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AGRUPMENTO DE ESCOLAS PROFESSOR ABEL SALAZAR—GUIMARÃES A E P A ESCOLA EB 2,3 ABEL SALAZAR (343638) RUA 13 DE MAIO - RONFE 4805 – 374 - RONFE , GUIMARÃES TELEFONE: 253540040 // TELEMÓVEL: 932556233 TELEFAXE: 253540041 E-mail da escola: [email protected] Moodle: hp://moodle.eb23-abelsalazar.edu.pt/ CEF — Turma 2.º E (SERVIÇO DE MESA) Diretor de Turma/Curso: Luís Miranda 13 20 12 20 S RECEPÇÃO AOS ALUNOS ESCOLA EB 2,3 ABEL SA- LAZAR— RONFE (343638)

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AGRUPMENTO DE ESCOLAS PROFESSOR ABEL SALAZAR—GUIMARÃES

A E P A

ESCOLA EB 2,3 ABEL SALAZAR (343638) RUA 13 DE MAIO - RONFE 4805 – 374 - RONFE , GUIMARÃES TELEFONE: 253540040 // TELEMÓVEL: 932556233 TELEFAXE: 253540041 E-mail da escola: [email protected]

Moodle: http://moodle.eb23-abelsalazar.edu.pt/

CEF — Turma 2.º E (SERVIÇO DE MESA)

Diretor de Turma/Curso: Luís Miranda

13

20

12 20 S

RECEPÇÃO AOS

ALUNOS

ESCOLA EB 2,3

ABEL SA-LAZAR—

RONFE

(343638)

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ABERTURA DO AO ESCOLAR

PARA UMA ESCOLA DE

EXCELÊNCIA E

SUCESSO EDUCATIVO

Exigência

Rigor

Responsabilidade

Empenhamento

Autonomia

91

HORÁRIO DE OCUPAÇÃO ESCOLAR

HORA/SALA 2.ª feira 3.ª feira 4.ª feira 5.ª feira 6.ª feira

8.30 / 9.15

9.15 / 10:00

10:15/11:00

11:00/11.45

11.55/12.40

13.30 /14.15

14.15/15:00

15.10/15.55

15.55/16.40

16.40/16.55

16.55/17.40

17.40/18.25

OUTRAS ACTIVIDADES

HORA/SALA 2.ª feira 3.ª feira 4.ª feira 5.ª feira 6.ª feira

8.30 / 9.15

9.15 / 10:00

10:15/11:00

11:00/11.45

11.55/12.40

13.30 /14.15

14.15/15:00

15.10/15.55

15.55/16.40

16.40/16.55

16.55/17.40

17.40/18.25

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90

Fotografias

3

)

Dados do Aluno

Boas Vindas

Identificação do Agrupamento

Organigrama

3

5

6

12

Reg. Interno (Informações Gerais de Funcionamento)

Direitos e Deveres do Alunos

Estatuto Disciplinar do Aluno

Formas de Participação do aluno

13

25

29

54

Critérios Gerais e Específicos de Avaliação

Rendimento e Comportamentos Meritórios

Quadro de Excelência e Quadro de Mérito 2011/2012

Projeto a Melhor Turma

57

65

66

68

Outras Informações (Calendário escolar, Manuais…)

Bolsa de Manuais Escolares

População escolar

Órgãos e Estruturas

Projetos em desenvolvimento Educativo

Pessoal Não Docente e Espaços

70

73

74

75

76

77

Ocupação Total dos Tempos Letivos 79

Horário, Lista dos Alunos e Fotos da Turma

Atividades e Complementos Educativos

80

83

INDICE

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DADOS DO ALUNO

Nome:

Morada:

Localidade: Código Postal:

B. de Identidade/Cartão do Cidadão Arq. de Identificação:

Telefone: Telemóvel

E-mail:

Pai:

Mãe:

Telefone (casa/emprego):

Telemóvel:

E-mail:

DADOS ESCOLARES

Ano de Escolaridade:

Turma:

Diretor de Turma:

Delegado de Turma:

Subdelegado de Turma:

Encarregado de Educação (Nome e Parentesco):

Telefone (casa/emprego):

Telemóvel:

E-mail:

89

Lista da Turma

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Horário da Turma

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Caro amigo, Estimado aluno,

O ato solene de dar boas vindas é um ritual que já vem das tradições antigas e que vão muito mais longe do que mera regra de etiqueta ou educação. O ato de dar boas vindas é uma maneira de nos apro-ximarmos, um ato de integração e acolhimento que marca o início de um projeto comum, que iremos construir juntos e que, esperamos, com sucesso.

Pois bem, cá estou eu, em meu nome pessoal, e na qualidade de Diretor, e em nome de todos os professores e funcionários desta escola, a cumprir esse ritual, acolhendo-te mais uma vez nesta grande comunidade educativa que é a nossa escola, A TUA ESCOLA, e dar início a essa maravilhosa aventura do conhecimento, da sabedoria, da ciência, da arte e da cultura que é aquela que te trouxe até nós e que, nós, queremos partilhar contigo, porque, estamos certos, fará de ti um indivíduo de pleno direito e cida-dania, apto a contribuir para o progresso e desenvolvimento da comunidade, da região, do país de que fazes parte, e fará de nós, professores, profissionais orgulhosos que, através de ti, manteremos viva essa nobre e secular arte de educar, ensinar, formar e instruir.

É pois de COMPROMISSO que te estou a falar. Do teu e do nosso. Do TEU COMPROMISSO para com a escola e para com o teu crescimento e formação. DO NOSSO COMPROMISSO para garantir o teu de-senvolvimento integral através de aprendizagens relevantes e pertinentes que potencie todas as tuas capacidades, inteligência e criatividade.

E neste compromisso não pode haver distrações, porque a tarefa é grande e de exigência. Implicará da tua parte envolvimento, empenhamento, interesse, participação e motivação. Estou convencido que nesta tarefa de crescimento e afirmação não regatearás esforços. Estou mesmo seguro de que aprende-rás com entusiasmo os “ensinamentos” que os teus professores te proporcionarão e que o farás, não porque “tem de ser”, mas na certeza da importância que esses “ensinamentos” aportam ao teu cresci-mento e formação.

Sei, também, que cumprirás os teus deveres, acatarás com respeito as regras da escola, as orienta-ções dos teus professores e funcionários e que o farás, não porque “senão puxam-me as orelhas”, mas na convicção de que, respeitando os outros e a escola, desenvolvendo comportamentos adequados, observando atitudes de respeito e responsabilidade, estarás não só a defender os teus interesses, como também o dos outros.

Creio mesmo, que farás do tempo que “perderes” com a escola um verdadeiro tempo de crescimen-to e afirmação, que honre e enalteça a educação que os teus pais e encarregados de educação se esfor-çam por te proporcionar, e que o farás, não porque se assim não for “os cotas deserdam-me”, mas na convicção de que, esse esforço é para que tenhas “um futuro”, um futuro que apenas a ti e só a ti pode aproveitar.

A escola, e o tempo que nela “perderes”, será sempre uma caminhada de perseverança, dedicação, envolvimento e responsabilidade, uma caminhada de compromisso e de esperança, de compromisso contigo próprio e com o teu crescimento, de esperança num futuro melhor.

Como nos lembra Antoine Saint-Exupéry na obra “o Principezinho”, " O tempo que perdeste com a tua rosa é que tornou a rosa tão importante”, e eu acrescentaria que vale a pena perder tempo com as coisas que valem a pena. E A ESCOLA VALE A PENA.

É pois, com este espírito de amor pela escola e educação, que damos as boas vindas a todos os alu-nos, mas também aos pais e encarregados de educação, reafirmando que é com redobrada vontade que iniciamos um novo ano letivo e que tudo faremos para que seja um ano de sucesso, de resto, relembro-te o pacto de compromisso que, contigo, queremos assumir, deixando-te com uma outra ideia de An-toine Saint-Exupéry que seguramente irás interiorizar, “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”.

“Não te afastes de possíveis futuros antes de adquirires a certeza de que com eles nada podes

aprender “. (Richard Bach, Ilusões – As Aventuras de um Messias Relutante).

EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Silvério Afonso Correia da Silva, diretor

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Agrupamento Vertical de Escolas Professor Abel Salazar, Guimarães (150812), foi constituí-

do em 5 de Julho de 2000. A sua designação, à semelhança da escola sede, deve-a a Abel Salazar,

cuja esfinge se adotou como símbolo. Pintor, médico, filosofo e professor catedrático, que nasceu

em Guimarães em 1889, ao que consta numa das freguesias que integram o seu território educati-

vo, a freguesia de Vermil, e a quem este agrupamento se quis associar, não apenas para homena-

gear insigne personalidade da terra, mas sobretudo para adotar o modelo de ecletismo científico,

intelectual, artístico e cultural preconizado pelo professor Abel Salazar, na construção de um

“agrupamento vivo e dinâmico”, que sendo um “centro de formação”, seja também, um “centro

difusor” capaz de apoiar a iniciativa, a investigação e a criatividade, como também incrementar o

sentido de trabalho e esforço dos cidadãos numa perspetiva de inovação.

De facto, o Agrupamento Vertical de Escolas Professor Abel Salazar, Guimarães tem co-

mo ambição estratégica a sua consolidação como um Agrupamento de Escolas de referência

ao nível educativo e formativo, visando o sucesso escolar para todos.

Para o efeito, vê a autonomia e a descentralização como aspetos fundamentais de uma nova

organização da educação, cujo objetivo é concretizar na vida da escola a democratização, a igual-

dade de oportunidades e a qualidade do serviço público e da educação.

Trata-se de uma exigência e de um desafio que o agrupamento deve assumir e promover.

Por outro lado, a escola existe para e por causa da Comunidade, devendo contribuir para o

enriquecimento do meio que a integra. Nesta perspetiva, produz-se uma relação dialética entre o

TODO (Comunidade) e uma das suas PARTES (Escola).

Neste sentido a autonomia constitui um investimento nas escolas e na qualidade da educação,

devendo ser acompanhada, no dia-a-dia por uma cultura de responsabilidade partilhada por toda a

COMUNIDADE EDUCATIVA.

Cabe à escola e à Comunidade no seu todo, constituir-se como um espaço dinâmico, capaz de

aglutinar todas estas sinergias dando resposta às novas exigências e necessidades:

dos alunos, através de um processo de ensino/aprendizagem e práticas pedagógicas adequa-

das, no âmbito de educação para a Cidadania, a um mundo em permanente mutação;

dos professores e funcionários, pela criação de condições de trabalho e garantias de uma for-

mação contínua e atual, adequada ao desempenho específico das suas funções;

dos pais e encarregados de educação, garantindo o sucesso educativo dos seus educandos e

coresponsabilizando-os pelo mesmo, numa perspetiva de que não há escola capaz de promo-

ver o sucesso educativo sem a responsabilização e empenhamento dos pais e encarregados de

educação;

da comunidade, mantendo uma atitude de permanente abertura da escola ao meio envolven-

te, através do intercâmbio de atividades e experiências.

Foi nesta perspetiva que o Agrupamento, encarou a decisão da sua constituição e encarará a

aplicação da Autonomia, Administração e Gestão aos estabelecimentos de Educação e Ensino

que o integram, numa dinâmica que tem como “ pedra de toque ” o princípio fundamental:

“ Regular Socializando, Socializar incluindo

Rumo a Uma Escola de Excelência e de Sucesso Educativo“.

O Agrupamento de escolas e Jardim-de-infância Professor Abel Salazar – Ronfe, Guimarães,

6

CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

87

Importa advertir ou esclarecer que, nos termos do Despacho n.º 13-A/2012, relativo à organi-

zação dos tempos escolares dos alunos, acabam as aulas de substituição e, em alternativa, no

caso de ausência pontual de professor a uma dada disciplina, recorrer-se-á, em primeira instân-

cia, à situação de permuta de professores, o que poderá implicar a alteração pontual dos horá-

rios dos alunos para a substituição da aula.

Isto é, nesta circunstância, e para que o aluno não fique prejudicado nas atividades letivas, se

por algum imponderável, o professor, por exemplo de Português, comunicar previamente que

irá faltar na 2.ª feira ao 2.º bloco, o que se procurará fazer é que aquele tempo seja preenchido,

nem que, para o feito, o horário da turma e dos alunos nesse dia seja alterado.

No limite, e não sendo possível a situação de permuta, proceder-se-á à distribuição dos

alunos da turma pelos diferentes projetos em desenvolvimento educativo existentes na escola.

Na prática, esta situação, consistirá na distribuição dos alunos da turma por aqueles proje-

tos, segundo um critério a estabelecer pelo Conselho de Turma.

Adverte-se, ainda, nos termos do mesmo despacho, que ao longo do ano letivo, os alunos e

turmas poderão ver a sua carga letiva semanal às diferentes disciplinas aumentada, quer para

fazer reforço da carga letiva às disciplinas com menor sucesso, quer para corrigir eventuais

atrasos dos programas motivados pelos diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos, quer

para apoiar e desenvolver as aprendizagens dos alunos com maior dificuldade, ou, ainda, para

o desenvolvimentos de outros projetos de enriquecimento e complemento curricular.

Em todo caso, nas situações em que as alterações de horário, sejam pontuais para que o

aluno não fique sem atividade letiva, seja por reforço da carga letiva, o diretor de turma proce-

derá com a devida antecedência à respetiva informação aos alunos e aos pais e encarregados de

educação.

Acresce, esclarecer que todos os alunos beneficiarão de Apoio ao Estudo nas diferentes

disciplinas para corrigir as dificuldades de aprendizagem já detetadas ou que se venham a dete-

tar.

Para além disso, o 2.º ciclo, na sua totalidade, terá sempre ao longo da semana fora do

âmbito das disciplinas um tempo de apoio ao estudo de caráter facultativo, ou obrigatório desde

que indicado pelo Conselho de Turma e desde que obtenha a autorização do encarregado de

educação.

Em todas as circunstâncias o regime de assiduidade estabelecido pela Lei n.º 51/2012, para

os efeitos aí previstos, será observado, ficando o aluno sujeito aos seus efeitos.

O Órgão de Direção deseja a todos os alunos um bom

ano escolar, cheio de sucesso educativo!!!

Ronfe, 14 de Setembro de 2012

Silvério Afonso Correia da Silva (Diretor)

APROVEITAMENTO TOTAL DOS TEMPOS LECTIVOS PERMUTAS E REFORÇO Á CARGA CURRICULAR

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SALAS E ESPAÇOS DISPONÍVEIS

Unidades Designação Sigla

14 SALAS DE AULA NORMAIS Numérica (1 a 14)

3 SALAS DE SEMINÁRIO S1, S2 e S3

1 SALA DE CIÊNCIAS NATURAIS CN2

2 SALAS DE EVT EVT1 e EVT2

1 SALA DE EDV EDV

1 SALA DE ESTUDO EDV2

1 SALA DE ETL ETL

1 SALA DE MÚSICA EDM

1 SALA DE TIC TIC

1 SALA DE APOIOS EDUCATIVOS SAPE

1 LABORATÓRIO DE CFQ CFQ

1 LABORATÓRIO DE BIOLOGIA CN1

1 BIBLIOTECA/CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS BE/CRE

4 GABINTES DE TRABALHO DT, PEE, GAB1 e GAB2

1 PAVILHÃO GIMNODESPORTIVO PAV

1 SALA DO PESSOAL NÃO DOCENTE PND

1 SALA DA ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES AE

1 SALA CONVÍVIO DE ALUNOS SA

1 CANTINA/REFEITÓRIO CANT.

2 BARES/BUFETE BUFETE e BAR PROF

2 RECINTOS DESPORTIVOS EXTERIORES REX1 e REX2

1 GABINTE DA DIRECÇÃO EXCUTIVA CE

1 ASSESSORIA AO CONSELHO EXECUTIVO SAS

1 SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR SAE

integra os seguintes estabelecimentos de ensino:

1. Escola EB 2,3 Abel Salazar – Ronfe (343638);

2. Escola EB 1 de Gemunde – Ronfe (238090);

3. Escola EB 1 Ribeira – Brito (240989)

4. Escola EB 1/JI Casais – Brito (248447);

5. Escola EB 1 Monte – Vermil (233810);

6. Escola EB 1/JI Poças – Airão Santa Maria (293830);

7. Escola EB 1 Roupeire – Airão São João (270246);

8. Escola EB 1 Barreiro – Leitões (206921);

9. Jardim - de - infância de Calçada – Vermil (606789);

10. Jardim-de-infância de Roupeire – Airão São João (628300).

Por decisão unânime de todos os Órgãos Representativos dos estabelecimentos de ensino e

Comunidades Educativas envolvidas, a Sede do Agrupamento situa-se na Escola do Ensino Básico

do 2.º e 3.º Ciclos Abel Salazar – Ronfe, com o código 343638.

A Escola/Sede foi criada pela Portaria n.º 519/98, de 19 de Agosto, e entrou em funciona-

mento a 1 de Setembro de 1998. É uma escola cuja Tipologia (T 24) se adequa à existência de 24

turmas, localizada na rua 13 de Maio, na Vila de Ronfe, Concelho de Guimarães, Distrito de Braga.

Situa-se na proximidade da estrada nacional n.º 206, que faz a ligação entre as cidades de

Guimarães e Vila Nova de Famalicão, em pleno Vale do Ave, a 10 km de Guimarães, sede do muni-

cípio.

Apesar da sua proximidade relativa a estas duas cidades, e da razoável rede de transportes

que a serve, o facto de a Escola/Sede, como de resto toda a área educativa do Agrupamento, fica

numa confluência campo/cidade, uma zona semiurbana / semirrural, emprestando-lhe um ar miti-

gado em que a grande implantação fabril e industrial convive, paredes-meias, com a ruralidade

original, acaba por ter reflexos profundos na escola, quer quanto à população discente que a fre-

quenta, quer quanto ao enquadramento económico, social e cultural da mesma, com implicações

do ponto de vista pedagógico e do processo ensino/aprendizagem, da sociabilização e integração.

Grande parte da população da Vila de Ronfe e das freguesias que constituem o seu território

educativo, trabalha na indústria, executando tarefas e funções que não exigem mão-de-obra es-

pecializada e/ou qualificada, o que se reflete nos baixos salários com que regra geral são remune-

rados. Paralelamente a esta atividade, continua a existir uma agricultura de subsistência que, ora

dá uma pequena ajuda no parco orçamento familiar, ora constitui mesmo a única fonte de subsis-

tência das famílias.

O território educativo que constituiu o Agrupamento tem uma extensa área territorial, bas-

tante fragmentada por locais e lugares distintos. É atravessada pelo rio Ave, parte da sua fronteira

natural, bastante poluído como consequência de alguma incúria por parte da

indústria e apesar das recentes tentativas de recuperação de um rio que outrora desempenhou um

papel importante na vida e na subsistência das suas gentes.

A boa localização da Escola/Sede do Agrupamento e da maior parte dos estabelecimento de

ensino que o integram, a meio caminho entre Guimarães e Vila Nova de Famalicão (Braga fica

apenas a 20 km), bem como o crescente parque industrial da área envolvente, nos últimos anos

têm contribuído para um forte incremento populacional e, simultaneamente, a necessidade de

criar e desenvolver infraestruturas que possam dar resposta às crescentes necessidades da popula-

ção. Foi esta, em parte, a razão da implantação, por parte do Governo, de um equipamento escolar

7

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e de um serviço público, que garanta a escolarização e satisfaça as necessidades educativas,

culturais e formativas da região.

Ao lado de casas antigas, outrora verdadeiras casas senhoriais, erguem-se bairros pobres,

casas de emigrantes e alguma construção vertical que emprestam à região um certo ar citadino,

mas também a ideia “do campo aqui tão perto”.

A área educativa que as escolas e jardins-de-infância servem, dispõe de algumas infraestrutu-

ras, culturais, educativas, recreativas e desportivas. Dispõe, também, de espaços de lazer e interes-

se público, e embora não tenha uma biblioteca pública, a biblioteca municipal Raul Brandão, criou

alguns polos e extensões que, juntamente com o facto da biblioteca escolar da escola sede, bem

como das escolas EB1/JI de Casais - Brito e da EB1/JI de Poças - Airão Santa Maria estarem inte-

gradas na rede nacional de bibliotecas escolares, permite a existência desta valência em algumas

freguesias do território educativo do Agrupamento e o acesso da população a polos aglutinadores

de informação e cultura. Dispõe, ainda, de dois pavilhão Gimnodesportivo um, situado em Ronfe,

o Pavilhão Aurora Cunha, sob a gestão da Câmara Municipal e que serve a Escola/Sede de Agrupa-

mento, outro em Brito, designadamente na escola EB1/JI de Casais, sob a gestão da respetiva

Junta de Freguesia e que serve as escolas e Jardins de Brito nas mais diversas iniciativas escolares

e para escolares.

As manifestações culturais existentes são as habituais para uma região destas características.

Em geral, estão centradas na Igreja, com a qual a população tem uma forte ligação. Destacam-se

os ranchos folclóricos, o escutismo, algumas manifestações desportivas, as iniciativas do associati-

vismo, dos centros sociais e das escolas, o que dá já algum dinamismo a este território educativo.

Em todo caso, a criação deste Agrupamento permitiu alargar os horizontes da comunidade,

quer através do Projeto Educativo, do Plano Anual de Atividades, quer através de todos os projetos

que visam o reforço da interação escola -comunidade. Foi, dentro desta opção estratégica, que o

Agrupamento foi constituído no ano letivo de 1999/2000.

O Agrupamento de Escolas Professor Abel Salazar serve anualmente uma população de cerca

de 1517 alunos, distribuídos pelos diferentes anos de escolaridade, do Pré-Escolar ao 9.º ano de

escolaridade, incluindo o Curso CEF do Tipo 2, Nível 2 ( Serviço de Mesa), cerca de 133 professo-

res (9 Educadores; 41 professores do 1.º ciclo; 30 professores do 2.º ciclo; 46 professores do 3.º

ciclo) , 2 professores Bibliotecários , 5 professores de Educação especial e 60 funcionários (8 são

Administrativos) que laboram nas diferentes escolas e jardim-de-infância.

Na Escola/Sede, onde funciona o 2.º e 3.º Ciclo do Ensino Básico, tendo em conta a sua tipolo-

gia, relembra-se que se trata de uma escola que nas especificações técnicas se designa de T24, no

limite, em regime diurno, apenas poderá assumir a lecionação de 36 turmas (do 5.º ao 9.º ano de

escolaridade). No presente ano letivo teremos cerca de 35 turmas. Esta situação, no entanto,

retira qualidade pedagógica à Escola/Sede pela sobrelotação que representa com a consequente

ocupação de espaços com aulas, impossibilitando, ou retirando eficácia a outras atividades, nome-

adamente de enriquecimento ou complemento curricular.

Em todo caso, atualmente conta já com um corpo docente com cerca de 79 professores, sen-

do cerca de 63 do quadro do agrupamento. Ao todo existem cerca de 726 alunos, incluindo os

alunos que frequentam os cursos CEF, distribuídos por 35 turmas, numa média de 24 alunos por

turma no ensino regular .

A maior parte das turmas incluem alunos com necessidades educativas especiais, e são consti-

tuídas por 20 alunos, em observância da medida educativa especial estabelecida nos respetivos

PEI , dos referidos alunos.

Quanto a funcionários administrativos existem 8 e 26 funcionários com a categoria de Assis-

8 85

PESSOAL NÃO DOCENTE

- 08 Assistentes Técnicos

- 26 Assistentes Operacionais;

ASSISTENTES TÉCNICOS:

- Celeste Ferreira: Chefe de Serviços;

- Ildelvira Monteiro Dias: Pessoal Docente e Não Docente

- Lina Machado: Tesoureira;

- Alice Marinho: Alunos;

- Maria João Azevedo: vencimentos;

- Emília Sousa: Contabilidade/POPH;

- Luísa Beatriz Araújo: Expediente/Atendimento;

- Maria João Ferreira: SASE.

ASSISTENTES OPERACIONAIS:~

- Madalena Vaz: Chefe de Pessoal;

- Maria Emília Ferreira: Corredores;

- Natália Machado: SASE/Papelaria;

- Susana Machado: Reprografia;

- Conceição Campos: Bar alunos e Telefone (Noite);

- Fátima Machado: Pavilhão;

- Conceição Azevedo: Corredores;

- Rosa Andrade: Bar professores/Alunos;

- Conceição Oliveira: Apoios Educativos

- Olívia Goreti : Corredores

- Paula Cristina Silva: Biblioteca/Corredores

- Isabel Gonçalves: Bar alunos;

- Ana Maria Rodrigues: Telefone;

- Manuel Machado Ribeiro: Portaria/Vigilância/Manutenção

- Aurora Carvalho: Corredores;

- Filipe Gomes: Telefone/Portaria/Vigilância/Corredores;

- Manuel Carlos Dias: Portaria/Vigilância/Corredores;

- Carmo Machado: Bar dos Alunos

- Madalena Azevedo: Vigilância/Corredores;

- Sónia Vaz: Vigilância/Corredores.

- Sónia Machado: Vigilância/Corredores.

- Sofia Cunha: Vigilância/Corredores.

- Carina Freitas: Vigilância/Corredores.

- Conceição Silva: Vigilância/Corredores.

- Florbela Pereira: Vigilância/Corredores.

- Teresa Antónia: Atestado médico longa duração.

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84

A existências deste Clubes e projetos contribuirão para a ocupação plena dos tempos escolares nas

situações de ausência imprevista do professor, à semelhança do que acontecia com as substitui-

ções.

