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VERSÃO 2010.1 São Luís (MA), 12 de fevereiro de 2010. Aos Coordenadores de Curso, Coordenador do TAC, Professores e Alunos. Ref. PROGRAMA TAC – TRABALHO ACADÊMICO COMPLEMENTAR Faculdade Atenas Maranhense – FAMA São Luís-MA. Aos Coordenadores de Curso, Coordenador do TC, Professores e Alunos Senhores, Ref. PROGRAMA TAC – TRABALHO ACADÊMICO COMPLEMENTAR Apresentamos, a seguir, principalmente para os novos professores da disciplina, um breve histórico do Programa TAC, sua filosofia e estrutura, para implementação, pelos Orientadores de Turma de cada período, designados pela Diretoria Acadêmica para fazerem parte deste Programa. Considerando as mudanças implementadas para o presente período, recomendamos uma leitura minuciosa, para compreensão integral do Programa TAC, peça-chave do Plano Pedagógico do Curso (PPC). Atenciosamente, Raimundo C. Meireles Bezerra Coordenador Geral do TAC CENTRO DE ENSINO “ATENAS MARANHENSE” LTDA CEAMA

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VERSÃO 2010.1

São Luís (MA), 12 de fevereiro de 2010.

Aos Coordenadores de Curso, Coordenador do TAC, Professores e Alunos. Ref. PROGRAMA TAC – TRABALHO ACADÊMICO COMPLEMENTAR

Faculdade Atenas Maranhense – FAMA São Luís-MA. Aos Coordenadores de Curso, Coordenador do TC, Professores e Alunos Senhores, Ref. PROGRAMA TAC – TRABALHO ACADÊMICO COMPLEMENTAR

Apresentamos, a seguir, principalmente para os novos professores da

disciplina, um breve histórico do Programa TAC, sua filosofia e estrutura, para

implementação, pelos Orientadores de Turma de cada período, designados pela

Diretoria Acadêmica para fazerem parte deste Programa.

Considerando as mudanças implementadas para o presente período,

recomendamos uma leitura minuciosa, para compreensão integral do Programa TAC,

peça-chave do Plano Pedagógico do Curso (PPC).

Atenciosamente,

Raimundo C. Meireles Bezerra Coordenador Geral do TAC

CENTRO DE ENSINO “ATENAS MARANHENSE” LTDA CEAMA

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PROGRAMA DA DISCIPLINA TAC – TRABALHO ACADÊMICO COMPLEMENTAR

MEMÓRIA DO TAC - CONHECENDO UM POUCO A HISTÓRIA DO TAC

O Trabalho Acadêmico Complementar (TAC) é resultante de um

questionamento da Diretora Acadêmica da FAMA, Profª. Nazaré Ferraz, cuja premissa

básica é: O que fazer para que os nossos alunos, ao final do curso, estejam preparados

para atuar no ambiente profissional?

Na Semana Pedagógica, ocorrida em janeiro de 2005, por determinação da

Profª. Nazaré Ferraz, foi criado um grupo de trabalho composto por vários professores

da Instituição, cuja finalidade era discutir e propor soluções que resultassem numa

mudança pedagógica do ensino-aprendizagem, onde os alunos, até então meros

ouvintes, que memorizavam as informações para serem repetidas nas provas,

passassem a adquirir o hábito do estudo crítico vinculado com a realidade sócio-

ambiental, política, econômica e cultural, englobando a questão do empreendedorismo,

ética e cidadania, com as mentes abertas para a reflexão e para a mudança.

Diante do desafio apresentado pela Diretoria Acadêmica, após a realização

de várias reuniões, debates e discussões, a equipe formatou e apresentou, para a

Diretoria Acadêmica, o TAC, um instrumento inovador, criado com o compromisso de

estimular o espírito crítico, a visão holística através da prática da interdisciplinaridade,

multidisciplinaridade e transdisciplinaridade, promovendo o exercício da criatividade,

tendo como objetivo principal orientar professores e alunos no desenvolvimento das

habilidades básicas para o desempenho profissional, tornando-os referência para o

mercado exigente e competitivo.

Após aprovação do TAC pela Diretoria Acadêmica, deu-se início ao processo

de implantação, de forma piloto, no primeiro e segundo períodos de cada curso em

2005.

Considerando que a avaliação do Programa TAC aplicado foi

comprovadamente um sucesso, a Diretoria Acadêmica solicitou e autorizou a

estruturação e implementação de uma proposta mais ampla, englobando todos os

períodos de cada curso da FAMA (Administração, Ciências Contábeis, Secretariado

Executivo Bilíngue e Turismo).

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Com o propósito de nortear alunos e professores, ao longo do curso, no

desenvolvimento das atividades e práticas interdisciplinares, multidisciplinares e

transdisciplinares, apresenta-se o Programa TAC da FAMA.

O Programa TAC, atualmente, abrange do primeiro ao penúltimo período dos

cursos de Administração, Ciências Contábeis, Secretariado Executivo Bilíngüe e

Turismo da FAMA, tendo uma Coordenação Geral do TAC.

O TAC de cada período será coordenado e desenvolvido por um professor

Orientador de Turma, designado pela Diretoria Acadêmica.

Compete ao Orientador de Turma apresentar o TAC aos alunos, esclarecer

dúvidas, promover a formação das equipes, elaboração e apresentação do TAC de

acordo com o cronograma estabelecido.

Com o intuito de evitar-se interpretações ambíguas sobre o programa TAC,

as instruções pertinentes à nova grade curricular da disciplina (seis períodos dos cursos

de Secretariado Executivo Bilíngue e Turismo e sete períodos dos cursos de

Administração e Ciências Contábeis) só serão introduzidas neste normativo no período

que contemplará a mudança (2011.1). Para visualização e compreensão geral da nova

grade curricular, os alunos ingressantes a partir de 2009.1, deverão recorrer aos Planos

de Ensino da disciplina TAC.

Concernente ao processo avaliativo, em reunião extraordinária convocada

pela Diretoria Acadêmica em 30.07.09, em que estiveram presentes todos os

Coordenadores de Cursos, Coordenador do TAC, NADEP e, atendendo ao anseio da

maioria dos professores, ficou decidido que a partir do presente período (2009.2) as

notas do TAC não serão mais vinculadas às demais disciplinas. Portanto, para evitar

transtornos desnecessários, cada Orientador de Turma deverá, logo no primeiro

encontro com os alunos, esclarecer esta decisão.

A orientação acima permanece, considerando que alguns professores no

semestre anterior tiveram de ser alertados para a mudança, não obstante constar do

presente instrumento a informação.

O Programa TAC está assim distribuído:

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- CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

A) – Grade curricular constituída de 7 (sete) períodos (alunos ingressantes até 2008.2):

O TAC, para os cursos de Administração e Ciências Contábeis, está dividido

em seis disciplinas seqüenciais, distribuídas em módulos, conforme representação a

seguir:

1º Período – “Pesquisa. Elaboração e apresentação do trabalho interdisciplinar.”

2º Período – “Descobrindo as áreas de atuação profissional”;

3º Período – “Construindo conhecimento na universidade”;

4º Período – “Estreitando o relacionamento entre a Instituição, alunos, empresas e

comunidade”;

5º Período – “Elaboração do Projeto de Pesquisa”.

6º Período – “Orientação na elaboração do TCC”.

B) – Grade curricular constituída de 8 (oito) períodos (alunos ingressantes à partir de 2009.1):

O TAC está dividido em sete disciplinas seqüenciais, distribuídas em

módulos, conforme representação a seguir:

1º Período – “apresentação do trabalho interdisciplinar”;

2º Período – “Descob Pesquisa. Elaboração e rindo as áreas de atuação profissional”;

3º Período – “Pesquisa. Elaboração e apresentação de um plano de negócios”;

4º Período – “Estreitando o relacionamento entre a Instituição, alunos, empresas e

comunidade”;

5º Período – “Elaboração do Projeto de Pesquisa”;

6º Período – “Orientação na elaboração do TCC”.

7º Período – “Principais conceitos básicos da arte de falar em público”.

- CURSOS DE SECRETARIADO EXECUTIVO BILÍNGUE E TURISMO

A) – Grade curricular constituída de 6 (seis) períodos (alunos ingressantes até 2008.2):

O TAC, para os cursos de Secretariado Executivo Bilíngüe e Turismo, está

dividido em cinco disciplinas seqüenciais, distribuídas em módulos, conforme

representação a seguir:

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1º Período – “Pesquisa. Elaboração e apresentação do trabalho interdisciplinar”;

2º Período – “Descobrindo as áreas de atuação profissional”;

3º Período – “Pesquisa. Elaboração e apresentação de um plano de negócios.” 4º Período – “Estreitando o relacionamento entre a Instituição, alunos, empresas e

comunidade”;

5 Período – “Orientação na elaboração do TCC”.

B) – Grade curricular constituída de 7 (sete) períodos (alunos ingressantes à partir de

2009.1):

O TAC está dividido em seis disciplinas seqüenciais, distribuídas em

módulos, conforme representação a seguir:

1º Período – “Pesquisa. Elaboração e apresentação do trabalho interdisciplinar”;

2º Período – “Descobrindo as áreas de atuação profissional”

3º Período – “Pesquisa. Elaboração e apresentação de um plano de negócios.” 4º Período – “Estreitando o relacionamento entre a Instituição, alunos, empresas e

comunidade”;

5º Período – “Elaboração do Projeto de Pesquisa”;

6º Período – “Orientação na elaboração do TCC”.

Acredita-se que, com a aplicação do Programa TAC, ao final do curso, os

alunos da FAMA estarão aptos para desenvolverem suas atividades profissionais, com

mais desenvoltura e compreensão do ambiente organizacional em que estarão

contextualizados, pois é o nosso propósito formar profissionais habilitados para atender

às necessidades do mercado cada vez mais mutável e exigente.

Atenciosamente, Coordenador Geral do TAC

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SUMÁRIO 1 MÓDULO I: Pesquisa. Elaboração e apresentação do trabalho interdisciplinar ...........7

2 MÓDULO II: Descobrindo as áreas de atuação profissional.......................................12

3 MÓDULO III: Pesquisa. Elaboração e apresentação de um plano de negócios .........18

4 MÓDULO IV: Estreitando o relacionamento entre a Instituição, alunos, empresas e

comunidade....................................................................................................................24

5 MÓDULO V: Elaboração do Projeto de Pesquisa.......................................................29

6 MÓDULO VI: Orientação na elaboração do TCC .......................................................41

7 MÓDULO VII: Principais conceitos básicos da arte de falar em público.....................51

REFERÊNCIAS............................................................................................................50

APÊNDICES.................................................................................................................53

ANEXOS.....................................................................................................................121

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MÓDULO I:

Pesquisa. Elaboração e apresentação do trabalho interdisciplinar

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1 MÓDULO I: Pesquisa. Elaboração e apresentação do trabalho interdisciplinar.

Apresentam-se as orientações para o desenvolvimento, elaboração e

apresentação do TAC do primeiro período: Trabalho Acadêmico “Pesquisa.

Elaboração e apresentação do trabalho interdisciplinar”, a ser desenvolvido no 10 e 20

bimestre nos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Secretariado Executivo

Bilíngue e Turismo.

A seguir, na primeira parte, relacionamos a ementa e objetivos do TAC. A

segunda parte trata do plano de trabalho. 1.1 Ementa

Pesquisa. Elaboração e apresentação do trabalho interdisciplinar.

1.2 Objetivos 1.2.1 Geral

Desenvolver competências e procedimentos metodológicos de como realizar

trabalhos de pesquisas, auxiliando na apresentação, organização, desenvolvimento e

conclusão de tarefas acadêmicas interdisciplinares, fundamentadas no espírito crítico,

no raciocínio lógico, com clareza e objetividade.

1.2.2 Específicos - Estimular o sentimento investigativo, por meio da pesquisa cientifica;

- Compreender a construção do conhecimento científico;

- Demonstrar as habilidades de ler criticamente para construir conhecimento científico;

- Expressar o conhecimento como modo de fazer universidade;

- Conhecer as raízes do conhecimento e os caminhos que conduz para o atingimento

do conhecimento científico;

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- Entender a importância da pesquisa em proporcionar sentido próprio aos conteúdos e

à transformação dos diferentes saberes de forma interdisciplinar;

- Proporcionar o desenvolvimento de competências, habilidades que objetive o maior

envolvimento com a pesquisa, despertando o interesse e o aprofundamento do

conhecimento;

- Proporcionar as bases da pesquisa científica, ressaltando o seu objetivo e

metodologia, através da aplicação do método científico.

1.3 Plano de trabalho

Roteiro do trabalho “Pesquisa. Elaboração e apresentação do trabalho

interdisciplinar. (APÊNDICE A).

1.4 Levantamento bibliográfico/seleção do material

O levantamento será realizado na Biblioteca, Internet e outras fontes de

pesquisa, com acompanhamento/orientação dos professores em suas áreas

específicas.

1.5 Leitura e fichamento

Os alunos deverão ler o material selecionado e realizar o fichamento de

acordo com as normas estabelecidas (APÊNDICE B).

1.6 Redação

A redação do trabalho será feita sob forma de Trabalho Acadêmico (pesquisa

bibliográfica), seguindo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT,

(APÊNDICE C e F), pela equipe de alunos.

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1.7 Revisão de conteúdo, de português e de normalização

A revisão será feita pelos alunos, com base nas observações feitas pelo

Orientador de Turma.

1.8 Entrega

Os trabalhos serão entregues ao Orientador de Turma, de acordo com o

cronograma de atividades do TAC (ANEXO A).

1.9 Apresentação

A apresentação do TAC será realizada por todos os alunos, em data

marcada, no segundo bimestre, conforme estabelecido no cronograma de atividades

do TAC (ANEXO A).

Cabe ao Orientador de Turma entregar, após as devidas correções, ao

Coordenador do TAC os melhores trabalhos escritos apresentados, para serem

divulgados no site da Instituição.

1.10 Cronograma de atividades do TAC para o 10 período

Com o objetivo de otimizar o controle e acompanhamento das atividades do

TAC, pelos Orientadores de Turma, apresenta-se, no ANEXO A, cronogramas das

atividades específicas para cada período.

1.11 Avaliação semestral

Explanam-se os critérios, regras e formas de avaliação para o 10 período.

Os alunos serão acompanhados e avaliados (individualmente e em equipe)

durante a elaboração do Trabalho Acadêmico no 10 e no 20 bimestre, devendo os

Orientadores de Turma registrar o desempenho, assiduidade, participação, integração,

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cumprimento das etapas constantes do cronograma etc., equivalentes ao período letivo

(10 e 20 bimestre), conforme a seguir:

- nota e freqüência do 10 bimestre – corresponderá a nota do Trabalho Acadêmico,

(composta de avaliações individuais e em equipe), obtida pelo desempenho do aluno

nas etapas constantes do cronograma para o 10 bimestre.

- nota e freqüência do 20 bimestre – será composta de avaliações individuais e em

equipe correspondente ao desempenho dos alunos nas etapas constantes do

cronograma para o 20 bimestre e pela apresentação final do trabalho (escrito e oral).

- critérios para avaliação: a) avaliação individual – referente ao desempenho, participação, contribuição,

comportamento, compromisso, assiduidade, integração, demonstrados pelos

alunos durante a elaboração do Trabalho Acadêmico;

b) avaliação em equipe – referente a defesa do Trabalho Acadêmico, conforme

critérios específicos de avaliação (APÊNDICE G).

O Orientador de Turma deverá atribuir notas às defesas do Relatório do TAC, numa escala de 0,1 a 10 pontos, imediatamente após a defesa pela equipe. A seguir,

deverá preencher o formulário institucional “Ata de Registro de Notas e Faltas”

(disponível no site institucional) e divulgar as notas a cada bimestre: para os alunos em

sala de aula; no sistema SAGU e na Coordenação do curso.

A obrigatoriedade do cumprimento dos prazos estabelecidos no cronograma

TAC, deverá ser objeto de atenção pelo Orientador de Turma.

- Prova Final: Para os alunos que não obtiveram média 7,0 (sete) no período letivo na

disciplina TAC, será aplicada Prova Final em que o mesmo deverá apresentar, na

semana seguinte à entrega de notas da avaliação do 20 bimestre, atividade versando

sobre o tema objeto do trabalho do TAC apresentado pela equipe em que o aluno

esteve lotado. Caberá ao professor Orientador de TAC arguir o aluno sobre assuntos

relacionados com o tema estudado, aplicando a nota obtida.

Com o objetivo de minimizar ocorrências de aplicação de Prova Final, é

importante que o professor Orientador de TAC, procure acompanhar os alunos,

identificando aqueles que não estejam incorporados ao programa, orientando-os e

esclarecendo sobre as conseqüências do seu mau desempenho.

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MÓDULO II: Descobrindo as áreas de atuação profissional

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2 MÓDULO II: Descobrindo as áreas de atuação profissional

Apresentam-se as orientações para o desenvolvimento, elaboração e

apresentação do TAC do segundo período: Relatório, correspondente a resolução do

Estudo de Caso (10 bimestre) e Artigo (pesquisa de campo) (20 bimestre).

Na primeira parte, relaciona-se a ementa e objetivos do TAC. A segunda

parte trata do plano de trabalho. A terceira parte compreende uma coletânea de textos

relacionados ao tema. Na quarta, sintetizam-se as áreas de atuação e seus

desdobramentos, bem como as atividades ligadas a cada área de atuação profissional.

Finalizando, apresenta-se o trabalho acadêmico específico do TAC e orientações para

o seu desenvolvimento.

2.1 Ementa

Identificar as principais áreas de atuação do mercado. Identificar os papéis e

posições (cargos e funções) disponíveis no mercado. Desenvolver estratégias para

atender as exigências (habilidades e competências) do mercado competitivo. Pesquisa.

Elaboração e apresentação do trabalho interdisciplinar.

A presente etapa preocupa-se em responder aos seguintes

questionamentos:

- Como anda o mercado de trabalho?

- Quais as competências que o mercado exige?

- Quais as alternativas e exigências para empregabilidade?

2.2 Objetivos 2.2.1 Geral

Desenvolver o espírito reflexivo sobre as habilidades e competências

exigidas pelo mercado na sua área de atuação.

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2.2.2 Específicos

- Reconhecer as principais áreas de atuação profissional;

- Identificar os papéis profissionais desempenhados no ambiente

organizacional;

- Desenvolver habilidades conceituais para analisar, entender e explicar as

competências profissionais exigidas no mercado de trabalho por meio de

pesquisa de campo;

- Estabelecer a ponte entre construções teóricas e as práticas profissionais;

- Resolver o estudo de caso interdisciplinar e elaborar o artigo correspondente.

2.3 Plano de Trabalho As demais orientações pertinentes ao TAC serão disponibilizadas nos

boletins TAC, nas reuniões e na área de trabalho (pasta eletrônica TAC), nos

computadores de todas as Coordenações e via e-mail para todos os Orientadores de

Turma.

“Descobrindo as áreas de atuação profissional” é o primeiro passo para

que os alunos direcionem suas ações no sentido de determinar o seu destino como

profissionais. É conhecer o que o mercado de trabalho, principalmente em nossa

região, necessita e tem a oferecer aos nossos alunos.

A flexibilidade continua a ser a tônica do trabalho. Incentivar a criatividade e

o espírito empreendedor no aluno é de fundamental importância para o seu

desenvolvimento. Entretanto, não se deve “fugir” dos objetivos traçados pelo programa,

de forma a se atingir plenamente os propósitos desejados.

Caberá ao Orientador de Turma submeter à Coordenação Geral do TAC

qualquer pesquisa ou contribuição adicional para análise, aprovação e divulgação, no

sentido de garantir a padronização e disseminação para os demais Orientadores de

Turma.

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2.4 Levantamento bibliográfico/seleção do material

O levantamento será realizado na Biblioteca, Internet e outras fontes de

pesquisa, com acompanhamento/orientação dos professores em suas áreas

específicas.

2.5 Leitura e fichamento

Os alunos deverão ler o material selecionado e realizar o fichamento de

acordo com as normas estabelecidas (APÊNDICE B).

2.6 Redação

A redação do trabalho será feita sob forma de Trabalho Acadêmico e Artigo

na resolução do estudo de caso, seguindo as normas da Associação Brasileira de

Normas Técnicas-ABNT, (APÊNDICE C e F), pela equipe de alunos.

Com o objetivo de capacitar os alunos, a partir do 20 período os trabalhos

deverão ser elaborados de acordo com os critérios normativos da ABNT e Regulamento

instituído pela Instituição.

2.7 Revisão de conteúdo, de português e de normalização

A revisão será feita pelos alunos, com base nas observações feitas pelo

Orientador de Turma.

2.8 Entrega

Os trabalhos serão entregues ao Orientador de Turma, de acordo com o

cronograma de atividades do TAC (ANEXO A).

Cabe ao Orientador de Turma entregar, após as devidas correções, ao

Coordenador do TAC os melhores trabalhos escritos apresentados, para serem

divulgados no site da Instituição.

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2.9 Apresentação

A apresentação do TAC será realizada por todos os alunos, em data

marcada, ao final de cada bimestre, conforme o cronograma de atividades do TAC

(ANEXO A).

2.10 Cronograma de atividades do TAC para o 2o período

Com o objetivo de otimizar o controle e acompanhamento das atividades,

pelos Orientadores de Turma, apresentam-se, no ANEXO A, as atividades específicas

para cada período.

2.11 Avaliação semestral

Apresentam-se os critérios, regras e formas de avaliação.

Os alunos serão acompanhados e avaliados (individualmente e em equipe)

durante a elaboração do relatório na resolução do estudo de caso no 10 bimestre e

elaboração do artigo no 20 bimestre, devendo os Orientadores de Turma registrar o

desempenho, assiduidade, participação etc., equivalentes ao período letivo (10 e 20

bimestre), conforme a seguir:

- nota e freqüência do 10 bimestre – será composta, de avaliações individuais e em

equipe na elaboração do relatório na resolução do estudo de caso.

- nota e freqüência do 20 bimestre – será composta, também, de avaliações

individuais e em equipe e corresponderá a nota do artigo, obtida pela apresentação final

do trabalho (escrito e oral).

- critérios para avaliação: a) avaliação individual – referente ao desempenho, participação, contribuição,

comportamento, compromisso, assiduidade demonstrados pelo aluno durante a

elaboração do relatório na resolução do estudo de caso, e na elaboração do artigo;

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b) avaliação em equipe – referente à elaboração do relatório na resolução do estudo

de caso e da defesa do artigo, conforme critérios específicos de avaliação

(APÊNDICE G).

O Orientador de Turma deverá atribuir notas às defesas do Trabalho

Acadêmico do TAC, numa escala de 0,1 a 10 pontos, imediatamente após a defesa

pela equipe. A seguir, deverá preencher o formulário institucional “Ata de Registro de

Notas e Faltas” (disponível no site institucional) e divulgar as notas a cada bimestre:

para os alunos em sala de aula; no sistema SAGU e na Coordenação do curso.

A obrigatoriedade do cumprimento dos prazos estabelecidos no cronograma

TAC, deverá ser objeto de atenção pelo Orientador de Turma.

- Prova Final: Para os alunos que não obtiveram média 7,0 (sete) no período letivo na

disciplina TAC, será aplicada Prova Final em que o mesmo deverá apresentar, na

semana seguinte à entrega de notas da avaliação do 20 bimestre, atividade versando

sobre o tema objeto do trabalho do TAC apresentado pela equipe em que o aluno

esteve lotado. Caberá ao professor Orientador de TAC arguir o aluno sobre assuntos

relacionados com o tema estudado, aplicando a nota obtida.

Com o objetivo de minimizar ocorrências de aplicação de Prova Final é

importante que o professor Orientador de TAC, procure acompanhar os alunos,

identificando aqueles que não estejam incorporados ao programa, orientando-os e

esclarecendo sobre as conseqüências do seu mau desempenho.

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MÓDULO III: Construindo conhecimento na universidade

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3 MÓDULO III: Elaboração e apresentação de um plano de negócios

Apresentam-se as orientações para o desenvolvimento, elaboração e

apresentação do TAC do terceiro período. Na primeira parte, relaciona-se a ementa e

os objetivos do TAC. A segunda parte trata do plano de trabalho. A terceira parte

compreende orientações a serem observadas no desenvolvimento das atividades. Na

quarta e última parte, apresenta-se o Relatório referente à resolução do estudo de

caso específico do TAC e orientações para o seu desenvolvimento.

3.1 Ementa

“Pesquisa. Elaboração e apresentação de um plano de negócios.” 3.2 Objetivos 3.2.1 Geral

Desenvolver a capacidade de elaborar trabalhos acadêmicos, que

contemplem a consciência crítica da sociedade e que reflitam, de forma plena, a nossa

realidade nos seus níveis social, político, econômico e cultural.

3.2.2 Específicos

- Desenvolver a consciência crítica de pensar, opondo-se ao dogmatismo;

- Adquirir firmeza nas afirmações, norteando as ações pela humildade e pelo

senso de realidade, reconhecendo que a realidade é diversa;

- Adquirir habilidades conceituais para analisar oportunidades, criticar

situações organizacionais complexas, elaborar diagnóstico e propor

alternativas de solução;

- Refletir sobre a importância do conhecimento e da ciência, compreendendo

a teoria, estabelecendo um elo entre a teoria e a prática organizacional;

- Reconhecer a necessidade de assumir novos desafios com

responsabilidade e independência, de propor idéias inovadoras, ter visão

de mercado e capacidade de identificar oportunidades;

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- Resolver o estudo de caso interdisciplinar e elaborar o Relatório

correspondente.

3.3 Plano de trabalho

Neste módulo, os alunos serão incumbidos de resolver um estudo de caso

interdisciplinar (ANEXO B).

Cada Orientador de Turma promoverá a elaboração de um plano estratégico

para resolução do estudo de caso, para cada equipe da turma, de acordo com o

ANEXO B;

3.4 Levantamento bibliográfico/seleção do material

O levantamento será realizado na Biblioteca, Internet e outras fontes de

pesquisa, com acompanhamento/orientação dos professores em suas áreas

específicas.

3.5 Leitura e fichamento

Os alunos deverão ler o material selecionado, realizando o fichamento de

acordo com as normas estabelecidas (APÊNDICE B) e orientação dos professores.

3.6 Redação

A redação e a normalização do trabalho serão feitas, no que couber, de

acordo com as orientações constantes do APÊNDICE C, bem como outros documentos,

com a devida orientação dos professores.

3.7 Revisão de conteúdo, de português e de normalização

A revisão será feita pelos alunos com base nas observações feitas pelo

Orientador de Turma.

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3.8 Entrega

Os trabalhos serão entregues ao Orientador de Turma, de acordo com o

cronograma de atividades do TAC (ANEXO A).

3.9 Apresentação

A apresentação do TAC será realizada por todos os alunos ao final do

segundo bimestre, conforme cronograma de atividades do TAC (ANEXO A).

Cabe ao Orientador de Turma entregar, após as devidas correções, ao

Coordenador do TAC os melhores trabalhos escritos apresentados, para serem

divulgados no site da Instituição.

3.10 Cronograma de atividades do TAC – do 30 período

Com o objetivo de otimizar o controle e acompanhamento das atividades,

pelos Orientadores de Turma, apresenta-se, no ANEXO A, cronograma das atividades

específicas para cada período.

3.11 Avaliação semestral

Apresentam-se os critérios, regras e formas de avaliação.

Os alunos serão acompanhados e avaliados (individualmente e em equipe)

durante o 10 e 20 bimestre, devendo os Orientadores de Turma registrar o desempenho,

assiduidade, participação etc. durante os bimestres, conforme a seguir:

- nota e freqüência do 10 bimestre – corresponderá ao acompanhamento individual e

em equipe, referente ao desempenho, participação, contribuição, comportamento,

assiduidade etc. demonstrados pelo aluno durante o 10 bimestre, na elaboração do

plano pertinente a resolução do estudo de caso.

- nota e freqüência do 20 bimestre – será composta, também, de avaliações individuais

e em equipe, sendo que:

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a) avaliação individual – referente ao desempenho, participação, contribuição,

comportamento, compromisso, assiduidade etc. demonstrados pelo aluno durante o 20

bimestre, na elaboração dos trabalhos do TAC;

b) avaliação em equipe – referente à elaboração e defesa do TAC, conforme

formulário “Critérios específicos de avaliação do TAC”, para o período, sendo que:

- 5,0 pontos atribuídos ao Relatório do TAC;

- 5,0 pontos atribuídos à defesa do TAC pela equipe.

O Orientador de Turma deverá atribuir notas às defesas do Relatório do TAC, numa escala de 0,1 a 10 pontos, imediatamente após a defesa pela equipe. A seguir,

deverá preencher o formulário institucional “Ata de Registro de Notas e Faltas”

(disponível no site institucional) e divulgar as notas: para os alunos em sala de aula; no

sistema SAGU e na Coordenação do curso.

