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CEM

CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER

BNDES

ADVOGADO

Período: 2006 - 2015

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Sumário AFO, Direito Financeiro e Contabilidade Pública .................................................................................................... 3

Direito Administrativo ................................................................................................................................................. 4

Direito Ambiental ......................................................................................................................................................... 8

Direito Civil .................................................................................................................................................................. 11

Direito Comercial ........................................................................................................................................................ 16

Direito Constitucional ................................................................................................................................................ 20

Direito Internacional Público e Privado ................................................................................................................... 23

Direito Processual Civil .............................................................................................................................................. 25

Direito Processual do Trabalho ................................................................................................................................. 28

Direito Tributário ........................................................................................................................................................ 30

Direito do Trabalho ..................................................................................................................................................... 31

Legislação Penal Especial ........................................................................................................................................... 33

Gabarito ........................................................................................................................................................................ 36

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AFO, Direito Financeiro e Contabilidade Pública 1) CESGRANRIO – BNDES (2013) Analise as seguintes proposições acerca de normas aplicáveis ao orçamento público. I - O orçamento monetário deverá compatibilizar-se com Lei Orçamentária Anual (LOA) e Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), bem como deverá estabelecer, de forma regionalizada, diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e programas de duração continuada. II - O poder executivo publicará, até 30 dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido de execução orçamentária. III - As emendas ao projeto de lei orçamentária anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa excluídas, entre outras hipóteses previstas em lei, as que incidam dotação para pessoal e seus encargos. IV - As leis orçamentárias incluem o orçamento monetário, o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual. São corretas APENAS as proposições a) I e II b) II e III c) III e IV d) I, II e IV e) I, III e IV 2)CESGRANRIO – BNDES (2010) À luz das normas contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal, afirma-se que a) a empresa pública e a sociedade de economia mista que não se configurem como empresas estatais dependentes devem obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal. b) a operação de antecipação de receita orçamentária destina-se a atender à insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e poderá ser realizada no último ano de mandato do Presidente, do Governador ou do Prefeito. c) a dívida pública fundada alcança o montante total, apurado, sem duplicidade, das obrigações

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financeiras do ente da federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados, para amortização em prazo superior a 12 (doze) meses. d) as despesas autorizadas em Lei e contraídas antes dos dois quadrimestres do término do mandato do titular do poder ou órgão a que se refere à Lei de Responsabilidade Fiscal não podem ser inscritas em restos a pagar, ainda que haja disponibilidade de caixa suficiente para cobri-la. e) os repasses de recursos do Poder Executivo Estadual para os Poderes Legislativo Estadual e Judiciário são considerados como transferências voluntárias.

Direito Administrativo

3)CESGRANRIO – BNDES (2013) Recorre-se ao princípio da proporcionalidade para aferir a legitimidade de um ato do poder público que restringe um direito fundamental visando a alcançar um fim que também tem base constitucional. O princípio da proporcionalidade impõe o exame do ato quanto a a) adequação e necessidade b) unidade e excesso c) impessoalidade e moralidade d) razoabilidade e eficiência e) legalidade e efetividade 4)CESGRANRIO – BNDES (2013) As entidades integrantes do terceiro setor, tais como as Organizações Sociais e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, submetem-se ao regime celetista de emprego público no que tange à contratação de pessoal, a qual deve ser precedida de aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos. PORQUE O terceiro setor é composto por entidades da sociedade civil sem fins lucrativos que recebem uma qualificação do Poder Público para atuar em áreas de relevância social e, com isso, passam a integrar a Administração Indireta do respectivo ente federativo. Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que a) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira. b) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.

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c) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa. d) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira. e) as duas afirmações são falsas. 5)CESGRANRIO – BNDES (2010) Um agente público, pertencente aos quadros de uma empresa pública federal prestadora de serviço público, no exercício de suas atribuições, veio a causar dano a terceiro usuário do serviço em decorrência de conduta culposa comissiva. Nesse caso, responderá(ão) pelo dano causado ao terceiro a a) empresa pública federal, sendo a responsabilidade civil de natureza subjetiva por tratar-se de entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado. b) empresa pública federal, sendo a responsabilidade civil de natureza subjetiva por ter sido o dano causado a terceiro usuário do serviço público. c) empresa pública federal, sendo a responsabilidade civil de natureza objetiva por tratar-se de pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, assegurado o direito de regresso contra o responsável. d) União Federal e a empresa pública federal, solidariamente, sendo a responsabilidade civil de natureza objetiva por ter sido o dano causado a terceiro usuário do serviço público. e) União Federal, sendo a responsabilidade civil de natureza objetiva, fundada na teoria do risco administrativo, inexistindo direito de regresso contra o agente público, uma vez que não houve conduta dolosa. 6) CESGRANRIO – BNDES (2013) A Lei nº 8.429, de 02/06/1992, disciplina o artigo 37, §4º, da Constituição da República, dispondo a respeito das sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de improbidade administrativa. A respeito de tal importante mecanismo de controle da administração pública, considere as assertivas a seguir. I – A caracterização dos atos de improbidade que importam enriquecimento ilícito, que causam prejuízo ao erário ou que atentam contra os princípios da Administração Pública exige a demonstração do elemento subjetivo consubstanciado no dolo do agente. II – A ocorrência de dano ao patrimônio público não é elemento imprescindível para a aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, ressalvados os casos de pena de ressarcimento. III – A sanção de perda da função pública somente se efetiva com o trânsito em julgado da

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sentença condenatória, mas o agente público pode ser afastado do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual. É correto APENAS o que se afirma em a) I b) II c) III d) I e II e) II e III 7) CESGRANRIO – BNDES (2010) A modalidade de extinção da concessão de serviço público que decorre da inexecução total ou parcial do contrato e que deve ser precedida da verificação da inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa, denomina-se a) caducidade. b) encampação. c) adjudicação. d) reversão. e) intervenção. 8) CESGRANRIO – BNDES (2010) A respeito do regime jurídico aplicável às parcerias público- privadas, analise as afirmações abaixo. I - Parceria público-privada é o contrato de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. II - Uma diretriz a ser observada na contratação de parceria público-privada é a repartição objetiva de riscos entre as partes. III - A contratação de parceria público-privada deve ser precedida de licitação na modalidade concorrência ou tomada de preços, invertendo-se a ordem das fases de habilitação e julgamento. Está correto APENAS o que se afirma em a) I. b) II .

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c) III. d) I e II. e) I e III. 9) CESGRANRIO – BNDES (2013) Suponha que determinado ente federativo necessite expandir a malha rodoviária no seu território, mas, diante de outras prioridades, não disponha de recursos financeiros suficientes para arcar com os investimentos necessários para atuar no segmento diretamente. Nessa situação hipotética,uma opção viável que se instaura para o Poder Público é conceder o serviço à iniciativa privada mediante contrato de a) concessão patrocinada, transferindo a execução do serviço ao concessionário, mediante o estabelecimento de uma contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários. b) concessão comum, transferindo ao concessionário a execução do serviço mediante o estabelecimento de fontes alternativas de receita em seu favor, adicionalmente a uma contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. c) concessão comum, transferindo ao concessionário a titularidade e a execução do serviço por prazo indeterminado, por sua conta e risco. d) concessão administrativa, transferindo ao concessionário, por prazo determinado, a execução do serviço, por sua conta e risco. e) concessão administrativa, transferindo a titularidade e a execução do serviço ao concessionário, que cobra tarifa do usuário, complementada por uma contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. 10)CESGRANRIO – BNDES (2013) Nos consórcios públicos formados exclusivamente por entes da Federação com vistas à gestão associada de serviços públicos, o instrumento adequado para que os entes consorciados repassem recursos financeiros ao consórcio denomina-se a) contrato de gestão b) contrato de rateio c) contrato de programa d) termo de parceria e) termo de partilha

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11)CESGRANRIO – BNDES (2010) A assessoria jurídica de uma autarquia federal foi questionada a respeito do regime jurídico aplicável aos contratos administrativos celebrados por aquela entidade. A equipe apontou, como característica de tais contratos, a presença de cláusulas que conferem à Administração Pública a prerrogativa de a) celebrá-los com prazo de vigência indeterminado. b) rescindi-los unilateralmente nos casos de inexecução total ou parcial do ajuste, independente de garantia de prévia defesa ao contratado. c) fiscalizar-lhes a execução e aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste. d) prorrogá-los por iguais e sucessivos períodos, com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitando-se a 36 (trinta e seis) meses. e) modificá-los unilateralmente para melhor adequação às finalidades de interesse público, ficando o contratado obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões a serem feitos nas obras, serviços ou compras, até o limite de 30% (trinta por cento) do valor inicial atualizado do contrato.