PROJETOS / PROGRAMAS /CLUBES – 2012/2013 Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos:

Coordenadora:

Professora:

Alcina Sousa

Jornal do Agrupamento “A Cor das Palavras”:

Coordenadoras:

Professoras:

Alcina Sousa

At. de Teatro “O Actor das Palavras”:

Coordenador

Professor:

Luís Miranda (3.º Ciclo)

Plano Nacional de Leitura (PNL) :

Coordenadora:

Professoras:

Alcina Sousa (3.º ciclo)

Plano Tecnológico:

Coordenador

Professor:

Luís Silva

Clube da Matemática:

Coordenador:

Professor:

Margarida Castro (3.º Ciclo)

Clube de História

Coordenador:

Professor:

Filomena Costa

ECO/ESCOLA-Oficina do Ambiente

Coordenadores

Professora:

Marisa Ferreira

Escola Promotora de Saúde (PES) / Saúde Escolar:

Coordenador

Professores:

Sérgio Silva

Projeto “Glutão Saudável:

Coordenadoras

Professora:

Sandra Fernandes

Sala de Inglês / Lab.de Línguas:

Coordenadoras

Professoras:

Ana Couto

Projeto de Combate ao Insucesso Escolar:

Coordenador

Psicóloga

Oficina de Artes:

Coordenador

Professor

Fátima Sampaio

Projeto Ciência na Escola

coordenador

Professor

António Carvalho

Desporto Escolar:

Coordenador

Professora:

Carla Alexandra Pinho

Clube Europeu:

Coordenador

Professor:

José Paulo Neves

Projeto Combate à Obesidade

Coordenador

Professor:

Alcino Carvalho

Clube de Fotografia

Coordenador

Professor:

Sala de Estudo

Coordenador

Professor

tentes operacionais .

As 7 Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico , assumem a lecionação de 31 turma (do 1.º ano ao

4.º ano), para um total de 631 alunos, asseguradas por 41 professores e 19 Assistentes Operacio-

nais.

Os 4 Jardim-de-infância da Educação Pré-Escolar, assumem a educação de 161 crianças, distri-

buídas por 7 grupos, asseguradas por 8 educadoras e 5 Assistentes Operacionais

Dispõe, ainda, para todo o Agrupamento 2 professores de Educação Especial e de 8 professo-

res de Apoio sócio – educativo ( 5 em exclusivo, 3 em acumulação com outras funções). O Agrupamento de Escolas Professor Abel Salazar, destina-se essencialmente a servir a popu-

lação das Vilas de Ronfe e de Brito, das freguesias de Vermil, Airão S. João, Airão Santa Maria,

Oleiros, Figueiredo e Leitões, todas do concelho de Guimarães, o que em termos geográficos cor-

responde à zona oeste do município, que faz fronteira com o município de V. N. Famalicão, nome-

adamente com a Vila de Joane.

É de referir que Ronfe, polo aglutinador do agrupamento, é nesta Vila, conforme se referiu,

que se situa a Sede do Agrupamento, e Joane são vilas com algumas semelhanças ao nível das

características socioeconómicas das populações. O que aliás é comum a quase todas as terras do

chamado “vale do Ave”, parte sul da antiga província do Minho entre as cidades de Guimarães e

Famalicão com ligações à de Santo Tirso.

Em termos económicos trata-se duma região onde coexiste a indústria têxtil, a do calçado e a

de transformação de carnes alimentares com a construção civil e com uma agricultura de subsis-

tência, do tipo familiar, em minifúndio e com pequenas propriedades contíguas ás residências, que

se dispersam na paisagem. Existe também algum comércio tradicional, sendo ainda escassa a

atividade económica do sector terciário dos serviços. É uma zona de grande densidade populacio-

nal, com urbanismo disperso, muitas vezes sem nexo ou ordenamento, que foi crescendo anacro-

nicamente ao longo da estrada e do rio Ave com seus afluentes.

A forte industrialização trouxe o inconveniente da poluição. O rio Ave e a sua “negritude” o

exemplo mais premente dos seus malefícios. Sendo uma zona industrializada onde as famílias com-

plementam muitas vezes o seu trabalho com atividades agrícolas quer nos campos, quer no quintal

anexo à sua residência, isso determina que falte tempo para um acompanhamento adequado dos

filhos, tanto no âmbito do seu crescimento biológico, como no âmbito da vida escolar.

Acresce que haverá nesta região algumas pessoas que ainda não estão sensibilizadas para as

vantagens da escolaridade obrigatória e seus efeitos no futuro do país e das próximas gerações,

pelo que estes serão aspetos que as escolas e jardim-de-infância terão em atenção, nomeadamen-

te no que respeita ao combate ao abandono escolar e ao insucesso educativo.

Como é evidente, o contexto económico e social da área envolvente ao Agrupamento tem

reflexos e influências no eventual êxito ou inêxito escolar, a que se junta a descaracterização a

que estão submetidas as famílias pela sociedade atual do imediatismo, do consumo e da ilusão do

efémero. É neste contexto que o agrupamento, através dos seus órgãos próprios e estruturas de

orientação educativa, deve ser o motor para reavivar a afirmação de valores mais sólidos, profun-

dos e duradouros de espírito e sentido mais humanista. O fomento da Educação Ambiental, da

Educação para a Saúde, da Defesa do Consumidor e da Segurança, são os pressupostos base para

a edificação de uma escola de excelência, da qualidade de vida e da Educação para a cidadania,

deverão ser uma vertente do projeto educativo do Agrupamento.

Por outro lado, nesta região há também uma parte da população que desfruta já duma quali-

dade de vida com algum conforto e bem -estar, meta desejável deste país como membro da União

Europeia. Esta miscelânea provoca alguns contrastes sociais e constitui uma problemática econó-

9

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mico-social já analisada e difundida em estudos. O desemprego, o alcoolismo e a toxicodependên-

cia e consequentemente as baixas expectativas de vida são os problemas emergentes e de mais

urgente resolução.

Todas estas complexidades condicionam condutas sociais, geram tensões e aceleram ainda

mais o ritmo frenético da sociedade, onde urge arranjar tempo para refletir e atenuar algumas

assimetrias visando a melhoria da qualidade de vida.

A constituição do Agrupamento “mexeu” com a população, motivou os seus habitantes, deu-

lhes orgulho e uma nova oportunidade, notando-se já os efeitos desta nova realidade educativa na

formação dos seus habitantes e no desenvolvimento da região. Seguramente que para isso não

terá sido alheio o bom funcionamento do Agrupamento desde o seu primeiro ano de existência, e

sobretudo, o alargamento da oferta educativa aos curso novas oportunidades, permitindo por um

lado resolver o problema do abandono escolar nos jovens em idade escolar, e por outro lado dan-

do uma nova oportunidade de certificação escolar e profissional àqueles que, no seu tempo, não

puderam ou não quiseram conclui-la. Pelo que, tudo conjugado, o Agrupamento constitui segura-

mente um fator de empatia no enraizamento duma verdadeira e nova comunidade educativa que

se deseja.

Entendemos, por isso, que este Agrupamento se deve assumir como uma “mais-valia” para a

região em que se insere. Terá de contribuir para apontar novos caminhos, alargar os horizontes e

ser uma referência de futuro para a população.

Só desta forma poder-se-á dar conteúdo aos anseios e sentimentos de esperança e expectativa

que a criação do Agrupamento provocou nas populações. Esta é uma “ideia de escola”, cujos con-

tornos se veiculam ao longo do “documento-base” estruturante e orientador que é o “projeto

educativo”.

O Agrupamento é um centro aglutinador de sinergias de toda a região, e no cumprimento da

sua função educativa proporciona as mais diversas atividades educativas, sociais, culturais, despor-

tivas e lúdicas ao mesmo tempo que veicula os programas e orientações gerais da política educati-

va nacional.

Pretende-se assim construir uma “escola viva e dinâmica”, que sendo um “centro de forma-

ção”, seja também um referencial como “Fonte de Saber”. Para isso será necessário não só apoiar

a iniciativa, a investigação e a criatividade, como também incrementar o sentido de trabalho e

esforço dos cidadãos numa perspetiva de inovação.

Extraído do Regulamento Interno

10 83

ÓRGÃO DE DIRECÇÃO:

Diretor: Silvério Afonso Correia da Silva;

Subdiretora : Maria Teresa de S. F. Lima de Freitas;

Adjuntos de Direção: Maria da Graça L. Vilas Boas e Augusta Maria C. Lopes.

Assessor: Luís Manuel T. Silva

CONSELHO ADMINISTRATIVO:

Presidente: Silvério Afonso Correia da Silva (Diretor)

Vice-Presidente: Maria Teresa de S. F. Lima de Freitas (Subdiretor)

Secretária: Maria Celeste Mota Ferreira (Chefe de Serviços)

CONSELHO GERAL:

Presidente: João Silva

CONSELHO PEDAGÓGICO:

Presidente: Professor Silvério Afonso Correia da Silva;

COORD. DE DEPARTAMENTO CURRICULAR:

Filipa Gajo - (Coordenadora do DC de Línguas);

Felícia Lemos - (Coordenadora do DC Ciências Exatas e Experimentais);

Carmo Pereira - (Coordenadora do DC Ciências Sociais e Humanas);

Maria Amélia Miranda Cunha - (Coordenador do DC de Expressões)

Júlia de Fátima Almeida- (Coord. dos Serviços Técnico/Pedagógicos).

COORD. DE CICLO E DE DIRECTORES DE TURMA:

2.º Ciclo: Professor António Félix

3.º Ciclo: Professora Fátima Mendes.

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO:

Presidente: Virgílio Gonçalves

ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES:

Presidente: Vítor Duarte Silva Peixoto (Turma E do 9.º ano em 2011/2012)

ÓRGÃO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR:

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82

nos seguintes termos:

a) No final do ano escolar de 2012-2013, para os alunos que, tendo concluído o respetivo ciclo de

estudos, frequentaram o 6.º e 9.º de escolaridade, relativamente aos manuais escolares referentes às

disciplinas daqueles anos de escolaridade;

b) No final do ano escolar de 2013-2014, para os alunos que, tendo concluído o respetivo ciclo de

estudos, frequentaram os 5.º, 6.º, 8.º, 9.º de escolaridade, relativamente aos manuais escolares referen-

tes às disciplinas daqueles anos de escolaridade;

c) No final de 2014-2015 e nos anos escolares seguintes, para os alunos que, tendo concluído o res-

petivo ciclo de estudos, frequentaram os 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, relativamente aos manuais

escolares referentes às disciplinas dos diferentes anos dos referidos ciclos de escolaridade.

No presente ano letivo este agrupamento de escolas será frequentado por cerca de 1529 alunos do

pré-escolar ao 9.º ano de escolaridade, incluindo a turma de CEF. O pré-escolar frequentarão cerca de

167 crianças, distribuídos por 7 grupos constituídos nos 4 JI que integram o agrupamento ( e acompa-

nhados por 8 educadoras) e o 1.º Ciclo por será frequentado por 626 alunos, distribuídos por 31 turmas

que integram as 7 escolas do 1.º ciclo deste agrupamento e pelos diferentes anos de escolaridade

(acompanhados por 41 professores). Assim teremos no 1.º Ano de escolaridade 160 alunos, 2.º ano de

escolaridade 147 alunos, no 3.º ano de escolaridade, 159 alunos e no 4.º ano de escolaridade 160 alunos.

O Curso CEF, Tipo 2, Nível 2, Serviço de Mesa que se encontra no 2.º ano de formação, será fre-

quentado por 15 alunos

POPULAÇÃO ESCOLAR 2012 2013

2.º Ciclo: 287 alunos (14Turmas) - 30 Professores

Ano Turma Alunos NEE RR

Ano Turma Alunos NEE RR

5.º A 20 1 1 6.º A 20 1 1

5.º B 21 1 2 6.º B 21 1 1

5.º C 20 1 2 6.º C 20 1 1

5.º D 20 1 5 6.º D 21 1

5.º E 20 1 3 6.º E 20 1 2

5.º F 20 1 1 6.º F 21 1 2

5.º G 21 1 0 6.º G 22 1 3

TOTAL 7 142 7 14 TOTAL 7 145 1 10

ANO TUR AL NEE R ANO TUR AL NE R ANO TUR AL NE R

7.º A 22 2 1 8.º A 20 2 5 9.º A 20 2

7.º B 28 8 8.º B 20 2 9.º B 20 1 1

7.º C 21 1 8.º C 20 2 1 9.º C 20 1 1

7.º D 21 1 3 8.º D 20 2 9.º D 20 1

7.º E 28 6 8.º E 23 9.º E 20 1

7.º F 21 2 5 8.º F 26 1 9.º F 21 2 3

7.º G 21 2 4 8.º G 22 2

T 8 162 8 27 T 7 151 11 6 T 7 121 8 5

3.º Ciclo: 434 alunos (20 Turmas) - 47 Professores

11

Curso de Educação e Formação

de Jovens (Tipo 2, Nível 2)

Serviço de Mesa

RUMO A UMA ESCOLA DE

EXCELÊNCIA E DE

SUCESSO EDUCATIVO

ESCOLA EB 2,3 ABEL SALAZAR—GUIMARÃES

http://www.aepas.org

[email protected]

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AEPAS 2012/2013

Page 12: CEF - aepas.orgaepas.org/escola/phocadownload/ano201213/LivroCef201213.pdf · Importa advertir ou esclarecer que, nos termos do Despacho n.º 13-A/2012, relativo à organi- zação

O Curso de Educação e Formação (CEF) em que estás integrado e ao qual darás

continuidade (2.º ANO), é, como sabes uma oportunidade para poderes concluir a

escolaridade obrigatória, através de um percurso flexível e ajustado aos teus interes-

ses, ou para poderes prosseguir estudos ou formação que te permita uma entrada

qualificada no mundo do trabalho.

Neste sentido, o curso corresponde a uma etapa de educação/formação cujo

acesso está relacionado com o nível de habilitação escolar e profissional que tu já

alcançaste. No final desta etapa obterás uma qualificação escolar e profissional.

Em todo o caso, importa que retenhas que os CEF são indicados para os alunos

que se te encontram nas seguintes condições:

- Idade igual ou superior a 15 anos (pontualmente 14 anos mediante autorização da

DREN);

- Habilitações escolares inferiores aos 6 ou 9º de escolaridade dependendo da eta-

pas;

- Ausência de qualificação profissional ou interesse na obtenção de uma qualificação

profissional de nível superior à que o aluno já possui.

Os CEF incentivam o aluno ao prosseguimento de estudos/formação e permitem

que possa adquirir competências profissionais, através de soluções flexíveis, de acor-

do com os seus interesses e as necessidades do mercado de trabalho local.

Os CEF são percursos formativos organizados numa sequência de etapas de forma-

ção (desde o tipo 1 ao tipo 7), consoante as tuas habilitações de acesso e a duração

das formações. Independentemente da tipologia, todos os CEF integram quatro com-

ponentes de formação:

- Sociocultural

- Científica

- Tecnológica

- Prática

12

BREVE EXPLICAÇÃO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO FORMAÇÃO

81

O Ministério da Educação e Ciência através do Despacho n.º 11886-A/2012, de 6 de setembro rela-

tivo à Ação Social Escolar, regulamentou a criação de uma bolsa de manuais Escolares a entrar em vigor

no presente ano letivo (2012/2013).

Nesta Conformidade, os alunos com direito a apoio do Ação Social Escolar para a compra de manu-

ais escolares vão ter de os devolver no final do ciclo que frequentam. Esses livros formarão uma bolsa de

manuais escolares para serem utilizados nos anos seguintes por outros estudantes.

É o que consta daquele Despacho ao estabelecer que “ é criada e gerida em cada escola ou agrupa-

mento, nos termos a definir do respetivo regulamento interno, uma bolsa de manuais escolares destina-

da a apoiar os alunos que nos termos do artigo 7.º sejam considerados carenciados.

Esta bolsa é constituída pelos manuais escolares devolvidos, nos termos do referido despacho, pelos

alunos que deles foram beneficiários e que se encontrem em estado de conservação adequado à sua

reutilização, de acordo com as especificidades das disciplinas a que respeitam e o tipo de utilização para

que foram concebidos, bem como por aqueles que sejam doados à escola, designadamente por outros

alunos, por intercâmbio entre escolas ou sejam adquiridos com verbas próprias ou, para o efeito, postas

à sua disposição por quaisquer entidades públicas ou privadas.

Para este efeito, os alunos beneficiários de apoio em manuais escolares, bem como o encarregado de

educação do aluno menor, obrigam-se a conservá-los em bom estado, responsabilizando-se pelo seu

eventual extravio ou deterioração, ressalvado o desgaste proveniente do seu uso normal, prudente e

adequado, face ao tipo de uso e disciplinas para que foram concebidos e do decurso do tempo, obrigan-

do-se ainda a devolvê-los à escola ou agrupamento.

A devolução à escola ou agrupamento dos manuais escolares postos à disposição do aluno ou cuja

aquisição foi comparticipada pela ação social escolar ocorrerá no final do ciclo de estudos, relativamente

a todos os manuais escolares correspondentes aos anos de escolaridade do ciclo em que o aluno benefi-

ciou do apoio.

O dever de restituição recai sobre o encarregado de educação ou no aluno, quando maior, e ocorre

nos oito dias úteis subsequentes ao da afixação das pautas de avaliação do ano e ciclo de escolaridade

frequentado pelo aluno, só sendo exigível àqueles que concluíram os 2.º e 3.º ciclos do ensino básico,

relativamente aos manuais escolares cujo nível de atualização possibilite a respetiva reutilização, na

mesma ou em qualquer outra escola ou agrupamento.

Sempre que se verifique a retenção do aluno beneficiário no ensino básico, mantém-se o direito a

conservar na sua posse os manuais escolares relativos ao ciclo ou disciplinas em causa até à respetiva

conclusão.

A não restituição dos manuais escolares, ou a sua devolução em estado de conservação que, por

causa imputável ao aluno, impossibilite a sua reutilização, implicam a impossibilidade de atribuição deste

tipo de apoio no ano letivo seguinte.

No ato da receção dos manuais escolares é emitido pela escola ou agrupamento o correspondente

recibo de quitação, com o averbamento sobre o estado de conservação dos mesmos, o qual, em caso de

mudança de escola, deve ser exibido no novo estabelecimento de ensino, para os referidos efeitos.

Para os efeitos de candidatura a apoios socioeducativos em qualquer ciclo ou nível de ensino, desig-

nadamente em situação de mudança de escola, pode qualquer aluno que tenha frequentado a escola

sem apoios na solicitar a emissão de declaração comprovativa da sua situação.

Entretanto, como disposições transitórias, fica estabelecido que, sem prejuízo de o poderem fazer

relativamente a todos os manuais escolares postos à sua disposição no âmbito da ação social escolar ao

longo do ciclo de estudos, a obrigação de devolução estabelecida no Despacho n.º 18987/2009, com as

alterações ora introduzidas, constitui-se, para o encarregado de educação ou para o aluno maior.

BOLSA DE MANUAIS ESCOLARES (Despacho n.º 1823/2012)

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80

FINANCIAMENTO

SERVIÇOS

Serviços de Mesa - Tipo 2 nível 2 (2.º Ano)

Este Curso é financiado através da Medida 1, Acão 1.2 – Percursos

diversificados no ensino básico, do QREN/POPH (Potencial Humano).

Para mais informações sobre financiamento, consultar o site

www.prodep.min-edu.pt

Os CEF são cursos da responsabilidade conjunta do Ministério da Educação e

Ciência (MEC) e do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS).

Nos estabelecimentos de ensino sob tutela do MEC funcionam cursos integrados

nas seguintes áreas de formação:

13

MATRIZ CURRICULAR DOS CURSOS CEF

COMPONENTES DE

FORMAÇÃO

ÁREAS DE

COMPETÊNCIA

DOMÍNIOS DE

FORMAÇÃO

Sociocultural

Línguas, Cultura e

Comunicação

Língua Portuguesa

Língua Estrangeira

Tec. de Inf. e Comunicação

Cidadania e

Sociedade

Cidadania e Mundo Atual

Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho

Educação Física

Científica Ciências Aplicadas Matemática Aplicada

Disciplina Específica 2

Tecnológica Tecnologias

Específicas Unidade (s) do Itinerário de Qualificação Associado

Prática Estágio em Contexto de Trabalho

- Ambientes naturais e vida selvagem - Hotelaria e restauração

- Artesanato - Indústrias alimentares

- Audiovisuais e produção dos media - Indústrias do têxtil, vestuário, calçado e couro

- Biblioteconomia, arquivo e documentação - Marketing e publicidade

- Ciências informáticas - Materiais

- Comércio - Metalurgia e metalomecânica

- Contabilidade e fiscalidade - Produção agrícola e animal

- Construção civil - Proteção do ambiente

- Construção e reparação de veículos a motor - Serviços de apoio a crianças e jovens

- Cuidados de beleza - Serviços domésticos

- Eletricidade e energia - Silvicultura e caça

- Eletrónica e automação - Tecnologia dos processos químicos

- Floricultura e jardinagem - Terapia e reabilitação

- Gestão e administração

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Este ano letivo, por decisão do Ministério da Educação e Ciência relativamen-

te à definição da rede escolar para o Concelho de Guimarães, não fomos autoriza-

dos a abrir um novo curso desta natureza, pelo que apenas daremos continuidade à

área de formação iniciada no ano letivo anterior, Hotelaria e Restauração (Serviço

de Mesa), ambos de Tipo 2 e nível 2, que é aquele que frequentas-te no ano letivo

anterior.

Em todo caso, como sabes, a conclusão deste cursos, com total aproveitamento,

confere uma certificação escolar equivalente ao 9º ano de escolaridade, ou ainda um

certificado de competências escolares, e uma qualificação profissional de nível 2,

Relembramos-te, ainda, que a conclusão de cada ciclo de formação permite a

prossecução de estudos e a obtenção de formação no seguinte nível:

- a conclusão de um CEF Tipo 2 permite, ainda, o ingresso num dos cursos do

nível secundário de educação:

1.º Desde que cumpra o curso de formação complementar, caso queiras continuar

nesta modalidade de educação e formação;

2.º Desde que realize exames nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática,

caso optes por um curso da modalidade geral de educação.

- A decisão da candidatura a este curso surge, por um lado em resultado do desa-

fio lançado pelo programa das “Novas Oportunidades”, e por outro lado da necessida-

de de diversificarmos a oferta educativa e formativa da nossa escola de forma a res-

pondermos às necessidades e expectativas de um conjunto considerável de alunos

cuja “escola de percurso escolar normal” para certificação da escolaridade básica

obrigatória, e consequente prosseguimento, não é capaz de responder.

Nesta conformidade, e em com a colaboração com coordenação de ciclo e direto-

res de turma e com os serviços de orientação e psicologia e Ofertas Formativas e

Educativas começamos por identificar os alunos alvo deste curso e auscultando-os

quanto às suas expectativas. tendo em conta os critérios pedagógicos em vigor nesta

escola e as obrigações legais.

Finalmente, estruturamos este curso em conformidade com o definido nos nor-

mativos , quer quanto à planificação da Formação tendo em conta as componentes,

áreas de competência e disciplinas, domínios e unidades estabelecidos, pelos dois

anos em que estes cursos decorrerão num total de 1899 horas para formação em

14 79

CALENDÁRIO DO ANO ESCOLAR 2012/2013

Período

Início

Termo

Interrupções Duração dos

períodos

Avaliações

1.º

14 de

setembro

14 de dezembro

De 17de dezembro a

2 de janeiro (Natal)

65 dias

17, 18 e 19 de

dezembro

2.º

3 de janeiro 15 de março De 18 de março a

1 de abril (Páscoa)

50 dias 18, 19 e 20 de março

3.º

2 de abril

6.º e 9.º ano

7 de junho

restantes anos

14 de junho

11 a 13 de fevereiro

(Carnaval)

6.º e 9.º ano:

46 dias

Restantes Anos:

51 dias

6.º e 9.º ano:

11, 12 e 13 de junho

Restantes anos:

17, 18 e 19 de junho

ESPECIFICIDADES DO cef

Tendo em conta a especificidade deste curso, nomeadamente o facto de o Serviço de

Mesa estar já no último ano de formação, daremos início às atividades já no dia 14 de

Setembro, e se tudo correr como o esperado, o CEF - Serviço de Mesa terminará a forma-

ção em contexto escolar em finais de Maio, a que se seguirá a formação em contexto de

trabalho a decorrer em Junho, e finalmente em Julho , data a definir, realizar-se-ão as

PAF:

Disciplina Horas T. 45 CALENDÁRIO DE 2012/2013

Componente de Formação Sócio Cultural Início: Fim:

LPO 90 120 14 de setembro 2012 30 de maio 2013

Inglês 90 120 14 de setembro 2012 30 de maio 2013

TIC 45 60 14 de setembro 2012 30 de maio 2013

Cidadania e Mundo Atual 90 120 14 de setembro 2012 30 de maio 2013

Educação Física 45 60 14 de setembro 2012 30 de maio 2013

Componente de Formação Científica

Matemática Aplicada 82 109 14 de setembro 2012 30 de maio 2013

Voca. Esp. e Comu. Oral

Francês e Inglês

120 160 14 de setembro 2012 30 de maio 2013

Componente de Formação Tecnológica:

S. M. e Bar R.. e Hotelaria

Serviço Especiais de Mesa

96

192

128

256

14 de setembro 2012 30 de maio 2013

Estágio em Contexto de

trabalho (…)

210 Início: junho 2013 Fim: julho 2013

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78

CEF—SERVIÇO DE MESA

ANO LECTIVO

2012/2013

OUTRAS

INFORMAÇÕES

cotexto escolar, acrescidas de 210 horas para formação em contexto de trabalho

(estágio) a decorrer apenas no 2.º ano e num total de 2109, distribuídas por dois

anos de duração de cada um dos Cursos. No 1.º ano cerca de 34 semanas no 2.º

ano e cerca 30 semanas (relembro-te que este ano, corresponde ao 2.º ano do teu

curso)

Do ponto de vista da certificação profissional, este curso dá-te uma certifica-

ção de nível 2., isto é, qualifica os formandos/alunos como um profissional que, no

respeito das normas de higiene e segurança organiza e/ou prepara o serviço de res-

taurante, acolhe e atende clientes, efetua o serviço de mesa, aconselhando na esco-

lha de pratos e bebidas, executa serviços especiais e procede à faturação do serviço

prestado em estabelecimentos de restauração e bebidas, integrados ou não em uni-

dades hoteleiras.