A obrigatoriedade do cumprimento dos prazos estabelecidos no cronograma

TAC, deverá ser objeto de atenção pelo Orientador de Turma.

- Prova Final: Para os alunos que não obtiveram média 7,0 (sete) no período letivo na

disciplina TAC, será aplicada Prova Final em que o mesmo deverá apresentar, na

semana seguinte à entrega de notas da avaliação do 20 bimestre, atividade versando

sobre o tema objeto do trabalho do TAC apresentado pela equipe em que o aluno

esteve lotado. Caberá ao professor Orientador de TAC arguir o aluno sobre assuntos

relacionados com o tema estudado, aplicando a nota obtida.

Com o objetivo de minimizar ocorrências de aplicação de Prova Final, é

importante que o professor Orientador de TAC, procure acompanhar os alunos,

identificando aqueles que não estejam incorporados ao programa, orientando-os e

esclarecendo sobre as conseqüências do seu mau desempenho.

3.12 Aspectos importantes a serem observados no desenvolvimento das

atividades

A definição do tema, pelas equipes do TAC, deverá ser feita com o

acompanhamento e coordenação do Orientador de Turma, que deverá, quando da

orientação, ter o cuidado de nortear os trabalhos, esclarecendo que os elementos de

estudo servirão para subsidiar as novas etapas do TAC, que, preferencialmente,

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deverão estar relacionados com os processos de gestão, conforme exemplificamos a

seguir:

- Avaliação Institucional;

- Avaliação do Desempenho Funcional;

- Estilos de Liderança;

- Gestão da Qualidade;

- Gestão Empreendedora;

- Clima Organizacional;

- Desenvolvimento Sustentável;

- Responsabilidade Sócio-ambiental;

- Etc.

As equipes deverão ser formadas, preferentemente, por grupos de alunos

de, no máximo, sete integrantes.

Quando da formação das equipes do TAC, deverão ser observados os

aspectos referentes a afinidades entre os integrantes, interesses de objetivos etc.

Em prosseguimento às ações de planejamento, cada equipe irá definir,

consensualmente, as atribuições individuais, para composição do trabalho como um

todo.

As demais informações, referentes à construção do trabalho e critérios para

apresentação, estão relacionadas, com mais detalhes, no ANEXO B - Estudo de caso –

“Empreendendo um grande negócio”.

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MÓDULO IV: Relacionamento entre a FAMA, alunos, empresas e

comunidade. Pesquisa. Elaboração e apresentação do projeto social.

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4 MÓDULO IV: Relacionamento entre a FAMA, alunos, empresas e comunidade. Pesquisa. Elaboração e apresentação do projeto social.

Apresenta-se, na primeira parte, a ementa e objetivos do trabalho. A

segunda parte trata do plano de ação. A terceira parte compreende orientações a

serem observadas no desenvolvimento das atividades.

Buscando dinamizar os trabalhos complementares, apresenta-se como

opção aos alunos a elaboração de Projetos Sociais, cujas instruções pertinentes estão

apresentadas em detalhes no APÊNDICE H “Roteiro para redigir Projetos Sociais”,

valioso instrumento diferencial, ora exigido pelas empresas modernas.

4.1 Objetivos 4.1.1 Geral

Estreitar o relacionamento entre a instituição, alunos, empresas e

comunidade.

4.1.2 Específicos

- Fomentar o intercâmbio entre os ambientes acadêmicos e profissionais;

- Promover a parceria entre a FAMA e a comunidade empresarial;

- Promover entrevistas com empresários (expectativa e necessidades) sobre

os profissionais;

- Contribuir para a melhoria das condições de vida dos setores mais excluídos

da sociedade local, incorporando o “Espírito da Cidadania”;

- Promover entrevistas com empreendedores, visando incentivar o espírito

empreendedor;

- Identificar oportunidades de colocação profissional;

- Identificar oportunidades de educação continuada, por meio de cursos de

pós-graduação;

- Resolver o estudo de caso interdisciplinar, por meio da elaboração do

Relatório e do Projeto Social correspondente.

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4.2 Plano de trabalho

O Orientador de Turma, conjuntamente com os alunos e Coordenadores dos

respectivos cursos e o Coordenador geral do TAC, elaborará o plano de ação para o

desenvolvimento das atividades.

Ficará a critério do Orientador de Turma efetuar as adaptações julgadas

necessárias para a implementação das ações propostas. Entretanto, deverá seguir

rigorosamente o cronograma estabelecido para o período.

4.3 Levantamento bibliográfico/seleção do material

O levantamento será realizado na Biblioteca, Internet e outras fontes de

pesquisa, com acompanhamento/orientação dos professores em suas áreas

específicas.

4.4 Leitura e fichamento

Os alunos deverão ler o material selecionado, realizando o fichamento de

acordo com as normas estabelecidas (APÊNDICE B) e orientação dos professores.

4.5 Redação

A redação e a normalização do trabalho serão feitas, no que couber, de

acordo com as orientações constantes do Módulo V, item 5.12, APÊNDICE C, e outros

documentos, com a devida orientação dos professores.

4.6 Revisão de conteúdo, de português e de normalização

A revisão será feita pelos alunos com base nas observações feitas pelos

professores.

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4.7 Cronograma geral do TAC – do 4o período

Com o objetivo de otimizar o controle e acompanhamento das atividades,

pelos Orientadores de Turma, apresentam-se, no ANEXO A, as atividades específicas

para cada período.

4.8 Entrega

Os trabalhos serão entregues nas datas estabelecidas pela comissão do

TAC, conforme consta do cronograma geral do TAC (ANEXO A).

Os Orientadores de Turma deverão, obrigatoriamente, receber uma via dos

trabalhos apresentados pelas equipes e apresentar para o Coordenador do TAC, um

relatório geral sobre Responsabilidade Social, para compor o acervo de cada curso.

4.9 Apresentação

A apresentação do TAC será realizada por todos os alunos, ao final do

segundo bimestre, conforme o cronograma de atividades do TAC (ANEXO A)

Cabe ao Orientador de Turma entregar, após as devidas correções, ao

Coordenador do TAC os melhores trabalhos escritos apresentados, para serem

divulgados no site da Instituição.

4.10 Avaliação semestral

Apresentam-se os critérios, regras e formas de avaliação para o 40 período.

Referente ao Relatório “Estreitando o relacionamento entre a Instituição,

alunos, empresas e comunidade”, os alunos serão acompanhados e avaliados

(individualmente e em equipe) durante o 10 e 20 bimestre, devendo os Orientadores de

Turma registrar o desempenho, assiduidade, participação etc. durante todos os

bimestres, conforme a seguir:

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- nota e freqüência do 10 bimestre: Referente ao “Estudo de Caso” - a nota será composta de avaliações individuais e

em equipe da resolução do Estudo de Caso.

OBS: Para os cursos de Secretariado Executivo Bilingue e Turismo, o estudo de caso

não deverá ser aplicado, evitando-se, assim, sobrecarga de atividades para os

aludidos cursos no presente período.

- nota e freqüência do 20 bimestre – será composta, também, de avaliações individuais

e em equipe, sendo que:

a) avaliação individual – referente ao desempenho, participação, contribuição,

comportamento, compromisso, assiduidade etc., demonstrados pelo aluno durante

a elaboração do “Relatório” no 20 bimestre;

b) avaliação em equipe – referente à elaboração e defesa do Relatório, conforme

formulário “Critérios específicos de avaliação do TAC” , para o período, sendo que:

- 5,0 pontos atribuídos ao Relatório do TAC;

- 5,0 pontos atribuídos à defesa do TAC pela equipe.

O Orientador de Turma deverá atribuir notas às defesas do Relatório do TAC, numa escala de 0,1 a 10 pontos, imediatamente após a defesa pela equipe. A seguir,

deverá preencher o formulário institucional “Ata de Registro de Notas e Faltas”

(disponível no site institucional) e divulgar as notas: para os alunos em sala de aula; no

sistema SAGU e na Coordenação do curso.

A obrigatoriedade do cumprimento dos prazos estabelecidos no cronograma

TAC, deverá ser objeto de atenção pelo Orientador de Turma.

- Prova Final: Para os alunos que não obtiveram média 7,0 (sete) no período letivo na

disciplina TAC, será aplicada Prova Final em que o mesmo deverá apresentar, na

semana seguinte à entrega de notas da avaliação do 20 bimestre, atividade versando

sobre o tema objeto do trabalho do TAC apresentado pela equipe em que o aluno

esteve lotado. Caberá ao professor Orientador de TAC arguir o aluno sobre assuntos

relacionados com o tema estudado, aplicando a nota obtida.

Apresentam-se, no APÊNDICE D, instruções para um melhor entendimento

por parte dos Orientadores de Turma e alunos na elaboração do trabalho.

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MÓDULO V:

Elaboração do Projeto de Pesquisa

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5 MÓDULO V: elaboração do projeto de pesquisa

Apresentam-se as orientações para o desenvolvimento e elaboração do TAC

do quinto período. Na primeira parte, relaciona-se a ementa e objetivos do TAC. A

segunda parte trata do plano de trabalho. A terceira parte compreende orientações a

serem observadas no desenvolvimento das atividades. Na quarta e última parte,

apresenta-se os aspectos normativos e orientações específicas para a elaboração do

projeto de pesquisa.

5.1 Objetivos 5.1.1 Geral

Elaboração do Projeto de Pesquisa.

5.1.2 Específicos

- Possibilitar o avanço do conhecimento científico para construção do Projeto

de Pesquisa;

- Estimular a reflexão para a escolha do assunto a ser estudado;

- Auxiliar na definição temática, para o planejamento e elaboração do objeto

de estudo;

- Orientar sobre a problematização, justificativa, hipóteses, objetivos e demais

elementos teóricos disponíveis para consecução da pesquisa a ser

elaborada;

- Estruturar o Projeto da Pesquisa.

5.2 Plano de trabalho

Cada curso (administração e contábeis), sob a orientação do Orientador do

TAC e acompanhamento dos Coordenadores dos respectivos cursos e do Coordenador

geral do TAC, elaborará o plano de ação da turma, seguindo as normas e diretrizes

estabelecidas no presente módulo.

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As demais orientações pertinentes ao TAC serão disponibilizadas nos

boletins TAC, nas reuniões e na área de trabalho (pasta eletrônica TAC), nos

computadores de todas as Coordenações e via e-mail para todos os Orientadores de

Turma.

Caberá ao Orientador de Turma submeter à Coordenação Geral do TAC

qualquer pesquisa ou contribuição adicional para análise, aprovação e divulgação, no

sentido de garantir a padronização e disseminação para os demais Orientadores de

Turma.

5.3 Levantamento bibliográfico/seleção do material

O levantamento será realizado na Biblioteca, Internet e outras fontes de

pesquisa, com acompanhamento/orientação dos professores em suas áreas

específicas.

5.4 Leitura e fichamento

Os alunos deverão ler o material selecionado, realizando o fichamento de

acordo com as normas estabelecidas (APÊNDICE B) e orientação dos professores.

5.5 Redação

A redação e a normalização do trabalho serão feitas, de acordo com as

orientações específicas para elaboração do Projeto de Pesquisa, com a devida

orientação dos professores.

Com o objetivo de capacitar os alunos, os trabalhos deverão ser elaborados

de acordo com os critérios normativos da ABNT e Regulamento instituído pela

Instituição (MANUAL - PROJETO DE PESQUISA DA FAMA).

5.6 Revisão de conteúdo, de português e de normalização

A revisão será feita pelos alunos com base nas observações feitas pelos

professores.

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5.7 Cronograma geral do TAC do 5o período

Com o objetivo de otimizar o controle e acompanhamento das atividades

pelos Orientadores do TAC apresenta-se, no ANEXO A, cronograma das atividades

específicas para cada período.

5.8 Entrega

Os trabalhos serão entregues nas datas estabelecidas pela comissão do

TAC.

5.9 Apresentação

A apresentação do TAC será realizada por todos os alunos em data

marcada, no final do segundo bimestre, conforme cronograma constante no ANEXO A.

5.10 Avaliação semestral

Os alunos serão acompanhados e avaliados individualmente durante as

etapas da elaboração do projeto de pesquisa no 10 e 20 bimestre, devendo os

Orientadores de Turma registrar o desempenho, assiduidade, participação etc. durante

todos os bimestres, conforme a seguir:

- nota e freqüência do 10 bimestre – corresponderá ao acompanhamento individual,

referente ao desempenho, participação, contribuição, comportamento, assiduidade etc.

demonstrados pelo aluno durante o 10 bimestre, na elaboração do projeto de pesquisa.

- nota e freqüência do 20 bimestre – será, também, de avaliação individual, referente

ao desempenho, participação, contribuição, comportamento, assiduidade etc.

demonstrados pelo aluno durante o 20 bimestre, na elaboração e apresentação final do projeto de pesquisa.

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OBS: Ficará a critério dos Professores do TAC formar equipes, com o propósito de

proporcionar auxilio mútuo entre os alunos, na elaboração do trabalho e a

racionalização/agendamento dos encontros semanais. As equipes deverão ser

formadas, preferentemente, por grupos de alunos de no máximo cinco integrantes,

observados os aspectos referentes a afinidades entre os integrantes, interesses de

objetivos etc.

O Orientador de Turma deverá atribuir notas aos Projetos de Pesquisa, numa escala de

0,1 a 10 pontos, imediatamente após análise do projeto apresentado. A seguir, deverá

preencher o formulário institucional “Ata de Registro de Notas e Faltas” (disponível no

site institucional) e divulgar as notas: para os alunos em sala de aula; no SAGU e na

Coordenação do curso.

- Prova Final: Para os alunos que não obtiveram média 7,0 (sete) no período letivo na

disciplina TAC, será aplicada Prova Final em que o mesmo deverá apresentar, na

semana seguinte à entrega de notas da avaliação do 20 bimestre, os devidos acertos e

inclusões julgadas necessárias pelo professor.

Caberá ao professor Orientador de TAC arguir o aluno sobre assuntos relacionados

com o relatório, aplicando a nota obtida.

OBSERVAÇÕES: - Com o objetivo de minimizar ocorrências de aplicação de Prova Final, é importante

que o professor Orientador de TAC, procure acompanhar os alunos, identificando

aqueles que não estejam incorporados ao programa, orientando-os e esclarecendo

sobre as conseqüências do seu mau desempenho;

- Deverá o Professor do TAC, esclarecer, no início do período, de que a apresentação

do TCC estará condicionada à aprovação do aluno na presente disciplina.

- Recomenda-se a utilização, também, da internet como instrumento de relacionamento

entre Professor e Aluno, de forma a facilitar o acompanhamento e controle das

atividades.

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5.11 A elaboração do projeto de pesquisa

A elaboração do projeto de pesquisa deve seguir o Regulamento instituído

pela Instituição (MANUAL - PROJETO DE PESQUISA DA FAMA), e no que couber, a

estrutura apresentada pela NBR 15287 de Projeto de Pesquisa, constituída de uma

parte introdutória a qual deve conter os itens a seguir (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

NORMAS TÉCNICAS, 2005b):

5.11.1 Tema do projeto

Na escolha do tema, o papel do Orientador do Projeto de Pesquisa é

importante, pois deve auxiliar e apoiar os alunos sem interferir na sua preferência, que

deve ser norteada pela identificação e motivação e não por imposição do professor, o

que prejudicará o processo como um todo.

É um dos momentos mais importantes e difíceis da pesquisa. Chiquieri

(1992, p. 7, grifo nosso) considera que não existem temas de pesquisa bons ou maus,

porque eles deverão estar de acordo com diversos critérios. Primeiro, você mesmo: “o tema me interessa, me motiva? Tenho coisas a dizer sobre esse tema? Sinto-me pronto para trabalhar com esse assunto por algum tempo? Faz parte dos meus projetos profissionais, principalmente?” Depois, o seu orientador: o tema faz parte de suas “preocupações”, está na esfera de pesquisa de que ele participa ou do grupo em que ele trabalha? O estado da pesquisa: o tema não está muito “repassado” (muitos artigos, várias teses e monografias já existentes)? Há um debate novo para o qual você poderia trazer, com sua monografia, outros esclarecimentos? Há um aspecto importante que vale a pena discutir ou rediscutir? Possibilidades materiais: material bibliográfico e outras informações e documentação são acessíveis e em boa quantidade e variedade?

5.11.2 Problema de pesquisa

Formular o problema consiste em dizer, de maneira explícita, clara,

compreensível e operacional, qual a dificuldade, com a qual nos defrontamos e que

pretendemos resolver, limitando o seu campo e apresentando suas características

(RÚDIO, 1999, p. 94).

Para o autor, o estabelecimento do problema deve apresentar, também, as

seguintes características:

- enunciar uma questão, cujo melhor modo de solução seja uma pesquisa;

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- apresentar uma questão que possa ser resolvida por meio de processos

científicos;

- ser factível, tanto com relação à competência do pesquisador, quanto à

disponibilidade de recursos.

Na concepção de Best (1961), a formulação do problema de pesquisa é

resultado dos seguintes questionamentos:

a) Este problema pode realmente ser resolvido pelo processo de pesquisa

científica?

b) O problema é suficientemente relevante a ponto de justificar que a

pesquisa seja feita?

c) Trata-se realmente de um problema original?

d) A pesquisa é factível?

e) Ainda que seja bom, o problema é adequado para mim?

f) Pode-se chegar a uma conclusão valiosa?

g) Tenho a necessária competência para planejar e executar um estudo

deste tipo?

h) Os dados, que a pesquisa exige, podem realmente ser obtidos?

i) Há recursos financeiros disponíveis para a realização da pesquisa?

j) Terei tempo de terminar o projeto?

k) Serei persistente?

5.11.3 Hipótese

A pesquisa científica começa com a colocação de um problema. E a hipótese

é a proposta de solução e/ou explicação possível desse problema ora colocado. Assim,

a hipótese é uma expressão a ser declarada verdadeira ou falsa.

As características de uma hipótese são: ser conceitualmente clara; ser

específica, isto é, possível de ser verificada; possuir, de preferência, referência

empírica, pois os julgamentos de valor são mais difíceis de serem testados; estar

relacionada com as técnicas disponíveis de coleta de dados; estar relacionada com

uma teoria, no referencial teórico.

No entendimento de Luckesi (2001, p. 180, grifo do autor):

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A hipótese (ponto de vista a ser defendido, ou tese a ser demonstrada) é um ensaio, tentativa ou criação de resposta imediata ao problema identificado, é o enfoque a ser defendido, discutido ou explicitado. Ela é provisória, porque ainda não estudada, nem pesquisada, nem demonstrada. Será, então, a investigação, a continuidade do processo da pesquisa que irá explicitar e hipótese, sua veracidade, verificação, comprovação ou falsidade. Num processo de trabalho a nível científico, a hipótese deve funcionar como explicação criativa e provisória de um fenômeno, até que os fatos, os dados buscados pela pesquisa venham contradizer ou afirmar.

5.11.4 Objetivos

A elaboração dos objetivos que se pretende alcançar, ao longo do trabalho, é

fundamental para a realização de uma pesquisa. Isto porque é através da definição dos

objetivos que podemos elaborar a metodologia que pretendemos utilizar no trabalho.

Na formulação dos objetivos, é muito importante que se perceba uma relação

intrínseca entre os objetivos propostos para a pesquisa e as questões a serem

respondidas ao longo do trabalho.

Portanto, proponha objetivos simples e viáveis, que possam ser atingidos

sem exigir maior complexidade de procedimentos ou muito tempo para efetivá-los.

Lukesi (2001, p. 169) ilustra que na definição dos objetivos: Devemos ter claro nesse passo que objetivo pretendemos alcançar, isto, é, qual a problemática a ser refletida, ou ainda, o que pretendemos dizer, realmente, sobre o assunto tematizado. A clara determinação do objetivo garante, na explicitação da mensagem, uma linha de coerência interna, isto porque se trata de um esforço de, mesmo antes de escrever, deixar patente para que “ponto” devem “convergir” as idéias.

Assim, devem-se definir dois tipos de objetivos:

5.11.4.1 Objetivo geral

Deve ser formulado de forma ampla, abrangente, relacionando-o diretamente

ao problema de pesquisa, a ser alcançado no final da sua investigação e entendido, por

exemplo, como contribuições do trabalho para o enriquecimento e aperfeiçoamento da

área estudada.

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5.11.4.2 Objetivos específicos

Devem ser enunciados de forma menos abrangente, referindo-se às

questões de investigação e às particularidades do trabalho e, também, alcançados a

partir do estado de seus diferentes aspectos, ao longo do seu desenvolvimento.

Para registrar os objetivos da pesquisa devem-se usar, preferencialmente, os

verbos no infinitivo.

5.11.5 Justificativa

Segundo Luckesi (2001, p. 182), a justificativa vem responder aos

questionamentos relacionados com: “[...] o assunto (tentar explicar o porquê deste

assunto; sua relação com a realidade etc.) e com o tema (o porquê deste tema,

relevância para a atualidade, relação com outros temas no mesmo assunto, ou em

outros etc.)”

5.11.6 Referencial teórico

O referencial teórico é um processo de busca de autores ou entidades de

diferentes ordens que já publicaram a respeito do tema escolhido.

Implica, portanto, buscar o referencial teórico direcionado ao tema da

pesquisa. Esta busca é imprescindível, considerando que se precisa fundamentar,

embasar as argumentações em citações de autores para que elas tenham maior

respaldo científico, além de explicar a linha teórica que orienta o trabalho de pesquisa.

Para fazer citações bibliográficas, deve-se seguir a NBR 10520 da ABNT – Associação

Brasileira de Normas Técnicas.

Não existe uma extensão definida para a fundamentação teórica que,

logicamente, estará muito mais rica quando se estiver concluindo o trabalho de

pesquisa. No entanto, ela deve ser proporcional às informações necessárias para

explicar o tema escolhido, na situação envolvida, a partir das variáveis e do problema

que se selecionou para estudar. Evite os excessos (muitas ou poucas informações),

buscando o equilíbrio necessário.

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Sobre o assunto Luckesi (2001, p. 183, grifo do autor) orienta: O passo inicial a ser dado nesse momento é buscar e coletar material para a documentação, ilustração e fundamentação de nosso tema. Para isso, guiados pelo plano provisório, devemos proceder da seguinte forma: 1. levantamento bibliográfico: chegar a um listagem do material possível de ser usado. Para tanto, solicitar orientação de entendidos no assunto, ajuda de dicionários, enciclopédias, manuais, catálogos, recensões em revistas especializadas, bibliografias e bibliotecários. 2. seleção de livros revistas, jornais, capítulos: trata-se de uma prévia escolha do material que deve ser utilizado realmente, pois nem tudo deverá ser necessariamente lido, uma vez que nem tudo interessará devidamente ao tema que pretendemos. 3. leitura para documentação: ler criticamente com a intenção imediata de colher e armazenar informações, idéias, pra o desenvolvimento de nossa reflexão sobre o assunto-tema-problema-hipótese determinado.[...]

5.11.7 Metodologia

Inicialmente, é importante ter noções gerais sobre a pesquisa para que se

possa definir a metodologia a ser aplicada no estudo proposto.

Para Cervo e Bervian (1996, p. 44): A pesquisa é uma atividade voltada para a solução de problemas, através do emprego de processos científicos. A pesquisa parte, pois, de uma dúvida ou problema e, com o uso do método científico, busca uma resposta ou solução.

A definição da metodologia que orientará o caminho da sua pesquisa é

fundamental para que ela possa alcançar a qualidade esperada.

Para Cervo e Bervian (1996), a metodologia pode ser entendida como a

ciência e a arte do como desencadear ações de forma a atingir os objetivos propostos

para as ações que devem ser definidas com pertinência, objetividade e fidelidade.

Historicamente, metodologia é definida como a ciência que estuda os

métodos, as sistemáticas e os procedimentos para se atingir um fim proposto ou

resolver problemas.

Método significa, portanto, caminho para atingir um fim, o conjunto das ações

necessárias para atingir os objetivos propostos em um determinado período, a partir

dos recursos disponíveis.

No seu trabalho científico, a metodologia implicará: definição do tipo de

pesquisa a realizar, passos a seguir, instrumentos de coleta, organização, tratamento e

análise dos dados a coletar e utilizar, além de outros procedimentos próprios a cada

sistemática definida.

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Segundo Cervo e Bervian (1996), na operacionalização de sua metodologia,

deve-se definir:

a) universo de pesquisa – é o local no qual será desenvolvida a

investigação científica e que possibilitará esclarecer o problema proposto

para estudo;

b) população – é composta pelo conjunto de fenômenos, indivíduos,

situações que apresentam as características definidas para serem objeto

de investigação;

c) nas pesquisas quantitativas – a população deve ser considerável e

determinada estatisticamente. Nas qualitativas, importa mais a qualidade

das informações que, também, devem estar contextualizadas, ou seja,

inseridas no contexto específico da pesquisa;

d) amostra – representa uma parte considerada significativa da população

selecionada para o estudo pretendido, de acordo com o projeto da

pesquisa.

Segundo Cervo e Bervian (1996, p. 56), o projeto de pesquisas descritiva e

experimental e com adaptações na pesquisa bibliográfica, deve conter informações

sobre diversos aspectos do trabalho, tais como: título da pesquisa; delimitação do

assunto: tópico ou enfoque a ser estudado; objetivos: indicação do que se pretende

alcançar com a pesquisa; justificativa: envolvendo a delimitação do problema, a análise

da situação que o projeto pretende modificar e uma demonstração de como a

modificará; revisão da literatura referente à questão; formulação do problema: questão

ou dúvida a ser esclarecida; hipótese: tentativa de explicação do problema levantado;

definição operacional das variáveis da hipótese com a indicação das variáveis de

controle; população e amostragem: descrição da população, objeto de estudo e

maneira de ser feita a amostragem; instrumentos de pesquisa: indicar o instrumento e

como será aplicado na coleta de dados; procedimentos: constituição ou não de grupo

de controle e como serão conduzidos a coleta e o registro das informações a serem

colhidas; análise dos dados: comparação e confronto dos dados e provas destinadas a

comprovar ou rejeitar a hipótese; discussão dos resultados: interpretação e

generalização dos resultados a partir da análise dos dados; orçamento: provisão das

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despesas com pessoal, materiais e serviços; cronograma de execução: escalonamento

no tempo de todas as fases e tarefas da pesquisa; conclusão final e observações sobre

o projeto; anexos, com as normas e instrumentos de coleta de dados, de

acompanhamento, da avaliação e de controle; bibliografia referente ao assunto de

pesquisa.

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MÓDULO VI: “Orientação na elaboração do TCC”.

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6 MÓDULO VI: Orientação na elaboração do TCC

Apresentam-se as orientações para o desenvolvimento e elaboração do TAC

do sexto período. Na primeira parte, relaciona-se a ementa e objetivos do TAC. A

segunda parte trata do plano de trabalho. A terceira parte compreende orientações a

serem observadas no desenvolvimento das atividades. Na quarta e última parte,

apresenta-se os aspectos normativos e orientações específicas para a elaboração do

TCC.

6.1 OBJETIVOS

6.1.1 Geral

Orientação na elaboração do TCC. 6.1.2 Específicos

- Orientar na elaboração do TCC, apresentando roteiro institucional para a

sua construção;

- Fornecer subsídios para o desenvolvimento de habilidades e competências

para a pesquisa acadêmico-científica;

- Oferecer os aportes para a elaboração dos textos acadêmicos conforme o

estilo, a forma e as normas específicas requeridas;

- Contribuir para a construção de trabalhos científicos reflexivos, ordenados e

críticos que utilizam as técnicas do trabalho intelectual e da preparação de

relatórios científicos.

- Estimular o pensamento científico, auxiliando na construção do

embasamento teórico-metodológico pertinente a pesquisa.

6.2 Plano de trabalho

Cada curso, sob a orientação do Orientador do TAC e acompanhamento dos

Coordenadores dos respectivos cursos e do Coordenador geral do TAC, elaborará o

plano de ação da turma, seguindo as normas e diretrizes estabelecidas no presente

módulo.

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As demais orientações pertinentes ao TAC serão disponibilizadas nos

boletins TAC, nas reuniões e na área de trabalho (pasta eletrônica TAC), nos

computadores de todas as Coordenações e via e-mail para todos os Orientadores de

Turma.

Caberá ao Orientador de Turma submeter à Coordenação Geral do TAC

qualquer pesquisa ou contribuição adicional para análise, aprovação e divulgação, no

sentido de garantir a padronização e disseminação para os demais Orientadores de

Turma.

6.3 Levantamento bibliográfico/seleção do material

O levantamento será realizado na Biblioteca, Internet e outras fontes de

pesquisa, com acompanhamento/orientação dos professores do TAC e Orientadores do

TCC, em suas áreas específicas.

6.4 Leitura e fichamento

Os alunos deverão ler o material selecionado, realizando o fichamento de

acordo com as normas estabelecidas (APÊNDICE B) e orientação dos professores.

