centro de bem-estar social padre tobias · 2018. 9. 7. · - 4 - 4. as crianças portadoras de...
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Centro Bem Estar Social Padre Tobias
Samora Correia
Creche
- Regulamento Interno -
Creche – Regulamento Interno
Centro de Bem Estar Social Padre Tobias
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Capítulo I
Enquadramento, objetivos e serviços
Artigo 1º
Enquadramento geral
O Centro Bem Estar Social Padre Tobias (CBES Padre Tobias) é uma Instituição Particular de
Solidariedade Social, de Utilidade pública, criado por disposição testamentária do Rev. Padre Pedro
Felício Ferreira Tobias, que tem como missão o apoio social à comunidade, com especial relevância
para a infância e a terceira idade, de forma integrada e personalizada, entendendo a satisfação dos
nossos Utentes como a sua principal razão de ser.
Artigo 2º
Enquadramento específico
Para realização do enunciado objetivo, o CBES Padre Tobias, dispõe de uma Creche instalada
na Rua Padre Tobias, s/n, em Samora Correia, a que, sem prejuízo das disposições legais aplicáveis,
o presente Regulamento de funcionamento se reporta.
Artigo 3º
Âmbito pessoal
A Creche Padre Tobias (Creche) acolhe crianças a partir dos 4 meses até à passagem para o
Jardim de Infância. Procura proporcionar-lhes bem estar e desenvolvimento integral num clima de
segurança afectiva e física, durante o afastamento parcial do seu meio familiar, através de um
atendimento individualizado, colaborando estritamente com a família numa partilha de cuidados e
responsabilidades em todo o processo evolutivo das crianças. Igualmente colaborará de forma eficaz
no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência assegurando o seu encaminhamento
adequado.
Artigo 4º
Serviços
A Creche presta os seguintes serviços:
1. Apoio socioeducativo, nomeadamente ao nível da satisfação das necessidades básicas;
2. Realização de atividades lúdico-pedagógicas;
3. Despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades;
4. Todos os serviços constantes do Regulamento Interno, proporcionando bem-estar,
segurança e aprendizagem.
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Capítulo II
Admissão
Artigo 5º
Gestão de vagas
1. A Resposta Social Creche contempla os seguintes tipos de vaga:
a. Vagas de “Acordo”, cuja gestão de admissão é efetuada pelo CBES Padre Tobias,
sendo comparticipadas pelo Instituto da Segurança Social, compreendendo 81
vagas;
b. Vagas “Extra Acordo”, cuja gestão de admissão é efetuada pelo CBES Padre
Tobias, não sendo comparticipadas pelo Instituto da Segurança Social,
compreendendo 19 vagas.
2. Em ambos os tipos de vagas mencionados no número anterior, as admissões e definições
de mensalidade, respeitam os preceitos da Circular Normativa n.º 3, de 02/05/1997, da
Direção Geral da Ação Social, do Instituto de Segurança Social.
Artigo 6º
Nível de admissão
São admitidas crianças com idade superior a 4 (quatro) meses e inferior a 3 (três) anos.
Artigo 7º
Condições de preferência
São condições de preferência na admissão:
1. A admissão das crianças é efectuada, tendo em conta os seguintes critérios:
a. Falta ou incapacidade dos pais ou outras situações de risco social para a
criança;
b. Quando ambos os pais e/ou encarregado de educação, se encontrem a
trabalhar fora do lar (residência);
c. Residência na área do CBES Padre Tobias.
2. Na aplicação destas regras, serão prioritariamente consideradas:
a. Os agregados de menor recurso económico ou em situação de risco;
b. O acesso, manutenção e frequência de irmãos no CBES Padre Tobias;
c. Os agregados familiares dos trabalhadores do CBES Padre Tobias;
d. A ordem numérica da inscrição, a qual constará em Lista de Espera.
3. Os pais, ou o seu representante legal, encontram-se obrigados a informar os serviços
administrativos do CBES Padre Tobias de quaisquer alterações que surjam posteriores
à inscrição, nomeadamente alterações do foro económico, familiar ou de saúde, que
possam constituir condições de preferência na admissão.
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4. As crianças portadoras de deficiência serão admitidas, desde que o CBES Padre Tobias
se encontre dotado com o respectivo pessoal técnico e se encontre assegurado o
necessário apoio específico.
Artigo 8º
Conceito de agregado familiar
Para efeitos de aplicação das presentes normas, entende-se por agregado familiar, o conjunto
de pessoas ligadas entre si por vínculo de parentesco, casamento, afinidade ou outras situações
similares, desde que vivam em economia comum.