Assim, este curso tem como atividades principais:

- Organizar/preparar o serviço de restaurante;

- Proceder ao acolhimento e atendimento dos clientes;

- Executar os diferentes serviços de mesa: à inglesa, à francesa, à americana e à

russa;

- Executar o serviço de mesa em situações especiais - buffets, banquetes, cocktails,;

- pequenos-almoços, room-service, confeções de sala – e o serviço de bar;

- Efetuar o acompanhamento e a faturação do serviço prestado;

Quanto aos alunos/formandos que integram o curso, 2.º ano de formação, será

frequentado por 15 alunos dos 20 que se inscreveram e iniciaram o 1.º ano de forma-

ção, alguns deste alunos porque ainda não reuniam todas as condições para integra-

rem este curso, nomeadamente por não possuírem à data da inscrição 15 anos de

idade, tiveram de obter uma autorização especial da Direção Regional de Educação

do Norte.

A Câmara Municipal de Guimarães e o IEFP deram parecer favorável à realização

deste Curso e o curso será homologado pelo ITP.

Acresce que, para a formação em contexto de trabalho, serão estabelecidos pro-

tocolos com algumas empresas e espaços comerciais que garantirão a estes alunos

a realização 210 de estágio em contexto de trabalho.

Para além disso, os alunos/formandos realizarão uma prova de aptidão final (PAF)

15

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No que respeita aos Professores/Formadores, observados os critérios pedagógi-

cos, constrangimentos e perfil, para o Curso Serviço de Mesa (2.º ano): salvo um ou

outro ajustamento pontual que resulta das regras da distribuição de serviço estabele-

cidas pelo Despacho n.º 13-A/2012, daremos continuidade à equipa de articulação

pedagógica (professores e outros técnicos) que iniciou este curso:

As atividades letiva deste curso, à semelhança do ano letivo anterior, decorrerão,

no que respeita à formação sócio cultural e científica, na Escola EB 2,3 Abel Salazar -

Ronfe, e no que respeita à formação tecnológicas, em 2 dias por Semana, 3.ª e 4.ª

feiras na quinta da Bem Posta .

Esta situação implicará a deslocação naqueles dias dos alunos e do formador

externo para aquelas instalações através de protocolo celebrado com a empresa

gestora das mesmas.

16

Disciplina Horas T. de 45 Cargos

Componente de Formação Sócio Cultural

LPO (Ana Paula Salgado) 90 120

Inglês (Mário Gomes) 90 120

TIC (Luís SIlva) 45 60

Cidadania e Mundo Atual (Júlia Peixoto) 90 120

Educação Física (Sandra Diogo) 45 60

Componente de Formação Científica

Matemática Aplicada (Carlos Martins) 82 109

Vocabulário específico e Comunicação Oral em

Francês e Inglês (Luís Miranda) 120 160

Diretor de

Turma/Curso

Componente de Formação Tecnológica:

S. de Mesa e Bar na Rest. e Hotelaria

Serviço Especiais de Mesa

(Melissa Ferreira)

96

192

128

256

Estágio em Contexto de trabalho (a protocolar) 210

SALAS E ESPAÇOS PARA A REALIZAÇÃO DO CURSO

77

2.º - A disciplina dentro e fora da sala de aula, a fim de, natural e progressivamente, se instituir uma cultura de “tolerância zero” às infrações disciplinares e especificamente aos comportamentos e atitudes que possam prejudicar o bom funcionamento das atividades letivas;

3.º - Os resultados escolares, cerne da questão, e é aquilo que nos justifica a todos enquanto parti-cipantes desta aventura da educação e formação. Visa promover as aprendizagens, o sucesso edu-cativo e a excelência dos resultados, quer individuais, quer coletivos. Pressupõe responsabilização e solidariedade entre todos. Pretende-se assim, também, valorizar e divulgar o desempenho esco-lar e social dos alunos.

Este paradigma, pressupõe a necessidade dos intervenientes no processo educativo acionarem os diferentes mecanismos de supervisão pedagógica, com a recolha de informação relevante que permita, em tempo oportuno, a autorregulação e a correção dos desvios, mas também a penaliza-ção pelo atraso. Dito de outro modo, para que eu corrija o meu comportamento e o meu aprovei-tamento é preciso que saiba o que está mal. Por outro lado, devo aceitar a penalização do que correu menos bem, para ser capaz de melhorar. Os objetivos são claros: melhorar a assiduidade , reduzir a indisciplina dentro e fora da sala de aula, melhorar o aproveitamento escolar interno e os resultados externos,

Este projeto concretiza-se no final de cada período escolar e ano letivo através do apuramento da melhor turma da escola, considerando um conjunto de indicadores e critérios, a saber:

1.º Número total de faltas injustificadas dadas por todos os alunos da turma;

2.º Número de participações disciplinares dos alunos da turma remetidas ao diretor por professo-res e/ou funcionários;

3.º Número de dias de suspensão, decorrentes de processo disciplinar, medida prevista no estatu-to do Aluno e Regulamento Interno da escola;

4.º Número de níveis inferiores a 3, obtidos pelos alunos da turma na avaliação de cada período;

5.º Número de alunos da turma retidos no final do ano letivo;

6.º Número global de falta de material, às várias disciplinas, dadas pelos alunos da turma;

7.º Número de faltas de TPC, às diferentes disciplinas dadas pelos alunos da turma;

Este projeto destina-se assim aos alunos às turas do 5.º ao 9.º ano de escolaridade, incluindo o curso CEF .

O prémio a atribuir, para além do reconhecimento do mérito escolar, consistirá na turma vencedo-ra, por ciclo, numa viagem de um dia a um local a determinar.

No Ano Letivo de 2011/2012 as turmas vencedoras foram , no 2.º ciclo, a turma C do 6.º ano , e no 3.º Ciclo, a turma A do 9.º ano.

As turmas vencedoras, como prémio, tiveram a oportunidade de passar de um dia comple-to no parque de diversões “Diverlanhoso” onde puderam disfrutar das inúmeras atividades radicais que aquele parque oferece.

Entretanto a melhor turma do 5.º ano foi a turma A, do 7.º ano a turma C, do 8.º ano a

turma E e a melhor turma CEF foi o CEF - Operador de Fotografia.

Às turmas vencedoras por ciclo e às melhores turmas por ano de escolaridade os nossos para-

béns

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Finalmente, conforme referimos, no presente ano letivo, o regulamento do quadro de excelên-

cia e de mérito, será revisto, para que nele possa ser incluído, para além do mérito escolar acadé-

mico propriamente dito, outras áreas de formação, atividades e projetos de interesse, onde os

alunos, coletiva ou individualmente, se distingam e enalteçam a escola e a comunidade em que

estão inseridos, nomeadamente :

a) Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades;

b) Alcancem excelentes resultados escolares;

c) Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades curriculares ou de comple-mento curricular de relevância;

d) Desenvolvam iniciativas ou ações de reconhecida relevância social.

A todos os alunos que no ano letivo 2011/2012 foram distinguidos pelo seu desempenho de excelência e de mérito, e que constam dos respetivos quadros, O MEU MUITO OBRIGADO, porque o vosso desempenho enche de orgulho a escola e a comunidade que representamos,

O Diretor,

Silvério Afonso Correia da Silva

O Projeto “A Melhor Turma” nasce da preocupação e da necessidade de mudança e melho-

ria do ambiente de trabalho em sala de aula, devendo contemplar o envolvimento dos próprios

alunos no esforço de permanente melhoria e motivação para as aprendizagens, para o seu sucesso

educativo e para o reforço da autoridade e liderança dos professores.

Na prática, em observância dos desígnios do Projeto Educativo de promoção e desenvolvi-

mento de uma cultura de excelência e de responsabilidade, o Projeto a melhor Turma, traduz-se

num concurso, a realizar ao longo do ano letivo, que visa melhorar os processos que se desenvol-

vem na escola, elevando os padrões de qualidade dos desempenhos dos alunos em contexto de

aprendizagem enquanto grupo integrado numa turma, no pressuposto de que os comportamentos

e desempenhos de uns comprometem os desempenhos e comportamentos dos outros. Isto é, na

perceção de que, enquanto grupo, todos somos responsáveis por todos.

O paradigma deste “concurso” operacionaliza-se em 3 coordenadas fundamentais, a saber:

1.º - As faltas, particularmente as faltas injustificadas, de forma a incutir nos alunos, pais e en-

carregados de educação a responsabilização pela própria assiduidade;

76

Ano Turma N.º Escola Nome

7.º G 06 EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Catarina Filomena Carvalho Martins

8.º C 05 EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Bárbara Daniela Martins Peixoto

9.º C 03 EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Andreia Oliveira

9.º D 09 EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Cristina Patrícia da Silva Marques

PROJETO A MELHOR

ENTREGA DE PRÉMIOS AOS ALUNOS 2011/2012

Curso de Serviço de Mesa que se encontra no segundo ano de Formação, este

ano letivo terá um estágio em contexto de trabalho. Para o efeito, desenvolveremos

um conjunto de protocolos com algumas empresas e espaços comerciais da região

para que os alunos deste curso possam realizar aquela importante componente de

formação. Esperamos que no âmbito deste protocolo estas empresas possam aco-

lher os nossos formandos e proporcionar-lhe a prática pedagógica em contexto de

trabalho, no que serão acompanhados pelo respetivo diretor de curso. Seguramente

que não está garantido que todos os alunos façam a prática pedagógica, e os que a

fizeram terão de ser redistribuídos pelas empresas que os acolherem. Entretanto, o

Diretora de Curso, o professor Luís Miranda irá articular com aquelas empresas e

verificar da disponibilidade das mesmas para aquele efeito.

Para além disso, este curso no presente ano letivo realizará as Provas de Avalia-

ção Final, vulgarmente designadas pelas iniciais PAF, que implicará a presença de

um Júri de Avaliação Externo em princípio disponibilizado pelo Instituto de Turismo

de Portugal.

Assim a formação propriamente dita terminará em finais de Maio a que se seguirá

a formação em contexto de trabalho que decorrerá até finais de Junho e finalmente,

em Julho serão realizadas as PAF.

Uma outra nota importante a considerar, prende-se com o facto de que, nos ter-

mos da legislação em vigor, nos Cursos de Educação e de Formação de Jovens o

Diretor de Turma deverá desempenhar simultaneamente o cargo de Diretor de Curso.

Para mais informações poderás consultar os seguintes sites:

Direção-Geral Educação e Ensino (DGEE): www.dgidc.min-edu.pt

Direção-geral de Formação Vocacional (DGFV): www.dgfv.min-edu.pt

Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP): www. iefp.pt

17

ESTÁGIO EM CONTEXTO DE TRABALHO

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18

ORGANIGRAMA

CONSELHO GERAL

Conselho Pedagógico Direcção Conselho Administrativo

Coordenador de Estabelecimento Cons. De Coord. Estabelecimento Conselho de Escola

ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA

Departamentos

Curriculares

Coordenações de Ano

Conselhos de turma

Coordenação de ciclo e de

Directores Turma e

professores titulares de turma

1.º,2.º e 3.º Ciclo

Serviços especializados

de apoio

educativo

Serviços

Técnico Pedagógicos

Coord. de departamento

curricular

Coordenador

de Ano

P. De art.

(Apoio P. Acrescido)

Sub coordenador

Sub coordenações

Directores de turma/Professores

Titulares de Turma

Conselho de Directores de

turma

Psicologia e

Orientação Escolar

OUTRAS ACTIVIDADES DE COORDENAÇÃO

Directores de instalações Coordenador de Projectos Núcleo de Act. de Complemento e Enriquecimento Curricular

Laboratórios, salas e materiais específicos

Animação da biblioteca e jornalismo. Centro de Recursos audiovisual

Informática e Internet

Desporto Escolar e outros Clubes

PLENÁRIO DO CORPO

DOCENTE

PESSOAL NÃO DOCENTE

REPR.DE ENTIDADES DO MEIO

ENVOLVENTE

ALUNOS

PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

C O M U N I D A D E E D U C A T I V A

75

2.º Quadro de Mérito do Ano letivo de 2011/2012:

Ano Turma N.º Escola Nome

1.º F 4 EB1-JI de Casais - Brito Carolina Novais Moura

1.º F 22 EB1-JI de Casais - Brito Tiago Gonçalves da Silva

1.º G 9 EB1-JI de Casais - Brito Inês Sousa Castro Teixeira Rodrigues

1.º B 5 EB1 de Barreiro - Leitões Jorge André Costa Lopes

1.º B 6 EB1 de Barreiro - Leitões Mariana Faria Oliveira

1.º D 13 EB1 de Gemunde - Ronfe Ruben Eduardo Oliveira salgado

1.º A 7 EB1 de Roupeire – ASJ Miguel Pereira Dias

2.º H 5 EB1-JI de Casais - Brito Carolina Gomes Freitas

2.º H 9 EB1-JI de Casais - Brito Diogo Paulo Rua e Gomes

2.º H 13 EB1-JI de Casais - Brito Joana Silva Oliveira

2.º H 24 EB1-JI de Casais - Brito Tomás Matos Freitas

2.º I 2 EB1-JI de Casais - Brito Ana Margarida Silva Marques

2.º I 7 EB1-JI de Casais - Brito David Filipe Pereira Baião

2.º I 14 EB1-JI de Casais - Brito Francisca Maria Mendes Marques

2.º I 17 EB1-JI de Casais - Brito Joana Ribeiro Baía

2.º E 13 EB1 de Gemunde - Ronfe Matilda Gomes Branco

2.º E 15 EB1 de Gemunde - Ronfe Nuno Miguel Pereira Oliveira

2.º A 2 EB1 de Barreiro - Leitões Daniela Margarida Matos Mendes

2.º A 7 EB1 de Barreiro - Leitões Inês Filipa Costa Bernardino

2.º A 8 EB1 de Barreiro - Leitões Pedro Miguel Vaz Pereira

3.º J 9 EB1-JI de Casais - Brito Hugo Miguel Mendes Miranda

3.º J 17 EB1-JI de Casais - Brito Maria Inês Mendes Peixoto

3.º J 23 EB1-JI de Casais - Brito Sara Daniela Ferreira Machado

3.º K 3 EB1-JI de Casais - Brito Ana João Rocha Oliveira Silva

3.º K 6 EB1-JI de Casais - Brito Bruna de Castro Marques

3.º G 6 EB1 de Gemunde - Ronfe Manuel Tiago Gonçalves da Silva

3.º H 7 EB1 de Gemunde - Ronfe Bruna Daniela Azevedo Pereira

3º A 1 EB1 de Barreiro - Leitões Ana Catarina Faria Meira

4.º B 1 EB1 de Barreiro - Leitões Ana Rita Gonçalves Rodrigues

4.º B 6 EB1 de Barreiro - Leitões Marta Cristina Castro da Mota

4.º C 15 EB1-JI de Poças – ASM Margarida Maria Dias Ferreira

4.º C 17 EB1-JI de Poças – ASM Marta Carvalho Oliveira

4º D 8 EB1-JI de Casais - Brito Eduardo Alexandre Ribeiro Silva

5.º A 06 EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Cátia Filipa Oliveira Freitas

5.º B 21 EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Vasco David Antunes Pereira Gomes

5.º C 03 EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe André Pizarro Martins

6.º A 11 EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe João Miguel Faria Coelho Machado

6.º A 19 EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Vera Filipa Barros Moreira

6.º A 20 EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Vítor Hugo Pereira Antunes

6.º B 16 EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Rui Paulo Lobo Gomes

6.º E 17 EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe José Miguel de Oliveira Ribeiro

6.º G 16 EB 2,3 Abel Salazar - Ronfe Rafael Alexandre Mota Fernandes

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Nesta conformidade, importa dar nota de que no presente ano letivo o Quadro de Excelência e

Mérito irá ser revisto no seu regulamento pera integrar a valorização dos alunos nas áreas e di-

mensões previstas no artigo 9.º da Lei n.º 51/2012, e que atrás já referimos.

Em todo caso, e no que respeita aos desempenhos dos alunos relativos ao ano letivo de

2011/2012 e na observância dos critérios, e das regras consignadas no regulamento estabelecido

para constituição daqueles quadros, temos a honra de divulgar aqueles quadros, destacando os

alunos que dele passaram a fazer parte.

Relembramos que nos termos do regulamento específico do Quadro de Excelência e Mérito

deste agrupamento de escolas, definido e aprovado em Reunião de Conselho Pedagógico, acedem

a estes quadros, todos os alunos que na Avaliação Final obtenham:

Quadro de Excelência - Nível 5 a todas as disciplinas (2.º e 3.º Ciclo e CEF) ou a menção de Exce-

lente a todas as áreas curriculares no1.º Ciclo - e a menção de Satisfaz Bem a todas às áreas curri-

culares não disciplinares (em todos os ciclos);

Quadro se Mérito - - Nível 5 a todas as disciplinas; podendo obter dois níveis 4 às disciplinas (2.º

e 3.º Ciclo e CEF) ou a menção de Excelente a todas as áreas curriculares, podendo obter uma

menção de Satisfaz bastante numa daquelas áreas no1.º Ciclo - e a menção de Satisfaz Bem a

todas às áreas curriculares não disciplinares (em todos os ciclos);

e que, em ambos os quadros, o longo do mesmo ano letivo, não haja registo de:

- Faltas injustificadas;

- Ter sido sancionado com pena de suspensão da frequência das atividades letivas;

- Ter sido excluído da frequência do apoio pedagógico por razões disciplinares ou por faltas injus-

tificadas;

- Apresentar comportamentos claramente repreensíveis, retratados em ata de conselho de tur-

ma ou Conselho de ano.

1.º Quadro de Excelência do Ano letivo de 2011/2012:

74

QUADRO DE EXCELÊNCIA E MÉRITO 2011/2012

Ano Turma N.º Escola Nome

1.º G 19 EB1-JI de Casais - Brito Rui Baía Ferreira

1.º F 17 EB1-JI de Casais - Brito Martim Fernandes Teixeira

1.º C 2 EB1 de Gemunde - Ronfe André Campos Gomes

1.º D 1 EB1 de Gemunde - Ronfe Ana Beatriz Cardoso Vieira

2.º F 3 EB1-JI de Poças – ASM António Oliveira Fernandes

2.º E 14 EB1 de Gemunde - Ronfe Matilde Martins Gonçalves

3.º J 8 EB1-JI de Casais - Brito Gonçalo Sampaio Pereira

3.º G 14 EB1 de Gemunde - Ronfe Tomás de Castro Oliveira

4.º B 5 EB1 de Ribeira -Brito Diogo da Silva Fradique

4.º B 4 EB1 de Gemunde - Ronfe Carolina Areias Lopes dos S. Ferreira

4.º A 17 EB1 de Gemunde - Ronfe José Nuno Serra Oliveira

5.º E 20 EB 2,3 Abel Salazar. Ronfe Tatiana Raquel Rodrigues Meira

6.º A 01 EB 2,3 Abel Salazar. Ronfe Ana Raquel Lopes

8.º A 02 EB 2,3 Abel Salazar. Ronfe Ana Cláudia Ribeiro Carvalho

8.º B 05 EB 2,3 Abel Salazar. Ronfe André Pereira Gomes

9.º A 18 EB 2,3 Abel Salazar. Ronfe Rui Filipe Martins Castro

19

"...A regulação da convivência e da disciplina deve ser devidamente enquadrada numa dimensão

relacional e temporal concreta, que tome em consideração o respetivo contexto, por forma a asse-

gurar a plena consensualização das regras de conduta na comunidade educativa ".

O Regulamento Interno define o regime de funcionamento das Escolas e Jardins de Infância do

Agrupamento, de cada um dos seus órgãos de administração e Gestão, das estruturas de orienta-

ção educativa e de supervisão pedagógica, os direitos e os deveres dos membros da Comunidade

Escolar, bem como dos vários serviços e instalações das Escolas e Jardins de Infância do Agrupa-

mento.

Estão abrangidos pelo Regulamento Interno:

a) Alunos;

b) Pessoal Docente;

c) Pessoal Não Docente;

d) Pais e Encarregados de Educação;

e) Visitantes e utilizadores das instalações e espaços escolares;

f) Órgãos de administração e gestão;

g) Estruturas de orientação educativa;

h) Serviços especializados de apoio educativo;

i) Outros serviços;

j) Representantes de entidades públicas e privadas da Comunidade local envolvente.

2. O Regulamento Interno, RI, foi elaborado ao abrigo dos Decreto Lei n.º 75/2008 e Articula-se

com o Projeto Educativo do Agrupamento por forma a que este, no seu todo, cumpra os prin-

cípios definidores do conceito de autonomia.

Cabe, assim, ao Regulamento Interno definir:

a) A composição, competências e forma de eleição dos órgãos de administração e

gestão e das estruturas de orientação e serviços de apoio educativo;

b) As disposições necessárias ao seu funcionamento;

c) Os direitos e deveres de todos os membros da Comunidade Escolar, garantes da

convivência e respeito entre todos;

d) As formas de integração e interligação à comunidade local envolvente

Como certamente já percebeste o Regulamento Interno da Escola que, de resto, é também do

Agrupamento de Escolas Professor Abel Salazar, de que somos Sede, consagra, tipifica e regula-

menta, não só os Direitos e Deveres que devem enquadrar a conduta de todos os membros da

Comunidade Educativa, professores, alunos e funcionários, como também define e estabelece as

regras de funcionamento dos vários serviços da escola, que importa que todos os alunos conheçam

e observem, para que a escola se constitua como um espaço de educação, amizade, respeito, coo-

peração e disciplina.

Na escola, para além das atividades de sala de aula propriamente ditas, encontrarás muitos

outros espaços e atividades que te ajudarão no teu percurso escolar, mas também te proporciona-

rão momentos agradáveis de convívio, lazer e brincadeira, nomeadamente, a Biblioteca Escolar/

REGULAMENTO INTERNO (Objecto e âmbito de aplicação )

Page 20: CEF - aepas.orgaepas.org/escola/phocadownload/ano201213/LivroCef201213.pdf · Importa advertir ou esclarecer que, nos termos do Despacho n.º 13-A/2012, relativo à organi- zação

20

Centro de Recursos Educativos, o Atelier de Teatro, a Oficina do Ambiente - ECO ESCOLA Clube

Desporto Escolar, a Informática e Internet, a Educação Para a Saúde, o Projeto Glutão Saudável, o

Plano Nacional de Leitura, o Plano de Ação da Matemática, o Jornal do Agrupamento.

Encontrarás, ainda, todo um conjunto de serviços e espaços de que poderás usufruir e que

facilitarão a tua permanência na escola: Biblioteca, Reprografia, Papelaria, Cantina, Bar/Bufete,

Pavilhão Gimnodesportivo e Campos Exteriores (ao ar livre), Secretaria e Serviços de Administração

Escolar, Laboratórios de Ciências Naturais e Físico-Químicas, Salas específicas para as disciplinas de

Educação Visual, Educação Visual e Tecnológica, Educação Tecnológica e Educação Musical, Sala de

Informática, Gabinete de Diretores de Turma e Sala para Atendimento aos Encarregados de Educa-

ção.

1. A escola funciona de Segunda a Sexta-feira e as atividades letivas e para -letivas organizam-se

entre as 8:30h. e as 18:25h. desses dias, para as turmas regulares, e CEF.

2. As aulas propriamente ditas, ou as atividades curriculares organizam-se por Blocos de 90 minu-

tos, 3 Blocos de manhã ( correspondentes a 6 tempos letivos de 45 minutos cada ) e 3 Blocos

de tarde (correspondentes também a 6 tempos letivos de 45 minutos cada ). Os intervalos

ocorrerão só, e apenas só, no final de cada um destes Blocos. Em Cada Bloco Haverá aulas de

90 minutos consecutivos (sem interrupção ), e aulas de 45 minutos sem intervalo, que poderão

implicar, ou a troca de professor e disciplina, permanecendo os alunos na mesma sala de aula,

ou a troca dos alunos/turma de sala aula. Nesta situação não haverá intervalo, já que estes

ocorrerão apenas no final do bloco de 90 minutos, e os alunos/turma devem, de forma orde-

nada, em silêncio, com civismo e respeito deslocar-se imediatamente para a sala de aula que

lhes estiver destinada.

3. No 1.º tempo da manhã e da tarde, professores têm uma tolerância de 10 minutos para a

entrada, enquanto nos restantes tempos letivos ( início de um novo Bloco ) a tolerância é ape-

nas de 5 minutos.

PERÍODO DA MANHÃ

BLOCOS DURAÇÃO TROCA DE SALA OU DE PROFESSOR SAÍDA INTERVALO

1.º 8.30

10:00

9.15

10:00

15 Minutos

(10:00/10.15) SEM INTERVALO

2.º 10:15

11.45

11:00

11.45

10 Minutos

(11:45/11.55) SEM INTERVALO

3.º 11:55

13.25

12:40

13.25

SEM INTERVALO

PERÍODO DA TARDE

1.º 13.30

15:00

14.15

15:00

10 Minutos

(15:00/15.10) SEM INTERVALO

2.º 15:10

15.15

15:55

16.40

15 Minutos

(16:40/16.55) SEM INTERVALO

3.º 16:55

17.40

17:00

18.25

SEM INTERVALO

FUNCIONAMENTO DAS AULAS (Objecto e âmbito de aplicação )

73

2. A Avaliação dos Alunos, deve ter conta:

- Níveis de desempenho de competências essenciais em cada ano de escolaridade; - Projetos curriculares de: Escola/Ano/Turma; - Programa Educativo Individual, quando existir. 3. Dimensões a Avaliar

A avaliação deve atender ao domínio de conhecimentos - Cognitivo (Saber Saber), das atitudes e valores – Sócio-afectivo (Saber – Estar/Ser), e das capacidades – Psicomotor (Saber - Fazer).

Psicomotor (Saber - Fazer). 3.1. Conhecimento Compreensão, interpretação e aquisição de conhecimentos de acordo com os despectivos quadros de referências sociais.

Aplicação dos conhecimentos nas diferentes áreas (utilizar os saberes científicos e tecnológicos, para

compreender a realidade natural, sociocultural e abordar situações do quotidiano.

3.2. Atitudes

Adequação do comportamento aos diferentes contextos e interlocutores;

Assiduidade e pontualidade;

Participação e interesse nos trabalhos (de grupo, de casa e de pesquisa);

Autonomia no trabalho individual;

Realização das tarefas propostas;

Interesse e empenho pelas catividades curriculares.