Direito Ambiental

12) CESGRANRIO – BNDES (2010) No que se refere à tutela constitucional do meio ambiente e aos princípios orientadores do Direito Ambiental, sabe-se que a(o) a) ordem econômica brasileira deve observar o princípio da defesa do meio ambiente, embora não se admita tratamento diferenciado quanto ao impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação. b) competência legislativa em matéria ambiental é concorrente entre União, Estados e Distrito Federal, cabendo aos Estados editar normas gerais sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente, controle da poluição e responsabilidade por dano ao meio ambiente. c) ausência de certeza científica absoluta não será utilizada como razão para o adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental, quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis, considerando-se o princípio da prevenção. d) efetividade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é assegurada pelo Poder Público, ao exigir licenciamento ambiental e estudo prévio de impacto ambiental para instalação de todas as obras ou atividades potencialmente causadoras de degradação do meio ambiente. e) cumprimento da função social da propriedade rural depende, dentre outros requisitos, da utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e da preservação do meio ambiente.

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13)CESGRANRIO – BNDES (2013) Os princípios do Direito Ambiental são fundamentais para análise e interpretação deste ramo do Direito, que se volta para a proteção do meio ambiente ecologicamente equilibrado. Considerando as orientações dos princípios do Direito Ambiental, analise as afirmações abaixo. I - Os danos ambientais somente devem ser evitados quando se tenha certeza científica quanto à sua ocorrência, sob pena de ofensa à livre iniciativa. II - É dever do empreendedor incorporar as externalidades negativas de seu processo produtivo, para que a coletividade não seja destinatária de tais ônus. III - A discussão sobre dano moral ambiental relaciona- se à responsabilidade por danos ambientais, que é objetiva e baseada na teoria do risco integral. É correto o que se afirma em a) I, apenas b) III, apenas c) I e II, apenas d) II e III, apenas e) I, II e III 14)CESGRANRIO – BNDES (2013) De acordo com as normas ambientais, cabe ao Poder Público a) exigir EIA/RIMA das atividades consideradas de significativa degradação ambiental, podendo dispensar de sua elaboração as consideradas de relevante utilidade pública. b) fiscalizar as atividades poluidoras, embora não possa ser responsabilizado pelos danos que venham a ser causados, por se tratar de ato omissivo. c) elaborar avaliação ambiental estratégica de seus planos e projetos, por exigência expressa da legislação em vigor. d) determinar a apresentação de estudos dos impactos a serem causados no meio social, já que estes não são considerados no EIA. e) exigir a apresentação da licença ambiental, na concessão de financiamentos, das atividades consideradas potenciais causadoras de degradação ambiental. 15)CESGRANRIO – BNDES (2013)

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Os instrumentos do Direito Ambiental são fundamentais para a garantia do direito difuso ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, sendo que a) a audiência pública deve ser realizada nos casos que envolvam atividades capazes de causar significativa degradação ambiental, exceto quando o Ministério Público solicitar sua dispensa. b) a unidade de conservação da natureza deve ter sua criação precedida de consultas públicas, inclusive em relação às categorias voltadas para pesquisas científicas (estação ecológica e reserva biológica). c) a cobrança pelos recursos hídricos não é permitida pela legislação ambiental, tendo em vista a importância da água para toda espécie de vida. d) o plano de resíduos sólidos que deve ser elaborado pelos Municípios, inclusive com vistas ao acesso a determinados recursos da União, constitui obrigação relacionada à garantia da saúde da população. e) os estudos prévios de impacto ambiental (EIA) devem ser elaborados pelos servidores ambientais do órgão ou entidade ambiental competente pelo licenciamento ambiental, às custas do empreendedor. 16) CESGRANRIO – BNDES (2010) Sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e a responsabilidade civil ambiental, analise as afirmações a seguir. I – Até a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a responsabilidade civil ambiental era subjetiva, ou seja, dependia da existência de culpa para que houvesse a obrigação de reparação dos danos causados ao meio ambiente. II – A responsabilidade civil por danos ambientais no Brasil é objetiva, sendo considerados poluidores somente as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, diretamente responsáveis por atividade causadora de degradação ambiental. III – A aprovação de projetos habilitados a benefícios concedidos por entidades e órgãos de financiamento e incentivos governamentais deve ser condicionada ao licenciamento ambiental e ao cumprimento das normas, dos critérios e dos padrões expedidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente. IV – O Sistema Nacional do Meio Ambiente é composto por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dentre os quais se encontra o Conselho Nacional do Meio Ambiente, órgão consultivo e deliberativo a quem compete estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente, com vistas ao uso racional dos recursos ambientais. Está correto APENAS o que se afirma em

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a) II. b) I e III. c) II e IV. d) III e IV. e) I, II e IV.

Direito Civil

17)CESGRANRIO – BNDES (2013) Em execução de uma decisão judicial condenatória contra empresa pública federal prestadora de serviço público, a penhora incidente sobre bens integrantes de seu patrimônio é juridicamente a) possível, desde que a penhora seja precedida de autorização legislativa de desafetação do bem. b) possível, desde que a penhora não recaia sobre bens afetos ao serviço público que possam comprometer a continuidade de sua prestação. c) possível, uma vez que os bens das empresas públicas são considerados bens particulares e, portanto, passíveis de penhora nos termos da legislação civil. d) possível, uma vez que, embora tenham natureza pública, os bens das empresas públicas são penhoráveis e alienáveis nos termos da legislação civil. e) impossível, uma vez que os bens das empresas públicas são considerados bens públicos e, portanto, são impenhoráveis, inalienáveis e imprescritíveis. 18)CESGRANRIO – BNDES (2013) A legislação vigente a respeito dos defeitos e da invalidade do negócio jurídico estabelece que a) a sentença que reconhece hipótese de nulidade opera efeitos ex nunc, sendo resguardados os direitos de terceiros de boa-fé. b) a condição juridicamente impossível invalida o negócio jurídico a ela subordinado, quando resolutiva. c) o direito de anular o negócio jurídico viciado pela coação decai em 4 anos, contado o prazo da cessação da ameaça. d) o negócio jurídico resultante do vício de estado de perigo não é passível de confirmação, por ser nulo de pleno direito. e) os negócios jurídicos por vício de omissão dolosa são anuláveis, sendo vedada a sua convalidação pelo decurso de tempo.

