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Celeo Redes

Brasil S.A.

Demonstrações financeiras (controladora e consolidado) em 31 de dezembro de 2019

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Conteúdo Relatório da administração 2 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras (controladora e consolidado) 6 Balanços patrimoniais (controladora e consolidado) 9 Demonstrações dos resultados (controladora e consolidado) 11 Demonstrações dos resultados abrangentes (controladora e consolidado) 12 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (controladora e consolidado) 13 Demonstrações dos fluxos de caixa (controladora e consolidado) 14 Notas explicativas às demonstrações financeiras (controladora e consolidado) 15

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Relatório da administração (Em milhares de Reais)

1. Mensagem da administração A administração da Celeo Redes Brasil S.A. (“Companhia”) em atendimento às disposições legais e estatutárias pertinentes, tem a satisfação de submeter à apreciação dos senhores acionistas o relatório da administração e as demonstrações financeiras (controladora e consolidado) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2019, acompanhadas do relatório dos auditores independentes.

2. A Companhia A Celeo Redes Brasil S.A. (“Companhia”), sociedade anônima fechada, foi constituída em 4 de outubro de 2011 e está estabelecida na cidade do Rio de Janeiro. A Companhia tem por objeto a geração e transmissão de energia elétrica, a execução de obras, prestação de serviços nas áreas de eletricidade, eletrônica, mecânica e civil, assessoria em planejamento, organização técnica, financeira e administrativa correlatos à realização de suas finalidades principais, o gerenciamento das atividades relacionadas à pré-operação, operação, e manutenção de instalações de transmissão de energia elétrica e participar no capital de outras sociedades, na qualidade de sócia ou acionista. A Companhia é controlada pela Celeo Redes, S.L. (“Celeo S.L.”), empresa de origem espanhola e estabelecida em Madri e em 31 de dezembro de 2019 detém as seguintes participações societárias nas controladas e controladas em conjunto:

i. Controladas

Part icipaçãoDireta ouIndireta 2019 2018

Celeo Redes Transmissão de Energia S.A. (CRTE) Direta 100% 100% • Vila do Conde Transmissora de Energia S.A. (“Vila do Conde”) Indireta 100% 100% • LT Triângulo S.A. (“Triângulo”) Indireta 100% 100%Celeo Redes Transmissão e Renováveis S.A. ("CRTR") Direta 100% 100% • Celeo São João do Piauí Fotovoltaica FV I S.A. ("SJP I") Indireta 100% 100% • Celeo São João do Piauí Fotovoltaica FV II S.A. ("SJP II") Indireta 100% 100% • Celeo São João do Piauí Fotovoltaica FV III S.A. ("SJP III") Indireta 100% 100% • Celeo São João do Piauí Fotovoltaica FV IV S.A. ("SJP VI") Indireta 100% 100% • Celeo São João do Piauí Fotovoltaica FV V S.A. ("SJP V") Indireta 100% 100% • Celeo São João do Piauí Fotovoltaica FV VI S.A. ("SJP VI") Indireta 100% 100% • Serra de Ibiapaba Transmissora de Energia S.A. ("SITE") Indireta 100% 100%Celeo Redes Expansões S.A. ("CRE") Direta - 100%Coqueiros Transmissora de Energia S.A. (“Coqueiros”) Direta 100% 100%Pedras Transmissora de Energia S.A. (“Pedras”) Direta 100% 100%Encruzo Novo Transmissora de Energia S.A. (“Encruzo”) Direta 100% 100%Linha de Transmissão Corumbá S.A. (“Corumbá”) Direta 100% 100%Parintins Amazonas Transmissora de Energia S.A. ("Parintins") Direta 100% -Celeo Energia Brasil Ltda. ("Celeo Energia") Direta 100% 100%

% de part icipaçãoSegmento

HoldingTransmissãoTransmissão

TransmissãoTransmissão

GeraçãoTransmissão

HoldingTransmissãoTransmissãoTransmissão

HoldingGeraçãoGeraçãoGeraçãoGeraçãoGeração

Serviços

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ii. Controladas em conjunto

3. Principais acontecimentos

(a) Parintins Em 20 de dezembro de 2018 a Companhia sagrou-se vencedora do lote 16 do leilão n° 04/2018 promovido pela ANEEL. A RAP ofertada foi de R$ 120.122 mil e o empreendimento está localizado no Estado do Amazonas e no Pará. A Parintins foi constituída no dia 28 de janeiro de 2019 e está estabelecida na cidade do Rio de Janeiro. A Parintins encontra-se em fase de construção da sua linha de transmissão.

(b) Notas promissórias A Serra de Ibiapaba emitiu notas promissórias no dia 31 de julho de 2019 destinadas à gestão ordinária de seus negócios, por meio de pagamentos futuros e/ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionadas aos investimentos para a construção, operação e manutenção das suas instalações de transmissão de energia elétrica.

Foram emitidas 76 notas promissórias com o valor nominal de R$ 5.000 mil. O valor total captado foi de R$ 380.000 mil e será paga em uma única parcela na data do vencimento no dia 29 de janeiro de 2021.

(c) Financiamento Em 20 de dezembro de 2018 as controladas indiretas do segmento de geração assinaram contratos de financiamento com o Banco do Nordeste do Brasil, destinado à construção dos empreendimentos fotovoltaico. O montante liberado desse financiamento durante o exercício foi de R$ 317.312 mil e o vencimento será em janeiro de 2039.

(d) Aquisição de participação na Jauru Em julho de 2019, a CRE concluiu o processo de aquisição de 33,33% da Jauru. O valor total pago na operação à Cobra Brasil Serviços, Comunicações e Energia S.A. foi de R$ 58.781 mil.

2019 2018

Integração Maranhense Transmissora de Energia S.A. (“IMTE”) 51% 51%Caiuá Transmissora de Energia S.A. (“Caiuá”) 51% 51%Cantareira Transmissora de Energia S.A. (“Cantareira”) 51% 51%Brilhante Transmissora de Energia S.A. (“Brilhante”) 50% 50%Brilhante II Transmissora de Energia S.A. (“Brilhante II”) 50% 50%Jauru Transmissora de Energia S.A. (“Jauru”) 66% 33%Cachoeira Paulista Transmissora de Energia S.A. (“Cachoeira Paulista”) 100% 100%Celeo Redes Expansões S.A. ("CRE") 100% -

% de part icipaçãodireta

Segmento

TransmissãoTransmissãoTransmissão

Holding

TransmissãoTransmissãoTransmissãoTransmissão

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(e) Transferência de participação da Jauru Em agosto de 2019, a CRE emitiu novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. A Companhia adquriu essas novas ações e em contrapartida transferiu 33,33% de participação que detinha na Jauru para a CRE.

(f) Transferência do controle acionário da SITE Em 1 de novembro de 2019, a CRTR emitiu novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal no valor total de R$ 108.333 mil. A Companhia adquriu essas novas ações e em contrapartida transferiu o controle acionário da Serra de Ibiapaba para a CRTR.

4. Governança corporativa As práticas de governança da Companhia e das suas controladas e controladas em conjunto buscam fornecer informações aos seus acionistas com qualidade e transparência.

(a) Diretoria A Companhia é administrada por 3 (três) diretores, com mandato de 3 (três) anos, permitida a reeleição, sendo eleitos pelos acionistas. Compete aos diretores, entre outros, a prática dos atos necessários ao funcionamento regular da Companhia, bem como praticar todo e qualquer ato de gestão no interesse da Companhia.

(b) Conselho Fiscal O Conselho Fiscal, quando instalado, será composto por 3 (três) membros e por igual número de suplentes. O Conselho Fiscal somente será instalado nos exercícios sociais em que for convocado mediante deliberação dos acionistas, conforme previsto em lei.

5. Declaração da Diretoria Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, os membros da diretoria, declaram que revisaram, discutiram e concordam as demonstrações financeiras (controladora e consolidado) da Companhia e com as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras (controladora e consolidado) para o exercício findo em 31 de dezembro de 2019.

KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

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KPMG Auditores Independentes

Rua do Passeio, 38 - Setor 2 - 17º andar - Centro

20021-290 - Rio de Janeiro/RJ - Brasil

Caixa Postal 2888 - CEP 20001-970 - Rio de Janeiro/RJ - Brasil

Telefone +55 (21) 2207-9400

kpmg.com.br



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Balanços patrimoniais Em 31 de dezembro de (em milhares de Reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2019 2018 2019 2018

Caixa e equivalentes de caixa 8 4.127 658 43.716 161.158 Títulos e valores mobiliários 9 (i) - 1.514 247.184 139.720 Concessionárias e permissionárias 10 - - 22.652 25.718 Ativo de contrato 11 - - 217.064 207.611 Impostos e contribuições a recuperar 9.270 3.275 18.010 10.383 Dividendos a receber 30 (a.1) 75.466 80.172 44.825 46.292 Outros ativos 12.609 19.886 31.535 25.781 Ativos não circulantes mantidos para venda 1.1 (c) 104.547 104.547 104.547 104.547

Total do at ivo circulante 206.019 210.052 729.533 721.210

Caixa restrito 12 14.665 14.111 19.863 74.511 Ativo de contrato 11 - - 1.817.193 1.463.106 Títulos e valores mobiliários 9 (ii) - - 14.943 9.378 Contas a receber de parte relacionada 30 (b) 75.377 8.120 58.871 - Adiantamento para futuro aumento de capital 30 (c.1) 366.339 77.738 - - Outros ativos 4.996 12.715 5.346 8.766

Total do realizável a longo prazo 461.377 112.684 1.916.216 1.555.761

Investimentos 13 1.773.616 1.861.809 1.012.600 970.226 Direito de uso 14 (a) 15.311 - 20.865 - Imobilizado 15 10.635 6.185 677.359 44.935 Intangível 4.117 507 5.437 507

Total 1.803.679 1.868.501 1.716.261 1.015.668

Total do at ivo não circulante 2.265.056 1.981.185 3.632.477 2.571.429

Total do at ivo 2.471.075 2.191.237 4.362.010 3.292.639

Controladora Consolidado

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Balanços patrimoniais (Continuação) Em 31 de dezembro de (em milhares de Reais)


Nota 2019 2018 2019 2018

Fornecedores 16 5.854 6.157 101.502 30.210 Financiamentos, empréstimos e notas promissórias 17 - - 17.994 15.979 Debêntures 18 - - 67.586 56.439 Passivo de arrendamento 14 (b) 1.760 - 2.298 - Mútuo 30 (d) 77.929 70.858 77.929 70.858 Impostos e contribuições a recolher 8.051 5.341 37.090 26.962 PIS e COFINS diferidos 19 - - 14.748 14.110 Dividendos a pagar 23 (d) 250.476 203.967 250.476 203.967 Encargos setoriais - - 9.673 9.819 Contas a pagar - - 3.166 19.900 Outros passivos 80 - 8.307 4.649

Total do pass ivo circulante 344.150 286.323 590.769 452.893

Financiamentos, empréstimos e notas promissórias 17 - - 805.337 118.655 Debêntures 18 - - 428.309 485.910 Passivo de arrendamento 14 (b) 14.100 - 19.537 - PIS e COFINS diferidos 19 - - 132.229 101.259 Imposto de renda e contribuição social diferidos 20 - - 256.597 222.701 ICMS a recolher 21 - - 16.972 - Passivo a descoberto 13 4.932 - - - Outros passivos - - 4.367 6.307

Total do pass ivo não circulante 19.032 - 1.663.348 934.832 -

Total dos pass ivos 363.182 286.323 2.254.117 1.387.725

Capital social 23 (a) 990.655 936.996 990.655 936.996 Reserva de lucros 23 (b) 985.933 836.612 985.933 836.612 Dividendo adicional proposto 23 (b) 131.305 131.305 131.305 131.305

Total do patr imônio líquido 2.107.893 1.904.914 2.107.893 1.904.914

Total do pass ivo e patr imônio líquido 2.471.075 2.191.237 4.362.010 3.292.639


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Demonstrações dos resultados Exercício findo em 31 de dezembro de (em milhares de Reais)


Nota 2019 2018 2019 2018

Receita operacional líquida 24 20.605 21.816 576.444 343.366

Pessoal (7.428) (5.776) (19.656) (16.846)Material (66) (40) (1.419) (1.495)Serviços de terceiros 25 (a) (2.231) (1.779) (20.109) (4.285)Custo de construção 26 - - (257.487) (40.503)Outros (762) (512) (3.112) (5.006)

Custos operacionais (10.487) (8.107) (301.783) (68.135)

Lucro bruto 10.118 13.709 274.661 275.231

Pessoal (13.202) (9.359) (13.648) (9.535)Serviços de terceiros 25 (b) (11.522) (11.550) (13.672) (12.530)Outros 27 (12.162) (7.309) (18.151) (9.496)

Despesas operacionais (36.886) (28.218) (45.471) (31.561)

Resultado antes das despesas financeiras (26.768) (14.509) 229.190 243.670

Receitas financeiras 1.700 2.491 14.907 8.475 Despesas financeiras (9.538) (19.502) (77.616) (49.280)

Despesas financeiras líquidas 28 (7.838) (17.011) (62.709) (40.805)

Resultado de equivalência patrimônial 13 202.441 211.310 74.357 42.153 Ganho na aquisição de empresas 13 27.993 - 27.993 -

Resultado antes dos impostos 195.829 179.790 268.831 245.018

Imposto de renda e contribuição social correntes - - (31.315) (26.278)Imposto de renda e contribuição social diferidos - - (41.688) (38.950)

Imposto de renda e contr ibuição social 29 - - (73.003) (65.228)

Lucro líquido do exercício 195.829 179.790 195.829 179.790

Resultado por açãoResultado por ação - básico e diluído (em R$) 0,20 0,19 0,20 0,19


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Demonstrações dos resultados abrangentes Exercício findo em 31 de dezembro (em milhares de Reais)


2019 2018 2019 2018

Lucro líquido do exercício 195.829 179.790 195.829 179.790 Outros resultados abrangentes - - - -

Resultado abrangente total 195.829 179.790 195.829 179.790


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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (controladora e consolidado) Exercício findo em 31 de dezembro de (em milhares de Reais)


Outros DividendoCapital Retenção Lucros a resultados adicional Lucros

Nota Social Legal lucros realizar abrangentes proposto acumulados Total

Saldo em 31 de dezembro de 2017 936.996 41.737 407.617 - (484) 131.305 - 1.517.172

Ajuste na aplicação inicial do CPC 47/IFRS 15 23 (b) - - - 250.168 - - - 250.168

Saldo em 1° de janeiro de 2018 936.996 41.737 407.617 250.168 (484) 131.305 - 1.767.340

Realização dos resultados abrangentes - - - - 484 - - 484 Lucro líquido do exercício - - - - - - 179.790 179.790 Reserva legal 23 (b) - 8.990 - - - - (8.990) - Dividendos mínimos obrigatórios 23 (c) - - - - - - (42.700) (42.700)Retenção de lucros 23 (d) - - 128.100 - - - (128.100) -

Saldo em 31 de dezembro de 2018 936.996 50.727 535.717 250.168 - 131.305 - 1.904.914

Aumento de capital 23 (a) 53.659 - - - - - - 53.659 Lucro líquido do exercício - - - - - - 195.829 195.829 Reserva legal 23 (b) - 9.792 - - - - (9.792) - Dividendos mínimos obrigatórios 23 (c) - - - - - - (46.509) (46.509)Retenção de lucros 23 (d) - - 139.528 - - - (139.528) -

Saldo em 31 de dezembro de 2019 990.655 60.519 675.246 250.168 - 131.305 - 2.107.893

Reservas de lucrosControladora e consolidado

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Demonstrações dos fluxos de caixa Exercício findo em 31 de dezembro (em milhares de Reais)


