censo nup fec mig

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  • Presidenta da Repblica Dilma Rousseff

    Ministra do Planejamento, Oramento e Gesto Miriam Belchior

    INSTITUTO BRASILEIRO

    DE GEOGRAFIA E

    ESTATSTICA - IBGE

    Presidenta Wasmlia Bivar

    Diretor-Executivo Nuno Duarte da Costa Bittencourt

    RGOS ESPECFICOS SINGULARES

    Diretoria de Pesquisas Marcia Maria Melo Quintslr

    Diretoria de Geocincias Wadih Joo Scandar Neto

    Diretoria de Informtica Paulo Csar Moraes Simes

    Centro de Documentao e Disseminao de Informaes David Wu Tai

    Escola Nacional de Cincias Estatsticas Denise Britz do Nascimento Silva

  • ISSN 0104-3145

    Censo demogr., Rio de Janeiro, p.1-349, 2010

    Ministrio do Planejamento, Oramento e GestoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE

    Censo Demogrfico 2010

    Nupcialidade, fecundidade e migrao

    Resultados da amostra

  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGEAv. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

    ISSN 1676-4935 (CD-ROM)

    ISSN 0104-3145 (meio impresso)

    IBGE. 2012

    Elaborao do arquivo PDFRoberto Cavararo

    Produo de multimdiaLGonzagaMrcia do Rosrio BraunsMarisa SigoloMnica Pimentel Cinelli RibeiroRoberto Cavararo

    CapaEduardo Sidney Cabral Rodrigues de Araujo - Coordenao de Marketing/Centro de Documentao e Disseminao de Informaes - CDDI

    Ilustrao da capa e mioloAldo Victorio Filho

  • Sumrio

    Apresentao

    Introduo

    Notas tcnicasFundamento legal e sigilo das informaes

    O Censo Demogrfico 2010 no contexto internacional

    Base territorial

    Diviso territorial

    mbito da pesquisa

    Aspectos da coleta

    Conceitos e definies

    Tratamento dos dados

    Expanso da amostra

    Anlise dos resultadosNupcialidade

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    Fecundidade

    Migrao

    Tabelas de resultados

    1 Brasil

    1.1 Nupcialidade

    1.1.1 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por estado civil, segundo o estado conjugal, a situao do domiclio e o sexo - Brasil - 2010

    1.1.2 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por estado civil, segundo o estado conjugal e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.1.3 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade que viviam em unio conjugal, por natureza da unio conjugal, segundo o sexo e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.1.4 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade que viviam em unio conjugal, por natureza da unio conjugal, segundo a situao do domiclio e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.1.5 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por estado civil, segundo o estado conjugal, o sexo e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.1.6 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por estado civil, segundo o estado conjugal, a situao do domiclio e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.1.7 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por estado civil e cor ou raa, segundo o estado conjugal e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.1.8 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por estado conjugal e estado civil, segundo o sexo e os grupos de religio - Brasil - 2010

    1.1.9 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por estado civil e nvel de instruo, segundo o estado conjugal e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.1.10 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por estado conjugal e estado civil, segundo a condio de atividade na semana de referncia e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.1.11 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, residentes em domiclios particulares, por estado conjugal e estado civil, segundo a condio no domiclio e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.1.12 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, residentes em domiclios particulares, por estado conjugal e estado civil, segundo as classes de rendimento nominal mensal domiciliar e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.1.13 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade que viviam em unio conjugal, por cor ou raa, segundo a natureza da unio conjugal e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.1.14 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade que viviam em unio conjugal, por natureza da unio conjugal, segundo o sexo e os grupos de religio - Brasil - 2010

  • Sumrio

    1.1.15 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade que viviam em unio conjugal, por nvel de instruo, segundo a natureza da unio conjugal e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.1.16 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade que viviam em unio conjugal, por natureza da unio conjugal, segundo a condio de atividade na semana de referncia e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.1.17 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, residentes em domiclios particulares, que viviam em unio conjugal, por natureza da unio conjugal, segundo a condio no domiclio e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.1.18 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, residentes em domiclios particulares, que viviam em unio conjugal, por natureza da unio conjugal, segundo as classes de rendimento nominal mensal domiciliar e os grupos de idade- Brasil - 2010

    1.2 Fecundidade

    1.2.1 - Mulheres de 10 anos ou mais de idade, total e que tiveram filhos, e filhos tidos pelas mulheres de 10 anos ou mais de idade, nascidos vivos, nascidos vivos no perodo de referncia de 12 meses, nascidos mortos e que estavam vivos na data de referncia, segundo a situao do domiclio e os grupos de idade das mulheres - Brasil 2010

    1.2.2 - Mulheres de 10 anos ou mais de idade, que tiveram filhos nascidos vivos, por nmero de filhos tidos nascidos vivos, e filhos tidos nascidos vivos das mulheres de 10 anos ou mais de idade, segundo a situao do domiclio e os grupos de idade das mulheres - Brasil 2010

    1.2.3 - Mulheres de 10 anos ou mais de idade, total e que tiveram filhos, e filhos tidos pelas mulheres de 10 anos ou mais de idade, nascidos vivos, nascidos vivos no perodo de referncia de 12 meses, nascidos mortos e que estavam vivos na data de referncia, segundo a cor ou raa e os grupos de idade das mulheres - Brasil 2010

    1.2.4 - Mulheres de 10 anos ou mais de idade, total e que tiveram filhos, e filhos tidos pelas mulheres de 10 anos ou mais de idade, nascidos vivos, nascidos vivos no perodo de referncia de 12 meses, nascidos mortos e que estavam vivos na data de referncia, segundo o nvel de instruo e os grupos de idade das mulheres - Brasil 2010

    1.2.5 - Mulheres de 10 anos ou mais de idade, total e que tiveram filhos, e filhos tidos pelas mulheres de 10 anos ou mais de idade, nascidos vivos, nascidos vivos no perodo de referncia de 12 meses, nascidos mortos e que estavam vivos na data de referncia, segundo o estado civil e os grupos de idade das mulheres - Brasil 2010

    1.2.6 - Mulheres de 10 anos ou mais de idade que viviam em unio conjugal, total e que tiveram filhos, e filhos tidos pelas mulheres de 10 anos ou mais de idade que viviam em unio conjugal, nascidos vivos, nascidos vivos no perodo de referncia de 12 meses, nascidos mortos e que estavam vivos na data de referncia, segundo a natureza da unio conjugal e os grupos de idade das mulheres - Brasil 2010

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    1.2.7-Mulheresde10anosoumaisdeidade,residentesemdomicliosparticulares,totalequetiveramfilhos,efilhostidospelasmulheresde10anosoumaisdeidade, residentes em domiclios particulares, nascidos vivos, nascidos vivosnoperododerefernciade12meses,nascidosmortosequeestavamvivosna data de referncia, segundo as classes de rendimento nominal mensaldomiciliareosgruposdeidadedasmulheres-Brasil2010

    1.2.8-Mulheresde10anosoumaisdeidade,residentesemdomicliosparticulares,totalequetiveramfilhos,efilhostidospelasmulheresde10anosoumaisdeidade, residentes em domiclios particulares, nascidos vivos, nascidos vivosnoperododerefernciade12meses,nascidosmortosequeestavamvivosna data de referncia, segundo as classes de rendimento nominal mensaldomiciliarper capitaeosgruposdeidadedasmulheres-Brasil2010

    1.2.9 -Mulheresde10 anosoumaisde idade,que tiveramfilhosnascidos vivos,pornmerodefilhos tidosnascidos vivos, e filhos tidosnascidos vivosdasmulheresde10anosoumaisdeidade,segundoacorouraaeosgruposdeidadedasmulheres-Brasil2010

    1.2.10-Mulheresde10anosoumaisdeidade,quetiveramfilhosnascidosvivos,pornmerodefilhostidosnascidosvivos,efilhostidosnascidosvivosdasmulheresde10anosoumaisdeidade,segundoosgruposdereligio-Brasil2010

    1.2.11-Mulheresde10anosoumaisde idade,quetiveramfilhosnascidosvivos,pornmerodefilhos tidosnascidos vivos, e filhos tidosnascidos vivosdasmulheresde10anosoumaisdeidade,segundoasituaododomiclioeonveldeinstruo-Brasil2010

    1.2.12 -Mulheres de10 anosoumais de idade, que tiveramfilhos, e filhos tidospelasmulheresde10anosoumaisdeidade,nascidosvivos,nascidosvivosnoperododerefernciade12meses,nascidosmortosequeestavamvivosnadatadereferncia,porsituaododomiclio,segundooestadocivileosgruposdeidadedasmulheres-Brasil2010

    1.2.13-Mulheresde10anosoumaisde idade,quetiveramfilhosnascidosvivos,pornmerodefilhos tidosnascidos vivos, e filhos tidosnascidos vivosdasmulheresde10anosoumaisdeidade,segundooestadocivileosgruposdeidadedasmulheres-Brasil2010

    1.2.14-Mulheresde10anosoumaisdeidadequeviviamemunioconjugal,totalequetiveramfilhos,efilhostidospelasmulheresde10anosoumaisdeidadequeviviamemunioconjugal,nascidosvivos,nascidosmortosequeestavamvivosnadatadereferncia,porsituaododomiclio,segundoanaturezadaunioconjugaleosgruposdeidadedasmulheres-Brasil2010

    1.2.15 -Mulheres de 10 anos oumais de idade que viviam emunio conjugal etiveramfilhosnascidosvivos,pornmerodefilhostidosnascidosvivos,efilhostidosnascidosvivosdasmulheresde10anosoumaisdeidadequeviviamemunioconjugal,segundoasituaododomiclio,anaturezadaunioconjugaleosgruposdeidadedasmulheres-Brasil2010

    1.2.16-Mulheresde10anosoumaisde idade,quetiveramfilhosnascidosvivos,pornmerodefilhos tidosnascidos vivos, e filhos tidosnascidos vivosdasmulheres de 10 anos oumais de idade, segundo a situao do domiclio,acondiodeatividadenasemanaderefernciaeosgruposde idadedasmulheres-Brasil2010

  • Sumrio

    1.2.17 - Mulheres de 10 anos ou mais de idade, residentes em domiclios particulares, total e que tiveram filhos, e filhos tidos pelas mulheres de 10 anos ou mais de idade, residentes em domiclios particulares, nascidos vivos, nascidos vivos no perodo de referncia de 12 meses, nascidos mortos e que estavam vivos na data de referncia, segundo a situao do domiclio e as classes de rendimento nominal mensal domiciliar - Brasil 2010

    1.2.18 - Mulheres de 10 anos ou mais de idade, residentes em domiclios particulares, que tiveram filhos nascidos vivos, por nmero de filhos tidos nascidos vivos, e filhos tidos nascidos vivos das mulheres de 10 anos ou mais de idade, residentes em domiclios particulares, segundo a situao do domiclio e as classes de rendimento nominal mensal domiciliar - Brasil 2010

