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Parecer TécnicoCartas dos leitores

InstitucionalSintec-ES no Sistema Confea/Crea/Mútua

Evento TécnicoPreparativos para o 5° Setec

InstitucionalSintec-ES na vice-presidência do Crea

PerfilTécnico Luiz Cezar Santos

EntrevistaDep. Estadual Paulo Foletto

EspecialOportunidades do Pré-Sal

LegislaçãoLei Nº5.524 e Decreto Nº 90.922

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Revista Cenário TécnicoRevista Cenário TécnicoRevista Cenário TécnicoRevista Cenário TécnicoRevista Cenário TécnicoSindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio noSindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio noSindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio noSindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio noSindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio noEstado do Espírito Santo (Sintec-ES)Estado do Espírito Santo (Sintec-ES)Estado do Espírito Santo (Sintec-ES)Estado do Espírito Santo (Sintec-ES)Estado do Espírito Santo (Sintec-ES)Av. N. Srª da Penha, 280, Ed. Praia Center, Sala 204, Praia de SantaHelena, Vitória-ES CEP: 29.055-050Tel.: (27) 3325 0598 Telefax: (27) 3345 [email protected]

Presidente:Presidente:Presidente:Presidente:Presidente: Kepler Daniel S. EduardoVVVVVice Price Price Price Price Presidente:esidente:esidente:esidente:esidente: Adir Barbosa da CruzSecretário Geral:Secretário Geral:Secretário Geral:Secretário Geral:Secretário Geral: Marconi Mota do MonteFinanças:Finanças:Finanças:Finanças:Finanças: Heraldo Gonçalves FogosImprensa:Imprensa:Imprensa:Imprensa:Imprensa: André Luiz Barbosa de QueirozAssuntos JAssuntos JAssuntos JAssuntos JAssuntos Jurídicos:urídicos:urídicos:urídicos:urídicos: Dirlene de Paula ReisFFFFFororororormação Pmação Pmação Pmação Pmação Política:olítica:olítica:olítica:olítica: Bernardino José GomesSuplentes: Miguel Antonio Madeira da Silva Araújo, Hideraldo Gomes,Paulo Pinheiro de Almeida, Ângelo Renato Brambila, Portugal SampaioSalles, João Carlos de SouzaConselho Fiscal:Conselho Fiscal:Conselho Fiscal:Conselho Fiscal:Conselho Fiscal: Domingos Sávio Giacomeli, Fabio Luiz GamaPimentel, José de Anchieta ScarduaSuplentes: João Bosco Pinheiro, Cláudio Max Amorim Moreira, Fran-cisco Paulo de Mendonça Uchoa FilhoConsConsConsConsCons..... de R de R de R de R de Reeeeeprprprprpresentantes:esentantes:esentantes:esentantes:esentantes: Aivete Taquete, José R. Baião PassamaiSuplente: Georgino GonçalvesConselho de Delegados Regionais:Conselho de Delegados Regionais:Conselho de Delegados Regionais:Conselho de Delegados Regionais:Conselho de Delegados Regionais: Maurino Fidelis de Oliveira,Irineu Pedro Gujanwski, Valmir Xavier Martins, José Joaquim da SilvaGonçalves, Rônio Linhares de OliveiraSuplentes: Dionísio José Souza Carvalho, Aluyr Carlos Zon Junior, JuanCarlos Perez Mourente, Gerson Eli Cruz, Aloísio Carnielli, ManoelFernando Moreto

JJJJJororororornalista Rnalista Rnalista Rnalista Rnalista Responsávesponsávesponsávesponsávesponsável eel eel eel eel eProjeto Gráfico:Projeto Gráfico:Projeto Gráfico:Projeto Gráfico:Projeto Gráfico:Márcio Scheppa (ES 02206/JP)RRRRReeeeeporporporporpor tatatatatagggggem:em:em:em:em:Priscilla Thompson, Luciana Silvestre e Lara Abib.Capa: Capa: Capa: Capa: Capa: Divulgação Petrobras

É com orgulho que apresentamos o oitavo núme-ro da Revista Cenário Técnico. Para o Sintec-ES é umavitória poder levar, a cada semestre, às mãos dos pro-fissionais da área tecnológica uma publicação feitacom tanto empenho e dedicação. Buscamos semprepreencher nossas edições de conteúdo de interesseda categoria e você pode contribuir enviando suges-tões, elogios e críticas.

Nesta edição de junho de 2010, nossa matéria decapa, assinada pelas jornalistas Luciana Silvestre eLara Abib, traz um breve panorama da situação dopré-sal no Brasil e detalha a importante participaçãodo Espírito Santo neste processo de descober tas.Estamos diante de um futuro promissor, mas o textoaler ta também para os cuidados que precisam sertomados na tentativa de impedir que esta dádiva nãose transforme em algo que, além de prejudicar nossomeio ambiente não se rever ta em níveis desejáveis

Kepler Daniel S. EduardoKepler Daniel S. EduardoKepler Daniel S. EduardoKepler Daniel S. EduardoKepler Daniel S. EduardoTécTécTécTécTécniconiconiconiconico Ind Ind Ind Ind Industrialustrialustrialustrialustrial em Metalurgia em Metalurgia em Metalurgia em Metalurgia em Metalurgia

Presidente do Sintec-ESPresidente do Sintec-ESPresidente do Sintec-ESPresidente do Sintec-ESPresidente do Sintec-ES

de qualidade de vidapara todos.

Vale a pena con-ferir também a emo-cionante história dotécnico Luiz CezarSantos. Aos 58 anos,ele trilha um caminhoexemplar e se mantém firme à frente da Unida-de Comunitária da Grande Santo Antônio, aUnicom, entidade que oferece cursos básicos deprofissionalização a moradores de 15 comuni-dades de Vitória. Isto e muito mais você conferenas próximas páginas da sua Cenário Técnico.

Boa leitura!

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@História

Não estudei na Escola TécnicaFederal. Uma pena. Sei de muitashistórias de lá, pois convivo commuitos profissionais que passarampela instituição. São trajetóriasriquíssimas e ao ler a reportagemda Revista Cenário Técnico pudeperceber o quanto estas pessoasque relatam suas trajetórias paramim têm razão em sentir tanto or-gulho. Acho que é uma boa estra-tégia do Governo Federal investircada vez mais neste tipo de educa-ção, que só traz benefícios para oPaís.

Claudia Claudia Claudia Claudia Claudia WWWWW..... VVVVVararararargggggasasasasasV iana/ESV iana/ESV iana/ESV iana/ESV iana/ES

Iniciativa

Parabenizo essa revista pela belainiciativa de publicar uma reporta-gem sobre o Instituto Federal doEspírito Santo, onde sou servidora.Tive o privilégio de iniciar minhacarreira na Escola Agrotécnica Fe-deral de Alegre, hoje campus do Ifes,que, com seu excelente quadro defuncionários docentes e administra-tivos, me proporcionou gratifican-tes experiências profissionais. Hoje,lotada na reitoria e tendo acompa-

Parecer Técnico Contribua você também com sugestões, críticas e comentários.E-mails para [email protected] ou cartas para Av. NossaSenhora da Penha, 280, Ed. Praia Center, Sala 204, Praia deSanta Helena, Vitória/ES CEP 29055 050

nhado as mudanças pelas quais oInstituto tem passado, quero regis-trar o orgulho que sinto em fazerpar te de uma instituição centená-ria e de tradicional excelência naoferta de cursos e na formação demilhares de jovens e adultos quehoje ajudam a construir o País.Parabéns à Revista, parabéns aoIfes.

Wilce Francisca ProtaWilce Francisca ProtaWilce Francisca ProtaWilce Francisca ProtaWilce Francisca ProtaSerSerSerSerSer vidorvidorvidorvidorvidora do Instituto Fa do Instituto Fa do Instituto Fa do Instituto Fa do Instituto Federederederederederala la la la ldo Espírito Santo (Ifes)do Espírito Santo (Ifes)do Espírito Santo (Ifes)do Espírito Santo (Ifes)do Espírito Santo (Ifes)V i tór ia/ESVi tór ia/ESVi tór ia/ESVi tór ia/ESVi tór ia/ES

Bom jornalismo

Prezados Senhores. Gostariamuito de lhes agradecer o númerode sua revista que trata do Institu-to Federal do Espírito Santo e suarica História de 100 anos. É umamatéria bem escrita e fundamen-tada em rigorosa pesquisa, carac-terizando assim o bom jornalismoque vocês praticam. Quero tambémestender essas minhas observa-ções para os outros temas abor-dados por aquele número, pois to-dos impressionaram-me muitíssimopela qualidade jornalística. Sigamassim. Parabéns!

José Candido Rifan SuethJosé Candido Rifan SuethJosé Candido Rifan SuethJosé Candido Rifan SuethJosé Candido Rifan Sueth(Professor do Instituto Fede-(Professor do Instituto Fede-(Professor do Instituto Fede-(Professor do Instituto Fede-(Professor do Instituto Fede-ral do Espírito Santo, Mestreral do Espírito Santo, Mestreral do Espírito Santo, Mestreral do Espírito Santo, Mestreral do Espírito Santo, Mestreem História Polít ica pela Uni-em História Polít ica pela Uni-em História Polít ica pela Uni-em História Polít ica pela Uni-em História Polít ica pela Uni-vvvvvererererer sidade Fsidade Fsidade Fsidade Fsidade Federederederederederal do Espíritoal do Espíritoal do Espíritoal do Espíritoal do EspíritoSanto e autor de livros relaci-Santo e autor de livros relaci-Santo e autor de livros relaci-Santo e autor de livros relaci-Santo e autor de livros relaci-onados com a História do es-onados com a História do es-onados com a História do es-onados com a História do es-onados com a História do es-tado do Espírito Santo)tado do Espírito Santo)tado do Espírito Santo)tado do Espírito Santo)tado do Espírito Santo)Vitória - ESVitória - ESVitória - ESVitória - ESVitória - ES

Referência

Brilhante a iniciativa do Sintec-ESem publicar uma revista com tama-nha qualidade. Eu ainda não esco-lhi a profissão que vou seguir, mastenho uma boa referência ao ler asmatérias da Cenário Técnico. As di-cas e também as informações decomo está o mercado de trabalhome ajudam muito nesta fase de di-fíceis escolhas. Percebo que exis-tem muitas oportunidades para osprofissionais de varias áreas de atu-ação no Espírito Santo. Obrigado evida longa para a Cenário Técnico.