Artigo 9º
Pedido de Admissão
1. O pedido de admissão será subscrito pelos pais da criança, ou por seu representante
legal, adiante designado por Responsável pela Admissão, e deverá ser apresentado
nos serviços administrativos do CBES Padre Tobias, para efeitos de registo cronológico.
2. Este pedido de admissão pode ser realizado a todo o tempo, após o nascimento da
criança.
3. O pedido de inscrição é registado no impresso Ficha de Inscrição, fornecido pelos
serviços administrativos do CBES Padre Tobias, e aí será entregue.
4. A ficha de inscrição deve ser acompanhada dos seguintes documentos, actualizados,
sob pena de não ser considerada válida:
a. Cópia do Documento de Identificação Oficial (Assento de Nascimento, Cartão
de Cidadão, Passaporte ou outro equivalente), do cartão de beneficiário da
Segurança Social, do Serviço Nacional de Saúde, do cartão de Identificação
Fiscal e do Boletim de Vacinas da criança;
b. Cópia do Documento de Identificação Oficial (Bilhete de Identidade, Cartão do
Cidadão, Passaporte ou outro equivalente), do cartão de beneficiário da
Segurança Social, do Serviço Nacional de Saúde e do cartão de Identificação
Fiscal do Responsável pela Admissão;
c. Relatório médico relativo a quaisquer situações de dependência do candidato;
d. Todo o parecer, relatório ou similar, que documente qualquer situação para
admissão prioritária;
e. Declaração assinada pelo Responsável pela Admissão, ou por seu representante
legal, em como autoriza a informatização dos seus dados pessoais para efeitos
da elaboração do processo individual;
f. Em situações especiais pode ser solicitada certidão da sentença judicial que
regule a responsabilidade parental, ou determine a tutela/curatela.
5. Em caso de admissão urgente, pode o Conselho de Administração dispensar a
apresentação de candidatura e respectivos documentos probatórios, devendo ser,
desde logo, iniciado o processo de obtenção dos dados em falta.
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6. O pedido de admissão, após ser devidamente formulado, recebe um número que
corresponde à posição da criança na Lista de Espera, e que constará no comprovativo
da inscrição a ser entregue ao Responsável pela Admissão, ou seu representante legal.
7. Os Responsáveis pela Admissão de crianças não admitidas num determinado ano
lectivo, devem revalidar o pedido de admissão até ao dia 30 de Junho do ano seguinte.
Neste acto poderão actualizar os dados constantes no pedido.
8. Após o registo de admissão será organizado um processo individual para cada criança,
cujos dados são confidenciais e de acesso restrito.
9. Desde a inscrição da criança, sempre que haja alguma alteração de dados relevantes
relativos, como moradas, os contactos telefónicos, a regulação do poder paternal, a
situação de saúde, entre outros, é responsabilidade do Responsável pela Admissão, ou
seu representante legal, comunica-la imediatamente aos serviços administrativos do
CBES Padre Tobias.
Artigo 10º
Processo de decisão
1. A admissão é realizada por decisão do Conselho de Administração do CBES Padre
Tobias, de acordo com as normas previstas no presente Regulamento, ouvida a
Coordenação da Creche.
2. Para a deliberação de admissão prevista no número anterior considerar-se-ão as
inscrições realizadas até 30 de Junho, inclusive.
3. A decisão de admissão poderá ser revogada pelo Conselho de Administração do CBES
Padre Tobias se for verificada a prestação de falsas declarações no processo de
inscrição.
Artigo 11º
Matrícula
1. A lista das crianças admitidas para frequentarem a Creche Padre Tobias será afixada
nos serviços administrativos, nos edifícios da Creche e no site do CBES Padre Tobias
na primeira quinzena do mês de Julho.
2. Após afixação da lista das crianças admitidas, os Responsáveis pela Admissão, ou o
seu representante legal, devem apresentar-se nos serviços administrativos do CBES
Padre Tobias para concluir o processo de matrícula no prazo de dez dias úteis, a contar
da data de afixação.
3. Decorrido o prazo previsto no número anterior, não se apresentando os Responsáveis
pela Admissão, ou seu representante legal, para concluir a matrícula, e sem que seja
apresentada uma justificação fundamentada e devidamente comprovada, a admissão
da criança é anulada. A sua permanência em Lista de Espera fica dependente da
expressa manifestação da vontade do Responsável pela Admissão nesse sentido.
