código de vigilância sanitária, vigilância em zoonoses e...
TRANSCRIPT
Código de Vigilância Sanitária,
Vigilância em Zoonoses e Inspeção Agropecuária
SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA E
CONTROLE DE ZOONOSES
Disposições Gerais
Código Sanitário Municipal CÓDIGO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Aprovado por
unanimidade na
Câmara dos
Vereadores, com 44
votos e apenas uma
abstenção.
CÓDIGO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Lei complementar 197/18 Decreto nº 45.585/18 Decreto nº 45.586/18
VIGILÂNCIA
SANITÁRIA
VIGILÂNCIA EM
ZOONOSES
INSPEÇÃO
AGROPECUÁRIA
As equipes de saúde humana, animal e de ambientes
coletivos passam a atuar de forma integrada
CÓDIGO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
SAÚDE ÚNICA
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Ações para eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos
problemas sanitários em ambientes coletivos
VIGILÂNCIA EM ZOONOSES
Atividades e estratégias de vigilância e prevenção de doenças transmissíveis à
população humana por animais infectados
INSPEÇÃO AGROPECUÁRIA
Controle, fiscalização e classificação de produtos e subprodutos de origem
animal e vegetal, de valor econômico e destinados ao consumidor, abrangendo a
identidade e a segurança higienicossanitária e tecnológica
Art. 3º, 4º e 5° da LC 197
CÓDIGO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Todo e qualquer produto, bem de consumo e atividade produtiva
ou de prestação de serviços que apresente risco à saúde humana,
individual e coletiva, pelo potencial dano causado.
Art. 8º da LC 197. Estão incluídos ainda Clubes, Cinemas, Casas de Show e eventos,
Estabelecimentos de ensino entre outros.
ATIVIDADES REGULADAS
Serviços e produtos de saúde Clínicas e petshops Alimentos
EM VIGILÂNCIA EM ZOONOSES
Art. 8º e 9º da LC 197.
• Assistência médico-veterinária
• Serviço diagnóstico em medicina veterinária
• Petshops
• Comércio de animais
• Hospedagem de animais
ATIVIDADES REGULADAS
Fiscalização das condições ambientais de higiene e
salubridade em espaços de uso coletivo:
uso adequado da edificação; qualidade da água;
gerenciamento de resíduos; qualidade do ar; ação anti-fumo.
ATIVIDADES RELACIONADAS
São aquelas exercidas de forma temporária em áreas públicas ou
privadas.
• Comercialização de alimentos e bebidas
• Exposição e venda de produtos e/ou prestação de serviços
relacionados à saúde
• Atendimento médico para o público
ATIVIDADES TRANSITÓRIAS
Controla as práticas agrícolas e pecuárias, bem como a
circulação e o uso de insumos agroquímicos.
Art.15, 16, 17 e 18 da LC 197
INSPEÇÃO AGROPECUÁRIA
Fiscaliza e regula a industrialização dos produtos
Art.15, 16, 17 e 18 da LC 197
INSPEÇÃO AGROPECUÁRIA
Transformação de produtos de origem animal
INSPEÇÃO AGROPECUÁRIA
Produtos clandestinos ou sem registro e sem rastreabilidade poderão ser
adequados às normas sanitárias, possibilitando às empresas se formalizar
Criação animal
INSPEÇÃO AGROPECUÁRIA
Transporte dos animais Recepção e abate
dos animais
Rastreabilidade Preparação para envio Controle de Produção
Expedição e transporte
do produto
Comercialização
do produto
Consumidor
Licenciamento Sanitário
Simplificação de processos burocráticos
LICENCIAMENTO SANITÁRIO
Até 2016
Licenciamento
era presencial e
levava até 5 anos
2019
Licenciamento
on-line em
duas perguntas
2017 - 2018
Implantação do SISVISA
REQUERER EM ATÉ 30 DIAS
APÓS A EMISSÃO DO ALVARÁ
REQUERER ANUALMENTE ATÉ 30 DE ABRIL
LSF: LICENÇA SANITÁRIA DE FUNCIONAMENTO
Concedida a estabelecimentos regulados pela Vigilância Sanitária ou
de interesse de Vigilância de Zoonoses, que guarde relação direta com
a saúde individual e coletiva.