Nota 2019 2018 2019 2018

Fluxo de caixa das at ividades operacionais

Lucro líquido do exercício 195.829 179.790 195.829 179.790 99.10Ajustes para:- Imposto de renda e contribuição social diferidos - - 41.688 38.950 - PIS e COFINS diferidos 24 - - 33.651 11.450 - Equivalência 13 (202.441) (211.310) (74.357) (42.153)- Ganho na aquisição de empresas 13 (27.993) - (27.993) - - Juros e variação cambial sobre financiamentos 28 8.369 13.813 68.647 39.235 - Custo de transação 17 e 18 - - 11.839 - - Ativo de contrato - remuneração e construção 11 - - (571.151) (316.014)

(26.237) (17.707) (321.847) (88.742)

Variações em:- Títulos e valores mobiliários 1.514 19.773 (107.464) (100.879)- Concessionárias e permissionárias - - 3.066 2.365 - Ativo de contrato 11 - - 207.611 198.685 - Impostos e contribuições a recuperar (5.994) 2.493 (7.626) 1.770 - Outros ativos (2.793) (19.669) 2.732 (8.226)- Contas a receber de parte relacionada (8.386) (8.120) - - - Fornecedores (303) 5.155 71.292 24.620 - Impostos e contribuições a recolher 2.710 1.617 10.128 12.521 - Encargos setoriais - - (146) 933 - Contas a pagar - - (16.734) 19.900 - ICMS a recolher - - 16.972 - - Outros passivos 80 (82) 1.718 (2.775)Financiamento e empréstimos - pagamento de juros 17 - - (10.349) (23.486)Mútuo - pagamento de juros 30 (d) - (1.619) - (1.619)Debêntures - pagamento de juros 18 - - (33.698)

Caixa gerado (ut ilizado) at ividades operacionais (39.408) (18.159) (184.345) 35.069

Fluxo de caixa das at ividades de invest imentos

Caixa restrito (555) (14.111) 54.647 (74.511)Títulos e valores mobiliários - - (5.565) 20.644 Aquisição de participação 30 (b) (58.871) (209.094) (58.871) (209.094)Dividendos recebidos 30 (a.2) 81.128 37.990 27.709 15.990 Imobilizado 15 (5.109) (1.678) (633.083) (27.981)Intangível (2.951) 714 (4.271) (2.777)

Caixa proveniente (ut ilizado) at ividades de invest imentos 13.642 (186.179) (619.434) (277.729)

Fluxo de caixa das at ividades de financiamentos

Aumento de capital 23 (a) 53.659 - 53.659 - Debêntures - captação 18 - - - 541.932 Empréstimos - captação 17 - - - 21.000 Notas promissórias - captação 17 - - 378.954 - Financiamento - captação 17 - - 312.552 - Pagamento das debentures e financiamentos 17 e 18 - - (76.726) (196.304)Adiantamento para futuro aumento de capital 30 (c.2) (280.209) (5.158) 17.898 36.643 Resgate de ações 30 (g) 255.785 210.000 - -

Caixa proveniente das at ividades de financiamentos 29.235 204.842 686.337 403.272

Aumento ( redução) em caixa e equivalentes de caixa 3.469 504 (117.442) 160.611

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 658 154 161.158 546

Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 4.127 658 43.716 161.158


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Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma) Nota Base de preparação Página 1. Contexto operacional 16 2. Base de preparação 21 3. Moeda funcional e moeda de apresentação 21 4. Uso de estimativas e julgamentos 21

Políticas contábeis 5. Base de mensuração 21 6. Principais políticas contábeis 22 7. Novas normas e interpretações 31

Ativos 8. Caixa e equivalentes de caixa 32 9. Títulos e valores mobiliários 33 10. Concessionárias e permissionárias 34 11. Ativo de contrato 35 12. Caixa restrito 36 13. Investimentos 36 14. Direito de uso e passivo de arrendamento 42 15. Imobilizado 43

Passivos e Patrimônio Líquido 16. Fornecedores 44 17. Financiamentos, empréstimos e notas promissórias 44 18. Debêntures 48 19. PIS e COFINS diferidos 50 20. Imposto de renda e contribuição social diferidos 50 21. ICMS a recolher 51 22. Passivos contingentes 51 23. Patrimônio líquido 54

Desempenho do ano 24. Receita operacional líquida 55 25. Serviços de terceiros 55 26. Custo de construção 56 27. Outros - despesas operacionais 56 28. Despesas financeiras líquidas 57

Tributos sobre o lucro 29. Imposto de renda e contribuição social 57

Outras informações 30. Transações com partes relacionadas 58 31. Gestão de riscos financeiros 63 32. Cobertura de seguros 65 33. Eventos subsequentes 65

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1 Contexto operacional A Celeo Redes Brasil S.A. (“Companhia ou CRB”), sociedade anônima fechada, foi constituída em 4 de outubro de 2001 e está estabelecida na cidade do Rio de Janeiro. A Companhia tem por objeto a geração e transmissão de energia elétrica, a execução de obras, prestação de serviços nas áreas de eletricidade, eletrônica, mecânica e civil, assessoria em planejamento, organização técnica, financeira e administrativa correlatos à realização de suas finalidades principais, o gerenciamento das atividades relacionadas à pré-operação, operação, e manutenção de instalações de transmissão de energia elétrica e participar no capital de outras sociedades, na qualidade de sócia ou acionista. Em 31 de dezembro de 2019 a Companhia é controlada pela Celeo Redes, S.L. (“Celeo S.L.”), uma empresa espanhola e estabelecida na cidade de Madri.

1.1 Controladas e controladas em conjunto As controladas e controladas em conjunto (também definidas como “Grupo” quando mencionadas em conjunto com a Companhia) são concessionárias de transmissão e geração de energia, holdings e serviços. Com exceção da IMTE, Caiuá e Cantareira que possuem domicilio na cidade de Curitiba, todas as demais empresas estão estabelecidas na cidade do Rio de Janeiro.

i. Controladas

Part icipaçãoDireta ouIndireta 2019 2018

Celeo Redes Transmissão de Energia S.A. (CRTE) Direta 100% 100% • Vila do Conde Transmissora de Energia S.A. (“Vila do Conde”) Indireta 100% 100% • LT Triângulo S.A. (“Triângulo”) Indireta 100% 100%Celeo Redes Transmissão e Renováveis S.A. ("CRTR") Direta 100% 100% • Celeo São João do Piauí Fotovoltaica FV I S.A. ("SJP I") Indireta 100% 100% • Celeo São João do Piauí Fotovoltaica FV II S.A. ("SJP II") Indireta 100% 100% • Celeo São João do Piauí Fotovoltaica FV III S.A. ("SJP III") Indireta 100% 100% • Celeo São João do Piauí Fotovoltaica FV IV S.A. ("SJP VI") Indireta 100% 100% • Celeo São João do Piauí Fotovoltaica FV V S.A. ("SJP V") Indireta 100% 100% • Celeo São João do Piauí Fotovoltaica FV VI S.A. ("SJP VI") Indireta 100% 100% • Serra de Ibiapaba Transmissora de Energia S.A. ("SITE") Indireta 100% 100%Celeo Redes Expansões S.A. ("CRE") Direta - 100%Coqueiros Transmissora de Energia S.A. (“Coqueiros”) Direta 100% 100%Pedras Transmissora de Energia S.A. (“Pedras”) Direta 100% 100%Encruzo Novo Transmissora de Energia S.A. (“Encruzo”) Direta 100% 100%Linha de Transmissão Corumbá S.A. (“Corumbá”) Direta 100% 100%Parintins Amazonas Transmissora de Energia S.A. ("Parintins") Direta 100% -Celeo Energia Brasil Ltda. ("Celeo Energia") Direta 100% 100%

% de part icipaçãoSegmento

HoldingTransmissãoTransmissão

TransmissãoTransmissão

GeraçãoTransmissão

HoldingTransmissãoTransmissãoTransmissão

HoldingGeraçãoGeraçãoGeraçãoGeraçãoGeração

Serviços

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(a) Serra de Ibiapaba No dia 1 de novembro de 2019 a CRTR emitiu novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal no valor total de R$ 108.333. A Companhia adquiriu essas novas ações e em contrapartida transferiu o controle acionário (100% das ações) da Serra de Ibiapaba Transmissora de Energia S.A. para a CRTR, subsidiária da CRB.

(b) Parintins A Parintins, sociedade anônima fechada, foi constituída em 28 de janeiro de 2019 e está estabelecida na cidade do Rio de Janeiro - RJ - Brasil. A Parintins tem por objeto social a exploração de concessões de serviço público de transmissão de energia elétrica, prestados mediante a implantação, construção, montagem, operação e manutenção de instalações de transmissão de energia elétrica, incluindo os serviços de apoio e administrativos, provisão de equipamentos e materiais de reserva, programação, medições e demais serviços complementares necessários à transmissão de energia elétrica, segundo os padrões estabelecidos na legislação e regulamentos. A Parintins encontra-se em fase de construção da sua linha de transmissão e conforme contrato de concessão, tem previsão de entrar em operação comercial em março de 2024. Durante esta fase pré-operacional, dependerá dos aportes de capital de seu acionista e/ou de financiamento obtido junto às instituições financeiras, até o momento que passe a gerar seus próprios fluxos de caixa operacionais. Portanto, as demonstrações financeiras devem ser lidas nesse contexto.

(b.1) Receita anual permitida (RAP) A RAP estipulada no contrato de concessão para a Parintins foi de R$ 120.122.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”) revisará a Receita Anual Permitida (“RAP") da Companhia, durante o período da concessão, em intervalos periódicos de 5 (cinco) anos. A RAP da Companhia é reajustada em cada ciclo pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (“IPCA”).

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ii. Controladas em conjunto

(c) Jauru e Cachoeira Paulista Em 26 de dezembro de 2018, a Companhia adquiriu 33% das ações da Jauru e 100% das ações da Cachoeira Paulista que pertenciam a Isolux Energia e Participações S.A. (“Isolux”). O preço de compra atribuído a essas participações foi de R$ 53.345 e R$ 155.749, respectivamente. A Companhia detém um interesse residual em seus ativos líquidos. Assim, a Companhia classificou sua participação na Jauru e na Cachoeira Paulista como um empreendimento controlado em conjunto (joint venture), de acordo com os requerimentos do IAS 28/CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto. Conforme acordo firmado entre Elecnor S.A. e o fundo de pensão holandês APG Group (“APG”), existe a previsão de venda para a APG de 50% das ações adquiridas pela Companhia da Jauru e da Companhia Paulista pelo montante de R$ 104.547, equivalente a 50% do preço pago por essas participações. Este acordo prevê ainda que as partes, em conjunto, direcionem as decisões políticas e operacionais relevantes pertinentes a Jauru e Cachoeira Paulista desde da data de aquisição destas participações pela Companhia. Em 31 de dezembro de 2018 este montante foi apresentado como Ativo Mantido para Venda, de acordo com os requerimentos do IFRS 5/CPC 31 - Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, conforme nota explicativa 6.3. A venda destas participações à APG ocorrerá através da holding Celeo Redes Expansões (“CRE”), constituída para este fim. Em 31 de agosto de 2019 houve a transferência das ações adquiridas da Jauru (33%) para a CRE. Em 31 de dezembro de 2019, o saldo dos Ativo Mantido para Venda é de R$ 104.547 e refere-se exclusivamente a participação de 50% das ações da Jauru que foram transferidas para a CRE e da Cachoeira Paulista, cuja transferência para a CRE, e consequentemente para a APG, está prevista para ocorrer até o final de 2020.

2019 2018

Integração Maranhense Transmissora de Energia S.A. (“IMTE”) 51% 51%Caiuá Transmissora de Energia S.A. (“Caiuá”) 51% 51%Cantareira Transmissora de Energia S.A. (“Cantareira”) 51% 51%Brilhante Transmissora de Energia S.A. (“Brilhante”) 50% 50%Brilhante II Transmissora de Energia S.A. (“Brilhante II”) 50% 50%Jauru Transmissora de Energia S.A. (“Jauru”) 66% 33%Cachoeira Paulista Transmissora de Energia S.A. (“Cachoeira Paulista”) 100% 100%Celeo Redes Expansões S.A. ("CRE") 100% -

% de part icipaçãodireta

Segmento

TransmissãoTransmissãoTransmissão

Holding

TransmissãoTransmissãoTransmissãoTransmissão

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Ainda durante o exercício social findo em 31 de dezembro de 2019, a alocação do preço de compra correspondente à participação da Companhia nessas empresas foi concluída, seguindo os princípios do IFRS 3/CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios. Como resultado foi registrado um ganho de R$ 27.993 no resultado do exercício, conforme demonstrado a seguir:

iii. Informações sobre as empresas do segmento de transmissão As principais informações sobre o contrato de concessão das concessionárias de transmissão de energia estão apresentadas a seguir:

* Conforme contrato de concessão, a partir do 16° ano de operação comercial a concessionária recebe 50% da RAP.

CachoeiraJauru Paulis ta

Caixa e equivalentes de caixa 4.829 303 Títulos e valores mobiliários 17.191 33.757 Concessionárias e permissionárias 8.540 7.015 Ativo de contrato 518.616 325.004 Outros ativos 16.208 3.622

At ivos ident ificáveis 565.384 369.701

Finaciamentos 205.749 119.731 PIS e COFINS diferidos 47.973 11.863 Imposto de renda e contribuição social diferids 17.579 33.030 Outros passivos 22.337 30.570

Pass ivos assumidos 293.638 195.194

Total dos at ivos ident ificáveis , líquido 271.746 174.507

Participação adquirida 33,33% 100,00%

Acervo líquido adquirido 90.573 174.507

Contraprestação transferida pela aquisição 53.345 155.749

Compra vantajosa 37.228 18.759

RAPTérmino do ciclo

contrato 2018-2019 Indexador

Coqueiros 16/10/2038 7.506 IPCAPedras (a) 16/10/2038 8.518 IPCAEncruzo 13/12/2040 13.767 IPCACorumbá 16/05/2041 25.663 IPCATriângulo * 26/04/2036 113.730 IPCAVila do Conde * 04/03/2035 77.890 IGP-MIMTE 10/05/2042 34.154 IPCACaiuá 10/05/2042 22.633 IPCACantareira 05/09/2044 99.903 IPCABrilhante 27/04/2039 48.278 IPCABrilhante II 27/08/2042 4.283 IPCAJauru 20/04/2037 58.660 IPCACachoeira Paulista * (b) 10/12/2032 89.636 IGP-MSerra de Ibiapaba (c) 08/03/2048 - IPCAParintins (d) 22/03/1949 - IPCA

604.621

016/2019

45.928 4.483

61.393 67.943

- -

608.613

Contratode

concessão

017/2010017/2008017/2010004/2011004/2006003/2005011/2012007/2012019/2014008/2009021/2012001/2007084/2002002/2018

14.410

ciclo

26.858 119.256 83.951 35.746 23.687

104.557

RAP

2019-2020

7.216 13.185

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(a) Pedras No dia 30 de agosto de 2016 a ANEEL autorizou a Pedras a realizar a implantação de reforços nas suas intalações de transmissões. O reforço entrou em operação no mês de julho de 2018 e a RAP estabelecida na resolução autorizativa foi de R$ 4.593 e é reajustada em cada ciclo pelo IPCA. O aumento observado foi decorrente do reajuste da inflação e do reforço que entrou em operação no mês de julho de 2018.

(b) Cachoeira Paulista A partir de julho de 2019 (16° ano de operação comercial) a Cachoeira Paulista está recebendo 50% da RAP.