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Artigo 12º
Lista de Espera
Concluído o processo de admissão, a lista com as crianças não admitidas é afixada nos serviços
administrativos, nos edifícios da Creche e no site do CBES Padre Tobias, sendo, por regra, actualizada
de forma mensal.
Artigo 13º
Reclamações do processo de admissão
1. Após a afixação dos resultados, os Responsáveis pela Admissão das crianças não
admitidas, ou o seu representante legal, podem apresentar reclamação, no prazo de dez
dias úteis a contar da data de afixação.
2. A reclamação a que se refere o número anterior apenas será aceite quando devidamente
fundamentada, efectuada por escrito e dirigida ao Conselho de Administração do CBES
Padre Tobias.
Capítulo III
Funcionamento
Artigo 14º
Horário da Creche
1. O período de funcionamento da Creche Padre Tobias, decorre de 1 de Setembro a 14 de
Agosto, de segunda-feira a sexta-feira, com o seguinte horário:
Horário das Instalações
Entrada – das 07H00 às 10H00
Saída – das 16H30 às 19H00
Componente Educativa:
Manhã – das 9H00 às 13H30
Tarde – das 14H30 às 17H00
Componente de Apoio à Família:
Manhã – das 7H00 às 9H00
Almoço – das 13H30 às 14H30
Tarde – das 17H00 às 19H00
1. Excepcionalmente poderá ser autorizada a entrada de crianças fora do horário previsto
no número anterior, mediante aviso prévio e devidamente justificado.
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2. A Creche Padre Tobias encerra para férias e manutenção dos edifícios de 15 de Agosto a
31 de Agosto.
Artigo 15º
Acesso ao Interior dos Equipamentos
1. O acesso ao interior dos espaços da Creche Padre Tobias, é efectuado através de um
sistema de controlo de acessos.
2. O registo no sistema informático de controlo de acessos é realizado no gabinete da
Coordenação, não tendo o mesmo qualquer custo.
Artigo 16º
Entrada e saída de crianças
1. Os acompanhantes das crianças, aquando da sua chegada à Creche, preenchem o Registo
de Entrada, e Registo de Saídas aquando da sua saída.
2. A saída das crianças das instalações da Creche Padre Tobias só é permitida quando
acompanhadas pelos Responsáveis pela Admissão ou por quem estes tenham deixado
autorização expressa, mediante apresentação de identificação.
Artigo 17º
Objectos pessoais
1. É da responsablidade da família da criança que frequenta a Creche Padre Tobias fornecer
o seguinte material:
a. Fornecimento diário do bibe, no qual constará o nome da criança;
b. Fraldas;
c. Chapéu;
d. Escova para o cabelo;
e. Uma muda de roupa completa;
f. Fornecimento semanal de lençóis.
2. As crianças não deverão ser portadoras de qualquer objecto, brinquedo ou valores. Caso
se verifique tal situação, deverá ser de imediato comunicado à respectiva Educadora.
Artigo 18º
Ausências justificadas
1. Consideram-se justificadas as ausências da criança, quando resultantes de situação de
doença e quando devidamente comprovada.
2. São também consideradas justificadas, as faltas dadas por outros motivos considerados
relevantes, quando devidamente comprovados e desde que comunicadas
atempadamente.
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Artigo 19º
Ausências injustificadas
1. Consideram-se injustificadas todas as ausências que não se encontrem previstas no artigo
anterior.
2. As ausências interpoladas e não justificadas, apenas poderão atingir o número limite de
quinze em cada ano lectivo. As ausências superiores a este número determinam o
cancelamento da frequência da Creche e, por consequência, o preenchimento da vaga
por outra criança.
3. As ausências seguidas e não justificadas, superiores a 10 dias, determinam o
cancelamento da frequência da Creche e, por consequência, o preenchimento da vaga
por outro candidato.
Capítulo IV
Funcionamento pedagógico
Artigo 20º
Constituição do Grupo
Tendo em consideração o desenvolvimento global das crianças, estas são distribuídas por
grupos que constituem unidades organizadas, cada uma das quais, confiada à responsabilidade de
um elemento técnico e funcionando em sala própria.
Artigo 21º
Programa das Actividades
1. Para proporcionar às crianças um ambiente que promova o seu desenvolvimento global,
será elaborada uma programação anual, adaptada à realidade sociocultural do meio, que
defina os objectivos, para cada grupo e as actividades que os concretizem.