    1.2.19 - Mulheres de 10 anos ou mais de idade, residentes em domiclios particulares, total e que tiveram filhos, e filhos tidos pelas mulheres de 10 anos ou mais de idade, residentes em domiclios particulares, nascidos vivos, nascidos vivos no perodo de referncia de 12 meses, nascidos mortos e que estavam vivos na data de referncia, segundo a situao do domiclio e as classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita - Brasil 2010

    1.2.20 - Mulheres de 10 anos ou mais de idade, residentes em domiclios particulares, que tiveram filhos nascidos vivos, por nmero de filhos tidos nascidos vivos, e filhos tidos nascidos vivos das mulheres de 10 anos ou mais de idade, residentes em domiclios particulares, segundo a situao do domiclio e as classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita - Brasil - 2010

    1.3 Migrao

    1.3.1 - Populao residente, por nacionalidade e sexo, segundo a situao do domiclio e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.3.2 - Populao residente, por Unidades da Federao, segundo o lugar de nascimento - Brasil - 2010

    1.3.3 - Pessoas que residiam h menos de 10 anos ininterruptos na Unidade da Federao, por tempo ininterrupto de residncia na Unidade da Federao, segundo o sexo e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.3.4 - Pessoas que j residiram fora do municpio, por tempo ininterrupto de residncia no municpio, segundo o sexo e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.3.5 - Pessoas que residiam h menos de 10 anos ininterruptos na Unidade da Federao, por Unidades da Federao de residncia, segundo o lugar de residncia anterior - Brasil - 2010

    1.3.6 - Pessoas naturais da Unidade da Federao, que residiam h menos de 10 anos ininterruptos na Unidade da Federao, por sexo, segundo os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.3.7 - Pessoas que residiam h menos de 10 anos ininterruptos na Unidade da Federao, por sexo, segundo o pas de residncia anterior - Brasil - 2010

    1.3.8 - Brasileiros natos que residiam h menos de 10 anos ininterruptos na Unidade da Federao, por sexo, segundo o pas de residncia anterior - Brasil - 2010

    1.3.9 - Pessoas de 5 anos ou mais de idade que no residiam na Unidade da Federao em 31.07.2005, por Unidades da Federao, segundo o lugar de residncia em 31.07.2005 - Brasil - 2010

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    1.3.10 - Pessoas de 5 anos ou mais de idade que no residiam no Brasil em 31.07.2005, por sexo, segundo o pas de residncia em 31.07.2005 - Brasil - 2010

    1.3.11 - Naturalizados brasileiros e estrangeiros, por grupos de anos em que fixaram residncia no pas, segundo o sexo e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.3.12 - Pessoas que residiam h menos de 10 anos ininterruptos na Unidade da Federao, por tempo ininterrupto de residncia na Unidade da Federao, segundo a situao do domiclio e os grupos de idade - Brasil - 2010

    1.3.13 - Pessoas naturais da Unidade da Federao, que residiam h menos de 10 anos ininterruptos na Unidade da Federao, por Unidades da Federao de residncia, segundo o lugar de residncia anterior - Brasil - 2010

    1.3.14 - Pessoas de 5 anos ou mais de idade que no residiam no municpio em 31.07.2005, por sexo, segundo a situao do domiclio e os grupos de idade- Brasil - 2010

    Referncias

    Anexos

    1 - Composio dos grupos de religio

    2 - Pases estrangeiros

    3 - Conjuntos de restries alternativas usadas na obteno dos pesos para a expanso da amostra

    4 - Erros-padro calculados para algumas estimativas de caractersticas de pessoas e domiclios para as Grandes Regies e Unidades da Federao

    Apndices

    A) Relao das tabelas de resultados

    B) Arquivos de expanso da amostra

    Convenes- Dado numrico igual a zero no resultante

    de arredondamento;

    .. No se aplica dado numrico;

    ... Dado numrico no disponvel;

    x Dado numrico omitido a fim de evitar a individualizao da informao;

    0; 0,0; 0,00 Dado numrico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numrico originalmente positivo; e

    -0; -0,0; -0,00 Dado numrico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numrico originalmente negativo.

  • Apresentao

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, dando continuidade divulgao dos resultados do Censo Demogrfico 2010, apresenta, nesta publica-o, os resultados definitivos da amostra relativos aos temas nupcialidade, fecun-didade e migrao.

    Alm das tabelas de resultados, a publicao traz notas tcnicas com informa-es metodolgicas sobre a pesquisa e comentrios que destacam os principais aspectos dos temas abordados.

    Cabe ressaltar que as informaes referentes s antigas classificaes de ocupaes e atividades ainda no integram os microdados da amostra por no terem sido submetidas a todos os tratamentos previstos para a apurao do Censo Demo-grfico 2010.

    Ao longo de 2012, o IBGE prosseguir na divulgao de outras importantes informaes do Censo Demogrfico 2010, apresentadas em volumes temticos.

    O IBGE agradece a todas as instituies e seus representantes que colaboraram para a realizao deste Censo Demogrfico e, em especial, a todos os cidados que, com esprito cvico, receberam os recenseadores e forneceram as respostas que contribuiro para o conhecimento da realidade nacional e o planejamento do futuro do Pas.

    Wasmlia Bivar

    Presidenta do IBGE

  • Introduo

    O Censo Demogrfico a mais complexa operao estatstica realizada por um pas, quando so investigadas as caractersticas de toda a populao e dos domic-lios do territrio nacional.

    Os censos demogrficos do Pas, por pesquisarem todos os domiclios, consti-tuem a nica fonte de referncia para o conhecimento das condies de vida da populao em todos os municpios e em seus recortes territoriais internos - distri-tos, subdistritos, bairros e classificao de acordo com a localizao dos domiclios em reas urbanas ou rurais.

    No Censo Demogrfico 2010 foram utilizados dois tipos de questionrio:

    Questionrio Bsico - aplicado em todas as unidades domiciliares, exceto na-quelas selecionadas para a amostra, e que contm a investigao das caractersticas do domiclio e dos moradores; e

    Questionrio da Amostra - aplicado em todas as unidades domiciliares sele-cionadas para a amostra. Alm da investigao contida no Questionrio Bsico, abrange outras caractersticas do domiclio e pesquisa importantes informaes sociais, econmicas e demogrficas dos seus moradores.

    Os dados que compreendem as caractersticas dos domiclios e das pessoas que foram investigadas para a totalidade da populao so denominados, por conven-o, resultados do universo. Esses dados foram obtidos reunindo informaes cap-tadas por meio da investigao das caractersticas dos domiclios e das pessoas,

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    que so comuns aos dois tipos de questionrios utilizados para o levantamento do Censo Demogrfico 2010.

    Nesta divulgao so apresentados resultados definitivos da amostra referentes aos temas nupcialidade, fecundidade e migrao.

    No volume impresso, constam as tabelas que apresentam resultados para Brasil e, no CD-ROM que o acompanha, consta todo o seu contedo e tabelas adicionais para Grandes Regies e Unidades da Federao, alm de resultados para todos os municpios.

  • Notas tcnicas

    Fundamento legal e sigilo das informaesO Censo Demogrfico 2010 segue os princpios normativos determinados na

    Lei n 5.534, de 14 de novembro de 1968. Conforme essa lei, as informaes so confidenciais e obrigatrias, destinam-se exclusivamente a fins estatsticos e no podem ser objeto de certido e nem ter eficcia jurdica como meio de prova.

    A periodicidade dos Censos Demogrficos regulamentada pela Lei n 8.184, de 10 de maio de 1991, que estabelece um mximo de dez anos para o intervalo intercensitrio.

    O Censo Demogrfico 2010 no contexto internacionalA experincia bem-sucedida do Censo Demogrfico brasileiro de 2010, que

    introduziu inmeras inovaes - metodolgicas, de contedo temtico e tecnol-gicas - hoje considerada um modelo a ser observado pelos demais pases, tanto para a realizao dos censos de populao da rodada de 2010 que, segundo conven-o estabelecida no mbito da Comisso de Estatstica das Naes Unidas (United Nations Statistical Commission), encerra-se em 2014, quanto para o planejamento da rodada de 2020, que se inicia em 2015.

    Na fase de planejamento do Censo Demogrfico 2010, o Brasil participou como membro do Grupo de Especialistas das Naes Unidas responsvel pelo Programa

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    Mundial sobre Censos de Populao e Habitao (World Population and Housing Census Programme) da rodada de 2010, com o objetivo de revisar e adotar um conjunto de princpios e recomendaes em padres internacionais para os censos de populao. Como parte do processo de reviso, a Diviso de Estatstica das Na-es Unidas (United Nations Statistics Division - UNSD) organizou trs reunies do Grupo de Especialistas e, com base em discusses e deliberaes, o documento Principles and recommendations for population and housing censuses: revision 2 foi finali-zado e aprovado na 37 sesso da Comisso de Estatstica das Naes Unidas em 2008. O Brasil participou da redao da segunda parte do referido documento que aborda os tpicos a serem investigados nos censos de populao e de habitao. O documento contm os principais padres e orientaes internacionais, resultado de ampla consulta e de contribuies dadas por especialistas de outros institutos nacionais de estatstica, do mundo por meio de mecanismos desenvolvidos e man-tidos pela Diviso de Estatstica das Naes Unidas, levando em considerao as caractersticas regionais. Essa experincia foi amplamente discutida e considerada no planejamento do Censo Demogrfico brasileiro.

    Cabe destacar a cooperao tcnica com o U.S. Census Bureau, ao qual o IBGE realizou uma visita tcnica em Austin, Texas, em junho de 2006, com a finalidade de acompanhar o trabalho de campo da prova-piloto do Censo Demogrfico 2010 dos Estados Unidos para conhecer a organizao e as diversas tarefas relacionadas com a operao de campo, em particular as equipes de coordenao, controle de qualidade, treinamento e tecnologia. Esse acompanhamento foi importante para o IBGE porque o trabalho de coleta da referida prova-piloto foi realizado com computador de mo, tecnologia incorporada na Contagem da Populao 2007 e no Censo Demogrfico 2010, realizados no Brasil.

    O Brasil, como membro do Grupo de Washington sobre Estatsticas das Pes-soas com Deficincia (Washington Group on Disability Statistics - GW), que tem como objetivo padronizar o levantamento das estatsticas das pessoas com deficincia, tanto nos censos populacionais como em outras pesquisas domi-ciliares, foi sede de dois eventos internacionais do GW em 2005: o Segundo Seminrio Regional do Grupo de Washington (Amrica Latina e Caribe) e o Quinto Encontro Anual do Grupo de Washington, com o objetivo de discutir a incorporao da temtica, e a realizao de testes cognitivos e provas-piloto das perguntas sobre o tema nos censos demogrficos da regio. Esses dois eventos, realizados no Rio de Janeiro, contaram com o apoio da Coordenadoria Nacional para Integrao da Pessoa Portadora de Deficincia - Corde, da Secretaria de Direitos Humanos atualmente, Secretaria Nacional de Promoo dos Direitos da Pessoa com Deficincia - SNPD e com a participao da Organizao Mun-dial de Sade - OMS (World Health Organization - WHO), de representantes dos institutos nacionais de estatstica de mais de 40 pases, e de outras organiza-es internacionais.