(c) Serra de Ibiapaba Em 15 de dezembro de 2017 a Serra de Ibiapaba sagrou-se vencedora do lote 2 do leilão n° 02/2017 promovido pela ANEEL. A RAP ofertada foi de R$ 85.271 e o empreendimento será localizado no Estado do Piauí e do Ceará. A Serra de Ibiapaba foi constituída em 12 de janeiro de 2018 e está estabelecida na cidade do Rio de Janeiro. A entrada em operação comercial está prevista para março de 2023.

(d) Parintins Em 20 de dezembro de 2018 a Parintins sagrou-se vencedora do lote 16 do leilão n° 04/2018 promovido pela ANEEL. A RAP ofertada foi de R$ 120.122 e o empreendimento será localizado no Estado do Amazonas e do Pará. A Parintins foi constituída em 18 de janeiro de 2019 e está estabelecida na cidade do Rio de Janeiro. A entrada em operação comercial está prevista para março de 2024.

iv. Informações sobre as empresas do segmento de geração Em 4 de abril de 2018 a Companhia sagrou-se vencedora do leilão n° 01/2018 - A-4/2018 promovido pela ANEEL de geração fotovoltaica. O empreendimento está localizado no Estado do Piauí e o parque fotovoltaico é composto por 6 usinas. A capacidade total instalada do parque é de 180 MW (megawatt). No dia 11 de abril de 2018 as empresas SJP I, SJP II, SJP IIII, SJP IV, SJP V e SJP VI (“Geradoras”) foram constituídas e estão estabelecidas na cidade do Rio de janeiro e têm por objeto social a geração e comercialização de energia elétrica de origem solar, bem como a manutenção de redes de transmissão.

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2 Base de preparação Declaração de conformidade As demonstrações financeiras (controladora e consolidado) foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A emissão das demonstrações financeiras (controladora e consolidado) foi autorizada pela diretoria em 29 de julho de 2020. Detalhes sobre as principais políticas contábeis da Companhia está apresentadas na nota explicativa 6. Este é o primeiro conjunto de demonstrações financeiras anuais do Grupo no qual o CPC 06 (R2)/IFRS16 - Arrendamentos foram aplicados. As mudanças relacionadas as principais politicas contábeis estão na nota explicativa 7. Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras (controladora e consolidado), e somente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela administração na sua gestão.

3 Moeda funcional e moeda de apresentação Essas demonstrações financeiras (controladora e consolidado) estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional do Grupo. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

4 Uso de estimativas e julgamentos Na preparação destas demonstrações financeiras (controladora e consolidado), a Administração utilizou estimativas e julgamentos que afetam a aplicação das políticas contábeis e os valores reportados dos ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Itens sujeitos a essas estimativas incluem: critério de apuração e remuneração do ativo de contrato, análise do risco de crédito para determinação da provisão para perdas esperadas de crédito de liquidação duvidosa e reconhecimento de provisões para riscos fiscais, cíveis, trabalhistas e regulatórios. As estimativas e julgamentos são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente.

5 Base de mensuração As demonstrações financeiras (controladora e consolidado) foram preparadas com base no custo histórico, com exceção de determinados instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado.

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6 Principais políticas contábeis O Grupo aplicou as políticas contábeis descritas abaixo de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras, salvo indicado ao contrário.

6.1 Base de consolidação

(a) Controladas A Companhia controla uma entidade quando está exposto a, ou tem direito sobre, os retornos variáveis advindos de seu envolvimento com a entidade e tem a habilidade de afetar esses retornos exercendo seu poder sobre a entidade. As demonstrações financeiras das controladas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o Grupo possui o controle até a data em que o controle deixa de existir. Nas demonstrações financeiras da controladora, as informações financeiras das controladas são reconhecidas por meio do método de equivalência patrimonial.

(b) Transações eliminadas na consolidação Saldos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despesas não realizadas derivadas de transações intragrupo, são eliminados. Ganhos não realizados oriundos de transações com investidas registradas por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação do Grupo na investida. Perdas não realizadas são eliminadas da mesma maneira de que os ganhos não realizados, mas somente na extensão em que não haja evidência de perda por redução ao valor recuperável.

(c) Investimentos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Os investimentos da Companhia contabilizados pelo método da equivalência patrimonial compreendem suas participações em empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures). Para ser classificada como uma entidade controlada em conjunto, deve existir um acordo contratual que permite ao Grupo controle compartilhado da entidade e dá ao Grupo direito aos ativos líquidos da entidade controlada em conjunto, e não direito aos seus ativos e passivos específicos. Esses investimentos são reconhecidos inicialmente pelo custo, o qual inclui os gastos com a transação. Após o reconhecimento inicial, as demonstrações financeiras incluem a participação do Grupo no lucro ou prejuízo líquido do exercício e outros resultados abrangentes da investida até a data em que a influência significativa ou controle conjunto deixa de existir.

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6.2 Instrumentos financeiros

(a) Reconhecimento e mensuração incial O grupo de contas concessionárias e permissionárias e os títulos de dívida emitidos são reconhecidos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos inicialmente quando o Grupo se torna parte das disposições contratuais do instrumento. Um ativo financeiro (a menos que seja um contas a receber de clientes sem um componente de financiamento significativo) ou passivo financeiro é inicialmente mensurado ao valor justo, acrescido, para um item não mensurado ao valor justo por meio do resultado (VJR), os custos de transação que são diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. Um contas a receber de clientes sem um componente significativo de financiamento é mensurado inicialmente ao preço da operação.

(b) Classificação e mensuração subsequente

i. Ativos financeiros No reconhecimento inicial, um ativo financeiro é classificado como mensurado: (i) ao custo amortizado; (ii) ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (VJORA) - instrumento de dívida; (iii) ao VJORA - instrumento patrimonial; ou (iv) ao VJR. Os ativos financeiros não são reclassificados subsequentemente ao reconhecimento inicial, a não ser que o Grupo mude o modelo de negócios para a gestão de ativos financeiros, e neste caso todos os ativos financeiros afetados são reclassificados no primeiro dia do período de apresentação posterior à mudança no modelo de negócios. Um ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado se atender ambas as condições a seguir e não for designado como mensurado ao VJR: (i) é mantido dentro de um modelo de negócios cujo objetivo seja manter ativos financeiros para receber fluxos de caixa contratuais; e (ii) seus termos contratuais geram, em datas específicas, fluxos de caixa que são relativos somente ao pagamento de principal e juros sobre o valor principal em aberto. Um instrumento de dívida é mensurado ao VJORA se atender ambas as condições a seguir e não for designado como mensurado ao VJR: (i) é mantido dentro de um modelo de negócios cujo objetivo é atingido tanto pelo recebimento de fluxos de caixa contratuais quanto pela venda de ativos financeiros; e (ii) seus termos contratuais geram, em datas específicas, fluxos de caixa que são apenas pagamentos de principal e juros sobre o valor principal em aberto. No reconhecimento inicial de um investimento em um instrumento patrimonial que não seja mantido para negociação, o Grupo pode optar irrevogavelmente por apresentar alterações subsequentes no valor justo do investimento em ORA. Essa escolha é feita investimento por investimento.

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Todos os ativos financeiros não classificados como mensurados ao custo amortizado ou ao VJORA, conforme descrito acima, são classificados como ao VJR. No reconhecimento inicial, o Grupo pode designar de forma irrevogável um ativo financeiro que de outra forma atenda os requisitos para ser mensurado ao custo amortizado ou ao VJORA como ao VJR se isso eliminar ou reduzir significativamente um descasamento contábil que de outra forma surgiria.

ii. Ativos financeiros - avaliação do modelo de negócios O Grupo realiza uma avaliação do objetivo do modelo de negócios em que um ativo financeiro é mantido em carteira porque isso reflete melhor a maneira pela qual o negócio é gerido e as informações são fornecidas à Administração. As informações consideradas incluem: (i) as políticas e objetivos estipulados para a carteira e o funcionamento prático dessas políticas. Eles incluem a questão de saber se a estratégia da Administração tem como foco a obtenção de receitas de juros contratuais, a manutenção de um determinado perfil de taxa de juros, a correspondência entre a duração dos ativos financeiros e a duração de passivos relacionados ou saídas esperadas de caixa, ou a realização de fluxos de caixa por meio da venda de ativos; (ii) como o desempenho da carteira é avaliado e reportado à Administração da Companhia; (iii) os riscos que afetam o desempenho do modelo de negócios (e o ativo financeiro mantido naquele modelo de negócios) e a maneira como aqueles riscos são gerenciados; (iv) como os gerentes do negócio são remunerados - por exemplo, se a remuneração é baseada no valor justo dos ativos geridos ou nos fluxos de caixa contratuais obtidos; e (v) a frequência, o volume e o momento das vendas de ativos financeiros nos períodos anteriores, os motivos de tais vendas e suas expectativas sobre vendas futuras. As transferências de ativos financeiros para terceiros em transações que não se qualificam para o desreconhecimento não são consideradas vendas, de maneira consistente com o reconhecimento contínuo dos ativos do Grupo. Os ativos financeiros mantidos para negociação ou gerenciados com desempenho avaliado com base no valor justo são mensurados ao valor justo por meio do resultado.

iii. Ativos financeiros - avaliação sobre se os fluxos de caixa contratuais são somente pagamentos de principal e de juros Para fins dessa avaliação, o ‘principal’ é definido como o valor justo do ativo financeiro no reconhecimento inicial. Os ‘juros’ são definidos como uma contraprestação pelo valor do dinheiro no tempo e pelo risco de crédito associado ao valor principal em aberto durante um determinado período de tempo e pelos outros riscos e custos básicos de empréstimos (por exemplo, risco de liquidez e custos administrativos), assim como uma margem de lucro. O Grupo considera os termos contratuais do instrumento para avaliar se os fluxos de caixa contratuais são somente pagamentos do principal e de juros. Isso inclui a avaliação sobre se o ativo financeiro contém um termo contratual que poderia mudar o momento ou o valor dos fluxos de caixa contratuais de forma que ele não atenderia essa condição. Ao fazer essa avaliação, o Grupo considera: (i) eventos contingentes que modifiquem o valor ou o a época dos fluxos de caixa; (ii) termos que possam ajustar a taxa contratual, incluindo taxas variáveis; (iii) o pré-pagamento e a prorrogação do prazo; e (iv) os termos que limitam o acesso do Grupo a fluxos de caixa de ativos específicos (por exemplo, baseados na performance de um ativo).

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O pagamento antecipado é consistente com o critério de pagamentos do principal e juros caso o valor do pré-pagamento represente, em sua maior parte, valores não pagos do principal e de juros sobre o valor do principal pendente - o que pode incluir uma compensação razoável pela rescisão antecipada do contrato. Além disso, com relação a um ativo financeiro adquirido por um valor menor ou maior do que o valor nominal do contrato, a permissão ou a exigência de pré-pagamento por um valor que represente o valor nominal do contrato mais os juros contratuais (que também pode incluir compensação razoável pela rescisão antecipada do contrato) acumulados (mas não pagos) são tratadas como consistentes com esse critério se o valor justo do pré-pagamento for insignificante no reconhecimento inicial.

iv. Ativos financeiros - mensuração subsequente e ganhos e perdas

iv.1 Ativos financeiros a VJR Esses ativos são mensurados subsequentemente ao valor justo. O resultado líquido, incluindo juros ou receita de dividendos, é reconhecido no resultado.

iv.2 Ativos financeiros ao custo amortizado Esses ativos são subsequentemente mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. O custo amortizado é reduzido por perdas por impairment. A receita de juros, ganhos e perdas cambiais e o impairment são reconhecidos no resultado. Qualquer ganho ou perda no desreconhecimento é reconhecido no resultado.

iv.3 Instrumentos de dívida a VJORA Esses ativos são mensurados subsequentemente ao valor justo. A receita de juros calculada utilizando o método de juros efetivos, ganhos e perdas cambiais e impairment são reconhecidos no resultado. Outros resultados líquidos são reconhecidos em ORA. No desreconhecimento, o resultado acumulado em ORA é reclassificado para o resultado.

iv.4 Instrumentos patrimoniais a VJORA

Esses ativos são mensurados subsequentemente ao valor justo. Os dividendos são reconhecidos como ganho no resultado, a menos que o dividendo represente claramente uma recuperação de parte do custo do investimento. Outros resultados líquidos são reconhecidos em ORA e nunca são reclassificados para o resultado.

v. Passivos financeiros - classificação, mensuração subsequente e ganhos e perdas

Os passivos financeiros foram classificados como mensurados ao custo amortizado ou ao VJR. Um passivo financeiro é classificado como mensurado ao valor justo por meio do resultado caso for classificado como mantido para negociação, for um derivativo ou for designado como tal no reconhecimento inicial. Passivos financeiros mensurados ao VJR são mensurados ao valor justo e o resultado líquido, incluindo juros, é reconhecido no resultado. Outros passivos financeiros são subsequentemente mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. A despesa de juros, ganhos e perdas cambiais são reconhecidos no resultado. Qualquer ganho ou perda no desreconhecimento também é reconhecido no resultado.

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(c) Desreconhecimento

i. Ativos financeiros O Grupo desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando o Grupo transfere os direitos contratuais de recebimento aos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos ou na qual o Grupo nem transfere nem mantém substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro e também não retém o controle sobre o ativo financeiro. O Grupo realiza transações em que transfere ativos reconhecidos no balanço patrimonial, mas mantém todos ou substancialmente todos os riscos e benefícios dos ativos transferidos. Nesses casos, os ativos financeiros não são desreconhecidos.

ii. Passivos financeiros O Grupo desreconhece um passivo financeiro quando sua obrigação contratual é retirada, cancelada ou expira. O Grupo também desreconhece um passivo financeiro quando os termos são modificados e os fluxos de caixa do passivo modificado são substancialmente diferentes, caso em que um novo passivo financeiro baseado nos termos modificados é reconhecido a valor justo. No desreconhecimento de um passivo financeiro, a diferença entre o valor contábil extinto e a contraprestação paga (incluindo ativos transferidos que não transitam pelo caixa ou passivos assumidos) é reconhecida no resultado.

(d) Compensação Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, o Grupo tenha atualmente um direito legalmente executável de compensar os valores e tenha a intenção de liquidá-los em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

(e) Instrumentos financeiros derivativos O Grupo não operou qualquer tipo de instrumentos financeiros derivativos nos exercícios apresentados.

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6.3 Ativos não circulantes mantidos para a venda Os ativos não circulantes ou grupos (contendo ativos e passivos) mantidos para venda ou distribuição são classificados como mantidos para venda se for altamente provável que serão recuperados primariamente por meio de venda ao invés do seu uso contínuo. Os ativos, ou grupo de ativos, mantidos para venda, são geralmente mensurados pelo menor valor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda. Qualquer perda por redução ao valor recuperável sobre um grupo de ativos mantidos para venda é inicialmente alocada ao ágio, e, então, para os ativos e passivos remanescentes em uma base pro rata, exceto pelo fato de que nenhuma perda deve ser alocada aos estoques, ativos financeiros, ativos fiscais diferidos, ativos de benefícios a empregado, propriedade para investimento e ativos biológicos, os quais continuam a ser mensurados conforme as outras políticas contábeis do Grupo. As perdas por redução ao valor recuperável apuradas na classificação inicial como mantidos para venda ou para distribuição e os ganhos e perdas de remensurações subsequentes, são reconhecidos no resultado. Uma vez classificados como mantidos para venda, ativos intangíveis e imobilizado não são mais amortizados ou depreciados, e qualquer investimento mensurado pelo método da equivalência patrimonial não é mais sujeito à aplicação do método.