2. O plano anual será objecto de avaliações periódicas, no mínimo trimestrais, a partir das
quais se procederá às necessárias correcções, tendo em vista a melhoria dos serviços
prestados.
3. Sempre que se verifique a frequência de crianças portadoras de deficiência, deverão
participar, na programação e avaliação, educadores especializados.
Artigo 22º
Actividades
1. As actividades pedagógicas têm como suporte as orientações curriculares previstas no
Projecto Educativo da Instituição, cabendo a este o papel de organizador da diversidade
estruturante de uma identidade e de apoio a uma singularidade criativa e dinâmica,
exprimindo a identidade da escola e funcionamento como ordenador de toda a vida
escolar.
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2. As actividades extra-curriculares são apresentadas no início de cada ano lectivo e a sua
frequência é de carácter facultativo.
3. O pagamento das actvidades extra-curriculares, referidas no número anterior, é realizado
extra-mensalidade.
Artigo 23º
Processo Individual
1. Para acompanhar o desenvolvimento da criança, cada técnico deverá organizar um registo
individual, que contenha, entre outros, os seguintes elementos:
a. Processo Social.
b. Registo de evolução do desenvolvimento afectivo, social, físico, psicomotor e
cognitivo da criança.
c. Registo do absentismo da criança.
2. Todos os documentos elencados no ponto anterior fazem parte do processo da criança e
encontram-se à guarda do CBES Padre Tobias, nomeadamente no gabinete da
Coordenação. Para além dos documentos em referência, serão aí guardados todos os
demais documentos relacionados com a criança e emitidos por entidades exteriores ao
CBES Padre Tobias.
3. O processo da criança pode a todo o tempo e sempre que se justifique, ser objecto de
consulta. Esta, porém, jamais poderá colocar em risco o sigilo, sendo neste âmbito tido
em conta a protecção e promoção dos direitos da criança.
Artigo 24º
Colaboração da Família
Tendo em vista assegurar a continuidade educativa, a programação será efectuada com base
numa articulação com a família, nomeadamente através de:
1. Contactos individuais com as famílias, em ordem a permitir um conhecimento actualizado
de cada criança, facilitando um correcto acompanhamento.
2. Nomeação, em cada sala, de um representante de pais e/ou encarregados de educação,
cuja missão implica a realização de reuniões periódicas com a Coordenação, cujo intuito
é de colaborar activamente na vida desta comunidade educativa.
3. Exercício de um trabalho de colaboração, entre a família, o CBES Padre Tobias e a equipa
multidisciplinar de modo a permitir um acompanhamento integrado de crianças
consideradas “problemáticas”.
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Capítulo V
Alimentação
Artigo 25º
Regime Alimentar
1. O regime alimentar na Creche Padre Tobias será estabelecido tendo em conta as
necessidades das diferentes fases de desenvolvimento da criança.
2. No caso em que a criança utilize aleitamento artificial, a família deverá entregar os
respectivos produtos devidamente identificados.
3. As papas e os leites especiais serão da responsabilidade da família.
Artigo 26º
Ementas
1. As ementas serão afixadas semanalmente, de modo a serem facilmente consultadas pelas
famílias.
2. Só poderão ser alteradas por motivos plausíveis e de força maior.
3. Serão consideradas, desde que devidamente justificadas, as situações de alergia a
qualquer alimento ou de necessidade de dieta.
Capítulo VI
Saúde
Artigo 27º
Condições de Frequência
1. Não é permitida a entrada de crianças que apresentem sinais de doença.
2. A admissão das crianças só pode ser concretizada após a entrega de um certificado
médico, no qual se declare a não existência de Giardia-Lambia ou Ovos de Áscaris
(parasitas intestinais).
3. As crianças, nas quais forem detectadas Giardia-Lamblia ou Ovos de Áscaris, terão de
permanecer em casa em tratamento cerca de cinco ou três dias, respectivamente, tendo,
obrigatoriamente, em qualquer das situações, apresentar análises para confirmação, após
tratamento.
4. As crianças que tenham parasitas e/ou apresentem falta de higiene diária, não poderão
entrar nas instalações do CBES Padre Tobias, até que apresentem um aparência cuidada.
5. Em caso de doença grave, as crianças só poderão regressar às instalações do CBES Padre
Tobias, mediante apresentação de declaração médica comprovativa da inexistência de
qualquer perigo de contágio.
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Artigo 28º
Cuidados Terapêuticos
1. Em caso de acidente ou doença súbita, a criança será assistida no CBES Padre Tobias, ou
na unidade de saúde mais próxima, sendo avisada a família de imediato.