6.5 Redação

A redação do trabalho será feita sob forma de Trabalho Acadêmico (pesquisa

bibliográfica), seguindo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT,

(APÊNDICE C), pelos alunos.

6.6 Revisão de conteúdo, de português e de normalização

A revisão será feita pelos alunos com base nas observações feitas pelos

professores envolvidos e, no que couber, nas normas de construção de trabalhos

acadêmicos, constantes nas orientações arroladas nos Módulos anteriores.

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6.7 Informações diversas para condução dos trabalhos de elaboração do TCC

Apresentam-se, a seguir, instruções que deverão ser objeto de leitura pelo

Orientador do TAC e aluno para a última etapa do TCC.

6.7.1 Revisão e ajustes finais do TCC

Todos os alunos deverão estar presentes para as últimas observações a

serem feitas pelo Orientador de TAC. É importante que todos estejam cientes dos

ajustes finais a serem recomendados pelo professor Orientador do TCC no último período.

Na construção do Relatório final do TCC, caberá ao Orientador do TAC, juntamente com o professor Orientador do TCC, seguir as orientações pertinentes e

prestar todo o assessoramento ao aluno, principalmente estar atento aos aspectos de

cunho emocional que possam atingi-los. É importante, nesse momento, uma atenção

redobrada de forma a evitar o “estresse negativo”. O aluno deverá se sentir realizado,

feliz e motivado com a última etapa do processo de construção do TCC.

Etapa importante que requer do aluno cuidados redobrados no sentido de

que não ocorram, no bojo do relatório, erros primários, o que poderá comprometer, de

forma significativa, o trabalho como um todo. Recomenda-se buscar, através dos

especialistas, uma revisão minuciosa de todo o trabalho (revisão gramatical,

normalização, coerência etc.).

6.7.2 Entrega de cópias do TCC para a coordenação de Monografia

O professor orientador do TAC deverá nortear os alunos no sentido de que,

no último período, após revisão e ajustes finais do TCC, recomendados pelo professor

Orientador de TCC, deverão ser entregues, na data estabelecida, à Coordenação de

Monografia uma cópia eletrônica, que irá compor o acervo da Biblioteca da FAMA, três

cópias do trabalho que terão a seguinte destinação: 01 cópia para o Orientador do TCC

e duas cópias destinadas para os membros integrantes da banca examinadora.

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6.7.3 Atribuição de nota do TCC

Apresentam-se os critérios, regras e formas de avaliação para o 60 período. Os alunos serão acompanhados e avaliados durante as etapas da

elaboração do TCC no 10 e no 20 bimestre, devendo os Orientadores de Turma

registrar o desempenho, assiduidade, participação etc. durante todos os bimestres,

conforme a seguir:

- nota e freqüência do 10 bimestre – corresponderá ao acompanhamento individual,

referente ao desempenho, participação, contribuição, comportamento, assiduidade etc.

demonstrados pelo aluno durante o 10 bimestre, na elaboração do TCC.

- nota e freqüência do 20 bimestre – será composta de avaliações individuais,

correspondente ao desempenho dos alunos nas etapas constantes do cronograma para

o 20 bimestre e pela apresentação final do trabalho escrito do TCC. OBS: Ficará a critério dos Professores do TAC, formar equipes, com o propósito de

proporcionar auxilio mútuo entre os alunos, na elaboração do trabalho e a

racionalização/agendamento dos encontros semanais. As equipes deverão ser

formadas, preferentemente, por grupos de alunos de, no máximo, cinco integrantes,

observados os aspectos referentes a afinidades entre os integrantes, interesses de

objetivos etc.

O Orientador de Turma deverá atribuir notas aos alunos, numa escala de 0,1 a 10

pontos, imediatamente após análise do TCC apresentado. A seguir, deverá preencher o

formulário institucional “Ata de Registro de Notas e Faltas” (disponível no site

institucional) e divulgar as notas a cada bimestre: para os alunos em sala de aula; no

sistema SAGU e na Coordenação do curso.

- Prova Final: Para os alunos que não obtiveram média 7,0 (sete) no período letivo na

disciplina TAC, será aplicada Prova Final em que o mesmo deverá apresentar, na

semana seguinte à entrega de notas da avaliação do 20 bimestre, os devidos acertos e

inclusões julgadas necessárias.

Caberá ao professor Orientador de TAC arguir o aluno sobre assuntos relacionados

com o trabalho, aplicando a nota obtida.

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OBSERVAÇÕES GERAIS:

- No início do bimestre, caberá ao Orientador do TAC esclarecer aos alunos que a nota final obtida no presente período comporá a nota final do TCC, no sétimo período, que

será a média aritmética, considerando a média final do TAC mais a nota aplicada pelos

membros da banca examinadora;

- A aprovação definitiva do trabalho ficará condicionada às correções solicitadas pela

banca examinadora;

- Será considerado aprovado o TCC que apresentar média final igual ou superior a 7,0

(sete) pontos;

- Caberá à Coordenação de Monografia apresentar as demais instruções e orientações

relacionadas ao TCC.

6.8 Cronograma geral do TAC – do 6o período

Com o objetivo de otimizar o controle e acompanhamento das atividades do

TAC, pelos Orientadores de Turma, apresenta-se, no ANEXO A, cronogramas das

atividades específicas para cada período.

Apresentam-se, a seguir, orientações importantes para a elaboração do

presente módulo.

6.9 Elaboração do TCC

A elaboração do trabalho deve seguir o Regulamento instituído pela

Instituição (MANUAL – ELABORAÇÃO DE TCC DA FAMA), e no que couber, a

estrutura apresentada pela ABNT NBR 14724:2005 – Trabalhos acadêmicos,

constituída de uma parte introdutória a qual deve conter os itens a seguir:

6.9.1 Introdução

Parte do trabalho em que o autor explana sobre sua pretensão, esclarece, de

forma sintetizada, os objetivos (o que pretende, por que, para que) e os caminhos a

serem percorridos para atingir o propósito desejado.

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A INTRODUÇÃO, como parte inicial do trabalho, tem como finalidade dar ao leitor uma visão clara e simples do tema do trabalho. De uma maneira geral a introdução deve informar sobre: a) natureza e importância do tema; b) justificativa da escolha do tema; c) delimitação e relação básica do tema com outros estudos do mesmo campo; d) objetivos do estudo e/ou pesquisa; e) definição operacional de termos; f) organização e distribuição do trabalho em tópicos. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 5 apud NAHUZ; FERREIRA, 2002, p. 78).

Diversos autores aconselham redigir a introdução após a conclusão das

demais partes do trabalho, momento em que o autor possui uma visão mais completa

do tema desenvolvido.

6.9.2 Desenvolvimento

Etapa importante na construção do trabalho onde o autor desenvolve o tema-

problema, discute e argumenta, de forma lógica suas idéias através de uma

fundamentação clara e objetiva. É o ordenamento do trabalho (estabelecimento dos

capítulos, tópicos, itens e subitens), elaborado de acordo com o plano estabelecido e

que finaliza com a conclusão.

Luckesi (2001, p. 196) esclarece que o desenvolvimento “É propriamente o

corpo do trabalho. A estruturação desta parte está na dependência das necessidades

de explicitação da hipótese levantada, da problematização do tema.”

Conclui o autor, sobre o assunto, informando que “As partes, os capítulos, os

itens, subitens etc., colocam-se na ordem lógica da argumentação ou explicação a que

nos propomos. Esta ordenação dos diversos itens deve conduzir naturalmente à

conclusão ou conclusões.”

6.9.3 Conclusão

É a parte final do trabalho, momento em que conclusões referentes aos

objetivos são apresentadas. Deve definir, de forma concisa e convincente, o ponto de

vista do autor/pesquisador.

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Trata-se de uma breve síntese do trabalho, por meio da qual se recorda o

que foi explanado em profundidade no desenvolvimento, as limitações do trabalho, o

alcance dos objetivos e as possibilidades de sua aplicação. A CONCLUSÃO, como parte final do texto, tem por finalidade destacar ilações ou deduções apoiadas no desenvolvimento do tema e relacionadas com os objetivos e/ou hipóteses previamente estabelecidos. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 5 apud NAHUZ; FERREIRA, 2002, p. 78).

Segundo Cervo e Bervian (1996, p. 89), “A conclusão é um resumo marcante

dos argumentos principais, é síntese interpretativa dos elementos dispersos pelo

trabalho, ponto de chegada das deduções lógicas baseadas no desenvolvimento.”

Para os autores supramencionados, são características principais de uma

conclusão:

a) essencialidade – a conclusão é um resumo marcante dos argumentos

principais, é síntese interpretativa dos elementos dispersos pelo trabalho,

ponto de chegada das deduções lógicas baseadas no desenvolvimento.

Deve levar à convicção os hesitantes, se porventura ainda houver;

b) brevidade – o resumo conclusivo dever ser energético, breve, exato, firme

e convincente;

c) personalidade – a conclusão deve definir o ponto de vista do autor. Sendo

resultado de seu trabalho, justo é que traga sua marca pessoal. Não se trata

de confundir, entretanto, o ponto de vista do autor, fundamentado nos dados

concretos que recolheu, analisou e interpretou, com um mero juízo subjetivo,

opinião ou preferência infundada. O ponto de vista do autor aparece sempre

que ele chegue a uma conclusão original, a um conhecimento novo ou

simplesmente a uma nova reformulação de conhecimentos existentes. 6.10 Apresentação gráfica de trabalhos acadêmicos

O Trabalho acadêmico deve ser apresentado de acordo com a formatação

gráfica:

a) papel – O texto da monografia/relatório deverá ser apresentado em papel

A4, digitado na cor preta (exceção para as ilustrações) e impresso em um

só lado (exceção para a ficha catalográfica);

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b) fonte – utilizar a fonte times new roman ou arial, tamanho 12 para o texto,

10 para as citações longas (mais de três linhas), notas de rodapé e para

as legendas das ilustrações;

c) parágrafo – recuo de 2 cm à margem esquerda; nas citações longas,

(mais de três linhas), usar recuo de 4 cm à margem esquerda;

d) espacejamento – todo o texto deve ser digitado em espaço 1,5. As

citações longas (mais de três linhas), as notas de rodapé, as referências,

as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, o objetivo do

trabalho devem ser digitados em espaço simples;

e) margens – esquerda e superior – 3cm; direita e inferior – 2cm;

f) indicativo de seção – é separado do seu título por um espaço de

caracteres. Todos os títulos sem indicativo numérico (errata,

agradecimento, lista de ilustrações, abreviaturas, siglas e símbolos;

resumos; sumário; referências; glossário; apêndices; anexos e índices)

devem ser centralizados.

g) siglas – quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar o

nome completo seguido da sigla. Ex. Organização, Sistemas e Métodos

(OSM);

h) paginação – todas as folhas do trabalho são contadas de forma

seqüencial, a partir da folha de rosto, mas a numeração é iniciada na

primeira folha da parte textual (Introdução). A indicação da página é feita

em algarismos arábicos, no canto superior da folha, a 2cm da borda direita

da folha;

i) ilustrações – as ilustrações (gráfico, plantas, quadros, fluxogramas e

outros) contidas no trabalho são identificadas na parte inferior, com seu

respectivo título e número de ordem;

j) tabelas – são identificadas na parte superior, com seu respectivo título

(centralizado) e número de ordem (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

NORMAS TÉCNICAS, 2005a).

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2005a.

______. NBR 15287; informação e documentação: projeto de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro, 2005b. ______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. BEST, J. W. Como investigar en educacion. Madri: Ediciones Morata, 1961. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Makron, 1996. CHIQUIERI, A. Você vai fazer monografia? Rio de Janeiro: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Instituto de Ciências Humanas e Sociais, 1992. LUCKESI, Cipriano Carlos. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2001. NAHUZ, Cecília dos Santos; FERREIRA, Lusimar Silva. Manual para normalização de monografia. 3. ed. São Luís, 2002. RÚDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 1986. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 20 ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 1996.

SILVA, Edna Lúcia da Silva; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. Florianópolis: UFSC; PPGEP; LED, 2000. SPINA, S. O fichamento. normas gerais para o trabalho de grau: um breviário para o estudante de pós-graduação. São Paulo: Ed. Fernando Pessoa, 1974. p. 17-25.

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MÓDULO VII: Principais conceitos básicos da arte de falar em público.

(módulo só será apresentado/aplicado em 2011.1)

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APÊNDICES

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APÊNDICE A – Roteiro do trabalho “Pesquisa. Elaboração e apresentação do trabalho interdisciplinar”; 1 INTRODUÇÃO

A introdução, como parte inicial do trabalho, tem por finalidade dar ao leitor

uma visão clara e simples do tema a ser desenvolvido. De uma maneira geral, a

introdução deve informar sobre:

a) natureza e importância do tema;

b) justificativa da escolha do tema;

c) delimitação e relação básica do tema com outros estudos do mesmo

campo;

d) objetivos do estudo e/ou pesquisa;

e) importância do estudo e/ou pesquisa;

f) organização e distribuição do trabalho em tópicos.

2 DESENVOLVIMENTO

Etapa importante na construção do trabalho onde o autor desenvolve o tema-

problema discute e argumenta, de forma lógica, suas idéias através de uma

fundamentação clara e objetiva. É o ordenamento do trabalho (estabelecimento dos

capítulos, tópicos, itens e subitens), elaborado de acordo com o plano estabelecido e

que finaliza com a conclusão.

Luckesi (2001, p. 196) esclarece que o desenvolvimento “É propriamente o

corpo do trabalho. A estruturação desta parte está na dependência das necessidades

de explicitação da hipótese levantada, da problematização do tema.”

Ainda, segundo o autor “As partes, os capítulos, os itens, subitens etc.,

colocam-se na ordem lógica da argumentação ou explicação a que nos propomos. Esta

ordenação dos diversos itens deve conduzir naturalmente à conclusão ou conclusões.”

Ficará a critério das equipes a estruturação do trabalho, cabendo ao

Orientador de Turma verificar se os temas arrolados estão de acordo com o tema

principal do TAC para o primeiro período “Pesquisa. Elaboração e apresentação do

trabalho interdisciplinar”; e prestar os devidos esclarecimentos necessários,

acompanhando o cumprimento das normas da ABNT pelas equipes.

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3 CONCLUSÃO

A conclusão é a parte final do trabalho, momento em que conclusões

referentes aos objetivos são apresentadas. Deve definir, de forma concisa e

convincente, o ponto de vista do autor/pesquisador.

Trata-se de uma breve síntese do trabalho, por meio da qual se recorda o

que foi explanado em profundidade no desenvolvimento, as limitações do trabalho, o

alcance dos objetivos e as possibilidades de sua aplicação.

A CONCLUSÃO, como parte final do texto, tem por finalidade destacar ilações ou deduções apoiadas no desenvolvimento do tema e relacionadas com os objetivos e/ou hipóteses previamente estabelecidos. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 5 apud NAHUZ; FERREIRA, 2002, p. 78).

Segundo Cervo e Bervian (1996, p. 89), “A conclusão é um resumo marcante

dos argumentos principais, é síntese interpretativa dos elementos dispersos pelo

trabalho, ponto de chegada das deduções lógicas baseadas no desenvolvimento.”

Para os autores supramencionados, são características principais de uma

conclusão:

a) essencialidade - a conclusão é um resumo marcante dos argumentos

principais, é síntese interpretativa dos elementos dispersos pelo trabalho,

ponto de chegada das deduções lógicas baseadas no desenvolvimento.

Deve levar à convicção os hesitantes, se porventura ainda houver;

b) brevidade - o resumo conclusivo dever ser energético, breve, exato, firme

e convincente;

c) personalidade - a conclusão deve definir o ponto de vista do autor. Sendo

resultado de seu trabalho, justo é que traga sua marca pessoal. Não se trata

de confundir, entretanto, o ponto de vista do autor, fundamentado nos dados

concretos que recolheu, analisou e interpretou, com um mero juízo subjetivo,

opinião ou preferência infundada. O ponto de vista do autor aparece sempre

que ele chegue a uma conclusão original, a um conhecimento novo ou

simplesmente a uma nova reformulação de conhecimentos existentes.

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REFERÊNCIAS

É o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um

documento, que permite sua identificação individual. Constituído de todos os

documentos impressos ou eletrônicos pesquisados para compor o trabalho

(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002).

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APÊNDICE B – Normas para elaboração de um fichamento Fichar é transcrever anotações em fichas ou folhas avulsas para fins de

estudo ou pesquisa. O uso de fichas é indispensável na tarefa de documentação

bibliográfica, pela facilidade do manuseio, remoção, renovação ou acréscimo de

informações.

No que se refere ao conteúdo, há vários tipos de ficha:

- indicação bibliográfica;

- transcrição;

- idéias sugeridas pelas leituras;

- apreciação/comentário;

- resumo.

As Fichas de indicações bibliográficas podem referir-se ao autor, à obra, ou

assunto.

No primeiro caso – ficha de autor – devem constar, resumidamente, as

seguintes informações.

a) Nome do autor: sobrenome em maiúsculas, virgula; prenome

complementar e sobrenome em maiúsculas; se forem dois ou três autores,

citam-se todos, da mesma forma, separados por ponto-e-vírgula; se forem

mais de três, cita-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão latina

et al. Após o nome do autor, coloca-se ponto final.

b) Título da obra, negrito ou itálico, seguido de ponto; se houver subtítulo,

deve ser precedido de dois pontos sem destaque.

c) Número da edição – anota-se abreviadamente, com ponto depois do

algarismo: 2. ed., 5. ed.; não se anota 1a ed.

d) Local da publicação, sem abreviaturas, editor e data de publicação,

separados por vírgulas.

A ficha de título é encabeçada pelo nome da obra, seguido das informações

constantes da ficha de autor.

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A ficha de assunto reproduz as informações da ficha de autor, mas o assunto

a que se refere vem em destaque, no alto.

Fichas de transcrição destinam-se à reprodução fiel de trechos de artigos,

livros ou capítulos.

É importante abrir a ficha com indicações necessárias à identificação da

obra, do autor e dos trechos transcritos. Os trechos reproduzidos devem ser colocados

entre aspas, por respeito ao autor da obra.

Fichas de idéias sugeridas pelas leituras, devem conter, além dos dados

sobre o autor e obra que foi lida, as idéias para um futuro aproveitamento.

As fichas de apreciação consistem na anotação de comentários, críticas, ou

opiniões sobre o que se leu. Anotam-se as mesmas indicações de obra e autor,

indicadas para as fichas de transcrição.

Fichas de resumo são elaboradas para auxiliar a memória e reter

informações necessárias ao desenvolvimento de um trabalho, posterior ou estudo de

qualquer disciplina.

De modo geral, a ficha de resumo refere-se a um assunto, um artigo, um

capítulo ou parte de um livro. No caso de edições esgotadas ou de difícil acesso, ou

ainda com objetivos didáticos, faz-se o fichamento integral da obra.

O resumo lançado em fichas contém uma síntese das idéias do autor,

redigida de forma própria, pessoal, evitando-se, ao máximo, as transcrições. A técnica

de sublinhar pode ser usada para a elaboração do resumo.

Utiliza-se uma ficha para cada tópico ou assunto; não é permitido misturar

assuntos na mesma ficha, ainda que se refiram ao mesmo autor. Se não couberem em

uma só ficha todas as anotações referentes ao tópico, usam-se outras, mas nunca se

deve escrever no verso da ficha. Numericamente, as fichas relativas ao mesmo

assunto, em vez de repetir as indicações bibliográficas em todas, na segunda em

diante, usa-se uma sigla, que deve constar da primeira ficha, abaixo das notações

completas.

É importante, para a elaboração correta do fichamento, atentar para os

passos a seguir descritos:

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Fazer referência do texto lido

Ler o texto várias vezes

Identificar as idéias do autor

Transcrever as principais idéias do

texto, incluindo as citações

Comentar as idéias transcritas

Apresentamos a seguir, para um melhor entendimento, vários modelos de ficha:

Autor

Dois Autores

BARBOSA, João Alexandre. A metáfora crítica. São Paulo: Perspectiva, 1974.

CERVO, A. L. ; BERVIAN, P. A. Metodologia científica; para uso dos estudantes universitários. 2 ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1997.

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Vários Autores

Título

Assunto

Transcrição

Amar se aprende amando: poesia de convívio e de humor. ANDRADE, C.D. de. Amar se aprende amando; poesia de convívio e de humor. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1985.

DUBOIS, J. et al. Retórica geral. Tradução de Carlos Felipe Moisés, Duílio Colombini e; Elenir de Barros; coord. e rev. geral da tradução: Massaud Moisés. São Paulo: Cultrix/EDUSP, 1974.

FOLCLORE

LIMA, Rossini Tavares de. A ciência do folclore. São Paulo: Ricordi, 1978.

LEITURA

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler; em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados:Cortez, 1984. – p.

“Refiro-me a que a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a

leitura desta implica a continuidade da leitura daquele.”

De alguma maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da

palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo, mas por uma certa forma

de ‘escrevê-lo’, quer dizer de transformá-lo através de nossa prática consciente.”

(p.22)

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Transcrição

Transcrição

ALFABETIZAÇÃO – Educação de adultos

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1984, p. 21 e 47. “Inicialmente me parece interessante reafirmar que sempre vi a alfabetização de

adultos como um ato político e um ato de conhecimento, por isso mesmo, como um

ato criador. Para mim seria impossível engajar-me num trabalho de memorização

mecânica dos ba-be-bi-bo-bu, dos la-le-li-lo-lu. Daí que também não pudesse

reduzir a alfabetização ao ensino puro da palavra, das sílabas ou das letras. Ensino

em cujo processo o alfabetizador fosse ‘enchendo’ com suas palavras as cabeças

supostamente ‘vazias’ dos alfabetizados.” (p. 21)

[...]

“É preciso, na verdade, que a alfabetização de adultos e a pós-alfabetização,

a serviço da reconstrução nacional, contribuam para que o povo, tomando mais e

mais a sua História nas mãos, se refaça na feitura da História. Fazer a História é

estar presente nela e não simplesmente nela estar representando.” (p.47)

LEITURA SILVA, Ezequiel T. da. Leitura & realidade brasileira. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1983. p. 98-9. “A leitura não pode ser confundida com decodificação de sinais, com reprodução

mecânica de informações ou com respostas convergentes a estímulos pré-

elaborados.”

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Resumo

Apreciação

Idéias Sugeridas pelas Leituras

MEIRELES, Cecília. Quadrante 2.3. ed. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1963. p. 154-155.

RESUMO DE UMA CRÔNICA Por culpa dos engenhos lançados ao espaço, as estações se equivocam, não há delimitação entre elas. Não há mais aquela ordenação harmoniosa entre as estações. Há distúrbios provocados pelos engenhos que perfuram o espaço, tanto que em novembro se usa lã. Prova são os estragos nos jardins: as flores desabrocham fora de época e cedo desaparecem. Os passarinhos procuram fazer seus ninhos em outros locais e buscam abrigo em lugares quentes, na primavera. Os homens são acometidos por gripes invernais com mais freqüência ou não sabem o que fazer com suas roupas de verão; não sabem em que região ou país eles estão, enquanto se continua a jogar engenhos para o alto, sem lembrar que eles valem palácios, museus, hospitais, universidades, teatros ou... pacíficas habitações terrenas.

BARRASS, Robert. Os cientistas precisam escrever: guia de redação para cientistas engenheiros e estudantes. Trad. De Leila Novaes e Leônidas Hegenberg. São Paulo: T. A. Queiroz/Edusp, 1979. Obra indicada para complementar sugestões dos manuais de metodologia. Apresenta indicações escritas e orais, desde o planejamento até a datilografia dos originais. Sugere técnicas de leitura e métodos para a apresentação de relatórios, teses, seminários, conferências e palestras. Indica normas para utilização de tabelas, gráficos, fotografias, desenhos e outros processos de ilustração.

CASTRO, Walter de. Metáforas machadianas: estruturas e funções. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico; Brasília, INL, 1977. Pesquisar a possibilidade de empreender um estudo das comparações na

obra Iracema de José de Alencar.

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Cada ficha deve conter apontamentos sobre apenas uma obra do autor.

Utiliza-se uma ficha para cada autor, ainda que se trate do mesmo assunto.

Quando não se possui a obra resumida, convém indicar na ficha a

bibliografia consultada.

É importante separar os diferentes tipos de ficha, isto é, cada fichário deve

conter unicamente fichas de resumo, ou bibliográficas, ou de transcrição, ou de idéias.

Essas são, resumidamente, as noções básicas para organização de

fichários, contudo cada pessoa deve usar seu próprio sistema, adaptando ou

modificando essas sugestões.

Boas sugestões para organizar o fichário pessoal podem ser encontradas

nas seguintes obras:

SPINA, S. O fichamento. Normas gerais para o trabalho de grau: um breviário para o estudante de pós-graduação. São Paulo: Ed. Fernando Pessoa, 1974. p. 17-25. SALVADOR, Ângelo Domingos. Técnica de confecção de fichas. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica: elaboração e relatórios de estudos científicos. 6. ed. Porto Alegre: Sulina, 1977. p. 111-133. ECO, Humberto. Fichas e apontamentos. Como se faz uma tese. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1986. p. 87-11.

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APÊNDICE C – Normas para elaboração do Trabalho Acadêmico

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO “Trabalho Acadêmico”

Orientações específicas

Com o objetivo de uma melhor compreensão e padronização do “Trabalho

Acadêmico”, apresenta-se, a seguir, um roteiro básico dos elementos principais para

elaboração dos trabalhos, a serem utilizados pelo Orientador de Turma e alunos.

É importante salientar que as informações/instruções deverão ser seguidas

com a devida atenção, principalmente considerando que os trabalhos conduzidos no

presente período servirão de subsídio/orientação para a elaboração das etapas

seguintes.

As orientações descritas, a seguir, seguem uma seqüência lógica de acordo

com as normas estabelecidas pela NBR 14724: 2005 – Trabalhos acadêmicos da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A estrutura básica para construção de um trabalho acadêmico deve ser

formada dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, conforme segue:

Elementos pré-textuais

São os elementos que antecedem o texto com informações indispensáveis à

identificação do trabalho, que devem seguir a seguinte ordem:

a) capa – é a cobertura externa de papel ou outro material, abrangendo os

cadernos que constituem o documento. Capa é a proteção externa de um

trabalho que deve conter os elementos necessários a sua identificação, na

seguinte ordem:

- nome da instituição (em caixa alta e centralizado);

- nome completo do autor (caixa alta, centralizado e em negrito);

- título do trabalho (caixa alta, centralizado e negrito), subtítulo (precedido

por dois pontos e sem destaque tipográfico);

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- local (nome da cidade da instituição onde deve se apresentado) e ano do

depósito ou entrega.

b) folha de rosto – elemento obrigatório. É a principal fonte de identificação

do trabalho, devendo conter as seguintes informações:

- nome do autor (em negrito) – responsável (eis) intelectual (ais) pela

elaboração do trabalho;

- título principal do trabalho (em negrito) – deve ser claro e sucinto, de

forma a levar os leitores a uma identificação imediata do seu conteúdo;

- subtítulo (se houver – sem negrito) – deve estar intimamente relacionado

com o título principal, precedido de dois pontos;

Ex: A OUVIDORIA COMO ESTRATÉGIA PARA UM BOM RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES: um estudo de caso na

CEMAR

- natureza – (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros)

e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros) e nome

da instituição a que é submetido;

- nome do orientador e co-orientador (se houver);

- local – cidade da instituição onde deve ser apresentado o trabalho;

- ano – ano de entrega do trabalho.

c) errata – é um elemento opcional, apresentado ao trabalho, depois de

impresso, que contém uma lista de incorreções detectadas e suas devidas

correções. Poderá ser apresentada em separado ou encartada logo após

a folha de rosto;

d) dedicatória – elemento opcional em que o autor dedica, de forma especial,

o seu trabalho ou presta homenagem a alguém;

e) agradecimento – elemento opcional, contendo manifestação de

reconhecimento às pessoas e/ou instituições que contribuíram para a

elaboração do trabalho;

f) epígrafe – Folha opcional, na qual o autor apresenta uma citação, seguida

de sua autoria, relacionada ao tema abordado, podendo, também, figurar

nas folhas de abertura das seções principais;

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g) resumo em língua vernácula – “Elemento obrigatório constituído de uma

seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma simples

enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras [...]”

(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2005a, p. 5);

h) resumo em língua estrangeira – assim como o resumo em língua

vernácula, o resumo em língua estrangeira é um elemento obrigatório e

deve apresentar as mesmas características do resumo em língua

vernácula;

i) lista de ilustração – elemento opcional, formado da seqüência apresentada

no texto, com cada item seguido de nome específico e número da página

correspondente. Quando a quantidade se fizer necessária, é

recomendável a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração;

j) lista de tabelas – elemento opcional, formado da seqüência apresentada no

texto, com cada item com seu nome específico e número da página

correspondente; k) lista de abreviaturas e siglas – elemento opcional, representado pela

relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas

das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso;

l) lista de símbolos – elemento opcional, formado de acordo com a seqüência

apresentada no texto e seu devido significado;

m) sumário – elemento obrigatório, que consiste na “[...] enumeração das

divisões, seções e outras partes de uma publicação, na mesma ordem e

grafia em que a matéria nele se sucede.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

DE NORMAS TÉCNICAS, 2003, p. 2).

