centro brasileiro de informaÇÃo sobre … · 2011-12-28 · arquivo disponibilizado por...

225
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS: UMA ESTRATÉGIA PARA A PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS MONOGRAFIA Isabel Cristina Reinheimer Santa Maria, RS, Brasil 2011 Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br © Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

Upload: dinhthien

Post on 08-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE FARMÁCIA

CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE

MEDICAMENTOS: UMA ESTRATÉGIA PARA A

PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE

MEDICAMENTOS

MONOGRAFIA

Isabel Cristina Reinheimer

Santa Maria, RS, Brasil

2011

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE

MEDICAMENTOS: UMA ESTRATÉGIA PARA A

PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

Isabel Cristina Reinheimer

Monografia apresentada ao Curso de Graduação de Farmácia da

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial

para a colação de grau em Farmácia.

Orientadora: Dra. Emília Vitória da Silva

Santa Maria, RS, Brasil

2011

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

Universidade Federal de Santa Maria

Centro de Ciências da Saúde

Curso de Farmácia

A Comissão Examinadora, abaixo assinada,

aprova a Monografia de Conclusão de Curso

CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE

MEDICAMENTOS: UMA ESTRATÉGIA PARA A PROMOÇÃO DO

USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

elaborada por

Isabel Cristina Reinheimer

Como requisito parcial para graduação do curso de Farmácia

COMISSÃO EXAMINADORA:

Dra. Emília Vitória da Silva (UnB)

(Presidenta/Orientadora)

Rogério Hoefler (CEBRIM/CFF)

Dra. Vânia Olivo (UFSM)

Santa Maria, 7 de dezembro de 2011.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

DEDICATÓRIA

Aos meus queridos pais Paulo e Rosa pela vida, amor e compreensão.

Mãe, esta conquista é tua!

Aos meus preciosos irmãos Cristiano e Daniel pelos incentivos e carinho;

A minha amada avó Maria Ione pelos ensinamentos e altruísmo;

As minhas abençoadas tias Ionara e Ana Régia pelo modelo de força,

determinação e perseverança.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

O aspecto mais triste da vida atual é que a ciência ganha em conhecimento mais

rapidamente que a sociedade em sabedoria.

(Isaac Asimov, 1920 – 1992)

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

AGRADECIMENTOS

Agradeço, sobretudo, a Deus pelo seu amor e graça que estiveram comigo todos os dias da

minha vida. A Ele toda honra e toda glória!

Ao Conselho Federal de Farmácia, na pessoa do Dr. Jaldo de Souza Santos, seu presidente,

pela oportunidade concedida de estágio final de conclusão de curso e por todo apoio oferecido

na realização deste. Também a ajuda dos funcionários Jarbas, Luis Carlos, Aloisio, Analice,

Verônica, Kelli e Márcia.

A Emília Vitória da Silva pelos seus conhecimentos, orientação e confiança neste trabalho.

A minha família que sempre foi o pilar de sustentação e maior incentivadora dos meus

sonhos. Ao sobrinho Gabriel pelos desenhos que alegram meus dias, ao tio Paulo meu quase

pai.

Aos professores pelo conhecimento transmitido além do que consta no currículo. Em especial,

aqueles que nos momentos difíceis trouxeram uma palavra de conforto e um abraço

verdadeiro.

A Coordenação do Curso de Farmácia da Universidade Federal de Santa Maria pela confiança

e apoio. Em especial a Carmem por toda a atenção e carinho e ao professor José Edson por ser

um modelo de admiração.

As amigas Alessandra, Mirella, Flávia, Juliana, Lucieli e Rita pelas confidências, alegrias e

companheirismo que tornaram estes cinco anos de faculdade inesquecíveis.

Ao DCE da UFSM gestão 2009-2011 por comporem meus ideais e se empenharem na

construção de uma universidade pública, democrática e de qualidade. Em especial aos

queridos amigos Pedrinho, Suelen, Pitirini, Zasso, Thani, Rodrigo, Marcinha, Elis, Rafitcho,

Léo, Francieli e Lotário.

Ao Jonatas Moreth e sua mãe Dona Laci, em especial, pelo acolhimento em Brasília, carinho

e amizade. Sinto-me honrada de ter feito parte deste lar.

Ao Higor, Gabriel, Berg e Fátima por serem minha segunda família e me abençoarem com

sua alegria, carinho, compreensão e solidariedade. Amo vocês!

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

AGRADECIMENTO ESPECIAL

Ao CEBRIM por ser uma inspiração à minha formação acadêmica.

Em especial ao Rogério Hoefler pela humildade que precede o exímio

profissional farmacêutico. E a Valnides Vianna abençoada serva do Senhor.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

EPÍGRAFE

Posso ter todas as técnicas do mundo e ainda assim usá-las insensatamente. É preciso

possuir, de antemão, a sabedoria em seu sentido ético para tirar o melhor proveito

possível da técnica. Desse modo, quando questionado a respeito do bem, o técnico tende

a responder de acordo com a opinião dominante, ou seja, de forma não crítica. Ele

facilmente se torna um servo da ideologia, não o guardião da mente livre.

William Desmond

Criar uma nova cultura não significa apenas fazer individualmente descobertas ‗originais‘;

significa também, e, sobretudo, difundir criticamente verdades já descobertas, ‗socializá-

las‘, por assim dizer; transformá-las, portanto, em base de ações vitais, em elemento de

coordenação e de ordem intelectual e moral. O fato de que a multidão de homens seja

conduzida a pensar coerentemente e de maneira unitária a realidade presente é um fato

‗filosófico‘ bem mais importante e ‗original‘ do que a descoberta, por parte de um ‗gênio

filosófico‘, de uma nova verdade que permaneça como patrimônio de pequenos grupos

intelectuais.

Antonio Gramsci

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

RESUMO

Monografia de Conclusão de Curso

Curso de Farmácia

Universidade Federal de Santa Maria

CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS: UMA

ESTRATÉGIA PARA A PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS

AUTORA: Isabel Cristina Reinheimer

ORIENTADORA: Dra. Emília Vitória da Silva

Data e Local da Defesa: Santa Maria, 7 de Dezembro de 2011.

O excesso de informação sobre medicamentos disponível, não corresponde,

necessariamente, a qualidade técnica-científica requerida para auxiliar os profissionais da

saúde na farmacoterapia racional. As consequências do uso inadequado dos medicamentos

geram impactos socioeconômicos que necessitam de ações efetivas e contínuas. Estes fatores

justificam a necessidade e importância dos Centros de Informação sobre Medicamentos

(CIM) no país. Esta atividade teve seu marco de implantação no Brasil em 1979. Contudo, a

expansão dos CIM pelo território nacional ocorreu após a implantação do Centro Brasileiro de

Informação sobre Medicamentos (CEBRIM) em 1992. O objetivo deste trabalho é descrever a

história do CEBRIM com ênfase nas ações para a promoção do uso racional de

medicamentos. Para tanto, realizou-se uma revisão da literatura disponível na Internet, na

biblioteca do Conselho Federal de Farmácia e arquivos do CEBRIM. Para a coleta e análise

dos dados referente a informação reativa, utilizou-se o banco de dados do CEBRIM com

auxílio do programa Epi-Info 6.0 4d. A média de solicitações no período analisado foi de

567,8 solicitações por ano. Em 2010, o profissional farmacêutico foi responsável por 84% das

solicitações, sendo, 35% delas provenientes de hospitais. O CEBRIM representa uma

vanguarda para a profissão farmacêutica no país ao oferecer informações clínicas sobre

medicamentos. Ele personifica as ambições e méritos de toda uma classe profissional quando

se insere na equipe multiprofissional de saúde ou oferece orientação de qualidade aos usuários

de medicamentos. Em ambos os casos, contribui para a promoção do uso racional de

medicamentos valorizando a qualidade de vida da população.

Palavras-chave: Medicamentos. Uso Racional. Centro Brasileiro de Informação Sobre

Medicamentos. CEBRIM. Famacoterapia Racional.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

ABSTRACT

The excess of drug information available does not necessarily correspond to the

scientific-technical quality required to assist health professionals in rational pharmacotherapy.

The consequences of inappropriate drugs usage generate socio-economic impacts that require

continuous and effective actions. Those factors justify the need and importance of Drug

Information Centers (CIM) in the country. This activity began in Brazil in 1979. However, the

CIM expansion within the national territory occurred after the implementation of the Brazilian

Center for Drug Information (CEBRIM) in 1992.

The objective of this paper is to describe the history of the CIM with an emphasis on actions

promoting the rational use of medicines. To this end, we carried out a review of the literature

available on the internet, in the library of the Federal Council of Pharmacy and CEBRIM

files. To collect and analyze data regarding reactive information, we used the database

CEBRIM with Epi-Info 6.0 4d.

The average numbers of requests, during the period studied, were 567.8 requests per year. In

2010, pharmacists were responsible for 84% of the requests, of which 35% of them were

made from hospitals.

The CEBRIM represents a vanguard for the pharmaceutical profession in the country by

providing clinical information on drugs. He embodies the ambitions and merits of an entire

professional class when inserting in a multidisciplinary health team and provides quality

guidance to users of medicines. In both cases, contributes to the promotion of rational use of

medicines enhancing the quality of life.

Keywords: Drugs Rational Use; Brazilian Center for Drugs Information; CEBRIM; Rational

Therapy Pharmacy.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO GERAL ............................................................................................13

1.1 Marco Conceitual ........................................................................................................13

1.2 DEFINIÇÕES...............................................................................................................18

1.2.1 Informação sobre medicamentos............................................................................18

1.2.2 Centro e Serviço de Informação sobre Medicamentos (CIM e SIM).....................20

1.3 Histórico dos Centros de Informação Sobre Medicamentos....................................22

1.3.1 Mundo.....................................................................................................................22

1.3.2 Brasil.......................................................................................................................23

2 JUSTIFICATIVA ..........................................................................................................27

3 OBJETIVOS....................................................................................................................28

3.1 Objetivo geral.................................................................................................................28

3.2 Objetivos específicos......................................................................................................28

4 METODOLOGIA..........................................................................................................29

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................30

5.1 Histórico do Centro Brasileiro de Informação Sobre Medicamentos

(CEBRIM)...............................................................................................................30

5.2 Sistema Brasileiro de Informação Sobre Medicamentos

(SISMED).........................................................................................................................37

5.3 CEBRIM – Estrutura Organizacional e Operacional ..........................47

5.3.1 Sistema de Informação Farmacoterapêutica (Sifar). .............................................51

5.3.1.1 Descrição do Sistema on line de Informação sobre Medicamentos...............52

5.3.1.2 Área restrita individual...................................................................................52

5.3.1.3 Visão geral das funcionalidades do Sifar........................................................52

5.3.1.4 Módulos do Sistema de Informação Farmacoterapêutica...............................53

5.3.1.4.1 Módulo administrativo...........................................................................53

5.3.1.4.2 Módulo gerência de usuários..................................................................54

5.3.1.5 Especificações de tecnologia de informação .................................................56

5.3.2 Sítio on line do CEBRIM.......................................................................................60

5.3.3 Detalhamento das etapas da informação reativa.....................................................62

5.3.3.1 Recebimento das solicitações.........................................................................63

5.3.3.1.1 Vias de recepção: telefone, pessoal, correio, fax e correio eletrônico....63

5.3.3.1.2 Via de recepção: Sistema de Informação Farmacoterapêutica (Sifar)....64

5.3.3.1.2.a Acesso as solicitações..........................................................................64

5.3.3.1.2.b Numeração das solicitações.................................................................66

5.3.3.1.2.c Classificação da solicitação.................................................................66

5.3.3.1.2.d Classificação dos medicamentos de acordo com a ATC.....................66

5.3.3.1.2.e Armazenamento das solicitações.........................................................67

5.3.3.1.2.f Compreensão das motivações que fundamentaram a solicitação da

informação..............................................................................................................67

5.3.3.1.2.g Pesquisa sistemática na literatura.........................................................68

5.3.3.1.2.h Elaboração da resposta.........................................................................73

5.3.3.1.2.i Acompanhamento.................................................................................81

5.3.3.1.3 Avaliação da satisfação do usuário.........................................................81

5.4 Memorial de Atividades do CEBRIM........................................................................84

5.4.1 Informação reativa..................................................................................................85

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

5.4.1.1 Solicitações de informação.............................................................................85

5.4.2 Elaboração de pareceres técnicos...........................................................................97

5.4.3 Participação em congressos: apresentação de trabalhos e palestras.......................98

5.4.4 Participação em livros..........................................................................................101

5.4.5 Artigos publicados................................................................................................102

5.4.6 Dissertações de mestrado.....................................................................................103

5.4.7 Teses de doutorado..............................................................................................104

5.4.8 Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename)..................................104

5.4.9 Formulário Terapêutico Nacional (FTN).............................................................106

5.4.10 Denominações Comuns Brasileiras (DCB) – Projeto de Harmonização de

Nomenclatura de Fármacos...........................................................................................107

5.4.11 Boletim Farmacoterapêutica...............................................................................108

5.4.12 Boletim Evidência Farmacoterapêutica..............................................................112

5.4.13 Uso Racional de Medicamentos: Temas Selecionados (OPAS/OMS-MS).......114

5.4.14 Elaboração de notas técnicas..............................................................................114

5.4.15 Relatórios de Atividades....................................................................................115

5.4.16 Educação, estágio e treinamento de pessoal.......................................................115

5.4.16.1 Curso de treinamento de profissionais para planejamento e desenvolvimento

de Centros de Informação sobre Medicamentos.......................................................115

5.4.16.2 Concessão de treinamento para farmacêuticos in loco nas instalações do

CEBRIM...................................................................................................................116

5.4.16.3 Concessão de estágio supervisionado para estudantes de Farmácia...........117

5.4.16.4 Curso Exercício Profissional Face aos Desafios da Farmácia

Comunitária...............................................................................................................119

5.4.16.5 Curso Capacitação de Farmacêuticos Comunitários: Uma Estratégia para o

Uso Racional de Medicamentos................................................................................121

5.4.17 Projetos de parceria e pesquisa...........................................................................122

5.4.17.1 Buko Pharma-Kampagne/Health Action International………...................122

5.4.17.2 International Society of Drug Bulletins……………………………….….123

6. CONCLUSÃO……………………………………………………………………….124

7. REFERÊNCIAS………………………………………………………………...…..126

8. ANEXOS....................................................................................................................... 134

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

13

1. INTRODUÇÃO GERAL

1.1 Marco Conceitual

Os progressos da terapêutica farmacológica têm sido notáveis, desde o aparecimento

dos primeiros anti-infecciosos nas décadas de 1930 e 1940, tendo a terapêutica farmacológica

influenciado fortemente a redução de morbidade e mortalidade ao longo do século XX.

Atualmente, a atividade farmacêutica tem contado com medicamentos cada vez mais

específicos, mais potentes e com novas formas de administração, convertendo-se em

ferramentas poderosas para mitigar o sofrimento humano. Produzem curas, prolongam a vida

e retardam o surgimento de complicações associadas a doenças, facilitando o convívio entre o

indivíduo e sua enfermidade. Além disso, é possível considerar o uso apropriado e inteligente

dos medicamentos como tecnologia altamente custo-efetiva, uma vez que pode influenciar, de

modo substancial, a utilização do restante do cuidado médico 1.

Com o êxito alcançado na investigação científica e tecnológica, surgiu a descoberta de

novos mecanismos fisiológicos, bioquímicos e farmacológicos. Também o desenvolvimento

de novos conhecimentos da farmacocinética, biodisponibilidade, interferências dos

medicamentos na homeostase, nos exames de laboratório, na ocorrência de reações adversas e

interações farmacológicas cada vez mais complexas 2. A consequência disto é a quantidade

(volume e frequência) e o grau de complexidade das publicações biomédicas que aumentam

de forma exponencial resultando, por exemplo, em 569.764 registros (incluindo periódicos,

artigos, monografias e teses) no banco de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em

Ciências da Saúde (LILACS) um importante e abrangente índice da literatura técnico-

científica 3. Considerando que, atualmente, os conhecimentos em farmacologia apresentam

uma vida útil média de três anos, é lícito concluir que a informação sobre medicamentos, além

de volumosa é extensa e rapidamente superável 4. Entretanto, a velocidade de divulgação e a

apropriação destes conhecimentos pela população têm sido deficientes.

Outro componente importante na crescente disseminação da informação é a Rede

Mundial de Computadores (Internet). Não se pode negar os benefícios trazidos pela

informática, mas cabe aqui uma reflexão crítica sobre seus aspectos negativos. Dentre estes,

destacam-se alguns, considerados de extrema importância na prática médica: 5

1.º- Poucas informações disponíveis na Internet provêm de pesquisa original;

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

14

2.º- A maioria das informações não apresenta o mesmo rigor observado nas

publicações médicas;

3.º - Poucas revistas médicas permitem que seus artigos estejam disponíveis na rede.

Na maioria dos casos, a informação acessível pela Internet está associada aos

interesses das pessoas ou instituições interessadas em veiculá-la. Os usuários devem ser

cautelosos ao utilizá-las, buscando as informações corretas, baseadas em evidências 5.

Neste cenário, denominado ―explosão de informação‖, torna-se difícil para o médico,

o farmacêutico e para outros profissionais de saúde, conciliar uma extensa jornada de trabalho

à adequada assistência ao paciente diante da necessidade de estudar e avaliar as novas

informações sobre os medicamentos disponíveis 4. As consequências estão na utilização

inapropriada dos medicamentos que pode aumentar os custos da atenção à saúde ocasionando

a inacessibilidade ou levar à ocorrência de reações adversas a medicamentos. Dados da

Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que: 6

• 15% da população mundial consomem mais de 90% da produção farmacêutica;

• 25% a 70% do gasto em saúde nos países em desenvolvimento correspondem a

medicamentos; nos desenvolvidos, esse percentual é de 15%;

• 50% a 70% das consultas médicas geram prescrição de medicamentos;

• 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou usados

inadequadamente;

• Somente 50 % dos pacientes, em média, tomam corretamente seus medicamentos;

• Os hospitais gastam de 15% a 20% de seus orçamentos para lidar com as

complicações causadas pelo mau uso de medicamentos;

• De todos os pacientes que dão entrada em prontos- socorros com intoxicação, 40%

são vítimas dos medicamentos 6.

Índices como estes são alvo das estratégias desenvolvidas pelo Programa de Ação de

Medicamentos da OMS criado em 1981. Sua missão é diminuir a morbidade e mortalidade

das doenças mais comuns, principalmente nos países em desenvolvimento. Para isso,

colaboram com a implementação tanto de políticas nacionais de medicamentos quanto de

programas que garantam equidade e acesso aos medicamentos essenciais assegurando sua

qualidade e uso racional 7. Uma das estratégias adotadas pelo Programa teve início em 1977

quando a OMS publicou a primeira Relação de Medicamentos Essenciais contendo uma lista

modelo que descrevia o uso desses medicamentos. Esta foi uma das contribuições mais

influentes da OMS nos últimos 34 anos. Desde então, a lista modelo foi revisada em inúmeras

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

15

oportunidades e aproximadamente 156 países adotaram suas listas de medicamentos

essenciais 8.

O uso racional ocorre quando o paciente recebe o medicamento apropriado à sua

necessidade clínica, na dose e posologia correta, por um período de tempo adequado e ao

menor custo para si e para a comunidade 7. Dessa forma, o uso racional de medicamentos

inclui:

• escolha terapêutica adequada (é necessário o uso de terapêutica farmacológica);

• indicação apropriada, ou seja, a razão para prescrever está baseada em evidências

clínicas;

• medicamento apropriado, considerando eficácia, segurança, conveniência para o

paciente e custo;

• dose, via de administração e duração dos tratamentos apropriados;

• paciente apropriado, isto é, inexistência de contraindicação e mínima probabilidade

de reações adversas;

• dispensação correta, incluindo informação apropriada sobre os medicamentos

prescritos;

• adesão ao tratamento pelo paciente;

• seguimento dos efeitos desejados e de possíveis eventos adversos consequentes do

tratamento.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) revelou que, nos últimos anos, as

medidas adotadas pelos governos dos países latino-americanos para ampliar a disponibilidade

e acessibilidade aos medicamentos têm seguido duas grandes tendências. A primeira é

caracterizada pela pressão econômica e apresenta estratégias com poucas considerações para a

saúde. Um exemplo deste fato é o processo de revisão e atualização da legislação sobre

medicamentos. Esse processo apresenta, em muitos casos, um componente de

desregulamentação, que reflete sobre a liberação dos preços dos medicamentos, a promoção

da importação mediante a eliminação de barreiras alfandegárias, o reconhecimento automático

do registro de medicamentos de outros países, as modificações estruturais nas agências

reguladoras, dirigidas à simplificação e reformulação do procedimento de registro e à

expansão da comercialização de medicamentos em estabelecimentos não farmacêuticos 9.

A segunda tendência é a adoção de medidas dirigidas à promoção do uso racional de

medicamentos e à melhora da qualidade da atenção farmacoterapêutica. A estratégia nesta

área tem incluído a definição de áreas prioritárias de atenção, a disponibilidade de programas

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

16

para os setores socioeconômicos menos favorecidos, o fortalecimento dos serviços

farmacêuticos, o desenvolvimento da farmácia hospitalar, a criação de comissões de

farmacoterapia em hospitais e sistemas locais de saúde, a atualização da lista básica de

medicamentos e a promoção e o desenvolvimento de estudos de utilização de medicamentos 9.

Neste sentido, o Ministério da Saúde aprovou e homologou a Política Nacional de

Medicamentos do Brasil, por meio da Portaria no 3.916/1998, após ampla participação do

controle social. Essa política tem como base os princípios e diretrizes do Sistema Único de

Saúde (SUS) e seu propósito maior é o de garantir o acesso da população aos medicamentos

considerados essenciais, assim como a necessária qualidade, segurança, eficácia dos mesmos

e a promoção do seu uso racional 10

. Conforme as diretrizes da OMS, o primeiro passo para a

efetiva implementação de uma política de medicamentos essenciais é a seleção dos mesmos,

acompanhada da consequente elaboração de um Formulário Terapêutico, devendo ser

realizada nos níveis locais e atualizada periodicamente com assessoria da comunidade

científica 9.

No Brasil, observamos um número cada vez maior de especialidades farmacêuticas,

sem que isso se traduza em uma melhoria da terapêutica disponibilizada à população. Além

disso, essa prática mercadológica geralmente traz consigo um aumento nos preços desses

‗novos‘ medicamentos e, consequentemente, dos custos dos tratamentos. Nesse contexto,

torna-se fundamental uma seleção racional de medicamentos, de maneira a proporcionar

maior eficiência administrativa e uma adequada resolutividade terapêutica, além de contribuir

para a racionalidade na prescrição e utilização de fármacos. Para que o processo de seleção

possa efetivar-se completamente, deve-se elaborar o Formulário Terapêutico, contemplando

as informações técnico-científicas mais importantes e atualizadas sobre cada um dos

medicamentos selecionados. Acrescenta-se ainda a esse processo a necessária definição e

normalização dos critérios e mecanismos a serem empregados para inclusão e/ou exclusão de

medicamentos na Relação de Medicamentos Essenciais (RME), assim como para a aquisição

de itens não constantes da mesma, ou ainda para a prescrição e dispensação dos fármacos 9.

Além das questões técnica e econômica específicas, o trabalho de seleção de

medicamentos e elaboração do Formulário Terapêutico envolve questões políticas,

administrativas e gerenciais. Por ser multi e interdisciplinar, transcende as atividades isoladas

de cada categoria da equipe de saúde, demandando o intercâmbio entre diferentes

profissionais e áreas do conhecimento. A troca e o somatório de diferentes saberes, por sua

vez, exige muita habilidade, estratégias gerenciais e organizacionais na condução do referido

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

17

processo. Cabe lembrar que, de forma coerente com o modelo atualmente proposto de

organização do SUS, que preconiza a descentralização e preserva a integralidade das ações, a

Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), as Relações Estaduais de

Medicamentos Essenciais (Resme) e o Formulário Terapêutico Nacional (FTN) devem ser os

documentos mestres deste processo.

―Os medicamentos selecionados devem ser aqueles com eficácia e segurança

comprovadas, ao menor custo possível, pois são imprescindíveis para o tratamento

das doenças prevalentes na população-alvo, no âmbito municipal, microrregional,

estadual ou nacional.‖

O objetivo da seleção é: proporcionar ganhos terapêuticos e econômicos. Os ganhos

terapêuticos referem-se à promoção do uso racional e à melhoria da resolutividade

terapêutica, acesso a medicamentos eficazes, seguros e voltados às doenças prevalentes. Os

ganhos econômicos referem-se à racionalização dos custos dos tratamentos e,

consequentemente, à otimização dos recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis 9.

Em contramão a esta proposta, encontra-se o mercado farmacêutico que oferece

muitos medicamentos de eficácia e segurança duvidosa e as constantes campanhas

publicitárias destinadas ao público em geral que também podem influenciar o padrão de

consumo da população 1. Há mais de uma década a OMS estimou que mais de 70% do

mercado mundial de medicamentos estava constituído por substâncias não essenciais,

desnecessárias e até perigosas 11

. Em relação a este fato, o médico, escritor e educador

americano Martin Henry Fischer concluiu: ―Metade dos medicamentos modernos poderiam

ser jogados fora pela janela. O problema é que as aves poderiam comê-los‖. Esta situação tem

se agravado. Antigas e novas modalidades de promoção comercial de produtos farmacêuticos

ampliam indiscriminadamente o seu consumo, influindo sobre a prescrição, dispensação,

provisão e o uso de medicamentos 11

.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária

(Anvisa), em 2002, existiam 15.831 medicamentos em comercialização no país, com volume

total de 1.277.336.635 unidades de medicamentos comercializados no mercado varejista 12

.

Lefévre (1991 apud LEITE, 2008, p.797) aponta que estes dados corroboram o conceito de

mercadoria simbólica para o medicamento. Na sociedade capitalista vive, hegemonicamente,

a ideia de que a única possibilidade de ter saúde é consumir saúde. Isto implica em consumir

medicamentos, o principal símbolo de saúde nesta sociedade. Analisando estatísticas sobre a

prevalência de consumo e de automedicação, pode-se inferir que o medicamento foi

incorporado na dinâmica da sociedade capitalista e, portanto, está sujeito às mesmas tensões,

interesses e dura competição de qualquer setor do mercado, afastando-se da pureza de sua

finalidade fundamental de prevenção, diagnóstico e tratamento de enfermidades 1.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

18

Levando em conta o grande número de medicamentos disponíveis no mercado

brasileiro, torna-se muito difícil agregar informações farmacológicas (dose, efeitos adversos,

interações medicamentosas) e econômicas (preço, relação custo-efetividade) sobre esses

produtos 13

. Neste sentido, os profissionais da saúde necessitam ter acesso a um serviço capaz

de fornecer-lhes informações clinicamente relevantes, objetivas, imparciais e atualizadas

sobre medicamentos para exercer suas funções habituais 4. Uma solução proposta para este

problema tem sido a formação de farmacêuticos clinicamente treinados para atuar em Centros

de Informação sobre Medicamentos (CIM) 14

. Estes diferem das bibliotecas e centros de

documentação que proporcionam apenas documentos ou referências bibliográficas e oferecem

informação devidamente processada e avaliada criticamente para solucionar problemas

específicos em relação aos medicamentos ou de uma terapêutica farmacológica 2.

1.2 - Definições

1.2.1- Informação sobre Medicamentos

A terapêutica farmacológica envolve riscos e benefícios. A utilização de

medicamentos de atividade e eficácia comprovadas constitui um valioso instrumento para a

prevenção e o tratamento de diversas doenças. Contudo, os medicamentos são produtos

potencialmente perigosos. Mas, é principalmente o modo de uso dos medicamentos e não

simplesmente a composição química destes que oferece perigos e riscos aos pacientes.

Qualquer um deles, inclusive aqueles que já foram usados exaustivamente, podem ocasionar

ou agravar enfermidades, especialmente, se empregados em condições inadequadas 15

.

Portanto, um medicamento deve ser acompanhado de informação apropriada, ou seja, um

medicamento é a soma do produto farmacêutico com a informação sobre o mesmo 16

. A

qualidade da informação a respeito deste é tão importante quanto a qualidade do seu princípio

ativo. A informação e a promoção de medicamentos podem influenciar em grande medida a

forma pela qual são utilizados 17

.

Existem diversos conceitos de ―Informação sobre Medicamentos‖, sendo que um não

invalida o outro, mas complementa o seu entendimento. A informação sobre medicamentos

pode ser definida como: ―a provisão de informação imparcial, bem referenciada e criticamente

analisada, sobre qualquer aspecto da prática farmacêutica‖. Molina e Alberola (1984, p. 5

apud SILVA, 2002, p. 9) descrevem a informação sobre medicamentos como um sistema de

conhecimentos e técnicas que permite a comunicação de dados e experiências sobre

medicamentos para promover o uso racional dos mesmos pela sociedade 4.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

19

Embora o acesso à informação de qualidade sobre medicamentos não garanta seu uso

apropriado, é um requisito imprescindível para o desenvolvimento dos instrumentos

essenciais à boa prescrição e ao uso racional, tais como, formulários e diretrizes terapêuticas,

guias padronizados de informação para os consumidores, etc. Sem informação técnico-

científica referenciada esses instrumentos não podem ser desenvolvidos. Em nosso país, a

informação, em geral, não está disponível, pelos altos custos envolvidos na aquisição,

manutenção da mesma e pela carência de material em língua Portuguesa 4. A qualidade da

informação sobre medicamentos pode variar de acordo com sua origem, atualização, processo

editorial de elaboração, interesses do provedor, entre outros, mas sempre exerce influência

sobre o uso dos medicamentos. O ideal seria que organizações que não recebem incentivos de

indústrias farmacêuticas produzissem informação de forma independente. Contudo, seja pela

escassez desses serviços ou pela sobreposição dos interesses econômicos, o que se observa,

normalmente, é que a informação sobre medicamentos disponível para o profissional que os

prescreve, dispensa, administra e ao paciente que os consome, é inadequada, destacando-se,

particularmente, aquela produzida pela indústria farmacêutica 18

.

Em estudo sobre a política econômica da produção e difusão do conhecimento

biomédico, Camargo Junior (2009) cunhou a expressão ―indústria do conhecimento‖ para

definir a configuração contemporânea dos processos de negociação da produção científica,

que envolve a construção do conhecimento médico e a produção de artigos científicos.19

A

articulação da indústria farmacêutica para com a indústria do conhecimento configura-se uma

poderosa engrenagem com estreita relação entre pesquisa e produção de evidências científicas

que alimenta a produção de artigos, difusão de conhecimento e venda de medicamentos.

Financiar programas de pesquisa na área de medicamentos, enviesando seus resultados,

engendrando doenças, e incentivando à produção e publicação de artigos científicos – de

acordo com seus interesses – passou a ser uma estratégia fundamental de marketing da

indústria farmacêutica direcionada aos médicos prescritores, que, para se manterem

atualizados precisam acompanhar a divulgação das mais recentes evidências científicas. Uma

vez que a intervenção médica é direcionada por esse conhecimento, é fundamental que tais

relatórios sejam isentos. Nesse sentido, pode-se dizer que a produção de conhecimento

médico sustentada pela pesquisa, assim como a divulgação de seus resultados, transformou-se

em mercadoria 19

.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

20

O conceito de assimetria de informações refere-se à existência de desigualdade de

informações disponíveis entre duas ou mais entidades, sobre determinadas características de

um bem ou serviço qualquer. A relação, anteriormente citada, entre o médico e os laboratórios

farmacêuticos, que detêm, em um primeiro momento, mais informação (clínico-farmacêuticas

e econômicas) a respeito do fármaco é um exemplo de assimetria de informação no campo da

saúde. Outro exemplo é a relação médico-paciente em que o médico prescreve um

medicamento a um paciente que, muitas vezes, ignora tudo a respeito desse produto e resolve

comprá-lo (quando for o caso) e consumí-lo. É neste sentido que os Centros de Informação

sobre Medicamentos têm um papel fundamental na minimização de assimetrias de

informações no campo da assistência farmacêutica, mas que até o momento, em alguns países,

como no Brasil, são pouco aproveitados pelas autoridades sanitárias 13

.

Diante de tudo isso, o grande desafio dos profissionais da saúde, incluindo o

farmacêutico, é avaliar criticamente a literatura, conhecer as fontes de informação

independentes sobre medicamentos e saber manejá-las, para melhor orientar seus pacientes e,

consequentemente, auxiliá-los no uso adequando dos medicamentos 18

. A classificação,

exemplos, locais de busca e forma de utilização das fontes de informação sobre medicamentos

serão detalhadas na Seção 5.3.3. desta monografia.

1.2.2- Centro e Serviço de Informação sobre Medicamentos (CIM e SIM)

Os Centros de Informação sobre Medicamentos (CIM) nasceram da necessidade de

equacionar a grande quantidade de informação disponível sobre medicamentos e a aplicação

desses conhecimentos à prática clínica, levando em conta o pouco tempo que os profissionais

da saúde dispõem para a atualização profissional, o alto custo dessa atualização e, quase

sempre, o pequeno impacto que esta nova informação provoca na prática diária e no cuidado

ao paciente 14

. É buscando apoiar a terapêutica farmacológica de um paciente específico que

os CIM oferecem informação atualizada sobre medicamentos, devidamente processada e

avaliada, de forma objetiva, aplicável e em tempo hábil. Para isso, utilizam informação

técnico-científica bem referenciada, atualizada, precisa, imune às pressões políticas e

econômicas. Portanto, um aspecto imprescindível dentro da concepção filosófica de um CIM

é sua independência. Como existe a possibilidade de que suas informações, fundamentadas

em evidências científicas, contrariem interesses comerciais, a sua previsão orçamentária deve

levar em conta de que não é aconselhável subsídios, diretos ou indiretos, de empresas

farmacêuticas 16

.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

21

São os especialistas em informação sobre medicamentos que têm a função de avaliar

as fontes de informação técnico-científicas, com o intuito de que sejam confiáveis, atualizadas

e independentes. Pela sua formação na área de medicamentos, o farmacêutico é o profissional

ideal para este trabalho e, portanto, a ele foi confiada a função de informador. O farmacêutico

como especialista em informação de medicamentos, além do conhecimento específico, deve

manejar técnicas pedagógicas e de comunicação que lhe permitam organizar e transmitir a

informação, levando em conta as características dos destinatários 15

. Esta é considerada uma

atividade inerente à profissão farmacêutica e torna-se imprescindível a formação de

farmacêuticos clinicamente treinados para desempenhar esta função 4. Sendo assim, a

estruturação de um Centro de Informação sobre Medicamentos deve apresentar duas

características essenciais:

1. Contar com, pelo menos, um farmacêutico especialista em informação sobre

medicamentos com treinamento e experiência clínica, com competência para realizar a

seleção, utilização e avaliação crítica da literatura e capacidade para participar das

Comissões de Farmácia e Terapêutica;

2. Ter bibliografia sobre medicamentos, reconhecida internacionalmente, e a mais

atualizada possível.

Contudo, a maturidade do Centro só poderá ser alcançada com o trabalho

multiprofissional efetivo e a execução de atividades de garantia de qualidade em benefício do

paciente 16

.

As atividades desenvolvidas por um CIM costumam ser divididas em dois grandes

grupos dependendo da forma que a informação é transmitida:

• Informação reativa (ou passiva): é aquela oferecida em resposta à pergunta do

solicitante. Neste caso, a comunicação é uma iniciativa do solicitante e o farmacêutico

informador espera passivamente que o interessado lhe faça a pergunta. Esta é considerada a

principal atividade de um CIM e representa a maior parte dos serviços prestados por ele.

• Informação ativa (ou proativa): a iniciativa da comunicação é do farmacêutico

informador. Ele analisa e detecta os temas sobre os quais existam maiores dificuldades e

dúvidas e elabora o tipo de informação mais adequado à satisfação das necessidades

percebidas. A informação ativa proporciona maior visibilidade ao centro e pode causar grande

impacto junto aos seus usuários. São exemplos destas atividades: cursos, treinamentos,

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

22

boletins terapêuticos, notas técnicas, publicações científicas, material educativo/informativo,

etc.

Um CIM deve exercer tanto a atividade reativa quanto a ativa. Entretanto, não existe

Centro de Informação sobre Medicamentos sem a atividade reativa, ou seja, responder

perguntas formuladas pelos usuários 4.

Os termos Centro de Informação sobre Medicamentos e Serviço de Informação sobre

Medicamentos são às vezes usados como se fossem sinônimos embora existam diferenças. A

literatura sugere que o primeiro deve denotar o local físico, e o último, a atividade

desenvolvida neste local. Entretanto, para a finalidade estratégica de implantação da atividade

de informação sobre medicamentos, é estabelecida uma hierarquia onde os Centros têm uma

abrangência maior (por exemplo, um país, um estado, uma região), e os Serviços são

institucionais, atendendo à demanda de um hospital, por exemplo. Em verdade estes

conceitos, na tentativa de diferenciar, apenas confundem. Não importa o nome, mas a

atividade que é desenvolvida. Os Centros ou Serviços desenvolveram-se independentemente

destes conceitos, sendo possível encontrar Serviços maiores que Centros e vice-versa; e isso

em nada diminui a atividade. É preciso entender, neste caso, que existe uma diferença entre

definições e estratégias de implantação dos Centros ou Serviços 14

.

O público alvo do CIM depende de vários fatores, entre os quais, destacam-se:

localização, capacidade de atendimento, infraestrutura, horário de funcionamento, demanda,

divulgação etc., com prioridade para os profissionais da saúde, podendo expandir-se para os

usuários de medicamentos. É importante salientar: o CIM deve ser divulgado de acordo com a

capacidade de atendimento, ou seja, o início de atividades deve ter um público-alvo crescente,

mas a expansão deve ser gradativa, com auto-avaliações frequentes. Primeiro é preciso

desenvolver destreza para responder às questões que são formuladas ao CIM. A experiência e

a credibilidade somente se adquirem com o tempo e a dedicação à atividade. Tudo deve ser

feito dentro das possibilidades de cada Centro, pois, na medida em que o serviço requerido

não for atendido com agilidade e qualidade, caminha-se a passos largos para o descrédito do

mesmo e da instituição que o comporta 14

.

1.3 - Histórico dos Centros de Informação sobre Medicamentos

1.3.1- Mundo

O primeiro Centro de Informação sobre Medicamentos foi implantado, em 1962, na

Universidade de Kentucky - EUA, como um serviço integrado à farmácia do Centro Médico

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

23

daquela Universidade, tornando-se um precursor da farmácia clínica no mundo. O propósito

daquele Centro era de organizar e tornar disponível a informação sobre medicamentos à todos

os profissionais interessados na promoção de uma farmacoterapia mais racional, de facilitar a

introdução de programas de treinamento nas escolas de medicina, odontologia e enfermagem,

além de estudar os padrões de utilização dos medicamentos dos pacientes tratados naquele

centro médico. O CIM também proporcionou aos farmacêuticos uma oportunidade de maior

envolvimento nos problemas relativos à farmacoterapia nas instituições de saúde. Pretendia,

ao mesmo tempo, desempenhar um papel ativo na formação profissional de médicos,

dentistas, farmacêuticos e enfermeiros. Outro objetivo estabelecido foi o de sensibilizar os

estudantes de farmácia para desenvolverem o papel de consultores em matéria de

medicamentos. O entusiasmo provocado pela atuação desse serviço influenciou a formação de

outros CIM, primeiramente nos Estados Unidos, e em seguida no Canadá e na Europa,

chegando até à América Latina, nos anos 80 4.

Na América Latina, o Programa Regional de Medicamentos Essenciais da OPAS –

PRIME – identificou graves problemas na promoção do uso racional de medicamentos. A

―informação sobre medicamentos‖ foi considerada uma atividade de apoio essencial à

promoção do uso racional dos medicamentos. Dentro desse contexto, em 1986, foi criado um

programa de cooperação técnica entre o Centro de Informação de Medicamentos

(CEDIMED), instalado na Universidade de Caracas, Venezuela, e a Organização Pan-

Americana da Saúde – OPAS. Como parte deste programa, foi oferecida a assessoria técnica e

o treinamento de pessoal dos países centro-americanos, da região sub-andina e de Cuba,

marcando o início das atividades de informação sobre medicamentos na Guatemala, El

Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Bolívia e Peru. Independentemente

deste programa, o Chile e a Argentina implantaram seus CIM. Hoje, quase 50 anos após a

criação do primeiro Centro de Informação sobre Medicamentos, a atividade de provisão de

informação através de um serviço desempenhado por farmacêutico está disseminada por todo

o mundo 4.

1.3.2 – Brasil

Desde a década de 80, vem aumentando o interesse de farmacêuticos e de grupos de

profissionais da saúde em desenvolver a atividade de informação sobre medicamentos,

mediante os procedimentos formais de um CIM. O primeiro CIM de que se tem referência no

Brasil é o do Serviço de Farmácia do Hospital Onofre Lopes, na Universidade Federal do Rio

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

24

Grande do Norte (UFRN). Este centro funcionou de janeiro de 1979 a dezembro de 1986. Em

1987, foi criado o Serviço de Informação sobre Medicamentos do Hospital Universitário

Antônio Pedro, na Universidade Federal Fluminense, em Niterói-RJ. Este serviço tinha o

objetivo de fornecer informação sobre medicamentos aos profissionais de saúde do próprio

hospital, através de informação ativa e passiva 4.

