cecília meireles
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Fabrício Lemos
Gustavo Rojas
Ivens Bueno
Laura da Silva
- Nasceu no dia 7 de novembro de 1901, na cidade do Rio de Janeiro.
- Seu nome completo era Cecília Benevides de Carvalho Meireles.
- Teve a infância marcada pela dor e solidão. - Perdeu a mãe com três anos de idade e não
chegou a conhecer o pai, que morreu antes de ela nascer.
- Criada pela avó, Dona Jacinta.
"Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos.
Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno.”
Por volta dos nove anos de idade, Cecília começou a escrever suas primeiras poesias.
Formou-se professora (cursou a Escola Normal).
Com apenas 18 anos de idade, no ano de 1919, publicou seu primeiro livro: “Espectros”.
“Espectros”
- Coleção de 17 sonetos de influência principalmente simbolista.
- Retrata temas históricos ou religiosos.
- Já possui características das futuras obras de Cecília.
-A autora parece ter renegado esses seus primeiros poemas.
Em 1922, casou-se com o pintor Fernando Correia Dias.
Com ele, a escritora teve três filhas.Fundou a primeira biblioteca infantil do RJ, em 1934, influenciada por seu
interesse pela educação.
Escreveu várias obras na área da literatura infantil:
- “O cavalinho branco”- “Colar de Carolina”- “Sonhos de menina”- “O menino azul”, entre outros.
- O marido suicidou-se em 1936, após vários anos sofrendo de
depressão.
- Cecília casou-se de novo somente em 1940, com o
engenheiro agrônomo Heitor Vinícius da Silveira.
De 1935 a 1938, lecionou Literatura Luso-Brasileira e
Técnica e Crítica Literária, na Universidade do Distrito
Federal (hoje UFRJ).
Em 1939, Cecília publicou o livro "Viagem".
A beleza das poesias trouxe um grande reconhecimento dos leitores e também dos acadêmicos da área de
literatura.
Com este livro, ganhou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de
Letras.
Aposenta-se em 1951 como diretora de escola.
Continua a trabalhar como produtora e redatora de programas culturais, na Rádio Ministério da Educação, no RJ.
Faleceu em sua cidade natal no dia 9 de novembro de 1964.
Foram prestadas grandes homenagens públicas.
Seu corpo é velado no Ministério da Educação e Cultura.
Recebe, ainda em 1964, o Prêmio Jabuti de Poesia, pelo livro
"Solombra", concedido pela Câmara Brasileira do Livro.