  • Notas tcnicas

    O projeto Censo Comum do MerCosul tem como objetivo obter informa-es harmonizadas, integradas e comparveis, sobre as caractersticas da populao e dos domiclios, para o diagnstico demogrfico e social dos pases-membros e associados, como: Chile, Bolvia, Mxico, Equador e Venezuela. Considerado modelo de cooperao tcnica horizontal em nvel mundial, o projeto teve como meta incorporar, na rodada de censos demogrficos 2010, as variveis relativas s pessoas com deficincia, s populaes indgenas e migrao internacional, com nfase na migrao na fronteira entre os pases da regio. Para esse fim, foram realizadas, pela Argentina, pelo Brasil e pelo Paraguai, a Primeira Prova-Piloto Conjunta sobre Pessoas com Deficincia e a Segunda Prova-Piloto Conjunta sobre Migrao Internacional, em 2006 e 2007, respectivamente. Em 2008, o Brasil e o Paraguai realizaram a Terceira Prova-Piloto Conjunta sobre Populaes Indgenas, continuando com a modalidade utilizada com sucesso para as variveis harmoniza-das na dcada de 2000. Essa modalidade de cooperao contou com a participao de diversos representantes de institutos nacionais de estatstica e organismos inter-nacionais como observadores.

    O Brasil realizou um trabalho intenso de intercmbio de experincias nas reas de Tecnologia da Informao e Cartografia no Censo Demogrfico 2010 com pa-ses, como: Estados Unidos, Canad, Austrlia, Cabo Verde, entre outros.

    Base territorialBase territorial a denominao dada ao sistema integrado de mapas, cadastros

    e banco de dados, construdo segundo metodologia prpria para dar organizao e sustentao espacial s atividades de planejamento operacional, coleta e apurao de dados e divulgao de resultados do Censo Demogrfico.

    O setor censitrio a unidade territorial criada de controle cadastral da cole-ta, constituda por reas contguas, respeitando-se os limites da diviso poltico-administrativa, do quadro urbano e rural legal e de outras estruturas territoriais de interesse, alm dos parmetros de dimenso mais adequados operao de coleta.

    O planejamento da base territorial consiste em processos de anlise dos mapas e cadastros alfanumricos que registram todo o histrico das malhas setoriais dos Cen-sos Demogrficos anteriores. O objetivo principal da base territorial do Censo De-mogrfico 2010 foi possibilitar a cobertura integrada de todo o territrio e ampliar as possibilidades de disseminao de informaes sociedade. Sua preparao levou em conta a oferta de infraestrutura cadastral e de mapeamento para a coleta dos dados do Censo Demogrfico, e a necessidade de atender s demandas dos setores pblico e privado por informaes georreferenciadas no nvel de setor censitrio.

    Nesse sentido, o IBGE promoveu um amplo programa para a construo de cadastros territoriais e mapas digitais referentes aos municpios, s localidades e aos setores censitrios, que incluiu o estabelecimento de parcerias com rgos produ-

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    tores e usurios de mapeamento, campanhas de campo para atualizao das redes viria e hidrogrfica, da toponmia em geral, dos limites dos municpios, distritos, subdistritos, bairros e outros, assim como a definio dos limites dos novos setores adequados ao territrio atualizado.

    A base territorial do Censo Demogrfico 2010 foi elaborada de forma a integrar a representao espacial das reas urbana e rural do Territrio Nacional em um ambiente de banco de dados geoespaciais, utilizando insumos e modernos recursos de tecnologia da informao.

    Como insumo entende-se todo o conjunto de dados grficos (arquivos vetoriais e imagens orbitais disponveis com diversas resolues) e alfanumricos que foram preparados pela Rede de Agncias e Unidades Estaduais do IBGE, coordenados pelas equipes tcnicas da Sede no Rio de Janeiro. Foram desenvolvidas aplicaes e softwares para a elaborao da base territorial visando atender aos objetivos espe-cficos deste projeto, dentre os quais se destacaram o ajuste da geometria da malha dos setores urbanos, adaptando-a malha dos setores rurais com a utilizao de imagens orbitais, o ajuste da malha de arruamento urbano com a codificao das faces de quadra e a associao do elemento grfico que representa a face de quadra com o Cadastro Nacional de Endereos para Fins Estatsticos - Cnefe.

    O Cnefe, atualizado a partir dos registros de unidades recenseadas em 2010, compreende os endereos de todas as unidades registradas pelos recenseadores du-rante o trabalho de coleta das informaes (domiclios e unidades no residenciais) e foi divulgado em 2011.

    Diviso territorialDiviso poltico-administrativa

    A organizao poltico-administrativa da Repblica Federativa do Brasil com-preende a Unio, o Distrito Federal, os estados e os municpios, todos autnomos nos termos da Constituio Federal de 1988.

    Distrito Federal a unidade autnoma onde tem sede o Governo Federal com seus poderes

    Executivo, Legislativo e Judicirio. Tem as mesmas competncias legislativas re-servadas aos estados e municpios, e regido por lei orgnica, sendo vedada sua diviso em municpios.

    Braslia a Capital Federal.

    EstadosOs estados constituem as unidades de maior hierarquia dentro da organizao

    poltico-administrativa do Pas. So subdivididos em municpios e podem ser in-corporados entre si, subdivididos ou desmembrados para serem anexados a outros,

  • Notas tcnicas

    ou formarem novos estados ou territrios federais, mediante aprovao da po-pulao diretamente interessada, atravs de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. Organizam-se e regem-se por constituies e leis prprias, observados os princpios da Constituio Federal.

    A localidade que abriga a sede do governo denomina-se Capital.

    MunicpiosOs municpios constituem as unidades autnomas de menor hierarquia dentro da

    organizao poltico-administrativa do Brasil. Sua criao, incorporao, fuso ou desmembramento dependem de leis estaduais, que devem observar o perodo deter-minado por lei complementar federal e a necessidade de consulta prvia, median-te plebiscito, s populaes envolvidas, aps divulgao dos estudos de viabilidade municipal, apresentados e publicados na forma da lei. Os municpios so regidos por leis orgnicas, observados os princpios estabelecidos na Constituio Federal e na constituio do estado onde se situam, e podem criar, organizar e suprimir distritos.

    A localidade onde est sediada a Prefeitura Municipal tem a categoria de cidade.

    DistritosSo unidades administrativas dos municpios. Sua criao, desmembramento ou

    fuso dependem de leis municipais, que devem observar a continuidade territorial e os requisitos previstos em lei complementar estadual. Podem ser subdivididos em unidades administrativas denominadas subdistritos, regies administrativas, zonas ou outra denominao especfica.

    A localidade onde est sediada a autoridade distrital, excludos os distritos das sedes municipais, tem a categoria de vila. Observa-se que nem todas as vilas criadas pelas legislaes municipais possuem ocupao urbana. Na ocorrncia desses casos, tais vilas no foram isoladas em setores urbanos no Censo Demogrfico 2010.

    SubdistritosSo unidades administrativas municipais, normalmente estabelecidas nas gran-

    des cidades, criadas atravs de leis ordinrias das Cmaras Municipais e sanciona-das pelo prefeito.

    BairrosBairros so subdivises intraurbanas legalmente estabelecidas atravs de leis or-

    dinrias das Cmaras Municipais e sancionadas pelo Prefeito.

    Regies MetropolitanasA Constituio Federal de 1988, no seu Art. 25, pargrafo 3o, facultou aos es-

    tados a instituio de Regies Metropolitanas, constitudas por agrupamentos de municpios limtrofes, com o objetivo de integrar a organizao, o planejamento e a execuo de funes pblicas de interesse comum. Assim, a partir de 1988, as Uni-

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    dades da Federao, buscando solucionar problemas de gesto do territrio estadual, definiram novas Regies Metropolitanas, criadas por lei complementar estadual.

    As Regies Metropolitanas constituem um agrupamento de municpios com a finalidade de executar funes pblicas que, por sua natureza, exigem a coopera-o entre estes municpios para a soluo de problemas comuns, como os servios de saneamento bsico e de transporte coletivo, o que legitima, em termos poltico-institucionais, sua existncia, alm de permitir uma atuao mais integrada do po-der pblico no atendimento s necessidades da populao ali residente, identificada com o recorte territorial institucionalizado.

    Cabe ressaltar que no caso das Regies Metropolitanas o prprio limite pol-tico-administrativo dos municpios que as compem baliza esses espaos institu-cionais.

    Regies Integradas de DesenvolvimentoA criao de Regies Integradas de Desenvolvimento - RIDEs est prevista na

    Constituio Federal de 1988, nos Art. 21, inciso IX; Art. 43; e Art. 48, inciso IV. So conjuntos de municpios cuja origem baseia-se no princpio de cooperao entre os diferentes nveis de governo federal, estadual e municipal. Podem ser compostas por municpios de diferentes Unidades da Federao.

    Diviso regionalComo parte de sua misso institucional, o IBGE tem como atribuio elaborar

    divises regionais do territrio brasileiro, com a finalidade de atualizar o conheci-mento regional do mesmo e viabilizar a definio de uma base territorial para fins de levantamento e divulgao de dados estatsticos.

    A diviso regional constitui uma tarefa de carter cientfico e, desse modo, est sujeita s mudanas ocorridas no campo terico-metodolgico da Geografia, que afe-tam o prprio conceito de regio. Assim, as revises peridicas dos diversos modelos de diviso regional adotados pelo IBGE foram estabelecidas com base em diferentes abordagens conceituais visando traduzir, ainda que de maneira sinttica, a diversidade natural, cultural, econmica, social e poltica coexistente no Territrio Nacional.

    No IBGE, as divises regionais se estabeleceram em diversas escalas de abran-gncia ao longo do tempo, conduzindo, em 1942, agregao de Unidades da Federao em Grandes Regies definidas pelas caractersticas fsicas do territrio brasileiro e institucionalizadas com as denominaes de: Regio Norte, Regio Meio-Norte, Regio Nordeste Ocidental, Regio Nordeste Oriental, Regio Leste Setentrional, Regio Leste Meridional, Regio Sul e Regio Centro-Oeste.

    Em consequncia das transformaes ocorridas no espao geogrfico brasileiro, nas dcadas de 1950 e 1960, uma nova diviso em Macrorregies foi elaborada em 1970, introduzindo conceitos e mtodos reveladores da importncia crescente da articulao econmica e da estrutura urbana na compreenso do processo de

  • Notas tcnicas

    organizao do espao brasileiro, do que resultaram as seguintes denominaes: Regio Norte, Regio Nordeste, Regio Sudeste, Regio Sul e Regio Centro-Oeste, que permanecem em vigor at o momento atual.

