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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA ELEITORAIS PLANEJAMENTO 2016 - CPJE Equipe: Dr. Armando Antonio Sobreiro Neto - Procurador de Justiça Designado para atuar no Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Eleitorais - Resoluções nº 1060/04 e 0741/08 Fone: (41) 3250-4241 / (41) 9154-1134 e-mail: [email protected] Apoio jurídico- técnico-administrativo Guilherme França e Silva – Assessor Jurídico Fone: (41) 3250-4330 - e-mail: gfsilva@mppr. mp .br Dirlene Moreira Vieira (Aux.Técn.) / Ivan de Paula (Aux. Adm.) Tel/fax: (41) 3250-4309 e-mail: [email protected] / [email protected] e-mail CPJE: [email protected] ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS DO CAOPJE - ROTINA - Realizar triagem semanal das resoluções do Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça; - Efetuar triagem semanal das movimentações na carreira após sessão do Conselho Superior do Ministério Público; - Atualizar a lista de acompanhamento mensal com envio de cópia para o Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça; - Expedir ofícios à Procuradoria Regional Eleitoral no Paraná (PRE/PR) visando: a) indicações de membros do Ministério Público para efeito de edição de portarias, b) comunicação de férias e outros afastamentos, início e término de biênio; - Providenciar o envio semanal das portarias da PRE/PR, com data de publicação, para o DGP (Departamento de Gestão de Pessoas) visando registro em ficha funcional;

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇACENTRO DE APOIO OPERACIONAL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA ELEITORAIS

PLANEJAMENTO 2016 - CPJE

Equipe:

Dr. Armando Antonio Sobreiro Neto - Procurador de JustiçaDesignado para atuar no Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Eleitorais - Resoluções nº 1060/04 e 0741/08Fone: (41) 3250-4241 / (41) 9154-1134e-mail: [email protected]

Apoio jurídico- técnico-administrativoGuilherme França e Silva – Assessor JurídicoFone: (41) 3250-4330 - e-mail: gfsilva@mppr. mp .br Dirlene Moreira Vieira (Aux.Técn.) / Ivan de Paula (Aux. Adm.) Tel/fax: (41) 3250-4309 e-mail: [email protected] / [email protected] e-mail CPJE: [email protected]

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS DO CAOPJE - ROTINA

- Realizar triagem semanal das resoluções do Gabinete da Procuradoria-Geralde Justiça;- Efetuar triagem semanal das movimentações na carreira após sessão doConselho Superior do Ministério Público;- Atualizar a lista de acompanhamento mensal com envio de cópia para oGabinete da Procuradoria-Geral de Justiça;- Expedir ofícios à Procuradoria Regional Eleitoral no Paraná (PRE/PR)visando: a) indicações de membros do Ministério Público para efeito deedição de portarias, b) comunicação de férias e outros afastamentos, início etérmino de biênio;- Providenciar o envio semanal das portarias da PRE/PR, com data depublicação, para o DGP (Departamento de Gestão de Pessoas) visandoregistro em ficha funcional;

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- Providenciar o envio semanal de mensagens eletrônicas (e-mail) dasportarias aos cartórios e promotores eleitorais;- Comunicar mensalmente por e-mail os membros do Ministério público queestejam encerrando e iniciando biênio;- Atualizar semanalmente a página da CPJE referente: a) lista mensal e quadrode antiguidade eleitoral; b) transparência; c) arquivo outro que se fizernecessário;- Atualizar arquivo referente ao cômputo do período de atendimento eleitoral;- Registrar semanalmente na folha de pagamento os créditos e débitos dosPromotores Eleitorais;- Registrar e dar andamento aos protocolos administrativos;- Enviar mensalmente para o T.R.E. o relatório (em Excel e PDF) da folha depagamento para atualizar o item TRANSPARÊNCIA do Conselho Nacionalde Justiça – CNJ

ATIVIDADES DE APOIO E PREPARAÇÃO

Abril de 20166, 7 e 8 de Abril – V Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral – Curitiba –Em tratativas para a participação dos Promotores Eleitorais, incluindo espaçopara assuntos de interesse exclusivo das Promotorias Eleitorais.

PLANEJAMENTO – ELEIÇÕES 2016 – PROMOTORIASELEITORAIS

PROCESSO ELEITORAL – TEMAS QUE DEMANDAM ANÁLISE EFISCALIZAÇÃO DURANTE O ANO DE 2016

A partir de 1º de Janeiro de 2016 - Atividades de Preparação e deFiscalização

I - Ações Preparatórias

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1. Atentar, nos municípios que tiverem mais de uma Zona Eleitoral, paradesignação pelo TRE-PR (que deverá ocorrer até o dia 18 de dezembro de2016) de juiz eleitoral que ficará responsável sobre as seguintes matérias:1.1. registro de candidatos;1.2. pesquisas eleitorais com as reclamações e representações a elaspertinentes;1.3. exame e julgamento das prestações de contas;1.4. propaganda eleitoral com as reclamações e representações a elapertinentes, bem como pela sua fiscalização;1.5. investigações judiciais eleitorais, condutas vedadas (art. 73 da Lei9.504/907) e demais representações que impliquem em cassação do registroou do diploma.

2. Preparar realização de audiências públicas e/ou articular com o JuizEleitoral realização de reuniões com os Partidos Políticos (DiretóriosMunicipais/Comissões Provisórias), no sentido de prevenir violação dalegislação eleitoral e das posturas municipais, proporcionando redução deconflitos e de demandas.2.1 As audiências públicas poderão ter como objetivo instruir e esclarecer oeleitor acerca da importância das eleições para o desenvolvimento da cidade;2.2 As audiências enfatizarão a necessidade do povo fiscalizar as eleições elutar por eleições limpas, escolhendo nas urnas candidatos íntegros e semnenhum registro ou motivo que venha a questionar sua reputação ética emoral;2.3 Atentar para o entendimento do TSE, expresso no julgado abaixo, nãoobstante a regra do artigo 41, caput , da Lei 9.504/97:

Propaganda eleitoral. Legislação municipal. Prevalência. Lei eleitoral.Art. 243, inciso VIII, do Código Eleitoral.A jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral firmou-se no sentido deque há prevalência das disposições normativas municipais em matéria delimitação à propaganda eleitoral, quando observada a impossibilidadede compatibilização da legislação municipal com a Lei nº 9.504/1997. Oart. 37 da Lei das Eleições deve ser interpretado de forma sistemática,ou seja, em conjunto com a norma insculpida no art. 243 do CódigoEleitoral, que expressamente menciona a necessidade de as propagandaseleitorais se adequarem às limitações previstas nas normas locais, emhomenagem à reserva constitucional do art. 30, que assegura aosmunicípios competência para legislar sobre assuntos de interesse

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local. Nesse entendimento, o Tribunal, por unanimidade, negouprovimento ao agravo regimental. Agravo Regimental no RecursoEspecial Eleitoral nº 35.134/SP, rel. Min. Cármen Lúcia, em 17/2/2011.

2.4 Observar entendimento sobre a inviabilidade de emprego de Termo deAjustamento de Conduta (TAC) e a alternativa da provocação do Poder dePolícia, de acordo com o julgado abaixo:Em precedente datado de 1º.03.2011(íntegra no íconeJurisprudência/Propaganda - pág. CPJE), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)negou pedido do Ministério Público Eleitoral do Ceará, que pretendia quefosse aplicada multa prevista em termo de ajustamento de conduta (TAC)firmado com coligações da cidade de Madalena, no Ceará, durante as eleiçõesmunicipais de 2004. Por unanimidade, o TSE entendeu que não há previsãoconstitucional ou legal no sentido de que o Poder Judiciário processe e julguerepresentação por descumprimento de TAC.O termo de ajustamento de conduta firmado pelo MPE cearense previa que ascoligações não abusariam de instrumentos sonoros ou de sinais acústicos narealização de propaganda eleitoral de seus candidatos. Determinava ainda que,se houvesse descumprimento ao TAC, seria aplicada multa no valor de R$1.064,10, a ser revertida para o Fundo Estadual de Reparação dos DireitosDifusos. Diante do descumprimento do acordo, o MPE requereu a aplicaçãoda multa, o que foi negado em primeira instância e pelo Tribunal RegionalEleitoral do Ceará (TRE-CE), que afirmou não haver previsão legal para tanto.Extrai-se da ementa do RESP 28478-CE (Rel. Min. Cármen Lúcia): “Acompetência da Justiça Eleitoral, prevista na Constituição da República e noCódigo Eleitoral, não contém a previsão de processar e julgar representaçãopor descumprimento de compromisso de ajustamento de conduta”. Segundo aRelatora, a cobrança da multa teria de resultar do regular processamentojudicial de representação com a observância do devido processo legal,enfatizando: “A meu ver, caberia ao Ministério Público eventualmenteajuizar, nos termos do artigo 96 da Lei nº 9.504/1997, representação pordescumprimento da lei que estabelece as regras para utilização de alto-falante e de amplificadores de som”, acrescentando ainda que o pedido dereversão da multa para o fundo é inviável porque todas as multas e penalidadepecuniárias aplicadas pela Justiça Eleitoral são revertidas em favor do FundoEspecial de Assistência Financeira dos Partidos Políticos.

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Resta então provocar a atuação do “Poder de Polícia do Juiz Eleitoral”, ouainda o manejo de representação ou reclamação (caso haja omissão do JuizEleitoral).