No final da década de 80, o Conselho Federal de Farmácia – CFF, tendo como mentor

o Prof. José Aleixo Prates e Silva, passou a apoiar o desenvolvimento dessa atividade no país.

Em 1992, o CFF, por meio da parceria com a OPAS possibilitou o treinamento do

Farmacêutico Carlos Cézar Flores Vidotti no Centro de Informação de Medicamentos

(CEDIMED) de Caracas, que resultou num projeto para a criação de uma rede nacional de

CIM. O primeiro objetivo desse projeto materializou-se na criação do Centro Brasileiro de

Informação sobre Medicamentos (CEBRIM), que, mesmo implantado em 1992, começou,

efetivamente, a funcionar em junho de 1994, em um espaço reservado junto à nova sede do

CFF 4, seu histórico será descrito na Seção 5.1. desta monografia.

Este CIM surge com o objetivo de desempenhar atividades de provisão de informação

sobre medicamentos respondendo as perguntas dirigidas a ele, além de palestras, cursos,

boletins terapêuticos, artigos em revistas, etc. Como estratégia para a disseminação desta

atividade, a parceria CFF/ CEBRIM /OPAS possibilitou a realização de quatro cursos de

treinamento de farmacêuticos como ―Especialista em Centro de Informação sobre

Medicamentos‖, nos anos de 1994, 1995, 1996 e 1997. Com a realização destes cursos, foram

surgindo, gradativamente, novos CIM em diferentes estados brasileiros e a maioria destes se

articularam por meio de um ―Protocolo de Cooperação‖ – Ver Seção 5.2, constituindo o

Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Sismed) 4

.

Liderado pelo CEBRIM, o

Sismed atuou por 10 anos e contribuiu muito para a promoção do Uso Racional de

Medicamentos no cenário nacional. Sua trajetória será detalhada na Seção 5.2 desta

monografia.

A ideia de formação de uma rede de CIM não é nova no contexto mundial. Algumas

das vantagens desta rede são:

Compartilhar recursos de informação;

Trocar experiências para solução de problemas comuns;

Apoiar a solução de problemas e de casos mais complexos;

Facilitar o desenvolvimento comum de produtos informativos;

Trocar e consolidar estatísticas;

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

25

Identificar tendências em demanda de informação;

Promover o desenvolvimento de pesquisas e projetos em cooperação 14

.

Neste intuito, em Outubro de 2010, foi oficialmente fundada a Rede Brasileira de

Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos (REBRACIM), na cidade de Brasília

– DF, com Comitê Gestor pré-instituido (setembro de 2010), com representantes dos

seguintes centros e instituições parceiras: CIM/UFBA (Universidade Federal da Bahia) Ivelise

Costa; CIM/UFC (Universidade Federal do Ceará) Paulo Arrais; CRIM/UFF (Centro

Regional de Informação sobre Medicamentos Universidade Federal Fluminense) Selma

Castilho; CIM/UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Alexandre Sartori;

CEIMES/ES (Centro de Informações sobre medicamentos do Espírito Santo) Elizoneth Sessa;

ABENFAR (Associação Brasileira de Ensino Farmacêutico) Maria Helena Braga; OPS/OMS

Luiz Costa e DAF/MS (Departamento de Assistência Farmacêutica/ Ministério da Saúde)

Marco Aurélio Pereira. O Comitê Gestor é renovado a cada 2 anos em 2/3 dos seus membros,

em Assembléia Geral. A Rede é uma iniciativa de âmbito nacional, de caráter técnico-

científico, com natureza e fins não lucrativos, de duração indeterminada, dedicada à promoção

do uso racional de medicamentos. A constituição da Rede é uma iniciativa do Ministério da

Saúde do Brasil (DAF/SCTIE/MS), da OPAS/BRA, da ABENFAR e dos CIM/SIM no marco

da cooperação técnica coordenada pela Unidade Técnica de Medicamentos, Tecnologias para

a Saúde e Pesquisa da OPAS/BRA 20

.

A REBRACIM tem como objetivo coordenar e executar serviços e atividades voltados

à produção e difusão de informação sobre medicamentos, visando o uso racional destas

tecnologias no âmbito do SUS. São membros efetivos da Rede os Centros e Serviços de

Informação sobre Medicamentos (CIM/SIM) em funcionamento no Brasil, vinculados a

Instituições públicas ou filantópicas e poderão ser membros colaboradores os CIM/SIM

vinculados a instituições da iniciativa privada não filantrópica, as Instituições de Ensino

Superior, os estabelecimentos de Saúde e congêneres, os Orgãos de Classe Profissional,

Órgãos de Governo e Organismos Internacionais da área da Saúde, Associações e Sociedades

e demais instituições dedicadas à promoção do uso racional de medicamentos 21

, ver Anexo

H.

A gestão da REBRACIM esteve inicialmente localizada na secretaria da ABENFAR,

localizada na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro.

Atualmente, esta se encontra na cidade de Brasília-DF e seu Comitê Gestor é representado

por: CIM/UFBA (Ivelise Costa), CIM/UFC (Paulo Arrais), CRIM/UFF (Selma Castilho),

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

26

CIM/UFRGS (Alexandre Sartori), CEIMES/ES (Elizoneth Sessa), ABENFAR (Maria Helena

Braga), OPAS/OMS (Luiz Henrique Costa), DAF/MS (Karen Sarmento Costa) 21

.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

27

2 JUSTIFICATIVA

O processo indutor ao uso irracional e desnecessário de medicamentos e o estímulo à

automedicação, presentes na sociedade brasileira, são fatores que promovem aumento na

demanda pelos medicamentos, requerendo, necessariamente, a promoção do seu uso racional

mediante a reorientação destas práticas e o desenvolvimento de um processo educativo tanto

para a equipe de saúde quanto para o usuário 22

.

A informação sobre medicamentos é uma das doze estratégias da Organização

Mundial da Saúde para promover o uso racional de medicamentos. No entanto, a qualidade,

confiabilidade e atualização das informações disponíveis aos profissionais da saúde e aos

usuários estão atreladas a interesses políticos e econômicos que prejudicam a tomada de

decisões terapêuticas.

O funcionamento dos Centros de Informações sobre Medicamentos constitui uma

intervenção positiva no sentido de reduzir a prevalência do uso indevido de medicamentos

através da informação clínica baseada em evidências.

Neste sentido, o Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos completará

duas décadas de atuação visando a promoção do uso racional de medicamentos no país.

Contudo, a maioria das atividades desenvolvidas pelo CEBRIM não foram reunidas em uma

publicação, até o presente momento, dificultando o seu conhecimento pela sociedade

brasileira. Acredita-se que o resgate histórico da trajetória e das contribuições do CEBRIM

para a promoção do uso racional de medicamentos possa ser útil para a discussão dos rumos

desta atividade no país.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

28

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Descrever a história do Centro Brasileiro de Informação sobre o Medicamento

(CEBRIM), com ênfase nas suas ações para a promoção do uso racional de medicamentos.

3.2 Objetivos Específicos

• Descrever a estrutura organizacional e operacional do CEBRIM;

• Relatar o processo de informação reativa;

• Analisar os dados relativos às solicitações de informação reativa do ano de 2010;

• Levantar as atividades técnicas realizadas pelo CEBRIM que visavam à promoção do

uso racional de medicamentos.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

29

4 METODOLOGIA

Realizou-se uma revisão da literatura a respeito de centro e serviço de informação

sobre medicamentos. A busca eletrônica utilizou as seguintes fontes: SciELO e LILACS por

meio da interface BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). Procedeu-se a pesquisa via os

descritores MeSH (Medical Subject Heading Terms)/ DeCS (Terminologia em Saúde)

utilizando o termo: ―informação sobre medicamentos‖ como base para compor a equação de

busca. Foram selecionados 13 artigos nesta etapa.

Os critérios de seleção dos artigos incluíram aqueles que: (a) estavam disponíveis na

íntegra nas fontes pesquisadas; (b) no idioma português ou espanhol; (c) publicados até 21 de

setembro de 2011; (d) que abordassem os temas centro ou serviço de informação sobre

medicamentos; (e) informação técnico-científica e (f) uso racional de medicamentos. Os

critérios de exclusão foram: (a) relato de experiência de CIM fora do Brasil; (b) artigos no

formato de relato de caso ou carta.

Após leitura e revisão dos artigos pré-selecionados, foram incluídos nesta pesquisa 7

artigos que atendiam os critérios desta monografia, não referindo-se especificamente ao

CEBRIM, mas contribuindo na compreensão dos temas: centro/serviço de informação sobre

medicamentos e uso racional de medicamentos. Também se procedeu à verificação das

referências bibliográficas dos artigos e documentos incluídos na revisão.

Para completar a pesquisa eletrônica, foi feita uma busca manual de documentos na

Internet nos sites oficiais do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e Rede Brasileira de

Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos (REBRACIM).

Para obtenção e análise da quantidade de solicitações relativa ao período de 1995 a

2011, e os principais dados referente a informação reativa no ano de 2010, utilizou-se o banco

de dados do CEBRIM com auxílio de programa Epi-Info 6.0 4d.

Por fim, realizou-se um levantamento bibliográfico na Biblioteca do CFF e nos

arquivos do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (CEBRIM).

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

30

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1- Histórico do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos

(CEBRIM)

A ideia de implantação de um Centro de Informação sobre Medicamentos (CIM) no

Conselho Federal de Farmácia partiu do Dr. Aleixo Prates e Silva, em 1984, mas o projeto

não teve andamento naquele momento. Cinco anos depois, a proposta foi re-encaminhada ao

Conselho, agora para o Dr. Thiers Ferreira, então Presidente do CFF, que aceitou a missão e

desde então tentou implementar um CIM de âmbito nacional nesta instituição. Os grandes

ideais defendidos pelo Dr. Aleixo Prates com esta proposta eram de mudar os rumos da

profissão farmacêutica e do uso de medicamentos no Brasil; ambos distantes de sua direção

fundamental de atenção e segurança no cuidado à saúde 2.

No ano de 1991, houve a primeira tentativa de implantação do Centro de Informação

sobre Medicamento, contudo, sem uma visão clara do que realmente era esse tipo de serviço.

Foi então que em janeiro de 1992 o farmacêutico Carlos César Flores Vidotti, formado na

Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1990, foi contratado para trabalhar no CIM e

encontrou em andamento a execução de um banco de dados com monografias sobre

medicamentos que continuou por mais alguns meses. A carência de formação profissional

específica em informação técnico-científica e sem referenciais consistentes de um CIM em

funcionamento no país foram os grandes obstáculos que o projeto encontrou à sua

implantação 2.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

31

A Dra. Ileana Santich, Assessora de Serviços Farmacêuticos da Organização Pan-

Americana da Saúde (OPAS), chegou ao Brasil em julho de 1992 e sugeriu que o trabalho

fosse interrompido para o treinamento do farmacêutico Carlos Vidotti no "Centro de

Información de Medicamentos‖ - CEDIMED, localizado na Faculdade de Farmácia da

Universidade Central da Venezuela, em Caracas. Este era o Centro de referência da

OPAS/OMS para difusão da atividade de informação sobre medicamentos e CIM na América

Latina. O treinamento foi realizado em um mês envolvendo teoria, prática, discussão de casos

e redação de um projeto, tendo como preceptores a Dra. Vanessa Balleza de Paris e o Dr.

Edmundo Bond 2.

O resultado deste treinamento foi o ―Projeto para implantação de uma Rede Nacional

de Centros de Informação sobre Medicamentos‖, ver Anexo A, que propunha a criação de um

Centro de Informação sobre Medicamentos de caráter nacional e a promoção de cursos de

formação de profissionais visando a implantação dos centros regionais, além de estabelecer os

mecanismos de cooperação que permitiriam a criação de uma rede nacional de CIM 4. A

primeira etapa da realização deste projeto deu origem ao Centro Brasileiro de Informação

sobre Medicamentos (CEBRIM) que iniciou sua história em novembro de 1992 no 8º andar

do Edifício Seguradoras no Setor Bancário Sul na cidade de Brasília-DF, local sede do

Conselho Federal de Farmácia desde dezembro de 1983.

Em 22 de outubro de1992 foi aprovada na Reunião Plenária CLXXI do CFF a compra

de uma nova sede para o Conselho Federal de Farmácia que contemplaria uma área física

adequada para o desenvolvimento de todas as suas atribuições, inclusive para o Centro

Brasileiro de Informação sobre Medicamentos 42

. No ano seguinte foi lançado o Programa de

Notificação Voluntária sobre Medicamentos (PNVM). Durante todo o ano de 1993 foi feito a

divulgação do Programa, sem sucesso. As razões do fracasso são muitas. Entre elas destacam-

se a pouca experiência à época e a falta de coordenação e planejamento das ações. Nos anos

que seguiram, o farmacêutico Carlos Cézar Vidotti buscou treinamento/especialização em

Farmacovigilância, destacando-se sua participação, em 1994, no “Drug Monitoring Training

Course” no Monitoring Centre em Uppsala (Suécia), centro de referência mundial para

farmacovigilância, com bolsa da OMS. Este fato teve importante implicação no

desenvolvimento de Projetos e Estratégias que visaram o desenvolvimento da

Farmacovigilância no país, área que o farmacêutico ainda não contribui com todo o seu potencial

43.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

32

Em março de 1994 o CFF mudou-se para a nova sede, um prédio próprio na Asa Norte

SHCGN-CR 712/713 Bloco "G" Loja 30, Brasília-DF. A partir de então, o CEBRIM começou

a funcionar com espaço físico adequado de aproximadamente 60 m2, equipamento e

mobiliário necessários para o desenvolvimento das suas atividades o que não acontecia

anteriormente. Com o aumento da demanda dos serviços solicitados e desenvolvidos pelo

CEBRIM surgiu a necessidade da ampliação do seu quadro técnico. Foi, então, contratado no

dia 7 de dezembro de 1995, após processo seletivo, o farmacêutico Rogério Hoefler formado

em 1991 na Universidade Católica de Santos.

Na nova sede trabalhavam inúmeros profissionais que desempenhavam atividades

distintas surgindo a necessidade de organizar formalmente as atribuições de cada unidade

funcional. Neste sentido, em 22 de Março de 1996 foi assinada a Resolução nº 285, ver Anexo

B, que aprovou a Nova Estrutura Administrativa de Pessoal do Conselho Federal de

Farmácia. Através desta, o CFF passou a ser organizado pela seguinte estrutura geral:

Plenário; Diretoria; Gabinete da Presidência e Diretoria; Consultoria Jurídica; Assistência de

Imprensa; Auditoria; Gerência executiva; Gerência Administrativa (Seção de Pessoal e

Expediente, Seção de Material e Patrimônio, Seção de Serviços Gerais); Gerência de

Orçamento e Finanças e Gerência Técnica (Seção de Informação do Medicamento, Seção de

Processamento de Dados e Estatísticas, Setor de Biblioteca).

A Seção de Informação do Medicamento foi composta pelo CEBRIM e suas

atribuições eram:

I. Assessorar a Diretoria do CFF nos assuntos de ordem técnico-científica,

farmacêutica;

II. Planejar e executar todas as ações relativas ao serviço de informações sobre

medicamentos;

III. Fornecer aos profissionais de saúde informações técnico-científicas sobre

alterações relacionadas com o uso do medicamento;

IV. Elaborar informações técnica profissionais a serem prestadas e divulgadas pela

Diretoria –ver Anexo B.

No ano de 1996 o quadro de recursos humanos do CEBRIM dobrou seu número de

colaboradores com a contratação de uma secretária e uma farmacêutica. Valnides Ribeiro de

Oliveira Vianna ocupa o cargo de secretária do Centro Brasileiro de Informação sobre

Medicamentos desde o dia 09 de Janeiro de 1996. A primeira farmacêutica técnica do

CEBRIM foi Emília Vitória da Silva, formada em 1993 pela Faculdade de Farmácia da

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

33

Universidade Federal de Goiás, contratada em 22 de agosto de 1996 após processo seletivo. O

grupo de trabalho formado pelos três farmacêuticos técnicos: Carlos Cézar Vidotti, Rogério

Hoefler, Emília Vitória da Silva e pela secretária Valnides Ribeiro de Oliveira Vianna

consolidou-se como a base do funcionamento do Centro Brasileiro de Informação sobre

Medicamentos e permaneceu unido por mais 14 anos.

Além dos profissionais supracitados, o CEBRIM é dirigido por um Conselheiro -

Coordenador designado pela Diretoria do Conselho Federal de Farmácia. Essencialmente, o

Coordenador desempenha o papel de interlocutor entre o CIM e a Direção do CFF não se

restringindo somente a isto. O primeiro Conselheiro – Coordenador do CEBRIM foi o Dr.

Garibaldi José de Carvalho Filho que iniciou seus trabalhos em 1997 e permaneceu no cargo

por dois anos 46

. O Dr. Garibaldi trabalhou ativamente na publicação do Boletim

Farmacoterapêutica sendo o Editor-Chefe das suas primeiras edições. Em 1999, a Diretoria do

CFF mudou por duas vezes a Coordenação do CEBRIM que começou o ano com o Dr.

Garibaldi José de Carvalho Filho sendo substituído pelo Dr. Arnaldo Zubioli. O Dr. Zubioli

permaneceu como Coordenador por, aproximadamente, oito meses sendo substituído no final

do ano pela Dra. Micheline Marie Milward de Azevedo Meiners 27

que dirigiu o CIM por três

anos 23

. O CEBRIM permaneceu, formalmente, sem Conselheiro - Coordenador de 2002 a

2003 foi então que em 2004 o Dr. Radif Domingos assumiu a direção do CIM 45

e permanece

na função até o presente momento.

Os estudantes também participaram da consolidação do Centro Brasileiro de

Informação sobre Medicamentos numa verdadeira relação de troca de saberes e benefício

mútuo. A primeira estagiária do CEBRIM foi a acadêmica do curso de Farmácia da

Universidade de Brasília (UnB) Lidiane Bueno de Moraes que, de forma voluntária, compôs o

quadro de recursos humanos do CIM no ano de 1998. A partir do ano 2000 o CEBRIM, por

meio do Centro de Integração Escola Empresa (CIEE), proporcionou estágio para 39

estudantes de Farmácia e três estudantes de Biblioteconomia – Ver Seção 5.4.16, contribuindo

para a formação acadêmica desses alunos. No ano de 2011, a autora desta monografia, por

meio do Termo de Compromisso de Estágio assinado por ela, pela Universidade Federal de

Santa Maria (UFSM) e pelo CFF, desenvolveu seu estágio final e trabalho de conclusão de

curso (TCC) no CEBRIM.

Com o passar do tempo, os trabalhos desenvolvidos pelo CEBRIM conquistavam

espaço, reconhecimento e destaque na sua atribuição fundamental: informação sobre

medicamentos. Neste momento surgiu a necessidade de criar uma logo marca que expressasse

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

34

sua função e missão, um artifício visual que auxiliaria na divulgação e identificação do CIM.

A figura 1 identifica a logo marca do CEBRIM juntamente com o seu significado.

Figura 1: logo marca do CEBRIM.

A consolidação do CEBRIM quanto Centro de Informação sobre Medicamentos de

caráter nacional implicou em constantes transformações sendo que uma grande mudança na

sua história ocorreu no dia 1º de outubro de 1999 quando o CIM retornou ao antigo endereço

no 8º andar do Edifício Seguradoras no Setor Bancário Sul aonde permanece até os dias de

hoje. Também se instalaram neste endereço a Biblioteca, o Auditório, Cadastro e Acervo

Histórico Cultural do Conselho Federal de Farmácia. Ainda neste ano, foi apresentada ao

curso de Pós-Graduação em Farmacologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade

Estadual de Campinas a Dissertação de Mestrado “Centros de Informação sobre

Medicamentos no Brasil: passado, presente e perspectivas do Sistema Brasileiro de

Informação sobre Medicamentos” por Carlos Cézar Flores Vidotti que obteve, desta forma, o

título de Mestre em Farmacologia, linha de pesquisa em Farmacoepidemiologia. A

orientadora deste trabalho foi a Dra. Gun Birgitta Bergsten Mendes.35

Em 2002 foi apresentada a segunda dissertação de mestrado da equipe do CEBRIM,

“Centro de Informação sobre Medicamentos: Caracterização do Serviço e Investigação da

Opinião do Usuário” por Emília Vitória da Silva, ao Programa de Pós-Graduação da

Faculdade de Ciências da Saúde da UnB para obtenção do título de Mestre em Ciências da

Saúde, área de concentração Epidemiologia. A orientadora deste trabalho foi a Dra. Lia

Lusitana Cardozo de Castro. Estas duas Dissertações contribuíram para a divulgação e

aperfeiçoamento dos serviços desenvolvidos nos Centros de Informação sobre Medicamentos

servindo de fonte de consulta para inúmeros trabalhos técnico-científicos. Outros fatos

importantes que ocorreram neste ano foi a designação do farmacêutico Carlos Cézar Vidotti à

Gerente Técnico do CEBRIM por meio da Portaria PRES/EAP/CFF nº 06/2002, de

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

35

10/04/2002, cargo que ele já vinha ocupando informalmente desde a fundação do CIM 23

. E a

inauguração do CIM – HUB (Hospital Universitário de Brasília) em 24/09/2002, que contou

com o auxílio do CEBRIM para sua implantação por meio do treinamento dos seus

farmacêuticos e pela doação de 18 livros.

Com doze anos de atuação, o grande volume de trabalhos técnico-científicos e

inúmeros projetos e possibilidades de atuação do Centro Brasileiro de Informação sobre o

Medicamentos excediam as atribuições a ele conferida na Resolução nº 285. Foi, então,

assinada a Resolução n° 442 em 24 de novembro de 2004, ver Anexo D, que reorganizou a

Seção de Informação sobre Medicamentos do Conselho Federal de Farmácia, formalizando o

CEBRIM. Este foi um marco na ampliação das atividades desempenhadas pelo CEBRIM e da

sua estrutura interna. A partir deste momento, o CIM passou a ser Coordenado pelo Dr. Radif

Domingos, anteriormente citado, e contou com o apoio técnico do Professor Tarcísio Palhano

da Universidade Federal do Rio Grande do Norte na discussão e implementação de alguns

projetos, dentre eles: Exercício Profissional Face aos Desafios da Farmácia Comunitária, ver

Seção 5.4.16.6, e Expansão do Acesso a Informação Independente sobre Medicamentos.

Seguindo o objetivo de constante atualização e aperfeiçoamento da formação

profissional e dos serviços oferecidos no CEBRIM, Carlos Cézar Flores Vidotti apresentou,

em 2007, sua Tese de Doutorado “Medicamentos novos e as necessidades do Sistema Único

de Saúde: políticas públicas para pesquisa e desenvolvimento de fármacos no Brasil” ao

Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da UnB, área de

concentração Farmacoepidemiologia. Dois anos depois, Emília Vitória da Silva também

recebeu o título de Doutora pela defesa da Tese ―Análise das informações sobre o tratamento

farmacológico da obesidade disponibilizadas em sítios da Internet, no Brasil ‖ ao mesmo

Programa de Pós-graduação acima referido.

A Estrutura Administrativa e de Pessoal do Conselho Federal de Farmácia foi

modificada em 31 de julho de 2008 pela Resolução 484, ver Anexo E, sua configuração está

representada no Organograma do CFF, ver Anexo F. Conforme a Resolução 484: ―a

Coordenação de Informação sobre Medicamentos adota a nomenclatura de Centro Brasileiro

de Informações sobre Medicamentos ou pela sigla CEBRIM, organizada por profissionais

farmacêuticos e divide-se em 3 Coordenações: I- Treinamento; II- Profissional e de Estágio;

III- Informações sobre Medicamentos‖. Conforme os artigos 76 e 77 ―o CEBRIM é

constituído por quadro de carreira com 10 profissionais farmacêuticos e 10 funções de livre

nomeação e exoneração com idêntica formação. Além do quadro superior específico, o

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

36

quadro de carreira do CEBRIM contará com 20 empregados de apoio operacional com

formação de ensino médio‖. No Parágrafo Único é instituído ser facultativo a Diretoria

redimensionar as vagas do ―caput‖ deste artigo. As atribuições do CEBRIM – Ver Seção 5.3,

permaneceram as mesmas da Resolução 422 de 24 de novembro de 2004.

Em fevereiro de 2010, a Fundação Brasileira de Ciências Farmacêuticas implantou sua

sede no 8º andar do Edifício Seguradoras e desde então coordena o ―Curso de Especialização

Assistência Farmacêutica na Farmácia Comunitária‖ que anteriormente (na forma de curso de

aprimoramento) estava sob responsabilidade do CEBRIM – ver Seção 5.4.16. Neste mesmo

ano, o grupo de trabalho do CEBRIM começou a se modificar com a saída, em 31 de maio, do

Dr. Carlos Cézar F. Vidotti após 18 anos liderando o CIM. O Dr. Vidotti foi um grande

visionário, e, no meu entendimento, um dos maiores implementadores da Farmácia Clínica no

Brasil. O seu esforço, desempenho e competência, através do financiamento, estrutura física e

humana do Conselho Federal de Farmácia, contribuíram de forma grandiosa para a

consolidação de instrumentos e ações que visam o uso racional de medicamentos no país. Sem

dúvida, a mais importante é o Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos. Os

inúmeros farmacêuticos que foram treinados e capacitados e os acadêmicos de Farmácia que

receberam estágio supervisionado em CIM - ver Seção 5.4.16 - são alguns dos frutos do

treinamento do Dr. Carlos Cézar F. Vidotti no CEDIMED em 1992 e da sua atuação como

gerente técnico do CEBRIM.

Ainda neste ano, o Conselho Federal de Farmácia realizou no dia 13 de Junho um

concurso público organizado pelo Instituto Quadrix de Tecnologia e Responsabilidade Social

para o preenchimento de 224 vagas, sendo 30 para profissionais farmacêuticos. Esta ação

implicaria em uma importante renovação do quadro técnico do Conselho e também do

CEBRIM. Contudo, no dia 14 de fevereiro de 2011 foi indeferido o pedido de contratação

emergencial de pessoal pelo Regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). De acordo

com a decisão, ―as autarquias corporativas devem adotar o Regime Jurídico Único,

ressalvadas as situações consolidadas na vigência da legislação editada nos termos da Emenda

Constitucional nº 19/97‖. Em consequência desta decisão judicial foi atrasada a contratação

de novos farmacêuticos para o quadro técnico do CEBRIM prejudicando a ampliação e

desenvolvimento de alguns projetos do CIM.

No dia 15 de abril de 2011esta situação tornou-se mais delicada quando a Dra. Emília

Vitória da Silva deixou o quadro técnico do CEBRIM depois de 15 anos integrando a equipe.

No entanto, a Dra. Emília continua atuando na construção/resgate da história do CIM,

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

37

principalmente, no papel de orientadora desta monografia. Do antigo grupo base de trabalho

do CEBRIM, permanecem, atualmente, no quadro efetivo o farmacêutico Rogério Hoefler e a

secretária Valnides Ribeiro de Oliveira Vianna. Desta forma, o ano de 2011 encerrou um ciclo

da história do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos ao mesmo tempo em que

começa a escrever um novo capítulo consolidando importantes conquistas, principalmente

através de parcerias internacionais – ver Seção 5.4.18.

A estrutura organizacional e operacional bem como as inúmeras contribuições do

CEBRIM para o uso racional de medicamentos durante os seus quase 20 anos de trajetória

serão detalhados nas Seções 5.3 e 5.4, respectivamente.

5.2 Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Sismed)

O Sistema Brasileiro de Informações sobre Medicamentos (Sismed) nasceu como uma

necessidade, dentro da política de saúde do país, de orientar a prática farmacêutica,

propiciando a incorporação efetiva do profissional farmacêutico nas equipes

multidisciplinares da área da saúde, assegurando a qualidade dos serviços, com o propósito de

promover o uso racional dos medicamentos e participar do sistema de saúde nos diferentes

níveis. Tratava-se de uma rede informal de CIM com os objetivos de difundir a atividade no

país e facilitar a implantação de novos centros, através de um esforço interinstitucional de

caráter técnico-científico, com o propósito de dar apoio adequado, por meio de informação

atualizada, imparcial, objetiva e oportuna, à equipe de profissionais da saúde, para otimizar os

recursos nesta área e educar o cidadão sobre o uso racional de medicamentos. Também

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

38

buscou fornecer apoio para o desenvolvimento da farmacoepidemiologia no país, com

destaque para a farmacovigilância, que é uma das atividades dos CIM 14

.

Uma grande meta do Sismed era a implantação de CIM em hospitais a fim de

disponibilizar a informação sobre medicamentos no local onde ela é mais necessária. Assim

como a criação de CIM especializados em informação de áreas específicas como pediatria,

geriatria, saúde da mulher para atenderem à demanda institucional local, mas também

orientados à comunidade 32

. A estratégia para formação e desenvolvimento do Sismed previa a

realização tanto de treinamento de farmacêuticos pertencentes a instituições com vontade

política e capacidade técnica e financeira para implantar um Centro, como de reuniões entre

os CIM implantados para discutir diversos aspectos do seu funcionamento e desenvolvimento.

Foi a partir do CEBRIM que se iniciou a implementação do Sistema Brasileiro de Informação

sobre Medicamentos. O seu projeto de implantação foi apresentado ao Conselho Federal de

Farmácia em maio de 1993 na sua Reunião Plenária conjunta com a Reunião Geral dos

Conselhos Regionais de Farmácia 2.

Em agosto de 1994 o CEBRIM organizou o I Curso de Centros de Informação sobre

Medicamentos, que visava capacitar farmacêuticos para implantação de CIM nos diferentes

estados brasileiros. O curso contava com o apoio técnico e financeiro da OPAS, que trouxe o

Dr. Edmundo Bond como ministrante principal. Os cursos de CIM se repetiram nos anos de

1995, 1996 e 1997 2, com a duração média de oito dias úteis em período integral, abertos às

instituições de todo o país. Seu conteúdo programático era dividido em quatro módulos: aulas

teóricas, aulas práticas e discussão em grupo. Destacou-se, também, neste treinamento a

exigência de cada participante redigir um projeto para implantação de um CIM, adequado à

sua realidade, que deveria ser apresentado formalmente à instituição de origem. O Conselho

Federal de Farmácia concedeu bolsas para estes cursos, as quais foram voltadas

prioritariamente para os Conselhos Regionais de Farmácia. Outras instituições se

conveniaram aos Conselhos e enviaram farmacêuticos interessados em fazer o curso. A

atitude de concessão de bolsas parte do pressuposto que é uma atividade do farmacêutico

muito pouco desenvolvida no país e que precisa ser estimulada. Nesses quatro cursos foram

treinados 53 farmacêuticos provenientes de 20 estados, sendo 16 com bolsa e 37 sem bolsa.

Como resultados concretos desses treinamentos foram implantados 19 CIM em 17 estados

brasileiros 14

.

A partir daí, reuniões periódicas entre os CIM, chamadas de Encontros, foram

idealizadas para traçar metas, trocar experiências, uniformizar procedimentos, evidenciar

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

39

estratégias de fortalecimento, buscar fontes de financiamento, identificar habilidades, realizar

programas de pesquisa, executar atividades de educação continuada, produzir publicações,

entre outras. Na primeira delas, intitulada I Encontro de Coordenadores de Centros de

Informação sobre Medicamentos do Brasil, promovido pelo Conselho Federal de Farmácia,

em junho de 1996 na cidade de Brasília – DF foi constituído informalmente o Sistema

Brasileiro de Informação sobre Medicamentos. O objetivo deste Encontro foi a consolidação

do Sismed através da aprovação do Protocolo de Cooperação, ver Anexo C, instrumento

proposto e delineado no ―Projeto para Implantação de uma Rede Nacional de Centros de

Informação sobre Medicamentos‖, em 1992, e apresentado no I Curso de Centro de

Informação sobre Medicamentos, em 1994 24

.

O Sismed foi integrado por CIM em caráter voluntário, não hierarquizado, onde cada

unidade era autônoma e cooperante com todo o Sistema, conforme figura 2, sendo articulados

pelo Protocolo de Cooperação que previa:

Manutenção dos princípios básicos de um CIM;

Normatização para a formação e serviços dos CIM;

Apoio técnico na criação e desenvolvimento de novos CIM;

Evolução racional e integrada do Sistema 14

.

Figura 2: Sismed - Estrutura descentralizada e não hierárquica.

Dando prosseguimento ao intercâmbio técnico-científico entre os CIM, foi realizada

uma reunião dos Centros de Informação sobre Medicamentos em 24 de setembro de 1997 na

cidade de Curitiba – PR, concomitante ao IV Congresso da Sociedade Brasileira de Vigilância

de Medicamentos. Estiveram reunidos, na ocasião, os coordenadores dos seguintes CIM:

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

40

Carlos C. F. Vidotti – CEBRIM, Cilene Silveira – CIM/SOBRAVIME (Sociedade Brasileira

de Vigilância de Medicamentos), Cleber Domingos C. da Silva – CIM/UFCE (Universidade

Federal do Ceará), Ilton Oscar Willrich – CIM/Univale, Mara Rúbia Keller Sartori –

CIM/CRF/PR (Conselho Regional de Farmácia do Paraná), Márcia Maria Barros dos Passos –

CRIM/UFRJ (Centro Regional de Informação sobre Medicamentos da Universidade Federal

do Rio de Janeiro), Maria Lúcia – CIM/Albert Einstein/SP, Marineide Marinho Leal –

CIM/UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Os principais objetivos da reunião foram

de promover a interação dos CIM com os Programas Regionais de Farmacovigilância e o

interesse dos profissionais de saúde a respeito da informação sobre medicamentos 25

.

No ano seguinte, ocorreu o II Encontro de Centros de Informação sobre Medicamentos

do Brasil realizado nos dias 15 e 16 de novembro na Faculdade de Farmácia da Universidade

Federal de Goiás (UFG) em Goiânia, momento no qual foi indicado o Comitê Gestor (CG) do

Sismed composto de 5 representantes eleitos em assembléia composta pelos representantes de

CIM, com mandato bianual. Entre as atribuições deste comitê, encontravam-se o

acompanhamento das atividades dos CIM integrantes do Sismed por meio da avaliação dos

relatórios anuais de atividades desempenhadas nestes Centros. Inúmeras propostas foram

sugeridas, no Encontro, para o melhor desenvolvimento do Sismed, entre as quais destacam-

se:

Reconhecimento e apoio das instituições onde estão inseridos;

Maior apoio dos órgãos governamentais e da Organização Pan-Americana de Saúde

(OPAS/Brasil);

Busca de fontes de financiamento para os CIM;

Harmonização das terminologias utilizadas na área 14

.

Neste Encontro estavam representados 11 dos 16 CIM do país; sendo eles o CIM da

Bahia, de Brasília, do Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grasso do Sul, Minas Gerais,

Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro (1 representante para cada um dos 2 CIM). Também estavam

presentes Dr. Keith Johnson, Vice–Presidente e Diretor de Desenvolvimento de Informação

da Farmacopeia dos Estados Unidos (USP-DI/EUA) na qualidade de consultor da OPAS e a

Dra. Janeth Montalvo do Centro de Información de Medicamentos y Tóxicos – CIMET/

Equador 24

.

Nesta ocasião, apresentou-se o trabalho realizado anteriormente, que mais tarde se

tornou livro: ―Análise Diagnóstica da Situação Atual dos Centros de Informação sobre

Medicamentos no Brasil‖, este foi realizado através da consolidação dos questionários

respondido por 16 CIM (13 pertencentes ao Sismed) englobando extensivamente diversos

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

41

aspectos de cada um. Em resumo, foram abordados os seguintes temas: recursos humanos,

recursos materiais, infra-estrutura, financiamento, informação passiva, informação ativa,

avaliação e planejamento 24

. Além disso, os especialistas definiram os Centros de Informação

sobre Medicamentos como sendo: ―o local que reúne, analisa, avalia e fornece informação

sobre medicamentos, visando o seu uso racional‖ 4

.

Por fim, a divulgação do Sismed e de sua produção foi identificada, na oportunidade,

como uma das prioridades para a consolidação da atividade de informação sobre

medicamentos no Brasil 26

. No ano de 1998 o Sismed já contava com 16 Centros de

Informação sobre Medicamentos, sendo eles: CRIM-GO (Centro Regional de Informação

sobre Medicamentos de Goiás), CIM/UNIPAR (Universidade Paranaense), CIM-RS (Rio

Grande do Sul), CIMeSC (Santa Catarina), CIM-CRF-PR, (Conselho Regional de Farmácia

do Paraná) SOBRAVIME (Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos),

CEATRIM/UFF (Centro de Apoio à Terapia Racional pela Informação sobre Medicamentos –

Universidade Federal Fluminense), CRIM-UFRJ (Centro Regional de Informação sobre

Medicamentos Universidade Federal do Rio de Janeiro), CEIMES (Centro de Informação

sobre Medicamentos do Espírito Santo), CEMED (Centro de Estudos de Medicamentos -

Universidade Federal de Minas Gerais), CEBRIM, CIM-UFBA (Universidade Federal da

Bahia), CIM-UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), CIM/PB (Paraíba), GPUIM

(Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos), CIM-BELÉM. A maioria destes

CIM estavam localizados em universidades o que reforçava o potencial de contribuição destes

serviços para apoio à educação de profissionais de saúde 26

.

Em concordância com as estratégias de expansão dos CIM no Brasil, foi realizado o

Encontro de Centros de Informação sobre Medicamentos da América Latina, no primeiro dia

do V Congresso da Federação Farmacêutica Sul-Americana (FEFAS), que ocorreu de 17 a 20

de novembro de 1998 em Goiânia. Ambos os eventos tiveram a cooperação financeira e

técnica do Conselho Federal de Farmácia, da Organização Pan-Americana da Saúde e da

Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás 24

. O objetivo principal da reunião

era expandir os programas de cooperação dos CIM da América Latina promovendo o

intercâmbio de experiências regionais, discutindo estratégias para o fortalecimento e

propondo um Protocolo de intenções para a formação de um Sistema Latino-Americano de

Informações sobre Medicamentos. Compareceram a este Encontro, além dos Centros

brasileiros, uma representante da Bolívia - Dra. Marlene Glória Torrez Guzmán do

CENIMED (Centro de Investigacion Medica), uma de Cuba - Dra. Silvia Sentmanat Pina do

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

42

CIEM (Centro de Información Especializado em Medicamentos) e uma do Equador - Dra

Janeth Montalvo Jaramilo do CIMET (Centro de Información de Medicamentos y Tóxicos) 25

.

O Comitê Gestor do Sismed realizou sua 1ª Reunião no Rio de Janeiro nos dias 3 e 4

de junho de 1999, durante o Congresso Riopharma, com a presença do Dr. Carlos C. Vidotti

(CEBRIM), Dr. Neudo Magnago Heleodoro (CEIMES), Drª Rosa Martins (CIM/BA), Dr.

Paulo Sérgio Dourado Arrais (CIM/CE) e Drª Janeth Montalvo Jaramilo representante do

CIMET que participou da reunião como convidada especial. Dentre as pautas da reunião

estavam: a elaboração do Regimento Interno do Comitê Gestor do Sismed, Manual de

Normas e Procedimentos, Garantia de Qualidade, envio dos relatórios anuais de atividades,

financiamento dos CIM e Protocolo de Cooperação do Sismed. A 2ª Reunião do Comitê foi

realizada em Salvador-BA nos dias 12 e 13 de agosto de 1999 com a presença dos

coordenadores acima citados e da Dra. Selma Rodrigues Castilho (CEATRIM/UFF). Antes do

início das discussões sobre os temas da pauta, por necessidade de organização do fluxo de

informação, procedeu-se uma eleição interna para atribuir cargos aos membros do Comitê

Gestor sendo eleitos: Presidente, Secretário Geral e Membros Efetivos. Após a votação, ficou

definido que Dr. Carlos C. Vidotti assumiria a Presidência e Dr. Neudo M. Heleodoro a

Secretaria Geral, sendo os demais representantes caracterizados como Membros Efetivos.

Dentre as pautas desta reunião estava a proposta de Regimento Interno para o Comitê Gestor

que deveria ser composto de 5 membros efetivos e um suplente, eleitos através de eleição

direta por maioria simples, em assembleia convocada pelo Presidente do Comitê. Teria direito

a voto os representantes oficiais de cada CIM participante do Sismed. O Comitê deveria

reunir-se ordinariamente a cada três meses 27

. A figura 3 ilustra a estrutura organizacional do

Sismed a partir da criação do Comitê Gestor.

Figura 3: Comitê Gestor do Sismed e Estrutura Organizacional do Sistema.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

43

Neste contexto de crescimento e consolidação dos CIM, foi realizado o III Encontro de

Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil nos dias 27 e 30 de outubro de 1999,

paralelo ao I Congresso de Farmácia e Análises Clínicas do Espírito Santo na cidade de

Vitória-ES. Estavam presentes no Encontro 21 representantes de 15 CIM do Brasil, destes 12

pertenciam ao Sismed representando (63%) do total de 19 Centros que assinaram o Protocolo

de Cooperação. Este evento teve como principais objetivos:

Buscar a inserção dos CIM do Sismed em ações governamentais: na Assistência

Farmacêutica/MS, na elaboração e implementação do Formulário Terapêutico

Nacional, no Programa de Farmacovigilância da Anvisa;

Propor um Manual de Normas e Procedimentos mínimos para os Centros;

Promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre os representantes dos

CIM participantes 28

.