3.3. Valores

Solidariedade e respeito pela diferença;

Espírito de cooperação;

Sentido de responsabilidade. 3.4. Capacidades Adaptação ao meio escolar; Aquisição e aplicação dos conhecimentos; Compreensão dos diferentes enunciados comunicativos; Interação com os outros fazendo uso de diferentes formas de expressão; Organização

1 — Para efeitos do disposto na alínea h) do artigo 7.º, da Lei n.º 51/2012, o regulamento

interno pode prever prémios de mérito destinados a distinguir alunos que, em cada ciclo de escola-

ridade, preencham um ou mais dos seguintes requisitos:

a) Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades;

b) Alcancem excelentes resultados escolares;

c) Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades curriculares ou de

complemento curricular de relevância;

d) Desenvolvam iniciativas ou ações de reconhecida relevância social.

2 — Os prémios de mérito devem ter natureza simbólica ou material, podendo ter uma natu-

reza financeira desde que, comprovadamente, auxiliem a continuação do percurso escolar do alu-

no.

3 — Cada escola pode procurar estabelecer parcerias com entidades ou organizações da comu-

nidade educativa no sentido de garantir os fundos necessários ao financiamento dos prémios de

mérito.

RENDIMENTO E COMPORTAMENTOS MERITÓRIOS

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72

DESPACHO NORMATIVO N.º 50/2005. DE 9 DE NOVEMBRO

Para além disso, com as devidas adaptações ao Despacho Conjunto n.º 453/2001, e ao que aí está estabelecido, quanto à autorregulação das aprendizagens e ao estabelecimento de programas de recu-peração, importa também ter em conta, na avaliação dos alunos, o Despacho Normativo n.º 50/2005 que define, no âmbito da avaliação sumativa interna, princípios de atuação e normas orientadoras para implementação, acompanhamento e avaliação dos planos de recuperação como estratégia de interven-ção para o sucesso educativo dos alunos do ensino básico.

Tratam-se da implementação dos diversos planos de recuperação, acompanhamento e de desenvolvi-mento com à promoção do sucesso educativo.

Sempre que, no final do 1.o período, e até ao Carnaval, um aluno obtenha três ou mais níveis inferi-

ores a três, deve o conselho de turma elaborar um plano de recuperação para o aluno.

Entende-se por plano de recuperação o conjunto das atividades concebidas no âmbito curricular e de

enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob a sua orientação, que contribuam para que os

alunos adquiram as aprendizagens e as competências consagradas nos currículos em vigor do ensino

básico.

Para os alunos que tenham sido objeto de retenção em resultado da avaliação sumativa final do

respetivo ano de escolaridade deve o conselho de turma elaborar um plano de Acompanhamento

para o aluno.

Entende-se por plano de acompanhamento o conjunto das atividades concebidas no âmbito curricu-

lar e de enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob sua orientação, que incidam,

predominantemente, nas disciplinas ou áreas disciplinares em que o aluno não adquiriu as compe-

tências essenciais, com vista à prevenção de situações de retenção repetida. Em todo caso. quando, no decurso de uma avaliação sumativa final, se concluir que um aluno que já foi

retido em qualquer ano de escolaridade não possui as condições necessárias à sua progressão, o mesmo

é submetido a uma avaliação extraordinária que ponderará as vantagens educativas de nova retenção.

A proposta de retenção ou progressão do aluno está sujeita à anuência do conselho pedagógico,

Finalmente, e para os alunos que revelem capacidades excecionais de aprendizagem, deve o conselho

de turma elaborar um plano de Desenvolvimento para o aluno.

Entende-se por plano de desenvolvimento o conjunto das atividades concebidas no âmbito curricular

e de enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob sua orientação, que possibilitem aos

alunos uma intervenção educativa bem sucedida, quer na criação de condições para a expressão e desen-

volvimento de capacidades excecionais quer na resolução de eventuais situações problema.

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS POR CICLO E ANO DE ESCOLARIDADE:

Como referentes comuns de Avaliação dos alunos estruturar-se-ão, organizar-se-ão e operacionalizar-

se-ão nos seguintes conceitos e princípios comuns:

A avaliação é um processo regulador das aprendizagens, contínuo e sistemático, que permite ao aluno

tomar consciência da própria evolução e ao educador planear e gerir as estratégias de ensi-

no/aprendizagem. Permite aos intervenientes do processo – alunos, professores, encarregados de educa-

ção, aferir conhecimentos e competências, identificar potencialidades, dimensionar dificuldades e pro-

blemas.

A avaliação nos 2 e 3.º º ciclo, tem como referência o conjunto de competências essenciais definidas

pelo Ministério da Educação para os finais dos despectivos ciclos e aquelas que o Agrupamento definiu

no seu Projeto Curricular, para cada ano de escolaridade, de acordo com os objetivos e finalidades nele

estabelecidos e os Critérios Gerais de Avaliação definidos nos vários domínios, a desenvolver e a avaliar

nos alunos, ao longo do ano letivo e do processo de ensino – aprendizagem:

21

HORÁRIO E ORGANIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES (Objecto e âmbito de aplicação )

1. A duração de um tempo letivo é de 45 minutos, ou de 90 minutos devendo essa duração ser

respeitada, sem qualquer interrupção;

2. No início de cada Bloco haverá dois toques de campainha: o primeiro, de entrada para as aulas,

após o qual, os alunos e professores devem dirigir-se para o local da sua aula, o segundo, 5

minutos depois, como indicador do limite de espera e de tolerância, para efeito de marcação

de faltas . A meio de cada Bloco haverá outro toque, para indicar que as aulas de 45 minutos

terminaram e que, ou o professor, ou a turma devem mudar automaticamente de sala sem

intervalo ( a Tolerância será gerida pelo professor mas não deve nunca ultrapassar os 5 minu-

tos ). No final de cada Bloco haverá um toque para indicar o fim da aula; No início do 1.º Bloco

da manhã e do 1.º Bloco 1.º da tarde o 2.º toque é de 10, após o 1.º;

3. Os alunos não poderão abandonar o local de entrada para a aula. No caso de ausência do

professor da disciplina a lecionar, os alunos, serão encaminhados para outros espaços, onde

decorrem os diferentes projetos em desenvolvimento educativo no agrupamento afim de pre-

encherem o tempo letivo onde se verifica a ausência do professor. O registo da assiduidade do

aluno , para os efeitos previstos na Lei n.º 51/2012, far-se-á normalmente apesar da ausência

do professor.

4. O professor deve ser o primeiro a entrar na sala de aula, por forma a verificar o estado em que

se encontra, e o último a sair. No fim da aula, esta deve deixar a sala na ordem devida e o qua-

dro devidamente limpo. Qualquer anomalia ou estrago deve ser comunicado ao assistente

operacional do sector e, em caso de maior gravidade, ao órgão de direção.

5. Todo e qualquer comunicado, aviso, ordem de serviço, etc., só poderá ser lido nas aulas ou

afixado em qualquer local dos estabelecimentos escolares do agrupamento, depois de devida-

mente autorizado pelo Diretor, ou quem as suas vezes fizer;

6. Qualquer que seja o assunto a tratar deve ser canalizado através dos órgão hierárquicos esta-

belecidos e pelas normas legalmente prescritas;

7. Haverá expositores próprios, em locais devidamente assinalados, para informações, avisos e

comunicações;

8. A legislação de mais especial pertinência, para os estratos da população escolar, será, na Esco-

la/Sede de Agrupamento, colocada em dossier próprio. Se tal se manifestar necessário, deverá

ser colocado, um exemplar da mesma na Reprografia, para efeito da sua reprodução por quem

o desejar. Para o Pré-Escolar e 1.º Ciclo, proceder-se-á ao seu envio via e-mail oficial, ou atra-

vés de mensageiros próprios a designar pelo Diretor ou Coordenador de Estabelecimento;

9. Tendo em conta a natureza, interesse, relevância e urgência, as informações serão transmiti-

das em reuniões convocadas para o efeito, a realizar na escola/Sede de Agrupamento.

10. A informação e comunicações expostas, nas condições das alíneas anteriores, devem ser retira-

das pelos respetivos responsáveis logo que percam utilidade ou se manifestem desnecessárias.

INFORMAÇÕES INTERNAS (Objecto e âmbito de aplicação )

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1. (Objecto e âmbito de aplicação )O uso das instalações e material, em todos os estabeleci-

mentos do agrupamento, deve obedecer a critérios da sua utilização adequada e racional, da

finalidade dos mesmos e da legitimidade de quem a ele procede.

2. Não é permitido fumar nas escolas e jardins de infância do agrupamento.

3. Não é permitido a venda nem consumo de bebidas alcoólicas, exceto de forma moderada em

situações festivas, e apenas por parte de adultos.

4. Não é permitido a posse e consumo de qualquer outro produto, para além dos referidos nos

pontos anteriores, que sejam suscetíveis de alterar o comportamento normal.

5. A utilização dos vários serviços das escolas devem processar-se com todo o civismo e ordem,

no respeito pela vez de atendimento de cada um.

6. O acesso às instalações e serviços das escolas e jardins de infância, de utilização ou função

exclusiva de determinadas pessoas, nomeadamente as salas onde estejam instalados equipa-

mentos especiais, a Papelaria, os sectores de serviço da Cantina, de Bar e de Reprografia, serão

restritos a essas pessoas, salvo situações especiais;

7. Todo o material e equipamento deve merecer de todos, os diretamente responsáveis e dos

utentes em geral, um especial cuidado na sua utilização, arrumo e conservação;

8. Todos deverão zelar pela boa conservação e limpeza dos espaços, instalações e equipamentos;

9. A sala de professores, na Escola/Sede de Agrupamento e as Escolas do 1.º Ciclo e Jardins de

Infância, não podem ser utilizadas para promoção ou venda de produtos e serviços, podendo o

Diretor, ou quem as suas vezes fizer, disponibilizar outra dependência para os fins supracita-

dos, mediante requerimento e autorização prévia;

É vedada a saída dos alunos durante os períodos lectivos, em todos os estabelecimentos de ensino do agrupamento exceptuando-se, as situações em que, por motivos de força maior e estejam devidamente autorizados pelos Pais e Encarregados de Educação.

1. Têm acesso livre a qualquer estabelecimento de ensino deste agrupamento, o pessoal docen-

te, o pessoal não docente, quer administrativo, quer operacional e os alunos que a eles perten-

cem;

2. Têm acesso condicionado os pais e encarregados de educação dos alunos que os frequentam

ou qualquer outra pessoa que, por motivos justificados, tenha assuntos de interesse a tratar;

3. Para este efeito de aplicação, na escola/sede de agrupamento, o funcionário da portaria solici-

22

INSTALAÇÕES E MATERIAL (Objecto e âmbito de aplicação )

ACESSO AO RECINTO ESCOLAR:

SAÍDA DOS ALUNOS DO RECINTO DA ESCOLA:

71

CF= FSC+FC+2FT+FP/5 CF = Classificação final; FSC = Classificação fina da componente de formação sociocultural; FC = Classificação fina da componente de formação Científica; FT = Classificação fina da componente de formação Tecnológica; FP = Classificação fina da componente de formação Prática;

Os alunos que concluírem com aproveitamento o curso será certificado com uma

qualificação profissional de nível 2 e a conclusão do 9.º ano de escolaridade. Mais, os

alunos que obtiveram nas componentes de formação sociocultural e científica uma

classificação final igual ou superior a nível 3, e tenham respeitado o regime de assi-

duidade em todas as componentes, com exceção da componente de formação práti-

ca, poderá ser emitido um certificado escolar de conclusão do 9.º ano de escolarida-

de. Nesta situação utilizar-se-á a seguinte fórmula: CFE= FSC+FC/2

CFE = Classificação final Escolar; FSC = Classificação fina da componente de formação sociocultural; FC = Classificação fina da componente de formação Científica; No caso do aluno ter obtido aproveitamento nas componentes tecnológica e práti-

ca, mas sem aprovação sociocultural ou científica, poderá, para efeitos de conclusão

do curso, realizar exame de equivalência à frequência a, no máximo, uma disciplina/

domínio de qualquer das referidas componentes de formação em que não obteve

aproveitamento.

Nas situações em que o aluno tenha obtido aproveitamento numa ou mais com-

ponentes de formação, mas não suficientes para a conclusão do curso, poderá re-

querer a certificação das componentes de formação em que obteve aproveitamento,

as quais não terá de repetir para efeitos de conclusão do respetivo percurso.

Nas situações em que o aluno só tiver aproveitamento em alguns domínios ou

disciplinas, a entidade formadora, quando solicitada, poderá passar certidão compro-

vativa do aproveitamento obtido naqueles domínios ou disciplinas, as quais não terá

de repetir para efeitos de conclusão do respetivo percurso.

PROSSEGUIMENTOS DE ESTUDO:

A obtenção da certificação escolar do 9.º ano, possibilitará ao aluno o prossegui-

mentos de estudos para outros níveis de certificação, 3,4 5, 6 e 7, ou ainda o prosse-

guimento de estudo ao nível do ensino secundário, no entanto, para este efeito terá

de realizar os exames nacionais de Língua Portuguesa e de Matemática.

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PROVA DE AVALIAÇÃO FINAL:

Prova de Avaliação Final (PAF): Ocorre no final do curso, para os formandos do curso

do tipos 2, e assume o carácter de prova de profissional, que consiste na realização, pe-

rante

um júri, de um ou mais trabalhos práticos, baseados nas atividades do perfil de competên-

cias visado, devendo avaliar os conhecimentos e competências mais significativos . A PAF

tem a duração de referência equivalente à duração diária do estágio, podendo ser alarga-

da, sempre que a natureza do perfil de competências o justifique, a uma duração não su-

perior a 35 horas.

O Júri tem uma natureza tripartida e é composto pelo:

a) - Diretor do Curso;

b) - Um professor/formador, preferencialmente o acompanhante do estágio;

c) - Um representante das Associações empresariais ou das empresas de sector

afins ao curso;

d) - Um representante das Associações sindicais dos sectores de atividades ou das

empresas de sector afins ao curso;

e) - Um representante das Associações sindicais dos sectores de atividades ou das

empresas de sector afins ao curso;

f) Uma personalidade de reconhecido mérito na área de formação profissional ou dos

sectores de atividades ou das empresas de sector afins ao curso;

CONCLUSÃO DO CURSO:

Para conclusão, com aproveitamento os alunos terão de obter uma classificação final

igual ou superior a nível 3 em todas as componentes de formação e na prova de avaliação

final.

CLASSIFICAÇÕES:

Nas componentes de formação sociocultural, científica e tecnológica, as classificações

finais obtêm-se pela média aritmética simples das classificações obtidas em cada uma das

disciplinas ou dos domínios de formação que as constituem.

A classificação final da componente de formação prática resulta das classificações do

estágio e da PAF, com a ponderação de 70% e 30%, respetivamente.

A classificação final de cada disciplina ou domínio corresponde à classificação obtida

no último momento de avaliação do ano letivo do 2.º ano.

A classificação final do Curso obtém-se pela média ponderada das classificações obti-

das em cada componente de formação, aplicando a seguinte fórmula:

23

tará aos visitantes a sua identificação, bem como o assunto a tratar, procedendo ao devido

encaminhamento com conhecimento ou autorização do órgão de direção;

4. O encaminhamento está a cargo da portaria, após devida identificação;

5. Nos estabelecimentos do 1.º Ciclo e dos Jardins de Infância, o atendimento e respetivo encami-

nhamento, é da responsabilidade do assistente operacional, após auscultação do coordenador

de estabelecimento, ou quem as suas vezes fizer, mediante a identificação dos interessados,

natureza e assunto a tratar;

6. Só é permitida a entrada nos recinto escolares de viaturas para cargas e descargas que pela sua

natureza e com o devido cuidado, não possam ser efetuadas de outro modo;

7. Em momentos de interrupção das atividades letivas e de férias escolares poderão entrar nos

recinto escolares viaturas que sejam exclusivamente usadas por pessoal docente e não docen-

te da escola, com o devido controlo dos serviços de portaria, ou quem as suas vezes fizer;

8. Todos os estabelecimentos do agrupamento, em conformidade com a legislação em vigor,

devem definir o seu plano de evacuação;

9. O plano de evacuação deve ser do conhecimento de toda a comunidade educativa.

Os serviços de Acção Social Escolar estão organizados de acordo com as normas definidas superiormente sendo constituídos por:

1. Auxílios económicos diretos (livros, materiais e almoços);

2. Transportes escolares ( Escola Sede );

3. Seguro escolar;

4. Leite escolar ;

5. Refeitório ;

6. Papelaria ;

7. Bufete .

O elemento do órgão de direção responsável pelo sector de ASE deverá – para que todos os

alunos, oportuna e integralmente, possam beneficiar de todos os auxílios disponíveis – fazer che-

gar aos interessados as indicações necessárias.

A Biblioteca Escolar tendo em vista a sensibilização para a leitura, tratamento e veiculação da

informação, deverá ter como objetivos:

1. adquirir obras de acordo com as opções dos alunos; motivar os alunos para trabalhos nas

Bibliotecas e incentivar o gosto pela leitura;

2. Dar a conhecer aos alunos, professores, funcionários, a organização das Bibliotecas e sensi-

bilizá-los para o seu uso correto;

3. Disponibilizar material informático e respetivo software para pesquisa de informa-

ção/tratamento e elaboração de documentos, que habilitem os alunos para as Novas Tec-

nologias de Informação.

ESTRUTURAS E SERVIÇOS GERAIS:

(Objecto e âmbito de aplicação )

BIBLIOTECA ESCOLAR / CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS:

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24

Funcionamento

1. Na Escola o horário tipo de funcionamento é o seguinte:

8.30h. às 18.25h.

(Este horário, poderá ser alargado até às 24:00 para possibilitar aos alunos dos Cursos EFA o

acesso a este recurso)

2. Este horário , poderá ser alterado conforme as necessidades, e dimensões de cada estabe-

lecimento que integram o agrupamento;

3. A gestão, organização e o funcionamento far-se-ão no respeito pelo protocolo assinado

com a Rede Nacional de Bibliotecas Escolares, a legislação em vigor sobre esta matéria e o

estabelecido em Regulamento Interno.

Estratégias

1. Dissertações sobre determinados temas;

2. Concursos de leitura e poesia;

3. Feiras do livro;

4. Clube de leitura;

5. Exposições de trabalhos;

6. Convites a escritores;

7. Animação de placards;

8. Hora do Conto;

9. Animação;

10. Leitura Domiciliária.

Todos os utentes da biblioteca, devem cumprir as regras de funcionamento da mesma, as

indicações dos professores bibliotecários, dos professor presentes ou funcionário em serviço;

1. Nos espaços onde este equipamento esteja disponível e seja de acesso por parte dos alunos,

estes procedem à sua utilização , por ordem de chegada, mediante a apresentação do cartão

de estudante, ou de utente e serão os responsáveis pelos prejuízos eventualmente causados;

2. Junto de cada computador só poderão estar dois alunos;

3. Só poderão utilizar suportes de gravação, próprias, com autorização do Professor ou Funcio-

nário, para que se proceda primeira à destruição de eventuais “vírus” com programa próprio;

4. Participar de imediato, qualquer avaria do computador ao professor ou funcionário;

5. Manter um comportamento correto:

a) não gritar;

b) falar moderadamente;

c) aguardar calmamente pela sua vez;

d) ter o máximo cuidado com o material;

e) Colocar todo o material depois de usado no carro de apoio, não nas prateleiras;

f) Não se juntar numa mesa mais alunos do que o número de cadeiras nela existente;

g) Não é permitida a entrada de mochilas ou de outro tipo de sacos;

A utilização de computadores portáteis e de outro equipamento informático por parte dos

alunos é livre na sala convívio dos alunos, no hall do bar dos alunos, no espaço exterior da escola.

USO DE MATERIAL INFORMÁTICO E INTERNET :

69

( Nível 5 ) - Tem um Excelente Desenvolvimento das aprendizagens

Demonstra grande facilidade em interpretar o material fornecido;

Adquire, a partir dele, novos conhecimentos;

Relaciona e aplica muito bem os conhecimentos adquiridos;

Exprime-se de forma clara e correta tanto oralmente como na escrita;

Participa / coopera com grande regularidade, de forma organizada e espontânea nas catividades;

Possui hábitos / métodos de trabalho;

Demonstra muito interesse pela disciplina e pelo saber extra curricular;

Trabalha muito bem com os outros;

é sociável;

participa e coopera em catividades diversificadas

é solidário;

Revela grande empenho;

Revela muita responsabilidade;

Revela muita autonomia;

Revela assiduidade e pontualidade;

Realiza os trabalhos de casa;

Revela autodisciplina, ouve e segue sempre as instruções;

Revela progressão no processo ensino / aprendizagem;

Aplica os princípios básicos de convivência e civismo;

Enfrenta desafios que comportem inovação e mudança;

É muito criativo.

A avaliação dos Cursos de Educação e de Formação são regulamentados pelo Despacho Conjunto n.º 453/2004, malogrado a sua adaptação, ajustamento ou integração nos critérios gerais do Agru-pamento, sendo, no entanto, prevalecente nas matérias determinadas, o estabelecido no referido Despacho Conjunto. Assim, a avaliação, nos cursos de educação e formação, reveste as seguintes formas:

INTERNA: Contínua: Com um carácter regulador, proporcionando um reajustamento do processo ensino aprendizagem e o estabelecimento de um plano de recuperação que permita a apropriação pelos alunos/formandos de métodos de estudo e de trabalho, e proporcione o desenvolvimento de atitu-des e de capacidades que favoreçam uma maior autonomia na realização das aprendizagens. Sumativa: Reuniões de Avaliação, bem como os respetivos registos, ocorrem, em cada ano de for-mação, em três momentos sequenciais, coincidentes com os períodos de avaliação estabelecidos para o ensino regular. A avaliação realiza-se por disciplina ou domínio e por componente de for-mação, e expressa-se numa escala de 1 a 5 no caso do tipo 2.

PROGRESSÃO: A avaliação processa-se em 3 momentos sequenciais predefinidos, ao longo do curso, não havendo lugar a retenção no caso de um percurso de 2 anos.

No caso de um aluno não ter obtido aproveitamento na componente de formação tecnológica, não frequentará a componente de formação prática, nem realizará a prova de avaliação final nos casos em que a mesma é exigida.

AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DO CEF

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68

Aplica-os a algumas situações novas;

Exprime-se de forma satisfatória ao nível da escrita e da oralidade;

Participa / coopera nas catividades propostas;

Possui alguns hábitos / métodos de trabalho;

Demonstra interesse pela disciplina e pelos assuntos tratados;

Habitualmente trabalha bem com os outros;

é sociável;

tenta participar e cooperar em catividades diversificadas;

é pouco solidário;

Revela alguma responsabilidade;

É autónomo;

Revela assiduidade e pontualidade;

Realiza quase sempre os trabalhos de casa;

Revela autodisciplina, ouve e segue as instruções;

Revela alguma progressão no processo ensino / aprendizagem;

Aplica alguns dos princípios básicos de convivência e civismo;

Revela alguma criatividade;

( Nível 4 ) - Tem um Bom Desenvolvimento das aprendizagens

Interpreta bem o material fornecido;

adquire facilmente os novos conhecimentos;

relaciona bem os conhecimentos adquiridos;

aplica-os a novas situações;

Exprime-se facilmente tanto oralmente como na escrita;

Participa / coopera de forma organizada e espontânea nas catividades;

Possui hábitos / métodos de trabalho;

Demonstra muito interesse pela disciplina e pelos assuntos tratados;

Trabalha bem com os outros;

É sociável;

Participa e coopera em catividades diversificadas;

É solidário;

Revela responsabilidade;

Revela autonomia;

Revela empenho;

Revela assiduidade e pontualidade;

Realiza os trabalhos de casa;

Revela autodisciplina, ouve e segue as instruções;

Revela progressão no processo ensino / aprendizagem;

Aplica princípios básicos de convivência e civismo;

Enfrenta desafios que comportem inovação e mudança;

É criativo.

25

É expressamente proibido nos corredores internos da escola, nos espaços de atividades educati-

vas e salas de aula, salvo quando expressamente autorizados pelo professor ou pelo órgão de

direção da escola.

Adverte-se, ainda, que apesar de a escola estar servida por redes wireless que permitem o

acesso livre à internet, esta será bloqueada a todo e qualquer aluno que faça uso daquele recurso

de forma indevida ou para fins impróprios.

Para além da responsabilidade civil e criminal que os danos provocados possam exigir, os pre-

varicadores serão, nos termos dos deveres do aluno previstos na Lei n.º 51/2012, objeto de proce-

dimento disciplinar.

A Escola está mantém um Plano Tecnológico em funcionamento que permite aos alunos

usufruir de um conjunto de equipamentos, nomeadamente computadores, projetores multimédia,

quadros interativos e rede wireless que, não só melhoram o processo de ensino-aprendizagem

como possibilita a todos desenvolver capacidades e conhecimentos no âmbito das tecnologias da

informação e comunicação.

Este equipamento para além de estar distribuído pelas diferentes salas de aula com o objetivo

prioritário de ser utilizado no âmbito do processo de ensino aprendizagem, está também disponí-

vel na biblioteca escolar e na sala convívio do aluno para que este, no âmbito das suas tarefas

escolares e organização de estudo, mas também dos seus interesses pessoais e individuais, possa

livremente usufruir no respeito pelas regras de funcionamento.

Com vista a garantir uma segurança adequada de todos os alunos, professores, funcionários e

demais utentes e interessados e proteger os bens e recursos existentes contra roubo e vandalismo,

a escola sede dispõe, ainda, de sistema de vídeo vigilância, interno e externo, que lhe permite

monitorizar 24 horas por dia todo os espaços escolares.

Na escola sede do agrupamento, e para o desenvolvimento das atividades letivas e extra leti-

vas, existem locais destinados à observação e experimentação de fenómenos físicos - químicos e

naturais – o Laboratório de Física e Química e os Laboratórios de Ciências.

Construir, organizar e manter em Laboratório são, porém, tarefas dispendiosas e complicadas

e que exigem, da parte de todos os que o utilizam, muita prudência e cooperação.