3. Promover contato ou reunião com órgãos da Segurança Pública(Superintendência/Delegacia da Polícia Federal, Delegacias da PolíciaJudiciária Estadual e Polícia Militar) visando: a) inventariar e adotarprovidências para finalizar todos os Inquéritos Policiais em andamento,instaurados para apurar crimes eleitorais; b) orientar e planejar atuaçãoda força policial (preventiva e repressiva) para todas as etapas doprocesso eleitoral.3.1 Preferencialmente antes do período de dois meses que antecedem o pleitomostra-se conveniente promover orientações aos policiais quanto aos crimeseleitorais e medidas de coleta de provas, conforme modelo a ser fornecidopela CPJE. Nesse sentido, destaca-se a questão da “boca de urna” (art. 39, §5º, da Lei 9.504/97), no aspecto da necessidade de coleta do corpo de delito,ou seja, em face de flagrante caracterizado, os policiais deverão apreender osmateriais ou os objetos empregados na propaganda ou na arregimentação deeleitores, ensejando a realização da prova por ocasião da audiência preliminarprevista no rito da Lei nº 9.099/95.

4. Providenciar, perante as Zonas Eleitorais, levantamento de processoseleitorais em trâmite, de modo a proporcionar celeridade, assim comoensejar coleta de decisões transitadas em julgado ou proferidas porcolegiado, caracterizadoras de inelegibilidades ou hipóteses de suspensãode direitos políticos, para efeito de impugnação de pedido de registro decandidatos (art. 3º, da LC 64/90 – a partir de 18/08/2016).4.1 Acompanhar as representações relativas aos casos de doações de recursosacima do limite legal, em face de recente entendimento do TSE acerca dacompetência para conhecer e processar ditas representações, cuidando para anecessidade de que, nos casos futuros, haja prévio pedido de autorizaçãojudicial para acesso aos dados fiscais.4.2 Verificar nos Juízos Cíveis ou da Fazenda Pública condenações porimprobidade administrativa (suspensão dos direitos políticos), assim comodecisões suspensivas de inelegibilidade relativa ao artigo 1º, inciso I, alínea“g” (rejeição de contas).

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5. Acompanhar Mudanças de Filiação PartidáriaAnalisar a situação de possíveis candidatos que tenham se desfiliado dopartido para ingressar com a ação para perda/destituição do mandato eletivo(seja no executivo, seja no legislativo), caso o partido não o faça no prazolegal:

Lei 9096/95:Art. 22-A. Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa,

do partido pelo qual foi eleito. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)Parágrafo único. Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária somente as

seguintes hipóteses: (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; (Incluído pela Lei nº

13.165, de 2015)II - grave discriminação política pessoal; e (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de

filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do

mandato vigente. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)

II - Ações Preventivas ou Repressivas

1. Fiscalizar as Rádios Comunitárias

Analisar regularidade das Rádios Comunitárias existentes no município:Para maiores informações, acessar:http://www.mc.gov.br/radiodifusao/perguntas-frequentes/radio-comunitariaDestaques:1.1 O que é o serviço de RÁDIO COMUNITÁRIA? (Lei 9.612, de 1998,regulamentada pelo Decreto 2.615 do mesmo ano.)Radiodifusão sonora, em freqüência modulada (FM), de baixa potência (25Watts) e cobertura restrita a um raio de 1km a partir da antenatransmissora. Podem explorar esse serviço somente associações e fundaçõescomunitárias sem fins lucrativos, com sede na localidade da prestação doserviço.1.2 Como a rádio comunitária entra em regular funcionamento?a) - autorização do Ministério das Comunicações;b) - análise e aprovação pelo Congresso Nacional;c) - publicação de DECRETO LEGISLATIVO;

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d) - licença definitiva de funcionamento emitida pelo Ministério dasComunicações (desde a publicação da Medida Provisória 2.143, o Ministériodas Comunicações pode emitir uma licença provisória para funcionamento dasrádios comunitárias se o Congresso não avaliar o respectivo processo dentrodo prazo de 90 dias contado a partir da data do recebimento dos autos)Obs: A Lei 9.612 previa que a cada autorização para a execução do Serviço deRadiodifusão Comunitária teria validade de 3 anos. Contudo, a Lei 10.597, de2002, ampliou esse prazo de 3 para 10 anos, renováveis por iguais períodos, secumpridas as exigências legais vigentes.1.3 Proibições:a) Realizar PROSELITISMO (art. 4º, § 1º) (O proselitismo é o intento deconverter uma ou várias pessoas a uma determinada causa, ideia ou religião(proselitismo religioso). Fonte wikipédiab) Art. 11. A entidade detentora de autorização para execução do Serviço deRadiodifusão Comunitária não poderá estabelecer ou manter vínculos que asubordinem ou a sujeitem à gerência, à administração, ao domínio, aocomando ou à orientação de qualquer outra entidade, mediante compromissosou relações financeiras, religiosas, familiares, político-partidárias oucomerciais.c) O não cumprimento das normas sobre instalação, programação,administração e transmissão de uma Rádio Comunitária é punido comadvertência, multa e até perda da autorização.1.4 Infração Penal:Observação: Radiodifusão ilegal constitui crime de competência da JustiçaFederal.A instalação e funcionamento de estação de rádio sem a devida autorização écrime, punido com prisão dos responsáveis e apreensão dos equipamentos.Essa penalidade é aplicada não somente ao proprietário da estação clandestina,como também a todos aqueles que, direta ou indiretamente, estejam ligados aessa atividade ilegal (instaladores, vendedores e fabricantes de equipamentos,anunciantes etc.)Lei Federal nº 9.472/1997:

Art. 183. Desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação:Pena - detenção de dois a quatro anos, aumentada da metade se houver dano aterceiro, e multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais).Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, direta ou indiretamente,concorrer para o crime.Art. 184. São efeitos da condenação penal transitada em julgado:I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime;

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II - a perda, em favor da Agência, ressalvado o direito do lesado ou de terceirosde boa-fé, dos bens empregados na atividade clandestina, sem prejuízo de suaapreensão cautelar.Parágrafo único. Considera-se clandestina a atividade desenvolvida sem acompetente concessão, permissão ou autorização de serviço, de uso deradiofreqüência e de exploração de satélite.Art. 185. O crime definido nesta Lei é de ação penal pública, incondicionada,cabendo ao Ministério Público promovê-la.

1.5 Como fiscalizar:a) no caso de não existir permissão legal para exploração do serviço deradiodifusão, requisitar que a polícia federal feche a rádio e prenda emflagrante os responsáveis pela operação clandestina, lacrando o imóvel e todoo mobiliário existente enquanto não retirados do local onde funcionava arádio;b) caso não se saiba quanto a legalidade da exploração do serviço, requisitar aANATEL que informe sobre regularidade da rádio (Ministério dasComunicações / Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica /Departamento de Outorga de Serviços / Esplanada dos Ministérios, Bloco R -edificio anexo, sala 300 oeste Brasília/DF - Cep : 70.044-900 Telefone geral :(61) 311-6000 Telefone sala do cidadão : (61) 311-6951 fax : (61) 311-6956)c) no caso de desvirtuamento do conteúdo da rádio, fazendo proselitismo oufavorecimento de pessoas ou grupos, com nítida propaganda antecipada,caberá representação para o juiz eleitoral para aplicação de multa,comunicando o fato à ANATEL para adoção das sanções administrativasdevidas.

2. Fiscalizar Pesquisas Eleitorais

Promover a fiscalização dos pedidos de registro de pesquisas de opinião, nosmoldes do artigo 33 e seguintes da Lei nº 9.504/97, observadas ainda asInstruções (Resoluções) do Tribunal Superior Eleitoral.Consoante entendimento firmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (Resoluções22.623/2007, 23190/2009, 23.364/2012 e 23453/2015), a partir de 1º dejaneiro de 2016, para a divulgação das pesquisas de opinião as entidades queas realizam deverão promover o registro perante o órgão da Justiça Eleitoralcompetente (Zona Eleitoral) – na forma do artigo 33, da Lei nº 9.504/97.

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Em caso de violação das normas estabelecidas, as representações que visemimposição de multa (§ 4º, do art. 33 e §§ 2º e 3º do art. 34 – Lei 9.504/97)deverão observar o rito do artigo 96, da Lei 9.504/97. A petição deverá estarinstruída com os documentos necessários, uma vez não haver espaço paradilação probatória.