A 3ª Reunião do Comitê Gestor (CG) do Sismed foi realizada no dia 31 de outubro de

1999 logo após a III Reunião em Vitória - ES contando com todos os integrantes do Comitê,

além da participação como ouvinte do Rogério Hoefler (CEBRIM), Dra. Elizoneth Campos

Delorto Sessa (CEIMES) e Sra. Nadir Barbosa de Paula (secretária CEIMES). Na ocasião foi

apresentado o documento encaminhado ao MS/Anvisa sobre CIM/Farmacovigilância, cujo

conteúdo descrevia o Sismed, objetivos dos CIM e solicitava a inclusão dos CIM pertencentes

ao Sismed como potenciais colaboradores do desenvolvimento da farmacovigilância no país.

Diversas outras reuniões do CG do Sismed aconteceram periodicamente, contudo selecionou-

se as três primeiras a título ilustrativo, pois tratava-se de uma ferramenta essencial ao

funcionamento e avanço do Sistema 27

.

O IV Encontro dos Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil foi realizado

novamente na cidade de Vitória-ES nos dias 21 a 25 de novembro de 2000. Este evento teve a

coordenação do CEIMES, na pessoa do Dr. Neudo Magnago Heleodoro – Secretário Geral do

Comitê Gestor do Sismed 12

. Com a participação dos CIM nos Encontros e reuniões do

Sismed foram surgindo parcerias para realização de cursos e projetos. Entre eles, o I Curso

para Planejamento e Implementação de Serviços de Informação sobre Medicamentos em

Hospitais realizado de 17 a 26 de outubro de 2000 em Porto Alegre-RS com abrangência

nacional e participação de 14 profissionais. Este evento foi uma realização conjunta da

Faculdade de Farmácia da UFRGS, do CFF, Conselho Regional de Farmácia do RS (CRF-

RS), OPAS, OMS, Centro de Informações sobre Medicamentos do RS (CIM-RS), Sismed e

CEBRIM 30

. De forma semelhante, no ano seguinte, o Conselho Regional de Farmácia de São

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

44

Paulo (CRF-SP) e a Secretaria Municipal de São Paulo estabeleceram parceria com o Sismed

para a viabilização do Curso de Formação na Área de Centros de Informação sobre

Medicamentos. O objetivo principal deste curso foi a capacitação de profissionais para a

implantação de CIM naquele estado, mais especificamente em instituições de ensino e na

própria Secretaria Municipal de Saúde. O curso foi estruturado pelo Comitê Gestor do

Sismed, sendo a Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos (SOBRAVIME),

membro do Sismed, responsável pela coordenação operacional do curso. O curso foi

realizado na Faculdade Oswaldo Cruz, no período de 18 a 27 de setembro de 2002, tendo

contado com 16 participantes selecionados pelo CRF-SP e pela SOBRAVIME. O curso

contou com 80 horas distribuídas em aulas expositivas, leitura de textos previamente

selecionados e simulações de casos reais de atendimento a solicitações de informação 44

.

Quando apresentado o projeto para a criação do Sistema Brasileiro de Informação

sobre Medicamentos estava previsto a realização de Encontros anuais dos CIM membros para

o fortalecimento das estratégias de manutenção e expansão do Sismed. No período de 1998 a

2000 esta pretensão foi atingida, contudo por dificuldades de obter apoio financeiro o V

Encontro foi realizado 2 anos após o pretendido. Desta forma, o V Encontro dos Centros de

Informação Sobre medicamentos do Brasil ocorreu concomitantemente com o I Simpósio de

Farmácia UNIVIX (Faculdade Brasileira Unidade Vitória) tendo como tema ―Farmacêutico:

um profissional a serviço da qualidade de vida‖. Os eventos ocorreram de 20 a 23 de fevereiro

de 2002 na cidade de Vitória - ES. O Sismed esteve à frente da organização do Encontro que

contou ainda com o envolvimento da OPAS, Anvisa, CFF, Organização de Farmacêuticos

Ibero Latinoamericanos (OFIL), Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (SBRAFH),

Núcleo de Assistência Farmacêutica (NAF), Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde

(GTAT/MS), SOBRAVIME e UNIVIX 31

. O Comitê Gestor do Sismed eleito no V Encontro

teve como Presidente o Dr. Neudo Magnago Heleodoro (CEIMES), Vice-presidente Dr. José

Gilberto Pereira (CIM/CRF-PR), Primeiro Secretário Dr. Rogério Hoefler (CEBRIM),

Tesoureira Dra. Maria Isabel Fischer (CIM-RS) e Segunda Secretária Dra. Selma Rodrigues

Castilho (CEATRIM/RJ), a Dra. Rosa Martins (CIM/UFBA) permaneceu como membro

suplente do CG 13

.

Desde sua concepção o Sismed teve clareza do seu objetivo enquanto rede de CIM:

promover o uso racional de medicamentos. Neste sentido, em 2003 apresentou o Projeto de

Revisão de Bulas à Anvisa, com o objetivo de revisar as bulas dos medicamentos no Brasil e

compará-las com a literatura de referência utilizada para a elaboração das mesmas.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

45

Tecnicamente, o trabalho consistia no envio eletrônico de lotes contendo cinquenta bulas da

Anvisa para os CIM que iriam revisá-las destacando os pontos incompletos ou inadequados

encontrados sem, contudo, alterar a bula inicial, estando tal função sob responsabilidade da

Anvisa. No entanto, este projeto não foi executado por conta de inviabilidade da Anvisa em

estabelecer contrato com os CIM 32

.

No ano de 2005 o Sismed era composto por 21 Centros de Informação sobre

Medicamentos sendo o CEBRIM de abrangência nacional e mais 20 Centros Regionais de

Informação sobre Medicamentos (CRIM), localizados em diversos estados do país e

instalados em faculdades de Farmácia, hospitais universitários ou conselhos regionais 33

. Em

geral, os CIM integrantes do Sismed foram aqueles implantados por meio do treinamento de

seus farmacêuticos nos cursos de capacitação organizados pelo CEBRIM/CFF/OPAS 4.

Passado quatro anos desde o último Encontro de CIM do Brasil, no ano de 2006, o

Comitê Gestor do Sismed solicitou à Anvisa, à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos

Estratégicos do Ministério da Saúde, à OPAS e ao CFF apoio à realização do VI Encontro dos

Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil. Com o apoio destes órgãos, foi então

viabilizada a realização do evento que teve como tema: ―Uso Racional de Medicamentos: a

informação de medicamentos como estratégia‖ e ocorreu na cidade de Brasília, nos dias 24 e

25 de abril de 2006. Alguns meses antes do VI Encontro, representantes da OPAS, Anvisa,

MS e Sismed reuniram-se em Brasília para a formulação da proposta de criação da Rede

Brasileira de Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos. A proposta resultante,

composta de três documentos (i. Portaria de criação da Rede Brasileira de Centros e Serviços

de Informação sobre Medicamentos; ii. Regimento Interno da Rede; e iii. Termo de Adesão à

Rede), foi apresentada aos representantes dos CIM/SIM do Sismed, em Assembleia realizada

durante o Encontro. A Assembleia aprovou, de forma unânime, a idéia de criação da Rede,

nascendo, neste momento, em caráter informal, a REBRACIM. Na mesma ocasião, o

documento ―Portaria de criação da Rede Brasileira de Centros e Serviços de Informação sobre

Medicamentos‖ foi discutido detalhadamente. Houve ainda consenso de que o Comitê Gestor

da Rede, a ser formalmente criado pelo Ministério da Saúde, teria a incumbência de elaborar a

versão final da proposta. A Assembleia também propôs que fossem incluídos quatro

representantes dos CIM/SIM, três titulares e um suplente, na composição do Comitê Gestor

da Rede, que, segundo a proposta apresentada, também incluiu dois representantes, um titular

e um suplente da Anvisa, do Ministério da Saúde e da OPAS 36

.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

46

Além de discussões da esfera técnica, que englobaram temas sobre a rotina de um

CIM, dificuldades, experiências e qualidade dos serviços prestados, os Encontros dos

CIM/SIM foram ocasiões em que se realizou a eleição dos representantes dos CIM/SIM no

Comitê Gestor. Neste Encontro, ocorreu um novo processo eletivo para compor o Comitê

Gestor da Rede. Em conformidade com as regras adotadas em eleições anteriores o então

Comitê Gestor do Sismed apresentou os dois integrantes da gestão anterior que deveriam

permanecer no Comitê: José Gilberto Pereira e Rogério Hoefler, estes foram aprovados por

unanimidade. Por meio de voto secreto, foram eleitas Marselle Nobre de Carvalho e Maria

Isabel Fischer, como membros titular e suplente, respectivamente, do Comitê Gestor da Rede.

Participaram do VI Encontro 31 profissionais, representando 23 Centros e três Serviços de

Informação sobre Medicamentos. Os CIM/SIM representados no Evento estão

geograficamente distribuídos em 14 Unidades da Federação. O Encontro de Centros de

Informação sobre Medicamentos do Brasil foi um fórum riquíssimo de discussões técnicas e

sobre o gerenciamento desses serviços, reunindo esforços de diversas instituições que mantêm

interface com o tema e que, acertadamente, propuseram novos rumos para a atividade, por

meio da formação da REBRACIM, de âmbito nacional e caráter oficial 34

.

Há mais de dez anos, os Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos

tentam se firmar no Brasil como referências na provisão de informação sobre medicamentos.

Para isso, organizaram-se em uma rede de cooperação mútua, o Sistema Brasileiro de

Informação sobre Medicamentos (Sismed). Não obstante as limitações, esses serviços têm

estimulado e apoiado diversas iniciativas de abrangência local e nacional, relacionadas à

promoção do uso racional de medicamentos. Muito mais poderão contribuir se organizados

como uma rede funcional e efetiva que favoreça um melhor aproveitamento de seu potencial.

Pode-se dizer que o último passo dado pelo Sistema Brasileiro de Informação sobre

Medicamentos foi a sua fundamental colaboração na criação da Rede Brasileira de Centros e

Serviços de Informação sobre Medicamentos. Cabe ressaltar que, em virtude da natureza

essencialmente gratuita dos serviços prestados, o Sismed, na qualidade de uma rede informal

de CIM passou por várias dificuldades de manutenção e expansão em virtude da falta de apoio

financeiro condizente com a proporção das atividades realizadas por ele. Mesmo findando

suas atividades em 2006, as contribuições do Sismed permanecem atuais, principalmente em

questão a REBRACIM que foi oficialmente instituída em 2010 34

.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

47

5.3 CEBRIM - Estrutura organizacional e operacional

Segundo a Resolução n° 484 de 31 de julho de 2008 que reorganizou a Seção de

Informação sobre Medicamentos do Conselho Federal de Farmácia, formalizando o CEBRIM,

suas atribuições são:

I. Assessorar a Diretoria nos assuntos de ordem técnico científica específicas da

profissão farmacêutica ou de qualquer área do conhecimento e inerentes a produtos e

técnicas farmacêuticas e afins;

Elaboração de pareceres técnicos solicitados à diretoria do CFF (Poder Judiciário,

Secretaria Estadual de Saúde - SES, Ministério da Saúde - MS, Conselho Regional de

Farmácia - CRF, profissionais da saúde);

Apoio técnico à elaboração de Resoluções do CFF (ex.: prescrição farmacêutica);

Apoio técnico a projetos da diretoria do CFF (ex.: Sistema de Monitoramento de

Serviços Farmacêuticos – SMSF);

Publicação de notas técnicas.

II. Planejar e executar todas as ações relativas ao serviço de informações sobre fármacos

em todo o território nacional, no âmbito de sua área privativa de atuação.

O CEBRIM atende a solicitações de todas as Unidades Federativas do Brasil;

III. Fornecer às autoridades governamentais, profissionais de saúde e qualquer cidadão,

informações técnico-científicas sobre alterações relacionadas com o uso dos fármacos;

Resposta a perguntas e elaboração de pareceres técnicos.

IV. Elaborar informações técnicas profissionais a serem prestadas e divulgadas pela

Diretoria;

Publicação de notas técnicas;

Suporte técnico para entrevistas de diretores e conselheiros federais.

V. Reunir, analisar, avaliar e fornecer informações sobre fármacos, com fundamentos em

seu uso racional;

Resposta a perguntas de profissionais e elaboração de pareceres técnicos;

Elaboração dos boletins Farmacoterapêutica e Evidência Farmacoterapêutica;

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

48

Elaboração de notas técnicas.

VI. Propor, planejar, coordenar e/ou executar, ações relacionadas à informação sobre

fármacos com o propósito de promover o seu uso racional;

Participação na Comissão Técnica Multidisciplinar de Atualização da Relação

Nacional de Medicamentos Essenciais (Comare) referente a Relação Nacional de

Medicamentos Essenciais (Rename) e Formulário Terapêutico Nacional (FTN).

Apoiar a implantação de Centros de Informações sobre fármacos junto aos Estados

Federados e Municípios em todo o Território Nacional.

Oferta de treinamentos.

Organização e participação de cursos e palestras em todo o Brasil;

Publicação de artigos em revistas técnico-científicas;

Publicação de capítulos de livros.

Encarte na revista Pharmacia Brasileira sobre CIM –ver Anexo E.

O público alvo do CEBRIM são os profissionais da saúde por serem, naturalmente,

multiplicadores de informação na área o que favorece a amplificação do processo educativo

para o uso racional de medicamentos. Adicionalmente, o CIM desempenha o papel de

instrumento atualizador da formação e informação destes profissionais, atividade

importantíssima uma vez que os cursos de especialização, atualização e capacitação são caros

e de difícil acesso. Para tanto, desde o início de suas atividades o CEBRIM vem prestando

atendimento as solicitações de informação sobre medicamentos, de Segunda a Sexta-feira, das

nove às dezoito horas 23

.

O CEBRIM é um centro de informação sobre medicamentos de abrangência nacional,

visto que atende solicitações de qualquer estado do país. A execução destes serviços é

realizada por farmacêuticos capacitados nessa atividade e fundamentada em informação

técnico-científica imparcial, atualizada e de qualidade, conforme o conceito de condutas

baseadas em evidências. Responder perguntas encaminhadas por profissionais da saúde

(informação reativa) é o serviço nuclear oferecido pelo CEBRIM, o qual é gratuito e

estritamente confidencial. Por meio dele o CIM pode apoiar a resolução de vários tipos de

problemas relacionados à utilização de medicamentos que, entre outros, incluem:

• Identificação de fármacos e medicamentos nacionais ou estrangeiros, sua

disponibilidade e/ou equivalência no mercado nacional e internacional;

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

49

• Mecanismo de ação, usos clínicos, eficácia, reações adversas e toxicidade de

medicamentos;

• Posologia, duração e uso correto dos medicamentos em qualquer situação

clínica, em especial para pacientes pediátricos, idosos, diabéticos, cardiopatas,

nefropatas, grávidas e lactentes;

• Liberação, absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos fármacos;

• Possíveis interações de medicamentos com álcool, alimentos e outros

medicamentos;

• Interferência dos medicamentos com testes clínicos laboratoriais;

• Conservação dos medicamentos, principalmente quando se requer condições

especiais;

• Compatibilidade de misturas parenterais;

• Outras questões relacionadas à terapêutica 45

.

Por estar inserido no Conselho Federal de Farmácia, as principais formas de

divulgação dos serviços do CEBRIM são o site do CFF e a Revista Pharmacia Brasileira

(tiragem de 140.000 exemplares/bimestre) a qual veicula o Boletim Farmacoterapêutica, seu

principal instrumento de informação ativa – ver Seção 5.4.11 e 5.4.12 respectivamente.

Em relação a infra-estrutura, o CEBRIM é composto por uma recepção, reprografia e

duas salas interligadas totalizando cerca de 60m2 de área física. Além disso, utiliza, conforme

a necessidade, da Biblioteca e do Auditório do CFF. Dispõe dos seguintes recursos

operacionais:

• Sete computadores;

• Quatro telefones;

• Duas impressoras;

• Uma fotocopiadora;

• Um scanner;

• Um fax.

O acervo bibliográfico utilizado como fonte de informação terciária (o conceito será

esclarecido na Seção 5.3.3) pelo CEBRIM é composto por cerca de 115 exemplares de livros

nacionais e internacionais, dentre eles, os mais utilizados são, em ordem aleatória:

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

50

1. Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: Rename – 7ed. – Brasil,

Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.

Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, 2010;

2. Formulário Terapêutico Nacional – 2 ed. – Brasil, Ministério da Saúde.

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de

Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, 2010;

3. BNF for Children – The essential resource for clinical use of medicines in

children, bnfc.org, 2011;

4. BNF 61 – Bristish National Formulary, bnf.org, 2011;

5. PDR- Physicians‘ Desk Reference, 63 ed., 2009;

6. Bristish Pharmacopoeia Volume I, 2002;

7. Harrison Medicina Interna, editor Anthony S. Fauci et al, 17 ed., MCGraw –

Hill Interamericana do Brasil, 2008;

8. AHFS, Drug Information 2011, American Society of Health – System

Pharmacists.

9. Goodman e Gilman: As bases farmacológicas da terapêutica, MCGraw – Hill

Interamericana do Brasil, 2006;

10. Drug Interactions, Ivan H. Stockley, Fifth edition, Pharmaceutical Press;

11. Drug Interaction Facts, David S. Tatro, Wolters Kluwer Health, Facts e

Comparisons, 2011;

12. Drug information HandBook, Charles F. Lacy, Lora L. Armstrong, Morton P.

Goldman, Leonard L. Lance, 19th edition, American Pharmacists Association, 2010-

2011;

13. Drug Information for the Health Care Professional, Thomson – Micromedex,

27th edition, USP Di, 2007;

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

51

14. Handbook on Injectable Drugs, Lawrence A. Trissel, 15th edition, American

Society of Health – System Pharmacists; 2009;

15. USP 26 NF 21 – U.S. Pharmacopeia National Formulary – The official

Compendia of Standards, 2003;

16. Trissel‘s Stability of Compounded Formulations, Lawrence A. Trissel, 4th

edition;

17. Farmacologia Clínica: Fundamentos de Terapêutica Racional, Flávio Danni

Fuchs, Lenita Wannmacher, 4 ed., Guanabara Koogan, 2010;

18. Remington: A Ciência e a Prática da Farmácia, Alfonso R. Gennaro, 20ª

edição, Guanabara Koogan;

19. Drugs in Pregnancy and Lactation, Gerald G. Briggs, Roger K. Freeman,

Sumner J. Yaffe, ninth Edition; 2009;

20. Martindale – The Complete Drug Reference, thirty-sixth edition,

Pharmaceutical Press, 2009.

5.3.1 Sistema de Informação Farmacoterapêutica (Sifar)

O Sistema de Informação Farmacoterapêutica (Sifar) foi concebido para funcionar em

ambiente on line para acesso e processamento das perguntas enviadas ao CEBRIM e suas

respectivas respostas. A elaboração e implantação do Projeto Lógico foram realizadas por

técnicos do CFF e seu desenvolvimento executado externamente. O Sistema utiliza o banco

de dados do CEBRIM, desenvolvido a partir de 2001, em Microsoft Access®, e o

―Formulário de Solicitação de Informação‖ on-line no site do Conselho Federal de Farmácia,

utilizando as facilidades de hardware e software existentes no CPD-CFF. Este Sistema foi

implementado no marco da Carta Acordo entre o Conselho Federal de Farmácia e a

OPAS/OMS assinada em 2009.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

52

5.3.1.1 Descrição do Sistema on line de Informação sobre Medicamentos

O objetivo do Sistema de Informação Farmacoterapêutica (Sifar) é fornecer uma

plataforma de comunicação estruturada entre usuários do CEBRIM, sejam eles os solicitantes

de informação, os farmacêuticos que elaboram as respostas, bem como os estagiários ou os

profissionais que buscam por perguntas-respostas sobre o uso de medicamentos específicos.

Ao utilizar uma plataforma única, pretende-se que sejam eliminadas etapas repetitivas (p.ex.,

digitar dados estatísticos da solicitação para finalidades de controle) e a duplicação de

arquivos sobre a mesma questão. Adicionalmente, a plataforma única facilitará a busca de

perguntas-respostas parecidas e que, a julgamento do farmacêutico, poderá ser utilizada

novamente, total ou parcialmente, para responder uma nova questão. Com estas

funcionalidades, o trabalho será muito mais ágil com a organização e arquivamento das

informações desempenhado de forma mais efetiva 36

. O Sifar é um importante instrumento

destinado a fortalecer o relacionamento com os profissionais da área de saúde, consolidando

os canais de comunicação específicos e colaborando efetivamente com o aumento da

produtividade, otimização dos processos, redução dos custos e aumento dos resultados

positivos no CEBRIM 36

.

5.3.1.2 Área Restrita Individual

Login e senha: cada usuário do sistema tem um login e senha de entrada e uma tela

individual para controle de dados;

Informações pessoais do usuário e opção para atualização de cadastro;

Interações são realizadas via sistema e via e-mail 36

;

5.3.1.3 Visão Geral das Funcionalidades do Sifar

O Sifar facilita o gerenciamento de dados, com controle e independência, com as

seguintes características gerais:

• Autonomia para atualização dos dados do Sistema a qualquer momento;

• Controle de acesso para edição, revisão, aprovação e publicação por usuário, conforme

suas permissões;

• Facilidade de publicação e expiração das informações no Sistema;

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

53

• Simplicidade no acesso à ferramenta de gerenciamento de conteúdo, podendo o

usuário estar em qualquer local onde exista um ponto de conexão à Internet 36

.

5.3.1.4 Módulos do Sistema de Informação Farmacoterapêutica

5.3.1.4.1 Módulo Administrativo

Possibilita ao CEBRIM a realização do processo completo de edição, revisão e

publicação do conteúdo, seja de dados, textos ou arquivos, com controle de aprovação

conforme a classificação hierárquica dos usuários no Sistema. Com isso, a comunicação

interna ou externa é mais ágil e eficiente 36

.

O Administrador deverá ter a máxima classificação hierárquica do Sistema, podendo,

entre outras, realizar o cadastro, alteração e exclusão de:

Usuários do sistema;

Profissões;

Especializações (dos profissionais);

Tipo de instituição (à qual pertence o solicitante);

Perguntas;

Data e hora da pergunta;

Respostas;

Data e hora da resposta;

Profissional responsável pela resposta;

Medicamentos;

Categoria ATC do medicamento;

Hipersensibilidades;

Temas solicitados (classificação da pergunta);

Bibliografias (cadastro, alteração e exclusão de um banco de dados geral, mas,

especificamente, alterações em cada solicitação. Essas alterações na questão

não devem alterar os dados do banco de dados geral);

Condições especiais;

Doenças;

Classificação Internacional de Doenças;

Via de recebimento da solicitação;

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

54

Via de resposta da solicitação.

O Administrador tem a possibilidade de gerar RELATÓRIOS a partir dos tipos de

informações citadas anteriormente (14 tipos diferentes) e mais os seguintes relatórios:

Busca de solicitações por período; por palavra chave e pelo número;

Busca avançada (união de todas as outras buscas e outros parâmetros);

Estatística de questões por nível, os níveis são:

1) Máster; 2) Administrador; 3) Técnico do CEBRIM 4) Estagiário do CEBRIM; 5)

Outro CIM (etapa não concluída); 6) Profissionais (etapa não concluída); 7) Solicitante.

Envio de informativos por e-mail para todos os cadastrados 36

.

5.3.1.4.2 Módulo Gerência de Usuários

No Sifar usuários com permissões pré-definidas podem remeter perguntas sobre

medicamentos e consultar o conteúdo do Sistema. Aos técnicos do CEBRIM é permitido a

inserção de textos (documentos em Word e PDF), entre outras mídias. O Sifar permite a

interação de sete tipos de usuários diferentes:

1) Máster; 2) Administrador; 3) Farmacêutico do CEBRIM; 4) Estagiário do

CEBRIM; 5) Outro CIM (etapa não concluída); 6) Profissionais (etapa não concluída); 7)

Solicitante. Na tabela a seguir são especificadas as funcionalidades de cada nível de usuário

do Sifar 36

.

Tabela 1: Características de cada nível de usuário do Sistema de Informação

Farmacoterapêutica.

Título Descrição

1 Máster Nível desenvolvedor

2 Administrador Nível Administrador

3 Farmacêutico do

CEBRIM

Este nível é habilitado a incluir, excluir e alterar todas as informações relativas à

pergunta/resposta, incluindo informações relativas ao solicitante; elaborar todos os

relatórios possíveis relativos às solicitações (perguntas-respostas); fazer buscas; remeter

a resposta ao solicitante; postar documentos e mensagens no Sistema.

4 Estagiário do

CEBRIM

Este nível é habilitado a incluir, excluir e alterar todas as informações relativas à

pergunta/resposta; elaborar todos os relatórios possíveis relativos às solicitações

(perguntas-respostas) e fazer buscas.

5 Solicitante

Este nível possui acesso aos seus dados cadastrais e às perguntas e respostas que

fez/recebeu. Este nível é aberto a qualquer solicitante (mas não é necessária nenhuma

validação dessa condição).

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

55

6 Profissionais

Este nível possui acesso às perguntas-respostas classificada, pelos farmacêuticos do

CEBRIM, como de interesse geral para profissionais. Este nível é restrito aos assinantes

do Sistema (etapa não concluída).

7 Outro CIM

1. Terá acesso às perguntas-respostas classificada, pelos farmacêuticos do CEBRIM,

como de interesse geral para profissionais (etapa não concluída).

2. Acesso e manipulação às suas perguntas-respostas com permissões semelhantes às dos

Farmacêuticos do CEBRIM (etapa não concluída).

Na tabela 2 estão dispostas as formas de classificação por níveis das perguntas-

respostas e suas funcionalidades.

Tabela 2: Classificação das perguntas-respostas do Sistema de Informação

Farmacoterapêutica.

Título Descrição

1 Máster

Acesso integral

2 Administrador

Acesso integral

3 Farmacêutico

do CEBRIM

Acesso integral. Possibilidade de postar informes.

4 Estagiário do

CEBRIM

Acesso integral

5 Solicitante

1) Possibilidade de cadastro, fazer perguntas e acesso às suas perguntas e perguntas-

respostas.

2) Possibilidade de submeter, on-line, pedido para assinar Sistema (etapa não concluída).

6 Profissionais

1) Nível restrito aos assinantes 1 do Sistema, com acesso às perguntas-respostas

classificadas, pelos farmacêuticos do CEBRIM, como de interesse geral para profissionais

(etapa não concluída).

2) Possibilidade de fazer perguntas.

7 Outro CIM

1) Acesso ao nível ―profissionais‖ e às suas perguntas e perguntas-respostas, podendo

manipulá-las, inclusive seus atributos (etapa não concluída).

2) Possibilidade de submeter informes ao nível ―Farmacêuticos do CEBRIM‖ para

disponibilização no Sistema. Neste caso, a autoria - o CIM específico- deve ser informada

(etapa não concluída).

(

1 ) O Sistema deve informar ao assinante e ao nível ―Farmacêuticos do CEBRIM‖ e, talvez, a um novo nível

―Gerência Administrativa‖, o vencimento da assinatura com 60 e 30 dias de antecedência, bem como uma

relação dos contratos vencidos.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

56

5.3.1.5 Especificações de tecnologia de informação

O Sistema de Informação Farmacoterapêutica foi desenvolvido nas linguagens php e

mySQL e ajax, de forma a permitir interação, segurança para o gerenciamento de informações

e crescimento. Com o uso dessas tecnologias, a robustez do Sifar é assegurada pelas seguintes

características:

Segurança: as informações devem ser protegidas na sua integralidade.

Confiabilidade: o Sistema deve estar operante o tempo todo.

Escalabilidade: a quantidade de processamento do Sistema pode ser aumentada sem a

necessidade de alterar a sua estrutura lógica 36

.

A figura 4 demonstra a interface inicial do Sistema de Informação Farmacoterapêutica

(Sifar), acessível no sítio do CEBRIM, através do link ―Serviços‖. Conforme figura abaixo, o

Formulário de Perguntas ao CEBRIM está diponível on line por meio desta interface.

Figura 4: Sifar – Interface Inicial

A figura 5 dispõe da ficha on line de cadastro para os usuários do Sifar. Como forma

de evitar duplicidade de usuário, este cadastro identifica os solicitantes por meio do número

do seu Cadastro de Pessoa Física (CPF).

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

57

Figura 5: Sifar – Cadastramento de Usuários

Abaixo, foram transcritas as mensagens recebidas pelo usuário do Sifar após concluir

seu cadastro, finalizar uma solicitação de informação e receber a resposta à sua solicitação,

respectivamente.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

58

Via correio eletrônico:

Olá Sr(a). I.C.R,

Seu cadastro foi efetuado com sucesso em nosso Sistema e a partir de agora o (a) Sr (a).

poderá fazer a sua pergunta, entre outras funções. Seguem os dados para acesso ao SIFAR:

Endereço:http://www.cff.org.br/cebrim/

Email:[email protected]

Senha: xxxx

Atenciosamente,

Equipe CEBRIM

Na tela do Sifar:

Sua pergunta foi inserida com sucesso

Via correio eletrônico:

Olá Sr(a). I.C.R,

A sua pergunta acaba de ser cadastrada com sucesso em nosso Sistema e em breve a

responderemos. Você pode acompanhar o andamento da resposta através do endereço abaixo:

http://www.cff.org.br/cebrim/

Atenciosamente,

Equipe CEBRIM

Após a resposta pela equipe do CEBRIM

Via correio eletrônico:

Olá Sr(a). I.C.R,

A sua pergunta acaba de ser respondida por um dos integrantes de nossa equipe. Para

visualizá-la acesse o nosso Sistema através do endereço abaixo:

http://www.cff.org.br/cebrim/

Atenciosamente,

Equipe CEBRIM

A figura 6 demonstra o painel administrativo do Sifar onde o usuário irá registrar sua

solicitação de informação e fornecer os dados necessários para melhor compreensão da sua

dúvida e, consequentemente, maior especificidade à sua resposta.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

59

Figura 6: Painel Administrativo – cadastro de pergunta

5.3.2 Sítio on line do CEBRIM - http://www.cff.org.br

A Internet já constitui a via mais importante para obtenção de informações, inclusive

para a desejada atualização farmacoterapêutica, estimando-se que, em 2005, 88 milhões de

pessoas buscaram informações de teor médico na rede 37

. No entanto, cabe aqui uma reflexão

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

60

crítica sobre os aspectos negativos da informação disponibilizada na rede mundial de

computadores, destacam-se alguns, considerados de extrema importância na prática médica:

1º - Poucas informações disponíveis na Internet provêm de uma pesquisa original;

2º - A maioria das informações não apresenta o mesmo rigor observado nas publicações

médicas;

3º - poucas revistas médicas permitem que seus artigos estejam disponíveis na rede 37

.

Na maioria dos casos, a qualidade da informação acessível pela Internet é produzida

pelas pessoas ou instituições interessadas em veiculá-las. Os usuários devem ser cautelosos ao

utilizá-las, buscando as informações corretas, baseadas em evidências. Em resposta a estes

preceitos, o sítio on line do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos

disponibiliza, desde agosto de 1997, informação técnico-científica confiável e de grande

relevância.

No ano 2000 houve uma reformulação na home-page do CEBRIM devido à ampliação

dos serviços providos, mas também pela necessidade de melhorar a linguagem e a

apresentação do CIM levando em conta o grande avanço da Internet e as mudanças na área de

medicamentos e saúde 29

. Atualmente, encontramos neste espaço os ―Destaques do CEBRIM‖

(noticiais e atualizações) e as seguintes seções:

Serviços – Sistema de Informação Farmacoterapêutica (Sifar), descrito

anteriormente, e as Notas Técnicas - ver Seção 5.4.14;

Produção Técnico-científica - Artigos Publicados em Periódicos, Livros,

Dissertações, Teses, Resumos Apresentados em Congressos e Relatórios Anuais - ver Seções

5.4.5, 5.4.4, 5.4.6, 5.4.7, 5.4.3, 5.4.15 respectivamente;

Projetos - Sistematização do CEBRIM e Garantia de Qualidade;

Apoio ao Estado – Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename),

Formulário Terapêutico Nacional (FTN) e Denominação Comum Brasileira (DCB) - ver

Seções 5.4.8, 5.4.9, 5.4.10 respectivamente;

Boletim Farmacoterapêutica – organizadas ano a ano - ver Seção 5.4.11;

Outros CIM do Brasil – Relação de outros CIM. Nesta monografia é

apresentada uma versão mais atualizada proveniente de outra fonte no Anexo I.

A figura 7 demonstra os links referentes a serviços, produção técnica-científica,

projetos, apoio ao estado, boletim farmacoterapêutica e outros CIM do Brasil, encontrados no

sítio do CEBRIM na Internet.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

61

Figura 7: Site on line do CFF: Menu CEBRIM

A figura 8 especifica o link serviços referente ao Sistema de Informação

Farmacoterapêutica (Sifar) e as notas técnicas.

Figura 8: Site on line do CFF: Cebrim link Serviços

5.3.3 Detalhamento das Etapas da Informação Reativa

Responder as solicitações envolvendo medicamentos ou uma situação clínica em

especial é a maior atribuição de um Centro de Informação sobre Medicamentos. O

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

62

procedimento de execução desta tarefa é essencialmente o mesmo em todos os CIM havendo

algumas variações decorrentes de programas on line de informação sobre medicamentos

específicos de cada instituição. O Fluxograma 1 demonstra as etapas envolvidas na provisão

de informação reativa.

Fluxograma 1: Procedimento de provisão de informação reativa.

Nesta Seção serão detalhadas as etapas referentes à provisão de informação reativa no

CEBRIM que utiliza o Sistema de Informação Farmacoterapêutica (Sifar), descrito na Seção

5.3.1.

5.3.3.1 Recebimento das solicitações

As solicitações podem ser efetuadas por telefone, Sistema de Informações

Farmacoterapêutica (Sifar), correio eletrônico, fax ou pessoalmente. Eventualmente, chegam

cartas com perguntas. Todas as informações são confidenciais e somente os farmacêuticos e

estagiários do CEBRIM têm acesso às mesmas. As solicitações de pessoas que não se

identificarem completamente não são atendidas.

São apresentados, a seguir, os procedimentos detalhados para o recebimento das

solicitações pelas diversas vias possíveis:

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

63

5.3.3.1.1Vias de recepção: telefone, pessoal, correio, fax e correio eletrônico

1º Atende-se ao solicitante apresentando o serviço e se identificando;

2º Preenche-se a ficha de solicitação de informação (SI) com o objetivo de:

- Identificar corretamente o solicitante, com nome, formas de contato, cidade e estado,

profissão, especialização e local de trabalho;

- Registrar corretamente o questionamento (pergunta/problema) do solicitante;

- Verificar se foi consultada alguma fonte antes da formalização da questão;

- Anotar os dados que facilitem a busca;

- Verificar se a solicitação envolve algum paciente específico (caso envolva, coletar os

dados clínicos do mesmo, conforme discriminado na ficha de solicitação);

- Certificar-se da finalidade e urgência da resposta;

- Identificar a via pela qual o solicitante deseja receber a resposta, se por escrito ou

oral;

3º Confirmar o questionamento e identificar, na ficha de solicitação, quem recebeu a

solicitação e a via de recebimento.

4. Nos casos de Correio, Fax e Correio Eletrônico:

Transcreve-se a solicitação recebida para a ficha de SI. Caso não seja possível, com

os dados da correspondência, preencher toda a ficha de SI, telefonar ou enviar um fax

solicitando os dados pendentes. Identificar quem transcreveu a solicitação, a via de

recebimento e anexar a correspondência/solicitação recebida à ficha de SI.

Observações:

Em caso de correio eletrônico, imprimir uma cópia e anexar à SI;

Em caso de fax; tirar uma fotocópia e anexar à SI;

Em caso de carta, anexá-la à SI.

5.3.3.1.2 Via de recepção: Sistema de Informação Farmacoterapêutica (Sifar)

Para ter acesso às solicitações de informação disponibilizadas no Sifar, o farmacêutico

ou estagiário do CEBRIM deve estar cadastrado neste Sistema com os níveis ―Farmacêutico

do CEBRIM‖ ou ―Estagiário do CEBRIM‖, respectivamente, e possuir login e senha.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

64

5.3.3.1.2. a - Acesso as solicitações

Uma mensagem é enviada por e-mail aos operadores do Sifar notificando a chegada de

novas solicitações de informação. Entra-se na página do Sifar- http://www.cff.org.br/cebrim -

utilizando login e senha. A figura abaixo demonstra a interface que é visualizada após este

procedimento.

Figura 9: Painel Administrativo do Sifar – Tela Inicial.

Na tela inicial de interface do Sifar, à esquerda, clica-se na chave:

→ ―Perguntas e respostas‖

Em seguida, em:

→ ―Perguntas a responder‖

Nesta seção, as solicitações estão listadas por ordem de chegada, com priorização

daquelas que envolvem pacientes (ícone vermelho), conforme demonstrado na figura 10.

As solicitações que não envolvem paciente são caracterizadas pelo circulo seccionado

frente ao ícone, conforme figura abaixo:

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

65

Figura 10: Solicitações envolvendo ou não um paciente listadas por ordem de

prioridade.

No campo referente à cada solicitação, clica-se em:

→ “Visualizar em PDF”;

Uma nova janela se abre com o arquivo em formato PDF contendo os dados do

solicitante (endereço eletrônico e telefone de contato) e a pergunta por ele encaminha ao

CEBRIM, conforme a figura abaixo.

Figura 11: Visualização em PDF: solicitação e dados do solicitante.

Caso tenha sido descrito, certificar-se da finalidade e urgência da resposta. Quando há

algum paciente envolvido, atenta-se para os dados do mesmo descritos em parte específica do

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

66

Sifar. Se os dados da pergunta forem insuficientes para compreender as necessidades de

informação do solicitante, telefona-se ou envia-se uma mensagem por correio eletrônico

pedindo mais detalhamento. A pergunta ficará armazenada em local separado até que se

obtenha o retorno do solicitante.

5.3.3.1.2. b - Numeração das solicitações

Todas as solicitações de informação que chegam ao CEBRIM são numeradas de

acordo com a ordem de chegada. Esta numeração é feita de maneira eletrônica e condiciona a

nomeação da SI, que deve obedecer ao seguinte esquema:

1º SI[número][ano], por exemplo, SI0562010, SI3752009, etc.

2º No início de cada ano, a numeração é zerada.

5.3.3.1.2. c - Classificação da solicitação

Todas as solicitações de informação que chegam ao CEBRIM são classificadas se

envolvem, ou não, algum paciente específico. Em caso positivo, estas devem ser priorizadas.

Conforme demonstrado anteriormente na Figura 10.

5.3.3.1.2. d - Classificação dos medicamentos de acordo com a ATC

A classificação Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) (em Português Anatômica-

Terapêutica-Química) foi desenvolvida com o intuito de uniformizar a categorização dos

fármacos em estudos de utilização de medicamentos e permitir a comparação ao longo do

tempo e com dados de outros estudos. Este sistema é preconizado pela OMS, por meio do

WHO Collaborating Center for Drug Statistics Methodology, o qual o atualiza regularmente e

disponibiliza para consulta no sítio http://www.whocc.no/atc_ddd_index/

A classificação ATC é alfanumérica em que cada letra ou número equivalem a um

nível de categorização, conforme demonstrado no esquema a seguir:

A furosemida recebe a classificação C03CA01, decodificada da seguinte forma:

C - Sistema cardiovascular (1o nível, grupo anatômico principal);

03 - Diurético (2o nível, grupo terapêutico principal);

C - Diuréticos de alça (3o nível, subgrupo terapêutico);

A - Sulfonamidas (4o nível, subgrupo químico-terapêutico);

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

67

01 - Furosemida (5o nível, subgrupo da substância química).

Nos Centros de Informação sobre Medicamentos, o uso da classificação ATC permite

observar quais os fármacos que geram mais solicitações de informação, por um determinado

período de tempo. Desta forma, se a solicitação recebida envolver algum fármaco, este deverá

ser classificado com o código ATC e sua indicação, se esta for citada na solicitação.

5.3.3.1.2. e - Armazenamento das solicitações

As SI devem ser armazenadas em pasta apropriada de acordo com a ordem de

chegada, priorizando aquelas que envolvem pacientes, e esta sequência deverá ser obedecida

para elaboração das respostas.

5.3.3.1.2. f - Compreensão das motivações que fundamentaram a solicitação da

informação

O responsável por elaborar a resposta deve ter a exata compreensão da necessidade de

informação do solicitante, quais as motivações que o levaram a fazer a solicitação, quais os

objetivos da mesma, em que contexto surgiu a dúvida e como a informação provida será

utilizada. Caso contrário, corre-se o risco de fornecer resposta que não atenda às necessidades

de informação do solicitante.

Informações relativas ao solicitante e à solicitação, como profissão, local de trabalho,

envolvimento de paciente e dados clínicos destes, respectivamente, podem ser muito úteis

neste processo. Contudo, uma análise subjetiva do contexto – a qual será melhor quanto mais

perspicaz e experiente for o profissional que trabalha em CIM – é muito importante na

compreensão da questão.