    Quanto s divises regionais produzidas em escala mais detalhada, o IBGE delimitou, em 1945, a diviso do Pas em Zonas Fisiogrficas, pautada predo-minantemente nas caractersticas do meio fsico como elemento diferenciador do quadro regional brasileiro. Tal diviso representou no s um perodo no qual se tornava necessrio o aprofundamento do conhecimento do Territrio Nacional, como, conceitualmente, reafirmava o predomnio, em meados do Sculo XX, da noo de regio natural na compreenso do espao geo-grfico, em um momento em que a questo regional ainda era entendida, em grande medida, como diferenas existentes nos elementos fsicos do territrio. Essa regionalizao perdurou at 1968, quando foi feita nova proposta de di-viso regional denominada Microrregies Homogneas, definidas a partir da organizao do espao produtivo e das teorias de localizao dos polos de de-senvolvimento, identificando a estrutura urbano-industrial enquanto elemento estruturante do espao regional brasileiro.

    Em 1976, dada a necessidade de se ter um nvel de agregao espacial interme-dirio entre as Grandes Regies e as Microrregies Homogneas, foram definidas as Mesorregies por agrupamento de Microrregies.

    Finalmente, em 1990, a Presidncia do IBGE aprovou a atualizao da Diviso Regional do Brasil em Microrregies Geogrficas, tendo por base um modelo conceitual fundamentado na premissa de que o desenvolvimento capitalista de produo teria afetado de maneira diferenciada o Territrio Nacional, com algu-mas reas sofrendo grandes mudanas institucionais e avanos socioeconmicos, enquanto outras se manteriam estveis ou apresentariam problemas acentuados.

    mbito da pesquisaO Censo Demogrfico 2010 abrangeu as pessoas residentes, na data de refern-

    cia, em domiclios do territrio nacional.

    As embaixadas, consulados e representaes do Brasil no exterior so conside-rados Territrio Nacional, porm no foram includos no Censo Demogrfico. Atualmente, a maioria dos funcionrios brasileiros reside em domiclios fora das representaes diplomticas.

    Aspectos da coletaA coleta do Censo Demogrfico 2010 foi realizada no perodo de 1 de agosto

    a 30 de outubro de 2010, utilizando a base territorial que se constituiu de 316 574 setores censitrios.

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    O mtodo de coleta dos dados foi atravs de entrevista presencial realizada pelo recenseador, sendo a resposta registrada em um computador de mo ou pelo pre-enchimento do questionrio via Internet.

    O computador de mo disponibilizava o aplicativo de coleta para registrar e armazenar as informaes coletadas e nele estavam contidos:

    Mapa do Setor - representao grfica do setor censitrio;

    Lista de Endereos - listagem com todas as informaes referentes aos en-dereos das unidades levantadas na pr-coleta e utilizada para atualizao dos registros dos endereos;

    Questionrio Bsico - questionrio com 37 quesitos, onde foram registra-das as caractersticas do domiclio e de seus moradores na data de referncia. Aplicado em todas as unidades domiciliares que no foram selecionadas para a amostra;

    Questionrio da Amostra - questionrio com 108 quesitos, onde foram registradas as caractersticas do domiclio e de seus moradores na data de referncia. Inclui os quesitos do Questionrio Bsico somados a outros de investigao mais detalhada e foi aplicado em todas as unidades domiciliares que foram selecionadas para a amostra;

    Formulrio de Domiclio Coletivo - formulrio utilizado para registrar os dados de identificao do domiclio coletivo e listar as suas unidades com morador; e

    Relatrios de Acompanhamento - resumo de informaes da coleta e de questionrios com pendncias para facilitar o acompanhamento do trabalho do recenseador.

    A possibilidade do preenchimento do questionrio pela Internet foi outra inovao no Censo Demogrfico 2010. Essa alternativa procurou alcanar o informante que, embora disposto a participar da pesquisa, no dispunha de tempo para fornecer as informaes no momento da visita do recenseador. A opo de preenchimento do questionrio pela Internet era registrada no com-putador de mo do recenseador com um cdigo de identificao do domiclio.

    Para a parte do levantamento pesquisada por amostragem no Censo Demo-grfico 2010 foram aplicadas cinco fraes de amostragem, considerando os tamanhos dos municpios em termos da populao estimada em 1 de julho de 2009. Em especial, na definio da frao amostral para os municpios de pe-queno porte, buscou-se garantir tamanho suficiente para a divulgao dos seus resultados. A Tabela 1, a seguir, apresenta as fraes adotadas.

  • Notas tcnicas

    Para os 40 municpios com mais de 500 000 habitantes, foi avaliada a possibi-lidade de aplicao de fraes amostrais diferentes em cada uma de suas divises administrativas intramunicipais (distritos e subdistritos), de forma a permitir a divulgao de estimativas e de microdados nesses nveis geogrficos. Em 16 desses municpios, houve a necessidade de aumento da frao amostral, definida dentre as especificadas na tabela, em pelo menos uma subdiviso. Nos demais 24 municpios dessa classe, a frao amostral foi mantida em 5%, pois para sete deles no h sub-diviso administrativa na base territorial para o Censo Demogrfico 2010 e, para os 17 restantes, o tamanho esperado da amostra resultante em cada subdiviso j contempla o tamanho mnimo estabelecido para a divulgao de estimativas para todas as subdivises existentes.

    O Quadro 1, a seguir, apresenta a relao dos municpios e os subdistritos que tiveram frao amostral diferente daquela definida para o restante do municpio.

    Em todo o Territrio Nacional foram selecionados 6 192 332 domiclios para responder ao Questionrio da Amostra, o que significou uma frao amostral efetiva da ordem de 10,7% para o Pas como um todo. Nesses domiclios foram levantadas as informaes para todos os seus moradores, totalizando 20 635 472 pessoas. No CD-ROM encartado, o arquivo Fraes contm a relao das fraes de amostragem efetivas para diversos nveis geogrficos, a saber: Brasil, Unidades da Federao, Grandes Regies, Mesorregies, Microrregies, Muni-cpios e reas de Ponderao1.

    1 Define-se rea de ponderao como sendo uma unidade geogrfica, formada por um agrupa-mento de setores censitrios, para a aplicao dos procedimentos de calibrao das estimativas com as informaes conhecidas para a populao como um todo.

    Classes de tamanho dapopulao dos municpios (habitantes)

    Frao amostral de domiclios(%)

    Nmero de municpios

    Total 11 (1) 5 565

    At 2 500 50 260

    Mais de 2 500 at 8 000 33 1 912

    Mais de 8 000 at 20 000 20 1 749

    Mais de 20 000 at 500 000 10 1 604

    Mais de 500 000 5 40

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Populao e Indicadores Sociais e Coordenao de Mtodos e Qualidade.Nota: Clculo com base nas estimativas de populao residente para 1 de julho de 2009.(1) Inclui o Distrito Estadual de Fernando de Noronha e o Distrito Federal.

    Tabela 1 - Frao amostral dos domiclios e nmero de municpios, segundo as classes de tamanho da populao dos municpios - 2010

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    Cdigo do municpio

    Nome domunicpio

    Nome do distrito Nome do subdistritoFrao

    amostral (%)

    Mosqueiro 10

    Outeiro 10

    2607901 Jaboato dos Guararapes

    Jardim Jordo 10

    Conceio da Praia 33

    Mar 33 Mares 33 Nazar 20 Passo 33 Pilar 33 Santana 20 So Pedro 10 S 33

    Rosrio de Minas 33

    Sarandira 33 Torrees 33

    Cruzeiro dos Peixotos 20

    Martinsia 20 Miraporanga 20 Tapuirama 20

    3303500 Nova Iguau Nova Iguau U.R.G. de Tingu,...- URG XII 20

    3304557 Rio de Janeiro Rio de Janeiro Ilha de Paquet 33

    Joaquim Egdio 50

    Souzas 10

    3543402 Ribeiro Preto Bonfim Paulista 20

    3547809 Santo Andr Paranapiacaba 33

    3549904 So Jos dos Campos

    So Francisco Xavier 50

    Barra Funda 10

    Jaguara 10 Marsilac 20 Pari 10

    Londrina 33

    Guaravera 10 Irer 10 Lerroville 10 Maravilha 10 Paiquer 10 So Luiz 10 Warta 10

    Campo Grande 20

    Anhandu 33 Rochedinho 33

    Coxip do Ouro 33

    Guia 33

    5300108 Braslia Braslia Candangolndia 10

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Populao e Indicadores Sociais e Coordenao de Mtodos e Qualidade.

    Cuiab5103403

    Salvador

    4113700 Londrina

    5002704 Campo Grande

    3509502 Campinas

    3550308

    Quadro 1 - Distritos e subdistritos dos municpios que tiveram fraes amostrais maiores que 5% - 2010

    2927408 Salvador

    Belm1501402

    So Paulo

    3136702 Juiz de Fora

    Uberlndia3170206

  • Notas tcnicas

    Todos os postos de coleta foram informatizados com laptops para o gerencia-mento da coleta de dados. O Sistema de Informaes Gerenciais do Posto de Co-leta - SIGPC foi utilizado para organizar todo o trabalho no posto de coleta. Ele integrou localmente os sistemas de apoio operao censitria, principalmente o de gerenciamento e de superviso da coleta de dados, otimizando os processos de instalao de programas de coleta de dados e superviso, descarga de questionrios coletados e transmisso de dados para a central de recebimento.

    O SIGPC fez a comunicao entre o posto de coleta e os sistemas administrativos de apoio operao censitria, e auxiliou nas tarefas de cadastramento de pessoal e equipamento do posto de coleta, bem como no pagamento dos recenseadores.

    O Sistema de Indicadores Gerenciais da Coleta - SIGC foi responsvel pelo processamento das informaes da coleta transmitidas pelos postos atravs do SI-GPC. Alm disso, possibilitou aos servidores do IBGE acompanhar o andamento da coleta em nveis nacional, estadual e municipal, por posto de coleta e por setor censitrio. Serviu, tambm, como veculo para disseminar informaes, pois nele eram divulgadas as notas tcnicas, as orientaes das Coordenaes e os procedi-mentos que deveriam ser executados pelas equipes de coleta.

    Conceitos e definiesA seguir so descritos os conceitos e definies utilizados na divulgao dos

    resultados gerais da amostra.

    Perodos de refernciaData de referncia

    A investigao das caractersticas dos domiclios e das pessoas neles residentes teve como data de referncia o dia 31 de julho de 2010.

    Semana de refernciaA investigao das caractersticas de trabalho teve como semana de referncia a

    semana de 25 a 31 de julho de 2010.

    Ms de refernciaA investigao das caractersticas de rendimento teve como ms de referncia o

    ms de julho de 2010.

    Perodo de referncia de 30 diasA investigao da procura de trabalho teve como perodo de referncia o per-

    odo de 02 a 31 de julho de 2010.

    Data h 5 anos da data de refernciaA investigao do lugar de residncia teve como data h 5 anos da data de refe-

    rncia o dia 31 de julho de 2005.