GustaGustaGustaGustaGustavvvvvo de Caro de Caro de Caro de Caro de Car vvvvvalhoalhoalhoalhoalhoEstudanteEstudanteEstudanteEstudanteEstudanteVVVVVila i la i la i la i la VVVVVelha/ESelha/ESelha/ESelha/ESelha/ES

Site

Tive a oportunidade de visitar onovo site do Sintec-ES e gostariade parabenizar a entidade sindicalpor atuar com transparência e emdefesa dos direitos da categoriados técnicos. Acho importante quetodos os associados tenham infor-mações sobre as iniciativas do Sin-dicato e tenham também um es-paço para opinarem como este.

João César CerqueiraJoão César CerqueiraJoão César CerqueiraJoão César CerqueiraJoão César CerqueiraAposentadoAposentadoAposentadoAposentadoAposentadoVi tór ia/ESVi tór ia/ESVi tór ia/ESVi tór ia/ESVi tór ia/ES

Obrigado pela mensagem. Infor-mamos que é possível acessar asedições anteriores da Revista Ce-nário Técnico no site do Sindicatowww.sinteces.org.br

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Nossos RepresentantesNo Sistema CONFEA/CREA/MÚTUA em 2010

CONFEACONFEACONFEACONFEACONFEANÚCLEO CAPIXABA DO PROJETO PENSAR O BRASILNÚCLEO CAPIXABA DO PROJETO PENSAR O BRASILNÚCLEO CAPIXABA DO PROJETO PENSAR O BRASILNÚCLEO CAPIXABA DO PROJETO PENSAR O BRASILNÚCLEO CAPIXABA DO PROJETO PENSAR O BRASILCoordenadorJosé Carlos Pigatti - Téc. em Eletrotécnica

MÚTUA-ESMÚTUA-ESMÚTUA-ESMÚTUA-ESMÚTUA-ESDiretor FinanceiroEdson Wilson - Téc. em Eletrônica

CREA-ES - DIRETORIACREA-ES - DIRETORIACREA-ES - DIRETORIACREA-ES - DIRETORIACREA-ES - DIRETORIA1ª Vice-PresidenteRosimara Pimentel - Téc. em Edificações

CREA-ES - CÂMARAS ESPECIALIZADASCREA-ES - CÂMARAS ESPECIALIZADASCREA-ES - CÂMARAS ESPECIALIZADASCREA-ES - CÂMARAS ESPECIALIZADASCREA-ES - CÂMARAS ESPECIALIZADAS

Câmara Especializada de Engenharia CivilCâmara Especializada de Engenharia CivilCâmara Especializada de Engenharia CivilCâmara Especializada de Engenharia CivilCâmara Especializada de Engenharia CivilValmir Xavier Martins - Téc. em AgrimensuraErasmo Batista de Oliveira - Téc. em Estradas

Câmara Especializada de Mecânica, Metalurgia, Quími-Câmara Especializada de Mecânica, Metalurgia, Quími-Câmara Especializada de Mecânica, Metalurgia, Quími-Câmara Especializada de Mecânica, Metalurgia, Quími-Câmara Especializada de Mecânica, Metalurgia, Quími-ca, Geologia e Minasca, Geologia e Minasca, Geologia e Minasca, Geologia e Minasca, Geologia e MinasBraz Antônio Pertel - Téc. em MecânicaAndré Luiz Barbosa de Queiroz - Téc. em MecânicaJairo Estevão Rocca - Téc. em MecânicaJadir José Pela - Téc. em Mecânica

Câmara Especializada de Engenharia ElétricaCâmara Especializada de Engenharia ElétricaCâmara Especializada de Engenharia ElétricaCâmara Especializada de Engenharia ElétricaCâmara Especializada de Engenharia ElétricaBernardino José Gomes - Téc. em EletrotécnicaHeraldo Gonçalves Fogos - Téc. em EletrotécnicaPortugal Sampaio Salles - Téc. em EletrotécnicaHideraldo Gomes - Téc. em Eletrotécnica

Câmara Especializada de ArquiteturaCâmara Especializada de ArquiteturaCâmara Especializada de ArquiteturaCâmara Especializada de ArquiteturaCâmara Especializada de ArquiteturaRosimara Pimentel - Téc. em EdificaçõesDirlene de Paula Reis - Téc. em EdificaçõesPortugal Sampaio Salles - Téc. em Eletrotécnica (Representante doPlenário)

Câmara Especializada de Engenharia de Segurança doCâmara Especializada de Engenharia de Segurança doCâmara Especializada de Engenharia de Segurança doCâmara Especializada de Engenharia de Segurança doCâmara Especializada de Engenharia de Segurança doTTTTTrrrrr aaaaabalhobalhobalhobalhobalhoVanderli Lascola do Nascimento - Téc. em Segurança do TrabalhoJoão Luiz Cazaroto - Téc. em Segurança do Trabalho

Institucional

CREA-ESCREA-ESCREA-ESCREA-ESCREA-ESCOMISSÕES PERMANENTESCOMISSÕES PERMANENTESCOMISSÕES PERMANENTESCOMISSÕES PERMANENTESCOMISSÕES PERMANENTES

Orçamento e Orçamento e Orçamento e Orçamento e Orçamento e TTTTTomada de Contasomada de Contasomada de Contasomada de Contasomada de ContasBernardino José Gomes

Téc. em Eletrotécnica (coordenador)Portugal Sampaio Salles

Téc. em EletrotécnicaValmir Xavier Martins

Téc. em AgrimensuraRRRRRenoenoenoenoenovvvvvação do ação do ação do ação do ação do TTTTTerçoerçoerçoerçoerço

Valmir Xavier MartinsTéc. em Agrimensura

Bernardino José GomesTéc. em EletrotécnicaÉtica e Exercício ProfissionalÉtica e Exercício ProfissionalÉtica e Exercício ProfissionalÉtica e Exercício ProfissionalÉtica e Exercício Profissional

Braz Antônio PertelTéc. em MecânicaEducação e Atribuição ProfissionalEducação e Atribuição ProfissionalEducação e Atribuição ProfissionalEducação e Atribuição ProfissionalEducação e Atribuição Profissional

Portugal Sampaio SallesTéc. em Eletrotécnica

CREA-ES - INSPETORESCREA-ES - INSPETORESCREA-ES - INSPETORESCREA-ES - INSPETORESCREA-ES - INSPETORESRonio Linhares de Oliveira

Téc. em Eletrotécnica (Cachoeiro deItapemirim / coord. adjunto)

José Delermes de CastroTéc. em Eletrotécnica (Cachoeiro deItapemirim)

Gilberto MenelliTéc. em Agrimensura (Linhares)

CREA-ES - ESTRUTURACREA-ES - ESTRUTURACREA-ES - ESTRUTURACREA-ES - ESTRUTURACREA-ES - ESTRUTURAORGANIZACIONALORGANIZACIONALORGANIZACIONALORGANIZACIONALORGANIZACIONAL

SuperintendenteAluyr Carlos Zon JúniorTéc. em Mecânica

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O Sintec-ES já está em busca denovos parceiros e apoiadores paraa realização do 5º Seminário dosTécnicos Industriais do Espírito San-to (Setec), a ser realizado no perí-odo de 18 a 24 de outubro de 2010,no Instituto Federal do Espírito San-to (Ifes), em Vitória (ES).

O evento tomou grandes propor-ções no ano passado, durante aSemana Estadual de Ciência eTecnologia, com a parceria da Se-cretaria Estadual de Ciência eTecnologia (Sect). Este ano, reali-zado pela segunda vez consecutivana maior jornada de ciência etecnologia do estado, trará novosdebates, expositores, palestras emini-cursos e prevê o apoio do Con-selho Regional de Engenharia, Ar-

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quitetura e Agronomia do EspíritoSanto (Crea-ES).

"Trabalho e Tecnologia para oDesenvolvimento Sustentável". Esteserá o tema do 5º Setec, que é or-ganizado pelas empresas BitávelTecnologia e Comunica Fácil com oobjetivo de atender a técnicos in-dustriais, técnicos agrícolas,tecnólogos, engenheiros, arquite-tos, agrônomos, geólogos,geógrafos e meteorologistas, nosdiversos segmentos de atuaçãoprofissional. O seminário tambémé destinado àqueles que queremconstruir carreira nessas áreas.

Para o presidente do Sintec-ESTéc. Industrial em Metalurgia KeplerDaniel Sérgio Eduardo, a realizaçãoanual de um evento de base

tecnológica e de interesse social éum compromisso assumido peloSindicato junto à categoria. "Que-remos levar novos conhecimentose estimular os profissionais paranovos desafios", diz.

A comissão organizadora plane-ja mobilizar alunos, professores,instituições de ensino, profissionais,empresas e sociedade, para par ti-cipar do Seminário que irá reunirespecialistas, estudiosos e autori-dades públicas que estudam, pro-põem, planejam e contribuem paraa construção do futuro. "Queremoscolaborar para a formação de umacultura empreendedora, inovadorae sustentável entre os cidadãos quemilitam na área tecnológica; que-remos estar na vanguarda, comações que associam preservaçãocom desenvolvimento, educaçãocom inclusão, e tecnologia com bemestar social", justificou Kepler.

O 5º Setec também trará maisuma vez o Prêmio Destaque, quetem como missão promover, difun-dir e reconhecer todo o trabalhorealizado na área tecnológica, ele-gendo um representante de cadasegmento que se destacou em2010. O Prêmio Destaque é subdi-vidido nas categorias Profissional,Empreendedorismo, Instituição deEnsino, Gestor Público e Estudante.

A Semana Estadual de Ciênciae Tecnologia prevê para 2010 umpúblico de 40 mil pessoas. Os inte-ressados em par ticipar como par-ceiros do 5º Setec devem entrar emcontato com o Sintec-ES pelo tele-fone (27) 3325-0598 ou pelo [email protected]

Começam os preparativospara o 5º Setec

Evento Técnico

1º DIA1º DIA1º DIA1º DIA1º DIAPalestra 1: As opor tunidades de trabalho na Copa do Mundo e

Olimpíadas no BrasilMini curso1: Cadeia de PetróleoMini curso2: Sistema de Transmissão Elétrica

2º DIA2º DIA2º DIA2º DIA2º DIAPalestra 2: Gestão para Legislação Ambiental no Brasil e Respon-

sabilidade Judicial por Danos EcológicosMini curso1: Tratamentos de EfluentesMini curso2: Patrocinador

3º DIA3º DIA3º DIA3º DIA3º DIAMesa Redonda: Qualificação Profissional no Espírito Santo, inclu-

são da mulher e deficiente no competitivo mercado de trabalho. Adiferença de ensino médio x ensino técnico

Mini curso 1: Energias RenováveisMini curso 2: Gestão de Projetos para Manutenção Preventiva e

Preditiva.

PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR DO 5º SETEC

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Primeira técnica a assumirvice-presidência do Crea

Institucional

Primeira técnica a assumirvice-presidência do Crea-ES

Na última década, a categoriados técnicos industriais tem rece-bido atenção de vários segmentos.O próprio Governo Federal estáenxergando o setor técnico comnovos olhos. O Conselho Regionalde Engenharia, Arquitetura e Agro-nomia (Crea-ES), maior conselhoprofissional do estado, tambémdemonstra-se receptivo à par tici-pação dos técnicos nas diversasinstâncias da instituição.

Uma conquista inédita e impor-tante aconteceu este ano, quandoa Técnica em Edificações RosimaraPimentel (36) foi eleita vice-presi-dente do Crea-ES, se tornando aprimeira técnica de nível médio aassumir a função. "Tem sido umaexperiência muito rica. Estou apren-dendo muito. Acredito que devemossempre estar preparados e com acabeça aberta para absorver novi-dades e é com esse pensamentoque busco trabalhar todos os dias",diz ela.

Um dos papéis mais impor tan-tes do vice-presidente é dar apoioe condições para que o presidentepossa exercer suas funções e com-promissos com tranquilidade, fazen-do com que o Conselho continuecom suas ações. Apenas nos pri-meiros meses de atuação,Rosimara já compareceu a reuni-ões no Congresso Nacional, levan-do as reivindicações do Confea e deCreas; par ticipou da reunião doColégio de Presidentes de Creas econseguiu, junto com o presidenteLuis Fiorotti, trazer para Vitória a2ª Reunião Ordinária do Colégio dePresidentes do Sistema Confea/

Crea e Mútua.Para chegar ao

cargo, a Técnica emEdificações, formadadesde 1992 pela anti-ga Escola Técnica Fe-deral do Espírito San-to, sempre contoucom o apoio da dire-ção e de membros doSintec-ES. Foi indicadapela primeira vez aoPlenário do Crea em2008, representandoa entidade. No mesmoano, foi membro daCâmara Especializadade Arquitetura doCrea-ES, sendoreconduzida em 2009para a mesma função."Sem o apoio do meusindicato jamais po-deria pleitear um car-go de tamanha impor tância. Des-de a minha primeira indicação parao cargo de conselheira há dois anossempre recebi total apoio da dire-toria da entidade, que confiou nomeu trabalho e acreditou na minhacapacidade para exercer estas fun-ções", reconhece.

Rosimara, que já atuou na áreade construção civil e em empresasde consultoria e projetos, vê mui-tas vantagens em ser filiada a umaentidade de classe. Na opinião dela,todos devem ser filiados ao sindi-cato da categoria, pois além de re-presentar seus filiados em campa-nhas salariais, a entidade tambématua contra as injustiças e, princi-palmente, contra as discriminações

sofridas na profissão. "Eu, comomulher, enfrentei muitos desafiosaté chegar à vice-presidência doCrea-ES. Nós, mulheres, temos, emalguns momentos, nossa capacida-de profissional questionada, comose tivéssemos que provar a quali-dade dos nossos serviços. Mas, comapoio da minha entidade, conseguiobter um êxito impor tante paratoda a categoria dos técnicos in-dustriais".

De acordo com ela, o trabalhorealizado pela atual diretoria doSintec-ES, em especial a do presi-dente Kepler Daniel, é exemplar. "O

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Képler é um presidente que deuuma nova dinâmica para o nossosindicato. Ele é um presidente quedefende a nossa categoria de for-ma consciente, que se preocupacom os trabalhadores mas tambémsabe o valor de ter um sindicatoorganizado e bem-estruturado in-ternamente, e graças a essa visãohoje possuímos um sindicato auto-suficiente".

Segundo a vice-presidente, amaior bandeira dos técnicos indus-triais no Crea-ES é garantir as atri-buições profissionais de cada mo-dalidade, entretanto, com o cresci-mento fantástico de oportunidadesde trabalho, seja em vir tude daampliação do parque industrial doEspírito Santo ou devido aoempreendedorismo alavancadopelo momento econômico do país,aliado à progressiva oferta de cur-sos técnicos, o número de técnicosregistrados no Crea-ES tende aaumentar ainda mais e, numa rá-pida projeção ser a categoria commaior número de profissionaisregistrados no Conselho. "A chega-da de empresas estrangeiras, aexpectativa em torno da explora-ção do pré-sal, entre outras opor-tunidades desenham um quadroanimador. Além disso, acredito nacapacidade investidora do técnicocomo profissional liberal e sua ca-pacidade de empreender seu pró-prio negócio ou atuar como autô-nomo".

Para este ano, a meta deRosimara é realizar um bom tra-balho durante sua gestão na dire-toria do Crea-ES e representar bema entidade de classe que a indicou.Ela conclui: "Aí está posta a nossanova agenda: garantir os espaçosconquistados até o momento eampliar nossa atuação e influêncianos destinos da regulamentaçãoprofissional, primando sempre pelaformação de quadros que possamocupar as representações que sur-girão".

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Dedicação em favor dacoletividade

Perfil

Foi por volta dos sete anos deidade que a vida de trabalho e de-dicação de Luiz Cezar Santos, hojeaos 58 anos, teve início, ainda noMercado da Vila Rubim, em Vitória,quando carregava compras em tro-ca de algum dinheiro para ajudarno orçamento da casa onde mora-va com a mãe e o irmão mais ve-lho. Falar sobre a trajetória de vidade Cezinha, como ele é conhecidopela comunidade do bair roCaratoíra - onde nasceu e vive atéhoje - é falar de trabalho, empe-

nho e da missão que tomou para sihá cerca de sete anos, quando de-cidiu ensinar aos outros um poucodo que aprendeu ao longo de suavida profissional. Cezinha leva nocurrículo mais de 30 cursosprofissionalizantes e de aperfeiço-amento, sendo três deles técnicos."Todos impor tantes para que eupudesse fazer o que faço hoje", diz.Sua "missão", como ele mesmodefine, é dar a outras pessoas umaprofissão e ajudar a desenvolver aGrande Santo Antônio.

O início dessa história começaem 1967 quando, aos 15 anos,Cezinha fez o primeiro dos oito cur-sos que faria no Senai. "Na época,um vizinho disse para a minha mãeque fazendo o curso eu sairia de láempregado. Meu irmão decidiu meajudar pagando a passagem. Eu iae voltava de Bento Ferreira a pé,porque deixava o dinheiro para co-mer, no intervalo das aulas. Me for-mei como Ajustador Mecânico em1968", lembra. Depois do curso,como era previsto, veio o primeiro

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estágio, em uma empresa do ramode mineração, e, logo depois, o pri-meiro emprego, em uma empresade fabricação de tecidos. "Nuncaparei de estudar. Ia mudando deemprego e, de acordo com a áreade atuação, fazia outros cursospara me aperfeiçoar, aprender maise poder crescer", diz.

Foi com esse intuito queCezinha também decidiu fazer oprimeiro dos seus três cursos téc-nicos: o de Telecomunicações, em1983, quando já atuava em empre-sas de comunicação do estado pres-tando serviços de instalação e ma-nutenção de redes de telecomuni-cação. A segunda formação técni-ca, em Eletrônica, veio em 1985 efoi motivada da mesma forma, paraaperfeiçoar o trabalho já desenvol-vido. Mas foi apenas em 2003 queele decidiu dar início ao projeto quepassaria a ser a realização do seusonho: fundar a Unidade Comuni-tária da Grande Santo Antônio, aUnicom, para oferecer cursos bá-sicos de profissionalização aosmoradores.

Fundada em 2005, depois dedois anos de discussões eformatação do projeto, a Unicom jáajudou a dar uma profissão paramais de 30 pessoas das 15 comu-nidades (ver box) em quatro tur-mas dos cursos de Elétrica Básica,Informática Básica e Corte e Cos-tura. Sem apoio financeiro, a asso-ciação se mantém com a ajuda dosseus 28 diretores. E a falta de umespaço fixo próprio para ofereceros cursos é uma das principais di-ficuldades pelas quais a associaçãopassa, segundo Cezinha. "Ficamosdois meses sem poder funcionar, noinício deste ano, porque tivemosque entregar a casa onde a sedeestava funcionando. Mas agora jáconseguimos outro espaço paraalugar e vamos recomeçar os tra-balhos. A coisa que mais nos fazfalta é ter uma sede própria, onde

a gente possa instalar os equipa-mentos de forma permanente eque sir va de referência para aspessoas", explica.

A Unicom já chegou a funcionarem um espaço doado pela IgrejaCatólica da Vila Rubim, quando foioferecido o curso de InformáticaBásica para quatro alunos. Quemdá as aulas são os próprios direto-res da entidade e outras pessoasconvidadas a participar. A motiva-ção para o terceiro curso técnicoque Cezinha concluiu, em 2004, ali-ás, veio da vontade de ensinar ain-da mais. "Queria ensinar eletrôni-ca, mas não tinha a formação, ape-sar de já conhecer e atuar na área.Por isso, entrei no curso e me for-mei também em técnico em Ele-trônica", conta.

Ele conta que ter participado deum curso sobre o Terceiro Setor,em 2002, foi fundamental para co-locar em prática o sonho de mon-tar a associação. "O curso de Con-ceito, Legislação, Contabilidade eAspecto Tributário do Terceiro Se-tor me deu base para colocar tudono papel e chamar as pessoas dacomunidade para trabalhar juntos",lembra.

Cada uma das 15 comunidadesé representada por um diretor naUnicom. Por isso, Cezinha diz quenão é preciso nem mesmo divulgaros cursos que são abertos. "O di-retor de cada comunidade comen-ta com os moradores que encon-

tra. Quando a gente menos espe-ra, tem gente vindo à sede pedirinformações e se inscrever. Nuncativemos problemas para completaruma turma. As pessoas têm muitointeresse". E tem mesmo: a idadedos alunos da Unicom varia de 10a 60 anos. "Aprender uma ativida-de nunca é cedo ou tarde demais.E o objetivo é esse mesmo: ensinara todos, sem restrição de idade oude sexo", afirma.

Os cursos oferecidos pelaUnicom são profissionalizantes, comduração de 40h e de aproximada-mente três meses, e já ajudou mui-ta gente a conseguir emprego egerar renda. A associação agorabusca o reconhecimento do Minis-tério da Educação para os cursosoferecidos e a constituição de umaOrganização da Sociedade Civil deInteresse Público (Oscip) - títulofornecido pelo governo federal quepermite à entidade obter parceri-as e convênios com empresas eórgãos públicos. Em julho serãoabertas novas turmas para os cur-sos de Elétrica Básica, InformáticaBásica e Corte e Costura. Além dis-so, serão oferecidos seis novos cur-sos: Marcenaria, Estamparia, Tea-tro, Solda elétrica, Interpretação deDesenho Técnico e Metrologia Me-cânica. "No futuro, quem sabe nãoalcançamos um sonho ainda mai-or?", desafia Cezinha, que quer es-timular a comunidade a formaruma faculdade.