6.4 Ativo de contrato Os Contratos de Concessão de Serviços Públicos de Energia Elétrica celebrados entre a União (Poder Concedente - Outorgante) e as controladas regulamentam a exploração dos serviços públicos de transmissão pelas controladas. De acordo com o contrato de concessão, as controladas são responsáveis por transportar a energia dos centros de geração até os pontos de distribuição. Para cumprir essa responsabilidade, as controladas possuem duas obrigações de desempenho distintas: (i) construir e (ii) manter e operar a infraestrutura de transmissão. Ao cumprir essas duas obrigações de desempenho, as controladas mantém sua infraestrutura de transmissão disponível para os usuários e em contrapartida recebe uma remuneração denominada RAP, durante toda a vigência do contrato de concessão. Estes recebimentos amortizam os investimentos feitos nessa infraestrutura de transmissão. Eventuais investimentos não amortizados geram o direito de indenização do Poder Concedente (quando previsto no contrato de concessão), que recebe toda a infraestrutura de transmissão ao final do contrato de concessão. Até 31 de dezembro de 2017, a infraestrutura de transmissão era classificada como ativo financeiro sob o escopo do ICPC 01 (R1)/IFRIC 12 e mensurada ao custo amortizado. Eram contabilizadas receitas de construção e de operação, além da receita de remuneração da infraestrutura de concessão com base na Taxa Interna de Retorno (“TIR”) de cada projeto, juntamente com a variação do IPCA ou do IGP-M.

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Com a entrada em vigor em 1º de janeiro de 2018 do CPC 47, o direito à contraprestação por bens e serviços condicionado ao cumprimento de obrigações de desempenho e não somente a passagem do tempo enquadram as controladas nessa norma. Com isso, as contraprestações passam a ser classificadas como um “Ativo de Contrato”. As receitas relativas à infraestrutura de transmissão passam ser mensuradas da seguinte forma:

i. Reconhecimento de receita de construção, tendo por base a parcela da RAP destinada ao investimento do ativo, que considera a margem de construção de acordo com as projeções iniciais do projeto. Toda a margem de construção é reconhecida durante a obra e variações positivas ou negativas do custo de construção são alocadas imediatamente ao resultado, no momento que incorridas. Para estimativa referente a Receita de Construção, as controladas utilizaram um modelo que apura o custo de financiar o cliente (no caso, o poder concedente). A taxa de desconto para o valor presente líquido da margem de construção (e de operação) é definida no momento inicial do projeto e não sofre alterações posteriores, sendo apurada de acordo com o risco de crédito do cliente e prazo de financiamento.

ii. Reconhecimento da receita de operação e manutenção, considerando uma margem sobre os custos incorridos para cumprimento das obrigações de performance de operação e manutenção previstas no contrato de concessão, após o término da fase de construção.

iii. Reconhecimento de receita de remuneração sobre o ativo de contrato reconhecido,

registra-se também uma receita de remuneração financeira, a partir da entrada em operação, sob a rubrica Remuneração do ativo de contrato, utilizando a taxa de desconto definida no início de cada projeto.

A infraestrutura recebida ou construída da atividade de transmissão é recuperada por meio dos dois fluxos de caixa descritos a seguir:

i. Parte por meio de valores a receber garantidos pelo poder concedente relativa à RAP durante o prazo da concessão. Os valores da RAP são determinados pelo Operador Nacional do Setor Elétrico (“ONS”) conforme contrato de concessão e recebidos dos participantes do setor elétrico por ela designados pelo uso da rede de transmissão disponibilizada.

ii. Parte como indenização dos bens reversíveis no final do prazo da concessão, a ser

recebida diretamente do Poder Concedente ou para quem ele delegar essa tarefa.

O impacto da transição do ativo financeiro para ativo de contrato foi reconhecido na conta de Reserva de lucros a realizar.

29

6.5 Ajuste a valor presente de ativos e passivos Os ativos e passivos monetários de longo prazo são atualizados monetariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Com base nas análises efetuadas e na melhor estimativa da Administração do Grupo.

6.6 Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda (IRPJ) e a contribuição social (CSLL) do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real do exercício. A despesa com IRPJ e CSLL compreende os impostos de renda e contribuição social correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à combinação de negócios ou a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O Grupo determinou que, quando aplicável, os juros e multas relacionados ao imposto de renda e à contribuição social, incluindo tratamentos fiscais incertos, não atendem a definição de imposto de renda e portanto são contabilizados de acordo com o CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes.

(a) Despesas de imposto de renda e contribuição social correntes A despesa de imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber estimado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O montante dos impostos correntes a pagar ou a receber é reconhecido no balanço patrimonial como ativo ou passivo fiscal pela melhor estimativa do valor esperado dos impostos a serem pagos ou recebidos que reflete as incertezas relacionadas a sua apuração, se houver. Ele é mensurado com base nas taxas de impostos decretadas na data do balanço. Os ativos e passivos fiscais correntes são compensados somente se certos critérios forem atendidos.

(b) Despesas de imposto de renda e contribuição social diferidos Ativos e passivos fiscais diferidos são reconhecidos com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins de demonstrações financeiras e os usados para fins de tributação. As mudanças dos ativos e passivos fiscais diferidos no exercício são reconhecidas como despesa de imposto de renda e contribuição social diferida.

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Um ativo fiscal diferido é reconhecido em relação aos prejuízos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados, na extensão em que seja provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis, contra os quais serão utilizados. Os lucros tributáveis futuros são determinados com base na reversão de diferenças temporárias tributáveis relevantes. Se o montante das diferenças temporárias tributáveis for insuficiente para reconhecer integralmente um ativo fiscal diferido, serão considerados os lucros tributáveis futuros, ajustados para as reversões das diferenças temporárias existentes, com base nos planos de negócios do Grupo. Ativos fiscais diferidos são revisados a cada data de balanço e são reduzidos na extensão em que sua realização não seja mais provável. Ativos e passivos fiscais diferidos são mensurados com base nas alíquotas que se espera aplicar às diferenças temporárias quando elas forem revertidas, baseando-se nas alíquotas que foram decretadas até a data do balanço, e reflete a incerteza relacionada ao tributo sobre o lucro, se houver. A mensuração dos ativos e passivos fiscais diferidos reflete as consequências tributárias decorrentes da maneira sob a qual o Grupo espera recuperar ou liquidar seus ativos e passivos. Ativos e passivos fiscais diferidos são compensados somente se certos critérios forem atendidos.

6.7 Provisões As provisões são reconhecidas em função de um evento passado quando há uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável e se for provável a exigência de um recurso econômico para liquidar esta obrigação. Quando aplicável, as provisões são apuradas por meio do desconto dos fluxos de desembolso de caixa futuros esperados a uma taxa que considera as avaliações atuais de mercado e os riscos específicos para o passivo.

6.8 Provisões para perdas esperadas de créditos A Provisões para perdas esperadas de créditos (“PEC”) é reconhecida em valor considerado suficiente pela Administração para cobrir as perdas na realização da conta de concessionárias e permissionárias e de títulos a receber, cuja recuperação é considerada improvável. O Grupo possui políticas para cálculo da provisão para perdas esperadas de créditos de liquidação duvidosa cuja metodologia tem como premissa de provisionamento o histórico do comportamento de pagamento dos clientes, baseado na experiência histórica das perdas efetivas. As baixas de títulos a receber para perdas são efetuadas após esgotadas todas as ações de cobrança administrativa.

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6.9 Receitas e despesas financeiras A receita e a despesa de juros são reconhecidas no resultado pelo método dos juros efetivos. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos em caixa futuros estimados ao longo da vida esperada do instrumento financeiro ao: (i) valor contábil bruto do ativo financeiro; ou (ii) ao custo amortizado do passivo financeiro. No cálculo da receita ou da despesa de juros, a taxa de juros efetiva incide sobre o valor contábil bruto do ativo (quando o ativo não estiver com problemas de recuperação) ou ao custo amortizado do passivo. No entanto, a receita de juros é calculada por meio da aplicação da taxa de juros efetiva ao custo amortizado do ativo financeiro que apresenta problemas de recuperação depois do reconhecimento inicial. Caso o ativo não esteja mais com problemas de recuperação, o cálculo da receita de juros volta a ser feito com base no valor bruto.

7 Novas normas e interpretações

(a) Mudança nas principais políticas contábeis

i. CPC 06 (R2) - Arrendamentos No início de um contrato, o Grupo avalia se um contrato é ou contém um arrendamento. Um contrato é, ou contém um arrendamento, se o contrato transferir o direito de controlar o uso de um ativo identificado por um período de tempo em troca de contraprestação. Para avaliar se um contrato transfere o direito de controlar o uso de um ativo identificado, a Companhia utiliza a definição de arrendamento no CPC 06 (R2). O CPC 06 (R2) introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários, no qual o arrendatário deve reconhecer um ativo de direito de uso que representa o seu direito de utilizar o ativo arrendado em contrapartida de um passivo de arrendamento que representa a sua obrigação de efetuar pagamentos ao arrendador. O ativo de direito de uso é mensurado pelo custo menos qualquer depreciação acumulada e o passivo de arrendamento é mensurado pelo valor presente dos pagamentos de arrendamento a vencer, descontados pela taxa de juros implícita no arrendamento ou, se essa taxa não puder ser determinada imediatamente, pela taxa incremental de empréstimos e financiamentos da Companhia. O Grupo utilizou os seguintes expedientes e isenções:

Taxa incremental de captação de empréstimos e financiamentos; Não mensuração de arrendamentos de curto prazo; Não mensuração para itens de baixo cujo o valor justo do ativo identificado é inferior a US$5

mil; e Método de abordagem de efeito cumulativo, não reapresentando suas demonstrações

financeiras de períodos anteriores.

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Em 1 de janeiro de 2019, pela adoção do CPC 06 (R2)/IFRS 16, a Companhia reconheceu os itens demonstrados a seguir:

ii. ICPC 22 - Incerteza sobre tratamento de tributos sobre o lucro Esta Interpretação esclarece como aplicar os requisitos de reconhecimento e mensuração do CPC 32 quando há incerteza sobre os tratamentos de tributo sobre o lucro. Nessa circunstância, a entidade deverá reconhecer e mensurar seu tributo corrente ou diferido ativo ou passivo, aplicando os requisitos do CPC 32 com base em lucro tributável (prejuízo fiscal), bases fiscais, prejuízos fiscais não utilizados, créditos fiscais não utilizados e alíquotas fiscais determinados, aplicando esta Interpretação O Grupo não identificou impactos na adoção da norma em 1° de janeiro de 2019.

(b) Novas normas e interpretações ainda não efetivas Uma série de novas normas serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2020. O Grupo não adotou essas normas na preparação destas demonstrações financeiras. As seguintes normas alteradas e interpretações não deverão ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia: (i) Alterações nas referências à estrutura conceitual nas normas IFRS; (ii) Definição de um negócio (alterações ao CPC 15/IFRS 3); (iii) Definição de materialidade (emendas ao CPC 26/IAS 1 e CPC 23/IAS 8); e (iv) IFRS 17 Contratos de Seguros. Embora normas novas ou alteradas que não tenham ou terão efeito material sobre as demonstrações financeiras não precisem ser fornecidas, a Companhia incluiu todas as normas novas ou alteradas nas demonstrações financeiras apenas para fins ilustrativos.

8 Caixa e equivalentes de caixa

(a) O Grupo estruturou seus recursos por meio de operações compromissadas atreladas ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Banco Itaú e do Banco Santander. A taxa média de indexação dessas aplicações financeiras foi de 50% com vencimento máximo de 3 meses.

At ivo At ivo Pass ivo

Direito de uso 15.847 21.648 - Passivo de arrendamento - - 21.648

-

Controladora ConsolidadoPass ivo

15.847

2019 2019 2018

Conta corrente 154 435 2.461 CDB - - 5.016 Aplicações automáticas 28 125 Operações compromissadas (a) 3.945 43.156 153.681

4.127 43.716 161.158

338

658

Controladora Consolidado2018

320 - -

33

9 Títulos e valores mobiliários

i. Circulante

As aplicações financeiras foram proporcionadas principalmente pela emissão das notas promissórias da SITE, da captação do financiamento com o BNB das Geradoras e pela geração de caixa do Grupo.

(a) O Grupo estruturou seus recursos por meio de Certificado de Depósito Bancário (CDB) atrelado ao Depósito Interbancário (DI) do Banco Santander e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). A taxa média de indexação dessas aplicações financeiras foi de 98% do DI com vencimentos em 2020 e 2021.

(b) O Grupo estruturou seus recursos por meio de aplicações no fundo de investimento “BNB institucional fundo de investimento renda fixa” e “BNB plus fundo de investimento em cotas de fundo de investimento renda fixa longo prazo”. A Composição da carteira desses fundos está dvidida em títulos públicos federais, depósitos a prazo e outros títulos de instituições financeiras e operações compromissadas. A rentabilidade dos fundos (líquida de despesas, mas não de impostos) no exercício findo em 2019 foi de 5,61% e 5,79%, respectivamente. O montante total aplicado nesse fundo em 31 de dezembro de 2019 é de R$ 50.306 (R$ 0 em 31 de dezembro de 2018). O Grupo estruturou seus recursos por meio de aplicações no fundo de investimento “BNB Automático FI Renda Fixa Curto Prazo” do banco BNB. A Composição da carteira está dvidida em títulos de emissão e títulos de renda fixa prefixados do Tesouro Nacional e operações compromissadas. A rentabilidade do fundo (líquida de despesas, mas não de impostos) no exercício findo em 2019 foi de 3,33%. O montante total aplicado nesse fundo em 31 de dezembro de 2019 é de R$ 35.017 (R$ 0 em 31 de dezembro de 2018).

2019 2018

CDB (a) 158.669 108.418 Fundo de investimento (b) 88.440 27.759 Outras aplicações 75 3.543

247.184 139.720

Consolidado

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ii. Não circulante

(a) Para fins de garantia da operação do contrato de financiamento das Geradoras com o Banco do Nordeste do Brasil, as geradoras precisam manter durante todo o período de amortização do financiamento, recursos em uma conta denominada “Conta Reserva”, valores equivalentes a 2,70% do saldo total do financiamento. Em 31 de dezembro de 2019 a totalidade dos recursos estão aplicados no fundo de investimento “BNB Conta Reserva FIC FI Renda Fixa Referenciado DI” do banco BNB. A Composição da carteira está dvidida em títulos públicos federais e operações compromissadas. A rentabilidade do fundo (líquida de despesas, mas não de impostos) no exercício findo em 2019 foi de 4,92%.

(b) Para fins de garantia da operação do contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), as controladas Coqueiros, Pedras, Encruzo e Corumbá precisam manter durante todo o período de amortização do financiamento, recursos em uma conta denominada “Conta Reserva”, valores equivalentes ao saldo mínimo de 3 (três) vezes o valor da última prestação mensal vencida, incluindo pagamentos de principal, juros e demais acessórios da dívida. Em 31 de dezembro de 2019 a totalidade dos recursos estão aplicados no fundo de investimentos em cotas de fundos de investimento títulos públicos renda fixa referenciado DI no Banco Santander. A Composição da carteira está dívida em títulos públicos federais, operações compromissadas e cotas de fundos de investimento. A rentabilidade do fundo (líquida de despesas, mas não de impostos) no exercício findo em 2019 foi de 5,63% (6,07% no exercício findo em 2018).

10 Concessionárias e permissionárias

2019 2018

CRTR (a) 8.615 - Corumbá (b) 3.224 3.079 Pedras (b) 905 864 Coqueiros (b) 615 1.463 Encruzo (b) 1.584 3.972

14.943 9.378

Consolidado

2019 2018

A vencer 21.058 20.928 Até 3 meses 198 278 Acima de 3 meses 1.396 4.512

22.652 25.718

Consolidado

35

11 Ativo de contrato

A segregação entre circulante e não circulante está detalhada abaixo.