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19)CESGRANRIO – BNDES (2010) A Empresa Bolas e Bolas Ltda. formaliza, em 2005, contrato de empréstimo com um Banco, com prestações para pagamento em vinte e quatro meses. No segundo mês, o devedor não realiza o pagamento, ocorrendo, por determinação contratual, o vencimento integral da dívida. Após três anos, o crédito foi cedido para a Empresa Trocas e Troças Ltda., especializada em cobrança patrimonial. O devedor, instado pela empresa de cobrança, formaliza acordo para pagamento, datado de novembro de 2009, em dez prestações. Mais uma vez, a Bolas e Bolas Ltda. não cumpre o contrato, comunicando que não mais realizaria pagamentos, em função da constatação de que a dívida estaria prescrita. Diante de tais fatos e à luz da legislação civil em vigor, afirma-se que a) a pretensão da Bolas e Bolas Ltda. não mais pode ser reconhecida porque houve novel avença. b) a prescrição é renovada mês a mês, sendo relação de trato sucessivo, não se podendo, no caso, falar de prescrição. c) no caso descrito, há regra especial que estabelece prazo de dois anos, como sendo de prescrição. d) deve haver reembolso, diante do prazo prescricional incidente, caso a ré pague a dívida. e) o prazo prescricional em tela seria de dez anos. 20)CESGRANRIO – BNDES (2013) JX contrata com o Banco do Estado a abertura de uma linha de crédito com a finalidade de aquisição de bens ou serviços. Consta no contrato de compra e venda cláusula prevendo a possibilidade de desistência do contrato em prazo de 7 dias. Passados 5 dias da formação do vínculo contratual de compra e venda, JX exerce o seu direito de arrependimento. Nesse caso, o contrato de crédito a) deve ser declarado nulo por impossibilidade jurídica do objeto. b) perde a eficácia, pois é contrato coligado ao de compra e venda, vinculando-se a este como sua causa jurídica. c) permanece eficaz, desde que seja imediatamente realizado novo contrato de compra e venda para substituir o anterior. d) resolve-se em perdas e danos, devidos em razão da conduta culposa do comprador. e) é extinto, com base no princípio obrigacional da solidariedade. 21)CESGRANRIO – BNDES (2010) Caio e Trício formalizaram contrato de conta-corrente com um Banco, tendo recebido talões de cheque para movimentação da conta. Trício emitiu um cheque no valor de R$ 50.000,00

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(cinquenta mil reais) sem a devida provisão de fundos. Aduzindo existir solidariedade passiva entre os correntistas, o Banco comunicou o evento aos órgãos de proteção ao crédito, com inscrição de Caio e Trício como devedores. Inconformado, Caio postulou ao Banco a retirada do seu nome dos citados órgãos de proteção ao crédito, o que foi indeferido administrativamente. Observando o instituto da solidariedade civil, analise as afirmações a seguir. I - Está caracterizada a solidariedade passiva presumida entre os devedores, pelo fato de figurarem, conjuntamente, no contrato de conta-corrente. II - Não havendo solidariedade, cada devedor responde por parte da dívida, em proporção. III - O caso descrito caracteriza solidariedade ativa. IV - Havendo a remissão da dívida de um devedor, ela se comunica ao outro. Está correto APENAS o que se afirma em a) I. b) I e II. c) II e III. d) II e IV. e) I, III e IV. 22) CESGRANRIO – BNDES (2010) A diretoria do Banco Super S/A, com o objetivo de adequar o seu balanço às regras internacionais, resolve ceder diversos créditos de difícil recuperação a empresas especializadas em cobrança. Nessa trilha, cedeu o crédito da Empresa X Ltda. à Empresa Z Ltda. O devedor não foi comunicado do ato e somente teve ciência da situação quando recebeu, em sua sede, carta de cobrança, indicando a origem da dívida. Nessa perspectiva, à luz da legislação, entende-se que o(a) a) crédito pode ser cedido pelo credor, desde que não haja proibição legal ou a convencionada, não importando a natureza da obrigação. b) cessionário de boa-fé pode ser obstado por cláusula proibitiva de cessão. c) ciência do devedor, quanto à cessão, poderá ocorrer por publicação em meio de comunicação. d) cessão do crédito não abrange os acessórios, como regra geral. e) cessão de crédito não tem efeito em relação ao devedor caso o mesmo não tenha sido notificado.

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23) CESGRANRIO – BNDES (2010) J. e J. Ltda., Sociedade regularmente constituída, estabelece contrato de financiamento com Superbanco S/A, pactuando o valor da prestação em R$ 10.000,00 (dez mil reais), pelo período de cinco anos, com um ano de carência. O pagamento foi ajustado mediante recebimento de boleta e pagamento no Banco Comercial Mínimo S/A. Quando em curso o contrato, após o pagamento da vigésima prestação, o devedor foi surpreendido com a liquidação, do Banco Mínimo S/A, por iniciativa do Banco Central, tendo comunicado o fato ao credor. Passados dois meses, foi remetida boleta com a cobrança de três prestações, acrescidas de multa, juros moratórios e correção monetária, já fixados pelo credor. Inconformado, apresentou requerimento ao Superbanco S/A, postulando a exclusão dos indevidos acessórios, o que restou indeferido. Ato contínuo, a Empresa J. e J. Ltda. foi incluída nos registros de proteção ao crédito. Diante desse contexto, analise as afirmações a seguir. I - O contrato, consoante o Código Civil, exige observância da boa-fé objetiva e da funcionalização do contrato. II - Os atos do credor são admissíveis vez que foi caracterizada a mora debendi. III - A função social do contrato tem por escopo limitar a autonomia da vontade quando esta confronte o interesse social. IV - O inadimplemento do devedor deve ficar em sigilo uma vez que implicaria o descumprimento de norma avençada contratualmente, sem eiva de vício. Está correto APENAS o que se afirma em a) III. b) IV. c) I e II. d) I e III. e) II, III e IV. 24)CESGRANRIO – BNDES (2010) Tício contrata com determinado Banco um empréstimo no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), com pagamento em dez prestações. Com o atraso no pagamento da segunda prestação, passaram a incidir juros diários, de natureza moratória. Além disso, o Banco quer cobrar, por incluso no contrato, juros remuneratórios no mesmo percentual dos moratórios. O devedor nega-se a pagar juros cumulativamente. Diante de tais fatos e à luz da legislação civil em vigor, conclui-se que

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a) a pretensão de Tício deve ser acolhida uma vez que há cumulação indevida de juros. b) a cumulação de cobrança de juros somente é possível quando pactuada. c) os contratos bancários somente permitem a cobrança de juros moratórios. d) os juros devem incidir segundo a taxa para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional. e) os juros estão limitados, constitucionalmente, a 12% (doze por cento) ao ano. 25)CESGRANRIO – BNDES (2013) RM, microempresário, obtém financiamento do BNDES para a aquisição de insumos e materiais para o desenvolvimento de sua atividade empresarial. Trata-se de contrato que a) é atípico e, portanto, não se aplicam a ele os princípios contratuais da boa-fé objetiva e da função social do contrato. b) é de adesão, cujos princípios são regulados, dentre outras leis, pelo Código Civil, que estabelece o princípio da interpretação mais favorável ao proponente. c) gera a obrigação de indenizar as perdas e danos sofridos em sua integralidade, em caso de inadimplemento, salvo se aposta ao contrato cláusula limitativa do dever de indenizar. d) pode ser declarado absolutamente nulo se provada a existência de lesão. e) não permite a resolução por onerosidade excessiva, pois se trata de contrato com execução diferida no tempo. 26)CESGRANRIO – BNDES (2013) JS realiza contrato de mútuo com o Banco do Povo. Antes do termo do contrato, o mutuário sofreu manifesta modificação em sua situação econômica. Nesse caso, de acordo com a legislação pertinente, a) o mutuante pode exigir garantia da restituição. b) o mutuante poderá arguir exceção do contrato não cumprido e resolver a relação jurídica contratada. c) o mutuante não pode resolver o contrato, pois houve adimplemento substancial. d) o mutuário é obrigado a antecipar a restituição. e) a hipótese de inadimplemento anterior ao termo deve ser verificada, resolvendo-se o contrato. 27) CESGRANRIO – BNDES (2013)