Alagoanos, Bairro do Cabral, Bela Vista, Caratoíra, Estrelinha,Grande Vitória, Ilha do Príncipe, Inhanguetá, Mário Cypreste, San-ta Teresa, Santo Antônio, Universitário, Vila Rubim, Volta deCaratoíra, Morro do Quadro.

Contato

Para entrar em contato com a Unicom ligue para (27) 3084-(27) 3084-(27) 3084-(27) 3084-(27) 3084-83948394839483948394 ou 9923-49669923-49669923-49669923-49669923-4966.

As comunidades atendidas pela Unicom

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Cenário Técnico - Em fevereiro deCenário Técnico - Em fevereiro deCenário Técnico - Em fevereiro deCenário Técnico - Em fevereiro deCenário Técnico - Em fevereiro de2009 o senhor foi nomeado pelo2009 o senhor foi nomeado pelo2009 o senhor foi nomeado pelo2009 o senhor foi nomeado pelo2009 o senhor foi nomeado pelogggggooooovvvvvererererernador Pnador Pnador Pnador Pnador Paulo Haraulo Haraulo Haraulo Haraulo Har tung partung partung partung partung paraaaaaassumir a Secretaria de Estado deassumir a Secretaria de Estado deassumir a Secretaria de Estado deassumir a Secretaria de Estado deassumir a Secretaria de Estado deCiência e Ciência e Ciência e Ciência e Ciência e TTTTTecnoloecnoloecnoloecnoloecnologia.gia.gia.gia.gia. Conte-nos Conte-nos Conte-nos Conte-nos Conte-noscomo foi essa experiência.como foi essa experiência.como foi essa experiência.como foi essa experiência.como foi essa experiência.

Paulo FolettoPaulo FolettoPaulo FolettoPaulo FolettoPaulo Foletto - Foi um grande desafio,na verdade, porque este é um tema degrande importância para o desenvolvi-mento do Brasil e precisa ser orquestra-do de forma eficiente entre os estados emunicípios. Temos que fortalecer as po-líticas públicas para todo este setor paragarantir que o Estado esteja preparadopara pesquisar, conhecer e aplicar a suaprosperidade em novos negócios para obem de todas as comunidades. Quandoestivemos à frente da Secretaria, propu-semos pensar a política pública de formadinâmica, criativa e moderna, de modoque compreendesse e interagisse comcada cidadão, dando respostas com efici-ência em todos os setores, além de pre-servar e incentivar o conhecimento paraassim gerar uma cultura de entendimen-to adequada à nova economia do conhe-cimento. Isso é tão importante que o Es-tado, através da compreensão da Ciênciae Tecnologia, investe na capacitação demais de 4 mil jovens e adultos, atravésdo Programa Nossa Bolsa. Outros impor-tantes programas e pesquisas tambémestão sendo aplicados pelo sistema Sect/12

O entrevistado desta edição da Cenário Técnico éO entrevistado desta edição da Cenário Técnico éO entrevistado desta edição da Cenário Técnico éO entrevistado desta edição da Cenário Técnico éO entrevistado desta edição da Cenário Técnico éprofissional de uma área diferente da tecnológica eprofissional de uma área diferente da tecnológica eprofissional de uma área diferente da tecnológica eprofissional de uma área diferente da tecnológica eprofissional de uma área diferente da tecnológica etem sido um grande parceiro dos técnicostem sido um grande parceiro dos técnicostem sido um grande parceiro dos técnicostem sido um grande parceiro dos técnicostem sido um grande parceiro dos técnicosindustriais e do Sintec-ES. O médico, deputadoindustriais e do Sintec-ES. O médico, deputadoindustriais e do Sintec-ES. O médico, deputadoindustriais e do Sintec-ES. O médico, deputadoindustriais e do Sintec-ES. O médico, deputadoestadual e ex-secretário de Estado da Ciência eestadual e ex-secretário de Estado da Ciência eestadual e ex-secretário de Estado da Ciência eestadual e ex-secretário de Estado da Ciência eestadual e ex-secretário de Estado da Ciência eTTTTTecnoloecnoloecnoloecnoloecnologia Pgia Pgia Pgia Pgia Paulo Faulo Faulo Faulo Faulo Foletto peroletto peroletto peroletto peroletto per tenceu ao históricotenceu ao históricotenceu ao históricotenceu ao históricotenceu ao históricoMDB, de onde veio para ajudar a fundar o PSBMDB, de onde veio para ajudar a fundar o PSBMDB, de onde veio para ajudar a fundar o PSBMDB, de onde veio para ajudar a fundar o PSBMDB, de onde veio para ajudar a fundar o PSBcolatinense. Foi vereador entre 1993 e 1996 e, emcolatinense. Foi vereador entre 1993 e 1996 e, emcolatinense. Foi vereador entre 1993 e 1996 e, emcolatinense. Foi vereador entre 1993 e 1996 e, emcolatinense. Foi vereador entre 1993 e 1996 e, em2002, elegeu-se deputado estadual. Foi o segundo2002, elegeu-se deputado estadual. Foi o segundo2002, elegeu-se deputado estadual. Foi o segundo2002, elegeu-se deputado estadual. Foi o segundo2002, elegeu-se deputado estadual. Foi o segundosecretário da Mesa Diretora que iniciou o processosecretário da Mesa Diretora que iniciou o processosecretário da Mesa Diretora que iniciou o processosecretário da Mesa Diretora que iniciou o processosecretário da Mesa Diretora que iniciou o processode trde trde trde trde transparência no Leansparência no Leansparência no Leansparência no Leansparência no Legislagislagislagislagislatititititivvvvvooooo..... R R R R Reeleito em 2006,eeleito em 2006,eeleito em 2006,eeleito em 2006,eeleito em 2006, o o o o oparparparparpar lamentar se licenciou do mandalamentar se licenciou do mandalamentar se licenciou do mandalamentar se licenciou do mandalamentar se licenciou do mandato em fto em fto em fto em fto em feeeeevvvvvererererereireireireireirooooodo ano passado para assumir a Secretaria dedo ano passado para assumir a Secretaria dedo ano passado para assumir a Secretaria dedo ano passado para assumir a Secretaria dedo ano passado para assumir a Secretaria deEstado da Ciência e Estado da Ciência e Estado da Ciência e Estado da Ciência e Estado da Ciência e TTTTTecnoloecnoloecnoloecnoloecnologia (Sect),gia (Sect),gia (Sect),gia (Sect),gia (Sect), onde f onde f onde f onde f onde ficouicouicouicouicouaaaaaté março deste anoté março deste anoté março deste anoté março deste anoté março deste ano..... AAAAApós 13 mesespós 13 mesespós 13 mesespós 13 mesespós 13 meses,,,,, r r r r reassumiueassumiueassumiueassumiueassumiuseu carseu carseu carseu carseu cargggggo na o na o na o na o na AssembAssembAssembAssembAssembléia Leléia Leléia Leléia Leléia Legislagislagislagislagislatititititivvvvva,a,a,a,a, tor tor tor tor tornou-se lídernou-se lídernou-se lídernou-se lídernou-se líderdo PSB naquela Casa de Leis e anuncia que darádo PSB naquela Casa de Leis e anuncia que darádo PSB naquela Casa de Leis e anuncia que darádo PSB naquela Casa de Leis e anuncia que darádo PSB naquela Casa de Leis e anuncia que darácontincontincontincontincontinuidade às suas bandeiruidade às suas bandeiruidade às suas bandeiruidade às suas bandeiruidade às suas bandeiras paras paras paras paras par lamentarlamentarlamentarlamentarlamentareseseseses,,,,,focadas nos temas do cooperativismo, meiofocadas nos temas do cooperativismo, meiofocadas nos temas do cooperativismo, meiofocadas nos temas do cooperativismo, meiofocadas nos temas do cooperativismo, meioambiente, desenvolvimento sustentável e ética naambiente, desenvolvimento sustentável e ética naambiente, desenvolvimento sustentável e ética naambiente, desenvolvimento sustentável e ética naambiente, desenvolvimento sustentável e ética napolítica. O período em que ficou à frente da Pastapolítica. O período em que ficou à frente da Pastapolítica. O período em que ficou à frente da Pastapolítica. O período em que ficou à frente da Pastapolítica. O período em que ficou à frente da Pastafoi tempo suficiente para provocar mais visibilidadefoi tempo suficiente para provocar mais visibilidadefoi tempo suficiente para provocar mais visibilidadefoi tempo suficiente para provocar mais visibilidadefoi tempo suficiente para provocar mais visibilidadee maior respeito público à Secretaria, resultado dae maior respeito público à Secretaria, resultado dae maior respeito público à Secretaria, resultado dae maior respeito público à Secretaria, resultado dae maior respeito público à Secretaria, resultado daimporimporimporimporimpor tância dos seus prtância dos seus prtância dos seus prtância dos seus prtância dos seus projetos sociaisojetos sociaisojetos sociaisojetos sociaisojetos sociais,,,,, científ científ científ científ científicos eicos eicos eicos eicos etecnológicos. A mais recente experiênciatecnológicos. A mais recente experiênciatecnológicos. A mais recente experiênciatecnológicos. A mais recente experiênciatecnológicos. A mais recente experiênciaprofissional de Paulo Foletto, como secretário deprofissional de Paulo Foletto, como secretário deprofissional de Paulo Foletto, como secretário deprofissional de Paulo Foletto, como secretário deprofissional de Paulo Foletto, como secretário deEstado da Ciência e Estado da Ciência e Estado da Ciência e Estado da Ciência e Estado da Ciência e TTTTTecnoloecnoloecnoloecnoloecnologia,gia,gia,gia,gia, é o principal tema é o principal tema é o principal tema é o principal tema é o principal temadesta entrevista.desta entrevista.desta entrevista.desta entrevista.desta entrevista.

Entrevista

DeputadoEstadualPaulo

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(www.fapes.es.gov.br). É importante queessas idéias sejam muito difundidas porque precisamos aumentar a nossa pro-dução de pesquisa e a nossa massa inte-lectual crítica. O Espírito Santo poderáser em breve um grande exportador detalentos na Ciência e Tecnologia.