CRTRVila do Serra deConde Pedras Encruzo Corumbá Ibiapaba Par int ins Total

Em 31 de dezembro de 2017 - - - - - - -

Transferência do ativo financeiro 220.283 154.212 120.737 299.541 - - 1.450.399 Impacto da adoção do CPC 45/IFRS 15 95.954 (33.857) (4.017) (26.594) - - 102.989 Receita de construção - 16.259 - - 121.690 - 137.949 Remuneração do ativo de contrato 40.863 11.807 11.884 27.753 - - 178.065 Recebimentos (56.784) (11.877) (8.402) (21.879) - - (198.685)

Em 31 de dezembro de 2018 300.316 136.544 120.202 278.821 121.690 - 1.670.717

Receita de construção - - - - 357.709 35.437 393.146 Remuneração do ativo de contrato 38.463 15.211 12.161 28.415 - - 178.005 Recebimentos (59.451) (12.438) (9.481) (22.026) - - (207.611)

Em 31 de dezembro de 2019 279.328 139.317 122.882 285.210 479.399 35.437 2.034.257

CRTEConsolidado

122.889 (51.386) - -

78.780 6.978

Tr iângulo Coqueiros

- -

546.560 109.066

- - 76.614 7.141

(98.396) (5.819)

(94.158) (5.585)

654.071 59.073

632.289 60.395

2019 2018

Circulante 217.064 207.611 Não circulante 1.817.193 1.463.106

2.034.257 1.670.717

Consolidado

36

12 Caixa restrito

(a) Como garantia da operação de compra das participações detidas pela Isolux na Jauru e na Cachoeira Paulista, conforme nota explicativa 1.1, a Companhia constitui o preenchimento da conta no Banco Bradesco e a sua totalidade está aplicado no fundo de investimento em cotas de fundos de investimentos renda fixa referenciado DI federal plus. A rentabilidade do fundo (líquida de despesas, mas não de impostos) no exercício findo em 2019 foi de 5,57% (6,02% no exercício findo em 2018).

(b) Com a entrada do recurso proveniente da emissão das debêntures e como parte das garantias da operação, a CRTE constituiu o preenchimento das contas reservas no Banco Santander e no Banco Citibank, referentes as: (i) garantias de O&M (operação e manutenção) no valor de R$ 5.050; e (ii) serviço da dívida no valor de R$ 55.350, respectivamente. Em maio de 2019 a CRTE contratou fiança bancária e liberou a conta reserva referente ao item (ii) serviço da dívida. O montante referente ao item (i) está aplicado em sua totalidade no Cash Blue fundo de investimento em renda fixa referenciado DI. A rentabilidade do fundo (líquida de despesas, mas não de impostos) no exercício findo em 2019 foi de 5,54% (5,98% no exercício findo em 2018).

13 Investimentos

(a) Movimentação dos investimentos A movimentação dos investimentos nas controladas e controladas em conjunto apresentados nas demonstrações financeiras (controladora e consolidado), é como segue:

2019 2019 2018

Fundo de investimento - Celeo Redes (a) 14.665 14.665 14.111 Fundo de investimento - CRTE (b) - 5.198 60.400

14.665 19.863 74.511

Consolidado2018

14.111 -

14.111

Controladora

2019 2019 2018

Em controladas 761.016 - - Em controladas em conjunto 1.012.600 1.012.600 970.226

1.773.616 1.012.600 970.226


914.663 947.146

1.861.809

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i. Em controladas

Serra de Vila do CeleoCRTR Corumbá Pedras Coqueiros Encruzo Par int ins Ibiapaba (a) Tr iângulo Conde Energia Total

Em 31 de dezembro de 2017 - 174.598 102.290 76.263 42.956 - - 307.456 181.744 - 885.307

Impacto da adoção do CPC 47/IFRS15 - (22.820) (26.865) (43.314) (3.861) - - 74.251 82.869 - 60.261 Aumento de capital 700 - 25.375 - - - 100 - - 50 26.235 Dividendos mínimos - - - - (2.362) - - - - - (7.032) Resultado de equivalência patrimonial (126) 16.659 (1.690) 3.812 8.835 - 62.586 29.308 30.110 - 169.157 Transferência de controle acionário - - - - - - - (411.015) (294.723) - - Recompra de ações - - - - - - - - - - (210.000) Outros - - (3.195) (6.066) (3) - - - - - (9.264)

Em 31 de dezembro de 2018 574 168.438 95.916 30.695 45.564 - 62.686 - - 50 914.663

Impacto da adoção do CPC 06/IFRS16 (299) - - - - - - - - - (299) Aumento de capital 1.000 - - - - 100 - - - - 1.190 Dividendos mínimos - (3.023) - - (3.521) - - - - - (15.666) Resultado de equivalência patrimonial 6.606 12.728 8.018 1.710 7.414 7.775 45.647 - - (223) 128.083 Transf. de participação (capital social) 108.333 - - - - - (108.333) - - - 69.879 Recompra de ações - - - - - - - - - - (255.785) Outras reservas de capital - - - - - - - - - - 3.099 Dividendos adicionais - - - - - - - - - - (14.010) Transf. controlada p/ contro. em conjunto - - - - - - - - - - (70.276) Prejuízos acumulados - - - - - - - - - (4.759) (4.759) Outros - - - - - - - - - - (35) Transferência para passivo a descoberto - - - - - - - - - 4.932 4.932

Em 31 de dezembro de 2019 116.214 178.143 103.934 32.405 49.457 7.875 - - - - 761.016

- 10 (4.670) - 19.663 -

CRTE CRE

- -

- -

(9.122) - 38.409 -

- 69.879

510.731 10

- - - 90

705.738 - (210.000) -

- -

(14.010) - (70.276)

- -

272.990 -

- (35)

- -

(252.983) (2.802) - 3.099

-

38

ii. Em controladas em conjunto

CachoeiraCaiuá Br ilhante Br ilhante II Jauru Paulis ta CRE Total

Em 31 de dezembro de 2017 58.322 165.513 14.411 98.072 - - 625.884

Impacto da adoção do CPC 47/IFRS15 14.228 (508) (343) 15.261 - - 189.907 Redução de capital - - - - - - (36.721) Dividendos mínimos (1.379) (6.094) (2.216) (1.665) - - (14.978) Resultado de equivalência patrimonial 5.806 13.338 2.502 4.626 - - 42.151 AFAC - - - - - - 36.642 Aquisição de participação - - - 58.525 68.033 - 126.558 Alocação do valor justo - - - (31.852) 9.841 - (22.011) Outros - - - (286) - - (286)

Em 31 de dezembro de 2018 76.977 172.249 14.354 142.680 77.874 - 947.146

Alocação do valor justo - - - 18.614 9.379 - 27.993 Dividendos mínimos (1.173) - (1.580) (869) (4.900) (2.572) (21.056) Dividendos recebidos - - - (2.625) (2.336) - (4.961) Resultado de equivalência patrimonial 4.938 (2.046) 3.261 3.887 10.316 10.830 74.357 Transferência ativo mantido para venda - - - 26.672 - - 26.672 Transferencia de participação para CRE - - - (72.978) - - (72.978) Transf. controlada p/ contro. em conjunto - - - - - 61.810 61.810 Transferência ativo mantido para venda - - - - - (26.672) (26.672) Outros - - - 287 - - 287

Em 31 de dezembro de 2019 80.742 170.204 16.035 115.669 90.334 43.396 1.012.600

-

- 36.643 - -

131.823 331.193

- -

- (36.720) (2.103) (1.520) 9.479 6.401

IMTE Cantareira

118.028 171.538

6.418 154.852

- - - -

- -

140.683 355.541

11.238 31.933 - -

- - - -

(2.378) (7.584) - -

-

39

(b) Informações financeiras resumidas das controladas

Em 31 de dezembro de 2019

Em 31 de dezembro de 2018

At ivo não Pass ivo não Patr imônio Lucrocirculante circulante líquido líquido

CRTE 760.931 609.323 272.990 38.409 CRTR 1.147.669 827.759 116.214 6.606 Corumbá 266.212 103.246 178.143 12.728 Pedras 127.814 43.089 103.934 8.018 Coqueiros 56.272 24.676 32.405 1.710 Encruzo 115.627 59.258 49.458 7.414 Parintins 35.437 7.283 7.875 7.775

25.999 6.790 11.921 11.112

At ivo Pass ivo

14.231 21.142

circulante circulante

246.099 124.717 224.846 428.542 31.131 15.954

1.986 22.265

LucroAt ivo não Pass ivo não Patr imônio (prejuízo)circulante circulante líquido líquido

CRTE 865.936 668.753 510.696 19.663 CRTR 26.303 - 574 (126) CRE - - 10 - Corumbá 260.650 108.695 168.438 16.659 Pedras 125.374 42.126 95.916 (2.576) Coqueiros 55.483 25.115 30.695 3.534 Encruzo 115.766 61.929 45.565 8.836 Serra de Ibiapaba 121.690 42.731 62.686 62.586

10 -

At ivo Pass ivocirculante circulante

437.955 124.442

11.228 10.901 15.993 24.265 4.312 20.585

22.454 48.183

45.971 29.488 29.619 16.951

40

(c) Informações financeiras resumidas das controladas em conjunto A tabela a seguir resume as informações financeiras das controladas em conjunto, ajustadas pelos ajustes de valor justo na data da aquisição e diferenças nas políticas contábeis. A tabela também concilia o valor contábil da participação da Companhia.

Em 31 de dezembro de 2019 Balanço patrimonial

Demonstração do resultado


Caixa e equivalentes de caixa 1.780 15.845 4.813 3.418 55 89 28.366 Títulos e valores mobiliários 2.188 - - 1.929 22.237 - 90.808 Ativo de contrato 20.072 41.305 4.147 79.186 31.647 - 321.725 Outros ativos 4.935 8.688 790 21.228 10.388 31.193 98.984

At ivo circulante 28.975 65.838 9.750 105.761 64.327 31.282 539.883

Ativo de contrato 254.895 391.277 27.913 561.127 188.377 - 3.311.036 Títulos e valores mobiliários 7.661 4.029 - 12.787 21.132 - 83.422 Investimentos - - - - - 120.341 120.341 Outros ativos 761 3.375 - 3.971 1.222 - 10.817

At ivo não circulante 263.317 398.681 27.913 577.885 210.731 120.341 3.525.616

Fornecedores 9.301 665 9 1.106 407 18 57.909 Financiamentos 7.584 10.073 - 28.149 17.953 - 125.846 Dividendos a pagar 9.068 36.662 3.098 2.634 9.608 5.144 89.873 Outros passivos 3.379 5.174 276 18.357 4.535 59.669 115.851

Pass ivo circulante 29.332 52.574 3.383 50.246 32.503 64.831 389.479

Financiamentos 49.958 42.034 - 155.969 69.609 - 903.695 PIS e COFINS diferidos 23.260 15.871 1.163 50.181 6.643 - 269.200 IRPJ e CSLL diferidos 31.419 13.632 983 67.153 23.939 - 379.844 Outros passivos - - - 456 349 - 30.978

Pass ivo não circulante 104.637 71.537 2.146 273.759 100.540 - 1.583.717

Patr imônio líquido 158.323 340.408 32.134 359.641 142.015 86.792 2.092.303

Participação no patrimônio 51% 50% 50% 33% 50% 50%

Alocação do valor justo - - - - 19.220 - 19.220 Outros ajustes (3) - (32) (3.014) 106 - (2.943) 1 1 Invest imento na Companhia 80.742 170.204 16.035 115.668 90.334 43.396 1.012.600

IMTE Cantareira

2.361 5 4.207 60.247

8.788 14.871

507.775 78.350

42.273 200.445 - 30.173

161.074 870.024

40.451

5.220 19.241

73.485 83.125

355.541

9.504 12.258

77 1.411 -

459.428 1.467.320

46.009 394 13.468 48.619

275.848 697.142

51% 51%

140.683

50.979 182.971

447.486 1.439.961 10.531 27.282

-

34.907 110.461

131.631

- - 1 (1)


Receita operacional líquida 25.011 11.879 6.803 53.499 36.475 21.735 344.504 Custos e despesas operacionais (5.480) (10.321) (204) (15.936) (4.250) (74) (47.297) Receita de juros 657 632 184 1.459 2.311 4 10.861 Despesa de juros (5.214) (5.481) (4) (20.810) (12.641) (5) (102.552) Despesa com IRPJ e CSLL (5.291) (800) (257) (7.121) (1.667) - (55.775)

Lucro (prejuízo) do exercício 9.683 (4.091) 6.522 11.091 20.228 21.660 149.741

Participação no resultado 51% 50% 50% 33% 50% 50%

Outros ajustes - - - 227 202 - 429 1 Resultado de equivalência 4.938 (2.046) 3.261 3.887 10.316 10.830 74.357

42.658 146.444 (5.672) 1.029 4.585

(8.358) (32.281) (7.622) (50.775)

22.035 62.613

- -

11.238 31.933

(5.360)

IMTE Cantareira

51% 51%

41

Em 31 de dezembro de 2018 Balanço patrimonial

Demonstração do resultado

Como a Cachoeira Paulista foi adquirida em 26 de dezembro de 2018, a Companhia não reconheceu resultado de equivalência. Também não foi reconhecido o resultado de equivalência adicional da Jauru, uma vez que essa participação adicional de 16,5% foi adquirida na mesma data.

CachoeiraCaiuá Br ilhante Br ilhante II Jauru Paulis ta Total

Caixa e equivalentes de caixa 1.128 8.226 2.552 4.829 303 17.340 Títulos e valores mobiliários 2.721 - - 8.460 17.084 75.803 Ativo de contrato 19.208 43.568 3.804 75.930 68.325 349.060 Outros ativos 3.414 11.266 866 20.770 9.415 68.341

At ivo circulante 26.471 63.060 7.222 109.989 95.127 510.544

Ativo de contrato 250.235 427.460 25.773 575.315 185.125 3.298.243 Títulos e valores mobiliários 7.307 4.418 - 8.731 16.673 76.207 Outros ativos 766 3.208 - 3.978 1.222 11.785

At ivo não circulante 258.308 435.086 25.773 588.024 203.020 3.386.235

Fornecedores 9.218 735 9 752 374 60.876 Financiamentos 7.615 11.191 - 30.455 35.743 144.561 Dividendos a pagar 6.768 52.662 2.052 11.854 3.512 82.919 Outros passivos 3.131 5.561 233 13.006 5.276 59.397

Pass ivo circulante 26.732 70.149 2.294 56.067 44.905 347.753

Financiamentos 57.028 51.796 - 175.294 83.988 991.627 PIS e COFINS diferidos 23.147 17.193 1.079 53.217 6.757 271.069 IRPJ e CSLL diferidos 26.932 14.509 912 58.502 25.529 331.452 Outros passivos - - - 3.749 902 35.602

Pass ivo não circulante 107.107 83.498 1.991 290.762 117.176 1.629.750

Patr imônio líquido 150.940 344.499 28.710 351.184 136.066 1.919.276

Participação no patrimônio 51% 50% 50% 50% 50%

Alocação do valor justo - - - (31.852) 9.841 (22.011) Outros ajustes (2) (1) (1) (1.060) - (1.066) 1 Invest imento na Companhia 76.977 172.249 14.354 142.680 77.874 947.146

439.018 1.395.317 12.402 26.676 1.361 1.250

5.251 42.287

8.692 13.918

47.347 161.328

(2)

131.823 331.193

301

33.403 104.822

13.228 46.329 3.090

14.002 18.188

76.946 70.660

91.342 532.179 40.609 32.755

3.162

452.781 1.423.243

- - -

51% 51%

258.476 649.401

172.313

IMTE Cantareira

1

2.981

46.626

129.067

- 30.951

164.706 864.510

CachoeiraCaiuá Br ilhante Br ilhante II Jauru Paulis ta Total

Receita operacional líquida 26.810 44.157 5.395 52.269 43.819 352.924 Custos e despesas operacionais (4.785) (10.466) (311) (10.180) (21.741) (115.744) Receita de juros 578 1.016 118 1.843 2.027 9.685 Despesa de juros (5.595) (6.231) (4) (22.544) (16.534) (121.230) Despesa com IRPJ e CSLL (5.624) (1.800) (194) (7.369) (177) (30.020)

Lucro do exercício 11.384 26.676 5.004 14.019 7.394 95.615

Participação no resultado 51% 50% 50% 50% 50% 4

Outros ajustes - - - (2.384) (3.697) (6.082) 1 Resultado de equivalência 5.806 13.338 2.502 4.626 - 42.151

41.972 138.502 (7.732)

957 3.146

9.479 6.401

IMTE Cantareira

51% 51%

- (1)

(8.774) (61.548) (7.836) (7.020)

18.587 12.552

(60.529)

42

14 Direito de uso e passivo de arrendamento O Grupo possui contrato de arrendamento referente ao imóvel da Companhia com duração de 5 anos e dos terrenos do parque fotovoltaico das geradoras com duração de 35 anos. O Grupo descontou os pagamentos de arrendamento utilizando a taxa incremental média ponderada de 10%.

