas cincias,

dentre elas, a sociologia, a antropologia, a biologia, a poltica, economia, as cincias naturais, enfim, aquilo que envolve o homem a esto as relaes humanas.

Dentro do campo das relaes humanas h variaes para cada rea

especificamente.

Relaes humanas no ambiente de trabalho e estudo, por exemplo, so

necessrias pelo fato de que todos os setores da vida exigem trabalho em grupo, o

homem j no pode trabalhar e/ou estudar sozinho. A diviso do trabalho, cada vez

maior torna o dia a dia da escola ou empresa mais dependente do grupo, e dos

indivduos que o compe.

No trabalho, estas relaes so necessrias pois toda escola ou empresa,

seja ela de grande, mdio ou pequeno porte, tem como principio de funcionamento a

trabalho em conjunto, a coletividade, pois a maioria das tarefas so realizadas por

grandes grupos de pessoas, onde cada um tem sua funo.

Vale lembrar que as relaes humanas no esto estritamente ligadas

apenas as relaes entre as pessoas, mas tambm ao ambiente de trabalho, ou de

atuao, ou seja, na escola entre os alunos, em casa, com a famlia, e tambm na

relao do empregado com a empresa.

Os indivduos no podem ser tratados isoladamente, mas sim como um

grupo. O objetivo de cada indivduo o bem-estar, j o da escola ou empresa a

eficincia e a qualidade, e isso acaba gerando conflitos, portanto, a funo dela

estabelecer um equilbrio entre a produtividade e a satisfao dos envolvidos.

necessrio conhecer o indivduo para conhecer suas qualificaes, suas

necessidades e limitaes e que tambm possa estar realizado fazendo

determinado trabalho, para a satisfao da escola e do trabalhador estarem sempre

produzindo qualitativamente.

O Centro procura agir de forma a propiciar um ambiente de trabalho o mais

38




agradvel possvel e investe nas relaes humanas de trabalho.

5.20. ORGANIZAO DA HORA-ATIVIDADE

Para que haja mais oportunidades para se trabalhar a integrao entre as

disciplinas, a hora atividade ser organizada de maneira que os professores se

encontrem, para juntos planejarem os contedos a serem trabalhados em sala de

aula, respeitando o territrio de cada campo do conhecimento, bem como

distinguindo os pontos que os unem e que os diferenciam.

O Centro encontra dificuldades em estabelecer dias da semana para as

disciplinas, uma vez que, temos um nmero grande de professores da Educao

Profissional e poucos da Educao Bsica, inviabilizando o processo de montagem

de horrios, portanto a adequao foi parcial de acordo com as orientaes

repassadas na reunio realizada no dia 16/12/2011 pelo NRE.

5.21. INCLUSO

Para o Centro, a incluso um desafio para criar condies para os

deficientes, bem como, valorizar as peculiaridades de cada aluno e incorporar a

diversidade, sem nenhum tipo de distino. As diferenas no s devem ser aceitas,

mas tambm acolhidas como subsdio para montar ou completar o cenrio escolar.

O Centro precisa transformar-se de forma a possibilitar a insero da

pessoa com deficincia nos cursos tcnicos ofertados.

Algumas barreiras arquitetnicas, j fazem parte das novas instalaes do

CEEPA como rampas de acesso, barras de apoio, alargamento das portas , porm

necessita-se de aquisio de mobilirio e materiais pedaggicos como: pranchas ou

presilhas para prender o papel na carteira, suporte para lpis, computadores que

funcionam por contato na tela, regletes (rgua para escrever em braile), soroban,

lupa, livro falado, sintetizadores de voz que possibilitam ao cego escrever e ler via

computador e materiais desportivos como bola de guizo devero ser adquiridos para

39




atender ao aluno incluso.

Outra necessidade a de treinar a comunidade escolar para receber e

ajudar os alunos portadores de deficincias (Ex: Lngua Brasileira de Sinais (Libra).

Assistncia de profissionais como: fonoaudilogos, oftalmologistas,

assistentes sociais e psiclogos (equipe multidisciplinar)

Os recursos financeiros necessrios para preparar e adequar o Centro para

receber os alunos portadores de deficincias bem como a formao continuada aos

professores e funcionrios dependem da mantenedora (Governo do Estado do

Paran).

O Centro no atende alunos com Necessidades Educacionais Especiais,

mesmo porque oferta cursos tcnicos especficos e ainda no houve procura por

parte desses alunos.