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    DomiclioDomiclio o local estruturalmente separado e independente que se destina a

    servir de habitao a uma ou mais pessoas, ou que esteja sendo utilizado como tal.

    Os critrios essenciais dessa definio so os de separao e independncia.

    A separao fica caracterizada quando o local de habitao for limitado por pa-redes, muros ou cercas e coberto por um teto, permitindo a uma ou mais pessoas, que nele habitam, isolar-se das demais, com a finalidade de dormir, preparar e/ou consumir seus alimentos e proteger-se do meio ambiente, arcando, total ou par-cialmente, com suas despesas de alimentao ou moradia.

    A independncia fica caracterizada quando o local de habitao tem acesso di-reto, permitindo a seus moradores entrar e sair sem necessidade de passar por locais de moradia de outras pessoas.

    Espcie do domiclioQuanto espcie, classificou-se o domiclio como:

    Domiclio particularDomiclio onde o relacionamento entre seus ocupantes era ditado por laos de

    parentesco, de dependncia domstica ou por normas de convivncia.

    Entendeu-se como dependncia domstica a situao de subordinao dos em-pregados domsticos e agregados em relao pessoa responsvel pelo domiclio e por normas de convivncia as regras estabelecidas para convivncia de pessoas que residiam no mesmo domiclio e no estavam ligadas por laos de parentesco nem de dependncia domstica.

    Os domiclios particulares desagregam-se em:

    Permanente - quando construdo para servir, exclusivamente, habitao e, na data de referncia, tinha a finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas; ou

    Improvisado - quando localizado em edificao (loja, fbrica etc.) que no tinha dependncia destinada exclusivamente moradia, como, tambm, lo-cal inadequado para a habitao, que, na data de referncia, estava ocupado por morador. O prdio em construo, a tenda, a barraca, o vago, o trailer, a gruta, a cocheira, o paiol etc., que estava servindo de moradia na data de referncia, tambm foi considerado como domiclio particular improvisado.

    Os domiclios particulares fechados, ou seja, onde no foi possvel realizar a entre-vista com os seus moradores, passaram por um processo de imputao (ver o tpico Tratamento dos domiclios fechados). Os dados resultantes desse processo de impu-

  • Notas tcnicas

    tao, referentes s pessoas e domiclios, foram agregados aos obtidos dos domiclios com entrevistas realizadas para a gerao dos resultados do Censo Demogrfico.

    Domiclio coletivo uma instituio ou estabelecimento onde a relao entre as pessoas que nele se

    encontravam, moradoras ou no, era restrita a normas de subordinao administra-tiva, como em hotis, motis, camping, penses, penitencirias, presdios, casas de deteno, quartis, postos militares, asilos, orfanatos, conventos, hospitais e clni-cas (com internao), alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc.

    Unidade domiciliarA unidade domiciliar o domiclio particular ou a unidade de habitao em

    domiclio coletivo.

    Populao residenteA populao residente constituda pelos moradores em domiclios na data

    de referncia.

    MoradorConsiderou-se como moradora a pessoa que tinha o domiclio como local habitu-

    al de residncia e que, na data de referncia, estava presente ou ausente por perodo no superior a 12 meses em relao quela data, por um dos seguintes motivos:

    Viagem: a passeio, a servio, a negcio, de estudos etc.;

    Internao em estabelecimento de ensino ou hospedagem em outro domic-lio, pensionato ou repblica de estudantes, visando a facilitar a frequncia escola durante o ano letivo;

    Deteno sem sentena definitiva declarada;

    Internao temporria em hospital ou estabelecimento similar; ou

    Embarque a servio (militares, petroleiros).

    Situao do domiclioSegundo a sua rea de localizao, o domiclio foi classificado em situao ur-

    bana ou rural. Em situao urbana, consideraram-se as reas, urbanizadas ou no, internas ao permetro urbano das cidades (sedes municipais) ou vilas (sedes dis-tritais) ou as reas urbanas isoladas, conforme definido por Lei Municipal vigente em 31 de julho de 2010. Para a cidade ou vila em que no existia legislao que regulamentava essas reas, foi estabelecido um permetro urbano para fins de coleta censitria, cujos limites foram aprovados oficialmente pela Prefeitura Municipal. A situao rural abrangeu todas as reas situadas fora desses limites. Este critrio tambm foi utilizado na classificao da populao urbana e da rural.

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    Composio dos moradores nos domicliosCondio no domiclio

    A condio no domiclio foi caracterizada atravs da relao existente entre a pessoa responsvel pela unidade domiciliar (domiclio particular ou unidade de habitao em domiclio coletivo) e cada um dos demais moradores, de acordo com as seguintes definies:

    Pessoa responsvel pelo domiclio - para a pessoa (homem ou mulher), de 10 anos ou mais de idade, reconhecida pelos moradores como responsvel pela unidade domiciliar;

    Cnjuge ou companheiro(a) de sexo diferente - para a pessoa (homem ou mulher), de 10 anos ou mais de idade, que vivia conjugalmente com a pessoa responsvel pela unidade domiciliar, sendo de sexo diferente, existindo ou no vnculo matrimonial;

    Cnjuge ou companheiro(a) do mesmo sexo - para a pessoa (homem ou mulher), de 10 anos ou mais de idade, que vivia conjugalmente com a pessoa responsvel pela unidade domiciliar, sendo ambas do mesmo sexo;

    Filho(a) do responsvel e do cnjuge - para o(a) filho(a) legtimo(a), seja consanguneo(a) ou adotivo (a), ou de criao da pessoa responsvel e do cnjuge;

    Filho(a) somente do responsvel - para o(a) filho(a) legtimo(a), seja consanguneo(a) ou adotivo(a), ou de criao somente da pessoa responsvel;

    Enteado(a) - para o(a) filho(a) legtimo(a), seja consanguneo(a) ou adotivo(a), ou de criao somente do cnjuge;

    Genro ou nora - para o genro ou a nora da pessoa responsvel ou do cn-juge;

    Pai, me, padrasto ou madrasta - para o pai ou a me, padrasto ou madrasta da pessoa responsvel;

    Sogro(a) - para o(a) sogro(a) da pessoa responsvel ou do cnjuge;

    Neto(a) - para o(a) neto(a) da pessoa responsvel ou do cnjuge;

    Bisneto(a) - para o(a) bisneto(a) da pessoa responsvel ou do cnjuge;

    Irmo ou irm - para o irmo ou a irm legtimo(a), seja consanguneo(a) ou adotivo(a), ou de criao da pessoa responsvel;

    Av ou av - para o av ou a av da pessoa responsvel ou do cnjuge;

    Outro parente - para o(a) bisav(), cunhado(a), tio(a), sobrinho(a), primo(a) da pessoa responsvel ou do cnjuge;

  • Notas tcnicas

    Sem parentesco

    - Agregado(a) - para a pessoa residente em domiclio particular que, sem ser parente, convivente, pensionista, empregado domstico ou parente deste, no pagava hospedagem nem contribua para as despesas de ali-mentao e moradia do domiclio;

    - Convivente - para a pessoa residente em domiclio particular que, sem ser parente, dividia as despesas de alimentao e/ou moradia;

    - Pensionista - para a pessoa residente em domiclio particular que, sem ser parente, pagava hospedagem;

    - Empregado(a) domstico(a) - para a pessoa residente em domiclio particular que prestava servios domsticos remunerados a um ou mais moradores do domiclio; ou

    - Parente do(a) empregado(a) domstico(a) - para a pessoa residente em domiclio particular que era parente do(a) empregado(a) domstico(a) e que no prestava servios domsticos remunerados a moradores do domiclio; ou

    Individual em domiclio coletivo - para a pessoa s que residia em domic-lio coletivo, ainda que compartilhando a unidade de habitao com outra(s) pessoa(s) com a(s) qual(is) no tinha laos de parentesco.

    Caractersticas das pessoasIdade

    A investigao foi feita por meio da pesquisa do ms e ano de nascimento. Para as pessoas que no sabiam o ms e o ano de nascimento foi investigada a idade, na data de referncia, em anos completos ou em meses completos para as crianas com menos de um ano. A idade foi calculada em relao data de referncia.

    Cor ou raaInvestigou-se a cor ou raa declarada pela pessoa, com as seguintes opes

    de resposta: Branca - para a pessoa que se declarou branca;

    Preta - para a pessoa que se declarou preta;

    Amarela - para a pessoa que se declarou de cor amarela (de origem oriental: japonesa, chinesa, coreana etc.);

    Parda - para a pessoa que se declarou parda; ou

    Indgena - para a pessoa que se declarou indgena ou ndia.

    ReligioPesquisou-se a religio professada pela pessoa. Aquela que no professava qual-

    quer religio foi classificada como sem religio. A criana que no tinha condio de prestar a informao foi considerada como tendo a religio da me.

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    O IBGE e o Instituto Superior de Estudos da Religio - ISER, em parceria, desenvolveram, para o Censo Demogrfico 2000, a classificao de religies, pas-sando a fazer as atualizaes necessrias a cada censo.

    A composio dos grupos de religio encontra-se no Anexo 1.

    MigraoNacionalidade

    A pessoa, quanto nacionalidade, foi classificada como:

    Brasileira nata - quando:

    A pessoa nasceu no Brasil, ou

    A pessoa nasceu em pas estrangeiro e foi registrada como brasileira, segundo as leis do Brasil;

    Brasileira por naturalizao - quando a pessoa nasceu em pas estrangeiro e obteve a nacionalidade brasileira por meio de ttulo de naturalizao ou valendo-se de disposio da legislao brasileira; ou

    Estrangeira - quando:

    A pessoa nasceu fora do Brasil, ou

    A pessoa nasceu no Brasil, mas foi registrada em representao estrangeira e no se naturalizou brasileira.

    Ano de fixao de residncia no Pas

    Para a pessoa estrangeira ou naturalizada brasileira, foi investigado o ano em que fixou residncia no Brasil.

    Naturalidade em relao ao municpio

    A pessoa, quanto naturalidade em relao ao municpio em que residia na data de referncia, foi classificada como:

    Natural - quando a pessoa nasceu no municpio em que residia, ainda que este tenha mudado de nome, sido emancipado ou incorporado a um novo municpio; ou

    No natural - quando a pessoa no nasceu no municpio em que residia.

    Nessa classificao, considerou-se, ainda, que a pessoa nascida em maternidade ou casa de sade fora do municpio de residncia materna, mas que, logo aps o nascimento, foi para aquele em que a me morava, foi considerada como natural do municpio de residncia da me naquela ocasio.

    Migrao de retorno para o municpio de naturalidade

    Para a pessoa natural do municpio foi investigado se sempre morou no munic-pio de residncia ou se j morou em outro municpio ou pas estrangeiro.

  • Notas tcnicas

    Tempo ininterrupto de residncia no municpioPara a pessoa no natural do municpio e para a natural que j morou em outro

    municpio, investigou-se o tempo ininterrupto de moradia no municpio de resi-dncia, contado em anos completos at a data de referncia.