Elementos textuais

Constituído de três partes fundamentais, a saber:

a) introdução – parte inicial do trabalho que deve conter a delimitação do

assunto tratado, objetivos e outros elementos necessários para situar o

tema abordado;

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b) desenvolvimento – parte principal do trabalho, onde é apresentada a

exposição ordenada do assunto;

c) conclusão – parte final do trabalho onde são apresentadas as conclusões

referentes aos objetivos ou hipóteses. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

NORMAS TÉCNICAS, 2005).

Elementos pós-textuais

Os elementos pós-textuais seguem a seguinte ordem:

a) referências – elemento obrigatório, elaborado conforme normas da ABNT

NBR 6023; b) apêndices – elemento opcional elaborado pelo autor. A identificação deve

ser feita por letras maiúsculas seguido do seu respectivo título;

c) anexos – elemento opcional não elaborado pelo autor do trabalho. Sua

identificação deve ser feita por letras maiúsculas e respectivos títulos. Os

apêndices e anexos são materiais suplementares que, se colocados ao

longo do texto, poderão interromper a seqüência lógica das idéias.

Exemplo: formulários, questionários, documentos etc. Servem de suporte

para a compreensão do texto;

Apresentação gráfica de trabalhos acadêmicos O “Trabalho Acadêmico” deve ser apresentado de acordo com a

formatação gráfica:

a) papel – O texto do trabalho deverá ser apresentado em papel A4,

digitado na cor preta (exceção para as ilustrações) e impresso em um só

lado;

b) fonte – utilizar a fonte times new roman ou arial, tamanho 12 para o texto,

10 para as citações longas (mais de três linhas), notas de rodapé e para

as legendas das ilustrações;

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c) parágrafo – recuo de 2 cm à margem esquerda; nas citações longas,

(mais de três linhas), usar recuo de 4 cm à margem esquerda;

d) espacejamento – todo o texto deve ser digitado em espaço 1,5. As

citações longas (mais de três linhas), as notas de rodapé, as referências,

as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, o objetivo do

trabalho devem ser digitados em espaço simples;

e) margens – esquerda e superior – 3cm; direita e inferior – 2cm;

f) Indicativo de seção – é separado do seu título por um espaço de

caracteres. Todos os títulos sem indicativo numérico (errata,

agradecimento, lista de ilustrações, abreviaturas, siglas e símbolos;

resumos; sumário; referências; glossário; apêndices; anexos e índices)

devem ser centralizados;

g) siglas – quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar o

nome completo seguido da sigla. Ex. Organização, Sistemas e Métodos

(OSM);

h) paginação – todas as folhas do trabalho são contadas de forma

seqüencial, a partir da folha de rosto, mas a numeração é iniciada na

primeira folha da parte textual (Introdução). A indicação da página é feita

em algarismos arábicos, no canto superior da folha, a 2cm da borda direita

da folha, tamanho 10;

i) ilustrações – as ilustrações (gráfico, plantas, quadros, fluxogramas e

outros) contidas no trabalho são identificadas na parte inferior, com seu

respectivo título e número de ordem;

j) tabelas – são identificadas na parte superior, com seu respectivo título

(centralizado) e número de ordem (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

NORMAS TÉCNICAS, 2005a).

Referências – Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de

um documento, que permite sua identificação individual. Constituído de todos

os documentos impressos ou eletrônicos pesquisados para compor o

trabalho.

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NOTA – Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora

e data.

Exemplos: AQUINO, A. M. de. Orientações para a programação de alimentos. Brasília, DF: FAE, 1995. MARTINS, Suzana Matte Silveira. Administração de empresas. Porto Alegre: EDPUCRS, 1997. 1 CD-ROM. PRAIAS lotadas a espera do ano novo. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 2, 31 dez. 2001. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campos, 2002. BATEMAN, Thomas S; SNELL, Scott A. Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. VIEIRA, Marcelo Milano Falcão; OLIVEIRA, Lúcia Maria Barbosa de. Administração contemporânea: perspectivas estratégicas. São Paulo: Atlas, 1999.

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INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA O DESENVOLVIMENTO DO TAC

Apresentam-se, a seguir, informações importantes a serem adotadas pelos

alunos, na condução dos trabalhos de forma organizada e em consonância com os

critérios estabelecidos pela Instituição.

1. No início de cada semestre, os Orientadores de Turma, obrigatoriamente,

repassarão para os alunos todas as informações e normas importantes,

necessárias para a condução do TAC;

2. Ficará a critério dos alunos a definição dos temas a serem desenvolvidos,

devendo os Orientadores de Turma prestar os devidos esclarecimentos e

orientações necessárias para a construção lógica dos trabalhos, atentando

para que seja preservada a linha de pensamento principal do trabalho.

3. Aos Orientadores de Turma caberá, também, internalizar e disseminar a

filosofia geral do TAC que se instrumentaliza em seis fases importantes, a

saber:

1o período – “Pesquisa. Elaboração e apresentação do trabalho

interdisciplinar;” – momento em que o aluno verifica o seu primordial papel na

própria aprendizagem e descobre o valor da pesquisa e do “aprender a

aprender”;

2o período – “Descobrindo as áreas de atuação profissional” – o aluno toma

conhecimento das atividades ligadas às áreas de atuação e seus

desdobramentos, bem como com as atividades a elas relacionadas;

3o período – “Pesquisa. Elaboração e apresentação de um plano de

negócios.”

4º período – “Estreitando o relacionamento entre a Instituição, alunos,

empresas e comunidade.”

5º período – “Elaboração do Projeto de Pesquisa.”

6º período – “Orientação na elaboração do TCC.”

Nos períodos de trabalho do TAC, em todos os momentos, os Orientadores

de Turma deverão chamar a atenção dos alunos para a importância dos

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temas: ética, cidadania e empreendedorismo, que fazem parte da

transversalidade institucional;

4. Os alunos deverão seguir fielmente o cronograma estabelecido pela

Instituição, inclusive respeitando as datas programadas para a apresentação

dos trabalhos;

5. Os Orientadores de Turma, de comum acordo com os alunos, farão o

planejamento das datas de apresentação das equipes/alunos, com a devida

antecedência, de forma a não permitir alterações que venham a prejudicar o

cronograma oficial do calendário acadêmico;

6. Cada equipe (para os estudos de caso e trabalhos em grupo) deverá escolher

um líder que terá funções específicas, inclusive de controlar o

desenvolvimento dos trabalhos, informando aos professores responsáveis

possíveis problemas que venham a surgir durante todo o processo;

7. Os Orientadores de Turma e alunos darão tratamento interdisciplinar e multidisciplinar na elaboração dos trabalhos, solicitando orientações

específicas de cada professor envolvido com o assunto abordado;

8. O peso para apresentação do trabalho obedecerá as regras constantes do

“Quadro de critérios específicos para avaliação do TAC” do período

correspondente;

9. Os alunos que não participarem dos trabalhos não terão nota, ficando a

critério do Orientador de Turma a abertura de oportunidade para

apresentação, se as razões assim justificarem;

10. Cada tema deverá ser pesquisado em fontes de referência, podendo os

alunos desenvolverem suas pesquisas em livros, trabalhos acadêmicos

(teses, dissertações, monografias e outros), revistas, enciclopédias,

entrevistas etc.;

11. Os cinco melhores trabalhos, que serão escolhidos por uma banca

examinadora, constituída de um elemento de cada equipe, professor da

disciplina, integrante do NADEP e um convidado (aluno, professor, familiar,

ou coordenador), serão publicados na Revista TAC e no site da instituição,

especificamente na página VIRTUAL-biblio-paper-FAMA.

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REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Maria do Rosário Guimarães; SOARES, Cristianne Rose de Sousa Oliveira. Caminhos para a normalização de monografias. São Luís, 2004. ANDRADE, Maria Margarida; HENRIQUES, Antonio. Língua portuguesa: noções básicas para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2000. LUCKESI, Cipriano Carlos, Fazer universidade: uma proposta metodológica. 12 ed. São Paulo: Cortez, 2001. NAHUZ, Cecília dos Santos; FERREIRA Luzimar Silva. Manual para normalização de monografias. 3 ed. São Luís, 2002. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos de relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas, 2003.

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APÊNDICE D – Plano de ação para efetivar o estreitamento das relações sociais entre a FAMA, alunos, empresas e comunidade.

Uma das exigências que o mercado vem apresentando quando da seleção

de profissionais é a capacidade do candidato em desenvolver e incrementar o

relacionamento com clientes corporativos e públicos e com a comunidade em torno da

empresa.

Ciente dessa necessidade, a FAMA vem buscando, por meio do TAC,

desenvolver em seus alunos essa habilidade, contextualizando-os no ambiente social,

favorecendo a facilidade de relacionamento interpessoal e intergrupal e desinibição no

convívio social.

Tendo em vista a filosofia do TAC, cada equipe poderá apresentar sugestões

para o cumprimento de suas atividades.

Toda a operacionalização e gerenciamento das ações validadas ficarão a

cargo de cada equipe, cabendo ao Orientador de Turma analisar, orientar e sugerir as

adaptações e correções julgadas necessárias.

Cada equipe ficará encarregada de elaborar um “Plano de Ação” (Modelo 1 e

2) a seguir, e apresentar ao Orientador de Turma para análise e aprovação.

Recomenda-se aos Orientadores de Turma que estimulem os alunos, através

da liberdade de criação, para o “pensar”, “imaginar”, elementos importantes que

incentivam a participação e o engajamento dos mesmos no processo de construção do

trabalho.

Neste momento, o papel do Orientador de Turma é de acompanhar, apoiar e

controlar as atividades de forma que as ações implementadas atinjam os objetivos

desejados, ficando a cargo dos alunos a criatividade e a oportunidade de aplicar os

conhecimentos adquiridos em sala de aula para o seu desenvolvimento pessoal e

profissional.

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MODELO 01 – Plano de ação

PLANO DE AÇÃO:

FAMA

NOME DA EQUIPE: ____________________________________________

TURMA NO ________ SALA NO _________ CURSO: _________________________

O QUE:

QUEM:

ONDE:

COMO:

QUANDO:

QUANTO:

POR QUE:

OBSERVAÇÕES:

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MODELO 2 – Plano de ação

PLANO DE AÇÃO:

FAMA

NOME DA EQUIPE: ____________________________________________

TURMA NO __________ SALA NO ___________ CURSO: _____________________________

AÇÕES PROGRAMADAS

RESPONSÁVEL PRAZOS PREVISTOS

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

Apresentam-se, a seguir, sugestões para viabilizar a integração da instituição

FAMA, empresas alunos e comunidade.

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a) TAC COMO FATOR DE INTEGRAÇÃO E INSTRUMENTO FACILITADOR DO MARKETING INSTITUCIONAL

Integração FAMA & CORPO DISCENTE • APRESENTAÇÃO DO TAC

Na data das apresentações do TAC, a Instituição autorizará a liberação de turmas

para assistirem às apresentações, inclusive os professores, (principalmente em

trabalhos não relacionados com a sua disciplina) e empregados da casa.

CONSEQÜÊNCIAS:

- Integração entre os alunos, favorecendo o compartilhamento de valores,

objetivos e melhoria do nível de comunicação e coesão em todas as habilitações;

- Favorecimento da Interdisciplinaridade, através do conhecimento do que se

processa em outras esferas.

Integração FAMA & FAMÍLIA

• APRESENTAÇÃO DO TAC

Quando das apresentações do TAC, caberá as equipes, com a ajuda da

Instituição, distribuir convites padronizados, para cada aluno participante do TAC.

O convite será destinado, especificamente para os pais, familiares e amigos.

CONSEQÜÊNCIAS: - Reconhecimento, pelos pais, familiares e amigos dos alunos, do nível de ensino

da Instituição;

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- Integração social e compreensão da relação custo x benefício (qualidade das

instalações, tecnologias adotadas, organização da Instituição, ambiente

educacional);

- Melhoria no relacionamento com a Instituição;

- Divulgação (boca-a-boca), pelos familiares, dos aspectos positivos observados,

quando da visita à Instituição;

- Construção de consciência de imagem, credibilidade e influência da Instituição

no ambiente educacional, o que valorizará o diploma e o curriculum do aluno.

OBS: Momento propício para que “divulgadores FAMA”, a serem escolhidos

estrategicamente pelas equipes, façam uma demonstração do ambiente físico da

Instituição (teatro, salas, biblioteca, laboratórios etc.).

Integração FAMA & COMUNIDADE • BANCA DE AVALIAÇÃO

Cada apresentação do TAC deverá ser constituída de uma banca, cabendo a

cada Orientador de Turma, juntamente com os alunos, organizar as bancas, que

deverão ser compostas de pessoas ilustres da comunidade (de preferência

moradores da periferia).

CONSEQÜÊNCIA: - Além da integração FAMA & COMUNIDADE, é mais uma atitude favorável para

o marketing institucional. É bom lembrar que muitos clientes estão bem próximos

da Instituição só aguardando a nossa ação. As competências essenciais

(singularidade, valor percebido pelos clientes e possibilidades de aumentar sua

capacidade de expansão) devem, sempre, ser objeto de preocupação pela

Instituição.

- Um outro aspecto positivo da ação é a de colocar em evidência os alunos,

através da aproximação com a sociedade local.

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Integração FAMA & EMPRESARIADO • PALESTRANTES

Cada turma do TAC deverá trazer, no mínimo, um empresário para fazer uma

palestra (explanação) sobre os problemas vivenciados no dia-a-dia nas suas

empresas.

CONSEQÜÊNCIA: - Aproximação da Instituição ao ambiente empresarial produzindo o efeito ganha-

ganha-ganha. Ganha a Instituição na sua política de relacionamentos; ganham os

alunos com os conhecimentos adquiridos e ganha a empresa representada pela

divulgação do seu negócio.

Integração FAMA & RESPONSABILIDADE SOCIAL

- APRESENTAÇÕES – ACESSO COM CONTRIBUIÇÕES SIMBÓLICAS

Para assistir às apresentações do TAC, os alunos, não-integrantes da turma,

deverão apresentar um “Kit” de produtos escolares (caderno, lápis, caneta,

borracha etc.), a serem adquiridos nos postos de venda localizados em pontos

estratégicos, tanto na Instituição como nas empresas (a serem escolhidas pelas

equipes do TAC), integradas ao plano de ação social.

CONSEQÜÊNCIA: - Reconhecimento pela sociedade de que a Instituição, pela sua ação socialmente

responsável, não está somente interessada em aspectos econômicos.

- Integração e adaptação do aluno ao ambiente socialmente responsável, aspecto

observado e exigido pelas empresas, quando da seleção de novos empregados.

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Apresentam-se, a seguir, algumas outras sugestões para análise e aplicação

pelas equipes:

- MOMENTO DO EMPREENDEDOR

1. Apresentação pela equipe de um empreendedor da comunidade;

2. Identificação e apresentação de alunos empreendedores;

3. Elaboração de eventos pela turma.

- MOMENTO ACADÊMICO

1. Palestras sobre assuntos atuais (políticos, econômicos e sociais);

2. Apresentação de trabalhos de docentes.

- MOMENTO DA COMUNIDADE 1. Abertura de espaço para divulgação, pela comunidade, de ações sociais

implementadas ou problemas que necessitam de ações por parte dos alunos.

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APÊNDICE E - Roteiro para o desenvolvimento das atividades do TAC para o 2o

período. 1 ATIVIDADES BÁSICAS DO TAC – 2o PERÍODO

- LINHAS DE PESQUISA: 1 – Papel do Profissional da Atualidade;

2 – Perfil do Profissional;

3 – Mercado de Trabalho.

- PAPEL DO PROFISSIONAL DA ATUALIDADE 1 – Quais os papéis desenvolvidos pelos profissionais que estão no mercado

de trabalho?

2 – Quais as expectativas do mercado que está recebendo esses

profissionais?

3 – Quais os elementos que identificam um profissional de sucesso?

- PERFIL DO PROFISSIONAL 1 – Qual o perfil dos profissionais que ocupam a Alta Direção das empresas

locais?

2 – Os requisitos de contratação que definem o perfil desejado estão dentro

de um plano maior de desenvolvimento na carreira?

3 – O espaço acadêmico está preparando o profissional que o mercado

requer?

- MERCADO DE TRABALHO 1 – Cenário – como é o mercado na atualidade;

2 – Tendências – como esse mercado estará nos próximos anos (definir

temporalidade viável para o tipo de pesquisa a ser desenvolvida);

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3 – Perfil das empresas maranhenses – ramo de atividade, número de

funcionários, porte, certificações, distribuição de pessoas por níveis

(estratégicos, táticos e operacionais).

Apresenta-se uma coletânea de textos resumidos referentes às áreas de

atuação relacionadas ao tema do TAC 2o período de todos os cursos, disponível nos

terminais dos computadores das Coordenações, para leitura pelos professores e

orientação aos alunos.

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APÊNDICE F – Norma geral para elaboração de Artigo Científico

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE “ARTIGOS”

COMPOSIÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO

A estrutura de um artigo é composta de: elementos pré-textuais, elementos

textuais e elementos pós-textuais.

Embora um artigo apresente número de páginas variado, de 3 a 5 laudas é o

tamanho recomendado para o estudo em elaboração.

Elementos pré-textuais Capa – Elemento obrigatório, onde as informações são transcritas na seguinte

ordem:

a) Título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu

conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação (caixa alta,

negrito, fonte 12); e subtítulo se houver, deve ser evidenciada a sua

subordinação ao título principal, precedido de dois pontos (fonte 12);

b) nome completo do autor: responsável intelectual do trabalho (caixa alta, fonte

12, logo abaixo do título);

c) Resumo – Representação dos pontos principais de um texto, ressaltando-se a

metodologia, o desenvolvimento e a conclusão do mesmo, tendo como objetivo

uma sucinta compreensão do texto lido.

Obs.: Resumo é um item que sumariza o relatório, destacando objetivo,

metodologia, resultado e conclusão. A linguagem deve ser bem clara, de modo

que o leitor tenha uma adequada idéia do que se trata. Segundo a ABNT (NBR

6028:2003), deve conter de 100 a 250 palavras, seguidas dos descritores ou

Palavras-chave.

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Elementos textuais

Introdução – Como parte inicial do trabalho, tem como finalidade dar ao leitor

uma visão clara e simples do tema do trabalho. De uma maneira geral, a

introdução deve informar sobre:

a) natureza e importância do tema;

b) justificativa da escolha do tema;

c) delimitação e relação básica do tema com outros estudos do mesmo campo;

d) objetivos do estudo e/ou pesquisa;

e) importância do estudo e/ou pesquisa.

Desenvolvimento – Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e

pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em

função da abordagem do tema e do método.

Conclusão – Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões

correspondentes aos objetivos ou hipóteses.

NOTA – É opcional apresentar os desdobramentos relativos à importância,

síntese, projeção, repercussão, encaminhamento e outros.

Elementos pós-textuais

Elemento obrigatório, onde as informações são transcritas na seguinte ordem:

a) Título principal do trabalho e subtítulo se houver - em língua estrangeira

(fonte 12);

b) Resumo – em língua estrangeira, seguidas dos descritores ou Palavras-

chave.

c) Referências – Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um

documento, que permite sua identificação individual. Constituído de todos os

documentos impressos ou eletrônicos pesquisados para compor o trabalho.

NOTA – Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora e

data.

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Exemplos:

AQUINO, A. M. de. Orientações para a programação de alimentos. Brasília, DF: FAE, 1995.

MARTINS, Suzana Matte Silveira. Administração de empresas. Porto Alegre: EDPUCRS, 1997. 1 CD-ROM.

PRAIAS lotadas a espera do ano novo. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p.2, 31 dez. 2001.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da Administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campos, 2002.

BATEMAN, Thomas S; SNELL, Scott A. Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1998.

VIEIRA, Marcelo Milano Falcão; OLIVEIRA, Lúcia Maria Barbosa de. Administração contemporânea: perspectivas estratégicas. São Paulo: Atlas, 1999.

Glossário – Lista as palavras ou expressões utilizadas no texto, dispostas em

ordem alfabética, com suas respectivas definições e/ou conceitos, concernentes

a uma área específica de estudo.

O uso do Glossário evita a ambigüidade de conceitos comuns e significados

diversos. Constitui-se em elementos pós-textuais opcionais. Apêndice – Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar

sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. Constitui-se em

elemento opcional.

Anexo – Documento não elaborado pelo autor e de grande utilidade para a

fundamentação teórica, servindo para ilustrar ou comprovar dados. Constitui-se

em elemento opcional.

Os cinco melhores trabalhos, que serão escolhidos por uma banca examinadora,

constituída de um elemento de cada equipe, professor da disciplina e um convidado

(aluno, professor ou coordenador), serão publicados no site da instituição,

especificamente na página VIRTUAL-biblio-paper-FAMA.

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APENDICE G – BANCA EXAMINADORA – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A) AVALIAÇÃO DE ESTUDO DE CASO

APRESENTAÇÃO ESCRITA ASPECTOS

ANALISADOS CRITÉRIOS AVALIADOS NO “ESTUDO DE CASO”

NOTA

MáximaNOTA

atribuída Há clareza no conteúdo abordado. até 0,50 Apresenta proposta de solução para os problemas levantados. até 0,50

Apresenta coerência com o Estudo de Caso. até 0,50 Os assuntos abordados apresentam relevância com o Estudo de Caso e estão em consonância com as disciplinas contempladas.

até 0,30

CONTEÚDO Até 2,0 pontos

Apresenta visão sistêmica o diagnóstico apresentado até 0,20 Acentuação, pontuação e ortografia corretas. até 0,75 Concordância verbal correta. até 0,50 Coerência na construção do texto. até 0,50

REDAÇÃO Até 2,0 pontos

O trabalho apresenta uma estrutura lógica. até 0,25 Apresenta estrutura ordenada de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, conforme estabelecido. até 0,25

O sumário segue a mesma ordem apresentada no corpo do trabalho. até 0,25 NORMALIZAÇÃO

Até 1,0 ponto A apresentação gráfica do trabalho segue o padrão da ABNT. até 0,50

SOMA TOTAL

APRESENTAÇÃO ORAL

Expõe com clareza e objetividade as situações identificadas no estudo de caso. até 0,75

Segue uma estrutura lógica durante a explanação dos problemas apresentados. até 0,50

Utiliza recursos didáticos adequados na explanação do trabalho. até 0,50

Demonstra segurança no conteúdo apresentado. até 0,75

CAPACIDADE DE EXPOSIÇÃO

Até 3,0 pontos

Apresenta as respostas no tempo permitido - debate/discussão (25 minutos para cada equipe). até 0,50

Demonstra segurança ao responder os questionamentos feitos pela banca examinadora ou professor da disciplina em discussão.

até 1,0 RESPOSTAS ÀS ARGUIÇÕES

Até 2,0 pontos Responde com precisão aos questionamentos feitos durante o debate e discussão. até 1,0

SOMA TOTAL

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B) AVALIAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO

APRESENTAÇÃO ESCRITA ASPECTOS

ANALISADOS CRITÉRIOS AVALIADOS NO “TRABALHO ACADÊMICO”

NOTA

Máxima NOTA

atribuída

O título apresentado tem relação com o conteúdo. até 0,50

O tema explanado contempla os objetivos propostos no trabalho. até 0,50

Há clareza no conteúdo abordado. até 0,50

Há fundamentação teórica no conteúdo apresentado. até 0,30

CONTEÚDO Até 2,0 pontos

Apresenta proposta para os problemas levantados. até 0,20

Acentuação, pontuação e ortografia corretas. até 0,75

Concordância verbal correta. até 0,50

Coerência na construção do texto. até 0,50

REDAÇÃO Até 2,0 pontos

A divisão do trabalho apresenta uma estrutura lógica. até 0,25

Apresenta estrutura ordenada de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais (verso). até 0,20

As citações no texto têm correlação com a lista de referências. até 0,20

O sumário segue a mesma ordem apresentada no corpo do trabalho. até 0,20

A apresentação gráfica do trabalho segue o padrão da ABNT. até 0,20

NORMALIZAÇÃO Até 1,0 ponto

Nas referências arroladas constam todos os dados para identificação das fontes citadas. até 0,20

SOMA TOTAL APRESENTAÇÃO ORAL

Expõe com clareza o tema. até 0,75 Segue uma estrutura lógica durante a explanação. até 0,50 Utiliza recursos didáticos. até 0,50 Demonstra segurança no conteúdo apresentado. até 0,75

CAPACIDADE DE EXPOSIÇÃO Até 3,0 ponto

Apresenta no tempo permitido 20 a 30 minutos (individual – 50, 60 e 70 períodos); 20 a 45 minutos (equipe – 10 a 40 períodos). até 0,50

Demonstra segurança ao responder os questionamentos. até 1,0 RESPOSTAS ÀS ARGUIÇÕES Até 2,0 ponto Responde com precisão aos questionamentos. até 1,0

SOMA TOTAL

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APÊNDICE H – Roteiro para redigir Projetos Sociais

TAC – 4O PERÍODO

Obs.: Instruções gerais para a elaboração de Projetos Sociais

Para uniformizar os trabalhos referentes a Projetos Sociais, a serem

apresentados pelas equipes do 40 período, apresentam-se, a seguir, instruções básicas

a serem utilizadas pelos alunos.

De modo a facilitar o entendimento por professores e alunos dos itens

relacionados, elaboramos pesquisa contendo o significado de cada ação e dos

principais termos usados na elaboração de Projetos Sociais.

Na estruturação de Projetos Sociais (5a etapa – “Formulando o Projeto”)

pelos alunos do 40 período, recomenda-se aos Orientadores de Turma, adequar a

referida etapa de acordo com as necessidades e interesses de cada Curso e alunos. Os

Orientadores de Turma deverão conversar com as equipes, buscando atender seus

anseios e necessidades, de forma que os alunos elaborem o trabalho prazerosamente.

Lembrar que a motivação é interior e que sem motivação todo e qualquer processo não

evolui satisfatoriamente.

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ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS

Pesquisa: Prof. Raimundo C. Meireles Bezerra Bibliografia básica da consulta: ARMANI, Domingos.

Como elaborar projetos? Guia prático para elaboração e gestão de projetos sociais. 2002. São Paulo: AMENCAR.

1a etapa

Estabelecimento de políticas coerentes com a missão e visão institucional.

2a etapa

Identificação de oportunidades, que devem emergir tanto de projetos sociais

já existentes como de propostas apresentadas pelos grupos de trabalho.

Obs.: Referidos projetos analisados devem ser coerentes com as estratégias

estabelecidas pela FAMA.

3a etapa

Após definição preliminar dos projetos pelos grupos de trabalho, analisar

aqueles viáveis e com possibilidades de sucesso, atentando para os seguintes

aspectos:

- Sustentabilidade política – possibilidade de apoio dos atores envolvidos,

principalmente da instituição promotora, necessário para a consecução e

manutenção do projeto.

- Sustentabilidade técnica – existência de recursos técnicos e a capacidade

(know-how), necessários, principalmente pela organização promotora e

seus potenciais aliados, na consecução do projeto.

- Sustentabilidade financeira – dimensionar o montante dos recursos

necessários e a capacidade de suporte dos atores envolvidos no projeto.

Estabelecer a dimensão e condições de participação de cada um.

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4a etapa DIAGNÓSTICO

Após as etapas acima definidas e a análise preliminar da sustentabilidade

positiva, parte-se para a problemática em questão, definindo-se os objetivos,

estratégias, resultados e atividades através do diagnóstico, que deve promover:

- o levantamento detalhado de dados e informações que possam caracterizar

as condições de vida dos potenciais beneficiários da intervenção, obtendo-

se, assim, uma visão da “situação inicial” dos potenciais beneficiários. É a

partir dela que os progressos do projeto serão avaliados no futuro;

- a identificação das dinâmicas sócio-políticas, econômicas e culturais que

explicam a situação-problema;

- a identificação e avaliação das iniciativas similares relevantes, sejam elas de

caráter público ou privado;

- a identificação das percepções, das experiências e das expectativas dos

potenciais beneficiários em relação à problemática;

- o envolvimento genuíno dos atores sociais e institucionais relevantes no

processo;

- o levantamento da bibliografia relevante sobre o tema, tanto do ponto de

vista teórico quanto da análise de experiências similares.

O diagnóstico pode ser realizado através de um conjunto diverso de atividades:

- reuniões com grupos de beneficiários (grupos focais);

- pesquisa documental;

- entrevistas qualitativas com informantes-chave; e

- oficinas de análise da problemática a partir dos dados e informações

levantados.