(a) Direito de uso

(b) Passivo de arrendamento


O vencimento das parcelas do passivo de arrendamento está detalhado abaixo:

Imóvel Total Terrenos Total

Em 31 de dezembro de 2018 - - - -

Adoção inicial em 1° de janeiro de 2019 9.423 15.847 5.502 21.349 Depreciação (942) (1.002) (162) (1.164) Remensuração do contrato 467 466 214 680

Em 31 de dezembro de 2019 8.947 15.311 5.554 20.865

-

6.364

Controladora ConsolidadoTerrenos

-

6.424 (59)

Imóvel Total Terrenos Total

Em 31 de dezembro de 2018 - - - -

Adoção inicial em 1° de janeiro de 2019 9.423 15.847 5.801 21.648 Juros 851 1.058 607 1.665 Contraprestação paga (1.027) (1.487) (647) (2.134) Remensuração do contrato 442 442 214 656

Em 31 de dezembro de 2019 9.689 15.860 5.975 21.835

Controladora ConsolidadoTerrenos

-

6.424 207

(460) -

6.171

2019 2019 2018

Circulante 1.760 2.298 - Não circulante 14.100 19.537 -

15.860 21.835 -

Consolidado2018

- -

-

Controladora

2019

Menos de um ano 2.578 Entre um e cinco anos 14.412 Mais de cinco anos 4.845

21.835

43

15 Imobilizado

(a) Movimentação na controladora

As adições no exercício referem-se substancialmente as adições de máquinas e equipamentos para o imóvel da sede da Companhia.

(b) Movimentação no consolidado

As principais adições no exercício referem-se a construção do parque fotovoltaico das Geradoras.

Máquinas Móveis ee Equip. utens ílios Total

Em 31 de dezembro de 2017 1.063 328 5.027

Adições 1.658 3 1.678 Depreciação (262) (62) (479)

Em 31 de dezembro de 2018 2.459 269 6.185

Adições 3.992 1.082 5.109 Depreciação (423) (80) (659)

Em 31 de dezembro de 2019 6.029 1.270 10.635

ControladoraTerrenos eEdificações Veículos

(155) -

3.447 10

25 10

3.595 41

7 10

(155) (2)

3.317 18

Máq. e Móveis e Bens em Adto. aequip. utens ílios construção fornecedor Total

Em 31 de dezembro de 2017 13.510 328 - - 17.474

Adições 1.658 3 6.964 19.339 27.981 Alienações - - - - (41) Depreciação (262) (62) - - (479)

Em 31 de dezembro de 2018 14.906 269 6.964 19.339 44.935

Adições 4.168 1.082 611.185 16.613 633.083 Depreciação (423) (80) - - (659)

Em 31 de dezembro de 2019 18.652 1.270 618.149 35.952 677.359

ConsolidadoTerrenos eEdificações Veículos

3.595 41

3.447 10

25 10

7 10 - (41)

(155) -

(155) (2)

3.317 18

44

16 Fornecedores

(a) Veja nota explicativa 30 (e).

17 Financiamentos, empréstimos e notas promissórias

(a) Características dos financiamentos

i. Notas promissórias (NP) A Serra de Ibiapaba emitiu notas promissórias no dia 31 de julho de 2019 destinadas à gestão ordinária de seus negócios, por meio de pagamentos futuros e/ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionadas aos investimentos para a construção, operação e manutenção das suas instalações de transmissão de energia elétrica. Foram emitidas 76 notas promissórias com o valor nominal de R$ 5.000. O valor total captado foi de R$ 380.000. e será paga em uma única parcela na data do vencimento no dia 29 de janeiro de 2021.

2019 2019 2018

Materiais e serviços 1.375 56.209 20.859 Parte relacionada (a) 4.479 45.293 9.351

5.854 101.502 30.210


5.155 1.002

6.157

2019 2018

NP 388.430 - BNB 313.797 -

BNDES B 49.909 55.908 BNDES C 3.808 4.513

Safra 5.157 5.110 BNDES A 7.553 9.025 BNDES B - 657

Safra 17.524 16.067 BNDES A 8.156 9.904 BNDES B - 510 BNDES A 23.145 26.293 BNDES B 5.561 6.317 BNDES C 291 330

823.331 134.634 918.843

Encruzo42.400 2,42% + TJLP 15/02/202710.200 2,02% 15/02/2027

481 TJLP 15/02/2027

Coqueiros 22.793 2,58% + TJLP 15/07/20246.063 4,50% 15/09/2019

Pedras20.074 2,21% + TJLP 15/10/20246.931 4,50% 15/10/2019

16.000 4,78% 15/07/2023

Corumbá65.948 2,28% + TJLP 15/01/202825.641 3,50% 15/04/20235.000 4,78% 15/07/2023

380.000 108,5% do CDI 29/01/2021317.312 TFC e JBF a taxa 2,5707% 15/01/2039

Valor Encargos ConsolidadoCaptado anuais Vencimento

CRTR

45

ii. Banco do Nordeste do Brasil (BNB) No dia 20 de dezembro de 2018 as Geradoras assinaram contrato de financiamento com o Banco do Nordeste do Brasil, destinado à construção do empreendimento fotovoltaico. Os juros remuneratórios são pagos trimestralmente entre dezembro de 2018 a julho de 2022 e mensalmente a partir de agosto de 2022, juntamente com as prestações do principal, até a data do vencimento em janeiro de 2039.

iii. BNDES Refere-se aos contratos de financiamentos entre as controladas concessionárias de transmissão e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinados a implementação da construção do empreendimento. Os subcréditos A são destinados às obras civis, os subcréditos B são destinados à aquisição de máquinas e equipamentos e o subcrédito C são destinados a investimentos sociais não contemplados no licenciamento ambiental e/ou nos programas socioambientais.

iv. Safra Em julho de 2018 as controladas Pedras e Corumbá captaram com o banco Safra o montante de R$ 16.000 e R$ 5.000, respectivamente, para capital de giro.

46

(b) Movimentação dos financiamentos, empréstimos e notas promissórias

Banco doNordeste Total

Pedras Coqueiros Encruzo Corumbá Pedras

Em 31 de dezembro de 2017 - 11.943 12.793 36.736 - - 128.691

Captação - - - - 5.000 16.000 21.000 Custo de transação - - - - - - - Juros - 1.147 1.001 3.062 110 67 10.632 Amortização - principal - (2.323) (2.440) (3.945) - - (15.862) Amortização - juros - (1.005) (949) (2.912) - - (9.827)

Em 31 de dezembro de 2019 - 9.762 10.405 32.941 5.110 16.067 134.634

Captação 317.312 - - - - - 697.312 Custo de transação (4.760) - - - - - (5.806) Juros 2.064 664 791 2.578 294 2.248 22.761 Amortização - principal - (2.202) (2.281) (4.031) - - (15.706) Amortização - juros (1.018) (670) (759) (2.491) (247) (792) (10.349) Amortização - custo de transação 199 - - - - - 485

Em 31 de dezembro de 2019 313.797 7.553 8.156 28.997 5.157 17.524 823.331

CRTR Corumbá

- 67.219

- -

ConsolidadoNotas

BNDES Safra GiroPromissór ias

- (4.961)

- 60.349

380.000 -

- - - 5.245 - (7.154)

- (4.372) 286 -

388.430 53.717

(1.046) - 9.190 4.932

- (7.192)

47


O vencimento das parcelas reconhecidas no não circulante está detalhado abaixo:

(c) Cláusulas de garantias (covenants) As notas promissórias e os financiamento com o BNB e com o BNDES possuem cláusula (as principais estão citadas a seguir) de vencimento antecipado, exigindo o imediato pagamento da dívida, caso a Companhia:

(c.1) Notas promissórias Descumprimento, pela Companhia ou a avalista (Celeo Redes), de qualquer obrigação

pecuniária relativa às notas promissórias, sem que tal descumprimento seja sanado em até dois dias úteis;

Caso a nota promissórias seja declarada inválida, nula, ineficaz ou inexequível por decisão judicial;

Caso: (i) ocorra a extinção, encerramento das atividades, liquidação ou dissolução da Companhia e/ou da avalista, (ii) seja declarada a falência da Companhia ou da avalista, (iii) seja formulado pedido de autofalência, por parte da Companhia ou da avalista ou seja formulado pedido de falência, por terceiros, em face da Companhia ou da avalista;

Transformação da Companhia em outro tipo societário, nos termos dos artigos 220 a 222 da Lei das Sociedades por ações;

Cancelamento, revogação ou extinção das concessões, licenças, alvarás, indispensáveis para a exploração dos serviços de transmissão de energia elétrica pela Companhia. As notas promissórias contam com garantia fidejussória representada pelo aval da Companhia.

2019 2018

Circulante 17.994 15.979 Não circulante 805.337 118.655

823.331 134.634

Consolidado

2019

Em 2021 430.280 Em 2022 49.758 Em 2023 59.647 Em 2024 62.478 A partir de 2025 203.174

805.337

48

(c.2) BNB Deixe de cumprir qualquer obrigação estabelecida no contrato e não sanada no prazo de 5

(cinco) dias úteis para as obrigações precuniárias ou 30 (trinta) dias corridos para as obrigações pecuniárias;

Sofra protesto de dívida líquida e certa, superior a R$ 5.000; Uma vez efetivada sua entrada em operação comercial, suspender suas atividades por mais de

60 (sessenta) dias; Venha a ser declarada impedido, por normas do Banco Central do Brasil, de participar de

operações de crédito; Remova os bens financiados, bem como gravar, alienar, arrendar, ceder, transferir de qualquer

forma em favor de terceiros os bens financiados ou os imóveis nos quais tenham sido incorporados, exceto para a constituição de garantias em favor dos bancos que irão emitir a Fiança Bancária;

Peça recuperação judicial, ou for decretada a sua falência; e Altere o controle acionário sem prévia e expressa anuência do BNB.

(c.3) BNDES Não constituir, sem a prévia autorização do BNDES, (i) penhor ou gravame sobre os direitos

creditórios a serem dados em garantia ao BNDES, (ii) não constituir garantias de qualquer espécie, em operações com outros credores, sem que as mesmas garantias sejam oferecidas ao BNDES e (iii) não realizar a distribuição de dividendos superior ao estabelecido no estatuto social;

Cumprir as obrigações estabelecidas no contrato de concessão; e Manter, durante todo o período de amortização do contrato, o Índice de Cobertura do Serviço

da Dívida (ICSD) e o Índice de Capitalização (Patrimônio Líquido / Ativo Total) de no mínimo 1,3 para O ICSD e 0,3 para o Índice de Capitalização. Em 31 de dezembro de 2019, o Grupo estava em conformidade com as cláusulas de garantias das notas promissórias e financiamentos.

18 Debêntures A controlada CRTE emitiu debêntures no dia 18 de dezembro de 2018 destinados ao: (i) pagamento integral dos financiamentos vigentes nas controladas Triângulo e Vila do Conde; (ii) realização de contratos de mútuos intercompany; (iii) e distribuição de recursos para a Companhia. O valor total captado foi de R$ 565.000 e o recurso entrou na Companhia no dia 24 de dezembro de 2018. Sobre o saldo principal da dívida incidem juros CDI + 0,75% ao ano. Os Juros Remuneratórios serão pagos semestralmente, no dia 15 dos meses de maio e novembro de cada ano, sendo o primeiro pagamento em 15 de maio de 2019 e o último na data de vencimento em 15 de maio de 2023. O Valor Nominal Unitário das Debêntures será amortizado em 10 (dez) parcelas semestrais e consecutivas, a partir do 6º (sexto) mês (inclusive) contado da data de emissão, no dia 15 dos meses de maio e novembro, de cada ano, sendo o primeiro pagamento em 15 de maio de 2019 e o último na data de vencimento em 15 de maio de 2023. A movimentação das debêntures está detalhada abaixo.

49


O vencimento das parcelas reconhecidas no não circulante está detalhado abaixo:

As debêntures possuem cláusulas restritivas “covenants” não financeiras e financeiras de vencimento antecipado, incluindo o cumprimento de determinados indicadores financeiros durante a sua vigência. As principais cláusulas de vencimento antecipado estão descritas a seguir: Inadimplemento, pela Companhia, de qualquer obrigação pecuniária relativa às debêntures

e/ou prevista na escritura; Qualquer forma de transferência ou qualquer forma de cessão ou promessa de cessão a

terceiros; Liquidação, dissolução, extinção, pedido de recuperação judicial e declaração de falência da

Companhia e/ou das controladas; A Companhia deixar de ser uma sociedade por ações;

CRTE CRTE

Em 31 de dezembro de 2017 - -

Captação 565.000 565.000 Custo de transação (23.068) (23.068) Juros 406 406 Amortização - custo de transação 11 11

Em 31 de dezembro de 2018 542.349 542.349

Juros 36.910 36.910 Amortização - principal (61.020) (61.020) Amortização - juros (33.698) (33.698) Amortização - custo de transação 2.740 2.740 Custo de transação - baixa do saldo 8.614 8.614

Em 31 de dezembro de 2019 495.895 495.895

Consolidado

2019 2018


495.895 542.349

Consolidado

2019

Em 2021 48.143 Em 2022 49.803 Em 2023 330.363

428.309

50

Distribuição de dividendos superior ao mínimo obrigatório caso esteja inadimplente com a escritura; Aumento de capital nas controladas acima de R$ 5.000 sem a prévia anuência dos

debenturistas;

Descumprimento dos seguintes índices financeiros (a) Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) de no mínimo 1,05 mais de 2 (duas) vezes consecutivas ou 3 (três) vezes alternadas ou (b) Dívida Líquida/EBITDA ajustado consolidado inferior ou igual a 3,50 para o exercício findo em 31 de dezembro de 2019. Em 31 de dezembro de 2019, a CRTE estava em conformidade com as cláusulas estabelecidas na escritura das debêntures.

19 PIS e COFINS diferidos

A segregação entre circulante e não circulante está demonstrado a seguir:

Os encargos são apurados sobre o ativo de contrato e são registrados contabilmente pelo Grupo.

20 Imposto de renda e contribuição social diferidos

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são diferenças temporárias e são reconhecidos sobre os ajustes relacionados a contabilização do ativo de contrato.