    Naturalidade em relao Unidade da FederaoA pessoa, quanto naturalidade em relao Unidade da Federao em que

    residia na data de referncia, foi classificada como:

    Natural - quando a pessoa nasceu na Unidade da Federao em que residia, ainda que essa tenha mudado de nome; ou

    No natural - quando nasceu fora da Unidade da Federao em que residia.

    Nessa classificao, considerou-se, ainda, que a pessoa nascida em maternidade ou casa de sade fora da Unidade da Federao de residncia materna, mas que, logo aps o nascimento, foi para aquela em que a me morava, foi considerada como natural da Unidade da Federao de residncia da me naquela ocasio.

    Migrao de retorno para a Unidade da Federao de naturalidadePara a pessoa natural da Unidade da Federao foi investigado se sempre morou

    na Unidade da Federao de residncia ou se j morou em outra Unidade da Fe-derao ou pas estrangeiro.

    Lugar de nascimentoPara a pessoa no natural da Unidade da Federao, investigou-se a Unidade da

    Federao ou pas estrangeiro de nascimento.

    Tempo ininterrupto de residncia na Unidade da FederaoPara a pessoa no natural da Unidade da Federao, para a natural que j morou

    em outra Unidade da Federao ou pas estrangeiro e para a natural do munic-pio que j morou em outro municpio ou pas estrangeiro, investigou-se o tempo ininterrupto de moradia na Unidade da Federao de residncia, contado em anos completos at a data de referncia.

    Lugar de residncia anteriorPara a pessoa que, na data da referncia, morava, sem interrupo, h menos de

    10 anos no municpio, investigou-se o municpio e a Unidade da Federao de re-sidncia anterior. No caso da residncia anterior ter sido no exterior, investigou-se o pas estrangeiro em que a pessoa havia residido antes.

    Lugar de residncia h 5 anos da data de refernciaPara a pessoa de 5 anos ou mais de idade, natural ou no natural do municpio,

    que morava h menos de 6 anos no municpio de residncia, investigou-se o muni-cpio e a Unidade da Federao em que residia h 5 anos da data de referncia. No

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    caso da residncia h 5 anos da data de referncia ter sido no exterior, investigou-se o pas estrangeiro em que a pessoa havia residido nessa data.

    Classificao do pas estrangeiroA classificao do pas estrangeiro (de nascimento, residncia anterior e resi-

    dncia h 5 anos da data de referncia) foi baseada na Standard Country and Areas Codes for Statistical Uses, da Organizao das Naes Unidas - ONU.

    A relao dos pases estrangeiros encontra-se no Anexo 2.

    EducaoFrequncia a escola ou crecheFrequentava escola ou creche

    Considerou-se que frequentava creche a criana que estava matriculada e fre-quentava estabelecimento, juridicamente regulamentado ou no, destinado a dar assistncia diurna s crianas nas primeiras idades.

    Considerou-se que frequentava escola, ou seja, era estudante, a pessoa que esta-va matriculada e frequentava curso: pr-escolar (maternal ou jardim de infncia); classe de alfabetizao - CA; de alfabetizao de jovens e adultos - AJA; regular, do ensino fundamental ou do ensino mdio; de educao de jovens e adultos - EJA, do ensino fundamental ou do ensino mdio; superior; de mestrado; de doutorado; ou de especializao de nvel superior (mnimo de 360 horas de durao). Incluiu-se como frequentando escola a pessoa matriculada em algum destes cursos que es-tava temporariamente impedida de comparecer s aulas, por motivo de doena etc.

    Alm de curso presencial, considerou-se, tambm, que frequentava escola a pessoa que cursava qualquer nvel de ensino (fundamental, mdio ou superior) na modalidade de Educao a Distncia - EAD, ministrado por estabelecimento de ensino credenciado pelo Ministrio da Educao - MEC para este tipo de ensino.

    No frequentava, mas j frequentou escola ou creche

    Para a pessoa que no frequentava escola, considerou-se que j havia frequenta-do escola ou creche quando, anteriormente, frequentou creche ou um dos cursos definidos para a pessoa que frequentava escola ou dos sistemas de ensino que vi-goraram antes.

    O sistema de ensino regular anterior compreendia os nveis denominados: 1grau, 2 grau ou 3 grau ou superior. Antes deste, compreendia os nveis deno-minados: elementar, mdio 1 ciclo, mdio 2 ciclo ou superior.

    Considerou-se, tambm, que j havia frequentado escola a pessoa que prestou os exames do extinto Artigo 99 (mdio 1 ciclo ou mdio 2 ciclo) ou supletivo (fundamental ou 1 grau, ou mdio ou 2 grau) e foi aprovada, ainda que no ti-vesse frequentado curso ministrado em escola.

  • Notas tcnicas

    Curso frequentado

    O curso que a pessoa frequentava foi classificado em:

    Creche - para curso destinado a dar assistncia diurna s crianas nas primei-ras idades, em estabelecimento juridicamente regulamentado ou no;

    Pr-escolar - para curso (maternal ou jardim de infncia) cuja finalidade o desenvolvimento integral da criana em seus aspectos fsico, psicolgico, intelectual e social, complementando a ao da famlia e da comunidade;

    Classe de alfabetizao - para curso de alfabetizao de crianas;

    Alfabetizao de jovens e adultos - para curso de alfabetizao de jovens e adultos;

    Fundamental - para curso de ensino fundamental: regular, que pode ser or-ganizado em sries anuais, perodos letivos, semestres, fases, mdulos, ciclos etc.; ou de educao de jovens e adultos ou supletivo, seriado ou no;

    Mdio - para curso de ensino mdio: regular, que pode ser organizado em sries anuais ou em regime de crditos, perodos letivos, semestres, fases, mdulos, ciclos etc., inclusive curso tcnico; ou de educao de jovens e adultos ou supletivo, seriado ou no;

    Superior de graduao - para curso de graduao de nvel superior; ou

    Especializao de nvel superior, mestrado ou doutorado - para curso de: ps-graduao de especializao (lato sensu), com durao mnima de 360 horas; mestrado ou doutorado, inclusive no caso em que a pessoa estava em fase de preparao da dissertao.

    Srie frequentada

    Para a pessoa que frequentava curso regular do ensino fundamental ou mdio foi pesquisada a srie que frequentava.

    Concluso de outro curso superior de graduao

    Para o estudante de curso superior de graduao, foi pesquisado se j havia con-cludo outro curso superior de graduao.

    Curso mais elevado frequentado anteriormente

    Para a pessoa que no frequentava, mas j havia frequentado escola ou creche, o curso que frequentou anteriormente foi classificado em: creche, pr-escolar ou classe de alfabetizao; alfabetizao de jovens e adultos; elementar; mdio 1 ci-clo; regular do ensino fundamental ou do 1 grau; supletivo do ensino fundamen-tal ou do 1 grau; regular ou supletivo do ensino mdio ou do 2 grau; superior de graduao; especializao de nvel superior; mestrado; ou doutorado.

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    Concluso do curso

    Para a pessoa que no frequentava, mas j havia frequentado escola ou creche foi investigado se concluiu o curso com aprovao. Considerou-se tambm como tendo concludo o curso a pessoa cujo diploma ainda no havia sido expedido, mas j tivesse a posse do ttulo de mestre ou a aprovao da dissertao, no caso do mestrado, ou que j tivesse o ttulo de doutor ou a aprovao da tese, no caso do doutorado.

    Nvel de instruo

    A classificao segundo o nvel de instruo foi obtida em funo das infor-maes da srie e nvel ou grau que a pessoa estava frequentando ou havia fre-quentado e da sua concluso, compatibilizando os sistemas de ensino anteriores com o vigente.

    Sem instruo e fundamental incompleto - para a pessoa que nunca fre-quentou escola ou creche, ou que: frequentava ou frequentou creche, curso pr-escolar, classe de alfabetizao ou curso de alfabetizao de jovens e adultos; frequentava curso de ensino fundamental; frequentou curso ele-mentar; ou frequentou, mas no concluiu, curso de ensino fundamental, 1 grau ou mdio 1 ciclo;

    Fundamental completo e mdio incompleto - para a pessoa que: concluiu curso de ensino fundamental, 1 grau ou mdio 1 ciclo; frequentava da 1 a 3 srie de curso de ensino mdio; ou frequentou, mas no concluiu o ensino mdio ou 2 grau;

    Mdio completo e superior incompleto - para a pessoa que: frequentava a 4 srie do ensino mdio; concluiu o ensino mdio, 2 grau ou mdio 2 ciclo; ou frequentava ou frequentou, mas no concluiu, curso superior;

    Superior completo - para a pessoa que: concluiu curso superior; ou frequen-tava ou frequentou curso de mestrado, doutorado ou especializao de nvel superior; ou

    No determinado - para a pessoa com informaes que no permitissem a sua classificao.

    NupcialidadeA investigao da nupcialidade abrangeu as pessoas de 10 anos ou mais de idade.

    Estado conjugalO estado conjugal da pessoa de 10 anos ou mais de idade foi classificado em: Vivia em unio - para a pessoa que vivia em unio conjugal com cnjuge

    ou companheiro(a) que era morador no domiclio;

  • Notas tcnicas

    No vivia, mas j viveu em unio - para a pessoa cujo cnjuge ou companheiro(a) perdeu a condio de morador no domiclio ou a que teve unio conjugal dissolvida; ou

    Nunca viveu em unio - para a pessoa que nunca viveu em companhia de cnjuge ou companheiro(a).

    Natureza da unio conjugalA natureza da unio da pessoa de 10 anos ou mais de idade que vivia em unio

    conjugal foi classificada como: Casamento civil e religioso - para a pessoa que vivia em companhia de

    cnjuge, com quem era casada no civil e no religioso, inclusive a que, embo-ra somente tenha comparecido cerimnia religiosa, regularizou o ato civil de acordo com a legislao vigente;

    Somente casamento civil - para a pessoa que vivia em companhia de cn-juge com quem era casada somente no civil;

    Somente casamento religioso - para a pessoa que vivia em companhia de cn-juge com quem era casada somente no religioso, em qualquer religio ou culto; ou

    Unio consensual - para a pessoa que vivia em companhia de cnjuge com quem no contraiu casamento civil nem religioso. Considerou-se neste tipo de unio a pessoa que vivia em unio estvel com contrato registrado em cartrio.

    Estado civilO estado civil da pessoa de 10 anos ou mais de idade foi classificado como:

    Casado(a) - para a pessoa que tinha o estado civil de casada;

    Desquitado (a) ou separado (a) judicialmente - para a pessoa que tinha o estado civil de desquitada ou separada homologado por deciso judicial;

    Divorciado(a) - para a pessoa que tinha o estado civil de divorciada homo-logado por deciso judicial;

    Vivo(a) - para a pessoa que tinha o estado civil de viva; ou

    Solteiro(a) - para a pessoa que tinha o estado civil de solteira.