ANÁLISE DA PROBLEMÁTICA

Um dos momentos mais importantes do diagnóstico é a identificação dos

principais problemas concretos enfrentados e de suas causas. Busca-se aqui analisar a

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problemática enquanto processo social complexo com múltiplas causas. Deve-se

procurar selecionar apenas os problemas mais relevantes para a compreensão do

fenômeno em análise.

Alguns passos devem ser dados nesse sentido:

- identificar as situações-problema ou desafios que melhor expressam a

problemática social em questão;

- hierarquizar tais problemas/desafios de forma que eles apareçam

relacionados numa cadeia de causa e efeito (usando-se uma “árvore de

problemas e conseqüências”ou um diagrama de causas e efeitos, por

exemplo).

- sintetizar um problema central (o “tronco” da árvore), o qual deve ser chave

para mudar a situação problemática e, ao mesmo tempo, ser passível de

mudança pela ação do grupo promotor do projeto.

- identificar as principais causas do problema central escolhido (também

chamadas de “nós-críticos”), as quais explicam melhor o porquê da situação

problemática.

- definir linhas de ação estratégicas relacionadas àquelas causas principais

que estejam ao alcance da ação direta do grupo em questão. Tais linhas de

ação podem vir a se tornar projetos específicos ou diferentes objetivos em

um único projeto, ou ainda diferentes resultados de um mesmo projeto.

Obs.: A análise da problemática em questão e de suas causas deverá subsidiar a

elaboração da lógica vertical do Marco Lógico: Objetivo Geral – Objetivo do Projeto –

Resultados Imediatos – Atividades.

ANÁLISE DOS ATORES ENVOLVIDOS

A análise dos atores envolvidos caracteriza-se pelo levantamento dos

indivíduos, grupos e instituições que têm algo a perder ou a ganhar com determinado

projeto social. Isto é, a análise deve levar à identificação dos seus interesses e do grau

de risco que estes podem trazer à viabilidade do projeto. As conclusões da análise dos

atores envolvidos devem ser integradas ao Marco Lógico do projeto, seja como

atividade, seja como Premissa (fatores de risco).

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A utilidade da análise dos atores envolvidos está em que:

- explicita os interesses dos potenciais beneficiários em relação à situação-

problema em questão contribuindo para a elaboração de objetivos e

resultados os mais consensuais possíveis;

- possibilita a identificação de conflitos de interesse entre diferentes atores

envolvidos nom mesmo projeto, levando à explicitação de fatores de risco

(premissas);

- contribui para a identificação das relações e percepções entre os atores

envolvidos, facilitando iniciativas de aproximação, acordos e alianças,

contribuindo ainda para aumentar o senso de apropriação do projeto

(compartilhamento de sua relevância e de seus objetivos);

- ajuda na escolha dos momentos e formas mais adequadas para viabilizar a

participação de diferentes atores nos sucessivos estágios do projeto. Os

atores nos sucessivos estágios do projeto. Os atores envolvidos num

projeto podem ser de três tipos:

1. atores diretamente envolvidos na promoção do projeto: instituições

executoras, potenciais beneficiários, instituições de apoio e assessoria etc.;

2. pessoas, grupos e associações diversas presentes no contexto no qual o

projeto se desenvolve, mas sem envolvimento direto com o mesmo; e

3. outros grupos e instituições, não envolvidos com o projeto, mas atuantes

no mesmo contexto no qual o projeto é desenvolvido.

Obs.: Não esqueça: No processo de planejamento, todos os atores diretamente

envolvidos com o projeto devem tomar parte. Mesmo a análise do envolvimento deve

ser o mais participativo possível. Entretanto, é importante atentar para o fato de que a

análise dos atores envolvidos pode mexer com questões sensíveis ou delicadas.

Nesses casos, é bom pensar bem antes de decidir ir adiante à explicitação dos

interesses em jogo.

O processo de análise dos atores envolvidos tem quatro momentos básicos:

10 listam-se todos os atores com algum grau de envolvimento/interesse no

projeto;

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20 identificam-se os interesses, as expectativas, os medos etc. desses atores

em relação ao projeto e/ou às questões que ele toca;

30 avalia-se a importância de cada ator para o sucesso do projeto e do seu

relativo poder de influência, assim como o provável impacto do projeto

sobre eles;

40 identificam-se os riscos para o projeto, alguns dos quais serão integrados

no desenho do projeto (com atividades e resultados específicos)

enquanto outros serão explicitados na coluna das Premissas da matriz.

A listagem dos atores pode ser feita listando-se todos os atores relevantes,

identificando-se, para cada um deles, seus interesses em relação aos problemas/

desafios a serem enfrentados pelo projeto e os seus objetivos. A seguir, deve-se

identificar o grau e tipo de impacto provável de seus interesses sobre o projeto e, então,

definir uma priorização dos atores envolvidos em termos de que interesses o projeto

deve assegurar.

A análise de cada ator pode ser feita da seguinte forma:

1. Quais são as expectativas de cada ator em relação ao projeto?

2. Quais são os prováveis benefícios/prejuízos do projeto para cada ator?

3. Que recursos cada ator tenciona (ou não) disponibilizar para o projeto?

4. Que outros interesses têm os atores que podem entrar em conflito com o

projeto?

5. Como cada ator envolvido percebe/considera os demais atores listados?

Observação: O resultado da análise deve levar a:

a) integração de novos objetivos do Projeto, Resultado e Atividades, quando

for possível contornar os riscos identificados, integrando novas ações ao

projeto e;

b) integração dos fatores de risco na coluna das Premissas no Marco Lógico,

de forma a indicar-se a necessidade de monitoramento de tais fatores.

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5a etapa FORMULANDO O PROJETO

Uma vez que as análises da fase de identificação sejam promissoras em

termos da oportunidade e da viabilidade da proposta de intervenção, então pode-se

passar à fase de elaboração do projeto propriamente dito.

Lembramos novamente que a definição desses parâmetros deve ser feita

com a maior participação possível de todos os atores institucionais potencialmente

envolvidos e/ou afetados pelo projeto, em especial, seus supostos beneficiários diretos.

A definição do Objetivo Geral, dos Objetivos do Projeto, dos Resultados

Imediatos e das Atividades preenche a primeira coluna da Matriz Lógica, denominada

de “Descrição Sumária”. Tais elementos formam uma “hierarquia de objetivos”, em que

uns devem levar os outros.

As perguntas a serem respondidas aqui são:

- Qual o objetivo mais geral para o qual o projeto quer contribuir?

- Para que tal contribuição possa se efetivar, qual deve(m) ser então o(s)

objetivo(s) específico(s) do projeto?

- Para atingir tal objetivo(s) quais as situações e os resultados essenciais a

serem produzidos?

- Para produzir tais resultados, que atividades devem ser desenvolvidas?

- Para realizar essas atividades, que tipo e volume de recursos devem ser

disponibilizados?

OBJETIVO GERAL

O primeiro passo é definir o Objetivo Geral para o qual o projeto, juntamente

com outros deve contribuir. O Objetivo Geral, geralmente, é o objetivo de um programa

ou um objetivo setorial da instituição, superior, portanto, aos objetivos específicos do

projeto em si.

O Objetivo Geral deixa claro a partir de qual perspectiva o projeto de

desenvolverá. Ele expressa o impacto mais geral do projeto, mais além dos efeitos

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produzidos para os seus beneficiários diretos e/ou das organizações nele envolvidas. O

Objetivo Geral expressa, assim, o impacto que as mudanças produzidas no nível de

beneficiários/organizações terá em âmbitos fora do seu alcance direto. Em muitas

ocasiões, o Objetivo Geral já está definido (por outros níveis da instituição), quando se

começa a elaborar o projeto.

Exemplo:

Projeto Travessia

OBJETIVO GERAL: O Projeto Travessia pretende contribuir de forma significativa para a melhoria das condições de vida dos setores mais excluídos da sociedade no município de Capela, fazendo parte do Programa Promoção da Cidadania.

OBJETIVO ESPECÍFICO

A formulação do Objetivo específico do Projeto responde às perguntas:

- Para que, afinal o projeto vai ser implementado?

- Que efeitos duradouros junto aos beneficiários são esperados do projeto?

- Via de regra, esses efeitos dizem respeito a mudanças de relações sociais,

de situações de poder e de comportamentos por parte dos beneficiários.

Obs.: O Objetivo do Projeto é a referência central para dimensionar seu êxito ou

fracasso. Recomenda-se que os projetos tenham o menor número possível de objetivos

específicos, de preferência um único, para facilitar o seu gerenciamento.

Exemplo:

Projeto Travessia OBJETIVO DO PROJETO: O Projeto Travessia tem como objetivo criar as condições para que as crianças/adolescentes de Capela deixem de viver e trabalhar nas ruas, contribuindo para o desenvolvimento de um (novo) projeto de vida, baseado nos seus direitos de cidadania.

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RESULTADOS IMEDIATOS O que são?

A definição de Resultados imediatos (ou metas) diz respeito à proposição de

“produtos” e/ou situações concretas e tangíveis a serem produzidas pelo projeto, com

base na realização das Atividades (ações).

Como formular Resultados?

Cada Objetivo específico do Projeto requererá um pequeno número de

Resultados correspondentes. Além dos Resultados diretamente relacionados ao

alcance do Objetivo do Projeto, pode-se também incluir um ou mais Resultados

específicos para a fase de implantação do projeto e outro ainda relativo às Atividades

de gerenciamento do projeto. A proposição de Resultados deve partir do diagnóstico da

situação problema e de suas relações de causa e efeito mais importantes, de forma a

satisfazer as exigências colocadas pelo Objetivo do Projeto.

Exemplo:

Projeto Travessia RESULTADOS: Curto prazo (seis meses) 1. Serviços de acompanhamento e assistência (médica, psicológica, legal e

de arte, esporte & lazer) a partir de uma Casa de Apoio e de educadores na rua instalados;

Médio prazo (18 a 24 meses) 2. Laços familiares e comunitários retomados. 3. Reinserção na escola efetivada. 4. Auto-estima recuperada e habilitação para gerar renda regularmente

conquistada.

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ATIVIDADES O que são?

Atividades são agrupamentos de ações concretas, de forma que um conjunto

de ações deve ser realizado para viabilizar cada Atividade.

Como elaborar Atividades e ações?

O que deve ser feito e de que modo para que os Resultados venham a ser

alcançados? Em projetos mais simples e com poucos Resultados Imediatos previstos,

as ações podem ser listadas diretamente na matriz. Mas, nos outros casos, é

recomendável que as principais ações sejam agrupadas por similaridades e coerência

segundo Atividades-chave necessárias para produzir os almejados Resultados.

É com base na definição precisa das Atividades e ações que se procederá

ao cálculo dos custos do projeto e à definição de um cronograma.

Exemplo:

Projeto Travessia ATIVIDADES (segundo Resultados e sem detalhamento de ações respectivas): 1.1 Definir proposta pedagógica, organização e coordenação do trabalho e

programa de atividades do Centro de Apoio. 1.2 Selecionar e capacitar educadores de rua e profissionais nas áreas

médica, psicológica, legal e de esporte, arte&lazer afinados com os objetivos do projeto.

1.3 Estabelecer convênios com prefeitura e instituições de assistência social. 1.4 Reformar a casa na qual vai funcionar a Casa de Apoio. 2.1 Estabelecer acompanhamento individual à criança na rua e na Casa de

Apoio. 2.2 Localizar, diagnosticar e contatar a comunidade de origem e a família. 2.3 Visitar regularmente a família. 3.1 Identificar e contatar escola apropriada à inserção da criança. 3.2 Realizar oficinas de formação de professores e pais da escola sobre

inserção de crianças de rua. 3.3. Ministrar aulas de preparação e reforço escolar na Casa de Apoio. 3.4 Acompanhar regularmente as crianças na escola e os seus professores.

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4.1 Elaborar cursos técnicos apropriados (informática, desenho arquitetônico,

música e dança artesanato etc.) em conjunto com SENAC, SENAI e outras instituições.

4.2 Realizar diversos cursos técnicos na Casa de Apoio. 4.3 Estabelecer convênios com agências de estágios e empresas dispostas a

oferecer empregos.

GERENCIAMENTO DO PROJETO

Definição de Monitoramento & Avaliação (M&A)

Uma ótima elaboração de um projeto não é suficiente para o seu êxito. Além

de um projeto bem elaborado, é necessário um ágil e eficiente sistema de

gerenciamento para “controlar” a sua implementação. O gerenciamento do projeto

envolve o monitoramento (M) e a avaliação (A) constantes de suas Atividades,

Resultados e Objetivos, usando-se, para isso, os Indicadores elaborados no Marco

Lógico. De um projeto elaborado de forma participativa, só se pode esperar que seja

gerenciado também de forma participativa.

O processo de Monitoramento e Avaliação de um projeto é definido como o

conjunto de procedimentos de acompanhamento e análise realizados ao logo de sua

implementação, com o propósito de checar se as Atividades de Resultados realizados

correspondem ao que foi planejado (M) e se os Objetivos previstos estão sendo

alcançados (A).

Em resumo, o M&A do projeto é a observação e revisão constantes das

informações, análises e hipóteses nas quais o projeto se baseia, a partir de:

- mudanças na realidade concreta ao longo da execução;

- evolução do próprio projeto e;

- do avanço da reflexão e do aprendizado individual e coletivo.

O M&A do projeto vai, então, realizar o acompanhamento do projeto, tendo

por base três instrumentos:

- Marco Lógico, através do qual se controla a lógica geral do projeto e o grau

de alcance de Resultados e Objetivos;

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- Plano Operacional, com o qual se controla a realização de Atividades e

ações de acordo com prazos, responsáveis e recursos necessários e,

ainda;

- Orçamento do projeto, com o qual se deve buscar que o uso de recursos

pelo projeto esteja de acordo com a oferta de recursos prevista

originalmente.

O sistema de M&A, para gerenciar um projeto social, deve atender às

seguintes orientações:

- A equipe executora do projeto deve ter a responsabilidade principal pelo

seu controle, assim como deve ter participação efetiva na análise das

informações do M&A e nas decisões sobre o projeto;

- É importante manter um fluxo de informações regular sobre o andamento

do projeto para o público interno da(s) organização (ões) envolvida(s);

- Deve-se analisar os sistemas de M&A das instituições envolvidas no projeto

e sua cultura institucional de forma a construir-se um sistema de M&A que

funcione e seja reconhecido como adequado.

- Deve-se definir com clareza e transparência como o projeto se estrutura e

como são tomadas as decisões. Isto é, deve-se indicar quais são os grupos,

equipes e instâncias responsáveis pela execução do projeto (quem delas

participa, sobre que questões tomam decisões, qual o fluxo de informações,

quais as competências específicas etc.).

MARCO LÓGICO Segundo Rocha Neto (2003, p. 149) O método conhecido como Matriz

Lógica ou dos Marcos Lógicos foi desenvolvido com o objetivo de planejar, elaborar e

avaliar “projetos” com racional sistêmico e consistência lógica. Trata-se de uma

ferramenta de planejamento participativo e compreende a organização dos elementos

de políticas, planos, programas ou projetos, considerando as relações de

interdependência entre os fatores que os afetam.

A adoção dessa metodologia apresenta as seguintes vantagens:

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- criação de um vocabulário comum e apropriação coletiva de conceitos, que

facilitam a comunicação entre todos os colaboradores de uma

organização;

- utilização, como ferramenta de aprendizagem organizacional e de gestão

estratégica, de políticas, planos, programas e projetos; e

- a exploração de um mesmo objeto, a partir de uma perspectiva

complementar às de outros modelos ou métodos de planejamento,

ampliando a visão dos protagonistas, pela sistematização de novas

informações, conferindo-lhe, ao mesmo tempo, maior profundidade e

riqueza de observações na apreciação de fatores sistêmicos que afetam a

vida das organizações.

Para (ARMANDI, 2002), o Marco Lógico é um instrumento muito útil para a

elaboração, análise e gerenciamento de projeto. Sua maior contribuição na elaboração

de um projeto está em que ele oferece uma sucessão de passos lógicos encadeados,

ao final da qual se tem um projeto bem estruturado em suas relações de causa e efeito.

A “equação” básica dessas relações é então resumida numa matriz de 16 células,

chamada de Marco Lógico. O Marco Lógico é utilizado especialmente pelas

organizações da cooperação internacional bilateral “órgãos de governo” e multilateral,

“instituições globais, como UNICEF, Banco Mundial, BID, União Européia”, além de

muitas agências não-governamentais, como instrumento de análise da qualidade de

projetos sociais.

O Marco Lógico é ainda hoje um dos mais completos instrumentos para o

gerenciamento de projetos. Ele combina sofisticação técnica na elaboração e gestão de

projetos com uma relativa facilidade de manuseio, que não requer matemática nem

computadores. Assim como neste Guia, ele normalmente é integrado a outros

instrumentos de planejamento, com a “análise dos problemas” e a “análise dos atores

envolvidos”, procedimentos integrantes do método ZOPT de planejamento.

O Marco é bastante útil como método de construção coletiva dos principais

parâmetros de um projeto – Objetivos Gerais, Objetivo do Projeto, Resultados

Imediatos, Atividades, Indicadores e Premissas (fatores de risco).

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O Marco Lógico é recomendável, pois baseia-se no método científico de

pesquisa social, estruturando os projetos sobre uma cadeia de hipóteses acerca de

relações de causa e efeito envolvidas no enfrentamento da problemática em questão.

As maiores vantagens da utilização da metodologia do Marco Lógico são:

- Garantia de que as questões-chave são levantadas e consistentemente

respondidas, de forma a oferecer mais informações e maior transparência a todo/as os

envolvidos;

- Ela promove uma análise lógica e sistemática dos elementos-chave para a

satisfatória elaboração de um projeto, ao mesmo tempo em que exige a formulação

antecipada dos seus parâmetros de monitoramento e avaliação (indicadores);

- O planejamento melhora, uma vez que são identificados fatores de risco,

fora do controle do projeto, mas que são fundamentais para o seu êxito; o planejamento

também se qualifica porque é centrado em objetivos e não em atividades;

- Há maior facilidade de comunicação e compartilhamento de conceitos

dentre todos os atores envolvidos, de beneficiários a técnicos e financiadores;

- A utilização do Marco Lógico reforça as chances de continuidade de

enfoque quando há mudanças na equipe executora.

Uma limitação importante do Marco Lógico, já indicada nos limites da

intervenção social via projetos, é que ele enfatiza relativamente mais o controle de

resultados, efeitos e impactos, e bem menos a compreensão do porquê das mudanças

observadas. Daí a importância de se complementar a gestão de um projeto via Marco

Lógico com a sistematização da experiência, a qual enfatiza justamente os

aprendizados do processo.

Visando a facilitar a compreensão, apresenta-se a seguir a matriz de 16

células (4 linhas e 4 colunas) que ilustra graficamente o Marco Lógico de um projeto:

Acompanhe os passos para se trabalhar com a matriz do Marco Lógico:

1) Começa-se pela definição da primeira coluna, de cima para baixo, isto é,

primeiro define-se o Objetivo Geral, depois o Objetivo do Projeto, para

então formular os Resultados e as Atividades. Assim, o Marco

estabelece uma “hierarquia lógica” entre esses elementos, a qual deve

ser válida e coerente o suficiente para que o projeto seja viável.

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2) A seguir, passa-se para a identificação das Premissas ou fatores de

risco do projeto (4a coluna), em cada um dos níveis horizontais da

matriz.

3) Então, chega o momento de formular Indicadores e seus Meios de

Verificação específicos para cada nível horizontal da Matriz (2a e 3a

colunas).

4) Por fim, com base nesses elementos, monta-se um sistema de

gerenciamento do projeto (Monitoramento e Avaliação) com base nos

Indicadores e Meios de Verificação e calculam-se os recursos

necessários para a implementação do projeto.

Apresenta-se a seguir copia do Marco Lógico do Projeto Travessia, para

conhecimento por parte dos professores e alunos.

Descrição Sumária

Indicadores Verificáveis

Meios de Verificação

Premissas (fatores de risco)

Objetivo Geral: Objetivo hierarquicamente superior para o qual o objetivo do projeto contribui.

Indicadores de Impacto: Evidenciam até que ponto e como o projeto contribui para o alcance do Objetivo Geral.

Fontes de dados e informações e meios de coleta/registro para o Indicador de Impacto.

Objetivo do Projeto: Objetivo específico do projeto. Sua finalidade.

Indicadores de efetividade: Evidenciam o grau de realização do Objetivo específico do Projeto.

Fontes de dados e informações e méis de coleta/registro par o Indicador de Efetividade.

Premissas sobre fatores externos, que podem condicionar o alcance do Objetivo Geral.

Resultados Imediatos: Situações, serviços, produtos a serem produzidos pelo projeto, como condição para realizar o Objetivo do Projeto.

Indicadores de Desempenho: Evidenciam em que medida os Resultados foram produzidos.

Fontes de dados e informações e méis de coleta/registro par o Indicador de Desempenho .

Premissas sobre fatores externos, fora do controle do projeto, mais que podem condicionar o alcance dos Objetivos do Projeto.

Atividades: Conjunto de ações-chave necessárias para alcançar os Resultados.

Indicadores Operacionais: Evidenciam as realizações das Atividades/Ações (Cronograma) e a provisão de Recursos (Orçamento).

As fontes de informações e meios de verificação dos Indicadores Operacionais são o Orçamento e o Cronograma.

Premissas sobre fatores externos, que podem condicionar a produção dos Resultados.

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MARCO LÓGICO DO PROJETO TRAVESSIA DESCRIÇÃO SUMÁRIA INDICADORES

VERIFICÁVEIS MEIOS DE

VERIFICAÇÃO PREMISSAS

IMPORTANTES

OBJETIVO GERAL: O Projeto Travessia pretende contribuir de forma significativa para a melhoria das condições de vida dos setores mais excluídos da sociedade no município de Capela, fazendo parte do Programa Promoção da Cidadania.

Indicadores de Impacto: a) Aumento da renda mensal

média dos jovens envolvidos no projeto, após 24 meses de terem saído da rua;

b) Manutenção de pelo menos 70% das crianças e jovens na escola, após 24 meses de ter saído da rua.

a) Pesquisa de acompanhamento dos egressos;

b) Consulta às escolas.

OBJETIVO DO PROJETO: O Projeto Travessia tem como objetivo criar as condições para que as crianças/adolescentes de Capela deixem de viver e trabalhar nas ruas, contribuindo para o desenvolvimento de um (novo) projeto de vida, baseado nos seus direitos de cidadania.

Indicadores de efetividade: a) Redução de pelo menos

40% no número de crianças/jovens que vivem e trabalham na rua da Capela após 24 meses do projeto;

b) Pelo menos 80% das crianças e jovens que deixaram a rua continuam fora dela após 12 meses do ocorrido.

a) Levantamento realizado pelos educadores de Rua do Projeto e pesquisa da Prefeitura / Universidade;

b) Fichas de registro e acompanhamento individual do Projeto e consulta ao Conselho Tutelar.

a) Existência de dinâmica econômica favorável no município;

b) Existência de políticas públicas de estímulo à introdução de jovens no mercado de trabalho.

RESULTADOS: Curto prazo (seis meses) Serviços de acompanhamento e assistência (médica, psicológica, legal e de arte, esporte & lazer) a partir de uma Casa de Apoio e de educadores na rua instalados; Médio prazo (18 a 24 meses) Laços familiares e comunitários retomados. 1 Reinserção na escola efetivada. 2 Auto-estima recuperada e

habilitação para gerar renda regularmente conquistada.

Indicadores de desempenho: a) Casa de Apoio e Rede de

Educadores de Rua em operação regular (pelo menos 80% das Atividades previstas sendo desenvolvidas em até 6 meses)

b) Pelo menos 50% da população-alvo contatada regularmente nas ruas e um mínimo de 30% dela participando regularmente das atividades da Casa de apoio após 18 meses;

c) Garantir que pelo menos 50% das crianças atendidas regularmente voltem a visitar familiares de forma continuada depois de seis meses no Projeto;

d) Verificação de iniciativas dos próprios familiares em relação com a condição das crianças;

e) Pelo menos 40% das crianças atendidas retornam à escola depois de 18 meses participando no Projeto;

f) Taxa de permanência na escola depois de seis meses de re-inserção acima de 50%;

g) Índice de aprovação acima 60% no primeiro ano de re-inserção escolar;

h) 80% das escolas conveniadas continuam parceiras com o Projeto

a) Relatórios do Projeto; b) Registro das reuniões

de M&A (Monitoramento & Avaliação) mensal do projeto;

c) Ficha de acompanhamento individual das crianças/jovens;

d) Ficha de acompanhamento individual;

e) Consulta regular à escolas; f) Reuniões de avaliação

no final de ano; g) Registro dos Cursos

Profissionalizantes;

a) Acompanhamento dos adultos que controlavam o trabalho das crianças na rua e a venda de drogas e prostituição não inviabiliza o projeto;

b) Atitude de polícia civil e militar na área em relação às crianças em transição da vida na rua para uma outra vida é favorável.

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após primeiro ano; i) Índice de participação nos

cursos técnicos acima de 70% das crianças/jovens em contato regular com a Casa de Apoio;

j) Aproveitamento satisfatório nos cursos de pelo menos 70% dos jovens.

ATIVIDADES (segundo Resultados e sem detalhamento de ações respectivas): Definir proposta pedagógica,

organização e coordenação do trabalho e programa de atividades do Centro de Apoio.

Selecionar e capacitar educadores de rua e profissionais nas áreas médica, psicológica, legal e de esporte, arte&lazer afinados com os objetivos do projeto.

Estabelecer convênios com prefeitura e instituições de assistência social.

Reformar a casa na qual vai funcionar a Casa de Apoio.

2.1 Estabelecer

acompanhamento individual à criança na rua e na Casa de Apoio.

2.2 Localizar, diagnosticar e contatar a comunidade de origem e a família.

2.3 Visitar regularmente a família.

3.1 Identificar e contatar escola apropriada à inserção da criança.

3.2 Realizar oficinas de formação de professores e pais da escola sobre inserção de crianças de rua.

3.3. Ministrar aulas de preparação e reforço escolar na Casa de Apoio.

3.4 Acompanhar regularmente as crianças na escola e os seus professores.

4.1 Elaborar cursos técnicos apropriados (informática, desenho arquitetônico, música e dança artesanato etc.) em conjunto com SENAC, SENAI e outras instituições.

4.2 Realizar diversos cursos técnicos na Casa de Apoio.

4.3 Estabelecer convênios com agências de estágios e empresas dispostas a oferecer empregos.

Indicadores Operacionais: a) Pelo menos 80% das

Atividades (e ações) são realizadas conforme cronograma e orçamento;

b) Pelo menos 70% das Atividades desenvolvidas o são com qualidade alta, e não mais do que 30% delas realizadas com qualidade Satisfatória;

c) Pelo menos 80% dos recursos necessários à realização das atividades foram acessados e disponibilizados no temo e na forma apropriada.

a) Ficha de Registro de

Atividades e Controle do Orçamento;

b) Ficha de Avaliação de Atividades; c) Controle orçamentário

e Relatórios financeiros e por Atividades/Resultados.

a) Prefeitura aberta à convênio b) Disponibilidade de SENAI,

SENAC etc. a estabelecimento de parceria;

c) Sensibilidade e abertura de escolas e pais e mestres para inserção de crianças de rua;

d) Famílias existem e são localizáveis, e estão em condições e dispostas a acolher de volta suas crianças e/ou retomar relações;

e) existência de empresas dispostas a oferecer vagas de estágio/emprego para crianças/adolescentes de rua.

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ORÇAMENTO E VIABILIDADE FINANCEIRA

Uma vez tendo-se formulado o projeto dentro dos parâmetros do Marco

Lógico, passa-se ao cálculo dos seus custos e da definição de sua viabilidade

financeira. Para tanto, é fundamental que todas as Atividades principais estejam

claramente descritas, de forma a poder-se calcular o nível e o tipo de recursos

necessários para cada uma delas.

Como realizar o cálculo do orçamento de um projeto? Deve-se proceder da

seguinte forma.

- Determinar os recursos humanos, materiais e financeiros necessários para

realizar cada uma das Atividades planejadas;

- Calcular os recursos humanos, materiais e financeiros necessários para as

atividades de gestão e apoio ao projeto, mesmo se não formuladas no

Março Lógico.

- Cálculo do custo total do orçamento a partir dos gastos relativos ao uso dos

recursos acima indicados, repartindo-se o total segundo as diversas fontes

de financiamento.

- Indicar as contribuições de cada grupo/instituição participante do projeto em

termos de recursos.

- Quantificar a contribuição própria local das organizações executantes em

termos de recursos humanos (trabalho voluntário, por exemplo), materiais

(procedência de equipamentos e materiais etc.) e financeiros.

A determinação da viabilidade do projeto é definida pelo ajuste de seus

custos e despesas previstas e/ou do cronograma do projeto ou de partes específicas

dele, de acordo com a expectativa ou definição de disponibilidade de recursos.