Art. 6º do Decreto 45.585
MODALIDADES DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO
PRORROGADO ATÉ 30 DE MAIO
LSF: LICENÇA SANITÁRIA DE FUNCIONAMENTO
Estão sujeitos à inspeção antes da concessão da LSF:
• Hospitais e clínicas privados
• Farmácias com manipulação
• Clínicas de terapia renal substitutiva
Será emitido um PROTOCOLO com o status AGUARDANDO
INSPEÇÃO PARA LICENCIAMENTO SANITÁRIO.
MODALIDADES DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO
REQUERER ATÉ 30 DE OUTUBRO
DEPOIS, PAGAR ANUALMENTE ATÉ 30 DE ABRIL
LSAR: LICENÇA SANITÁRIA DE ATIVIDADES RELACIONADAS
Concedida a estabelecimentos relacionados à Vigilância Sanitária, onde se
desenvolva qualquer atividade econômica comercial, industrial
ou de prestação de serviço exercida por PJ, e considerando os riscos
advindos do ambiente.
MODALIDADES DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO
CONCEDIDA POR ATÉ 180 DIAS
HAVERÁ A APROVAÇÃO DE FICHA DE
CONSULTA PRÉVIA SANITÁRIA PARA EVENTOS
LSAT: LICENÇA SANITÁRIA DE ATIVIDADES TRANSITÓRIAS
Concedida conforme o período da realização das atividades.
MODALIDADES DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO
CONCEDIDO POR ADESÃO VOLUNTÁRIA
E ANUALMENTE REVALIDADO
REPA: REGISTRO DE ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO
AGROPECUÁRIA
Concedida por adesão voluntária para estabelecimentos que realizem o
comércio municipal de produtos de origem animal e vegetal, que necessite
de certificação sanitária e registro de produtos.
MODALIDADES DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO
ASP: AUTORIZAÇÃO SANITÁRIA PROVISÓRIA
Concedida a estabelecimentos regulados pela Vigilância Sanitária,
com pendências relativas à obtenção de Alvará de Funcionamento.
REQUERER EM ATÉ 30 DIAS APÓS O
INÍCIO DAS ATIVIDADES
VALIDADE UM ANO
MODALIDADES DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO
TAXA DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO
30/04
Pessoas Jurídicas:
Atividades
Reguladas pela
Vigilância Sanitária;
Atividades de
Interesse da
Vigilância de
Zoonoses.
30/05
Pessoas Físicas
(autônomos):
Atividades
Reguladas pela
Vigilância Sanitária;
Atividades de
Interesse da
Vigilância de
Zoonoses.
30/06
Atividades Transitórias:
Empresas responsáveis
por locais onde se
execute obras em
edificações, estruturas,
equipamentos e
instalações e as
cozinhas e/ou os
refeitórios instalados
nesses locais,
destinados a
alimentação coletiva de
trabalhadores.
30/07
Veículos especiais,
reboques ou trailers e
os locais onde se
acondicione ou se
manipule previamente
esses produtos;
veículos
transportadores de
pacientes, alimentos,
bebidas, água
envasada ou não;
qualquer outro veículo
destinado ao transporte
de produtos ou à
prestação de serviços
de interesse à saúde.
30/08
Atividades exercidas
ou referenciadas no
interior de
residências;
ambulantes,
feirantes e demais
atividades não
localizadas;
atividades reguladas
pela vigilância
sanitária que se
encontrem sem
alvará.
30/10
Atividades
Relacionadas
Indústrias Extrativistas;
Indústrias de
Transformação;
Prestação de Serviços
(Pessoa Jurídica);
Comércio Atacadista;
Comércio Varejista;
Serviços Sujeitos ao
ICMS; Atividades
Auxiliares e
Complementares.
