centro cultural e desportivo dos trabalhadores da câmara e ... · sensação de robertos apáticos...

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Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores da Câmara e Serviços Municipalizados Março 2013 | Nº 35 | maiaccd.wordpress.com Boletim CCD 1 Filantropias O terceiro mês do ano já desliza no carrocel chamado de vida. É mais um mês no meio de tantos outros no qual sentimos as mesmas rotinas. Levantar, trabalhar e ao fim da jornada a casa regressar. Passa a segunda, vem a terça, segue-se a quarta e entretanto o fim-de-semana na forja. Chega o sábado, saltamos para o domingo sentindo-o preso num fio. Claramente a segunda já nos tem emboscada... Sensação de robertos apáticos comandados pelo tempo e neste legado da humanidade vamos aniquilando tempo. Cansados sentimos o tempo a passar transformados em dias, semanas, meses, anos, sentindo os cabelos grisalhos e dores em ossos mirrados. Se paramos a refletir um pouco percorrermos a mente dedilhando a nossa história na tentativa de sentirmos o que vivemos, como o vivemos, o que fazemos e faremos. Lamentavelmente neste palco da vida a cena não pode ser repetida, é uma encenação de um só tempo. Tempo curto, tempo longo, escorre na alma lamentando-se o mau e aspirando o bom. O tempo lamentavelmente pende muitas vezes para o que não queremos. Culpa de quem? Nossa? Dos outros? A culpa nunca é desrespeitada, morbidamente não é celibatária e vem sempre armada de bons argumentos vestida a preceito de desculpas e leis. Do esforço produzido foge a gratidão, acabamos por não querer saber da honestidade quando a vemos a vender-se por um prato esfaimado de ganância. Os princípios estão trocados e o sorriso fingido e hipócrita cerra bocas e dentes, baralhando-se falsidade com lealdade. No simulacro da vida poucos resistem ao feitiço da existência de mentiras que avassalam a sociedade e iludir é enganar a esperança com algo que nunca há-de vir. Não adianta fazer castelos no ar sem terra firme, estes desabam como promessas não firmadas no papel. Fechar os olhos é aldrabar e, negar o que se sente ao se esconder a verdade burla-se o corpo e os amigos. Porém que adianta dizer que nada vai bem? Emoção destruída e se a uns falamos com o amigo leal desabafamos não receando más interpretações. O amigo pode negar a verdade mesmo quando vista de frente ficando em impasse o que se faz e se pode fazer. Duelo inglório de quem não tem armas para se mexer e feliz o que acolhe poder. Resta o nada. Nada é melhor que tudo, se o nada é tudo e tudo é nada ao não espantarem preocupações que decepam a alma, o sustento ou a famíliaFamília esteio que abraça e nos suporta com confiança. Neste corrupio do mês devemos nos dedicar à família e comemorar sem interesses o “dia do Pai” que nos educou, mimou e também nos deu uns tabefes nas horas certas de um relógio com tempo certo. Nos dobrou a espinha e no seu jeito sábio, ou iletrado, nos fez homens e mulheres capazes de lutar com retidão já que a honra e honestidade são valores irremuneráveis. A quem esta graça ainda tem que o abrace um pouco nesse dia especial e o estime porque o relógio do tempo continua a dar horas. Horas são dias e dias é tempo. Deslizando o dedo nos dias do mês vemos terminar a Quaresma para anunciar a Páscoa. Se a Quaresma é tempo de reflexão, uma caminhada para uma nova vida, meditemos nos valores mais importante do ser humano. Vamos acreditar e ter esperança pois esta definha na falta de confiança. Se a Páscoa é nascer para a vida que muitos reaprendam valores pois sempre é bom dar valor não ao pai grande mas ao grande pai que tivemos ou ainda temos. Diretora do CCD / Área Social Arminda da Conceição Magalhães Gonçalves Moura

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Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores da Câmara e Serviços Municipalizados

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Boletim CCD

1

Filantropias

O terceiro mês do ano já desliza no carrocel chamado de vida.

É mais um mês no meio de tantos outros no qual sentimos as mesmas rotinas.

Levantar, trabalhar e ao fim da jornada a casa regressar.

Passa a segunda, vem a terça, segue-se a quarta e entretanto o fim-de-semana na forja.

Chega o sábado, saltamos para o domingo sentindo-o preso num fio. Claramente a segunda já nos tem emboscada...

Sensação de robertos apáticos comandados pelo tempo e neste legado da humanidade vamos aniquilando tempo.

Cansados sentimos o tempo a passar transformados em dias, semanas, meses, anos, sentindo os cabelos grisalhos e dores

em ossos mirrados. Se paramos a refletir um pouco percorrermos a mente dedilhando a nossa história na tentativa de

sentirmos o que vivemos, como o vivemos, o que fazemos e faremos. Lamentavelmente neste palco da vida a cena não pode

ser repetida, é uma encenação de um só tempo.

Tempo curto, tempo longo, escorre na alma lamentando-se o mau e aspirando o bom. O tempo lamentavelmente pende muitas

vezes para o que não queremos. Culpa de quem? Nossa? Dos outros? A culpa nunca é desrespeitada, morbidamente não é

celibatária e vem sempre armada de bons argumentos vestida a preceito de desculpas e leis.