5.22. GESTO DEMOCRTICA

A Gesto Democrtica um desafio para a construo de um ensino

competente e inovador. A comunidade escolar (professores, funcionrios,

pedagogos, diretores, alunos e pais) so chamados a pensar, avaliar e agir

coletivamente, diante das necessidades apontadas pelas relaes educativas, com

base no diagnstico das disciplinas e necessidades.

Na reunio pedaggica a equipe, juntamente com o Conselho Escolar e

APMF Associao de Pais, Mestres, Grmio Estudantil, Professores e

Funcionrios, traam os objetivos que nortearo as aes cotidianas.

No segundo semestre de 2010 foi implantado o Projeto de Interveno

Pedaggica da Professora Otilia Vieira Lima, PDE 2009 (Programa de

Desenvolvimento Educacional) PARTICIPAO EFETIVA DAS INSTNCIAS

COLEGIADAS NAS ESCOLAS PBLICAS PARANAENSES: GARANTIA DA

DEMOCRATIZAO DO ENSINO, cujo objetivo promover reflexes e dotar de

conhecimento os representantes das instncias colegiadas, para uma atuao mais

efetiva e consciente nas decises da gesto da escola.

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5.22.1. CONSELHO DE CLASSE

No Conselho de Classe os professores apresentam o desempenho dos

alunos no processo ensino-aprendizagem, bem como, suas dificuldades, discutindo

com os outros professores, equipe pedaggica, secretaria e direo, as aes a

serem feitas para que o aluno obtenha resultados satisfatrios.

O Centro, neste ano de 2010, necessita de empenhar mais aes como pr

conselho que busca junto ao professor, aluno e equipe pedaggica rever e detectar

problemas na dificuldade da aprendizagem e indisciplina, e ps conselho que o

retorno a comunidade escolar dos problemas levantados no pr conselho e decidido

coletivamente no Conselho de Classe.

5.22.2. CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar um rgo colegiado, representativo da Comunidade

Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a

organizao e realizao do trabalho pedaggico e administrativo do Centro. Tem

como objetivo ser um instrumento de democratizao das relaes no interior da

escola, ampliando os espaos de efetiva participao da comunidade escolar nos

processos decisrios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedaggico

escolar.

O Conselho Escolar acompanha a efetivao do Projeto Poltico

Pedaggico, define e aprova o uso dos recursos destinados escola mediante

Planos de Aplicao e prestao de contas, em ao conjunta com a APMF

Associao de Pais, Mestres e Funcionrios, bem como, analisa e aprova propostas

de alteraes no Regimento Escolar.

No incio do primeiro semestre de 2010, foi realizada a Assembleia para

escolha dos representantes da nova formao do Conselho Escolar para o binio

2010/2011.

O Colgio realiza reunies com os membros do Conselho Escolar. Alm, das

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reunies sempre que possvel realiza Assembleias Gerais, que contam com a

participao de todos da comunidade escolar e no somente dos membros eleitos.

5.22.3. GRMIO ESTUDANTIL

O Grmio, a organizao dos estudantes na escola, que no deve ter

carter poltico-partidrio, religioso, racial e tambm no dever ter fins lucrativos. A

organizao e o funcionamento do Grmio sero estabelecidas no seu Estatuto,

aprovado em Assembleia Geral do corpo discente do Estabelecimento de Ensino,

convocada para este fim, obedecendo legislao vigente e sua atuao deve ser

de acordo com o Plano de Ao elaborado antes do processo eleitoral. So scios

do Grmio todos os alunos matriculados e com frequncia regular.

Segundo Requio (2004),o Grmio deve ser resultado da vontade dos

prprios alunos. So eles que devem reconhecer a sua importncia e que devem

definir o seu perfil. Os grmios, organizados dessa forma, exercem papel importante

na formao do aluno, devendo ter uma dimenso social, cultural e tambm poltica.

Assim, com o incentivo do Centro, ocorreu em 2007 a primeira formao do

Grmio Estudantil. Desde ento, novas diretorias so formadas ano a ano, porm,

sem desempenho de destaque dessa diretoria. Cabe Direo e equipe

pedaggica, em 2010, apoiar o Plano de Ao do Grmio para que eles consigam

uma melhor atuao.

No segundo semestre de 2010, nova diretoria foi formada para gesto

2010/2011. E para o ano letivo de 2012 ser formada nova diretoria para a gesto

2012/2013.