2019 2018

PIS 25.974 20.512 COFINS 121.003 94.857

146.977 115.369

Consolidado

2019 2018


146.977 115.369

Consolidado

2019 2018

Imposto de renda 188.673 163.751 Contribuição social 67.924 58.950

256.597 222.701

Consolidado

51

21 ICMS a recolher No dia 7 de janeiro de 2019 as Geradoras obtiveram do Governo do Estado do Piauí o credenciamento para operar no amparo do regime especial previsto no Decreto n° 13.500, de 23 de dezembro de 2008. O objeto desse decreto consite no diferimento do lançamento e do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido relativamente ao diferencial de alíquota incidente nas operações de aquisição interestadual e de importação do exterior de máquinas, equipamentos e materiais destinados à captação, geração e transmissão de energia solar ou eólica, para incorporação ao ativo imobilizado de estabelecimentos beneficiários. O ICMS será pago no momento da desincorporação dos bens do ativo imobilizado ou até 31 de dezembro de 2034, o que ocorrer primeiro.

22 Passivos contingentes

(a) IMTE

i. Arbitragem A IMTE está em processo de arbitragem com a Elecnor do Brasil Ltda. (Elecnor). A Elecnor foi a empresa responsável pela construção das instalações das linhas de transmissão da Companhia e alega que os custos adicionais que teve para concluir o empreendimento foram de responsabilidades da Companhia. Um perito independente foi contratado para apurar o valor desses custos adicionais e chegou-se no montante de R$ 45.506. O valor está registrado na rubrica de fornecedores. No dia 4 de setembro de 2017 a Elecnor protocolou na Câmara de Conciliação, Medição e Arbitragem CIESP/FESP requerimento de instauração de processo arbitral contra a IMTE, pleiteando o aditivo contratual referente aos custos adicionais. No dia 22 de maio de 2018 a IMTE e a Elecnor assinaram o Termo de Arbitragem. Após alegações por ambas as partes, no dia 20 de dezembro de 2018 o Tribunal Arbitral emitiu a ordem processual, por meio da qual (i) deferiu a produção de prova oral requerida pelas partes; (ii) esclareceu que a audiênciade instrução será oportunamente designada; e (iii) determinou que as partes apresentem seus rois de testemunhas. Nos dias 12 e 13 de junho de 2019 ocorreu a audiência de instrução para discussão dos pleitos das Partes. Além das questões preliminares, foram discutidos os aspectos técnicos dos pleitos formulados pela Elecnor. Após a audiência, ficou estabelecido que as partes deveriam, em conjunto, nomear um perito técnico para produção de prova técnico-pericial em suporte aos pleitos de parte a parte, sendo este indicado pelas partes no dia 30 de setembro de 2019 para atuar no processo. Em 31 de dezembro de 2019 o processo continua em andamento, sem alteração significativa até a data de emissão destas demonstrações financeiras.

52

ii. Desconto da parcela variável

A IMTE entrou com ação contra a ANEEL e a ONS com o objetivo de suspender a realização dos descontos a título de parcela aariável por atraso na entrada em operação. Em 31 de dezembro de 2019 o valor em risco é de R$ 4.283 e foi avaliada pela administração e suportada pelos assessores jurídicos como risco de perda possível.

iii. Servidão administrativa A IMTE indeniza os proprietários por onde a linha de transmissão vai ser construída. Inicialmente a IMTE atribui o valor da indenização que é reconhecida inicialmente como custo do empreendimento. Caso o proprietário não concorde com o valor da indenização, ele aciona juridicamente a IMTE. Em 31 de dezembro de 2019 o valor em risco é de R$ 747 e foi avaliada pela administração e suportada pelos assessores jurídicos como risco de perda possível. Caso esse valor seja pago aos proprietários, a Companhia pode pedir à ANEEL a reabertura do processo de unitização e incluir esses gastos como custo do empreendimento.

(b) Caiuá

i. Arbitragem A Caiuá está em processo de arbitragem com a Elecnor do Brasil Ltda. (Elecnor). A Elecnor foi a empresa responsável pela construção das instalações das linhas de transmissão da Caiuá e alega que os custos adicionais que teve para concluir o empreendimento foram de responsabilidades da Caiuá. Um perito independente foi contratado para apurar o valor desses custos adicionais e chegou-se no montante de R$ 20.446. A administração da Caiuá entende que o valor da provisão reconhecida na linha de fornecedores reflete esses custos adicionais. No dia 4 de setembro de 2017 a a Elecnor protocolou na Câmara de Conciliação, Medição e Arbitragem CIESP/FESP requerimento de instauração de processo arbitral contra a Caiuá, pleiteando o aditivo contratual referente aos custos adicionais. No dia 23 de fevereiro de 2018 a Companhia e a Elecnor assinaram o Termo de Arbitragem. Após alegações por ambas as partes, no dia 21 de novembro de 2018 o Tribunal Arbitral emitiu a ordem processual, por meio da qual (i) designou a audiência de instrução para o primeiro trimestre de 2019; e (ii) estabeleceu prazo para que as partes apresentassem conjuntamente o cronograma com a ordem de oitiva das testemunhas para avaliação e aprovação do Tribunal Arbitral. Nos dias 18 e 19 de junho ocorreram as audiências arbitrais para discussão de questões preliminares envolvendo a suposta vinculação dos pareceres. No dia 15 de setembro de 2019 o Tribunal Arbitral emitiu Ordem Processual, determinando que as partes apresentem suas alegações finais sobre a questão preliminar. No dia 22 de novembro de 2019 as partes apresentaram as alegações finais. A informação atualizada encontra-se na nota explicativa 33 de eventos subsequentes.

53

ii. Desconto da parcela variável

A Caiuá entrou com ação contra a ANEEL e a ONS com o objetivo de suspender a realização da suspensão do pagamento da RAP referente ao período que a subestação de Santa Quitéria ficou indisponível. O valor em risco é de R$ 7.858 e foi avaliada pela administração e suportada pelos assessores jurídicos como risco de perda possível.

(c) Cantareira

i. Arbitragem A Cantareira está em processo de arbitragem com a Elecnor do Brasil Ltda. (Elecnor). A Elecnor foi a empresa responsável pela construção das instalações das linhas de transmissão da Cantareira e alega que os custos adicionais que teve para concluir o empreendimento são de responsabilidades da Cantareira. No dia 2 de fevereiro de 2019 a Elecnor protocolou no Centro de Arbitragem e Medição da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CAM-CCBC) requerimento de instauração de arbitragem contra a Cantareira, pleiteando o montante inicial de R$ 50.000. No dia 24 de julho de 2019 as partes assinaram o Termo Arbitral. No dia 2 de dezembro de 2019 foi expedida a Ordem Processual, em que foi aberto prazo com vencimento em 17 de janeiro de 2020 para que as partes, conjuntamente, apresentem os pontos controvertidos em petição e, individualmente, especifiquem as provas que desejam produzir. Na data destas demonstrações financeiras, o processo encontra-se na fase de esclarecimento pelas partes e, segundo a administração da Companhia, este valor pleiteado não reflete o eventual desfecho da arbitragem.

(d) Encruzo

ii. Riscos socioambientais A Encruzo é ré em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público sob o argumento de que a Encruzo Novo não teria implementado, durante o processo de licenciamento ambiental, medidas necessárias para identificar e mitigar impactos socioambientais advindos da construção da LT 230 kV Miranda - Encruzo Novo. Em 31 de dezembro de 2019 o valor em risco é de R$ 600 (R$ 600 em 31 de dezembro de 2018) e foi avaliado pela administração e suportado pelos assessores jurídicos como risco de perda possível.

54

23 Patrimônio líquido

(a) Capital social Em setembro de 2019 o acionista aumentou capital social na Companhia no montante de R$ 53.659 (53.659.000 ações). Em 31 de dezembro de 2019 o capital social subscrito e integralizado da Companhia é de R$ 990.655 (R$936.996 em 31 de dezembro de 2018), divididos em 990.655.028 (936.995.627 em 31 de dezembro de 2018) ações ordinárias nominativas e com valor nominal de R$1,00 por ação. A Celeo Redes S.L detém 100% das ações da Companhia.

(b) Reserva de lucros

i. Reserva legal Constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício, com conformidade com o artigo 193 da Lei 6.404/76.

ii. Reserva de lucros a realizar Refere-se ao impacto da adoção do CPC 47 nas controladas e controladas em conjunto conforme divulgado na nota explicativa 13.

iii. Reserva de retenção de lucros Constituída com o lucro líquido após as destinações para a reserva legal e os dividendos mínimos obrigatórios, mediante aprovação dos acionistas.

(c) Dividendo adicional proposto Constituída com o lucro líquido após as destinações para a reserva legal e os dividendos mínimos obrigatórios, mediante aprovação dos acionistas.

(d) Dividendos a pagar (dividendos mínimos obrigatórios) O estatuto social da Companhia determina que os acionistas terão direito, em cada exercício social, aos dividendos mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido ajustado, na forma do artigo 202 da lei 6.404/76.

55

24 Receita operacional líquida

(a) Aumento em relação ao ano anterior devido a construção da linha de transmissão da Serra de Ibiapaba e da Parintins.

(b) Refere-se a receita de prestação de serviços administrativos e de gestão de operação e manutenção das linhas de transmissão.

(c) A Parcela variável é o desconto, previsto no contrato de concessão e em resolução normativa da ANEEL, na RAP das transmissoras em função da indisponibilidade ou restrição operativa da instalações integrantes da Rede Básica sob a responsabilidade da transmissora.

25 Serviços de terceiros

(a) Custos operacionais

2019 2019 2018

Receita de construção (a) - 393.146 137.948 Remuneração do ativo de contrato - 207.780 203.990 Receita de operação e manuntenção - 36.816 34.921 Compartilhamento de infraestrutura - 1.537 1.594 Pretação de serviços (b) 23.700 8.383 10.136 Parcela variável (c) - (6.420) (4.054)

Receita bruta 23.700 641.242 384.535

PIS e COFINS correntes (2.192) (20.025) (19.244) PIS e COFINS diferidos (a) - (33.651) (11.450) ISS (903) (903) (990) Encargos setoriais - (10.219) (9.485)

Deduções da receita (3.095) (64.797) (41.169)

20.605 576.444 343.366

- (990) -

(3.179)

21.816

- -

24.995 -

24.995

(2.189)


- -

2019 2019 2018

Manutenção das instalações de transmissão (i) - (20.770) (58) Indenização de seguro (i) - 8.748 - Serviço de operação e manutenção - - - Contrato de compartilhamento de instalação - (902) (180) Seguros - (611) - Materiais - (896) - Manutenção de faixa - (560) (372) Serviços de telecomunicação das operações (1.011) (1.011) (990) Manutenção de softwares (833) (833) (652) Consultorias técnicas (214) (329) (205) Vigilância e segurança - (1.137) (1.130) Diversos (173) (1.808) (698)

(2.231) (20.109) (4.285)

- - - -

(990) (652)

- - -


(63) - (74)

(1.779)

56

i. Refere-se aos custos que o Grupo teve para reparo e manutenção das suas linhas de transmissão. Parte substancial desses custos refere-se ao sinistro ocorrido no transformador da controlada Triângulo no valor total de R$ 10.534. O Grupo acionou o seguro e foi indenizada no valor de R$ 8.748, sendo este valor integralmente recebido em 2019.

(b) Despesas operacionais

26 Custo de construção

(a) Refere-se à construção da linha de transmissão, conforme divulgado na nota explicativa 1.1.

(b) Refere-se à construção do reforço conforme citado na nota explicativa 1.1 iii (a).

27 Outros - despesas operacionais

2019 2019 2018

Serviços de gerenciamento Celeo Espanha (5.413) (5.413) (5.010) Consultorias (5.445) (5.445) (6.162) Diversos (664) (2.814) (1.358)

(11.522) (13.672) (12.530)

(5.010) (6.162)

(378)


(11.550)

2019 2018

Serra de Ibiapaba (a) (237.151) (16.331) Parintins (a) (20.336) - Pedras (b) - (24.172)

(257.487) (40.503)

Consolidado

2019 2019 2018

Contingências - pagamento (3.818) (3.818) - Arrendamento - depreciação (1.002) (1.164) - Passagens e hospedagens (1.843) (1.843) (1.256) Tributos (1.024) (4.229) (1.937) Diversos (4.475) (7.097) (6.303)

(12.162) (18.151) (9.496)

-


- (1.256) (1.937) (4.116)

(7.309)

57

28 Receitas (despesas) financeiras líquidas

29 Imposto de renda e contribuição social

2019 2019 2018

Rendimento de aplicação financeira 908 13.853 7.555 Outras receitas 792 1.054 920

Receitas financeiras 1.700 14.907 8.475

Juros - notas promissórias e financiamento - (22.761) (30.914) Juros - debêntures - (36.910) (406) Juros - mútuo (3.556) (3.556) (4.679) Variação cambial (3.754) (3.754) (9.851) Juros - arrendamento (1.058) (1.665) - Custo de transação - notas promissórias e debêntures - (3.225) (11) Outras despesas (1.170) (5.745) (3.419)

Despesas financeiras (9.538) (77.616) (49.280)

(7.838) (62.709) (40.805)

-

2.418 73

2.491

- -

(4.679) (9.851)


-

(4.972)

(19.502)

(17.011)

2019 2018

Resultado antes dos impostos 268.831 245.018

Despesa de IRPJ e CSLL à alíquota nominal de 34% (91.403) (83.306)

(Adições) exclusões 18.400 18.078

Despesa de IR e CS à alíquota efet iva (73.003) (65.228)

Alíquota efetiva 27% 27%

Consolidado

58

30 Transações com partes relacionadas

(a) Dividendos

(a.1) Dividendos a receber

(a.2) Dividendos recebidos

2019 2019 2018

CRTE 9.122 - - Coqueiros 5.129 - - Pedras - - - Encruzo 13.367 - - Corumbá 3.023 - - CRE 2.572 2.572 - Caiuá 4.625 4.625 3.452 IMTE 4.482 4.482 6.280 Cantareira 7.584 7.584 1.520 Jauru 878 878 5.927 Cachoeira Paulista 4.804 4.804 1.756 Brilhante 18.331 18.331 26.331 Brilhante II 1.549 1.549 1.026

75.466 44.825 46.292

6.280 1.520 5.927 1.756

26.331 1.026

6.429 827

12.715 9.239

- 3.452


4.670

80.172

2019 2019 2018

CRTE 18.680 - - Coqueiros 1.300 - - Pedras 9.327 - - Encruzo 6.873 - - Corumbá 17.239 - - IMTE 4.175 4.175 - Cantareira 1.520 1.520 2.233 Jauru 8.552 8.552 - Cachoeira Paulista 8.183 8.183 - Brilhante 4.253 4.253 12.000 Brilhante II 1.026 1.026 1.757 Vila do Conde - - -

81.128 27.709 15.990


- - - - - -

2.233 - -

12.000 1.757

37.990

22.000

59

(b) Contas a receber de parte relacionada

i. Em julho de 2019 a CRE concluiu o processo de aquisição de 33,33% da Jauru. O valor total pago na operação à Cobra Brasil Serviços, Comunicações e Energia S.A. foi de R$ 58.871. Esse valor foi pago pela Companhia e por esse motivo houve o reconhecimento desse contas a receber.