Os passos descritos a seguir podem ser úteis no processo de compreensão das

motivações que fundamentaram a solicitação:

Analisar os dados demográficos do solicitante, se profissional da saúde ou leigo, qual

sua formação, local de trabalho e especialização. Estas informações servem para

presumir a abordagem que será dada à resposta e o grau de complexidade da

linguagem da mesma. Por exemplo, se uma mulher grávida e um obstetra

perguntam sobre o risco do uso de um fármaco durante a gestação, a resposta para

cada caso, apesar de conter a mesma informação, possui vocabulário e

profundidade distintos.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

68

Observar se a solicitação envolve um paciente específico. Além da priorização na

elaboração da resposta, esta informação sinaliza que a busca na literatura deva ser

planejada para atender às necessidades específicas do paciente envolvido e que a

resposta elaborada seja conclusiva para resolver o caso clínico.

Se houver um paciente específico envolvido, o máximo de informações clínicas sobre

o mesmo deve ser obtida. Doenças, idade, peso e altura, medicamentos utilizados,

história de alergias e condições especiais (gestação, hipertensão, insuficiências

hepática, renal ou cardíaca, tabagismo, etc.) são fundamentais para a elaboração de

uma resposta mais específica e que atenda às necessidades do solicitante.

Procurar saber as fontes de informação previamente consultadas pelo solicitante.

Investigar a urgência da resposta.

5.3.3.1.2. g - Pesquisa na literatura

Antes de iniciar a busca na literatura é importante verificar se perguntas semelhantes

já foram respondidas anteriormente e estão registradas no banco de dados do Sifar. Para isto,

na tela inicial de interface do Sifar, à esquerda, clica-se na chave:

→ ―Perguntas e respostas‖

Em seguida, em:

→ ―Perguntas respondidas”

A figura 12 demonstra a interface que é visualizada após este procedimento.

Figura 12: Painel Administrativo do Sifar – Perguntas respondidas.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

69

Então, digitam-se os termos-chave da busca no campo ―Pergunta” ou no campo

“Resposta” e clica-se em “Buscar perguntas”. Então, clica-se em “[ver pergunta]”. Surge

uma caixa de texto demonstrando parte da pergunta, conforme a figura 13.

Figura 13: Busca e visualização de perguntas respondidas.

Se a pergunta atender o objetivo da busca, clica-se em “Visualizar PDF” e será

possível visualizar a pergunta na íntegra, a resposta formulada bem como os Anexos enviados

(quando houver) e as referências utilizadas. Atualiza-se a informação contida na resposta

anterior que servirá como subsídio para a elaboração da resposta à nova solicitação.

Uma vez certificado que não há resposta pronta para a pergunta, o próximo passo é

fazer busca na literatura. A estratégia de busca depende da natureza e complexidade da

pergunta, que determina também as fontes a serem consultadas. De modo geral, a ordem de

busca é a seguinte:

1º - Fontes terciárias: são aquelas que apresentam informação documentada no

formato condensado. São livros-texto (p.ex., Goodman e Gilman: As Bases Farmacológicas

da Terapêutica), livros de monografias (p.ex., o American Hospital Formulary Service –

AHFS Drug Information) e bases de dados compudadorizadas (p.ex., o

Drugdex®/Micromedex). Além destas, os artigos de revisão e meta-análise também são

considerados literatura terciária.

2º - Fontes secundárias: consistem em serviços de indexação e resumo da literatura

primária e servem como orientadores na busca destas últimas. O Medline (Index Medicus on-

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

70

line) é um exemplo e é uma das fontes secundárias mais utilizadas em CIM. Pode ser

acessado, gratuitamente, por meio do sítio da Biblioteca Regional de Medicina (Bireme),

http://www.bireme.br. Outro exemplo é o Pubmed, que armazena e organiza mais de 20

milhões de citações biomédicas de, além do Medline, de revistas científicas e livros

eletrônicos; é desenvolvido e mantido pela Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA (U.S.

National Library of Medicine - NLM), e está disponível no URL http://www.pubmed.org.

3º - Fontes primárias: (ou literatura primária) - são constituídas por artigos científicos

que relatam, principalmente, ensaios clínicos randomizados, estudos de coorte, estudos de

caso-controle, entre outros, referente a pesquisas publicadas em revistas biomédicas, ou seja,

onde aparece pela primeira vez na literatura qualquer informação científica nova. Por isto, são

utilizadas para a fundamentação de outros tipos de fontes de informação sobre medicamentos.

Como exemplos, podemos citar os artigos científicos publicados no Journal of American

Medical Association (JAMA).

Pelas características do serviço, as respostas às perguntas dirigidas ao CEBRIM são

fornecidas com brevidade e objetividade. Desta forma, a grande maioria das perguntas são

respondidas com fontes terciárias, como o Drug Evaluations e Martindale, ambos disponíveis

no Micromedex®, o Drug Information, da AHFS, Farmacologia Clínica, de Fuchs e

Wannmacher, entre outros. A grande vantagem de se usar este tipo de fonte é que,

teoricamente, os dados já foram previamente analisados e, portanto, são de maior

confiabilidade e não requerem tanta habilidade em avaliação da literatura para sua leitura.

A escolha de uma destas fontes vai depender do tema da pergunta e do seu grau de

complexidade. Geralmente, uma pessoa com bastante experiência já faz uma busca dirigida

àqueles livros que têm a informação de modo mais apropriado.

Para os iniciantes – estagiários e farmacêuticos em treinamento – algumas sugestões

de fontes de acordo com o tema abordado, estão dispostas na tabela 3.

Tabela 3: Fontes de informação relacionadas a temas específicos.

Tema / tipo da pergunta Sugestão de fonte

Indicação de uso British National Formulary (BNF), Formulário Terapêutico

Nacional (FTN), Martindale, Drug Informacion (AHFS).

Posologia / dose / via e modo de

administração

Drug Informacion (AHFS), Drug Evaluation, Martindale, BNF,

FTN.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

71

Estabilidade e compatibilidade de

medicamentos injetáveis

Trissel – Injectable Drugs, Drug Informacion (AHFS), Drug

Evaluation.

Contra-indicações e precauções Drug Informacion (AHFS), Drug Evaluation, Martindale.

Reações adversas Drug Informacion (AHFS), Drug Evaluation, Meyler‘s Side

Effects, BNF, FTN.

Interações medicamentosas Drug Informacion (AHFS), Drug Evaluation, Stockley Drug

Interactions, Tatro Drug Interacton Facts.

Informações sobre doenças Harrison Medicina Interna, Manual Merck de Medicina.

Medicamentos na gravidez e lactação Drug in pregnancy and lactation, Drug Evaliation, Drug

Information AHFS.

Mecanismo de ação, farmacocinética Farmacologia Goodman e Gilman, Farmacologia Penildon.

Evidências clínicas sobre a eficácia de um

medicamento

Farmacologia clínica, Lenita e Flávio Fuchs, BMJ Clinical

Evidence, Biblioteca Cochrane.

Uma vez esgotada a pesquisa em todos os livros textos disponíveis no CEBRIM ou

quando o conteúdo da pergunta não é respondido por este tipo de literatura, passa-se a buscar

informações em artigos que descrevam revisões sistemáticas e meta-análises. A hierarquia da

qualidade das evidências segue uma ordem de acordo com grau de confiabilidade que os

resultados apresentados significam para a prática clínica, conforme ilustrado na figura 14.

Figura 14: Hierarquia da qualidade das evidências para a prática clínica.

Adaptado de Greenhalgh, 2008.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

72

As fontes que disponibilizam revisões sistemáticas e meta-análises que são acessíveis,

atualmente, pelo CEBRIM, estão apresentadas na tabela 4.

Tabela 4: Fontes revisões sistemáticas e meta-análises disponíveis no CEBRIM

Ordem de busca Base de dados Endereço URL

1ª BMJ - Clinical Evidence (*) http://www.clinicalevidence.com

2ª Biblioteca Cochrane http://cochrane.bvsalud.org

3ª Tripdatabase http://www.tripdatabase.com

4ª NHS Evidence http://www.evidence.nhs.uk

5ª IDIS (*) http://itsnt14.its.uiowa.edu

(*) Acesso pago: requer login e senha.

Cuidado especial deve-se dar a estratégia de busca. Em todas as situações de busca

nestas fontes, devem-se priorizar artigos ou documentos que descrevam revisões sistemáticas

e meta-análises, na ausência destes, estudos controlados aleatórios. Adicionalmente, escolher

termos de busca adequados e que retratem o tema que se quer pesquisar. Em caso de

dificuldade em determinar estes termos, os vocabulários estruturados de indexadores, como os

Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), http://decs.bvs.br, ou o Medical Subject Headings

(MeSH), http://www.nlm.nih.gov/mesh, devem ser consultados. Nomes de fármacos podem

ser consultados também pelas Denominações Comuns Brasileiras (DCB) e Denominações

Comuns Internacionais (DCI), esta última constante no Index Nominun do Micromedex ®.

A tabela 5 dispõe um exemplo de termos de busca envolvendo uma pergunta sobre evidências

do uso de indometacina em recém-nascidos para fechamento do ducto arterioso:

Tabela 5: Exemplo de termos de busca.

Termo em inglês Fonte Termo em português Fonte

Indometacin MeSH Indometacina DeCs, DCB

Ductus arteriosus MeSH Ductus arteriosus ou canal arterial DeCS

Treatment efficacy ou treatment

outcome

MeSH Eficácia do tratamento DeCS

No caso de não se encontrar informação suficiente para subsidiar a resposta à pergunta

apresentada, parte-se para a busca por artigos que descrevam estudos controlados aleatórios e

na ausência destes, estudos observacionais. É importante ressaltar que os artigos que

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

73

descrevam estes tipos de estudo devem ser submetidos à análise criteriosa sobre a qualidade

da evidência, o que requer muita habilidade do leitor. Neste sentido, para o estagiário ou

treinando em CIM que queiram se iniciar na análise crítica da literatura recomenda-se como

leitura preliminar as três edições do boletim Farmacoterapêutica listadas a seguir que abordam

este tema, disponíveis em http://www.cff.org.br. Informações complementares podem ser

encontradas, ainda, nas referências citadas nestas publicações.

- Hoefler R, Salgues EJM. Condutas fundamentadas em evidências e a atuação do

farmacêutico. Farmacoterapêutica. Ano XV, Num. 2, 2010.

- Hoefler R. Análise crítica de artigos científicos: foco nos ensaios clínicos controlados

aleatórios. Farmacoterapêutica. Ano XV, Num. 3 e 4, 2010.

- Hoefler R, Domingues PHF. Praticando análise critica de ensaio clínico controlado

aleatório. Farmacoterapêutica. Ano XV, Num. 5, 2010.

5.3.3.1.2. h - Elaboração da resposta

Nenhuma solicitação encaminhada ao CEBRIM ficará sem resposta. Mesmo nos casos

em que não se encontre informação na literatura ou a pergunta não se inclui nos temas de

abrangência e do serviço ou fugir da competência dos técnicos do serviço, ao menos uma

explicação deve ser fornecida ao solicitante.

Dando início a elaboração da resposta, na tela inicial de interface do Sifar, à esquerda,

clica-se na chave:

→ ―Perguntas e respostas‖. Em seguida, em:

→ ―Perguntas a responder‖.

→ Então, clica-se em “Responder‖.

A figura 15 demonstra a interface que é visualizada após este procedimento.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

74

Figura 15: Painel Administrativo do Sifar – Responder a solicitação passo 1.

Aparecerá o seguinte aviso:

“ATENÇÃO! Caso esse procedimento seja iniciado essa pergunta ficará

bloqueada para que outros usuários não possam respondê-la, porém você poderá

acessá-la a qualquer momento. Deseja continuar?”

Clica-se em “OK” e abrirá uma nova tela conforme a figura 16.

Figura 16: Painel Administrativo do Sifar – Responder a solicitação passo 2.

Seleciona-se a via de resposta, no caso do Sifar a via utilizada é “Sistema”. A elaboração da

resposta é iniciada da seguinte maneira:

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

75

Uma breve introdução sobre o(s) fármaco(s) envolvido(s) na pergunta e/ou a doença

quando mencionada;

Apresentam-se o conteúdo encontrado na literatura, os resultados dos estudos e

recomendações dos autores;

Na resposta, como toda a informação é fundamentada em referências, estas devem

ser, citadas, na ordem que aparecem no texto, na forma de números subescritos antes

das pontuações;

Na conclusão, fundamentada nos achados da literatura, finalizar a resposta com uma

recomendação ou orientação com foco na solicitação;

Acrescentar ao final da resposta o seguinte ―carimbo‖:

Caso necessite de informações adicionais contate-nos novamente.

Nota: Por gentileza, ajude-nos a aperfeiçoar os serviços prestados. Após leitura e

análise da resposta, solicitamos vossa gentileza em avaliar nosso atendimento,

marcando no campo AVALIAÇÃO de uma a cinco estrelas sendo uma estrela

para a pior avaliação e cinco estrelas para a melhor.

Por fim, revisa-se todo o texto.

Após a finalização da resposta, clica-se em “Salvar Alterações” no rodapé da página.

Observação: Quando a pergunta está sendo respondida, o campo referente a esta

solicitação encontra-se rosa demonstrando que tal solicitação está bloqueada para os demais

colaboradores do CEBRIM: Estagiário(s) e Farmacêutico(s) conforme a figura 17:

Figura 17: Pergunta bloqueada para mais de um operador.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

76

Se for necessária a intervenção de outro colaborador na elaboração da resposta, clica-

se em na chave “Desbloquear” no lado direito do painel.

Dando continuidade ao processo, deve-se preencher os seguintes itens do painel

administrativo do Sifar, que são utilizados nos relatórios estatísticos:

No campo “Medicamento + ATC” – opção “busque o medicamento” clica-se no

desenho da lupa para procurar o medicamento envolvido na solicitação, conforme a

figura 16.

Figura 16*: Painel Administrativo do Sifar – Responder a solicitação passo 2.

(* figura utilizada anteriormente, por esta razão foge a sequência numérica)

Surge uma nova janela onde deve-se digitar o nome do medicamento no campo

“Substância” ou então utilizar as Denominações Comuns Brasileiras (DCB) ou Chemical

Abstracts Service (CAS) digitando-as nos seus respectivos campos. Clicar em “Buscar

medicamento”. No campo “Ação” deve-se clicar na seta verde “Selecionar”, conforme a

figura 18.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

77

Figura 18: Busca da denominação do medicamento – Estatística.

No campo “Medicamento + ATC” – opção “busque o ATC” clica-se no desenho da

lupa para procurar a ATC do medicamento envolvido na solicitação conforme a figura

16.

Figura 16*: Painel Administrativo do Sifar – Responder a solicitação passo 2. (* figura utilizada anteriormente, por esta razão foge a sequência numérica).

Se for necessário cadastrar uma nova ATC, deve-se digitar o ―Nome em inglês‖ ou o

―Nome em português‖ nos seus respectivos campos, em seguida adicionar a ATC no campo

correspondente e por fim clicar em ―Cadastrar ATC‖. No campo “Buscar ATC” digita-se o

nome do medicamento em inglês ou a ATC do medicamento nos seus respectivos campos e

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

78

clica-se em “Buscar ATC”. No campo “Ação” clica-se na seta verde “Selecionar” e após o

término da busca do medicamento e da sua ATC clica-se em “Adicionar”, conforme a figura

19.

Figura 19: Busca da ATC – Estatística.

No campo “Doença” - opção “busque a doença”, deve-se clicar no desenho

da lupa para procurar a doença envolvida na solicitação, quando esta for informada, conforme

a figura 16.

Figura 16*: Painel Administrativo do Sifar – Responder a solicitação passo 2.

(* figura utilizada anteriormente, por esta razão foge a sequência numérica).

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

79

Digita-se o nome ou a Classificação Internacional de Doenças (CID) da doença nos

seus respectivos campos e clica-se em “Buscar doença”. No campo “Ação” clica-se na seta

verde “Selecionar” e após o término da busca da doença clica-se em “Adicionar”, conforme

a figura 20.

Figura 20: Busca da doença ou CID – Estatística.

No campo “Bibliografia”, deve-se preencher as referências utilizadas na

resposta utilizando o modelo do grupo de Vancouver adotado pelo CEBRIM.

No campo “Bibliografia para estatísticas”, seleciona-se as referências

utilizadas na resposta conforme a figura 21.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

80

Figura 21: Bibliografia utilizada – Estatística.

No campo “Temas” seleciona-se o(s) tema(s) envolvido(s) na solicitação.

Quando for necessário enviar material complementar de leitura, clica-se em

“Procurar” conforme a figura 22. Importante: deve-se clicar em “Salvar alterações”

durante a elaboração da resposta e preenchimento dos campos para evitar perda de

informação.

Figura 22: Tema(s) solicitado(s) – Estatística.

Para finalizar o procedimento de informação reativa, clica-se em “Enviar resposta”

no rodapé da página. Então aparecerá o seguinte aviso: “Deseja enviar a resposta para o

solicitante agora? Caso deseje apenas salvar e continuar respondendo depois, utilize o

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

81

botão < Salvar alterações>! Clique em Cancelar caso não deseje continuar.” Clicar em

“OK”, conforme a figura 23.

Figura 23: Procedimento final – envio da resposta.

5.3.3.1.2. i - Acompanhamento

Em algumas circunstâncias, por exemplo, quando há um paciente envolvido onde a

resposta provida pelo serviço pode influenciar sua terapêutica e, consequentemente, o

resultado clínico, é feito o acompanhamento da SI. Após algum período, pré-determinado pelo

CIM, entra-se em contato com o solicitante para saber se a resposta provida foi aplicada no

contexto em que o paciente esteve envolvido e se houve mudanças em seu estado clínico.

Este procedimento permite medir o impacto do serviço do CEBRIM e sua contribuição

para o êxito da farmacoterapia. Recomenda-se acompanhar todas as SI com paciente

envolvido até resolução completa do caso. Contudo, atualmente, o CEBRIM não cumpre esta

etapa adequadamente. Espera-se que isto seja incorporado a sua rotina em breve. Nos casos

em que o solicitante requer informações complementares ou não compreende a resposta

provida, também é feito o acompanhamento.

5.3.3.1.3 Avaliação da satisfação do usuário

A avaliação da satisfação do usuário pode ser verificada de duas formas:

Envio de questionário por meio eletrônico - mais utilizado para fins de publicação e

controle da qualidade;

Avaliação por legenda de 1 a 5 estrelas (uma para a pior avaliação e 5 para a melhor)

através do Sifar conforme a figura 24.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

82

Figura 24: Avaliação da informação reativa.

Modelo de questionário de avaliação da satisfação do usuário.

A seguir é apresentado um modelo simples de questionário utilizado na avaliação da

satisfação dos usuários do CEBRIM.

1. A resposta provida pelo CEBRIM respondeu a sua dúvida?

( ) Não ( ) Sim

Caso tenha respondido ―Sim‖, avalie a resposta provida pelo CEBRIM quanto aos

aspectos a seguir, conforme a escala de avaliação.

2. Clareza da resposta ( )

3. Objetividade da resposta ( )

4. Adequação da resposta ao que foi questionado ( )

5. O tempo entre a pergunta e a resposta ( )

Escala de avaliação:

1 = Muito satisfeito

2 = Satisfeito

3 = Indiferente

4 = Insatisfeito

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

83

5 = Muito insatisfeito

Por fim, o fluxograma 2 exemplifica os procedimentos operacionais para provisão de

informação reativa no CEBRIM.

Fluxograma 2: Procedimento de informação reativa do CEBRIM.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

84

5.4 Memorial de atividades do CEBRIM

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), os Centros de Informação sobre

Medicamentos (CIM) são formas úteis para disseminar informação independente e imparcial

sobre medicamentos e, portanto, promover o seu uso racional. Para atingir tal propósito, o

Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos, seção do Conselho Federal de

Farmácia, em funcionamento há quase 20 anos, desempenha diversas atividades, como

responder perguntas de solicitantes, publicação de boletins, participação de comissão de

farmácia e terapêutica e organização de cursos de educação continuada, dentre outras 38

.

O quadro 1 demonstra as 12 (doze) intervenções consideradas fundamentais para a

promoção do Uso Racional de Medicamentos (URM) pela OMS.

Quadro 1 - Intervenções fundamentais para promover o uso racional dos

medicamentos

1. Criação de um organismo nacional multidisciplinar autorizado que desempenhe o papel de

coordenação das políticas de uso dos medicamentos.

2. Estabelecimento de diretrizes clínicas.

3. Institucionalização de uma lista de medicamentos essenciais.

4. Criação de comitês para medicamentos e terapêutica em distritos e hospitais.

5. Cursos de farmacoterapia nos programas de estudos universitários, baseados em problemas

concretos.

6. Educação médica contínua como requisito para o bom desempenho dos profissionais.

7. Supervisão e auditoria permanentes.

8. Disponibilidade de informação independente sobre medicamentos.

9. Educação da população a respeito dos medicamentos.

10. Existência de regulamentação adequada e sua implementação.

11. Disponibilidade de recursos financeiros públicos suficientes para assegurar a assistência

farmacêutica, bem como a existência de pessoal em quantidade e qualidade.

12. Exclusão de incentivos financeiros, seja aos profissionais que prescrevem ou dispensam

medicamentos, seja aos pacientes (via reembolso).

Fonte: OMS, 2002b.

Das doze estratégias para promover o URM relacionadas no quadro acima, cinco delas

são desenvolvidas/executadas pelo CEBRIM:

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

85

a) Lista de medicamentos essenciais - O CEBRIM participa desde 2001 da

elaboração da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) – ver Seção 5.4.8;

b) Comissão de Farmácia e Terapêutica – desde 2001 faz parte da Comissão

Técnica e Multidisciplinar de Atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais –

Comare, do DAF/SCTIE/Ministério da Saúde;

c) Informação independente sobre medicamentos – Referente às atribuições

típicas de um CIM - ver Seção 5.4;

d) Educação médica contínua como requisito para o bom desempenho dos

profissionais – referente a informação reativa e ativa dirigida aos profissionais da saúde;

e) Educação da população a respeito dos medicamentos - referente a informação

reativa e ativa dirigida aos usuários de medicamentos.

5.4.1 Informação Reativa

Esta seção está divida em duas outras, as quais envolvem o atendimento de

solicitações de informação - Seção 5.4.1.1 e a emissão de pareceres técnicos sobre

medicamentos - Seção 5.4.2.

5.4.1.1 Solicitações de Informação

Os dados sobre a informação reativa dispostas no gráfico abaixo, referem-se ao

período de 1 de janeiro de 1995 a 19 de outubro de 2011. Estes dados foram obtidos através

dos relatórios gerados pelo software Epi Info 6.0 4d.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

86

Gráfico 1 - Evolução da informação reativa do CEBRIM em 16 anos.

*

Número de Solicitações de informação reativa até 19/10/2011.

A compreensão do desempenho pode levar à melhora da qualidade e da quantidade

dos serviços providos, adequando-o às necessidades dos usuários. No período 1995 a 2011,

foram atendidas 8.999 solicitações. Quando analisamos o período de 1de janeiro de 1995 a 31

de dezembro de 2010, observamos uma média anual de 567,8 solicitações. Sendo o período de

1995 a 2001 responsável por um crescimento de 439% ao ano. Em 2001, registrou-se o maior

número de atendimentos com 896 solicitações respondidas.

A demanda decrescente, no período de 2002 a 2007, pode ser consequência de vários

aspectos, como a implantação e o desenvolvimento dos CIM regionais, a política de

direcionamento das solicitações ao CIM do Estado de origem do solicitante (quando houver),

a não incorporação da prática de consulta ao CIM pelos profissionais, o desconhecimento

desta possibilidade, o pouco desenvolvimento das atividades clínicas pelo farmacêutico, entre

outros fatores.

A retomada do crescimento do número de solicitações de informação reativa a partir

de 2007 pode ser resultado do Projeto ―Expansão do Acesso à Informação Independente sobre

Medicamentos‖, elaborado pelos técnicos do CEBRIM no ano 2004. Este projeto visava

aumentar a quantidade e qualidade dos serviços providos pelo Centro como forma de

aumentar a sua visibilidade. Entre as ações propostas para isto, estavam a execução do Projeto

Avaliação de Medicamentos Novos que culminou na publicação do Boletim Evidência

Farmacoterapêutica e revisão e atualização do sítio do CEBRIM na Internet. Outra estatégia

foi desenvolvida somente no ano de 2010 com a elaboração e alimentação de uma base de

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

87

dados on-line de informação sobre medicamentos, conforme foi descrito na Seção 5.3.1. O

Sistema de Informação Farmacoterapêutica trouxe grandes mudanças operacionais que podem

ser visualizadas nas Tabelas 9: Meios de comunicação utilizados para receber as solicitações;

10: Meios de comunicação utilizados para responder as solicitações; 12: Tempo de resposta

total (com e sem paciente) e 13: Tempo de resposta com paciente (n = 120).

Levando em conta que esta monografia será finalizada antes do término do presente

ano, os gráficos e tabelas abaixo são referentes as solicitações de informação reativa do ano

de 2010 (dados mais recentes disponíveis até o presente momento). Estes dados foram

rotineiramente digitados no software Epi Info 6.0 4d, citado anteriormente.

O Gráfico 2 mostra a profissão ou ocupação das pessoas que solicitaram os serviços de

informação reativa do CEBRIM no ano de 2010. O farmacêutico foi o solicitante mais

freqüente, com 84% das consultas, seguido pelos estudantes de farmácia, com 6,0% das

iniciativas. Este dado pode refletir o fato do CIM estar inserido no Conselho Federal de

Farmácia e as principais formas de divulgação dos seus serviços serem a Revista Pharmacia

Brasileira, distribuída majoritariamente aos farmacêuticos, e o site on line do CFF. Em

relação aos estudantes de farmácia, o CEBRIM participa de congressos, ministra aulas aos

acadêmicos dentro e fora das suas instalações, além de disponibilizar estágios supervisionados

em Centro de Informação sobre Medicamentos.

Gráfico 2 – Profissão/ocupação do solicitante

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

88

No que se refere à instituição ou ocupação do solicitante, conforme mostrado no

Gráfico 3, em 35,0% dos casos esses atuam profissionalmente em hospitais e 26,0% em

farmácias. Em 9,0% dos casos, os solicitantes atuam em órgãos de saúde federais, estaduais e

municipais.

Historicamente, nas solicitações de informação reativa atendida pelo CEBRIM, os

solicitantes provenientes de hospitais e de farmácias estiveram ocupando os dois primeiros

lugares, às vezes se alternando, refletindo a importância da informação sobre medicamentos

nestes locais.

Gráfico 3 – Instituição/ocupação do solicitante

Em 2010, o CEBRIM atendeu a questões provenientes de vários estados brasileiros. A

Tabela 6 mostra dados de 23 Estados e do Distrito Federal, sendo esta a principal origem dos

solicitantes, com 81 (17,2%), seguidos por São Paulo, com 61 (13,0%) e Tocantins, com 41

(8,7%). Como explanado anteriormente, a predominância de solicitações do DF deve-se, em

primeiro lugar, à própria localização geográfica do CEBRIM, mas, também, à política de

direcionamento de solicitações oriundas de outros Estados aos respectivos CIM, quando

existentes. Em 2010, não foi possível identificar a origem de vinte oito solicitações; por isso,

a diferença no número total de solicitações. Neste período, não foram atendidas solicitações

de outros países.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

89

Tabela 6 – Origem geográfica dos solicitantes

Origem N %

DF

SP

TO

MG

SE

RS

GO

PR

BA

AL

SC

RJ

ES

MT

PA

RO

AM

CE

RN

PB

MA

RR

MS

PE

Total

81

61

41

39

35

30

21

17

16

16

15

13

13

12

11

11

10

8

7

4

4

3

2

1

471

17,2

13,0

8,7

8,3

7,4

6,4

4,5

3,6

3,4

3,4

3,2

2,8

2,8

2,5

2,3

2,3

2,1

1,7

1,5

0,8

0,8

0,6

0,4

0,2

100

A Tabela 7 mostra a distribuição das questões de acordo com a classificação do tipo da

pergunta, aqui denominado de tema solicitado. Em 2010, a ―estabilidade‖ foi o principal tema

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

90

solicitado, com 81 (11,6%) das solicitações; seguido por ―interações medicamentosas‖ com

62 (8,9%). O nível de complexidade das questões condiz com o fato da maioria dos

questionamentos serem provenientes do âmbito hospitalar (35%). Também reflete o

entendimento, por parte dos usuários, do tipo de serviço oferecido pelo CEBRIM. Indicações

de uso, administração/modo de uso, compatibilidade, reações adversas a medicamentos,

posologia/dose e legislação são os principais temas e estão de acordo com o perfil de questões

normalmente respondidas pelos CIM. Vale ressaltar que uma solicitação pode conter

diferentes temas, por isso o número de temas solicitados é maior que o número total de

solicitações (499 no ano de 2010).

Tabela 7 – Tema solicitado

Temas N %

Estabilidade 81 11.6

Interações medicamentosas 62 8,9

Indicação de uso 60 8,6

Administração/modo de uso 54 7,7

Compatibilidade 52 7,4

Farmacologia geral 51 7,3

Reações adversas 50 7,1

Posologia/dose 45 6,4

Legislação 40 5,7

Equivalência terapêutica 28 4,0

Farmacoterapia de eleição 23 3,3

Conservação 23 3,3

Bibliografia 22 3,1

Identificação 15 2,1

Contra-indicação 13 1,9

Intercambialidade 12 1,7

Disponibilidade 9 1,3

Teratogenicidade 9 1,3

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

91

Farmacotécnica 6 0,9

Farmacodinâmica 5 0,7

Farmacocinética 5 0,7

Toxicologia 2 0,3

Outros 33 4,7

Total 700 100

A Tabela 8 mostra as fontes bibliográficas mais utilizadas pelo CEBRIM para

responder às solicitações, mostrando que a base de dados Drugdex (Micromedex) foi a

principal fonte consultada, em 273 (19,0%) das vezes, seguido por Martindale (16,2%) e Drug

Information (ASHP) (10,4%). Foi utilizada a freqüência n = 10 como ponto de corte. Estes

dados são úteis, também, para priorizar as aquisições de bibliografias no CIM. Podemos

observar que a maioria das referências utilizadas encontra-se na língua inglesa com exceção

do site da Anvisa, os livros Farmacologia Clínica: Fundamentos da terapêutica racional,

Goodman e Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica e Harrison: Medicina Interna,

além de outros sites da Internet. Cabe aqui uma importante observação, conforme descrito na

introdução e detalhado mais adiante nas Seções 5.4.8 e 5.4.9, o Formulário Terapêutico

Nacional (FTN) e a Relação Nacional dos Medicamentos Essenciais (Rename), não aparecem

nesta tabela, provavelmente porque ambos tiveram a sua última edição publicada no final de

2010. Tratam-se de duas ferramentas fundamentais para a promoção do uso racional de

medicamentos.

Tabela 8 – Bibliografia mais utilizada nas respostas

Bibliografia N %

Drugdex (Micromedex) 273 19,0

Martindale 232 16,2

Drug Information (ASHP) 149 10,4

British National Formulary (BNF) 75 5,2

Handbook of Injectables (Trissel) 68 4,7

Anvisa – Internet 40 2,8

Clinical Evidence 35 2,4

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

92

Farmacologia Clínica (Lenita) 34 2,4

Cochrane Library 32 2,2

Drug Interactions Facts (Tatro) 31 2,2

Drug Interactions (Stockley) 30 2,1

HIS PROD (PRVS) 26 1,8

Internet – Outros 24 1,7

Iowa Drug Information System (IDIS) 19 1,3

Farmacologia (Goodman) 18 1,3

Medicina Interna (Harrison) 17 1,2

Side Effects of Drugs (Meyler‘s) 15 1,0

Drug Facts and Comparisons 10 0,7

Outros 308 21,4

Total 1436 100

As Tabelas 9 e 10 mostram a distribuição das vias de recepção e respostas utilizadas

no CEBRIM. Em 2010, o Sistema foi a principal via de recepção, utilizada em 79,8% das

solicitações e de resposta em 72,1% dos casos. Se somarmos as duas vias, sistema e correio

eletrônico, encontramos que são utilizados em 89,8% dos casos para receber as perguntas e

em 90,5% para responder.

Tabela 9 – Meios de comunicação utilizados para receber as solicitações.

Via de recepção N %

Sistema 398 79,8

Correio eletrônico 50 10,0

Telefone 48 9,6

Fax 1 0,2

Pessoalmente 1 0,2

Correio 1 0,2

Total 499 100

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

93

Tabela 10 – Meios de comunicação utilizados para responder as solicitações.

Via de resposta N %

Sistema 360 72,1

Correio eletrônico 92 18,4

Telefone 44 8,8

Fax 1 0,2

Pessoalmente 1 0,2

Correio 1 0,2

Total 499 100

Por questões éticas, e devido às normas do serviço, é dada prioridade no atendimento

quando há um paciente envolvido nas solicitações. Desta maneira, é importante diferenciar as

solicitações em que há (ou não) um paciente envolvido. A Tabela 11 mostra esta

classificação, que interferirá em vários parâmetros do serviço, como o tempo de resposta.

Também é útil para possíveis estudos farmacoepidemiológicos como, por exemplo, os

medicamentos mais utilizados pelos pacientes envolvidos. A proporção de solicitações

envolvendo paciente foi de 24,1%, em 2010.

Tabela 11 - Solicitações com e sem paciente envolvido

Classificação N %

Sem paciente 379 75,9

Com paciente 120 24,1

Total 499 100

A Tabela 12 mostra que, no ano de 2010, 42,5% (percentual cumulativo) das questões

formuladas foram atendidas em menos de 24 horas; quantidade distante do sugerido pela

literatura, que é de 70%. A Tabela 13 mostra as questões que envolvem diretamente um

paciente, que têm prioridade no atendimento; neste caso, a proporção de questões atendidas

em 24 horas é de 50.8% (percentual cumulativo). Cabe aqui uma observação importante, o

tempo aqui analisado é referente as solicitações enviadas pelo Sifar que está disponível on

line em tempo integral. Por tanto é contabilizado o tempo transcorrido de resposta de todas as

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

94

solicitações a partir do momento em que foram recebidas, independente do horário e dia da

semana. O CEBRIM matem seu horário de funcionamento de segunda a sexta-feira das 9:00

às 18:00 horas. Em relação a isto, no ano de 2010, 105 (21%) do total 499 solicitações foram

recebidas fora do horário de funcionamento do CEBRIM. Apesar de superestimar o tempo de

resposta às solicitações diminuindo os indicadores de eficiência do serviço, este método de

contagem foi instituído pelos técnicos do CEBRIM para avaliar o tempo de espera do

solicitante, procurando sempre melhorar o serviço em função dos seus usuários.

O número de solicitações em cada uma das tabelas é diferente: a Tabela 12 analisa o

tempo de resposta em todas as solicitações (com e sem paciente) e a Tabela 13, apenas as que

envolveram paciente.

Tabela 12- Tempo de resposta total (com e sem paciente)

Tempo Utilizado N %

0-5 minutos 6 1,2

6-30 minutos 36 7,2

31-59 minutos 15 3,0

1-5 horas 79 15,8

6-23 horas 76 15,3

1-3 dias 125 25,0

Mais de 3 dias 162 32,5

Total 499 100

Tabela 13- Tempo de resposta com paciente (n = 120)

Tempo Utilizado N %

0-5 minutos 1 0,8

6-30 minutos 10 8,3

31-59 minutos 3 2,5

1-5 horas 29 24,2

6-23 horas 18 15,0

1-3 dias 33 27,5

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

95

Mais de 3 dias 26 21,7

Total 120 100

Um total de 625 medicamentos estiveram envolvidos nas solicitações e estão

distribuídos nas categorias mostradas na Tabela 14, de acordo com a classificação Anatômica

Terapêutica Química (ATC). O principal grupo é o Sistema Nervoso Central (N), cujos

medicamentos pertencentes a este grupo representaram 22,2% das questões, seguido pelo

Trato alimentar e metabolismo (A) 18,2% e Sistema cardiovascular (C) 16,2%.

Tabela 14 - Classes terapêuticas de fármacos envolvidos em questões

Classes terapêuticas – A T C N %

Sistema Nervoso Central (N) 139 22,2

Trato alimentar e metabolismo (A) 114 18,2

Sistema cardiovascular (C) 101 16,2

Antiinfecciosos gerais para uso sistêmico (J) 64 10,2

Sangue e órgãos hematopoiéticos (B) 40 6,4

Sistema músculo esquelético (M) 35 5,6

Sistema genito-urinário e hormônios sexuais (G) 34 5,4

Sistema respiratório (R) 29 4,6

Órgãos dos sentidos (S) 14 2,2

Dermatológicos (D) 13 2,1

Hormônios de uso sistêmico, excluindo os hormônios sexuais (H) 13 2,1

Antineoplásicos e agentes moduladores do sistema imunológico (L) 11 1,8

Produtos antiparasitários (P) 9 1,4

Vários(V) 9 1,4

Total 625 100

A Tabela 15 lista dos dez fármacos mais relacionados a perguntas recebidas em 2010,

de acordo com suas freqüências e porcentagens (o ponto de corte foi de 7 questões). Os cinco

fármacos mais freqüentes foram: Omeprazol, Diclofenaco, Insulinas, Ácido Acetilsalicílico e

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

96

Cloridrato de Tramadol. Observa-se nesta tabela, que sete* dos dez medicamentos estão

contidos na Rename e FTN 2010, mas como dito anteriormente, ambos foram publicados no

final do referido ano. Espera-se que estas ferramentas sejam utilizadas no seu dia-a-dia dos

profissionais da saúde.

Tabela 15 – Fármacos mais freqüentes em 2010

Fármacos N %

Omeprazol* 17 2,5

Diclofenaco 13 1,9

Insulinas* 12 1,7

Ácido Acetilsalicílico (AAS)* 11 1,6

Cloridrato de Tramadol 8 1,2

Levonorgestrel* 8 1,2

Captopril* 7 1,0

Enalapril* 7 1,0

Sinvastatina* 7 1,0

Simeticona 7 1,0

Nas questões que envolveram pacientes (n = 120, ver Tabela 11), as principais

doenças relatadas estão descritas na Tabela 16 (ponto de corte foi n = 3), destacando

Hipertensão Arterial e Diabete Melito com 11,4% e 6,3%, respectivamente. Estes dados

corroboram com os fármacos mais solicitados (Tabela 15): insulinas (1,7%) e dois

medicamentos anti-hipertensivos (2,0% somatório).

Tabela 16 – Doenças mais relatadas nas solicitações onde havia um paciente envolvido

(n=120)

Doenças N %

Hipertensão Arterial 18 11,4

Diabete Melito 10 6,3

Depressão 5 3,2

Tuberculose 4 2,5

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

97

Hipotireoidismo 4 2,5

Câncer 3 1,9

5.4.2 Elaboração de Pareceres Técnicos (desde 1995)

O parecer técnico é um documento emitido por um técnico contendo seu

pronunciamento e sua opinião acerca da questão/ situação técnica específica em relação a sua

área de atuação. O CEBRIM atende solicitações de autoridades jurídicas, sanitárias e diversas

instituições, entidades e órgãos para elaboração de pareceres técnicos envolvendo

medicamentos. A tabela 17 demonstra o número de pareceres técnicos solicitados ao

CEBRIM ano a ano.

Tabela 17: Registro de Pareceres Técnicos do CEBRIM.

Ano Pareceres Técnicos

1995 3

1996 5

1997 5

1998 13

1999 3

2000 5

2001 3

2002 8

2003 5

2004 11

2005 4

2006 1

2007 5

2008 2

2009 4

2010 9

2011 3*

Total 89

(*) Até outubro de 2011

5.4.3 Participação em Congressos – apresentação de trabalhos e palestras

Alguns exemplos encontram-se abaixo:

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

98

Community Pharmacists Training Course: Facing Challenges Towards

Pharmaceutical Care

Carlos C. F. Vidotti e Emília Vitória da Silva

66th International Congress of FIP; Salvador – Brasil, 2006.

Questions And Answers On-Line Drug Information System Accessible by Community

Pharmacists

Carlos C. F. Vidotti e Emília Vitória da Silva

66th International Congress of FIP; Salvador – Brasil, 2006.

New Drugs of 2005 and Public Health Needs

Carlos C. F. Vidotti, Lia L. C. Castro e Emília Vitória da Silva

66th International Congress of FIP; Salvador – Brasil, 2006.

Infodemiological study: evaluation of the presence of technical quality criteria in web

pages regarding hormonal replacement therapy

Emília V. Silva, Lia L.C. Castro, Carlos C.F. Vidotti e Rogério Hoefler

21st International Conference on Pharmacoepidemiology & Therapeutic Risk

Management; Nashville, 2005.

Guide to help community pharmacist in HIV/AIDS and STDs counseling

NAVES, Janeth de Oliveira; SILVA, Emilia V.; VIDOTTI, Carlos Cézar Flores;

CASTRO, Lia Lusitana Cardozo de

67th Congress of FIP, 2005, Cairo. World Congress of Pharmacy and Pharmaceutical

Sciences 2005,

Estudo das prescrições para obesidade em drogarias no Distrito Federal

SILVA, Emilia V. ; VIDOTTI, Carlos Cézar Flores ; SILVA, M. T. ; HOEFLER,

Rogério ; FERREIRA, A. A. ; CUNHA, M. H. M. ; MELO, Valdete A. ; LIMA, A. P.