5.22.4. APMF

A APMF constituda por pais ou responsveis legais, mestres e

funcionrios da unidade escolar, e possui os seguintes objetivos:

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buscar a integrao dos segmentos da sociedade organizada, no contexto

escolar, discutindo a poltica educacional, visando sempre a realidade dessa

comunidade;

proporcionar condies ao educando para participar de todo o processo

escolar estimulando sua organizao em Grmio Estudantil com o apoio do

Conselho Escolar;

promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionrios e

toda a comunidade, atravs de atividades scio-educativas e culturais e

desportivas, ouvido o Conselho Escolar;

gerir e administrar os recursos financeiros prprios e os que lhes forem

repassados atravs de convnios, de acordo com as prioridades

estabelecidas em reunio conjunta com o Conselho Escolar.

A APMF do Centro desempenha um papel mais efetivo na destinao dos

recursos advindos de convnios pblicos mediante elaborao de planos de

aplicao e prestao de contas desses recursos.

Visto que, a maioria dos alunos do Centro so oriundos da regio e de

outros municpios, so poucos os pais que residem neste municpio e que tem

disposio para participar da APMF.

No final do primeiro semestre de 2010 foi realizada a Assembleia para a

escolha dos novos membros da APMF para o binio 2010/2012.

A APMF tem uma funo de extrema importncia na relao famlia/escola

trazendo os pais para dentro do mbito escolar.

O Centro conta com uma expressiva participao de toda a comunidade

escolar.

Para o ano letivo de 2012 ser feita assembleia para a escolha de novos

membros.

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5.22.5. PARTICIPAO DOS PAIS

Os pais so convidados a participarem de reunies no incio do ano,

reunies para assinatura de boletins, participao nas instncias colegiadas e

tambm so convidados a participarem da vida escolar de seus filhos.

Na dificuldade do acesso, como a maioria das famlias so oriundas de

municpios de muitos municpios do Paran e Estado de So Paulo, o contato sobre

o rendimento escolar do filho aqui matriculado feito via telefone ou

correspondncia pessoal quando necessrio.

5.22.6. CRITRIOS DE ORGANIZAO E DISTRIBUIO DE TURMAS

realizado por turno e por professor.

Todas as turmas do curso Tcnico em Agropecuria Integrado e

Subsequente, funcionam em perodo integral.

Todas as turmas do curso Tcnico em Meio Ambiente - Subsequente e

Tcnico em Alimentos Subsequente, funcionam no perodo noturno.

As turmas so distribudas para os professores QPM de acordo com sua

classificao no Concurso e para os professores contratados de acordo com sua

classificao no PSS. (Processo de Seleo Simplificado)

5.22.7 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORNEOS E DIVERSIDADE

Destaca-se, o posicionamento da escola ante a desigualdade e

discriminao social, refletindo e interagindo formas de trabalho para atender a

diversidade cultural e racial presentes no contexto escolar, conforme a Lei 11645, de

10 de maro de 2008, que trata da obrigatoriedade da temtica Histria e Cultura

Afro-brasileira e Africana e Indgena, visando reconhec-los como sujeitos da

histria, em vias de ressalvar os direitos e os valores que precisam ganhar

amplitude, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluritnica. Essa

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abordagem estar presente na seleo dos contedos, bem como expressos em

atividades pertinentes ao currculo selecionados como forma de expresso das

diversidades presentes na sociedade.

Considerando a temtica Violncia na Escola, todo o Centro precisa ter claro

que deve-se considerar uma gama de fatores que contribuem para a sua existncia,

pois vivemos numa sociedade marcada pela desigualdade, resultante de uma

economia capitalista com feies liberais, alicerada na explorao do homem pelo

homem. Os fatores que determinam e condicionam os diferentes tipos de aes de

comportamentos violentos e infelizmente to corriqueiros em nossa sociedade, tm

razes nessa desigualdade.

A violncia, no mbito das escolas pblicas estaduais, pode ser entendida

como um processo complexo e desafiador que requer um tratamento adequado,

cuidadoso e fundamentado teoricamente, por meio de conhecimentos cientficos,

desprovidos de preconceitos e discriminaes.

Outro Desafio Educacional Contemporneo, importante temtica que precisa

ser analisada, bem como refletida para as necessrias intervenes e superaes

no contexto educacional a preveno ao uso indevido de drogas. Sabemos, por

meio de pesquisas, que os adolescentes so mais suscetveis ao uso indevido de

drogas, em funo da fase de desenvolvimento psquico em que se encontram e,

portanto, necessitamos desenvolver no Centro, mecanismos que auxiliem a

comunidade escolar para l

centro estadual de educaÇÃo profissional … · 5.10 regime de progressão parcial … ... 12.8...

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