ANÁLISE DA COERÊNCIA GERAL DO PROJETO

Finalizando a elaboração do projeto e correspondente formulação do

respectivo Marco Lógico, é fundamental checar a sua coerência lógica. Para isso, deve-

se ter certeza de que.

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- O diagnóstico da situação-problema em questão e da situação inicial dos

beneficiários é completa e confiável o suficiente para fornecer uma base

sólida ao desenho do projeto;

- A lógica vertical do ML – Recursos – Atividades – Resultados Imediatos –

Objetivo do Projeto – Objetivo Geral – é correta e completa;

- Os Indicadores e os Meios de Verificação são válidos, confiáveis e viáveis.

- As condições prévias necessárias à implantação inicial do projeto

(Premissas que condicionam o início das Atividades) são realistas;

- Os fatores de risco (Premissas) são aceitáveis;

- A probabilidade de êxito é avaliada favoravelmente;

- Os fatores de viabilidade (econômica, técnica, política, ambiental etc.) são

devidamente tomados em conta na formulação de Atividades; Resultados

Imediatos e Objetivos do Projeto;

- Os benefícios (Resultados Imediatos e Objetivos do Projeto) a serem

gerados justificam os recursos a serem consumidos no projeto (análise de

custo-efetividade).

PLANO OPERACIONAL

O Plano Operacional é a apresentação detalhada dos principais elementos

do projeto, indicando resultados, atividades, ações, prazos, responsabilidades e

recursos necessários. Ele serve como instrumento de orientação e controle cotidiano do

desenvolvimento do projeto para todos os envolvidos.

Dependendo da amplitude e complexidade do projeto, o Plano Operacional

do Projeto pode ser subdividido em planos específicos por Resultados a ser alcançado.

O Plano pode ainda ser formulado para períodos específicos de tempo.

Recomenda-se elaborar um novo Plano Operacional no início de cada ano a

partir da avaliação e replanejamento do ano anterior. O Plano deve ser elaborado por

um pequeno grupo de trabalho após ter-se terminado de formular o Marco Lógico do

projeto de forma participativa e consensual.

Espera-as que um Plano Operacional contenha:

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- Uma estrutura baseada nos Resultados Imediatos pretendidos (conforme

indicados no Marco Lógico).

- Após a indicação de cada Resultado, a descrição das Atividades

necessárias para atingir tal Resultado.

- Para cada uma destas Atividades, a descrição das ações e tarefas

concretas a serem desenvolvidas (já que o Marco Lógico não permite tal

nível de detalhamento).

- O registro dos prazos apropriados para a realização de cada conjunto de

Ações e Atividades, resultado num cronograma.

- Uma divisão de tarefas e responsabilidades pela qual se saiba quem é

responsável pela realização de que Atividades.

- A descrição e quantificação dos recursos humanos, materiais e financeiros

necessários para a realização das Atividades e alcance dos Resultados,

resultando num orçamento.

Apresenta-se, a seguir, um exemplo de modelo de Plano Operacional.

PROJETO_______________________________________________________________________

PLANO OPERACIONAL janeiro-Dezembro 200__

RESULTADO N0 01 _______________________________________________________________

NO Atividades Ações Prazo Responsável Recursos Obs.

RESULTADO N0 02 _______________________________________________________________

NO Atividades Ações Prazo Responsável Recursos Obs.

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106

REDAÇÃO DO PROJETO

Finalmente, chega-se ao estágio final do processo de elaboração de um

projeto social, que é a redação do seu documento de apresentação. Muitas vezes, as

instituições que financiam projetos sociais têm formatos próprios de apresentação.

Nesses casos, é importante respeitar ao máximo os critérios exigidos, mas sem deixar

de complementá-los ou adapta-los de acordo com o interesse do grupo. Apresenta-se,

abaixo, uma sugestão de roteiro para redigir a apresentação de projetos (ARMANI,

2002, p. 78). ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos: Guia

prático para elaboração e gestão de projetos sociais. ■ Abertura

● Página de capa

● Resumo

■ Contexto ● Organização (ões) Proponente(s)

● Justificativa

● Antecedentes e origem do projeto

■ Intervenção ● Objetivo Geral

● Objetivo do Projeto

● Resultados Imediatos

● Atividades

● Metodologia

● Premissas e fatores de risco

■ Programação ● Organização do trabalho e formas de atuação

● Recursos humanos e materiais necessários

● Cronograma

■ Viabilidade ● Sustentação política

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● Viabilidade técnica

● Viabilidade econômico-financeira

● Dimensão ambiental

● Dimensão cultural, étnica e de gênero

● Capacidade institucional e de gestão

■ Sistema de M&A ● Indicadores de Meios de Verificação

● Organização e procedimento de M&A

● Revisões e avaliações

■ Orçamento e Plano de Financiamento ● Orçamento

● Proposta de financiamento

■ Anexos ● Marco Lógico

● Plano Operacional

● Diagnóstico

● Informações adicionais sobre a organização proponente

Apresenta-se, a seguir, o detalhamento de cada tópico acima apresentado,

para um melhor entendimento na elaboração do trabalho pelos alunos.

■ Abertura ● Página de capa

A capa do projeto deve conter: título, nome e sigla da organização

proponente e data da proposta.

Pode-se inserir uma folha de abertura, mais detalhada, com endereço

completo da organização proponente e nome da pessoa responsável pelo projeto.

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● Resumo O resumo deve apresentar o projeto de forma breve, salientando os

elementos mais importantes. No caso de projetos elaborados com o Marco Lógico, o

resumo deve apresentar o Objetivo Geral, o Objetivo do Projeto, os Resultados, as

Atividades, os Indicadores, as Premissas, os beneficiários e os custos.

■ Contexto ● Organização(ões) Proponente(s)

Indicar todos os grupos, instituições e órgãos públicos envolvidos na

promoção do projeto, especificando o tipo de contribuição de cada um deles. Detalhar

especialmente as informações sobre a(s) principal(ais) organizações responsáveis pelo

projeto, indicando sua estrutura, seu corpo diretor, seu histórico institucional em relação

ao projeto, seus vínculos institucionais e seu grau de autonomia e o perfil profissional

de seus técnicos.

● Justificativa

Essa seção tem por objetivo fundamentar a relevância da iniciativa. Tais

informações são extraídas do diagnóstico. Nela, devem constar:

- o enquadramento da problemática do projeto no quadro macroeconômico

nacional/regional/local e das políticas públicas vigentes para o setor do

projeto, de forma a demonstrar a existência de um “problema social”

relevante;

- a contextualização da problemática específica no âmbito concreto do

projeto, indicando a análise feita de suas causas e conseqüências;

- a caracterização, o mais específica possível, dos beneficiários do projeto,

tanto em termos socioeconômicos, como geográficos, de idade, de gênero

etc., quanto em termos de suas percepções e interesses em relação à

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temática tratada. Indicar de forma aproximada o total de beneficiários

diretos e indiretos.

- a indicação da existência de outras iniciativas (públicas ou não-

governamentais) na área, mostrando a contribuição específica do projeto

(grau de inovação).

● Antecedentes e origem do projeto

Descrever a forma como o projeto surgiu; quem tomou a iniciativa;

participação dos beneficiários na sua origem etc.. Relação do projeto com o

planejamento estratégico institucional. Descrever, também, o processo cronológico de

elaboração do projeto e de quaisquer ações preliminares já realizadas. Indicar como se

dá o envolvimento dos atores relevantes e, em especial, o dos beneficiários.

■ Intervenção

● Objetivo Geral

Indicar o objetivo maior que orienta a intervenção. Esse é um objetivo

superior ao objetivo específico do projeto, para o qual o projeto contribui. Normalmente,

é o objetivo de um programa mais geral ou operação do planejamento estratégico

institucional. Apresentar os indicadores de M&A a serem utilizados.

● Objetivo do Projeto

É o objetivo específico do projeto, a sua razão de ser e sua finalidade. Indica

os benefícios duradouros para os beneficiários a serem alcançados, a partir da

produção de certos Resultados. Restringir o projeto a um ou dois objetivos-chave.

Apresentar os Indicadores de M&A a serem utilizados.

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● Resultados Especificar os Resultados ou metas concretas, materiais ou não, que o

projeto se compromete a produzir, como condição para alcançar seu Objetivo. Indicar

Resultados segundo os respectivos prazos de realização quando for o caso. Apresentar

os Indicadores de M&A a serem utilizados.

● Atividades

Descrever as atividades a serem desenvolvidas para produzir cada um dos

resultados indicados. Indicar distintas fases ou períodos do projeto, de acordo com o

cronograma. Apresentar os indicadores de M&A a serem utilizados.

● Metodologia Explicitar e justificar (a) a estratégia de intervenção adotada (a relação entre

Atividades – Resultados – Objetivos do Projeto e Objetivo Geral) (b) os procedimentos e

a seqüência lógica das ações (c) assim como a dimensão participativa do projeto.

Indicar outros aspectos relevantes da metodologia adotada.

● Premissas e fatores de risco Indicar e justificar as Premissas e fatores de risco do projeto, conforme

indicado na 4a coluna do Marco Lógico. Dizer como tais fatores externos serão

monitorados e, quanto possível, minimizados. Se possível, indicar as iniciativas a serem

tomadas (planos de contingência) no caso de algum fator externo importante evoluir de

forma desfavorável ao projeto.

■ Programação

● Organização do trabalho e formas de atuação Descrever os procedimentos, rotinas e as formas de organização do projeto,

indicando as responsabilidades de cada setor, organização ou instituição participante.

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● Recursos humanos e materiais necessários Indicar e justificar todos os recursos necessários ao projeto, incluindo itens

de infra-estrutura, equipamentos, recursos humanos próprios do projeto e assessoria e

assistência técnica externa. Especificar também todas as formas de contribuição

própria local ao projeto.

● Cronograma

Apresentar o calendário de execução das atividades, indicando período de

implantação/tarefas preparatórias, fase de execução definida, momentos de M&A.

■ Viabilidade ● Sustentação política

Indicar a base de apoio interna (organização proponente) e externa (rede de

organizações participantes do projeto e outros apoios externos) do projeto. Demonstrar

que o projeto não sofrerá obstáculos políticos ou legais; se isso for provável, indicar

como as organizações proponentes pretendem administrar tais conflitos de forma a

viabilizar o projeto.

● Viabilidade técnica Demonstrar que as técnicas e tecnologias a serem utilizadas são necessárias

e mais apropriadas para as condições do projeto. Tal justificativa deve levar em conta

também o custo das alternativas adotadas. Indicar como se fará o processo de

apropriação das técnicas empregadas/desenvolvidas pelos beneficiários.

● Viabilidade econômico-financeira Indicar os custos envolvidos no projeto e seu potencial de acesso a recursos

e proporção de recursos próprios locais. Indicar como o projeto ou suas atividades

principais vão manter-se após o final do financiamento. No caso de projetos “produtivos”

deve-se indicar cálculos prévios de rentabilidade econômica e financeira. Uma grande

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proporção de recursos próprios locais também pode ser usada como argumento

favorável à viabilidade do projeto.

● Dimensão ambiental Dependendo do tipo de projeto, indicar como o mesmo integra a

preocupação com a proteção do meio ambiente.

● Dimensão cultural, étnica e de gênero Se relevante, indicar os elementos e iniciativas de ordem cultural que

favorecem o êxito do projeto. A forma como o projeto influencia o padrão vigente de

relações de gênero deve ser explicitada.

● Capacidade institucional e de gestão Demonstrar que a organização proponente e demais órgãos e/ou instituições

participantes têm condições institucionais para implementar o projeto e para administrá-

lo. Dar evidências da capacidade institucional, citando, inclusive, a responsabilidade por

outros projetos similares e o apoio de agências internacionais e nacionais a outros

projetos da instituição.

■ Sistema de M&A

A definição de Monitoramento & Avaliação (M&A): Uma ótima elaboração de

um projeto não é suficiente para o seu êxito. Além de um projeto bem elaborado, é

necessário um ágil e eficiente sistema de gerenciamento para “controlar” a sua

implementação. O gerenciamento do projeto envolve o monitoramento “M” e a avaliação

“A” constantes de suas Atividades, Resultados e Objetivos, usando-se para isso, os

Indicadores elaborados no Marco Lógico. De um projeto elaborado de forma

participativa, só se pode esperar que seja gerenciado também de forma participativa.

O processo de Monitoramento e Avaliação de um projeto é definido como o

conjunto dos procedimentos de acompanhamento e análise realizados ao longo da sua

implementação com o propósito se as Atividades e Resultados realizados

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correspondem ao que foi planejado (M) e se os Objetivos previstos estão sendo

alcançados (A).

O Monitoramento diz respeito à observação regular e sistemática do

desenvolvimento das Atividades, do uso dos recursos e da produção dos Resultados,

comparando-os com o planejado. Ele deve produzir informações e dados confiáveis

para subsidiar a análise da razão de eventuais desvios, assim como das decisões de

revisão do Plano. Já a Avaliação cumpre o papel de analisar criticamente o andamento

do projeto segundo seus Objetivos, tendo por base as informações produzidas pelo

Monitoramento.

Assim, Monitoramento e Avaliação são duas dimensões do

acompanhamento do projeto que acontecem sempre juntas, fazendo pouco sentido

realizar-se o Monitoramento sem a Avaliação, assim como fazer uma Avaliação sem

que esta tenha por base as informações do Monitoramento. Por isso, trata-se ambos

como uma unidade, expressa na sigla M&A.

Em resumo, o M&A do projeto é a observação e revisão constantes das

informações, análises e hipóteses nas quais o projeto se baseia, a partir de:

- Mudanças na realidade concreta ao longo da execução;

- Evolução do próprio projeto e

- Do avanço da reflexão e do aprendizado individual e coletivo.

O M&A do projeto vai, então, realizar o acompanhamento do projeto, tendo

por base três instrumentos:

- Marco Lógico, através do qual se controla a lógica geral do projeto e o grau

de alcance de Resultados e Objetivos;

- Plano Operacional, com o qual se controla a realização de Atividades e

ações de acordo com prazos, responsáveis e recursos necessários e,

ainda;

- Orçamento do projeto, com o qual se deve buscar que o uso dos recursos

pelo projeto esteja de acordo com a oferta de recursos prevista

originalmente.

O M&A de um projeto tem o caráter de duplo controle:

a) controle da equipe responsável pelo projeto sobre o seu andamento e;

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b) controle daqueles com poder de decisão final sobre o projeto (gerencias

superiores, diretorias da instituição, consórcio de organizações etc.) em relação à

equipe executora do projeto.

Nesse último sentido, o M&A tem uma função de responsabilização e de

transparência.

Mas o M&A do projeto tem um papel que vai muito além do controle, o qual

diz respeito ao espaço de reflexão crítica e de aprendizado por parte da equipe

executora, condição fundamental para o êxito de qualquer projeto. Para que isso possa

de fato ocorrer, é fundamental que a equipe tenha autonomia suficiente, ao mesmo

tempo em que assume sua responsabilidade perante as instâncias superiores.

● Indicadores e procedimentos de M&A

Descrever como o projeto será gerenciado, isto é, indicar os Indicadores e

seus Meios de Verificação.

Apresentar também os procedimentos de M&A – reuniões específicas,

responsabilidades por tarefas, cronograma de M&A, (forma de coleta e registro de

dados etc.). Indicar como o projeto pretende incluir os beneficiários no sistema de M&A.

● Revisões e avaliações

Indicar quaisquer avaliações anteriores ou preliminares do projeto, ou

mesmo de outros projetos da instituição, mais que possam contribuir para o êxito deste

em questão. Indicar a previsão de avaliação externa ao final do período de

financiamento, incluindo-se os custos no orçamento.

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■ Orçamento e Proposta de Financiamento ● Orçamento

Apresentar o orçamento completo e detalhado do projeto, incluindo todos os

seus custos e não só aqueles para os quais precisa-se de financiamento externo. O

orçamento deve indicar não só as despesas, mais também as fontes de receitas. O

orçamento deve ser coerente com os objetivos, resultados e atividades previstas e deve

incluir os custos com o sistema de M&A do projeto (até 5% do total). Deve ser incluído,

também, um item para “imprevistos” cujo montante será tanto maior quanto maior for o

projeto e maiores forem seus fatores de risco. Em geral, aceita-se um teto de até 5%

para os imprevistos. Ele deve incluir, ainda, os custos com uma avaliação externa ao

final do período (a negociar com os financiadores), assim como os custos de auditorias

financeiras anuais.

Há duas formas básicas de compor o orçamento:

A primeira é organizá-lo de acordo com os tipos de despesas (pessoal,

encargos sociais, despesas administrativas e de manutenção, despesas operacionais e

investimentos em infra-estrutura);

A segunda é de acordo com produtos ou resultados (os tipos de despesas

são agrupados segundo cada sub-área ou produto/resultado do projeto). O mais

simples é adotar a primeira forma. Se for possível, também é muito útil conseguir

demonstrar o custo relativo de cada produto/resultado do projeto. O orçamento deve ser

elaborado tendo por base a moeda nacional, indicando-se o valor correspondente em

dólares americano e/ou outra moeda estrangeira, se necessário, indicando-se a taxa de

câmbio e a data de referência.

● Proposta de financiamento

Indicar, claramente, qual o montante de recursos financeiros solicitados à

agência em questão, citando apoios já garantidos e/ou em negociação. Apresentar a

quantidade de recursos próprios do projeto. Nunca solicitar o total do orçamento.

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■ Anexos ● Marco Lógico

Anexar o Marco Lógico do projeto.

● Plano Operacional

Apresentar o Plano Operacional para o primeiro ano/período do projeto.

● Diagnóstico

Anexar a parte mais relevante do diagnóstico e seus procedimentos

metodológicos. Incluir ilustrações do contexto no qual o projeto vai se desenvolver.

● Informações adicionais sobre a organização proponente

Incluir informações relevantes sobre as organizações promotoras do projeto

(folhetos de divulgação, prêmios, cartas de recomendação, título de utilidade pública

e/ou filantropia etc.).

Apresenta-se, a seguir, glossário contendo explicações detalhadas,

específicas do tema objeto de estudo, instrumento facilitador ao entendimento por parte

de professores orientadores, alunos e estudiosos interessados.

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GLOSSÁRIO A

ATORES ENVOLVIDOS: São todos os indivíduos, grupos ou instituições sociais que têm algum interesse em jogo em relação a um projeto determinado. Alguns tipos básicos envolvidos podem ser: a(s) organização(ões) promotora(s) do projeto, seus beneficiários diretos (público-alvo do projeto), os beneficiários indiretos, os indivíduos ou pessoas que podem ser desfavoravelmente afetados pelo projeto, os que apóiam o projeto(parceiros e aliados) e aqueles que o financiam. ATIVIDADES: São o conjunto de ações concretas desenvolvidas por uma organização durante a implementação de um projeto. AVALIAÇÃO: É a atividade de analisar o quanto um projeto foi capaz de produzir os efeitos e impactos a que ele se propôs. Há dois momentos básicos em que a avaliação ocorre: durante a execução do projeto, dentro da dinâmica de: Monitoramento & Avaliação, e ao final de um período determinado (um ano, um triênio ou mesmo o final do projeto), quando tende a ser mais profunda e se beneficiar de participação externa.

B

BENEFICIÁRIOS: Conjunto de pessoas e grupos aos quais são dirigidos os benefícios produzidos por um projeto social e cuja situação dos projetos sociais pretendem melhorar. Quando participam da elaboração e do gerenciamento de um projeto, conferem-lhe maiores chances de êxito e sustentabilidade.

D

DIAGNÓSTICO: É o estudo do contexto em que o projeto vai se desenvolver, devendo oferecer informações úteis para sua elaboração e monitoramento & avaliação.

E

EFEITOS: São as mudanças concretas provocadas por um projeto durante ou logo após sua vida útil. Expressam o alcance dos Objetivos do Projeto.

F

FONTES DE RECURSOS: São instituições ou indivíduos que podem apoiar financeira ou fisicamente a proposta de sua instituição. Saber quem são as fontes de recursos ajuda muito, já que permite a você escolher, dentre tantas, aquelas mais viáveis para cada proposta. Essa identificação de fontes é parte da tarefa a ser desempenhada pelos interessados no projeto, etapa fundamental para conseguir bons parceiros, já que, quem aposta numa idéia é, desde então, parceiro dessa idéia.

I

IMPACTO: São as mudanças mais profundas e de mais longo prazo que um projeto pretende influenciar. São mudanças sociais mais amplas do que aquelas geradas no âmbito do projeto junto aos grupos beneficiários “Resultados e Efeitos”.

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INDICADORES: São os parâmetros ou “sinais” utilizados para avaliar o andamento de um projeto. Eles podem indicar mudanças de quantidade ou de qualidade rumo às metas estabelecidas. Na metodologia do Marco Lógico, utilizam-se Indicadores Operacionais (para o controle de Atividades e recursos), Indicadores de Desempenho (para o controle dos Resultados), Indicadores de Efetividade (para avaliar o alcance do Objetivo do Projeto) e Indicadores de Impacto (para avaliar o quanto o projeto contribuiu para mudanças sociais mais amplas e duradouras). Os indicadores são um dos principais instrumentos do gerenciamento de um projeto. Um indicador é um instrumento de medição usado para indicar mudanças sociais na realidade social que nos interessa. Ele é uma “régua” ou um padrão que nos ajuda a medir, avaliar ou demonstrar variações em alguma dimensão da realidade relevantes para os objetivos de um determinado projeto. Os indicadores fornecem evidências concretas das atividades do alcance dos Resultados e das realizações dos Objetivos de um projeto.

M

MARCO LÓGICO: Metodologia de elaboração, análise e gestão de projetos baseada numa matriz de quatro linhas e quatro colunas. Foi criada nos Estados Unidos no início dos anos 70 e disseminada internacionalmente a partir de então. O Marco Lógico trata o projeto como um conjunto de hipóteses e de relações de causa e efeito, tornando explícitas as relações entre as Atividades, os Resultados, os Objetivos do Projeto e o Objetivo Geral ao qual ele quer contribuir. O Marco exige ainda a explicitação dos fatores de risco do projeto “Premissas”. MEIOS DE VERIFICAÇÃO: São os dados, as informações e os meios de coleta e registro necessários para verificar como variaram os Indicadores de um projeto. MONITORAMENTO: Atividade de observação, coleta e registro de informações durante a execução de um projeto, tendo por objetivo o controle da realização das Atividades, do uso dos recursos e a produção dos Resultados Imediatos esperados.

O OBJETIVOS DO PROJETO: São os Efeitos (ou mudanças sociais) que o projeto pretende produzir ao longo de sua existência em relação a grupos sociais beneficiários. Expressam a razão de ser do projeto. OBJETIVO GERAL: É o objetivo superior ao projeto ao qual ele pretende contribuir. Normalmente, é o objetivo de um programa do qual o projeto faz parte. Ele expressa as mudanças mais profundas e duradouras que o projeto pretende influenciar, mais além de seus objetivos específicos.

P PARTICIPAÇÃO: É o envolvimento efetivo na elaboração e no desenvolvimento de um projeto de seus potenciais beneficiários diretos e de todos os grupos e instituições que podem contribuir com seu êxito. PLANO OPERACIONAL: É a apresentação resumida das principais Atividades de um projeto, contendo seu prazo de realização, a(s) pessoa(s) e responsável(eis), os recursos necessários e os apoios envolvidos. POLÍTICAS: Uma política é um plano permanente que comunica diretrizes amplas para tomar decisões e realizar ações. Em assuntos de recursos humanos, por exemplo, as políticas frequentemente abrangem contratação, dispensa, dispensa temporária, abuso do fumo, álcool e drogas, disciplina dos empregados, doenças e itens relacionados. As políticas devem dedicar atenção às matérias de importância organizacional especial e orientar as pessoas sobre como se espera que elas se comportem em face das políticas.

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Uma boa política é comunicada a todos os envolvidos, é clara e compreensível e é estável, mas flexível. A política é um fato da vida das organizações. As pessoas que ignoram esse fato da vida o fazem por sua conta e risco. Mas você pode se perguntar, por que a política tem de existir? Não é possível que uma organização funcione sem política? Possível, talvez, mas muito improvável. As organizações são formadas por pessoas e grupos com diferentes valores, metas e interesses. Isso estabelece uma base de conflitos potenciais em relação aos recursos. Orçamentos departamentais, alocação de espaço físico, responsabilidade sobre projetos e ajuste salariais são apenas alguns exemplos dos recursos sobre os quais pode haver divergências. PREMISSA: São as condições e fatores fora do controle direto dos promotores de um projeto, que podem influenciá-lo de forma favorável ou desfavorável. Por isso são chamados de “fatores de risco” do projeto. As premissas indicam as condições externas (aquelas que contribuem também para o grau de incerteza) que afetam o desenvolvimento do projeto e que estão fora do controle direto de quem o implementa. Exemplos de premissas:

- Fatores climáticos num projeto de agricultura sustentável. - Fatores político-eleitorais em projetos com forte envolvimento de órgãos públicos. - Provisão de certas condições ou serviços por parte de outros projetos ou instituições.

As premissas podem representar também a previsão de possíveis problemas no desembolso dos recursos necessários ao projeto nos prazos planejados ou, finalmente, e muito importante, fatores que têm relação com a disposição de outros atores, inclusive os beneficiários, de se envolverem conforme esperado nas atividades do projeto. O nível de importância e a maior ou menor probabilidade de que ocorram definem o grau de risco de um projeto e, portanto, a sua sustentabilidade. A relação lógica entre A – R – OP – OG fornece-nos as condições necessárias para a realização do projeto, enquanto as Premissas nos indicam as condições suficientes.

PROJETO: Uma ação social planejada, estruturada em objetivos, resultados e atividades e desenvolvida num determinado local, com público-alvo, tempo de duração e recursos delimitados.

PROGRAMA: Conjunto de ações e estratégias gerais que expressam os objetivos de uma determinada política, usualmente estruturados em um conjunto de projetos específicos.

R

RECURSOS: São todos os insumos necessários para a realização de um projeto. Podem ser recursos humanos (quantidade e perfil de técnicos etc.), recursos materiais (infra-estrutura, equipamentos etc.) e recursos financeiros.

RESULTADOS IMEDIATOS: São os serviços, produtos e situações concretas que o projeto pretende produzir no curto prazo a partir da realização das Atividades. Sua produção é condição para o alcance dos Objetivos do Projeto. O que são Resultados Imediatos? A definição de Resultados Imediatos (ou metas) diz respeito à proposição de (produtos) e/ou situações concretas e tangíveis a serem produzidas pelo projeto, com base na realização das Atividades (e ações). Como formular Resultados? Cada Objetivo específico do Projeto requererá um pequeno número de Resultados correspondentes. Além dos Resultados diretamente relacionados ao alcance do Objetivo do Projeto, pode-se também incluir um ou mais Resultados específicos para a fase de implantação do projeto e outro ainda relativo às Atividades de gerenciamento do projeto. A proposição de Resultados deve partir do diagnóstico da situação-problema e de suas relações de causa e efeito mais importantes, de forma a satisfazer as exigências colocadas pelo Objetivo do projeto. V VIABILIDADE: Conjunto de critérios e condições – políticas, técnicas, socioambientais, culturais e financeiras que um projeto deve obedecer para ser realizado com chances de êxito.

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REFERÊNCIAS

ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos: Guia prático para elaboração e gestão de projetos sociais. São Paulo: AMENCAR, 2002. ROCHA NETO, Ivan. Gestão estratégica de conhecimentos & competências: administrando incertezas e inovações. Brasília: ABIPTI, UCB/Universa, 2003.

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ANEXOS

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ANEXO A - Cronograma de atividades do TAC

● CRONOGRAMA TAC 10 PERÍODO

10 e 2 0 bimestre (Trabalho Acadêmico)

● “Pesquisa. Elaboração e apresentação do trabalho interdisciplinar”

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO 10 PERÍODO DO TAC DO 10 E 20 BIMESTRE/2010

PREVISÃO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO

ATIVIDADES PROGRAMADAS 10 PERÍODO/2010

INÍCIO

FIM 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50

AMBIENTAÇÃO ACADÊMICA 08.02 19.02 1. REUNIÃO: NADEP, COORDENADOR GERAL TAC, PROFESSORES E ORIENTADORES DE TURMA.