3. Prevenir e Identificar Abuso do Poder Econômico:

3.1 Atentar para práticas assistencialistas realizadas por potenciais candidatos,estejam ou não no exercício de mandato eletivo, desde que as condutasapresentem expressão econômica que implique em qualquer tipo de vantagem;3.2 Fiscalizar atuação de cabos eleitorais ou simpatizantes de quadrospartidários no transporte de eleitores para transferência de domicílio eleitoralou de local de votação, custeado por agremiações partidárias, pré-candidatosou detentores de mandato eletivo. Atentar:a) conduta tipificada no art. 299;b) instaurar (em momento próprio) de ação de investigação judicial eleitoralpara fins de apurar abuso do poder econômico.3.3 Alternativas de prevenção ou repressão: produção antecipada de acervoprobatório para futura medida judicial, expedição de RECOMENDAÇÕES,ajuizamento de ação de investigação judicial eleitoral e AIME;Exemplos de casos práticos na jurisprudência eleitoral:

TRE-PB-REP - REPRESENTACAO nº 4498 - Serra Redonda/PB -Acórdão nº 3711 de 23/04/2006Relator(a) HELENA DELGADO RAMOS FIALHO MOREIRAPublicação: DJ - Diário de Justiça, Data 13/05/2006Ementa:RECURSO. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL.USO ELEITOREIRO DA MEDICINA. CONFIGURAÇÃO DACAPTAÇÃO ILEGAL DE SUFRÁGIO E DA CONDUTAVEDADA PELO ART.73,I E IV, DA LEI 9.504/97. ABUSO DEPODER. PROCEDÊNCIA. DECISÃO PROFERIDA APÓS ASELEIÇÕES. EFEITO IMEDIATO QUANTO À CASSAÇÃO.ANTERIOR REJEIÇÃO A RECURSO CONTRA DIPLOMAÇÃO.AUSÊNCIA DE PREJUÍZO AO CONHECIMENTO DACAUSA.MÉRITO. ART.41-A DA LEI 9.504/97. ATENDIMENTOSMÉDICOS REALIZADOS FORA DE ESCALA DE PLANTÃOE EM ESPECIALIDADE DIVERSA DA ESPECIFICIDADE EM

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CONTRATO ENTRE COOPERATIVA MÉDICA E PODERPÚBLICO. PRÓPOSITO ELEITOREIRO CONFIGURADO.DESNECESSIDADE DE PEDIDO EXPRESSO DE VOTO.ENTENDIMENTO ATUALIZADO DO TSE NA MATÉRIA.USO DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E DEPENDÊNCIASDE HOSPITAL PÚBLICO PARA ATENDIMENTOS DEELEITORES, EM BENEFÍCIO DE CANDIDATURA DEMÉDICO CARACTERIZADO COMO AGENTE PÚBLICOLATU SENSU. CONDUTA VEDADA. VITÓRIA COMDIFERENÇA DE 173 VOTOS DO SEGUNDO COLOCADO.POTENCIALIDADE PARA AFETAR RESULTADO DO PLEITO.CASSAÇÃO DO DIPLOMA. MULTA. INELEGIBILIDADE.ART.224, CÓDIGO ELEITORAL. NOVA ELEIÇÃO. RECURSOSIMPROVIDOS.

PROC - PROCESSO nº 4579 - Santo Andre/PBAcórdão nº 4161 de 05/09/2006Relator(a) DR. ALEXANDRE TARGINO GOMES FALCÃOPublicação: DJ - Diário de Justiça, Data 09/11/2006, Página 13Ementa:RECURSO INOMINADO. ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2004.CANDIDATO A PLEITO MAJORITÁRIO. INVESTIGAÇÃOJUDICIAL INTELIGÊNCIA DO ART. 22, LC 64/90. SENTENÇA.IMPROCEDÊNCIA. ALEGADA CAPTAÇÃO DE SUFRÁGIO:NÃO CONFIGURAÇÃO. SUSCITADO ABUSO DE PODERECONÔMICO. PRÁTICA DA MEDICINA. DESEQUILÍBRIODA DISPUTA ELEITORAL. CONSISTÊNCIA PROBATÓRIA.PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO. DECRETAÇÃO DEINELEGIBILIDADE.É de se prover parcialmente o recurso quando restar configurado, peloconjunto probatório carreado, pelo menos um dos ilícitos alegados.Impõe-se a decretação da inelegibilidade daquele que,aproveitando-se de sua condição de médico, abusa do poder,realizando consultas gratuitas à população, as quaisdesequilibram a disputa política e viciam a vontade do eleitorado.

TRE-AC - RCRIM - RECURSO CRIMINAL nº 19 - Rio Branco/AC- Acórdão nº 1723/2009 de 18/05/2009

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Relator(a) DENISE CASTELO BONFIMPublicação: DJE - Diário da Justiça Eletrônico, Volume -, Tomo 066,Data 20/05/2009, Página 001Ementa:RECURSO CRIMINAL - CRIME ELEITORAL - AUTORIA EMATERIALIDADE REVELADAS - ADEQUADA DOSIMETRIAPENAL - DECISÃO MANTIDA.1. Configura-se o crime descrito no art. 299 do Código Eleitoral arealização de atendimento médico gratuito, com o intuito de obtervoto dos eleitores beneficiados.2. Acervo probatório suficientemente seguro a evidenciar a condutatípica, implementada pelo Recorrente, quando em curso campanhaeleitoral.3. Se o juízo monocrático bem operou a dosimetria da pena, nenhumreparo há de se fazer.4. Recurso desprovido.

4. Fiscalizar Propaganda Antecipada

Adotar medidas de esclarecimento da opinião pública sobre a propagandaeleitoral, fomentando o civismo e a participação dos cidadãos na fiscalização ena comprovação de ilicitudes. Para tanto:4.1. Promover campanha de esclarecimento sobre a ilegalidade de realizaçãode propaganda antes do dia 16 de agosto de 2016; (incentivar a população afiscalizar e a reprovar pré-candidatos que não cumprem a legislação eleitoral);4.2. Agir com rapidez e eficácia na repressão da propaganda antecipada,cuidando das ressalvas contidas no artigo 36-A, da Lei 9.504/97;4.3. Interagir com outras Promotorias Eleitorais, diretamente ou através daCPJE, formando banco de modelos de peças sobre propaganda antecipada,além dos modelos contidos na página do Centro de Apoio;4.4. Atentar para os instrumentos de fiscalização:a) Poder de Polícia (Art. 41, § 1º e § 2º, da Lei 9.504/97): tomandoconhecimento de propaganda antecipada, possibilidade de provocação do JuizEleitoral para fazer cessar a propaganda, sem prejuízo de ajuizamento derepresentação visando imposição de sanção (procedimento dos artigos 96, 96-A e 96-B, da Lei nº 9.504/97);

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b) Representação: nos termos do artigo 36, da Lei nº 9.504/97. Atentar para anecessidade de coleta de prova (meio magnético – foto - material apreendido)e da demonstração do prévio conhecimento e da autoria (Ver art. 40-B, Lei9.504/97) (Ex: o pré-candidato foi intimado da propaganda irregular quandodo exercício do poder de polícia e mesmo assim ela persiste).

5. Prevenir e Reprimir Condutas Vedadas aos Agentes Públicos

Adotar medidas para prevenir práticas tipificadas como vedadas aos agentespúblicos, notadamente no âmbito municipal, tendentes a afetar a igualdade deoportunidades entre candidatos (art. 73, da Lei 9.504/97)5.1 Expedir Recomendação ao Prefeito Municipal e à Mesa da CâmaraMunicipal no sentido de que se atente para as seguintes situações:a) Proibição, a partir do dia 1º de janeiro de 2016, de distribuição gratuita debens, valores ou benefícios.Exceções: casos em que se permite a distribuição:- calamidade pública- estado de emergência- programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária noexercício anterior (casos em que o Ministério Público Eleitoral poderápromover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa (Leinº 9.504/97, art.73, §10);b) Proibição de executar programas sociais por entidade nominalmentevinculada a candidato ou por esse mantida, ainda que autorizados em lei ouem execução orçamentária no exercício anterior (Lei nº 9.504/97, art. 73, §11).Nota: O descumprimento dos preceitos acima ensejará a suspensão imediatada conduta vedada, além da multa aos responsáveis e candidatos beneficiadoscom a cassação do registro ou diploma. (Lei 9.504/97, art. 73 §§ 4º e 5º e art.78).c) Proibição de realizar, em ano de eleição, mesmo antes dos três meses queantecedem o pleito, despesas com publicidade dos órgãos públicos federais,estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administraçãoindireta, que excedam a média dos gastos nos três últimos anos que antecedemo pleito ou do último ano imediatamente anterior à eleição.Neste caso, sem prejuízo de entendimento contrário, atentar que o cômputodos gastos, segundo precedente do Tribunal Superior Eleitoral, não deveconsiderar a aplicação da proporcionalidade, ou seja, a média dos gastos

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anteriores ao ano da eleição pode ensejar o gasto no ano eleitoral semfracionamento nos doze meses, permitindo-se concentração dos gastos noprimeiro semestre do ano eleitoral. Tal entendimento também ensejou critériode julgamento das contas no Tribunal de Contas do Estado do Paraná. Paraconferir:

TSE-ACÓRDÃO N. 2.506 (12/12/2000)AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 2.506 – CLASSE 2ª – SÃOPAULO (127ª Zona – São José dos Campos)Relator: Ministro Fernando NevesAgravante: Emanuel Fernandes.Agravada Comissão executiva Municipal do PT e outro.Propaganda Institucional. Gastos. Limites. Art. 73, inciso VII, da Leinº 9.504, de 1997. Multa.Decisão regional que fixou como valor máximo a ser gasto noprimeiro semestre do ano eleitoral a quantia referente à metade damédia anual dos três anos anteriores. Proporcionalidade nãoprevista em lei. Impossibilidade de se aumentarem restriçõesestabelecidas na norma legal.A distribuição de publicidade institucional efetuada nos mesespermitidos em ano eleitoral deve ser feita no interesse e conveniênciada administração pública, desde que observada, como valor máximo, amédia de gastos nos três anos anteriores ou do ano imediatamenteanterior à eleição.Agravo de instrumento provido. Recurso Especial conhecido eprovido para tornar insubsistente a multa aplicada.(AG-2506 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP – 12/12/2000 Relator –FERNANDO NEVES DA SILVA. Publicação – DJ – Volume 1, Data27/04/2001, Página 234 RJTSE – Volume 12, Tomo 4, Página 133.)