Assim, com vista a conservarmos os Laboratórios em boas condições de trabalho e a evitarmos

qualquer acidente, devem verificar-se as seguintes regras de utilização:

1. É expressamente proibido aos alunos entrar ou permanecer no laboratório sem a presença

do professor;

2. É expressamente proibido correr, comer ou fumar no laboratório;

3. Se ocorrer algum acidente ou anomalia, mesmo insignificante, o aluno deve informar ime-

diatamente o professor;

4. Não é permitida a realização de qualquer tipo de experiência que não seja autorizada pelo

professor;

REGRAS DE UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS:

SISTEMA DE VIDEOVIGILÂNCIA INTERNO E EXTERNO:

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5. Não é permitido ao aluno retirar ou repor material ou reagentes nos despectivos armários;

6. Antes da realização de qualquer experiência, o aluno deverá ouvir ou ler com atenção todas as

recomendações do professor;

7. Durante a realização de qualquer experiência, o aluno deverá respeitar escrupulosamente

todas as regras de segurança;

8. No caso da utilização de instrumentos especializados, o aluno deve conhecer e obedecer às

instruções para a sua utilização;

9. Se o aluno partir ou danificar qualquer material, deverá informar imediatamente o professor.

Se se verificar intencionalidade nos danos causados, o aluno terá de pagar o respetivo custo;

10. No final do trabalho, o aluno deve deixar a bancada limpa e arrumada e lavar o material que

utilizou, deixando-o a secar no local próprio para o efeito.

1. A utilização do Pavilhão Gimnodesportivo é feito no estrito cumprimento do Protocolo de

utilização celebrado com a Câmara Municipal de Guimarães;

2. É expressamente proibido entrar no recinto do Pavilhão Gimnodesportivo com outro calçado

que não seja sapatilhas;

3. É expressamente proibido permanecer no Pavilhão Gimnodesportivo fora das horas de aula

de Educação Física ou outras atividades desportivas ;

4. A utilização dos recintos desportivos exteriores é prioritária para as aulas de Educação Física e

catividades desportivas no âmbito da Educação Física e Desporto Escolar ;

5. É obrigatório trazer sempre em saco apropriado o equipamento necessário para as aulas de

Educação Física: Sapatilhas, Meias de Desporto, Calção, Camisola ou Fato de Treino no Inver-

no, Toalha, Chinelos e todos os produtos indispensáveis à higiene pessoal;

6. O equipamento desportivo a utilizar em cada aula deve estar sempre em perfeitas condições

de higiene;

7. Entrar no balneário, apenas, após autorização expressa pelo funcionário responsável e ou

professor da turma;

8. Devem equipar-se deixando o seu espaço devidamente organizado, arrumado e limpo;

9. Não é permitido levar para as aulas brincos compridos, pulseiras relógios e fios;

10. Colocar todos os objetos de valor em saco próprio através da recolha dos mesmos pelo aluno

escolhido como responsável, o qual deverá posteriormente entregar ao funcionário do sector;

11. Só o aluno responsável, referido no ponto anterior, pode levantar o respetivo saco junto do

funcionário no final da aula;

12. Todos os alunos que usam cabelo comprido devem, por questões de higiene e segurança,

prende-lo antes do início da aula ou de qualquer outra atividade desportiva;

13. Devem esperar, de forma ordeira, pela indicação de entrada no recinto da aula, pelo profes-

sor ou por quem as suas vezes fizer;

14. Só podem sair do espaço da aula após a autorização expressa do professor;

15. No final da aula devem sair ordeiramente, encaminhando-se para a balneário, afim de trata-

rem da sua higiene pessoal;

16. Arrumar o equipamento no saco e sair do balneário até ao toque de saída, e após verificarem

se o balneário se encontra nas devidas condições de higiene e organização;

26

REGRAS DE UTILIZAÇÃO DOS RECINTOS DESPORTIVOS:

67

Para o efeito, o perfil do aluno para as referidas avaliações é o seguinte:

( Nível 1 ) - Revela grandes dificuldades:

- Na aquisição de novos conhecimentos;

- Na interpretação do material fornecido;

- Na relacionação dos conhecimentos adquiridos;

- Na aplicação dos mesmos a novas situações;

- Não possui hábitos / métodos de trabalho;

- Demonstra nos mais diversos contextos um profundo desinteresse pela disciplina e matérias

tratadas;

- Trabalha muito raramente com os outros;

- É pouco sociável;

- Tem dificuldades em participar e cooperar em catividades diversificadas;

- Não é solidário;

- Revela pouca autonomia;

- Não revela responsabilidade;

- Demonstra falta de assiduidade e pontualidade;

- Não realiza os trabalhos de casa;

- Revela muito pouca autodisciplina: tem grandes dificuldades em ouvir e seguir as instruções;

- Não revela qualquer progressão no processo ensino / aprendizagem;

- Revela muito pouca criatividade;

( Nível 2 ) - Revela dificuldades:

Na interpretação do material fornecido;

Na aquisição de novos conhecimentos;

Na relacionação dos conhecimentos adquiridos;

Na aplicação dos mesmos a novas situações;

Na comunicação escrita e oral;

Participa / coopera pouco nas catividades;

Possui poucos hábitos / métodos de trabalho;

Demonstra nos mais diversos contextos algum desinteresse pela disciplina e matérias tratadas;

Demonstra algumas dificuldades em trabalhar com os outros:

é pouco sociável;

participa e coopera pouco em catividades diversificadas;

raramente é solidário;

Revela pouca autonomia;

Revela pouca responsabilidade;

Revela pouca assiduidade e pontualidade;

Raramente realiza os trabalhos de casa;

Revela pouca autodisciplina e nem sempre ouve e segue as instruções;

Revela pouca progressão no processo ensino / aprendizagem;

Revela pouca criatividade;

( Nível 3 ) - Desenvolve as aprendizagens de modo Satisfatório:

Consegue interpretar razoavelmente o material fornecido;

Adquire novos conhecimentos;

Relaciona minimamente os conhecimentos adquiridos;

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66

As aprendizagens ligadas a componentes do currículo de carácter transversal ou de natureza ins-

trumental, educação para a cidadania, compreensão e expressão em língua portuguesa e utilização

das tecnologias de informação e comunicação, constituem objeto de avaliação em todas as áreas

curriculares e disciplinas. Em todos os Ciclos e anos de Escolaridade são referentes comuns de

Avaliação dos alunos:

1. SABER – ESTAR

Assiduidade;

Pontualidade;

Comportamento;

Atenção;

Interesse;;

Empenhamento;

Participação nas catividades curriculares e enriquecimento curricular;

Desenvolvimento de hábitos e métodos de trabalho;

Autonomia;

Iniciativa;

Criatividade;

Espírito Crítico;

Responsabilidade Pessoal e Coletiva;

Respeito pelos outros e espírito de entreajuda;

Solidariedade.

2. SABER

Aprendizagens e competências definidas para cada área curricular e disciplina, no quadro do respetivo

projeto curricular de turma ( 1.º e 2.º Ciclo );

Evolução das aprendizagens e competências;

Evolução do aluno;

Capacidade comunicativa oral, escrita, artística e motora;

Espírito crítico;

Criatividade;

Capacidade de autoavaliação;

3. SABER – FAZER

Desenvolvimento de hábitos e métodos de trabalho;

Organização do caderno diário;

Realização dos trabalhos de casa;

Competências desenvolvidas relativamente aos conteúdos das diferentes áreas curriculares disciplina-

res e não disciplinares;

Criatividade;

Evolução do aluno;

4. IDADE CRONOLÓGICA Os critérios supracitados, operacionalizam-se, no 1.º ciclo, de forma descritiva em todas as áreas disciplinares, no 2.º e 3.º ciclos, na atribuição de uma classificação, numa escala níveis de 1 a 5 em todas as disciplinas, a qual pode ser acompanhada sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.

17. Apresentar o atestado médico ou a justificação do Encarregado de Educação na Caderneta,

sempre que por incapacidade física não possam realizar a componente prática da aula de

Educação Física ou catividades no âmbito do Desporto Escolar;

18. Sempre que seja dispensado da componente prática da aula o aluno é obrigado a participar na

mesma realizando tarefas de cooperação e de organização assim como o preenchimento de

um relatório, em modelo próprio a facultar pelo professor, realizar fichas ou trabalhos teóri-

cos propostos no âmbito da disciplina;

19. Sempre que seja dispensado da componente prática da aula o aluno é obrigado a fazer acom-

panhar-se das sapatilhas para executar as tarefas referidas no ponto anterior;

20. Se por condicionamento atmosférico, não for possível a realização das aulas de Educação

Física nos recintos exteriores, nem no pavilhão Gimnodesportivo, a componente prática da

aula será substituída por outras atividades determinadas pelo professor e no âmbito da disci-

plina;

21. Qualquer aluno que utilize o material desportivo e de forma indevida e intencional o danifi-

que, é obrigado a repor o respetivo material, através da aquisição desse material ou custean-

do o valor monetário do mesmo.

22. O material necessário para a aula será requisitado em impresso próprio ao funcionário do

setor no início da aula, que o colocará no espaço de aula, devendo recolhê-lo no final;

23. É proibida a entrada de alunos no Gabinete de Educação Física exceto quando acompanhado

pelo professor.

24. No início de todas as aulas de Educação Física o aluno dispõe de 5 minutos após o toque de

entrada, para se equipar e apresentar no recinto onde a aula vai decorrer e 10 minutos antes

do toque de saída da aula para poder desequipar-se e proceder à sua higiene corporal;

25. As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se 1 hora depois de findo o período que a esco-

la definiu para o almoço.

A escola do Sistema de Gestão Integrada de Administração escolar, vulgarmente designado

de cartão magnético ou “Multibanco” (GIAE), a partir do qual, para além da consulta de serviços,

expediente e informações, do controle das entradas e saídas da escola, efetuar-se-ão as aquisi-

ções de produtos e serviços disponíveis na secretaria, reprografia, papelaria, refeitório e bares e

que impliquem transações a dinheiro. Para o efeito, no início do ano, será distribuído a cada novo

aluno um cartão magnético individual codificado que identificará o aluno/utente perante o sistema

e lhe dará acesso a todos os serviços da escola. Assim, deverão os alunos proceder ao carregamen-

to, com dinheiro, daquele cartão junto do funcionário de serviço na papelaria. O carregamento

mínimo é de € 5,0.

Os alunos que já frequentam a escola sede e são já detentores do referido cartão, devem

verificar o seu estado de utilização e, se for caso disso, requisitar um novo cartão. A utilização deste “cartão” faz-se mediante as regras estabelecidas em regulamento interno (Confere

SUBSECÇÃO III - GESTÃO INTEGRADA PARA A ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR, Artigo 155. º, Gestão

integrada para a administração escolar, página 61).

Adverte-se que serão retirados aos alunos os cartões que apresentem qualquer tipo de dano.

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GESTÃO INTEGRADA DE ALUNOS E ESCOLA (CARTÃO GIAE)

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As normas referentes à utilização do Bar a observar são as seguintes:

1. Respeitar as indicações dos funcionários;

2. Aguardar o seu atendimento por ordem de chegada com fila;

3. Manter um comportamento cívico correto;

4. Não esquecer as normas de higiene, colocando os guardanapos, pacotes, latas, etc., no caixo-

te do lixo;

5. Respeitar o horário de funcionamento: 9.30h.-12.00h. e 14.30h.-17.30h.

NOTA: Os alunos só serão atendidos até ao toque de entrada. Depois do referido toque, só com a

apresentação do cartão de estudante que deverá ter o respetivo horário .

As normas de utilização a observar por todos quantos utilizem o refeitório/cantina serão as

seguintes:

1. Respeitar as indicações dos funcionários;

2. Aguardar a sua vez por ordem de chegada, em silêncio, ou falando apenas o necessário e em

voz baixa;

3. Lavar convenientemente as mãos;

4. Manter-se na fila com civismo e apresentar o cartão no momento adequado;

5. Na “linha de self”, pegar no tabuleiro, 1 só sobremesa, prato principal, sopa, copo, pão e ta-

lheres, não rebentando o respetivo saco;

6. Durante a refeição, respeitar as regras de higiene e comportamento cívico (utilizar todos os

talheres, guardanapo e falar baixo);

7. No final da refeição, certificar-se que os talheres estão colocados no prato voltados para o

lado direito (exceto se o aluno não for destro) e que o guardanapo e as saquetas do pão e dos

talheres se encontram no tabuleiro;

8. Levantar, pôr a cadeira no lugar e colocar o tabuleiro no carrinho;

9. Certificar-se que o seu lugar fica limpo.

10. As refeições deverão ser adquiridas nos terminais/quiosques do Sistema GIAE, através do

respetivo cartão dentro do respetivo horário, na véspera da sua utilização ou no próprio dia

até às 11 horas mediante multa estabelecida por Lei (€ 0,30).

11. A ementa será afixada semanalmente em local visível;

12. Ocasionalmente poderá resolver o problema da refeição não encomendada dentro do horário

previsto junto do professor responsável do ASE (evitar a situação durante a hora do almoço);

13. Se o cartão ficou em casa ou foi perdido, comunicar a situação ao professor responsável pelo

SASE e ocupar o último lugar da fila;

NOTA:

Quem pretender repetir, deve solicitar mais comida ao encarregado chefe.

Quem pretender menos ou mais comida, deve informar imediatamente, de forma educa-

da, a funcionária responsável enquanto está a ser servido.

28

NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO REFEITÓRIO (CANTINA)

BAR DOS ALUNOS (BUFETE)

65

Decreto Lei n.º 139/2012, de 5 de julho , que consagra a organização curricular do ensino básico, estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão curricular do ensino básico, bem como da avaliação das aprendizagens e do processo de desenvolvimento do currículo nacional, entendido como um conjunto de aprendizagens a desenvolver pelos alunos do referido ensino de acordo com a Lei de Bases do Sistema Educativo. Deste modo, o referido diploma estabelece que as estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, definido pelo Ministério da Educação, passam pela sua adequação ao contexto de cada escola, através de um plano curricular de escola, o qual, por sua vez, deve ser adequado ao contexto de cada turma, através de planos curriculares de turma.

Ora, é com base nestes projectos, concebidos e aprovados, pelo Conselho Pedagógico deste agrupamento de escolas, através das propostas e sugestões de todas as estruturas de orientação educativa do agrupamento e da comunidade escolar que, no presente ano lectivo, se desenvolve, todo o processo ensino-aprendizagem dos alunos.

Consagra-se também, no mesmo Diploma, e assume-se nos diversos planos curriculares do Agrupamento, a Educação para a Cidadania, a valorização da Língua Portuguesa e da Dimensão Humana do Trabalho, bem como a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação. Estabelece-se o princípio da integração do currículo e da avaliação; define-se a avaliação como um processo regulador das aprendizagens, orientador do percurso escolar e certificador das diversas aquisições realizadas por todos os alunos.

Assim, em conformidade com o Despacho Normativo n.º 1/2005, republicado pelo Despacho Normativo n.º 14/2011, que estabelece um novo regime de avaliação dos alunos , o Conselho Pedagógico deste agrupamento de escolas, em reunião realizada no dia 7 de Setembro de 2012, sob proposta dos Departamentos Curriculares, Conselhos de Ano e Coordenadores de Ciclo, 1.º,

2.º e 3.º Ciclos, aprovou um conjunto de critérios gerais de Avaliação, nos vários domínios, a

desenvolver e a avaliar nos alunos no decurso do Processo Ensino/Aprendizagem e que devem ser tomados em atenção na avaliação dos referidos alunos, sem prejuízo dos critérios previamente definidos pelos respectivos Grupos Disciplinares, bem como os Conteúdos, Programas e metas de aprendizagem de cada disciplina.

Tratam-se de referenciais comuns, a desenvolver no interior de cada estabelecimento de ensi-

no do agrupamento, a serem operacionalizados pelos professores titulares de turma no 1.º Ciclo e

pelos Conselhos de Turma e respetivas equipas pedagógicas nos 2.º e 3.º Ciclos, no âmbito dos

respetivos Planos Curriculares de Turma.

Nesta conformidade, em cada ciclo e ano de escolaridade, a AVALIAÇÂO, incidirá sobre as

aprendizagens, capacidades e conhecimentos, definidos no currículo nacional para as diversas

áreas curriculares ou disciplinas, de cada ciclo e ano de escolaridade, considerando a concretização

das mesmas no plano curricular do agrupamento e nos diversos planos curriculares de turma;

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

QUANTO À PROGRESSÃO E/OU RETENÇÃO

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1.º Os delegados e subdelegados de turma têm o direito de solicitar ao respetivo diretor de turma a realização de reuniões de turma para apreciação de matérias relacionadas com o funci-onamento da turma. 2.º As reuniões referidas no ponto anterior podem ainda ser solicitadas ao diretor de turma/professor titular de turma por dois terços dos alunos da turma. 3.º Para estas reuniões podem ainda ser solicitada a presença dos representantes dos pais e encarregados de educação. 4.º A solicitação para a realização das reuniões de turma deverá ser apresentada por escrito pelo delegado ou subdelegado de turma ao diretor de turma / professor titular de turma. 5.º O diretor de turma/professor titular de turma designará a data, a hora e local da realização da reunião, no prazo de dois dias úteis, devendo esta ter lugar num dos cinco dias úteis seguintes à apresentação do pedido. 6.º Das reuniões de turma são lavradas atas que são gravadas em suporte eletrónico e entregue um exemplar, em suporte de papel, ao diretor.

1.º A assembleia de delegados de turma é uma estrutura de consulta no âmbito da organiza-ção e funcionamento da escola sede. A assembleia de delegados de turma é constituída pelos delegados e subdelegados de turma. 2.º A assembleia de delegados de turma reúne por iniciativa do diretor, do conselho pedagógi-co ou por solicitação de dois terços dos seus membros, em plenário ou por ciclos de escolari-dade. 3.º As reuniões são convocadas e presididas pelo diretor e nelas podem participar outros ele-mentos considerados oportunos. 4.º Nestas reuniões sempre que participe o diretor, ou outro membro da direção da escola, serão por este dirigidas. 5.º As reuniões da assembleia de delegados e subdelegados de turma deverão ser convocadas e decorrer, sempre que possível, sem prejuízo das catividades letivas. 6.º Destas reuniões será lavrada ata que constará do processo anual a ser arquivado em dossier próprio na biblioteca da escola sede do agrupamento, para consulta dos alunos. 7.º A mesa da assembleia será constituída na primeira reunião de cada ano letivo e vigorará até

final do mesmo.

Compete a assembleia de delegados de turma: 1.º Identificar problemas de organização e funcionamento da escola que afetem a vida escolar; 2.º Contribuir para a resolução de problemas detetados na escola; 3.º Propor a realização de catividades extracurriculares; 4.º Colaborar na atualização do regulamento interno.

ASSEMBLEIA DE DELEGADOS DE TURMA

COMPETÊNCIAS

REUNIÃO DE TURMA

É recomendável comer um pouco de tudo de forma a obteres uma refeição equilibrada.

Se necessitas de dieta, deves comunicar de véspera ao elemento do órgão de direção res-

ponsável pelo sector

Os preços em vigor são os seguintes:

- Alunos Sem Escalões: € 1.46

- Alunos com Escalão B: € 0.73

- Alunos com Escalão A: Não pagam.

Os alunos subsidiados, poderão usufruir do almoço todos os dias da semana. Adverte-se, contu-do, que ficarão impedidos de o fazer até final do ano letivo, todo o aluno que requisite a refeição e, sem motivo justificado, dela não usufrua.

Na Escola existe um serviço de papelaria e reprografia à disposição de toda a comunidade

educativa do agrupamento, as normas referentes à sua utilização são as seguintes:

1. O serviço de Papelaria e de Reprografia destina-se a satisfazer as necessidades da comunidade

escolar no que se refere à aquisição de material escolar e à reprodução de documentos que

será efetuada mediante requisição com a antecedência mínima de 48 horas, salvo casos ur-

gentes a que o funcionário possa dar resposta em tempo útil.

2. O atendimento processa-se por ordem de chegada e de forma ordeira;

3. Respeitar as indicações do funcionário de serviço responsável;

4. Aguardar a sua vez com civismo;

5. Solicitar com amabilidade o produto pretendido;

6. Efetuar o pagamento através do cartão GIAE;

7. Exigir o talão e agradecer;

8. No que respeita a fotocópias particulares ou para uso pessoal, o seu preço é fixado em € 0.5

cada o formato A4, frente e verso € 0.10 e em € 0.15 o formato A3, frente e verso € 0.25 .

Impressões cores € 0,50, e 0,10 a preto e branco.

9. Respeitar o horário de funcionamento da papelaria: 9.30h às -17.15h.

Nota: Para todos os serviços disponibilizados na escola, pode o órgão de direção definir e afixar

outros horários, desde que cumpra critérios legais e de racionalidade de gestão e de eficiência no

atendimento, valendo o novo horário após afixação.

A associação de estudantes, estrutura representativa dos alunos da escola sede, legal-mente constituída, exerce a sua atividade de acordo com a legislação em vigor A Associação de Estudantes nos termos legais, deverá colaborar com os órgãos do agrupamen-to sempre que se justifique, face ao assunto, funções e competências legais estabelecidas. O órgão de direção concederá à associação de estudantes apoio logístico necessário às atividades por esta programadas desde que se coadunem com o Projeto Educativo do agrupamento de escolas e não violem o regulamento interno ou outras normas legais.

A Associação de Estudantes em particular , e todos os alunos em geral podem utilizar a “Sala

de convívio de alunos”, sempre que não estejam em atividades letivas e no horário de funciona-

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PAPELARIA/REPROGRAFIA

ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES:

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mento da escola.

A Associação de Estudantes dispõe de sala própria para organizar as suas atividades.

A sua intervenção no desenvolvimento do processo educativo como primeiros educadores e

responsáveis pelos educandos deve processar-se de forma conjugada com os órgãos de direção do

agrupamento e das escolas e jardins de infância que o constituem, com incidência na colaboração

com a Direção, Coordenadores de Estabelecimento, diretores de turma e demais professores.

Sempre que se justifique, face ao Projecto Educativo. o órgão de direção facultará os meios logísticos ou de instalações necessárias ao desenvolvimento das actividades da Associação de Pais e Encarregados de Educação, devendo existir nas escolas e jardins de infância uma caixa de correio própria para a Associação de Pais e Encarregados de Educação.

Nota: Para que a Associação de pais e Encarregados de Educação desta escola seja efetiva, partici-pante e representativa, necessita da colaboração de todos, por isso, é fundamental a tua inscrição na referida Associação, o que poderás fazer, mediante o pagamento anual de uma cota cujo valor será determinado junto da referida Associação, ou do teu Diretor de Turma, ou ainda, junto do órgão de direção.

1. Os Serviços de Administração Escolar de todo o Agrupamento funcionam na Escola/Sede de

Agrupamento, Escola EB 2,3 Abel Salazar – Ronfe.

2. O pessoal administrativo exerce as suas funções na modalidade de horário rígido, nos termos

disposto no Decreto - Lei n.º 259/98, de 18 de Agosto, de Segunda a Sexta-feira, das 9:00h às

17.30h. e, por forma a garantir o funcionamento dos serviços na hora do almoço, período em

que afluência dos Pais e encarregados de Educação é maior, um funcionário administrativo,

conforme o disposto no referido Decreto, exerce funções na modalidade de "jornada contí-

nua", de Segunda a Sexta-feira, das 9:30h. às 17.00h.

3. Pelo que, o horário de abertura ao público é o seguinte: de Segunda a Sexta-feira, das 9:30h.

às 17.00h. podendo ser mudado pelo Diretor segundo necessidades racionais de gestão desde

que cumpra critérios legais, valendo o novo horário após afixação.

4. Os Serviços de Administração Escolar devem orientar a sua Acão no sentido da eficiência no

atendimento e resolução dos assuntos e tarefas que lhe são cometidas, de acordo com as fun-

ções e competências legais estatuídas. Para essa eficiência poderá justificar-se a rotatividade

de tarefas ou serviços cometidas a cada trabalhador, sem prejuízo das funções específicas de

cada categoria profissional, ou das competências exclusivas do chefe dos Serviços de Adminis-

tração Escolar, o qual é membro do Conselho Administrativo, órgão do Agrupamento.

5. Os Serviços de Administração Escolar, exercendo funções administrativas no âmbito da admi-

nistração Pública estão abrangidos pelo Código de procedimento administrativo (Decreto-Lei

442/91 de 15/11 e legislação complementar) e regem-se pelos princípios aí estabelecidos: legali-

dade, prossecução do interesse público, proteção dos interesses e direitos dos cidadãos, igualda-

de, proporcionalidade, justiça e imparcialidade, boa fé, colaboração e participação com os cida-

30

SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR (SECRETARIA):

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO: Compete ao delegado de turma: 1.º Representar a turma nos conselhos de turma, exceto nas reuniões de avaliação; 2.º Dar conhecimento à turma dos assuntos tratados nas reuniões onde compareceu como seu representante; 3.º Manter-se informado de todos os problemas que afetam a escola/agrupamento e, particular-mente, a turma; 4.º Representar a turma na assembleia de delegados de turma; 5.º Ser o porta-voz da turma perante os órgãos e estruturas da escola; 6.º Promover uma ligação permanente entre a turma, o diretor de turma e os restantes professo-res; 7.º Colaborar com o diretor de turma, professores e funcionários na criação de um ambiente de turma favorável ao sucesso na aprendizagem dos alunos; Incentivar os colegas de turma ao cumprimento do regulamento interno; 8.º Reunir com a turma para apreciar matérias relacionadas com a turma e com a escola em geral. 9.º Informar a direção da escola e os auxiliares de Acão educativa das anomalias relativas ao material e equipamentos, e ao asseio e higiene das instalações; Ao subdelegado compete: 1.º Substituir o delegado nas suas faltas ou ausências; 2.º Colaborar com o delegado na criação de um bom ambiente de aprendizagem na turma;

3.º Apoiar o delegado no exercício das suas competências.

1.º As reuniões gerais de alunos podem ser convocadas pelo diretor, pela assembleia de delegados de turma ou por um mínimo de 2/3 dos alunos, devendo sempre evitar-se que a sua marcação prejudique o normal funcionamento das aulas. 2.º Em cada reunião será eleita uma mesa que a ela presidirá. 3.º De todas as reuniões será lavrada uma ata, em duplicado, assinada pelos elementos da mesa, sendo o original entregue ao diretor que dela dará conhecimento aos outros órgãos e estruturas do agrupamento.