P. ; CONTI, M. A. ; SILVA, C. V.

II Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária, 2004, Caldas Novas.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

99

Avaliação das propagandas de medicamentos distribuídas para a classe médica de

Brasília

SILVA, Emilia V. ; HOEFLER, Rogério

VI Congresso Médico de Brasília e Feira de Saúde de Brasília, 1999, Brasília-DF.

Trabalho agraciado com menção honrosa.

Avaliação de medicamentos novos no Brasil: primeiro ano do boletim Evidência

Farmacoterapêutica

SILVA, Emilia V.; VIDOTTI, Carlos Cézar Flores ; HOEFLER, Rogério ;

BENSENOR, I. J. M.; SCHLEICHER, C. C. M.; SILVEIRA, E. M.; PALHANO, T. J.

; LEITE, L. H.; SILVA, M. T.; CARVALHO, M. B

II Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária, 2004, Caldas Novas.

Avaliação da satisfação do usuário e utilização da informação provida por um CIM

SILVA, Emilia V.; CASTRO, Lia Lusitana Cardozo de ; NAVES, Janeth de Oliveira ;

ZAKIR, Camila ; CARDINALI, Rafael ; VIDOTTI, Carlos Cézar Flores

VI Congresso Brasileiro de Epidemiologia, 2004, Recife.

Registro de Medicamentos Novos no Brasil: Uma Avaliação entre 1998 a 2002

Carlos CF Vidotti & Marcus Tolentino

Congresso Brasileiro de Farmácia; São Paulo , 2003.

A importância de uma nomenclatura de fármacos atualizada: Um estudo das

Denominações Comuns Brasileiras de 1996

C. C. F. Vidotti, A. M. S. Rodrigues, J. R. Vasconcelos Júnior , L. B. Moraes

Congresso Brasileiro de Farmácia; São Paulo , 2003.

Impacto da Resolução Nº 276 sobre a nomenclatura genérica de fármacos no Brasil

Carlos C. F. Vidotti, Alice M. S. Rodrigues, J. Rossy V. J, Lidiane B. de Moraes

IV Congresso Brasileiro de Medicamentos Genéricos; Goiânia, 2003.

Influência da forma de resposta no tempo de provisão da informação por um Centro de

Informação sobre Medicamentos

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

100

Silva, EV; Lima, APP, Vidotti, CCF; Hoefler, R; Silva, MT

3º Congresso de Ciências Farmacêuticas do Estado do Rio de Janeiro; rio de Janeiro,

2003.

New Drugs in Brazil in The Globalization Era: Comparison between The Brazilian

Market with The American and European from 1998 to 2002

Carlos CF Vidotti, Marcus Tolentino, Rogério Hoefler , Emília V Silva, Ana Paula P

Lima e Lia LC Castro

19th International Conference on Pharmacoepidemiology & 1st International

Conference on Therapeutic Risk Management; Pensilvânia, 2003.

Nomenclatura de Fármacos: Proposta de uma Ferramenta para Otimizar a sua Revisão

e Atualização

Vidotti CCF, Moura CS, Ribeiro AQ, Abreu TRA, Martins R, Morelo LT, Rodrigues

MAS, Vasconcelos JRJ, Pereira DMS, Marin N.

IV Congresso da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar - SBRAFH e I

Congresso da Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia; Rio de Janeiro,

2002.

Brazilian Drug Information Center in 2000

Vidotti, CCF; Hoefler, R; Silva, E.V.; Moraes, L.B; Vaz, C.M.

The 2001 Annual Congress of Pharmacy and Pharmaceutical Sciences - FIP's 61st

World Congress; Singapura, 2001.

The Importance of the Drug Information Center as an Instrument of

Pharmacovigilance

Silva EV., Naves JOS., Castro LLC., Zakir C., Vidotti CCF., Cunha MHM., Hoefler R

20th International Conference on Pharmacoepidemiology & Therapeutic Risk

Management; Bordeaux, 2004.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

101

5.4.4 Participações em livros

Cap: Intoxicações agudas por medicamentos

In: Fuchs FD, Wannmacher L (Eds.). Farmacologia Clínica: Fundamentos da

terapêutica racional. 4ª. Edição. Editora Guanabara, 2010.

Aconselhamento, concordância e comunicação: educação inovadora para

farmacêuticos.

International Pharmaceutical Federation (FIP). International Pharmaceutical Students‘

Federation (IPSF). 2005.

Versão em Português traduzida em 2009.

Tradução

Cap: Informação de Medicamentos

In: Assistência Farmacêutica para gestores municipais

Nelly Marin; Vera Lucia Luiza; Cláudia G. Serpa Osorio-de-Castro; Silvio Machado-

dos-Santos (Org.). OPAS/OMS. Brasília, 2003.

Cap: Centro de Informação sobre Medicamentos e sua Importância para o Uso

Racional de Medicamentos

In: Ciências Farmacêuticas - Uma Abordagem em Farmácia Hospitalar

Maria José de Vasconcelos de Magalhães Gomes & Adriano Max Moreira Reis

Editora Atheneu São Paulo, 2000.

Centros de Informações sobre Medicamentos - Análise Diagnóstica do Brasil

Organizadores: Carlos Cézar Flores Vidotti; Neudo Magnano Heleodoro; Paulo Sérgio

Dourado Arrais; Rogério Hoefler; Rosa Martins e Selma Rodrigues de Castilho.

Publicação do Conselho Federal de Farmácia (CFF) em conjunto com a Organização

Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Sistema Brasileiro de Informação sobre

Medicamentos (Sismed) Brasília, 2000.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

102

5.4.5 Artigos publicados

Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos - Cebrim: Caracterização do

Serviço e Estudo da Opinião dos Usuários.

Silva, Emília V; Castro, LLC; Bevilaqua, LDP; Vidotti, CCF; Hoefler, R

Rev. O.F.I.L. 2003, 13;2:55-60.

Sistema Nacional de Farmacovigilância: propostas de contribuição do Sistema

Brasileiro de Informação sobre Medicamentos(SISMED)

Paulo Sérgio Dourado Arrais, Carlos C. F. Vidotti, Neudo Magnago Heleodoro, Rosa

Martins e Selma Rodrigues de Castilho. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v.26, n. 61,

p. 210-218, maio/agosto de 2002.

Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos - SISMED

Carlos C. F. Vidotti, Rogério Hoefler , Emília Vitória Silva e Gum Bergsten-Mendes.

Cadernos de Saúde Pública, Vol. 16, nº. 4, página 1121-1126; out dez 2000.

Estudo de opinião dos usuários do Centro Brasileiro de Informação sobre

Medicamentos - Cebrim/CFF

Silva, EV; Castro, LLC; Bevilaqua, LDP; Vidotti, CCF; Hoelfer, R.

Revista Espaço para a Saúde, Londrina, v. 6, n. 2, p. 7-12, jun.2005.

Drug Information Centers in developing Countries

Vidotti CCF. Drug Information Centers in developing countriesthe promotion of

rational use of drugs: A viewpoint about challengesperspectives. International

Pharmacy Journal 2004; 18(1):21-23.

Infodemiologia uma abordagem epidemiológica da informação

Emília Vitória da Silva; Lia Lusitana Cardozo de Castro

Espaço para a Saúde (Online), 8(2): 39-43, jun 2007.

Informação sobre o tratamento farmacológico da obesidade em sítios da Internet:

avaliação da qualidade

Emília Vitória da Silva, Lia Lusitana Cardozo de Castro, Raquel Cymrot .

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

103

Rev Tempus Actas Saúde Coletiva. v. 4, n. 3, dez 2010.

Fármacos novos e necessidades do Sistema Único de Saúde no Brasil

Carlos Cézar Flores Vidotti e Lia Lusitana Cardozo de Castro

Revista Espaço para a Saúde, v. 10, n. 2, jun 2009.

Tratamento farmacológico da obesidade em páginas da Internet brasileira: análise dos

Critérios Técnicos de Qualidade.

Emília Vitória da Silva, Lia Lusitana Cardozo de Castro e Raquel Cimrot.

Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, 2008, v. 29, n. 2, p. 161-7.

5.4.6 Dissertações de mestrado

Centro de Informação sobre Medicamentos: Caracterização do Serviço e Investigação

da Opinião do Usuário

Emília Vitória Silva

Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Ciências da Saúde, da Universidade de

Brasília, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde , área de

concentração: epidemiologia.

Orientadora: Lia Lusitana Cardozo de Castro

Brasília, 2002.

Centros de Informação sobre Medicamentos no Brasil: passado, presente e

perspectivas do Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos

Carlos Cézar Flores Vidotti

Pós-Graduação em Farmacologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade

Estadual de Campinas, para obtenção do título de Mestre em Farmacologia, linha de

pesquisa em Farmacoepidemiologia.

Orientadora: Gun Birgitta Bergsten Mendes

Campinas, 1999.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

104

5.4.7 Teses de Doutorado

Medicamentos novos e as necessidades do Sistema Único de Saúde: políticas públicas

para pesquisa e desenvolviento de fármacos no Brasil.

Carlos Cézar Flores Vidotti.

Tese de Doutorado do Programa de Pósgraduação em Ciências da Saúde, da

Universidade de Brasília. Área de concentração: Farmacoepidemiologia.

Brasília, 2007.

Análise das informações sobre o tratamento farmacológico da obesidade

disponibilizadas em sítios da Internet, no Brasil.

Emília Vitória da Silva

Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pósgraduação em Ciências da

Saúde, da Faculdade de Ciências da Saúde, da Universidade de Brasília, par obtenção

do título de Doutor. Área de concentração: farmacoepidemiologia.

Brasília, 2009.

5.4.8 Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename (desde 2001)

A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) é uma lista de

medicamentos que deve atender às necessidades de saúde prioritárias da população brasileira.

É um instrumento mestre para as ações de planejamento, seleção de medicamentos e de

organização da assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS). Esta relação deve

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

105

ser constantemente revisada e atualizada, sendo que o início desse processo começou com a

publicação da Portaria nº 131/GM, de 31/01/2001, onde o Conselho Federal de Farmácia foi

indicado como membro da, então, criada: Comissão Técnica e Multidisciplinar de Atualização

da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Comare).

O CFF indicou o farmacêutico Carlos Cézar Flores Vidotti como seu representante,

tendo como suplente Rogério Hoefler que também integrou os trabalhos da Comissão como

convidado. A Rename 2002 foi a primeira edição publicada que contou com a participação do

CEBRIM e nela consta a seguinte informação:

―Esta nova edição da Rename, também preocupou-se em facilitar a sua consulta e

uso, com a reclassificação dos grupos farmacológicos e forma de apresentação dos

medicamentos. Além disso, ao lado do nome de cada medicamento foi colocado o

seu código pelo Sistema Anatômico Químico (ATC, sua sigla em inglês) e sua Dose

Diária Definida (DDD), quando disponível. Essas informações permitirão

referenciar o medicamento em publicações internacionais e se constituem, sem

dúvida, em mais um importante instrumento de gerenciamento dos medicamentos e

de estudos farmacoepidemiológicos. Este processo contou com a colaboração do

Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (CEBRIM), Seção do

Conselho Federal de Farmácia 39

.‖

O CEBRIM participou, desde então, de todas as edições da Rename até o momento

(2002, 2006, 2008 e 2010). A sétima edição Rename, ano de 2010, contou com a participação

de 22 membros da Comare instituído pela Portaria GM nº 1.254/05, dentre eles o CEBRIM

representado por Emília Vitória da Silva e Rogério Hoefler. Nesta revisão, constam 343

fármacos, oito produtos correspondentes a fármacos, 33 imunoterápicos, em 372 DCB

distintas, contidas em 574 apresentações farmacêuticas 40

.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

106

5.4.9 Formulário Terapêutico Nacional – FTN (desde 2006)

Membros da Comare e integrantes de Centros de Informação sobre Medicamentos

(CIM) foram convidados a compor uma subcomissão da Comare responsável pela elaboração

do Formulário Terapêutico Nacional (SubE/FTN). O FTN contém informações científicas,

isentas de conflitos de interesse e com base em evidências, visando subsidiar profissionais da

saúde para a prescrição, dispensação e uso dos medicamentos indispensáveis à nosologia

prevalente. O primeiro FTN do Brasil foi publicado em 2008 e continha resumos de

informações farmacológicas orientadas para a clínica com vistas a promover o uso apropriado,

seguro e efetivo dos medicamentos da Rename 2006. O descompasso entre o ano de

publicação da Rename e do primeiro FTN foi corrigido no FTN 2010 que tem por base a

Rename vigente.

O CEBRIM participou das doze reuniões da SubE/FTN como membro representante

do CFF em 2010. Em vistas a publicação do FTN 2010, a equipe técnica do CEBRIM

elaborou:

- 1 (um) Capítulo Geral: Temas em Farmacoterapia - ―Interações de

Medicamentos‖ por Carlos Cézar Vidotti;

- 3 (três) Capítulos Introdutórios: ―Soluções intravenosas para reposição

hidreletrolítica e correção do equilíbrio ácido-básico‖, ―Agentes empregados em nutrição

parenteral‖ e ―Soluções para diálise‖, por Rogério Hoefler;

- Co-autoria em 1 (um) Capítulo Introdutório: ―Imunossupressores e

imunoterápicos‖ nas seções ―Vacinas e toxoides‖ e ―Soros e imunoglobulinas‖ de Rogério

Hoefler;

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

107

- 46 (quarenta e seis) Monografias de Produtos por Rogério Hoefler;

- 4 (quatro) Apêndices com a co-autoria de Rogério Hoefler; sendo 1 (um) deles

também de co-autoria de Emília Vitória da Silva.

5.4.10 Denominações Comuns Brasileiras (DCB) - Projeto Harmonização de

Nomenclatura de Fármacos

Com o objetivo de equacionar os problemas com a uniformidade da nomenclatura de

fármacos no Brasil, a Anvisa/MS solicitou ao CEBRIM a elaboração do Projeto de

Harmonização de Nomenclatura de Fármacos e de Excipientes, doravante abreviado como

HNM. O ano de 2002 marcou o início da execução do Projeto aprovado pela Anvisa sendo

uma parceria entre esta, o Ministério da Saúde (incluindo também a Farmacopéia Brasileira),

CFF e OPAS/OMS, onde cada qual desempenha um papel diferente, cabendo ao CEBRIM, a

execução técnica do HNM 32

.

Entre os produtos resultantes desse projeto estão a Resolução RDC Nº 268, de 26 de

setembro de 2003, e suas atualizações, que contém a lista das Denominações Comuns

Brasileiras (DCB), publicada sete anos após a anterior. Uma importante etapa deste trabalho

constituiu a adoção de regras de nomenclatura e tradução para fármacos que possibilita a

constante atualização e adequação da DCB antecipando a solução das necessidades futuras de

adequação da lista 32

.

Os Objetivos específicos do Projeto HNM eram:

1. Estabelecer normas gerais e recomendações para a nomenclatura de nomes

comuns para fármacos;

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

108

2. Estabelecer normas gerais e recomendações para a tradução de nomes comuns

para fármacos;

3. Elaborar banco de sinônimos para nomenclatura de fármacos;

4. Revisar e atualizar as Denominações Comuns Brasileiras (DCB);

5. Adequar o Banco de Dados de Nomenclatura de Fármacos da Anvisa;

6. Elaborar o Manual de Nomenclatura para Registro de Medicamentos (MNRM).

Merece destaque a contribuição do projeto de Harmonização de Nomenclatura de

Fármacos e de Excipientes em relação à Política de Medicamentos Genéricos no país, uma

vez que a DCB contribuiu para o comprimento da Lei 9.787, de 10 de fevereiro de 1999 (Lei

dos Genéricos).

5.4.11 Boletim Farmacoterapêutica (desde 1996)

As chances dos profissionais da saúde contarem com informação confiável,

filtrada e concisa se ampliam bastante com a disponibilização dos boletins

farmacológicos, especialmente na web 37

. Estes boletins podem ser uma valiosa fonte para

obtenção de informação atualizada sobre medicamentos. Sendo que aqueles produzidos

por organismos independentes e que não recebem incentivos financeiros da indústria

farmacêutica são os mais confiáveis, pois normalmente apresentam informação

independente e imparcial sobre medicamentos, além de recomendações práticas 41

. Para

isso, necessitam de um bom gerenciamento para garantir sua perenidade.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

109

A publicação de boletins independentes sobre medicamentos é uma importante

atividade dos Centros de Informações sobre Medicamentos. Os boletins podem apresentar-se

como uma intervenção bastante factível no nível local, desde que tomados alguns cuidados.

No que diz respeito à produção de boletins farmacoterapêuticos, a OMS recomenda que a

informação seja:

a) Precisa;

b) Técnica e cientificamente consistente;

c) Específica para o problema da população-alvo;

d) Independente da indústria farmacêutica;

e) Apresentada de forma atrativa;

f) Distribuída eficiente e periodicamente aos leitores.

A publicação do boletim Farmacoterapêutica é feita na forma encartada na Revista

Pharmacia Brasileira e disponível on line na seção ―Boletim Farmacoterapêutica‖ no sítio do

CEBRIM na Internet. A tabela 18 dispõe dos artigos de destaque e números de publicações

ano a ano do Boletim Farmacoterapêutica:

Tabela 18: Boletim Farmacoterapêutica – edições ano a ano.

Ano Nº Artigo Destaque

1996 1 Informação Básica Requerida para um Serviço Eficiente.

2 Interações Medicamentosas no Tratamento da SIDA.

1997

3 Uso de Medicamentos na Lactação.

4 Uso de Medicamentos em Pediatria.

5 Uso de Medicamentos em Geriatria.

6 Avaliação do CEBRIM.

7 CEBRIM – Informação Passiva 1997.

1998

8 Cartilagem de Tubarão.

9 Rename 98.

10 Uso de Gangliosídeos Cerebrais no Brasil.

11 Encontro de Centros de Informação sobre Medicamentos.

12 Anti-gripais injetáveis no Brasil: Uma breve análise crítica.

13 Centros de Informação sobre Medicamentos no Brasil e na América Latina: Panorama,

perspectivas e estratégias para o desenvolvimento.

1999 14 Medicamentos Genéricos: mitos e fatos.

15 Estabilidade dos medicamentos Injetáveis.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

110

16 Satisfação do Usuário: reincidência de consultas ao Centro Brasileiro de Informações

sobre Medicamentos no ano de 1998.

17 Avaliação das Propagandas de Medicamentos Distribuídas para a Classe Médica de

Brasília.

18 Centros de Informação sobre Medicamentos e a Sociedade.

19 Aconselhamento ao Paciente sobre Medicamentos: ênfase nas populações geriátrica e

pediátrica.

2000

20 Medicamentos Novos: eis a questão.

21 Cuidado com a Qualidade da Informação sobre Medicamentos no Brasil.

22 Centros de Informação sobre Medicamentos: Análise Diagnóstica no Brasil.

23 Erros de Uso de Medicamentos: Uma nova Abordagem Preventiva para um Problema

Frequente.

24 Farmacovigilância: Cisaprida foi retirada do mercado nos EUA e Canadá, mas continua no

Brasil.

25 Os Riscos do Uso da Fenilpropanolamina: As Bases Científicas para a Retirada do

Mercado.

2001

26 Leflunomida – Reações Hepáticas Sérias e Severas.

27 O Papel do Farmacêutico na Prevenção de Problemas Relacionados ao Uso de

Medicamentos. Resultados do Projeto Fleetwood.

28 Obesidade: Um Problema de Saúde Pública que deve ser tratado com Racionalidade.

29

Federação Internacional Farmacêutica (FIP). Declaração de Princípios da FIP.

Responsabilidade e Papel do Farmacêutico na Educação de Crianças e Adolescentes sobre

Medicamentos nos Cuidados da Saúde.

30 Medicamentos Injetáveis: seu uso simbólico e seus riscos.

31 Bulas em Mudança.

2002

32 CEBRIM: dez anos – Breve Histórico e Reflexões.

33 Informação em Saúde que Conduz ao Uso Racional dos Medicamentos.

34 Declaração da ISDB sobre o Avanço Terapêutico no Uso de Medicamentos.

35 Rename 2002 e o Ciclo Gerencial da Assistência Farmacêutica.

36 As Primeiras Regras Brasileiras para Nomenclatura de Fármacos.

2003

37 Promovendo o Uso Racional dos Medicamentos: Principais Componentes.

38 Sintomas da Menopausa – uma análise crítica dos tratamentos disponíveis.

39 Talidomida: um medicamento controverso.

40 Comissão de Farmácia e Terapêutica: instrumento para promover o uso racional do

medicamento.

2004

41 Os novos medicamentos são tão bons quanto declarados?

42 Quem Paga pelos Brindes?

43 Ácido Acetilsalicílico como Antiagregante Plaquetário: qual a conduta ideal?

44 Inibidores da COX-2 e Riscos Cardiovasculares.

45 Contracepção Hormonal de Emergência.

2005

46 Conferência Internacional sobre Melhoria no Uso dos Medicamentos – ICIUM 2004.

47 Atualizando a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais.

48 Estabilidade dos Medicamentos após Abertura.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

111

49 Diclofenaco Intramuscular: medicamento perigoso ou uso abusivo?

2006

50 Apoio à transformação do exercício profissional do farmacêutico na farmácia comunitária.

51 Sistema On-Line de Informação sobre Medicamentos.

52 Elementos para Apoiar a Prática Farmacêutica na Farmácia Comunitária.

53 Ações que estimulam o Uso Racional de Antimicrobianos.

54 Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 2006: inovações e perspectivas.

2007

55 Do Factóide à Evidência: busca de informações para ajudar o paciente no Uso Racional

dos Medicamentos – Parte 1.

56 Do Factóide à Evidência: busca de informações para ajudar o paciente no Uso Racional

dos Medicamentos – Parte 2.

57 O Papel do Farmacêutico Comunitário na Cessação do Tabagismo.

58 Partição de Comprimidos: considerações sobre o uso apropriado.

59 Crianças e Medicamentos: os riscos que podem sobrepor os benefícios.

2008

60 Busca de Informação sobre Medicamentos: como separar o joio do trigo?

61 O Papel do Farmacêutico Comunitário no Aconselhamento ao Paciente.

62 Política de Medicamentos e as Necessidades de Saúde: Análise de fármacos novos no

Brasil.

2009

63 Segurança do Uso Contínuo de Inibidores da Bomba de Prótons.

64 Administração de Medicamentos por Sonda.

65 Distúrbio de Hiperatividade e Déficit de Atenção.

2010

66 Fibromialgia: Doença Obscura e Tratamentos Indefinidos.

67 Condutas Fundamentadas em Evidências e a Atuação do Farmacêutico.

68 Análise Crítica de Artigos Científicos: foco nos Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios.

69 Praticando Análise Crítica de Ensaio Clínico Controlado Aleatório.

70 Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 2010 e Formulário Terapêutico Nacional

2010.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

112

5.4.12 Boletim Evidência Farmacoterapêutica (desde 2003)

Em muitas ocasiões, durante o processo de utilização de medicamentos, observam-se

equívocos técnicos na seleção, prescrição e administração de uma dada opção terapêutica. Isto

se deve, em parte, à carência de informação independente destinada àqueles que dela

necessitam para a tomada de decisões durante este processo. Uma das estratégias para

promover o Uso Racional de Medicamentos é a elaboração de instrumentos para suprir a

deficiência de informação, principalmente nestes casos, àquelas onde os novos medicamentos

sejam submetidos a uma avaliação baseada em evidências. Em consideração a isto, o Boletim

Evidência Farmacoterapêutica visa avaliar os medicamentos novos lançados no mercado

brasileiro, tendo como fundamento a medicina baseada em evidências e divulgar estas

avaliações para os profissionais da saúde envolvidos na seleção, prescrição e dispensação de

medicamentos.

As primeiras seis edições do Boletim Evidência Farmacoterapêutica foram publicadas

desvinculadas do Boletim Farmacoterapêutica na Revista Pharmacia Brasileira. A partir de

2005 a publicação de ambos ocorre em edição conjunta nesta revista. Apesar dos dois boletins

serem desenvolvidos pelo CEBRIM, existem diferenças metodológicas entre eles. O Boletim

Evidência Farmacoterapêutica apresenta revisão por pares, o que é recomendável para

garantir a qualidade técnica da publicação. Sua primeira edição em 2003 avaliou o

medicamento ―Etoricoxibe‖ e até o presente momento, já foram publicadas 23 edições,

conforme tabela abaixo.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

113

Tabela 19: Boletim Evidência Farmacoterapêutica – edições ano a ano.

Ano Nº Tema abordado

2003

1 Etoricoxibe

2 Levosimendana

3 Levosimendana (reedição)

2004

4 Butoconazol

5 Cilostazol

6 Tiotrópio

2005

7 Parecoxibe

8 Voriconazol

9 Pimecrolimo

10 Rosuvastatina

2006

11 Escitalopram

12 Olmesartana Medoxomila.

13 Dutasterida

2007

14 Ibandronato de Sódio em Osteosporose na Pós-Menopausa

15 Tartarato de Vareniclina.

16 Fosfato de Sitagliptina para Diabete Melito Tipo 2.

2008 17 Telbivudina

2009

18 Hemifumarato de Alisquireno para Hipertensão.

19 Paliperidona para Esquizofrenia.

20 Bromidrato de Darifenacina para tratamento de Síndrome de Bexiga Hiperativa.

2010

21 Exenatida no tratamento de pacientes com Diabetes Melito Tipo 2.

22 Dabigatrana para prevenção primária do Tromboembolismo após Artroplastia Eletiva de

joelho e quadril.

23 Levosulpirida para tratamento de pacientes com Dispepsia Funcional.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

114

5.4.13 Uso Racional de Medicamentos: Temas Selecionados (OPAS/OMS-MS) (desde

2003)

5.4.14 Elaboração de nota técnica (desde 2008)

A nota técnica é um instrumento de divulgação ao público que esclarece determinados

pontos duvidosos ou explicita novidades referentes a um produto ou situação. É utilizada para

tornar pública a opinião de uma instituição sobre determinado assunto. O CEBRIM elabora

notas técnicas baseadas em evidências farmacoterapêuticas visando atender os interesses dos

profissionais da saúde e da sociedade como um todo em vista a promover o uso racional de

medicamentos. Na tabela 20, estão dispostas as notas técnicas elaboradas pelo CEBRIM ano a

ano.

Tabela 20: Notas Técnicas elaboradas pelo CEBRIM.

Ano Nota Técnica Título da Nota

2008 01/2008 Uso de Metadoxil (R) por pessoas alcoolizadas.

2009

01/2009 Nota técnica do Conselho Federal de Farmácia sobre gripe suína.

02/2009 Prevenção e tratamento farmacológico da Gripe A H1N1 (Gripe suína).

03/2009 Uso racional de contracepção hormonal de emergência ("pílula do dia seguinte").

2010 01/2010 Risco do uso da sibutramina.

02/2010 Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase.

2011 01/2011 Liraglutida (Victoza®; Novo Nordisk) não é indicada para promover perda de peso.

02/2011 Esteróides Anabolizantes

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

115

5.4.15 Relatórios de Atividades (desde 1997)

Os Relatórios de Atividades anuais do Centro Brasileiro de Informação sobre

Medicamentos apresentam os fatos e dados relativos ao desempenho de suas atribuições:

informação reativa e ativa, além da cooperação com órgãos governamentais, projetos de

pesquisa, grupo de trabalho (técnicos e estagiários) etc. Em síntese, nestes relatórios constam

toda produção técnico-científica e fatos relevantes ocorridos no período de 1 ano de atividades

do CEBRIM. Estas publicações são instrumentos importantíssimos de registro técnico e

histórico do CIM, também de avaliação e planejamento das ações para garantir a qualidade

dos serviços oferecidos. Os Relatórios de Atividades do CEBRIM estão disponíveis on line na

versão simplificada (não contendo seus Anexos) no sítio deste na Internet.

5.4.16 Educação, estágio e treinamento de pessoal.

5.4.16.1 Curso de Treinamento de profissionais para Planejamento e Desenvolvimento

de Centros de Informação sobre Medicamentos:

Por meio de uma parceria entre o Conselho Federal de Farmácia e a Organização Pan-

Americana da Saúde, realizaram-se, nos anos de 1994, 1995, 1996 e 1997, quatro edições do

curso Treinamento para Planejamento e Desenvolvimento de Centros de Informação sobre

Medicamentos. Os cursos eram realizados nas dependências do Centro Brasileiro de

Informação sobre Medicamentos (CEBRIM), na sede do Conselho Federal de Farmácia. O

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

116

ministrante foi o Prof. Edmundo Bond da Universidade de Caracas, Venezuela. Ao todo,

foram treinados 53 farmacêuticos 14

.

5.4.16.2 Concessão de treinamento para farmacêuticos in loco nas instalações do

CEBRIM

Foram treinados 30 farmacêuticos no CEBRIM, sendo que 28 destes pertenciam a 16

Unidades da Federação e dois foram oriundos de outro país. O farmacêutico Ricardo Castro

Armas, treinado em 2000, representou Centro de Información Farmacéutica CINFA/CUBA e

a farmacêutica Zully Vera de Molinas, 2003, representava Universidad Nacional de Asunción

da Faculdad de Ciencias Quimicas do Paraguai. Esta relação está disposta na tabela 21.

Tabela 21: Farmacêuticos treinados in loco no CEBRIM.

Farmacêutico(a) Ano Instituição de origem

1 Rosa Martins 1997 Universidade Federal da Bahia - UFBA

2 Ana Beatriz de Caldas Fabrício

*

1997 Hospital Universitário Lauro Wanderley –

Universidade Federal da Paraíba

3 Ana Luiza Nunes de

Albuquerque*

1997 Hospital Universitário Lauro Wanderley –

Universidade Federal da Paraíba

4 Fernanda Bueno Morrone 1999

Hospital São Lucas / Pontifícia Universidade Católica

do Rio Grande do Sul – PUCRS

5 Clésia de Oliveira Pachú

2000

Centro de Informação sobre Medicamentos da

Universidade Potiguar CIM –UNP

6 Hélcia Chsystiane Corrêa Silva

2000 Hospital Universitário de Brasília - HUB

7 Maria de Fátima Faria

2000 Hospital Universitário de Brasília - HUB

8 José Gilberto Pereira

2000

Centro de Informação sobre Medicamentos Conselho

Regional de Farmácia /Paraná (CIM-CRF/PR)

9 Osório Paiva Filho

2000

Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa

10 Omar Khayyam Duarte

Nascimento Moraes 2000

Conselho Regional de Farmácia do Maranhão –

CRFMA

11 Andréa Cristina de Carvalho

Dixo

2000 Conselho Regional de Farmácia dos Estados do

Amazonas e Roraima CRF AM/RR

12 Ricardo Castro Armas

2000

Centro de Información Farmacéutica CINFA/CUBA

13 Lúcia Maria Evangelista

2001 Hospital Universitário de Uberlândia

14 Maria Elaine Salzer

2001

Conselho Regional de Farmácia dos Estados do

Amazonas e Roraima CRF AM/RR

15 Marne Carvalho de Vasconcelos

2001

Conselho Regional de Farmácia dos Estados do

Amazonas e Roraima CRF AM/RR

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

117

16 Fabrício Pires de Moura do

Amaral

2002 Conselho Regional de Farmácia do Piauí

CRF-PI

17 Liana Holanda Leite

2003 Hospital de Base de Brasília

18 Luana Morelo

2003 Hospital Universitário de Brasília - HUB

19 Zully Vera de Molinas

2003

Universidad Nacional de Asunción – Faculdad de

Ciencias Quimicas

20 Wagner Silva dos Santos

2004

Conselho Regional de Farmácia de Alagoas

CRF-AL

21 Emília Jacinto Trindade

2004

Centro Universitário Luterano de Palmas - TO

CEULP-ULBRA

22 Eliza Maria Novaes

2004

Hospital Regional do Mato Grosso do Sul

23 Manuela Cardoso de Oliveira

2005 Hospital das Forças Armadas

24 Rita de Cássia Dias Carreira

Bacoccini

2005

2006

Secretaria de Vigilância Sanitária de São Paulo

CVS/SES/SP

25 Maria Clara Lodd

2006 Hospital Universitário de Brasília - HUB

26 Helder Cássio de Oliveira

2008

Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Mato

Grosso

27 Anny Raquel dos Santos

2009 Hospital Santa Luzia - Brasília

28 Arlete Maria Rodrigues Lopes

2009

Hospital Universitário Onofre Lopes – Universidade

Federal do Rio Grande do Norte

29 Viviane do Nascimento e Silva

2009 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

30 Alba Valéria Souto Melo

Moraes

2010 Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

* Ainda quanto acadêmicas de Farmácia.

5.4.16. 3 Concessão de estágio supervisionado para estudantes de farmácia

Desde o ano 2000, o CEBRIM oferece, formalmente, estágio em Centro de

Informação sobre Medicamentos para acadêmicos de farmácia, somando um total de 40

estudantes. Destes, 21 são da Universidade de Brasília (UnB), 3 da Universidade Paulista

(UNIP), 7 da Universidade Católica de Brasília (UCB), 7 do Centro de Ensino Superior

Unificado de Brasília- CESUBRA, 1 da Faculdade JK e 1 da Universidade Federal de Santa

Maria. Dos quarenta estágios supervisionados para estudantes de farmácia realizados no

CEBRIM, apenas um foi realizado na condição de Estágio Final de Conclusão de Curso, com

uma carga horária de 600 horas. Os dados relatados estão dispostos na tabela 22.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

118

Tabela 22: Acadêmicos de Farmácia que estagiaram no CEBRIM.

Estagiário(a) Instituição de Ensino Início do

Estágio

1 Lidiane Bueno de Moraes

Universidade de Brasília (UnB) 1998*

2 Cristina Menezes Vaz Universidade de Brasília (UnB) 09/03/2000

3 Liana da Luz Costa

Universidade de Brasília (UnB) 14/02/2001*

4 Fernanda Horne da Cruz

Universidade de Brasília (UnB) 03/10/2001

5 Orlando Machula Júnior

Centro de Ensino Superior Unificado de Brasília

(CESUBRA) 02/07/2001

6 Marcus Tolentino Silva

Centro de Ensino Superior Unificado de Brasília

(CESUBRA) 06/01/2001

7 Gláucia Boff

Centro de Ensino Superior Unificado de Brasília

(CESUBRA) 10/07/2002

8 Christiane Maria Costa Santos

Centro de Ensino Superior Unificado de Brasília

(CESUBRA) 06/08/2002

9 Lilian de Souza Barros

Universidade de Brasília (UnB) 19/05/2003

10 Ana Paula Paz de Lima

Centro de Ensino Superior Unificado de Brasília

(CESUBRA) 06/01/2003

11 Mariana Helena Mansur Cunha

Universidade de Brasília (UnB) 05/01/2004

12

Camila Coelho de Oliveira

Zakir

Universidade de Brasília (UnB) 15/01/2004

13 Rafael Cardinali Rodrigues

Universidade de Brasília (UnB) 02/02/2004

14 Marcela de Andrade Conti

Universidade de Brasília (UnB) 01/08/2004

15 Elisa Maria Silveira

Universidade de Brasília (UnB) 16/08/2004

16 Simone Saad Calil

Universidade de Brasília (UnB) 11/08/2004

17 Amanda Alves Ferreira

Centro de Ensino Superior Unificado de Brasília

(CESUBRA) 05/02/2004

18 Luciana Fonseca de Carvalho

Centro de Ensino Superior Unificado de Brasília

(CESUBRA) 05/01/2004

19 Rafael Henrique Leite e Souza

Universidade de Brasília (UnB) 05/08/2005

20 Elisa Silveira de Menezes

Universidade Paulista (UNIP) 05/08/2005

21 Suzan Pinheiro Soares

Universidade de Brasília (UnB) 06/02/2006

22 Sabina Bicalho Vasconcelos

Universidade de Brasília (UnB)

12/07/2006

23

Camila Carvalho Adelino

Universidade de Brasília (UnB)

14/06/2006

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

119

24 Lucinda Braz Leite

Universidade Católica de Brasília (UCB) 14/09/2006

25 Paulo Fernando T. de Almeida

Universidade Paulista (UNIP) 26/06/2006

26 Luciana Alcântara Pinto Universidade Católica de Brasília (UCB) 12/03/2007

27 Juliana Penso da Silveira

Universidade Católica de Brasília (UCB) 23/07/2007

28 Daniele Bezerra Delábio Ferraz

Universidade Católica de Brasília (UCB) 23/07/2007

29 Aline Silveira Silva

Universidade de Brasília (UnB) 23/07/2007

30 Tatiane Soares Teixeira

Universidade Católica de Brasília (UCB) 21/01/2008

31 Julia Souza Vidal

Universidade Católica de Brasília (UCB) 21/07/2008

32 Vinicius Elord Zen Morita

Universidade de Brasília (UnB) 21/01/2008

33 Betânia Ferreira Leite

Faculdade JK 21/07/2008

34

Paula Vanessa Teixeira de

Almeida

Universidade Paulista (UNIP) 12/05/2008

35 Camila Diniz Dias

Universidade Católica de Brasília (UCB) 22/07/2008

36 Paulo Henrique F. Domingues

Universidade de Brasília (UnB) 18/01/2010

37 Noemi Moreno Mendes

Universidade de Brasília (UnB) 11/01/2010

38 Ana Cristhina Sampaio Maluf Universidade de Brasília (UnB)

01/06/2010

39 Elios Jayme Monteiro Salgues

Universidade de Brasília (UnB) 11/01/2010

40 Isabel Cristina Reinheimer **

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) 20/07/2011

* Datas Prováveis

** Estágio Final de Conclusão de Curso

Além dos estágios supervisionados para estudantes de Farmácia, o CEBRIM concedeu

estágio a três acadêmicas do curso de Biblioteconomia da Universidade de Brasília (UnB):

Luciana Salim Silveira, Ariadne Armani Tobias e Luciana Lima de Oliveira.

5.4.16. 4 Curso Exercício Profissional Face aos Desafios da Farmácia Comunitária

No Brasil, a atuação do profissional farmacêutico em atenção primária e na promoção

do uso correto de medicamentos segue a passos lentos, principalmente no âmbito das

farmácias comunitárias, local mais acessível à população para usufruir da atenção

farmacêutica. Como forma de fornecer subsídios necessários ao desenvolvimento de ações de

assistência farmacêutica na farmácia comunitária, o CEBRIM elaborou, coordenou e executou

o Projeto ―Exercício Profissional Face os Desafios da Farmácia Comunitária‖.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

120

Este Projeto foi executado por meio de duas estratégias: 1. realização do Curso de

Aprimoramento ―Exercício Profissional Diante dos Desafios da Farmácia Comunitária:

Fisiopatologia, terapêutica e informação sobre medicamentos‖ e 2. elaboração do Sistema on-

line de Informação sobre Medicamentos.

O objetivo do curso foi de prover conhecimentos e informações sobre fisiopatologia e

terapêutica de doenças, selecionadas pela sua importância para o exercício profissional do

farmacêutico, de modo a respaldar técnica e eticamente a implementação de atividades de

promoção da saúde, no âmbito da farmácia comunitária. A concepção do programa lidou com

a necessidade de uniformizar a linguagem e conceitos de alunos de diversas formações,

tempos diferentes de exercício profissional, vivências distintas na farmácia comunitária e a

introdução de conceitos novos.

As primeiras edições do Curso foram executadas em 2005 nas cidades de Brasília e

Goiânia contendo 10 módulos de 12 horas cada, totalizando 120 horas que eram ministradas

às sextas-feiras à noite e aos sábados em período integral. Ainda neste ano, a demanda por

aumento de conteúdo levou ao acréscimo de um módulo de Cuidados Farmacêuticos em

Problemas Digestórios com 12 horas. Por tanto, o curso passou a ter carga horária de 132

horas até o ano de 2009. Na tabela 23, estão dispostos os farmacêuticos que participaram do

aprimoramento até o segundo semestre de 2009.

Tabela 23: Farmacêuticos regressos no curso Exercício Profissional Face aos Desafios

da Farmácia Comunitária.

Ano Cidades Farmacêuticos Inscritos

2005

Brasília 42

Brasília 32

Goiânia 62

2006

Cuiabá 36

Fortaleza 32

Maceió 47

São Luís 49

2007

Belém 45

Manaus 70

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

121

Natal 40

Vitória 42

2008

Aracajú 42

João Pessoa 33

Palmas 52

Goiânia 43

Recife 38

Rio de Janeiro 58

2009

Manaus 29

Rio de Janeiro 58

Belo Horizonte 43

Total 16 cidades 893

Em fevereiro de 2010 a Fundação Brasileira de Ciências Farmacêuticas passou a

coordenar o curso, agora sobre a classificação e denominação de: ―Curso de Especialização

Assistência Farmacêutica na Farmácia Comunitária‖ que contêm 36 módulos totalizando 543

horas. O CEBRIM passou a contribuir com a ministração de Módulos do Curso e Oficinas

Pedagógicas para a coordenação e professores do Curso.