2. Não é administrado qualquer medicamento, sem que tenha sido facultada declaração
médica para o efeito.
Capítulo VII
Comparticipação financeira
Artigo 29º
Mensalidade
1. A frequência da Creche Padre Tobias será obrigatoriamente comparticipada pelas famílias
das crianças, através do pagamento de mensalidade fixada de acordo com as normas
legais em vigor.
2. O Conselho de Administração do CBES Padre Tobias fixa anualmente o montante a aplicar
às mensalidades mínima e máxima, não podendo esta ultrapassar o custo médio utente.
3. O valor da mensalidade de cada criança será revisto anualmente, e quando se julgar
oportuno, mediante apresentação dos documentos necessários.
4. Para o cálculo da mensalidade a aplicar às crianças, cujos pais ou encarregados de
educação sejam trabalhadores por conta própria, considerando documento insuficiente a
declaração de IRS, o Conselho de Administração agirá por presunção, determinando a
mensalidade tendo por base a actividade desenvolvida, os anos da mesma e os sinais
exteriores de riqueza ostentados.
5. Se forem apresentados encargos económicos provenientes de mais do que um
empréstimo bancário para aquisição de casa de residência, apenas será considerado o
respeitante à aquisição para habitação própria e permanente no novo calculo do valor a
atribuir à mensalidade.
6. Em princípio, o montante da mensalidade atribuído no início do ano lectivo prevalece até
ao fim do mesmo, podendo ser alterado caso se constatem alterações no rendimento do
agregado familiar.
7. Caso se verifiquem situações em que os Responsáveis de Admissão não apresentem toda
a documentação necessária para o cálculo da mensalidade, ficarão obrigados a pagar o
valor correspondente à mensalidade máxima.
Artigo 31º
Prazo de Pagamento
1. O pagamento das mensalidades é efectuado entre o dia um e o dia dez do mês de
frequência, à excepção do mês de Setembro, em que o pagamento será efectuado entre
os dias um e vinte.
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2. Sempre que não se verifique o cumprimento dos prazos acima indicados, a mensalidade
será agravada do montante correspondente a 5%.
3. Sempre que se verifique um atraso superior a 30 dias, será de imediato comunicado, tal
facto, aos responsáveis pela criança.
4. Caso não se verifique a regularização do valor em atraso, no prazo de cinco dias úteis a
contar da data da recepção da notificação, deixará a criança de ser considerada utente.
5. A manutenção da frequência da criança no ano lectivo seguinte, implica o pagamento de
montante correspondente a 50% da mensalidade referente ao mês de Agosto.
Artigo 32º
Efeito das Ausências
1. As ausências justificadas até dez dias e quaisquer ausências injustificadas, não
determinam alterações no valor da mensalidade.
2. No caso da ausência justificada, e cujas razões sejam consideradas atendíveis pelo
Conselho de Administração superior a dez dias, o valor da mensalidade sofrerá uma
redução correspondente a 25%.
3. Nas situações de doença grave da criança, em que decorrem mais de noventa dias de
ausência, a inscrição manter-se-á válida, desde que seja assegurado o pagamento do
montante correspondente a 10% do valor da mensalidade.
4. Os descontos referidos nos pontos acima, apenas se poderão concretizar, desde que as
faltas justificadas sejam acompanhadas de documento justificativo, nomeadamente:
Atestado médico e/ou documento comprovativo da impossibilidade (ficando este, sujeito
a avaliação por parte do Conselho de Administração do CBES Padre Tobias).
Capítulo VIII
Condições de acolhimento na Creche
Artigo 33º
Contrato de Prestação de Serviços
1. O acolhimento na Creche pressupõe e decorre da celebração de um contrato de prestação
de serviços, que vigora, salvo estipulação escrita em contrário, a partir da data de
admissão da criança, até ao final do ano lectivo.
2. As normas do presente Regulamento são consideradas cláusulas contratuais a que os
familiares ou Responsáveis pela Admissão da criança, devem manifestar integral adesão.
3. Para o efeito consignado no número anterior, os Responsáveis pela Admissão, após
entrega de um exemplar deste Regulamento e explicação oral do seu conteúdo, devem
assinar documento comprovativo da celebração do contrato, com emissão de declaração
sobre o conhecimento e aceitação das regras constantes do presente Regulamento.