1.º assembleia de turma é composta por todos os alunos, encarregados de educação e professo-res da turma e é presidida pelo professor titular da turma, no 1°ciclo, e pelo diretor de turma, no 2. ° e 3.° Ciclos.

63

COMPETÊNCIAS DOS DELEGADOS E SUBDELEGADOS DE TURMA

REUNIÃO GERAL DE ALUNOS

ASSEMBLEIA DE TURMA

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1.º Aos alunos é reconhecido o direito de participação na vida do agrupamento. 2.º O direito à participação dos alunos processa-se de acordo com a Lei de Bases do Sistema Educativo e demais legislação aplicável. 3.º Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou em assembleia-geral de alunos e são representados pelas seguintes estruturas: a) Delegados e subdelegados de turma; b) Assembleia de delegados de turma; c) Associação de estudantes. 4.º As reuniões referidas no ponto anterior terão por finalidade apreciar as matérias relacionadas com o funcionamento da turma e debater problemas educativos ou relacionados com os interes-ses dos alunos.. 5.º A associação de estudantes tem o direito de solicitar ao diretor da escola ou do agrupamento de escolas a realização de reuniões para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamen-to da escola.

O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cum-primento das catividades letivas. 1.º O delegado e subdelegado de turma serão eleitos de entre os alunos da turma. 2.º A eleição do delegado e subdelegado de turma será feita através de voto direto e secreto e terá lugar durante a segunda quinzena do primeiro mês de aulas de cada ano letivo. 3.º O diretor de turma presidirá à referida eleição sendo, em caso de ausência, substituído por outro professor da turma. 4.º Para a eleição deverão propor-se os candidatos que aceitem exercer o cargo. 5.º A votação será feita nominalmente. 6.º O aluno mais votado será o delegado e o segundo o subdelegado. 7.º Caso haja empate entre os dois candidatos mais votados, será efetuada uma segunda volta, exclusivamente entre estes 8.º Da eleição será elaborada ata que deverá ser arquivada no dossier de turma. 9.º Os delegados e os subdelegados de turma, podem ser substituídos, em qualquer altura, bas-tando para isso, que 2/3 dos alunos requeiram por escrito e de forma fundamentada, ao diretor de turma, a realização de nova eleição. 10.º Na situação referida no número anterior, o destituído pode impugnar a sua destituição, por

motivos fundamentados.

62

ESTRUTURAS DE PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS

DELEGADOS E SUBDELEGADOS DE TURMA

dãos particulares, desburocratização, eficiência e decisão, bem como do princípio da gratuitidade,

salvo casos legais de cobrança de taxas.

1.º O comportamento de todos os membros da população escolar deve pautar-se pela correção e

pelo respeito mútuo, pelo respeito aos costumes, à moral e à decência, pela preocupação com a

higiene e conservação do património escolar e pelo cumprimento integral dos deveres inerentes

às suas funções.

2. Quem por culpa ou negligência danifique o material pertencente a qualquer estabelecimento

do agrupamento de escolas e jardins de infância ou a terceiros fica obrigado a cobrir os respetivos

prejuízos.

3. Não é permitida a permanência nos corredores e espaços próximos das salas de aula no decor-

rer das atividades pedagógicas, bem como durante os intervalos.

4.º O desaparecimento ou a abusiva utilização de material deve ser imediatamente comunicado

ao Coordenador de Estabelecimento, ao Diretor de Turma e/ou órgão de direção, diligenciando-se

pelo apuramento dos responsáveis. Haverá um local para depósito de objetos “perdidos e acha-

dos”, onde cada um deve entregar o que encontrar e procurar o que perdem, sendo-lhe entregue

se provar pertencer-lhe.

5.º O material audiovisual e didático deve ser requisitado na véspera ou excecionalmente no pró-

prio dia em impresso próprio ao Funcionário responsável.

1. A utilização do telefone é extensiva a todos os elementos da comunidade escolar;

O pessoal docente e não docente, depois de se identificar, pode pedir ao telefonista, de qualquer

telefone interno, que lhe seja efetuada uma chamada para o exterior;

2. O preço das chamadas particulares é o que estiver em vigor;

3. Só em caso de extrema urgência e necessidade, poderá qualquer elemento da comunidade esco-

lar abandonar o seu local de trabalho para atender chamadas telefónicas;

4. Os telemóveis do pessoal docente, não docente e alunos devem manter-se desligados sempre

que estes se encontrem em funções (aulas, reuniões,...).

1. Participar no processo de elaboração do Regulamento Interno, Projeto Educativo e no Plano

Anual de Atividades e acompanhar o respetivo desenvolvimento, nos termos do regulamento

Interno em vigor;

2. Apresentar sugestões e críticas construtivas relativas ao funcionamento de qualquer sector das

escolas e jardins de infância do Agrupamento;

3. Ser ouvido em todos os assuntos que lhe digam respeito, individualmente ou através dos seus

31

NORMAS GERAIS CONDUTA:

UTILIZAÇÃO DO TELEFONE:

DIREITOS GERAIS DOS MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR

Os membros da comunidade escolar têm os seguintes Direitos Gerais:

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órgãos representativos, não podendo nenhum órgão desencadear qualquer procedimento ou

Acão disciplinar sem ouvir a posição das várias partes em conflito e averiguar os factos.

4. Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento das escolas e jardins infância do

Agrupamento;

5. Receber um exemplar do regulamento interno.

6. Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos seus horários e/ou tarefas que lhe

forem exigidas;

7. Promover um convívio são, de modo a criar um clima de confiança e harmonia, baseado no

respeito mútuo;

8. Ser recetivo a críticas relativas ao seu trabalho ou à sua conduta, aceitando sugestões que

visem melhorar os mesmos;

9. Zelar pela defesa, conservação e asseio da escola, nomeadamente no que diz respeito às insta-

lações, material didático, mobiliário e espaços verdes;

10. Identificar-se sempre que tal lhe seja solicitado;

11. Conhecer as normas e horários de funcionamento de todos os serviços da escola;

12. Alertar os responsáveis para a presença de pessoas estranhas à comunidade escolar, exceto

se devidamente identificadas com o cartão de visitante em local bem visível;

13. Cumprir e fazer cumprir o regulamento interno do Agrupamento, e em conformidade com a

legislação em vigor.

14. Quem danificar material intencionalmente deve repô-lo, custeando o de substituição

No desenvolvimento dos princípios do Estado de direito democrático, dos valores nacionais e de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da dignidade da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável, da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios fundamen-tais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a Convenção sobre os Direitos da Criança e a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, enquanto matrizes de valores e princípios de afirmação da humanidade.

Nos termos da Lei n.º 51/2012, Estatuto do Aluno e Ética Escolar, e nos termos do Regulamento Interno do Agrupamento, o aluno tem direito a: a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orienta-ção sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social ou convic-ções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas; b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em

32

DIREITOS E DEVERES ESPECÍFICOS

Direitos e deveres dos alunos (Valores nacionais e cultura de cidadania)

DIREITOS DOS ALUNOS SUCESSÃO DE REGIME/ REVOGAÇÃO/ENTRADA EM VIGOR

61

aprovado pelo Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, na sua redação atual, devendo nessa elabo-ração participar a comunidade escolar, em especial através do funcionamento do conselho geral.

1 — O regulamento interno da escola é publicitado no Portal das Escolas e na escola, em local visível e adequado, sendo fornecido gratuitamente ao aluno, quando inicia a frequência da escola e sempre que o regulamento seja objeto de atualização. 2 — Os pais ou encarregados de educação devem, no ato da matrícula, nos termos da alínea k) do n.º 2 do artigo 43.º, conhecer o regulamento interno da escola e subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual, em duplicado, de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral.

Em tudo o que não se encontrar especialmente regulado na presente lei aplica -se subsidiaria-mente o Código do Procedimento Administrativo.

1 — O presente Estatuto e demais legislação relativa ao funcionamento das escolas devem estar disponíveis para consulta de todos os membros da comunidade educativa, em local ou pela forma a indicar no regulamento interno. 2 — O Ministério da Educação e Ciência, em articulação com o Ministério da Justiça e com o Minis-tério da Solidariedade e da Segurança Social, promoverá as ações de formação necessárias à imple-mentação e correta aplicação do presente Estatuto. 3 — As ações de formação previstas no número anterior poderão incluir a participação e colabora-ção de juízes e magistrados do Ministério Público dos tribunais de família e menores, membros ou representantes da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco ou das comissões de proteção de crianças e jovens, técnicos das equipas multidisciplinares de apoio aos tribunais da segurança social, membros da comunidade educativa e outros profissionais que tenham participa-ção no percurso escolar das crianças e dos jovens. O disposto na presente lei aplica -se apenas às situações constituídas após a sua entrada em vigor. 1 — São revogados: a) O Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pela Lei n.º 30/2002, de 20 de dezembro, alterado pelas Leis n. 3/2008, de 18 de janeiro, e 39/2012, de 2 de setembro; b) Os artigos 26.º e 27.º do Decreto -Lei n.º 301/93, de 31 de agosto. 2 — Consideram-se remetidas para disposições homólogas ou equivalentes do presente Estatuto todas as remissões feitas em legislação anterior para o Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário ora revogado. A presente lei entra em vigor no início do ano escolar de 2012 -2013.

DIVULGAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

DIVULGAÇÃO DO ESTATUTO DO ALUNO

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2 — Para efeitos do disposto no número anterior, deve o diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada solicitar, quando necessário, a cooperação das entidades competentes do setor público, privado ou social. 3 — Quando se verifique a oposição dos pais, representante legal ou quem tenha a guarda de facto do aluno, à intervenção da escola no âmbito da competência referida nos números anteriores, o diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada deve comunicar imediatamente a situ-ação à comissão de proteção de crianças e jovens com competência na área de residência do aluno ou, no caso de esta não se encontrar instalada, ao magistrado do Ministério Público junto do tribu-nal competente. 4 — Se a escola, no exercício da competência referida nos n. 1 e 2, não conseguir assegurar, em tempo adequado, a proteção suficiente que as circunstâncias do caso exijam, cumpre ao diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada comunicar a situação às entidades referidas no número anterior.

O regulamento interno, enquanto instrumento normativo da autonomia da escola, prevê e garante as regras de convivência que assegurem o cumprimento dos objetivos do projeto educati-vo, a harmonia das relações interpessoais e a integração social, o pleno desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos alunos, a preservação da segurança destes e do património da escola e dos restantes membros da comunidade educativa, assim como a realização profissional e pessoal dos docentes e não docentes.

1 — O regulamento interno da escola tem por objeto: a) O desenvolvimento do disposto na presente lei e demais legislação de caráter estatutário; b) A adequação à realidade da escola das regras de convivência e de resolução de conflitos na res-petiva comunidade educativa; c) As regras e procedimentos a observar em matéria de delegação das competências do diretor, nos restantes membros do órgão de administração e gestão ou no conselho de turma. 2 — No desenvolvimento do disposto na alínea b) do número anterior, o regulamento interno da escola pode dispor, entre outras matérias, quanto: Aos direitos e deveres dos alunos inerentes à especificidade da vivência escolar; À utilização das instalações e equipamentos; Ao acesso às instalações e espaços escolares; e Ao reconhecimento e à valorização do mérito, da dedicação e do esforço no trabalho escolar, bem como do desempenho de ações meritórias em favor da comunidade em que o aluno está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela.

O regulamento interno da escola é elaborado nos termos do regime de autonomia, adminis-tração e gestão dos estabelecimentos da educação pré -escolar e dos ensinos básico e secundário,

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VIVÊNCIAS ESCOLAR

VIVÊNCIAS ESCOLAR

ELABORAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO

condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso; c) Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal aplicável, por si ou, quando menor, através dos seus pais ou encarregados de educação, o projeto educativo que lhe proporcione as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultu-ral e cívico e para a formação da sua personalidade; d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no tra-balho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido; e) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente o voluntariado em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na esco-la ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido; f) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planifi-cação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade; g) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar , de um sistema de apoios que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sociofamiliar, económico ou cultu-ral que dificultem o acesso à escola ou o processo de ensino; h) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito; i) Beneficiar de outros apoios específicos, adequados às suas necessidades escolares ou à sua aprendizagem, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo; j) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e mo-ral, beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para os membros da comunidade escolar; k) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorri-do ou manifestada no decorrer das atividades escolares; l) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu proces-so individual, de natureza pessoal ou familiar; m) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administra-ção e gestão da escola, na criação e execução do respetivo projeto educativo, bem como na elaboração do regulamento interno; n) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do regulamento interno da escola; o) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores, diretores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse; p) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres; q) Ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por meios a definir por esta e em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justifi-cadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objetivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar e os processos e critérios de avaliação, bem como sobre a matrícula, o abono de família e apoios socioeducativos, as normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamen-tos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as ativida-des e iniciativas relativas ao projeto educativo da escola; r) Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e do respetivo regulamento

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interno; s) Participar no processo de avaliação, através de mecanismos de auto e heteroavaliação; t) Beneficiar de medidas, a definir pela escola, adequadas à recuperação da aprendizagem nas situações de ausência devidamente justificada às atividades escolares. A fruição dos direitos consagrados nas suas alíneas g), h) e r) pode ser, no todo ou em parte, temporariamente vedada em consequência de medida disciplinar corretiva ou sanci-onatória aplicada ao aluno, nos termos previstos no presente Estatuto .

Nos termos da mesma Lei e Regulamento Interno do Agrupamento, o aluno tem o dever, sem prejuízo do disposto no artigo 40.º e dos demais deveres previstos no regu-lamento interno da escola, de: a) Estudar, aplicando -se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e ao

ano de escolaridade que frequenta, na sua educação e formação integral;

b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âm-

bito das atividades escolares;

c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino;

d) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, não po-

dendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orienta-

ção sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou con-

vicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas.

e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;

f) Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal não docente;

g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola

de todos os alunos;

h) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem co-

mo nas demais atividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;

i) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade edu-

cativa, não praticando quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente

do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou patri-

monial dos professores, pessoal não docente e alunos;

j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de

acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mes-

mos;

k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobi-

liário e espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos;

l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;

m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarrega-

do de educação ou da direção da escola;

n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar -lhes toda a colaboração;

o) Conhecer e cumprir o presente Estatuto, as normas de funcionamento dos serviços da

escola e o regulamento interno da mesma, subscrevendo declaração anual de aceitação

do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas

alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;

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DEVERES DOS ALUNOS

INTERVENÇÃO DE OUTRAS ENTIDADES

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âmbito da ação social escolar, em substituição das coimas previstas nos n. 2 a 4, podem ser aplica-das as sanções de privação de direito a apoios escolares e sua restituição, desde que o seu benefí-cio para o aluno não esteja a ser realizado. 6 — A negligência é punível. 7 — Compete ao diretor -geral da administração escolar, por proposta do diretor da escola ou agrupamento, a elaboração dos autos de notícia, a instrução dos respetivos processos de contraor-denação, sem prejuízo da colaboração dos serviços inspetivos em matéria de educação, e a aplica-ção das coimas. 8 — O produto das coimas aplicadas nos termos dos números anteriores constitui receita própria da escola ou agrupamento. 9 — O incumprimento, por causa imputável ao encarregado de educação ou ao seu educando, do pagamento das coimas a que se referem os n. 2 a 4 ou do dever de restituição dos apoios escolares estabelecido no n.º 5, quando exigido, pode determinar, por decisão do diretor da escola ou agrupamento: os a) No caso de pais ou encarregados de educação aos quais foi aplicada a sanção alternativa previs-ta no n.º 5, a privação, no ano escolar seguinte, do direito a apoios no âmbito da ação social esco-lar relativos a manuais escolares; b) Nos restantes casos, a aplicação de coima de valor igual ao dobro do valor previsto nos n. 2, 3 ou 4, consoante os casos. 10 — Sem prejuízo do estabelecido na alínea a) do n.º 9, a duração máxima da sanção alternativa prevista no n.º 5 é de um ano escolar.

1 — O pessoal não docente das escolas deve colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promoven-do um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais ou encar-regados de educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem. 2 — Aos técnicos de serviços de psicologia e orientação escolar e profissional, integrados ou não em equipas, incumbe ainda o papel especial de colaborar na identificação e prevenção de situa-ções problemáticas de alunos e fenómenos de violência, na elaboração de planos de acompanha-mento para estes, envolvendo a comunidade educativa. 3 — O pessoal não docente das escolas deve realizar formação em gestão comportamental, se tal for considerado útil para a melhoria do ambiente escolar. 4 — A necessidade de formação constante do número anterior é identificada pelo diretor do agru-pamento de escolas ou escola não agrupada e deve, preferencialmente, ser promovida pela equipa multidisciplinar. 1 — Perante situação de perigo para a segurança, saúde, ou educação do aluno, designadamente por ameaça à sua integridade física ou psicológica, deve o diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada diligenciar para lhe pôr termo, pelos meios estritamente adequados e neces-sários e sempre com preservação da vida privada do aluno e da sua família, atuando de modo arti-culado com os pais, representante legal ou quem tenha a guarda de facto do aluno.

PAPEL DO PESSOAL NÃO DOCENTE

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comparência destes em consultas ou terapias prescritas por técnicos especializados. 3 — O incumprimento reiterado, por parte dos pais ou encarregados de educação, dos deveres a que se refere o número anterior, determina a obrigação, por parte da escola, de comunicação do facto à competente comissão de proteção de crianças e jovens ou ao Ministério Público, nos ter-mos previstos no presente Estatuto. 4 — O incumprimento consciente e reiterado pelos pais ou encarregado de educação de alunos menores de idade dos deveres estabelecidos no n.º 2 pode ainda determinar por decisão da comis-são de proteção de crianças e jovens ou do Ministério Público, na sequência da análise efetuada após a comunicação prevista no número anterior, a frequência em sessões de capacitação paren-tal, a promover pela equipa multidisciplinar do agrupamento de escolas ou escolas não agrupadas, sempre que possível, com a participação das entidades a que se refere o n.º 3 do artigo 53.º, e no quadro das orientações definidas pelos ministérios referidos no seu n.º 2. 5 — Nos casos em que não existam equipas multidisciplinares constituídas, compete à comissão de proteção de crianças e jovens ou, na sua inexistência, ao Ministério Público dinamizar as ações de capacitação parental a que se refere o número anterior, mobilizando, para o efeito, a escola ou agrupamento, bem como as demais entidades a que se refere o artigo 53.º 6 — Tratando -se de família beneficiária de apoios sociofamiliares concedidos pelo Estado, o facto é também comunicado aos serviços competentes, para efeito de reavaliação, nos termos da legis-lação aplicável, dos apoios sociais que se relacionem com a frequência escolar dos seus educandos e não incluídos no âmbito da ação social escolar ou do transporte escolar recebidos pela família. 7 — O incumprimento por parte dos pais ou encarregados de educação do disposto na parte final da alínea b) do n.º 2 do presente artigo presume a sua concordância com as medidas aplicadas ao seu filho ou educando, exceto se provar não ter sido cumprido, por parte da escola, qualquer dos procedimentos obrigatórios previstos nos artigos 30.º e 31.º do presente Estatuto.

1 — A manutenção da situação de incumprimento consciente e reiterado por parte dos pais ou encarregado de educação de alunos menores de idade dos deveres a que se refere o n.º 2 do arti-go anterior, aliado à recusa, à não comparência ou à ineficácia das ações de capacitação parental determinadas e oferecidas nos termos do referido artigo, constitui contraordenação. 2 — As contraordenações previstas no n.º 1 são punidas com coima de valor igual ao valor máximo estabelecido para os alunos do escalão B do ano ou ciclo de escolaridade frequentado pelo edu-cando em causa, na regulamentação que define os apoios no âmbito da ação social escolar para aquisição de manuais escolares. 3 — Sem prejuízo do disposto no número seguinte, quando a sanção prevista no presente artigo resulte do incumprimento por parte dos pais ou encarregados de educação dos seus deveres relati-vamente a mais do que um educando, são levantados tantos autos quanto o número de educandos em causa. 4 — Na situação a que se refere o número anterior, o valor global das coimas não pode ultrapassar, na mesma escola ou agrupamento e no mesmo ano escolar, o valor máximo mais elevado estabe-lecido para um aluno do escalão B do 3.º ciclo do ensino básico, na regulamentação que define os apoios no âmbito da ação social escolar para a aquisição de manuais escolares. 5 — Tratando -se de pais ou encarregados de educação cujos educandos beneficiam de apoios no 11 — Em tudo o que não se encontrar previsto na presente lei em matéria de contraordenações, são aplicáveis as disposições do Regime Geral do Ilícito de Mera Ordenação Social.

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CONTRAORDENAÇÕES

q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou

engenhos passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das ativida-

des letivas, ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a qualquer

outro membro da comunidade educativa;

r) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis,

equipamentos, programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas ou

outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou estruturas da escola em que parti-

cipe, exceto quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja direta-

mente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada

pelo professor ou pelo responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou ativida-

des em curso;

s) Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas, sem

autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola ou supervi-

são dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer

membro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que involuntaria-

mente, ficar registada;

t) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via Internet ou através de ou-

tros meios de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não leti-

vos, sem autorização do diretor da escola;

u) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual;

v) Apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à dignida-

de do espaço e à especificidade das atividades escolares, no respeito pelas regras esta-

belecidas na escola;

x) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou

em equipamentos ou instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer ativida-

des decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indem-

nizar os lesados relativamente aos prejuízos causados.

A Lei n.º 51/2012, Escolar prevê a consagração de um código de conduta que contemple

regras de convivência e de disciplina a que se chama Estatuto do aluno e Ética Escolar com direitos

e deveres. Em todo caso, e no âmbito da autonomia da escola “... a regulação da Convivência e da

disciplina deve ser devidamente enquadrada numa dimensão relacional e temporal concreta, que

tome em consideração o respetivo contexto, por forma a assegurar a plena consensualização das

regras de conduta na comunidade educativa.” A lei n.º 51/2012, estabelece o regime disciplinar

do aluno tipificando sanções pedagógicas a que chama medidas educativas disciplinares.

No período de formação do jovem, enquanto ser e cidadão, deve aprender que a sociedade só subsiste porque incorpora valores quase “sagrados” que originam um conjunto de regras bem definidas, e que o bom cidadão é cumpridor, respeitando os outros, as suas liberdades, as suas opiniões, os seus bens.

A escola é o espaço onde se concretiza o direito constitucional à educação e ensino, bem como a igualdade de oportunidades no acesso e no sucesso escolar, pelo que é essencial a observância

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ESTATUTO DO ALUNO E REGIME DISCIPLINAR

Princípios Gerais:

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de regras para efetiva salvaguarda desses direitos. Só com regras justas, civismo e respeito mútuo se promove o desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pes-soa humana, da democracia e do exercício responsável da liberdade individual.

Esta lei assenta na filosofia de que as famílias têm um papel insubstituível na educação das crianças e jovens, reforçando a sua responsabilização na formação integral do aluno ao mesmo tempo que se pretende também implicar os alunos e consciencializá-los das suas próprias responsa-bilidades no percurso escolar, sancionando incumprimentos com medidas disciplinares de carácter pedagógico. Nos termos do art.º 6.º da lei referida, aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu “poder-dever” de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos, incutindo-lhes o sentido do dever de bem cumprir com as tarefas escolares.

A disciplina na escola deve, para além dos seus efeitos próprios, proporcionar a assunção, por

todos os que integram a vida da escola, de regras de convivência que assegurem o cumprimento

dos objetivos do projeto educativo, a harmonia das relações e a integração social, o pleno desen-

volvimento físico, intelectual, cívico e moral dos alunos e a preservação da sua segurança. A disci-

plina da escola deve proporcionar ainda a realização profissional e pessoal dos docentes e não

docentes.

A conduta do aluno deve assim ter em conta o acima enunciado e o disposto nos artigos se-

guintes.

1 — Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimen-

to, pelo exercício dos direitos e pelo cumprimento dos deveres que lhe são outorgados pelo pre-

sente Estatuto, pelo regulamento interno da escola e pela demais legislação aplicável.

2 — A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral pelo presente Estatuto,

pelo regulamento interno da escola, pelo património da mesma, pelos demais alunos, funcioná-

rios e, em especial, professores.

3 — Nenhum aluno pode prejudicar o direito à educação dos demais.

1 — Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, os alunos são responsáveis

pelo cumprimento dos deveres de assiduidade e pontualidade, nos termos estabelecidos na alínea

b) do artigo 10.º e no n.º 3 do presente artigo.

2 — Os pais ou encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis, conjun-

tamente com estes, pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior.

3 — O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno a presença e a pontualidade na

sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar munido do material didático ou

equipamento necessários, de acordo com as orientações dos professores, bem como uma atitude

de empenho intelectual e comportamental adequada, em função da sua idade, ao processo de

ensino.

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DEVER DE FREQUÊNCIA E ASSIDUIDADE

RESPONSABILIDADE DOS ALUNOS

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desta, em especial informando -a e informando -se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos; j) Comparecer na escola sempre que tal se revele necessário ou quando para tal for solicitado; k) Conhecer o presente Estatuto, bem como o regulamento interno da escola e subscrever declara-ção anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral; l) Indemnizar a escola relativamente a danos patrimoniais causados pelo seu educando; m) Manter constantemente atualizados os seus contactos telefónico, endereço postal e eletrónico, bem como os do seu educando, quando diferentes, informando a escola em caso de alteração. 3 — Os pais ou encarregados de educação são responsáveis pelos deveres dos seus filhos e edu-candos, em especial quanto à assiduidade, pontualidade e disciplina. 4 — Para efeitos do disposto no presente Estatuto, considera -se encarregado de educação quem tiver menores a residir consigo ou confiado aos seus cuidados: a) Pelo exercício das responsabilidades parentais; b) Por decisão judicial; c) Pelo exercício de fun-ções executivas na direção de instituições que tenham menores, a qualquer título, à sua responsa-bilidade; d) Por mera autoridade de facto ou por delegação, devidamente comprovada, por parte de qual-quer das entidades referidas nas alíneas anteriores. 5 — Em caso de divórcio ou de separação e, na falta de acordo dos progenitores, o encarregado de educação será o progenitor com quem o menor fique a residir. 6 — Estando estabelecida a residência alternada com cada um dos progenitores, deverão estes decidir, por acordo ou, na falta deste, por decisão judicial, sobre o exercício das funções de encar-regado de educação. 7 — O encarregado de educação pode ainda ser o pai ou a mãe que, por acordo expresso ou presu-mido entre ambos, é indicado para exercer essas funções, presumindo -se ainda, até qualquer indicação em contrário, que qualquer ato que pratica relativamente ao percurso escolar do filho é realizado por decisão conjunta do outro progenitor.