5.4.16. 5 Curso Capacitação de Farmacêuticos Comunitários: Uma estratégia para o

uso Racional de Medicamentos

O Conselho Federal de Farmácia, em parceria com o Conselho Regional de Farmácia

do Estado do Rio de Janeiro (CRF-RJ), realizou o curso ―Capacitação de Farmacêuticos

Comunitários: Uma estratégia para o uso Racional de Medicamentos‖, na cidade do Rio de

Janeiro, no período de maio de 2008 a 16 de maio de 2009. Foram inscritos 69 alunos para o

curso que conteve 13 módulos, totalizando 160 horas aula. Este curso foi organizado e

financiado pelo CFF em parceria com o CRF-RJ e com a Universidade Unigranrio. Os três

últimos módulos que totalizaram 40 horas aula, foram financiados pelo Departamento de

Assistência Farmacêutica/MS, por meio da Carta-Acordo OPAS/OMS-CFF. Esta Carta-

Acordo tornou possível o desenvolvimento do Sistema de Informação Farmacoterapêutica

(Sifar) descrito na Seção 5.3.1, além da ministração do Curso supracitado e

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

122

desenvolvimento/distribuição aos seus participantes de um CD-ROM com publicações

técnico-científicas e apresentação do Sifar.

5.4.17 Projetos de parceria e pesquisa

5.4.17.1 BUKO Pharma-Kampagne / Health Action International

http://www.bukopharma.de/

A BUKO Pharma-Kampagne / Health Action International é uma organização alemã

fundada com o objetivo de investigar as atividades da indústria farmacêutica alemã nos países

em desenvolvimento. Atualmente, a BUKO Pharma-Kampagne está interligada com mais de

200 ações no mundo inteiro relacionadas a este objetivo. Aqui no Brasil, através da parceria

com o CEBRIM e a Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília está

desenvolvendo o Projeto: ―Comportamento empresarial: o que fazem as companhias

farmacêuticas alemãs Baxter, Bayer e Boehringer sediadas no Brasil para favorecerem

acesso e disponibilidade de seus medicamentos essenciais?‖

O trabalho tem como objetivos responder os seguintes questionamentos:

• Quais medicamentos das companhias estudadas estão no mercado brasileiro?

• Pessoas em condições socioeconômicas vulneráveis têm acesso aos

medicamentos essenciais e às inovações dessas companhias no Brasil?

• Quais são as áreas de pesquisa conduzidas no Brasil pelas companhias?

• Qual é o comportamento empresarial geral dessas companhias no Brasil?

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

123

A pesquisa iniciou em janeiro de 2011 e sua conclusão está prevista para dezembro de

2012 sendo conduzida pelo Farmacêutico Rogério Hoefler e o Professor Dr. Rafael Mota

Pinheiro.

5.4.17.2 International Society of Drug Bulletins

http://www.isdbweb.org/

Em setembro de 2011, duas visitas técnicas realizadas pelo Farmacêutico Rogério

Hoefler trouxeram importantes perspectivas para o CEBRIM. A primeira foi ao comitê

editorial do Boletim Drug and Therapeutics Bulletin (DTB), membro da International Society

of Drug Bulletins, ligado ao British Medical Journal, British Medical Association, Londres.

Neste sentido, foram abertas portas para o Projeto: Re-estruturação do Boletim

Farmacoterapêutica, visando melhorias metodológicas e inovações ao boletim. A segunda

visita técnica foi ao comitê editorial do British National Formulary (BNF), Royal

Pharmaceutical Society, British Medical Association no intuito da viabilização do Projeto:

Formulário Terapêutico Brasileiro (FTB). Esta configura-se a mais importante das futuras

realizações, pois trata-se de uma adaptação à realidade brasileira do British National

Formulary (BNF), publicação internacionalmente reconhecida.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

124

6. CONCLUSÃO

No Brasil, pequena parcela da população tem acesso aos medicamentos o que

contribui para o aumento dos índices de morbidade e mortalidade. Diante da inacessibilidade

aos medicamentos no país, usá-los de forma racional torna-se um imperativo para que se

ampliem as expectativas de equidade ao acesso. Dados da Organização Mundial da Saúde

(OMS) apontam que 25% a 70% dos gastos em saúde nos países em desenvolvimento

correspondem a medicamentos 39

. Neste sentido, percebe-se o potencial impacto

socioeconômico que o Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos possui quanto

serviço de informação que atua a quase duas décadas visando a promoção do uso racional de

medicamentos. Este efeito torna-se maior quando consideramos que o CEBRIM foi

responsável pelo treinamento de 53 farmacêuticos para estruturação e implantação de Centros

de Informação sobre Medicamentos no país que resultaram na criação de 19 CIM em 17

estados brasileiros 14

.

A descrição da trajetória e das contribuições do Centro Brasileiro de Informação sobre

Medicamentos pode ser útil para a reflexão sobre o futuro da atividade de informação e uso

racional de medicamentos no país. Espera-se que o grande potencial técnico-científico deste

CIM seja cada vez mais utilizado pelos órgãos governamentais em benefício da sociedade

brasileira. Pode-se destacar três exemplos que ocorreram neste sentido. O primeiro é o Projeto

Harmonização de Nomenclatura de Fármacos que resultou na atualização das Denominações

Comuns Brasileiras (DCB), fundamentais para a consolidação da Lei dos Genéricos (Lei

9.787, de 10 de fevereiro de 1999). O segundo e o terceiro são as contribuições para a Relação

Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e Formulário Terapêutico Nacional (FTN)

ambos ferramentas primordiais para promover o acesso e o uso racional de medicamentos

essenciais no Brasil. Estas ações trouxeram grandes benefícios à sociedade brasileira

auxiliando na consolidação da Política Nacional de Medicamentos.

Em relação a informação reativa, atribuição fundamental do CEBRIM, sua

importância consiste no fato de ser um serviço gratuito altamente especializado que resulta na

atualização dos profissionais da saúde e dá suporte na tomada de decisões clínicas. Este é

preferencialmente dirigido aos profissionais da saúde por serem multiplicadores de

informação na área e pelo entendimento que o uso racional de medicamentos deve existir em

toda a cadeia da assistência farmacêutica, o que só poderá ser alcançado por meio de esforços

multiprofissionais.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

125

A informação ativa desenvolvida pelo CEBRIM possui grande visibilidade junto aos

seus usuários podendo ser destacado, neste sentido, o Boletim Farmacoterapêutica, com 70

exemplares publicados, disponível em versão on line no site do Conselho Federal de Farmácia

e veiculado na Revista Pharmacia Brasileira (tiragem de 140.000 exemplares/bimestre). Além

do grande alcance numérico desta publicação, a informação sobre medicamentos

disponibilizada de forma isenta e imune a pressões políticas e econômicas configura-se uma

das doze estratégias da OMS para a promoção do uso racional de medicamentos.

Não obstante, o CEBRIM está buscando ampliar as fontes nacionais de informação

técnico-científica sobre medicamentos consolidando importantes parcerias internacionais, em

especial, com o comitê editorial do British National Formulary (BNF), a fim de desenvolver

um formulário terapêutico que contemple os medicamentos em comercialização no país.

Percebemos a importância de uma publicação como esta quando avaliamos que a informação

bem referenciada e oportuna é escassa com exceções como o FTN que contempla apenas os

medicamentos contidos na Rename, que em 2010, totalizaram 574 apresentações

farmacêuticas 40

. Espera-se que a efetivação desta publicação sirva como instrumento

promotor do uso racional de medicamentos à sociedade e conscientizador da quantidade

absurda de medicamentos desnecessários, ineficazes e até perigosos em comercialização no

país frente as informações baseadas em evidências.

O Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos representa uma vanguarda na

profissão farmacêutica no país por oferecer informações clínicas sobre medicamentos que

representam a mudança do foco de atenção do produto para o paciente. Ele personifica as

ambições e méritos de toda uma classe profissional quando se insere na equipe

multiprofissional de saúde ou oferece orientação de qualidade a um usuário de medicamento.

Em ambos os casos, contribui para a promoção do uso racional de medicamentos valorizando

a qualidade de vida da população. Por tudo isso, faça-se juízo a contribuição do Conselho

Federal de Farmácia na idealização e manutenção do CEBRIM e consequentemente de todas

as ações descritas nesta monografia.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

126

7. REFERÊNCIAS

1. LEITE, S.N.; VIEIRA, M.; VEBER, A.P. Estudos de utilização de

medicamentos: uma síntese de artigos publicados no Brasil e América Latina.

Ciências e Saúde Coletiva 13 (Sup) 793-802, 2008.

2. VIDOTTI, C.C.F. Centro de Informação sobre Medicamentos no Brasil:

passado, presente e perspectivas do sistema brasileiro de informação sobre

medicamentos/ Carlos Cezar Flores Vidotti, Campinas SP: [s.n],1999.

3. LILACS. Site oficial. Disponível em: http://lilacs.bvsalud.org/ acessado em 1

de novembro de 2011 às 11:52.

4. SILVA, E.V. Centro de Informação sobre Medicamentos: Caracterização

do Serviço e estudo da opinião dos Usuários. Brasília: [s.n.], 2002.

5. DRUMMOND, J. P.; SILVA, E. Medicina baseada em evidências. 1. ed. São

Paulo: Atheneu, 1998.

6. ANVISA. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA.

Parcerias para diminuir o mau uso de medicamentos. Rev Saúde Pública. 2006;

40(1):191-194.

7. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Essential Drugs Strategy Objectives:

priorities for action, approaches. Geneva: WHO, 1997a.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

127

8. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Revised Procedures for Updating the

WHO Model List of Essential Drugs: a summary of proposals and process. [S.l]:

[s.n], 2001a.

9. MARIN, N. (org.) Assistência farmacêutica para gerentes municipais.

Organizado por Nelly Marin et al. Rio de Janeiro : OPAS/OMS, 2003.

10. BRASIL. MS. Portaria no 3.916, 30 out. 1998. Diário Oficial da República

Federativa do Brasil. Brasília, 1998.

11. SOCIEDADE BRASILEIRA DE VIGILÂNCIA DE MEDICAMENTOS. O

que é uso racional de medicamentos. Sociedade Brasileira de Vigilância de

Medicamentos, Acción Internacional para la Salud – América Latina y El Caribe.

[S.l]: [s.n], 2001.

12. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Oficial de trabalho uso

racional de medicamentos na perspectiva multiprofissional. Organização Pan-

Americana da Saúde; Brasil. Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância

Sanitária. – Brasília : Organização Pan-Americana da Saúde, 2007.

13. MOTA, D.M.; SILVA M.G.C.; SUDO, E.C.; ORTÚN, V. Uso racional de

medicamentos: uma abordagem econômica para tomada de decisões. Ciências e

Saúde Coletiva13 (Sup) 589-601, 2008.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

128

14. VIDOTTI, C.C.F.; HOEFLER, R.; SILVA, E.V.; MENDES, G.B. Sistema

Brasileiro de Informação sobre Medicamentos – SISMED. Cad. Saúde Pública,

Rio de Janeiro, 16(4):1121-1126, out-dez, 2000.

15. ZUBIOLI, A.. A Farmácia Clínica na Farmácia Comunitária/ Arnaldo

Zubioli (coordenação) – Brasília: Cidade Gráfica, 2001.

16. VIDOTTI, C.C.F.; SILVA, E.V.; HOEFLER, R. Implantação e

desenvolvimento de Centro de Informação sobre Medicamentos em hospital

como estratégia para melhorar a farmacoterapia. Revista Pharmacia Brasileira

Maio/Junho 2010.

17. JARAMILLO, N.M. A informação sobre medicamentos no contexto

sanitário da política nacional de medicamentos. Boletim Farmacoterapêutica, Ano

V Número 03 Mai/Jun 2000.

18. SILVA, E.V.; VIDOTTI, C.C.F. Do factóide à evidência: busca de

informações para ajudar o paciente no uso racional dos medicamentos - Parte 1.

Boletim Farmacoterapêutica Ano XII Número 01 jan/fev 2007.

19. MIGUELOTE, V.R.S.; JUNIOR, K.R.C. Indústria do conhecimento: uma

poderosa engrenagem. Rev. Saúde Pública 2010;44(1):190-6.

20. ABENFAR. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ENSINO FARMACÊUTICO.

Carta Convite para o I fórum da Rede Brasileira de Centros e Serviços de

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

129

Informação sobre Medicamentos – REBRACIM: Estratégias de Integração com o

SUS. [s.l]: [s.n], 2010.

21. REDE BRASILEIRA DE CENTROS E SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO

SOBRE MEDICAMENTOS. Site oficial. Disponível em: www.rebracim2010.org.br/

acessado em 22/08/2011 às 16:38.

22. COMITÊ GESTOR DO SISMED 2001. Consolidação e Manutenção do

Sistema do Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos. Projeto de

Financiamento. Brasília-DF: [s.n], 2001.

23. CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS.

Relatório de Atividades 2002. Conselho Federal de Farmácia, Centro Brasileiro de

Informação sobre Medicamentos. Brasília-DF [s.n], 2005.

24. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA/ ORGANIZAÇÃO PAN-

AMERICANA DA SAÚDE/ SISTEMA BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE

MEDICAMENTOS. II Encontro dos Centros de Informação sobre Medicamentos

do Brasil / Encontro dos Centros de Informação sobre Medicamentos da América

Latina. Documento. [S.l]: [s.n], 1998.

25. CENTROS de Informação sobre Medicamentos no Brasil e na América

Latina: Panorama, perspectivas e estratégias para o desenvolvimento. Boletim

Farmacoterapêutica Ano 3 – Número 06 – Nov/Dez 1998.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

130

26. VIDOTTI, C.C.F,; HELEODORO, N.M.; ARRAIS, P.S.D.; MARTINS, R.;

CASTILHO, S.R. Sistema Brasileiro de Informação sobre Medicamentos –

Sismed. Documento. [S.l]: [s.n], 1998.

27. CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS.

Relatório de Atividades 1999. Conselho Federal de Farmácia, Centro Brasileiro de

Informação sobre Medicamentos. [S.l]: [s.n], 1999.

28. VIDOTTI, C.C.F; HELEODORO, N.M.; CASTILHO, S.R.; MARTINS, R.;

ARRAIS, P.S.D. Centros de Informação sobre Medicamentos e a sociedade.

Boletim Farmacoterapêutica Ano IV – Número 05 – Set/Out 1999.

29. CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS.

Relatório de Atividades 2000. Conselho Federal de Farmácia, Centro Brasileiro de

Informação sobre Medicamentos. Brasília-DF: [s.n], 2000.

30. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL/SISTEMA

BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS/CENTRO DE

INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS RIO GRANDE DO SUL. Relatório

das Atividades do "I Curso para Planejamento e Implementação de Serviços de

Informação sobre medicamentos em Hospitais". [S.l]: [s.n], 2000.

31. COMITÊ GESTOR DO SISMED 2001. V Encontro de Centros de

Informação sobre Medicamentos do Brasil - Farmacêutico: um profissional a

serviço da qualidade de vida. Brasília, Julho de 2001.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

131

32. CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS.

Relatório de Atividades 2003. Conselho Federal de Farmácia, Centro Brasileiro de

Informação sobre Medicamentos. Brasília-DF: [s.n], 2003.

33. INFORMAÇÃO sem contra-indicações. Farmácia Revista/CRFMG - Nº 2.

[s.l]: [s.n], Dezembro 2005.

34. SISTEMA BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS.

Relatório Final do VI Encontro dos Centros de Informação sobre Medicamentos

do Brasil Uso Racional de Medicamentos: a Informação de Medicamentos como

Estratégia. Brasília-DF: [s.n], 2006.

35. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Site oficial. Disponível em:

http://www.cff.org.br/ acessado em 05/09/2011 às 10:26.

36. CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS.

Especificações do Sistema on-line de Informação sobre Medicamentos. Conselho

Federal de Farmácia, Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos.

Documento.Brasília-DF: [s.n], [2003?].

37. BARROS. J.A.C. Políticas farmacêuticas: a serviço dos interesses da

saúde?/ José Augusto Cabral de Barros. Brasília: UNESCO, 2004.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

132

38. SILVA, E.V.; MORENO N.M.; SALGUES E.J.M.; DOMINGUES, P.H.F. A

contribuição do Cebrim/CFF para a promoção do uso Racional de

Medicamentos. Brasília-DF: [s.n], 2010.

39. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento

de Atenção Básica. Gerência Técnica de Assistência Farmacêutica. Relação Nacional

de Medicamentos Essenciais RENAME. Secretaria de Políticas de Saúde,

Departamento de Atenção Básica, Gerência Técnica de Assistência Farmacêutica. – 3.

ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

40. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos

Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos.

Relação Nacional de Medicamentos Essenciais: Rename/ Ministério da Saúde,

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de

Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. – 7ed. – Brasília: Ministério da

Saúde, 2010.

41. SILVA, E.V; VIDOTTI, C.C.F. Do factoide à evidência: busca de

informações para ajudar o paciente no uso racional dos mdicamentos - parte 2.

Boletim Farmacoterapêutica Ano XII - Número 02 mar-abr/2007.

42. ATA Nº 171/92. Sessão Única da CLXXI Reunião Plenária do Conselho

Federal de Farmácia. Brasília/DF: [s.n], 1992.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

133

43. CEBRIM: dez anos – Breve histórico e reflexões. Boletim

Farmacoterapêutica Ano VII – Número 01 Jan/Fev/Mar 2002.

44. HELEODORO, N.M.; CASTILHO, S.R.; MARTINS, R.; PEREIRA, J.G.;

FISCHER, M.I.; HOEFLER, R.; Curso de Formação na Área de Centros de

Informação sobre Medicamentos: Avaliação de uma Experiência. [S.l]: [s.n],

2002.

45. CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS.

Relatório de Atividades 2004. Conselho Federal de Farmácia, Centro Brasileiro de

Informação sobre Medicamentos. Brasília-DF: [s.n], 2004.

46. CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS.

Relatório de Atividades 1997. Conselho Federal de Farmácia, Centro Brasileiro de

Informação sobre Medicamentos. Brasília-DF: [s.n], 1997.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

134

8. ANEXOS

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

135

Anexo A - Projeto para Implantação de Uma Rede Nacional de Centros

de Informação de Medicamentos

Justificativa

O grande êxito alcançado na área de investigação científica e os altos níveis alcançados

pela tecnologia produzem diariamente, há várias décadas, um acúmulo crescente de experiências,

uma vasta informação divulgada e, principalmente, conseqüências diretas no melhoramento da

qualidade de vida da população (1,2). Entretanto, este conhecimento não têm sido aproveitado de

modo eficiente, não sendo divulgado à sociedade com a velocidade necessária e na forma

adequada para atingir todas as camadas da população.

Saindo deste contexto para os que dizem respeito ao nosso campo de ação, dispomos de

medicamentos cada vez mais específicos, mais potentes e de manejo mais delicado; o

descobrimento de novos mecanismos fisiológicos, bioquímicos e farmacológicos; o êxito da

Biofarmácia como ciência nova; o desenvolvimento dos conhecimentos sobre formulação e sua

relação com a atividade terapêutica dos princípios ativos; novos conceitos sobre farmacocinética

e biodisponibilidade; a aparição de reações adversas e interações medicamentosas cada vez mais

complexas (1), as interfêrencias dos medicamentos na homeostase, nos exames de laboratório

etc.

Como resultado do aumento das pesquisas, da identifição e disponibilidade de novos

medicamentos, temos mudancas na legislação de medicamentos (3,4,5), sanitária (6,7,8), de

direitos do cidadão (9) e de defesa do consumidor (10) e mudanças no cuidado médico e

farmacêutico (2).

Esta diversidade de novos conhecimentos sobre o medicamento têm gerado por sua vez

uma fatia imensa da literatura médica e farmacêutica, cujo volume e freqüência está em cerca de

150.000 a 200.000 publicações biomédicas anuais (11). A partir desta "esplosão de informação"

surge o complexo problema de comunição da última informação em medicamentos e o seu uso

pelos profissionais de saúde (2). É praticamente inviável para o clínico compatibilizar a

assistência diária ao paciente e recordar, estudar e avaliar toda a informação que se publica sobre

aspectos farmacológicos, terapêuticos, reações adversas, incompatibilidades e outros aspectos da

utilização dos medicamentos. Este vazío apresentou-se como conseqüência do importante

desenvolvimento da ciência, tecnologia e da moderna indústria farmacêutica, o que se traduz na

necessidade de ordenar, racionalizar, recuperar e difundir a informação que, a um ritmo elevado,

se produz sobre medicamentos (12).

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

136

Estas conclusões se coadunam com McCarron, que descreveu (13) cinco fatores

causadores de problemas de terapia em um hospital:

1) Sistemas deficientes de distribuição e de administração de medicamentos.

2) Aplição inadequada da informação do produto no que se refere a sua preparação e

administração.

3) Informação inadequada do médico prescritor.

4) Falta de conhecimento sobre as características farmacocinéticas dos medicamentos.

5) Falta de interesse e preocupação no que se refere ao conhecimento e notifição de

reações adversas aos medicamentos.

Destes fatores, quatro devem-se fundamentalmente a falta de conhecimento e informação

sobre os medicamentos. O problema que se apresenta não é a disponibilidade de informação,

mas, mais precisamente, o acesso à informação. Em nosso país, o problema é mais grave já que

pelos altos custos que envolvem a aquisição e manutenção da informação, esta não está

disponível. O Centro de Informação de Medicamentos (CIM) é uma alternativa de baixo custo

para facilitar a acessibilidade e disponibilidade (19).

A necessidade de serviços de informação de medicamentos se faz mais evidente, se se

considera que a documentação que frequentemente está ao alcance dos profissionais da saúde e a

proporcionada pela indústria farmacêutica e, portanto, o enfoque da informação tem um alto

componente publicitário e comercial. Além disso, a entrega de amostras grátis para os médicos,

que geralmente acompanha a publicidade dos medicamentos, influe de forma quase compulsiva

na prescrição médica, evitando a análise objetiva e científica que se requer na consideração das

alternativas de tratamento (14).

Na farmácia comunitária, a importância de um centro de informação de medicamentos

para a melhoria da qualidade da dispensação foi demonstrada (15); visto que dispensar um

medicamento também implica o assessoramento, conselho ao paciente para que este cumpra com

as indicações do médico, ou seja, uma comunição farmacêutico-paciente que conduza a uma

correta utilização do medicamento e aumente a adesão ao tratamento. Se o paciente cumpre com

as instruções do médico e posteriormente a orientação do farmacêutico, é muito provável que o

regime terapêutico seja eficaz. Mas se usa mal os medicamentos, por ignorância ou porque não

está bem informado, o tratamento pode ser nocivo ou ineficaz. Portanto, o farmacêutico como

provedor de um serviço assistencial tem a obrigação moral e legal de proporcionar aos pacientes

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

137

uma informação integral, adequada e compreensível sobre os medicamentos que se administram

para melhorar ao máximo o resultado do tratamento e prevenir problemas durante o mesmo.

Como o farmacêutico está capacitado para falar do medicamento com o doente e ser ao

mesmo tempo um agente sanitário de acesso fácil e cotidiano de uma população da qual conhece

a psicologia, encontra-se em condições profissionais, ao dispensar as receitas médicas ou ao

orientar a automedição (posto que é impossível evitá-la), de fornecer toda uma informação e

assessoramento a respeito do uso correto do medicamento, como também de uma adequada

alimentação que assegure a eficácia do tratamento. Por tudo isto e de nenhuma maneira as

funções do farmacêutico se limitam somente à dispensação de medicamentos, mas é um ato

profissional muito mais amplo, no qual deve por em jogo todo seu atualizado conhecimento (15).

Uma solução deste problema têm sido a formação de farmacêuticos clinicamente

treinados como uma fonte de informação de medicamentos. Tradicionalmente, o farmacêutico

comunitário e hospitalar tem fornecido informação aos profissionais de saúde como atividade

informal de informação sobre medicamentos (2). Entretanto, em 1962 na Universidade de

Kentucky (EUA), estas atividades foram formalizadas em um serviço pela organização e

centralização de fontes de informação disponíveis e a utilização de pessoal experiente e bem

qualificado para disseminar a complexa informação sobre medicamentos (16). Os CIM,

diferentemente das bibliotecas e centros de documentação, não proporcionam documentos ou

referências bibliográficas e sim, soluções para problemas concretos sobre medicamento e/ou uma

situação clínica de um paciente.

Os CIM caracterizam-se por fornecerem informação farmacológica, terapêutica e

toxicológica atualizada, objetiva, oportuna e isenta de pressões políticas, econômicas e

comerciais.

Esta prática foi imitada por outros hospitais americanos (17), rapidamente estendida à

Europa (18); há duas décadas foi implantado na Espanha (12) e em 1981 na Venezuela (1). Em

1986 foi estabelecido o programa de cooperação técnica entre o CENTRO DE INFORMAÇÃO

DE MEDICAMENTOS - CEDIMED (Venezuela) e a Organização Panamericana de Saúde -

OPS (19), dentro do Programa Regional de Medicamentos Essenciais (PRME). Como parte do

programa de cooperação, foi fornecido assessoria técnica e treinamento de pessoal aos países

centro-americanos (1986), da sub-região andina e Republica Dominicana (1987) e Cuba (1990).

Como resultado deste programa foram iniciadas atividades de informação de medicamentos na

Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Bolívia e Peru. Estão por

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

138

iniciar na Colômbia, Equador e Cuba. Independente do programa da OPS, em 1987 a Argentina

implanta seu CIM (15).

A disseminação e fortalecimento destes CIM demonstra que a informação de

medicamentos é uma necessidade real; atividade esta que se coaduna com a política de extensão

do Conselho Federal de Farmácia (CFF), dentro da promoção de uma assistência farmacêutica

socialmente digna e de uma farmacoterapia racional, levando à implantação do CIM no CFF e de

uma rede nacional de CIM, haja visto também, que o Brasil não conta com os serviços de

nenhum Centro aberto ao público.

Políticas

A Rede Nacional de Centros de Informação de Medicamentos nasce como uma

necessidade, dentro da política de serviço e extensão do CFF de orientar a nossa prática

farmacêutica, permitindo a incorporação efetiva do profissional farmacêutico nas equipes

multidisciplinares da área da saúde, com o propósito de obter o uso racional dos medicamentos.

Esta Rede deverá ser o resultado de um esforço interinstitu-cional (CFF, CRFs,

OPS/OMS) de caráter técnico-científico, com o propósito de dar apoio adequado, através de

informação atualizada, objetiva e oportuna, à equipe de profissionais relacionados com a saúde,

para otimizar os recursos nesta área e educar o cidadão sobre o uso adequado dos medicamentos.

Seu desenvolvimento deverá inserir-se dentro dos planos de ação do CFF e dos CRFs,

orientados a promover uma política nacional de medicamentos através do fortalecimento da

prática farmacêutica, de acordo com as necessidades do país e a promoção do uso racional de

medicamentos. Esta atividade deve ter alcance nacional e requer, para isso, o estabelecimento de

serviços desta natureza a nível regional, de acordo com as estratégias de descentralização

planejada pelo Estado, sob a coordenação dos CRFs e com apoio do CIM-CFF.

Para levar adiante esta proposta é necessário a criação do CIM do CFF, com caráter

nacional; promover a implantação dos regionais e estabelecer os mecanismos de coordenação

que permitam a criação de uma Rede Nacional de CIM.

CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS DO CONSELHO FEDERAL DE

FARMÁCIA

Objetivos

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

139

O objetivo do Conselho Federal de Farmácia é a implantação de um Centro de

Informação de Medicamentos, cujas atividades estarão divididas basicamente em quatro áreas:

I. INFORMAÇÃO E ASSESSORAMENTO

Proporcionar informação e assessoramento baseados em documentação atualizada e

objetiva aos profissionais da saúde, ao Conselho Federal de Farmácia, aos organismos do Estado

e às instituições que solicitarem, sobre assuntos relacionados com os medicamentos.

Proporcionar informaçao ao paciente, orientando e promovendo o uso adequado dos

medicamentos e o cumprimento da terapia.

II. DOCÊNCIA

Participar das atividades docentes planejadas dentro dos cursos de graduação e

pós-graduação nas Faculdades de Farmácia, que sejam de competência do Centro. Participação

que poderia extender-se a outras Faculdades da área da saúde.

III. EXTENSÃO

Participar da edução continuada aos profissionais da saúde e aos pacientes, objetivando o

uso racional de medicamentos e participando da execução de campanhas sanitárias.

IV. INVESTIGAÇÃO

Participar ou cooperar com programas de investigação aplicados na área de

medicamentos e tóxicos, com ênfase especial na área de farmacoepidemiologia.

Atividades

Para cumprir os objetivos propostos, o CIM do CFF realizará as seguintes atividades:

I - INFORMAÇÃO E ASSESSORAMENTO

1. Fornecer aos profissionais da saúde uma informação técnico-científica atualizada,

objetiva e oportuna, sobre problemas relacionados com o uso de medicamentos em um paciente

em particular.

2. Fornecer informação aos Farmacêuticos Comunitários a fim de apoiar a prática

profissional e cooperar com o processo de incorporação do farmacêutico nas farmácias

comunitárias.

3. Fornecer informação e assessoramento ao CFF e às suas Comissões técnico-científicas.

4. Fornecer informação através de informes técnicos ou suporte documental a organismos

do Estado, quando solicitado, para a tomada de decisões sobre medicamentos.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

140

5. Fornecer informação e assessoramento sobre medicamentos às instituições que

solicitarem.

6. Fornecer informação ao paciente sobre aspectos específicos relacionados com sua

terapia.

II – DOCÊNCIA

1. Planejar e executar atividades docentes destinadas a treinamento de estudantes de

farmácia e farmacêuticos na prática profissional de informação de medicamentos.

2. Participar ou cooperar com os cursos de farmacoterapêutica planejados pelas

Faculdades de Farmácia ou outras faculdades da area da saúde.

III – EXTENSÃO

1. Cooperar com a Comissão de Ensino do CFF no planejamento, organização e

execução de cursos, seminários e palestras de atualização profissional relacionados com

medicamentos.

2. Cooperar com a Revista INFARMA, editada pelo CFF, através de uma secção sobre

informação de medicamentos.

3. Participar na execução de atividades educativas sobre uso adequado de medicamentos

dirigidas à comunidade.

IV – INVESTIGAÇÃO

1. Cooperar com o Programa de Notifição Voluntária sobre Medicamentos do CFF, na

análise e avaliação das notificações recebidas.

2. Participar em programas de investigação relacionados com consumo e utilização de

medicamentos que se desenvolvam no pais.

3. Usar as estatísticas do CIM e dos programas de vigilância para fazer alertas aos

profissionais da saúde, à população e às instituições.

Organização

O Centro de Informação de Medicamentos está diretamente vinculado à Diretoria do

Conselho Federal de Farmácia (ver proposta de Organograma I no Anexo 1). A multiplicidade

de ações e projetos que maneja, assim como o nível de responsabilidade que envolve a

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

141

informação de medicamentos, exige uma direção e coordenação eficiente e, portanto, uma

estrutura organizativa adequada.

A estrutura organizativa do CIM requer o estabelecimento de unidades, com objetivos

específicos, assim como o estabelecimento de pessoal responsável para cumprir as atividades.

Finalmente, devem definir-se as relações entre as pessoas que desenvolvem estas tarefas,

indicando os canais de comunição.

Para isto, propõe-se a seguinte organização

1. COORDENAÇÃO

1.1. Objetivo

Planejar, administrar, coordenar, controlar e manter o funcionamento do CIM e seus

serviços.

1.2. Atividades

- Supervisionar o fornecimento de informação

- Manter atualizada as fontes de informação

- Revisar e avaliar constantemente o material bibliográfico

- Planejar e supervisionar as atividades de docência e extensão

- Participar na elaboração de boletins de difusão de informação

- Promover e dar seguimento à informação proporcionada

- Elaborar informes mensais do centro

- Promover a notificação de reações adversas aos medicamentos e interações

medicamentosas

- Supervisionar o trabalho do pessoal subordinado

- Estabelecer mecanismos orientados à garantia da qualidade do serviço prestado

1.3. Organização

Para cumprir com seus objetivos, a Coordenação do CIM conta com as seguintes

unidades (ver proposta de Organograma II no Anexo I):

Unidade de Informação de Medicamentos

Unidade de Apoio Secretarial

Unidade de Sistemas e Estatísticas

Unidade de Docência e Extensão

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

142

Biblioteca

1.4. Nível de posição

A Coordenação do CIM se reportará diretamente à Diretoria do CFF.

1.5. Pessoal

Um farmacêutico coordenador

1.5.1. Qualificações

- Facilidade de tratamento com o público

- Capacidade de comunição verbal e escrita

- Treinamento clínico

- Treinamento em serviços de informação sobre medicamentos e tóxicos

- Experiência na utilização de fontes de informação

- Experiência na avaliação de literatura científica

- Experiência no fornecimento de informação

2. UNIDADE DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS

2.1. Objetivo

- Processar e fornecer a informação solicitada

- Revisar as fontes bibliográficas

- Participar nas atividades de docência e extensão

2.2. Atividades

- Fornecer a informação solicitada sobre medicamentos e farmacoterapêutica

- Processar a informação fornecida:

- arquivamento das planilhas

- preenchimento de formulários estatísticos

- fichamento e indexação através de palavras chaves

- Revisar e enumerar as publicações periódicas recebidas e reportar as falhas à

Coordenação

- Participar na organização e elaboração dos programas de docência e extensão

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

143

2.3. Pessoal

Farmacêutico

2.3.1. Qualificações

- Treinamento na provisão de informação de medicamentos

- Facilidade de tratamento com o público

- Treinamento em avaliação da literatura científica

- Treinamento no manejo de fontes de referência bibliográfica

- Capacidade organizativa

9. UNIDADE DE APOIO SECRETARIAL

3.1. Objetivos

Fornecer suporte adequado na área de recepção, arquivamento e correspondências, assim

como todas as atividades que requeiram a edição de boletins e informes técnicos e científicos do

CIM e suas unidades.

3.2. Atividades

- Datilografar minutas

- Receber e despachar correspondências

- Manter os arquivos de correspondências

- Atender chamadas telefônicas

- Datilografar as respostas fornecidas pelo CIM

3.3. Pessoal

Suprido pela Secretaria do CFF

10. UNIDADE DE SISTEMAS E ESTATÍSTICAS

4.1. Objetivos

Assessorar a Coordenação no que se refere a sistemas de informação computadorizados

para uso do CIM.

4.2. Atividades

- Desenvolver os sistemas delineados pela Coordenação

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

144

- Preparar, coordenar e assistir o treinamento de pessoal referente ao uso dos sistemas

desenvolvidos

- Fornecer toda a documentação referente aos sistemas (programas fonte e manuais)

- Assessorar a Coordenação na avaliação periódica dos sistemas

- Informatização das consultas e respostas do CIM, com a respectiva emissão de

relatórios e estatísticas

4.3. Pessoal

Suprido pelo CFF.

11. UNIDADE DE DOCÊNCIA E EXTENSÃO

5.1. Objetivos

Coordenar as atividades de ensino e extensão do CIM.

5.2. Atividades

- Capacitar pessoal para coordenar CIM

- Treinamento de profissionais na atividade de fornecer informação de medicamentos

- Treinamento de estudantes na atividade de fornecer informação de medicamentos

- Cooperar com atividades de edução continuada a profissionais de saúde e edução ao

paciente

- Participar da organização de cursos, palestras etc.

5.3. Pessoal

Nas atividades docentes e de extensão participará todo o pessoal profissional do CIM e

qualquer outro profissional qualificado que a Coordenação considere pertinente.

5.3.1. Qualificações

Pessoal da área da saúde, com reconhecida experiência profissional na área específica

onde desempenhará as atividades docentes ou de extensão.

12. BIBLIOTECA

6.1. Objetivos

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

145

Fazer o correto arquivamento das fontes de informação, permitindo o fácil acesso às

mesmas.

6.2. Atividades

- Arquivamento das fontes de informação

- Controle do acervo

- Divulgação das aquisições

- Serviços inter-bibliotecas

- Levantamentos bibliográficos

- Avaliar as necessidades de informação dos usuários

- Realizar estatísticas de utilização das fontes de infomação disponíveis

6.3. Pessoal

Bibliotecário

6.4. Qualificações

- Experiência em serviços de arquivamento e recuperação de informação

- Capacidade organizativa

- Facilidade de tratamento com o público

NORMAS DO CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS

O CIM estará orientado basicamente a fornecer informação e assessoramento científico e

técnico sobre medicamentos a todos os profissionais da área da saúde e em particular a casos

relacionados com pacientes.

Este último aspecto é um campo delicado no qual se vê implicado o paciente e, por isso,

deverá ser considerada a importância que tem este tipo de informação e a necessidade de que

sejam profissionais os encarregados de administrá-la (recebimento, processamento, resposta e

acompanhamento).

Por este motivo, é importante estabelecer normas de funcionamento que garantam um

serviço ótimo do CIM.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

146

1. NORMAS DO SERVIÇO DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS

- Dar-se-á prioridade às consultas relacionadas com um paciente específico.

- As consultas de informação geral (onde não esteja envolvido um paciente) serão

atendidas em ordem de chegada, dando a atenção prioritária àqueles casos que estejam

vinculados a investigações ou trabalhos priorizados.

- Somente o pessoal treinado estará autorizado a fornecer informação.

- Todos os estudantes ou profissionais em treinamento deverão solicitar revisão de sua

resposta à pessoa responsável pelo serviço, antes de fornecer a informação.

- Toda informação deve ser fornecida por telefone e/ou por escrito.

- Quando a informação é fornecida por telefone deve registrar-se em forma adequada na

planilha. Ver no ítem 3 as normas para o preenchimento das planilhas.

- Se a informação é fornecida por escrito, uma cópia deve ficar nos arquivos do CIM.

- Em todos os casos de consultas relacionadas com pacientes será dado

acompanhamento até sua resolução completa.

- As consultas de informação geral serão acompanhadas, a fim de determinar se a

resposta satisfaz as necessidades do solicitante ou se requer ajuda posterior.

- A informação será proporcionada somente àquelas pessoas que se identifiquem

adequadamente.

- As consultas sobre tratamentos específicos e medidas terapêuticas só serão fornecidas

aos profissionais de saúde.

- A informação sobre medicamentos e tóxicos solicitada por qualquer pessoa que não seja

profissional da área da saúde deve ser atendida e respondida com caráter educativo e orientador.

Em nenhum caso serão recomendados medicamentos nem se suspenderá tratamentos indicados

pelo médico responsável sem sua autorização.

- O pessoal do CIM não pode sugerir o emprego de uma droga ou medicamento para um

propósito que não haja sido aprovado pelo Ministério da Saúde. Entretanto, no caso de se

solicitar informação sobre certos usos de uma droga que se tenha publicado na literatura, mas

que não está aprovada, esta pode ser fornecida, enfatizando que a indicação não está aprovada e

indicando a referência onde foi publicada.

- O pessoal do CIM só deve informar a dose oficial (fornecida pelo fabricante e aprovada

pelo Ministério da Saúde). Se a pessoa que faz a consulta solicita informação sobre um padrão de

dosificação que tem aparecido na literatura, mas que difere das recomendações oficiais do

fabricante, a informação pode ser fornecida, indicando a referência exata onde aparece a mesma.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

147

- Não se deve recomendar uma terapia específica ou um padrão de dosificação para um

paciente em particular se não se conhece com precisão o estado do paciente ou não se tem

suficiente informação para fazer uma análise adequada do caso. Esta é uma área muito

complexa e requer um alto grau de cautela.

- No caso de receber uma solicitação de informação sobre um problema que não foi

manejado anteriormente ou frente ao qual o profissional não se sente seguro, o caso deverá ser

consultado com um especialista.

- Não se deve utilizar em nenhum caso, informação de literatura referida a estudos em

animais.

- A informação relacionada com as reações adversas aos medica-mentos, deverá ser dada

somente como uma consideração diagnóstica ou como uma informação com relação a um

produto em particular. O diagnóstico definitivo é responsabilidade do médico do paciente.

- A informação fornecida sobre regimes terapêuticos, relacionados com um paciente

particular, deve ser considerada como uma recomendação; a decisão final de sua aplicação ao

paciente é responsabilidade do médico, já que só ele está legalmente autorizado para indicar um

tratamento específico a um paciente.

- Em nenhum caso deve ser proporcionada informação que não esteja devidamente

documentada.

- As fontes de onde se extrai a informação devem ser registradas na parte correspondente

da planilha.

2. NORMAS PARA O RECEBIMENTO DE SOLICITAÇÕES

- As consultas serão feitas pelo solicitante ao CIM de forma pessoal, por telefone ou por

escrito.

- As consultas sobre medicamentos, de acordo com as circunstâncias que as motivem,

podem ser de dois tipos:

I. informação sobre medicamentos sobre a qual está direta ou indiretamente envolvido

um paciente em particular e, em cujo caso, a urgência da resposta está diretamente sujeita à

natureza da consulta e à prioridade que o profissional do CIM estabeleça com o solicitante.

II. informação sobre medicamento sobre a qual de nenhuma forma esteja envolvido um

paciente, de forma que a resposta nem sempre é requerida de forma imediata.

- Qualquer outra consulta sobre medicamentos, cujas características não se ajustem ao

descrito, será atendida segundo o critério do farmacêutico que a receba.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

148

- Uma vez categorizada a consulta, será registrada em forma adequada na planilha para

seu posterior processamento. Para tal, existe a planilha "CIM Solicitação de Informação" (ver no

ítem 3).

- Uma vez recebida a consulta e registrada na planilha, colocar-se-á na pasta

correspondente a consultas pendentes, para logo ser processada, tal como o estabelecido nos

procedimentos respectivos (descritos à frente).

