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ERGONOMIA CENTRO DE EDUCAÇÃO MÚLTIPLA PROFESSOR: RODRIGO ARAÚJO 3° MÓDULO NOITE

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ERGONOMIA

CENTRO DE EDUCAÇÃO MÚLTIPLAPROFESSOR: RODRIGO ARAÚJO3° MÓDULO NOITE

A ERGONOMIA ESTUDA A SITUAÇÃO DE TRABALHO:

Atividade Ambiente (iluminação, ruído e calor) Posto de trabalho Dimensões, formas e concepção e etc...  Busca dar o máximo de conforto ,

segurança, eficiência e melhoria das condições de trabalho existentes.

ONDE PODEMOS APLICAR UM ESTUDO ERGONÔMICO

  No lar No transporte No lazer Na escola Principalmente, no trabalho

  Menos esforço físico e mental 

   

TIPOS DE ERGONOMIA (FASES QUE APLICA-SE)

De correção.

Atua de maneira restrita modificando os elementos parciais do posto de trabalho, como:

Dimensões Iluminação Ruído Temperatura, etc...

TIPOS DE ERGONOMIA (FASES QUE APLICA-SE)

De concepção.  Ao contrário, interfere amplamente no projeto

do posto de trabalho, do instrumento e máquina do sistema de produção, organização do trabalho e formação de pessoal.

Boa postura Uso adequado de equipamento Implantação

TIPOS DE ERGONOMIA (FASES QUE APLICA-SE)

De conscientização:

Capacitação das Pessoas.

Noções Básicas de Anatomia e FisiologiaIdentificação das Limitações do Organismo Humano Sabendo-se que a Ergonomia tem por

objetivo adequar o trabalho às características do homem, sejam físicas, sejam psíquicas, é necessário ter-se conhecimentos mínimos de como nosso organismo funciona e quais são as limitações do nosso corpo, para que se possam desenvolver projetos que correspondam a tais características.

Noções Básicas de Anatomia e FisiologiaIdentificação das Limitações do Organismo

Humano Através de conhecimentos de Anatomia e

Fisiologia, compreenderemos o porquê de algumas das reações adversas no organismo humano.

A Anatomia estuda a localização dos órgãos de nosso corpo, bem como lhes dá uma terminologia adequada, conforme tal localização.

Já a Fisiologia estuda como funcionam os órgãos e qual a relação de interdependência de cada órgão com os sistemas que compõem o organismo humano.

Noções Básicas de Anatomia e FisiologiaIdentificação das Limitações do Organismo Humano COLUNA VERTEBRAL

A coluna vertebral é uma estrutura flexível composta por 33 vértebras, localizadas em quatro regiões distintas, a saber (de cima p/baixo): Região Cervical, Região Toráxica ou Dorsal, Região Lombar e Região Sacro-coccigeana. Também verificam-se as curvaturas que a coluna vertebral apresenta, quando vista lateralmente: A Lordose Cervical, a Cifose Dorsal e a Lordose Lombar.

COLUNA VERTEBRAL

COLUNA VERTEBRAL

COLUNA VERTEBRAL

COLUNA VERTEBRAL

COLUNA VERTEBRAL

Entre as vértebras, observa-se uma articulação cartilaginosa, conhecida como DISCO INTERVERTEBRAL. Representada por uma perspectiva, nos dá uma visão do disco sobre uma vértebra, subdividido em duas partes: um NÚCLEO PULPOSO (N) e os ANÉIS FIBROSOS (A).

COLUNA VERTEBRAL

COLUNA VERTEBRAL

Uma das características da coluna vertebral é a sua grande mobilidade. Demonstram esta característica, com a flexão da coluna (esquerda) e a flexão e extensão específicas da região cervical:

COLUNA VERTEBRAL

LIMITAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL

O amortecimento das pressões exercidas sobre cada vértebra, que forma o conjunto da COLUNA VERTEBRAL, é desempenhado essencialmente pelos núcleos pulposos (NP’s), que distribuem radialmente a pressão recebida.

LIMITAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL

Isto equivale a dizer que o núcleo, que se encontra dentro dos anéis, tende sempre a aumentar seu diâmetro quando recebe a carga de cima para baixo, fazendo pressão sobre as paredes dos anéis que o envolvem, enquanto diminui de altura.

 

LIMITAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL

LIMITAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL

Ocorre que o disco intervertebral apresenta uma degeneração natural que se acentua a partir dos 20 anos de idade, época em que as artérias que alimentam a região da coluna vertebral começam a se fechar, interrompendo a vaso-irrigação e sua alimentação.

  Assim, o disco passa a receber alimentação de

líquidos nutrientes que se encontram na região à sua volta, principalmente aqueles que permanecem no tecido esponjoso que reveste as faces superiores e inferiores dos corpos vertebrais.

LIMITAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL

Contudo, claro está que quando a coluna recebe uma carga sobre o conjunto de vértebras, o líquido é expulso da região na qual se encontra naturalmente, dada a pressão ali concentrada. O comportamento é similar a uma esponja.

  Tal fato é muito importante, vez que pressionada, a

coluna vertebral não se alimenta e que tal situação facilita ainda mais a degeneração dos discos intervertebrais. Sem alimentação, a característica fibro-elástica destes tende a diminuir, o que inicia um PROCESSO DE ROMPIMENTO DAS PAREDES DOS ANÉIS QUE ENVOLVEM O NP, toda vez que este tenta se deslocar de sua origem.

LIMITAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL

Tal situação é agravada ainda mais quando a coluna vertebral sai da posição em que suas curvaturas naturais são alteradas (como quando nos abaixamos para pegar algo que está no chão, mantendo as pernas eretas e a coluna “dobrada”. Nesta postura, os NP são arremessados para trás (região posterior do corpo), pressionando os anéis desta região. Quanto mais esta postura se repete, mais e mais os anéis são pressionados. Também serve para demonstrar este princípio, pois se a cabeça ficar abaixada, as vértebras cervicais ficarão sob tal condição.

LIMITAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL

LIMITAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL

A figura anterior mostram as fibras do anel rompidas e o extravaso do núcleo pulposo o que acarretará em uma hérnia de disco.

ERGONOMIAAGRADEÇO A ATENÇÃO

DE TODOS!

FIM