O Sintec-ES é a entidade que re-O Sintec-ES é a entidade que re-O Sintec-ES é a entidade que re-O Sintec-ES é a entidade que re-O Sintec-ES é a entidade que re-presenta legalmente a categoriapresenta legalmente a categoriapresenta legalmente a categoriapresenta legalmente a categoriapresenta legalmente a categoriaprofissional dos técnicos industri-profissional dos técnicos industri-profissional dos técnicos industri-profissional dos técnicos industri-profissional dos técnicos industri-ais de nívais de nívais de nívais de nívais de nível médio no estadoel médio no estadoel médio no estadoel médio no estadoel médio no estado..... Que Que Que Que Queparcerias a Sect pode oferecer aparcerias a Sect pode oferecer aparcerias a Sect pode oferecer aparcerias a Sect pode oferecer aparcerias a Sect pode oferecer aesses profissionais durante suaesses profissionais durante suaesses profissionais durante suaesses profissionais durante suaesses profissionais durante suagestão?gestão?gestão?gestão?gestão?

Eu não tenho dúvidas de que estamoscompondo um capítulo muito importantede nossa história. Estamos escrevendojuntos a história da nova capacitação pro-fissional no Espírito Santo. O profissionaltécnico industrial faz parte de uma cate-goria responsável por importantes elosda cadeia produtiva. São pessoas prepa-radas para atender ao mercado de traba-lho de forma ágil e eficiente e é disso queprecisamos cada vez mais. O governo doEstado, por meio da Sect e em parceriacom o Ministério da Ciência e Tecnologia,está implantando os primeiros CentrosVocacionais Tecnológicos do Espírito San-to. Serão unidades para ensinoprofissionalizante em áreas estratégicasde acordo com a vocação econômica decada comunidade. Em Linhares o CVT deDesign de Móveis, em parceria com oSenai, já capacita para a indústriamoveleira. Outras áreas estratégicas quevão gerar mais capacitação são as queestão voltadas para a indústria de petró-leo e gás, agronegócios, turismo e con-fecções. É importante que todo o pesso-al ligado ao Sintec também se sinta par-ticipante desta nova história dacapacitação no Estado. A Sect tem diver-sos programas e editais que podem in-vestir em seus talentos e capacidades deforma a gerarmos um novo ciclo de co-nhecimento e aprimoramento técnico,fomentando principalmente a inovaçãocapixaba.

A Sect demonstrou ser uma impor-A Sect demonstrou ser uma impor-A Sect demonstrou ser uma impor-A Sect demonstrou ser uma impor-A Sect demonstrou ser uma impor-tante parceira do Sintec-ES quan-tante parceira do Sintec-ES quan-tante parceira do Sintec-ES quan-tante parceira do Sintec-ES quan-tante parceira do Sintec-ES quan-do apoiou ano passado o 4º Semi-do apoiou ano passado o 4º Semi-do apoiou ano passado o 4º Semi-do apoiou ano passado o 4º Semi-do apoiou ano passado o 4º Semi-nário dos Técnicos Industriais (4ºnário dos Técnicos Industriais (4ºnário dos Técnicos Industriais (4ºnário dos Técnicos Industriais (4ºnário dos Técnicos Industriais (4º

Setec),Setec),Setec),Setec),Setec), ocor ocor ocor ocor ocorrido dentrrido dentrrido dentrrido dentrrido dentro da pro da pro da pro da pro da prooooogggggrrrrra-a-a-a-a-mação da 6ª Semana Estadual demação da 6ª Semana Estadual demação da 6ª Semana Estadual demação da 6ª Semana Estadual demação da 6ª Semana Estadual deCiência e Ciência e Ciência e Ciência e Ciência e TTTTTecnoloecnoloecnoloecnoloecnologia.gia.gia.gia.gia. Na sua a Na sua a Na sua a Na sua a Na sua avvvvva-a-a-a-a-liaçãoliaçãoliaçãoliaçãoliação,,,,, qual a impor qual a impor qual a impor qual a impor qual a impor tância dessetância dessetância dessetância dessetância dessetrabalho em conjunto pela cons-trabalho em conjunto pela cons-trabalho em conjunto pela cons-trabalho em conjunto pela cons-trabalho em conjunto pela cons-trtrtrtrtrução de uma culturução de uma culturução de uma culturução de uma culturução de uma cultura científa científa científa científa científica noica noica noica noica noEspírito Santo?Espírito Santo?Espírito Santo?Espírito Santo?Espírito Santo?

Nós percebemos que a união de todos ossetores da sociedade em torno do temaCTI é estratégica. Há muitatransversalidade de CTI nas diversaspastas da gestão pública. Mas só conse-guiremos eficiência neste campo, quan-do mostrarmos a todos o quanto a uniãodos agentes, pesquisadores, gestores eestudantes é vital para o avanço científi-co e social. Outro dia, falávamos sobre aimportância do raciocínio lógico em qua-se todas as formas de interação social.De uma maquininha de cartão de créditoaté as mais complexas operaçõestecnológicas, as pessoas são cada vezmais exigidas em termos de raciocíniointerativo. Então, não nos basta apenascapacitar nos parâmetros da academia,da pesquisa aplicada, mas consolidar umacultura de raciocínio que seja veloz e dis-seminada, popularizada para fortaleceras bases da nossa cultura científica.

Fapes, e trarão muitos avanços para se-tores estratégicos do Espírito Santo, taiscomo energia, agronegócios, fruticulturae outros. O importante é trabalhar paraque setores como educação, saúde, se-gurança e emprego sejam impactadospelos benefícios da CT&I.

Que projetos e programas da SectQue projetos e programas da SectQue projetos e programas da SectQue projetos e programas da SectQue projetos e programas da Secto senhor destacaria como impor-o senhor destacaria como impor-o senhor destacaria como impor-o senhor destacaria como impor-o senhor destacaria como impor-tantes para o estado do Espíritotantes para o estado do Espíritotantes para o estado do Espíritotantes para o estado do Espíritotantes para o estado do EspíritoSanto e como se encontram hojeSanto e como se encontram hojeSanto e como se encontram hojeSanto e como se encontram hojeSanto e como se encontram hojeos financiamentos de projetos e asos financiamentos de projetos e asos financiamentos de projetos e asos financiamentos de projetos e asos financiamentos de projetos e asconcessões de bolsas de estudo econcessões de bolsas de estudo econcessões de bolsas de estudo econcessões de bolsas de estudo econcessões de bolsas de estudo ede pesquisa viabilizados por meiode pesquisa viabilizados por meiode pesquisa viabilizados por meiode pesquisa viabilizados por meiode pesquisa viabilizados por meioda Fapes?da Fapes?da Fapes?da Fapes?da Fapes?

Vamos compreender a história da inser-ção do tema Ciência e Tecnologia comopolítica pública no Estado. Somente em1993 que foi pensado o financiamentopara pesquisas e tecnologia através doFuncitec. Instrumento proposto pelo en-tão deputado Paulo Hartung para finan-ciar as pesquisas estratégicas do Estado.Em 2004, no primeiro mandato do atualgovernador, foi criada a Secretaria Esta-dual de CT, que comporta também nomesmo sistema a Fundação de Amparo aPesquisa no ES (Fapes). Nosso Estadoprecisa de se desenvolver mais neste se-tor, mas é importante que passos funda-mentais já foram dados. Hoje temos con-dições de gerenciar um programa decapacitação altamente transformadorque é o Programa Nossa Bolsa, que des-de 2006 já financiou o ensino superiorpara mais de 4 mil jovens e adultos. Algoque nos apresenta resultados fabulososem termos de melhoria de qualidade devida para os estudantes e suas famílias.A Fapes também lança com freqüênciaos editais estratégicos para que as em-presas capixabas tenham mais recursoshumanos qualificados em seus quadros,tenham mais inovação em seus produtose, principalmente, que as nossas empre-sas gerem lucros e empregos através deidéias inovadoras, tanto em produtosquanto em serviços. A Sect, através daFapes, financia os estudos dos capixabasem todos os níveis, da bolsa de iniciaçãocientífica até o pós doutorado, temoseditais e planos de financiamento. As for-mas e métodos de seleção estãoesclarecidas no site da fapes

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Especial - Oportunidades da indústria do Pré-Sal

Pré-Sal: promessa deBrasil e para o Espíri

o dia 2 de setembro de2008 era produzido,pela primeira vez noBrasil, óleo abaixo daextensa camada de

sal da Terra, no Campo de Jubarte,litoral sul do Espírito Santo. Desdeentão, as reservas de petróleo Pré-Sal viraram as mais novas vedetesdo país, trazendo promessas devigor econômico para a União e

Npara os Estados produtores de óleoe gás natural.

Os números impressionantes dopré-sal justificam grande parte des-te entusiasmo. As reservas de pe-tróleo profundo no Brasil têm cer-ca de 800 quilômetros de extensãoe vão da costa de Santa Catarinaaté o Espírito Santo. Contendo apro-ximadamente 100 bilhões de bar-ris de petróleo, as bacias de pré-

sal brasileiras se constituem comoa maior reserva de petróleo aindainexplorada do mundo.

Embora ainda não estejam to-talmente mapeadas, somente asáreas de Tubi, Iara, Guará e Jubartepoderiam, de acordo com dadosoficiais da Petrobras, produzir umvolume de óleo capaz de mais quedobrar a produção do país - quehoje é de 2 milhões de barris de

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e riqueza para oito Santo

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petróleo anuais. Além de garantirao Brasil a auto-suficiência em pe-tróleo, o pré-sal coloca o país comouma das grandes potências petro-líferas mundiais, podendo se confi-gurar num futuro bem próximo,como um dos três maiores expor-tadores de derivados e petróleobruto do mundo.

A extração do primeiro óleo dacamada pré-sal foi feita no Campo deJubarte, no litoral do Espírito Santo.

O evento histórico contou com a presençado presidente Lula e ocorreu na

plataforma P-34 (foto),em set. de 2008.

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A consciência do papel estraté-gico do Pré-Sal para o Brasil, tantona economia como na geopolíticamundial e na política interna, acen-deu as discussões a respeito de umnovo marco regulatório para o pe-tróleo e o gás nacional. A idéia erapromover mudanças na Lei do Pe-tróleo, nº 9.478 de 1997, e dessaforma, tentar preservar as rique-zas advindas da exploração do pré-sal dentro do país. Em agosto de2009, o Governo Federal anunciouas propostas para a mudança dalegislação.

A primeira grande modificação

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está no regime de exploração depetróleo, que passaria do Modelode Concessão para o Contrato dePartilha da Produção. Se no mode-lo atual de concessão as reservase a produção se tornam proprie-dade de quem as extraiu, isto é,das empresas que ganham o pro-cesso de leilão promovido pelo Go-verno, no contrato de par tilha, oEstado e as empresas dividem en-tre si a produção de óleo e gás,permitindo à União capitalizar amaior parte do lucro gerado com arenda do petróleo. Além disso, aPetrobras passa a ser a operadora

de todos os novos campos, ficandoresponsável pela exploração e pro-dução do petróleo.