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁPROCESSO Nº 136939/10PREJULGADORELATOR: CONSELHEIRO NESTOR BAPTISTAACÓRDÃO Nº 892/11 – Tribunal PlenoEmenta:Prejulgado. Gastos com publicidade em ano eleitoral. Vedações. Art.73, da Lei Federal nº 9.504/97. Competência do Tribunal de Contaspara fiscalizar. Limite máximo de gasto definido pela média dos

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últimos três anos ou do ano anterior. Resolução nº 22.718/08, do TSE.Menor Valor. Impossibilidade de adoção de proporcionalidade.Acórdão nº 2.506/00, do TSE. As implicações de extrapolação doslimites dos gastos com publicidade, previstos na lei eleitoral, serãoditadas pela análise contextual de cada caso.

5.2 Requisitar informações e documentos sobre os programas sociais quetenham autorização legal e que iniciaram execução orçamentária no ano de2015, para efeito de acompanhamento (§ 10, art. 73, Lei 9.504/97).

5.3 Observações sobre TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA DERECURSOS – disciplina do art. 73, inciso VI, alínea “a”, da Lei 9.504/97:

Art. 73. São proibidas aos agentes público, servidores ou não, asseguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entrecandidatos nos pleitos eleitorais:[...]VI - nos três meses que antecedem o pleito:a) realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados eMunicípios, e dos Estados aos Municípios, sob pena de nulidade depleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigaçãoformal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento ecom cronograma prefixado, e os destinados a atender situações deemergência e de calamidade pública;

A compreensão da expressão “transferência voluntária de recursos” podeser obtida através da Lei Complementar Federal nº 101, de 04/05/2000(Lei de Responsabilidade Fiscal), ou seja, significa a transferência ourepasse de recursos correntes ou de capital de um ente da Federação paraoutro (União/Estado/Município ou Estado/Município), com o propósitode cooperação, auxílio ou assistência financeira. O caráter devoluntariedade não se dá quando a transferência decorrer de imposiçãoconstitucional ou legal, ou ainda direcionada ao Sistema Único de Saúde.A vedação de transferência voluntária de recursos, nos três (03) mesesque antecedem o pleito (considerar a data da eleição), sob pena denulidade de pleno direito, excetua as seguintes situações:

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a) transferência voluntária de recursos para atender obrigação formalpreexistente para execução de obras ou serviços em andamento e comcronograma prefixado de desembolso de recursos e de sua aplicação,incluindo-se obra ou serviço;b) transferência voluntária de recursos para atender situações deemergência ou de calamidade pública, com o necessário reconhecimento;ec) doação nos casos de calamidade pública, de estado de emergência oude programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentáriano exercício anterior, casos em que o Ministério Público poderápromover o acompanhamento de sua execução financeira eadministrativa.

Obrigação formal preexistente pode ser entendida como qualquerconvênio, ajuste, acordo ou instrumento congênere celebrado em dataanterior ao dia de início do período de vedação.Obra ou serviço em andamento corresponde a qualquer ação de reforma,construção, fabricação, recuperação, ampliação, adaptação, adequação,etc., assim como a qualquer tipo de serviço que tenha sido iniciado,fisicamente, em data anterior ao dia de início do período de vedação.O início físico das obras e dos serviços corresponde ao desenvolvimentode ações típicas como desforço material ou intelectual concreto segundoo que foi contratado ou celebrado e que corresponda ao objeto dedispêndio, não se mostrando viável considerar como tal os atosburocráticos ou documentais tidos por preparatórios.Cronograma prefixado é aquele documento de planejamento e deexecução que apresenta definição de obra, de serviço ou de desembolsoprogramado, constante do instrumento, nos moldes do disposto no artigo116, § 1º, da Lei nº 8.666/1993. Assim, somente o que constar docronograma prefixado poderá ter execução no período de vedação, não seadmitindo inovação ou alteração para ensejar transferências não previstasoriginalmente, ressalvada situação de emergência ou de calamidadepública formalmente reconhecida.

III – Observar o Calendário Eleitoral/2016 (Versão Completa - Resoluçãonº 23450 Instrução nº 525-51.2015.6.00.0000 – CLASSE 19 – Brasília) ,especialmente quanto:

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JANEIRO DE 2016A partir de 1º de janeiro – sexta-feira

Fiscalizar as seguintes situações:

1. Data a partir da qual as entidades ou empresas que realizarem pesquisas deopinião pública relativas às eleições ou aos candidatos ficam obrigadas aregistrar, no Juízo Eleitoral competente para o registro das respectivascandidaturas, as informações previstas em lei e em instruções expedidas peloTribunal Superior Eleitoral (Lei nº 9.504/97, art. 33, caput e § 1º).2. Data a partir da qual fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores oubenefícios por parte da Administração Pública, exceto nos casos decalamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociaisautorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, casosem que o Ministério Público Eleitoral poderá promover o acompanhamento desua execução financeira e administrativa (Lei nº 9.504/97, art.73, §10).3. Data a partir da qual ficam vedados os programas sociais executados porentidade nominalmente vinculada a candidato ou por esse mantida, ainda queautorizados em lei ou em execução orçamentária no exercício anterior (Lei nº9.504/97, art. 73, § 11).

Verificar necessidade de instauração de Procedimentos para apurarpossíveis inelegibilidades de notórios pré-candidatos:

1. instauração de procedimentos administrativos individualizados para instruirfiscalização de cada futuro candidato (principalmente em se tratando dereeleição de prefeito e vereadores no exercício do mandato)Obs: A CPJE disponibilizará modelo padrão correspondente a um check-listque poderá ser preenchido em relação a cada candidato, tendo como parâmetroas possíveis inelegibilidades existentes na legislação que podem ser apontadasna AIRC (ação de impugnação de registro de candidatura)2. Os Promotores Eleitorais deverão fazer um levantamento acerca daexistência de pareceres prévios oriundos dos Tribunais de Contas, em relaçãoa contas de governo ainda não apreciadas pelo Poder Legislativo domunicípio;

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a) Existindo pareceres do TCE em relação a contas de governo municipalpendentes de apreciação, deve ser imediatamente RECOMENDADO à mesada Câmara que efetue o julgamento daquelas contas, nos termos do art. 71,inciso I da CRFB, sob pena da prática de ATO DE IMPROBIDADEADMINISTRATIVA;b) Tendo o Poder Legislativo já apreciado parecer prévio do TCE em relação acontas de governo, DESAPROVANDO AS CONTAS DO GESTOR OU EX-GESTOR, deve ser verificado pelo Promotor Eleitoral se foi expedido oDECRETO LEGISLATIVO correspondente ao julgamento da CâmaraMunicipal, formalidade imprescindível à materialização da inelegibilidadefirmada no art. 1º, alínea “g” da LC 64/90.Precedentes do TSE / AgR-RO - Agravo Regimental em Recurso Ordinário nº417262 - Fortaleza/CE, Acórdão de 29/09/2010,Relator(a) Min. ARNALDOVERSIANI LEITE SOARESEmenta: Registro. Inelegibilidade. Rejeição de contas. - A jurisprudênciadesta Corte é uníssona no sentido de que a ausência de decreto legislativorelativo à rejeição de contas de prefeito impede o reconhecimento daincidência do art. 1º, I, g, da Lei Complementar nº 64/90. Agravo regimentalnão provido.

MARÇO DE 20165 de março – sábado1. Último dia para o Tribunal Superior Eleitoral expedir as instruções relativasàs eleições de 2016 (Lei nº 9.504/97, art. 105, caput).

ABRIL DE 201605 de abril – terça-feira (180 dias antes)1. Verificar:1. Último dia para o órgão de direção nacional do partido político publicar, noDiário Oficial da União, as normas para a escolha e substituição de candidatose para a formação de coligações, na hipótese de omissão do estatuto (Lei nº9.504/97, art. 7º, § 1º).2. Data a partir da qual, até a posse dos eleitos, é vedado aos agentes públicosfazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidorespúblicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longodo ano da eleição (Lei nº 9.504/97, art. 73, VIII e Resolução nº 22.252/2006).

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2. Avaliar necessidade de expedição de Recomendação ao Prefeito e àMesa da Câmara Municipal no sentido de atentar para:2.1. Proibição, a partir desta data até a posse dos eleitos, de fazer nacircunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicosque exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do anoda eleição (Lei nº 9.504/97, art. 73, VIII e Resolução nº 22.252/2006).

MAIO DE 20164 de maio – quarta-feira (151 dias antes)1. Último dia para o eleitor requerer inscrição eleitoral ou transferência dedomicílio (Lei nº 9.504/97, art. 91, caput).Obs: REFORÇAR fiscalização (já exercida desde janeiro de 2016) quanto aação de cabos eleitorais transportando ou facilitando de qualquer forma ainscrição ou transferência de eleitores.2. Último dia para o eleitor que mudou de residência dentro do Municípiopedir alteração no seu título eleitoral (Lei nº 9.504/97, art. 91, caput eResolução nº 20.166/98).3. Último dia para o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida solicitarsua transferência para Seção Eleitoral Especial (Lei nº 9.504/97, art. 91, capute Resolução nº 21.008/2002, art. 2º).