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Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Analisando a redação do parágrafo único, do artigo 927, do Código Civil, acima transcrito, conclui-se que, em sua fundamentação, a) adota a teoria do risco, excepcionada a regra da responsabilidade civil subjetiva. b) estabelece um duplo fundamento para a responsabilidade civil, objetiva e subjetiva. c) reconhece hipótese de presunção absoluta de culpa. d) identifica hipótese de presunção de causalidade. e) admite a exclusão da responsabilidade civil por prova de inexistência de ato ilícito. 28)CESGRANRIO – BNDES (2010) José adquire um automóvel por meio de financiamento de um Banco, garantido mediante alienação fiduciária. Após o pagamento de dez prestações, transfere a titularidade do bem para João, que não mais realiza o pagamento das prestações restantes. Após cinco anos de uso, João alega ter adquirido o bem por usucapião, tendo em vista que o Banco não cobrou a dívida remanescente. O Banco aduziu que não houve autorização para a transferência do bem e, por força disso, permanece a alienação fiduciária na sua integralidade. Diante desse fato, conclui-se que a) o reconhecimento da usucapião poderia ser requerido somente por José. b) os requisitos para a usucapião de bem móvel estão preenchidos. c) a alienação fiduciária se extingue pela transmissão do bem não autorizada pelo credor. d) a posse do bem é considerada clandestina e desnatura a usucapião. e) a autorização de transferência do bem, dado em garantia, não é requisito para a extinção da propriedade resolúvel.

Direito Comercial

29) CESGRANRIO – BNDES (2013) O Sr. X subscreveu ações da GH & J Indústria S/A, porém não efetuou o pagamento do valor das ações subscritas, o que configurou o inadimplemento de sua obrigação, além de descumprir, nesse sentido, condição prevista no estatuto social da respectiva empresa. À vista disso, com base na Lei nº 6.404/1976, a companhia, verificada a mora do respectivo

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acionista, pode a) promover contra ele a cobrança judicial, excluindo- se o pagamento dos juros e da correção monetária, podendo, desde que previsto no estatuto, cobrar-lhe multa não superior a 20% do valor da prestação. b) promover contra ele processo de execução, a fim de cobrar-lhe as importâncias devidas, servindo o boletim de subscrição e o aviso de chamada como título extrajudicial nos termos do Código de Processo Civil. c) mandar apenas vender as ações em Bolsa de Valores, por conta e risco do acionista. d) mandar vender a ação em Bolsa de Valores, exceto após iniciada a cobrança judicial. e) autorizá-lo a realizar o pagamento das ações subscritas sob a forma de prestação de serviços. 30) CESGRANRIO – BNDES (2010) Em relação às ações das sociedades por ações, analise as afirmações a seguir. I – Cabe ao estatuto social determinar a quantidade de ações que serão emitidas para divisão do capital social. II – É vedada a emissão de ações por preço abaixo do seu valor nominal, sob pena de nulidade. III – De acordo com a natureza dos direitos de seus titulares, as ações podem ser de 3 (três) espécies: ordinárias, preferenciais ou de fruição. Está correto o que se afirma em a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. d) I e III, apenas. e) I, II e III. 31)CESGRANRIO – BNDES (2013) De acordo com a Lei nº 6.404/1976, a operação pela qual uma sociedade passa, independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro é hipótese de a) fusão b) cisão c) consórcio d) transformação e) incorporação

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32)CESGRANRIO – BNDES (2013) A Indústria de Aparelhos Físicos BXL Ltda. entregou, em 15/05/2012, seis aparelhos para atividades físicas adquiridos pela Academia HJL BOA FORMA Ltda. no valor total de R$ 6.600,00. Foi acordada entre as partes a emissão, em 09/05/2012, de uma nota promissória no aludido valor total da operação, assinada pelo representante legal da Academia HJL BOA FORMA Ltda., Sr. A. S., com data de vencimento para o dia 15/06/2012. Ademais, consta na referida nota promissória aval parcial no valor de R$ 3.300,00 concedido pelo Sr. A. C. na qualidade de pessoa física. O título preenche todas as formalidades previstas em lei e, apesar de tê-lo sido apresentado para pagamento pelo credor originário, no dia do vencimento da obrigação, o devedor principal quedou-se inerte. Com base na legislação cambiária em vigor, o devedor principal está obrigado ao pagamento da referida nota promissória? a) Sim, e o avalista responderá no limite do valor concedido a título de garantia conforme previsto no respectivo título de crédito. b) Sim, no limite do valor concedido a título de garantia conforme previsto no respectivo título de crédito. c) Não, pois não houve aceite a constar no respectivo título, o que o torna nulo de pleno direito. d) Não, pois o aval parcial nele previsto torna o respectivo título nulo de pleno direito. e) Não, pois o título não comporta modalidade de vencimento a prazo, o que o torna nulo de pleno direito. 33)CESGRANRIO – BNDES (2010) A respeito do cheque, é INCORRETO afirmar que a) os cheques devem ser emitidos contra bancos ou instituições financeiras equiparadas, caso contrário não terá validade de cheque. b) o endosso num cheque passado ao portador torna o endossante responsável, nos termos das disposições que regulam o direito de ação, mas, nem por isso, converte o título num cheque "à ordem". c) uma vez emitido, o texto do cheque não pode ser alterado, sob pena de nulidade. d) o cheque é pagável à vista, considerando-se não-estrita qualquer menção em contrário. e) se uma pessoa teve um cheque roubado, o novo portador legitimado está desobrigado a restituí-lo, se não o adquiriu de má-fé. 34)CESGRANRIO – BNDES (2010) Nos casos de falência e nas recuperações judiciais,

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a) por se tratar de interesse patrimonial, da decisão que conceder a recuperação judicial o Ministério Público não poderá agravar, cabendo tal recurso apenas aos credores. b) por se tratar de procedimento civil, não há legitimidade ministerial para a propositura de ação revocatória após a falência. c) faculta-se ao juiz intimar o Ministério Público para oficiar no feito. d) em qualquer modalidade, alienado o ativo da sociedade falida, o Ministério Público será intimado pessoalmente, sob pena de nulidade. e) caso seja feita a alienação do ativo da sociedade falida por leilão, dada sua publicidade, não é necessária a intimação pessoal do Ministério Público. 35)CESGRANRIO – BNDES (2010) No dia 9 de fevereiro de 2005, foi editada a Lei no 11.101, que veio a regular a recuperação judicial, extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária. Dentre as inovações trazidas pela nova Lei, podemos afirmar que I - desaparecem as concordatas preventiva e suspensiva, e a continuidade dos negócios do falido. II - foi criada a recuperação extrajudicial. III - as obrigações resultantes de atos jurídicos válidos, praticados durante a recuperação judicial, em conformidade com a legislação em vigor, terão prioridade de recebimento sobre os créditos tributários e trabalhistas quando é declarada a falência. IV - uma vez apresentado o pedido, o devedor tem até 60 dias para apresentar um plano detalhado de recuperação dizendo de que forma vai se recuperar e pagar seus credores. Está correto o que se afirma em a) III, apenas. b) I e III, apenas. c) II e IV, apenas. d) I, II e IV, apenas. e) I, II, III e IV. 36) CESGRANRIO – BNDES (2013) Uma empresa pretende requerer a sua recuperação judicial em razão do montante do seu endividamento.