Outra inovação dos projetosapresentados pelo Governo é cria-ção da empresa pública Petro-Sale do Fundo Social, constituído porrecursos financeiros gerados pelapartilha da produção de pré-sal eque atuará no desenvolvimento daeducação, da ciência e tecnologia,da cultura, da sustentabilidadeambiental e no combate à fome.

O Deputado Estadual PauloRoberto Ferreira (PMN), Presiden-te da Comissão de Ciência,Tecnologia, Inovação,Biossegurança e Petróleo e seusDerivados da Assembléia Legislativaavalia como acertada a iniciativa doGoverno Federal de mudar o regi-me jurídico da exploração do Pré-Sal. "O contrato de Concessão fun-ciona bem onde o risco de explo-ração é alto. Mas no caso do petró-leo Pré-Sal, nós já descobrimos, jápossuímos tecnologia e conheci-mento. Nós temos a Petrobras. Opetróleo é nosso e nós vamos pa-gar a quem quiser investir juntocom a gente, através dos Contra-tos de Par tilhas. Vamos pagar odevido valor do preço do barril depetróleo e as empresas vão entrarde cabeça que nem entram emoutros países."

Na avaliação do deputado, umdos grandes avanços da nova le-gislação proposta pelo Governo Lulaé o Fundo Social. "É uma oportuni-dade de ouro que nós temos de in-

Mudança nos marcosregulatórios para o petróleo egás nacional gera discussões

Gráfico com asGráfico com asGráfico com asGráfico com asGráfico com asprofundidades e aprofundidades e aprofundidades e aprofundidades e aprofundidades e aregião onde estão asregião onde estão asregião onde estão asregião onde estão asregião onde estão asrrrrreseresereseresereservvvvvas de petróleoas de petróleoas de petróleoas de petróleoas de petróleoda camada pré-salda camada pré-salda camada pré-salda camada pré-salda camada pré-sal

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vestir pesado para rever ter essabaixa qualidade da educação bra-sileira. Se a gente quer fazer umareviravolta na educação, precisa demuito dinheiro, precisa de investi-mento. Os recursos do petróleopodem contribuir com isso", afirma.

Paulo Rober to também se ma-nifestou a respeito da modificaçãono cálculo de pagamento deroyalties e participação especial. OGoverno do Espírito Santo e o doRio de Janeiro brigam por 25% dosroyalties da produção em blocos depré-sal a serem licitados nos Esta-dos Produtores. "Existem dois tiposde royalties. A proposta do gover-no do Estado é tratamento diferen-ciado para os estados que produ-zem petróleo. É uma forma de res-guardar os estados que serão di-retamente afetados pela exploraçãodo pré-sal, uma forma de proverrecursos para mitigar os impactossociais que certamente ocorrerão.A respeito das Participações Espe-ciais, elas vão acabar", conclui.

No bojo das discussões a res-peito da nova legislação do Pré-Sal estão também os movimen-tos sociais e a sociedade civil or-ganizada. Utilizando do tema "Opetróleo tem que ser nosso", emreferência à campanha "O petró-leo é nosso" dos anos 1950, noGoverno Getúlio Vargas, eles exi-gem o fim do Modelo de Conces-são, reivindicando o monopólio doEstado na exploração, desenvol-vimento e produção de petróleoe gás natural no Brasil, atravésde uma Petrobrás 100% públicae brasileira.

A discordância com a propos-ta do governo, no caso, diz res-peito à posse exclusiva da Uniãosobre os hidrocabornetos, o quenão acontece no modelo de Par-tilha de Produção, onde essesrecursos minerais são partilha-dos com as multinacionais. Alémdisso, a Campanha defende oControle Social da destinação dosrecursos gerados pela produçãode petróleo e gás natural e um

Fundo Social Soberano, sem in-terferência de organismos inter-nacionais.

"Para tudo que apresenta-mos existe uma saída não sópolítica como financeira. O quefalta é vontade política.", declaraEster Bárbara da Silva, Coorde-nadora Geral do Sindipetro-ES.Ela avalia a proposta do governocomo tímida e diz que o Modelode Monopólio da Produção já éadotado em países como Esta-dos Unidos e no Oriente Médio.

"Uma das frentes de luta paragarantir que esta proposta sejaatendida é a coleta de um mi-lhão e 300 mil assinaturas, paraencaminharmos ao CongressoNacional um projeto de lei de ini-ciativa popular, que consolide omonopólio estatal do setor dopetróleo e contemple as outrasbandeiras da Campanha. O Espí-rito Santo, inclusive, é o segundocolocado em números de assi-natura. O primeiro é a Bahia edepois é a gente", finaliza.

"O petróleo temque ser nosso"

“Como já disse o“Como já disse o“Como já disse o“Como já disse o“Como já disse opresidente Luís Inácio Lulapresidente Luís Inácio Lulapresidente Luís Inácio Lulapresidente Luís Inácio Lulapresidente Luís Inácio Lulada Silva, o pré-sal é umada Silva, o pré-sal é umada Silva, o pré-sal é umada Silva, o pré-sal é umada Silva, o pré-sal é uma

dádiva. O futuro destadádiva. O futuro destadádiva. O futuro destadádiva. O futuro destadádiva. O futuro destaindústria no Espírito Santoindústria no Espírito Santoindústria no Espírito Santoindústria no Espírito Santoindústria no Espírito Santo

é pré pré pré pré promissoromissoromissoromissoromissor,,,,, mas temos mas temos mas temos mas temos mas temosque ficar atentos aosque ficar atentos aosque ficar atentos aosque ficar atentos aosque ficar atentos aos

desafios e aos problemasdesafios e aos problemasdesafios e aos problemasdesafios e aos problemasdesafios e aos problemasque podem surque podem surque podem surque podem surque podem surgirgirgirgirgir,,,,, caso caso caso caso caso

não sejam respeitados osnão sejam respeitados osnão sejam respeitados osnão sejam respeitados osnão sejam respeitados oscuidados que o meiocuidados que o meiocuidados que o meiocuidados que o meiocuidados que o meio

ambiente rambiente rambiente rambiente rambiente requerequerequerequerequer..... Não são Não são Não são Não são Não sãopoucos também os paísespoucos também os paísespoucos também os paísespoucos também os paísespoucos também os paísesque mesmo com grandesque mesmo com grandesque mesmo com grandesque mesmo com grandesque mesmo com grandesdescoberdescoberdescoberdescoberdescobertas de petróleotas de petróleotas de petróleotas de petróleotas de petróleonão têm refletidas estasnão têm refletidas estasnão têm refletidas estasnão têm refletidas estasnão têm refletidas estas

riquezas em qualidade deriquezas em qualidade deriquezas em qualidade deriquezas em qualidade deriquezas em qualidade devida para todos”vida para todos”vida para todos”vida para todos”vida para todos”

Técnico Industrial em Metalurgia,Kepler Daniel S. EduardoPresidente do Sintec-ES

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Com a expansão das áreas pe-trolíferas no estado, há a expecta-tiva de que as oportunidades pro-fissionais cresçam nesse ramo,principalmente para os técnicosindustriais. "A produção de petró-leo do pré-sal expandirá o merca-do de trabalho para os técnicos in-dustriais capixabas, mas isso de-pende da capacidade das empre-sas petrolíferas em extrair o óleocom viabilidade econômica", afir-mou Hermes Vazzoler Junior, dire-tor geral do campus de Aracruz, doInstituto Federal do Espírito Santo(IFES). Ele explicou que a extraçãodo pré-sal exige o desenvolvimen-to de tecnologias complexas e dealto custo. Então, na medida em queforem diminuindo os custos de pro-dução, a tendência é de que se au-mentem as oportunidades no mer-cado de trabalho.

Além da ampliação de opor tu-nidades profissionais, outro bene-fício para os técnicos industriais é

Descoberta do pré-sal ampliaoportunidades profissionaisno Espírito Santo

a elevação da remuneração média."Quando a demanda no ramo in-dustrial se eleva, paga-se mais paraos profissionais", falou Vazzoler.

Para atender a essa tendênciado mercado, o IFES tem ampliadoseus cursos para diversas locali-dades do estado, a fim formar pro-fissionais que possam atuar emtoda a cadeia produtiva do ramo depetróleo e gás, que é bastante ex-tensa, envolvendo uma logística quevai da extração do petróleo ao ser-viço de transporte e coleta de resí-duos. Os cursos técnicos do IFESque formam para a cadeia produ-tiva desse ramo estão localizadosem Cachoeiro do Itapemirim(Eletromecânica); Linhares e Ser-ra (Automação industrial); SãoMateus (Eletrotécnica e Mecânica);Aracruz (Mecânica e Química); Vi-tória (Eletrotécnica, Mecânica eQuímica). Os cursos de graduaçãoque atendem à cadeia produtiva dopetróleo e gás são Engenharia de

Controle e Automação (Serra); En-genharia Elétrica e Engenharia Sa-nitária e Ambiental (Vitória).

A tendência é que haja umaampliação desses cursos. Confor-me informações do IFES, a previ-são é de que em Guarapari sejaaber to um curso de Técnico emEletromecânica; em São Mateus,projeta-se para este ano a abertu-ra do curso de Graduação em En-genharia Mecânica e também aabertura de um curso de Engenha-ria voltado para o segmento depetróleo e gás, em 2011, emAracruz.

Segundo Vazzoler, no municípiode Aracruz, já estão sendo instala-dos empreendimentos que prevê-em a contratação de técnicos in-dustriais. "Além do TerminalAquaviário de Barra do Riacho, daPetrobrás, há o estaleiro da Jurong,que prevê a contratação de 400 a600 profissionais". A Jurong é umaempresa de Cingapura, fornecedo-ra da Petrobras.

A descoberta do pré-sal já temimpactado, inclusive, a rotina dostécnicos industriais que já atuam noramo. "Nossa atuação já está vol-tada para expandir as áreas depetróleo, furando poços para des-cobrir a camada do pré-sal", afir-mou Felipe Lira de Oliveira, técnicoem operação da Petrobrás, emLinhares. Até o momento, existe umpoço de extração da camada dopré-sal no ES, em Anchieta, no suldo estado, que fica a 130 km dacosta.18

O presidenteLula e demais

autoridadesdurante extração

simbólica doprimeiro óleo da

camada pré-sal doPaís, em set. de

2008, naplataforma P34,

no litoralcapixaba.