JUNHO DE 201630 de junho – quinta-feira1. Data a partir da qual é vedado às emissoras de rádio e de televisãotransmitir programa apresentado ou comentado por pré-candidato, sob pena,no caso de sua escolha na convenção partidária, de imposição da multaprevista no § 2º do art. 45 da Lei nº 9.504/1997 e de cancelamento do registroda candidatura do beneficiário (Lei nº 9.504/1997, art. 45, § 1º).

JULHO DE 2016

02 de julho – sábado (3 meses antes)1. Data a partir da qual são vedadas aos agentes públicos as seguintes condutas(Lei nº 9.504/1997, art. 73, incisos V e VI, alínea a):

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I - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa,suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir oexercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerarservidor público, na circunscrição do pleito, até a posse dos eleitos, sob penade nulidade de pleno direito, ressalvados os casos de:a) nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensade funções de confiança;b) nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dosTribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República;c) nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até 5 dejulho de 2016;d) nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamentoinadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorizaçãodo chefe do Poder Executivo;e) transferência ou remoção ex officio de militares, de policiais civis e deagentes penitenciários;II - realizar transferência voluntária de recursos da União aos estados emunicípios e dos estados aos municípios, sob pena de nulidade de plenodireito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formalpreexistente para execução de obra ou de serviço em andamento e comcronograma prefixado e os destinados a atender situações de emergência e decalamidade pública.2. Data a partir da qual é vedado aos agentes públicos das esferasadministrativas cujos cargos estejam em disputa na eleição (Lei nº 9.504/1997,art. 73, inciso VI, alíneas b e c, e § 3º):I - com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenhamconcorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos,programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos municipais oudas respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave eurgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral;II - fazer pronunciamento em cadeia de rádio e de televisão, fora do horárioeleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se dematéria urgente, relevante e característica das funções de governo.3. Data a partir da qual é vedada, na realização de inaugurações, a contrataçãode shows artísticos pagos com recursos públicos (Lei nº 9.504/1997, art. 75).4. Data a partir da qual é vedado a qualquer candidato comparecer ainaugurações de obras públicas (Lei nº 9.504/1997, art. 77).

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5. Data a partir da qual órgãos e entidades da Administração Pública direta eindireta poderão, quando solicitados, em casos específicos e de formamotivada, pelos Tribunais Eleitorais, ceder funcionários à Justiça Eleitoral(Lei nº 9.504/1997, art. 94-A, inciso II).

05 de julho – terça-feira1. Data a partir da qual, observado o prazo de quinze dias que antecede a datadefinida pelo partido para a escolha dos candidatos, é permitido ao postulanteà candidatura a cargo eletivo realizar propaganda intrapartidária com vistas àindicação de seu nome, vedado o uso de rádio, televisão e outdoor (Lei nº9.504/1997, art. 36, § 1º).

20 de julho – quarta-feira

1. Data a partir da qual é permitida a realização de convenções destinadas adeliberar sobre coligações e escolher candidatos a prefeito, a vice-prefeito e avereador (Lei nº 9.504/1997, art. 8º, caput).

2. Data a partir da qual os feitos eleitorais terão PRIORIDADE para aparticipação do Ministério Público e dos Juízes de todas as justiças einstâncias, ressalvados os processos de habeas corpus e mandado desegurança (Lei nº 9.504/97, art. 94, caput).3. Data a partir da qual é assegurado o exercício do direito de resposta aocandidato, ao partido político ou à coligação atingidos, ainda que de formaindireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosaou sabidamente inverídica, difundidos por qualquer veículo de comunicaçãosocial (Lei nº 9.504/1997, art. 58, caput).4. Data a partir da qual, observada a homologação da respectiva convençãopartidária, até a diplomação e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, nãopoderão servir como juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, ocônjuge ou o parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidatoa cargo eletivo registrado na circunscrição (Código Eleitoral, art. 14, § 3º).5. Último dia para a Justiça Eleitoral dar publicidade aos limites de gastos paracada cargo eletivo em disputa, conforme as regras definidas nos arts. 5º e 6º daLei nº 13.165/2015 (Lei nº 13.165/2015, art. 8º).

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22 de julho – sexta-feira1. Último dia para a publicação, no órgão oficial do Estado, dos nomes daspessoas indicadas para compor as Juntas Eleitorais para o primeiro e eventualsegundo turnos de votação (Código Eleitoral, art. 36, § 2º).

AGOSTO DE 20163 de agosto – quarta-feira1. Data a partir da qual é assegurada a prioridade postal aos partidos políticospara a remessa da propaganda de seus candidatos registrados (CódigoEleitoral, art. 239).2. Último dia para a publicação da designação da localização das MesasReceptoras para o primeiro e eventual segundo turnos de votação (CódigoEleitoral, arts. 35, inciso XIII, e 135, caput).3. Último dia para a nomeação, em audiência pública anunciada com pelomenos cinco dias de antecedência, dos membros das Mesas Receptoras epessoal de apoio logístico dos locais de votação para o primeiro e eventualsegundo turnos de votação (Código Eleitoral, art. 35, inciso XIV).4. Último dia para o Tribunal Regional Eleitoral nomear os membros dasJuntas Eleitorais para o primeiro e eventual segundo turnos de votação, emedital publicado no Diário da Justiça Eletrônico (Código Eleitoral, art. 36, §1º).5. Último dia para a publicação no jornal oficial, onde houver, e, não havendo,em cartório das nomeações feitas pelo Juízo Eleitoral, constando destapublicação os locais designados para o funcionamento das Mesas Receptoras,o respectivo endereço, assim como os nomes dos mesários que atuarão emcada seção instalada (Código Eleitoral, arts. 120, § 3º, e 135, § 1º).6. Último dia para as entidades interessadas em divulgar os resultados oficiaisdas eleições solicitarem cadastramento à Justiça Eleitoral.7. Último dia para o eleitor que estiver fora do seu domicílio eleitoral requerera segunda via do título eleitoral em qualquer cartório eleitoral, esclarecendo sevai recebê-la na sua zona eleitoral ou naquela em que a requereu (CódigoEleitoral, art. 53, § 4º).

5 de agosto – sexta-feira 1. Último dia para a realização de convenções destinadas a deliberar sobrecoligações e escolher candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador (Lei nº9.504/1997, art. 8º, caput).

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2. Possibilidade de verificação dos nomes indicados em convenção, para finsde pesquisa junto ao CADASTRO NACIONAL DE IMPROBIDADEADMINISTRATIVA, para efeito de AIRC (Ação de Impugnação de Registrode Candidato). A consulta poderá ser feita por número do processo, nome daparte ou número do CPF/CNPJ (a partir do sítio do Conselho Nacional deJustiça, clicar em “Ações e Programas” (final da página), em seguida em“Combate à Corrupção” e, finalmente, em “Cadastro de ImprobidadeAdministrativa” (canto superior direito). Endereço:http://www.cnj.jus.br/programas-de-a-a-z/enccla/cadastro-de-improbidade-administrativa

6 de agosto – sábado1. Data a partir da qual é vedado às emissoras de rádio e de televisão, emprogramação normal e em noticiário (Lei nº 9.504/1997, art. 45, incisos I, III aVI):I - transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens derealização de pesquisa ou de qualquer outro tipo de consulta popular denatureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em quehaja manipulação de dados;II - veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária acandidato, partido, coligação, seus órgãos ou representantes;III - dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação;IV - veicular ou divulgar, mesmo que dissimuladamente, filmes, novelas,minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato oupartido político, exceto programas jornalísticos ou debates políticos;V - divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido emconvenção, ainda quando preexistente, inclusive se coincidente com o nomedo candidato ou com a variação nominal por ele adotada. Sendo o nome doprograma o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua divulgação, sobpena de cancelamento do respectivo registro.

15 de agosto – segunda-feira1. Último dia para os partidos políticos e as coligações apresentarem noCartório Eleitoral competente, até as 19 horas, o requerimento de registro decandidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador (Lei nº 9.504/1997, art. 11,caput).

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2. Data a partir da qual permanecerão abertos aos sábados, domingos eferiados os cartórios eleitorais e as secretarias dos Tribunais Eleitorais (LeiComplementar nº 64/1990, art. 16).3. Último dia para os Tribunais e Conselhos de Contas tornarem disponível àJustiça Eleitoral relação daqueles que tiveram suas contas relativas aoexercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanávele por decisão irrecorrível do órgão competente, ressalvados os casos em que aquestão estiver sendo submetida à apreciação do Poder Judiciário, ou que hajasentença judicial favorável ao interessado (Lei nº 9.504/1997, art. 11, § 5º).4. Último dia para os responsáveis por todas as repartições, órgãos e unidadesdo serviço público oficiarem ao Juízo Eleitoral, informando o número, aespécie e a lotação dos veículos e embarcações de que dispõem para oprimeiro e eventual segundo turnos de votação (Lei nº 6.091/1974, art. 3º).