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Assim, se tal medida é deflagrada pela referida empresa perante o Juízo próprio, com base na Lei nº 11.101/2005, a) as execuções fiscais ficam com seu curso suspenso, por força da recuperação judicial. b) os créditos quirografários constituídos até a data do aludido requerimento, ainda não vencidos, estão excluídos da recuperação judicial. c) o credor de importância entregue ao devedor, em moeda corrente nacional, decorrente de adiantamento a contrato de câmbio a exportação, submete-se aos efeitos da recuperação judicial. d) o plano de recuperação judicial será apresentado pelo devedor em juízo no prazo de até 90 dias da publicação da decisão que deferir o processamento da recuperação judicial, sob pena de convolação em falência. e) o plano de recuperação judicial não poderá prever prazo superior a um ano para pagamento de créditos trabalhistas ou decorrentes de acidente do trabalho vencidos até a data do requerimento de recuperação judicial. 37)CESGRANRIO – BNDES (2010) São características dos contratos bancários: I - a previsão de juros, sendo que aqueles que não tiverem tal dispositivo podem ser revistos pela taxa média de mercado; II - a comutatividade; III - a possibilidade de terem por objeto tanto operações ativas quanto passivas; IV - na modalidade de empréstimos se subdividem em contratos de mútuo ou de comodato. São corretas as características a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) II e IV, apenas. d) I, II e IV, apenas. e) I, II, III e IV.

Direito Constitucional

38) CESGRANRIO – BNDES (2010)

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A Constituição Brasileira de 1988, artigo 5o, incisos X e XII, garante a inviolabilidade da intimidade e da vida privada do cidadão, bem como o sigilo dos seus dados. Nessa linha, para que os direitos do contribuinte sejam alterados e para que possa haver a quebra do sigilo bancário pelas autoridades fiscais, sem processo judicial, é necessária uma a) Lei Ordinária, posterior à Constituição Federal. b) Lei Complementar, que venha a regulamentar a quebra do sigilo fiscal. c) Emenda Constitucional, alterando o dispositivo citado. d) Portaria do Ministro da Fazenda. e) nova Assembleia Constituinte. 39)CESGRANRIO – BNDES (2010) O princípio da proporcionalidade, acolhido pelo direito constitucional brasileiro, compreende os seguintes subprincípios: a) legalidade, moralidade e necessidade. b) legalidade, moralidade e impessoalidade. c) legalidade, impessoalidade e proporcionalidade em sentido estrito. d) adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito. e) adequação, necessidade e moralidade. 40) CESGRANRIO – BNDES (2010) Considere a afirmativa a seguir. Ao Presidente da República compete dispor, mediante Decreto, sobre organização e funcionamento da administração federal – quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos –, e sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. A análise dessa afirmativa conduz à conclusão de que é a) correta porque os casos mencionados são regulados por Decreto autônomo. b) incorreta porque o Decreto é ato normativo destinado apenas a regulamentar as leis. c) incorreta porque a competência para dispor sobre ambas as matérias é privativa do Congresso Nacional. d) incorreta porque são matérias reservadas à Lei complementar. e) incorreta apenas em relação à extinção de funções ou cargos públicos. 41) CESGRANRIO – BNDES (2013)

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Foi impetrado um mandado de segurança junto ao STJ. No entanto, para que a ordem fosse concedida, seria necessária a declaração de inconstitucionalidade de uma lei estadual. A esse respeito, o STJ a) não pode conhecer dessa ação porque a lei é estadual, e não federal. b) não pode conhecer dessa ação porque não tem competência para declarar a inconstitucionalidade de lei. c) pode conhecer dessa ação, mas não pode declarar a inconstitucionalidade da lei, o que caberá apenas ao STF, em Recurso Extraordinário. d) pode declarar a inconstitucionalidade da lei, mas dessa decisão caberá Recurso Ordinário ao STF. e) pode declarar a inconstitucionalidade da lei, mas dessa decisão caberá Recurso Extraordinário ao STF. 42) CESGRANRIO – BNDES (2010) Com base na repartição das receitas tributárias, NÃO pertencem aos a) Municípios 100% do produto da arrecadação do imposto da União sobre a renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre os rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e fundações que instituírem e mantiverem. b) Municípios 50% do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios. c) Municípios 50% do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade para os municípios que optarem, na forma da Lei, por atividades de fiscalização e cobrança do respectivo imposto, desde que não implique redução do mesmo ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. d) Estados e Distrito Federal 50% do produto da arrecadação de novo imposto que a União vier a instituir, com base na utilização de sua competência residual. e) Estados e Distrito Federal 100% do produto da arrecadação do imposto da União sobre a renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre os rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e fundações que instituírem e mantiverem. 43)CESGRANRIO – BNDES (2013) Todas as ações de constitucionalidade (ADI, ADC, ADPF e, mais recentemente, ADIO) admitem a concessão de medida cautelar. Em relação especificamente aos efeitos da concessão de medida cautelar ADI, considere as seguintes afirmativas: I - Os processos que envolvam a aplicação da lei deverão ser suspensos até que seja julgado o mérito da ADI.

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II - O STF deverá proceder ao julgamento da ADI no prazo de 180 dias, sob pena de perda da sua eficácia. III - A decisão da cautelar em ADI terá efeito ex nunc, salvo se o STF entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa. É correto o que se afirma em a) I, apenas b) III, apenas c) I e II, apenas d) II e III, apenas e) I, II e III 44)CESGRANRIO – BNDES (2010) De acordo com a jurisprudência do STF e as normas constitucionais e infraconstitucionais relativas ao controle de constitucionalidade, NÃO é possível a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) a) ser ajuizada pelo BNDES, a partir de um caso concreto em que o Banco seja parte. b) ser ajuizada por entidade de classe de âmbito nacional, que demonstre a existência de pertinência temática. c) ter por objeto atos normativos anteriores à Constituição. d) ter por objeto norma formalmente revogada. e) ter por objeto Lei municipal.

Direito Internacional Público e Privado

45) CESGRANRIO – BNDES (2013) Uma convenção internacional, concluída no âmbito da UNCITRAL e que já está em vigor no plano internacional, acaba de ser ratificada pelo Congresso Nacional brasileiro. Para que vincule o Brasil internacionalmente, e tenha validade interna, é ainda necessário(a) a) o depósito do instrumento de ratificação e a promulgação por Decreto do Executivo. b) o depósito do instrumento de adesão junto à Secretaria do organismo multilateral. c) a publicação do Decreto Legislativo no Diário do Congresso Nacional. d) a publicação do Decreto do Executivo no Diário Oficial da União. e) a publicação do instrumento de ratificação no Diário Oficial da União.

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46) CESGRANRIO – BNDES (2010) Entre as cláusulas contratuais tipicamente encontradas nos contratos internacionais de financiamento, NÃO figura a cláusula de a) cross-default (inadimplemento cruzado). b) force majeure (força maior). c) eleição de foro. d) escolha da Lei aplicável. e) buy-or-sell (compra ou venda). 47)CESGRANRIO – BNDES (2010) Um contrato de financiamento internacional, regido pela Lei das Ilhas Cayman, foi repactuado por aditivo, assinado pelas partes, ao final de longa negociação, em Nova York. A empresa devedora ofereceu como reforço de garantia uma hipoteca naval sobre embarcação atualmente em uso em navegação de cabotagem no Brasil. Essa garantia a) é regida pela Lei das Ilhas Cayman, escolhida pelas partes. b) é regida pela Lei brasileira, local de situação do bem. c) é regida pela Lei de Nova York, local da assinatura do aditivo contratual. d) é regida pela Lei de incorporação da devedora se for pessoa jurídica. e) não terá validade no Brasil porque o contrato é internacional. 48)CESGRANRIO – BNDES (2010) Um contrato internacional, assinado em Nova York, é garantido por fiança pessoal de dois acionistas brasileiros da empresa, domiciliados em São Paulo. Iniciada a execução por falta de pagamento no Brasil, os fiadores alegam a incompetência da justiça brasileira. Nesse caso, a justiça brasileira a) é competente em razão da nacionalidade brasileira dos fiadores. b) é competente por serem os devedores domiciliados no Brasil. c) será competente apenas se a obrigação principal tiver que ser cumprida no Brasil. d) não tem competência sobre contratos internacionais regidos por regras de direito alienígena. e) não tem competência porque o contrato não foi assinado no Brasil. 49) CESGRANRIO – BNDES (2013)