1 — O incumprimento pelos pais ou encarregados de educação, relativamente aos seus filhos ou educandos menores ou não emancipados, dos deveres previstos no artigo anterior, de forma cons-ciente e reiterada, implica a respetiva responsabilização nos termos da lei e do presente Estatuto. 2 — Constitui incumprimento especialmente censurável dos deveres dos pais ou encarregados de educação: a) O incumprimento dos deveres de matrícula, frequência, assiduidade e pontualidade pelos filhos e ou educandos, bem como a ausência de justificação para tal incumprimento, nos termos dos n.2 a 5 do artigo 16.º; b) A não comparência na escola sempre que os seus filhos e ou educandos atin-jam metade do limite de faltas injustificadas, nos termos do n.º 3 do artigo 18.º, ou a sua não com-parência ou não pronúncia, nos casos em que a sua audição é obrigatória, no âmbito de procedi-mento disciplinar instaurado ao seu filho ou educando, nos termos previstos nos artigos 30.º e 31.º; c) A não realização, pelos seus filhos e ou educandos, das medidas de recuperação definidas pela escola nos termos do presente Estatuto, das atividades de integração na escola e na comunidade decorrentes da aplicação de medidas disciplinares corretivas e ou sancionatórias, bem como a não

INCUMPRIMENTO DOS DEVERES POR PARTE DOS PAIS E

ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

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1 — A lei protege a autoridade dos professores nos domínios pedagógico, científico, organizacio-nal, disciplinar e de formação cívica. 2 — A autoridade do professor exerce -se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das instalações escolares ou fora delas, no exercício das suas funções. 3 — Consideram -se suficientemente fundamentadas, para todos os efeitos legais, as propostas ou as decisões dos professores relativas à avaliação dos alunos quando oralmente apresentadas e justificadas perante o conselho de turma e sumariamente registadas na ata, as quais se consideram ratificadas pelo referido conselho com a respetiva aprovação, exceto se o contrário daquela ex-pressamente constar. 4 — Os professores gozam de especial proteção da lei penal relativamente aos crimes cometidos contra a sua pessoa ou o seu património, no exercício das suas funções ou por causa delas, sendo a pena aplicável ao crime respetivo agravada em um terço nos seus limites mínimo e máximo.

1 — Aos pais ou encarregados de educação incumbe uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder -dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos no interesse destes e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos mesmos. 2 — Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais ou encar-regados de educação, em especial: a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando; b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino na escola; c) Diligenciar para que o seu educando beneficie, efetivamente, dos seus direitos e cumpra rigoro-samente os deveres que lhe incumbem, nos termos do presente Estatuto, procedendo com corre-ção no seu comportamento e empenho no processo de ensino; d) Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do regulamento interno da escola e participar na vida da escola; e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino dos seus educandos; f) Reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no exercício da sua profissão e incutir nos seus filhos ou educandos o dever de respeito para com os professores, o pessoal não docente e os colegas da escola, contribuindo para a preservação da disciplina e harmonia da comunidade educa-tiva; g) Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar instau-rado ao seu educando, participando nos atos e procedimentos para os quais for notificado e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na co-munidade educativa e do seu sentido de responsabilidade; h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de todos os que participam na vida da escola; i) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades

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AUTORIDADE DO PROFESSOR

RESPONSABILIDADE DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

4 — O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, nos termos em que é definida no número

anterior, em todas as atividades escolares letivas e não letivas em que participem ou devam parti-

cipar.

5 — Sem prejuízo do disposto no presente Estatuto, as normas a adotar no controlo de assiduida-

de, da justificação de faltas e da sua comunicação aos pais ou ao encarregado de educação são

fixadas no regulamento interno.

1 — A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória ou

facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência sem o

material didático ou equipamento necessários, nos termos estabelecidos no presente Estatuto.

2 — Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausên-

cia do aluno.

3 — As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo professor responsável pela aula

ou atividade ou pelo diretor de turma em suportes administrativos adequados.

4 — As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas discipli-

nares sancionatórias, consideram -se faltas injustificadas.

5 — Sem prejuízo do disposto no n.º 4 do artigo anterior, o regulamento interno da escola define o

processo de justificação das faltas de pontualidade do aluno e ou resultantes da sua comparência

sem o material didático e ou outro equipamento indispensáveis, bem como os termos em que

essas faltas, quando injustificadas, são equiparadas a faltas de presença, para os efeitos previstos

no presente Estatuto.

6 — Compete ao diretor garantir os suportes administrativos adequados ao registo de faltas dos

alunos e respetiva atualização, de modo que este possa ser, em permanência, utilizado para finali-

dades pedagógicas e administrativas.

7 — A participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola não é conside-

rada falta relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares envolvidas, considerando -se dadas as

aulas das referidas disciplinas previstas para o dia em causa no horário da turma.

1 — São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo encarregado de educação ou pelo

aluno quando maior de idade quando determinar um período inferior ou igual a três dias úteis, ou

por médico se determinar impedimento superior a três dias úteis, podendo, quando se trate de

doença de caráter crónico ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a totalidade do ano

letivo ou até ao termo da condição que a determinou;

b) Isolamento profilático, determinado por doença infetocontagiosa de pessoa que coabite com o

aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de

familiar previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem funções públi-

cas;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

37

FALTAS E A SUA NATUREZA

JUSTIFICAÇÃO DA FALTA

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e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa

efetuar -se fora do período das atividades letivas;

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal

assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, nos termos da legislação

em vigor;

h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar -se

fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida

como própria dessa religião;

i) Participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos termos da lei,

como de interesse público ou consideradas relevantes pelas respetivas autoridades escolares;

j) Preparação e participação em atividades desportivas de alta competição, nos termos legais apli-

cáveis;

k) Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar -se fora do período das atividades

letivas;

l) Outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer atividade escolar, desde que, com-

provadamente, não seja imputável ao aluno e considerado atendível pelo diretor, pelo diretor de

turma ou pelo professor titular;

m) As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento disciplinar, no

caso de ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar sancionatória, lhe ser aplicada

medida não suspensiva da escola, ou na parte em que ultrapassem a medida efetivamente aplica-

da;

n) Participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola, relativamente às

disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita;

o) Outros factos previstos no regulamento interno da escola.

2 — A justificação das faltas exige um pedido escrito apresentado pelos pais ou encarregados de

educação ou, quando maior de idade, pelo próprio, ao professor titular da turma ou ao diretor de

turma, com indicação do dia e da atividade letiva em que a falta ocorreu, referenciando os motivos

justificativos da mesma na caderneta escolar.

3 — O diretor de turma, ou o professor titular da turma, pode solicitar aos pais ou encarregado de

educação, ou ao aluno maior de idade, os comprovativos adicionais que entenda necessários à

justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada,

contribuir para o correto apuramento dos factos.

4 — A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos

restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma.

5 — O regulamento interno do agrupamento deve explicitar a tramitação conducente à aceitação

da justificação, as consequências do seu eventual incumprimento e os procedimentos a adotar.

6 — Nas situações de ausência justificada às atividades escolares, o aluno tem o direito a beneficiar

de medidas, a definir pelos professores responsáveis e ou pela escola, nos termos estabelecidos no

respetivo regulamento interno, adequadas à recuperação da aprendizagem em falta.

1 — As faltas são injustificadas quando:

a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do artigo anterior;

38

FALTAS INJUSTIFICADAS

55

comportamento do aluno maior de 12 anos e menor de 16 anos puder constituir facto qualificado como crime, deve a direção da escola comunicar o facto ao Ministério Público junto do tribunal competente em matéria de menores. 3 — Caso o menor tenha menos de 12 anos de idade, a comunicação referida no número anterior deve ser dirigida à comissão de proteção de crianças e jovens ou, na falta deste, ao Ministério Público junto do tribunal referido no número anterior. 4 — O início do procedimento criminal pelos factos que constituam crime e que sejam suscetíveis de desencadear medida disciplinar sancionatória depende apenas de queixa ou de participação pela direção da escola, devendo o seu exercício fundamentar -se em razões que ponderem, em concreto, o interesse da comunidade educativa no desenvolvimento do procedimento criminal perante os interesses relativos à formação do aluno em questão. 5 — O disposto no número anterior não prejudica o exercício do direito de queixa por parte dos membros da comunidade educativa que sejam lesados nos seus direitos e interesses legalmente protegidos.

1 — A autonomia do agrupamento de escolas pressupõe a responsabilidade de todos os membros da comunidade educativa pela salvaguarda efetiva do direito à educação e à igualdade de oportu-nidades no acesso à escola, bem como a promoção de medidas que visem o empenho e o sucesso escolares, a prossecução integral dos objetivos dos referidos projetos educativos, incluindo os de integração sociocultural, e o desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa humana, da democracia e exercício responsável da liberdade individual e do cumprimento dos direitos e deveres que lhe estão associados. 2 — A escola é o espaço coletivo de salvaguarda efetiva do direito à educação, devendo o seu fun-cionamento garantir plenamente aquele direito. 3 — A comunidade educativa referida no n.º 1 integra, sem prejuízo dos contributos de outras entidades, os alunos, os pais ou encarregados de educação, os professores, o pessoal não docente das escolas, as autarquias locais e os serviços da administração central e regional com intervenção na área da educação, nos termos das respetivas responsabilidades e competências.

1 — Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de ensino, de-vem promover medidas de caráter pedagógico que estimulem o harmonioso desenvolvimento da educação, em ambiente de ordem e disciplina nas atividades na sala de aula e na escola. 2 — O diretor de turma ou, tratando -se de alunos do 1.º ciclo do ensino básico, o professor titular de turma, enquanto coordenador do plano de trabalho da turma, é o principal responsável pela adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo, competindo -lhe articular a intervenção dos professores da turma e dos pais ou encarregados de educação e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver proble-mas comportamentais ou de aprendizagem.

RESPONSABILIDADE DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA

PAPEL ESPECIAL DOS PROFESSORES

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1 — Da decisão final de aplicação de medida disciplinar cabe recurso, a interpor no prazo de cinco dias úteis, apresentado nos serviços administrativos do agrupamento de escolas ou escola não agrupada e dirigido: a) Ao conselho geral do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, relativamente a medidas aplicadas pelos professores ou pelo diretor; b) Para o membro do governo competente, relativamente às medidas disciplinares sancionatórias aplicadas pelo diretor -geral da educação. 2 — O recurso tem efeito meramente devolutivo, exceto quando interposto de decisão de aplica-ção das medidas disciplinares sancionatórias previstas nas alíneas c) a e) do n.º 2 do artigo 28.º 3 — O presidente do conselho geral designa, de entre os seus membros, um relator, a quem com-pete analisar o recurso e apresentar ao conselho geral uma proposta de decisão. 4 — Para os efeitos previstos no número anterior, pode o regulamento interno prever a constitui-ção de uma comissão especializada do conselho geral constituída, entre outros, por professores e pais ou encarregados de educação, cabendo a um dos seus membros o desempenho da função de relator. 5 — A decisão do conselho geral é tomada no prazo máximo de 15 dias úteis e notificada aos inte-ressados pelo diretor, nos termos dos n. 6 e 7 do artigo 33.º 6 — O despacho que apreciar o recurso referido na alínea b) do n.º 1 é remeti-do à escola, no prazo de cinco dias úteis, cabendo ao respetivo diretor a adequada notificação, nos termos referidos no número anterior.

1 — Qualquer professor ou aluno da turma contra quem outro aluno tenha praticado ato de agres-são moral ou física, do qual tenha resultado a aplicação efetiva de medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola por período superior a oito dias úteis, pode requerer ao diretor a transfe-rência do aluno em causa para turma à qual não lecione ou não pertença, quando o regresso da-quele à turma de origem possa provocar grave constrangimento aos ofendidos e perturbação da convivência escolar. 2 — O diretor decidirá sobre o pedido no prazo máximo de cinco dias úteis, fundamentando a sua decisão. 3 — O indeferimento do diretor só pode ser fundamentado na inexistência na escola ou no agrupa-mento de outra turma na qual o aluno possa ser integrado, para efeitos da frequência da disciplina ou disciplinas em causa ou na impossibilidade de corresponder ao pedido sem grave prejuízo para o percurso formativo do aluno agressor.

1 — A aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória não isenta o aluno e o respetivo representante legal da responsabilidade civil e criminal a que, nos termos gerais de direi-to, haja lugar. 2 — Sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais, quando o

54

RECURSOS E SALVAGUARDA DA CONVIVÊNCIA ESCOLAR

SALVAGUARDA DA CONVIVÊNCIA ESCOLAR

RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL

b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;

c) A justificação não tenha sido aceite;

d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida disci-

plinar sancionatória.

2 — Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação apresen-

tada deve ser fundamentada de forma sintética.

3 — As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação, ou ao aluno

maior de idade, pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três

dias úteis, pelo meio mais expedito.

1 — Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder:

a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1.º ciclo do ensino básico;

b) O dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos restantes ciclos ou níveis de

ensino, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

2 — Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos cursos profis-

sionais, ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de cumprimento da respetiva

carga horária, o aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando ultrapassa os limites

de faltas justificadas e ou injustificadas daí decorrentes, relativamente a cada disciplina, módulo,

unidade ou área de formação, nos termos previstos na regulamentação própria ou definidos, no

quadro daquela, no regulamento interno da escola. (confere página

3 — Quando for atingido metade dos limites de faltas previstos nos números anteriores, os pais ou

o encarregado de educação ou o aluno maior de idade são convocados à escola, pelo meio mais

expedito, pelo diretor de turma ou pelo professor que desempenhe funções equiparadas ou pelo

professor titular de turma.

4 — A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar para as consequências da

violação do limite de faltas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento

efetivo do dever de assiduidade.

5 — Caso se revele impraticável o referido nos números anteriores, por motivos não imputáveis à

escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva comissão de prote-

ção de crianças e jovens em risco deve ser informada do excesso de faltas do aluno menor de

idade, assim como dos procedimentos e diligências até então adotados pela escola e pelos encar-

regados de educação, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduida-

de.

39

EXCESSO GRAVE DE FALTAS

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Nos Cursos de Educação e Formação o regime de assiduidade é regulado pelo artigo 9.º do Despacho Conjunto n.º 453/2004, o qual refere que este regime deve ter em conta as exigências da certificação e as regras de cofinanciamento, pelo que são adotadas as seguintes orientações: a.) Para efeitos da conclusão da formação em contexto escolar com aproveitamento, deve ser considerada a assiduidade do aluno, a qual não pode ser inferior a 90% da carga horária total da cada disciplina ou domínio. nomeadamente ausência a um “bloco de 90 minutos” correspondem duas faltas. b.) Para efeitos da conclusão da componente da formação prática com aproveitamento, deve ser considerada a assiduidade do aluno, a qual não pode ser inferior a 95% da carga horária do estágio Em situações excecionais, quando a falta de assiduidade for devidamente justificada, as ativida-des formativas poderão ser prolongadas, a fim de permitir o cumprimento do número de horas estabelecido ou desenvolverem-se os mecanismos de recuperação necessários, tendo em vista o cumprimento dos objetivos de formação inicialmente definidos Sempre que o aluno esteja abrangido pelo regime da escolaridade obrigatória, deverá frequentar o percurso iniciado até final do ano, ainda que tenha ultrapassado o limite de faltas permitido. Neste sentido só serão aceites justificação de faltas através declaração/atestado médico, ou mediante declaração presencial de honra pelo Encarregado de Educação Junto do Diretor de Tur-ma. Em resumo, importará esclarecer que, tendo em conta a especificidade destes Curso e das horas de formação previstas, o recomendável é para que os alunos cumpram a totalidade das ho-ras de formação, no entanto, há também um regime de assiduidade que deve ser contabilizado em termos de horas efetivas tendo em conta o número de horas de formação previstos para cada uma das disciplinas que integram o Curso e é contabilizadas não por ano mas pelo número total de horas previstas para formação no contexto dos 2 anos. Para todos os efeitos previstos no Estatuto do Aluno, o limiar de assiduidade dos alunos relati-vamente às disciplinas dos s CEF é o seguinte: a) 90% da carga horária da disciplina ou domínio, admitindo-se um limite de 10% de faltas, inde-pendentemente da natureza das mesmas e sem prejuízo do disposto na alínea seguinte; b) 93% da carga horária da disciplina ou domínio, admitindo-se um limite de 7% de faltas exclusiva-mente injustificadas; 3. Ultrapassando o limiar de assiduidade dos alunos, nas condições atrás enunciadas, haverá lugar à realização, logo que avaliados os efeitos da aplicação das medidas corretivas, de um Plano Indivi-dual de trabalho, nos termos a definir pelo conselho pedagógico; 4. As consequências associadas ao excesso de faltas são as previstas no Despacho conjunto nº 453/2004, de 27 de Julho, com as necessárias adaptações previstas na Lei n.º 30/2002 alterado pela Lei n.º 3/2008 e pela Lei n.º 39/2010: a) A retenção do aluno, quando o mesmo esteja inserido no âmbito da escolaridade obrigatória ou

a frequentar o ensino básico, com a sua manutenção, no ano lectivo seguinte, no mesmo ano de

escolaridade que está a frequentar – neste sentido, o nº 3, do artigo 9º do Regulamento dos CEF

deverá ser estendido a todos os alunos que frequentam CEF de nível básico, independentemente;

b) A exclusão do aluno que se encontra fora da escolaridade obrigatória, com a impossibilidade de

o mesmo frequentar, até ao final do ano letivo em curso, a disciplina ou disciplinas em relação às

quais não obteve aprovação na referida prova, sem prejuízo do disposto na subalínea anterior;

b) Caso o aluno reveja a situação de excesso de faltas e após o cumprimento do Plano Individual de

40

FALTAS DE PRESENÇA (CEF)

53

nos âmbitos da capacitação do aluno e da capacitação parental tendo como referência boas práti-cas nacional e internacionalmente reconhecidas. 3 — As equipas a que se refere o presente artigo têm uma constituição diversificada, prevista no regulamento interno, na qual participam docentes e técnicos detentores de formação especializa-da e ou de experiência e vocação para o exercício da função, integrando, sempre que possível ou a situação o justifique, os diretores de turma, os professores -tutores, psicólogos e ou outros técni-cos e serviços especializados, médicos escolares ou que prestem apoio à escola, os serviços de ação social escolar, os responsáveis pelas diferentes áreas e projetos de natureza extracurricular, equipas ou gabinetes escolares de promoção da saúde, bem como voluntários cujo contributo seja relevante face aos objetivos a prosseguir. 4 — As equipas são constituídas por membros escolhidos em função do seu perfil, competência técnica, sentido de liderança e motivação para o exercício da missão e coordenadas por um dos seus elementos designado pelo diretor, em condições de assegurar a referida coordenação com caráter de permanência e continuidade, preferencialmente, um psicólogo. 5 — A atuação das equipas multidisciplinares prossegue, designadamente, os seguintes objetivos: a) Inventariar as situações problemáticas com origem na comunidade envolvente, alertando e motivando os agentes locais para a sua intervenção, designadamente preventiva; b) Promover medidas de integração e inclusão do aluno na escola tendo em conta a sua envolvên-cia familiar e social; c) Atuar preventivamente relativamente aos alunos que se encontrem nas situações referidas no n.º 1; d) Acompanhar os alunos nos planos de integração na escola e na aquisição e desenvolvimento de métodos de estudo, de trabalho escolar e medidas de recuperação da aprendizagem; e) Supervisionar a aplicação de medidas corretivas e disciplinares sancionatórias, sempre que essa missão lhe seja atribuída; f) Aconselhar e propor percursos alternativos aos alunos em risco, em articulação com outras equi-pas ou serviços com atribuições nessa área; g) Propor o estabelecimento de parcerias com órgãos e instituições, públicas ou privadas, da comu-nidade local, designadamente com o tecido socioeconómico e empresarial, de apoio social na co-munidade, com a rede social municipal, de modo a participarem na proposta ou execução das diferentes medidas de integração escolar, social ou profissional dos jovens em risco previstas neste Estatuto; h) Estabelecer ligação com as comissões de proteção de crianças e jovens em risco, designadamen-te, para os efeitos e medidas previstas neste Estatuto, relativas ao aluno e ou às suas famílias; i) Promover as sessões de capacitação parental, conforme previsto nos n. 4 e 5 do artigo 44.º; j) Promover a formação em gestão comportamental, constante do n.º 4 do artigo 46.º; k) Assegurar a mediação social, procurando, supletivamente, outros agentes para a mediação na comunidade educativa e no meio envolvente, nomeadamente pais e encarregados de educação. 6 — Nos termos do n.º 1, no âmbito de cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, as equipas multidisciplinares oferecem, sempre que possível, um serviço que cubra em permanência a totalidade do período letivo diurno, recorrendo para o efeito, designadamente a docentes com ausência de componente letiva, às horas provenientes do crédito horário ou a horas da componen-te não letiva de estabelecimento, sem prejuízo do incentivo ao trabalho voluntário de membros da comunidade educativa.

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entidade decisora considerar justo, adequado e razoável, cessando a suspensão logo que ao aluno seja aplicada outra medida disciplinar sancionatória no respetivo decurso. 4 — Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola ou de expulsão da escola, o prazo para ser proferida a decisão final é de cinco dias úteis, contados a partir da receção do processo disciplinar na Direção -Geral de Educação. 5 — Da decisão proferida pelo diretor -geral da educação que aplique a medida disciplinar sancio-natória de transferência de escola deve igualmente constar a identificação do estabelecimento de ensino para onde o aluno vai ser transferido, para cuja escolha se procede previamente à audição do respetivo encarregado de educação, quando o aluno for menor de idade. 6 — A decisão final do procedimento disciplinar é notificada pessoalmente ao aluno no dia útil seguinte àquele em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou respetivo encarre-gado de educação, nos dois dias úteis seguintes. 7 — Sempre que a notificação prevista no número anterior não seja possível, é realizada através de carta registada com aviso de receção, considerando -se o aluno, ou quando este for menor de idade, os pais ou o respetivo encarregado de educação, notificados na data da assinatura do aviso de receção. 8 — Tratando -se de alunos menores, a aplicação de medida disciplinar sancionatória igual ou su-perior à de suspensão da escola por período superior a cinco dias úteis e cuja execução não tenha sido suspensa, nos termos previstos nos n.2 e 3 anteriores, é obrigatoriamente comunicada pelo diretor da escola à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens em risco.

1 — Compete ao diretor de turma e ou ao professor -tutor do aluno, caso tenha sido designado, ou ao professor titular o acompanhamento do aluno na execução da medida corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua atuação com os pais ou encarrega-dos de educação e com os professores da turma, em função das necessidades educativas identifi-cadas e de forma a assegurar a corresponsabilização de todos os intervenientes nos efeitos educa-tivos da medida. 2 — A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da medida corretiva de atividades de integração na escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola. 3 — O disposto no número anterior aplica -se também aquando da integração do aluno na nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória. 4 — Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, a escola conta com a colaboração dos servi-ços especializados de apoio educativo e ou das equipas multidisciplinares, a definir em regulamen-to interno, nos termos do artigo seguinte.

1 — Todos os agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas podem, se necessário, constituir uma equipa multidisciplinar destinada a acompanhar em permanência os alunos, designadamente aqueles que revelem maiores dificuldades de aprendizagem, risco de abandono escolar, comporta-mentos de risco ou gravemente violadores dos deveres do aluno ou se encontrem na iminência de ultrapassar os limites de faltas previstos no presente Estatuto. 2 — As equipas multidisciplinares referidas no número anterior devem pautar as suas intervenções

52

EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DISCIPLINARES

EQUIPAS MULTIDISCIPLINARES

trabalho, retoma o seu percurso escolar normal, sem prejuízo da competência da escola para de-

terminar os efeitos administrativos das faltas injustificadas dadas pelos alunos antes do cumpri-

mento do plano individual de trabalho, nomeadamente, no que diz respeito ao facto de essas faltas

entrarem ou não no cômputo de posteriores faltas que o aluno venha a dar, tal como explicitado

na Informação nº 9/CRS/SEE/2008, de 2008.02.19, do Gabinete do SEE;

5. Quanto à formação em contexto de trabalho e à componente de formação prática, mantém-se o

enquadramento do atual artigo 35º da Portaria nº 550-C/2004, de 21 de Maio, e do artigo 9º do

Regulamento dos CEF, aprovado pelo Despacho conjunto nº 453/2004, de 27 de Julho, respetiva-

mente, considerando que as alterações recentemente introduzidas no Estatuto do Aluno não coli-

dem com as normas até à data vigentes nesta matéria, as quais se justificam pelo envolvimento de

outros agentes para além dos estabelecimentos de ensino e pela necessidade de um contacto

efetivo com o contexto de formação em posto de trabalho (real ou simulado, nos termos regula-

mentados).”

É considerada falta de material sempre que o aluno se apresente nas atividades escolares sem se

fazer acompanhar do material necessário e definido;

A falta referida no número anterior deve ser registada no livro de ponto pelo professor (com o

aditamento “F.M” ao número do aluno) e na caderneta deste.