    FecundidadeA investigao da fecundidade abrangeu as mulheres de 10 anos ou mais de ida-

    de. Pesquisaram-se, por sexo, o nmero de filhos nascidos vivos e de nascidos mor-tos que essas mulheres tiveram at a data de referncia e o nmero de seus filhos tidos que estavam vivos na data de referncia. Em relao ao ltimo filho nascido vivo at a data de referncia, foram investigados: o sexo; a idade (por meio do ms e ano de nascimento ou, no caso de no saber estas informaes, da idade na data de referncia); se estava vivo na data de referncia; e, no caso de j ter falecido, o ms e o ano de falecimento.

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    Filho nascido vivoConsiderou-se como filho nascido vivo aquele que, aps o parto, indepen-

    dentemente do tempo de durao da gravidez, manifestou qualquer sinal de vida (respirao, choro, movimentos de msculos de contrao voluntria, batimento cardaco, pulsao do cordo umbilical etc.), ainda que tenha falecido em seguida.

    Filho nascido mortoConsiderou-se como filho nascido morto aquele, resultante de sete meses ou

    mais de gestao e que, aps o parto, no mostrou qualquer evidncia de vida, tais como: respirao, choro, batimento cardaco, movimentos de msculos de contra-o voluntria, pulsao do cordo umbilical etc.

    Filho nascido vivo no perodo de referncia de 12 mesesDefiniu-se como filho nascido vivo no perodo de referncia de 12 meses aque-

    le nascido vivo no perodo de agosto de 2009 a julho de 2010.

    Trabalho e rendimentoA investigao de trabalho e rendimento abrangeu as pessoas de 10 anos ou mais

    de idade.

    Trabalho

    Considerou-se como trabalho em atividade econmica o exerccio de:

    Ocupao remunerada em dinheiro, produtos, mercadorias ou benefcios (moradia, alimentao, roupas, treinamento etc.) na produo de bens ou servios;

    Ocupao remunerada em dinheiro ou benefcios (moradia, alimentao, roupas, treinamento etc.) no servio domstico;

    Ocupao sem remunerao na produo de bens e servios, desenvolvida em ajuda na atividade econmica, no setor privado, de morador do domic-lio; ou

    Ocupao desenvolvida na produo de bens, compreendendo as atividades da agricultura, pecuria, caa, produo florestal, pesca e aquicultura, des-tinados somente alimentao de, pelo menos, um morador do domiclio.

    Procura de trabalho

    Definiu-se como procura de trabalho a tomada de alguma providncia para conseguir trabalho, inclusive por meio da Internet, tal como: consultar emprega-dor; fazer concurso; inscrever-se em concurso; consultar agncia de emprego ou sindicato; consultar o Sistema Nacional de Emprego ou Sindicato - SINE; colocar ou responder anncio; consultar parente, amigo ou colega; tomar providncia para iniciar empreendimento como conta prpria ou empregador; ou outra providncia qualquer que efetivamente tivesse como objetivo conseguir trabalho.

  • Notas tcnicas

    Condio de ocupaoA pessoa foi classificada, quanto condio de ocupao na semana de refern-

    cia, em ocupada ou desocupada.

    Pessoa ocupadaConsidera-se como ocupada na semana de referncia:

    A pessoa que exerceu algum trabalho durante pelo menos uma hora comple-ta na semana de referncia; ou

    A pessoa que tinha trabalho remunerado do qual estava temporariamente afastada nessa semana.

    Considerou-se como ocupada temporariamente afastada de trabalho remunera-do a pessoa que no trabalhou durante pelo menos uma hora completa na semana de referncia por motivo de frias, licena remunerada pelo empregador ou por instituto de previdncia, falta voluntria ao trabalho, greve, suspenso temporria do contrato de trabalho, doena, ms condies do tempo, quebra de mquina, limitao de produo ou qualquer outro impedimento independente da sua von-tade.

    Pessoa desocupadaConsiderou-se como desocupada na semana de referncia a pessoa sem trabalho

    na semana de referncia, mas que estava disponvel para assumir um trabalho nessa semana e que tomou alguma providncia efetiva para conseguir trabalho no pero-do de referncia de 30 dias, sem ter tido qualquer trabalho ou aps terem sado do ltimo trabalho que teve nesse perodo.

    Condio de atividadeA pessoa foi classificada, quanto condio de atividade na semana de referncia

    em economicamente ativa ou no economicamente ativa.

    Pessoa economicamente ativaConsiderou-se como economicamente ativa na semana de referncia a pessoa

    ocupada ou desocupada nessa semana.

    Pessoa no economicamente ativaConsiderou-se como no economicamente ativa na semana de referncia a pes-

    soa que no era ocupada nem desocupada nessa semana.

    EmpreendimentoDefiniu-se como empreendimento a empresa, a instituio, a entidade, a fir-

    ma, o negcio etc., ou, ainda, o trabalho sem estabelecimento, desenvolvido individualmente ou com ajuda de outras pessoas (empregados, scios ou traba-lhadores no remunerados).

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    O empreendimento pode ser constitudo por: um nico estabelecimento; dois ou mais estabelecimentos; ou no ter estabelecimento.

    Nmero de trabalhos

    Captou-se o nmero de trabalhos, ou seja, em quantos empreendimentos a pes-soa teve trabalho na semana de referncia.

    O trabalho na produo para o prprio consumo somente foi contado para a pessoa que no houvesse tido qualquer outro trabalho remunerado ou sem remu-nerao na semana de referncia.

    Por conveno, para a contagem do nmero de trabalhos, o exerccio do servio domstico remunerado, independentemente do nmero de unidades domiciliares em que este servio era prestado, foi contado como se fosse um nico trabalho.

    O trabalho na condio de empregado temporrio em atividade da agricultura, pecuria, produo florestal, pesca ou aquicultura ou nos servios auxiliares de alguma destas atividades, ainda que tenha sido exercida em mais de um empreen-dimento e para mais de um empregador na semana de referncia, foi contado como um nico trabalho.

    Trabalho principal

    Considerou-se como principal o nico trabalho que a pessoa tinha na semana de referncia. Para a pessoa que tinha mais de um trabalho na semana de refern-cia, ou seja, para a pessoa ocupada em mais de um empreendimento nessa semana, adotaram-se os seguintes critrios, na ordem enumerada, para definir o principal:

    1) O trabalho principal era aquele ao qual a pessoa habitualmente dedicava maior nmero de horas por semana;

    2) No caso de igualdade no nmero de horas trabalhadas, o trabalho principal era aquele que proporcionava habitualmente o maior rendimento mensal; e

    3) No caso de igualdade, tambm, no rendimento, o trabalho principal era aquele com mais tempo de permanncia no empreendimento, contado at o ltimo dia da semana de referncia.

    Rendimento nominal mensal

    Considerou-se como rendimento nominal mensal da pessoa de 10 anos ou mais de idade, a soma do rendimento nominal mensal de trabalho com o proveniente de outras fontes.

    Rendimento nominal mensal de trabalho

    Considerou-se o rendimento nominal mensal habitual, no ms de refern-cia, do trabalho principal e dos demais trabalhos que a pessoa tinha na semana de referncia.

  • Notas tcnicas

    Para a pessoa que trabalhou somente parte do ms de referncia, considerou-se o rendimento bruto mensal, no caso do empregado, ou a retirada, no caso do conta prpria ou empregador, que ganharia habitualmente trabalhando o ms completo.

    Para a pessoa que recebia rendimento fixo do trabalho, considerou-se a re-munerao bruta do empregado ou a retirada do trabalhador por conta pr-pria ou empregador, do ms de referncia.

    Para a pessoa que recebia rendimento varivel do trabalho, considerou-se o valor, em mdia, da remunerao bruta ou da retirada do ms de referncia.

    Para a pessoa licenciada por instituto de previdncia oficial pelo trabalho, considerou-se o rendimento bruto do ms de referncia, recebido como be-nefcio (auxlio-doena, auxlio por acidente de trabalho etc.).

    a) Rendimento de trabalho do empregado

    Considerou-se o rendimento bruto do trabalho recebido em dinheiro, produtos ou mercadorias, no sendo computado o valor da remunerao recebida em bene-fcios que no foram ganhos ou reembolsados em dinheiro, tais como: cesso ou pagamento, diretamente pelo empregador, de moradia, roupas, vale-alimentao, vale-transporte, treinamento ou aprendizado no trabalho, educao ou creche paga diretamente pelo empregador etc.

    O rendimento bruto do trabalho recebido em dinheiro pode ser constitudo de uma nica rubrica ou pela soma de vrias rubricas (salrio ou vencimento, gratificao, ajuda de custo, ressarcimento, salrio-famlia, anunio, quinqunio, bonificao, horas extras, quebra de caixa, benefcios pagos em dinheiro e outras). No clculo do rendimento bruto no foram excludos os pagamentos efetuados por meio administrativo (tais como: contribuio para instituto de previdncia, imposto de renda, penso alimentcia, contribuio sindical, previdncia privada, seguro e plano de sade etc.).

    O rendimento bruto do trabalho recebido em produtos ou mercadorias, nas atividades da agricultura, pecuria, caa, produo florestal, pesca e aquicultura, foi computado pelo seu valor em dinheiro, excluindo-se a parcela destinada ao prprio consumo da unidade domiciliar.

    b) Rendimento de trabalho do conta prpria e empregador

    Considerou-se a retirada do trabalho em dinheiro, produtos ou mercadorias.

    A retirada em dinheiro pode ser fixa ou como um percentual dos lucros do empreendimento. No clculo da retirada no foram excludos os pagamentos pessoais (contribuio para instituto de previdncia, imposto de renda etc. da prpria pessoa). No caso em que o empreendimento no era organizado de forma que o rendimento em dinheiro do trabalho fosse identificado direta-

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    mente, a retirada foi a diferena entre as receitas e as despesas (pagamento de empregados, matria-prima, energia eltrica, telefone, equipamentos e outros investimentos) do empreendimento.

    A retirada em produtos ou mercadorias provenientes das atividades da agricul-tura, pecuria, caa, produo florestal, pesca e aquicultura foi computada pelo seu valor em dinheiro como a diferena entre o valor dos produtos e mercadorias destinados ao mercado e as despesas necessrias para a sua produo, excluindo-se a parcela destinada ao prprio consumo da unidade domiciliar. No caso da remu-nerao dos produtos ou mercadorias recebidos sazonalmente, foi o valor mdio mensal, real ou estimado (valor de mercado) que a pessoa ganhava habitualmente, computado considerando tempo que foi dedicado produo sazonal (doze meses, seis meses, quatro meses etc.) que gerou o rendimento.