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Um contrato de empreitada para a construção de quatro navios foi concluído, por razões fiscais e de captação de financiamentos, entre as subsidiárias estrangeiras da empresa brasileira e do estaleiro brasileiro que construirá os navios. O contrato, assinado em Londres, indica as leis brasileiras como aplicáveis e Londres como foro exclusivo do contrato. Em decorrência do atraso desmedido na entrega do primeiro navio, a empresa contratante rescinde o contrato e ingressa em juízo no Brasil, pleiteando do estaleiro, cuja sede é em Niterói, RJ, a devolução dos pagamentos já feitos. O estaleiro pode requerer a extinção do feito, por incompetência da justiça brasileira? a) Sim, em razão da existência de cláusula de foro exclusivo. b) Sim, em razão do forum non conveniens. c) Sim, porque o contrato foi assinado no exterior. d) Não, porque o contrato seria cumprido no Brasil. e) Não, porque o contrato é regido pelo direito brasileiro. 50) CESGRANRIO – BNDES (2013) Um contrato de empréstimo, entre uma empresa brasileira e um Banco estrangeiro, por meio de sua subsidiária nas Ilhas Cayman, foi concluído no Brasil. O contrato prevê que uma parte dos pagamentos sejam feitos, em reais, no Brasil, e a outra parte, em dólares norte americanos, nos Estados Unidos. De acordo com a legislação em vigor, essa obrigação contratual a) não é válida, porque o contrato foi concluído no Brasil. b) é nula, porque os valores precisam ser expressos em uma única moeda. c) é nula de pleno direito, em razão do curso forçado da moeda. d) é permitida como exceção, em razão de o credor ter sede no exterior. e) é válida, mas o pagamento será feito no equivalente em reais.

Direito Processual Civil

51) CESGRANRIO – BNDES (2013) O Banco BB & C S/A realizou contrato de mútuo com os Senhores X, Y e Z, como devedores principais da quantia de R$ 200.000,00. Constaram do instrumento contratual, como fiadores, os Senhores P, Q e R, todos garantindo a integralidade da dívida. O contrato veio a ser inadimplido, o que gerou ação de cobrança do citado valor diante da ausência de título executivo previsto no sistema. Inicialmente, a ação foi proposta em face de X, Y e P que restaram citados e apresentaram as respectivas defesas. No período instrutório, Z e Q requereram ingresso no processo, o que foi deferido. Após a audiência de instrução e julgamento, R requereu ingresso no

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processo, o que também foi deferido. Analisando esse quadro, à luz das normas processuais aplicáveis à espécie, verifica-se que a) os mutuários e os fiadores devem figurar no processo como litisconsortes passivos necessários. b) os mutuários e os fiadores podem ingressar no processo através do instituto da nomeação à autoria. c) os mutuários e os fiadores podem requerer a denunciação da lide, havendo constatação de ação regressiva. d) o credor pode optar em acionar os mutuários ou os fiadores diante da relação que permite litisconsórcio facultativo. e) a ação de cobrança deve ser proposta em face dos devedores principais, despicienda a intervenção dos fiadores. 52) CESGRANRIO – BNDES (2013) A Associação dos Funcionários do Banco Bancão S/A, empresa pública federal, propõe, devidamente autorizada por seus associados, Ação Coletiva para que seja declarado o direito à percepção de valores que foram excluídos dos salários dos funcionários da referida instituição financeira. Nos termos das regras atinentes à competência aplicáveis ao caso, essa ação a) é da competência da Justiça do Trabalho por estar relacionada a emprego. b) é da competência da Justiça Federal comum, dada a natureza do Banco Bancão S/A. c) deve ser apresentada perante a Justiça do Estado que tem tradição no tema. d) deve ser apresentada perante o Superior Tribunal de Justiça por ser caso de competência funcional. e) deve ser apresentada ao Supremo Tribunal Federal pelo efeito nacional da decisão. 53) CESGRANRIO – BNDES (2013) Bruno promove ação pelo procedimento ordinário em face de Ronaldo, que apresenta, no prazo legal, contestação. Essa contestação, além de bloquear a pretensão autoral, apresenta pedido contraposto de cunho condenatório. Considerada a organização jurídica processual, essa conduta é típica das ações denominadas a) cumuladas b) proprias c) dúplices d) especiais

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e) cognitivas 54)CESGRANRIO – BNDES (2013) Assunto: Das Disposições Gerais e Princípios dos Recursos (arts. 496 a 512 do CPC) Uma instituição financeira apresenta recurso de apelação em litígio estabelecido com um cliente . Tal apelação veio a ser provida, por maioria de votos, pelo Tribunal de Justiça. Inconformada, a parte sucumbente apresentou Embargos Infringentes que vieram a ser admitidos para julgamento. No prazo de contrarrazões para os Embargos referidos, a empresa apelante apresentou recurso adesivo. Segundo a legislação pertinente, o recurso adesivo a) seria permitido se os Embargos Infringentes fossem decididos por maioria de votos. b) caberia na Apelação, nos Embargos de Declaração e no Recurso Especial. c) deve acarretar, quando conhecido, a admissão do recurso principal. d) deve ser apresentado no mesmo prazo para interposição do recurso principal. e) deve ser interposto perante a autoridade competente para admitir o recurso principal. 55)CESGRANRIO – BNDES (2013) Contra uma sentença que deixa de aplicar uma súmula vinculante cabe a) recurso de agravo à instância superior b) recurso de apelação ao STF c) ADPF incidental ao STF d) reclamação ao STF e) reclamação ao CNJ 56: CESGRANRIO - PB (BNDES)/BNDES/Direito/2013 Assunto: Do Recurso Extraordinário e Especial (arts. 541 a 546 do CPC) Após julgamento contrário proferido no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, uma empresa apresentou Embargos de Declaração, que foram improvidos, aduzindo violação a diversos artigos da Constituição Federal. Nesse caso, caberia ocorrer a interposição de recurso a) ordinário b) infringente c) divergente d) extraordinário e) especial

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57)CESGRANRIO – BNDES (2013) Em execução iniciada por instituição financeira, ocorre a penhora de bens constantes do patrimônio do executado e que são levados a hasta pública. Após a arrematação, ocorre a apresentação de Embargos contra o referido ato. A esse respeito, a legislação vigente estabelece que a) é possível o manejo de embargos para atacar a arrematação por descendente do executado. b) é possível que os embargos à arrematação ataquem nulidades desde o início da execução. c) é lícito ao arrematante desistir da aquisição após o oferecimento de embargos à arrematação. d) é lícito ao executado apresentar embargos à arrematação no prazo de 15 dias após a realização do ato. e) será fixada multa de 30% do valor do bem, em sendo os embargos à arrematação declarados protelatórios.