Inciso I do Art. 6º
Licença Sanitária
de Funcionamento
Inciso I do Art. 6º
Licença Sanitária
de Funcionamento
Alíneas “c” e “d”
inciso III do Art. 6º
Licença Sanitária de
Atividades
Transitórias
Inciso I do Art. 6º
Licença Sanitária
de Funcionamento
Inciso I do Art. 6º
Licença Sanitária
de Funcionamento
Inciso II do Art. 6º
Licença Sanitária
de Funcionamento
PRAZOS PARA O REQUERIMENTO DA PRIMEIRA LICENÇA
Taxa de Licenciamento Sanitário
TAXA DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO
SAI A TIS, ENTRA A TLS
A Taxa de Inspeção Sanitária (TIS) era calculada
apenas pela área do estabelecimento.
Ela foi substituída pela Taxa de Licenciamento
Sanitário (TLS), que considera Risco,
Complexidade e Período.
Classificação das Atividades
COMPLEXIDADE:
O aporte de recursos
de fiscalização sanitária
necessário à intervenção
sobre os riscos advindos
das atividades sujeitas
a controle
TAXA DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO
RISCO:
A graduação do potencial
dano à saúde individual e
coletiva, atribuível a cada
atividade sujeita à
fiscalização pelo órgão
sanitário municipal
Valor da Taxa:
C x R x Área x Período x Valor R$
12
TAXA DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO
Como é calculada?
Durante o
processo de
emissão da
Licença Sanitária
Quando paga?
TAXA DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO
• Microempreendedores individuais
• Agricultores familiares
• Produtores agroecológicos e
orgânicos
• Quilombolas e outras populações
tradicionais
** A isenção da TLS não
elimina a necessidade de
Licenciamento Sanitário.
Quem está
isento?
TAXA DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO
TAXA DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO
O novo Código simplifica o processo de autodeclaração on-line e termina com a espera pela emissão da licença.
Procedimento para emissão da Licença Sanitária
Telas de Solicitação de Licenciamento
Telas de Solicitação de Licenciamento
Telas de Solicitação de Licenciamento
Telas de Solicitação de Licenciamento
Telas de Solicitação de Licenciamento
Telas de Solicitação de Licenciamento
Telas de Solicitação de Licenciamento
Telas de Solicitação de Licenciamento
Telas de Solicitação de Licenciamento
Telas de Solicitação de Licenciamento
Telas de Solicitação de Licenciamento
Telas de Solicitação de Licenciamento
Telas de Solicitação de licenciamento
Modelo da TLS (Taxa de Licenciamento Sanitário)
Telas de Solicitação de Licenciamento
Modelo do Licenciamento Sanitário
DA VALIDADE DA LICENÇA E DO REGISTRO
A LSF, a LSAR e o REPA terão validade até o dia 30 de abril
de cada ano, devendo ser revalidadas, mediante manifestação
de interesse, até o último dia útil do mesmo mês.
Art. 20, § 2 da LC 197/18
A licença inicial que venha a ser emitida entre 1º de janeiro e
30 de abril terá validade até 30 de abril do ano subsequente.
Art. 20, § 2 da LCi 197/18
TAXA DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO
Boas Práticas de Inspeção Sanitária
Portaria N S/Subvisa 385 de 16 de janeiro de 2019
Institui o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Inspeção Sanitária
TERMO DE VISITA
SANITÁRIA Art. 35 do Decreto 45.585/18
Descrição das condições e dos
dados do estabelecimento.
Obs: Obrigatoriedade da lavratura do TVS em
todas as visitas.
BOAS PRÁTICAS DE INSPEÇÃO SANITÁRIA
TERMO DE INTIMAÇÃO
É o documento lavrado sempre que
houver exigências a cumprir. Art. 38 do Decreto 45.585/18
O descumprimento do primeiro TI
gera um segundo TI e o Auto de
Infração. Art. 41 do Decreto 45.585/18
O descumprimento do segundo TI
gera a interdição. Art. 42 do Decreto 45.585/18
BOAS PRÁTICAS DE INSPEÇÃO SANITÁRIA
TI - Prorrogações de Prazo
Devem ser requeridas até 05 dias antes do vencimento do prazo inicial. Art. 40, § 1 do Decreto 45.585/18
Prorrogações podem ser concedidas perfazendo inicialmente 90 dias e até o máximo de 180 dias por autoridade superior, em segunda solicitação. Art. 40, § 2 e 3 do Decreto 45.585/18
BOAS PRÁTICAS DE INSPEÇÃO SANITÁRIA
EDITAL DE INTERDIÇÃO
É o documento de aplicação da penalidade, que deve sempre indicar o motivo determinante de sua lavratura. Art. 49 do Decreto 45.585/18
Desinterdição por exigência sanitária – Solicitar pela Central 1746
OBS: Só reabrir o estabelecimento após a liberação por equipe técnica.