- Todas as consultas serão processadas de acordo com os procedimentos específicos para

cada caso.

3. NORMAS PARA O PREENCHIMENTO DAS PLANILHAS (ver modelo nas

próximas páginas)

Numerar sequencialmente as planilhas.

- O profissional que recebe a consulta anotará nos campos correspondentes o nome

completo do solicitante, seu telefone, a data e a hora na qual recebe a consulta.

- Indicará a profissão ou ocupação do solicitante, considerando as alternativas contidas na

planilha para este fim (farmacêutico, médico, enfermeira, paciente, outros).

- Se a profissão ou ocupação do solicitante for diferente das estabelecidas na planilha,

anotar-se-á a correspondente no campo "OUTROS".

- Na coluna "INSTITUIÇÃO" anotar-se-á o tipo e o nome da instituição à qual pertence o

solicitante, de acordo com as opções disponíveis.

- Se o solicitante pertence a uma instituição, empresa ou organismo distinto dos

indicados, anotar-se-á a qual pertence no campo "OUTROS", indicando, ademais, o endereço

completo, assim como o número de telefone.

- Se o solicitante não pertence a uma instituição definida e a consulta não tem relação

com seu ofício ou ocupação e sim que corresponda a um interesse estritamente pessoal, será

anotado como "particular" no campo "OUTROS".

- Se procede a registrar a consulta na parte identificada como "PERGUNTA",

estabelecendo com o solicitante as circunstâncias exatas que motivam seu requerimento.

- Na parte "DADOS DO PACIENTE" serão anotados os dados correspondentes a sua

idade, peso, sexo e altura.

- Igualmente serão anotados na parte "HISTÓRIA MEDICAMEN-TOSA/ALERGIAS" a

informação que corresponda, naqueles casos em que seja procedente.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

149

- Serão indicados os antecedentes clínicos do paciente, se houver, nas partes

correspondentes e de acordo com as alternativas contidas na planilha para esse fim, nos casos em

que seja procedente.

- Se existir alguma patologia que não esteja compreendida dentro das alternativas

propostas na planilha, será anotada a opção "OUTROS" e escrito o nome da patologia no campo

"ESPECIFICAÇÃO"

- Na parte "NATUREZA DA INFORMAÇÃO SOLICITADA" (no verso da planilha) se

indicará o opção que corresponda, considerando as circunstâncias que motivam a consulta.

- Se a natureza da consulta não se ajusta às alternativas propostas na planilha, será

anotada a que corresponda no campo "OUTROS" da mesma parte.

- Posteriormente, se processará a consulta de acordo com os procedimentos estabelecidos

e se anotará o resultado na parte "RESPOSTA", utilizando folhas anexas se necessário.

- Finalmente, anota-se nos campos correspondentes, o nome do profissional que recebeu

a consulta; o nome de quem a respondeu; sua rubrica; a data; a hora; o tempo requerido para

responder a consulta e as referências ou fontes de informação empregadas para sua resolução.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

150

MODELO DE PLANILHA (FRENTE)

CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA

CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Solicitação de informação nº ....../...

Nome:............................................................

Telefone: (...)...-...... Data: .../.../.... Hora:.....:........

Solicitante: ...... Especialização:..............................

1-Farmacêutico, 2-Médico, 3-Enfermeira, 4-Paciente, 5-Outros

Instituição: ...... Nome:.......................................

1-Hospital, 2-Farmácia, 3-Clínica, 4-Universidade, 5-Outros

PERGUNTA

----------------------------------------------------------------

DADOS DO PACIENTE: Idade:_____ Sexo:____ Peso: _____ Altura:_____

HISTÓRIA MEDICAMENTOSA/ALERGIAS

----------------------------------------------------------------

PATOLOGIA(s):..............ESPECIFICAÇÃO:.....................

1-Cardiovascular,2-Gastrointestinal,3-Hepático,4-Endócrino,

5-Renal,6-Outros

MODELO DE PLANILHA (VERSO)

NATUREZA DA INFORMAÇÃO SOLICITADA: ......

1-Reações adversas 2-Interação medicamentosa 3-Identificação

4-Farmacologia 5-Posologia 6-Farmacoterapia de eleição

7-Farmacocinética 8-Outros(especificar):.........................

RESPOSTA

------------------------------------------------------------

Recebido por:___________ Respondido por:__________Rubrica:_______

Data:__/__/__ Hora:____________ Tempo: _______________

PROCEDIMENTOS DO CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS

- Registrar na planilha do CIM, o nome do solicitante, entidade, telefone, data e hora em

que se recebe a consulta.

- Obter a informação pertinente, em torno da questão proposta pelo solicitante, a fim de

dar uma resposta efetiva e precisa.

- Se a informação requerida se refere a um paciente específico, deve ser exígido do

solicitante um relato das características do paciente:

a. Dados do paciente:

- idade

- sexo

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

151

- peso

- altura

b. Resumo da história médica:

- diagnóstico

- outros problemas médicos

- cardíacos

- renais

- hepáticos

- gastrointestinais

- respiratórios

- alergias

- dados do paciente

- hepático

- renal

- sangüíneo

- outros dados

c. Resumo da história medicamentosa:

- medicamentos que está tomando

- nome do produto (patenteado ou genérico)

- posologia

- via de administração

- duração da terapia e indicações

- medicamentos não prescritos que o paciente tomou ou está tomando

- reações alérgicas ou adversas aos medicamentos que o paciente já apresentou:

- nome do medicamento

- dose administrada

- via de administração

- indicações do medicamento

- descrição da reação

- data e duração da reação

- tratamento da reação

Para cada problema específico que se consulte, requer-se informação adicional, ademais

das características do paciente:

d. Reações adversas aos medicamentos:

- natureza da reação

- história de reações similares

- início e duração da reação

e. Posologia

- situação para a qual está sendo prescrito

- problemas de administração do medicamento por uma via determinada

f. Interação de medicamentos

- características dos medicamentos dos quais se suspeita uma interação:

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

152

- nome do produto e do princípio ativo

- posologia

- duração da terapia

- sintomas clínicos ou manifestações da possível interação

- seqüência temporal das manifestaçoes e da administração dos medicamentos

- como o problema foi manejado até este momento

g. Farmacoterapia de eleição

h. Problemas médicos pelos quais solicita-se a informação

i. Identificação de medicamentos:

- país de origem

- nome do produto

- nome genérico e químico do príncipio ativo

- uso do produto

- forma de dosificação

- fabricante

- informação do recipiente

- Elaborar um resumo completo das características do paciente na planilha. Indicar de

forma clara a informação solicitada.

- Classificar a solicitação de acordo com os critérios estabelecidos:

- reações adversas aos medicamentos

- posologia

- interação de medicamentos

- droga de eleição/eficácia terapêutica

- identificação farmacêutica/disponibilidade

- farmacocinética

- Conduzir uma investigação sistemática da literatura na seguinte ordem:

- referências terciári

- referências secundárias

- referências primárias

- Avaliar a validade da informação.

- Formular a resposta baseada na literatura disponível e/ou em alguma experiência

passada e de acordo com as necessidades do paciente.

- Preparar a resposta segundo o caso e de acordo com as seguintes pautas:

a) Reações adversas aos medicamentos

- descrição da reação adversa, sinais, sintomas, início e duração

- mecanismos de ação: alergia, toxicidade etc

- significado clínico: incidência, severidade, magnitude

- recomendações para o manejo: tratamento ou terapia alternativa

- referências bibliográficas

b) Interação de medicamentos

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

153

- mecanismo

- significado clínico

- recomendações para o manejo

- referências bibliográficas

c) Farmacoterapia de eleição

- breve discussão da fisiopatologia e os fatores do estado da enfermidade que afetam ou

determinam a eleição de um medicamento

- fatores envolvidos na eleição do medicamento, incluindo os parâmetros

farmacocinéticos pertinentes

- posologia e via de administração

- duração da terapia

- referências bibliográficas

d) Posologia

- breve discussão da fisiopatologia e o estado de enfermidade do paciente

-- considerações sobre farmacodinâmica, biodisponibilidade e metabolismo do fármaco

- recomendações sobre a dose e a posologia

- referências bibliográficas

e) Identificação de medicamentos

- descrição do produto estrangeiro

- descrição do produto equivalente: nome, princípio ativo, dose, posologia, formas de

apresentação, contra-indicações, indicaçoes especiais para seu uso etc.

- Em todos os casos, incluir na resposta:

-- introdução

-- achados sobre o problema na literatura

-- tabelas e gráficos que sejam necessários

-- conclusão

-- referências bibliográficas

- Discutir a resposta com a pessoa responsável do CIM (só aplicável ao pessoal em

treinamento).

- Comunicar verbalmente a resposta ao solicitante o mais rápido possível.

- Entregar a resposta escrita à pessoa responsável do CIM (só aplicável ao pessoal

em treinamento), que a verificará.

- Enviar o original da resposta ao solicitante.

- Inscrever a consulta no fichário de recuperação de informação por palavra chave.

- Colocar a cópia no arquivo de solicitações atendidas.

NECESSIDADES

1. INFRA-ESTRUTURA

1.1. ESPAÇO FÍSICO REQUERIDO PARA:

- escritório para o pessoal de informação

- biblioteca

- sala de leitura

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

154

Estimativa de espaço mínimo requerido para todas as atividades: 100 m2. Ver proposta de

planta no Anexo 2.

1.2. MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTOS

- 03 mesas

- 03 cadeiras

- 01 estante para livros

- 02 arquivos de quatro gavetas

- 02 fichários

- 01 computador tipo IBM-PC, com disco rígido de 80 Mbytes

- 01 impressora

- acesso a serviço de fotocópias

- 01 leitora/copiadora de microfichas

- 01 unidade de leitura de disco compacto (CD-ROM)

- 01 unidade de comunicação remota (MODEM)

- SOFTWARE para funcionamento dos sistemas:

- 01 sistema operacional

- 01 linguagem de programação

- 01 processador de texto

- 01 DRIVER para CD-ROM

- 01 programa emulador de terminal

2. MATERIAL BIBLIOGRÁFICO

2.1. Referências terciárias

Ver bibliografia no Anexo nº 3

2.2. Referências secundárias

É indispensável a aquisição de, pelo menos, os cinco últimos anos do IOWA DRUG

INFORMATION SERVICE (IDIS). Ver no Anexo 4 a explicação deste serviço.

2.3. Referências primárias

De acordo com o perfil utilizado em CIM e com as necessidades dos usuários.

PESSOAL

1 Farmacêutico (Coordenador)

1 Farmacêutico (Adjunto)

Obs.: 1. A contratação de um farmacêutico adjunto é indispensável para garantir a

disponibilidade permanente do pessoal profissional no serviço para atender as consultas.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

155

3. O pessoal suprido pelo CFF não está incluso. Os serviços que devem ser supridos

são: secretaria, sistemas e biblioteca (já descritos na ORGANIZAÇÃO).

4. RECURSOS FINANCEIROS

4.1. INFRA-ESTRUTURA

- Mobiliário

- Leitora/copiadora de microficha

- Leitora de CD-ROM

- Software

4.2. MATERIAL BIBLIOGRÁFICO

- Referências terciárias

- Referência secundária (IDIS - 5 anos).

4.3. ASSESSORIA TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES

A assessoria técnica para avaliação das atividades e treinamento de pessoal para

implantação dos Centros Locais de Informação de Medicamentos, prevista para julho de 1993,

será fornecida através do assessoramento (10 dias) da Dra. Vanessa Balleza de Paris,

Coordenadora do CEDIMED (CIM-VENEZUELA). Valor estimado: US$ 1.000,00.

4.4. CONTRATAÇÃO DE PESSOAL

01 Farmacêutico (Coordenador)

01 Farmacêutico (Adjunto)

Obs.: na contratação de pessoal, não foi levado em consideração aqueles serviços

supridos pelo CFF.

4.5. CUSTO DE MANUTENÇÃO

Além dos gastos com pessoal, estima-se um gasto anual de US$ 5.000,00 com a

aquisição de material bibliográfico (IDIS, livros editados anualmente, assinatura de revistas,

sistema MICROMEDEX etc) e gastos com manutenção.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

156

CENTROS LOCAIS DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS

O alcance nacional da informação de medicamentos no Brasil requer a estruturação e

desenvolvimento dos Centros Locais de Informação de Medicamentos (CLIMs). O

desenvolvimento destes serviços poderia eventualmente realizar-se de acordo com a proposta

que está sendo executada nos países da Sub-região Andina (Equador, Peru, Bolívia, Colômbia e

Venezuela) como parte do Projeto de Avaliação e Acompanhamento dos CIM proposto pelo

CEDIMED (veja Anexo 5).

Esta proposta estabelece as linhas gerais para o desenvolvimento dos Serviços de

Informação de Medicamentos a nível de instituiçoes hospitalares, sob a coordenação dos CIM

nacionais. Cada país deve adequá-la a suas necessidades e realidade particular.

Sob este aspecto, o CFF e os CRFs deverão estudar uma estratégia e elaborar uma

proposta para o desenvolvimento dos CLIMs, na qual deverá considerar a conveniência de

estabelecer estes Centros a nível de Conselhos Regionais ou em instituições hospitalares da

região.

A localização dos CLIMs dos CRFs em instituições hospitalares oferece muitas

vantagens, entre as quais destacamos:

1. O CLIM estará localizado em um lugar onde existe necessidade constante de

informação de medicamentos e, portanto, o impacto do serviço pode ser medido em curto prazo;

2. Melhora da prestação dos serviços farmacêuticos institucionais através da

promoção do uso racional de medicamentos na instituição;

3. Melhora da imagem profissional do Farmacêutico a nível institucional.

*Os “Cronogramas do Plano de Trabalho” foram retirados deste anexo pela autora desta

monografia.

BIBLIOGRAFIA

1) PARIS, V. B. de, La Informacion sobre Medicamentos y Toxicos: Manual de

Instruccion y Modelo Operativo para el Funcionamento de un Servicio

Integral, 224 p., Caracas, 1987.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

157

2) WATANABE, A.S., CONNER, C.S., Principles of Drug Information Services.

A syllabus of systematic concepts, Drug Intelligence Publications, Hamilton,

USA, 1978.

3) BRASIL. Portaria nº 65, de 28 de dezembro de 1985, da Secretaria Nacional de

Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde. Institui roteiro para texto de bula de

medicamentos (modelo padrão de bula).

4) BRASIL. Portaria nº 27, de 24 de outubro de 1986, da Secretaria Nacional

de Vigilância, Ministério da Saúde. Baixa instruções sobre a produção,

comercialização, importação, exportação, prescrição e uso de drogas e

especialidades capazes de produzir modificações nas funções nervosas

superiores ou por exigirem efetiva orientação médica continuada devido à

possibilidade de induzirem efeitos colaterais indesejáveis.

5) BRASIL. Portaria nº 28, de 13 de novembro de 1986, da Secretaria Nacional de

Vigilancia Sanitária, Ministério da Saúde. Baixa instruções com vistas a

normatizar os procedimentos referentes ao controle de atividades correlacionadas

com substâncias e/ou produtos entorpecentesou que determinem dependência

física ou psíquica.

6) BRASIL. Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o controle

sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e

correlatos, e dá outras providências.

7) BRASIL. Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976. Dispõe sobre vigilância

sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos

farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá

outras providências.

8) BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições

para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o

funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. (LEI

ORGÂNICA DE SAÚDE).

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

158

9) BRASIL. CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988.

10) BRASIL. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do

consumidor e dá outras providências. (CÓDIGO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR).

11) SEWELL, W., Guide to Drug Information, Drug Intelligence Publications,

Hamilton, USA, 1976.

12) FONT NOGUERA, I. et. al., Informacion de medicamentos en un hospital

general, A.E.F.H. IX, 2:57-64 (1985).

13) McCARRON, M.M., Inpatient Drug Monitoring, Drug Intell. Clin. Pharm.

9:80- 85 (1975).

14) OPS/OMS, Desarollo y Fortalecimento de los Sistemas Locales de Salud en

la Tranformacion de los Sistemas Nacionales de Salud, Los Medicamentos

Esenciales. Washington, 1990.

15) Documento aprovado na Oficina de Trabalho Regional sobre os

Medicamentos nos Sistemas de Saude, realizada em Quito, Equador, de 23 a 28

de julho de 1989, com a participação de especialistas de 13 paises

latinoamericanos.

16) LUCINI, M.I., Calidad en la Dispensacion. Importancia de un Centro de

Informacion de Medicamentos, Actas del IV Congresso Argentino del

Medicamento, Argentina, 1989.

17) BURKHOLDER, D.F., Some experiences in the establishmente and

operation of drug information center, Am. J. Hosp. Pharm., 20:

506-13, 1963.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

159

18) CARDONI, A.A. and THOMPSON, T. J., Impact of drug information

services on patient care, Am. J. Hosp. Pharm., 35:1233-7, 1978.

19) ROGERS, M.L. and BARRET, C.W., Drug Information Services. In:

Textbook of Hospital Pharmacy. Ed. Alwood, M.C. and Fell, J.T. 1st ed.

Blackwell Sc. Publ. Oxford, 1980 (pgs.435-65).

20) OMS/OPS, Centros de Informacion de Medicamentos, CEDIMED,

Subregion Andina, Plan Operativo 1992-1993, Caracas, 1992.

** O “Material Bibliográfico Classificado Segundo Prioridades para os CIM da Região” foi retirado deste

anexo pela autora desta monografia.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

160

Anexo B - Resolução 285 de 22 de Março de 1996

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

161

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

162

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

163

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

164

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

165

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

166

Anexo C - Protocolo de Cooperação do Sistema Brasileiro de Informação

sobre Medicamentos (Sismed)

(Aprovado no II Encontro de Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil, 15 e 16

de novembro de 1998).

POLÍTICAS

O Sistema Brasileiro de Informações sobre Medicamentos (Sismed) nasceu como

necessidade, no âmbito da política de saúde do país, de orientar a prática farmacêutica,

propiciando a efetiva incorporação do farmacêutico nas equipes multidisciplinares da área da

saúde, para assegurar a qualidade dos serviços ao promover o uso racional dos medicamentos

nos diferentes níveis do sistema de saúde.

O Sismed é resultado de um esforço interinstitucional de caráter técnico-científico,

com o propósito de dar apoio adequado, mediante informação imparcial, atualizada, objetiva e

oportuna, à equipe de profissionais relacionados com a saúde, para empregar melhor os

recursos nesta área e assim desenvolver atividades com vistas no uso adequado de

medicamentos.

Esta atividade deve ter alcance nacional e requer para isso não só a efetivação de

serviços desta natureza nas diversas regiões do país, mas garantir a manutenção dos serviços

instituídos.

Para levar adiante esta proposta fez-se necessário:

—Criar o Centro Brasileiro de Informações sobre Medicamentos (Cebrim), como

centro gerador e gerenciador do Sistema, que possa conduzir o processo de fortalecimento do

Sismed;

—Promover a implantação, manutenção e apoio aos Centros de Informação sobre

Medicamentos (CIM) regionais, assegurando a qualidade dos serviços;

—Estabelecer os mecanismos de coordenação que permitam o desenvolvimento do

Sismed.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

167

OBJETIVOS

O objetivos do Protocolo de Cooperação compreendem: o estabelecimento de

diretrizes quanto às atribuições dos CIM e do Sismed; a organização do Sismed de modo a

permitir um funcionamento harmonioso; a padronização de um modelo de formulário; o

desenvolvimento mútuo por meio de cooperação, de atividades, normas, critérios, garantia da

qualidade e avaliação da repercussão social dos serviços prestados.

ATRIBUIÇÕES

Para cumprir com os objetivos propostos, os CIM e o Sismed terão as seguintes

atribuições:

I. Informação e assessoramento

1. Fornecer aos profissionais da saúde informação técnico-científica imparcial,

atualizada, objetiva e oportuna sobre medicamentos;

2. Apoiar a prática profissional e cooperar com o processo de incorporação do

farmacêutico na equipe de saúde;

3. Fornecer informação e assessoramento para a instituição à qual estiver vinculado e

às suas comissões técnico-científicas;

4. Fornecer informação mediante informes técnicos, pareceres ou suporte documental

a órgãos do Estado, quando solicitado, para se fundamentar decisões a respeito de

medicamentos;

5. Fornecer informação e assessoramento sobre medicamentos às instituições que

solicitarem;

6. Fornecer informação de caráter orientador e educativo ao paciente sobre aspectos

específicos relacionados com sua terapia.

II. Docência

1. Planejar e executar atividades docentes destinadas a estágios de estudantes de

Farmácia e treinamento de farmacêuticos na prática profissional de informação sobre

medicamentos;

2. Participar ou cooperar com cursos de farmacoterapêutica planejados pelas

Faculdades de Farmácia, outras faculdades da área da saúde, conselhos de ética profissional,

associações e entidades diversas;

III. Extensão

1. Cooperar no planejamento, organização e execução de cursos, seminários e

palestras de atualização profissional relacionados com medicamentos;

2. Cooperar com as publicações existentes por meio de uma seção sobre informação de

medicamentos e, ou publicar um boletim ou revista;

3. Participar na execução de atividades educativas sobre uso adequado de

medicamentos dirigidas à comunidade.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

168

IV. Pesquisa

1. Executar, participar ou cooperar com programas de pesquisa de

farmacoepidemiologia, em especial os programas de farmacovigilância;

2. Participar em programas de investigação relacionados com consumo e utilização de

medicamentos que se desenvolvam no país;

3. Usar as estatísticas do CIM e dos programas de vigilância para fazer alertas aos

profissionais de saúde, à população, às instituições em geral e ao Ministério da Saúde.

ORGANIZAÇÃO

Para o funcionamento do Sismed é necessário estabelecer os mecanismos de

coordenação para formação de um sistema descentralizado, em que cada unidade forma um

subsistema autônomo, fortalecido mediante mecanismos de cooperação mútua com todo o

sistema e subsistemas.

Os mecanismos de coordenação se expressam pelas atividades dos CIM e

compreendem:

1. Uniformização de normas e procedimentos;

2. Padronização de modelo mínimo de formulário de solicitação de informação;

3. Elaboração e remessa de dados estatísticos e relatórios semestrais;

4. Critérios para acesso à base de dados do Conselho Federal de Farmácia/Cebrim e

criação da base de dados do Sismed;

5. Critérios para cobrança dos serviços;

6. Critérios para exclusão do Sismed;

7. Critérios para alterações do Protocolo de Cooperação.

ATIVIDADES DO CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS

O CIM estará orientado basicamente a fornecer informação e assessoramento

científico e técnico sobre medicamentos a todos os interessados e, em particular, aos

profissionais da área da saúde.

Por este motivo, é importante estabelecer normas de funcionamento que garantam o

aperfeiçoamento dos serviços prestados.

NORMAS DO SERVIÇO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS

—Dar-se-á prioridade às consultas relacionadas com paciente específico;

—As consultas de informação geral (em que não esteja envolvido um paciente) serão

atendidas pela ordem de chegada, dando a atenção em primeiro lugar aos casos que estejam

vinculados a investigações ou trabalhos que já tenham prioridade definida;

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

169

—Somente o pessoal treinado em atividades de CIM estará autorizado a fornecer

informação;

—Todas as atividades, sobretudo as respostas às solicitações, realizados por estudantes

ou profissionais em treinamento, deverão ser supervisionadas pelo farmacêutico responsável

pelo serviço antes do fornecimento de informação;

—As informações fornecidas por telefone deverão registrar-se, sob forma adequada,

em formulário específico;

—O CIM manterá um arquivo dos formulários com todas as consultas respondidas;

—As consultas de informação geral serão acompanhadas, com o fim de determinar se

a resposta satisfez as necessidades do solicitante ou se ainda requer ajuda adicional. O CIM

deve estar empenhado no acompanhamento de consultas relacionadas com pacientes até a

completa resolução, sempre que possível;

—A informação sobre medicamentos e tóxicos solicitada por qualquer pessoa que não

seja profissional da área da saúde deve ser atendida e respondida com caráter educativo e

orientador. Não serão recomendados medicamentos nem se indicará a suspensão de

tratamentos indicados pelo médico responsável sem sua autorização, salvo em casos de risco

iminente à saúde. O paciente sempre deve ser orientado a procurar um médico.

—O pessoal do CIM não pode informar o emprego de uma droga ou medicamento

para um propósito que não tenha apoio seja na literatura oficial ou recomendada por fontes

internacionalmente reconhecidas.

Entretanto, no caso de se solicitar informação a respeito de uso de uma droga o qual

tenha sido publicado na literatura, mas que não tenha aprovação para aquela utilização, a

informação pode ser fornecida, dando-se ênfase ao fato de que a indicação de uso procurada

não está aprovada e mencionando-se a referência publicada.

Em caso de medicamentos aprovados pelo Ministério da Saúde, mas que a literatura

não forneça dados suficientes deve ser recomendado cautela para a utilização e se afirmar que

não há comprovação científica satisfatória;

—Se o profissional que faz a consulta solicita informação quanto a dosificação que

tenha aparecido na literatura, mas que difere das recomendações oficiais do fabricante, a

informação pode ser fornecida, indicando a referência com exatidão;

—Não se deve recomendar ao profissional da área de saúde uma terapia específica ou

até mesmo dosificação para um paciente em particular se não se conhece com precisão o

estado do paciente ou não se tem suficiente informação para fazer uma análise adequada

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

170

do caso. Esta é uma área muito complexa e requer elevado grau de cautela;

—No caso de receber uma solicitação de informação sobre um problema que não foi

anteriormente examinado ou diante do qual o profissional não se sente seguro, o caso deverá

ser encaminhado à avaliação de um especialista;

—A informação de literatura referente a estudos procedidos em animais deve ser feita

com cautela para profissionais da saúde, e em caso excepcional para não profissionais; —Em

caso de suspeita de reação adversa medicamentosa deve-se orientar o paciente sobre esta

possibilidade e recomendar seu retorno ao médico prescritor;

—A informação fornecida sobre regimes terapêuticos, relacionados com um paciente

em particular, deve ser considerada como recomendação; a decisão final de sua aplicação ao

paciente é responsabilidade do médico, uma vez que só ele está legalmente autorizado para

indicar tratamento específico a um paciente;

—Em nenhum caso deve ser proporcionada informação que não esteja devidamente

documentada; registradas na parte correspondente do formulário.

MODELO DO FORMULÁRIO

O modelo Anexo é considerado como mínimo, o que significa dizer que informações

podem ser adicionadas. O layout do formulário fica a critério de cada CIM.

ELABORAÇÃO E REMESSA DE DADOS ESTATÍSTICOS

O CIM deverá elaborar mensalmente um levantamento estatístico de consultas

recebidas. As informações mínimas necessárias são:

1. Número de consultas no mês;

2. Classificação do tipo de solicitante (em números absolutos e em porcentagem);

3. Classificação do tipo de instituição (idem);

4. Classificação do tipo de via de recepção (idem);

5. Classificação da natureza da informação solicitada (idem);

6. Classificação Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) dos

medicamentos consultados (idem);

7. Classificação do tipo de via de resposta (idem)

8. O tempo de resposta deve incluir os números relativos para cada uma das categorias

abaixo:

0 - 5 minutos

6 - 30 minutos

31 - 59 minutos

1 - 5 horas

6 - 23 horas

1 - 3 dias

mais de 3 dias

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

171

9. Acompanhamento

— mudança de tratamento;

— interrupção de tratamento;

— melhora do paciente.

O CIM deverá remeter os dados estatísticos semestrais ao Cebrim até 31 de julho, para

o período de janeiro a junho. Em 31 de janeiro, para o período de julho a dezembro.

CRITÉRIOS PARA ACESSO ÀS BASES DE DADOS DO CFF/CEBRIM

— Ser signatário do Protocolo de Cooperação e cumpri-lo integralmente;

— Solicitar conta e senha de acesso ao Conselho Federal de Farmácia e não fazer uso

inadequado deste acesso, que é pessoal e intransferível.

CRITÉRIOS PARA COBRANÇA DOS SERVIÇOS

— Os serviços prestados pelo CIM são gratuitos;

— Admite-se cobranças de fotocópias, de levantamentos bibliográficos, e de trabalhos

realizados para a indústria farmacêutica.

CRITÉRIOS PARA EXCLUSÃO DO SISTEMA

— Descumprir quaisquer itens do Protocolo de Cooperação;

— Não atender solicitação de qualquer dos CIM integrantes do sistema;

— Encerramento de atividades do CIM;

— Fazer uso inadequado do nome do Sismed e de qualquer dos CIM integrantes.

CRITÉRIOS PARA ALTERAÇÕES DO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO

O Protocolo de Cooperação não é um modelo definitivo; com o tempo podem vir a ser

necessárias mudanças que, para serem efetivadas, devem ser aprovadas nos Encontros de

Centros de Informação sobre Medicamentos do Sismed ou cumprir os seguintes passos:

1. Encaminhamento da solicitação ao Cebrim;

2. Eventuais esclarecimentos do Cebrim ao solicitante;

3. Manutenção do pedido por parte do solicitante;

4. Encaminhamento da proposta aos CIM participantes do Sismed (feito pelo Cebrim);

5. Resposta ao Cebrim;

6. Sistematização e elaboração de proposta final;

7. Remessa aos CIM do Sismed;

8. Aprovação mediante correspondências ao Cebrim; e

9. Remessa do novo Protocolo de Cooperação aos CIM do Sismed.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

172

SISTEMA BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS SISMED

DECLARAÇÃO DE ADESÃO AO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO

Declaro ter lido e estar cientificado do completo teor do Protocolo de Cooperação

integrante do Sistema Brasileiro de Informações Sobre Medicamentos – Sismed,

comprometendo-me ao seu cumprimento e a fazer cumprir. Entendo que ser signatário deste

Protocolo de Cooperação traz vantagens tais como: acesso gratuito às bases de dados do

Centro Brasileiro de Informações sobre Medicamentos do Conselho Federal de Farmácia;

fortalecimento institucional por meio de cooperativismo, o que representa possibilidades de

intercâmbio de informação entre os diversos Centros de Informação sobre Medicamentos,

bem como diminuição de custos de instalação e manutenção, além de maior apoio a projetos

apresentados a instituições financiadoras.

_________________________, ____ de __________ de ______.

Dr. Nomenome

Presidente do Conselho Federal de Farmácia

Dr. Nomenome

Presidente do Conselho Regional de Farmácia – (UF)

Dr. Nomenome

Coordenador do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos (Cebrim)

Dr. Nomenome

Coordenador do Centro de Informação sobre Medicamentos – (UF)

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

173

Formulário de Solicitação sobre Medicamentos

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

174

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

175

Anexo D - Resolução 422 de 24 de Novembro de 2004.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

176

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

177

Anexo E - Resolução 484 de 31 de julho de 2008.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

178

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

179

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

180

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

181

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

182

Anexo F - Organograma: Estrutura Administrativa e de Pessoal do

Conselho Federal de Farmácia

Legenda

1. Sub-coordenação de Orçamento

2. Sub-coordenação de Finanças

3. Setor de Passagens Aéreas

4. Seção de Material Institucional Divulgação

5. Setor de Compras e Licitações e Contratos

6. Setor de Produção de Documento

7. Seção de Patrimônio

8. Sub-coordenação de Material e Patrimônio

9. Sub-coordenação Acervo Bibliográfico

10. Sub-coordenação de Serviços Gerais

11. Sub-coord Protocolo e Expediente e Cadastro

12. Setor de Almoxarifado

13. Setor de Transporte

14. Setor de Limpeza

15. Setor de Manutenção

16. Sub-coordenação de Pessoal

17. Sub-coord de Educação e Desenvolvimento

18. Seção de Registros Funcionais

19. Seção de Freqüência e Afastamento

20. Seção de Concursos e Seleção

21. Seção de Treinamento e Capacitação

22. Seção de Lotação e Gestão de Desenpen.

23. Seção de Desenvolvimento Organizacional

24. Sub-coord de Análises Técnicas e Pagamento

25. Seção de Pagamento de Pessoal

26. Seção de Controle de Aposentadoria e Pens.

27. Seção de Informações Processuais

28. Sub-coordenação de Assistência ao Servidor

29. Seção de Assistência Médica Odontológica

30. Seção de Gestão de Auxílios Benefícios

31. Seção de Apoio Administrativo

32. Sub-coordenação de Infra-estrutura

33. Sub-coordenação de Suporte aos Usuários

34. Sub-coordenação de Projetos de TI

35. Setor de Desenvolvimento de Sistemas

36. Assessoria de Eventos

37. Assessoria Farmacêutica

38. Assessoria Especializada

39. CEBRIM

40. Sub-coordenação de Treinamento

41. Sub-coordenação Profissional e de Estágio

42. Sub-coordenação de Informação de

Medicamentos

43. Sub-coordenação de Produção e Divulgação

44. Sub-coordenação de Televisão

45. Sub-coordenação de Rádio

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

183

Anexo G – FOTOGRAFIAS DO CENTRO BRASILEIRO DE

INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS

1) Treinamento, Cursos, Encontros e Congressos.

Foto 1: Treinamento de Carlos Cézar Flores Vidotti no CEDIMED em Caracas - Dezembro 1992.

À direita Dr. Carlos Cézar Flores Vidotti e à esquerda Dr. Edmundo Bond.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

184

Foto 2: I Curso sobre Centro de Informações sobre Medicamentos – 1994.

Participantes do Curso.

Foto 3: III Curso sobre Centro de Informações sobre Medicamentos – 1996.

Participantes do Curso.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

185

Foto 4: IV Curso sobre Centro de Informações sobre Medicamentos – 1997.

Participantes do Curso.

Foto 5: II Encontro de Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil – 1998, Goiânia.

Participantes do Encontro.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

186

Foto 6: III Encontro dos Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil – 1999, Vitória/ES.

Participantes do Encontro.

Foto 7: IV Encontro dos Centros de Informação sobre Medicamentos do Brasil – 2000, Vitória/ES.

Participantes do Encontro.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

187

Foto 8: VI Congresso Médico de Brasília, VI Feira de Saúde de Brasília – 1999, Brasília.

Á direita: Carlos Cézar F. Vidotti, Emília Vitória da Silva e Rogério Hoefler.

Foto 9: Estande do CEBRIM no VI Congresso Médico de Brasília.

À esquerda: Valnides R. O. Vianna (secretária do CEBRIM).

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

188

2) Colaboradores e estrutura física.

Foto 10: O Mentor e o Implentador do CEBRIM.

Á direita: Dr. Aleixo Prates e Silva.

Foto 11: Farmacêuticos do CEBRIM – 1999.

Farmacêuticos Técnicos.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

189

Foto 12: Instalações do CEBRIM na sede do Conselho Federal de Farmácia na Asa Norte – 1996, Brasília.

Dr. Carlos Cézar F. Vidotti.

Foto 13: Instalações do CEBRIM na sede do Conselho Federal de Farmácia na Asa Norte.

Dr. Carlos Cézar F. Vidotti.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

190

Foto 14: Estágios no CEBRIM – 1997.

Dr. Carlos Cézar F. Vidotti e Estagiárias do CEBRIM.

Foto 15: Treinamento de Farmacêutica no CEBRIM – 1999.

Farmacêutica em treinamento.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

191

Foto 16: Recepção do CEBRIM no 8º Andar do Edifício Seguradoras na Asa Sul – 2011, Brasília.

Valnides R.O. Vianna (secretária).

Foto 17: Acesso ao CEBRIM.

Isabel Cristina Reinheimer (estagiária do CEBRIM).

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

192

Foto 18: CEBRIM sala operacional.

Isabel Cristina Reinheimer e Rogério Hoefler.

Foto 19: Atendimento a solicitação de informação sobre medicamentos.

Isabel Cristina Reinheimer e Rogério Hoefler.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

193

Foto 20: Referências Bibliográficas utilizadas no CEBRIM.

Isabel Cristina Reinheimer.

Foto 21: Farmacêutico e Estagiária do CEBRIM – 2º semestre 2011.

Isabel Cristina Reinheimer e Rogério Hoefler.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

194

Anexo H - Carta de princípios da Rede Brasileira de Centros e Serviços

de Informação sobre Medicamentos (REBRACIM)

TÍTULO I

DA CONSTIUÇÃO DA REBRACIM

CAPÍTULO I

Da denominação e sede

ART. 1º - A REDE BRASILEIRA DE CENTROS E SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO

SOBRE MEDICAMENTOS - REBRACIM, fundada na cidade de Brasília – DF, é

uma iniciativa de âmbito nacional, de caráter técnico-científico, com natureza e fins

não lucrativos, de duração indeterminada, dedicada à promoção do uso racional de

medicamentos.

CAPÍTULO II

DA COMPOSIÇÃO

ART. 2º - A REBRACIM será constituída pelos Centros e Serviços de Informação sobre

Medicamentos em funcionamento no Brasil, vinculados a Instituições públicas ou

filantópicas.

PARÁGRAFO ÚNICO – A filiação dos Centros e Serviços à rede ficará condicionada a

aprovação pelo Comitê Gestor da Rede.

Art. 3º - A REBRACIM terá um Comitê Gestor, renovado a cada 2 anos em 2/3 dos seus

membros, em Assembléia Geral da rede.

A gestão da rede será localizada na secretaria da Associação Brasileira de Ensino –

ABENFAR, localizada na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal

Fluminense, Rua Mário Vianna, 523 – Santa Rosa – Niterói – Rio de Janeiro.

TÍTULO II

DOS OBJETIVOS E PRERROGATIVAS

CAPÍTULO I

DO OBJETO SOCIAL

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

195

ART. 4º - A Rede tem como objetivo coordenar e executar serviços e atividades voltados à

produção e difusão de informação sobre medicamentos, visando o uso racional destas

tecnologias no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS

ART. 5º - São objetivos da REBRACIM:

I. Articular parcerias junto às autoridades constituídas nas três esferas de governo e

organismos internacionais;

II. Estabelecer medidas para a efetiva promoção, reconhecimento e valorização das

atividades de informação sobre medicamentos;

III. Promover e facilitar, através de apoio técnico e formação de recursos humanos, a

implantação de novos Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos no país;

IV. Criar e implementar programas de garantia de qualidade dos serviços prestados pelos

Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos que compõem a rede;

V. Articular e fortalecer processos de sistematização e disseminação de informação sobre

medicamentos aos profissionais de saúde e usuários de medicamentos, bem como

aquela dirigida a subsidiar o controle social do Sistema Único de Saúde;

VI. Atender à demanda por informação sobre medicamentos visando instruir processos no

Ministério Público, setor judiciário ou legislativo;

VII. Contribuir para a implementação da Política de Assistência Farmacêutica e de

Medicamentos, com observância dos princípios e diretrizes do Sistema Único de

Saúde;

VIII. Contribuir para o Plano Nacional de Capacitação de Profissionais de Saúde para o Uso

Racional de Medicamentos;

IX. Participar da criação e implementação de mecanismos de avaliação e monitorização do

uso de medicamentos no Brasil;

X. Subsidiar, com base em evidências cientificas, as instâncias decisórias quanto à

incorporação, manutenção e exclusão de tecnologias no Sistema Único de Saúde, em

especial os medicamentos;

XI. Promover medidas que visem à modernização e ao aperfeiçoamento da capacidade

gerencial e operacional dos Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos;

XII. Buscar fontes de recursos para o custeio das atividades e serviços prestados pelos

Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos ao Sistema Único de Saúde;

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

196

XIII. Concorrer aos editais de fomento à pesquisa e desenvolvimento tecnológico,

relacionados com a promoção do uso racional de medicamentos;

XIV. Estabelecer interfaces no âmbito dos acordos internacionais adotados pelo Brasil,

relacionados com a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e uso racional de

medicamentos;

XV. Promover reuniões, cursos, simpósios, seminários, congressos, estudos e pesquisas de

interesse dos cooperados.

TÍTULO III

CAPÍTULO I

DOS MEMBROS INTEGRANTES DA REBRACIM

ART. 7º - Podem ser membros efetivos da REBRACIM, os Centros e Serviços de Informação

sobre Medicamentos funcionamento no Brasil, vinculados a Instituições públicas ou

filantrópicas.

ART. 7º - Podem ser membros colaboradores da REBRACIM, os Centros e Serviços de

Informação vinculados a instituições da iniciativa privada não filantrópicas, as

Instituições de Ensino Superior, os Estabelecimentos de Saúde e congêneres, os

Órgãos de Classe Profissional, Órgãos de Governo e Organismos Internacionais da

área da Saúde, Associações e Sociedades e demais instituições dedicadas à promoção

do uso racional de medicamentos.

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS E DEVERES

ART. 8º - Dos direitos e deveres dos associados da REBRACIM:

I. Membros efetivos

É assegurado ao membro efetivo: indicar representante para compor o comitê gestor

da REBRACIM; votar e ser votado para os cargos eletivos; discutir e votar nas Assembléias

Gerais; usufruir dos direitos comuns dos membros; participar das reuniões científicas e de

comissões específicas, instituídas pela REBRACIM, quando designado pelo Comitê Gestor;

ter acesso às publicações básicas da REBRACIM; obter descontos em taxas de inscrição em

grandes eventos promovidos pela Rede, participar de projetos que envolvam financiamento

público.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

197

Compete ao membro efetivo: participar da Assembléia da REBRACIM; auxiliar a

REBRACIM na consecução do seu escopo e objetivos; elaborar pareceres técnicos quando

solicitado; divulgar as ações da REBRACIM e suas recomendações; zelar pelos princípios

que norteiam a REBRACIM;

I. Membros Colaboradores

É assegurado ao membro Colaborador: designar um representante legalmente

constituído para atuar junto a REBRACIM; participar, sem direito a voto, nas Assembléias

Gerais; participar das reuniões científicas e de comissões específicas, instituídas pela

REBRACIM, quando designado pelo Conselho Gestor; requerer ao Comitê Gestor da

REBRACIM, atuar na prestação de serviços compatíveis com os objetivos dispostos no

presente documento; prover doações que corroborem com as melhorias estruturais da

REBRACIM; receber as publicações básicas da REBRACIM.