Direito Processual do Trabalho

58) CESGRANRIO – BNDES (2010) O juiz trabalhista deve declarar, na hora marcada, aberta a audiência por força do caput do art. 815 da CLT. Entretanto, se, até 15 minutos após a hora marcada, o juiz não houver comparecido, as partes podem retirar-se, nos termos do parágrafo único do citado artigo. Tal tolerância para o juiz foi alargada para 30 minutos pelo art. 7o, XX da Lei no 8.906/94. Pelo exposto, quanto a atrasos em audiência, sabe-se que a) a tolerância legal também se aplica para atrasos das partes, devido ao princípio da isonomia. b) a critério do juiz em audiência poderá ser aguardada uma das partes ou seu advogado atrasado, sem a concordância da outra parte litigante e seu patrono. c) a tolerância máxima de 30 minutos para o juiz também se aplica em caso de ele ainda estar realizando audiências anteriores na mesma pauta. d) as partes podem retirar-se da sala sem fazer constar o ocorrido no livro de registros das audiências, caso o juiz compareça à audiência após expirado o limite da tolerância. e) não há qualquer previsão legal de tolerância para atraso das partes e, se ocorrer por razões não legalmente previstas para autorizar o adiamento da audiência, estar-se-á afrontando a igualdade que deve ser dispensada pelo juiz às partes, nos termos do art. 125, I do CPC. 59CESGRANRIO – BNDES (2013) O fenômeno da prescrição é importante para trazer paz jurídica ao devedor, em função do decurso do tempo aliado à inércia de um possível credor.

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No processo do trabalho, o prazo prescricional a) é de 5 anos para os trabalhadores urbanos e de 3 anos para os trabalhadores rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho para ambos. b) é de 30 anos, para reclamar contra o não recolhimento do FGTS, observado o prazo de 2 anos após o término do contrato de trabalho. c) é suspenso nas hipóteses de suspensão contratual por percepção de auxílio doença ou aposentadoria por invalidez. d) pode ser interrompido uma única vez com o ajuizamento de ação trabalhista anterior, ainda que arquivada, para todo e qualquer pleito derivado do contrato de trabalho. e) conta-se, para a prescrição quinquenal, da data do encerramento do contrato, retroagindo aos últimos cinco anos do pacto laboral. 60) CESGRANRIO – BNDES (2010) A Empresa X interpôs embargos declaratórios contra decisão monocrática do Ministro Relator do processo, em trâmite no TST, com base no art. 557 do CPC, postulando efeito modificativo perante o Colegiado. Esse ato, nos termos da Súmula 421 do TST, enseja a conversão dos embargos declaratórios em agravo. Nessa perspectiva, os princípios processuais trabalhistas que informam tal possibilidade de conversão dos recursos supramencionados são os do(a) a) dispositivo e do duplo grau de jurisdição. b) fungibilidade e da perempção. c) fungibilidade e da celeridade. d) celeridade e da perempção. e) celeridade e do duplo grau de jurisdição. 61) CESGRANRIO – BNDES (2010) A Empresa Y interpôs recurso ordinário perante TRT diverso do seu endereço sede, através de fac-símile, com base na Lei no 9.800/1999 e Súmula 387 do TST. Assim, chamou para si alguns efeitos processuais, dentre eles, o de a) estar atenta à contagem do quinquídio para apresentação dos originais do recurso interposto por fac-símile, que flui do dia seguinte à interposição do recurso. b) ter ciência da aplicação da regra do art. 184 do CPC, quanto ao dies a quo. c) saber que, no caso, a regra contida no art. 184 do CPC, exclui a coincidência com sábado, domingo e feriado, por força da Súmula no 01 do TST. d) considerar que a Lei no 9.800/1999 é aplicável, somente, a recursos interpostos após o início de sua vigência. e) considerar que a Lei no 9.800/1999 é aplicável, somente, a recursos ordinários e de revistas.

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Direito Tributário

62)CESGRANRIO – BNDES (2010) São impostos de competência do Distrito Federal a) IPI, IOF e IGF b) PIS, COFINS e CIDE c) ICMS, IPVA e CIDE d) ICMS, ISS e CIDE e) ICMS, IPVA e IPTU 63) CESGRANRIO – BNDES (2013) Determinado Prefeito Municipal editou um decreto, publicado em 10/08/2011, a fim de modificar os critérios relativos à apuração da base de cálculo do IPTU, tornando-o mais gravoso para os contribuintes da respectiva Municipalidade. Sabendo-se que as mudanças inseridas no aludido decreto só entrariam em vigor a partir do dia 01/01/2012, nesse caso, com base no ordenamento jurídico tributário, esse decreto é a) inconstitucional e ilegal, uma vez que viola o princípio da legalidade tributária e as regras contidas no Código Tributário Nacional b) inconstitucional, uma vez que viola o princípio da irretroatividade tributária. c) legal, uma vez que se compatibiliza com as normas jurídicas previstas no Código Tributário Nacional d) constitucional, porém ilegal uma vez que contraria normas jurídicas previstas no Código Tributário Nacional e) constitucional, porém ilegal uma vez que contraria lei ou ato pretérito. 64) CESGRANRIO – BNDES (2013) A Empresa PAPEL CHIC Ltda. vende diretamente a consumidores finais ou clientes artigos de papelaria em diversos estabelecimentos comerciais ou filiais localizadas na capital do Estado Y, Brasil, resultando, com isso, na obrigatoriedade de recolher ICMS, com base nas operações relativas à circulação de mercadorias. Isso posto, o dever de antecipar o pagamento do aludido ICMS devido pelo contribuinte em ,

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sem prévio exame da autoridade administrativa, operando-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade do contribuinte, expressamente o homologa, enquadra-se na modalidade de lançamento tributário a) direto b) por declaração c) por homologação d) por arbitramento e) por autolançamento

Direito do Trabalho

65) CESGRANRIO – BNDES (2010) A CLT, ao identificar e definir o empregador como sendo a própria empresa, adota a denominada teoria da despersonalização do empregador, conforme a citação abaixo. "Na realidade, a despersonalização do empregador, de acordo com a definição da C.L.T., não se confunde com a chamada teoria da desconsideração da personalidade jurídica". (GARCIA, Gustavo Filipe B. Curso de Direito do Trabalho. Rio de Janeiro: Forense, 2010, p. 311) Note-se que essa última teoria não se aplica restritivamente à figura do empregador, aplicando-se também a outros ramos do direito. No entanto, sobre a mencionada teoria, aplicada às relações de trabalho, afirma-se que o(a) a) art. 2o, parágrafo 2o da CLT, consagra a teoria da desconsideração da personalidade jurídica no Direito do Trabalho, quando a realidade demonstra a existência de empregador único. b) natureza jurídica da desconsideração da pessoa jurídica não é autônoma diante da teoria dos vícios do ato jurídico. c) teoria atinge a constituição, a estrutura e a existência da pessoa jurídica empregadora. d) teoria se confunde com a anulação ou declaração de nulidade da personalidade jurídica. e) teoria cuida da extinção ou dissolução da pessoa jurídica. 66)CESGRANRIO – BNDES (2013) Em qualquer trabalho contínuo cuja duração exceda de 6 horas é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso e alimentação. Segundo o TST, esse intervalo intrajornada