16 de agosto – terça-feira (47 dias antes)1. Data a partir da qual será permitida a propaganda eleitoral (Lei nº9.504/1997, art. 36, caput).2. Data a partir da qual os candidatos, os partidos ou as coligações podemfazer funcionar, das 8 às 22 horas, alto-falantes ou amplificadores de som, nassuas sedes ou em veículos (Lei nº 9.504/1997, art. 39, § 3º).3. Data a partir da qual os candidatos, os partidos políticos e as coligaçõespoderão realizar comícios e utilizar aparelhagem de sonorização fixa, das 8 às24 horas, podendo o horário ser prorrogado por mais duas horas quando setratar de comício de encerramento de campanha (Lei nº 9.504/1997, art. 39, §4º).4. Data a partir da qual será permitida a propaganda eleitoral na Internet,vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda paga (Lei nº 9.504/1997,arts. 57-A e 57-C, caput).5. Data a partir da qual, até as 22 horas do dia 1º de outubro, poderá haverdistribuição de material gráfico, caminhada, carreata, passeata ou carro de somque transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos,observados os limites e as vedações legais (Lei nº 9.504/1997, art. 39, § 9º).

18 de agosto – quinta-feira (45 dias antes)1. Último dia para a Justiça Eleitoral enviar à publicação lista/edital dospedidos de registro de candidatos apresentados pelos partidos políticos oucoligações (Código Eleitoral, art. 97).

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2. Data a partir da qual os nomes de todos aqueles que constem do edital/listade registros de candidatura publicado deverão ser incluídos nas pesquisasrealizadas com a apresentação da relação de candidatos ao entrevistado.

20 de agosto – sábado1.Último dia, observado o prazo de quarenta e oito horas contadas dapublicação do edital de candidaturas requeridas, para os candidatos escolhidosem convenção solicitarem seus registros ao Juízo Eleitoral competente, até as19 horas, caso os partidos políticos ou as coligações não os tenham requerido(Lei nº 9.504/1997, art. 11, § 4º).

23 de agosto – quinta-feira (45 dias antes)1. Último dia, observado o prazo de cinco dias contados da publicação doedital de candidaturas requeridas, para qualquer candidato, partido político,coligação ou o Ministério Público Eleitoral impugnar os pedidos de registro decandidatos apresentados pelos partidos políticos ou coligações (LeiComplementar nº 64/1990, art. 3º).

26 de agosto – sexta-feira (37 dias antes)1.Início do período da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão(Lei nº 9.504/1997, art. 47, caput).

SETEMBRO DE 20162 de setembro – sexta-feira1. Último dia para os órgãos de direção dos partidos políticos preencherem asvagas remanescentes para as eleições proporcionais, observados ospercentuais mínimo e máximo para candidaturas de cada sexo, no caso de asconvenções para a escolha de candidatos não terem indicado o númeromáximo previsto no caput do art. 10 da Lei no 9.504/1997 (Lei no 9.504/1997,art. 10, § 5º).2. Último dia para a instalação da Comissão Especial de Transporte eAlimentação (Lei nº 6.091/1974, art. 14).3. Último dia para a requisição de veículos e embarcações aos órgãos ouunidades do serviço público para o primeiro e eventual segundo turnos devotação (Lei nº 6.091/74, art. 3º, § 2º).

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4. Último dia para os Tribunais Regionais Eleitorais designarem, em sessãopública, a comissão de auditoria para verificação do funcionamento das urnaseletrônicas, por meio de votação paralela.

9 de setembro – sexta-feiraData a partir da qual os partidos políticos, as coligações e os candidatosdeverão enviar à Justiça Eleitoral o relatório discriminado das transferênciasdo Fundo Partidário, dos recursos em dinheiro e dos estimáveis em dinheiroque tenham recebido para financiamento da sua campanha eleitoral e dosgastos realizados, abrangendo o período do início da campanha até o dia 8 desetembro, para fins de cumprimento do disposto no art. 28, § 4º, inciso II, daLei nº 9.504/1997.

12 de setembro – segunda-feira (20 dias antes)1. Data em que todos os pedidos de registro de candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador, inclusive os impugnados e os respectivos recursos, devemestar julgados pelas instâncias ordinárias, e publicadas as decisões a elesrelativas (Lei nº 9.504/1997, art. 16, § 1º).2. Último dia para o pedido de registro de candidatura às eleições majoritáriase proporcionais na hipótese de substituição, observado o prazo de até dez diascontados do fato ou da decisão judicial que deu origem à substituição, excetoem caso de falecimento de candidato, quando a substituição poderá serefetivada após esse prazo (Lei nº 9.504/1997, art. 13, §§ 1º e 3º).

14 de setembro – quarta-feira1. Último dia para os partidos políticos ou as coligações comunicarem àJustiça Eleitoral as anulações de deliberações dos atos decorrentes deconvenção partidária (Lei nº 9.504/1997, art. 7º, §§ 2º e 3º).

15 de setembro (quinta-feira)1. Data em que será divulgado, pela Internet, em sítio criado pela JustiçaEleitoral para esse fim, o relatório discriminado das transferências do FundoPartidário, dos recursos em dinheiro e dos estimáveis em dinheiro que ospartidos políticos, as coligações e os candidatos tenham recebido parafinanciamento da sua campanha eleitoral e dos gastos que realizaram, desde oinício da campanha até o dia 8 de setembro (Lei nº 9.504/1997, art. 28, § 4º,inciso II).

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17 de setembro – sábado (15 dias antes)1. Data a partir da qual nenhum candidato poderá ser detido ou preso, salvoem flagrante delito (Código Eleitoral, art. 236, § 1º).2. Data em que deve ser divulgado o quadro geral de percursos e horáriosprogramados para o transporte de eleitores para o primeiro e eventual segundoturnos de votação (Lei nº 6.091/74, art. 4º).

22 de setembro – quinta-feira (10 dias antes)1. Último dia para o eleitor requerer a segunda via do título eleitoral dentro doseu domicílio eleitoral (Código Eleitoral, art. 52).2. Último dia para o Juízo Eleitoral comunicar aos chefes das repartiçõespúblicas e aos proprietários, arrendatários ou administradores daspropriedades particulares, a resolução de que serão os respectivos edifícios, ouparte deles, utilizados para o funcionamento das Mesas Receptoras noprimeiro e eventual segundo turnos de votação (Código Eleitoral, art. 137).3. Data a partir da qual a Justiça Eleitoral informará o que é necessário para oeleitor votar, vedada a prestação de tal serviço por terceiros.

23 de setembro – sexta-feira1. Último dia para o Juízo Eleitoral decidir as reclamações contra o quadrogeral de percursos e horários para o transporte de eleitores, devendo, emseguida, divulgar, pelos meios disponíveis, o quadro definitivo (Lei nº6.091/74, art. 4º, § 3º e § 4º).

27 de setembro – terça-feira (5 dias antes)1. Data a partir da qual nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo emflagrante delito, ou em virtude de sentença criminal condenatória por crimeinafiançável, ou por desrespeito a salvo-conduto (Código Eleitoral, art. 236,caput).

29 de setembro – quinta-feira (3 dias antes)1. Último dia para a divulgação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e natelevisão (Lei nº 9.504/1997, art. 47, caput).2. Último dia para propaganda política mediante reuniões públicas oupromoção de comícios e utilização de aparelhagem de sonorização fixa, entreas 8 e as 24 horas, com exceção do comício de encerramento da campanha,

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que poderá ser prorrogado por mais duas horas (Código Eleitoral, art. 240,parágrafo único, e Lei nº 9.504/1997, art. 39, §§ 4º e 5º, inciso I).3. Último dia para a realização de debate no rádio e na televisão, admitida aextensão do debate cuja transmissão se inicie nesta data e se estenda até as 7horas do dia 30 de setembro de 2016.4.Último dia para os partidos políticos e coligações indicarem aos JuízosEleitorais o nome das pessoas autorizadas a expedir as credenciais dos fiscaise dos delegados habilitados a fiscalizar os trabalhos de votação durante oprimeiro turno das eleições (Lei n° 9.504/1997, art. 65, § 3°).

30 de setembro – sexta-feira (2 dias antes)1. Último dia para a divulgação paga, na imprensa escrita, de propagandaeleitoral e a reprodução, na Internet, de jornal impresso com propagandaeleitoral (Lei nº 9.504/1997, art. 43).

OUTUBRO DE 20161º de outubro – sábado (1 dia antes)1. Último dia para a entrega da segunda via do título eleitoral (CódigoEleitoral, art. 69, parágrafo único).2. Último dia para a propaganda eleitoral mediante alto-falantes ouamplificadores de som, entre as 8 e as 22 horas (Lei nº 9.504/1997, art. 39, §§3º e 5º, inciso I).3. Último dia, até as 22 horas, para a distribuição de material gráfico e apromoção de caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pelacidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos (Lei nº 9.504/1997, art.39, § 9º).4. Data em que a Comissão de Votação Paralela deverá promover, entre as 9 eas 12 horas, em local e horário previamente divulgados, os sorteios das seçõeseleitorais onde ocorrerão os procedimentos de auditoria para verificação dofuncionamento das urnas eletrônicas, por meio de votação paralela.