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Operação de sistemas de exploração, prospecção, pro-Operação de sistemas de exploração, prospecção, pro-Operação de sistemas de exploração, prospecção, pro-Operação de sistemas de exploração, prospecção, pro-Operação de sistemas de exploração, prospecção, pro-duçãoduçãoduçãoduçãodução,,,,, pr pr pr pr processamentoocessamentoocessamentoocessamentoocessamento,,,,, ar ar ar ar ar mazmazmazmazmazenamento e trenamento e trenamento e trenamento e trenamento e tr ansporansporansporansporanspor te;te;te;te;te;Inspeção de equipamentos e instalações;Inspeção de equipamentos e instalações;Inspeção de equipamentos e instalações;Inspeção de equipamentos e instalações;Inspeção de equipamentos e instalações;Montagem, caldeiraria e tubulação;Montagem, caldeiraria e tubulação;Montagem, caldeiraria e tubulação;Montagem, caldeiraria e tubulação;Montagem, caldeiraria e tubulação;Manutenção de instalações e maquinaria naval;Manutenção de instalações e maquinaria naval;Manutenção de instalações e maquinaria naval;Manutenção de instalações e maquinaria naval;Manutenção de instalações e maquinaria naval;Eletrotécnica, eletrônica e automação;Eletrotécnica, eletrônica e automação;Eletrotécnica, eletrônica e automação;Eletrotécnica, eletrônica e automação;Eletrotécnica, eletrônica e automação;InstrInstrInstrInstrInstr umentação e contrumentação e contrumentação e contrumentação e contrumentação e controle;ole;ole;ole;ole;Geologia e geodésia;Geologia e geodésia;Geologia e geodésia;Geologia e geodésia;Geologia e geodésia;Segurança, Saúde e Meio Ambiente - SMS;Segurança, Saúde e Meio Ambiente - SMS;Segurança, Saúde e Meio Ambiente - SMS;Segurança, Saúde e Meio Ambiente - SMS;Segurança, Saúde e Meio Ambiente - SMS;SuprimentosSuprimentosSuprimentosSuprimentosSuprimentos,,,,, lo lo lo lo logística e sergística e sergística e sergística e sergística e ser viços ofviços ofviços ofviços ofviços of fshorfshorfshorfshorfshore;e;e;e;e;Química e processamento do Petróleo; eQuímica e processamento do Petróleo; eQuímica e processamento do Petróleo; eQuímica e processamento do Petróleo; eQuímica e processamento do Petróleo; eEdif icações e obras civis para a cadeia produtiva.Edif icações e obras civis para a cadeia produtiva.Edif icações e obras civis para a cadeia produtiva.Edif icações e obras civis para a cadeia produtiva.Edif icações e obras civis para a cadeia produtiva.

Conheça as especialidades técnicas industriais doConheça as especialidades técnicas industriais doConheça as especialidades técnicas industriais doConheça as especialidades técnicas industriais doConheça as especialidades técnicas industriais dosetor de petróleo e gássetor de petróleo e gássetor de petróleo e gássetor de petróleo e gássetor de petróleo e gás

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Mesmo com essa gama de cur-sos técnicos, o diretor do IFES,Hermes Vazzoler Junior, ponderouque a qualificação da mão-de-obracapixaba atende parcialmente aoramo de petróleo e gás no estado."Para o ramo do petróleo e gás,sobretudo tendo em vista asespecificidades do pré-sal, é preci-so uma qualificação em meio am-biente, segurança e saúde, porexemplo, diferentes das oferecidasno ramo de metal-mecânica", ex-plicou Vazzoler. Ele ainda disse queuma instituição de ensino como oIFES não consegue atender a to-das as demandas de mercado namesma velocidade em que elassurgem. "Leva tempo para abertu-ra de turmas, contratações de pro-fessores, etc", ponderou. Se existeessa deficiência na formação pro-fissional, a curto prazo, a mão-de-obra especializada contrata tendea ser de fora.

Boa parte da formação especí-fica para o ramo no ES tem sido

oferecida por cursos das própriasempresas assim que os técnicosingressam no setor. A qualificaçãoprofissional no ramo de petróleo egás no ES, embora tenha crescido,ainda é um desafio a ser superado.

Para os técnicos que preten-dem ingressar nesse ramo, o dire-

Qualificação de profissionaisainda é um desafio para o ES

tor do IFES aponta duas exigênci-as: "Para ingressar nesse ramo épreciso da capacitação técnica e dafluência na língua inglesa. O dife-rencial do conhecimento da línguatende a ser um dos critérios paracontratação dos técnicos", disseVazzoler.

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Ainda que as opor tunidadesprofissionais sejam promissoraspara o ramo do petróleo e gás, écerto que essa expansão econômi-ca trará diversos impactos, tantosociais quanto ambientais para oestado. Para o deputado PauloRoberto, "o Espírito Santo viverá o3° ciclo de desenvolvimento, masprecisa se preparar para isso". Se-gundo ele, há uma tendência degrande crescimento demográfico,sobretudo nos municípios da regiãoda Grande Vitória, a partir da ins-talação dos empreendimentos pe-trolíferos.

As condições sociais de vidatambém podem ser agravadas como boom do petróleo, caso não sejafeito um planejamento a longo pra-zo, pois há uma tendência de queapós a conclusão das obras doramo petrolífero, que empregamum grande contingente de mão-de-obra, permaneçam poucos postosde trabalho mais especializados.Com isso, podem ficar inúmerasfamílias desempregadas, vivendonos locais próximos às obras sem

Sociedade cobra diminuiçãodos impactos sócio-ambientais

infraestrutura e saneamento. Foi oque explicou o economista HelderGomes: "Na fase de construção dasunidades produtivas é demandadomuito trabalho, mas sem muitaqualificação, e na fase de operaçãosão gerados poucos postos de tra-balho qualificado, devido às carac-terísticas próprias dessa indústriaintensiva em capital (máquinas eequipamentos tecnologicamentesofisticados)".

Respeito às comunidadestradicionais

Há ainda possíveis impactos re-lacionados ao meio ambiente apar tir da expansão do ramo depetróleo e gás. "Em terra, perce-be-se logo a ocupação do territó-rio com plantas industriais e, tam-bém, a derrubada de matas paraa instalação e manutenção de dutospara o transporte de suas princi-pais mercadorias. Os conflitos so-ciais em torno disso são evidentesentre as empresas e as comunida-des indígenas, quilombolas e da

pequena produção camponesa",afirmou Helder Gomes. Ele aindadisse que no mar, além de todosos aspectos de contaminação daságuas, o problema mais emergen-te pode ser a forma como essa in-dústria atinge as famílias tradicio-nais que vivem da pesca artesanal.As plataformas atraem os cardu-mes com seu despejo de dejetos,mas são territórios proibitivos paraa aproximação dos barcos dessasfamílias tradicionais.

Tendo em vista a possibilidadede ocorrência de tais impactos, éque se sustenta que, com os re-cursos do pré-sal, seja possível in-vestir justamente em melhoriassócio-ambientais no estado e nopaís, bem como em fontes de ener-gia alternativas e menos poluentespara o meio ambiente.

"O petróleo é uma fonte deenergia finita. Com os recursosadvindos de sua extração, é possí-vel investir em tecnologia de pro-dução de fontes de energiarenováveis", explicou Ester Bárba-ra, do Sindipetro.

Contaminaçãodas águas e impactos napesca artesanal sãoalguns dos problemas quea instalação deplataformas pode causar

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Mútua oferece auxílio educaçãopara associados

Informe Publicitário

Dentro de um mercado cada vezmais competitivo, é fundamentalmanter-se atualizado. A educaçãocontinuada é cada dia mais neces-sária, especialmente, na áreatecnológica. E para consolidar-secomo um profissional de sucesso,é preciso estar preparado. Foi pen-sando nisso que a Mútua criou oEducatec, o benefício que viabilizaao associado cursos de gra-duação, pós-graduação, es-pecialização ou cursos técni-cos dentro de áreas afins doSistema Confea/Crea e Mú-tua.

O benefício consiste naconcessão de recursos, limi-tados a 50 salários mínimose num prazo máximo de 24meses. A concessão é feitadiretamente ao associado,que pode escolher se querreceber mensalmente ounuma única parcela para aquitação do curso escolhidoou a antecipação do paga-mento junto à instituição deensino. O Educatec foi criadoem 2008 e está disponívelpara associados contribuintesque já tenham cumprido a ca-

rência de um ano.Edson Wilson Bernardes Fran-

ça, técnico em Eletrônica e diretorfinanceiro da Mútua-ES, explica aimpor tância do benefício. "OEducatec é um dos benefícios daMútua que reflete bem o seu papelsocial para a categoria, pois pro-porciona ao associado a oportuni-

dade de crescimento, expan-

dindo suas oportunidades profissi-onais".

Características do benefício

A carga horária devecorresponder aos dois últimos anosde curso, com aditamento por se-mestre e auxílio mensal. Os cur-sos devem ser reconhecidos pelo

Ministério da Educação e deárea de abrangência do Sis-tema.

"Vale lembrar que o asso-ciado poderá obter a conces-são de até 80% do valor docurso, sendo o teto de doissalários mínimos por mês",explica França. Ele ressaltaque deverá haver a compro-vação de vínculo do profissio-nal com a instituição.

Não poderão solicitar o be-nefício os associados que fo-rem par ticipantes de outrosprogramas similares, públicosou privados.

Para mais informações,consulte o site www.mutua-es.com.br ou entre em con-tato com a Mútua-ES, pelo te-lefone 27 3324-3545.

www.mutua-es.com.br | Tel.: (27) 3324-3545.Av. N. Senhora da Penha, 356, lojas 16 e 17, Shopping Boulevard, Praia do Canto, Vitória.

Horário de funcionamento das 09h às 18h.

O O O O O TécTécTécTécTéc..... Edson Edson Edson Edson Edson WWWWWilson Berilson Berilson Berilson Berilson Bernarnarnarnarnardes Fdes Fdes Fdes Fdes Frrrrrança,ança,ança,ança,ança,diretor financeiro da Mútua-ES.diretor financeiro da Mútua-ES.diretor financeiro da Mútua-ES.diretor financeiro da Mútua-ES.diretor financeiro da Mútua-ES.