§ 1º - O membro será admitido e classificado mediante solicitação dirigida ao Comitê Gestor.

§ 2º - A admissão do membro pressupõe o inteiro conhecimento e aceitação destes princípios.

§ 4º - É intransferível o exercício dos direitos do membro.

§ 5º - O associado da REBRACIM será excluído da rede a pedido próprio ou por denúncia e

constatação de conduta incompatível com as finalidades e objetivos da REBRACIM contidas

nestes princípios, tendo oportunidade de defesa perante o Comitê Gestor.

CAPÍTULO III

DA ASSEMBLÉIA GERAL

ART. 9º - A Assembléia Geral, órgão máximo de deliberação da REBRACIM, será composta

por todos os associados em pleno exercício de seus direitos.

ART. 10º - A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente a cada dois anos e,

extraordinariamente sempre que os interesses da REBRACIM assim o exigirem.

PARÁGRAFO ÚNICO - A Assembléia Geral será convocada pelo Comitê Gestor ou

solicitação de maioria simples de seus membros, respeitando-se um prazo mínimo de

45 (quarenta e cinco) dias úteis entre a data da convenção e a realização da mesma. A

convocação será feita por escrito e solicitada a confirmação do recebimento, também

por escrito.

ART. 11º - À Assembléia Geral compete:

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

198

I. Aprovar os princípios e suas modificações, relatórios de atividades, balanços e demais

demonstrativos econômico-financeiros da REBRACIM;

II. Eleger os membros do Comitê Gestor por votação direta;

PARÁGRAFO ÚNICO – Na Assembléia Geral, cada Centro ou Serviço terá direito a um

voto, devendo identificar previamente o integrante que exercerá este direito. A

Assembléia Geral, por quorum qualificado de 2/3 de seus membros poderá dissolver o

Comitê Gestor.

§ 2º - As resoluções da Assembléia Geral serão tomadas pela maioria simples dos

votos, excetuando-se o definido no PARÁGRAFO ÚNICO do Art. 14º e em 2ª

convocação com qualquer número de associados.

CAPÍTULO IV

DO COMITÊ GESTOR

ART. 12º - O Comitê Gestor Nacional será constituído por 5 representantes dos CIM do

Brasil, eleitos em assembléia, e por um representante de cada uma das instituições

colaboradoras do processo de criação da Rede, a saber: Departamento de Assistência

Farmacêutica do Ministério da Saúde, Unidade de Medicamentos e Tecnologia da

OPAS/OMS, Associação Brasileira de Ensino Farmacêutico – Abenfar;

PARÁGRAFO ÚNICO – O primeiro Comitê Gestor será constituído pelos farmacêuticos

Selma Rodrigues de Castilho (CEATRIM/UFF), Paulo Sérgio Dourado

Arrae(GPUM/UFC), Alexandre Augusto de Toni Sartori (CIM RS/UFRGS), Ivelise

Costa de Sousa (CIM UFBA); Elizoneth Campos Delorto Sessa (CEIMES/ES),

representantes dos CIM; Karen Sarmento, representante do DAF/MS, Luiz Henrique

Costa – representante da Unidade de Medicamentos e Tecnologia da OPAS/OMS e

Maria Helena Braga – presidente da ABENFAR.

Art 13º - -Na Assembléia Geral, cada Centro ou Serviço terá direito a um voto, devendo

identificar previamente o integrante que exercerá este direito. A Assembléia Geral,

por quorum qualificado de 2/3 de seus membros poderá dissolver o Comitê Gestor.

ART. 14º - As deliberações do Comitê Gestor dar-se-ão por maioria simples de seus

membros.

ART. 15º - Ao Comitê Gestor compete:

I. Elaborar e propor as diretrizes básicas de ação da REBRACIM, a serem homologadas

pela Assembléia Geral;

II. Aprovar as propostas de admissão de novos associados;

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

199

III. Deliberar sobre os casos omissos desta carta de princípios "ad referendum" da

Assembléia Geral;

IV. Exercer atribuições deliberadas pela Assembléia Geral;

V. Firmar convênios, contratos, termos de parceria e de cooperação com órgãos ou

entidades públicas e privadas, nacionais ou estrangeiras.

ART. 16º - O Comitê Gestor, sempre que necessário, no interesse da consecução dos

objetivos da rede, poderá constituir Comissões permanentes ou provisórias para

execução de tarefas específicas. Poderão ser convidados a fazer parte quaisquer

associados.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

ART. 17º - Os casos omissos nesta carta serão decididos por Assembléia Geral convocada

para tal fim.

ART. 44º - Os membros do Comitê Gestor bem como das Comissões, não serão remunerados.

ART. 18º - Perderá a filiação à rede o Centro, Serviço ou membro colaborador que atuar

contra os princípios desta carta

§ 1º - A Comissão de Ética será composta por 3 membros efetivos da rede, indicados pelo

Comitê Gestor e aprovados pela Assembléia.

ART. 19º - O primeiro Comitê Gestor terá um mandato de um ano a partir da aprovação da

presente carta. Os mandatos posteriores serão bianuais.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

200

Anexo I - Cadastro dos Centros e Serviços de Informação

sobre Medicamentos do Brasil pertencentes a REBRACIM

CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS DA PARAÍBA (CIM-PA)

Atendimento das demandas do SUS

1. Apresenta farmacêutico especialista, capacitado no manuseio de fontes de informação,

com treinamento e experiência clínica que presta informação (profissional) avaliada

para o público e para outros profissionais de saúde;

2. O especialista em informação sobre medicamentos é preceptor de estudantes de

farmácia e da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Hospitalar, fornecendo

uma experiência educacional estruturada e balanceada;

3. O CIM/PB apresenta um acervo documental de fontes de informação objetiva,

imparcial e imune a pressões políticas e econômicas que facilita a tomada de decisões

terapêuticas baseando-se em informação científica atualizada, dirigida e avaliada;

4. Permite atender e satisfazer necessidades individuais de informação sobre

medicamentos em tempo mínimo, de ampla cobertura e baixo custo;

5. Presta informações aos seus solicitantes com vistas ao uso racional de medicamentos

que incluem: escolha terapêutica adequada; indicação apropriada; medicamento

apropriado (considerando eficácia, segurança, conveniência para paciente e custo);

dose, administração e duração do tratamento apropriados; paciente apropriado

(inexistência de contraindicação e mínima probabilidade de reações adversas);

dispensação correta, incluindo informação apropriada sobre os medicamentos

prescritos; análise de interações medicamentosas (incluindo com aquelas com

alimentos e as incompatibilidades medicamentosas); adesão ao tratamento pelo

paciente; seguimento dos efeitos desejados e de possíveis eventos adversos

conseqüentes do tratamento;

6. Aos itens acima poderia ser acrescida a capacidade de discutir casos clínicos e auxiliar

na escolha terapêutica;

7. Identifica e canaliza situações problemas relacionadas com os medicamentos que

necessitam de intervenção de diversas instituições e organismos;

8. Planeja e/ou participa do planejamento e execução de estudos de

Farmacoepidemiologia envolvendo os Estudos de Utilização de Medicamentos

(principalmente em se tratando de estudos de consumo, estudos de prescrição-

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

201

indicação, estudos indicação-prescrição, estudos sobre o esquema terapêutico, estudos

de intervenção), Farmacovigilância (principalmente no que se refere ao

monitoramento e notificação de reações adversas a medicamentos) e

Farmacoeconomia (avaliação do consumo médio mensal e anual de medicamentos

segundo setor requisitante e custo agregado) que contribuem para a diminuição dos

custos dos serviços de saúde atribuíveis ao tratamento terapêutico, tanto no setor

público como no privado;

9. Promove a formação de especialistas em informação sobre medicamentos e promove o

hábito da necessidade de informação independente e baseada em evidências

científicas;

10. Tem capacidade para auxiliar na implementação da estratégia de formação e

desenvolvimento de um SIM ou CIM, através da realização tanto de treinamento de

farmacêuticos pertencentes a instituições com vontade política e capacidade técnica e

financeira para implantar um Centro, assim como na promoção, realização e

articulação de reuniões entre os SIMs/CIM implantados para discutir diversos aspectos

de funcionamento e desenvolvimento;

11. Desenvolvimento e efetivação de programas (e campanhas) educacionais e

informativas para promover o uso racional de medicamentos destinadas a população

em geral com fins a elevar o nível de conhecimento sobre medicamentos dos

pacientes, grupos de alto risco e do público em geral, favorecendo o cumprimento da

terapia e o sentido de auto-responsabilidade no cuidado da saúde, utilizando

linguagem e conteúdo simples e de fácil compreensão;

12. Contribui para a definição de políticas de medicamentos no âmbito institucional ou

local, principalmente na elaboração de listas básicas, formulários terapêuticos e

determinação de esquemas terapêuticos;

13. Formação profissional que habilita seus membros a participarem de Comissões de

Farmácia e Terapêutica e de Farmacovigilância;

14. Seus membros são capacitados para fundamentar o controle da propaganda dos

medicamentos e análise do perfil da mesma.

Contribuição para a formação de profissionais de saúde

1. Promoção da educação continuada dos profissionais de saúde sobre farmacologia e

terapêutica aplicada e outros aspectos envolvidos no uso racional de medicamentos,

bem como disseminação de informações objetivas e atualizadas;

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

202

2. Capacitar farmacêuticos e demais profissionais de saúde para a busca ativa nas

diversas fontes técnico-científicas que trazem informações pertinentes sobre o uso dos

medicamentos, incluindo apresentações, indicações, contra-indicações, precauções,

reações adversas esperadas, interações medicamentosas, posologia, farmacocinética,

modo de ação, compatibilidade, estabilidade e protocolos terapêuticos específicos.

Estes profissionais poderão atuar como multiplicadores da informação na área e

serviços em que atuam;

3. Atuar na capacitação para integrar a informação sobre eficácia, segurança, situação de

padronização, custo, preparação e entrega de uma terapia medicamentosa em

particular;

4. Fomentar a organização de programas de treinamento, simpósios e palestras para

vários grupos da área de saúde com temas da farmacologia em geral e terapêutica;

5. Estimular a formação de farmacêuticos clínicos para facilitar a integração destes aos

demais membros da equipe de saúde que assistem ao paciente, apoiando a atuação do

farmacêutico independentemente de sua área de desempenho profissional, ampliando

seu papel com profissional de saúde;

6. Atuar na qualificação profissional de farmacêuticos para uma melhoria da qualidade

da dispensação de medicamentos visto que dispensar um medicamento também

implica em orientação ao paciente para que este cumpra com as indicações do médico,

ou seja, implica em uma comunicação farmacêutico-paciente que conduza ao uso

correto do medicamento e a maior adesão ao tratamento;

7. Colaborar com os profissionais farmacêuticos no que diz respeito no planejamento,

organização e avaliação de atividades clínicas, administrativas e de distribuição de

medicamentos exercidas pelos farmacêuticos;

8. Promover e/ou colaborar na organização e execução de cursos de capacitação

envolvendo a Farmácia Hospitalar, Assistência e Atenção Farmacêutica;

9. Desenvolvimento e efetivação de programas educacionais e informativos para

promover o uso e prescrição racional de medicamentos;

10. Fomentar a utilização de estratégias educacionais e instituição de grupos de leitura,

seminários, estudo de casos, entre outros, para a troca de saberes multiprofissionais.

CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS E PLANTAS

MEDICINAIS (CIMPLAM – UnP)

Atendimento das demandas do SUS

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

203

1. Auxiliar na correta orientação sobre uso racional de medicamentos, bem como na

utilização bastante comum na região de terapias utilizando plantas medicinais (como

conservar, formas de utilização, importância de acompanhamento médico-

farmacêutico, etc);

Contribuição para a formação de profissionais de saúde

1. Como o CIMPLAM – UnP é um órgão pertencente ao curso de Farmácia da

instituição, contribui de forma prática na formação do profissional farmacêutico,

possuindo participação ativa de alunos do curso de farmácia (selecionados anualmente

para atuar no CIMPLAM) em sua atividade diária.

CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DO CEARÁ (CIM-UFC)

Atendimento das demandas do SUS

1. Atendimento de solicitações sobre medicamentos provenientes dos profissionais da

rede pública de saúde.

2. Treinamento de Agentes Comunitários de Saúde no tocante a informações sobre o uso

correto dos medicamentos.

Contribuição para a formação de profissionais de saúde

1. Elaboração de oficinas e cursos sobre temas relacionados ao Uso Racional de

Medicamentos;

2. Treinamento de profissionais de saúde

CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS DE SANTA CATARINA

(CIMeSC)

Atendimento das demandas do SUS

1. Suporte técnico às Comissões de Farmácia e Terapêutica locais, municipais e

estaduais, auxiliando a tomada de decisão na seleção de medicamentos e

estabelecimento de protocolos clínicos;

2. Apoio técnico ao Poder Judiciário e/ou às esferas de gestão do SUS nas ações

judiciais, visando o uso racional de medicamentos.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

204

Contribuição para a formação de profissionais de saúde

1. Instrumentalização dos acadêmicos da área da saúde quanto à utilização de bases de

dados e referências sobre medicamentos.

2. Vivências e exercícios em busca, análise e interpretação de evidências científicas.

CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS DO ESPÍRITO SANTO -

CEIMES

Atendimento das demandas do SUS

1. Informação passiva aos usuários e profissionais de saúde.

2. Informação ativa em forma de boletins trimestrais com foco usuários e profissionais

de saúde do SUS com ênfase no uso racional.

3. Suporte técnico-científico para as atividades desenvolvidas pela CEFT.

4. Apoio técnico científico para a elaboração das REMUMES.

5. Oferecer suporte as ações de farmacovigilância como centro notificador.

6. Apoio técnico científico para a elaboração dos protocolos clínicos e diretrizes

terapêuticas.

7. Capacitação para os profissionais de saúde do SUS.

8. Participar das campanhas educativas do SUS.

Contribuição para a formação de profissionais de saúde

1. Oferta de estágio.

2. Oferta de cursos/treinamento com ênfase no URM e condutas baseadas em evidências

científicas para acadêmicos da área da saúde como atividades complementares.

CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS DO HOSPITAL DAS

CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

Atendimento das demandas do SUS

1. CIM-HCPA: atendimentos internos dos profissionais da instituição. Não realiza

atendimentos externos ou de pacientes

Contribuição para a formação de profissionais de saúde

1. Estágios curriculares e extracurriculares;

2. Desenvolvimento de indicadores assistenciais (produtividade, qualidade, impacto) e de

controle de qualidade;

3. Através dos Boletins, divulgar informações sobre o uso racional de medicamentos na

instituição.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

205

SERVIÇO DE INFORMAÇÕES DE MEDICAMENTOS DA AMAZÔNIA

Atendimento das demandas do SUS

O Serviço de Informações de medicamentos da Amazônia possui potencial para atender as

seguintes demandas do SUS:

1. - Fornecimento de informação técnico-científica imparcial, atualizada e objetiva sobre

medicamentos, aos profissionais de saúde e usuários do SUS;

2. -Fornecimento de informação e assessoramento sobre medicamentos para comissões

técnico-científicas (CFT, CCIH, grupos de estudos em atenção Farmacêutica, entre

outros) de instituições públicas de saúde;

3. -Colaboração para elaboração de parecer-técnico científico sobre os medicamentos

solicitados via demanda judicial contra os entes da esfera municipal, estadual e

federal.

Contribuição para a formação de profissionais de saúde

1. -Participar, desenvolver e/ou realizar capacitações sobre estudos de utilização de

medicamentos;

2. -Participar, desenvolver e/ou realizar capacitações sobre farmacovigilância;

3. -Participar e desenvolver material informativo e atualização terapêutica sobre

medicamentos.

CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS DO HOSPITAL ALBERT

EINSTEIN (HIAE)

Atendimento das demandas do SUS

1. Atendemos a consultas externas

Contribuição para a formaçãode profissionais de saúde

1. Treinamentos e aulas para farmacêuticos, técnicos de farmácia, equipes de

enfermagem e médicos

CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DA BAHIA (CIM-UFBA)

Atendimento das demandas do SUS

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

206

1. Avaliação de Tecnologia em Saúde através de Pareceres e Informes Técnicos.

Contribuição para a formação de profissionais de saúde

1. Treinamento de profissionais e estudantes em estratégias de busca da informação.

2. Introdução dos conceitos da Saúde Baseada em Evidência aos graduandos em

Farmácia.

3. Capacitação dos graduandos em Farmácia quanto à análise crítica de artigos

científicos.

4. Capacitação de graduandos em farmácia na emissão de Pareceres Técnicos.

CENTRO REGIONAL DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS UFRJ

(CRIM-UFRJ)

Atendimento das demandas do SUS

1. Por meio do Projeto: CRIM vai a escola realiza palestras educativas nas Escolas

públicas das comunidades próximas à UFRJ alertando estudantes e professores sobre

os perigos da automedicação e do uso irracional dos medicamentos.

2. Participa de eventos científicos com apresentação de trabalhos que demonstram a

importância do uso racional de medicamentos e a relevância das atividades dos CIM

neste sentido.

Contribuição para a formação de profissionais de saúde

1. O CRIM colabora com o programa de capacitação e treinamento dos funcionários e

estagiários da Farmácia Escola da UFRJ ministrando aulas e palestras, e também

oferece estágio aos alunos da Faculdade de Farmácia da UFRJ interessados na área de

informação de medicamentos.

2. Participa do Programa de farmacovigilância de detecção precocemente das Reações

Adversas aos medicamentos.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

207

NOME DO CENTRO/SERVIÇO CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

VÍNCULO COM SUS Nenhum

EQUIPE/CARGO 01 farmacêutico técnico

01 coordenador: docente da UFC,

04 estagiários (01 bolsista de extensão)

PÁGINA WEB www.gpuim.ufc.br

ENDEREÇO RUA CAPITÃO FRANCISCO PEDRO, 1210, BAIRRO: RODOLFO

TEÓFILO

E-MAIL [email protected]

TELEFONE (85) 3366-8293 (85) 3366-8293

RELATO BREVE DAS

ATIVIDADES

DESEMPENHADAS/

SERVIÇOS

OFERTADOS//ENSINO-

PESQUISA-EXTENSÃO

O Centro de Informação Sobre Medicamentos da Universidade Federal do

Ceará (CIM/UFC) iniciou as suas atividades em dezembro de 1994,

atendendo por telefone, fax e correio eletrônico a solicitações de

informação provenientes da comunidade, incluindo profissionais da saúde,

particularmente farmacêutico e público em geral.

As atividades principais desenvolvidas pelo CIM/UFC são: Informação

passiva – que inclui o atendimento aos solicitantes, bem como a análise

das perguntas, a pesquisa em fontes de informação, avaliação das

informações obtidas, e elaboração da resposta conforme a necessidade e

possibilidade. Durante o atendimento da solicitação, é preenchida uma

ficha técnica com indagações importantes para a compreensão do caso e

elaboração da resposta. Esta ficha contém dados os quais são

posteriormente inseridos em um banco de dados. O banco de dados assim

constituído é analisado periodicamente para elaboração de boletins, artigos

científicos, relatórios, dissertações, etc.

Já a Informação ativa consiste na elaboração e divulgação do boletim

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

208

semanal CIM/UFC FAX, artigos científicos, matérias para jornal, etc.,

entrevistas em rádio, televisão e jornais seja por iniciativa destes ou do

CIM/UFC; participação em promoção de cursos de extensão e oficinas;

participação em cursos de graduação e pós-graduação na área da saúde.

Na área acadêmica, o CIM/UFC tem colaborado de forma sistemática, em

disciplinas como Farmacoepidemiologia e Farmacovigilância e Introdução

à Prática Farmacêutica do Curso de Farmácia da UFC

NOME DO

CENTRO/SERVIÇO

CENTRO DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS DA PARAÍBA

(CIM/PB)

INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) – Universidade Federal da

Paraíba (UFPB)

VÍNCULO COM SUS Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW)

EQUIPE/CARGO Solange Alves Canavieiras (Coordenadora – Farmacêutica)

PÁGINA WEB ---------------------------------------------------

ENDEREÇO Centro de Informação de Medicamentos da Paraíba – Hospital Universitário

Lauro Wanderley – Universidade Federal da Paraíba – Campus I – S/N –

Cidade Universitária – CEP.: 58090-900

E-MAIL [email protected] e [email protected]

TELEFONE (83) 3216-7007 (83) 3216-7007

RELATO BREVE DAS

ATIVIDADES

DESEMPENHADAS/

SERVIÇOS

OFERTADOS//ENSINO-

PESQUISA-EXTENSÃO

Sistematiza e disponibilizam, a todo o corpo de profissionais, informações

sobre medicamentos de modo a promover o uso racional, colabora com os

programas de ensino na universidade nos cursos de Graduação da área de saúde

e com o programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde

Hospitalar (com destaque na atuação com os residentes de farmácia), e

promove estudos quanto a padrões de utilização de medicamentos em pacientes

tratados, especialmente no âmbito do HULW. Quanto aos solicitantes

pacientes, o CIM/PB fornece informações de caráter orientador e educativo

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

209

sobre aspectos relacionados com sua terapia. O CIM também planeja e executa

atividades docentes destinadas a estágios dos acadêmicos do curso de Farmácia

e/ou treinamentos de farmacêuticos na prática profissional de informação sobre

medicamentos, assim como coopera com programas de pesquisas de

farmacoepidemiologia, em especial os programas de Estudos de Utilização de

Medicamentos, Farmacovigilância e Farmacoeconomia. Adicionalmente,

participa de campanhas educativas destinadas aos usuários de medicamentos

abordando a importância da adesão ao tratamento, dos riscos da

automedicação, etc.

NOME DO CENTRO/SERVIÇO CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS E

PLANTAS MEDICINAIS - CIMPLAM – UNP –

INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) Universidade Potiguar – UnP - Laureate International Universities

VÍNCULO COM SUS Não

EQUIPE/CARGO Coordenador: Prof. Dr. Cypriano Galvão da Trindade Neto

Farmacêuticos: Profa.: Cláudia Cecília Daher e Prof. Luiz Humberto

Fagundes Júnior

Estudantes do curso de Farmácia da UnP:

Maria de Lourdes de Queiroz

Ayane Cristine Alves Sarmento

Rebeca Cunha Araújo

Ryanne Caroline Barbosa de Souza

Patricia Suely da Silva

Thales Hiego de Oliveira Nobre

Antonio Rafael Nobrega Barbosa

Giani Maia

Adna Dayane Custódio da Silva

PÁGINA WEB No momento não dispomos de página da web própria.

ENDEREÇO Universidade Potiguar – UnP

Curso de Farmácia – CIMPLAM - UnP

Av. Salgado Filho, 1610 – LAGOA NOVA –

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

210

59056-000 Natal-RN

E-MAIL [email protected]

TELEFONE (84) 3215-1262

(84) 3215-1262 (segundas a sextas-feiras, das 8:00 h as 12:00 h)

RELATO BREVE DAS

ATIVIDADES

DESEMPENHADAS/

SERVIÇOS

OFERTADOS//ENSINO-

PESQUISA-EXTENSÃO

Fornece ao aluno do curso de farmácia capacitação técnica e vivência em

atividades de atenção farmacêutica;

Auxiliar na formação do conhecimento através do uso de bibliografias

específicas para realização das atividades de informação sobre

medicamentos e plantas medicinais (Modo de utilizar, Indicações, Contra-

Indicações, Interações Medicamentosas, Intoxicações, etc.), atendendo

desde o público que procura informações sobre medicamentos e plantas

medicinais na própria Pharmácia Universitária da UnP, bem como os

demais profissionais e estudantes da área de saúde (médicos, enfermeiros,

etc.).

NOME DO CENTRO/SERVIÇO CIMeSC - CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE

MEDICAMENTOS DE SANTA CATARINA

INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí

VÍNCULO COM SUS -

EQUIPE/CARGO Ana Paula Veber – farmacêutica, docente

Isadora Chaussard – acadêmica, bolsista

Mayara Campos – acadêmica, bolsista

PÁGINA WEB www.univali.br/farmacia

ENDEREÇO Rua Uruguai, 458 bloco 17 sala 416

Itajai/ SC 88402-202

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

211

E-MAIL [email protected]

TELEFONE (47) 3341 7600 (47) 3341 7600

RELATO BREVE DAS

ATIVIDADES

DESEMPENHADAS/

SERVIÇOS

OFERTADOS//ENSINO-

PESQUISA-EXTENSÃO

- informação passiva, como resposta a perguntas sobre medicamentos

enviadas diretamente ao CIM;

- suporte técnico à Justiça Federal de Santa Catarina (4ª vara), em

audiências de conciliação em saúde;

- membro da CFT do Estado de Santa Catarina;

- membro da CFT do Município de Itajaí/SC.

NOME DO

CENTRO/SERVIÇO

CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS DO

ESPÍRITO SANTO – CEIMES

INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) Secretaria de Saúde do Estado do Espírito Santo

VÍNCULO COM SUS Inserido na Gerência Estadual de Assistência Farmacêutica (GEAF), no

Núcleo de Medicamentos Excepcionais e Básicos (NUMEB)

EQUIPE/CARGO Farmacêuticos: Elizoneth Campos Delorto Sessa e Mônica Mesquita.

PÁGINA WEB http://200.165.59.196/farmaciacidada/index.php?id=/ceimes/index.php.

ENDEREÇO Av. Marechal Mascarenha de Moraes, 2025 – Bento Ferreira. CEP: 29.052-121

E-MAIL [email protected]

TELEFONE Fone: (27) 3382-5074/ 3382-5073

Fax: (27) 3137-2426

RELATO BREVE DAS

ATIVIDADES

DESEMPENHADAS/

SERVIÇOS

O objetivo fundamental do CEIMES é promover o uso racional de

medicamentos, através do fornecimento de informações técnico-científicas de

forma atualizada e objetiva (informação passiva). O serviço esclarece dúvidas

sobre medicamentos ao público em geral (usuários ou profissionais de saúde),

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

212

OFERTADOS//ENSINO-

PESQUISA-EXTENSÃO

como por exemplo: efeitos colaterais, modo de usar, nome genérico, se poderá

ser usado com outros medicamentos, se existe riscos em usá-los durante a

gravidez, amamentação dentre outras informações.

Como informação ativa o CEIMES já elaborou artigos e boletins para a

revista do CRF-ES, concedeu entrevistas a rádio, televisão e jornais, promoveu

e ministrou cursos de capacitação solicitados pela Assistência Farmacêutica

Estadual, participou de campanhas educativas para o uso racional de

medicamentos, e desde 2007 com a criação da Comissão Estadual de

Farmacologia e Terapêutica (CEFT) e início dos trabalhos de elaboração da

Relação Estadual de Medicamentos Essenciais e Medicamentos Excepcionais

(REMEME), o CEIMES oferece suporte técnico-científico para as atividades

desenvolvidas pela CEFT.

Na área acadêmica, o CEIMES disponibiliza duas vagas de estágio

remunerado e vagas voluntárias para acadêmicos de farmácia.

NOME DO CENTRO/SERVIÇO CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS DO

RIO GRANDE DO SUL – CIM-RS

INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) Convênio entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul –

UFRGS – e o Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul –

CRF/RS

VÍNCULO COM SUS Não tem

EQUIPE/CARGO Coordenadora: Profª Drª Isabela Heineck, Farmacêutico: Alexandre

Augusto de Toni Sartori, Colaborador: Farm. Msc Maria Isabel

Fischer

PÁGINA WEB http://www.ufrgs.br/boletimcimrs; http://cimrs.blospot.com

ENDEREÇO Av Ipiranga, 2752, sala 203 – Porto Alegre – RS – CEP: 90610-000

E-MAIL [email protected]

TELEFONE (51) 3308-5281 (51) 3308-5281

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

213

RELATO BREVE DAS

ATIVIDADES

DESEMPENHADAS/

SERVIÇOS OFERTADOS//ENSINO-

PESQUISA-EXTENSÃO

1. Extensão - informação e assessoramento:

Fornecer aos profissionais da saúde de nível superior

informação técnico-científica imparcial, atualizada e objetiva

sobre medicamentos;

Apoiar a prática profissional e cooperar com o processo de

incorporação do farmacêutico na equipe de saúde;

Fornecer informação e assessoramento para as instituições às

quais o farmacêutico estiver vinculado e as suas comissões

técnico-científicas;

Elaborar informes técnicos, fornecer suporte documental

e/ou disponibilizar as estatísticas do CIM-RS a órgãos do

Estado do RS, quando solicitado, para tomada de decisões

sobre medicamentos;

Cooperar no planejamento, organização e execução de

cursos, seminários e palestras de atualização profissional

relacionados com medicamentos;

Apoiar a divulgação de informação sobre medicamentos e/ou

publicar boletim e/ou revista;

Participar de atividades educativas dirigidas à comunidade

sobre o uso adequado de medicamentos.

2. Docência:

Apoiar atividades docentes destinadas a estágios de

estudantes de Farmácia e treinamento de farmacêuticos na

informação sobre medicamentos;

Participar ou cooperar na realização de cursos de

farmacoterapêutica e outras iniciativas planejadas pela

Faculdade de Farmácia da UFRGS, CRF-RS, outros

conselhos, associações e organizações da área da saúde.

3. Pesquisa:

Participar, desenvolver e/ou realizar estudos de utilização de

medicamentos;

Participar, desenvolver e/ou realizar estudos relacionados à

farmacovigilância e farmacoeconomia;

Participar e desenvolver estudos sobre a análise de material

informativo e/ou educacional;

Participar em programas e/ou projetos de desenvolvimento

de sistemas de informação sobre medicamentos.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

214

PÚBLICO ALVO:

Informação passiva: profissionais da área da saúde de nível superior

atuantes preferentemente no Rio Grande do Sul.

LIMITANTES:

Para qualificar o atendimento ao usuário do Centro e considerando

seu objetivo principal, que é o atendimento de questões pontuais que

envolvam a utilização de medicamentos pelos profissionais de saúde,

algumas atividades não são realizadas pelo CIM-RS.

Elas foram estabelecidas em função da infra-estrutura disponível, do

enfoque dado à realização do trabalho e para orientar o usuário nas

solicitações a serem feitas:

Responder questões para o público leigo;

Responder questões que envolvam litígio;

Fazer pesquisa de mercado: p.ex. listar os novos

antidepressivos no mercado brasileiro;

Preparar revisões, apresentações ou monografias;

Responder perguntas confusas, amplas, ou com insuficiência

de dados que não apresentem claramente o objetivo da

questão;

Responder a questões que não tenham relação com situações

específicas de utilização de medicamentos;

Responder questões relacionadas com o desenvolvimento de

produtos;

Fornecer informações gerais sobre vários medicamentos,

simultaneamente, caracterizando uma ampla revisão bibliográfica.

NOME DO CENTRO/SERVIÇO CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS DO

HCPA

INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) Hospital de Clínicas de Porto Alegre

VÍNCULO COM SUS Sim

EQUIPE/CARGO 2 farmacêuticos (não exclusivos)

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

215

PÁGINA WEB Não

ENDEREÇO Rua Ramiro Barcelos, 2350 CEP 90035-903

E-MAIL [email protected]

TELEFONE (51) 3359 8016

RELATO BREVE DAS

ATIVIDADES

DESEMPENHADAS/

SERVIÇOS

OFERTADOS//ENSINO-

PESQUISA-EXTENSÃO

Atendimento de solicitações dos profissionais da instituição,

via telefone ou eletronicamente. Atendimento interno;

Desenvolvimento do Boletim do CIM com periodicidade

trimestral;

Divulgação de alertas sobre medicamentos;

Desenvolvimento de artigos para publicação;

Estágio para estudantes de farmácia;

Participação na Farmacovigilância;

Participação das reuniões da Comissão de Farmácia e

Terapêutica da instituição

NOME DO CENTRO/SERVIÇO SERVIÇO DE INFORMAÇÕES DE MEDICAMENTOS DA

AMAZÔNIA

INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) Centro Universitário do Pará (CESUPA)

VÍNCULO COM SUS Estamos aguardando finalização do termo de cooperação da secretaria

estadual e municipal de saúde com a qual estamos vinculados.

EQUIPE/CARGO 01 farmacêutico docente da instituição (coordenação) e 05 estagiários

voluntários (03 do 6º período do curso de farmácia e 02 do 6º período

do curso de enfermagem).

PÁGINA WEB www.geraweb.net/simamazonia

ENDEREÇO Avenida Nazaré, entre Rui Barbosa e Quintino Bocaiúva Nº 630.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

216

Bairro Nazaré. CEP:66.635-170. Belém-Pará.

E-MAIL [email protected]

TELEFONE 4009-2110

RELATO BREVE DAS

ATIVIDADES

DESEMPENHADAS/

SERVIÇOS

OFERTADOS//ENSINO-

PESQUISA-EXTENSÃO

-Fornecimento de informação técnico-científica imparcial, atualizada e

objetiva sobre medicamentos, aos profissionais de saúde e população

leiga.

-Fornecimento de informação e assessoramento sobre medicamentos

para comissões técnico-científicas de instituições públicas de saúde

(SESMA e SESPA);

-Cooperação no planejamento, organização e execução de cursos,

seminários e palestras de atualização profissional relacionados a

medicamentos;

-Apoio à divulgação de informações atualizadas e idôneas sobre

medicamentos através da publicação de boletim informativo;

-Realização de atividades educativas dirigidas à comunidade sobre o

uso adequado de medicamentos.

- Colaboração com disciplinas e estágios da matriz curricular dos

cursos da área de ciências biológicas e da saúde do Centro

Universitário do Pará (CESUPA);

NOME DO CENTRO/SERVIÇO CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS -

HIAE

INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) Hospital Albert Einstein

VÍNCULO COM SUS

EQUIPE/CARGO 1 farmacêutico e 2 estagiários

PÁGINA WEB ----------------

ENDEREÇO Av. Albert Einstein 627 Bloco E 2º. andar

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

217

E-MAIL [email protected]

TELEFONE (11) 2151 2249 (11) 2151 2249 (11) 2151 2221

(11) 2151 2221

RELATO BREVE DAS

ATIVIDADES

DESEMPENHADAS/

SERVIÇOS

OFERTADOS//ENSINO-

PESQUISA-EXTENSÃO

Atendimento a solicitações de pesquisa e questionamentos

internos e externos ao Hospital Albert Einstein

Suporte e elaboração de laudos a busca ativa e notificação

espontânea a suspeitas de reação adversa a medicamentos

Suporte a Comissão de farmácia e Terapêutica – CFT

Cadastro e exclusão de medicamentos no sistema logístico do

Hospital Albert Einstein

Elaboração do Manual Farmacêutico do Hospital Albert

Einstein

Suporte técnico a farmácia hospitalar e clínica do Hospital

Albert Einstein

Elaboração de protocolos

Visitas técnicas a fornecedores de medicamentos

Busca de alternativas de medicamentos no mercado

Verificação e repasse de alertas sobre medicamentos pela

ANVISA, FDA, EMEA

Treinamentos e aulas para farmacêuticos, técnicos de

farmácia, equipe de enfermagem e médicos.

Elaboração e escrita de trabalhos para revistas científicas da

área.

NOME DO CENTRO/SERVIÇO CENTRO DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS

(UFBA)

INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) Universidade Federal da Bahia

VÍNCULO COM SUS

EQUIPE/CARGO Coordenadora – Profª Lúcia Noblat

Farmacêutica – Drª Ivellise Sousa

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

218

PÁGINA WEB

ENDEREÇO Complexo Hospitalar Profº Edgar Santos – 1º Subsolo – Serviço de

Farmácia

Rua Augusto Vianna, S/N – Canela

CEP – 40110-060

E-MAIL [email protected]

TELEFONE (71) 3283-8088 (71) 3283-8088

RELATO BREVE DAS

ATIVIDADES

DESEMPENHADAS/

SERVIÇOS

OFERTADOS//ENSINO-

PESQUISA-EXTENSÃO

O CIM-UFBA tem como objetivo prestar informação técnica e

científica, avaliadas criticamente para todos os profissionais da área de

saúde e comunidade, dessa forma promovendo o uso racional de

medicamentos. Possui parceria com a Secretaria de Saúde do Estado da

Bahia, a qual dá subsídios para a tomada de decisão através da

Avaliação de Tecnologia em Saúde (produção de Pareceres Técnicos).

Além disso, desenvolve um Módulo de CIM junto à Disciplina Estágio

Supervisionado Farmacêutico da UFBA, no qual treina os futuros

farmacêuticos quanto às estratégias de busca da informação e os

capacita na emissão de Pareceres Técnicos.

NOME DO CENTRO/SERVIÇO CENTRO REGIONAL DE INFORMAÇÃO SOBRE

MEDICAMENTOS

INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) UFRJ - Faculdade de Farmácia - Departamento de Medicamentos-

Farmácia Universitária

VÍNCULO COM SUS Órgão Público Federal

EQUIPE/CARGO Coordenadora: Profª. Márcia Maria Barros dos Passos.

(Farmacêutica)

Vice-coordenadora: Drª. Náira Villas Boas V. de Oliveira.

(Farmacêutica)

Farmacêutica: Iolanda Szabo

Colaboradores: Profª. Rita de Cássia A. Barros.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

219

Bolsista: Thais Sardella

PÁGINA WEB http://www.farmaciauniversitaria.ufrj.br/crim.html

ENDEREÇO Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Centro de Ciências da Saúde - CCS

Bloco K- Sala 050 - Ilha do Fundão - Cidade Universitária - Rio de

Janeiro - RJ

55 21-2562-6444 55 21-2562-6444

E-MAIL [email protected]

TELEFONE 55 021 25626619 55 021 25626619

RELATO BREVE DAS

ATIVIDADES

DESEMPENHADAS/

SERVIÇOS

OFERTADOS//ENSINO-

PESQUISA-EXTENSÃO

Publicação de Boletins, elaboração e distribuição de Informativos para

usuários de medicamentos, treinamento dos profissionais da farmácia

escola, preceptoria de estagiários da Farmácia Escola, colaboração nos

programas de atenção farmacêutica – seguimento farmacoterapêutico)

Até o momento atendeu a 1236 solicitações de informação sobre

medicamentos.

NOME DO CENTRO/SERVIÇO CENTRO DE APOIO À TERAPIA RACIONA LPELA

INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS

INSTITUIÇÃO (VÍNCULO) UFF - Faculdade de Farmácia - Departamento de Farmácia e

Administração Farmacêutica - Farmácia Universitária

VÍNCULO COM SUS Órgão Público Federal

EQUIPE/CARGO Coordenadora: Profª. Selma Rodrigues de Castilho (Farmacêutica)

Colaboradores: Profª. Débora Omena Futuro.

Prof. José Raphael Bokehi

PÁGINA WEB -----------

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

220

ENDEREÇO Faculdade de Farmácia da Universidade Federal Fluminense

Rua Mário Vianna, 523 – Santa Rosa – Niterói – RJ CEP 24320570

55-21-26299600 55-21-26299600

Farmácia Universitária da UFF

Rua Marquês do Paraná, 303 – Centro – Niterói – RJ

Tel.: 26299451

E-MAIL [email protected]

TELEFONE 55 021 2629 9600 55 021 2629 9600

55 021 2629 9451 55 021 2629 9451

RELATO BREVE DAS

ATIVIDADES

DESEMPENHADAS/

SERVIÇOS

OFERTADOS//ENSINO-

PESQUISA-EXTENSÃO

Elaboração e distribuição de Informativos para usuários de

medicamentos, treinamento dos profissionais da farmácia escola,

preceptoria de estagiários da Farmácia Escola, colaboração nos

programas de atenção farmacêutica – seguimento farmacoterapêutico

do HUAP, Responsável pela disciplina de Informação sobre

Medicamentos da disciplina de graduação em farmácia, participação

em disciplinas de cursos de especialização da Faculdade de Farmácia,

colaborou no Projeto de Monitoração de Propaganda de Produtos

Sujeitos a Vigilância Sanitária da ANVISA nas fases III e IV.

Atendimento a solicitação de informação de pacientes e profissionais

de saúde.

Elaboração de Pesquisas envolvendo Farmacovigilância e Estudos de

Utilização de Medicamentos.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

221

Anexo J – Ficha de Solicitação de Informação sobre Medicamentos

CFF/ SISMED/ CEBRIM

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

222

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

223

Anexo L – Folders CEBRIM / SISMED

Folder 1 – Programa de Sistematização do CEBRIM.

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

224

Folder 2 – Dúvidas sobre medicamentos - I

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br

225

Folder 3 – Dúvidas sobre medicamentos - II

Arquivo disponibilizado por CastroDigital.com.br

© Copyright - Todos os direitos reservados a Isabel Cristina Reinheimer em parceria com CastroDigital.com.br