2 de outubro – domingo DIA DAS ELEIÇÕES(Lei nº 9.504, art. 1º, caput)1. Data em que se realizará a votação do primeiro turno das eleições,observando-se, de acordo com o horário local:Às 7 horasInstalação da seção eleitoral (Código Eleitoral, art. 142).Às 7h30

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Constatado o não comparecimento do presidente da Mesa Receptora, assumiráa presidência o primeiro mesário e, na sua falta ou impedimento, o segundomesário, um dos secretários ou o suplente, podendo o membro da MesaReceptora que assumir a presidência nomear ad hoc, entre os eleitorespresentes, os que forem necessários para completar a mesa (Código Eleitoral,art. 123, §§ 2º e 3º).Às 8 horasInício da votação (Código Eleitoral, art. 144).A partir das 12 horasOficialização automática do Sistema de Transporte de Arquivos da UrnaEletrônica.Até as 16 horasHorário final para a atualização da tabela de correspondência, considerando ohorário local de cada Unidade da Federação, na hipótese de ocorrer falha naurna que impeça a continuidade da votação eletrônica antes que o eleitorseguinte conclua seu voto e desde que esgotadas as possibilidades previstasem resolução específica.Às 17 horasEncerramento da votação (Código Eleitoral, arts. 144 e 153).A partir das 17 horas- Emissão dos boletins de urna e início da apuração e da totalização dosresultados.- Realização da verificação da assinatura digital e dos resumos digitais (hash),se determinada pelo Juiz Eleitoral.2. Data em que há possibilidade de funcionamento do comércio, desde que osestabelecimentos que funcionarem neste dia proporcionem efetivas condiçõespara que seus funcionários possam exercer o direito/dever do voto (Resoluçãonº 22.963/2008).3. Data em que é permitida a manifestação individual e silenciosa dapreferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato (Lei nº9.504/1997, art. 39-A, caput).4. Data em que é vedada, até o término da votação, a aglomeração de pessoasportando vestuário padronizado, bem como bandeiras, broches, dísticos eadesivos que caracterizem manifestação coletiva, com ou sem utilização deveículos (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, § 1º).5. Data em que, no recinto das seções eleitorais e juntas apuradoras, é proibidoaos servidores da Justiça Eleitoral, aos mesários e aos escrutinadores o uso de

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vestuário ou objeto que contenha qualquer propaganda de partido político, decoligação ou de candidato (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, § 2º).6. Data em que, no recinto da cabina de votação, é vedado ao eleitor portaraparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas, filmadoras, equipamentode radiocomunicação ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilodo voto, devendo a Mesa Receptora, em caso de porte, reter esses objetosenquanto o eleitor estiver votando (Lei nº 9.504/1997, art. 91-A, parágrafoúnico).7. Data em que é vedado aos fiscais partidários, nos trabalhos de votação, ouso de vestuário padronizado, sendo-lhes permitido tão só o uso de cracháscom o nome e a sigla do partido político ou coligação (Lei nº 9.504/1997, art.39-A, § 3º).8. Data em que deverá ser afixada, nas partes interna e externa das seçõeseleitorais e em local visível, cópia do inteiro teor do disposto no art. 39- A daLei nº 9.504/1997 (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, § 4º).9. Data em que constitui crime o uso de alto-falantes e amplificadores de somou a promoção de comício ou carreata, a arregimentação de eleitor ou apropaganda de boca de urna e a divulgação de qualquer espécie de propagandade partidos políticos ou de seus candidatos (Lei nº 9.504/1997, art. 39, § 5º,incisos I, II e III).10. Data em que serão realizados, das 8 às 17 horas, em cada Unidade daFederação, em um só local, designado pelo respectivo Tribunal RegionalEleitoral, os procedimentos, por amostragem, de votação paralela para fins deauditoria do funcionamento das urnas sob condições normais de uso.11. Data em que é permitida a divulgação, a qualquer momento, de pesquisasrealizadas em data anterior à realização das eleições e, a partir das 17 horas dohorário local, a divulgação de pesquisas feitas no dia da eleição.12. Data em que, havendo necessidade e se não tiver sido iniciado o processode votação, será permitida a carga em urna, desde que convocados osrepresentantes dos partidos políticos e coligações, do Ministério Público e daOrdem dos Advogados do Brasil para, querendo, participarem do ato.13. Último dia para o partido político requerer o cancelamento do registro docandidato que dele for expulso, em processo no qual seja assegurada a ampladefesa, com observância das normas estatutárias (Lei nº 9.504/1997, art. 14).14. Último dia para candidatos arrecadarem recursos e contraírem obrigações,ressalvada a hipótese de arrecadação com o fim exclusivo de quitação dedespesas já contraídas e não pagas até esta data (Lei nº 9.504/1997, art. 29, §3º).

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15. Data a partir da qual, até 14 de outubro, os dados dos resultados relativosao primeiro turno estarão disponíveis em Centro de Dados provido peloTribunal Superior Eleitoral.

3 de outubro – segunda-feira (dia seguinte ao primeiro turno)1. Data a partir da qual, decorrido o prazo de vinte e quatro horas doencerramento da votação (17 horas no horário local), será permitida apromoção de carreata e distribuição de material de propaganda política para o segundo turno, bem como a propaganda eleitoral mediante alto-falantes ouamplificadores de som, entre as 8 e as 22 horas, promoção de comício ouutilização de aparelhagem de sonorização fixa, entre as 8 e as 24 horas,podendo o horário ser prorrogado por mais duas horas quando se tratar decomício de encerramento de campanha (Código Eleitoral, art. 240, parágrafoúnico, c.c. Lei nº 9.504/1997, art. 39, §§ 3º e 4º).

4 de outubro – terça-feira (2 dias após o primeiro turno )1. Término do prazo, às 17 horas, do período de validade de salvo-condutosexpedidos por Juízo Eleitoral ou por presidente de mesa receptora (CódigoEleitoral, art. 235, parágrafo único).2. Término, após as 17 horas, do período em que nenhum eleitor poderá serpreso ou detido (Código Eleitoral, art. 236, caput).

6 de outubro – quinta-feira1. Último dia para o Juízo Eleitoral divulgar o resultado provisório da eleiçãopara prefeito e vice-prefeito, se obtida a maioria absoluta de votos, nosmunicípios com mais de 200 mil eleitores, ou os dois candidatos mais votados,sem prejuízo desta divulgação provisória ocorrer, nas referidas localidades,tão logo se verifique matematicamente a impossibilidade de qualquercandidato obter maioria absoluta de votos.2. Último dia para a conclusão dos trabalhos de apuração pelas JuntasEleitorais (Código Eleitoral, art. 159, e Lei nº 6.996/1982, art. 14).

15 de outubro – sábado (15 dias antes do segundo turno)1. Data a partir da qual nenhum candidato que participará do segundo turno devotação poderá ser detido ou preso, salvo no caso de flagrante delito (CódigoEleitoral, art. 236, § 1o).

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2. Data limite para o início do período de propaganda eleitoral gratuita, norádio e na televisão, relativa ao segundo turno, observado o prazo final para adivulgação do resultado das eleições (Lei nº 9.504/1997, art. 49, caput).

23 de outubro – terça-feira (5 dias antes do segundo turno)1. Data a partir da qual nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo emflagrante delito, ou em virtude de sentença criminal condenatória por crimeinafiançável, ou por desrespeito a salvo-conduto (Código Eleitoral, art. 236,caput).2. Último dia para que os representantes dos partidos políticos e coligações, daOrdem dos Advogados do Brasil, do Ministério Público e as pessoasautorizadas em resolução específica formalizem pedido ao Juízo Eleitoral paraa verificação das assinaturas digitais do Sistema de Transporte de Arquivos daUrna Eletrônica, do Subsistema de Instalação e Segurança e da Solução JE-Connect instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral.

27 de outubro – quinta-feira (3 dias antes do segundo turno)1. Início do prazo de validade do salvo-conduto expedido pelo Juízo Eleitoralou pelo presidente da mesa receptora (Código Eleitoral, art. 235, parágrafoúnico).2. Último dia para propaganda política mediante reuniões públicas oupromoção de comícios e utilização de aparelhagem de sonorização fixa, entreas 8 e as 24 horas, com exceção do comício de encerramento da campanha,que poderá ser prorrogado por mais duas horas (Código Eleitoral, art. 240,parágrafo único, e Lei nº 9.504/1997, art. 39, §§ 4º e 5º, inciso I).3. Último dia para o Juízo Eleitoral remeter ao presidente da mesa receptora omaterial destinado à votação (Código Eleitoral, art. 133).4. Último dia para os partidos políticos e coligações indicarem aos JuízosEleitorais o nome das pessoas autorizadas a expedir as credenciais dos fiscaise dos delegados habilitados a fiscalizar os trabalhos de votação durante osegundo turno das eleições (Lei n° 9.504/1997, art. 65, § 3°).

28 de outubro – sexta-feira (2 dias antes do segundo turno)1. Último dia para a divulgação da propaganda eleitoral gratuita do segundoturno no rádio e na televisão (Lei nº 9.504/1997, art. 49, caput).2. Último dia para a divulgação paga, na imprensa escrita, de propagandaeleitoral do segundo turno (Lei nº 9.504/1997, art. 43, caput).

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3. Último dia para a realização de debate, não podendo estender-se além dameia-noite (Resolução nº 22.452/2006).