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LEI Nº 5.524, DE 5 DE NOVEMBRO DE 1968LEI Nº 5.524, DE 5 DE NOVEMBRO DE 1968LEI Nº 5.524, DE 5 DE NOVEMBRO DE 1968LEI Nº 5.524, DE 5 DE NOVEMBRO DE 1968LEI Nº 5.524, DE 5 DE NOVEMBRO DE 1968Dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio.Art. 1º - É livre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio, observadas as condiçõesde capacidade estabelecidas nesta Lei.Art. 2º - A atividade profissional do Técnico Industrial de nível médio efetiva-se no seguinte campo derealizações:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formaçãoprofissional.Art. 3º - O exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio é privativo de quem:I - haja concluído um dos cursos do segundo ciclo de ensino técnico industrial, tenha sido diplomado porescola oficial autorizada ou reconhecida, de nível médio, regularmente constituída nos termos da Lei nº4.024, de 20 DEZ 1961;II - após curso regular e válido para o exercício da profissão, tenha sido diplomado por escola ou institutotécnico industrial estrangeiro e revalidado seu diploma no Brasil, de acordo com a legislação vigente;III - sem os cursos e a formação atrás referidos, conte, na data da promulgação desta Lei, 5 (cinco) anosde atividade integrada no campo da técnica industrial de nível médio e tenha habilitação reconhecida porórgão competente.Art. 4º - Os cargos de Técnico Industrial de nível médio, no serviço público federal, estadual ou municipalou em órgãos dirigidos indiretamente pelo poder público, bem como na economia privada, somente serãoexercidos por profissionais legalmente habilitados.Art. 5º - O Poder Executivo promoverá expedição de regulamentos, para execução da presente Lei.Art. 6º - Esta Lei será aplicável, no que couber, aos técnicos agrícolas de nível médio.Art. 7º - A presente Lei entra em vigor na data da sua publicação.Art. 8º - Revogam-se as disposições em contrário.A. DA COSTA E SILVA - Presidente da RepúblicaPublicada no D.O.U. de 06 NOV 1968 - Seção I - Pág. 9.689.

DECRETO Nº 90.922, DE 6 FEV 1985DECRETO Nº 90.922, DE 6 FEV 1985DECRETO Nº 90.922, DE 6 FEV 1985DECRETO Nº 90.922, DE 6 FEV 1985DECRETO Nº 90.922, DE 6 FEV 1985Regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 NOV 1968, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnicoindustrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau."O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 81, item III, da Constituição e tendoem vista o disposto no artigo 5º da Lei nº 5.524, de 5 NOV 1968, DECRETA:Art. 1º - Para efeito do disposto neste Decreto, entendem-se por técnico industrial e técnico agrícola de2º grau ou, pela legislação anterior, de nível médio, os habilitados nos termos das Leis nºs 4.024, de 20DEZ 1961, 5.692, de 11 AGO 1971, e 7.044, de 18 OUT 1982.Art. 2º - É assegurado o exercício da profissão de técnico de 2º grau de que trata o ar tigo anterior, a quem:I - tenha concluído um dos cursos técnicos industriais e agrícolas de 2º grau, e tenha sido diplomado porescola autorizada ou reconhecida, regularmente constituída, nos termos das Leis nºs 4.024, de 20 DEZ1961, 5.692, de 11 AGO 1971, e 7.044, de 19 OUT 1982;II - seja portador de diploma de habilitação específica, expedido por instituição de ensino estrangeira,revalidado na forma da legislação pertinente em vigor;III - sem habilitação específica, conte na data da promulgação da Lei nº 5.524, de 5 NOV 1968, 5 (cinco)anos de atividade como técnico de 2º grau.Parágrafo único - A prova da situação referida no inciso III será feita por qualquer meio em direitopermitido, seja por alvará municipal, pagamento de impostos, anotação na Car teira de Trabalho ePrevidência Social ou comprovante de recolhimento de contribuições previdenciárias.Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos ar ts. 4º e 5º,poderão:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formaçãoprofissional.Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeitodo exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenarequipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos epesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria,exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dosmateriais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos,instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados,assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formaçãoprofissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2ºgraus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistérionesses dois níveis de ensino.§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações,poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntosresidenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armadoou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.§ 2º - Os técnicos em Eletrotécnica poderão projetar e dirigir instalações elétricas com demanda deenergia de até 800 Kva, bem como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.§ 3º - Os técnicos em Agrimensura terão as atribuições para a medição, demarcação de levantamentostopográficos, bem como projetar, conduzir e dirigir trabalhos topográficos, funcionar como perito emvistorias e arbitramentos relativos à agrimensura e exercer atividade de desenhista de sua especialidade.Art. 5º - Além das atribuições mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos técnicos industriais de 2º

grau o exercício de outras atribuições, desde que compatíveis com a sua formação curricular.Art. 6º - As atribuições dos técnicos agrícolas de 2º grau em suas diversas modalidades, para efeito doexercício profissional e da sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - desempenhar cargos, funções ou empregos em atividades estatais, paraestatais e privadas;II - atuar em atividades de extensão, associativismo e em apoio à pesquisa, análise, experimentação,ensaio e divulgação técnica;III - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2ºgraus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistérionesses dois níveis de ensino;IV - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formaçãoprofissional;V - elaborar orçamentos relativos às atividades de sua competência;VI - prestar assistência técnica e assessoria no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisastecnológicas, ou nos trabalhos e vistorias, perícia, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras,as seguintes tarefas:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes de construções rurais;3) elaboração de orçamentos de materiais, insumos, equipamentos, instalações e mão-de-obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança no meio rural;5) manejo e regulagem de máquinas e implementos agrícolas;6) assistência técnica na aplicação de produtos especializados;7) execução e fiscalização dos procedimentos relativos ao preparo do solo até à colheita, armazenamento,comercialização e industrialização dos produtos agropecuários;8) administração de propriedades rurais;9) colaboração nos procedimentos de multiplicação de sementes e mudas, comuns e melhoradas, bemcomo em serviços de drenagem e irrigação.VII - conduzir, executar e fiscalizar obra e serviço técnico, compatíveis com a respectiva formaçãoprofissional;VIII - elaborar relatórios e pareceres técnicos, circunscritos ao âmbito de sua habilitação;IX - executar trabalhos de mensuração e controle de qualidade;X - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos em materiais especializados,assessorando, padronizando, mensurando e orçando;XI - emitir laudos e documentos de classificação e exercer a fiscalização de produtos de origem vegetal,animal e agroindustrial;XII - prestar assistência técnica na comercialização e armazenamento de produtos agropecuários;XIII - administrar propriedades rurais em nível gerencial;XIV - prestar assistência técnica na multiplicação de sementes e mudas, comuns e melhoradas;XV - conduzir equipe de instalação, montagem e operação, reparo ou manutenção;XVI - treinar e conduzir equipes de execução de serviços e obras de sua modalidade;XVII - desempenhar outras atividades compatíveis com a sua formação profissional.§ 1º - Os técnicos em Agropecuária poderão, para efeito de financiamento de investimento e custeio pelosistema de crédito rural ou industrial e no âmbito restrito de suas respectivas habilitações, elaborarprojetos de valor não superior a 1.500 MVR.§ 2º - Os técnicos agrícolas do setor agroindustrial poderão responsabilizar-se pela elaboração deprojetos de detalhes e pela condução de equipe na execução direta de projetos agroindustriais.Art. 7º - Além das atribuições mencionadas neste Decreto, fica assegurado aos Técnicos Agrícolas de2º grau o exercício de outras atribuições, desde que compatíveis com a sua formação curricular.Art. 8º - As denominações de técnico industrial e de técnico agrícola de 2º grau ou, pela legislaçãoanterior, de nível médio, são reservadas aos profissionais legalmente habilitados e registrados naforma deste Decreto.Art. 9º - O disposto neste Decreto aplica-se a todas as habilitações profissionais de técnico de 2º graudos setores primário e secundário, aprovadas pelo Conselho Federal de Educação.Art. 10 - Nenhum profissional poderá desempenhar atividade além daquelas que lhe competem pelascaracterísticas de seu currículo escolar, considerados, em cada caso, os conteúdos das disciplinas quecontribuem para sua formação profissional.Art. 11 - As qualificações de técnicos industrial ou agrícola de 2º grau só poderão ser acrescidas àdenominação de pessoa jurídica composta exclusivamente de profissionais possuidores de tais títulos.Art. 12 - Nos trabalhos executados pelos técnicos de 2º grau de que trata este Decreto, é obrigatória,além da assinatura, a menção explícita do título profissional e do número da carteira referida no Art.15 e do Conselho Regional que a expediu.Parágrafo único - Em se tratando de obras, é obrigatória a manutenção de placa visível ao público, escritaem letras de forma, com nomes, títulos, números das car teiras e do CREA que a expediu, dos autorese co-autores responsáveis pelo projeto e pela execução.Art. 13 - A fiscalização do exercício das profissões de técnico industrial e de técnico agrícola de 2º grauserá exercida pelos respectivos Conselhos Profissionais.Art. 14 - Os profissionais de que trata este Decreto só poderão exercer a profissão após o registro nosrespectivos Conselhos Profissionais da jurisdição de exercício de sua atividade.Art. 15 - Ao profissional registrado em Conselho de Fiscalização do Exercício Profissional será expedidaCarteira Profissional de Técnico, conforme modelo aprovado pelo respectivo Órgão, a qual substituiráo diploma, valendo como documento de identidade e terá fé pública.Parágrafo único - A Car teira Profissional de Técnico conterá, obrigatoriamente, o número do registro ea habilitação profissional de seu portador.Ar t. 16 - Os técnicos de 2º grau cujos diplomas estejam em fase de registro poderão exercer asrespectivas profissões mediante registro provisório no Conselho Profissional, por um ano, prorrogávelpor mais um ano, a critério do mesmo Conselho.Art. 17 - O profissional, firma ou organização registrados em qualquer Conselho Profissional, quandoexercerem atividades em outra região diferente daquela em que se encontram registrados, obrigam-se ao visto do registro na nova região.Parágrafo único - No caso em que a atividade exceda a 180 (cento e oitenta) dias, fica a pessoa jurídica,sua agência, filial, sucursal ou escritório de obras e serviços, obrigada a proceder ao seu registro nanova região.Art. 18 - O exercício da profissão de técnico industrial e de técnico agrícola de 2º grau é regulado pelaLei nº 5.524, de 5 NOV 1968, e, no que couber, pelas disposições das Leis nºs 5.194, de 24 DEZ 1966,e 6.994, de 26 MAIO 1982.Art. 19 - O Conselho Federal respectivo baixará as Resoluções que se fizerem necessárias à perfeitaexecução deste Decreto.Ar t. 20 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições emcontrário.

Brasília, 6 FEV 1985; 164º da Independência e 97º da República.João FigueiredoMurilo MacêdoPublicado no D.O.U. DE 07 FEV 1985 - Seção I - Pág. 2.194.

Lei nº 5.524/68 e DecrLei nº 5.524/68 e DecrLei nº 5.524/68 e DecrLei nº 5.524/68 e DecrLei nº 5.524/68 e Decreto 90.922/85eto 90.922/85eto 90.922/85eto 90.922/85eto 90.922/85

Page 23: cenario maio 2010 - Sintec ES€¦ · Bom jornalismo Prezados Senhores. Gostaria muito de lhes agradecer o número ... dados por aquele número, pois to-dos impressionaram-me muitíssimo
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