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a) tem que ser de, no mínimo, 1 hora, podendo ser reduzido por meio de contrato escrito entre empregado e empregador. b) tem que ser de, no mínimo, 1 hora, salvo negociação coletiva que disponha em sentido contrário. c) tem que ser de, no máximo, 3 horas, salvo negociação coletiva que disponha em sentido contrário. d) tem que ser de, no mínimo, 1 hora, podendo ser reduzido por meio de autorização da Superintendência Regional do Trabalho, quando esta verificar que a categoria já tem norma coletiva autorizando a redução; e) tem que ser de, no mínimo, 1 hora e, se suprimido pelo empregador, mesmo que parcialmente, dá ensejo ao pagamento da hora integral ao empregado, com adicional mínimo de 50%. 67)CESGRANRIO – BNDES (2013) O contrato de trabalho brasileiro tem como regra a indeterminação de prazo, podendo ser rescindido sem justa causa, por qualquer das partes, mediante a concessão de um aviso prévio à outra parte. O instituto do aviso prévio assegura que este a) deve ser de, no mínimo 30 dias, acrescendo-se 3 dias por ano trabalhado ou fração superior a 6 meses, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias. b) deve ser de, no máximo 30 dias, podendo ser de 8 dias para os trabalhadores que recebem salário por semana ou periodicidade inferior. c) deve ser de 30 dias para qualquer trabalhador, independentemente da periodicidade do pagamento do salário, se mensal ou outro inferior. d) é devido mesmo na hipótese de rescisão indireta do contrato de trabalho. e) não é devido na hipótese de rescisão por fato do príncipe (factum principis). 68) CESGRANRIO – BNDES (2013) A Constituição Federal de 1988, no artigo 10, II, b, do ADCT, prevê a estabilidade da gestante até 5 meses após o parto. Segundo a interpretação do TST, a(o) a) empregada que engravida no curso do aviso prévio não tem direito à estabilidade. b) empregada que sofre a perda do bebê aos 7 meses de gestação não tem direito à estabilidade. c) empregada contratada sob contrato de experiência tem direito à estabilidade se ficar grávida dentro desse contrato a prazo determinado. d) propositura de ação trabalhista, após o término do período de estabilidade, impede a reintegração e, consequentemente, o direito aos salários do período estabilitário.

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e) desconhecimento do estado gravídico pelo empregador, no momento da dispensa, afasta o direito à estabilidade. 69)CESGRANRIO – BNDES (2010) João postulou judicialmente a declaração de existência de vínculo de emprego com ente da Administração Pública, já que, de fato, lá trabalhava, por intermediação de cooperativa de mão de obra, tal como outros falsos associados, mascarada de prestação de serviços. A decisão judicial, com base na Súmula no 331 do TST, negou a existência do vínculo e fez gerar seus efeitos. Com base no exposto, conclui-se que a) sem a prestação do concurso público, nos moldes do art. 37, II da Constituição Federal, não há que se cogitar da formação do vínculo de emprego, embora nada impedisse que João buscasse o vínculo apenas com a suposta cooperativa, com responsabilidade subsidiária da entidade pública. b) sem a prestação do concurso público, nos moldes do art. 37, II da Constituição Federal, não há formação do contrato de emprego, mas mera relação de trabalho, que, nos termos da Súmula 363 do TST, dará direito ao trabalhador de perceber os salários pelas horas trabalhadas, os adicionais respectivos e demais gratificações ajustadas. c) a caracterização da responsabilidade solidária ou subsidiária do ente da Administração Pública implica indenizar o trabalhador pelas horas de trabalho, pelos depósitos no FGTS, férias e 13o salário, nos termos da Súmula 363 do TST. d) a responsabilidade solidária, bem como a subsidiária, não se aplicam aos entes da Administração Pública, por preterirem a formalidade essencial do concurso público, inscrita no art. 37, II da Constituição Federal. e) independente da prestação do concurso público, João obterá, via recurso, o reconhecimento do vínculo de emprego com a Administração Pública, face à responsabilidade solidária do ente perante a relação de trabalho estabelecida.

Legislação Penal Especial

70) CESGRANRIO – BNDES (2010) Tício obtém, mediante fraude, crédito vinculado a leasing financeiro, sendo denunciado pelo Ministério Público como incurso nas penas do art. 19, da Lei no 7.492/86, que regulamenta os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. Alega que inexistiu crime uma vez que o Banco não teria natureza pública. Diante de tal quadro, conclui-se que

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a) a obtenção de crédito fraudulentamente, mediante leasing, não caracteriza crime contra o Sistema Financeiro Nacional. b) a pena cominada é a mesma, seja em instituição privada ou pública, em fatos dessa natureza. c) a origem da instituição, quer pública ou privada, é irrelevante para tipificar o crime descrito. d) o crime descrito implica a necessidade de que recursos públicos estejam envolvidos para ser tipificado. e) somente os mútuos bancários, em sentido estrito, caracterizam o delito em foco. 71) CESGRANRIO – BNDES (2013) Em diversos estados da Federação brasileira,têm sido recorrentes os casos em que determinadas pessoas atuam administrando empresas mutuantes e que operam seguros sem a devida autorização do Banco Central do Brasil. Nos termos da legislação específica de natureza penal, ocorreria o crime descrito como a) fazer operar, sem a devida autorização, instituição financeira, inclusive de distribuição de valores mobiliários ou de câmbio. b) tomar ou receber, direta ou indiretamente, empréstimo ou adiantamento, ou deferi-lo a controlador, cujo controle seja exercido pela instituição financeira diretamente. c) violar sigilo de operação prestado por instituição financeira de que tenha conhecimento, em razão de ofício. d) manifestar-se falsamente o interventor a respeito de assunto relativo à intervenção de instituição financeira. e) aplicar, em finalidade diversa da prevista em lei ou contrato, recursos provenientes de financiamento concedido por instituição financeira oficial. 72)CESGRANRIO – BNDES (2010) Um Banco recebe pedido de financiamento da Empresa Mascas e Mascotes Ltda., representada por seu sócio-gerente, o Sr. Empédocles. Realizando diligências quanto à regularidade cadastral do proponente, o Banco verifica a existência de processos criminais por infração a normas penais que tratam da proteção ao meio ambiente. As anotações indicam a persecução penal à pessoa jurídica, bem como ao sócio-gerente. Indagado sobre as anotações, o Sr. Empédocles informa que, segundo seu advogado, a pessoa jurídica está infensa da responsabilidade penal e, quanto à pessoa física, ainda não existe condenação, estando os fatos em fase de apuração judicial. Alega que ingressou na empresa em data posterior aos fatos narrados como ilícitos. A partir do caso exposto, conclui-se que a) no sistema pátrio não há responsabilização criminal de pessoa jurídica. b) nos crimes ambientais sempre haverá concurso de agentes, incluindo pessoa física sócia e

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pessoa jurídica. c) os crimes ambientais permitem a responsabilidade criminal da pessoa jurídica. d) a responsabilidade da pessoa física por crimes ambientais é objetiva. e) a pessoa física é a quem cabe somente responder pelos crimes ambientais praticados. 73)CESGRANRIO – BNDES (2013) A Lei Federal nº 9.605/1998 dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, sendo comumente designada como Lei de crimes ambientais. Considerada uma das normas mais importantes para a proteção do meio ambiente ecologicamente equilibrado, a Lei vem sendo interpretada pela jurisprudência e doutrina, destacando-se que a) a responsabilidade penal da pessoa jurídica em crimes ambientais não exige a imputação simultânea daquela e da pessoa natural que atua em seu nome. b) a manisfestação de óbice a ação de fiscalização somente será considerada crime, se a ação provocar danos ambientais. c) a denúncia que não descreve a conduta criminosa praticada pelo paciente,mencionando apenas sua condição de sócio de empresa, será considerada inepta. d) as penas relacionadas aos crimes ambientais devem ser aplicadas pelo IBAMA. e) os servidores públicos não podem ser réus em ações que tenham como fundamento a Lei Federal nº 9.605/1998.

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Gabarito

1) B 2) C 3) A 4) E 5) C 6) E 7) A 8) D 9) A

10) B 11) C 12) E 13) D 14) E 15) D 16) D 17) B 18) C

19) A 20) B 21) C 22) E 23) D 24) B 25) C 26) A 27) A

28) D 29) B 30) E 31) D 32) A 33) C 34) D 35) E 36) E

37) E 38) E 39) D 40) A 41) E 42) D 43) B 44) A 45) A

46) E 47) B 48) B 49) D 50) D 51) D 52) A 53) C 54) E

55) D 56) D 57) C 58) E 59) B 60) C 61) D 62) E 63) A

64) C 65) A 66) E 67) D 68) C 69) A 70) C 71) A 72) C

73) C