29 de outubro – sábado (1 dia antes do segundo turno)1. Último dia para a propaganda eleitoral mediante alto-falantes ouamplificadores de som, entre as 8 e as 22 horas (Lei nº 9.504/1997, art. 39, §§3º e 5º, inciso I).2. Último dia, até as 22 horas, para a distribuição de material gráfico e apromoção de caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pelacidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos (Lei nº 9.504/1997, art.39, § 9º).3. Data em que a Comissão de Votação Paralela deverá promover, entre as 9 eas 12 horas, em local e horário previamente divulgados, os sorteios das seçõeseleitorais onde ocorrerão os procedimentos de auditoria paraverificação do funcionamento das urnas eletrônicas, por meio de votaçãoparalela.

30 de outubro – domingoDIA DA ELEIÇÃO(Lei nº 9.504/97, art. 2º, § 1º)1. Data em que se realizará a votação do segundo turno das eleições,observando-se, de acordo com o horário local:Às 7 horasInstalação da seção eleitoral (Código Eleitoral, art. 142).Às 7h30Constatado o não comparecimento do presidente da mesa receptora, assumiráa presidência o primeiro mesário e, na sua falta ou impedimento, o segundomesário, um dos secretários ou o suplente, podendo o membro da mesareceptora que assumir a presidência nomear ad hoc, entre os eleitorespresentes, os que forem necessários para completar a mesa (Código Eleitoral,art. 123, §§ 2º e 3º).Às 8 horasInício da votação (Código Eleitoral, art. 144).A partir das 12 horasOficialização automática do Sistema de Transporte de Arquivos da UrnaEletrônica.Até as 16 horas

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Horário final para a atualização da tabela de correspondência, considerando ohorário local de cada Unidade da Federação, na hipótese de ocorrer falha naurna que impeça a continuidade da votação eletrônica antes que o eleitorseguinte conclua seu voto e desde que esgotadas as possibilidades previstasem resolução específica.Às 17 horasEncerramento da votação (Código Eleitoral, arts. 144 e 153).A partir das 17 horas- Emissão dos boletins de urna e início da apuração e da totalização dosresultados.- Realização da verificação da assinatura digital e dos resumos digitais (hash),se determinada pelo Juiz Eleitoral.2. Data em que há possibilidade de funcionamento do comércio, desde que osestabelecimentos que funcionarem neste dia proporcionem efetivas condiçõespara que seus funcionários possam exercer o direito/dever do voto (Resoluçãonº 22.963/2008).3. Data em que é permitida a manifestação individual e silenciosa dapreferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato (Lei nº9.504/1997, art. 39-A, caput).4. Data em que é vedada, até o término da votação, a aglomeração de pessoasportando vestuário padronizado, bem como bandeiras, broches, dísticos eadesivos que caracterizem manifestação coletiva, com ou sem utilização deveículos (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, § 1º).5. Data em que, no recinto das seções eleitorais e juntas apuradoras, é proibidoaos servidores da Justiça Eleitoral, aos mesários e aos escrutinadores o uso devestuário ou objeto que contenha qualquer propaganda de partido político, decoligação ou de candidato (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, § 2º).6. Data em que, no recinto da cabina de votação, é vedado ao eleitor portaraparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas, filmadoras, equipamentode radiocomunicação ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilodo voto, devendo a mesa receptora, em caso de porte, reter esses objetosenquanto o eleitor estiver votando (Lei nº 9.504/1997, art. 91-A, parágrafoúnico).7. Data em que é vedado aos fiscais partidários, nos trabalhos de votação, ouso de vestuário padronizado, sendo-lhes permitido tão só o uso de cracháscom o nome e a sigla do partido político ou coligação (Lei nº 9.504/1997, art.39-A, § 3º).

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8. Data em que deverá ser afixada, nas partes interna e externa das seçõeseleitorais e em local visível, cópia do inteiro teor do disposto no art. 39- A daLei nº 9.504/1997 (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, § 4º).9. Data em que constitui crime o uso de alto-falantes e amplificadores de somou a promoção de comício ou carreata, a arregimentação de eleitor ou apropaganda de boca de urna e a divulgação de qualquer espécie de propagandade partidos políticos ou de seus candidatos (Lei nº 9.504/1997, art. 39, § 5º,incisos I, II e III).10. Data em que serão realizados, das 8 às 17 horas, em cada Unidade daFederação, em um só local, designado pelo respectivo Tribunal RegionalEleitoral, os procedimentos, por amostragem, de votação paralela para fins deauditoria do funcionamento das urnas sob condições normais de uso.11. Data em que é permitida a divulgação, a qualquer momento, de pesquisasrealizadas em data anterior à realização das eleições e, a partir das 17 horas dohorário local, a divulgação de pesquisas feitas no dia da eleição.12. Data em que, havendo necessidade e se não tiver sido iniciado o processode votação, será permitida a carga em urna, desde que convocados osrepresentantes dos partidos políticos ou coligações, do Ministério Público e daOrdem dos Advogados do Brasil para, querendo, participarem do ato.13. Último dia para os candidatos que disputarem o segundo turnoarrecadarem recursos e contraírem obrigações, ressalvada a hipótese dearrecadação com o fim exclusivo de quitação de despesas já contraídas e nãopagas até esta data (Lei n° 9.504/1997, art. 29, § 3°).14. Data a partir da qual, até 11 de novembro, os dados dos resultadosrelativos ao segundo turno estarão disponíveis em Centro de Dados providopelo Tribunal Superior Eleitoral.

NOVEMBRO DE 20161º de novembro de 2016 – terça-feira (2 dias após o segundo turno)1. Término do prazo, às 17 horas, do período de validade de salvo-condutosexpedidos por Juízo Eleitoral ou por presidente de Mesa Receptora (CódigoEleitoral, art. 235, parágrafo único).2. Término, após as 17 horas, do período em que nenhum eleitor poderá serpreso ou detido (Código Eleitoral, art. 236, caput).3. Último dia para o mesário que faltou à votação de 2 de outubro apresentarjustificativa ao Juízo Eleitoral (Código Eleitoral, art. 124).

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4. Último dia para os candidatos, inclusive os a vice-prefeito, e os partidospolíticos encaminharem à Justiça Eleitoral as prestações de contas referentesao primeiro turno (Lei nº 9.504/1997, art. 29).5. Último dia para os candidatos, os partidos políticos e as coligações, nosmunicípios onde não houve segundo turno, removerem as propagandasrelativas às eleições e promoverem a restauração do bem, se for o caso.

4 de novembro – sexta-feira (5 dias após o segundo turno)1. Último dia em que os feitos eleitorais terão prioridade para a participaçãodo Ministério Público e dos Juízes de todas as justiças e instâncias,ressalvados os processos de habeas corpus e mandado de segurança (Lei nº9.504/97, art. 94, caput).2. Último dia para o Juízo Eleitoral divulgar o resultado provisório da eleiçãopara Prefeito e Vice-Prefeito em segundo turno.3. Último dia para o encerramento dos trabalhos de apuração do segundo turnopelas Juntas Eleitorais (Código Eleitoral, art. 159, e Lei nº 6.996/82, art. 14).

19 de novembro – sábado1. Último dia para os candidatos que concorreram no segundo turno daseleições, inclusive os a vice-prefeito, e os partidos políticos encaminharem àJustiça Eleitoral as prestações de contas referentes aos dois turnos (Lei nº9.504/1997, art. 29, inciso IV).

29 de novembro – terça-feira (30 dias após o segundo turno)1. Último dia para os candidatos, os partidos políticos e as coligações, nosestados onde houve segundo turno, removerem as propagandas relativas àseleições e promoverem a restauração do bem, se for o caso.2. Último dia para o mesário que faltou à votação de 30 de outubro apresentarjustificativa ao Juízo Eleitoral (Código Eleitoral, art. 124).3. Último dia para a proclamação dos candidatos eleitos em segundo turno(Código Eleitoral, art. 198, caput).

DEZEMBRO DE 201616 de dezembro – sexta-feira1. Último dia para a publicação da decisão do Juiz Eleitoral que julgar ascontas dos candidatos eleitos (Lei nº 9.504/1997, art. 30, § 1º).2. Último dia em que os cartórios eleitorais e as secretarias dos

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Tribunais Regionais Eleitorais permanecerão abertos de forma extraordinária,não mais funcionando aos sábados, domingos e feriados.

19 de dezembro – segunda-feira1. Último dia para a diplomação dos eleitos. (OBS: verificar data dadiplomação para efeito do Recurso Contra a Expedição do Diploma e Açãode Impugnação de Mandato Eletivo (CE, artigos 258 e 262; CRFB/88, art.14, § 10).2. Data a partir da qual o Tribunal Superior Eleitoral não mais permaneceráaberto aos sábados, domingos e feriados, e as decisões não mais serãopublicadas em sessão

JANEIRO DE 201704 de janeiro – segunda-feira1. Último dia para ajuizamento da Ação de Impugnação de Mandato Eletivo,caso a diplomação tenha ocorrido na última data possível (19.12.2016) (art.14, § 10, CRFB/88).

18 de janeiro – quarta-feira1. Data a partir da qual não há mais necessidade de preservação e guarda dosdocumentos e materiais produzidos nas eleições de 2016, dos meios dearmazenamento de dados utilizados pelos sistemas eleitorais, bem como dascópias de segurança dos dados, desde que as informações neles contidas nãoestejam sendo objeto de discussão em processo judicial.

NOVEMBRO de 201729 de novembro – quarta-feira1. Último dia para os Juízos Eleitorais concluírem os julgamentos dasprestações de contas de campanha eleitoral dos candidatos não eleitos.