10.02 12.02

2. APRESENTAÇÃO AOS ALUNOS DO TRABALHO ACADÊMICO – “Pesquisa. Elaboração e apresentação do trabalho interdisciplinar”.

22.02 12.03

3. ORIENTAÇÃO: FORMAÇÃO DAS EQUIPES DO TAC.

08.03 26.03

4. DEFINIÇÃO DOS TRABALHOS PELAS EQUIPES. 15.03 09.04

5. DEFINIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES INDIVIDUAIS. 29.03 09.04

6. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO

05.04 30.04 7. LEITURA E FICHAMENTO 12.04 07.05 8. APLICAÇÃO E ENTREGA DE NOTAS – REF. ASPECTOS FORMATIVOS 10 BI. 12.04 16.04

9. CONSTRUÇÃO DO TRABALHO 12.04 30.04

PREVISÃO ABRIL MAIO JUNHO CONTINUAÇÃO

INÍCIO

FIM 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50

10. REVISÃO GERAL DO TRABALHO 03.05 31.05

11. REDAÇÃO FINAL / REVISÃO DE TEXTO 12.04 07.05

12. ENTREGA DO TRABALHO PARA ANÁLISE CRÍTICA 19.04 21.05

13. APRESENTAÇÃO DO TRABALHO PELAS EQUIPES 24.05 18.06

14. DIVULGAÇÃO DOS TRABALHOS 22.06 25.06

15. APLICAÇÃO E ENTREGA DE NOTAS 21.06 25.06

16. ÚLTIMA SEMANA PARA REGISTRO ON-LINE DE NOTAS DO 20 BIMESTRE.

28.06 30.06

10 e 20 BIMESTRE: - 12 a 16.04 (segunda a sexta-feira) - Semana de Avaliação Bimestral; - 27.04.10 (terça) - Última data para entrega dos resultados do 10 Bimestre aos alunos; - Dia 30.04.10 (sexta-feira) – Último dia para registro on-line das notas do 10 bimestre/2010.

- 21 a 25.06 (segunda a sexta-feira) - Semana de Avaliação Bimestral; - 25– Última data para entrega dos resultados do 2º Bimestre para os alunos - 28 – Último dia para o registro on-line das notas e Encerramento do Semestre ________________________________________________________________________________

– Dias – 22 e 23.04.10 (quinta e sexta-feira) – Seminário de Contabilidade.

– Dia 27.04.10 (terça-feira) – Seminário de gestão de pessoas (Administração). - Dias – 08 a 11.06.10 – Semana Transdisciplinar.

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Apresenta-se, a seguir, o detalhamento das atividades programadas para o

10 período/2010.

ATIVIDADES PROGRAMADAS – 1O PERÍODO/2009 – Trabalho Acadêmico – Como estudar na universidade

PERÍODO ATIVIDADES PROGRAMADAS OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

10.02 a 12.02

1. REUNIÃO: NADEP, COORDENADOR GERAL DO TAC, COORDENADORES DE CURSOS, PROFESSORES E ORIENTADORES DE TURMA.

- Momento importante em que são repassadas as principais orientações e sugestões da disciplina TAC para a condução dos trabalhos no semestre. OBS: É importante que todos os professores e demais interessados compareçam às reuniões programadas.

22.02 a 12.03

2. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA TAC AOS ALUNOS E DO TRABALHO ACADÊMICO – “PESQUISA. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO TRABALHO INTERDISCIPLINAR”.

-Apresentação da disciplina TAC, pelos Orientadores de Turma aos alunos. Momento em que todas as instruções e orientações deverão ser repassadas, inclusive explicações sobre o programa como um todo. ATENÇÃO: ▪ É importante registrar que na “Ambientação Acadêmica” já foram

repassadas algumas informações básicas sobre o programa TAC, entretanto, alguns alunos poderão solicitar informações adicionais o que exigirá do Orientador de Turma uma leitura minuciosa do Programa TAC, para responder aos questionamentos.

▪ Etapa em que caberá ao Orientador de Turma esclarecer a todos os alunos sobre a importância do TAC para a sua formação profissional e do peso da disciplina para efeito de avaliação das demais disciplinas no segundo bimestre do período letivo.

08.03 a 26.03

3. ORIENTAÇÃO: FORMAÇÃO DAS EQUIPES DO TAC.

-Etapa em que se processa o estudo, organização e sistematização do trabalho pelos alunos/equipes.

-Caberá ao Orientador de Turma prestar todas as informações necessárias para a elaboração do trabalho.

-Assuntos que não sejam da competência do professor-orientador, os alunos deverão solicitar a orientação do professor da disciplina em questão.

15.03 a 09.04

4. DEFINIÇÃO DOS TRABALHOS PELAS EQUIPES

-O Orientador de Turma deverá acompanhar os trabalhos pelas equipes, observando e efetuando o devido feedback àquelas que não estão trabalhando conforme estabelecido. Alertar, informando que as atividades em sala de aula fazem parte da avaliação final do trabalho.

-Objetivando a fundamentação teórica ao trabalho em elaboração, os alunos serão orientados nas pesquisas pertinentes, utilizando o acervo da Biblioteca da Instituição, textos, Internet, com acompanhamento/orientação dos professores.

-Os alunos deverão ler o material selecionado, realizando o fichamento de acordo com as normas estabelecidas (APÊNDICE B) e orientação dos professores.

29.03 a 09.04

5. DEFINIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES INDIVIDUAIS

- Caberá ao Orientador de Turma prestar os devidos esclarecimentos aos alunos, orientando sobre a importância da definição das responsabilidades individuais para a construção do trabalho.

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05.04 a 30.04

6. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO

-Os alunos serão orientados nas pesquisas pertinentes utilizando o acervo da Biblioteca da Instituição, textos, Internet, com acompanhamento/orientação do Orientador de Turma e dos professores.

12.04 a 07.05

7. LEITURA E FICHAMENTO

-Os alunos deverão ler o material selecionado, realizando o fichamento de acordo com as normas estabelecidas (APÊNDICE B) e orientação dos professores.

12.04 a 16.04

8. APLICAÇÃO E ENTREGA DE NOTAS – REFERENTES A ASPECTOS FORMATIVOS 10 BI.

- Observando a ficha de acompanhamento, o Orientador de Turma, procederá a avaliação, de cada equipe, conforme critérios estabelecidos no início do bimestre. A avaliação deverá constar, entre outros, aspectos referentes à assiduidade, pontualidade, participação, integração, etc.

12.04 a 30.04

9. CONSTRUÇÃO DO TRABALHO

-Construção do trabalho escrito. Caberá ao Orientador de Turma acompanhar e orientar a normalização do trabalho, seguindo as orientações estabelecidas nos normativos do TAC e das normas da ABNT.

-Etapa em que se processa o estudo, organização e sistematização do trabalho, objetivando a fundamentação teórica ao trabalho em elaboração.

-Caberá ao Orientador de Turma prestar todas as informações necessárias para a elaboração do trabalho.

-Assuntos que não sejam da competência do professor-orientador, os alunos deverão solicitar a orientação do professor da disciplina em questão.

03.05 a 31.05

10. REVISÃO GERAL DO TRABALHO

-A revisão de conteúdo, de português e de normalização, será feita pelos alunos com base nas observações feitas pelos professores.

-Etapa em que as equipes deverão fazer os últimos acertos recomendados pelo Orientador de Turma.

12.04 a 07.05

11. REDAÇÃO FINAL/ REVISÃO DE TEXTO

-A redação do trabalho será feita pela equipe na forma de Trabalho Acadêmico (APÊNDICE C), com a orientação dos professores.

-A revisão de conteúdo, de português e de normalização, será feita pelos alunos com base nas observações feitas pelos professores.

-Etapa em que as equipes deverão fazer os últimos acertos recomendados pelo Orientador de Turma.

19.04 a 21.05

12. ENTREGA DO TRABALHO PARA ANÁLISE CRÍTICA

-Entrega definitiva do trabalho ao Orientador de Turma para acompanhamento da apresentação pelas equipes.

24.05 a 18.06

13. APRESENTAÇÃO DO TRABALHO PELAS EQUIPES

-Etapa em que as equipes apresentarão os trabalhos, com a participação de todos os alunos, ficando a critério do Orientador de Turma a distribuição nas datas constantes do cronograma do TAC.

ATENÇÃO: - As equipes deverão estar devidamente orientadas no sentido de que não ocorram transtornos que venham a comprometer a apresentação, prejudicando, dessa forma, a avaliação pelo Orientador de Turma.

- Cada equipe deverá convidar personalidades pertencentes à comunidade: familiares, amigos, empresários, professores etc., para assistirem as apresentações.

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22.06 a 25.06

14. DIVULGAÇÃO DOS TRABALHOS

-Cada equipe, com o apoio do Orientador de Turma, ira organizar o seu trabalho através de folder, apresentação teatral, debates, painéis (a serem apresentados na praça de alimentação), ou outras formas de apresentação. Caberá às equipes definir os recursos necessários com a devida antecedência de forma a não comprometer a apresentação.

21.06 a 25.06

15. APLICAÇÃO E ENTREGA DE NOTAS

Após a apresentação de cada equipe, caberá a “Banca Examinadora” preencher o modelo “BANCA EXAMINADORA – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - Avaliação do trabalho acadêmico” – APÊNDICE G e entregar de imediato ao Orientador de Turma para que efetue a média aritmética da nota das equipes, para consolidação final.

OBS.: Compete aos Orientadores do TAC e professores de cada disciplina, avaliar os alunos de cada equipe atribuindo-lhes notas individualmente, conforme critérios estabelecidos.

-Nesta etapa é importante que as notas sejam aplicadas pelos Orientadores de Turma conforme modelo padrão TAC.

28.06 a 30.06

17. ÚLTIMA SEMANA PARA REGISTRO ON-LINE DE NOTAS DO 20 BIMESTRE.

ATENÇÃO: É importante alertar que as notas referentes ao TAC do segundo bimestre devem ser registradas via on-line dentro do prazo estabelecido no calendário acadêmico.

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● CRONOGRAMA TAC 20 PERÍODO 10 bimestre/2010 (Trabalho Interdisciplinar) ● Estudo de Caso – “Virando a mesa na Ludovicense S.A.” ou “Maria, em tempo de mudanças e Anike, a secretária bla,bla,bla...” (opcionais). 20 bimestre/2010 (Trabalho Acadêmico) ● Descobrindo as áreas de atuação profissional.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO 20 PERÍODO DO TAC DO 10 E 20 BIMESTRE/2010

PREVISÃO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO

ATIVIDADES PROGRAMADAS 20 PERÍODO/2010

INÍCIO

FIM 10 20 30 40 50 20 30 40 50 60 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50

1. REUNIÃO: NADEP, COORD. GERAL TAC, PROFESSORES E ORIENTADOR DE TURMA 10.02 12.02

2. APRESENTAÇÃO DO ESTUDO DE CASO, ESPECÍFICO PARA CADA ÁREA, e APRESENTAÇÃO AOS ALUNOS DO TRABALHO ACADÊMICO – “DESCOBRINDO AS ÁREAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL”.

22.02 05.03

3. FORMAÇÃO DAS EQUIPES DO TAC/ ESTUDO DE CASO (ATÉ 7 INTEGRANTES) 01.03 19.03

4. DEFINIÇÃO DOS TRABALHOS PELAS EQUIPES 01.03 26.03

5. DEFINIÇÃO ATRIBUIÇÕES INDIVIDUAIS 08.03 26.03 6. APRESENTAÇÃO ESCRITA E ORAL DO ESTUDO DE CASO E AVALIAÇÃO PELA BANCA EXAMINADORA

29.03 09.04

7. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO 08.03 09.04

8. LEITURA E FICHAMENTO 08.03 30.04

09. APLICAÇÃO E ENTREGA DE NOTAS DO ESTUDO DE CASO 12.04 27.04

10. ÚLTIMA DATA PARA REGISTRO ON-LINE DE NOTAS 30.04 30.04

11. CONSTRUÇÃO DO TRABALHO 22.03 31.05

PREVISÃO ABRIL MAIO JUNHO CONTINUAÇÃO

INÍCIO

FIM 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50

12. REVISÃO GERAL DO TRABALHO 12.04 21.05

13. REDAÇÃO FINAL / REVISÃO DE TEXTO 26.10 21.05

14. ENTREGA DO TRABALHO PARA ANÁLISE CRÍTICA 01.05 31.05

15. APRESENTAÇÃO TRABALHO EQUIPES 01.06 18.06

16. DIVULGAÇÃO DOS TRABALHOS 07.06 11.06

17. APLICAÇÃO E ENTREGA DE NOTAS 21.06 25.06

18. ÚLTIMA SEMANA PARA REGISTRO ON-LINE DE NOTAS

28.06 28.06

10 e 20 BIMESTRE: - 12 a 16.04 (segunda a sexta-feira) - Semana de Avaliação Bimestral; - 27.04.10 (terça) - Última data para entrega dos resultados do 10 Bimestre aos alunos; - Dia 30.04.10 (sexta-feira) – Último dia para registro on-line das notas do 10 bimestre/2010.

- 21 a 25.06 (segunda a sexta-feira) - Semana de Avaliação Bimestral; - 25– Última data para entrega dos resultados do 2º Bimestre para os alunos - 28 – Último dia para o registro on-line das notas e Encerramento do Semestre ________________________________________________________________________________

– Dias – 22 e 23.04.10 (quinta e sexta-feira) – Seminário de Contabilidade.

– Dia 27.04.10 (terça-feira) – Seminário de gestão de pessoas (Administração). - Dias – 08 a 11.06.10 – Semana Transdisciplinar.

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● CRONOGRAMA TAC 30 PERÍODO

10 e 20 bimestre (Trabalho Acadêmico) – “Pesquisa. Elaboração e apresentação de um plano de negócios..”

ESTUDO DE CASO – “EMPREENDENDO UM GRANDE NEGÓCIO”

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO 30 PERÍODO DO TAC DO 10 E 20 BIMESTRE/2010

PREVISÃO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO

ATIVIDADES PROGRAMADAS 30 PERÍODO/2010

INÍCIO

FIM 10 20 30 40 50 20 30 40 50 60 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50

1. REUNIÃO: NADEP, COORD. GERAL TAC, PROFESSORES E ORIENTADOR DE TURMA.

10.02 12.02

2. APRESENTAÇÃO AOS ALUNOS DO TRABALHO ACADÊMICO – “EMPREEND. UM GRANDE NEGÓCIO”.

22.02 05.03

3. FORMAÇÃO DAS EQUIPES DO TAC

01.03 12.03

4. DEFINIÇÃO DOS TRABALHOS PELAS EQUIPES 08.03 26.03

5. DEFINIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES INDIVIDUAIS 08.03 26.03

6. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO

08.03 09.04

7. LEITURA E FICHAMENTO 08.03 16.04

8. CONSTRUÇÃO DO TRABALHO 22.03 30.05

9. APLICAÇÃO E ENTREGA DE NOTAS – REF. ASPECTOS FORMATIVOS 10 BI.

12.04 27.04

10. ÚLTIMA DATA PARA REGISTRO ON-LINE DE NOTAS 30.04 30.04

PREVISÃO ABRIL MAIO JUNHO CONTINUAÇÃO

INÍCIO

FIM 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50

11. REVISÃO GERAL DO TRABALHO 12.04 30.04

12. REDAÇÃO FINAL / REVISÃO DE TEXTO 19.04 14.05

13. ENTREGA DO TRABALHO PARA ANÁLISE CRÍTICA 03.05 30.05

14. APRESENTAÇÃO DO TRABALHO PELAS EQUIPES 01.06 11.06

15. DIVULGAÇÃO DOS TRABALHOS 07.06 11.06

16. APLICAÇÃO E ENTREGA DE NOTAS 21.06 25.06

17. ÚLTIMA SEMANA PARA REGISTRO ON-LINE DE NOTAS

28.06 28.06

10 e 20 BIMESTRE: - 12 a 16.04 (segunda a sexta-feira) - Semana de Avaliação Bimestral; - 27.04.10 (terça) - Última data para entrega dos resultados do 10 Bimestre aos alunos; - Dia 30.04.10 (sexta-feira) – Último dia para registro on-line das notas do 10 bimestre/2010.

- 21 a 25.06 (segunda a sexta-feira) - Semana de Avaliação Bimestral; - 25– Última data para entrega dos resultados do 2º Bimestre para os alunos - 28 – Último dia para o registro on-line das notas e Encerramento do Semestre ________________________________________________________________________________

– Dias – 22 e 23.04.10 (quinta e sexta-feira) – Seminário de Contabilidade.

– Dia 27.04.10 (terça-feira) – Seminário de gestão de pessoas (Administração). - Dias – 08 a 11.06.10 – Semana Transdisciplinar.

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● CRONOGRAMA TAC 40 PERÍODO TRABALHO ACADÊMICO – “Estreitando o relacionamento entre a Instituição, alunos, empresas e comunidade”.

ESTUDO DE CASO–“Aplicando o que aprendi na universidade”; A busca da excelência na Contabiliza Ltda. (Contábeis)

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO 40 PERÍODO DO TAC DO 10 E 20 BIMESTRE/2010

PREVISÃO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO

ATIVIDADES PROGRAMADAS 40 PERÍODO/2010

INÍCIO

FIM 10 20 30 40 50 20 30 40 50 60 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50

1. REUNIÃO: COORDENADOR GERAL TAC, PROFESSORES E ORIENTADOR DE TURMA 10.02 12.02

2. APRESENTAÇÃO AOS ALUNOS DO TRABALHO ACADÊMICO – “ESTREITANDO O RELACIONAMENTO ENTRE INSTITUIÇÃO, ALUNOS, EMPRESAS E COMUNIDADE” E APRESENTAÇÃO DO ESTUDO DE CASO, ESPECÍFICO PARA CADA ÁREA.

22.02 05.03

3. FORMAÇÃO DAS EQUIPES DO TAC/ ESTUDO DE CASO 01.03 19.03

4. DEFINIÇÃO DOS TRABALHOS PELAS EQUIPES 01.03 26.03

5. DEFINIÇÃO ATRIBUIÇÕES INDIVIDUAIS 08.03 26.03 6. APRESENTAÇÃO ESCRITA E ORAL DO ESTUDO DE CASO E AVALIAÇÃO PELA BANCA EXAMINADORA

29.03 09.04

7. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO 08.03 09.04

8. LEITURA E FICHAMENTO 08.03 30.04

09. APLICAÇÃO E ENTREGA DE NOTAS DO ESTUDO DE CASO 12.04 27.04

10. ÚLTIMA SEMANA PARA REGISTRO ON-LINE DE NOTAS 30.04 30.04

11. CONSTRUÇÃO DO TRABALHO 22.03 31.05

PREVISÃO ABRIL MAIO JUNHO CONTINUAÇÃO

INÍCIO

FIM 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50

12. REVISÃO GERAL DO TRABALHO 12.04 21.05

13. REDAÇÃO FINAL / REVISÃO DE TEXTO 26.04 21.05

14. ENTREGA DO TRABALHO PARA ANÁLISE CRÍTICA 01.05 31.05

15. APRESENTAÇÃO TRABALHO EQUIPES 01.06 18.06

16. DIVULGAÇÃO DOS TRABALHOS 07.06 11.06

17. APLICAÇÃO E ENTREGA DE NOTAS 21.06 25.06

18. ÚLTIMA SEMANA PARA REGISTRO ON-LINE DE NOTAS

28.06 28.06

10 e 20 BIMESTRE: - 12 a 16.04 (segunda a sexta-feira) - Semana de Avaliação Bimestral; - 27.04.10 (terça) - Última data para entrega dos resultados do 10 Bimestre aos alunos; - Dia 30.04.10 (sexta-feira) – Último dia para registro on-line das notas do 10 bimestre/2010.

- 21 a 25.06 (segunda a sexta-feira) - Semana de Avaliação Bimestral; - 25– Última data para entrega dos resultados do 2º Bimestre para os alunos - 28 – Último dia para o registro on-line das notas e Encerramento do Semestre ________________________________________________________________________________

– Dias – 22 e 23.04.10 (quinta e sexta-feira) – Seminário de Contabilidade.

– Dia 27.04.10 (terça-feira) – Seminário de gestão de pessoas (Administração). - Dias – 08 a 11.06.10 – Semana Transdisciplinar.

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129

● CRONOGRAMA TAC 50 PERÍODO

“Elaboração do Projeto de Pesquisa”

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO 50 PERÍODO DO TAC DO 10 E 20 BIMESTRE/2010

PREVISÃO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO

ATIVIDADES PROGRAMADAS 50 PERÍODO/2010

INÍCIO

FIM 10 20 30 40 50 20 30 40 50 60 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50

1. REUNIÃO COM COORDENADOR GERAL DO TAC, PROFESSORES E -ORIENTADOR DE TURMA.

10.02 12.02

2. APRESENTAÇÃO DO MÓDULO V – “Elaboração do Projeto de Pesquisa.” 22.02 05.03

3. PLANEJAMENTO: AGENDAMENTO PARA ATENDIMENTO AOS ALUNOS 01.03 19.03

4. ESTRUTURAÇÃO DOS TRABALHOS: CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 01.03 26.03

5. ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE AÇÃO A SEREM DESENVOLVIDAS PELOS ALUNOS

08.03 26.03

6. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO 08.03 09.04

7. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 08.03 30.03 8. APLICAÇÃO E ENTREGA DE NOTAS REFERENTE DESEMPENHO O ALUNO NAS ATIVIDADES DO 10 BIMESTRE.

12.04 27.04

9. ÚLTIMA DATA PARA REGISTRO ON-LINE DE NOTAS 30.04 30.04

10. CONSTRUÇÃO DO TRABALHO 12.04 30.04 11. LEITURA E FICHAMENTO 12.04 30.04

PREVISÃO ABRIL MAIO JUNHO CONTINUAÇÃO

INÍCIO

FIM 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50

12. REVISÃO GERAL DO TRABALHO 19.04 07.05

13. REDAÇÃO FINAL / REVISÃO DE TEXTO 26.04 21.05

14. ENTREGA DO TRABALHO PARA ANÁLISE CRÍTICA 01.05 21.05

15. ACERTOS FINAIS RECOMENDADOS PELO ORIENTADOR DO TAC AO PROJETO DE PESQUISA

17.05 11.06

16. APLICAÇÃO DAS NOTAS AOS PROJETOS DE PESQUISA 07.06 11.06

17. ENTREGA DOS PROJETOS NA COORDENAÇÃO DE MONOGRAFIA. 14.06 18.06

18. ENTREGA DE NOTAS DO TAC 21.06 25.06

19. ÚLTIMA SEMANA PARA REGISTRO ON-LINE DE NOTAS

28.06 30.06

10 e 20 BIMESTRE: - 12 a 16.04 (segunda a sexta-feira) - Semana de Avaliação Bimestral; - 27.04.10 (terça) - Última data para entrega dos resultados do 10 Bimestre aos alunos; - Dia 30.04.10 (sexta-feira) – Último dia para registro on-line das notas do 10 bimestre/2010.

- 21 a 25.06 (segunda a sexta-feira) - Semana de Avaliação Bimestral; - 25– Última data para entrega dos resultados do 2º Bimestre para os alunos - 28 – Último dia para o registro on-line das notas e Encerramento do Semestre ________________________________________________________________________________

– Dias – 22 e 23.04.10 (quinta e sexta-feira) – Seminário de Contabilidade.

– Dia 27.04.10 (terça-feira) – Seminário de gestão de pessoas (Administração). - Dias – 08 a 11.06.10 – Semana Transdisciplinar. ATENÇÃO: 14 A 18.06.10 - Período para entrega dos Projetos TCCs

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130

● CRONOGRAMA TAC 60 PERÍODO “Orientação na elaboração do TCC”

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO 60 PERÍODO DO TAC DO 10 E 20 BIMESTRE/2010

PREVISÃO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO

ATIVIDADES PROGRAMADAS 60 PERÍODO/2010

INÍCIO

FIM 10 20 30 40 50 20 30 40 50 60 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50

1. REUNIÃO COM COORDENADOR GERAL DO TAC, PROFESSORES E ORIENTADOR DE TURMA.

10.02 12.02

2. APRESENTAÇÃO DO MODULO VI – “Orientação na elaboração do TCC.”. 22.02 05.03

3. PLANEJAMENTO: AGENDAMENTO PARA ATENDIMENTO AOS ALUNOS. 01.03 19.03

4. DEFINIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES/ ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS PELOS ALUNOS.

01.03 26.03

5. ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE AÇÃOR A SEREM DESENVOLVIDOS PELOS ALUNOS.

08.03 26.03

6. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO. 08.03 09.04 7. ORIENTAÇÃO SOBRE CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS DO TRABALHO. 08.03 30.03

8. ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PROGRAMADAS. 22.03 30.04

9. APLICAÇÃO E ENTREGA DE NOTAS REFERENTE DESEMPENHO O ALUNO NAS ATIVIDADES DO 10 BIMESTRE.

12.04 27.04

10. ÚLTIMA SEMANA PARA REGISTRO ON-LINE DE NOTAS 30.04 30.04

11. CONSTRUÇÃO DO TRABALHO 22.03 30.04 12. ANÁLISE - DADOS COLETADOS 01.04 30.04

PREVISÃO ABRIL MAIO JUNHO CONTINUAÇÃO

INÍCIO

FIM 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50 10 20 30 40 50

13. REVISÃO GERAL DOS TRABALHOS 19.04 07.05

14. REDAÇÃO FINAL/REVISÃO DE TEXTO 26.04 21.05

15. ENTREGA DO TRABALHO PARA ANÁLISE CRÍTICA 01.05 21.05

16. ACERTOS FINAIS RECOMENDADOS PELO ORIENTADOR DO TAC AO TCC 17.05 11.06

17. APLICAÇÃO DAS NOTAS AOS TCC 14.06 18.06

18. APLICAÇÃO E ENTREGA DE NOTAS 21.06 25.06

19. ÚLTIMA SEMANA PARA REGISTRO ON-LINE DE NOTAS

28.06 30.06

10 e 20 BIMESTRE: - 12 a 16.04 (segunda a sexta-feira) - Semana de Avaliação Bimestral; - 27.04.10 (terça) - Última data para entrega dos resultados do 10 Bimestre aos alunos; - Dia 30.04.10 (sexta-feira) – Último dia para registro on-line das notas do 10 bimestre/2010.

- 21 a 25.06 (segunda a sexta-feira) - Semana de Avaliação Bimestral; - 25– Última data para entrega dos resultados do 2º Bimestre para os alunos - 28 – Último dia para o registro on-line das notas e Encerramento do Semestre ________________________________________________________________________________

– Dias – 22 e 23.04.10 (quinta e sexta-feira) – Seminário de Contabilidade.

– Dia 27.04.10 (terça-feira) – Seminário de gestão de pessoas (Administração). - Dias – 08 a 11.06.10 – Semana Transdisciplinar.

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131

ANEXO B – Estudo de caso – Empreendendo um grande negócio

1. O trabalho tem como objetivo principal desenvolver no aluno a capacidade

criativa, com conhecimento dos melhores modelos de gestão e as ferramentas

apropriadas a serem utilizadas pelos mesmos, quando da elaboração do projeto.

Trata-se de um estudo preliminar, para a construção dos trabalhos do TAC dos

próximos períodos.

2. Busca-se, através da elaboração deste projeto, capacitar o aluno, com

conhecimentos teóricos e práticas em laboratório, para a avaliação,

implementação e reestruturação de uma determinada indústria (setor ou ramo de

negócio).

3. Algumas informações, propositadamente, ficaram para serem definidas pelas

equipes, objetivando a criatividade dos alunos, os quais deverão “inventar”

situações e disfunções comuns às organizações.

4. É importante registrar que dentro do possível estaremos repassando informações

e orientações pertinentes para auxiliar a elaboração dos trabalhos pelas equipes;

entretanto, é recomendável que os integrantes das mesmas busquem outras

informações através de pesquisas bibliográficas, o que irá, certamente,

enriquecer a feitura do trabalho, produzindo elementos que servirão de apoio

para as etapas dos próximos períodos.

5. As equipes deverão ser formadas de acordo com a afinidade, empatia e

interesse dos alunos pelos tipos de processos ou negócios que melhor lhes

convier. É importante deixar a critério dos mesmos, considerando que o processo

deverá ser contínuo, isto é, as equipes, em sua maioria, deverão ser as mesmas

para o próximo período.

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132

6. Por se tratar de um trabalho interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar, os

professores, de todos os períodos, deverão estar disponíveis para atender às

necessidades dos alunos, auxiliando com informações para a construção do

trabalho. Lembrar que o TAC será desenvolvido em todos os períodos, devendo

os professores estar preparados para esta nova metodologia de ensino.

7. Caberá ao Orientador de Turma a responsabilidade pela condução das equipes,

devendo orientar, motivar e corrigir eventuais desvios observados

(comportamento, assiduidade, pontualidade, desenvolvimento dos trabalhos

pelas equipes, relacionamento interpessoal e intergrupal etc.), levando ao

Coordenador do TAC, em tempo hábil, eventuais problemas que requerem a

participação e/ou conhecimento do mesmo.

8. O espírito de gestão continua o mesmo, com descentralização, criatividade e

flexibilidade, sendo importante o atingimento dos objetivos de forma plena.

9. A seguir, apresentamos o roteiro do estudo para análise e solução pelos alunos.

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133

“EMPREENDENDO UM GRANDE NEGÓCIO”

Autoria – Prof. Raimundo Camilo Meireles Bezerra

I – TEXTO PARA ESTUDO__________ __________________________________________

Você foi designado para conduzir uma consultoria, envolvendo o processo de Gestão

na empresa MÁXIMUS S.A. (a critério das equipes, poderá ser modificado o nome de

fantasia da empresa), tradicional fabricante de (idem – ex. eletrodomésticos).