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Artigo 34º
Cessação do contrato
A cessação do contrato de alojamento pode ocorrer por:
1. Caducidade pelo final do ano lectivo;
2. Revogação por acordo;
3. Resolução por iniciativa de qualquer das partes.
Artigo 35º
Caducidade
O contrato caduca, nomeadamente:
1. Verificando-se a impossibilidade superveniente, absoluta e definitiva de desenvolver a
atividade dos equipamentos e serviços envolvidos na Creche Padre Tobias;
2. Com a dissolução do CBES Padre Tobias ou com a alteração do seu objeto estatutário
para fins incompatíveis com a prestação do serviço de Creche;
3. Com a ausência da criança da Creche por período superior a 30 dias, seja qual for o
motivo determinante da ausência, salvo acordo em contrário.
Artigo 36º
Mútuo acordo
1. Quando assim o entendam, podem as partes revogar por mútuo acordo o contrato de
frequência da Creche.
2. O acordo deve revestir a forma escrita e prever a data a partir da qual produz efeitos,
bem como regulamentar os direitos e obrigações das partes decorrentes da cessação.
Artigo 37º
Justa causa de suspensão ou resolução
1. O Centro Bem-Estar Padre Tobias reserva-se o direito de suspender ou resolver o contrato
sempre que os Utentes ou seus familiares, grave ou reiteradamente, violem as regras
constantes do presente Regulamento, de forma muito particular, quando ponham em
causa ou prejudiquem a boa organização dos serviços, as condições e o ambiente
necessário à eficaz prestação dos mesmos, o são relacionamento com terceiros e a
imagem da instituição;
2. A decisão de suspender ou resolver o contrato de alojamento é da competência do
Conselho de Administração do CBES Padre Tobias, sob proposta da Coordenação, após
prévia audição do respetivo Responsável pela Admissão ou da família, na pessoa de um
dos seus membros;
3. Após tomada a decisão a que se refere o número anterior, será a mesma comunicada ao
Responsável pela Admissão ou à família;
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4. Salvo expressa indicação de qualquer outra data, a decisão produz efeitos após a
notificação da mesma, considerando-se para tal o dia em que seja ou deva ser conhecida
do Responsável pela Admissão ou da família.
Artigo 38º
Resolução por parte do Utente
Independentemente de justa causa de resolução por grave ou reiterado incumprimento
contratual da instituição, o Responsável pela Admissão, por sua iniciativa e a todo o momento, pode
pôr termo ao contrato por mera declaração dirigida ao Conselho de Administração do CBES Padre
Tobias, com a antecedência mínima de 30 dias.
Capítulo VII
Pessoal
Artigo 39º
Definição
1. O quadro de pessoal estabelecido de acordo com a legislação em vigor, bem como por
decisão do Conselho de Administração do CBES Padre Tobias, é composto pelas seguintes
categorias:
a. Coordenador Geral
b. Coordenadora Pedagógica
c. Encarregada de Serviços Gerais
d. Educadoras de Infância
e. Auxiliares de Acção Educativa
f. Cozinheira
g. Ajudante de Cozinha
h. Auxiliares de Serviços Gerais
2. A Coordenadora Pedagógica exerce o seu cargo em articulação com o Coordenador Geral.
3. A Educadora de Infância que exerce o cargo de Coordenadora Pedagógica é responsável
pelo berçário e pelo grupo de crianças que lhe é atribuído.
Capítulo VII
Disposições finais
Artigo 40º
Livro de Reclamações
Nos termos da Legislação em vigor, o CBES Padre Tobias, terá sempre disponível um Livro de
Reclamações, que poderá ser solicitado junto dos Serviços Administrativos.
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Artigo 41º
Casos omissos e execução de normas
1. Os casos omissos serão resolvidos por deliberação do Conselho de Administração do CBES
Padre Tobias.
2. Compete ao Conselho de Administração do CBES Padre Tobias emitir diretivas e instruções
que se mostrem necessárias à execução das normas do presente Regulamento.
Artigo 42º
Aprovação e entrada em vigor
1. O presente Regulamento altera, substitui e anula o Regulamento anterior e entra em vigor
a partir do dia 01 de Janeiro de 2014, encontrando-se a sua aprovação registada na ata
número 36, correspondente à reunião do Conselho de Administração realizada no dia 13
de Dezembro de 2013.
2. O presente Regulamento pode ser revisto a todo o tempo e sempre que as normas
superiores o exijam ou os interesses do Centro de Bem Estar Social Padre Tobias o
justifiquem.
O Conselho de Administração:
O Presidente: _________________________________________
O Secretário: _________________________________________
O Tesoureiro: _________________________________________