Do esforço produzido foge a gratidão, acabamos por não querer saber da honestidade quando a vemos a vender-se por um

prato esfaimado de ganância. Os princípios estão trocados e o sorriso fingido e hipócrita cerra bocas e dentes, baralhando-se

falsidade com lealdade.

No simulacro da vida poucos resistem ao feitiço da existência de mentiras que avassalam a sociedade e iludir é enganar a

esperança com algo que nunca há-de vir. Não adianta fazer castelos no ar sem terra firme, estes desabam como promessas

não firmadas no papel. Fechar os olhos é aldrabar e, negar o que se sente ao se esconder a verdade burla-se o corpo e os

amigos. Porém que adianta dizer que nada vai bem? Emoção destruída e se a uns falamos com o amigo leal desabafamos não

receando más interpretações. O amigo pode negar a verdade mesmo quando vista de frente ficando em impasse o que se faz

e se pode fazer. Duelo inglório de quem não tem armas para se mexer e feliz o que acolhe poder. Resta o nada. Nada é

melhor que tudo, se o nada é tudo e tudo é nada ao não espantarem preocupações que decepam a alma, o sustento ou a

família…

Família esteio que abraça e nos suporta com confiança.

Neste corrupio do mês devemos nos dedicar à família e comemorar sem interesses o “dia do Pai” que nos educou, mimou e

também nos deu uns tabefes nas horas certas de um relógio com tempo certo. Nos dobrou a espinha e no seu jeito sábio, ou

iletrado, nos fez homens e mulheres capazes de lutar com retidão já que a honra e honestidade são valores irremuneráveis. A

quem esta graça ainda tem que o abrace um pouco nesse dia especial e o estime porque o relógio do tempo continua a dar

horas….

Horas são dias e dias é tempo.

Deslizando o dedo nos dias do mês vemos terminar a Quaresma para anunciar a Páscoa.

Se a Quaresma é tempo de reflexão, uma caminhada para uma nova vida, meditemos nos valores mais importante do ser

humano. Vamos acreditar e ter esperança pois esta definha na falta de confiança.

Se a Páscoa é nascer para a vida que muitos reaprendam valores pois sempre é bom dar valor não ao pai grande mas ao

grande pai que tivemos ou ainda temos.

Diretora do CCD / Área Social

Arminda da Conceição Magalhães Gonçalves Moura

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Março 2013| Nº 35 Boletim CCD MAIA

Karaté

A saber …

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Março 2013| Nº 35 Boletim CCD MAIA

Pesca Desportiva

Realizou-se no passado dia 23 de fevereiro, no Auditório do Pavilhão Municipal do Alto do Moinho, freguesia

de Corroios, concelho do Seixal, uma reunião das Associações dos Trabalhadores das Autarquias, para

aprovação do Regulamento dos Concursos de Pesca Desportiva Interautarquias e elaboração do respetivo

Calendário de Provas para o ano de 2013.

Ficou aprovado o seguinte calendário de provas:

Data Organização Local

09 Março Núcleo Pesca Trabalhadores CM Golegã Barragem Patudos - Alpiarça

11 Maio Associação C.S. Trabalhadores CM Mora

18 Maio CCD Pessoal CM Portalegre

01 Junho Câmara Lisboa Clube Rio Tejo - Belém

08 Junho CCD Trabalhadores CM Guimarães

06 Julho CS Pessoal CM Coruche Rio Sorraia

07 Setembro CCD Pessoal CM Salvaterra Magos

14 Setembro Vila franca Xira

21 Setembro CSCBeja Barragem do Rôxo

Protocolos

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Março 2013| Nº 35 Boletim CCD MAIA

A nossa Clínica congratula-se em poder servir os funcionários da

Câmara Municipal da Maia e suas famílias da melhor forma.

Para isso, foi assinado um protocolo entre a nossa Clínica e o

CCD da C. M. Maia, para cuidar do seu sorriso num ambiente

familiar e altamente especializado. Para isso oferecemos:

• Check-Up sem compromisso

• Tabela de preços com 20% desconto

Convidamos a visitarem o nosso espaço, mesmo ao lado

do edifício da Câmara Municipal.

Poderá também consultar o nosso

site(www.infanteetavaresmd.com)

Descontos válidos a partir do ano letivo 2013/2014.

A parceria visa proporcionar a todos os sócios do CCD e seus

familiares os seguintes descontos:

3% na mensalidade de ensino (desconto protocolo)

10% na mensalidade de ensino para irmãos (desconto

irmãos)

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Março 2013| Nº 35 Boletim CCD MAIA

Protocolos

Abril 2012 | Nº 25 Boletim CCD MAIA

Protocolos – ação de divulgação

Março 2013| Nº 35 Boletim CCD MAIA

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Informa-se que os representantes da Iberdrola, da zona norte, estarão presentes na Câmara entre os dias 4 a 15 de março.

Abril 2012 | Nº 25 Boletim CCD MAIA

Protocolos

Março 2013| Nº 35 Boletim CCD MAIA

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Março 2013| Nº 35 Boletim CCD MAIA

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