A empresa vem apresentando queda acentuada em suas vendas, em conseqüência,

segundo informações de funcionários da empresa, da falta de ações estratégicas que

coloquem a organização em condições de competir com o mercado em que atua.

Apontam como principais problemas a falta de investimentos e gestão nas áreas:

tecnológica e, principalmente, comunicação, tanto interna como externa.

A diretoria da empresa, por sua vez, afirma que os motivos são outros e coloca como

principais responsáveis, pela presente situação, a diretoria de Marketing e sua equipe

de trabalho, composta de “empregados incompetentes, pouco comprometidos com os

objetivos organizacionais, aspecto observado pelos fornecedores e clientes, em

pesquisas elaboradas, semestralmente, por empresa de consultoria independente”.

É propósito da MÁXIMUS S.A. ingressar no mercado internacional, motivo pelo qual

contratou a sua empresa para que efetuasse uma consultoria em todos os

departamentos da instituição, de forma a torná-la competitiva e em condições de

realizar seu intento.

Para subsidiar suas ações, relacionamos, abaixo, outros aspectos importantes a serem,

obrigatoriamente, considerados na análise e implementação do Plano de Gestão, que

será objeto de sua proposta.

II – ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS NA ANÁLISE E IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO

• A empresa possui uma missão que não se apresenta adequada para as

estratégias em estudo e condizente com a realidade do mercado;

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134

• Existem divergências entre vários setores, no que se refere à visão e objetivos

organizacionais;

• O Departamento de Recursos Humanos está desativado, segundo empregados,

para contenção de despesas pela empresa;

• Alguns empregados reclamam que as vendas estão desaquecidas, em razão da

insatisfação dos clientes e fornecedores;

• Observa-se uma falta de sistematização dos processos operacionais,

ocasionando uma baixa produtividade e níveis de qualidade comprometidos;

• As atribuições e funções dos empregados são desempenhadas mediante a

observação de normas e procedimentos detalhadamente escritos;

• No tocante aos comportamentos administrativos marcantes, as regras são

estabelecidas internamente, de cima para baixo, com fixação de padrões de

comportamento e ameaças, com medidas punitivas;

• A empresa apresenta obscuridade das políticas e diretrizes, com indefinição dos

objetivos e metas, além de incoerência entre planejamento e execução;

• Os empregados, de um modo geral, principalmente os situados no nível

operacional, apresentam uma nítida insatisfação com o modelo/política adotado

pela empresa, que têm suas atribuições e funções desempenhadas de forma

predominantemente burocrática;

• Excesso de centralização e personalismo do presidente da organização, quando

condicionou algumas regras(*) a serem seguidas, sem possibilidades de

alteração/contestação, inclusive por parte dos empregados que irão implementar as

mudanças propostas.

(*) – Cada equipe, a seu critério, estabelecerá 05 (cinco) regras. As regras deverão

ser aquelas que, comumente, são aplicadas pela direção da sua, ou de uma

determinada empresa.

• A cultura organizacional poderá comprometer o crescimento organizacional

proposto, se não for internalizado pelos empregados que o crescimento é um

fenômeno inevitável na vida das organizações que querem se manter no mercado.

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135

I I I – ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO

Com base nos dados relacionados no item anterior, implemente, juntamente com sua

equipe, um projeto envolvendo um Modelo de Gestão, com ferramentas e práticas de

gerenciamento que possam proporcionar nítidas melhorias na empresa, aperfeiçoando

e minimizando os problemas observados na organização sob estudo. Para tanto, alguns

elementos deverão ser observados quando da elaboração do projeto a ser apresentado

para a empresa em estudo, conforme a seguir:

• Analise ou estabeleça a visão geral da empresa

Notas: - A visão geral da empresa constitui uma oportunidade de fazer observações

importantes sobre a natureza dos negócios.

- Neste item, será abordado o setor em que a empresa atua, seus clientes (breve

análise de suas características) e os produtos e serviços que oferece ou planeja

oferecer.

- Para desenvolver a visão geral da empresa, você deve utilizar, como base em

vários documentos de planejamento importantes, inclusive a declaração de missão corporativa que é uma declaração do propósito da empresa, definindo o

que ela faz e o que não faz.

ATENÇÃO:

• Missão ou propósito diz respeito à vocação, a algo que se pretende cumprir ou

realizar. Corporativa é referente à organização. Portanto, a missão corporativa

pode ser entendida da seguinte maneira: a organização existe com a finalidade

de realizar algo no meio ambiente em que ela existe. Esse propósito,

normalmente, está claro no início, na cabeça do fundador, porém, com o

crescimento e com o passar do tempo, muda o cenário e se altera a missão

dessa organização.

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136

• Segundo Peter Drucker (2001), há algumas questões fundamentais para uma

definição da missão da organização:

a) Qual é o nosso negócio hoje?

b) Quem é nosso cliente hoje?

c) Qual é o valor do nosso negócio para nosso cliente?

d) Qual será nosso cliente amanhã?

e) Qual deveria ser nosso negócio hoje?

f) Qual será nosso negócio amanhã?

• Em resumo, a missão corporativa deve definir o seu negócio, ou seja, explicitar

que necessidades devem ser supridas, em que mercado, com quais produtos e

com que tecnologia, de forma a refletir valores, crenças, desejos e aspirações

dos responsáveis pela direção da organização, bem como de seu público

reivindicante.

• No processo de definição da missão, leve em consideração as seguintes

etapas:

1. Definição do propósito (para que existimos?)

- Quais as expectativas que você espera que o negócio satisfaça?

Quais as necessidades que o seu negócio busca satisfazer?

- Quem são os clientes e o que esperam obter no negócio?

Qual o tipo de cliente que pretendemos satisfazer e quais são suas

expectativas em relação aos produtos e serviços a serem ofertados?

- Qual o perfil dos colaboradores e quais são as necessidades e

capacidades exigidas?

As tendências expostas exigem que as empresas valorizem o capital

intelectual, atendam plenamente às necessidades dos clientes.

- Quais as necessidades e quais os compromissos que o negócio deve

assumir perante a sociedade?

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137

2. Identidade (quem somos?)

- A definição do negócio permite que você identifique o tipo de estratégia que

pretende adotar. Uma empresa pode buscar ser: inovadora, o melhor negócio

do setor, aquele negócio para o qual os clientes são absolutamente fiéis.

3. Produtos e Serviços (o que fazemos?)

- Os produtos e serviços, a serem produzidos ou oferecidos pela empresa,

precisam ser definidos claramente, bem como os serviços que serão

agregados ao produto, visando aumentar o seu valor para os clientes.

4. Mercado de Atuação (onde comercializaremos nossos produtos e serviços?)

- É muito importante definir a área geográfica de atuação do seu negócio. Ela

deverá representar os princípios da empresa, o que ela pretende, no que ela

acredita. Ela deve ser disseminada junto aos colaboradores, clientes,

fornecedores, enfim, a todos que irão transacionar com o negócio.

► Metas e objetivos: uma lista com todas as principais metas definida pela

empresa, juntamente com os objetivos que precisa alcançar para cumprir

essas metas;

ATENÇÃO:

• Após definição da missão por Unidade Estratégica de Negócio (UEN) e do

exame dos cenários ambientais e da avaliação de recursos disponíveis, é

imprescindível a fixação de objetivos e metas.

• Objetivo – É o alvo ou o fim que se pretende atingir. O objetivo compõe-se

de três elementos: 1. O atributo específico escolhido como medida de

eficiência. Exemplo: o lucro. 2. O padrão ou escala em que o atributo é

medido. Exemplo: O lucro líquido antes do Imposto de Renda. 3. A meta e o

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138

valor específico na escala que a empresa procura atingir, ou seja, é a

quantificação do objetivo. Exemplo: 10% de lucro líquido.

► Declaração de valores: um conjunto de crenças e princípios que guiam

as ações e atividades da empresa sob análise.

► Declaração de visão: uma ou duas fases que anunciam onde a

empresa quer chegar.

• Considerando que a missão se apresenta inadequada, estabeleça uma

nova missão que atenda aos propósitos organizacionais, principalmente no

que se refere aos novos rumos da empresa;

NOTA: A declaração de missão da empresa visa comunicar, interna e

externamente, o propósito do negócio. Define quem você é e o que faz. Para

que seja eficaz, a declaração de missão deve:

- Estabelecer o ambiente de negócio da empresa;

- Estabelecer uma descrição da empresa (crie cenários... invente).

- Destacar as atividades da empresa, incluindo os mercados que ela serve,

as áreas geográficas em que atua e os produtos e serviços que oferece;

- Enfatizar as atividades que a empresa desempenha e que a diferenciam de

todas as outras empresas do mercado;

- Incluir as principais conquistas que você prevê para os próximos anos;

- Transmitir o que você quer dizer, de forma clara, concisa, informativa e

interessante (um pouco de inspiração não faz mal a ninguém).

PROCESSO DE PLANEJAMENTO Planos operacionais

- Na elaboração do processo de planejamento, é importante entender que o

plano operacional é a maneira de se viabilizar e concretizar as estratégias

estabelecidas e que estão definidas em duas etapas: definição de papéis,

eventos ou metas operacionais de cada área, ou, ainda, planos táticos e

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139

quantificação das metas e dos recursos necessários para o pleno

desenvolvimento de um planejamento financeiro.

- Independentemente do porte da empresa, do grau de formalização do

plano, do grau de simplicidade e objetividade requeridas, os planos

operacionais incluem as seguintes funções e áreas: marketing; produção;

organização; recursos humanos, finanças e controles.

Plano de marketing - deve abordar os seguintes pontos:

• o que oferecer ao mercado;

• como atingir, atender e manter o mercado definido;

• como comunicar-se com o mercado;

• como distribuir e suprir o mercado com os bens e serviços;

• como monitorar o desempenho da empresa no mercado:

- quanto ao cliente e suas necessidades;

- quanto às tendências de aplicação, de tecnologia, da qualidade e

outras;

- quanto aos concorrentes;

• como acompanhar as tendências do mercado;

• como estruturar a função de forma compatível e eficiente;

• como acompanhar as variáveis críticas que têm impacto no mercado;

• quantificação e controle;

• investimentos necessários;

• gastos da estrutura, da estratégia e dos planos operacionais;

• estrutura de preços no mercado;

• prognóstico dos volumes em função dos objetivos e viabilização.

Plano de produção – deve abranger:

• meios para produzir os bens ou serviços nos volumes esperados:

- no prazo certo;

- na quantidade certa;

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140

- na qualidade certa;

- da forma mais econômica;

- com flexibilidade.

• política de estoque e compras – O planejamento operacional e as metas

dependem da definição de área, equipamentos, tecnologia, processos

produtivos, definição de padrões de qualidade, estrutura da manufatura e do

elemento humano que estará envolvido no processo.

• quantificação e controle:

- investimentos necessários;

- gastos da estrutura, da estratégia e dos planos operacionais.

• qualidade do ambiente de trabalho.

Plano de organização – a organização das áreas define quem realiza o

trabalho, ou seja, as atividades e funções na empresa. Embora nos estágios

iniciais a empresa seja a face de seu proprietário, com poucos funcionários,

determinadas funções existem e devem ser cuidadas por um responsável.

Na indústria e nos serviços, as funções básicas resumem-se em produção,

finanças e vendas, com os desdobramentos e níveis limitados à realidade e

ao estágio da empresa: no comércio: compras, vendas e finanças.

Plano de recursos humanos – de acordo com o ramo, objetivos,

estratégias definidas e o modelo de empresa que viabiliza os objetivos, há

uma clara definição do perfil de pessoas necessárias que se ajustam à

organização pretendida. Quem concretiza os objetivos da empresa são as

pessoas envolvidas no processo. Portanto, o plano de recursos humanos

deve incluir:

- definição adequada do perfil das pessoas na organização;

- treinamento, desenvolvimento pessoal e profissional;

- ambiente de envolvimento e participação;

- cultura adaptativa e empreendedora;

- quantificação e controle;

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141

- investimentos necessários;

- gastos da estrutura, da estratégia e dos planos operacionais.

Plano financeiro e controle

- definição dos investimentos fixos e de giro;

- definição dos gastos da estrutura;

- quantificação econômica;

- fluxo de desembolsos;

- necessidades de capital de giro;

- necessidades de financiamento;

- vendas esperadas;

- resultados econômicos esperados;

- políticas de crédito;

- fluxo de caixa esperado.

ATIVIDADES Compreendem processos e métodos detalhados das funções que,

agrupados, definem como as funções serão organizadas e desenvolvidas.

Podem representar responsáveis específicos para cada atividade ou

processo, ou supervisão cumulativa, conforme a filosofia, os recursos

disponíveis, a complexidade, o grau de importância, o estágio evolutivo e

os objetivos.

As atividades e os processos descritos são genéricos e conceituais,

podendo-se, também, na prática, encontrar variações e inserções deles em

outras funções, conforme as particularidades da empresa e do ramo.

• Marketing - Planejamento: - políticas de marketing – produto, preço, desenvolvimento, abordagem de

mercado;

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- previsão de vendas;

- monitoramento de mercado, desempenho e concorrência;

- pesquisa e desenvolvimento;

- inovações;

- estrutura da atividade e estratégias;

- propaganda e publicidade;

- marca e imagem;

- treinamento.

- Vendas e distribuição

- cadastro de clientes;

- vendas e comercialização;

- estoque de bens acabados;

- expedição e entregas;

- atendimento pós-venda.

• Operação - Planejamento e controle da produção - administração da produção;

- especificações técnicas e padrão dos produtos;

- política e administração de estoque de materiais e da produção;

- compras e administração de materiais;

- métodos e processos de produção;

- treinamento;

- custos.

• Produção

- processos e fases conforme as características de produtos, tecnologia,

equipamentos, área, arranjo físico e estrutura.

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143

• Compras e estoques: - cadastro, seleção e desenvolvimento de fornecedores;

- programação de compras;

- controle de pedidos e suprimentos;

- controle e recebimento de materiais;

- almoxarifados e armazenagem.

• Apóio à operação

- manutenção;

- segurança;

- ferramentaria.

• Administração - Direção e planejamento:

- políticas e diretrizes da empresa;

- objetivos e direcionamento empresarial;

- estratégias empresariais.

- Finanças:

- crédito e cobrança;

- captação e investimento de recursos;

- tesouraria e pagadoria;

- políticas de financiamento e investimento.

- Controles:

- contabilidade:

- impostos;

- contabilidade geral, gerencial e de custos;

- avaliações patrimoniais e operacionais;

- controles internos.

- contas a pagar:

- controle dos processos de pagamento.

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144

- contas a receber:

- faturamento;

- controle dos processos de recebimento.

- Recursos humanos:

- departamento de pessoal:

- folha de pagamento e encargos sociais;

- controle funcional das pessoas;

- rotinas trabalhistas.

- recursos humanos

- ambiente cultural e motivacional interno;

- treinamento e desenvolvimento;

- recrutamento e seleção;

- assistência, serviços e apoio aos funcionários.

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E FUNCIONAL

A estrutura organizacional define as áreas, as funções e as atividades da

empresa, de forma descritiva ou gráfica, por intermédio de organogramas, o que dá

uma visão da amplitude de administração e dos vários níveis hierárquicos. As

atividades são inerentes ao negócio e existem em qualquer empresa, o que, nem

sempre, implica a existência de uma pessoa responsável por cada área ou atividade

especificamente. Isso varia conforme o estágio evolutivo, a complexidade, o tempo e os

recursos disponíveis.

Dessa forma, pode-se desenhar a estrutura organizacional, adaptada e

apropriada a cada caso específico, tendo sempre em vista que poucos níveis

hierárquicos e uma estrutura leve são fundamentais nas pequenas e médias empresas.

Esquematicamente, o organograma tradicional, em uma estrutura definida

por áreas e atividades e funções, pode assim ser representado:

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A estrutura sistêmica e horizontal pode assim ser representada graficamente:

ADAPTADO DE INFORMAÇÕES DA FONCET - CONSULTORIA EMPRESARIAL & TREINAMENTO CURSO DE GERENCIAMENTO DE PEQUENOS EMPREENDIMENTOS • NOTA: As orientações antecedentes, acima, foram adaptadas de consultas de

vários autores, conforme relacionadas no item REFERÊNCIAS.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO

Distribua, entre os integrantes da equipe, as atividades a serem

desenvolvidas por cada um. É importante discutir e pontuar a responsabilidade que

caberá a cada integrante. É de bom alvitre que cada componente fique com a parte do

trabalho que mais lhe é interessante, motivador e que atenda a seu perfil, a sua

necessidade. Essa observação é importante, pois o trabalho será produzido com mais

Proprietários

Marketing

Produção Compras Finanças

Controles RH

Planejamento Vendas

Planejamento Serviços Produção

Crédito Cobrança Pagadoria Tesouraria

Contabilidade Contas a Pagar Fiscal Auditorias Custos

RH Dep. Pessoal

Administração Produção

Operações Planejam. /RH Contabilidade

Custos e Finanças

Coordenação Administração

Coordenação MKT/Produção

Coordenação Vendas

Coordenação Marketing

Engenharia Projeto

Comercial Crédito/Cobrança

Faturamento Preços

Logística Estoques

Pesquisa Propaganda Publicidade Serviços ao

cliente

APOIO DESENVOLVIMENTO SUPRIMENTO ASSISTÊNCIA

ESTRUTURA SISTÊMICA E HORIZONTAL DE UMA EMPRESA

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146

interesse, integração e compromisso, o que poderá proporcionar um resultado mais

positivo;

ATENÇÃO: Estruture sua equipe atentando para o princípio holográfico (modular/

celular/atomizado). Todos devem estar inteirados da filosofia, estruturação e

operacionalização do projeto como um todo.

Elabore um cronograma de ação para orientação e controle das etapas do

plano pelos participantes.

OBSERVAÇÕES:

• Os demais aspectos, não apontados pelo instrumento de orientação, deverão ser

objeto de consulta/pesquisa e inclusão pelas equipes.

• Utilizar modelos de gestão diversos, na instrumentalização do trabalho, como por

exemplos: Balanced scorecard, Matriz BCG, Benchmarking, As cinco forças de Porter,

Competências essenciais, Just-in-time, Kaizen, Análise de risco e retorno, Análise de

SWOT, Cadeia de valores etc.

• O presente material deverá ser guardado, uma vez que servirá de subsídio para a

elaboração de outros trabalhos a serem produzidos em disciplinas dos próximos

períodos.

• As datas para apresentação dos trabalhos, serão definidas pelos Orientadores de

Turma em comum acordo com as equipes, respeitando os prazos estabelecidos no

cronograma do TAC para o período.

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147

REFERÊNCIAS

BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott A.. Administração: construindo vantagens competitivas. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

BOSSIDY, Larry; CHARAN, Ram; BURK Charles; tradução de Elaine Pepe. Desafio: fazer acontecer. 6a ed. Rio de Janeiro: Campos, 2002.

DRUCKER, Peter F. Os cinco pecados mortais dos negócios. In:- . Administração em tempos de grandes mudanças. São Paulo: Pioneira, 2001. Cap.3, p.21-24.

FONCET - Consultoria Empresarial & Treinamento Curso de Gerenciamento de Pequenos Empreendimentos.

FREITAS, M.E. Cultura organizacional: identidade, sedução e carisma? SP:FGV,1999.

HEMÉRITAS, Adhemar Batista. Organização e normas – 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.

KOTLER, Philip. Administração de marketing: analise, planejamento, implementação e controle . São Paulo: Atlas, 1996.

LEISINGER, Klaus M.; SCHMITT, Karim. Ética empresarial. Petrópolis: Vozes, 2.001.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. 6. ed. Ver. E ampl. São Paulo: Atlas, 2004.

MORGAN, Clifford Thomas; DEESE, James. Como estudar. 13. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1990.

______. MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.

MORIN, Edgar. Cabeça bem feita, São Paulo: Bertrand Brasil, 2000.

______. A Re-ligação dos saberes: O Desafio do século XXI, São Paulo: Bertrand Brasil, 2001.

PERFIL DO EMPREENDEDOR – Iniciando um pequeno grande negócio – IPGN; perfil do empreendedor – SEBRAE-BR.

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148

ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1999.

WOOD, Thomaz Jr. (org.). Mudança organizacional: aprofundamento temas atuais em administração de empresas. São Paulo: Atlas, 1995.

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ANEXO D – 1 – Discriminação das atividades do TAC por período – alunos ingressantes até 2008.2 01

TIPO DE GRADE PERÍODO/ ATIVIDADE

PERÍODO/ ATIVIDADE PERÍODO/ ATIVIDADE

PERÍODO/ ATIVIDADE

PERÍODO/ ATIVIDADE

PERÍODO/ ATIVIDADE

PERÍODO/ ATIVIDADE

ANTIGA 6 e 7 PERÍODOS 10 20 30 40 50 60 70

SECRETARIADO E TURISMO

(5 PERÍODOS)

OBS: 10 PER. NÃO

TEM ESTUDO.

10 E 20 BIMESTRE

(TRABALHO ACADÊMICO:

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA)

“COMO ESTUDAR

NA UNIVERSIDADE”

10 BIMESTRE (ARTIGO CIENTÍFICO) - ESTUDO DE CASO

“VIRANDO A MESA NA LUDOVICENSE S.A.” OU “MARIA, EM TEMPO DE MUDANÇAS. E ANIKE A

SECRETÁRIA...” (OPCIONAIS).

E 20 BIMESTRE (TRABALHO ACADÊMICO: PESQUISA

DE CAMPO) “DESCOBRINDO AS

ÁREAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL”

10E 20

BIMESTRE

RELATÓRIO (ESTUDO DE

CASO) DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

“CONSTRUINDO CONHECIMENTO

NA UNIVERSIDADE.”

- ESTUDO DE

CASO “EMPREENDENDO

UM GRANDE NEGÓCIO”

PROJETO SOCIAL (RELATÓRIO)

“ESTREITANDO O RELACIONAMENTO

ENTRE A INSTITUIÇÃO,

ALUNOS, EMPRESAS E

COMUNIDADE”.

OBSERVAÇÃO:

OS CURSOS DE SECRETARIADO E

TURISMO SÓ FARÃO O PROJETO

SOCIAL.

10 E 20

BIMESTRE

(TRABALHO ACADÊMICO:

PESQUISA TEÓRICA)

CONHECENDO A

ESTRUTURA GERAL DE UMA PESQUISA

CIENTÍFICA.

ADMINISTRAÇÃO e

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

(6 PERÍODOS)

10 E 20 BIMESTRE

(TRABALHO ACADÊMICO:

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA)

“COMO ESTUDAR

NA UNIVERSIDADE”

10 BIMESTRE

(ARTIGO CIENTÍFICO) - ESTUDO DE CASO – “VIRANDO A MESA NA

LUDOVICENSE S.A.” OU “MARIA, EM TEMPO DE

MUDANÇAS.” (OPCIONAL)

E 20 BIMESTRE

. (TRABALHO

ACADÊMICO: PESQUISA DE CAMPO)

“DESCOBRINDO AS ÁREAS DE ATUAÇÃO

PROFISSIONAL”

10E 20

BIMESTRE

RELATÓRIO (ESTUDO DE

CASO) DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

“CONSTRUINDO CONHECIMENTO

NA UNIVERSIDADE.”

- ESTUDO DE

CASO “EMPREENDENDO

UM GRANDE NEGÓCIO”

10 E 20

BIMESTRE PROJETO SOCIAL

(RELATÓRIO) “ESTREITANDO O

RELACIONAMENTO ENTRE A

INSTITUIÇÃO, ALUNOS, EMPR. E

COMUNIDADE”. E

(ARTIGO CIENTÍFICO)

- ESTUDO DE CASO “APLICANDO O QUE

APRENDI NA UNIVERSIDADE”; OU

A BUSCA DA EXCELENCIA NA

CONTABILIZA LTDA – OPCIONAL - CC

10 E 20

BIMESTRE

“INCORPORANDO AS NOVAS

TENDÊNCIAS DE GESTÃO”;

(ARTIGO

CIENTÍFICO) - ESTUDO DE CASO

“EXPANSÃO DAS INDÚSTRIAS GUARÁ

S.A.”

10 E 20

BIMESTRE

(TRABALHO ACADÊMICO:

PESQUISA TEÓRICA)

“CONHECENDO A

ESTRUTURA GERAL DE UMA

PESQUISA CIENTÍFICA”.

2

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150 ANEXO D – 2 – Discriminação das atividades do TAC por período – alunos ingressantes à partir de 2009.1

TIPO DE GRADE PERÍODO/ ATIVIDADE

PERÍODO/ ATIVIDADE

PERÍODO/ ATIVIDADE

PERÍODO/ ATIVIDADE

PERÍODO/ ATIVIDADE PERÍODO/ ATIVIDADE

PERÍODO/ ATIVIDADE

NOVA 7 e 8 PERÍODOS 10 20 30 40 50 60 70

SECRETARIADO e TURISMO

(6 PERÍODOS)

10 E 20 BIMESTRE

(TRABALHO ACADÊMICO:

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA)

“COMO

ESTUDAR NA UNIVERSIDADE.”

10 BIMESTRE (ARTIGO

CIENTÍFICO) - ESTUDO DE

CASO – “VIRANDO A

MESA NA LUDOV. S.A.” OU “MARIA, EM TEMPO DE MUDANÇAS. E

ANIKE A SECRETÁRIA...” (OPCIONAIS).

20 BIMESTRE (TRABALHO

ACADÊMICO: PESQUISA DE

CAMPO) “DESCOBRINDO AS ÁREAS DE

ATUAÇÃO PROFISSIONAL”

10E 20

BIMESTRE

RELATÓRIO (ESTUDO DE CASO) DO PLANEJAMENTO

ESTRATÉGICO

“CONSTRUINDO CONHECIMENTO NA

UNIVERSIDADE.”

- ESTUDO DE CASO

“EMPREENDENDO UM GRANDE NEGÓCIO.”

10 E 20

BIMESTRE PROJETO SOCIAL “ESTREITANDO O

RELACIONAMENTO ENTRE A

INSTITUIÇÃO, ALUNOS, EMPRESAS

E COMUNIDADE”.

E (ARTIGO

CIENTÍFICO) - ESTUDO DE CASO “APLICANDO O QUE

APRENDI NA UNIVERSIDADE.”

10 E 20

BIMESTRE

“(TRABALHO ACADÊMICO: PESQUISA

TEÓRICA)

“CONHECENDO A ESTRUTURA GERAL DE

UMA PESQUISA CIENTÍFICA.”

10 E 20

BIMESTRE

PALESTRA – COMUNICAÇÃO

ORAL.

“A ARTE DA ORATÓRIA:

APRENDENDO A FALAR EM PÚBLICO”.

ADMINISTRAÇÃO e

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

(7 PERÍODOS)

10 E 20 BIMESTRE

(TRABALHO ACADÊMICO:

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA)

“COMO

ESTUDAR NA UNIVERSIDADE”

10 BIMESTRE

(ARTIGO CIENTÍFICO) - ESTUDO DE

CASO – “VIRANDO A

MESA NA LUDOV. S.A.” OU “MARIA, EM TEMPO DE MUDANÇAS.” (OPCIONAL).

20 BIMESTRE

(TRABALHO

ACADÊMICO: PESQUISA DE

CAMPO) E

10E 20

BIMESTRE

RELATÓRIO (ESTUDO DE CASO) DO PLANEJAMENTO

ESTRATÉGICO

“CONSTRUINDO CONHECIMENTO NA

UNIVERSIDADE.”

- ESTUDO DE CASO

“EMPREENDENDO UM GRANDE NEGÓCIO”

PROJETO SOCIAL “ESTREITANDO O

RELACIONAMENTO ENTRE A

INSTITUIÇÃO, ALUNOS, EMPR. E

COMUNIDADE”. E

(ARTIGO CIENTÍFICO)

- ESTUDO DE CASO “APLICANDO O QUE

APRENDI NA UNIVERSIDADE.”; OU

A BUSCA DA EXCELENCIA NA

CONTABILIZA LTDA - OPCIONAL - CC

10 E 20

BIMESTRE

“INCORPORANDO AS NOVAS TENDÊNCIAS DE

GESTÃO”;

(ARTIGO CIENTÍFICO)

- ESTUDO DE CASO “EXPANSÃO DAS

INDÚSTRIAS GUARÁ S.A.”

10 E 20

BIMESTRE

10 E 20

BIMESTRE

(TRABALHO ACADÊMICO:

PESQUISA TEÓRICA)

“CONHECENDO A

ESTRUTURA GERAL DE UMA

PESQUISA CIENTÍFICA.”

10 E 20

BIMESTRE

PALESTRA – COMUNICAÇÃO

ORAL.

“A ARTE DA ORATÓRIA:

APRENDENDO A FALAR EM PÚBLICO”.