(c) Adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC)

(c.1) Saldo de AFAC a receber

2019 2019 2018

Serra de Ibiapaba 1.442 - - SJP I 1.475 - - SJP II 1.432 - - SJP III 5.017 - - SJP IV 1.432 - - SJP V 1.431 - - SJP VI 1.432 - - CRE (i) 58.871 58.871 - Celeo Energia 1.908 - - CRTE 937 - -

75.377 58.871 -

855 855

3.845 855 855 855


-

- - -

8.120

2019 2018

CRTE 200 - CRE - 200 CRTR 324.066 30.849 Coqueiros 1.963 1.963 Encruzo 14.593 14.593 Corumbá 10.793 10.793 Serra de Ibiapaba - 19.340 Parintis 14.724 -

366.339 77.738

Controladora

60

(c.2) Aportes realizados e devoluções O saldo apresentado nas demonstrações dos fluxos de caixa é o saldo líquido entre os aportes realizados e as devoluções.

Na controladora

No consolidado

2019 2019 2018

CRTR (282.587) - - CRE (796) - - Serra de Ibiapaba (40.912) 58.810 - Parintis (14.724) - - Cantareira - - 36.643 Pedras - - - SJP I - - - SJP II - - - SJP III - - - SJP IV - - - SJP V - - - SJP VI - - -

(339.019) 58.810 36.643

AFAC (devolução)AFAC (aporte)Controladora

2018

-

(19.430)

-

(945) (945)

-

(41.801)

-

(945) (945) (859) (945)

(16.787)

2019 2019 2018

Cantareira - - 36.643 Serra de Ibiapaba (40.912) 58.810 -

(40.912) 58.810 36.643 -

- -

ConsolidadoAFAC (aporte) AFAC (devolução)

2018

61

(d) Mútuo

Contrato de mútuo com a Celeo Redes Chile Limitada, firmado em 4 de agosto de 2017 no valor de USD 17.600. Sobre o saldo principal incidem encargos remuneratórios de 5,4% a.a.

(e) Contas a pagar de parte relacionada

i. Refere-se ao saldo a pagar para a controlada da Companhia devido ao contrato de serviços de gerenciamento realizado pela Celeo S.L.

ii. Em 31 de dezembro de 2019 as controladas SJP III, Serra de Ibiapaba e Parintins possuem o saldo em aberto no valor de R$ 28.843, R$ 10.142 e R$ 1.832, respectivamente, com a Elecnor do Brasil Ltda. (Elecnor). A Elecnor é responsável pela construção do parque fotovoltaico das geradoras e da linha de transmissão da Serra de Ibiapaba e da Parintins.

Controladorae Consolidado

Em 31 de dezembro de 2017 58.665

Juros 3.770 Variação cambial 10.042 Amortização - juros (1.619)


Juros 3.839 Variação cambial 3.232


2019 2019 2018

Celeo Espanha (i) 4.221 4.221 - Caiuá 255 255 - Pedras 2 - - Elecnor (ii) - 40.817 9.351

4.479 45.293 9.351


1.002 - - -

1.002

62

(f) Receita

(g) Resgate de ações

(g.1) CRTE Em dezembro de 2018 a CRTE emitiu ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. A Companhia adquiriu essas novas ações e em contrapartida transferiu o controle das empresas Triângulo e da Vila do Conde para a CRTE. No mês de dezembro de 2018 a CRTE realizou recompras de ações, pagando o valor de R$ 210.000 para a Companhia. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2019 a CRTE realizou o saldo restante de recompras de ações pagando o valor de R$ 252.983 para a Companhia.

(g.2) CRE Em agosto de 2019 a CRE emitiu novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal no valor contábil de R$ 58.882. Desse total, o valor de R$ 3.099 foi destinado a conta de outras reservas de capital. A Celeo Redes adquriu essas novas ações e em contrapartida transferiu 33,33% de participação que detinha na Jauru. Nos meses de outubro e novembro de 2019 a Companhia realizou recompra de ações pagando o valor total de R$ 2.802 para a Celeo Redes

(h) Remuneração da administração Em 31 de dezembro de 2019 a remuneração da administração foi de R$ 980 (R$ 900 em 31 de dezembro de 2018) e está registrada na rubrica pessoal - despesas operacionais.

2019 2019 2018

Corumbá 3.722 - - Pedras 331 - - Coqueiros 147 - - Encruzo 318 - - CRTE (Triângulo) 6.353 6.353 - CRTE (Vila do Conde) 4.447 4.447 - Caiuá 343 343 338 IMTE 1.483 1.483 1.889 Cantareira 1.363 1.363 2.622 Jauru 2.401 2.401 808 Brilhante 1.578 1.578 1.573

22.485 17.967 7.230

2.622 808

1.573

22.089

307 307

6.145 4.301

338 1.889


1.992 1.807

63

31 Gestão de riscos financeiros

(a) Considerações gerais e políticas O Grupo administra seus capitais investidos para assegurar que possa continuar suas atividades e maximizar o retorno dos seus acionistas. O gerenciamento de riscos tem por objetivo identificar e analisar os riscos considerados relevantes pela administração, tais como (i) os riscos de capital, de mercado (ii), de crédito (iii) e de liquidez (iv). O Grupo não operou qualquer tipo de instrumento financeiro derivativo nos exercícios apresentados.

i. Gestão de risco de capital O Grupo administra seu capital com o objetivo de salvaguardar a continuidade de seus negócios no longo prazo, oferecendo retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas e buscando manter uma estrutura de com o objetivo de reduzir o seu custo de capital. Sempre que necessário para adequar sua estrutura de capital, a administração pode propor a revisão da política de pagamento de dividendos, a devolução de capital aos acionistas, a emissão de novas ações ou ainda a venda de ativos, dentre outras ações de adequação de estrutura de capital.

ii. Gestão de risco de mercado Este risco é oriundo da possibilidade do Grupo incorrer em perdas devido a flutuações nas taxas de juros ou outros indexadores de dívida, tais como índices de preço, que impactem as despesas financeiras relativas a financiamentos ou o rendimento das aplicações financeiras. Atualmente, o financiamento do Grupo possui taxas pré-fixadas.

iii. Gestão de risco de crédito O risco de crédito refere-se à possibilidade do Grupo incorrer em perdas devido ao não cumprimento de obrigações e compromissos pelas contrapartes. iii.1 Risco de crédito das contrapartes comerciais

A principal exposição a crédito é oriunda da possibilidade do Grupo incorrer em perdas resultantes do não-recebimento de valores faturados de suas contrapartes comerciais. Para reduzir este risco e auxiliar no gerenciamento do risco de inadimplência, o Grupo monitora o volume de contas a receber de clientes e realiza diversas ações de cobrança, realizadas em conformidade com a regulamentação regulatória, o que inclui ainda a possibilidade de interrupção do fornecimento.

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iii.2 Risco de crédito com instituições financeiras Para operações envolvendo caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários, o Grupo segue as disposições de sua política de risco de crédito que tem como objetivo a mitigação do risco por meio da diversificação junto às instituições financeiras e a utilização de instituições financeiras consideradas de primeira linha. O Grupo realiza o acompanhamento da exposição com cada contraparte, sua qualidade de crédito e seus ratings de longo prazo publicados pelas agências de rating para as instituições financeiras com as quais o Grupo possui operações em aberto.

iv. Gestão de risco de liquidez O risco de liquidez é caracterizado pela possibilidade do Grupo não honrar com seus compromissos nos respectivos vencimentos. A Gestão financeira adotada pelo Grupo busca constantemente a mitigação do risco de liquidez, tendo como principais pontos o alongamento de prazos dos financiamentos, desconcentração de vencimentos e diversificação de instrumentos financeiros. O permanente monitoramento do fluxo de caixa permite a identificação de eventuais necessidades de captação de recursos, com a antecedência necessária para a estruturação e escolha das melhores fontes. Nos casos em que há sobras de caixa, são realizadas aplicações financeiras para os recursos excedentes com base na política de crédito do Grupo, com o objetivo de preservar a liquidez do Grupo e têm como diretriz alocar ao máximo os recursos em ativos com liquidez diária.

(b) Análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros O Grupo efetua testes de análise de sensibilidade conforme requerido pelas normas contábeis, elaborados com base na exposição líquida às taxas variáveis dos instrumentos financeiros ativos e passivos em aberto no final do exercício findo em 31 de dezembro de 2019. Na realização do teste, o Grupo assume que o valor apresentado estivesse em aberto durante todo esse exercício apresentado. Foram preparados três cenários de análise de sensibilidade: (i) provável* - considera as taxas de juros futuros observados nesta data base; (ii) redução de 25%; e (iii) redução de 50% do cenário provável, respectivamente.

* fonte: relatório FOCUS de 27 de dezembro de 2019 publicado no site do Banco Central (www.bcb.gov.br). O CDI, o IPCA e o dólar para o cenário provável (4,25%, 3,50% e 4,06%) foi considerado da Mediana - TOP 5 média prazo para o ano de 2020. A projeção da TJLP (5,09%) foi obtida no site do BNDES.

( ii) ( iii)

Aplicação financeira (9.255) (6.170) Passivo de arrendamento 573 382 Notas promissórias 12.381 8.254 Financiamento - Banco do Nordeste do Brasil 8.237 5.491 Financiamento - BNDES 3.757 2.505 Mútuo 2.373 1.582 Aumento do dólar 3.164

Aumento do CDI 16.508 Aumento do IPCA 10.983 Aumento do TJLP 5.010

Risco ( i)

Redução do CDI (12.339) Aumento do IPCA 764

ConsolidadoCenár ios

http://www.bcb.gov.br/

65

(c) Valor justo e hierarquia dos ativos e passivos financeiros Os valores justos são determinados com base nos preços de mercado, quando disponíveis, ou na falta destes, no valor presente de fluxos de caixa futuros esperados. Os valores justos de equivalentes de caixa, títulos e valores mobiliários e outros ativos e passivos financeiros são equivalentes ou não diferem significativamente de seus valores contábeis. A hierarquia dos valores justos dos ativos e passivos financeiros registrados em base recorrente segue os níveis: (i) nível I - são preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos aos quais a entidade pode ter acesso na data de mensuração; (ii) nível II - são informações, que não os preços cotados incluídos no Nível 1, observáveis para o ativo ou passivo, direta ou indiretamente; e (iii) nível III - são informações não observáveis para o ativo ou passivo. Todos os ativos e passivos financeiros foram classificados no nível II e não houve transferências de níveis no exercício.

32 Cobertura de seguros O Grupo possui como política a contratação de seguros para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade. O Grupo possui cobertura de seguros de responsabilidade civil e riscos operacionais contra incêndios e riscos diversos para os bens atrelados ao contrato de concessão, exceto para as torres das linhas de transmissão. As coberturas de seguros para as torres que estão compreendidas nas apólices, não refletem os riscos efetivos que possam ocorrer e os prêmios cobrados no mercado pelas seguradoras são elevados. Em 31 de dezembro de 2019, a cobertura de seguros contra riscos operacionais era composta por R$ 810.097 para danos materiais e R$ 75.029 para responsabilidade civil.

33 Eventos subsequentes

(a) Transferência de 100% das ações da Parintins para a CRE Como parte das transações citadas na nota explicativa 1.1, em fevereiro de 2020 a CRE emitiu novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. A Companhia adquriu essas novas ações e em contrapartida transferiu 100% da participação que detinha na PATE.

(b) Empréstimo APG Como parte da operação de venda dos ativos Jauru, Cachoeira Paulista e CRE, em abril de 2020 a Companhia recebeu da APG o montante de R$ 160.000.

(c) AFAC na CRTR Em abril de 2020 a Companhia realizou adiantamento para futuro aumento de capital na CRTR no valor total de R$ 160.000.

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(d) Desfecho da arbitragem da Caiuá (nota explicativa 22) No dia 18 de junho de 2020 a Caiuá e a Elecnor chegaram ao acordo no processo arbitral, no valor de R$ 32.900. A Caiuá efetuou o pagamento à Elecnor em 1 de julho de 2020.

(e) Efeitos do Coronavírus (COVID-19) nas demonstrações financeiras

i. Contexto geral Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde elevou o status do surto de Coronavírus (COVID19) à pandemia mundial. Em escala global, governos passaram a adotar medidas de restrição de mobilidade visando mitigar a disseminação do vírus, repercutindo em abrupta desaceleração da atividade econômica associado ao expressivo aumento devido aos rumos e impactos da pandemia no cenário econômico global. No Brasil, os Poderes Executivo e Legislativo da União publicaram diversos atos normativos para prevenir e conter a pandemia, assim como mitigar os respectivos impactos na economia, com destaque para o Decreto Legislativo nº 6, publicado em 20 de março de 2020, que declara o estado de calamidade pública. Os governos estaduais e municipais também publicaram diversos atos normativos buscando restringir a livre circulação de pessoas e as atividades comerciais e de serviços, além de viabilizar investimentos emergenciais na área da saúde. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2020, a expectativa é que o Brasil registre uma redução do Produto Interno Bruto de 5,77%.

ii. Medidas adotadas pela Companhia

Corporativas Elaboração de protocolos específicos para ações relacionadas ao COVID-19; Reuniões diárias por videoconferência envolvendo os membros do comitê de crises com

acompanhamento das ações; Comunicação semanal orientativa e de incentivo à prevenção do COVID-19 através do canal

de comunicação; e Criação e execução de plano de contingência para o Centro de Operação e Serviço (redução

e revezamento dos times que atuam na sala de controle principal e equipe de backup em isolamento e pronta para atendimento).

Organizacionais

Formação de grupos de trabalho do escritório do Rio de Janeiro e bases, envolvendo 115 colaboradores com apoio do Instituto Integrato, visando colaborar para a sáude mental dos colaboradores do Grupo Celeo; Adoção de home office (exceto para operação e manutenção – plano contingencial) - 100%

dos escritórios em home office, desde 17/03/2020; Disponibilização de serviço médico 24 horas por dia através da telemedicina, com acesso

gratuito e ilimitado para tirar dúvidas pelo celular sobre os cuidados com a família; Acompanhamento das consultas pelo teleatendimento através do programa "Eu saúde" e

monitoramento dos casos suspeitos; e Suporte emocional do RH aos colaboradores que tiveram parentes afetados pela COVID-19.

67

Ações externas

Participação nas associações setoriais (ABRATE e ABSOLAR); Apresentação do plano de contingência com as ações de enfrentamento do COVID-19 a

agentes públicos; Planejamento de ações sociais para apoio aos municípios ou comunidades; e Ações junto às associações para manter a segurança jurídica e regulatória no cumprimento do

fluxo de caixa das concessões.

iii. Impacto nas demonstrações financeiras Os efeitos do COVID-19 não registraram impactos nos resultados do Grupo Celeo para o exercício findo em 31 de dezembro de 2019. Não foram percebidos impactos sobre o nível de inadimplência do contas a receber das concessionárias. Preventivamente, a Companhia revisou seu planejamento estratégico e sensibilizou suas premissas para possíveis cenários de: impacto nos índices de arrecadação e nos níveis de inadimplência; redução da taxa de juros e capacidade da Companhia para aceder ao mercado de dívida de

curto e médio prazo; e ruptura na cadeia de fornecimento de materiais e serviços que impactem nos níveis de capex

previstos para 2020. Os possíveis impactos do COVID-19 divulgados foram baseados nas melhores estimativas da Administração, a partir da declaração do estado de calamidade pública pelo Governo Federal. Esses eventos poderão afetar temporariamente os resultados dos negócios em 2020, porém, caso isto ocorra, haverá gradualmente um retorno previsível ao normal, de modo que não se espera que isso afete significativamente a recuperabilidade dos investimentos nos negócios no longo prazo da Companhia. Com base nessas premissas, a Companhia revisitou suas bases orçamentárias e não observou impactos projetados para o exercício de 2020.

Francisco Antolin Chica Padilla Diretor

Bruno Marcell S. M. Melo Contador

CRC-RJ 111193/O-8

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