No início do ano letivo, os departamentos curriculares, deverão definir qual o material mínimo

considerado necessário para o normal funcionamento das atividades letivas de cada disciplina

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FALTAS DE MATERIAL

Disciplina Horas Faltas Horas

Componente de Formação Sócio Cultural

LPO 90 9

Inglês 90 9

TIC 45 4,5

Cidadania e Mundo Atual 90 9

Educação Física 45 4,5

Componente de Formação Científica

Matemática Aplicada 82 8

Vocab. Esp. e Com. Oral em Francês e Inglês 120 12

Componente de Formação Tecnológica:

S, de Mesa e Bar na Rest. e Hotelaria Serviço Especiais de Mesa

96 192

9,5 19

Estágio em Contexto de trabalho 210 10,5

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independentemente da marca.

A lista do material mínimo necessário às atividades escolares para cada disciplina é divulgada aos alunos e aos encarregados de educação no início do ano letivo, pelo diretor de turma, sendo este informado pelos Professores das respetivas disciplinas.

As faltas de material são comunicadas, pelo diretor de turma, ao encarregado de educação, se o aluno for menor de idade, ou ao próprio aluno se maior de idade.

As faltas de material poderão ser justificadas ao diretor de turma, de forma escrita, com base em motivos considerados plausíveis, designadamente:

a) Extravio do material indispensável à aula;

b) Quando o equipamento destinado à prática de educação física não estiver nas condições míni-mas devido às condições atmosféricas;

c) Outras situações consideradas atendíveis.

Quando o aluno registar a 3.a falta de material injustificada numa disciplina, é considerado reinci-dência, devendo esta ser qualificada como falta de presença.

A negligência comprovada da responsabilidade da família será comunicada à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Guimarães (CPCJ).

As faltas de trabalho de casa não são marcadas no livro de ponto, apenas na Caderneta do Profes-

sor, e deverão ser consideradas na avaliação do aluno.

1 — A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas previstos no n.º 1 do artigo anterior consti-

tui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimen-

to de medidas de recuperação e ou corretivas específicas, de acordo com o estabelecido nos arti-

gos seguintes, podendo ainda conduzir à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias, nos

termos do presente Estatuto.

2 — A ultrapassagem dos limites de faltas previstos nas ofertas formativas a que se refere o n.º 2

do artigo anterior constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e tem para o

aluno as consequências estabelecidas na regulamentação específica da oferta formativa em causa

e ou no regulamento interno da escola, sem prejuízo de outras medidas expressamente previstas

no presente Estatuto para as referidas modalidades formativas.

3 — O previsto nos números anteriores não exclui a responsabilização dos pais ou encarregados de

educação do aluno, designadamente, nos termos dos artigos 44.º e 45.º do presente Estatuto.

4 — Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências previstas no presente artigo

são obrigatoriamente comunicadas, pelo meio mais expedito, aos pais ou ao encarregado de edu-

cação ou ao aluno, quando maior de idade, ao diretor de turma e ao professor tutor do aluno,

sempre que designado, e registadas no processo individual do aluno.

5 — A ultrapassagem do limite de faltas estabelecido no regulamento interno da escola relativa-

mente às atividades de apoio ou complementares de inscrição ou de frequência facultativa implica

a imediata exclusão do aluno das atividades em causa.

42

FALTAS DE TRABALHO DE CASA

EFEITOS DA ULTRAPASSAGEM DO LIMITE DAS FALTAS

51

8 — A recusa do reconhecimento por parte do aluno implica a necessidade da realização da instru-ção, podendo o instrutor aproveitar a presença dos intervenientes para a realização da audiência oral prevista no artigo anterior.

1 — No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade que o instaurou, ou no decurso da sua instauração por proposta do instrutor, o diretor pode decidir a suspensão preventiva do aluno, mediante despacho fundamentado sempre que: a) A sua presença na escola se revelar gravemente perturbadora do normal funcionamento das atividades escolares; b) Tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da tranquilidade na escola; c) A sua presença na escola prejudique a instrução do procedimento disciplinar. 2 — A suspensão preventiva tem a duração que o diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada considerar adequada na situação em concreto, sem prejuízo de, por razões devida-mente fundamentadas, poder ser prorrogada até à data da decisão do procedimento disciplinar, não podendo, em qualquer caso, exceder 10 dias úteis. 3 — Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no decurso do período de suspensão preventiva, no que respeita à avaliação da aprendizagem, são determinados em função da decisão que vier a ser proferida no final do procedimento disciplinar, nos termos estabelecidos no presente Estatuto e no regulamento interno da escola. 4 — Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são descontados no cumprimento da medida disciplinar sancionatória prevista na alínea c) do n.º 2 do artigo 28.º a que o aluno venha a ser condenado na sequência do procedimento disciplinar previsto no artigo 30.º 5 — Os pais e os encarregados de educação são imediatamente informados da suspensão preventi-va aplicada ao filho ou educando e, sempre que a avaliação que fizer das circunstâncias o aconse-lhe, o diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada deve participar a ocorrência à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens ou, na falta, ao Ministério Público junto do tribunal de família e menores. 6 — Ao aluno suspenso preventivamente é também fixado, durante o período de ausência da esco-la, o plano de atividades previsto no n.º 5 do artigo 28.º 7 — A suspensão preventiva do aluno é comunicada, por via eletrónica, pelo diretor do agrupa-mento de escolas ou escola não agrupada ao serviço do Ministério da Educação e Ciência respon-sável pela coordenação da segurança escolar, sendo identificados sumariamente os intervenientes, os factos e as circunstâncias que motivaram a decisão de suspensão.

1 — A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, é proferida no prazo máximo de dois dias úteis, a contar do momento em que a entidade competente para o decidir receba o relatório do instrutor, sem prejuízo do disposto no n.º 4. 2 — A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento a partir do qual se inicia a execu-ção da medida disciplinar sancionatória, sem prejuízo da possibilidade de suspensão da execução da medida, nos termos do número seguinte. 3 — A execução da medida disciplinar sancionatória, com exceção da referida nas alíneas d) e e) do n.º 2 do artigo 28.º, pode ficar suspensa por um período de tempo e nos termos e condições que a

SUSPENSÃO PREVENTIVA DO ALUNO

DECISÃO FINAL

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pode ser ouvido na presença de um docente por si livremente escolhido e do diretor de turma ou

do professor -tutor do aluno, quando exista, ou, no impedimento destes, de outro professor da

turma designado pelo diretor.

8 — Da audiência é lavrada ata de que consta o extrato das alegações feitas pelos interessados.

9 — Finda a instrução, o instrutor elabora e remete ao diretor do agrupamento de escolas ou esco-

la não agrupada, no prazo de três dias úteis, relatório final do qual constam, obrigatoriamente:

a) Os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados quanto ao tempo,

modo e lugar;

b) Os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às respetivas normas legais ou regula-

mentares;

c) Os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias atenuantes ou agravantes nos

termos previstos no artigo 25.º;

d) A proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável ou de arquivamento do procedimento.

10 — No caso da medida disciplinar sancionatória proposta ser a transferência de escola ou de

expulsão da escola, a mesma é comunicada para decisão ao diretor -geral da educação, no prazo

de dois dias úteis.

1 — A instrução do procedimento disciplinar prevista nos n.

5 a 8 do artigo anterior pode ser substituída pelo reconhecimento individual, consciente e livre dos

factos, por parte do aluno maior de 12 anos e a seu pedido, em audiência a promover pelo instru-

tor, nos dois dias úteis subsequentes à sua nomeação, mas nunca antes de decorridas vinte e qua-

tro horas sobre o momento previsível da prática dos factos imputados ao aluno.

2 — Na audiência referida no número anterior, estão presentes, além do instrutor, o aluno, o en-

carregado de educação do aluno menor de idade e, ainda:

a) O diretor de turma ou o professor -tutor do aluno, quando exista, ou, em caso de impedimento

e em sua substituição, um professor da turma designado pelo diretor;

b) Um professor da escola livremente escolhido pelo aluno.

3 — A não comparência do encarregado de educação, quando devidamente convocado, não obsta

à realização da audiência.

4 — Os participantes referidos no n.º 2 têm como missão exclusiva assegurar e testemunhar, atra-

vés da assinatura do auto a que se referem os números seguintes, a total consciência do aluno

quanto aos factos que lhe são imputados e às suas consequências, bem como a sua total liberdade

no momento da respetiva declaração de reconhecimento.

5 — Na audiência é elaborado auto, no qual constam, entre outros, os elementos previstos nas

alíneas a) e b) do n.º 9 do artigo anterior, o qual, previamente a qualquer assinatura, é lido em voz

alta e explicado ao aluno pelo instrutor, com a informação clara e expressa de que não está obriga-

do a assiná-lo.

6 — O facto ou factos imputados ao aluno só são considerados validamente reconhecidos com a

assinatura do auto por parte de todos os presentes, sendo que, querendo assinar, o aluno o faz

antes de qualquer outro elemento presente.

7 — O reconhecimento dos factos por parte do aluno é considerado circunstância atenuante, nos

termos e para os efeitos previstos no n.º 2 do artigo 25.º, encerrando a fase da instrução e seguin-

do -se -lhe os procedimentos previstos no artigo anterior.

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CELERIDADE DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

1 — Para os alunos menores de 16 anos, independentemente da modalidade de ensino frequenta-

da, a violação dos limites de faltas previstos no artigo 18.º pode obrigar ao cumprimento de ativi-

dades, a definir pela escola, que permitam recuperar atrasos na aprendizagem e ou a integração

escolar e comunitária do aluno e pelas quais os alunos e os seus encarregados de educação são

corresponsáveis.

2 — O disposto no número anterior é aplicado em função da idade, da regulamentação específica

do percurso formativo e da situação concreta do aluno.

3 — As atividades de recuperação da aprendizagem, quando a elas houver lugar, são decididas

pelo professor titular da turma ou pelos professores das disciplinas em que foi ultrapassado o limi-

te de faltas, de acordo com as regras aprovadas pelo conselho pedagógico e previstas no regula-

mento interno da escola, as quais privilegiarão a simplicidade e a eficácia.

4 — As medidas corretivas a que se refere o presente artigo são definidas nos termos dos artigos

26.º e 27.º, com as especificidades previstas nos números seguintes.

5 — As atividades de recuperação de atrasos na aprendizagem, que podem revestir forma oral,

bem como as medidas corretivas previstas no presente artigo ocorrem após a verificação do exces-

so de faltas e apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso de cada ano letivo.

6 — O disposto no número anterior é aplicado independentemente do ano de escolaridade ou do

número de disciplinas em que se verifique a ultrapassagem do limite de faltas, cabendo à escola

definir no seu regulamento interno o momento em que as atividades de recuperação são realiza-

das, bem como as matérias a trabalhar nas mesmas, as quais se confinarão às tratadas nas aulas

cuja ausência originou a situação de excesso de faltas.

7 — Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno são desconsi-

deradas as faltas em excesso.

8 — Cessa o dever de cumprimento das atividades e medidas a que se refere o presente artigo,

com as consequências daí decorrentes para o aluno, de acordo com a sua concreta situação, sem-

pre que para o cômputo do número e limites de faltas nele previstos tenham sido determinantes

as faltas registadas na sequência da aplicação de medida corretiva de ordem de saída da sala de

aula ou disciplinar sancionatória de suspensão.

9 — Ao cumprimento das atividades de recuperação por parte do aluno é aplicável, com as neces-

sárias adaptações e em tudo o que não contrarie o estabelecido nos números anteriores, o previs-

to no n.º 2 do artigo 27.º, competindo ao conselho pedagógico definir, de forma genérica e simpli-

ficada e dando especial relevância e prioridade à respetiva eficácia, as regras a que deve obedecer

a sua realização e avaliação.

10 — Tratando -se de aluno de idade igual ou superior a 16 anos, a violação dos limites de faltas

previstos no artigo 18.º pode dar também lugar à aplicação das medidas previstas no regulamento

interno que se revelem adequadas, tendo em vista os objetivos formativos, preventivos e integra-

dores a alcançar, em função da idade, do percurso formativo e sua regulamentação específica e da

situação concreta do aluno.

11 — O disposto nos n. 3 a 9 é também aplicável aos alunos maiores de 16 anos, com as necessá-

rias adaptações, quando a matéria não se encontre prevista em sede de regulamento interno.

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MEDIDAS DE RECUPERAÇÃO E INTEGRAÇÃO

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1 — O incumprimento das medidas previstas no número anterior e a sua ineficácia ou impossibili-

dade de atuação determinam, tratando-se de aluno menor, a comunicação obrigatória do facto à

respetiva comissão de proteção de crianças e jovens ou, na falta desta, ao Ministério Público

junto do tribunal de família e menores territorialmente competente, de forma a procurar encon-

trar, com a colaboração da escola e, sempre que possível, com a autorização e corresponsabiliza-

ção dos pais ou encarregados de educação, uma solução adequada ao processo formativo do aluno

e à sua inserção social e socioprofissional, considerando, de imediato, a possibilidade de encami-

nhamento do aluno para diferente percurso formativo.

2 — A opção a que se refere o número anterior tem por base as medidas definidas na lei sobre o

cumprimento da escolaridade obrigatória, podendo, na iminência de abandono escolar, ser aplica-

da a todo o tempo, sem necessidade de aguardar pelo final do ano escolar.

3 — Tratando -se de aluno com idade superior a 12 anos que já frequentou, no ano letivo anterior,

o mesmo ano de escolaridade, poderá haver lugar, até final do ano letivo em causa e por decisão

do diretor da escola, à prorrogação da medida corretiva aplicada nos termos do artigo anterior.

4 — Quando a medida a que se referem os n.

1 e 2 não for possível ou o aluno for encaminhado para oferta formativa diferente da que frequen-

ta e o encaminhamento ocorra após 31 de janeiro, o não cumprimento das atividades e ou medi-

das previstas no artigo anterior ou a sua ineficácia por causa não imputável à escola determinam

ainda, logo que definido pelo professor titular ou pelo conselho de turma:

a) Para os alunos a frequentar o 1.º ciclo do ensino básico, a retenção no ano de escolaridade res-

petivo, com a obrigação de frequência das atividades escolares até final do ano letivo, ou até ao

encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes;

b) Para os restantes alunos, a retenção no ano de escolaridade em curso, no caso de frequentarem

o ensino básico, ou a exclusão na disciplina ou disciplinas em que se verifique o excesso de faltas,

tratando -se de alunos do ensino secundário, sem prejuízo da obrigação de frequência da escola

até final do ano letivo e até perfazerem os 18 anos de idade, ou até ao encaminhamento para o

novo percurso formativo, se ocorrer antes.

5 — Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos cursos profissio-

nais ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de cumprimento da respetiva carga

horária, o incumprimento ou a ineficácia das medidas previstas no artigo 20.º implica, independen-

temente da idade do aluno, a exclusão dos módulos ou unidades de formação das disciplinas ou

componentes de formação em curso no momento em que se verifica o excesso de faltas, com as

consequências previstas na regulamentação específica e definidas no regulamento interno da esco-

la.

6 — As atividades a desenvolver pelo aluno decorrentes do dever de frequência estabelecido na

alínea b) do n.º 4, no horário da turma ou das disciplinas de que foi retido ou excluído são definidas

no regulamento interno da escola.

7 — O incumprimento ou a ineficácia das medidas e atividades referidas no presente artigo implica

também restrições à realização de provas de equivalência à frequência ou de exames, sempre que

tal se encontre previsto em regulamentação específica de qualquer modalidade de ensino ou ofer-

ta formativa.

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INCUMPRIMENTO OU INEFICÁCIA DAS MEDIDAS

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que se refere o artigo 30.º e consiste na retenção do aluno no ano de escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada e na proibição de acesso ao espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos escolares imediatamente seguintes. 11 — A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior quando, de modo notó-rio, se constate não haver outra medida ou modo de responsabilização no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno. 12 — Complementarmente às medidas previstas no n.º 2, compete ao diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada decidir sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou, quando aquelas não forem possíveis, sobre a indemnização dos prejuízos causados pelo aluno à escola ou a terceiros, podendo o valor da reparação calculado ser reduzido, na pro-porção a definir pelo diretor, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno e ou a sua situa-ção socioeconómica.

1 — A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas a) a e) do n.º 2 do artigo 26.º é cumu-lável entre si. 2 — A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória. 3 — Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infração apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória.

1 — A competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamentos suscetí-veis de configurar a aplicação de alguma das medidas previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 do artigo 28.º é do diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada. 2 — Para efeitos do previsto no número anterior o diretor, no prazo de dois dias úteis após o co-nhecimento da situação, emite o despacho instaurador e de nomeação do instrutor, devendo este ser um professor da escola, e notifica os pais ou encarregado de educação do aluno menor pelo meio mais expedito. 3 — Tratando -se de aluno maior, a notificação é feita diretamente ao próprio. 4 — O diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada deve notificar o instrutor da sua nomeação no mesmo dia em que profere o despacho de instauração do procedimento disciplinar. 5 — A instrução do procedimento disciplinar é efetuada no prazo máximo de seis dias úteis, conta-dos da data de notificação ao instrutor do despacho que instaurou o procedimento disciplinar, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do aluno, e sendo este menor de idade, do respetivo encarregado de educação. 6 — Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil para a audiência oral, não constituindo a falta de comparência motivo do seu adiamento, podendo esta, no caso de apresen-tação de justificação da falta até ao momento fixado para a audiência, ser adiada. 7 — No caso de o respetivo encarregado de educação não comparecer, o aluno menor de idade

MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS

PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

CUMULAÇÃO DE MEDIDAS DISCIPLINARES

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f) Participar em equipas de limpeza dos recreios, cantina ou outros espaços; g) Colaborar com os assistentes operacionais numa determinada tarefa;

1 — As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao com-portamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos suscetíveis de a configurar ser participada de imediato pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento à direção do agrupamento de escolas ou escola não agrupada com conhecimento ao diretor de turma e ao professor tutor ou à equipa de integração e apoios ao aluno, caso existam. 2 — São medidas disciplinares sancionatórias:

a) A repreensão registada; b) A suspensão até 3 dias úteis; c) A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis; d) A transferência de escola; e) A expulsão da escola.

3 — A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a infração for praticada na sala de aula, é da competência do professor respetivo, competindo ao diretor do agrupamento de escolas nas restantes situações, averbando -se no respetivo processo individual do aluno a identificação do autor do ato decisório, data em que o mesmo foi proferido e funda-mentação de facto e de direito de tal decisão. 4 — A suspensão até três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é aplicada, com a devida fun-damentação dos factos que a suportam, pelo diretor do agrupamento de escolas , após o exercí-cio dos direitos de audiência e defesa do visado. 5 — Compete ao diretor da escola, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno, quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória referida no número anterior é executada, garantindo ao aluno um plano de ativida-des pedagógicas a realizar, com corresponsabilização daqueles e podendo igualmente, se assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades pú-blicas ou privadas. 6 — Compete ao diretor a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis, após a realização do procedimento disciplinar previsto no artigo 30.º, podendo previamente ouvir o conselho de turma, para o qual deve ser convocado o profes-sor tutor, quando exista e não seja professor da turma. 7 — O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se refere o número anterior pode dar lugar à instauração de novo procedimento disciplinar, considerando-se a recusa circuns-tância agravante, nos termos do n.º 3 do artigo 25.º 8 — A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete, com possibilidade de delegação, ao diretor -geral da educação, precedendo a conclusão do procedi-mento disciplinar a que se refere o artigo 30.º, com fundamento na prática de factos notoriamen-te impeditivos do prosseguimento do processo de ensino dos restantes alunos da escola ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa. 9 — A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a aluno de idade igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, desde que esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, desde que servida de transporte público ou escolar. 10 — A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete, com possibilidade de delegação, ao diretor -geral da educação precedendo conclusão do procedimento disciplinar a

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MEDIDAS DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS

8 — O incumprimento reiterado do dever de assiduidade e ou das atividades a que se refere o

número anterior pode dar ainda lugar à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias previstas

no presente Estatuto.

1 — A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 10.º ou no regulamento inter-

no da escola, de forma reiterada e ou em termos que se revelem perturbadores do funcionamento

normal das atividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui

infração disciplinar passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória,

nos termos dos artigos seguintes.

2 — A definição, bem como a competência e os procedimentos para a aplicação das medidas disci-

plinares corretivas e sancionatórias estão previstos, respetivamente, nos artigos 26.º e 27.º e nos

artigos 28.º a 33.º DA Lei n.º 51/2012.

3 — A aplicação das medidas disciplinares sancionatórias previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2

do artigo 28.º depende da instauração de procedimento disciplinar, nos termos estabelecidos nos

artigos 28.º, 30.º e 31.º da referida Lei.

1 — O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de

comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve participá-los imediatamente ao

diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

2 — O aluno que presencie comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve

comunica-los imediatamente ao professor titular de turma, ao diretor de turma ou equivalente, o

qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil, ao

diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

Finalidades das medidas disciplinares

1 — Todas as medidas disciplinares corretivas e sancionatórias prosseguem finalidades pedagógi-

cas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos

deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no exercício da sua atividade profis-

sional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a comunidade educativa.

2 — As medidas corretivas e disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal prossegui-

mento das atividades da escola, a correção do comportamento perturbador e o reforço da forma-

ção cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capa-

cidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu

sentido de responsabilidade e da sua aprendizagem.

3 — As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever viola-

do e a gravidade da infração praticada, prosseguem igualmente finalidades punitivas.

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QUALIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO

MEDIDAS DISCIPLINARES

PARTICIPAÇÃO DA OCORRÊNCIA

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4 — As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em coe-

rência com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua educação e formação,

no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projeto educativo da escola,

nos termos do respetivo regulamento interno.

1 — Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a aplicar deve ter -se em

consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias atenuantes e agravantes

apuradas em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e

demais condições pessoais, familiares e sociais.

2 — São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom comporta-

mento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento com arrependimento da

natureza ilícita da sua conduta.

3 — São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, a gra-

vidade do dano provocado a terceiros e a acumulação de infrações disciplinares e a reincidência

nelas, em especial se no decurso do mesmo ano letivo.

1 — As medidas corretivas prosseguem finalidades pedagógicas, dissuasoras e de integração, nos termos do n.º 1 do artigo 24.º, assumindo uma natureza eminentemente preventiva. 2 — São medidas corretivas, sem prejuízo de outras que, obedecendo ao disposto no número anterior, venham a estar contempladas no regulamento interno da escola: a) A advertência; b) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar; c) A realização de tarefas e atividades de integração na escola ou na comunidade, podendo para o efei-to ser aumentado o período diário e ou semanal de permanência obrigatória do aluno na escola ou no local onde decorram as tarefas ou atividades, nos termos previstos no artigo seguinte; d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos materiais e equi-pamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas; e) A mudança de turma. 3 — A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um comportamento perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno. 4 — Na sala de aula a advertência é da exclusiva competência do professor, cabendo, fora dela, a qual-quer professor ou membro do pessoal não docente. 5 — A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar é da exclusi-va competência do professor respetivo e implica a marcação de falta injustificada ao aluno e a perma-nência do aluno na escola. 6.º Compete ao professor determinar o período de tempo durante o qual o aluno deve permane-cer fora da sala de aula, e quais as atividades que o aluno deve desenvolver no decurso desse período de tempo. 7 — A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da medida corretiva de ordem de

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DETERMINAÇÃO DA MEDIDA DISCIPLINAR

MEDIDAS DISCIPLINARES CORRETIVAS

saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez, independen-temente do professor que a aplicou, implica a análise da situação em conselho de turma, tendo em vista a identificação das causas e a pertinência da proposta de aplicação de outras medidas disciplina-res corretivas ou sancionatórias, nos termos do presente Estatuto. 8 — A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 é da competência do diretor do agrupamento de escolas ou escola não agrupada que, para o efeito, procede sempre à audi-ção do diretor de turma ou do professor titular da turma a que o aluno pertença, bem como do professor tutor ou da equipa multidisciplinar, caso existam. 9 — Compete à escola, no âmbito do respetivo regulamento interno, identificar as atividades, local e período de tempo durante o qual as mesmas ocorrem e, bem assim, definir as competências e procedi-mentos a observar, tendo em vista a aplicação e posterior execução da medida corretiva prevista na alínea c) do n.º 2. 10 — O disposto no número anterior é aplicável, com as devidas adaptações, à aplicação e posterior execução da medida corretiva prevista na alínea d) do n.º 2, a qual não pode ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano escolar. 11 — A aplicação das medidas corretivas previstas no n.º 2 é comunicada aos pais ou ao encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de idade. 12.º Nos casos em que seja marcada falta, esta deverá ser comunicada de imediato ao encar-regado de educação, através da caderneta do aluno, com conhecimento, também por escrito, ao diretor de turma.

1 — O cumprimento por parte do aluno da medida corretiva prevista na alínea c) do n.º 2 do artigo anterior obedece, ainda, ao disposto nos números seguintes. 2 — O cumprimento das medidas corretivas realiza-se em período suplementar ao horário letivo, no espaço escolar ou fora dele, neste caso com acompanhamento dos pais ou encarregados de educação ou de entidade local ou localmente instalada idónea e que assuma coresponsabilizar -se, nos termos a definir em protocolo escrito celebrado nos termos previstos no regulamento interno da escola. 3 — O cumprimento das medidas corretivas realiza-se sempre sob supervisão da escola, designa-damente, através do diretor de turma, do professor tutor e ou da equipa de integração e apoio, quando existam. 4 — O previsto no n.º 2 não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário letivo da turma em que se encontra inserido ou de permanecer na escola durante o mesmo. 5— Nos termos do regulamento Interno em vigor neste agrupamento de escolas, a aplicação desta medida, observa as seguintes orientações: a) Podem ser determinadas pelo professor titular/diretor de turma ou pelo conselho de turma e serão supervisionadas pelo professor titular/diretor de turma, tendo em conta a especificidade do aluno e a gravidade da infração cometida; b) Deverão ter lugar em horário não coincidente com as atividades letivas e respei-tar a admissibilidade dessas tarefas, que terão de ser comunicadas ao encarregado de educa-ção e podem traduzir-se nos seguintes desempenhos: c) Realizar tarefas na sala de estudo/apoio ao estudo e/ou biblioteca; d) Organizar os materiais escolares (Ex: passar o caderno diário a limpo e) Desenvolver projetos subordinados a temas pertinentes, de acordo com o tipo de infração cometida;

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ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO NA ESCOLA E NA COMUNIDADE