    Rendimento nominal mensal de outras fontesConsiderou-se o rendimento nominal mensal habitual, no ms de refern-

    cia, da pessoa de 10 anos ou mais de idade que no era oriundo de trabalho da semana de referncia. Este rendimento foi a soma dos rendimentos mensais habituais, recebidos ou que a pessoa teria direito a receber, no ms de refern-cia, oriundos de:

    Aposentadoria ou penso de instituto de previdncia oficial (federal, estadu-al ou municipal) - Rendimento mensal habitual, no ms de referncia, de aposentadoria, jubilao, reforma ou penso (deixada por pessoa da qual era beneficiria) de instituto de previdncia oficial - Plano de Seguridade Social da Unio ou de instituto de previdncia social federal (Instituto Nacional do Seguro Social - INSS), estadual ou municipal, inclusive do Fundo de Assis-tncia ao Trabalhador Rural - funrural;

    Programa social Bolsa Famlia ou Programa de Erradicao do Trabalho Infantil - PETI - Rendimento mensal habitual, no ms de referncia, do Programa Bolsa Famlia (programa do governo federal, de transferncia direta de rendimento com condicionalidades, que beneficia famlias em situao de pobreza) ou do Programa de Erradicao do Trabalho Infan-til - PETI (programa do governo federal que tem como objetivo contribuir para a erradicao de todas as formas de trabalho infantil no Pas, atenden-do famlias cujas crianas e adolescentes com idade inferior a 16 anos se encontrem em situao de trabalho);

    Rendimento de outros programas sociais ou de transferncia - Rendimento mensal habitual, no ms de referncia, do Benefcio de Prestao Continua-da da Assistncia Social - BCP-LOAS (benefcio que garante, pela Lei Org-nica da Assistncia Social - LOAS, um salrio mnimo mensal pessoa idosa, de 65 anos ou mais de idade, ou ao portador de deficincia incapacitado para

  • Notas tcnicas

    a vida independente e para o trabalho, sendo ambos impossibilitados de pro-ver sua manuteno ou t-la provida por sua famlia); seguro-desemprego (benefcio integrante da seguridade social, garantido pela Constituio Fe-deral e que tem por finalidade prover assistncia financeira temporria ao trabalhador dispensado do emprego); outro programa social de transferncia de rendimento do governo federal, estadual ou municipal; doao ou me-sada de no morador do domiclio (rendimento recebido em dinheiro, sem contrapartida de servios prestados, de pessoa no moradora do domiclio); e penso alimentcia (rendimento recebido para manuteno dos filhos e/ou da pessoa, pago pelo ex-cnjuge, de forma espontnea ou definida judicial-mente); e

    Outro rendimento - rendimento mensal habitual, no ms de referncia, re-cebido a ttulo de: aluguel, aposentadoria de previdncia privada, juros de caderneta de poupana e de aplicao financeira, dividendos, parceria, direi-tos autorais e qualquer outro tipo de rendimento mensal habitual no inclu-do nos itens descritos anteriormente.

    Rendimento nominal mensal domiciliarConsiderou-se como rendimento nominal mensal domiciliar a soma dos rendi-

    mentos nominais mensais dos moradores do domiclio particular, exclusive os dos mo-radores de menos de 10 anos de idade e os daqueles cuja condio no domiclio par-ticular fosse pensionista, empregado domstico ou parente do empregado domstico.

    Rendimento nominal mensal domiciliar per capitaConsiderou-se como rendimento nominal mensal domiciliar per capita a di-

    viso do rendimento nominal mensal domiciliar pelo nmero de moradores do domiclio particular, exclusive aqueles cuja condio no domiclio particular fosse pensionista, empregado domstico ou parente do empregado domstico.

    Salrio mnimoPara a apurao dos rendimentos, segundo as classes de salrio mnimo, con-

    siderou-se o valor do que vigorava no ms de referncia, que era de R$ 510,00 (quinhentos e dez reais).

    Tratamento dos dadosTratamento dos domiclios fechados

    As unidades domiciliares pesquisadas nos Censos Demogrficos e em conta-gens da populao so classificadas em categorias de acordo com a situao de seus moradores na data de referncia da coleta, a saber: domiclios particulares, permanentes ou improvisados, ocupados; domiclios particulares permanentes fechados; domiclios particulares permanentes vagos; domiclios particulares permanentes de uso ocasional; e domiclios coletivos com ou sem morador. A

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    operao censitria visa obter informaes das pessoas moradoras nos domic-lios classificados nas duas primeiras categorias (domiclios particulares ocupa-dos e domiclios particulares permanentes fechados) e nos domiclios coletivos com morador.

    Os domiclios classificados como fechados so aqueles que sabidamente possu-am moradores na data de referncia, mas que no tiveram entrevista realizada para o preenchimento das informaes do questionrio, independentemente do motivo da no realizao da entrevista.

    Para os resultados do universo do Censo Demogrfico 2010, o IBGE estimou a parcela da populao moradora nos domiclios fechados em cada um dos muni-cpios brasileiros.

    Para os resultados da amostra, o tratamento dos domiclios fechados, que cor-respondem no resposta de domiclios, foi feito por meio da expanso da amostra. Para tanto, o clculo dos pesos ou fatores de expanso associados a cada domiclio foi feito tomando como base o tamanho efetivo da amostra de domiclios e pessoas e o tamanho do universo, que incluiu o nmero de domiclios fechados e a corres-pondente estimativa do nmero de moradores. Para detalhes sobre a metodologia de tratamento dos domiclios fechados, ver a publicao Censo demogrfico 2010: caractersticas da populao e dos domiclios: resultados do universo, divulgada em 2011.

    Codificao de Unidade da Federao, municpio, pas e religio

    Os quesitos de migrao, envolvendo Unidade da Federao, municpio ou pas estrangeiro (de nascimento, de residncia anterior e h 5 anos da data de re-ferncia), e o de religio foram coletados com a ajuda de um banco de descritores inserido no aplicativo da coleta. Com isso, houve uma quantidade expressiva de textos codificados durante a realizao das entrevistas.

    Para a apurao dos quesitos que no foram codificados durante a coleta, assim como para aqueles referentes a outras caractersticas que no contaram com a ajuda de um banco de descritores no aplicativo de coleta, foi realizada uma etapa para a aplicao dos cdigos numricos aos textos preenchidos pelos recenseadores a partir das respostas das pessoas entrevistadas. Essa etapa, denominada codificao, foi realizada por meio de um sistema informatizado, que foi adaptado do que havia sido desenvolvido para o Censo Demogrfico 2000 e que teve resultados bastante satisfatrios. Esse sistema consistiu, em linhas gerais, na aplicao automtica de cdigo ao texto registrado pelo recenseador que encontrava um nico correspon-dente no banco de descritores da caracterstica investigada. No caso em que se encontrava multiplicidade de textos no banco de descritores que se assemelhavam ao registrado pelo recenseador, a aplicao de cdigos recebeu o nome de codi-ficao assistida, uma vez que o codificador selecionava, sob a orientao de um

  • Notas tcnicas

    supervisor, o texto no banco descritor que fosse mais adequado ao preenchido pelo recenseador.

    Crtica e imputaoTodos os dados dos volumes temticos passaram pelo processo de crtica eletr-

    nica, cuja finalidade eliminar inconsistncias entre as informaes dos diversos quesitos do questionrio provenientes de equvocos ou no respostas durante a fase de coleta.

    Para as informaes referentes s caractersticas do domiclio utilizou-se o sistema de crtica e imputao Canadian Census Edit and Imputation System - CanCeis, desenvolvido pelo Statistics Canada, no qual o processo de imputao foi realizado por meio de registros doadores, selecionados aleatoriamente entre os registros sem erros.

    Quanto s informaes referentes s caractersticas dos moradores, foram utili-zados os procedimentos descritos a seguir:

    Na crtica das informaes referentes estrutura do domiclio e nupcialida-de, utilizou-se o Sistema New Imputation Methodology - NIM), desenvolvido pelo Statistics Canada, j utilizado pelo IBGE no Censo Demogrfico 2000 para os domiclios com at oito moradores. Os registros de pessoas com erro foram corrigidos, automaticamente, atravs de imputao gerada por domic-lios doadores (sem erros). Para os domiclios com mais de oito moradores, foi utilizado o Sistema Census and Survey Processing System - CSPro, desenvol-vido pelo U.S. Census Bureau, onde os registros com erro foram corrigidos a partir de regras pr-estabelecidas, com interveno de operadores.

    Os temas migrao, educao, fecundidade, trabalho e deslocamento foram tra-tados atravs do Sistema CanCeis.

    Emigrao internacional, mortalidade e pessoas com deficincia tiveram apenas um tratamento determinstico (imputao de cdigos correspondentes a sem de-clarao ou ignorado) para os casos de no resposta das variveis.

    ReligioAps anlise dos dados, verificou-se, em 2010, a alta incidncia de classificao

    catlica apostlica brasileira, podendo ter havido dificuldade de classificao entre as denominaes das religies catlicas apostlicas romana e brasileira. Em 2000, o IBGE identificou que a denominao catlica brasileira foi adotada em 99,8% das vezes em que a religio catlica apostlica brasileira foi informada. Aps anlise, foi decidido divulgar, em 2010, o dado de catlica apostlica brasileira estrita-mente comparvel com o ano de 2000, ou seja, a denominao catlica brasileira. Foram 500 582 declaraes em 2000, e, em 2010, 560 781.

    Dessa forma, os registros cujos descritores da varivel religio eram catlica apostlica brasileira e catlica do Brasil, os quais totalizavam, respectivamente,

  • Censo Demogrfico 2010 Nupcialidade, fecundidade e migrao Resultados da amostra

    8 439 676 e 801 881, tiveram um tratamento determinstico sendo esses imputados denominao religiosa catlica apostlica romana.

    Rendimento

    No processo de crtica e imputao do Censo Demogrfico 2010, as variveis de rendimento passaram por um processo inicial de crtica utilizando o Sistema CanCeis, que detectava as inconsistncias e as tratava atravs de imputao obtida por valores de doadores. No caso dos Questionrios da Amostra, essas variveis foram comparadas com aquelas existentes no tema trabalho. Aps esse tratamento surgiu a necessidade de uma segunda etapa de tratamento, para algumas pessoas cujo valor do rendimento se mostrou fora dos padres esperados e que foram trans-formados em ignorado e imputados tambm pelo CanCeis.

    Para essa segunda etapa, foram analisados, em paralelo, tanto os dados de ren-dimento do universo como os da amostra, sendo que os resultados de rendimento antes divulgados eram preliminares, por no terem sido submetidos a todos os processos de crtica e imputao.

    Para mais detalhes sobre a imputao de rendimentos no Censo Demogrfico 2010, ver o documento Estudos e tratamento da varivel rendimento no Censo Demogr-fico 2010 (2012), que descreve, alm dos procedimentos de imputao adotados, os estudos realizados sobre os rendimentos de pessoas residentes em domiclios com valor zero na varivel rendimento domiciliar total.

    Expanso da amostraNuma pesquisa realizada por amostragem probabilstica, cada unidade selecio-

    nada na amostra representa, tambm, outras unidades que fazem parte da popula-o-alvo. Assim, para cada unidade domiciliar selecionada na amostra do Censo Demogrfico 2010, foi associado um fator de expanso ou peso. Esse peso foi obti-do atravs do ajuste de um peso inicial dado pelo inverso da frao amostral efetiva, que o nmer