BOAS PRÁTICAS DE INSPEÇÃO SANITÁRIA
TERMO DE APREENSÃO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE
Pode ser lavrado por servidor não investido de autoridade sanitária, mas que seja
tecnicamente capaz da execução do procedimento.
Art.57 do Decreto 45.585/18
O responsável será fiel depositário da amostra de contra prova*.
* Exceto em casos de amostra única
BOAS PRÁTICAS DE INSPEÇÃO SANITÁRIA
TERMO DE APREENSÃO E INUTILIZAÇÃO
Lavrado no ato da inutilização de pequenas quantidades.
Art. 54 do Decreto 45.585/18
BOAS PRÁTICAS DE INSPEÇÃO SANITÁRIA
TERMO DE APREENSÃO E DEPÓSITO
Lavrado quando houver insuficiência de meios para a inutilização de
produtos no local.
Art. 55 do Decreto 45.585/18
OBS: O responsável deverá apresentar comprovação da adequada destruição dos
produtos apreendidos.
BOAS PRÁTICAS DE INSPEÇÃO SANITÁRIA
INFRAÇÕES
LEVES GRAVES GRAVÍSSIMAS EX: Em 12 meses – 5ª
reincidência LEVE ou 3ª
reincidência GRAVE
Grave risco à saúde, a critério
da Autoridade Titular da
SUBVISA
EX: Pela falta de
Licenciamento
Sanitário
EX: Por não manter a
licença impressa em
local visível ao público
Art. 33, § 11 da LC 197/18
BOAS PRÁTICAS DE INSPEÇÃO SANITÁRIA
A IMPUTAÇÃO DA PENALIDADE LEVARÁ EM
CONSIDERAÇÃO AS CIRCUSTÂNCIAS: Art. 35, § 11 da lei 197
BOAS PRÁTICAS DE INSPEÇÃO SANITÁRIA
Agravantes:
• Infrator ser reincidente ou ter vantagem
com a infração ou coagir a terceiros ou
não fazer cessar o ato lesivo
• Infração de consequências calamitosas à
saúde
• Fraudes, má-fé ou dolo
• Infração após participação em campanha
educativa
• Obstrução da fiscalização
Atenuantes:
• Entendimento errôneo da norma
• Reparo imediato e espontâneo do
ato lesivo pelo infrator
• Infrator primário em infração leve
As circunstâncias atenuantes citadas em
recurso podem ser consideradas para
conversão de penalidades.
AUSÊNCIA DE LICENCIAMENTO SANITÁRIO
1) Constatação na Ação Fiscalizatória (Art. 32 Decreto 45.585/18):
• Deverão ser aplicadas, cumulativamente, as penalidades de multa e interdição.
• Nos clandestinos, aplicar a penalidade de interdição.
2) Constatação Automática (SISVISA) (Art. 33 Decreto 45.585/18):
Lavratura automática do auto de infração: 30 dias após a emissão do Alvará ou da autorização pela SMF,
nos casos de licenciamento inicial; anualmente, a partir de 1º de maio, nos casos de revalidação do
licenciamento
• A não apresentação de Licenciamento Sanitário após 10 dias de ciência do autuado estará o
estabelecimento sujeito à interdição.
• A desobediência à interdição levará à lavratura de autos de infração de forma reiterada.
• A graduação dos valores de multa levará em conta a gravidade da infração e a complexidade e risco
do estabelecimento autuado.
BOAS PRÁTICAS DE INSPEÇÃO SANITÁRIA
S/SUBVISA/SIPE